mapeamento da história

25
Lendo a “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luís Sepúlveda, numa Formação de Leitores do Centro de Recursos/Biblioteca Escolar da Escola Adriano Correia de Oliveira, em Avintes Ana Catarina Vieira; Débora Beatriz Sousa; Diogo Flipe Santos; Ricardo Vieira Santos; Rui Filipe Cunha; Tiago Filipe França

Upload: ana-turma

Post on 13-Mar-2016

274 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Mapeamento da história "História da gaivota e do gato que a ensinou a voar".

TRANSCRIPT

Page 1: Mapeamento da história

Lendo a “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luís Sepúlveda, numa

Formação de Leitores do Centro de Recursos/Biblioteca Escolar da Escola Adriano Correia de

Oliveira, em Avintes

Ana Catarina Vieira; Débora Beatriz Sousa; Diogo Flipe Santos; Ricardo Vieira Santos; Rui Filipe Cunha; Tiago Filipe França

Page 2: Mapeamento da história

Agrupamento de Escolas Gaia Nascente (ex Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro nº 1)

Centro de Recursos/Biblioteca Escolar da Escola Básica Adriano Correia de Oliveira

Rua Castanheira do Ribatejo 4430-784 Avintes/ Vila Nova de Gaia

escolaavintes.alojamentogratuito.com/

Page 3: Mapeamento da história

Aos leitores e às leitoras do nosso trabalho

Este documento contém o nosso trabalho de pesquisa sobre a “Historia de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar”. Está organizado da

seguinte maneira:

1º -Primeiro mapeamento da história, em tabelas pormenorizadas, com dados necessários à compreensão da história (lemos «nas linhas» e

fizemos um levantamento de temas interessantes para a «leitura entre linhas e para além das linhas» ou pós leitura);

2º - Resolução do guião de Leitura proposto pelo manual “Diálogos 7” da autoria de Fernanda COSTA e Luísa MENDONÇA, editado pela

Porto Editora;

3º - Segundo mapeamento da história, com um esquema que evidencia uma leitura mais aprofundada, que revela o nosso estudo para uma

«educação literária»;

Informamos que este trabalho antecede um trabalho de pesquisa que também publicaremos: «quem espera, sempre alcança», dando

continuidade a pesquisas; encontrarão este e outros trabalhos no nosso blogue http://educacaoliterariaportugues3ciclo.blogspot.pt/ .

Este documento de trabalho foi realizado por Ana Catarina Vieira, Débora Beatriz Sousa, Diogo Filipe Santos, Ricardo Vieira Santos, Rui Filipe

Cunha, Tiago Filipe França (alunos do 7ºI da Escola Básica Adriano Correia de Oliveira) com a colaboração da professora bibliotecária Amélia

Rosa Macedo.

Lemos a 8ª edição da obra, de 2013, publicada pela Porto Editora com ilustrações de Sabine Wilharm.

Boas leituras.

Avintes, janeiro – abril de 2014

Page 4: Mapeamento da história

Um gato

que sabe

tudo

Mapeamento da “História do gato e da gaivota que a ensinou a voar”

1º Parte 2º Parte

Capítulos Capítulos

Mar do

Norte

Um

gato

grande,

preto e

gordo

O fim

de um

voo

Hamburgo

à vista Em busca

de

Conselho

Um

lugar

curioso

Uma

noite

triste

Zorbas

começa a

cumprir o

prometido

O voo Uma

gata,

uma

gata e

um

poeta

Aprendendo

a voar

Os gatos

decidem

quebrarem

o tabu

A

escolha

do

humano

Ditosa, na

verdade

ditosa

Passarito

ou

passarita?

O perigo

não

descansa

Não é

fácil ser

mamã

O perigo

espreita Um

gato no

choco

Page 5: Mapeamento da história

Primeira Parte

Capítulos 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9

Mar do Norte

Um gato grande preto e gordo.

Hamburgo à vista

O fim de um voo

Em busca de conselho

Um lugar curioso

Um gato que sabe tudo

Zorbas começa a cumprir o prometido

Uma noite triste

Resumo Kengah ia com o bando do farol vermelho voar. Ia apanhar os arenques e não ouviu o grasnido de alarme. Quando levantou a cabeça estava sozinha.

A mãe aconselhou Zorbas e informou-o sobre um preconceito dos humanos (gatos pretos). Zorbas não lhe deu ouvidos. Encontrou um pássaro estranho.

Com o mergulho, Kengah (a gaivota) ficou coberta de crude e impossibilitada de voar, por exaustão.

Kengah aterra na varanda de Zorbas. Ele indaga-a sobre o que a cobria. Dialogam. Zorbas assume cumprir três promessas feitas a Kengah. Procura auxílio.

Um gato provocara Zorbas. Ele reagiu. Não obteve o que queria no restaurante. Contou a história a Colonello e foram encontrar-se com Sabetudo.

Sabetudo vivia num lugar muito desordenado. O lugar chamava-se Harry e o seu dono também. Harry comprou uma casa pra colocar a sua colecção, identificada. Harry tinha duas mascotes protetoras. Elas não queriam deixar entrar Zorbas mas os amigos mas acabaram por entrar.

Encontrou-se com Sabetudo que procurou em enciclopédias a solução para o prolema. Chegaram à conclusão que a benzina servia para tirar o petróleo. Então Colonello foi ao restaurante buscar a benzina. Os outros foram ter com Kengah.

Quando Zorbas, Sabetudo e Colonello encontraram a gaivota, ela já estava morta. Tocaram nela e encontraram o ovo. Zorbas não sabia o que fazer com o ovo. Recusa o sugerido (omelete). Colonello sugeriu que aquecesse o ovo com cuidado. Zorbas segue o conselho de Colonello.

O funeral e Kengah. Após o enterro da gaivota Colonello fez um discurso e de seguida todos os animais do porto começaram a cantar uma canção de despedida Os donos estranharam.

Ideias fundamentais

Kengah isolou-se do resto do bando.

Conselhos maternos. «Ouvidos moucos».

Impacto do desastre ecológico nas aves.

Ajudar. Cumprir as promessas.

Zorbas contou a história a Colonello e foram até ao gato Sabetudo

É preciso saber negociar, falar com as pessoas, se queremos alcançar um objetivo concreto.

Sabetudo consulta em enciclopédias e descobre a solução para o problema. – é necessário investigar/trabalhar

Zorbas cuida do ovo: é necessário cuidar de tudo e de todos.

O enterro da gaivota e o cântico de despedida: há rituais necessários.

Pistas de investigação

O que são arenques?

Porto de Hamburgo: (vida portuária; condições de vida; Preconceitos; olhar os outros, como seremos olhados pelos outros.

O que é crude? Onde é Hamburgo? Como são as igrejas de São Miguel.

A importância de cumprir promessas, diálogo.

Vantagens em conhecer novas línguas. Espirito de entreajuda em animais e em humanos.

Sumatra onde é? Ceroulas e fraques- vestuário em Sumatra? Ou onde mais? Atualidade ou antiguidade?

Benzina o que é? Limites de investigação em enciclopédias.

Mortes animais em via de extinção- gaivotas? Vida como ocorre nos pássaros, gatos e nas pessoas.

Rituais fúnebres. Espécies de gaivotas

Page 6: Mapeamento da história

Segunda Parte (Continua na tabela seguinte)

Capítulos 1,2,3,4,5 e 6

Um gato no choco Não é fácil ser mamã

O perigo espreita O perigo não descansa Passarito ou passarita

Ditosa, na verdade ditosa

Resumo Zorbas passou muito tempo junto ao ovo, sem conseguir ouvir nenhum sinal. Todas as noites os amigos de Zorbas iam visitá-lo. De manhã Zorbas teve de esconder o ovo do humano que lá ia limpar a casa. Depois Zorbas partiu uma fruteira para que o humano não fosse à varanda. O ovo acabou por eclodir nascendo a Gaivotinha que chama pela primeira vez “Mamã” a Zorbas.

Gaivotinha descobre a mãe, mete à prova Zorbas acabando por ser gozado.

Zorbas ensina os gatos malvados. O ato corajoso de Zorbas perante o perigo de vida da gaivota.

Zorbas encontrou um abrigo para a gaivota, e depois teve de negociar com as ratazanas para a gaivota não ser comida pelos ratos, mas também perdeu a liberdade do pátio.

Tentaram encontrar-se com Barlavento para descobrir o sexo da gaivota. Contaram-lhe a história da gaivota e ele observou atentamente até descobrir que era uma passarita. Refletiram sobre o nome que lhe haviam de dar e chegaram a concussão de lhe dar o nome de Ditosa.

O chimpanzé Matias disse à gaivota que os gatos só queriam que ela engordasse para a devorarem. Quando os gatos chegaram, a gaivota nem se mexeu, mas depois acabou por contar o sucedido a Zorbas que a acalmou; ela acabou por confessar que tinha medo de voar.

Ideias fundamentais

Zorbas chocou o ovo e esperou que ele eclodisse nascendo a gaivota: é necessário saber esperar.

Colonello, Sabetudo e Secretário ironizam Zorbas por ele ser mãe: há situações que provocam estranheza.

Não faças aos outros o que não queres que não te façam a ti: é preciso adequar comportamentos às necessidades.

Novo abrigo com negociações e o acordo: há ganhos e perdas na vida.

Descobre-se que a gaivota é fêmea e colocaram-lhe o nome de Ditosa: a importância dos nomes.

A mentira de Matias e a verdade de Zorbas e dos outros gatos; o medo de Ditosa: a mesma situação provoca comportamentos diferentes.

Pistas de investigação

Como se desenvolve a gaivota? Inteligência animal?

Cuidados com as gaivotas? Limites do gozo-bullying. Como usar a ironia.

Código de honra dos gatos? Vantagens e desvantagens? O que é uma rabadilha?

Vantagens de um debate e de uma briga? Atos maus para o ambiente? Barlavento: significado deste nome?

Como se identifica uma gaivota fêmea ou macho?

Como aceitar as diferenças? É fácil ou difícil?

Page 7: Mapeamento da história

Segunda Parte (Continuação da tabela anterior)

Capítulos 7,8, 9,10 e 11

Aprendendo a voar Os gatos decidem quebrar o tabu

A escolha do humano Uma gata, um gato e um poeta

O voo

Resumo

Perante o medo da Ditosa foram ter com Sabetudo, que indicou os passos que a gaivota devia seguir para começar a voar. A gaivota sentiu uma vontade de começar a voar devido a dois factos que tinham acontecido. Pediu para a ensinarem a voar. Todos os pontos foram revistos mas ainda assim a gaivota não voava.

A ditosa não conseguia voar, e Zorbas sugeriu ir pedir ajuda aos humanos mas os outros gatos não concordaram, pondo muitos problemas, dando exemplos.

Os gatos rejeitam as primeiras opções mas depois encontram um humano através de uma gata, um humano que inspirava confiança a Zorbas.

Zorbas foi até ao terraço da casa de Bubulina, depois de muita insistência entrou em casa e começou a falar com o humano, mas este pensava que estava louco. Começando a socializar, combinar o encontro no bazar, para ajudarem a Ditosa a voar.

Matias recusa-se a abrir a porta ao humano, perante este problema os gatos e a gaivota saíram pela janela, de seguida acompanharam o humano até à torre da igreja onde foi largada a gaivota e ela começou a voar, acabando por se despedir de Zorbas.

Ideias fundamentais

As indicações dadas por Sabetudo para a gaivota conseguir voar. Apesar da sua vontade ela não conseguia fazê-lo: não basta querer, é preciso poder e crer.

O insucesso de Ditosa, e a negação dos amigos de Zorbas: nem tudo corre sempre bem.

A concordância dos gatos e a escolha do humano correto: É necessário saber escolher bem.

A conversa com o humano e a marcação de um encontro: é necessário aprofundar conversas para saber em quem confiar.

O primeiro voo com sucesso de Ditosa. Esta história tem como moral: “Insistir, persistir, não desistir, conseguir” pois se se fizerem estas quatro ações alcança-se mais facilmente o sucesso.

Pistas de investigação

Necessidades de as gaivotas voarem?

Porque é que os animais fracassam? E as pessoas?

A importância da refleção? Como é que os gatos podem socializar com as pessoas?

A importância da liberdade nos humanos e nos animais?

Page 8: Mapeamento da história

Fonte de informação e imagens: WEB, 2014

1. Observa a fotografia do autor da obra que vais ler, Recolhe e seleciona informação sobre a sua vida e obra, para elaborares a bibliografia. (Consulta o quadro da página 37 do manual.)

Divulga o teu trabalho no site da tua escola ou num bloque da tua turma.

Luís Sepúlveda nasceu a 4 de Outubro de 1949 em Ovalle, no Chile. As suas profissões são: escritor, realizador e jornalista. Atualmente vive em Gijón, na Espanha. Em 1969 recebeu uma bolsa de estudo para 5 anos, na Universidade de Lomonosov de Moscovo, mas só ficou 5 meses pois foi expulso da Universidade por atentado à moral proletária. Quando voltava para o seu país também foi expulso da Juventude Comunista. Aderiu ao Partido Comunista e tornou-se guarda pessoal do presidente Salvador Allende. Em 11 de Setembro de 1973, Luís Sepúlveda foi preso e torturado pela ditadura militar, sendo libertado em 1976. Durante este período o presidente Salvador foi derrubado do poder. Foi para o Equador e lá participou numa missão de estudo da Unesco. Escreveu alguns livros como Palavras em Tempos de Crise; História de Um Gato e de Um Rato que se Tornaram Amigos; Nome de Toureiro.

Realização do Guião de Leitura do manual escolar «Diálogos» 7º Ano

Autor

Page 9: Mapeamento da história

1. Atenta no título da obra e na ilustração da capa. Que hipóteses de leitura te sugerem?

Um gato que irá cuidar de uma gaivotinha e talvez a ensine a voar.

2. Lê, atentamente, o texto da contracapa.

2.1- Diz se as afirmações seguintes são verdadeiras (V), falsas (F) ou impossíveis de saber (IS) a) É feito um breve retrato físico e psicológico da personagem Zorbas. b) A gaivota que morreu conhecia Zorbas. c) Localiza-se a ação num determinado espaço físico. d) Revela-se o final da história. e) Revela-se a nacionalidade do autor da obra.

a- V b-V c-F d-F e-F

2.2- Transcreve a palavra e expressões do texto que exprimem uma opinião. “Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luís Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.”

2.3- Indica as funções do texto da contracapa, considerando as respostas anteriores. É feito um breve retrato físico e psicológico da personagem Zorbas. Localiza-se a ação num determinado espaço físico.

3. Abre o livro na página 3 (8ª edição da Porto Editora (janeiro 2013) – frontispício (ou folha de rosto). Que nova informação aí se dá em relação à obra?

Dá-se a informação do título da obra e do autor.

4. Indica a forma como a obra está organizada, consultando o índice. A obra esta organizada em 2 partes a 1ºparte tem 9 capítulos e a 2ºparte tem 11 capítulos.

5. Observa o texto da página 7 do livro. Trata-se de… a) um prefácio; b) um posfácio; c) uma dedicatória; d) uma epígrafe. (Assinala a opção correta)

Uma dedicatória (c)

1. Observa, atentamente, a imagem que se segue.

1.1- A imagem retrata um problema ambientas. Identifica-o. O problema ambiental relata o derrame de petróleo no mar.

1.2. Indica duas consequências desse acontecimento. Os peixes morrem e as pessoas ficarem doentes, porque ficam em contacto com o petróleo.

1.3- Descreve a imagem É um homem que esta a segurar um pássaro toda coberta de petróleo. Possivelmente esta morta.

O texto

Os elementos paratextuais

Page 10: Mapeamento da história

Capítulo primeiro - «Mar do Norte» 1. O mar é o espaço de ação da gaivota Kengah. Sublinha, no primeiro capítulo,

algumas palavras e expressões cujo sentido se relaciona com as palavras mar e ave. Foz, rio, gaivota, grasnamos, cardume.

2. As deslocações das gaivotas em bandos são ações organizadas.

2.1 – Comprova esta afirmação com expressões do texto. Banco de arenques a bombordo.

2.2 – Partindo das informações fornecidas, resume o percurso das gaivotas. O percurso das gaivotas é ir ao mar buscar arenques.

2.3 – Explica a razão de toda aquela movimentação. A ração de toda aquela movimentação era ir buscar arenques.

2.4 2.4- «Seria um belo encontro.» (p: 14). Assume o ponto de vista de Kengah e, num discurso de primeira pessoa, relata, o que ela e as outras gaivotas iam fazer. Podes começar do seguinte modo: Como todos os anos, iremos escutar…

Como todos os anos, iremos escutar interessantes historias, especialmente as contadas pelas gaivotas do cabo de Peñas, infatigáveis viajantes que voavam ás vezes ate as ilhas Canarias ou às de Cabo verde.

3. «Kengah mergulhou a cabeça para agarrar o quarto arenque […] (p:15) Indica a consequência deste ato para Kengah.

Ela foi agarrar o quarto arenque e por isso não ouviu o grasnido de alarme que estremeceu o ar.

4. Relê as páginas 11 e 12. Assinala um segmento descritivo, referindo o tempo verbal predominantemente utilizado.

4.1 – Indica os segmentos descritivos, uma comparação e uma tripla adjetivação, comentando o seu valor expressivo.

Comparação - “…barcos alinhados uns atrás dos outros, como pacientes e disciplinados animais aquáticos…”; Tripla adjetivação - na edição que consultamos (8ºedição), na página 16 há uma tripla adjetivação “Gato grande, preto e gordo”; na pág. 13 há uma dupla adjetivação, ”Saborosos e gordos.”

5. «- As dificuldades que os humanos têm! Nós, gaivotas, ao menos grasnamos o mesmo em todo o mundo – comentou uma vez Kengah […].

- […] E o mais notável é que às vezes até conseguem entender-se – grasnou a outra.» (p:12)

5.1 - Tendo como ponto de partida este diálogo das gaivotas, discute, com os teus colegas, as seguintes questões:

Não, porque o facto de falarmos línguas diferente não tem que ser necessariamente um fator de desunião, pois somos todos diferente se temos o direito disso. Sim, porque era mais fácil nos todos entendermo-nos. É importante porque se formos para outro país é mais fácil compreendermos o que as pessoas dizem e também é mais fácil comunicar com elas.

O facto de os homens falarem línguas diferentes é necessariamente um fator de desunião?

Deveria haver apenas uma língua inteira no mundo?

O conhecimento de várias línguas é importante?

1º Parte

Page 11: Mapeamento da história

Capítulo segundo - «Um gato grande, preto e gordo

1. Observa o título e a ilustração do segundo capítulo. 1.1- Assinala as duas categorias da narrativa que o título e a imagem realçam

explicitamente: Personagens, espaço e ação

1.2- Como é constituído o grupo nominal que serve de título a este capítulo? O grupo nominal é constituído por um determinante, um nome e três adjetivos.

1.3- Se reduzisses o grupo nominal ao determinante e ao nome, o título seria tão sugestivo? Justifica.

O título não era tão sugestivo porque, não dá informação ao leitor de como seria o gato; havia perda de elementos descritivos.

2. O gato é caracterizado pelo narrador, pela sua própria mãe e pelo menino. Transcreve as expressões utilizadas por cada um.

Narrador- “O gato grande, preto e gordo…” Mãe- “Tu és ágil e vivaço…” “Mas tu nasceste todo preto, com exceção desse pequeno tufo de pelo branco que tens debaixo do queixo.” Menino- “Serás um bom gato do mar”.

3. Transcreve duas expressões que mostrem a cumplicidade entre Zorbas e o garoto.

“Costumavam passar muitas horas juntos na varanda, contemplando a incessante azáfama do porto de Hamburgo…” “Quando for grande hei-de ser comandante de um de um grande veleiro e hei de ir á Libéria. E tu vens comigo, Zorbas. Serás um bom gato de mar. Tenho a certeza”.

4. A certa altura, o narrador recua no tempo. Com que objetivo? Indica, no capítulo, as linhas que lhe correspondem.

O objetivo do flashback do narrador foi para advertir o Zorbas de que não devia sair do cesto, já que, há humanos que julgam que os gatos pretos dão azar.

4.1- O narrador relata um acontecimento do passado muito importante na vida do gato. Reconta, por escrito, o episódio, utilizando obrigatoriamente as seguintes palavras e expressões: A certa altura, o agatinho; Então; mas; Finalmente.

A certa altura, o gatinho recebeu um miado muito sério da mãe. Então a mãe avisou-o sobre os preconceitos dos humanos (gatos pretos) mas Zorbas não deu ouvidos à mãe. Finalmente Zorbas saiu do cesto para ir provar uma daquelas cabeças de peixe.

4.2- «Ser um gato de porto é uma grande sorte mas tu tens de ter cuidado […].» (página 20)

4.2.1- Explica por que razão a mãe afirma ser uma sorte ser-se um gato do porto. A mãe afirma ser uma sorte ser um gato do porto “pois nos portos as pessoas gostam dos gatos e protegem-nos”.

4.2.2- Apresenta uma justificação para o receio da mãe. O receio que a mãe tinha era de Zorbas por ser um gato preto as pessoas descriminavam-no.

5. Transcreve o parágrafo do texto que indica o regresso ao presente, isto é, o momento em que o narrador volta a narrar factos atuam.

“O beijo…mais uma vez”

6. Este capítulo começa com a preparação de uma viagem de férias. Como se sente Zorbas depois da partida da sua família adoptiva?

Zorbas ficou feliz e “respirou com prazer”

Page 12: Mapeamento da história

Capítulo terceiro - «Hamburgo à vista»

1. Neste capítulo, retoma-se a história de Kengah, a gaivota que foi apresentada no primeiro capítulo. Recorda o que lhe aconteceu, relendo o último parágrafo da página 14.

Kengah ficou presa com a substância de petróleo. Ficou impossibilitada de voar.

2. Copia para o teu caderno, o texto abaixo substituindo as pelas palavras e expressões que lhe foram retiradas e que aqui se apresentam desordenadas: até que; Por isso; Logo: pois: Apesar de; Quando; Após; Contudo

Logo Kengah estendeu as asas para levantar voo, foi coberta por uma onda de petróleo. Quando ter vindo à superfície, constatou que a sua visão fora afetada pela maldição dos mares. Por isso, para limpar os olhos, mergulhou várias vezes até que conseguiu ver alguma luz. Apesar de , não conseguia mexer as asas, pois a mancha viscosa colou-lhas ao corpo. Contudo começou a movimentar-se para se libertar daquelas águas negras. Apos muito esforço, conseguiu chegar à água limpa.

3. Kengah passou horas «poisada à superfície da água» (página 26), sabendo que ia morrer.

As formas possíveis de morrer eram ser devorada por um peixe; sentir a angústia da asfixia, era morrer de fome

3.1- Quais eras as formas de morte possível. O carácter da gaivota não foi dos melhores pois, podia não pensar muito que ia morrer e como morreria e sim pensar numa epítese de como sairia dali.

3.2- Como descreverias o caracter da gaivota, tendo em conta a situação em que se encontra?

4. Pensando na forma de retirar o petróleo que lhe cobria o corpo, Kengah lembrou-se da história de Ícaro.

Kengah bateu as asas energicamente, mas caiu; voltou a tentar mas caiu outra vez; na quinta tentativa conseguiu voar e foi se aproximando do sol mas ficou cansado mas mesmo assim continuou com as últimas forças que tinha.

5. Refere a decisão que, por fim, Kengah tomou A última decisão que Kengah tomou foi levantar voo energicamente até ao sol, mas começou a ficar cansada e mas continuou a voar. Até poisar num sitio seguro.

6. Ao longo da sua vida, Kengah observou vários atentados ao ambiente. Mas viu também umas pequenas «embarcações decoradas com as cores do arco-íris» tentavam «impedir o envenenamento dos mares» (página 26).

Há aqui uma referência às organizações ambientais, designadamente a Greenpeace cujo símbolo é um arco-íris. Pesquisa informações sobre este grupo ou sobre algum atentado e expões o resultado da tu investigação à turma.

Para mais informações consultar: http://www.greenpeace.org/portugal/pt/noticias/

Page 13: Mapeamento da história

Capítulo quarto - «O fim de um voo»

1. Neste capítulo, relata-se O fim de um voo.

1.1- Reescreve o título de forma a retirar-lhe a indefinição que o determinante artigo «um» confere.

O fim do voo.

2. Divide o episódio narrado neste capítulo em partes. De seguida, resume-o oralmente.

1ºParte- «A queda» Kengah cai na varanda de Zorbas. 2ºParte- «As promessas» Kengah faz o gato Zorbas prometer 3 promessas. 3ºParte- «A morte» Kengah deixa um ovo ao gato Zorbas e morre. (…)

3. Observa, novamente, este esquema que te apresentámos na página 16 e que representa a forma como aparecem organizados os quatro primeiros capítulos da obra:

3.1- Consulta o quadro da página 48 do teu manual e:

Indica qual dos três modos de organização das sequências narrativas está presente nestes quatro capítulos.

O encadeamento.

Explica o esquema acima, considerando a resposta anterior As quatro imagens do exercício referem-se a quatro momentos do encadeamento da história: 1ª -o voo de Kengah, 2ª -o encontro com o gato Zorbas, 3º - o desastre ecológico que originaria a morte da Gaivota. Por isso 4ª imagem, o gato e a gaivotinha. A história explica como a gaivota Kengah assegurou, não só a continuidade da espécie com o nascimento da gaivotinha mas também com as promessas que o gato Zorbas jurou cumprir e cumpriu, tomando conta do ovo que originou a gaivotinha Ditosa

Page 14: Mapeamento da história

Capítulos quinto a oitavo – «Em busca de conselho», «Um lugar curioso», «Um gato que sabe tudo», «Zorbas começa a cumprir o prometido»

1. Com o capítulo quinto, dá-se o início à ação central do conto. Hamburgo é agora o espaço primordial.

1.1- Indica a razão que levou Zorbas a procurar Colonnello? Zorbas foi procurar Colonnello para poder ajudar a sua amiga gaivota que estava prestes a morrer.

2. Seguidamente, Zorbas, Colonnello e Secretário decidiram procurar Sabetudo. Procura justificar este facto, tendo em conta o nome da própria personagem.

Eles foram procurar Sabetudo porque, como o nome indica, sabia tudo.

3. Depois de muito investigarem, voltaram a casa de Zorbas, mas logo se desiludiram. O que aconteceu?

Durante o período que Zorbas esteve fora de casa, a gaivota morrera.

3.1- Algo chamou a atenção de Zorbas. Refere o que ele encontrou debaixo da gaivota e como reagiu.

Debaixo da gaivota ele encontrou um ovo branco com pintinhas azuis e Zorbas sentiu uma grande aflição.

Capítulo nono - «Uma noite triste»

1. Localiza a ação no tempo e justifica a tua resposta com expressão do texto.

A ação decorre ao pé do velho castanheiro. “Os quatro gatos começaram a miar uma triste litania ao pé do velho castanheiro …”

2. Como manifestaram os gatos a sua tristeza? Eles manifestaram a sua tristeza miando uma triste litania «…e aos seus miados bem depressa se juntaram os dos outros gatos.»

3. Quem mais se solidarizou com os quatro gatos do porto? De que forma? Os vários animais. Juntando-se a eles.

3.1- Todos os animais que participaram na despedida à gaivota morta pertencem a espécies diferentes. Haverá alguma lição a retirar deste facto? Apresenta a tua opinião á turma e confronta-a com as dos teus colegas.

Sim, porque não é por sermos diferentes que não podemos estar com uma pessoa diferente de nós, pois no fundo somos todos humanos, e todos temos sentimentos.

4. Como reagiram os habitantes de Hamburgo à manifestação dos animais? Os habitantes acenderam as luzes das casas.

Page 15: Mapeamento da história

Capítulo primeiro - «Um gato no choco»

1. A partir do capítulo primeiro da segunda parte, pode dizer-se que a ação central vai

progredindo para um fim. Justifica a tua afirmação, tendo em conta os títulos dos capítulos que se seguem.

“Um gato no choco” “Não e fácil ser mama” “O perigo espreita” “O Perigo não descansa” “Passarito ou passarita” “Ditosa, na verdade” “Aprendendo a voar” “Os gatos decidem quebrar o tabu” “A escolha do humano” “Uma gata, um gato e um poeta” “O voo”

2. Zorbas sendo fiel ao «seu miar», vai fazer todos os esforços para cumprir a promessa que fez a Kengah.

2.1- Mostra que o “gato grande, preto e gordo” evidencia preocupação com o ovo, justificando a tua resposta com citações textuais.

“Muitos dias passou o gato grande, preto e gordo deitado junto do ovo, protegendo-o, aproximando-se de si muito suavemente com as suas patas peludas de cada vez que um movimento involuntário do corpo o afastava alguns centímetros”. “Foram longos e incómodos dias que as vezes se lhe afiguravam totalmente inúteis, pois via-se a cuidar de um objeto sem vida…”

3. “ O choco não fora fácil para o gato grande preto e gordo.” (paginas 66-67) Conta as artimanhas utilizadas pelo gato para evitar que o amigo do seu dono encontrasse o ovo.

Zorbas para evitar que o amigo do seu dono encontrasse o ovo ocultava-o no meio de uns vasos da varanda.

4. O que aconteceu ao entardecer do vigésimo dia? Ao entardecer do vigésimo dia, enquanto Zorbas dormia, não percebeu que o ovo se movia, como se quisesse pôr-se a rolar pelo chão. Acordou, abriu os olhos e deu um salto quando reparou que por uma greta de um ovo, aparecia e desaparecia uma pontinha amarela.

4.1 Como reagiu Zorbas no momento em que se viu tratado por “mamã”? Quanto Zorbas foi tratado por mamã não foi capaz de responder, sabia que a cor da sua pele era preta, mas achou que a emoção e o rubor que o invadiam o transformavam num gato lilás.

2º Parte

Conclui-se pelo

encadeamento dos

títulos que existe uma

progressão que vai

terminar no voo da

gaivotinha Ditosa.

Page 16: Mapeamento da história

Capítulo segundo - «Não é fácil ser mamã»

1. Caracteriza a gaivotinha. Explica o valor de comparação utilizada na sua descrição. [«Era branca como o leite e umas penas finas, ralas e curtas cobriam-lhe parcialmente o corpo.»

2.

A gaivotinha era pequena, era branca como leite. O valor da comparação é que estão a comparar a gaivotinha era branca como leite.

3. A gaivotinha mostra-se desde logo muito esfomeada. Enumera as tentativas de Zorbas para a alimentar.

4.

Na 1º tentativa Zorbas conseguiu apanhar uma mosca na 2º tentativa conseguiu cinco moscas e uma aranha.

5. Os gatos malvados tecem comentários as tentativas de Zorbas para apanhar insectos.

Transcreve, do texto, expressões que mostrem a utilização da ironia como forma de ridicularizar o gato

“Ginástica rítmica” “Que belo gordinho” “Que gracioso”.

Page 17: Mapeamento da história

Capítulos terceiro «O perigo espreita» e quarto «O perigo não descansa»

1. Como os títulos sugerem, nestes capítulos narram-se os perigos que a gaivotinha enfrenta.

1.1 Enumera-os referindo a forma como Zorbas e/ou os amigos os resolvem. Zorbas para o resolver o perigo do humano virou um vaso e escondeu a gaivotinha. Zorbas para resolver o perigo dos dois gatos malvados saltou, no ar tirou para fora as dez unhas das patas dianteiras e, ao cair no meio dos dois tunantes, esmagou-lhes as cabeças contra o chão. Zorbas para resolver o perigo do rato teve de concordar com o rato e deixar passar os ratos pelo pátio, mas só de noite, quando os humanos não os vêem.

2. Na reunião que fizeram para discutir a segurança da gaivotinha, os gatos teceram críticas aos humanos. Explicita-as.

Na reunião que fizeram para discutir a segurança da gaivotinha, os gatos teceram as seguintes criticas explicitadas: Os humanos serem imprevisíveis: “ Infelizmente os humanos são imprevisíveis. As suas melhores intenções causam muitas vezes os piores danos.” Dos humanos causarem problemas com a natureza (mar): “E que dizer do mal que causam intencionalmente? […]da maldita mania de envenenarem o mar com o seu lixo.”

Page 18: Mapeamento da história

Capítulo quinto - «Passarito ou passarita»

1. Os gatos queriam dar um nome à gaivotinha, mas não conseguiam saber se

ela era fêmea ou macho. Recorreram, pois, à sabedoria e experiência de um outro gato- Barlavento

1.1- Caracteriza Barlavento “Gato do mar”, “um gato cor de mel com olhos azuis”

1.2- Propõe uma explicação para o nome da personagem, consultando o dicionário, se necessário.

1.Lado do navio que recebe o vento, por oposição ao sotavento. 2. [Regionalismo] Região a oeste, por oposição a sotavento. "barlavento", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/barlavento [consultado em 11-03-2014]. Proposta de explicação: a personagem chama-se assim pois está sempre em oposição (barlavento) ao que os outros gatos (sotavento) dizem. Indo verificar no texto se a minha proposta fazia sentido concluí que não porque Barlavento estava sempre de acordo com os outros gatos pelo que não existe nenhuma oposição entre o lado barlavento e o lado sotavento.

2. Atenta nas intervenções de Barlavento.

2.1- Mostra, com transições do texto, que também ele tem críticas a fazer aos humanos.

“…alguns humanos enlouqueceram, ao tentarem fazer do oceano uma enorme lixeira” (p:94) “Tiramos barris de inseticida, pneus e toneladas das malditas garrafas de plástico que os humanos deixam nas praias” (p:94)

2.2- Ao longo do seu discurso , o gato recorre, frequentemente, a locuções interjetivas, como, por exemplo, «Pelas patas do caranguejo!» (página 95).

2.2.1- Sublinha outros exemplos. “Pelas presas da barracuda” ;“Pelas barbas da baleia” ;”Pelas barbatanas do tubarão” ;“Pela tinta da lula”

2.2.2- Apresenta uma explicação para utilização destas expressões. Já que ele era um gato do mar estava habituado a ver este tipo de animais.

3. Descoberto o sexo gaivotinha, que nome lhe deram os gatos? Ditosa

3.1- Procura, num dicionário, o seu significado e explica o motivo da escolha do referido nome.

1. Feliz, venturoso. 2. Que tem sorte, afortunado. 3. [Portugal: Trás-os-Montes] Dito, referido, mencionado. "ditosa", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ditosa [consultado em 11-03-2014].

Page 19: Mapeamento da história

Capítulo sexto-Grupo I

Personagens intervenientes. Sabetudo, Chimpanzé Matias, Harry, Colonello, Secretário, Zorbas

O dia-a-dia de Ditosa. Ditosa teve que se esconder de todos.

Caracterização de Ditosa pelo narrador e pelo chimpanzé Matias. Pelo narrador: Ditosa era branca como o leite e tinha penas finas, ralas e curtas que cobriam-lhe parcialmente o corpo. Era esbelta com penas cor de prata. Pelo chimpanzé Matias: Ditosa era um pássaro que só fazia caca. (tinha duas patas, penas. Era um pássaro maluco.)

Estado de espirito de Ditosa ao longo do capítulo. Ditosa ao longo deste capítulo, foi-se sentido, alegre, triste, incapaz de voar.

Identificação dos valores morais presentes no discurso de Zorbas. Zorbas, nos seus discursos, mostra a proteção que tem para com Ditosa, e tenta ensinar que deve existir um tratamento de igualdade entre todos os animais. Daqui se infere que, sendo a história uma fábula, também deverá haver tratamento igualitário entre todas as pessoas.

Trabalho de grupo

Page 20: Mapeamento da história

Capítulo sétimo-Grupo II

Personagens intervenientes. Colonello, Secretario, Zorbas, Barlavento e Ditosa.

Identificação do espaço. “Numa extremidade de um corredor a que tinham posto o nome de pista de descolagem”

Identificação da técnica seguida pelo gato para ensinar Ditosa a voar: Utilizar um artefacto utilizado por Leonardo da Vinci que se chamava “Máquina de voar”

Resumo dos dois episódios em que Ditosa revelou voar. Numa tarde a gaivotinha estava com os gatos no telhado a apanhar sol. Estavam já a desfrutar dos raios há mais de uma hora quando viram três gaivotas no céu. A gaivotinha e os gatos comtemplavam e de repente os gatos tiraram os olhos das gaivotas e olharam para a gaivotinha e viram que ela estava a observar as gaivotas e sem dar conta ele estendia as asas. Estavam todos a ouvir uma história de Barlavento. Estavam já há cinco dias e cinco noites no meio do mar sem orientação pois a bussola estava avariada. Quando já se sentiam mesmo perdidos avistaram um bando de gaivotas. Seguiram as gaivotas e conseguiram chegar a terra firme. Depois desse acontecimento Barlavento explicou á gaivotinha como as gaivotas eras aves muito fortes. Barlavento pergunta se a gaivotinha queria voar e ela respondeu que sim, para lhe ensinarem a voar.

Sentimentos manifestados pela gaivota e pelos gatos perante o fracasso do primeiro voo.

“Sou uma inútil! Sou uma inútil!”

Page 21: Mapeamento da história

Capítulo oitavo-Grupo III

Personagens intervenientes Zorbas, Colonello, Sabetudo, Secretário e barlavento

Estado de espírito de Sabetudo Triste

Argumento dos gatos face à incapacidade de voar ditosa. Os argumentos do gato foi sempre em lhe dizer que ela era uma gaivota e não um gato, e que mesmo que ela fosse diferente ele e os outros gatos gostavam dela como ela são. E que quando ela voasse ele estaria la com ela.

Identificação da crítica subjacente aos humanos Os humanos não respeitam os animais por maior parte das vezes. E também por vezes não respeitam pessoas diferentes.

Razão que levou à realização da assembleia dos gatos e resultado da mesma Quebrar o tabu.

Page 22: Mapeamento da história

Capítulo nono-Grupo IV

Personagens intervenientes. Zorbas, Colonello, Secretario.

Identificação de uma qualidade e defeito dos humanos escolhidos pelos gatos. René Qualidade: Era um humano justo e bondoso. Defeito: Só entedia de temperos e de tachos.

Harry Qualidade: Compreensivo e amável com toda a gente.

Defeito: Sabe muito de mar e de navegação mas de voo acho que não faz a menor ideia. Qualidade: Era um bom tipo. Carlo Defeito: Entende de futebol, de basquetebol, de voleibol, de corridas de cavalo, de boxe e de muitos mais desportos, mas, lamentavelmente, nunca o ouvi falar de voo.

Comportamentos/hábitos do poeta, dono da Bubulina. «Era um humano esquisito, que às vezes se ria depois de ler o que acabava de escrever e outras vezes amachucava as folhas sem as ler. O seu t5erraço estava sempre envolvido numa música suave…» (p:118).

Apresentação dos argumentos para a escolha do poeta. «Esse humano inspira-me confiança. Ouvi-o ler o que escreve. São palavras belas que alegram ou entristecem, mas que produzem sempre prazer e suscitam o desejo de continuar a ouvir.» (p:119)

Capítulo décimo -Grupo V

Personagens intervenientes. Zorbas, Bubulina, Humano.

Identificação do espaço. Zorbas fez o caminho pelos telhados até chegar ao terraço do humano escolhido.

Atitude do gato para chegar até ao poeta. O gato falou com a Bubulina e assim chegou ao poeta

Reações da gata Bubulina e do poeta. A gata Bubulina disse para Zorbas para se ir embora e o poeta pensava que o Zorbas estava a falar por causa do cansaço do poeta.

Razões da escolhas daquela noite para ensinar Ditosa a voar. As razões da escolha era porque iria chover, e as gaivotas gostam de andar à chuva

Page 23: Mapeamento da história

Capítulo décimo primeiro

1. Com a ajuda do poeta, chegou o momento tão esperado: o primeiro voo de Ditosa. Localiza a ação no espaço, caracterizando-o, com expressões do texto.

“Caia sobre Hamburgo” “Do campanário de São Miguel”

2. «Os sinos da igreja de São Miguel começaram a tanger as doze badaladas da meia-noite[…].» (página 131)

2.1- O que fez Zorbas nesse preciso momento? Com que objectivo? Fugiu para não se magoar.

3. «Estavam diante de um edifício alto.» (página 133). Refere a importância desse espaço de desenvolvimento da ação.

A importância deste espaço e que foi la que Ditosa consegui-o voar.

4. Lê em voz alta, e forma expressiva e convincente, as palavras e expressões proferidas por Zorbas para incentivar a Ditosa a voar (8º parágrafo da página 136).

5. Comenta o efeito de sentido da repetição «Vais voar.» e «Voa!» (páginas 136-137)

O efeito e para incentivar a voar.

6. Indica os sentimentos que dominam as três personagens na parte final do conto. Exemplifica a tua resposta com elementos do texto.

Sentimentos de amor porque ele gostava da gaivota.

7. «[…] de gato bom, de gato nobre, de gato de porto.» (página 141)

7.1- Associa a estas características do gato dos valores morais. Ajudar os outros e gostar de todos.

8. Lê, atentamente, o poema de José Fanha e indica os pontos de contacto e/ou afastamento com passagens deste último capítulo da obra em estudo.

Pontos de contacto- Gaivota, asas, pena. Pontos de afastamento-Todo o resto do poema

Page 24: Mapeamento da história

Síntese desta obra:

História da Gaivotinha Ditosa, que foi criada por Zorbas e pelos gatos do porto.

Relativamente ao discurso

Um título inusitado, que aponta para um

facto realizado, que vai ser contado aos

leitores;

Um texto encadeado;

Muitos recursos expressivos:

Personificação

Dupla e tripla adjetivação;

Ironia

Comparação

Hipérbole

Caracterização muito rica das personagens;

Utilização de muitas locuções interjetivas

(«Pelos bigodes do rodovalho!»; «Pelo rabo

da raia!»; […])

Relativamente à história

A história da Gaivotinha Ditosa, que foi criada por Zorbas e pelos gatos do porto, permite

que reflitamos sobre aspetos da vida: os valores e as atitudes de quem coabita o planeta:

humanos e não humanos; a coabitação possível.

Opção de narrar a história através da

construção de uma fábula, para que o

leitor assimile determinados valores:

o Entreajuda;

o Companheirismo;

o Solidariedade;

o Persistência;

o Amizade;

o Igualdade; […]

O nosso slogan, avaliativo da história, para apelar à leitura desta obra: Pelas asas de Ditosa! Zorbas ajuda-a de forma preciosa…

Moral desta história/fábula: devemos Insistir, persistir, não desistir para conseguir.

A história chama a atenção para outras dimensões

da vida:

O céu/ a terra; a vida/ a morte; a partilha/a separação; a

dependência/ a autonomia; a realidade difícil/o

maravilhoso.

A poesia/o poeta com palavras que voam: a emancipação

como a nossa capacidade de concretizar os sonhos e

vivermos lutando por eles tal como o fazem os militantes do

Greenpeace ou se aprende nos contos de fadas. Tal como fez

Ditosa. Tal como nós podemos fazer.

A importância da língua e da quebra dos tabus.

Page 25: Mapeamento da história