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CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO PARANÁ MANUAL ORIENTADOR DA IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - IV CESAN e das CONFERÊNCIAS REGIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - CRESANs 1- COMISSÃO ORGANIZADORA DA IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 1.1 GRUPO EXECUTIVO Nome Entidade ROSELI PITTNER Presidente CONSEA - PR CELIO DA SILVA CORRÊA Vice Presidente CONSEA - PR VALDENIR VELOSO NetoSecretaria Executiva do CONSEA VALERIA NITSCHE Diretor DESAN -SEAB/DESAN IVA SANDRA MORAIS SEAB/DESAN/ CAISAN MARY STELA BISCHOF EMATER / SAN/CAISAN 1.2 SUB COMISSÃO DE REGIMENTO E DOCUMENTAÇÃO Nome Entidade ROSELI PITTNER Presidente CONSEA - PR CELIO DA SILVA CORRÊA Vice Presidente CONSEA - PR MARY STELA BISCHOF EMATER /SAN/ CAISAN VILSON BENEDITO APMF - Col. Est. Avelino Vieira/ CORESAN Curitiba CLEMENTE SCITOWSKI Ass. MoradoresBairro Areia /CORESAN União Vitória JUDITE BARTZIKE ACAFAN de Cafelândia/ CORESAN Cascavel DIONISIO VANDRESSEN CENTRO Missionário de Apoio Campesinato / CORESAN Guarapuava 1.3 SUB COMISSÃO DE CONTEÚDO E METODOLOGIA Nome Entidade REGINA MARIA FERREIRA LANG UFPR MARIA TEREZA G.O. RIBAS CRN8/ PUC PR/ CORESAN JULIANA BERTOLIN CRN 8 /CORESAN PRISCILLA TSUPAL SETI/CAISAN

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CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO

PARANÁ

MANUAL ORIENTADOR DA IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - IV CESAN e das CONFERÊNCIAS REGIONAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - CRESANs

1- COMISSÃO ORGANIZADORA DA IV CONFERÊNCIA

ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 1.1 GRUPO EXECUTIVO

Nome

Entidade

ROSELI PITTNER Presidente CONSEA - PR

CELIO DA SILVA CORRÊA Vice Presidente CONSEA - PR

VALDENIR VELOSO “Neto” Secretaria Executiva do CONSEA

VALERIA NITSCHE Diretor DESAN -SEAB/DESAN

IVA SANDRA MORAIS SEAB/DESAN/ CAISAN

MARY STELA BISCHOF EMATER / SAN/CAISAN

1.2 SUB COMISSÃO DE REGIMENTO E DOCUMENTAÇÃO

Nome

Entidade

ROSELI PITTNER Presidente CONSEA - PR

CELIO DA SILVA CORRÊA Vice Presidente CONSEA - PR

MARY STELA BISCHOF EMATER /SAN/ CAISAN

VILSON BENEDITO APMF - Col. Est. Avelino Vieira/ CORESAN Curitiba

CLEMENTE SCITOWSKI Ass. MoradoresBairro Areia /CORESAN União Vitória

JUDITE BARTZIKE ACAFAN de Cafelândia/ CORESAN Cascavel

DIONISIO VANDRESSEN CENTRO Missionário de Apoio Campesinato / CORESAN Guarapuava

1.3 SUB COMISSÃO DE CONTEÚDO E METODOLOGIA

Nome

Entidade

REGINA MARIA FERREIRA LANG UFPR

MARIA TEREZA G.O. RIBAS CRN8/ PUC PR/ CORESAN

JULIANA BERTOLIN CRN 8 /CORESAN

PRISCILLA TSUPAL SETI/CAISAN

FERNANDA B. DA CUNHA SEED

MARIA ISABEL P. CORRÊA UBM/ CORESAN P. Grossa

DAIANE DEMOZZI CORESAN UMUARAMA

1.4 SUB COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Nome

Entidade

IVA SANDRA MORAS Secretaria da Agricultura - SEAB/DESAN

FRANCISCO PEREZ Secretaria da Agricultura - SEAB/DESAN

VALDENIR VELOSO Secretaria da Agricultura - SEAB/DESAN

JULIANA SCHNEIDER SEJU CAISAN

ANGELA MARIA MARTINS DA SILVA Rede Mulheres Negras

JOSÉ ANTONIO DA SILVA MARFIL AOPA / CORESAN Vale do Ribeira

ADRIANE LEANDRO SESA/ CAISAN

2- REGIMENTO DA IV CESAN PARANÁ

O regimento da IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - CESAN/PR foi aprovado em 09 de junho de 2015 pelo CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL.

CAPÍTULO I

SEÇÃO I - DO TÍTULO

Art. 1º - A IV Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – IV

CESAN, convocada através do Decreto Estadual nº 1.362 de 15 de maio de 2015,

será intitulada “COMIDA DE VERDADE NO CAMPO E NA CIDADE”.

SEÇÃO II - DOS OBJETIVOS E DOS EIXOS

Art. 2º - A IV CESAN/PR (Lei nº 16.565, de 31 de agosto de 2010, Lei nº 15.791de

1º de abril de 2008, Decreto nº 8.745 de 16 de novembro de 2010 e o Regimento

Interno do Conselho) terá por objetivo geral ampliar e fortalecer os compromissos

políticos para a promoção da soberania alimentar, garantindo a todos e todas o

DHAA, assegurando a participação social e a gestão intersetorial no Sistema, na

Política e no Plano Nacional de Segurança Alimentar. assim com os seguintes

objetivos específicos:

I- Identificar os avanços e obstáculos para a efetivação do DHAA e apresentar

proposições para garantir, a todos e todas, comida de verdade no campo e na

cidade;

II-avaliar, segundo a perspectiva do desenvolvimento socioambiental sustentável,

os desafios atuais da Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional para avançar na realização do DHAA e na promoção da soberania

alimentar em âmbito nacional e internacional;

III- avançar no comprometimento dos três poderes da República e nas esferas

municipal, estadual e nacional, e ampliar a participação e o compromisso da

sociedade brasileira no processo de construção do SISAN reafirmando o pacto

social em torno do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável e da

Soberania Alimentar.

IV - Avaliar e fazer recomendações para avançar e qualificar o processo de

implementação do SISAN nas três esferas de governo, visando o fortalecimento

da intersetorialidade, da exigibilidade do direito humano à alimentação adequada e

saudável e da participação e do controle social;

V - Sensibilizar, mobilizar e comprometer os atores para a adesão ao SISAN e a

construção do pacto de gestão pelo direito humano à alimentação adequada e

saudável;

VI – Homologar os Conselheiros titulares e suplentes para o novo mandato do

CONSEA/PR.

Art. 3° - A IV CESAN/PR será orientada pelos seguintes eixos temáticos:

I - Eixo 1 - Comida de verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar;

II – Eixo 2 – Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política

pública;

III – Eixo 3 – Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN).

CAPÍTULO II

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 4°- A Presidência da IV CESAN será de competência da Presidente do

CONSEA Paraná e, na sua ausência ou impedimento eventual, pelo Vice-

Presidente do CONSEA/PR.

Art. 5° - Para a organização e desenvolvimento de suas atividades, a IV

CESAN/PR contará com uma Comissão Organizadora.

SEÇÃO II

ESTRUTURA DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 6° - A Comissão Organizadora da IV CESAN/PR é composta por

representantes do CONSEA/PR e grupo de apoio, devendo em todas as

comissões estar presentes representantes Governamentais distribuídos em:

I – Grupo Executivo;

II – Comissão de Conteúdo e Metodologia;

III – Comissão de Infraestrutura, Mobilização e Comunicação;

IV – Comissão de Regimento e Documentação.

Parágrafo Único. Será criada, no âmbito da Secretaria da Agricultura e do

Abastecimento uma Comissão Executiva para viabilizar a logística e infraestrutura

da IV CESAN/PR.

SEÇÃO III

ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 7° - O Grupo Executivo da IV CESAN/PR composto pela Presidência e Vice

do CONSEA/PR, a Diretora do DESAN, Secretário Executivo do CONSEA/PR,

Secretária Executiva da CAISAN/PR, representante da EMATER e Coordenadores

das Comissões, os quais têm as seguintes atribuições:

I - Coordenar, supervisionar, dirigir e promover a realização da IV CESAN/PR,

atendendo aos aspectos técnicos, políticos, administrativos e financeiros;

II - Apreciar e deliberar sobre as propostas das Comissões de Conteúdo e

Metodologia, de Infraestrutura, Mobilização e Comunicação e de Regimento e

Documentação;

III – Informar a Plenária do CONSEA/PR e submeter à sua apreciação as

questões da IV CESAN/PR consideradas pertinentes;

IV - Reconhecer e validar as etapas da IV CESAN/PR e as inscrições das

delegações Regionais, bem como elaborar a lista de convidados (as) e

observadores (as).

V – Elaborar o Manual Orientador produzido pela Comissão Organizadora de

Metodologia e de Regimento/Regulamento e documentação.

Art. 8° - A Comissão de Conteúdo e Metodologia têm as seguintes atribuições:

I – Elaborar o Documento Norteador da IV CESAN/PR;

II– Propor e supervisionar a metodologia de sistematização dos produtos da IV

CESAN/PR;

III – Propor critérios para a composição da equipe de relatoria, bem como definir

suas estratégias de trabalho;

IV – Consolidar o Relatório da Conferência Estadual a partir dos Relatórios das

Conferências Regionais;

V – Consolidar o Documento Final da IV CESAN/PR para envio ao CONSEA

Nacional, para a V CNSAN.

Art. 9° - Será atribuição da Comissão de Regimento e Documentação: elaborar o

Regulamento e o Regimento da IV CESAN/PR e as orientações do processo de

composição das Comissões Regionais de Segurança Alimentar - CORESANs e o

processo eleitoral das CORESANs a ser regulamentada por Deliberação do

CONSEA-PR.

Art. 10 - A Comissão de Infraestrutura, Mobilização e Comunicação tem as

seguintes atribuições:

I – Propor condições de infraestrutura e de orçamento necessário à realização da

IV CESAN;

II – Buscar parcerias e mobilizar recursos junto a potenciais cofinanciadores e

patrocinadores;

III – Elaborar plano de comunicação e de mobilização para a IV CESAN/PR;

IV – Manter a interlocução permanente com as comissões Regionais na realização

das Conferências Regionais de SAN;

V – Estimular a organização, mobilização para a realização de Conferências de

Segurança Alimentar e Nutricional no âmbito municipal e ou regional, como etapas

importantes da IV CESAN/PR;

VI – Estimular o encaminhamento, em tempo hábil, dos produtos das Conferências

Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional à Comissão Organizadora da IV

CESAN/PR;

VII - Acompanhar juntamente com o Grupo Executivo, a aplicação de todos os

recursos destinados à realização das Conferências Regionais e IV CESAN/PR.

CAPÍTULO III

DA REALIZAÇÃO E DOS PRAZOS

Art. 11 - A IV CESAN/PR será realizada na cidade de Curitiba-PR, nos dias 14 e

15 de agosto de 2015, e terá abrangência estadual, assim como suas análises,

formulações e proposições.

Art. 12 - A IV CESAN/PR será precedida de Conferências Regionais e

Conferências Municipais.

Parágrafo único: na impossibilidade da realização de Conferências Municipais, os

municípios deverão realizar um Fórum de SAN, respeitando o art. 13º parágrafo

3º, promovendo debates em consenso com os objetivos das conferências de SAN

e eleição dos delegados para a Conferência Regional.

Art. 13 - As etapas da IV CESAN/PR serão realizadas nos seguintes períodos:

I. Conferências Municipais até 30/06/2015;

II. Conferências Regionais de 08/07 a 22/07/2015;

III. IV Conferência Estadual 14 e 15/08/2015;

IV. V Conferência Nacional – 03 a 06/11/2015.

§ 1º. O não cumprimento dos prazos das etapas previstas nos incisos I, II não

constituirá impedimento à realização da IV CESAN no prazo previsto.

§ 2º. A Comissão Organizadora disponibilizará Manual Orientador e documento

Base para as Conferências Regionais podendo servir de referência para as

Conferências Municipais.

§3º. As Conferências Municipais poderão ser realizadas respeitando o calendário

estabelecido pelo CONSEA Nacional e o prazo de 10 dias de antecedência da

CRESAN – Conferências Regionais da área de sua abrangência.

CAPÍTULO IV

DAS ETAPAS

SEÇÃO I

DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS E/OU REGIONAIS

Art. 14 - Observado o disposto no artigo 12, deverão ser realizadas Conferências

Municipais e Regionais.

Art. 15 - O Poder Executivo dos Municípios terá a prerrogativa de convocar a

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, mediante ato

específico até o dia 20 de junho de 2015.

§1º. Nos casos em que o Executivo Municipal não convocar a respectiva

Conferência, esta poderá ser convocada até 30 de junho de 2015, por

organizações e instituições com atuação em segurança alimentar e nutricional no

âmbito do município, mediante reconhecimento do Núcleo Regional/SEAB e

validação da Comissão Organizadora da CRESAN;

§2º - Orientações complementares à organização das Conferências Municipais

foram encaminhadas pelo CONSEA/PR, em maio de 2015.

Art. 16 - As contribuições das Conferências Municipais serão encaminhadas para

a Conferência Regional de SAN- CRESAN e desta para a Conferência Estadual -

CSAN, conforme procedimentos e orientações.

§1º- a responsabilidade de organização das Conferências Regionais será dos

Núcleos Regionais da SEAB, com a participação das Comissões Regionais do

CONSEA - CORESANs ou, na sua ausência, deverão ser compostas comissões

com representantes de governo e sociedade civil ligadas a área de SAN.

§2º- esta comissão regional organizadora deverá realizar ampla divulgação da

realização da CRESAN.

Art. 17 - A CRESAN deverá constituir a Comissão Regional de SAN - CORESAN

de acordo com as orientações do CONSEA/PR, bem como elegerá dentre esses

(as) o representante regional da sociedade civil para integrar o CONSEA/PR.

§1º -a composição das CORESANs e eleição que trata o art.17 está

regulamentado pela Deliberação do CONSEA-PR nº 01/2015

Art. 18 - A CRESAN elegerá os delegados titulares e suplentes para a

Conferência Estadual - CSAN.

Art. 19 - Na realização da CRESAN será respeitado o percentual de 33% da

Sociedade Civil para cotas afirmativas, sendo que esse total de cotas será

distribuído da seguinte forma:

I - 18,2 % (dezoito, dois por cento) de representantes dos povos indígenas, com

base em dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde Indígena -

FUNASA em Novembro de 2010;

II - 18,2% (dezoito, dois por cento) de representantes de comunidades

quilombolas, com base na lista das comunidades certificadas pela Fundação

Cultural Palmares de 2010;

III - 18,2 % (dezoito, dois por cento) de povos de terreiro, de acordo com

estimativas dos movimentos sociais;

IV - 36,4 % (trinta e seis, quatro por cento) de representantes da população negra

em geral, com base nos dados do Censo de 2010 do IBGE;

V - 9% (nove por cento) de representantes dos demais povos e comunidades

tradicionais.

§1º. São considerados povos e comunidades tradicionais os “grupos culturalmente

diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de

organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como

condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,

utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela

tradição”, conforme definição contida no inciso I do artigo 3° do Decreto n° 6.040,

de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento

Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

§2°. O critério de cotas será aplicado às representações da sociedade civil nas

delegações regionais. Vagas de cotas eventualmente não preenchidas poderão

ser destinadas a outros segmentos da sociedade civil, a critério da Comissão

Organizadora da respectiva CRESAN.

§3º. Na escolha dos (as) delegados (as) Regionais deverão ser contemplados (as)

representantes de pessoas com deficiências, com prioridade para as pessoas com

necessidades alimentares especiais.

§4º. Deverá ser garantida a participação de jovens e mulheres nas delegações,

bem como nas mesas de debate e demais atividades nos vários níveis do

processo preparatório e na IV CESAN/PR.

§5º. A distribuição do número de delegados (as) por Região consta no Anexo II

deste Regulamento.

Art. 20 - Os principais produtos da CRESAN serão os seguintes:

I – Relatório Final com resultados e propostas da CRESAN e relatórios das

respectivas Conferências Municipais;

II – Declaração Política com contribuições da região para o Plano Estadual de

SAN

III – Moções;

IV – Relação dos delegados (as) eleitos para a IV Conferência Estadual de

Segurança Alimentar e Nutricional.

SEÇÃO II

DA CONFERÊNCIA ESTADUAL

Art. 21 - A Comissão Organizadora repassará o Documento de Referência

encaminhado pelo CONSEA Nacional, o qual servirá como orientação dos debates

da Conferência Estadual.

Art. 22 - A Conferência Estadual terá um relatório e um Documento Final, a ser

encaminhado a V CNSAN.

Art. 23 - Para efeito de reconhecimento e validação das Conferências Regionais e

Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional pela Comissão Organizadora da

IV CESAN/P deverão ser encaminhados no ato de inscrição da respectiva

delegação:

I – Cópia de Ato de Convocação;

II – Cópia do Regulamento e/ou Regimento regional da CRESAN;

III – Relatório Final da Conferência Regional;

IV – Ata de Eleição dos delegados regionais para a IV CESAN/PR, da

composição da Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional –

CORESAN e do representante Regional para o CONSEA/PR de acordo com os

critérios elaborados pelo CONSEA/PR.

§ 1º. Os documentos citados acima e a inscrição dos (as) delegados (as) deverão

ser encaminhados ao CONSEA/PR até 10 dias após a realização das

Conferências, na forma a ser definida pela Comissão Organizadora da IV

CESAN/PR.

§ 2º. O processo de eleição para Conselheiros (as) representantes da sociedade

civil para o CONSEA/PR consta em Deliberação 01/2015 (Anexo I).

Art. 24 - Os principais produtos da IV CESAN/PR serão os seguintes:

I – Relatório Final com resultados e propostas da IV CESAN/PR;

II – Declaração Política com contribuições do Estado para o Plano Nacional

III – Moções;

IV – Relação dos delegados (as) eleitos para a V Conferência Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

CAPÍTULO V

DOS DELEGADOS

Art. 25 – Os (as) delegados (as) da IV CESAN/PR, com direito à voz e voto, sendo

2/3 (duas terças partes) de representantes da Sociedade civil e 1/3 (uma terça

parte) de representantes do governo, serão compostos da seguinte forma:

I – 30 delegados (as) natos (as) da atual gestão do CONSEA/PR, assim

distribuídos(as):

a) 21 conselheiros (as) da sociedade civil – titulares do CONSEA /PR ou seu

suplente na ausência do titular;

b) 09 representantes governamentais - titulares do CONSEA/PR ou seu suplente

na ausência do titular;

II – 120 delegados (as) escolhidos as) nas Conferências Regionais, obtidos a

partir dos seguintes parâmetros:

a) 40 governamentais;

b) 80 representantes da sociedade civil, sendo que 33% (trinta e três por cento) do

total de delegados (as) da sociedade civil serão indicados pelo critério de cotas -

totalizando 26 delegados, sendo que esse total de cotas será distribuído da

seguinte forma:

- 18,2 % (dezoito, dois por cento) de representantes dos povos indígenas -

totalizando 05 delegados, com base em dados disponibilizados pela Fundação

Nacional de Saúde – FUNASA em novembro de 2010;

- 18,2% (dezoito, dois por cento) de representantes de comunidades quilombolas -

totalizando 05 delegados, com base na lista das comunidades certificadas pela

Fundação Cultural Palmares de 2010;

- 18,2 % (dezoito, dois por cento) de povos de Matriz Africana e Povos de Terreiro

- totalizando 05 delegados, de acordo com estimativas dos movimentos sociais;

- 36,4 % (trinta e seis, quatro por cento) de representantes da população negra em

geral - totalizando 09 delegados, com base nos dados do Censo de 2010 do IBGE;

- 9% (nove por cento) de representantes dos demais povos e comunidades

tradicionais - totalizando 02 delegados.

§1º. São considerados povos e comunidades tradicionais os grupos culturalmente

diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de

organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como

condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,

utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela

tradição”, conforme definição contida no inciso I do artigo 3° do Decreto n° 6.040,

de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento

Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

§2º. Deverá ser garantida a participação de mulheres nas delegações, bem como

nas mesas de debate e demais atividades nos vários níveis do processo

preparatório e na IV CESAN/PR.

Art. 26 - Serão eleitos na IV CESAN/PR os 54 delegados à V Conferencia

Nacional de Segurança alimentar e Nutricional - VCNSAN de acordo com as

normas estabelecidas no Manual Orientador Nacional, e regulamento da IV

CESAN/PR, observados no mínimo um dos seguintes critérios:

- ser conselheiro(a) atuante no CONSEA/PR ou COMSEA Municipal, conforme

artigo 45 do regimento Interno do CONSEA PR;

- ter participado de uma Conferência Municipal e uma Conferência regional-

CRESAN ;

- participar de organizações e movimentos sociais relacionados à Segurança

Alimentar e Nutricional;

- representar a diversidade de territórios e regiões no âmbito do Estado;

- representar as pessoas com necessidades alimentares especiais;

- representar organizações ou movimentos de mulheres;

- representar diversos setores de governo.

Art. 27 - Poderão atuar na qualidade de convidados (as) ou de observadores(as)

para a IV CESAN/PR, com direito à voz, representantes de órgãos, entidades,

instituições estaduais nacionais e Internacionais, personalidades nacionais e

internacionais, com atuação de relevância na área de segurança alimentar e

nutricionais e setores afins, devidamente inscritos(as) mediante critérios a serem

estipulados e comunicados pela Comissão Organizadora.

CAPÍTULO VI

DA PROGRAMAÇÃO

Art. 28 - A programação da IV CESAN/PR será planejada pela Comissão

Organizadora - Subcomissão de Metodologia

CAPÍTULO VII

DOS RECURSOS

Art. 29 - Os recursos necessários para o financiamento das 16 Conferências

Regionais e da IV CESAN/PR serão oriundos:

I – Aporte governamental;

II – Aporte de patrocinadores da iniciativa privada.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 30 - Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos pelo Grupo

Executivo da IV CESAN/PR.

Art. 31 Fazem parte do Regimento da IV CESAN-PR os seguintes Anexos:

Anexo I - Deliberação 01/2015 CONSEA

3. CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE DELEGADOS E CONVIDADOS

DAS CONFERÊNCIAS REGIONAIS E ESTADUAL DE SAN

3.1 CONFERÊNCIAS REGIONAIS

O critério geral estipulado para as Conferências Regionais - CRESANs foi o

de garantir que cada município, que realizou a etapa municipal, esteja

representado, com delegados da sociedade civil ou por delegados

governamentais, respeitando que nas CRESANs a distribuição deverá ser 1/3 para

delegados governamentais e 2/3 delegados da sociedade civil.

Recomenda-se que as Comissões Regionais Organizadoras a partir do

número de participantes previstos na CRESAN realizem a distribuição de vagas

entre os municípios pertencentes a sua região, tendo os seguintes parâmetros:

I - Garantia de 33% de cotas sobre as vagas de delegados da sociedade civil de

cada Regional.

II - Caso algum município da região não realize conferência municipal ou fórum as

vagas previamente destinadas a este município deverão ser distribuídas entre os

municípios que realizaram a etapa municipal, com os seguintes critérios:

Ampliação do número de delegados representantes de municípios com

população acima de 200 mil e que tenha realizado a etapa municipal, sendo

no máximo 03 delegados, respeitando a proporcionalidade de 1/3

governamental e 2/3 sociedade civil.

Vagas ainda remanescentes do item II deverão ser distribuídas para

municípios com população acima de 1.000.000 (um milhão), respeitando a

proporcionalidade de 1/3 e 2/3.

Planilhas dos anexos VII e VIII orientam esta distribuição

III - O número de convidados para as Conferências Regionais poderá representar

10% do número de delegados da sociedade civil, podendo ser representantes

governamentais de entidades estaduais atuantes no âmbito da regional SEAB ou

sociedade civil com atuação relevante em SAN, sempre a critério da comissão

regional organizadora.

IV- Destinar vagas para participar da CRESAN para o representante da

CORESAN no CONSEA/PR, desde que comprovadas as suas atividades e

participação nessas comissões regionais .

V - Na inexistência da CORESAN ou quando esta estiver inativa a vaga de

delegado nato que consta no item IV será destinada à comissão organizadora

regional criada para a IV CRESAN.

3.2 CONFERÊNCIA ESTADUAL - IV CESAN PR:

Considerando-se que o número total de participantes da IV CESAN-PR é de 150

pessoas, as vagas para delegados das CRESANs para IV CESAN-PR foram

estabelecidas da seguinte forma:

1) Garantiu-se a cota afirmativa de 33% sobre o total de delegados da sociedade

civil, conforme Regulamento da IV CESAN-PR e V CNSAN*;

2) Deverão ser priorizadas vagas por Regional com maior incidência de população

que se enquadra nas cotas afirmativas (segundo FUNAI e Grupo de Trabalho

Clovis Moura) sendo elas: Pato Branco; Guarapuava; Cornélio Procópio; Ivaiporã;

Irati; Londrina; Ponta Grossa; Cascavel; Toledo; Laranjeiras do Sul; Paranaguá e

Umuarama.

3) Na distribuição dos delegados, respeitou-se a proporcionalidade de 2/3 de

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes governamentais.

4) As vagas destinadas às cotas afirmativas, em não sendo preenchidas, poderão

ser repassadas para outros representantes da sociedade civil.

5) Planilhas dos anexos VII e VIII orientam esta distribuição

6) Do total de participantes (150) foram reservadas 6% de vagas para convidados

e observadores, a serem definidos pelas Comissão Organizadora das CRESANs e

da IV CESAN-PR .

I - CONVIDADOS, pessoas com relevante saber e/ou acúmulo de experiência na

temática de SAN, definidos pela Comissão Organizadora da IV CESAN-PR.

II - OBSERVADORES serão os participantes interessados em acompanhar a IV

CESAN-PR com relevante saber e/ou acúmulo de experiência na temática de

SAN, bem como pesquisadores, docentes e lideranças de organizações da

sociedade, definidos pela Comissão Organizadora da IV CESAN-PR. Ambos os

segmentos terão direito a voz, mas não a voto na IV CESAN-PR.

Tabela 1- Distribuição de vagas do Paraná para as Conferências: V Nacional de SAN - V CNSAN e IV Estadual de SAN - IV CESAN

Delegados V CNSAN IV CESAN

Governamental 18 40

Governamental nato* ------ 09

Presidente CONSEA estadual 01 ----

Sociedade Civil comum 24 54

Sociedade Civil nato** --- 21

Indígenas 02 05

Quilombolas 02 05

População de matriz Africana/ Povos de Terreiro

02 05

População Negra 04 09

PCTs (faxinalenses, caiçaras, ciganos)

01 02

Total 54 150

*Governamental nato: SEAB, SEED, SESA, SEJU, CONAB, SEDS, SEPL, SETI,

UFPR;

**Sociedade civil NATO: Representantes das CORESANs de C. Mourão,

Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba(5), Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Maringá,

Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Umuarama, União da Vitória,Vale do

Ribeira, Quilombolas, Indígenas e PCTs.

4. COMPOSIÇÃO DAS CORESANs:

A fim de regulamentar a constituição das Comissões Regionais de Segurança

Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná - CORESAN, e a eleição das

Entidades da Sociedade Civil que participarão do CONSEA/PR para o biênio

2015/2017 foi elaborado a Resolução 01/2015 do CONSEA aprovada na plenária

de 09 de junho e constante no Anexo I deste manual.

5. REGULAMENTO da IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAN:

O Regulamento das Conferências de SAN determina o funcionamento interno do

evento em toda a sua programação. Cabe às Comissões Organizadoras das

Conferências a elaboração de seu respectivo regulamento, com base no

Regulamento da IV CESAN-PR, e demais documentos enviados pelo CONSEA -

PR. O mesmo deverá ser aprovado pela Plenária no início da Conferência.

6 – METODOLOGIA de TRABALHO PARA AS CONFERÊNCIAS

REGIONAIS E ESTADUAL

1. INTRODUÇÃO

As Conferências Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

(CRESAN) devem incentivar a adoção de metodologias que estimulem o diálogo

aprofundado do lema e dos eixos temáticos. Para tanto busca-se a reflexão das

políticas públicas atuais e de novas abordagens e experiências com vistas a

concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

As Conferências Regionais de SAN (CRESAN) serão realizadas no mesmo

local que as Conferências Regionais de Assistência Técnica (ATER), portanto o

convite para CRESAN deverá ser conjunto, bem como a abertura e o primeiro

momento também conjunto.

Recomenda-se que a palestra motivadora aos debates seja realizada com

os públicos de SAN e ATER, e quando a comissão regional optar por um único

palestrante, que este aborde os dois temas e todos os seus eixos, ou ainda, que

seja utilizado a dinâmica de mesa redonda ou roda de conversa, com quatro

participantes, sendo dois de SAN e dois de ATER, sendo que os eixos temáticos

das duas áreas deverão ser apresentados nas referidas falas.

Após esse momento inicial, da palestra motivadora, os(as) participantes

das duas conferências trabalharão especificamente em espaços distintos, cada

um com seu regulamento, metodologia e plenárias específicos.

A dinâmica dos debates deve gerar oportunidades para ampliação da

participação dos mais diversos setores sociais envolvidos com a SAN,

principalmente os grupos populacionais com maior vulnerabilidade.

É preciso promover a participação de jovens, mulheres, população negra,

povos indígenas e comunidades tradicionais (PCTS), bem como representantes

de movimentos sociais do campo e da cidade com o intuito de valorizar estes

segmentos e populações no debate com apresentações de experiências nos

grupos de trabalho e no processo em geral.

Cabe ressaltar a atenção na mobilização de grupos em vulnerabilidade

alimentar e nutricional de cada região, de acordo com a identidade social local:

No litoral, mobilizar pescadores artesanais, caiçaras, indígenas e coletores;

Na região centro-sul, faxinalenses, indígenas e quilombolas;

Na região metropolitana de Curitiba, quilombolas, povos ciganos, indígenas

e população em situação de rua;

Na região dos Campos Gerais, quilombolas, indígenas e comunidades

tradicionais.

OBS: Consultar, em anexo, quadro de comunidades e povos tradicionais ,

indígenas e quilombolas por municípios e regiões. Consultar dados do MP

sobre assentados e acampados (quadro)

Há ainda a ênfase de mobilizar mulheres, especialmente as do campo,

promotora da cadeia de produção dos alimentos seguros.

2. METODOLOGIA

Recomendam-se metodologias de trabalho mais participativas que utilizem

perguntas problematizadoras, linguagem simples e que priorizem momentos de

reflexão e diálogo. Nesse sentido deve-se incentivar o direito a fala, relatos de

experiências dos participantes com métodos menos expositivos, como por

exemplo, trabalhos em grupo e rodas de conversa.

3. PROBLEMATIZAÇÃO

Promover perguntas reflexivas (próximas da realidade vivida) sobre o

lema da 5ª Conferência Nacional: “Comida de verdade, no campo e na cidade”,

respeitando os seguintes eixos:

Eixo 1 – Comida de verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar;

Ex.: Comida de verdade em termos de: ambiente; cultura; modo de

produção; doenças; contaminantes químicos, biológicos e físicos; rotulagem;

quantidade de alimentos; comportamentos sociais e preparo.

Eixo 2 - Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas do alcance de políticas

públicas, como exemplos:

Acesso a programas e políticas de SAN nos municípios e na região,

conquistas, resultados e entraves de políticas em curso, programa inclusão

social produtiva do Brasil sem Miséria, denúncias de irregularidades na

gestão de políticas públicas de SAN, quais são os mercados alimentares

que a população tem acesso, fortalecimento de mercados institucionais

(PNAE, PAA, PLC, restaurantes populares, centrais de compras, compras

institucionais, etc).

Temas novos e emergentes como: qualidade de vida e insegurança

alimentar de migrantes e imigrantes; retirada da obrigatoriedade de

identificação do “T” dos rótulos dos produtos que contem transgênicos;

rotulagem de produtos “in natura” - Resolução SESA 748/2014; nova

regulamentação para registro de produtos vegetais transformados da

Agricultura familiar, microempreendedores individuais (MEI) e

empreendimentos da economia solidária que constam na Resolução de

Diretoria da ANVISA - RDC 49/2013, chamada ‘Inclusão produtiva com

segurança sanitária”.

Eixo 3 – Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional;

Ex.: Quais as experiências dos municípios na construção de CONSEAs,

CAISANs, marcos legais, conferências e planos municipais de SAN, inclusão de

SAN nos PPA, LDO e LOA municipais.

4. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

As experiências das populações representadas nas conferências devem ser

vistas e compreendidas como fonte importante de conhecimento e de

aprimoramento para as políticas públicas, por isso, é recomendável que, dentro

das programações dos eventos, sejam disponibilizados espaços específicos para

a exposição e análise de experiências e casos bem sucedidos de enfrentamento

da insegurança alimentar e nutricional e/ou de violações do direito humano à

alimentação adequada (é recomendável, por exemplo, a valorização de

tecnologias sociais que possam ser replicadas no formato de políticas públicas).

5. RELATÓRIOS E CARTA POLÍTICA

5.1- Etapa Municipal: neste relatório devem ser registradas todas as propostas

apresentadas nas conferências municipais, devendo ser elencadas as três

propostas prioritárias para cada eixo temático para compor a pauta de discussões

da 4ª Conferência Regional de SAN. Compõem o relatório a relação dos

participantes, e lista dos delegados eleitos para CRESAN de sua respectiva

região.

OBS: este deverá ser enviado para comissão organizadora regional que fará a

sistematização das propostas recebidas dos municípios, para que sejam utilizadas

nas CRESANs.

5.2- Etapa Regional: as propostas sistematizadas dos municípios nortearão as

discussões na CRESAN, sendo que poderão surgir novas propostas antes não

contempladas. A comissão organizadora da CRESAN deverá enviar para

Comissão Estadual dois documentos que são resultantes dos processos de

discussão das conferências regionais e plenária, os quais são considerados como

instrumentos de grande importância técnica e política para o planejamento e

organização de estratégias de SAN regionais, que são :

I - Relatório da CRESAN (ANEXO II): relação dos participantes e delegados

eleitos para IV CESAN e o registro de todas as propostas apresentadas nas

conferências regionais, devendo ser elencadas as três propostas prioritárias para

compor a pauta de discussões da IV Conferência Estadual de SAN. Neste

documento também devem ser anexados:

pelo menos dois registros de experiências exitosas conforme formulário no

Anexo VI.

todas as moções que forem apresentadas e aprovadas na conferência

conforme ANEXO V.

Obs: Todas as assinaturas das moções tem que estar em folhas que

contenham o texto de conteúdo das mesmas

II - Carta Política deve ser construída com as lideranças regionais e territoriais, no

contexto das discussões gerais da conferência, e como sugestões devem conter :

o cenário atual sócio-econômico-ambiental-cultural e político da região, as

principais demandas e potencialidades para SAN e reivindicações em relação a

situações de insegurança alimentar e nutricional.

OBS: As cartas políticas serão encaminhadas às associações regionais de

municípios e promotorias de justiça das comarcas de abrangência das

CORESANs.

7. ANEXOS:

Fazem parte deste manual orientador da IV CESAN e das Conferências

Regionais de segurança alimentar e nutricional - CRESANs os seguintes anexos:

- ANEXO I - Deliberação 01/2015 CONSEA

- ANEXO II - Relatório da CRESAN/ Conferência Municipal

ANEXO III -- Ficha de inscrição

ANEXO IVa e IVb - Modelos de Listas de presença

ANEXO V - Formulário para elaboração de Moções

ANEXO VI - Formulário de Relato de Experiências.

ANEXO VII - Distribuição dos delegados regionais para a IV Conferência Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional, com sugestão das cotas afirmativas por

CRESANs.

ANEXO VIII - Distribuição dos participantes por segmento nas 16 conferências

regionais de Segurança Alimentar e Nutricional