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O MARNOTO ABRIL 2011 DAR VOZ A... Das pedras se fazem degraus Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Cristo na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela gló- ria do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. (Carta aos Romanos 6, 4) Nos dias que correm, é impossível passar ao lado das dificuldades e problemas que se nos apresentam. Ou é a crise, ou é conjun- tura económica (mundial, europeia ou portuguesa), ou simplesmente, pequenos terramotos e tsunamis que nos destroem ou deitam abaixo. A nossa escola também sofreu e sofre com tudo isto: se aqueles que fazem a nos- sa escola não estão bem, a escola também não está no seu máximo. Claro está que depois das tempestades vem a bonança e as dificuldades só o são enquanto travam e atrasam o que fazemos. Sou- be há algum tempo que lhes chamam contingências. Ou seja, tudo isto pode provocar, genericamente, dois tipos de atitudes: ou ficamos no canto a lamentar-nos e a repisar que tudo corre mal, que não há hipóteses… ou simples- mente arregaçamos as man- gas, sacudimos o pó e avan- çamos. Não, não devemos esquecer estas pedras no caminho, essas contrariedades. Devemos, sim, pegar nelas e fazer degraus e abrir caminhos. Mas, tão importante como ter consciência do que nos rodeia é ter memória, é ter esperança. Ainda estou à espera de ouvir o Xavier a queixar-se dos computadores e como lhe metia confusão todos aqueles pormenores em que ele tinha mais dificuldades, apesar de, com esforço (e a sugestão e apoio de um ou outro colega!), lá conseguir. “Olha para isto! É um espectáculo, não é?” sempre que se referia a um conjunto de trabalhos artísticos, quer dos seus alunos, quer do filho, aquele em que depositava todo o seu empenho e esperança… e orgulho, com certeza! Mas, se esta expressão o caracterizava, há uma outra que a mim me mostrou caminho. O amor a esta casa, o amor e dedicação ao Colégio: ou eram as horas que passava a fazer este ou aquele trabalho, ou a disponibilidade que tinha sempre para ajudar e fazer o que lhe pediam. Todos estes anos que tive o privilégio de trabalhar com ele fiquei seguramente melhor pessoa e melhor profissional. Mas, não ficá- mos todos? Acredito que agora podemos e devemos perpetuar a sua memória, não esquecendo e pondo em prática esta força que o caracteri- zava e esta disponibilidade ao serviço da comunidade. E, nesse esforço e nesta esperança, podemos festejar a Festa da Ressurreição, a festa da Páscoa. É a memória da festa da vida que nos deve aumentar a esperança e renovar o ânimo. Força! Em frente é que é o caminho! Votos de uma Feliz e Santa Páscoa! Professor Sérgio Óscar 32

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Notícias do Colégio D. José I

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O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

DAR VOZ A...

Das pedras se fazem degraus Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Cristo na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela gló-

ria do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. (Carta aos Romanos 6, 4)

Nos dias que correm, é impossível passar ao lado das dificuldades e problemas que se nos apresentam. Ou é a crise, ou é conjun-

tura económica (mundial, europeia ou portuguesa), ou simplesmente, pequenos terramotos e tsunamis que nos destroem ou deitam

abaixo.

A nossa escola também

sofreu e sofre com tudo isto:

se aqueles que fazem a nos-

sa escola não estão bem, a

escola também não está no

seu máximo. Claro está que

depois das tempestades vem

a bonança e as dificuldades

só o são enquanto travam e

atrasam o que fazemos. Sou-

be há algum tempo que lhes

chamam contingências. Ou

seja, tudo isto pode provocar,

genericamente, dois tipos de

atitudes: ou ficamos no canto

a lamentar-nos e a repisar

que tudo corre mal, que não

há hipóteses… ou simples-

mente arregaçamos as man-

gas, sacudimos o pó e avan-

çamos. Não, não devemos esquecer estas pedras no caminho, essas contrariedades. Devemos, sim, pegar nelas e fazer degraus e

abrir caminhos.

Mas, tão importante como ter consciência do que nos rodeia é ter memória, é ter esperança. Ainda estou à espera de ouvir o Xavier

a queixar-se dos computadores e como lhe metia confusão todos aqueles pormenores em que ele tinha mais dificuldades, apesar

de, com esforço (e a sugestão e apoio de um ou outro colega!), lá conseguir. “Olha para isto! É um espectáculo, não é?” sempre

que se referia a um conjunto de trabalhos artísticos, quer dos seus alunos, quer do filho, aquele em que depositava todo o seu

empenho e esperança… e orgulho, com certeza! Mas, se esta expressão o caracterizava, há uma outra que a mim me mostrou

caminho. O amor a esta casa, o amor e dedicação ao Colégio: ou eram as horas que passava a fazer este ou aquele trabalho, ou a

disponibilidade que tinha sempre para ajudar e fazer o que lhe pediam.

Todos estes anos que tive o privilégio de trabalhar com ele fiquei seguramente melhor pessoa e melhor profissional. Mas, não ficá-

mos todos?

Acredito que agora podemos e devemos perpetuar a sua memória, não esquecendo e pondo em prática esta força que o caracteri-

zava e esta disponibilidade ao serviço da comunidade.

E, nesse esforço e nesta esperança, podemos festejar a Festa da Ressurreição, a festa da Páscoa. É a memória da festa da vida

que nos deve aumentar a esperança e renovar o ânimo.

Força! Em frente é que é o caminho!

Votos de uma Feliz e Santa Páscoa!

Professor Sérgio Óscar

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O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

O NOSSO JORNAL

FICHA TÉCNICA

COLÉGIO D. JOSÉ I

RUA LUÍS DE CAMÕES SANTA JOANA

3810-284 AVEIRO TELEFONE: 234 310 351

FAX: 234 311 996 WWW.COLDJOSE1.PT

HTTP://COLDJOSE1.BLOGSPOT.COM WWW.FACEBOOK.COM

E-MAIL: [email protected]

ANO XII - NÚMERO 37

ABRIL 2011

COORDENAÇÃO

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES

REDACÇÃO

ALEXANDRE DUARTE, ANA PATRÍCIA AYRES, BERNARDO TAVARES, CARLA MOREIRA,

GONÇALO CAMPENHE, LEILA PIMENTEL, LILIANA MARÇALO, MAGDA BARJONA MENDES, MATILDE MACHADO, ÓSCAR PIMENTEL, RENATA ALMEIDA,

RUI GONÇALVES, SAMUEL FERNANDES, SÉRGIO DE AGUIAR, UGO FERREIRA E VASCO MENDES

PAGINAÇÃO E ARRANJOS

GRÁFICOS

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES

EDITORIAL

O reconhecimento de que vivemos numa época caracterizada pela incerteza e

pelas constantes mudanças a diferentes níveis (sociais, económicos e morais,

entre outros), época à qual se colocam múltiplos desafios, conduz-nos a pensar a

Escola como um espaço de vida, e de preparação para a vida.

Tendo sempre presente o papel privilegiado da educação na transmissão de

saberes, importa pensar a função da Escola no cimentar das bases de uma

aprendizagem ao longo da vida; o local, por excelência, onde as potencialidades

educativas dos alunos podem e devem ser maximizadas, com vista à promoção do

seu desenvolvimento integral. Neste sentido, sustentamos a promoção de um

conjunto de aprendizagens e de práticas pedagógicas em diferentes áreas, tendo

em vista não só a aquisição de competências básicas de comunicação e de

aprendizagem, mas igualmente, o desenvolvimento intelectual, a educação para a

cidadania, a auto-realização, o bem-estar físico e moral, as aptidões vocacionais e

profissionais, a criatividade e a educação para a arte.

Entendemos que a Escola tem, ainda, um papel primordial na formação da

dimensão humana dos jovens. Assim, o reconhecimento da igualdade, a aceitação

das diferenças, o respeito pela humanidade, são alguns dos valores que

procuramos transmitir e pelos quais norteamos a nossa acção educativa,

procurando incutir nos nossos jovens princípios e valores democráticos,

ambientais, de responsabilidade e de consciência social. A nossa atenção dirige-

se, ainda, para a formação de jovens autónomos e responsáveis, capazes de

reflectir sobre os valores implícitos na acção de cada um, e para a formação de

cidadãos que possam contribuir activamente para a resolução dos problemas que

a contemporaneidade nos coloca.

Num reforço da dinâmica educativa e do sucesso dos nossos alunos, demos

início, recentemente, a um conjunto de novas ofertas educativas: a criação de

espaços para apoio especializado e individualizado nas áreas disciplinares de

Língua Portuguesa e Matemática. A rotatividade de professores por todas turmas,

funcionando em regime de par pedagógico com o professor titular da disciplina.

Neste período possibilitámos ainda, aos pais e encarregados de educação, a partir

do kiosk on-line, a marcação de refeições, consulta das entradas/saídas e das

compras efectuadas pelos seus educandos a partir de qualquer ponto com ligação

à internet.

Perfilhamos da opinião de que, é nos tempos difíceis que se revela e testa o

carácter de uma instituição, de uma equipa, ou de uma pessoa. Apesar dos

tempos de inconstância que vivemos, o profissionalismo continua a ser o nosso

lema. Continuamos a perfilhar da filosofia de que não é o conhecimento, nem as

experiências que possamos ter, que nos torna verdadeiramente boas pessoas,

mas sim o uso que fazemos daquilo que aprendemos.

Se a nossa História nos ensinou que a livre escolha é algo inestimável, igualmente

nos fez ver a enorme responsabilidade das nossas decisões. Talvez seja por isso

que, nas épocas mais difíceis, as grandes decisões fazem mais sentido.

Esta é uma altura em que as atitudes de solidariedade, de partilha, de união e de

respeito mútuo se devem sobrepor a interesses particulares e individuais.

Se os ventos, neste momento, “não correm de feição”, a nossa meta continua a

ser a luta pela qualidade do ensino, em prol de uma educação integral dos nossos

alunos. Esta foi a missão com que nos comprometemos e que abraçámos e será

esta a linha de orientação que manteremos. Este foi o compromisso que

assumimos, num contínuo desafio de “ser melhor…”.

A Direcção Pedagógica

(Celeste Maria Machado e Jorge Daniel Arada)

DAR VOZ A...

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“Aos quatro dias do mês de Outubro de dois mil e dez, pelas dezoito horas e trinta minutos, no Colégio D. José I, realizou-

-se uma assembleia de pais e encarregados de educação do Colégio D. José I de Aveiro”.

Este é o início da 1.ª acta que levou à criação da

Comissão Instaladora da primeira Associação de

Pais do Colégio D. José I, também designada

por APEECDJ.

Entre todos os presentes, foram eleitos, por una-

nimidade, os seguintes pais e encarregados de

educação: Francisco José Abreu da Rocha,

António Manuel da Graça Benjamim, Filipe José

Oliveira Gomes Brandão, Maria Gorete Oliveira

Rodrigues Ramos e Armando Oliveira Peres.

Os cinco elementos eleitos formam assim a pre-

sente comissão instaladora. Foi ainda apresenta-

do um projecto de estatutos, os quais, depois de algumas pequenas alterações, fica-

ram com o texto definitivo, dos quais destacamos os artigos 5.º e 6.º como as suas bases fundamentais. (ver abaixo)

Muitas têm sido as dificuldades inerentes da nossa pouca experiência, da burocracia, da muita papelada, etc. No entanto, a Comis-

são Instaladora, dando cumprimento à lei, está já a exercer funções legais como Associação de Pais, tendo mesmo já participado

em diversas acções promovidas quer pelo Colégio, quer por si própria.

Tendo em conta a necessidade demonstrada por alguns encarregados de educação no que toca a diversas matérias relacionadas

com os seus educandos, e numa acção conjunta com a Direcção do Colégio, os encarregados de educação poderão ser atendidos

às 3.ª 5.ª feiras, das 17.00h às 18.00h, na sala destinada à Associação de Pais (sala 18). Entre outras acções, foram recolhidas ins-

crições de associados, devendo em breve ser entregues os comprovativos aos sócios já inscritos.

Neste momento, a Comissão Instaladora encontra-se a preparar o Acto Eleitoral que deverá ocorrer até ao final do presente ano

lectivo, a fim de eleger a Comissão de Pais que irá tomar posse no início do próximo ano lectivo 2011/2012. Estão portanto abertas

inscrições para listas concorrentes à Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio D. José I APEECDJ .

No início do próximo período, serão afixadas, no placard da Associação, as condições exigidas para as listas concorrentes.

Os cinco membros eleitos para a Comissão Instaladora

Artigo 5.º

São fins da APEECDJ

a) Contribuir, por todos os meios ao seu alcance, para que os pais e encarregados de educação possam cumprir integralmente a

sua missão de educadores.

b) Contribuir para o desenvolvimento equilibrado da personalidade do aluno.

c) Propugnar por uma política de ensino que respeite e promova os valores fundamentais da pessoa humana.

Artigo 6.º

Compete à APEECDJ

a) Pugnar pelos justos e legítimos interesses dos alunos na sua posição relativa à escola e à educação e cultura.

b) Estabelecer o diálogo necessário para a recíproca compreensão e colaboração entre todos os membros da escola.

c) Promover e cooperar em iniciativas da escola, sobretudo na área escola e nas de carácter físico, recreativo e cultura.

e) Promover o estabelecimento de relações com outras associações similares, ou suas estruturas representativas, visando a repre-

sentação dos seus interesses junto do Ministério da Educação.

( APEECDJ: Na defesa do interesse dos nossos educandos )

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DAR VOZ A...

Muitas vezes, o maior problema dos alunos para conseguirem obter sucesso nos estudos é encontrar a(s) melhor(es) técni-

ca(s) de estudo. Cada aluno deve procurar a(s) sua(s).

Para que o teu estudo seja mais eficaz, deves recorrer a algumas técnicas, tais como:

Tirar apontamentos durante as aulas:

Os apontamentos facilitam a captação e a retenção da matéria, a elaboração de trabalhos de casa e a revisão anterior às fichas de

avaliação. Escrevendo, aprende-se melhor e guarda-se a informação por mais tempo.

Sublinhar os aspectos mais importantes de um texto:

Quando revires esta matéria, já só precisas de te focar sobre os aspectos sublinhados. Para além de facilitar a integração do con-

teúdo, permite a elaboração de resumos (posteriormente) e a revisão rápida da matéria.

Para sublinhar bem, é preciso saber descobrir o essencial que, normalmente, é assinalado nos títulos e subtítulos ou através da

insistência em determinadas ideias.

Deves dar prioridade a definições, fórmulas, esquemas, termos técnicos e outros elementos que sejam a chave da ideia principal.

Não deves abusar dos traços e das cores. Normalmente, basta destacar, por parágrafo, uma ou duas frases. Sublinhar tudo é o

mesmo que não sublinhar nada.

Fazer anotações:

As anotações à margem provam o espírito crítico do leitor. São reacções ou comentários pessoais ao que se lê e podem expressar-

-se de várias formas: pontos de exclamação (surpresa ou entusiasmo), pontos de interrogação (dúvida ou discordância), palavras

que resumam o essencial de um parágrafo, referências a outras ideias sobre o assunto, do mesmo autor ou de autores diferentes.

Repetir exercícios:

O treino através da repetição de exercícios revela-se essencial em disciplinas como a Mate-

mática, permitindo-te não só assimilar a matéria, como também sentires-te mais seguro daqui-

lo que sabes. Exige a compreensão prévia da teoria subjacente ao exercício.

Esquemas:

Os esquemas são enunciados de palavras-chave, em torno das quais é possível arrumar gran-

des quantidades de conhecimentos. Permitem destacar e visualizar o essencial e a sua elabo-

ração desenvolve a criatividade e o espírito crítico. Podem assumir a forma de índices, qua-

dros, gráficos, desenhos ou mapas. Revelam-se úteis, particularmente em pessoas que dis-

põem de uma boa memória visual.

Resumos:

Resumir exige a capacidade de seleccionar e reformular as ideias principais, usando frases bem articuladas. A metodologia aconse-

lhável para resumir é: compreender o texto, na globalidade; descobrir a ideia-chave de cada parágrafo; sublinhar os aspectos mais

importantes; e reconstruir o texto, de uma forma pessoal, respeitando o pensamento do autor.

Características de um bom resumo e de um bom esquema:

- Brevidade – um bom resumo não deve ultrapassar um quarto do original.

- Clareza – as ideias devem ser apresentadas sem confusão ou ambiguidade.

- Rigor – reprodução das ideias sem erros ou deformações.

- Originalidade – utilização de linguagem original, própria de cada leitor, mas transmitindo o ponto de vista do autor.

Saber resumir a matéria é essencial, já que muitas das questões apresentadas num teste de avaliação pedem, exactamente, um

resumo da matéria. Resumir é comunicar o que sabemos, com rapidez e eficiência.

Todas estas técnicas devem ser utilizadas sempre com o objectivo de compreender e memorizar a matéria. De nada serve

sublinhar, resumir ou fazer esquemas se estes não tiverem como objectivo a compreensão e memorização da matéria abor-

dada.

As psicólogas escolares

Maria Manuel Figueiral e Vera Mónica Cirne

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Semana Non Stop School

De 2 a 9 de Abril, o Colégio D. José I viveu intensamente a “Semana Non Stop School”. Durante uma semana, foram muitas e varia-

das as actividades proporcionadas aos nossos alunos. Desde mostras de arte, demonstrações e actividades desportivas, visitas de

estudo, exposições, ateliers, projecção de filmes, tertúlias, jogos, teatro, dança, música, palestras, acções de formação, concursos,

campanhas de solidariedade e até um sarau de poesia renascentista, o tempo foi diminuto para contemplar e participar em tantas

acções. Destaque para o momento que fechou esta semana repleta de sucesso, o cordão humano com largada de pombas (com o

Um final em grande da semana “Non Stop School”: cordão humano com largada de pombas

Entusiasmo e animação non stop: uma nota dominante durante toda a semana

Com a Direcção Pedagógica, a vencedora d’ “O Colégio tem talento”: Oriana Bizarro Apresentação do Prius, o carro híbrido da Toyota

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DISCURSO DIRECTO

Quem é que te inspirou para seres modelo?

Quando estava no 5.º ano, as professoras Cláudia Tava-

res e Carla Porto organizaram um desfile de moda e eu

participei. Como gostei muito e disseram que tinha

potencialidades, ficou a ideia.

Estás a gostar do início da tua carreira como mode-

lo?

Sim, vou ter agora dois castings e, a curto prazo, posso

participar num desfile organizado pelo Hipermercado

Jumbo.

Por que é que queres ser modelo?

Gosto de ver os desfiles e gosto muito de moda. Para

além disso, tanto me interessa a fotografia, como a pas-

serelle, uma vez que tenho altura para isso.

Achas que ser modelo vai fazer a tua vida ter sucesso?

A vida de modelo acaba por volta dos 25 anos, por isso não posso ser só modelo. Para mim, ser modelo não é uma profissão, é um

passatempo.

O que é que pensas que vai mudar na tua vida?

Os meus amigos e familiares dizem, na brincadeira, que vou ser famosa e conhecida pelas pessoas e fotógrafos. Mas, a nível pes-

soal, certamente nada mudará. Quando tiver de viajar, é certo que o afastamento da minha família me assusta um bocado, pois a

minha mãe ajuda-me muito.

Quais as potencialidades que pensas ter para seres modelo?

Eu penso que desfilo bem. E as pessoas dizem que as minhas pernas são o melhor de mim.

O que pensas que tens de fazer para teres sucesso no mundo da moda?

Tenho de fazer uma boa alimentação, ter muito juízo e, claro, tirar boas notas.

Como é que pensas que ser famosa vai influenciar a tua vida pessoal?

Vou fazer a minha vida normalmente e, se alguém vier ter comigo, serei simpática.

Em que país tencionas desenvolver a tua carreira?

Adorava desfilar na Etiópia, pois é o país da minha mãe, e em cidades como Paris e Milão.

Como pensas relacionar a escola com a tua nova ocupação?

Para ser modelo, tenho de ter boas notas e, para isso, tenho de estudar. Ser modelo é apenas um passatempo.

Gostavas de participar em algum concurso de televisão?

Estou inscrita numa agência como figurante e são eles que seleccionam as pessoas para esses eventos.

Que cuidados de beleza costumas ter?

Eu gosto de me produzir. Pinto o cabelo (e dizem que fico bonita!), ponho gloss e lápis, pinto as unhas…

Achas que tens glamour?

Mais ou menos. Não acho que seja muito bonita.

Já deste algum autógrafo?

Sim, já me pediram, mas foi na brincadeira.

Alunos do Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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Exposição de valências da PSP, Bombeiros Novos e Protecção Civil

Quadros de expressão: uma outra forma de arte O xadrez na preparação de futuros vencedores: concentração, inteligência, raciocínio...

Recepção às Escolas do 1.º Ciclo da Freguesia de Santa Joana

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DISCURSO DIRECTO

Com o faro que caracteriza os verdadeiros jornalistas, descobrimos que temos, entre os alunos do nosso Colégio, uma futura super-

modelo. Trata-se de Jéssica Vieira, aluna do 8.ºB, que concedeu ao Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia a exclusividade da

sua primeira entrevista.

Até alcançar o seu sonho de ser uma verdadeira supermodelo, a Jéssica tem ainda um longo caminho a percorrer. Para já, depois

da excitação da novidade e do deslumbramento próprio do sonho, já pode dizer que iniciou a longa caminhada ao ter o seu próprio

Book Fotográfico. Para os menos familiarizados com o mundo da moda, um Book Fotográfico é um elemento fundamental para

quem pretende entrar no mundo da moda. Este precioso objecto é essencial e não é mais do que um Portfólio Fotográfico da mode-

lo, servindo como a sua primeira apresentação às agências ou para utilizar em sites ligados ao ramo. Normalmente, as fotos do

Book são tiradas por um profissional do ramo fotográfico e mostram a modelo com vários tipos de visual.

Como te chamas?

Jéssica Aberra Vieira.

Que idade tens?

Tenho 14 anos.

Qual a tua cor preferida?

Gosto muito de preto, azul e lilás.

Qual é o teu clube favorito?

O Benfica, claro.

Tens ou gostarias de ter um animal de estimação?

Não, não tenho nenhum animal de estimação, mas gostaria de ter um gato.

Qual é a tua disciplina favorita?

Gosto muito de Geografia e de Educação Física.

Qual é o teu signo?

Sou caranguejo, mas não acredito em nada disso.

Que tipo de música gostas de ouvir?

Ouço House, Kizomba e Kuduro.

Qual é o teu prato favorito?

Gosto muito de lasanha.

Que estilo de roupa mais gostas de usar?

Gosta da roupa da moda, em geral, mas detesto calças largas.

Qual é o teu acessório de moda favorito?

Gosto muito de pulseiras.

Que objectivos pensas atingir ao ser modelo?

O meu objectivo é tirar um curso de modelo e, depois, ir para uma

escola de moda, em Lisboa, para poder realizar o meu sonho.

Achas que te vais arrepender deste teu sonho de ser mode-

lo?

Não, pois é algo que gosto de fazer.

Queres ser modelo desde pequena?

O meu sonho nasceu no 5.º ano.

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Exposição fotográfica: Colégio D. José I em imagens de ontem e de hoje, na projecção do amanhã

Demonstração das actividades rítmicas da Pré-escola Pequenos ou grandes, um Colégio

A equipa vencedora do concurso “Troca o pneu”: o Curso de Educação e Formação de Jovens de Mecânica de Veículos Ligeiros

Recepção às Escolas do 1.º Ciclo da Freguesia de Santa Joana

Sarau de Poesia Renascentista O Colégio D. José I engalanou-se para

receber o poeta dos poetas portugueses: Camões

Rastreio do Projecto de Educação para a Saúde: bem-estar e saúde essenciais para

um futuro de sucesso

Recolha de Sangue para Dadores de Medula Óssea com o apoio da CEDACE

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

HÁ DIAS... UM OLHAR SOBRE...

Gafanha da Nazaré, 24 de Fevereiro de 2011

Olá, meu pequeno amigo José!

Espero que esteja tudo bem contigo, pois já não vens ter comigo há algum tempo. Tenho saudades das tuas histórias, contadas à minha sombra.

Também com o tempo que tem estado, compreendo que te sintas bem melhor, no aconchego da tua casa.

Vou aproveitar e com esta carta vou contar-te uma história. Vais conhecer um pouco da minha vida e de quem eu sou.

Estávamos no ano de 1805 quando vi os primeiros raios de Sol. Que bem que me fez! Senti todo o meu pequeno corpo a vibrar com o calor e luz

que me chegava. Até aqueceu um pouco demais e o que me valeu foi a sombra que a minha mãe me fez.

No entanto e apesar da sombra, comecei a ficar com muito calor e com sede. Foi então que, de repente, parecia que o Sol estava a perder força.

“Ainda bem” pensei eu. Mas continuava com sede.

Senti estão uma coisa fresca a cair em cima do meu corpo. Depois mais uma e outra e outra… Não sabia o que era, mas saciava-me a sede e

fiquei todo molhado e fresquinho. A mamã explicou-me que o que caía do céu era água em pequenas gotinhas. Limpava o meu corpo e dava-me

de beber para matar a sede. Já sei o que estás a pensar – “não se vê logo que era chuva?” – eu não sabia… Ainda mal tinha percebido bem

quem eu era, e já, do alto do meu centímetro e meio, tinha ficado a saber de duas das coisas mais importantes para a minha vida – o Sol e a

água. Mas tu também sabes pouco de mim. Deixa-me dizer-te quem eu sou. Sou um Carvalho – português ou se preferires, Quercus rotundifolia,

de nome científico! A minha mãe chamava-me Cerquinho. Tenho quase 20 metros de altura e 206 anos de vida. Posso dizer que tenho tido a

felicidade de viver bastantes anos, apesar de ter parentes meus que vivem bem mais. Tenho um primo americano, que se chama Old Oak e que

diz que tem quase mil anos! Bem, é uma árvore e eu em árvores acredito. Tu, pequeno José, também deves acreditar.

Nasci, cresci e moro na Serra do Buçaco. Aliás, como sabes, não posso sair do lugar. Mas posso dizer que são 206 anos bem vividos, com bons

e menos bons momentos. Fiz muito amigos e perdi alguns…

Vou sabendo das coisas do mundo, principalmente pelos meus amigos pássaros que me trazem notícias e posso dizer-vos que já tive tempos

melhores. Passei por momentos bem difíceis. Recordo-me que, em 1810, era eu bem pequenino, passou por aqui a Batalha do Buçaco em que

tropas portuguesas derrotaram as francesas e aí perdi alguns dos meus amigos. Mas se queres a minha opinião, nas guerras não há vencedores.

Perdi outros, mas para ajudar as pessoas a construir casas e para as aquecer. De qualquer maneira, essas pessoas tinham sempre o cuidado de

plantar novas árvores. Elas sabiam da necessidade de manter o equilíbrio das florestas. Dependiam de nós, assim como nós delas. E nessa altu-

ra, os Carvalhos eram muitos e ocupávamos grandes florestas. Do sítio onde estou não via outra coisa que não fosse verde. A floresta era imen-

sa. Agora nem por isso, como tu sabes. Quando vens para junto de mim, já vês muitas construções, estradas e muita poluição. E ainda dizem

que estamos na era do conhecimento e da tecnologia. Nem comento, porque dizem que sabem da importância que as árvores têm, para toda a

vida no Mundo, então porque é que somos cada vez menos?

Tu bem sabes que é tão bom sentir aquele cheirinho bom e fresco da Natureza. Bem. Voltando à minha história e lá para o ano de 1889 fiquei a

saber, por um passarinho vindo de França, que havia lá uma Exposição Universal e que fizeram de propósito uma torre enorme, a Torre Eiffel. O

que vale é que era de ferro. Já viste se fosse de madeira, quantas árvores é que seriam necessárias?

Por essa altura, também e com a modernização de Portugal, já não éramos tão precisos para aquecer as casas, pois as pessoas utilizavam mais

carvão, que era extraído das minas.

Mas essa dita “modernização” levou também a um desbaste irresponsável da floresta e em menos de 70 anos também eu já tinha passado por

um regicídio, duas Guerras Mundiais e a Revolução dos Cravos.

Por aqui, senti pouco essas coisas dos homens, mas deu para notar a diferença nas pessoas. As necessidades por que passaram, levou a um

descontrolo completo do relacionamento de respeito que mantinham com a floresta. Passaram a usar dela a seu bel-prazer ou simplesmente a

queimar ou deitar fogo. Depois vinha a chuva e levava o resto. As águas passaram a estar poluídas, os solos não davam nada, os animais desa-

pareceram e nós, pobres Carvalhos, cada vez mais sozinhos. Parece, mas para já só me parece, que as pessoas querem mudar as coisas. Mas

mais de cem anos de estragos, não se “apagam” com intenções apenas.

Olha, sou um velho Carvalho e tudo aquilo que sei fui passando aos mais novos. Mas estou a ficar sem forças e os outros estão muito sozinhos.

Preciso de ti, meu pequeno amigo José. Tens o poder nas tuas mãos e a possibilidade de escolher entre dar vida a uma árvore ou fazer com que

o teu filho amanhã, não tenha uma árvore amiga, onde se possa encostar para ler uma história e viver aventuras de sonho.

Sei que tu és capaz de o fazer e que vais conseguir que os teus amigos também o façam, pois o Homem quando quer,

pode mudar o Mundo e tu, meu pequeno José, podes mudá-lo para melhor.

Espero ver-te em breve, com boas notícias e com as tuas bonitas histórias, que já tenho saudades!

Um abraço do Cerquinho

O velho Carvalho

Anaís Nunes de Menezes Leitão, 5.º C

Os CTT Correios de Portugal e a ANACOM promoveram o concurso "A melhor carta 2011" que tem por objectivo estimular nos jovens a escrita.

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5.º ano em viagem No dia 7 de Abril, foi a vez das turmas do 5.º ano rumarem a norte para mais uma visita de estudo. Nem a hora madrugadora da

partida ensonou o entusiasmo dos viajantes e todos se mostraram radiantes e cheios de energia para um dia que se previa cheio de

surpresas e muita animação.

O destino foi, primeiro Vila do Conde, para visitar a Nau Quinhentista, a Alfândega Régia e o Centro de Monitorização e Interpreta-

ção Ambiental, e, depois, Guimarães, para ficar a conhecer o Paço Ducal. Foram visitas muito proveitosas, em que os novos conhe-

cimentos e as experiências acumuladas valorizaram as capacidades de todos os alunos.

Media Lab JN, Caves Porto Ferreira e cruzeiro no rio Douro

O dia 5 de Abril foi o dia escolhido para os alunos do 8.º ano visitarem,

na cidade do Porto, o Media Lab do Jornal de Notícias, onde puderam

conhecer a história desse jornal centenário e contactar com as plata-

formas e as novas tecnologias ao serviço da comunicação escrita; as

caves do Vinho do Porto, Porto Ferreira, num contacto muito íntimo

com o património vitivinícola da região do Douro; e realizar um cruzei-

ro fluvial pelo rio Douro, da Foz até à ponte D. Maria Pia, de forma a

observar a estrutura urbana da cidade do Porto, a partir do rio.

Foi, sem dúvidas, um dia repleto de emoções e muitas aprendizagens.

Sea Life e Park Zoo Santo Inácio As turmas do 7.º ano rumaram à zona do Porto, no dia 6 de Abril, para visitar dois magníficos centros de vida animal. Um dedicado

exclusivamente ao ambiente aquático, o Sea Life, e outro mais congregador da vastidão de espécies que compõem o Planeta Ter-

ra, o Park Zoo Santo Inácio.

A manhã foi dedicada às inúmeras espécies de peixes, onde os tubarões e as raias fizeram as delícias de todos, quase fazendo

passar para segundo plano o inesquecível Nemo. Da parte da tarde, os olhos fitaram mais atentamente os répteis, os pássaros, os

insectos ou os macacos, numa difícil escolha de predilecção.

Tratou-se de uma longa jornada dedicada à Natureza e que, apesar do cansaço, todos deram por muito proveitosa.

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

HÁ DIAS...

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7 UM OLHAR SOBRE...

O Colégio no parque da cidade de Aveiro

O Colégio D. José I esteve presente, no dia 3 de

Abril, na dinamização do parque da cidade de

Aveiro, levada a cabo pelo Projecto P=LHNS

(Parque=Lugar com Histórias e Natureza para

Socializar), que visou a revitalização do emble-

mático Parque Infante D. Pedro de Aveiro.

Num projecto desenvolvido por uma equipa de

investigação da Secção Autónoma de Ciências

da Saúde da Universidade de Aveiro, o Colégio

participou numa das feiras que tem vindo a ani-

mar o parque da cidade de Aveiro. Apresentou-se

neste novo lugar repleto de novidades, com um

espaço dinamizado pela Pré-escola, pelo 1.º

Ciclo e pela biblioteca do Colégio D. José I.

No nosso espaço, promoveu-se um ateliê de flo-

res da Primavera, tivemos à venda uns deliciosos bolinhos e, ainda, outros trabalhos engraçados realizados pelos alunos e auxilia-

res de acção educativa do Colégio. Foi um Domingo bem passado, com muita gente a querer saber novidades do nosso Colégio.

Dia Mundial da Floresta No dia 21 de Março, comemorou-se, no nosso Colégio, o Dia Mundial da Flo-

resta. Este ano, a comemoração passou pela exposição de trabalhos elabora-

dos, pelos alunos, nas aulas da área curricular não disciplinar de Área de Pro-

jecto, no âmbito do tema “Educação Ambiental”. Procedeu-se, também, à já

tradicional venda de plantas, tendo como objectivo fomentar o gosto dos alu-

nos pelas plantas e relembrar a importância destas para a melhoria do meio

ambiente.

Ainda na área das Ciências, no passado dia 2 de Abril, realizaram-se, na Uni-

versidade de Aveiro, as Olimpíadas da Química Júnior 2011. Na edição deste

ano, participaram três alunas do 9.ºA, Carolina Pisoeiro, Eva Vinagre e Sara Peixoto. As provas que realizaram foram alternadamen-

te práticas, realização de trabalho experimental, e teóricas, resposta a questionários, tendo como base a resolução de problemas, a

observação de situações do dia-a-dia e a visualização de actividades experimentais. Apesar de não terem alcançado nenhum dos

lugares do pódio, as nossas alunas ganharam novos conhecimentos, experiências e, claro, muitas amizades.

Comemorou-se, no passado dia 24 de Março, o Dia do Estudante, em Portugal .

Muitos não sabem ou já não se recordam das razões que identificam o dia 24 como o Dia do

Estudante.

Foi a data escolhida pela Assembleia da República quando em 1987 fixou o Dia do Estudante,

mas para compreender a sua origem teremos de recuar bastante no tempo, nomeadamente à

crise académica de 1962.

Foram tempos em que os estudantes, principalmente os dirigentes associativos, sofreram bas-

tante para que hoje possamos assistir e/ou participar em manifestações livres das reivindica-

ções dos estudantes, quer se concorde ou não com todas elas, num ambiente democrático de respeito pelos nossos direitos, liber-

dades e garantias.

As lutas levadas a cabo no passado pelos nossos colegas são diferentes daquelas que travamos actualmente, mas ambas têm a

mesma finalidade: defender os interesses dos estudantes!

Suspensões, espancamentos, detenções, instauração de processos disciplinares e a correspondente suspensão, etc…, sofridas

pelos primeiros dirigentes associativos do país, foram o resultado de políticas desajustadas para o ensino praticadas pelo Governo e

sua habitual inflexibilidade para com as questões associativas.

Mas os dirigentes associativos sempre tiveram os seu representados a seu lado; eram unidos e todos lutavam para o mesmo lado,

demonstrando um espírito de união e solidariedade sem precedentes.

Olhando a esta distância, parece desenhar-se uma sombra de ironia sobre estes acontecimentos por ter sido a tentativa autoritária

do Governo de controlar as associações que ajudou a que os estudantes se unissem e empreendessem uma luta pela preservação

das suas associações como um espaço de genuína democracia.

Hoje as lutas são outras, também a solidariedade e espírito de união é diferente, mas os dirigentes associativos continuam a lutar

pelos interesses de todos nós, de todos os estudantes, sempre com o objectivo de deixar ao próximo melhores condições do que

aquelas que encontrou ou que tem.

Por isso, hoje comemora este dia, recordando o que os nosso colegas fizeram para que tenhamos o que temos, e reflecte no que

podes fazer para melhorar o que tens.

Ana Patrícia Ayres e Ugo Ferreira, Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

Há muitas explicações para o 1 de Abril se ter transformado no dia

das mentiras, dia dos tolos ou dia dos bobos. Uma delas diz que a

brincadeira surgiu em França. Desde o começo do século XVI, o

Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a

chegada da Primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril.

Em 1564, depois da adopção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o Ano Novo seria comemorado no

dia 1 de Janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria a 1 de

Abril. Houve quem os passasse então a ridicularizar, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas

brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa, o dia das mentiras costuma ser conhecido como April

Fool's Day, "Dia dos Tolos (de Abril)". Em Itália e em França é chamado respectiva-

mente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o primeiro de Abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circu-

lou A Mentira, um periódico de vida efémera, lançado no 1.º de Abril de 1828, com a

notícia do falecimento de D. Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela

última vez em 14 de Setembro de 1849, convocando todos os credores para um

acerto de contas no dia 1 de Abril do ano seguinte, dando como referência um local

inexistente.

Alexandre Duarte e Bernardo Tavares, Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

Museu do Carro Eléctrico e Jardim de Serralves Os alunos do 6.º ano tiveram um dia diferente no dia 7 de Abril. Não pelo

facto de terem partido numa visita de estudo, mas porque recuaram no tem-

po e puderam, por algum tempo, viajar a bordo de um autêntico eléctrico,

meio de transporte que povoava as nossas cidades ainda no século passa-

do. Esta regalia veio depois de terem visitado o Museu do Carro Eléctrico,

no Porto, e de terem adicionado aos seus conhecimentos sobre o meio de

transporte em questão muitos outros, enriquecidos, agora, com muitas

experiências visuais.

Da parte da tarde, o destino foi a Fundação de Serralves, também no Porto,

para ficar a conhecer o seu esplêndido, faustoso e afamado jardim, que

deixou de boca aberta todos os que ali entraram.

O MARNOTO O MARNOTO

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HÁ DIAS... UM OLHAR SOBRE...

Viagem de Finalistas teve como destino Espanha

A viagem de finalistas dos alunos das turmas A e B do 9.º

ano e dos Cursos Profissionais de Mecatrónica Automóvel

e de Animador Sociocultural teve, como destino principal,

a cidade de Madrid.

Durante os dias 9, 10 e 11 de Março, os nossos alunos

puderam conhecer algumas das principais atracções turís-

ticas da capital de Espanha, entre as quais se destaca o

Palácio Real, a Ópera, a Gran Via, a Catedral de Almode-

na, o Passeo de Recoletos, a Porta del Sol e a zona de

Atocha (local dos atentados terroristas, ocorridos a 11 de

Março de 2004). Contudo, o ponto alto foi, sem dúvida, a

visita ao Museu Reina Sofia e ao Museu do Prado. No

primeiro, a sua atenção centrou-se no famosíssimo quadro

de Pablo Picasso, “Guernica”, e, no segundo, puderam

deslumbrar-se com obras de arte das mais belas e precio-

sas, quer na área da pintura quer da escultura.

Por sua vez, os amantes do desporto, e em particular os adeptos “ferrenhos” do Clube de Futebol Real Madrid, ficaram boquiaber-

tos com a dimensão do estádio de Santiago Bernabéu, outro dos locais visitados, e encantados com a visita realizada ao museu aí

existente e aos balneários dos jogadores.

Na viagem de regresso, os alunos tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer a zona histórica da cidade de Ávila e de visitar pon-

tos de interesse em Salamanca, como a Casa das Conchas, a Sé Maior, a Igreja de Santa Cristina, a Plaza Maior e a Universidade.

Nesta última, o desafio foi encontrar o sapo da sorte, o qual estava escondido, entre centenas de esculturas, na fachada histórica

da Universidade!

Queremos deixar os nossos parabéns a todos os alunos, pela forma ordeira, interessada e curiosa como participaram nesta activi-

dade, a qual, além do divertimento e do convívio, visava também um “alargar de horizontes”.

Professora Carla Silva

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Aniversário do grande poeta Almeida Garrett

Celebrou-se, no passado dia 4 de Fevereiro, mais um aniversário do grande escritor

Almeida Garrett. João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu a 4 de

Fevereiro de 1799, na linda cidade do Porto, acabando por se tornar mais conhecido

por Almeida Garrett. Esta personalidade foi um famoso escritor português, tendo-se

salientado como dramaturgo e poeta romântico. Faleceu a 9 de Dezembro de 1854,

em Lisboa, mas ficou imortalizado na sua imensa obra literária. Após o seu nascimen-

to, no Porto, passou aí a sua primeira infância, tendo-se depois deslocado para os

Açores, com a sua família, quando tinha 10 anos. Vai ser nos Açores que ele inicia a

sua grande formação literária.

Ingressou na Universidade de Coimbra em 1816, com a missão de estudar leis. A

vida académica acabaria por vir a marcar o seu futuro como escritor e como homem

interventivo no país. Ainda estudante, participa no movimento conspirativo que con-

duz à revolução de 1820, escrevendo por essa altura o seu primeiro livro, intitulado O

Retrato de Vénus. Assim iniciou o seu longo percurso na literatura. Após o seu casamento com Luísa Midosi, acaba por se unir à

história política do país, associado ao movimento do liberalismo. Devido a esta sua faceta, Garrett foi obrigado a abandonar o país,

entre 1823 e 1826, algo que se repetiu entre 1828 e 1831, por ordem do rei da época, D. Pedro. Foi no exílio que organizou a sua

vida e que encontrou o caminho do seu perfil literário, marcado pelo movimento europeu proveniente da Inglaterra e da França. É

em Paris que publica os primeiros textos românticos (“Camões” e “Dona Branca”) que marcam a sua expressão do ser. Regressa

ao país em 1832, sendo que, pela mão de Passos Manuel, entra na cena política do país, em 1836. Desempenha o cargo de depu-

tado em 1838 e tem um grande papel na educação cultural do país e na renovação do teatro em Portugal.

Durante os 40 anos do regime de Costa Cabral, Garrett destaca-se na oposição, mas descontente com o país e a sua política auto-

ritária, afasta-se da vida pública em 1847, revelando nas suas obras um grande desencanto pelo estado do país. Este desencanto

é revelado nas obras Frei Luís de Sousa e Viagens na Minha Terra, só a título de exemplo. Por alturas da Regeneração, já com

alguma acalmia política, regressa ao Parlamento em 1851, tendo chegado a exercer um cargo ministerial (Negócios Estrangeiros),

mas por pouco tempo.

Morreu a 9 de Dezembro de 1854, após uma vida sentimental muito rocambolesca, marcada por divórcios, segundos casamentos,

paixões adúlteras e filhas ilegítimas. Homem de grande coração, marcada-

mente romântico, apaixonado, cosmopolita, marcou a cultura e a literatura

portuguesa de oitocentos. Tem uma obra marcada pela poesia lírica e a

narrativa, numa primeira fase, misturando um pouco do antigo neoclassicis-

mo e a moderna corrente romântica da época. Teve no jornalismo uma

grande arma, pois, segundo ele, “o poeta é também um cidadão”. Autor de

orientação iluminista e empenhado na transfiguração do país, empenhou-se

desde cedo na transformação do país e da cultura do nosso povo.

Nos séculos XIX e XX, a sua obra foi considerada genial, apenas inferior a

Camões. A sua obra terá sempre um grande lugar na história da Literatura

Portuguesa, sendo o autor que marcou o Romantismo em Portugal.

Algumas das sua obras mais conhecidas são:

O retrato de Vénus (1821)

Folhas Caídas (1853)

Um Auto de Gil Vicente (1842)

Frei Luís de Sousa (1843)

Viagens na Minha Terra (1846)

Falar Verdade a Mentir (1858)

Leila Pimentel, Liliana Marçalo e Renata Almeida

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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HÁ DIAS... UM OLHAR SOBRE...

Festejos de Carnaval no Colégio e nas ruas de Aveiro

Recuperando uma tradição que já existiu no Colégio D. José I, este

ano, festejou-se o dia de Carnaval de uma forma muito especial.

Assim, começando pelo desfile carnavalesco das crianças da Pré-

-escola e do 1.º Ciclo pelas ruas da freguesia de Santa Joana, no dia 4

de Março, acabando no grande desfile pelas ruas de Aveiro, que reu-

niu todos os graus de ensino do Colégio, professores e funcionários,

no dia 5 de Março, organizado pela Câmara Municipal desta cidade.

Esta iniciativa contou com a presença de algumas instituições e esco-

las da cidade e, claro, com uma forte presença do Colégio D. José I.

Assim, perante uma plateia bem composta, o desfile foi enchendo as

ruas da cidade, que ficaram ainda mais animadas à passagem da ale-

gre e ruidosa actuação dos elementos da Oficina de Talentos. Subordi-

nada ao tema das “Quatro Estações”, esta foi uma tarde diferente, com

muita alegria, boa disposição, muita dança e um grande espírito carna-

valesco. Os alunos do Colégio foram dos mais animados, irradiando boa

disposição e acabando por animar todos aqueles que assistiam ao desfi-

le. Este foi mais um exemplo do bom ambiente vivido entre todos, no

Colégio D. José I, e que extravasou o recinto escolar e se espalhou por

toda a cidade Aveirense.

Fica desde já prometida a presença no desfile do próximo ano, se possí-

vel com mais alunos, mas com a mesma energia e animação!

Visita de Estudo à Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego “Qualifica”

Perspectivando a aproximação dos alunos ao mundo do trabalho, ten-

tando despertar em todos eles o espírito de iniciativa e a descoberta

dos seus próprios talentos, realizou-se no dia 1 de Abril de 2011, uma

visita de estudo à Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego

“Qualifica”, que decorreu na Exponor, no Porto. A visita de estudo con-

tou com a presença dos alunos do Curso de Educação e Formação de

Jovens de Mecânica de Veículos Ligeiros e os alunos dos Cursos Pro-

fissionais de Animador Sociocultural (2.º ano) e Técnico de Manutenção

Industrial - Mecatrónica Automóvel (1.º e 2.º anos) . Num total de 33

alunos, devidamente acompanhados pelos formadores, todos puderam

visitar “in loco” uma grande variedade de stands que despertaram a sua

atenção. Assim, desde instituições ligadas às novas tecnologias, pas-

sando pela manutenção industrial e até

pela apresentação dos carros e equipa-

mentos do Exército e da Marinha Portu-

guesa, os alunos foram vivenciando novas circunstâncias, deparando-se com várias profissões e ofer-

tas de formação que, futuramente, poder-lhes-ão ser muito úteis. Ao longo do dia, tudo decorreu com

grande entusiasmo e os alunos sentiram as suas expectativas concretizadas e com disposição de, no

futuro, enfrentar novos rumos. Esta foi uma boa forma dos nossos formandos do Curso de Educação e

Formação de Jovens e dos Cursos Profissionais se qualificarem para os respectivos futuros de vida.

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Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro, filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro e D. Maria

Augusta do Ó Carvalho Prostes, cedo ganhou o gosto pelas artes. Em 1860, inscreveu-se no Conser-

vatório e, posteriormente, matriculou-se sucessivamente na Academia de Belas Artes, no Curso Supe-

rior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. Estreou-se no Teatro Gar-

rett, embora nunca tenha vindo a fazer carreira como actor.

Em 1863, o pai arranjou-lhe um lugar na Câmara dos Pares, onde acabou por descobrir a sua verda-

deira vocação, derivado das intrigas políticas dos bastidores.

Desposou Elvira Ferreira de Almeida, em 1866, e, no ano seguinte, nasceu o seu filho Manuel Gusta-

vo Bordalo Pinheiro.

Começou por tentar ganhar a vida como artista plástico com composições realistas, apresentando pela primeira vez trabalhos seus

em 1868, na exposição promovida pela Sociedade Promotora de Belas-Artes, onde apresentou oito aguarelas inspiradas nos costu-

mes e tipos populares, com preferência pelos campinos de trajes vistosos. Em 1871, recebeu um prémio na Exposição Internacional

de Madrid. Paralelamente foi desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.

Em 1875, criou a figura do Zé Povinho, publicada n'A Lanterna Mágica. Nesse

mesmo ano, partiu para o Brasil onde colaborou em alguns jornais e enviava a sua

colaboração para Lisboa, voltando a Portugal em 1879, tendo lançado O António

Maria.

Experimentou trabalhar o barro em 1885 e começou a produção de louça artística

na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.

Faleceu a 23 de Janeiro de 1905 em Lisboa, no n.º 28 da rua da Abegoaria (actual

Largo Raphael Bordallo-Pinheiro), no Chiado, freguesia do Sacramento, em Lis-

boa.

Rafael Bordalo Pinheiro foi um artista português, de obra vasta dispersa por lar-

gas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal,

desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jorna-

lista, ceramista e professor. O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo

-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. A sua representação popular do Zé Povinho veio a tornar-

se num símbolo do povo português.

Rafael Bordalo Pinheiro deixou um legado iconográfico verdadeiramente notável, tendo produzido dezenas de litografias. Compôs

inúmeros desenhos para almanaques, anúncios e revistas estrangeiras. Fez desenhos em álbuns

de senhoras, foi o autor de capas e de centenas de ilustrações em livros, e em folhas soltas deixou

portraits-charge de diversas personalidades. Começou a fazer caricatura por brincadeira, como

aconteceu nas paredes dos claustros do edifício onde estudava e onde apareceram desenhados a

ponta de charuto, as caricaturas dos mestres. Mas, é a partir do

êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de pro-

paganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconce-

los, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humoris-

mo gráfico.

Dotado de um grande sentido de humor, mas também de uma

crítica social bastante apurada e sempre em cima do aconteci-

mento, caricaturou todas as personalidades de relevo da políti-

ca, da Igreja e da cultura da sociedade portuguesa. Na sua figu-

ra mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem

do povo português de uma forma simples , atribuindo um rosto ao país.

Óscar Pimentel e Sérgio de Aguiar, Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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DE OLHO NOS CLUBES... UM OLHAR SOBRE...

Pelo segundo ano consecutivo, o Colégio D. José I participou no programa Parlamen-

to dos Jovens. Esta é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, dirigida

aos jovens dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário, em parceria com o

Ministério da Educação (através das Direcções Regionais de Educação) e a Secreta-

ria de Estado da Juventude e Desporto (através do Instituto Português da Juventude).

Os principais objectivos do Parlamento dos Jovens passam por incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política;

sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afectam o seu presente e o futuro individual e colecti-

vo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder político; dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o

processo de decisão da Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses; e incenti-

var as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da

maioria.

Este ano, o tema escolhido para o Ensino Básico foi “Violência em meio escolar” e, à semelhança dos outros anos, o programa

desenvolveu-se em 3 fases. A 1.ª fase, correspondeu ao debate do tema nas aulas de Formação Cívica e Área de Projecto das tur-

mas do 9.º ano de escolaridade. Após esta troca de ideias inicial em contexto intra-turma, os alunos propuseram 3 medidas para

responder ao desafio suscitado pelo tema, enunciando também uma breve justificação e forma de exequibilidade para cada uma.

Criaram-se, desta forma, duas listas com ideias e objectivos bem delineados. Depois, foi só preparar a campanha eleitoral e arranjar

maneira de convencer os restantes alunos do Colégio a apoiar a lista certa, numa verdadeira caça ao voto.

No dia agendado, 17 de Janeiro, todos os alunos dos 2.º e 3.º Ciclos e do Curso de Educação e Formação de Jovens puderam exer-

cer o direito de voto. A votação decorreu com toda a normalidade, sem qualquer registo de incidentes. Contudo, não foi grande a

afluência de votante, um pouco à semelhança do período que se vive na sociedade em geral, em que a abstenção tem sido a princi-

pal vencedora das nossas eleições.

Da votação propriamente dita, vencedora foi a lista B, que elegeu 9 deputados para a Sessão Escolar, seguida da lista A, que elegeu

6 deputados.

Os 15 deputados eleitos encontraram-se na Sessão Escolar, onde debateram as propostas de cada uma das listas, chegando,

depois, a um consenso para elaborar e aprovar o Projecto de Recomendação que o Colégio defenderia na próxima etapa do progra-

ma, a Sessão Distrital. Para além do citado Projecto de Recomendação da Escola, foram, ainda, eleitos os deputados representan-

tes do Colégio na Sessão Distrital e feita uma proposta para o tema a tratar na sessão do próximo ano do Parlamento dos Jovens,

“Droga na escola”.

No dia 14 de Março, os deputados eleitos, as alunas do 9.º B, Íris Bizarro, Daniela Oliveira e Ana Rodrigues defenderam, na Sessão

Distrital, realizada no Cineteatro de Anadia, as 3 recomendações do Projecto de Recomendação do Colégio. A primeira passava

pela criação de um gabinete de mediação escolar, onde se encontrará o manual de sobrevivência, que está essencialmente destina-

do aos alunos do 5.º ano de escolaridade, para os integrar na comunidade

escolar. Neste gabinete, decorrerão terapias de grupo onde, vítimas e agres-

sores, poderão desabafar e expor os seus problemas. Neste espaço serão,

também, propostas acções de formação para pessoal docente e não docente

e alunos. A segunda proposta seria a instalação das câmaras de vigilância

nos locais de convívio, tendo como objectivo a prevenção e resolução de pro-

blemas de violência escolar. E a última recomendação seria a implementação

do aluno tutor, visando a atribuição a cada aluno dos 5.º e 6.º anos de um

aluno mais velho, dos 8.º e 9.º anos respectivamente, responsável pela sua

integração na escola, vigilância e apoio institucional.

Não foi, contudo, uma jornada de muito sucesso, uma vez que o Colégio não

teve o apoio necessário, leia-se os votos necessários, para fazer passar à

próxima fase as ideias do seu Projecto de Recomendação. Foi, todavia, um dia muito enriquecedor para as nossas três deputadas,

que muito aprenderam com o contacto com os restantes jovens deputados das escolas do distrito de Aveiro.

A 3.ª e última fase, a Sessão Nacional, está agendada para Maio, e decorrerá na Assembleia da República, onde os deputados elei-

tos em cada distrito ou Região Autónoma, vão aprovar, após debate em Comissões e Plenário, a Recomendação final sobre o tema

e escolher o tema do próximo ano do Parlamento dos Jovens.

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Com o passar das semanas, os alunos que fazem parte do clube continuam a crescer e a desenvolver técnicas

mais difíceis e complexas. E, para ajudar a aplicar essas mesmas técnicas, aprendemos peças musicais que

integrem os novos acordes, ritmos e posições das mãos, para que resulte um som agradável e audível da

parte de cada guitarrista. É um percurso feito de altos e baixos, com dias em que é mais fácil e outros em que

se torna muito difícil fazer a guitarra “falar” a sua linguagem.

Com o início do 2.º período, alguns alunos começaram a comparecer com menos regularidade. Bem sabe-

mos que as avaliações são importantes, mas é necessário não desistir e continuar a persistir para obter os

melhores resultados, quer nos estudos quer na guitarra.

Estamos já com os olhos postos na festa de final de ano lectivo, onde mostraremos o esforço de um ano de

trabalho.

Clube da

G U I T A R R

A

No dia 16 de Março de 2011, onze alunos do Clube Astro-Ciência e do Clube

Eco-Escolas realizaram uma visita de estudo ao Centro Multimeios, em Espinho,

para assistirem à sessão “À volta do Sol”.

Esta sessão deu uma visão actual sobre o Sistema Solar, a sua estrutura e os

mecanismos e as leis físicas que em primeira instância o governam.

“À volta do Sol” é uma forma diferente de ver o Sistema Solar, um sistema que é

único. Único, também, porque contém um planeta raro, onde foi possível a criação de vida, e que, cada

vez mais, se torna necessário preservar. Neste sentido, os dinamizadores do Clube Astro-Ciência, em

concordância com os dinamizadores do Clube Eco-Escolas, acharam por bem alargar a visita de estu-

do aos alunos do Clube Eco-Escolas.

Nesta visita, os alunos mostraram-se bastante motivados e revelaram bastante satisfação em concreti-

zá-la, também pelo facto de se terem deslocado ao Centro Multimeios de comboio, o que para alguns alunos foi uma experiência

nunca antes realizada.

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DE OLHO NOS CLUBES...

No Clube da Matemática, temos a oportunidade de treinar o raciocínio e o cálculo mental quando

jogamos Rummikub, o nosso jogo preferido. Por isso, vamos falar um pouco sobre ele...

O jogo Rummikub foi

desenvolvido no início dos

anos trinta pelo Sr. Eph-

raim Hertzano, um judeu

nascido na Roménia que

imigrou para a Palestina

antes da criação do estado de Israel.

Os primeiros conjuntos Rummikub foram feitos à mão, no

quintal do Sr. Hertzano, com a ajuda da família. Nos anos

cinquenta, o jogo era vendido porta a porta e para entrar

nas pequenas lojas foi necessário convencer os seus

proprietários a ficar com o jogo à consignação. Com o

tempo, a família licenciou o uso para outros países e o

Rummikub tornou-se o jogo mais exportado por Israel.

A reputação do Rummikub foi-se construindo e desenvolvendo, passando de boca em boca, como sendo um jogo valioso e que dá

prazer jogar.

O objectivo do jogo é ficar sem qualquer peça no tabuleiro, podendo o jogador fazer sequências no mínimo de três peças. As

sequências podem ser com números todos iguais e cores diferentes ou sequências numéricas da mesma cor. O Rummikub ficou

conhecido como o terceiro best-seller dos jogos de família e primeiro best-seller de jogo de peças em todo o mundo.

É um jogo excepcional onde a atenção e o raciocínio estão presentes em todas as jogadas e manipulações. Em cada jogada, um

novo desafio, por isso, vem divertir-te connosco!

CLUBE DA MATEMÁTICA

Cientes do dever de informar os nossos leitores do que se passa no nosso Colégio, nesta edição, fomos conhecer melhor um dos

clubes do Colégio D. José I. Desta feita, ficamos a saber mais sobre o Clube da Matemática.

Clube Multimédia, Jornalismo e Fotografia (CMJF): Que actividades estão, neste momento, a realizar?

Clube de Matemática (CM): Neste momento, o Clube da Matemática está a preparar os seus alunos para uma espectacular, diverti-

da e aliciante competição Matemática. Trata-se dos já conhecidos MaisMat e EquaMat, que se vão realizar, em Maio, na Universida-

de de Aveiro. Os alunos, como sempre, estão entusiasmadíssimos e muito empenhados em conquistar os melhores resultados para

o nosso Colégio. Para quem não sabe, as competições consistem em responder a 20 questões sobre conteúdos leccionados nas

aulas de Matemática, o que faz com que estas competições, para além de lúdicas, sejam úteis na aprendizagem da disciplina.

CMJF: Para além das competições que outras activi-

dades realizam?

CM: Para além disso, o Clube de Matemática explora,

com os alunos, jogos de cálculo, raciocínio e as técnicas

necessárias para vencer o adversário.

CMJF: Que jogos são esses?

CM: Os jogos que exploramos no Clube são as damas,

o xadrez, o jogo do 24, o jogo do semáforo, amazonas,

abalone, rumikub, ouri, batalha naval, entre outros.

CMJF: O saldo do Clube tem sido positivo?

CM: Na nossa perspectiva, tem sido muito positivo, por-

que temos assistido ao enorme entusiasmo dos alunos.

Matilde Machado, Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

O Amor é de todas as cores Associando-se à comemoração do Dia de São Valentim, a Biblioteca Escolar promoveu a realização de um atelier de escrita criativa,

durante o qual os alunos puderam dar azo à sua imaginação, elaborando marcadores de livros alusivos a esta data festiva.

Os moldes de motivos decorativos serviram de inspiração e, no momento da escrita, foi só deixar falar o coração… As palavras sol-

taram-se para, rapidamente, se transformarem em sentidas mensagens de carinho, amor e amizade, provando, assim, que o amor é

de todas as cores!

No dia em que os afectos falam mais alto, a Biblioteca Escolar realizou, ainda, uma feira de “miminhos”, pequenas lembranças que

despertaram a curiosidade dos nossos alunos e a vontade de presentear aqueles que lhes são mais queridos.

A Hora do Conto: um momento de leitura recreativa

A "Hora do Conto" é uma actividade de organização mensal, durante a qual os nossos alunos são convidados a assistir, na Bibliote-

ca, à leitura de um conto e a um posterior debate de ideias.

“Lágrimas de Crocodilo” foi o título escolhido no mês de Fevereiro, um dos contos do livro “O Meio Galo” de Luísa Ducla Soares.

Depois desta actividade, os alunos ficaram a conhecer a explicação que está na base do significado desta expressão idiomática.

Ler é saber

Continuar a apostar na promoção da leitura e da escrita,

abrindo, assim, o caminho para a descoberta, para a

motivação, para a aprendizagem e para a criação de

laços afectivos com a Biblioteca Escolar, foi um dos

objectivos subjacentes à realização da Semana da Leitu-

ra, iniciativa que decorreu entre os dias 14 e 18 de Mar-

ço.

Das actividades organizadas, destaca-se o encontro com

a escritora Raquel Madureira, autora do livro “As aventu-

ras da Vera e do Cruz em Aveiro”. O título do livro captou

de imediato a atenção dos nossos alunos e a chuva de

perguntas atestou o interesse com que os mesmos parti-

ciparam na respectiva sessão de apresentação.

Nesta semana, não podia faltar também uma hora dedicada ao prazer de ler. Desta feita, foi a “Hora da Lenda”. A leitura dramatiza-

da da “Lenda do Galo de Barcelos”, protagonizada pelas formandas do 2.º ano do Curso de Animador Sociocultural, deslumbrou os

alunos dos 3.º e 4.º anos, que, no final, ainda foram sur-

preendidos com cativantes actividades lúdico-didácticas,

alusivas à mesma.

Por sua vez, ao longo de toda a semana, alunos e restante

comunidade educativa puderam adquirir um livro na feira

que foi organizada com o objectivo de promover os hábitos

de leitura. Os nossos alunos surpreenderam pela forma

como aderiram a esta iniciativa, mostrando-se interessados

em enriquecer a sua biblioteca pessoal.

O “Top+ dos livros mais lidos”, o “Mural de Leituras” e o ate-

lier de escrita em estafeta foram outras das iniciativas que

dinamizaram o espaço da Biblioteca Escolar e, através das

quais, não só se deu a conhecer os livros preferidos dos

alunos do Colégio, como também se estimulou o prazer de

escrever.

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O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

DE OLHO NOS CLUBES... UM OLHAR SOBRE...

Nos dias que correm, todos nós constatamos uma frequência cada vez maior na ocorrência de

catástrofes naturais de todos os tipos, terramotos, tsunamis, furacões, desastres nucleares,

etc…

No passado mês de Março deste ano aconteceu um terrível e devastador desastre numa cen-

tral nuclear no Japão. Este desastre causou uma evacuação em massa das populações nas

zonas atingidas. Contudo, no sentido de controlar e monitorizar a evolução desta tragédia, bem

como no primeiro auxílio às populações, foi necessário contar com a presença humana nas

zonas afectadas.

Nestas situações tão dramáticas, como a que o Japão está a viver nos últimos dias, toda a inovação tecnológica que possa ajudar

no resgate das vítimas é muito bem-vinda.

A robótica foi e continua a ser utilizada de forma intensiva, sendo a sua intervenção crucial no acesso a locais inóspitos, neste caso

com níveis de radioactividade mortais para o ser humano, ou mesmo de acessibilidade impossível para as brigadas de resgate.

A história da robótica continua a ser escrita hoje com o aparecimento de robôs cada vez mais capazes e autónomos.Um dos robôs

que merece destaque pela sua funcionalidade e versatilidade é um em forma de serpente. O robô apresentado na imagem em baixo

é um auxiliar no resgate a vítimas em acessibilidade reduzida. Devido ao seu formato inspirado nas articulações de uma cobra e ao

seu tamanho reduzido, é ideal para explorar pequenos espaços entre escombros e detectar a presença de vítimas. Este robô move-

se a uma velocidade de 7cm/s e conta com uma lanterna e câmera na sua ponta.

Outro robô que tem vindo a merecer amplo destaque no apoio às vítimas de desastres naturais, apresentado na imagem em baixo,

tem um sensor de respiração. Para além de

ter funcionalidades para abrir portas e

entregar alimentos às vítimas, consegue

detectar a respiração e calores humanos.

O avanço da robótica em certos países,

como os Estados Unidos e o Japão, países

localizados em zonas do globo com maior

probabilidade de ocorrência de desastres

naturais, talvez tenha que ver com a neces-

sidade e com a importância que esta ciên-

cia tem no auxílio às pessoas durante e

após este tipo de desastres.

Ao longo deste 2.º período, o Clube de Mecânica não parou! Estivemos ocupados a desmontar uma

motorizada Sachs, muito velhinha e com muita ferrugem. Com efeito, o estado da motorizada era tal,

que por vezes era necessário muito tempo para desapertar um simples parafuso! Este facto, fez-nos

perder muito tempo até concluir a desmontagem total da motorizada.

Depois da desmontagem, decidimos descansar um pouco da ferrugem e iniciámos um trabalho especí-

fico com motores. Graças à colaboração do Sr. José Maio, que amavelmente forneceu dois motores, os nossos alunos tiveram opor-

tunidade de os desmontar, e assim, perceber o funcionamento interno de um motor e os seus componentes.

Para o 3.º período, contamos dar continuidade ao restauro da motorizada Sachs, efectuando a pintura e tratamento dos componen-

tes mecânicos.

Até lá, boas curvas e…. cuidado com a ferrugem!!!

O teatro é um espectáculo!!!

O mês de Fevereiro foi,

mais uma vez, o mês

do teatro para os alunos

do Colégio D. José I.

Os afortunados foram

os alunos do 8.º ano,

que assistiram à drama-

tização da peça Falar

Verdade a Mentir, de

Almeida Garrett; do 9.º

ano e do 2.º ano do

Curso de Educação e

Formação de Jovens de

Mecânica de Veículos Ligeiros, que presenciaram a apresentação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; e os alunos do 2.º

ano dos Cursos Profissionais de Animador Sociocultural e Técnico de Manutenção Automóvel - Mecatrónica Automóvel, que tive-

ram o privilégio de ver representada a peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. O Centro Cultural e de Congressos de Aveiro

serviu de palco à representação destas três das mais consagradas obras dramáticas da língua portuguesa.

Num segundo momento, mas desta feita em Espinho, também os alunos do 3.º ano dos Cursos Profissionais de Animador Socio-

cultural e Técnico de Manutenção Automóvel - Mecatrónica Automóvel puderam assistir à representação de outro grande título do

teatro português, Felizmente há luar!, de Luís de Sttau Monteiro.

Foram momentos muito bem passados em que a curiosidade, o entusiasmo e boa disposição reinaram, como é apanágio dos bons

momentos!

Semana da EMRC 2011 Mais uma vez, a última semana do 2.º período come-

mora a nível nacional, a Semana da Educação Moral e

Religiosa Católica. É um proposta que visa dar a

conhecer a disciplina, os seus objectivos e as suas

actividades, mas, também, afastar alguns estereótipos

criados à volta da disciplina de Moral.

Este ano o tema aglutinador é a Beleza. Devemos

procurar e descobrir a beleza das coisas, seja do diálo-

go, seja da palavra, seja de um sorriso. É que aquilo

que muitas vezes nos passa despercebido pode ser

posto num plano de maior destaque, de forma a ter

maior visibilidade, para assim despertar os sentimen-

tos e a consciências dos valores que apresenta.

Das várias actividades, damos destaque ao Mu(o)ral

do Sorriso (um concurso/exposição de sorrisos) e ao

Peddy-Papper sobre a Beleza da Palavra. Duas activi-

dades que pretendem envolver toda a comunidade

educativa, apontando momentos de alegria, boa dispo-

sição e de conhecimento da disciplina de Educação

Moral e Religiosa Católica.

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O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

DE OLHO NOS CLUBES...

No decorrer do 2.º período, os alunos da Oficina de Talentos tiveram a oportunidade de presen-

tear a comunidade escolar e aveirense com algumas das suas actuações, nomeadamente no

desfile de Carnaval, pelo centro de Aveiro, e na comemoração do Dia Mundial do Teatro, no poli-

valente do Colégio D. José I. As actuações de diferentes estilos de dança, conjugadas com um

guarda-roupa e maquilhagem próprio para cada interpretação, permitiram momentos únicos de

alegria e jovialidade.

Mais uma vez se comprovou a velha máxima proporcionada pela dança mente sã em corpo são.

Museu de Etnomúsica

O Clube de Música e os alunos do 9.º ano, da opção de Edu-

cação Musical, realizaram uma visita de estudo ao Museu de

Etnomúsica da Bairrada, em Travassô, no passado dia 2 de

Março. Saímos do Colégio às 14.00H, no autocarro do colé-

gio, e cantámos durante toda a viagem.

Começámos por ver uma exposição de trajes regionais e

instrumentos característicos das 35 instituições musicais (ranchos folclóricos,

grupos etnográficos, bandas filarmónicas, tunas e grupos musicais) dos 5

concelhos de Oliveira do Bairro: Águeda, Anadia, Cantanhede, Mealhada e

Oliveira do Bairro. Depois vimos uma exposição de rádios antigos, alguns com

mais de 50 anos. Vimos, ainda, muitas coisas engraçadas, como por exemplo uma pianola do tempo dos westerns e dos cowboys.

Era utilizada nos Saloon’s e quando havia tiroteios a pianola tocava sozinha, porque tem um mecanismo próprio, que assim o permi-

tia. Foi retirada de uma casa devoluta onde ia ser colo-

cada no lixo. Felizmente, o museu guardou-a para ser

restaurada. Estivemos, também, com um trabalhador

que estava a limpar um disco vinil com o método do

sabão azul, óleo e álcool. O guia mostrou-nos, ainda,

um gramofone portátil, em que era preciso dar à mani-

vela para reproduzir a música do disco vinil, e um rabe-

cão, que já tem mais de 100 anos.

Foi muito divertido, pois ficámos a conhecer muitas

coisas que não fazíamos ideia que existiam nem como

funcionavam.

O regresso ao Colégio, por volta das 16.30H, foi feito

novamente a cantar.

Desfile de Carnaval Comemoração do Dia Mundial do Teatro

No passado dia 17 de Março, realizou-se, no Colégio, mais uma edição da

actividade Canguru Matemático sem Fronteiras.

O Canguru Matemático, que teve origem na Austrália, procura estimular e

motivar o maior número possível de alunos para a Matemática. Pretende dar

oportunidade aos estudantes de descobrirem o lado lúdico desta disciplina,

contribuindo para a popularidade e promoção da Matemática entre os jovens.

É a prova nacional que mobiliza mais estudantes.

Esta actividade consistiu numa prova única, realizada no mesmo dia e sensi-

velmente à mesma hora, em todas as escolas participantes. Não existiu selec-

ção prévia, nem existe prova final.

As provas foram individuais e tiveram a duração de 1h30m, com trinta questões de escolha múltipla com dificuldade crescente. As

provas foram divididas nas seguintes categorias:

Mini-Escolar – para os alunos de 4.º ano – Nova categoria, que se realizou, pela primeira vez, a nível nacional, no corrente ano lecti-

vo;

Escolar – para os alunos dos 5.º e 6.º anos;

Benjamim – para os alunos dos 7.º e 8.º anos;

Cadete – para os alunos do 9.º ano.

No Colégio, participaram sessenta e dois alunos, distribuídos da seguinte forma: trinta alunos na prova mini-escolar; doze alunos na

prova escolar; dezasseis alunos na prova Benjamim; e quatro alunos na prova Cadete.

SuperTmatik Nas últimas semanas do 2.º período, as aulas de Língua Portuguesa, Inglês e Francês foram mais animadas e competitivas. Isto,

graças à dinamização da actividade SuperTmatik, que pôs à prova o conhecimento, o raciocínio e a rapidez mental dos nossos alu-

nos.

O SuperTmatik é um jogo didáctico, que consiste numa sequência de perguntas-respostas (Quiz) sobre alguns dos conteúdos leccio-

nados, no caso de Língua Portuguesa, ou de traduzir vocábulos portugueses para Inglês e Francês. O objectivo do jogo é, obvia-

mente, acertar no maior número de respostas possível, de modo a angariar o máximo de cartas possível para, com as suas letras,

construir a palavra “superT”. O primeiro a consegui-lo é, por mérito próprio, o vencedor do desafio.

Foi, pois, num clima de forte competitividade e emoção, que eliminatória após eliminatória, se chegou à desejada final, de onde saiu

o vencedor de cada turma/disciplina.

Após esta primeira fase, a fase intra-turma, o Campeonato Escolar continuou com a realização da fase inter-turmas, em que o ven-

cedor de cada turma/disciplina se defrontou para encontrar um vencedor para cada ano/disciplina.

Estes vencedores competirão, no 3.º período, na Final Nacional, em que, on-line, colocarão, novamente, os seus conhecimentos

num desafio, desta vez, contra o relógio. A ambição passa por ficar entre os jogadores nacionais mais rápidos a responder aos desa-

fios colocados.

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13 UM OLHAR SOBRE...

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DE OLHO NOS CLUBES...

1. Mudar as lâmpadas

Substituir uma lâmpada normal por uma lâmpada fluorescente poupa 68 kg de carbono, por ano. Se

for uma lâmpada de baixo consumo, melhor!

2. Andar menos de carro

Caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transportes públicos com mais frequência poupará 0,5 kg de dióxido de

carbono por cada 1,5 km que não se andar de carro!

3. Reciclar mais

Pode evitar-se a emissão de 1000 kg de dióxido de carbono por ano, reciclando apenas metade do desperdício (lixo) de cada casa.

4. Verificar os pneus do automóvel

Manter os pneus do carro devidamente calibrados pode melhorar o consumo de combustível em mais de 3%. Cada 4 litros de com-

bustível poupados retiram 9 kg de dióxido de carbono da atmosfera!

5. Usar menos água quente

Aquecer a água consome imensa energia. Usar menos água quente, instalando 1 chuveiro de baixa pressão, evita a emissão de

160 kg de CO2 (dióxido de carbono) por ano. Lavar a roupa em água fria ou morna evita a emissão de 230 kg por ano.

6. Evitar produtos com demasiada embalagem

Pode evitar-se a emissão de 545 kg de dióxido de carbono se se reduzir o lixo em 10% (e reciclar o que se produz, claro).

7. Ajustar o termóstato

Acertar o termóstato apenas 2 graus para baixo no Inverno e dois graus para cima no

Verão pode evitar a emissão de cerca de 900 kg de dióxido de carbono por ano.

8. Plantar uma árvore

Uma única árvore absorve 1 tonelada de dióxido de carbono durante o tempo de vida

médio de 1 pessoa.

9. Ser parte da solução

É importante saber mais e tornar-se activo!

10. Espalhar a mensagem

No final, é bom pensar nisto: antes de imprimir qualquer documento, vale a pena pen-

sar se é mesmo necessário. Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 10 a

20 árvores, 10000 litros de água e 5 MWH de energia. Em média, por ano, uma famí-

lia gasta em papel o equivalente ao abate de seis árvores.

João Matos, Clube Eco-Escolas

1.Se o ambiente queres ajudar, os resíduos tens de separar. As cores tens de decorar, para lá os resíduos

colocar. __ __ __ P __ __ __ __

2.Para o papel reciclar, nesta cor o terás de colocar! __ __ __ L

3. Elas são o nosso pulmão. Produzem o oxigénio tão desejado. Cortá-las é que não! __ __ __ __ R __ __

4. Sem ele não tens vida. É puro todo o dia. Desde que nós com a poluição, tenhamos atenção. __ __

5. Agora que o Verão está a chegar, a água tens de poupar, para ela não nos afectar. __ E __ __

6. Com o calor a apertar, eles vão começar. Postos ou acidentais, os bombeiros têm sempre de os apagar!

__ __ __ __ N __ __ __ __

7. As temperaturas a subir e muito calor virá! Com ela mataremos a sede, para não desidratar, nunca esque-

cendo de a poupar! __ __ __ A

8. Os 3r’s vais seguir, para o lixo reduzir. E antes de reutilizar, algo importante terás de realizar. __ __ __ __ __ __ __ G __ __

Ana Rita Silva, Clube Eco-Escolas

Soluções: 1. ecoponto; 2. azul; 3. árvores; 4. ar; 5. seca; 6. incêndios; 7. água; 8. reciclagem

Rastreio Auditivo realizado no Colégio D. José I

No âmbito do plano anual de actividades da equipa do

Projecto de Educação para a Saúde, foi promovido

um rastreio auditivo no Colégio D. José I, durante o

2.º período lectivo. Este rastreio abrangeu os alunos e

o pessoal docente e não docente do Colégio. Assim,

depois de uma pré-avaliação dos alunos com mais

dificuldades de audição, os que revelaram piores

resultados foram sujeitos a testes de audição, realiza-

dos pela empresa Audiomédica. No caso do pessoal

docente e não docente, todos os interessados pude-

ram também usufruir deste rastreio. Esta foi mais uma

iniciativa que se vem juntar a outras no âmbito do

projecto de Promoção da Educação para a Saúde,

que, durante este ano lectivo, tem vindo a promover,

em todo o Colégio, hábitos e conceitos saudáveis de

saúde. O resultado foi muito positivo, pois foi possível verificar as boas capacidades auditivas de todos aqueles que foram submeti-

dos ao rastreio. Os resultados do respectivo rastreio foram fornecidos a todos os que o realizaram, sendo que, no caso dos alunos,

este foi entregue aos respectivos encarregados de educação, que assim puderam tomar conhecimento das reais capacidades auditi-

vas dos seus educandos e, no caso dos alunos que revelaram mais problemas de audição, foi sugerida uma consulta médica para

poder confirmar os resultados obtidos e tratar o problema encontrado.

Comemoração do Dia Mundial da Saúde

No dia 7 de Abril de 2011, a equipa do Projecto de Educação para a Saúde desenvolveu um conjunto

de actividades no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Saúde. As actividades desenvolvidas,

que passaram pela realização de um rastreio geral de saúde (medição da Tensão Arterial e cálculo

do Índice de Massa Corporal), actividades desportivas, apresentações multimédia sobre cuidados

básicos de saúde e a apresentação da peça de teatro “A cegonha quer,… mas não manda”, tiveram

como finalidades alertar para a importância da saúde, promover a actividade física e promover hábi-

tos de vida saudável. Estas actividades foram integradas na semana non stop do Colégio e, desta

forma, houve uma boa participação de toda a comunidade educativa.

Ao longo do período, a equipa do Projecto de Educação para a Saúde ainda dinamizou o jornal “Com P.E.S. e Cabeça” sempre

com informações ligadas à temática da Saúde e de alerta

para a importância de ter atitudes correctas para uma vida

saudável.

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O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

UM OLHAR SOBRE... DE OLHO NOS CLUBES...

O Clube Amigos da Biblioteca tem realizado, em colaboração com a Biblioteca Escolar, actividades

de promoção do livro, da leitura e da escrita, decoração da Biblioteca e, essencialmente, a promo-

ção da Biblioteca enquanto espaço de lazer e de ocupação de tempos livros, sensibilizando assim

os alunos para a frequência deste espaço inte-

ractivo, tornando-o mais aprazível. O Clube,

durante este período, contribuiu essencialmente

para a dinamização de algumas actividades, tais

como a realização da “Hora do Conto” e traba-

lhos de expressão plástica para a decoração da

Biblioteca.

Durante este segundo período, o Clube Amigos da Biblioteca preparou a “Hora do

Conto” com uma história seleccionada do património tradicional português, a fim

de desenvolver o imaginário infantil das nossas crianças. Os nossos alunos prepa-

raram a História da Carochinha para representar na semana Non Stop School.

É provavelmente um dos animais mais adoráveis que existem,

o PANDA-VERMELHO é pequeno, fofinho mas infelizmente

está em perigo de extinção…

A cada dia que passa, nós vamos destruindo o nosso planeta.

Esqueçam a crise! Durante anos, o ser humano tem danificado a sua própria casa, em última ins-

tância nós podemos ser os principais responsáveis pela nossa própria destruição. Estes são dias

difíceis, dias em que ninguém assume responsabilidades, preferindo jogá-la nas mãos de outros. O

problema é que ninguém fica tempo suficiente com ela para tomar uma atitude e quem sofre mais com isto são os animais…

Basta olhar para o panda-vermelho para compreendermos que ele é mais uma vítima inocente do nosso comportamento negligente.

Ele é nativo da China e pode ser encontrado nos Himalaias nas zonas montanhosas. Trata-se de um animal relativamente pequeno

que se alimenta principalmente de bambu e é, como podem ver, adorável…Apesar do seu ar muito calmo e engraçado, o panda-

vermelho está a passar por grandes problemas. Devido aos nossos avanços impiedosos, este animal começa a não ter locais onde

viver, junte-se a isso o facto de explorarmos intensivamente os recursos naturais e o seu alimento também começa a escassear…

Hoje, ele ainda vive e, talvez muitos já o tenham visto, em jardins zoológicos, como o de Lisboa, por exemplo. Mas, desenganem-se

aqueles que julgam que está tudo bem! Este animal está, efectivamente, em perigo de extinção e, caso não sejam tomadas medi-

das, apenas restarão os que estão em cativeiro. Esta é, de resto, a realidade para muitas outras espécies espalhadas pelo globo e

se nós não tomarmos medidas, o futuro advinha-se muito cinzento.

Inês Ramos, Clube Eco-Escolas

A Oficina das Art&Manhas desenvolveu trabalhos numa pers-

pectiva ambientalista e ecológica. Pretendeu, acima de tudo,

mostrar como é fácil praticar a regra de dois dos três Rs, den-

tro da temática da Reciclagem. Facilmente mostrámos aos alunos

como se consegue REDUZIR a produção de lixo e REUTILIZAR

objectos que podem ser usados várias vezes, em vez de serem

deitados fora depois da primeira utilização. É o caso do papel, das

latas e de outros objectos que facilmente encontramos em casa.

Neste sentido, “pôs mãos à obra” e deu largas à imaginação, elaborando trabalhos com

latas de conserva, frascos de vidro, objectos de madeira e vários tipos de papel. O resul-

tado final foi a obtenção de “novos” e originais objectos que em breve estarão disponíveis

numa das feiras promovidas pela OA&M.

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Comemoração do Dia Mundial do Teatro Assinalando-se, no dia 27 de Março, o Dia Mundial do Teatro, o Colégio D. José I não deixou

de se associar a tão nobre acontecimento.

Por essa razão, o polivalente do Colégio D. José I foi palco de um grande evento, que atraiu

uma numerosa plateia. O evento resultou de uma parceria entre o Colégio D. José I e o Grupo

de Teatro Amador Porcas & Parafusos, que apresentou a peça “O Poço dos Dezejos”, bem

como a dança “ Gatos, Gatinhos e Gatões”, devidamente acompanhados pelos talentosos baila-

rinos da Oficina de Talentos do Colégio.

O Colégio D. José I apoiou a iniciativa e o Grupo Porcas & Parafusos, porque reconhece que o

teatro é, de alguma forma, importante na formação de qualquer pessoa e que ajuda também a

perceber melhor a nossa cultura. Assim se passou um grande serão, deixando todos os presen-

tes com enorme vontade de voltar ao teatro.

A propósito deste evento, investigámos a origem da comemoração da comemoração de tão importante dia. Assim, o Dia Mundial

do Teatro celebra-se anualmente, desde 1962, a 27 de Março. Apesar de muitos anos de história, desde os tempos já longínquos

da Grécia Antiga, apenas a partir de 1962 se celebra o Dia Mundial do Teatro, data assinalada em várias partes do mundo, incluin-

do Portugal, com um conjunto de festividades e eventos que promovem a valorização deste espectáculo cultural. Nascido na Grécia

Antiga, o teatro era e é um dos espectáculos preferidos dos gregos, que teve origem no culto do Deus Dionísio (Deus do vinho e

das festividades). Estas festividades tinham lugar na altura da Primavera e, para além das peças teatrais, consistiam também em

desfiles, procissões e sacrifícios. As peças teatrais tinham lugar em espaços semicirculares ao ar livre, sendo que, naquela altura,

existiam dois tipos de representação, a tragédia e a comédia. A comédia consistia na representação do quotidiano com humor e

retratava, igualmente, as cenas mais absurdas que se passavam no dia-a-dia. Dentro deste género teatral, destacou-se como autor

Aristófanes. Por outro lado, a tragédia era inspirada em histórias dos heróis gregos e também retratava o sofrimento do Homem.

Neste tipo de teatro destacaram-se autores como Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Já desde os tempos da Grécia Antiga, as peças

eram sempre representadas por homens que, com a ajuda das máscaras, divertiam os espectadores. Estas máscaras tinham,

igualmente, a vantagem de permitir a projecção da voz dos actores.

Em Portugal, no século XVI, como “pai e fundador do teatro português”, destaca-se a figura de Gil Vicente, autor dos consagrados

“Auto da Barca do Inferno” e “Auto da Índia”, obras de referência do teatro português e de leitura obrigatória no 9.º ano de escolari-

dade. Mas, quando se fala de teatro em Portugal temos obrigatoriamente de falar de Almeida Garrett, que, para além de ter sido um

excelente dramaturgo romântico, fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, criou o teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa e,

por fim, formou a Inspecção Geral do Teatro, facto que veio revolucionar por completo a política cultural portuguesa. Outra persona-

lidade relevante do mundo do teatro português é Luís de Sttau Monteiro, nascido em Abril de 1926, em Lisboa, e autor do conheci-

do “Felizmente Há Luar”.

Matilde Machado e Renata Almeida, Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

Colégio D. José I palco do Campeonato Distrital de Xadrez

O Colégio D. José I foi o palco dos Campeonatos Distritais Jovens de Xadrez de Aveiro, organizado pela Associação de Xadrez de

Aveiro (AXA), com o apoio do Colégio D.José I e da Pizzarte. A prova contou com a participação

de mais de 80 desportistas federados, que representaram várias equipas provenientes de vários

pontos do distrito de Aveiro.

Esta foi uma prova de alto nível, com a presença de vários atletas que estiveram no pódio dos

Campeonatos Nacionais de Jovens do ano transacto e participaram, já, em provas internacionais.

O Colégio D. José I apoiou esta iniciativa, porque reconhece que o Xadrez tem implicações na

educação e formação do carácter dos alunos, dado que “O Xadrez requer conhecimento, lógica,

raciocínio, imaginação, contenção e promove o desenvolvimento da capacidade de pensar, a disci-

plina e o autocontrole psicofísico”, como afirmou o Director Pedagógico, professor Jorge Arada. O

Colégio sente que foi bastante pertinente a abertura das portas a este evento que reforça e promo-

ve valores em todos os participantes.

O MARNOTO O MARNOTO

ABRIL 2011 ABRIL 2011

DE OLHO NOS CLUBES... DE OLHO NOS CLUBES...

Este foi, sem dúvida, um período muito activo para os nossos desportistas, fruto das muitas activi-

dades organizadas pelo Desporto Escolar.

Corta - Mato

A fase distrital do Corta-Mato realizou-se, no dia 16 de Fevereiro, na Quinta do Ega, em Vagos, e

contou com a participação de 22 alunos, distribuídos pelos diversos escalões. Saliente-se o com-

portamento de entreajuda e companheirismo com os restantes participantes mostrado por todos

os atletas, dando ênfase ao lema que “não existem vencidos nem vencedores”, mas sim participantes. Trata-se sempre de um moti-

vo de regozijo o entusiasmo e a motivação por que pautaram a sua participação todos os alunos do Colégio.

Mega Sprinter, Mega Salto, Mega Km

A fase distrital do Mega Sprinter, Mega Salto, Mega Km realizou-se, no dia 16 de Março, na Pista

de Atletismo da Universidade de Aveiro. O Colégio D. José I esteve representado por 18 alunos,

nos diversos escalões/sexo, que mostraram grande entusiasmo pela participação.

No que toca à competição propriamente dita, destaque para o aluno Afonso Sousa (5.ºA), no

escalão de infantis A masculinos, que conseguiu, eliminatória após eliminatória, chegar até à semi-final da prova rainha do evento,

o Mega Sprint.

Todos os participantes estão de parabéns, pois mostraram a motivação e o espírito competitivo próprios do evento.

A equipa de Atletismo do Colégio D. José I deslocou-se, neste 2.º período, por duas vezes, ao Centro de Estágio do

Luso. Em ambas as competições, os nossos atletas portaram-se como verdadeiros campeões, dando renhida luta

aos adversários e honrando a camisola envergada.

Destaque especial para a última competição da época, o Campeonato Distrital, apelidado de Fase Final EAE, em que

a equipa de infantis masculinos, constituída pelos alunos Fábio Jesus (5.ºA), Erico Antunes, Henrique Lopes, João

Casqueira, Leandro Amaral e Xavier de Almeida (todos do 5.ºC), não deixou os seus créditos por mãos alheias e obteve um honroso

4.º lugar. Individualmente, merecem evidência os atletas Leandro Amaral e Xavier de Almeida, pelo 4.º lugar alcançado nos 60m

barreiras e salto em altura, respectivamente.

O Clube de Ténis de Mesa continua com uma grande adesão por parte dos alunos, que têm mostrado entusiasmo

e curiosidade em aprofundar os seus conhecimentos na respectiva modalidade. Semanalmente, realizam exercícios

com o intuito de melhorar/aprender a técnica e os movimentos necessários para uma óptima aprendizagem, apro-

fundando assim os seus conhecimentos.

Em termos competitivos, no dia 12 de Janeiro, realizou-se a 1.ª Concentração, aqui no Colégio D. José I. A competi-

ção contou com a presença de 41 participantes, distribuídos por vários escalões/sexo e vindos de várias escolas, nomeadamente o

Estabelecimento de Ensino de Santa Joana, Escola integrada de Eixo, Escola de São João de Loure e, claro, a escola organizado-

ra, o Colégio D.José I. Os alunos mostraram-se empenhados e motivados, cumprindo, desde logo, os requisitos e regras obrigató-

rias para participar no Tor-

neio. É de salientar a pres-

tação dos alunos Samuel

Costa (5.ºA), que alcançou

o 1.º lugar no escalão de

infantis A; Tiago Oliveira

(6.ºB), 3.º classificado no

escalão de infantis B; André

Norelho (8.ºA), que ficou em

2.º lugar no escalão de ini-

ciados; e Daniela Ferreira

(8.ºA), 1.ª classificada no

escalão de iniciados.

A 2.ª Concentração realizou

-se, no dia 3 de Fevereiro, e o Colégio D. José I fez-se representar por 12 alunos, de diversos escalões. Os resultados obtidos

foram excelentes, estando todos os alunos de parabéns. Destaque para os alunos Samuel Costa (5.ºA), 1.º classificado no escalão

de infantis A; Tiago Oliveira (6ºB), com o 3.º lugar no escalão de infantis B; André Norelho (8.ºA), ao classificar-se na 2.ª posição

escalão de iniciados; e Daniela Ferreira (8.ºA), vencedora no escalão de iniciados.

A 3.ª Concentração, desta vez uma competição por equipas, teve lugar no dia 15 de Março e contou com a presença de 3 equipas:

infantis A, infantis B e iniciados, todos masculinos. Os resultados alcançados não poderiam ser mais gratificantes, pois as nossas 3

equipas saíram vencedoras, sendo, por isso mesmo, seleccionadas para a fase de apuramento para os regionais.

O Clube de Andebol feminino do Colégio D. José I ficou inserido no grupo A da competição organizada pela Coorde-

nação Educativa de Aveiro, juntamente com as equipas da EB Valongo do Vouga, da EB João Afonso e da EB São

Bernardo.

Em termos desportivos, os resultados não foram aqueles que desejávamos, uma vez que não conseguimos qualquer

vitória, porém, é de assinalar os progressos demonstrados, bem como a forma digna como o Colégio foi representa-

do.

As sessões de treino têm decorrido com um bom ambiente e, para isso, tem contribuído a forma organizada e autónoma com que as

alunas participam nas tarefas/actividades propostas.

Brevemente contamos dar mais notícias.

No passado dia 26 de Janeiro, decorreu, na escola E.B.I. de S.J. de Loure, a 1.ª concentração de Futsal. Os resultados alcançados

foram bastante positivos com duas vitórias contundentes, (11-6) com a escola E.B.2/3 de Cacia e (3-0) com a escola E.B.I. de S.J.

de Loure. A nossa equipa foi constituída pelos alunos Ricardo Sousa (6.ºB), Aparicio Sambú (5.ºB), Daniel Tavares (5.ºC), Gonçalo

Sousa (6.ºB), Francisco Silva (5.ºB), Rui Pinto (6.ºB), Erico Antunes (5.ºC), Nuno Paiva (6.ºB), Ruben Oliveira (6.ºC) e Jozírio Salva-

dor (6.ºB). O árbitro foi o Carlos Barros (7.ºD) .No dia 18 de Março, decorreu, na escola E.B. 2/3 de Cacia, a 2.ª Concentração, sen-

do que o Colégio realizou apenas um jogo, tendo sido derrotado (6-3), pela escola E.B. 2/3 de Eixo. Nesse jogo, a

equipa que envergou a camisola do Colégio foi constituída pelos alunos Ricardo Sousa (6.ºB), Aparício Sambú

(5.ºB), André Candeias (6.ºC), Gonçalo Sousa (6.ºB), Gerson Pinho (6.ºC), Rui Pinto (6.ºB), Adriel Santos (7.ºD),

Nuno Paiva (6.ºB), Ruben Grangeia (5.ºC) e Jozírio Salvador (6.ºB). O árbitro foi, novamente, o Carlos Barros (7.ºD).

O nosso grupo-equipa de Basquetebol, depois de iniciar os seus trabalhos em Setembro, só no 2.º período conhe-

ceu o início da competição, com a deslocação à escola EB de Aradas. Com um grupo novo, relativamente ao ano

anterior, estes jogadores conheceram pela primeira vez a experiência de competir com outras escolas. Foi um

arranque difícil onde a experiência das outras equipas marcou a diferença, mas o nosso comportamento foi exem-

plar e

deixa óptimas perspecti-

vas para as restantes

concentrações, em

Ovar e Águeda. O tra-

balho semanal da equi-

pa tem sido muito bom,

com jogadores muito

motivados, fruto tam-

bém das condições

proporcionadas pela

utilização do pavilhão

do Clube dos Galitos.

Esta é, sem dúvida,

uma equipa em cresci-

mento.

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