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Boletim Informativo, Ano 11, Edição 5 e 6 41 3076.4300 / 3267.4303 | WWW.PETIMAGEM.COM.BR 1 Novos Exames Tumores mamários em cadelas E stamos colocando a disposição de todos o Teste de Estimulação ao ACTH que é usado para identificar e acompanhar o tratamento do hipoadenocorticismo e hi- peradrenocorticismo em cães e gatos. Além disto, busca- mos parcerias para a realização das dosagens hormonais para diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidis- mo por Radioimunoensaio (RIA). Este método tem-se mostrado mais fidedigno que por quimioluminescência (QUIMIO) na confirmação de animais doentes. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas sobre o preparo do paciente e os custos do exame. Os tumores mamários caninos conforme muitos autores correspondem a aproximadamente mais da metade de todos os tumores que afetam as cadelas, pois infelizmente a prática da ovariecto- mia em fêmeas jovens ainda não está bem difundida. Este importante ponto de vista já foi abordado no boletim 01 e 02 deste ano. Na cadela observamos em média 5 pares de glândulas mamárias, mas pode haver uma vari- ação de 4 a 6 pares de glândulas. Quando pensamos na drenagem linfática, temos uma situação mui- to é complexa, pois há comunicações linfáticas entre a cadeia mamária direita e a cadeia mamária esquerda e entre glândulas adjacentes de uma mesma cadeia, em direção cranial e caudal. Em lit- eratura temos como as comunicações mais comuns que são entre as glândulas 1 e 2, drenadas pelo gânglio linfático axilar, e entre as glândulas 4 e 5 drenadas pelo gânglio linfático inguinal superficial. A glândula mamária 3 (abdominal cranial) é drenada pelo gânglio axilar, mas pode ser drenada em simultâneo pelo gânglio inguinal superficial. A existência de comunicações linfáticas inconstantes contribui para que as metástases linfáticas possam ocorrer sem respeitar o sentido habitual da cor- rente linfática. Matéria Técnica do Mês Dra. Danielle Murad Tullio Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária

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Page 1: Matéria Técnica do Mês Tumores mamários em cadelas informativo... · acompanhar o tratamento do hipoadenocorticismo e hi-peradrenocorticismo em cães e gatos. Além disto, busca-

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Novos Exames

Tumores mamários em cadelas

Estamos colocando a disposição de todos o Teste de Estimulação ao ACTH que é usado para identificar e

acompanhar o tratamento do hipoadenocorticismo e hi-peradrenocorticismo em cães e gatos. Além disto, busca-mos parcerias para a realização das dosagens hormonais para diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidis-mo por Radioimunoensaio (RIA). Este método tem-se mostrado mais fidedigno que por quimioluminescência (QUIMIO) na confirmação de animais doentes. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas sobre o preparo do paciente e os custos do exame.

Os tumores mamários caninos conforme muitos autores correspondem a aproximadamente mais da metade de todos os tumores que afetam as cadelas, pois infelizmente a prática da ovariecto-mia em fêmeas jovens ainda não está bem difundida. Este importante ponto de vista já foi abordado no boletim 01 e 02 deste ano. Na cadela observamos em média 5 pares de glândulas mamárias, mas pode haver uma vari-ação de 4 a 6 pares de glândulas. Quando pensamos na drenagem linfática, temos uma situação mui-to é complexa, pois há comunicações linfáticas entre a cadeia mamária direita e a cadeia mamária esquerda e entre glândulas adjacentes de uma mesma cadeia, em direção cranial e caudal. Em lit-eratura temos como as comunicações mais comuns que são entre as glândulas 1 e 2, drenadas pelo gânglio linfático axilar, e entre as glândulas 4 e 5 drenadas pelo gânglio linfático inguinal superficial. A glândula mamária 3 (abdominal cranial) é drenada pelo gânglio axilar, mas pode ser drenada em simultâneo pelo gânglio inguinal superficial. A existência de comunicações linfáticas inconstantes contribui para que as metástases linfáticas possam ocorrer sem respeitar o sentido habitual da cor-rente linfática.

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Quando falamos só em tumores de mama aproximadamente 50% deles são malignos, sendo que a maioria afeta as cadelas com idades entre os 8 e 10 anos, mas pode ocorrer em cadelas com menos de 5 anos. Não encontramos em literatura predisposição de raça. Na formação destas neoplasias estão envolvidos fatores de natureza genética, ambiental e hormonal. O papel dos hormônios sexuais foi extensamente estudado, pois já se comprovou que a incidência dos tumores mamários aumenta de forma acentuada quando a castração se faz após o 2º cio. No caso de cadelas castradas antes do 1º cio o risco de desenvolverem tumores de mama é de 0,05%, quando a castração é realizada após o 1º cio o risco é de 8%, mas aumenta para 26% se a castração for realizada após o 2º cio. Quando a ovariectomia é efetuada após o desenvolvimento do tumor mamário não há benefícios a não ser diminuir o risco de doenças de fundo ginecológico como a piometra, hemometra, hiperplasia cística endometrial e cistos ovarianos.

Formas de apresentação clínica Cada uma das glândulas mamárias pode apresentar um ou mais tumores de natureza benigna e/ou ma-ligna. O tamanho pode variar, desde pequenos nódulos com 0,5 cm de diâmetro até tumores com mais de 15 cm no seu maior diâmetro. O carcinoma inflamatório pode apresentar ulceração ou sinais evidentes de inflamação, e este normalmente apresenta um aspecto infiltrativo, quente ao toque, podendo apresentar-se associado a edema das extremidades. Autores relatam que a maioria dos tumores benignos é pequeno (< 3 cm), bem circunscrito e firme à palpação. Já os tu-mores malignos apresentam-se na maioria dos casos de tamanho superior a 5 cm, com aderências a planos profundos, podendo apre-sentar por vezes, ulceração cutânea. As mamas inguinais apresen-tam uma grande percentagem de tumores (aproximadamente 60%) e este aspecto não parece estar relacionado com o comportamento tumoral, mas com o maior volume destas glândulas e com as cor-respondentes alterações proliferativas em resposta aos estrógenos. A localização tumoral na cadeia mamária não parece ter qualquer relação com o comportamento tumoral. Durante o exame físico sempre deve ser avaliado as duas cadeias mamárias e os gânglios linfáticos regionais. Para proceder ao correto estadiamento clínico da doença devem ser realizadas radiografias torácicas, para avaliação da existência de metástases pulmonares e gânglios linfáticos esternais. É aconselhável avaliar a região sublombar (quando o tumor envolve as mamas abdominais caudal e inguinais), realizando radiografias abdominais caudais e ultrasonografia abdominal.

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Estádio clínico A determinação do estádio clínico permite definir a extensão do processo tumoral e deve ser esta-belecido antes de se proceder a qualquer opção terapêutica. Os critérios que se devem avaliar são:

• Tumor primário (tamanho; presença de aderências; ulceração; crescimento rápido recente; evi-dências de inflamação)

• Gânglios linfáticos regionais (axilares e inguinais)• Verificar a existência de metástases à distância (pulmão; fígado; gânglios linfáticos esternais e

sublombares).

Matéria Técnica do Mês

Metástase pulmonar em uma Cocker Spaniel Inglês de 12 anos com vários tumores mamários

Metástase pulmonar em um SRD canina de 10 anos Com 1 tumor mamário visível em região inguinal

Estádio clínico segundo a O.M. S (Owen, 1980).

Estádio T N MI T1 N0 M0

IIT0T1T2

N1N2 M0

III T3¥ T

¥ N¥ N fixo M0

IV ¥ T ¥ N M1

T = tamanho ; N = invasão de gânglios linfáticos; M = metástase à distância¥ = QualquerT1 < 3 cm; T2 = 3 a 5 cm; T3 > 5 cmN0 = não existe; N1 = ipsilateral; N2 = bilateralM0 ausente; M1 presente

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Estudos mais recentes evocam que a classificação original do sistema TNM exige a confirmação his-tológica dos gânglios linfáticos regionais (axilares e/ou inguinais) a fim de estabelecer o critério de estádio clínico mais adequado. Na prática, no entanto, a excisão dos gânglios linfáticos regionais, principalmente dos axilares só é realizado quando o seu envolvimento é clinicamente evidente. Podem-se avaliar estes gânglios por citologia aspirativa que tem demostrado ser muito útil para confirmar metástases ganglion-ares. As características tumorais que podem indiciar malignidade são o crescimento rápido e infiltrativo com aderência a tecidos circundantes e o tamanho tumoral. Os tumores com mais de 5 cm de diâmetro e a presença de ulceração cutânea pode ser outro dado sugestivo de malignidade clínica.

Diagnóstico O diagnóstico definitivo deve se basear sempre no resultado histopatológico da biópsia. O exame citológico só é conclusivo se indicar malignidade, uma vez que tem sido demonstrado não haver correlação entre os resultados da citologia e do exame histopatológico em tumores mamários caninos. Isto se ba-seia em parte, à grande complexidade histológica destas neoplasias, à grande percentagem de tumores que apresenta proliferação de células mioepiteliais e áreas de tecido cartilaginoso e ósseo de muito difícil diagnóstico citológico. Por outro lado, o exame histopatológico permite avaliar outro tipo de critérios de importância prognóstica como a presença de necrose tumoral ou a arquitetura tecidual, importantes para a avaliação do grau de malignidade do tumor. No entanto, o exame citológico pode ser útil para descartar possíveis diagnósticos diferenciais como mastites, lipomas, mastocitomas, entre outros, assim como para diagnosticar a presença de metástases ganglionares.

Tratamento A cirurgia é o tratamento de eleição para todos os tumores mamários caninos, exceto para o carcinoma inflamatório. A excisão cirúrgica permite o exame histopatológico do tumor, podendo ser curativa e ainda mel-horar a qualidade de vida do doente. A seleção da técnica cirúrgica (mais ou menos agressiva) depende do número de tumores e da sua localização na cadeia mamária, das características clínicas do tumor (tamanho, aderência, ulceração), do estado clínico do doente e da preferência do cirurgião.

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Não há estudos que confirmem o benefício de uma cirurgia radical ou radical modificada em relação à mastectomia simples, desde que as margens de segurança sejam respeitadas. A escolha da melhor abordagem cirúrgica depende principalmente do número de tumores e das suas características clínicas, assim como da sua localização na cadeia mamária, tendo sempre presente que a abordagem mais radical poderá não trazer benefícios acrescidos em termos de sobrevida total. É muito importante que sejam retirados todos os tumores e enviados (devidamente identificados) para exame histopatológi-co. Nas cadelas é comum coexistirem nódulos de diferentes tipos histológicos e com comportamento biológico distinto, motivo pelo qual um único nódulo pode não ser representativo do tumor de maior agressividade clínica. Em conclusão considerando vários autores podemos dizer que a sobrevida total dos animais após cirurgia a tumores mamários, não depende da técnica cirúrgica utilizada, mas da completa remoção de todos os tumores respeitando em todos eles margens de segurança corretas. No caso particular do carci-noma inflamatório, devido ao seu comportamento agressivo e à forte capacidade infiltrativa nos tecidos subcutâneos, a cirurgia por si só não permite controlar a doença. Abaixo descrevemos uma tabela de classificação histológica das neoplasias mamárias em cad-elas detalhadas as tumores benignos e malignos.

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Tumores malignos Tumores benignos

Carcinoma não infiltrativo (in situ) Carcinoma complexo Túbulo papilar Sólido Anaplásico

Tipos especiais de carcinomas Fusocelular Carcinoma de células escamosas Carcinoma murcinoso Carcinoma rico em lípides

Sarcomas Fibrossarcoma Osteossarcoma Outros sarcomas

Carcinossarcomas

Carcinoma ou Sarcoma em tumor benigno

Adenoma Simples Complexo Basalóide

Fibroadenoma Baixa celularidade Alta celularidade

Tumor misto benigno

Papiloma ductal

Tumores não classificáveis

Hiperplasias e displasias mamárias Hiperplasia ductal Hiperplasia lobular Epitelial Adenose Cistos Ectasia ductal Fibrose focal Ginecomastia

Modificado por Misdorp et al, 1999

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Quimioterapia Autores descrevem que a quimioterapia não está recomendada no tratamento dos tumores mamários na cadela. Na realidade, devido à extrema heterogeneidade dos tumores mamários da cadela, é muito difícil predizer ou caracterizar a quimiossensibilidade dos diferentes tipos histológi-cos. Este quadro é ainda complicado pelo fato de nem sempre as metástases à distância terem as mesmas características do tumor primário, nem reagirem da mesma forma à quimioterapia.

Terapia hormonal O uso de drogas antiestrogénicas como o tamoxifen, foram testadas em cadelas com tumores mamários malignos mas apesar do êxito terapêutico observado em Medicina Humana, os estudos realizados em Medicina Vet-erinária não demonstraram qualquer atividade antitumoral ou alteração no tempo livre de doença ou na sobrevida total. Os es-tudos demonstraram muitos efeitos secundários, alguns do tipo estrogênico (descarga vulvar, incontinência urinária, piometra e sinais característicos de cio). Recentemente, alguns estudos demonstraram que a presença de receptores hormonais também apresentava relação com o prognóstico mas devido à limitação de muitos laboratórios em determinar a presença de receptores hormonais, este não é um parâmetro usado com freqüência na avaliação do prognóstico. Estudos enfatizam que a castração no momento da ci-rurgia, não tem demonstrado vantagens adicionais no que respeita ao tempo livre de doença ou à sobrevida total. No entanto, está recomendada em fêmeas de idade não muito avançada (menos de 10 anos) que sofram de tumores benignos, uma vez que esta cirurgia pode evitar o aparecimento de novas neoplasias mamárias benignas e em todas as fêmeas, sem limite de idade, para prevenir patologias do fundo ginecológico. É muito importante ressaltar que quando se optar por realizar a ovariohisterectomia numa fêmea com tumores mamários, esta deve ser efetuada antes da cirurgia mamária, num tempo operatório distinto, a fim de evitar que as células neoplásicas sejam introduzi-das de forma iatrogênica na cavidade abdominal.

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Prognóstico Os principais fatores de prognóstico estão relacionados com as características clínicas do tu-mor (tamanho, presença de ulceração cutânea, crescimento rápido recente), com o estádio clínico da doença (invasão regional ou à distância), e com as características histológicas (tipo histológico; grau nuclear e índice mitótico). Alguns estudos recentes apontam novos fatores de prognóstico no âmbito da biologia molecular, nomeadamente o índice de proliferação tumoral e a densidade de microvasos no interior do tumor mas estes parâmetros não são avaliados por rotina, encontrando-se ainda em estudos. Ainda existe alguma controvérsia em relação à influência da invasão ganglionar regional na sobrevida total após cirurgia. Estudos comprovam que os gânglios linfáticos devem ser removidos sempre que apresentem sinais reativos (hipertrofia, dor à palpação, aumento local da temperatura) pois levam a um aumento de tempo de vida. A remoção dos gânglios linfáticos permite um estadia-mento clínico mais rigoroso, uma vez que no exame histopatológico é possível detectar a presença de metástases ou micrometástases ganglionares.

Espero que tenham

aproveitado e bom

trabalho a todos !