março de 2012: sobre pomares e hortas

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SOBRE POMARES E HORTAS Provisão para o presente e para o futuro Oportunidades e Adversários Por que os problemas são necessários? O Que Ganhei com Minhas Dores Quando o mundo fica em pedaços MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO.

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Coisas ruins acontecem, mas quase sempre é possível alcançar resultados positivos apesar delas. Veja como.

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SOBRE POMARES E HORTASProvisão para o presente e para o futuro

Oportunidades e AdversáriosPor que os problemas são necessários?

O Que Ganhei com Minhas DoresQuando o mundofica em pedaços

MUDE SUA V I DA . MUDE O MUNDO .

Volume 13, Número 3

CONTATO PESSOAL

Em O Deus (in)visível, Philip Yancey escreve: “Muitos cristãos citam o versículo Romanos 8:28, ‘Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus’, sugerindo que, de alguma forma, tudo dará certo.”

Acredito mesmo em um Deus amoroso que quer o melhor para cada um de nós, mas a interpretação de “é tudo para o bem” me parece,

às vezes, simplista demais, pronta demais e até pobre de conteúdo. Como dizer isso para um casal cujo bebê acabou de morrer ou a uma jovem aleijada e desfigurada por um motorista embriagado, ou para os sobreviventes das atrocidades da guerra? Como conciliar a “garantia” da qual fala esse versículo com as realidades de um mundo para lá de imperfeito?

Yancey continua: “Uma tradução mais adequada do texto original escrito em grego é: ‘Em tudo que acontecer, Deus trabalha a favor dos que O amam.’ Em minha experiência, essa é uma promessa que se cumpriu em todos os desastres e dificuldades com que tive contato pessoal. As coisas acontecem, algumas para o bem, algumas para o mal e muitas escapam do nosso controle. Contudo, sempre encontrei uma constante: um Deus disposto a trabalhar comigo para produzir bons resultados. Estou convencido de que a fé em um processo assim sempre é recompensada, mesmo quando as perguntas que querem saber os porquês não são respondidas.”

Somos todos obras em andamento, modificadas continuamente pelas nossas decisões, pelos acontecimentos em nossas vidas e nossas reações a eles. Coisas ruins acontecem. Certas perdas são irreversíveis, mas podem ser compensadas. Em alguns casos, o melhor que se pode fazer é construir sobre as ruínas de algo que era importante para nós, e isso é sempre possível com a ajuda de Deus. O “resul-tado benéfico” não depende inteiramente de nós nem totalmente de Deus. É algo que Ele quer que façamos juntos, um dia de cada vez, uma luta de cada vez.

Mário Sant’AnaPela Contato

© 2011 Aurora Production AG. www.auroraproduction.com Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'AnaA menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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Editor Mário Sant'AnadEsign Gentian Suçidiagramação Angela HernandezProdução Samuel Keating

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No ano passado, meu marido e eu procurávamos o que na Inglaterra chamamos de “summerhouse” —uma construção pequena de madeira com portas e janelas de vidro. É apenas uma proteção para a pessoa sentar no jardim naqueles dias nada raros por aqui em que o clima não está ensolarado, nem quente nem seco. Depois de pesquisar, decidimos aceitar a oferta de uma empresa de conhecer nosso jardim e fazer uma proposta.

Richard, o representante que nos visitou, se mostrou um homem agradável e modesto. Depois de fazer os levantamen-tos necessários, sentamos juntos na sala examinando o catálogo que ele trouxera e discutindo os preços. Foi então que lhe contei que desejávamos adquirir uma summerhouse porque havíamos perdido nossa filha recentemente e queríamos um lugar quieto cercado pela natureza para meditação.

Richard disse que vira as fotos e os cartões de condolências sobre a mesa de jantar. Ele me perguntou se eu tinha fé, ao que lhe respondi positivamente. Então, se ofereceu para orar por mim, o que aceitei com gratidão.

Na sua oração, o rapaz fez menção à conhecida história das “Pegadas na Areia”, na qual a vida é simbolizada por uma viagem sobre dunas. Na maior parte do tempo, veem-se dois pares de pegadas, um ao lado do outro, exceto quando, aparece apenas um par. Um dos pares é de Jesus, que caminha ao nosso lado. E quando aparecem as marcas de somente dois pés, não são os nossos, mas de Jesus que, nos momentos difíceis nos carrega.

O lembrete do profundo interesse e desvelo de Deus por nós em nossas horas de angústias mais profundas foi muitíssimo reconfortante para mim. O tecido da minha vida fora rasgado pela tragédia e por muito tempo não consegui manter meus hábitos de devoção espiritual. Na verdade, mal conseguia falar com Jesus nos primeiros meses de luto. Minha dor não era algo que eu podia traduzir em palavras. Quando eu não sabia se conse-guiria dar mais um passo, Ele me carregou.

Não posso dizer que sempre me senti carre-gada, mas quando paro para penar, vejo sinais que me dizem que sim —como quando Ele enviou aquele estranho para orar por mim.

Abi F. May é educadora, escritora e articulista da Contato. Atualmente, vive na Grã-Bretanha.■

Quando ficarem velhos, Eu serei o mesmo Deus; cuidarei de vocês quando tiverem cabelos brancos. Eu os criei e os carregarei. —Isaias 46:4 NTLH

O MEU SENHOR ME CARREGAAbi F. May

3

Não faz muito tempo, um amigo adquiriu uma área onde plantou cerca de 100 árvores frutíferas. Teve de limpar o terreno antes de plantar as mudas e agora precisa voltar ao local regularmente para cuidar delas. As árvores só começarão a produzir quando tiverem uns sete anos, mas, depois disso, continuarão por décadas. Uma macieira, por exemplo, se mantém frutífera por cerca de 35 anos e a pereira pode permanecer produtiva por mais de 100 anos.

Nunca plantei um pomar, mas fiz uma horta grande uma vez. O primeiro ano foi principalmente uma experiência de aprendizado, por ser algo inédito para mim, mas, no segundo ano, minha horta produziu uns 500 kg de batatas, uns 50 kg de abobrinha e grandes quantidades de alcachofra, milho, alface, feijão, tomate, cenoura, cebola, alho, rabanetes e outras hortali-ças. Deu muito trabalho, mas foi divertido, fez com que eu me sentisse realizado e produziu alimentos saudáveis.

SOBRE POMARES E JARDINS

Peter Amsterdam

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Comparado ao pomar do meu amigo, minha horta produziu resultados rápidos. Entretanto, eu tinha de fazer o replantio a cada ano, enquanto que ele colherá frutos do seu pomar pelo resto da vida. Fiquei admirado com seu compromisso de trabalhar sete anos sem nenhum resultado tangível para alcançar sua meta de longo prazo.

Quando eu tinha a horta, vivia no Canadá, na província de British Columbia, e li sobre os pioneiros da cultura de maçãs naquele lugar. Eles plantaram as mudas deixando entre elas espaço suficiente para as árvores cres-cerem. Durante sete anos, antes da primeira frutificação, os agricultores usaram os espaços abertos para cultivar hortaliças, as quais consumiram ou venderam. Quando as macieiras começaram a dar fruto, descontinuaram o trabalho nas hortas e passaram a viver dos rendimentos oriundos de seus pomares de maçãs.

Encontraram uma maneira de equilibrar a necessidade de trabalhar para o curto prazo com as metas de longo prazo. É um desafio comum à maioria dos empreendimen-tos: sobreviver hoje e, ao mesmo tempo, avançar rumo a metas futuras. Tanto as metas e planos para o futuro próximo quanto os para o distante são necessários. É preciso tempo e esforço para administrar as necessidades de hoje e investir no futuro frutífero, mas compensa.

Algo que aprendi com minha horta foi que eu preci-sava adequar meu trabalho e metas às condições locais e ao ciclo das culturas em si. O clima e o tipo de solo eram fatores que eu não controlava e determinavam, em parte, o que eu podia plantar. Tentei cultivar legumes que não eram próprios para a região, mas, apesar dos meus esforços, não deu certo.

Eu precisava também levar em consideração os tempos de plantio e crescimento das várias espécies. Algumas eu podia plantar ainda no inverno, mas outras somente quando o solo aquecesse. Algumas hortaliças —como o rabanete, para dar um exemplo— cresciam rapidamente. Três semanas após serem plantadas já podiam ser colhidas, mas precisariam ser replantadas. Outras, como tomates e as vagens, demoravam meses para maturarem, mas produziam durante todo o verão e até no início do outono. Com algumas verduras, como a alface, aprendi a intercalar os tempos de plantio, para ter sempre o que colher. Algumas plantas eram suscetíveis a doenças ou pragas, enquanto outras sobreviviam a quase qualquer coisa. Tive de aprender a lidar com diversos fatores para ter uma horta produtiva.

A vida é assim em muitos aspectos. Algumas coisas são como as árvores frutíferas; outras, não. Algumas ideias funcionam bem em certas circunstâncias, mas não em outras. Algumas metas de longo prazo precisam esperar que as necessidades imediatas sejam atendidas.

As pessoas também têm sua sazonalidade —nossas versões de primavera, verão, outono e inverno. Há épocas em que tudo que podemos fazer é plantar, regar e zelar, investir muito tempo e esforço sem nenhum resultado imediato visível. Então, temos as primícias, ou os

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primeiros frutos, depois do que vêm a época de colheita e a de repouso para a terra, quando nada cresce. As estações vêm e vão. São parte da vida e devemos nos adaptar e mudar com elas.

Faz pouco tempo, conversei com uma mulher, mãe de três filhos, que havia decidido estudar enfermagem. Quando terminar seus estudos e estágios, terá adquirido habilidades para ajudar os demais, fará algo que é recom-pensador para ela e terá uma boa fonte de renda. No meio tempo, entretanto, provavelmente será difícil para ela e sua família se manterem somente com o salário do marido. Sua mudança de direção significará um sacrifí-cio, mas, como o pomar do meu amigo, trará grandes dividendos posteriores.

Conheço outros que aceitaram trabalhos em que eram mal remunerados que, com o tempo, lhe possibilitaram oportunidades de rendimento e senso de realização maio-res. É como manter culturas de ciclos mais curtos para garantir o sustento até que as outras, que demoram mais a começar produzir, gerem os resultados esperados.

Quer você esteja começando uma fase na sua carreira profissional ou esteja há anos na mesma atividade, compensa parar de tempo em tempo para fazer avaliações. Quais são as suas metas na vida? Elas estão alinhadas com as suas habilidades, com a sua personalidade e com a sua experiência? Você se sente realizado na perseguição dessas

metas ou espera encontrar satisfação somente após as alcançar? Onde está Deus nos seus planos?

Jesus nos revelou o segredo para vidas felizes, frutíferas e plenas, quando disse: “Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto.”1 “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade.”2

Se Jesus permanecer com você, então sua vida será fru-tífera. Se estiver seguindo a orientação do Espírito Santo, então você será frutífero. Deus o ajudará a encontrar seu lugar. Ele lhe dará uma orientação personalizada. Ele o guiará conforme sabe o que é melhor, se você estiver disposto a seguir. E isso fará com que os frutos venham. Talvez não os veja prontamente, mas certamente virão.

Se Deus o guiar a tomar uma nova direção na vida, poderá ser como os primeiros anos de um pomar. Produzirá muitos frutos no futuro, mas exigirá um período prolongado de preparação e cultivo. Ou talvez Ele o oriente a investir tempo e energia em uma diversidade de coisas, algumas das quais frutificarão depois de um período, por muito tempo. Haverá tempos de muito trabalho e nenhum fruto, seguidos de estações de frutos abundantes.

Alguns elementos-chave para fazer o que Deus lhe mostra são fé, confiança e paciência. Fé para segui-lO, confiança de que Ele fará Sua parte e paciência para esperar a época da colheita.

Permaneça nEle e o seu fruto virá.

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. “Sobre pomares e hortas” é uma adaptação de um artigo escrito para membros AFI. ■

1. João 15:5

2. João 14:16–17

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Em tempos de provações, Deus se revelou a mim e descobri que Ele é tão real que pude gritar com confiança: “Eu sei em quem tenho crido!”1

Deus prometeu: “Quando passares pelas águas, estarei contigo, e quando passares pelos rios, eles não te submergirão. Quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”2 “Assim, com con-fiança, ousemos dizer: ‘O Senhor é o meu auxílio; não temerei. O que me poderá fazer o homem?’”3 “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”4

Em emergências inesperadas ou provações prolongadas, Deus cumpre Suas promessas hoje da mesma forma que o fez no passado. Ele está dizendo: “Não vou lhe falhar.

Quando você estiver em meio de problemas ou sob grande estresse, mantenha o ânimo. De forma alguma vou desampará-lo.” E diz isso para você.

É o Deus que conheço, o Deus que tenho vivenciado ano após ano, sob todas as condições, e está pronto neste momento para encontrá-lo em qualquer provação que você esteja passando. Está falando com você agora. Se você se sente incapaz de avançar a menos que o seu fardo seja aliviado, esta mensagem é para você.

Deus é fiel. Independentemente da sua idade ou da sua angústia, Ele tem um interesse particular em você. É você que Ele quer ajudar e diz: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.”5

Virginia Brandt Berg (1886–1968), mãe de David Brandt Berg (1919–1994), fundador da Família Internacional. ■

SEMPRE E DE TODAS AS MANEIR ASUma oração de graças

Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de Ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os Teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no Teu livro antes de qualquer deles existir. Como são preciosos para mim os Teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!6 ■

1. 2 Timóteo 1:12

2. Isaías 43:2

3. Hebreus 13:6

4. Romanos 8:31

5. Mateus 11:28

6. Salmo 139:13–17

Virginia Brandt Berg

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Recebi de um amigo um curto estudo bíblico em que um versículo se destacou para mim: “Uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários.”1 Achei interessante constatar que portas abertas e adversários estão biblicamente e, às vezes, necessariamente ligados.

Depois fiquei pensando na passagem do terceiro capítulo do Apocalipse, que diz: “A quem vencer” —é preciso vencer primeiro— “Eu o farei coluna no templo do meu Deus.”2 Na última parte do capítulo, há outra promessa —uma das minhas favoritas: “Ao que vencer, dar-lhe-ei assentar-se Comigo no Meu trono, assim como

Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono.”3

Esses versículos trazem um conceito muito belo. Primeiro vem uma porta que já foi aberta especificamente para a pessoa que por ela deve passar. Em seguida vêm os adversários e as provas, que, pelo contexto da passagem, entendemos que precisamos superar. Então vem o conhecimento de que Jesus teve de passar pela Sua própria porta aberta, enfrentando um grau de adversidade que não consigo imaginar muito menos suportar. Mas foi o que Ele encarou e venceu!

É animador para mim entender que posso conquistar qualquer porta aberta diante de mim e qualquer “adversário” que venha junto. Na verdade, “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”4 E porque posso vencer, poderei um dia sentar no trono de Deus com Ele. Nunca fui muito de contos de fada do tipo “de mendigo

a príncipe”, mas devo confessar que a ideia me parece bem atraente!

E falando de contos fantásticos, existe um elemento de aventura em tudo isso. É o cenário que chamo de “tesouro guardado pelo monstro”. Onde já se viu um herói ou heroína que alcançou sua meta sem, antes, derrotar algum vilão ou monstro?

Essa foi certamente a experiência do apóstolo Paulo. Primeiro veio a porta aberta. “Cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e vi que o Senhor me havia aberto uma porta”5 —relata. Em outra passagem pede por oração e explica suas vicissitudes: “Orem tam-bém por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso.”6

Paulo entendia claramente que os adversários eram inerentes às portas abertas, mas estava determinado a passar por elas e grato quando elas

1. 1 Coríntios 16:9

2. Apocalipse 3:12

3. Apocalipse 3:21

4. Filipenses 4:13

5. 2 Coríntios 2:12 NVI

6. Colossences 4:3 NVI

PORTAS ABERTAS E ADVERSÁRIOS Jessie Richards

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se abriam. Posso entender por quê. O sucesso e a luta não vêm necessa-riamente em pacotes separados. O mesmo é com as portas abertas e os adversários; e com tesouros e monstros. Na maioria das vezes, vêm em pares equilibrados.

Na próxima vez que eu orar a Deus por uma porta de oportunidade, entenderei que muito provavelmente receberei também alguns desafios e adversidades que, quando aparecerem, reconhecerei como um sinal que estou próximo de alguma oportunidade. Portanto, vou atrás desse tesouro de oportunidade, mesmo se tiver de enfrentar alguns monstros no processo.

Jessie Richards é supervisora do departamento de Serviços para a Missão AFI, responsável pela produção da Contato. Vive atualmente na área de Washington DC. ■

É interessante notar como algu-mas mentes parecem quase criar a si mesmas, saltando em reação de cada revés e trilhando seu caminho solitário mas irresistí-vel, marcado por mil obstáculos. […] As mentes pequenas são domadas e subjugadas pelos infortúnios, mas as grandes se alçam acima deles.—Washington Irving

Fomos criados para persistir. É assim que descobrimos quem somos.—Tobias Wolff

Felicidade não é o mesmo que prazer. A felicidade está rela-cionada à luta, perseverança e realização.—George Sheehan

Para alcançar o êxito, é neces-sário entender a vital diferença entre acreditar que o alcançará e achar que o alcançará com facilidade.

Acreditar que a estrada para o sucesso será difícil o forçará a agir. As pessoas que são confiantes de que terão sucesso, mas igualmente certas

de que não o receberão de mãos beijadas, investem mais esforço, planejam-se para lidar com os problemas antes de eles surgi-rem e persistem por muito mais tempo diante da dificuldade.

Cultive seu otimismo realista combinando uma atitude posi-tiva com uma avaliação sincera dos desafios que o aguardam. Não apenas visualize o sucesso, mas anteveja os passos que dará para materializá-lo.—Heidi Grant Halvorson, “Be an Optimist Without Being a Fool (Seja otimista sem ser bobo)”

Para esculpir nossas vidas, temos de, às vezes, passar por provações e tribulações de vários tipos, para aprendermos a recorrer a Deus. Aprendemos que, às vezes, para chegar ao topo da montanha temos de atravessar alguns vales. O caminho para o sucesso não é sempre uma reta para cima. Muitas vezes, temos de passar por pontos baixos e ficar por ali por algum tempo. Quando você se vir em baixas altitudes, vale lembrar que existe algo ali que pode torná-lo mais forte e melhor.—Peter Amsterdam ■

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Deus previu nossas fraquezas humanas e limitações pessoais, tratou de incluí-las no Seu plano para nossas vidas. Nada escapa do Seu controle e, com nossa cooperação, Ele pode produzir benefícios de qualquer situação, inclusive das ruins. Na verdade, em vez de pedras no caminho, muitas vezes, os problemas podem ser degraus para coisas maiores e melhores.

Temos aqui alguns exemplos bíblicos:

José confiou em Deus nos momentos bons e nos maus. Na hora certa, as dificuldades que vivenciou o colocaram em uma posição que lhe permitiu ajudar sua família e sua nação (Gênesis 37–47).

Os irmãos de José secretamente o venderam como escravo e, no Egito, acabou sendo adquirido por Potifar, alto funcionário da corte do faraó e capitão da guarda. José se destacou a serviço de seu mestre, mas a esposa deste falsamente acusou o escravo de tentar molestá-la sexualmente, o que fez com que ele fosse parar na prisão.

Ali, também assumiu uma posição de responsabilidade, e quando

interpretou corretamente o sonho do copeiro do faraó, conseguiu dele a promessa de que intercederia junto ao soberano egípcio pela sua liber-tação. Infelizmente, como o copeiro esqueceu a promessa que fizera, José permaneceu no cárcere por mais dois anos. Parecia que as coisas só pioravam para o hebreu.

Quando o rei se viu às voltas com dois sonhos atormentadores que nenhum de seus sábios conseguiu interpretar, o copeiro se lembrou de José e falou dele para o faraó. Ao interpretar corretamente os sonhos, José não apenas conseguiu a liberdade mas foi promo-vido a ministro-chefe, sendo o segundo em comando

em todo o Egito. Dessa forma, José, tempos depois, pôde salvar sua família e grande parte da região dos reflexos de uma estiagem de sete anos, e finalmente se reuniu à sua família.

José deu testemunho de que Deus havia gerado benefícios mesmo das maldades de seus irmãos e, apesar dos inúmeros problemas que teve, inclusive as falsas acusações da mulher de Potifar, a ingratidão e péssima memória do copeiro, e o prolongado período de seca.

“Vós [irmãos de José], na verdade, intentastes o mal

LEITURA QUE ALIMENTA

Males que vêm para o BemSamuel Keating

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contra mim [José], porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gênesis 50:20).

Pela Sua morte na cruz, Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e assim permitiu que desfrutássemos

a vida eterna

com Ele.Os líderes reli-

giosos e civis de Israel acusaram Jesus de blasfêmia

e decidiram que Ele deveria ser morto. Por isso, levaram-nO a

Pôncio Pilatos, governador romano na Judeia. Mesmo sem encontrar motivo para condenar Jesus, mas por temer

a multidão hostil reunida para pedir Sua morte, Pilatos deixou

que ela decidisse o destino de Jesus. Provocada pelos

líderes, a turba exigiu: “Crucifique-O!”

Jesus foi vítima de escárnio,

agredido

fisicamente e humilhado. Durante seu chicoteamento, as peças de ferro e de osso presas às pontas das tiras do chicote machucavam-Lhe e rasga-vam-Lhe a carne. Em sua cabeça, puseram uma coroa de espinhos. Despido e fraco demais depois de toda tortura, não conseguiu carregar Sua cruz para o local onde seria exe-cutado, de forma que um espectador foi forçado a levá-la.

No Gólgota, teve os pulsos e os pés atravessados por pregos para que ficasse preso à cruz onde permaneceu até a morte, entre dois criminosos comuns também crucificados. Jesus permane-ceu preso à cruz por seis horas, durante as quais os soldados disputaram Suas roupas na sorte e muitos que assistiam à execução Lhe gritavam insultos. Quase todos os Seus amigos e segui-dores O abandonaram. Sentindo-se absolutamente sozinho, clamou ao Seu Pai: “Meu Deus, Meu Deus, por que Me desamparaste?”. Com Seu último suspiro, declarou “Está consumado!” O pagamento pelos nossos pecados foi assim feito. Chegara a salvação.

“Verdadeiramente contra o Teu santo Filho

Jesus, que Tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes,

mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazerem

tudo o que a Tua mão e o Teu conselho

tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.”(Atos 4:27–28).

As coisas pareciam ir de mal a pior para Paulo e Silas em Filipos (Atos 16:16–40).

Quando Paulo libertou a escrava adivinha do demônio que a possuía, seus senhores provocaram a multi-dão contra os professores cristãos, arrastaram-nos diante das autorida-des locais e fizeram contra eles falsas acusações. Os governantes então os despiram, espancaram, prenderam--nos com grilhões e os lançaram na prisão, sem reconhecer seus direitos de cidadãos romanos. Naquela noite, um grande terremoto derrubou as paredes da prisão e abriu suas portas.

Ao não se aproveitarem para fugir, Paulo e Silas salvaram a vida do carcereiro, que os levou para sua casa, deu-lhes de comer, cuidou de suas feridas e escutou o que tinham para dizer. Naquela mesma noite, o homem e toda sua família passaram a crer em Jesus. Na manhã seguinte, Paulo e Silas foram libertos e

receberam do tribunal um pedido de desculpas.

“O carcereiro levou-os à sua casa, pôs-lhes a mesa e na

sua crença em Deus alegrou-se com toda a sua casa” (Atos 16:34) NLT).

Samuel Keating é coordena-dor de produção da Activated, versão em inglês da Contato. Vive atualmente em Milão, na Itália. ■

11

Quando alguém sugeriu que eu tentasse estar grata mesmo em situações ruins, pareceu-me impossível. Conheço bem a admoestação bíblica para dar graças em todas as circunstâncias,1 mas jamais havia me ocorrido interpretá-la literalmente. Seria possível estar agradecida, agir e falar com gratidão quando as coisas estiveram ruins?

Comecei a entender o princípio de gratidão em todas as cir-cunstâncias quando li O poder do louvor, de Merlin Carothers. Ele descobriu que é o que libera o poder operador de milagres de Deus, não apenas com respeito às circunstância que encon-tramos, mas também em nossos corações, dando-nos a paz e a fé que precisamos para atravessar as tempestades da vida.

Eu queria mais do poder de Deus na minha vida, então me determinei a tentar Lhe agradecer por tudo. Mal sabia eu quão difícil isso seria.

Quando nosso segundo filho tinha quatro meses, meu marido sofreu em um terrível acidente. A caminho do hospi-tal, fui informada que ele estava passando por uma operação cirúrgica de emergência. Chorei muito quando entendi que talvez não voltasse a vê-lo nesta vida.

As horas seguintes passei tentando orar por ele e pelos cirur-giões, mas mal conseguia me concentrar. Foi quando Jesus me falou ao coração, lembrando-me de Lhe agradecer até mesmo por aquela situação. Forcei-me a dizer “Obrigado, Jesus”, mas sabia que não estava sendo sincera. Como eu poderia?

Depois de quatro horas tortu-rantes, informaram-me que meu marido estava em coma, em estado crítico. Sofrera fraturas múltiplas no crânio —que poderiam causar lesão cerebral—, além de haver fraturado um quadril, um braço, a mandíbula e de ter sofrido cortes profundos nas costas. Eles haviam conseguido salvar a maior parte da sua mão direita, estraçalhada no desastre, mas que ele havia perdido um dedo. Disseram que haviam feito tudo ao seu alcance e que somente o tempo diria se ele reagiria. Tentei ser forte e ter fé, mas eu estava destruída e em choque.

Não conseguia evitar de questionar por que um Deus de amor teria deixado que uma coisa daquelas acon-tecesse. Tentei confiar que meu marido estaria nas mãos de Deus, que Ele nos amava, cuidava de nós e sabia o que era melhor, mas também senti que se eu acreditasse naquilo, que eu deveria estar grata por qualquer resultado que Ele escolhesse para aquela situação. Isso me atormentou a noite inteira. Como eu poderia estar grata se meu marido morresse? Ou se sobrevivesse mas não pudesse voltar a caminhar, conversar ou ter uma vida normal? Como eu

O QUE GANHEI COM MINHAS DORESEstrela Marques

1. 1 Tessalonicenses 5:18

2. Lucas 22:42

3. Filipenses 4:7 NVI

12

poderia dizer que aceitaria o que quer que acontecesse? Eu não aceitaria!

Enquanto via o Sol nascer, Jesus me fez lembrar da Sua luta no Getsêmani. Pedira ao Seu Pai que o poupasse da crucificação que, Ele sabia, se aproximava, mas terminou Sua oração com as palavras “Não se faça a Minha vontade, mas a Tua.”2 Jesus não estava me pedindo que trilhasse um caminho pelo qual Ele próprio não havia andado. Eu estava prestes a vivenciar algo que inúmeros de Seus seguidores ao longo das era descobriram: Deus é capaz de usar cada provação para nos tornar pessoas melhores.

Tão logo abracei esse pensamento, fui invadida por uma paz indescri-tível. Nos próximos cinco dias, fui diariamente à UTI para conversar com meu marido, ler para ele e orar por ele, apesar de estar em coma e os relatórios diários dos médicos não aumentavam minha esperança.

Ao cabo de cinco dias, ele recobrou a consciência e começou a se recupe-rar. Ele não se lembrava de eventos recentes, mas podia movimentar todos os membros e falar. Um coágulo sanguíneo que estava localizado no cérebro desaparecera sem que fosse

O QUE GANHEI COM MINHAS DORESEstrela Marques

necessário intervenção cirúrgica. Ele permaneceu na UTI por apenas dez dias, apesar de os médicos haverem predito que ele deveria ficar ali por pelo menos um mês.

Quando voltou a falar, muitas vezes dizia coisas que não faziam sentido. Todavia, continuei confiando que Deus tinha um plano amoroso e Lhe agradeci por isso. E assim foi. Meu marido recobrou todas as funções da mão direita, o raciocínio se restabe-leceu e sua fala voltou ao normal. Os médicos ficaram impressionados.

Adquiri uma nova perspectiva da vida —como a que Albert Camus se referiu ao escrever: “Nas profundezas do inverno, finalmente aprendi que em mim morava um verão imbatível.”

No auge da minha angústia, fui envolvida por um amor que não me deixou nem um instante. Quando escolhi trocar a dor e o desespero pelo louvor e gratidão, vivenciei um poder sustentador muito maior que tudo que eu conhecia, “a paz de Deus, que excede todo o entendimento.”3

Estrela Marques é membro da Família Internacional em Juiz de Fora, MG. ■

13

O dia hoje foi perfeito! Não foi um dia perfeito no sentido de não fazer nada (de vez em quando tenho uns assim —acordo tarde e não faço quase nada), ou em termos de realizações, nem isento de problemas. Todavia, foi tão perfeito desde o início que me sinto compelida a rastrear meus passos e tentar entender por que foi assim tão bom. Talvez eu possa fazer o fenômeno se repetir.

Levantei cedo e comecei o dia com uma caminhada de três quilômetros, agra-decendo a Deus pelos meus amados e orando por eles, enquanto "dava partida" no meu corpo e no meu espí-rito. Depois, li lentamente alguns textos devocionais, pensando no que estava lendo e orando que aquilo me mudasse. Ouvi em seguida lindas canções, cujas letras de louvor a Deus enlevaram a minha alma.

Um Dia PerfeitoJoyce Suttin

Passei, então, alguns momentos sentindo a amorosa presença de Jesus e observando o prisma pendurado na janela que havia capturado um raio do sol e o transformado em arco-íris etéreos que flutuavam na sala.

Depois do café da manhã, fiz o planejamento do próximo ano letivo, encomendei material didático para os meus alunos e ajudei alguns deles nas lições de casa. Foi uma manhã cheia, mas surpreendentemente sem pressão. O tempo que eu passara com Jesus com certeza fez a diferença.

Comecei a ficar desanimada enquanto picava legumes para o almoço, mas pus-me a agradecer a Deus por Ele sempre suprir para nós alimentos saudáveis em abundância, e também pela minha família e por boa saúde. Minhas mãos estavam ocupadas, mas meu coração e minha mente estavam no céu. Foi a força que eu precisava!

Depois disso, enquanto dirigia, escutei uma linda música instrumen-tal, tocada ao piano. Acompanhei o trânsito, mas sem a tensão costu-meira que sinto nos ombros.

De volta à casa, entre e-mails, telefonemas e a rápida visita de um vizinho, cozinhei, arrumei as coisas

e passei um tempinho com meu filho adolescente. Às vezes, me preocupo com ele, mas ali sentados juntos, ouvindo suas opiniões, preocupações e sonhos, Jesus me ajudou a ver ternura e profundidade no meu filho —coisas que, às vezes, não percebo.

Meu marido e eu saímos para caminhar no fim da tarde. De mãos dadas, vimos o sol pintar as nuvens de lilás e rosa, enquanto contávamos juntos nossas bênçãos.

Sei que não posso esperar que todo dia seja tão perfeito, mas aprendi como aumentar minhas chances: dedicarei tempo para me conectar a Jesus e renovar essa conexão durante o dia, pensando nEle e meditando na Sua bondade.

Joyce Suttin é professora, escritora e vive em San Antonio, Texas. ■

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Despertei ao som do meu despertador me lembrando de que era hora de eu pingar o colírio que o médico prescrevera. Por hábito, fechei o olho saudável para testar a visão do infeccionado e, para meu espanto, ela estava muito embaçada, bem pior que no dia anterior.

As memórias das dores que senti no hospital dias antes vieram com tudo. A que mais testes e procedimentos eu ainda teria de me submeter? Como algo que havia começado tão pequeno pôde crescer tanto?

Perdi o sono. Fiquei deitada na cama tentando resistir aos temores que ameaçavam me dominar.

“Olhe para Mim”, disse Jesus aos meus pensamentos. “Olhe para Mim”.

De olhos fechados, procurei imaginá-lO. Senti-me atraída ao Seu olhar e transportada a outro lugar. Em

A SALA DE QUEBRA-CABEÇA DE DEUSAnita Healey

minha mente, vi uma sala enorme, com muitas paredes e telas. “Que lugar é este?” —perguntei-Lhe curiosa.

“É Minha sala de quebra-cabeça.” Ele parecia entusiasmado com algo e atraiu minha atenção para uma das telas onde assisti a um menino brincando com blocos de formas diferentes, os quais ele tentava empilhar e combinar. Muito atento ao seu quebra-cabeça, o garoto não conseguia montá-lo. Observei sua inquietação aumentar até que Jesus finalmente interveio, tirou o bloco dourado e mostrou como todas as outras peças se encaixavam umas nas outras perfeitamente, formando uma forma bela e brilhante.

Lembrei de minha própria vida. Muitas vezes, desejo algo ou quero que alguma coisa aconteça. De um modo geral, tenho também uma ideia de quando as coisas devem acontecer e tento forçar a situação sem pedir para

Deus me ajudar a resolver o problema em Seu tempo, se Ele entender que será bom para mim e para os demais envol-vidos. Por mais que eu tente combinar as coisas na minha vida, se não forem parte de Seu plano, não funcionará. Tudo que vou conseguir é ficar infeliz, inquieta e desanimada. Foi o que aconteceu quando eu queria que meu olho ficasse curado instantaneamente. Desejava que as coisas seguissem o meu cronograma, não o de Deus.

Hoje, sempre que sou tentada a me impacientar, lembro do vislum-bre que Jesus me proporcionou da Sua sala de quebra-cabeça. Ele está envolvido em cada aspecto da Minha vida e Me ajudará a encaixar todas as coisas, a Seu modo, em Seu tempo, se eu Lhe permitir.

Anita Healey é assistente de produção cinematográfica e vive na Flórida. ■

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Não posso lhe prometer que o pouparei das tempestades da vida, mas posso garantir que o ajudarei a passar por elas. Minha ajuda vem de diferentes formas. Jamais deixarei que você se vire sozinho.

Ao pedir Minha ajuda, atenderei à sua oração. Quando você tiver medo, Eu lhe darei fé para confiar em Mim, tranquili-dade e coragem para continuar. Quando você estiver fraco ou cansado, apoie-se em Mim e lhe darei uma força que você jamais conheceu. Quando seu coração se partir, Eu o emendarei.

Não posso poupá-lo de todas as dificuldades e dores, mas posso tornar os problemas suportáveis e fazer com que contribuam para você. Posso ajudar seu espírito a se elevar acima das tempestades da vida. Acima das nuvens —Comigo, nos lugares celestiais— o sol sempre brilha. Sou o raio de esperança que devolve o brilho aos seus olhos.

Esta tempestade passará. Até lá, permita-Me protegê-lo.

Com Amor, Jesus

Em meio à tempestade