maringá espírita - ano vi nº 27

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MARINGÁ ESPÍRITA MARINGÁ ESPÍRITA Órgão de divulgação da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá - ADEMA / Maringá, 3 de fevereiro de 2010 - Ano VI - nº 27 “AMAI-VOS E INSTRUÍ-VOS - ESPÍRITO DA VERDADE” Duas mensagens inéditas enviadas pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografadas pelo médium Divaldo Pereira Franco e enviadas para publicação no Jornal Maringá Espírita. (págs. 3 e 4/5) 2010, O ANO CHICO XAVIER Ele soube, com maestria, fazer-se pequeno para ser grande! LIDERANÇA SAUDÁVEL (leia matéria na pág. 6) Sua trajetória de luz fala por si: o homem simples, humilde e caridoso por excelência, fez-se admirado e respeitado por todos aonde seu nome fosse lembrado. IN FLU E N C IA Ç Õ E S

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Órgão de divulgação da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá - ADEMA

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Page 1: Maringá Espírita - Ano VI nº 27

MARINGÁ ESPÍRITAMARINGÁ ESPÍRITAÓrgão de divulgação da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá - ADEMA / Maringá, 3 de fevereiro de 2010 - Ano VI - nº 27

“AMAI-VOS E INSTRUÍ-VOS - ESPÍRITO DA VERDADE”

Duas mensagens inéditas enviadas pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografadas pelo

médium Divaldo Pereira Franco e enviadas para publicação no

Jornal Maringá Espírita.

(págs. 3 e 4/5)

2010, O ANO CHICO XAVIER

Ele soube, com maestria, fazer-se pequeno para ser grande!

LIDERANÇA SAUDÁVEL

(leia matéria na pág. 6)

Sua trajetória de luz fala por si: o homem simples, humilde e caridoso por excelência,

fez-se admirado e respeitado por todos aonde seu nome fosse lembrado.

I NFLUE N C I A

ÇÕE S

Page 2: Maringá Espírita - Ano VI nº 27

Maringá, 3 de fevereiro de 20102

MARINGÁ ESPÍRITA: tablóide da ADEMA (Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá), fundado em 3 de outubro de 2005 (Mat. no Reg. de Tít. e Docs. no Livro “B”, sob nº. 42. CNPJ: 07.665.554/0001-57) – ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: R. Arthur Thomas, 576, sala 2, Ed. Joanna de Ângelis, fone (44) 3226-9992, CEP 87013-250, Maringá/PR, e-mail: [email protected] – RESPONSABILIDADE EDITORIAL: Conselho

Deliberativo da Adema, www.ademaespirita.org.br / [email protected] – LOGOMARCA E ARTE: Fernando P. L. de Souza – JORNALISTA: Solon P. de Souza – EDITORAÇÃO: Fábio P. L. de Souza, Ronis Furquim Siqueira – REVISÃO: Andréa Miriam L. Siqueira, Ronis Furquim Siqueira – REDATOR RESPONSÁVEL: Francisco José de Souza – TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 5.000 exemplares (distribuição gratuita) – IMPRESSÃO: O Diário.

O MARINGÁ ESPÍRITA não devolve os originais e tampouco se responsabiliza pelos artigos assinados.

ENDEREÇO DAS CASAS ESPÍRITAS DE MARINGÁ E REGIÃO*ENTIDADE ENDEREÇO CIDADE FONE ATIVIDADES (passes e/ou palestras)

Assoc. Espírita Beneicente de Sarandi R. José de Alencar, 1.746, Jd. Independência Sarandi 3223-4581 2ª a 6ª às 20h / sábados às 16h

Assoc. Espírita Cristo Red. Allan Kardec Av. Paranavaí, 604, Maringá Velho Maringá 3224-1422 2as e 6as feiras às 19h30

Assoc. Espírita de Maringá - AMEM Av. Paiçandu, 1.156, Vila Operária Maringá 3227-4281 atividades todos os dias

Casa Assistencial Bezerra de Menezes R. Pion. José Jacinto Maia, 863, Jd. Copacabana Maringá 3034-9404 domingos às 9h30

Casa Espírita Allan Kardec R. Otacílio de O. Cardoso, s/n Colorado 3323-1432 2as feiras às 20h

Casa Espírita Aprendizes do Amor Rua Apucarana, 731 Santa Fé 3247-1331 consultar

Casa Espírita Paulo de Tarso Rua Sírio Libanez, 1.338, Centro Marialva9979-8619 9948-2561

2as, 4as e 6as às 20h

Centro Espírita Allan Kardec R. Américo Brasiliense, 57, Jd. Independência Sarandi 5as feiras às 20h

Centro Espírita Allan Kardec R. Cesar Lattes, 284, Jardim Alvorada Maringá 3229-8019 3as feiras às 20h

Centro Espírita Caminheiros R. Mal. Floriano Peixoto, 400, Zona 07 Maringá 3028-0503 atividades todos os dias

Centro Espírita Chico Xavier R. Peruíbe, 1063, Parque das Grevilhas I Maringá 3268-3347 sábados às 17h

Centro Espírita Irmão Jacob R. Luiz Lopes, s/n, Centro Itambé 3231-1186 sábados às 20h

Centro Espírita Ismael R. Allan Kardec, 1.071 Maringá 3263-7088 3as feiras às 20h

Centro Espírita Jesus de Nazaré R. Davi R. de Oliveira, 706, Jd. Seminário Maringá 3227-1212 2as feiras às 20h / sábados às 15h

Centro Espírita Luz e Caridade R. Heróis de Monte Castelo, 219, Centro Mandaguaçu 9109-5379 6as feiras às 20h / domingos às 9h

Encontro Fraterno Lins Vasconcelos Av. Franklin Rossevelt, 5485, Guaiapó Maringá 3268-5546 6as feiras às 20h / sábados às 9h

Grupo de Estudos Espírita Maria Dolores Rua Triunfo, 65 Maringá 9942-5626 3as e 5as às 20h / domingos às 8h30

Grupo Espírita Jesus de Nazaré Av. Dr. José S. de Azevedo, 817, Centro Astorga atividades todos os dias

Núcleo Espírita Maria de Magdala R. Pioneiro A. Biazon, 693, J. Marumbi Maringá 3226-2123 3as e 4as feiras

Recanto Espírita Somos Todos Irmãos R. José Moreno Júnior, 725, Jd. Aclimação Maringá 3028-1755 domingos às 9h

Sociedade Espírita André Luiz R. Campos Sales, 583, Centro Marialva 3232-3722 atividades todos os dias

União Espírita Allan Kardec R. Lins de Vasconcelos 185, Centro Mandaguari 3233-1205 sábados às 20h

União Espírita Allan Kardec R. Marília, 320, Jd. Paulista Paiçandu 3223-3455 6as feiras às 19h30

ÁREA DE ABRANGÊNCIA: o Jornal MARINGÁ ESPÍRITA é distribuído gratuitamente da seguinte forma: 2.000 exemplares encartados nos jornais “O Diário” e “Jornal do Povo”, de circulação em todo o Estado do Paraná; 1.500 exemplares distribuídos ao público em geral na Livraria Espírita

Allan Kardec, no centro da cidade de Maringá; 1.500 exemplares remetidos para as Casas Espíritas das cidades de Maringá, Sarandi, Astorga, Marialva, Mandaguari, Mandaguaçu, Paiçandu, Cambará, Cambé, Santo Antônio da Platina, Londrina e Cornélio Procópio; para a Penitenciária e

Presídios de Maringá; e para os anunciantes, colaboradores e solicitantes de diversas localidades do país.

*Para mais informações sobre o endereço das Casas Espíritas e respectivas atividades consulte o site da ADEMA (www.ademaespirita.org.br).

Page 3: Maringá Espírita - Ano VI nº 27

A grandeza da fé raciocinada encontra-se na lógi-ca dos seus postulados, na segurança dos seus conte-údos, na tranqüilidade que proporciona ao indivíduo.

Fruto da análise e da razão, e portadora de uma estrutura profunda, caracterizada pela total liberdade em relação às crenças anteriores e às imposições da violência fanática do passado.

Nada obstante, remanescem, em muitos indiví-duos que a adotam, vínculos com a cegueira ances-tral que os condiciona a acreditar de uma forma e conduzir-se de outra.

Toda vez, quando alguma vicissitude os surpreen-de, o hábito da submissão e do medo toma-os, neles impondo comportamentos estranhos e perturbadores.

Enquanto teorizam, apresentam-se fortes e con-� antes em relação aos fenômenos existenciais. No entanto, quando convidados ao testemunho que lhes quali� ca o estado interior, partem na direção de soluções miraculosas, teimando em não aceitar a ocorrência, como se possuíssem privilégios peran-te os códigos da vida que os imunizasse para não vi-venciar essas situações.

Bloqueiam a lógica e aturdem-se, exatamente quando deveriam estar equipados de compreensão para o enfrentamento dinâmico através do qual supe-rariam a ocorrência e encontrariam estímulos para o prosseguimento feliz na vilegiatura carnal. São mui-tos aqueles que, tocados pela necessidade de testemu-nhar a qualidade da sua fé raciocinada, apresentam-se tristes, como se o sofrimento fosse elaborado exclusi-vamente para os ou-tros, olvidados de que também eles são os outros para outros observadores...

Abandonam pos-turas de aparen-te equilíbrio, desani-mando e elucidando que se sentem esque-cidos pelos Guias es-pirituais que teriam a função de os acolher nessa hora, evitando que experimentassem o cadinho puri� cador do exemplo.

Não havendo o amadurecimento psicológico ne-cessário à sabedoria, permanecem na condição de crianças malcriadas, que se irritam com as ocorrên-cias de pequena monta, entregando-se ao desespe-ro, ao invés de assumirem a responsabilidade das re-alizações libertadoras.

Em realidade, esses indivíduos não lograram pe-netrar na lógica, por exemplo do Espiritismo, que não dispõe do recurso milagroso para gerar elei-tos em detrimento dos demais nos diversos grupos sociais. A sua função é a de iluminar a consciên-

FÉ RACIOCINADA E COMPORTAMENTOcia para melhor entender os objetivos essenciais da existência e, compreendendo a lei de causa e efei-to, comportar-se de maneira que novas sementeiras proporcionem futuras colheitas melhores do que as que ora se apresentam no seu caminho.

O Espiritismo é uma doutrina que tem por meta primordial a introjeção dos seus postulados no ínti-mo do ser humano, de forma que constituam rotei-ro de segurança para os momentos tempestuosos da existência corporal.

*Encontrarás estudiosos da fé raciocinada que fa-

cilmente se deslumbram com os seus conteúdos, mas interiormente se acreditam merecedores de benefí-cios especiais que os predisponham a uma jornada em qualquer tipo de tribulação ou de di� culdade.

Serás solicitado a explicar, muitas vezes, por que determinados acontecimentos dolorosos tiveram lu-gar no caminho de pessoas dedicadas, quando outras, até mesmo perversas, não os experimentam.

Defrontará pessoas apa-rentemente esclarecidas que te inquirirão a respeito do in-fortúnio que as abraça, quan-do desejam mais servir ou porque se sentem interrompidas nas realizações edi-� cantes a que se afervoram.

...Não compreenderam ainda que as Leis Divinas são as mesmas para todos, embora a sua interpretação varie de acordo com o grau de entendimento racional e emocional de cada um.

Caso houvessem compreendido os ensinamentos exarados na Co-di� cação kardequiana, estariam equipados de valores para as for-mosas lutas a que todos os Espíri-tos são submetidos durante o pro-cesso de evolução, olvidando-se que privilégio é herança macabra do personalismo arbitrário que se ele-

ge como seu credor em detrimento do esforço da autoiluminação.

Quando o comportamento não corresponde às con-vicções que são esposadas, vive-se uma farsa que de-corre do jogo vaidoso da personalidade que se exibe, olvidado do ser profundo que se é, sem a conveniente estrutura de coragem e de valor moral.

Conscientiza-te de que, pelo fato de possuíres a fé espírita – que deves divulgar por toda parte –, não te encontras imune aos fenômenos do sofrimento, que imprimem qualidade e profundidade à tua con-vicção. Ela é o facho que brilha na tua noite escura, o porto que te abriga no momento da tempestade, a

barca de condução pelo mar tumultuado, a bússola a indicar-te o roteiro a seguir.

Tendo-a mantida com o combustível dos senti-mentos enobrecidos, avançará sem detença por caminhos difí-ceis e vencerás batalhas internas que o mundo desconhece, mas que são de grande importância na agenda dos teus compromissos espirituais.

Associa, portanto, fé e ação, nunca se distanciado da lógica

nem da razão, tampouco esperando concessões es-peciais como efeito da tua adesão aos postulados li-bertadores da � loso� a espírita.

Mede-se a grandeza de um ideal pelas resistências que proporciona àqueles que o abraçam. Se faculta co-ragem e abnegação com resistência para os enfrenta-mentos é digno e nobre. No entanto, se, no momento apropriado não oferece as forças indispensáveis à per-manência na frente da batalha, pode lembrar formo-sas e raras orquídeas que, para manterem a beleza, nu-trem-se parasitas de outras expressões vivas...

*Na vida estóica de mulheres e de homens idealis-

tas, a sua dedicação total e � rme tem sido de� uente da decisão racional por haverem elegido o que lhes era de melhor, estimulando-os a manterem-se resistentes em relação ao mal, suportando o fardo das a� ições com coragem invejável e com imensa alegria.

Nunca te permitas abater pela tristeza quando convidado à demonstração da excelência da tua fé racional. Antes, pelo contrário, exulta, porque con-� rmas que somente te acontece aquilo que é de me-lhor para o teu desenvolvimento ético-moral, fazen-do de ti um exemplo de dedicação neste mundo rico de teorias e pobre de digni� cação.

Joanna de Ângelis. (Página psicografada no dia 6 de dezembro de 2009, por ocasião do XVII Con-gresso Espírita Nacional espanhol, na cidade de Calpe, Espanha).

Conscientiza-te de que,

pelo fato de possuíres a fé

espírita – que deves divul-

gar por toda parte –, não te

encontras imune aos fenô-

menos do sofrimento, que

imprimem qualidade e pro-

fundidade à tua convicção.

Nunca te permitas

abater pela tristeza

quando convidado à de-

monstração da excelên-

cia da tua fé racional.

3(3/2/2010) MARINGÁ ESPÍRITAMARINGÁ ESPÍRITA

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LIDERANÇA SAUDÁVELO comando das mais variadas

atividades presentes nos relacio-namentos sociais deve ter por pri-mado o mérito que se legitime.

Enquanto o homem se desen-volve ética e intelectualmente, necessita da ajuda daquele que já vivenciou as mesmas experiências, evitando repetir enganos e estag-nar no leito da vida.

Assim, é natural e atende a lei do progresso quando o aprendiz se imanta ao experiente na busca da mútua ajuda.

O laboratório da vida é de cons-tantes lutas para vencer os obstá-culos e adquirir a solidez de espí-rito que guindará o neó� to a novas e desa� adoras aquisições.

Não obstante, quando as vi-ciações assolam os sentimentos humanos, nada resiste aos ímpe-tos da maldade que explode à se-melhança de impulsos vulcânicos indomáveis e recursos apelativos para sobrepor e manter o equi-vocado no gáudio do poder que o encanta.

Assim é que o homem impreg-nado pelo vírus pecaminoso dos interesses pessoais, que por sua vez alimenta os maiores vilões da alma – o egoísmo e o orgulho –, vive açodado pelas buscas aluci-nantes de derrotar o competidor, indiferentes aos meios e � ns.

Apesar de ter conquistado ní-veis de conhecimento dantes so-mente imaginados, que o alçaram ao pódio do homo tecnológico, in-coerentemente vive impregnado dos instintos primitivos, teimando em subjugar o outro com as cou-raças da fraternidade interesseira,

olvidando que o mal que destila contra o próximo o acicata em se-gundo plano.

Indiferente aos exemplos da natureza, nossa eterna con-selheira, a demonstrar que os animais, nossos irmãos da reta-guarda evolutiva, exempli� cam a união saudável, respeitando-se, mesmo que a contributo de atu-ar com a força para bem gerir os instintos básicos.

Embora o homem seja o único animal que tem consciência de si mesmo, por vezes atua aquém dos instintos dos seres brutos. Nessas circunstâncias, se ouvisse a voz da consciência, precatando-se dos ímpetos da razão descontrolada, se conduziria com maior acerto, evitando males para si e para os outros.

No campeonato da hediondez que anima a curatela das insani-dades, sempre há perdedores.

No entanto, nas disputas salu-tares da vida não há espaço para perdedores e ganhadores.

A convivência fraterna e isenta de respingos da competitividade interesseira é o meio idôneo de se harmonizar com a vida, atento que o mérito que impõe respeito e disciplina é fruto do trabalho honesto.

Jesus, o incomparável líder que se tem notícia, exempli� cou a li-derança benfazeja, não idealizou privilégios e a todos tratou com bonomia e igualdade, demonstran-do que, após a sua partida, seus discípulos seriam conhecidos, ape-nas e tão somente, por muito se amarem...

6 (3/2/2010)MARINGÁ ESPÍRITAMARINGÁ ESPÍRITA

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos acolhe no seu imenso amor, nos incen-tivando a agradecer a Deus, pela nossa existência, a todo momento. Deus nos dá prova do seu amor em tudo que vemos. Agradeça a Deus pela educação que seus pais lhe deram, o que certamente lhe transformou num homem melhor.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos aconselha a investir no homem de ama-nhã (nossos � lhos, que Deus nos con� ou). Precisamos ensiná-los não a serem os melhores na escola e na pro� ssão, mas a serem homens de bem, os melhores na sua área de trabalho. Precisa-mos transformá-los moralmente para que eles exempli� quem, para seus futuros � lhos e amigos, a idealização de um mundo melhor.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos alerta para a atenção diante da riqueza e da pobreza. Rico é o homem que aprecia a natureza, o mar, os � lhos, os alimentos, um sorriso. Pobre é o homem que só consegue ver valor em bens, objetos e interesses. Temos vários exemplos de pessoas ricas, como Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Madre Tereza de Cal-cutá, etc.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos alerta para o egoísmo e a humilda-de. O egoísmo atrapalha a evolução da humanidade. Com ele, muitas ve-zes esquecemos de nosso próximo, esquecemos da caridade. Precisamos estar cientes do nosso papel na sociedade e nos dedicar às instituições de caridade, asilos, hospitais, presídios, doando-nos sem interesse pró-prio. O Irmão José psicografou, pelas mãos do Carlos Baccelli, a seguin-te oração por humildade: “Divino Amigo, auxilia-nos a ser tão humildes quanto foste entre nós... Que jamais venhamos a nos supor superiores a qualquer um de nossos irmãos. Conscientes de nossas limitações e fraquezas, que possamos nos tornar fortes no Teu amor. Ensina-nos a bondade... Livra-nos do fascínio a nosso próprio respeito. Não nos deixes presos à ilusão do orgulho, que nos inspira pensamentos doentios. Con-vence-nos de que nada somos sem Ti! Que saibamos ouvir as verdades que nos são ditas, por mais que elas nos desagradem, e aceitemos, hu-mildemente, as lições que nos reservas no cotidiano. Senhor, ensina-nos a ser pequeninos, a � m de que, um dia, possamos entrar no Teu reino!”

(Coluna idealizada pelo confrade Cleuzanir Ivantes e mantida por Luciane Cantarelli Salma)

ESPIRITISMO... QUE DOUTRINA É ESSA?

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos acolhe no seu imenso amor, nos incen-tivando a agradecer a Deus, pela nossa existência, a todo momento. Deus nos dá prova do seu amor em tudo que vemos. Agradeça a Deus pela educação que seus pais lhe deram, o que certamente lhe transformou num homem melhor.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos aconselha a investir no homem de ama-nhã (nossos � lhos, que Deus nos con� ou). Precisamos ensiná-los não a serem os melhores na escola e na pro� ssão, mas a serem homens de bem, os melhores na sua área de trabalho. Precisa-mos transformá-los moralmente para que eles exempli� quem, para seus futuros � lhos e amigos, a idealização de um mundo melhor.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos alerta para a atenção diante da riqueza e da pobreza. Rico é o homem que aprecia a natureza, o mar, os � lhos, os alimentos, um sorriso. Pobre é o homem que só consegue ver valor em bens, objetos e interesses. Temos vários exemplos de pessoas ricas, como Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Madre Tereza de Cal-cutá, etc.

QUE DOUTRINA É ESSA? Que nos alerta para o egoísmo e a humilda-de. O egoísmo atrapalha a evolução da humanidade. Com ele, muitas ve-zes esquecemos de nosso próximo, esquecemos da caridade. Precisamos estar cientes do nosso papel na sociedade e nos dedicar às instituições de caridade, asilos, hospitais, presídios, doando-nos sem interesse pró-prio. O Irmão José psicografou, pelas mãos do Carlos Baccelli, a seguin-te oração por humildade: “Divino Amigo, auxilia-nos a ser tão humildes quanto foste entre nós... Que jamais venhamos a nos supor superiores a qualquer um de nossos irmãos. Conscientes de nossas limitações e fraquezas, que possamos nos tornar fortes no Teu amor. Ensina-nos a bondade... Livra-nos do fascínio a nosso próprio respeito. Não nos deixes presos à ilusão do orgulho, que nos inspira pensamentos doentios. Con-vence-nos de que nada somos sem Ti! Que saibamos ouvir as verdades que nos são ditas, por mais que elas nos desagradem, e aceitemos, hu-mildemente, as lições que nos reservas no cotidiano. Senhor, ensina-nos a ser pequeninos, a � m de que, um dia, possamos entrar no Teu reino!”

(Coluna idealizada pelo confrade Cleuzanir Ivantes e mantida por Luciane Cantarelli Salma)

Page 7: Maringá Espírita - Ano VI nº 27

ENTREVISTA HELENA BRESSAN

Ainda é notável a presença de companheiros do ideal espírita procurando destaque aqui e acolá, impregnados dos ransos sociais, especial-mente daqueles que apregoam que quem não é visto não é lembrado.

O médium Divaldo Pereira Franco, procu-rando traçar o norte para boa distinção da con-duta espírita, assinalou com veemência que a atitude espírita é esta: conhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral. Onde houver a presença do dinheiro, onde se cobre qualquer coisa direta ou indiretamente – por-que tem gente que diz: eu não cobro nada, mas aceita presentes. É um charlatão. É um explo-rador. O espírita tem sua vida moral alicerçada nos deveres sociais. Ele trabalha para viver e as suas horas excedentes ele dá à doutrina e ao

ATITUDE ESPÍRITAVem chegando o Natal/2009Com as mudanças drásticas do clima...Cada povo doutro se aproximaE a Humanidade inteira então se move...

O poeta – em mim – não desanima;Meu coração, pulsante, se comove...E, se ora o Sol fulgura, se ora choveEm tsunami, ele crê na Lei de Cima!...

Unem-se líderes em Copenhague...Ò céus! Que este simpósio já nos tragueOs alicerces dum porvir sem dor!...

Demais – que cesse o torpe terrorismo...Nem haja fome, e a sida, e o imperialismo...E impere a Paz em pleno resplendor...

(enviado por Celso Martins em 10/12/2009)

movimento. Então, onde houver qualquer inte-resse de promoção individual, de vaidade e de pagamento, aí há sub-repticiamente, fatores ne-gativos e perniciosos. Nós explicamos o que é o Espiritismo, e toda pessoa de bom senso saberá distinguir entre um diamante e uma pedra de vidro encontrada no lodo. Porque a nossa pre-ocupação não é tanto com esses exploradores, que são parte da humanidade, mas sim promo-ver o homem para que ele realize a sua trans-formação moral e se torne um bom cristão. De qualquer forma, sempre fazemos campanhas de esclarecimentos. Onde houver ritualismos, algo que impressione para condicionar, troca de in-teresses, o Espiritismo não está presente. Ex-traído do livro A Veneranda Joanna de Ângelis, autores: Celeste Santos e Divaldo P. Franco.

CARTÃO NATALINO

7(3/2/2010) MARINGÁ ESPÍRITAMARINGÁ ESPÍRITA

Criadora do Lar Preservação da Vida, formada em Economia e Contabilidade, auditora aposen-tada da Receita Federal, já criança sentia uma paixão intrínseca para a assistência social e o gosto por ajudar o próximo.

Como surgiu a idéia da fundação do Lar?A criação do Lar tem vários motivos. Desde a in-fância já brotava em mim a necessidade do exer-cício humano: a adoção de dois � lhos, achava que ia cuidar de crianças... Vi que o cuidado com a criança começa no ventre da mãe. Minha gravi-dez também me fez re� etir muito porque, antes, via isso como uma coisa natural. Mas analisando

minha condição econômica, percebi que podia comprar as coisas e dar conforto ao meu � lho, enquanto muitas mães tinham carências ao gerar e criar seus rebentos.

Em que data começou a funcionar o Lar?Em 07/05/1984 nasceu meu segundo � lho e no dia 20/05/1984 levei-o à Dele-gacia da Receita Federal para os colegas verem. Porém, uma colega me pediu o bebê, dizendo que tinha dez anos de casada e não tinha � lho. Sai do local à procura de uma mãe doadora e encontrei no mesmo dia. Cuidei da gestante até o nascimento do nenê em 10/12/1984 – 20/05/1984 é a data em que, “de fato”, começou funcionar o LAR – funcionando legalmente desde 26/08/1987.

Como conseguiu o terreno onde se encontra o Lar?Foi doação de uma pessoa anônima. O Lar conta atualmente com 1.650m² de área construída em alvenaria.

Quais as normas regimentais e de funcionamento interno do Lar?Seguimos as Normas do Conselho Tutelar. A internação só ocorre pe-los órgãos competentes, com capacidade para 25 mães e 20 crianças. Já atendemos 1.336 mães (com 12 a 40 anos de idade), 143 mães de violência doméstica, 580 bebês abandonados e 870 neonatos.

O que o Lar oferece às mães internadas?Temos assistente social, psicóloga, enfermeira e educadores de base pagos pelo Lar. Serviços gerais e de cozinha são as mães internas que fazem, as quais têm carteira assinada. As demais recebem R$ 1,00 por dia para executar serviços, funcionando como escola.

Fale sobre o Projeto SIM À VIDA?Já atendemos mais de 200 pessoas pela internet – 120 mães aceita-ram ajuda e evitaram o aborto, com total apoio material e psicológico (em PE, MG, RJ e DF).

Qual a origem dos recursos � nanceiros?Promoções internas do Lar, Festa das Nações, repasse de verbas pelo Município de Maringá e do Estado do Paraná, doações do Imposto de Renda, bazar de produtos doados pela Receita Federal, contribuições voluntárias de 120 sócios com carnês e também depósitos anônimos na conta corrente do Lar.

Sua mensagem � nal.Todas as pessoas são recuperáveis, não importa a idade.

(Matéria realizada pelo confrade Solon Pinheiro de Souza)

Page 8: Maringá Espírita - Ano VI nº 27

Seja sócio colaborador da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADE-MA – Entidade sem Fins Lucrativos. Deposite qualquer importância na conta corrente número 19-6, Agência 2499, da Caixa Econômica Federal. Acesse o site www.ademaespirita.org.br e conheça mais sobre o Espiritismo. Nosso dever imediato é divulgar a doutrina espírita além das fronteiras dos centros espíritas. “Entregai-vos inteiramente à vulgarização desse Espiritismo, que já deu início à vossa própria regeneração. É um dever fazer vossos irmãos participarem dos raios dessa luz sagrada. À obra, portanto, meus caros � lhos!” O Evangelho Segundo o Espiri-tismo, cap. V, item 20.

AJUDE A DIVULGAR O ESPIRITISMOLANÇAMENTO!

ERRAR É HUMANO!?

A expressão exclamati-va seguida da interrogação é convidativa à refl exão de que o erro faz parte das hu-manas experiências, a des-peito das faculdades divinas que exorna toda pessoa.

Quem ostenta a liberda-de de escolha naturalmente está sujeito ao erro. Viven-do num mundo de categoria inferior, nenhuma criatura é infalível, embora esteja des-tinada a sê-lo.

É sábio o adágio que apre-goa que todo Santo é aquele

RELACIONAMENTO FRATERNOA redação do Maringá Espírita acusa o recebimento do Jornal da Mediunidade, editado pela Livra-ria Espírita Edições Pedro e Paulo, do estimado irmão Carlos A. Baccelli; da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira; Revista Seareiro; Revista Delfos; do Jornal Comunicação Espírita – editado pela co-irmã paranaense ADE-Pr; O Mensageiro – Informativo da USE Araraquara; Leitor EME e do Informativo I.D.H.P. Nossos mais sinceros agradecimentos, cujo carinho e consideração é de estímulo para persistir no ideal de divulgação da doutrina Espírita. Feliz Ano Novo a todos e que o nosso Mestre da Vida nos guarde e zele, especialmente nos momentos mais difíceis.

O portal www.ademaespirita.org.br conta com as últimas edições do Jornal Maringá Espírita à disposição do leitor. Em breve pretendemos inserir todas as edições.

O MARINGÁ ESPÍRITA ESTÁ NA INTERNET

que muito errou, exemplifi can-do que, enquanto não brilhe a

luz, o homem tende a se desen-volver entre erros e acertos, des-pontando as experiências malo-gradas como sinal vermelho de que andou mal e não convém repetir as mesmas ações.

Enquanto não assimila as leis que presidem a natureza, os equívocos fazem parte da aprendizagem, à semelhança da criança que começa a dar os primeiros passos.

Apesar do erro ser ínsito das lições mais difíceis, repeti-lo

“Anunciado por Jesus, há dois mil anos, como o Con-solador que viria restituir a pureza dos Seus ensinos e apresentar novas lições para a Humanidade (...)”, o Espi-ritismo é o Sol da Nova Era, apontando as diretrizes e os caminhos que levam o ho-mem à redenção, através da

evolução moral, da prática do Bem, da caridade e da solida-riedade para com todos.

Nesta magistral obra do mestre Vianna de Carvalho, psicografada por Divaldo Fran-co, trinta mensagens abordam temas da maior relevância e do interesse de todos os espíritas e espiritualistas.

Constituem verdadeiras li-ções de vida, que nos abrem in-� nitos horizontes, facultando-nos avançar mais nos degraus da evolução!

Obra marcante, que alerta, que ilumina e conforta!

O Livro encontra-se à venda na Livraria Espírita Allan Kardec, (Rua Arthur Thomaz, 576, Ed. Joanna de Ângelis, sala 2 - fo-ne 3226-9992 – Maringá/PR).

(3/2/2010)MARINGÁ ESPÍRITAMARINGÁ ESPÍRITA mente, lhe adverte do caminho a seguir.

É de curial lembrança que o homem racional tende a errar menos quando procura pensar antes de agir, e age com o dese-jo de acertar.

Diante destas premissas, a experiência aponta que a inten-ção desfocada do bem conduz ao erro. Por outro lado, quando se está imbuído de bons propó-sitos, ainda que se cometa en-ganos, procura refazer a lição, cônscio de que não repetirá os mesmos deslizes.

A vontade de acertar, as-sociada à boa-fé e à irrestrita confi ança em Deus, constitui os ingredientes indispensáveis de todo comportamento saudável.

É importante saber distin-guir, no contexto existencial

das reais necessidades, limi-tes e meios de se orientar e conduzir-se ante o que pode e deve, ou que não deve, re-alizar.

Nada obstante, o refrão de que as melhores famílias erram merece temperança ante a liberdade de bem ou mal agir. Somente os cele-rados se utilizam de falsos princípios para justifi car suas insânias atitudes de er-rar sistematicamente.

Com essas singelas di-gressões, é justo concluir que a expressão errar é humano, largamente usada para justifi -car condutas irresponsáveis, carece de signifi cado para não ser confundida com o manto dos naturais desacer-tos perante a vida.

com pertinácia é atuar com re-beldia própria de quem se aco-moda com total desdém para o certo e o errado.

Neste prisma, o muito errar indica fraqueza e tibieza de ca-ráter na eleição de condutas de-gradantes e viciosas.

Também, a contumaz reci-diva irresponsável denota des-prezo em não auscultar a voz da consciência que, constante-