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MANUAL DE INSTALAO E MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS DE INDUO TRIFSICOS (Baixa e alta tenso) Linha AGA Linha H Linha FLinha MASTER ---- IMPORTANTE ---- LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES DESTE MANUAL PARA PERMITIR A OPERAO SEGURA E CONTNUA DO EQUIPAMENTO. 9300.0008 P/2 Fevereiro 2003 PREFCIO O motor eltrico o equipamento mais utilizado pelo homem na sua caminhada em busca do progresso, pois,praticamente todas as mquinas e muitos inventos conhecidos dependem dele. Como desempenha um papel de relevante importncia para o conforto e bem-estar da humanidade, o motor eltrico precisa ser identificado e tratado como uma mquina motriz, cujas caractersticas envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de instalao e manuteno. Isso significa dizer, que o motor eltrico deve receber tratamento adequado. Sua instalao e manuteno- as duas operaes em si - exigem cuidados especficos, para garantir o perfeito funcionamento e vida mais longa mquina motriz. O MANUAL DE INSTALAO E MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS DE INDUO TRIFSICOS BAIXA/ALTA TENSO, tem como objetivo ajudar os profissionais do ramo,facilitando-lhes a tarefa de conservar o mais importante de todos os equipamentos: O motor eltrico! WEG INDUSTRIAS S.A. - MQUINAS Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 3 NDICE 1. INTRODUO............................................................................................................................... 5 2. INSTRUES GERAIS.................................................................................................................. 5 2.1. INSTRUES DE SEGURANA.............................................................................................. 5 2.2. RECEBIMENTO....................................................................................................................... 5 2.3. ARMAZENAGEM..................................................................................................................... 5 2.3.1. ROLAMENTOS.............................................................................................................................................................6 2.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO................................................................................................................................6 2.3.3. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO ............................................................................................................................6 2.4. MANUSEIO ............................................................................................................................. 7 3. INSTALAO ............................................................................................................................... 7 3.1. ASPECTOS MECNICOS........................................................................................................ 7 3.1.1. FUNDAES................................................................................................................................................................7 3.1.1.1. TIPOS DE BASES ..................................................................................................................................................... 9 3.1.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO ........................................................................................................................... 10 3.1.3. ACOPLAMENTOS..................................................................................................................................................... 11 3.1.3.1. ACOPLAMENTO DE MOTORES EQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA -FOLGA AXIAL............................. 14 3.2. ASPECTOS ELTRICOS ........................................................................................................14 3.2.1. SISTEMA DE ALIMENTAO................................................................................................................................ 14 3.2.2. LIGAO.................................................................................................................................................................... 15 3.2.3. ESQUEMAS DE LIGAES GERAIS................................................................................................................... 15 3.2.4. ESQUEMAS DE LIGAES PARA ESTATORES E ROTORES..................................................................... 15 3.2.5. PARTIDA DE MOTORES ELTRICOS................................................................................................................. 16 3.2.6. PROTEO DOS MOTORES ................................................................................................................................ 19 3.2.6.1.LIMITES DE TEMPERATURA PARA OS ENROLAMENTOS................................................................................... 19 3.2.7. RESISTNCIAS DE AQUECIMENTO................................................................................................................... 23 3.3. ENTRADA EM SERVIO ........................................................................................................24 3.3.1. EXAME PRELIMINAR .............................................................................................................................................. 24 3.3.2. PARTIDA INICIAL ..................................................................................................................................................... 24 3.3.3. FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................... 25 3.3.4. DESLIGAMENTO...................................................................................................................................................... 25 3.4. PROPRIEDADES ACSTICAS................................................................................................25 3.5. MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ........................28 3.5.1. CUIDADOS GERAIS COM MOTORES ELTRICOS APLICADOS EM REAS DE RISCO....................... 28 3.5.2. CUIDADOS ADICIONAIS RECOMENDADOS PARA MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCO. 28 4. MANUTENO ............................................................................................................................28 4.1. LIMPEZA ................................................................................................................................28 4.1.1. REVISO PARCIAL.................................................................................................................................................. 29 4.1.2. REVISO COMPLETA............................................................................................................................................. 29 4.2. LUBRIFICAO .....................................................................................................................29 4.2.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA.................................................................................................................. 29 4.2.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAO......................................................................................................................... 30 4.2.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DE GRAXA............................................................................................................. 34 4.2.1.3. COMPATIBILIDADE................................................................................................................................................ 34 4.2.1.4. INSTRUES PARA LUBRIFICAO.................................................................................................................... 34 4.2.1.5. SUBSTITUIO DE ROLAMENTOS....................................................................................................................... 35 4.2.2. MONTAGEM/DESMONTAGEM DE MANCAIS DE DESLIZAMENTO............................................................ 35 4.2.2.1. INSTRUES GERAIS ........................................................................................................................................... 35 4.2.2.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO "EF")........................................................................................................... 36 4.2.2.3. MONTAGEM DO MANCAL...................................................................................................................................... 38 4.2.2.4. AJUSTE DAS PROTEES (PT100)...................................................................................................................... 39 4.2.2.5. REFRIGERAO COM CIRCULAO DE GUA.................................................................................................. 39 4.2.2.6. LUBRIFICAO....................................................................................................................................................... 39 4.2.2.7. VEDAES............................................................................................................................................................. 40 4.2.2.8. OPERAO............................................................................................................................................................. 40 4.3. CONTROLE DO ENTREFERRO (MOTORES ABERTOS DE GRANDEPOTNCIA).................................40 4.4. ANIS COLETORES (PARA MOTORES COM ROTORBOBINADO) ......................................................40 4.5. PORTA-ESCOVAS .................................................................................................................40 4.6. ESCOVAS (PARA MOTORES COM ROTOR BOBINADO) .....................................................................41 4.7. PORTA ESCOVAS LEVANTVEL ...........................................................................................42 4.7.1. ESQUEMA DE LIGAO ........................................................................................................................................ 42 4.7.2. PROCEDIMENTO PARA A PARTIDA DO MOTOR............................................................................................ 44 Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 4 4.7.3. PROCEDIMENTO APS A PARTIDA DO MOTOR............................................................................................ 44 4.7.4. MONTAGEM.............................................................................................................................................................. 46 4.7.4.1. CONJUNTO DE LEVANTAMENTO DO PORTA ESCOVAS................................................................................... 46 4.7.4.2. CONJUNTO DE MOVIMENTO DA BUCHA DE CURTO CIRCUITO....................................................................... 47 4.7.4.3. CONJUNTO DE ACIONAMENTO DO PORTA ESCOVAS...................................................................................... 48 4.7.4.4. CONJUNTO DO PINO DE RETORNO .................................................................................................................... 49 4.7.4.5. CONJUNTO DO PORTA ESCOVA.......................................................................................................................... 49 4.7.5. DESMONTAGEM...................................................................................................................................................... 50 4.7.6. AJUSTE DO SISTEMA DE LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS ...................................................................... 50 4.8. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS ........................................................................................50 4.9.MONTAGEM E DESMONTAGEM DO MOTOR.....................................................................50 4.9.1. LINHA "MASTER" ..................................................................................................................................................... 50 4.9.1.1. RETIRADA DO ROTOR: .......................................................................................................................................... 51 4.9.2. LINHA "A" e "H" ......................................................................................................................................................... 51 4.9.3. LINHA "FAF"............................................................................................................................................................... 51 4.10. RECOMENDAES GERAIS................................................................................................51 4.11. PLANO DE MANUTENO...................................................................................................52 5. PEAS SOBRESSALENTES ........................................................................................................53 5.1. ENCOMENDA ........................................................................................................................53 5.2. MANUTENO DO ESTOQUE ...............................................................................................53 6. ANORMALIDADES EM SERVIO.................................................................................................53 6.1. DANOS COMUNSA MOTORES DE INDUO.......................................................................53 6.1.1. CURTO ENTRE ESPIRAS....................................................................................................................................... 53 6.1.2. DANOS CAUSADOS AO ENROLAMENTO......................................................................................................... 53 6.1.3. DANOS CAUSADOS AO ROTOR (gaiola)........................................................................................................... 54 6.1.4. DANOS EM ROTORES COM ANIS.................................................................................................................... 54 6.1.5. CURTOS ENTRE ESPIRAS EM MOTORES COM ANIS................................................................................ 55 6.1.6. DANOS AOS MANCAIS........................................................................................................................................... 55 6.1.7. FRATURA DO EIXO ................................................................................................................................................. 55 6.1.8. DANOS DECORRENTES DE PEAS DE TRANSMISSO MAL AJUSTADAS OU DE ALINHAMENTO DEFICIENTE DOS MOTORES.......................................................................................................................................... 55 6.2. INSTRUES PARA A DETERMINAO DA CAUSA E ELIMINAO DAS CONDIES ANORMAIS NO MOTOR................................................................................................................56 6.3. INSTRUES PARA A DETERMINAO DA CAUSA E ELIMINAO DE CONDIES NO USUAIS E DEFEITOS NOS ROLAMENTOS ...................................................................................58 TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS..................................................................59 ASSISTENTES TCNICOS WEG MQUINAS...................................................................................60 Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 5 1. INTRODUO IMPORTANTE: Estemanualvisaatendertodosos motorestrifsicosdeinduocom rotordegaiolaeanisdaWEG Mquinas. Paraosmotorescom grandesespecialidadesconstrutivas,casoseja necessrioalgumesclarecimentoadicional, solicitamoscontataraWEGMquinas.Todos osprocedimentosenormasconstantesneste manualdeveroserseguidosparagarantiro bomfuncionamentodoequipamentoe segurana do pessoal envolvido na operao do mesmo.Aobservnciadestesprocedimentos igualmenteimportanteparaqueotermode garantiaconstantenacontracapadestemanual seja aplicado. Aconselhamosportanto,aleituradetalhada destemanual,antesdainstalaoeoperao domotore,casopermaneaalgumadvida, favor contatar a WEG Mquinas. 2. INSTRUES GERAIS 2.1. INSTRUES DE SEGURANA Todosquetrabalhameminstalaeseltricas, sejanamontagem,naoperaoouna manuteno,deveroserpermanentemente informadoseatualizadossobreasnormase prescriesdeseguranaqueregemoservio, eaconselhadosasegu-las.Cabeao responsvelcertificar-seantesdoinciodo trabalho,dequetudofoidevidamente observado,ealertarseupessoalparaos perigos inerentes tarefa proposta.Motoresdestetipoquandoimpropriamente utilizados,incorretamenteutilizadosouse receberemmanutenodeficienteouaindase receberemintervenodepessoasno qualificadas,podemviracausarsriosdanos pessoais e/ou materiais. Emfunodisto,recomenda-sequeestes serviossejamefetuadosporpessoal qualificado.Entende-seporpessoalqualificado pessoasque,emfunodeseutreinamento, experincia,nveldeinstruo,conhecimentos denormasrelevantes,especificaes,normas deseguranaeprevenodeacidentese conhecimentodascondiesdeoperao, tenhamsidoautorizadaspelosresponsveis pela realizao dos trabalhos necessrios e que possamreconhecereevitarpossveisperigos. Equipamentosparacombateaincndiose avisossobreprimeirossocorrosnodevem faltarnolocaldetrabalho,devendoestarem sempre em lugares bem visveis e acessveis. 2.2. RECEBIMENTO Os motores fornecidos so testados e esto em perfeitas condies de operao. As superfcies usinadassoprotegidascontracorroso.A caixaoucontainerdeverserchecadalogo apssuarecepo,afimdeverificar-sea existnciadeeventuaisdanosprovocadospelo transporte.Osmotoressotransportadoscom umsistemadetravamentodeeixoparaevitar danosaosmancais.Sugerimosqueo dispositivodetravamentosejadevidamente armazenadoparaserutilizadoquandoomotor necessitar ser transportado. Qualquernoconformidadedeverser comunicadaimediatamente empresa transportadora, seguradorae WEG Mquinas.Anocomunicaoacarretara perda da garantia. Aoselevantaraembalagem(oucontainer) devem ser observados as partes de iamento, o peso indicado na embalagem e a capacidade da talha. Motoresacondicionadosemengradadosde madeiradevemsempreserlevantadospelos seusprpriosolhaisouporempilhadeira adequada e nunca pelo madeiramento. Aembalagemnuncapodersertombada. Coloque-a no cho com cuidado (sem impactos) para evitar danos aos mancais. Noretireagraxadeproteoexistentena pontadoeixonemasborrachasoubujesde fechamentodosfurosdascaixasdeligaes. Estas protees devero permanecer at a hora damontagemfinal.Apsodesempacotamento, deve-sefazerumacompletainspeovisualno motor.Paraosmot orescomsistemade travamento de eixo, este deve ser retirado. Para osmotorescommancaisderolamentos, deve-segirarmanualmenteorotoralgumas vezes.Casoseverifiquemdanos,comunique imediatamente empresatransportadoraeWEG Mquinas. 2.3. ARMAZENAGEM Casoomotornosejadesempacotado imediatamente, a caixa dever ser colocada em lugarprotegidodeumidade,vapores,rpidas trocas de calor, roedores e insetos. Osmotoresdevemserarmazenadosemlocais isentosdevibraesparaqueosmancaisno sedanifiquem.Paraosmotoresquepossurem resistncias de aquecimento, estas devem estar ligadas.Qualquerdano pinturaouprotees contraferrugensdaspartesusinadasdevero ser retocadas. Paramotoresdeanis,asescovasdevemser levantadas,retiradasdoalojamento,paraevitar Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 6 oxidaodecontatocomosanisquandoa armazenagem durar mais que 2 meses. OBS:Antesdaentradaem operao,asescovasdevemser recolocadasnoalojamentoeo assentamento deve ser checado. 2.3.1. ROLAMENTOS Casoomotorsejacolocadoemfuncionamento emumperododearmazenagemmenorou iguala6meses,nosefaznecessrioo controle. Rotacioneorotormensalmente(manualmente) paraumaoutraposio.Aps6mesesde armazenagem,antesdaentradaemoperao, osrolamentosdevemserrelubrificados, conforme item 4.2.1.3. Casoomotorsejacolocadoemfuncionamento apsumperododearmazenagemprximoou maiorque2anos,osrolamentosdeveroser desmontados(conformeitem4.2.1.5),lavados comterdepetrleoechecados.Apsa montagemdevemserengraxadossegundo ponto4.2.1.3.Observarqueagraxeiradever ser esvaziada. 2.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO Odesempenhodomancaldedeslizamento dependedesuaadequadainstalao, lubrificaoemanuteno.Antesda montagem/desmontagemdomancal,leia cuidadosamenteasinstrues.Oprocedimento descritonoitem4.2.2refere-seamontageme desmontagemdemancaisemmquinas eltricas com o rotor j devidamente montado. 2.3.3. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO Quandoomotornocolocadoimediatamente emservio,deve-seproteg-locontraumidade, temperaturaelevadaesujeiras,evitando assim, que a resistncia de isolamento sofra com isso. Aresistnciadeisolamentodoenrolamento deve ser medida antes da entrada em servio. Seoambienteformuitomido,necessrio umaverificaoperidicadurantea armazenagem.difcilprescreverregrasfixas para o valor real da resistncia do isolamento de umamquina,umavezqueelavariacomas condiesambientais(temperatura,umidade), condiesdelimpezadamquina(p,leo, graxa,sujeira)equalidadeecondiesdo material isolante utilizado. Considervel dose de bomsenso,frutodeexperincia,deverser usada,paraconcluirquandoumamquinaest ou no apta para o servio. Registros peridicos so teis para esta concluso. Asregrasseguintesindicamaordemde grandeza dos valores que podem ser esperados emmquinalimpaeseca,a40 C,quandoa tensodeensaioaplicadadurante1minuto, fornecidapelacurvadafigura2.1,conforme NBR 5383. AresistnciaRmdoisolamentodadapela frmula: Onde: Rm -resistnciadeisolamentomnima recomendadaemMegaOhmcomo enrolamentotemperaturade40 C. Un -tenso nominal da mquina, em kV. Seoensaioforfeitoemtemperaturadiferente, sernecessriocorrigiraleiturapara40 C, utilizando-seumacurvadevariaoda resistnciadoisolamentoemfunoda temperatura,levantadacomaprpriamquina. Senosedispedestacurva,pode-se empregar a correo aproximada fornecida pela curva da figura 2.1, conforme NBR 5383. Emmquinasnovas,muitasvezespodemser obtidosvaloresinferiores,devidopresenade solventenosvernizesisolantesque posteriormentesevolatilizamdurantea operaonormal.Istonosignifica necessariamentequeamquinaestinapta paraoperao,umavezquearesistnciado isolamento se elevar depois de um perodo em servio. Emmquinasvelhas,emservio, podemserobtidosfreqentemente valoresmuitomaiores.A comparao comvaloresobtidos emensaiosanterioresnamesmamquina,em condiessimilaresdecarga,temperaturae umidade serve como uma melhor indicao das condiesdaisolaodoqueovalorobtido numnicoensaio,sendoconsideradasuspeita qualquer reduo grande ou brusca.Geralmentearesistnciadoisolamento medida com um MEGOHMETRO. Se a resistncia do isolamento for menor que os valoresobtidospelafrmulaacima,osmotores teroquesersubmetidosaumprocessode secagem, conforme item 4.8. Rm = Un + 1 Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 7 Figura 2.1. Tabela2.1-Limitesorientativosda resistnciadeisolamentoemmquinas eltricas. Valor da resistncia do isolamento Avaliao do isolamento 2M ou menorRuim < 50MPerigoso 50...100MRegular 100...500MBom 500...1000MMuito Bom > 1000Mtimo Tabela 2.2. -ndicedepolarizao(relao entre 1 e 10 minutos). ndice de polarizao Avaliao do isolamento 1 ou menorRuim < 1,5Perigoso 1,5 a 2,0Regular 2,0 a 3,0Bom 3,0 a 4,0Muito Bom > 4,0timo 2.4. MANUSEIO Paralevantaromotor,usesomenteosolhais existentes no mesmo. Caso se faa necessrio, useumatravessaparaprotegerpartesdo motor. Observeopesoindicado.Nolevanteomotor aossocosouocoloquenochobruscamente para assim evitar danos aos mancais. Olhaisnastampas,mancais,radiador,etc., servemapenasparamanusearestes componentes. Nunca use o eixo para levantar o motor por meio de cabos, etc. 3. INSTALAO Mquinaseltricasdevemserinstaladasem locaisquepermitamfcilacessoparainspeo emanuteno,principalmentenoqueserefere aosmancais(relubrificao)einspeodas escovas. Seaatmosferaambienteformida,corrosiva ou contiver substncias ou partculas abrasivas, importanteassegurarocorretograude proteo Ainstalaodemotoresondeexistamvapores, gasesoupoeirasperigosas,inflamveisou combustveisoferecendopossibilidadedefogo ouexploso,deveserfeitadeacordocomas NormasABNTNBR,NEC-Art.500(National ElectricalCode)eUL-674(Underwriter's LaboratoriesInc.). Emnenhumacircunstnciaosmotorespodero sercobertosporcaixasououtrascoberturas quepossamimpediroudiminuiralivre circulao do ar de ventilao. Asmquinasdotadasdeventilaoexterna devemficar,nomnimo,a50mmdealturado pisoafimdedeixarmargemparaaentradade ar. Asaberturasparaentradaesadadearjamais deveroserobstrudasoudiminudaspor objetos, paredes, colunas, etc. Oambientenolocaldeinstalaodeverter condiesderenovaodeardaordemde 20mporminutoparacada100kWde potncia da mquina. 3.1. ASPECTOS MECNICOS 3.1.1. FUNDAES Afundaoondeestcolocadoomotordeve ser plana e, se possvel, isenta de vibraes. Recomenda-se,portanto,umafundaode concreto.Otipodefundaoaescolher dependerdanaturezadosolonolocalda montagem, ou da resistncia dos pisos. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 8 Nodimensionamentodafundaodomotor, deveserconsideradoofatodequeomotor pode,ocasionalmente,sersubmetidoaum torquemaiorqueotorquenominal.Seeste dimensionamentonoforcriteriosamente executadopoderocasionarsriosproblemas devibraodoconjuntofundao,motore mquina acionada. OBS:Na base de concreto dever ser prevista umaplacametlicaparaapoiodoparafusode nivelamento. Baseadonafigura3.1,osesforossobrea fundaopodemsercalculadospelas equaes: Onde: F1 e F2 - Reao dos ps sobre a base (N) g - Acelerao da gravidade (9,81m/s) m - massa do motor (kg) Cmx -Torque mximo (Nm) A-Obtidododesenhodimensionaldomotor (m) Figure 3.1. OBS.:Odesenhoacimaindicaosesforosno motorquandoosentidoderotaohorrio. Parasentidoanti-horrio,invertem-seos esforos (F1, F2, 4.Cmx). Blocosdeferrooudeao,placascom superfciesplanasecomdispositivosde ancoragem,poderoserfundidosnoconcreto para receber e fixar osps do motor, conforme sugestes na figura 3.2. Importante observar que todos os equipamentos daestruturadeveroseradequadospara transmitirasforasetorquesqueocorrem durante a operao. ) (max) 4 (. . . 5 . 01ACg m F + + ) (max) 4 (. . . 5 . 02ACg m F + Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 9 Figura 3.2 - Forma de fixao de motores. 3.1.1.1. TIPOS DE BASES a) Basesdeconcreto(ouchumbadasno concreto) Conformemencionadonoitemanterior,as basesdeconcretosoasmaisusuaispara acomodar estes motores. O tipo e o tamanho da fundao- ressaltos e/ou reentrncias,parafusosdeancoragemcom placasdeancoragemsoltasoufundidasno concretodependemdotamanhoedotipodo motor. Osmotorespoderosermontadosemuma basedeconcretosobre4blocosdefundao. Vide dimenses dos componentes de instalao na tabela a seguir. Instalao e exemplos: Bloco de fundao Parafusos de fixao (DIN933) Pinos cnicos (DIN258) dos furos nos ps do motor Qtde.DimensoQtde.DimensoQtde.Dimenso 284M244M24 x 60214 x 100 364M304M30 x 70214 x 100 424M364M36 x 80214 x 100 484M424M42 x 90214 x 100 Tabela 3.1 - Medidas de ancoragem (exemplo de instalao). Dimenses de montagem Rosca stuvw M26 e M3050450220265315 M3670539240300350 M4270600270355400 Exemplo 1 Exemplo 2 Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 10 Exemplo de preparao: Removatodaasujeiradefundaopara garantirumaadequadaamarraoentreos blocos de fundao e a argamassa. Fixeosblocosdefundaojuntoaospsdo motor, usando parafusos. Coloquecalosdediferentesespessuras (espessuratotaldeaproximadamente2mm) entre os ps do motor e as superfcies de apoio dafundaoparaassimposteriormentepoder fazer um alinhamento vertical preciso. Paragarantiracentralizaodosparafusosem relaoaosfurosdosps,embucharcomuma chapametlicaoupapelrgido(prespan), possibilitandoumposterior alinhamento preciso em sentido horizontal. Coloquecalosouparafusosdenivelamento sobosblocosdefundaoparaumadequado nivelamentodomotoreparaumperfeito alinhamentodomesmocomamquinaqueele aciona.Apsacolocaodaargamassafaa um preciso controle do alinhamento. Eventuais pequenas correes podem ser feitas comarruelasouchapasdemetaleatravsde reajuste da folga dos parafusos de fixao. Aperteagorafirmementetodososparafusosde fixao. Deve-seteraquiodevidocuidadoparaqueas superfciesdeapoiodospsdomotorestejam apoiadas sem distoro da carcaa do motor. Para fixao exata, introduza dois pinos cnicos apsotrminodeteste.Paraissodevemser usadososfurospr-broqueadosnopdo motor. b) Bases deslizantes Em acionamento por polias o motor deve ser montadosobreabasedeslizante(trilhos)ea parte inferior da correia deve estar tracionada. Otrilhomaisprximodapoliamotora colocadodeformaqueoparafusode posicionamentofique entre o motor e a mquina acionada.Ooutrotrilhodevesercolocadocom oparafusonaposioopostacomomostraa figura 3.3. Omotorparafusadonostrilhoseposicionado na fundao. Apoliamotoraentoalinhadadeformaque seu centro esteja no mesmo plano do centro da poliamovidaeoseixosdomotoredamquina estejam paralelos. Acorreianodeveserdemasiadamente esticada,verfigura3.9.Apsoalinhamento,os trilhos so fixados. Figura 3.3. c) Bases metlicasA base dever ter superfcie plana contra os ps domotordemodoaevitardeformaesna carcaa.Aalturadasuperfciedeapoiodeve serdeterminadadetalmodoquedebaixodos psdomotorpossamsercolocadaschapasde compensao numa espessura total de 2mm. As mquinas no devem ser removidas da base comumparaalinhamento;abasedeveser niveladanaprpriafundao,usandonveisde bolha (ou outros instrumentos niveladores).Quandoumabasemetlicautilizadapara ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a pontadeeixodamquina,estadeveser nivelada na base de concreto. Apsabasetersidonivelada,oschumbadores apertadoseosacoplamentosverificados,a basemetlicaeoschumbadoresso concretados. 3.1.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO Amquinaeltricadeveestarperfeitamente alinhadacomamquinaacionada, especialmentenoscasosdeacoplamento direto. Umalinhamentoincorretopodecausardefeito nosrolamentos,vibraesemesmo,rupturado eixo. Umamaneiradeconseguir-seumalinhamento corretousandorelgioscomparadores, colocados um em cada semi -luva, um apontado radialmenteeoutroaxialmente.Assim possvelverificarsimultaneamenteodesviode paralelismo,(Figura3.4a)eodesviode concentricidade(Figura3.4b),aodar-seuma voltacompletanoseixos.Osmostradoresno devemultrapassaraleiturade0,05mm.Seo Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 11 montadordispuserdeexperinciasuficiente, podeconseguirascondiesdealinhamento comumcalibradordefolgaseumarguade ao,desdequeasluvasestejamperfeitase centradas.(Figura 3.4c). Umamedioem4diferentespontosde circunferncianopoderapresentaruma diferena maior que 0,03mm. Figura 3.4a- Folga angular (paralelismo).

Figura 3.4b- Folga radial (concentricidade). Figura 3.4c - Folga axial. No alinhamento/nivelamento deve-se considerar oefeitodatemperaturasobreomotorea mquinaacionada.Asdiferentesdilataesdas mquinasacopladaspodemsignificaruma alterao no alinhamento/nivelamento durante o funcionamento da mquina. Aps o alinhamento do conjunto e verificao do perfeitoalinhamento(tantoafriocomoa quente)deve-sefazerapinagemdomotor, conforme figura 3.5. Existeminstrumentosquerealizamo alinhamentoutilizandoraiolaservisvele computadorprpriocomprogramasespecficos queconferemaltaconfiabilidadeeprecisono alinhamento de mquinas. Figura 3.5. OBS:Ospinos,porcasearruelassero fornecidos com o motor quando solicitados. 3.1.3. ACOPLAMENTOS a)Acoplamento direto Deve-sepreferirsempreoacoplamentodireto, devidoaomenorcusto,reduzidoespao ocupado, ausncia de deslizamento (correias) e maiorseguranacontraacidentes.Nocasode transmisso com relao de velocidade, usual tambmoacoplamentodiretoatravsde redutores. CUIDADOS:Alinharcuidadosamenteaspontas deeixos,usandoacoplamentoflexvel,sempre que possvel. Valores das folgas recomendadas para acoplamento direto Plos Folga 2 4 Radial0,03mm0,05mm Axial3 a 4mm3 a 4mm Angular0,10mm0,10mm b)Acoplamento por engrenagens Acoplamentoporengrenagensmalalinhadas, doorigemasolavancosqueprovocam vibraesnaprpriatransmissoenomotor. Cumprecuidar,portanto,paraqueoseixos fiquememalinhamentoperfeito,rigorosamente paralelosnocasodeengrenagensretaseem ngulocertonocasodeengrenagenscnicas ou helicoidais. Oengrenamentoperfeitopodersercontrolado cominserodeumatiradepapel,naqual aparea aps uma volta, o decalque de todos os dentes. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 12 c)Acoplamentopormeiodepoliase correias Quandoumarelaodevelocidade necessria,atransmissoporcorreiaamais freqentementeusada. MONTAGEMDEPOLIAS:Paramontagemde polias em ponta de eixo com rasgo de chaveta e furoroscadonaponta,apoliadeveser encaixadaatnametadedorasgodachaveta apenas com esforo manual do montador. Paraeixossemfuroroscadorecomenda-se aquecer a polia de 80 C (figura 3.6). Figura 3.6 - Montagem de polias. DESMONTAGEMDEPOLIAS:Para desmontagem de polias recomenda-se o uso de dispositivoscomoomostradonafigura3.7, procedendo-secomcuidadoparanodanificar a chaveta e o assento da polia. Figura 3.7 -Desmontagem de polias. Deveserevitadoousodemartelosna montagemdepoliasevitandoaformaode marcasnaspistasdosrolamentos.Estas marcas,inicialmentesopequenas,crescem duranteofuncionamentoepodemevoluirat danificar totalmente o rolamento. Oposicionamentocorretodapoliamostrado na figura 3.8. Figura 3.8. FUNCIONAMENTO:Evitaresforosradiais desnecessriosnosmancais,situandooseixos paralelosentresieaspoliasperfeitamente alinhadas (figura 3.9). Correias que trabalham lateralmente enviesadas transmitembatidasdesentidoalternanteao rotor,epoderodanificarosencostosdo mancal.Oescorregamentodacorreiapoder serevitadocomaplicaodeummaterial resinoso, como o breu, por exemplo. Figura 3.9 - Correto alinhamento das polias. Atensonacorreiadeverserapenas suficienteparaevitaroescorregamentono funcionamento (figura 3.10). Figura3.10 - Tenses na correia. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 13 NOTA:Correiacomexcessodetenso aumentaoesforonapontadeeixo,causando vibraoefadiga,podendochegaratafratura do eixo. Deveserevitadoousodepolias demasiadamentepequenas;estasprovocam flexes no motor devido ao fato que a trao na correiaaumenta medidaquediminuio dimetro da polia. Emcadacasoespecficodo dimensionamentodapolia,osetorde vendasdaWEGMquinasdeverser consultadoparagarantir-seumaaplicao correta. Devidoastensesexistentesnascorreias, ocorreumareaoatuandocomocargaradialna ponta de eixo do motor. Osdadosparaclculodestareao(fora radial) so: -Potnciatransmitida[kW](P)-Rotao motora [rpm] (RPM). -Dimetro da polia movida [mm] (DPMV). -Dimetro da polia motora [mm] (DPMT). -Distncia entre os centros [mm] (I). -Coeficientedeatrito[-] (MI)-(normalmente 0,5). -Coeficiente de escorregamento [-] (K). -ngulodecontatodacorreianapoliamenor [RAD] (alfa). -FR: Fora radial atuante na ponta do eixo [N] (FR). Osgrficosaseguirfazemrefernciaaos esforosradiaismximosadmitidossobreos mancaisdosmotores,atacarcaa450.A partirdacarcaa500tambmdeverserfeita uma consulta especfica WEG Mquinas. NOTA:Sempreutilizarrolamentosepolias devidamente usinados e balanceados com furos concntricos e eqidistantes. Evitar em todos os casos,sobrasdechavetaspoisestas representamumaumentodamassade desbalanceamento.Casoestasobservaes noforemseguidas,ocorrerumaumentonos ndices de vibrao. ( )( )[ ] ( ) [ ]21 21 . 1 ( 1 25 , 18836111 . 112ALFA COS x ALFA COS x KxDPMTxRPMNFRMIxALFAMIxALFAx KDPMT DPMVALFA+ + ]]]

+

,`

.| Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 14 3.1.3.1. ACOPLAMENTO DE MOTORES EQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA-FOLGA AXIAL Motoresequipadoscommancaisdebucha devemoperarcomacoplamentodiretomquinaacionadaouaumredutor.No possveloacoplamentoatravsdepoliase correias. Osmotoresequipadoscommancaisdebucha possuem03marcasnapontadeeixo,sendo queamarcacentral(pintadadevermelho)a indicaodocentromagntico,eas02marcas externasindicamoslimitesdemovimentoaxial do rotor. Paraoacoplamentodomotornecessrioque sejam considerados os seguintes fatores: -Folgaaxialdomancal,indicadanatabela1 abaixo, para cada tamanho de mancal; -Opasseioaxialdamquinaacionada(se existente); -Afolgaaxialmximapermitidapelo acoplamento. Folgas utilizadas em mancais de bucha WEG MquinasTamanho do mancal Folga axial total em mm 93 + 3 = 6 114 + 4 = 8 145 + 5= 10 187,5 + 7,5 = 15 2212 + 12 = 24 2812 + 12 = 24 Omotordeveseracopladodemaneiraquea setafixadanacarcaadomancalfique posicionadasobreamarcacentral(pintadade vermelho),quandoomotorencontra-seem operao. Duranteapartida,oumesmoemoperaoo rotorpodemover-selivrementeentreasduas ranhurasexternas,casoamquinaacionada exeraalgumesforoaxialsobreoeixodo motor, mas em hiptese nenhuma o motor pode operardemaneiraconstantecomesforoaxial sobre o mancal. Osmancaisdebuchautilizadosnormalmente pelaWEGnoforamprojetadosparasuportar esforo axial constante. Afigura2abaixomostraumdetalhedomancal dianteirocomaaconfiguraobsicado conjunto eixo / mancal e a folga axial. Afiguraabaixomostraemdetalhesacarcaa domancal,comasetadeindicaodocentro magntico e as 03 marcas no eixo. 3.2. ASPECTOS ELTRICOS 3.2.1. SISTEMA DE ALIMENTAO muitoimportantequeseobserveacorreta alimentaodeenergiaeltrica.Oscondutores etodoosistemadeproteodevemgarantir umaqualidadedeenergiaeltricanosbornes do motor dentro dos seguintes parmetros: -Tenso:podervariardentrodeumafaixa de 10% do valor nominal. -Freqncia:podervariardentrodeuma faixa de 5% do valor nominal. -Tenso/Freqncia:poderexistiruma variao combinada de 10%. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 15 3.2.2. LIGAO Paraligaroscabosdealimentao, desparafuseastampasdascaixasdeligao do estator e do rotor (se houver). Corte os anis devedao(motoresnormaissemprensa cabos)conformeosdimetrosdoscabosa seremutilizados.Insiraoscabosdentrodos anis.Corteocabodealimentaono comprimentonecessrio,decapeaextremidade e coloque os terminais a serem utilizados. Ligueorevestimentometlicodoscabos(se houver)aocondutorterracomum.Corteo condutorterranocomprimentoeligue-oao conectorexistentenacaixadeligaoe/ouo existentenacarcaa.Fixefirmementetodasas conexes. OBS:Noutilizearruelasdeaoououtro materialmalcondutordecorrenteeltricana fixao dos terminais. Sugerimosquesejapassado,antesdeserem efetuadasasligaes,umagraxadeproteo de contatos em todas as conexes. Coloquetodososanisdevedaonas respectivasranhuras.Paraf useatampada caixadeligaosempreobservandoseos anisdevedaoestocolocados corretamente. 3.2.3. ESQUEMAS DE LIGAES GERAIS Aseguirmostramosesquemasdeligaes orientativosparamotoresdeinduocomrotor de gaiola, rotor bobinado e para proteo contra surtos (capacitor e pra-raio). Esquemadeligaogeralparamotoresde gaiola. Esquemadeligaogeralparamotoresde anis. Esquemadeligaogeralparamotorescom pra-raios e capacitores. 3.2.4. ESQUEMAS DE LIGAES PARA ESTATORES E ROTORES Osesquemasdeligaesaseguirmostrama numeraodosterminaisecomodevemser ligados. Nomotorexisteumaplacadeidentificao chamando o cdigo do esquema de ligao que dever ser utilizado. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 16 ESQUEMA DE LIGAO DO ESTATOR: 3.2.5. PARTIDA DE MOTORES ELTRICOS A)PARTIDADIRETA Semprequepossvel,apartidadeummotor trifsicocomrotordegaiola,deveserdireta(a plena tenso), por meio de um contator. o mtodo mais simples, vivel porm, apenas quandoacorrentedepartidanoafetaarede de alimentao. Lembrandoqueacorrentedepartidade motores de induo atinge valores de ordem de 6a7vezesacorrentenominale,comoa correntenominalfunodapotncia, configura-seumasituaoemquearespectiva corrente de partida (Ip) deve estar numa relao comacorrentenominaldarede,talque, duranteotempodepartida,essacorrente(Ip) novenhaaalterarascondiesde alimentao de outros consumidores, pela maior queda de tenso causada na rede. PartidaRegime C1FechadoFechado Essasituaosatisfeitaemumadastrs condies: a)Quandoaredesuficientemente"forte"ea correntedomotordesprezvelemrelao a capacidade da rede. b)A partida do motor feita sempre sem carga, o que sobretudo reduz o tempo de partida e , assim,aduraodacorrentedepartida, sendo tolervel para os outros consumidores a queda de tenso momentnea. c)Quandodevidamenteautorizadapela concessionria de energia eltrica da regio. B)PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA Caso a partida direta no seja possvel, quer por imposiodaconcessionria,querpor exignciasdaprpriainstalao,pode-seusar Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 17 sistemasdepartidaindiretacomtenso reduzida para reduzir a corrente de partida. Arepresentaounifilardoesquemadeligao (b),indicaoscomponentesbsicosdeuma compensadoraquesecaracterizaporum transformador(geralmenteautotransformador) comumasriedederivaesdesada correspondentesadiferentesvalores de tenso reduzida. Apenastrsterminaisdomotorsoligadosa chave,interligando-seosoutrosconformeo esquema de ligao, para a tenso indicada. PartidaRegime C1FechadoAberto C2AbertoFechado C3FechadoAberto C)PARTIDAESTRELA-TRINGULO fundamentalparapartidacomchave estrela-tringulo,queomotortenhaa possibilidadedeligaodeduplatenso,eque amaiortensosejaigual menormultiplicada por3,porexemplo,380/660V,440/760V, 2300/4000V, etc. Todasasligaesparaasdiversastenses, sofeitaspelosborneslocalizadosnacaixade ligao,deacordocomocdigodoesquema que acompanha o motor. A ligao estrela-tringulo usada praticamente semmotoresdebaixatenso,devidoaos custoselevadosdosdispositivosdecomandoe proteo para motores de mdia tenso. PartidaRegime C1FechadoFechado C2FechadoAberto C3AbertoFechado D)PART-WINDING (12 cabos) Motorcomenrolamentobipartido.Apartida feita com apenas metade do enrolamento. d1) Part-winding start (12 cabos) PartidaRegime C1FechadoFechado C2AbertoFechado Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG18d2) (Y/) Tenso menor.Partida RegimeC1 Fechado FechadoC2 Aberto FechadoC3 Fechado Abertod3) (Y/) Tenso maior.Partida RegimeC1 Fechado FechadoC2 Aberto FechadoC3 Fechado AbertoE)PARTIDA SRIE-PARALELOe1) Partida srie-paralelo / (12 cabos).Partida RegimeC1 Fechado FechadoC2 Aberto FechadoC3 Aberto FechadoC4 Fechado Abertoe2) Partida srie-paralelo/ (9 cabos).Partida RegimeC1 Fechado FechadoC2 Aberto FechadoC3 Aberto FechadoC4 Fechado Aberto Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 19 F)PARTIDASDEMOTORESTRIFSICOS, COM ROTOR DE ANIS, COM REOSTATO Napartidadosmotoresdeanis,umreostato externo conectado ao circuito rotrico, atravs doconjuntodeescovaseanisdeslizantes (Esquema de ligao f). Aresistnciarotricaadicionalmantidano circuitoduranteapartida,paradiminuira correntedepartidaeaumentaroconjugado. possvelainda,regular-searesistnciaexterna, de forma a obter-se o conjugado de partida igual ouprximoaovalordoprprioconjugado mximo. OBS:Semprequeforutilizadoumsistemade partidadeferentedadireta,aWEGMquinas dever ser comunicada com antecedncia a fim deanalisarosconjugadosrequeridospela carga. PartidaRegime C1FechadoFechado SIMBOLOGIA: C1, C2, C3 = Contatores. F1, F2, F3 = Fusveis. FT1 = Rel de sobrecarga. 3.2.6. PROTEO DOS MOTORES Noscircuitosdemotores,h,emprincpio,dois tiposdeproteo:aproteodosmotores contrasobrecarga/rotorbloqueadoeproteo doscircuitos(terminaisededistribuio)contra curto circuito. Osmotoresutilizadosemregimecontnuo devemserprotegidoscontrasobrecargas,ou porumdispositivointegrantedomotor,ouum dispositivodeproteoindependente, geralmentecomreltrmicocomcorrente nominaloudeajuste,igualouinferioraovalor obtidomultiplicando-seacorrentenominalda alimentao a plena carga do motor por: -1,25 para motores com fator de servio igual ou superior a 1,15 ou; -1,15 para motores com fator de servio igual a 1,0. (NBR-5410 CAP.552.2 - Antiga NB-3). Algunsmotorespossuem,quandosolicitados peloclientecomoparteintegrante,dispositivos deproteocontrasobrelevaode temperatura(emcasosdesobrecargas, travamentodomotor,baixatenso,faltade ventilaodomotor),taiscomo:termostato (sondatrmica),termistor,termoresistorestipo PT100,tornandodesnecessrioousode dispositivos independentes. 3.2.6.1.LIMITES DE TEMPERATURA PARA OS ENROLAMENTOS Atemperaturadopontomaisquentedo enrolamentodevesermantidaabaixodolimite daclassetrmica.Atemperaturatotalvalea somadatemperaturaambientecomaelevao detemperatura(T)maisadiferenaqueexiste entreatemperaturamdiadoenrolamentoea ponto mais quente. A temperatura ambiente , no mximo 40C, por norma,eacimadissoascondiesdetrabalho so consideradas especiais. Osvaloresnumricoseacomposioda temperaturaadmissveldopontomaisquente, so indicados na tabela abaixo. Classe de isolamentoBFH Temperatura ambienteC404040 T = elevao de temperatura (mtodo da resistncia) C80100125 Diferena entre o ponto mais quente e a temperatura mdia C101515 Total: Temperatura do ponto mais quente C130155180 Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 20 TERMOSTATO(BIMETLICO) Sodetetorestrmicosdotipobimetlico,com contatos de prata normalmentefechados. Estes seabremcomdeterminadatemperatura.Os termostatossoligadosemsrieou independentes conforme esquema de ligao. TERMISTORES (TIPO PTC ou NTC) Sodetetorestrmicos,compostosde semicondutoresquevariamsuaresistncia bruscamenteaoatingiremumadeterminada temperatura.Ostermistoressoligadosem srieouindependentesconformeesquemade ligao. NOTA:Ostermostatoseostermistores deveroserconectadosaumaunidadede controlequeinterromperaalimentaodo motor ou acionar um dispositivo de sinalizao. TERMORESISTNCIA (TIPO PT100-RTD) Atermoresistnciaumelementode resistncia calibrada feito de platina. Seufuncionamentobaseia-senoprincpiode quearesistnciaeltricadeumcondutor metlicovarialinearmentecomatemperatura. Os terminais do detetor so ligados a um painel decontrole,queincluiummedidorde temperatura. Normalmentesoinstaladosumaresistncia calibradaporfaseeumpormancal,regulando-seosdispositivosdecontroleparaalarmee posteriordesligamento.(Pormotivode seguranaextra,possvelinstalardois protetores por fase). Atabela3.2mostraumacomparaoentreos sistemas de proteo. OBS: 1)Alm dos dispositivos de proteo aquiindicados,outrosdevero serutilizadosquandoaaplicao assim exigir. 2)Atabela3.3mostraosvaloresde temperaturaemfunodaresistncia hmica medida. 3)Recomenda-se que os rels sejam ajustadosconforme indicado na tabela 3, ou seja: Classe F: Alarme: 140 C. Desligamento: 155 C. Classe H: Alarme: 155 C. Desligamento: 180 C. Os valores de alarme e desligamento podem ser definidosemfunodaexperincia,pormno devem ultrapassar aos indicados anteriormente. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 21 Tabela 3.2 - Comparao entre sistemas de proteo de motores. Proteo em funo da corrente Causas de sobreaquecimento S fusvel Fusvel e protetor trmico Proteo com sondas trmicas no motor 1.Sobrecarga com corrente 1,2 corrente nominal.no protegidoprotegidoprotegido 2.Regimesde carga S1 a S8 EB 120.no protegidosemi-protegidoprotegido 3.Frenagens, reverses e funcionamento com partidas freqentes. no protegidosemi-protegidoprotegido 4.Funcionamento com mais de 15 partidas por hora.no protegidosemi-protegidoprotegido 5.Rotor bloqueado.semi-protegidosemi-protegidoprotegido 6.Falta de fase.no protegidosemi-protegidoprotegido 7.Variao de tenso excessiva.no protegidoprotegidoprotegido 8.Variao de freqncia na rede.no protegido protegidoprotegido 9.Temperatura ambiente excessiva.no protegidoprotegidoprotegido 10. Aquecimento externo provocado por rolamentos, correias, polias, etc. no protegidono protegidoprotegido 11. Obstruo na ventilao.no protegidono protegidoprotegido Tabela 3.3 - Variao da resistncia calibrada de platina. C0123456789 0100.00100.39100.78101.17101.56101.95102.34102.73103.12103.51 10103.90104.29104.68105.07105.46105.95106.24106.63107.02107.40 20107.79108.18108.57108.96109.35109.73110.12110.51110.90111.28 30111.67112.06112.45112.83113.22113.61113.99114.38114.77115.15 40115.54115.93116.31116.70117.08117.47117.85118.24118.62119.01 50119.40119.78120.16120.55120.93121.32121.70122.09122.47122.86 60123.24123.62124.01124.39124.77125.16125.54125.92126.31126.69 70127.07127.45127.84128.22128.60128.98129.37129.75130.13130.51 80130.89131.27131.66132.04132.42132.80133.18133.56133.94134.32 90134.70135.08135.46135.84136.22136.60136.98137.36137.74138.12 100138.50138.88139.26139.64140.02140.39140.77141.15141.53141.91 110142.29142.66143.04143.42143.80144.17144.55144.93145.31145.68 120146.06146.44146.81147.19147.57147.94148.32148.70149.07149.45 130149.82150.20150.57150.95151.33151.70152.08152.45152.83153.20 140153.58153.95154.32154.70155.07155.45155.82156.19156.57156.94 150157.31157.69158.06158.43158.81159.18159.55159.93160.30160.67 OBS: Quando houver previso decaixa de ligao para acessrios, nesta caixa estaro os terminais de ligao dos protetores trmicos e outros acessrios. Caso contrrio, os terminais dos acessrios estaro na caixa principal. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 22 IDENTIFICAOGERALDOSBORNES, ESTATOR, ROTOR E ACESSRIOS 01 a 12=Estator. 13 a 15=Rotor. 16 a 19=Resistncias de aquecimento. 20 a 27=Termoresistncias no estator. 36 a 43=Termistores no estator. 52 a 59=Termostatos no estator. 68 a 71=Termoresistncias nos mancais. 72 a 75=Termistores nos mancais. 76 a 79=Termostatos nos mancais. 80 a 82=Dnamos taquimtricos. 88 a 91=Termmetros. 92 e 93=Freios. 94 a 99=Transformadores de corrente. ESQUEMA DE LIGAO DOS TERMOSTATOS ESQUEMA DE LIGAO DOS TERMISTORES (PTC) Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 23 ESQUEMA DE LIGAO DOS TERMOSENSORES (PT100) ESQUEMA DE LIGAO NOS MANCAIS 3.2.7. RESISTNCIAS DE AQUECIMENTO Quandoomotorencontra-seequipadocom resistnciadeaquecimentoparaimpedira condensaodeguadurantelongosperodos sem operao estas devem ser ligadas de modo aseremsempreenergizadaslogoapso desligamento do motor e serem desenergizadas logo que o motor entre em operao Odesenhodimensionaleumaplacade identificaoespecficaexistentenomotor indicamovalordatensodealimentaoea potncia das resistncias instaladas. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 24 Esquemadeligaodaresistnciade aquecimento. 3.3. ENTRADA EM SERVIO 3.3.1. EXAME PRELIMINAR Antesdeserdadaapartidainicialdeummotor ou aps longo tempo sem operao verifique: 1)Omotorestlimpo?Foramremovidosos materiaisdeembalagemeoselementosde proteo? 2)Combinam a tenso e a freqncia do motor comosistemadealimentao?(Ver plaqueta de identificao). 3)Aspartesdeconexodoacoplamentoesto emperfeitascondiesedevidamente apertadas e engraxadas onde necessrio? 4)Omotorestalinhado?(Conformeitem 3.1.2) 5)Estoosrolamentosdevidamente lubrificados? (Conforme item 4.2) 6)Estoconectadososbornesdorotor?(No caso de motores de anis). 7)Estoconectadososcabosdosprotetores trmicos,aterramentoedasresistnciasde aquecimento? 8)Aresistnciadeisolamentodoestatoredo rotortemovalorprescritos?(Conformeitem 2.3.3) 9)Foramremovidostodososobjetos,como ferramentas,instrumentosdemedioe dispositivosdealinhamentodareade trabalho do motor? 10)Osporta-escovasestoemordem?As escovasestocorretamenteacentadas? (Ver item 4.6) 11)Todososparafusosdomotoresto devidamenteapertados? 12)Acionadoomotoremvazioelegira levementesemrudosestranhos?Osentido darotaoestcorreto?(Observarquepara inverter osentido da rotao, basta inverter a ligao rede de 2 terminais quaisquer). 13)AventilaodomotorestOK?(Observar nosentidoderotaoparamotores uni-direcionais). IMPORTANTE: 1)Adistnciaentreosporta-escovasea superfcie dos anis coletores, dever ser de 2mm e 4mm. 2)Apressodaescovasobreoanel,dever estar de acordo com o especificado e dever aindaincidirperpendicularmentesobrea superfciedecontatoseasescovasforem radiais. 3)Casoacondiodecarga(correntenominal de trabalho) imposta ao motor no estiver de acordocomascaractersticasnominaisdo mesmo(acimaouabaixo)necessrio analisaraespecificaodasescovasem funodarealcondiodecarga,verificaro descrito no item 4.6. 4)Parainverterosentidoderotaode motores2plosnecessrioconsultara WEG Mquinas para anlise do ventilador. 5)Osmotoresdalinha"H"comnvelderudo especialpossuemventiladorunidirecional (todasaspolaridades),parainvertero sentidoderotaonecessrioconsultara WEG Mquinas para anlise do ventilador. 6)Osmotoresdalinha"Master"so unidirecionais,portantonocasodehavera necessidadedealterarosentidoderotao precisoconsultaraWEGMquinaspara anlise do ventilador. ATENO:Anoobservnciadodescrito anteriormenteprovocarproblemassriospara odesempenhodosmotores,podendoocorrer desgastesexcessivosdeescovaseanis coletores(paramotorescomrotorbobinado), aquecimentoexcessivoeatadanificaodos enrolamentosdosmotores,problemasestes nocobertospelotermodegarantiaWEG Mquinas, na contracapa deste manual. 3.3.2. PARTIDA INICIAL MOTOR COM ROTOR GAIOLA Aps o exame preliminar, dar a partida inicial de acordocomumadasformascitadas anteriormente. MOTOR COM ROTOR DE ANIS Omtododepartidadeverseguiras orientaes do fabricante do sistema de partida. Emmotorescomescovasemcontato permanente, oreostato de partida mantido na posiode"trabalho"durantetodotempode funcionamento do motor. Exceofeitaaosreostatosespeciais destinados a regular a velocidade de rotao, os quaissoprojetadosparaligaopermanente doscontatosdaresistnciadentrodagamade regulagem. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 25 PARASISTEMADEPORTA-ESCOVASFIXO (contato permanente da escova com os anis) Asescovasdeveroestarcorretamente acentadas. PARASISTEMADEPORTA-ESCOVAS LEVANTVEIS (manual ou automtico) Asescovasdeveroestaremcontatocomos anis e corretamente acentadas. Apsaaceleraocompletadomotor,dever seteragarantiadequeosistemade levantamento atuou. 3.3.3. FUNCIONAMENTO Acionar o motor acoplado carga at atingir sua estabilidadetrmicaeobservarseaparecem rudosevibraesanormaisouaquecimentos excessivos.Casohouveremvariaesde vibraosignificativasnoconjunto,entrea condioinicialdefuncionamentoeacondio apsaestabilidadetrmica,necessrio reanalisaroalinhamentoenivelamento. Compararacorrentedelinhaabsorvida,como valor indicado na placa de identificao. Emregimecontnuo,semoscilaodecarga, este no deve exceder a corrente nominal vezes o fator de servio indicado na placa. Todososinstrumentoseaparelhosdemedio econtrole,deveroficarsobobservao permanenteafimdequeeventuaisalteraes possamserconstatadasesanadasassuas causas. Emcasodemotoresdeanisdeverse levantar a real condio de carga a que o motor sersubmetidoemregimedetrabalho,ese necessrioredimensionaroconjuntode escovas.Emcasodedvida,consultaraWEG Mquinas. 3.3.4. DESLIGAMENTO Cabeaqui,antesdequalquersituao,uma advertnciamuitosria:enquantohouverum motorrodando,mesmodepoisdedesligado, constituiperigodevidatocaremqualqueruma de suas partes ativas. a)MOTOR COM ROTOR DE GAIOLA: Bastar abrir a chave do circuito estatrico e uma vez paradoomotor,recolocaro autotransformador, se houver, na posio de partida. b)MOTORCOMROTORDEANIS:Dever serabertaachavedecircuitoestatrico. Apsaparada,oreostatodeverser recolocado na posio de "arranque". 3.4. PROPRIEDADES ACSTICAS Paraumadequadoplanejamentononvelde confortoacsticoemresidncias,escritriose fbricas,importanteobservarcomoorigina-se orudodemotoresecomoafetaonvelde rudodoambienteondeestoinstalados.As seguintespartesdeummotorpodemproduzir rudo na faixa audvel: 1)Sistema de refrigerao. 2)As escovas. 3)Os rolamentos. 4)O circuito magntico. Apartedomotorquepredominacomofontede rudodependedoportedamquina,desua velocidadederotao,dograudeproteo mecnica (invlucro) e da mquina.Orudodevidoaosistemaderefrigerao propagado pelo ar e geralmente afeta o nvel do rudoapenasdoambienteondeestinstalado. Contudo,seorudoorigina-senosrolamentos ou no circuito magntico, a situao distinta: o rudodeve-seavibraesmecnicasdeparte oudetodaamquina,eosompode propagar-seatravsdafundao,dasparedes outubulaesdamquina.Estetipode propagao,atravsdecomponentes estruturaisdainstalao,podeserreduzido, pelamontagemdamquinaemamortecedores adequadamente dimensionados; deve-se terem mentequeamortecedoresinadequadospodem at mesmo amplificar as vibraes. Osgrficosdasfiguras3.11a3.18mostrama reduoderudoquepodeserobtidacom dispositivos;ailustraodetaisdispositivos feitacomumamquinaimaginria,colocada abaixodecadagrfico.Alinhapontilhada mostraonvelderudosemquenenhuma medidavisandoreduoderudotenhasido tomada; a linha contnua mostra o nvel do rudo aps uma das medidas propostas ter sido feita. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 26 Figura3.11-Mquinasemnenhum amortecimento. Figura3.12-Mquinamontadasobre amortecedores Figura3.13-Mquinasemamortecedores, porm,montadacomparederecobertacom material "absorvedor" de som. Figura3.14-Mquinainstaladaemcubculo revestido com material absorvedor. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 27 Figura3.15-Mquinaencerradaemcubculo de paredes slidas. O material das paredes de alta densidade. Figura 3.16-Mquinaemcubculodeparedes slidas,adicionalmentemontadasobre amortecedores. Figura 3.17-Mquinaemcubculodeparedes slidaserevestidasdematerialabsorvedorde som, montada sobre amortecedores. Figura3.18-Mquinaemcubculodeduplas paredesslidas,comasuperfcieinterna revestidadematerialabsorvedor,montada sobre duplo conjunto de amortecedores. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 28 3.5. MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCOATMOSFERASEXPLOSIVAS Os motores especificados para operar em reas deriscopossuemcaractersticasadicionaisde segurana,queestodefinidasemnormas especficasparacadatipodereaderisco, conforme sua classificao. Osrequisitosgeraisparaequipamentosque operamemreasderisco,estodescritosnas seguintesnormasbrasileiraseinternacionais, respectivamente: NBR9518=Equipamentoseltricospara atmosferas explosivas. Requisitos gerais (especificaes). IEC79-0=Equipamentoselt ricospara atmosferas explosivas. Requisitos gerais. EN50014=Equipamentoseltricospara atmosferas explosivas em potencial. Requisitos gerais. 3.5.1. CUIDADOS GERAIS COM MOTORES ELTRICOS APLICADOS EM REAS DE RISCO Antesdeinstalar,operarouproceder manutenoemmotoreseltricosdereasde risco,devemsertomadososseguintes cuidados: -Asnormascitadasabaixo,aplicveisparao casoemquesto,devemserestudadase entendidas; -Todososrequisitosexigidosnasnormas aplicveis devem ser atendidos. Exe-SeguranaAumentada:IEC79-7/NBR 9883 / EN 50019. Exp - Pressurizado: IEC 79-2 / NBR 5420. Exn - No ascendvel: IEC 7915. 3.5.2. CUIDADOS ADICIONAIS RECOMENDADOS PARA MOTORES APLICADOS EM REAS DE RISCO -Desergenizaromotoreaguardarqueo mesmoestejacompletamenteparado,ante deexecutarqualquerprocessode manuteno,inspeooureparonos motores; -Todasasproteesexistentesdevemestar instaladas e devidamente ajustadas antes da entrada em operao; -Certificar-sequeosmotoresestejam devidamenteaterrados; -Osterminaisdeligaodevemestar devidamenteconectadosdemodoaevitar qualquer tipo de mal contato que possa gerar aquecimento ou fasca. NOTA:Todasasoutrasinstrues quantoaarmazenagem, movimentao,instalaoe manutenoexistentes nesse manual e aplicvel ao tipo de motor em questo, tambm devem ser observadas. 4. MANUTENO Emumamanutenodemotoreseltricos, adequadamenteaplicados,deve-se inspecionar periodicamentenveisdeisolamento,a elevaodetemperatura(enrolamentose mancais),desgastes,lubrificaodos rolamentos,vidatildosmancais,eventuais examesnoventilador,quantoaocorretofluxo de ar, nveis de vibrao, desgastes de escovas e anis coletores. Anoobservnciadeumdositens anteriormenterelacionadospodemsignificar paradasnodesejadasdoequipamento.A freqnciacomquedevemserfeitasas inspees,dependedotipodomotoredas condies locais de aplicao. A carcaa deve ser mantida limpa, sem acmulo deleooupoeiranasuaparteexternapara facilitar a troca de calor com o meio. Advertncia quanto ao transporte: Os motores providos com rolamentos de esferas ourolos,semprequenecessitemdetransporte, deve-se observar que o eixo esteja devi damente travado,afimdeevitardanosaosmancais. Paraotravamentodoeixo,utilizarodispositivo fornecidojuntamentecomomotor,vero disposto no item 2.2. 4.1. LIMPEZA Os motores devem ser mantidos limpos, isentos depoeira,detritoseleos.Paralimp-los, deve-seutilizarescovasoupanoslimposde algodo.Seapoeiranoforabrasiva,deve-se empregarumjateamentodearcomprimido, soprandoasujeiradatampadefletorae eliminandotodaacumulaodepcontidanasps do ventilador e nas aletas de refrigerao. Ostubosdostrocadoresdecalor(quando existirem)devemsermantidoslimpose desobstrudosparagarantirumaperfeitatroca decalor.Paralimpezadostubos,podeser utilizadaumahastecomescovaredondana extremidadeque,aoserintroduzidanostubos, retira a sujeira acumulada. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 29 NOTA:Paralimpezadostubos, retiraratampatraseiradotrocador decaloreinseriraescovanos tubos. Emcasodetrocadoresdecalorar-gua, necessrioumalimpezaperidicanas tubulaesdoradiadorafimdequeseretire quaisquer incrustaes. Emmotoresdeanis,ocompartimentodas escovas/aniscoletores,nuncadeveroser limposcomarcomprimidoesimcomaspirador de p ou com panos umedecidos com solventes adequados (ver itens 4.4 e 4.5). Osdetritosimpregnadosdeleoouumidade podemserlimposcompanosembebidosem solventes adequados. Em motores com proteo IP 54, recomenda-se uma limpeza na caixa de ligao. Estadeveapresentarosborneslimpos,sem oxidao,emperfeitascondiesmecnicase sem depsitos de p nos espaos vazios. Emambienteagressivo,recomenda-seutilizar motores com proteo IP(W)55. 4.1.1. REVISO PARCIAL -Drene a gua condensada. -Limpe o interior da caixa de ligao. -Inspeovisualdoisolamentodo enrolamento. -Limpeosaniscoletores(videitem4.4e 4.5). -Verifique as condies da escova. -Limpeza do trocador de calor. 4.1.2. REVISO COMPLETA -Limpeosenrolamentossujoscompincelou escova.Useumpanoumedecidoemlcool oucomsolventesadequadospararemover graxa,leoeoutrassujeirasqueaderiram sobre o enrolamento. Seque com ar seco. -Passearcomprimidoatravsdoscanaisde ventilaonopacotedechapasdoestator, rotor e mancais. -Dreneaguacondensada,limpeointerior das caixas de ligao e os anis coletores. -Mea a resistncia de isolamento (ver tabela 2.1). -Limpeoconjuntoescovas/porta-escovas conforme item 4.4 e 4.5. -Limpe completamente o trocador de calor. NOTA:Casoomotorpossuafiltros naentradaeousadadear,os mesmosdeveroserlimpos atravsdapassagemdear comprimido. Caso a poeira seja de remoo difcil, lave-oem guafriacomumdetergenteneutroeseque-o na posio horizontal. 4.2. LUBRIFICAO 4.2.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA Afinalidadedemanuteno,nestecaso, prolongaromximopossvel,avidatildo sistema de mancais. A manuteno abrange: a)Observaodoestadogeralemquese encontram os mancais. b)Lubrificao e limpeza. c)Exame mais minucioso dos rolamentos. Orudonosmotoresdeverserobservadoem intervalos regulares de 1 a 4 meses. Um ouvido bemtreinadoperfeitamentecapazde distinguiroaparecimentoderudosanmalos, mesmoempregandomeiosmuitosimples(uma chave de fenda, etc.). Paraumaanlisemaisconfiveldosmancais, aconselha-seautilizaodeequipamentosque permitam fazer anlises preditivas. Ocontroledatemperaturanum mancaltambmfazparteda manutenoderotina.Sendoo mancallubrificadocomgraxas recomendadas noitem 4.2.1.2 a sobreelevaodetemperaturanodever ultrapassaros60C,medidonoanelexternodo rolamento(T=60C/ambientemx.=40C, temperatura absoluta = T + ambiente). Atemperaturapodersercontrolada permanentementecomtermmetros,colocados doladodeforadomancal,oucom termo-elementos embutidos. Astemperaturasde alarmeedesligamento paramancaisde rolamentopodemser ajustadas respectivamente para 90C e 100C. OsmotoresWEGsonormalmenteequipados comrolamentosdeesferaouderolos, lubrificadoscomgraxa.Osrolamentosdevem serlubrificadosparaevitarocontatometlico entreoscorposrolantesetambmpara protegerosmesmoscontracorrosoe desgaste. Aspropriedadesdoslubrificantesdeterioram-se emvirtudedeenvelhecimentoetrabalho Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 30 mecnico,ealmdissotodososlubrificantes sofremcontaminaoemservio,razopela qualdevemsercompletadosoutrocadosde tempos em tempos. 4.2.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAO OsmotoresWEGsofornecidoscomgraxa POLIREXEM(Fabricante:Esso),abasede Poliuria,suficienteparaoperodode funcionamentonafolhadedadosanaplacade identificao dos rolamentos. Osintervalosdelubrificao,quantidadede graxaeosrolamentosusadosnosmotores, esto nas tabelas anexas, (Tabela 1 e 2), como valores orientativos. Operododerelubrificaodependedo tamanhodomotor,davelocidadederotao, dascondiesdeservio,dotipodegraxa utilizado e da temperaturatrabalho. Operododelubrificaoeotipodos rolamentosparacadamotorestogravadosna placa de identificao fixada no motor. Omotorquepermanecerem estoquedeveserrelubrificadoa cada6meses.Todomsdeve-se giraroeixoalgumasvoltaspara homogeneizaragraxapelos mancais. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 31 Tabela 1 INTERVALO MXIMO DE LUBRIFICAO PARAMOTORES COM EIXO HORIZONTAL ROLAMENTOS FIXOSDEESFERAS Rolamento Plos Intervalo de lubrificao(horas) Qtde. de graxa (gramas) Limite de Rotao do Rolamento (rpm) Rolamento Plos Intervalo de lubrificao(horas) Qtde. de graxa (gramas)Limite deRotao do Rolamento (rpm) 60 Hz50 Hz100%75%60 Hz50 Hz100%75% 8 ou +12000132008 ou +80009000 6204 61020011300 51500011250 666007500 2045003375 8 ou +1110012300448005600 6205 6950010500 5130009750 6216 6316 27501800 3538002850 8 ou +10500116008 ou +77008700 690009900 5110008250 663007200 2540003000 471007800 6218

6318 4450053004536002700 62202-6503536002700 6206 6306 245005100 1095007125 8 ou +75008400 468007500660006900 3536002700 6307 241004800 1085006375 6220 63204420050005028002100 8 ou +9600107008 ou +72008300 681009200 1085006375 659006800 4028002100 463007200 6222

63224390048006024001800 6208 6308 238004500 1075005625 8 ou +71008000 8 ou +930010400656006500 4526001950 680008900 1075005625 6224 63244350045007522001650 4620069008 ou +66007700 6209 6309 235004200 1567005025 653006200 5024001800 8 ou +900010100 6226 63264270041008522001650 677008600 1071005325 8 ou +62007100 459006600648005700 5522001650 6210 6310 229003900 1560004500 6228 63284200036009520001500 8 ou +890098008 ou +57006800 674008300 1563004725 644005300 6520001500 457006500 6230 623041500300010518001350 6211 6311 224003800 2056004200 8 ou +540063007019001425 8 ou +86009600 6232 633264100500012017001275 672008100 1556004200 8 ou +510060008518001350 454006200 6234 633463800380013016001200 6212 6312 221003300 2053003975 8 ou +450053009516001200 8 ou +83009300 6238 633862600390016014001050 669007800 1550003750 8 ou +360045001301300975 451005900 6244 63446140027002051200900 6214 6314 214002600 3045003375 62528 ou +200033001951100825 63152105021003043003225 NOTAS:- Intervalo de relubrificao normal adotado para temperatura ambiente de 40 C e tipos de graxa conforme tabela 4.1; - Para aplicao dos mancais na vertical, diminuir os intervalos a metade; - Temperatura mdia do rolamento adotado T=90 C; - Para temperatura ambiente diferente de 40 C, usar as seguintes correes: Tamb=45 C (Intervalo de relubrificao a 40 C)x0.6; Tamb=50 C (Intervalo derelubrificao a 40 C)x0.36. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 32 Tabela 2 INTERVALO MXIMO DE LUBRIFICAO PARA MOTORES COM EIXO HORIZONTAL ROLAMENTOS DE ROLOS CILINDRCOS Intervalo de lubrificao (horas) Limite de Rotao do Rolamento (rpm) Intervalo de lubrificao (horas) Limite de Rotaodo Rolamento (rpm) RolamentoPlos 60 Hz50 Hz Qtde. de graxa (gramas 100% 75% RolamentoPlos 60 Hz50 Hz Qtde. de graxa(gramas) 100%70% NU31044700530015560042008 ou +56006500 8 ou +69007700642005100 4524001800 657006500 1550003750 NU224 NU3244170027007519001425 NU212 NU31244100500020400030008 ou +53006000 8 ou +66007400636004800 5022001650 654006200 1545003375 NU226 NU3264140023008518001350 NU214 NU31443500470030360027008 ou +50005700 8 ou +63007200630004400 5520001500 653006000 2040003000 NU228 NU3284105018009518001350 NU216 NU31643000420035320024008 ou +450054006519001425 8 ou +62006900 NU230 NU33062600380010517001275 650005700 2536002700 8 ou +390050007018001325 NU218 NU3184270038004528002100 NU232 NU33262300330012015001125 8 ou +600068008 ou +350048008518001325 648005600 3532002400 NU234 NU33461800290013016001200 NU220 NU3204240033005024001800 8 ou +57006600 645005400 4028002100 NU222 NU3224200030006020001500 NOTAS: - Intervalo de relubrificao normal adotado paratemperatura ambiente de 40 C e tipos de graxa conforme tabela 4.1; - Para aplicao dos mancais na vertical, diminuir os intervalos a metade; - Temperatura mdia do rolamento adotado T=90 C; - Para temperatura ambiente diferente de 40 C, usar as seguintes correes: Tamb=45 C (Intervalo de relubrificao a 40 C)x0.6; Tamb=50 C (Intervalo de relubrificao a 40 C)x0.36. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 33 INTERVALO MXIMO DE RELUBRIFICAO PARA MOTORES HORIZONTAIS ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS Intervalo de Relubrificao (h) Quantidade de Graxa Limite de Rotao do Rolamento Rolamento (g)100%75% Polaridade 60 Hz50 Hz 12 ou + 24003000 1018002400 813001700 230327517001275 67001100 12 ou + 18002400 1015001800 810001400 2303610514001050 6-800 12 ou +15002000 1012001500230401301200900 87501100 NOTAS:- Intervalo de relubrificao normal adotado para temperatura ambiente de 40 C e tipos de graxa conforme tabela 4.1; - Para aplicao dos mancais na vertical, diminuir os intervalos a metade; - Temperatura mdia do rolamento adotado T=90 C; - Para temperatura ambiente diferente de 40 C, usar as seguintes correes: Tamb=45 C (Intervalo de relubrificao a 40 C)x0.6; Tamb=50 C (Intervalo de relubrificao a 40 C)x0.36. ALGUMAS GRAXAS TIPICAS PARA DETERMINADAS APLICAES FABRICANTE APLICAOGRAXA TEMPERATURA DE TRABALHO CONSTANTE (C) POLYREX EM (BASE DE POLIURIA)(-30 a +170) ESSO UNIREX N2 (BASE DE LTIO)(-30 a +165) SHELL NORMAL (*)ALVNIA R3 (BASE DE LTIO)(-35 a +130) KLBERBAIXAS TEMPERATURASISOFLEX NBU15 (COMPLEXO DE BRIO)(-60 a +130) Tabela 4.1. NOTA: (*) No caso de uso da graxa ALVNIA R3, fazer a seguinte correo: INTERVALO DE RELUBRIFICAO (ALVNIA R3) = Intervalo de relubrificao normal x 0.65. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 34 4.2.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DE GRAXA importantequesefaaumalubrificao correta,isto,aplicargraxacorretaeem quantidadeadequada,poistantouma lubrificaodeficientequantoumalubrificao excessiva, trazem efeitos prejudiciais. A lubrificao em excesso acarreta elevao de temperatura,devido granderesistnciaque ofereceaomovimentodaspartesrotativas,e principalmentedevidoaobatimentodagraxa, queacabaporperdercompletamentesuas caractersticas de lubrificao. Istopodeprovocarvazamento,compenetrao dagraxaparaointeriordomotor, depositando-sesobreasbobinas,anis coletores e escovas. 4.2.1.3. COMPATIBILIDADE Acompatibilidadedosdiversostiposdegraxas constitui,ocasionalmente,umproblema.Pode-se dizer que as graxas so compatveis, quando aspropriedadesdamisturaseencontramentre asfaixasdepropriedadesdasgraxas individualmente.Paraseevitarqualquerpossvelproblemade incompatibilidadedegraxas.Umaboaprtica delubrificaoconsisteemseintroduziruma novagraxanoequipamento,eliminando-sepor completoagraxavelhaelimpando perfeitamente o local que vai ser lubrificado. Quandoistonoforpossvel,deve-seaplicar graxanovasobpresso.Expulsando-sea antiga,atsairgraxalimpapelodrenodo mancal. Emgeral,graxascomomesmotipodesabo socompatveisentresi,masdependendoda proporodemistura,podehaver incompatibilidade.Assimsendo,no recomendadaamisturadediferentestiposde graxas,semantesconsultarofornecedorda graxa ou a WEG. Algunsespessanteseleosbsicos,no podem ser misturados entre si. Seformaentoumamisturanohomognea. Nestecaso,nosepodedescartaruma tendnciaaoendurecimento,ouaocontrrio, um amolecimento da graxa,(ou queda do ponto de gota da mistura resultante). ParaosmotoresWEGagraxa padroaPOLYREXEM (Fabricante:Esso)abasede Poliuria.Aespecificaodesta graxa, bem comoosintervalos delubrificaoequantidadedegraxa, encontram-seindicadosnaplacade identificaodosrolamentosfixadana carcaa do motor. 4.2.1.4. INSTRUES PARA LUBRIFICAO Todos os motores de alta/baixa tenso possuem graxeirasparaalubrificaoderolamentos.O sistema de lubrificao foi projetado para que na relubrificao dos rolamentos, toda a graxa seja removidadaspistasdosrolamentoseexpelida atravsdeumdrenoquepermiteasadae impedeaentradadepoeiraououtros contaminantes nocivos ao rolamento. Estedrenotambmevitaadanificaodos rolamentospeloconhecidoproblemade relubrificao excessiva. aconselhvelfazerarelubrificaoduranteo funcionamentodomotor,demodoapermitira renovaodagraxanoalojamentodo rolamento. Seistonoforpossveldevido presenade peasgirantespertodaengraxadeira(polias, etc.)quepodemporemriscoaintegridade fsicadooperador,procede-sedaseguinte maneira: -Injeta-seaproximadamentemetadeda quantidadetotalestimadadagraxae coloca-seomotoragirardurante aproximadamente1minutoemplena rotao; -Desliga-seomotoreinjeta-seorestanteda graxa. Ainjeodetodaagraxacomomotorparado pode levar a penetrao de parte do lubrificante no interior do motor, atravs da vedao interna da caixa do rolamento. OBS:importantemanterasgraxeiraslimpas antesdaintroduodagraxaafimdeevitara entrada de materiais estranhos no rolamento. Paralubrificao,useexclusivamentepistola engraxadeira manual. Graxascomdiferentestiposdebase nunca devero ser misturadas.Exemplo:GraxasbasedeLtionunca devemsermisturadascomoutrasque tenham base de sdio ou clcio. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 35 Figura4.1-Rolamentosesistemasde lubrificao. ETAPASDERELUBRIFICAODOS ROLAMENTOS 1.Retirar a tampa do dreno. 2.Limparcompanodealgodoas proximidades do orifcio da graxeira. 3.Comorotoremfuncionamento,adicionara graxapormeiodepistolaengraxadeira manualatqueagraxacomeceasairpelo drenoouattersidointroduzidaa quantidade de graxanas tabelas. 4.Deixar o motor funcionando durante o tempo suficienteparaqueseescoetodooexcesso de graxa. 4.2.1.5. SUBSTITUIO DE ROLAMENTOS Afimdeevitardanosaosncleos,ser necessrioapsaretiradadatampadomancal calarorotornoentreferrocomcartolinade espessura correspondente.Adesmontagemdosrolamentosnodifcil, desdequesejamusadasferramentas adequadas(extratorderolamentoscom3 garras conforme figura 4.2). Asgarrasdoextratordeveroseraplicadas sobreafacelateraldoanelaserdesmontado, ou sobre uma pea adjacente.essencialqueamontagemdosrolamentos seja efetuada em condies de rigorosa limpeza eporpessoalcompetente,paraassegurarum bom funcionamento e evitar danificaes. Rolamentosnovossomentedeveroser retirados da embalagem, no moment o de serem montados.Antesdacolocaodorolamento novo,sernecessriocorrigirquaisquersinais derebarbaoupancadasnoassentodo rolamento no eixo. Osrolamentosnopodemrecebergolpes diretosduranteamontagem.Recomenda-se quesejamaquecidos(aquecedorindutivo) visando,apartirdadilataodoanelinterno, facilitaramontagem.Oapoioparaprensaro rolamentodeveseraplicadosobreoanel interno. 4.2.2. MONTAGEM/DESMONTAGEM DE MANCAIS DE DESLIZAMENTO 4.2.2.1. INSTRUES GERAIS Amanutenodemancaisdedeslizamento incluiverificaoperidicadonveledas condiesdolubrificante,checagemdosnveis derudoedevibraesdomancal, acompanhamentodatemperaturadetrabalhoe reaperto dos parafusos de fixao e montagem. A carcaa deve ser mantida limpa, sem acmulo deleooupoeiranasuaparteexternapara facilitar a troca de calor com o meio. Furosroscadosparaconexodetermmetro, visordenvel,entradaesadadeleo,bomba de circulao de leo ou termmetro para leitura noreservatriosofornecidosemambosos lados,demodoqueasconexespossamser feitaspeloladodireitoouesquerdodacarcaa do mancal. O dreno de leo est localizado na parte inferior do mancal. Nocasodemancaiscomlubrificaopor circulaodeleoatubulaodesadadeve ser conectada posio do visor de nvel. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 36 Seomancaleletricamenteisoladoas superfcies esfricas de assento do casquilho na carcaasoencapadascomummaterial isolante. Nunca retire esta capa. Opinoanti-rotaotambmisolado,eos selosdevedaosofeitosdematerialno condutor. Instrumentosdecontroledetemperaturaque estiverememcontatocomocasquilhotambm devem ser devidamente isolados. Mancaisrefrigeradosaguasofornecidos comaserpentinaderefrigeraoinstaladae devemsermanuseadoscomcuidadoespecial paranodanificarasconexesduranteo transporte e a instalao. 4.2.2.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO "EF") Paradesmontaromancaleteracessoaos casquilhos,bemcomoaoutroscomponentes sigacuidadosamenteasinstruesabaixo. Guardetodasaspeasdesmontadasemlocal seguro. (Ver figura 4.3). Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 37 Figura 4.3. 1)Bujo de dreno; 2)Carcaa do mancal; 3)Carcaa do motor; 4)Parafusos de fixao; 5)Capa da carcaa do mancal; 6)Parafusos da capa do mancal bipartido; 7)Selo mquina; 8)Parafusos de selo mquina; 9)Olhal de suspenso; 10)Parafusos da tampa externa; 11)Tampa externa; 12)Casquilho inferior; 13)Casquilho superior; 14)Anel pescador; 15)Entrada de leo; 16)Conexo para sensor de temperatura; 17)Nveldeleoousadadeleopara lubrificao; 18)Bujo para tubos; 19)Parafusos de proteo externa; 20)Alojamento do labirinto; 21)Metade inferior do alojamento do labirinto. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 38 Lado acionado: -Limpecompletamenteoexteriordacarcaa. Desatarraxeeretireopluguedodrenode leo(1)localizadonaparteinferiorda carcaapermitindoquetodoolubrificante escoe. -Removaosparafusos(4)quefixama metade superior da carcaa (5) no motor (3). -Retireosparafusos(6)queunemasfaces bipartidas da carcaa (2 e 5). -Useosparafusosolhais(9)paralevantara metadesuperiordacarcaa(5) desencaixando-acompletamentedas metadesinferioresdavedaoexterna(11), doslabirintosdevedao,dosalojamentos dos labirintos (20) e do casquilho (12). -Continueadesmontarametadesuperiorda carcaa sobre uma bancada. Desatarraxe os parafusos(19)eretireametadesuperiorda proteoexterna.Removaosparafusos(10) edesencaixeametadesuperiordo alojamento do labirinto (20). -Desencaixeeretireametadesuperiordo casquilho(13). -Removaosparafusosqueunemasduas metadesdoanelpescador(14)e cuidadosamente separe-as e retire-as. -Retire as molas circulares dos anis labirinto eremovaametadesuperiordecadaanel. Rotacioneasmetadesinferioresdosanis para fora de seus alojamentos e retire-as. -Desconecteeremovaosensorde temperaturaquepenetranametadeinferior do casquilho. -Usandoumatalhaoumacacolevanteoeixo alguns milmetros para que a metade inferior do casquilho possa ser rotacionada para fora do seu assento. Importante:Paratantonecessrioqueos parafusos4e6daoutrametadedomancal estejam frouxos. -Rotacionecuidadosamenteametadeinferior do casquilho sobre o eixo e remova-a. -Desatarraxeosparafusos(19)eretirea metadeinferiordaproteoexterna(11). Desatarraxeosparafusos(10)eremovaa metadeinferiordoalojamentodoanel labirinto (21). -Retireosparafusos(4)eremovaametade inferior da carcaa (2). -Desatarraxeosparafusos(8)eremovao selo mquina (7). -Limpe e inspecione completamente as peas removidas e o interior da carcaa. -Paramontaromancalsigaasinstrues acima na ordem inversa. NOTA:Torquedeapertodosparafusosde fixao do mancal ao motor = 10 Kgfm. Lado no acionado: -Limpecompletamenteoexteriordacarcaa. Solteeretireoplugue(1)dodrenodeleo localizadonaparteinferiordacarcaa, permitindo que todo o lubrificante escoe.-Solteosparafusos(19)eretireatampado mancal (11). -Desatarraxeosparafusos(4)quefixama metade superior da carcaa (5) no motor (3). Retireosparafusos(6)queunemasfaces bipartidas da carcaa do mancal (2 e 5). -Useosparafusosolhais(9)paralevantara metadesuperiordacarcaa(5) desencaixando-acompletamentedas metadesinferioresdacarcaa(2),do labirinto de vedao e do casquilho (12). -Desencaixeeretireametadesuperiordo casquilho(13). -Removaosparafusosqueunemasduas metadesdoanelpescador(14)e cuidadosamente separe-as e retire-as. -Retireamolacirculardoanellabirintoe removaametadesuperiordoanel. Rotacioneametadeinferiordoanellabirinto para fora do seu alojamento e retire-a. -Desconecteeremovaosensorde temperaturaquepenetranametadeinferior do casquilho. -Usandoumatalhaoumacacolevanteoeixo alguns milmetros para que a metade inferior do casquilho possa ser rotacionada para fora do seu assento. -Rotacionecuidadosamenteametadeinferior do casquilho (12) sobre o eixo e remova-a. -Retireosparafusos(4)eremovaametade inferior da carcaa (2). -Desatarraxeosparafusos(8)eremovao selo mquina (7). -Limpe e inspecione completamente as peas removidas e o interior da carcaa. -Paramontaromancalsigaasinstrues acima na ordem inversa. NOTA:Torquedeapertodosparafusosde fixao do mancal ao motor = 10 Kgfm. 4.2.2.3. MONTAGEM DO MANCAL Chequeassuperfciesdeencaixedoflange certificando-sequeelasestejamlimpas,planas e isentas de rebarbas. Verifiqueseasmedidasdoeixoestodentro dastolernciasespecificadaspelaRenkesea rugosidadeestdeacordocomoexigido(< 0,4). Removaametadesuperiordacarcaa(2)eos casquilhos(12e13),verifiquesenoocorreu nenhumdanoduranteotransporteelimpe completamente as superfcies de contato. Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 39 Levanteoeixoalgunsmilmetroseencaixeo flangedametadeinferiordomancalnorebaixo usinadonatampadamquinaparafusando-o nesta posio. Apliqueleonoassentoesfricodacarcaae noeixo,coloqueocasquilhoinferior(12)sobre oeixoerotacione-oparaasuaposio cuidandoparaqueassuperfciesaxiaisde posicionamentonosejamdanificadas.Aps alinharcuidadosamenteasfacesdametade inferiordocasquilhoedacarcaaabaixe vagarosamenteoeixoatsuaposiode trabalho.Comummarteloapliquelevesgolpes nacarcaaparaqueocasquilhoseposicione corretamenteemrelaoaoseuassentoeao eixo.Esteprocedimentogeraumavibraode alta freqncia que diminui o atrito esttico entre ocasquilhoeacarcaaefacilitaoseucorreto alinhamento.Acapacidadedeauto-alinhamentodomancal tem a funo de compensar somente a deflex o normaldoeixoduranteamontagem.Na seqnciadeve-seinstalaroanelpescador,o quedeveserfeitocommuitocuidado,poiso funcionamentoperfeitodomancaldependeda lubrificaofornecidapeloanel.Osparafusos devemserlevementeapertadosequalquer rebarbacuidadosamenteretiradapara proporcionarumfuncionamentosuavee uniformedoanel.Numaeventualmanuteno deve-secuidarparaqueageometriadoanel no seja alterada. Asmetadesinferioresuperiordocasquilho possuemnmerosdeidentificaoou marcaesparaorientaroseuposicionamento. Posicioneametadesuperiordocasquilho alinhandosuasmarcaescomas correspondentesnametadeinferior.Montagens incorretaspodemcausarsriosdanosaos casquilhos. Verifiqueseoanelpescadorgiralivremente sobreoeixo.Comametadeinferiordo casquilho posicionada instale o selo de vedao doladoflangeadodomancal.(Vejapargrafo "Vedaes"). Apsrevestirasfacesbipartidasdacarcaa comumcomponentedevedaono endurecvel,monteapartesuperiordacarcaa (5)cuidandoparaqueosselosdevedaose ajustemperfeitamenteemseusencaixes. Certifique-setambmqueopinoanti-rotao estejaencaixadosemnenhumcontatocomo furo correspondente no casquilho. NOTA:Carcaaoucasquilho sointercambiveisdesdeque consideradoscompletos(metades individuaisnoso intercambiveis). 4.2.2.4. AJUSTE DAS PROTEES (PT100) Cada mancal est equipado com um detector de temperaturatipoPT100instaladodiretamente nocasquilho,prximoazonadecarga.Este dispositivo dever ser conectado a um painel de controlecomafunodeindicarsobre aquecimentos e de proteger o mancal de danos devido a operao com temperatura elevada. IMPORTANTE:Asseguintes temperaturasdevemserajustadas no sistema de proteo do mancal: ALARME 100 C DESLIGAMENTO120 C 4.2.2.5. REFRIGERAO COM CIRCULAO DE GUA Nestes casos o reservatrio de leo, no mancal, possui uma serpentina por onde circula a gua. Aguacirculantedeveapresentar,naentrada domancal,umatemperaturamenorouiguala do ambiente, a fim de que ocorra a refrigerao. Apressodaguadeveserde0,1Barea vazo igual a 0,7 l/s. O pH deve ser neutro. NOTA:Sobhiptesealguma podehavervazamentodegua para o interior do reservatrio de leo,oquerepresentariaem contaminao do lubrificante. 4.2.2.6. LUBRIFICAO Atrocadoleodosmancaisdeveserefetuada acada8000horasdetrabalho,ousempreque olubrificanteapresentaralteraesemsuas caractersticas.AviscosidadeeopHdoleo devem ser verificados periodicamente. Onveldoleodeveser acompanhadodiariamente, devendosermantido aproximadamentenocentrodo visor de nvel. Omancaldeveserlubrificadocomoleo especificadoatravsdoorifciodovisor superior.Todososfurosroscadosnousados devemestarfechadosporpluguesenenhuma conexo deve apresentar vazamento. Onveldeleoatingidoquandoolubrificante podeservistoaproximadamentenomeiodo visordenvel.Ousodemaiorquantidadede leonoprejudicaomancal,maspode Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 40 ocasionarvazamentosatravsdasvedaesde eixo. IMPORTANTE: Oscuidadostomadoscoma lubrificaodetermi naravidatil dosmancaiseaseguranano funcionamento do motor. Por isso,desumaimportnciaobservarasseguintes recomendaes: -Oleoselecionadodeverseraqueleque tenhaaadequadaparaatemperaturade trabalhodosmancais.Issodeveser observado em uma eventual troca de leo ou em manutenes peridicas. -Insuficientedelubrificante,devidoa enchimentoincompletooufaltade acompanhamentodonvelpodedanificaros casquilhos.Onvelmnimodeleo atingidoquandoolubrificantepodeservisto tocandonaparteinferiordovisordenvel com o motor fora de operao. 4.2.2.7. VEDAES Asduasmetadesdoanellabirintodevedao sounidasporumamolacircular.Elasdevem serinseridasnoalojamentodoaneldemodo queopinodetravamentoestejaencaixadoem seurebaixonametadesuperiordacarcaa.A instalao incorreta destri a vedao. Antesdemontarasvedaeslimpe cuidadosamenteasfacesdecontatodoanele deseualojamento,erecubra-ascomum componentedevedaonoendurecvel.Os furos de drenagem existentes na metade inferior doaneldevemserlimposedesobstrudos.Ao instalarestametadedoaneldevedao, aperte-alevementecontraaparteinferiordo eixo. Umavedaoadicionalestinstalada internamenteaomotorparaprevenirasuco doleodevidoabaixapressogeradapelo sistema de ventilao da mquina. 4.2.2.8. OPERAO A operao de motores equipados com mancais deescorregamentosimilarademotores equipados com mancais de rolamento. Apartidadosistemadeveseracompanhada cuidadosamente,assimcomoasprimeiras horas de operao. Antes da partida verifique: -Seoleoutilizadoestdeacordocomo especificado. -As caractersticas do lubrificante. -O nvel de leo. -Astemperaturasdealarmeedesligamento ajustadasparaomancal(respectivamente 100 e 120 C para alarme e desligamento). Duranteaprimeirapartidadeve-seficaratento paravibraesourudos.Casoomancalno trabalhedemaneirasilenciosaeuniformeo motor deve ser desligado imediatamente.Omotordeveoperardurantevriashorasat queatemperaturadosmancaisseestabilize dentrodoslimitescitadosanteriormente.Caso ocorraumasobreelevaodetemperaturao motordeverserdesligadoeosmancaise sensores de temperatura. Apsatingidaatemperaturadetrabalhodos mancaischequesenohvazamentodeleo pelos plugues, juntas ou pela ponta de eixo. 4.3. CONTROLE DO ENTREFERRO (motores abertos de grande potncia) Apsdesmontagensemontagensdomotor, ser necessrio analisar a medida do entreferro paraverificaraconcentricidadedomesmo.A variaodoentreferroemdoispontos diametralmenteopostos,terqueserinferiora 10% da medida do entreferro mdio. 4.4. ANIS COLETORES (para motores com rotor bobinado) Estesdeverosermantidoslimposelisos.A limpezadeverserfeitaviaderegraacada ms,ocasioemquedeverserremovidaa poeiraquetenhasedepositadoentreosanis (ver item 4.10). Emcasodedesmontagemdosaniscoletores, amontagemdevegarantirsuacentralizao evitandoovalizaooubatimentosradiais. Tambmdeversergarantidoocorreto posicionamentodaescovasobreoanel(100% decontato).Casoessescuidadosnosejam tomados,ocorreroproblemasdedesgastesde anis coletores e escovas. 4.5. PORTA-ESCOVAS Osporta-escovasdevemficaremsentidoradial comrefernciaaoanelcoletor,eafastadosno mximo4mmdasuperfciedecontato,afimde evitar ruptura ou danos s escovas.(figura 4.4). Manual de Instalao e Manuteno de Motores Eltricos de Induo Trifsicos de Baixa e Alta Tenso WEG 41 Figura 4.4-Distncia entre o porta-escovas e a superfcie de contato. OBS.:Semanalmente,asescovasdeveroser verificadas para garantir o livre deslizamento no alojamento do porta-escovas. 4.6. ESCOVAS (para motores com rotor bobinado) Osmotoreseltricosdotadosdeanis coletores,sofornecidoscomumdeterminado tipodeescovas,quesoespecificadosparaa potncia nominal do motor. NOTA:Casoomotoresteja operandoabaixodesuapotncia nominal(cargabaixa)oucarga intermitente, o conjunto de escovas (tipo de escova e quantidade), deveroseradequadosascondiesreaisde trabalho,sobpenadedanificarcompletamente omotor.Estaa