mato grosso no contexto das mudanças climáticas · a atmosfera é a camada de ar que envolve o...
TRANSCRIPT
3/18/2010
1
Mato Grosso no Contexto das
Mudanças Climáticas
Maurício Moleiro PhilippCoordenador de Mudanças Climáticas – SEMA/MT
Constituição da Atmosfera
A atmosfera é a camada de ar que
envolve o planeta Terra, e é constituída
por vários gases.
2
• Nitrogênio (N2)------------------- 78%
• Oxigênio (O2) --------------------21%
• Dióxido de carbono (CO2)
• Metano (CH4)
• Óxido nitroso (N2O)
• Outros...
99%
3/18/2010
2
Entendendo o Aquecimento Global
O Efeito Estufa
Tmax: 50 ºC
Tmin: -90 ºC
Tm = 15 oC
GEERI volta em direção a Terra
Radiação infravermelha emitida pela Terra
Refletida para o espaço
Radiação solar
Incidente
(Principalmente ondas curtas)
Tm = 15 oC
Sem
GEE
Se não existisse os
GEE...
mT = -18 oC
Sem GEE a Terra seria
um planeta congelado.
Toda a RI voltaria para o espaço
O Efeito Estufa
3/18/2010
3
Había una vez un lindo planeta…Homo sapiens sapiens
Revolução Industrial
Tm = 15 oC + T
Século XIX
Tm = 15 oC
Mais
GEE
Menos RI podem sair
Mais RI voltam
Aumento das Emissões de Gases
de Efeito Estufa
6
Figura: Conc. Atmosf. de CO2 ao longo dos últimos 10.000 anos (painéis grandes) e desde 1750 (painéis inseridos).
Decorrente:
Queima de combustíveis fósseis
Mudança do uso do solo
Concentração na atmosfera:
1750 => 280 ppm
2005 => 379 ppm
Faixa natural dos últimos 650.000 anos
(180 a 300 ppm)
Taxa de aumento da concentração:
1960 a 2005 => 1,4 ppm/ano
1995 a 2005 => 1,9 ppm/ano
Dióxido de Carbono - CO2
3/18/2010
4
7
Figura: Concentrações atmosféricas de N2O ao longo dos últimos 10.000
anos (painéis grandes) e desde 1750 (painéis inseridos).
Óxido Nitroso – N2O
Decorrente:
principalmente a agricultura
Concentração na atmosfera:
1750 => 270 ppb
2005 => 319 ppb
Taxa de aumento da concentração
cte entre desde 1980.
8
Figura: Conc. Atm. de CH4 ao longo dos últimos 10.000 anos
(painéis grandes) e desde 1750 (painéis inseridos).
Metano – CH4
Decorrente:
principalmente a Agricultura
Concentração na atmosfera:
1750 => 715 ppb
1994 => 1732 ppb
2005 => 1774 ppb
Faixa natural dos últimos 650.000 anos
(320 a 790- ppb)
3/18/2010
5
9
Fonte: Plano Nacional Sobre Mudança do Clima – 2008
Emissões de CO2 por setor
no Brasil – 1994
3/18/2010
6
60 - 70% emissões causada pelo mudança no uso do solo
(~30% de queima de combustível fóssil)
Contribuição Brasileira
Limites Climáticos
“Perigosos” 0,6 °C Branqueamento de corais
0,6 °C Perda de gelo da Antártica Ocidental
0,7 °C Desaparecimento da geleira do Kilimanjaro
1,0 °C Desaparecimento das geleiras dos Andes Tropicais
1,0 °C Desaparecimento do gelo sobre o Oceano Ártico
no final do verão
> 1,0 °C Extinção de espécies da fauna e da flora
1,6 °C Início do derretimento da geleira da Groelândia
2,0 °C é o limite para termos alterações climáticas ainda
suportáveis ou adaptáveis, o que corresponde a
concentração de CO2 de 450 ppm (atualmente é aprox.
390ppm)
3-4 °C Colapso da floresta Amazônica
Fonte: Exeter Conference, 2005 e IPCC, 2007
3/18/2010
7
Floresta & Clima
Florestas possuem enorme estoque de carbono
Conservação dos Recursos Hídricos
Formação de Chuvas
Produtos madeireiros e não madeireiros
Conservação da Biodiversidade
Proteção do Solo
Manutenção de patrimônio Cultural
Distribuição de Florestas no Globo
~ 4 bilhões de hectares de florestas 25% florestas tropicais úmidas (>50% da
biomassa)~ 4 bilhões de hectares de florestas 25% florestas tropicais umidas (>50% da biomassa)
3/18/2010
8
Vapor d’água produzido pelas
Florestas Tropicais
Formação de Chuvas
Uma quantidade imensa de vapord’água nasce sobre o Atlântico próximoà linha do Equador, ganha corpo sobre aFloresta Amazônica por meio daevapotranspiração e segue para oesteaté os Andes, onde o encontro com aimponente muralha rochosa o fazdesviar para o sul.
Dali esse imenso volume de água flutuasobre a Bolívia, o Paraguai e os estadosbrasileiros de Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Minas Gerais e SãoPaulo.
Reciclagem: na Amazônia evaporação devolve à atmosfera parte da água das chuvas Fonte: FAPESP
3/18/2010
11
Protocolo Kyoto / MDL - Setor
Florestal
Restringe-se às atividades de florestamento e
reflorestamento
Não contempla o manejo florestal nem a conservação
de florestas para o primeiro período de compromisso.
O MDL tem se mostrado inadequado e ineficaz para a
conservação florestal;
3/18/2010
12
A participação dos projetos florestais
no MDL
Projetos Florestais
0,49%
Outros
99,51%
0,49
99,51
Projetos
Florestais
Outros
0,49 %
99,51 %
Convenção do Clima e a
Conservação de Florestas
Mecanismo de REDD
“Políticas e incentivos....relacionados a
redução de emissões da desflorestamento e
degradação florestal em países em
desenvolvimento”
UNFCCC Plano de Ação COP13, 2007, Bali
Definição para Copenhagen na COP 15
3/18/2010
13
Princípios do REDD
• Cobrir custo de oportunidade da terra
relacionado à redução do desmatamento
• Uma compensação financeira para
produtores rurais, populações
tradicionais para o desmatamento
evitado
• Compensação Financeira pelo serviço
de armazenamento de carbono nas
florestas
O REDD pode trazer as
seguintes
oportunidades/vantagens:
Frear o desmatamento e diminuir as emissõesde GEE a ele associadas
Combater o aquecimento global
Promover incentivos a conservação dabiodiversidade
Garantir a proteção aos direitos dos povosindígenas e comunidades tradicionaisenvolvidas
Melhorar condições socioeconômicas dospovos indígenas e comunidades tradicionais.
3/18/2010
14
Potencial de REDD em MT
Remanescentes Florestais
Mato Grosso possui expressivos remanescentesnaturais de florestas e cerrados, estas áreas somam583.729 km2 (64% da área total de MT), área superiorpor exemplo a área dos estados da Califórnia e Ohiojuntos;
Deste remanescente original , 407.842 km2 (70%),concentram-se principalmente nas propriedades eposses;
154.543 km2 (26%) são áreas protegidas, ou melhor,áreas indígenas e unidades de conservação.
3/18/2010
15
USO DA TERRA DE MATO GROSSO
UTILIZAÇÃO KM² %
Agricultura 68.625 7,6%
Pecuária 262.359 28,9%
Terras Indígenas 124.968 13,8%
Unidades de Conservação 42.600 4,7%
Pantanal 63.839 7,0%
Cerrado e Florestas 344.415 38,0%
Sub Total 906.807 100,0%
Fonte: SEMA
Uso do solo em Mato Grosso
Ações de Fomento ao REDD
Implantação de projeto piloto de REDD na região
noroeste.
Participação efetiva do governo de Mato Grosso no
âmbito do Fórum de Governadores (Carta de Palmas),
junto a presidência da República, para a inclusão do
mecanismo de REDD, na Convenção do Clima.
Criação da Força Tarefa para o REDD.
3/18/2010
16
Projeto Piloto:
“REDD Noroeste”
Contextualização do Região Noroeste de
Mato Grosso
Extrema importância para a
conservação da biodiversidade x
zona de fronteira - arco do
desmatamento;
12 terras indígenas e 7 Unidades
de Conservação - 44.052 km2 que
representa 41,87 % desta região;
3/18/2010
17
.
Região Noroeste – Mato Grosso
Cotriguaçu
Colniza
Aripuanã
Rondolândia
Juína
Juruena
Castanheira
• Área total de floresta original: 10,5 milhões de hectares
• Área Desflorestada: 1,8 milhões de hectares (18%)
• Área de Remanescente Florestais :
8,6 milhões de hectares
• Investimento significativo no desenvolvimento sustentável
• PGAI/PPG7
• PNUD/GEF/SEMA
• Peugeot/ONF Sequestro de carbono
• Projeto de Prevenção do Fogo/ ICV
.
Vetores do desmatamento
Fontes: PRODES, SEMA, IBGE, 2008
Área desmatada, área sob manejo florestal sustentável
e número de gado no noroeste de Mato Grosso, 2000-
2008
Mil
hõ
es
de
he
cta
res
3/18/2010
18
Dinâmica do Desmatamento
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
De
fore
stat
ion
(K
m²/
year
)
Deforestation in Northwest Mato Grosso, 1998-2008
Média: 1.007 km²/ ano
Desmatamento na Região Noroeste de MT, 1998 - 2008
Desm
ata
men
to (
Km
²/an
o)
58,000 km²
desflorestamento
525 milhões tC
3/18/2010
19
Taxas de Desmatamento
Município
Área de
Floresta
Original, km²
Desmatamento
acumulado,
km² (2008)
Remanescente
Florestal, km²
(2008)
Desmatamento
entre 1999 a
2008, km²
Taxa Anual de
desmatamento
entre 2000-
2008
Aripuanã 24.802 3.700 21.102 2.287 0.9%
Castanheira 3.947 2.457 1.490 756 1.9%
Colniza 27.675 3.371 24.304 2.838 1.0%
Cotriguaçu 9.386 1.800 7.586 1.390 1.5%
Juína 23.617 4.236 19.381 1.340 0.6%
Juruena 2.752 1.150 1.602 660 2.4%
Rondolândia 12.525 1.822 10.703 796 0.6%
Total 104.705 18.536 86.170 10.068 1.0%
COTRIGUAÇU
• Área total : ~ 940.000 ha
• 18% Terras indígenas
• 14% Áreas Protegidas
• 13% Assentamentos Rurais
• 55% Terras Privadas (54% Cadastrados)
3/18/2010
20
• Biodiversidade: Extremamente alta
(PROBIO)
• Vegetação: Floresta ombrófila aberta adensa.
• Principais espécies de árvores:
Vegetação e Biodiversidade
Bertholletia excelsa (castanheira), Protiumheptaphylla (breu branco), Copaifera sp.(copaíba), Aspidosperma sp. (guatambu),Theobroma speciosum (cacauí), T.grandiflorum (cupuaçu), Inga sp. (ingá),Himatanthus sp. (suor-de-cristo), Caryocarvilossum (pequi), Tetragastris sp. (breuvermelho), Guarea sp. (jitó), Capironahuberiana, Sapotaceae (cálcio), Eriotheca sp.(embirata), Brosimum sp., Apuleia leiocarpa(Garapeira), Parkia pendula (Angelim saia).
Estoque de Biomassa e Carbono (Cotriguaçu, Fazenda São Nicolau)
Biomassa de raiz grossa
65.2 t/ha
Madeira Morta 31.6 t/ha
Estoque total de Carbono na vegetação: 195.6 tC/ha
ICV, 2009
Biomassa viva acima do solo
310.6 t/ha
Medição em Alta Floresta
3/18/2010
21
Criação: 01 de Novembro de 1996
Área Total: 170.265 ha
Grupos étinicos : Rikbaktsa
População: 70 pessoas (população total Rikbaktsa : 1386 pessoas).
Terra indígena do Escondido
Áreas Protegidas
Parque Estadual Igarapés do Juruena Área Total: 227.817 ha (100.913 ha Sobreposição do Parque Nacional do Juruena)
Municípios: Colniza and Cotriguaçu
Bioma: Amazônia
Criação: 12 de November de 2002.
Parque Nacional do Juruena Área Total : 1.957,000 haMunicípios : Cotriguaçu, Apiacás e Nova Bandeirantes (MT) e Apuí e Maués (AM)Bioma: AmazoniaCriação: 05 de Junho de 2006.
3/18/2010
22
Assentamentos RuraisAssentamento Nova Cotriguaçu (Ouro Verde dos Pioneiros, Nova União e Nova Esperança)Área Total: 99.988 haNº de famílias: 1479Criação: 22 de Setembro de 1995
Assentamento Juruena Área Total : 30.072 haNº de famílias: 400Criação: 26 de Novembro de 1997
Assentamento Cotriguaçu Área Total: 11.359 haNº de famílias: 226Criação: 30 de Dezembro de 1990
Cadastramento de
Terras Privadas
Número de Propriedades Rurais: 90
Área Total: 253.567 ha
Área de Reserva Legal (ARL): 198.299 ha
Área sob Manejo Florestal (AFM):
42.398ha
Área de Exploração Florestal(AEF): 12.241ha
3/18/2010
23
0.2%
0.2%
51.7%
9.9%32.8%
% Desflorestamento por Categoria de Terra (2008 )
1) Melhorar a Governança das Florestas
2) Promover a Conservação Florestal emTerras Privadas
3) Compensar os índigenas e outraspopulações tradicionais locais ecomunidades rurais (Assentamentos dePequenos Produtores).
Principais Estratégias
3/18/2010
24
Possibilidades de Fontes de
Financiamento Externo
Mercado Voluntário
Convenção do Clima ???
Acordos Bilaterais
Possibilidades de Fontes de
Financiamento Interno
Fundo Nacional sobre Mudanças
Climáticas
Política Estadual de Mudanças Climáticas
de São Paulo
Política Estadual de Mudanças Climáticas
de Mato Grosso
Fundo Amazônia
3/18/2010
25
Fundo Nacional sobre Mudança do ClimaLEI nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009
Art. 3o Constituem recursos do FNMC:
I - até 60% (sessenta por cento) dos recursos de que trata o inciso II do §
2o do art. 50 da Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997; (Política Energética
Nacional)
II - dotações consignadas na lei orçamentária anual da União e em seus
créditos adicionais;
III - recursos decorrentes de acordos, ajustes, contratos e convênios
celebrados com órgãos e entidades da administração pública federal,
estadual, distrital ou municipal;
IV - doações realizadas por entidades nacionais e internacionais, públicas
ou privadas;
V - empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais;
VI - reversão dos saldos anuais não aplicados;
VII - recursos oriundos de juros e amortizações de financiamento
Art. 5o Os recursos do FNMC serão aplicados:
II - em apoio financeiro, não reembolsável, a projetos relativos à mitigação
da mudança do clima ou à adaptação à mudança do clima e aos seus
efeitos, aprovados pelo Comitê Gestor do FNMC, conforme diretrizes
previamente estabelecidas pelo Comitê.
V - projetos de redução de emissões de carbono pelo desmatamento e
degradação florestal, com prioridade a áreas naturais ameaçadas de
destruição e relevantes para estratégias de conservação da biodiversidade;
VIII - pesquisa e criação de sistemas e metodologias de projeto e
inventários que contribuam para a redução das emissões líquidas de gases
de efeito estufa e para a redução das emissões de desmatamento e
alteração de uso do solo;
3/18/2010
26
XI - pagamentos por serviços ambientais às comunidades e aos indivíduos
cujas atividades comprovadamente contribuam para a estocagem de
carbono, atrelada a outros serviços ambientais;
XII - sistemas agroflorestais que contribuam para redução de
desmatamento e absorção de carbono por sumidouros e para geração de
renda;
XIII - recuperação de áreas degradadas e restauração florestal, priorizando
áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente e as áreas
prioritárias para a geração e garantia da qualidade dos serviços
ambientais.
Política de Mudanças Climáticas de São Paulo
Das Metas e Prazos
Art. 31. O Estado definirá medidas reais, mensuráveis e verificáveis
para reduzir suas emissões antrópicas de gases de efeito estufa,
devendo para tanto adotar, dentre outros instrumentos:
I - metas de estabilização ou redução de emissões, individual ou
conjuntamente com outras regiões do Brasil e do mundo;
II - metas de eficiência setoriais, tendo por base as emissões de
gases de efeito estufa inventariadas para cada setor e parâmetros de
eficiência que identifiquem, dentro de cada setor, padrões positivos
de referência;
III - mecanismos adicionais de troca de direitos obtidos.
LEI Nº 13.798, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2009
Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas - PEMC
3/18/2010
27
PL DA POLÍTICA DE MUDANÇAS
CLIMÁTICAS DE MT
Seção IV
Instrumentos Econômicos
Art...O Poder Público Estadual estabelecerá mecanismode pagamento por serviços ambientais paraproprietários de imóveis que promoverem arecuperação, restauração, manutenção, preservação ouconservação ambiental em suas propriedades, conformelei específica.
Conjunto de ações que tem por objetivo minimizar a emissão dos GEE’s.
Implantação da Política Estadual de Mudanças Climáticas
Consolidação da Política Estadual de Mudanças Climáticas
Elaboração do Plano Estadual de Mudanças Climáticas
Identificar, planejar e coordenar ações e medidas para mitigar as emissões degases de efeito estufa e da adaptação aos impactos decorrentes dasmudanças climáticas.
Fortalecimento do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas -FMMC
Tem por objetivo disponibilizar logística e apoio técnico necessário para ofuncionamento do FMMC e construção das propostas.
Criação do Programa de Governo na LDO/2010:
298 - Proteção do Clima
3/18/2010
28
Elaboração do inventário das emissões antrópicas por fontes eremoção por sumidouros de GEE
Elaborar inventário das emissões das atividades relacionadas a mudanças douso do solo, agricultura, pecuária, transporte, indústria, energia, resíduos eoutras
Capacitação técnica relacionada ao tema Mudanças Climáticas
Qualificar servidores da SEMA/MT, parceiros e sociedade civil para atuar naárea de mudanças climáticas nos diversos setores
Criação do Programa de Governo na LDO/2010:
298 - Proteção do Clima
Instituído pela Lei nº 9.111 de 15 abril de 2009
Objetivo Geral:
Conscientizar e mobilizar a sociedade sobre o fenômeno dasmudanças climáticas e assegurar a sua participação no planejamentodas ações de mitigação, adaptação e identificação devulnerabilidades.
Objetivos:
I - promover a articulação dos órgãos e entidades públicas e privadascom o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e com a ComissãoInterministerial de Mudanças Climáticas, visando à formulação eimplementação eficiente de políticas públicas relativas às mudançasclimáticas globais;
Fórum Mato-grossense de
Mudanças Climáticas
3/18/2010
29
II - propor normas para a instituição de uma Política Estadual deMudanças Climáticas, em articulação com a Política Nacional deMudanças Climáticas e outras políticas públicas correlatas;
III - estimular a cooperação entre o governo, organismos nacionais einternacionais, agências multilaterais, organizações não-governamentaisnacionais e internacionais, no campo das mudanças climáticas globais;
IV - apoiar a obtenção de financiamentos nacionais e internacionais paraaplicação em programas e ações relacionados às Mudanças Climáticas
V - propor mecanismos de incorporação da dimensão climática noprocesso decisório relativo às políticas setoriais que se relacionem comemissões e seqüestro de gases de efeito estufa, bem como estimular aadoção de práticas e tecnologias mitigadoras das emissões dos referidosgases;
VI - promover a realização de estudos, pesquisas e ações de educação ecapacitação nos temas relacionados às Mudanças Climáticas, queatendam ao desenvolvimento sustentável do Estado;
VII - incentivar projetos que utilizem o Mecanismo de DesenvolvimentoLimpo (MDL), a fim de que se beneficiem do “mercado de carbono”decorrente do Protocolo de Kyoto;
VIII - promover a realização de estudos e pesquisas visando aconsolidação de metodologias de monitoramento da mudança global doclima;
IX - promover a criação de infra-estrutura de monitoramento e vigilânciade mudança climática; e
X - incentivar estudos e pesquisas para a implementação de soluçõestecnológicas inovadoras visando a redução da emissão de gases deefeito estufa – GEE, em Mato Grosso.
3/18/2010
30
Decreto de Composição do
Fórum
Estrutura do Fórum:
I – Plenário;
II – Presidência;
III – Secretaria Executiva;
IV – Câmaras Técnicas;
Política Estadual de
Mudanças Climáticas Art... A Política Estadual de Mudança do Clima tem
por objetivo garantir que a população e o poderpúblico mato-grossense promovam todos osesforços necessários para contribuir com aestabilização das concentrações de gases de efeitoestufa na atmosfera em um nível que impeça umainterferência antrópica perigosa no sistema climático,em prazo suficiente a permitir aos ecossistemas umaadaptação natural à mudança do clima e a assegurarque a produção de alimentos não seja ameaçada e apermitir que o desenvolvimento econômico prossigade maneira sustentável
3/18/2010
31
Objetivos Específicos fomento e criação de instrumentos econômicos, financeiros,
fiscais e de mercado, para a promoção dos objetivos, diretrizes e ações previstos nesta lei;
geração de informações atualizadas, completas e periódicas sobre emissões de GEE e vulnerabilidades do estado às mudanças climáticas;
incentivo às iniciativas e projetos, públicos e privados, que favoreçam a mitigação de emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas;
apoio à pesquisa, ao desenvolvimento, à divulgação e à promoção do uso de tecnologias de combate à mudança do clima e das medidas de adaptação e mitigação dos respectivos impactos;
promoção iniciativas de educação e conscientização da população sobre mudança do clima;
promoção de compras e contratações sustentáveis pelo poder público com base em critérios de sustentabilidade, em particular com vistas ao equilíbrio climático;
+ Objetivos Específicos a elaboração de planos de ação que contribuam para
mitigação ou adaptação aos efeitos adversos das mudanças climáticas nos diferentes níveis de planejamento estadual e municipal;
incremento da conservação e eficiência energética em setores relevantes da economia estadual; e eliminação gradativa e racional de fontes energéticas fósseis;
proteção, recuperação e ampliação dos sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa mediante emprego de práticas de conservação e recuperação e/ou uso sustentável de recursos naturais;
promoção de padrões sustentáveis para atividades agropecuárias à luz das considerações sobre a mudança do clima;
incentivo à adoção de políticas e fóruns sobre mudanças climáticas em todos os níveis de governo.
3/18/2010
32
Instrumentos
Plano Estadual de MC: ex: Diagnóstico, metas, critérios para REDD
Informacão e Gestão: ex. Inventários
Comando e Controle: ex. Licenciamento
Econômico: ex: incentivos fiscais
Projetos de Mitigação de Emissões
Licitações Sustentáveis
Educação, Pesquisa, Comunicação e Disseminação
Adaptação e Defesa Civil
Fundo Estadual de Meio Ambiente
Compromisso Redução de
Emissão•Art....Para a consecução da Política fica estabelecida aobrigatoriedade da assunção de compromissos de redução deemissões antrópicas agregadas oriundas do Estado expressasem dióxido de carbono equivalente dos gases efeito estufalistados no Protocolo de Quioto (Anexo A) e na PolíticaEstadual de Mudanças Climática no percentual de ......até oano de ......
Item a ser amplamente discutido no Fórum,
consulta pública, estudos específicos,
envolvimento de todos os setores, outros…
3/18/2010
33
Força Tarefa sobre REDD e
Mudanças climáticas
Objetivo:
Construir um processo de diálogo e convergência entre a visão dos
Governadores dos Estados da Amazônia e o posicionamento do
Governo do Brasil no processo da UNFCCC.
A posição dos Governadores foi manifestada em uma carta dirigida ao
Presidente da República, por ocasião do Fórum de Governadores da
Amazônia, realizada em Palmas, Tocantins, em 26 de junho de 2009.
Um dos principais desafios desta Força Tarefa é, a partir das diretrizes
estabelecidas pela Carta dos Governadores sobre REDD, identificar um
tratamento adequado para ampliar as alternativas de financiamento do
REDD, mantendo um leque de opções, segundo as oportunidades
oferecidas pelas negociações no âmbito da UNFCCC.
3/18/2010
34
Recomendações da Força Tarefa para o
Governo do Brasil as negociações
internacionais Concentrar todos os esforços para a inclusão do REDD na UNFCCC,
utilizando todos os mecanismos de financiamento possíveis.
Liderar a construção de um novo mecanismo de mercado compensatório para
REDD, respeitando os princípios norteadores no relatório da Força Tarefa.
Aproveitar as oportunidades de cooperação entre os governos estaduais da
Amazônia e governos estaduais de outros países.
Incluir o REDD no crescente mercado de carbono, como forma de valorizar a
floresta em pé, na forma de compromissos adicionais para os países do
Anexo I. Isto poderia ser feito por meio de uma cota, a ser preenchida
exclusivamente por REDD.
Participação do Presidente da República na COP 15, liderando uma missão
de Governadores da Amazônia, com a devida articulação internacional,
fazendo posicionamento sobre florestas e clima.
OBRIGADO!!!