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Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS São Paulo, 6 de junho de 2014 Conjuntura Nacional e a Dívida Pública

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Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS São Paulo, 6 de junho de 2014. Conjuntura Nacional e a Dívida Pública. Percepção do problema social: Milhões de pessoas nas ruas em centenas de cidades. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Maria Lucia Fattorelli

Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTASSão Paulo, 6 de junho de 2014

Conjuntura Nacional e a Dívida Pública

Page 2: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Belo Horizonte Brasília Rio de Janeiro

São Paulo Porto Alegre Salvador

Percepção do problema social: Milhões de pessoas nas ruas em centenas de

cidades

Page 4: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Orçamento Geral da União (Executado em 2013) Total = R$ 1,783 trilhão

Fonte: Senado Federal – Sistema SIGA BRASIL – Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida. Nota: Inclui o “refinanciamento” da dívida, pois o governo contabiliza nessa rubrica grande parte dos juros nominais. Não inclui os restos a pagar de 2013, pagos em 2014.

R$ 718 BILHÕES

Page 5: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

SITUAÇÃO ATUAL – BRASIL

Governo não admite crise da dívida, mas qual a razão para:

Privilégio na destinação recursos para a dívida

Juros mais elevados do mundo

Carga tributária elevada e regressiva

Ausência de retorno em bens e serviços públicos

Contigenciamento de gastos sociais

Congelamento salários setor público

Prioridade para Metas de “Superávit Primário” e “Inflação”

Reformas neoliberais: Previdência, Privatizações

Ausência de controle de capitais

Page 6: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

CONJUNTURA BRASILDívida absorvendo volumes crescentes de recursosOrçamento de 2014: R$ 1,002 TRILHÃO

Na falta de recursos para investimentos = País sendo leiloado (Seminário no auditório do Goldman Sachs em NY)

PACOTE DE LEILÕES (Programa de Investimento em Logística – PIL)

Aeroportos Portos Rodovias Ferrovias Energia Leilão de Libra

• Assistir vídeo da Presidenta Dilmaem http://www.sindipetro.org.br/w3/ • Quem é Goldman Sachs: http://www.youtube.com/watch?v=eDNWitV5PBg&feature=youtu.be

Page 7: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

BRASIL: MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO

voltado para a concentração de riqueza e renda

1.MODELO TRIBUTÁRIO INJUSTO E REGRESSIVO

2. SISTEMA DA DÍVIDA

3. METAS ESTÉREIS a. Superávit Primáriob. Inflação

4. DESCONTROLE SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CAPITAIS

5. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO TRAVADOa. Insuficiência de investimentos em educação, saúde,

transporteb. Impedimento à realização da necessária reforma

agrária

Page 8: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO1.MODELO TRIBUTÁRIO INJUSTO E REGRESSIVO Carga tributária concentrada em tributos incidentes sobre o consumo e

a renda do trabalho, enquanto as grandes rendas e riquezas são aliviadas

Pessoas Físicas: Ausência de Progressividade; defasagem na atualização da tabela do IRPF; impossibilidade de deduções relativas a pagamentos de outros tributos, medicamentos, moradia etc.

Pessoas Jurídicas: Dedução de “Juros sobre o Capital Próprio”: ficção e privilégio

Isenção de Imposto de Renda sobre a distribuição de lucros e remessas ao exterior

Isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos dos estrangeiros com títulos da dívida interna e isenção de IOF para rentistas estrangeiros

Isenção de ICMS e outros tributos para os exportadores (danos aos estados com a Lei Kandir), além de incentivos fiscais

Não regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas Não incidência do IPVA sobre helicópteros, jatinhos, lanchas e iates Tributação reduzida sobre heranças e doações Reduzida tributação do ITR, beneficiando a acumulação de terras e

latifúndios Incentivos fiscais equivocados: obras da Copa e obras no exterior Benesses tributárias e anistias a multinacionais, seguradoras e bancos

(MP-615 MP-627) Desoneração do INSS

Page 9: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO TRIBUTÁRIO - Quem financia o Estado?

Carga tributária por tipo de tributo – 2012 (Total: 34,54% do PIB)

Esferas Federal, Estadual e Municipal

Fonte: Secretaria da Receita Federal e CONFAZ. Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida

PATRIMÔNIO4%

OUTROS (Principalmente

INSS)29%

RENDA DO CAPITAL

15%

CONSUMO E RENDA DO TRABALHO

52%

Page 10: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO

Carga Tributária elevada e pouco retorno à sociedade

Fonte: http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/sonegacao-no-brasil-uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao

Page 11: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO

2. “Sistema da Dívida”

• Utilização do endividamento como mecanismo de

subtração de recursos e não financiamento dos

Estados

• Se reproduz internacionalmente e internamente, em

âmbito dos estados e municípios

• Dívidas sem

contrapartida

• Maior beneficiário:

Setor financeiro

Page 12: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

“Sistema da Dívida”

Como opera

• Modelo Econômico

• Privilégios Financeiros

• Sistema Legal

• Sistema Político

• Corrupção

• Grande Mídia

Dominação financeira e graves consequências sociais

Sistema da Dívida

Mecanismos que Geram Dívida

Interferência do FMI

Privilégios Legais, Políticos, Financeir

os e Econômic

osInfluência do Poder Financeir

o

Salvamento

Bancário

Page 13: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO

3. “SISTEMA DA DÍVIDA” e Metas Estéreis Privilégio na destinação de recursos para a dívida:

Juros elevadíssimos Lucros das estatais Resultado de privatizações DRU – Desvinculação das Receitas da União Desvinculação de recursos específicos de outras áreas (MP 435

e 450) Exigência de contínuas reformas neoliberais e Privatizações (empresas

estatais e estrutura de Estado – portos, aeroportos, estradas, petróleo); Superávit Primário: cortes de gastos e investimentos sociais

contingenciamentos, congelamentos salariais, etc., para priorizar o pagamento dos juros da dívida pública

Controle inflacionário equivocado, baseado em política de juros elevados e enxugamento da base monetária. Pouca ou nenhuma atenção à revisão dos preços administrados ou ao combate à inflação de alimentos via Reforma Agrária, Economia Solidária e fim dos monopólios do varejo

Chantagem de agências de risco e instituições financeiras internacionais

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2013

Dívida Externa (US$ bilhões)

Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Setor Externo - Quadro 51 e Séries Temporais - BC

Década de 70:

dívida da

ditadura

Década de 80:

Elevação ilegal das

taxas de juros

Estatização de dívidas

privadas

Pagamento antecipado ao FMI e resgates com ágio

Década de 90:

PlanoBrady

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Dívida Interna (R$ bilhões)

Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Política Fiscal - Quadro 35.

Graves indícios de ilegalidade identificados pela CPI:

Juros sobre juros

Conflito de interesses

Falta de transparência

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Page 17: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

QUEDA DA TAXA SELIC EM 2012 Dia 19/04/2012: Selic reduzida a 9% a.a., mas títulos foram

vendidos a 10,78% a.a. pelo Tesouro Nacional Em dezembro/2012, Selic a 7,25% mas títulos vendidos a 11,72% Em 13/01/2014, Selic a 10% mas títulos vendidos a 13,3899%

Page 18: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Escandaloso crescimento do lucro dos bancos…

Fonte: http://www4.bcb.gov.br/top50/port/top50.asp

Page 19: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

CPI da DÍVIDA PÚBLICA

• Iniciativa Dep. Ivan Valente (PSOL/SP): Voto em Separado entregue ao Ministério Público Federal em maio/2010

• Graves indícios de ilegalidades que demandam o aprofundamento das investigações e a realização da AUDITORIA prevista na Constituição

O QUE NÃO É DITO SOBRE A DÍVIDA

• Utilização de artifícios (dívida “líquida”; grande parte dos juros transformados em “amortizações” etc.)

• Danos às finanças do país; imposição de sacrifício social; atribuições legais não cumpridas; ilegalidades nas diversas negociações desde 1970

• DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS

Page 20: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

SISTEMA DA DÍVIDA DOS ESTADOS E

MUNICÍPIOS

• Endividamento sem contrapartida: mecanismos

financeiros

• Refinanciamento pela União Lei 9.496/97: Pacote

• Plano de Ajuste Fiscal

• Privatizações do patrimônio dos estados

• Assunção de passivos de bancos – PROES

• Endividamento com Banco Mundial e

bancos privados internacionais para pagar

à União

• Fraudes

• SACRIFÍCIO SOCIAL

Page 21: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO

4. DESCONTROLE SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CAPITAIS

Falta de controle de capitais, câmbio flutuante Abertura comercial irrestrita, provocando

desindustrialização Remessa de lucros com isenção tributária, provocando

danos às finanças nacionais Incentivo a operações com paraísos fiscais e sonegação

5. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO TRAVADO Insuficiência de investimentos em educação, saúde,

transporte Impedimento à realização da necessária reforma

agrária Prioridade à exportação de produtos primários, com

impressionantes riscos ambientais

Page 22: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

PARADOXO BRASIL

Estamos muito

distantes do

Brasil que

Queremos

ÉTICA ?

• 7ª ECONOMIA MUNDIAL

• 3ª Pior distribuição de renda do mundo

• 85º no ranking de respeito aos Direitos Humanos – IDH

• Penúltimo no ranking da Educação (Índice Global de Habilidades Cognitivas e

Realizações Educacionais )

• 128o no ranking do crescimento econômico

Page 23: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

REDUÇÃO DA POBREZA ?

39,6 milhões entraram na “Classe C” de 2003 a 2011, segundo a FGV (Fonte: http://www.cps.fgv.br/cps/brics/ , pág 35)

Porém, qual o critério para definir “Saída da Pobreza” ??

Renda Domiciliar Total Mensal acima de R$ 1.200

(R$ 240 por pessoa em uma família de 5 pessoas)

Renda Média do Trabalho caiu no governo do PT:

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Rendimento médio mensal real do trabalho (R$ de set/2012)

Fonte: PNAD/IBGE: ftp://

ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_anual/2012/tabelas_pdf/sintese_ind_7_2_5.pdfhttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2009/pnad_sintese_2009.pdf - pág 271

Média anual da renda no governo FHC: R$ 1.286Média anual da renda no governo do PT: R$ 1.266

Início do governo do PT

Page 25: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

FIM DA MISÉRIA ?

Critério utilizado: renda acima de R$ 70 mensais

Governo entrega valor suficiente para se atingir esta “meta”

“O número de miseráveis reconhecidos em cadastro pelo governo subiria de zero para ao menos 22,3 milhões caso a renda usada oficialmente para definir a indigência fosse corrigida pela inflação.”Fonte: Folha de São Paulo, 20 de maio de 2013

Page 26: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

ESTAMOS EM PLENO EMPREGO?Governo utiliza dados do IBGE, segundo o qual o desemprego foi

de 5,4% em 2013, o menor da série histórica.

Já o DIEESE utiliza metodologia mais apropriada ao contexto brasileiro, pois considera como desempregadas as pessoas que estão em postos de trabalho precários, ou desistiram de procurar emprego:

Page 27: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

O SALÁRIO MÍNIMO ESTÁ CRESCENDO COMO NUNCA?

Crescimento médio real anual

Governo FHC (1995 – 2002): 4,3%

Governo Lula / Dilma (2003 – 2014): 4,6%

Hoje, o salário mínimo é 4 vezes inferior ao salário mínimo estabelecido na Constituição (Fonte: DIEESE)

Page 28: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

CAMPANHA SALARIAL 2014 - CENÁRIO

• Reivindicações básicas dos servidores:

• Data-base

• Reposição de perdas

• Acordos não cumpridos

Page 29: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Quem perde e quem ganha

SALÁRIOS DOS SERVIDORES

JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA

• Perda salarial histórica

• Reajuste de 5% que sequer repõe a inflação

• Nem com greve servidores têm conseguido repor perdas inflacionárias

• Defasagem da Tabela do Imposto de Renda na ordem de 61,42%

• Contínua retirada de direitos de ativos, aposentados e pensionistas

• Risco de absorção de papéis podres por fundos de pensão

• Maiores juros do mundo, historicamente

• SELIC em 11%. Já subiu 10% este ano. Títulos de 10 anos vendidos à taxa de 13,36% ao ano!

• Dívida tem atualização monetária mensal, cumulativa, e em cima desta, os maiores juros reais do mundo

• Isenções fiscais e anistias

• Crescentes privilégios financeiros, garantidos pelo SISTEMA DA DÍVIDA

• Criação de produtos financeiros estruturados que se transformam em papéis podres

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OS GASTOS COM PESSOAL TÊM CAÍDO

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Gasto com pessoal / Receita Corrente Líquida (%)

Fonte: http://www.servidor.gov.br/publicacao/boletim_estatistico/bol_estatistico_13/Bol201_Jan2013.pdf - Pág 28

Page 31: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

OS GASTOS COM PESSOAL TÊM CAÍDO

Fonte: http://www.servidor.gov.br/publicacao/boletim_estatistico/bol_estatistico_13/Bol201_Jan2013.pdf - Pág 28

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Gasto com pessoal / PIB (%)

Page 32: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

A ECONOMIA ESTÁ CRESCENDO?

Crescimento médio real anual do PIB

Governo FHC (1995 – 2002): 2,30%

Governo Dilma (2011 – 2013): 2,01%

Fonte: www.ipeadata.gov.br

Page 33: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

A POPULAÇÃO REPROVA A POLÍTICA ECONÔMICA E SOCIAL

• Apenas 18% aprovam a política de impostos • Apenas 21% aprovam a política de juros• Apenas 24% aprovam a política de combate à inflação• Apenas 32% aprovam a política de educação• Apenas 21% aprovam a política de saúde• Apenas 22% aprovam a política de segurança• Apenas 48% aprovam a política de combate à fome /

pobreza• Apenas 40% aprovam a política de combate ao

desemprego

Fonte: CNI / IBOPE – Mar/2014http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2014/03/27/52/20140327120133549563i.pdf

Page 34: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

MOBILIZAÇÕES SOCIAIS: DEMANDA POR DIREITOS

• De onde virão os recursos para garantir os direitos sociais?

• Enfrentar o SISTEMA DA DÍVIDA

AUDITORIA DA DÍVIDA

COMO FERRAMENTA DE LUTA SOCIAL

Page 35: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

AUDITORIA DA DÍVIDA COMO FERRAMENTA DE LUTA SOCIAL

•Compreender a relação entre o modelo econômico equivocado e o dano aos trabalhadores•Exigir modificações no MODELO TRIBUTÁRIO •Enfrentar o SISTEMA DA DÍVIDA: AUDITORIA• SUBSTITUIR AS METAS ESTÉREIS por METAS CONCRETAS

Atendimento prioritário às urgentes necessidades do povo brasileiro em serviços de SAÚDE, EDUCAÇÃO, MORADIA, SEGURANÇA, ASSISTÊNCIA, EMPREGO, TRANSPORTE

Investimentos produtivos e em tecnologia, gerando oferta de produtos e serviços que atendam às demandas sociais, e criando oportunidades de emprego

Incentivo à agricultura familiar e à economia solidária Investimentos concretos em transporte ferroviário e energia limpa

•Estabelecer mecanismos de CONTROLE DE CAPITAIS•DESTRAVAR O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO

Page 36: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

ALTERNATIVAS AO MODELO ECONÔMICO EQUIVOCADO - ÂMBITO INTERNACIONAL

• Aumentar a articulação dos países latino-americanos pondo fim à atuação sub-imperialista que beneficia somente a grandes empresas privadas brasileiras, onerando o BNDES e gerando dívidas ilegais e ilegítimas

• COMBATE AO SISTEMA DA DÍVIDA em âmbito regional

• Reforçar a implantação do Banco do Sul e demais providencias inseridas no projeto de Nova Arquitetura Financeira Regional – NAFR

• Aprofundar o debate sobre a criação de Tribunais Internacionais Justos e Transparentes

• Rever a utilização do dólar das transações internacionais.

Page 37: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

EQUADOR: Lição de Ética e Soberania

Comissão de Auditoria Oficial criada por Decreto

Em 2009: Proposta Soberana de reconhecimento de no

máximo 30% da dívida externa representada pelos Bônus

2012 e 2030

95 % dos detentores aceitaram a proposta equatoriana, o

que significou anulação de 70% dessa dívida com os

bancos privados internacionais

Economia de US$ 7,7 bilhões nos próximos 20 anos

Aumento gastos sociais, principalmente Saúde e Educação

Page 38: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

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EQUADOR: Resultado da Auditoria

Page 39: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

CONHECIMENTO DA REALIDADE

MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONSCIENTE

AÇOES CONCRETAS• Auditoria da Dívida Pública para

desmascarar o “Sistema da Dívida” e democratizar o conhecimento da realidade financeira NÚCLEOS

• Articular a classe trabalhadora para reforçar a luta pela revisão do atual modelo econômico equivocado, focando a luta nos pilares-chave que sustentam esse modelo

• Atender Direitos Humanos

• TRANSPARÊNCIA e acesso à VERDADE

Page 40: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

PUBLICAÇÕES DIDÁTICAS

WWW.INOVEEDITORA.COM.BR

Page 41: Maria Lucia Fattorelli Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS

Capítulo I – Financeirização mundial,

crise e endividamento público

Capítulo II – Sistema da Dívida e

mecanismos que geram dívida pública

Capítulo III - Auditoria cidadã da dívida

pública

Capítulo IV - Experiências de auditoria e

investigação da dívida pública

Capítulo V - Métodos para a execução de

uma auditoria cidadã da dívida pública

Capítulo VI - Aspectos legais a

considerar em uma auditoria da dívida

pública

Auditoria Cidadã da Dívida: Experiências e Métodos