mapeamento das boas práticas de redução da violência inst

Upload: tania-pescarini

Post on 17-Jul-2015

34 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

NCLEO DE ESTUDOS DA VIOLNCIA

Universidade de So Paulo Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, Travessa 4 Bloco 2 05508-900 Cidade Universitria So Paulo SP Brasil Tel. (55 11) 3091-4951 Fax (55 11) 3091-4950 e-mail: [email protected]; [email protected]

Mapeamento e Anlise de Experincias e Boas Prticas de Reduo da Impunidade e da Violncia Institucional contra Crianas e AdolescentesPrograma Fazendo Valer os DireitosPrograma de Cooperao UNICEF/BRASIL

RELATRIO FINAL(1 verso)

Superviso

Srgio Adorno Coordenador CientficoCoordenao

Ana Lcia Pastore Schritzmeyer Pesquisadora sniorEquipe

Carolina de Filipi Ricardo Ferreira da Rosa Pesquisadores

JULHO/ 2003

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

2

1. ResumoO presente trabalho um levantamento de experincias bem sucedidas, promovidas pelo Estado brasileiro entre janeiro de 1992 e dezembro de 2002, e consideradas inovadoras na forma de reduzir impunidades e violncias cometidas por agentes estatais contra crianas e adolescentes. Tal levantamento consistiu em um survey nacional, em que se teve notcia de mais de 7.000 experincias, sendo que 19 delas foram selecionadas e observadas in loco. Dessas 19 apenas uma no entrou para o banco de casos das bem sucedidas. Todavia, outras duas no visitadas, porque no mais existiam, entraram no banco devido a seu sucesso quando implementadas. Portanto, so 20 as experincias que este trabalho apresenta como exemplos de boas prticas de reduo da impunidade e da violncia institucional contra crianas e adolescentes.

2. Observaes sobre este relatrioEste o ltimo de trs relatrios apresentados ao longo da pesquisa. Os outros dois (datados de fevereiro e abril) tiveram por meta registrar o andamento detalhado de suas fases iniciais. Do primeiro, constam os resultados preliminares de levantamentos da legislao e bibliografia pertinentes, realizados em bibliotecas e via internet, alm de indicaes de algumas boas prticas previamente selecionadas. Do segundo, consta um rol exaustivo dos vrios sities pesquisados, atravs dos quais foram rastreados bancos de dados que acabaram por fornecer informaes relativas s experincias bem sucedidas. Uma estrutura preliminar do banco de casos que ora rene essas experincias tambm foi esboada nessa ocasio. Este relatrio, portanto, retoma e finaliza as vrias etapas anteriores, convergindo para a apresentao e anlise das 20 experincias bem sucedidas.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

3

3. MetodologiaO universo emprico de investigao abarcou, espacialmente, o territrio brasileiro e, temporalmente, o perodo de janeiro de 1992 a dezembro de 2002. Dentro desses limites, foram procuradas experincias que estivessem sob a responsabilidade, encargo ou promoo do Estado em parceria ou no com organizaes nogovernamentais e/ou agncias da sociedade civil organizada , originrias de quaisquer dos trs poderes (Executivo, Judicirio e Legislativo), coordenadas e/ou executadas por governos constitudos (municipal, estadual e federal) e consideradas bem sucedidas na reduo de impunidades e violncias institucionais cometidas contra crianas e adolescentes por agentes do prprio Estado. Textos legislativos, projetos, planos de atividades e/ou de interveno que, no perodo considerado, foram executados e alcanaram ao menos um de seus objetivos foram rastreados atravs de consultas a acervos de algumas das principais bibliotecas da cidade de So Paulo1 e de bancos de dados disponveis na rede Internet. Os registros completos da pesquisa bibliogrfica, bem como os do levantamento realizado na Internet encontram-se, respectivamente, nos Anexo 1 e 2, sendo que os bancos de dados exaustivamente consultados na foram os do: Programa Gesto Pblica e Cidadania, da Fundao Getlio Vargas; Prmio Prefeito Criana, da Fundao Abrinq e Prmio Scio-Educando (V. Anexo 3). O rastreamento desses e de outros bancos menores, bem como o de sities governamentais e no governamentais, muitas vezes complementados por consultas telefnicas, por contatos via fax e/ou atravs de correio eletrnico (e-mails), levou ao conhecimento de, aproximadamente, 7.000 experincias, dentre as quais 50 foram, entre fevereiro e abril, discutidas com o supervisor e com a representante do UNICEF, a fim de que se decidisse quais pertenciam ao universo. Mais da metade dessas 50 experincias foi descartada, especialmente por estar no limite por vezes, tnue entre prticas bem sucedidas de combate violncia institucional e boas prticas de combate violncia estrutural. Norteou essa diferenciao o entendimento de que violncia estrutural contra crianas e adolescentes a imposio a eles e, normalmente, tambm a suas famlias , de condies indignas de vida, tais como falta de moradia, saneamento bsico, alimentao, ensino, transporte, sade, lazer etc, sendo quase todas as 7.000 experincias rastreadas dirigidas reduo desse tipo de violao de direitos.

1

- FFLCH-USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo); FDUSP (Faculdade de Direito da Universidade de So Paulo); FDSBC (Faculdade de Direito de So Bernardo do Campo) e NEV-USP (Ncleo de Estudos da Violncia da Universidade de So Paulo).

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

4

A violncia estrutural, portanto, engloba um conjunto de fatores que circunda e mesmo embasa a violncia institucional, mas no se confunde com ela, pois sua especificidade a de ser praticada por agentes que tm a responsabilidade de tutelar crianas e adolescentes em instituies sociais de educao e socializao primria e secundria (famlia e escola), de promoo do bem estar (sade, lazer, profissionalizao) e de reparao e controle social. Quando esses agentes, atravs de aes tentadas ou consumadas violam direitos fundamentais de crianas e adolescentes (de 0 a 18 anos incompletos), previstos no ECA, em particular direitos integridade fsica e psquica, ao bem estar social, proteo contra o abandono, em todas as suas formas e modalidades, e assistncia jurdica, caracteriza-se a violncia institucional. Alm desse conceito-chave, levaram-se em conta na constatao de quais experincias estavam contribuindo para a reduo da violncia institucional indicadores quantitativos (freqncia e incidncia de violaes) e qualitativos (mudana de comportamentos e atitudes dos agentes envolvidos). Enfim, somente permaneceram como experincias pertinentes a esta pesquisa aquelas cujos resultados apontavam: a) mudana nos contextos sociais e institucionais antes favorveis reproduo da violncia institucional; b) diminuio ou eliminao dos meios e instrumentos usuais que facilitavam ou estimulavam a prtica de aes violentas e c) reduo da impunidade penal dos acusados de pratic-las. Considerou-se, ainda, que boas prticas de reduo da impunidade e da violncia institucional cometida contra crianas e adolescentes deveriam ser inovadoras em aspectos como a articulao entre meios, fins e resultados; quanto metodologia de avaliao e follow-up, em relao a alcances e abrangncias; na forma de registrar e documentar a memria; na difuso e divulgao de meios e instrumentos, nas relaes com parceiros etc.2 Por fim, foram 21 as experincias selecionadas para compor o banco de casos desta pesquisa, tendo sido visitadas as 19 que estavam em funcionamento no ms de maio de 2003 (V. cronograma de visitas no Anexo 4). Somente uma, aps a visita, no correspondeu aos critrios de seleo e no integrou o banco. No que diz respeito distribuio geogrfica das experincias, a proposta inicial era a de que se monitorasse 10 municipalidades: So Paulo e Rio de Janeiro (regio Sudeste), Porto Alegre (regio Sul), Salvador, Recife e Fortaleza (regio nordeste), Belm e Boa Vista (regio Norte), Cuiab e Distrito Federal (regio Centro2

- Para uma discusso mais aprofundada do conceito de inovao, V. SPINK, Peter Inovao nos governos subnacionais In 20 Experincias de Gesto Pblica e Cidadania/ Ciclo de Premiao 2001. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2002 (pg. 7 14).

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

5

Oeste), selecionando ao menos uma em cada localidade para ser objeto de observao direta e anlise qualitativa (estudos de caso). Essa previso inicial baseou-se em informaes de que nesses municpios havia elevado nmero de ocorrncias de violaes de direitos humanos contra crianas e adolescentes, assim como iniciativas dos governos locais visando reduo dessas violaes e, em especial, eliminao de violncias institucionais. Embora esta pesquisa no confirme ou refute tais informaes, o fato que as fontes e critrios nela utilizados levaram a uma distribuio geogrfica um pouco distinta da inicialmente planejada. As 19 experincias visitadas, embora espraiadas pelas cinco regies do pas, concentraram-se em Belm (5), Boa Vista (4) e Porto Alegre (4). Houve uma no interior do Rio Grande do Sul (Santo ngelo), duas no estado de So Paulo (uma na capital e uma em So Bernardo do Campo), uma em Recife, uma em Pedras de Fogo (municpio do interior da Paraba) e outra em Campo Grande (Mato Grosso do Sul). As duas experincias no visitadas e no mais existentes, mas bem sucedidas, so de Boa Vista e Rio de Janeiro. Enfim, as visitas contemplaram as cinco regies, mas a Norte e a Sul destacaram-se em nmero de casos (14, d total de 19) o que se decidiu respeitar, no s porque tal nmero e concentrao se coadunavam com os custos estimados, mas porque se julgou importante analisar a totalidade das experincias selecionadas. Durante esse processo de seleo, criou-se um instrumento de coleta de dados que, aps aprimorado, foi utilizado tanto nas visitas quanto na sistematizao do banco de casos (V. Anexo 5).

4. ObjetivosConstava do projeto uma lista de cinco objetivos a serem alcanados. Os dois primeiros e principais eram o da constituio de um banco de casos informatizado, contendo a lista das principais experincias bem sucedidas, segundo as seguintes caractersticas institucionais:

identificao (nome da instituio responsvel, endereo, localizao do projeto, plano de atividades, diretoria, coordenao);

finalidades; natureza da atividade; pblico alvo; vnculo institucional (poder executivo, legislativo, judicirio; nveis municipal, estadual e federal);

fonte de financiamento:

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

6

equipe (direo e execuo); infra-estrutura disponvel; metodologias e tcnicas aplicadas; avaliao administrativa (monitoramento interno e externo, acompanhamento de execuo)

avaliao de resultados (mediante indicadores quantitativos e qualitativos; mediante indicadores de mudanas alcanados, dentre os quais ajustamento de

comportamentos, mudanas de mentalidade e atitudes de integrao institucional);

registro e documentao da experincia (V. Anexos documentais); disseminao e difuso de resultados. Consideramos que todas essas caractersticas foram contempladas pelo

formulrio de coleta de dados e pelas entrevistas realizadas durante as visitas, embora a ordem dos itens arrolados e a forma de mencion-los tenha se alterado. O banco de casos integra o Anexo 6 e nele esto identificadas cada uma das 20 experincias selecionadas, alm da que foi desconsiderada. Os seguintes tpicos foram utilizados para a identificao: nome da experincia (ttulo pelo qual ficou conhecida ou foi reconhecida institucionalmente e/ou inscrita em premiaes); como se tomou conhecimento de sua existncia; nome da instituio responsvel; contato na instituio (nome, cargo ou funo); endereo (logradouro, n, CEP, municpio e estado); telefone (DDD + n ); fax (DDD + n ); site institucional e/ou e-mail; organizaes pblicas participantes (nomes); organizaes privadas participantes (nomes); local(ais) de implantao [municpio(s) ou estado(s)]; pblico-alvo (quantos e que perfil de crianas e adolescentes compem a clientela potencial); data em que a experincia teve incio (ms e ano); fase atual da experincia ( ) em implantao ( ) implantada e mantida ( ) implantada e desativada ! Quando terminou? (ms e ano)

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

7

( ) outra situao ! Especificao breve relato do tipo de impunidade e/ou violncia institucional que a experincia almejou reduzir (situao anterior a sua implantao); breve descrio do funcionamento da experincia (como a idia surgiu e foi implementada); resultados qualitativos na reduo de impunidades e/ou violncias, alcanados durante o ltimo ano de realizao da experincia (impactos em relao aplicao do ECA); resultados quantitativos na reduo de impunidades e/ou violncias, alcanados durante o ltimo ano de realizao da experincia (quantos e que perfil de crianas e adolescentes foram diretamente beneficiados); pontos inovadores quanto forma da experincia reduzir impunidades e/ou violncias institucionais (porque a metodologia de trabalho inovou em relao a outras experincias); breve relato de um caso de impunidade e/ou violncia em relao ao qual a experincia foi bem sucedida; breve descrio dos principais obstculos enfrentados no desenvolvimento da experincia e se ainda persistem; breve descrio da principal deficincia que, eventualmente, a experincia possui; estimativa do montante de recursos despendidos com a experincia em seu ltimo ano de realizao. Os demais objetivos previstos no projeto original desta pesquisa eram: levantamento da legislao pertinente leis, decretos, decretos-lei, normasfederais, alm de convenes internacionais relacionadas matria); levantamento bibliogrfico especializado (literatura nacional), acompanhado de reviso e comentrios; avaliao quantitativa de algumas experincias selecionadas como modelares. A seguir, esto organizados alguns comentrios a respeito desses trs objetivos, de como foram alcanados e que reflexes sinalizam.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

8

5. Comentrios relativos legislao pertinente 3Fruto de intensa mobilizao da sociedade civil, a introduo do art. 227 na Constituio Federal de 1988 trouxe ao ordenamento jurdico brasileiro um novo paradigma no trato das questes relacionadas infncia e juventude. Em plena consonncia com as discusses que ocorriam em mbito internacional, cujo marco principal foi a Conveno dos Direitos da Criana (aprovada na Assemblia-Geral da ONU de 20/11/89 e ratificada pelo Brasil atravs do Decreto 99.710 de em 21/11/90), o Legislativo Federal, com amplo apoio de todas as bancadas, aprovou a Lei n 8.069/90 de 13/7/1990. Esta lei, conhecida como Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), definitivamente rompe, no campo legal, com a Doutrina da Situao Irregular (adotada pelo revogado Cdigo de Menores), introduzindo a Doutrina da Proteo Integral. A adoo deste novo modo de se perceber a infncia e a juventude brasileira como sujeitos de direitos e deveres - trouxe a necessidade de mudanas nas estruturas de atendimento existentes e a criao de novos rgos para a implementao do sistema de garantia de direitos previsto no ECA. Nesse contexto, verifica-se que a partir de 1990 muitas das leis editadas nos trs nveis da Federao objetivavam concretizar as disposies contidas na nova legislao. Assim, foram criados os Conselhos de Direitos da Criana e do Adolescente, os Conselhos Tutelares e os Fundos dos Direitos da Criana e do Adolescente. Em que pese a existncia de propostas de lei visando a alterao da Constituio Federal e do ECA, especialmente no que se refere reduo da idade penal e no tratamento dispensado aos adolescentes aos quais se atribui a autoria de ato infracional, constata-se que as mudanas foram poucas e pontuais, mantendo-se inalterados os princpios e principais disposies contidos no ECA. Entre as alteraes expressas, cite-se: redefinio da faixa etria dos adolescentes contratados sob regime de aprendizagem (EC n 20/98 e lei n 10.097/00); disposies sobre os Fundos dos Direitos da Criana e do Adolescente (leis n 8.242/1991 e 9.532/97); disposies sobre a eleio e composio dos Conselhos Tutelares (lei n 8.242/1991); e definio e dosagem de pena de crimes cometidos contra crianas e adolescentes (leis n 9.455/97 e 9.975/00).

- O texto deste item, a pedido da equipe responsvel por esta pesquisa, foi gentilmente redigido por Marcelo Nastari, advogado, membro da Associao Olha o Menino e da Comisso Teotnio Vilela de Direitos Humanos. A bibliografia utilizada foi: CENDHEC (Centro Dom Helder Cmara de Estudos e Ao Social) Sistema de Garantia de Direitos: Um Caminho para a Proteo Integral, Recife: 1999; Agenda ECA em Revista, So Paulo: 2003 e ECA em Revista, Editora Limiar.

3

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

9

De toda forma, o que se verifica em pouco mais de uma dcada de vigncia do ECA que as leis, advindas aps sua promulgao, so muito mais de carter complementar e operacional do que propriamente se opem ao Estatuto. As leis n 9.394/96 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional) e 8.742/93 (LOAS Lei Orgnica da Assistncia Social) so outros exemplos significativos desta complementaridade e operacionalizao.

6. Comentrios relativos ao levantamento bibliogrficoA maior parte dos ttulos refere-se a trabalhos acadmicos, realizados ao longo da dcada de 90, predominando textos que inserem temas relativos violncia institucional em amplos debates sobre a permanncia de graves violncias estruturais no pas. Outra tendncia que se pode perceber no conjunto dos textos, mas que mereceria leituras mais atentas e detalhadas de cada obra, a de que as de origem acadmico-cientfica voltam-se muito mais para denncias e crticas de experincias mal sucedidas do que para a publicizao e anlise de boas prticas de reduo de impunidades e violncias institucionais. Uma hiptese para tal tendncia talvez seja a de que, apesar dos mais de 20 anos de processo de democratizao no pas, no s restam, ainda, muitas violaes de direitos a denunciar, como persistem fortes ecos do principal papel que intelectuais, cientistas e pesquisadores tiveram, durante e a partir dcadas de 70/80, especialmente na rea das humanidades. Nota-se, ainda, que predominam vrios tipos de publicaes oficiais do prprio Estado encartes, relatrios etc dentre as obras que divulgam xitos que o Estado brasileiro vem alcanando no combate violncia institucional contra crianas e adolescentes. Por fim, tanto essas publicaes oficiais quanto as demais, mesmo as de carter mais geral, acadmico e crtico, esto especialmente voltadas para a problemtica dos adolescentes infratores, quase inexistindo reflexes e dados relativos a violncias institucionais que vitimizam outros tipos de crianas e adolescentes.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

10

7. As experincias observadas Introduo Tendo em vista a linha de atuao do NEV-USP, este relatrio deve no somente apresentar sistematicamente a massa de informaes colhidas, mas tambm traduzir os resultados desta pesquisa cientfica em polticas afirmativas de proteo de direitos humanos. Tal traduo implica intervenes no debate pblico e/ou contribuies para a formulao de polticas pblicas, o que, por sua vez, significa elaborar e sugerir diretrizes para aes da sociedade civil organizada e da sociedade poltica, bem como interferir na formulao de projetos estratgicos planos de ao e/ou de investimentos para os prximos anos. Como uma das metas do UNICEF, de 2002 a 2006, tambm redefinir diretrizes e reformular sua agenda de ao poltica, inovando, avanando, construindo algo novo para crianas e adolescentes, sendo um dos objetivos especficos do Programa Fazendo Valer os Direitos fortalecer o sistema de garantias de direitos e de proteo integral a crianas e adolescentes, cabe, neste relatrio, mais do que catalogar experincias bem sucedidas que possam servir de exemplo para a definio dessa agenda de ao poltica, contemplar questes como: 1) Quais foram, em linhas gerais, as experincias bem sucedidas, em relao a cada uma das caractersticas observadas: localizao, organizao, rea de atuao etc? 2) Quais as razes do sucesso? Suas gestes administrativas? Os recursos materiais e humanos disponveis? Objetivos, metodologia, profissionalizao das equipes? O meio com o qual interagem? A rede em que se inserem? 3) Ser que esses bons resultados decorrem da natureza institucional de cada experincia? O que sinaliza o fato de umas priorizarem a articulao pesquisaao; outras a formao e a capacitao de recursos humanos; outras privilegiarem a interlocuo pblica (participao em redes, articulao e parcerias entre poderes institucionais e rgos pblicos); e outras intervirem, diretamente, na preveno de riscos e na reduo de danos j praticados? 4) Ser que o xito das experincias relaciona-se a suas metodologias, ou seja, ao modo como produzem avaliaes, follow-up de projetos e planos, interaes entre poder-pblico e comunidade, difuso e disseminao do ECA? 5) Em que medida, fatores endgenos como profissionalizao, boa gesto de recursos, boas parcerias determinam o sucesso das experincias selecionadas,

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

11

sejam tais fatores tomados isoladamente ou enquanto conjunto articulado? Algum desses fatores, caso ausente, implica menor xito ou mesmo o fracasso da experincia? 6) Em que medida, fatores exgenos poderes locais, certos partidos polticos no governo, rede de ONGs existente interfere no xito? 7) Enfim, o que a massa de informaes coletada permite recomendar ao UNICEF? Mais investimentos em capacitao, em formao, em disseminao, na reduo de danos? Reforo de interlocues locais? Aprimoramento de gestes? Monitoramento de determinadas experincias institucionais? 8) O que, afinal, esta pesquisa informa a respeito de novas respostas para os graves problemas da violncia institucional cometida contra crianas e adolescentes neste pas? Seguem-se algumas reflexes a respeito desses 8 tpicos.

1) Panorama das experincias analisadas

a) como delas se tomou conhecimento Das 20 experincias selecionadas para o banco de casos, 12 foram localizadas atravs do Prmio Scio-Educando especialmente atravs das premiaes destinadas a juzes (categoria A) e a governos estaduais e do Distrito Federal (categoria J) , sendo que uma dessas tambm constava do Prmio Prefeito Criana, o qual contribuiu, no total, com duas experincias. O mesmo ocorreu com o Prmio Gesto Pblica e Cidadania. Outras cinco experincias foram encontradas atravs de fontes bibliografias, contatos telefnicos e Internet (ferramenta de busca Google).

b) natureza da instituio responsvel e principal promotora da experincia O Estado, sempre presente na promoo das experincias avaliadas, apresentou-se, em 6 dos 20 casos analisados, atravs do Poder Judicirio, sendo que em 4 desses havia articulaes entre esse Poder e o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica e as Polcias Civil e Militar. Em outros 5 casos, embora o Estado estivesse presente, foram ONGs as responsveis e principais promotoras das experincias. Houve 4 casos em que prefeituras municipais responderam pelas boas prticas, 2 em

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

12

que se observou Secretarias de Estado atuantes e 3 em que universidades pblicas (duas federais e uma estadual) estavam frente das iniciativas.

c) participao do Estado, da sociedade civil organizada e de organismos privados como parceiros Foram 7 os casos em que instituies somente estatais (uma ou vrias associadas) responsabilizaram-se pelas experincias, no havendo parcerias entre elas e a sociedade civil organizada e/ou organismos privados. Nos demais casos (13), o Estado agiu em parceria com a sociedade civil organizada (em 8 casos com ONGs, entidades de classe, associaes de moradores de bairro) e/ou com organismos privados (em 6 casos com universidades particulares, empresas).4

d) distribuio regional e alcance de atuao das experincias Conforme j foi anunciado no item Metodologia, o conjunto das experincias acabou por representar todas as regies do pas, pois foram 5 as da regio Sul (todas do Rio Grande do Sul, sendo 4 da capital do estado e uma do interior); 3 as da regio Sudeste (uma da cidade de So Paulo, uma de municpio da Grande So Paulo e outra da cidade do Rio de Janeiro); 9 as da regio Norte (cinco de Belm e quatro de Boa Vista), duas do Nordeste (Recife e Pedras de Fogo municpio do interior da Paraba) e uma do Centro Oeste (Campo Grande, Mato Grosso do Sul). Tal resultado permite concluir que, em relao ao universo considerado, os estados do Rio Grande do Sul, Par e Roraima so os que mais concentraram boas experincias de reduo da impunidade e da violncia institucional contra crianas e adolescentes (14 casos). No que diz respeito ao alcance da atuao das 20 experincias selecionadas, 15 podem ser caracterizadas como municipais e 5 estaduais, o que significa dizer que as primeiras atendem preferencial e majoritariamente crianas e adolescentes do municpio em que esto sediadas, enquanto as demais possuem um alcance mais amplo, abrangendo mais de um municpio ou mesmo todo o estado.

4

- Em 1 desses 13 casos, o Estado fez parcerias tanto com a sociedade civil organizada quanto com organismos privados.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

13

e) pblicos-alvo Destacam-se os adolescentes infratores como pblico-alvo da maioria das 20 experincias selecionadas. Em 6 delas, tratam-se de jovens de ambos os sexos, em conflito com a lei, que esto, geralmente, vivenciando o incio dos procedimentos judiciais (aguardando julgamento ou encaminhando-se para o cumprimento de medidas scio-educativas). Em 5 casos, o pblico exclusivamente de adolescentes que cumprem medida de Liberdade Assistida (LA) ou de Prestao de Servios Comunidade (PSC). Outros 5 casos referem-se apenas a jovens internados ou em semi-liberdade. Portanto, das 20 experincias, temos 16 voltadas para a reduo de violncias institucionais cometidas contra jovens e adolescentes infratores, em vista do no fornecimento, por parte do Estado, da devida prestao de servios legais (morosidade do sistema de justia; excessiva aplicao de medidas de internao) e da devida infraestrutura e articulaes necessrias para o cumprimento das medidas, em meio fechado ou aberto. Em apenas 4 casos, verificaram-se pblicos de jovens no infratores. Dois deles remetem-se a crianas e adolescentes vtimas de violncias estruturais, em geral (pobres, abandonadas etc), e de violncia por parte da polcia, em particular. Um (SOS Racismo) trabalha, especificamente, com vtimas de preconceitos, discriminaes ou injrias raciais, sejam crianas e adultos afrodescendentes ou imigrantes e indgenas. Um nico caso (Autpsia Verbal) diz respeito ao direito vida de crianas menores de um ano.

f) ano de incio das experincias Somente uma delas existia antes que o ECA fosse aprovado (CEDECA Emas, 1983). As outras 19 tiveram incio a partir de 1994. Uma surgiu exatamente nesse ano; 3 em 1996, duas em 1997, 6 em 1998, duas em 1999, uma em 2000 e a mais recente data de 2002. Em 3 casos essa informao no foi obtida. Metade, portanto, das experincias selecionadas (10), existem h, no mximo, 5 anos.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

14

g) recursos, metodologia, tcnicas aplicadas e gesto administrativa De um modo geral, as experincias mais ligadas a organizaes pblicas, como ao Poder Judicirio, secretarias de governo e universidades, parecem adotar como estratgia otimizar recursos humanos e materiais administrativamente j disponveis, o que implica dizer que tentam inovar dentro de espaos institucionais previamente existentes e contam com recursos j previstos em oramentos indiretamente relacionados s experincias bem sucedidas. Seus quadros tendem a ser formados por profissionais concursados e bem qualificados, o que no significa dizer que recebem salrios condignos com a sobrecarga de funes que acabam assumindo. J as experincias mais ligadas ao terceiro setor, ainda que contando com parcerias de organizaes pblicas, parecem depender bem mais de recursos externos e, por isso, sofrer mais com as falta de verbas e de mo-de-obra devidamente qualificada e remunerada. H maior tendncia de se contar com trabalho voluntrio e, por isso mesmo, politicamente engajado, mas tambm flutuante. Apesar dessas diferenas quanto gesto das experincias, segundo seu maior ou menor vnculo com instituies estatais, pode-se afirmar que, todas elas, sem exceo, para alcanar seus objetivos contam com o engajamento poltico e social dos profissionais envolvidos. Em todas as visitas, teve-se a ntida impresso de que a maioria das experincias s persiste exitosa porque as equipes responsveis acreditam na causa das crianas e adolescentes com que trabalham, o que, em muitos casos, faz pensar o que aconteceria com certos projetos se determinadas pessoas-chave os deixassem. Esse ponto se torna ainda mais preocupante porque vrias experincias esto crescendo e demonstram necessitar de uma gesto administrativa menos caseira e personalizada, ou seja, no centralizada na boa vontade de pessoas que extrapolam suas funes para dar conta do que foi proposto. Enfim, parece haver um dilema entre crescer e profissionalizar-se e conseguir fazer isso sem perder o carter poltica e socialmente engajado que os projetos bem sucedidos exigem.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

15

h) documentao e disseminao dos resultados A maior parte das experincias visitadas no conta ainda com um registro organizado de suas atividades, embora vrias estejam caminhando para isso, inclusive em funo da legitimidade que almejam alcanar frente s instituies com que se relacionam. Para tanto, novamente, coloca-se a questo dos limites de gestes mais caseiras, nas quais, contudo, parece haver pleno domnio, por parte dos responsveis, de tudo que diz respeito histria e memria da experincia.

2 a 6) Possveis razes para o xito das experincias selecionadas Em linhas muito gerais, os fatores que mais parecem contribuir para o xito das experincias e para assegurar sua replicao, bem como a difuso e disseminao bem sucedida de seus resultados apontam, todos, para a estratgia de firmar parcerias, contando com o maior nmero possvel de organizaes comunitrias locais e de instituies pblicas. Esse quadro, por sua vez, implica a tendncia das equipes de se ampliarem e/ou, aps crescerem, por terem agregado profissionais de diferentes formaes, fragmentarem-se em ncleos que tentem melhor dar conta de especificidades das atuaes. No que diz respeito a experincias voltadas para adolescentes que cumprem medidas scio-educativas em meio-aberto, as parcerias tornam-se ainda mais fundamentais, pois, para que sejam exeqveis, dependem de espaos comunitrios receptivos e adequados, o que, necessariamente, envolve grandes esforos dos promotores das experincias para formar e manter redes e articulaes frutferas. Talvez, possa-se afirmar que, se existe uma varivel determinante do xito das experincias essa a da capacidade das instituies responsveis articularem redes de parcerias que realmente envolvam setores pblicos e comunitrios a sua volta. Quanto ao follow-up dos projetos e planos de cada instituio responsvel pelas experincias, ou seja, quanto ao modo como cada uma delas acompanha o impacto dos resultados de seus prprios trabalhos, pde-se perceber, durante e aps as visitas que, apesar de no haver um rgido controle quanti e qualitativo desse follow-up, a maioria das equipes tem uma noo bastante clara do impacto daquilo que produz. Se por um lado, isso as estimula a prosseguir, pois h muitos resultados positivos, por outro, tambm fator de constantes preocupaes, pois muitos desses

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

16

resultados positivos so pontuais e dependem da manuteno constante de investimentos materiais e imateriais para que prossigam existindo. No universo pesquisado, no parece haver, ainda, uma prtica sedimentada e sistemtica de avaliao de resultados, embora a maioria das equipes tenha mencionado ver, com bons olhos a ocorrncia de reunies peridicas nas quais se trocam impresses e idias a respeito dos trabalhos desenvolvidos. De acordo com o modelo que o Prof. Boaventura Sousa Santos5 utiliza para analisar o funcionamento dos tribunais de justia, talvez possa-se afirmar que tanto fatores endgenos s experincias bem sucedidas como profissionalizao, boa gesto de recursos e boas parcerias quanto fatores exgenos perfil dos partidos polticos que ditam as linhas mestras das polticas pblicas locais interferem no xito das experincias. Seria preciso maturar mais o conjunto de dados coletado para afirmar se algum desses fatores mais ou menos determinante, mas, talvez, possa-se levantar a hiptese, mais ou menos bvia, de que, no caso das experincias sem parcerias com a sociedade civil e/ou organismos privados, os fatores exgenos tm maior peso do que no caso das experincias que dependem mais da dinmica de suas prprias equipes, as quais no so formadas de funcionrios pblicos. Mas essa uma anlise complexa e, cada caso apresenta detalhes que mereceriam especial ateno. Apenas ttulo de exemplo, vale mencionar as experincias de Santo ngelo e de Recife. A primeira basicamente promovida por uma ONG (CEDEDICA), porm conta com o apoio incondicional e fundamental do Juiz Joo Batista Costa Saraiva, parceria essa responsvel, em grande parte, pelo xito da experincia, pois o magistrado toma suas decises sabendo o respaldo que possui para que elas sejam implementadas e, a ONG, por sua vez, conta com o apoio do Judicirio para legitimar seus projetos e atuaes. Independente de outros poderes polticos locais, parece que esse arranjo funciona. J a segunda experincia Justia sem Demora, de Recife/ PE , promovida pelo Poder Judicirio em articulao com o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica e as Polcias, embora goze de certa autonomia poltica inclusive em funo de convnios que estabelecem suas diretrizes, independentemente de quem ocupe determinadas funes estratgicas no frum, na OAB, na delegacia etc , parece estar mais merc de fatores exgenos.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

17

A nica experincia excluda do banco de casos Programa Jovem Cidado, de Campo Grande/ MS trata-se, at onde se pde perceber, justamente de um caso de influncia negativa e determinante de fatores exgenos (ingerncias polticas nos trabalhos dos tcnicos que trabalhavam diretamente com os adolescentes em medidas privativas de liberdade e em meio aberto), mas no era uma experincia basicamente estatal, tendo-se notabilizado justamente pela articulao de vrias parcerias (V. Anexo 7).

8. Algumas concluses: as 10 experincias mais exemplaresEmbora das 20 experincias selecionadas (18 das quais visitadas) sejam todas bons exemplos de prticas bens sucedidas na reduo de violncias institucionais perpetradas contra crianas e adolescentes, segue a indicao das 10 que melhor representam essas 20, tanto em funo do critrio da diversidade regional, quanto considerando a variedade de seus pblicos-alvo (questes de sade infantil, etnia, cumprimento de medidas scio-educativas em meios aberto, semi-aberto e fechado). So elas: No Rio Grande do Sul: o Pesquisa-Ao com adolescentes submetidos medida scioeducativa de prestao de servios comunidade ! exemplar no que tange atuao de uma universidade pblica na execuo de medidas scio-educativas em meio-aberto, especialmente no que diz respeito articulao entre comunidade acadmica, Poder Judicirio e adolescentes infratores; o CEDEDICA Centro da Juventude de Santo ngelo ! exemplar quanto s articulaes entre uma ONG, o Poder Judicirio e a comunidade local, especialmente quanto execuo de medidas scio-educativas em meio-aberto devido rede de apoio que conseguiu construir para lhes dar suporte. Em So Paulo: o CASE Centro de Atendimento s Medidas Scio-Educativas ! exemplar por manter seus objetivos apesar de ser uma autarquia municipal, ou seja, tenta ter uma coordenao relativamente autnoma embora articulada diretamente com a prefeitura municipal na rea do cumprimento de medidas scio-educativas, em geral.5

- SANTOS, Boaventura S. (et al) - Os Tribunais na sociedade contempornea o caso portugus. Porto: Afrontamento, 1996

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

18

o

Projeto Fique Vivo: promoo de sade e cidadania para jovens internos na FEBEM-SP ! exemplo de articulao bem sucedida entre profissionais das reas da sade e da justia na obteno de mudanas de postura de agentes e de internos em uma instituio total, como a FEBEM-SP.

Em Mato Grosso do Sul: o SOS Racismo ! nico exemplo de atuao bem sucedida no combate violncia institucional de carter tnico, apesar de atuar muito mais diretamente com adultos vtimas de discriminao racial.

Em Pernambuco: o Justia sem demora ! semelhante aos projetos Justia Instantnea (RS), Avaliao Colegiada (PA) e Justia Dinmica (RR), todos exemplares quanto otimizao de recursos do Poder Judicirio e articulao das vrias instituies responsveis pela formao do processo decisrio de aplicao das medidas scio-educativas (Polcias, Defensoria Pblica e Ministrio Pblico).

Na Paraba: o Autpsia Verbal ! experincia exemplar na rea da sade maternoinfantil, graas articulao que demonstra ser possvel e necessria entre uma secretaria municipal de sade (poder pblico), os vrios profissionais envolvidos no atendimento s crianas (mdicos, enfermeiros, assistentes sociais, psiclogos) e a comunidade local (agentes comunitrios de sade).

No Par: o CEDECA Emas Enfrentamento da violncia institucional,

acompanhamento de casos exemplares ! caso paradigmtico de luta contra arbitrariedades cometidas por aqueles que usurpam de seus poderes polticos e econmicos, violando direitos fundamentais da populao em geral, e de crianas e adolescentes, em especial. o Guia do Adolescente internado ! embora no mais exista, quando implementada foi uma experincia que propiciou aos adolescentes infratores interagir e melhor compreender o sistema de justia a que se submetiam.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

19

Em Roraima: o Centro Scio-Educativo Homero de Souza Cruz ! atendimento exemplar a adolescentes em conflito com a lei pelo seu carter estritamente scio-educativo, visvel, inclusive, na concepo arquitetnica dos centros de cumprimento das diferentes medidas.

Enfim, a massa de informaes coletada por esta pesquisa indica, entre inmeras possibilidades de investimentos, a de se apoiar tanto iniciativas primordialmente promovidas pelo Estado, especialmente pelo sistema de justia, quanto iniciativas que se sustentam, basicamente, graas a atuao de ONGs. A nfase desses apoios dever, provavelmente, levar em conta as peculiaridades de cada caso, mas o apoio deve garantir s equipes condies para bem articular e manter parcerias. Isso implica dizer que, simultaneamente, essas equipes devem contar com profissionais preparados para perceber e se inserir devidamente nas redes locais, quanto para transitar junto a poderes mais amplos, propondo-lhes projetos que garantam a continuidade de suas atuaes. Apoio para que essas experincias bem sucedidas melhor se estruturem tambm pode implicar investimentos na divulgao de seus bons resultados e em pesquisas que analisem a viabilidade de reproduzir tais prticas em contextos semelhantes.

9. Produtos ainda no apresentados(sero elaborados aps comentrios do UNICEF) 1. resumo, para fins de apresentao, em programa Power Point; 2. verso final para publicao, em Acrobat Reader 4.0 para insero em homepage do UNICEF e do NEV/USP.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

20

ANEXO 1

1) Livros:

ABRAMOVAY, Miriam et alli. Juventude, Violncia e Vulnerabilidade Social na Amrica Latina: Desafios para polticas pblicas. Braslia: UNESCO/ BID, 2002.

____________ . Violncia nas Escolas. Braslia: UNESCO; Coordenao DST/ AIDS do Ministrio da Sade; Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministrio da Justia; CNPq; Instituto Ayrton Senna; Unaids; Banco Mundial; USAID; Fundao Ford; CONSED; UNDIME, 2002. ABREU, Waldyr de. A corrupo penal infanto-juvenil. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

ALTO, Snia. Menores em tempo de Maioridade: do Internato Priso Vida Social. Rio de Janeiro: Ed. Universitria Santa rsula, 1993.

____________ . De menor a presidirio: trajetria inevitvel. Rio de Janeiro: Ed. Universitria Santa rsula, 1993. ALVIM, Maria Rosilene B. Da Violncia Contra o Menor ao Extermnio de Crianas e Adolescentes. Rio de Janeiro: CESPI/USU, 1992. ____________ . A Infncia Negada: Meninos e Meninas de Rua no Brasil In VILLASBOAS, Glaucia e GONALVES, Marco. A (orgs.) O Brasil na Virada do Sculo: O Debate dos Cientistas Sociais. Rio de Janeiro: Relume-Dumar, 1995. ____________ . Candelria 93: um caso-limite da violncia social. Rio de Janeiro: CESPI/USU, 1993

ARANTES, Esther M. de Magalhes e MOTTA, Maria E. de Senna. A Criana e seus Direitos. Rio de Janeiro: PUC-RJ / FUNABEM, 1990.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

21

ASSIS, Simone G de. Traando Caminhos em uma Sociedade Violenta. A vida de Jovens Infratores e de seus Irmos No Infratores. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz/Unesco, 1999. ATAIDE, Yara Dulce Bandeira de. Decifra-me ou devoro-te. Historia oral de vida dos meninos de rua de Salvador. So Paulo: Edies Loyola, 1993.

BAILLEAU, Francis. O jovem; sua insero social e a justia. Rio de Janeiro: UERJ, 1995. BARCELLOS, Caco. ROTA 66: a histria da polcia que mata. So Paulo: Globo, 1992 BRITO, Leila Maria Torraca de (coord.). Responsabilidades: aes socioeducativas e polticas pblicas para a infncia e juventude no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000. CARVALHO, Maria do Carmo Brant de e GUARA, Isa Maria Ferreira da Rosa. Gesto municipal dos servios de ateno criana e ao adolescente. Srie defesa dos direitos da criana e do adolescente, n4. So Paulo : Forja, 1995. CASTRO, Mary et alii. Cultivando vida, desarmando violncias: experincias em educao, cultura, lazer, esporte e cidadania com jovens em situaes de pobreza. Braslia: UNESCO, Brasil Telecom, Fundao Kellog, Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2001. CAVALLIERI, Alyrio. "O Cdigo e o Estatuto". In: TEIXEIRA, Salvio de Figueiredo. Direitos de famlia e do menor Inovaes e tendncias. 2 ed., Belo Horizonte: Del Rey, 1992 COSTA, Antnio Carlos Gomes da e MENDEZ, Emilio Garca. Das necessidades aos direitos. Srie "direitos da criana", n 4. So Paulo: Malheiros, 1994.

COSTA, Antnio Carlos Gomes da. E possvel mudar; a criana, o adolescente e a famlia na poltica social do municpio. Srie "direitos da criana", n 1. So Paulo: Malheiros, 1993.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

22

DIMENSTEIN, Gilberto. A guerra dos meninos, assassinatos de menores no Brasil. 9 ed, So Paulo: Brasiliense, 1995. FAUSTO, Ayrton e CERVINI, Ruben (orgs.). O Trabalho e a Rua: Crianas e

Adolescentes no Brasil Urbano dos 80. 2 ed., So Paulo: Cortez, 1996.

FONACRIAD e VOLPI, Mrio (orgs.).

Adolescentes privados de liberdade: A

Normativa Nacional e Internacional e Reflexes acerca da responsabilidade penal. 2 edio, So Paulo : Cortez, 1998. GOMES, Luiz Flvio e PIOVESA, Flvia (dir.). O sistema interamericano de

proteo dos direitos humanos e o direito brasileiro. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2000 GREGORI, Maria Filomena e SILVA, Ctia A. Meninos de Rua e Instituies: Tramas, Disputas e Desmanche. So Paulo: Contexto, 2000. GUIMARES, Elosa. Escola, Galeras e Narcotrfico. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1998. IZZINI, Irene e PILOTTI, Francisco. A arte de governar crianas. A histria das

polticas sociais, da legislao e da assistncia infncia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Universitria Santa Ursula/Instituto Interamericano Del Nino/Amais Livraria e Editora, 1995.

KOERNER Jnior, Rolf, "A menoridade carta de alforria?", In O ato infracional e as Medidas Scio-Educativas, Subsdios, 6, para a Assemblia Ampliada do Conanda, Braslia, 2 e 3 de setembro de 1996, CONANDA, apoio UNICEF e INESC ; In VOLPI, Mario e SARAIVA, Joo Batista Costa, Os adolescentes e a lei. O direito dos adolescentes, a prtica de atos infracionais e sua responsabilizao. Braslia : ILANUD, 1998. LEVISKY, David W. (Org.). Adolescncia e violncia: aes comunitrias na preveno conhecendo, articulando, integrando e multiplicando. do Psiclogo/ Hebraica, 2001. LIBERATI, Wilson Donizeti e CYRINO, Publio Caio Bessa. Conselhos e Fundos no So Paulo: Casa

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

23

Estatuto da Criana e do Adolescente. So Paulo: Malheiros, 1993. LUPPI, Carlos Alberto. Agora e na hora de nossa morte: o massacre do menor no Brasil. So Paulo: Brasil debates, 1982. MARTINS, Jos de Souza (org.). O massacre dos inocentes. A criana sem infncia no Brasil. 2 ed., So Paulo: Hucitec, 1993.

____________ . Lynchings - Life by a Thread: Street Justice in Brazil, 1979-1988 In HUGGINS, M. K. (ed.) Vigilantism and the State in Modern Latin America (Essays on Extralegal Violence). New York: Praeger Publishers, 1991. MINAHIM, Maria auxiliadora. Direito penal da emoo: a inimputabilidade do menor. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. MIRABETE, Julio Fabbrini. "A remisso no estatuto da criana e do adolescente". In TUBENCHLAK, James e BUSTAMANTE, Ricardo, Livro de estudos jurdicos. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos Jurdicos, 1991. MORAES, Bismael B. (org.). A polcia luz do direito. Tribunais, 1991. NASCIMENTO, Denise N. do. Continuidades sobre a Delinqncia Juvenil no Rio de Janeiro In MISSE, M (org.) O Crime Violento no Rio: um exame preliminar das fontes. Srie Iniciao Cientfica, n 8. Rio de Janeiro: IFCS-UFRJ, 1997. So Paulo: Revista dos

OTTENHOF, Reynald. "Jovens autores e jovens vtimas: unidade ou dualidade?" In: ARAUJO Jr., Joo M. de (dir.) Cincia e poltica criminal em honra de Heleno Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 1992. PASSETTI, Edson. Violentados. Crianas, adolescentes e justia. So Paulo: Imaginrio, 1995. PEREIRA, Tnia da Silva. Direito da criana e do adolescente. Rio de Janeiro: Renovar, 1996. PINHEIRO, Paulo Srgio (org.). So Paulo sem medo: um diagnstico da violncia urbana. Rio de Janeiro: Garamond, 1998.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

24

RIZZINI, Irene (dir.). A criana no Brasil hoje. Desafio para o terceiro milnio. Rio de Janeiro: Editora Universitria Santa Ursula, 1993. ____________ . O sculo perdido: razes histricas das polticas pblicas para a infncia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Universitria Santa Ursula/Amais Livraria e Editora, 1997. SADER, Emir et alii. Fogo no pavilho - uma proposta de liberdade para o menor. So Paulo: Brasiliense, 1987. SARAIVA, Joo Batista Costa. Adolescente em conflito com a lei: da indiferena proteo integral: uma abordagem sobre a responsabilidade penal juvenil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.

SEDA, Edson. Construir o passado; ou como mudar hbitos, usos e costumes, tendo como instrumento o Estatuto da Criana e do Adolescente. Srie direitos da criana n 2. So Paulo: Malheiros, 1993. SDA, Edson. O novo direito da criana e do adolescente. Rio de Janeiro: CBIA Centro Brasileiro para a Infncia e Adolescncia/ Impresso:Grficos Bloch, s/d. SILVA, Hlio R S e MILITO, Cludia. Vozes do Meio-fio. Rio de Janeiro, RelumeDumar, 1995.

SILVA, Moacyr Motta da e VERONESE, Josiane Rose Petry. A tutela jurisdicional dos direitos da criana e do adolescente. So Paulo: LTr, 1998. SILVA, Roberto da. Os filhos do governo. A formao da identidade criminosa em crianas rfs e abandonadas. So Paulo: Editora tica, 1997. SIMONETTI, Ceclia et alii (dir.). Do avesso ao direito. Da situao irregular

proteo integral da infncia e da adolescncia na Amrica Latina, III Seminrio latinoamericano. So Paulo: Governo do Estado de So Paulo/UNICEF, 1994. SIQUEIRA, Liborni. "O atendimento criana e ao adolescente: ao operativa". In: TEIXEIRA, Salvio de Figueiredo. Direitos de famlia e do menor. Inovaes e

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

25

tendncias, 2 ed., Belo Horizonte: Del Rey, 1992. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Liberdade assistida: uma polmica em aberto. Srie defesa dos direitos da criana e do adolescente, n1. So Paulo: Forja, 1994. VAINSENCHER, Semira Adler. O projeto de vida do menor institucionalizado. Recife: Unicef, 1989. VIOLANTE, Maria Lucia V. O dilema do decente malandro. A questo da identidade do menor - FEBEM. 5 ed., So Paulo : Cortez/Autores Associados, 1989. VOLPI, Mario (org.). O adolescente e o ato infracional. 2 ed, So Paulo : Cortez, 1997. VOLPI, Mario e SARAIVA, Joo Batista Costa. Os adolescentes e a lei. O direito dos adolescentes, a prtica de atos infracionais e sua responsabilizao. Braslia: ILANUD, 1998.

WESTPHAL, Marcia Faria (org.). Violncia e Criana. So Paulo: EDUSP, 2002.

ZALUAR, Alba. Violncia e Crime In MICELI, Srgio (org.) O que ler na cincia social brasileira (1970-1995), vol. 1 - Antropologia. So Paulo: Editora Sumar, 1999.

2) Artigos e Peridicos :

ADORNO, Srgio. A Criminalidade Urbana Violenta no Brasil: Um Recorte Temtico In BIB - Boletim Informativo e Bibliogrfico de Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumara/ANPOCS, s/ v., n. 35, 1 semestre de 1993, pp. 3-24. ALBERGARIA Filho, Jason. "Os direitos do adolescente e o tratamento

socioeducativo" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 81, n. 677, mar. 1992, pp. 34-42. ____________ . "Liberdade Assistida" In Revista da Escola do Servio Penitencirio do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Escola do Servio Penitencirio, v. 2, n. 7, abr.-

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

26

jun 1991, pp. 9-20. ALTO, Snia. Internato de Menores: educar para de formar? In Frum Educacional. Rio de Janeiro: FGV/ RJ, v. 14, n. 2, 1990. ALVES, Jos Augusto Lindgren. "O sistema internacional de proteo dos direitos humanos e o Brasil". In Arquivos do Ministrio da Justia. Braslia: Ministrio da

Justia, v. 46, n.182, jul.-dez. 1993, pp. 85-114. ASSIS, Simone G. de. Crianas e adolescentes violentados: passado, presente e perspectivas para o futuro In Caderno de Sade Pblica . Rio de Janeiro, 1994, pp. 126 134. BARBOSA, Marcello Fortes. "Menoridade penal" In Revista de Jurisprudncia do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo. So Paulo: LEX, v. 26, n. 138, set.-out. 1992, pp. 14-21. BATISTA, Vera Malaguti. Drogas e Criminalizao da Juventude Pobre no Rio de Janeiro In Discursos Sediciosos: Crime, Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Instituto de Criminologia, n. 2, 1998, pp. 233-240. BAVA, Silvio Caccia. "As ONG's e as polticas pblicas na construo do Estado democrtico In Revista do servio pblico. Braslia, v. 45, n. 3, set/dez 1994, pp. 97100.

BRANDAO, Edison Aparecido. "Da inconstitucionalidade da remisso no ECA" In Revista da Procuradoria Geral do Estado de So Paulo. So Paulo, s/v., n. 38, dez. 1992, pp. 69-74. CARDIA, Nancy. A Violncia Urbana e a Escola In Contemporaneidade e Educao. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos da Cultura e Educao Continuada, n. 2, 1997, pp.26-69.

CEZAR, Jos Antnio Dalto.

"Juizado da infncia e da juventude. Justia

instantnea" In AJURIS - Revista da Associao dos Juizes do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, n. 71, nov. 1997, pp. 382-395.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

27

COELHO, Bernardo Lencio Moura. "O bloco de constitucionalidade e a proteo criana" In Revista de Informao legislativa. Braslia: Senado Federal - Secretaria de documentao e informao - Subsecretaria de edies tcnicas, v. 31, n.123, jul-set. 1994, pp. 259-266. ____________ . "A proteo criana nas constituies brasileiras" In Revista de Informao legislativa. Braslia: Senado federal - secretaria de documentao e informao, v. 35, n. 139, jul-set. 1998, pp. 93-108. DECOMAIN, Pedro Roberto. "Ato infracional cometido por adolescente, remisso e medida socioeducativa. Aplicao pelo Ministrio Pblico? Uma proposta de interpretao" In Revista da Fundao Escola Superior do Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios. Braslia, v. 5, n. 9, jan-jun.1997, pp.11-25 ELUF, Luiza Nagib. "Tortura contra criana ou adolescente - Supremo reconhece crime de tortura" In Revista Jurdica. Porto Alegre, v. 43, n. 216, out. 1995, pp. 31-32. FERNANDES, Antnio Saturnio. "Liberdade assistida" In Justitia. So Paulo:

Procuradoria Geral de Justia e Associao Paulista do Ministrio Pblico, v. 47, n. 131, set. 1985, pp. 242-253. FERREIRA, Maria Ins Caetano. "Violncia contra criana na famlia e fora da famlia abordada pela imprensa" In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 4, n.15, jul.-set. 1996, pp. 325-339.

FRASSETO, Flvio Amrico. "Ato infracional, medida socioeducativa e processo: a nova jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia" In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 9, n. 33, jan-mar 2001, pp. 177-202. GRILO, Valria Teixeira de Meiroz. "Conselhos de direitos da criana e do

adolescente e tutelares: formao, organizao e atribuies" In Igualdade Revista trimestral do centro de apoio operacional das promotorias da criana e do adolescente. Curitiba, jul-set. 1995, pp. 18-33.

KANT DE LIMA, R. et alii. Violncia, Criminalidade, Segurana Pblica e Justia Criminal no Brasil: uma Bibliografia In BIB Boletim Informativo e Bibliogrfico de

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

28

Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumara/ANPOCS, s/v., n. 50, 2 semestre de 2000, pp.45-123. LEAL, Csar Barros. "A prestao de servios comunidade como alternativa privao da liberdade de adultos e adolescentes" In Revista do Conselho Nacional de Politica Criminal e Penitenciaria. Braslia : Imprensa Nacional, v. 1, n. 9, jan.-jun 1997, pp. 15-25. ____________ . "O ato infracional e a justia da infncia e da juventude" In Revista da Ordem dos Advogados do Brasil. Braslia, n. 62, jan-jun 1996, pp. 11-29. ____________ . "Prestao de servios comunidade: medida socioeducativa" In Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Cear. Fortaleza, v. 31, n. 1, jan-jun 1990, pp. 101-109.

MARTINS, Jos de Souza. Linchamentos A Vida por um Fio In Travessia. So Paulo: CEM Centros de Estudos Migratrios, s/ v., n. 4, maio-agosto de 1990, pp. 21-27 ____________ . Linchamento, o Lado Sombrio da mente Conservadora In Tempo Social. So Paulo: FFLCH/USP, v. 8, n. 2, out. 1996, pp.11-26. MASSA, Patricia Helena. "A menoridade penal no direito brasileiro" In Revista

Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo : Revista dos Tribunais, v. 1, n. 4, out.-dez. de 1993, pp. 126-132. MAZZILLI, Hugo Nigro. "O Ministrio Pblico no Estatuto da Criana e do

Adolescente" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 81, n. 684, out. 1992, pp. 265-277. MELHEM, Celia Soibelmann. "O jovem paulista na virada do sculo: caso de polcia, 'aborrecente' ou vtima?" In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 9, n. 35, jul-set 2001, pp. 225-249.

____________ . "Tribunal de Justia: um olhar sobre a delinqncia juvenil" In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 4, n. 15, jul-set 1996, pp. 316-324.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

29

MINAHIM, Maria auxiliadora e CRUZ, Luis Roberto Ribeiro. "Estatuto da criana e do adolescente - a proposta de um novo sistema tutelar" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, n. 686, dez. 1992, pp. 310-318. MUSSI, Breno Moreira. "Breve contribuio ao debate sobre a aplicao de medidas socioeducativas ao adolescente nos casos de remisso concedida pelo Ministrio Pblico" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 81, n. 680, jun 1992, pp. 438-442. NALINI, Jos Renato. "O juiz e a adolescncia" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 83, n. 704, jun 1994, pp. 269-275. OLIVEIRA, Erson Teodoro de. "O atendimento do menor infrator pelos organismos policiais" In Revista dos Tribunais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 86, n. 736, fev. 1997, pp. 482-499. PAULA, Paulo Afonso Garrido de. "A criana e o adolescente: perspectivas da legislao ordinria" In Infncia, adolescncia, pobreza - Temas de um Brasil menor. Cadernos FUNDAP. So Paulo: FUNDAP, n. 18, 1990, pp. 36-45. PAULICS, Veronika. Autpsia Verbal: investigao de bitos de menores de um ano. In BARBOSA, Hlio Batista e SPINK, Peter (orgs.). 20 Experincias de Gesto Pblica e Cidadania/ Ciclo de Premiao 2001. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2002, pp. 159-173. PEREIRA, Tnia da Silva. "Infncia e adolescncia: uma viso histrica de sua

proteo social e jurdica no Brasil" In Revista de direito civil. So Paulo, v. 16, n. 62, out-dez 1992, pp. 34-46. PINHEIRO, Eduardo Bezerra de Medeiros. "Da inadmissibilidade do assistente do Ministrio Pblico na apurao de ato infracional" In Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados. So Paulo: Jurid Vellenich ltda, v. 20, n.147, abril 1996, pp. 21-24. PINHEIRO, Paulo Srgio e SADER, Emir. "O controle da polcia no processo de transio democrtica no Brasil" In Temas IMESC Sociedade Direito Sade. So

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

30

Paulo: IMESC - Instituto de medicina social e de criminologia, v. 2, n. 2, dez. 1985, pp. 77-95. PINTO, Simone Montez. "Polmica constitucional do princpio da oportunidade na remisso" In Revista Forense. Rio de Janeiro: Editora Forense, v. 90, n. 326, abr-jun 1994, pp.346-348.

PIOVESAN, Flvia. "Os tratados internacionais de proteo dos direitos humanos e sua aplicao no exerccio da advocacia pblica" In Revista da Procuradoria Geral do Estado do Paran. Curitiba: Governo do Estado do Paran, v. 6, n. 11, dez. 1997, pp. 77-94. RESTREPO, Luis Alberto. "A relao entre a sociedade civil e o Estado. Elementos para uma fundamentao terica do papel dos movimentos sociais na Amrica Latina" In Tempo social - Revista de sociologia da USP. So Paulo: FFLCH/USP, v. 2, n. 2, 2 semestre 1990, pp. 61-100. SARAIVA, Joao Batista Costa. "A idade e as razes. No ao rebaixamento da

imputabilidade penal In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, v. 5, n. 18, abr.-jun 1997, pp. 77-86. ____________ . "Adolescentes em confronto com a lei: o ECA como instrumento de responsabilizao" In AJURIS - Revista da Associao dos Juizes do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, v. 23, n. 67, jul. 1996, pp. 60-66.

SILVA, Antnio Fernando do Amaral. "O Estatuto, o novo direito da criana e do adolescente e a justia da infncia e da juventude" In Jurisprudncia Catarinense. Florianpolis: Editograf (impressor) - Publicao do Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina, v. 22, n. 75, 1996, pp. 11-58. ____________ . "O judicirio e os novos paradigmas conceituais e normativos da infncia e da juventude" In Jurisprudncia Catarinense. Florianpolis: Editograf (impressor) - Publicao do Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina, v. 22, n. 74, 1996, pp. 3-15. SILVA, Joao Batista Silvrio da. "Das limitaes na imposio de medidas

socioeducativas In Jurisprudncia do Tribunal de Justia. So Paulo: Lex, v. 27, n.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

31

146, jul. 1993, pp. 9-13. SILVA, Joao Estevam da. "Reduzir a menoridade penal s agravar o sistema de aplicao e execuo da lei" In Justitia. So Paulo: Procuradoria Geral de Justia e Associao Paulista do Ministrio Pblico, v. 54, n. 159, jul-set 1992, pp. 19-22.

SPOSATO, Karyna et al., Adolescentes em Conflito com a lei In Revista do ILANUD. Brasil: ILANUD, n. 14, 2001. SPSITO, Marlia P. "A Sociabilidade Juvenil e a Rua: Novos Conflitos e Ao Coletiva na Cidade In Tempo Social. So Paulo: FFLCH/USP, v. 5, n.1-2, nov. 1994, pp. 161-178. ____________ . A Instituio escolar e a Violncia In Cadernos de Pesquisa. So Paulo: Fundao Carlos Chagas, n. 104, julho de 1998.

SUDBRACK, Umberto Guaspari. "Grupos de extermnio: aspectos jurdicos e de poltica criminal" In Discursos Sediciosos: Crime, Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Instituto de Criminologia, n. 1, 1996, pp. 111-125. VERMELHO, L. e MELLO JORGE, Maria Helena P. de. "Mortalidade de jovens: anlise do perodo de 1930 1991 a transio epidemiolgica para a violncia" In Revista Sade Pblica, n. 30, 1996, pp. 319-331.

VERONESE, Josiane Rose Petry. "O advogado e a justia da infncia e da juventude" In Revista de Informao legislativa. Braslia: Senado Federal - Secretaria de documentao e informao - Subsecretaria de edies tcnicas, v. 33, n.132, outdez 1996, pp. 273-280. VIDAL, Luis Fernando Camargo de Barros. "A irresponsabilidade penal do

adolescente" In Revista Brasileira de Cincias Criminais. So Paulo: Revista dos Tribunais, n. 18, abr-jun 1997, pp. 87-92.

ZALUAR, Alba. "Teleguiados e chefes: juventude e crime" In Religio e Sociedade. Rio de Janeiro: Centro de Estudos da Religio (CER) e Instituto de Estudos da Religio (ISER), v. 1, n.15, 1990, pp. 54-67.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

32

____________ . Priso, Trabalho e Cidadania: O Censo Penitencirio In Revista do Servio Penitencirio. Porto Alegre, v. 1, n. 5, 1990, pp.69-74. ____________ . Excluso e Polticas Pblicas In Revista Brasileira de Cincias Sociais. So Paulo: Edusc, v. 12, n. 35, 1997, pp.29-48.

3) Relatrios de instituies:

ADORNO, Srgio et alii. O adolescente na criminalidade urbana em So Paulo. Braslia: Ministrio da Justia, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, 1999. ANCED Associao Nacional de Centros de Defesa e MNMMR Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Conselhos Tutelares no Brasil Perfil dos Conselhos e Atuao no Sistema de Garantia de Direitos. Justia/ ANCED/ MNMMR, 1997. ANISTIA INTERNACIONAL. Aqui ningum dorme sossegado violaes dos Recife/PE: Ministrio da

direitos humanos contra detentos. Brasil: Anistia Internacional, 1999. ____________ . Desperdcios de vidas Febem So Paulo crise de direitos humanos e no questo de segurana pblica. So Paulo: Anistia Internacional, 2000.

BARBOZA, Hlio Batista e SPINK, Peter (orgs.) 20 experincias de gesto pblica e cidadania ciclo de premiao 2001. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2002. BELTRO, Ricardo Ernesto Vasquez et alii (orgs.). A Administrao pblica

brasileira inovando a forma de governar: apresentao dos 631 programas inscritos no Ciclo de Premiaes 1998. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 12. So Paulo: Fundao Getlio Vargas e Fundao Ford, 1998.

BIERRENBACH, Maria Ins R. de Souza e NERY, Vnia Baptista. Assistida - Um projeto em construo".

"Liberdade

In Ncleo de Estudos da Violncia da

Universidade de So Paulo (NEV-USP) e Comisso Teotnio Vilela (CTV), Os direitos humanos no Brasil. So Paulo: NEV/CTV, 1995.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

33

BRASIL. Ministrio da Justia. Departamento da Criana e do Adolescente. Polticas pblicas e estratgias de atendimento socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei. Braslia: Ministrio da Justia, 1998. CARDIA, Nancy. Primeira pesquisa sobre atitudes, normas culturais e valores em relao a violncia em 10 capitais brasileiras. Braslia: Ministrio da Justia, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, 1999. CEAP - Centro de Articulao de Populaes Marginalizadas. Violncia e racismo: Relatrio sobre o extermnio de crianas e adolescentes no Rio de Janeiro no ano de 1994. Rio de Janeiro: Grfica UERJ, 1996. CENTRO DE JUSTICA GLOBAL et alii. Relatrio alternativo sobre o cumprimento pelo Estado brasileiro das obrigaes impostas pela Conveno contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruis, desumanos ou degradantes. Genebra: Centro de Justia Global, 20 abril de 2001. CNPD Comisso Nacional de Populao e Desenvolvimento. Jovens acontecendo nas trilhas das polticas pblicas. Justia/CNPD, 1998. COSTA, Bruno Lazzarotti Diniz et alii. Desafio e Inovao em Polticas Pblicas: Programas para Crianas e Adolescentes em Situao de Risco. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 3. Escola de Governo de Minas Gerais, 1997. COSTA, Bruno Lazzarotti Diniz et alii. Programas para Crianas e Adolescentes em Situao de Risco: A Complexidade do Objeto e a Dimenso Institucional. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 13. 1999. FARAH, Marta Ferreira Santos (org.). Programa Gesto Pblica e Cidadania Histrias de um Brasil que funciona Governos locais ajudando a construir um pas mais justo. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2000. FARAH, Marta Ferreira Santos e BARBOZA, Hlio Batista (orgs.). Novas experincias de gesto pblica e cidadania. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. Escola de Governo/ Fundao Joo Pinheiro, Volume 2. Braslia: Ministrio da

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

34

FARAH, Marta Ferreira Santos e BARBOZA, Hlio Batista (orgs.). 20 experincias de gesto pblica e cidadania ciclo de premiao 2000. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2001. FARAH, Marta Ferreira Santos et alii (orgs.). A Administrao pblica brasileira inovando a forma de governar: apresentao dos 946 programas inscritos no Ciclo de Premiaes 2000. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 19. So Paulo: Fundao Getlio Vargas e Fundao Ford, 2000. FUJIWARA, Luis Mario et alii (orgs.). 20 experincias de gesto pblica e cidadania ciclo de premiao 1998. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 1999 HANASHIRO, Olaya et alii. "Linchamentos: a democracia mudou alguma coisa?" In Ncleo de Estudos da Violncia da Universidade de So Paulo (NEV-USP) e Comisso Teotnio Vilela (CTV). Os direitos humanos no Brasil. NEV/CTV, 1995, pp. 76-85. HUMAN RIGHTS WATCH/AMERICAS. Violncia policial urbana no Brasil: mortes e tortura pela polcia em So Paulo e no Rio de Janeiro nos ltimos cinco anos, 19871992. So Paulo: NEV-USP, 1993. INSTITUTO SO PAULO CONTRA A VIOLNCIA E NCLEO DE ESTUDOS DA VIOLNCIA (NEV-USP). Relatrio de cidadania Os jovens e os direitos humanos Rede de observatrios de direitos humanos. So Paulo: Instituto So Paulo Contra a Violncia/ NEV-USP, 2001. KRUG, Etinne et al. Relatrio Mundial Sobre Violncia e sade. Genebra: Organizao Mundial da Sade, 2002. LACZYNSKI, Patrcia et alii (orgs.). A Administrao pblica brasileira inovando a forma de governar: apresentao dos 888 programas inscritos no Ciclo de Premiaes 1999. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 16. So Paulo: Fundao Getlio Vargas e Fundao Ford, 1999. So Paulo:

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

35

MARQUES Filho, Humberto e FELISBERTO, Andr Luiz de Souza. Uma Releitura dos Programas Selecionados nos Ciclos de Premiao de 1996 e 1997. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 14, 1999. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, Seco de So Paulo - Comisso de direitos humanos. Execues sumrias de menores em So Paulo. So Paulo:

IMESP - imprensa oficial do Estado S. A., 1993. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Relatrio de atividades das visitas em unidades da FEBEM e outros programas da Secretaria da Criana, Famlia e Bem Estar Social do Estado e pesquisas pela Subcomisso de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente da Comisso de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seco de So Paulo. So Paulo: Ordem dos Advogados do Brasil, 1992.

PENGLASE, Ben. "Assassinatos de Crianas e Adolescentes no Brasil". In Ncleo de Estudos da Violncia da Universidade de So Paulo (NEV-USP) e Comisso Teotnio Vilela (CTV), Os direitos humanos no Brasil. So Paulo: NEV/CTV, 1995, pp. 99-107. PIMENTEL, Slvia (dir.) Proteo jurdica dos adolescentes aos quais se atribui autoria de ato infracional. Relatrio final. So Paulo: Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, fev. 1999.

PIMENTEL, Silvia e PANDJIARJIAN, Valria. Aplicao do ECA: Ainda Repressora ou Protetora? - Ensaio que problematiza a incorporao do novo paradigma pela Justia de So Paulo. So Paulo: Educ, 1999. PINHEIRO, Paulo Srgio e MESQUITA NETO, Paulo de. Primeiro relatrio de

Direitos Humanos/ Direitos Humanos: realizaes e desafios. So Paulo: Universidade de So Paulo, Ncleo de Estudos da Violncia, 1999. PRMIO SCIO-EDUCANDO 1998. O Atendimento Scio-Educativo ao Braslia: Ministrio da Justia/

Adolescente Autor de Ato Infracional no Brasil. UNESCO, 1998.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

36

PROGRAMA GESTO PBLICA E CIDADANIA. Cidadania: Descobrindo o Brasil Cidado 1999. Vargas, Fundao Ford e BNDES, 1999.

Programa Gesto Pblica e So Paulo: Fundao Getlio

SECRETRIA DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Braslia: Secretaria de Estado de Direitos Humanos, 2002. SPINK, Peter (org.). Programa Gesto Pblica e Cidadania Histrias de um Brasil que funciona 2001. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2001. SPINK, Peter (org.). Programa Gesto Pblica e Cidadania Histrias de um Brasil que funciona 2002. So Paulo: Programa Gesto Pblica e Cidadania, 2002. SPINK, Peter et alii (orgs.). A Administrao pblica brasileira inovando a forma de governar: apresentao dos 981 programas inscritos no Ciclo de Premiaes 2002. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 22. So Paulo: Fundao Getlio Vargas e Fundao Ford, 2002. SPINK, Peter et alii (orgs.). A Administrao pblica brasileira inovando a forma de governar: apresentao dos 728 programas inscritos no Ciclo de Premiaes 2001. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 21. So Paulo: Fundao Getlio Vargas e Fundao Ford, 2001.

TENRIO, Fernando Guilherme e CUNHA, Augusto P.G. Relatrio sobre as experincias semifinalistas do programa gesto pblica e cidadania. Cadernos Gesto Pblica e Cidadania, vol. 10. Pblica, 1998. UNICEF e CENTRO DE CRIAO DE IMAGEM POPULAR (CECIP). O Municpio em Defesa da Infncia e da Adolescncia. Braslia: Ministrio da Justia/ UNICEF, 1995. Fundao Getlio Vargas/ Escola de Administrao

4) Papers, Monografias, Dissertaes de Mestrado, Teses de Doutorado:

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

37

CASTRO, Myriam Mesquita Pugliese de. Vidas sem valor. Um estudo sobre os homicdios de crianas e adolescentes e a atuao das instituies de Segurana e Justia. Tese de doutorado, FFLCH-USP, So Paulo, 1996. GREGORI, Maria Filomena. Meninos nas Ruas: A Experincia da Virao. Tese de Doutorado, FFLCH-USP, So Paulo, 1997.

MARTIN-CHENUT, Kathia. Les politiques criminelles franaise et brsilienne applicables aux mineurs dlinquents: linteraction avec le droit international des droits de lhomme. Tese de doutorado, Universidade de Paris I (Panthon-Sorbonne),

Paris-Frana, 2002. MOREIRA, Marcelo R. Nem Soldados, Nem Inocentes: Jovens e Trfico de Drogas no Municpio do Rio de Janeiro. Dissertao de Mestrado em Cincias, Escola Nacional de Sade Pblica/ Fiocruz, Rio de Janeiro, 2000.

OLIVEIRA, Salete Magda de. Inventrio de desvios (Os direitos dos adolescentes entre a penalizao e a liberdade). Dissertao de mestrado, Pontifcia Universidade Catlica, So Paulo, 1996. SILVA, Ctia Aida Pereira da. Os conselhos tutelares da criana e do adolescente de So Paulo e os segmentos pr-cidadania: conflitos, negociaes e impasses na construo de espaos pblicos. Dissertao de Mestrado, FFLCH-USP, So Paulo, 1994.

____________ . "A disputa pela jurisprudncia na rea da infncia: promotores, juzes e adolescentes infratores". XX Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, 22 a 26 outubro 1996, mimeo. ____________ . "Atores e conflitos nas varas especiais da infncia: promotores, juzes e adolescentes infratores". XX Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, 22 a 26 outubro 1996, mimeo.

5) Documentos e Legislao:

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

38

ALBERGARIA, Jason Soares. Comentrios ao ECA. Rio de Janeiro: Aide Ed., 1991.

Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Comisso Parlamentar de Inqurito. Extermnio de crianas e adolescentes no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Assemblia Legislativa do Estado, 1991.

Cmara dos Deputados, Comisso Parlamentar de Inqurito. Extermnio de crianas e adolescentes no Brasil. Braslia: Cmara dos deputados, 1992. CAVALLIERI, Alyrio (org.). Falhas do Estatuto da Criana e do Adolescente. Rio de Janeiro: Forense, 1997. CHAVES, Antnio. Comentrios ao Estatuto da Criana e do Adolescente. Paulo: LTr, 1994. So

COSTA, Antnio Carlos Gomes da et alii. Brasil criana urgente: a lei 8069/90. Coleo pedagogia social, vol. 3. So Paulo: Columbus, 1990. CURY, Munir et alii (dir.). Estatuto da Criana e do Adolescente comentado;

Comentrios jurdicos e sociais. So Paulo: Malheiros, 1992. CURY, Munir et alii. Estatuto da criana e do adolescente anotado. So Paulo: RT, 1991. LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentrios ao Estatuto da criana e do adolescente. 4 ed., So Paulo: Malheiros, 1997. MINISTRIO DA JUSTIA et alii. Estatuto da Criana e do Adolescente. Normativas Internacionais. Convenes n 138 e 182, e Recomendao n 190 OIT. Portaria n 6/2002 MET. Braslia: Ministrio da Justia, 2002. Ministrio da Justia, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Departamento da Criana e do Adolescente. "Atendimento do adolescente em conflito com a lei : reflexes para uma prtica qualificada". In Cadernos DCA./SNDH/MJ, Tomo I. Coleo garantia de direitos, srie Idias e resultados. Braslia: Departamento da Criana e do Adolescente, 1998.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

39

Ministrio da Justia.

Programa Nacional de Direitos Humanos.

Braslia:

Presidncia da Repblica, Secretaria de Comunicao Social, Ministrio da Justia, 1996. Ministrio da Justia. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Departamento da Criana e do Adolescente. Polticas pblicas e estratgias de atendimento

socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei. Coleo garantia de direitos, srie subsdios, tomo II. Braslia: Ministrio da Justia, 1998. MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE SO PAULO et alii. Diretrizes Institucionais Infncia e Juventude. So Paulo: Associao Paulista do Ministrio Pblico, 1993. NOGUEIRA, Paulo Lcio. Estatuto da criana e do adolescente comentado ; Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. 2 ed., So Paulo : Saraiva, 1993. TAVARES, Jos de Farias. Comentrios ao Estatuto da Criana e do Adolescente. 2 ed., Rio de Janeiro : Forense, 1995. TRINDADE, Antnio Augusto Canado (dir.). A incorporao das normas

internacionais de proteo dos direitos humanos no direito brasileiro. San Jos de Costa Rica: IIDH - Instituto Interamericano de Direitos Humanos, Comit Internacional da Cruz Vermelha, Alto-Comissariado das Naes Unidas para os Refugiados, Comisso da Unio Europia, 1996.

VOLPI, Mario (org.). Adolescentes privados de liberdade. A normativa Nacional e Internacional & reflexes acerca da responsabilidade penal. 2 ed., So Paulo: Cortez, 1998.

6) Textos extrados da Internet:

BORGES, Paulo Csar Corra. Discriminao de adolescentes , . infratores. e infratores. www.mpd.ogr.br (nossa consulta, em 13/02/2003)

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

40

CENTRO DE JUSTICA GLOBAL et alii. "Destruindo o futuro tortura na Febem". http://www.global.org.br/artigos/relatorio%20febem.htm (Consultado por Kthia Regina Martin em 30/10/01). FRASSETO, Flvio Amrico. "Esboo de um roteiro para aplicao das medidas scioeducativas". http://www.abmp.org.br/publicacoes/Portal_ABMP_Publicacao_54.doc (consultado por Kthia Regina Martin em 26/08/2002). ILANUD et alii. Adolescentes acusados da autoria de atos infracionais em So Paulo.. http://www. ilanud.org.br (Consulta nossa, 05/02/03) LIMA Jr., Jayme Benvenuto (org). "Execues sumrias, arbitrrias ou

extrajudiciais. Uma aproximao da realidade brasileira". Recife, abril 2001. http://www.global.org.br/sumarias%20brasil.htm (Consultado por Kthia Regina Martin em 30/10/2001). MINISTRIO DA JUSTIA et alii. Mapeamento Nacional da Situao do Atendimento dos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socieducativas. http://www.mj.gov.br/sedh/dca (Consulta nossa, 28/01/03) MINISTRIO DA JUSTIA, comunicado da imprensa, "Conanda discute avanos e obstculos na implantao do ECA.". (Consultado por

http://www.mj.gov.br/ACS/releases/2002/julho/RLS100702-eca.htm Kathia Regina Martin em 12/07/2002).

MINISTRIO DA JUSTIA, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Departamento da Criana e do Adolescente. PEPPE, Atilio Machado, "Construo da poltica pblica de reinsero social do adolescente em conflito com a lei". http://www.mj.gov.br/sedh/dca/temas/construcao_da_politica_publica.htm (Consultado por Kthia Regina Martin em 12/07/2002).

MINISTRIO DE JUSTIA, Departamento da criana e do adolescente. AYUPPE, Rita de Cssia Munck, "Adolescente em conflito com a lei". http:// www.mj.gov.br/sedh/dca/temas/adolescente_emconflito.htm (Consultado por Kthia Regina Martin em 12/07/2002).

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

41

ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS. Genebra : ONU, 2001.

Relatrio sobre tortura no Brasil.

http://www.dhnet.org.br/inedex.htm (nossa consulta, em 31/01/2003) SEDA, Edson. A criana e o direito alternativo. Edio Ads, 1995. em

http://www.members.tripod.com/edsonseda/index0.htm 28/01/2003) .

(nossa

consulta,

_________ . Enfim, os programas do estatuto: ensaio sobre a organizao de programas municipais para a criana e o adolescente. Rio de Janeiro : Editora Ads. http://www.abmp.org.br/publicacoes/Portal_ABMP_Publicacao_155.doc consulta, em 31/01/2003) SOARES, Bezinha Lopes da Cunha. Educar em vez de punir. Produzido a partir de relatrios do Programa de Medidas Socioeducativas da FCRIA (Fundao da Criana e do Adolescente) do Amap. In Dicas desenvolvimento social, n 75. http://www.abmp.org.br (nossa consulta, em 28/01/2003) (nossa

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

42

Anexo 2Data da consulta Referncia simplificada do Site Endereo completo Informaes pertinentes pesquisa Em Publicaes, h textos sobre empresas premiadas por doarem recursos para um fundo de amparo criana. possvel fazer levantamento bibliogrfico sobre temas especficos em diretrios de grupos de pesquisa.

23/01

Fundao Abrinq

www.fundabrinq.org.br

23/01

CNPq

www.cnpq.br

23/01

Anistia Internacional

23/01

dhnet (direitos humanos net) Associao Paulista do Ministrio Pblico Senado Federal

ltima atualizao em dezembro de 2000. Texto sobre a FEBEM e questes sobre direitos humanos. Relatrios da Anistia tambm http://utopia.com.br/anistia/ aparecem como referncia em outros textos, de outros sites. Questes relacionadas a direitos humanos; Guia Brasil de Direitos www.dhnet.org.br/inedex.h Humanos (o que acontece em seu tm estado; questes referentes a direitos de crianas e adolescentes) www.apmp.com.br Nenhuma Legislao federal. Convenes internacionais sobre crianas e adolescentes, ECA.

28/01

28/01

www.senado.gov.br

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

43

28/01

interlegis

www.interlegis.gov.br

Faz ligao com sites de todos os estados e municpios, inclusive com a legislao de cada um deles. Legislao estadual em geral. Regulamentao de programas desenvolvidos pelo estado para crianas e adolescentes. Lista de sites de ONGs que tratam de crianas e adolescentes e endereos de conselhos da criana e do adolescente. Realiza programas de proteo a crianas e adolescentes em vrias reas. Projetos sociais do governo do estado. Legislao do estado. No foi encontrada nenhuma legislao referente esta pesquisa. Legislao estadual. Lei que cria o programa estadual permanente contra a violncia nas escolas. Legislao estadual. Lei que cria o SOS criana e o fundo para a infncia e adolescncia.

28/01

Assemblia Legislativa do Rio de Janeiro

www.alerj.rj.gov.br

28/01

Governo estadual do Rio de Janeiro Fundao para Infncia e Adolescncia do Rio de Janeiro Secretaria de Estado da Ao Social do Rio de Janeiro Cmara Legislativa do Distrito Federal Assemblia Legislativa de Santa Catarina Assemblia Legislativa de Minas Gerais Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais

www.governo.rj.gov.br

28/01

www.fia.rj.gov.br

28/01

www.acaosocial.rj.gov.br

28/01

www.cl.df.gov.br

28/01

www.alsc.gov.br

28/01

www.almg.gov.br

28/01

www.sedese.mg.gov.br

No foi possvel entrar.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

44

28/01

Associao de Magistrados e Promotores da Infncia e Adolescncia Associao Brasileira Multidisciplinar para a Proteo Infncia.

www.abmp.org.br

Biblioteca dos direitos da criana e informaes sobre crianas e adolescentes, textos, legislao, sites, notcias sobre crianas e adolescentes atualizadas diariamente.

28/01

www.abrapia.org.br

Informaes sobre projetos.

28/01

Secretaria de www.desenvolvimentosoci Projetos do governo do estado. No Assistncia e al.sp.gov.br foram encontrados projetos que Desenvolvimento pudessem ser objeto desta pesquisa. Social de So Paulo Violncia entre adolescentes www.violenciaentreadolesc entes.hpj.ig.br Textos produzidos por alunos de psicologia da Faculdade Anhembi Morumbi

28/01

28/01 e 29/01

Ministrio da Justia / Secretaria de Estado de Direitos Humanos/ Depto. De Crianas e Adolescentes.

www.mj.gov.br/sedh/dca

H referncias a pesquisas que podem conter dados de interesse.

28/01 e 30/01

Prmio scioeducando

Premiao para as melhores experincias que buscam meios prticos para garantir os direitos de crianas e adolescentes previstos no ECA. Dentre essas experincias, www.socioeducando.org.br algumas dizem respeito a casos de reduo de violncia institucional contra crianas e adolescentes, como novos modelos de FEBEM's etc... www.unesco.org.br www.edsonseda.org No foi possvel entrar Site com informaes sobre crianas e adolescentes. Textos, livros para downlod, legislao, sites. Notcias atualizadas sobre crianas e adolescentes. Legislao, textos, sites de entidades ligadas s crianas e aos adolescentes etc.

29/01 29/01

Unesco Edson Sda Agncia de notcias de direitos da infncia.

30/01

www.andi.org.br

30/01

CEDECA do Cear

Informaes sobre o funcionamento http://www.cedecaceara.or do CEDECA do Cear. H endereos g.br eletrnicos de outros CEDECAs do pas.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

45

30/01

Conselho Tutelar de Informaes sobre quantidade e tipos http://www.londrina.pr.gov.br Londrina de atendimentos realizados pelo onselhos/tutelar Conselho Tutelar de Londrina. Site do Ministrio Pblico Federal diviso de direitos do cidado. Trabalham em defesa dos interesses individuais indisponveis do Homem. Realizam o controle externo de Procuradoria atividades policiais, tendo em vista o http://www.pgr.mpf.gov.br/p Federal dos Direitos respeito aos fundamentos do estado fdc/pfdc.html do Cidado democrtico de direito. Promovem investigaes sobre supostas violaes de direitos humanos. No site, h informaes sobre projetos atuais, vrias frentes de proteo, bibliografias, portarias, etc... Comisso de Direitos Humanos http://www.oab.org.br/comi No foram encontradas informaes da Ordem dos ssoes/cndh/ relevantes. Advogados do Brasil Informaes sobre projetos em http://portal.saude.gov.br/s andamento; mas sem dados que Ministrio da Sade aude/ pudessem interessar a esta pesquisa. H dados sobre pesquisas http://www.ilanud.org.br/ent promovidas pelo ILANUD, bem como ILANUD rada.htm projetos de interveno dos quais participa, etc... Foi acessado o setor de pesquisas nos arquivos da Folha de So Paulo, edies de anos anteriores. Iniciouse a pesquisa, com notcias do ano 2000, pelo verbete FEBEM. Algumas informaes interessantes foram encontradas. Segundo reportagem da Folha de So Paulo, a ANCED , em 15/12/2000, apresentou imprensa o Sistema Nacional de Monitoramento de Medidas Socioeducativas (funcionamento a partir de maro 2001). Objetivo: analisar processos de jovens infratores em 15 Estados, para averiguar como se d sua defesa e a eficcia do sistema de privao da liberdade.

30/01

30/01

30/01

31/01, 05/02

03/02

FOLHA DE SO PAULO

http://www1.folha.uol.com. br/folha/arquivos

04/02

ANCED Associao Nacional dos Centros de Defesa da Criana e do Adolescente

No localizado

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

46

04/02

Centro de Defesa de Crianas e http://www.cddca.al.org.br/ Adolescentes zumbi1.htm (CEDECA) de Alagoas

H um relatrio sobre a situao de crianas e adolescentes no estado de Alagoas. Premiao que tem por objetivo mobilizar, compromissar e apoiar as administraes municipais na implementao de polticas pblicas de proteo integral s crianas e adolescentes, em sintonia com o Estatuto da Criana e do Adolescente. Existe um banco de dados dividido por municpio com todos os projetos inscritos, desde 1996. Pode-se escolher o municpio desejado e ver todas as iniciativas. H um mecanismo de busca muito eficiente (o qual possibilita combinar informaes como nome do peridico, ano, autor do artigo), bem como vasto acervo de publicaes.

18/02

Fundao Abrinq Rede Prefeito Amigo da Criana

http://www.abrinq.org.br/re deprefeitocrianca

25/02

Catlogo virtual (para pesquisa bibliogrfica) da Faculdade de Direito da USP

http://www.usp.br/fd/bibli/in dex.html

11/03

Conanda

Esse site integra o do Ministrio da Justia. Nele esto listados os endereos de Condecas de todo o http://www.mj.gov.br/sedh/ conanda/ pas e h tambm a relao das diretrizes nacionais do Conanda para o perodo 2001-2005.

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

47

12/03 Instituto Ayrton Senna

12/03

Crami - Centro Regional de Ateno aos Maus Tratos na Infncia do ABCD

Novas referncias bibliogrficas foram encontradas em http://senna.globo.com/institutoayrton senna/programas/pub_livros_tit.html No restante do site, percebe-se que a instituio desenvolve muitos projetos sociais (em parceria com http://senna.globo.com/insti tutoayrtonsenna entidades pblicas e privadas) , majoritariamente voltados para a promoo dos direitos de crianas e adolescentes, mas no, especificamente, para a reduo de violncias institucionais que desrespeitam tais direitos. O CRAMI - Centro Regional de Ateno aos Maus Tratos na Infncia do ABCD uma Organizao No Governamental fundada em 1988 e declarada de Utilidade Pblica www.crami.org.br Municipal, Estadual e Federal. Tem como finalidade a proteo de crianas e adolescentes vitimas de violncia domstica. H vrias informaes sobre direitos humanos, desarmamento e campanhas contra a violncia, mas no sobre violncia institucional. http://turmadobem.terra.co Site de uma entidade da sociedade civil que tem por objetivo promover a m.br/ cidadania, em sentido amplo. Rene pesquisas e informaes http://www.sociologiadajuv sociolgicas sobre crianas e entude.hpg.ig.com.br adolescentes. Voltada para a melhoria do atendimento de adolescentes na rea http://www.asbrabr.com.br/ da sade, mas no constam iniciativas sobre o combate violncia institucional nessa rea. www.soudapaz.org.br

12/03

Instituto Sou da Paz

12/03 Turma do Bem 12/03 Sociologia da Juventude Associao Brasileira de Adolescncia

13/03

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

48

13/03 Viva Favela

http://www.vivafavela.org.b r

19/03 Fundao SEADE http://www.seade.gov.br/ivj/

24/03 Escola 2000 http://escola2000.globo.co m/webfolio/index.asp?id=5 5

25/03 Instituto de Estudos Especiais - PUC/SP http://www.iee.pucsp.br

27/03

OAB So Paulo

www.oabsp.org.br

Endereos de conselhos e servios de defesa da criana e do adolescente. Nesse site esto mencionados alguns projetos, mas que no entram no universo desta pesquisa. O ndice de Vulnerabilidade Juvenil na cidade de So Paulo, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura, tem como funo central auxiliar na escolha de reas de interveno. O documento composto por mapas, tabelas e textos. Trata-se do site do Programa Sua Escola a 2000 por Hora, promovido pelo Instituto Ayrton Senna em parceria com escolas pblicas. O site visa, dentre outras coisas, a divulgao de um dirio feito por integrantes de cada uma das escolas, relatando as mudanas que nelas esto ocorrendo. No se toca na questo da violncia institucional. O IEE atua nos campos da gesto social e gesto de polticas pblicas, em colaborao com organizaes governamentais e nogovernamentais. Seu trabalho visa contribuir para a produo e sistematizao de conhecimentos e estratgias de formulao, gerenciamento e implementao de polticas pblicas e programas sociais. Desse site foram retiradas novas referncias bibliogrficas e, embora sejam citadas algumas pesquisas como a de avaliao e monitoramento de polticas pblicas, programas e projetos sociais praticamente no h informaes sobre elas. Estava disponvel um texto sobre um pedido de interveno formulado pela Comisso de Direitos Humanos da OAB So Paulo, em 01/07/2002. Foi consultado o texto A criana e o adolescente em conflito com a lei , de autoria do desembargador Antnio Fernando do

27/03

Tribunal de Justia http://tjsc6.tj.sc.gov.br/revis de Santa Catarina tajuridica/doutrina/acrianca adolescente.htm

NEV-USP Ncleo de Estudos da Violncia

49

Amaral e Silva. ABMP (Associao Brasileira de Magistrados e Promotores de Justia da Infncia e Juventude) Integrao A Revista Eletrnica do Terceiro Setor UNICEF - Brasil H uma Rede que interliga, via internet, juzes e promotores de todo o pas (Rede de Justia) , atravs da qual esses profissionais trocam notcias e artigos sobre a questo da Infncia e Adolescncia. Esses textos so atualizados diariamente, bem como informes sobre publicaes e notcias. Vrias pesquisas esto disponveis on-line, algumas das quais referentes ao tema da Infncia e Adolescncia. Pesquisa: Indicadores sobre Crianas e Adolescentes 1990-1999. O link que permitiria a obteno de mais informaes sobre o projeto Mudana de Cena no estava funcionando. Site desatualizado (sem alteraes desde 2001) e sem informaes relevantes. Informaes sobre o PROVITA -MS

31/03

http://www.abmp.org.br/

31/03

http://integracao.fgvsp.br/pr ojetos07.htm http://www.unicef.org/brazil

31/03