manus2_2001

7
PB-086/01 SBCM Vol III - n o 2 2001 Jornal Informativo do Órgão Oficial de Divulgação da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão Apoio: Aos hospitais e serviços de emergência de todo o país, a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão relembra: Veja as fotos do XXI Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão. Págs. 4 e 5 MINISTÉRIO DA SAÚDE MˆO/2001 MˆO/2001 Determina que entre os médicos que compõem as equipes profissionais, participantes do sistema de referência hospitalar em atendimento de urgência e emergência, exista um especialista em cirurgia da mão, de acordo com a disponibilidade de cada Estado. José Serra – 18/09/1998 Determina que entre os médicos que compõem as equipes profissionais, participantes do sistema de referência hospitalar em atendimento de urgência e emergência, exista um especialista em cirurgia da mão, de acordo com a disponibilidade de cada Estado. José Serra – 18/09/1998 reuniu todas as geraçıes de cirurgiıes e reabilitadores reuniu todas as geraçıes de cirurgiıes e reabilitadores Sem título-3 30/06/05, 08:21 1

Upload: sociedade-brasileira-de-cirurgia-da-mao

Post on 09-Mar-2016

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

PB

-086

/01

SBCM • Vol III - no 2 • 2001Jornal Informativo do Órgão Oficial de Divulgação da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão

Apoio:

Aos hospitais e serviços de emergência detodo o país, a Sociedade Brasileira deCirurgia da Mão relembra:

Veja as fotos doXXI Congresso Brasileiro deCirurgia da Mão. Págs. 4 e 5

MINISTÉRIO DA SAÚDE

MÃO/2001MÃO/2001

Determina que entre os médicos que compõem asequipes profissionais, participantes do sistema dereferência hospitalar em atendimento de urgência eemergência, exista um especialista em cirurgia damão, de acordo com a disponibilidade de cada Estado.

José Serra – 18/09/1998

Determina que entre os médicos que compõem asequipes profissionais, participantes do sistema dereferência hospitalar em atendimento de urgência eemergência, exista um especialista em cirurgia damão, de acordo com a disponibilidade de cada Estado.

José Serra – 18/09/1998

reuniu todasas geraçõesde cirurgiões ereabilitadores

reuniu todasas geraçõesde cirurgiões ereabilitadores

Sem título-3 30/06/05, 08:211

2

Saudações!Esta carta objetiva agradecer a tua participação no nosso

Mão 2001, recentemente realizado em Gramado, no Rio Grandedo Sul. A Comissão Organizadora trabalhou arduamente comouma equipe que prepara o palco e todo o espetáculo para quevocê, O ARTISTA PRINCIPAL, pudesse brilhar e ficar satisfeito.

Aperfeiçoamos uma reuniãoque tem uma história bonita evitoriosa, para a qual centenasde outros colegas brasileirostambém colaboraram em ediçõespassadas. Dentre os vários itens,cito:• marketing em nível nacional,

que trouxe colegas cirurgiões ereabilitadores de quase todosos Estados;

• programação científica commuitos “rostos novos” enenhum da ComissãoOrganizadora, objetivando aparticipação da maioria dos membros da SBCMão e da SBTM:

• carta às esposas/acompanhantes (inédita), responsável pelorecorde de inscrições no programa social (77);

• abertura oficial realizada durante a programação científica(inédita);

• substituição (inédita) da figura do “comentador de tema livre”pelo debate com todos os participantes, o que obteve aaprovação geral;

• duas reuniões de trabalho da Sociedade Brasileira de Cirurgiada Mão às sete horas da manhã;

• controle eletrônico do tempo, minimizando os tradicionaisatrasos;

• seis cursos sobre temas gerais da nossaEspecialidade, uma espécie de “aulacompleta”, com a participação média de100 inscrições por curso;

• homenagem a todos os ex-Presidentes, napessoa do prof. Lauro Barros de Abreu,segundo Presidente da SBCMão (1962–63), que, aos 87 anos, não hesitou em virao Congresso;

Tivemos também erros e imprevistos –incluindo a mormacenta temperaturaambiente daquela semana – que prefirodebitar à nossa inexperiência, nunca aodesleixo ou ao desrespeito para com oparticipante.

Em nome da Comissão Organizadora doMÃO 2001, agradeço o teu esforço por viraté esta longínqua querência. Espero quetenha valido a pena.

Votos de sucesso e de clínica cheia.

Osvandré LechPresidente da SBCMão

535 OBRIGADOSPELO MÃO 2001

ED

ITO

RIA

LTÍTULO DE ESPECIALISTA

O exame para obtenção do Título de Especialista em Ci-rurgia da Mão, será realizado no primeiro final de sema-na do mês de março de 2002. Arnaldo Zumioti, Presi-dente da CET-SBCMão, já inicia preparativos para estaimportante missão, que é a seleção dos melhores para oquadro social da nossa entidade.

REVISTA IBEROAMERICANA DE CIRURGIA DA MÃOA nossa SBCMão realizou o pagamento de R$ 5.130,00 aoDr. Marc Garcia Elias, delegado internacional da SociedadeEspanhola, referente à quitação da dívida com a RevistaIberoamericana de Cirurgia da Mão, da qual o Brasil é mem-bro. Em breve receberemos essas revistas, que serão distri-buídas aos sócios em dia com a tesouraria.

PRÓXIMOS CONGRESSOS DE CIRURGIA DA MÃOO MÃO 2001 entusiasmou os próximos Presidentes, cole-gas Cláudio Barbieri e Rames Mattar Jr., que já estão semovimentando para os Congressos que levarão a efeito em2002 (Ribeirão Preto) e 2003 (São Paulo). Sucesso para eles.

CONCEITODe José Maurício do Carmo, Presidente da SBCMão em1998, recebemos um conceito sobre nossa Especialidade:“A cirurgia da mão inclui na sua prática médica caracterís-ticas multidisciplinares que permitem diferenciá-la da atua-ção da ortopedia e aproximá-la da cirurgia plástica, neuro-cirurgia e cirurgia vascular, sem no entanto invadir essasespecialidades”. Tá bonito, Zé Maurício!

Notas & NotíciasNotas & Notícias

PRESIDENTE Osvandré LechVICE-PRESIDENTE Flávio Faloppa

SECRETÁRIO GERAL Rames Mattar Jr.SECRETÁRIO ADJUNTO Jefferson L. B. SilvaTESOUREIRO Gilberto H. Ohara

DIR

ET

OR

IA 2

001

Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 309 / 13 – Vila Nova Conceição04544-000 – São Paulo-SP – Telefax: (11) 3845-3942Internet: www.cirurgiadamao.org.br – E-mail: [email protected]

Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão

CONSELHO EXECUTIVO

Cláudio H. BarbieriLuiz Koiti KimuraLuiz Carlos Angelini

CONSELHO FISCAL

Arlindo G. Pardini Jr.Walter M. AlbertoniJosé M. M. Carmo

DELEGADOS

Norte-NordesteRui S. M. de BarrosCentro-Leste-OesteAfrânio D. de FreitasSulPaulo S. dos Santos

EX-PRESIDENTES

Flávio Faloppa (2000)

Arnaldo Zumiotti (1999)

José M. M. Carmo (1998)

Ronaldo Andrade (1997)

Edie Caetano (1996)

2

Sem título-4 30/06/05, 08:252

3

AGENDE-SEPara o “Combined Meeting” entrea Sociedade Sul-Americana de Cirur-gia da Mão (SSACM) e a “AmericanSociety for Surgery of the Hand(ASSH)”, que será realizado em Bue-nos Aires, de 24 a 26 de junho de2002. Na pauta discute-se um pós-congresso no Rio de Janeiro sob acoordenação de José Maurício doCarmo.

INADIMPLÊNCIA É DE R$ 44.000,00CUIDADO: INADIMPLÊNCIA PODETER EFEITOS NEGATIVOS NA SUASAÚDE. PROTEJA-SE. A nossaSBCMão só poderá dar passos maisousados se houver compromisso coma sua tesouraria. Alguém deixa depagar o condomínio? Ou a secretá-ria do consultório ?Pagar a nossa sociedade não é “gas-tar” (o pagamento é dedutível do I.R.tanto de pessoa física quanto jurídi-ca), mas sim investir numa organiza-ção que está voltada aos nossos in-teresses e tem grande participaçãonas decisões políticas que afetam to-dos, como a suspensão da MP 2177-43, que nos tragaria economicamen-te “de vez”. A luta de bastidores,pouco conhecida pela maioria, só épossível com saúde financeira. Liguepara a SBCMão e regularize a anui-dade.

CADÊ VOCÊ?Saiba que muitas cartas-convite parao Mão 2001 enviadas aos colegas –titulares ou associados – retornarampor erros de endereço. Saiba tam-bém que, na era do e-mail, a nossasecretaria não tem sequer os telefo-nes atualizados da maioria dos seusmembros. É vergonhoso falar, mas ain-da estamos na “época da carta”. Paratentar atualizar a nossa mala direta, en-viamos circular solicitando o envio dedados atualizados. Já nos mandouos seus? Faça a sua parte! Sem que-rer comparar, já que são duas reali-dades distintas, a “ASSH” aboliu oseu clássico boletim. A correspon-dência é on-line e quinzenal. A dis-tância entre as duas realidades de-pende também de postura.

O professor Lauro possui 87 anos de pura energia.Ele foi a grande atração da Abertura oficial do MÃO2001, em 2 de agosto passado, em Gramado, RS. Omais antigo Presidente da SBCMão (1962–1963) e donode um dos maiores CV da nossa sociedade, sentiu-se“em casa” e abriu o seu coração. Falou das dificulda-des dos primeiros anos, das conhecidas disputas inter-nas, do crescimento contínuo da SBCMão. Para brin-dar os mais jovens (literalmente, todos naquele auditó-rio!) ele disse que já está aposentado, mas ainda escre-ve “algumas coisinhas” e estava muito empenhado nopreparo do seu site. Assim ele se expressou após oCongresso:

Meu caro Osvandré

Confesso que voltei de Gramado muito sensibilizado com todas as honrarias recebidas. Ocurto contato que tivemos – algumas horas – foi suficiente para aquilatarmos o teu perfil – umautêntico líder – sereno, mas que sabe brandir com energia o seu bastão de comando .

A abertura solene do Congresso, com hinos, bandeiras e alegorias, deu o tom de tua condutacívica. Isso foi, para nós, o prenúncio de que seria – e realmente foi – um sucesso absoluto.

Assessorado por dedicados companheiros – Fallopa, Rames –, e com o apoio de atuantescomissões científicas e administrativas, o resultado não poderia ter sido outro. Agradeço a oportu-nidade que nos deram de “contar” aos novos a nossa luta para fundar a SBCMão.

Godoy Moreira e Hans Rücker nos deram apoio irrestrito, mas nem assim conseguimos ven-cer a resistência. A atitude ousada e decidida de Danilo, Bulcão, Pitanguy e outros, no Rio deJaneiro, tornou realidade esse ideal, em 17 de junho de 1959. Agora, nos seus 42 anos, a SBCMãomostra sua pujança e merece o apoio de todos. Queremos expressar nossos cumprimentos atodos os outros ex-Presidentes, grandes defensores de nossa Especialidade.

“O futuro é o reflexo do passado”. Por isso, lembrando os que já se foram – Godoy Moreira,Hans Rücker, Danilo Coimbra Gonçalves, Alípio Pernet, Orlando Graner e Mauri Azevedo –, nossahomenagem, com um minuto de silêncio ao encerrar. Nossos cumprimentos ao Presidente Osvandrée à nova diretoria, que nos brindou com esse magnífico evento internacional, que teve a participa-ção de 535 especialistas. Um agradecimento todo especial a essas heroínas anônimas, nossasesposas, a guarda segura de todos nossos esforços: a SBCMão.

Abraços sinceros do amigo Lauro.

20/08/2001

HomenagemHomenagem

LAURO BARROS DE ABREUé homenageadono MÃO 2001

3

Sem título-4 30/06/05, 08:313

4

Rames Mattar Júnior, Osvandré Lech,Luiz Carlos Sobânia e Walter M. Albertoni.

Milton Pignataro ePaulo Ruschelcom grupo de

reabilitadoras gaúchas.

Prof. Yoshiki Yamanosempre acompanhadoda comunidade nipônicada Sociedade Brasileirade Cirurgia da Mão.

Marilise Lech,Lea Schuster eJeanne Pardini.

A descontração na noite de queijos e vinhos.

Palestrantes estrangeiros sãohomenageados pelos ex-Presidentes.

A descontração dos coleg

Jorge Orbay (Miami) e colegas daAmérica Central.

Roberto Sobânia e anova geração da

Sociedade Brasileirade Cirurgia da Mão.

Sem título-5 30/06/05, 08:264

5

Harold Kleinert apreciandoos encantos da cascata doCaracol.

Walter M. Albertoni,Osvandré Lech,Toyota,Arlindo G. Pardini Jr.,Harold Kleinert eYoshiki Yamano.

A programação social foiintensa e bem prestigiada.

dentes.

tração dos colegas paulistas no Jantar Oficial.

Homenagem aos ex-Presidentes daSociedade Brasileira de Cirurgia da Mão.

Flávia Prada e os casais Barbieri e Mazzer nochurrasco à gaúcha.

Todas as alegrias , de Pistelli a Luiz Carlos Angelini.

Ronaldo Azze,José Rotella,

Heitor Ulson, eHarold Kleinert.

Alto nível dediscussãocientífica emsessões lotadas.

Sem título-5 30/06/05, 08:265

6

SBCMão em Sevilha, Espanha

Notas & NotíciasNotas & Notícias

A SBCMão participou do XV Congressoda Sociedade Espanhola de Cirurgia da Mãoe IV Encontro Ibero-Americano, na cidadede Sevilha, Espa-nha, entre os dias09 e 11 de maiode 2001. O even-to contou com aparticipação ofici-al das SociedadesArgentina, Brasi-leira, Espanhola ePortuguesa de Ci-rurgia de Mão, ereuniu mais de 300 congressistas, contan-do com a participação, no programa cientí-fico, da nossa Sociedade, que organizou eapresentou uma mesa-redonda com a par-

ticipação dos Drs: Walter Albertoni, FlávioFaloppa, Luiz Carlos Angelini, Ivan Chacour,Emygdio de Paula.

Além do in-tercâmbio de in-formações cientí-ficas, pudemosconstatar com oscolegas espa-nhóis que o nívelde vida da popu-lação daquelepaís tem se man-tido alto nos últi-

mos anos, fazendo com que os pacientesnecessitem de uma melhor atenção relati-vamente aos traumatismos da mão, quechegam a 40% dos casos urgência. n

O professor-doutorArlindo Gomes Pardini Jr.(foto), um dos mais res-peitados cirurgiões demão do país e Presiden-te da SBCMão em 1982–1983, foi triunfalmenteeleito para três cargosconsecutivos na “Inter-

national Federation of Societies for Surgeryof the Hand (IFSSH)” no último congressomundial ocorrido em Istambul, Turquia, em

SBCM ou SBCMão?

Membro titular deste 1984,recebi dezenas decorrespondências da nossasociedade, a SBCM, ao longo dosanos. Nunca me passou pelacabeça que essa sigla pudesse sertambém escrita de outra forma:SBCMão. Quando rabisquei istono início do ano, me deparei comalgo ligeiramente diferente, quasenovo, e intensamenterepresentativo sob o ponto devista de marketing.

Através de uma simplesmodificação, dava um sentidobem mais específico à MÃO, anossa sociedade e Especialidadereconhecida pela AMB, diferenteda outra SBCM (clínica médica).Qual é a tua preferência, SBCM ouSBCMão? Não valem idéiaspreconcebidas. Afinal, a nossamente é como um guarda-chuva;só funciona se estiver aberta.Envia tua opinião por escrito.

Opiniões são sempre bem-vindas.

Osvandré Lech

junho passado. Durante três anos (2001–2004), Pardini será o Presidente-eleito; de2004 a 2007 será o Presidente da Entidadee de 2007 a 2010 será o Presidente do Con-selho da IFSSH. Essa conquista se traduz numgrande prestígio pessoal para Pardini e paratoda a SBCMão e Sociedade Sul-Americana,que o apoiaram integralmente.

A conquista não foi por acaso. Pardinipossui o reconhecimento dos seus pares, nopaís e no exterior, da sua capacidade de luta,retidão de caráter e busca contínua de so-

luções justas para todos os lados. As suascontribuições à nossa Especialidade da-tam de décadas. Ele reúne ao mesmo tem-po e com igual talento as funções de che-fe de família, companheiro, cirurgião, edu-cador e, sua confessável devoção, publi-cador de temas científicos. Toda a comu-nidade médica, especialmente a SBCMão,aplaude e congratula “o Pardini” pelanotável conquista.

Estamos todos torcendo pelo seu su-cesso. n

Por iniciativa de alguns ex-residentes liderados porMathoulin, foi criada uma associação dos discípulos doprofessor Raoul Tubiana, denominada “ CLUB RAOULTUBIANA “. A finalidade dessa associação, além de ho-menagear o grande mestre, é trocar informações cien-tíficas e profissionais entre seus membros. A fundaçãodo “Club” ocorreu no dia 10 de junho em Istambul,ocasião em que se reuniram mais de 200 discípulos de

todo o mundo para um jantar inesquecível na ilha de Galatassary,no canal de Bósforo. Segundo Walter Albertoni, foi um encontroemocionante de todos com o querido mestre Raoul Tubiana. Oprimeiro evento científico do novo “Club” está agendado para opróximo ano, em Portugal. Os brasileiros presentes ao evento fo-ram Cristina Menezes, João Recalde Rocha, Rui Ferreira e WalterAlbertoni. n

Walter Albertoni eRaoul Tubiana, numadas suas diversasvisitas ao Brasil, emnovembro de 1991,durante o XlllCongresso Brasileirode Cirurgia da Mão,em São Paulo

CLUB RAOUL TUBIANA

PARDINI CHEGA AO TOPOPARDINI CHEGA AO TOPO

6

Ivan, Emygdio, Faloppa e Angelini em Sevilha.

Sem título-6 30/06/05, 08:286

7

Prod. Gráfica e Editorial: BG Cultural - Rua Ministro Nelson Hungria, 239 - sala 5 - 05690-050 - São Paulo - SP.Telefax: (11)3758-1787 / 3758-2197. E-mail: [email protected]. Médico/Jornalista Responsável: Benemar Guimarães (CRMSP 11243/MTb8668). Assessoria Editorial: Marco Barbato, Eliane R. Palumbo. Revisão: Márcio Barbosa. Coordenadoria de Atendimento:Mabel Rigon.

Esta publicação é fornecida como um serviço de Merck Sharp & Dohme aos médicos. Os pontos de vista aquiexpressos refletem a experiência e as opiniões dos autores. Antes de prescrever qualquer medicamento even-tualmente citado nesta publicação, deve ser consultada a Circular aos Médicos (bula) emitida pelo fabricante.

Quem não gosta de trocar decasa? Mudar-se para um lugarmais moderno, funcional, commóveis novos? Claro, todos nós!Dentro de poucas semanas anossa SBCMão estará em novoendereço, no Convention Cor-porate Plaza, ao lado doShopping Center Ibirapuera,próximo ao aeroporto de Con-

gonhas, na área co-

Caro Colega!A Associação Paulista de Medicina, em conjunto com as entidades médi-

cas (CFM, AMB, CREMESP, SIMESP) e sociedades de especialidades, entreelas a SOT/RS, há muito vem denunciando à imprensa e à sociedade os abu-sos das operadoras de planos de saúde. Em junho de 2000 lançamos a campa-nha publicitária “Tem plano de saúde que enfia a faca em você – E tira o sanguedos médicos” e empreendemos uma série de ações para tentar coibir o desres-peito de certas operadoras com a classe médica e os pacientes.

Estamos iniciando uma pesquisa junto a você, médico, que servirá paraque possamos fazer uma avaliação desse segmento fundamental e implemen-tar ações que nos ajudem a apontar soluções para os problemas que tantoafligem os profissionais de saúde e os pacientes.

Não perca a chance de prestar essas informações para a classe médica epacientes!

Contamos com sua participação!

1. COM QUAL(IS) PLANO(S) DE SAÚDE VOCÊ TRABALHA?( ) COOPERATIVA ( ) AUTOGESTÃO ( ) SEGURADORA ( ) MEDICINA DE GRUPO

2. TEM HAVIDO ALGUM TIPO DE INTERFERÊNCIA DOS PLANOS DE SAÚDE EM SUA ATIVIDADEPROFISSIONAL?( ) RESTRIÇÕES DE EXAMES DIAGNÓSTICOS ( ) RESTRIÇÕES DE TRATAMENTOS( ) REDUÇÃO DE HONORÁRIOS ( ) GLOSAS ( ) OUTROS• A QUAL(IS) PLANO(S) DE SAÚDE VOCÊ SE REFERE?( ) COOPERATIVA ( ) AUTOGESTÃO ( ) SEGURADORA ( ) MEDICINA DE GRUPOPLANOS(S)

3. AS INTERFERÊNCIAS DOS PLANOS DE SAÚDE SÃO DE QUE NATUREZA?( ) MÉDICA ( ) ADMINISTRATIVA ( ) OUTRAS

4. VOCÊ CONHECE A REGULAMENTAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE?( ) SIM ( ) NÃO ( ) QUASE NADA ( ) PARCIALMENTE

5. VOCÊ CONHECE A AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR E SUAS ATRIBUIÇÕES?( ) SIM ( ) NÃO• O QUE VOCÊ ACHA DA SUA ATUAÇÃO?( ) EFICAZ ( ) INEFICAZ ( ) PARCIALMENTE EFICAZ ( ) POUCO EFICAZ ( ) NÃO SABE DIZER

6. TEM TIDO ALGUM APOIO PROFISSIONAL OU PESSOAL DE ALGUM PLANO DE SAÚDE?( ) FORNECIMENTO DE PLANO DE SAÚDE ( ) APOIO JURÍDICO ( ) RECICLAGEM MÉDICA( ) RECURSOS TÉCNICOS ( ) OUTROS• A QUAL(IS) PLANO(S) DE SAÚDE VOCÊ SE REFERE?( ) COOPERATIVA ( ) AUTOGESTÃO ( ) SEGURADORA ( ) MEDICINA DE GRUPOPLANOS(S)

7. VOCÊ TOMOU CONHECIMENTO DA CAMPANHA DA APM, ENTIDADES MÉDICAS E SOCIEDADESDE ESPECIALIDADES PARA COIBIR OS ABUSOS DOS PLANOS DE SAÚDE?( ) SIM ( ) NÃO

SUGESTÕES:

CIDADE:

ESTADO:

Nova sede, velho sonhomercial mais valorizada de SãoPaulo (foto). Adquirimos lá doisconjuntos. O plano inicial é utili-zar um e alugar o outro. Esserendimento, juntamente com oaluguel da sede antiga (disputa-díssima pelas empresas do pré-dio), trará equilíbrio econômicoà SBCMão. No projeto das trêstorres existe flat, centro de con-venções, amplo estacionamento.

Enfim, é umprédio “inte-ligente”, queauxiliará mui-to no dina-mismo danossa socie-dade. n

PERFIL DE SEGURANÇA GASTRINTESTINAL(GI) E NÃO-GI DO ROFECOXIBApresentado no Simpósio Internacional Merck Sharp & Dohme – “NovasPerspectivas no Manejo da Dor”, realizado no dia 3 de agosto de 2001 em São Paulo

DR. IAN W. RODGERDiretor Médico Sênior, Departamento de Artrite e Analgesia, Merck & Co., Inc., NJ, EUA

Alternativas para participar desta pesquisa:• Enviar este formulário preenchido para o fax (11) 3188-4211• Responder à pesquisa acessando nosso site: www.apm.org.br

As prostaglandinas são sintetizadas por duas isoformas de cicloxigenase (COX). A prin-cipal enzima constitutiva, COX-1, está presente em uma grande variedade de tecidos e seacredita estar envolvida na produção de prostaglandinas e tromboxano para a manutençãodas funções fisiológicas essenciais, tais como citoproteção no estômago e agregação plaque-tária. A segunda isoforma, COX-2, é principalmente uma enzima indutível (embora peque-nas quantidades sejam expressas constitutivamente no cérebro, rins e útero), que se acreditaser responsável pela produção das prostaglandinas que medeiam a dor, a inflamação e afebre. Portanto, tem sido considerada a hipótese de que os medicamentos que inibem ape-nas a COX-2 (Coxibs) devem exercer atividade analgésica, antiinflamatória e antipirética si-milar à dos AINEs não-específicos convencionais, tal como o diclofenaco, que inibe as duasisoformas de COX. Entretanto, um fato importante é que os Coxibs, por pouparem a COX-1,devem possuir um perfil de efeitos colaterais acentuadamente melhorado, em particular noque se refere à função plaquetária e à toxicidade gastrintestinal. Tendo em vista esse perfilmelhorado de segurança, os Coxibs seriam indicados potencialmente como analgésicos e emuma variedade de doenças associadas à inflamação, tais como osteoartrite, artrite reumatói-de, câncer do cólon e Mal de Alzheimer.

Em 1992, Merck Sharp & Dohme envolveu-se em um programa de pesquisa destinado aidentificar medicamentos que inibiriam apenas a COX-2. Por meio de uma variedade de en-saios in vitro e in vivo, alguns dos quais resistiram à prova do tempo desde a época dadescoberta da indometacina, foi descoberta a molécula conhecida hoje como rofecoxib(VIOXX®*). Rofecoxib é um medicamento que inibe apenas a COX-2. Possui potente ativida-de analgésica, antiinflamatória e antipirética, conforme avaliado em diversos modelos pré-clínicos. Além disso, não induz à toxicidade gastrintestinal, comumente observada em ani-mais, associada aos AINEs, tais como indometacina, meloxicam e diclofenaco.

Atualmente, tem sido realizada uma grande variedade de estudos clínicos que confir-mam as observações pré-clínicas. Rofecoxib, mesmo em doses 80 vezes superiores à doseinicial recomendada na osteoartrite, inibe apenas a COX-2 em seres humanos. Não há tam-bém nenhuma evidência de que rofecoxib iniba a agregação plaquetária. A comparação derofecoxib com doses clinicamente eficazes de vários AINEs (meloxicam, diclofenaco, naproxenoe ibuprofeno) administrados durante seis dias mostrou que esse foi o único medicamento ainibir a COX-2 e poupar completamente a COX-1. Isso contrastou acentuadamente com osquatro AINEs de comparação que inibiram, todos eles, a COX-2 e a COX-1. Estudosendoscópicos realizados após sete dias de tratamento com o rofecoxib, em uma dose 20vezes superior à dose inicial recomendada na osteoartrite, mostraram que o medicamento ésimilar ao placebo na incidência de erosões/ulcerações. Isso contrasta acentuadamente comos efeitos da aspirina e do ibuprofeno, que causaram erosões/ulcerações em 94% e 71% dospacientes respectivamente. De forma similar, após quatro meses de tratamento com o rofe-coxib, a incidência de ulceração gastrintestinal em pacientes com OA foi comparável à obser-vada com o placebo. Em um estudo mundial de pesquisa de resultados (VIGOR), que envol-veu 8.000 pacientes com artrite reumatóide, rofecoxib (50 mg) reduziu em > 50% o risco deúlceras sintomáticas e eventos gastrintestinais complicados (úlceras, perfurações, obstru-ções e sangramentos no trato GI superior), em comparação com o naproxeno. Em outro estu-do de segurança gastrintestinal, rofecoxib (50 mg diariamente durante quatro semanas) nãocausou perda de sangue nas fezes, diferindo significativamente do placebo e contrastandoacentuadamente com os pacientes tratados com o ibuprofeno (800 mg 3x/dia). Em todos osestudos clínicos realizados até hoje, rofecoxib tem sido geralmente bem tolerado.

O rim é um dos poucos órgãos do corpo que contém, sob circunstâncias normais, tantoCOX-1 como COX-2. Em termos mais simples, as prostaglandinas geradas via COX-1 controlam ahemodinâmica renal, ao passo que aquelas derivadas da COX-2 parecem regular o equilíbriosódico e hídrico. Portanto, não é de se surpreender que, em estudos clínicos, os Coxibs (assimcomo os AINEs) causem retenção de sódio e água. Isso se manifesta na forma de edema (espe-cialmente das extremidades inferiores) e/ou de pequenas elevações na pressão arterial. Essesefeitos renais dos Coxibs (e dos AINEs) têm por base o seu mecanismo de ação, reflexo do efeitoinibidor da COX-2, e são relacionados à dose. Entretanto, a incidência desses efeitos é relativa-mente baixa. A maioria dos eventos é de pouca importância clínica e os índices de descontinua-ção do tratamento em conseqüência de hipertensão e de edema são muito baixos.

Portanto, os benefícios clínicos teóricos da inibição isolada da COX-2 (poupando com-pletamente a COX-1) foram totalmente percebidos com o desenvolvimento dos Coxibs,exemplificados pelo rofecoxib. É um medicamento que propicia toda a eficácia clínica dosAINEs convencionais, não-específicos, sem a conseqüente toxicidade gastrintestinal.

* Marca registrada de Merck & Co. Inc, Whitehouse Station, NJ, EUA.

Sem título-6 30/06/05, 08:287