material de apoio para a aula ens fundamental … nÚmero ao sentido do nÚmero, cebola, g. 18....

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MATERIAL DE APOIO PARA A AULA – Ens Fundamental e Ed. Infantil (não é apostila, apenas tela de projeção da aula do Professor Rodrigo Merli - presencial) Página 1 de 12 Material de apoio fornecido por: Professor Rodrigo Machado Merli ( [email protected] ou causosescolares.wordpress.com ) Pedagogo, Especialista em Didática do Ensino Superior (PUC/SP) Índice: ENSINO FUNDAMENTAL 10. PSICOGÊNEDE DA LÍNGUA ESCRITA, Ferreiro e Teberosky 15. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO. LERNER, Délia 3. VAMOS COMBINAR, ARRANJAR E PERMUTAR. APRENDENDO COMBINATÓRIA DESDE OS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIZAÇÃO. BORBA, Rute 5. DO NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G. 18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008 EDUCAÇÃO INFANTIL 8 - O processo de aquisição da escrita na educação infantil: contribuições de Vygotsky – 2009. Suely Amaral Mello ENSINO FUNDAMENTAL MÓDULO: ALFABETIZAÇÃO 10. PSICOGÊNEDE DA LÍNGUA ESCRITA, Ferreiro e Teberosky Sala de aula como ambiente Alfabetizador Recusa do uso da cartilha (bandeira que a psicolinguística argentina ergue) Função social da escrita: Textos da atualidade; Livros; Histórias; Jornais; Revistas. Sala de aula como ambiente Alfabetizador A sala de aula se transforma TOTALMENTE, criando-se o que se chama: AMBIENTE ALFABETIZADOR CONSTRUTIVISMO a mudança da compreensão do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da língua”, produzindo “experimentação pedagógica suficiente para construir, a partir dela, uma didática.” Telma Weisz Introdução Explicação dos processos como a criança aprende a ler e escrever Compreensão da criança do: Processo como ela aprende; Características; Valor e função da escrita; Objeto de sua atenção. TRADICIONALISMO: Sintético

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Page 1: MATERIAL DE APOIO PARA A AULA Ens Fundamental … NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G. 18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008 EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERIAL DE APOIO PARA A AULA – Ens Fundamental e Ed. Infantil (não é apostila, apenas tela de projeção da aula do Professor Rodrigo Merli - presencial) Página 1 de 12

Material de apoio fornecido por: Professor Rodrigo Machado Merli ( [email protected] ou causosescolares.wordpress.com ) Pedagogo, Especialista em Didática do Ensino Superior (PUC/SP)

Índice:

ENSINO FUNDAMENTAL

10. PSICOGÊNEDE DA LÍNGUA ESCRITA, Ferreiro e Teberosky 15. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO. LERNER, Délia

3. VAMOS COMBINAR, ARRANJAR E PERMUTAR. APRENDENDO COMBINATÓRIA DESDE OS ANOS INICIAIS DE

ESCOLARIZAÇÃO. BORBA, Rute

5. DO NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G.

18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008

EDUCAÇÃO INFANTIL

8 - O processo de aquisição da escrita na educação infantil: contribuições de Vygotsky – 2009. Suely Amaral Mello

ENSINO FUNDAMENTAL

MÓDULO: ALFABETIZAÇÃO

10. PSICOGÊNEDE DA LÍNGUA ESCRITA, Ferreiro e Teberosky Sala de aula como ambiente Alfabetizador

Recusa do uso da cartilha (bandeira que a psicolinguística argentina ergue) Função social da escrita: Textos da atualidade; Livros; Histórias; Jornais; Revistas.

Sala de aula como ambiente Alfabetizador

A sala de aula se transforma TOTALMENTE, criando-se o que se chama: AMBIENTE ALFABETIZADOR

CONSTRUTIVISMO “a mudança da compreensão do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da

língua”, produzindo “experimentação pedagógica suficiente para construir, a partir dela, uma didática.” Telma Weisz

Introdução

Explicação dos processos como a criança aprende a ler e escrever Compreensão da criança do: Processo como ela aprende; Características; Valor e função da escrita; Objeto de sua atenção.

TRADICIONALISMO: Sintético

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Analítico. FONÉTICO Piaget – pertinência teórica Aquisição da leitura e escrita Dois tipos de trabalho: Metodologia

VS Lista de capacidades Piaget – pertinência teórica

“Um sujeito ativo não é um sujeito que ‘faz muitas coisas’, nem um sujeito que tem uma atividade observável (...) sujeito que compara, exclui, ordena (...) em ação interiorizada (...) ação efetiva...” O caminho em direção ao conhecimento não é linear... “ não é passo a passo... Mas sim através de grandes reestruturações globais, algumas das quais ‘errôneas” (...) porém, ‘construtivas’ (...) essa noção de erros construtivos é essencial...”

Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação: letras, números e sinais de pontuação 1- As características formais que deve possuir um texto “Que a criança não saiba ler, não é obstáculo para que tenha ideias (...) sobre as características que deve

possuir um texto...” Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação: letras, números e sinais de pontuação

1- As características formais que deve possuir um texto A – Quantidade suficiente de caracteres: Usa palavra no lugar de letras B – Variedade de caracteres Visto que são letras, a “matéria-prima” de uma possibilidade de leitura, sob condição de novas letras... Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação: letras, números e sinais de pontuação

2 – A relação entre números e letras e o reconhecimento individual de letras No começo se confundem... Letras que servem para ler... Números para contar. Conflito!!!! Como ler a letra e o número A – Desenho e texto B – Letras: reconhecer, nomear Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação: letras, números e sinais de pontuação

3 – A relação entre números e letras e o reconhecimento individual de letras C – Números e letras (indiferenciação) D – Distinção entre letras e pontuação LEITURA COM IMAGEM

1 – A leitura como objeto substitutivo Na pesquisa se solicitou para a criança ler um texto acompanhado de figura... Relação enrte IMAGEM LEITURA COM IMAGEM

2 – Leitura de palavras A – identificação inicial entre desenho e escrita Na pesquisa se solicitou para a criança ler um texto acompanhado de figura... Relação entre IMAGEM O texto é considerado como uma “ETIQUETA” do desenho LEITURA COM IMAGEM

3 – Leitura de orações:

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Texto e imagem formam um todo complementar 4 níveis: 1 desenho e escrita são indiferenciáveis 2 diferenciação: escrita como a imagem ou oração associada 3 consideração de algumas propriedades gráficas 4 Correspondência termo a termo LEITURA COM IMAGEM

4 – Leitura sem imagem: a interpretação dos fragmentos de um texto 1 As separações entre palavras da nossa escrita Enunciado Espaços em branco???? Veja um dos experimentos: Escrever diante da criança, depois ler, com dedo em gesto contínuo... Onde estão as palavras LEITURA COM IMAGEM

PAPAI CHUTA A BOLA. -Onde diz “papai”? MOSTRA PAPAI CHUTA Onde diz “bola”? MOSTRA A BOLA

- Onde diz “a” e “chuta”? NEGA

CONCLUSÕES NENHUM SUJEITO PARTE DO ZERO AO INGRESSAR NA ESCOLA... AOS 6 ANOS AS CRIANÇAS SABEM MUITAS COISAS SOBRE A ESCRITA E RESOLVEM SOZINHAS NUMEROSOS PROBLEMAS PARA COMPREENDEREM AS REGRAS. O SUJEITO A QUEM A ESCOLA SE DIRIGE É UM SUJEITO PASSIVO, QUE NÃO SABE E NÃO UM ATIVO QUE DEFINE SEUS PROBLEMAS, CONSTRÓI ESPONTANEAMENTE OS MECANISMOS...

15. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO. LERNER, Délia

A escola necessita de transformações profundas no que concerne ao aprendizado da leitura e da escrita

Através da compreensão profunda de seus problemas e necessidades, para que então seja possível falar de

suas possibilidades.

Cap 1 - LER E ESCREVER NA ESCOLA: o real, o possível e o necessário.

Aprender a ler e escrever na escola

TRANSCENDER A DECODIFICAÇÃO DO CÓDIGO ESCRITO

FAZER SENTIDO, VINCULADO À VIDA DO SUJEITO

Possibilitar sua inserção no meio cultural

PRODUZIR E INTERPRETAR TEXTOS QUE FAZEM PARE DE SEU ENTORNO

Conhecer as dificuldades que a escola apresenta!

LEGÍTIMAS VS “RESISTÊNCIAS SOCIAIS”

SOLUÇÕES E POSSIBILIDADES

Função social:

Ler para se comunicar com o mundo

A necessidade da escola em controlar a aprendizagem da leitura:

Aspecto Ortográfico como privilegiado

Avaliação – sem autocorreção

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O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania?

1. Tornar explícito aos profissionais da educação os aspectos implícitos nas práticas:

Como a criança aprende?

O que facilita?

O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania?

2. Trabalho com projetos

Ferramenta para os propósitos didáticos;

Estimula a aprendizagem;

Favorece a autonomia;

Envolve toda a classe;

Evita parcelamento tempo/saber;

multidisciplinar

Breve viagem ao cap. 4

Vamos avançar, depois retornar, pois aqui ela fala do Projeto...

Estrutura que os projetos proporcionam:

Discussão do plano de trabalho para as crianças;

Consulta autônoma;

Pesquisa e seleção de material;

Divisões de tarefas;

Participação pais/comunidade;

Discussão dos resultados;

Escrita... Sua elaboração;

Redação coletiva;

Apresentação para a comunidade;

Avaliação dos resultados

Breve viagem ao cap. 4

Os projetos devem ocorrem concomitantemente as atividades habituais

“hora do conto”

outros gêneros

atividades independentes

Voltando....

Cap 2 – Para transformar o Ensino da Leitura e da Escrita

“O desafio (...) ler entrelnhas

(...) em vez de insistir em formar indivíduos dependentes da letra e do texto e da autoridade dos outros”.

Pensamentos alheios VS seu próprio pensamento

O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania?

3. Avaliação... repensar

“ao diminuir a pressão do controle, toma-se possível avaliar aprendizagens que antes não ocorriam”

“O desafio (...) ler entrelnhas

(...) em vez de insistir em formar indivíduos dependentes da letra e do texto e da autoridade dos outros”.

Pensamentos alheios VS seu próprio pensamento

Aprendizagem significativa, abandonando as atividades mecânicas

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Formar escritores e não meros copistas

Interpretação e produção de diversos tipos de textos

... É preciso ainda acabar com:

A DISCRIMINAÇÃO!!!

Pesquisa:

Abismo do que se lê; Fragmentação

CONTRATO DIDÁTICO

Cuidado com as “cláusulas” onde o professor estabelece (implicitamente) sobre a validade da interpretação

sendo exclusiva do professor.

Se o objetivo da escola é formar cidadãos participantes da leitura e da escrita é preciso rever o CONTRATO

Ferramentas para transformar o ensino

Vai além da capacitação docente; Revalorização pessoal e profissional; Mudança da concepção de ensino-

aprendizagem; Forma interdisciplinar;

Vamos ter que discutir:

Pressão do tempo didático e Fragmentação do conhecimento

Ferramentas para transformar o ensino

OFICINAS:

Considerados bons momentos de capacitação de sua prática;

Devem ser vinculadas a autonomia docente.

Ferramentas para transformar o ensino

Com base no conhecimento científico a mudança não deve ser apenas no profissional...

Mas toda SOCIEDADE

Cap 3 - Currículo

Transformar a instituição de ensino

Conteúdos – qual o propósito educativo?

Mais uma vez a autora aborda os diversos tipos de textos

“é preciso assinalar que, ao exercer comportamentos de leitor e escritor, os alunos tem também a

oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se apropriar dos traços distintivos (...) de certos gêneros, de

ir detectando matrizes que distinguem a linguagem que se escreve e a diferenciam da oralidade coloquial, de

pôr em ação (...) recursos linguísticos aos quais é necessários apelar para resolver os diversos problemas que

se apresentam ao produzir ou interpretar textos...”

Transformar a instituição de ensino

Conteúdos – qual o propósito educativo?

Mais uma vez a autora aborda os diversos tipos de textos

“é preciso assinalar que, ao exercer comportamentos de leitor e escritor, os alunos tem também a

oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se apropriar dos traços distintivos (...) de certos gêneros, de

ir detectando matrizes que distinguem a linguagem que se escreve e a diferenciam da oralidade coloquial, de

pôr em ação (...) recursos linguísticos aos quais é necessários apelar para resolver os diversos problemas que

se apresentam ao produzir ou interpretar textos...”

Cap 4 – O professor: um ator do papel de leitor

Ler para os alunos sem a preocupação de interrogá-los

Vivenciar o prazer da leitura; Que o professor COMENTE, abrindo espaço para o debate

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Ampliação deste papel para gestão e sociedade

Cap. 5 – O papel do conhecimento didático

Importância do registro de classe

Ênfase nas situações boas...

3. VAMOS COMBINAR, ARRANJAR E PERMUTAR. APRENDENDO COMBINATÓRIA DESDE OS ANOS INICIAIS DE

ESCOLARIZAÇÃO. BORBA, Rute

Análise Combinatória

Análise de situações nas quais são dados elementos de um ou mais conjuntos e estes elementos devem ser

agrupados em combinações que atendam a relações específicas de escolha e ordenação dos elementos.

Produto cartesiano

Combinações entre grupos diferentes.

CAMISA CALÇA SAPATO

VERMELHA VERMELHA PRETO

AZUL AZUL AZUL

VERDE VERDE

Arranjos

CAMISAS

VERMELHA

AZUL

VERDE

LARANJA

Escolhas entre um mesmo conjunto, mas nem todos elementos são enumerados.

Escolha de duas de sua preferência, por ordem.

Permutações

CAMISAS

VERMELHA

AZUL

VERDE

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Escolhas entre um mesmo conjunto, todos elementos são enumerados.

Quantas possibilidades de ordenação

Combinações

CAMISAS

VERMELHA

AZUL

VERDE

LARANJA

Escolhas entre um mesmo conjunto, mas nem todos elementos são apenas escolhidos.

Escolha de duas.

Cap 3. Quais as evidências do desenvolvimento do raciocínio combinatório ao longo da escolarização

Todos os estudos demonstram que apenas alunos do Ensino Médio tem o devido amadurecimento.

Piaget e Inhelder (1976) – estágio das operações formais (15 anos)

Pessoa e Borba (2010) – pesquisa

568 alunos da Rede Pública e Privada

A) maturidade;

B) experiências escolares;

C) experiências extraescolares.

Assinale o que deve ser potencializado, segundo a obra.

A) maturidade;

B) experiências escolares;

C) experiências extraescolares.

Assinale o que deve ser potencializado, segundo a obra.

5. DO NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G.

O sentido do Número

Realça-se o uso do cálculo mental e estimativo.

Definir número

Uma ideia é que servem para contar... como cardinal. Mas também para se falar de uma posição, ordinal.

Também para se identificar uma posição, não diferente de uma forma escrita (palavra), tendo o conceito

nominal.

O sentido do Número

Realça-se o uso do cálculo mental e estimativo.

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Definir número

O sentido do Número

Definir sobre o número

Materiais manipuláveis: composição e decomposição;

Valor relativo: comparação entre dois números;

Intuição ou efeito relativo: perceber se tem sentido algumas possibilidades;

Identificar relações entre as operações;

O sentido do Número

Ter consciência de uma operação num par de números: multiplicar tem efeito diferente de somar, por

exemplo;

Conhecimento e destreza com os números

Posição, padrão;

Múltiplas representações do número;

O sentido do Número

Sistemas de referência, aproximação;

Reconhecer conjuntos e subconjuntos;

Relação temporal;

Cálculo mental e estimação.

18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008

Produção de texto;

Análise e Leitura.

Oralidade e Letramento

Homem... Ser que fala, não como ser que escreve;

Fala não é superior a escrita, e esta não derivada da fala primária;

Escrita apresenta elementos próprios;

Língua natural – forma de inserção cultural e de socialização

Letramentos sociais... Às margens da escola

1ª tendência:

Fala vs escrita

Sistema de regras;

Fala menor complexidade – escrita maior complexidade.

Oralidade e Letramento

2ª tendência:

Práticas de oralidade vs escrita;

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Avanço no cognitivo.

Egocentrismo, supervalorização da escrita e tratamento globalizante

Oralidade e Letramento

3ª tendência:

Papel Fala vs escrita

Relação na variação entre padrão;

Nem todo padrão pode ser uma norma.

Oralidade e Letramento

4ª tendência:

Fala e escrita - dialogicidade

Visão sociointeracionista;

Funções interacionais;

Negociação;

Situcionalidade;

Coerência e dinâmica.

Oralidade e Letramento

4ª tendência:

Preocupa-se com o processo de produção de sentido, contexto sócio historicamente marcados por

atividades de negociação ou inferências.

Gêneros e seus usos na sociedade.

Da fala para a escrita: processos de retextualização

Não sustenta a relação dicotômica

Fala e escrita são diferentes, mas não são diferenças polares, mas graduais e contínuas...

Passagem da fala para a escrita – A RETEXTUALIZAÇÃO

COMPREENSÃO

TRANSCRIÇÕES

PROCESSOS:

1)PROPÓSITO;

2) RELAÇÃO ENTRE PRODUTOR DO TEXTO ORIGUNAL E O TRANSFORMADOR

3) TIPOLOGIA DE GÊNERO DO ORIGINAL AO RETEXTULIZADO

4) PROCESSOS

Aferidor de maturidade linguística:

Eliminação de marcas interacionais e partes de palavras;

Introdução de pontuação;

Retirada de repetições, redundâncias;

Paragrafação...

As operações de transformação:

Marcas metalinguísticas, concordâncias, tratamento estilístico, reordenação (tópica e sequência linguística)

18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008

Cuidados com o texto, para sua conservação na mudança da oralidade para a escrita e entre gêneros:

Falseamento

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EDUCAÇÃO INFANTIL

8. O processo de aquisição da escrita na educação infantil: contribuições de Vygotsky - 2009

Suely Amaral Mello

Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da UNESP/Marília. Coordenadora do Grupo de

Estudos em Educação Infantil da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP e membro do grupo de

pesquisa “Implicações pedagógicas da teoria histórico-cultural”.

Propõe uma inversão: que o EF seja “contaminado” com atividades que julgamos típicas da EI,

diferentemente do que tem acontecido.

Antecipação da escolarização: o tempo da criança na escola é ocupado por atividades cujo foco não é a

brincadeira, o faz de conta e a expressão em múltiplas linguagens. Na concepção de pais e professores essa

seria uma escola de EI de qualidade.

Vygotsky

Crítica aos processos de apresentação escolar da escrita para as crianças, em que o mecanismo prevalece

sobre a utilização racional, funcional e social da escrita.

Ensino baseado em um conjunto de procedimentos artificiais.

Sugere: desenvolvimento natural das necessidades da criança.

Entre o gesto (forma mais inicial da comunicação) e o signo escrito, dois elementos: o desenho e o faz de

conta.

Desenho e faz de conta:

Contribuem para a criança tornar mais elaborado o modo como utiliza as diversas representações.

Rever o tempo destinado a estes elementos na escola de EI.

Ambos devem ser vividos como expressão e atribuição pessoal de significado àquilo que a criança vai

conhecendo no mundo da cultura e da natureza.

Como se dá o processo de conhecimento humano: as novas gerações se apropriam dos instrumentos

culturais criados pelos homens ao longo da história à medida que realizam com esses instrumentos as

atividades para as quais foram criados. Necessário utilizar a escrita para escrever ao registrar vivências,

expressar sentimentos e emoções, comunicar-se.

Em geral ensinam-se letras e sílabas para as crianças da EI e nos anos iniciais do EF: perde-se de vista a

função social da escrita, o fim para o qual ela foi criada.

Atividade que se faz na escola para atender à exigência do professor.

Ensina-se que escrever é desenhar letras.

Sem ter o que dizer, não tem porque escrever: fazer mecânico. Dificuldade de concentração da criança

para realizar atividades sem sentido.

A criança, em geral, não tem ainda as bases para essa aprendizagem complexa que é a escrita. As

atividades exigem esforço enorme e a criança tem poucas chances de responder às expectativas da

professora.

Atividades tomam lugar de todas as atividades que privilegiam a expressão.

Aprender envolve atribuir sentido ao que se aprende

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Envolver-se na atividade a partir de um motivo que se satisfaz dentro da atividade que realiza.

Dar voz à criança, permitir sua participação na vida escolar.

Aprendizagem da língua escrita pela necessidade, assim como ocorre com a linguagem oral.

Cada etapa do desenvolvimento humano envolve uma atividade principal, que mais motiva o

desenvolvimento de outras atividades: entre 3 e 6 anos essa atividade é o BRINCAR LIVRE/FAZ DE CONTA –

favorece o exercício do pensamento e as principais mudanças psicológicas na personalidade infantil.

Necessidade de expressar-se por meio de múltiplas linguagens

Na EI e no EF;

Não exclui a escrita;

Linguagens não podem ser separadas;

Trabalhar o desejo e o exercício da expressão por meio de diferentes linguagens.

Desafios:

I – permitir que a criança forme uma imagem positiva de si mesma.

II – permitir que se sinta parte da escola (sensação de pertencimento).

III – envolver a criança na vida da escola para promover sua expressão oral, condição essencial para o

desenvolvimento da inteligência.

Passagem do brincar para o estudar

A criança vai deixando de relacionar-se com o mundo por meio do brincar e começa a fazer o estudo a

forma explícita de sua relação.

Respeitamos o tempo livre na escola fundamental: viver ainda um tempo de brincar, de faz de conta, de ser

criança.

Diretrizes apontadas por Vygotsky no processo de apresentação da escrita à criança:

Que o ensino da escrita se apresente de modo que a criança sinta necessidade dela;

Que a escrita seja apresentada não como um ato motor, mas como uma atividade cultural complexa;

Que a necessidade de aprender a escrever seja natural, da mesma forma como a necessidade de falar;

Que ensinemos à criança a linguagem escrita e não as letras.

Conceito de letramento

Compreensão da função social da escrita, possibilitando sua utilização não como técnica, mas como

instrumento de cultura, que permite a comunicação e o registro. Nessa perspectiva, para a autora,

Vygotsky defenderia o letramento para crianças de até 6 anos, e para as crianças entre 6 e 10 anos, a

alfabetização com letramento.

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QUESTÕES

1) Qual a característica da EJA de acordo com Arroyo?

a) Recentemente passa a ser reconhecida como uma habilitação, como já acontece em algumas

faculdades de Educação.

b) Esse caráter universalista, generalista dos modelos de formação de educadores e o caráter

histórico explicam porque não temos um perfil de educadores de jovens e adultos.

c) As características da EJA foram, durante muito tempo, construindo-se às margens,

principalmente por movimentos sociais.

2) Segundo Freire ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. Assim o papel

ético deve contribuir para:

a) Reforçar o autoritarismo na escola.

b) Os alunos reagirem negativamente ao exercício do comando.

c) Fortalecer o caráter formador do espaço pedagógico.

3) Assinale quais são verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Por meio das brincadeiras os professores podem observar e construir uma visão dos processos de

desenvolvimento das crianças.

( ) Pela complexidade do ensino dos produtos cartesianos o seu conteúdo só deve ser iniciado no

Ensino Médio, pois Piaget apontou isto em seus estudos.

( ) É entendido que para se alfabetizar devem ser respeitada toda e qualquer forma de discriminação,

pois quem discrimina deve ser respeitado em um ambiente democrático.

4) João escreveu o seguinte texto:

“MOREI NA SIDADE DE RESSIFE. A CIDADE FICA EM PERNANBUCO, LÁ NO NORTE.

AGORA EU MORO NO SÃO PAULO. AQUI EU TÔ FELIZ. MAS LÁ EU ERA AINDA MAIS.” Aponte apenas quais foram os erros da segunda frase e quais as abordagens necessárias,

correlacionando as obras sobre ortografia e geografia.

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Obs: este material não se trata de um resumo. Faz parte apenas de temas que serão projetados para aula presencial. O material apresenta

recortes e conceitos sintetizados do texto original, não substituindo a importância da leitura do mesmo para o melhor aproveitamento do

aluno. O texto não respeita a forma das telas (slides) e não contem as figuras, algumas tabelas, efeitos. O material pode ser reproduzido em

sua plenitude ou parcialmente para os(as) alunos(as) da Central de Concursos sem custos adicionais, pois é gentilmente cedido pelo

professor da aula. Para economia de páginas impressas o(a) aluno(a) pode levar o arquivo em seu processador de PDF (computador, celular

etc.) ou ainda imprimi-lo na opção folha dupla. Sustentabilidade sempre!!!