manutenção capitulo_1_2b
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Manutenção Capítulo 1 - Organização estrutural e formas de acção(continuação)TRANSCRIPT
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1ManutenoCaptulo 1 - Organizao estrutural e formas de aco
(continuao)
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.1
Manuteno
Captulo 1 - Organizao estrutural e formas de aco
As diferentes formas de manuteno:curativa;preventiva;sistemtica;condicionada.
Complementaridade das aces curativas e preventivas.
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.2
Complementaridade das aces curativas e preventivas.
Outras formas de manuteno: de melhoria, por ronda.
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2As diferentes formas de manuteno
A escolha entre as diferentes formas de manuteno, no quadro da politica demanuteno, deve ser decidida ao nvel da direco do servio de manuteno.Esta politica deve ser compreendida e admitida pelos responsveis da produo.
As formas devem ser normalizadas entre os diferentes sectores da empresa.
As formas seleccionadas devem ser adaptados ao equipamento, aos seus gruposfuncionais, e mesmo a rgos sensveis.
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.3
A experincia mostra que no se pode desenvolver uma manuteno preventivaeficaz e durvel se no existir um consenso verdadeiro em torno da sua aplicao.
As diferentes formas de manuteno
Manutenodo parque material
Avaria
Preventiva
antecipada
Correctiva
esperada
Paliativadesempanagem
Curativareparao
Ronda, de rotina, de vigilncia
Condicional, consoante o estado,
predictiva
MTBF desconhecido
conhecido
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p g p
MelhoramentoCorrectivo
g
Sistemtica, programada, planificada
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3As diferentes formas de manuteno
MANUTENO CORRECTIVA
AFNOR X 60-010: operao de manuteno efectuada aps falha/avaria
A manuteno correctiva compreende as aces que so desencadeadas aps aocorrncia de uma avaria visando repor as condies de operacionalidade.Apesar de estas aces no serem programadas, os servios realizados podemser preparados previamente desde que o tipo de avaria em causa seja frequentee/ou a sua resoluo seja demorada ou tecnologicamente complicada.
A manuteno correctiva corresponde a uma atitude de defesa, dependncia dapossvel falha fortuita, caracterstica dos mtodos de conservao tradicionais.
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possvel falha fortuita, caracterstica dos mtodos de conservao tradicionais.
As diferentes formas de manuteno
MANUTENO CORRECTIVA
Manuteno ticorrectiva
Manuteno paliativa Manuteno curativa
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Interveno tipo conserto (desempanagem), efectuada no local, com reposio do estado de funcionamento, por vezes sem interrupo da produo, com carcter provisrio (1 ou 2 nvel).
Interveno de reparao, efectuada no local ou em oficina central, por vezes aps desempanagem, com carcter definitivo (3 ou 4 nvel).
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4As diferentes formas de manuteno
Formas da Manuteno Correctiva
A Existncia como mtodo nico de manuteno
uma caracterstica dos mtodos de conservao tradicionais, completada comuma manuteno de ronda ou rondas. Neste caso vulgar design-la comomanuteno de catstrofe ou manuteno de bombeiro:
No fazer nada se no houver fumo.
Caractersticas principais:- o pessoal est em espera e a sua carga de trabalho irregular.- a preparao do trabalho levada a cabo aps anlise da falha, quando a complexidade o exige e a urgncia o permite.
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p g g p- as peas de substituio so encomendas aps avaria.
Justificao, como forma de manuteno:- Despesas indirectas mnimas e questes de segurana salvaguardadas.- Empresa com politica de renovao frequente.- Parque constitudo por diversas mquinas de tipos diferentes, cujas falhas no so crticas para a produo.
As diferentes formas de manuteno
Formas da Manuteno Correctiva
B Como complemento residual da manuteno preventiva
Qualquer que seja a natureza e o nvel de manuteno preventivo adoptado,existir sempre uma parte de falhas/avarias residuais exigindo medidascorrectivas.
Estando definido um nvel econmico de manuteno preventiva, pode-se reduzir as despesas inerentes manuteno correctiva:- aumentando a Manutenibilidade do equipamento (na concepo, na compra, por melhorias);
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)- mtodos de preparao eficazes (previso de falhas, preparaes antecipadas);- mtodos de interveno racionais (substituio-normalizada, ferramentas especficas).
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5As diferentes formas de manuteno
Formas da Manuteno Correctiva
C Evoluo da manuteno correctiva
Aps a deteco de uma avaria fortuita, na conservao, efectua-se umaAps a deteco de uma avaria fortuita, na conservao, efectua se umadesempanagem ou uma reparao restabelecendo a funo perdida.
Em manuteno, efectua-se:- uma anlise das causas de falha;- uma reposio do estado (desempanagem r eparao);- um melhoramento eventual evitando a reapario da avaria ou para minimizaros seus efeitos sobre o sistema.- registo dos dados da interveno permitindo o seu tratamento posterior.
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EXEMPLO: falha num rolamento- na conservao: substitui-se (substituio-normalizada);- manuteno: procura-se saber a causa da falha, a frequncia e a criticidade, deforma a reduzir-se a sua reapario (verificar dados de montagem, lubrificao,sobrecargas) e a minimizar os seus efeitos (vigilncia eventual por anlise devibraes).
As diferentes formas de manutenoCaracterizao grfica da manuteno correctiva
o
Desempenho ptimo
Nv
el d
e de
sem
penh
o
desempanagem
reparao
perda de funo(avaria)
Falha catalctica
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Lei de degradao desconhecida
TBF 1 TBF 2TAMt
paragem fortuita
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6As diferentes formas de manuteno
MANUTENO PREVENTIVA
AFNOR X 060-010: manuteno efectuada com a inteno de reduzir aprobabilidade de falha de um bem ou a degradao de um servio prestado.
MANUTENO PREVENTIVA
AFNOR X 060-010: manuteno efectuada com a inteno de reduzir aprobabilidade de falha de um bem ou a degradao de um servio prestado.
A manuteno preventiva compreende todas as aces de manuteno que sorealizadas antes da ocorrncia de uma previsvel falha. uma interveno demanuteno prevista, preparada e planeada antes da data provvel de apario deuma falha.
Objectivos:- Aumentar a fiabilidade de um equipamento, por reduo das falhas em servio: reduo dos custos de falha, melhoria da disponibilidade.
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, p- Aumentar a durao de vida eficaz de um equipamento (durabilidade).- Melhorar o planeamento dos trabalhos, logo as relaes com a produo.- Reduzir e regularizar as cargas de trabalho.- Facilitar a gesto de stocks (consumveis e sobresselentes previstos).- Melhorar a segurana (menos paragens imprevistas).- Melhorar o clima humano: uma avaria imprevista gera sempre tenses.
As diferentes formas de manuteno
MANUTENO PREVENTIVA
Servio mtodos:
A implementao de uma politica preventiva implica o desenvolvimento de um servio mtodos eficaz. Este servio, sem o qual no pode haver manuteno preventiva, apesar de onerar a curto prazo os custos directos de manuteno, vai permitir:- A gesto da documentao tcnica, os dossiers-mquina e os histricos.- As anlises tcnicas do comportamento do material.- A preparao das intervenes preventivas.- A concertao com a produo.
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Estas so condies necessrias ao desenvolvimento de uma manuteno preventiva eficaz.
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7As diferentes formas de manuteno
Formas da manuteno preventivaA Fase inicial
O desenvolvimento de uma politica preventiva inicia-se com visitas preventivas peridicas que ao vigiar o estado do material em servio permitiro registar asperidicas que, ao vigiar o estado do material em servio, permitiro registar as informaes necessrias com vista ao conhecimento das leis de degradao e dos patamares de admissibilidade. Estas visitas preventivas permitiro antecipar as falhas e, portanto, preparar as intervenes preventivas.
B Fase seguinte
Aps o conhecimento do comportamento em servio do material, a manuteno preventiva evoluir para a manuteno sistemtica, que pode numa primeira fase
i l t d b d d t t
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ser implementada com base nas recomendaes do construtor.
- A manuteno de ronda uma forma de sistemtica de frequncia curta e com intervenes preventivas ligeiras.
- A manuteno condicionada uma forma evoluda de preventiva, onde o material pode ser sujeito a vigilncia contnua.
As diferentes formas de manuteno
Formas da manuteno preventiva
C Influncia da distribuio dos TBF
As visitas preventivas permitem acumular informaes relativas ao comportamentoAs visitas preventivas permitem acumular informaes relativas ao comportamento do material:
- Se os resultados puserem em evidncia uma lei de degradao, ser possvel conhecer o instante em que uma troca sistemtica seja possvel.
- Se mostrarem a existncia de falhas sbitas, repetitivas, reportando-se a um sub-conjunto dito frgil, uma anlise estatstica dos resultados orientar a seleco da poltica de manuteno.
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p
Supondo que a distribuio de avarias no tempo segue uma lei normal, o tratamento estatstico dos valores TBF registados permitir o clculo do tempo mdio entre avarias MTBF e o desvio padro da distribuio dos TBF. O desvio-padro ser, neste caso, critrio determinante.
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8As diferentes formas de manuteno
Formas da manuteno preventiva
C Influncia da distribuio dos TBF
Para verificar o efeito da distribuio dos TBF, sejam duas distribuies dos TBFcom igual valor mdio, MTBF, e com distintos valores dos desvios padro 1 e2.
11 22
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MTBF1MTBF1 MTBF2MTBF2
As diferentes formas de manuteno
Formas da manuteno preventiva
C Influncia da distribuio dos TBF
Seja uma distribuio normal de probabilidade
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P[TBF>T]= 84%P[TBFT]= 97.5%P[TBFT]= 99.87%P[TBFT]= 84%P[TBFT]= 97.5%P[TBFT]= 99.87%P[TBFT]= 84%P[TBFT]= 97.5%P[TBFT]= 99.87%P[TBFT]= 84%P[TBFT]= 97.5%P[TBFT]= 99.87%P[TBF
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9As diferentes formas de manuteno
Formas da manuteno preventiva
C Influncia da distribuio dos TBF
Considerando duas distribuies de probabilidade e assumindo a lei normal seja:Distribuio 1: mdia= 2500 h; desvio padro= 400 h
Distribuio 2: mdia= 2500 h; desvio padro= 800 h
Calculando o intervalo de substituio correspondente a uma fiabilidade de 84 %,resulta: T1= 2500-400 = 2100 h e T2= 2500-800 = 1700 h (16% correctiva residual).
No primeiro caso a interveno (perodo da aco sistemtica) seria realizada aofim de 2100 h, contra as 1700 h do segundo caso. Comparativamente, este perodoseria muito curto conduzindo a um grande desperdcio de potencial de utilizao
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seria muito curto, conduzindo a um grande desperdcio de potencial de utilizao,inviabilizando a implementao da manuteno sistemtica. Seria agoranecessrio averiguar se a manuteno condicionada seria vivel.
O desvio padro assume grande importncia no clculo do perodo de interveno.Distribuies de TBF com elevados desvios padro conduzem a grandesdesperdcios de potencial de utilizao e inviabilizam a manuteno sistemtica.
As diferentes formas de manutenoCaracterizao grfica da manuteno preventiva (Fase inicial A)
ho
Desempenho ptimo
Visita preventiva
Nv
el d
e de
sem
penh
Patamar deadmissibilidade procurado
Interveno preventiva
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Lei de degradao procurada
TBF 1 TAMt
paragem preventiva
TBF 2
Uma falha catalptica pode ocorrer entre duas visitas => correctiva
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Complementaridade das aces preventivas e correctivas
O objectivo da manuteno preventiva reduzir o nmero de avarias, contudoverifica-se que a eliminao completa de avarias no tcnica nemeconomicamente possvel custa somente de manuteno (ao nvel do projecto
As diferentes formas de manuteno
p ( p jpor exemplo pode-se reduzir atravs de sistemas redundantes).
O modelo de manuteno a seguir em cada empresa deve reflectir a percentagemde manuteno preventiva e correctiva que melhor se adapte aos objectivos acumprir.
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Sempre que os custos de paragem forem muito altos e/ou quando a segurana fora prioridade principal mais fcil a prtica de percentagens relativas demanuteno preventiva muito elevadas.
Em cada caso, em funo dos objectivos tcnicos e econmicos da empresa emcausa, devem ser analisados os ganhos de carga e a reduo de custos.
100% Reduo de carga
100% Reduo de carga
Complementaridade das aces preventivas e correctivas
As diferentes formas de manuteno
20
40
60
80
Car
ga (%
))
X % Correctiva residual
% g
20
40
60
80
Car
ga (%
))
X % Correctiva residual
% g
Aces preventivas
Aces correctivas
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00 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20100% Correctiva
0% PreventivaAumento da % relativa de preventiva
00 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20100% Correctiva
0% PreventivaAumento da % relativa de preventiva
Influncia sobre a carga de trabalho
-
11
80
100
Total80
100
Total80
100
Total
Complementaridade das aces preventivas e correctivas
As diferentes formas de manuteno
20
40
60
80
Cust
os (%
))
Total
Correctiva
Preventiva
20
40
60
80
Cust
os (%
))
Total
Correctiva
Preventiva
20
40
60
80
Cust
os (%
))
Total
Correctiva
Preventiva
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00 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20100% Correctiva
0% Preventiva
10% Correctiva
90% Preventiva
Custo ptimo0
0 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20100% Correctiva0% Preventiva
10% Correctiva
90% Preventiva
00 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20100% Correctiva
0% Preventiva
10% Correctiva
90% Preventiva
Custo ptimo
Aspecto econmico
Existncia de um custo econmico ptimo => nvel de preventiva a implementar.
As diferentes formas de manuteno
MANUTENO SISTEMTICA
AFNOR X 060-010: manuteno preventiva efectuada segundo um registoestabelecido seguindo o tempo ou o nmero de unidades de uso.
Inserem-se nesta forma de manuteno as intervenes preventivas de carctercclico que se desencadeiam a intervalos de tempo (ou de unidades de uso)regulares (T). Este tipo de manuteno implica o conhecimento do padro tpico daevoluo da falha, seja por informao fornecida pelo fabricante do equipamento(1 fase), seguida por anlise estatstica da informao recolhida por visitaspreventivas ou de informao histrica (2 fase). So exemplo de manutenosistemtica dos automveis, as mudanas de leo ou filtros feitas a intervalos dequilometragem regulares.
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q g g
O conhecimento dos diferentes perodos de interveno sistemtica permite estabelecer um registo (ex. calendrio) relativo a uma mquina. Ex.: reviso sistemtica todos os seis meses, lubrificao a massa uma vez por semana (tempo absoluto). Ou mudana de leo todos os 10.000 km, massa todas as 500 horas de uso (tempo relativo).
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As diferentes formas de manutenoFormas de manuteno sistemtica
A Absoluta ou vigiada
- Absoluta: no feita qualquer inspeco entre duas intervenes programadas.- Vigiada: programam-se inspeces peridicas tendo por objectivo o controlo do desvio entre o estado constatado e o estado estimado quando da determinao dos MTBF.
B Gesto colectiva ou individual
- Gesto colectiva ou em bloco: corresponde noo de sistemas no reparveis. Em caso de falha de um componente do subconjunto ao qual se afectou o perodo T = k.MTBF, nenhuma interveno ter lugar antes do registo pr-determinado.
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.23
p
tInterveno sistemtica
Falha de um elemento
T = k.MTBF
As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
B Gesto colectiva ou individual
- Gesto individual: noo de sistemas reparveis. Em caso de falha de um componente do sub-conjunto ter lugar uma interveno correctiva, a partir da qual se inicia um novo perodo preventivo.
t
T = k.MTBF T = k.MTBF T = k.MTBF
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t
Interveno sistemtica
Falha de um elemento
Interveno correctiva
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As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
C Aplicaes
A man teno sistemtica compreendeA manuteno sistemtica compreende:- Inspeces peridicas (caso da manuteno vigiada), de frequncia mais alargada que as visitas preventivas.- As intervenes planificadas: reparaes, substituies-normalizadas.
Exemplos de perodos de intervenes sistemticas:
Automotoras CP:
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Automotoras CP:- inspeces peridicas T = 3 meses- revises limitadas T = 500.000 km- revises gerais T = 1.000.000 km
As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
C Aplicaes
A man teno sistemtica pode ser implementada ao n el deA manuteno sistemtica pode ser implementada ao nvel de:- certos rgos sensveis (rolamentos, filtros);- sub-conjuntos (por mdulos de desmontagem);- de conjuntos (revises de mquinas);- unidades de produo (revises gerais);
Diz respeito sobretudo a:- equipamentos com custos de falhas elevados (bomba de alimentao de pasta de papel);
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.26
de papel);- equipamentos menores, cujas falhas tm consequncias graves (velas nos automveis (rendimento), correias de distribuio (garantia integridade));- equipamentos cuja paragem seja de longa durao;- equipamentos que ponham em causa a segurana do pessoal e dos utilizadores;- equipamentos submetidos a legislao.
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As diferentes formas de manutenoCaracterizao grfica da manuteno sistemtica (em gesto individual)
o
Desempenho ptimo
Inspeco
Degradao terica provvel
Nv
el d
e de
sem
penh
Patamar deadmissibilidade
Inspeco peridica
Degradao prevista
Paragem programadamargem
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Lei de degradao conhecida
T = k.MTBF T = k.MTBFTAt
MTBF avaliadoInterveno correctiva
residual possvel
As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
D Determinao do perodo de interveno
Noo de mdulo:
As intervenes so realizadas sobre um mdulo, onde todos os MTBF dos componentes so compatveis com o perodo T relativo ao mdulo.
Todos os componentes devem estar acessveis aquando da desmontagem do mdulo.
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Uma boa concepo modular deve ter em conta a homogeneidade dos TBF dos componentes.
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As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
D Determinao do perodo de interveno
Perodo de inter eno TPerodo de interveno T:
O perodo de interveno determina-se a partir de:- indicaes do construtor (1 fase);
- experincia adquirida com o funcionamento;
- explorao da fiabilidade realizada a partir de um histrico, testes ou resultados fornecidos por visitas preventivas iniciais: leis de probabilidade (Weibull, exponencial normal log normal ) permitem determinar o MTBF de um conjunto
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exponencial, normal, log-normal) permitem determinar o MTBF de um conjunto, associado a um intervalo de confiana;
- anlise previsional de fiabilidade (quantificao de uma rvore de falhas);
- nvel de preventiva determinada, a partir de critrios tcnicos e econmicos, pela politica de manuteno escolhida para o conjunto visado (seleco de k). sobretudo a parte correctiva residual que tida em conta.
As diferentes formas de manutenoFormas de manuteno sistemtica
D Determinao do perodo de interveno
Exemplo 1:
Conhece-se a lei de degradao de um equipamento e o patamar de admissibilidade, limite de bom funcionamento.
Neste caso conhece-se a MTBF. O perodo fixado por T = k.MTBF, sendo que k est relacionado com a margem de segurana escolhida
Incidncia econmica de k:
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Normalmente 0,5 < k < 1:- Quanto menor for k, menor sero as intervenes correctivas residuais e, portanto, os custos da avaria (paragem fortuita). Caso contrrio, intervindo mais vezes, aumentam-se os custos directos (mo-de-obra, consumveis e sobresselentes) e o desperdcio de potencial de utilizao.
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As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
D Determinao do perodo de interveno
Exemplo 2: Conhece-se a distribuio normal das falhas no tempo.Exemplo 2: Conhece se a distribuio normal das falhas no tempo.
Neste caso pode-se calcular a MTBF (m) e o desvio padro da amostra (s). As propriedades da lei normal permitem determinar as probabilidades da apario das avarias, antes de uma data de interveno preventiva ti qualquer.
Por exemplo, tal como no exemplo anteriormente visto, se MTBF (m) = 2500 horas e o desvio-padro (s) = 400 horas, tomando T = m s = 2100 horas, temos tambm: k = T / MTBF = 0,84. Correspondendo tambm a uma fiabilidade de 84%,
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.31
prevista pela lei normal:- 16 vezes em 100, uma falha aparecer antes do tempo T, obrigando a uma interveno correctiva.- 84 vezes em 100, nenhuma falha ocorrer e a interveno ser preventiva na data T.
m-s, tal como anteriormente, representam uma margem de segurana (k em T).
As diferentes formas de manuteno
Formas de manuteno sistemtica
D Determinao do perodo de interveno
Normali ao dos perodos TNormalizao dos perodos T:
Ao nvel de uma unidade de produo, necessrio normalizar os diferentes perodos de interveno escolhidos por mdulos, de modo a tornar coerente a gesto sistemtica.
Normalmente considera-se um passo de base e os seus mltiplosT = 500 horas de funcionamento, 1000 h, 2000 h, 4000 h, 8000 h.
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.32
S os mdulos sensveis economicamente devem ser individualizados.
Veremos este assunto mais em pormenor quando falarmos da Preparao das Aces de Manuteno.
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MANUTENO CONDICIONADA
AFNOR X 060-010: manuteno subordinada a um tipo de acontecimentopredeterminado (autodiagnstico, informao de sensor, medida .
As diferentes formas de manuteno
Manuteno condicionada: Aces de manuteno que so desencadeadasquando se atingem valores crticos de parmetros associados ao funcionamentodo equipamento e que reflectem o seu estado. Esta forma de manuteno requera vigilncia peridica ou permanente dos equipamentos atravs de sensoresadequados cuja informao confrontada com valores de alarme predefinidos.Quando se alcanam os valores de alarme programada a interveno demanuteno. Exemplos simples deste tipo de manuteno so a substituio dasplaquetes de travo ou o controlo de nvel de leo, quando avisadores luminososinformam que se est a atingir o limite de utilizao das plaquetes ou que se
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informam que se est a atingir o limite de utilizao das plaquetes ou que seatingiu o nvel mnimo de leo.
Dois tipos: forma estrita, seguimento contnuo ou forma larga, vigilnciaperidica.
Condio essencial: existncia de uma degradao progressiva e detectvel.
As diferentes formas de manutenoCaracterizao grfica da manuteno condicionada
o
Desempenho ptimo
dt
Nv
el d
e de
sem
penh
Patamar deadmissibilidade
Medida do parmetro midt
dy
alarme
Tempo de reaco
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Lei de degradao desnecessria
TBF1 TBF2TAt
-
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Manuteno sistemtica vs. condicional
Diferena fundamental: pr-determinada (sistemtica), determinada conformeo estado (condicionada).
As diferentes formas de manuteno
Consequncias:
- A condicional utiliza os rgos ao mximo e reduz stocks.
- A condicional reduz a parte de correctiva residual.
- A condicional complica o planeamento, implicando uma gesto individualizadada programao das intervenes.
- A condicional aligeira as anlises tcnico-econmicas (escolha de T =k MTBF) mas implica cadeias de medio (instrumentao sensores rede
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k.MTBF), mas implica cadeias de medio (instrumentao, sensores, redetelemtica, centrais de vigilncia, tratamento de dados) cuja implementao podeser pesada.
Evoluo: manuteno condicional informatizada sobre processo (tele-vigilncia).
Bem a desempenhar
a sua funo
Aco de
manutenoDepois da avaria Antes da avaria
N horas / unidades de uso
Alarme funo de parmetro fsico
Bem a desempenhar
a sua funo
Aco de
manutenoDepois da avaria Antes da avaria
N horas / unidades de uso
Alarme funo de parmetro fsico
CorrectivaCondicionada
RESUMO
IntervenoDefinitiva Provisria
Aco correctiva
Aco paliativa
Porqu? unidades de uso parmetro fsico
Inspeco para confirmar / adiar
/ antecipar?
No
Sim Vigilncia em tempo real?
No
SimInterveno
Definitiva Provisria
Aco correctiva
Aco paliativa
Porqu? unidades de uso parmetro fsico
Inspeco para confirmar / adiar
/ antecipar?
No
Sim Vigilncia em tempo real?
No
Sim
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correctiva paliativa
Manuteno sistemtica
absoluta
Manuteno sistemtica
monitorizada
Manuteno condicionada com visitas
Manuteno condicionada
correctiva paliativa
Manuteno sistemtica
absoluta
Manuteno sistemtica
monitorizada
Manuteno condicionada com visitas
Manuteno condicionada
Sistemtica
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Outras formas de manuteno
Merecem ainda referncia as seguintes formas de manuteno:
Manuteno de melhoria: A manuteno de melhoria compreende acesprogramadas que se realizam quando a anlise do histrico de avarias de umequipamento revela que existe um sistema anormalmente frgil comparativamentecom os restantes sistemas do mesmo equipamento e com sistemas semelhantesde equipamentos do mesmo tipo. Estas aces requerem um estudo prvioadequado para que o resultado seja efectivo, a experincia dos tcnicos do serviode mtodos determinante.
Manuteno de ronda: O servio de manuteno habitualmente caracterizadopor um grande nmero de pequenas avarias que se no forem resolvidas de forma
GCM-DEM-FCTUC MANUTENO (MIEM) - 2010/11 C1.2.37
atempada daro origem a paragens problemticas. Para ultrapassar este problema vulgar na maior parte das empresas programar visitas realizadas por ronda aosvrios sectores produtivos. Nesta manuteno incluem-se pequenos ajustes,apertos, verificao de folgas e de nveis, vigilncia de fugas, substituio deconsumveis de desgaste rpido. Estas aces no requerem um planeamentoantecipado e muitas vezes no obrigam a paragem dos sistemas produtivos.