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MASTER BUSINESS ADMINSTRATION (MBA) EM GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA

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MASTER BUSINESS ADMINSTRATION (MBA)

EM GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA

Sumário

1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) ........................................................................ 4

1.1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4

1.2 NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO ................................................. 4

1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 4

1.4 Objetivo ........................................................................................................................... 6

1.4.1 Objetivos Específicos ................................................................................................... 6

1.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .......................................................................... 7

1.6 CONCEPÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................................... 9

1.7 PÚBLICO ALVO .......................................................................................................... 10

1.8 COORDENAÇÃO ........................................................................................................ 10

1.9 CARGA HORÁRIA TOTAL ........................................................................................ 11

1.10 PERIODO E PERIODICIDADE ................................................................................ 11

1.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO .............................................................. 11

1.12 CORPO DISCENTE E DOCENTE ............................................................................ 12

1.13 METODOLOGIA ....................................................................................................... 12

1.14 INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................... 12

1.15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..................................................................................... 13

1.16 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................... 14

1.17 CERTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 14

1.18 DOCUMENTOS PARA A INSCRIÇÃO E PROCESSO DE SELEÇÃO ................. 15

1.19 APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS ................................................................ 16

1.20 VAGAS ....................................................................................................................... 16

2 PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO.......................................................... 17

3.1 ANÁLISE DO CENÁRIO ............................................................................................ 17

3.1.1 Análise do Ambiente Interno ..................................................................................... 17

3.1.2 Análise do Ambiente Externo .................................................................................... 18

3.2 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS ..................................................................................... 18

3.3 DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS ............................................................................... 19

3.4 PROGRAMA DE AÇÕES .......................................................................................... 20

4 PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................................ 21

5 DISCIPLINAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS .................................................................. 22

5.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA A SEGURANÇA PÚBLICA .............. 22

5.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................. 28

5.3 DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA ........................................................ 33

5.5 GESTÃO DA QUALIDADE ........................................................................................ 41

5.6 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ........................................ 45

5.7 GESTÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS ...................... 48

5.8 PREVENÇÃO, MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS .............................. 54

5.9 ESTATÍSTICA APLICADA À SEGURANÇA PÚBLICA ......................................... 57

5.10 GESTÃO DE PROJETOS ......................................................................................... 61

5.12 ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO POLICIAL ................................................... 69

1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)

1.1 APRESENTAÇÃO

O presente curso de especialização foi planejado e estruturado em conformidade

com a Resolução CES/CNE n° 1, de 8 de junho de 2007, que estabelece as normas para

o funcionamento de cursos de pós-graduação no Brasil e com a Resolução CEE/PLENO

nº 6, de 18 de setembro de 2015, que estabelece as normas para o credenciamento de

Escolas de Governo, visando à formação, à atualização, ao aperfeiçoamento e à

especialização profissional de agentes públicos junto ao Sistema Educativo do Estado

de Goiás.

1.2 NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO

Nome do Curso: Pós-graduação lato sensu “MBA em Gestão de Polícia Ostensiva”.

Área de Concentração: Sociais e Humanidades.

Área do Conhecimento: Interdisciplinar.

Modalidade de Oferta: Presencial.

1.3 JUSTIFICATIVA

Os discursos e agendas - nacionais e internacionais - existentes sobre formação e

capacitação dos profissionais da área de segurança pública “apontam a necessidade de

se formar profissionais capazes de lidar com as diferentes formas de violência, conflitos

e criminalidade, buscando garantir a qualidade de vida e a integridade das pessoas, por

meio de metodologias e técnicas fundamentadas nos princípios da legalidade,

proporcionalidade e necessidade”. (CORDEIRO, 2008).

As agendas, em geral, recomendam que os currículos das ações de treinamento

contemplem, dentre outros, os seguintes pontos:

a) Reconhecimento das características da sociedade contemporânea e das diversas

formas de violência e criminalidade encontradas nos espaços urbanos e rurais;

b) Compreensão das formas de organização do Estado Moderno e dos papéis das

instituições de segurança pública, dos seus profissionais e da sociedade na

construção de uma cultura de paz para a humanidade;

c) Atuação a partir de metodologias que orientem o enfoque comunitário, a

colaboração e a integração das ações de justiça e segurança;

d) Desenvolvimento de competências e habilidades que favoreçam um perfil

profissional que seja capaz de comunicar-se de forma efetiva, relacionar-se com

a comunidade, mediar conflitos, atuar proativamente pautado nos princípios dos

Direitos Humanos, administrar o uso da força, utilizar técnicas e tecnologias não

letais, gerenciar crises, lidar com grupos vulneráveis, lidar com a complexidade,

o risco e a

incerteza, utilizar tecnologias para planejar ações de prevenção, investigar

crimes e solucioná-los, utilizar metodologias que possibilitem identificar

problemas, bem como buscar, implementar e avaliar soluções.

Sob esse enfoque, a efetivação de um currículo exige uma relação de

congruência entre as intencionalidades contextuais expressas nos fatos do cotidiano

(dimensão contextual), os aportes legais e conceituais (dimensão política) e as

condições adequadas para a sua operacionalização no dia a dia (dimensão técnico-

metodológica). Isso indica que as ações realizadas nos espaços educativos devem estar

voltadas para o desenvolvimento das competências profissionais necessárias à atuação

do profissional de segurança pública no contexto em que as necessidades e as

exigências sociais se estabelecem.

A especialização busca atender uma abordagem curricular pautada no paradigma

da complexidade que contemple a teoria e a prática articuladas pela inclusão da

problematização, tendo as metodologias de ensino ativo como modelos de referência

para gerar situações de aprendizagem que possibilitem a “transferência de

conhecimento”, ou seja, a capacidade de aplicar conhecimentos prévios em novos

contextos, com o objetivo de identificar similitudes e diferenças para agir na nova

situação, gerando, portanto, adaptação a quaisquer situações inerentes às competências

profissionais e as novas competências que se fizerem necessárias.

Além disso, procura de “um modelo de segurança do cidadão”, que abranja

políticas sociais e projetos sociais preventivos, protagonizados pela articulação de

diferentes forças sociais: administrações públicas, associações, terceiro setor, escolas,

etc., aliadas à ideia de que a implantação do currículo abranja uma organização pautada

em eixos e áreas de aprendizagem, reunindo disciplinas afins que interagem e dependem

umas das outras, consolidando uma prática pedagógica com visão global e

interdisciplinar, favorecendo a construção do conhecimento e o

desenvolvimento/aquisição de competências.

Dessa forma, para o Comando da Academia de Polícia Militar (CAPM) é cada

vez mais necessário pensar a intencionalidade das atividades formativas, pois o

investimento no capital humano e a valorização profissional tornam-se imprescindíveis

para atender as demandas, superar os desafios existentes e contribuir para a efetividade

das organizações de segurança pública.

1.4 Objetivo

A pós-graduação busca formar especialistas MBA em Gestão de Polícia

Ostensiva numa perspectiva de análise reflexiva das problemáticas da administração

policial. Desenvolve atitudes de pesquisa e curiosidade investigativa para a realização

de uma prática consciente, preventiva e responsável na área das atividades de polícia

ostensiva. Incentivar a formação continuada aos profissionais que atuam nesse domínio,

como meio de conhecer e compreender o processo de aprendizagem, os fatores que

interferem no sucesso e fracasso do profissional da área, as metodologias e referenciais

teóricos que subsidiam projetos de atuação.

Busca ainda, ações formativas para a compreensão do exercício da gestão de

polícia ostensiva como prática da cidadania, da participação profissional, social e

política num Estado Democrático de Direito, estimulando a adoção de atitudes de

justiça, cooperação, respeito à Lei, promoção humana e repúdio a qualquer forma de

intolerância.

1.4.1 Objetivos Específicos

As ações formativas de segurança pública deverão criar condições para que os

profissionais em formação possam posicionar-se de maneira crítica, ética, responsável e

construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como importante

instrumento para mediar conflitos, tomar decisões e;

a) Planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

b) Planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando a

fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os

fatores de risco que possam comprometer a ordem pública;

c) Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área de

responsabilidade;

d) Coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de sua

área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem

pública;

e) Elaborar laudo técnico de avaliação de risco relativo à ordem pública e

fiscalizar o cumprimento de suas exigências para a instalação e funcionamento

de estabelecimentos públicos ou privados;

f) Elaborar laudo técnico de avaliação de risco relativo à ordem pública e

fiscalizar o cumprimento de suas exigências para a realização ou continuidade

de eventos públicos ou privados;

g) Exercer o Poder de Polícia Judiciária Militar na apuração das infrações penais

militares que envolvam seus membros;

h) Coordenar e executar a coleta, busca e análise de dados sobre a criminalidade e

infrações administrativas de interesse policial, destinados a orientar o

planejamento e a execução de suas atribuições;

i) Implementar ações, em sua esfera de competência, que busquem uma gestão de

qualidade;

j) Planejar e implementar a política de ensino e instrução para formação,

especialização, aperfeiçoamento, adaptação, habilitação e treinamento do seu

efetivo.

1.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

No transcorrer da especialização serão colocadas em foco as competências a

serem desenvolvidas e ou adquiridas. Em linhas gerais, as competências servem para

“dizer” aos alunos quais habilidades primárias eles aprenderão no curso, podendo ser

definidas como uma perícia ou habilidade maior para realizar uma tarefa ou resolver um

problema, de maneira efetiva e eficiente. Para tanto, as competências dos alunos serão

demonstradas por algum tipo de atividade que o professor irá exigir que o aluno a

execute.

O conhecimento prévio das competências que serão desenvolvidas por meio do

curso, possibilita aos alunos uma noção clara e precisa do que irão aprender, sendo que

cada professor deve nomear as competências a serem desenvolvidas pela disciplina.

A estrutura da especialização se baseia em níveis de competência que devem

proporcionar a mobilização dos saberes para agir nas diferentes situações da prática

profissional. As reflexões antes, durante e após a ação devem estimular a formação de

um profissional capaz de interagir com o meio de forma ética e construtiva.

Neste contexto, esta especialização deverá impulsionar, por meio de processos

educacionais, a implantação das necessidades de transformação do saber-fazer e do

fazer-saber da segurança pública, a partir das demandas prementes da sociedade,

preparando um profissional critico, reflexivo e participativo, capaz de interagir com

teoria e prática, por meio de um processo voltado para a reflexão na ação profissional.

As competências definidas neste curso são:

a) Competências cognitivas: requerem o desenvolvimento do pensamento

por meio da investigação e da organização do conhecimento. Habilita o

indivíduo a pensar de forma crítica e criativa, posicionar-se, comunicar-

se e estar consciente de suas ações.

b) Competências operativas: preveem a aplicação do conhecimento teórico

em prática responsável, refletida e consciente.

c) Competências atitudinais: visam estimular a percepção da realidade, por

meio do conhecimento e do desenvolvimento das potencialidades

individuais: conscientização de sua pessoa e da interação com o grupo.

Capacidade de conviver em diferentes ambientes: familiar, profissional e

social.

Assim sendo e considerando o perfil dos especialistas e seu papel na

sociedade e nas instituições, as atividades curriculares buscam enfatizar a necessidade

de atualização e de aperfeiçoamento profissional, possibilitando o acompanhamento das

inovações nas diversas áreas da segurança pública e trabalho policial e adotando uma

metodologia que possibilite a:

a) Habilitação para docência superior;

b) Complementação ou atualização do conhecimento preexistente; e

c) Formação humanística e atitudinal com ênfase na área de Gestão da

Segurança Pública especialmente Polícia Ostensiva;

Portanto, o profissional egresso do curso estará habilitado a:

a) Lecionar nas Instituições de Ensino Superior;

b) Atualizar seu conhecimento, tornando-se, assim, um profissional mais

atrativo para a sociedade;

c) Atuar de modo mais ativo, através de uma prestação de serviço

especializado, na comunidade de um modo geral, tendo em vista o desenvolvimento de

uma visão crítica e sistêmica voltada à concepção de soluções adequadas às

necessidades da sociedade.

1.6 CONCEPÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO

O que fundamenta a criação do curso de especialização é a busca de uma melhor

qualificação dos policiais militares e operadores de segurança pública de Goiás. Isso

porque uma melhor formação profissional repercute no nível social através de um

atendimento baseado no critério da competência, ou seja, abandonando todo tipo de

improvisação exultante da não especialização.

Dessa forma, o CAPM pretende qualificar membros e servidores da Instituição,

no ramo da segurança púbica e polícia ostensiva, por acreditar que uma educação de

alto nível nessa seara é, antes de qualquer coisa, um instrumento imprescindível ao

alcance da justiça social, motivo pelo qual o presente curso de especialização é centrado

na escolha de um corpo docente altamente qualificado, oferecendo aos alunos um

ambiente de estudo compatível para o aprendizado.

Ao iniciar a especialização pretende-se começar a desenvolver o interesse pela

pesquisa entre os policiais militares pois o intuito é que num futuro breve seja possível

implementar o Mestrado Profissional em Segurança Pública. No Brasil o mestrado na

área é já uma realidade, uma vez que é ofertado em algumas instituições de Ensino

Superior em parceria com forças policiais militares.

Neste contexto foi planejado MBA em “Gestão de Polícia Ostensiva”. Para

tanto o discente desenvolverá durante a disciplina Metodologia Científica aplicada a

Segurança Pública, seu projeto com a temática relacionada com uma ou mais linhas de

pesquisa do Programa de Pós-Graduação e Extensão em Segurança Pública do CAPM

(PPESP). As linhas de pesquisas do PPESP estão inseridas em quatro núcleos distintos,

vinculados a professores do programa com stricto sensu. O Núcleo de Estudos sobre

Polícia e Segurança Pública (NEPOS) tem como área de concentração as Ciências

Sociais; o Núcleo Interdisciplinar em Comunicação da Informação, Tecnologias e

Gestão em Segurança Pública (NINTER) está situado nas Ciências Sociais Aplicadas; o

Núcleo de Estudos em Ciências da Saúde e Segurança Pública (NECSSP) que está em

Ciências da Saúde; e o Núcleo de Estudos de Direito Aplicado à Segurança Pública

(DASP) que tem com área de concentração o Direito. O objetivo dos núcleos é

desenvolver pesquisa de qualidade e produzir artigos de qualidade para submissão a

periódicos científicos listados no Qualis da Capes com estrato B2 ou superior.

1.7 PÚBLICO ALVO

Profissionais graduados em Direito aprovados em concurso público para Oficiais

da Polícia Militar, que desejam atuar na área de segurança pública através da carreira

Policial Militar, desenvolvendo atividades administrativas e operacionais.

1.8 COORDENAÇÃO

O curso de pós-graduação lato sensu MBA em “Gestão de Polícia Ostensiva” do

CAPM será coordenado pelo professor Leon Denis da Costa, Oficial da Polícia Militar

de Goiás, Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista

em Gerenciamento de Segurança Pública pela Universidade Estadual de Goiás (UEG),

graduado em Letras Inglês e Português pela UEG. É professor do Comando da

Academia de Polícia Militar de Goiás e editor e revisor da Revista Brasileira de Estudos

de Segurança Pública. Participa do Grupo.

1.9 CARGA HORÁRIA TOTAL

O curso de pós-graduação lato sensu MBA em “Gestão de Polícia Ostensiva” do

CAPM terá uma carga horária de 470 (quatrocentas e setenta) horas-aulas, que serão

cumpridas dentro do programa previsto na organização curricular, além de 80 (oitenta)

horas destinadas à elaboração do TCC, totalizando 550 (quinhentas e cinquenta) horas-

aula.

1.10 PERIODO E PERIODICIDADE

O presente curso de especialização ocorrerá no período compreendido entre

setembro de 2017 a março de 2019, sendo que as aulas acontecerão de segunda à sexta-

feira, das 07h00min às 17h15min e aos sábados das 08h00min às 18h00min. As aulas

nos dias de sábado acontecerão somente quando a instituição necessitar repor aulas que

não aconteceram durante a semana. A periodicidade dependerá da formação de turmas.

1.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

Devido a organização institucional tanto as disciplinas quanto as cargas horárias

estão sujeitas a alterações. No entanto a previsão é:

DISCIPLINA Horas

1. Metodologia Científica Aplicada a Segurança Pública 40

2. Trabalho Conclusão de Curso 80

3. Organização e Logística 40

4. Gestão de Pessoas 50

5. Gestão de Qualidade 40

6. Administração Financeira e Orçamentária 40

7. Gestão de Licitações e Contratos Administrativos 50

8. Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos 40

9. Estatística Aplicada a Segurança Pública 50

10. Gestão de Projetos 40

11. Análise Criminal 50

12. Administração do Trabalho Policial 30

TOTAL 550

1.12 CORPO DISCENTE E DOCENTE

O corpo discente será constituído de profissionais graduados em Direito, que

desejam atuar na gestão de segurança pública através da carreira Policial Militar,

desenvolvendo atividades administrativas e operacionais. Devidamente aprovados no

processo seletivo para o cargo e que tenham efetuado suas respectivas matrículas junto

ao Programa de Pós-Graduação e Extensão em Segurança Pública (PPGESP) do

CAPM.

Já o seu corpo docente será composto por professores especialistas pertencentes

aos quadros de servidores da Secretaria de Segurança Pública e Administração

Penitenciária do Estado de Goiás (SSPAP/GO), todos com reconhecida capacidade

técnico-profissional, sendo que mais de 50% (cinquenta por cento) destes, deverá

apresentar titulação de mestre ou de doutor, obtida em programa de pós-graduação

stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos do art. 4º da

Resolução nº 1, de 08 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação ou em

instituições de ensino superior credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação.

1.13 METODOLOGIA

O curso utilizará os diferentes métodos pedagógicos envolvidos no ensino da

gestão de segurança pública, como, por exemplo, aulas expositivas de conceitos e

práticas, seminários e palestras para apresentação e discussão em grupo com a utilização

de casos práticos que fazem parte da rotina das organizações de segurança pública e

treinamento. Os alunos serão avaliados através de provas e trabalhos a cada disciplina, a

critério dos professores e da coordenação.

1.14 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade se realiza como uma forma de ver e sentir o mundo, de

perceber, de entender as múltiplas implicações que se realizam, ao analisar um

acontecimento, um aspecto da natureza, os fenômenos sociais, naturais ou culturais, ou

seja, entender o mundo de forma holística, em sua rede infinita de relações e em sua

total complexidade.

Adotar a interdisciplinaridade como metodologia no desenvolvimento do

currículo da pós-graduação não significa o abandono das disciplinas tradicionais nem

pressupõe que o professor tenha uma “pluri-especialização” difícil de imaginar, com o

risco do sincretismo e da superficialidade. Na verdade, a interdisciplinaridade objetiva

uma maior consciência da realidade, para que os fenômenos complexos sejam

observados, vistos, entendidos e descritos por uma confrontação de olhares plurais.

1.15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Será aprovado, ao final do curso de especialização, o aluno que cumprir as

seguintes exigências:

a) Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total de

cada disciplina presencial, que será controlada mediante chamada nominal;

b) Aproveitamento aferido em processo de avaliação onde se obtenha um mínimo

de 50% de aproveitamento em cada disciplina;

c) Será desligado do curso o aluno que for reprovado em qualquer disciplina;

d) Aproveitamento de, no mínimo 50% (cinquenta por cento), isto é, nota igual ou

superior a 50 (cinquenta) no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);

e) Na disciplina com até 39 (trinta e nove) horas aulas será uma aplicada uma

verificação de aprendizagem;

f) Na disciplina com até 50 (cinquenta) horas aulas, serão aplicadas duas

verificações de aprendizagem, sendo que na verificação final será abordado todo

conteúdo previsto. Para cálculo da média desta disciplina a 1ª verificação terá

peso 1 e a verificação final peso 2, valores que irão compor a média ponderada

que estabelecerá a nota final;

g) Serão considerados como anormais os resultados em que mais de 40% (quarenta

por cento) dos alunos de uma turma obterem a notas entre 0,00 a 4,99 pontos, ou

quando mais de 80% (oitenta por cento) dos alunos de uma turma obtiver

conceito igual ou superior a 8,00 pontos;

h) Se considerado anormal o resultado, será feita uma Pesquisa Pedagógica de

Resultado de Prova (PPRP), para verificar as causas de resultados anormais no

rendimento da aprendizagem, com base na qual a coordenação do curso decidirá

por manter o resultado ou pela aplicação de nova verificação;

i) Tamanho das turmas: 42 alunos.

1.16 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da presente pós-graduação consiste

em pesquisa individual, apresentada sob a forma de um artigo científico, cuja temática

tenha relação com uma ou mais disciplinas ministradas ao longo do curso e vinculadas a

uma linha de pesquisa dentre aquelas previstas pelos núcleos de pesquisa do CAPM.

O objetivo do referido TCC é propiciar aos alunos a ocasião de demonstrar o

grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção

científica e/ou à elaboração de conhecimento mais complexo, à consulta de bibliografia

especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.

Os alunos terão o prazo de 06 (seis) meses para a elaboração do TCC, sem

prejuízo das aulas normais. Com anuência do orientador, o aluno fará a Defesa Pública

do TCC em data e horário agendado no PPGESP. Ressalta-se que tal trabalho deverá ser

elaborado em estrita observância às normas vigentes da ABNT e será de caráter

individual.

Em caso de não obtenção da nota mínima de 50 (cinquenta) pontos, o TCC será

devolvido ao aluno para a devida reformulação e ou reestruturação. Nesta hipótese, o

prazo máximo para o aluno protocolar a nova versão do TCC, na Seção do PPGESP do

CAPM, é de 15 (quinze) dias, a contar da data em que ele recebeu a versão reprovada.

Caso o artigo científico reformulado e ou reestruturado não alcance novamente a nota

mínima, o aluno será considerado reprovado na disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso.

1.17 CERTIFICAÇÃO

O certificado de conclusão de curso será emitido e registrado pelo CAPM, desde

que o aluno tenha cumprido com os requisitos exigidos para aprovação e documentação

previstos neste Projeto Pedagógico.

Ressalta-se que o referido certificado de conclusão de curso mencionará a área

de conhecimento do curso e será acompanhado do respectivo histórico escolar, do qual

deve constar, obrigatoriamente:

a) Relação das disciplinas, carga horária, nota, nome e qualificação dos professores

por elas responsáveis;

b) Período em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo

trabalho acadêmico;

c) Título do trabalho de conclusão de curso e nota obtida;

d) Declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da

Resolução CNE/CES n° 1, de 08 de junho de 2007 e da Resolução CEE/PLENO

nº 6, de 18 de setembro de 2015; e

e) Citação do ato legal de credenciamento da Instituição.

1.18 DOCUMENTOS PARA A INSCRIÇÃO E PROCESSO DE SELEÇÃO

a) Formulário de inscrição devidamente preenchido;

b) Cópia autenticada (ou cópia simples acompanhada do original) do Diploma de

graduação em Direito ou declaração de conclusão de curso;

c) Cópia autenticada (ou cópia simples acompanhada do original) do histórico das

disciplinas cursadas (caso não conste no diploma de curso superior);

d) Cópia autenticada (ou cópia simples acompanhada do original) da carteira

identidade;

e) Cópia autenticada (ou cópia simples acompanhada do original) do CPF;

f) Cópia do título de eleitor;

g) Cópia do comprovante de endereço;

h) Cópia do curriculum vitae (no formato da Plataforma Lattes) acompanhado de

cópia de todos os comprovantes;

O processo de seleção para participação no curso de pós-graduação lato sensu

em “Polícia e Segurança Pública” do CAPM será feito por um desses quesitos conforme

determinação do Comandante:

a) Aprovação em concurso público para formação de praça a partir do ano de 2017;

b) Ser convocado para o curso destinado a ascensão funcional, com pós-graduação,

a partir do ano de 2017;

c) Ser operador de segurança pública devidamente aprovado em concurso público

com no mínimo dois anos de efetivo serviço e apresentar projeto de pesquisa

aprovado pelo PPGESP do CAPM.

1.19 APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

Para o presente curso de MBA em “Gestão de Polícia Ostensiva”, o

aproveitamento de estudos abrange apenas disciplinas já cursadas pelo candidato em de

pós-graduação lato ou stricto sensu realizados pelo CAPM.

As disciplinas que possuírem denominações diferentes, mas o mesmo conteúdo

programático serão aproveitadas atribuindo-se a denominação dada pelo CAPM, desde

que a carga horária de cada disciplina e a identidade de conteúdo não seja inferior a

75% da equivalente considerada.

Cabe ao professor da disciplina e ou o coordenador do curso analisar, decidir e

dar parecer sobre o requerimento de aproveitamento de estudos, no prazo máximo de 7

(sete) dias, a contar do recebimento do requerimento.

A solicitação de aproveitamento de estudos deve ser efetuada em uma única vez,

protocolada e encaminhada à Coordenação do Curso, incluindo todas as disciplinas já

cursadas e acompanhadas do requerimento do interessado indicando as disciplinas em

que deseja aproveitamento de estudos e da cópia autenticada do Histórico Escolar em

que constem as disciplinas objeto da análise.

1.20 VAGAS

Serão oferecidas vagas referente a quantidade de candidatos aprovados em

seleção pública para a formação de oficiais. Bem como aos inscritos em curso destinado

a ascensão funcional, com pós-graduação e ainda àqueles operadores de segurança

pública, devidamente aprovados em concurso público com no mínimo dois anos de

efetivo serviço e apresentar projeto de pesquisa aprovado pelo PPGESP do CAPM. O

máximo de vagas disponibilizadas por curso será de 200 (duzentas) por ano.

2 PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prevê em seu plano estratégico o ensino e

aperfeiçoamento do seu público interno. Já o presente plano estratégico serve para subsidiar o

comando do CAPM no desenvolvimento de uma gestão eficaz e assertiva do curso de pós-

graduação lato sensu a ser implementado. Para tanto, é imprescindível que o CAPM

desenvolva seu conjunto de tarefas de maneira disciplinada e organizada, visando a

concretização de todos os objetivos a que se propõe. E, tendo em vista a importância e

abrangência do presente planejamento estratégico, deve ele ser desenvolvido não só pela

Direção do CAPM, mas pela participação conjunta de todos os envolvidos no processo

formativo.

Planejar estrategicamente significa compatibilizar as oportunidades oferecidas

pelo ambiente externo às condições internas (favoráveis ou não), de modo a satisfazer os

objetivos futuros da Instituição. Resumidamente, é possível dizer que o planejamento enseja

responder a três questões principais: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá?

Para responder a essas indagações é fundamental obedecer a uma linha de

orientação do trabalho, representada pelas seguintes etapas:

3.1 ANÁLISE DO CENÁRIO

3.1.1 Análise do Ambiente Interno

Em relação à análise do ambiente interno é possível destacar, como pontos fortes

da Instituição, além de sua infraestrutura, a vasta experiência na realização de cursos de

capacitação (tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância), o

comprometimento das pessoas envolvidas na implementação do presente curso de pós-

graduação lato sensu, e, notadamente, a qualificação do corpo docente.

Por outro lado, sobre as limitações a ser corrigidas, têm se que o principal

aspecto a ser levado em conta é a falta de experiência no desenvolvimento de cursos de pós-

graduação lato sensu.

3.1.2 Análise do Ambiente Externo

A análise do ambiente externo tem relação direta com a compreensão das

ameaças e oportunidades que o macro ambiente propicia, ou seja, procura-se reconhecer e

considerar a influência de fatores econômicos, sociais, políticos, de mercado, etc., no

desenvolvimento da Instituição.

Partindo dessa premissa é possível afirmar que o momento atual é oportuno para

a implementação do curso de pós-graduação lato sensu em “Polícia e Segurança Pública”

tanto pelo fato de que a Polícia Militar de Goiás passou a exigir curso superior em seus

concursos quanto pelo cenário local e nacional de problemas crônicos de Segurança Pública e

temas relacionados a área que exigem um maior investimento em linhas de pesquisa sobre o

tema.

3.2 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS

É o momento em que a Instituição examina seus dados históricos e projeta suas

metas futuras. É a resposta ao questionamento de “para onde queremos ir”. Os objetivos

devem ser quantificáveis ou, no mínimo, constatáveis. Precisam ainda estar relacionados com

o horizonte de tempo.

Considerando a vasta experiência do CAPM, tanto na realização de cursos de

capacitação presenciais quanto de eventos realizados através da modalidade educação a

distância (EaD), chegou o momento de “alçar vôos mais altos”, o que será feito, inicialmente,

com a efetiva implementação do curso de especialização em “Polícia e Segurança Pública”,

cujos principais objetivos, já elencados no item 2.11.4.1 do presente PDI, consistem em:

a) perceber-se como agente transformador da realidade social e histórica do país,

identificando as características estruturais e conjunturais e as interações entre

elas, a fim de contribuir ativamente para a melhoria da qualidade da vida social,

institucional e individual;

b) conhecer e valorizar a diversidade que caracteriza a sociedade brasileira,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais,

classe social, crença, gênero, orientação sexual, etnia e outras características

individuais e sociais;

c) utilizar diferentes linguagens, fontes de informação e recursos tecnológicos para

construir e afirmar conhecimentos sobre a realidade em situações que requerem a

atuação das instituições e dos profissionais de segurança pública.

3.3 DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS

As estratégias podem ser definidas como sendo as formas pelas quais os

objetivos serão atingidos. Estão, por isso, intimamente ligadas aos objetivos, portanto elas

definem o “como” o CAPM caminhará em direção às suas metas. Para cada estratégia

estabelecida deverá haver, no mínimo, um objetivo ao qual ela servirá.

Como pode ser notado, o planejamento se desenvolve de maneira racional, de tal

forma que as etapas venham a ser cumpridas organizadamente, permitindo que revisões

periódicas sejam realizadas sempre que o cenário assim exigir.

Sua materialização, no entanto, somente se realizará com a criação de um comitê

interno de acompanhamento, que também se ocupará com a elaboração de um “Programa de

Ações” que representa, em última análise, a efetivação do detalhamento de cada uma das

estratégias.

A fim de garantir a exequibilidade das ações, o comitê deve prover o programa

de indicadores de responsabilidade, explicitando data limite e eventuais custos necessários à

execução de cada uma das ações propostas.

É também de sua responsabilidade a revisão permanente de cenários, como

forma de evitar qualquer descompasso entre objetivos e estratégias propostos no plano,

relativamente aos indicadores oferecidos pelo ambiente.

3.4 PROGRAMA DE AÇÕES

CE

RIO

Pontos Fortes Limitações Ameaças Oportunidades

Infraestrutura;

- Vasta experiência na

realização de cursos de

capacitação nas modalidades

presencial e a distância;

- Experiência com cursos de

capacitação

descentralizados;

- Comprometimento das

pessoas envolvidas na

concretização deste curso de

especialização;

- Qualificação do corpo

Docente.

- Falta de

experiência no

desenvolvimento

de cursos de pós-

graduação lato

sensu próprio.

- Falta de

especialização dos

operadores de

Segurança Pública de

Goiás quanto ao

cenário nacional de

Segurança Pública,

podendo

comprometer sua

atuação institucional.

- Com o advento da Resolução

CEE/PLENO nº 06, de 18 de

setembro de 2015, a qual

estabelece normas para o

credenciamento de Escolas de

Governo, a certificação dos

cursos de pós-graduação lato

sensu poderá ser feita pelas

próprias instituições

credenciadas, ou seja, sem

intermédio de instituições de

ensino superior, o que implica

em significativa redução de

gasto de dinheiro público.

OB

JE

TIV

OS

- Capacitar os operadores de segurança pública em relação às novas dinâmicas da sociedade, o que implica em

modificações e especialização na atuação dos integrantes da PMGO;

- Possibilitar a especialização do operador de segurança pública visando o aprimoramento profissional e

cultural da instituição, de seus auxiliares e funcionários, bem como a melhor execução de seus serviços e

racionalização de seus recursos materiais;

- Atualizar o Regimento do CAPM com objetivando a inclusão da especialização.

ES

TR

AT

ÉG

IAS

- Identificação de professores servidores ativos da SSPAP renomados na área de Segurança Pública, com

reconhecida capacidade técnico-profissional;

- Estruturação de grade curricular com disciplinas atrativas e que reflitam diretamente na atuação profissional

dos operadores de segurança pública.

PR

OG

RA

MA

DE

ÕE

S

Descrição Responsabilidade Custo Data

Contato com os professores e

especificação dos detalhes

referentes às aulas e

documentação do dossiê dos

docentes.

- Tenente Tatiane Ferreira Vilarinho

- Soldado Fernanda do Carmo R.

Alves A definir A partir de maio de 2017

Leitura e reestruturação do

da documentação do CAPM

em especial o Regimento

Interno.

- Tenente Coronel Clives Pereira

Sanches

- Tenente Janssen Augusto das Graças

Nunes

A definir A partir de maio de 2017

- Análise e seleção de

tópicos para compor as

ementas das disciplinas do

curso

- Tenente Coronel Clives Pereira

Sanches

- Capitão Leon Denis da Costa

- Tenente Tatiane Ferreira Vilarinho

A definir A partir de maio de 2017

4 PERFIL DO CORPO DOCENTE

Conforme já mencionado, o corpo docente deste curso de pós-graduação será

composto por professores especialistas convidados, todos com reconhecida capacidade

técnico-profissional, sendo que 50% (cinquenta por cento) destes, pelo menos, deverão

apresentar titulação de mestre ou de doutor, obtida em programa de pós-graduação stricto

sensu reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos do art. 4º da Resolução nº 1, de

08 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação ou em Instituições de Ensino

Superior credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação.

DISCIPLINA PROFESSORES

TITULARES TITULAÇÃO ACADÊMICA CURRÍCULO LATTES

Organização e Logística Glauco Leão

Ferreira Alves

Mestrado em Agronegócio http://lattes.cnpq.br/18447

37589096676

Administração do

Trabalho Policial

Leon Denis da

Costa Mestrado em Sociologia

http://lattes.cnpq.br/60616824

89349264

Metodologia Científica

Aplicada a Segurança

Pública

Tatiane Ferreira

Vilarinho

Doutorado em Ciência da

Informação http://lattes.cnpq.br/40793674

88470809

Gestão de Qualidade Marcos Cesar

Silva Valverde

Mestrado em Agronegócio

http://lattes.cnpq.br/25947

26264067617

Prevenção, Mediação e

Resolução de Conflitos

Miriam Terezinha

Bueno Nogueira

Mestrado em Psicologia

http://lattes.cnpq.br/78415

90893900993

Gestão de Pessoas Tânia Maria

Resende Carvalho

Mestrado em

Desenvolvimento Regional

http://lattes.cnpq.br/55281

98711232417

Administração Financeira

e Orçamentária

Danilo Eugênio

Rosa Peres

Especialização Direito

Público

http://lattes.cnpq.br/02564

18709710996

Gestão de Licitações e

Contratos Administrativos

Tatiane Ferreira

Vilarinho

Doutorado em Ciência da

Informação

http://lattes.cnpq.br/40793

67488470809

Estatística Aplicada à

Segurança Pública

Jhonatha Junio

Lopes Costa

Mestrado em Tecnologia de

Processos Sustentáveis

http://lattes.cnpq.br/91030

82741770380

Gestão de Projetos Ricardo Vilaverde

de Oliveira

Mestrado em Direção

Estratégica em Engenharia

de Software (em andamento)

http://lattes.cnpq.br/07087

36568264886

Análise Criminal Geyson Alves

Borba

Especialização em

Gerenciamento de

Segurança Pública

http://lattes.cnpq.br/23439

84081458690

5 DISCIPLINAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

5.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA A SEGURANÇA PÚBLICA

Carga horária: 40 horas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

Grande parte da sociedade concorda que o modo de testar a validade de uma

afirmação é submete-la a exame. A aceitação de determinada afirmação depende da

corrente científica e seus supostos que a caracterizam. Muitos deles referem-se ao

processo de produção do conhecimento, à estrutura e organização da sociedade e ao

papel da ciência. E, a ciência é uma poderosa ferramenta de convicção. Existem outras

como, intuição, misticismo, autoridade; no entanto a ciência, talvez pela aparente

objetividade eficiência, proporciona a informação mais conveniente. Porém a ciência

não é a “dona” da verdade; pois toda “verdade” científica tem caráter probabilístico.

Tendo em vista os sinais que demonstram o início da ciência “Segurança

Pública”, tais como eventos científicos, patentes, programas de pós-graduação e os

periódicos científicos, todos nesta área, faz-se necessário utilizar do rigor científico para

o estudo dos temas relacionados à Segurança Pública. Tal área, é interdisciplinar e por

tratar a sociedade é aproximar-se da Ciência Social Aplicada.

Para tanto é preciso entender a produção do conhecimento neste contexto, seja

para resolver problemas, formular teorias ou testar teorias. No entanto para que tal

entendimento seja alcançado é necessário conhecer o método cientifico utilizado na área

a ser pesquisada.

Compreender o exercício da escrita como elemento constitutivo da produção e

expressão do conhecimento.

Utilizar as normas científicas para apresentar trabalhos e textos acadêmicos.

Compreender os princípios de Metodologia Científica e utilizar o Manual de

trabalhos acadêmicos

Desenvolver habilidades essenciais para a percepção científica, leitura crítica e

elaboração de projetos acadêmicos.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Praça Policial Militar possa:

- ampliar conhecimentos para:

- compreender o exercício da escrita como elemento constitutivo da

produção e expressão do conhecimento;

- conhecer e correlacionar os fundamentos, os métodos e as técnicas

de análise presentes na produção do conhecimento científico em

Segurança Pública;

- identificar questões de pesquisa;

- pesquisar as áreas de Segurança Pública;

- reconhecer cada etapa para o desenvolvimento do artigo científico;

- interpretar as normas da comunicação científica;

- desenvolver e exercitar habilidades para:

- incentivar a produção científica na área de Segurança Pública;

- percepção científica;

- leitura crítica;

- elaborar projetos de pesquisa em Segurança Pública;

- elaborar artigo científico.

- fortalecer atitudes para:

- desenvolver a pesquisa científica em Segurança Pública

respeitando a bioética e direitos autorais;

- aplicar o conhecimento científico com responsabilidade refletida e

consciente.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Praça Policial Militar:

– Planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e preservação

da ordem pública.

– Planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando a

fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

– Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área de

responsabilidade;

– Coordenar e executar a coleta, busca e análise de dados sobre a criminalidade e

infrações administrativas de interesse policial, destinados a orientar o planejamento e a

execução de suas atribuições;

– Coordenar e executar as ações de inteligência destinadas a prevenir a criminalidade e

a instrumentar o exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem pública;

– Fiscalizar o cumprimento dos dispositivos legais e normativos atinentes à Polícia

Ostensiva, à ordem pública e pânico a esta pertinente;

– Planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e materiais

necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de pessoal e

administrativa Institucional;

– Fiscalizar e executar as ações policiais visando aplicação dos direitos humanos, frente

às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno da cidadania;

d) Conteúdos

UD I - CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E MÉTODO CIENTÍFICO

APLICADOS A SEGURANÇA PÚBLICA

- método científico;

- características do método científico;

- método científico na Ciências Sociais;

UD II - ROTEIRO DE UM PROJETO DE PESQUISA EM SEGURANÇA

PÚBLICA

- justificativa;

- definição do problema;

- objetivos da pesquisa;

UD III - MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS

- métodos quantitativos;

- métodos qualitativos;

- critérios científicos que devem cumprir ambos os métodos;

- complementaridade de ambos os métodos;

UD IV –VARIÁVEIS

- princípios para definição de variáveis;

- tipos de variáveis;

- formas de determinar as relações entre variáveis;

UD V - ELEMENTOS DA TEORIA DA AMOSTRAGEM

- necessidade de realizar estudos por amostras;

- definições;

- tipos de amostras;

- tamanho das amostras;

UD VI - CONFIABILIDADE E VALIDADE

UD VII – QUESTIONÁRIO

- funções e características;

- construção de questionário;

UD VIII – ENTREVISTA

- tipos de entrevistas;

- formulação de perguntas;

- normas para entrevista;

UD IX - ESTUDO DE CASO

UD X – FONTES DE PESQUISA CIENTÍFICA EM SEGURANÇA PÚBLICA

- periódicos de Segurança Pública;

- biblioteca digital de Segurança Pública;

- bibliotecas especializadas em Segurança Pública.

UD XI - REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

- criação de texto científico;

- a originalidade;

- redação de artigo original

- redação de artigos de revisão (tradicional, narrativa e integrativa)

- levantamento bibliográfico alinhado ao Tema;

- normas ABNT .

e) Instruções metodológicas

Apresentar o conteúdo teórico através de aulas expositivas dialogadas.

f) Avaliação de aprendizagem

A verificação da aprendizagem será aplicada em duas fases: produção do projeto

de pesquisa com o tema conforme as linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação

e Extensão do CAPM e que será desenvolvido no TCC. Atendendo as normas dos

métodos científicos estudados; e uma avaliação teórica (prova escrita presencial) que

contemple todos os aspectos abordados na disciplina. A cada fase será atribuída uma

nota de 0 a 5,0 pontos.

g) Avaliação da aprendizagem

Verificação corrente (prova escrita presencial) ........................ 02 horas aulas;

Verificação final (avaliação do pré-projeto de pesquisa) ............ 02 horas aulas.

i) Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6022: artigo

em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

BOOTH, Wayne C. A arte da pesquisa. São Paulo, SP: Martins Fontes.

CANO,cio. Introdução à avaliação de programas sociais. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

CORDEIRO, Darcy. Ciência, pesquisa e trabalho científico: Uma abordagem

metodológica. Goiânia, Go: UCG.

CRUZ, Aparecida Gimenes da. Pesquisa em educação. São Paulo, SP: Pearson

education.

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre, RS: Artmed.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo:

Atlas.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, SP: Atlas.

MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos

básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos científicos. 6.

ed. São Paulo, SP: Atlas.

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo, SP: Cultrix.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo, SP:

Atlas.

RUIZ,o Alvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo,

SP: Atlas.

SALOMON,lcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo, SP: Martins Fontes.

SEVERINO, Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, SP: Cortez.

TRIVINUS, Augusto N. S. Introdução pesquisa em ciências sociais: a pesquisa

qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

NETO, Miranda. Pesquisa para o Planejamento: Métodos e Técnicas. Rio de Janeiro,

RJ: FGV.

j) Bibliografia complementar

TOMANIK, Eduardo Augusto. O olhar no espelho: conversas sobre pesquisa em

Ciências Sociais. 2. Ed. Maringá: UEM, 2004.

5.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Carga horária: 80 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

A globalização e os avanços das tecnologias da informação e da

comunicação causam a necessidade de repensar, dentre tantos outros aspectos, os

processos de Segurança Pública utilizando métodos científicos. Assim, desenvolver o

problema de pesquisa elaborado no decorrer da disciplina em Metodologia da Pesquisa

Científica Aplicada a Segurança Pública, permitirá ao operador de segurança o contato

com o textos, dados, informações entre outras fontes científicas para desenvolvimento

do seu artigo. Para tal o TCC será elaborado sob a orientação de um docente do PPGE

da PMGO e apoio do Núcleo de Pesquisa relacionado à linha e tema previamente

delimitados.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Praça Policial Militar possa:

- ampliar conhecimentos para:

- avaliar o cotidiano policial cientificamente;

- investigar soluções de demandas institucionais;

- pesquisar questões impactam a segurança pública;

- compreender a necessidade de produzir pesquisa e documentos científicos

com clareza, objetividade e concisão;

- reconhecer cada etapa para o desenvolvimento do artigo científico;

- interpretar as normas para a comunicação científica;

- compreender o problema de estudo.

- desenvolver e exercitar habilidades para:

- realizar pesquisa de campo;

- coletar dados de pesquisa;

- analisar dados coletados na pesquisa;

- redigir redação científica com cessão, coerência e precisão;

- elaborar artigo científico.

- fortalecer atitudes para:

- desenvolver a pesquisa científica respeitando a bioética e direitos autorais;

- aplicar o conhecimento científico de forma responsável, refletida e

consciente.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Praça Policial Militar:

– Executar as atividades de Polícia Ostensiva e preservação da ordem

pública;

– Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área

de responsabilidade;

– Executar a coleta e busca de dados sobre a criminalidade e infrações

administrativas de interesse policial, destinados a orientar o planejamento e a

execução de suas atribuições;

– Executar as ações de inteligência destinadas a prevenir a criminalidade e a

instrumentar o exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem

pública;

– Executar as ações voltadas para uma gestão de qualidade;

- Prestar ao público serviços de qualidade elevada, destinados a manter a

segurança, a paz e a ordem na comunidade, através de ações empreendedoras e

integradas junto à sociedade;

- Identificar os problemas setorizados de crime e de desordem e verificar as

suas causas, para assegurar uma intervenção rápida nos incidentes,

principalmente onde há perigo de vida;

- Ter comprometimento ético e moral para desenvolver suas ações visando

aplicação dos direitos humanos, frente às necessidades da pessoa humana, a fim

de garantir o exercício pleno da cidadania.

- Desenvolver comportamento profissional que estabeleça a confiança e o

respeito ao público, através da adoção de normas profissionais, éticas e morais,

que assegurem a imparcialidade na aplicação das leis;

- Liderar de forma plena e positiva o público interno e externo, na esfera de

sua competência, para o fiel cumprimento de suas atividades;

- Compreender os diversos assuntos humanísticos e sociais para o

desenvolvimento do auto-conhecimento de suas capacidades técnica, cognitiva,

emocional e de inter-relações com o objetivo de favorecer o desempenho de suas

atribuições na resolução dos problemas sociais de forma pacífica e na aplicação

da lei dentro dos parâmetros aceitáveis.

e) Instruções Metodológicas:

1 – ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Para elaboração do TCC serão observadas as seguintes diretrizes:

a) Os alunos receberão as instruções para a elaboração do TCC por meio das

aulas de disciplina de Metodologia Científica, que informará as linhas de pesquisa

existentes e adequadas ao desenvolvimento de cada pesquisa;

b) As Linhas de Pesquisa e os Núcleos de Pesquisa disponíveis na Seção de

Pós-Graduação e Extensão serão apresentados aos alunos pelo professor de

Metodologia;

c) Durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. O aluno

receberá suporte de referencial teórico e metodológico de um professor vinculado ao

Núcleo de Pesquisa, que poderá ser indicação do professor de Metodologia, e, caso o

professor indicado não tenha os requisitos para tal orientação, o Coordenador da Pós-

Graduação apresentará outro orientador para o aluno;

2 – ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO PELO DOCENTE E O NÚCLEO DE

PESQUISA

Para a orientação e supervisão da elaboração da pesquisa ou do Trabalho de

Conclusão de Curso devem ser observadas as seguintes diretrizes:

a) O aluno receberá a orientação de um dos professores credenciados no

Programa de Pós-Graduação e Extensão da PMGO e de um co-orientador que pode ser

ou não do programa;

b) Os requisitos da 1ª Avaliação estão especificados em Formulário. O

aluno deverá preencher o Requerimento com a anuência do Professor Orientador que

encaminhará para a Seção de Pós-Graduação e Extensão;

c) A 2ª Avaliação ou avaliação final do TCC será realizada após o depósito

do TCC em três vias impressas e uma digital, acompanhado do Formulário de

Encaminhamento Para Avaliação Final devidamente assinado pelo Orientador. A

avaliação final do TCC será feita pelo Orientador e um segundo professor, co-orientador

ou não, conforme Formulário de Avaliação de TCC;

d) as demais regras estão previstas no Regimento do CAPM e da Pós-

Graduação.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação: Conforme o Formulário da 1ª Avaliação;

2ª Verificação ou Verificação Final: Conforme o Formulário da 2ª Avaliação.

g) Referências Bibliográficas

BOOTH, Wayne C. A arte da pesquisa. São Paulo, SP: Martins Fontes.

CANO,cio. Introdução à avaliação de programas sociais. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

CORDEIRO, Darcy. Ciência, pesquisa e trabalho científico: Uma abordagem

metodológica. Goiânia, Go: UCG.

CRUZ, Aparecida Gimenes da. Pesquisa em educação. São Paulo, SP: Pearson

education.

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre, RS: Artmed.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas.

GOIÁS. POLÍCIA MILITAR. Regimento de Ensino da Polícia Militar de Goiás.

Goiânia, 31 de maio de 2017.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo:

Atlas.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, SP: Atlas.

MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos

básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos científicos. 6.

ed. São Paulo, SP: Atlas.

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo, SP: Cultrix.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo, SP:

Atlas.

RUIZ,o Alvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo,

SP: Atlas.

SALOMON,lcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo, SP: Martins Fontes.

SEVERINO, Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, SP: Cortez.

TRIVINUS, Augusto N. S. Introdução pesquisa em ciências sociais: a pesquisa

qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

NETO, Miranda. Pesquisa para o Planejamento: Métodos e Técnicas. Rio de Janeiro,

RJ: FGV.

5.3 DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA

Carga horária: 40 horas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

Nos últimos anos a busca por resultados e a competição entre empresas têm

desafiado pessoas, organizações, governos e a sociedade de modo geral. A cada dia

surgem novos processos de fabricação, novos mecanismos de controle e novos avanços

da tecnologia da informação e comunicação. Dessa forma, a racionalização dos

processos, associado ao esforço para a obtenção de maior valor agregado à produtos e

serviços e, consequentemente, maior redução de custos, vem assumindo uma posição de

destaque para o desenvolvimento empresarial e das organizações públicas.

Para sobreviverem no mercado de acirrada competição, e onde a população tem

cobrado de forma mais efetiva resultados dos serviços públicos, as organizações

precisam desenvolver vantagens competitivas e implementarem relações colaborativas

na cadeia de suprimentos por meio de negociações produtivas.

A Logística organizacional é responsável pelo fluxo de produtos, serviços e

informações inter-relacionadas. Por isso, torna-se um segmento crítico em termos de

atendimento às necessidades do cliente cidadão, otimização operacional e redução de

custos.

Para que tais resultados sejam alcançados, é fundamental a qualificação e

desenvolvimento dos servidores que atuam na administração pública, para que

obtenham a formação técnica específica, e que deve ser enriquecida por conteúdos de

natureza interdisciplinar, ou seja, o profissional do mundo globalizado deve ter uma

visão mais ampla do ambiente em que atua, a fim de melhorar sua capacidade de

decisão e ação.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Policial Militar possa:

- ampliar conhecimentos para:

- conhecer os principais aspectos e conceitos da logística a partir do enfoque

integrado dos elementos que compõem a cadeia produtiva;

- desenvolver a capacidade analítica a fim de compreender a utilidade e

aplicabilidade logística.

- desenvolver e exercitar habilidades para:

- criar novos processos ou melhorar os processos existentes.

- fortalecer atitudes para:

- realizar uma análise crítica sobre as atividades logísticas.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial Policial Militar:

– Planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

– Planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

– Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área

de responsabilidade;

– Coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de

sua área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem pública;

– Elaborar laudo técnico de avaliação de risco relativo à ordem pública e

fiscalizar o cumprimento de suas exigências para a instalação e funcionamento de

estabelecimentos públicos ou privados;

– Elaborar laudo técnico de avaliação de risco relativo à ordem pública e

fiscalizar o cumprimento de suas exigências para a realização ou continuidade de

eventos públicos ou privados;

– Fiscalizar o cumprimento dos dispositivos legais e normativos atinentes à

Polícia Ostensiva, à ordem pública e pânico a esta pertinente;

– Planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa institucional;

– Implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade;

– Gerenciar as situações de crise em sua área de responsabilidade,

integrando os órgãos necessários para a resolução do problema, observada sua esfera de

competência.

d) Conteúdos

UD I - Logística empresarial e Supply Chain Management

UD II - Ambiente Empresarial e Estratégias Competitivas

UD III - Gestão da Demanda

UD IV - Planejamento e Controle da Produção

UD V - Sistemas de Informações Aplicados à Logística

UD VI - Nível de Serviços e Indicadores de Desempenho

UD VII - Gestão do Suprimento

- aquisição

- gestão de fornecedores

- contratos de fornecimento

UD VIII - Gestão de Estoque

- dimensionamento e localização

UD IX - Projetos Logísticos

UD X - Análise de Investimento e Risco

e) Avaliação de aprendizagem

A verificação da aprendizagem será aplicada em duas fases: produção do projeto

de pesquisa com o tema que será desenvolvido no TCC de acordo com as normas dos

métodos científicos estudados; e uma avaliação teórica (prova escrita presencial) que

contemple todos os aspectos abordados na disciplina. A cada fase será atribuída uma

nota de 0 a 5,0 pontos.

Verificação Única (prova escrita presencial)........................ 02 horas aulas.

f) Referências Bibliográficas

ACHLINE, Claude. A administração da produção na pequena empresa brasileira. Rio de

Janeiro, RJ: FGV.

ARA, Jorge Sequeira de. Almoxarifados: Administração e organização. São Paulo, SP:

Atlas.

ARA, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. São Paulo, SP: Atlas.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística empresarial

São Paulo: Bookman.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais

e Distribuição Física. São Paulo: Atlas.

DIAS,lio. Administração de materiais: edição compacta. São Paulo, SP: Atlas.

INSTRUÇÕES provisórias de administração de logística de material da polícia militar São

Paulo, SP: Comando Geral - Estado Maior.

NEUMANN,vis. Gestão de sistemas de produção e operações: produtividade, lucratividade e

competitividade. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e

processos. São Paulo: Atlas.

TAYLOR, David A. Logística na Cadeia de Suprimentos: Uma Perspectiva Global. São

Paulo: Pearson.

GASNIER, Daniel Georges; MOURA, Reinaldo Aparecido; REZENDE, Antônio Carlos.

Atualidades na logística. São Paulo: IMAM, 2003.

GUIMARÃES, Leonam dos Santos; MATTOS, João Roberto Loureiro de. Gestão da

tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São Paulo: Saraiva, 2005.

5.4 GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária: 60 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

O homem como ser biopsicossocial constrói o relacionamento com as pessoas

tendo como base a construção da sociedade. Com isto, o desenvolvimento de

habilidades e competências específicas pessoais tem sido cada vez mais requerido no

mundo contemporâneo.

A efetiva interação entre o homem e seu ambiente social aumenta e consolida-se

a partir da variada gama de informações disponíveis, incorporadas às novas tecnologias,

e do processo dentro da organização e da sociedade, mas principalmente pelo

relacionamento humano.

Nesse contexto, surge na Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a

identificação funcional do Chefe de Polícia Ostensiva, o profissional, em nível de

oficial, gestor das atividades de Polícia Ostensiva e possuidor de conhecimento,

capacidade e habilidade para planejar, coordenar e dirigir as atividades constitucionais

da Corporação. Essa função se enquadra na visão de Polícia Comunitária, na qual o

oficial passa a exercer o papel de “líder social” em sua área de competência, a fim de

garantir o exercício pleno da cidadania para todos aqueles que se encontram sob sua

tutela.

Para que esteja habilitado a enfrentar as situações delituosas em seu cotidiano, o

oficial da PMGO deve ser portador de conhecimentos, habilidades e atitudes que o farão

decidir como melhor agir nos momentos em que estará executando o papel

constitucional de sua instituição.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Policial Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- gerir pessoas conforme os modelos de gestão, a fim de atingir os objetivos

institucionais;

- conceituar e discutir os aspectos da liderança, criatividade, motivação e

comunicação.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- aplicar as técnicas de gestão de pessoas;

- aplicar os princípios de chefia e liderança;

- selecionar estratégias adequadas de ação, visando uma condução

harmoniosa e salutar dos recursos humanos disponíveis.

fortalecer atitudes para:

- demonstrar capacidade de gestão através de uma conduta compatível com

a atividade profissional, visando à melhoria da imagem institucional;

- reconhecer a importância da individualidade, exercendo com serenidade o

altruísmo.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Policial Militar:

- planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

- planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

- coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de

sua área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem pública;

- coordenar e executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos

penais e infrações administrativas definidas em lei;

- coordenar e executar ações preventivas, como força de dissuasão, em

locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem

pública;

- coordenar e executar ações repressivas, como força de contenção, em

locais ou áreas específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

- exercer o Poder de Polícia Judiciária Militar na apuração das infrações

penais militares que envolvam seus membros;

- coordenar e executar as inspeções e ações correcionais, em caráter

permanente ou extraordinário, na esfera de sua competência;

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa Institucional;

- comunicar a autoridade competente as ações meritórias observadas em sua

área de atuação;

- fiscalizar e executar as ações policiais visando aplicação dos direitos

humanos, frente às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno

da cidadania;

- planejar, coordenar e executar o cumprimento das ordens judiciais e

quando necessário, em conjunto com os demais órgãos envolvidos;

- implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade;

- planejar e implementar a política de ensino e instrução para formação,

especialização, aperfeiçoamento, adaptação, habilitação e treinamento do seu efetivo;

- gerenciar as situações de crise em sua área de responsabilidade, integrando

os órgãos necessários para a resolução do problema, observada sua esfera de

competência;

- promover e cultuar os princípios morais, cívicos e militares na sua esfera

de competência.

d) Conteúdos

UD I - Evolução da gestão de pessoas

UD II - Administração de pessoas num contexto de mudanças

UD III - Papel estratégico das pessoas na Administração Pública

UD IV - Gestão de equipes, gestão por competências e gestão do conhecimento

UD V - Gestão de pessoas no setor público: teoria e prática

UD VI - Gerenciamento de pessoas com foco em resultados

UD VII - Políticas de desenvolvimento de servidores.

- carreiras;

- estruturação de cargos e funções no setor público

UD VIII - Avaliação de desempenho individual;

UD IX - Sistemas de informações gerenciais na gestão de pessoas;

UD X - Higiene e segurança no trabalho;

UD XI - Qualidade de vida no trabalho;

UD XII - Gestão de pessoas no contexto da organização moderna;

UD XIII - Tendências da área de gestão de pessoas no serviço público.

e) Instruções metodológicas

Aplicação de aulas com utilização do método expositivo e coordenação das

leituras das obras: O Príncipe (Maquiavel); A Arte da Guerra (Sun Tzu); O Monge e o

Executivo (James C. Hunter) e Qual a Tua Obra (Mário Sérgio Cortella). E, também a

exibir filmes seguidos da técnica de debate cruzado.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação: ao final da leitura de cada livro aplicar uma verificação da

aprendizagem escrita, com o valor máximo 2,5 pontos;

Verificação Final (avaliação escrita presencial) ................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da

liderança; tradução de Maria da Conceição Fornos Magalhães. Rio de Janeiro:

Sextantes, 2004.

________. Como se tornar um líder servidor: os princípios da liderança do monge e o

executivo; tradução de A. B. Pinheiro Lemos. Rio de Janeiro: Sextantes, 2006.

MAXWELL, John C. Segredos da liderança: o que todo líder precisa saber; tradução

de Valéria Delgado. São Paulo: Mundo Cristão, 2003.

MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente.

13. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.

NIVEN, David. Os 100 segredos das pessoas felizes. Trad. de Maria Claudia Coelho.

9. ed. Rio de Janeiro: Sextantes, 2001.

BOHLANDER, George W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:

Cengage Learning, 2009.

5.5 GESTÃO DA QUALIDADE

Carga horária: 50 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

O termo “qualidade” parece ter definição por si só. Quando se questiona a

alunos o que seria qualidade, a resposta imediata é: qualidade é qualidade! Desta forma,

abordar fatores que permeiam a construção deste importante termo é essencial para o

entendimento desta importante ferramenta de gestão voltada, também, à administração

pública e a prestação funcional de seus servidores.

O mercado, em virtude da alta concorrência imposta, desenvolveu e desenvolve

continuamente ferramentas que buscam aprimorar serviços e produtos. Na gestão

pública não é diferente, apesar de não atuar no mesmo contexto competitivo, deve

buscar atender as expectativas de seu cliente, o cidadão.

O conhecimento de metodologias e ferramentas de qualidade é essencial a

prestação de serviços de segurança pública. Neste contexto, o policial militar pode

aprimorar sua atuação por meio de técnicas já consolidadas pelo mercado e, em

especial, desenvolver sua capacidade criativa e aprimorar tais ferramentas.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Policial Militar possa:

- ampliar conhecimentos para:

- identificar edesenvolver atitudes de comprometimento com a

administração e assessoria da PMGO, através de conhecimentos e

habilidades gerenciais.

- desenvolver e exercitar habilidades para:

- aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina para proporcionar aos

policiais militares e ao público externo (clientes) condições humanas de

respeito, qualidade, reconhecimento e satisfação;

- utilizar os princípios doutrinários da gestão de qualidade, visando

salvaguardar a imagem da Instituição, transmitindo aos nossos clientes

credibilidade e confiabilidade.

- fortalecer atitudes para:

- atuar em conformidade com os princípios abordados na disciplina,

buscando conscientizar-se da importância em incutir no público interno o

compromisso na prestação de um serviço de qualidade total e consequente

satisfação de nossa clientela.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Policia Militar:

– Executar as atividades de Polícia Ostensiva e preservação da ordem

pública;

– Executar o policiamento ostensivo fiscalizando o ambiente social, de

forma a prevenir ou neutralizar os fatores de risco que possam comprometer a ordem

pública;

– Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área

de responsabilidade;

– Fiscalizar o cumprimento das condições exigidas nos laudos técnicos de

avaliação de risco relativos à ordem pública para a instalação ou funcionamento de

estabelecimentos públicos ou privados;

– Fiscalizar o cumprimento das condições exigidas nos laudos técnicos de

avaliação de risco relativos à ordem pública para a realização ou continuidade de

eventos públicos ou privados;

– Executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos penais e

infrações administrativas definidas em lei;

– Executar ações preventivas, como força de dissuasão, em locais ou áreas

específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem pública;

– Executar ações repressivas, como força de contenção, em locais ou áreas

específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

– Executar o policiamento ostensivo ambiental;

– Lavrar termo circunstanciado nas infrações penais de menor potencial

ofensivo, assim definida em lei;

– Executar a coleta e busca de dados sobre a criminalidade e infrações

administrativas de interesse policial, destinados a orientar o planejamento e a execução

de suas atribuições;

– Executar as ações de inteligência destinadas a prevenir a criminalidade e a

instrumentar o exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem pública;

– Executar as ações policiais visando aplicação dos direitos humanos, frente

às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno da cidadania;

– Executar o cumprimento das ordens judiciais;

– Conhecer a legislação militar pertinente à atividade policial militar.

d) Conteúdos

UD I - SISTEMA DA QUALIDADE

- Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

- O mundo atual e a qualidade;

- Elementos de análise de sistemas de qualidade.

- Missão, visão e valores.

UD II - QUALIDADE TOTAL EM SERVIÇOS

UD III - ASPECTOS HUMANOS DA QUALIDADE

UD IV - A GERÊNCIA DE SI MESMO

- Percepção;

- Motivação;

- Liderança;

- Criatividade.

UD V - GERÊNCIA DE PROCESSO

- Identificação de clientes internos e externos;

- Ferramentas da qualidade.

UD VI - O CLIENTE SATISFEITO

- Comunicação;

- Presteza;

- Imagem;

- Segurança;

- Outros.

UD VII - HOUSEKEEPING - 5"S"

e) Instruções metodológicas

Aulas expositivas para apresentação do conteúdo teórico, atividades em grupo.

E a possibilidade de visitas supervisionadas à organizações privadas e/ou públicas.

f) Avaliação da aprendizagem

Atividades coletivas em sala.

Verificação Final (avaliação escrita presencial) .................. 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

ALBRECHT, K. Revolução nos serviços. São Paulo: Pioneira, 2002.

BAYLEY, David H. Padrões de policiamento: uma análise comparativa

internacional.Trad. Renê Alexandre Belmonte. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006.

BOWDITCH, J. L. ; BUONO, A B. Elementos de comportamento organizacional.

São Paulo: Pioneira, 2000.

CAMP, Robert C. Benchimarking: identificando, analisando e adaptando as

melhores práticas da administração que levam à maximização da performance

empresarial: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 2002.

MONET, Jean-Claude. Polícias e sociedades na Europa. Trad. Mary Amazonas Leite

de Barros. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006.

Complementar:

FERNANDES, Maria Nilza de Oliveira. Líder educador: novas formas de

gerenciamento. Petrópolis: Vozes.

LAS CASAS, A .Qualidade total em serviços. São Paulo: Atlas, 2003.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2 ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

5.6 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária: 50 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

A administração financeira e orçamentária é uma área que trata dos assuntos

relacionados às operações financeiras das organizações, tais como as operações de fluxo

de caixa, transações financeiras, operações de crédito, pagamentos, etc.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Polícia Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- identificar e analisar orçamento público e a gestão financeira do Estado de

Goiás;

- avaliar as variáveis dos recursos financeiros do Estado de Goiás e, em

particular, da PMGO.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- aplicar os fundamentos da legislação orçamentária nos atos de controle do

patrimônio público;

- identificar as atividades de controle no campo das finanças públicas.

fortalecer atitudes para:

- decidir sobre a aplicação dos recursos disponíveis em seu nível de atuação;

- cumprir a missão institucional, dentro dos padrões de cidadania, ética,

legalidade, moralidade, probidade e transparência.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa institucional;

- implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade.

d) Conteúdos

UD I - ORÇAMENTO PÚBLICO

1) Conceito de Orçamento Público;

2) Legislação;

3) Princípios do Orçamento Público;

4) Tipos de Orçamento;

5) Ciclo Orçamentário;

6) Créditos Adicionais.

UD II - GESTÃO FINANCEIRA DO ESTADO

1) Receita Pública:

a. Orçamentária;

b. Extra orçamentária;

c. Fases da Receita.

2) Despesa Pública:

a. Orçamentária: efetiva, por mutações, fases da despesa, suprimento de

fundos, fundos rotativos e fundos especiais;

b. Extra Orçamentária;

c) Fases da Despesa.

UD III – CONTROLE DA GESTÃO GOVERNAMENTAL

1) Controle Interno:

a. Auditoria Interna.

b. Prestação de contas.

2) Controle Externo:

a. Auditoria Externa.

b. Tomada de contas.

c. Cortes de contas.

e) Instruções metodológicas

Aplicar aulas expositivas que abordem os aspectos teóricos inerentes à

disciplina, bem como, realizar uma visita de estudo supervisionada ao Comando de

Apoio Logístico da PMGO.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação (avaliação escrita presencial) ........................ 02 horas aulas.

Verificação Final (avaliação escrita presencial) .................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

BRASIL. Código tributário. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm>

FONSECA, José Wladimir Freitas da. Administração financeira e orçamentária.

Iesde. Goiânia: CRC, 1995.

GOIAS. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Ensaios de contabilidade

orçamentária.

GOIAS. Constituição (1989). Disponível em:

<http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/constituicoes/constituicao_1988.htm>.

GROPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. Série Essencial.

Saraiva.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária – ATLAS

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público e Administração Financeira e

Orçamentária / Elsevier – Campus

PERES, Lazaro Borges. Contabilidade da gestão governamental. Goiânia: UCG,

2000.

5.7 GESTÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Carga horária: 50 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

O Estado para satisfazer aos interesses coletivos nem sempre possui meios e

recursos humanos ou tecnológicos suficientes, necessitando, portanto, da colaboração de

terceiros para a realização de suas finalidades precípuas. A Administração Pública

estabelece relações jurídicas com os particulares, as quais têm por objetivo, dentre

outros, a realização de obras, a prestação de serviços e o fornecimento de materiais e

bens de diversas naturezas.

Dessa forma, o Estado necessita adotar um procedimento preliminar

rigorosamente determinado e preestabelecido, na conformidade da lei denominada de

Licitação, regulada pelo Direito Constitucional e Direito Administrativo. A licitação é o

procedimento administrativo composto de várias fases coordenadas e interdependentes,

que tem por objetivo selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração

Pública, garantindo o princípio constitucional da isonomia, isto é, de tratamento igual a

todos os interessados na contratação. Os órgãos e entidades da Administração Pública

realizam licitação com o objetivo de obter um contrato. Assim, de nada adianta uma

licitação perfeita em todos os aspectos, se o contrato dela decorrente for executado de

forma ineficiente, acarretando prejuízos ao erário. Portanto, o zelo sobre a execução do

contrato deve ser semelhante ao dispensado no procedimento licitatório. O contrato

administrativo diferencia-se dos demais contratos por possuir como uma das partes, a

contratante, um órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta dos

Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário, razão pela qual ela detém algumas

prerrogativas sobre a outra parte.

O futuro Oficial da Polícia Militar do Estado de Goiás, além da atividade

operacional, desenvolverá atividades administrativas nas diversas funções existentes na

Corporação, motivo pelo qual deverá conhecer as técnicas e os métodos de aquisição de

materiais e/ou contratação de serviços.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Polícia Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- capacidade de abordar as principais características dos institutos da

licitação e dos contratos administrativos no âmbito da Administração Pública;

- conhecer os procedimentos administrativos que integram cada um dos

institutos, bem como sua aplicabilidade prática;

- apresentar e familiarizar conceitos, procedimentos e práticas que envolvem

as licitações e contratos na Administração Pública e as diferentes formas de contratação

disponíveis na legislação;

- identificar a importância e as peculiaridades das diversas modalidades e

dos tipos de licitações, bem como suas fases e seus aspectos jurídicos e operacionais

relevantes;

- analisar as principais irregularidades em licitações e contratos na

Administração Pública;

- identificar e analisar os cuidados necessários na correta utilização dos

recursos públicos;

- identificar a importância da administração como atividade imprescindível

na condução da sociedade moderna, bem como compreender os seus elementos e

princípios, como as bases no processo de planejamento administrativo.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- utilização correta da linguagem, com clareza, precisão e propriedade,

demonstrando fluência verbal e riqueza de vocabulário;

- utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de

reflexão crítica;

- aplicar os fundamentos da legislação pública nos procedimentos de

aquisição de materiais e/ou contratação de serviços;

- aplicar os procedimentos administrativos relacionados aos métodos

aquisitivos, inerentes às funções na Administração da PMGO.

fortalecer atitudes para:

- decidir coerentemente sobre a correta utilização dos recursos públicos nas

atividades de aquisições em geral disponíveis em seu nível de atuação;

- cumprir a missão institucional, dentro dos padrões de cidadania, ética,

legalidade, moralidade, probidade e transparência.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos públicos

necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de pessoal e

administrativa institucional;

- comunicar a autoridade competente as ações meritórias observadas em sua

área de atuação;

- implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade.

d) Conteúdos

UD I - LICITAÇÕES

1) Aspectos gerais da licitação;

2) Princípios aplicáveis à licitação;

3) Exclusão da obrigação de licitar (contratação direta);

4) Modalidades de licitação;

5) Tipos de licitação;

6) Fases da licitação;

7) Tratamento favorecido às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno

Porte (EPP);

8) Sistema de Registro de Preços (SRP);

9) Dos recursos administrativos.

UD II - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

1) Conceito e noções gerais sobre contratos administrativos

2) Características dos contratos administrativos

3) Cláusulas indispensáveis ou necessárias aos contratos administrativos

4) Garantia de execução dos contratos

5) Vigência dos contratos

6) Formalização dos contratos

7) Alterações dos contratos

8) Execução e fiscalização dos contratos administrativos

9) Inexecução e rescisão dos contratos

10) Sanções administrativas e tutela judicial

11) Disposições finais e transitórias.

e) Instruções metodológicas

Aplicar aulas expositivas que abordem os aspectos teóricos inerentes à

disciplina, bem como, orientar suas aulas de forma objetiva e direcionada à atuação

profissional do Oficial da PMGO, valendo-se didaticamente dos vários meios auxiliares

de ensino, como aulas expositivas, dialogadas, desenvolvidas a partir da legislação,

doutrina e jurisprudência, bem como de situações reais, verificadas na Administração

Pública, textos, artigos, estudos dirigidos, dinâmicas em grupo, seminários, debates,

quadro branco, palestras, vídeos, projetor de multimídia, etc.

Realizar o acompanhamento de sessões de procedimentos licitatórios, realização

de exercícios, de trabalhos escritos, análise de editais de licitações e de contratos

administrativos, leituras orientadas, etc. Ao final, realizar uma visita de estudo

supervisionada ao Comando de Apoio Logístico e Tecnologia da Informação (CALTI)

da PMGO.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação (avaliação escrita presencial) ........................02 horas aulas.

Verificação Final (avaliação escrita presencial) ................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

BRASIL, Constituição da República Federativa de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

________, Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI,

da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração

Pública e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm

________, Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no

âmbito da Administração Pública Federal. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9784.htm.

________, Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de

finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras

providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm

________, Decreto nº 3.555 de 08 de agosto de 2000. Aprova o Regulamento para a

modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3555.htm

________, Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da

Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de

bens e serviços comuns, e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm.

________, Decreto nº 5.450 de 31 de maio de 2005. Regulamenta o pregão, na forma

eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

2006/2005/decreto/d5450.htm

________, Tribunal de Contas da União. Licitações e contratos: orientações e

jurisprudência do TCU / Tribunal de Contas da União. – 4. ed. rev., atual. e ampl. –

Brasília: TCU, Secretaria Geral da Presidência: Senado Federal, Secretaria Especial de

Editoração e Publicações, 2010.

________, Decreto n° 7.892, de 23 de janeiro de 2013. Regulamenta o Sistema de

Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-

2014/2013/Decreto/D7892.htm#art28

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17 ed. São Paulo: Atlas,

2004.

GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. – 17. ed. Atualizada por Fabrício

Motta – São Paulo: Saraiva, 2012.

GOIÁS, Lei nº 13.800, de 18 de janeiro de 2001. Regula o processo administrativo no

âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás. Disponível em:

http://www.gabinetecivil.go.gov.br/leis_ordinarias/2001/lei_13800.htm.

________, Decreto n° 7.437, de 06 de setembro de 2011. Dispõe sobre o Sistema de

Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Disponível em:

http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_decretos.php?id=9063.

________, Decreto nº 7.466, de 18 de outubro de 2011. Regulamenta o tratamento

favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno

porte nas contratações de bens, prestação de serviços e execução de obras no âmbito da

administração pública estadual direta e indireta. Disponível em:

http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_decretos.php?id=9286

________, Decreto nº 7.468, de 20 de outubro de 2011. Aprova o regulamento da

modalidade de licitação denominada pregão, para a aquisição de bens e serviços

comuns, no âmbito do Estado de Goiás. Disponível em:

http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_decretos.php?id=9317

________, Lei nº 17.928, de 27 de dezembro de 2012. Dispõe sobre normas

suplementares de licitações e contratos pertinentes a obras, compras e serviços, bem

como convênios, outros ajustes e demais atos administrativos negociais no âmbito do

Estado de Goiás. Disponível em:

http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2012/lei_17928.htm.

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de Registro de Preços e Pregão

Presencial e Eletrônico. 6 ed. Revista, Atualizada e Ampliada – Belo Horizonte.

Editora: Fórum, 2015.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos

administrativos. 14. ed. São Paulo: Dialética, 2010.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 40ª Edição. São Paulo:

Malheiros Editores, 2014.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 24ª Edição. São

Paulo: Malheiros Editores, 2005.

5.8 PREVENÇÃO, MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Carga horária: 40 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

O desenvolvimento social constitui uma área específica da Psicologia que se

refere aos processos psicológicos subjacentes à subjetividade do sujeito e suas relações

com os outros, com as instituições e com a sociedade em geral. Conhecer os vários

níveis de organização para a atuação interpessoal nesses diversos contextos

contemporâneos torna-se uma necessidade, uma vez que tal capacidade encontra-se

profundamente associada à resolução adequada de conflitos. Nesse contexto, a

disciplina tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as principais abordagens

teóricas dos processos de socialização, das representações sociais, da mediação e

resolução pacífica de conflitos que envolvem as ações do policial militar, buscando

melhorar suas habilidades e competências interpessoais nos diversos cenários em que é

chamado a atuar.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Polícia Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- identificar os diversos fenômenos psíquicos sociais;

- interpretar teorias sobre a dinâmica de personalidade;

- identificar distúrbios psicológicos, visando à aplicação destes

conhecimentos na atividade junto ao público interno e externo.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- reconhecer o surgimento dos conteúdos teóricos propostos e a partir de

uma análise técnica estabelecer uma tomada de decisão coerente a cada situação.

fortalecer atitudes para:

- exercer a sua atividade de Polícia Ostensiva, tendo como foco uma

conduta compatível com a ética e os valores institucionais, visando à melhoria da

imagem de nossa Corporação.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

- planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

- conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área de

responsabilidade;

- coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de

sua área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem pública;

- coordenar e executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos

penais e infrações administrativas definidas em lei;

- coordenar e executar ações preventivas, como força de dissuasão, em

locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem

pública;

- coordenar e executar ações repressivas, como força de contenção, em

locais ou áreas específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

- coordenar e executar a coleta, busca e análise de dados sobre a

criminalidade e infrações administrativas de interesse policial, destinados a orientar o

planejamento e a execução de suas atribuições;

- fiscalizar e executar as ações policiais visando aplicação dos direitos

humanos, frente às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno

da cidadania.

d) Conteúdos

UD I – SOCIALIZAÇÃO, REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E PRÁTICAS

CULTURAIS

1) Introdução à Psicologia

2) Teoria das Representações Sociais de Moscovici

3) Interdependência social: Cooperação, Competição, Individualismo

4) O processo de formação dos grupos e organizações

5) Representação Social do policial militar

UD II – PSICOLOGIA E CONFLITUALIDADES

1) Violência e Paz: aspectos teórico-conceituais

2) A dimensão sócio-moral do Desenvolvimento Humano na formação dos

valores

3) Formação dos valores sociais

4) O papel da cidadania e virtudes públicas

5) A Cultura de Paz

6) Polícia Militar e Segurança Pública: momento atual

UD III – MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS

1) Conceituação e contextualização.

2) Conflitos e violência

3) Função desenvolvimental do conflito

4) Mediação de conflitos

5) Técnicas de mediação

6) Resolução Pacífica de conflitos

7) O mediador: ética e sigilo

e) Instruções metodológicas

- Aulas expositivas e dialogadas, utilizando de debate cruzado;

- Apresentar estudos de casos concretos e atuais;

- Coordenar a apresentação de seminários;

- Estudar textos pertinentes ao tema.

f) Avaliação da aprendizagem

A mensuração do grau de assimilação do conteúdo se dará através de avaliações

escritas, seminários e participação dos alunos em sala de aula.

g) Referências Bibliográficas

Balestreri, R. (Org.) (2003). Na inquietude da Paz. Passo Fundo/RS: Ceduc.

Branco, A. U. (2006). Crenças e prática culturais: co-construção e ontogênese de

valores sociais. Revista Pro-Posições, 17, 139-155.

Galtung, J. (2006). Transcender e transformar: uma introdução ao trabalho de

conflitos. São Paulo: Palas Athenas.

Isa – ADRS & Mediare (2007). Curso de Mediação e Resolução Pacífica de Conflitos

em Segurança Pública. Ministério da Justiça: Brasília.

Minicucci, A. (2001). Técnicas de Trabalho em Grupo. Atlas: São Paulo.

Ministério da Saúde (2009). Por uma Cultura da Paz, a promoção da Saúde e

prevenção da violência. Brasília-DF.

Moreira, L. S. & Branco, A. U. (2016). Processo de socialização e promoção da

Cultura de Paz na perspectiva de policiais militares. Estudos Psicologia (Campinas),

33, 553-563. ISSN 0103-166X.

Moscovici, F. (1997). Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em Grupo. José

Olympio Editora: Rio de Janeiro.

Moscovici, S. (2003). Representações sociais: investigações em psicologia social. Rio

de Janeiro, Vozes.

Moscovici, S. (1978). A representação social da psicanálise. Tradução de Cabral. Rio

de Janeiro: Zahar.

Organização das Nações Unidas (2000). Manifesto 2000. Disponível em

http//:www.onu.org

Palmieri, M. W. A. & Branco, A. U. (2004). Cooperação, competição e individualismo

em uma perspectiva sócio-cultural construtivista. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17,

189-198.

Seidel, D. (2007). Mediação de conflitos: a solução de muitos problemas pode estar em

suas mãos. Brasília: Vida e Juventude.

Unesco (1995). Declaração dos Princípios sobre a Tolerância. Disponível em

http://unesdoc.unesco.org

5.9 ESTATÍSTICA APLICADA À SEGURANÇA PÚBLICA

Carga horária: 50 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

A Estatística é a ciência que se preocupa com a coleta, organização, descrição,

análise e interpretação de dados. Ela permite que sejam tiradas conclusões sobre

populações, tendo por base resultados observados em amostras extraídas dessas

populações.

O estudo da Estatística Aplicada no Curso de Formação de Oficiais é resultado

do processo evolutivo dos cursos de formação da Polícia Militar de Goiás, que contam

com a introdução do pensamento científico e prática da pesquisa. Seu estudo auxilia o

desenvolvimento da capacidade de raciocínio numérico, interpretação de dados

quantitativos, pensamento dedutivo, além da melhora da objetividade, mantendo o foco

na tarefa de forma concisa.

A Estatística Aplicada moderna é uma ciência multidisciplinar, presente

em instituições que se preocupam com a qualidade do seu trabalho e utilizam desta

ciência com a finalidade de realizar previsões. Na Polícia Militar, a Estatística Aplicada

auxilia no processo decisório e planejamento, utilizando-se de fontes oficiais que, após

organização, leitura e interpretação dos dados, são traduzidas em ferramentas como

gráficos, tabelas e mapas, úteis para subsidiar a tomada de decisões, tornando a

atividade policial militar mais eficiente.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Polícia Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- identificar e valorizar as metodologias de estatística necessárias para ao

aprimoramento da atividade policial militar;

- identificar as características e recursos disponíveis no sistema de estatística

adotado pela PMGO.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- utilizar técnicas de levantamento de informações (coleta, mapeamento e

análise de dados);

- aplicar as metodologias de estatística buscando o aprimoramento da

atividade policial militar;

- analisar a distribuição de frequência, interpretar dados e orientar a tomada

de decisão, visando o aprimoramento da atividade profissional.

fortalecer atitudes para:

- utilizar de forma ética os dados estatísticos disponíveis.

- trabalhar com organização e objetividade.

- tratar com imparcialidade as informações.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

- planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

- conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área de

responsabilidade;

- coordenar e executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos

penais e infrações administrativas definidas em lei;

- coordenar e executar ações preventivas, como força de dissuasão, em

locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem

pública;

- coordenar e executar ações repressivas, como força de contenção, em

locais ou áreas específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

- coordenar e executar o policiamento ostensivo e preventivo de trânsito

urbano e rodoviário estadual, além de outras ações destinadas ao cumprimento da

legislação de trânsito;

- coordenar e executar a coleta, busca e análise de dados sobre a

criminalidade e infrações administrativas de interesse policial, destinados a orientar o

planejamento e a execução de suas atribuições;

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa institucional;

- implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade.

d) Conteúdos

UD I – INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS

- A ciência e as ciências sociais;

- O que é e porque estudar estatística;

- Uso de modelos em estatística;

- População, amostra, amostragem, variáveis e dados;

- Séries estatísticas;

- Uso da calculadora científica e programas em estatística;

- Aplicação da estatística na PMGO e na segurança pública.

UD II – COLETA, ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE

DADOS

- Tabela primitiva; Rol;

- Levantamento de dados;

- Elementos de uma distribuição e classificação de frequência;

- Representação gráfica de uma distribuição;

5) Organização e apresentação de dados utilizando Excel.

UD III – MEDIDAS DESCRITIVAS

- Medidas de tendência centra:

- Média aritmética simples, ponderada e mediana;

- Comparação entre média e mediana;

- Cálculo da moda;

- Quartis, decis e percentis.

- Medidas de dispersão:

- Amplitude;

- Desvio médio absoluto, variância e desvio padrão;

UD IV – CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

- Coeficiente de correlação de Pearson;

- Regressão linear simples;

- Interpolação, extrapolação e precisão das previsões.

UD V – NOÇÕES DE PROBABILIDADE

- Conceitos de probabilidade;

- Espaço amostral e eventos;

- Variável aleatória e distribuição de probabilidade;

- Valor esperado.

UD VI – NOÇÕES DE MODELOS FINANCEIROS

- Fundamentos estatísticos-econométricos;

- Tipos de juros, taxas de juros efetivas e nominais;

- Descontos.

e) Instruções metodológicas

- Aplicar as técnicas de estudo de caso e resolução de problemas com base

em dados estatísticos;

- Coordenar estudos dirigidos ao assunto, procurando despertar o interesse e

o entendimento dos conteúdos da disciplina;

- Executar visitas de estudo supervisionadas no setor de estatística de

diversos órgãos, em especial na PMGO, buscando compreender o processo de coleta e

interpretação de dados.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação (avaliação escrita presencial) ........................02 horas aulas.

Verificação Final (avaliação escrita presencial) ................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

COSTA, S. F. Introdução ilustrada à Estatística. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1998. 314 p.

MARBETTA, P. A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis: 5 ed. Ver.

Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002. 340 p.

SMAILES, Joanne. Estatística aplicada à administração com Excel. 1 ed. São Paulo.

Atlas, 2014. 321 p.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2005.

476 p.

BARBIE, Earl. Métodos de Pesquisa de Survey. Belo Horizonte. Universidade Federal

de Minas Gerais, 2003. 519 p.

TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 410 p.

STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo, 1981. 495 p.

5.10 GESTÃO DE PROJETOS

a) Contextualização

Nas modernas administrações o gerenciamento de projetos é de extrema

relevância para que os recursos cada vez mais escassos possam ser aplicados dentro de

uma gestão eficiente.

Com a necessidade de buscar recursos do governo estadual, federal e através de

convênios com outros poderes, de forma que possam prospectar recursos de

investimento. É vital que a Polícia Militar do Estado de Goiás possa ter em seus quadros

servidores com qualificação para gerir projetos desde os mais simples aos mais

complexos, dentro de um padrão internacional de qualificação com é utilizado no

modelo de PMI.

Sendo assim, a Gestão de Projetos irá possibilitar capacitar os servidores da

PMGO a conhecerem e aplicar as melhores práticas de gerenciamento de projetos em

suas atividades administrativas e operacionais.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Polícia Militar possa:

ampliar conhecimentos para:

- conhecer os princípios para elaboração de projetos.

- conhecer as melhores práticas de gerenciamento de projetos (PMI).

desenvolver e exercitar habilidades para:

- apresentar projetos para captação de recursos e formulação de parcerias;

- desenvolver a execução de projetos no âmbito da Polícia Militar do Estado

de Goiás;

- prospectar recursos para o desenvolvimento de projetos nas áreas

estratégicas, desenvolvendo assim parcerias tanto com os vários níveis estatais, quanto

com a sociedade civil organizada.

fortalecer atitudes para:

- ter a consciência de que a elaboração, acompanhamento e execução de

projetos são ferramentas indispensáveis na vida de um gestor, dentro da administração

estatal;

- reconhecer a importância da definição de projetos estratégicos, no âmbito

da administração da PMGO.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

- planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

- coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de

sua área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem pública;

- coordenar e executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos

penais e infrações administrativas definidas em lei;

- coordenar e executar ações preventivas, como força de dissuasão, em

locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem

pública;

- coordenar e executar ações repressivas, como força de contenção, em

locais ou áreas específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

- exercer o Poder de Polícia Judiciária Militar na apuração das infrações

penais militares que envolvam seus membros;

- coordenar e executar as inspeções e ações correcionais, em caráter

permanente ou extraordinário, na esfera de sua competência;

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa Institucional;

- comunicar a autoridade competente as ações meritórias observadas em sua

área de atuação;

- fiscalizar e executar as ações policiais visando aplicação dos direitos

humanos, frente às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno

da cidadania;

- planejar, coordenar e executar as ações relativas à segurança de dignitários

e escolta de detidos e presos;

- planejar, coordenar e executar o cumprimento das ordens judiciais e

quando necessário, em conjunto com os demais órgãos envolvidos;

- implementar ações em sua esfera de competência visando uma gestão de

qualidade;

- planejar e implementar a política de ensino e instrução para formação,

especialização, aperfeiçoamento, adaptação, habilitação e treinamento do seu efetivo;

- gerenciar as situações de crise em sua área de responsabilidade, integrando

os órgãos necessários para a resolução do problema, observada sua esfera de

competência;

- promover e cultuar os princípios morais, cívicos e militares na sua esfera

de competência.

d) Conteúdos

UD I – ORIGEM DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS - PMI

UD II – INFLUÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E CICLO DE VIDA DO

PROJETO

UD III – PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

UD IV – GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO DO PROJETO

UD V – GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO

UD VI – GERENCIAMENTO DO TEMPO DO PROJETO

UD VII – GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO

UD VIII – GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

UD IX – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS DO

PROJETO

UD X – GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO PROJETO

UD XI – GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO

UD XII – GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES DO PROJETO

UD XIII – GERENCIAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS DO

PROJETO

e) Instruções metodológicas

- Aplicar aulas com utilização do método expositivo;

- Discussão de projetos reais desenvolvidos na área de Segurança Pública.

f) Avaliação da aprendizagem

A verificação da aprendizagem será aplicada em duas fases: elaboração de

um projeto; e a verificação final (prova escrita presencial) que contemple todos os

aspectos abordados na disciplina. A cada fase será atribuída a nota de 0 a 10,0 pontos

1ª Verificação (elaboração do projeto)

Verificação Final (avaliação escrita presencial) ................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

Bizagi Process Modeler – Software utilizado no desenvolvimento dos fluxos.

Disponível em: http://www.bizagi.com. Acesso em Junho/2012.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação. Metodologia de Gerenciamento de Projetos do SISP /

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Logística e Tecnologia

da Informação. - Brasília: MP, 2011.

CARNEIRO, Margareth F. Santos, e colaboradores. Gestão Pública – O papel do

Planejamento Estratégico, Gerenciamento de Portfólio, Programas e Projetos e dos

Escritórios de Projetos na Modernização da Gestão Pública. Brasport, 2010;

HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos – fundamentos: um guia prático para

quem quer certificação em gerência de projetos / Kim Heldman; tradução de Luciana

do Amaral Teixeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005;

MULCAHY, Rita. Preparatório para o Exame de PMP. Sexta Edição;

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um guia do conhecimento em

gerenciamento de projetos. Guia PMBOK 5a Ed. - EUA: Project Management

Institute, 2013;

VARELLA, Lélio, MOURA, Graciele, ANICETO, Cirléa. Aprimorando

Competências de Gerente de Projetos – Volume 1 – O Sucesso no Desempenho

Gerencial. Brasport, 2010;

VARGAS, Ricardo. Manual Prático do Plano de Projeto – Utilizando o PMBOK

Guide - 4th Ed. - Brasport - 4ª Edição, 2009;

VIEIRA, Eduardo Newton Oliveira. "Caso 1.03 – Implantação de uma Metodologia

de Gerência de Projetos na Companhia Vale do Rio Doce" – Projetos Brasileiros –

Casos Reais de Gerenciamento.

5.11 ANÁLISE CRIMINAL

Carga horária: 50 horas aulas

DESCRIÇÃO DA DISCIPLINA

a) Contextualização

A sociedade brasileira está inserida em um constante processo de evolução que

exige das Polícias Militares a criação de soluções eficientes destinadas ao alcance da

manutenção da paz e da harmonia no convívio social, através da preservação da vida, da

liberdade e do patrimônio. Esta responsabilidade constitucional de executar a polícia

ostensiva com foco na preservação da ordem pública ultrapassa o simples policiamento

ostensivo, alcançando o conjunto de condutas proativas voltadas para o bem-estar

social.

A população deseja ter uma polícia que proteja sua vida, sua integridade física,

psíquica e moral, além de salvaguardar seus bens moveis e imóveis, mas, caso ocorra

violação, que sua reparação surja com eficiência e dinamismo.

Nesse contexto, surge na Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a

identificação funcional do Chefe de Polícia Ostensiva, o profissional, em nível de

oficial, gestor das atividades de Polícia Ostensiva e possuidor de conhecimento,

capacidade e habilidade para planejar, coordenar e dirigir as atividades constitucionais

da Corporação. Essa função se enquadra na visão de Polícia Comunitária, na qual o

oficial passa a exercer o papel de “líder social” em sua área de competência, a fim de

garantir o exercício pleno da cidadania para todos aqueles que se encontram sob sua

tutela.

Para cumprimento desta missão constitucional o Chefe de Polícia Ostensiva

deve se valer de modernas técnicas de análise de dados, não se deixando enganar por

falsas impressões sociais e condutas operacionais ultrapassadas. As principais razões

para a produção de impressões distorcidas da realidade, a partir das estatísticas, são o

uso de pequenas amostras, a realização de distorções deliberadas e perguntas

tendenciosas, a elaboração de gráficos enganosos e a existência de pressões políticas.

Assim, na perspectiva de contribuir para mudanças nesse cenário, esta disciplina

tem como objetivo a construção de um alicerce que viabilize a formação de um chefe de

polícia ostensiva detentor de conceitos inerentes a analistas criminais, para que novos

conteúdos relacionados às técnicas de análise sejam empregados a fim de aprimorar o

desempenho da missão constitucional da PMGO, bem como o emprego das ferramentas

existentes na Instituição.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Chefe de Polícia Ostensiva possa:

ampliar conhecimentos para:

- identificar e produzir conhecimentos sobre a criminalidade, por meio do

uso eficiente e eficaz de informações policiais, extraídas de bases de dados dos sistemas

operacionais, disponíveis na área de defesa social;

- despertar a importância da integração dos dados, produzidos nas várias

instituições que formam o sistema de defesa social (polícias, ministério público, poder

judiciário, sistema carcerário, dentre outros), como forma de otimizar as investigações

policiais e o planejamento de controle e redução das taxas de criminalidade.

desenvolver e exercitar habilidades para:

- utilizar os sistemas informatizados de apoio às atividades de segurança

pública, bem como os voltados ao planejamento preventivo e de combate à violência

criminal, em especial os adotados pela PMGO.

fortalecer atitudes para:

- utilizar os sistemas informatizados de apoio às atividades de segurança

pública de forma ética e voltada para os interesses da Corporação.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Polícia Militar:

- planejar, coordenar, dirigir e executar as atividades de Polícia Ostensiva e

preservação da ordem pública.

- planejar, coordenar, dirigir e executar o policiamento ostensivo realizando

a fiscalização sobre o ambiente social, de forma a prevenir ou neutralizar os fatores de

risco que possam comprometer a ordem pública;

- conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área de

responsabilidade;

- coordenar junto à comunidade e demais órgãos públicos as atividades de

sua área de responsabilidade que venham a interferir na preservação da ordem pública;

- coordenar e executar ações preventivas, como força de dissuasão, em

locais ou áreas específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem

pública;

- coordenar e executar o policiamento ostensivo e preventivo de trânsito

urbano e rodoviário estadual, além de outras ações destinadas ao cumprimento da

legislação de trânsito;

- coordenar e executar o policiamento ostensivo e preventivo ambiental,

além de outras ações destinadas ao cumprimento da legislação ambiental;

- coordenar e controlar a lavratura dos termos circunstanciados nas infrações

penais de menor potencial ofensivo, assim definidas em lei, bem como lavrá-los quando

necessário;

- coordenar e executar a coleta, busca e análise de dados sobre a

criminalidade e infrações administrativas de interesse policial, destinados a orientar o

planejamento e a execução de suas atribuições;

- coordenar e executar as ações de inteligência destinadas a prevenir a

criminalidade e a instrumentar o exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da

ordem pública;

- planejar, coordenar e executar o emprego dos recursos humanos e

materiais necessários para o desempenho da atividade fim, cumprindo a política de

pessoal e administrativa institucional.

d) Conteúdos

UD I - ORIGEM E MOTIVAÇÃO DA ANÁLISE CRIMINAL

UD II - COLETA DE INFORMAÇÕES

UD III - ANÁLISE ESTATÍSTICA CRIMINAL

UD IV - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

UD V - OPERACIONALIZAÇÃO DA ANÁLISE CRIMINAL

UD VI - SISTEMAS INFORMATIZADOS DA PMGO

e) Instruções metodológicas

- Utilizar exemplos práticos da rotina do profissional, o que irão contribuir

para demonstrar a necessidade do uso da ferramenta no trabalho de prevenção e controle

da violência;

- Aplicar aulas práticas em um laboratório de informática;

- Realizar visitas de estudo supervisionadas nos setores de análise criminal

de diversos órgãos, em especial, na PMGO, buscando compreender o fluxo de dados e a

produção de informações através da utilização dessas ferramentas.

f) Avaliação da aprendizagem

1ª Verificação (avaliação escrita presencial) ........................02 horas aulas.

Verificação Final (avaliação escrita presencial) ................... 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

CERQUEIRA, D; LOBÃO W. Criminalidade: Social versus Polícia. Texto para

Discussão IPEA, Rio de Janeiro: n. 958, jun. 2003.

COORDENADORIA DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO DA SECRETARIA DE

SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO. Estatística de Criminalidade: Manual de

Interpretação, São Paulo, 2007.

GUJARATI, D. Econometria Básica. São Paulo, Makron, 3ª edição, 2000.

GUNTHER, H. Como Elaborar um Questionário Série: Planejamento de Pesquisas

nas Ciências Sociais, N. 1 Brasília, DF, 2003.

KAHN, Dr. Túlio. Manual de interpretação da estatística da criminalidade, São

Paulo/SP, 2005.

KAHN, T. Ferramentas e Técnicas de Análise Criminal. (apostila) São Paulo, 2008.

KAHN, T. Indicadores em prevenção municipal da criminalidade In Prevenção da

violência: o papel das cidades. Sento-Sé, J. T. (Eds.). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2002.

LIMA DANTAS, George Felipe de; SOUZA. Nelson Gonçalves de. As bases

introdutórias da análise criminal na inteligência policial. In SEMINÁRIO “A

INTELIGÊNCIA CRIMINAL E A CRIMINALIDADE DE MASSA”, Brasília/DF,

1999.

MAGALHÃES, L. C. Análise Criminal e Mapeamento da Criminalidade – GIS

Anais do Fórum Internacional de Gabinetes de Gestão Integrada, São Luís, Maranhão,

novembro 2007.

RESENDE, J. P. de e ANDRADE, M. V. Crime social, castigo social: o efeito da

desigualdade de renda sobre as taxas de criminalidade nos grandes municípios

brasileiros Dissertação de Mestrado - CEDEPLAR/ UFMG, Belo Horizonte, 2007.

SENASP. Apostila do curso de análise criminal nível multiplicador, Brasília/DF, 2008.

SUSPLAC, Secretaria de Segurança Pública do DF.

5.12 ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO POLICIAL

Carga horária: 30 horas aulas

Descrição da Disciplina

a) Contextualização

“Administração do trabalho policial” é uma disciplina que aborda conteúdos

voltados para a gestão da atividade policial e do produzir segurança pública com

preocupações voltadas para a produtividade e eficiência da polícia. Compreender o

papel da polícia em uma sociedade democrática, em especial na sociedade brasileira,

bem como colocar em prática é uma grande dificuldade a ser desafiada. Algumas

questões merecem debate quando se discute a gestão do trabalho policial. Como deve

ser avaliado e administrado o policiamento? Como está o profissionalismo, o

planejamento dos serviços policiais, a comunicação dentro da organização e a qualidade

da interação entre polícia e cidadãos? Como é medida a eficácia da polícia na prevenção

e repressão da criminalidade?

Além disso, é essencial compreender a concepção de polícia e das teorias de

policiamento, bem como suas dimensões, tais como a profissão, a função policial, a

cultura policial, o trabalho policial, a formação policial, as mistificações e

representações sobre a polícia entre outros aspectos e dimensões são fundamentais para

aprofundar no conhecimento teórico e prático do fazer policial a fim de capacitar para o

exercício legítimo da atividade policial em uma sociedade democrática.

b) Objetivos gerais da disciplina

Criar condições para que o Oficial da Policia Militar possa:

- ampliar conhecimentos para:

- compreender o trabalho, a cultura e a prática policial;

- identificar e analisar a vasta legislação ambiental na esfera federal, no

Estado de Goiás e seus municipais.

- desenvolver e exercitar habilidades para:

- atuar conscientemente no exercício da atividade policial e compreender as

relações entre a polícia e a comunidade a que ela serve;

- fortalecer atitudes para:

- capacitar a administração e avaliação do trabalho policial e ser capaz de

demonstrar conhecimento da prática profissional e do seu papel enquanto policial

perante a sociedade.

c) Vínculo com o perfil profissiográfico

Compete ao Oficial da Policia Militar:

– Executar as atividades de Polícia Ostensiva e preservação da ordem

pública;

– Executar o policiamento ostensivo fiscalizando o ambiente social, de

forma a prevenir ou neutralizar os fatores de risco que possam comprometer a ordem

pública;

– Conhecer os aspectos físicos, sociais, econômicos e culturais de sua área

de responsabilidade;

– Fiscalizar o cumprimento das condições exigidas nos laudos técnicos de

avaliação de risco relativos à ordem pública para a instalação ou funcionamento de

estabelecimentos públicos ou privados;

– Fiscalizar o cumprimento das condições exigidas nos laudos técnicos de

avaliação de risco relativos à ordem pública para a realização ou continuidade de

eventos públicos ou privados;

– Executar ações de prevenção e repressão imediata dos ilícitos penais e

infrações administrativas definidas em lei;

– Executar ações preventivas, como força de dissuasão, em locais ou áreas

específicas onde se presuma ser possível a perturbação da ordem pública;

– Executar ações repressivas, como força de contenção, em locais ou áreas

específicas onde ocorra a perturbação da ordem pública;

– Executar o policiamento ostensivo ambiental;

– Lavrar termo circunstanciado nas infrações penais de menor potencial

ofensivo, assim definida em lei;

– Executar a coleta e busca de dados sobre a criminalidade e infrações

administrativas de interesse policial, destinados a orientar o planejamento e a execução

de suas atribuições;

– Executar as ações de inteligência destinadas a prevenir a criminalidade e a

instrumentar o exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem pública;

– Executar as ações policiais visando aplicação dos direitos humanos, frente

às necessidades da pessoa humana, a fim de garantir o exercício pleno da cidadania;

– Executar o cumprimento das ordens judiciais;

– Conhecer a legislação militar pertinente à atividade policial militar.

d) Conteúdos

UD I – CONCEPÇÕES TEÓRICAS DE POLÍCIA E POLICIAMENTO

1) Criando uma teoria de policiamento;

2) Sociologia da força pública;

3) As dimensões da polícia;

4) Uma teoria da polícia;

UD II – FUNÇÃO E TRABALHO POLICIAL

1) O trabalho policial;

2) A função policial;

3) As funções da polícia na sociedade moderna;

UD III – CULTURA E PROFISSÃO POLICIAL

1) A cultura policial;

2) A profissão policial;

3) Desmitificando a polícia – pesquisa e prática policial;

4) Questões policiais emergentes;

UD IV – POLICIAMENTO: TEORIA E PRÁTICA

1) Policiamento em áreas deterioradas;

2) Policiamento comunitário e Pol. orientado para a solução de problemas;

3) As funções da polícia moderna;

4) Avaliação do desempenho policial.

5) Planejamento dos serviços policiais.

e) Instruções metodológicas

Aplicar aulas expositivas; debates em sala de aula; elaboração de relatório de

leitura; apresentação de trabalho, estudo de caso e produção de textos.

f) Avaliação da aprendizagem

Verificação Única (prova escrita presencial)........................ 02 horas aulas.

g) Referências Bibliográficas

BAYLEY, David H. Padrões de policiamento: uma análise comparativa internacional.

Trad. Renê Alexandre Belmonte. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006.

BITTNER, Egon. Aspectos do trabalho policial. Trad. Ana Luísa Amêndola Pinheiro.

São Paulo: EDUSP, 2003.

BRODEUR, Jean-Paul. Como reconhecer um bom policiamento. Trad. Ana Luísa

Amêndola Pinheiro. São Paulo: EDUSP, 2003.

GREENE, Jack R(Org.). Administração do Trabalho Policial. Trad. Ana Luísa

Amêndola Pinheiro. São Paulo: EDUSP, 2007.

GOLDSTEIN, Herman. Policiando uma sociedade livre. Trad. Marcello Rollemberg,

revisão Maria Cristina P. da Cunha Marques. São Paulo: EDUSP, 2004.

TONRY, Michael; MORRIS, Norval. Policiamento moderno. Trad. Trad. Jacy Cardia

Ghirotti. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 2003.

MONET, Jean-Claude. Polícias e sociedades na Europa. Trad. Mary Amazonas Leite

de Barros. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006.

MONJARDET, Dominique. O que faz a polícia: sociologia da força pública. Trad. de

Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: EDUSP, 2012.

REINER, Robert. A política da polícia. Trad. Jacy Cardia Ghirotti e Maria Cristina

Pereira da Cunha Marques. São Paulo: EDUSP, 2004.

Bibliografia complementar

ADANG, Otto. M. J. Mantenimiento del orden público: teoría, práctica y educación del

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