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Dossiê NFC-e TecnoSpeed v. 2.0

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Dossiê NFC-e TecnoSpeed v. 2.0

Prezados,

Faz quase 1 ano que o lançamento oficial da nossa primeira edição do eBook Dossiê NFC-e ocorreu, mais precisamente em agosto de 2013. Naquela época, o universo SPED estava em contínua mudança e, até o momento, as mesmas continuam de forma, podemos dizer, acelerada.

A NFC-e, em suas diversas nomecraturas, oficiais ou populares, Nota do Varejo, Nota do Consumidor, Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor, enfim, também fez e faz parte dessas mudança e, de modo muito mais rápido do que outrora e do que imaginávamos, ela vem se popularizando por todo o Brasil devido aos seus inúmeros benefícios se comparada aos documentos existentes, principalmente quando se refere à redução de custos e inovação tecnológica.

Assim, com a mesma firmeza que desejávamos, desde a primeira edição, trazer informações precisas e práticas sobre o andamento do Projeto NFC-e, hoje, participando ativamente do mesmo, queremos reforças e fortalecer esta parceria através de nossos canais on-line e nossas soluções, sempre focando em reduzir o esforço para desenvolvedores de software e empresários, construíndo oportunidades de inovação e crescimento neste universo tão concorrido dos negócios.

Enfim, sem mais delongas, esperamos que você aproveite ao máximo o conteúdo deste material que preparamos com exclusividade para você. Para manter-se sempre atualizado, acompanhe também nossos canais on-line e a TSDN, nossa rede social colaborativa para profissionais de TI e especialistas do universo fiscal.

Um forte abraço de toda equipe e excelente leitura.

Equipe TecnoSpeed

Acompanhe também nossos canais:

Notícias & Comunidade: ciranda.me/tsdnFanPage Nota do Varejo TecnoSpeed: facebook.com/nfcevarejo

INTRODUÇÃO

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Dossiê NFC-e TecnoSpeed v. 2.0

O que você encontra neste ebook?

1 De onde surgiu o projeto NFC-e? ...................................................... 04

2 A evolução do projeto NFC-e

2.1 Como é formado o arquivo XML da NFC-e? ................................................... 07

2.2 Qual o modelo de impressão da NFC-e? ........................................................ 09

2.3 NFC-e terá transmissão de dados otimizada ................................................. 13

2.4 Quais serão as regras de validação da NFC-e? ............................................... 15

2.5 Evolução do Projeto - Contingência .............................................................. 17

3 Novidades tecnológicas ........................................................................ 19

4 Desafios do projeto ................................................................................. 22

5 Projetos concorrentes ............................................................................ 24

6 Obrigações acessórias ........................................................................... 26

7 Impactos da NFC-e no seu ERP ........................................................... 28

8 NFC-e pode por fim à substituição tributária ............................. 30

9 Cronograma e comparativo ................................................................ 31

10 Massificação da nota do varejo no país ......................................... 32

11 Envolvidos e benefícios ........................................................................ 33

12 Uma visão de desenvolvedor para desenvolvedor ................... 35

13 F.A.Q. NFC-e ................................................................................................ 37

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De onde surgiu o projeto NFC-e? O projeto NFC-e (Nota Fiscal Consumidor Eletrônica) surge em meio a um cenário de extrema confusão para contribuintes do comércio varejista em geral, em função das diversas opções de documentos fiscais já previstos em legislação. Os documentos de mais destaque são: ECF, PAF-ECF e SAT, sendo que cada um destes é obrigatório em alguma parte do território nacional, ou seja, num cenário onde o contribuinte possui uma rede de lojas espalhadas pelo país, o seu software de venda deve se adequar a todos estes documentos fiscais, aumentando em muito a complexidade e custo de suas operações.

O surgimento da NFC-e

Em meio a todo este tormento, tanto para os desenvolvedores de software quanto para os contribuintes, surge um projeto com objetivos claros e promissores, como: reduzir custos com equipamentos, diminuir a burocracia otimizando processos e simplificando as obrigações acessórias, reduzir o consumo de papel, promover a justiça fiscal, diminuindo a incidência da sonegação de impostos, e aumentar a arrecadação promovendo projetos paralelos de cidadania.

Para muitos, atingir a estas metas é uma utopia, contudo, se considerarmos que o projeto NFC-e nasce com base no projeto bem sucedido chamado NF-e, que já atingiu boa parte destes objetivos, essas metas se apresentam cada vez mais factíveis. Para se ter uma ideia, até o mês passado, já foram emitidas mais de 9,5 bilhões de Notas Fiscais Eletrônicas no país.

Desde o final de 2011 foram realizadas diversas reuniões técnicas da Sefaz, visando preparar uma base tecnológica para que o projeto fosse viabilizado. O estado do Rio Grande do Sul, um dos pioneiros do projeto NF-e, passou a encabeçar a iniciativa de implantação, sendo que, em abril de 2012, teve-se notícia dos primeiros testes realizados com empresas piloto no estado. Os resultados dos testes chamaram a atenção da mídia nacional e, com isso, o projeto ganhou maior visibilidade.

Em junho de 2012, na reunião do ENCAT realizada em Porto Alegre, a iniciativa começou a tomar uma forma mais robusta. É apresentada então uma proposta de ampliação do projeto, abrindo oportunidade para que os demais estados pudessem participar.Com a entrada dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Sergipe, Rio Grande do Norte e Mato Grosso ao projeto foi necessário ampliar a participação de contribuintes ao projeto piloto. Deste modo, cada estado convidou empresas consideradas referência em seu território, formando assim o Grupo de Empresas Piloto do projeto NFC-e.

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Grupo de empresas Piloto

O grupo de empresas piloto, que contava com 32 participantes, tinha pela frente um desafio imenso, pois ele passava a ser o termômetro do fisco quanto à aderência dos contribuintes ao projeto. O grupo existe até hoje e fazem parte dele empresas de diversos ramos, como: supermercados, lojas de departamento, postos de combustível, entre outros.

A TecnoSpeed, que já vinha se destacando no cenário nacional como fornecedora de soluções componentizadas, com foco em documentos fiscais eletrônicos, foi convidada a participar deste grupo por intermédio da empresa parceira Lojas Avenida, no estado do Mato Grosso.

Este grupo de empresas sem dúvidas tem grande participação no aprimoramento do projeto até aqui, pois foi através das reuniões com a Sefaz que surgiram grandes ideias para sanar alguns impasses que assombravam o futuro do projeto.

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A evolução do projeto NFC-e O primeiro contato que o grupo de empresas piloto teve com a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e), foi na primeira reunião do grupo em Manaus, no Amazonas, no final do mês de agosto de 2012. Neste momento, a Sefaz apresentou uma ideia de evolução do projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para comportar as operações varejistas.

Entre as mudanças propostas, podemos destacar cinco áreas macro:

1. Formação do arquivo XML da NFC-e; 2. Modelo de impressão; 3. Otimização na transmissão de dados; 4. Regras de Validação (Rejeições); 5. Contingência.

Sem sombra de dúvidas, a área que gerou maior incômodo nos participantes do grupo, tanto por parte da Sefaz, quanto por parte das empresas, foi a contingência, chegando a ter, inclusive, estados se mostrando propensos a abandonar o projeto, caso a solução proposta não evoluísse para uma que garantisse a fidelidade da impressão, com o que de fato foi transmitido ao governo. Ficou claro a todos que, apesar do aproveitamento da base tecnológica da NF-e, as adequações no projeto ainda demandariam um grande esforço de todas as partes para que realmente pudesse ser bem sucedido.

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Formação do arquivo XML da NFC-e Para quem está acostumado com operação de varejo, a primeira dúvida que vem a cabeça quando falamos que o XML da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) será utilizado como base para venda ao consumidor, é com relação à obrigatoriedade de identificação do Destinatário (no caso, o consumidor) na Nota Fiscal para o Consumidor Eletrônica (NFC-e). É sabido de todos que nas vendas praticadas em estabelecimentos, como supermercados, postos de combustível, entre outros, o fluxo de pessoas é muito alto, inviabilizando o cadastramento dos dados de todos estes consumidores. A Sefaz percebeu essa dificuldade e, desde a primeira proposta apresentada para formação do arquivo XML, não só os dados do destinatário deixaram de ser obrigatórios, como, também, informações referentes ao transporte e impostos, como PIS, COFINS e IPI, que hoje já não são exigidas no documento antecessor, no caso a ECF. Quanto aos impostos citados, no projeto-piloto estes não serão obrigatórios, como mencionado, contudo existe uma tendência de obrigatoriedade em um segundo momento da fase de massificação.

Além de retirar algumas obrigatoriedades, foi preciso alterar a validação de outros campos para que suportassem esse novo documento fiscal. O caso que mais evidencia isso é o campo “mod”, referente ao “Modelo do Documento Fiscal”, que agora, além de suportar o valor 55 (NF-e), deve suportar também o valor 65 para (NFC-e). Esta mudança impacta diretamente na Chave de Acesso do documento e abre margem para que sejam escritas “regras de validação” condicionadas ao valor deste campo.

Seguindo essa mesma linha, para suportar os modelos de impressão da NFC-e, o campo “tpImp”, referente ao “Formato do DANFE”, passou a aceitar os novos valores “4-DANFE NFC-e” e “5-DANFE NFC-e em mensagem eletrônica”, bem como o campo “tpEmis”, referente ao “Tipo de Emissão”, passou a suportar também o valor “9-Contingência off-line da NFC-e”.Nota-se, também, a inclusão de novos grupos de informações, como o Grupo YA, que se refere ao Grupo de Formas de Pagamento. Dentro desse grupo, foi criado o campo “tPag”, que identifica qual a forma de pagamento, podendo ela ser: 01-Dinheiro; 02-Cheque; 03-Cartão de Crédito; 04-Cartão de Débito; 05-Crédito Loja; 10-Vale Alimentação; 11-Vale Refeição; 12-Vale Presente; 13-Vale Combustível; 99-Outros. Lembrando que este grupo suporta que sejam informadas diversas formas de pagamento dentro de uma mesma nota fiscal. Em caso de emissão de NF-e, este grupo não deve ser informado.

Vale ressaltar que existe a possibilidade do campo “Unidade de Medida” ser padronizada em breve e instituída uma tabela padrão, ou seja, as empresas não terão mais liberdade para criar livremente as unidades de medida como lhes convier. A NFC-e também tem uma lista bem restrita de CFOPs permitidos nas operações com este documento.

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A consolidação deste layout de XML só foi possível, pois as empresas piloto se reuniram diversas vezes com representantes da Sefaz, no intuito de criar um padrão que não afetasse negativamente o funcionamento das empresas atualmente e, ao mesmo tempo, satisfizesse o fisco quanto às informações da venda ao consumidor final.

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Modelo de impressão A revolução tecnológica proporcionada pelo projeto NFC-e certamente não passará desapercebida pelo consumidor, visto que o modelo de impressão para este documento fiscal traz alguns recursos ainda não vistos nos documentos fiscais em operação no país.

Atualmente, os consumidores do varejo estão acostumados a receber um relatório detalhado de sua compra impresso por meio de impressora fiscal. Uma parte destes consumidores têm por hábito conferir a mercadoria adquirida através deste documento impresso. Os consumidores enraizados nesta cultura, onde o papel é a garantia do documento fiscal emitido, serão os mais afetados, visto que os modelos de impressão previstos para o NFC-e vão da impressão detalhada (parecida com o ECF), a apenas uma mensagem eletrônica com o código QRCode, que leva ao acesso do documento fiscal no site da Sefaz. É impossível descrever a impressão da NFC-e sem citar a utilização do QRCode, pois esta tecnologia na impressão do Danfe NFC-e vem agregar muito na confiabilidade do projeto. Este tipo de código de barras é capaz de armazenar uma quantidade de informações muito superior ao modelo de código de barras utilizado na NF-e, por exemplo (CODE 128). Esta tecnologia aplicada à impressão do Danfe NFC-e, permite que os consumidores consultem em tempo real, através de um smartphone, se o documento impresso recebido por ele realmente foi transmitido à Sefaz e autorizado pela mesma.

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A primeira proposta de impressão apresentada pela Sefaz às empresas do projeto piloto, contava com 3 (três) possibilidades:

Resumido ou Ecológico: que apresenta somente o QRCode de acesso para consultar este documento no site da SEFAZ, além da forma de pagamento realizada no cupom fiscal.

Detalhado: que é o modelo mais parecido com a impressão atual da ECF, além do QRCode e da forma de pagamento realizada na operação, possui impresso todos os itens do cupom.

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Mensagem Eletrônica: que não possui impressão em papel, mas o QRCode de acesso ao documento eletrônico é encaminhado diretamente para o e-mail do consumidor.

Com a evolução do projeto, os modelos de impressão também passaram por modificações. O modelo de impressão “detalhado” foi abolido como um documento específico e passou a fazer parte do modelo único de impressão. Contudo, a impressão dos itens tornou-se opcional, conforme liberação de cada estado, exceto nos casos de emissão em contingência, em virtude da necessidade de redigitação dos dados, caso ocorra alguma pane no HD do equipamento transmissor da NFC-e.

Além disso, a Chave de Acesso e o QRCode foram colocadas no final do relatório, para permitir que a impressão dos itens pudesse ser realizada de forma concomitante (como é hoje na ECF), sem que haja a transmissão ou “fechamento” do cupom pelo contribuinte, em virtude do mesmo ainda não ter como saber a Chave de Acesso definitiva do cupom neste momento.

Outra mudança em relação ao modelo original proposto, é a remoção do código de barras (CODE 128) na vertical, que representava a chave de acesso, já que esta informação é ilegível pelos aplicativos Smartphones e por conter informação redundante com a impressa no QRCode. Veja como ficou o modelo atual:

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Redução de Custo

A permissão para utilização de impressoras não-fiscais para impressão da NFC-e, sem sombra de dúvidas, é um dos maiores benefícios que o contribuinte terá com a adoção deste modelo de documento. O custo médio de aquisição de uma impressora não fiscal é menos da metade do custo de uma impressora fiscal, que, por sua vez, pode variar entre R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00. Isso sem citar os custos com o processo burocrático de homologação e lacre da impressora fiscal, que pode ser de até 15 dias.

Levando em conta que as impressoras não fiscais podem ser, inclusive, portáteis, abre margem para que os estabelecimentos possam investir na implantação de PDVs móveis em épocas em que a demanda de atendimento seja maior, gerando maior conforto aos consumidores com a redução de filas na boca do caixa.

Por se tratar de impressoras não-fiscais, algumas obrigações acessórias são automaticamente dispensadas, como a geração da Redução X e Redução Z.

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Transmissão de dados otimizada A infraestrutura para autorização da Nota Fiscal Eletrônica atualmente no país é satisfatória para o volume das atividades que utilizam este documento. Entretanto, há uma grande preocupação por parte das empresas piloto quanto a expansão para o atendimento ao comercio varejista, visto que estimativas apontam para um volume de, pelo menos, oito NFC-e para cada NF-e.

Outro ponto de preocupação é a velocidade na autorização dessas NFC-es, em função das filas que atualmente se formam nos estabelecimentos varejistas em horários de pico. Ou seja, um processo que torne a operação de venda mais demorada tem grande probabilidade de tornar este cenário ainda mais caótico.

Além disso, grande parte dos estabelecimentos varejistas no país sofre com infraestrutura de internet. Principalmente porque este recurso em algumas regiões do país ainda é muito caro. Exigir que seja realizado um investimento muito alto nessa área para que estes estabelecimentos atuem satisfatoriamente emitindo notas fiscais eletrônicas, não é uma opção adequada.

Pensando nisso, a Sefaz, em parceria com as empresas participantes do projeto piloto, implementou dois novos recursos: envio síncrono e compactação do lote de transmissão, na tentativa de mitigar estes possíveis problemas numa fase de massificação do projeto.

Envio Síncrono

Este recurso visa reduzir a quantidade de comunicações necessárias atualmente para autorizar uma nota eletrônica, reduzindo, assim, a quantidade de informações que trafegará na rede e, por consequência, aumentando a eficiência do processo de autorização.

No modelo atual que é Assíncrono, são realizadas pelo menos duas comunicações no processo de autorização do documento eletrônico. Uma para o Envio do Lote e outra para a Consulta do Recibo ou Consulta pela Chave de Acesso. No envio Síncrono, basta uma única comunicação para que este procedimento seja completo, pois, na resposta do próprio envio, é obtido o protocolo de autorização.

Compactação do Lote de Transmissão

Este recurso visa reduzir a necessidade de uma maior infraestrutura de internet para que a transmissão de dados seja realizada.

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Para que isso ocorra, o processo é realizado em duas etapas, uma etapa de compactação e outra de descompactação.

1º – Etapa: O aplicativo do emissor, antes de realizar a transmissão dos dados, deve aplicar uma compactação GZip do pacote de dados antes da transmissão do mesmo. Esta compactação reduz em mais de 50% o tamanho da mensagem a ser transmitida.

2º – Etapa: Os servidores da Sefaz têm que realizar a descompactação do pacote antes de iniciar o processo de autorização do documento.

Em suma, com a implementação destes novos recursos, além de mitigar os riscos citados acima, a adoção das novas tecnologias também passam a enriquecer o projeto de Nota Fiscal Eletrônica, a partir do layout 3.0.

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Regras de validação (Rejeições) As regras de validação previstas no Manual do Contribuinte (MOC) da NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) têm por objetivo evitar o preenchimento errado das mesmas. Estas regras têm maior abrangência se comparadas às simples validações de esquema, pois não se detêm apenas na estrutura do arquivo, ou seja, são capazes de ditar qual deve ser o conteúdo esperado de um campo, com base em outros campos do mesmo arquivo. Este recurso foi de suma importância para que pudesse haver uma variação no XML da NF-e (modelo 55) para suportar o novo modelo de documento eletrônico, a NFC-e (modelo 65).

O campo que mais evidencia essa mutação é o “Modelo”, pois é a partir dele que temos a definição de quais regras devem ser executadas, conforme o documento fiscal que está sendo emitido. Veja um exemplo:

Note que a coluna “Modelo” (destacada em vermelho) é fator determinante na aplicação da regra descrita na tabela. Ou seja, todas as regras descritas no Manual de Integração do Contribuinte da NF-e tiveram que ser revistas e novas regras, contemplando especificidades do projeto NFC-e, foram implementadas.

A TecnoSpeed, que preza muito por qualidade nos seus produtos, aliado ao know how adquirido no desenvolvimento da ferramenta Auditor Fiscal NFe, antigo componente da empresa, que foi agregado ao Manager eDoc e ao Componente NFe, participou ativamente do projeto piloto, desenvolvendo uma suíte de testes unitários, que tem como objetivo garantir que as regras de validação dispostas no Manual de Integração sejam praticadas na íntegra pelos webservices, evitando que os contribuintes sejam surpreendidos com “rejeições” indevidas, apontadas pelos webservices.

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Abaixo, imagem com resultado da suíte de testes:

Com isso, a TecnoSpeed foi convidada por diversos estados participantes do projeto piloto a executar esta suíte em seus webservices, a fim de identificar possíveis pontos de falhas na implementação. Vale ressaltar que as regras de validação que implicam em Denegação da NFC-e, por conta de alguma irregularidade por parte do Destinatário, não serão aplicadas em função justamente da não-obrigatoriedade de preenchimento das informações do destinatário e falta de integração com dados em caso do destinatário ser pessoa física.

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Modelo de contingência O modelo de contingência da NFC-e está entre os pontos mais discutidos do projeto na sua fase de piloto e talvez seja o ponto que mais gerou incerteza nos participantes, com relação a viabilidade do projeto e adesão por parte dos estados.

Os contribuintes, acostumados com os modelos de contingência da Nota Fiscal Eletrônica (FS, SCAN e DPEC), tinham sérias preocupações quanto a burocracia para poder operar em contingência (caso do SCAN, que depende de autorização do estado), bem como com os custos deste tipo de operação, haja visto que, no modelo de impressão offline da NF-e, o FS, os custos com aquisição do papel oneram muito as empresas, por vezes inviabilizando a adoção deste modelo.

Desta forma, além da compreensão dos modelos de contingência acima citados, foi desenvolvido um modelo específico para a NFC-e, denominado “Contingência off-line da NFC-e”.

Modelo operacional da contingência Offline da NFC-e

Ao identificar qualquer problema que impeça o contribuinte de enviar a NFC-e ao webservice, o mesmo pode optar imediatamente pela emissão offline, gerando o XML da NFC-e e imprimindo o Danfe NFC-e, que será entregue ao consumidor. Neste caso, obrigatoriamente deve ser impresso o detalhe da venda, onde constam os itens.

Para utilizar este modelo, na tag “tpEmis” do XML deve ser informado o valor “9”, mantendo a obrigatoriedade de informar a data/hora e o motivo para entrada em contingência, assim como na NF-e.

Sanados os problemas de transmissão, os cupons emitidos em contingência de existência apenas local, devem ser transmitidos à Sefaz, afim de obter a Autorização destes documentos. O contribuinte tem um prazo de até 24 horas para realizar essa operação.

Este modelo operacional de contingência agradou aos contribuintes, pois, além de poder utilizar papel comum para impressão offline, estes também têm a autonomia para decidir quando entrar em contingência. Ou seja, assim que identificado qualquer problema na emissão online, o fluxo pode ser alternado para contingência offline o mais rápido possível, evitando um transtorno nas operações de caixa do estabelecimento.

Pelo lado do fisco, as preocupações sempre foram quanto a:

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Garantia da transmissão dos documentos impressos offline

A NFC-e parte do princípio que a melhor alternativa para evitar este tipo de fraude, é contar com a participação da população, ou seja, os consumidores terão em suas mãos recursos para poder fiscalizar, mesmo que de forma indireta (consulta do cupom via site), e até mesmo denunciar, caso tenha sido vítima de uma emissão de um documento fiscal, não autorizado pela Secretaria de Fazenda.

Neste sentido, já temos inclusive estados se mobilizando para promover programas de cidadania que incentivam a participação do consumidor nesta cadeia.

Vale ressaltar que projetos concorrentes se baseiam em soluções com equipamentos para evitar esse tipo de fraude, contudo, essas soluções encarecem muito o projeto e não conseguem cobrir todas as situações possíveis, sendo assim, esta alternativa foi descartada do projeto NFC-e.

Garantia da integridade do conteúdo impresso offline

Neste caso a preocupação era em permitir o contribuinte a imprimir um conteúdo no cupom e posteriormente transmitir outro conteúdo a Sefaz. Por exemplo: imprimir uma NFC-e com 100 itens e posteriormente transmitir uma NFC-e com apenas 10 itens.

Para resolver esse problema, foi incorporado ao QRCode impresso no cupom a tag “DigestValue”, que é uma hash calculada sobre o conteúdo da NFC-e. Ou seja, caso o conteúdo impresso no QRCode esteja divergente do conteúdo transmitido a Sefaz, no momento em que o consumidor realizar a consulta deste cupom no site da Sefaz, constata-se a fraude, ficando a cargo do consumidor a possibilidade de denunciar através do próprio site.

Garantia da autoria do documento impresso offline

Parar evitar problemas com segurança em ter que instalar certificado digital em todas as estações PDV, foi criado o conceito de Token. Este é uma hash que deve ser fornecida pela Secretaria Estadual autorizadora, aos contribuintes emitentes. Sendo assim, o número do token deverá fazer parte de uma hash também constante no QRCode do cupom impresso. Deste modo, o estabelecimento poderá se resguardar de que nenhum outro emitente utilizará seus dados para emitir cupons fraudulentos em seu nome.

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Novidades tecnológicasQRCode

O nome QRCode é originário de Quick Response Code, ou seja, Código de Resposta Rápida. Na prática, refere-se a uma imagem com linhas multidirecionadas com quadrados brancos e pretos localizados dentro de um quadrado maior, conforme imagem abaixo:

Se comparado aos códigos de barras, como EAN8, EAN13, Code128 entre outros, o QRCode tem larga vantagem quando o assunto é capacidade de armazenamento de informações, pois ele é capaz de suportar até:

• 7.089 caracteres numéricos• 4.296 caracteres alfanuméricos• 1.817 caracteres Kanji/Kana• 2.953 bytes (8 bits) binários

De modo geral, as empresas já utilizam estes códigos para colocar informações detalhadas sobre produtos, referenciar websites e automatizar processos internos. Com estas caracterísiticas, o QRCode as ajuda a resolver uma série de problemas.

O que ajudou muito na disseminação desta tecnologia, foi o aumento na adoção de smartphones e tablets pela população, pois estes equipamentos em geral possuem câmeras que conseguem realizar a leitura deste tipo de código, traduzindo a mensagem ao usuário.

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A NFC-e aproveitou esse embalo e aplicou essa tecnologia no seu contexto, pois, por meio dela, foi possível criar um modelo operacional, em que o consumidor torna-se um agente fiscalizador, aumentando muito a capacidade de fiscalização, antes somente nas mãos do fisco, através dos agentes tributários.

Compactação GZip

O nome GZip vem da abreviação de GNU zip, que se refere a um modelo de compressão sem perda de dados. Esta compressão, por sua vez, é baseada no algorítimo DEFLATE, que é uma combinação de diversas tecnologias de compressão de dados.

Complexo? Na verdade sim, mas nosso objetivo aqui não é entender como são os algorítimos de compactação, e sim entender como esses algorítimos podem ser aplicados ao contexto do projeto NFC-e.

Para que este recurso seja utilizado, é necessário que haja um esforço de implementação nas duas pontas da transmissão, ficando na responsabilidade do ERP do contribuinte realizar a compactação para transmissão dos dados e de responsabilidade da Sefaz a descompactação para processamento da informação recebida.

A adoção desta tecnologia tende a mitigar em grande parte os problemas com perda de pacote de dados durante a transmissão, principalmente porque, nesse cenário, não há necessidade da utilização de uma banda de internet tão potente quanto num cenário onde a informação trafega sem compactação.

Na teoria, o investimento em tecnologia para realizar esse processamento se paga pelo simples fato de poder economizar muito mais nos investimentos de infraestrutura de internet, principalmente em regiões do país onde esse recurso é escasso.

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Transmissão Síncrona

A transmissão Síncrona é um modelo de transmissão considerado mais simples do que a transmissão Assíncrona, pelo simples fato de precisar estabelecer somente uma conexão para cumprir seu processo completo.

Você deve estar se perguntando: “Por que, então, implementaram a NF-e com modelo de autorização Assíncrona?”

A transmissão Assíncrona, traz uma segurança a mais para o servidor quando não se tem noção do volume de processamento que será exigido. Como na época em que a NF-e foi adotada não se tinha essa dimensão, optou-se por um modelo que desse essa garantia.Podemos observar no fluxo abaixo que, como o processamento Assíncrono é realizado em duas etapas, o webservice pode trabalhar com um enfileiramento de pacotes a serem processados. Ou seja, garante que todos serão processados, cada um a seu tempo.

Com a chegada da NFC-e, ficou comprovado que o processamento Síncrono para operações onde há apenas uma nota no lote é mais vantajoso, pois, nestes casos, utiliza-se menos banda de internet, realizando-se menos conexões e, consequentemente, a complexidade no tratamento dos softwares ERP diminui significativamente.

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Desafios do projeto NFC-e Evidentemente que um projeto audacioso como é a NFC-e, cujo objetivo é tornar a emissão de cupons fiscais no varejo totalmente eletrônica, sem impor custos presentes em outros projetos com hardware e burocracia, não é nada fácil e tem grandes desafios pela frente, dos quais precisamos ter ciência:

Projeto piloto

O projeto piloto, que teve sua primeira reunião em agosto de 2012 e é composto por 32 empresas varejistas dos estados Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe, tem o objetivo de testar em ambiente de produção os servidores de NFC-e, que foram construídos pelos estados de RS, MT e AM inicialmente, de modo a antecipar problemas que poderiam impactar severamente os usuários no futuro, durante o período de massificação. Diversas reuniões foram feitas entre as empresas, que evoluíram consideravelmente o modelo proposto incialmente, com inovações de ordem técnica e muitas de ordem de processo, visando atenuar o impacto desse novo modelo de faturamento varejista brasileiro.

Por mais que os pilotos tenham sido exitosos, fica a pergunta de quantos problemas não foram capturados nesta etapa e, mais do que isso, qual o grau de impacto que futuros problemas a serem detectados podem ter sobre o processo de faturamento em tempo real nos caixas do comércio no país inteiro. Muita preparação, tanto da Sefaz, quanto dos empresários provedores de soluções de TI, bem como do empresariado varejista, precisa ser realizada e tais riscos devem ser levados em conta no processo de implantação deste projeto.

Parque instalado

Outro questionamento frequente é quanto ao aproveitamento do parque de impressoras fiscais instalado. Será possível reaproveitá-las? Alguns fabricantes dizem que sim, que seria simples o processo de ‘reconfiguração’ das impressoras para o modo não-fiscal. Entretanto, ainda que o processo seja simples, a logística pode não ser tanto. Imagine grandes varejos com parques de 5 mil impressoras precisando ser enviadas para manutenção de uma vez no país todo, quanto tempo demoraria tal conversão? Não seria mais fácil/ágil simplesmente trocar por impressoras simples no final das contas? E se optarmos por trocá-las, que destino dar a este parque de impressoras que já não servem pra nada?

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A emissão de cupons em tempo-real

A grande expectativa do fisco com relação ao projeto NFC-e é poder ter as informações de faturamento do varejo brasileiro em tempo-real. Existe a alternativa do processo em contigênciaoffline, mas isso tem que ser a exceção e não a regra. Todavia, todos nós que já vivemos a experiência do projeto predecessor, a NF-e, sabemos que a Sefaz enfrentou (e ainda enfrenta, de certa forma) diversos problemas durante a fase de massificação do projeto. Servidores oscilando ou totalmente fora do ar, implementações não previstas, problemas com esquemas e versionamento de servidores, para citar apenas alguns. É bem verdade que ao longo do tempo a grande maioria foi sanada, mas se trouxermos este cenário da lembrança para projetarmos no futuro, com o adicional do volume muito maior e a criticidade que é a emissão de cupons ficais na boca dos caixas dos supermercados brasileiros... Temos que ficar atentos! Sem dúvidas muita inovação, criatividade e responsabilidade dos envolvidos terá de ser empregada na solução destes desafios.

Projetos concorrentes

Assim como o proposto na implantação do projeto NFC-e, a convivência com os demais projetos concorrentes já implantados, tem sido o grande trunfo para que mais este desafio seja vencido, como está acontecendo gradativamente, pois atualmente os estados aderentes a NFC-e já são a grande maioria.

Nós da TecnoSpeed que estivemos envolvidos durante todo o projeto piloto sabemos dos desafios, mas acreditamos muito no projeto. Sabemos que teremos muito trabalho pela frente, mas que todos os obstáculos podem ser transpostos. E, além disso, e talvez mais importante, acreditamos que é um projeto que contribuirá para a redução do custo Brasil de forma impactante e reduzir custos para nossos clientes e torná-los mais competitivos é nossa missão. Isto, sem dúvidas, vale muito a pena apoiar.

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Como ficam os projetos concorrentes da NFC-e? A maioria dos empresários com os quais converso que trabalham com algum tipo de solução para o comércio varejista, questiona sobre alguns pontos do projeto NFC-e que, em geral, são suas maiores dores nos demais projetos para este seguimento. Vamos explorar alguns destes pontos e esclarecer como a NFC-e se diferencia dos demais projetos: ECF, PAF-ECF e SAT Fiscal.

O primeiro da lista, só poderia ser: Custo.

Os projetos: ECF, PAF-ECF e SAT Fiscal, têm como premissa o controle das operações fiscais no hardware (equipamento fiscal). Esse fato é um dos grandes motivos que elevam o custo de implantação destes documentos fiscais no estabelecimento comercial, consequentemente, para o consumidor também, haja visto que o contribuinte certamente não vai absorver todo este custo elevado, sem repassar uma boa fatia ao consumidor.

Algumas pesquisas de mercado apontam que, só o custo com a aquisição do equipamento ECF, pode variar de R$ 2 mil a R$ 4 mil, dependendo do modelo do equipamento, fornecedor, região do país, entre outros fatores.

Quando falamos de PAF-ECF, o custo não fica só na conta do contribuinte, pois este exige um processo de homologação de software, que também é muito oneroso. Este custo de homologação certamente não é absorvido totalmente pelas software houses (desenvolvedores de software), pois estas não têm condições de fazê-lo, o que implica no repasse ao contribuinte, que, por sua vez, também repassa esse custo operacional ao consumidor.

No SAT Fiscal o cenário não muda, pois o embasamento para a solução também é hardware. Na concepção do projeto estimava-se que o equipamento SAT pudesse ser comercializado a um custo inferior, comparados aos equipamentos ECF, contudo, dada a complexidade de implementação destes equipamentos e recursos tecnológicos exigidos a ele, não foi possível encontrar sequer um modelo deste equipamento para aquisição. Mas em contato com alguns possíveis fornecedores deste equipamento, entendemos que o valor estimado para comercialização (em média R$ 800) deve extrapolar. Isso porque o governo está arcando com o alto custo dos certificados digitais presentes dentro dos aparelhos SAT, do contrário o custo seria semelhante ao das ECFs de hoje em dia.

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Neste sentido, o projeto NFC-e tem larga vantagem perante seus concorrentes, pois a solução é baseada em software e não em hardware, sendo assim, os equipamentos utilizados na operação, como a impressora não-fiscal, reduzem muito este custo. Além disso, não exige que o software seja homologado, reduzindo tempo e custo nesse processo. Este fato permite ao lojista adicionar facilmente novos caixas em tempos de altas nos volumes de vendas ou ter caixas ambulantes pela loja, agilizando o processo de atendimento.

Para finalizar, ainda promove a economia com papel, pois na NFC-e o contribuinte pode utilizar a impressão resumida (ecológica) ou até mesmo, caso o consumidor deseje, só receber sua NFC-e por meio de mensagem eletrônica.

Em geral, após explicação, vem sempre a pergunta: “Se as informações não ficam no equipamento fiscal, que garantias o contribuinte tem para se defender ou comprovar as operações fiscais realizadas?”

Primeiro temos que entender que o projeto NFC-e é uma derivação do projeto NF-e, com adaptações para atender a demanda do comércio varejista, sendo assim, o contribuinte tem a obrigação de guardar o XML da nota fiscal emitida pelo período de 5 anos, mais ano vigente.

Com relação a essa obrigação, ainda existe uma discussão em andamento, pois se considerarmos que as NFC-es são transmitidas em tempo real e que, desta forma, a Sefaz já possui todas essas informações em seus servidores, não haveria a necessidade de um armazenamento por tanto tempo por parte do contribuinte.

Olhando pelo lado do Fisco, este é um grande avanço em termos de fiscalização (comparando com ECF e PAF-ECF), pois dá ferramentas para que possa realizar processo de auditoria em tempo real. Além disso, reduz custo operacional, já que o agente tributário não precisa mais se deslocar até o estabelecimento do contribuinte para poder capturar o equipamento fiscal, retirar os arquivos magnéticos e transferi-los para um software, afim de consolidar as informações.

Outra grande vantagem da NFC-e comparada aos demais projetos, é a flexibilidade que o mesmo permite ao contribuinte. Temos visto iniciativas de empresas que estão revolucionando o fluxo de operações de vendas, levando ao consumidor uma experiência mais agradável no momento da compra, graças às operações de caixa que podem ser realizadas a partir de dispositivos móveis. Este cenário é impraticável nos demais projetos, devido às limitações técnicas.

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Obrigações acessórias da NFC-e A documentação técnica atual do Projeto Piloto da Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (NFC-e), modelo 65, bem como a relação das empresas voluntárias do projeto piloto já está disponível para consulta no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica desde o dia 14 de maio de 2013.

A NFC-e, após a sua emissão,terá como obrigação acessória disponibilizar para a Unidade Federativa do emitente e para a Receita Federal do Brasil as informações referentes aoSpedEFD, ICMS/IPI e PIS/COFINS, como segue:

• Para o SPED EFD ICMS/ IPI, conforme Guia Prático - versão 2.0.12, as Notas Fiscais Eletrônicas para Consumidor Final (NFC-e), modelo 65 em regra geral, devem ser apresentados somente os registros C100 e C190. No registro C100 não devem ser informados os campos COD_PART, VL_BC_ICMS_ST, VL_ICMS_ST, VL_IPI, VL_PIS, VL_COFINS, VL_PIS_ST e VL_COFINS_ST. Os demais campos seguirão a obrigatoriedade definida pelo registro.

Não podem ser informados, para um mesmo documento fiscal, dois ou mais registros com as mesmas combinações de valores dos campos formadores da chave do registro. A chave deste registro é:

• Para documentos com campo IND_EMIT igual a “1” (um) – emissão por terceiros: campo IND_OPER, campo IND_EMIT, campo COD_PART, campo COD_MOD, campo COD_SIT, campo SER e campo NUM_DOC;

• Para documentos com campo (IND_EMIT igual “0” (zero) – emissão própria: campo IND_OPER, campo IND_EMIT, campo COD_MOD, campo COD_SIT, campo SER e campo NUM_DOC.

• Para atender o SPED EFD PIS/COFINS, houve alteração nas regras da EFD-Contribuições, no sentido do registro C180 recepcionar também a NFC-e, modelo 65. Já está demandada para a próxima versão do PVA (Versão 2.05), a qual tem previsão de disponibilização em maio. O cronograma da EFD-Contribuições sofreu um atraso, em decorrência de problema apresentado com a versão 2.04, na instalação e execução em equipamento, como o sistema operacional Windows 7.

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Conforme deliberado na reunião de 28/02, as empresas piloto devem adotar os seguintes procedimentos:

1. Enquanto o leiaute da EFD-Contribuições não instituir o registro analítico equivalente ao C190, da EFD-ICMS/IPI, a escrituração nestes meses iniciais de emissão de NFC-e pelas empresas-piloto será no registro C180 da EFD-Contribuições. 2. Considerando que na versão atual, 2.04a, na importação do registro C180 não está validando o código 65 e que essa alteração está com implementação definida para a versão 2.05, a ser disponibilizada em maio de 2013, as empresas piloto podem proceder, na escrituração dos referidos documentos, modelo 65, na versão atual 2.04a: 2.1 Cadastrar no registro “0200″, códigos genéricos representativos das receitas a serem escrituradas por CST (visão analítica da escrituração), que poderá ser por item de produto ou de forma consolidada, conforme abaixo: a) Cadastro por item de produto: “Operações com NFC-e – Produto X”, “Operações com NFC-e – Produto Y”, “Operações com NFC-e – Produto Z” b) Cadastro consolidado por CST: “Operações com NFC-e – Produtos diversos – CST 01”, “Operações com NFC-e – Produtos diversos – CST 04”, “Operações com NFC-e – Produtos diversos – CST 06”

1. Gerar os registros C180, mesmo que no Campo “COD_MOD” a versão atual só esteja validando o código 55. Neste sentido, os registros serão gerados com o Campo 02 informando, provisoriamente, o código “55″, mas identificando ser receita do modelo 65 conforme o item informado no campo “COD_ITEM”. 2. Com a disponibilização da versão 2.05, os registros C180 serão gerados, considerando no campo 02 o código “65”. 3. A previsão da Receita Federal é que na versão 2.06 já disponibilize o novo registro analítico C175, equivalente ao C190 da EFD-ICMS/IPI, para escriturar as receitas de vendas por NFC-e de forma consolidada e analítica por CST.

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Impactos da NFC-e no ERP A implantação do projeto NFC-e (Nota Fiscal Consumidor Eletrônica) traz novas perspectivas para inovação no comércio varejista, tendo em vista que o projeto contempla novas tecnologias, permite maior flexibilidade para as empresas, além de reduzir custos com equipamentos obrigatórios, como já dito em posts anteriores.

Estas novas oportunidades que se apresentam, certamente exigirão um esforço de adaptação, tanto por parte das empresas emissoras deste novo documento eletrônico, quanto por parte das empresas fornecedoras de soluções (desenvolvedores de software ERP), pois, afinal de contas, “não se faz um omelete sem quebrar alguns ovos”.

Acompanhando algumas implantações, selecionei alguns pontos em que os desenvolvedores de ERP têm se deparado com esforço de adequação. Vale ressaltar que em todas as implantações acompanhadas, os desenvolvedores utilizaram produtos da TecnoSpeed (Componente NFC-e ou Manager eDoc NFC-e) e, por este motivo, mitigaram boa parte do impacto no seu ERP, pois não precisaram se incomodar com a implementação de QRCode, GZip, envio síncrono, layouts de impressão, entre outras particularidades do projeto já abordadas em posts anteriores.

Saneamento de cadastros

Estima-se que o XML da NFC-e é cerca de 90% parecido com o XML da NF-e, pois a NFC-e é um documento que deriva da NF-e. Entretanto, se esta comparação for realizada entre NFC-e e ECF, notaremos que as informações contidas em cada um destes documentos tem uma variação muito maior. Desta forma, caso os cadastros necessários para emissão deste novo documento ainda não estiverem adequados, será necessário demandar esforço de revisão dos mesmos. Esta tarefa provavelmente não seja realizada somente pelo desenvolvedor do ERP, e em conjunto com o contribuinte.

Relatórios gerenciais impressos na impressora Fiscal

Alguns ERPs utilizam a impressora Fiscal (ECF) para imprimir relatórios não-fiscais, sendo que esta rotina é implementada através de funções específicas destas impressoras. Desta forma, ao incorporar uma impressora não-fiscal ao processo, esses relatórios gerenciais têm que ser adaptados.

Integração com sistema de cartão de crédito (TEF)Chamou-me a atenção num destes casos de implantação em que a rotina de integração com uma certificadora de TEF exigia que, ao transmitir a transação do cartão de crédito, deveria ser informado o número do cupom fiscal emitido para a mesma.

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Na NFC-e, os dados de pagamento com cartão de crédito devem ser transmitidos para a Sefaz, ou seja, o pagamento tem que ser realizado antes da autorização da NFC-e e, desta forma, a transação com o TEF ainda não tem como identificar o número do documento no momento da sua transmissão.

Para adequar esta operação ao formato exigido pela NFC-e, o desenvolvedor do ERP precisou entrar em contato com a empresa certificadora do TEF para utilizar uma outra rotina, a qual não exija o número do documento fiscal na operação TEF.

Convivência com outros documentos

Como a NFC-e ainda está em um processo de substituição dos demais documentos fiscais, como o ECF, os desenvolvedores não podem simplesmente abolir estes demais documentos do seu ERP, sendo necessário, então, implementar uma solução híbrida, que suporte tanto a NFC-e, quanto o ECF, SAT ou PAF-ECF, se for o caso.

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O fim da Substituição Tributária com o uso da NFC-e? Com o objetivo de aliviar a carga tributária das empresas optantes pelo Simples Nacional, através do fim da sistemática cobrança do imposto estadual de forma antecipada, foi aprovado o Projeto de Lei do Senado PSL 323/2010, concedendo à Micro e Empresa de Pequeno Porte, o beneficio pelo não pagamento da Substituição Tributária, que obriga o contribuinte a recolher o imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização.

Observemos que este benefício já estava previsto na Constituição Federal, no Art. 179 e na Lei Complementar 123/2006, onde determina que a legislação deve dispensar tratamento tributário favorecido às Microempresas, reduzindo a burocracia fiscal e a carga tributária sobre os pequenos empreendimentos.

Porém, o fato de excluir os optantes do Simples desse mecanismo sempre sofreu forte oposição dos governadores, alegando que a substituição tributária, além de garantir uma arrecadação maior do ICMS, também evita a evasão fiscal onde, para conseguir o apoio dos Estados, será necessário manter ainda alguns produtos dentro da substituição tributária como forma de compensação na arrecadação.

Nesse sentido, em recente palestra realizada na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o Secretario da Fazenda do estado em questão, Andrea Calabi, comentou sobre o fim da Substituição Tributária para as empresas do Simples Nacional e, na oportunidade, defendeu a possibilidade de substituir o atual êxito do mecanismo tributário pela versatilidade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor, a NFC-e, por ser usada em vários outros estados e, principalmente, pela eficiência que tem demonstrado no controle da arrecadação.

Como podemos perceber, com o advento da NFC-e, diversas soluções são apresentadas não somente para os consumidores e varejistas, mas para muitos outros setores como o econômico, político, tecnológico e tributário, por garantir também controle fiscal para os Órgãos Públicos e, com a recente adoção dos grandes estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, a declaração de Calabi evidencia que certamente a Nota do Varejo será adotada também pela Secretaria da Fazenda de São Paulo.

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Cronograma e Comparativo O projeto NFC-e lançado oficialmente em Novembro de 2013 após pouco mais de 1 ano desde a formação do Grupo de Empresas Piloto, que trabalhou na evolução do mesmo, tem apresentado resultados muito expressivos durante sua fase de massificação. Confiantes pelos resultados conseguidos, alguns estados não perderam tempo e foram pioneiros no lançamento do calendário de obrigatoriedade.

Os estados do AM e MT encabeçaram esta lista e graças a esta ousada decisão, o projeto que estava ainda em um processo de afirmação no cenário nacional, passou a ser considerado como o projeto mais promissor em comparação com seus concorrentes. Praticamente todos os meses temos mudanças neste cenário, tanto de novos estados aderindo, quanto de estados que já participam do projeto e estão lançando o calendário de obrigatoriedade. Para se manter atualizado, acompanhe nosso mapa de tendência da NFC-e (www.tecnospeed.com.br/tudo-sobre-nfc-e/).

Comparativo com projetos anteriores e números ampliados e crescentes No final do primeiro trimestre de 2014, com menos de um ano (considerando seu lançamento oficial), o projeto NFC-e já contabilizava mais de 2.3 milhões de notas emitidas distribuidas entre os estados do Amazonas, Mato Grosso, Sergipe, Rio Grande do Sul, Acre e Rio Grande do Norte. Para se ter uma idéia de grandeza destes números, basta compararmos com o projeto bem sucedido chamado NF-e, que demorou cerca de 2 anos para atingir a marca de 1 milhão de notas emitidas. É mais que o dobro de notas, emitidas em menos da metade do tempo. Olhando para estes números, devemos considerar 3 aspectos que vem caracterizando a NFC-e: 1. O volume de notas do varejo, do qual o NFC-e atende é realmente é muito superior ao volume de notas da Indústria, atendido pela NF-e. 2. O projeto NFC-e se beneficiou dos aspectos tecnológicos desbravados pelo projeto antecessor (NF-e). 3. Das empresas que aderiram ao projeto no estado do MT, cerca de 80% são voluntárias, ou seja, enchergaram os benefícios do projeto e optaram pela adesão, mesmo não sendo obrigados.

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Futuro da NFC-e no Brasil - Massificação da Nota do Varejo no país Relembremos um trecho da proposta do projeto NFC-e:

“... A adoção da NFC-e ficará a critério de cada Unidade Federada, podendo conviver com outros mecanismos de controle fiscal atualmente existentes, como Emissor de Cupom Fiscal - ECF e SAT Fiscal”.

O trecho destacado quando aplicado na prática se torna argumento fundamental no processo de massificação no país.

Esta convivência entre projetos possibilitou ao estado de São Paulo por exemplo, também aderir ao projeto NFC-e, como alternativa aos contribuintes. Isso deve acontecer até novembro de 2014, quando os contribuintes poderão optar pelo NFC-e ao invés do SAT Fiscal.

Outro caso que agradou muito aos contribuintes, está acontecendo no estado do Paraná, que tinha obrigatoriedade de implantação do PAF-ECF para 2014. Para que a NFC-e pudesse ser uma alternativa aos contribuintes do estado, a obrigatoriedade do PAF-ECF foi prorrogada para 2015, onde até lá, serão realizados testes com empresas piloto no projeto NFC-e. Ou seja, no paraná a tendência é que o contribuinte poderá optar tanto pela adesão do PAF-ECF quanto pela adoção da NFC-e. Com isso, o projeto NFC-e acaba tendo uma penetração facilitada mesmo em estados onde a resistência era muito grande. Até porque, temos que assumir que o projeto NFC-e realmente traz uma quebra de paradigma e uma mudança cultural que tem de ser tratada com cautela para que não impacte negativamente no faturamento dos estabelecimento, nem tão pouco, na arrecadação do estado. Em resumo, a NFC-e está em processo de implantação em quase metade dos estados da federação, sendo que, se considerarmos os estados que já sinalizaram que gostariam de participar desta revolução no varejo brasileiro, já são ao todo 25. Não podemos esquecer também que dentre estes, estão São Paulo e Rio de Janeiro que tem uma força substancial na economia do país. Ou seja, é um caminho sem volta, e muito mais rápido do que se pensava.

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Envolvidos e Benefícios Hoje a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é exclusividade entre pessoas jurídicas, presente em território nacional no modelo 55. Com o intuito principal de reduzir custos de obrigações tributárias e aprimorar o controle fiscal, a Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e) é o projeto que vem para revolucionar o varejo brasileiro.

Além disso, o consumidor é beneficiado, tendo o poder de conferência sobre a validade e autenticidade do documento fiscal recebido, por meio de portal da Secretaria da Fazenda (Sefaz), assim como é hoje com a NF-e, ou por meio de QRCode, que virá impresso na nota.

Os principais benefícios com a NFC-e para as empresas contribuintes:

•DispensadeobrigatoriedadedeadoçãodeequipamentofiscalparaemissãodeNFC-e; •Nãoémaisexigidoqualquertipodehomologaçãodehardwareousoftware; •Possibilidadedeusodequalquerimpressora,nãosendoobrigatóriaaimpressorafiscal; •SimplificaçãodeObrigaçõesAcessórias(dispensadereduçãoZ,leituraX,mapadecaixa, aposição de lacres, registros em atestados de intervenção); •NãoexigênciadafiguradoInterventorTécnico; •Usodepapelcommenorrequisitodetempodeguarda; •TransmissãoemtemporealouonlinedaNFC-e; •Reduçãosignificativadosgastoscompapel; • Integrado com programas de Cidadania Fiscal (eliminação do envio posterior àSecretaria da Fazenda de Arquivos de Impressora Fiscal, como REDF); •UsodeNovasTecnologiasdeMobilidade; •FlexibilidadedeExpansãodepontosdevendanoestabelecimentosemnecessidadede obtenção de autorização do Fisco; • Possibilidade, a critério daUnidade Federada e do interesse do consumidor, deimpressão de documento auxiliar resumido, ou apenas por mensagem eletrônica; •Integraçãodeplataformasdevendasfísicasevirtuais.

Para o consumidor final: • Possibilidadedeconsultaem tempo realouonlinede suasNFC-esnoportaldaSefaz; •Segurançaquantoàvalidadeeautenticidadedatransaçãocomercial; •Possibilidadede receberDanfedaNFC-eecológico (resumido)oupore-mailouSMS.

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Para o Fisco:

•Informaçãoemtemporealdosdocumentosfiscais; •Melhoriadocontrolefiscaldovarejo; •Possibilidadedemonitoramentoàdistânciadasoperações,cruzamentodedadoseauditoria eletrônica.

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Uma visão de desenvolvedor para desenvolvedor Do ponto de vista do programador de software, inicialmente, implantar a NFC-e dentro do seu ERP pode parecer mais um custo de atualização com a legislação. Este pensamento até faz sentido se analisarmos apenas no curto prazo. Imaginemos esta situação em um cenário onde o ERP está num estágio de maturidade bem elevado e já com o PAF-ECF rodando em uma grande parte de clientes. Porque alterar o que está funcionando?

Há alguns meses atrás, até seria compreensivo optar por esta visão, já que o projeto NFC-e ainda não era obrigatório no país. Contudo, alguns estados, dentre eles AM, MT e RS, já lançaram calendário de obrigatoriedade . Adaptar o ERP para atender também a Nota do Consumidor, deixou de ser uma alternativa, passando para uma “obrigação”. E já que esse caminho ( projeto NFC-e ) não tem volta, pensemos então nas vantagens em que um desenvolvedor pode ter aderindo ao projeto.

Aprendizado

Todo programador de respeito, vive antenado em novas tecnologias. Desenvolver um software visando outras plataformas ou até mesmo outros dispositivos (como, por exemplo, móveis), certamente é algo extremamente satisfatório. Não só pelo ponto de vista do negócio, que busca atender uma nova demanda de mercado, mas também pelo lado profissional do desenvolvedor, que deseja evoluir experimentando novas realidades. Em resumo, a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica, por este ponto de vista, torna-se uma grande oportunidade.

Rapidez na atualização

Mesmo com um software maduro, sabemos que eventualmente correções de problemas e incrementos de novas funcionalidades são imprescindíveis para a inovação e satisfação do cliente. Diferentemente do PAF-ECF, o projeto NFC-e não exige que o software seja homologado e, neste sentido, permite que estas alterações sejam realizados na solução sem que haja custos com homologação. Certamente essa característica do projeto não somente traz uma redução significativa de custos , quando se fala de manutenção de software, como permite um ganho realmente expressivo na agilidade e entrega da solução final.

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A convivência entre o projeto NFC-e e os demais ( PAF-ECF, ECF, SAT ) neste momento, gerará um aumento no esforço de implementação realmente. Contudo, analisando a tendência dos estados, vemos que a médio e longo prazo, a NFC-e deve prevalecer, oferecendo novas oportunidades que poderão, além de favorecer a fomentação de negócios, pagar-se automaticamente com a redução de custos. Daí a importância de não se reinventar a roda.

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14. F.A.Q. NFC-e* Por: Comunicação TecnoSpeed

O que é a Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final - NFC-e?

Documento de existência apenas digital, com projeto baseado na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (NFC-e) é emitida e armazenada eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou para entrega a domicílio para o consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente.

Quais os tipos de documentos fiscais em papel que a NFC-e substitui?

A NFC-e substitui a nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2, e o cupom fiscal emitido por ECF. Porém, segundo Newton Oller de Mello, líder nacional do projeto Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (NFC-e), o documento não tem o objetivo de ser a única solução ou ser de adoção obrigatória pelas Unidades Federadas.

Quais são as vantagens da NFC-e?

• DispensadehomologaçãodehardwareousoftwarepeloFisco; • UsodeImpressoranãofiscal,térmicaoualaser; • Simplificaçãodeobrigaçõesacessórias; • Dispensadafiguradointerventortécnico; • Usodepapelnãocertificado,commenorrequisitodetempodeguarda; • TransmissãoemtemporealouonlinedaNFC-e; • Reduçãosignificativadosgastoscompapel; • Usodenovastecnologiasdemobilidade; • FlexibilidadedeexpansãodePDV; • Integraçãodeplataformasdevendasfísicasevirtuais.

Em quais tipos de operações a NFC-e pode ser utilizada?

Para operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega a domicílio a consumidor final. Para as demais operações, o contribuinte deverá utilizar a nota fiscal eletrônica modelo 55 (NF-e).

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A NFC-e pode ser usada para venda com entrega a domicílio? Sim, apenas no caso de delivery, nas vendas para consumidor final, para entregas de produtos provenientes de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias, floriculturas, entre outros, e apenas para operações dentro do Estado. Nestas hipóteses será exigida na NFC-e a identificação do consumidor e do endereço de entrega. Governo do Estado do Amazonas Secretaria de Estado da Fazenda.

Qual é o modelo de documento fiscal da NFC-e? A NFC-e é identificada pelo modelo 65.

Já existe legislação em vigor para regulamentar a NFC-e?

Sim. A NFC-e foi instituída pelo Ajuste Sinief nº 01/2013, que alterou o Ajuste Sinief nº 07/2005 (Nota Fiscal Eletrônica – NF-e). Cada estado do projeto-piloto divulgou uma documentação (dados atualizados em www.tecnospeed.com.br/tudo-sobre-nfc-e/)

FAQ NFC-e - Requisitos

Quais são os requisitos necessários para a emissão da NFC-e?

• PossuircertificadodigitalnopadrãoICP-Brasil,contendooCNPJdaempresa; • DesenvolverouadquirirumsoftwareemissordeNFC-e; • EntraremcontatocomaSefazdoestadoparaadquirirotoken; • EstarcomaInscriçãoEstadualregular.

A Sefaz disponibilizou emissor gratuito da NFC-e?

Não. O Fisco tem prestado orientações técnicas a entidades que demonstraram o interesse em desenvolver uma solução gratuita, mas cujas políticas de uso são de responsabilidade exclusiva do próprio desenvolvedor.

Posso utilizar o emissor gratuito da NF-e para emitir NFC-e?

Não. A NFC-e tem exigências e o varejo peculiaridades para as quais o emissor gratuito da NF-e não está preparado.

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Tenho que ter certificado digital para emitir a NFC-e?

Sim. Por ser um documento com valor legal, a emissão de NFC-e exige a segurança proporcionada pelo certificado digital.

Quais certificados digitais poderão ser utilizados?

Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade certificadora, seguindo o padrão ICP-Brasil, podendo ser dos tiposA1 (gerado e armazenado em seu computador pessoal, dispensando o uso de cartões inteligentes ou tokens) ou A3 (emitido em uma mídia criptográfica: HSM, cartão inteligente ou token, proporcionando mobilidade e segurança).

O tipo de certificado digital a ser escolhido depende do sistema/aplicação onde o mesmo será utilizado. Informe-se com o responsável pelo seu equipamento ou consulte a devida documentação para verificar se há alguma restrição para uso do tipo A1 ou A3.

Posso utilizar o mesmo certificado digital da NF-e?

Sim.

FAQ NFC-e - Adesão

Como aderir à NFC-e? Cada estado possui uma metodologia específica, sendo que diversos deles já abriram massificação. Para aderir ao projeto nesses estados, procure à respectiva Sefaz.

Se minha empresa aderir à NFC-e, eu deverei substituir as Notas Fiscais em papel e o ECF pela NFC-e?

Ainda não existem informações de como será o procedimento em todos os estados, porém no Amazonas o contribuinte que tenha adquirido o Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF e/ou possua blocos de notas fiscais de venda ao consumidor, anteriormente à data da sua adesão voluntária ou obrigatória, poderá utilizá-los no mesmo estabelecimento em que esteja emitindo NFC-e pelo período máximo de 2 (dois) anos a partir da data de adesão.

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Quando a minha empresa será obrigada à emissão de NFC-e?

Confira a lista dos estados que publicaram calendário de obrigatoriedade até o momento neste link: www.tecnospeed.com.br/tudo-sobre-nfc-e/ (Aba Estados Participantes)

Após a minha adesão à NFC-e, eu posso desistir de adotá-la?

Não existem definições concretas dos demais estados, porém no Amazonas e no Mato Grosso não será possível. A adesão à NFC-e tem caráter irretratável. Vale ressaltar que este ponto ainda carece de detalhes por parte dos estados, pois estes ainda têm de decidir como será a convivência com os outros projetos, como PAF e SAT.

Após a minha adesão à NFC-e, ainda poderei adquirir talonários de notas fiscais modelo 2?

Depende de decisão de cada estado.

Após a minha adesão à NFC-e, ainda poderei solicitar o credenciamento de novos ECF?

A definição é realizada por cada estado, mas vale ressaltar que este ponto ainda carece de detalhes, pois ainda deve ser decidido pelos estados como será a convivência com os outros projetos, como PAF e SAT.

O que muda para o meu cliente se minha empresa passar a utilizar NFC-e em suas operações?

A principal mudança para os destinatários da NFC-e é a facilidade de consultar no site da SEFAZ a validade, existência e autorização de uso da NFC-e referente à sua compra. A consulta poderá ser feita na Internet, similar ao que existia para a NF-e, utilizando a chave de acesso, com 44 posições, existente no DANFE NFC-e (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) correspondente ou pela leitura do QR-Code por intermédio de um smartphone ou tablet.

O acesso ao ambiente de teste e de produção está disponível para as empresas desenvolvedoras de software?

Atualmente o acesso a esses ambientes da NFC-e da Sefaz está disponível para os contribuintes do ICMS.

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FAQ NFC-e - DANFE

O que é e para que serve o DANFE NFC-e?

O DANFE NFC-e é uma representação simplificada da NFC-e. Tem as seguintes funções básicas:

• Contera chavedeacessodaNFC-eparaque se consultea regularidadedamesma; • Conter o código de barras bidimensional da NFC-e (QR-Code) para que seconsulte a regularidade da mesma a partir de um smartphone ou tablet; • Paraocasodaentregaemdomicílio,oDANFENFC-eacompanharáamercadoriaem trânsito, fornecendo outras informações básicas sobre a venda (emitente, destinatário, valores, endereço de entrega, entre outros).

O DANFE NFC-e deverá ser impresso conforme as especificações técnicas definidas em manual próprio.

O que é QR-Code?

O QR-Code é um código de barras bidimensional, que foi criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, que significa “código de resposta rápida” devido à capacidade de ser interpretado rapidamente.

Qual a finalidade do QR-Code impresso no DANFE NFC-e?

A impressão do QR-Code no DANFE NFC-e tem a finalidade de facilitar a consulta dos dados do documento fiscal eletrônico pelos consumidores, mediante leitura com o uso de aplicativo leitor de QR-Code instalado em smartphones ou tablets. Atualmente existem no mercado inúmeros aplicativos gratuitos para smartphones que possibilitam a leitura de QR-Code.

Em que momento o DANFE NFC-e deve ser impresso?

O DANFE deve ser impresso pelo emitente da NFC-e antes da circulação da mercadoria, na venda presencial ou entrega em domicílio.

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O emitente e o consumidor (destinatário) têm obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e?

Não existe obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e. O documento fiscal relativo à operação é o arquivo digital da NFC-e. Por se tratar de um documento fiscal digital, a NFC-e deve ser armazenada eletronicamente pelo período de 5 (cinco) anos, conforme determinado pela legislação tributária.

Em qual tipo de papel posso imprimir o DANFE NFC-e?

Em qualquer tipo de papel, desde que garanta a legibilidade das informações impressas, especialmente do QR-Code, por, no mínimo, seis meses.Na impressão do DANFE NFC-e, deverá ser utilizado papel com largura mínima de 58 mm e margens laterais com, no mínimo, 0,2 mm.Não existe qualquer restrição para que se imprima o DANFE NFC-e em outros tamanhos de papel, como o A4.

Posso utilizar qualquer tipo de impressora? Não. Para impressão do DANFE o contribuinte deverá utilizar impressoras não fiscais, térmicas ou a laser.

O que é o código de segurança (token)? O token é um código de segurança alfanumérico, de conhecimento exclusivo do contribuinte e da Sefaz, usado para garantir a autoria e a autenticidade do DANFE NFC-e.

Qual o procedimento para solicitar o código de segurança (token)?

Entrar em contato com a Sefaz de origem, pois algumas disponibilizam via site, mas outras ainda não automatizaram esse processo.

FAQ NFC-e - Contingência

Como posso emitir uma NFC-e em contingência?

Em caso de problemas técnicos ou operacionais, o contribuinte poderá utilizar a contingência offline que consiste na emissão da NFC-e, sem a prévia autorização do Fisco, devendo, nesse caso, ser transmitida à Sefaz em um prazo de até 24h após a venda. A decisão da emissão da NFC-e em contingência é exclusiva do contribuinte e não depende

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de autorização do Fisco.

Se faltar luz no meu estabelecimento, como posso emitir a NFC-e?

A Sefaz recomenda a utilização fontes de alimentação ininterruptas do tipo nobreak. Além disso, o contribuinte poderá utilizar equipamentos com bateria interna, como laptops, tablets ou smartphones.

FAQ NFC-e – Detalhes operacionais

Quando uma NFC-e pode ser cancelada?

Somente poderá ser cancelada a NFC-e previamente autorizada e desde que ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento.O prazo máximo para cancelamento de uma NFC-e é de até 30 minutos após a concessão da autorização de uso.

Como devo proceder para cancelar uma NFC-e? O pedido de cancelamento de uma NFC-e deverá ser feito por meio do webservice de eventos, devendo ser autorizado pela Sefaz.O layout do arquivo de solicitação de cancelamento de NFC-e poderá ser consultado no Manual de Orientação do Contribuinte (MOC), disponível no Portal Nacional da NF-e.

O que é a inutilização de numeração de NFC-e?

O pedido da inutilização de número de NFC-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à Sefaz, até o décimo dia do mês subsequente, os números de NFC-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de sequência da numeração da NFC-e. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NFC-e (autorizada, cancelada ou denegada).

Durante a emissão de NFC-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da sequência da numeração. Exemplo: a NFC-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 a 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da nº 110.

A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de sequência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados.

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As NFC-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.

Posso utilizar a carta de correção eletrônica (CC-e) para NFC-e?

Não. A carta de correção eletrônica é utilizada, exclusivamente, para correções de NF-e.

Preciso autorizar minhas impressoras ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e?

Não é necessário autorizar qualquer equipamento ou software na SEFAZ para emitir a NFC-e.

A NFC-e pode ser emitida por meio de smartphone ou tablets?

Sim. O projeto NFC-e foi desenvolvido para ser compatível com todos os tipos de plataformas móveis.

Posso utilizar meu equipamento de ECF para impressão do DANFE NFC-e?

Não. Somente é permitido o uso de impressoras não fiscais, térmicas ou a laser.

Se já utilizo a NF-e, poderei utilizar a mesma numeração para NFC-e?

A numeração utilizada pela NFC-e será distinta da numeração utilizada pela NF-e, por se tratar de um novo modelo de documento fiscal eletrônico (modelo 65).

A numeração da NFC-e será seqüencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido este limite.

O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão da NFC-e que serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização do algarismo zero e de subsérie.

Como devo preencher as informações dos tributos incidentes sobre toda a cadeia, em atendimento a Lei Federal nº 12.741/2012 (lei da transparência)?

Apenas é exigido pela Lei Federal nº 12.741/2012 a informação, no documento fiscal, de um campo, em reais, com o valor total de tributos incidentes na venda ao consumidor e considerando toda a cadeia de tributação anterior.

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Na divisão V do DANFE NFC-e (vide documento técnico de especificação do DANFE NFCe e QR Code) poderá ser impresso o texto “Informação dos Tributos Totais Incidentes (Lei Federal 12.741 /2012)”, seguido do valor em reais do total dos tributos da operação/prestação contemplando toda a cadeia de fornecimento; Importante ressaltar que para que seja impressa esta informação no DANFE NFCe a mesma deverá constar informada no campo próprio do arquivo eletrônico da NFC-e (Campo vTotTrib).

Fica facultado ao contribuinte emissor de NFC-e, que assim desejar, imprimir no Detalhe da Venda o valor total de carga tributária por item de mercadoria.

Importante ressaltar que, alternativamente a impressão de informação no documento fiscal, a Lei Federal nº 12.741/12 permite à empresa detalhar a carga tributária por produto por meio de painel afixado ou meio eletrônico disponível ao consumidor no estabelecimento.

Como devo preencher a minha Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

• Utilizarocódigo“65”naescrituraçãodaNFC-e,paraidentificaromodelo. • CadaNFC-eemitidadeveráserescrituradapelopreenchimento,exclusivamente,dos respectivos registros C100 e C190; • É vedado o preenchimento do campo 04 do registro C100 (código doparticipante), ainda que a NFC-e contenha a identificação do consumidor; • OcampodoregistroC100relativoàindicaçãodotipodeoperação(campo02)deverá estar preenchido com conteúdo “1”, que indica documento fiscal de saída; • Ocampo17doregistroC100relativoàindicaçãodotipodofretedeveráestarpreenchido com conteúdo “9”, que indica documento fiscal sem cobrança de frete. • Deverão ser escrituradas no Livro Registro de Saídas ou constar da EFD,conforme o caso, sem valores monetários e de acordo com a legislação pertinente, as informações relativas: • aosnúmerosdeNFC-equetiveremsidoinutilizados; • aos números de NFC-e utilizados em arquivos digitais que tiveram aAutorização de Uso de NFC-e denegada; • àsNFC-eemitidaseposteriormentecanceladas.

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FAQ NFC-e – informações técnicas

Quais são os documentos técnicos necessários para desenvolver um sistema emissor de NFC-e?

Toda a documentação técnica do Projeto da Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final - NFC-e está disponível no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br)

De quais obrigações acessórias estarei dispensado se aderir à NFC-e?

Os pontos de venda que estiverem utilizando a NFC-e estarão dispensados da Redução Z, Mapa de Resumo, Comunicação de Ocorrências, Revalidação e Lacres.

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Dossiê NFC-e TecnoSpeed v. 2.0Obrigado por participar do Dossiê

Este documento foi elaborado diante diversas horas de pesquisa, planejamento, entrevistas e uma participação ativa no Projeto Nacional da NFC-e. Todo conteúdo aqui concentrado é encontrado em nossos canais de comunicação on-line (blog - www.tecnospeed.com.br/blog | e FanPage NFC-e no Facebook - www.facebook.com/NFCeVarejo), podendo ser compartilhado e citado, desde que seja referenciado e inserida devidas notas autorais, assim como atualização perante surgimento de nova edição.

Você também pode disponibilizar este eBook para download em seus canais de comunicação sem prévia autorização, perante o compromisso de não alterar nenhuma parte componente do mesmo

Queremos deixar nossos agradecimentos a você, que também dedicou seu precioso tempo na leitura de todo conteúdo, colocando-nos à disposição para qualquer dúvida que venha a surgir. Entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].

Queremos deixar nossos agradecimentos, também, aos participantes e desenvolvedores de tada informação aqui apresentada:

• Newton Oller (Lider do Projeto Nacional NFC-e) - Que gentilmente nos concedeu uma entrevista para nossos canais de comunicação.

• Jonathan Santos (Gerente de Portfólio da TecnoSpeed)• Rodrigo Palhano (Diretor Técnico da TecnoSpeed)• Augusto dos Santos (Consultor Fiscal Tributário da TecnoSpeed)• Viviam Baddini (Analista de Marketing VelociTI)• Rogério Geraldino (Analista de Marketing VelociTI)• De um modo geral a todos que participaram direta e indiretamente para conclusão

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