manual nfc-e · 2019-03-01 · entendendo a consulta qr code ----- 29 informaÇÕes inciais ......

51
Manual NFC-e 12 de dezembro de 2018

Upload: others

Post on 27-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

Manual NFC-e

12 de dezembro de 2018

Page 2: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

2

ÍNDICE

Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

Legislação Comentada --------------------------------------------------------------------------------------- 6

Estudo de Casos --------------------------------------------------------------------------------------------- 16

Preenchimento da NFC-e ---------------------------------------------------------------------------------- 20

IDENTIFICAÇÃO DA NFC-e --------------------------------------------------------------------------------------------- 20

IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE -------------------------------------------------------------------------------------- 20

IDENTIFICAÇÃO DO DESTINATÁRIO ------------------------------------------------------------------------------- 21

INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS ------------------------------------------------------------ 21

VALOR TOTAL DA NFC-e ----------------------------------------------------------------------------------------------- 24

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ------------------------------------------------------------------------------ 24

OPERAÇÕES ESPECIAIS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 24

Gorjeta ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24

Brinde e Promoções ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 25

Nota Fiscal conjugada com NFC-e ---------------------------------------------------------------------------------- 25

Postos de combustíveis: emissão de NF-e englobando o total de NFC-e emitidas no mês ---------- 24

Operações de ISS ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24

Venda fora do estabelecimento -------------------------------------------------------------------------------------- 24

Entrega em domicílio --------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Venda para entrega futura --------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Devolução de mercadorias -------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Operações Interestaduais --------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Couvert artístico ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

DANFE NFC-e --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

CARTA DE CORREÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

Entendendo a consulta QR CODE ------------------------------------------------------------- 29

INFORMAÇÕES INCIAIS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 28

CONSULTA VIA DIGITAÇÃO DE CHAVE DE ACESSO --------------------------------------------------------- 28

CONSULTA VIA QR CODE ---------------------------------------------------------------------------------------------- 30

VALIDAÇÃO DOS PARÂMETROS DA URL DO QR CODE ----------------------------------------------------- 31

OUTRAS SITUAÇÕES NFC-e NÃO RECUPERADA -------------------------------------------------------------- 34

Perguntas Frequentes ------------------------------------------------------------------------------ 36

1. DE INTERESSE DO CONTRIBUINTE ----------------------------------------------------------------------------- 36

1.1. Em quais tipos de operações a NFC-e poderá ser utilizada? ------------------------------------------- 36

Page 3: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

3

1.2. Posso emitir NFC-e para contribuintes do ICMS? --------------------------------------------------------- 36

1.3. Qual legislação regulamenta a NFC-e? ---------------------------------------------------------------------- 36

1.4. Qual é cronograma de implantação da NFC-e no Rio de Janeiro? ------------------------------------ 36

1.5. A partir das datas previstas no cronograma o contribuinte poderá emitir Cupom Fiscal ou Nota

Fiscal de Consumidor, modelo 2? ----------------------------------------------------------------------------------- 37

1.6. Após o início da regra de transição e durante o período em que a legislação autorizar o uso de

ECF, é obrigatória a utilização de NFC-e? ------------------------------------------------------------------------ 37

1.7. Quais são as penalidades mais comuns relacionadas com NFC-e? ---------------------------------- 37

1.8. Quais são os requisitos necessários para a emissão da NFC-e? ------------------------------------- 38

1.9. A SEFAZ disponibilizou emissor gratuito da NFC-e? ----------------------------------------------------- 38

1.10. Posso utilizar o emissor gratuito da NF-e para emitir NFC-e? ---------------------------------------- 38

1.11. Tenho que possuir certificado digital para emitir a NFC-e? -------------------------------------------- 40

1.12. O que é o Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token)? ------------------------------------ 40

1.13. Quais certificados digitais poderão ser utilizados? ------------------------------------------------------- 40

1.14 Posso utilizar o mesmo certificado digital da NF-e? ------------------------------------------------------ 40

1.15. Posso utilizar o certificado da matriz para emitir NFC-e na filial e vice-versa? ------------------- 40

1.16. Como faço o credenciamento na SEFAZ? ----------------------------------------------------------------- 40

1.17. Preciso autorizar minhas impressoras ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e? ----------- 41

1.18. A NFC-e pode ser emitida por meio de smartphone ou tablets? ------------------------------------- 41

1.19. Posso usar meu equipamento ECF para impressão do DANFE NFC-e? -------------------------- 41

1.20. O emissor da NFC-e e a impressora para impressão do DANFE devem ser cadastrados na

SEFAZ? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 41

1.21. Para utilizar NFC-e, é necessário autorização de uso de SEPD (Sistema Eletrônico de

Processamento de Dados)? ------------------------------------------------------------------------------------------- 41

1.22. O que é e para que serve o DANFE NFC-e? -------------------------------------------------------------- 41

1.23. O que é QR Code e qual a finalidade de sua impressão no DANFE NFC-e? --------------------- 41

1.24. Em que momento a DANFE NFC-e deve ser impresso? ----------------------------------------------- 41

1.25. Há obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e pelo consumidor (destinatário)? ------------- 41

1.26. Em qual tipo de papel posso imprimir o DANFE NFC-e? ---------------------------------------------- 41

1.27. Posso utilizar qualquer tipo de impressora? --------------------------------------------------------------- 41

1.28. Como posso emitir uma NFC-e em contingência? ------------------------------------------------------- 41

1.29. Se faltar luz no meu estabelecimento, como posso emitir a NFC-e? ------------------------------- 41

1.30. Emiti em contingência, mas não consegui transmitir o documento dentro das 24 horas. O que

fazer? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 41

1.31. Em que condições posso cancelar uma NFC-e? --------------------------------------------------------- 41

1.32. Como devo proceder para cancelar uma NFC-e? ------------------------------------------------------- 42

1.33. Após o prazo de 30 minutos, como solicitar o cancelamento extemporâneo? -------------------- 42

1.34. Como solicitar o cancelamento por substituição? -------------------------------------------------------- 42

1.35. O consumidor devolve a mercadoria. Posso cancelar a NFC-e? ------------------------------------ 42

1.36. O que é a inutilização de numeração de NFC-e? -------------------------------------------------------- 42

Page 4: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

4

1.37. Se já utilizo a NF-e, poderei utilizar a mesma numeração para NFC-e? --------------------------- 43

1.38. Como devo preencher as informações dos tributos incidentes sobre toda a cadeia, em

atendimento a Lei Federal nº 12.741/2012 (lei da transparência)? ----------------------------------------- 43

1.39. Como devo escriturar a NFC-e? ------------------------------------------------------------------------------ 43

1.40. De quais obrigações acessórias estou dispensado ao utilizar NFC-e? ----------------------------- 44

1.41. Existe um campo no XML atrelado ao código do País. Esse código é o de país de origem do

estrangeiro? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

1.42. Se existir a entrega do produto ao estrangeiro em um hotel, por exemplo, a SEFAZ irá aceitar

a identificação do cliente como o número do passaporte e o endereço de entrega no Brasil? ------ 45

1.43. Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

de dano no HD do computador? ------------------------------------------------------------------------------------- 46

1.44. O que fazer caso a mercadoria tenha circulado sem que a NFC-e tenha sido transmitida ou

tenha sido cancelada? -------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

1.45. Emiti um documento com valor incorreto e a mercadoria já circulou. Como sanar o erro? ---- 45

1.46. Como o contribuinte do ICMS que esteja no regime tributário do Simples Nacional com

excesso de sublimite, conforme arts. 19 e 20 da LC 123/06, deve preencher a NFC-e? -------------- 46

1.47. Meu estabelecimento está habilitado, mas não está credenciado para emissão de NFC-e? - 46

1.48. O que é consumo indevido? ----------------------------------------------------------------------------------- 46

2. DE INTERESSE DE DESENVOLVEDOR DE SOFTWARE -------------------------------------------------- 46

2.1. Quais são os documentos técnicos necessários para desenvolver um sistema emissor de NFC-

e? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 46

2.2. O acesso ao ambiente de teste está disponível para as empresas desenvolvedoras de software

não inscritas no CAD-ICMS? ----------------------------------------------------------------------------------------- 47

2.3 Comparando com a legislação de PAF-ECF, quais são as obrigações do desenvolvedor do

aplicativo? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47

2.4. Quais são os webservices da NFC-e? ------------------------------------------------------------------------ 47

2.5. Qual é a URL do QR Code? ------------------------------------------------------------------------------------- 48

2.6. Qual a URL de consulta por chave de acesso? ------------------------------------------------------------ 48

3. DÚVIDAS E INFORMAÇÕES ---------------------------------------------------------------------------------------- 48

3. Como posso obter suporte na SEFAZ sobre a NFC-e?----------------------------------------------------- 48

Controle de Versões -------------------------------------------------------------------------------- 49

IMPORTANTE

No caso de eventuais discrepâncias entre as informações prestadas neste manual e as constantes da legislação, prevalecem, sempre, as disposições legais.

Page 5: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

5

APRESENTAÇÃO

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65, é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente.

A NFC-e substitui:

I - a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;

II - o Cupom Fiscal emitido por ECF.

No Estado do Rio de Janeiro, a NFC-e foi instituída em 13 de maio de 2014 com a publicação do Decreto nº 44.785, que alterou o Anexo I do Livro VI do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27.427/00.

Por meio dele, foram introduzidas na legislação fluminense as normas básicas relativas à NFC-e, oriundas do Ajuste SINIEF 05/07 (substituído pelo Ajuste SINIEF 19/16, no que diz respeito à NFC-e), e delegada ao Secretário de Estado de Fazenda a competência para publicar o cronograma de implantação do documento no Estado, sendo estipuladas as seguintes regras (art. 49, § 6º):

I - até 31 de dezembro de 2017, todos os contribuintes devem estar sujeitos ao uso da NFC-e;

II - a partir de 1º de janeiro de 2019, fica vedada a emissão de Cupom Fiscal por ECF e de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2.

Seguindo esses parâmetros, foi publicada em 8 de julho de 2014, a Resolução SEFAZ nº 759, que incluiu na Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14 o Anexo II-A que estabelece as datas de implantação da NFC-e e disciplina as regras de transição.

As seguintes normas regulamentam a matéria:

âmbito federal:

Ajuste SINIEF 19/16;

âmbito estadual:

Livro VI do RICMS/00 (Decreto nº 27.427/00);

Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

A documentação técnica da NFC-e está disponível no Portal Nacional da NF-e.

Page 6: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

6

LEGISLAÇÃO COMENTADA

ANEXO II-A

DA NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA (NFC-e)

CAPÍTULO I

DA IMPLANTAÇÃO

Art. 1° A implantação da NFC-e, modelo 65, no Estado do Rio de Janeiro, para acobertar as operações de que trata o § 4º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, em substituição ao Cupom Fiscal emitido por ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, seguirá o seguinte

cronograma:

ATENÇÃO! Tendo em vista já terem sido alcançadas todas as datas previstas na legislação para início das regras de transição, todos os contribuintes regularmente habilitados no CAD-ICMS estão automaticamente autorizados a emitir documentos no ambiente de produção e de testes da NFC-e. Ou o credenciamento ocorreu a pedido do próprio contribuinte ou pelo fisco, de ofício, nas das previstas na legislação. Portanto, a todos os contribuintes fluminenses já se aplicam as regras de transição. Consulte a data do seu credenciamento em Portal DF-e, opção “Consulta de credenciados”.

Histórico:

As datas previstas no cronograma de implantação da NFC-e no Estado do Rio de Janeiro não estabeleceram, propriamente, datas de obrigatoriedade de emissão do referido documento, já que o contribuinte poderia, na maioria dos casos, por determinado período, utilizar o equipamento ECF para emissão de Cupom Fiscal. Em verdade, elas estabeleceram o momento a partir do qual o contribuinte passou a se sujeitar as regras de transição. Vejamos:

O inciso I do artigo 1º marcou o início da possibilidade de adesão de voluntários para emissão em ambiente de testes. Os demais incisos do mesmo artigo estabeleceram o cronograma para início da fase de transição, já em ambiente de produção, com as seguintes implicações:

- vedação de emissão de Notas Fiscais de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente, salvo na hipótese de o contribuinte comprovar que realiza operações fora do estabelecimento (art. 1º, §§ 3º, 4º e 6º).

- fim da concessão de autorização de uso para novos ECF (art. 1º, § 5º);

- início do prazo de dois anos para utilização dos ECF já autorizados a uso, concomitantemente com a NFC-e (art. 1º, §§ 5º e 6º).

Somente em dois casos as datas previstas no cronograma iniciaram, efetivamente, a obrigatoriedade de emissão da NFC-e. Esses casos estão nas alíneas “b” dos incisos II e III do art. 1º. Referem-se ao contribuinte inscrito que não possua ECF autorizado a uso pela SEFAZ e solicitou inscrição estadual após 1º de julho de 2015. Os dois casos serão explicados a seguir, em seus respectivos dispositivos.

É importante ressaltar que, caso o contribuinte tenha se credenciado antes da data prevista para sua implantação, a data considerada para as regras de transição será a do credenciamento (voluntário) no ambiente de produção, ou seja, as regras de transição serão antecipadas.

O que diz o § 4º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00?

O § 4º do art. 49 determina que a NFC-e deverá ser utilizada, no varejo, a consumidor final, nas vendas presenciais ou nas entregas em domicílio, exceto nos casos em que a emissão da NF-e seja obrigatória.

Os casos em que o uso da NF-e é obrigatória estão listados no do art. 2.º Anexo I do Livro VI do RICMS/00. Consulte a legislação! Lembremos ainda que em operações entre contribuintes o documento que deve ser utilizado é a NF-e, modelo 55 (Veja pergunta

frequente 1.2).

Page 7: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

7

O § 4º do art. 49 dispõe ainda que o contribuinte pode optar em usar NFC-e ou NF-e nos seguintes casos:

a) em operações com pessoa jurídica não contribuinte;

b) em operações realizadas por estabelecimentos industriais destinadas a consumidores finais;

c) em prestações de serviço de conserto ou reparo com fornecimento de peças em que haja emissão de NF-e para registro da entrada e saída de bem do ativo imobilizado ou mercadoria pertencente a terceiros, tais como as realizadas por oficinas de conserto de veículos, eletrônicos e eletrodomésticos.

ATENÇÃO! É um documento ou o outro. A legislação não permite a emissão conjugada dos dois documentos, como era permitido com Cupom Fiscal. Recomendamos que a pessoa jurídica não contribuinte que queira receber NF-e em substituição a NFC-e se identifique como tal no momento da aquisição da mercadoria.

I - 8 de agosto de 2014, contribuintes voluntários para emissão em ambiente de testes, observado o disposto no art. 4º deste Anexo;

Histórico:

Em 8 de agosto de 2014, o acesso ao ambiente de testes foi liberado, podendo ser solicitado por qualquer contribuinte. O credenciamento nesse ambiente não produzia os efeitos do credenciamento no ambiente de produção, ou seja, não foi considerado para início a aplicação das regras de transição.

Assim, um contribuinte enquadrado no inciso IV do art. 1º (implantação em 1º de janeiro de 2016) já poderia, voluntariamente, emitir o documento no ambiente de testes, a fim de se familiarizar com a nova tecnologia, sem que isso lhe trouxesse nenhuma obrigação.

A voluntariedade neste ambiente não se confunde com a voluntariedade prevista na alínea “a” do inciso II (ambiente de produção), ou seja, o fato de o contribuinte ter solicitado acesso ao ambiente de testes não o obrigava a ser voluntário no ambiente de produção.

Importante ressaltar que o documento emitido nesse ambiente (testes) não produz nenhum efeito fiscal, ou seja, não substitui o Cupom Fiscal e a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2.

II - 1º de outubro de 2014, contribuintes:

a) voluntários para emissão em ambiente de produção, observado o disposto nos §§ 5º a 9º deste artigo e no § 4º do art. 2º, todos deste Anexo;

Histórico:

Em 1º de outubro de 2014, o acesso ao ambiente produção foi liberado, podendo ser solicitado por qualquer contribuinte. Nesse ambiente, a NFC-e tem validade jurídica e produz todos os efeitos fiscais.

Uma vez credenciado, as regras de transição, explicadas anteriormente, começaram a valer.

Assim, por exemplo, caso um contribuinte sujeito às regras da NFC-e somente a partir de 1º de julho de 2015 tenha se credenciado em 20 de setembro de 2014, será considerada essa última (20 de setembro de 2014) para:

- fim da utilização da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;

- fim da concessão de autorização de uso de equipamento ECF;

- início do prazo de 2 anos para utilizar ECF já autorizado a uso.

Vale destacar que a adesão à NFC-e ocorreu por estabelecimento (e não por empresa), sendo as regras de transição aplicáveis apenas ao estabelecimento credenciado.

Portanto, caso uma filial de uma empresa (com mais três outras filiais), sujeita às regras da NFC-e apenas em 1º de julho de 2015 (no inciso III, a), tenha se credenciado voluntariamente em novembro de 2014 no ambiente de produção, as regras de transição começam apenas para esse estabelecimento.

Page 8: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

8

b) que, obrigados ao uso de ECF, não tenham solicitado autorização de uso de equipamento até 30 de setembro de 2014, observado o disposto nos §§ 1º e 10 deste artigo; (Alterado pela Resolução SEFAZ nº 795/14 e Resolução SEFAZ nº 839/15)

Histórico:

O dispositivo alcançou o contribuinte que, na época, obrigado a utilizar ECF (Livro VIII do RICMS/00, Decreto nº 27.427/00), não solicitou autorização de uso de equipamento até 30 de setembro de 2014.

Assim, por exemplo, o contribuinte que, na época, inscrito no CAD-ICMS já tivesse ultrapassado a faixa dos R$ 120.000,00 ao ano e que não viesse a solicitar autorização de uso de ECF antes de 1º de outubro de 2014, estaria obrigado a utilizar NFC-e. Para ele, não mais seria concedida autorização de uso de ECF. Também, não poderia ser mais emitida Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado todo o estoque remanescente (art. 1º, § 3º e § 7º).

O que diz a legislação de ECF (tacitamente revogada pelas disposições da NFC-e)?

De acordo com o Livro VIII do RICMS/00, estavam obrigados ao uso de ECF, independentemente da receita bruta anual: empresas que exercem atividade de padaria, mini, super ou hipermercado e as que apuram o imposto por confronto entre débitos e créditos (regime normal).

Apenas as empresas optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual inferior a R$ 120.000,00 estavam dispensadas do uso de ECF. Essas, ao ultrapassar o referido valor, deviam solicitar autorização de uso do equipamento, no prazo de 60 dias a partir do mês subsequente ao mês da ocorrência para começar a utilizar o equipamento (art. 5º, § 3º, do Livro VIII do RICMS/00).

Vale observar que na aplicação do disposto no inciso I, “b”, do art. 1º deste Anexo (NFC-e) foi respeitado o prazo de 60 dias previsto na legislação de ECF. Dessa forma, não se enquadrou neste dispositivo (inciso I, “b”, do art. 1º) o contribuinte que havia ultrapassado a receita bruta anual de R$ 120.000,00 em agosto de 2014, já que nesse caso ele estaria obrigado ao uso de ECF somente a partir de 1º de novembro.

Por fim, cabe observar que o dispositivo não alcançou a filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estivessem sujeitos à implantação da NFC-e e possuíssem ECF autorizados a uso. Nesse caso, considerou a data de implantação prevista para os demais estabelecimentos (§ 1º), sem prejuízo, é claro, da possibilidade do credenciamento voluntário no ambiente de produção.

III - 1º de julho de 2015, contribuintes que:

a) apuram o ICMS por confronto entre débitos e créditos, ainda que, a partir da referida data, venham a se enquadrar em outro regime de apuração;

Histórico:

O dispositivo alcançou os contribuintes do “regime normal”.

Na data prevista neste dispositivo, a SEFAZ credenciou de ofício os contribuintes que nele se enquadram (Portaria SAF n° 1814/15).

Observe-se que mesmo na hipótese de o contribuinte, após 1º de julho de 2015, viesse a se enquadrar em outro regime de apuração, como Simples Nacional ou fornecimento de alimentação, será considerada como data de implantação, para todos os seus efeitos, 1º de julho de 2015.

Ele também se aplica imediatamente aos contribuintes desenquadrados do Simples Nacional ou dos demais regimes de apuração, que, consequentemente, retornarem ao regime normal de apuração. Dessa forma, o contribuinte optante do Simples Nacional desenquadrado em outubro de 2015, por exemplo, passa a ficar sujeito as regras de implantação da NFC-e.

b) requererem inscrição estadual, independentemente do regime de apuração a que estejam vinculados, observado o disposto no § 1º deste artigo;

Histórico:

A partir de 1º de julho, todos novos contribuintes já estavam obrigados a iniciar suas atividades com NFC-e.

Vale observar que o dispositivo não alcançou a filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estivessem sujeitos à implantação da NFC-e e possuíam ECF autorizados a uso, e desde que ela não tivesse feito opção pela NFC-e (§ 1º).

Page 9: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

9

Desse modo, a regra não se aplicou à nova filial de uma empresa já optante pelo Simples Nacional, caso os demais estabelecimentos fossem usuários de ECF (ou tivessem voluntariamente aderido a NFC-e). A nova filial seguiu a mesma data prevista para os demais estabelecimentos da empresa.

Também nesta data, a SEFAZ/RJ deixou de autorizar ECF para novos contribuintes, devendo ser utilizada obrigatoriamente a NFC-e.

IV - 1º de janeiro de 2016, contribuintes optantes:

a) pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), observado o disposto no § 2º deste artigo;

Histórico:

Em janeiro de 2016, as disposições da NFC-e alcançaram os contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual superior a R$ 1.800.000,00.

Por receita bruta anual, foi considerado o somatório das receitas de todos os estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro, pertencentes à mesma empresa (§ 2º).

Na data prevista neste dispositivo, a SEFAZ credenciou de ofício os contribuintes que nele se enquadram (Portaria SAF n° 1959/15).

b) por demais regimes de apuração distintos do regime de confronto entre débitos e créditos, inclusive os previstos no Livro V do RICMS/00, independentemente da receita bruta anual auferida;

Histórico:

Também em janeiro de 2016, todos os contribuintes optantes pelos demais regimes de apuração, como fornecimento de alimentação e padaria foram alcançados pela norma. Esses, independentemente da receita, passaram a se sujeitar às regras de implantação a partir dessa data.

Na data prevista neste dispositivo, a SEFAZ credenciou de ofício os contribuintes que nele se enquadram (Portaria SAF n° 1959/15).

V - 1º de julho 2016, contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), observado o disposto no § 2º deste artigo;

Histórico:

Em julho de 2016, as disposições da NFC-e alcançaram os contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual superior a R$ 360.000,00.

Por receita bruta anual, foi considerado o somatório das receitas de todos os estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro, pertencentes à mesma empresa (§ 2º).

Na data prevista neste dispositivo, a SEFAZ credenciou de ofício os contribuintes que nele se enquadram (Portaria SAF n° 2147/16).

VI - 1º de janeiro 2017, demais contribuintes.

Histórico:

Em 1º de janeiro de 2017, encerrou-se a fase de implantação da NFC-e no Estado do Rio de Janeiro. Todos os contribuintes estão sujeitos às regras da NFC-e.

Na data prevista neste dispositivo, a SEFAZ credenciou de ofício os contribuintes que nele se enquadram (Portaria SAF n° 2155/16).

§ 1º O disposto nas alíneas “b” dos incisos II e III do caput deste artigo não se aplica à contribuinte filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estejam sujeitos à implantação da NFC-e e possuam ECF autorizados a uso pela SEFAZ ou tenham voluntariamente antecipado a utilização de NFC-e. (Alterado pela Resolução SEFAZ nº 839/15)

Ver alínea “b” dos incisos II e III do caput do art. 1º.

Page 10: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

10

Histórico:

Enquadraram-se na exceção:

a) filial de empresa enquadrada no Simples Nacional antes das datas previstas nos incisos I e II do art. 1º; ou

b) filial de empresa cujo demais estabelecimentos inscritos no CAD-ICMS, antes das datas previstas nos incisos I e II do art. 1º, estejam regularmente enquadrados nos regimes diferenciados de apuração – Fornecimento de Alimentação ou Padarias.

Era necessário ainda que os estabelecimentos filiais da empresa já inscritos no CAD-ICMS (antes das datas previstas nos incisos I e II do art. 1º) estivessem regulares com o cumprimento da obrigação acessória relativa ao uso do documento fiscal apropriado para as operações de varejo, ou seja, possuíssem ECF devidamente autorizados na SEFAZ ou tivessem voluntariamente antecipado a utilização de NFC-e.

§ 2º Para fins do disposto nos incisos IV, “a”, e V do caput deste artigo, receita bruta anual é o somatório das receitas de todos os estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro, pertencentes à mesma empresa, assim considerado o produto da venda de bens e serviços nas operações por conta própria, o preço dos serviços prestados, mesmo que não sujeitos ao ICMS, e o resultado auferido nas operações por conta alheia, não incluído o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Ver incisos IV, “a”, e V do caput do art. 1º.

§ 3º A partir da data de credenciamento no ambiente de produção para emissão da NFC-e ou da data prevista para implantação, o que ocorrer primeiro:

I - não será mais concedida autorização para utilização de ECF;

II - não poderá ser emitida a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente, observados os procedimentos previstos na legislação, exceto na hipótese prevista no § 4º deste artigo.

Conforme dito inicialmente, essas são as implicações decorrentes do credenciamento para emissão de NFC-e ou da chegada da data de sua implantação. Vale esclarecer que para aplicação do disposto no inciso I é indiferente o fato de se tratar de um ECF recém adquirido ou de propriedade da empresa. Deste modo, ainda que se trate de uma transferência de ECF para uso em outra filial da empresa, não será concedida autorização caso essa filial esteja credenciada a emitir NFC-e.

Por fim, chamamos atenção para a ressalva prevista no inciso II, tratada no parágrafo a seguir.

§ 4º Após a data a que se refere o caput do § 3º deste artigo, e até 31 de dezembro de 2018, será permitida a utilização de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, exclusivamente para acobertar as operações realizadas fora do estabelecimento, nos termos do Capítulo III do Anexo XIII desta Parte, sob pena de, relativamente a demais operações, se caracterizar o documento como inidôneo.

Fica assegurado ao contribuinte que realiza operações fora do estabelecimento, nos termos do Capítulo III do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14, o direito de utilizar a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, para acobertar, exclusivamente, essas operações.

Cabe observar a existência de CFOP específicos para registros dessas operações, que serão verificados em ação fiscal. Assim, caso a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, seja emitida para acobertar outra operação que não a fora do estabelecimento, o documento será considerado inidôneo.

No ato do credenciamento no ambiente de produção, o contribuinte informará se realiza ou não venda fora do estabelecimento. Caso o contribuinte tenha sido credenciado de ofício, a comunicação de que realiza operação fora do estabelecimento deve ser feita no Portal DF-e.

ATENÇÃO! Em relação à Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, lembramos que em razão de já terem sido alcançadas todas as datas previstas na legislação para início das regras de transição, somente é possível utilizar o documento nas operações de venda fora do estabelecimento. A

Page 11: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

11

emissão do documento em qualquer outra situação configura emissão de documento inidôneo. O

contribuinte que não realize venda fora do estabelecimento deve inutilizar os talões que possuem.

§ 5º Relativamente ao equipamento ECF, deverá ser observado o seguinte:

I - a critério do contribuinte, o equipamento ECF que já tenha sido autorizado a uso poderá continuar a ser utilizado por até 2 (dois) anos, contados da data a que se refere o caput do § 3º deste artigo, ou até que se esgote a memória do ECF, o que vier primeiro;

Conforme já mencionado, após a data de início do credenciamento no ambiente de produção para emissão de NFC-e ou da data prevista para sua implantação, o que ocorrer primeiro, o contribuinte poderá utilizar o ECF por mais dois anos ou até que se esgote a sua memória, também nesse caso, o que vier primeiro.

ATENÇÃO! Tendo em vista já terem sido alcançadas todas as datas previstas na legislação para início das regras de transição, todos os contribuintes regularmente habilitados no CAD-ICMS estão automaticamente autorizados a emitir documentos no ambiente de produção e de testes da NFC-e. Ou o credenciamento ocorreu a pedido do próprio contribuinte ou pelo fisco, de ofício, nas das previstas na legislação. Portanto, a todos os contribuintes fluminenses já se aplicam as regras de transição, entre elas a prevista neste dispositivo. Consulte a data do seu credenciamento

em Portal DF-e, opção “Consulta de credenciados”.

II - enquanto possuírem ECF autorizados a uso neste Estado, os contribuintes deverão observar todos os procedimentos relativos a sua utilização previstos na legislação, como uso de PAF-ECF, geração e guarda de documentos, escrituração e cessação de seu uso;

O dispositivo lembra ao contribuinte que enquanto possuir ECF ele deve observar todas as regras previstas na legislação relativas a seu uso, em especial as previstas nos art. 33 a 35 do Livro VIII do RICMS/00 e no Anexo V da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

III - em até 60 (sessenta) dias após os prazos previstos no inciso I deste parágrafo, o contribuinte deverá providenciar a cessação de uso do equipamento e comunicá-la à SEFAZ, observados os procedimentos previstos na legislação, sob pena de aplicação da multa cabível.

O contribuinte que optar por continuar a utilizar o ECF por mais dois anos, deverá, em até 60 dias após esse período, providenciar a cessação de uso do ECF, por meio de intervenção técnica, e comunicá-la à SEFAZ, no portal de serviços eletrônicos.

Observe-se que o contribuinte pode optar por cessar o ECF a qualquer tempo, desde que ocorra até o prazo final para isso, qual seja, 60 dias após o prazo de 2 anos do credenciamento para emissão de NFC-e ou da data de implantação, o que vier primeiro.

ATENÇÃO! O prazo de 60 dias para cessar o ECF não prorroga o prazo de 2 anos de utilização do

equipamento.

IV - O equipamento ECF, cessado de acordo com o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00, poderá ser convertido em impressora não fiscal pelo fabricante do equipamento ou interventor técnico devidamente credenciado, desde que se mantenha a possibilidade de leitura da Memória de Fita Detalhe. (Incluído pela Resolução SEFAZ nº 839/15)

O contribuinte poderá reaproveitar as impressoras desde que observe o seguinte procedimento:

I - o ECF deverá ser cessado, observado o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00, e o fato devidamente comunicado a SEFAZ, conforme o Anexo V da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14;

II - a conversão deverá ser feita pelo fabricante do ECF ou por interventor devidamente credenciado por ele.

III - na conversão deverá ser garantida a leitura posterior da Memória de Fita Detalhe (MFD). Caso se trate de ECF com MFD removível, o contribuinte deverá observar o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00. Caso se trate de ECF com MFD fixa, a conversão deve garantir a extração posterior dos dados da MFD. Consulte o fabricante.

Page 12: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

12

§ 6º Durante o período em que for permitida a utilização concomitante do ECF com a NFC-e, observado o disposto no § 5º deste artigo, o contribuinte deverá emitir preferencialmente a NFC-e.

Durante a fase em que poderão conviver os dois tipos de documentos fiscais – Cupom Fiscal e NFC-e –, o contribuinte poderá emitir qualquer um deles. Poderá emitir, inclusive, somente Cupom Fiscal. Contudo, aconselha-se que ele emita preferencialmente a NFC-e para se familiarizar com a nova solução fiscal. Vale lembrar que após iniciada a regra de transição não será autorizado mais ECF para o contribuinte e não poderá ser utilizada Nota Fiscal, modelo 2, exceto nas vendas realizadas fora do estabelecimento. Assim, no caso de o ECF sofrer algum dano irreparável (ou ter esgotada suas memórias), o contribuinte se verá obrigado a utilizar NFC-e. Daí a importância de se familiarizar com a nova solução fiscal.

§ 7º A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, emitida após as datas previstas no §§ 3º e 4º, e o Cupom Fiscal emitido após a data prevista no inciso I do § 5º, todos deste artigo, serão considerados inidôneos para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do fisco, conforme previsto no art. 24 do Livro VI do RICMS/00.

O dispositivo prevê que os documentos emitidos após as datas mencionadas no dispositivo serão considerados inidôneos.

§ 8º Os contribuintes que utilizarem exclusivamente NFC-e, observadas as disposições relativas à cessação de uso de ECF, ficam desobrigados de utilizar PAF-ECF e TEF integrado.

Na hipótese de o contribuinte optar por utilizar somente a NFC-e, ele fica desonerado de todas as obrigações acessórias atinentes ao ECF. Mas, para isso, frisa-se, é necessário que o contribuinte cesse todos os seus equipamentos e comunique o fato à SEFAZ.

§ 9º O disposto neste artigo não se aplica:

I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ;

II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal nº 123/06.

O produtor rural pessoa física e o MEI continuarão a emitir os documentos que lhe são próprios. No caso do MEI, a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de acordo com o modelo previsto na Parte III da Resolução SEFAZ nº 720/14.

§ 10. O disposto na alínea “b” do inciso II do caput deste artigo aplica-se aos contribuintes que, obrigados a uso de ECF nos termos do art. 4.º do Livro VIII do RICMS/00, não possuíam nenhum equipamento autorizado a uso pela SEFAZ até 30 de setembro de 2014. (Incluído pela Resolução SEFAZ nº 839/15)

O dispositivo visa a esclarecer a aplicação do disposto na alínea “b” do inciso II do caput.

Em 1º de outubro de 2014, somente ficaram obrigados ao uso de NFC-e quem estava IRREGULAR com uso de ECF.

O dispositivo alcançou o contribuinte que, na época, obrigado a utilizar ECF (Livro VIII do RICMS/00, Decreto nº 27.427/00), não solicitou autorização de uso de equipamento até 30 de setembro de 2014. Estavam obrigados ao uso de ECF:

- contribuinte do regime normal, independentemente da receita bruta anual;

- contribuinte que exerce atividade de padaria, mini, super ou hiper mercado, independentemente da receita bruta anual e de ser optante pelo Simples Nacional;

- contribuinte optante pelo Simples Nacional que ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00.

CAPÍTULO II

DO CREDENCIAMENTO DO CONTRIBUINTE PARA EMISSÃO DA NFC-e

Art. 2º Para emissão de NFC-e, o contribuinte deverá credenciar-se por meio do formulário “Solicitação de Credenciamento”, disponível na página da SEFAZ, na Internet.

Page 13: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

13

Em cumprimento ao cronograma de credenciamento imposto pelo art. 1º, todos os contribuintes regularmente habilitados no CAD-ICMS, cadastrados como “unidade operacional”, estão automaticamente autorizados a emitir documentos no ambiente de produção e de testes da NFC-e.

Cabe ao contribuinte credenciado de ofício somente gerar o Código de Segurança do Contribuinte CSC (veja os comentários do § 3º deste artigo) no Portal DF-e e, caso realize operações fora do estabelecimento, comunicar o fato também no Portal DF-e.

Os códigos são únicos para a empresa, ou seja, não há código específico para cada

estabelecimento.

§ 1º O credenciamento a que se refere o caput deste artigo é o procedimento mediante o qual é concedida a permissão para que o estabelecimento emita NFC-e, no ambiente de produção.

O credenciamento não se confunde com a solicitação para acessar o ambiente de teste.

§ 2º A NFC-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica e substitui os documentos fiscais de que trata o caput do art. 1º deste Anexo.

A Nota Fiscal emitida nesse ambiente produz todos os efeitos fiscais.

§ 3º Quando do credenciamento, será fornecido ao contribuinte o Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token), de seu exclusivo conhecimento, que deverá ser utilizado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE NFC-e.

O Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token) um código alfanumérico, de conhecimento exclusivo do contribuinte e da SEFAZ, usado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE-NFC-e.

O Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token) requisito de validade do A E-NFC-e, portanto deve ser cadastrado no programa emissor do contribuinte antes da primeira nota fiscal emitida.

Ele é fornecido pela SEFAZ no momento do deferimento da solicitação de acesso ao ambiente de testes e do credenciamento em ambiente de produção.

No caso de credenciamento de ofício (§ 4º deste artigo), o CSC será obtido pelo contribuinte no Portal DF-e, opção “Geração e Manutenção de CSC”.

Na mesma opção, o contribuinte pode, a seu critério, inutilizar códigos e gerar novos.

Os códigos são únicos para a empresa, ou seja, não há código especifico para cada

estabelecimento.

§ 4º O credenciamento no ambiente de produção é irretratável, devendo ser observado o disposto

nos §§ 3º a 5º do art. 1º deste Anexo.

A partir do credenciamento, o contribuinte não poderá solicitar seu descredenciamento. Se ele for anterior a data de implantação prevista no art. 1º, todos os efeitos começam a contar da data do credenciamento.

§ 5º O credenciamento para emissão de NFC-e poderá ser realizado de ofício, por ato do Subsecretário Adjunto de Fiscalização.

Valendo-se dessa faculdade, a SEFAZ credenciou de ofício todos os contribuintes, considerando para isso as datas previstas para implantação da NFC-e dispostas no art. 1º. Consulte seu credenciamento em Portal DF-e, opção “Consulta de credenciados ou com acesso ao ambiente de testes”.

Na ocasião, foram divulgados os seguintes atos normativos:

Portaria SAF n° 1814/15;

Portaria SAF nº 1959/15;

Portaria SAF nº 2147/16;

Portaria SAF nº 2155/16.

Page 14: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

14

No caso de credenciamento de ofício, o CSC será obtido pelo contribuinte no Portal DF-e, opção “Geração e Manutenção de CSC”.

A informação sobre “venda fora do estabelecimento” tamb m deve ser prestada no mesmo Portal, opção “Credenciamento no ambiente de produção ou acesso ao ambiente de testes”.

§ 6º O credenciamento para emissão de NFC-e implicará credenciamento no ambiente de produção da NF-e, resguardado o disposto no art. 1.º do Anexo II desta Parte quanto à obrigatoriedade de sua utilização. (Incluído pela Resolução SEFAZ nº 795/14)

Tendo em vista o cronograma de implantação da NFC-e prevista no art. 1º e também o de NF-e, todos os contribuintes já estão credenciados nos dois ambientes.

A obrigação desses documentos somente não se aplica ao MEI e ao produtor rural não inscrito no CNPJ.

Art. 3º O credenciamento efetuado nos termos deste Anexo poderá ser alterado, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, pelo Subsecretário Adjunto de Fiscalização, cabendo recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, para o Subsecretário de Estado de Receita.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não implica permissão para:

I - emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;

II - apresentação de pedido de autorização de uso de equipamento ECF;

III - ampliação do prazo de utilização dos ECF já autorizados a uso.

Ainda que o contribuinte seja descredenciado, como em razão do impedimento de sua inscrição, os efeitos do credenciamento continuam.

Art. 4º Os contribuintes poderão emitir documentos em ambiente de testes, solicitando acesso a esse ambiente mediante o preenchimento do formulário “Solicitação de Acesso ao Ambiente de Testes”, disponível na página da SEFAZ, na Internet.

§ 1º O documento emitido no ambiente de teste não tem validade jurídica e não substitui os documentos fiscais de que trata o caput do art. 1º deste Anexo.

A solicitação de acesso para utilizar o ambiente de teste não se confunde com o credenciamento no ambiente de produção. O documento emitido no ambiente de teste não produz efeitos fiscais.

§ 2º O deferimento da solicitação prevista no caput deste artigo permitirá acesso ao ambiente de testes da NF-e. (Incluído pela Resolução SEFAZ nº 795/14)

Ao solicitar acesso ao ambiente de testes da NFC-e, o contribuinte também terá acesso ao ambiente de testes da NF-e.

Art. 5º Os requerimentos referidos nos artigos 2º e 4º deste Anexo deverão ser assinados digitalmente, com assinatura certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte.

Tanto para acessar o ambiente de testes como o de produção é necessário certificado digital.

Art. 6º Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação cadastral de habilitado.

§ 1º O estabelecimento que não estiver na condição de habilitado será imediatamente descredenciado, observado o disposto no parágrafo único do art. 3º deste Anexo.

§ 2º O contribuinte a que se refere o § 1º deste artigo deverá, se for o caso, solicitar novo credenciamento, desde que sanadas as causas que determinaram o seu descredenciamento.

Na hipótese de o contribuinte ter sua inscrição estadual desativada (impedida, baixada, cancelada etc.), ele será automaticamente descredenciado. Quando forem sanadas as causas que motivaram o descredenciamento (inscrição impedida retornar para habilitada), o recredenciamento ocorrerá automaticamente.

Page 15: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

15

QUADRO-RESUMO – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

Dispositivo Contribuinte Data de implantação

ECF Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2

Data a partir da qual não será concedida nova autorização de uso de ECF (a que ocorrer

primeiro)

Data a partir da qual não poderá ser emitido Cupom

Fiscal (a que ocorrer primeiro)

Data a partir da qual não poderá ser emitido NFVC, mod. 2 (a que ocorrer primeiro)

Art. 1º, I Contribuintes voluntários para emissão em ambiente de testes.

8 de agosto de 2014. - - -

Art. 1º, II

Contribuintes: a) voluntários para emissão em ambiente de produção; b) que obrigados ao uso de ECF não tenham solicitado até 30 de setembro de 2014, autorização de uso de equipamento.

1º de outubro de 2014.

Data do credenciamento ou 1º de outubro de 2014, salvo na hipótese da alínea “b”, quando se tratar de filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estejam sujeitos à implantação da NFC-e e possuam ECF autorizados a uso pela SEFAZ.

Dois anos após o credenciamento ou 1º de outubro de 2016.

Data do credenciamento ou 1º de outubro de 2014, salvo se comprovar operação fora do estabelecimento, quando poderá utilizar até 31 de dezembro de 2018.

Art. 1º, III

Contribuintes que: a) apuram o ICMS por confronto entre débitos e créditos, ainda que, a partir da referida data, venham a se enquadrar em outro regime de apuração; b) requererem inscrição estadual, independentemente do regime de apuração a que estejam vinculados.

1º de julho de 2015.

Data do credenciamento ou 1º de julho de 2015, salvo na hipótese da alínea “b”, quando se tratar de filial de empresa cujos demais estabelecimentos ainda não estejam sujeitos à implantação da NFC-e e possuam ECF autorizados a uso pela SEFAZ.

Dois anos após o credenciamento ou 1º de julho de 2017.

Data do credenciamento ou 1º de julho de 2015, salvo se comprovar operação fora do estabelecimento, quando poderá utilizar até 31 de dezembro de 2018.

Art. 1º, IV

Contribuintes optantes por: a) Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 1.800.000,00; b) demais regimes de apuração distintos do regime de confronto entre débitos e créditos, independentemente da receita bruta anual auferida, inclusive os previstos no Livro V do RICMS/00.

1º de janeiro de 2016. Data do credenciamento ou 1º de janeiro de 2016.

Dois anos após o credenciamento ou 1º de janeiro de 2018.

Data do credenciamento ou 1º de janeiro de 2016, salvo se comprovar operação fora do estabelecimento, quando poderá utilizar até 31 de dezembro de 2018.

Art. 1º, V

Contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 360.000,00.

1º de julho 2016. Data do credenciamento ou 1º de julho 2016

Dois anos após o credenciamento ou 1º de julho 2018.

Data do credenciamento ou 1º de julho 2016, salvo se comprovar operação fora do estabelecimento, quando poderá utilizar até 31 de dezembro de 2018.

Art. 1º, VI Demais contribuintes. 1º de janeiro 2017. Data do credenciamento ou 1º de janeiro 2017.

Dois anos após o credenciamento ou 1º de janeiro de 2019.

Data do credenciamento ou 1º de janeiro 2017, salvo se comprovar operação fora do estabelecimento, quando poderá utilizar até 31 de dezembro de 2018.

Page 16: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

16

ESTUDO DE CASOS

EMPRESA ALFA

Características/situação:

Possui três estabelecimentos no Estado do Rio de Janeiro, todos possuem ECF autorizados a uso pela SEFAZ/RJ:

Estabelecimento 0001; Estabelecimento 0002; Estabelecimento 0003;

Enquadrada no regime normal de apuração (confronto entre débitos e créditos).

Data prevista para implantação da NFC-e: 1º de julho de 2015 (art. 1º, III, a).

1. O estabelecimento 0002 solicitou acesso ao ambiente de testes em 15 de agosto de 2014, essa solicitação se aplica aos demais estabelecimentos – 0001 e 0003?

Não. A solicitação é feita por estabelecimento. No caso acima, só 0002 pode utilizar o ambiente de testes. Caso 0001 e 0003 queiram acessar o ambiente de teste para emitir documentos, deverão solicitar individualmente.

2. A solicitação de acesso no ambiente de testes realizada por 0002 traz alguma implicação?

Não. O acesso no ambiente de testes não traz nenhuma implicação para o contribuinte, ou seja, não inicia nenhuma regra de transição, nem antecipa datas de implantação da NFC-e.

O documento emitido nesse ambiente não possui valor fiscal, portanto, não substitui o Cupom Fiscal e a Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2.

3. Há prazo para utilização do ambiente de testes ou número máximo de documentos?

Não. O contribuinte pode utilizar o ambiente por prazo indeterminado e emitir quantos documentos desejar.

4. Em 10 de novembro de 2014, o estabelecimento 0002 credencia-se no ambiente de produção. Quais são as consequências? Elas se aplicam aos demais estabelecimentos da empresa (0001 e 0003)?

A data prevista para implantação da NFC-e era 1º de julho de 2015. Quando 0002 se credenciou, ele antecipou, somente para ele, todas as regras de transição que se iniciariam em 1º de julho de 2015.

Deste modo, 0002 deverá inutilizar todo o estoque de Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, salvo se realizar venda fora do estabelecimento.

Para ele, não será mais concedido autorização de uso de ECF, ainda que seja um equipamento recebido por transferência de 0001 ou 0003.

E, por fim, inicia-se o prazo de dois anos para utilização concomitante dos ECF que 0002 já possuía.

5. Se em 1º de julho de 2015 os estabelecimentos 0001 e/ou 0003 não se credenciarem para emissão de NFC-e, quais são as implicações?

Independentemente do credenciamento, as regras de transição se iniciarão. A partir daquela data, 0001e 0003 não podem mais emitir Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, salvo se realizar venda fora do estabelecimento.

Não será mais concedido autorização de uso de ECF e se iniciará o prazo de dois anos para utilização concomitante dos ECF já autorizados a uso.

Page 17: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

17

EMPRESA BETA

Características/situação:

Estabelecimento único;

Ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00 em julho de 2014 (inferior a esse valor, a empresa estava dispensada do uso de ECF);

Não autorizou ECF até 30 de setembro de 2014.

Data prevista para implantação da NFC-e: 1º de outubro de 2014 (art. 1º, II, b).

1. A empresa pode começar a emitir NFC-e antes de 1º de outubro de 2014?

Não, tendo em vista que o ambiente de produção (emissão de documentos com validade jurídica) só estará disponível a partir de 1º de outubro de 2014.

2. Até 1º de outubro de 2014, qual documento a empresa deve emitir?

De acordo com a legislação que disciplina o ECF (§ 3º do art. 5º do Livro VIII do RICMS/00), após ultrapassar os R$ 120.000,00, a empresa, embora já obrigada a ECF, tem 60 dias, contado do 1º dia do mês subsequente da ocorrência, para começar a utilizá-lo. Nesse período, ele pode utilizar a Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2. A partir de 1º de outubro de 2014, deverá utilizar obrigatoriamente NFC-e.

Caso a empresa queira utilizar ECF, deverá solicitar autorização de uso até 30 de setembro de 2014. Assim, estaria fora do alcance das disposições do art. 1º, inciso II, “b”. Caso não peça, não poderá mais fazê-lo, devendo utilizar obrigatoriamente NFC-e.

EMPRESA GAMA

Características/situação:

Estabelecimento único;

Possui ECF autorizado a uso pela SEFAZ/RJ;

Enquadrada no regime do Simples Nacional;

Receita Bruta anual em 2014 inferior a R$ 1.800.000,00;

Em setembro de 2015 abre nova filial no Estado do Rio de Janeiro (0004);

Data prevista para implantação da NFC-e: 1º de julho de 2016 (art. 1º, IV, a)

1. O estabelecimento único Gama já está credenciado no ambiente de produção desde 10 de dezembro de 2014. No dia 5 de setembro de 2015, a empresa abre uma filial no Rio de Janeiro (0004). Esse estabelecimento tem que utilizar NFC-e obrigatoriamente?

Não, tendo em vista que a data prevista para implantação é 1º de julho de 2016.

Assim, caso queira, 0004 pode solicitar autorização de uso de ECF. Entretanto, deve fazê-lo antes de adotado qualquer procedimento relacionado ao credenciamento (ambiente de produção). Explicando: caso 0004, após a concessão da inscrição, solicite credenciamento para emissão de NFC-e, ele ficará impedido de solicitar autorização de uso de ECF. Por isso, caso queira utilizar ECF, deve primeiro providenciar a autorização de uso do equipamento.

Page 18: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

18

EMPRESA ÔMEGA

Características/situação:

Estabelecimento único;

Enquadrada no regime do Simples Nacional;

Ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00 em maio de 2014

1. Qual é a data prevista de implantação da NFC-e para o estabelecimento da empresa Ômega?

Ômega ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00, sendo-lhe concedido o prazo de 60 dias a partir do mês subsequente (junho) ao mês da ocorrência para começar a utilizar o equipamento ECF. (art. 5º, § 3º, do Livro VIII do RICMS/00). Assim sendo, Ômega estava obrigado ao uso de ECF a partir de 1ª de agosto de 2014.

Caso não tenha solicitado autorização de uso de ECF até 30 de setembro de 2014, fica obrigado à NFC-e a partir de 1º de outubro de 2014. Para ele, não mais será concedida autorização de uso de ECF, sendo obrigatória a utilização da NFC-e. Também, não poderá ser mais emitida Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente (art. 1º, § 3º). Caso a emita, será considerada inidônea (art. 1º, § 7º).

Caso tenha solicitado autorização de uso de ECF antes de 1º de outubro, será enquadrado em um dos demais incisos do caput do art. 1º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14 (III a VI), conforme o seu regime de apuração e/ou da sua receita bruta anual, podendo, sempre, credenciar-se voluntariamente.

EMPRESA ZETA

Características/situação:

Possui um estabelecimento no Estado do Rio de Janeiro;

Enquadrada no regime do Simples Nacional;

Ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00 em agosto de 2014

1. Qual é a data prevista de implantação da NFC-e para o estabelecimento da empresa Zeta?

Zeta não se enquadra no inciso I, “b”, do art. 1º (1º de outubro de 2014), uma vez que ultrapassou a receita bruta anual de R$ 120.000,00 em agosto, sendo-lhe imposta a obrigatoriedade de uso de ECF somente a partir de 1º de novembro.

Assim sendo, em relação à NFC-e, seu enquadramento em um dos demais incisos do caput do art. 1º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14 (III a VI) dependerá do seu regime de apuração e/ou da sua receita bruta anual, podendo, sempre, credenciar-se voluntariamente.

Quanto ao ECF, cabe ressaltar que, caso não se credencie voluntariamente para emissão de NFC-e, será mantida a exigência do equipamento a partir de 1º novembro de 2014.

Page 19: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

19

PREENCHIMENTO DA NFC-E

IDENTIFICAÇÃO DA NFC-e

Numeração

A numeração utilizada na NFC-e será distinta da utilizada na Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, ou na NF-e, modelo 55, em razão de se tratar de um novo modelo de documento fiscal (modelo 65). A numeração da NFC-e não deve dar continuidade a de nenhum outro documento, deve ser sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite.

Série

O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão da NFC-e (por caixa, por exemplo), que serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização do algarismo de subsérie. A série única será representada por zero.

Série exclusiva para emissão em contingência

O contribuinte deverá utilizar exclusivamente as séries 890 a 989 para emissão em contingência, sendo vedada a utilização destas nas emissões normais.

IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE

CRT - Código de Regime Tributário

O CRT, instituído pelo Ajuste SINIEF 07/05, identifica o regime tributário ao qual o contribuinte está submetido:

1 - Simples Nacional

O código 1 será utilizado pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional.

2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta

O código 2 será utilizado pelo contribuinte optante do Simples Nacional mas que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta a que se referem os artigos 19 e 20 da LC 123/06.

Neste caso, deverá ser preenchido o campo CST e não CSOSN.

3 - Regime Normal

O código 3 será utilizado pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2. Como a situação 2 não é aplicável ao Estado do Rio de Janeiro, o CRT 3 deverá ser preenchido sempre que o emitente não for estabelecimento de empresa optante pelo Simples Nacional.

Assim, na NFC-e teremos:

Simples Nacional

Simples Nacional que tiver ultrapassado o sublimite de

receita bruta a que se referem os artigos 19 e 20 da LC

123/06

Regime Normal

(inclusive os restaurantes e padarias sujeitos ao tratamento tributário especial do Livro V do

RICMS/00)

1 - Simples Nacional 2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta

3 - Regime Normal

Page 20: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

20

IDENTIFICAÇÃO DO DESTINATÁRIO

A identificação do destinatário na NFC-e deverá ser feita:

I - nas operações com valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

II - nas operações com valor inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), quando solicitado pelo adquirente;

III - nas operações com entrega em domicílio.

IV - quando realizadas por estabelecimentos comerciais que possuam, concomitantemente, no Cadastro de Contribuintes, a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE relativa a comércio atacadista e outra relativa a comércio varejista dentre as suas CNAE Principal, Secundária 1 e Secundária 2.

A identificação será feita pelo CNPJ ou CPF ou, tratando-se de estrangeiro, documento de identificação admitido na legislação civil.

Nas hipóteses I e III deverão ser informados simultaneamente:

- identificação do destinatário;

- nome do destinatário; e

- endereço do destinatário.

Na hipótese II, caso o destinatário seja identificado, também é opcional a identificação completa do endereço, podendo ser feita somente a identificação de CPF, CNPJ, ou dados da pessoa física estrangeira.

INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS

cEAN e cEANTrib

Os campos cEAN e cEANTrib da NFC-e devem ser preenchidos quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial). O código fica geralmente abaixo das barras. A legislação tributária não obriga que o produto comercializado pelo contribuinte tenha GTIN. Entretanto, se o produto tiver GTIN, deverá ser informado. E, nos casos dos produtos que não possuam código de barras com GTIN, os campos cEAN e cEANTrib deverão ser preenchidos com a informação "SEM GTIN".

O GTIN é um identificador para itens comerciais desenvolvido e controlado pela GS1, antiga EAN/UCC. GTIN, anteriormente chamado códigos EAN, são atribuídos para qualquer item (produto ou serviço).

O cEAN está relacionado à unidade de comercialização do produto e o cEANTrib à unidade de tributação utilizada para calcular o imposto. Se não houver diferença entre essas unidades, o código é o mesmo. Caso haja, serão diferentes. Exemplo: Um fardo de refrigerante possui um código de barras distinto do código da lata. O código cEAN será o do fardo e o cEANTrib (EAN unidade tributável), o indicado na lata, já que para efeitos de tributação considera-se a lata.

O código consta do XML, mas não é impresso no DANFE NFC-e.

Page 21: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

21

NCM

O código da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) é utilizado para identificar e classificar as mercadorias.

a C-e, deve ser informado o código da C completo (8 posições) do produto.

Como é um campo obrigatório para todos os contribuintes, nas NF-e emitidas para acobertar a operação de compra de mercadorias, constam os códigos da NCM dos produtos adquiridos. Dessa forma, o varejista não terá dificuldades para preencher o campo. Basta consultar a NF-e de entrada da mercadoria.

Na hipótese de se tratar de item que não possa ser classificado (alimentos servidos nos restaurantes, por exemplo), o campo deve ser preenchido com 8 zeros: “00000000” ( ota T cnica 2014/004).

Em caso de dúvidas sobre a correta classificação fiscal de mercadorias, o interessado deverá consultar a unidade da Receita Federal do seu domicílio fiscal.

O código NCM consta do XML, mas não é impresso no DANFE NFC-e.

CFOP

O código CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação) identifica a natureza das operações e prestações realizadas pelo contribuinte. Ele consta do XML, mas não é impresso no DANFE NFC-e. Na NFC-e, somente são aceitos os seguintes CFOP:

5.101 - Venda de produção do estabelecimento;

5.102 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros;

5.103 - Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento;

5.104 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, efetuada fora do estabelecimento;

5.115 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, recebida anteriormente em consignação mercantil;

5.405 - Venda de mercadoria de terceiros, sujeita a ST, como contribuinte substituído;

Esse código será utilizado inclusive nas hipóteses em que o varejista, adquirente da mercadoria em operações interestaduais, é considerado “substituto tributário”, efetuando o pagamento do imposto devido por substituição tributária na entrada da mercadoria em território fluminense, já que, por ocasião da saída que promove, registrada na NFC-e, atua como substituído (art. 4º da Resolução SEFAZ nº 537/12).

5.656 - Venda de combustível ou lubrificante de terceiros, para consumidor final;

5.667 - Venda de combustível ou lubrificante a consumidor ou usuário final estabelecido em outra unidade da Federação;

5.933 - Prestação de serviço tributado pelo ISSQN (Nota Fiscal conjugada);

Embora tecnicamente haja possibilidade de inclusão de serviços tributados pelos municípios (ISS) na NFC-e, a sua utilização depende de convênio firmado entre o Estado e o município. Atualmente, não há nenhum convênio.

TRIBUTOS

1. ICMS

CST (Código da Situação Tributária) e CSOSN (Código de Situação da Operação no Simples Nacional)

O CST e o CSOSN identificam a situação tributária da mercadoria. O CST é utilizado pelos contribuintes do regime normal e o CSOSN pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional.

O CST/CSOSN consta do XML, mas não é impresso no DANFE NFC-e.

Na NFC-e, tendo em vista tratar-se de documento que acoberta operações realizadas no varejo, somente serão utilizados os seguintes códigos:

Page 22: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

22

Regime Normal

(inclusive os restaurantes e padarias sujeitos ao tratamento tributário especial do Livro V do RICMS/00)

Simples Nacional

CST CSOSN

00 - Tributada integralmente

20 - Com redução de base de cálculo

40 - Isenta

41 - Não tributada

(utilizado também como código do item “gorjeta”. Veja “Gorjeta” em “Operações Especiais”)

60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito

300 - Imune

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação

Assim, teremos as seguintes relações possíveis entre CST/CSOSN e CFOP:

CST CFOP BC e Alíquota

00 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Devem ser informados, mesmo quando o contribuinte usufruiu de tratamento

tributário especial, como no caso dos restaurantes e padarias (Livro V do

RICMS/00)

20 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Devem ser informados

40 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Não são informados

41 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Não são informados

60 5.405 - 5.656 - 5.667 Não são informados

CSOSN CFOP BC e Alíquota

102 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Não são informados

300 5.101 - 5.102 - 5.103 - 5.104 - 5.115 Não são informados

500 5.405 - 5.656 - 5.667 Não são informados

2. PIS, COFINS

Trata-se de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, portanto dúvidas quanto ao preenchimento dos campos relacionados a eles devem ser dirigidas ao referido órgão. Nas hipóteses em que o contribuinte não esteja obrigado ao preenchimento desses campos e o aplicativo por ele utilizado os possua, deverá ser informado:

- PIS

Campo CST: “99” (“outras operações”).

Tipo de cálculo: Percentual

Alíquota: 0%

Valor do PIS: 0,00

Page 23: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

23

- COFINS

Campo CST: “99” (“outras operações”).

Tipo de cálculo: Percentual

Alíquota: 0%

Valor do COFINS: 0,00

VALOR TOTAL DA NFC-e

Valor Total

O valor total da NFC-e não pode ultrapassar R$ 200.000,00. Caso se trate de vários itens cuja soma total ultrapasse o referido valor, o contribuinte deverá separá-los e inclui-los em outra NFC-e. Mas caso se trate de um único item cujo valor seja superior a R$ 200.000,00, o contribuinte deverá utilizar NF-e, modelo 55.

Troco

A informação sobre o troco consta no leiaute da NFC-e em campo específico (vTroco) e deve ser informado no DANFE NFC-e.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

As informações exigidas pela Lei nº 5.817/10 devem constar da NFC-e. No DANFE NFC-e, serão impressas no campo destinado a “ ensagem de Interesse do Contribuinte”.

“Art. 1º. É obrigatória a inclusão de telefone e endereço do órgão de fiscalização do Estado do Rio de Janeiro em Defesa do Consumidor – Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor - PROCON–RJ e da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ nos documentos fiscais emitidos pelos estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro.”

Vale lembrar que o programa de sorteio público “Cupom ania” foi extinto pelo Decreto nº 45.093/15. Portanto, as informações relativas a ele devem ser retiradas dos documentos em que vinham sendo impressas.

OPERAÇÕES ESPECIAIS

Gorjeta

A gorjeta (limitada a 10%) deve ser incluída como “item” da C-e, a fim de ser excluída da base de cálculo do ICMS – Convênio ICMS 125/11, incorporado à legislação fluminense por meio da Resolução SEFAZ nº 588/13.

Advertimos que a exclusão acima não se aplica aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional. As gorjetas, sejam elas compulsórias ou não, integram a receita bruta que serve de base de cálculo do Simples Nacional (orientação conforme Soluções de Consulta COSIT nº 99, de 3 de abril de 2014, e nº 191, de 27 de junho de 2014. Saiba mais no Portal Nacional do Simples Nacional, seção “Perguntas e Respostas”).

Page 24: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

24

Brinde e Promoções

Na entrega de brinde ao consumidor final, fica dispensada a emissão de NFC-e, devendo ser observados os procedimentos previstos nos artigos 46 e 47 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Vale lembrar que somente é considerado brinde a mercadoria que, não consistindo objeto normal da atividade do contribuinte, tenha sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final.

Por fim, ressaltamos que não se confunde com brinde a mercadoria objeto de promoções do tipo "Compre 3 e Pague 2". Nessas promoções, as saídas de todas as mercadorias devem estar devidamente registradas no documento fiscal, com seus respectivos códigos CST/CSOSN e CFOP, devendo constar no mesmo documento como desconto o valor não cobrado do consumidor.

Nota Fiscal conjugada com NFC-e

Diferentemente da legislação de ECF, que prevê a possibilidade de emissão de NF-e, modelo 55, conjugada com Cupom Fiscal (CFOP 5.929) – art. 52 do Livro VIII do RICMS/00 –, a de NFC-e não permite essa possibilidade - § 4º, II, do art. 49 do art. do Anexo I do Livro VI do RICMS/00.

Nas operações com contribuintes ou com as pessoas tratadas no inciso II do § 4º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, caso o adquirente solicite a emissão de NF-e, modelo 55, imediatamente após a emissão da NFC-e, modelo 65, essa NFC-e deve ser cancelada. Caso a solicitação não ocorra imediatamente, não há previsão legal para emitir a NF-e, modelo 55, posteriormente.

Importante ressaltar que a legislação permite a emissão do DANFE da NF-e em formato simplificado, de modo a permitir que seja impresso no mesmo equipamento utilizado para imprimir o DANFE-NFC-e (art. 14 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00).

Postos de combustíveis: emissão de NF-e englobando o total de NFC-e emitidas no mês

No Estado do Rio de Janeiro, não há previsão legal que possibilite a emissão de NF-e, modelo 55, para englobar o total de NFC-e, modelo 65, emitidas no mês (ou qualquer outro período) para determinado cliente – diferentemente do cupom fiscal, para o qual há permissivo legal (§ 2º do art. 44 do Livro VIII do RICMS/00).

Nas operações com contribuintes, os postos de combustíveis devem emitir NF-e, modelo 55. Sugerimos que o contribuinte adeque sua aplicação para alterar o modelo de documento (de 65 para 55) quando inseridos os números de CNPJ e Inscrição Estadual. O mesmo pode ser estendido para todos os seus clientes pessoas jurídicas, ainda que não contribuinte do ICMS.

Importante ressaltar que a legislação permite a emissão do DANFE da NF-e em formato simplificado, de modo a permitir que seja impresso no mesmo equipamento utilizado para imprimir o DANFE-NFC-e (art. 14 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00).

A SEFAZ entende que documento fiscal NÃO se presta a ser “capa cobertura”, “capa de lote”, “nota resumo”, “nota agrupamento” de outros documentos fiscais, para servir como instrumento de cobrança. Em caso de acordos para pagamento semanal, quinzenal etc, o fornecedor deve utilizar os instrumentos de cobrança instituídos pelo Direito Comercial. O documento fiscal acoberta operações fiscais, no caso da NFC-e e NF-e, saída de mercadorias, obedecendo regras de tributação (Direito Tributário).

Operações de ISS

Embora tecnicamente haja possibilidade de inclusão de serviços tributados pelos municípios (ISS) na NFC-e, a sua utilização depende de convênio firmado entre o Estado e o município. Atualmente, não há nenhum convênio.

Venda fora do estabelecimento

Nas operações realizadas fora do estabelecimento, o contribuinte deve observar o disposto nos artigos 21 a 25 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Até 31 de dezembro de 2018, o contribuinte poderá utilizar Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, para acobertar a operação realizada fora do estabelecimento, mas nada o impede de já se adequar à NFC-e.

Page 25: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

25

Tanto a remessa para venda fora do estabelecimento quanto o retorno devem ser acobertados por NF-e, modelo 55.

Na venda efetiva devem ser utilizados os seguintes CFOP, conforme o caso:

5.103 - Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento;

5.104 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, efetuada fora do estabelecimento.

Venda fora do estabelecimento x entrega em domicílio

A venda realizada fora do estabelecimento, geralmente por meio de veículos, não se confunde com a venda de mercadoria para “entrega em domicílio” (delivery).

Venda fora do estabelecimento

Na venda fora do estabelecimento, o comprador (destinatário) não é conhecido quando da saída da mercadoria do estabelecimento. Nesse momento, é emitida uma NF-e, modelo 55, para acobertar a saída de todas elas, e, quando da entrega efetiva (da venda) da mercadoria, é emitido outro documento fiscal.

Somente nessas operações é permitida ainda, para aqueles contribuintes que já se enquadram nas regras de implantação da NFC-e, modelo 65, a utilização de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, até 31 de dezembro de 2018. Continuar a utilizar esse documento até a referida data é uma discricionariedade do contribuinte, ou seja, o contribuinte pode, a qualquer momento, migrar completamente para NFC-e.

Vale ressaltar que se a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, for utilizada em outra operação que não a realizada fora do estabelecimento, o documento fiscal será considerado inidôneo e o contribuinte ficará sujeito a penalidades.

Operação:

1. Na saída da mercadoria do estabelecimento, o remetente deverá emitir NF-e, com destaque do imposto, se devido, para acobertar a totalidade das mercadorias transportadas, que deverão estar devidamente especificadas. A NF-e deverá ser escriturada no registro C100 da EFD.

2. Por ocasião da entrega efetiva da mercadoria, o vendedor deverá emitir, conforme o caso, NF-e (se destinatário contribuinte), NFC-e ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2. O documento destinado ao adquirente deverá ser escriturado, normalmente, no registro C100 da EFD. O imposto devido será apurado com base nesses documentos.

3. Por ocasião do retorno do vendedor, o estabelecimento deverá emitir NF-e de entrada especificando novamente todas as mercadorias transportadas, com o objetivo de "estornar" a NF-e emitida para acobertar a saída. O documento deverá ser escriturado, normalmente, no registro C100 da EFD.

Venda para entrega em domicílio

Na venda para entrega em domicílio (delivery), o adquirente já é conhecido e a operação é similar a ocorrida presencialmente, ou seja, a mercadoria deve sair do estabelecimento acobertada com documento fiscal destinado ao adquirente. Nessas operações, para aqueles contribuintes que já se enquadram nas regras de implantação da NFC-e, é obrigatória a emissão de NFC-e, modelo 65. Nessa operação, é obrigatória a identificação do adquirente (CPF/CNPJ) e do endereço de entrega.

Fundamentação legal:

Capítulo III (arts. 21 a 25) do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Page 26: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

26

Entrega em domicílio

Nas operações em que a mercadoria for entregue em domicílio, deverão ser informados obrigatoriamente:

- os dados do consumidor: CPF e endereço;

- os dados do transportador.

Quando o transporte for feito pela própria empresa, os dados da empresa devem constar do campo “dados do transportador”, independentemente se quem realiza o transporte um motoboy, ciclista etc., da própria empresa.

O valor cobrado para entrega em domicílio deve ser inserido no campo “ rete”.

Venda para entrega futura

A NFC-e não pode ser utilizada nas vendas para entrega futura (CFOP 5.116 e 5.117) quando tiver sido emitida Nota Fiscal de Simples Faturamento, conforme procedimento estabelecido nos artigos 31 a 34 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14. Isso porque, nesses casos, a nota fiscal de simples faturamento deve ser referenciada no documento relativo à saída efetiva da mercadoria. Diferentemente da NF-e, a NFC-e não possui campos próprios para que seja feita essa referência.

Devolução de mercadorias

Para acobertar a devolução de mercadorias, o contribuinte deve utilizar NF-e, modelo 55. Verifique os procedimentos previstos nos artigos 36 a 37 do Anexo XIII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

Operações Interestaduais

Nas operações interestaduais, o contribuinte deve utilizar NF-e, modelo 55.

Couvert artístico

O couvert artístico não é tributado pelo ICMS, portanto ele não é lançado na NFC-e. Deve ser consultado o fisco municipal quanto às obrigações a ele relativas.

DANFE NFC-e

Dados impressos

Todos os dados que devem ser impressos no DANFE NFC-e estão especificados no Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code (versão mais recente), disponível no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br).

Chave de Acesso

Verifique se na área “Informação da consulta via chave de acesso” do DANFE NFC-e, está sendo corretamente impressa URL para consulta com chave de acesso: www.fazenda.rj.gov.br/nfce/consulta. Caso não esteja, informe ao desenvolvedor do aplicativo e solicite sua alteração.

Informação da Consulta via chave de acesso

Consulte pela Chave de Acesso em

www.fazenda.rj.gov.br/nfce/consulta 9999 9999 9999 9999 9999 9999 9999 9999 9999 9999 9999

Page 27: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

27

QR CODE

Ao imprimir o DANFE NFC-e, verifique, por meio da leitura do código QR, se a URL está correta. Estará correta se a NFC-e for visualizada no smartphone ou tablet. Caso não consiga visualizá-la, contate o desenvolvedor do software.

Consulte via leitor de QR Code

Protocolo de Autorização 999999999999999 DD/MM/AAAA HH:MM:SS

CARTA DE CORREÇÃO

A legislação não autoriza a utilização de Carta de Correção para NFC-e. Por isso, o contribuinte deve ficar atento ao preenchimento do documento.

Page 28: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

28

ENTENDENDO A CONSULTA QR CODE

INFORMAÇÕES INCIAIS

Para que qualquer um que detenha a informação da chave de acesso possa verificar a validade e autenticidade da NFC-e, a SEFAZ disponibilizou o serviço de consulta pública da NFC-e, que pode ser efetuada de duas formas: pela digitação, em página web, dos 44 caracteres numéricos da chave de acesso, constantes impressos no DANFE NFC-e ou por consulta via leitura do QR Code impresso ou disponibilizado em meio eletrônico, utilizando aplicativos gratuitos de leitura de QR Code disponíveis para dispositivos móveis como smartphones e tablets.

O DANFE NFC-e quando impresso pelo contribuinte deve atender as orientações definidas no Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code (última versão), disponível no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br).

A consulta bem sucedida da NFC-e poderá retornar:

• NFC-e autorizada de uso; • NFC-e cancelada; • NFC-e denegada de uso.

CONSULTA VIA DIGITAÇÃO DE CHAVE DE ACESSO

A consulta via digitação da chave de acesso deve ser realizada, pela internet, no seguinte endereço de consulta pública da NFC-e, que deve constar impresso no DANFE NFC-e emitido pelo contribuinte:

www.fazenda.rj.gov.br/nfce/consulta

Page 29: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

29

CONSULTA VIA QR CODE

A aplicação de consulta via QR Code efetuará validações dos conteúdos de informação constantes do QR Code versus o conteúdo da respectiva NFC-e, bem como validação do hash do QR Code.

Em caso de erros ou falhas na recuperação da NFC-e, o sistema apresentará as mensagens em duas áreas: (1) mensagem resumida para o consumidor final na cor vermelha, e (2) lista de informações de interesse do contribuinte e do fisco. Para visualizar essa lista, deve-se clicar no link de mesmo nome, e o sistema listará todos os erros relacionados aos parâmetros da URL informada, bem como os valores dos parâmetros, indicando em vermelho os incorretos.

Formação do Código QR

A URL do Rio de Janeiro para a consulta da NFC-e via QR Code deve ser formada por:

1. URL inicial: http://www4.fazenda.rj.gov.br/consultaNFCe/QRCode?

2. Lista de parâmetros na ordem indicada a seguir:

Parâmetros da URL do QR Code na emissão ONLINE

# PARÂMETRO DESCRIÇÃO DO

PARÂMETRO VALOR BYTES

1 chNFe Chave de Acesso da NFC-e

Sequência de 44 algarismos sem separadores.

44*

2 nVersao Versão do QR Code

2 1*

3 tpAmb Identificação do Ambiente

(1 – Produção, 2 – Homologação) 1*

4 identificador_csc Identificador do CSC

Identificador do CSC, informado sem os “0” (zeros) não significativos.

1-6

5 cHashQRCode Código Hash dos Parâmetros

Ver geração do Hash do QR Code na emissão Online na seção 4.3.1 do Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code - Versao 5.0.

40*

* O asterisco (*) na tabela acima indica que o preenchimento deve ser exato com a quantidade de bytes indicada.

Parâmetros da URL do QR Code na emissão em contingência OFFLINE

# PARÂMETRO DESCRIÇÃO DO VALOR BYTES

Page 30: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

30

PARÂMETRO

1 chNFe Chave de Acesso da NFC-e

Sequência de 44 algarismos sem separadores.

44*

2 nVersao Versão do QR Code

2 1*

3 tpAmb Identificação do Ambiente

(1 – Produção, 2 – Homologação) 1*

4 dEmi Dia da data de emissão

Informar o dia da data de emissão, que consta no campo B09 do leiaute NFC-e. O valor deverá ter exatamente dois dígitos.

2*

5 vNF Valor Total da NFC-e

O valor deve ser informados com ponto (“.”) como separador decimal; não informar separador de milhar ou sinais.

15

6 DigestValue DigestValue da NFCe

Corresponde ao algoritmo SHA1 sobre o arquivo XML da NFC-e, convertido para formato hexadecimal. Ao se efetuar a assinatura digital da NFC-e emitida em contingência off-line, o campo digestvalue constante da XML Signature deve obrigatoriamente ser idêntico ao encontrado quando da geração do digestvalue para a montagem QR Code.

56*

7 identificador_csc Identificador do CSC

Identificador do CSC, informado sem os “0” (zeros) não significativos.

1-6

8 cHashQRCode Código Hash dos Parâmetros

Ver geração do Hash do QR Code na emissão Online na seção 4.3.2 do Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code - Versao 5.0.

40*

* O asterisco (*) na tabela acima indica que o preenchimento deve ser exato com a quantidade de bytes indicada.

O sistema da SEFAZ validará todos os parâmetros da URL (Veja “Validação dos parâmetros da URL do QR CODE”). Os principais erros verificados na formação do QR Code estão na utilização do

“Código de Segurança do Contribuinte” (CSC) e do caractere “&”.

É necessário que no QR-Code estejam informados corretamente o “Código de Segurança do Contribuinte” (CSC) e seu “Identificador”.

Em relação ao caractere “&”, ele não pode aparecer no conteúdo da URL do QR Code. O conteúdo deste campo deve ser informado como <![CDATA[texto]]> (saiba mais sobre a utilização desse caractere na Nota Técnica 2015.002).

CSC - Código de Segurança do Contribuinte

O Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token) um código alfanum rico, de conhecimento exclusivo do contribuinte e da SEFAZ, usado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE-

Page 31: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

31

NFC-e. Ele requisito de validade do A E-NFC-e, portanto deve ser cadastrado no programa emissor do contribuinte antes da primeira nota fiscal emitida.

São disponibilizados dois códigos ativos para cada tipo de ambiente (teste e produção), sendo necessário, para cada ambiente, a utilização de apenas um deles. Fica a critério do contribuinte qual

deles utilizar.

O contribuinte pode gerar seus códigos no Portal DF-e, opção "Geração e Manutenção CSC".

Caso o contribuinte, a seu critério e por segurança, queira trocar seus códigos, basta inutilizar os códigos atuais e gerar novas códigos. Tudo na mesma opção.

Os códigos são únicos para a empresa, ou seja, não há código especifico para cada

estabelecimento.

Impressão do QR Code no DANFE NFC-e

A dimensão mínima para a imagem do QR Code será 25 mm X 2 5mm (sendo 22 mm de conteúdo para 3 mm de margem segura – “quiet zone”), tendo em vista ter sido esta a menor dimensão que se conseguiu leitura em dispositivos móveis que não possuem zoom (aproximação de imagem). Para dimensões superiores a 25 mm, considerar a margem segura de 10% da dimensão total.

O QR Code deverá ser impresso no A E da ota iscal do Consumidor Eletr nica ( C-e) com os padrões residentes das impressoras de não impacto (t rmica, laser ou deskjet) e seguir o padrão internacional ISO/IEC18004.

Padrão da imagem do QRCode – Fonte: Wikipedia

Para mais informações, consulte o Manual de Padrões Técnicos do DANFE-NFC-e e QR Code (última versão).

VALIDAÇÃO DOS PARÂMETROS DA URL DO QR CODE

PARÂMETRO SITUAÇÃO MENSAGENS ÁREA

chNFe

Chave de acesso não foi informada ou número de caracteres diferente de 44.

Chave de acesso inválida. Ela deve conter 44 dígitos.

1

chNFe Dígito verificador (DV) da Chave de acesso

Chave de acesso inválida. 1

Page 32: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

32

incorreto.

chNFe

Código da UF do emitente do Documento Fiscal não é do código do RJ = 33 (posição 1-2 da chave de acesso)

A chave de acesso informada não se refere a uma NFC-e emitida por contribuinte do estado do RJ.

1

chNFe

Código do Modelo do Documento Fiscal (mod) diferente de 65=NFC-e (posição 21-22 da chave de acesso)

A chave de acesso informada não é de uma NFC-e (modelo 65). Verifique o modelo do seu documento fiscal eletrônico (DF-e).

1

nVersao

O parâmetro não foi informado ou tamanho diferente de 3 caracteres.

A versão do QR Code (nVersao) deve ter 3 caracteres.

2

tpAmb

Se o parâmetro não for "1 = Produção" e nem "2 = Homologação e Testes": sistema define ambiente = 1.

cDest

Se parâmetro informado e apresentar tamanho menor que 11 ou maior que 20.

Documento de Identificação do Consumidor (cDest) informado está incorreto.

2

dhEmi Data e hora de emissão não foi informada.

Data e hora de emissão (dhEmi) não informada.

2

dhEmi Data e hora de emissão foi informada e tamanho menor que 50 bytes.

Data e hora de emissão (dhEmi) inválida. O tamanho deve ser menor ou igual a 50 bytes.

2

dhEmi A data de emissão foi informada e não é uma data/hora válida.

Data e hora de emissão (dhEmi) inválida.

2

vNF

O parâmetro “v ” não foi informado ou tamanho maior que 16 bytes.

Valor total da NFC-e (vNF) não informado ou tamanho inválido (maior que 16 bytes).

2

dhEmi O parâmetro não é numérico.

Valor total da NFC-e (vNF) deve ser um número.

2

vICMS O parâmetro não foi informado ou tamanho maior que 16 bytes.

Valor total do ICMS (vICMS) não informado ou tamanho inválido (maior que 16 bytes).

2

cICMS O parâmetro não é numérico.

Valor total do ICMS (vICMS) deve ser um número.

2

digVAL

O parâmetro não foi informado ou tamanho diferente de 56 caracteres.

O código do XML (digVal) deve ter 56 caracteres.

2

Identificador_csc O parâmetro “cIdToken” não foi informado ou

O identificador do CSC (cIdToken) deve ter 6 caraceres.

2

Page 33: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

33

tamanho diferente de 6 caracteres.

cHashQRCode

O parâmetro não foi informado ou tamanho diferente de 40 caracteres.

O Código do Hash do QR Code (cHashQRCode) deve ter 40 caracteres.

2

cHashQRCode

Se houver erro na recuperação do CSC na base de dados da SEFAZ-RJ.

Não foi possível recuperar o CSC para validação do Código do Hash do QR Code. Por favor, tente novamente mais tarde.

2

cHashQRCode Não recuperou o CSC para o cIdToken e tpAmb informados.

Não há CSC cadastrado para o identificador (cldToken) e o Ambiente (tpAmb) informados.

2

cHashQRCode

O CSC correspondente ao cIdToken e tpAmb informados está expirado (data de fim do CSC menor que a data de emissão da NFC-e).

CSC expirado em DD/MM/AAAA. 2

cHashQRCode

O CSC correspondente ao cIdToken ainda não está ativo (data início do CSC maior que a data de emissão da NFC-e).

CSC ainda não está ativo. Data de início: DD/MM/AAAA.

2

cHashQRCode

Código do Hash do QR Code informado não foi gerado corretamente para os parâmetros da URL informada.

Código do Hash do QR Code inválido. 2

O contribuinte ou o desenvolvedor pode obter informações sobre eventuais erros de geração do QR CODE na consulta da NFC-e, em “Informações para contribuinte e fisco”, conforme imagem

abaixo:

Page 34: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

34

Conforme informado no item “Formação do Código QR”, Os principais erros verificados na formação do QR Code estão na utilização do “Código de Segurança do Contribuinte” (CSC) e do caractere “&”.

É necessário que no QR-Code estejam informados corretamente o “Código de Segurança do Contribuinte” (CSC) e seu “Identificador”

Em relação ao caractere “&”, ele não pode aparecer no conteúdo da URL do QR Code. O conteúdo deste campo deve ser informado como <![CDATA[texto]]> (saiba mais sobre a utilização desse caractere na Nota Técnica 2015.002).

OUTRAS SITUAÇÕES NFC-e NÃO RECUPERADA

SITUAÇÃO MENSAGENS PARA O CONSUMIDOR

(ÁREA 1)

NFC-e não encontrada e tipo de emissão* é normal (valor = 1)

NFC-e não encontrada.

NFC-e não encontrada e tipo de emissão* é Contingência off-line da NFC-e (valor= 9)

NFC-e não encontrada. Documento emitido em contingência na modalidade offline. O contribuinte tem até o primeiro dia útil subsequente, contado da data de emissão do documento em contingência, para transmiti-lo.

NFC-e não encontrada e tipo de emissão* diferente de 1,5 e 9.

NFC-e inexistente.

Chave de acesso difere da cadastrada (há outra NFC-e com o mesmo código de UF, CNPJ e Série/Número de Documento Fiscal)

NFC-e não encontrada.

Ambiente informado diverge do ambiente de recebimento da NFC-e.

NFC-e não encontrada.

Emissor não habilitado para emissão de NFC-e. Emitente não autorizado pelo fisco.

Page 35: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

35

Serviço de consulta indisponível Serviço indisponível. Por favor, tente novamente mais tarde.

Falha na recuperação da NFC-e (XML não disponível).

NFC-e existente, porém não foi possível recuperá-la. Por favor, tente novamente mais tarde.

Erros gerais na consulta Não foi possível recuperar a NFC-e. Por favor, tente novamente mais tarde.

* O tipo de emissão corresponde à posição 35 da chave de acesso informada.

Page 36: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

36

PERGUNTAS FREQUENTES

1. DE INTERESSE DO CONTRIBUINTE

1.1. Em quais tipos de operações a NFC-e poderá ser utilizada?

Conforme dispõe o art. 49, § 4º, do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, a NFC-e deverá ser utilizada nas operações de varejo, presenciais ou de entrega em domicílio, destinadas a consumidor final não contribuinte do ICMS, observadas as seguintes ressalvas:

I - fica vedada a emissão da NFC-e nas operações de varejo quando, nos termos do art. 2.º do anexo citado, for obrigatória a emissão de NF-e;

II - fica facultado ao contribuinte emitir NFC-e ou NF-e, vedada a emissão conjugada:

a) em operações com pessoa jurídica não contribuinte;

b) em operações realizadas por estabelecimentos industriais destinadas a consumidores finais;

c) em prestações de serviço de conserto ou reparo com fornecimento de peças em que haja emissão de NF-e para registro da entrada e saída de bem do ativo imobilizado ou mercadoria pertencente a terceiros, tais como as realizadas por oficinas de conserto de veículos, eletrônicos e eletrodomésticos.

Na entrega em domicílio (delivery), como entregas de produtos provenientes de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias, floriculturas etc, será exigida na NFC-e a identificação do consumidor (nome, CPF/CNPJ) e do endereço de entrega. Vale ressaltar ainda que a NFC-e somente poderá ser utilizada se a operação ocorrer dentro do Estado.

1.2. Posso emitir NFC-e para contribuintes do ICMS?

A NFC-e é um documento utilizado no varejo para acobertar operações realizadas com pessoas físicas ou jurídicas não contribuinte do ICMS, para estes últimos há a faculdade prevista na legislação do RJ permitindo a utilização NF-e (art. 49, § 4º, I, do Anexo I do Livro VI do RICMS/00).

Entre contribuintes, o documento fiscal a ser utilizado é a NF-e, modelo 55. O contribuinte deve se identificar no momento da compra para evitar transtornos, uma vez que não é permitida a emissão conjugada (CFOP 5.929) de NF-e e NFC-e (sobre documento conjugado saiba mais Nota Fiscal conjugada com NFC-e e Postos de combustíveis: emissão de NF-e englobando o total de NFC-e emitidas no mês).

Cabe informar ainda que esta Secretaria entende que a aquisição de materiais de uso e consumo de pequeno valor (artigos de papelaria, higiene etc.) por contribuintes do ICMS pode ser acobertado por NFC-e. Ressaltamos, contudo, que a NFC-e não pode ser escriturada no registro de entrada da EFD. As informações sobre esses produtos devem ser lançadas apenas em seus livros contábeis, lembrando que no documento devem constar os dados de identificação do adquirente.

1.3. Qual legislação regulamenta a NFC-e?

Em âmbito federal, temos o Ajuste SINIEF 19/16.

Em âmbito estadual, a NFC-e está regulamentada em:

- Anexo I do Livro VI do RICMS/00, aprovado pelo Decreto no 27.427/00;

- Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

1.4. Qual é cronograma de implantação da NFC-e no Rio de Janeiro?

Consulte o art. 1º da Parte “Legislação Comentada” deste anual.

Page 37: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

37

1.5. A partir das datas previstas no cronograma o contribuinte poderá emitir Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2?

As datas previstas no cronograma de implantação da NFC-e no Estado do Rio de Janeiro não estabelecem, propriamente, datas de obrigatoriedade de emissão do referido documento, pois o contribuinte poderá, na maioria dos casos, por determinado período, utilizar o equipamento ECF para emissão de Cupom Fiscal. Em verdade, elas estabelecem o momento a partir do qual o contribuinte passa a se sujeitar às regras de transição, quais sejam:

vedação de emissão de Notas Fiscais de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo ser inutilizado o estoque remanescente, salvo na hipótese de o contribuinte comprovar que realiza operações fora do estabelecimento;

fim da concessão de autorização de uso para novos ECF (ainda que por transferência);

início do prazo de dois anos para utilização dos ECF já autorizados a uso, concomitantemente com a NFC-e.

É importante ressaltar que, caso o contribuinte tenha se credenciado antes da data prevista para sua implantação, a data que será considerada para as regras de transição será a do credenciamento, ou seja, as regras de transição serão antecipadas.

Caso não tenha antecipado o credenciamento, a data que será considerada para efeito de aplicação das regras de transição será a mesma prevista para a implantação disposta no art. 1º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14.

ATENÇÃO! Em relação à Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2, lembramos que em razão de já terem sido alcançadas todas as datas previstas na legislação para início das regras de transição, somente é possível utilizar o documento nas operações de venda fora do estabelecimento. A emissão do documento em qualquer outra situação configura emissão de documento inidôneo. O

contribuinte que não realize venda fora do estabelecimento deve inutilizar os talões que possuem.

1.6. Após o início da regra de transição e durante o período em que a legislação autorizar o uso de ECF, é obrigatória a utilização de NFC-e?

Conforme disposto no § 6º do art. 1º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SE A nº 720/14, durante o período em que for permitida a utilização concomitante do EC com a C-e, o contribuinte deverá emitir preferencialmente a NFC-e. Ou seja, durante a fase em que conviverem, o contribuinte poderá emitir qualquer um deles. Poderá, inclusive, utilizar somente o ECF.

Contudo, aconselha-se que ele se familiarize o quanto antes com a nova solução fiscal (NFC-e), pois, após início da regra de transição, não serão autorizados novos equipamentos nem permitido o uso de nota fiscal, modelo 2, nas vendas realizadas no estabelecimento. Logo, caso o contribuinte se depare com qualquer imprevisto que o impossibilite de continuar a usar o ECF, como um dano irrecuperável, será obrigado a utilizar NFC-e.

1.7. Quais são as penalidades mais comuns relacionadas com NFC-e?

INFRAÇÃO PENALIDADE

(LEI N° 2.657/96)

1. Não emitir documento fiscal (NFC-e)

2. Emitir Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Consumidor, mod. 2, quando já estiver obrigado a utilizar NFC-e

3. Não transmitir NFC-e emitida em contingência

Art. 62-C, III - deixar de emitir ou de entregar ao adquirente ou destinatário da mercadoria ou ao tomados do serviço documento fiscal ou outro documento de controle exigido na legislação ou emitir documentação inidônea.

1) MULTA: 5% (cinco por cento) do valor da operação ou prestação, sem prejuízo da cobrança do imposto, quando cabível, e de penalidade prevista no art. 60

1.

4. Informar dados incorretos da NFC-e (CFOP, por exemplo)

Art. 62-C, XI - emitir documento fiscal ou outro documento de controle, inclusive eletrônico,

Page 38: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

38

inapropriado para a operação ou prestação ou em desacordo com a legislação:

1) MULTA: 3% (três por cento) do valor da operação ou prestação, sem prejuízo da cobrança do imposto, quando cabível, e de penalidade prevista no art. 60

1.

5. Transmitir a NFC-e emitida em contingência após o prazo previsto na legislação. O contribuinte tem até o primeiro dia útil subsequente, contado da data de emissão do documento em contingência, para transmiti-lo.

6. Inutilizar numeração de NFC-e após o décimo dia do mês subsequente ao fato

Art. 62-C, XIII - deixar de cumprir obrigação prevista na legislação, relativa a livros e documentos fiscais, inclusive eletrônicos, para cuja infração não exista penalidade específica nesta Subseção:

1) MULTA: equivalente em reais a 100 (cem) UFIR-RJ por obrigação, limitado ao equivalente em reais a 3.000 (três mil) UFIR-RJ, sem prejuízo da cobrança do imposto, quando cabível, e de penalidade prevista no art. 60

1.

Nota 1: (Lei nº 2.657/96) “Art. 60. O descumprimento da legislação tributária em relação a obrigação principal

sujeita o infrator, contribuinte ou responsável, além da exigência do tributo, às seguintes multas:

I - 75% (setenta e cinco por cento) do valor do imposto:

a) creditado, deduzido ou compensado em desacordo com a legislação;

b) não destacado, não debitado, não retido, não estornado ou não pago;

II - 120% (cento e vinte por cento) do valor do imposto retido por substituição tributária e não declarado no documento de informação e apuração, se deixar de pagá-lo.

Parágrafo único - A multa será de 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do imposto, se, nas hipóteses previstas neste artigo, adulterar, viciar ou falsificar documento ou escrituração de livro, ou, ainda, utilizar documento simulado, viciado ou falso para produção de qualquer efeito fiscal, nos casos em que, por ação ou omissão, tiver concorrido para a prática fraudulenta.”.

1.8. Quais são os requisitos necessários para a emissão da NFC-e?

Estar com a inscrição estadual habilitada como unidade operacional;

Desenvolver ou adquirir um software emissor de NFC-e;

Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte;

Estar credenciado na SEFAZ (permissão para emissão);

Possuir Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token), fornecido pela SEFAZ no ato do credenciamento espontâneo, ou quando se tratar de credenciamento de ofício gerado pelo contribuinte no Portal DF-e, opção "Geração e Manutenção CSC.

1.9. A SEFAZ disponibilizou emissor gratuito da NFC-e?

Não. Nenhum Estado disponibilizou emissor gratuito. Entretanto, já há opções gratuitas oferecidas no mercado.

O Fisco tem prestado orientações técnicas a entidades que demonstraram o interesse em desenvolver uma solução gratuita, mas cujas políticas de uso são de responsabilidade exclusiva do próprio desenvolvedor.

1.10. Posso utilizar o emissor gratuito da NF-e para emitir NFC-e?

Não. Vale lembrar, inclusive, que a Administração Fazendária descontinuou a prestação do serviço relacionado com o emissor gratuito NF-e.

Quando à NFC-e, a empresa necessitará desenvolver ou adquirir no mercado aplicativo emissor de NFC-e. A SEFAZ não faz nenhuma indicação neste sentido.

Page 39: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

39

1.11. Tenho que possuir certificado digital para emitir a NFC-e?

Sim. Por ser um documento com valor legal, a emissão de NFC-e exige a segurança proporcionada pelo certificado digital.

1.12. O que é o Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token)?

O Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token) é um código alfanumérico, de conhecimento exclusivo do contribuinte e da SEFAZ, usado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE-NFC-e.

ATENÇÃO! O CSC é requisito de validade do DANFE-NFC-e, portanto deve ser cadastrado no programa emissor do contribuinte antes da primeira nota fiscal emitida.

O CSC é fornecido ao contribuinte no momento do deferimento do pedido espontâneo de acesso aos ambientes de testes e/ou produção e enviado por e-mail. Quando se tratar de credenciamento de ofício, ele deve ser gerado pelo contribuinte no Portal NFC-e (www.fazenda.rj.gov.br/dfe) na opção "Geração e Manutenção CSC".

São disponibilizados dois códigos ativos para cada tipo de ambiente (teste e produção), sendo necessário, para cada ambiente, a utilização de apenas um deles. Fica a critério do contribuinte qual deles utilizar.

Os códigos são únicos para a empresa, ou seja, não há código especifico para cada

estabelecimento.

1.13. Quais certificados digitais poderão ser utilizados?

Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade certificadora, seguindo o padrão ICP-Brasil, podendo ser dos seguintes tipos:

A1: é gerado e armazenado em seu computador pessoal, dispensando o uso de cartões inteligentes ou tokens;

A3: é emitido em uma mídia criptográfica: HSM, cartão inteligente ou token, proporcionando major mobilidade e segurança.

O tipo de certificado digital a ser escolhido depende do sistema/aplicação onde o mesmo será utilizado. Informe-se com o responsável pelo seu equipamento ou consulte a devida documentação para verificar se há alguma restrição para uso do tipo A1 ou A3.

1.14 Posso utilizar o mesmo certificado digital da NF-e?

Sim.

1.15. Posso utilizar o certificado da matriz para emitir NFC-e na filial e vice-versa?

Sim. Basta um certificado digital contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte.

1.16. Como faço o credenciamento na SEFAZ?

Tendo em vista já terem sido alcançadas todas as datas previstas na legislação para início das regras de transição, todos os contribuintes regularmente habilitados no CAD-ICMS estão automaticamente autorizados a emitir documentos no ambiente de produção e de testes da NFC-e. Ou o credenciamento ocorreu a pedido do próprio contribuinte ou pelo fisco, de ofício, nas das previstas na legislação. Portanto, a todos os contribuintes fluminenses já se aplicam as regras de transição.

Consulte a data do seu credenciamento em Portal DF-e, opção “Consulta de credenciados”.

Cabe ao contribuinte credenciado de ofício somente gerar o Código de Segurança do Contribuinte CSC no Portal DF-e e, caso realize operações fora do estabelecimento, comunicar o fato também no Portal.

Page 40: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

40

1.17. Preciso autorizar minhas impressoras ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e?

Não é necessário autorizar qualquer equipamento ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e.

1.18. A NFC-e pode ser emitida por meio de smartphone ou tablets?

Sim, o projeto NFC-e foi desenvolvido para ser compatível com todos os tipos de plataformas móveis - smartphone, tablets, inclusive, notebook.

1.19. Posso usar meu equipamento ECF para impressão do DANFE NFC-e?

O contribuinte poderá reaproveitar as impressoras desde que observe o seguinte:

I - o ECF deverá ser cessado, observado o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00, e o fato devidamente comunicado a SEFAZ, conforme o Anexo V da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14;

II - a conversão deverá ser feita pelo fabricante do ECF ou por interventor devidamente credenciado por ele.

III - na conversão, deverá ser garantida a leitura posterior da Memória de Fita Detalhe (MFD). Caso se trate de ECF com MFD removível, o contribuinte deverá observar o disposto no art. 35 do Livro VIII do RICMS/00. Caso se trate de ECF com MFD fixa, a conversão deve garantir a extração posterior dos dados da MFD. Consulte o fabricante.

1.20. O emissor da NFC-e e a impressora para impressão do DANFE devem ser cadastrados na SEFAZ?

Não. Diferentemente do PAF-ECF e do ECF, o aplicativo emissor da NFC-e e a impressora para impressão do DANFE não são cadastrados na SEFAZ.

1.21. Para utilizar NFC-e, é necessário autorização de uso de SEPD (Sistema Eletrônico de Processamento de Dados)?

Não.

1.22. O que é e para que serve o DANFE NFC-e?

O DANFE NFC-e é uma representação simplificada da NFC-e. Tem as seguintes funções básicas:

conter a chave de acesso da NFC-e para que se consulte a regularidade da mesma;

conter o código de barras bidimensional da NFC-e (QR Code) para que se consulte a regularidade da mesma, a partir de um smartphone ou tablet;

para o caso da entrega em domicílio, o DANFE NFC-e acompanhará a mercadoria em trânsito, fornecendo outras informações básicas sobre a venda (emitente, destinatário, valores, endereço de entrega, transportador, etc.).

O DANFE NFC-e deverá ser impresso conforme as especificações técnicas definidas no Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code (última versão), disponível no Portal Nacional da NF-e.

1.23. O que é QR Code e qual a finalidade de sua impressão no DANFE NFC-e?

O QR Code é um código de barras bidimensional, que foi criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, que significa “código de resposta rápida" devido a capacidade de ser interpretado rapidamente.

A impressão do QR Code no DANFE NFC-e tem a finalidade de facilitar a consulta dos dados do documento fiscal eletrônico pelos consumidores, mediante leitura com o uso de aplicativo leitor de QRCode instalado em smartphones ou tablets. Atualmente, existem no mercado inúmeros aplicativos gratuitos para smartphones que possibilitam a leitura de QRCode.

Page 41: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

41

1.24. Em que momento a DANFE NFC-e deve ser impresso?

O DANFE NFC-e deve ser impresso pelo emitente da NFC-e antes da circulação da mercadoria, na venda presencial ou entrega em domicílio. Vale ressaltar que o destinatário pode dispensar a sua impressão nas vendas presenciais, e pode optar pelo recebimento via e-mail ou SMS.

1.25. Há obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e pelo consumidor (destinatário)?

Não existe obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e. O documento fiscal relativo a operação é o arquivo digital da NFC-e. Por se tratar de um documento fiscal digital, a NFC-e deve ser armazenada eletronicamente pelo período de 5 (cinco) anos, conforme determinado pela legislação tributária.

Vale ressaltar toda segurança do processo não está no DANFE NFC-e, e sim no arquivo digital que se encontra na base de dados do fisco.

1.26. Em qual tipo de papel posso imprimir o DANFE NFC-e?

Em qualquer tipo de papel, desde que garanta a legibilidade das informações impressas, especialmente do QR Code, por no mínimo, seis meses. Na impressão do DANFE NFC-e, deverá ser utilizado papel com largura mínima de 58 mm e margens laterais com 0,2 mm de largura mínima. Não existe qualquer restrição para que se imprima o DANFE NFC-e em outros tamanhos de papel como, por exemplo, o formato A4.

1.27. Posso utilizar qualquer tipo de impressora?

Para impressão do DANFE NFC-e, o contribuinte dever utilizar impressoras não fiscais, térmicas ou a laser. O DANFE NFC-e não pode ser emitido em impressora matricial.

1.28. Como posso emitir uma NFC-e em contingência?

Quando não for possível transmitir a NFC-e ou obter resposta à solicitação de autorização de uso em decorrência de problemas técnicos, o contribuinte poderá operar em contingência para gerar arquivos, indicando este tipo de emissão, conforme definido no Manual de Orientação do Contribuinte, adotando uma das seguintes alternativas:

emissão offline, com transmissão do arquivo para a SEFAZ até o primeiro dia útil subsequente, contado da data de emissão do documento em contingência;

utilizar equipamento ECF (enquanto a legislação permitir o uso do equipamento concomitantemente com a NFC-e);

A decisão da emissão da NFC-e em contingência é exclusiva do contribuinte e não depende de autorização do Fisco.

Mais informações no Manual de Especificações da Contingência Off-line para NFC-e (última versão), disponível no Portal Nacional da NF-e

1.29. Se faltar luz no meu estabelecimento, como posso emitir a NFC-e?

A SEFAZ recomenda a utilização de fontes de alimentação ininterruptas do tipo nobreak. Além disso, o contribuinte poderá utilizar equipamentos com bateria interna, como, laptop, tablet ou smartphone.

1.30. Emiti em contingência, mas não consegui transmitir o documento dentro das 24 horas. O que fazer?

A SEFAZ irá recepcionar os documentos transmitidos após o prazo legal - primeiro dia útil subsequente contado da data de emissão do documento em contingência. Entretanto, o contribuinte fica sujeito à penalidade por perda de prazo. Caso não transmita, ficará sujeito a multa por comercializar mercadoria desacobertada de documento fiscal.

1.31. Em que condições posso cancelar uma NFC-e? Atualmente é possível cancelar uma NFC-e em três situações distintas:

Page 42: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

42

Cancelamento dentro do prazo legal: quando não tenha ocorrido a circulação da mercadoria,

devendo ser feito o cancelamento no prazo máximo de até 30 minutos após a concessão da

autorização de uso.

Cancelamento por Substituição: quando tenha sido emitida uma NFC-e em contingência para

acobertar a mesma operação, devendo ser solicitado o cancelamento da NFC-e Normal em

prazo não superior a 168 (cento e sessenta e oito) horas, contado do momento em que foi

concedida a sua Autorização de Uso.

Cancelamento Extemporâneo (fora do prazo legal): Quando não tenha ocorrido a circulação

da mercadoria, mas tenha sido ultrapassado o prazo de 30 minutos após a concessão da

autorização de uso. Consulte a pergunta 1.32.

Caso a mercadoria tenha circulado e se trata de erro no valor do documento, consulte a pergunta “1.45. Emiti um documento com valor incorreto e a mercadoria já circulou. Como sanar o erro?”.

1.32. Como devo proceder para cancelar uma NFC-e?

O pedido de cancelamento de uma NFC-e deverá ser feito pelo contribuinte por meio do webservice de eventos, devendo ser autorizado pela SEFAZ. O leiaute do arquivo de solicitação de cancelamento de NFC-e poderá ser consultado no Manual de Orientação do Contribuinte (MOC), disponível no Portal Nacional da NF-e.

1.33. Após o prazo de 30 minutos, como solicitar o cancelamento extemporâneo?

Para os casos de não ocorrência da circulação da mercadoria, o contribuinte deverá solicitar a Reabertura de Prazo para Cancelamento Extemporâneo em www.fazenda.rj.gov.br/dfe, “Sistema de Reabertura de Prazo para Cancelamento”.

Existindo dúvida na utilização do sistema, consulte o manual disponível nele próprio. Caso a mercadoria tenha circulado e se trata de erro no valor do documento, consulte a pergunta “1.45. Emiti um documento com valor incorreto e a mercadoria já circulou. Como sanar o erro?”.

1.34. Como solicitar o cancelamento por substituição?

Para os casos em que tenha sido emitida uma NFC-e em contingência para acobertar a mesma operação, com emissão concomitante de NFC-e Normal, o contribuinte deverá solicitar a Reabertura de Prazo para Cancelamento por Substituição em www.fazenda.rj.gov.br/dfe, “Sistema de Reabertura de Prazo para Cancelamento”.

Existindo dúvida na utilização do sistema, consulte o manual disponível nele próprio.

1.35. O consumidor devolve a mercadoria. Posso cancelar a NFC-e?

Quando um consumidor devolve uma mercadoria ou quando ela retorna ao estabelecimento em razão do consumidor não ter sido encontrado ou ter se recusado a recebê-la, o estabelecimento deve emitir NF-e, modelo 55, para acobertar a entrada (devolução de mercadoria e retorno de mercadoria não entregue). É vedado o cancelamento da NFC-e nesses casos. Caso seja efetuado, o contribuinte fica sujeito à aplicação de penalidade.

1.36. O que é a inutilização de numeração de NFC-e?

O pedido da inutilização de numeração de NFC-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique a SEFAZ os números de NFC-e que não foram utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de sequência da numeração da NFC-e. Exemplo: a NFC-e n° 100 e a n° 110 foram emitidas, mas a faixa 101 a 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da n° 110, sendo necessário inutilizar a numeração.

Esse pedido de inutilização realizado por meio do próprio aplicativo utilizado pelo contribuinte. Ele deve ser enviado at o 10º dia do m s subsequente ao fato. Caso o envio eletrônico do pedido seja realizado após o prazo, a SEFAZ recepcionará e a inutilização será realizada. Entretanto, o contribuinte fica sujeito a penalidade por descumprimento de prazo. As penalidades estão previstas

Page 43: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

43

na Lei nº 2.657/96, que pode ser consultada no Portal da SEFAZ (www.fazenda.rj.gov.br). Ressaltamos que em nenhum caso é exigido o comparecimento do contribuinte na repartição fiscal para solicitar inutilização de numeração.

A inutilização de numeração só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NFC-e (autorizada, cancelada ou denegada).

As NFC-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.

1.37. Se já utilizo a NF-e, poderei utilizar a mesma numeração para NFC-e?

A numeração utilizada pela NFC-e será distinta da numeração utilizada pela NF-e, por se tratar de um novo modelo de documento fiscal eletrônico (modelo 65).

A numeração da NFC-e será sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido este limite. A numeração da NFC-e não deve dar continuidade a de nenhum outro documento.

O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão da NFC-e que serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, por checkout ou caixa, conforme a necessidade do

contribuinte, vedada, entretanto, a utilização de subsérie. A série única será representada por zero.

1.38. Como devo preencher as informações dos tributos incidentes sobre toda a cadeia, em atendimento a Lei Federal nº 12.741/2012 (lei da transparência)?

Apenas é exigido pela Lei Federal nº 12.741/2012 a informação, no documento fiscal, de um campo, em reais, com o valor total de tributos incidentes na venda ao consumidor e considerando toda a cadeia de tributação anterior.

Na divisão V do DANFE NFC-e (veja documento técnico de especificação do DANFE NFC-e e QR Code) poderá ser impresso o texto "Informação dos Tributos Totais Incidentes (Lei Federal nº 12.741 /2012)", seguido do valor em reais do total dos tributos da operação/prestação contemplando toda a cadeia de fornecimento; Importante ressaltar que para que seja impressa esta informação no DANFE NFC-e a mesma deverá constar informada no campo próprio do arquivo eletrônico da NFC-e (Campo vTotTrib).

Fica facultado ao contribuinte emissor de NFC-e, que assim desejar imprimir no Detalhe da Venda o valor total de carga tributária por item de mercadoria. Importante ressaltar que, alternativamente a impressão de informação no documento fiscal, a Lei Federal nº 12.741/12 permite a empresa detalhar a carga tributária por produto por meio de painel afixado ou meio eletrônico disponível ao consumidor no estabelecimento.

1.39. Como devo escriturar a NFC-e?

Preliminarmente, cabe informar que a data a ser considerada para escrituração do documentos fiscal é a data de sua emissão, momento da saída da mercadoria, ocorrência do fato gerador. Portanto, ainda que a autorização da Administração Fazendária ocorra em data posterior a da emissão, inclusive nos casos de documentos emitidos em contingência, o documento deve ser escriturado no mês de referência em que ocorreu a saída da mercadoria e, consequentemente, emissão do documento.

Na EFD ICMS/IPI, o contribuinte deverá observar o seguinte:

será utilizado o código "65" para identificar o modelo;

cada NFC-e emitida deverá ser escriturada pelo preenchimento, exclusivamente, dos respectivos registros C100 e C190;

é vedado o preenchimento dos seguintes campos do registro C100:

a) 04 - código do participante;

b) 23 - valor da base de cálculo do ICMS substituição tributária;

c) 24 - valor do ICMS retido por substituição tributária;

d) 25 - valor total do IPI;

e) 26 - valor total do PIS;

Page 44: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

44

f) 27 - valor total da COFINS;

g) 28 - valor total do PIS retido por substituição tributária;

h) 29 - valor total da COFINS retido por substituição tributária;

o campo 02 do C100 relativo a indicação do tipo de operação deverá estar preenchido com conteúdo "1", que indica documento fiscal de saída;

o campo 09 do registro C100 (chave eletrônica) é de preenchimento obrigatório;

o campo 17 do registro C100 relativo a indicação do tipo do frete deverá estar preenchido com conteúdo "9", que indica documento fiscal sem cobrança de frete;

o campo 03 do Registro C190 - Preenchimento: nas operações de entradas, devem ser registrados os códigos de operação que correspondem ao tratamento tributário relativo à destinação do item. No caso da NFC-e só poderão ser informados CFOP iniciados por 5;

Deverão ainda ser escrituradas na EFD ICMS/IPI sem valores monetários, as informações relativas:

aos números de NFC-e que tiverem sido inutilizados;

aos números de NFC-e utilizados em arquivos digitais que tiveram a Autorização de Uso de NFC-e denegada;

as NFC-e emitidas e posteriormente canceladas.

ATENÇÃO! A NFC-e não pode ser escriturada na EFD ICMS/IPI como documento de entrada.

1.40. De quais obrigações acessórias estou dispensado ao utilizar NFC-e?

Os pontos de venda que estiverem utilizando exclusivamente NFC-e:

não utilizam PAF-ECF;

não solicitam autorização de uso de equipamento impressor;

não imprimem Leitura X, Redução Z e Leitura da Memória Fiscal;

não geram arquivos da MFD;

não escrituram Mapa de Resumo;

não comunicam ocorrências relacionados com o equipamento (saída para reparto, intervenção técnica, cessação de uso etc.);

não lacram equipamento.

Vale observar que com a NFC-e o fisco deixou de exigir vários relatórios utilizados pelo contribuinte para gerenciar suas atividades (como Leitura X, Redução Z). Agora, fica a cargo do contribuinte criar seus próprios relatórios, no leiaute e na forma que melhor lhe atender.

Em resumo, em comparação com a legislação que trata de ECF, não serão exigidas do contribuinte que utiliza NFC-e o cumprimento das seguintes obrigações:

OBRIGAÇÃO ECF NFC-e

Autorização de uso de equipamento impressor Sim Não

Comunicações relativas ao uso do equipamento impressor (saída para reparo, retorno, cessação de uso)

Sim Não

Lacração de equipamento Sim Não

Utilização de PAF-ECF Sim Não

Obrigações decorrentes da legislação que dispõe sobre o PAF-ECF, como:

- DAV;

- Pré-venda;

- integração dos pontos de abastecimento, no caso, estabelecimento comercial varejista de combustível automotivo.

Sim Não

Page 45: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

45

Homologação de aplicativo em órgão técnico Sim Não

Credenciamento de aplicativo na SEFAZ Sim Não

TEF (integração de ECF com equipamento de cartão de crédito/débito)

Sim Não

Impressão da RZ Sim Não

Impressão da Leitura X Sim Não

Impressão da Memória Fiscal Sim Não

Transmissão para SEFAZ do arquivo da MFD (Memória de Fita Detalhe)

Sim Não

1.41. Existe um campo no XML atrelado ao código do País. Esse código é o de país de origem do estrangeiro?

Não, existe apenas o campo identificando que o destinatário da NFC-e é de origem estrangeira.

Quando se fizer necessário a identificação do estrangeiro, na venda presencial interna, os campos mínimos necessários são:

dest/ender est/U = “EX”;

dest/idEstrangeiro pode ser nulo, ou não, conforme regra de validação;

C OP dos itens inicia com “5”.

1.42. Se existir a entrega do produto ao estrangeiro em um hotel, por exemplo, a SEFAZ irá aceitar a identificação do cliente como o número do passaporte e o endereço de entrega no Brasil?

Sim.

1.43. Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso de dano no HD do computador?

Preliminarmente cabe ressaltar que é obrigação do contribuinte exportar os documentos eletrônicos (produção) e mantê-los para serem disponibilizados ao Fisco quando solicitado (Ajuste SINIEF 19/16).

Aquele que não exporta suas NFC-e e não as mantém em local seguro assume o risco de perder todas as informações.

No Portal DF-e, há dois serviços de recuperação de arquivo XML: um utilizando série/número e outro utilizando a chave de acesso.

Em todos eles, a recuperação é por documento, ou seja, ela não é realizada em lote.

1.44. O que fazer caso a mercadoria tenha circulado sem que a NFC-e tenha sido transmitida ou tenha sido cancelada?

O erro é insanável. Caso a mercadoria tenha circulado sem o devido documento fiscal, o contribuinte pode se valer da denúncia espontânea para usufruir das reduções das penalidades cabíveis e se proteger de eventual denúncia tributária de quem teve o seu documento cancelado.

Por oportuno, informamos que a denúncia espontânea deve ser apresentada à unidade de cadastro do contribuinte e que não há formulário nem modelo específico.

1.45. Emiti um documento com valor incorreto e a mercadoria já circulou. Como sanar o erro?

De acordo com o art. 10 do Anexo II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14, quando, ocorrida a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço, for constatado que a NFC-e foi emitida com valor

Page 46: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

46

incorreto, o contribuinte deverá emitir NF-e, modelo 55, para regularização dos lançamentos, com as seguintes características: I - finalidade de emissão da NF-e (campo in e): “3 - NF-e de ajuste”;

II - descrição da atureza da Operação (campo natOp): “999 - Ajuste de NFC-e emitida com valor incorreto”;

III - identificação da NFC-e referenciada (campo refNFe): número da chave de acesso da NFC-e que está sendo ajustada;

IV - dados de produtos/serviços e valores: preenchido com os dados de produtos/serviços e valores equivalentes aos da NFC-e ajustada;

V - código de CFOP: código da natureza de operação inversamente correspondente ao constante da NFC-e ajustada;

VI - informações adicionais de interesse do fisco (campo infAdFisco): justificativa do ajuste.”

1.46. Como o contribuinte do ICMS que esteja no regime tributário do Simples Nacional com excesso de sublimite, conforme arts. 19 e 20 da LC 123/06, deve preencher a NFC-e?

Deverá ser preenchido o CRT com o código 2 (emitente com código de regime tributário com excesso de sublimite). Deverá ser preenchido o campo CST e não CSOSN.

1.47. Meu estabelecimento está habilitado, mas não está credenciado para emissão de NFC-e?

O estabelecimento pode não estar credenciado em razão de constar no cadastro como unidade auxiliar - escritório administrativo (www.fazenda.rj.gov.br/cadastro).

Unidades auxiliares não realizam atividades operacionais (ex.: venda de mercadorias). Segundo o disposto no inciso II do art. 6º do Anexo I da Parte II da Res. SEFAZ 720/14, exercem exclusivamente funções gerenciais ou de apoio administrativo, técnico ou logístico, direcionadas à criação das condições necessárias para o exercício das atividades operacionais dos demais estabelecimentos, não desenvolvendo atividade de produção ou de venda de mercadorias ou prestação de serviços.

Caso realize fato gerador do ICMS, deverá alterar o tipo de unidade para OPERACIONAL. Consequentemente, será automaticamente credenciado para emissão de NFC-e.

Em caso de dúvidas sobre os procedimentos para promover a alteração cadastral, entre em contato com [email protected]

1.48. O que é consumo indevido?

É a utilização de forma indevida dos serviços da UF autorizadora pelos contribuintes que pode comprometer a estabilidade dos web services e resultar na saturação dos recursos, deixando o ambiente autorizador inoperante, podendo ser interpretada como ataques aos recursos de processamento, rede e armazenamento.

O contribuinte que estiver utilizando indevidamente os sistemas poderá sofrer penalidades conforme definido na Nota Técnica 2018.002 (disponível no Portal da NF-e).

2. DE INTERESSE DE DESENVOLVEDOR DE SOFTWARE

2.1. Quais são os documentos técnicos necessários para desenvolver um sistema emissor de NFC-e?

Toda a documentação técnica do Projeto da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) está disponível no Portal Nacional da NF-e:

Nota Técnica 2015/002 (última versão);

Nota Técnica 2013/005 (última versão);

Manual de especificações técnicas da Contingência Off-line da NFC-e (última versão);

Manual de Especificações Técnicas do DANFE NFC-e e QR Code (última versão);

Esquemas XML NF-e - Pacote de Liberação (última versão).

Page 47: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

47

2.2. O acesso ao ambiente de teste está disponível para as empresas desenvolvedoras de software não inscritas no CAD-ICMS?

Sim, as desenvolvedoras de software não contribuintes do ICMS poderão ter acesso ao ambiente de testes. (somente ao ambiente de testes). Para solicitar acesso, as empresas deverão enviar e-mail para [email protected], no qual deverá informar seu CNPJ e Razão Social.

2.3 Comparando com a legislação de PAF-ECF, quais são as obrigações do desenvolvedor do aplicativo?

Diferentemente do que ocorre com PAF-ECF, a SEFAZ não exige:

homologação do aplicativo emissor por órgão técnico;

credenciamento do desenvolvedor na SEFAZ;

registro do aplicativo na SEFAZ.

As multas previstas no art. 63-B da Lei nº 2.657/96, aplicáveis aos desenvolvedores de PAF-ECF, não se aplicam aos desenvolvedores de aplicativo NFC-e, ressalvada, entretanto, a sua responsabilidade nos casos em que contribuir para a prática de crimes contra a ordem tributária (Lei federal nº 8.137/90).

2.4. Quais são os webservices da NFC-e?

O Rio de Janeiro utiliza os webservices da SEFAZ Virtual do Rio Grande do Sul.

A documentação do WSDL pode ser obtida na internet acessando o endereço do webservice

desejado.

Exemplificando, para obter o WSDL de cada um dos webservices acione o navegador Web (Internet Explorer, por exemplo) e digite o endereço desejado seguido do literal "?WSDL".

- Ambiente de produção

SERVIÇO VERSÃO URL DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

RecepcaoEvento 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/recepcaoevento/recepcaoevento4.asmx

recepção de mensagem de Evento (cancelamento).

NfeInutilizacao 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/nfeinutilizacao/nfeinutilizacao4.asmx

atendimento de solicitações de inutilização de numeração.

NfeConsultaProtocolo 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/NfeConsulta/NfeConsulta4.asmx

NfeStatusServico 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/NfeStatusServico/NfeStatusServico4.asmx

consulta do status do serviço prestado pelo Portal SEFAZ.

NFeAutorizacao 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/NfeAutorizacao/NFeAutorizacao4.asmx

envio do xml para solicitação de autorização de uso

NFeRetAutorizacao 4.00 https://nfce.svrs.rs.gov.br/ws/NfeRetAutorizacao/NFeRetAutorizacao4.asmx

retorno da solicitação de autorização de uso

Observações:

- os serviços WS de Consulta Cadastro, WS NfeRecepcao e WS NfeRetRecepcao não são utIlizados para a NFC-e.

- a URL do QR Code não é um web service.

Page 48: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

48

- Ambiente de homologação e testes

SERVIÇO VERSÃO URL DESCRIÇÃO DO

SERVIÇO

RecepcaoEvento 4.00

https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/recepcaoevento/recepcaoevento4.asmx

recepção de mensagem de Evento (cancelamento).

NfeInutilizacao 4.00 https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/nfeinutilizacao/nfeinutilizacao4.asmx

atendimento de solicitações de inutilização de numeração.

NfeConsultaProtocolo 4.00 https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/NfeConsulta/NfeConsulta4.asmx

NfeStatusServico 4.00

https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/NfeStatusServico/NfeStatusServico4.asmx

consulta do status do serviço prestado pelo Portal SEFAZ.

NFeAutorizacao 4.00

https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/NfeAutorizacao/NFeAutorizacao4.asmx

envio do xml para solicitação de autorização de uso

NFeRetAutorizacao 4.00

https://nfce-homologacao.svrs.rs.gov.br/ws/NfeRetAutorizacao/NFeRetAutorizacao4.asmx

retorno da solicitação de autorização de uso

2.5. Qual é a URL do QR Code?

A URL para consulta QR Code (produção e testes): http://www4.fazenda.rj.gov.br/consultaNFCe/QRCode?

2.6. Qual a URL de consulta por chave de acesso?

Para consultar a nota por chave de acesso: http://www.nfce.fazenda.rj.gov.br/consulta

3. DÚVIDAS E INFORMAÇÕES

3. Como posso obter suporte na SEFAZ sobre a NFC-e?

Para dúvidas relacionadas com a legislação de MDF-e, clique em “ ale Conosco”, no Portal da SEFAZ e escolha a opção “Legislação Tributária”.

Para dúvidas relacionadas com questões técnicas ou operacionais, encaminhe e-mail para [email protected].

Page 49: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

49

CONTROLE DE VERSÕES

DATA ALTERAÇÕES

30/01/2017

Unificação dos manuais NFC-e: Legislação comentada e estudo de casos, Preenchimento da NFC-e, Entendendo a consulta QR Code e Perguntas Frequentes sobre NFC-e.

Exclusão de informações redundantes, verificadas em razão da unificação.

Adequação das informações constantes da legislação comentada previstas nos arts. 1º e 2º, uma vez que todas as datas previstas no cronograma de implantação foram alcançadas.

Atualização das informações sobre obrigatoriedade de identificação do destinatário para incluir a relacionada com estabelecimentos comerciais que possuam, concomitantemente, no Cadastro de Contribuintes, a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE relativa a comércio atacadista e outra relativa a comércio varejista dentre as suas CNAE Principal, Secundária 1 e Secundária 2.

Atualização das informações sobre contingência para alterar o prazo concedido para transmissão do documento quando emitido nessa modalidade (de 24 horas para o primeiro dia útil subsequente).

Inclusão da pergunta frequente sobre a emissão de NFC-e para contribuintes do ICMS (1.2. Posso emitir NFC-e para contribuintes do ICMS?).

Detalhamento dos esclarecimentos relacionados com os procedimentos realizados por postos de combustíveis, haja vista a impossibilidade de utilização do CFOP 5.929.

16/08/2017

Atualizado para:

- corrigir erro gramatical nas informações do: art. 1º, III, “a” (pág. 8); IV “a”, “b”, V, § 1º (pág. 9), § 5º (pág. 11), art. 2º (pág. 13) e item “Gorjeta operações especiais” (pág. 23);

- detalhar informações:

• no caput e § 3º do art. 2º, na pág. 13; • no quadro “O que diz o § 4º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do

RIC S/00?” na pág. 6; • do item “ ota iscal conjugada com NFC-e”, na pág. 23, incluindo

informações sobre DANFE Simplificado; • do item “Postos de combustíveis: emissão de NF-e englobando o total de

NFC-e emitidas no m s”, na pág. 24, incluindo informações sobre DANFE Simplificado;

• dos itens 1.1 e 1.2, na pág. 35;

- retirar da tabela do item “Outras situações NFC-e não recuperada”, na pág. 34, menção à contingência formulário de segurança, em razão da exclusão dessa modalidade de contingência para NFC-e.

16/10/2017

Atualizado para:

- corrigir erro de digitação no quadro “O que diz o § 4º do art. 49 do Anexo I do Livro VI do RIC S/00?”, pág. 7/8: “A legislação na permite a emissão ...” por “A legislação não permite a emissão ...”

- corrigir erro na informação do modelo da NFC-e (65 e não 55), em “Nota Fiscal conjugada com NFC-e”, pág. 23.

05/12/2017 Atualizado para incluir os novos webservices no item 2.2 da Parte “Perguntas requentes”.

Page 50: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

NFC-e

NFC-e

50

22/02/2017

Atualizado para:

- incluir no comentário do artigo 2º da Legislação Comentada que o credenciamento se restringe a contribuintes cadastrados como unidades operacionais.

- incluir perguntas 1.45 e 1.46;

- incluir novo procedimento de cancelamento extemporâneo na pergunta frequente 1.32.

- excluir do quadro da pergunta frequente 1.7 item sobre multa no caso de cancelamento após o prazo de 24 horas;

- incluir na resposta da pergunta frequente 1.10 que o aplicativo emissor gratuito da NF-e foi descontinuado.

- correções gramaticais.

28/12/2018

Atualizado para:

- incluir explicação da "Série exclusiva para emissão em contingência" no tópico "Identificação da NFC-e";

- incluir novas orientação sobre preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib;

- incluir nova a orientação sobre "Troco" no tópico "Valor Total da NFC-e";

- incluir nova a orientação sobre "Formação do Código QR";

- incluir nova orientação sobre "Impressão do QR Code no DANFE NFC-e";

- incluir novas orientações nas respostas 1.31 a 1.34 relativas à cancelamento de NFC-e, com posterior renumeração das demais perguntas.

Page 51: Manual NFC-e · 2019-03-01 · Entendendo a consulta QR CODE ----- 29 INFORMAÇÕES INCIAIS ... Como recuperar o XML da NFC-e caso tenha havido perda das informações, como no caso

SEFAZ/RJ www.fazenda.rj.gov.br/dfe