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Profº Daniel J. Machado, Ph.D. [email protected] sites.google.com/view/seduc 20/01/20 MBA em Gestão Empresarial Online Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30h Módulo III – Gestão Operacional

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Profº Daniel J. Machado, [email protected]

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MBA em Gestão Empresarial ─ OnlineGestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30h

Módulo III – Gestão Operacional

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MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online

90h

Inovação e Métodos

90h

Gestão Estratégica

90h Gestão Operacional

90h

Administração de Negócios

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online HORAS Dias Professor

I MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 18

1 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 6 Daniel

2 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 6 Daniel

3 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6 Daniel

II MÓDULO DE GESTÃO ESTRATÉGICA 90 18

4 Análise de Cenários Econômicos e Gestão de Riscos 30 6 Castro

5 Planejamento, Orçamento e Controle 30 6 Castro

6 Decisões Estratégicas de Alavancagem e Investimento 30 6 Daniel

III MÓDULO DE GESTÃO OPERACIONAL 90 18

7 Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa 30 6 Daniel

8 Gestão de Processos e de Negócios 30 6 Luciano

9 Métodos, indicadores e Técnicas de Gestão de Projetos 30 6 Luciano

IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 18

10 Administração Estratégica Empresarial 30 6 Aline

11 Liderança e Gestão de Pessoas 30 6 Aline

12 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6 Aline

Total 360 72

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Dez Recursos de Aprendizagem (RA)

• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina

• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.

RA Recursos de Aprendizagem Formato

1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’

2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo

3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’

4 Power point da aula Arquivo pdf

5 Resolução gravada: caso prático com slides Vídeo 30’ – 45’

6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf

7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’

8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf

9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo

10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

• Professor, pesquisador, autor, palestrante, comentarista, conselheiro, consultor, perito, diretor e coordenador

• Formação

• Stricto sensu:

• Doutorado em Finanças pelo Mackenzie (2017).

• Ph.D. in Business Administration by FCU-USA (2004).

• Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP (2002).

• Lato sensu:

• Pós em Gestão de Recursos UNIBERO-SP (2006).

• Pós em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP (1988).

• Graduação:

• Engenharia Civil pela USF (1986).

• Área de pesquisa:

• Finanças e Contabilidade.

• Publicação:

• Autor de livros e artigos científicos.

• Currículo lattes• http://lattes.cnpq.br/1992097638049531

• Docência

• Professor Universitário:

• Contratado da PUC-SP (2007–). Convidado nas demais: FECAP-SP (2008–); FIA-SP (2010–); FALEG-SP (2016–); Trevisan-SP (2017–); e IBMEC-SP (2018–).

• Instrutor:

• Cursos in company pela Integração Escola de Negócios (2008–) e IBMEC-SP (2018–).

• Disciplinas:

• Matemática e Administração Financeira; Valuation; Contabilidades Geral, Gerencial, e de Custos; Análise de Balanços; Controladoria Operacional e Estratégica; Mercado de Capitais, Governança Corporativa; Gestão de Riscos e Compliance, de Crédito e de Capital de Giro; Princípios econômicos; Empreendedorismo, Design Thinking e Canvas; Métodos Quantitativos; Metodologia da Pesquisa e Orientação de Monografias.

• Atuação profissional

• Diretor de faculdade, Coordenador de cursos MBAs e especializações lato sensu. Autor de conteúdo, Assistente técnico em perícias, Palestrante e Comentarista Financeiro, Conselheiro e Consultor empresarial.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Programa

• Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30h

Aula Tópicos Referências

1Introdução à finanças de

curto prazoGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 3

2Análise das demonstrações

financeirasGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 4

3Administração de capital de

giro e o modelo FleurietMATIAS, Alberto B. (coord.) Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro (V. 1), 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014.

4Gestão estratégica do ciclo

de caixaGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 16-17

5Planejamento financeiro e

orçamento de caixaGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 15

6Gestão de recebíveis e de

estoquesGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 18

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recurso de Aprendizagem

RA 1Pílulas sobre o tema da aula

VídeoResumo

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RA 1 – Pílulas sobre o tema da aula: Resumo

• Olá!

• Esta Aula 6 gestão de recebíveis e de estoques, no que toca aos recebíveis, discorre sobre a classificação, padrões, políticas e seleção de crédito. Também analisa as alterações estratégicas nas condições de crédito.

• Os estoque são analisados como investimentos e também são exploradas as relações entre estoques e duplicatas a receber.

• Esta aula é comum à aula 4 da disciplina Finanças Empresariais de Curto e Longo Prazos do curso MBA em Finanças e Controladoria ─ Online

• A Leitura Prévia 6 apresenta dicas práticas para melhorar a gestão de recebíveis de sua empresa

• O Caso 6 discute a avaliação da proposta de crédito da Textiles Global

• O Pod cast 6 questiona se é possível aplicar conceitos de finanças empresariais em finanças pessoais. A resposta é dada pela análise de investimento de um motorista de aplicativo em um kit à gás.

• O FAQ 6 responde as dúvidas mais comuns encontradas pelos nossos alunos.

• A Leitura Complementar 6 versa sobre a gestão de estoque propriamente dita.

• Bons estudos!

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recurso de Aprendizagem

RA 2Leitura prévia

ArtigoFique ligado!

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RA 2 – Leitura Prévia: Fique ligado!• DICAS PRÁTICAS PARA MELHORAR A GESTÃO DE RECEBÍVEIS DE SUA

EMPRESA

• Muitos desafios são encontrados na hora de fazer a gestão de recebíveis. É preciso assegurar que os clientes efetuarão o pagamento dentro do prazo estipulado, garantir a melhora nos processos dos recebimentos e otimizar o trabalho da sua equipe.

• A gestão de recebíveis é um dos principais pilares do departamento financeiro de qualquer empreendimento, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. Portanto, se ela não for realizada de maneira eficiente, o seu negócio corre o risco de ter perdas irreparáveis, prejudicando, assim, o seu bom desenvolvimento.

• O primeiro passo para otimizar a gestão de recebíveis da sua empresa é registrar todas as contas a receber. Sem esse controle, você não conseguirá colocar nenhuma outra ação em prática.

• Esse registro é importante para que você saiba quais investimentos poderão ser realizados e a quantidade de produtos que serão comprados para repor seu estoque, por exemplo. Com o passar do tempo, será possível identificar quais são os clientes mais inadimplentes e quais costumam pagar na data acordada.

• Faça um acompanhamento mensal dos seus recebíveis

• Feito o registro dos seus recebíveis, é hora de fazer o acompanhamento mensal. Nesse momento, você pode decidir qual é a melhor prática para a sua empresa. Se ela for de pequeno porte, esse acompanhamento pode ser realizado diariamente, por exemplo. Agora, se ela tiver várias filiais, o ideal é fazer um controle mensal.

• Assim, com um acompanhamento mensal dos recebíveis, você conseguirá traçar estratégias para combater a inadimplência, sem perder o cliente.

• Realize as cobranças sem medo

• Embora a cobrança seja uma ação, na maioria das vezes, desconfortável, é importante colocá-la em prática para garantir que a sua empresa conseguirá ter o montante necessário para arcar com seus compromissos. Antes de tudo, lembre-se de que a cobrança é um direito seu, uma vez que o produto foi entregue ou o serviço prestado.

• Um cuidado ao conceber o crédito é conhecer bem o cliente antes de realizar uma venda a prazo. Para isso, recolha os dados dos documentos e consulte sempre serviços de proteção ao crédito, que reúnem o histórico do consumidor, indicando se ele é ou não um bom pagador.

• Incentivar pagamentos à vista, seja com dinheiro em espécie ou por meio de cartões de crédito e débito também é uma boa alternativa. Com esses métodos, o recebimento é garantido, ao contrário do que acontece com os cheques, por exemplo.

• A boa notícia é que desde 2017 uma lei promulgada pelo governo federal permite a diferenciação de preços de acordo com o meio de pagamento escolhido. Com isso, não há problemas em oferecer descontos para aqueles clientes que optem em pagar à vista, utilizando dinheiro ou cartão. Esse incentivo certamente ajudará a reduzir a inadimplência, assim como o pagamento antecipado, apresentado no tópico a seguir.

• Conte com o auxílio da tecnologia

• Por meio do sistema de gestão, você conseguirá acompanhar, em tempo real, todas as movimentações financeiras do seu negócio, podendo monitorar com mais eficiência os seus recebíveis e verificar, com antecedência, o número de inadimplentes existentes no momento. Além disso, também é possível gerar relatórios com dados essenciais para melhorar a tomada de decisão.

• Antecipe seus recebíveis

• Uma das ações mais eficientes para melhorar a gestão de recebíveis da sua empresa é antecipá-los, pois essa é uma maneira do seu negócio conseguir dinheiro rapidamente, sem ter que pagar altas taxas de juros. Com a antecipação é possível adiantar valores que chegariam ao caixa apenas no futuro.

• É muito comum que o adiantamento seja feito com as vendas feitas pelo cartão de crédito, que costumam demorar mais tempo para serem contabilizadas. Essa prática é recomendada para as empresas que precisam de dinheiro fácil e rápido, tanto para resolver pendências quanto para incrementar o capital de giro. Com isso, se você precisa solucionar algum problema financeiro o mais rápido possível, a antecipação de recebíveis pode ser uma boa saída.

• Não ignore os relatórios financeiros

• Apesar da importância dos relatórios na gestão de recebíveis ser bem clara, muitas empresas os ignoram a maior parte do tempo. Eles só são notados quando diferenças grandes são notadas no fluxo de caixa ou quando é preciso fazer os cálculos a respeito das metas a serem atingidas.

• Mantenha a organização

• A organização é parte fundamental do sucesso de qualquer empreitada da nossa vida. Deve ser estendida à gestão de recebíveis e a todo o setor financeiro do seu negócio. Esse cuidado engloba a maioria das dicas já mencionadas ao longo deste texto.

• É importante, por exemplo, ter controle sobre quais clientes estão em dia com seus pagamentos e quais aqueles que estão com pendências e saber se o dinheiro disponível será suficiente para honrar todos os compromissos no período estabelecido.

Fonte: Adaptado de: https://www.equals.com.br/dicas-praticas-para-melhorar-a-gestao-de-recebiveis/Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recursos de Aprendizagem

RA 3-4 Teoria com slides

AulaGravada

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Sumário

1. Gestão de recebíveis

2. Gestão de estoques

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis e de estoques

6.1 – Gestão de recebíveis

Programa

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Gestão de recebíveis

• Classificação de crédito

• Procedimento que produz uma pontuação capaz de refletir o potencial financeiro global de um solicitante de crédito, que resulta de uma média ponderada dos pontos relativos a características financeiras e creditícias.

• Padrões de crédito

• Os requisitos mínimos exigidos para a concessão de crédito a um cliente.

• Política de crédito

• Determinações quanto à seleção, padrões e condições de crédito.

• Seleção de crédito

• Decisão quanto à concessão de crédito a um cliente e aos limites quantitativos do mesmo.

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Gestão de recebíveis

• Os seis C’s do crédito

• Seis dimensões chaves usadas pelos analistas de crédito das empresas para avaliar a capacidade creditícia de um solicitante

1. Caráter

2. Capital

3. Capacidade

4. Colateral

5. Condição

6. Conglomerado

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Gestão de recebíveis

1. Caráter

• Intenção de pagamento, histórico

• Hábitos do tomador, pendência de pagamentos

• Pontualidade, eventos negativos

• Comportamento perante outros financiadores, tradição da empresa

• Indicadores

• SPC, SERASA, SCI

• Referencias comerciais

• Referencias com clientes, bancos e pessoais

2. Capital

• Situação patrimonial

• Nível de endividamento, estrutura de capital, capacidade de pagamento

• Nível de liquidez e atividade, geração de recursos das operações e fluxo de caixa operacional

• Condições econômica e financeira

• Indicadores

• PL, ativos fixos e capital de terceiros

• Relação de bens, ações de penhora e hipoteca

• Alienações e processos judiciais

• Análise

• Horizontal e Vertical do Balanço

• Análise através de índices financeiros

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Gestão de recebíveis

3. Capacidade

• Habilidade em gestão e produção

• Estrutura organizacional da empresa e nível de tecnologia

• Desempenho econômico

• Política de investimentos

• Geração de recursos financeiros futuros

• Estratégia empresarial, clientes e concorrência

• Indicadores (pessoa jurídica)

• Receitas, despesas, custos e resultados

• Indicadores (pessoa física)

• Renda, salário, gastos fixos e comprometimento da renda

4. Colateral

• Qualidade das garantias oferecidas

• Garantias reais, bens e direitos

• Garantias pessoais ou fidejussórias

• Avais em títulos de crédito, fianças em contratos

• Covenants

• Cláusulas condicionantes de gestão com objetivo de garantir preservação do fluxo de caixa para pagamento dos compromissos

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Gestão de recebíveis

5. Condição

• Fatores externos ao ambiente da empresa ou da pessoa física

• Mudanças macroeconômicas

• Variações cambiais e sazonalidade.

• Indicadores

• Variáveis econômicas

• Ambiente regulatório

• Variáveis setoriais

• Risco do Setor

• Representatividade da empresa no segmento e região

6. Conglomerado

• Relação do tomador a um grupo de empresas ou pessoas

• Avaliação homogênea para todo o grupo

• Indicadores (pessoa jurídica)

• Análise do grupo econômico

• Análise do balanço consolidado

• Análise dos acionistas ou sócios

• Indicadores (pessoa física)

• Análise da família

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Gestão de recebíveis

• Investimento em duplicatas a receber

• Exemplo

• Vendas = $ 4.000.000

• Custo variável = 80% das vendas

• Prazo médio de cobrança = 45 dias

𝑰𝑴𝑫𝑹 =𝑪𝑽𝑻𝑽𝑨

𝑮𝑫𝑹𝒔𝒆𝒏𝒅𝒐, 𝑮𝑫𝑹 =

𝟑𝟔𝟎

𝑷𝑴𝑪

IMDR = Investimento médio em duplicatas a receberCVTVA = Custo variável total das vendas anuaisGDR = Giro das duplicatas a receberPMC = Período médio de cobrança

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𝑮𝑫𝑹 =𝟑𝟔𝟎

𝑷𝑴𝑪𝑮𝑫𝑹 =

𝟑𝟔𝟎

𝟒𝟓= 𝟖

𝑰𝑴𝑫𝑹 =𝑪𝑽𝑻𝑽𝑨

𝑮𝑫𝑹

𝑰𝑴𝑫𝑹 =𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟖

𝟖= $ 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

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Gestão de recebíveis

Alterações nas condições de crédito

Variável Direção da Variação Efeito sobre os lucros

Flexibilização dos padrões de crédito e os efeitos no lucro

Volume de vendas Aumenta Positivo

Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo

Perdas com devedores incobráveis Aumenta Negativo

Desconto financeiro ou período do desconto e os efeitos no lucro

Volume de vendas Aumenta Positivo

Investimento em duplicas a receber (DR) devido a clientes que não aproveitam o desconto financeiro

Diminui Positivo

Investimento em DR devido a novos clientes Aumenta Negativo

Perdas com incobráveis Diminui Positivo

Lucro por unidade Diminui Negativo

Aumento no período de crédito e os efeitos no lucro

Volume de vendas Aumenta Positivo

Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo

Perdas com incobráveis Aumenta Negativo

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Gestão de recebíveis

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Gestão de recebíveis

Esforço de cobrança

Variável Direção da Variação Efeito sobre os lucros

Aumento nos esforços de cobrança e os efeitos sobre o lucro

Volume de vendas Nenhum ou diminui Nenhum ou negativo

Investimento em duplicatas a receber Diminui Positivo

Perdas com incobráveis Diminui Positivo

Dispêndios com cobrança Aumenta Negativo

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Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis e de estoques

6.2 – Gestão de estoques

Programa

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Gestão de estoques

• Estoques

• Ou bens em mãos, são ativos circulantes necessários que possibilitam o funcionamento dos processos de produção e vendas com um mínimo de distúrbios e, como as duplicatas a receber, representam um investimento significativo.

• Estoques como um investimento

• O estoque é um investimento, no sentido de que exige o comprometimento de recursos que a empresa poderia aplicar em outras alternativas rentáveis.

• Análises devem considerar o ponto de vista custo x benefícios.

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Gestão de estoques

• Relações entre estoques e duplicatas a receber

• O nível e a administração de estoques e das duplicatas a receber estão intimamente relacionadas.

• Geralmente, no caso de empresas industriais, quando um item é vendido, passa-se do estoque para duplicatas a receber e, finalmente, para o caixa.

• Geralmente, o custo de manter $1,00 em estoque é maior que o custo de manter $1,00 como duplicata a receber, para um mesmo período.

• Além disso, o negócio torna-se mais ágil, versátil, flexível e com maior liquidez de seu ativo circulante.

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Gestão de estoques

• Sistema MRP (Material’sRequirement Planning)

• Sistema de administração de estoques que se utiliza dos conceitos do LEC e da informatização para comparar as necessidades de matérias-primas no processo de produção com os saldos disponíveis em estoque, e determinar quando os pedidos deverão ser efetuados para cada item da lista de insumos de um produto.

• Sistema JIT (just-in-time)

• Sistema de administração que minimiza o investimento em estoques através do recebimento dos insumos de produção no exato momento em que são requeridos na produção.

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Gestão de estoques

• Diferentes pontos de vista em relação ao nível de estoques

1. Área de marketing

2. Área de produção

3. Área de compras

4. Áreas financeira

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Gestão de estoques

• Administração de estoques

RecebimentoCobrança

Evolução do Circulante

Liq

uid

ez

MatériaPrima

EmProcesso

ProdutoAcabado

Produção Produção

DuplicatasA Receber

CaixaTipos de Estoque

Venda

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Gestão de estoques

• Caso

• Diluição do set-up com aumento do tamanho do lote produtivo, gerando economia de $20.000 ano

• Acarretando aumento de estoque de $200.000 para $300.000, isto é, $100.000

• Custo de oportunidade de 25% aa, ou seja, 25% de $100.000 = $25.000 ano

• Portanto a diluição do set-up promove um prejuízo de $5.000 e não uma economia de $20.000

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recursos de Aprendizagem

RA 5-6 Caso prático com slides

CasoResolução gravada

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Avaliação da proposta de crédito

da Textiles Global

• Ken Steinbacher, analista financeiro da

Global Textiles, foi solicitado a analisar

uma proposta de mudança nas

condições de crédito da empresa

• O presidente e fundador da companhia

acredita que a ampliação do período de

crédito de 30 para 65 dias trará dois

benefícios importantes

• (1) as vendas aumentarão, devido à atração de novos clientes, e

• (2) alguns dos clientes atuais comprarão mercadorias mais cedo para garantir sua disponibilidade de estoques, dado não poderem prever com segurança o início da estação de vendas

• Prevê-se que as vendas anuais possam crescer de $4 milhões para $4,8 milhões, sendo que 80% da variação viriam de novos clientes e os 20% restantes, dos clientes atuais

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Como alguns clientes atuais passarão a fazer suas compras mais cedo do que o faziam habitualmente, isso resultará num simples deslocamento de estoques para duplicatas a receber

• Ken estima que esse movimento de compras teria efeito nulo sobre o investimento em capital de giro, pois a redução do investimento em estoques seria exatamente compensada pelo aumento no investimento em duplicatas a receber

• As análises subsequentes de Ken revelaram que com a ampliação do período de crédito, o período médio de cobrança aumentará quarenta e cinco para noventa dias

• Quanto às perdas com incobráveis, estas passariam de 1% para 2,5% das vendas

• Os custos variáveis totais devem continuar no patamar de 80% para cada $1 de vendas

• A taxa exigida de retorno da empresa é de 16% sobre investimentos de igual risco às duplicatas a receber e o custo de manter cada $1 em estoque é de $0,26 por ano

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Pede-se

a. Calcule a margem adicional de contribuição anual aos lucros, decorrente da ampliação do período de crédito

b. Determine o aumento no investimento médio em duplicatas a receber da empresa e seu decorrente custo anual adicional devido à ampliação do período de crédito

c. Determine a economia anual resultante da redução no investimento em estoques, decorrente das compras antecipadas dos clientes atuais

d. Calcule o custo anual relativo ao aumento das perdas com incobráveis que deve resultar da ampliação do período de crédito

e. Utilize seus resultados de a à d para aconselhar o analista quanto à viabilidade financeira da proposta de ampliação do período de crédito

f. Qual seria o impacto sobre sua recomendação em e, se fosse ignorado o efeito da extensão do período de crédito sobre o investimento em estoques, calculado em c? Explique

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

a. Calcule a margem adicional de contribuição anual aos lucros, decorrente da ampliação do período de crédito

b. Determine o aumento no investimento médio em duplicatas a receber da empresa e seu decorrente custo anual adicional devido à ampliação do período de crédito

c. Determine a economia anual resultante da redução no investimento em estoques, decorrente das compras antecipadas dos clientes atuais

d. Calcule o custo anual relativo ao aumento das perdas com incobráveis que deve resultar da ampliação do período de crédito

Item Cálculo Resultado Observações

a. 𝑳𝑨𝒅 = 𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 − 𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟏 − 𝟎, 𝟖 𝑳𝑨𝒅 = $𝟏𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 0,8: Custo variável

b.𝑰𝑷𝑵 = Τ𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟖 Τ𝟑𝟔𝟎 𝟗𝟎 = $𝟗𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝑰𝑷𝑨 = Τ𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟖 Τ𝟑𝟔𝟎 𝟒𝟓 = $𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

𝑰𝑫𝑹 = $𝟓𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟏𝟔

𝑪𝑰𝑫𝑹 = $𝟖𝟗. 𝟔𝟎𝟎 0,16: Custo DR

c. 𝑰𝑬𝒔𝒕 = 𝟓𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟐 = $𝟏𝟏𝟐. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟐𝟔 𝑬𝑰𝑬𝒔𝒕 = $𝟐𝟗. 𝟏𝟐𝟎0,20 Clientes antigos0,26: Custo Estoque

d. 𝑷𝑰𝒏𝒄 = 𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟐𝟓 − 𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 𝑷𝑰𝒏𝒄 = $𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Resultado líquido com a nova proposta 𝑹𝑳𝑵𝑷 = $𝟏𝟗. 𝟏𝟐𝟎

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

e. Utilize seus resultados de a à d para aconselhar o analista quanto à viabilidade financeira da proposta de ampliação do período de crédito

• Explique sua recomendação

• Apesar de parecer irrisório o resultado, face ao aumento do faturamento, qualquer valor positivo, ou mesmo igual a zero, ainda seria viável

• É bom lembrar que a Textiles está recuperando 16% em relação às Duplicatas a Receber e 26% em relação aos Estoques

• Além disso, a empresa amplia seu marketshare e torna-se mais competitiva

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

f. Qual seria o impacto sobre sua recomendação em e, se fosse ignorado o efeito da extensão do período de crédito sobre o investimento em estoques, calculado em c?

• Explique

• Caso os clientes habituais não resolvam adiantar suas compras, a proposta seria inviável, pois o resultado seria negativo

Item Cálculo Resultado Observações

a. 𝑳𝑨𝒅 = 𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 − 𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟏 − 𝟎, 𝟖 𝑳𝑨𝒅 = $𝟏𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 0,8: Custo variável

b.𝑰𝑷𝑵 = Τ𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟖 Τ𝟑𝟔𝟎 𝟗𝟎 = $𝟗𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝑰𝑷𝑨 = Τ𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟖 Τ𝟑𝟔𝟎 𝟒𝟓 = $𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

𝑰𝑫𝑹 = $𝟓𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟏𝟔

𝑪𝑰𝑫𝑹 = $𝟖𝟗. 𝟔𝟎𝟎 0,16: Custo DR

c. 𝑰𝑬𝒔𝒕 = 𝟓𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟐 = $𝟎 × 𝟎, 𝟐𝟔 𝑬𝑰𝑬𝒔𝒕 = $𝟎0,20 Clientes antigos0,26: Custo Estoque

d. 𝑷𝑰𝒏𝒄 = 𝟒. 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟐𝟓 − 𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 × 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 𝑷𝑰𝒏𝒄 = $𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Resultado líquido com a nova proposta 𝑹𝑳_𝑵𝑷 = ($𝟗. 𝟔𝟎𝟎)

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recurso de Aprendizagem

RA 7 Pod cast no formato

entrevista

EntrevistaSaiba mais!

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RA 7 – Pod cast no formato entrevista: Saiba mais!

Entrevistador

1. É possível aplicar conceitos de finanças empresariais em finanças pessoais?

• Professor

• Às vezes, precisamos tomar decisões de finanças pessoais que envolvem compensações de custos semelhantes à que se dá entre o custo fixo de pedido e o custo variável de carregamento de estoques no âmbito empresarial.

• Vejamos o Sr. Silva, que está avaliando o que seria mais eficaz em matéria de custo, rodar com etanol, com gasolina ou à gás. O Sr. Silva pretende ficar com o veículo por três anos e rodar 5.000 quilômetros por mês como motorista de aplicativo. A instalação do equipamento e licença para rodar à gás custam R$ 5.000. Supõe, ainda, que o valor de revenda do carro com e sem adaptação, após três anos, seja idêntico.

• Gasolina: Preço R$ 4,20/ l, desempenho médio: 10 km/l, custo por 1.000 km = R$ 420

• Etanol: Preço R$ 3,01/ l, desempenho 7 km/l, custo por 1.000 km = R$ 430

• GNV: Preço R$ 2,21/ m³, desempenho 13 km/m³, custo por 1.000 km = R$ 170

• A opção pelo etanol deve ser descartada no momento. A economia do GNV em relação à gasolina é de R$ 250 (420 – 170) à cada 1.000 km. Sem levar em conta o valor do dinheiro no tempo, para recuperar o valor investido no kit (R$ 5.000) precisará rodar 20.000 km (5000 / 250). Portanto, o payback do investimento será 4 meses (20.000 km / 5.000 km/ mês).

• Entretanto, como o Sr. Silva rodará em três anos 180.000 km (36 x 5.000) economizando R$ 250 à cada 1.000 km, a economia total em combustível será de R$ 45.000 (180 x 250)!

• No entanto, o Sr. Silva deve levar em conta, que para instalação, ele precisará colocar o sistema de gás natural em uma oficina especializada e autorizada pelo Inmetro. O preço pode variar de acordo com a região e o tipo de kit escolhido. O condutor também precisa atualizar a documentação do carro e fazer vistorias anuais, que resultam em taxas do Detran, variáveis de estado para estado.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recurso de Aprendizagem

RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais

recorrentes e respostas

FAQTire suas dúvidas!

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RA 8 – FAQ 3-10 perguntas mais recorrentes e respostas: Tire suas dúvidas!

1. O que é sistema ABC de estoques?

2. O que é modelo do lote econômico?

3. O que são custos de pedido?

4. O que são custos de carregamento?

5. O que é o custo total de estoque?

6. O que é ponto de emissão de novo pedido?

1. Sistema ABC de estoques é uma técnica de gestão de estoques que classifica os bens em três grupos, A, B e C, em ordem decrescente de importância e nível de monitoramento, com base no valor monetário do investi-me

2. Modelo do lote econômico (EOQ — economic order quantity) é uma técnica de administração de estoques que visa determinar o tamanho ótimo do pedido de um bem, minimizando a soma dos custos de pedido com os custos de carregamento.

3. Custos de pedido são os custos administrativos fixos de emissão e recebimento de um pedido para estoque.

4. Custos de carregamento são os custos variáveis por unidade, ao se manter um item em estoque por um determinado período

5. Custo total de estoque é a soma dos custos de pedido com os custos de carregamento de estoque.

6. Ponto de emissão de novo pedido é o ponto no qual se deve fazer um novo pedido de bens para estoque, dado pelo número de dias do prazo de entrega multiplicado pelo consumo diário.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 6 – Gestão de recebíveis

e de estoques

Recurso de Aprendizagem

RA 9Leitura Complementar

ArtigoFechando tudo!

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RA 9 – Leitura Complementar – Fechando tudo!• GESTA ̃O DE ESTOQUE• Técnicas de gestão de estoque são discutidas em detalhes nos

cursos de gestão de produção. Ainda assim, os gerentes financeiros têm responsabilidade por levantar o capital necessário para manter o estoque e para supervisionar a lucratividade geral da empresa, então é apropriado discutirmos os aspectos financeiros da gestão de estoque aqui.

• As duas metas da gestão de estoque são (1) assegurar a disponibilidade do estoque necessário para manter as operações; mas (2) manter os custos de encomendas e transporte de estoque o mais baixo possível. Ao analisarmos as melhorias no ciclo de conversão de caixa, identificamos alguns fluxos de caixa associados com redução no estoque. Além dos pontos destacados anteriormente, níveis de estoque mais baixos reduzem os custos de armazenagem e manuseio, seguro, impostos sobre propriedade, deterioração e obsolescência.

• Antes da era do computador, as empresas usavam técnicas simples de controle de estoque como o sistema da “linha vermelha”, em que uma linha vermelha era desenhada no interior de um recipiente que armazenava itens do estoque; quando o estoque real caia ao nível indicado pela linha vermelha, o estoque era reabastecido. Mas agora os computadores assumiram, e cadeias de suprimento foram estabelecidas para fornecer itens de estoque um pouco antes de se tornarem necessários – o sistema Just-in-time. Por exemplo, considere a Trane Corporation, que fabrica condicionadores de ar e atualmente utiliza procedimentos Just-in-time.

• No passado, a Trane produzia pecas regularmente, armazenava-as como estoque e as tinha prontas sempre que a empresa recebia um pedido para um lote de condicionadores de ar. No entanto, o estoque da empresa eventualmente cobria uma área igual a três campos de futebol e ainda poderia levar até́ 15 dias para atender a um pedido.

• Para piorar as coisas, ocasional- mente um dos componentes necessários simplesmente podia não ser localizado; em outros casos, os componentes eram localizados, mas estavam danificados pelo longo tempo em que ficaram armazenados.

• Então a Trane adotou uma nova política de estoque: começou a produzir componentes somente após receber um pedido e enviar as peças diretamente das máquinas que as fabricam para a linha de montagem final. O efeito líquido: os estoques caíram aproximadamente 40% mesmo com as vendas aumentando 30%.

• Tal melhoria na gestão do estoque pode liberar quantias consideráveis de caixa. Por exemplo, suponha que uma empresa tenha vendas de $ 120 milhões e um índice de giro de estoque de 3. Isso significa que a empresa tem um nível de estoque de:

• Estoque = Vendas/(Índice de giro de estoque) = $ 120/3 = $ 40 milhões.• Se a empresa puder melhorar seu índice de giro de estoque para 4, seu

estoque cairá́ para: Estoque = $ 120/4 = $ 30 milhões.• Essa redução de $ 10 milhões no estoque aumenta o fluxo de caixa livre

em $ 10 milhões.• No entanto, existem custos associados com a manutenção de estoque

muito baixo que podem ser altos. Se uma empresa reduz seus estoques, deve então reabastecer frequentemente, o que aumenta os custos de pedidos. Pior ainda, se os estoques se esgotarem, as empresas poderão perder vendas lucrativas e ter sua reputação afetada, o que pode levar a uma redução nas vendas futuras. Portanto, é importante ter estoque disponível suficiente para atender as demandas dos clientes, mas não tanto de forma que tenha os custos mencionados anteriormente. Modelos de otimização de estoque foram desenvolvidos, mas a melhor abordagem – aquela que a maioria das empresas hoje está seguindo –é usar a gestão da cadeia de suprimentos e monitorar o sistema de perto.

Fonte: BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage, 2016.Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Referências

• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

• BREALEY, Richard. A., MYERS, Stewart. C., ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

• BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

• DAMODARAN, Aswath. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2007.

• GITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

• KASSAI, José R. Retorno de investimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

• MACHADO, Daniel J. Custeio-meta aplicado estrategicamente em empresas de pequeno porte. São Paulo: Novas Edições Acadêmicas, 2015.

• MACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

• MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

• MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.

• MATIAS, Alberto B. (coord.) Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro (V. 1), 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014.

• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica. São Paulo: Cengage, 2017.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.