manuel do emigrante 2 - governo.cv do emigrante.pdf · de emoções que eu pressinto. e se eu...
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EMIGRANTE
Quando eu puser os pés no vapor que me levará,Quando deitar os olhos para trásEm derradeiro gesto de desprendimento,Não chorem por mim.
Levarei numa pequena malaEntre minha roupa amarrotada de emigranteTodos os meus poemas- todos os meus sonhos
Levarei as minhas lágrimas comigoMas ninguém as veráPorque as deixarei cair pelo caminhoDentro do mar
Levarei já nos olhos a miragem de outras paisagensQue me esperamJá no coração o bater forteDe emoções que eu pressinto.
E se eu voltarSe voltar para a pobreza da nossa terra,Tal como fui,Humilde e sem riquezas, também não chorem por mimNão tenham pena de mim.
Mas se eu trouxer esse ar de felicidadeQue fica a arder na chama de charutos carosQue cintila em pedrarias de anéis vistososSe anuncia em risadas ruidosasE se garante na abundância das cifras bancárias,Então chorem por mimTenham pena de mim,Porque a pequena mala do emigrante que fui,
Com os meus poemas – os meus sonhos! –Ficou esquecida como coisa inútil. Como peso inútil,Não sei em que parte do mundo!
Jorge Barbosa,Jorge Barbosa,Jorge Barbosa,Jorge Barbosa,Jorge Barbosa, in “Claridade
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ÍNDICE
EDITORIAL 3CABO VERDE – BREVE APRESENTAÇÃO 5
Símbolos Nacionais 14Órgãos de Soberania 16Extracto do actual Programa do Governo para a Emigração 20Como obter a Nacionalidade Caboverdiana 35
QUESTÕES ALFANDEGÁRIAS 41- Regresso definitivo: Que benefícios? 42- Lista de Despachantes Oficiais 46
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO CABOVERDIANO 47Operações Bancárias – Banco Comercial do Atlântico 49 – Caixa Económica de Cabo Verde 57
IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO- O Iva e o Sistema Fiscal 65
GUIA DO INVESTIDOR – Razões para investir em Cabo Verde 72Compra de imóveis em Cabo Verde 90A Reforma 92Acordos de Segurança Social assinados entre Cabo Verdee os Países de Acolhimento 93
REAGRUPAMENTO FAMILIAR- Processo de reunificação familiar em Portugal e EUA 103
NOTÍCIAS DE CABO VERDE 108Vistos de entrada em Cabo Verde 108Concurso para atribuição de Vagas/Bolsas para Emigrantes 109
CONTACTOS ÚTEIS EM CABO VERDE 118- Câmaras Municipais- Seguradoras e Instituições Financeiras- Transportadoras e Transitários- Associações e Instituições Bancárias- Meios de Comunicação Social
OUTROS CONTACTOS- Endereços das Embaixadas e Consulados 128
INFORMAÇÕES DIVERSAS 139
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CCCCCaro compatriota,
A informação continua a ser umadas pontes fundamentais para aligação das comunidades cabo-verdianas às suas origens.
Num mundo que tende, cada vez mais, para a construçãode grandes blocos, o sentimento de pertença e a conservaçãoda cultura cabo-verdiana passam, necessariamente, por umaforte comunicação entre as Ilhas e as Comunidades no ex-terior.
Assiste-se actualmente a uma crescente necessidade deadaptação das comunidades às novas exigências, tanto anível nacional como internacional, sendo certo que o acessoà informação tornou-se um meio chave no seu processo deintegração e de desenvolvimento, tanto nas sociedades deacolhimento, como em Cabo Verde. Ao mesmo tempo, énotável o dinamismo e o interesse que se vem sentindotanto das comunidades face a Cabo Verde, como dasautoridades em relação às primeiras.
É nesta óptica que, tal como prometido na anterior edição(ano 2000), o Ministério dos Negócios Estrangeiros,Cooperação e Comunidades, através do Instituto dasComunidades (IC), pretende dar continuidade e inovaçãoao projecto “Manual do Emigrante”, cuja utilidade serevela sempre actual.
Com esta nova publicação, cujo formato e conteúdo foramreformulados para atender melhor a uma nova conjuntura,pretendemos levar até aos nossos compatriotas um conjunto
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de informações actualizadas que lhes permitirá estar maisao corrente das mudanças que se vão operando, sobretudoa nível económico e social e que, directa ou indirectamente,têm implicações na sua relação com Cabo Verde.
Embora não contemple todas as áreas desejáveis, estemanual pretende ser um instrumento de uso prático efacilitador no relacionamento entre os emigrantes e os váriosserviços públicos e privados de Cabo Verde. Destaque serádado às informações sobre sectores de maior interesse, taiscomo investimentos, incentivos fiscais, legislação diversa,entre outros.
Tomamos a liberdade de continuar a contar com acontribuição das comunidades para que, em cada ediçãodo “Manual do Emigrante”, se vá atingindo melhor osobjectivos a que o Governo se propõe na área daComunicação/Informação com as comunidades.
Mantenhas da terra
Victor BorgesVictor BorgesVictor BorgesVictor BorgesVictor BorgesMinistro dos Negócios Estrangeiros,
Cooperação e Comunidades
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CABO VERDE: Breve Apresentação
Organização política
Cabo Verde é uma República soberana, unitária edemocrática, que garante o respeito pela dignidade dapessoa humana e reconhece a inviolabilidade e
inalienabilidade dos Direitos do Homem como fundamento detoda a comunidade humana, da paz e da justiça.
A República de Cabo Verde reconhece a igualdade de todosos cidadãos perante a lei, sem distinção de origem social,situação económica, raça, sexo, religião, convicções políticasou ideológicas ou condição social e assegura a todos oscidadãos o pleno exercício das liberdades fundamentais.
A República de Cabo Verde assenta na vontade popular etem como objectivo fundamental a realização da democraciaeconómica, política, social e cultural e a construção de umasociedade livre, justa e solidária.
A República de Cabo Verde criará progressivamente ascondições indispensáveis à remoção de todos os obstáculosque possam impedir e limitar o pleno desenvolvimento da pessoahumana, a igualdade entre cidadãos e a efectiva participaçãodestes na organização política, económica, social e cultural doEstado e da sociedade caboverdiana.
Estado de Direito Democrático
Na República de Cabo Verde foi instituído um Estado de DireitoDemocrático assente nos princípios da soberania popular, nopluralismo de expressão, na organização política democráticae no respeito pelos direitos e liberdades fundamentais.
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A República de Cabo Verde reconhece e respeita, na organi-zação do poder político, a natureza unitária do Estado, a formarepublicana de governo, a democracia pluralista, a separação ea interdependência dos poderes, a separação entre as Igrejas eo Estado, a independência dos Tribunais, a existência e aautonomia do poder local e a descentralização democrática daAdministração Pública.
Soberania e constitucionalidade
A soberania pertence ao povo, que a exercepelas formas e nos termos previstos naConstituição. O Estado subordina-se àConstituição e funda-se na legalidadedemocrática, devendo respeitar e fazerrespeitar as leis. As leis e os demais actosdo Estado, do poder local e das entidadespúblicas em geral só serão válidos se foremconformes com a Constituição.
Exercício do poder político
O poder político é exercidopelo povo através do referendo,do sufrágio e pelas demaisformas constitucionalmenteestabelecidas. Para além dadesignação por sufrágio dos
titulares dos órgãos do poder político, estes poderão sertambém designados pelos representantes do povo ou pelaforma constitucional ou legalmente estabelecida.
Tarefas do Estado
São tarefas fundamentais do Estado:1. Defender a independência, garantir a unidade, preservar,
valorizar e promover a identidade da nação caboverdiana,
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favorecendo a criação das condições sociais, culturais,económicas e políticas necessárias;
2. Garantir o respeito pelos Direitos do Homem e asseguraro pleno exercício dos direitos e liberdades fundamentais a todosos cidadãos;
3. Garantir o respeito pela forma republicana do Governoe pelos princípios do Estado de Direito Democrático;
4. Garantir a democracia política e a participação democrá-tica dos cidadãos na organização do poder político e nos demaisaspectos da vida política e social nacional;
6. Promover o bem estar e a qualidade de vida do povocaboverdiano, designadamente dos mais carenciados, e removerprogressivamente os obstáculos de natureza económica, social,cultural e política que impedem a real igualdade de oportunidadesentre os cidadãos, especialmente os factores de discriminaçãoda mulher na família e na sociedade;
7. Incentivar a solidariedade social, a organizaçãoautónoma da sociedade civil, o mérito, a iniciativa e a criatividadeindividual;
8. Apoiar a comunidade caboverdiana espalhada pelomundo e promover no seu seio a preservação e o desenvolvimentoda cultura caboverdiana;
9. Fomentar e promover aeducação, a investigação científicae tecnológica, o conhecimento e autilização de novas tecnologias, bemcomo o desenvolvimento cultural dasociedade caboverdiana;
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10. Preservar, valorizar e promover a língua materna e acultura caboverdianas; criar, progressivamente, as condiçõesnecessárias para a transformação e modernização dasestruturas económicas e sociais por forma a tornar efectivos osdireitos económicos, sociais e culturais dos cidadãos;
11. Proteger a paisagem, anatureza, os recursos naturais e omeio ambiente, bem como o patrimóniohistórico - cultural e artístico nacional;
12. Garantir aos estrangeiros quehabitem permanente ou transitoria-mente em Cabo Verde, ou que estejamem trânsito pelo território nacional, umtratamento compatível com as normasinternacionais relativas aos Direitos do Homem e o exercíciodos direitos que não estejam constitucional ou legalmentereservados aos cidadãos caboverdianos.
Cidadania
São cidadãos cabover-dianos todos aqueles que, porlei ou por convenção interna-cional, sejam consideradoscomo tal. O Estado poderáconcluir tratados de duplanacionalidade. Os cabo-verdianos poderão adquirir a nacionalidade de outro país semperder a sua nacionalidade de origem.
Território
O território da República de Cabo Verde é composto:
Pelas ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia,São Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Santiago, Fogo e Brava, e
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pelos ilhéus e ilhotas quehistoricamente sempre fizeramparte do arquipélago de CaboVerde;
Pelas águas interiores, aságuas arquipelágicas e o marterritorial definidos na lei, assimcomo os respectivos leitos esubsolos; Pelo espaço aéreo suprajacente aos espaços geo-gráficos referidos nas alíneas anteriores.
Na sua zona contígua, na zona económica exclusiva eplataforma continental, definidas na lei, o Estado de Cabo Verdepossui direitos de soberania em matéria de conservação,exploração e aproveitamento dos recursos naturais, vivos ounão vivos, e exerce jurisdiçãonos termos do direito interno edas normas do Direito Interna-cional. Nenhuma parte do terri-tório nacional ou dos direitos desoberania que o Estado sobreele exerce pode ser alienadapelo Estado.
Língua Oficial e Língua Nacional
É língua oficial o Português. O Estado promove as condiçõespara a oficialização da língua materna cabo-verdiana, em paridadecom a língua portuguesa. Todos os cidadãos nacionais têm odever de conhecer a língua oficial e o direito de usá-la.
Capital da República
A Capital da República deCabo Verde é a cidade daPraia, na ilha de Santiago.
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História
As ilhas de Cabo Verde foram descobertas por navegadoresportugueses, sem indícios de presença humana anterior.Santiago foi a primeira ilha a ser povoada, em 1462.
Dada a sua posição estraté-gica, nas rotas que ligavamentre si a Europa, a África e oBrasil, as ilhas serviram de en-treposto comercial e de apro-visionamento, com particulardestaque no tráfego de escra-vos. Cedo, o arquipélago tornou-se num centro de concentraçãoe dispersão de homens, plantas e animais.
Com a abolição do comércio de escravos e a constantedeterioração das condições climáticas, Cabo Verde entrou emdecadência e passou a viver com base numa economia pobre,de subsistência.
Europeus e africanos fundiram-se num só povo, o cabover-diano, com uma forma de estar e viver muito própria. O crioulode Cabo Verde emergiu como língua da comunidademaioritariamente mestiça.
Em 1956, Amílcar Cabral criouo Partido Africano para a Indepen-dência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), que lutou contra o colonia-lismo, iniciando o processo para aindependência. A 19 de Dezembrode 1974 foi assinado um acordoentre o PAIGC e Portugal, que pos-sibilitou um governo de transição emCabo Verde. Este mesmo Governopreparou as eleições para uma
Assembleia Nacional Popular que, em 5 de Julho de 1975,proclamou a independência.
Forte de S. Filipe - Cidade Velha
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Em 1991, na sequência das primeiras eleições pluripartidá-rias realizadas no país, foi instituído um regime democráticocom todas as instituições de uma democracia moderna. HojeCabo Verde é um país com estabilidade e paz sociais, pelo quegoza de crédito junto de governos, empresas e instituições finan-ceiras internacionais.
Economia
Recursos Naturais:Sal, peixe, calcário, poz-zuolana (cinza vulcânicasilício usada para produzirporcelana)
Principais produtos agrícolas: Amendoim, bananas,batata doce, café, cana-de-açúcar, feijão, milho.(2000).
- Índice de Desenvolvimento Humano: 0,721 (2005)
- Índice de Pobreza Humano: 17,7
- PIB real per capita: 1.420 USD (2002)
- Taxa crescimento real do PIB: 6% (2005)
- Produto Interno Bruto: 73300 milhões ECV (2004)
- Taxa de inflacção: 2,0% (2004)
- Déficit público (% do PIB): -7,3 (2005)
- População estimada: 467.233 habitantes (2004)
- Taxa de desemprego: 17,3 %
- Taxa crescimento da população: 2,4% (2000)
- Taxa bruta de escolarização no ensino
secundário: 82% (2005)
FONTE: Censo de 2000 • IRDF 2002 • PNUD 2004, INE e DECRP
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Geografia
Situadas a 455 Km da Costa Africana, as ilhas de CaboVerde estendem-se por cerca de 4033 Km2 e foram formadaspela acumulação de rochas, resultantes de erupções sobre asplataformas submarinas. O arquipélago tem, de uma forma geral,um aspecto imponente e majestoso. Algumas ilhas são áridas,mas noutras a vegetação é exuberante, tropical. O relevo damaior parte das ilhas é acidentado, com altitudes que ultra-passam os mil metros em algumas ilhas atingindo mesmo 2.882metros na ilha do Fogo.
As três ilhas mais orientais têm um relevo mais plano e umclima mais árido por estarem expostas aos ventos secos equentes do Sahara. As costas são caracterizadas pelos con-trastes entre as falésias altas e abruptas caindo a pique sobreo mar e as vastas praias de areia fina.
Clima
O clima das ilhas mais aci-dentadas é variado e com algumapluviosidade. É temperado graçasà acção moderadora que o oceanoe os ventos alísios exercem sobrea temperatura, sendo que as mé-dias anuais raramente se elevamacima dos 25ºC, nunca descendo abaixo dos 20ºC. Atemperatura da água do mar varia entre 21ºC em Fevereiro eMarço e 25ºC em Setembro e Outubro. A estabilidadeclimatérica de Cabo Verde garante a possibilidade de se fazerturismo todo o ano.
População
Em Cabo Verde, a taxa anual de crescimento demográfico ea de mortalidade são baixas, comparadas às taxas médias deoutros países com rendimento médio. A esperança média devida é de 67 e 75 anos, respectivamente para homens e mulheres.
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A escassez de recursos naturais e as escassas chuvas noarquipélago determinaram a partida de muitos caboverdianospara o estrangeiro. Actualmente a população caboverdianaemigrada é maior do que a que vive em Cabo Verde.
RELIGIÃO
A maioria da população de Cabo Verdepratica a religião Católica.
EDUCAÇÃO
A educação constitui a pedra angularno processo de desenvolvimento dequalquer país.Desde a independência o governo veminvestindo na educação e instrução dapopulação, melhorando a capacidade de
adaptação da mão-de-obra para aumentar a competitividadenacional e lutar contra a exclusão social.
O avanço na educação é decisivo e de acordo com asestatísticas, o país possui uma população escolarizada oualfabetizada à volta de 75%. A escolarização obrigatória estámassificada em Cabo Verde e poder-se-á abolir o analfabetismonum futuro muito próximo.
MOEDA
A moeda nacional de Cabo Verdedesigna-se Escudo Caboverdiano –ECV. A sua cotação estabelece-se apartir de um cabaz onde entram o dólare as principais moedas europeias (Libra e Euro). Devido ao acordocambial com Portugal fixou-se por via do Escudo portuguêsuma paridade com o Euro no valor de: 110 ECV – 1 Euro.
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SÍMBOLOS NACIONAIS
A Bandeira, o Hino e as Armas Nacionais são os símbolosda República de Cabo Verde e da soberania nacional.
Os significados dos símbolos nacionais:
A Bandeira Nacional
O rectângulo azul da Bandeirasimboliza o espaço infinito domar e do céu que envolve asilhas.
As faixas, o caminho daconstrução do país.O azul, o mar e o céu.O branco, a paz que se quer.O vermelho, o nosso esforço.As estrelas, as dez ilhas quecompõem o arquipélago.
As Armas da República
O Prumo simboliza verticalidade e rectidão as quaisconstituem a “chave abóbada” da Constituição da República deCabo Verde.
O Triângulo equilátero simboliza unidade, igualdade dedireitos civis reconhecidos ao Povo pelo sistema democrático.
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O Archote simboliza a liberdade conquistada após muitosanos de sacrifício, tortura e luta contra os opressores.
Mar simboliza nostalgia; braço de água que envolve asilhas; inspiração dos poetas; sustento do Povo; território dopaís.
As Palmas simbolizam a vitória conquistada na luta pelaindependência nacional, objectivo que animou o Povo e foi oseu sustentáculo moral na caminhada difícil dos períodos deseca.
As Estrelas representam as dez ilhas que formam oArquipélago de Cabo Verde.
O HINO NACIONAL
Cântico da Liberdade
Canta, irmãoCanta, meu irmãoque a liberdade é hinoe o Homem a certeza
Com dignidade, enterra a sementeno pó da ilha nua:No despenhadeiro da vidaa esperança é o tamanho do marque nos abraça.Sentinela de mares e ventosperseveranteentre estrelas e o Atlânticoentoa o cântico da liberdade.
Canta, irmãoCanta, meu irmãoque a liberdade é hinoe o Homem a certeza
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ÓRGÃOS DE SOBERANIA
A formação, a composição e a competência dos órgãos desoberania são definidas nos termos da Constituição.
O princípio organizatório básico dos órgãos de soberania éo da separação e da interdependência dos poderes. São órgãosde soberania:
- O Presidente da República
- A Assembleia Nacional
- O Governo
- Os Tribunais
1. O Presidente da República
O Presidente da República representa intema eexternamente a República de Cabo Verde e, por inerência dassuas funções, é o Comandante Supremo das Forças Armadas.
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2. A Assembleia Nacional da República (Poder Legislativo)
A Assembleia Nacional representa todos os cidadãos cabo-verdianos, sendo constituída por setenta e dois deputados,eleitos nos termos da Constituição e da Lei.
Os deputados dos partidos políticos e das coligações departidos formam, de acordo com a sua representatividadeeleitoral, o órgãos colegial de soberania eleitos por sufrágiouniversal directo.
Actualmente a Assembleia Nacional é constituída por 41deputados do PAICV (Partido Africano Para a Independência deCabo Verde) 29 do MPD (Movimento Para a Democracia) e 2 daUCID (União Caboverdiana Independente e Democrática).
Para os círculos eleitorais fora do território nacional existeum conjunto de 6 deputados distribuídos entre eles nos termosda Lei:
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Círculo da Europa e Resto do Mundo: PAICV 1 - MpD 1
Círculo de África: ............................ PAICV 2 - MpD 0
Círculo de América: ........................ PAICV 2 - MpD 0
3. 0 Governo (Poder Executivo)
O Primeiro Ministro é nomeado pelo Presidente daRepública, ouvidas as forças políticas com assento naAssembleia Nacional e tendo em conta os resultados eleitorais,a existência ou não de força política maioritária e aspossibilidades de coligações e alianças.
Os Ministros e Secretários de Estado são nomeados peloPresidente da República, sob proposta do Primeiro Ministro.
Nomeado o Governo, este deve elaborar o seu programado qual constarão os objectivos e as tarefas que se propõerealizar, as medidas a adoptar e as principais orientaçõespolíticas que pretende seguir em todos os domínios da actividadegovernamental. Esse programa deve ser aprovado pelo Conselhode Ministros e submetido à apreciação da Assembleia Nacional.
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4. Tribunais (Poder Judicial)
A justiça é administrada em nome do povo pelos Tribunais.
Na administração da justiça incumbe aos tribunais dirimir os
conflitos públicos e privados e assegurar a defesa dos direitos e
interesses legalmente protegidos dos cidadãos.
Os Tribunais são independentes e estão apenas sujeitos à
Lei, existindo as seguintes categorias:
a) Supremo Tribunal de Justiça e Tribunais Judiciais de
Primeira Instância;
b) Tribunal de Contas;
c) Tribunais Militares;
d) Tribunais Fiscais e Aduaneiros;
e) Tribunal de Família e do Trabalho.
Fonte: pag. IC (. Rodrigues)
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As Comunidades Cabo-Verdianas no exterior são parteincontornável da Nação Global que somos, cabendo aos poderespúblicos criar todas as condições para a sua efectiva e crescenteparticipação no processo de desenvolvimento económico,político e social do país, garantindo a sua integração nasdiversas dimensões das políticas públicas enquanto actoresou beneficiários.
Para além disso, cabe também aos poderes públicos apoiá-las efectivamente na projecção da identidade nacional e napromoção dos seus interesses junto das respectivas sociedadesde acolhimento. Para tanto, será desejável que os cabo-verdianos, e especialmente os das novas gerações e osdescendentes, estejam plenamente integrados nessassociedades, preocupação que continuará a merecer atençãoprioritária na actuação externa do governo, que tambémcontinuará a dar especial atenção ao reforço da ligação dosemigrantes cabo-verdianos à realidade do país.
Neste sentido, o Governo da VII Legislatura propõe-se:
a) Manter um diálogo aberto e construtivo com ascomunidades, particularmente os dirigentes associa-tivos, líderes, intelectuais, e agentes económicos, tendoem vista a forja de uma visão de longo prazo e apromoção de práticas consequentes com o objectivode inserção e afirmação nas sociedades de acolhimentoe de participação no desenvolvimento de Cabo Verde;
b) Estimular igualmente a plena participação cívica epolítica nas sociedades de acolhimento, desenvolvendoparcerias inovadoras com todos os actores interessadose desenvolvendo um diálogo político-diplomáticofavorecedor de tal integração;
c) Adoptar medidas que favoreçam a manutenção e oreforço da ligação a Cabo Verde das comunidades noexterior, para que se identifiquem cada vez mais comos valores da cultura cabo-verdiana, dando especialatenção às novas gerações;
EXTRACTO DO PROGRAMA DO GOVERNOPARA A EMIGRAÇÃO
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d) Negociar acordos de regulação de fluxos migratóriosque garantam melhor enquadramento à emigração decabo-verdianos e propiciem a sua integração nos paísesreceptores, quer se trate de destinos tradicionais danossa emigração quer de novos destinos;
e) Continuar a incentivar e apoiar iniciativas empresariaisdas comunidades cabo-verdianas em Cabo Verde,prestando-se particular atenção à melhoria e clarificaçãodo quadro de incentivos, dentro de uma política globale coerente de promoção de investimentos;
f) Garantir, no quadro da implementação e funcionamentodas Casas do Cidadão e das Casas de Direito,tratamento adequado à especificidade da demanda doemigrante, em particular no que respeita a habitação,direito de propriedade e actividade económica;
g) Continuar a realizar projectos que facilitem o gozo deférias em Cabo Verde, bem como o regresso definitivodaqueles que o desejem;
h) Criar um quadro de incentivos para uma efectivaparticipação de quadros cabo-verdianos altamentequalificados no processo de instalação da Universidadede Cabo Verde;
i) Capitalizar ainda mais o papel das comunidades cabo-verdianas no aprofundamento das relações com ospaíses de acolhimento, quer através de acções depromoção e defesa de interesses específicos de CaboVerde junto de instâncias decisórias desses países;
j) Negociar acordos de segurança social, com vistas amelhorar a protecção social dos emigrantes cabo-verdianos e seus familiares;
k) Reforçar o apoio às comunidades mais carenciadas,colocando a situação das mesmas na agenda dodiálogo diplomático com as autoridades dos países deacolhimento respectivos;
l) Desenvolver esforços para que, no acesso ao ensinosuperior e técnico, um tratamento especial continue a
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EXTRACTO DA ORGÂNICA DO MINISTÉRIODOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO
E COMUNIDADES
Natureza e atribuições do Ministério dos NegóciosEstrangeiros Cooperação e Comunidades
1 - Natureza do Ministério
O Ministério dos NegóciosEstrangeiros, Cooperaçãoe Comunidades, adiantedesignado por MNECC, éo departamento governa-mental ao qual incumbepropor, coordenar e execu-tar a política externa da República de Cabo Verde, nas vertentes
ser dispensado aos estudantes carenciados provenien-tes das comunidades no exterior;
m) Adequar a rede consular de Cabo Verde às reaisnecessidades de cada comunidade, ajustando o perfildos postos e os recursos humanos e técnicos às suasexigências e dimensão;
n) Generalizar e concluir o processo de informatização emodernização das representações consulares e conferirmaior prontidão e qualidade ao atendimento dos seusutentes;
o) Continuar a privilegiar a criação de espaços de projecçãoda cultura de Cabo Verde através de actividades daspróprias comunidades, com o apoio e enquadramentopolítico-diplomático das representações de Cabo Verde;
p) Tomar medidas tendentes a facilitar a prática e a trans-crição de actos registrais relacionados com emigrantescabo-verdianos, designadamente em matéria denacionalidade, com vistas a propiciar-lhes uma maisactiva participação cívica e política em Cabo Verde,adentro do espírito de Nação Global.
(Fonte: Programa do Governo)
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político-diplomática, cooperação internacional, consular e dasrelações com as comunidades caboverdianas estabelecidas noexterior.
2. - Atribuições do Ministério dos Negócios Estran-geiros Cooperação e Comunidades
a. Elaborar e propor as grandes linhas da política externacaboverdiana, bem como as acções tendentes àrespectiva execução;
b. Executar a política externa de Cabo Verde e velar pelasua unidade e coerência;
c. Assegurar a representação nacional junto de outrosEstados e organizações internacionais;
d. Centralizar as relações de quaisquer entidades públicascaboverdianas com as missões diplomáticas econsulares de Cabo Verde junto de outros Estados,organizações internacionais, missões diplomáticas,consulares e as representações das organizaçõesinternacionais acreditados em Cabo Verde.
e. Assegurar a coordenação e a gestão globais dacooperação internacional, em articulação com osdepartamentos sectoriais encarregados da planificaçãoe gestão das ajudas externas.
f. Efectuar a escolha dos meios diplomáticos necessáriosà realização da política externa e conduzir o seu exercício;
g. Coordenar, em colaboração com outros departamentosinteressados, as visitas oficiais de entidades estran-geiras, bem como coordenar e instruir as missões ofi-ciais do Governo que se desloquem ao exterior;
h. Emitir parecer sobre assuntos relativos a outros depar-tamentos susceptíveis de afectar a política externa eparticipar nas acções correspondentes;
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i. Conduzir as negociações que visem a vinculaçãointernacional do Estado e o processo de recepção naordem jurídica interna dos tratados e convenções;
j. Promover, em articulação com outros departamentos,a política para o sector da emigração e comunidades,especialmente no que concerne à protecção e defesados cidadãos caboverdianos no exterior, à melhorintegração das comunidades caboverdianas nos paísesde acolhimento e à sua participação na vida política,económica e cultural de Cabo Verde;
3. Competência
O MNECC é o departamento governamental competentepara se relacionar com outros Estados ou organizaçõesintergovernamentais e respectivos representantes.
Sempre que outros departamentos governamentais tenhamque se relacionar com o exterior, deve o MNEC ser informadopontual e regularmente tendo em vista a salvaguarda da unidadee coerência da política externa.
4. Direcção
O MNECC é dirigido e orientado superiormente pelo Ministrodos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades quepor ele responde perante o Chefe do Governo e o Conselho deMinistros.
Dos Órgãos e Serviços(Estrutura)
1. O MNECC estrutura-se em órgãos centrais, serviçoscentrais e serviços externos.
2. São Órgãos Centrais:
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a) O Conselho de Política Externa
b) O Conselho do Ministério;
c) O Secretário Geral; e
d) O Inspector Diplomático e Consular.
3. Integram os Serviços Centrais:
a) Os Gabinetes dos membros do Governo;
b) O Centro de Estudos Internacionais;
c) A Direcção Geral da Política Externa;
d) A Direcção Geral da Cooperação Internacional;(De acordo)
e) A Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comuni-dades;
f) A Direcção Geral do Protocolo do Estado;
g) A Direcção Geral de Planeamento Orçamento e Ges-tão; e
h) A Direcção dos Assuntos Jurídicos e Tratados.
4. Constituem os Serviços Externos:
a) As Missões Diplomáticas; e,
b) Os Postos Consulares.
DIRECÇÃO GERAL DOS ASSUNTOS CONSULARES ECOMUNIDADES
Natureza e serviços
1. A Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunida-des, abreviadamente DGACC é o serviço central do MNEC quedirige e assegura o tratamento das questões relativas à
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protecção consular dos interesses do Estado de Cabo Verde edos seus nacionais no exterior, superintende na organização efuncionamento dos serviços consulares de Cabo Verde noexterior, assim como nos processos administrativos relativosao estabelecimento de representações consulares estrangeirasem Cabo Verde.
2. A DGACC compreende:
a) A Direcção de Comunidades (DC);
b) A Direcção de Assuntos Consulares (DAC).
3. As Direcções de Serviço são dirigidas por Directoresde Serviços.
Direcção e competência
1. A Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunida-des é dirigida por um Director Geral pertencente à carreiradiplomática, preferencialmente de categoria não inferior aConselheiro de Embaixada ou, excepcionalmente, a Secretáriode Embaixada.
2. Compete à DGACC:
a) Assistir o Ministro na elaboração e execução da políticado Governo para as comunidades;
b) Coordenar as actividades dos serviços sob a suadependência;
c) Assegurar a preparação de medidas de política, acçõese programas visando a promoção e protecção doscidadãos e das comunidades cabo-verdianas no exterior,bem como a sua participação no processo de desenvolvi-mento do país;
d) Ocupar-se, em articulação com os serviços competentesdo MNEC da preparação das visitas de entidades
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estrangeiras, bem como das missões do Estado de CaboVerde ao exterior;
e) Transmitir instruções às Missões Diplomáticas e PostosConsulares, em matéria de execução de politicas paraas comunidades e assuntos consulares;
f) Assegurar a representação do MNEC nas instituiçõesnacionais e organizações internacionais na sua área decompetência;
g) Superintender metodológica e funcionalmente os postose secções consulares, sem prejuízo da sua dependênciahierárquica dos chefes de missão diplomática ou postoconsular;
h) Acompanhar a evolução das políticas de imigração dosdiversos países de acolhimento das comunidades cabo-verdianas;
i) Coordenar a actividade dos postos e secções consularese zelar por uma assistência consular pronta e efectivaaos nacionais cabo-verdianos residentes nos países deacolhimento.
j) Apresentar relatório anual de actividades da DGACC.
Direcção de Comunidades
Compete à Direcção de Comunidades:
a) Executar e fazer executar a política do Governo relativaa emigração e comunidades cabo-verdianas estabeleci-das no exterior;
b) Assegurar o tratamento dos eventos ocorridos nospaíses de acolhimento susceptíveis de afectar aestabilidade das comunidades cabo-verdianas nelesestabelecidas, em estreita colaboração com o IC ouquaisquer outras entidades públicas cujas atribuiçõesabranjam competências nesta área;
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c) Acompanhar a evolução da situação das comunidadescabo-verdianas estabelecidas no exterior;
d) Propor a negociação de acordos de emigração, estabe-lecimento e de segurança social e quaisquer outrasmedidas visando a melhoria das condições de vida doscidadãos cabo-verdianos e sua melhor integração nospaíses de acolhimento;
e) Promover, realizar e participar na elaboração de estudostendo em vista a definição de políticas de emigração.
Direcção de Assuntos Consulares
Compete à Direcção de Assuntos Consulares:
a) Conduzir os processos administrativos relativos aoestabelecimento de representações consulares depaíses estrangeiros em Cabo Verde e de Cabo Verdeno exterior;
b) Articular com a Direcção Geral do Protocolo do Estadona emissão de documentos de identificação aosmembros do corpo consular em Cabo Verde;
c) Propor a criação, a extinção ou a modificação da cate-goria dos postos consulares, bem como a definição dasua área de jurisdição;
d) Propor a conclusão de acordos ou convençõesconsulares, incluindo na área da cooperação consular,orientar as respectivas negociações e velar pela suaexecução;
e) Propor medidas para a melhoria de assistência eprotecção consular dos nacionais cabo-verdianos noexterior;
f) Transmitir os actos judiciais e extra-judiciais e darcumprimento a cartas rogatórias e precatórias emconformidade com os acordos internacionais;
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g) Assegurar a correcta aplicação pelos postos e secçõesconsulares da legislação nacional vigente e das normasinternacionais;
h) Assegurar, em articulação com os serviços competen-tes do Ministério da Administração Interna, o acompa-nhamento da dimensão externa das questõesrelacionadas com a entrada e permanência de cidadãosestrangeiros em Cabo Verde.
O INSTITUTO DAS COMUNIDADES
Natureza
Criado pela Resolução do conselho de ministros n.º 64/2001, de 3 de Setembro, o Instituto das Comunidades é umserviço personalizado do estado, encarregue de promover eexercer a política governamental relacionada com as comu-nidades caboverdianas no exterior. Trata-se de uma pessoacolectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa,financeira e patrimonial, que funciona sob a orientação doMinistério dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades.O IC, tem sede na Praia mas pode criar delegações ou outrasformas de representação em qualquer ponto do território nacionalou no exterior, desde que a materialização do seu programa ou asnecessidades próprias das comunidades caboverdianas ojustificam.
Objectivos e Atribuições do IC
De entre as atribuições do IC, destacam-se algumas que,pelo seu carácter, adquirem maior importância na promoção edefesa dos direitos e bem estar dos cidadãos caboverdianosresidentes em território estrangeiro, tanto no que diz respeito àsua integração nos países de acolhimento, como no que concerneà sua relação com o país de origem:
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1. Estudar e promover acções e medidas com vista aoreforço da solidariedade entre a comunidade residente emterritório nacional e as radicadas no exterior;
2. Estimular e apoiar as iniciativas das comunidades, quecontribuem para o desenvolvimento do país;
3. Propor e incentivar medidas que estimulem o investi-mento, no país, das poupanças dos caboverdianos residentesno exterior;
4. Contribuir para a informação regular das comunidadessobre a realidade e a vida do país e da nação, nos mais diferentessectores, bem como divulgar todo o género de informações sobreassuntos de interesse específico, para as comunidades;
5. Ao instituto das comunidades incumbe, em colaboraçãocom as associações no exterior, incentivar as acções de superaçãoescolar, profissional e cultural desenvolvidas no seio dascomunidades, promover intercâmbios culturais e desportivas entreas comunidades no exterior, e entre estas e grupos residentes noterritório nacional, bem como propor estudos e investigações decaracter científico relacionados com o fenómeno da emigração;
6. De entre as atribuições do IC, merece ainda salientar avocação que lhe é atribuída por lei, na recepção e acolhimentobem como prevenir e acompanhar as situações do retornoforçado, em colaboração com as entidades públicas competen-tes e da sociedade civil;
7. Ao Instituto cabe ainda coordenar os processos deemigração dirigida, promover a divulgação sistemática dosdeveres, direitos e garantias dos cidadãos nacionais cabo-verdianos nos países de acolhimento.
Parcerias
O IC, tem como parceiros naturais todos os órgãos daAdministração Pública, particularmente a Direcção Geral dosAssuntos Consulares, Embaixadas e Consulares e demais
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estruturas do Ministério dos Negócios Estrangeiros Cooperaçãoe Comunidades, os Conselhos Consultivos das Comunidades,os Municípios, as Associações e ONG de emigrantes e outrasorganizações congéneres.
Órgãos do IC
O Instituto das Comunidades conta com três órgãos:
1. O Presidente
2. O Conselho de Administração
3. O Conselho Consultivo
Fundo de Solidariedade das Comunidades
Consciente da precária situação social em que vivem osnossos emigrantes no exterior e, a fim de contribuir para amelhoria das condições de vida das comunidades caboverdianasem situação de vulnerabilidade, o Governo criou por solução nº71/2001 de 22 de Outubro, o Fundo da Solidariedade dasComunidades, designado FSC, cujo principal objectivo é ajudaros nossos conterrâneos que enfrentam sérias dificuldades deintegração nos países de acolhimento, com vista à participaçãoactiva no desenvolvimento de Cabo Verde.
Dotado de autonomia financeiro e patrimonial, o FSC temainda por finalidade, promover e incrementar a educação e aformação profissional dos emigrantes, aprofundar o conhecimento,a preservação e divulgação do mosaico cultural caboverdiano noexterior, contribuir para o conhecimento da realidade do país,das chamadas 2.ªs gerações e da 3.ª idade e, por fim apoiariniciativas das associações organizadas na diáspora.
Receitas do FSC
O Fundo de Solidariedade das Comunidades dispõe de umorçamento privativo, cujas receitas são provenientes do Orça-
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mento do Estado, das receitas consulares, dos donativos dasentidades públicas e privadas, sejam elas nacionais ouestrangeiras, e das demais receitas que a lei lhe conferir.
Após a aprovação do pedido de financiamento pelo Conselhode Administração do Instituto das Comunidades e publicado noB.0., o processo de desembolso de Fundo de Solidariedadepara as Comunidades – FSC, será efectuado com rapidez esegurança necessárias, obedecendo as normas da ContabilidadePública. Contudo o beneficiário deve assinar o respectivo reciboe caso não souber assinar, deixará a sua impressão digital eneste caso deve apresentar duas testemunhas que assinarão oreferido documento.
Tratando-se de projectos, a pessoa beneficiada é obrigadoa apresentar o relatório financeiro no fim da implementação doprojecto ou no fim de cada ano da sua duração.
Cabe ainda ao Conselho de Administração decidir sobreos elementos que deverão acompanhar o pedido de apoio e oscritérios que facilitarão o respectivo desembolso.
Pedidos de apoios no quadro do FSC
Os pedidos de apoio e de patrocínio deverão ser dirigidosao Director Executivo e serão apreciados e aprovados, pormaioria dos membros do Conselho de Administração.
Órgãos do FSC
O Fundo de Solidariedade das Comunidades conta comdois órgãos:
1 – O Director Executivo2 – O Conselho de Administração que é composto por 3
membros
O Presidente do Instituto das Comunidades é, por inerência,o Director Executivo do FSC.
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FUNDO DE SOLIDARIEDADE DAS COMUNIDADES
CONDIÇÕES DE ACESSO
O Fundo de Solidariedade das Comunidades-FCS é dotado,
mensalmente, de um duodécimo na quantia de 1.666.666 CVE$
(um milhão seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e
sessenta e seis escudos caboverdianos) destinado a apoiar os
emigrantes caboverdianos nos diversos sectores, particular-
mente, a franja mais carenciada e vulnerável das nossas
comunidades emigradas;
O reforço do movimento associativo é uma preocupação
dominante do IC, tendo em conta as vantagens que daí advêm
para as nossas comunidades da Diáspora. Deste modo, o FCS
está aberto para apoiar financeiramente as actividades e os
projectos de associações que tenham por finalidade beneficiar
as comunidades de emigrantes caboverdianos;
Considerando a transferência mensal do referido duodécimo para
o FCS, as associações que não forem contempladas num
determinado mês, por indisponibilidade financeira, poderão vir
a ser abrangidas nos meses seguintes;
Para concorrer ao FCS as associações devem enviar ao IC os
seguintes documentos:
· Cópia dos estatutos e do respectivo extracto publicado
no Diário/Boletim Oficial da República;
· Cópia da acta de eleição dos corpos sociais em
exercício;
· Cópia do cartão de identificação de pessoa colectiva;
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· Relatório de actividades do último exercício, ou plano
anual de actividades, caso se trate de associação em
início de actividade;
· Declaração em que conste o número total de associados
e o âmbito territorial de actuação;
O apoio financeiro a ser concedido pelo FCS, às associações
de emigrantes caboverdianos, será efectivado mediante a
consideração dos seguintes critérios de apreciação de pe-
didos:
· Qualidade técnica da acção proposta, nomeadamente
quanto aos objectivos, conteúdos programáticos e
duração da acção;
· Âmbito regional, local, nacional, ou internacional da
acção proposta;
· O grau de carência da região ou população abrangida,
· A continuidade e a estabilidade dos efeitos pretendidos;
· A participação do trabalho voluntário;
· A relação entre o custo e os resultados esperados;
· Capacidade de estabelecer parcerias;
· Diversidade e regularidade da actividade da associação
promotora da acção ou projecto;
· Cumprimento dos objectivos de acções ou projectos
anteriores.
Uma vez atribuído o apoio, as Associações deverão apresentar
ao FCS uma prova de recebimento e, posteriormente, um relatório
detalhado de aplicação do montante nas actividades dos
projectos apoiados/financiados.
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COMO OBTER A NACIONALIDADECABOVERDIANA
• Lei da Nacionalidade Cabo-verdiana
• Lei nº 80/III/90, de 29 de Junho
• Suplemento B.O nº 25
• Lei nº64/IV/92, de 30 de Dezembro
• Suplemento B.O nº25
• Decreto-Lei nº 53/93 de 30 de Agosto
NACIONALIDADE CABOVERDIANA ORIGINÁRIA
POR EFEITO DE VONTADE
Filhos de estrangeiros nascidos em Cabo Verde
Para além das situações de atribuição da nacionalidadecabo-verdiana a filhos de pais (pai ou mãe, avô ou avó) cabo-verdianos nascidos em território cabo-verdiano, ou no estrangeirose o progenitor cabo-verdiano aí se encontrar ao serviço doEstado cabo-verdiano, são também cabo-verdianos de origemnos termos do art. 7º alínea c) e d) da lei n.º 80/III/90 de 29 deJunho, os indivíduos nascidos em território cabo-verdiano quandonão possua outra nacionalidade e o indivíduo nascido em CaboVerde de pai e mãe apátridas ou de nacionalidade desconhecidaresidentes em Cabo Verde.
De acordo com o art. 8º alínea c) da lei 80/III/90 de 29 deJunho, os indivíduos nascidos em Cabo Verde de pais (pai emãe) estrangeiros, se estes residirem habitualmente em territóriocaboverdiano há pelo menos cinco anos e nenhum deles aí seencontre ao serviço do respectivo Estado.
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NESTES TERMOS:
Para que possa ser atribuída a nacionalidade caboverdianaaos filhos de pais estrangeiros, nascidos em território cabo-verdiano, basta que os progenitores reunam cumulativamenteos seguintes requisitos:
Que os pais (pai ou mãe) estejam a residir em Cabo Verdepelo menos cinco anos .
Para atribuição da nacionalidade não basta o registo denascimento em território caboverdiano, exige ainda a lei a mani-festação de vontade do interessado, ou dos seus representanteslegais.
1. O processo deve iniciar-se com a declaração do inte-resse em adquirir a nacionalidade caboverdiana.
2. A declaração será instruída com a certidão do assentode nascimento do interessado e demais documentos compro-vativos da permanência dos pais no território nacional durantepelo menos cinco anos.
AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE POR EFEITODA VONTADE
A) - Aquisição por filhos menores ou incapazes:
Os filhos menores ou incapazes de pai ou mãe que adquiraa nacionalidade caboverdiana, podem também adquiri-la,mediante declaração (art. 8º, do Decreto-Lei nº53/93 de 30 deAgosto).
A declaração é prestada na conservatória dos registoscentrais, acompanhado do registo da aquisição da nacionalidadedo pai ou da mãe.
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B) - Aquisição da Nacionalidade pelo casamento
O estrangeiro casado com nacional caboverdiano podeadquirir a nacionalidade caboverdiana, desde que reuna osseguintes requisitos:
1. Estar casado com caboverdiano;
2. Declarar que tem vontade de adquirir a nacionalidadecaboverdiana na constância do matrimónio;
C) - A declaração deverá ser instruída com os seguintesdocumentos:
1. Certidão do assento de casamento;
2. Documento comprovativo da nacionalidade do cônjugecabo-verdiano;
3. Certidão do assento de nascimento.
D) - Aquisição da Nacionalidade por realizar investimentosem Cabo Verde
Nos termos do art. 13º do Decreto-Lei nº53/93 de 30 deAgosto, pode adquirir a nacionalidade caboverdiana o estrangeiroque pretenda realizar ou oferecer garantias seguras de poderrealizar investimentos que aumentem as oportunidades deemprego e contribuam de forma significativa para o desenvolvi-mento do país, deve requerê-lo ao Ministério da Justiça, porintermédio da Conservatória dos Registos Centrais, indicandono respectivo requerimento o nome completo, data de nasci-mento, estado civil, filiação, naturalidade, nacionalidade, resi-dência actual e a actividade que exerce ou pretende exercer emCabo Verde.
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PARA EFEITO DE NACIONALIDADE É PRECISO
Um requerimento, assinado pelo requerente ou o rogo, comreconhecimento presencial da assinatura, será instruído comos seguintes documentos.
1) Certidão de nascimento;
2) Certificados do registo criminal emitidos pelo país deorigem e ou pelo país da residência habitual;
3) Descrição sumária do projecto de investimento em CaboVerde com indicação do orçamento;
4) Documento que atesta a credibilidade financeira doinvestidor, emitido por um banco comercial idóneo;
5) Documento comprovativo da autorização do investimentoexterno;
6) Documento comprovativo da afectação dos recursosfinanceiros e materiais ao projecto de investimento.
Para mais informações, consulte a seguinte legislação:
- Lei nº80/III/90, de 29 de Junho, Suplemento ao B.O nº25;
- Lei nº41/III/92, de 6 de Abril, Suplemento ao B.O nº14;
- Lei nº64/IV/92, de 30 Dezembro, B.O. nº25, I Série;
- Decreto-Lei nº53/93, de 30 de Agosto, B.O nº32 - I Série
PARTICIPAÇÃO NAS ELEIÇÕES CABOVERDIANAS
Sabia que pode votar nas eleições caboverdianas,mesmo fora de Cabo Verde?
Sabia que pode escolher os Deputados para AssembleiaNacional (Parlamento)?
Que pode eleger o Presidente da República?
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No âmbito da política do Governo em matéria de emigração,aos caboverdianos residentes no exterior foi conferido o direito devoto nas eleições presidenciais, a acrescer ao de votar nas legislativas.
Por outro lado, por forma a suscitar a reciprocidade dospaíses de acolhimento de emigrantes caboverdianos, foi tambémreconhecido aos estrangeiros o direito de voto nas eleiçõesautárquicas caboverdianas. Assim, há países que admitem aparticipação dos estrangeiros legalmente residentes nas suaseleições autárquicas, sob certas condições.
No caso dos caboverdianos residentes em Portugal, poderãoparticipar nas Eleições Autárquicas daquele país, desde queestejam legais e recenseados na respectiva junta de Freguesia.
Na Suécia e a Holanda são outros exemplos da efectividadedessa reciprocidade em termos de eleições. Num caso e noutro,os emigrantes legalmente residentes há 3 e 5 anos, respecti-vamente, podem participar nas Eleições Autárquicas.
Para mais informações, informe-se junto da Junta deFreguesia ou Município da sua zona, pois o seu voto é importantee, juntamente com o de outros emigrantes, poderá influenciar, anível local, políticas favoráveis à sua vida profissional, social eeconómica.
0 que é necessário para exercer o direito de voto?
1 - Ser cidadão caboverdiano.
2 - Ser maior de 18 anos.
3 - Estar inscrito no caderno de recenseamento eleitoral.
O caderno de recenseamento eleitoral é actualizadoanualmente, permitindo assim aos que ainda não se recensearema possibilidade de o fazer. O período de recenseamento decorrede 1 a 31 de Julho de cada ano em Cabo Verde e no seio dosemigrantes é feito nos consulados durante todo o ano, procedendoa actualização de 1 de Abril a 30 de Junho.
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QUESTÕES ALFÂNDEGÁRIAS
Bagagem acompanhada (Isenção/Franquia)
À chegada a Cabo Verde,a bagagem acompanhada(aquela que viaja consigo)usufruirá de franquia aduaneira,desde que em quantidadescompatíveis com a função esituação sociais do viajante esem carácter comercial.
Considera-se bagagem de passageiro para efeitos defranquia aduaneira:
Jóias pessoais;Uma máquina fotográfica e cinco rolosde películas;Uma máquina de filmar, portátil, e duasbobines de filmes;Um binóculo;Um instrumento musical portátil;Um leitor CD portátil e dez discos;
Um aparelho portátil de registo de som;Um aparelho receptor de rádio portátil;Um aparelho de televisão portátil;Uma máquina de escrever portátil;Um computador portátil;Um carrinho para criança;Uma cadeira de rodas para passageiro enfermo;Uma bicicleta sem motor;Uma barraca e outro equipamento de campismo;Artigos de desporto (um jogo de apetrechos para pesca, umacanoa ou kayac de cumprimento inferior de 5,5 metros, duasraquetes de ténis e outros artigos análogos);
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200 cigarros, ou 50 charutos, ou 250 g de tabaco, ou um sortidodestes produtos desde que o peso total não exceda 250 g;
2 garrafas de vinho com capacidade individual não superiora 1 litro;
Um litro de bebidas espirituosas (whisky, gin, brandy,aguardente, conhaque, etc);
0,25 litros de água de toucador e 50g de perfume;
Medicamentos em quantidade correspondente àsnecessidades do viajante;
Roupas e objectos de uso pessoal;
Livros, ferramentas instrumentos e utensílios portáteispróprios da profissão dos seus possuidores.
NOTA:
1. Os viajantes menores de 18 anos não beneficiam dequaisquer franquias relativas ao tabaco e às bebidasalcoólicas.
2. O regime de franquia não é aplicável aos passageirosque atravessam a fronteira com frequência.
3. Animais, vegetais e produtos de reino animal estãosujeitos à apresentação de certificados sanitários e fito-sanitários, bem como às demais prescrições emanadasdas autoridades competentes.
4. Não é considerada bagagem para efeitos de isenção oseguinte:
- Os objectos em quantidade e qualidade que revelemcarácter ou destino comercial;
- Veículos motorizados de qualquer natureza.
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A bagagem que não acompanhe o passageiro tem o mesmotratamento (franquia) desde que entre no país no prazo de 180dias, quer o passageiro chegue antes ou depois da sua bagagem.
REGRESSO DEFINITIVO - QUE BENEFÍCIOS?
O que é que pode levar paraCabo Verde com isenção adua-neira ?
O caboverdiano que pre-tenda regressar definitivamente a
Cabo Verde beneficia, nas condi-
ções previstas pela lei (DL nº139/
91, de 5 Out.), de isenção de direitos aduaneiros sobre uma
viatura ligeira de uso pessoal, para transporte de pessoas (de
turismo), bens (mobiliários) e equipamentos destinados ao
recheio da sua casa e ao exercício da sua profissão.
Mas com a entrada em vigor da Lei nº21/VI/2003,de 14 de
Julho - o IVA (Imposto sobre
Valor Acrescentado) e da Lei
nº22/VI/2003. de 14 de Julho –
ICE (Imposto sobre o ConsumoEspecial) a partir de 2004, osemigrantes regressados defi-nitivamente a Cabo Verde bene-ficiam de isenção dos direitosaduaneiros, mas estão sujeitosao IVA no caso das viaturas eestão sujeitos a aplicação doICE (Imposto de ConsumoEspecial ) na seguinte situação:
Viaturas com mais de dez anos de idade ............... 150%
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O pedido de isenção dedireitos será instruído com osseguintes documentos:
Lista de bens pessoaise de equipamento visada porrepresentações diplomáticasou consulares de Cabo Verdeno país de acolhimento.
Certificado emitido por representações diplomáticas ouconsulares de Cabo Verde, comprovativo de residência do NRRDno país de acolhimento por período superior a quatro anos.
Documento comprovativo de que os bens pessoais e deequipamento foram adquiridos antes do seu regresso definitivoa Cabo Verde.
Título de registo do veículo ou factura de compra (em casode ser novo) comprovativo de propriedade à data do regressodefinitivo.
Outros documentos que a Direcção Geral das Alfândegasconsidere necessários ou úteis à apreciação do pedido deisenção de direitos.
PRAZO: A importação de bens pessoais e deequipamento com isenção de direitos será requerida noprazo de seis e dez meses, respectivamente, a contarda data de regresso definitivo do requerente.Obs.: A data do regresso definitivo será a que for apostano passaporte do não residente pela polícia de fronteira.
Os veículos ligeiros de uso pessoal só podem serconduzidos pelo beneficiário, pelo cônjuge e filhos que coabitemcom aquele ou que, tendo domicilio ou residência permanente
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44
no estrangeiro, estejam de visita a Cabo Verde por período nãosuperior a 90 dias.
A condução das viaturas pelos filhos, carece de autorizaçãoescrita do Director Geral das Alfândegas.
NOTA: Os documentos destinados à instrução do pedidode isenção emitidos no estrangeiro devem ser redigidosem língua portuguesa ou para ela traduzidos e devidamentelegalizados pela representação diplomática ou consular deCabo Verde no país de acolhimento;
A Direcção-geral das Alfândegas poderá solicitar aorequerente informações complementares que considerenecessárias ou úteis à apreciação do pedido de isenção.
Se o pedido de isenção de direitos tiver sido acompanhadode todos os documentos considerados necessários, adecisão deve ser proferida num prazo máximo de quinzedias a contar da entrada do pedido na Direcção Geral dasAlfândegas. Havendo necessidade de informaçõescomplementares, a decisão deve ser proferida no mesmoprazo, a contar da recepção dessas informações solicitadasao requerente.
Se o emigrante tiver dificuldades na organização dadesembarcação dos seus bens, deve-se dirigir ao Institutodas Comunidades (Ver capítulo dos contactos).
Para mais informações sobre questões alfandegárias,deverá consultar a seguinte legislação:
· Decreto-Lei nº 139/91, de 5 de Outubro - B.O nº40
· Decreto-Lei nº 27/92, de 22 de Fevereiro, B.O nº8
· DL nº 38/93, de 06 Julho, B.O. nº24/93
· Lei nº 18/VI/2002, 31 Dezembro
· Lei nº 37/VI/2003, 31 Dezembro
(Fonte: Direcção-Geral das Alfândegas)www.alfandegas.cv
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INFORMAÇÕES DESTINADOS AOS NÃO RESIDENTESDE REGRESSO DEFINITIVO
1. Para efeitos das isenções aduaneiras são conside-rados não residentes os indivíduos de nacionalidade, de natura-lidade ou de origem caboverdiana que tenham residência habitualno estrangeiro por período superior a 4 anos em consequênciade vínculo pessoal ou profissional.
2. SÃO CONSIDERADOS RESIDENTES:
Funcionários diplomáticos e consulares.
Funcionários públicos em situação de licença
Trabalhadores de empresas no exterior
INFORMAÇÕES DIRECCIONADAS AOS EMIGRANTES:
WEB-SITE - www.ic.cvPrograma Radiofónico “VOZ DA DIÁSPORA”, semanalmente, todos os Domingos,
a partir das 13H40 de Cabo Verde, nas antenas da RCV.
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LISTA DOS DESPACHANTESILHA DE SANTIAGO
PRAIA
Alfredo Carvalho Veiga Caixa postal nº 86 - Praia Tel.: 2614170
João Rodrigues Pires Caixa Postal nº 54 - Praia Tel.: 2615242
Cláudio Inocêncio Neves Caixa Postal nº 14-C-Fazenda Tel.: 2613496
Firmino Baessa Caixa Postal nº 247 - Praia Tel.: 2614124
José Maria L. Barbosa Vicente Fazenda - Praia Tel.: 2617035/614421
Júlio António Sousa Caixa Postal nº 475 - Praia Tel.: 2612035
Ag. de Despacho Aduaneiro Ferreira & Sena, Lda
Caixa Postal nº 270 - Praia Tel.: 2614517
Orlando Gonçalves Fidalgo Fazenda - Praia Tel.: 2613284
Armindo Mendes Oliveira Fazenda - Praia Tel.: 2613868
Elísio A. D. S. Carvalho Caixa Postal nº 134 - Praia Tel.: 2612188
Octávio Ulisses A. Bettencourt Pinto Rua Justino Lopes nº 7 - Praia Tel.: 2611523
António Rosário Cruz Caixa Postal nº 552 - Praia Tel.: 2612542
Alfredo Vera-Cruz Pinto Caixa Postal nº 220 Tel.: 2615579
Carlos Luis Pereira Modesto Tel.: 2615480
Helder Santos Tel.: 2615556
ASSOMADA
Daniel Sanches Varela Ferreira Caixa Postal nº 270 Tel.: 2651489
ILHA DE S. VICENTE
Alexandre C. Campos P.P. Novais Caixa Postal nº 164 - Mindelo Tel.: 2321813
Manuel de Jesus Cabral Caixa Postal nº 13 - Mindelo Tel.: 2323409
Silvestre Pinto Lopes da Silva Caixa Postal nº 336 - Mindelo Tel.: 2323484
Caixa Postal nº 157 - Mindelo Tel.: 2327776
Francisco Marcos da Cruz Caixa Postal nº 257 - Mindelo Tel.: 2328558
João da Cruz Lima Caixa Postal nº 152 - Mindelo Tel.: 2323272/328472
José Carlos Santos Monteiro Caixa Postal nº 444 - Mindelo Tel.: 2313068
Camilo Ana Almeida Caixa Postal nº 157 - Mindelo Tel.: 2315555
ILHA DO SAL
Pedro José dos Santos Caixa Postal nº 31 Tel.: 2411154
Manuel Adolfo Pinto Osório Caixa Postal nº 57 Tel.: 2411575
José Silva Ganeto Caixa Postal nº 78 Tel.: 2411361
Raimundo Filipe Alves Caixa Postal nº 78 Tel.: 2411361
Anselmo R. T. Lopes dos Santos Espargos Tel: 2412193
ILHA DO FOGO
Francisco Socorro Barbosa S. Filipe - Fogo Tel.: 2811912
ILHA DE SANTO ANTÃO
António Maurício Duarte Porto Novo Tel: 2221142
ILHA DE S. NICOLAU
Armindo Almeida Cruz Ribeira Brava Tel.: 2351197
ILHA DA BOAVISTA
António Delgado Pimentel
ILHA DA BRAVA
José Maria da Luz M. Soares Tel.: 2852460 (Fonte: Direcção-Geral das Alfândegas)
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política relativa ao sistema financeiro é um dosaspectos, e dos mais importantes, da política geral doA
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMACARACTERIZAÇÃO DO SISTEMACARACTERIZAÇÃO DO SISTEMACARACTERIZAÇÃO DO SISTEMACARACTERIZAÇÃO DO SISTEMAFINFINFINFINFINANCEIRANCEIRANCEIRANCEIRANCEIRO CABOO CABOO CABOO CABOO CABOVERDEANOVERDEANOVERDEANOVERDEANOVERDEANO
país que ao Governo compete definir e superiormente executar.O Governo conta, para a realização dessa tarefa, com acolaboração do Banco de Cabo Verde, a quem cabe executar apolítica por ele traçada.
De acordo com as Grandes Opções do Plano e o Plano
Nacional de Desenvolvimento, o desenvolvimento do sistemafinanceiro articula-se em função de três eixos estratégicos, asaber:
• A consolidação das reformas já realizadas, por forma a
sustentar novos desenvolvimentos do sistema; • A diversificação das instituições e dos instrumentos
financeiros, assegurando às empresas e às famílias, novasformas de aplicação das poupanças e de financiamento doinvestimento;
• O desengajamento do Estado, abrindo espaço para a
afirmação do sector privado nacional no sistema financeiro.
Os objectivos essenciais desse processo de mudançavisam, nomeadamente, o reforço da intervenção do sector bancá-rio no financiamento da economia, mediante a consolidação ecapacitação das instituições, a diversificação dos produtos ban-cários, a promoção da competitividade do sector financeiro, amodernização do sistema de pagamentos, a abertura à iniciativaprivada e bem assim o reforço da capacidade de regulação esupervisão do Banco Central.
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Neste sentido, com o objectivo de captar e atrair aspoupanças das comunidades emigradas, bem como um sistemade apoio e incentivos aos projectos de investimentos dasmesmas, o Governo através do decreto-lei nº53/95 de 26 deSetembro, em conjugação com as instituições bancariasnacionais, criou-se as contas emigrante.
Assim sendo, os emigrantes cabo-verdianos podem abrirnas instituições bancárias as seguintes contas especiais:
- Conta Poupança Emigrante
- Conta Emigrante em Moeda Estrangeira
- Conta Especial Emigrante em
Escudos Cabo-verdianos
Fonte: Web-site do BCV
• Sempre que se dirija à Embaixada, leve o seu cartão deinscrição consular.
• Se tiver um filho, antes de o registar, pergunteinformações correctas sobre como fazer.
• Em caso de expulsão, peça que avisem a sua Embaixadacom antecedência.
• Faça sempre os descontos para a segurança social esindicatos.
• Renove o seu Título de Residência, nos 45 dias antes decaducar.
• Tenha o seu bilhete de Identidade sempre válido.
NÃO SE ESQUEÇA...
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BANCOS CORRESPONDENTESDO BCA NO ESTRANGEIRO
ALEMANHA- DEUTSCHE BANK- DRESDNER BANK- COMMERZBANK
ÁUSTRIA- BANK OF AUSTRIA CREDITANSTALT AG
BÉLGICA- BANQUE BRUXELLES LAMBERT- FORTIS BANQUE
DINAMARCA- JYSKE BANK
ESPANHA- BANCO SABADELL
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA- CITIZENS BANK- CITIBANK NA- THE BANK OF NEW YORK- FLEET BANK /BANK OF AMERICA
FRANÇA- BNP-PARIBAS- SUCURSAL DE FRANÇA DA CGD
HOLANDA- ABN-AMRO BANK- ING BANK
INGLATERRA- BANCO TOTTA E AÇORES- CITIBANK- LLOYDS BANK
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ITÁLIA- INTESA BCI (ex-BANCA COMMERCIALE ITALIANA)
- UNICREDITO ITALIANO
JAPÃO- BANK OF TOKYO-MITSUBISHI, LTD
LUXEMBURGO- BANQUE ET CAISSE D’ÉPARGNE
D’ETAT
- DÉXIA BANQUE INTERNATIONALE À
LUXEMBOURG
NORUEGA- DEN NORSKE BANK
PORTUGAL- CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
- BANCO ESPÍRITO SANTO
- BANCO TOTTA E AÇORES
- BANCO BPI
- BANCO INTERNACIONAL DE CRÉDITO
- BANCO DO BRASIL
SENEGAL- CITIBANK NA
SUÉCIA- NORDEA BANK
SUIÇA- UBS AG
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CAIXA ECONÓMICA
DAMOS MAIS VALOR ÀS SUAS POUPANÇAS!
PRODUTOS ESPECIAIS EMIGRANTE
· Contas especiais emigrante;
· Administração de propriedades;
· Transferência para Cabo Verde, em menos de umahora, através da rede WESTERN UNION.
CONTAS ESPECIAIS EMIGRANTES
Os emigrantes podem abrir na CECV as seguintes contasespeciais:
· Conta Poupança Emigrante (garante o financiamento)
· Conta Emigrante em Moeda Estrangeira
. Conta Especial Emigrante em Escudos Caboverdianos
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CARACTERÍSTICAS DAS CONTAS:
I. Conta Poupança Emigrante
É uma conta constituída com o objectivo de permitir ao emigrantefinanciar as seguintes realizações:
- Construção/aquisição de casa para habitação própriaou para arrendamento;
- Compra de terreno para exploração ou construção;
- Instalação/Desenvolvimento de actividades industriais,transporte, turismo,etc.
Taxa de juro: Taxa Depósito a prazo residentes + 0,75%.
· As Contas Poupança Emigrante só podem seralimentadas com os seguintes fundos:
- Transferências de estrangeiro;
- Outros meios de pagamento sobre o exterior
( cheques, etc.);
- Notas estrangeiras.
Empréstimo de PoupançaEmigrante: Os titulares deConta Poupança Emigrantetem acesso a um empréstimoem condições especiais -Empréstimo Poupança Emi-rante.
Condições: Ter uma contapoupança emigrante há pelo menos seis(6) meses.
Taxa de Juro do Empréstimo: Bonificação de 25%.
Montante do Empréstimo: Os montantes máximos a serconcedidos ao abrigo desta linha de crédito são os seguintes:
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- O saldo da Conta Poupança e com o limite máximoem 5.000.000$00 se o empréstimo for destinado aconstrução/aquisição de habitação;
- O dobro do saldo da Conta Poupança e com o limitemáximo em 15.000.000$00 se o empréstimo fordestinado a projectos de investimento.
Prazo máximo de reembolso:
- 15 anos para construção/aquisição de habitação;- 10 anos para projectos de investimentos.
Utlização do Saldo da Conta Poupança: O saldo daConta Poupança deve ser obrigatoriamente utilizadonas finalidades da constituição da conta.
Vantagens:
· Os titulares da Conta Poupança Emigrante há maisde 6 meses tem acesso a um empréstimo dePoupança Emigrante em condições especiais.
· Os empréstimos de Poupança Emigrante têm jurosbonificados.
· Benefícios fiscais.
II. Contas de Emigrantes em Moedas Estrangeiras
As Contas de Emigrantes em Moedas Estrangeiras podem serabertas nas seguintes divisas:
- Dólares Americanos;
- Euros.
As taxas de juros são livremente fixadas
· As Contas em Divisas só podem ser alimentadas comos seguintes fundos: - Transferências do estrangeiro;
- Outros meios de pagamento sobre o exterior (cheques,etc.);
- Notas Estrangeiras.
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Montante mínimo de abertura : Equivalente a 50.000 CVE
Levantamento: O saldo da conta pode ser levantado parcial outotalmente na data de vencimento, desde que o depositante odeclara de forma expressa e até essa data.
O levantamento pode serfeito em divisas se otitular pretende transferiro saldo para estran-geiro e em CVE ao cam-bio do dia do levanta-mento.
Qualquer levantamentoantecipado implica aextinção da conta e as seguintes penalizações:
- Se o levantamento ocorrer antes de 30 dias após odepósito ou data de renovação não haverá qualquerjuros:
- Se o levantamento ocorrer após o 30º dia da data dedepósito ou renovação os juros serão contados à taxade contratação e proporcionalmente ao tempodecorrido desde o 31 inclusivé.
Vantagens :· Possibilidades de transferir o saldo da conta para o
estrangeiro.
· Menor risco de câmbio.
· Benefícios fiscais.
III. Conta Especial Emigrante em Escudos Cabo-verdianos
Os emigrantes podem abrir contas em escudos cabo-verdianosnas condições dos residentes, mas remuneradas com taxasde juro superiores às dos residentes.
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Taxa de Juros: Taxa dos residentes + 1.25%.
· As Contas em Escudos Caboverdianos podem seralimentadas com qualquer fundo.
Vantagens :
· As Contas Emigrante em Escudos Caboverdianos, osjuros dos depósitos a prazo são acrescidos de 1.25%.
· Benefícios fiscais.
OUTROS SERVIÇOS:
I. Compra e Venda de Notas e Moedas Estrangeiras
Vantagens:
· Dispor de liquidez imediata.
II. Cheques de Viagem-Travellers Cheques
Vantagens :· Facilidade de negociação, tanto em bancos como em
diversos estabelecimentos comerciais.
· Liquidez imediata e segura, se cumpridas as normasde utilização.
· Câmbios mais favoráveis, comparativamente aos dasnotas.
· Possibilidade de guardar “sobras”, sem perda devalidade.
· Reembolso, em caso de roubo ou extravio.
III. Ordens Permanentes de Pagamento (água, luz, telefone)
Vantagens:
· Comodidade, economia, segurança, tranquilidade.
IV - Outras Operações com o Estrangeiro· Transferêncais;· Cheques Bancários;· Créditos Documentários;· Remessas Documentárias;
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CORRESPONDENTES DA CAIXA ECONÓMICANO EXTERIOR E AGÊNCIAS NO PAÍS
PAÍS BANCO SWIFT
Portugal Montepio Geral-Caixa Económica, Lisboa MPIO PT PL
Portugal Caixa Geral De Depósitos, Lisboa CGDI PT PL
Portugal Banco Espirito Santo, Lisboa BESC PT PL
Portugal Banco BPI, Lisboa BBPI PT PL
França BNP-Paribas, (Former Banque Nat. de Paris), Paris BNPA FR PP
Holanda ABN-AMRO Bank ABNA NL 2A
Luxemb. Banque et Caisse d’Epargne de l’Etat, Luxembourgo BCEE LU LL
Suiça Credit Suisse First Boston, Zurich CRES CH ZZ
Itália Intensabci SPA (Former Caripio), Milan BCIT IT 33
Dinamarca DEN Danske Banken, Copenhagen DABA DK KK
Suécia Skandinaviska Enskilda Banken, Stockolm ESSE SE SS
Inglaterra HSBC Bank PLC, (Former Midland Bank, PLC) MIDL GB 22
Alemanha COMMERZBANK, Frankfurt COBA DE FF
America American Express Bank Ltd, New York AEIB US 33
America HSBC Bank USA, (Former Marine Midland Bank)New York MRMD US 33
America Citizens Bank of Rhode Island, Providence CTZI US 33
Espanha Banco Santander Central Hispano, Madrid BSCH ES MM
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AGÊNCIASSANTIAGO - Praia - Fazenda (Sede)
Av. Cidade de Lisboa CP 199Praia – Cabo VerdeTel: 260 36 00 Fax: 261 55 60
Plateau – PraiaTel: 260 35 60 Fax: 261 44 65
Aeroporto da PraiaTel. 263 31 96 / 263 32 36
Achada de Sto António – PraiaCP 199 - Praia-Cabo VerdeTel: 262 61 60 Fax: 262 43 01
Palmarejo - RotundaTel. 262 74 31 • 262 74 48
Stª Catarina – AssomadaLargo da Pracinha da IgrejaCP 102 - Assomada – Cabo VerdeTel: 265 24 18 Fax: 265 24 28
CalhetaTelef. 273 19 26 • Fax: 273 22 14
S. VICENTE - MindeloAv. 5 de Julho CP 510S. Vicente – Cabo VerdeTel: 232 45 77 Fax: 232 45 76Monte Sossego – S. VicenteTel: 232 89 29 Fax: 232 79 68
SAL - Aeroporto Amílcar CabralTelef. 241 29 30 • Fax: 241 30 07
EspargosRua Jorge BarbosaCP 51 - Sal – Cabo VerdeTel: 241 26 52 Fax: 240 33 80
Santa MariaRua 1 de Junho, nº 12CP 51 - Sal – Cabo VerdeTel: 242 16 16 Fax: 242 16 25
SANTO ANTÃO - Ribeira GrandeRua Ponta de LevadaCP 70 - Sto Antão – Cabo VerdeTel: 221 10 50 Fax: 221 21 57
FOGO - S. FilipeAgência de S. FilipeCP 128 - Tel: 281 49 95 Fax: 281 41 76
Outros ConcelhosEstações dos Correios de Cabo Verde
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Cotacâmbios – Agência de Câmbios de Cabo Verde, LdªOficial Exchange BureauAgente da Western Union
AGÊNCIA DA PRAIA14-A, Av. Amilcar Cabral – Plateau ........................... 261 16 16Idem ............................................................................. 260 05 91Fax................................................................................. 260 05 92Aeroporto Internacional Amilcar Cabral ……........ 241 15 80Fax................................................................................ 241 30 9210, R 1 de Julho – Santa Maria ............................... 242 18 50Idem ............................................................................ 242 18 49
Brevemente Estaremos no Aeroporto Internacional da Praia
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO:
Agência da PraiaDas 8:00 horas de manhã às 18:00 horas – (Diário)Aos Sábados:Das 9:00 horas às 13:00 horas
Brevemente Aeroporto Internacional da Praia24/24 horas
Agências do SalAeroporto Internacional Amílcar Cabral24/24 horas
Santa Maria10,R 1 de Julho
Das 9:30 mn às 13:30 mn – Período da manhãDas 14:30 mn às 18:30 mn – Período da tardeAos Sábados:Das 9:30 mn às 13:30 mn
A Cotacâmbios Cabo Verde, Ldª pertence ao Grupo Cotacâmbios (Portugal).A Cotacâmbios Portugal é Líder do sector em Portugal e esta também noutrosPaíses.O Emigrante tem sempre um tratamento especial no espaço COTA.
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O IVA E O SISTEMA FISCAL
O sistema fiscal é estruturado com vista a satisfação dasnecessidades financeiras do Estado e demais entidadespúblicas, a realização dos objectivos da política económica esocial do Estado e a garantia de uma repartição justa dosrendimentos e das riquezas.
Fruto deste papel pedido aos sistemas fiscais, os mesmosvariarão indubitavelmente de país para país. Todavia, e nãoobstante a diversidade, verifica-se que a generalidade dossistemas fiscais continuam basicamente a escolher acapacidade contributiva como índice representativo para adeterminação do quantum exigido a cada cidadão contribuinte,considerando como manifestações dessa capacidadecontributiva o rendimento auferido, o consumo realizado e atributação do património.
Somos então conduzidos a sistemas fiscais alicerçadosbasicamente em três pilares: A tributação do rendimento; Atributação do consumo ou despesa e a tributação do património.
Cabo Verde não foge à regraenglobando estes três pilares:A tributação dos rendimentos– IUR; A tributação do pa-trimónio – IUP; (e agora)A tributação do consumoou despesa – com o IVA.
Relativamente recentequando comparada com a
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tributação do rendimento ou do património, a tributação dadespesa, assume um papel importante no contexto do seucontributo para as receitas fiscais
Vem a integração internacional das economias, em situação deconcorrência mais ou menos aberta, sendo apontada como oprincipal factor na escolha do imposto sobre o valor acrescentadopara modelo preferencial de tributação sobre o consumo.
Outras razões existem, no entanto, no caso específico deCabo Verde, que poderão ser apontadas como causas próximasmotivadoras da referida escolha:
1. Apresenta-se como um grande incentivo à economiaparalela;
2. A fraca competitividade da produção interna, resultantede uma carga tributária excessiva e complexa, que aparececomo potencial factor pela desmotivação da entrada e fixaçãodo investimento, promovendo assim a estagnação docrescimento económico;
3. A integração de Cabo Verde no espaço económico daCEDEAO pressupõe a adopção por todos os parceiros, dealgumas regras e princípios. Dentre estes se destaca anecessidade de harmonização da tributação dos fluxoscomerciais, quer pela introdução do IVA como imposto geraldo consumo quer pela actualização do sistema de imposiçõesao comércio internacional com a simplificação e racionalizaçãoda Pauta Aduaneira.
4. Desempenha uma função altamente valiosa de elementoequilibrador da concorrência. Tendo em conta que a grandemaioria dos países que se relacionam comercialmente com CaboVerde exoneram as suas mercadorias no momento da suaexportação, a tributação na importação de bens e a isençãonas exportações de produção interna garantirá um tratamentoigualitário aos operadores económicos nacionais sem lhesretirara competitividade no mercado externo.
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O QUE É O IVA
O Imposto sobre o Valor Acrescentado assume tão sócomo a modalidade de tributação sobre as transacções. Comele não deverão ser confundidos todos os outros que, nãoobstante utilizarem uma designação idêntica, se reportam antesà tributação das próprias empresas ou à tributação do rendimentototal das pessoas e não apenas à parcela que deste é utilizadono consumo.
Na tributação da despesa pretende tributar-se, o consumoou despesa realizados pelos cidadãos. Ou seja, o objectivo éque sejam os consumidores finais a suportar na totalidade ovalor do imposto.
Para o conseguir, recorre-se, todavia, aos agenteseconómicos, solicitando-lhes que efectuem a respectivacobrança juntando ao preço dos bens ou serviços o quantitativodo imposto, entregando depois ao Estado o valor assimarrecadado.
Com isso concluí-se que são os operadores económicosos sujeitos passivos do imposto, no sentido de que são elesque são chamados a cumprir as obrigações resultantes da suamecânica e funcionamento, sendo certo todavia, que quemdefinitivamente suporta o encargo final são os consumidoresfinais.
SOBRE O QUÊ VAI INCIDIR
O IVA incidirá sobre:
1. As transmissões de bens – venda de bens
2. As prestações de serviços
3. As importações de bens- efectiva entrada destesno território nacional.
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Terá uma incidên-cia geral sobre todosos bens e serviços, ouseja aplica-se sobre ageneralidade dosbens e dos serviçoscomercializados noâmbito de uma activi-dade económica.
Quanto aos bens, optou-se por sua tributação generalizada,complementada pela isenção de alguns produtos tidos comobásicos ou essenciais (milho, farinha, arroz, produtos do sectorprimário sem qualquer transformação, medicamentos, livros ejornais).
Para além das isenções acima descritas, outras aparecemimpostas pela própria mecânica do regime, dentre as quaisdestacamos as isenções nas exportações também chamadasde completas ou a taxa zero – os bens exportados são isentosrestituindo-se (chamado de direito à dedução) ao exportador acarga fiscal neles suportada.
Estas são devidas por um lado, porque se trata de benscujo consumo não ocorre em território nacional, a sua tributaçãonão pode ser efectuada no país produtor. Por outro porque setais bens se destinam a ser tributados no país de destino ou deconsumo, devem abandonar o país de exportação nulo de cargafiscal de modo a não afectar a competitividade internacional,garantido assim uma sã concorrência.
Existe ainda um terceiro leque de isenções, chamadas desimples ou incompletas, em que não haverá direito à deduçãodo imposto suportado. Estas isenções recaem sobretudo sobreas prestações de serviços, abrangendo apenas as transmissõesde bens estreitamente conexas com os serviços prestados.
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Portanto, pode-se concluir que quanto aos serviços, optou-se também por uma abrangência geral dos mesmos por seuturno complementada por um leque restrito de isenções quesão as referidas no parágrafo anterior ( simples ou incompletas).
O estabelecimento destas isenções justificam-se do pontode vista de política social, para a prestação de serviços médicosanitários, ensino e formação profissional, actividades de carizsocial etc
Razões de caráctertécnico justificam ainda asisenções das operaçõesbancárias e financeiras, dasoperações de seguro eresseguro, da locação etransmissão de imóveis, daagricultura e das actividadessujeitas ao jogo.
As restantes isenções, como as isenções na importaçãofundamentam-se nas mesmas razões que informam a isençãode direitos aduaneiros.
TRÊS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
O IVA prevê três regimes de tributação:
1. Regime normal – para as grandes empresas;
2. Regime especial de isenção – para os pequeníssimosoperadores económicos (como por exemplo as pequenasmercearias);
3. Regime de tributação simplificada – para os pequenosoperadores económicos.
Pelo regime normal serão abrangidas todas as empresastributadas em sede do IUR pelo método de verificação.
70
No regime especial de isenção enquadram-se ospequeníssimos operadores económicos. Desde que não sejamtributados em IUR pelo método de verificação, não realizemexportações nem importações e tenham um volume de negóciosanual igual ou inferior a 180.000$00.
No regime de tributação simplificada enquadram-se ospequenos operadores económicos que não são abrangidos pelosregime de isenção em IVA nem sejam tributados em IUR pelométodo de Verificação, não realizam exportações nem importaçõese tenham volume de negócios inferior a 5.000.000$00.
UMA TAXA ÚNICA
A diversidade de taxas complica demasiado a aplicação egestão do imposto tantopara os contribuintescomo para os ServiçosFiscais, gerando deli-cados problemas declassificação nas res-pectivas listas de produ-tos sujeitos às diversastaxas.
Estes argumentos levaram à opção por uma única taxa detributação. Isso deveu-se às preocupações de justiça social:
1. quanto a produtos e serviços essenciais, através dasisenções já atrás referenciadas;
2. Quanto a produtos supérfluos ou de luxo, através dasua tributação não apenas em IVA mas também em impostoespecial sobre o consumo – IEC.
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QUE IMPLICAÇÃO TERÁ O IVA SOBRE OS EMIGRANTES
No IVA vigora o princípio da territorialidade das operações,ou seja, é tributado apenas o consumo de bens e serviçosefectuado no território nacional.
Com isso conclui-se que o emigrante no papel deconsumidor final terá o mesmo tratamento que um residente nomomento em que efectuar consumo de bens ou serviços noterritório nacional.
Se o emigrante for operador económico, ou seja, exerçaalguma actividade económica em Cabo Verde, nos termos doartº 26º do Regulamento do IVA, as obrigações derivadas doexercício dessa actividade devem ser cumpridas por umrepresentante legalmente constituído e residente no territórionacional. Neste caso, o representante responderá solidariamentecom o representado pelo cumprimento de tais obrigações.
Na falta do representante legal acima referido, as obrigaçõesserão cumpridas pelos adquirentes dos bens ou destinatáriosdos serviços prestados.
Beneficiarão ainda de isenção ou redução do IVA asimportações de bens dos emigrantes, com excepção dasviaturas, desde que regressem definitivamente a Cabo Verde edesde que beneficiem de isenção ou redução do impostoaduaneiro, nos termos e limites da respectiva legislaçãoaduaneira.
CONCLUSÃO
O IVA não é mais um imposto, vem substituir sim outrosimpostos mais gravosos e obsoletos tais como o impostode consumo, a taxa ecológica, taxa de exploração de lojasfrancas, imposto de turismo, imposto de tonelagem e taxaespecial de armazenagem de combustíveis. É a adopçãode um outro tipo de tributação sobre o consumo.
(Fonte: DGCI)
72
CABO VERDE INVESTMENTOSAgência Caboverdiana de Promoção de Investimentos
Sede: Rotunda Cruz do Papa - Nº5 - Achada Sto. AntónioPo Box 89/C - Praia Rep. de Cabo Verde
Tel: 238.2604110/2604111/2621488 — Fax: 238. 2622657Email: [email protected]
Web Site: www.virtualcapeverde.net
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CABO VERDE EM FICHA
Nome Oficial: República de Cabo Verde Língua Oficial: Português Língua Nacional: Crioulo Capital: Praia Superficie Total: 4.033 km2 População: 434. 812 habitantes (Censo 2000) Moeda Nacional: Escudo de Cabo Verde (CVE)
Economia Nacional (Indicadores Económicos)
Unidades 2001 2002 2003 2004
PIB Real1 Tv em % 3,5 5,5 4,7 4,9
Produto per Capita1 USD 1 298,9 1413,8 1650,3 1 814,9
IPC Tvm em % 3,7 1,9 1,6 -1,9
Taxa de Desemprego Tv em % 19,1 16,2 16,7 16,7
Cambio Médio Anual (2005)
USD 84,00
Euro (Paridade Fixa) 110,265
Sector Externo
Unidades 2002 2003 2004
Exportações de Bens e Serviços Em % do PIB 31,6 30,6 12,5
Importação de Bens e Serviços Em % do PIB 66,8 64 28,5
Fonte: Banco de Cabo Verde
1Estimativas do Banco de Cabo Verde * Crédito de viagens de turismo, Balança de Pagamentos ** credito viagens de turis-
mo/credito total dos serviços a) Estimativa Fonte: BCV,INE,IEFP,FMI
Sector Real
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Econ
omia
Nac
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U
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20
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s *
* cr
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via
gens
de
turi
smo/
cred
ito to
tal d
os s
ervi
ços
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RAZÕES PARA INVESTIR EM CABO VERDE
Estabilidade política e económica
Sistema político parlamentar com eleições livres;
Ausência de conflitos políticos, étnicos ou religiosos;
Indicadores económicos e sociais estáveis.
Situação geográfica privilegiada
Equidistante do Norte da América e do Sul de África;
A meio caminho entre América do Sul e Europa Central;
Servido por carreiras marítimas e aéreas regulares.
Acesso preferencial a mercados
Produtos originários beneficiam de condições de acesso
preferencial aos mercados da UE - Acordo de Cotonou, da
CEDEAO - Tratado da CEDEAO e, dos EUA - Acordos SGP e AGOA–
Protocolo de entendimento sobre a iniciativa dos Países menos
Avançados e Canada.
Mão - de - Obra
Disponibilidade elevada;
Fácilmente treinável;
Nível de produtividade elevado.
Incentivos ao investimento
externo
Disponibil idade de 2 parques
industriais infra-estruturados;
Aeroporto e portos internacionais
de boa capacidade;
Tecnologias de comunicação e de
informação eficientes e competitivas;
Disponibilidade de serviços de abastecimento de água, energia,
reparação naval, e de processamento e armazenamento de peixe.
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GARANTIAS CONCEDIDAS PELO GOVERNO
Não discriminação, tratamento justo e equitativo;
Segurança e Protecção dos bens e direitos;
Transferência em divisas de todos os montantes a que legalmenteo investidor tem direito;
Contas em divisas para livremente realizar suas operações;
Recrutamento de trabalhadores estrangeiros.
INCENTIVOS
Investimento Externo
Cabo Verde ofereceum conjunto impor-tante de incentivos,abaixo discriminados:Incentivos gerais pre-vistos na legislaçãosectorial respectiva.
INCENTIVOS FISCAIS
Isenção de tributaçãoaos dividendos e lucros distribuídos ao investidor externo duranteum período de 5 anos, e/ou sempre que reinvestidos;
Isenção de tributação às amortizações e juros correspondentesàs operações financeiras que constituem Investimento externo;
Estabilização do Regime fiscal. (IUR de 10% após o 6º ano deactividade, sem prejuízo de eventuais condições bilaterais maisfavoráveis contidas em acordos firmados entre o Estado de CaboVerde e o estado de nacionalidade do investidor ).
Isenção de tributação dos dividendos distribuídos nos primeiros5 anos de actividade;
Isenção de tributação dos dividendos, sempre que tenham sidoreinvestidos;
Isenção de tributação sobre amortizações e juros.
GarantiasProtecção de bens e direitos inerentes ao investimento externo;Transferência para o exterior de dividendos e lucros;Abertura de conta bancária em moeda estrangeira;
77
Facilidade de recrutamento de 10% de trabalhadores; estrangeirosda totalidade dos seus efectivos permanentes.(Lei nº89/IV/93, de 13 de Dezembro)
Empresas Francas
INCENTIVOS FISCAIS
Isenção total de impostos sobre rendimentos durante os 10primeiros anos;Isenção de tributação sobre dividendos distribuídos durante os10 primeiros anos;Isenção total de impostos indirectos.
INCENTIVOS ADUANEIROS
Isenção de direitos aduaneiros e imposto de consumo aplicáveisàs importações de equipamentos, materiais de construção,combustíveis e lubrificantes desde que os mesmos se destinemao funcionamento da empresa franca;Regime especial na importação de matérias primas e outros;Exportação isenta de direitos.(Lei nº 99/IV/93, de 31 de Dezembro)
Empresas de Produção de Bens e Serviços DestinadosExclusivamente a Exportações
INCENTIVOS FISCAIS
Redução de impostos sobre rendimentos nos primeiros 5 anos.
INCENTIVOS ADUANEIROS
Isenção de impostos sobre matérias primas, produtos acabadose semi-acabados, para utilização na produção de bens e serviçospara exportação.Importação livre de direito, imposto de consumo e emolumentospara bens e materiais incorporados no fabrico de produtosdestinados à exportação;Livre exportação de produtos.(Decreto-Lei nº 92/IV/93, de 15 de Dezembro)
SECTORES ESPECIFICOS
IndustriaIsenção de direitos, imposto de consumo e emolumentos geraisaduaneiros na importação dos bens equipamentos e materiaislistados;Isenção de pagamento de IUR sobre rendimentos gerados porcada novo estabelecimento industrial averbado durante umperíodo de 3 anos;
78
Livre exportação de produtos;Dedução de impostos sobre lucros reinvestidos.
(Decreto-Lei nº108/89, de 30 de Dezembro)
TurismoIsenção de direitos aduaneiros na importação de materiaisdestinados à construção e exploração de hotéis e estânciasturísticas;Isenção de sisa e de contribuição predial;100% de isenção fiscal durante os primeiros 5 anos.Para os 10 anos seguintes, a imposição fiscal será de 50%;Dedução de impostos sobre os lucros reinvestidos em actividadessimilares;Dedução na matéria colectável de despesas incorridas com aformação de trabalhadores caboverdianos;Fundo de Desenvolvimento do Turismo (Lei nº11/94 de 14/02/94);Bonificação de juros, garantias, avales. e emolumentos para bens
e materiais incorporados nofabrico de produtos destinadosà exportação;Livre exportação de produtos.(Lei nº 42/IV/92, de 6 de Abril)
LIMITES DOS INCENTIVOS
Ao investidor externo, que sedestine a actividades econó-micas orientadas fundamen-talmente para o mercado inter-no;Ao investimento externo que seaplique no sector financeiro,uma vez que este é reguladopor lei especifica.
79
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO
IndústriaConfecções, calçado, pro-cessamento de pescado, salmarinho, cimento, porcela-na, transformação de pe-dras, biscoitos alimentares,embalagens, mobiliário,gráfica, rações animais.
ConstruçõesProdução de inertes, artefactos de cimento e similares;Prestação de serviços nos países africanos de língua oficialportuguesa.
PescasPesca industrial, processamento e comercialização de pescado,embarcações de 14 a 16m de comprimento.
AgriculturaFloricultura, fruticultura, plantas ornamentais.
ServiçosTeleporto, teledata, registo internacional de navios,catamarans,actividades de apoio ao turismo e à indústria, zonasfrancas comerciais;Transportes colectivos de passageiros, agências de marketing epublicidade, serviços financeiros;Shipping em direcção à Àfrica Ocidental, nos sectores decabotagem,serviços feeders e trumping.
80
TurismoHotéis de Luxo
Resort Hotel
Hotel Executivo
Sport Fishing e Diving Hotel
PrivatizaçõesSector dos Portos - ENAPOR
Estaleiros Navais - CABNAVE
Importação e Distribuição de Medicamentos - EMPROFAC
Transportes Aéreos - TACV
FORMALIDADES E TRAMITAÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO
Investimento Externo
O Pedido - Todas as operações de investimento externo estão
sujeitas a autorização prévia (nº1, do artigo 3, da Lei nº 89/IV/93).
O pedido de Estatuto de Investidor Externo deve ser endereçado
ao membro do Governo responsável pelo planeamento, através
do CI-ACI, em 3 exemplares de modelo oficial, os quais devem
ser acompanhados dos seguintes documentos:
Identificação do promotor;
Curriculum e referências bancárias do promotor;
Localização pretendida;
Dependendo da natureza do projecto é solicitado o estudo de
impacto ambiental.
Prazo de Resposta - A decisão do Ministro das Finanças e
Planeamento é transmitida ao potencial investidor num prazo
máximo de 30 dias, após a entrega do pedido completo ao CI-ACI.
Caso o CI-ACI solicite ao investidor a apresentação de novos
elementos ou informações complementares a contagem do
referido prazo suspende, e recomeça a decorrer após o requerente
ter prestado as informações solicitadas e/ou ter submetido os
documentos em falta.
81
Certificado de Investidor Externo - Se o pedido for deferido, Ministro
das Finanças e Planeamento emite, por intermédio do CI-ACI, umCertificado de Investidor Externo.O Certificado permite ao Investidorter acesso aos incentivos previstos na Lei do Investimento Externo(Lei nº 89/IV/93). O Certificado expira se o investimento não forrealizado dentro do prazo estabelecido no mesmo.
Registo do Investimento Externo - As operações de investimentoexterno que estão referidas no artigo 5 da Lei nº 89/IV/93 estãosujeitas a registo, mediante a entrega no Banco de Cabo Verde detrês exemplares do competente impresso.
Inspecção do Empreendimento - Antes do início da actividade, o
empreendimento deverá estar devidamente inscrito e seráinspeccionado por entidades competentes, dentro dos trinta dias
a contar da data do pedido de inspecção.
Estatuto de Empresa Franca
O Pedido - formulário devidamente preenchido.
Prazo de Resposta - igual ao do investimento externo.
O Promex poderá solicitar ao requerente a apresentação de novoselementos ou informações complementares, caso em que o
referido prazo suspende-se e recomeça a decorrer após o
requerenre ter prestado as informações devidas.
Certificado de Empresa Franca - Se o pedido for deferido, o Ministro
das Finanças e Planeamento emite, por intermédio do CI-ACI, umCertificado de Empresa Franca. Para além do requerente, uma
cópia do Certificado é igualmente enviado às entidades nacionais
com competências em matéria de natureza económica e laboral.O Certificado permite ao Investidor ter acesso aos incentivos
previstos na legislação aplicável
Nota: Apenas as empresas de produção de bens e serviçosdestinados exclusivamente à exportação ou à venda a outrasempresas francas em Cabo Verde podem requerer o estatutode empresa franca.
82
Estabelecimento de Empresas em CVO potencial investidor externo que pretenda implantar-se em CaboVerde pode constituir uma sociedade optando por qualquer dasformas jurídicas legalmente previstas.
As sociedades comerciais devem adoptar um dos seguintes tipos
a) Sociedades em nome colectivo;b) Sociedades por quotas;c) Sociedade anónima;d) Sociedades em comandita simples ou por acções;e) Sociedade cooperativa.
Os tipos de Sociedades mais comuns são as Sociedades porquotas e as Sociedades anónimas.
Processo de Constituição de Empresa
Para constituir uma empresa em Cabo Verde, o investidor deverá:Obter um certificado de admissibilidade da firma, atestando quenão existe outra empresa com o mesmo nome;Requerer ao Conservador o registo do contrato de sociedadeacompanhado dos estatutos redigidos pelos Sócios;Anexar o extracto de conta ou talão de depósito bancárioconfirmando o depósito em dinheiro correspondente ao capitalrealizado;Mandar publicar o pacto constitutivo ou os estatutos da sociedadeno Boletim Oficial de Cabo Verde, após ó registo na Conservatória;Efectuar o registo no Ministério das Finanças para efeitos detributação;Efectuar o registo junto à Direcção do Comércio para efeitos deexercicio de actividade comercal.
GUIA FISCAL
Imposto Único sobre os Rendimentos (IUR)
Em Cabo Verde todas as empresas estão sujeitas ao IUR, desde
que aqui obtenham rendimento.
83
O IUR incide sobre o valor global anual (ano civil) das várias fontes
de rendimento, destacando-se:
(i) rendimentos prediais;
(ii) rendimentos comerciais e industriais;
(iii) prestações de serviços;
(iv) rendimentos agrícolas e de pesca;
(vi) rendimentos de aplicação de capitais, incluindo os resultantes
de jogos e lotarias;
(vii) rendimentos de trabalho dependente e independente.
As taxas do método declarativo, referente ao artigo 57º da Lei nº 1/
96, de 15 de Janeiro, com referência aos contribuintes pelo método
declarativo são as seguintes:
Trabalhadores por conta de outrem ou pensionistas
As taxas de retenção na fonte para os rendimentos provinientes
de recibos de pagamento, de prestação de serviços e de
actividades enquadráveis nas profissões liberais referidas no artº
da lei nº1/96, de 15 de Janeiro de 2002.
As pessoas colectivas de direito público ou privado, com ou sem
personalidade jurídica, estão sujeitas ao IUR desde que tenham
sede, direcção efectiva ou domicílio fiscal em Cabo Verde.
As empresas ou equiparados a empresas não residentes com
estabelecimento estável e que não tenham sede, direcção efectiva
ou domicílio fiscal em território caboverdiano estão sujeitos ao
IUR pelos rendimentos nele obtido
As entidades residentes que exerçam a título principal uma
actividade de natureza comercial, industrial, agrícola ou de pesca
e os estabelecimentos estáveis de entidades não residentes são
tributados pelo IUR, reportando-se esta tributação ao lucro
declarado.
Para calcular o lucro tributável, parte-se do resultado líquido do
exercício e das variações patrimoniais positivas e negativas,
84
Remunerações anuais Valor Taxa
Igual ou Inferior a 180.000$00 0%
Até 300.000$00 2,5%
Até 630.000$00 8,5%
Até 1.260.000$00 15%
Até 1.890.000$00 21%
Superior a 1.890.000$00 24%
A taxa do IUR pelo método de estimativa é de 20%.
São tributados por taxa liberatória os seguintes rendimentos epela seguintes taxas:
Juros de depósito a prazo, aplicável a todos os depositantes, comexcepção dos depósitos de emigrantes: 20%;Os restantes rendimentos de aplicação de capitais,nomeadamente dividendos, participações em lucros desociedades, antecipação de lucros e mais valias: 15%;Rendimentos auferidos por não residentes, mesmo que nãotenham estabelecimentos estáveis, a incidir sobre o valor defacturação: 20%;Rendimentos provenientes de ganhos de jogos, lotarias e apostasmútuas:15%;
Imposto Único Sobre o Património (IUP)Taxa de 2% sobre actos sujeitos a escritura pública e sobre ovalor patrimonial dos prédios.
Imposto de SeloA taxa do imposto de selo de recibo devido nas vendas outransacções e prestações de serviço é de 7/1000.
verificadas no mesmo período e nas reflectidas naquele resultado,
determinado com base na contabilidade organizada e
eventualmente corrigido nos termos do regulamento do IUR.
A taxa do IUR para os contribuintes do método de verificação é
de 30%.
85
OUTRAS INFORMAÇÕES
Seguro de Acidente de Trabalho e Doenças ProfissionaisClasse 1 - 2%Classe 3 - 6%
Encargos com Segurança SocialEncargos da empresa - 15%Encargos do funcionário - 8%
(Obrigatória a retenção na fonte)
Tarifa de Venda de Energia Eléctrica (em Esc/Kwh)
Tarifa D
Aplicável a casas particulares de habitação, estabelecimentoscomerciais, escritórios, serviços públicos, etc, consumindo energiaem baixa tensão, com contador e tarifa simples
1º Escalão <= 40 Kwh 16$50 2º Escalão > 40 Kwh 20$50
Tarifa 1
Aplicável a consumidores de Baixa tensão para produção daforça motriz e outras utilizações industriais em fábricas,oficinas e instalações congéneres, funcionamento regular
Taxa de potência = 12$00/Kw Taxa de energia = 16$00/Kwh
BO nº 37, I Série de 30 de Dezembro de 2002
Tarifa de Venda de Agua (em Esc/m3)
Tarifa I
1º Escalão <= 6 m3
2º Escalão >6 e <=
10m3
3º Escalão > 10 m3
200$00 280$00 350$00
Tarifa II
Industrial - aplicável às empresas e utilizações industriais em fábricas oficinas e Instalações con-géneres
300$00
Turismo - aplicável aos hotéis, pensões e outros estabelecimentos congéneres
350$00
BO nº 37, I Série de 30 de Dezembro de 2002
- Doméstica
86
Combustível (preço de venda ao consumidor final)
Gasóleo
Venda a granel ou em tambor 75$00 o litro
Venda na Bomba 75$00 o litro
Venda a granel ou em Tambor 132$00 o litro
Venda na Bomba 132$00 o litro BO nº 2, I Série de 3 de Fevereiro de 2003
Gasolina super
Telecomunicações
O custo de instalação de telefone fixo é de aproximadamente 3.000ECV, adicionando-lhe uma taxa de assinatura mensal de 250$00ECV. As tarifas aplicadas às chamadas telefónicas são publicadaspela Cabo Verde Telecom. Outros serviços como o serviço movel,internet e fax poderão ser facilmente solicitados na Cabo VerdeTelecom.
Nota: Todos os custos descritos estão sujeitos a alterações
Terrenos
Os custos de terreno nas Zonas de Desenvolvimento TurísticoIntegral (ZDTI), são variáveis. Aplicam-se diversas modalidadespara ocupação de terrenos, mediante negociação caso a caso.Assim para aquisição de terrenos nas ZDTI’s o investidor deverácontactar o CI-ACI.Para aquisição de terrenos localizados nas zonas industriais oinvestidor deverá contactar as Câmaras Munipais.
Horário de Funcionamento dos Serviços (Segunda a Sexta)Serviços Públicos - 08H00 às 12H00 e das 14H00 às 18H00Bancos - 08H00 às 15H00 (atendimento)Comércio - Segunda a Sexta - 09H00 - 12H30/15H00 – 19H00
- Sábados - 09H00 às 13H00
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Legislação
Investimento Externo - Lei nº 89/IV/93 de 13 de Dezembro;
Decreto Regulamentar - Lei nº 1/94 de 3 de Dezembro;
Utilidade Turística - Lei nº 42/IV/92 de 06 de Abril;
Estatuto de Empresa Franca - Lei nº 99/IV/93 de 30 de Dezembro;
Incentivos Aplicáveis às Exportações e Reexportações - Lei nº 92/IV/93 de 15 de Dezembro (Supl. BO nº 47/93);
Estatuto Industrial - Decreto Lei nº 108/89 de 30 de Dezembro;
Código das Empresas Comerciais - Decreto Legislativo nº 3/99de 29 de Março;
Telefones Úteis (+238) Telefone Fax
CI—ACI (Sede) 2604110 / 4111 2622657
Serviço de Informações (CV Telecom) 102
TACV 2608200 2618323
TAP 2615826 2611266
SAA 2411358/1365 2411093/38
Câmara de Comércio de Sotavento 2617234 2617235
Câmara de Comércio de Barlavento 2328495 2328496
Sites importantes
Governo de Cabo Verde www.governo.cv
CI-ACI www.virtualcapeverde.net
Instituto Nacional de Estatísticas www.ine.cv
Banco de Cabo Verde www.bcv.cv
Cabo Verde Telecom www.nave.cv
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CONTACTOS ÚTEIS (INDICATIVO: + 238) TELEFONE FAX
Serviço de Informações (CVTelecom) 102TACV 2608200 2618323TAP 2615826 2611266SAA 2411358/1365 2411093/38
Câmara de Comércio de Sotavento 2617234 2617235Câmara de Comércio de Barlavento 2314685/321822 2321889
SITES IMPORTANTES
Governo de Cabo Verde www.governo.cvInstituto Nacional de Estatísticas www.ine.cvBanco de Cabo Verde www.bcv.cvCabo Verde Telecom www.nave.cv
Horário deFuncionamentodos Serviços
(Segunda a Sexta)Serviços Públicos – 08H00 às 12H00 e
das 14H00 às 18H00
Bancos – 08H00 às 15H00 (atendimento)
Comércio – Segunda a Sexta – 09H00 –
12H30/15H00 – 19H00
– Sábados – 08H00 às 12H00
OBS: O GUIA DO INVESTIDOR FOI REPRODUZIDO NAÍNTEGRA, POR CONTER INFORMAÇÕES IMPORTANTESPARA A NOSSA COMUNIDADE EMIGRADA.
Fonte: Guia do Investidor editado pelo CI
89
REGISTO DE FIRMAS
1) Para o registo de firma individual o emigrante precisados seguintes documentos:
• Certidão de Admissibilidade da firma (local: registo de firmasno cartório), mediante o pagamento de uma quantia de 6200$00.
2. Para uma Sociedade Unipessoal o emigrante precisados seguintes documentos:
a. Estatuto da Sociedade;b. Certificado de Admissibilidade do Nome da Sociedade;c. Extracto Bancário.3. Para uma Sociedade por Quotas (mais do que uma
pessoa) o emigrante precisa dos seguintes documentos:a. Estatuto da Sociedade;b. Certificado de Admissibilidade do Nome da Sociedade;c. Extracto Bancário.4. Para o registo predial, o emigrante deve recorrer a
Câmara Municipal e adquirir os seguintes documentos:a) Registo predial por aforamento:b) Contrato de aforamento da Câmara Municipal, mediante
o pagamento de 1500$00.c) Contrato de Compra e Venda emitido pela Câmara Municipal.
OBS: O custo é variável, dependendo do preço do terreno ou do imóvel
Paga-se nas Finanças a SISA, que é também chamada deIUP-IMPOSTO ÚNICO SOBRE O PATRIMÓNIO, devendo, nestecaso, pagar uma percentagem de acordo com o preço da comprado imóvel.
Se pretende adquirir o seu prédio ou um lote de terrenonum particular, deve:
• Fazer a escritura de compra e venda no Cartório;• Tirar a Certidão Predial em nome do vendedor na
Conservatória dos Registos Predial.
Dados fornecidos pela Conservatória dos Registos Predial da Praia.
90
COMPRA DE IMÓVEIS EM CABO VERDE(CASAS E TERRENOS)
A construção Civil éum dos sectores eco-nómicos que apresentaneste momento boasperspectivas em CaboVerde. Verifica-se, emtodas as ilhas, um fluxocrescente de constru-ções, quer pelos emi-grantes, quer pelos resi-dentes.
Gostaria de comprar ou construir uma casa em CaboVerde?
Quer comprar um terreno em Cabo Verde? Comodeve proceder?
Passos a dar:
1 - Compra do terreno;
2 - O terreno deverá ser registado na Conservatória dosRegistos Predial, para assegurar o direito de propriedade sobreo mesmo;
3 - Solicitar à Câmara Municipal uma certidão de comprade um trato de terreno;
4 - Remeter a certidão à Conservatória, acompanhada deum requerimento em que o interessado solicita o respectivoregisto, devendo ainda fazer-se acompanhar de um outrorequerimento pedindo também a certidão do registo.
91
Não se esqueça de que as Embaixadase Consulados representam o Estado
de Cabo Verde no exterior e que zelampelos interesses dos cidadãoscaboverdianos nesses países.
5 - Na Conservatória, o interessado paga o registo, de acordocom o valor da compra do terreno; Exp: Para um terreno novalor 1.000 contos, paga-se aproximadamente 16 mil escudoscabo-verdianos de registo, quantia que já inclui o custo darespectiva certidão.
NOTA: Para a construção deverá ter um projecto completo(arquitectura, estabilidade, água e esgotos, sanitários,electricidade) elaborado e aprovado segundo as normaseditadas pelos serviços da Câmara Municipal.
É necessário sempre, uma certidão de escritura públicada compra e venda, passada pelo Cartório Notarial. Neste caso,não é necessário apresentar a certidão da Câmara Municipal, amenos que o prédio tenha sido construído em terreno municipalatribuído por aforamento, caso em que deverá requerer à CâmaraMunicipal a transferência do aforamento para o seu nome.
O Emigrante pode tratar da compra de casas ou de terrenosatravés de um Procurador seu (alguém que o represente, natomada de decisões, na assinatura de documentos, etc).
No capítulo dos contactos, poderá encontrar uma lista deendereços das principais empresas de Construção Civil queoperam em Cabo Verde, que poderão fornecer-lhe maisinformações sobre o seu caso específico. Poderá construir asua casa sem ter que se deslocar a Cabo Verde, desde quenomeie um procurador para o representar, caso necessário.
(Fonte: pag. IC)
92
A REFORMA
Já é reformado?Quer voltar para Cabo Verde definitivamente?
Quer receber a sua pensão de reformaem Cabo Verde?
Então, o que deve fazer?
Qualquer reformado poderegressar definitivamente paraCabo Verde, podendo ficar areceber a sua pensão dereforma em Cabo Verde,desde que o país em quereside e que lhe paga apensão de reforma tenha comCabo Verde um Acordo deSegurança Social quepermita essa regalia.
Antes de regressar defi-nitivamente deverá comunicar oorganismo que lhe paga apensão de reforma de modo ase informar se terá em CaboVerde os mesmos direitos e secontinuará a receber a mesmaquantia. Deverá, igualmente,procurar saber se Cabo Verdetem algum acordo a nível desegurança social com o paísonde reside, pois poderá comisso adquirir vantagens a nível dotrabalho e da reforma. Cabo
Verde tem assinado acordos no âmbito de Segurança Socialcom vários países.
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RECOMENDAÇÕES E PRECAUÇÕES COM ASEGURANÇA SOCIAL – INPS
1. Deve trazerconsigo cartão/docu-mentos de segurançasocial que comprovede que é beneficiário.
2. Cartão do se-guro de saúde.
3. Trazer con-sigo comprovativos(declaração) da suasituação no trabalhoem exercício, passa-do pelo seu responsável no trabalho.
4. Deve prestar informações sobre a composição do seuagregado familiar (cônjuge, filhos) para que possam beneficiardo seguro e de demais direitos em Cabo Verde.
INPS – INFORMAÇÕES SOBRE CONVENÇÕS
E ACORDOS DE SEGURANÇA SOCIAL
1 – O Instituto Nacional de Previdência Social – INPS tem
a sua sede na cidade da Praia, a Direcção regional em São
Vicente, uma Delegação no Sal, Sub-delegações nas ilhas do
Fogo, Boa Vista, São Nicolau e Santo Antão e representações
Concelhias nos outros concelhos do país, de modo a permitir
uma cobertura geográfica nacional e assegurar o funcionamento
normal do sistema.
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O objectivo principal da criação do Instituto Nacional de
Previdência Social – INPS é gerir o sector da previdência
social.
ATRIBUIÇÕES
Ao INPS é atribuído as seguintes responsabilidades:
1. Gerir o sector nacional da Previdência Social
2. Servir de organismo de ligação com outras instituições
congéneres com as quais o Estado de Cabo Verde tem celebrado
acordos de segurança social, nomeadamente os que em regime
de reciprocidade garantem protecção dos nossos emigrantes
nos países onde trabalham.
3. Fiscalizar o cumprimento das normas reguladoras da
previdência social e participar na elaboração do plano global do
sector.
4. Estudar, propor e desenvolver medidas tendo em vista
a permanente adequação do sistema às exigências decorrentes
das transformações da sociedade caboverdiana.
I – CONVENÇÕES E ACORDOS DE SEGURANÇA SOCIAL
Uma das atribuições do INPS é servir de organismo de
ligação com outras instituições congéneres, com as quais o
Estado de Cabo Verde tem celebrado convenções e acordos
sobre segurança social, nomeadamente os que em regime de
reciprocidade garantem protecção dos nossos emigrantes nos
países onde trabalham.
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Princípio geral: Com assinatura da convenção otrabalhador fica sujeito às leis de segurança social do lugaronde presta trabalho.
Ramos de cobertura: prestações de doença e maternidade,pensão de velhice, pensão de invalidez, pensão de sobrevivênciae subsídios, prestações familiares ou abano de família.
O INPS dispõe na sua estrutura orgânica de uma unidade– Departamento de Aplicação das Convenções (DPAC) cujamissão é, fundamentalmente, garantir a protecção dos nossostrabalhadores migrantes. O departamento responde pelaaplicação das convenções e acordos assinados e define comoprioridade a criação das condições que lhe permite facilitar esatisfazer as solicitações dos nossos emigrantes, através daorganização dos processos e ligação com diversos países.
CONTACTOS: INPS - Av. Amilcar Cabral Caixa Postal nº 372 • Tel. 261 36 63/66/67
Condições a observar para aplicação das convenções
Doença e maternidade:• Que a modalidade esteja garantida nas convenções e
acordos;• Formulários emitidos pelo organismo competente e
apresentação de outros documentos, caso for necessário.
Obs: As convenções assinadas com a França e Senegalnão contemplam o direito a assistência médica emedicamentosa.
Pensões de velhice:• Prazo de garantia em conformidade com a legislação de
cada país.
Pensões de Invalidez:• Prazo de garantia em conformidade com a legislação de
cada país;
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• Data de ocorrência da invalidez em relação à data do fimda actividade laboral, com excepção de Portugal;
• Invalidez comprovada pela Junta Médica do país devedorda pensão.
Pensão de sobrevivência e subsídios:
• Prazo de garantia em conformidade com a legislação decada país;
• Morte do segurado ou segurada;
• Existência de viúva ou viúvo e filhos menores;
• Não é exigido à viúva ou viúvo limite de idade, comexcepção da França que é de 55 anos.
NOTA: Todas as convenções têm as suas particulari-dades, por exemplo, Portugal é único país a pagar oSubsídio de Funeral na falta de prazo de garantia.
Prestações familiares ou abono de família:
• A compensação com os encargos familiares encontra-se regulada nas convenções assinadas de forma diferentes.
• Holanda e Portugal garantem o direito a abono de famíliae prestações complementares; Luxemburgo garante apenasabono de família e a frança apenas abono de família aos filhosresidentes em Cabo Verde.
Em que situações o trabalhador beneficia das prestações?
• Residência do trabalhador juntamente com os familiaresno país não competente, ou seja, o trabalhador está a descontar(ou com direito) num Estado e se encontra a residir no outro.
• Direito às prestações em espécie e, eventualmente pecu-niários, dos seguros de doença e maternidade.
100
Procedimentos:
• Necessidade de preencher os formulários de abertura de
direito (N/K 109 Holanda, P/CV-7 – Portugal, PL 10/1
Luxemburgo);
• Passagem de “livrete-Credencial”;
• Relatório médico;
• Deslocação Temporária de trabalhadores segurados e/
ou familiares;
• Direito à assistência médica, eventualmente o direito a
prestações pecuniárias aos segurados e familiares.
Procedimentos:
• Necessidade de formulário de abertura de direito;
• Assistência tenha a natureza imediata;
• Necessidade do trabalhador dirigir-se à instituição do
lugar de estada;
• Transferência de Residência após o risco (doença e
maternidade).
Abrangência: trabalhadores, familiares e pensionistas.
Direito a atribuição das prestações em espécie e, se for
caso disso Prestações pecuniárias.
Procedimentos prévios:
• Solicitar, sempre com antecedência, a autorização da
instituição competente. Será dada através de um formulário
próprio (P/CV-6 Portugal, SE. 396 – 05 França, N/K 111 Holanda,
P/L 6/9 Luxemburgo;
101
• Dirigir-se, logo à chegada à instituição da nova residência
e cumprir os outros procedimentos gerais indicados pela nova
instituição;
• Residência Permanente de familiares no Estado não
competente;
• Contempla assistência médica e medicamentosa a
familiares residentes em Cabo Verde de um trabalhadores cabo-
verdiano e é sempre concedida de acordo com as leis do Estado
de residência.
Procedimentos:
• Inscrição da família;
• Efectua-se através da apresentação do formulário
apropriado passado pelo instituição competente (N/K 109
Holanda, P/CV – 7 Portugal, PL 10/1 Luxemburgo);
• Apresentação de outros documentos previstos na lei do
Estado de residência (caso de Cabo Verde são as certidões,
atestados administrativos, declarações escolares, etc...) para
efeito de organização do processo e criação das fichas de
controlo.
Residência de Pensionistas
• Direito a atribuição das prestações em espécie e, se for
caso disso, Prestações pecuniárias. Entretanto, A convenção
com a França não prevê a concessão de assistência médica a
favor de pensionistas de um Estado que residam no outro, com
a excepção dos pensionistas por acidente de trabalho ou doença
profissional – são os titulares dos “rentes” em que a convenção
dá alguma abertura.
102
Procedimentos:
• Inscrição: através da apresentação pelo pensionista doFormulário (N/K 121 Holanda, PL 33 Luxemburgo e P/CV – 7Portugal).
• Deslocação temporária de Pensionistas.
As convenções prevêem a possibilidade de concessão deassistência médica a pensionistas em deslocação temporária,com a excepção da convenção com a França que não prevê aconcessão de assistência médica a pensionistas.
Procedimentos:• Apresentação do formulário adequado (N/K 111 Holanda,
PL 6/9 Luxemburgo, P/CV – 6 Portugal)• Emissão de um livrete/credencial
REGIMES DE PENSÕES NO SENEGAL
Por razões históricas, as pensões de velhice e sobrevivênciano Senegal, são geridas por duas instituições:
• Fundo Nacional de Reformas (FNR);• Instituição e Previdência de Reformas do Senegal (IPRES).
O FNR está sob a tutela do Ministério das Finanças eAdministração Pública abrange os funcionários titulares daAdministração Pública.
A IPRES, abrange os trabalhadores assalariados dosseguintes sectores:
. Sector Privado
. Colectividades Locais;
. Empresas Públicas
. Sociedades do Estado;
. Sociedades de Economia Mistas;
. Agentes Contratados do Estado(Fonte: INPS)
103
REAGRUPAMPAMENTO FAMILIAR O emigrante tem
direito ao reagrupa-
mento familiar. Deverá
consultar os organis-
mos ligados à imigração
no país de residência
ou representação diplo-
mática ou consular de
Cabo Verde que lhe dará
as informações necessárias. Como exemplo apresentamos de
seguida os casos dos EUA e de Portugal.
PROCESSO DE REUNIFICAÇÃO FAMILIARNOS ESTADOS UNIDOS
A reunificação familiar é
geralmente um dos maio-
res problemas e desejos
que move um emigrante
que pretende uma vida
estável e o bem-estar do
seu familiar próximo, po-
rém, nos Estados Unidos,
o processo é um pouco difícil.
O residente permanente, reconhecido pelos serviços de
imigração, só pode reencontrar familiares nos Estados Unidos
a dois níveis: cônjuge e os filhos não casados.
O pedido de reagrupamento do cônjuge é classificado, como
sendo da segunda preferência, que actualmente tem um período
de espera de aproximadamente cinco anos.
104
É importante destacar que criança é considerada o filho
solteiro menor de 21 anos de idade. O período de espera é
também aproximadamente cinco anos. Infelizmente os filhos maiores de 21 só serão reagrupados
num período aproximado de 15 anos. A não ser que durante
esse período de espera, o imigrante ganhe a cidadania ameri-
cana, o que poderá contribuir para reduzir consideravelmente o
tempo de espera. Nesse caso não será preciso uma nova
petição, o processo de preferência em andamento passa
automaticamente a petição de familiar imediato (cônjuge ou
filhos) que é praticamente mínimo ou de primeira preferência
para os filhos solteiros maiores de 21 anos que esperarão agora
entre um a dois anos.
Se o pedido for feito quando o filho tinha 18 anos de
idade e este alcançou os 21 anos de idade, no entanto, o pai
ou a mãe não é ainda cidadão americano, o reclamado é
reclassificado automaticamente para uma categoria, que tem
um prazo de espera para ser processado consideravelmente
mais longo.
Os advogados de emigração estão informados sobre o
período de espera de um pedido mas se quiser conhecer em
primeira-mão, o Departamento de Estado dos Estados Unidos
publica mensalmente um calendário de visas. Neste calendário
aparecem as datas de aprovação de cada categoria de pedidos,
o avanço ou retrocesso das mesmas em relação às ante-
riores.
A informação pode ser obtida através do telefone (202)
663.1541 e a mensagem gravada é completamente em
inglês.
105
PROCESSO DE REUNIFICAÇÃO FAMILIAREM PORTUGAL
Se vive em Portugal e pretende mandar buscar os seusfamiliares (filhos, esposa/marido ou pais idosos) para Fixaçãode Residência, deve enviar para Embaixada de Portugal emCabo Verde, os seguintes documentos:
1. Termo de Responsabilidade (reconhecer assinatura)
2. Atestado de Junta de Freguesia
3. Declaração de Vencimento + 3 últimas folhas de venci-mento + IRS
4. Documento de casa própria (Registo Predial/Contratode arrendamento/recibo de renda)
5. Cópia autenticada de Cartão de Residência
6. Declaração de Consentimento dos pais (em caso demenores).
Ainda, em Cabo Verde, devemser tiradas os seguintes documentos:
7. Atestado Médico;
8. Registo de Nascimento;
9. Registo Criminal (para maio-res de 16 anos);
10. 2 cópia autenticadas de pas-saporte;
11. 2 fotos;
12. Autorização de saída do Tri-bunal (para caso de menoresde 16 anos);
13. Formulário preenchido eassinado.
Foto: Desdobrável INPS
(Fonte: IC)
106
OBS: Com a nova legislação os emigrantes com autorizaçãode permanência podem também fazer o processo de estadatemporária desde que tenham casa própria e rendimentosuficiente para suportar a família. Para estes casos, osmesmos documentos deverão ser acompanhados, de umafotocópia do passaporte, na folha onde se encontra o vistoda autorização de permanência ou visto de trabalho. O processo de Reagrupamento Familiar também poderáser solicitado em Portugal nos Serviços de Estrangeiros eFronteira ao abrigo do Artº 56 do Decreto-lei nº 244/98, de 08de Agosto.
———— / / / ————
Em caso de dúvidas, pode solicitar os serviços do Institutodas Comunidades, que lhe dará toda a informação e apoiona organização e encaminhamento dos documentos àEmbaixada de Portugal na Praia.
———— / / / ————
No caso de França, Espanha, Holanda e outros países, oprocesso de Reagrupamento Familiar deve ser solicitadojunto dos Serviços Estrangeiros e Fronteiras do país deemigração. Tendo o despacho favorável deste serviço oprocesso será remetido às respectivas missõesdiplomáticas nos países onde residem os familiares.
SABIA QUE…
Cabo Verde tem assinado protocolos com alguns paísesno sentido de permitir aos respectivos cidadãos circularemnos seus territórios sem necessidade de visto. Quais sãoesses países?
A África do Sul e os países pertencentes à CEDEAO(Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental):Nigéria, Costa do Marfim, Benin, Togo, Guiné Bissau, GuinéConacry, Senegal, Gâmbia, Gana, Burkina Faso, Mali,Mauritânia, Libéria e Serra Leoa.
107
CABO VERDE TEM AGORA LIGAÇÃO AÉREA COMVÁRIOS PAÍSES:
RESERVAS
Para fazer a sua reserva:1. Visite ou telefone para a Agência da TACV, ou informe a sua Agência de Viagens que deseja viajar com a TACV –
Cabo Verde Airlines.2. Deixe sempre o seu contacto com o agente, caso seja necessário avisá-lo de uma eventual alteração no horário do seu voo.3. Deve informar ao agente se precisa de Assistência Especial.4. Compre o seu bilhete de passagem antes do tempo limite, fornecido pelo agente, para que a sua reserva não seja cancelada.As reservas duplicadas implicam o cancelamento. E se precisar de efectuar qualquer alteração na sua reserva, contacte osbalcões da TACV ou a sua Agência de Viagens.Tenha em atenção que todos os voos da TACV são para não fumadores. Pode fazer a sua reserva de forma rápida e fácil.Para isso, colocamos à sua disposição alguns números de telefone:Praia – 260 8260, das 08H00 às 18H00, de segunda a sexta feira.Sal – 2 411268 ou 2 412634, das 08H00 às 12H00 e das 14H30 às 18H00, de segunda a sexta-feira.São Vicente – 2 323721, das 08H00 às 12H30 e das 14:30 às 18H00, de segunda a sexta-feira.E no aeroporto da Praia – 2 608888, São Vicente – 2 314900 e Sal – 2 412815.
ReconfirmaçãoÉ sempre necessário fazer a reconfirmação até 72 horas antes da partida, através de telefone ou dirigindo-se aos balcõesda TACV ou à sua Agência de Viagens.É recomendável verificar as reservas do seu voo de regresso. A falta de reconfirmação poderá resultar no cancelamentode sua reserva.Caso queira cancelar ou reprogramar a sua viagem, telefone ou visite a Agência da TACV ou a sua Agência de Viagens.Chegando ao seu destino informe a TACV o seu endereço para onde possa fazer-lhe qualquer comunicação, se fornecessário. Confirme a reserva do seu lugar para a viagem de volta ou para o percurso seguinte.Bagagem Cada passageiro deve respeitar as normas de aceitação de Bagagem de cabine e porão.Todas asbagagens de cabine devem ser colocadas nas bagageiras ou debaixo do assento.Tenha sempre a sua bagagem devidamente identificada, com seu nome e endereço. Não inclua na sua bagagem de porãovalores, objectos valiosos ou documentos.Toda a bagagem, não aceite na cabine será colocada no porão, pelo que recomendamos que seja convenientementeembalada e fechada a chave ou com cadeado.Nunca aceite transportar bagagens de pessoas desconhecidas, semconhecer o conteúdo, nem transportar nenhum Objecto Perigoso.Reclamação sobre irregularidade (violação, danos,extravio, etc.) com sua bagagem deve, de imediato, informar os nossos funcionários antes de abandonar o aeroporto.Os produtos perecíveis não são aceites para transporte na cabine.
Check – InPara garantir a sua chegada no destino na hora prevista, o passageiro deve-se apresentar no aeroporto no horáriorecomendado.Lembramos que o horário impresso no seu bilhete é o de descolagem e não o de apresentação no aeroporto (Check-In).
Comparência no aeroportoÉ essencial comparecer no terminal de partida ou no aeroporto até à hora indicada pelo agente, pois esse é tempo mínimopara o cumprimento de todas as formalidades.2 horas antes, nas partidas internacionais de Cabo Verde.1 hora e 30 minutos antes, nas partidas domésticas e regionais.Nas partidas do Estrangeiro para Cabo Verde compareça no aeroporto 3 horas antes da partida do voo.
Linha De / Para(Ida / Volta)
Tempode Voo
CompanhiaFrequência
REGIONAL PRAIA / DAKAR DIARIAMENTE TACV/AIRSENEGAL 2hDAKAR/ BANJUL SEMANAL TACV/AIRSENEGAL 1h 40mnDAKAR/ BISSAU SEMANAL TACV/AIRSENEGAL 1hDAKAR/ CONAKRY SEMANAL TACV 2h
INTERNACIONAL PRAIA/AMSTERDAM SEMANAL TACV 6hPRAIA/BOSTON SEMANAL TACV 6h 25mnPRAIA/FORTALEZA SEMANAL TACV 4hPRAIA/LASPALMAS SEMANAL TACV 1h 55mnPRAIA/LISBOA DIARIAMENTE TACV / TAP 3h 25mnSAL/MILAN SEMANAL TACV 5h 35mnSAL/MUNICH SEMANAL TACV 5h 45mnSAL/PARIS SEMANAL TACV 5h 20mnSAL/PORTO SEMANAL TACV 4h 35mnSAL/ROMA SEMANAL TACV 8h
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NOTÍCIAS DE CABO VERDE
Quer receber jornais/revistas de Cabo Verdeem casa?
Que deve fazer?
Se estiver interessado emreceber jornais/revistas de CaboVerde, faça uma assinatura, preen-chendo o cupão de assinatura quese encontra normalmente nointerior dos mesmos e remeta-opara a respectiva sede, com a indi-cação do seu nome, morada e
período da assinatura que melhor lhe convier (trimestral,semestral, ou anual). No entanto, poderá também obterinformações junto das organizações caboverdianas. Vejacontacto dos jornais e revistas no capítulo final deste manual.
VISTOS DE ENTRADA EM CABO VERDE
Quem pretende viajar para Cabo Verde: Se tem passaporte caboverdeano – não precisa de visto
de entrada.Se tem passaporte estrangeiro, mas é descendente de
caboverdeano (filho, neto, bisneto), pode dirigir à Embaixada ouao Consulado de Cabo Verde mais próximo, e solicitar umadeclaração que lhe permite entrar em Cabo Verde sem visto.Esta declaração deve ser apresentada na fronteira, quando chegana ilha do Sal.
Os estrangeiros podem pedir o visto nas Embaixadas eConsulados de Cabo Verde existentes no país onde residem.
Caso não houver Embaixada ou Consulado de Cabo Verdeno país onde você reside pode viajar com o seu bilhete de viagemà Cabo Verde, e pedir o visto de entrada quando chegar nafronteira na ilha do Sal.
Os vistos de entrada podem ser prorrogados nos Serviçosde Estrangeiros e Fronteiras em Cabo Verde.
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CONCURSO PARA ATRIBUIÇÃODE VAGAS/BOLSAS PARA EMIGRANTES
O emigrante ou filhode emigrante que pre-tenda participar no con-curso a vagas para oensino superior no Brasilou Cabo Verde, devemprestar muita atenção àsinstruções que se se-guem:
1. O presente concurso realiza-se por fases:• Concurso para vagas para o Brasil• Concurso para vagas para estabelecimento de
ensino superior em Cabo Verde
2. Pode concorrer o estudante que preencha os seguin-tes requisitos:
• Ter nacionalidade caboverdiana;• Possuir um curso de ensino secundário ou equivalente;• Ter o domínio da língua portuguesa nos casos de
candidaturas a Universidades Brasileiras.
3. Para se candidatar, o estudante deve satisfazer osseguintes requisitos:
• Ter obtido no ensino secundário a classificaçãoexigida para o curso a que concorre;
• Ter obtido aprovação nas disciplinas nuclearesexigidas para esse curso;
• Ter preenchido, se exigidos, os pré-requisitosfixados para o acesso a esse curso;
• Ter obtido, na nota de candidatura, a classificaçãomínima de doze (12) valores (Brasil) ou mais, numaescala de 0 a 20, conforme as exigências de cada país.
IMPORTANTE: Para entrar nos cursos em Cabo Verde, o
aluno fará um concurso de acordo com as exigências de
cada estabelecimento de ensino superior público ou privado
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4. Para entrar nos cursos ministrados no Brasil, o alunofará um concurso organizado pela Direcção Geral do EnsinoSuperior e Ciência.
5. As vagas são distribuídas com base em dois contin-gentes:
• Contingente Geral;• Contingente Especial.
6. Contingente especial refere-se aos candidatos emi-grantes caboverdianos e familiares que com eles residam, essessão atribuídos 10% das vagas fixas por cada estabelecimento/curso.
7. É arredondado para o inteiro se tiver parte decimal maiorou superior a 5, ou seja, se os 10% corresponder a 1,5, seráarredondado para 2.
8. Assume o valor 1 se for inferior a 0,5.
9. Para concorrer a vagas, define-se o emigrante cabo-verdiano como sendo o nacional que tenha residido durante pelomenos dois anos, com carácter permanente, fora de Cabo Verde,onde trabalhou, tendo um salário por conta própria ou por contade outrem e que no momento do concurso tenha residência noexterior.
10. É familiar de emigrante caboverdiano o cônjuge, oparente ou afim de qualquer grau de linha recta (filho, neto oubisneto) que com ele tenha residido pelo menos dois anos eque a sua idade não ultrapassa 25 anos até 31 de Dezembro.
11. Podem concorrer as vagas do contingente especial(filhos ou parentes de emigrantes)
12. Sejam emigrantes caboverdianos ou familiares, deacordo com o definido no número anterior, que com eles residam.
13. Tenham obtido no país estrangeiro de residência o diplomade curso terminal do ensino secundário desse país e nele obtidoo que aí constituam requisitos de ingresso no ensino superior;
111
14. Residam há pelo menos dois anos, com carácterpermanente, em país estrangeiro;
15. Não sejam titular de um curso superior caboverdianoou estrangeiro, na data de conclusão do curso de ensinosecundário.
Modo de realização da candidatura:
A candidatura consiste na apresentação pelo candidato doboletim de candidatura devidamente preenchido, acompanhadode todos os documentos exigidos.
Preenchimento do boletim de candidatura
1. O candidato deve indicar expressamente no boletim decandidatura se concorre ao contingente especial (filhos deemigrantes ou familiares). Faltando ou estando errado, ocandidato é incluído no contingente geral
2. O candidato deve indicar por ordem decrescente depreferência, os códigos correspondentes aos pares Universida-de/Curso para os quais dispõe das condições de candidaturasadequadas e onde se pretende inscrever e candidatar.
3. Existe um número máximo de opções.
4. Serão considerados como não inscritos sem que assanções sejam comunicadas aos candidatos, as opções indica-das em cada boletim de candidatura que respeitem a paresUniversidade/Curso.
5. Cursos inexistentes;
6. Os candidatos que não comprovem ter obtido na notade candidatura a classificação mínima exigida e não preenchaos pré-requisitos exigidos.
7. Os documentos anexos devem constar no boletim decandidatura. Faltando ou estando errada tal indicação, conside-
112
ra-se como não provada a satisfação e ou realização do pré-requisito.
8. Os erros ou omissões no preenchimento do boletim ououtro formulário é da exclusiva responsabilidade do candidato.
Quem deve apresentar candidatura?
1. O estudante;
2. Um seu procurador;
3. Sendo o estudante menor, os pais ou encarregados deeducação.
O processo de candidatura deve ter os seguintes docu-mentos:
a) Boletim de candidatura, devidamente preenchido, demodelo aprovado por despacho do Director Geral do EnsinoSuperior e Ciência;
b) Fotocópia simples e clara do bilhete de identidade oupassaporte;
c) Documento que comprova possuir o curso de ensinosecundário ou de curso considerado equivalente, com aclassificação arredondada até as centésimas;
d) Documento comprovativo da classificação e ou realiza-ção, conforme os casos, dos pré-requisitos, se exigidos, paraos pares estabelecimentos/cursos a que concorre;
e) Documentos especificamente exigidos pelas autoridadesdos países onde se situam as Universidades/Cursos para osquais concorre.
Como filho de emigrante ou familiar, o estudante deveapresentar os seguintes documentos adicionais:
113
a) Declaração emitida pelos serviços oficiais de educaçãodo país em que obteve a habilitação, atestando que a habilitaçãoobtida nesse país e de que é titular é suficiente para ingressarno ensino superior oficial desse país, em cursos congéneresdaqueles a que se pretende candidatar.
b) Certidão de equivalência da titularidade de um cursosecundário ou de curso considerado equivalente estrangeiro,com respectiva classificação convertida de 0 a 20;
c) Certificado de residência que comprove que, a data daconclusão do curso de ensino secundário, residia há pelo menosdois anos no estrangeiro.
Os emigrantes e seus familiares, candidatos a essasvagas devem igualmente apresentar:
a) Documento comprovativo da situação de emigrante oude seu familiar;
e) Documentos exigidos aos titulares de um curso secundá-rio ou de curso considerado equivalente estrangeiro;
IMPORTANTE: As candidaturas são apresentadas nos
Consulados ou nas Embaixadas de Cabo Verde nos países
de Acolhimento
OBS: O prazo para apresentação das candidaturas podem
mudar anualmente por isso, é preciso estar atento ao Site
www.DFQQ.cv do Ministério da Educação
Recibo
Ao candidato, é entregue um recibo devidamente assinadoe carimbado pelos serviços onde apresentou a candidatura.
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ORIENTAÇÕES GERAIS CONCURSO/ BOLSAS
O emigrante ou filho de emigrante que pretenda participarno concurso a bolsas de estudo para o Brasil ou Cabo Verde,devem prestar muita atenção às instruções que se seguem:
A cada instituição será atribuído um envelope financeirodestinado à atribuição de bolsas por escalão.
São os seguintes os escalões das bolsas:
1º Escalão: 20.000$00
2º Escalão: 15.000$00
3º Escalão: 10.000$00
Podem candidatar-se ao concurso para bolsas de estudoos indivíduos que reunam as seguintes condições:
1. Ter nacionalidade caboverdiana;
2. Estar inscrito numa instituição de ensino médio ousuperior pública ou privada;
3. Ter o rendimento mensal bruto do agregado familiar igualou inferior a 100.000$00;
4. Não ter sido beneficiário de qualquer bolsa para formaçãomédia ou pós secundária nos últimos 5 anos, com excepçãodos candidatos a complemento de licenciatura;
5. Não trabalhar em qualquer instituição pública ou privada;
6. Não ser cumulativamente, beneficiário de outra bolsa,subsídio ou outro benefício concedido por outra entidade para omesmo ano lectivo, salvo se o júri ponderar as circunstância docaso e considerar justificada a acumulação dos dois benefícios;
7. Não possuírem habilitação de qualquer outro curso dentrodo grau de ensino cuja frequência requer a bolsa.
OBS: Os deficientes podem candidatar-se com a classificaçãofinal mínima arredondada até as centésimas de 12,0 valores.
115
Quem deve apresentar candidatura? • O estudante; • Um seu procurador
Modo de realização da candidatura:
1. A candidatura consiste na apresentação pelo candidatodo Boletim de candidatura, a ser adquirido pelos interessadosna Instituição de ensino pós secundária em que os candidatosestão inscritos ou Delegações do Ministério da Educação eEnsino Superior, acompanhados dos documentos exigidos.
2. A inscrição no concurso não confere ao requerente odireito a uma bolsa.
3. As candidaturas são apresentadas nas instituições deensino pós-secundário em que os candidatos estão inscritos,no prazo que for indicado no anúncio de concurso.
Documentos exigidos:
1. Boletim de candidatura devidamente preenchidoacompanhado dos seguintes documentos:
2. Fotocópia de bilhete ou passaporte devidamenteautenticados;
3. Registo criminal;
4. Atestado médico;
5. Certidão de conclusão do 12º, ano zero ou bacharelatocom a classificação arredondado até as centésimas;
6. Documentos comprovativos do agregado familiar, o paie a mãe;
7. Declaração de vencimento do pai e da mãe emitida pelaentidade patronal;
8. Declaração de rendimentos prediais emitida pela câmaramunicipal;
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9. Declaração de rendimentos comerciais e industriaisemitida pela repartição de finanças;
10. Certificado de residência do pai e da mãe;
11. Documento comprovativo do exercício do poder paternalquando não exercido pelo pai e ou mãe;
12. Declaração do Fundo de Apoio ao Ensino e à Formação(FAEF) de que o candidato não foi bolseiro nos últimos cinco anos;
13. Formulário com assinatura reconhecida por notário,contendo declarações do candidato sob compromisso de honrade que;
14. Não foi bolseiro de nenhum programa de formação nosúltimos cinco anos;
15. Não beneficia já de bolsa, subsídio ou outro benefícioconcedido por outra entidade;
16. Não possui qualquer vínculo jurídico-laboral a entidadespúblicas ou privadas.
Para além dos documentos referidos os emigrantes eportadores de deficiências devem apresentar os seguintesdocumentos:
1. Portadores de deficiência: documento médico compro-vativo dessa deficiência.
2. Emigrantes: Certidão de equivalência da titularidade deum curso de ensino secundário ou equivalente estrangeiro, coma respectiva classificação convertida para escala de 0 a 20.
3. Certificado de residência que comprove que à data daconclusão do curso de ensino secundário, residia há pelo menosdois anos, com carácter permanente, em país estrangeiro.
RECIBOAo candidato, é entregue um recibo devidamente assinadoe carimbado pelos serviços onde apresentou a candidatura.
(Fonte: MEES)
117
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RECOMENDAÇÕES E PRECAUÇÕESCOM A SUA SAÚDE QUANDO
CHEGA A CABO VERDE
Ao deslocar-se para Cabo Verde, deve tomar algumasprecauções tanto para si como para os seus familiares,designadamente:
1. Se estiver a fazer algum tratamento, traga o relatóriomédico, as análises e outros exames de diagnósticos;
2. É necessária vacina contra febre amarela para quemvai ou vem de países onde existe essa doença;
3. Ao chegar deve prevenir contra o paludismo, uma doençacausada por picadas de um certo tipo de mosquitos. Antes dedeitar, deve proceder de seguinte forma: expulsar os mosquitosdo quarto, colocar redes nas janelas e comprar na farmáciauma substância repelente.
4. Tenha cuidado com a água: Beba água engarrafada,fervida ou desinfectada com lixívia.
5. Lavar os alimentos crus (legumes, frutas, etc.) emágua com lixívia, durante um certo tempo, antes de os consumir.
6. Ao circular nas estradas, siga as regras de segurança.Os acidentes de viação são as grandes causas de incapacida-des físicas ou mesmo de morte.
7. SIDA – Cabo Verde não exige que se faça o teste àentrada, ou à saída. Sabendo que esta doença assola todo omundo, é preciso tomar as precauções recomendadas para evitaro contágio. Nas Delegacias de Saúde pode fazer os testesconfidenciais do SIDA.
(Fonte: DGS)
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Santa CruzTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
269 13 13269 13 13149,3 Km232.965 habitantesOrlando Sanches
TarrafalTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
266 11 16266 11 75112,4 Km217.784 habitantesJoão Domingos Correia
PraiaFax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
CÂMARAS MUNICIPAISDE CABO VERDE
261 28 21261 12 42258,1 Km2104.953 habitantesFelisberto Vieira
S. DomingosTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
268 12 40268 11 60137,6 Km213.305 habitantesFernando Jorge Borges
São MiguelTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
273 10 04273 12 1990,7 Km216.104 habitantesJoão Duarte
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S. CatarinaTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
265 11 94265 16 58242,9 Km249.829 habitantesJoão Baptista F. de Andrade
MaioTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
255 13 34255 13 28269.0 Km26.740 habitantesManuel Jesus Ribeiro
Boa VistaTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
251 11 16251 11 41620 Km24.206 habitantesJosé Pinto Almeida
São NicolauTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
235 11 94235 11 95343,0 Km213.647 habitantesAmilcar Lopes
São VicenteTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
231 31 42231 37 83227.0 Km266.671 habitantesIsaura Gomes
MosteirosTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
283 10 38283 10 3681.6 Km29.469 habitantesCarlos Fernandinho Teixeira
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PaúlTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
223 13 43223 12 6154,3 Km28.383 habitantesAmérico Silva
BravaTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
285 12 13285 13 1464,0 Km26.792 habitantesCamilo Gonçalves
SalTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
241 13 19241 13 67216.0 Km214.596 habitantesJorge Eduardo Figueredo
Rib. GrandeTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
225 12 35225 12 26166,7 Km221.480 habitantesOrlando Rocha Delgado
Porto NovoTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
222 12 23222 11 60558,0 Km217.179 habitantesAmadeu João da Cruz
São FilipeTel:Fax:SuperfíciePopulaçãoPresidente da Câmara
281 12 9528111 24394,4 Km227.886 habitantesEugênio Miranda da Veiga
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SEGURADORAS
GARANTIA - Companhia de Seguros, SARLC.P. 138 - Praia, SantiagoTelef.: (0238) 2615661/62Fax: (238) 2612555
IMPAR - Companhia de Seguros SARLSede Administrativa: Av. Amílcar CabralPraia - SantiagoTelef: (238) 2613765Fax: (238)2 613765
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CAIXA ECONÓMICA DE CABO VERDEAvenida Cidade de LisboaC.P. 199Praia - SantiagoTelef: (238) 2615561/62/63Fax: (238) 2615560
A PROMOTORAChã de Areia - C.P. 753, PraiaTel: 238 261 77 03Fax: 238 261 77 02
BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICODivisão Especial EmigraçãoC.P. 474 - Praia - Cabo VerdeTelefone: 238-260.85.12 / 00Fax: 238-261.13.07E-mail: [email protected]
BANCO CABOVERDIANO DE NEGOCIOSAv. Amilcar Cabral, 97Praia. Santiago Cabo VerdeTel. 2612665 Fax. 261 4006
BOLSA DE VALORES DE CABO VERDE, S.A.R.L.Achada de Santo António n.º 16 - Caixa Postal n.º 115/ATel. (+238) 260 30 30/31/32
(+238) 260 30 38- Geral : [email protected]
123
TRANSPORTADORAS E TRANSITÁRIOS
Companhia de Navegação Estrela NegraAve. 5 deJulho, 17C.P. 212,Telefone: (238) 231 54 23/55 71Telefax: (238) 231 53 82
Transportes Costeiros Internacionais de Cabo Verde14/6 Ave. 5 JulhoSão VicenteTelefone: (238)2312826Telefone: (238) 2311800
Arca Verde Companhia Nacional de NavegaçãoC.P. N° 153São VicenteTelefone: (238) 231 13 49/49 79Telefax: (238) 23120 55
Transmar Agência de Cabo VerdeAve. Unidade AfricanaSão VicenteTelefone: (238) 231 30 80Prainha - Praia SantiagoTelefone: (238) 261 42 22
Agência Nacional de ViagensRua da PraiaC.P. 16 e 142São VicenteTelefone:(238)231 11 15/1356Telefax: (238) 231 14 45
Limage Agência de Navegação de Cabo Verde LdaAve. Dr Baltazar Lopes da Silva, 41, 1 °C.P. 174Telefone: (238) 231 15 80/18 38TeleLax: (238) 231 15 06
124
Seage Agência de Navegação de Cabo VerdeAve. Cidade de LisboaPraia SantiagoTelefone: (238) 2615758/60
ASSOCIAÇÕES
ACAS - ASSOCIAÇÃO COMERCIALE AGRÍCOLA DE SOTAVENTORua Serpa PintoPraia - SantiagoTelef: (238) 2612991Fax: (238)2 612964
ACIAB - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIALE AGRÍCOLA DE BARLAVENTOMindelo - São VicenteTelef: (238) 2313118Fax (238)2 313118
ASSOCIAÇÃO DE APOIO AOS DEFICIENTESAv. Che Guevara - Fazenda - PraiaTelef:2 618706 ASSOCIAÇÃO CABOVERDIANA DE DEFICIENTESPrédio IFH - Palmarejo - PraiaTelef:2 628684 /2628682/2628683
ASSOCIAÇÃO APOIO INICIATIVA AUTO PROMOÇÃOFazenda - PraiaTelefone: 2618979
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA PARAO DESENVOLVIMENTO DE PONTA D’ÁGUAPonta d’Água - PraiaTelefone: 2643919
125
ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES CABOVERDEANOSR. Horta - Plateau - PraiaTelefone: 2613521
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESAPrainha - Praia • Telefone: 2 617164
ANMCV - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOSDE CABO VERDEEdifício IFH Bloco C r/c,Achada Santo António - PraiaTelefone: 2623634 / 2623635
ASSOCIAÇÃO ZÉ MONIZR. Andrade Corvo - Plateau - Praia
MORABI - ASSOCIAÇÃO DE APOIO À AUTO-PROMOÇÃODA MULHER NO DESENVOLVIMENTOBloco D, Av. OUAAchada de Santo António - PraiaTelefone: 2621775 / 2621773 (Crédito)Fax:2 621722Email:[email protected]
OMCV - ORGANIZAÇÃO DAS MULHERES DE CABO VERDERua Andrade Corvo • Caixa Postal 213Telef. 261 24 55 • Fax: 261 25 39
OUTROS CONTACTOS
Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Sotavento(Praia)
Rua Serpa Pinto Nº. 160, C.P. 105, PraiaTel: 238 261 72 34; Fax: 238 261 72 35
Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Barlavento(S.Vicente)
Tel: 238 232 18 22; Fax: 238 232 66 39
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INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS
BANCO DE CABO VERDEAv.Amílcar Cabral - PraiaCabo VerdeTelef: (238) 2612989/ 2613003/2613561/2614160/2615529/2615542-2607000
BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICOC.P. 474Cabo VerdeTelef: (238) 260 85 12 / 00Fax: (238) 26113 07Email: [email protected]
CAIXA ECONÓMICA DE CABO VERDEAv. Cidade de Lisboa CP 199Praia - Cabo VerdeTel: (238) 2615561/2614652 Fax: (238)2616060/2 615560 – 260 36 00Telex 6097 CECV
127
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Inforpress - Agência noticiosaAchada de Santo António - Praia / Cabo VerdeTelef: (238) 2623021/2623026/ 2623023
RTC (Rádio Televisão Caboverdiana)Achada de Santo António - 262 30 51 – 262 30 52Porgrama “Voz da Diáspora”, semanalmente, todos os Domingos,das 13,20 às 13,50 horas de Cabo Verde
Jornal “Horizonte“CP 40A - Achada de Santo António - Praia/Cabo VerdeTelef: (238) 2623025 Fax: 2623023
Jornal “A Semana”Av. Cidade de Lisboa - Praia / Cabo VerdeTelef: (238) 2611282/ 2613959 / 2611269
Expresso das IlhasTerra Branca - Praia Cabo VerdeTelefone: 261 98 05
Jornal “Terra Nova”Rua da Guiné Bissau, 1, Ribeira Bote - S.Vicente / Cabo VerdeTelef: (238) 2322442/ 2323561/2321280 - Fax: 2321278
Rádio NovaFonte Filipe - S.Vicente / Cabo VerdeTelef: (238) 2322083 /2321480 /2321755
Multimédia - Rádio ComercialAchada de Santo António - Praia / Cabo VerdeTelef: (238) 2623156 /2623157 / 2622413
Rádio MorabezaAlto Matiota - S.Vicente /Cabo VerdeTelef: (238) 2324428 / 2324429/ 2324431
RTP África (Delegação)Telef: (238) 2611280 /2611315 Fax: 2611324
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INFORMAÇÕES DIVERSAS
Procedimentos para aquisição da Carta de Condução
Qualquer pessoa, seja ele, emigrante ou estrangeiro, podeconduzir em Cabo Verde durante um período de 6 meses, coma carta de condução de onde é oriundo.
A carta de condução portuguesa é válida em Cabo Verde,mediante autenticidade, através dos serviços de viação dePortugal ou da Embaixada de Portugal em Cabo Verde.
Paga-se pela aquisição da carta, uma taxa de 1500$00+500$00, que deverá ser acompanhado de:
- um atestado médico;- original da carta de condução- e de uma cópia do Passaporte ou Bilhete de identidade.
Um emigrante pode renovar a sua carta de condução cabo-verdiana, através de uma procuração.
Com excepção dos emigrantes caboverdianos na África eÁsia a carta de condução dos outros países podem ser averbadaem Cabo Verde através de uma prova prática ministrada pelosServiços de Viação de Cabo Verde.
O que é o NIF?É o número de identificação fiscal• Para o NIF individual, o emigrante precisa apenas de
uma fotocópia de Bilhete de Identidade e um documento que oidentifica como emigrante.
Deve preencher o boletim Modelo 111 para que possa teracesso ao NIF.
• Para o NIF empresa o emigrante precisa:
- De um técnico de conta;
- Certificado de admissibilidade da Firma;
- Registo Comercial;
- Fotocópia de bilhete de identidade dos sócios gerentes;
- Preencher o Modelo 110 na Repartição das Finanças.
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FICHA TÉCNICA
Título:Manual do Emigrante
Edição:Instituto das Comunidades — ICMinistério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades
Fotografias:Arquivo do DICI - IC, Guenny Pires, Website Praia Capital, FolhetosINPS e BCA
Trabalhos TécnicosGráfica da Praia, Lda.
Tiragem:10.000 exemplares
3ª EdiçãoMaio 2006