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Manual de Gestão de Projetos Culturais
Incentivo FiscalEdital 2010
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Divisão de Gestão da Lei Municipalde Incentivo à Cultura de Belo Horizonte
Rua Sapucaí, 571 - 5º andarFloresta - Belo Horizonte
Tel.: 3277-4640
Prefeitura de Belo Horizonte
Fundação Municipal de Cultura
Divisão de Gestão da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte
Rua Sapucaí, 571, 5º andarBairro Floresta – Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 30.150-050
Tel.: (31) 3277-4640www.pbh.gov.br/cultura
junho de 2011
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
1
Índice
I – INFORMAÇÕES GERAIS 3
II – DA CONCESSÃO DO INCENTIVO FISCAL 5
2 1 - Do Procedimento para Efetivação do Incentivo Cultural 5
2 2 - Das Condições para o Estabelecimento do Incentivo Fiscal 6
III – DA GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS 8
3 1 – Cronograma, Acompanhamento e Avaliação dos projetos 8
3 2 – Readequação Orçamentária 8
3 3 – Publicidade e Veiculação da Lei Municipal de Incentivo à Cultura 10
3 4 – Contrapartida Sociocultural 10
IV – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROJETO 11
4 1 - Normas Gerais para a Apresentação da Prestação de Contas 11
4 2 - Dos Prazos de Prestação de Contas dos Projetos 13
4 2 1 – Prestação de Contas Parcial 13
4 2 2 – Prestação de Contas Final 13
4 3 - Da Elaboração da Prestação de Contas Final 13
4 3 1 – Da Prestação de Contas Parcial 13
4 3 2 – Da Prestação de Contas Final 14
V – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA CONTABILIDADE 15
VI – ANEXO I (Lei 6 498/1993 e Decreto 11 103/2002) 18
VII – ANEXO II (Formulários Para Prestação de Contas) 24
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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Caro(a) Empreendedor(a),
Você foi contemplado com a aprovação de um projeto cultural que será implementado com a utilização de recursos públicos municipais. Este momento, portanto, é oportuno para orientá-lo sobre todos os procedimentos e as implicações referentes a essa aprovação.
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, vem fomentando a ati-vidade cultural em nossa cidade, nos últimos anos, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LMIC) e de decretos que a regulamentam, estando em vigor, no momento, o Decreto nº 11.103, de 5 de agosto de 2002.
O edital 2010 da LMIC contou com significativa ampliação dos recursos empenhados - R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) -, o que possibilitou à Comissão Municipal de Incentivo à Cultura aprovar um número maior de projetos em cada uma das seis linguagens artístico-culturais regulamentadas em edi-tal. Foram R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) destinados ao Fundo de Projetos Culturais e R$ 4.702.000,00 (quatro milhões e setecentos e dois mil reais) ao Incentivo Fiscal.
O presente Manual de Gestão de Projetos Culturais apresenta as principais informações para que você obtenha a aprovação da prestação de contas do seu projeto cultural conforme a exigência dos princípios básicos da Administração Pública e da legislação pertinente. As particularidades do seu projeto não abordadas nesta publicação deverão ser objeto de orientação específica da Comissão Municipal de In-centivo à Cultura.
No papel de instituição pública, a Prefeitura de Belo Horizonte tem a obrigação de prestar contas aos órgãos de controle e à sociedade em geral sobre a aplicação dos recursos destinados aos empreendedores para o desenvolvimento dos projetos culturais.
A realização do seu projeto será tão importante para o fazer cultural de Belo Horizonte quanto a obser-vância da sua prestação de contas será determinante na demonstração da regularidade e da transpa-rência na utilização dos recursos públicos que o viabilizam.
Aproveitamos ainda para lembrar que, até o dia 19 de junho de 2011, estará aberta a consulta pública visando colher subsídios para a reforma da Lei de Incentivo. Na qualidade de proponente de projetos culturais e usuários deste instrumento de fomento à cultura em nossa cidade, acreditamos que você tem importante contribuição a oferecer para esse processo de reflexão e aprimoramento da lei. Para partici-par basta se cadastrar no site: consultacultura.pbh.gov.br.
Desejamos grande êxito na execução de seu projeto cultural, que certamente irá brindar o público de Belo Horizonte com a diversificação e a originalidade próprias do artista mineiro.
Thaïs Velloso Cougo PimentelPresidente da Fundação Municipal de Cultura
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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I INFORMAÇÕES GERAIS
Este Manual de Gestão de Projetos Culturais contém orientações gerais extraídas da Lei Nº6 498/1993, do Decreto Nº11 103/2002, do Edital 2010 e da Instrução Normativa FMC Nº001/2011
Os projetos culturais são beneficiados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (LMIC) por meio dos seguintes mecanismos:I - Fundo de Projetos Culturais - FPC; II - Incentivo Fiscal - IF
Os recursos destinados à LMIC são distribu-ídos na proporção de 60% (sessenta por cen-to) para o Fundo de Projetos Culturais e 40% (quarenta por cento) para o Incentivo Fiscal (Decreto Nº 11 103 - Art 2º)
É vedada a utilização do incentivo fiscal nos projetos em que sejam beneficiários os pró-prios incentivadores, seus sócios ou titulares e suas coligadas ou controladas, cônjuges, pa-rentes ascendentes, descendentes, colaterais ou afins em primeiro (Lei 6498 - Art 10º ) Não podem ser empreendedores de projetos culturais:
entidades da Administração Pública Di-•reta ou Indireta, de qualquer esfera de Governo;
agentes públicos municipais, ocupantes de •cargos eletivos, efetivos, em comissão, de-tentores de emprego público e os que exer-cem função pública;
pessoas físicas ou jurídicas, vinculadas a •projeto anteriormente beneficiado pela LMIC, consideradas inadimplentes ou cuja prestação de contas esteja irregular ou in-
deferida; caso figure como empreendedor o próprio interessado, seu cônjuge, sócio ou pessoa jurídica da qual faça parte como sócio, titular ou representante legal
Quaisquer informações sobre projetos cultu-rais beneficiados pela LMIC somente poderão ser obtidas pelo empreendedor ou procurador por ele constituído, junto à Divisão de Gestão da LMIC , na rua Sapucaí, 571, 5º andar - bairro Floresta, ou pelo telefone 3277-4640, de segunda a sexta-feira, no horário das 10 às 17 horas
A gestão da Lei Municipal de Incentivo à Cul-tura do Município de Belo Horizonte é feita pela Divisão de Gestão da LMIC, vinculada ao Departamento de Fomento e Incentivo à Cultura, ambos subordinados a Diretoria de Ação Cultural da Fundação Municipal de Cultura
Integra também a estrutura da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, a CMIC – Comissão Municipal de Incentivo à Cultura - prevista na Lei 6 498/1993 e regulamentada pelo Decre-to 11 103/2002 Essa comissão é composta por 6 membros de comprovada idoneidade, sendo 3 da administração municipal e 3 re-presentantes do setor cultural, de reconheci-da notoriedade, com seus respectivos suplen-tes, eleitos em assembléia convocada pela FMC As principais atribuições da CMIC são: selecionar os projetos a serem beneficiados, aprovar e definir os recursos destinados aos projetos, acompanhar a execução e deliberar sobre demandas referentes aos projetos cul-turais em andamento e emitir o Certificado de Auditoria, quando da finalização destes
Para shows, espetáculos e apresentações de projetos incentivados é obrigatório o envio de convites para o acesso dos membros da CMIC responsáveis pela avaliação dos projetos (De-creto Nº 11 103 – Art 19º, inciso 5º)
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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Para os projetos aprovados, dentre os pro-cedimentos estabelecidos em INSTRUÇÃO NORMATIVA PUBLICADA JUNTAMENTE COM O RESULTADO FINAL, o empreen-dedor estará apto a receber o Certificado de Aprovação, mediante a apresentação da se-guinte documentação:
a) Empreendedor Pessoa Física: Ficha de Inscrição Municipal (FIC), emitida pela Secretaria Municipal de Finanças; CND (Certidão Negativa de Débito de Quita-ção Plena, original e cópia), que deverá ser renovada periodicamente; e Inscrição INSS ou PIS ou PASEP
b) Empreendedor Pessoa Jurídica: Inscrição no Sistema Único de Cadastro de Forne-cedores (SUCAF) da Prefeitura de Belo Horizonte - Modalidade inscrição, que deverá ser renovada periodicamente
O empreendedor que não apresentar a docu-mentação descrita no item anterior, no prazo estabelecido na Instrução Normativa, terá seu projeto cancelado
A apresentação de declarações, informações ou quaisquer documentos irregulares, falsos ou inexatos implicará o cancelamento do pro-jeto e a anulação de todos os atos dele decor-rentes, em qualquer época, sem prejuízo das medidas e sanções administrativas e judiciais cabíveis
No caso de cancelamento da inscrição do pro-jeto e de anulação dos atos dela decorrentes, ficam assegurados o contraditório e a ampla defesa
O empreendedor que não comprovar a cor-reta aplicação dos recursos resultantes de projetos culturais fica sujeito a pagamento do valor do incentivo respectivo, corrigido pela
variação aplicável aos tributos municipais, acrescido de 10% (dez por cento), ficando ainda excluído da participação de quaisquer projetos culturais abrangidos por esta Lei por 8 (oito) anos, sem prejuízo das penalidades criminais e civis cabíveis (Lei 6498 - Art 9°)
O empreendedor que não comprovar corre-tamente a aplicação do recurso, além de ter o débito correspondente inscrito na Dívida Ativa do Município de Belo Horizonte, será inscrito em Tomada de Contas Especial, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais
Os casos omissos relativos a este Edital serão decididos pela CMIC
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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II DA CONCESSÃO DO INCENTIVO FISCAL
2 1 – Do Procedimento para Efetivação do Incentivo Cultural
O Certificado de Enquadramento no Incenti-vo Fiscal (IF) tem validade até 28/02/2012
O procedimento para efetivação do incentivo fiscal dependerá da apresentação da seguinte documentação, fornecida pelo empreendedor e incentivador:
Documentação do empreendedor:
a) Declaração de não-parentesco, devidamen-te assinada pelo empreendedor, com firma reconhecida, em que comprova não possuir com o incentivador relação de matrimônio ou união estável, nem parentesco em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive;
b) Cópia do Certificado de Enquadramento emitido pela Comissão Municipal de Incenti-vo à Cultura;
c) Apresentação do termo de abertura de conta corrente em um dos bancos indicados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Banco do Brasil ou Banco Bonsucesso, Agên-cia 0001 - Rua Alvarenga Peixoto, 974 - 7º an-dar – Santo Agostinho), onde toda e qualquer movimentação financeira relativa ao projeto cultural deve ser realizada;Obs: Para efeito de prestação de contas, o empreendedor deverá estar apto a movimen-tar a conta corrente por meio de emissão de cheques
DECLARAÇÃO DE NÃO PARENTESCO LEI DE INCENTIVO 6.498 / 93
SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA - CMIC:
EU, ,
NA QUALIDADE DE EMPREENDEDOR LEGAL DO PROJETO Nº
DENOMINADO: " "
DECLARO PARA OS DEVIDOS FINS, NÃO POSSUIR NENHUM GRAU DE PARENTESCO COM OS RESPONSÁVEIS PELA EMPRESA
.
INCENTIVADORA DO REFERIDO PROJETO, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 32 / 4º B DO DECRETO N.º 11.956 DE 24/02/2005.
BELO HORIZONTE, DE DE .
EMPREENDEDOR - ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA
CTP
CC
- 01
1070
15
04/05
DECLARAÇÃO DE NÃO PARENTESCO LEI DE INCENTIVO 6.498 / 93
SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA - CMIC:
EU, ,
NA QUALIDADE DE EMPREENDEDOR LEGAL DO PROJETO Nº
DENOMINADO: " "
DECLARO PARA OS DEVIDOS FINS, NÃO POSSUIR NENHUM GRAU DE PARENTESCO COM OS RESPONSÁVEIS PELA EMPRESA
.
INCENTIVADORA DO REFERIDO PROJETO, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 32 / 4º B DO DECRETO N.º 11.956 DE 24/02/2005.
BELO HORIZONTE, DE DE .
EMPREENDEDOR - ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA
CTP
CC
- 01
1070
15
04/05
modelo da Declaração de Não-Parentesco
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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Documentação do Incentivador:
a) Formulário de Requerimento para Cadas-tramento de Incentivo Fiscal, fornecido pela Divisão de Gestão da LMIC, devidamente preenchido, assinado pelo representante le-gal da empresa, com firma reconhecida, em duas vias, sendo uma original;
b) Certidão de Quitação Plena Municipal (CND) do incentivador, para sua emissão é necessário acessar o site: http://www pbh gov br - validade de 1 (um) mês;
c) Cópia do comprovante de inscrição e situa-ção cadastral no CNPJ;
d) Guias de recolhimento do ISSQN (original e cópia) quitadas junto ao Município de Belo Horizonte nos últimos 12 meses, relativas
aos serviços prestados pela empresa incenti-vadora e/ou prova de recolhimento do ISSQN devido ao Município que tiver sido retido na fonte, por meio de comprovantes e guias de recolhimento fornecidos pelo tomador dos serviços por ele prestados; Observação: Os originais das Guias de ISSQN e a cópia do requerimento serão devolvidos após conferência de toda a documentação pela Divisão de Gestão da LMIC
e) Cópia do contrato social registrado ou qual-quer documento legal que identifique o repre-sentante legal da empresa incentivadora
A documentação relativa ao Incentivo Fiscal deverá ser entregue na Divisão de Gestão da LMIC, mediante agendamento através do te-lefone 3277-4640 O incentivo fiscal será no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a emissão do Termo de Compromisso e do Cer-tificado de Incentivo Fiscal, com as assinatu-ras das partes envolvidas
O empreendedor deverá comunicar à Divi-são de Gestão da LMIC qualquer alteração ou descumprimento do Termo de Incentivo Fis-cal e Certificado de Incentivo Fiscal, sob pena de seu cancelamento
2 2 – Das Condições para o estabele ci-mento do Incentivo Fiscal (IF)
Após a protocolização na Divisão de Gestão da LMIC da documentação exigida para a efetivação do Incentivo Fiscal, é formalizada, por meio da emissão de Certificado de In-centivo Fiscal e de Termo de Compromisso, a concessão do benefício fiscal, em que auto-riza o Incentivador a deduzir de seu ISSQN mensal a recolher os valores apurados nas 12 (doze) Guias de ISSQN inscritas no Formulá-rio de Requerimento para Cadastramento de Incentivo Fiscal modelo do Requerimento para Cadastramento de
Incentivo Fiscal
- CERTIDÃO DE QUITAÇÃO PLENA, ORIGINAL E CÓPIA. (EMITIDA PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE ARRECADAÇÕES - RUA GOAIS Nº 36);
- CNPJ;
- ORIGINAIS E CÓPIA DOS 12 (DOZE) ÚLTIMOS MESES DAS GUIAS DE ISSQN RECOLHIDOS E / OU GUIAS DO IMPOSTO RETIDO NA FONTE, POR MEIO DE COMPROVANTES
E GUIAS DE RECOLHIMENTO FORNECIDAS PELO TOMADOR DOS SERVIÇOS POR ELE PRESTADOS.(ART. 32 / 4º / § 2º DO DECRETO N.º 11.956 DE 24/02/2005)
-"OBS.: AS ORIGINAIS SERÃO DEVOLVIDAS JUNTO AO PROTOCOLO DE ENTREGA DAS DOCUMENTAÇÕES, CÓPIA DESTE REQUERIMENTO ."
- CÓPIA DO CERTIFICADO DE ENQUADRAMENTO E , SE FOR O CASO, CARTA DE PRORROGAÇÃO DE SUA VALIDADE;
- DECLARAÇÃO ASSINADA ONDE ATESTA NÃO POSSUIR PARENTESCO COM O(S) RESPONSÁVEL(IS) PELA EMPRESA INCENTIVADORA (COM FIRMA RECONHECIDA);
- RECOLHIMENTOS DOS 12 ÚLTIMOS MESES - ESTE ITEM DEVE SER PREENCHIDO EM ORDEM DECRESCENTE, OU SEJA, AS GUIAS MAIS RECENTES DEVEM VIRDISCRIMINADAS PRIMEIRO. O VALOR A SER CONSIDERADO REFERE-SE AO VALOR DO TRIBUTO (CONFORME ART. 32 / 5º A / § 2º DO DECRETO N.º 11.956 DE 24/02/2005)PRESENTE NA GUIA DO ISSQN E NÃO DO VALOR FINAL PAGO. OS VALORES DEVEM SER SOMADOS E ESPECIFICADO NO FINAL DA TABELA ABAIXO:
- NÃO SERÃO ACEITAS RASURAS.
REQUERIMENTO PARA CADASTRAMENTO DE INCENTIVO CULTURAL
01 - DADOS DO INCENTIVADOR - A SER PREENCHIDO APENAS PELO INCENTIVADOR OU RESPONSÁVEL PELA EMPRESA
NOME
INSCRIÇÃO MUNICIPAL
ENDEREÇO
RESPONSÁVEL LEGAL (COM FIRMA RECONHECIDA)
02 - DADOS DO CONTRATO - A SER PREENCHIDO APENAS PELO INCENTIVADOR OU RESPONSÁVEL PELA EMPRESA
ATENÇÃO: OS DADOS ESPECIFICADOS NESTE CAMPO NÃO PODERÃO SER ALTERADOS, EM NENHUMA HIPÓTESE, APÓS A ENTRADA DESTE FORMULÁRIO NA ASSESSORIA DA LEI DE MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA
PERCENTUAL DE REPASSE (ATÉ 20%) NOME LEGÍVEL DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO
CNPJ
TELEFONE
NÚMERO DE PARCELAS (ATÉ 12)
03 - DADOS DO EMPREENDEDOR - A SER PREENCHIDO PELO EMPREENDEDOR OU RESPONSÁVEL PELO PROJETO
NOME CNPJ / CPF
04 - DADOS DO PROJETO - A SER PREENCHIDO PELO EMPREENDEDOR OU RESPONSÁVEL PELO PROJETO
NOME
RESPONSÁVEL LEGAL
ENDEREÇO TELEFONE
BANCO (NOME E N.º)
CUSTO TOTAL (R$)
07 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA DO INCENTIVADOR
NÚMERO / ANO
AGÊNCIA CONTA NÚMERO
CEP
CEP
06 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA DO EMPREENDEDOR
TOTAL
MÊS REFERÊNCIA / ANO IMPOSTO SIMPLES (VALOR DO TRIBUTO)
2°
CTP
CC
- 01
1070
08
05 - DADOS DO CAPTADOR DE RECURSOS (PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA)NOME
3°
1°
5°
6°
4°
8°
9°
7°
11°
12°
10°
CNPJ / CPF
05/05
VALOR APROVADO (R$)
TELEFONE(S)
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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O montante dedutível do ISSQN a recolher é fixado no limite de 20% da média dos 3 (três) menores recolhimentos de ISSQN dos últi-mos 12 (doze) meses
A transferência dos valores destinados ao in-centivo é efetuada por meio de cheque ban-cário nominal ou transferência eletrônica, em conta bancária específica, em nome do empreendedor, vinculada exclusivamente ao projeto cultural
As Guias de Depósitos Bancários efetuados na conta vinculada aberta pelo empreende-dor, para uso exclusivo do projeto, devem ser arquivadas pelo incentivador e juntamente com o Certificado de Incentivo Fiscal serem apresentados ao fisco sempre que solicitado
Cabe ao incentivador efetivar as transferên-cias, cumprindo o cronograma de desembol-so financeiro de acordo com o estabelecido no Termo de Compromisso Haverá rescisão caso o empreendedor ou o incentivador não
cumpram quaisquer das obrigações assumi-das no Termo de Compro misso
O descumprimento, por parte do empreen-dedor, das obrigações assumidas acarreta nas penalidades previstas nos art 18 e 20 do De-creto Nº11 103
Em caso do descumprimento do incentivador na transferência de parcelas após a data pre-vista, incidirão os agravames legais previstos na legislação municipal do ISSQN Haverá cancelamento automático do CIF pela Secre-taria Municipal de Finanças caso o Incenti-vador não efetue a(s) transferência(s) do(s) incentivo(s) num prazo máximo de 30 (trin-ta) dias Nesse caso, o incentivador fica exclu-ído do incentivo de qualquer projeto cultural, pelo prazo de 3 (três) anos
Exemplo de como calcular o montante dedu-tível do ISSQN a recolher ( limitado aos 20% da média dos 3 (três) menores recolhimentos de ISSQN dos últimos 12 (doze) meses):
Observação: O valor do tributo a ser lança-do no requerimento (conforme Art 32/5º A/ §2 º do Decreto N º 11 956/24/02/2005) presente na Guia do ISSQN refere-se ao va-lor final pago, deduzidos taxa de expediente, multas e juros, se houver
Média dos 3 (três) menores recolhimen-•
tos de ISSQN : 48 379,90 +46 469,79 + 47 948,63 = 47 599,4420% da média dos 3 (três) menores reco-•lhimentos de ISSQN = 47 599,44 X 20% = 9 519,88Neste exemplo o montante mensal dedutí-•vel é de R$ 9 519,88
MÊS REFERÊNCIA/ANO IMPOSTO SIMPLES (VALOR DO TRIBUTO)
12º – 03/2011 57.682,51
11º – 02/2011 53.399,68
10º – 01/2011 48.379,90
9º – 12/2010 49.504,03
8º – 11/2010 51.633,88
7º – 10/2010 59.982,38
6º – 09/2010 46.469,79
5º – 08/2010 48.852,14
4º – 07/2010 50.214,05
3º – 06/2010 50.065,14
2º – 05/2010 51.719,01
1º – 04/2010 47.948,63
TOTAL 615.851,14
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III DA GESTÃO DOS PROJETOS CULTURAIS
3 1 – Cronograma, Acompanhamento e Avaliação dos Projetos
O empreendedor terá 10 (dez) meses, de abril de 2011 a fevereiro de 2012, para formalizar o processo de captação de recursos de seu projeto
O cronograma de execução do projeto será de, no máximo, 24 (vinte e quatro) meses, conta-dos a partir da data de emissão do Certificado de Enquadramento, sendo vedada sua pror-rogação A execução completa do projeto in-clui a captação de recursos, realização do pro-jeto, prestação de contas parcial, prestação de contas final e cumprimento da contrapartida sóciocultural O empreendedor deverá ficar atento ao prazo de prestação de contas final, que será de 06 meses após o depósito da últi-ma parcela do incentivo, desde que não ultra-passe os 24 meses de execução do projeto
O empreendedor que não cumprir todas as etapas do projeto, no período acima, torna-se automaticamente inadimplente, cabendo à FMC aplicar as sanções previstas no Art 9º da Lei 6 498/1993
Atenção: O empreendedor estará apto a movimentar a conta bancária, específica do projeto, somente quando formalizada a captação, por meio de Termos de Incenti-vo Fiscal, de pelo menos 60% (sessenta por cento) do valor aprovado para o projeto No caso de captação inferior aos 60%, o empre-endedor poderá desenvolver o projeto, desde que aprovada readequação orçamentária pela CMIC em que se comprove a exeqüibilidade do mesmo
O acompanhamento e a avaliação dos pro-jetos são monitorados pelo Formulário de Acompanhamento e Avaliação de Projetos
Culturais, disponível no endereço eletrônico www pbh gov br/cultura, link “Lei Munici-pal de Incentivo à Cultura”, no qual o em-preendedor presta informações referentes ao desenvolvimento do projeto, detalhando o cronograma das atividades propostas, as atribuições dos profissionais envolvidos, as metas alcançadas, as formas de divulgação e suas respectivas comprovações, a descrição dos produtos parcial e final, o público-alvo atingido, a contrapartida sociocultural reali-zada, as datas e os locais de realização das ati-vidades, além da avaliação do empreendedor dos pontos positivos e negativos enfrentados no processo
As alterações propostas para a realização do projeto, tais como mudança no cronograma de execução do projeto e/ou alteração de ru-bricas orçamentárias, deverão ser encami-nhadas à Divisão de Gestão da LMIC antes da realização de qualquer despesa São ve-dadas quaisquer alterações que modifiquem a essência do projeto aprovado pela CMIC (Instrução Normativa Nº 001/2011 - IV – DA GESTÃO DOS PROJETOS CULTURAIS)
Qualquer solicitação ou comunicação do empreendedor referente ao seu projeto de-verá ser protocolada pelo empreendedor ou procurador por ele constituído O empreen-dedor deve informar eventuais mudanças de endereço, telefone e e-mail, não se responsa-bilizando a Divisão de Gestão da LMIC por correspondências enviadas e não recebidas (Instrução Normativa Nº001/2011 - VI- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS)
3 2 – Readequação Orçamentária
Orientações para o Encaminhamento de Soli-citação de Readequação Orçamentária:
A solicitação de Readequação Orçamentária deve ser protocolada na Divisão de Gestão da
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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LMIC, por meio da Planilha de Readequação Orçamentária, disponível no site www pbh gov br/cultura, link “Lei Municipal de Incen-tivo à Cultura”
No caso em que a readequação for motivada pela adaptação do orçamento original do pro-jeto ao valor a menor aprovado pela CMIC, as informações das colunas relacionadas ao Orçamento Original do Projeto - “Item”, “Va-lor Previsto”, Qde Unid ”, “Unidade” e “Va-lor Unitário” – devendo ser descriminadas na íntegra, conforme projeto apresentado à CMIC Nas colunas relacionadas à Proposta de Readequação - “Item”, “Valor Previsto”, Qde Unid ”, “Unidade” e “Valor Unitário” -, as informações devem conter os valores alterados
Nas rubricas a serem excluídas, as informa-ções relacionadas à Proposta de Readequação devem constar em branco
As rubricas a serem incluídas devem ser re-lacionadas posteriormente àquelas previstas no orçamento original do projeto Neste caso,
devem ser preenchidas somente as colunas relacionadas à Proposta de Readequação
Na rubrica específica para Tarifas Bancárias, o cálculo refere-se ao número de meses para realização do projeto, multiplicado pelo valor da tarifa mensal de manutenção da conta
No caso de necessidade de readequações com-plementares, a última readequação aprovada deve ser a referência e ainda ser transcrita na íntegra nas colunas relacionadas ao Orça-mento Original do Projeto
A exclusão de rubricas, consideradas essen-ciais ao desenvolvimento do projeto, só será aprovada mediante comprovação da sua pre-visão com recursos de outras fontes ou recur-sos próprios do empreendedor
ATENÇÃO: Devido ao grande volume de re-adequações encaminhadas à Divisão de Ges-tão da LMIC, não deixe para a última hora a protocolização de sua solicitação, evitando assim interrupções e descumprimento do cronograma físico-financeiro de seu projeto
modelo da Planilha de Readequação
READEQUAÇÃO Qute. Valor
Unidade Unidade Unitário
Ordem Item -
1 - 2 - 3 - 4 -
157 - 158 - 159 - 160 -
Serviços Técnicos: elaboração e captação. - TOTAL - -
•••
Fundação Municipal de Cultura/FMC
Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte/LMIC-BH
PROJETO Nº: MODALIDADE: ANO:
Empreendedor:
Valor Solicitado: Valor Aprovado: R$
READEQUAÇÃOValor total
readequadoValor total previsto
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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3 3 – Publicidade e Veiculação da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – LMIC
O empreendedor deve estar atento à obriga-toriedade da referência explícita à Prefeitura de Belo Horizonte - PBH, à Fundação Munici-pal de Cultura - FMC e à Lei Municipal de In-centivo à Cultura - LMIC, conforme normati-zação fornecida pela Fundação Municipal de Cultura e Decreto Nº 11 103, artigo 19º, para divulgação nos seguintes casos:
Nos produtos resultantes dos projetos in-•centivados, bem como em quaisquer ativi-dades e materiais relacionados à sua difu-são, divulgação, promoção e distribuição, em destaque equivalente ao que for dado ao maior patrocinador e/ou incentivador;
A veiculação no início de shows, espetácu-•los e apresentações de projetos incentiva-dos, de mensagem sonora conforme mode-lo fornecido pela Fundação Municipal de Cultura;
A instalação, em local visível, de placa •com as referências obrigatórias em espa-ços culturais construídos, conservados ou mantidos mediante recursos do Fundo de Projetos Culturais ou dos incentivos fiscais do Município, bem como a veiculação de mensagem sonora antecedendo os eventos ali ocorridos
Todo e qualquer material de divulgação rela-tivo a projeto incentivado pela LMIC deverá ser previamente encaminhado, com a respec-tiva cópia, para análise e aprovação pela As-sessoria de Comunicação/FMC, com antece-dência mínima de 48 (quarenta e oito) horas antes da impressão final
O material para divulgação dos eventos aos projetos beneficiados pela LMIC, na Agen-
da da FMC - “Programe BH”, deverá ser en-tregue à ASCOM/FMC até o dia 10 (dez) do mês anterior ao evento, limitado ao espaço disponível na Agenda (Instrução Norma-tiva Nº001/2011 - VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS)
3 4 – Contrapartida Sociocultural
Os projetos devem apresentar proposta de contrapartida sociocultural, entendida como ação a ser desenvolvida pelo projeto como re-torno ao apoio financeiro recebido
A contrapartida sociocultural deve estar re-lacionada à descentralização cultural e/ou à universalização e democratização do acesso a bens culturais, e seus custos não podem estar incluídos no orçamento do projeto (Decreto Nº11 103 - Art 14º )
A contrapartida sociocultural é uma ação a ser desenvolvida pelo projeto, mediante assi-natura do Termo de Acordo entre o empre-endedor e a Diretoria de Ação Cultural (rua Sapucaí, 571, 4º andar, Floresta)
Cabe ao empreendedor agendar a reunião para definição da contrapartida e assinatura do Termo de Acordo, pelo telefone 3277- 9778 ou pelo e-mail contrapartida@pbh gov br
O empreendedor que não levar a efeito o que foi disposto no Termo de Acordo está sujeito às mesmas sanções previstas no Art 9º da Lei 6 498/1993
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IV DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROJETO
4 1 – Normas Gerais para a Apresentação da Prestação de Contas
4 1 1 Os projetos beneficiados pelo Incenti-vo Fiscal devem apresentar prestação de con-tas parcial, durante a execução do projeto; e prestação de contas final, após a execução do projeto; conforme as orientações contidas neste Manual;
4 1 2 A Prestação de Contas deve ser proto-colada na Divisão de Gestão da LMIC Todos os formulários devem estar datados e assina-dos pelo empreendedor ou por seu represen-tante legal;
4 1 3 A Prestação de Contas deve ser entre-gue em formato A4, em folhas avulsas e sem numeração, armazenadas em envelope, em duas vias (original e cópia) Os documentos originais são, depois de autenticados pela Di-visão de Gestão da LMIC, devolvidos ao em-preendedor As cópias a serem autenticadas devem estar totalmente legíveis;
4 1 4 Ao proceder à autenticação, a Divisão de Gestão da LMIC pode recusar documentos que não estejam em conformidade com as normas estabelecidas neste Manual;
4 1 5 A comprovação das despesas decor-rentes do Projeto Cultural deve ser realiza-da por meio da apresentação dos seguintes documentos: notas fiscais, RPA - recibos de pagamento de autônomo, comprovantes de recolhimentos de impostos e contribuições sociais e outros documentos comprobatórios de despesas;
4 1 6 Os serviços contratados ou bens adqui-ridos de pessoas jurídicas devem constar na relação de atividades previstas no contrato
ou estatuto social da entidade prestadora ou fornecedora;
4 1 7 Serviços prestados por pessoas jurí-dicas devem ser comprovados por meio de apresentação de notas fiscais, salvo previsão na legislação pertinente que desonere a em-presa fornecedora da obrigação de emiti-las Neste caso, deve-se anexar ao comprovante de despesa, que vier substituir a Nota Fiscal, o documento emitido por órgão oficial que autorize tal procedimento;
4 1 8 Não serão aceitos como comprovantes de despesas documentos emitidos por em-preendedor pessoa jurídica em seu próprio nome, exceto nos casos em que os serviços prestados se caracterizem como atividade principal da entidade, além de comprovar preços compatíveis com os praticados no mercado;
4 1 9 Os documentos fiscais devem ser emi-tidos em nome do empreendedor e conter, no campo de descrição dos serviços ou mer-cadorias, o número e nome do projeto e que o mesmo é beneficiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura Caso o documento não permita essa identificação, deve-se carimba-lo com os dizeres “Despesa Realizada Com Recursos da LMIC - PBH”;
4 1 10 Não serão aceitos comprovantes de despesas com preenchimento incompleto, discriminações genéricas, adulterações ou rasuras;
4 1 11 As notas fiscais só terão valor para a Prestação de Contas se estiverem no prazo de validade nelas impresso;
4 1 12 O RPA - Recibo de Pagamento de Au-tônomos, apresentado para comprovação de gastos, devem conter os seguintes dados:
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1) Identificação do Prestador do Servi-ço: nome completo, número do CPF e endereço;
2) Identificação do Tomador do Serviço: nome completo do empreendedor; iden-tificação do número e nome do projeto;
3) Discriminação do Serviço;
4) Data ou Período da Prestação do Serviço;
5) Destaque do Cálculo do INSS Devido (pa-tronal e consignado, quando for o caso);
6) Destaque do ISSQN e do IR, quando devi-dos na operação;
7) Data e Assinatura do Prestador do Serviço;
4 1 13 Todas as despesas realizadas na exe-cução do projeto cultural devem ser pagas com emissão de cheque nominal ao prestador de serviço ou ao fornecedor da mercadoria, seja pessoa física ou jurídica No caso de ser-viços prestados em nome de associações ou cooperativas, o cheque deverão ser nominal à associação ou cooperativa, cabendo a esta o posterior repasse do valor ao seu associado ou cooperado; 4 1 14 Todos os cheques emitidos para paga-mento das despesas do projeto devem conter cópias legíveis Estas deverão ser anexadas aos comprovantes de despesa a que se refe-rem Caso o empreendedor não tenha a cópia do cheque, deverá providenciar a microfilma-gem do mesmo, antes de protocolar a presta-ção de contas;
4 1 15 Pequenas despesas, tais como táxi, vales-transporte, lanches, cópias xerográfi-cas, correspondências e outras de pequeno valor, podem ser pagas em dinheiro, desde
que seu somatório não ultrapasse 3% (três por cento) do valor dos recursos transferidos e que estejam previstas no orçamento do pro-jeto, devendo ser comprovadas por documen-tos fiscais legais Nesses casos, o cheque deve ser nominal ao empreendedor, figurando-se como ressarcimento de despesas;
4 1 16 Despesas com multas, juros ou atuali-zações monetárias decorrentes de pagamen-tos e recolhimentos efetuados fora do prazo não podem ser pagas com recursos do proje-to Caso isso ocorra, o empreendedor deverá devolver o valor à conta corrente do projeto ou à conta do Fundo de Projetos Culturais, caso o projeto esteja finalizado, antes de pro-tocolar a prestação de contas;
4 1 17 Os recursos referentes ao projeto so-mente poderão ser destinados a aplicações financeiras se autorizado previamente pela Divisão de Gestão da LMIC;
4 1 18 Não será permitido o ressarcimento de despesas realizadas antes da data de apro-vação do projeto cultural;
4 1 19 As despesas relativas a direito auto-ral, considerado bem móvel nos termos do Código Civil Brasileiro, quando cedido por terceiros para desenvolvimento do projeto cultural, deverão ser comprovadas com docu-mentação legal (autorização e recibo, quando for o caso);
4 1 20 No caso de despesas realizadas no exterior, a documentação deve ser anexada, com a devida conversão para a moeda nacio-nal, com base no câmbio do dia da efetiva transação e acompanhada de tradução efe-tuada por tradutor juramentado e com firma reconhecida Os tradutores juramentados são habilitados pela JUCEMG – Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e constam da re-lação de domínio público do Departamento
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de Tradutores Públicos e Intérpretes Comer-ciais, podendo ser acessada pelo endereço eletrônico www jucemg mg gov br;
4 1 21 No caso de contratação de artista es-trangeiro, este deve ter o contrato aprovado pela Secretaria de Imigração do Ministério do Trabalho Após a aprovação do contrato, cabe ao Ministério de Relações Exteriores a aprovação do visto de trabalho;
4 1 22 No caso da contratação de estagiários para atividades do projeto cultural, devem ser observadas as determinações da Lei Nº11 788, datada de 25 de setembro de 2008, que trata do assunto, sendo indispensável a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
4 1 23 A aquisição de acervos e materiais permanentes só poderá ser feita por pesso-as jurídicas sem fins lucrativos, de caráter cultural e desde que prevista no orçamento Os bens adquiridos poderão permanecer sob a guarda do empreendedor após a conclusão do projeto, mediante solicitação à FMC e comprovada a continuidade de sua utilização cultural Caso não seja comprovada a men-cionada utilização dos bens, estes deverão ser repassados à FMC, mediante doação sem ônus a ser celebrada entre as partes
4 1 24 Tratando-se de projetos beneficiados pelo Incentivo Fiscal, fica limitado a 10% (dez por cento) o valor máximo a ser repassa-do para fins de elaboração do projeto e capta-ção de recursos, calculados sobre o valor total aprovado ;
4 1 25 Do custo total do projeto, os valores com as despesas de administração não po-dem ultrapassar a 15% (quinze por cento) para pessoa física e jurídica com fins lucrati-vos e a 35% (trinta e cinco por cento) para pessoa jurídica, prioritariamente de caráter cultural, sem fins lucrativos;
4 1 26 Na elaboração da prestação de contas final, antes do encerramento da conta corren-te e devolução do saldo ao Fundo de Projetos Culturais, o empreendedor deve conferir se todos os cheques emitidos foram compensa-dos e se todos os recolhimentos de impostos e contribuições foram efetuados;
4 1 27 Ao final do projeto cultural, no caso de haver saldo bancário apurado na Conciliação Bancária, este deve ser devolvido ao Fundo de Projetos Culturais, conta número 7556-6, agência 1615-2 do Banco do Brasil;
4 1 28 Em caso de quaisquer dúvidas ou es-clarecimentos referentes à prestação de con-tas, o empreendedor poderá entrar em con-tato com a Auditoria da LMIC pelo telefone 3277-4639;
4 2– Dos Prazos de Prestação de Contas dos Projetos
4 2 1 Prestação de Contas Parcial
A prestação de contas parcial de projetos da modalidade Incentivo Fiscal deve ser apre-sentada quando as despesas efetivamente re-alizadas atingirem 60% (sessenta por cento) do recurso captado
4 3 2 Prestação de Contas FinalO prazo para prestação de contas final será de 06 meses após o depósito da última parcela do incentivo, desde que não ultrapasse os 24 meses de execução do projeto
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4 3 - Da Elaboração da Prestação de Contas
4 3 1 Da Prestação de Contas Parcial
A prestação de contas parcial é elaborada por meio dos formulários a seguir relacionados, disponíveis no endereço eletrônico: www pbh gov br/cultura – Link: “Lei de Incentivo à Cultura”:
FOLHA DE CONFERÊNCIA E PROTOCOLO (trata-se da capa do prestação de contas)
FORMULÁRIO I – Relatório de Acompanha-mento de e Avaliação de Projetos Culturais (descrever o desenvolvimento do projeto)
FORMULÁRIO II – Conciliação Bancária (de-monstrar a entrada e saída dos recursos e o saldo, tendo como base o extrato bancário)
FORMULÁRIO III – Escrituração da Despesa (relacionar todas as despesas individualmen-te e em ordem cronológica)
FORMULÁRIO IV – Relação de Bens Móveis (relacionar os bens móveis adquiridos no projeto)
FORMULÁRIO V – Relação de Bens Imóveis (relacionar os bens imóveis adquiridos no projeto)
FORMULÁRIO VI – Demonstrativo das Des-pesas (relacionar as despesas consolidadas por rubrica)
FORMULÁRIO VII – Demonstrativo dos Re-cursos Incentivados (relacionar o cronogra-ma das parcelas autorizadas no Certificado de Incentivo Fiscal e as datas das efetivações dos depósitos)
A anexação dos documentos obedece à or-dem numérica dos formulários, que devem
ser acompanhados dos documentos que subsidiarem o seu preenchimento Além dos formulários e documentos acima, o em-preendedor deverá apresentar os seguintes documentos:
Termo de Acordo de Contrapartida defini-•do entre o empreendedor e a Diretoria de Ação Cultural;
Layout de peças gráficas aprovado pela AS-•COM/FMC, se for o caso;
Em caso de oficinas e seminários, apresen-•tar listas de presença e participação, cópia do material distribuído aos participantes, certificados e outros materiais;
Outros anexos que comprovem a realiza-•ção do projeto
4 3 2 Da Prestação de Contas Final
A prestação de contas final é elaborada por meio dos mesmos formulários citados anteriormente Além deles, o empreende-dor deve apresentar também os seguintes documentos:
Termo de Encerramento da conta corrente •do projeto;
Declaração de Contrapartida Realizada, •emitida e assinada pela Diretoria de Ação Cultural;
Comprovação da referência explícita à •PBH, à FMC e à Lei Municipal de Incenti-vo à Cultura nos produtos resultantes do projeto cultural, assim como em qualquer atividade ou material publicitário com ele relacionado;
Apresentação de 01 (um) exemplar de to-•dos os produtos e materiais resultantes do
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projeto, bem como aqueles relacionados à sua difusão, divulgação e promoção;
Clipping do projeto, quando houver;•
Observação: Para os projetos de restauração e conservação de bens culturais imóveis, o em-preendedor deve apresentar dossiê contendo relatório e registro fotográfico do desenvol-vimento do projeto que será submetido à Diretoria de Patrimônio Cultural que emitirá parecer complementar para a auditoria Após a aprovação da prestação de contas final do projeto pela Divisão de Gestão da LMIC, é emitido o CERTIFICADO DE AUDITORIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE PROJETO CULTURAL, homologado pela CMIC, que fica à disposição do empreendedor na Divisão de Gestão da LMIC
V INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA CONTABILIDADE
1 - Aspectos Fiscais
1 1 – Imposto Sobre Serviços de Qualquer NaturezaRelativamente ao ISSQN, os empreendedo-res que necessitarem de contratar serviços de terceiros para desenvolvimento de projetos culturais sob sua responsabilidade deverão adotar os procedimentos previstos na Lei Municipal nº 8 725, de 30 12 03, e Decre-to Municipal nº 11 956, de 23 02 05, que dispõem sobre a retenção deste imposto na fonte
1 1 1 – Empreendedor Pessoa FísicaO empreendedor pessoa física, conforme os artigos 21 e 23 da Lei Municipal nº 8 725/03, só estará obrigado a reter o ISSQN na fonte quando for responsável por ginásio, estádio, teatro, salão e congêneres, quanto aos even-tos realizados nestes locais ou, supletivamen-te, quando promover ou patrocinar eventos
1 1 2 – Empreendedor Pessoa JurídicaO empreendedor pessoa jurídica deve reter o ISSQN na fonte nas hipóteses previstas nos artigos 20 e 21 da Lei nº 8 725/03, apli-cando as alíquotas elencadas no artigo 14 dessa mesma Lei O empreendedor pessoa jurídica deixa de reter o ISSQN na fonte nas situações mencionadas no artigo 22 da Lei nº 8 725/03 Em relação aos serviços tomados de profissionais autônomos, a comprovação de regularidade fiscal (Artigo 4° do Decreto nº 11 956/05) ocorre mediante anexação, na prestação de contas do projeto cultural, de cópias da FIC, comprovante de inscrição no Cadastro Mobiliário do Município, dentro do prazo de validade, e das guias do ISSQN correspondentes ao período da prestação dos serviços, devidamente quitadas, sem as quais deve ser feita a retenção do ISSQN na fonte
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com base nas alíquotas previstas no artigo 14 da Lei n° 8 725/03 Importa lembrar que deve ser observada a isenção de recolhimento do ISSQN, concedida às atividades exercidas aos profissionais autônomos, artigo 1° da Lei n° 5 839/90
1 1 3 - Recolhimento do ISSQNO ISSQN retido na fonte deve ser recolhido até o dia 5 (cinco) do mês subsequente ao da prestação dos serviços, ou no primeiro dia útil seguinte quando no dia do vencimento não houver expediente bancário O tributo é pago por meio da Guia “ISSQN – RETENÇÃO NA FONTE”, com a indicação do código 014 e, uma vez quitada, comprova na prestação de contas do projeto cultural o respectivo desembolso O contribuinte, mediante in-formação de sua inscrição municipal, deverá emitir a guia por meio da DES – Declaração Eletrônica de Serviço, no endereço eletrônico http://bhissdigitalnet pbh gov br/iss
1 2 – Imposto de RendaTendo em vista as disposições constantes do RIR/99 – Regulamento do Imposto de Renda (Decreto Federal nº 3 000/99), os empreende-dores devem ficar atentos à retenção na fonte quando contratar serviços por terceiros
1 2 1 – Empreendedor Pessoa FísicaOs empreendedores pessoas físicas não serão responsáveis pela retenção e recolhimento do IRRF
1 2 2 – Empreendedor Pessoa JurídicaConforme o RIR/99, o Imposto de Renda deve ser retido na fonte pelos empreende-dores pessoa jurídica ou empresa individual a ela equiparada pela legislação pertinente, quando da remuneração de terceiros, para desenvolvimento do projeto cultural, obser-vada a situação do prestador dos serviços
1 2 2 1 – Prestação de Serviços por Pessoa FísicaNo mês em que a remuneração de pessoas físicas, independentemente do vínculo con-tratual, ultrapassar o limite de isenção esta-belecido na legislação do IR, deverá ocorrer retenção do IR na fonte, calculado de acordo com a tabela progressiva vigente
1 2 2 2 – Prestação de Serviços por Pessoa JurídicaNo documento comprobatório da prestação dos serviços por pessoas jurídicas, necessá-rios à realização do projeto cultural, deverá haver destaque da retenção do IR na fonte, conforme alíquotas especificadas a seguir e calculada sobre o valor bruto da operação:
Alíquota de 1,5%, nos casos de:
Serviços profissionais prestados por pes-•soas jurídicas a outras pessoas jurídicas alcançados pela lista estipulada pelo art 647 do RIR/99
Rendimentos pagos ou creditados às coope-•rativas de trabalho, associações profissio-nais ou entidades assemelhadas, relativos a serviços pessoais prestados ou colocados à disposição por associados destas
Alíquota de 1%, nos casos de:Prestação de serviços de limpeza e conser-•vação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas
Prestação de serviços de segurança e •vigilância
Locação de mão-de-obra •
1 2 3 – Recolhimento do IRRFO Imposto de Renda Retido na Fonte, sujeito à apuração mensal, na forma determinada no RIR/99, deve ser recolhido até o último dia
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útil do primeiro decênio do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador
O IRRF é recolhido por meio do DARF – Do-cumento de Arrecadação de Receitas Fede-rais, que, devidamente autenticado, com-prova, na prestação de contas do projeto cultural, o respectivo gasto É dispensada a retenção de IR na Fonte de valor inferior a R$10,00 No caso de contratação de artista estrangeiro, este deve ter o contrato aprova-do pela Secretaria de Imigração do Ministé-rio do Trabalho Após a aprovação do contra-to, cabe ao Ministério de Relações Exteriores a aprovação do visto de trabalho Os valores tributados devidos sobre o cachê são: Impos-to de Renda na Fonte – 25% e entidades sin-dicais, em geral, 10%
1 3 – Contribuição PrevidenciáriaSempre que houver a contratação de pesso-as físicas ou jurídicas, o empreendedor deve observar a obrigatoriedade do recolhimento do INSS Patronal e se existe a obrigatorieda-de da retenção do INSS na fonte Quando o serviço for prestado ao projeto, pelo próprio empreendedor, não será necessário o recolhi-mento do INSS
1 3 1 – Prestação de Serviços por Pessoa FísicaHavendo a contratação de profissionais au-tônomos, o empreendedor pessoa física deve recolher, a título de contribuição patronal ao INSS, 20% (vinte por cento) sobre o valor bruto dos serviços prestados O empreen-dedor, equiparado a empresa, deve criar ma-trícula CEI e efetuar todos os recolhimentos devidos
1 3 2 – Prestação de Serviços por Pessoa JurídicaA prestação de serviços por pessoas jurídicas, mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime temporário, implica ao empreen-
dedor pessoa jurídica a retenção e recolhi-mento de 11% (onze por cento) do valor dos serviços contidos na nota fiscal ou recibo É dispensada a retenção e recolhimento desta contribuição previdenciária quando o valor for inferior a R$30,00 As entidades sem fins lucrativos devem apre-sentar o Ato Declaratório fornecido pelo INSS reconhecendo-a como tal
1 3 3 – Recolhimento ao INSSNo mês em que a contribuição previdenci-ária sobre serviços prestados for inferior a R$30,00, não é necessário o recolhimento Desta forma, o empreendedor deve proceder ao respectivo recolhimento assim que o valor dessa contribuição, somada à dos meses sub-sequentes, atingir o limite supracitado
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VI ANEXO I (LEI 6 498/1993 E DECRETO 11 103/2002)
LEI Nº 6.498 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1993
Dispõe sobre incentivo fiscal para a realização de projetos culturais, no âmbito do Município, e dá ou-tras providências.
O povo do Município de Belo Horizonte, por seus re-presentantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído no Município o incentivo fis-cal para a realização de projetos culturais, a ser con-cedido a contribuintes pessoas físicas e jurídicas.
§ 1º - O incentivo fiscal referido no caput deste artigo corresponderá à dedução de até 20% (vinte por cento) dos valores devidos mensalmente pelos contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - que vierem a apoiar, mediante doação ou patrocínio, projetos culturais apreciados e aprovados na forma desta Lei e de sua regulamentação.§ 2º - O valor que deverá ser usado como incentivo cultural não poderá exceder a 3% (três por cento) da receita proveniente do ISSQN em cada exercício.
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, entende-se ser:
I - empreendedor: a pessoa física ou jurídica domi-ciliada no Município, diretamente responsável pelo projeto cultural a ser beneficiado pelo incentivo municipal;
II - incentivador: a pessoa física ou jurídica contri-buinte do ISSQN, que venha a transferir recursos, mediante doação ou patrocínio, em apoio a projetos culturais apreciados na forma da Lei;
III - doação ou patrocínio: a transferência, em caráter definitivo e livre de ônus, feita pelo incentivador ao empreendedor, de recursos para a realização do pro-jeto cultural, com ou sem finalidades promocionais, publicitárias ou de retorno institucional;
Art. 3º - Os projetos culturais a serem beneficiados pela presente Lei, de forma a incentivar-se a implan-tação e o desenvolvimento de atividades culturais que existem ou que venham a existir no âmbito do Municí-pio, deverão estar enquadradas nas seguintes áreas:
I - produção e realização de projetos de música e dança;
II - produção teatral e circense;
III - produção e exposição de fotografias, cinema e vídeo;
IV - criação literária e publicação de livros, revistas e catálogos de arte;
V - produção e exposição de artes plásticas, artes grá-ficas e filatelia;
VI - produção e apresentação de espetáculos folclóri-cos e exposição de artesanato;
VII - preservação do patrimônio histórico e cultural;
VIII - construção, conservação e manutenção de mu-seus, arquivos, bibliotecas e centros culturais;
IX - concessão de bolsas de estudo na área cultural e artística;
X - levantamentos, estudos e pesquisa na área cultu-ral e artística;
XI - realização de cursos de caráter cultural ou artís-tico destinados à formação, especialização e aperfei-çoamento de pessoal na área de cultura em estabele-cimentos de ensino sem fins lucrativos.
Art. 4º - Fica autorizada a criação, junto à Secretaria Municipal de Cultura, de uma Comissão Municipal de Incentivo à Cultura - CMIC - integrada por 3 (três) representantes do setor cultural e por 3 (três) repre-sentantes da administração municipal, para avaliar e direcionar a ajuda financeira que será atribuída a cada projeto cultural.
§ 1º - Os componentes da Comissão deverão ser pes-soas de comprovada idoneidade, e os representan-tes do setor cultural de reconhecida notoriedade na área cultural, os quais terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos uma única vez por igual período.§ 2º - Os representantes do setor cultural serão eleitos em assembléia convocada pela Secretaria Municipal de Cultura, podendo candidatar-se e votar qualquer
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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artista, independente de vinculação a associação, sindicato ou similar.§ 3º - A convocação da assembléia de que trata o pa-rágrafo anterior deverá ser feita com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência junto às entidades repre-sentativas dos setores artísticos sediados no Municí-pio, e deverá ser afixada em local de fácil visibilidade nos prédios públicos relacionados com as atividades referidas no art. 3º e nos prédios da administração direta.§ 4º - Fica vedada aos membros da Comissão, a seus sócios ou titulares, às suas coligadas ou controladas e a seus cônjuges, parentes ascendentes, descendentes, colaterais ou afins, em primeiro grau, a apresentação de projetos que visem à obtenção do incentivo previs-to nesta Lei, enquanto durarem os seus mandatos e até 1 (um) ano após o término dos mesmos.§ 5º - Os membros da Comissão não perceberão qual-quer remuneração, seja a que título for.
Art. 5º - Para obtenção do incentivo referido no art. 1º, deverá o empreendedor apresentar à Secretaria Municipal de Cultura cópia do projeto cultural expli-citando os objetivos e recursos financeiros e humanos envolvidos, para efeito de enquadramento nas áreas do art. 3º.
Art. 6º - A Secretaria Municipal da Fazenda rece-berá da Secretaria Municipal de Cultura todas as informações necessárias ao procedimento tributário pertinente para fins da renúncia fiscal instituída por esta Lei nos termos do regulamento.
Art. 7º - As transferências feitas por incentivadores em favor dos projetos culturais poderão ser integral-mente deduzidas dos valores por eles devidos a título de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN.
Art. 8º - Toda transferência ou movimentação de re-cursos relativos ao projeto cultural será feita por meio de conta bancária vinculada, aberta pelo empreende-dor especialmente para os fins previstos nesta Lei.
Art. 9º - O empreendedor que não comprovar a cor-reta aplicação dos recursos resultantes de projetos culturais ficará sujeito ao pagamento do valor do in-centivo respectivo, corrigido pela variação aplicável aos tributos municipais, acrescido de 10% (dez por cento), ficando ele ainda excluído da participação de
quaisquer projetos culturais abrangidos por esta Lei por 8 (oito) anos, sem prejuízo das penalidades cri-minais e civis cabíveis.
Art. 10 - É vedada a utilização do incentivo fiscal nos projetos em que sejam beneficiários os próprios incentivadores, seus sócios ou titulares e suas coliga-das ou controladas, cônjuges, parentes ascendentes, descendentes, colaterais ou afins em primeiro grau.
Art. 11 - As entidades de classes representativas dos diversos segmentos da cultura e da Câmara Munici-pal terão acesso, em todos os níveis, a toda documen-tação referente aos projetos culturais beneficiados por esta Lei.
Art. 12 - Fica criado o Fundo de Projetos Culturais - FPC - vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, com a finalidade de incentivar a cultura no Municí-pio, nas áreas discriminadas no art. 3º.
Art. 13 - Constituirão recursos financeiros do FPC:
I - dotações orçamentárias;
II - valores relativos à cessão de direitos autorais e à venda de livros ou outras publicações e trabalhos gráficos patrocinados, editados ou co-editados pela Secretaria Municipal de Cultura;
III - (VETADO);
IV - saldos finais das contas correntes e o resultado das aplicações das sanções de que tratam, respectiva-mente, os artigos 8º e 9º desta Lei;
V - contribuições e subvenções de instituições finan-ceiras oficiais;
VI - doações e contribuições em moeda nacional e es-trangeira de pessoas físicas e jurídicas, domiciliadas no país e no exterior;
VII - valores recebidos a título de juros e demais operações financeiras, decorrentes de aplicações de recursos próprios;
VIII - outras rendas eventuais.
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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Art. 14 - Caberá ao Executivo a regulamentação da presente Lei no prazo mínimo de 90 (noventa) dias, a contar da sua vigência.
Art. 15 - As despesas decorrentes da execução des-ta Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria.
Art. 16 - Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-blicação, revogando as disposições em contrário.
Belo Horizonte, 29 de dezembro de 1993
Patrus AnaniasPrefeito de Belo Horizonte
DECRETO Nº 11.103 DE 05 DE AGOSTO DE 2002
REGULAMENTA A LEI Nº 6.498, DE 29 DE DE-ZEMBRO DE 1993, QUE “DISPÕE SOBRE O IN-CENTIVO FISCAL PARA A REALIZAÇÃO DE PRO-JETOS CULTURAIS NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O Prefeito de Belo Horizonte, no uso das atribuições que lhe confere o art. 108, VII, da Lei Orgânica do Município e, tendo em vista a Lei nº 6.498, de 29 de dezembro de 1993,DECRETA:
CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O incentivo para a realização de projetos culturais, instituído pela Lei nº 6.498, de 29 de de-zembro de 1993, obedecerá aos preceitos estabeleci-dos neste Decreto.
Art. 2º - Os projetos culturais serão beneficiados pela Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (LMIC) por meio dos seguintes mecanismos:I - Fundo de Projetos Culturais – FPC; II - Incentivo Fiscal – IF.
§ 1º - Os recursos destinados à LMIC serão distribu-ídos na proporção de 60% (sessenta por cento) para o Fundo de Projetos Culturais e 40% (quarenta por cento) para o Incentivo Fiscal.§ 2º - Cada projeto somente poderá ser apresentado a um dos dois mecanismos: Fundo de Projetos Cultu-rais ou Incentivo Fiscal.§ 3º - Cada empreendedor estará limitado à apresen-tação de até dois projetos.
Art. 3º - Os projetos culturais apresentados à LMIC deverão se enquadrar nas seguintes áreas:
I- produção e realização de projetos de música e dança;
II- produção teatral e circense;
III- produção e exposição de fotografia, cinema e vídeo;
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IV- criação literária e publicação de livros, revistas e catálogos de arte;
V - produção e exposição de artes plásticas, artes grá-ficas e filatelia;
VI - produção e apresentação de espetáculos folclóri-cos e exposição de artesanato;
VII - preservação do patrimônio histórico e cultural;
VIII- construção, conservação e manutenção de mu-seus, arquivos, bibliotecas e centros culturais;
IX- concessão de bolsas de estudos na área cultural e artística;
X- levantamentos, estudos e pesquisa na área cultu-ral e artística;
XI- realização de cursos de caráter cultural ou artís-tico destinados à formação, especialização e aperfei-çoamento de pessoal na área de cultura em estabele-cimentos de ensino sem fins lucrativos.
Art. 4º - Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:
I- empreendedor: pessoa física ou jurídica, domicilia-da no Município, diretamente responsável pelo proje-to cultural a ser beneficiado pela LMIC;
II- incentivador: pessoa física ou jurídica, contribuin-te do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, que venha a transferir recursos, mediante doação ou patrocínio, em apoio a projetos culturais apresentados na forma deste Decreto, ou diretamen-te ao Fundo de Projetos Culturais, instituído pela Lei nº 6.498, de 1993;
III- doação ou patrocínio: transferência de recursos para a realização do projeto cultural, com ou sem finalidades promocionais e publicitárias, em caráter definitivo e livre de ônus, feito pelo incentivador ao empreendedor.
Art. 5º - A Secretaria Municipal da Coordenação de Finanças indicará o montante dos valores destinados à renúncia fiscal e ao Fundo de Projetos Culturais de que trata a Lei nº 6.498, de 1993, que não poderão exceder, no conjunto, o limite máximo de 3% (três
por cento) do valor total da arrecadação do ISSQN do ano anterior.
Art. 6º - O Fundo de Projetos Culturais, criado pela Lei nº 6.498, de 1993, será gerido pela Secretaria Municipal de Cultura, em conjunto com a Secretaria Municipal Administrativa e Financeira da Política Social e terá como finalidade incentivar projetos cul-turais previstos no art. 3º deste Decreto.
CAPÍTULO IIDA COMISSÃO MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA - CMIC
Art. 7º - A Comissão Municipal de Incentivo à Cultu-ra (CMIC), prevista na Lei nº 6.498, de 1993, será composta por 6 (seis) membros de comprovada ido-neidade, sendo 3 (três) representantes da Adminis-tração Municipal e 3 (três) representantes do setor cultural de reconhecida notoriedade na área, com seus respectivos suplentes, nomeados pelo Prefeito, através de Portaria.
§ 1º - Os componentes da CMIC exercerão mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos uma única vez por igual período e não receberão qualquer remu-neração, seja a que título for.§ 2º - Comprovar-se-á a idoneidade, referida no ca-put deste artigo, mediante avaliação feita pela SMC atestando que o candidato à CMIC não está vincu-lado a projeto beneficiado pela LMIC cuja prestação de contas se encontre pendente, no qual figure como empreendedor o próprio candidato, seu cônjuge, só-cio ou pessoa jurídica da qual faça parte na qualidade de sócio, titular ou representante legal.§ 3º - Para os efeitos deste Decreto, o reconhecimento de notoriedade na área cultural será feito mediante apresentação de currículo em que o candidato de-monstre sua efetiva e comprovada inserção, há pelo menos 2 (dois) anos, na área cultural para a qual se candidata.
Art. 8º - Os representantes do setor cultural e seus respectivos suplentes, na CMIC, serão eleitos em escrutínio secreto, em assembléia convocada pela Se-cretaria Municipal de Cultura.
Art. 9º – Os representantes da Administração Mu-nicipal na CMIC e seus respectivos suplentes serão
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
22
indicados pelos titulares das respectivas pastas ob-servado o seguinte:
I – 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Cultura;
II – 1 (um) representante da Secretaria Municipal da Coordenação de Finanças, sendo que nesse caso a su-plência caberá à Secretaria Municipal de Cultura.
Parágrafo único – O Presidente da CMIC, a quem ca-berá o voto de desempate, será escolhido pelo Titular da Secretaria Municipal de Cultura dentre os mem-bros representantes da Administração Municipal.
Art. 10 - A Secretaria Municipal de Cultura prestará à CMIC apoio técnico-operacional, mediante a reali-zação de pareceres visando subsidiar os trabalhos da Comissão.
Art. 11 - Fica vedada aos membros da CMIC, a seus sócios ou titulares, às suas coligadas ou controladas e a seus cônjuges, parentes ascendentes, descendentes, colaterais ou afins, em primeiro grau, a apresentação de projetos que visem à obtenção do incentivo de que trata este Decreto, enquanto durarem os seus man-datos e até 1 (um) ano após o seu término.
Art. 12 - A CMIC elaborará seu Regimento Interno que deverá ser submetido à apreciação do Titular da Secretaria Municipal de Cultura.Parágrafo único - As deliberações da CMIC serão to-madas por maioria de votos, presentes pelo menos 50% (cinqüenta por cento) de seus membros.
CAPÍTULO IIIDOS PROJETOS CULTURAIS A SEREM BENEFICIADOS
Art. 13 - Para se inscrever no processo de seleção à LMIC, o empreendedor deverá apresentar formulá-rio próprio e documentação estabelecida em Edital específico a ser publicado pela SMC.
§ 1º - Somente serão avaliados os projetos apresenta-dos com documentação completa.§ 2º - Não serão examinados projetos de empreen-dedores que não tenham prestado contas de projetos anteriormente incentivados ou que tenham tido as
prestações indeferidas e não regularizaram sua situ-ação nos termos da Lei nº 6.498, de 1993.§ 3º - O projeto deverá trazer a especificação do custo integral, ainda que objetive a obtenção de fração dos recursos necessários.§ 4° - Quando houver previsão de recursos comple-mentares de outras fontes públicas e/ou privadas, os projetos deverão apresentar tais informações.
Art. 14 - Os projetos deverão apresentar proposta de contrapartida social, entendida como ação a ser desenvolvida pelo projeto como retorno ao apoio fi-nanceiro recebido. Parágrafo único - A contrapartida social deve estar relacionada à descentralização cultural e/ou à uni-versalização e democratização do acesso a bens cul-turais, e seus custos não podem estar incluídos no orçamento do projeto.
Art. 15 - A Comissão Municipal de Incentivo à Cultu-ra selecionará os projetos a serem beneficiados, bem como fixará o valor a ser concedido a cada projeto, conforme critérios estabelecidos em edital específico e amplamente divulgado.
Art. 16 – Juntamente com a divulgação dos projetos aprovados será publicada uma instrução normativa relativa à obtenção dos Certificados de Participação no Fundo e de Enquadramento.
Art. 17 - É vedada a utilização do incentivo fiscal nos projetos em que sejam beneficiários os próprios incentivadores, seus sócios ou titulares e suas coliga-das ou controladas, cônjuges, parentes ascendentes, descendentes, colaterais ou afins em primeiro grau.Parágrafo único - Entende-se por controlada qual-quer entidade que tiver vinculação direta ou indireta com empresa que fizer a doação ou patrocínio ou cujo titular o tenha feito, bem como as fundações ou enti-dades culturais por elas criadas ou mantidas.
CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18 - O empreendedor que não comprovar a cor-reta aplicação dos recursos resultantes de projetos culturais beneficiados ficará sujeito ao pagamento do valor do incentivo respectivo, corrigido pela variação aplicável aos tributos municipais, acrescido de 10%
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
23
(dez por cento), ficando ele ainda excluído da parti-cipação em quaisquer projetos culturais, abrangidos por este Decreto, pelo prazo de 8 (oito) anos, sem prejuízo das penalidades criminais e civis cabíveis.Art. 19 - É obrigatória a referência explícita à Prefei-tura de Belo Horizonte - PBH, à Secretaria Munici-pal de Cultura - SMC e à Lei Municipal de Incentivo à Cultura - LMIC, nos produtos resultantes dos proje-tos incentivados, bem como em quaisquer atividades e materiais relacionados à sua difusão, divulgação, promoção e distribuição, em destaque equivalente ao que for dado ao maior patrocinador e/ou incentiva-dor, conforme normatização fornecida pela Secreta-ria Municipal de Cultura.
§ 1º - É obrigatória a veiculação no início de shows, espetáculos e apresentações de projetos incentiva-dos, de mensagem sonora conforme modelo fornecido pela Secretaria Municipal de Cultura.§ 2º - Em espaços culturais construídos, conservados ou mantidos mediante recursos do Fundo de Proje-tos Culturais ou dos incentivos fiscais do Município, é obrigatória a instalação, em local visível, de placa com referência explícita à Prefeitura de Belo Ho-rizonte, à Secretaria Municipal de Cultura e à Lei Municipal de Incentivo à Cultura, bem como a vei-culação de mensagem sonora antecedendo os eventos ali ocorridos, conforme modelos fornecidos pela Se-cretaria Municipal de Cultura.§ 3º - A conclusão dos projetos culturais beneficiados fica condicionada à observância do disposto no caput deste artigo.§ 4º - Para efeito do disposto no caput, é obrigatório o envio, para apreciação da Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, de produtos, material de divul-gação, promoção e distribuição, durante a realização do projeto.§ 5º - Para shows, espetáculos e apresentações de projetos incentivados, é obrigatório o envio de convi-tes para o acesso dos membros da Comissão Munici-pal de Incentivo à Cultura responsáveis pela avalia-ção do projeto.
Art. 20 - Ao empreendedor que tiver projeto aprova-do com recursos do Fundo de Projetos Culturais e ao incentivador que transferir recursos diretamente ao Fundo, aplicam-se, no que couber, as regras previstas neste Decreto.
Art. 21 - Os casos omissos serão avaliados pela Se-cretaria Municipal de Cultura ou decididos pelo Pre-sidente da CMIC, ad referendum da Comissão.Art. 22 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em con-trário, especialmente os Decretos nº 9.863, de 4 de março de 1999, nº 10.131, de 19 de janeiro de 2000, nº 10.162, de 11 de fevereiro de 2000, nº 10.621, de 27 de abril de 2001 e nº 10.820, de 10 de outubro de 2001.
Belo Horizonte, 05 de agosto de 2002
Fernando Damata PimentelPrefeito de Belo Horizonte, em exercício
Maurício Borges LemosSecretário Municipal de Governo, Planejamento e Coordenação Geral
Júlio Ribeiro PiresSecretário Municipal de Coordenação de Finanças
Maria José Vieira FéresSecretária Municipal da Coordenação de Política Social
Maria Celina Pinto AlbanoSecretária Municipal de Cultura
Antônio João de FreitasSecretário Municipal Administrativo e Financeiro da Política Social
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
24
VII ANEXO II (FORMULÁRIOS PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS)
Modelo da Folha de Conferência e Protocolo
Modelo do Formulário I - Relatório de Acompanhamento e Gestão de Projetos – Incentivo Fiscal
Modelo do Formulário II – Conciliação Bancária
Modelo do Formulário III – Escrituração da Despesa
Modelo do Formulário IV – Relação de Bens Móveis
Modelo do Formulário V – Relação de Bens Imóveis
Modelo do Formulário VI – Demonstrativo das Despesas
Modelo do Formulario VII – Demonstrativo dos Recursos Incentivados
Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
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Folha de Conferência e Protocolo
Prestação de Contas
Parcela: _____________
Nome do Projeto:_________________________________________Número/Ano/Modalidade:_____________
Documento OK ou N/A Observação:
Formulário I – Relatório de Acompanhamento de Projetos
Formulário II – Conciliação Bancária
Extratos Bancários do Período
Termo Encerramento de C/C (Somente Prestação de Contas Final)
Formulário III – Escrituração da Despesa
Documentos Fiscais e Cópias de Cheques
Formulário IV – Relação de Bens Móveis
Formulário V – Relação de Bens Imóveis
Formulário VI – Demonstrativo das Despesas Por Rubrica
Formulário VII – Demonstrativo Recursos Incentivados (IF)
CND ou SUCAF (Somente Prestação de Contas Parcial - FPC)
Termo de Acordo de Contrapartida
Certificado de Contrapartida Realizada
Exemplar de Produtos Relacionados ao Projeto
Layout de Peças Gráficas Aprovado Pela ASCOM/FMC
Material de Divulgação e Clipping do Projeto
Outros Anexos
OK: Quando o documento ou formulário estiver anexo à esta prestação de contas
N/A: Quando a exigência do documento ou formulário não se aplicar à esta prestação de contas
Observações:
Esta Folha de Conferência e Protocolo deve ser preenchida e assinada pelo empreendedor;
Antes de protocolar a prestação de contas na Assessoria da LMIC certifique-se de que todos os formulários descritos acima foram preenchidos e
assinados e de que todos os documentos foram anexados;
Os formulários IV e V (Relação de Bens Móveis e Bens Imóveis) deverão ser preenchidos e assinados, mesmo não havendo nenhuma movimentação.
Empreendedor ou Representante Legal:_________________________________________________________
Assinatura:__________________________________________________________________________________
Prestação de Contas Recebida Em:
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Carimbo e Assinatura
modelo da Folha de Conferência e Protocolo
Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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Manual de Gestão de Projetos Culturais – Edital 2010 - Incentivo Fiscal
31
Parcela Nº:
2. Orçamento 3. ValorOriginal do Projeto Executado 4. Saldo
ou Readequação Aprovada
(Acumulado)
Empreendedor ou Representante Legal:
Assinatura:
Valor Aprovado:
5.Total
(Conforme Planilha Orçamentária do Projeto)
1. Rubrica
Belo Horizonte, ________ de __________________________ de _____________
FORMULÁRIO VIDemonstrativo das Despesas Executadas por Rubrica
Nome do Projeto:
Número do Projeto: Modalidade:
Valor Captado:
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Fundação Municipal de Cultura – Assessoria da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
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CIF Nº:
Diferença (=)Data do Valor do Creditado
Nº Vencimento Valor (R$) Crédito Crédito (-) Autorizado
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Soma = 0,00 Soma = 0,00 0,00
Incentivador: CIF Nº:
Diferença (=)Data do Valor do Creditado
Nº Vencimento Valor (R$) Crédito Crédito (-) Autorizado
1 0,00 0,00 0,002 0,00 0,00 0,003 0,00 0,00 0,004 0,00 0,00 0,005 0,00 0,00 0,006 0,00 0,00 0,007 0,00 0,00 0,008 0,00 0,00 0,009 0,00 0,00 0,00
10 0,00 0,00 0,0011 0,00 0,00 0,0012 0,00 0,00 0,00
Soma = 0,00 Soma = 0,00 0,00
FORMULÁRIO VIIDemonstrativo dos Recursos Incentivados
BH, ________ de _____________________ de __________.
Dados do CIF Dados do Extrato Consolidado
Nome do Projeto:Número do Projeto:
Dados do Incentivo Fiscal
Incentivador:
Empreendedor ou Representante Legal:
Assinatura:
Parcela Autorizada
Dados do Incentivo Fiscal
Dados do CIF Dados do Extrato ConsolidadoParcela Autorizada
modelo do Demonstrativo dos Recursos Incentivados