margem de preferÊncia a produtos nacionais em licitaÇÕes entendendo a margem de preferÊncia...

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MARGEM DE PREFERÊNCIA A PRODUTOS NACIONAIS

EM LICITAÇÕES

ENTENDENDO A MARGEM DE PREFERÊNCIA

ENQUADRANDO SEU PRODUTO COMO UM PRODUTO NACIONAL - PPB E

REGRAS DE ORIGEM

Ana Bárbara Costa Teixeira

Victor Lopes

03 de dezembro de 2013

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AGENDA

3

Compras Públicas e Cenário Atual

Conceitos

Aplicação

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COMPRAS PÚBLICAS

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www.comprasnet.gov.br

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COMPRAS PÚBLICAS: MERCADO

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COMPRAS PÚBLICAS: MERCADO

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COMPRAS PÚBLICAS: MERCADO

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ORIGEM

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Fonte: Valor Econômico "A economia continua em crise. Tem sobra de oferta [de produtos] no mundo. A adoção das margens de preferência nas compras governamentais tem provocado efeito importante de atração de investimento [os] setores [beneficiados]" MDIC

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PLANO BRASIL MAIOR

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O Plano Brasil Maior é a política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo Dilma Rousseff, com medidas importantes de:

inovar, competir e crescer

desoneração dos investimentos e das exportações (enfrentamento da apreciação cambial)

avanço do crédito e aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação

de fortalecimento da defesa comercial e ampliação de incentivos fiscais

facilitação de financiamentos para agregação de valor nacional e competitividade das cadeias produtivas

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CENÁRIO ATUAL

3

R$ 2,8 bilhões em compras com margens de preferência em 2012 e 2013 (MPOG)

o Esses gastos podem ser maiores,

pois muitas estatais não informam suas compras no sistema utilizado pela União (Comprasnet)

O item mais comprado desde 2012 foi o de trens elétricos, locomotivas e VLTs.

Apenas a Fiat Industrial (CNH) vendeu R$ 46 milhões em motoniveladoras e o mesmo valor em retroescavadeiras ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

A média de Margem de Preferência aplicada foi de 17%

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3

Aumentando a lista, o benefício será:

o ESTENDIDO:

software aeronaves e equipamentos de

informática e de rede

o RENOVADA (pelo menos mais um ano) para os setores:

confecções, calçados e artefatos

disco metálico para fabricação de moeda

caminhões, furgões e ambulâncias e veículos de atendimento odontológico

CENÁRIO ATUALPara embasar a ampliação, estudos da FGV e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para:

medicamentos e fármacos eequipamentos médicos trens urbanos equipamentos de tecnologia da

informação e comunicações papel-moeda patrulhas e tratores agrícolas e

perfuratrizes motoniveladoras,

retroescavadeiras e pás carregadoras

máquinas e equipamentos confecções, calçados e

artefatos disco metálico para fabricação

de moeda caminhões, furgões e

ambulâncias e veículos de atendimento odontológico

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CENÁRIO ATUAL: PRECEDENTES

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CONCEITO - LEI Nº 12.349/2010

4

fixando margens de preferência para

produtos manufaturados e

serviços nacionais

assegurando vantagem mesmo que o

produto do concorrente apresente um

preço melhor no final

Proteção da indústria nacional

(promoção do desenvolvimento nacional

sustentável)

Geração de emprego e renda no país

Ampliação na arrecadação de tributos

Incentivo à inovação tecnológica

A MP 495 de 19.07.2010, convertida na Lei nº 12.349/2010 alterou a Lei 8.666/1993:

A urgência pela necessidade de ações para promover indústria brasileiros, pela rápida deterioração da balança comercial e pela atuação agressiva de países buscando espaço nos mercados internacionais

"A necessidade de adoção de medidas que agreguem ao perfil de demanda do setor público diretrizes claras atinentes ao papel do Estado na promoção do desenvolvimento econômico e fortalecimento de cadeias produtivas de bens e serviços domésticos.

Nesse contexto, torna-se particularmente relevante a atuação privilegiada do setor público com vistas à instituição de incentivos à pesquisa e à inovação que, reconhecidamente, consubstanciam poderoso efeito indutor ao desenvolvimento do país."

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CONCEITO - DECRETO Nº 7.546/2011

3

Regulamenta a aplicação da margem de preferência

Institui a Comissão Interministerial de Compras Públicas – CI-CP

• A CI-CP é responsável pela proposição e acompanhamento da

margem de preferência para produtos e serviços específicos, com

fundamento em estudos setoriais e avaliações de impacto econômico

• GAT-CI-CP - vinculado ao MDIC

A estipulação de margem de preferência ficou reservada para

regulamentos específicos (Decretos)

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DECRETOS AUTORIZADORES DE MARGEM DE PREFERÊNCIA

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1. Decreto nº 7843, 12/11/2012 - Margem de Preferência para aquisição de Disco para Moeda;2. Decreto nº 7709, 03/04/2012 - Margem de Preferência para Motoniveladoras e Retroescavadeiras;3. Decreto nº 7841, 13/11/2012 - Alteração da Margem de Preferência para Motoniveladoras e Retroescavadeiras;4. Decreto nº 8002, 14/05/2013 - Alteração da Margem de Preferência das Motoniveladoras;5. Decreto nº 7713, 03/04/2012 - Margem de Preferência para Fármacos e Medicamentos;6. Decreto nº 7601, 07/11/2011 - Margem de Preferência para Aquisição de Confecções, Calçados e Artefatos;7. Decreto nº 7756, 14/06/2012 - Margem de Preferência para Confecções e Calçados;8. Decreto nº 7767, 27/06/2012 - Margem de Preferência para equipamentos médico-hospitalares;9. Decreto nº 7810, 20/09/2012 - Margem de Preferência para Papel-Moeda;10. Decreto nº 7812, 20/09/2012 - Margem de Preferência para veículos para vias férreas;11. Decreto nº 7816, 28/09/2012 - Margem de Preferência para Caminhões Furgões e Implementos Rodoviários;12. Decreto nº 7840, 13/11/2012 - Margem de Preferência para Perfuratriz e Patrulha Mecanizada;13. Decreto nº 8002, 14/05/2013 - Alteração da Margem de Preferência para Perfuratrizes;14. Decreto nº 7903, 04/02/2013 - Margem de Preferência para equipamentos da tecnologia e comunicação;15. Decreto nº 8002, 14/05/2013 - Margem de Preferência para Pás Carregadoras, Tratores de lagarta e Produtos Afins;16. Decreto nº 8.185, 17/01/2014 - Margem de preferência em licitações realizadas no âmbito da administração pública federal para aquisição de aeronaves executivas, para fins do disposto no art. 3º da Lei nº 8.666, de 21/06/1993; e17. Decreto nº 8.186, 17/01/2014 - Margem de preferência em licitações realizadas no âmbito da administração pública federal para aquisição de licenciamento de uso de programas de computador e serviços correlatos, para fins do disposto no art. 3º da Lei nº 8.666, de 21/06/1993.

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CONCEITOS

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PRODUTOS MANUFATURADOS NACIONAIS

São aqueles produzidos no território nacional

de acordo com o Processo Produtivo

Básico ou com as Regras De Origem

estabelecidas pelo Poder Executivo Federal"

SERVIÇO NACIONAL

É o serviço prestado no País, nos termos,

limites ou condições estabelecidos nos atos

do Poder Executivo que estipulem a margem

de preferência por serviço ou grupo de

serviços "

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CONCEITOS

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Decreto nº

Produtos

7.709 Motoniveladores, pás mecânicas, escavadores, carregadoras, pás carregadoras e retroescavadeiras

Regras de Origem

7.713 Fármacos e medicamentos

7.756 Produtos de confecções, calçados e artefatos

7.810 Papel-moeda

7812 Veículos para vias férreas

7.816 Caminhões, furgões e implementos rodoviários

7.840 Perfuratrizes e patrulhas mecanizadas

7903 Equipamentos de tecnologia da informação PPB

7.767 Produtos médicos PPB ou, na sua ausência, Regras de

Origem

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CONCEITOS

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REGRAS DE ORIGEM

Foram fixadas pela Portaria MDIC nº 279/2011, que estabeleceu o

"Regime de Origem para Compras

Governamentais"

"Art. 4º Serão considerados originários:

I - Os produtos totalmente obtidos; ou

II - Os produtos que cumpram os requisitos específicos de origem

dispostos no Anexo I."

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CONCEITOS

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REGRAS DE ORIGEM - REQUISITOS ESPECÍFICOS

Mudança de Capítulo, Posição ou Subposição

Podem haver exceções, ou seja, casos em que a mudança não seja suficiente

Capítulo 90 Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios

Posição 9021 Artigos e aparelhos ortopédicos, incluindo as cintas e fundas médico-cirúrgicas e as muletas; talas, goteiras e outros artigos e aparelhos para fraturas; artigos e aparelhos de prótese; aparelhos para facilitar a audição dos surdos e outros aparelhos para compensar deficiências ou enfermidades, que se destinam a ser transportados a mão ou sobre as pessoas ou a ser implantados no organismo.

Subposição

9021.31 Outros artigos e aparelhos de prótese; Próteses articulares

Item 9021.31.10

Femurais

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CONCEITOS

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REGRAS DE ORIGEM - REQUISITOS ESPECÍFICOS

Margem de Valor Agregado

• Valor CIF dos materiais importados não deve

exceder um determinado percentual, que varia

entre 5 e 40%, do valor de venda da mercadoria

pelo produtor.

• Capítulos 84, 86 e 87: para alguns itens, esse

requisito é cumulado com a exigência de

habilitação prévia no BNDES FINAME.

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CONCEITOS

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REGRAS DE ORIGEM - REQUISITOS ESPECÍFICOS

Produtos Químicos

• Em regra, o requisito de mudança de posição é cumulado com a

exigência de que o produto seja obtido através de um "processo de

fabricação que implique uma modificação molecular resultante de uma

substancial transformação que crie uma nova identidade química".

• "Modificação molecular" significa o processo pelo qual determinados

compostos sofrem alterações racionais que visam melhorar sua afinidade,

eficácia e a especificidade com o propósito de melhorar suas qualidades

farmacocinéticas. Geralmente é feito variando-se as propriedades físico-

químicas.

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CONCEITOS

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PPB

• "O conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a

efetiva industrialização de determinado produto".

• É a contrapartida exigida pelo Governo Federal à concessão de incentivos fiscais a

empresas instaladas na Zona Franca de Manaus e a empresas beneficiadas pela Lei

de Informática.

• É estabelecido em conjunto pelo MDIC e pelo MCT após a análise do GT-PPB,

composto por representantes da SDP/MDIC, da SUFRAMA, e das Secretarias de

Política de Informática e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT.

• A fixação ou a alteração de PPB pode ser proposta por qualquer empresa ou

associação.

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CONCEITOS

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PPB

Critérios adotados na análise:

• equilíbrio inter-regional, evitando-se a simples transferência de plantas industriais;

• agregação de valor nacional à produção;

• contribuição para o atingimento de metas contidas em políticas governamentais; e

• incremento de oferta de emprego na região envolvida.

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CONCEITOS

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COMPROVAÇÃO DE QUE O PRODUTO É NACIONAL

Regras de Origem:

• Declaração de origem apresentada com base em formulário aprovado

pela Portaria MDIC nº 279/2011;

PPB:

• Portaria interministerial que comprove a habilitação da empresa aos

incentivos da Lei nº 8.248/1991; ou

• Resolução do Conselho de Administração da Superintendência da Zona

Franca de Manaus - SUFRAMA que atesta a habilitação aos incentivos do

Decreto-Lei nº 288/1967.

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MARGEM DE PREFERÊNCIA

Para produtos e serviços nacionais que ATENDAM normas técnicas brasileiras

Não se aplica aos bens e aos serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja inferior à quantidade a ser adquirida ou contratada ou ao quantitativo fixado (art. 23)

As empresas estrangeiras que preencherem os requisitos da Lei poderão fazer jus à margem de preferência desde que o serviço seja prestado e que o produto seja manufaturado no Brasil

CONCEITOS

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TIPOS DE MARGEM DE PREFERÊNCIA Normal - vantagem para produtos/serviços

nacionais

Adicional - é cumulativa à normal e se destina aos produtos resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país

O somatório dos dois tipos de margem não pode ultrapassar 25% do preço dos produtos estrangeiros

QUEM PODE ADOTAR Estados, Distrito Federal e Municípios podem adotar as margens de preferência estabelecidas pelo Poder Executivo Federal

CONCEITOS

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COMO É CALCULADA A margem de preferência será calculada sobre o valor do menor preço ofertado, não podendo ultrapassar 25%

Estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:

I - geração de emprego e renda;

II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;

III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;

IV - custo adicional dos produtos e serviços; e

V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados.

CONCEITOS

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CONCEITOS

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SISTEMA DE COMPENSAÇÃO

Faculdade dos editais exigirem que o contratado promova:

em favor da Administração Pública, ou daqueles por ela indicados,

medidas de compensação comercial, industrial, tecnológicas, ou de acesso a condições vantajosas de financiamento,

cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo Federal. (art. 3º, § 11)

Este sistema, já adotado por diversos países, objetiva:

(i) a ampliação do investimento direto estrangeiro;

(ii) o aumento da competitividade e da

produtividade da indústria nacional;

(iii) o acesso a novas tecnologias e a ampliação do domínio do conhecimento tecnológico;

(iv) a abertura de novos mercados;

(v) o desenvolvimento da indústria nacional;

(vi) o aumento da participação de bens e serviços nacionais no

mercado externo;

(vii) a promoção do equilíbrio ou superávit da balança comercial.

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CONCEITOS: EXTENSÃO MERCOSUL

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A margem de preferência a que poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul

Visa assegurar observância às disposições acordadas pelo Brasil no âmbito do Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL.

o O Protocolo ainda não foi ratificado pelo Senado Federal, aplicabilidade subordinada à efetiva internalização do Protocolo, nos limites do território nacional.

Possibilidade de extensão da margem de preferência, total ou parcial, aos bens e serviços originários de países com os quais o Brasil venha a assinar acordos sobre compras governamentais (elidir eventuais óbices à celebração de tratados e acordos internacionais pertinentes à matéria)

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CONCEITOS: LEI DE INOVAÇÃO

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APLICAÇÃO: EDITAIS

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ORIGEM

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APLICAÇÃO

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"Para produtos abrangidos por margem de preferência, caso a proposta de MENOR PREÇO não tenha por objeto produto manufaturado nacional, o sistema automaticamente indicará as propostas de produtos manufaturados nacionais que estão enquadradas dentro da referida margem, para fins de aceitação pelo Pregoeiro." "Nesta situação, a proposta beneficiada pela aplicação da margem de preferência tornar-se-á a proposta classificada em primeiro lugar." "Eventual empate entre propostas, o critério de desempate será aquele previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666, de 1993, assegurando-se a preferência, sucessivamente, aos bens:

produzidos no País produzidos ou prestados por empresas brasileiras produzidos ou prestados por empresas que invistam em

pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País sorteio

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APLICAÇÃO

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APLICAÇÃO

Ex.: margem de preferência 25%

1ª colocada - R$ 100 (produto não-nacional)

2ª colocada - R$ 125 (produto nacional) VENCEDORA

Solicitações de Esclarecimentoe impugnações administrativasCorreta Instrução

da Proposta

Recursos Administrativos

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Objetivos da MARGEM DE PREFERÊNCIA:

Combater o déficit da balança comercial do país

Fomentar o desenvolvimento de tecnologia nacional

Verificação do impacto da medida sobre os indicadores:

(i) o emprego e a renda

(ii) a arrecadação de tributos federais e

(iii) o grau de desenvolvimento e inovação tecnológica do país

CONCLUSÃO

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DIFERENÇAS

Conteúdo Local Margem de Preferência

Petróleo & Gás (P&G)

Produtos e equipamentos médicos

Indústria naval (PROMEF e congêneres)

Fármacos e medicamentos

Telecomunicações (Leilão 4G e PNBL)

Retroescavadeiras e motoniveladoras

Setor Automotivo Caminhões, furgões e implementos rodoviários.

Informática Locomotivas e vagões

Papel-moeda

Confecções e calçados

"A política de conteúdo local somente é desejável

enquanto os benefícios forem

superiores aos custos"O PROMINP - Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, foi instituído pelo Governo Federal através do Decreto nº 4.925, do dia 19 de dezembro de 2003, com o objetivo de maximizar a participação da indústria nacional de bens e serviços, em bases competitivas e sustentáveis, na implantação de projetos de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior.

Pré-Sal: a Certificação de Conteúdo Local tem seu fundamento legal nas Resoluções da ANP nºs: 36/2007; 37/2007; 38/2007 e 39/2007