mário dionísio

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Conhecer um Conhecer um escritor de escritor de Língua Língua Portuguesa Portuguesa

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Page 1: MáRio DioníSio

Conhecer um Conhecer um escritor de escritor de

Língua Língua PortuguesaPortuguesa

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Mário Dionísio de Mário Dionísio de Assiz MonteiroAssiz Monteiro

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Mário DionísioMário Dionísio

Mário Dionísio nascido em Lisboa a Mário Dionísio nascido em Lisboa a 16 de Julho 16 de Julho de 1916 e faleceu em Lisboa, 17 de Novembro de 1916 e faleceu em Lisboa, 17 de Novembro de 1993.de 1993.

Foi um escritor e pintor português do século Foi um escritor e pintor português do século XX. XX.

Licenciou-se em Filologia Românica em 1940 Licenciou-se em Filologia Românica em 1940 na Faculdade de Letras da Universidade na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa frequentou os Liceus Clássica de Lisboa frequentou os Liceus Camões e Gil Vicente, em Lisboa, e o Liceu de Camões e Gil Vicente, em Lisboa, e o Liceu de André Gouveia, em Évora André Gouveia, em Évora

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Mário DionísioMário Dionísio Pela sua capacidade criadora e ensaística, a Pela sua capacidade criadora e ensaística, a

sua bibliografia é diversificada no plano da sua bibliografia é diversificada no plano da ficção, do ensaio e da poesia, podendo ficção, do ensaio e da poesia, podendo dizer-se que em todos os domínios a marca dizer-se que em todos os domínios a marca inconfundível da sua inteligência, cultura e inconfundível da sua inteligência, cultura e sensibilidade se evidencia com a afirmação sensibilidade se evidencia com a afirmação de um espírito literário de reconhecido de um espírito literário de reconhecido mérito nos variados campos de expressão, mérito nos variados campos de expressão, incluindo o da pintura, que cultivou durante incluindo o da pintura, que cultivou durante largos anos. Mas apenas em Outubro de largos anos. Mas apenas em Outubro de 1989 realizou a sua primeira exposição 1989 realizou a sua primeira exposição individual, em Lisboa e no Porto, que individual, em Lisboa e no Porto, que agradou de modo favorável à crítica da agradou de modo favorável à crítica da especialidade. especialidade.

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Poeta de combate e de intervenção, a Poeta de combate e de intervenção, a sua «arte poética», como observa sua «arte poética», como observa Alexandre Pinheiro Torres, mesmo Alexandre Pinheiro Torres, mesmo logo nos primeiros poemas que o logo nos primeiros poemas que o integraram no «Novo Cancioneiro», integraram no «Novo Cancioneiro», baseava-se «em grandes ilusões baseava-se «em grandes ilusões históricas, num grande optimismo históricas, num grande optimismo quanto à evolução da sociedade, mas quanto à evolução da sociedade, mas a redenção do homem é o grande a redenção do homem é o grande assunto poético do neo-realismo», assunto poético do neo-realismo», porque «a poesia está na vida/a porque «a poesia está na vida/a poesia está em tudo quanto vive/a poesia está em tudo quanto vive/a poesia está na luta dos homens.» poesia está na luta dos homens.»

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Frequentou os Liceus Camões e Gil Frequentou os Liceus Camões e Gil Vicente, em Lisboa, e o Liceu de André Vicente, em Lisboa, e o Liceu de André Gouveia Exerceu o professorado durante Gouveia Exerceu o professorado durante vinte anos no Liceu Camões, e depois vinte anos no Liceu Camões, e depois como professor associado da Faculdade de como professor associado da Faculdade de Letras de Lisboa, até à data da reforma, Letras de Lisboa, até à data da reforma, tendo a sua última lição ocorrido em Março tendo a sua última lição ocorrido em Março de 1986. de 1986. Teve um papel importante no neo-realismo Teve um papel importante no neo-realismo português sendo um dos principais português sendo um dos principais promotores e teoriza dores desta corrente. promotores e teoriza dores desta corrente. A sua poesia foi-se progressivamente A sua poesia foi-se progressivamente afastando do neo-realismo uma vez que o afastando do neo-realismo uma vez que o autor evoluiu com o tempo e as mudanças autor evoluiu com o tempo e as mudanças estéticas, políticas e sociais, muito embora estéticas, políticas e sociais, muito embora se tenha afirmado sempre como opositor se tenha afirmado sempre como opositor ao fascismo salazarista.ao fascismo salazarista.

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Meu companheiro morreu às cinco da manhãMeu companheiro morreu às cinco da manhãFoi de noite ao fim da noite às cinco em ponto da Foi de noite ao fim da noite às cinco em ponto da manhãmanhãAh antes fosse noiteAh antes fosse noitenoite apenas noite sem a promessa da manhãnoite apenas noite sem a promessa da manhãAh antes fosse noiteAh antes fosse noitenoite noite apenas noite e não houvesse em tudo a noite noite apenas noite e não houvesse em tudo a promessa da manhãpromessa da manhãDeitado para sempre às cinco da manhãDeitado para sempre às cinco da manhãAgora que sabia olhar os homens com forçaAgora que sabia olhar os homens com forçae ver nas sombras que até aí não via a promessa e ver nas sombras que até aí não via a promessa risonha da manhãrisonha da manhãMas quem se vai interessar amigos quem por quem Mas quem se vai interessar amigos quem por quem só tem o sonho da manhã?só tem o sonho da manhã?E uma vez de noite ao fim da noite mesmo ao cabo E uma vez de noite ao fim da noite mesmo ao cabo da noiteda noitemeu companheiro ficou deitado para sempre e com meu companheiro ficou deitado para sempre e com a boca cerradaa boca cerradapara sempre e com os olhos fechados para semprepara sempre e com os olhos fechados para sempree com as mãos cruzadas para sempre imóvel e e com as mãos cruzadas para sempre imóvel e calado para semprecalado para sempreE era quase manhãE era quase manhãE era quase amanhã E era quase amanhã

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Mário DionísioMário Dionísio Foi professor do ensino secundário e depois da Foi professor do ensino secundário e depois da

Revolução dos Cravos da Faculdade de Letras, Revolução dos Cravos da Faculdade de Letras, onde havia tirado o curso. Interveio em diversas onde havia tirado o curso. Interveio em diversas conferências, debates, além de ter colaborado em conferências, debates, além de ter colaborado em publicações periódicas como a Seara Nova, publicações periódicas como a Seara Nova, Vértice ou Diário de Lisboa e também foi tradutor.Vértice ou Diário de Lisboa e também foi tradutor.

Prefaciou diversos autores como Manuel da Prefaciou diversos autores como Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires e Fonseca, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires e Alves Redol. Sensibilizado pela pintura, não só Alves Redol. Sensibilizado pela pintura, não só pintou como lhe dedicou alguns livros, como por pintou como lhe dedicou alguns livros, como por exemplo exemplo A Paleta e o MundoA Paleta e o Mundo. Enquanto pintor, . Enquanto pintor, usou os pseudónimos de Leandro Gil e José usou os pseudónimos de Leandro Gil e José Alfredo Chaves. Participou em diversas Alfredo Chaves. Participou em diversas exposições colectivas, tendo em 1989 realizado a exposições colectivas, tendo em 1989 realizado a sua primeira exposição dedicada em exclusivo à sua primeira exposição dedicada em exclusivo à sua pintura.sua pintura.

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Mário DionísioMário Dionísio           Poeta, ensaísta, ficcionista, Poeta, ensaísta, ficcionista,

romancista, romancista, artista plástico e crítico artista plástico e crítico de artede arte, teve um papel importante no , teve um papel importante no neo-realismo português sendo um dos neo-realismo português sendo um dos principais promotores e teoriza dores principais promotores e teoriza dores desta corrente. A sua poesia foi-se desta corrente. A sua poesia foi-se progressivamente afastando do neo-progressivamente afastando do neo-realismo uma vez que o autor evoluiu realismo uma vez que o autor evoluiu com o tempo e as mudanças estéticas, com o tempo e as mudanças estéticas, políticas e sociais, muito embora se políticas e sociais, muito embora se tenha afirmado sempre como opositor tenha afirmado sempre como opositor aos fascismo salazarista.aos fascismo salazarista.

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ObrasObras Poemas e FicçãoPoemas e Ficção

PoemasPoemas (1941) (1941) O Dia CinzentoO Dia Cinzento (1944) (1944) Solicitações e EmboscadasSolicitações e Emboscadas (1945) (1945) O Riso DissonanteO Riso Dissonante (1950) (1950) Memória dum Pintor Desconhecido (1965) Memória dum Pintor Desconhecido (1965) Poesia IncompletaPoesia Incompleta (1966, onde reuniu toda a (1966, onde reuniu toda a

obra publicada até então) obra publicada até então) Le Feu qui DortLe Feu qui Dort (1967) (1967) Não Há Morte Nem PrincípioNão Há Morte Nem Princípio (1969) (1969) Terceira IdadeTerceira Idade (1982) (1982) Monólogo a Duas VozesMonólogo a Duas Vozes (1986) (1986) AutobiografiaAutobiografia (1987) (1987) A Morte É para os OutrosA Morte É para os Outros (1988) (1988)

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Obras sobre pinturaObras sobre pintura

Vincent Van GoghVincent Van Gogh (1947) (1947) Conflito e Unidade da Arte Conflito e Unidade da Arte

ContemporâneaContemporânea (1958) (1958) A Paleta e o MundoA Paleta e o Mundo (1956, publicada (1956, publicada

depois em 5 volumes.) depois em 5 volumes.)

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Mário DionísioMário Dionísio

             "O músico" da autoria de Mário Dionísio 

Participou em diversas exposições colectivas, tendo em 1989 realizado a sua primeira exposição dedicada em exclusivo à sua pintura.

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O vendedor (1949)

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CircoCirco

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Trabalho Realizado Por:Trabalho Realizado Por:

Bibiana Silva Nº 6Bibiana Silva Nº 6

Carlos Almeida Nº 7Carlos Almeida Nº 7