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A ORIGEM DO INCIDENTE FOI UM ARTIGO OFFENSIVO AO BRASIL VAI4S E APEDREJftMÈNTQS A^ITACIO NAS psfâc '—'^-'POV^A'RECUOU ANTE.-.Ô ÍMPETO POPULAR 0 serviço telegraphicr nio tjtond' a gravidade do» acon- tccimentos desenrolado,»* hon- tem á tarde em São Paulo: ttmri s-rand* massa popular a cuja frente se achavam os estu* dantes iiiiciadoVès fio movi- li TiT-T******—****_*. te policial obriga, entretanto,' os assaltantes a desistir de seu in- tento. . Por toda a noite de hontem, as ruas centraes da Paulicea vi- veram momentos de indisciiíiítel àjrítaçâp res detalhes, o que se passa na capita] paulista e lhes informará, melhor que estás linhas apressa- das, sobre o caracter, que vae tomando o movimento. A ORIGEM DO INCIDENTE S PAULO 24 (A. A.)'— Em Illlflf 'Mí&w ^i':mmmm:;r^ :- :% ¦/¦^••¦•.¦•r^-r;".'.-.\-.-. -.-¦ rrríírWíír-r-rí:*^^ ¦ tmÊÊmÊÈ*< - -:":rA''V-,:.r ..'¦¦:"¦'•'•:/>•¦¦ ¦„¦• ¦ry;a8mB|fflmÉifili>rfí m i ffirr'-'rír y»ffi w ".i'trítrn*^irfrirft*íiffi*f'ri-;'^fflWW^JjtOBrDM ffia-^raitiifcl»^^'.__Wnfctiii>y*ii_!^^ £i'":>ií»*'«^»'*^««'¦-'^Stw.jB»^^ SI (^_^^^I^^^^IÍ^_iSÍíSB imít^t.JS^i^&itgSmMmmr^~9^ltÍ2mltl^ v r>i J '. , . .<%'. ..: -«.¦;'' t :.'l!^t>R^K»**Wl'(*^fl<'IÍ ^BJa_ll^^y»iiiii^^EB^» ^Eüüfl_l_m ' íHBí r*^j^BBc^_Bt_JMB_B—___ttllKpffi.-P_^^4 «qti8ra«K-»i-¥.qTO {^nilw?iTfflffrTiT^^-iis1sffls?-sffl iW^"*Trff^ Bi—WÍB^Çlvft^—ffi•* v-?*í «Mi-*?w^í*^»Í5M9Ih PR-^^MlBHfilMB'—^>.^»r *':'-- -,;¦;._>.'<*?«-;*¦—-*¦»•(' '" ' ii mi—ip-iaiiiii iiiimn mt- >i__a____________BPa^Biw_--_---__---------_--itt-__T» </a c <m1 (iu ü. mento, vaiaram e apedrejaram a redacção do jornal \ fascista "II Piccolo", invadindo-lhe: o edifício e depredando as suas installações, situadas' ntim pon* to bastante movimentado, ura dos mais centraes da capital pau- lista.** .; .' . ¦ A causa da manifestação de desagrado foi o artigo com que o órgão camisa-preta respondeu, ante-hontem, a uma critica da escriptora Maria Lacerda de Moura, ao feito do aviador ita- liano Cario Del Prete. A manei- ra por que estava redigida a res- posta, em tom insolente pelo; que se deprehende dos despachos offensivo aos brios do povo brasileiro, revoltou profunda- mente um grupo de estudantes, j que encabeçou desde logo uma ruidosa manifestação de des- aggravo da classe a que perten- ciam. Uma vez na praça publi- ca, os estudantes realisaram um "meeting" de protesto, ao qual adheriu immediatamente uma formidável massa popular, que O movimento têm caracter éx- clusivàmente anti-fàscista,- sendo ouvidos, a toda.'nora,' ps gritos de ¦ "A b a ne Ofr Mussoíini 1" e "Abaixo o fascismo I". "O serviço telegraphtcp que abaixo inserimos dirá aos lei tores da "A Manhã", com maio- Incendiado o edifício de "II Piccolo" - Tentativa de assalto ao "Fanfulla" a "de •di O Sr. Sallet Júnior, secre- tario de Justiça, de S. Pau- lo, a quem incumbe tomar providencias sobre as oceor-' rendas ... dirigiu para a redacção de "II Piccolo", onde se verifica- iam os acontecimentos des- ".iptos. A' noite, a multidão investe •fvamente contra o edifício, do íürnal fascista munida de la- ;>s d- kcrozenc e feixes de iiadeira, ateando-lhe fogo. A po- ;icia .! forçada i recuar ante o i;npeto do povo, que se dirige ;ara o\ local, onde se acha instai- ;ido o "Fanfulla", outro órgão fascista; Uni grande contingen- S. Paulo, 24 (A. B.) - Durante o dia inteiro ¦ agi- tação em São Paulo foi ex- traordlnaria. Os estudantes percorreram a cidade formando comidos dc protestos contra a attitu- de dos ' jornaes italianos des- ta capital. A's IS horas, mais ou me- nos, os estndantes e grande massa popular N voltaram ao ; ataque das offlcinas e rc- daccão do "Il Piccolo", para tentar nova Investida. A policia teve de recuar afim dc evitar um confllcto serio. Os estudantes, munidos de latas de kerozene multa madeira - depois de vencerem a resistência por parte, dos redactores e operários do Jornal, atearam fogo ao pr«>.. dlo, que em poucos minutos foi envolvido'em chammas. Os bombeiros accorreram | promptamente, conseguindo | isolar o incêndio que tomou proporções graves e ameaça- va os prédios vizinhos. O representante da Agen- cia Brasileira esteve no lo- cal c verificou que quasi to- do o material typographlco. sem se fcontar o do redacção «jue foi destruído, pela ma- nhã, se encontrava complc- tamente Inutlllsado'. Depois de terem incendia- do o "U Piccolo", a multl- dão dirigiu-se paru o "Fan- fulla", o outro jornal que se edita/ em lingua italiana, nesta capital, afim dc inecn- dial-o.**¦ Mas sc encontrava grande força policial que fez os assaltantes desistir do in- tento. Neste momento, grande multidão de povo percorre as ruas da cidade, protestai!- do contra a attltude dc "II Piccolo c de seus directores. tiiiii>,'tiicalri> dos graves acontecimentos conseqüência dc artigos que escriptora Maria Lacerda Moura pulilicdu, procurando ¦ niinuir á figura do' ayiador "Del Prete,"p-r jornal-, :itiülmiiT"1*ll-"«iC colo" publicou, por sun vez, um artigo, em resposta aos .daquella esriptorà. Os estudantes desta capital, julgando offcnsiva a resposta do jornal \ italiano, reuniram-se ho- je pela manhã'no largo'de S. Francisco e dali desceram para o Valle de Anhangabahu', onde tem sdde o jornal, afim dc em- pastclal-o. Ali chegando,, os estudantes começaram a apedrejar o edlfi- cio de "II Piccolo", quebrando as vidraças; invadiram, em se- guida, o redacção, onde quebra- "nm os moveis que a gilarne- DOZE RETRATOS DB MUSSO LINI ATIRADOS A" RUA A POLICIA DEFENDE AS OF. PICTNAS : S. PAULO. 24 CA. B.)— Os estudantes, depois de penetrarem no edifício, do "II: Piccolo", que- tiraram os moreis da- redácçSo e ioiüirnm nelas' janeRas mais- dc doze retratos de ••¦ Mnssollnl. Os redactores. e operários do . ^Tl. Piccolo", defendêndo-se «^o¦ ata- ciue. dispararm vários tiros de revolver, que não attlnglram os asr-altantcs. A Iptervéncão prompta da.poll- cia conseguiu evilar nue as of- flçinns fossem destruídas., ASSAVTO AO "PANFtTLfcA** S. PAULO, 24. (A. B.V-- O; renresentante da Afçencl» Brasi- leira esteve no local em que se veriflcon o assalto aeompanhan- dn todo o movimento da mnltl- dão. A AGITA AÇO TEM A ABSOI..U- TA SOLIDARIEDADE DE TODA A OLAP8B' DOS ESTUDANTES A agitàçnO' ponnlar foi real- mento extraordinária. A mani- f estação contra "II Piccolo" {éiruiim caracter' liem srave'em faro da absoluta solidariedade toda a classe dc estudantes em torno dessa oceorrencia. A opinião geral é troe o IncI- dente não está; terminado, mas terá. conseqüências que podem ser bem serias. Os estndantes.. segundo o que nllos. me,smps affirmam, ¦ pretèn- -dem estender ..'¦'sun-.nnlmosjdiídc também, nn '*Fanfulla";~«*n,é. ""fcíP fri-nuestão esteve-* :sòlidaria' coni yJlPlççolo. '"," .'""tS" necessário notar, poróm «tuo lá. ba dias, o "Fanfulla" nublleava um tirtign, pedindo de- llcadamente, a. todos os que «e cmnenhavam na polemica jòrna- Hstton, mais calma e um pouco' de bOa vontade nara que se pu- zesse um ponto final na questilo, A POLICIA CONCENTRA FOR- ÇAS NAS IMMEDIAÇfiES DO "IL PICCOLO" E DO "FAN- FULLA" S. PAULO, 24. (A. B.) - Em toda a cidade nota-se um des- usado movimento que attrae para o local onde se verificou o inei- !.--'.:.:-.,-i^^^ >;•'.;-¦ ^: ¦.•',¦;:.¦ >:.'i;,:- ': ..; /:.:..., V/VV- ¦< i| :;, ¦:' ::.' .- v : -í. :- :•:¦:-,¦., :>;.«.-¦¦ .' ¦ r- ;>''...;;, - ^ -"<? b_________s__a____s_ai__—______—i*-____—____¦•__ O Valle > Foi demittido o Sr. So= bralPintó! 0 escândalo resultante dq publico attentado de íjuè foi victima, em olena rpú, o Sr. Sobral Pinto, ereòú para o chefe do Mi- nisterio -Publico local a mais triste das situações. À decorrência de sabbado édò; conhecimento de to- dos, que não cessam de nella ver uma lição iusta e enérgica a um amigo desleal, uma desforra op portunissima a quen), co- mo procurador dò"Distri- cto, extravasou seu ódio nos revolucionários brasi- leiros, e um protesto elo- quente quanto ao facto de se collocar na Procurado- ria Geral quem, dias an- tes, havia sido motivo de malévolos commentarios. Ao Sr. Sobral-sd cabe, no momento^ solicitar dé- missão e retirar-se á vida privada. Fèl o que S. Ex. fere o Sr. presidente da Rerubli- ca r^plveu; afinai, demit- "MiWW^ ò. áhfelli amoroso, désaffWamloí assim, a Justiça Brasilei- ra que se sentia pelada de centar entre os seus mem- bros um homem do quila- te do ex-procurador ge- ral do Districto. Segundo communicação da Agencia Brasileira, que forneceu a nota da demis- são do procurador geral dc Districto, foi nomeado o Dr. Jorge Americano, advogado em S. Paulo. Anhangabahu, vnde tiveram logar as mani- f estações anti-fa teístas da hontem ciam, causando outros damnos. Houve troca dc tiros, ferindo- se um estudante., A policia compareceu ao local para assegurar n ordem,. pondo uma força armada de guarda ao edificio dc "II Piccolo". COMO COMEÇOU O ASSALTO REACÇÃO A TIUOS DEPRE- "DAÇÕES S. PAULO, 24 (A. B.) —Pre- cisainentc ãs 11 horas de hoje, cm frente íi redacção de "II Pie- colo", se foi formando um gru- po enorme dc estudantes c po- pulares que, depois de alguns momeuos, começou a vaiar st di- >ccção desse jornal. Houve apenas um ligeiro ins- tante de hesitação. Os estudai.- tes que dirigiam o movimento deram inicio ao assalto do jor- nal, lançando pedras. As portas dc segurança ha- viam sido arriailas. A redacção e operários, refugiados no 1.° an- dar, esperavam o assalto. O iiiipeto da multidão era enorme. Lançadas as primeiras pedras, que quebravam todos os vidros da fachada' do prédio, os estudantes aiTcmetterani contra a porta principal, afim de con- seguirem entrar no edificio, mas os italianos re.-.girain. Partiram tiros de revolver. A rcacção se tornava violenta. Mas a mulli- dão não- arrefecia cm seu impe- to- A massa popular conseguiu penetrar na redacção,. quebrando os inoveis c outras installações. dente do empastclllamento do "II Piccolo", innumeras pessoas. A praça do Correio está rc- pleta. A policia concentra forças nas immediacões do "II Piccolo" e do "Fanfulla" receiando que •também este ultimo jornal venha a ser atacado. A MANIFESTAÇÃO TOMA UM CARACTER DE PURO ANTI- FASCISMO S. PAULO, 24. (A. B.) - Os estudantes estão fazendo uma passeata pela cidade, como de- monstração de protesto contra a attltude dos jornaes italianos desta capital. ' As ruas do centro estão reple- tas. Aos manifestantes se ac- crescenta a. todo instante um grande numero «le populares que augmcnla as suas fileiras. À manifestação popular to- mou um caracter de puro anti-fas- cismo. Ou»*em-sc, a todo momen- lo. gritos dc "abaixo Mussoíini" e "viva o Brasil". - As autoridades não escondem receios dc incidentes mais gra- ves. CONTINU-A A AGITAÇÃO A POLICIA ENVIOU PARA O LO- CAL, CAVALLARIA, INFANTA- RIA E MAIS DE CÈM GUARDA- CIVIS S. PAULO, 24 (A, B.) "A agi- lação popular contiuu'a. Foram tomadas enérgicas providencias s (.Continua ria ?' pagina) NA LIGA DAS NAÇÕES GENEBRA. 24. (A. A.) A quarta commissâo da Liga' das Nações approvou, por grande maioria, a proposta britannica que manda realisar um inqueri- to no Extremo Oriente, sobre o nso e o commercio do oplò. Encaminhando a votação, fa- laram os delegados da Grâ-Bre- tenha, Senhora Edith Lytteton e Sir Malcom Delivigne c os repre- sentantes da índia, Dominios Britannicos e Sião. Como as despesas para a rea- llsação do inquérito vão além de 200.000 francos, o governo da Grã-Bretanha offereceu contriburi com a importância de 50.000 francos para os referidos traba- lhos. O offerecimento foi accei to. -—t —¦ Azas portuguesas a ca- minho de novas con= quistas LISBOA, 24 (A. A.) Annun- cia-se que a esquadrilha aérea portugueza do raid colonial che- gou a Douala. Segundo as informações sobre a chegada, reinava mau tempo naquella localidade. m-a—m it divisão naval italiana em Barcelona BARCELONA, 24 - (A. B.) - Preparam-se diversas, cerimonias em honra dos marinheiros Itália- nos das equipagens da divisão naval que chegou a este porto. Hontem rezou-se missa solen- ne em suffragio da alma de Del Prete. Em seguida, marinheiros •hespanhoes e italianos collocaram coroas nos túmulos dos seus coi- legas mortos durante a grando Kticrra, recolhidos por navios hespanhoes e aqui sepultados. No Urupay vae ser creai ia a aposentadoria jornalistas para os Emquanto isso, nosso Con- gressò ameaça a imprensa com a cadeia e certos go- vemadores empastellam e fecham jornaes •8M.' ¦w**~vtt-^*í*»**i"'- El' t^St-s-ÍÜ» declarado» da Imprensa , ., Oa podere» públicos do Brasil têm timbrado, repe- tidamente, era perseguir, por todos os meios, * imprensa ]ibèraV"e''.ndi*i^^ seu desenvolvimento'eriâ-só^ mas. Leis de imprensa -—não uma apenas, mas uma se*.;, rie negra foram decretadas pelos que, ° rios de muitoÜ crimes, nlo querem ter os seus-actos devidamente com- mentados pelos orgàos da opinião V¦'•¦»»¦• Aos dictadores não convém, de modo nenhum, que haja imprensa honesta. lhes interessa, etn matéria de publicidade, o louvor rendilhado, a phràse amável, o\ga- Ianteio jornalístico... ' Nada de critica qué lhes possa melindrar o bom nome, se bom nome ainda tivessem... Comtudo, elles preten- dem não aggravar mais, perante o povo, situações tio eompromettidas... ',,, Por isso, no norte do paiz, Dyonisio Bentes manda prender jornalistas e fechar diaric*. Para que imprensa numa terra, em que a própria lei não tem o menor valor? Pregações doutrinárias, commentarios violentos, ou noti- ciarios impressionantes não devem existir num Estado em que, na chibata, se resume a mantalidade do governa- dor prepotente. Todos os inimigos da imprensa encontram, no Sr. Annibal de Toledo, um optimo advogado da causa: o representante de Matto Grosso sempre foi diligente em propor, defender e relatar leis contra a imprensa. A sua ultima participação nesse gênero o celebrisou totalmen- té: o fallido político ha de, rejubilar-se com a obra que praticou. Ao contrario da mentalidade dominante entre nós, a Republica do Uruguay dá-nos agora um exemplo elo- quente, Para ella, a imprensa é digna de consideração, respeito e assistência. Na diffusão de idéas,-sua còllabo- raç«ão é essencial, fazendo reflectir os resultados benefi- cos nos actos do próprio governo. O direito de critica é reconhecido como uma garan- tia geral e um indice precioso de adeantamento democra- tico. A Republica exige, a respeito de tudo, a mais com- pleta publicidade. Reconhecendo'a efficiencia da imprensa e a íollabo- ração proveitosa e útil dos jornalistas, o Senado da na- ção vizinha iniciou, hontem, o exame do projecto que es- tabelece, para aquelles, o direito de aposentadoria., E' manifesta a sympathia do parlamento uruguayo por essa proposta singularmente promissora. Confrontem-se, de momento, as orientações políticas dos dois parlamentos: o brasileiro persegue jornalistas e lhes dá, como prêmio, cadeias; o uruguayo reconhece- lhes a utilidade e lhes* assegura a aposentadoria^- Mas, entre nós, cada' vez se accentu'a mais a quesi- lha do governo coma imprensa. Valha a preoecupação de certos administradores, escondendo das vistas dos re- porters o que praticam. Actos do governo são, por sua natureza, públicos, plenamente publicps, como Obriga a nossa lei magna. Entretanto, parece até haver uma cir- cular por todos os Ministérios cncommendando sigillo. E! o regime do segredo, para o qual não pçdem contri- buir os órgãos de publicidade. Silencio por tudo 'e para tudo... ¦ Ainda assim, surgem, diariamente, tantos escanda- los administrativos. Se não houvesse a preoecupação de esconder, a quanto não montaria o relato das irregu- laridades? È' essa confissão publica que certos adminis- tradores querem evitar.. ,, O', para elles, a imprensa não deve existir.< A DICTADURA REMODELA- DORA DO SR. •VTON.O PRA- DO JÚNIOR O prefeito prohlblti ao professor Agaehe de revelar ao povo o seu plano de melho**- ramentos do Rio Não quer que a população collabore em assumpto qua mais a interessa, do qut ao governador da cidade E, ao que parece, preten- de impor os seus pontoi de vista sem dar direito reclamações S i O professor Agaehe coneeden uma, entrevista a um matutino, eni quo diclnrou nno poder de* talhar o seu plano de remodela» ç3o «lii eidade, em virtude de ter» lhe rccommcndado o prefeito conservasse a esse respeito f maior discreção. ¦ E' certo que apesar disso, 8. $, sempre informou que são num*- rosos e de .ordem vnria os pro- blcmns qué a. cidade apresenta e com os quaes se preoccupat problemas de engenharia, taei como a luta contra a inundação, contra os r lamaçnes, contra as rr sacas ; os' que pertencem ao ntvpecto;j.i, hygienista, repartiçJo . f. habitações, dos espaços li- vres; e os que interessam á clr- culaçãò acceleradn, methpdos dt ti. :*.; rte em commum, rápido» e prntigos. Ä,,:; Alénin 'esses, ha problemas. dt. plástica, relativos á pliyslonomt» da cidade, dUtribuiçfiii de praçor janHftiJjnJilicns e passeios, «j ¦maneirí-intelTIgente-e., pittoréé? ca, tendo em ista a. densidadt edificada, qtie augmentn cada dia. ¦¦'-.»'.-:.;: Em outro ponto da Interessai*- te entrevista ainda se refere a problemas de saneamento e hy- giene, taes como a luta contra* aa inundações, on'ra a resaca, a salvaguarda da enseada de Bo* tafogo, a creação do parques f jardins. E' lamentável que o Sr. Prado Professor Agach» ¦¦-¦¦ Júnior impuzesse tanto segredei; em assumpto dc tanto interessa publico.„, ,»E! evidente que isso exprime um desejo patente" de abolir - * coHaboração do povo, através dá;. imprensa, numa questão «me 9: mais do seu interesse que dai governador da cidade. Quanta parece que S. Ex. está instituiu- do a dict.-dura do plano Agaehe, SerA organisado cm segredo e o publico o receberá inteirinho acabado, sem direito a reclama» ções. Problemas que incidem nâo somente sobre o bem estar dft população, como. tocam do pertw os seus interesses financeiros, não podem ser resolvidos em si- gillo e impostos sem mais nemí' menos. Ainda se o urbanista' francez declarasse que mais tar- dc seria inteiramente publicada o projecto rcmodelador, ficar-' nos-ia a çpcrânçá de apresentar»*, mos-llie objecçoes, a tempo da serem attendidas. Mas,' assim* somos forçados, a bem do piibli-.' cii, a conjeclur.ir umas; tantm coisas no ar, tirando dèducçõí*'. d-:s siias_mcinr. palaVras.¦ .•:' QUE FARÁ' O PtÁNO AGACHS EM RELAÇÃO AOS SUBÚRBIOS? E* uma-pergunta que naturais mente se faz ao ler a cntrcvistui" a «|uc nos referimos. S. S., pelo que delia vagamente se depre-^ hende, fetá pouco preoecupadoi. com essá grande arca da cidade/,, eternamerte abandonada. Ha grande parte da zona siii»** (Continua na pa/.) ff _f _,..mm- ^mç. -wr«B *&*igm •m&zs-igtWt : i fu nl étnk fd\ 6 W* m mm I f_t ,_X |jl _wfii,J_l__ *êatr^mV matvtmm -ma igf»W? oe Domcsdo. e ümerlcarao, advogado em para subs São Paulo i m § * 'ti ¦ ¦¦..../f •* li .!¦•¦ ;'I '" 1 ¦vil :,|» -¦;.... »¦ :.À \ «aSSÉ/i

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DIRECTOR — MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE DA SOCI^AOE ANONYMA "A MANHA*

AS MANlFESTiCÕES ANTIFASCISTA^ DEI. PAULO¦**.-£ «M .- '. »•

0 povo, tendo á frente os estudantes, incendiou o edifício dojornal «II Piccolo» e tentou incendiar o do Fanfulla

DEPOIS DEAVILTADO PU-BLICAMENTE-.

A ORIGEM DO INCIDENTE FOI UM ARTIGO OFFENSIVO AOBRASIL — VAI4S E APEDREJftMÈNTQS — A^ITACIO NASpsfâc '—'^-'POV^A'RECUOU ANTE.-.Ô ÍMPETO POPULAR0 serviço telegraphicr nio

tjtond' a gravidade do» acon-tccimentos desenrolado,»* hon-tem á tarde em São Paulo:ttmri s-rand* massa popular acuja frente se achavam os estu*dantes iiiiciadoVès fio movi-

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te policial obriga, entretanto,' osassaltantes a desistir de seu in-tento.. Por toda a noite de hontem,as ruas centraes da Paulicea vi-veram momentos de indisciiíiítelàjrítaçâp

res detalhes, o que se passa nacapita] paulista e lhes informará,melhor que estás linhas apressa-das, sobre o caracter, que vaetomando o movimento.

A ORIGEM DO INCIDENTES PAULO 24 (A. A.)'— Em

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mento, vaiaram e apedrejarama redacção do jornal \ fascista"II Piccolo", invadindo-lhe: oedifício e depredando as suasinstallações, situadas' ntim pon*to bastante movimentado, urados mais centraes da capital pau-lista. • ** .; .' . ¦

A causa da manifestação dedesagrado foi o artigo com queo órgão camisa-preta respondeu,ante-hontem, a uma critica daescriptora Maria Lacerda deMoura, ao feito do aviador ita-liano Cario Del Prete. A manei-ra por que estava redigida a res-posta, em tom insolente — pelo;que se deprehende dos despachos— offensivo aos brios do povobrasileiro, revoltou profunda-mente um grupo de estudantes, jque encabeçou desde logo umaruidosa manifestação de des-aggravo da classe a que perten-ciam. Uma vez na praça publi-ca, os estudantes realisaram um"meeting" de protesto, ao qualadheriu immediatamente umaformidável massa popular, que

O movimento têm caracter éx-clusivàmente anti-fàscista,- sendoouvidos, a toda.'nora,' ps gritosde ¦ "A b a ne Ofr Mussoíini 1" e"Abaixo o fascismo I"."O serviço telegraphtcp queabaixo inserimos dirá aos leitores da "A Manhã", com maio-

Incendiado o edifíciode "II Piccolo" -Tentativa de assalto

ao "Fanfulla"

a"de•di

O Sr. Sallet Júnior, secre-tario de Justiça, de S. Pau-lo, a quem incumbe tomarprovidencias sobre as oceor-'

rendas

... dirigiu para a redacção de"II Piccolo", onde se verifica-iam os acontecimentos já des-".iptos.

A' noite, a multidão investe•fvamente contra o edifício, do

íürnal fascista munida de la-;>s d- kcrozenc e feixes deiiadeira, ateando-lhe fogo. A po-

;icia .! forçada i recuar ante oi;npeto do povo, que se dirige;ara o\ local, onde se acha instai-;ido o "Fanfulla", outro órgãofascista; Uni grande contingen-

S. Paulo, 24 (A. B.) -Durante o dia inteiro ¦ agi-tação em São Paulo foi ex-traordlnaria.

Os estudantes percorrerama cidade formando comidosdc protestos contra a attitu-de dos ' jornaes italianos des-ta capital.

A's IS horas, mais ou me-nos, os estndantes e grandemassa popular N voltaram ao

; ataque das offlcinas e rc-daccão do "Il Piccolo", paratentar nova Investida.

A policia teve de recuarafim dc evitar um confllctoserio.

Os estudantes, munidos delatas de kerozene • multamadeira - depois de vencerema resistência por parte, dosredactores e operários doJornal, atearam fogo ao pr«>..dlo, que em poucos minutosfoi envolvido'em chammas.

Os bombeiros accorreram |promptamente, conseguindo |isolar o incêndio que tomouproporções graves e ameaça-va os prédios vizinhos.

O representante da Agen-cia Brasileira esteve no lo-cal c verificou que quasi to-do o material typographlco.sem se fcontar o do redacção«jue foi destruído, pela ma-nhã, se encontrava complc-tamente Inutlllsado'.

Depois de terem incendia-do o "U Piccolo", a multl-dão dirigiu-se paru o "Fan-

fulla", o outro jornal quese edita/ em lingua italiana,nesta capital, afim dc inecn-dial-o. **¦

Mas lá já sc encontravagrande força policial que fezos assaltantes desistir do in-tento.

Neste momento, grandemultidão de povo percorreas ruas da cidade, protestai!-do contra a attltude dc "II

Piccolo c de seus directores.

tiiiii>,'tiicalri> dos graves acontecimentosconseqüência dc artigos queescriptora Maria LacerdaMoura pulilicdu, procurando ¦niinuir á • figura do' ayiador "DelPrete,"p-r jornal-, :itiülmiiT"1*ll-"«iCcolo" publicou, por sun vez, umartigo, em resposta aos .daquellaesriptorà.

Os estudantes desta capital,julgando offcnsiva a resposta dojornal \ italiano, reuniram-se ho-je pela manhã'no largo'de S.Francisco e dali desceram parao Valle de Anhangabahu', ondetem sdde o jornal, afim dc em-pastclal-o.

Ali chegando,, os estudantescomeçaram a apedrejar o edlfi-cio de "II Piccolo", quebrandoas vidraças; invadiram, em se-guida, o redacção, onde quebra-"nm os moveis que a gilarne-

DOZE RETRATOS DB MUSSOLINI ATIRADOS A" RUA — A

POLICIA DEFENDE AS OF.PICTNAS :

S. PAULO. 24 CA. B.)— Osestudantes, depois de penetraremno edifício, do "II: Piccolo", que-tiraram os moreis da- redácçSo eioiüirnm nelas' janeRas mais- dcdoze retratos de ••¦ Mnssollnl. Osredactores. e operários do . ^Tl.Piccolo", defendêndo-se «^o¦ ata-ciue. dispararm vários tiros derevolver, que não attlnglram osasr-altantcs.

A Iptervéncão prompta da.poll-cia conseguiu evilar nue as of-flçinns fossem destruídas. ,— ASSAVTO AO "PANFtTLfcA**

S. PAULO, 24. (A. B.V-- O;renresentante da Afçencl» Brasi-leira esteve no local em que severiflcon o assalto aeompanhan-dn todo o movimento da mnltl-dão.A AGITA AÇO TEM A ABSOI..U-TA SOLIDARIEDADE DE TODAA OLAP8B' DOS ESTUDANTES

A agitàçnO' ponnlar foi • real-mento extraordinária. A mani-f estação contra "II Piccolo"{éiruiim caracter' liem srave'emfaro da absoluta solidariedade détoda a classe dc estudantes emtorno dessa oceorrencia.

A opinião geral é troe o IncI-dente não está; terminado, masterá. conseqüências que podemser bem serias.

Os estndantes.. segundo o quenllos. me,smps affirmam, ¦ pretèn--dem estender ..'¦'sun-.nnlmosjdiídctambém, nn '*Fanfulla";~«*n,é. ""fcíPfri-nuestão esteve-* :sòlidaria' coniyJlPlççolo.

'",".'""tS" necessário notar, poróm«tuo lá. ba dias, o "Fanfulla"nublleava um tirtign, pedindo de-llcadamente, a. todos os que «ecmnenhavam na polemica jòrna-Hstton, mais calma e um pouco'de bOa vontade nara que se pu-zesse um ponto final na questilo,A POLICIA CONCENTRA FOR-ÇAS NAS IMMEDIAÇfiES DO"IL PICCOLO" E DO "FAN-

FULLA"S. PAULO, 24. (A. B.) -

Em toda a cidade nota-se um des-usado movimento que attrae parao local onde se verificou o inei-

!.--'.:.:-.,-i^^^

>;•'.;-¦ ^: ¦.•',¦;:.¦ >:.'i;,:- ': ..; /:.:..., V/VV- ¦< i| :;, ¦:' ::.' .- v : -í. :- :•:¦:-,¦., :>;.«.-¦¦ :¦ .' ¦ r- ;>''...;;,- ^ -"<?

b_________s__a____s_ai__—______—i*-____—____¦•__O Valle >

Foi demittido o Sr. So=bralPintó!

0 escândalo resultantedq publico attentado deíjuè foi victima, em olenarpú, o Sr. Sobral Pinto,ereòú para o chefe do Mi-nisterio -Publico local amais triste das situações.À decorrência de sabbadoédò; conhecimento de to-dos, que não cessam denella ver uma lição iustae enérgica a um amigodesleal, uma desforra opportunissima a quen), co-mo procurador dò"Distri-cto, extravasou seu ódionos revolucionários brasi-leiros, e um protesto elo-quente quanto ao facto dese collocar na Procurado-ria Geral quem, dias an-tes, havia sido motivo demalévolos commentarios.

Ao Sr. Sobral-sd cabe,no momento^ solicitar dé-missão e retirar-se á vidaprivada.

Fèl o que S. Ex. fere oSr. presidente da Rerubli-ca r^plveu; afinai, demit-"MiWW^ ò. áhfelliamoroso, désaffWamloíassim, a Justiça Brasilei-ra que se sentia pelada decentar entre os seus mem-bros um homem do quila-te do ex-procurador ge-ral do Districto.

Segundo communicaçãoda Agencia Brasileira, queforneceu a nota da demis-são do procurador geraldc Districto, foi nomeadoo Dr. Jorge Americano,advogado em S. Paulo.

Anhangabahu, vnde tiveram logar as mani-f estações anti-fa teístas da hontem

ciam, causando outros damnos.Houve troca dc tiros, ferindo-

se um estudante.,A policia compareceu ao local

para assegurar n ordem,. pondouma força armada de guarda aoedificio dc "II Piccolo".COMO COMEÇOU O ASSALTO —REACÇÃO A TIUOS — DEPRE-"DAÇÕES

S. PAULO, 24 (A. B.) —Pre-cisainentc ãs 11 horas de hoje,cm frente íi redacção de "II Pie-colo", se foi formando um gru-po enorme dc estudantes c po-pulares que, depois de algunsmomeuos, começou a vaiar st di->ccção desse jornal.

Houve apenas um ligeiro ins-tante de hesitação. Os estudai.-tes que dirigiam o movimentoderam inicio ao assalto do jor-nal, lançando pedras.

As portas dc segurança ha-viam sido arriailas. A redacçãoe operários, refugiados no 1.° an-dar, esperavam o assalto.

O iiiipeto da multidão eraenorme. Lançadas as primeiraspedras, que quebravam todos osvidros da fachada' do prédio, osestudantes aiTcmetterani contraa porta principal, afim de con-seguirem entrar no edificio, masos italianos re.-.girain. Partiramtiros de revolver. A rcacção setornava violenta. Mas a mulli-dão não- arrefecia cm seu impe-to-

A massa popular conseguiupenetrar na redacção,. quebrandoos inoveis c outras installações.

dente do empastclllamento do "IIPiccolo", innumeras pessoas.

A praça do Correio está rc-pleta.

A policia concentra forças nasimmediacões do "II Piccolo" edo "Fanfulla" receiando que

•também este ultimo jornal venhaa ser atacado.A MANIFESTAÇÃO TOMA UMCARACTER DE PURO ANTI-

FASCISMOS. PAULO, 24. (A. B.) - Os

estudantes estão fazendo umapasseata pela cidade, como de-monstração de protesto contra aattltude dos jornaes italianosdesta capital.' As ruas do centro estão reple-tas. Aos manifestantes se ac-crescenta a. todo instante umgrande numero «le populares queaugmcnla as suas fileiras.

À manifestação popular to-mou um caracter de puro anti-fas-cismo. Ou»*em-sc, a todo momen-lo. gritos dc "abaixo Mussoíini"e "viva o Brasil".

- As autoridades não escondemreceios dc incidentes mais gra-ves.CONTINU-A A AGITAÇÃO — APOLICIA ENVIOU PARA O LO-

CAL, CAVALLARIA, INFANTA-RIA E MAIS DE CÈM GUARDA-

CIVISS. PAULO, 24 (A, B.) — "A agi-

lação popular contiuu'a. Foramtomadas enérgicas providencias

s • (.Continua ria ?' pagina)

NA LIGA DASNAÇÕES

GENEBRA. 24. (A. A.) — Aquarta commissâo da Liga' dasNações approvou, por grandemaioria, a proposta britannicaque manda realisar um inqueri-to no Extremo Oriente, sobre onso e o commercio do oplò.

Encaminhando a votação, fa-laram os delegados da Grâ-Bre-tenha, Senhora Edith Lytteton eSir Malcom Delivigne c os repre-sentantes da índia, DominiosBritannicos e Sião.

Como as despesas para a rea-llsação do inquérito vão além de200.000 francos, o governo daGrã-Bretanha offereceu contriburicom a importância de 50.000francos para os referidos traba-lhos. O offerecimento foi acceito.-—t —¦

Azas portuguesas a ca-minho de novas con=

quistasLISBOA, 24 (A. A.) — Annun-

cia-se que a esquadrilha aéreaportugueza do raid colonial che-gou a Douala.

Segundo as informações sobrea chegada, reinava mau temponaquella localidade.

m-a—m

it divisão naval italianaem Barcelona

BARCELONA, 24 - (A. B.) -Preparam-se diversas, cerimoniasem honra dos marinheiros Itália-nos das equipagens da divisãonaval que chegou a este porto.

Hontem rezou-se missa solen-ne em suffragio da alma de DelPrete. Em seguida, marinheiros•hespanhoes e italianos collocaramcoroas nos túmulos dos seus coi-legas mortos durante a grandoKticrra, recolhidos por navioshespanhoes e aqui sepultados.

No Urupay vae sercreaiia a aposentadoria

jornalistaspara osEmquanto isso, nosso Con-gressò ameaça a imprensacom a cadeia e certos go-vemadores empastellam e

fecham jornaes

•8M.'¦w**~vtt-^*í*»**i"'- El' t^St-s-ÍÜ»

declarado» da Imprensa , .,

Oa podere» públicos do Brasil têm timbrado, repe-tidamente, era perseguir, por todos os meios, * imprensa]ibèraV"e''.ndi*i^^seu desenvolvimento'eriâ-só^mas. Leis de imprensa -—não uma apenas, mas uma se*.;,rie negra — foram decretadas pelos que,

° rios de muitoÜ

crimes, nlo querem ter os seus-actos devidamente com-mentados pelos orgàos da opinião V¦'•¦»»¦•

Aos dictadores não convém, de modo nenhum, quehaja imprensa honesta. Só lhes interessa, etn matéria depublicidade, o louvor rendilhado, a phràse amável, o\ga-Ianteio jornalístico...

'Nada de critica qué lhes possa melindrar o bom nome,

se bom nome ainda tivessem... Comtudo, elles preten-dem não aggravar mais, perante o povo, situações tioeompromettidas... ',,,

Por isso, no norte do paiz, Dyonisio Bentes mandaprender jornalistas e fechar diaric*. Para que imprensanuma terra, em que a própria lei não tem o menor valor?Pregações doutrinárias, commentarios violentos, ou noti-ciarios impressionantes não devem existir num Estadoem que, na chibata, se resume a mantalidade do governa-dor prepotente.

Todos os inimigos da imprensa encontram, no Sr.Annibal de Toledo, um optimo advogado da má causa:o representante de Matto Grosso sempre foi diligente empropor, defender e relatar leis contra a imprensa. A suaultima participação nesse gênero o celebrisou totalmen-té: o fallido político ha de, rejubilar-se com a obra quepraticou.

Ao contrario da mentalidade dominante entre nós,a Republica do Uruguay dá-nos agora um exemplo elo-quente, Para ella, a imprensa é digna de consideração,respeito e assistência. Na diffusão de idéas,-sua còllabo-raç«ão é essencial, fazendo reflectir os resultados benefi-cos nos actos do próprio governo.

O direito de critica é reconhecido como uma garan-tia geral e um indice precioso de adeantamento democra-tico. A Republica exige, a respeito de tudo, a mais com-pleta publicidade.

Reconhecendo'a efficiencia da imprensa e a íollabo-ração proveitosa e útil dos jornalistas, o Senado da na-ção vizinha iniciou, hontem, o exame do projecto que es-tabelece, para aquelles, o direito de aposentadoria., E'manifesta a sympathia do parlamento uruguayo por essaproposta singularmente promissora.

Confrontem-se, de momento, as orientações políticasdos dois parlamentos: o brasileiro persegue jornalistase lhes dá, como prêmio, cadeias; o uruguayo reconhece-lhes a utilidade e lhes* assegura a aposentadoria^-

Mas, entre nós, cada' vez se accentu'a mais a quesi-lha do governo coma imprensa. Valha a preoecupaçãode certos administradores, escondendo das vistas dos re-porters o que praticam. Actos do governo são, por suanatureza, públicos, plenamente publicps, como Obriga anossa lei magna. Entretanto, parece até haver uma cir-cular por todos os Ministérios cncommendando sigillo.E! o regime do segredo, para o qual não pçdem contri-buir os órgãos de publicidade. Silencio por tudo 'e

paratudo...

¦ Ainda assim, surgem, diariamente, tantos escanda-los administrativos. Se não houvesse a preoecupaçãode esconder, a quanto não montaria o relato das irregu-laridades? È' essa confissão publica que certos adminis-tradores querem evitar. • .

,,

O', para elles, a imprensa não deve existir.<

A DICTADURAREMODELA-

DORA DO SR.•VTON.O PRA-DO JÚNIOR

O prefeito prohlbltiao professor Agaehede revelar ao povo oseu plano de melho**-

ramentos do Rio

Não quer que a populaçãocollabore em assumpto quamais a interessa, do qutao governador da cidade

E, ao que parece, preten-de impor os seus pontoide vista sem dar direito •

reclamações Si O professor Agaehe coneedenuma, entrevista a um matutino,eni quo diclnrou nno poder de*talhar o seu plano de remodela»ç3o «lii eidade, em virtude de ter»lhe rccommcndado o prefeitoconservasse a esse respeito fmaior discreção. ¦

E' certo que apesar disso, 8. $,sempre informou que são num*-rosos e de .ordem vnria os pro-blcmns qué a. cidade apresentae com

'¦ os quaes se preoccupatproblemas de engenharia, taeicomo a luta contra a inundação,contra os r lamaçnes, contra asrr sacas ; os' que pertencem aontvpecto;j.i, hygienista, repartiçJo. f. habitações, dos espaços li-vres; e os que interessam á clr-culaçãò acceleradn, methpdos dtti. :*.; rte em commum, rápido»e prntigos. ,,:;

Alénin 'esses, ha problemas. dt.plástica, relativos á pliyslonomt»da cidade, dUtribuiçfiii de praçorjanHftiJjnJilicns e passeios, «j¦maneirí-intelTIgente-e., pittoréé?ca, tendo em ista a. densidadtedificada, qtie augmentn cadadia. ¦¦'-. »'.-:.;:

Em outro ponto da Interessai*-te entrevista ainda se refere aproblemas de saneamento e hy-giene, taes como a luta contra* aainundações, on'ra a resaca, asalvaguarda da enseada de Bo*tafogo, a creação do parques fjardins.

E' lamentável que o Sr. Prado

Professor Agach» ¦¦-¦¦

Júnior impuzesse tanto segredei;em assumpto dc tanto interessapublico. „,

,»E! evidente que isso exprimeum desejo patente" de abolir - *coHaboração do povo, através dá;.imprensa, numa questão «me 9:mais do seu interesse que daigovernador da cidade. Quantaparece que S. Ex. está instituiu-do a dict.-dura do plano Agaehe,SerA organisado cm segredo e opublico o receberá inteirinho •acabado, sem direito a reclama»ções.

Problemas que incidem nâosomente sobre o bem estar dftpopulação, como. tocam do pertwos seus interesses financeiros, •não podem ser resolvidos em si-gillo e impostos sem mais nemí'menos. Ainda se o urbanista'francez declarasse que mais tar-dc seria inteiramente publicadao projecto rcmodelador, ficar-'nos-ia a çpcrânçá de apresentar»*,mos-llie objecçoes, a tempo daserem attendidas. Mas,' assim*somos forçados, a bem do piibli-.'cii, a conjeclur.ir umas; tantmcoisas no ar, tirando dèducçõí*'.d-:s siias_mcinr. palaVras. ¦ .•:'QUE FARÁ' O PtÁNO AGACHSEM RELAÇÃO AOS SUBÚRBIOS?

E* uma-pergunta que naturaismente se faz ao ler a cntrcvistui"a «|uc nos referimos. S. S., peloque delia vagamente se depre-^hende, fetá pouco preoecupadoi.com essá grande arca da cidade/,,eternamerte abandonada.

Ha grande parte da zona siii»**

(Continua na 2« pa/.)

ff • _f w® _, ..mm- ^mç. -wr« B *&*igm •m&zs-igtWt: i fu nl étnk fd\ 6 W* m mm I f_t,_X |jl _wfii,J_l__ *êatr ^mV matvtmm -ma igf »W?

oe Domcsdo.e ümerlcarao, advogado em

para subsSão Paulo

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*¦¦:'.' 7 .- .'---'. -í:-*'.:.•'.••.• -..¦'., --7 ü**V' k - nn h NHA — Terça-feira, li de Safou*™ h« iooq

1-MUBi^jjjBIBaj^j-aiSW

"A Manh|"Dlrect-prcsldènte - MÁR1° U°l^DWuJÍB (responeavel pela te-

DÍKthcsourelro - ABEt DE;"ALMEIDA (responsável pel» »<*íi ministração). „,.„». e0M.•Ioda a

'corresponde»}*4 .«•¦; «S dever* .et dirija à u-

¦ -tenda. . .;'. -',' -

-Administração j redae«lo -

(BdlHclo d'A MANHA)

- ¦•• A»tli»«t«W •" .. ¦ 'PARA O BRASIL»

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«mç»i'x7'.:X-X.

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Assumem um caracter de extrema gravidade as manifestações anti fascis-

tas dc S.Paulto

1TERMINQU A CRISE AD=MINISTRAT1VA DOLLOYD BRASILEIRO

«MIM8SIIN

\n»o.. ••Sitmeat» ....•••••

PARA O «STBANGIIBO :

. A«n» '¦Semestre «.*.*••••••-

-&M J lUdacçío, Central 4594 -.;

.(Jeríneia. Centi-al » e. 6J71¦,\manh&"

BndeTeço «legrapiilco

Aoí noMoi tíunuuciánleiO nosso unlco cobrador * o M.

M T de Carvalho; que tem pr->- cúraão P»« «»»• M

ÚüiZ«m só serio validos os recibo*,fiados

"o talão "Formal, nu-

mero»". _ ^.^.:" BDIÇAO OS HOJE :

8 PAGINAS

1 dictapura

(Contlnniçío da 1 pat.)

por parte da policia que mandoupara o local onde se verificou oassalto um grande contingente decavailaria, além de praças de po-licia o mais de cem guarda-civis.

Os estudante» continu'am cmfrente ao edificio dò "II Plccolo",protestando. Falaram vários ora-dores.

Nas of f icinns. onde o' represen-.tante da Agencia Brasileira acabn

Pormenores colhidos pela"A Manhã" em 8. Paulo8. PAULO — (Pelo telephone)'—..

A'e 16 horas, Já «ra grandea agglomeratâo de estudantea detodas ai escolas superiores e de

va*

de estar» o trabalho, é intenso: Aidirecção do "II Pleéolo" preten-!de dar uma edição extraordinária)para esclarecer a situação. j

Todos esperam que ápparcçaesse numero que, segundo se af-firma, será orientado dlvresanien-.te.' - ;7 -' f ¦'¦ ¦•'

Qs estudantes, por seus várioscomitês, resolveram também espe-rar a palavra do "II Plccolo", pa-ra se orientarem.

O trabalho na» officinas è in-tenso. Essa parte do Jornal.nSofoi attinglda pelas depredações,pois a intervenção da policia e adefesa, violenta feita pelos reda-ctores • operários do "II Piccolo"evitaram que os prejuízo» fossem

i ...niial e Nictheroyi 100 M- bem maiores.LapUW e «^w»c^-ji O" chefe de policia esteve

INTERIOR. 200 tu-*ia 1 rias vezes rio local.Os aeçidentes pessoas que se re,

gistaram até agora são Inslgnificantes, não constando ferimentosde gravidade.COMO FOI INCENDIADO O EDI-FICIO DO "IL PICCOLO" «—TENTATIVA DE ASSALTO AO

CONSULADO

S. PAULO, 34. (A. B.) - Asmanifestações de desagrado pro-movidas pelos estudantes contrao "II Pieeolo" já poreclarn ter-minadas depois das quinze hora»de hoje.

A redacçâo desse jornal italia-no continuava guardada pela po-Heis, mas o» estudantes nãomostravam intenção alguma dcrenovar o assalto.

Mas a exaltação dos ânimosfez com que se originasse umnovo Incidente, desta vez maisgrave.

Os cstndates haviam marcadopara as 17 horas um comício napraça do Patrlarcha. A multUdão quc ali compareceu era real-mente extraordinária.

Falaram diversos oradores qUenrofllgawm com. violência n at*.tltudo da direcção,- do '/IJ Plcrcolo".

Finalmente surgiu' um estu-dante empunhando um estan-darte onde se liam as seunlntespajprasi "Morra o "Plccolo".

Terminado o comício que tinhaapenas nm caracter de protesto,à multidão desceu, pela rua Ljbe*ro BadarA aflmfde^faser^a ulll-

.ma man'festaç/So ídé;,desagradoao iojnal Italiano

Passando pela redacçâo do "OCombate" os estudantes victoria-ram essa* folha proseíulndo.idc-ools o caminho cm direcção afl"II Plccolo".

A multidão Já enorme por. oe-easlfio da,partida da praça do,Patriarcfia se -», foi avolumandosempre m»!s at* encher comple-tamente as ruiiií.''¦'¦'" *-"r- ';'"\ .

Os guardas-civis não pudojramreslslir ao • embate do povo.Romperam-se os cordSes de Iso-lamento' e os estndantes sc cn-contrarom hem cm frente d re-cÍact*ão>dó jornal -Italiano. ;-«

Tutío !fazla crtr^V*1« 'liostili-dade chcíasse. apenas, n manifes*tações dc ofatorla. Mas, Impre-ijstamcnte, começaram a anna*™c*r

grandes pedaços de madel-rn «(wo nas mãos dos assaltantesso tornaram verdadeiros arie-tes.

Investiu-se contra as portas dcaço do prédio. A resistência eu-centrada foi cedendo pouco apouco. A policia tentou, al «rumasveitci fazer com quc qs estudantesdesistissem do assalto,' mas' foiforçada a se retirar para evitarum grave conflicto.

Finalmente as portas cederame a multidão penètrmi no edifi-cio.

Foram, em seguida, lavados, pa-ra a rua todos os moveis, mo-

condemnação do tenente '&W*S5&$^$«bem como ns divisões internasda madeira. Armou^se uma gran-

hWitsttdo de' deserção, foi jul- dc fogueira e assim se consu-«ado hontom, na 2" auditoria dc mou o cmpaslellamento.Guerra, o t«* tenente contador¦An- As cnnmm!is snb|rnm rapltlo*lonio Ferre ra Grego, thesoureiro . le- Dcví(lo à grande qunn,i.do 1- Batalhão de Caçadores, d d d d , «ecumiilnda, n

^lf^mmK^mW^S^f^^""r1^fSt'^'^**'-''*'^^'

dias, enccntram-se termo» Inju-rlosos a uma brasileira, bem co-mo a um jornalicta que a pro-curou defender.

Ain. i sc dcprehcnde do» rafe-ridos artigos um espirito de In-devida intromissão daquella fo-lha na vida interna do paiz.

Li não conseguindo os teu»intentos, sendo recebido de ma-neira descortez, os estudantes í'*-r.m levados, por uma naturalindignação a tomar uma attitu-de rcaccionarla deante de dispa-ròs de revólver partido» do in-

jterior daquelle jornal.Esse movimento tomaria feição

Foi eleita, hontem, a no=* va directoria

Quem são os novos diri-gentes da malbaratada

empresaA crise aberta no Lloyd Bra-

sllciro com a renuncia; dos seusdirigentes, ha dia», acaba de sersolucionada satisfatoriamente,de modo a normalisar a situaçãoda grande empresa*.

Hontem,. reuniram-se em as-sembléa geral os seus acelonis-tas.

i nu âDS lllil».»„§«.»¦»¦ i»H»»í<ii>ii»h»Hí^i

E S 'ABRA DEFEN-DEM A "A MANHÃ" E A IH-

PKÈN£A UVRE 7Uma sessão memorável no Conselho Mn»

nicipàl ' "'

DORA DO SR.1T0NI0 PRA-DO JÚNIOR

(Continuação da 1* pagina)urbana onde não existem esgo-tos. nem luz, nem calçamento.

E no emtanto, S. S. devia en-' tender que as praças e jardim, o

alargame: to de ruas e o »anea-mento urbano, sfio relativo» aocentro a arrabaldes dos ricos.

Já niima entrevista concedidaao " Jor al do Commercio",quando o professor estava aindaem Paris, a ausência de referen-"cias aos bairros pobres do Rio ,•ra typlct*. Agora, pelas ehtrell-nhas de sua. palestra, o mesmoIndicio alarmante. *,

Positivamente, os milhares dchabitantes da capital, que, for-fados -jóia penúria de meios, re-«idem do Ro:ha até^Santa Cruz,tém tanto direito a ter a sua par-te de benefícios uas refor/nas emprojecto, como osque,moram nasala de visitas do Dlstricto Fo-deral.

Que se destina, no banquete íi-*.nal, aos ptirias da, capital da^R» lublica ,'''

O Sr. Agache p»ecisa dar unspasseios pela zona despresadapor todo:, os prefeitos, á excepçãode Amaro Cavalcante.

Não i necessário Ir mUito lon-ge. Llasta chegar até/ A' estaçãodo lloeha, nt> ponto limitrophceom s:'Chrlstoyto;- Visitar, poiexemplo, ns ruas do Rocha, Con-

' dc de Porto Alegre, Anna Guima-rfics e próximas,... Encpntrará, a"dois

pas*; s do Campo de' SãoChristivão e da Quiiita da Bô.»Vista, um trecho de cidade semluz electrlcn, sem calçamento,sem hygienc, sem'cuidados duLimpeza Publica. É distendendo,em imaginação, esse trecho ati

•¦ Cascadurá, jã nf.o dizemos SantaCruz, tera os subúrbios authenti-

• cos, tr ---'los cm sua mente.Que valerá um Rio dc physio-

nomia talhada artisticamente, ..entrada dos navios estrangeiros,seguido de outro Rio immundd emal ajainhrndo, no local por on-da passam os trens para São

Contra o, silencio do urbanistafrancez, imposto absurdamente.pelo Sr. Prado Júnior, opponiosessas conj-oturas, que são as. datodos os suburbanos.

O Sr. Basto» Cruz, ehefe depolieia de S. Paulo, que to-mou providencias para o re-

slabelecimenlo da ordem

««i*. ~»ic *...»« .* «*« /•»*.... PwwnU o numero legal dcmuito mais grave «e nSo fosso . «cclonlstas, reallsou-se a respe-f,lnirtÇi°„íí°n>pU ' Mnel* letiva reuiUo Us 14 hora».

Nessa atsemblét* foram dis-cutldo» vario» assumptos, prin-cipalmente o que se refereá modificação da directorla, naparte alluslva ao» cargos. Dis-cutldo o assumpto em questão,ficaram restabelecido» o» se-guintes cargos: director presi-

liadora da policia.Fica, por esse modo, lavrado

solcnncmcnte a protesto do» bra-sileiros contra certos jornalistasestrangeiro», que nao sabemcumprehender as comesinhos re-gra» de hospedagem tão própriaao coração do povo .brasileiro,

A sessão de hontem no Conse-lho foi sensacional.

Seabra falou.E a seu lado esteve a voz de

Maurício, a grande Voz defensoradas liberdades, contra os opprcs-sores e contra a» negociatas quet****i,no Conselho, seus'represen-

sempre .olicito em recebel-o. em ESTI ^"ctor eommerelíí

lülgamento militar

Antônio Grego

iquartelado èm Petropolis. A's 13 horas foi aborta a ses-ão, pelo presidente tenente co-onel Luiz Atto Gomes Ferraz,•••(j-ft» io-leiada a inquirição das."iwajunhas dc defesa, major Ve-iano da Silva Pereira, capitãoebastião das Chagas L«lt« e l*

fogo alcançava os fios electrico**.Em pflnclpio se receiou que nschnmmas sc communlcasscm aonrcdlo. Mas dentro de pouqot .po não havia mais niotivpara esse receio.

Um grupo 'o estudantes, resol-vido à pAr termo â questão S'i™mm±m^?W maneia' msís' ^rgi^Sa ttochu, apresentadas pclç rio

Terminada a leitura do procos-o, pelo escrevente juramentado'.omelio dé Moura, foi dada a pa

penetrou no edificio e fez umafoimcira interna. „ .

O espectaculo horrível, era as*„ . -„,„nV5iBni- T »iini*"' Mu](> Pop n™ multidão nuncalavra ao representante do Minis- ^,

'¦crio Publico, Dr. Carlos Augusto O povo .enchia a praça dos Cor-¦;^nín TlMÊil^ -SS A« mm de* sv»ta -m..romotor, na ausência dopromo-

^ 0 pnr(JU0 Anj,anga,,nh'd cao Incêndio,"1 vendo os

clarSes da fogueira.01;P!::J,a."1'?..?mí?.S-<,íAl-i„0 Sia° no incêndio,* vendoiuallzar a sua breve accusarjio,

'i Dr, Caldas da Silva pediu a'ondemnação do aceusado, na pc-ta minimn do ort; 117 do Código'enal Militar, na ausência de afi'

Chamado Corpo de Bombci-ros, promptamerttc accorreu umseu destacamento commandndo

nivaiiíi-s c com a circunstancia* ftráenCnt<! Bcnedicl0 S°arC8 d°

Iniciados os trabalhos, conse-f.uiu-se finalmente fazei* comque os estudantes abandonassem

ileiniantc dos bons-antecedentesilitares.Occupoti então a tribuna aa de-sa a doutora Aurora Morquos • ,,„„, „„.,„„,,, ,.,„„„ „„ o„„„,«te, ««no o orador que a ahtecc-j" ^^B|^í?5

n0 Brasl'.., tn, o áa ooin/» „....». „ ¦ o morras ao "Plccolo"..."tica

Aíflitar I Precedidos pela bandeira bra-Tcrmim-idos os debater,. ^0^4^}?^!^^^^^^runceionar em sessão Uecreta o É^^U^^wfô^ P°liselKò julgados que se achava. "ÇJfflJ'^"

^«^«.p.nfníi,.-siiii constituído! presidento, tc-i D.t«-r«i.-M ao Fanfpllamtè coronel Luiz Gomes Ferraz' fl* ,°„m

Vcrdade n,5° omou,P'\rjuizes Henrique Qultili.-mo dei i(í, nlsu.ma «Polemica, tendeim c Silva, mim de Ulttcn-h(tí..va"«8 vezes, aconselhado nos,.trt Ferraz e tflü&l Rj Mendoh- íW'nts' ? mnior calma poraiyc ,

Mas a redacçâo do "Fanfulla"Reabertos os trabalhos, o audi-

ir Dr. Mario Leal proclamou aícisão do conselho secreto, coo-•nnnando unanimemente o 1» te-ente Antônio Ferreira Grego Aena do seto mezc| dc piísão,rau mínimo do artigo 117 do Co-ifío Penal Militar.

A patrona do aceusado de de-

estava fechada e fortemente pro-tegida pela policia.Depois 'do alguns instantes de

liesitaç/io, os estudantes, encon-trando grande resistência, acon-selhados pelas autoridades poli-elacs que fizeram tudo para evl-

! tar um conflicto ', mudaram dtrumo, tomando a direcção do

orçãò appellou dn sentença para .consulado italiano, na run Bri-¦ Supremo Tribuna) Militar. j-Tiidciro Luiz Anto- io, onde, lo-

«sa-e-c-»-— davia, não co: seguiram penetrar.- 4 * •'' • i ! porque tc.nbcm aquella locnlidu-'$mMfun a caniisaOY^ *™™tf&Mcmií $&¦ tegida pela policia.íío Tíil-SÍAi-ílill 1 0s estudantes pararam o comi-ilâ VãlUvlmã xcio c um orador explicou qut* ei

Mes pretendiam, apenas protestar•A»\'AMA\ 34 — (A. B.) — O eontra a nttili*».e dos jornaesr.istro do E-ttcrior da Inglatcr- italianos e não contra n Tlali.i oi.

!', Sr. Austin Chamberlain, que o jjióvo italiano, sempre estinvi.acha eui viagem de recreio, cios pelo povo brasileiro

mi a csíi- porto, partintlo im- Agora parece que a siluaçâ..7'i!:iinetiU para a Califórnia. 1 está maio oereua.

pessoa» do povo na Praça do Patriarcha. Cerca de 30 mil alma».Foi quando assomou o primeiroorador. W

Disse que i multidão qne ali iecomprimia nada mals restava doqüe repellir materialmente o In-sulto atirado á mulher brasileira.

Ouviram-*» estrondosa» accla-mações.

E a grande massa de»locoo-separa a Praça Anhnngabahu ondefstfio situadas as offlclnas e a re-dacção de "II Piccolo". A' appro-ximação do povo, os membros daredacçâo de "II Piccolo" fizeramuso de armas de fogo.

Ouviram-se o» primeiros dispa-ros, que felizmente não attlngi-ram o» manifestantes.

Foi quando se deuO ATAQUE A REDACÇÂO DE"!L PICCOLO"

Aa portas da redacçâo foramarrancadas.

Uma avalanche humana pene-trou pelo edificio a-dentro e empouco, i rua, chegaram pedaçosd»' machlnlsmos, movei», livro»,etc, qae -eram atirado» pela» ja-uellas.

Oa destroços eram reunidos, iproporção que calam, ns rua, pe-los populares que em seguidalhes atearam fogo,.com.ajudo* degazollnn c phosphoros. Fez-seunia enorme fogueira, O Corpode Bombeiros tol chamado ao Io-cal, apagando a» chammas quan-do tudo' iá estava reduzido a

Cinzas, i»'«».. í ?.',-**,,'»' . 'y1* A AlXVttim DA.-P0LICU "'{

A policia manteve-sc, duranteos acontecimentos, com a manl-ma calma. Só agia nos casos deforça maior.

Entre oa assistentes viam-se,eln attitude "íftcITtcà," elevado nu*.inero.de praças do Exército, dasunidades aqtinrteladas em S. Pau-lo.

O CONSULADO ITALIANO-GUARDADO PELA POLICIAA policia fez garantir a séde do

Consulado Italiano, situada á Ave-nlda Brigadeiro Luiz Antônio,por numerosa força de cavailaria,tendo Intcrdictado aquelle logre*;douro ao..transito publico. .,.] '

O Cav. Mazzollno, cônsul g-Jr.i'1.esteve durante todo ò tempo:dossuecessos em seu gabinete de tra-balho;O "BOXEUR" BERTARÓL! TEN-

TOU RESISTIRQuando o poro chegava i por-

ta da redacçâo dc "II Plccolo", o"boxeur" Bortaroli tenton .«Bgre-dir os assaltantes a murro.

. Claro está. que abandonou poa«cos momentos npes o local.A RESIDÊNCIA DO CONDE MAT«

TARAZO GARANTIDA PELAFORÇA MILITAR

A attltndo do "Plccolo", nSopodia encontrar, como nio encontrou, apoio nn laboriosa colôniaitaliana que ianto concorre para agrandeza de S. Paulo.

Por esse motivo, hontem, á tar-dc, as casas commerciaes e esta-bclcclmcntos industriaes italia-nos se mantiveram abertos.

Não se justificavam, pois, ostomores da polida, mandandoguardar o palácio que possue oconde Francisco Mattárazo naAvenida Paulista, o bairro srlsto-cratlco da Paullcéa, por contln-gentes de praças de armas cinba*ladaa.

A CIDADE A* NOITEAs ruas centraes de cidade, i

noite, apresentavam ainda nm as*pecto Interessante.

Do qunndo em vez surgiam pe-qucnoB grupos empunhando ban-deiras nacionaes e carregandotrophéos do empnstellamento.O CHEFE PE POLICIA PER-CORRE A CIDADE EM AUTO-

MÓVELDurante a noite o chefe de po-

licia, acompanhado de outras au-toridades, percorreu a cidade, de*tc-mir.ando ordens sobre o reata-helèclmcnío do trafego cm dlvcr-sos trechos da capital,OS REDACTORES DO "IL PIC-

COLO" DESAPPARECERAMOs redactorcB do "II Piccolo"

refugiaram-se em logares igno-rarios ! Não foram vistos nos lo-gares habitaccB.

E' possível quc tenham deixa-do a capital apressadamente,em nutoraovcl ! Moradores doBelemzlnho contam que, á tarde,cruzaram aquelle hnirro cm ver.liginoBa. velocidade tros autoscom numeroso.*! pnssajrclros.O MANIFESTO DO PKESÍDENTE

DO CENTRO 11 DE AGOSTO• S. PAÜI.O, 5J'-i (A. B.1 — A

imprensa tier, ;i publicidade o se-tniinte mrnifesto dos estudantespaulistas :"Os estudantes dt? Direito rc-solveraiTi ir linje á redacçâo do"II PiceolòV collier iiiforninçi^esacerca dc diversos nriigos oue u!-timnmrntn teem apparecido noreferido jorna], nos quaes seoffepde n djgnidnde dos br..*.!-Íc'ró/8.

Em um artigo, publicado ba

seu toloE' de esperar qüe o» poderes

publico» apurem conveniente-mente oa facto» para qua m pu-nam o» estrangeiros que atira-ram contra um grupo de estu-dantes brasileiros que procuravaobter uma justa explicação pacl-fica.,

Como presidente do CentroAcadêmico "Onze de Agosto", or-gão dos estudantes brasileiro»!penso interpretar o sentimentode revolta contra aquelle jornal,lo.. /ando com'orgulho a *ctn&<ção da mocidade que. desto for-ma, manifestou a mais nitld»comprehensfio doe seus deveresde nacionalista.

S,' Paulo, 34 de setembro de1928. — Paula Teixeira de Ca*margo. *

O POVO DE 8. PAULO INVÉS-TE EM MASSA CONTRA A RE«

DACÇAO DO "FANFULLA"

mantido o de director technico.Em seguida procedeu-se A alei-:ção dos candidatos ao .preenchi-;mento das vagas abertas com a irenuncia dos Commandante Hu-go de Ruriz Mari» e Dr. Albertode Andrade Figueira, do» cargos,respectivamente, de director te-chnico e de director thesoureiro, isendo então eleitos para substi-.tull-os de accordo com a nova-.orientação, os engenheiros De-mosthenes Rockert, para dire-ctor presidente, Amantino Ca-mara, para director commcrciale Romeu Braga para* director te-chnico.. Em conseqüência,. por-tanto, da medida approvada nareferida assemblea ficou su-présso o c&tgo de director the-sourolro; Hontem mesmo, A tar-de, o engenheiro Roehèrt esteveno . gabinete do ministro da-Viação a quem se apresentou,por ter sido eleito principal dl-rector daquella empresa detransporte marítimo.

O engenheiro Demosthenes Ro-ckert que actualmente foz, parte

3. PAULO, 24 - Urgente -(A. B.) - S&o 33.30 horas. Amultidão que parecia menos e-tal- . ».„,,,. . ^..- ,tada, depois de encontrar barra- £" «.'DlyisSoda^ Estrada dedas as ruas onde estão collocado» Ferro Central do Brasil, iniciouc consulado Italiano e o "Fan- 9 »nn carreira nessa ferrovia, oc-fullo" dlrlgiu-se para as praças cupando depol» importantes cor-publicas, ondo se. fizeram ouvir ?.°„s: dentre .os quaes, o de dire-vários oradores. De instante

Vèntana" no Rio

ctpr da Rode Cearense. A esco-instante fpl crescendo a excltocfio Lha ,í°, nov,°, áirec^\ â9 !*.loydale que se resolveu percorrar^cm Brf5Ücir0 fí}' rcccb,da' com fí"grnnae massa as rüàs di^iaade-^P?!^^nísk!^»»fecn: manifestações dç prptçsto. - m9"* Bo^"eio»_ferrovlar<o».

A policia, entretanto, pensando *: • . •"*• ~ :mrm' . .-* -¦•¦.- •que a. multidão estivesse-prcpa-.ft "nocirarlo" o a "Qlftrrorondo novos assaltos, resolveu u Uc&irdatJ e 0 ôie TUdispersar todos os comícios que,sc formavam nas "praças o uas!ruas. J Os paquetes "Desirade", fran-

Os manifestantes enfrentaram cez> e. "Sierra Ventana" allc-decididamente a policia. O cho- ^^o, aportaram hontem A Gua-quo'.foi., violento. Finalmente as nabata", còm regular núhiero d,e,autoridades policiaes mediante pasB0*elr08' .;,,.*, .„ ,repetidas cargas de cavailaria lo- 95 Pn(Iuate3* q«e .Vieram pró-«rnram dividir cm vario» grupos ce(1entcs. dé Buenos Aires, estãoa enorme onda popular. om hoas condições sanitárias-,

O povo não fez uso de armas ssBijsgaàáasgsaa.^^dc .fogo e a policia sc limitou adistribuir, algumas praqchadas.Mesmo assim ha yarios feridos.

Até agora não havia noticia denenhuma morto, Estamos'.Infor^mados de que tres rcdpatores det'.U í!Ícfiolo:", que, .cnfréntoram ose|tudnnles por oceasião do ulll-nio'assalto c que foram arrasta-'dos para tyra do jornal, estãocontundidos. Ha lambera .váriosestudantes escoriados.

A cidade esta, por assim dizer,em pé de guerra A polícia'estAsendo .reforçada com contingen*tes dc infantaria. As casas com-mcrcloes e de moradia das pçs-

òuuy. u *~ i/mi /»52 uni u.io*; cnw, memorável •' ¦'.

tantes, . corajosos na advocaciasuspeita de tudo quanto,A immo-ral.

Discutiu-se, houtem, o cato daTciephonica.

Os Srs. Baptista Pereira, Hcn-rique Lngden e Felisdoro Goya,que são. no caso, os mais francosadvogados da empresa poderosa,fazem librem cm falar.

Seabra, na tribuna, enfrentoutodos.

E foi imponente na defeza doseu passado. E foi. inponeiite nadefesa moral do Conselho Muni-clpall'- "

Houvo tumulto. í.-n- ¦:" .r*..:. Seabra e. Maurício,.arri-zararo o

Sr. Baptista Pereira.O Sr. 'Bàiitistà "Pferéira

insul-tou a imprensa. -

' 'A imprensa quc o tem poupadoO advogado da Ligth despresa

a imprensa e a opinião. publica.Então, Seabra, empolgado; cul-minou em eloqüência., Maur|çiqll4defonde*j,-; *; «*!'**ArreMa-nji8".e outros, orgflpí,. dft.bisjnuaiçãó do Sh "Baptista'-Pereira., quefaz questão desta gloriai seradvogado da Ligth I

E' a affronta ao povo.E' a empresa canadense garan-

tindo o futuro de um intendenteque não voltará mals ao Conse-lho Municipal. *. !

O Sr. Baptista Pereira JA nãosalva as apparcncias.

E' Light. E hostiiisa os Jornaes.que vim'em Maurício de Lacerdaa grando figura digna, que .'nãoso vende, que não se aluga, nem'a Light nem a ninguém.

Vamos dar o dialogo, que hon-tem teve logar no Conselho.

A urbã phrase Infeliz do, Sr;João Baptista Pereira, que tem si-do tolerado pela imprensa livre,mas As vezes piedosa, disse Sea-bra: ,"O Sr. J. 3. Seabra — Meu ca-ro collega, desculpe-me, mas ago-ra o que a insinuação i palpitaite, é eloqüente. Mas quem é quese prcoecupa com isso?* E' a Vai-vula de todas as liberdades pu-blicas, i a imprensa!

O Sr. Baptista Pereira — Qualimprensa?.

O Sr. J. J. Seabra — A impren-sa livre, a imprensa liberal, a lm-prensa que tem energias bastan-tes pnra estygmatisar .aquellesque esquecem os interesses publicos (palmas nas .galerias).

O Sr. presidente (fazendo soardemoradnmcnte os tympnnos) —Attenção I As 'galerins nãoso po-dem* manifestar. -

O Sr. J. J. Seabra — E* a im-prensa... ,. ,. ., ,

O, Sr. Maurício de Lacerda —... que foi para a cadeia, a im-"prensa

que não. come dinheiro dopovo, a imprensa sacrificada, aimprensa nosso escudo.

O Sr. Baptista Pereira -- Queprega a desordem, que prega. <•anarchiá. . , .

O Sr. Maurício de Lacerda —Para não pregar a escravidão,

Um caso interessante p^ra $ttilejrjBir 'Ü30J iíicS aj

Üm corpo só, com duas éspl-

A ilha do Governador, sem-soas de maior destaque ds colo^Pp tíio ealjna-a Uo apraslvel,nia italiana estilo protegida» pa- ** quebrada no seu silencio quo-las autoridades. , foi ha poucos dias, theatro dc

Dcvc-se dizer,' entretanto, que a tidiano pelo marulhar das águas,conflicto não tomou, até agora, o u"*w scenn impressionante, quecaraqtcr de manifestação anti-itn- * uraa nota inidita, nos annaesliana. O aspecto desse movimento da medicina,manteve-se até agora- como uma

"a {-lns» corao nm '9cto lutei-reacção, contra a imprensa Itulin

HSPi <)5?»ta cnpilnl e, notadamòntedo '"Piccolo",-'-'-" '

p' :-..,' No consulado italiano estão va-rios funccionarios em ligação dl-roctn com a embaixada Italianano Rio.

E' opportuno observar que oselementos fascistas, que -»o nu-mcroslssimos cm S. Paulo, não to-maram parte nem prestaram so-lidarlednde ao "Piccolo". nltri-btiindo-se isso A orientação daembaixada Italiana qqc, ad queconsta, reprovo manifestamente aattitude descortez assumida pelo"Plccolo";

A multidão vae cedendo poucoo pouco á pressão da policia, queesla procedendo com excessivaenergia no sentido de dcbellardefinitivamente a manifestação,

!— —«f m.i '•

rnmcnte novo, chegou ao nosso

cal, pois que * criança tinha si-do expeli ida, após cinco horasdo trabalhos de'parto, o mesmotempo, justamente,' observadonos partos anteriores de D.Erothildes.

Poude, então, o Dr. Cícero deCastro, verificar qüe se tratava*de "caso" curioso' de teratolo-gia, pois a criança cxpellida ti-

BREVEMENTE

A MarretaJORNAL DE COMB.ATU

Director— ARY PAVÃO\Politlca--Socicdade - Sports i— Theatros — Cinematogra- '>'¦logra- i

phla - Literatura — Humo* 7rlsmo e Satyra

« ABSOLUTA NOVIÜAOE I

PARA O BRASIL

¦¦.tfííSSSKSSS*»^^

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'^kWÊkWêiMWMMZ&yX-yy -y*.77-77'x'7..-'-'

¦.¦'•.+ ":, .. .:•

O "caso" teratologieo que rrtoecupa, hoje, a medicinanacional

stá assegurada a paz ãêi."na Bolívia

conhecimento que uma senhora.havia dado A luz, nessa Ilha, auma criança, sem- vida, e quc

curioso phenomeno te-¦i, Mais pelo dever "de interessar

no caso a medicina patrícia, quepelo de divulgal-o, por isso quesó aos médicos podo cllc des*

, pertnr numa curiosidade Justlfi-Uma nota da lenaçao des-covel* vamos, hoje, dar os seus

a. «.-!. pormenores.Se paiZ | D. Erothildes Gonçalves éDa legaçâo da Bolivla t^gíS^^S

mos o seguinte coramunicadoi q?e.deve co0.mPlcta>-. «} 6 í°,mcz"Coincidindo com as negocia- ™d™™> 20 «no» de edade.Ções que fazia .o governo da Bo- „ C***™ «0H*,° Snr. Franciscolivla para levantar um empresti- Gonçalves, natural de Pernam-mo no estrangeiro, destinado a bu5°* e sub-official da Armada,obras publicas urgentes, se fez ??d,! excr,ce' n? cr"zador , "Ba-circular do maneira tendenciosa, ',,a'• a5 funeçoes de escrevente,cm ulguns paizes da America, o íl"'1"; díss0 niatrlmonio, um fi-boato tíe que a ordem publicn Ih.°.dc { «-n"08 e 8 mozes deboliviana não estava assegurada, C(*adc> chamado Washington, eo que motivou o governo a lo- °utra, de nome Nelly, de 1 a-nnomar enérgicas medidas na cida- ° 3 mezes, apenas, dc ldada.áe, dc La Paz. Apezar disso, .No t,in ?* do corrente, cercaaquella operação acabn de fazer- **as 20 horas,, começou D. Ero-sc na bolsa de Nova York, cm¦ thjldes a sentir us primeiras dò-contliçõos vantajosas para o cre- res l-° parto. Posto que cercadadito do paiz o que por si só dns á-ttçnções de uma senhoraconstituo solemie dnsmcntlijo iis' entendida de partos, D. Erolhil-ntticias propaladas cm certos des, quc quando se abaixava,pontos do Continente. sentia um poso Cxquisito, maior

Aliás, se isso nflo.for suffl- qae ° sentido nos partos ante-ciente paru dissipar qualquer dii*'ri01'03, mandou, como medidavldn n respeito, a Legaçâo da preventiva, que fosse ch.r.nado oBolívia no Rio cstii de posSe dc Dr. Cícero de Castro Rosa, me-dados que permittem declarar a dico babilissimo e quc exerce naabsoluta incxacü.lão de taes no- Ilha as funeções de Commissa-ticins, pois a Nação boliviana rio de Hyglcne.desfrutn presentemento dc uma Qur.ndq este facultativo che-paz e de tuna normalidade cons-, gou, o seu lrn!*"'hn se..cii'ciitnstitufional completas." fefevéu, apenas, á scisão umbeli-

nha um corpo só, mas com duasespinhas dorsaes e duas cabe-ças 1

Como era natural, o Dr. Ci-cero tomou as necessárias provi*denci.as, uão só para quc se es-condesse o recemnascido du par-turiente, como também' para queelle fosse removido para o De-partamento Nacional dc SaudePublica, afim dc ser ahi objectode estudos dos seientistas patri-cios.

D. Erothildes, que ó um typobem organisadò de mulher, for-to no physico e forte de espiri-to, quiz, apezar das recommcn-duções do medico, ver a criança,a cuja presença não soffreu omínimo abalo.

Immcdiatamente, foi avisadodo oceorrido o esposo de D. Ero-thildes, quc estava 'a« bordo do"Bahia" e de lá partiu, emavião, cheio de cuidados, parasaber do que so tratava, Aliichegando, foi recebido pelos pes-'soa-s da familia e teve a fcliclda.-de de verificar que ¦ nada deanormal acontecia, estando asua esposa sem o menor perigoe cercada dò cariiiho de todosas . péssoivs da familia'. '

Antc-houlem, dia 23, e decor-ridos os sete di.is do parto, D."Erotliürics levantou-se e estápassando admiràvelmente, bem,tendo ate entrctldo ligeira pa-lestra com o nosso eonipaniiei-ro que lá esteve «• visital-a.

Seu esposo, i.nteiramc.tifc tran-quillo. sdçuo hoje, dç avião, aóccüpar o seu posto no ''Brihia" .

, Maurício.,.~ que dçfcnd-y a'tmprenéa ' lioie, "apoiando ¦

para' não apflüíüafi" -Arthur Ber-;nardes. ¦¦•¦'¦ -j*.f.!í w.-, tí * •

O Sr..presidente faz soar demoradaiiicnte os tympanos, re-clamando' attenção.

O Sr. J. J. Seabra — Vejabem, Sr. presidente, vejam oi senhores do Conselho, que a - im-prensa que prega a. desordem...

O Sr. Mauriclo: 'de ' Lacerda —... quc condcmnonv a nomeaçãodo Sr. Sobral, qup oilo dias de-pois dq Conselho .solidário, comcllc apanhava dê chicote'coma .umsèduetor cfjriimüm-,' E' cèsa e;im*prensa, digna* desse-nome» 7. ;

",O Sr. Baptista.. Pereira - O

Conselho não sc.demonstrou soli-dario com o. Sr. presidente daRepublica nomeando o Sr. So-bral. O Conselho limitou-se a nuotomar conhecimento do acto pra-ticado pelo chefe da Nação.

O Sr. J. J. Seabra — Pois bem,Sr. presidente, V. Ex. quer vôraté onde chega o raciocínio dohonrado collega? A' impreusa re-volucionaria, aquella que elledespreza, está de accordo com aautorisação e ao contrario a lmprensa que S. Ex.' defende é contra a autorisação. Como justificaV. Ex. que essa imprensa, quechama de.odienta, esteja exacta-mente defendendo u autorisaçãodada pelo Conselho?

O Sr. Vieira de. Moura -«- Realmente, tratando dc imprensa, nãoé possível confundir aquella qucdefende sempre os interesses dopovo.com a quc invariavelmenteestá contra elle, que assim se vêprivado em parte das poucas dc-.fesas com que pôde contar.

O Sr. J. J'. Seabra - A im-prensa chamada revolucionaria éessa que está ao lado do prefeito,pedindo a approvação do pro-jecto.

O Sr. Maurício de Lacerda —V. Ex. sabe que "O Pnlz" temsido órgão subserviente dns dieta-duras e, entretanto, ataca a Light.

O Sr. J. J. Seabra — Não fatoda Light, meu.ideal i o interessepubHco. 0 que desejo é que oprefeito abra concorrência e façao serviço tclephonieo de modo di-gno da Capital Federal c rèspel*lando os interesses dos assignan-tes..

O nobre collega, portanto, vêque seu argumento é contra si,porque exactamente aquella im*prensa quc S. Es. chama revolu-cionarla, repito, é a que está pu-finando pela approvação da me-dida.

O Sr. Maurício de Lacerda —"Lampeão" foi legalista...

O Sr. J. J. Seabra — Comopodo S. Ex. explicar isso? (Pau-sa).

Não pódc responder; não ê pos-sivel responder, porque- o, argu-mento é "tranchantí', é irres-pondlvoi, é esmagador como sesé puzesse o Pão de Assucàr porcima... ••

Não venha, pois,. S.. Kx. falarcm imprensa liónestn.. ou. dcslio*-'nesta. Tòtla impíerísa 6' liónesla.torta ' linprerln-i" defende-sê-tf idear',defendo aqnillo. que- juJga:.do- in-'teress.e pi*bl;co..e, por .coiise-aiüi-te, è dlfínn' dq nosso 'rbspoil.oi

danosr.i àttcnçãò", rrté' porque cons-titiíc ainda a uiiica 'valviila ' poronde se e.**pand? a libernatlc nã-ciòhal.

O Si*. Baptista .Pereira — N.w'ralet cm imprensa honesja- ouliéshqncrtii :| falei r-m pon.tos .levista. A '«nnreiisa '"'ó'níar.i ahonestidade ' da minha atitude é

0 SR* PARA-NHOS DA SIL-VA FOI MESMO

VICTIMA DEAG-

GRESSÃO!0 cônsul brasileiro foi

tomado por jaden!O Sr. Octavlo Mangabeira. mi*

nistro dás Relações Exterioresdeante dos telegrammas publi-cados pelos jornaes, sobre umaaggressão de que foi victima ocônsul do Brasil em Bremen, Sr.Oscar Paranhos da Silva, pc-diu immcdiatamente informaçõesAquelle Consulado e A nossa Le-gação em Berlim, pois, até então,nada havia recebido.

O Sr. Oscar Paranhos da Silvarespondendo, informou o seguln-tci ,'"Perto do consulado fui assai-tado' pelas costas, brutal e covar-demente, por um grupo de indi-viduos, que me vibraram com ar»mas do borracha, Violentos gol-pes na nuca e na fronte.

Cal desfallecido. Emquanto ofilho do meu collega do Chile,qüe vinha no momento cm minhacompanhia, lutava com os aggrcs-sores, outros miseráveis aindn meferiram, plsando-mc as mãos.

Sobreveiu febre. 0 vice-cônsul,que • se portou cora solicitudo,apresentou queixa ao Senado. Oconselheiro do Estado, compa-recendo no consulado, manifestou-lhe os .sentimentos e a Indigna-çáo do Senado confirmando taessentimentos por escripto, no diaSeguinte. Parece apurado que osnggrcssores pertencem ao PartidoSocialista Nacionalista, qüe per-segue os israelitas, e como israc-

-lita me tomaram. Dois dos ng-gressores jA. se achnm presos, cs-perando ns autoridades prenderos restantes, estando asseguradan punição. Apes dc t«Hn, já es-tou bom, e em plena direcção doconsulado".

A Legaçãn do Brasil cm Berlimrespondeu também ao ministroMangabeira,. dando-lhe idênticasinformações.

O ministro das fiolaçôcs Ex-teriores manifestou o seu pesarno cônsul aggredido, cercando-ode conforto necessário, e deu ins-trucções sobre o assumpto no nos-so ministro em .Berlim.

liontem, 6 ministro das Re-lnfôes' Exteriores recebeu um cx-tenso despncho do nosso I repre-sentante tia..Allemanha, uo qualtransmitté 'a,nota

qué.lhe enviouo-Ministro,;;dòs '"Negócios Ex-trangeirns da Allemanha. que,* eu-tro .nutras coisas, disse o seguiu-*e* ."Perm.itla que ífos exprima osincero pezar do governo allemãopor este Incidente tanto mnis la-mcntavel. por.tratar-se de,um ftine-cionn.rio dos Estados Unidos doBrnsll.

O Senado de Bremen' communi-cou-me que abriu um rigorosrt in-querlto. Acuho de pedir-lhe qucfaçn seguir esse Inquérito comcnerglo necessária, e que o'•qpresse o mnis possível, pnra qucse punam os culpados, dc *iccor-do com a lei. Logo que o resul-tado do Inquérito. sej» cónhepfdo,¦ dnf-me-ei' 'pressa"ém vos infor-mar,*" -.-,-' ... • .'...* . .*:...A Legaçâo,.da Allemanha nes-

, ta capital. manifestou ao Ilnnia-raty'os mesmos sentimentos''ex-presso.v..na nota de seu'governo inossa legaçâo em Berlim.

Esteve em nosso norto o"Andalucía" •^Próximo no cães do armazém

17, esteve fundeado nesta capital,repleto de nassagolros, o "Anda-lueia", dn linha dc luxo da BlucStar Ll.ne para,a America do Sul.

Entre os "seus passageiros se

encontram o príncipe Chileoff, emtransllo pnra Buenos Aires; o en-fienhelro T. D, Hamilton, dire-ctor da Estrada de Ferro 1'rans-

.'.andina, dc passagem para Mcndo-za; .o medico veterinário, chefedo Derby Inglez. J.' L, Frood.quevae. tomar parte ha comniissãoJulgadora, que acaba dc premiaros produetos argentinos que figu-raram na exposição de Palermo.

E' intenção do Si*. Frood vir aoBrasil, logo que terminem-os seustrabalhos no Rio da Prata.

Regressou pelo "Andalucía" odirector dos frigoríficos daJMucStar Linc, Sr. Cumlnghan.ç .ifiievem augmentar as installações da-Htie'Ies estabelecimentos c n ex-portação de frutas e carnes brn-sileiros nora a Inglaterra.

Pe'o "Andalucía". que zarpou

hontem, ás 16 horas, para Santos,foram cmbarcadns para a Arsen-tina quatorze nill caixas com la-ranjas brasileiras, num totnl fiedois milhões o oito mil unida-des. •

Uma anenoia bancaria ümVilla S. Lourenço

Ao Banco Pelotcnse foi conce-dida nutorlsação, pelo ministroda. Ftvzenda, parn abrir umaagenein em Villó do São Lou-renço (Rio Grnhde do Sul). .-a» •*«-. '.

Promoção nos Telegraohos_ O inspector dé 4.« classe Oscar.P. de Aragão e Mello, actual-mente no dlstricto telcgraphicodo Rio Grande do Norte, foitransferido pelo director dos Tc-legraphos, pnrn a Bnhla.

Vão tentar .flnetoar os^iíiarino "SR=I?"

PARANÁ'. 24 (A. B.) - Va-rios rebocadores trabalham cotflo fim de fazer flnctiiar o sub-marino "SR 17", que encalhouna bahia Almirante.

n imprenso revolucionária, o Im*prensa, anarchica,

O Sr. Maurício de Lacerda —Imagine V. Ex. que "O Globo"e 'aonrchlco e revolucionário" e.no emtanto, é um dos jornaes tislinguagem mnis moderada da ca-pitai,

O Sr. J. ,T. Seabra - De lis-gua-rem a. mals respeitosa sma*s lldimamcnte parlamentar.O-.Sr. .Mauricio.de Lacerda -*•So não é "A MANHA", nonhunítornai da larile ou da noite, cn-lão qual é?'/.O'

povo'Jeu?..',.-.¦Julgue os homens nestas ves-ncras de eleição.

• •, Léin.o povo e escolha, na reno-.. v!\ção do pleito municinal. entreMauriéio, no 2" districto. e Sea*lira, no Io, quaes os candidatos•que lhe merecem os votos: ¦*«

J os do subnriin ' se os que se ba-

tem ««elas liberdades publicas»fi.iitrii o roubo e contra a Uajo*lajão l

v :''f ' *

a'X. _<:._, ...^^^mSi 8À_-~- .^í::2sl Hk^.*

,7:'rf;'.'»v' ' ,

A MANHA — íeroa-TeTa. /» ne >"««w»»»ro ne iw«

ii,; arlislaueFdaietpa ni

Ji' um verdadeiro artista. Ta!-

,um senUmento, uma paixão, um Lima. que durante muitos «unos Cavalcante */ ^^"^

) grito, um soluço. | teve em mãos o commando do si- quem d ve dizei.sea sunie a

Toda a existência interior, á tuacionlsmo alagoano e que, co- ponsabllidade duquiiio ...

um conflicto formidável: con- mo governador do EsUdo,praticou „„,..i„,i."flicto de idéas, convicções, sen-, as maiores tropelias e arbitrário- O Direito

f^^eTtimehtos. Ora, sóVse pôde repre-, dades, perdido o fastigio trans-, sentar esse conflicto, no rosto, formou-se em opposicionista een- j Um despacho telcgraptuco ior-

Das ním do chicote;¦'':

.-':¦;.

O cato do Sr. Sobral Pinto deve ser tra-

I O incidente de Dom Pedrito

Falando ao correspondente do"Diário Nacional", cm Porto Ale-gre, o Sr. Raul Pilla fez curiosas

' revelações sobre a situação pollti-ca sul riograndense. O presidenteGetulio Vargas, que mantém em

por-um conflicto de músculos, trou a profllgar, com vehcmcnçla, 'necido, ^^^T^ÍTtãáo, agora, COITi serenidade, e neste exame frio toda a Unha as tradições de in-

j' Ar. * -,ji „,« ' tolerância do borgismo, está dis-i, H„c „«c,«,»,««»-» «..«.. -,.,- ,m,»™,.. « —.. -..v ~, B*£ J° d«« circumstancias que o cercam, longe de me-1 ^ a n5o tran8iglr com o$ op.berto é um dos raros devotos da jornal hostij ao actual governa- Uruguay vae iniciar o exame

^ j J^,.^ aggrava-SeA situação do procurador ge- posicionistas. Das longas declara-

*^Eu nunca encontrei um artis-, erros e desuses eguaes aos %ue agencias de informaçõesta que me satisfizesse tanto, Ro- praticou.. ET* agora director de um cionaes adianta que o -senauo a

J0Tnau'rdmpletô'drêraslí,. «* que a compréhendeu. Um dor e â poílticr que elle «ucar» "J^jf^i^SiiSí^ii^ ] nl do Districto, arcada hora. O "deslise mo.|çõe. feitas pelo Sr Pilla desta-

» nnmcntn t dos raros que lhe percebeu a fi- Ba Jornal redigido em linguagem ™,to lle 8P°" ___ ™,,""' -.-.—«- <-¦ «~

neste momentoA sua arte é intensa e drama

tica

1 nalidadeElle é.um historiador dos es-

22 annos e hoje sua»"anda-pek» ta„dos de

^T'\J2^ • to>à ^U f'^tlM VU,to. 2T abrange outras classe.de cargo do ministério publlCO federal. Quem O ganisaçao politica,

ohra se reduz çoes esquisitas, das tendências quanto faz o Sr. Álvaro Paes. que ji anrange ouirua *""*.• íil...i««' Alia oiregime coioorasereauz J< .. ** . ' Mimimtn. rar,,s . .?„ _. _. .,.-..„ trahaihadores em nada mnis me» «diurara & mio? Díz-ie OUe Dessoa da lllustre W :*••..,.

que nelles estão assignaladlllipressionain iau vivamente va ¦*»espíritos lúcidos, esses trabalhos *-*?? '

são apenas o começo, o "cro- v*d^' . .„.?„„,•,.„„.,;„nuis» dunvt grande obra - que ' Eu> M0*» ^tante, revejo.

ffhadeTeaLr. me num personagem de Roberto

Eu não conheço uma sensibU A minha Vlda esta ah re«,s-

destemperada e desabusada ás ve- listas profissionaes. Evidentemen.. rftl» em que mcorreu 0 Lovelace de toga, leva- , ^^^^m ÍSo^íá,zes, cujo unico programma consis- te não é preciso en'"^c^edjda> I ra-O ainda ha POUCO a demittir-«e do Seu antigo pois, a pedra de toque da nova or-

- - ...... . .... p0PqU(J) 5C bem

constitucional rio-índense seja ainda o despotico,

fpi proyldencialmcnte corrigidopelo pacto de Pedras Altas, quepoz termo á revolução de 23. As-sim, é a primeira vez eme o po-der Judiciário é chamado a diri-

P,i,(.,in RodrimiM anda oelos tados de almas subtis, das emo-' te'no combate systematicó a tudo momento, a justiça dessaKobu to Rodrigues anda pelos ^

^ Pnc3. que já abrange outras cl _

ni^ronteiiadeillustracões es- mórbidas, dos sentimentos raros , N5o nos moVe qualquer Intuito trabalhadores em.nada mais me» adjurara a ISSO? piz-Se que pessoa da lllustrea uma centena de .Ilustrações, es Conseguiu - penetrar

¦ OM mais de defesa ao Sr. Álvaro. Paes, que recedores desse amparo B oj-1 f ft

.,. j ienhorà ofíendidai— alguém que O

,difficeis recantos da alma, ;af|nal é um poÍltlco como os ou- portuno lembrar, ^odayla,,

wSiSSr wmmÊmêmtmmm := »"=*=s srv di**"rli%á irdo Tt;»,. tíbios de momel! que formam o homem e a vida. Por- manifesJ0 , íaIta de 8Ínccrldadc . um projecto^de lei nesse• w««Jf, Na'- melhor hypothese, elle dirá que obedeceu,

."iL- i...:,i^ .„.. f«i„iunc dos os episódios, da alma e da Sgora, depois de alijado do poder, anua. O Sr. Godofreüo

- " —' "- — -—"— — 0 9\ ~' *

antes, ao clamor da própria consciência... De

lembra de pregar o. respeito apresentou, ha tempos,jio proje- üma forma OU de OUtra, O demissionário da pro- mir contendas eleitoraes, pois an

V:T9Z^Z:^ZZ^^ -^ «t«Ç¦¦?.y. curadoria criminal da Republica incompatibili.-fmfâ-m o papel que tinha e em que teve ac

da de existência abstracta e ape- vegaçao P _ A ^ ^ i ^^ ^ ^ exponteneo d0 gpverno — de pa-

um espirito por tal forma agudo- , ... , „ .,^i'que Sevassa quasi Sos ^^È =1^!!os phenomenos da vida no mun

sentimentos universaes

Essa arte extraordinária é uni¦ersal. Náo é apenas do Brasil

não interpreta somente os sentiiretaoiParece

U,toconstitu-: «rbanos asj-ant= dalidade tão exquesita, tão fina, tadà- «omento por. momoito. nas consignada „0 _.,__.„ wmviarios uma

Ouem conhece essas ilustra- , ., ... ..ções admiráveis, terá experi- *lue. ° muí}do e$tá cont,do nel^

mentado, primeiro, uma sensa.ção de espanto

verno, fpl theatro dos pciores abu-.... . , L aos de arbítrio do poder e a pro-

mentos brasileiros: interpreta os p.,a. oppoaic£0v ^r cuJo respeitojornalistas por melo da conees-

Surprehendem, na verdade, ostypos dessa arte originalíssima.

F, elles são vivos, nervosos, e,sobretudo, humanos.

Revelam, sempre, uma his-toria vibrante e intensa; histo-ria que é, quasi sempre, umatragédia: a espantosa tragédiada vida. •

E elles são seres vivosr por-que soffrem, porque gritam.

Lembro-me-agora de certo per-sonagem de um drania que oolhar penetrante de Roberto Ro-Idrigues, escolheu dentre vários;dramas da vida. , |

um homem secco.

E', emfim, uma arte maravi

j lhosa, ampla insolente, a verda- j J^J^ ."."J^."! 7d"vérsidivdeira arte. Edeante.desse.artis- ^

trono dos grandes interesses moraes da sociedade.O homem que desmerecera dò menos, ganhou o

"são, a eiies tambem, do direito á. mais como prêmio. Sabbado, desfizeram-se as du-

e acatamento tanto se esbofa ne,! j aposentadoria ¦¦ . | vidMf Je que ,e poderia Valer em eXCUSas O Sr.te momento o Sr. Fernandes Li-| ;^^^:.^SSiSi Sobral Pinto. No acto de desaggravo do Sr.Pau-

tes era o presidente do Estadoquem decidia os recursos e an-nu liava as eleições ao sabor dassuas conveniências partidárias".

Cumpre, pois, accentuar : o re-gime dominante é ainda o despoti-co. Nós nunca nos illudimosquanto ás boas intenções do Sr.Getulio Vargas.

O Incidente de Dom Pedritodeu-nos bem a medida da menta

ma, pelas coiumnas do seu jornal,; Jgg?^ JJUt caia do Con-! Io Gomide, Terif ÍCOU*Se a COnf irmação de tudo que lidade política do suecessor do Pa-" «moro-1 ...ti^j.^ !—:-í:-1 A-..«11-. „k;_ pa Vcrde.E o povo gauVho aln-

ta, podemos, sem receios, de en-gano, tirar o chapéo. Raros me-récem, no Brasil, de nossa parte,essa homenagem;

Jo$ê de. Alvarenga.

Sim & Nãode "Il *•*•

de, porém, ainda é a melhor con-selheira dos políticos sem idéas csem escrúpulos rijos. E o Sr.Fernandes Lima, mal eaiperimen-tou os apuros do ostracismo, evo-lutu rapidamente, passando a' for-mar do lado dos que se batem pe-la regeneração dos nossos habi-tos administrativos • políticos.Não é apenas Inefável esse sena-dor. E' inefável e velhaco, poiso que elle mira, com essa trans-formação, é recuperar a praçaperdida.

gresso, foi transformada ém projecto èm separado e é nessa qualidade que transitará pelo plena-

.. .ttribu. de torpe «.amigo infiel. M-ella. chi- J l^iíTSSmm*.cotadas, aquellés gilvazes — ajuste de contas em nae,,

MuseuJi ninguém ac lembra mais da

Alid-EI-Krim, o famoso caudilhoque durante tantos mezes absor»vçu as agencias tclegraphicaB •as attenções do mundo. Abd-El»Krim, o implacável cabo de eucr*ra que dirigiu a rcbellião marro*quina, pela Independência, o nrucr»reiro violento, embarcou1 em Ca»sablanca, rumo da Ilha da Reunia*ou Saint Dehis de Ia Rcunlon,afim de curtir o exílio. Cercadode vários parentes próximos e dasua dezena de esposas, Abd-El*Krim' se entrega ao amanho dlterra e vive inteiramente voltad*á agricultura, plantando e colhen*do frutas e ccrcacs. O célebre rt*bclde liga mais Importância £¦flores sylvcstres do quo aos diretotos multiplicados do seu amor*Isto é o que se diz...

Tudo nos leva a crer, entretan*to, que Abd-El-Krlm esteja iiRorana defensiva feminino após •'formidável nffensiva masculina..O Instineto de. conservação é mal!forte que o desejo. Alem dissa»elle deve ser um experimentadonas escaramuças femininas, sem*pre mais perigosas incontestável*mente que os prélios em campOaberto...

DOUTOR ABEL.

rio. Transitará quando, porém? j plena rua, sob o espanto e o estarrtcimento e os 2Nesse ponto parece que 6s jorna- j ftpp|aul0t de dezenas de curiosos,, mostraram-se

: rn.3r;.!i.^»ç;^»d^^^ • ¦--

pectaculo de uma felonia miserável, através do

O Empaatellamen-oeeelo"O assalto levado a effeito por

, I estudantes de São Paulo, contra Palavraa do Sr. lrineu ;,-

mut? ^Ê^<krW%U&] "» decolo», folha Italiana que, 0 Sr. Caio Monteiro de Barros

homem atormentado e inçonsçi--.tf^g^, 0 apoio da impre„8a talm pareça um fact0 5cm ,m.E.i vi nesse typo de tragédia, esclftrtclda*

SÍHTLÍ?™ P°rl'nCÍa' »"< nS° *' °c ^-^

todo o desenvolver duma longa' "» ^^^À -50-, «teve em Paris com o Sr. lrineu.vid-i- vi eDisodios tra-ricos sce- llt,c0 a <,ue obe(*eça* ' . ! E Perguntou ao senador cariocav.d,i. m episódios trágicos, set Attentados dMga. ordem s5o se dle u de,sftr cQrrer & .^^

sempre condemnavéis, mormente 0 p»e't0 municipal, o Sr. lrineu,quando possuímos meios de repri- numa "terrasse" de "boulevard",mlr os abusos porventura prati- dissí ao cu„hado do candidato docados pelíS jornalismo. Todavia, o Sri Sampaio Corrêa ao Conselhocaso de "II Piccolo" levanU certa 0 Sfi phyladelpho de Almoida:duvida sobre se haveria, na lei,; _ «caio, você,, náo me: fale

listas u-^---—- com a eloqüência de um libello,Destarte, o \in*imprensa brasileira, pois, em-: cumbido de velar a pratica e assegurar a efficien-quanto o Senado do paix vhinho | ^ jog coJigOI( offerecia á sociedade o triste es-já se prepara para o exame do -projecto que os beneficia, o Se-nado nacional ainda não se lem-brou de. cogitar sequer do proje-cto do Sr. Godofredo Vianna. ,

Insultos i Mulher BrasileiraUm dos directóres responsáveis

fllii PU»O ULTIMO 0PP0S1CW-

NISTA ,Falleceu, hontem, o deputado

Ribeiro Gonçalves, ultimo dos op-rosto sulcado. Com a deslavada cara de um individuo em quem se punira, summariamente, uma |umuiuuuiv_( „_infâmia, ia apparecer deante do ministério publi* pOSiclo„iStas da bancada federai ] «j»m v»'*CO, de que é chefe, O procurador, CUJO exercício do Piauhy ao marechol Pires

nas funeções anteriores o Supremo Tribuna^ Fe- -7e™,«* ^ m opposlçj0i na, havcr

m tnmmUM MILAGRE LEGISLATIVO!Todas as discussões encerrada!

sem debatoSob a presidência do Sr. Pl|-

nio Marques e com a presençado 58 deputados, foi aberta Isessão de hontem.

No expediente, apenas nmamensagem do presidente da Re*publica, transmittlndo, pelo ml*nisterlo do Kxterior. copia nu*thentica da Convenção Interna*cional. de Navegação Acrca. ul*'timnmento nssi-mn-lo em Paris,afim de que sobre olln sc man^feste o Con/tressó Nacional.

Occorrcu um milaure. Nin*usnr dn nnlnvr.i. nas*

cm senuldn, ís mnte-rias constantes \ila ordem dodia, sendo encerradas, por não

quorum" paro deliberar,

nas atrozes; vi a elaborarão sur-da de milhares de paixões bor-bidas, de tendências- doentias;vi, tambem, o torturado se estor-cendo dé terror e de desespero,victima de delírios'horríveis; e,afinal, compr^hendi bem que tü>do isso estava reduzido a um es- recurso para conter as . descor- nc8se pé-rapado, nem me fale emtudo de alma e esse estado de m^^^^SS^MfM\ Nôs cstamos era

J inveterados contra o brio e a so- Paris I Vamos tomar licor. Vamosma denunciava-se na contorsâo berania dos brasileiros.medonha que lhe desfigurava o i m'""°m%Stf&""ÀTZL ,Mlm. tom« » «i«« vocô quizer, mas não

- , ¦ j • j j Oi articulistas da folha italiana m* faie nanneiia m>ntM *nf<.HTt»

^osto nas mãos longas de dedos I

d<Bmediram.M ettlculadame„te, "o^Setâ

S. Mdlli iiquei surprehendído ^f^S^âSSã^S^^ÍÍ

dÍZW ^

ÍSl° * 5£

da "Review of Brazil», recente-1 ^

, num accoraj0 reCente, taxara de deSldlOSO. Camaraf a poUHca chefiada pelo• «sn. s.eff»,lntes ««WHsoes. cm de-

rr^'re:i^iv.i«.:^curando* justificar a publicação-j gr. Sobral Pinto perde de todo a dignidade do seuque tanto accéndera a ira popu- j^ _0$i0 j£ 0 governo fixou a verdadeira situa*

intuito premeditado de ultrajar a ^fe n"J0 Iivra 0 govemo do inCOmmodO de demtt-dignidade da mulher brasileira. A j .e^*, q §r. Sobral Pinto COnfeSSOU-íC Culpado de

S^^r^riS »m '-«tóiii. m.r.1". Ochicet. d. Sr.- M.Cbasta para collocar em evidencia j m[fc patenteou a gravidade da culpa, ao nos res-o atrevimento daquelles estran-1 ^^ continuar a ver uma personagem do noticia*

rio de policia de guarda aos interesses moraes dasociedade brasileira.MARIO

RODRIGUES

. r- i com um objectivo quete dessa figura. Porque a »en*| Üíj^èii* a deseoberiotia um ser vivo, soffredor, pen-tante, um ser ao qual eu estava ligado pelas relações, pelasaf f inidades que ligam um ao ou-tro, todos os seres humanos.

Pensei:' tambem senti, sinto,sentirei, o que elle está sentindo;a tragédia que o aniquila é aminlia -tragédia, e a tragédia detodos., -

Nós sentimos na arte de Ro-berto, estados de alma nossos,pedaços de nossa vida, chimérasque nos dominaram e conforta-ram um dia, e torturas.é'agoniasque um dia nos esmagaram, hu-milharam. Sentimos, emfim, to-da a nossa vida, instante porinstante, ca vida universal tam-bem,..

Nessa arte maravilhosa, deba-tem-se todas as paixões, todos osdesejos, todas as virtudes, todosos soff rimentos do homem. Etodos os episódios da vida...

Ha os typos de tragédia, dadôr, da torpeza. Typos de sor-riso inexpressivo, de olhar ex-tineto, mãos longas, typos esque-leticos, dc peitos deprimidos..'.

SIo os deslicrdados, os alcooli-cos, cheios de todas as perve-soes, de todos os crimes, de im-pulsos desvairados. Elles tra-

elles nao se desgostaram com asphrases escriptas por uma escri-jpiora brasileira sobre a ihdiffc»!ronca com que,, brasileiros e ita-iianos, vianios¦$,ejapparecerAmundsenj-lemqnaBto teclamos ohymno mais vibrante a Del Prete.

Elles vinham, desde longa data,desgostosos coin... a própria si-1tuação econômica. "II Piccolo"!

geiros e a grosseria sem nomecom que procederam, insultandoos brios do povo. que os acolheue em cujo convívio prosperaram.Leia-se Isto; por exemplo: "Cinco

míl réis são ali considerados umagrande somma de. dinheiro, uma rfa reílectldoquantia mais que necessária para ellas? .muitos homens e sufflclente so-1 Em que autoridade quer elle

licitação para muitas mulheres ! amparar-se na bancada?venderem sua honra." O director! Tem ella veterinários?

bastante sobre

TemO Aua-mento daa Passagens

O povo que habita os subúrbios ...... ..._..servidos pela Central do Brasil da''Beyiew of^razil", a que rios! scientistas,de nomeada?vinha, ha dias, soffrendo hastan- referimos, teve a petulância dé} Não os tendo, não resta mais ate com a noticia; espalhada, de declarar, defendeindo-as, que em menor duvida: o que "Aporelly

que as passagens dessa via férrea taes palavras não existia, em receava, cae-lhe sobre a casa.if,

verdade, offensa alguma á mu- Hão dé suspeital-o, fatalmente, de

lher brasileira, pois a zona onde que se trata mesmo de humoris-O articulista diz que "cinco mil mo.r^is são üma grande somma": é E desta vez puxado a sustan-

habitada por gente quàsi selva-

seriam augroentadas, a partir deIa de outubro vindouro.

• Veiu depois uma noticia con-era sabido em São Pàtí<£áir^a.Sva uma vida attribulada... Ultima- ra» e ° Povo exultou.mente, passara mesmo para as! "A verdade, entretanto, é quo gem. Bom patife. E o que é maismãos dos fascistas, e devia to- n.âo é verdadeira a primeira no- de admirar.ainda, cm tudo isso, émar a orienUçãb política destes. Iticia' como ° na0 é a segunda: O que esse typo se confessa filho de

A hypothese de uma luta, de 8?verno, temendo qualquer movi-que, fatalmente, resultaria um mènl° do P°vo. resolveu adiargesto de reacção por parte do brio **Penas o augmento, que entrarábrasileiro, sorriu-lhes, natural- a TÍSori*r no »»n»»o próximomente, como a própria salvação.E* preciso não esquecer este fa-cto, Sobretudo, para quando viero pedido de indemnisação... *>

cia..

uma senhora brasileira, patrícia,portanto, daquelüoutras que ven-dera a honra por cinco mil réis...

Os "Piratas" do ConselhoDêem Azas ao Brasil... o Sr. Jeronymo Penido, falan-

O Sr. Maurício Lisboa, 1° the-' do hontem a esta folha, não tovesoureiro do àero Club do Brasil, meios termos e declarou que

Demissão qüe Tarda saiu â campo, acolytado pelo Sr. ; apoia, inteiramente, a attitude dos

Ura vespertino de houtem no- Càrlos Baptista,' em defesa da mo- Srs. Seabra e Maurício no caso da

ticia, com visos evidentes de.pro- ralida-»e da gestão dos dinheiros Telephonica.cedencia, que o Sr. Sobral Pinto, Públicos, entregues ao Aero: A emenda política do Sr. Pacheem conferências suecessivas com C,ub,' Pe,a subvenção votada no j de Faria (que não "come dinhei-o ministro da Justiça, depois dei Orçamento, | ro mas é politico de cabresto nater apanhado na cara de chicote,collocou á disposição do governoo cargo de procurador. geral do

J Districto, c que o Sr. Vianna do

Entre as muitas coisas estra-'mão do Sr. Frontin), não terá,nhayeis nessa advocacia do diabo, tambem, ò apoio do chefe docomeçaremos por notar o facto de, "bloco" do legislativo municipal.ser aquella nota da Directoria do I ¦ Registemos a attitude franca do

Castello, por sua ve*, sobre o ás'-'!%°, c,ub Brasileiro, assigna-; Sr. Jeronymo Penido falando asumpto têm repetidamente confe-! da «Penas ,pelo Io thesoureiro, [ A MANHA, que hontem, como. arendado com o presidente da Rc-1 P°r,-Iue na verdade o 2o thesourei- imprensa livre, teve a defesa da

publica. Até o momento em que-,!10' fl8ura decorativa, só têm

zem no brilho morto do olhar, aexistência torturada que os im-pellem ao vicio, existência escurac tôrva..

Vêm:depois as mulheres hys- j hontem, começamos os nossostericas, allucinadas, sempre pre- j trabalhos, não tinha sido divnl-sas duma ansiedade frenética, gada a.noticia da demissão da-indomável. Mulheres hystericas quelle conquistador barato e co-

vardão que publicamente foi jus-,tiçado pelo amigo que traíra earrastara ao ridículo de uma si-tuação eonjugal inexplicável. Pa-rece que o Sr. Washington Luisvacllla ainda em afastar 6 Sr. So

que nunca se saciam, nunca es-tão felizes e satisfeitas, mulhe-res que animam a vida inteiraambições torpes e repulsivas.

Ai mulheres de Roberto, sãosensuaes, e procuram sempre oamor, porque julgam encontrarno smor a volúpia, o prazer, aí-loria definitivas.

E ellas são admiráveis porquesão verdadeiras: porque são asmesmas mulheres que encontra-mos no nosso transito pela vida j pess|n.a impressão

funeção na ausência do l". .Foi, parece, necessário apanhar

um cyreneo, de mau geito, para le-

palavra de Maurício, que ê um«ixemplo de coragem e honradez.

Nestas vésperas de pleito, con-vém accentuar a attitude dos po-

var a cruz do remendo, uma vez JJticos, para cjue o eleitorado sal-que o presidente do Club nãoquiz assumir a responsabilidadede homologar graciosamente asexplicações, de beiço, do thesou-reiro, que em vez de contas, apre-senta razães de cabo de esqna-

bral Pinto do cargo para o qual *'u**-*r*- 1De nada ttel Va vir comnão tem, evjdente e indiscutível- • «W; • «P« •* semin p.ra au- ^ll^^lo^si^^no^demente, a necessária idoneidade e center

a confusão doi interessa- f, om fima „esta vaelllaçio, qu. se nio eom- dos na defesa do cobre da subven- ^ J^ conip„eeeU| hon.prehende depois do escândalo fei- «¦**»• tem a uma reunjs0 da bancada

ba glorificar nas urnas os nomesdos que não se vendem *aa feiralivre da politica municipal.

A Ultima do Humoriata:Contam ,os jornaes da tarde que

o humorista Apparicio TorelH, co-

Pi entrega ií ii ila

üduibUliJIIlUÜ

O Dedo de Dolabella...Um despacho telegraphico de

Vianna affirma que terminaram asnegociações para a troca de func-cionarios das estradas de ferroaustríacas e brasileiras. Dois te-chnicos experimentados do servi-ço ferroviário de ambos os pai-zes partirão brevemente, perma-necendo nos respectivos cargos deum a dois annos, estudando osmethodos e systemas adoptadosnuma e noutra nação. O despacho «Iludido acerescenta que se.rá dada especial attenção ao equi-pamento technico e aos meiosmais convenientes de enfardarmercadorias para o embarque emambos os paizes.

Ahl está um convênio mysterio-so. e injustificável brotado do ce-rebro estreito do Sr. RoméroZander, que aliás tem sangue aus-triaco correndo nas velas. Essaexcursão de dois engenheiros, atitulo de estudar processos moder-nos de enfardar mercadorias vaecustar-nos muito dinheiro.

A coisa tem assim uma apparen-cia modesta, mas dentro em pouconós vamos saber quanto custou abrincadeiras de technicos p"ra Ue p'ra ea.

Ou isso tem dedo de DolabellaPortella ou multo nos engana-mos....

Se da ou- ía!!cm a»e sorrir da ingenuidadepelo mundo, porque soffrem, tra vez o governo a c c e i t o n com *P*e ° thesoureiro do Aero ella fez longa exposição sobre um

HOJE, «'"CaM Co-

lombo-', reabrirá com,

oe seus preços enor-

inemente rebaixados,

para entrega do pre-dio no curto prazo de30 dias. Ninguém pó-de competir com umacasa que VAE ACA-BAR e que não olha

prejuízo, contando

que venda rápida-mente o seu grande"stock" de mercado-

rias.Comparem os seus

preços e aproveitem

mu di ii» mn

velho brigadeiro,No espaço de poue^nais de um '

anno'morreram os tres adversa-;rios que elle tinha aqui no cen-.tro, a saber: Armando Burlama-quí, João Luiz Ferreira (irmãodo cx-chanccller Pé-cboco) e ago-ra o Sr. Ribeiro Gonçalves.

Como se yê, o marechal é umhomem do sorte...

Para a vaga decorrente do. fal-Icciincnto de hontem será eleitoo Sr. Joaquim Pires, que em tem-pos,ffira egualmcnte deputado.

•Omorto ainda não se enterrou,mas já se sabe quem vae substi-tuil-o. '

Rei morto, rei posto!

CHEGA HOJE

A bordo do "Cap Polônio" re-gressa, hoje, da Europa, o Sr.Adolpho Gordo,

UMA RECTIF1CAÇÃ0

•"•doproíecto n.SIC. dp 1028,fixando a despesa do ministério daMnrinha para o cxcrc'cio} de19âl": com emendas da Cniii- ,missão de Finanças c parecer" so-bre as emendas offcrecldas cm3* discussão;

Continnaç-"'*! rin \3* do pròlecton. 214, do 1fl?.f". autopsnndo anhrir, pelo ministério rin Justi-çn, o credito especial dc .-.'!)4:2R1-*»9»t2, pnrn nngnr ao des-etTibnrrtnrinr do extin-^to, Trihii-nnl de Arnie]"nc'"o dc Cruzeirodn Sul. Acre, Domingos Américode Cnrvnlho;

S* do nrojecto n. 215. de-.1928,iUitorirni-flo Hk nbrlr, ncln minis-Icrio dn FnüPTÍHn o creilito esne-cirií ile B-RAOS pnrn nmrnr n D.Amelln de Mello Cunho cm vir-tu''5 rio sentenen:

2» rio projecto n.219. rie 1A2R,abrindo'um credito rie 4fifl:AnAÇ,para os trnhnlho pri»l.lmivarcs riorocenr-eometo cm 19.10 fcmBndadesfaenria do projeto n..*"3. rio1023. Orçamento ria Agricul-tural:- ¦ •¦ '.

Í-.V do proiecto n. 204. dc 1928,nntínrovnnrin- n eo"trnto celebra- ;do com n Ttnhirn Tron Ore Com-pnnv T.td.; emn pnreeercs dnsConimisfões rio Justiço c de

n „ .. ,, „. nn „. Obras, do 192"». fnvomveis «oO M.Mello Vianna rectificou, sunsfilu»n ,»n Cominissão de Fi-

hontem, da sua cadeira de presi- pn-r-as. de 12 dè dezembro riodente do Senado, uma noticia da- -TOÜ e pnrçeer dn ^m&^tTomn''n rie Contas, rie 1928. enm

substitutivo no que foi nnnrnvn-dn cm 2' di"-<»"ssiio e á cr-r-ndaquo lhe fnl offcrcctrin cm S"; er,uhstntivo rin Commmiss-*o tio Fi-nnncas, favorável no substitutivoria rio Tomaria rie Con*ns: rnmrieclaraçün rie vn'o rin Sr. .Tnfío

* i

da por um matutino, a respeitode certos conceitos que elle teriaemittido cpm referencia aos sena»dores.

Fazendo essa rectificação, o Sr.Mello Vianna teve opportunidndede dizer que acceitava, como ho- Santos, votn rin Sr. "Rego Tí-"»rosmem publico, todas as criticas da | é .nnçxo

^Sr, PiAs^ln Rm^

imprensa aos seus actos, decla- ^28, rio Sennrin, rtlsnonrin sobrorando mesmo que era essa a ,, caução de 50(1 hnnliécs ricpnsi-principal funeção dos jornaes. | tadas. no Tliçsp*iro Nacio**ni a

Entretanto, o juizo que se lhe «g %$$®$®*^^

tinha attribuido, allusivamente | cmen(in da Commissão rie Fi-senadores, era infundado,

Mala Calma, Senhorea!

As marcas crao o, chicote justi-ceiro do Sr. Paulo Gomide deixouno rosto do Sr. Sobral Pinto, são- - - i iceeltoi "~-^ - •»-»»-

^ ,» »

Pm»,, d, a* descoberta, de l- «o rosto ao or.ks mesmas sensações, dos mes-, tg0 de prorato o seu pedido de de- »-•'-»> somente se julga obrigado j0mbalc a febre apht0sa. 'tuna advertência severo aos sedu-

"Aporelly" teria falado ex-haustivãmente, embora dlvertin-do os nobres paes da Pátria, porvezes, cpm phrases de um humor

mos desejos, dos mesmos arre- missão," nada justifica, de certo, a **ar explicações aos sócios dobatameritò de que soffrem as que agora contemporlse e espeio. .A,er0» *lue ' «PProvam "inali-mulheres do mundo. j J Ainda mesmo que não fosse tão *>is" as contas da Directoria, cs-

Se o corpo tivesse ligação di»' delicada a posição do Sr. Sobral lueeendo-se esse cavalheiro, que orecta com a alma, se por ella Plnl0> bastaria talvez o facto de

'íbesouro, donde vera o dinheiro, ..... lulr diniosse dominado e dirigido, se ter sido envolvido num Ms0 p0. e.o povo, que é o coronel pagan- g? ^&*$&!!?¦ IfZpor fim, os nossos sentimentos, llcla, de TOa para se tornar, !oso> te, têm o direito a saber que ne- £ ^tocassem totalmente nos nossos Bm. demento indesejável á jus- t™10 é esse do '¦ *«« >*eccber ZZ ZLÍ, aer e * * 'músculos, pensaríamos idênticos -j^, A magistratura carioca náo 50:0008000, tendo nma renda que "[,";.."

nos typos de Roberto: teríamos pMtt positivamente, ter mais cm cobre ¦*>« seus gastos e ainda ca- ¦

no rosto uma contorsâo,horrível. íeu seio um procurador que é chi-jvar 5 contos do Ministério do Ex- £_L. .,...^

Os traços palpitantes elmiM:'coteãdo em publico por um mari-,lerlor- soh pretexto de não tersivos que desenham a alma e a do n]tr«jado, sob pena de vir a recursos para receber aviadoresvida dos personagens de Rober- aoffrer diminuição no seu presti- estrangeiros,to, parecem a muito gente exag-1 glo perante a opinião publica. I ° Sr» Maurício faz muito cabe-gerados e escandalosos. Ha mui- Qne antoridade moral pode restar dal dos estatutos, e fala nisso

ctores destes Brasis.E* certo: todos os D. Juans do

planeta fizeram do nosso paiz otheatro de suas altas façanhasamorosas.

Sendo assim, encontramos, a ca-da passo, um desses pândegos ty-

berta possa ser experimentada e pos, que não têm outro trabalhosuecesso que j senão o de suspirar languida-

poderá salvar os mente e o de convocar a atten-rebanhos atacados pelo terrível

' ção das pequenas merencorias pa-ra a belleza triste da noite de

que elles corram aos pés da se-nhora ou senhorita, alvejando-acom propostas abomináveis.

Ha deputados que decoram ha-bilmente o "Secretario dos Aman-tes", para talhar, nos momentosculminantes, as attitudes mais im-pressionantes e Irresistíveis.

Tambem ha senadores velhos eobesos, cujos cabellos são reapel-tavelmente brancos e que, não ob-stante, lèm e decoram o supra-dito "Secretario dos Amantes".

E, por isso, as mais das vezes, iimprescindível a intervenção ener-gica do marido ultrajado.

Assim, é uma obra de caridade

aospelo que sc sentia bem em . darexplicações sobre o assumpto.

Vale a pena registar a declara-ção de S. Ex., segundo a qual ac-céita todas as criticas da impren-sa ás suas attitudes políticas eaos seus acros como homem pu-blico.

A SVCCESSÃO AMAZO-NENSE

Salvo algum caso inesperado, a

nanças:2* .do projecto n. 228. rie 1923,

autorisando n nbvir. pelo minis-terio do Tut<-r'nt-. o credito cs-pecial de fi-.07*1*548. narn pn-rn-mento no Dr Sczino Barbosa rioVnlle:

2» do proiecto n. 229. de 1928,estabelecendo nova distribuiçãode dnlflf'"n quanto an pcssnnl va-ri.ivel ria Oircctnrin Geral rie Es-tntistien fèmnbda d-"»tncndn doprojecto n. 33." rie 1928. Orço-,mentp rin Agricultura 1: e

uííicn rio pnrecer snhrc a emen-da no prn.iccto n. 23fl. dc 1928,do Senado, autorisando n apo-sentar o funecionario atacado de

suecessão do Sr. Ephygenio Salles lenraj ^'n . Pa.*;«;";cr„cV %>££M...x _.„,...j. n ...L.;. „„i_, missões de Justiça e de Finanças,está resolvida. O candidato «nl-l-'£^30^,eÍMndà e m2- dis-versalmente acecito, até agora, é cussão.o Sr. Dorval Porto, a favor de i v. l«vantou-se a sessão, des

quem os políticos amazonenses jáse têm manifestado, Inclusive oSr. Aristides Rocha, que acha sero Sr. Porto um nome muito bemlembrado,

A victoria do §r. Dorval terá,pelo menos, um lado sympathico. do Pinjihy.amento

^^ ^^Mostra que no Amazonas não ha -^ h9J»ei saJndo,o feretro dabairrismo. Elle è do Rio Grande caaa do morto, As 9 horas, para

E levantou-se a sessão,minutos depois de iniciada.

O FAU.ÜCIMENTO DO SR. RI-BEIRO GONÇALVES

Na sua residência, á rua Do-miclo da Gama n. 66, falleceu,hontem, o Sr. Antônio RibeiroGonçalves, deputado pelo Estado

e de piedade recommendar a esses do Sul e vae governar o ultimoanimaes ferozes, um pouco mais . Estado do norte,

! Para que não se tenha nenhu-' ma duvida sobre as suas inten»

luar.E' principalmente na politica,

to burgtiez obeso e satisfeito que a esse procnrador para promover com uma certa gravidade, que fazções, o humorista declara que nos cargos mais importantes, dedeseja cobrir-se da autoridade dos responsabilidade excepcional, on-illustrcs representantes de sua do se vê, mais a miúdo, o vulto

Pampas — e com elles ser toma- Deputados, senadores, diploma-do a serio... Se se apresentar tas, quando vêm assomar nos ho-desamparado, logo se lhe suspel- rizontes turvos, uma pequena

sorri de ver tamanho conflicto „ Jç5o dos outro Ue è f » «ente _pei»ar que o jogo M

b de uma dessas férasde ricos, e que inculca mental- accnsado de um crime lnfame _ j dinheiro, vedado pelos famosos ™* _ P rcuy%i e IU„o QOs &^ ^^ vumente de idiota aquelíe qüe O ,a] como a 8educção da mulher estatutos, náo é praticado noformou | de nm amig0 _ e tem> por iss„, Club, como fonte de renda, no ba-

Entretanto, esse bom homem,. a face lanhada a chicotc em nlc- ni°- es„ileacõesdo' tara a sinceridade, tornando-o "dnqucllas", ficam lividos, palp.esta longe de suppor que a bes- _, __, x *-ftrfl de mais movimon- Positivamente, as explicações <io ,..,,, , »„ j„ :„.„„

ta é elle próprio ' i movimen lhcMure,re do Aer(j c,ub Bm. como na esteira de alguma parti- tantes d'amor, repletos dc inten

Roberto trata '

de pintar uma to?'" leiro e do seu acolyto não vale- da humorística... ções feias e soffrem duma ansiei

existência moral intensa e mo- Evolução... |ram a composição, paga pelo Jor- Ma. teria, effectivamente,.o hu- s.dadc frenética, chegando a estevimentada. E deixa aquellés tra-1 Esses políticos nacionaes são • nal amigoços que representam, por

de calma e moderação.Os taes seduetores, os demoli-

dores de lares, quando forem vi-ctimas dum desses accessos, dc-vem pensar, nutes dc assumir aattitude definitiva, nos males queum passo precipitado pôde attrairaos seus respectivos hombros, .

E, portanto, mais uma vez, re-commcndomos calma e modera-ção aos seduetores indígenas.

Ó Intendente Não SoubeRedigir...O Sr. Costa Pinto, autor de um

projecto em debate no Conselho

Mais uma vez se verificaráverdade de que os extremostocam...

O CARTAJPAC10 DO SR.LAGO

o cemitério de S. João **nt,tista.

NA SALA DO CAFÉ'Continuava a ser o objecto das*

se í*palestras.A pr.opcsítp, affirmava-se que

o nome do ardoroso tribuno se-rin suffrngodo fulminnntemente,••ão rondo possível ao Sr. MattosPeixoto Ohstar a repulsa gcalquo o povo tem no "orne do exc-erndo soba Moreira d-i Rocha.

De SanfAnnn, no Ceará, veiuum tclcgrnmmn, no qunl, textual-mente, se dizia: "que n cândido-t»*rn do Sr. Maurício dc Lacerdaá'vaga de deputado federal em

morista feito essas declarações? ponto, não ha força humana ou

fítl-il^ Palavra ao Sr. Carlos, E sc, na realidade, as fez, te-1 divina que os detenha, evitando

Figura na ordem do dia do Se»nado, hoje, o eartapacio do. Sr.Pedro Lago, sobre o orçamentoda Agricultura.

E» apenas uma amostra do que competição com o Sr. Moreira da„ , illocha tem provocado verdadeirodle fará opportunamente, a pro-' delirio." E assim pelo resto de

posito dessa lel de meios, da qual j toüo o Estado infelicitado pelo6 relator. jd-scolo cenrense. "

Os relatores dos outros orça-! POUCO FIRME, SR. FIRMEZA. .„que extende o privilegio da Santa mentos gastaram ^pouca tinta e: O Sr. Firmeza, Ieader ceai-en-Casa á zona suburbana, declarou ainda menos papel, expondo-os s.e« tentam explicar o gesto rioque a sua rédacção não está de ao Senado*, o Sr. Lago tomou o fc.cSríque orfenou7u™. áaccôrdo com o que S. S. desejava, tempo tle um verdadeiro batalhão candidatura Maurício do I.accr-e tanto assim que elle pretendia de funecionarios e despejou o es- daapresentar uma emenda á sua re- tylo por sobre mais de vinte fodacção. lhas de papel dactylographadas.

Assim, o que fica patente é i E" isso que vae entrar hoje em |que o intendente de Santo Auto- debate, sendo bem possivel que,nio não soubera, no projecto, exceptuando-se o Sr. Frontin, nin-deixar claro o seu pensamento. j guem mais tenha estômago para !

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Antes não o fizesse o Sr. Fir-meza. A ia fala foi a mais la-mentavcl possível.

Ora dizia que a candidaturaMnuricio jamais vingaria no seuEstai1 parn, pouco mais ndenn-te, torce*-, a venta e explicar que:

ver.cerá im puderE foi um Conselho dessa ordem

que fez uma reforma de ensi suecessor rie Ruy Barbosa lia reuo!..,. 4 prcscutuçào uahiuna.

tolerar as batatas do atribulado I Por isãn Indo, n impressiín dei-xnda pelas explicações do Sr.

1X11(1.Firmeza fui dc que S. Ea. UãO«se acha firme no terreno...

IM'iáSii-íSí-sitõâÉiâi \:i:.'->.lià:U-S:?.Sz.ii:.. ¦ '--ií- - ^^^^MJ^^^^^

A MANHÃ — Terça-feira, 25 de Setembro de 1928jjgiggjgig^ SI BB ^ÊSSSÈBÈÊbJSS^^

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1 - ÍESENHA DE RESULTADOSOs jogos de ante-hontem offe-

teceram os seguintes resultados:AMEA - l.* DIVISÃO

Fluminense x Flamengo —• los.teami — Flamengo, 3 x 2; 2osteams — Flamengo, 2 x 0.

Botafogo x S. Chrlstovfio —¦ los.teams — Botafogo, 2 x 1; 2os.teams — Empate, lxl.

Bangu' x America — los. teams«". America, 2x1; 2os. teams —America. 3x1.

Villa Isabel x Andarahy ..—lot. teams — Villa, 3x2; 2os.teams.— Andarahy, 4x1;

Brasil x Syrio — los. teamsSyrio, 2 x 1; 2os. teams—-

Syrio, 2x1.2." DIVISÃO

Engenho de Dentro x CariocaI"s teams — Engenho de Den-

IroSXl ¦: j „3os. teams — Engenho de Den-tro, 3 x 1. „ , ¦í Mackenzie x S. Paulo-Rio •—los. teams — S. Paulo-Rio, 1 x0; 2os. teams — S. Paulo-Rio,

Evcrest x Bomsuccesso *- '-»•teams — Evcrest, 3 x 1; 2os.tes ms — Bomsuccesso, 2x1.

Confiança x Olaria — los.teams — Empate, 3 x 3; 2os.teams — Empato, 2x2.

TORNEIO DOS Sos. TEAMSSerie A

Flamengo x Brasil Vence-A>r _ Flamengo, 3x0.

Ameria x Botafogo, — Vence-lor — Botafogo, 2x1.

Serie BVasco x Andarahy —• Vence»

for — Vasco, 6x0.River x Syrio — Vencedor —

iyrio, 4x0.' LIGA METROPOLITANA

Modesto x Mavillis -» los.tesms — Modesto. 3 x 1; 2os.teams — Modesto, 2 x 1.

Jornal do Commercio x Ame-tlcano — los. teams JornalÜo Commercio, 6 x li 2os. teams«¦- J. Commercio, 2x1.

Fundição x Fidalgo — los.teams — Fundição. 2x0; 2os.teams — Fidalgo, 4x0.

Central x Boa Vista — lo».teams — CeUtral, 2 x 1; 2os.teams — Central, 5x1.

Dois de Junho x Terra Nova<•- ífão se realisoti esse encontropor ter o 2 de Junho entreguefts pontos.

ASSOCIAÇÃO SUL DE SPORTSATHLETICOS

A ^novel entidade de Botafogo,fes ante-hontem, realisar, maistrês encontros do seu campeona-to regional .sendo verificados nos«esmós, os seguintes resulta-jflos:'

Mundo Novo x Vlan — losiguadros — Vlan, 2x1; 2os.«uadros — Mundo Novo, 5x2

Corcovado x -Meridional — los«miadros — Meridional, 5 x 1;los. quadros — Empate, 0 x 0;los quadros — Meridional. 3 x .1

Argus x Barracas — los. qua-4ros — Barracas, VV. O.*." 2os.aúádros — Barracas, 9x1.

NA LIGA BRASILEIRANo encontro ante-hontem rea-

Usado na Sub Liga Carioca, en-ire o Delicia e o Dublin, verifi-«ou-se a victoria do primeiro nosquadros principaes por 2 X 0 e

-- nos 2*s um empate dc 2 X 2.ASSOCIAÇÃO CARIOCA

Nos encontros de hontem fo-gam verificados os seguintes re-«-niUadós:

jjlvisão LcopolüinenseEsperança X SapopembaSl°s quadros — bapopeniba 2X12°s quadros Sapopemba 2 X -Divisão SuburbanaSão José Xlraja . „ v ,l«>s quadros — bao Josc l \ 12*'s quadros — Irajá 2X1..

NA LIGA GRAPHICAUm unlco encontro foi ante-

hontem realisado na Liga Cru-jhica, obteve o seguinte resul-tado:

Estados Unidos X Providencial°s quadros — ProvidenciaMi „ ' ., .

2°s quadros — Providencia1X1

OS JOGOS DE DOMINGOMarca a tabeliã da Amea, para

éomingu os seguintes cníontros:Flamengo X VascoCampo Uo Flamengo.America X Botafogo.Campo do America,Fluminense X SyrioCampo do Fluminense. .Bangu' X BrasilCampo do BanguAndarahy X São ChristovâoCampo dc Andarahy.

DO CAMPO GRANDE PARA O. BOTAFOGO ''

Aluiir, u conhecido "Mituca",

Si actua como center-forward do

mpo Grande A. C, na equipeprincipal do mesmo, jogou, liou»teia, pelo' Botafogo F. C, sendosendo o autor do goal da victoriado mesmo contra o São Christo-vio.

UMA BELLA VICTORIA DO.AMENGO SOBRE O FLUMI»

NENSElongos anuos, na disputa do

..iiípconato de foot-ball da ci-dade, que, os dois grandes adver-sario» de ante-hontem — O Flu-minense e o Flamengo, não pró-porclonavam ao nosso publicoums bella contenda. Ii' verdadeque o Flamengo nâo pôde tergrandes esperanças uo campeona»

• to. A sua collocação coraquantonão seja das pciores não é, to»davia, das melhores, Mas, en-tre o Fluminense e o Flamengo hauma velha e tradicional rivalida-ue O embate dc ante-hontem, foi,tino-ional. Amado foi a primei-ro ii Brande figura do campo;produzindo bcllissimas defezãs.O team do Flamengo actuou commais efficiencia.

O quadro do Fluminense sen-

tiu a ausência de Alfredinho,apresentando-se com modifica-ções nas suas tres linhas, Adc-mais, a actuação extraordinária deAmado, inutilizou todas as in-vestidas ^tricolores".

Devemos, porém, louvar noteam .vencido, entre outros, For-tes, Ripper, Préguiniio, Lagarto, eIvan. , ,

üo team vencedor todos,, davamconto do recado, havendo ocaa-slõcs que um player se déstae||ade outro pela sua actuação,

Feitas estas rápidas. observa-ções, passemos aos detalhes. v

O EMBATE PRELIMINARNo jogo preliminar foi victorio-

so o Flamengo pelo score de 2 x0. Serviu dc juiz Edgar Pamplo-na, do Botafogo F. C.

Os teams eram estes:Fluminense — Rebello; César e

Osmar; Fortes II, Caruso e Jadir;J, Maria, Lóló, Simas, Dròlhe eSérgio,

Flamengo — Pinheiro; Segretoe Ludovico; Vital, Eurico e Ro-que; Mello, Antoniquinho, Gotts-chalk, Affonso e Rocha.

Substituições — No 2" half-timeCockrane substituiu Simas.

O JOGO PRINCIPALOs teams sob a direcção do juiz

Carlos Martins da Rocha, do Bo-tafogo F. C, apresentaram-se as-sim organisados no campo:

Fluminense — Marcos; Fortese Py; Nascimento, Fernando eAlbino; Ary, Lagarto, Ripper, C.Netto c Milton.

Flamengo — Amado; Couto eHclcio; Benevenuto, Flavio e Pe-nha; Edson, Vadinho, Fragoso,Aiigcnor e Moderato.

Substituições — No 2° half-timeIvan e Newton substituíram, res-pectivamente, Nascjmcnto e Fra-goso.

DETALHES TECHNICOS,1* Tempo

A saida é dada, ás 15,45 horaspelo Flamengo, ficando o , jogono meio do campo, até que umfree-kick força a primeira inter-venção de Amado, que entra denovo em ácção, na defesa de umshoot forte de Ripper. O Flamen-go responde de prompto e ha umadefesa de Marcos, com corner, queproduz scrhtpage, más não dá re-sultado. O** Fluminense volta acarregar e Netto entra, vence Be-nevenuto e abre o score, obtendo o

1° GOAL DO FLUMINENSERegistam-se algumas cargas dos

locaes, com mais um bom arre-mate de Netto, que faz a bolapassar rente ao goal, ficando o jo-go um tanto indeciso, até que oFlamengo avança e obrigam» cor-ncr e, logo após, duas defesas deMarcos. De novo vem o tricolorno ataque, pela direita, tendoNetto arrematado fora, e o jogovolve a indiciso, ao meio do^cam-po. Pela direita avança b. l-lameri-go, Marcos apara *um" shoot eForte faz foul, qüe é punido.Marca-se um off-side de Modera-to, indo o Fluminense ao ataque,com um certro de Ary e um arre-'ínate

perdido- de Ripper, H* umcorner de Benevenuto, que Amadodefende, seguindo-se outro avun-ço do Flamengo e outro dós lo-caes, estando Netto em offi-slde.Er- nova carga .deste,. Amado in-tervem opportunamentc, quandoríétto entrava resó]ut»,-»»Q«FIa-mengo vae para a frente e Pyfaz comer, mal batido por Modo-rato. Um hands de Benevenutofaz, como free kick, perigai o goalrubro-negro, que supporta aindaoutras investidas.. Albino sliootamal de louge, o que permitte,com o goal-kick, nova incursãodo Flamengo, que aliás, é rápida,porquanto o tricolor reage e for-ça mais uma defesa de Amado.Pela alternativa dos ataques, o jo-go assume proporções brilhantes,entrando as duas defesas cm ar-duo trabalho. Firma-se, entretan-to, o Fluminense um pouco mais,fazendo o jogo em passes curtose rasteiros. Albino faz hands eBenevenuto bate o free-kick, queMarcos defende, fazendo a tiniair para a frente com Ary,.que cen-tra bem para Netto perder o shoot,Um shoot de Lagarto é aparadopor Amado, depois do que Ange-nor se escapa c shoota firme, indoa bola passar rente ao poste. Lo-go depois, Vadinho passa a An-genot e este eguala o score ás16,23, conquistando o .

V GOAL DO FLAMENGOUma enérgica carregada do Flu-

minense, em que Ripper perdeuexcellente opportunldade, caracte-risa o fim do meio tempo.

2* HALF-TIMEO Fluminense movimenta ¦ bo-

Ia, ás 16*45 horas, mas não con-segue firmar-se bem no ataquec, tanto assim, que o Flamengoreage resoluto e ameaça seriamen-te o goal do tricolor. Volta 'esteá carga a Amado tambem inter-vem, mas o jogo não sc mantémde um só lado e a bola, quor comum quer com outro team, ameaçaconstantemente os goals. Albinofaz hands e Vadinho emendandoo free-kick, faz um goal que o juizannulla. O Fluminense ohlcm umcorner e a bola vae com o Fia-mengo fazendo Albino o u 1 r ohands, cujo free-kick se perde.Benevenuto faz hands tambem,mas logo o Flamengo carrega peladireita. Newton avança, centra eVadinho escora, e faz o

2- GOAL DO FLAMENGOO Fluminense carrega e obtém

um corner, tendo, pouco depois,Amado defendido shoots de Arye Milton, este com corner Logoresponde o Flamengo, tendo Mar-cos interceptado um centro . deNewton. O jogo movimenta-semuito, produzindo os teams fei-tos de energia. O Flamengo con-cede um corner, tendo Amado, uasua defesa, produzido duas pega-das consecutivas. Ainda no ata-que o Fluminense, pela ala direi-ta, obriga mais duas interven-

ESTEVE El NOSSA REDACÇÃO A GRANDE V8CT5ÍIA DA SEL-VAGER1A SÁDICA DE ITÁLIA

****js*s***s*****sA>***sr*A*><**

0 MAIOR CENTRO AVANTE DOS NOSSOS CAMPOS DE FOOTBÁLL, PRETENDE ABANDONARASS0CIATI0N

0

' E? ¦¦ '-.'.

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ML^Mg^ir^ iSfR-fj-fH r"''.;''.':-¦:+"'-.:¦'.'¦'¦ 3H|H||MSRÍJw

'°^^ra^t^Bft^Bi*^i^^^í^ ™4j5^ ,s^*g«i|BJCTJjffi

íTivemos, hontem, A tarde, o

prazer de receber, em nossa re-dacção, a visita de Alfredo Wilie-mens, a grande victima da selva-geria sádica de Itália..

O maior centro avante das nos-sas canchas veiu manifestar oseu agradecimento, pela maneiravehcmcnlc e justa com que A MA-NHÃ tratou os escandalosos ex-cessos do malfadado treino —Alfredinho esteve cm palestracom um nosso redactor c teve oc-

Alfredinho, quan do palestrava, em nossa redacção, eom o nosso eompanhtiro Mat to Rodrigues Filha

pretendiacaslâo de dizer queabandonar o foot-ball,

— O Intuito dos senhores defazerem áquella campanha eramoralizar o sport. A situação oãomudou. Os mãos elementos nãosoffreram .castigo nenhum. Em-quanto essa situação permanecera mesma eu não pisarei as "can-chás" de foot-ball. Para vingar-me? Para soffrer nova aggres-süo? Eu não sirvo para nenhumadas duas coisas. Primeiro porquesou leal. Segundo porque o foot-

parabali a meu ver-não servepasto de irresponsáveis.

Eis ahi uma nova que não agra-dará aos tricolores. Mas vale es-perar... Quem sabe?

OESILLUSAOJá se manifesta nos espíritos

mais optimistas uma grande des-illusão. Por que ainda não veiuo golpe regenerador? Virá? Cre-mos que hão. E' muita falha ajustiça sportiva em nossa terra.A Amea não quer crear um caso.Porque se viesse a punição dos

culpados haveria uma erise nosport carioca. O Conselho Dell-berulivo do Vasco da Gama votouuma moção de solidariedade áoselvagem Itália. E alguns asso-ciados vasaiinos abriram umasubscripçào e offercccram ummimo ao quasi assassino dc Al-fredo. Por que? Porque Itáliainutilisou Alfredo para o restodo campeonato?

Eis ahi um gesto infelicíssimoe inexplicável. Sejamos mais co-herentes, meus senhores!

Ções de Amado, um corner., ;dcpois | São Christovâo — Palthazar,do qual o Flamengo avança, pela Jaburu' e Zé Luiz; Julinho,direita, indo ate os bácfcs contra-j Henrique e Ernesto; Tinduca,

Ualilanlnho, Vicente, Doca- eTheophilo.

Aos seis minutos de jogo,Theophilo dá um centro alto.Pessoa tenta defendel-o. Fal-o,porém, com infelicidade, do queso aproveita Bahianinho paraadquirir o l.° goal do São Chris-tovão.

Depois de um violento choquede Doca* com Cotia1, o Botafogofirma-se mais nas jogadas.

Nilo shoota rasteiro, obrígan-do Balthazar a arrojar-se\ aochão, pa-ra rebater o balão. Be-nedicto arremata, tambem ras»teiro, asslgnalando o l.*.goal doBotafogo, aos 35 minutos de jo-go.

Finalisa, assim, o primeiromclo-tcmpo.

No segundo melo-tempo o Bo-tafogo modifica sua equipe, coma saida dc Cotia.

Rogério substitue este, Bene-dido passou para a meia-direi-ta, Nilo para o centro, Aimirpara a meia-esquerda', entrandoJucá para a extrema-esquerda.

A ura minuto dc peleja, Be-nedicto centra, da extrema. Nilodeixa passar a pelota para AI-mir, que emenda fortemente,conquistando o goal da victoriapára o Botafogo.

Dahi até o final, o jogo'trans-correu equilibrado, dcmonstrlwi-do-se ligeiramente favorável aoSão Christovâo, nos últimos seisminutos, quando VJnhaes subs-tltuiu Bahianinho.

Uma difficil victoria doAmerica

O jogo entre o America F. C.e o Bangu A. C. foi, eomo se es-perava, disputadissfmo. O clublocal offereceu séria resistênciaaos visitantes, não esmorecendoun. sA instante durante os olten-ta minutos de Jogo.

O Bangu apresentou seu teamem fôrma, bem treinado, tendoligeiro predomínio sobre o teamdo America, pois atacou multomais vezes a meta americana,sendo apenas de notar que o seuquintetto pouco shootava a goal,sendo isso a causa principal dorevés que soffreu ante-hontem.

Do tr-im local devemos salien-tar como os melhores elementosI.adisláu, Fausto, Primo, Concci-""ção e Mattos.

Do America salientou-se, na de-fesa, o triângulo final:, Walter,Sobral, Mineiro e Gilberto; os de-mais, esforçados.

E' de lementar apenas que, apósa substituição de Sobral, o jogo,que já se vinha tornando bruto,tenha assumido francamente essefeilio, apezar do juiz procurar re-prlmil-o o mais possível.

Feitos estes ligeiros commenta-rios, passemos ao jogo:

SEGUNDOS TEAMSA's 13.35, sob as ordens do Sr.

Luiz Meirelles, do S. ChristovâoA. C, entraram em campo os

rios, de novo no ataque, os locaesconseguem mais um corner segui-do de outro que, defendido, foza bola ir pela' esquerda flamengapara provocar um munhecaço tleMarcos e nova defesa deste, deshoot do Moderato. Quando avan-çàva, Netto foz'hands. Em outracarga do Flamengo, ' Moderatoshoot, Marcos-defende fraco e Va-dinho, conquista'b" '

S» GOAL DO FLAMENGOUm minuto depois, a linha do

tricolor ataca. Amado sae do goal.Ha., uma scrimage. e Mi]t,on mar-ca ' ,„; :„..•

2" GOAL DO FLUMINENSEHa ataques revesados. Amado

faz bella defesa. O tempo se cs-côa e o Flamengo se assegura davictoria pelo score de 3 x 2.UMA SIGNIFICATIVA VICTORIA

DO BOTAFOGO SOBRE O SAOCHRISTOVÂO

Foi um verdadeiro acontccl-mento o encontro hontem rea-lisodo entre os velhos Irmãos deluta Botafogo e São Christovâo.Desde o inicio ambos sc empre-ganvm para a conquista da pai-ma da victoria, cabendo a mes-ma, no final, ao alvi-negro da•zona sul, pela contagem de 2x1.

Antes do encontro vários eramos commenta-rios que vinhamfervilhando sobre o mesmo, on-de se dizia a bocea cheia quevarias anormalidades iriam severificar. Entretanto, o mesmotranscorreu num ambiente deverdadeira disciplina e lealdade,concorrendo grandemente paraisso o jogo limpo posto em pra-tica pelos disputnntes, o que fa-cilitou sobremaneira- o juiz doencontro, Sr. Francisco Lobo Ju-nior,

Tcchnicamcnte os melhoreselementos do Botafogo foramOctacilio, Rogério, Nilo e Al-mir, sendo esse em nossa opi-nião o melhor elemento emcampo. Do São Christovâo osmelhores fora-m Balthazar, Zé,Luis e Bahianinho.

secundaria, asapresentaram:

—André e Vai-Ernani e Soa<-Felix, Jolibel,

Thomaz —Menillo. Lau-

Para a pugnaequipes assim se

Botafogo: Luiz-rão — Jeronymò,res — Fernando,Hamilton e Luiz.

S. Christovâo:Norival e Olavo -ro (depois Fontoura) e Sampaio— Jayme, Cnpanema, Rabaça-,Renato e Evandro.

Depois de uma boa disputa,bem arbitrada pelo Sr. SylvioAldighicri, do Bangu', sobreveiuum empate de um goal.

Marcaram os pontos os playersLuiz, o do Botafogo, e Jayme, odo S. Christovâo.

Ao apito do jui,' Sr. Francis-co Lobo Júnior, do Bangu, as cs-quadras principaes assim se ali-nharam:

Botafogo — Pessoa; Orlando eOctacilio; Cotia, Aguiar e Pam-plona; Ariza, Nilo, Rogério, AI-mir e Benedicto.

equipes secundarias, assim con-stituidas: .

BANGU'! Hilário; Alacrides eMonteiro; Alfredo, Benedicto eNelson; Solou, Antônio, Jair, An.teuor e Carregai. '/,,..

AMERICA: Sylvio; Lázaro eTelles; Masqueira, Jonas e Ry-naldo; Gugu', Hugo, Lyrio, Xaxáe Flavio.

1" TEMPOA*s 13.38 iniciou-se o jogo, com

a saida do America, qué- ataca-logo sem obter resultado. O Bangii' reage, mantendo-se o jogobastante movimentado o sendodisputado com bastante ardor cinteresse até quo ás 14.07 Lyriomarca o primeiro ponto do Ame-rica; seis minutos depois termí-nava o half-time sem que fossealterado o score mantendo-sè ojogo com o mesmo ardor.

2' TEMPOIniciou-se ás 14.29, com a sai-

da do Bangu.O jogo manteve os mesmos ca-

rocteristicos do 1«* tempo, até queás 14.36 Hugo marca o 2° pontodo America.

O Bangu' reage e quatro minu-tos mais tarde, por intermédio deJair, marca o seu único ponto.

Mais 12 minutos e, numa re-hcçâo, o America, por meio deFlavio, marca o seu 3" ponto:

O Bangú reage, fazendo ligeirapressão sobre o America, semque, comtudo, consiga desman-char a differença.

A's 15.06 trllíava o apito dojuiz, terminando a pugna, ac-cusando o "placard": America, 3;Bangú, 1.

PRIMEIROS TEAMSSob uma salva de palmas e

das exclamações da assistência,pisaram o gramado os dois anta-gonistas, sob as ordens do Sr.Gilberto de Almeida Rego, do SãoChristovâo A. C„ que agiu acontento, assim constituídos:

BANGU': Mattos; Conceição eÁureo; Eduardo, Fausto e Zé Ma-ria; Plínio, Ladisláu, Ennes, Ni-canor e Dininho.

AMERICA: Joel; Pennaforte eHlldegardo; Hermogenes, Floria-no e Walter; Gilberto, Miro, So-bral, Chiquinho (no final do 2"tempo), Mineiro e Celso.

1* TEMPOA's 15.23 era iniciado o Jogo

com a saida do America, que ataca, rematando fracamente, paraMattos fazer a sua primeira de-fesa; o jogo torna-se equilibra-do, reagindo o Bangu, porém osou ataque morre nos pés de Hildegardo, que está vigilante, de-volvendo a pelota aos seus; per-sistem os locaes no ataque e or-gnnisanf forte incursão ao campodo America, porém sem resultado,pois que o quintetto remata mal,pondo a bola fora.

Reage o America e organlsa umataque que termina por uma bel-Ia defesa de Mattos; organisamos locaes novo ntaque, que é in-utilisado por Plínio, que se afobae shoota fora. Reposta a bola emcampo organlsa o Bangú novo

ataque, bem' rematado, pois quetermina por uma boa defesa deJoel; reage o Amerlea, que vaeaté o campo do Bangú, obrigandoMattos a intervir e, em .ultimorecurso, a conceder, um. corner,que não teve effeito. Persiste, oAmerica no ataque até que Fio-riano, procurando centrar para osseus avnntcs, ha uma ligeira con-fusão na porta do goal do Ban-gú, caindo Conceição, que invo-"luntariamente, devia: a pelota pá-ra^eoti-io-dls seü-pro-prio 'gonr*f ás15.32 estava, pois, conquistado o

1» GOAL DO AMERICAFloriano

.Sae, o Ran-fú, .gue ;perde logo apelota para o America, que orga»nisa um ataque que não teve ef-feito, pois que a defeso dos lo-caes escorou bem, reagindo logoo Bangú, que tambem nãò surtiueffeito, pois que Penna escoroubem. 0 jogo foi suspenso paraCelso mudar de shootelras. Rccri»meçado, o Amerlea organlsa umataque, que morreu nos pés dazaga bangúense; pouco depois Ni-canor interrompe um ataque lo-cal com um foul. Batido este,Celso inutilisa um ataque doAmerica por so ter collocado off-side. Volta a pelota a campo; ojogo torna-se~' mais ou menosequilibrado, até que Zé Maria fazhands que o juiz pune. Desta ne-nalidade se aproveita o Americapara organisar um ataque, qilenão teve effeito, pois a sua linharematou para fora; até ahi oAmerica teve ligeira supremacianos ataques. Dahi até o final dotempo o. Bangú exerceu sempreligeira pressão sobre os visltan-tes, tendo a primazia nos < ata-quês; volta o America ao ataque,sendo este interrompido por umhands de Celso; persiste o Ame-rica no ataque e Sobral shootafora; reage o Bangú, porém semeffeito; reage o Amerlea, porém,é interrompida a reacção por foulde Nicanor; ataca novamente oAmerica, porém sem effeito; re»age o Bangu* e.a defesa amerlea-na, em ultimo recurso, concedecorner.

O jogo é suspenso para soecor-rcr Ennes, qué se machucara noataque. Recomeçado, Dininho ba»te o corner, que resulta de nulloeffeito. Persiste o Bangú no ata-que, porém a sua linha arrematamal, pondo a bola fora; o jogo ésuspenso para soecorrer Sobral,que se machucara; recomeçado,o America organlsa um ataque,que 6 inutilisado por nm handsde Mineiro.

Reage o Bangú com um ataque,porém de nullo effeito: persisteo Bangú no ataque para Joel de-fender com corner; bate-o Dini-nho para Fausto shootar a goal epara Joel defender novamentecom corner: este segundo corner ébatido por Plinio, mas não éaproveitado, pois a defesa ameri-cana está .vigilante.

Reage o America, porém Miroinutilisa o ataque com um hands;disto se aproveita o Bangú paraorganisar um ataque que é inter-rompido por ura hands de Ennes,aproveitando-se o America da pe-

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nalidade para organisar uma in-cursão ao campo do Bangú, for»mando uma escrimage ha portado goal de Mattos, da qual scaproveita Miro para marcar o2° GOÁL f$ AMERICA -- MIRO

Sae o Bar"ú, que organlsa Iogo nm ataque, que é interrompi-do por um hands de Florlano.bate-o Ladisláu, que põe a pelota fora; persiste o Bangú noataque para Joel f o ser boa dtfc-sa. Volta o Bangú ainda ao.-ttn»que.nara Joel fazer nova defesn.sendo, nessa occàsião, marradoum foul de PUnlo por ter chnr-(•cado Joel sem este estar com ãbola.

Eram 15.16, quando'foi Inter-rompido o jogo, em virtude dchaver, nos archibancadas, umcomeço de sorarrt. que, fellzmen-te, nao teve conseqüências maissérias, e, tres minutos dcnols, re-começava o fogo, Isto é, ás 16horas.

Recomeçado o Jogo, o Amerleaorganlsou um ntaerae que morreunos. pés da zaga bangúense. Rea-ge o Bangú, tombem sem effet»opois oõo a bola fora; ataca oAmerica e Celso pfie a bola fon.reage o Bangú, porém sem resul-tndoi novo ataque do Amerlcu eMineiro shoota pnra fura; reageo Bangú com egual resultado! ojogo é suspenso por ter Tuncr»se machucado.

Reiniciado, OjAmerleaiorganlsaum ataque qRO-JílpeJri» Inutilisanovamente, shootandò Mra. Cn-meçáva o élnb local a; reagir,quando o apito do ehronòmetris-ta trillou annunciondo o final doprimeiro tempo.

Aceusáva o placard:Amerlea, 0 — Bangú, 1

.2" TEMPOSubstituições:Ban.-ú — Eduardo passa o cen-

tro no logar de Nunes e Cesnrentra para o locar de Eduardo.Medlo substituo Dininho.

O Amerlea entra em campocom o mes: . team. Somentemais ou menos no melo half-team substitue Sohral que semachucou, por Chiquinho.

ínieln-se o half-time eom nsaida dadi pelo Bangú, ás 1025,com um ataque em que obrigaPenna a conceder corner; batidoeste, Vilter \lva a sltnncão comv ia 1|nda tirada de cabeça.

Reage o America sem resulta-do, neste momento Floriano ma-chuca-so cm virtude de uni én-contro com Ladisláu. Recomeça-do o jogo, momentos anos Ccsdrfaz foul, bate a. penalidade Pen-na para Mattos fazer boa defesa;reage 6 Bangú, mas Nicanor In-utillsa o ataque bangúense porestar off-side; o jogo torna-semais movimentado, havendo ata-quês de parte a parte. Em umataque do Bangú, Ladisláu shoo-ta para Joel defender eom cor-ner. Nicanor bate-o e após Hgelra escrimage na porta' de Joel,Walter salva a situação, devol-vendo a pelota aos seus diante!»ros, que organisam nm ataque,Inutilisado por Celso, qüe shootafora.

Persiste o America no ata-que. • Lyrio Inutilisa os esforçosde seus companheiros shootandòfóra.»j

Voltam os visitantes ainda aoataque, porém, sem resultado ;reage o Bangú, sem conseguir re-sultado apreciável; volta o Ame-rica, no ataque e Celso shootapara Mattos defender; logo apósass!gnala-«e um foul.de Mineiroe o jogo é. suspenso para Chicoentrar no logar de Sobral; quan»do o veterano americano pisouo gramado, ouviu-se longa salva,de palmas, porém este nãò cor»respondeu á espectativa.

Reiniciado o jogo, o Americaorganlsa um ataque, no qualChico carrega licitamente sobreMattos, não havendo motivo paraque Fausto fizesse o acto anti-sportivo que fez, isto é, tentasseaggredil-o; sanado este peqnenoincidente, o Bangú reage comforte ifaoue, bem arrematado,.

porém, sem effeito, em virtudede uma boa escora de Joel; mo-mentos rpís Fausto faz hands,tendo Hermogenes cnmmettidoegunl penalldodo, tendo poucodepois Médio incorrido cgual-mente no i-."sma falta.

Acaba o Bangú' com o jogocm meio do campo cnm um nta-nue seguido de uma bella defesade . Joel; persiste o Bangú noataque, fazendo grande pressãoo formandoI srn. escrimage naporia dr gon' americano, daqual se nproveita Médio pnramarcar o

uniço piNTn.no bangu1Médio .

Sae o America ás 10.5(1. Ata-que revezados. Foul PHnio; fnnlde'César;' ataque do Americannllo; ataquo do Bangú; defesado Joel; ataque do Bangu: de-fesa Joel; ataque do Bangu; de-fesa i'e Hlldegardo com corner;bate Plínio sem resultado; ala-que do Bangú com uma defesade Joel, e persistindo' os lo isno ataque uma defesa de Hermo-genes, quo concede corner comor.-curso; batc-o Plinio, sem re-sultado prosei?- Eduardo shootafera; momentos depois Chicofaz foul, o Bannú reage parn Joelfa-.cr bellc jogada, um foul deEduardo e uma l-rllhante dèfe-sa de Mattos, o melo minuto, de-pois o chronometrlstá nnltavadando por terminada a bella'pu-gna ás 17.08.

O nosso representante!» que as-sistiu ao encontro, transmitteaqui os seus agradecimentos ftdignr dtrectovin do Bangú A. C,pelo modo cnntivnnte com que oseu representante junto á im-prensa se desempenhou de suasf'"-cefies.O ANDARAHY .FOI ABATIDOPELO VILLA ISABEL POR SxbNOS SEGUNDOS QUADROS VEN-PELO VILLA ISABEL POR 3x2'Com grande concorrência rea-lison-se nnte-hontem, no campodo S. Christovâo A. C, o en-contro de campeonato entre osdois velhos rivàes do bairro dovn*a Isabel.

Todos os encontros entre VllllaIsabel e o Andarahy são conslde-rados no bairro como verdadeiroacontecimento.

Este nuno. no turno, o Anda-rahy sohrenntou o Villa Isabelnclo signifli-nHvo scóre de 4-"0, ehontem o Villa Isabel, que ,§enrenarnu com ardor consegrJluinfllngir ao seu valornio advjj:-ia^o uma desforra ,de 3x2. (f

.0 embate teve duas phases:'«primeira, em que foi'patente oequilíbrio de forças e a segunda,no Final do eneontro. quando oVilla exerceu completo domíniosobre seu valente adversário.

Achamos que o mal dó Anda-rahy foi a falta de Barcellos,pois Raul. que o substituiu, níoesfá ainda na altura de oecu-nar sua nosição: outro erro que,aliás a Commissão de Sports doAndnrshv vem persistindo e a lu-clusão de Gilabert. um elemento•Grandemente decadente, tendo ou-trns que poderiam fazer.

O» melhores elementos do qna-dm vencedor foram Mario Pinhoe Sá Pinto, sendo que os outrosnio comnremetteram.

Do Andarahy ps melhores fo-ram Jayme, Juvenal e Cld, osoutros actuarnm mal. TeM. o ma*gniflco melo esquerda do alvl-verde, esteve hontem de umacrande Infellcidode.

Como inlz actuou o Sr Ednar-do Pinto da Fonseca Filho, dò C.R.. Vasco da Gama que foi umhom arbitro, tendo cohibldo D|o«m violento, logo de principio.

A salda foi do Andarahy, ten-do Barhiro movimentado a osnhe-ra ás 15*25. perdendo Telê lo-go uma ouportunidade de abriro score Nova carga do Anda-rahy. sendo a mesma annultadapor Pedro Reis que contunde-se«sendo substituído por Hellor.

Atacam por duas vezes os doVilla, fazendo Jayme hn» defesa.

(Continua na 5a pag.)

1lÉarattàsSaàatt^ ' 't^-TITBTI" aeBsTaTttgaa.OB«MBIam>aaBl MM ***" ¦j^»*-*att*«r--r*^>«.ir >»««ti , w-n-* m ¦—- mas ttteam nas-as xa^amuem—**»»•¦•''•*¦-" :—'—f - ; i j 11V, ,',',; i\iuumwr~nrrmmir~~-~i—"'^~~~'' ¦•íií irn i tmm ãi-tii í 111 n n ii f: i" " r ^sm^r-rm"-* ¦ —i :' ii fim ias ¦ i i

'¦' ii'iÍimV^^--^—--T-B^t-^^iMJ^ * '^^^.fyy^^y. i-yy'^ yyy : ...v.v*

Nas extremidades: Marços e Amado intervém brilhantemente. —- O* dois teams que so defrontaram ante-hontem. —- Um aspecto do jogo

.,; ¦;..im-.._, .4,— .J <\m

. . ¦

s^rcaA MANHÃ — TnrOP-f"T0. ?R Ho C«t/.mr-.rn Ho 10?n•a^-g*-**?.»T*^.'.=nÃ3^^ _ Z'^!l'Wixs^^-^-^^^.t^sM>*-.--. ^^^^mmm^m^ajmr-" IWBJSS'""¦" *" .... .u,,,,.».,,^..-

ggjgwBMM*^^**£S7»ji«r>i**KLjW »M>

^^sp^sa*».

l._ i --fi|(**^>»»*»nr*PrtW"'*»***f,,,***]*^

(Continuação da 4» pag.)1

local, « praticandoboas defesas.

-. --. -. - O tempo foi passando, havendo

Coita duas

^tWàTBSÊL. -¦ -¦ ¦ i • A ¦ »j( | a

çoes de D. Pedriíoi«\

nba alvi-wrde, perde um bomctntro de Cld, mandando a pe*lota por cima. Sfio registado*bons atatiues de parte a parte,porém, os deantelros de ambosmostram-se Imprecisos nos ar-remates. Numa entrada do alti-verde. Ramos conrralsta o pri-meiro ponto da tarde, ás 15 e 43Reage o Villa. obrigando Javmea se empregar com energia. Fer-ntndes e pnnldó em off-slde.prejudicando um ataque dos seus,o mesmo acontecendo momentosdepois a Vlctorlo.. qua teve nmgoal snnnllado. Anima-se o Jo*go, reglstando-se boas jogadas deambos os lados, Investem os doVHls, para Mário Pinho , fazeris 111 e 30 .o primeiro goal dnaM-negro empatando a pelejaReiniciado o jogo, o Vllla Invés-te pela esquerda, tendo .Dnltranum choque com um adversário,se contundindo. Ataca o Anda-rahy, para Telê arrrematar porcima. um passe de Cid. Apo**um ataque de cada lado, finda oprimeiro tempo.

No segurido hntf-tlme, o Anda-rahy entra modificado tendo sub»stituido Jullo e Vietorio por Je-ronymo e Rilabert.

Os nrlmelros momentos* decor*rem ligeiramente favoráveis aosdo Villa, que conduzem a pelotapor diversas vezes até o postoadvercarlo. tendo Juvenal, numaentrada de Morio Pinho, com-mettfdo foul, perto da área, o•mal. batido' por Fernandes, re-dunda no segundo ponto do alvl-negro. Ataca, agora o Andarahy.porém, Briani e Sá Pinto defen-dem bem. Volve o Villa A offen-slva, regisfando-se nm foul deFerro em Dnltra, dentro da área.Punida a fa'tn, Mario Pinto éeppowodo dc • tirnl-a, marcan-do Asclfi e 3B o terceiro goal doVilla Isabel. Nüo desanima o ai-vi-verde, com a vantmtem adaul-rida pelo sen adversário, tentan-do os seus comnonentes tirar adifferença mantida pelo VlllaEste norém, actua optimamonte,defendendo e atacando com mui-la energia Dois corners s3o pu-nldns contra n alvi-negro. semproduzir resultado.

Rnmlro investe pelo centro,tendo o back contrario, ao ten-tar interceptar a pelota, commel-tido band, o crua! tirado por Tc-lé, é bem anrnvcitado por Popó,que faz em hoa entrada o segun-do ponto do Andarahy.

Registam-se, ainda alguns ata-rjues de parte o parte, findandoo iogo, momentos depois, com es-te resultado:

Villla Isabel, 3:Andarahy. 2. .Os coniiintos disputantes eram

es seguintes:VILLA - Briani — Sá Pinto e

Orando— Rubens — Marcello ePedro Reis— Oswaldo — M PI1*nho — Fernandes — Dultra eJa<*aré, »,

ANDARAHY - Jayme - Raule Juvenal — Ferro — Moysés eJu'io — Vietorio -- Popo - Ro-miro - Telê e Cld.

SEGUNDOS QUADROSEste encontro foi tombem gran-

demente disputado, saindo vlctn-rioso o ifuadro do Andarahy, pe-la contagem de 4x1.''

Os quadros estavam assim con-'itituidosiVilla Isabel:

Santos Melli»Mario e Adhemar

Negraes — Nelson — DaviilPaulo — Aldonio — José — Fron-

ça e Júlio¦ Andarahy:Grajahu'

Barthô - MartinsAlfredo — Pedro — Humberto

Antônio — Paschoal — Goulart— Allemão — Astor

Fizeram os «toais do Andarahy,Paschoal 3 e Goulart 1, e o doVilla, Julinho.0 SYRIO LIBANEZ SOBREPU*

JOU O BRASIL POR 2 x l0 campo da rua Desembargador

Isidro, na Fabrica das Chitas, foio theatro desse encontro.esse encontro tido como um dosmais fracos, entretanto,, empe-nliados como estavam ambos emfugir do ultimo logar, tomou omesmo uma optima partida.

A luta travou-se. E foi, realmen-te, bem attracnte, deixando, opti-ma impressão a lealdade dos com-batentes, pois que foi bem spor-tivn a peleja onde nem um só ar-ranhfio teve a disciplina e a or-dem.

Quer o club da faixa rubra,«píer o tricolor da zona norle,portaram-se fieis ás suas tradlções. A victoria coube ao Syr\o,como poderia ter sido ao Brnsil,pois a luta foi egual, sem doniiniode um sobre o outro Do quadrodo Brasil os melhores elementosforam Joõozinho, Paredro, Arthur,Waldemar e Coelho.

Nelson também jogou muito,embora demasiadamente infeliznos arremates. Do Syrio, ns smè-lhores foram Cotta, Joyme.fRo-drigues, Alld, Bahiano e Miro.

Para maior brilhantismo da púgna, a mesma foi arbitrada porum juiz honesto e imparcial, nSodando margem o uma só reclamação.

No intcrvallo da prova prlnclPjl, a directoria do Syrio Libanezoffcreceu delicado lunch aós re-presentantes da imprensa, com agentileza que lho é peculiar,Para a prova principal, as duasesquadras cxhibiram-se com asconstituições que se seguem:

Syrio — Cotta; Gigante e Jay-me; Arthur, Loló e Rodrigues;Mano, Allô, Fernando, Bahiano eMiro.

Brasil — João; Bianco e Purê-nos; Rosanne, Arthur e Nilo; Nel-«on, Valdemar, Octavio, Byra eSarmento.O juiz — Foi o sportman Emes-to Loureiro, do Andnrohy A. C,

nue agiu magnificaniente.O jogo — Começou com a sai-"a do Brasil, havendo logo um«taque do club tricolor, inútil Isa-no com uma defesa de Joãozlnho.Os da faxa rubra atacaram, de-pois, com firmeza e Nelson per-«et* optima oceasião, shootnndoPara cima do arquelro Coita,

poucos momentos e o referidoReeper praticava nova defesa OJogo foi transcorrendo cora ata-jW-s alternados. Houve dois•"anas e um comer contra o Sy-no* seguindo-se um momento- cri-.«Ü? ?**J* os loca*-s. tendo Nc-BC-nshootado rasteiro, indo a defesanater na trave, voltando aos pés*. 5yra».1uc arrematou mal, pus-sando a bola por cima do goal."J jogo interrompeu-se por mo-mentos, entrando Coelho no logarc Braune e indo aquelle jogarna linha e Waldemar de half.. V «inintcto tricolor avançou re-«luto. passando pelos halves con.

bons lances.. Poucos minutos faltavam parafindar a primeira phase, quaudoAllô, batendo um fre-kick, con-quietou o

2" GOAL DO SYRIOO grêmio local, senhor, agora,

da situação, desenvolvia um Jogomais calmo, . \.,E ; a primeira phase - terminou

favorável ao Syrio por 3 x 0.:Velu o segundo tempo, no qualo Brasil substituiu Sacménto porArafjfieu. O logo reonlmtyi-se com

atafnes do Brasil, e aos seis mi»nutos, Coelho, com violento shootao anto, obteve o

GOAL DO BRASILA pugna tornou-se mais dispu-

tada. Eram alternados os ataquesesforçando-se muito os contendo-res. Aprigio entrou no logar deFernando e a pratlda continuourenhida com enthusiasmo dos as-sistentes e, sobretudo, com mui-ta ordem e disciplina.

O Brasil passou a atacar cerra-damente, procurando tirar a des-vantagem. O triângulo final doslocaes portou-se cora firmeza.Em dado momento, entretanto,a linha syrio escapou e Joãosi-nho livrou o seu posto, salvan-do-o numa situação em que aqueda parecia Inevitável. O Bra-sil voltou a atacor, mas 'seus for-wards arrematavam pessjmamen-te.

Houve uma perigosa scrimngeno goal brasileiro, com interven-ção de Joãosinho. Cerrados ata-quês do Syrio puzeram em peri»go o rectangulo de Joãosinho.

A partida voltou a ser equill-brada até que se ouviu o apitofinal. Eis o resultado:

Syrio — 2, goals.Brasil — 1 goal.Nos 3os. quadros, venceu ain-

da o Syrio Libanez pela mesmacontagem de 2 x 1, estando osquadros assim constituídos:

Brasil — Victor; Arthur e Ma-noel; China, Pontinha e Turqul-nho; Rcné, Castro, Alcântara.Fróes e José.

Syrio — Ismael; Carreiros oCabral; Pedroso, Guilherme eCâmara: Jorge, Victor, Garrido,Lima e Belmiro.O COLLEGIO MILITAR VENCEU

O CAMPEONATO INTERNOCOLLEGIAL

Com .HTande. concorrência, rea-lisou-se. ante-hontem no Sta-diuni do Club dc Regatas Vas-co da Gama o final, do Camnco-nato Initium Collegial. Vcnr omesmo o quadro do Collegiolitar que.se apresentou em ...>-Umas condições de tdoining, fi-condo, assim, de posse do titulode campeão Collegial de 1928.

Os resultados das provas fo-ram estes:

1.* provo — E. A. Preparato-rios x S. A. Mario Zaccarins.Venceu E. A. Preparatórios por2 goals-ei corner x 2 corners.

2." prova — Curso Freikcinet xInstituto lafayettc. Venceu oCurso Freikcinet por 2 goals e 1corner contrn '0.

a." prova'.-— Collegio Militarx Pio Americano. Venceu CollegloMilitar por 2 goals x 0 . .

4." prova —» Colleglo Paula

Freitas x E. S. Commercio. Ven*ceu E. S, Commercio por 1 goale 1 corner.5. 'prova — .WenceslAo Braz xE. A. Preparatórios. VenceuWenceslAo Braz. por 2 goals e 1corner x 2 corners.

6.* prova — Colleglo Militarx Curso Freikcinet — VenceuColleglo Militar por 3 goals e 3corners x 0.

7' prova — E. S. Commerciox Escola WenceslAo Braz —Veneu E. S. Commercio por 1g oi e 1 corner x,l goal.

8." prova — Collegio Militarx É. S. Commercio—- VenceuColleglo Militar por 3 goals e 8corners."PATINAÇÃO NO FLAMENGO"

Quinta-feira desta semana, co-mo habitualmente: o Flamengorcallsa sua reunião de patinação.Deve ter o mesmo enthusiasmodas precedentes, pois a patina-ção já é moda, disputondo-o mo-'ços

e rapazes, associado sdo cara*peão do terra e mar. Inicia-seos 20 horas, nó elegante "rinlt",com dansas ao terminar.

O FOOTBALL NO LYCEU DEARTES E OFFICIO»

O Lyceu de Artes e Officlos, anovel entidade da Avenida' RioBranco, atravessa actualmenteuma phase de franco progresso.Graças aos esforços dos seus ac-tuaes dirigentes, em cuja frentese encontra o professor desse es-tabelecimento de. ensino, Dr.Tasso Blaso, poude o Lyceu che-gar no progresso que hoje des-fruta.

Solidamente prestigiados pelosDrs. Frederico Augusto da Sil-va,' Alberto Moreira Alves e Paesde Barros, pouco' a • pouco,; fo-ram-se organisando os teamsque hojo constituem sérios ad-versados no campo da luta.

Muilo têm contribuído para agloria do Lyceu os Srs. Arlstotc-les Gomes de Oliveira, WilmarCosta, que tudo tém feito na-medido dos suas forças.

Diversas excursões ao interiordo Estado do Rio, jâ emprehcri-deu o'Lycéu, ontre iellas: Barrado Pirahy, Mogé, Cabo Frio,-etc,demonstrando os seus jogadoresperfeito conhecimento do "os-sociation" c, além de tudo, adisciplina reinante entre elles, éa principal preoecupação de seusdirigentes. Ainda ha bem pou-cos dias, o Lyceu enfrentando oTamoyo F. C., um dos maisfortes conjuntos da cidade deCabo Frio, viu-se abatido peloscore de 3x0, porém os conten-dores e os assistentes, ao se re-tirarem do campo, viram quenaquella partida não havia ven-cidos nem vencedores, pois, am-bos disciplinados e respeitado»res do publico que os assistia,estavam Iguaes no terreno so-ciai, ambos possuíam a-quliioquo deve estar no pensamento detodos os jogadores — a educa-ção sportiva.

Para o dia 7 dc outubro outraexcursão será levada &¦ effeito e,desta vez, a aprasivel cidade deMendes, onde o Lyceu enfrentaráõ forte conjunto dó club quetem ó nome dessa mesma esto-ção. O enthusiasmo do.rapozia-da do Lyceu é grnnde pela rea-

lisação de mais uma excursão,sendo também esperado com vi*,vo Interesse o mez de novembromez em que enfrentarão o Ypi*rongo F. C. de Mncahé, no Us-,tado do Rio,

Continuem, pois. os rapazesdo Lyceu a sua obra desportiva',qu dentro em breve verão co-roado de completo exlto ó seuemprchendlmcnto. Espirito em-prehendedor que é o Dr. TassoBlaso, o prestigiado pelos Drs.Frederico Augusto da Silva, Al-berto .Moreira Alves e Paes deBarros, tudo fará para o alcvan-lamento coda vez maior destecentro desportivo que se / origUnou desta obra. benemérita fun-dada por Bcthencourt da Silva.

Um voto de louvor aos teamsdo Lyceu e aos seus actuaes di-rlgentcs.

EM BARRA DO PIRAHYOS, C. Valenclano venceu o

Royal S.C, ;*Todos os encontros rea usados

entre o poderoso conjuneto doS. C. Valenclano, denominado"ÍRei dn Serro" e o Royal S. C,seja elle reaIIsado cm Valençaou em Botto do Pirahy, levasempre grande numero de admi-radores, pois, ambos compostoscom gente dc elite, crearnm umoatmosphera de sympathla nasduas cidades fluminenses. Ain-da ante-hontem isso verificou-see o Valenclano veio A Barra doPirahy enfrentar seu querido ir-mão do lutas, o Royal S. C..O campo do Royal apanhougrande assistência, ávida paroopplnudir os dois valentes clubsdo Serro. Esse encontro dispu-todo com grande ardor, termi-nou com o vietorio do "Rei daSerra", nela conlneen* de 3x2.

CENTRAL x RUPTURITATambém • esse encontro, rcali-

sado no campo do Central, teveum, transcorrer bem movimontn-do, e com grande assistência,terminando num empate do 2x2.

PENHA x VASCOA convite do Vasco F. C. se-

guirá no dia 12 de outubro, pa-rn disputar a prova de honra dofestival do mesmo club, em Ni-ethcroy. a gloriosa esquadra doPenha, acompanhada dc umaembaixada, além do concurso doconjunto musical Caravana daPenha, com as suas gentis admi-radoras.

PENHA MISS-BALLA Dircctora desta secção pede

ás suas jogadoras o compareci-mento, afim de trata-rem do as-sumpto para seguirem, a- Embai-xada do Penha a Nictheroy. Pedea mesma a que compareça, MissFryda para» receber instrucções.TURF

JOCKEY CLUBGahypió vence o "G. P. Washln-gton Luis" e Tenchcrense levanta

a eliminatória "Barão da VistoAlegre

Si pelo lodo social a festa dcdomingo no Jeckey Club foi dnsmais brilhantes, o mesmo não sepôde dizer pelo lado puramentesportivo. O starter deu más

partidos para Negrlnho, no pre-mio "Som Medo'1; Lulito, ponremio "Lampeir " o, no prêmio"Algo", depois de ter dado a sa-hida, a annullou, por ter titu-beado a égua Dolly,- estabclecon-do. assim, um critério diffcren-te do que tem seguido com ou-tros parelheirns.

O fiG. P. Washington Luis",marcou um lindo triumpho do"clack" nacional Gahypiã, cria-ção e propriedade do turfman

Ecrnnmbuano coronel Frederico

undgrcn. Foi' seu piloto o ha-bil D. Suarez. Taciturno, embo-ra sentido, formou a dupla, sen-do 8." o cavallo Pons.

A festo foi honrada com a pre-sença do Sr. presidente da Rc-publica, ministros do Estado, ai-ta autoridades e representantesdo Corpo Diplomático.

0 empate, . proclamado pelojuiz, no nromio "Parapatu"', en-ire Estylo e Ravissant não foijusto, pois venceu o primeiro,ainda que por pequena diferen-ça.

Os vencedores nas demais car-reifas foram Tehebrouse, coronelEugênio.c Dolly, do stud PaulaMachado; Egipnu e Sem Rumo.do Dr. Guilherme Guinle; e Ca-leplno e Gran Capitou, respeeli*vãmente, dos Srs. Chrisplninuode Castro e Adolpho Lorenz.

No «final do prêmio "Visigo-do" a égua Bcllabô, que formoua dupla, sáhit* da sua linha, pre-indicando o carreira do cavalloCaiium.

Egipau, em meio da reta dechegada, no prêmio

"Algo", des»garrou sosinlio. saindo, portan-to. da linha, não impedindo is-so que o filho de Alcântara tri-umphasse.

No prêmio "Paracatu"* os com-pctldorcs jA estnvnin cm carrcl-ro e uno estava offixado. naspedras fronteiras às arhibanca-das, os totac sde poules vendi-das. .

Foi o seguinte o resultado ge-ral da corrido:

1." prova — Prêmio "Maroim"Í.800 metros — 4:000$ e

8001000."Gran Capitan", ai. 7 ans. R.Argentina, por Tiny e Polly, doSr. Adolpho Lorenz, jockey, M.Oliveira. 62 kllos.

Batteur d'Or, jockey, C. Fer-aandes, 53 küos.

Silén, aprendiz Nelson Pires,52 kilos.

Não correram: —- Bocao, Mas-cote e Sonnbim.

Tempo 103,415.Poules: — 1." logar — 56J000.

a dupla (25) 38$600.Movimento das opostas . . .

12:8205000.Ganho, firme, por cabeço; o

3.* a um corpo do 2.°.. 2,* prova — Prcmio "Barão daVista Alegre" (8.' eliminatória)

1.600 metros — 8:0008,1:000$ e 600ÇOOO."Tenebreuse" f. cast. 3 ans. 8.Pa-»*fó, por Sin Rumbo^e Nadlne,do Sr. L. do Paula Machado, jo»ekey J. Salfate 52 kilos;

Rápido, jockey, A. Feijó, 54kilos.

Tàpuya, jockey, A. Molipa, 53kilos.

Correram mais; — Fedelho(Mariano) c Dama (A. Vaz).

Não correu Tops. ,

0 recurso prestes a serjulgado

Tempo 102 -ij-5.Poules: — 1." lognr — 111300

C &»(h6» |8.W000Íi«n« . .if» PORTO ALEGRE, 24 {A. B )

ü» -"mm- ~ Oiitomento do recurso Inter'

Movimento' das «nnstai ~-' Posto no Superior Tribunal, pelaasSnOO ~l opposição de D. Pcilrito, está de-

Ganho, fácil, por um corpo -!P.en.d««l? dccis3<> *oh™ *meio; o .8* a um corpo do 2,r

.,. „ „w.„v .. pre-liminnr levantada, de que no esoo3." prova —

do" - 1.400a 800-$000. *

Prêmio "Sem Mé-metros — 4:0009

"Coronel Eugênio", ai. 2 ans.França, por Prince Eugéne eChrysopolls, do Sr. L. de PaulaMachado, jockey, J. Salfate, 53kilos.

Lazug, jockey A. Molina, 53kilos.

Riziére, jockey C. Fernandes,52 kilos.

Correram mais: — Bclilqucux(MarianoD Cerbére (Ignacio) eNegrinhn (A. Rodrigues!),

Não correram: — Vallery ePatuscadá

| não ha parte recorrida, seguin-do-so que, não deve haver InM

. moção por edital no praso de 10dias.

Se a preliminar, for reconheci-da procedente, o caso de D. Pc-drito poderá ser decidido na oro

. xima semana, sendo julgada va-i lida à eleição ou confirmada a

sua annullação.Se for desprosado a prclimi-1 nar arguida, o julgamento só po-i derá effectuár-se após 10 dias do

intimação preliminar.

161400.105000

e do 9.*

— Tagolie(Lydlo) e

apostas, réis

mCAROLISTEM TANTA CONfiAMÇA EM SEUS PUNHOS,CONTRA SANTI. QUE PROPOZ E FOI ACCEITA UMA APÓS-

TA DE CINCO CANTOS DE RÉIS

ARTBUK FERREIRA DE"i,AR0U=N0S QUE DM UMA SURRA EM EDMUNDO ESTEVESDl 10RENÍ0 ACHA QUE ISMAEL VENCERA' ANTÔNIO SEBASTIÃO

Cotójsp renpparecltnento de Ta-vares Crespo, o nosso hox veiotomar o leu aspecto de vibração,pois elle é um dos mais iinpe-tuosos boxeurs. Agora, com a

ijpi "revanche" Santa x De Carolis,

i,»ra que será realisada no próximodia 6, novos acontecimentos nos

lm I j "•*•'»•' iJ»»i"a uuive» «;un-«rarios, do que bem se aproveitou•'"ro para fazer, com nrecisão, on n -°0AL n° SYR,nU Brasil reagiu energicamente,«ando grande trabalho á defesa

If^f^mmmmmaammMMMimxmmmmmBl.

Arthur Ferreira, <iue nos de-clarou estar disposto a daruma surra cm Edmundo Es-

tcoesruooffcreccrõo, no cnmpo da

Moraes e Silva. ...-..« ,_Santa enfrentou De .Cnrolis

em São Paulo, e embord reco-uheca que foi vencido não seconforma com n derrota porachar que nn oceasião não nc-tuou como devia. Após variasdomarches foi a "revanche"eontractado para estr capital e ocampeão absoluto de Portugalestá convicto de que nfio sernvencido desta feita.

Nos meios pugilisticos, Santaestá na posição de favorito, em-quanto De Carolis não está detodo abandonado."A MANHA" OFFEnECERA1 1'JIA __TAÇA AO VENCEDOR DO MATCH ri.nrl».,,mente treinn colt) Hugo

SANTA.x DE CAROLIS , r«a,0i JoS(s tjambi, Ervin Klaus"A Manhã" offerecerá-ao vcn-lncr e outrob.

cedor do combate Santa x DeCarolis, uma artística taça, queserá entregue em nosso redacçãodois dias após a rcalisação doencontro, pelo nosso onronistoUppercut.O ESPECTACULO PUGILISTICODO DIA SEIS SERA' EM HOME*NAGEM AOS BRASILEIROS, A*COLÔNIA PORTUGUEZA E AOCAPITÃO EVAR1STO MARQUES

O espectaculo pugillstico dopróximo dia 6, cujo motch prin-;cipal será travado entre Santa eDi Carolis, será cm homenagemá colônia portugueza, aos brasi-ileiros e ao capitão Evaristo Mar-iqnes da Silva, presidente de hon-,,ra da Commissão de Box do Riode Janeiro.

A pessoa que está organisandotal espectaculo tomou essa me-dida por ter o campeão absolutode Portugal' que embarcar paraLisboa logo após o seu combateacima referido

OS 5:000$ DA APOSTA ENTRESANTA E DE CAROLIS SERÃODEPOSITADO NA COMMISSÃOExistindo entre Santa e De

Carolis, uma aposta dc 5:000$,aforo as bolsas, ficou resolvidoque essa importância seja depo-sitada nas mãos do thesoureirodo Commissão de Box, a-ntes dcser iniciado o encontro de am-bos.03 QUE TREINAM JOSÉ' SANTA

PARA A REVANCHEJosé - Santa, precavido como é,

arranjou um batalhão dc spar-rings o assim está treinandocom Antônio Lage, Annlbal Fer-nandes, Antônio Scbnstião, Ed-mundo Esteves e outros que tu-do estão fazendo por vcl-o victo-rioso de maneira- fulminante."CHEGOU A MINHA VEZ DE TI-UAR A FORRA CONTRA ESTE-

VES" — DIZ ARTHUR FER-REIRA

Em visito que hontem nos fez,estava radiante o peso gallo Ar-thur Ferreira, que no próximodia 6, na reunião Santa x DcCarolis, enfrentará o portuguezEdmundo Esteves.

Enthuslasmodo, a-ssim se mn-nifestou o Arthur:

¦— Aquelle portuguez voe vero quanto lhe custará aquellapancada que me desferiu nosrins. Agora a cousa vae ser ou-tro, quero mostrar-lhe que nãoSerá por "dá cá atiuelln palha"que me vencerá.

Dcstn vez elle ver como semovimentam ns luvas. Acredi-to que emquanto elle existir nãose esquecer desse nosso encon-tro, qcu será o ultimo.

E o Arthur se foi, deixando-nos convencidos de que daráuma surra no Esteves.

DE CAROLIS. NA ACADEMIACANERZAZIO. NAO SE DES-

CUIDA...Armando De Carolis, o pesado

ílalinno que venceu José Santacm São Pnulo, está na Acadc-mio Caverzasio cm São Paulo, e

OS BOXEURS SERXO EXAMINA-DOS POR UMA JUNTA MEDICA

O encontro "revanche" do pro-ximo dia 6 vem despertando aattenção de todos os sportsmandesta capital e de São Paulo, porisso, fomos informados, que oCommissão de Box do Rio deJaneiro resolveu que Santa e DeCarolis sejam cuidadosamente

Gambi e De Carols, respectivo-mente contra Annibnl Fernan-des e José Santa.

Adeantavn-se que Caverzasiovem auxiliar o Sr. Pefrocelll,innnwger dos boxeurs italianos.O PROGRAMMA GERAL PARA AREUNIÃO SANTA x DE CAROLIS

A pessoa que está tratando dareunião do próximo dia 6, cia-

Tempo, 89,115. *Poules: — ..• logar ¦*-

e duplo (44) •Placés: do 1

— 10ÍO0O.Movimento das apostas . . .

43.2808000:Ganho ,facil, por dons corpos;

o 3.° a igual differença do 2.c.4.* prova •— Prêmio "Larapei-

ra" — 1.500 metros — 4:0001 esootooo."Calepino", z. 5 ans. S. Pau-lo, por Calepino • Grlthona, doSr. Chrispininno de Castro, jo-ckey C. Ferreira, 54 kllos.'/Ag,

jockey 3. de Souza, 60kilos.

Dogma, jockey C. Fernandez,52 kilos.

Correram mais:(Nelson), SansovinoLulito (.Nlcacio).

Não correram: •— D. Quixotee Danúbio.

Tempo, 94, 4|6.Poules: 1° logar, 121400, e du-

pia (13), 17*. Placés: do 1«, réis105.100; do 2», 10$600.

Movimento de apostas, 59:430$.Ganho fácil, por um corpo; o

3° a igual differença do 2°.5» prova — Prêmio ALGO —»

1.600 metros — 4:000$ e 800$000.ECTPAN, castanho, 4 annos,

França, por Alcântara e Lupcr»cale, do Dr. Guilherme Guinle,jockey J. Salfate, 56 ks. . . 1**IJIdii, jookey A. Molina, 53 ks. 2*Lugo, jockey O. Ribeiro, 53 ks. 8"

Correram mui;: Malicioso (Ti-moteo), Welsh Guardsman (Clau-dio) e Macau (Ignacio).

Não correram Patusco e Pa-tife.

Tempo: 100 3|5".Poules: 1" logar. 20$800; dupla

(13), 20$500. Placés: do 1», 20J40Oe do 2», 3I?100.

Movimento de70:9805000.

Ganho fácil, por dois corpos •meio; o 3°, á cabeça do 2°.

6* carreira — Prêmio PARA-CATU' — 1.600 metros — 4:000$e 8003000. '

ESTYLO, zoino, 6 annos, São 'Par r Zlngaro e Guarita, doDr. s Guinle, Jockey Levy !Fei 54 ks íi |RA\ ANT, cast.,^ 5 rnnos,

S. Pnulo, por Pntfick e BieuAimée, do Sr. E. Caubit,jockey L. de Souza ....

Rlga, jockey A. Molina, 56kilos 3*>Correram mais: Itaberá (Ma-riano) e Tattersal (Timóteo), I «Tempo: 101 215".Poules: 1» lognr: Estylo, réis

28S900; Ravissant, 543500; dupla(15), 2078700.

Placés: de Estylo, 383)600, é deRavissant, 60$100.

Movimento de opostas': 81:340$.Empate dado pelo juiz; o 3° a

corpo e meio do 2».7* carreira — Prêmio VISIGQ

DO — 1.800 metros — 4:000$ e8005000.

DOLLY, Al., 4 annos, França,por Amadon e Conquéte, do Sr.L. de Paula Machado, jockey J.Salfate, 56 ks. ...... . 1»Bellabft, aprendiz Nelson Pi-

res, 48 ks 2»Balila, jockoy T. Batista, 51

kilos .8°Correram mais: Cadum (Sua-

çez), Tangará (Lydlo) e Trianon(Feijó).

Tempo: 113 4|5".Poules: Io logar, 28$100; du-

pia (25), 605000.Placés: do lí, 28$100; do 2»,

603000.Movimento de apostas: 89:460$.Ganho firme, por um corpo; o

3' a cabeço do 2o.8" prova — GRANDE PRÊMIO

WASHINGTON LUIS - 3.000 me»tros — 80:000$, 16:0003 e 4:000$

GAHYPIO"; cast, 5 annos. Per-nambuco, por Anyquim e. Topl*tanga, do coronel FredericoLundgren, jockey D. Suarez,

54 kilos 1»Taciturno, jockey I. de Souza,

61 kiio ; 2*Pons, jockey T. -Batista, 69kilos fCorreram mais: Grinone (Sal-

fate), Spahi (Carraelo), MiddleWest, (Biernazky), At Meidan(Molina), Lunático (Feijó), Fray»le Muerto (Zabala) e Bcrgamin(Lydio).

Não correram: Tanguary, Ra-muntcii, Congon e Redoutnble.

Tempo: 191". .Poules: 1» logar, 87$800; du-

pia (14), 423400.Placés: do 1", 18$; do 2M35500

e do 3", 145600,

O bilhete 22672,. com 10:0003,de sabbado, foi vendido no BolsaLoterica — Galeria Cruzeiro 2 —

i Mensageiro Urbano — 15 finaesna cap. federal e 10 nas outras

Novo sub-director para a5a Divisão da Central do

Brasil' O ministro da Viação, por ac-to de hontem, designou o.enge»nheiro Lucas Soares Neiva. nju-dante da Quinta Divisão da Es-trada de Ferro Centrnl do Bra-sll para substituir o sub"(lircetór,interino, Dr. Dcinosthcuus Ro».kert, eleito director presidente'do Lloyd Brasileiro.

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E EM GERAIQUAIOUER OÔB

PELO CORPO.ÂPPMQUEO.

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» care mmmro nosmercaí^^ ks Esíadps

NOVA YORK, 24 (A. A.) —O merendo do café a termo semanteve cm exccllchte posiçãodurante n semana pnssa-dn, teu-do tido agradável repercussão uapraça as ultimas medidas to-miwlas pelos Estados brasileirosfornecedores do producto.'A silunçno do café do Brnsil éfirme, sob iodos os pontos devista, evideuciundo-se essa situa-ção com o movimento geral dosnegócios, sobretudo das entradaso vendas. Durante n semana, oproducto foi vendido nos to-laes seguintes: segundn-ieira»15.000 saccas; terça, 20 000:quarta, 10.000; qulnla, lO.OOOfsest», ultimo «lin dc movimentono merendo eufceiro, 20.000. To-tal gerai, 75.000 saccas.

Nos circulos dos techuicos re-vigoro-se, diu a dia, a Impressãofavorável em face do controledo Instituto do Café, de S. Pau-lo, encarecendo-so o facto de queo governo brnsileiro tendo, portres vezes, mantido, desde 1906,o excedente do café fora dosmercados, conseguiu sempre col-locar esse excedente no annoposterior, com vantagens rcaes.E dessa maneira a producçãobrasileira se conserva no coeffi-ciente alto, que representa qua-si 70 °|" da producção mundial,

1"

ItKi

exiSTEnasOANNOSDÉDOUNTt msiEUffíMlGO!

Entre Rios tem uma casabancaria .. ..

A contar de hontem, pois foiassignado a respectiva carta pa-tente pelo ministro dn,r Fazenda,pôde funecionar em Entre Rios(Estado do Rio) a casa bancaria"Credito Industrial Morcantil".

Parahyba vae ter uma es-tação de radio

PARAHYBA. 24 (A. B.) —Causou viva satisfação, o tele-gramma do Sr. João Pessoa,communlcando ao presidente Su-assuna o embarque no "PedroI", do material para á installo»ção aqui da estação de radio-te-iegraphia.

¦TaXX-j. i

A coroaçao da rainha dosestudantes

O presidente da Republica foihontem convidado por uma com-missão de acadêmicos para assis-tir amanhã no Theatro Munici-pol, o solcnnldade do coroaçaoda rainha dos estudantes.

«f «ac

política do districtoUma candidatura que se

fortaleceA eandldatura do Dr. Eduardo

Reis da Gamo Cerqueira,,a In-tendente municipal, tem grau-gendo vários elementos podem»sos e que decidirão, quiçá, dnsuo victoria, principalmente noscentros operários onde o condi-dato conta sympnthios e dedica»ç«5es, pois foi advogado, e con-sultor jurídico de varias associa-ções marítimas. '

Tombem tem o Dr. Gama Cer-

José Santa, o campeão absoluto de T -tutja!. que fará arevanche nom De Carolis

examinados' por uma junta me-dica, algumas horas antes dcser inicinda a reuniãoDl LORENZO ACHA QUE IS-

MAEL HAKI VENCERA* SE-BASTIÃO

Hontem, á tarde, mandamosnina pessoa estranha aos meiospugilisticos, ouvir o techiuco pe-«.ado Di Lorenzo que preparouIsmael Hnki ultimamente.

Di Lorenzo, então, declarou queIsmael irá vencer Antônio Sebas-Hão, devido ao seu estado de me-lhoria e as "pegadas" firmes queagora possue Acredita o tcchni-co argentino que o syrio vencerápor knnck-out.

CAVERKASIO VIRA' DIRIlíIlvGAMBU' E DE CAROL.á?

! Hontem, ã rioltei dizia-se que

n professor (".-.''/.'silnn CnvèrsíizioI viria ao Hio. [iiirn rio próximoI dia li dirigir os encontros de

borou o programma geral, qaeficou assim constituído:

1." combate — amadores —Isidro Sá (portuguez) x SydBarreto (brasileiro). Em tresrounds, com luva-s de seis onças.

2." combate — Edmundo Es-tevês (portuguez) x Arthur Fer-reira (brasileiro). Em seisround3, com luvas de quatro on-çns.

3." combato — José Gambi(italiano) x Annibal Fernnades(portuguez) — Em oito rounds,com luvas de quatro onças.¦ 4." combate — Antônio Sebas-tião (brasileiro) x Ismael Haki(syrio)'. Em 10 rounds, comluvas de seis onças.

5." combate — José Santa(campeão nlisolulo de P.òrtugàl)x Arniaridp De Carolis icluvllen-ger :i" tiiuIo dos pèsüdos ilnlin-nosi Riíi io rounds, com liivasde seis ouças.

»i' »¦.''¦"'"¦"¦'• , queira conseguido a adhesão dc,.1,"no de aposta»: réis ^arios chefe«f pomlcos c dc ele-íu.VMWU. mentos prestigiosos nas paro-Ganho firme, por meio corpo; o j chins de

'La{!o:, e Gavejli

3o a dois corpos do 2». —»¦**0* prova — Prêmio QUEIXADA— 1.800 metros - 4:000* e 800».SEM RUMO, ai, 4 annos, São

Paulo, por Sin Rumbo e Karsavi-na, do Dr Guilherme Guinle, jo-ckey J, Snifate, 52 ks. . . . V>RaCJcs, jockey A. Molina, 68kilos 2"

Maranguape, jockey C Ferrei»ra, 66 kilos 3°Correram mais: Cônsul (Car-

melo) e Rafale (Ignacio). Nãocorreu Riga, >

Tempo: 114".Poules: i° logar, 38S200; duplo

(45), 24?500.Placés: do I», 12$; do 2', 11$.

Movimento do apostas: 68:070$Ganho por um corpo; o 3" a

dois corpos do 2°.Raia gramada.Movimento geral de apostas;

627:1101000.

laverá secca no Ceará?, ministro d0 ESier.or

No palácio do CatteteConfcrenciou hontem com n

firesidente da Republica, o minis-

ro da Justiça. ,—O presidente dn Republicadeu hontem audiência '

publica: no Pnlncio do Cadete.j — No Paloio do Cattete, estive-

rom honlem, os Srs. Drs. Ar-mando de Carvalho, ThompsonMotta e Attila Gnlvão que fo-

I ram agraíecr ao Sr. presidente| da Republica a assignatura dos

decretos que os nomeou pnra aAssistência Hospitalar do Rrasil;o o'Sr. Dr. Adolpho Moroles delos Rios Filho, que em nome desua familia foi agradecer ao Sr.

( presidente da Republica, o tele-; gramma de pezames que Si Excla

enviou por motivo do fallccimen», to de seu pae, o Sr. professor

Mora les de los Rios.I — Esteve no Palácio do Cat-

te, o Sr. Azevedo Marques, ex-

0 director ria Ligth noCattete 'V|l

Foi hontem recebido em au*diencia no Palácio do Cattete,nelo presidente da Republica, oSn Mullcr Lash, director prest-»dente dn Ligth and Power.

Dois aqentes fiscaes inte-rinos em Minas

O delegado fiscal em MinasGeraes, nomeou Alfredo Athnydae José Campos Góes Filho paraservirem como agentes' fiscaesdo imposto «lo consumo no inte»rior cio Estndo, durante o. impe-dimento dos effectlvostô

Hontem o ministro ;;fl Fazer",da approvou o acto daquelle de-legado fiscal. ¦ ' . ¦'

por mez, loteide terreno de10x40, sem en-trada nem Ju-ros com água e luz. plano»:, cnn-

ítrucçnn livre, a 5(1 minutos doRio, estação dc Mcstjuita. E.F.C.U,entre Nilopnlis e Nova Iguassú,Com Krnesto Faro, no local, todosos dias, das 8 as 17 horas Mate*riaes cm prestações. 150 casaiconstruídos em 3 mezes.

FORTALEZA, 24 (A. B.) - Odansarino Edson Martins prose-gue ria prova de rcsislencia, noTlieairo José de Alencar, preten-«lendo levantar o campeonatomundial de dansa, bailando se-güidamerife 800 ou l 000 horasConseguiu até «gora «lansar 130horns, eriasenaudo-se bem dis-posto e tendo perdido (100 ijnnn-mas de peso.

_E' i;r/ii"le n cuKiisidnde piiblica em lorno do dansarino. ¦MiiniiiiiHhifyiuaiUWinMi.Wii i

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iniblicn Argentihh)';nmVmTmlOÚ .âaViAMU

¦

4 inauguração da CasaIo Brasil; era Portugal

LLSr \. 24 (A. A.) - Estimorem., nara melados do outu-bro próximo a inauguração daiCoso do Urasil, que provável-mente passará o denominar-semiiliolliecn do Brasil.'"Elle" chegou a Paris!

PARIS, 24 (A. A.) - Depoisde longa permanência em Cha-moni.v, regressou a esta capital,acompanhado dc sua familia, oex-presidento da Republica Bra-sileira', senador Arthur Bernar-des.

. Decretos assignadoshontem

Foram hontem assignados, pe*Io presidente da Republica, os se-gulntes:

Na pasta da Justiça—-Sancclonando as resolucücs legislativasque autoriza a abertura do credi-to especial de 23:382$530. para oc-correr aos pagamentos do grotifi-enjão para fardamento ao pessoaláoa) embarcações dn Saude Publl*ca: que eleva a 200:000$ a verbadestinada a attender á melado dadespesa com a manutenção doHospital de Nossa Senhora dasDores, em Cascaduro, e dando ou-trás providencias: tine autoriza ogoverno a fornecer nela Casa deCorrecção c mediante descontocm folha, fardamento no pessoalda Guarda Civil e Inspectnrin deVehiculos: que autoriza a abrir o

I" credito especial de 5:0fi3$fl'li po*ra poitamcnto de diffcrenças de

, nccresclmos dc vencimentos adesembargadores do Cftrte de Ap*''peUcicão

e a Juizes federaes;abrindo o credito esneclnl dl

1:30.15754. para pagamento de dif.férenen de vencimentos nn iuiafederal,na secção de Sergipe. Dr,Francisco Carneiro Nobre de La*cerda;

npprovando o regulamento dflRclstn de Hypothepas Mnritlmns;

abrindo o credito espertai dí54í).**non nara çp.»?pm>.i.to d» dlffe-rença de grotlficaçSo addiclnnaloo tacbygranhn de priniplra clns-se do Senado Federal, Mario Foi-Io;

exonerando José de Salles Bote-nomeando: o|tid"»ntes-dc pro-

curador da Republica, no 'íiiitii*cinio de Lavras, na secção de Mi-nas Geraes;

nomeando: ajnnHnntes de pro*curndor dn Rep''h'ica — na see-rãn de Minas Geraes, Dr. .JoãoLancerda, no m»inii*inln de Ia-vras: e nn screão dn Bahia. JosáDanfa»: Miranda, no município díAmnrrrosn;

nomeando suntilenfes de subsil-tiilos de l'iíz federn1: no sec-ãode Pernambuco •— Eduardo. Pra-do e S'lva. Jnicelitio Caldas eOeiisdedit dn Sl'va Maín. 1». 2* eS1» no mnniclnin de fiarnnhuns;nn s"cno dn Ribio — AníusloRodricups do I.actn e Dccio: deSouza Moreira. 2o e 3o no munici-nio d<> M"ritlbn: João Garcia deAzevedo. Remado Oiirela 1p Me-''«•tros e TTr"M José A'ves. 1" 2" e3» no municlnlo de Alcobnça: eArany Castelln»* Pinheiro o Vil-Inrino Ror«(es dos Santos. Io e 2»no niunici»*in de Amargoza: nascecão de Mínns Geraes . — Dr,Oefnvlo Carvalho, Isaoc Máximodo Silva e Olsen F"hrino. 1". 2° e3o no município dc Lavras; nasecção de S. Pnn"o — Manoel Mar-qnes Júnior. Jo«é Barbosa Adot»*nn e Indnlecio Rezende. Io. 2" f.1° no municlnlo de Porto Ferreira.

Nn pasta da Viocão—Nomeandoajudante dn' agencia do Correioda avenida Rio Bronco, nesta ca-pilai, a fiel de segunda classo d«Hiesnurclro dn Directorin Geral,D. Olgn de Andrade Araújo.

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|;"A Manha" proletária .¦.tJLBJtffiKÕSA MANHÃ — Terça-feira. 25 de Setembro de 1928

niiiiiiiiiiiiiiiiiiiii-aiiii-ii-iiiniiiiiiiii-iiiiiiMiiiiniiiiiiiiiii

AOS BARBEIROS

Ainda não está no conheci-mento da classe, o propósito dospatrões que estão cavando ,j,untoas autoridades competentes, pm-ra fuuccionarem aos domingos eferiados, com o mesmo horário

provação da assembléa geral or-dlnnrie (em continuação) de 19do corrente, dando cumprimentoá sua missão, convoca todos oscamaradas gue já subscreveramas listas de adhcsão provisóriapara constituição definitiva doDepartamento Desportivo,' bem

fo» barbeiros localisados nos ho-|COmo -aquelles que venhamtels, clubs dansantes e garages. *¦ •A primeira vista parece não terimportância a preterição justa ouInjusta dc uma classe que sediz prejudicada j o que precisa-mos Baber é que sm forem atten-didos na^reclamação os únicos ot-tingidos seremos nós os emprega-dos. Conlra esta formula atten-ta toria ao. regulamento, devemosoppor a nossa resistência, ha osmeios legaés para fazer valerò que é direito e uma vez esgo-tado o recurso imposto d'entroda orbita orçamentaria, façamentão o que :quizércm, porém,sem prejuízos dos nuxlllaresalheios a esta contenda finan-ceira. E* justamente com o fim

a adherir ao mesmo, para umareunião preliminar, em que se-rão tratados os assumptos refe-rentes á vida effectiva do- de-parlamento a' ser criado, a reali-sar-se na próxima quarta feira,26 do corrente, ás. 19 horqB.

Todos os camaradas quò ..'* defacto desejam ver na A. T. I.M. uma: organisnção pujante erespeitada, tém por dever parti-cipar desta reunião,' porque, acriação dc um novo departa-mento, e que este trate do des-envolvimento dos desportos, sótrará benefícios aos associados,o levará muitas cnergla-s moças

dentro do syndicato, ener-

¦;\..-.,:,CAFÉ» -Se bem que pio .houvesse mui-

ta-procura pára embarques,-estemercado, hontem,, permaneceufirme, com os mesmos preços -devéspera. ..... a ¦ . ;;•¦,,

Assim, logo na abertura,, foiaf fixado o preço de 44f,',pprar-roba, do typo 7, base a que, fo-ram negociadas 3.917 saccas. ,

Até :á hora de encerrar o. mo-vimento, vendeu-se mais 2.951perfazendo o

"total dçf;*« • 868 sàfr*

cas.-',, ' '"-"-.¦¦ rf* ,¦"'' ¦.. ';'

,0. mercado fechou firme, eombons. promessas para amanhã.

Cotações' (por.arroba): aTypo 3 — 48l;4- 47$; 5 -

46»* 6 — 45$; 7 — 44 e 8 — 439.Mercado firme. '.-.¦," i". , \

Pauta, 3$000.Imposto mineiro, 41570;No mercado das negociações n

para-.-- ,„.„„ j. »._„., gins que se acham dispersas èmde amparar num golpe de .Torça i| ^ organismos- . sportivo»,^™_in?2 tllSS™

'«»¦ .«nalMade*. proletária.*° -•^nL1^..P!lfiJi,.lcI!:a^.".*« A Commissãp Organisadoraespera qiie os • valorosos cama-

m

f

3 na se passa através as sessõeso patronato, pensam'< os offi-

ciaes, que o silencio dos homensda rua Luiz de Camões, é para

: a nosso beneficio; julgam tam-bem estar n'um ambiente ho-

... narisosb, ouvindo o parolar dos"mesmos nas conversações deu-tvo dos salões, en«anam-se. Todocuidado é pouco, mormente ago-ra. fim de aniiofí terminação demandato. A* postos companhei-ros, para não ver cair uma leique nós custou um mundo dcsacrifícios. Quantas noites fica-mos sem descanso regulamentar,para alcançar essa medida justa• humanitária! Muitos compa-nheiros, cm busca de quem nosauxiliasse para ganhar a causada nossa luta. Portanto, não de-vemos esmorecer ante a disposi-

?ão dos nossos antagonistas, ei-

e,s procuram com memorandos,l- destruir o unlco beneficio que go-(amos e que tein sido respeita-do. está em nós não deixar que•sta migalha seja riscada do rc-gulamento. Os barbeiros, pensammuito differcnte das outras cias-:Ses, nAs devemos observar, comoseg!'" ns nossas co-irmãs, ca-da i" offcrec ao publico que' aconi'::- '.ia o seu desenvolviraen-Jo, um .r perto de vida.alimenta-da por nma disposição de clc-!mentos sadios, cheios dc vonta-de, todos querendo um só fim:io progresso de sua -associação.Não na quem não aprecie umaeleição ria gloriosa União dosEstivadores, ali a força unidados seus componentes ó uma de-jhonstração viva de amor e ca-linho pelos seus destinos e a pe-lèja eleitoral assume proporçõesgrandiosas e soberbas. Outrasclasse também já saíram do jugopatronal, porque seguem uma

** orientação lúcida consoante com- ¦.'-evolução social dos últimos an-

nos, entretanto, nós, os barbei-ros, ficamos marcando posso.,vendo o grandeza do todas, po-

... írém. esquecendo que também so-. pios trabalhadores. •

_3&S Barbeiros 1 E' preciso sair daIndecisão, o dever impõe uma at-titude a seguir. Continuar comokté agora, sem uma definição danossa existência é melhor dar porterminada a nossa missão á ver(extinguir um horário com uma¦'..', almplcs pcnnada... Assim, temos

I 'de assistir brevemente o cerrar-4,-das portas'de uma associação, hão-"•'por difficuldades financeiras,

. mas pela falta, de colleguisníopelo egoísmo dos barbeiros quetrabalham nos pontos centraes,Ide não quererem se misturar comos pequenos, porém, antes de

i fixar n data do attentado, fareio necrológio da Alliança dos Bor-belros, apontando os seus verda-

. deiros algozes e>, o seu credo politico.

MAUOEL PERNAMBUCO

.MATANÇA DOS' BARBEIROSConvidamos á classe cm ge-

rai, para nmn assembléa' geralextraordinária no dia 27 do cor-rente, ás 20 horas.

ORDEM DO DIAHospital, Asylo c nssenlimen-

THEATR OS'A F.UTORA REVISTA DO 8.

JOSÉ» E' DO "AZ" CARDO-ZO DE MENEZES

Damos hoje,, em primeira nião,o interessante entrecho da llnd%rcyuçtte "Commigo não, violão",do consagrado escriptor CardozoMenezes, que o competente' en-saiador Celestino Silva estft en-salando com carinho e què ã ga-lante Marisfca vke dàr as maisgraciosas coficepçõcs de baile,

E'. este o enredo da peça:Venanclo, fazendeiro, vende a

sua propriedade a um casal.deamericanos e com o dinheiro par-te para a Capital, afim de gosara.vida levando em sua compa-nhla comov "chauffeur." do seuvelho Ford o moleque Benedlcto.

Antes de partir, os americanosexhibem-lhe as suas danças ame

Nilopoiis precisa de me-'ihoramentos

Diversas pessoas residente emi Nilopoiis estiveram em nossa re-

dacção, pedindo-nos chamássemosI a attenção do coronel Telles de

Continua a- carreira brilhante Ha ruas em Nilopoiis 'que.pre-

da comedia do Armando Gonzaga cisam de pouco serviço para"A descoberta da America", por | í0 transformarem cm lindos lo-Leopoldo Fróes, no theatro Lyrl-1 gradouros.

ANNIVEKSAR103

prazo, a-.sitHa^o.esteve regullir,; *$*<&*}}* «" Pf»» .d» «en;

1

to a nossasecretario.

collaboração.

a com¦ÒKAÇ AO

A Coriiuiissfio Orgaiiisadora doDepartamento Desportivo da ' A.T. I. -MI, nomeada mv reuniãodo Conselho deral de Repre-sentantes, effectunda a 7 deagosto ultimo, c que teve a ap-

radas militantes da organisaçãosyndical dos trabalhadores daindustria- mobiliária desta capl-tal auxiliem cfficazmente «staobra nascente, com a sua pala-vra esclarecedora e experlenle.Appello nara íií. juventude da.corporação em qne repouca amaior: responsabilidade da vi-ctoria'do nosso objectivo. Em.fim, julgamos indispensável . oauxilio de toda a corporação pa-ra a victoria completa do nosso"desideratum". • '

.Todos á reunião de qnarta-

feira, 26, ás 19 horas ,Pela victoria do Departamen-

to Desportivo da A. T. I. M.empreguemos a nossa melhorbóa vontade!

A Commissão ExecutivaA POSSE DA DIRECTORIA DA

RESISTÊNCIA DOS CO-CHEIROS

«Conforme fora divulgado, reu-niram-sc, ante-hontem, em as-semblér. geral ordinária, os assoclados da Associação de Reais-tencin dos Çochelros, Carrocei-ros c Classes Anncxas, paraemnossarem a nova directoriaeleita.

Precisamente ás 20 horas, con-vidado para presidir. a . cerimo-nia, o Dr. Caio Monteiro de Bar-ros abriu a sessão, fazendo ra-pidas considerações sobre .a in-dividtialidade dos membros dadirectoria, á medida'. que os iaempossando. Usaram da pala-vra, em seguida, ps Srs. Joa-quim dos Santos e Antônio Oll-voira Aguiar, què além de agra-decerem o espontâneo apoio daclasse, suffrágando os sêUs no-mes para presidente e \.° secre-tarlo respectivamente, concitá-ram os trabalhadores presentesn formarem ao lado da directo-ria, afim de que esta, de futu-ro, pudesse manter e ainda maiselevar as tradições da .-.Rènürtenciados Cocheiros, Carrocei-ros e Annexos.

Usou da palavra, depois, o as-sociado Francisco Guimarães, fa-lando .por ultimo ainda, o presi-dente Joaquim dos Santos.. A sesssão foi encerrada ás23. 1|2, coin prolongadas salvasdff palmas. A* cerimonia com-pareceu ..elevado numero de as-sock-dos, e imprensa,

F.Vn seguinte a directoria ejh-possada: presidente,"" Joaquimdos Santos; l." secretario, An-tonio Oliveira Aguiar; a." dito,Antônio de Souza Barroso; the-sourciro, José Rodrigues; pro*-curador, Casemiro ' FernandesNunes: fcelador, Clemente Soa-res: commissão dc finanças,.Aja»tonio Francisco do Almeida;'Paulo Senna, Josd Augusto Vlei-ra; comniissão hospitaleira,Manoel Bifes da Silva, CândidoAlves Dias, Arthur Qnintella,Antônio Dias e Antônio Monta-nha; commissão dc syndicaiicia,Caetano dá Silva, Ignacio dcSouza, José Rodrigues da Rochae Theophllo José Corrêa; juntafiscal., Albann Alves Martins,

O Carlos Martins c Antônio Ro-chaj suppíenles, José de Moura,José Mendes Corrêa. José .Mariade Carvalho. Mario Custodio,Manoel Rodrigues fé Manoel Al-ves Cardanlc., . .

tendo sido negociadas 1.000 sac-cas na abertura, pára entrega furtura..-;';. . .."*.

. Na abertura, o mercado estevebem firme, com elevação de 450réis nps preços dos mexes de ja-neiro e fevereiro, verificandorseainda uma pequena alta nos ou-tros mezes.

No fechamento o mercado fi-cou em situação estavel.com 400réis de alta em setembro e comas seguintes cotações:

1' BOLSA (i-òr 10 kilos)'Setembro,, vend., 30$50O; comp.,

30$; outubro, 391675 e 29Ç600;novembro, 294500 • e 39$400; * de-zembro, 29*400 e 39(300; janci-ró, 29(500 e 29(350; fevereiro,205450.e 29(300. '

Mercado firme.'Vendas, 1.000 sacea».

2' BOLSASetembro, 30(700 e 30(400; ou-

tnbro, 29(800 è 29(575; novem-bro, 29(535 e 39(350; dezembro.29(450 e 29(300; janeiro, 29(300e 39(300; fevereiro, 29(350 e39(150.

Vendas, não houve»Mercado, estável.

ESTATÍSTICAEntradas, 13.546; desdte o dia

l», 199.604; de 1« de julho;....738.446; embarques, 5.616; des-de o dia 1», 158.136; de 4° dc ju-lho, 673.004; consumo local,....1.000; existência, 291.050 sac-cas..

41( a 12$

40$ a 41$

37( a 38$38( a-m38( a oflí

Dr. Castro AraújoÇirni-fiiÃò. Director do H. lívan.

içeücòi Telephone Vüla '_'ifil.

Jt.

A'

PALÁCIO THEATRO-(:r:u,d0 giÉlíSõ^" | I.ucilia Simões -- Krico BragnHA W - A'S !-'*15 -HOHA.S - GRANDE - HfW It?IIVJD ACONTUCIMKNTO ARTÍSTICO I1\7JC1* representação da grandiosa peça em 4 actos, de 1'I.VERO,'«CASA BM ORDEM"Assiiinljrosa creação du l.uci lia iSiniõés, loiiiaado parte toda «.-lll iMlll'

Com panhia.Amanhã — A's 8 Z[i: Mai; uifico espectaculo. — 5* feira :Única representação de "O PRÍNCIPE .JOÃO", a pedido. —Ksta semana: "A RAJADA", de Bernstein. — Bilhetes , ávenda para todos os espectaculos a 7.000 Rs. a poltrona.KRICO BRAGA faz sua festa artística na,noite de 3 de outu-liro,"com "UMA MULHER SEM IMPORTÂNCIA" ca revisti-nha dc sua autoria, intitulada "Pó-Pó". Bilhetes á venda.

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ASSUCARCalmo, sem grande movimento,

ainda, hontem este mercado nãoapresentou interesse, quer pnraos possuidores, ou compradores.

O termo, que ha muito náofuneciona por falta de numerolegal de corretores, ainda hon-tem permaneceu no mesmo.

Os preços do dlspohivél conti-nuaram os de véspera, isto é,branco crystal, bom, novo, de71$ a 73$; mascavo de 49$ a 51f;mascavinho de 56$ a 62$; 3" ja-cto de 49$ a 53$; e crystal ama*rello de 62$ a 64$ o sacco de 60kilos.

Assim o mercado fechou calmo,com reduzidos negotios.*.'ESTATÍSTICA.

Entradas; 3.160; saidas, 6.011;stock, 62.699 saccos.

ALGODÃOPara lião perder'o costume, cs-

te mercado ainda hóntcm fúc-ciqnou estável, tendo-se 'verifica-do pequenos negócios para o còn-sumo local. ' .

Os compradores nio se mos-Iraram .^nuito interessados, p.çrIsso- os -possuidores sé' retraíra iu,

Os preços não sof freram ai te-rações ' algumas, continuando,portanto, os seguintes:Sertões — typo 4,'

classe 2'.....'.....Primeiras sortes—ty-

po 4, classe 1";...Medianos — typos '6

c 7...............Typo ó — Primeira.Typo 5 — Norte....

O termo qne abriu com o.mer-cado cm' posição desfavorável, te-ve suas cotações em declínio, oque resultou falta de negócios.

No fechamento, o mercado nãofunecionou- por falta de numerolegal de corretores. — Paraly-sado.. ....

• ESTATÍSTICAEntradas, não houve. *.Sni(I..s, 2,'tO; stoík,1 4.9R8 far-dos. ,

;, CAMBIOEste mercado apresentou-se

hoiiteni, oni ¦ condições accessi-veis aos negócios de cobertura.Logo ua abertura o Banco doRrasil declarou sacar, a 5 31[32(li, eniqtiàiito os Outros bancossac.ivaiira-5 12..jl'_8 e.5 31J32 d.Para o particular havia dinliei-ro a f. d.,.(il|25li'e 6 1|128 d. As-sim o mercado permaneceu bemcollocado com alguns' negócioscffeclnados, tendo-se encerradoo expediente com o mercado emposição.dc firmeza e hem"inspl-rado.• Os soberanos eni espécie de41.000 a 41$800"*e as libras pa-pcl dc 41$400 a 41(800. O dol-lar cheque i regulou *.' vista, de8$360 a 8(400, com dinheiro embanco para essa moeda' a 8(230e »$220. .

O Banco do Brasil cotou amoeda estrangeira aos seguintespiuiços:

Libra papel, 41(400; dollarpapel, 8(430; ouro, jjl-Ofl; pesoargentino, papel, a 3^505; pesouriignayo, ouro, 8(665; pesetas,1(418; escudos, (421; francofrancez, $345 e liras, $460.SAQUES-POR TELEGRAMMAS:

A' vista — Londres, 5 55104 a5'2271256 d.; Paris, (3291 a $331;Nova York, 8(410 a 8(42B; Ha-lia, (440 a (444; Portugal. $384._ $389; Hespanha, 1$395 a ....1(400; Suissa; . 1(620 a 1(626;Bclgica, papel, (235 a (236; ou-ro. 1$170 a 1*171;- Hoilanda,.'K..80 a 3(395; Canadá, réis ....8(410; Japão, 3(870"- a 3(880;Buenos Aires,, papel, 3(550 a -,.a(560; Succia, 2(260; Noruega,2Í260; Dinamarca..2(260; AIIc-manlia. 2(010 a 2*13 c Montcvi-déo, 8(590 a 8(625.TAXA DE COBRANÇA AFFIXA-• DA PELOS BANCOS:

A* 90 djv.: — Londres,...-.. 123J12B ri 5 31(32 d.; Paris,(325 a (326; Nova York, 8(300 eCanadá, 8(300.

A' vista: — Londres, 5 113(128a 5 231|250 d.; Paris, $327 tx.1329; Nova York, 8(360 .a : 8(400;Itália, $4..9 a (440; Portugal,.381 a (390; Províncias, (384 a(400; .Hespanha, 1 $386 a 1(395;Provi nci&s, 1(395 a 1(410; Suis-sa, 1(815 a 1(622; Buenos Ai-res. papel, 3(540 a 3?fl00; Couro)8(070 a 8(080;' Montevidéo 8(570a 8(630: Japão, 3(850 a 3(926;Succiá, 2(250 a 2(255: Noruega,2$243 a 2(2õl; Hoilanda, 3(365a 3(3.õ: Cariada, 8(390:

tilera, mostra aos americanos oseu interessante caterítê.

Na cidade encontram-se eom ocomprado portuguez, Laranja,qúe lhes serve de cleerone. El-les ehepam pouco depois da pas-sagemvde um candidato a depu-tado que acaba de obter o votode duas eleitoras femininas, pormeio de uma intriga contra o Lo-pes. seu adversário político.

O Ford enguiça, sendo concer-tadò por uma gentil "chauffeu-se" mechanlca, mas cujo cón-certo não evitou a explosão davelha caçamba. *''

Jeremia_, parodiando um eo-nhecido tango "D. Juan Male-vo", lamenta a sua sorte na vi-dá, emquanto. Laranja .leva ossertanejos para «conhecida pen-são da Maricota, onde a travessacreadinha Magdalena desperte aattenção de Laranja e Venanclo,mas só se decide por Benedlcto,suggestiohada pelo film do "Pre-to que tinha a alma branca".

Um funecionario. victima dasdifficuldades da vida e da Infcdelidade da esposa, que buscapor toda a parte, encontra conso-lo na canção sertaneja dé umcaboclo na sapeqúice de uma njí-nina sportiva e na exhibição deuma estrella tangulsta, cuja merlodia se' inspira, num lindo tangoestylisado pelas graciosas Zig-Zag Girls. -

Bcncdicto e Magdalena, quetêm caído na farra com o dinhei-ro sacado do livro rfe chequesdó fazendeiro, são surprèhendi-dos por este e por Laranja, osquaes perdoam' a malandragempor se descobrir" que o molequedoi tudo cm paz com ljnda festados leques, na qual mais,uma veztêm oceasião de eshtbir uma desuas lindas fantasias as graciosasZig-Zág Girls. tendo á frente ainteressante Mariska.

7- A8 NOVAS PEÇAS"Nota ou Carinho", é o titulode uma revista de Cardozo. Mc-,nezes para um dos nossos theá-tros. ., \'

— Tojelro tem quasi promptauma revuette "Titlna, mostra tu-do", para a Zig-Zag.

-r- Lygia Sarmento estréa noCarlos Gomes ho sainete "Ohmeu irmão, salva-mcl", esta sc-maná.

CIRCO CARLOS HAGBNBÍCKO amphitheatro armado na

praça Mauá obteve um novo rui-doso exito com a pantomima

''•Ro-ma antiga", que hontem apre-sentou pela primeira vez.

.**A peça. eom, o seu. rico. enre-do, guarda-roupa e enscenaçãoprendeu a attenção do publicodesde do começo ao fim; foi re-ceblda com,,sympathia e applau-sos.

Os jogos de equitaçâo, o appa-recimento dos gladiadores, o bai-lado das escravas, bem assimcomo os' outros números de pan-tomima o as demais cxhibiçõcsmarcadas no primoroso _ pro-gramma circense, obteviveramreal grado.

co, Ha muito que não sc ouve rirnuma platéa com tanto gosto. E*què o mais recente original doconsagrado 'a.ütor de "Cala aboca, Etelvlna" tem sobre, todasas outras suas graciosas peçasuma qualidade notável: de actopara acto o Interesse do publicoaugmenta e, quando chega ao ter-ceiro acto, fica o espectador ad*mirado como é possivcl copservara graça que esteve espalhada pe-los outros dois, sendo que ate ofinal a platéa ri dcsabaladamen-te, não esperando pelo dcsenlace,que é uma originalidade 'cômica ,raras vezes attingida entre nós.Dahi o suecesso crescente de "A ,descoberta da America", que serepete hoje. '«O» MEU IRMÃO, SALVA-ME!"

E UMA ESTRÉA NO CARLOS ,* . GOMES |

"O* meu "Irmão, salva-me l" in-titula-se a peça que constituiráem breves dias, no Carlos Gomes,novo cartaz da Companhia Brasi-leira de Theatro Cômico. E' um.sainete cômico argentino, originalde Miguel Eseuder, que o conhe-cido homem de theatro SimõesCoelho.traduziu brilhantemente eque desde ha dias está em en-saios, sob a direcção do prof.Eduardo Vieira. A inova peça doCarlos Gomes assignalaró a es-tréa da galante actriz Lygia Sar-mento,- a mais joven e a maispromissora revelação da - acenanacional, que vem augmentar ovalor do elenco da CompanhiaBrasileira de Theatro Cômico.

. Peça aecentüadamente vaude-villesca, extremamente hllarian-te, exige artistas que a desempe-nhem á altura de seu mérito, eos artistas que veremos em seuspapeis principaes são Lia Binattie Manoclino Teixeira, a cujo ladoLygia Sarmento terá actuaçãodestacada. ,..'*¦";

A Companhia de Theatro Comi-co com absoluto êxito ora man-tem no seu cartaz, ás 7.30 e10.20, o sainete argentino adapta-do por Luiz Rocha: "Nâó soucul", em que Lia Binatti, Manoelüurâcs, Olga Navarro e Dulce deAlmeida apresentam-se cm typosexcellentes; e ás-9 horas o sal-nete carioca, original de Arman-do Gonzaga: "O bonde da Ale-grla", que dá margem a Manoc-lino Teixeira ostentar sua admi-ravel creação do typo do turcovendedor a prestações.

_¦*»

As ruas Martins Teixeira eGúayanaz, porx exemplo, estãoneste caso. Esta ultima, paraque se torne extensa e bella, ca-rece apenas de um córte que aenefeia e que já está, aliás, de hamuito projectado.

Quanto á luz, continuam osmoradores de Nilopoiis confiadosna proraessa.do coronel Bitten-court.

'.'

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H O J E30 CONTOS

POR 16(090Décimo 1(600

Jogam apenas 8 mil bilhetesHABILITEM-SE!

Fazem, annos, hoje:a Sra. Cccilia de Carvalho

Ferreira, esposa do Sr. JaymeGomes Ferreira;

a Senhorita Maria Barbosa dcAzevedo, filha da l.xmu. viuvaD. Leopoldina Barbosa de.' Are-vedo;

a menina Heloísa, filha do Sr,Paulo Tavayes da Silva, funecio-nario do Banco do Brasil. '

Faz annos, hoje, o marechalPires Ferreira, que, por esso'mo-tivo, passará o dia fora desta ca-pitai, juntameiitíe con): n sua fá-milia. ., f—• Faz rinrios, hoje, a Srá: Oli-via Cabral Peixoto, esposa fdor cor:roncl Francisco Cabral Peixoto. •

Festejou antc-lioiiteáu. oseu anniversario natnlicio, ipai'.Josó da Costa Soares, .negociantenesta prnça. Por este' motivo re-cebou cm sua residência grandenumero do felicitações, offercccn-do ás pessoas dc suas relações umlunch servido com bebidas finas.CASAMENTOS .

.MOTO fROK.BIIIOA nossa querida Cocòta iniciou

esta semana ganhando no porco*pelo "antigo", no tigre e na co-bra, estes dois últimos com a de*>dezena .87 e 36.

Para hoje, cila apresenta estachapinha:.

826 662Escuta aqui, meu amigo,Presta bastante attenção:Joga tudo quo tiveres ,,,No carneiro e no leão». \

Casam-se, hoje, cm Nova Iguas-su', o Sr. Bernardino Costa e aSenhorita Maria Monteiro, filhado mojor Octacilio Monteiro c desua Exma esposa D. Alzira Mou-teiro.NASCIMENTOS

NOTICIAS FÚNEBRESFALLECIMENTOS

DEPUTADO RIBEIRO GON-ÇALVES

Hontem, As 11,15, fallcceu, nasua residência A rua Domicio daGama 66, o deputado Antônio Ri-beiro Gonçalves, representantedo Estado do Piauhy.

O enterramento realisar-se-áhoje ás 9 horas, saindo o fere-tro da casa acima para o cemite-rio de S. João Baptlsta.

Nasceu a menina Lia, filha dpSr. Eugênio Lebre o dc sua Exmii.esposa D. Zuma Labarthe Lebre.ALMOÇOS

Realisar-se-A á 30 do corrente,no Club dos Bandeirantes, maisum almoço do Circulo do Magis-terio Superior..BAILES

PI236 80»

607No "antigo", invertido, em

.centena*7853

Invertido, em centenas, pelmsete lados

9764 '

O PALPITE DO "CORCUNDA*

O "Praia Club", conceituadasociedade de Copacabana, com-memora hojo o Io anniversariode sua fundação, rcalisando nossalões da sua magnífica. sóde umgrande baile.

Essa festa altamente elegantepromette ter enorme coucorren-cia.

Tocará excellente "Juzz-band".

FESTIVAES

Divorcio no UruguayDivorcio absoluto. Também con*

versão dè desquite em, divorcio.Novo casamento. Informações gra- n.nli.. .„ nn, n„i, s *„ in"''^•KLP^éo-o^^ú hoS neSal«ülannobrê xt i^SndeS-dfe.n^'GSS N°"»°> d" «&**#* '""Av. Rio Branco, 133, sala 17, 4andar. — Rio. J.¦ • i**eo

Lunch GaúchoFinas empadas de camarões,

croquettes, camarões recheiados,pasteis de carne e do queijo, can-gica de milho verde, doces finos,!i:no "Café Gaúcho", á rua S. José'n. 86.

Pôde gosar as férias na- Capital Federal

O tenente Arold Ramos de Cas-tro pôde gozar, conforme permit-tiu o ministro dá Guerra, as fé-rjas rcgulçimentarcs na CapitalFederal.

o.»**}»

festival cm homcnngdmCândida de Brito.

ú Sra.

NO "QUADRO NEGRO"

„^M^,M>O RESULTADO DE HONTEMA — Porco .'. 126!)

CONFERÊNCIAS

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Na próxima quinta-feira, ás21 horas, o Dr. Dclphini Car-los da Silva, director do MuseuAgrícola o Commercial, rcalisaránn Câmara Portugueza dc Com-mercio uma conferência, obede-cendo a mesma,, ao flicma: "ARepresentação do Brasil na Expo-r' "o de Sevilha".

_,. Câmara Portugueza de Com-MOVeiS TinOS 7:7 i- -rclo fará distribuir, na sua Sc-

_i ac ac *B"l*TT A li'-' cretaria, convites ás pessoas qucOABAS» _Síi1jJjAí;;|08 desejarem;

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CILIA SIMOES-ERICO BRAGA.Uma das representações mais

bellas da Companhia Lucilia Si-mõcs-Erico Braga c, sem duvida,"Casa em ordem" do grande es-eriptor V. Pinero^c que será le-vada á scena iia noite dcliojc. noPalácio Theatro pelos artistasque o publico já sc habituou aappnludir em todos os çspcctacú-los quc na sua tempoíada vêmoffcreccndo e sem escolha entreo drama, A alta comedia, a come-dia e a farça."o que disse7\ cartoman-tk". a melhor comedia demuno;*, sécca. amanha, no

TRIANON..manhã, quarta-feira, dia 20,

Procopio lerá oceasião de creartuna comedia. completamente nó-ra para o Rio, e completamentenova no seu modelo theatral.

F,' uma novidade secnica, sen-do, oulrosiin, uma opportunidademaguifica para que a critica pos-sa se sentir A vontade deante.dainterpretação de Procopio,"0 que disse a cartomante",quando representada em flespa-nlia obteve êxito intenso, fican-do tempo indeterminado no car-tn*, marcará a melhor nota datemporada.

E* um original de effeito com-pleto, alliando á sua acção tech-nica uma série de personagens,de infinita hilaridade.

A BRILHANTE CARREIRA DBUMA REVISTA

O theatro Recreio continua alvoda maior preferencia do publico,cada vez mais interessado cm de-liciar-sc com-os magníficos qua-dros da victoriosa revista "Ca-chorro Quente I,..", original doescriptor Antônio Quintilinno ccujo suecesso artístico e dc bilbc-teria ultrapassou a todas as cs-pectativas, não só pelo mereci-mento da peça c de sua encanta-dora musica, mas também pelamagistral interpretação que lhe cdada c pela- sua rica c apparato-sa montagem. Tudo, emfim, em"Cachorro quente!..." rcunepo-derosos factores dc exito, desseexito formidável, consagrador _ deoriginaes, Na próxima sexta-feira,28 do corrente, será a peça repre-sentada em recita do autor, comoutros muitos e novos attracti-vos.

E o calçamento da ruaBarbosa da Silva?

A rua Barbosa da Silva, noRiaehuelo, continu'a a esperar o icaltamcnto do quc já tem sido 'dotadas outras ruas das visi- Inhanças. . .

O calçamento quc. beneficiaria !o logradouro cm-apreço,-- paraly-sou » inexplicavelmente na ruaD. Leopoldina, isto ha vários me-zes já.

Agora, que sc nota, em verda-de, uma febre a dá melho.rojneJV

Eucontra-se enfermo) ha dias,em sua residência,

"o Sr. Alexan-

dre Lamberti Guimarães, conln-dor da Fiscalisação do Porto doRio de Janeiro."' —Foi operado" ii'o.'.A_iib'ulatorioRivada\.a „Çòi;rêá, o Si*. AlfredoPacheco dos Santos, empregadoda Inspectoria dc Portos, Rios cCannes, E' seu medico assistenteo Dr. João Alfredo.VIAJANTES . '.

. ' il» iir:iEiv

Chega, hoje, no Rio, dc regresso de Portugal, o Sr. José Mon-teiro, negociante desta prnça.— Está nesta capital, o Sr.Francisco Campos, secretario do

--> .--. ... „-, ,,,.„ a Interior do Governo de Minas Ge-tos por toda a cidade, anão, era' ^.^ ,, ,demais que se voltassem as vis-' '. * ¦tas de quem compete para a ruaBarbosa da Silva.__- ^a»- ¦

'1!)93 ,.i .. .. .. 10:00080001426, ./.... .. l:0OO?00()4702 50060003871 20060004G09 200$000

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Dr. G.ovanni Infante

STm interessante ' trabalho, do Dr. J. E. Torres

Devido ao esforço c intclli-gente iniciativa do Dr. J. E. Tor- jres Câmara acaba de ser. editadp

j um pequeno volume contendoi uma sumniula, ou na integra, to-| das as leis.c decretos desde 1920.| Esse trabalho é n continuação

de uma obi_i utilissim.i daquelleintcllccliial e apresenta-sc comoum supplemento da "Revista dcLegislação", fundada cm 1902.

"Leis e Decretos desde 192G",como se intitula o volume qucora nos foi offerecido, c um rc-positorio de toda a legislação da-quella até a presente data e, por.,seu conteu'do e fácil manuseio,torna-se indispensável ao uso dctodos os homens publicos, espe-cialmente advogados, políticos,industrialistas c commercialis-tas.

O trabalho do Dr. Torres Ca-mara merece

' todos os elogiospela habilidade c utilidade qucrepresenta.

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¦ wr l^Em%msm^'r'' ' -,7-~'-:"

SANTIAGO, 24 (A. A.) — O presidente da Repu-folieu, general Ibanez, passo u hontem em revista a cs-quadra.A cerimonia rcalisou-se depois do recebimento, pc.Io presidente, da bandeir a offerecida pelos habitan-tes de Quinteros e destinad a a uma das novas unidadesda marinha nacional.

«MjfjK jâf^r--''- «f**^ {"****

DIRECTOR - MARIO RODRIGUES^v; PR^PmFJVmvDA SOClPrAD! ANONVMA «A MANHi"

P*^!S, 21 (A. A.) — Kcnlisou-fic, hontem, comenorme assistência, a inauguração do monumento emm nioria dc Maui-ice Barres.Estiveram presentes o chefe do -governo, Sr. Poinca*ré, que proferiu eloqüente discurso, outros ministros,o marechal Liautey, scientistas, membros da Academiae muitas outras pessoas.

A mania do jardineiro

Um advogado de gatos quese arranhou com o homem

Uma reetificação qne seimpõe

Os jornaes noticiaram já o as-•assinio de dois desventurndosquão imprudentes bichanos. oc- . .corridos no bairro do Andarahy,-. rm,'a altercação foi bem mais

UM ACTO DE TRAGÉDIA! IMPRUDÊNCIA FATAL! •

0 xadrez acalmou os am- Ao tomar um bonde, tevemos do sapateiro

O sapateiro Elias Luiz Daniel,portuguez, de 24 annos de idade,asado om Osman Daniel de 22annos, brasileira, reside na tra-vessa Carollna, bairro. de Neves,no município fluminense de SãoGonçalo.

Dominado pelo ciúme, Eliasfreqüentemente, trava discussãornm a esposa. Ante-hontem, po-

as pernas esmagadasB falleceu no Prompto

Socoorro

Bebeu kerozene um enfer-mo de typho

na tmgicapassada, c

noite de sexta-feiracuja autoria fora in

mmW ' mm mMÊImmmésãmmHbü»| '--'.;'SjÉjmjv; . Vlffr

¦h__^h|^|^Hí

WÊmmW&qiL. - 7 m%7

WÈí£rJosé Cu. da Silva

h*iiaqieate attribuida ao jardl-ÜM tf* prédio n. 81, da ruaMan|iie7 de Bragonça, José Can-dido d» Silva, que, hontem, pro-eiirou-nos para limpar-se dc talculpabilidade.

Narrou-nos o jardineiro José asapcrtiir.is cm que o envolveramas in instas aceusações, da donados gntos, que chegou n constituiradvogado e amençal-o de cadeiacu pesadíssima indemnisação.

— Imaginem os senhores- que.

ria do que as do costume. Apa»-.liando um revolver, quando adiscussão mais - se acnloruva,Elias ai velou a mulher, qué tru-zla ao collo uma filhinha de umanno de edade. Errou o alvo. Aoouvir o estampido, a esposa cor-'reu procurando defender a filhl-nha mais do que a sua própriavida. Novo disparo foi feito pe-o marido encolerisado. Nova-:iente foi errado o alvo', indo,lorém, o projectil, attingir Theo-

ii i lia Oliveira, de 19 annos, "e

Alcidia Oliveira, de 14 annos, fi-lhas de Antonio Oliveira, a pri-meira na mão direita è a segun-da no braço do mesmo lado.

Ambas as mocas, accidental»mente feridas pelo sapateiro en-furecido, estavam em visita imulher de Elias Daniel. A pre-sença dellas, porém não evitou

. que Ellp.s deixasse para depois a(.violenta scena que praticou.O' segundo acto da tragédia| foi cinematographico. Ante o na-I voroso alarme produzido peloacto de que foi protagonista.Ellas suspendeu a arma á nltu-

ra do ouvido direito. Queria sul-cldar-se. Deu ao gatilho maisainda desta vez mostrou-se mauatirador. A bala apenas lhe at»Ungira o pavilhão da orelha.

Alas, o homem queria morrermesmo... E, com esse intuito le-vou o revolver ú altura do ven-tre. Um novo tiro reboou pelasquatro paredes da sala em re-volta. Comtudo, tambem essabala não quiz victlmar o dei'

João Ventura fíamot

A Gompaníiia Coptinental deEx-T pftRA ftBREViAR A vídaportação, S. JL,r sof fre um furto

de 500.000 pesos•l^'»-*-\-*-*.^-*/V-*»**\^/»»

CHECOU, HONTEM, AO RIO,

BYLL

O publico já está informadoda audácia assumida por JorgeJosé Roura', aproprlando-se. ih-

O habito da tomar bondes em debitamente da Importante som-movimento representa pina im- ma de 500.000 pesos argentinos,prudência, tantas vezes fatal, que que fora receber a um banco, co-não poucas são as conseqüências mo empregado qne era, e de con-desastrosas, que se registam, mo- fiança, da Companhia* Contincn-tivadas unicamente pela pratica tal de Exportação,. S.A.condemuavel. "' ' . Noivo que era da dactylogra-

Ainda domingo ultimo o cozi- pba da companhia, a* senhoritanheiro Joio Ventura Ramos, de Bertha Byll, Rourn não teve du-2tí annos de edade, solteiro, brasi- vidas em' envolver na sua' aven-leiro, residente A Ladeira João Ho- tura a pobre noiva, que elle di-mem n. 22, procurou tomar ura zla procurar elevar até k fellci-bonde cm movimento, na avenida dade, constituir^io-a em columnaFranclsco Bicalho, resultando per- mestra do majestoso templo que"" E.

... ... ,--..•. der o equilíbrio e ser colhido pe- no seu sonho architectava. .»,estava eu, hoje, no meu. serviço, valrado sapateiro, apenas cha- \ÍM r0(*a. do vehiculo, que lhe de- emvlando-a ao Bra-sil, depois docuidando das minhas ricas_ plan-i muscando-Ihe a epiderme. coparam as pernas.

dizer-lhe que seria no sou terri-tas, quando surgiu tio portão ura! Attraidos pelo vozerío que se Transportado para'a Assisten- torio que iriam os dois desfru-

moço amorenada, bem trajado, estabeleceu, acudlram ao local,! c», foram.lhe ministrados os pri» tar a vida dos predestinados,bem harbeado, com falscante an- vários populares e o commissn-' meir08 curn*.|Vos, sendo, á vista. Roura desapparcceu, não se sa-nel no dedo, e com um ar de pi- rio Jayme: que efectuaram a prilata desde o bico dos sapatos ao são do enfurecido sapateiro oarredondado do chapéo coco. To- levaram-no para a delegacia deeon nn campainha. Attendi: .policia, onde Ellas foi autoado

— Que descia? I cm flagrante, pelo delegado Jo-O moço, miYnn voz de manda-' sé Manuel da Sllva Pinto.

"r- sou advogado dôc icrguntoü-me: E* o

moço.chuva:' —gatos""—senhor o jardineiro desta casa?Sim, senhor, sou eu, mas nsflores do patrão é que' não vendo,• iiein crio ratos!

Engana-se o cavalheiro, nãose trata de compra clandestinados bens. moveis de seu amo, nemda cultura de roedores. Trata-sedc assumpto mais sério. E' ver-dade que foi o senhor quem ma-tou fria ecovardemente dois estl-mndissimos ongorás de Dona Zil-da. n vizinha ao Indo?

E sabe mais o senhor que Donailida constltúju-me seu advogadopara mover-lhe uma acção e tran-eafial-o n0 xadrez peln desafora-da brutalidade que praticou, bru-talidade essa sujeita a severas pe-Balidades do Código Penal?...

E, cxaljando-sc, dedo erguido;Snbtío senhor que é um cri-Jninoso uilgar ncrigoso á ordemiocial, ii Iranquilluladc dos lares.4 t-ntrin, emfim!

Sabe o senhor n motistruosida-ae ilo seu acto e que, para o des-•ggravò da propriedade nlheia, es-pcram-Ihc as tenebras do cárcere•moralizador... Sabe 0 senhor...Ahi, cu quasi perdi a calma.Falei:

Oh, moço, entre cá para den-tro. eu não ouço bem essa histo-ria.... — Eú, um legitimo representan-te da Justiça, pisar a terra enso-pada do sangue de suas vietimasImbellcs. Não! Não!

E,gritou para cima de mim:Hei dc mettel-o na cadeia.«ais tarde apparecerão aqui doisagentes de policia. Hei de...O' "seu" doutor de gato...Foi eu falar em gato, o homem•mpallideceu e abalou-se numacarreira louca, nos pinotes, pelarua afora Parecia mesmo umaeoisa doida.

Peja ellel — ainda gritei.Mas o bicho foi-se que nem umfoguete.Aquillo deu-me dòr de cabeça edeu-me vontade dc resolver essaencrenca" de uma vez. Fui aosvizinhos, inquiri-lhes sobre sesabiam ser cu o autor da mortedos gatos de D. Gildn. Todos, sô

mente com excepção desta, foramaccordes cm não me consideraremcapaz de tanto, e um delles de-çlarou-me o seguinte: Que aquel-les calos eram dois "riescuidis-Ias"...

"Dcsctfidis's:>:"*.' - extra-nhámos...

Sim, senhor, "descuidistas"de bifes; eram dois bichos ames-trados que nem as phocas

"do cir-

co da praça Mauá": descobriam aspanellas, carregavam os bifes enão os comiam...

Não comiam os bifes? Nãoé possivel, "seu" José...Matei, sim senhor.Matou!? E o que acabou dccontamos?.-"... replicámos já atur-dldos. Expliquò-sc,

Matei sim senhor, mateinols pnrdaes pnra matar a fome«los gatos, porém, infelizmente,cheguei tarde, Ignez era morta...

E o José concluiu sentenciosa-nicnle:

"Olhe, Sr. redactor, cu soucapaz, de tudo neste mundo, me-nos de um gaticldlol"E' possível possível... Elleslevavnm-n'os a D. Gilda...

Calmos das nuvens.E os pobres, magros de sccontar ns costcllns, continuou ovisitante, com esse negocio decarregar hifes todos os dias, dés-«prenderam de pegar ratos, mor-reram de fome e agora queremque cu os tenha assassinado a ti-ros....

Mentira I Mentira, Sr. reda-flor, estourava o José, de veiaslucliiidns.

Mns então o senhor não matou bicho nenhum?

De luto a politica ar»

Para serem medicados pela As»sistencia, a policia de São Gon-calo forneceu guias ao snpatél-ro Elias c Theomilia dc Olivel-ra, tendo esta ultima se recolhi»do á sua residência,

Depois de medicado, Elias foitrancafiado na enxovia.

A filhinha do casal que poroceasião do tiroteio se encontra-va no collo de Osman Daniel,apresenta no lábio inferior, umferimento' que parece ter sidoproduzido" por um dos tiros dis-parados por Elias.

Alcidia Oliveira e a filhinhado casal não foram medicadaspela Assistência, permanecendono domicilio, visto os seus feri-mentos não apresentarem gravl-dade.

Theomilia Oliveira vae ser su-bniettlda a corpo de delido.

Victima de um auto»movei

Morreu no Hospital déPromnto Sooonrro

do estado gravíssimo que apresentava, internado ho Hospital dePrompto Soccorro, onde vein afallècer na madrugada de hon-tem.

Para o exume necessário, foi ocadáver removido para.o.ncçrpte'rio do .Instituto Medico " '

PRESA, EM TERRA EXTRANBA, A INF0RTI).NADA NOIVA APPELLA PARA A CLEMÊNCIADA JUSTIÇA, PR0CLAMANDO.SE INNDCENTE"Não commetten outro delicio senão amarcegamente e ter demasiada confiança no ho-

memÍiendencfa,

para descansar daonga viagem que fizera.

Em ligeira palestra com o rc-nreseutalite do A MANHA, Mlle.Bertha, mostrou-lhe o appelloque ia ser dirigido ao ministrodo Supremo Tribunal Federal, econcebido como abaixo publica-mos, nestes termos:"Senhores: Eu Bertha ByllSoudeche, Byll por parte de paee Soudeche po rparte de mãe, já-mais tendo trocado de nome,sendo de origem belga vem res-pcitosamente expôr a W. EEx.:

Na Companhia Continental deExportação Sociedade Anonyma,de Buenos Aires, onde trabalha-va como dnctylographa, desde asua fundação, conheci em dezem-bro do anno passado, JorgeRoura; e, devido á mutua sym-pathla e ao' continuo contactodiário no trabalho, com a con

Ippareceu oafogado de Paquetá

Há dias, noticiámos o desastreoceorrido com o jovçn Oscar I*-me Brlzolli Junior, I numa daspraias da Ilha de Paquetá. '*

O rapai, que contaw,:r18 V an-.nbs de' idade; ern résidemè émiS. Paulo e Sobrinho do pr...loãp;Bonifácio do Amaral, da Asso-ciação Commercial de S. Paulo,achava-se a paSselò em nossa.capital,:' .,*- t;-th","u.>! '

INo dia do desastre elle tinha'Ido visitar, á Ilha de Paquetá,um companheiro dè'"um filho doDr. João Camargo.

i AU, os dois foram dar um pas-seio a cahlque. Súbito, a embar-

( cação virou ucá Osear,-*nãa. saben-j'd6 "nadar,-pereceu' afogado-,- '

Agora depois de vários dias, o| cadáver dó inditoso rapaz velu'! ter á praia da Guiirda, naquella

nha. • -:m ¦¦* ¦> -'•-,."'A- pólitift focai,'Tes remover* q'j éadàvèr pàrà o necrotério do Ins-I tituto Medico Legal.I O corpo fof inhumado no ce-I miterio de S. Francisco Xavier,*' ¦ expensas da família Camargo.

be para onde, emquanto a* infor'tunada creatura. ave que se evo-la do ninho pela vez primeira,andava, ás tontas, por um vas-tissimo trato da terra brasileira,ansiosa pelo encontro com- ohomem que a desalojara i sob

Legal.:]promessa de uma vida .feliz,dentro das normas da , honestl-

cadáver do-dade...I O escândalo, porém, transpira.'Bertha' Byll, apenas- noiva dcRoura, estava agora sendo pro-curada pela policia buenairen-se como connivente do plano nu-dacioso. E a moça acabou sen-do, afinal, descoberta e presa,emquanto o ingrato noivo pairaem-logar desconhecido.

A CHEGADA DE BERTHA AORIO

O alfaiate Antonio. Pintoda Cruz

Querendo aproveitar o domingo, o alfaiate Antonio PintoCruz resolveu ir dar umpelos subúrbios.**.

Nessa disposição saiu elle decasa, á rua dos Andradas n. 5fi edirigiu-se á estação de D, PedroII.

Ali, porém, verificou que haviaperdido o trem. Disposto a pas-sear dc trem, o alfaiate tomounova resolução — lr visitar umtio em Petropolis. Com essa no»va resolução, Pinto da Cruz^ to-mou -umo da estação Barão' deMauá, da Leopoldina.

No Ponto dos Marinheiros, po-rém, um desastre surprchendeu-o.

O passeante foi ali colhido porum automóvel, soffrendo gravescontusões no ventre.

: mmmtmm. 'in n\. mimi mm1

íMUTÜANTEsA7 de Setembro, 179

SOBRADOSECÇÃO BANCARIAPromissórias

DuplicatasApólices

Tua* especiaei para nego»- cios dtrectos <*.

"££ 0 "Conte Ros^o" che-gou ao nosso porto

0 que diz o seu comman-riânte, sobre as homena-

pens a Del PreteFundeou hontem, á taWe, no

porto do Rio, procedente dc Ge-nova * escalas, o paquete "ConteRosso", que conduziu até Gênovaos despojos do mallògr.-ido avia-dor Del Pretc. —

O commandante do "ConteRosso", capitão Amcdeo Pincetti.referindo-se ao que viu e ouviu

- Presa no dia 28 do mez pro-ximo findo, em'Bello Horizonte,no Hotel Avenida, Bertha Byll,sem um protesto, antes resigna'da com o acto da policia brasi-leira, seguiu docemente a autoridade que a deteve c foi encer-rada na Central dé Policia ' deBello Horizonte, ate ante-hontemquando partiu para esta* capital

Hontem pela manhã, muitocedo ainda,- a moça aqui chegou,envolta na sua "toilette" esver-deada*, o chapéo de feltro damesma côr, enterrado até abaixodar* orelhas,' o "manteaux"adornado de pellcs envolvendo-lho o collo, os punhos, ás per-nas...

A joven tinha, quando na cs-tação Pedro II, o aspecto .cal-mo. Estrangeira, "mignon"os seus olhos muito vivos fitavam, com curiosidade, os ciroumstantes,( como so estivessema indagar o que lhes ia no inti-mo. ''"' "'"'' -'..

Bertha Byll velu acompanha-da de dois policlaos mineiros edo Dr. José Pinto Fernandes,collega de escriptorio do Dr. Cio-vis Dunsheo de Abrabches, ad-vogado da extradictada. O Dr.Fernandes partiu daqui paraBello Horizonte afim.de acompa*»nhar sua constituinte a esta* ca-pitai.

Ao descerem do comboio, 'a' detenta e seus guardas, ali os

aguardavam os representantesj de "La* Nacion" e "La Critica",' do Buenos Aires, e alguns Jorna-I listas "desta capital, entre elles'o da "A Manhã" e membros dasagencias telegraphicas.

Encaniinha-ndo-so todos para apraça da Republica, a senhoritaBertha, os seus guardas é o Dr.Pinto Fernandes tomaram lognrno anto do Dr. Clovis Dunsheode Abranches, que aguardava,na referida praça, a chegada dcsua constituinte. As demais pes-son-s tomaram outros vehiculos.NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Deixando a. Estação Pedro II,dirigirani-se todos para o Minls-

í& ^}M^&&'MfÉ! em terras italianas, assegura que lt±*\i™"%\°A£ TZ.ctima transportada por uma am» os- brasileiros nfio podembulancia para o posto central da „ men(ir \àia de como aAssistência PublicafazerItalia

toda se mostra grata ào nossopovo pela* imponentes mánlfés-tnções de pezar fcilns cm mémbrla'do bravo aviador Italiano.

Refere que, logo depois que opõouete de seu commnndo chegoua Gênova, teve oceasião de mos-trar ao ministro Bftlbi algumasphotographias tiradas por oeca-slãn" dós funeraes de ; Dcl Prete,

,,. ,. ,, nesta capital, havendo aquelleVlCtima de Um aSSaltO em ministro ficado muitíssimo com-

movidoAssevera

Depois de receber os soecorrosdc urgência, Pinto dá Cruz foi re-colhido ao Hospital de PromptoSoccorro, onde falleceu horasmais tarde.

Antonio Pinto da Cruz tinha 32annos de edade, era casado c dcl-.xa filhos menores em "Portugal,sua terra natal.

"•«GHKft--

gentinaBUENOS AIRES, 24 (A. A.) —

Falleceu, hoje, nesta capital, o Sr.Euplirasio S. Loza, ex-governadoroe Cordoba, ex-ministro dasOlmis Publicas, ex-senador e em-baii-ador especial da ArgentinaBas festas commemorativas doCentenário da Independência doBrasil.

O corpo do Illustre homem pu-"lico -pie tão relevantes serviçosprestou oo paiz, será trnnsportn

Santa TherezaJosé Octnvio da Silveira, em-

pregado da Companhia FerroCarril Carioca, residente em Sau»ta Therezn, no lnrgo do.Gulma-rães n. 12.

Quando, ante-hontem, voltava,á noite, para a sua residência,foi nssnlt-!o repentinamente, hologar dcnomlnado^Rato Molha-do", por um desconhecido, queo intimou a entregar tocie o di-nheiro que possuia.

Silveira procurou resistir. Olarapio, então, münlu-se do un-ifaca para lntimidnl-o ; mas, \.vo-curando a victima evadir-sc, iassaltante vibrou-lhe violenta fa-cada no abdômen.

Requisitada a Assistência, oempregado da Companhia Fer*oCarril foi transportado pnra oHospital do Proi..pto Soccorro,cm csta('" :'ave.

As eleições na Suécia

0 commandante do"Conte Rosso" que, mesmo hnItalia, as demonstrações de pc-zar, posto que imponentissimas,ficaram muito longe das home-nagens qúe o povo brasileiroprestou no desventurado aviadorDcl Prete.

0 rei Monso está emLondres

LONDRES 24. (A. A.) —Acha-se nesta capital, proce-dente da Escócia, onde esteve ca-çando nns propriedades do du-que de Sutherland. S..M. o reiAffonso XIII, dc Hespanha.

De Londres o soberano hespa-nhol regressará pnra o seu paiz.

Rios do .nltiwo "co*n=«lot" f^m -Primo de

BARCELONA. 24 - fA- Foram postos cm l''***"

Bi)¦le os

traram, no seú gabinete, O Dr.Vianna do Castello.

Annunclada a S. Excla. a pro-sença de Mlle. Bertha Byll, o.ti-tular da pasta dn Justiça rece-bcu-a, logo, bem como as dc-mais pessoas que a acompanha-vam, no seu gabinete de traba-lho.

Depois de ouvir ligeiramenteos policiaes que. guardavam amoça e que a apresentaram aoministro da Justiça expediu or-dens pnra que cila fosse envia-da parn a Centra) de Policia.TOMA A PALAVRA O ADVOGA-

DO DA EXTRADICTANDAA' vista dá ordem do Dr. Vian-

na do Castello, o Dr. ClovisDunshce dc Abranches, advogadodc Mlle. Bertha Byll, ponderoua S. Excia que sua constituintese achava presa á disposição cioSupremo Tribunal Federal, mo-tivo pelo qual não podia, ficarincommnnitíavel, o que elle re-cciava viesse a sueceder, casoBertha fosse recolhida á poli-cin.

O ministro da Justiça respon-deu que n policia incumbia dará extraditanda o destino convc-niente. No caso porém, de ficara mesma incommnnicavel, so-licitnRscm-lhc providencias, porque ellas seriam tomadas.., •BEKTHA E' ENVIADA PARA A

CENTRAL DE POLICIACerca de 9 I|2 horas, a deti-

da fez sua entrada na Reparti-'ção Central de Policia, sendoapresentada ao l." delegado au-xllinr: Dr. Altila Neves, por nãoestar presente o Dr. Coriolaiio deGóes Filho.

STOCKOLMO, 24 - (A. B.) -Os conservadores obtiveram de-cisiva maioria nas ultimas elel-ções. Os socinlistns perderam 15

„ HV .»..*_., i-\,i»i -. «r-. -— cflíicirns, „..--....,.... .... „ .o, amanhã, pnra aquella provin í Foi reeleito o ministro dos Ne- prHM-os que haviam sido presos. xi nar, onne ena

«la. onde será sepultado, * gocios Estrangeiros. em Maiircs «em semuda encerr,

Manoel Francisco Soares,Estava atacado de typho, em

tratamento cm sua residência, Mn-miei Francisco Soares, garçon, de

27 annos, solteiro; morador á ave-nida Amaro Cavalcanti n. 6C3.

Julgándó-se.' perdido', o Mnfelizresolveu abreviar os dias da cxls-tencia-e, aproveitando um i.io-mento de distracção dos que otratavam, Miguel ingeriu unia do-ze de kerozene..

Deante do mau estar do enfer-mo, as pessoas da casa- logo des-cobriram tratar-se de uma tenta»tiva de suicídio, confessando odoente o que fizera.

Foi chamada, então, a Assisten-cia do Meyer, que immcdiatnmcn-compareceu pára transportai* otrcsloucado para o respectivoposto, onde elle foi medicado. j

Sendo grave o seu estado, Mn-noel foi romovldo para o Hospi-

Espancado por um vultomysterioso

Mas não lhe ficaram ves-tíbios da aggressao

A victima descreve comooocorren o facto curioso

Pouco falfava para as tres ho-ras da madrugada quando o tclo-phone de chamados do posto deAssistènmla, solicitava para umavictima do queda a presença deuma ambulância e do respectivomedico.

Solicito, attendeu o pedido otelcphonlsta de plantão, Gpdo-fredo Aguiar.

Rua S. João Baptista n. 55,casa 12, e a papelcla era entre-gue aos.qué partiam em soccorroda victima.

Meia hora dopols, regressava áambulância, trazendo no seu in-tcrlor, Zeferlno Barbosa, pardode 20 annos de idade, solteiro,padeiro e residento á rua S. LuizGonzaga, n. 55-casa ,12, exercen-do os funeções de torneiro napadaria Panificaçno Modelo, sitaá mn D. Mnrinnnn n. 55, do pro-priedade do Sr. Julio Pinho.

Despertara a attenção, entre-tanto, do nosso companheiro deplantão na Assistência não seacliar Zeferlno com um signalqualquer que Indicasse aggressaoou coisa parecida, sendo apenaso seu estado o de prostação e dedesconfiança.

Approximamo-nos cautelosa-mente lhe perguntámos:Diga-nos. Zefcrino, que sepassou comsigo?

•- "Eu nem mesmo sei", res-pondeu-nos.Mns, como Justifica o seuCISO?—: "Eu lhe conto:

Domingo á noite, apoz um cur-to passeio pelas proximidades daminha residência, fui deltnr-mc,pois i*'"*,.i nue levnntnr-mc*' mui»

dueta córecta e sempre cavalhe|' ,lvw ,,„ .„.„„,.„„resca de Roura, dediquei-lhe ch- tal de S. Sebastião.;rinho o depositei grande confian-ça nelle. Ora bem» teríamos quenos casar, seguir suas manifesta-ções, durante este mez corren-

Íiodiu-me ..''que' nos casássemos

fi. .ho. que'con4enti.. •'¦]'-Nò dia '17 -pólã "hiatihã,

pediu-me ltiè dissesse' se era'¦ o'-',mesmocasar-me em Montevldéo e aomesmo* tempo deixar Buenos Ai-res.-

Senhores, uma mulher que du-rnnte .14 nnnos tem que luta pc-iiosamsntc para gannar o pãocom honestidade, e vfi de repon

De encontro a um posteMorreu o motorista do

; *•,,-.-. áüto-transporte:l J'.'. No -iiospltnl 'da Cruz Veívéllja;,onde se achava' em tratamento,por conta de uma companhia deseguros contra rtccldentcs, fallè-ceu o motorista Sebastião Corria,de 28 annos de edade.

A morte desse profissional do

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te rcalisadás as suas esbératiças.i Volante- íoi'! conseqüente -ao dc-não vacilln u msó. m's{nritóVr»i-; sastre occoV.rip,Íabbndo:,'h'à WS'xei muito contente Butfnos AiWs do Itoplrájconf o ¦ nijtn-r-nminljãnonde á vida sempre me haviasido tão dura.

Roura me entregou vinte milpesos, dlzendo-mc ter ganho-'-na ;loteria, e, em confiança, nada ave-rlguei, era tão grande a minhaalegria 1 Promettcu-me estar semfalta domingo, 19 dé agosto, emMontevldéo,, para nos casarmos elogo seguirmos para Uma cld.idode Minas no Braâili aMi iwJH*-» !

i No ultimo momento, quando jámo era impossível fazer algumaobservação, disse-me qüe, se aca-so não pudesse terminar os seustrabalhos, mandar-me^la • um*viei-:lcgramma até Minas, que ia chi-pregar o nome de José Behotegui,recommendnndo-me muito que seéserévia com "h", devido á oppo-sição^de seus pães ao nosso casa-/mento. Cheguei a Montevldéo,fui ao Hotel Pyramides, e. còmgrande pezar recebi no dia 19 oseguinte telegramma: "Minas Ge-raes, — (a) José B. Hache". Cha-mòu-mo a attenção; porém, co-Minas pára. me unir a elle.mais" senão chegar quanto antes a

Nodomingo, 19, á noite, tomeio trem para; Rivera, passando porSanfAnna, onde pernoitei. Noseguinte sahi em direcção á Por-to Alegre, còm um guia ferrovia-rio verifiquei qu» ia era sentidocontrorio.

Ao chegar em'Santa Marfa pe-dl explicações po bilheteiro parachegar a Minas. Disse-me que to-niasnc um trem que seguia nodia seguinte para São Paulo, pas-sando a noite em Santa Maria.

Cheguei a São Paulo, hospedei-me no Hotel Tcrmlnius, e, imniel(lintamcnte, transportei-me á es-tação.

Qual não foi a minha surpre-sa ao pedir passagem para a cida-de de Minas, tal como me haviadito Roura e receber como res-posta de que Minas'era um Es»tado.. Estava desconcertada, per-dida, sem snbcr o que fazer: Pedipassagem para a capital, pensandoque o Roura havia feito a mesmo.Tomei o nocturno das 19 horas domesmo dia dn minha chegada aSão Paulo. Cheguei a Bello Ho-rlzonte no dia 26. ás 21 horas e 45minutos, indo ao Hotel Avenida.

Corri, em mela hora, todos oshotéis, cm busca dò Roura.

Tive uma decepção em nío en-contral-o; porém a esperança dcque chegaria no dia seguinte metranqüilizou.

No dia 27, Roura não velu. A'tarde saí para conhecer Bello Ho»rizonte, comprei dlccionarios ejornaes, pnra distrair-me. Li na"A Manhã" o furtopor Rouratudo.

n. 2655, que era.dirigido pela victima e que foi de encontro üum posto,.,.... .,

, .^O.cfldaycr ',.ò1!*.remo\àdoí.;para

o npcroteíio e,; doppis dc exa ml-nado por um medico lcgistn.inhumado no cemitério de. Sâ<>Francisco Xavier.

0Novidades de Madrid

e então comprehcndi

*!$>< -f ?.' * .... 'i azzzViPor oceasião do si-nistro 3.000 pessoasassistiam o especta-

culoMADRID, '24 (A. A.) ~ Vio»

lento incêndio irrompou ' naTheatro Novedades, na hora dafuneção nocturna. #

¦ O' theatroj'. estava repleto ''< emesmo super-lotado, pois maisde tres mil pessoas enchiam oscamarotes; cadeiras e galnrins.Começando no palco, o inecn-dio logo se propagou para todaa sala provocando pânico.Deante dn confusão dos' pri-meiros momentos a policia tevedo cruzar os braços. A avnlan-che humana, precipitando-se dospontos mais altos da saln de.es-pectacuíos, juntamente com osespectadores da platéa e os nivtista3 que com a retirada corta-da nela schammas, invadiramtnmbem a platéa, creava uniasituação terrível, dando-se1 nes-sa oceasião, centenas de mortese ferimentos graves.

Segundo as informações for-necldas pela policia, esta manhã,calcula-se em cerca' do 500 onumero dc mortos no sinistro.

O prédio, que era de seis an-dares ficou totalmente dcstrui7do. Ha ainda mai sdc 200 feri-dos.

MADRID, 24 (A. A.) — Até ásprimeiras horas da manhã, ha-viam sido retirados dos eseom-bros do Theatro Novidades, 75cadáveres.

Centenas de outros, oo que sopresume, coutinuam sòb os des-troços do theatro.

Cinco dos feridos hospitalisa-dos. fallceéram.

Diversos dos outros feridos se'acham em estado .ravlssimo.

Cinco prédios, situados proxi-mos ao tliodlro soffrcrnm estra-gos quasi totacs.

MADRID, 24 (A, A.) - Rstácommctido- averiguado que se elevaram

Senhores, descrever as angus-ti.ispor que nassei aquella noite,é Im,possivelI

Quando no dia 28, o Dr, Ro-gcrJo Machado sc apresentou pa-rn prender-me, estando cu comaconsciência tranquilla, collo-queirmo immediatamente á suadisposição, umn vez que não eraculpada, pois ignorava em abso-ulo a procedência do dinheiro,

nom tão pouco me escondi, des-do a minha salda de Buenos Ai-res, pois levava a minha bolsa,que tem as minhas Inicines: asminhas malns traziam • o meunome e eu em toda a pnrte per-Kuntnva-, nté á policia, onde eraMinas:

Appello para a benevolênciada justiça para que queira csçu-tnr ós rogos dc umn nobre mu-lher innocente que não còmmet-feu outro delicto jienão nmnr co-gamente e ter demaslndn confi-nnça no homem nnuido".BERTHA AGRADECE A GENE-KOSinADT* DAS AUTORIDADES

E DO POVO MINEIROS

233' os ; feridos no incêndio dehontem, no Theatro Novedades

O total de mortos,' como já te-lcgraphamos, foi de 500. |

com que foi cumulada pela po-licia e poyo de Bello Horizonte.

E enumerou que foi visitadapelo Dr. Antônio Carlos, prêsl-dente do Estado de Minas; pelosecretario da Justiça, o chefe depolicia e crescido numero de sc-nhoras, sendo por estas acompa-nhada até á estação do caminhodc ferro, por oceasião do embar-que para esta capital. 'Naquellacapital, tf Impressão reinante éa de que Rourn, sabendo incutirá sua noiva grande paixão porelle, tornou-a npparentcmcntoconnivente no seu crime, paradesviar sobre si &• pista da poli-cia.'

Terminada anpnello, Bertha

leitura dolembrou-se

seudn

O 1." delegado auxiliar enviou {delicadeza com que a trataramn moça pnra a 4.' delegacia au-|ns auloridpdc*; e o novo mineiro,

V . " " foi àrguida' e,': o não poude r iíer uni gesto dcem seguida encerrada em uma d-ei agradecimento pela generosidade

FOI IMPETRADO UM "HA-BEAS-CORPUS"

O Dr. Clovis Dunshce deAbranches, impetrou no Supre-mo Tribunal umn ordem de "ha-beas:corpus" cru fdvor de. suaconstituinte.

Esso pedido foi julgado hon-tem, tendo sido denegado peloTribunal, por unanimidade, porhaver dado entrada ali o pedidode extrndicção de Bórlhíi liyll.

Bel.-'-u n npilido o ministroAr bur Ribeiro.

7-cferino 1 '-'osa, a victima

j *tistwio, ¦<-"' afim de apresentar-me' ao-'-serviço,'-porquanto exerço as-1'uncções de forneiro na padariaPaniíicação Modelo á rua D. Mn-riann.i 55, o que fiz, cerca de', uinâ'hora *da madrugada.•> -

Alli'clicgundo, vesti as ròllpasde serviço c cncnminhci-me pa*-ra os fundos do estabelecimento,ondo existo um pequeno quarto,onde se guardam-alguns apetre-,chos de serventia.

i ''Cpfíià" 'eíàtivesse muito escuro,accéndi um phosphoro, divisnn-do a lnta quo procurada,' aga-chando-mo para apanhnl-a; Foineste momento que divisei um

E yjilb.altp, espadaudo, vestido de' branco, que sem me dar tempoa< qualquer defesa, atirava-meformidável soeco, que me attin-giu a fronte. Soccos successlvosmo eram dados,., sem que meanimasse a reagir, limitaiido-mca' recuar, ao mesmo tompo quegritava por soccorro, para logoperder ns forças e cair pesada-mente ao solo, só dando acordode mim já quando deitado naminha .cama', cercado pelo medi-co e demais pessoal dn Assisten-cia.

Era fantástico.Razão por que hontem destaca-

mos o mesmo companheiro,afim .de ouvir a-s pessoas do es-tnbclccimcnto, bem assim Zcfc-ri.no, que passada a crise nervo-sá, algo mais nos pudesse escla-recer.

Rumamos, pois, para a> rua D.Mariiiuu 55, onde se havia dadoo facto.

Gentilmente recebidos peloproprietário do estabelecimento,Sr. Julio Pinho, estp uos foi lo-go declarando não sc achar uaoceasião presente, mas ter sidologo scientificado dr oceorrido.Melhor seria ouvir os demaiscompanheiros de Zeferlno.

Começamos então' a interrogaro Sr. Carlos Marqycs, o tcchni-co dn padaria', que foi logo nosaffirma udo serem dc todo ver-(ladeiras ns allegações que Zele-rino nos fizera, uccresceulundo,terem açcudido iintnedia-lamcuteaos gritos dc soccorro, e a> tempohaverem dado uma batida enitodo o estabelecimento, sem quenada tivessem encontrado. Pas-sndos alguns momentos e Zcfe-rlno, ainda perturbado, levuu-tou-sc bruscamente, cncainitihan-do-se pura a rua e a passos lar-go3 desuppurcccu entre as som-bras da madrugada escura'.

Os demais empregados aífir-ram-no3 sor a. expressão da ver-dade o que nos dizia o Sr. Mar-ques.

licbtnva-nos ouvir a doua ¦ dacasa onde reside Zeícrino, D. Ru-sa e essa senhora promptaincnlcnos respondeu:

— "Seriam mais* ou menos 2horas da madrugada quanuo sen-limos bater muno levemente uaporta,

Este levantou-se e, abrindo aporta, deparou com Zcterino que,olhos vidrados, suminamente pa-lido, e sem poder articular pala-vra, entrou dirigindo-se parn seuquarto deitaudo-se na camu, • cn-tão completamente desacordado.

Razão por que, como ignorasse-hios a sun situação, pedimos actocontinuo os soecorros da Assis-tencia, que, aqui chegando fezCom que Zefcnno voltasse a si,narraudo, então a sua odysséa.

A' vista desta narração,. resol-vcu o medico levnl-o para a Assis-tencia, onde lhe foi leito üm rigo-toso exame pelo cnlermeiro, JoãoSnntos, nada encontrando em seucorpo que demonstrasse a mcqoraggressao.

Estamos satisfeitos.Ainda assim, aproveitamos o

eii;;ejo e talamos mais uma veztia sua residência n Zcferino qúedc cama nos confirmava o quenos dissera no dia anterior, ac-(-resreniando não obedecer atéhoje n theorias espiritas, masque as adoplaria de hoje parao futuro, pois não poderia at-,trilmir a outro |ihi.'ii'*'*cno o ca-so que sc passará com elle e dis*. j

As difficuldades da vida—•—üm operário tenta snioi*.

dar-se

•""•"¦"¦"¦¦"¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦i*»""---»--»»*

Antônio Gomes do NascimentoReside á rua Paraná nro. 217,

no Encantado, o operário do Ar»senal de Guerra, Antônio Gomesdo Nascimento, de 34 annos deidade, casado e brasileiro,

Desesperado pelas difficuldt-des prementes da vida, o Infeliz,"domingo ultimo, depois de sedespedir dos seus Ires filhos, sa-cou de um punhal para desferir-um golpo no próprio peito.

Intervindo um primo do ope-rnrlo, segurou-lhe n mão, evitou-do fosse consumado o acto dadesespero.

Não satisfeito. Nascimento cor-reu á gaveta de um movei,, ondeapanhou outro punhal, e conse-gulu o intento sinistro cravandoa lamina no lado esquerdo dopeito.

Chamada a Assistência doMeyer, foi o Infeliz removido pa-ra o posto, onde recebeu osprimeiros, curativos, sendo, entseguida, internado no Hospitaldo Prompto Soccorro.

Ingeriu soda cáusticaAracy, uma graciosa menina

de 1 anno de ednde fill.a de An--tonio Noi*uelrn. encontrando ialtura i dc suas mãos um vidrocontendo umn solução de sodacáustica, bebeu umn pequena dó-se, sendo ,posto entretanto, forade perigo.

m

la tomar um medicarmento

E bebeu oxyanuretoRuth da Cunha modisla, de

25 nnnos, casada, brasileira, ré-,sidente á run Augusto Severo ni'68 encontrando-se enferma, In--geriu, por engano umn dó*',se de oxyanureto, quando ia to-'mnr o remédio, èm cujo usojes-itnva._ ¦•

"Um cadáver boiando noCães do Porto ""^

Appnrcceu, domingo, pela ma-nhã, um cadáver de umn mulher; -de 40 amos presu-:iveis, bolan-'do nns proximidades do arma-zem n. 3, do '.•ies-dò Porto. ¦-"' '*',

As autoridades do 11* districto,com a competente guio, fizerami- lovel-o pnrn o necrotério Jo.Instituto Medico Legal./

¦ I*» ' '-' , "¦

Falta, em Cambridge,um filho de Darwin

LONDRES, 24 (A. A.) — Fal-lecou cm Cambridge sir HoraceDarwin, filho do celebre notura-lista Carlos Darwin, autor da"Origem das Espécies".

O filho do fallecido naturalis-ta> morreu aos 77 annos de eda-do o era, tambem, por seu lado^membro proeminente da Acadc-mia Real de Sciencins. Sir Ho-raco Darwin era, sobretudo, fa»mnso como autoridade indisouti»vel cm assumptos relacionados,com a aeronáutica, sob o pontodo visto seientifico.

Triste fim de uma crean-cinha

A menina Deolln.'a, de doisnnnos dc edade, residente com.sei:*- pnes, á travessa Major Ávila,n. IC foi, lia ilins. vjfij.mü dcum lamentável accidente conagiiã fervente, do que rcsrUru"ficar horrivelmente queimada.

Apôs dolorosos pndeciin^nt"»,'a desventuradn creanclnhá velu a!s 'cumbir ante-hontem, indo' «pequenino cadáver paro o ne-(roterio do Ins. ilu to Medico '..e»gal, com guia do 16° districto.~NÃO

Í VER-

Communicam-nos da Embaix»*»da de Portugal: ,, "Al;;uns jornaes têm publicadopor vezes entrevistas e artigosdiffnmatorios do, governo pnrh»,guez, a propósito da partilha dalaguns do rio|Douro c da desisteu-cia do eriiprestimo portuguez,projeclatlo • sob o nusplcio da Liglldas Nações, nos quaes lhe assa*cam tambem maus tratos a pre-sos políticos e nté o desapego átradicional politica de aniiznd*com n Inglaterra, que pelo contra»»rio mailtcm com Portugal ns maiíestreitas c cordiaes relações. Ape-sar de ser conhecida a origem dotaes àrguições, destituída, de au»toridnde, a Embaixada dc Portu-gal julga opporíuno dcsmcntil-ascategoricamente perante espíritosdesprévenidos."

so tem quasi que plena convie»ção.

.Estava feita a nossa reporta-.gem cm redor deste caso mj-sto-rioso, qua a muitos parecerá coq*lo dc fada, mas que se deu narealidade.'Restávamos saber dos anteíe-dentes de Zcferino, o que foi fa-cil tarefa, porque, além dos in*números documentos que possuosobre a sua condueta, todas n'Spessoas reaffirmam' ser Zcferinoum rapaz morigerado, trabalha-doi e refractario a qualquer be-nida alcoólica.

Abi fica,, pois. narrado o oocorrido, que talvez mereça a nt-tenção dos entendidos, cumpria»do-nos apenas registar o facto»viu si, tal como sc passou.

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um fUm "campeão" do w PROGRAMMASERRADOR — eom

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alm* do artista vibra « faz vibrar..

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Este film não é exhibido nos cinemas deCopacabana, Tijuca, Rua da Carioca e Had*

doefc Lobo.

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Englandccidos pela sublimi- Adade de um grando-a.fecto. g.TXLE — o artista do pincel, K

gênio fulgurante. íjELLA — a pecjuena de um clr- Aco ambulante, á mercê de uni A

destino inclemente... "A

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