manual para reforma de apartamento norma abnt 16280

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  • REFORMAS

    EM EDIFICAES De acordo com a NBR ABNT 16280

    Manual Prtico

    Verso 1/2014

  • REFORMAS

    EM EDIFICAES De acordo com a NBR ABNT 16280

    Manual Prtico

    Verso 1/2014

    Proibida a reproduo total ou parcial desta obra por qualquer meio eletrnico,

    mecnico, inclusive por processo xerogrco, sem a permisso expressa do SECOVI-PR.

  • Expediente

    PRESIDENTE

    Luis Antonio Laurentino

    VICE-PRESIDENTE

    Luiz Antonio Langer

    VICE-PRESIDENTE DE PLANEJAMENTO

    Luiz Carlos Borges da Silva

    VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO

    Liliana Ribas Tavarnaro

    2 VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO

    Ricardo Hirodi Toyofuku

    VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO

    Gelson Dantas Damasceno

    2 VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO

    Lino Moser

    VICE-PRESIDENTE DE LANAMENTOS

    E COMERCIALIZAO IMOBILIRIA

    Luciano Giongo Tomazini

    VICE-PRESIDENTE DE LOCAO

    E ADMINISTRAO IMOBILIRIA

    Maria de Ftima Batista Galvo

    VICE-PRESIDENTE DE RELAES

    TRABALHISTAS E DE MERCADO

    Carlos Eduardo Manzochi

    VICE-PRESIDENTE DE CONDOMNIOS

    Dirceu Jarenko

    VICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAO DE

    CONDOMNIOS

    Gilmar Sielski

    VICE-PRESIDENTE DE

    DESENVOLVIMENTO URBANO

    Valdir Miguel de Souza

    VICE-PRESIDENTE DE

    ECONOMIA E ESTATSTICA

    Mauricio Ribas Moritz

    VICE-PRESIDENTE DE COMUNICAO,

    EVENTOS E MARKETING IMOBILIRIO

    Jean Michel Patrick Tumeo Galiano

    VICE-PRESIDENTE DE SERVIOS SOCIAIS

    E FORMAO PROFISSIONAL

    Carlos Ribas Tavarnaro

    VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

    NOROESTE

    Alexandre Guimares Nicolau

    NORTE

    Nestor Dias Correia

    OESTE

    Luiz Antonio Langer

    CATARATAS

    Jilson Jos Pereira

    DIRETORES

    Advalter Rodrigues do Nascimento

    Amauri Domingues

    Cassio Rossatto Cantelli

    Josue Pedro de Souza

    Junzi Shimauti

    Marco Tadeu Barbosa

    Marco Roberto Mincachi Moura

    Maria Goreti Oliveira Azevedo

    Marilia Gonzaga

    Neusa Tereza Rubert

    Raul Ricardo Rodrigues Vieira

    Roberto Granado Martines

    Sergio Carlos Kasprzak

    Sidney Axelrud

    Sirleide Hasenauer

    CONSELHO FISCAL

    EFETIVOS

    Joo Franolin Tomazini

    Marcos de Assis Machado

    Osmar Nodari

    SUPLENTES

    Jos Carlos Infante Bonatto

    Luiz Wlodarczyk

    Victor Daniel Moretti

    CONSELHO CONSULTIVO

    NATOS

    Luiz Fernando Koehler de Camargo

    Luiz Guilherme C. Alho da Silva

    Marcos de Assis Machado

    Edmar de Souza Arruda

    Joo Franolin Tomazini

    Hudson Alberto Chagas Bonomo

    Mrcio Amrico Strini

    Luiz Carlos Borges da Silva

    Liliana Ribas Tavarnaro

    EFETIVOS

    Neusa Capassi Kutinskas

    Plnio Gonzaga

    Sergio Schwind

    DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO

    DA FEDERAO DO COMRCIO DO ESTADO DO PARAN

    EFETIVOS

    Luis Antonio Laurentino

    Liliana Ribas Tavarnaro

    SUPLENTES

    Luiz Antonio Langer

    Luiz Carlos Borges da Silva

  • Sumrio

    INTRODUO ...............................................................4

    1. PLANO FORMAL DE DIRETRIZES................................... 5

    2. REQUISITOS PARA A REALIZAO DE REFORMAS EM

    EDIFICAES .............................................................. 6

    2.1 REQUISITOS GERAIS................................................ 6

    2.2 REAS PRIVATIVAS.................................................. 7

    3. RESPONSABILIDADES E ENCARGOS............................. 8

    4. DOCUMENTAO DAS OBRAS DE REFORMA ................. 10

    5. ORIENTAES PARA REALIZAO DE OBRAS DE REFORMA

    EM EDIFICAES ........................................................ 11

  • Este manual uma publicao do Secovi-PR, Sindicato da

    Habitao e Condomnios, que tem o objetivo de esclarecer,

    informar e orientar nossos representados no que se refere nova

    norma da ABNT para a Gesto de Reformas em Edicaes.

    ABNT NBR a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT,

    de carter voluntrio, e fundamentada no consenso da sociedade*.

    Deste modo, no possui fora de lei. Contudo, seus procedimentos

    tcnicos devem ser seguidos a m de evitar danos ao edifcio e

    condminos.

    Esta norma, que entra em vigor no dia 18 de Abril de 2014,

    visa regulamentar os custos e a execuo de obras de fachada,

    reas comuns e tambm interior dos imveis. Ela abrange

    qualquer tipo de edifcio, seja ele residencial, comercial, pblico,

    novo ou antigo.

    Atravs deste manual voc conhecer os procedimentos que

    devero ser seguidos em qualquer tipo de obra que venha a ser

    realizada em um condomnio, independente da complexidade ou

    proporo. Conhecer o que envolve o antes, durante e depois da

    obra e o que necessrio para realiz-la dentro desta nova

    regulamentao.

    importante ressaltar a grande relevncia da normatizao

    das obras em condomnios em especial no que se refere

    segurana da edicao, seu entorno e seus usurios e tambm no

    tocante boa convivncia entre os vizinhos no decorrer da obra.

    Desejamos uma tima leitura!

    Luis Antonio Laurentino

    Presidente

    Introduo

    * http://www.abnt.org.br/m2.asp?cod_pagina=963#

    4

  • 1. Plano Formal de Diretrizes

    Todas as reformas devero atender um plano formal de diretrizes,

    que dever ser elaborado por prossional habilitado (arquiteto ou

    engenheiro) que dever seguir:

    a. Preservao de todos os sistemas de segurana j existentes

    no condomnio;

    b. Anlise da construtora ou incorporadora no que se refere a

    qualquer modicao que comprometa a segurana da edicao

    ou do seu entorno. Caso a obra no esteja mais sob a garantia da

    construtora, esta anlise dever ser feita por um responsvel

    tcnico;

    c. Meios que preservem os usurios das edicaes no tocante a

    eventuais prejuzos resultantes da execuo da reforma e sua

    vizinhana;

    d. Descrio clara e objetiva dos processos da obra, que devero

    atender as exigncias para a realizao da mesma.

    e. Quando necessrio, registro e aprovao da obra nos rgos

    competentes e pelo condomnio;

    f. Denio dos responsveis e suas respectivas atribuies

    dentro na reforma;

    g. Previso dos recursos materiais, tcnicos, nanceiros e

    humanos necessrios para o planejamento da obra;

    h. Garantia de que a execuo desta reforma no vir a

    prejudicar nem comprometer os diferentes tipos de manuteno

    das edicaes.

    5

  • 2. Requisitos para a realizao de reformas em edicaes:

    2.1 Requisitos Gerais

    a. Atender a legislao vigente as normas tcnicas;

    b. Estudo que garanta a segurana da edicao e tambm dos

    usurios durante a obra e aps a concluso da mesma;

    c. Autorizao do responsvel pela edicao determinando o

    horrio e autorizando a circulao de matriais e tambm dos

    prestadores de servio envolvidos na obra;

    d. Se necessrio, apresentao de desenhos, projetos,

    memoriais descritivos e referncias tcnicas;

    e. Detalhamento dos servios a serem executados;

    f. Previso dos nveis mximos de presso sonora de cada

    servio a ser executado;

    g. Identicao de materiais txicos a serem utilizados, tais

    como: combustveis e /ou inamveis;

    h. Localizao e implicaes no entorno da obra;

    i. Cronograma da obra;

    j. Dados de todos os prossionais, empresas e funcionrios

    envolvidos com a obra;

    k. Identicar quem se responsabilizar pela parte tcnica, de

    execuo e de superviso da obra;

    l. Prever conforme legislao vigente o descarte de resduos;

    m. Denir local para armazenamento de insumos e resduos;

    n. Quando aplicvel, atender as normas ABNT NBR 14037

    (Manual de Uso, Operao e Manuteno das Edicaes:

    estabelece os requisitos mnimos para a elaborao e apresentao

    dos contedos do manual de uso, operao e manuteno das

    edicaes, elaborado e entregue pelo construtor e/ou

    incorporador na entrega do empreendimento) e ABNT NBR 5674

    (Manuteno de Edicaes: estabelece os requisitos do sistema

    de gesto de manuteno de edicaes)

    6

  • 2.2 reas Privativas

    Reformas ou adequaes tcnicas em reas privativas do

    condomnio que afetem a estrutura, vedao ou qualquer sistema

    da unidade ou edicao devem atender o item 2.1 e ser

    documentada e comunicada ao responsvel legal da edicao

    antes do incio da obra.

    a. Caso o sndico ou responsvel legal da obra no autorize a sua

    execuo, dever apresentar justicativa legal ou tcnica ao

    solicitante;

    b. O sndico ou responsvel legal da edicao, caso autorize a

    execuo da reforma, no compartilha da responsabilidade legal

    sobre a realizao da mesma;

    c. Durante o andamento das obras devem ser preservados e

    mantidos em funcionamento todos os sistemas de segurana da

    edicao;

    d. Durante a obra as sadas de emergncia da edicao no

    podem ser obstrudas nem em carter temporrio ou parcial. Caso

    seja necessrio, podem ser criadas rotas de fuga e sadas de

    emergncia desde que atendam a ABNT NBR 9077 (Sadas de

    Emergncia em Edifcios: estabelece as condies que as

    edicaes devem ter a m de que sua populao possa abandon-

    las em caso de incndio, preservando sua integridade fsica e

    permitindo fcil acesso de auxlio externo).

    7

  • 3. Responsabilidades e Encargos

    Cabe ao sndico ou responsvel legal pela edicao:

    Antes da obra:

    a. Disponibilizar os critrios e aes necessrias de acordo com

    conveno de condomnio e regimento no que se refere aos

    horrios de trabalho permitidos, trnsito de insumos e prestadores

    de servio, documentos e identicao de funcionrios etc;

    b. Solicitar atualizao do manual de operao, uso e

    manuteno da edicao;

    c. Receber os documentos e propostas de reformas;

    d. Solicitar anlise legal e tcnica de todas as propostas de

    reforma;

    e. Formalizar a resposta de solicitao de reforma com:

    aprovado, aprovado com ressalvas ou rejeitado. Caso seja

    aprovado com ressalvas ou rejeitado, necessrio parecer tcnico

    detalhando ressalvas ou motivos da rejeio.

    f. Emitir autorizao de entrada de insumos e pessoas

    contratadas para a realizao dos servios somente aps

    atendimento a todos os requisitos do plano de reforma (Ver item 1)

    g. Caso a reforma seja aprovada, informar aos demais

    condminos e usurios da edicao sobre a execuo da reforma.

    Durante a obra:

    a. Vericar ou delegar a responsabilidade a terceiros de

    atendimento ao plano de reforma assegurando as condies

    necessrias realizao da mesma

    b. Fazer cumprir os critrios do regimento e conveno do

    condomnio em relao s obras aprovadas

    c. Tomar as aes legais necessrias no sentido de dirimir

    qualquer risco edicao, seu entorno e usurios

    8

  • Aps a obra:

    a. Vistoriar ou delegar a terceiros a vistoria da obra concluda

    b. Receber o termo de encerramento de obra, que deve ser

    emitido pelo executante e o manual atualizado conforme ABNT

    NBR 14037 (Manual de Uso, Operao e Manuteno das

    Edicaes)

    c. Mediante o recebimento do termo acima citado, cancelar as

    autorizaes de entrada e circulao de insumos e prestadores de

    servios na edicao.

    d. Arquivar toda a documentao da reforma junto com o

    respectivo termo de encerramento

    Cabe ao proprietrio de unidade autnoma quando edicao em

    condomnio:

    Antes do incio da obra

    Encaminhar para o sndico ou responsvel legal pela edicao o

    plano de reforma e toda a documentao necessria que comprove

    que a reforma ser executada dentro da legislao vigente

    Durante a obra de reforma

    Cuidar para que a reforma seja executada dentro das referncias

    de segurana e que atenda a todas as normas regulamentares

    Aps a obra de reforma

    Atualizar o manual de uso, operao e manuteno do edifcio bem

    como o manual do proprietrio detalhando o que foi alterado com a

    execuo da obra conforme termos da ABNT NBR 14037. Caso o

    condomnio ou edicao no tenha o Manual de Uso, Operao e

    Manuteno dever ser desenvolvido um manual referente s

    intervenes executadas com a referida reforma.

    9

  • 4. Documentao das obras de reforma

    a. Sobre os Documentos: O sndico ou responsvel legal da

    edicao responsvel por arquivar toda a documentao das

    reformas executadas na edicao e anex-las ao manual de uso,

    operao e manuteno da edicao. Esta documentao deve

    estar a disposio dos condminos, construtor, incorporador ou

    demais usurios da edicao quando solicitadas. importante

    ressaltar que esta documentao dever ser entregue

    integralmente ao novo sndico em caso de troca.

    b. Sobre os Registros: todos os registros legveis devero ser

    mantidos para que sejam evidncias da realizao das obras

    segundo os respectivos planos de reforma aprovados. Cada

    registro dever conter:

    - Identicao e data da reforma

    - Forma de arquivamento dos registros e garantia da sua

    integralidade pelo prazo legal

    - Documentao fornecida de acordo com o item 2.1

    10

  • 5. Orientaes para realizao de obras de reforma em

    edicaes:

    A execuo de obras e reformas em edicaes poder ser feita por:

    EMPRESA ESPECIALIZADA: apresenta anotaes de

    responsabilidade tcnica sobre os trabalhos executados. Neste

    documento dever conter o nome e registro do prossional

    responsvel pela obra.

    EMPRESA CAPACITADA: executa a reforma sem elencar ou

    identicar responsvel tcnico pela mesma.

    a. Reformas nos equipamentos industrializados, hidrossanitrio,

    preveno e combate a incndio, instalaes eltricas, instalaes de

    gs, dados e comunicao, automao, ar condicionado, exausto

    ou ventilao, novos componentes edicao, revestimentos,

    impermeabilizao, vedao, esquadrias e fachada cortina devero

    ser executadas de acordo com os critrios abaixo:

    - Qualquer reforma para instalao de equipamentos

    industrializados, com caractersticas diferentes das previstas

    originalmente em projeto devero ser executadas por EMPRESAS

    ESPECIALIZADAS.

    - Qualquer reforma para continuidade do uso ou manuteno de

    equipamentos originais podero ser executadas por EMPRESAS

    CAPACITADAS.

    b. Para intervenes na estrutura da edicao como: furos e

    aberturas, alterao de elementos estruturais, alterao que

    implique no aumento ou diminuio de carga do carregamento

    previsto no projeto, reforos, recuperao ou restauro estrutural,

    alterao de rea construda, alterao da funo ou uso de parte ou

    totalidade da edicao e remoo ou acrscimo de paredes devero

    ser executadas por EMPRESAS ESPECIALIZADAS

    11

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    lhe proporcionar assessoria, representatividade, vantagens e

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    uma Entidade Patronal reconhecida atravs de carta sindical

    expedida pelo Ministrio do Trabalho que representa todas as

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    Atuamos na defesa dos interesses do mercado imobilirio e

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