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Normas Contábeis Aplicáveis ao Terceiro Setor Marcone Hahan de Souza e Roberto Medeiros 24/Outubro/2018

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Normas Contábeis Aplicáveis ao Terceiro Setor

Marcone Hahan de Souza e Roberto Medeiros

24/Outubro/2018

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Roberto Medeiros

- Integrante da Comissão de Estudos do 3º Setor do CRCRS

- Empresário da Área Contábil, Diretor da Patrimonial Assessoria Contábil (1988), com atuação exclusiva para En.dades do Terceiro Setor (Ensino, Assistência Social, Saúde, Esporte e Cultura)

- Integrante da Comissão de Negociações do SINEPE – RS

- Diversas palestras, seminários e treinamentos sobre o Terceiro Setor

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Marcone Hahan de Souza

Contador. Administrador. Especialista em Estratégia Empresarial. Mestrado em Ciências Empresariais.

Integrante da Comissão de Estudos do 3º Setor do CRCRS.

Empresário Contábil – M&M Assessoria Contábil (1989)

Professor Universitário

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PROGRAMA: -Cenário do terceiro setor;

– Normas contábeis aplicáveis ao terceiro setor – ITG 2002 (R1)– Importância dos controles internos– Plano de contas– Demonstrações contábeis– Contabilidade e filantropia

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Referências:

- Resolução CFC 1409 – 2012 (Entidades Sem Finalidade de Lucros);

- ITG 2002/2012 – R1 (Interpretação Técnica Geral 2002/2012);- LEI 11.638/2007;- LEI 12.101/2009;- LEI 12.868/2013;- CRC/RS. Terceiro Setor: Guia de Orientação para o

Profissional de Contabilidade. Comissão de Estudos do Terceiro Setor. 3 Ed. 2018.

- MARTINS, Eliseu Et al. Análise Didática das Demonstrações Contábeis. Atlas.

- ZANLUCA, Júlio César. Manual de Contabilidade do Terceiro setor. Portal Tributário. 2014. - RAMPASCO, Renata Favero. Entenda o Terceiro Setor: Teoria e Prática. Leap

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Comissão de Estudos do Terceiro Setor 2018/2019 (Estatuída através da Resolução CRCRS 571/16)

- Dalmir do Amaral Ferreira (Passo Fundo) Coordenador- Roberto Medeiros - Marcone Hahan de Souza - Gabriel Filber Ribas- Gabriele Schmidt da Silva- Grace de Ávila Rodrigues- Ivan Roberto dos Santos Pinto Jr.- José Almir Rodrigues de Mattos

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Cenário

Terceiro Setor é composto por

organizações sem fins lucrativos, de

caráter não governamental, contando

também com a participação de

voluntários

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As entidades que atuam no Terceiro Setor, sem fins lucrativos, devem trabalhar visando sua viabilidade e sustentabilidade.

O resultado superavitário deverá ser reinvestido na execução de suas finalidades.

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Cenário

Pesquisa IBGE (IPEA, ABONG e GIFE)

• Dados de 2005 – 338.162 fundações privadas eassociações sem fins lucrativos (incluídas as inativas)

• Dados de 2010 – 290.692 são fundações privadas eassociações sem fins lucrativos, destas 25.377 estão no RS.

• Média de criação - 12 mil entidades/ano

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Distribuição quanto aos seguimentos de Atuação

• Habitação 292

• Saúde 6.029

• Cultura e recreação 36.921

• Educação e pesquisa 17.664

• Assistência social 30.414

• Religião 82.853

• Patronais e profissionais 44.939

• Meio Ambiente e prot. Animal 2.242

• Desenvolvimento e defesa direitos 42.463

• Outras 26.875

• Total 290.692

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Cenário

Sob o aspecto fiscalizatório

A par�r do avanço e do uso de novas tecnologias

a ação fiscalizatória do governo vem

implementando novas exigências aplicáveis ao

Terceiro Setor.

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CENÁRIONATUREZA JURÍDICA

-Conforme, incisos I, III, IV e V do art. 44 do Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002:

“ Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

I – as associações;

II – as sociedades;

III – as fundações.

IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825,

de 22.12.2003);

V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de

22.12.2003).”

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TITULAÇÕES E CERTIFICAÇÕES

Título de Utilidade Pública Municipal

Título de Utilidade Pública EstadualTítulo de Utilidade Pública FederalCertificado de Entidade Beneficente

de Assistência Social (Saúde e Educação) (CEBAS)

Título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

Título de Organização Social (OS)

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NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS AO TERCEIRO

SETOR

- Resolução CFC nº 1.409/2012 (ITG 2002) Em 02/09/2015 ocorre a Revisão 01 (R-1)

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Resolução CFC nº 1.409/2012 de 21 de setembro de 2012 ins�tui a:

Interpretação ITG 2002 – En.dade sem Finalidade de Lucros

Revoga as Resoluções CFC n.os 837/99, 838/99,

852/99, 877/00, 926/01 e 966/03.

Em 02/09/2015 ocorre a Revisão 01 (R-1)

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Obje.voEstabelecer critérios e procedimentos específicos de:

� Avaliação e reconhecimento das transações e variações patrimoniais

� Estruturação das demonstrações contábeis

� Informações mínimas a serem divulgadas em notas explica�vas de en�dade sem finalidade de lucros.

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AlcanceA en�dade sem finalidade de lucros pode ser

cons�tuída sob a natureza jurídica:

• Fundação de direito privado

• Associação

• Organização social

• Organização religiosa

• Par�do polí�co

• En�dade sindical

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AlcanceA en�dade sem finalidade de lucros pode exercer

a�vidades, tais como:

Assistência social, saúde, educação, técnico-cien=fica, espor�va, religiosa, polí�ca, cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária.

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A contabilidade das En�dades sem a finalidade de lucros deve obedecer aos:

• Princípios de Contabilidade

• ITG 2002 (R-1)

• NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas (IFRS completas) naqueles aspectos não abordados por esta Interpretação

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Não estão abrangidos por esta Interpretação:

Conselhos Federais, Regionais e Seccionais de profissões liberais, criados por lei federal, de inscrição compulsória, para o exercício legal da profissão.

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Aplicação da ITG 2002 (R-1):

Aplica-se às pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente en�dade imune, isenta de impostos e contribuições para a seguridade social, beneficente de assistência social e atendimento aos Ministérios que, direta ou indiretamente, têm relação com en�dades sem finalidade de lucros e, ainda, Receita Federal do Brasil e demais órgãos federais, estaduais e municipais.

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Aplicação da ITG 2002 (R-1):

Aplica-se também:

• À en�dade sindical, seja confederação, central, federação e sindicato;

• a qualquer associação de classe;

• às outras denominações que possam ter, abrangendo tanto a patronal como a de trabalhadores.

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Reconhecimento Contábil

As receitas e as despesas devem ser reconhecidas, respeitando-se o princípio da Competência.

(item 8)

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Registro contábil

Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas, com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada, iden�ficáveis por �po de a�vidade, tais como educação, saúde, assistência social e demais a�vidades.

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Os registros contábeis devem ser segregados de forma que permitam a apuração das informações para prestação de contas exigidas por en�dades governamentais, aportadores, reguladores e usuários em geral.

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Doações, Subvenções e outras contribuições

Receitas de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio e subvenção (para aplicação específica) mediante cons�tuição ou não de fundos e as respec�vas despesas, devem ser registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas da en�dade.

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As doações e subvenções recebidas para custeio e inves�mento devem ser reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais.

(Item 9)

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• Somente as subvenções concedidas em caráter par�cular se enquadram na NBC TG 07.

• As imunidades tributárias não se enquadram no conceito de subvenções previsto na NBC TG 07, portanto, não devem ser reconhecidas como receita no resultado.

(Itens 9 A e 9 B)

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Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapar�da da subvenção, de contribuição para custeio e inves�mento, bem como de isenção e incen�vo fiscal registrados no a�vo, deve ser em conta específica do passivo.

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Gratuidade

BeneJcios concedidos a =tulo de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser u�lizados em prestações de contas nos órgãos governamentais.

O beneJcio concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser reconhecido pelo valor efe�vamente pra�cado.

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Valores a receber

Cons�tuir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber, com base em es�ma�va de seus prováveis valores de realização;

Baixar os valores prescritos, incobráveis e anis�ados.

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Denominação das contas

Conta Capital Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido.

Lucro ou prejuízo superávit ou déficit do período.

Item 23

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Superávit ou Déficit

O superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social.

O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido.

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Evidenciações de convênios e voluntariado

Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários ob�dos, e divulgadas em notas explica�vas por �po de a�vidade.

Item 24

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Contas de Compensação

Sem prejuízo das informações econômicas divulgadas nas demonstrações contábeis, a en�dade pode controlar em conta de compensação transações referentes a isenções, gratuidades e outras informações para a melhor evidenciação contábil.

Item 26

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PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

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A Contabilidade como reflexo de nossas ações presentes e de visão futura é a ferramenta absoluta e adequada para este fim.

Plano Contas = Contabilidade

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PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

- Estrutura Compatível com o porte da Instituição

- Tem função Gerencial ????

- Segregações

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Plano de Contas

Em se tratando de FUNDAÇÃO PRIVADA a dotação inicial

disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo

monetário ou não monetário, no caso das fundações, é considerada doação patrimonial e reconhecida em conta do

patrimônio social.

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Plano de Contas

Denominação das contas

Conta Capital = Patrimônio Social,

(integrante do grupo Patrimônio Líquido)

Lucro = Superávit

Prejuízo = Déficit .

O superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social

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Plano de Contas X Estatuto

A.vidade Fim: aquela que caracteriza o obje�vo principal da En�dade, a sua des�nação, sua área de atuação, expressa no Estatuto. Critério Finalís�co.

A.vidade Meio: aquela que não é inerente ao obje�vo principal da En�dade.Trata-se de a�vidade necessária ao Financiamento da en�dade, mas nem sempre tem ligação com a A�vidade Fim. Mas,está vinculada à aplicação nos fins ins�tucionais.

Natureza jurídica: forma jurídico-organizacional da en�dade. Dessa natureza decorrerá obrigações civis

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Deve estar previsto no Plano de Contas ao nos basearmos no Estatuto e nas a�vidades:

Receitas (Operacionais e Outras Receitas) e Despesas (Operacionais e Outras Despesas)

Obrigações Específicas (MDS, MEC, MS e MJ)�dar validade! Ins�tucionalizar!

Obrigações Acessórias (ICMS, IPI, ISS, SPED, DACON, DCTF e outras).

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Na elaboração das demonstrações contábeis das entidades sem fins lucrativos, deve-se observar a Resolução CFC nº 1.409/2012 e ITG 2002 (Interpretação Técnica Geral) (alterada pela ITG 2002-R1, de 21 de agosto de 2015), compatibilizadas com a Lei nº 11.638-2007 e Lei nº 11.941-2009, que alteraram artigos relativos à elaboração e à divulgação das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

-Balanço patrimonial ao final do período;

-Demonstração do resultado do período (*);

-Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

-Demonstração dos fluxos de caixa do período;

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

-Demonstração do valor adicionado do período, se exigida legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

-Notas Explicativas, que compreendem um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias (Observar o previsto na NBC TG 26 e na Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável; ITG 2002 (R1).

- Relatório dos Auditores Independentes, se exigido legalmente ou por iniciativa da Instituição.

(Parecer do Conselho Fiscal da Entidade)

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

(*) DRE - No caso de entidades, portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), que desenvolvem atividades em mais de uma área (saúde, educação e assistência social), devem apresentar as demonstrações de resultado de forma segregada, conforme as respectivas atividades.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

No caso de eventual superávit este não deve ser distribuído aos associados/membros.

O resultado superavitário deverá ser reinvestido nas Atividades - fins das entidades.

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Demonstrações Contábeis

(Estrutura Básica)

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Observações:

1) As despesas administra�vas se referem àquelas indiretas ao programa (a�vidades);

2) As gratuidades e o trabalho voluntário devem ser demonstrados por programa (a�vidades) em Nota Explica�va.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

As doações devem ser classificadas nos fluxos das a�vidades operacionais.

Item 25

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Notas Explica.vas

(a) contexto operacional da en�dade, incluindo a natureza social e econômica e os obje�vos sociais;

(b) os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos;

Item 27

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Notas Explica.vas

(c) relação dos tributos objeto de renúncia fiscal; (d) as subvenções recebidas pela en�dade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;

Item 27

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Notas Explica.vas

(e) os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes de tais recursos;

(f) os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador;

Item 27

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Notas Explica.vas

(g) eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da en�dade;

(h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garan�as das obrigações em longo prazo;

Item 27

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Notas Explica.vas

(i) informações sobre os seguros contratados;

(j) a en�dade educacional de ensino superior deve evidenciar a adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação;

Item 27

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Notas Explica.vas

(k) os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação, amor�zação e exaustão do a�vo imobilizado, devendo ser observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em es�ma�va de sua vida ú�l;

(l) segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais atendimentos realizados pela en�dade;

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Notas Explica.vas

(m) todas as gratuidades pra�cadas devem ser registradas de forma segregada, destacando aquelas que devem ser u�lizadas na prestação de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados quan�ta�vos, ou seja, valores dos beneJcios, número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e percentuais representa�vos;

Item 27

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Notas Explica.vas

(n) a en�dade deve demonstrar, compara�vamente, o custo e o valor reconhecido quando este valor não cobrir os custos dos serviços prestados.

Item 27

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Importância dos Controles Internos

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Importância dos Controles Internos

Os Controles Internos envolvem o Planejamento Organizacional, os Métodos e Procedimentos

adotados dentro de uma Instituição do Terceiro Setor, a fim de salvaguardar seus ativos,

verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e

encorajar a aderência às políticas definidas pelas diretorias, com o objetivo de evitar ERROS,

FRAUDES, INEFICIÊNCIAS e CRISES.

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Importância dos Controles Internos

A Contabilidade deve avaliar e, se for o caso, validar o nível de segurança dos controles internos existentes na Instituição, sugerir e recomendar a implementação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção.

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Importância dos Controles Internos

Os Controles Internos funcionam, também, assessorando a administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do próprio controle interno, para isso o Contador ou Técnico em Contabilidade deverá ter conhecimento e domínio da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na Instituição.

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Importância dos Controles Internos

Os Controles Internos devem ser:

a) Úteis – quando salvaguardarem os ativos e promoverem o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo as Instituições e as pessoas que nela trabalham;

b) Práticos – quando apropriados ao tamanho da Instituição e ao porte das operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;

c) Econômicos – quando o benefício de mantê-los é maior que o seus custo (custo/benefício).

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Importância dos Controles

a) Proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso indiscriminado ou danos morais (imagem da instituição);

b) Permitir a administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de decisões;

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Importância dos Controles Internos

c) Fornecer à administração, em tempo hábil, informações que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da Instituição;

d) Para que a Instituição cumpra seus conceitos e finalidades.

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Importância dos Controles

Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui:

- Estrutura organizacional adequada;

- Formação de uma cultura organizacional e de metodologia de trabalho;

- Políticas e práticas adequadas de RH;

- Sistemas adequados (TI, Contábil, financeiro, Depto. Pessoal...RH...)

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Importância dos Controles Internos

O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas:

1. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação.

2. Documentação e registros adequados.

3. Segregação de funções.

4. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações. (adoção e registro dos processos)

5. Verificações independentes.

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Principais Controles Internos:

- Contas a Receber;- Contas a Pagar;- Estoques;- Imobilizado;- Gratuidades e Benefícios Concedidos.- Acompanhamento Orçamentário- Certidões Negativas de Débitos- Registros de Atas e Documentos Constitucionais

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Importância dos Controles Internos

Principais Falhas

- Contas a Receber: Falta de conferência/conciliação e cruzamento entre o Financeiro e o Contábil;

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Importância dos Controles Internos

Principais Falhas

- Contas a Pagar: Falta de conferência/conciliação e cruzamento entre o Financeiro e o Contábil;

- Estoques: Falta de registros (entradas e saídas) e desobediência ao critério de totalização/precificação.

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Importância dos Controles Internos

Principais Falhas

- Quanto aos itens do Ativo Imobilizado: - Falta de controle justificada por um alto custo de

implantação;- Não Observação ao tratamento legal (CPC 27); - Não aplicar a depreciação;- Não há conferência ou conciliação.- Falta de treinamento aos responsáveis pelos

registros.- ...

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Importância dos Controles Internos

Principais Falhas

- Quanto às Gratuidades e Benefícios Concedidos: - Falta de registrabilidade (geral);- Cadastros desatualizados;- Falta de precificação dos benefícios;- Falta de Processo Regulador e de Planejamento

da Concessão de Benefícios (bolsas de estudos);- Dificuldade na Prestação de Contas;- Falta de validação das informações.

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FILANTROPIA

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FILANTROPIA

Órgãos de concessão do CEBAS:

Ministério da Saúde (MS),

Ministério da Educação (MEC)

Ministério do Desenvolvimento Social eCombate à Fome (MDS).

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FILANTROPIA

O CEBAS é concedido pela União às organizações sem fins lucrativos que atuem especificamente nas áreas da saúde e/ou educação e/ou assistência social, conforme definido no art. 1º da Lei Federal nº 12.101- 2009.

MP 15 do MEC regulamenta o seguimento do ensino.

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Chegamos ao final!

Muito Obrigado!