mauren krainer vitta penitente - … · conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de...

27

Upload: vocong

Post on 17-Apr-2018

215 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,
Page 2: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

1

MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

Educação Ambiental: a produção do conhecimento numa prática

interdisciplinar

Produção didático-pedagógica – categoria: Unidade

Didática na disciplina de Ciências, apresentada com o

requisito ao Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE da Secretaria de Estado da

Educação (SEED) do Estado do Paraná, sob

orientação do Professor Dr. Jorge Sobral S. Maia.

CAMPUS DE JACAREZIN HO - PARANÁ

AGOSTO DE 2011

Page 3: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

2

SUMÁRIO:

PÁGINA

A – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................02

B – INTRODUÇÃO ....................................................................................................02

C – OBJETIVOS ........................................................................................................06

D – METODOLOGIA ................................................................................................07

E – AVALIAÇÃO ........................................................................................................08

F – ATIVIDADES ..................................................................................................... 09

G - REFERÊNCIAS ...................................................................................................26

Page 4: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

3

A) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Mauren Krainer Vitta Penitente

Área PDE: Encaminhamentos Metodológicos no Ensino de Ciências

NRE: Jacarezinho

Professor Orientador IES: Profº. Dr. Jorge Sobral S. Maia

IES Vinculada: Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

Escola de Implementação: Escola Estadual Dr. João da Rocha Chueire - EF

Público Objeto da Intervenção: Alunos da sétima série C.

B - INTRODUÇÃO :

A finalidade deste trabalho é subsidiar a prática educativa da Educação

Ambiental (EA), que tem como ponto de partida a dificuldade encontrada na nossa

escola para tratar o tema Ambiente, de maneira contextualizada com a realidade e

de forma interdisciplinar. Veiga Neto (1996) entende a interdisciplinaridade como:

“um trabalho conjunto de várias disciplinas em direção do mesmo objeto de

pesquisa, com o propósito de aproximá-lo, cada vez mais, da realidade objetiva, à

medida que constrói sua perspectiva dialética”. (VEIGA NETO, 1996 apud ALVES;

BRASILEIRO; BRITO, 2005, p. 145). Para o autor, o diálogo entre as várias visões

sobre um objeto de pesquisa entre áreas de conhecimento proporciona a construção

da aprendizagem do tema.

A Educação Ambiental (EA) não pode ser colocada simplesmente como

“conteúdo de Ciências”; através de seus princípios de cooperação, reflexão,

diversidade, solidariedade, equilíbrio, reciclagem, fluxo de energia, ela é, na

verdade, educação para a vida, uma aprendizagem para a construção da cidadania

e, como tal, deve ser uma preocupação de todas as áreas de atuação de uma

escola, dos pais e de todos os segmentos da comunidade. Nesse contexto, vale citar

Jacob:

A realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na inter-relação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes. (JACOB, 2003, p. 191).

.

Page 5: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

4

A escola, assim como a família e a sociedade, tem a responsabilidade de

participar da formação da cidadania do aluno, para que ele seja ético e responsável

quanto à preservação da comunidade em que vive. Mas a escola pode criar

metodologias que levem o educando a desenvolver a criticidade em relação às

questões socioambientais?

A escola, nesse diálogo entre saberes, pode oferecer ao aluno o acesso à

informação, instrumentos para que este compreenda as interligações entre natureza

e sociedade, por meio do conhecimento histórico, levando-o a uma reflexão do

processo de degradação ambiental em que está inserido e, assim sendo, ser

também parte responsável pela atual situação.

A falta de conhecimento de conceitos ambientais e de vínculo emocional e

afetivo com o local leva-os ao descomprometimento com os problemas ambientais

da escola.

Devemos ter com a EA uma articulação com outras disciplinas, numa

abordagem conceitual, procedimental e atitudinal. Conceitual, na apropriação dos

conceitos, das idéias dos temas trabalhados. Procedimental, na observação, na

identificação dos problemas. Atitudinal, presente no conhecimento adquirido, os

sentimentos que demonstra sobre o tema e suas intenções manifestadas.

Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores

históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade, na

perspectiva que vai além do desenvolvimento sem agressão ao meio ambiente.

Podemos desenvolver atividades educacionais ambientais criativas em

nossa escola usando metodologias participativas como da pesquisa-ação, de acordo

com Tozoni-Reis (2005), in Cerati; Lazarini:

A metodologia de pesquisa-ação em Educação Ambiental está centrada em três "práticas" que se articulam entre si: a produção de conhecimento, ação educativa e a participação dos envolvidos, tomando, como ponto de partida, um problema existente e detectado pelas equipes. Nesta pesquisa os participantes deixam de ser objeto de estudos para serem pesquisadores e produtores de conhecimento de sua própria realidade. (TOZONI-REIS, 2005 apud CERATI; LAZARINI. p. 386, 2009).

Qualquer construção de aprendizagem só se justifica quando há o

envolvimento, o comprometimento do aluno. Na pesquisa-ação, a produção do

conhecimento acontece com a participação de todos do grupo, numa atividade

Page 6: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

5

coletiva. Cada aluno torna-se um pesquisador ativo do problema, o que o leva a

executar uma ação prática.

EA não é necessariamente uma prática pedagógica voltada para a

transmissão de conhecimentos sobre ecologia. Para Loureiro:

A Educação Ambiental é uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e a atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. (LOUREIRO, 2005, p. 69)

Essa atuação pede um envolvimento para toda a vida em ações, modo de

pensar e na relação com as pessoas e seres ao nosso redor.

O homem sempre foi um ser diferenciado no processo histórico da natureza,

pois suas atitudes foram de moldá-la às suas próprias necessidades, movido por

aperfeiçoamentos bons ou maus. Rousseau (1750) acredita que todo animal, assim

também o homem foi munido até certo ponto pela natureza de sentidos para garantir

sua existência. A diferença é que o homem é livre para escolher suas ações.

Percebo precisamente as mesmas coisas na máquina humana, com a diferença de que a natureza sozinha faz tudo nas operações das bestas, ao passo que os homens concorrem para com as suas como agentes livres. Um escolhe ou rejeita por instinto, e o outro por um ato de liberdade, o que faz com que a besta não possa escapar da regra que lhe é prescrita, mesmo quando lhe seria vantajoso o fazer, e o homem escapa frequentemente em seu prejuízo. (ROUSSEAU, 1750, apud BRANDÃO, 2009, p. 587).

É importante evidenciar o “livre arbítrio” do homem perante a natureza,

impossibilitando a sua volta às origens. Mas o homem tem também a capacidade de

se aperfeiçoar, assim, pode continuar o seu domínio, não como um tirano, mas

como um sócio, num contrato estabelecido entre duas partes iguais. Vamos

“emprestar” o contrato de Rousseau (1762), que se dá entre o indivíduo e o

soberano, sendo que o soberano é o povo, do qual ele faz parte, “Cada um de nós

põe em comum sua pessoa e toda sua potência sob a suprema direção da vontade

geral, e recebemos em conjunto cada membro como parte indivisível do todo.”

(ROSSEAU, 1762 apud BRANDÃO, 2009, p. 573).

Page 7: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

6

É necessário utilizar a EA para transformar a realidade nas escolas

primeiramente, e consequentemente o meio em que vivemos. Segundo Gramsci

(1916):

É necessário para isso educar esta nova sensibilidade, é preciso terminar com as lamúrias inconcludentes dos eternos inocentes. Tarefa que a vida lhe atribuiu e lhe atribuiu cotidianamente, daquilo que fez e especialmente, daquilo que não fez. (GRAMSCI, 1916, apud SCHLESENER, p. 269).

Lamentar as más consequências que já causaram tantos danos à natureza

e à vida não nos ajuda, nem tão tampouco nos abstermos das responsabilidades.

Temos que partir do reconhecimento das causas e do quanto podemos amenizar,

resolver ou, simplesmente, buscar meios para não cometermos mais esses erros.

Todos nós somos responsáveis pela atual situação ambiental.

A estética e a beleza sempre estiveram presentes na natureza. O contato

com áreas verdes, mesmo quando transformadas pelo homem de maneira estética e

harmoniosa, pode provocar sensações de prazer e alegria, influenciando na

qualidade de vida das pessoas que vivem nesse lugar. Chamamos essa vivência de

topofilia. O termo topofilia é usado por Tuam (1980): “A topofilia é o elo afetivo entre

a pessoa e o lugar ou ambiente físico, difuso como conceito, vívido e concreto como

experiência pessoal...” (Tuam, 1980, p. 5, apud Alflen, 2009, p. 12). A topofilia é o

vínculo necessário para a melhoria do ambiente escolar.

Integrar o paisagismo na EA é uma forma de transformar o ambiente escolar

em espaço de aceitação, manifestação de respeito, alegria, criatividade, de todos os

seus frequentadores. O paisagismo não é simplesmente o plantar flores e árvores, é

uma arte aliada à sensibilidade. Busca a renovação do ambiente criando espaços

agradáveis aos olhos e à mente. É necessário, para isso, um conhecimento de

botânica, ecologia, clima regional, estilos de jardins e estética de formas e cores.

A EA não é a única solução para os problemas socioambientais, mas abre o

conceito de aprendizagem ambiental, no qual as gradações sutis de cada tema

envolvido sobre os outros vão buscando novos meios e abrindo campos de estudo e

aplicação e, como consequência desse trabalho contínuo e ininterrupto, temos um

lugar mais belo e sustentável para o ser humano. Segundo Loureiro (2005):

A EA é elemento inserido em um contexto maior, que produz e reproduz as relações da sociedade as quais, para serem transformadas, dependem de uma educação crítica e de uma série de outras modificações nos planos político, social, econômico e cultural. A educação, ambiental ou não, é um

Page 8: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

7

dos mais nobres veículos de mudança na história, á conquista de um direito inalienável do ser humano, mas não age isoladamente. (LOUREIRO, 2005, p. 92).

Dado esse comentário do autor acima, há necessidade de se trabalhar com a

EA no ensino formal.

C- OBJETIVOS:

Objetivo geral:

- Possibilitar a apropriação pelo educando dos elementos fundamentais para a

compreensão da relação sociedade e natureza, contribuindo com o desenvolvimento

de ações efetivas e da criticidade em relação aos elementos causais da crise

ambiental em que vivemos.

Objetivos específicos :

- Elaborar ações que possibilitem o desenvolvimento do senso de responsabilidade

e solidariedade do aluno por meio de participação ativa na compreensão de

problemas ambientais que possa vivenciar na escola e na sua comunidade.

- Permitir ao aluno diagnosticar e priorizar os problemas encontrados na escola,

propondo as ações necessárias para solucioná-los ou amenizá-los.

- Integrar o paisagismo como atividade criativa, tornando os espaços escolhidos

mais belos.

- Contribuir com subsídios teóricos e práticos para o desenvolvimento da educação

ambiental na escola e na comunidade.

Page 9: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

8

D- METODOLOGIA:

A metodologia de produção deste plano de intervenção tem como foco a

percepção e reflexão dos desafios teórico-práticos da educação ambiental em um

ambiente escolar. É fundamentada por dados históricos e científicos, de situações

ilustradas por observações, questionamentos, análise, criação de soluções e outros

recursos relacionados às atividades desenvolvidas na e pela comunidade escolar.

Essa experiência vivida e construída, ou seja, sistematizada coletivamente para

efeito deste trabalho, é que vai alimentar a reflexão posteriormente construída por

todos os envolvidos no projeto.

O uso da interdisciplinaridade e a pesquisa-ação neste projeto de

intervenção podem proporcionar envolvimento de professores e alunos na

construção da cidadania, abordando a reconstituição ambiental através do

paisagismo e da organização física da escola.

Segundo Thiollent (2002):

Em geral, a idéia de pesquisa-ação encontra um contexto favorável quando os investigadores não querem limitar suas investigações aos aspectos acadêmicos e burocráticos da maioria das pesquisas convencionais. Querem pesquisas nas quais as pessoas implicadas têm algo a ‘dizer’ e a ‘fazer’. Não se trata de simples levantamento de dados ou de relatórios a serem arquivados. Com a pesquisa-ação os pesquisadores pretendem desempenhar um papel ativo na própria realidade dos fatos observados. (THIOLLENT, 2002, apud CARDOSO LIMA; OLIVER MARTINS, 2006 p. 58).

Este projeto se propõe a diagnosticar problemas ambientais que

efetivamente são sentidos pelos alunos da sétima série da escola Dr. João da Rocha

Chueiri – EF, durante o período de quatro meses, em horário de contraturno, com

um encontro semanal, num total de 32 horas.

A primeira atividade será com professores e funcionários da escola na

semana de capacitação. Todos poderão conhecer o projeto, através de slides que

mostram a importância de trabalhar a Educação Ambiental de forma interdisciplinar,

com estímulo e abertura para a discussão dessas questões, visando a implantação

do projeto na escola.

Depois, encontros para a apresentação e desenvolvimento do projeto para

os alunos da sétima série, usando período contrário de estudo. O primeiro encontro

Page 10: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

9

deve ser de diálogo com questionamentos sobre o ambiente escolar. Através da

planta baixa e imagens da escola, buscar a reflexão e o planejamento das atividades

possíveis para a melhoria do espaço escolar.

Utilizaremos os recursos didáticos da escola como: projetor, TV, pen drive,

salas de aula e o pátio. Os materiais para a jardinagem serão dos alunos, da escola

e de doações de particulares.

As atividades serão mais detalhadas após a explicação da Avaliação.

E- AVALIAÇÃO:

A avaliação terá caráter diagnóstico, a fim de aferir os êxitos e as

dificuldades apresentadas pelos participantes do projeto, que serão de suma

importância para garantir o sucesso, a continuidade e a qualidade da Educação

Ambiental em nossa escola. Os métodos de avaliação ocorrerão com base na

observação, na participação e na interação dos alunos nas atividades propostas,

com o intuito de verificar se a metodologia utilizada foi suficiente para o sucesso do

projeto.

Nesse sentido é válido citar Hoffmann, nas Diretrizes Curriculares do

Paraná, a respeito da avaliação:

Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação didática realizada pelo professor é entendida como “ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as”. (DCE- Paraná, 2000, p. 67).

Com base nesse contexto, será respeitada a opção de cada um, para que

cada aluno se sinta à vontade para interagir, participar, criar e ou modificar o

ambiente escolar, buscando melhoria de qualidade de vida.

Page 11: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

10

F- ATIVIDADES:

1-Encontro com os professores na semana de

capacitação:

Apresentação do projeto enfatizando a interdisciplinaridade por meio de

slides.

1.1- Mostrar a importância da EA segundo Loureiro (2005):

A EA é elemento inserido em um contexto maior, que produz e reproduz as relações da sociedade as quais, para serem transformadas, dependem de uma educação crítica e de uma série de outras modificações nos planos político, social, econômico e cultural. A educação, ambiental ou não, é um dos mais nobres veículos de mudança na história, a conquista de um direito inalienável do ser humano, mas não age isoladamente. (LOUREIRO, 2005, p. 92).

1.2 - Apresentação de trecho das Diretrizes Curriculares do Paraná que mostra a

interdisciplinaridade presente em todos os currículos.

• conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina; • ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente desse objeto.[...] (Diretrizes Curriculares do Paraná, 2009, p. 29).

1.3- Apresentação de trecho do texto de Gadotti (1999), seguida de

questionamentos para reflexão e discussão dos textos dentro do processo

educacional de nossa escola.

Moacir Gadoti:

A interdisciplinaridade visa a garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas. Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. Seria preciso, como sustenta Ivani Fazenda (1979:8), uma atitude, isto é, postura interdisciplinar. Atitude de busca, envolvimento, compromisso, reciprocidade diante do conhecimento.

Page 12: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

11

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa e decisiva na formação do sujeito social. O seu objetivo tornou-se a experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo e que, na teoria positivista era compartimentizada e fragmentada. Articular saber, conhecimento, vivência, escola comunidade, meio ambiente, etc., tornou-se, nos últimos anos, o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da escola. (Gadoti, 1999, p. 2; 4).

1.4- Questionamentos para a reflexão da comunidade escolar:

a- É importante a interdisciplinaridade para a construção do saber de nossa escola?

b- Quais os problemas que encontramos para estabelecer relações

interdisciplinares?

c- Baseados nas reflexões dos textos e em nossas experiências, o que podemos

fazer para desenvolver as relações interdisciplinares?

d- Podemos fazer do projeto de intervenção: Educação Ambiental: a produção do

conhecimento numa prática interdisciplinar, uma estratégia para estudar e

concretizar a interdisciplinaridade na escola Dr. João da Rocha Chueiri?

Observação: 1.5 é parte da apresentação dos alunos.

1.5- O SER HUMANO PODE TER VÁRIOS MOTIVOS PARA CONS TRUIR UM

JARDIM.

Page 13: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

12

CHATEAU DE VERSAILLECHATEAU DE VERSAILLECHATEAU DE VERSAILLECHATEAU DE VERSAILLES

Motivos egoístas, poder, vaidade... “Para Luís XlV não bastava que

Versailles fosse um belo palácio. O que ele queria mesmo era matar de inveja os

outros reis da Europa.” (Roriz,1997, p. 11).

Foto: Telma C. V. de Almeida

“Os jardins de Versailles têm cerca de 3.000 metros de comprimento por uns

2.000 metros de largura. Ou seja, seis milhões de metros quadrados ou 600

hectares.” (Roriz,1997, p. 14).

Foto: Telma C. V. de Almeida

BUTCHART GARDENS

Motivos mais ecológicos com o jardim afundado: “O jardim afundado foi feito

em cima de uma pedreira depois que o calcário já havia esgotado.” (Reis, 1997, p.

28). Em 1904, Jenny Butchart começou o que seria um dos mais belos jardins do

mundo.

Page 14: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

13

Foto de: Silmara K. Vitta

Butchart Gardens, Vitória, Canadá. Para garantir o florescimento contínuo

quando chega a primavera, mais de um milhão de mudas de 700 variedades

diferentes são espalhadas pelo Butchart Gardens.

Foto: Silmara K. Vitta

JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo

que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe

Regente na época, e mais tarde D. João VI.

Aberto à visitação pública após 1822, o Jardim teve muitos visitantes

ilustres: Einstein, a Rainha Elisabeth II do Reino Unido e muitos outros.

Foto de:Silmara K. Vitta

Page 15: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

14

JARDIM DOS BAHA’ÍS

Um jardim pela paz. No turbulento Oriente Médio, o Jardim dos Bahá’is,

seguidores de uma religião que prega a paz e união entre os povos, o fim dos

preconceitos e a unificação das religiões.

“ A paz é muito mais do que a ausência de guerra. É um estado de espírito que

começa no nosso coração e deve ser nutrido e amparado. Temos que aprender com

a natureza, que é o mais claro exemplo do poder divino, da harmonia na

diversidade”. [...], diz Iradj Roberto Eghrari, da Comunidade Bahá’is no Brasil. (

Natureza nº 162, 2001, p. 69).

Jardim dos Baha’is, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=1Ow5w2ZMiyg

Quem não gostaria de viver ou passar alguns momentos em lugares como

esses?

QUAL SERÁ O NOSSO JARDIM?

Fotos: Professora Mauren K. V. Penitente

Page 16: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

15

2- PRIMEIRO ENCONTRO COM OS ALUNOs:

Apresentação do projeto de intervenção: Educação Ambiental: um desafio

para a interdisciplinaridade, mostrando, por meio de slides, questionamentos sobre

ambiente, a importância de participar do projeto.

O que vocês entendem sobre a EA?

Por que devemos participar das atividades da EA?

O que as atividades humanas fizeram para o planeta?

Por que os povos agiram assim?

É possível continuar o desenvolvimento sem devastar totalmente o planeta?

Quais atividades vocês conhecem em que o homem age na natureza sem prejudicá-

la?

2.1-Fazer questionamentos sobre o ambiente escolar:

O que vocês entendem sobre a EA?

Por que devemos participar das atividades de EA?

Qual a nossa atitude dentro do ambiente escolar?

2.2- Mostrar fotos de vários lugares da escola. Em cada foto, pedir para que

observem e registrem o que está agradável e o que pode ser diferente

(elementos favoráveis e desfavoráveis).

A B

C D

Page 17: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

16

E F

G H

I J

K M

N O

P Q

R Fotos da professora PDE Mauren K. V. Penitente

O que vocês acham do ambiente escolar?

O que é necessário para melhorá-lo?

Se esse espaço melhorar, o dia na escola vai ser mais agradável?

Page 18: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

2.3- Mostrar a planta baixa da

2.4 Projetos paisagístico

Contar que vários lugares no mundo foram modificados pelo homem

utilizando a estética e a beleza

como: o Jardim Botânico do Rio d

Gardens e o Jardim pela Paz dos

significados e motivos para serem feitos,

bem estar, lazer e reflexão para nossas vidas.

O SER HUMANO PODE TER VÁRIOS MOTIVOS PARA CONSTRUIR UM

JARDIM:

A atividade 2.4 é parte da apresentação feita para os professores.

JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo

que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe

Regente na época, e mais tarde D. João VI.

Mostrar a planta baixa da escola, identificando os lugares.

Fonte: Professora Mauren K. V. Penitente

paisagísticos-

que vários lugares no mundo foram modificados pelo homem

utilizando a estética e a beleza, transformando-se em lugares de lazer e descanso

o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, os Jardins de Versaill

e o Jardim pela Paz dos Baha´ís. Mostrar que os jardins podem ter vários

motivos para serem feitos, mas todos proporciona

bem estar, lazer e reflexão para nossas vidas.

PODE TER VÁRIOS MOTIVOS PARA CONSTRUIR UM

A atividade 2.4 é parte da apresentação feita para os professores.

JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo

que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe

Regente na época, e mais tarde D. João VI.

17

Fonte: Professora Mauren K. V. Penitente

que vários lugares no mundo foram modificados pelo homem

em lugares de lazer e descanso

e Janeiro, os Jardins de Versailles, o Butchart

aha´ís. Mostrar que os jardins podem ter vários

mas todos proporcionam momentos de

PODE TER VÁRIOS MOTIVOS PARA CONSTRUIR UM

A atividade 2.4 é parte da apresentação feita para os professores.

Aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais: foi com este objetivo

que, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe

Page 19: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

18

Fotos de: Silmara K. Vitta

OS JARDINS DE VERSAILLES

Motivos egoístas, poder, vaidade,... “Para Luís XlV não bastava que

Versailles fosse um belo palácio. O que ele queria mesmo era matar de inveja os

outros reis da Europa.” (Roriz,1997, p. 11). Luís XIV intitulou-se Rei Sol e os jardins

foram monumentos a sua vaidade.

Versailles está situado a 20 km de Paris.

Fotos: Telma C. V. de Almeida

BUTCHART GARDENS

Motivos ecológicos de recuperação de terreno árido, depois da exploração

de mina no local. “O jardim afundado foi feito em cima de uma pedreira depois que o

calcário já havia esgotado.” (Reis,1997, p. 28). Em 1904, Jenny Butchart começou

o que seria um dos mais belos jardins do mundo.

Page 20: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

19

Butchart Gardens fica em Vitória, Canadá. ”Para garantir o florescimento

contínuo quando chega a primavera, mais de um milhão de mudas de 700

variedades diferentes são espalhadas pelo Butchart Gardens.” (Reis, 1997, p. 52).

Fotos: Silmara K. Vitta

O JARDIM DOS BAHA’ÍSJARDIM DOS BAHA’ÍSJARDIM DOS BAHA’ÍSJARDIM DOS BAHA’ÍS

Podem ter função de promover a paz. [...] .No turbulento Oriente Médio, o

Jardim dos Bahá’is, seguidores de uma religião que prega a paz e união entre os

povos.[...] (Natureza nº 162, 2001, p. 64).

“A paz é muito mais do que a ausência de guerra. É um estado de espírito que

começa no nosso coração e deve ser nutrido e amparado. Temos que aprender com

a natureza, que é o mais claro exemplo do poder divino, da harmonia na

diversidade”. [...], diz Iradj Roberto Eghrari, Comunidade Bahá’is no Brasil.

().Natureza nº 162, 2001, p. 69

O Jardim dos Baha’is fica no Monte Carmelo, em Haifa, Israel. Pela estética

e beleza prega a solidariedade, o fim dos preconceitos e a unificação das religiões.

Jardim dos Baha’is, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=1Ow5w2ZMiyg

Page 21: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

20

2.5- Explicar como fazer um projeto paisagístico:

Já sabemos que existem vários motivos para elaborar um jardim. Qual seria

o nosso motivo para os jardins do Rocha Chueiri?

Para se fazer um projeto paisagístico, antes de qualquer coisa, é necessário

observar o lugar e saber quais os interesses dos frequentadores do local.

Parte técnica do paisagismo:

a- Levantamento das dimensões, perímetros e localiza ção dos canteiros e

floreir as.

No pátio interno temos 12 floreiras em cada corredor, totalizando 24 floreiras que

medem 1,00m x 0,25m. No pátio externo temos 2 floreiras que medem 7,50m x 0,50.

Os canteiros serão planejados pelos alunos no decorrer do projeto.

b- Análise do clima:

Será feita uma palestra com uma professora de Geografia sobre clima.

Ribeirão Claro fica no Norte do Paraná, segundo o Atlas do Paraná- O uso

de novas tecnologias, p.21.

Cfa – Clima Subtropical Úmido (Mesotérmico).Com média do mês mais quente

superior a 22ºC e no mês mais frio inferior a 18ºC, sem estação seca definida, verão

quente e geadas menos freqüentes. Distribuindo-se pelo Norte, Centro, Oeste e

Sudoeste do Estado, como também pelo vale do Rio Ribeira.(SANTO JR. 2008,

p.21)

De maneira geral, nossa cidade é quente, o inverno é curto com geadas

menos frequentes e o mês de agosto é geralmente de seca.

c-Incidência do sol :

As plantas apresentam uma preferência ou adaptação à luminosidade.

Chamamos de: plantas de sol, plantas de meia sombra e plantas de sombra.

Para escolhermos as plantas devemos saber a incidência do sol de cada

lugar estabelecido.

Page 22: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

Inverno Fonte: Professora Mauren K. V. Penitente

Os movimentos da Terra e sua inclinação fazem com que a incidência da luz

solar seja variável durante o ano.

d- Análise do solo:

Retirar um pouco do solo de vários lugares

porção do solo com água. (Fazer com antecedência). Depois de alguns dias de

repouso as partículas se separam da água e se acumulam no fundo, formando

camadas.

Os grãos de areia, descem

seguidos da argila. O humus em geral fica flutuando pois são mais leves.

Observando a espessura das camadas, pode se ter uma ideia

de cada componente. O solo que contém maior proporçã

de arenoso; o que contém mais argila, argiloso. E quanto mais humus contiver, mais

rico em nutrientes o solo será.

O solo que vamos trabalhar está há muito tempo

necessário fazer uma amostra do solo

feitos com antecedência),

Mesmo contendo um pouco de matéria orgânica

nutrientes que vamos conseguir com adubos orgânicos e inorgânicos.

São vários elementos químicos que

Uns são mais necessários e outros menos

macro e micronutrientes.

Inverno Verão Fonte: Professora Mauren K. V. Penitente

Os movimentos da Terra e sua inclinação fazem com que a incidência da luz

solar seja variável durante o ano.

pouco do solo de vários lugares para análise

porção do solo com água. (Fazer com antecedência). Depois de alguns dias de

repouso as partículas se separam da água e se acumulam no fundo, formando

Os grãos de areia, descem primeiro com alguns grãos de argila. São

seguidos da argila. O humus em geral fica flutuando pois são mais leves.

Observando a espessura das camadas, pode se ter uma ideia

de cada componente. O solo que contém maior proporção de areia, chamamos

de arenoso; o que contém mais argila, argiloso. E quanto mais humus contiver, mais

rico em nutrientes o solo será.

O solo que vamos trabalhar está há muito tempo sem manejo. Portanto, é

uma amostra do solo dos canteiros e uma amostra de solo fértil

feitos com antecedência), para os alunos verem a diferença.

esmo contendo um pouco de matéria orgânica,

nutrientes que vamos conseguir com adubos orgânicos e inorgânicos.

São vários elementos químicos que as plantas precisam para viver bem.

Uns são mais necessários e outros menos, assim, estão divididos em dois grupos:

macro e micronutrientes.

21

Os movimentos da Terra e sua inclinação fazem com que a incidência da luz

para análise. Misturar uma

porção do solo com água. (Fazer com antecedência). Depois de alguns dias de

repouso as partículas se separam da água e se acumulam no fundo, formando

primeiro com alguns grãos de argila. São

seguidos da argila. O humus em geral fica flutuando pois são mais leves.

Observando a espessura das camadas, pode se ter uma ideia da proporção

o de areia, chamamos

de arenoso; o que contém mais argila, argiloso. E quanto mais humus contiver, mais

sem manejo. Portanto, é

dos canteiros e uma amostra de solo fértil (

o solo precisa de

nutrientes que vamos conseguir com adubos orgânicos e inorgânicos.

precisam para viver bem.

assim, estão divididos em dois grupos:

Page 23: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

22

Macronutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), enxofre (S) e

magnésio (Mg).

Micronutrientes: boro (B), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn) e o

molibdênio (Mo), entre outros.

Só uma análise laboratorial pode indicar a falta de algum elemento. No nosso

projeto usaremos os macro inorgânico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e adubos

orgânicos, esterco bovino.

PH do solo – se for possível fazer o teste.

2.6- Dividir a planta baixa da escola em três áreas:

Pátio interno com a praça e a quadra descoberta;

Área do refeitório, quadra coberta e barrancos;

Pátio externo.

2.7- Dividir os alunos em três grupos e distribuir as áreas:

Os alunos devem discutir as anotações feitas dos elementos favoráveis e os

desfavoráveis das áreas estabelecidas e já mostradas.

Nossa escola é voltada para o Norte. Nossos pátios recebem a luz do sol de

diversas maneiras. Observar e anotar a incidência em cada área.

2.8- Cada grupo deverá escolher um redator que descreverá todo o processo do

trabalho relatado por todos do grupo:

O aluno ficará responsável pelo relatório diário do grupo.

Fim do primeiro encontro

Os grupos devem apresentar no próximo encontro:

- Sugestões do que podemos fazer para sanar as dificuldades encontradas nas

observações feitas (elementos favoráveis e desfavoráveis).

- Cada grupo convidará cinco amigos de outras séries para participarem das

atividades do próximo encontro:

Os alunos convidados devem estar cientes dos trabalhos do projeto.

Page 24: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

23

3- SEGUNDO ENCONTRO COM OS ALUNOS:

3.1-Apresentação dos novos participantes, dados das pesquisas, das observações e

discussões dos elementos encontrados de cada grupo.

3.2-Separação de três problemas principais propostos nas apresentações, um de

cada grupo.

3.3-Discussão sobre a causa do problema identificado, o que pode ser feito para

solucionar ou amenizar o problema de cada grupo.

3.4- Planejamento da divulgação do projeto para a comunidade escolar.

3.5-Planejamento para recuperar as floreiras dos corredores internos e as da frente

da escola.

Fim do segundo encontro

4-TERCEIRO ENCONTRO COM OS ALUNOS:

4.1- Estabelecer os lugares apropriados para o plantio de árvores. Identificar o lugar

de cada árvore na planta baixa. (modelos)

4.2- Pesquisar espécies de árvores que tenham características adequadas para o

lugar escolhido.

4.3- Pesquisar espécies de plantas ornamentais para as floreiras e canteiros com

características adequadas para o lugar escolhido.

4.4-Identificação das plantas escolhidas.

4.5-Confecção de placas de identificação.

Page 25: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

24

Fim do terceiro encontro.

Os alunos devem trazer para os próximos encontros:

-Equipamentos para jardinagem: luvas de borracha, colheres para jardinagem.

-A escola providenciará enxadas, enxadões, baldes, carrinhos de pedreiro, adubos

orgânicos e inorgânicos, areia e palha de café.

5- QUARTO ENCONTRO COM OS ALUNOS:

5.1- Confecção dos limitadores de grama:

-retângulos de papelão recobertos com lona preta.

Um grupo prepara os limitadores e o outro vai colocá-los nos canteiros.

5.2-Preparar o solo das floreiras. Os canteiros serão feitos por um adulto.

Fim do quarto encontro

Teremos mais quatro encontros para os cuidados com os canteiros, o plantio

das mudas e a divulgação do projeto.

6- QUINTO, SEXTO E SÉTIMO ENCONTROS COM OS

ALUNOS:

Plantio das mudas:

As mudas serão conseguidas por meio de doações da comunidade.

7-OITAVO ENCONTRO COM OS ALUNOS:

Planejamento da divulgação do projeto para os pais.

Page 26: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

25

G - REFERÊNCIAS:

ALFLEN, André Aparecido, artigo PDE: O ensino de geografia a partir da percepção

do espaço de vivência. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1641-8.pdf 09/06/2011

Acesso em: 15/07/2011.

ALVES, R. F.; BRASILEIRO, M. C. E.; BRITO, S. M. Interdisciplinaridade: um

conceito em construção. Episteme, Porto Alegre, n. 19, p. 139-148, jul./dez. 2004.

CARDOSO L, M A.; OLIVER M. P L. Pesquisa-Ação: possibilidade para a prática

problematizadora com o ensino. Revista Diálogo Educacional [en línea] 2006, vol. 6

[citado 2011-05-10]. Disponível em:

<http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=189116275005>.ISSN1518

-3483. Acesso em: 10/04/2011

CERATI, T. M.; LAZARINI, R. A. de M., A pesquisa-ação em educação ambiental:

uma experiência no entorno de uma unidade de conservação urbana. Ciência &

Educação (Bauru), Print version ISSN 1516-7313, Ciênc. educ. (Bauru) vol.15 n.2

Bauru 2009, doi: 10.1590/S1516-73132009000200009. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151673132009000200009&script=sci_ar

ttext>. Acesso em 04/04/2011

GADOTTI, M. Interdisciplinaridade: Atitude e Método. Artigo, Instituto Paulo Freire,

Universidade de São Paulo, 1999. Disponível: <http://www.paulofreire.org> Acesso:

18/04/2011

JACOB, P. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade, Cadernos de

Pesquisa, n. 118, março/ 2003, p. 189-205, março/ 2003.

LOUREIRO, C. F. B; LAYRARGUES, P P; CASTRO, R S (orgs.), Educação

Ambiental: repensando o espaço da cidadania, 3, ed. Cortez, São Paulo, 2005.

Page 27: MAUREN KRAINER VITTA PENITENTE - … · Conduzindo nossos alunos à reflexão sobre os padrões de consumo, os valores históricos, morais, éticos, solidários e ao conceito de sustentabilidade,

26

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Antologia de Textos Filosóficos,

Marçal Jairo (org.), Curitiba: SEED, Pr. 2009, p.736

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências

para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

REIS, Jô Gomes, Butchart Gardens: vinte hectares de jardins floridos, ligados por

bucólicas alamedas e relvado verde, atraem visitantes há quase cem anos. A revista

dos amantes da Natureza, ed. 110, n. 2, p. 48-55. Editora Europa, São Paulo.

UM JARDIM pela paz. A revista dos amantes da Natureza, ed. 162, n. 6, p. 64-69.

Editora Europa, São Paulo.

RORIZ Aydano, Le Château de Versailles: aqui viveram Luís XVl, Luís XV e Luís

XVl, até que a Revolução Francesa passou pela guilhotina o último deles e pôs fim à

monarquia absolutista. A revista dos amantes da Natureza, ed. 108, n. 12, p.10-17.

Editora Europa, São Paulo.

SANTO JR.,Clóvis do Espirito, – PDE Elaboração do Atlas Geográfico do Paraná-

Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED/PR. Programa de

Desenvolvimento Educacional –SEED-PDE 2008. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File Acesso em:

15/07/2011