mÁrio de andrade vida e obra. 2mário de andrade - modernismo brasileiro alunos responsáveis ivan...

MÁRIO DE ANDRADEMÁRIO DE ANDRADE

Vida e ObraVida e Obra

22Mário de Andrade - Modernismo Mário de Andrade - Modernismo

BrasileiroBrasileiro

Alunos ResponsáveisAlunos Responsáveis

Ivan Douglas MartinsIvan Douglas Martins Marcel Henrique Gonçalves SobrinhoMarcel Henrique Gonçalves Sobrinho Pedro Henrique de Jesus Laureano de Pedro Henrique de Jesus Laureano de

SouzaSouza



BiografiaBiografia

Mário Raul de Morais AndradeMário Raul de Morais Andrade Mais importante intelectual brasileiroMais importante intelectual brasileiro Movimento Modernista MaylsonanicoMovimento Modernista Maylsonanico Diretor Departamento CulturaDiretor Departamento Cultura



BiografiaBiografia

Diretor – Departamento Cultura São Diretor – Departamento Cultura São PauloPaulo

Caráter RevolucionárioCaráter Revolucionário– ““Pauliceia Desvairada”Pauliceia Desvairada”

MusicólogoMusicólogo– ““Macunaíma”Macunaíma”



Semana da Arte ModernaSemana da Arte Moderna

Interesse no Modernismo EuropeuInteresse no Modernismo Europeu– Grupo dos CINCOGrupo dos CINCO

1922: Semana da Arte Moderna1922: Semana da Arte Moderna– Entre 11 e 18 de fevereiroEntre 11 e 18 de fevereiro

““A Escrava que não é Isaura”A Escrava que não é Isaura”



Missão das Pesquisas Missão das Pesquisas FolclóricasFolclóricas

Música e Folclore PopularMúsica e Folclore Popular MissõesMissões

– Projetos MultimídiaProjetos Multimídia Discoteca MunicipalDiscoteca Municipal



ObraObra

Livros de PoesiaLivros de Poesia Mistura do Sério e do DivertidoMistura do Sério e do Divertido ““Escrever arte moderna não significa Escrever arte moderna não significa

jamais para mim representar a vida jamais para mim representar a vida atual no que tem de exterior: atual no que tem de exterior: automóveis, , cinema, , asfalto.”.”

Paulicéia DesvairadaPaulicéia Desvairada






““São Paulo! comoção da minha vida...São Paulo! comoção da minha vida...Os meus amores são flores feitas de original...Os meus amores são flores feitas de original...Arlequinal!... Traje de losangos... Cinza e Ouro...Arlequinal!... Traje de losangos... Cinza e Ouro...Luz e bruma... Forno e inverno morno...Luz e bruma... Forno e inverno morno...Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...Perfumes de Paria... Arys!Perfumes de Paria... Arys!Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!São Paulo! comoção de minha vida...São Paulo! comoção de minha vida...Galicismo a berrar nos desertos da América!”Galicismo a berrar nos desertos da América!”




Os alicerces não devem cair mais!Os alicerces não devem cair mais!Nada de subidas ou de verticais!Nada de subidas ou de verticais!Amamos as chatezas horizontais!Amamos as chatezas horizontais!Abatemos perobas de ramos desiguais! Abatemos perobas de ramos desiguais! Odiamos as matinadas arlequinais!Odiamos as matinadas arlequinais!................................................................................................................................................Para que cravos? Para que cruzes?Para que cravos? Para que cruzes?Universalizai-vos no senso comum!Universalizai-vos no senso comum!Senti sentimentos de vossos pais e avós!Senti sentimentos de vossos pais e avós!Para as almas sempre torresmos cerebrais!Para as almas sempre torresmos cerebrais!



MacunaímaMacunaíma “ “Acabou-se a história e morreu a vitória”. Os filhos da Acabou-se a história e morreu a vitória”. Os filhos da tribo dos Tapanhumas “se acabaram de um em um”. “Uma tribo dos Tapanhumas “se acabaram de um em um”. “Uma feita um homem foi lá” e, rompendo o “silêncio enorme” feita um homem foi lá” e, rompendo o “silêncio enorme” que “dormia à beira-rio do Uraricoera”, ouve-se: que “dormia à beira-rio do Uraricoera”, ouve-se: -- “Curr-pac, papac! curr-pac, papac!…”-- “Curr-pac, papac! curr-pac, papac!…”

Era o papagaio ao qual Macunaíma havia contado Era o papagaio ao qual Macunaíma havia contado toda a sua história. “Então o pássaro principiou falando toda a sua história. “Então o pássaro principiou falando numa fala mansa, muito nova, muito!”numa fala mansa, muito nova, muito!”

““Tudo ele contou pro homem e depois abriu asa Tudo ele contou pro homem e depois abriu asa rumo de Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu rumo de Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu fiquei pra vos contar a história. Por isso que vim aqui. Me fiquei pra vos contar a história. Por isso que vim aqui. Me acocorei em riba destas folhas, catei meus carrapatos, acocorei em riba destas folhas, catei meus carrapatos, ponteei na violinha e em toques rasgado botei a boca no ponteei na violinha e em toques rasgado botei a boca no mundo cantando na fala impura as frases e os casos de mundo cantando na fala impura as frases e os casos de Macunaíma, herói da nossa gente”. Era o próprio Mário de Macunaíma, herói da nossa gente”. Era o próprio Mário de Andrade. “Tem mais não”.Andrade. “Tem mais não”.

MacunaímaMacunaíma





A Escrava que não era A Escrava que não era IsauraIsaura

““Começo por uma história. Quase parábola. Começo por uma história. Quase parábola. Gosto de falar por parábolas como Cristo... Uma Gosto de falar por parábolas como Cristo... Uma diferença essencial que desejo estabelecer desde o diferença essencial que desejo estabelecer desde o princípio: Cristo dizia: 'Sou a verdade'. E tinha razão. princípio: Cristo dizia: 'Sou a verdade'. E tinha razão. Digo sempre: 'Sou a minha verdade'. E tenho razão. Digo sempre: 'Sou a minha verdade'. E tenho razão. A verdade de Cristo é imutável e divina. A minha é A verdade de Cristo é imutável e divina. A minha é humana, estética e transitória. Por isso mesmo humana, estética e transitória. Por isso mesmo jamais procurei ou procurarei fazer proselitismo. É jamais procurei ou procurarei fazer proselitismo. É mentira dizer-se que existe em S. Paulo um igrejó mentira dizer-se que existe em S. Paulo um igrejó literário em que pontifico. O que existe é um grupo literário em que pontifico. O que existe é um grupo de amigos, independentes, cada qual com suas de amigos, independentes, cada qual com suas idéias próprias e ciosos de suas tendências naturais. idéias próprias e ciosos de suas tendências naturais. Livre a cada um de seguir a estrada que escolher. Livre a cada um de seguir a estrada que escolher. Muitas vezes os caminhos coincidem... Isso não quer Muitas vezes os caminhos coincidem... Isso não quer dizer que haja discípulos pois cada um de nós é o dizer que haja discípulos pois cada um de nós é o deus de sua própria religião. Vamos á história!“deus de sua própria religião. Vamos á história!“

A Escrava que não era A Escrava que não era IsauraIsaura





Por fim...Por fim...

““NÓS SABEMOS O QUÊ NÃO NÓS SABEMOS O QUÊ NÃO QUEREMOSQUEREMOS

NÓS NÃO SABEMOS O QUÊ NÓS NÃO SABEMOS O QUÊ QUEREMOS! “QUEREMOS! “

mÁrio de andrade vida e obra. 2mário de andrade - modernismo brasileiro alunos responsáveis ivan...

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