manual d.oxinto

Upload: susana-vieira

Post on 14-Jul-2015

2.055 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 1

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

PRINCESA ALINE NEFERTARI

HORIBE

(REP.

HORUS)

E

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 2

Este manual se destina s Regentes da Falange Missionria DHARMAN OXINTO e s APONARAS, com a finalidade de que possam, em suas reunies, levar a todas as componentes noes sobre a participao das missionrias nos diversos trabalhos, mesmo naqueles que ainda no so executados em muitos Templos do Amanhecer, para que possam realiz-los quando estiverem no Templo-Me ou em outro Templo em que j estejam implantados. Cumpre chamar a ateno para o fato de que alguns trabalhos so executados, em outros Templos, de acordo com as possibilidades locais, adaptados s suas condies, e as missionrias devem seguir as instrues do Presidente, da Aponara ou de quem por eles for designado para sua realizao, jamais contestando qualquer orientao por estar diferente do que aqui est escrito. Toda a matria contida neste manual foi copilada de aulas, cartas, leis e trabalhos de nossa Me Clarividente e dos Trinos Triada Tumuchy, Arakm e Tumar. Nada foi inventado por ns e a idia a de reunir o que foi ensinado por aqueles a quem coube a orientao de nossa Doutrina. Para facilitar a consulta, os assuntos foram grupados em trs sees: SEO I SEO II SEO III DOUTRINRIOS MENSAGENS OS TRABALHOS TEMAS

As instrues e os temas doutrinrios podem ser copiados livremente caso haja interesse de mestres e ninfas. NO DEVEM SER COMERCIALIZADOS. Qualquer informao suplementar ou para sugestes e dirimir dvidas, procure-nos: CR 06 CASA 6 - VALE DO AMANHECER Fone: (0-61) 3308-4212 e 3361-4588 e-mail: tumaran@correioweb,com.br Dinah da Silva, 1 DHARMAN OXINTO

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 3

Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdcio, de tua misso, e nele procures impregnar todo o teu amor, o que puderes da perfeio de tua conduta, emitindo e comunicando a Doutrina que te foi confiada, para no perderes qualquer afeto na fronteira da morte. O Sol que brilha, a nuvem que passa, o vento da despedida, o luar que alimenta com o perfume da dor... Aproveite, filho, esses momentos de tranqilidade que a Terra, com toda a sua riqueza, ainda vai cobrar aos que no aproveitaram seus frutos. (...) Tudo o que te parece mistrio vers com toda a naturalidade dos justos... (Tia Neiva)

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 4

A PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH E SUA REGENTE, A NINFA LUA MARIA JOAQUINA (30/04/2004, CONSAGRAO DAS FALANGES MISSIONRIAS)

SEO I

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 5

MENSAGENS1. FALANGE MISSIONRIA DHARMAN OXINTO: a. A HISTRIA b. A MISSIONRIA c. AS EMISSES d. OS CANTOS e. AS INDUMENTRIAS 2. MENSAGEM S NINFAS 3. TRABALHO COM MINHAS FILHAS MISSIONRIAS 4. MENSAGEM DE KOATAY 108 5. NINFAS CONSAGRADAS PELO REINO CENTRAL 6. O DESPERTAR DA MISSO 7. A PARTIDA EVANGLICA 8. A PARTIDA INICITICA 9. A PARTIDA INICITICA EVANGLICA 10. PALAVRAS MARCANTES DE TIA NEIVA 11. 1 MENSAGEM S DHARMAN OXINTO 12. 1 MENS. S REGENTES DE TEMPLOS DO AMANHECER 13. 2 MENSAGEM S DHARMAN OXINTO 14. 3 MENSAGEM S DHARMAN OXINTO 15. MENSAGEM DE FINAL DE ANO 16. DESPEDIDA DE 1990 17. MENSAGEM S COORDENADORAS 18. NO LIMIAR DE 1992 19. FELIZ 1993 20. 1 MENSAGEM S REGENTES DO TEMPLO-ME 21. 4 MENSAGEM S DHARMAN OXINTO 22. MENSAGEM S DHARMAN OXINTO DE OLIBAN 23. 2 MENSAGEM S COORDENADORAS 24. MENS. DHARMAN OXINTO DOS TEMPLOS DO AMANHECER 25. 5 MENSAGEM S DHARMAN OXINTO 26. DESPEDIDA DE 1998 27. TRANSIO PARA A NOVA ERA 28. E O MUNDO NO ACABOU!... 29. DHARMAN OXINTO NA NOVA ERA 30. AOS TEMPLOS DO AMANHECER 31. A TRPLICE CONSAGRAO

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 6

32. NO LIMIAR DO III MILNIO 33. 2 MENSAGEM S REGENTES DO TEMPLO-ME 34. FELIZ 2004 35. SEJA BENVINDO, 2005! 36. FELIZ 2006, IRMZINHAS!

1. A FALANGE MISSIONRIA DHARMAN OXINTO A) A HISTRIA

A histria das missionrias Dharman Oxinto comea no Antigo Egito dos Ramss, passa pelo verde Peloponeso, pelas plancies macednicas, pelo Imprio Romano, pelos desertos da Palestina, pelas nobrezas hngaras, por convento da Aquitnia, pela ensolarada Andaluzia, pelas sinhs e sinhazinhas do Brasil Colnia, quando conviveram com os queridos

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 7

Pretos Velhos que traziam nossas razes indianas e africanas, sempre foram marcadas pela coragem e pela energia de suas aes. Nem sempre positivas, mas enrgicas. No antigo Egito, poca de Ramss II, o Grande Deus era Amon-Ra, o Deus Sol, mas o povo rendia seu culto a Horus, o Deus-Falco, smbolo da fora da Terra, filho de Isis, a Lua, e Osiris, o Sol. Em Karnak, Horibe, a suma-sacerdotisa de Horus era o esprito reencarnado da Princesa Aline. Naquela poca, o povo no podia penetrar nos templos, e somente sacerdotes e sacerdotisas e os faras e rainhas tinham acesso aos recintos sagrados. O povo aguardava, do lado de fora, a manifestao dos deuses. E havia um grupo de sacerdotisas de Horus, lideradas por Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a esposa do fara Ramss II, realizava grandes fenmenos entre aquela gente, portando energias maravilhosas, fazendo curas fsicas e desobsessivas. Participando de grandes rituais, os poderes de Horibe eram to grandiosos que ela passou a ser representada pela figura humana com cabea de falco - a cabea de Horus, como se pode ver nas gravuras da poca, onde se representa, tambm, a grande a afinidade entre Horibe e Nefertari. So muitas as representaes de Nefertari dando a mo a Horibe, carregando a Cruz Ananta, chave da Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa unio se fazia sempre presente. Na maior festa ritualstica da poca, quando Ramss II retirava o smbolo de Amon-Ra de seu Orculo, em Karnak, e o levava, velado, em procisso de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, at Luxor, onde ficava um ms. Ao final desse perodo, o cortejo se fazia na volta de Amon-Ra para seu Orculo em Karnak, onde o barco era recepcionado, no palcio, por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus. Pela grande energia de que era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado por Horibe, desempenhou importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos iniciticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciao de Osiris.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 8 NEFERTARI, RAMSS II esposa de

Quando a Rainha Exilada saiu da Grcia, tendo sido poupada sua vida por interferncia de Pytia (uma das encarnaes de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palcio na regio do Delta do Nilo. Ali, se dedicou cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palcio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajud-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibe j estava no Plano Espiritual, comandando suas Missionrias do Espao, e emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho. Em Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionrias Yuricys, Muruaicys e Jaans -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, comeassem as Iniciaes Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues s sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionrias Dharman Oxinto. Por isso, na Cruz do Caminho, onde so manipuladas as energias dos

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 9

Ramss e do Povo das guas, as Dharman Oxinto tm lugar de honra e guarda a Me Yemanj.

E, atravs dos tempos, esse grupo de espritos das missionrias Dharman Oxinto permaneceu unido em vrias encarnaes, vindo sempre com muitas energias, dedicando-se aos trabalhos da Lei do Auxlio. Rainhas e princesas na Europa Central, ciganas maravilhosas da Andaluzia, escreveram histrias de coragem e de amor por onde passaram. Houve uma encarnao em que viveram como freiras, na Idade Mdia, numa regio prxima a Paris, chamada Aquitnia. Atendiam, em seu convento, s vtimas daqueles senhores feudais que viviam no luxo e na ambio, explorando os humildes. Aqueles reis poderosos, revoltados com o socorro que elas prestavam a suas vtimas, decidiram extermin-las. Alertadas pelos Mentores, as freiras fugiram, e se refugiaram nas runas de um castelo, perdido no meio de grande floresta. Ali continuaram sua obra de assistncia fsica e espiritual, sobrevivendo com mantimentos e roupas que aqueles pobres e humildes aldees surrupiavam dos nobres em seus castelos, onde serviam. Eram chamadas as FADAS DA FLORESTA! Na Andaluzia, no sul da Espanha, formaram, em outra encarnao, um grupo de ciganas com muitos poderes, encantando nobres e reis com sua magia e sua beleza. Nessa poca, a Princesa Aline liderava as Dharman Oxinto nos planos espirituais, mas tinham no esprito reencarnado de Nefertari sua lder. Por suas origens, tm misso de grande responsabilidade nos diversos trabalhos e rituais na transio para a Nova Era, no Vale do Amanhecer. So de sua responsabilidade os primeiros passos do mestre que comea sua jornada: a Autorizao e a Iniciao. Sempre est representada na Elevao de Espadas. Faz honra e guarda a Me Yemanj na Cruz do Caminho. Serve o vinho no Orculo e na Estrela Sublimao. So

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 10

comandantes dos Abats especiais da Bno de Pai Seta Branca. Em 2002, em mensagem transmitida 1 Dharman Oxinto Dinah pelo Ministro Tumar, em uma Bno do Pai Seta Branca, nos foi revelado que a Falange havia conquistado, pela sua energia positiva e integrao nos trabalhos, as foras vindas do 3 Raio de Simiromba o Ministro Adones, que tambm se fez presente e abenoou todas as missionrias Dharman Oxinto atravs de Dinah. Em 2004, Amanto nos informou que h muitos anos vem atuando junto s componentes da Falange! Mas isso no quer dizer que so as melhores, no! Isso significa, apenas, que devem dar o melhor de si, com muito amor, com muita segurana, para cumprir os compromissos que assumiram com a Espiritualidade, especialmente com a Princesa Aline, nos diversos trabalhos de alta preciso, tais como a Autorizao, a Iniciao, o Orculo, a Estrela Sublimao, o Leito Magntico e a Cruz do Caminho. Esse o valor de nossa responsabilidade! A gola representa o leque de energias emitido pelo plexo, toda de brilhante luz nas Dharman Oxinto do Espao. Deve ser tratada com muito carinho, para se manter bonita e apresentvel. Alis, toda a indumentria deve ser bem cuidada. So uma rplica do que usado nos Planos Espirituais, s que dentro das limitaes de nossos materiais. Com o esprito de Horibe Princesa Aline - no comando das Dharman Oxinto no Plano Espiritual, o comando da Falange, na Terra, ficou sob a responsabilidade do esprito de Nefertari, que, como foi explicado, no pertencia quele grupo de sacerdotisas, razo pela qual a Primeira da Falange Missionria Dharman Oxinto tem indumentria e canto diferentes dos de suas componentes, e foi incumbida da unio das Dharman Oxinto Sol antes conduzidas pela ninfa Sol Mariana com as Lua que eram conduzidas pela ninfa Lua Ivone, esposa do 1 Mestre Jaguar. No Leito Magntico e no Turigano, as Dharman Oxinto Sol e Lua no fazem o canto normal da falange, mas sim um especial. A Primeira Dharman Oxinto a

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 11

Ninfa Lua Dinah da Silva, e o Adjunto de Apoio o Trino Regente Triada Tumar, Mestre Jos Carlos. Os prefixos so Cltia, para as Lua, e Cltia-Ra para as Sol.

MARIANA, 1 D.O. SOL, com Tia Neiva e Edelves (1976) LUA, com Dinah (1-5-1980)

IVONE, 1 D.O.

B) A MISSIONRIAA missionria Dharman Oxinto sabe que todo e qualquer trabalho deve ser feito com duas condies bsicas: 1) ter e emitir o AMOR - transparecendo nas palavras e nos gestos criando a harmonizao com o plano espiritual e permitindo a mais perfeita sintonia entre os participantes; e 2) deve ter plena CONSCINCIA do que est fazendo. necessrio, ento, que a missionria plenamente consciente de suas responsabilidades tenha sempre em mente que NO MOMENTO EM QUE VESTE A SUA INDUMENTRIA J EST EM TRABALHO NA FORA DA SUA FALANGE, isto , mesmo que no esteja participando efetivamente de algum ritual, est com toda a fora irradiada pelas Missionrias do Espao e, por isso, deve tomar muito cuidado com a sua conduta, onde quer que esteja. Lembre-se de que nosso Pai acolhe a todos com igual amor e

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 12

carinho. No existe esta ou aquela falange que tenha a preferncia Dele. Todas so igualmente queridas e a nica distino que Pai Seta Branca faz entre aquelas que trabalham com amor e as que no tm conscincia de seu trabalho. Por isso, sempre procure se harmonizar com as demais falanges. No existem aquelas com maior ou menor fora, energia ou poder apenas cada uma tem sua energia prpria para sua misso. Todas so dignas de respeito e admirao, porque cada uma delas parte de um todo. uma corrente poderosa que se faz representar em cada missionria. Ela um elo dessa corrente e, a servio de sua falange, representa a fora de sua Princesa. Assim, veja a importncia de que se reveste seu papel na Doutrina. Esteja permanentemente atenta e no se deixe levar pelas provocaes. Existem foras negativas, cobradores e espritos de planos inferiores que iro provoc-la, tentando fazer cair sua vibrao, desarmonizla, para que, desta forma, voc caia com mais facilidade nas armadilhas que lhe prepararam. E no existe melhor ocasio para isso do que quando voc veste uma indumentria mas no se conscientiza do seu papel como missionria. o momento propcio para a tentao, pois, com sua indumentria, voc est sob leis severas que no permitem abusos ou fraquezas. Se cair, estar caindo de mais alto, o que muito alegrar seus cobradores e a far sofrer um pouco mais. Muito tem sido dito que a indumentria impede a ao dos cobradores, protegendo a ninfa de qualquer fora negativa. Isso, na realidade, s acontece quando a ninfa tem conscincia e est equilibrada. Se estiver fora da sintonia, com baixa vibrao, est sujeita a uma fora esparsa, a uma corrente negativa ou ao direta de um irmozinho, esteja ela com o uniforme de Jaguar ou qualquer outra indumentria. Veja, pois, como necessria a plena conscientizao e, acima de tudo, o amor, para que voc possa se realizar plenamente como missionria. E como perigoso brincar nos rituais!... Ser missionria no fcil. Mas devemos comear pela vontade de querer chegar a um desempenho ideal. Para isso, temos que nos cuidar, nos policiar e, principalmente, treinar. E devemos comear treinando a tolerncia, no s com o prximo, mas conosco mesmo. Na nossa vida de todos os dias, no lar ou no trabalho, na convivncia com nossos familiares, com nossos amigos, com nossos colegas de trabalho, vamos iniciar um treinamento, buscando no desperdiar nossas energias com coisas que no valham a pena. No vamos dar prolas aos porcos!...

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 13

Vamos, sim, tentar nos dedicar ao que verdadeiro e til. As coisas inteis ou falsas so desnecessrias e s nos causam mal. Um exemplo so os comentrios sobre a vida de outras pessoas. Podem at ser verdadeiros, mas sero de alguma utilidade para ns? De que nos adianta tomar conta das vidas das pessoas, com o nico interesse de bisbilhotar? Devemos nos preocupar mais com nossa vida, com nosso comportamento. Todos tm seus reajustes, suas cobranas, e no temos capacidade para julgar ningum. Por isso, vamos nos preocupar com a nossa parcela, com nossos amores, com nossa jornada. No vamos acusar a quem no podemos penetrar em seu ntimo para pesar seu corao. Vamos nos harmonizar no amor universal, ajudando a quem precisa, sem querer avaliar se digno ou no de nossa ajuda. Uma rvore no nega seus saborosos frutos a um passante perverso. Todos podem colher seus frutos, todos podem ter o abrigo de sua sombra, sem distino. Nosso Divino e Amado Mestre Jesus nos deixou a lio que deu aos fariseus quando O reprovaram por estar em companhia de pecadores e prostitutas. Ele lhes disse que no viera para salvar os justos e os bons, porque quem so no necessita de um mdico. Viera, sim, para cuidar daqueles que se haviam perdido na aflio e no desespero, para lhes trazer amor e esperana. Por isso, dentro de nossa misso, est a grande preocupao de no colaborar para a queda de ningum. Temos de ajudar, com toda nossa fora, at mesmo com algum sacrifcio, um irmo, para que ele se afaste do abismo. Sabemos que no simples esse treinamento nem fcil mas, o que se consegue sem esforo? Para ajudar nessa caminhada, gostaramos de abordar os seguintes pontos que, pela observao do dia-a-dia, devem ser merecedores da ateno das queridas irms: SELEO DE TRABALHOS comum haver necessidade de uma missionria para um trabalho e, ao ser convidada, a ninfa se nega a ir, alegando que est em sintonia de um outro ou, simplesmente, porque no est com vontade ou no se harmoniza com o comandante. Isso tem acarretado, inmeras vezes, a paralisao de um Sanday. Imagine a responsabilidade que aquela missionria atraiu para si. Como em um prontosocorro, temos que estar alertas para qualquer trabalho que seja necessrio, aproveitar todas as oportunidades que nos so oferecidas. Negar a fora de nosso amor, o poder de nossa falange, uma afronta que fazemos aos queridos Mentores do plano espiritual responsveis por aquele trabalho ao

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 14

qual negamos nossa participao, sem falar no profundo desgosto que causamos aos nossos prprios Mentores. DESRESPEITO AOS COMANDANTES a causa de numerosos problemas e desarmonias nos trabalhos. Se um mestre no tiver condies para dirigir um trabalho, o problema no nosso. Se foi escalado, porque estava preparado para tal, tendo sua conscincia e firmado o compromisso com o seu Ministro e com seu Cavaleiro que o obriga a verificar a lei e as instrues para bem desenvolver o trabalho para o qual foi designado. Mas, coisas acontecem alm da vontade de cada um. Pode at ser um excelente mestre mas que, naquele momento, est sob a atuao de foras que nem podemos imaginar. E isso faz com que seu comando seja difcil, complicando um ritual. No cabe aos participantes principalmente s missionrias entrar em conflito com o comandante, tentando corrigi-lo ou critic-lo. Nossa misso , como consta na histria de nossa falange, a realizao de rituais. Ento, no vamos complicar um que j est prejudicado pelo fraco comando. Vamos, sim, colaborar para erguer a vibrao do trabalho, pois com nossa harmonia com os planos espirituais poderemos obter a plena realizao daquele ritual, superando qualquer falha com nosso amor e mantendo nossa mais perfeita sintonia. Com tolerncia e humildade, devemos atender s orientaes de qualquer comandante. Se sabemos que, pela lei, devemos agir de um modo e o comandante nos d instruo diferente, nada de discusso. Vamos obedec-lo! Ele tem toda a responsabilidade pelo que acontecer. Se at as entidades obedecem aos comandantes, por que no ns? INTEGRAO COM OUTRAS FALANGES a unificao sonhada por Koatay 108 e que tanto agrada ao nosso Pai, o trabalho conjunto das diversas falanges missionrias em perfeito entrosamento, harmonizadas no amor e na dedicao. H muitos casos de incompatibilidade por razes individuais, da personalidade, que interferem no comportamento de ninfas, tornando-as agressivas. Quantas oportunidades perdidas, quanta energia desperdiada... Em alguns casos, quando uma irm deixa uma falange para entrar em outra, torna-se alvo da antipatia de muitas. Por que isso? s vezes terminou seu tempo para passar por aquela corrente especfica, emanandose com sua poderosa fora, e sua jornada deve continuar em outra falange. Outros casos so de incompatibilidade com as componentes ou com a Regente ou a Primeira. um problema pessoal e s devemos ajudar, vibrando para que ela ultrapasse esse obstculo e possa se encontrar consigo mesma para prosseguir sua jornada. No devemos nos preocupar

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 15

com as que se vo e sim com as que esto conosco, buscando nossa harmonia. Cada uma sabe de si, de acordo com sua conscincia, e somente tem contas a prestar ao nosso Pai.

C) AS EMISSESA emisso o canto de nossa procedncia, nossa apresentao individualizada, cdigo hierrquico contendo tudo o que foi conseguido por nossos trabalhos e por nossas consagraes, para ser ouvido em outros planos, em outra dimenso, formando uma fora giradora vertical que faz com que possamos mergu-lhar em nossa individualidade para melhor nos ligarmos Espiritualidade Maior. a linguagem das Legies, do mdium j desenvolvido, que est a caminho de Deus, na jornada para a vida eterna. o canto universal dos mundos onde no h inrcia! Em todas as aberturas, o Comandante faz sua emisso. Nos Sandays, em sua maioria, tambm as ninfas e demais mestres emitem suas origens e seus cantos. Nos Abats, todos os mdiuns fazem suas emisses. Em muitos trabalhos, por questo prtica de tempo, as emisses so feitas em conjunto. A emisso abre um canal que atravessa o neutrom, pelo qual flui a fora de que um mdium dispe naquele momento.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 16

A Espiritualidade projeta as foras em natureza e quantidade indicadas e suficientes para o trabalho, conforme esteja o mdium em condies de manipul-las. Caso contrrio, as foras no podero ser projetadas eficientemente, pois o mdium no tem como suport-las. Sempre que for abrir um trabalho, pela emisso que o mdium abre o canal de comunicao com os planos superiores, cujo nvel de alcance vai depender muito da sintonia e harmonizao do mdium.

Na Estrela Sublimao as Ismnias fazem as emisses em conjunto, antes de deitar nos esquifes.

Assim, o alcance da emisso variado e nunca temos como saber ou avaliar at onde chega e, por conseguinte, o que recebemos. Da emisso constam as carac-tersticas da individualidade do mdium: Falange, Povo, Adjunto, Classificao, Guia Missionria, Turno, Estrela e Turno Cabalstico, obedecendo ao modelo que fornecido, a cada mdium, pelos Mestres Devas. A emisso deve ser feita com firmeza, porm suave, sem pressa, sendo as palavras emitidas clara e pausadamente, sem ser gritada, sem atropelos ou vacilaes. A ninfa sempre faz a emisso antes do mestre e deve ter conscincia de que est emitindo nos dois sentidos: na vertical, buscando atingir os mais elevados planos espirituais, e na horizontal, harmonizando pacientes e mdiuns que vo participar do trabalho, atuando como instrumento de paz e harmonia para acalmar as vibraes, proporcionando melhores condies para a emisso do mestre.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 17

No deve ser precedida a emisso de coisa alguma que no um Jesus, Divino e Amado Mestre ou um simples Salve Deus!. Muitos usam muitas palavras dispensveis, que no tm qualquer efeito prtico seno o de prolongar suas emisses. Tal prolongamento evitado pela Espiritualidade, que nos instruiu sobre o uso de cdigos que, ao serem ouvidos nos planos superiores, so perfeitamente entendidos pelas Legies. Usando barras horizontais, que significam ATENO quando antes de um zero, e ESTOU CONSCIENTE se aps um zero, e duas barras verticais que significam os dois canais de emisso, por uma, de baixo para cima, fluindo a fora do mdium e pela outra , de cima para baixo, sendo fornecida a fora pela Espiritualidade, conforme a situao do mestre e o trabalho que ser realizado, o cdigo das emisses tm o seguinte significado: -0(L-se barra zero barra) ATENO! ESTOU A POSTOS, COM TODAS AS ARMAS E ESTOU CONSCIENTE. (barra barra) MAIOR. DISPOSIO DA ESPIRITUALIDADE

//

-0-0-//

ESTOU PRONTO, COM TODAS AS MINHAS ARMAS, E PARTO COM MINHA ESCRAVA A SERVIO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR. ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA E COM TODO O MEU POVO A SERVIO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR. ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO E COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIO A SERVIO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR. ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO, COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIO E TODA A FORA DESCRESCENTE DE MINHAS ORIGENS A SERVIO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

-0-0-X-//

-0-0-X-X-//

-0-0-X-X-X-//

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 18

Quando errar a emisso, A ninfa no dever perder o controle e nem se desarmonizar, podendo corrigi-la, sem necessidade de recome-la. Caso d um branco e no haja como se recuperar, calmamente emite: Eu, ninfa ...., parto com -0-// em Cristo Jesus!, e pode estar certa de que abriu um canal de emisso com a Espiritualidade. A emisso deve ser feita sempre de p, para que as foras projetadas pelos planos espirituais sejam recebidas pelas mos do mdium, penetrem em sua aura e se irradiem para os chakras, energizando-os, enquanto ele fala, plenamente consciente do que est emitindo. Aquele que no de posiciona corretamente ou no se concentra na sua emisso, nada recebe, porque no abre qualquer canal. Quando houver uma situao em que um mdium do Amanhecer se veja envolvido por vibraes pesadas, desequilbrios em que perceba a necessidade de buscar suas foras extrasensoriais, em qualquer hora e em qualquer lugar, pode ele fazer sua emisso e seu canto. Caso no haja um lugar discreto onde possa faz-la como recomendado, pode fazer uma rpida mentalizao, vendo-se de p diante de Pai Seta Branca, fazendo sua emisso e canto, tambm mentalmente. Dessa forma, estar abrindo seu canal da mesma maneira. sempre bom, no primeiro momento de seu dia, que o Jaguar abra sua emisso e faa seu canto, para que tenha disposio foras para o que ir enfrentar no dia que se inicia, permitindo-lhe manipular a energia que nos projetada, todas as madrugadas, pela Presena Divina, uma bno de Deus. A emisso e o canto devem ser feitos com amor, brotando do fundo do corao, portando um fluido magntico animal que suba aos planos espirituais e se espalhe pelo ambiente, acalmando quaisquer agitaes e harmonizando irmos encarnados e desencarnados que estejam ao redor. Em sua Partida Evanglica, o Mestre Tumuchy nos disse que: Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que est dentro de ns e que est fora de ns. um perfeito contato com o Universo. a integrao no Universo pelo mergulho na individualidade! Com a marcha das civilizaes se observa que todas sucumbiram pelo distanciamento de Deus, por efeito do desequilbrio na recepo e emisso das energias. Na nossa Corrente, um mdium pode ser destrudo pela obstruo de seus canais de emisso em conseqncia da falta de controle de seus pensamentos e da conduta doutrinria. A ninfa deve treinar muito sua emisso, para que possa faz-la corretamente. Pode fazer lendo, at que

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 19

consiga memoriz-la. melhor agir assim do que se perder em meio emisso. Nunca se deve criticar um mdium que no esteja fazendo sua emisso de forma correta, mas, sim, procurar, com amor e sem ofend-lo, inform-lo de suas deficincias para que possam ser corrigidas. tambm aconselhvel que, ao ser feito o canto de um Adjunto Arcano de povo ou de uma Missionria, que seus componentes e irms de Falange se coloquem de p, pois, naquele momento, a energia daquele Ministro ou da Princesa Missionria est chegando quele ambiente. Uma observao final: 1) a emisso nunca dever ser feita na Pira, pois ali estamos diante da Corrente Mestra Evanglica, e somente os Presidentes do Dia fazem suas emisses, na Chave de Abertura dos Retiros ou dos Trabalhos Oficiais; 2) No se deve colocar acrscimos nas emisses, tais como Regente..., etc., que podem ser alterados e Tia Neiva sempre nos alertou para que nada fosse acrescentado em uma emisso que depois fosse tirado.

EMISSO DA NINFA DHARMAN OXINTO LUA SEM MESTRESALVE DEUS! EU, NINFA LUA, DA FALANGE ________________, POVO DE ________, DHARMAN OXINTO MISSIONRIA DO ADJUNTO ________, KOATAY 108, MESTRE ______________, NO ADJUNTO _____________, KOATAY 108, MESTRE ____________, NA ORDEM DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH, NA REGNCIA DO TRINO TRIADA TUMAR, KOATAY 108, MESTRE JOS CARLOS. , JESUS, ACABO DE RECEBER DE DEUS PAI TODO PODEROSO A SINTONIA DO GRANDE E DIVINO MESTRE OLORUM, NA LINHA DESTE AMANHECER! DESEJANDO ALCANAR OS PODERES DO REINO CENTRAL, COLOCO, JESUS, A TERNURA DE TODOS OS TEMPOS! EMITE, JESUS! DEIXE QUE AS FORAS SE DESLOQUEM AT O MEU PLEXO! EU, _____________________, SOU UMA GUIA MISSIONRIA VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSO ESPECIAL. VENHO NA FORA DECRESCENTE DA GUIA MISSIONRIA ___________________ CLTIA, TURNO ________________, NA ESPERANA DE MINHA ESTRELA _________________ DO MEU SEGUNDO VERBO, NA ORDEM DO PRIMEIRO STIMO, LEVANDO OS PODERES DE MINHA ME KOATAY 108, QUE ME FEZ ____________________, PARA FORTALECER O MEU SOL INTERIOR, NOS TRS REINOS DE MINHA NATUREZA PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS!

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 20

EMISSO DA NINFA DHARMAN OXINTO LUA COM MESTRESALVE DEUS! EU, NINFA LUA, DA FALANGE ________________, POVO DE ________, DHARMAN OXINTO MISSIONRIA DO ADJUNTO ________, KOATAY 108, MESTRE ______________, NO ADJUNTO _____________, KOATAY 108, MESTRE ____________, ESCRAVA DO _____________________________________________________________, MESTRE ________________________, NA ORDEM DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH, NA REGNCIA DO TRINO TRIADA TUMAR, KOATAY 108, MESTRE JOS CARLOS. , JESUS, ACABO DE RECEBER DE DEUS PAI TODO PODEROSO A SINTONIA DO GRANDE E DIVINO MESTRE OLORUM, NA LINHA DESTE AMANHECER! DESEJANDO ALCANAR OS PODERES DO REINO CENTRAL, COLOCO, JESUS, A TERNURA DE TODOS OS TEMPOS! EMITE, JESUS! DEIXE QUE AS FORAS SE DESLOQUEM AT O MEU PLEXO! EU, _____________________, SOU UMA GUIA MISSIONRIA VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSO ESPECIAL. VENHO NA FORA DECRESCENTE DA GUIA MISSIONRIA ___________________ CLTIA, TURNO ________________, NA ESPERANA DE MINHA ESTRELA _________________ DO MEU SEGUNDO VERBO, NA ORDEM DO PRIMEIRO STIMO, LEVANDO OS PODERES DO MESTRE QUE ME FEZ ____________________, PARA FORTALECER O MEU SOL INTERIOR, NOS TRS REINOS DE MINHA NATUREZA PARTIREI SEMPRE COM -00-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS!

EMISSO DA NINFA DHARMAN OXINTO SOL SEM MESTRESALVE DEUS! EU, NINFA SOL, DA FALANGE ________________, POVO DE ________, DHARMAN OXINTO MISSIONRIA DO ADJUNTO ________, KOATAY 108, MESTRE ______________, NO ADJUNTO _____________, KOATAY 108, MESTRE ____________, MADRINHA DO _____________________________________________________________, NA ORDEM DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH, NA REGNCIA DO TRINO TRIADA TUMAR, KOATAY 108, MESTRE JOS CARLOS. , JESUS, ACABO DE RECEBER DE DEUS PAI TODO PODEROSO A SINTONIA DO GRANDE E DIVINO MESTRE OBATAL, NA LINHA DESTE AMANHECER! DESEJANDO ALCANAR OS PODERES DO REINO CENTRAL, COLOCO, JESUS, A TERNURA DE TODOS OS TEMPOS! EMITE, JESUS! DEIXE QUE AS FORAS SE DESLOQUEM AT O MEU PLEXO! EU, _____________________, SOU UMA GUIA MISSIONRIA

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 21

VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSO ESPECIAL. VENHO NA FORA DECRESCENTE DA GUIA MISSIONRIA ___________________ CLTIARA, TURNO ________________, NA ESPERANA DE MINHA ESTRELA _________________ DO MEU TERCEIRO VERBO, NA ORDEM DO PRIMEIRO STIMO, LEVANDO OS PODERES DE MINHA ME KOATAY 108, QUE ME FEZ ____________________, PARA FORTALECER O MEU SOL INTERIOR, NOS TRS REINOS DE MINHA NATUREZA PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS!

EMISSO DA NINFA DHARMAN OXINTO SOL COM MESTRESALVE DEUS! EU, NINFA SOL, DA FALANGE ________________, POVO DE ________, DHARMAN OXINTO MISSIONRIA DO ADJUNTO ________, KOATAY 108, MESTRE ______________, NO ADJUNTO _____________, KOATAY 108, MESTRE ____________, MADRINHA DO ____________________________________________________________, NA ORDEM DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH, NA REGNCIA DO TRINO TRIADA TUMAR, KOATAY 108, MESTRE JOS CARLOS. , JESUS, ACABO DE RECEBER DE DEUS PAI TODO PODEROSO A SINTONIA DO GRANDE E DIVINO MESTRE OBATAL, NA LINHA DESTE AMANHECER! DESEJANDO ALCANAR OS PODERES DO REINO CENTRAL, COLOCO, JESUS, A TERNURA DE TODOS OS TEMPOS! EMITE, JESUS! DEIXE QUE AS FORAS SE DESLOQUEM AT O MEU PLEXO! EU, _____________________, SOU UMA GUIA MISSIONRIA VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSO ESPECIAL. VENHO NA FORA DECRESCENTE DA GUIA MISSIONRIA _________________________ CLTIA-RA, TURNO ________________, NA ESPERANA DE MINHA ESTRELA _________________ DO MEU TERCEIRO VERBO, NA ORDEM DO PRIMEIRO STIMO, LEVANDO OS PODERES DO MESTRE QUE ME FEZ ____________________, PARA FORTALECER O MEU SOL INTERIOR, NOS TRS REINOS DE MINHA NATUREZA PARTIREI SEMPRE COM -0-0-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS! Ateno: Muitas missionrias emitem, equivocadamente, ...coloco, Jesus, a ternura de todos os TEMPLOS. Est errado, pois a invocao se relaciona com a jornada do mdium, atravs dos TEMPOS. ATENO: AS EMISSES DEVERO SER SOLICITADAS AOS MESTRES DEVAS, PELA 1 DA FALANGE, NO TEMPLO-ME, OU POR SUAS REGENTES E/OU APONARAS, NOS TEMPLOS DO AMANHECER.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 22

D) OS CANTOSCom exceo dos trabalhos de Abat das Ninfas Missionrias em que a comandante emite o canto determinado na Lei -, e Turigano e Leito Magntico, que tm seu canto especfico, as Dharman Oxinto Sol e Lua tm um s canto. No Sudlio (Linha de Passe), a ninfa faz o Primeiro Canto ou um Pai Nosso e no emite o canto da falange. A Primeira Dharman Oxinto tem o canto da sua individualidade, que , assim, diferente das demais.

CANTO DAS DHARMAN OXINTO SOL E LUASALVE DEUS! , JESUS, VENHO MAIS UMA VEZ, NESTA BENDITA HORA, OFERTAR O MEU CANTO E ELEVAR MINHAS VIBRAES NA MISSO EM QUE PERANTE SIMIROMBA, MEU PAI, ME COLOQUEI! SOU UMA MISSIONRIA DHARMAN OXINTO, E AQUI ESTOU PARA EMITIR, COM TODO O MEU AMOR, A VIDA INICITICA DESTE AMANHECER... , JESUS! EM TUA INFINITA MISERICRDIA, PERMITA QUE AS FORAS SE ENCONTREM E SE ENTRELACEM COM A LUZ DA RAZO QUE EXISTE EM CADA VIDA, FAZENDO CRESCER, EM NOSSAS CONSCINCIAS, A RESPONSABILIDADE DA GRANDIOSA PARTIDA DESTA PARA UMA NOVA ERA... QUISERA, , JESUS, QUE ESTAS FORAS BENDITAS PUDESSEM RESPLANDECER EM MIM, PARA QUE EU, EMITINDO TODO O MEU AMOR, POSSA, ONDE ESTIVER EM MINHA JORNADA NESTA ERA, SER O REFLEXO DO BEM E DA LUZ!... SALVE DEUS!

CANTO ESPECIAL DA DHARMAN OXINTO NO LEITO MAGNTICO E NO TURIGANO

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 23

SALVE DEUS! , PODEROSO REINO CENTRAL! MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANA REINO CENTRAL! EU, NINFA (Sol ou Lua) DA FALANGE ....., MISSIONRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ... NINFA (ADJURAO, se for Sol - AJAN, se for Lua) .... (nome)....., VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI, COLOCAR VOSSA DISPOSIO OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS. , JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAAM PARA A HARMONIZAO DESTE TRABALHO NA FORA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO! SO LUZES QUE VM AO NOSSO ALCANCE... SO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM, EM NOSSOS CORAES, A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA! CAVALEIRO DA LANA VERMELHA! CAVALEIRO DA LANA LILS! CAVALEIRO DA LANA RSEA! CAVALEIROS DE OXOSSE! OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA... MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANA REINO CENTRAL! VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se for Sol) COM -0- PORQUE -X- VOS PERTENCE. SALVE DEUS! No Leito Magntico, aps ter terminado este canto, a missionria Dharman Oxinto se vira para o Comandante e diz: PEO LICENA A VOSSA MERC PARA ME RETIRAR. SALVE DEUS! E retorna a seu lugar, conduzida pelas balizas.

CANTO DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 24

SALVE DEUS! , JESUS, ESTE O CANTO DA MINHA INDIVIDUALIDADE! SOU TUA FILHA QUE TE QUER FALAR! SOU A PRIMEIRA MISSIONRIA DHARMAN OXINTO, E VENHO DO MUNDO VERDE NA ESPERANA DE TE ENCONTRAR... MANEJO AS MINHAS FORAS MEDINICAS NO PODER DESTE UNIVERSO, E DISPONHO DA FORA DECRESCENTE MAGNTICA NA FALANGE MISSIONRIA DHARMAN OXINTO, E, JUNTAS, TUDO IREMOS FAZER EM BENEFCIO DE NOSSAS COMPONENTES E DE NOSSA DOUTRINA, NA ESPERANA DE UM MUNDO MELHOR, DE PAZ, AMOR E ALEGRIA... MEU PAI SETA BRANCA, NOSSO SIMIROMBA DE DEUS! JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! QUE TODO ESSE PODER ABSOLUTO, QUE EMANA DOS ABENOADOS ESPRITOS DOS HIMALAIAS, SE DESLOQUE AT NS, ILUMINANDO NOSSA JORNADA, TRAZENDO A HARMONIA AOS NOSSOS CORAES... NA FORA LUMINOSA DOS GRANDES INICIADOS DOS HIMALAIAS, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS! 28.7.83)

(Tia Neiva,

ABERTURA DO SUDRIO: O PRIMEIRO CANTOSALVE DEUS! EU, (emisso) EMITO O MEU CANTO NA LUZ DO MEU PRIMEIRO CANTO! , JESUS, ESTA A HORA PRECISA NA INDIVIDUALIDADE

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 25

DE NOSSAS VIDAS, DE MINHA VIDA!... , JESUS, A HORA EM QUE, DENTRO DE MIM, ASSISTO O DESPERTAR DAS FORAS NA FORA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS TODO PODEROSO. QUISERA, , PERFEIO, QUE AS PROLAS DOS ANJOS E DOS SANTOS ESPRITOS ENCONTRASSEM ACESSO NOS HOSPITAIS, NOS PRESDIOS, ONDE GEMEM E CHORAM OS INCOMPREENDIDOS, NA DESARMONIA PORQUE ORA NO TE CONHECEM... D A LUZ DA VIDA E DA MORTE! ILUMINA O VIANDANTE NA SUA OBSCURIDADE, ILUMINA OS CEGOS, TAMBM, NA SUA OBSCURIDO!... ILUMINA, , JESUS, OS CAMPOS ORVALHADOS, AS CORDILHEIRAS SILENCIOSAS MARGEM DO RIO CAUDALOSO, ONDE VIVEM A CHOUPANA E O LAVRADOR... AS CACHOEIRAS DAS MATAS; O CABOCLO E SEUS AMORES; O SAVEIRO NO MAR DISTANTE; O MENINO E A MENINA; A JOVEM ME ABANDONADA; O RFO DE PAI E ME VIVOS... NOS LIBERTE, SENHOR, DA CALNIA, DA FALSIDADE E DO DESPREZO! MESTRES DESTA CONSAGRAO: VAMOS EMITIR TODO O NOSSO AMOR, PARA QUE EFLVIOS LUMINOSOS NOS ALCANCEM E NOS PROTEJAM, NA LUZ DOS NOSSOS CAMINHOS CRMICOS. MEUS IRMOS E MEUS FILHOS! MENTALIZEMOS O QUE FORMAMOS NESTE CANTO, PARA QUE OS GRANDES INICIADOS DISTRIBUAM DE NOSSAS MENTES PARA O FENMENO DESOBSESSIVO... MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS! POVO DE DEUS! RAIO DE ARAKEM! PODER DA VIDA E DO AMOR, DO MEU AMOR, DO NOSSO AMOR, DO AMOR INCONDICIONAL QUE EM NOME DO PAI E DO FILHO, DO ESPRITO DO SOL E DA LUA, SALVE DEUS! (Tia Neiva, 3.7.79)

SEGUNDO DO MEU PRIMEIRO CANTO, JESUS! NESTA HORA BENDITA

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 26

EU QUERO ME ENCONTRAR COMIGO MESMO... EU QUERO SENTIR TODO O MEU AMOR, QUERO SENTIR RESPLANDECER O MEU SOL INTERIOR... MESMO NAS NOITES DENSAS, SEM LUAR, QUERO SENTIR O AROMA DA MATA FRONDOSA, QUERO SENTIR, QUERO RESPIRAR JUNTINHO AOS CABOCLOS E S CABOCLAS; QUERO SENTIR TUA BNO, TUA MO EM MINHA TESTA, TIRANDO OS MALES QUE RESTAM NO FUNDO DO MEU CORAO. QUERO OUVIR O RIACHO QUE CORRE, SUA GUA CRISTALINA... QUERO A FORA DE JANANA, SUA BNO, SEU OLHAR... QUERO O CANTO DE JUREMA E JUREM! QUERO SENTIR A FRANQUEZA DE MEUS PAIZINHOS NAGS, QUE, DE LONGE, VM AO MEU ENCONTRO, ALIVIAR A MINHA DOR! PAIZINHOS, EU QUERO O AROMA DESTA FLOR, PARA O PROGRESSO DE MINHA VIDA MATERIAL E ESPIRITUAL! QUERO LEVAR A TUA BNO AOS MEUS MENINOS E S MINHAS MENINAS, AOS MEUS AMORES, AO MEU AMOR! QUERO SUBIR NO PICO DESTA MONTANHA, QUERO ANDAR EM CIMA DAS CORDILHEIRAS, QUERO DESCER AT O RIO CAUDALOSO! QUERO A PUREZA DOS MANTRAS DE YEMANJ, QUE ME ENVOLVAM!... QUE RETIREM, , ME, MEUS CONFLITOS, AS MINHAS DORES, AS MINHAS NECESSIDADES, PARA QUE EU POSSA VIBRAR SEM DVIDAS, AMANDO SEM VACILAR!... , JESUS! , SIMIROMBA. MEU PAI! A HORA DA INDIVIDUALIDADE, EM QUE MINHAS DORES TE VENHO ENTREGAR... DEPOIS, FAZER A MINHA OFERTA A QUEM DE MIM NECESSITAR. NO DEIXAS, MEU PAI, QUE EU SOFRA COM O COBRADOR A COBRAR... QUE EU SINTA A COMPREENSO, E QUE VEJA A LUZ DA TUA RAZO... NO DEIXAS QUE MAUS PENSAMENTOS ME VENHAM DESAJUSTAR! , PODER! , PERFEIO! QUE NA LUZ INICITICA, NA CORRENTE MEDINICA, A NINFA E O JAGUAR, AMANDO E PERDOANDO, SEMPRE ESTEJAM, SEM CONFLITO, A VIBRAR! , JESUS! , SIMIROMBA, MEU PAI! UMA ESTRELA QUE APARECE,

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 27

UMA VIDA A PAGAR, UM MUNDO EM EVOLUO, NOVA LUZ QUE VAI DOMINAR O DIA E A NOITE! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPRITO. SALVE DEUS! (Tia Neiva, s/d)

TIA NEIVA - O MEU CANTO, JESUS! EU OLHEI PARA O SOL, E SENTI QUE OS MEUS IRMOS L DO ALTO ME OLHAVAM COM TERNURA E REPARAO... OLHEI PARA O CU: SENTI QUE TODO O UNIVERSO ETRICO SE PREOCUPAVA COMIGO... SENTI TAMBM, JESUS, QUE TUDO O QUE EU PEDIA, NO DEPENDIA DE L, E SOMENTE DAQUI TODA A GRANDEZA PARTIRIA... VI ENTO, JESUS, QUE BUSCAMOS O QUE J TEMOS AQUI, E QUE O MUNDO ILUMINA AOS QUE SABEM CONQUISTAR E NO AOS QUE VIVEM DAS CONQUISTAS DESCOBERTAS!... E SENTINDO, JESUS, TODO O AMOR DESTA REVELAO, PEO FORAS PARA QUE EU NO VENHA A FRAQUEJAR NA CONQUISTA UNIVERSAL DESTA MISSO! PARA SEMPRE... SEM FIM... SALVE DEUS! (Tia Neiva, 23.4.81)

CANTO DO APARSENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO TE PEDIR A PERMISSO PARA MELHOR ME CONDUZIR MESA REDONDA DO GRANDE ORIENTE DE TAPIR! QUE AS FORAS DOS VETERANOS ESPRITOS ME CONDUZAM E ME ILUSTREM, PARA MELHOR SERVIR NESTA ERA PARA O TERCEIRO MILNIO! SENHOR! SINTO A TRANSFORMAO DO MEU ESPRITO E, PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DVIDAS, TIRA-ME A VOZ, QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE POR MIM ESPERAM... NO PERMITA, SENHOR, QUE FORAS NEGATIVAS DOMINEM A MINHA MENTE! FAZE, SENHOR,COM QUE SOMENTE A VERDADE ENCONTRE ACESSO EM TODO MEU SER! FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA PAZ!

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 28

ILUMINA A MINHA BOCA, PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CU POR MIM! ILUMINA, TAMBM, AS MINHAS MOS NAS HORAS TRISTES E CURADORAS, E PARA SEMPRE!... JURO SEGUIR AS INSTRUES DOS MESTRES DOUTRINADORES, VETERANOS DESTA DOUTRINA DO AMANHECER! FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA SANTA PAZ! A PARTIR DE ENTO VIVERS EM MEU NTIMO, E SEREI SBIO PARA MELHOR TE SERVIR!... ESTE O TEU SANGUE QUE JAMAIS DEIXAR DE CORRER EM TODO O MEU SER! SALVE DEUS! (Tia Neiva, s/d)

E) AS INDUMENTRIAS

ANTIGAS INDUMENTRIAS DE DHARMAN OXINTO LUA E SOL, com as golas de lam. Por ir perdendo a qualidade e ficando difcil de encontrar, o lam foi substitudo pelas lantejoulas, bordadas nas golas e cintos.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 29

Indumentria , por definio, o vesturio usado em funo a pocas ou povos e, por isso, todas as roupas que usamos para nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser consideradas como indumentrias, pois buscam representar, de maneira rude, porque nossas limitaes materiais so enormes, o mostrado nas vises de nossa Me Clarividente dos povos dos planos espirituais. Alm disso, dentro deste conceito, nossos uniformes tambm podem ser considerados como indumentrias, porquanto se relacionam com a transio para a Nova Era, fazendo o melhor possvel o equilbrio das vibraes nos diversos trabalhos onde usado. Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentrias. A indumentria busca elevar o padro vibratrio no apenas do mdium que a usa, mas, sim, tambm, as dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usssemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros, provocando, por isso, vibraes favorveis para uns e desfavorveis para outros, pois estariam espelhando nossa personalidade. Por isso necessrio ser o mais igual possvel, isto , manter suas indumentrias sem acrscimos nem modificaes ou enfeites que possam revelar a sua personalidade e atraem as vibraes dos outros. Com sua indumentria o mdium aflora melhor a sua individualidade, e isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentrias ficam impregnadas por sua emanao. Outro ponto importante o cuidado com as indumentrias. Devem ser elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter, tambm, corte bem adaptado ao fsico do mdium, sem serem folgadas ou muito justas, largas ou curtas. Nada existe por acaso, e as cores e as formas das indumentrias, como veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem manipuladas, o que significa a indicao correta de cada indumentria para cada trabalho que se precise realizar.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 30

Foi dito que a indumentria de falange missionria isola a ninfa de tal forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. At certo ponto, est correto, pois a missionria recebe uma forte proteo pela ionizao que lhe faz sua indumentria. Todavia, se estiver trabalhando fsica ou mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinria, nada impede a ao de espritos das Trevas que podem perturb-la, desequilibrando-a e a impedindo de receber seus bnus. Um outro aspecto se relaciona com o mdium, especialmente a ninfa, que coloca sua indumentria e fica como que passeando de um lado para outro, sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste caso, nada ganharia, mas, tambm, nada perderia. Mas ao agir daquela forma, est perdendo algum bnus que tenha obtido, agravando sua faixa crmica. Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Me Yara atravs de nossa Me Clarividente, as indumentrias devem ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou sua filha Carmem Lcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especificaes exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer, estejam tambm confeccionando indumentrias, todas tm que seguir o mesmo modelo, sem alteraes nem adaptaes, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, conforme o recebido por Koatay 108. Qualquer alterao em uma indumentria s poder ser efetuada aps aprovao dos Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionria efetuar modificaes, por menores que sejam, sem a autorizao dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito. Na Cura, as ninfas no podero participar, exceto no Sanday, com suas indumentrias de Ninfa Sol ou Lua, Missionria ou Prisioneira; tambm na Induo no pode a ninfa participar com uma dessas indumentrias:

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 31

UNIFORME BRANCO - Usado pelas ninfas desde o incio de suas aulasde Desenvolvimento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado branquinho ou uniforme branco deve ser feito em tergal Vero branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia god (usualmente a metragem de 3,50 metros, com 1,40 m de largura), mangas com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, tm 1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e do um n na frente (n de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condies de limpeza, uma vez que o branco suja muito, principalmente a barra da indumentria. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve, tambm, usar angua, porque o tecido pouco denso e pode ter as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons bem claros ou da cor da pele. No devem ser usadas calas compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o calado: uma sandlia branca ou clara. No usar tnis nem chinelos. No devem usar cinto nem outro qualquer acessrio no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que mais importante, o despojamento de sua personalidade, dando lugar individualidade. Desde que use qualquer indumentria, obrigatrio o uso da fita lils/amarela, com o smbolo de Apar ou Doutrinador. Sendo emplacada, passa a usar o crach com a placa. Aps sua Iniciao, a ninfa apenas acrescenta o colete, que deve receber o crach com a placa, em seu lado direito. Para realizar a Estrela de Aspirantes, a ninfa j Iniciada coloca sobre seu uniforme branco uma capa simples, sem forro. Mesmo aps todas as suas futuras consagraes, a ninfa ter oportunidade de usar seu uniforme branco. Quando usado para o perodo do Desenvolvimento, o branco tem o significado de que aquela mdium est preparada para receber coisas novas, isto , tudo o que trazia, na sua personalidade, tudo o que era e pensava em relao vida, tem tudo que ficar em branco, para, ento, poder receber novas idias, novas impresses. O seu uso, j com o colete, nos Retiros, nas Sesses Brancas e outros trabalhos se deve a ser o branco totalmente impermevel a muitas vibraes e formas de energia, assim isolando o plexo da ninfa, com elevado poder de proteo energtica.

NINFA JAGUAR - Aps fazer a Elevao de Espada, a ninfa pode usarseu uniforme de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada com modelador, camiseta ou combinao preta, para que s aparea a pele, por baixo da renda, no decote e nas mangas, com fita e colete; saia marrom, feita com seis nesgas, sendo justa da cintura at o quadril, com o

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 32

comprimento at o peito do p (metragem normal de 2,20 metros de comprimento, com l,40 m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O calado deve ser, tambm, marrom ou preto. O preto a cor que atrai mais vibraes, atuando como verdadeiro im magntico, nos trabalhos desobsessivos, atraindo foras negativas que so desintegradas pelo campo magntico formado pela fita. O marrom uma cor neutra, no tendo qualquer finalidade vibracional especfica, e seu uso indicado pela melhor manuteno de sua aparncia, no prejudicada to facilmente pelo desgaste e pela poeira Mas, a qualquer tempo, a ninfa poder usar seu uniforme branco, assim chamado o do Desenvolvimento, com o colete, nos Retiros e, obrigatoriamente, nas Sesses Brancas.

ESCRAVA - Usada exclusivamente pela ninfa Lua para fazer sua Elevaode Espada, tem condies para a manipulao de foras intermedirias, prprias do mdium que j recebeu sua consagrao da Elevao de Espada mas ainda no completou o mestrado, devendo ser usado at que a ninfa Lua faa sua consagrao de Centria. No aconselhvel seu uso pela ninfa plenamente desenvolvida.

NINFA SOL - Podendo ser usado pela ninfa Sol em sua consagrao e apartir da sua Elevao de Espada, pode ser confeccionado em malha de qualquer cor, com sol de lam dourado ou bordado em lantejoulas douradas, capa de organza no mesmo tom do vestido. Consagrada Centuri, a ninfa pode usar capa forrada com renda, podendo esta ser da cor de sua Guia Missionria. Usando a capa forrada, fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo tom da organza da capa (e do vestido), e pente.

ELIPSE - Vedado seu uso por ninfas Lua, indumentria exclusiva paraninfa Sol madrinha de Stimo Raio ou superior, com o vestido de malha de qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que no seja madrinha no pode us-la.

NINFA LUA - Existem trs tipos de indumentrias compreendidos como deNinfa Lua: 1. NINFA LUA SIMPLES - Vestido de malha na cor que quiser, com aplicao de lua pequena e 7, 14 ou 21 estrelas com lantejoulas prateadas. Capa de organza, no mesmo tom do vestido. Se usar a capa forrada com renda (que pode ser com a cor da Guia Missionria), fica obrigada ao uso de luvas e pente. Pode ser usado pela ninfa em sua consagrao na Elevao

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 33

de Espadas. Recomenda-se que a ninfa que puder, faa esta indumentria em lugar da de Escrava, pois poder utiliz-la por muito mais tempo. 2. NINFA LUA LUO - S pode ser usada pela ninfa consagrada Centuri, confeccionada em malha de qualquer cor, com lua grande e 21 estrelas bordadas em lantejoulas prateadas, capa de organza no mesmo tom do vestido, forrada com renda (que pode ter a cor da Guia Missionria), obrigatoriamente com pente e luvas. 3. NINFA LUA COM PREGAS E MANTO - Modelo exclusivo para ninfas de Mestres Adjuntos Arcanos e Mestres Presidentes de Templos Externos, sendo vedado seu uso, sob qualquer pretexto, por ninfas que no se enquadrem nessas condies.

MISSIONRIA

Completa e bem cuidada, a indumentria da falange missionria protege tanto a ninfa Sol como Lua com fortssima ionizao, permitindo seu trabalho, com toda a proteo, sem qualquer risco, na manipulao de poderosas foras desobsessivas. Como missionria, a ninfa acrescenta sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro, Adjunto, Cavaleiro ou Guia Missionria, - a fora de sua Falange Missionria, tornando-se poderoso foco de luz onde quer que esteja. A ninfa dever sempre ter o cuidado de estar elegante, com sua indumentria bem feita e limpa, usando a fita, suas armas bem bordadas e cuidadas, tudo de acordo com o padro estabelecido pela Primeira de sua Falange, evitando usar adornos e enfeites ou luvas e pentes em desacordo com este padro. Cada falange missionria tem seus modelos minuciosamente especificados. Na Bno de Pai Seta Branca no Templo-Me, as ninfas que vo incorporar devem estar, necessariamente, com indumentrias de suas respectivas falanges missionrias. Ficou estabelecido que nenhuma alterao poder ser feita em qualquer das indumentrias de falanges missionrias, por menor detalhe que seja, sem a concordncia, por escrito, dos Trinos Presidentes Triada, visando coibir modificaes que vinham sendo feitas por algumas Primeiras de Falange e que causavam transtornos e constrangimentos s ninfas dos Templos do Amanhecer. Na Falange Missionria Dharman Oxinto, vestido, luvas e capas podem ser feitos por qualquer costureira. Mas as armas gola, cinto e pente devem ser confeccionados por pessoas autorizadas pela Primeira da Falange, porquanto exigem uma tcnica especial para serem bordados, responsabilizando-se, quem os fizer, pela troca dos que no estiverem de acordo com o padro estabelecido.-

ANGICAL - As ninfas usam a blusa preta do uniforme de Jaguar, com fita,uma saia comprida, god ou em nesgas, estampada com rosas sobre um

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 34

fundo escuro, no sendo permitido o uso de coletes e saias fantasiadas nem excesso de acessrios, de forma espalhafatosa (colares, brincos, etc.). As ninfas devem seguir as instrues de Carmem Lcia, recebidas diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da prisioneira feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e preto, com uma pala verde (at 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro barras coloridas, sendo trs obrigatrias: azul pavo (na barra da PRISIONEIRAS DO 1 ATUAL JULGAMENTO saia), amarela ouro e vermelha, ficando a quarta cor a critrio da ninfa, mas no podendo ser branca nem preta. A capa de organza ser da cor da Guia Missionria da ninfa ou, caso ainda no a tenha, em cor de sua preferncia. O ech arranjo para os cabelos - feito com flores montadas em dois pedaos de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e colocado no lado esquerdo da cabea, tanto para a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no brao esquerdo da ninfa, prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol. Essas cores so obrigatrias porque trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu perodo de priso, o mdium fica entregue sua prpria vibrao e desta vai depender a proteo que ter para poder minorar a ao do seu cobrador, aquele esprito que foi colocado junto a ele. Aps a libertao, as ninfas, tiram seu ech e o sudaro, mas no devem se desfazer deles, deixando-os aos ps de Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guard-los para serem usados em outras prises, assim como sua indumentria. Tia Neiva recomendou que, aps sua libertao, a ninfa deixasse sua indumentria ao ar livre, por vinte e quatro horas, para desimpregnao, e s depois a lavasse e guardasse. Esta indumentria a nica que deve ser usada com chinelinhos e sandlias de dedo, para comprovar a humildade da prisioneira.-

PRISIONEIROS

BATA ou TNICA DA INICIAO - a bata usada exclusivamentepelos mestres e ninfas que atuam na Iniciao, confeccionada de astrac roxo, cor da cura desobsessiva e de preparao do plexo dos mdiuns a fim

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 35

de que possam emanar todo o seu poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente para que decorra, com equilbrio, essa importante consagrao dos espritos a Caminho de Deus - a Iniciao Dharman Oxinto. S pode ser feita, para mestres ou ninfas de Templos do Amanhecer, com a autorizao, por escrito, do Presidente do Templo e com o visto do Trino Ajar.

GESTANTE - Deve confeccionar umvestido azul marinho, com folga para abrigar o aumento de seu ventre, e, caso seja de falange missionria, orientar-se com sua Primeira sobre o uso das suas armas. Pode usar o branquinho, e no deve usar o Jaguar. As Dharman Oxinto usam o vestido azul marinho, com a gola e as correntes, sem o cinto. Luvas, pente e capa no tm alteraes.

ACESSRIOS DAS INDUMENTRIAS - Alguns acessriosou complementos so usados pelos mdiuns sem que estes saibam o que esto portando. Assim, damos algumas explicaes: 1. ANEL - De metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma um ponto de atrao de cargas negativas e foras esparsas, dando permanente proteo ao mdium. 2. ARMAS DAS MISSIONRIAS Bordadas em formas variadas, formam potente proteo dos plexos das ninfas. As golas das Dharman Oxinto funcionam como espelhos refletores das energias chegadas das Dharman Oxinto Missionrias do Espao, que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os cintos criam um campo magntico no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 36

trs plexos, sendo que duas correntes penduradas ao centro do cinto funcionam como descargas do campo magntico. 3. ATACA - A pequena corrente que a ninfa prisioneira coloca em seu brao esquerdo tambm se denomina ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol. 4. CAPA - As ninfas, aps a consagrao da Centria, podem usar um forro de renda em sua capa. Embora conste a no obrigatoriedade, de modo geral, para as Dharman Oxinto (veja observaes abaixo), por indicao de Koatay 108 a renda dever ser da cor da sua Guia Missionria ou, caso ainda no a tenha recebido, da cor de sua preferncia. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas. 5. COLETE - Tambm considerado uma arma do Jaguar, pois lhe d proteo, guarnecendo toda sua caixa torcica, deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras. Os smbolos do Apar ou Doutrinador, em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa. Mas, frente, deve conter o crach com a identificao e classificao do mdium, o Radar de Centurio e, o que mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um smbolo de nosso permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicao, com o sinal de diviso, para os Doutrinadores, ou de multiplicao, para os Apars, representando seu papel na manipulao das foras universais.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 37

6. ECH e SUDARO o ech um arranjo para os cabelos da prisioneira, feito com flores montadas em dois pedaos de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e colocado no lado esquerdo da cabea, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Aps passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu ech e o sudaro, mas no devem se desfazer deles, deixando-os aos ps de Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guard-los para serem usados em outras prises, assim como sua indumentria, conforme instruo de Tia Neiva posterior Lei dos Prisioneiros. 7. FITA - Bicolor, apresenta o amarelo da Sabedoria e o lils da Cura, bem como o smbolo do Apar ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegrao no corpo do mdium, permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulao das mais pesadas vibraes. Seu uso obrigatrio, exceto para os mdiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou que o mdium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 38

bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema srio ou caso fosse fazer um trabalho em que no pudesse estar com uniforme ou indumentria, em casa de algum ou em um hospital, por exemplo. A fita uma garantia e uma segurana para o mdium. 8. LANA - Potente captora de energia, ao ser usada pela missionria nas cortes, torna-se condutora por onde as foras fluem continuamente, sendo distribudas para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair foras poderosas, no deve ser usada pela ninfa prisioneira, que pode no suportar a intensidade dessas foras e se desequilibrar. Veja o item 9 das observaes abaixo. 9. LUVAS - Protegem as mos da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando energias de modo que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando necessrio, pela espiritualidade, como na Induo, em que as ninfas Sol e Lua aplicam passes magnticos nos pacientes. A ninfa dever usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que s permitido aps ser consagrada Centuri. 10. MORSAS - Existem vrios acessrios denominados morsas. Todavia, como estamos tratando de indumentrias, vamos nos referir quelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, esto colocadas lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de captao de energias. Recebe as foras diretamente de Tapir, e no h como realizar um trabalho equilibrado se o mdium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma fora individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condies apresentadas pelo mdium, independente de sua vontade e no sofrendo qualquer influncia, impregnao ou interferncia dos espritos encarnados ou desencarnados. 11. PENTE - Representando o feixe de energias que jorra do chakra coronrio, nas ninfas dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabea da ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam de forma mais uniforme e direcionada, para benefcio dos trabalhos. O uso do pente obrigatrio, junto com luvas, para a ninfa Centuri que usar capa forrada. As Dharman Oxinto tm o pente padronizado, com tules que obedecem a uma ordem em sua colocao.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 39

12. TALISM - Embora diminudo seu uso e caindo no esquecimento de muitos mdiuns, o talism importante proteo para o Sol Interior, no deixando que foras negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos trabalhos como na vida material do mdium. OBSERVAES: Visando dirimir dvidas e adequar a participao das ninfas e dos mestres missionrios nas falanges, os Trinos Presidentes Triada, em reunio realizada com os Mestres Devas (Aluf, Adej e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos: ...... 6. A missionria ou missionrio no poder conduzir o Radar da Recepo e nem servir como Recepcionista com a sua indumentria, apenas com o uniforme de Jaguar ou o branco. ...... 8. A ninfa somente dever participar de uma falange missionria quando receber a sua Consagrao de Centria, com exceo do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Prncipes. Contudo, se desejar, est liberada a fazer a sua consagrao com a indumentria da falange. 9. A missionria fica obrigada a conduzir LANA nos seguintes rituais ou trabalhos: imantrao no 1 de Maio; corte da Consagrao dos Adjuntos; Consagrao de Falanges Missionrias; imantrao fora do Templo (ruas); trabalho de Leito Magntico; corte da Unificao, Quadrante e Estrela Aspirante. Na imantrao no interior do Templo no haver necessidade da lana. 10. Na Consagrao de Falange Missionria, no Dia do Doutrinador (1 de Maio), nas cortes da Consagrao dos Adjuntos, somente podero participar as missionrias(os) com as suas respectivas indumentrias. No devero participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentria. 11. A cor das capas das indumentrias de livre escolha da ninfa missionria, desde que seja uma das cores padro da Doutrina. Para tanto, a ninfa poder, em caso de dvida, se informar no Salo de Costura. No existe relao entre a cor da capa e a cor da Guia Missionria. 12. O Abat das Missionrias dever ser realizado, apenas, com componentes de uma nica falange, desde que no esteja com a indumentria de prisioneira. A prisioneira poder participar do Abat convencional comandado pelos Jaguares. Considerando a quantidade de escalas que a ninfa missionria est obrigada a cumprir, a partir de 1 de novembro/98, ser escalada apenas uma falange missionria por dia, para a

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 40

realizao do Abat, ficando a critrio da Primeira de falange a quantidade de Abats a realizar. Independentemente da escala, outras falanges missionrias, a critrio de suas Primeiras e Adjuntos de Apoio, podero realizar, tambm, o Abat, desde que seja previamente comunicado ao 1 ou 2 Devas, conforme recomenda Tia Neiva. 13. Nos trabalhos onde a ninfa for escalada para emisso e canto, representando a falange missionria, no poder participar com a indumentria de prisioneira ou de ninfa lua/sol. Nas Consagraes de Falange Missionria e no 1 de Maio (Dia do Doutrinador) no haver substituio da Primeira de falange para emisso e canto no Radar, com exceo das Yuricys, cuja responsvel um Adjunto Arcano. Os mdiuns que no se apresentarem devidamente uniformizados no podero participar dos trabalhos do Templo. (Tia Neiva, 7.5.74) Se eu reclamo das indumentrias porque a indumentria vem do Reino de Zana. Zana um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo vem nas consagraes e ioniza todas as indumentrias, por exemplo: o Ech. (Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)

2. MENSAGEM S NINFASMINHAS FILHAS, SALVE DEUS! Entre as maiores bnos que nos foram concedidas pelo Altssimo, que governa o Universo, esto a liberdade de agir e o poder das idias superiores. Porm, o alerta que sempre tive dos nossos Mentores o de no empregar nossa fora, querendo levar a Luz sem que a Luz nos venha primeiro, em nosso interior. Evitar o desejo de iluminar sem, antes, estar iluminado interiormente. Tudo o que fizemos, at ento, foi enviar mensagens de aviso para todas as partes da Terra. J fomos ouvidos e estamos esperando a resposta, na certeza de que somos a principal fonte da cincia mstica. Somos diferentes, filhas! Ouam o que disse o meu velho Humarran:

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 41

Nunca poders odiar a vida quando sofreres e, nem to pouco am-la quando sorrires, ela no culpada de tuas dores e nem benfeitora de tuas alegrias! Filhas, a vida se coloca alm, acima de nossas dores e de nossas alegrias, porque ela algo que vivemos, algo onde vivemos, e nela que as dores e alegrias nos do experincias. Sim, filhas, com estes hbitos tentei seguir, lembrando sempre do que me dizia o velho mestre: A tua conscincia pura, to somente, no te livrar da maldade dos olhos fsicos. caridade, tambm, dar satisfao do teu comportamento ao teu vizinho, que no conhece a tua conscincia. Sim, filhas, fcil destruir o que amamos, no entanto nunca temos foras para nos livrar de quem no gostamos. Somos limitados pela matria. Somente o esprito ou a alma no tem limites. Porm, nela, na matria, que nos desenvolvemos nas coisas deste planeta. Este corpo composto por partculas, que so o prprio tomo, um grupo de tomos constitui a molcula e as molculas, reunidas, formam o corpo. A alma forma a fora de atrao e, juntos formam o magntico. As foras moleculares s so conduzidas pela fora de atrao nos impulsos recprocos das molculas. Reflita contigo mesma, filha, e olhe a nossa fragilidade, s Deus em nossa alma poder sustentar o nosso corpo fsico. A nossa resistncia est no amor, no amor incondicional, que nos d a viso das coisas, dos valores que formam o nosso SOL INTERIOR: Tolerncia, Humildade e Amor. Cuidado, porm, com as mesquinharias da vida. Eu conheci um casal muito lindo. Ele era pedreiro e passava o dia trabalhando numa firma; ela, sua esposa, ficava em casa, era uma mulher de 32 anos, muito bonita. Tinha uma vizinha, mulher feia, que tinha muito cime dela, o que a fez ser inimiga de todos ali na vizinhana. Ela, no entanto, no visitava ningum. Assim sendo, no sabia do que se passava nas redondezas de sua casa. Realmente, as pessoas realizadas no sentem certas mesquinharias. Porm, o destino deu uma lio na vizinha feia. Esta comeou a se enamorar de uma rapaz, colega do pedreiro, eram amigos ntimos, eram quase irmos, o pedreiro sabia do romance e, embora lhe desse muitos conselhos, facilitava para o amigo aquele romance clandestino, deixando que ele passasse pelos fundos de sua casa. Porm, a mesquinharia daquela gente foi bem longe. Descobriram o rapaz saindo daqueles corredores e, sem pensar, fizeram um escndalo. Os

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 42

maridos da vizinhana se alvoroaram e alguns saram para condenar, como infiel, a moa, esposa do pedreiro. Foi ento que receberam a maior lio. O pedreiro, com a mo passada no ombro de sua mulher, abraou o amigo e disse: - Este o meu irmo! Tudo terminou bem, porque somente os que amam com segurana tm moral e fora para ajudar os outros. COM CARINHO, A ME EM CRISTO, TIA NEIVA (12.11.81)

3. TRABALHO COM MINHAS FILHAS MISSIONRIASToda obra humana, toda sem exceo, cria no esprito a imagem pela ao do pensamento e s depois se materializa. Sim, filhas isto ocorre com a evoluo, no desejo de servir com amor, humildade e tolerncia. Quanto mais evoludo o esprito mais poderoso se torna o seu pensamento criador, que vai se materializando na fora mntrica que envolve esses seres ANGELICAIS, que so essas vossas GUIAS MISSIONRIAS. A evoluo do pensamento faz-se poder captador. Se agirmos com amor, na Lei do Auxlio, teremos a segurana do ESPRITO DA VERDADE, na luz dos nossos protetores. A missionria a revelao da contida permanncia do PODER INICITICO. A missionria em desarmonia, desarmoniza toda a falange, sendo que, muitas vezes, o seu prprio trabalho passa a ser indesejado. No incio da UESB, havia uma linda moa X, que era, na realidade, a nossa flor. Tudo de bom partia dela. Recebia um missionrio que se identificava como Amigo de Sempre. Onde ela estava, estvamos seguros. Sua aura captava as foras pela ternura de seus bons pensamentos. Um ano depois, ela comeou com vaidade e se tornou rival de outra, que tambm era uma linda moa e que, por fora do seu destino

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 43

crmico havia vindo morar conosco. Por ltimo, apareceu um aviador que sabia hipnotizar e se engraou da ltima. Ento, tudo deu errado e eu passei a no ter mais aquela feliz ajuda. Depois, tudo voltou ao normal. Elas ficaram amigas, e ns decepcionados. Elas se casaram e foram felizes. Sim, no existe nada que impea. PAI SETA BRANCA s nos d felicidade. Ser que algum decepcionou estas jovens como elas nos decepcionaram? No sabemos. Porm, sabemos que h uma lei imutvel, que nos cobra, ceintil por ceintil, e decepcionar os outros o mesmo que assassinar, matar as iluses, os sentimentos dos que acreditam em ns. No mundo fsico, muitas vezes, ocultamos certos comportamentos a que o nosso plexo nervoso nos obriga. Sabendo que o nosso mundo social se escandalizaria, escondemos e Deus nos ajuda pela razo do nosso sentimento em no querer desafiar os laos sociais do nosso mundo. Tudo razo! Porm, minha filha missionria diferente da nossa flor da UESB. A missionria no tem o direito de opinar em determinados momentos. No tem rival, no tem ningum mais linda do que voc, pois cada mulher tem sua graa. Em mil missionrias, cada uma vibra sua harmonia, sua beleza, porque nela est o toque divino dos GRANDES INICIADOS e de suas GUIAS MISSIONRIAS, na concentrao das filas mntricas. Minhas filhas, quando eu chego no templo ou nas horas de trabalho, esqueo de NEIVA e passo a viver somente a TIA NEIVA. Penduro o meu corao no prego mais alto que encontro, quantas vezes com os desenganos causados pelos que tanto amo. No, minha filha, ningum gosta de ser servido pelos fracos e infelizes. S conhecemos que estamos evoludos quando no estamos nos preocupando com os erros dos nossos vizinhos. Cime ou a inveja falta de confiana em ns mesmos. Vamos, filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da nossa misso o nosso sacerdcio. COM CARINHO, A ME EM CRISTO, TIA NEIVA (5.6.80)

4. MENSAGEM DE KOATAY 108

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 44

Querida filha, Salve Deus! Minha filha, conheo bem os caminhos que voc est percorrendo. Anime-se, confiante, porque voc tem foras suficientes para manter-se em equilbrio. Os nossos dias esto difceis e conturbados e precisamos muita f e muito amor para conservar em harmonia nosso Centro Coronrio, que o nosso Sol Interior. Com o corao cheio de amor, voc escolheu empreender esta viagem para enfrentar, com otimismo e coragem, todas estas dificuldades no reajuste de seus dbitos transcendentais. So nossos vizinhos que nos conduzem s alturas e ao mais alto grau de evoluo. No se deixe levar pelo negativismo nem pelo desnimo, pois voc tem um Sol Interior que precisa expandir sua luz. Aps esta fase difcil, tudo ir clarear, sua mente estar firme e voc se sentir segura, realizada e feliz! Minha filha, preciso que a cada instante voc esteja em harmonia consigo mesma, para que possa ser a irradiao da verdade e do amor neste tempo to carente de luz e calor. A hora exige de ns perfeita sintonia em Deus, para que sejamos Magos do Evangelho na Nova Era. Estou sempre pedindo por voc em meus trabalhos, para que consiga sua total realizao e que sua vida espiritual lhe oferea segurana e muita Luz. Prossiga firme sua jornada e confie em Jesus e no Pai Seta Branca, que tudo ser mais fcil e menos cansativo. COM O AMOR DA ME EM CRISTO, TIA NEIVA (1977)

5. NINFAS CONSAGRADAS PELO REINO CENTRALSALVE DEUS, MINHAS FILHAS! Gostaria imensamente que cada uma de vocs fizesse um sincero exame de conscincia e despertasse para o importante papel que por Deus lhes foi confiado nesse limiar do 3

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 45

Milnio, quando temos tanto trabalho a realizar, desempenhando as suas funes como verdadeiras missionrias que so. Porque, minhas filhas, muito triste ver que o desequilbrio comea a se alastrar, insinuando em seus coraes e em suas mentes, tornando difceis as tarefas mais simples, desarmonizando os trabalhos, gerando rivalidades que criam profundos abismos entre vocs e entre as falanges missionrias, e o que pior, causando desiluses profundas aos que contavam com o seu apoio e com o seu amor. A inveja e o cime so frutos da insegurana, e esta provocada por fatores que devemos combater. Quanto maior for o conhecimento dentro da conduta doutrinria, quanto mais participarem dos trabalhos no Templo, mais confiana vo adquirindo e, assim, a insegurana vai acabando. Tambm deve ser evitado o excesso de confiana, pensando que nada mais tm a aprender e cair no feio abismo da vaidade. Sempre que envergarem seus uniformes, suas indumentrias, devem deixar que a individualidade passe a conduzi-las. Esqueam os problemas, as dores que perturbam a personalidade e procurem dedicar-se dando o melhor de si, levando a Lei do Auxlio onde quer que se faa necessrio. Porque terrvel o efeito de uma negativa para ajudar em um trabalho, pelo simples motivo de no estar disposta ou por no ter sido escalada, especificamente, para aquilo. Quando h escassez de ninfas, no se justifica que, por simples questo de preferncia, haja mais ninfas do que o necessrio para a realizao de um trabalho, ficando outro paralisado. Vamos, mesmo que com esforo, nos tornarmos prestativas cuidando de tudo e de todos com ateno e carinho, fazendo com que as pessoas se sintam bem com a nossa presena, que nossa vibrao transmita serenidade e equilbrio. Vamos valorizar o trabalho de cada uma e das falanges missionrias e, em lugar de criar tolas rivalidades, preciso ter a preocupao de agir em conjunto e harmonia juntando as foras, abrindo os coraes, irmanando-se com todos na importante tarefa de auxiliar os que necessitam. preciso ter muito cuidado para no decepcionar os que as cercam e, principalmente, as Guias Missionrias e os Grandes Iniciados, que criam em cada uma de vocs essa beleza interior, essa fora o amor incondicional, abrindo seus caminhos para a luz e paz, a felicidade do cumprimento de suas misses. Junto a seus mestres, ou nas falanges missionrias, busquem sempre servir dentro da Lei Crstica, com amor, tolerncia e humildade. Salve Deus!

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 46

COM CARINHO, A ME EM CRISTO,TIA NEIVA (18.2.81)

6. O DESPERTAR DA MISSOSALVE DEUS, MEU FILHO JAGUAR! Pondera o cho dos teus ps e vers que todos os teus caminhos sero retos porque, filho, a nossa pista longa e, por cima dela, estamos a apagar os nossos rastros. Confio em vs outros na evoluo desta corrente, porque o PAI SETA BRANCA no segurou minha mo, mesmo nos primeiros passos de minha vida inicitica. Os fenmenos, somente, no nos esclarecem. Pelo contrrio, nos trazem conflitos. S tomamos conta de ns nas coisas que caem em nossa individualidade, que remoemos junto ao corao. Vou contar a ti, filho, como tudo comeou dentro de mim. Sim, filho, a minha personalidade marcante, cientfica, no me dava trgua. Vivia a comparar se tudo ou todas aquelas vises no passassem de uma estafa absurda. Eu estava com caminhes, conversando com o Dr. Saio. Ele ventilou a hiptese de eu ir a um psiquiatra. Tudo muito bem. Sa dali conformada de que tudo era de minha cabea. O Dr. Saio me tinha como uma filha e compreendia o meu conflito, tambm desconhecido para ele. Passando pela vila do I.A.P.I., entrei. Era um acampamento de hospital de socorro. Depois de muito custo me sentei frente do cientista e fui me expondo, contando tudo que se passava comigo. Sentia que algum vinha nos perturbar. Realmente, algum chegou em minhas costas. Era o pai do psiquiatra, que havia morrido h sessenta e dois dias. Comecei a ficar com a voz ofegante. Aquela situao me oprimia. Como explicar o que eu estava sentindo ao jovem mdico? Comecei a fazer mmicas, apontando como polegar o lugar onde o mortinho estava, ao meu lado. Ele apenas dizia: No nada! No nada!. Porm, quando eu fazia meno de me levantar, notava que ele se resguardava com medo. E o mortinho insistia: - Diga, diga, que eu sou Juca, o seu pai, diga! - Nada, - disse eu alto - nada! Chega de vocs, figurinhas, me colocarem em ridculo! O mdico disse, alto: - Quietinha, quietinha!

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 47

Fiquei quieta e comeamos novamente - Quantos anos tem? perguntou. - Tenho... Vou fazer 34 anos. De repente, o mortinho voltou e eu disse: - Olha, doutor, tem um mortinho que se diz chamar Juca, que o seu pai e que tem 62 dias que morreu... Foi, ento, que tive a maior prova. O mdico se levantou quase gritando: - realmente meu pai! Meu adorado paizinho! Quebrei a porta do consultrio, no sei como, pois era uma porta macia, e sa dali pior do que cheguei. O fenmeno to real e de nada me servira! J na minha casa, chorava, sem esperanas. Mais ou menos uns trs dias depois, fui trabalhar. Peguei o caminho e fui descendo a Primeira Avenida, na Cidade Livre. Sbito, senti que havia atropelado algum. Freei bruscamente, apavorada. Um guarda que estava ali perto chegou e perguntou o que havia. Contei e ele me olhou, olhou em volta do caminho, e viu a rua sem qualquer sinal do acidente. Contei-lhe o que estava acontecendo comigo e ele me falou: - Procura um terreiro, morena!... Sa dali em conflito, um profundo conflito... desci at o bar do japons e resolvi lavar o carro e no trabalhar mais. Fiquei na porta do bar que era, tambm, posto. Em frente de um estacionamento de uma empresa de nibus, algumas pessoas esperavam o carro para partir para diversos lugares. Nisto, eu vi na cabea de um jovem, de mais ou menos vinte e seis anos, como uma imagem de televiso, uma mulher de vestido branco de bolas vermelhas que se movimentava, fechando uma sombrinha azul escura. Vi os dois se beijando, porm o jovem embaixo deste quadro no se movimentava. Alguns segundos depois, eu vi a mulher virando uma esquina. Sim, ela chegou e fechou a sobrinha e os dois se beijaram. Sim, vi detalhe por detalhe... nisto uma voz soprou em meu ouvido: - Tens o poder de prever o futuro e o presente! De repente, enquanto os dois estavam se beijando, tive a viso do nibus chegando, vi os dois entrando e vi o veculo tombando logo frente. Vi seis mortos, inclusive a mulher do vestido de bolinhas! Era claro que iriam morrer naquela curva ali perto! - No deixarei! E assim, pensando em salv-los, corri e segurei no brao do jovem e puxei-o para dentro do bar. A mulher veio encima de mim, me descompondo e eu me limitava apenas a dizer: - Quero salvar vocs!

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 48

Porm, era pior. Nisto, o nibus chegou e partiu. Nem o vi, apenas me defendia dos ataques da mulher. Nisto, o Japons e sua esposa vieram em meu socorro e eu disse o que tinha acontecido comigo e o que vira. Porm, a curva era ali perto e logo tudo terminou. Enquanto ela me descompunha por cimes de mim, eu estava imersa em meus pensamentos: Ser verdade? Como terminar tudo isto, meu Deus? Logo ouvimos o barulho. O nibus tombara, matando quatro pessoas. Foi o pior espetculo. Gritos, correria... E o casal se desmanchou em agradecimentos... Porm, eu no sabia o que me ia na alma. Somente uma coisa: Conheo o presente, o passado e posso evitar o futuro, se Deus permitir! Sa dali sem saber como. Caminhava s, somente s. Pensava: Adeus, minha mocidade! Porm, seja o que Deus quiser!... Apesar das pessoas me assediarem com pedidos, me aborrecendo, de uma coisa eu estava certa: Pisava ponderadamente no cho e tinha dentro de mim a individualidade. O meu raciocnio descobriu o que significava a minha misso. Sim, filho, devagar chagamos na nossa realidade. COM CARINHO, A ME EM CRISTO JESUS, TIA NEIVA (23.5.81)

7. A PARTIDA EVANGLICASALVE DEUS, Meu filho e mestre Jaguar! A grandeza de Deus no tem limites. Vamos agora, falar um pouco das coisas que Deus nos prover neste ciclo para uma Nova Era. Devo dizer, querido filho, que eleve seus componentes e saiba reg-los. rdua a minha misso de Koatay 108, porm, nem por um instante, abandono meu filho a caminho de Deus, como todo Jaguar. Meus mestres Adjuntos! Nos turnos das falanges missionrias, com amor que convoco esta falange para apresentao obrigatria dos relatrios que me daro de suas ninfas missionrias, me fazendo a me mais feliz deste universo.

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 49

Meu filho, sob a grandeza de Deus, voc reforar, mil vezes, a harmonia da cura e teremos xito ao lado do Cavaleiro da Lana Vermelha. Como sabe, ele o Cavaleiro da cura desobsessiva, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos. S Deus, o grande Deus, nos daria afirmaes to claras nessa misso, nesse sacerdcio. A misso de Koatay 108 vai brilhar por todo este Universo. Quantas vezes, vejo uma filha missionria com sua indumentria trazida do cu, bem vestida fisicamente, porm, em seu ntimo despida de compreenso e de qualquer esclarecimento de seu sacerdcio. Mesmo que ela no tenha aprendido, fica livre a minha conscincia, pois no deixei de ensinar. Saiba, filho, abandonei a Unificao com a minha presena fsica, porque vocs, Jaguares, tm as suas mentes afinadas comigo e tambm com o meu estado de sade. Meu filho, muitas vezes, as suas tolices de pensamentos me atingem em cheio, mesmo com todo este acervo que voc tem. Mas o meu amor to grande, que mesmo nos mundos por onde ando, mundos eternos, onde as razes se encontram, onde caem os falsos preconceitos, o simples chorinho de um Jaguar mal amado me desperta, onde quer que eu esteja. Veja, quinta-feira ouvi um filho a se lamentar: - Mezona, sei que a senhora est doente, mas no tenho a quem apelar! Mentalizei. Era um dos meus filhos, alm de o abandonarem... seu lamento me atingiu o corao, no a mente. O grande Morgano me perguntou: - Por que, filha, ele no a procurou, se consciente e sabe que voc est aqui? - Porque mal amado, - respondi. Vivemos do mundo sem evoluo, o mundo dos falsos preconceitos, quem estaria certo neste mundo e no outro? Semelhante atrai semelhante, por essa e muitas outras razes eu no reparto vocs. Realmente, no reparto vocs. O fato que a dor no tem sobrenome, no se especifica, chamase apenas... dor! Vejam: chegou um homem forado a me ver, a falar comigo. Vocs no imaginam o que o levou a me procurar. Este homem est atravessando uma dor milenar. S Deus sabe como esse homem esperou sculos para reencontrar aquela dor. E, assim, se Deus o permitir... Nessa doena, pude observar o mestre Tumuchy que, mesmo inconsciente, j resolve esses problemas. No se preocupem com uma dor a mais ou a menos. Para mim uma s. J vi uma me chorando a morte de

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 50

um filho, j vi uma mal amada chorando a falta de um amor que, embriagado, no voltou. A dor era a mesma. A me recebeu de Deus as benes pelo filho que partiu e se conformou; a abandonada pelo embriagado continuaria sua dor, at que seu cobrador lhe desse trgua. Filho, agora eu quero a vida evanglica. Vamos, agora, fazer algumas renovaes e enfrentar as coisas que eu nunca tive oportunidade de fazer. Quero uma nova distribuio de Mestres para um curso evanglico. Teremos novas instrues para estes mestres e irei formar novos instrutores, para o desenvolvimento de mdiuns a caminho das iniciaes. Estes tero que adquirir conhecimentos evanglicos. E se tratar de Jesus ou da sua vida. Sero conhecimentos de preciso, com mestres escolhidos com muito amor. Quero Jesus, o Caminheiro! Quero Jesus, o Nazareno! Quero Jesus redivivo! Quero Jesus de REILI e DUBALE!

Eu no gosto que falem em Jesus crucificado. Quem somos ns para entrarmos neste mrito? Jesus crucificado, ao lado do bom ladro e do mau ladro. Na sua maioria, os homens s do valor a Jesus por ter sido crucificado e, h muito, j querem tambm se libertar do Jesus crucificado, dizendo que ele tinha um corpo fludico. No verdade! Jesus passou por todas as dores do homem fsico da Terra. Como j disse, no gosto que falem em Jesus crucificado, porque poucos entendem, poucos sabem da sua dor. Sabemos que ele olhava para o cu e estava perto de Deus, naquele grande cenrio. Porm, olhando para baixo, sentiu-se entristecido ao ver o regozijo dos planos inferiores, a incompreenso daqueles que o olhavam sofrer na cruz. Jesus chorou, porque subindo to alto, deixando seus irmos na individualidade, viu que eles ainda no acreditavam ser ele realmente o Messias, obedecendo s

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 51

Leis de Deus Pai Todo Poderoso. Exato: os homens h pouco lhe permitiam tudo, pensando ser ele um rei, mas igual a um rei neste mundo fsico. Entramos com a filosofia de Me Yara, que nada obrigatrio. O povo daquela poca, no raciocinava como se aquela atitude de Jesus fosse de humildade. Raciocinava, sim, como se fosse uma falta de fora. Continuando com a filosofia de Me Yara, at hoje Deus no nos quer obrigados s doutrinas. O homem s tem confiana no outro quando o v com uma fora maior. Longe estavam de sentir Jesus e, ento, nos diz Me Yara: O homem deixa sua grande fora e vai buscar outra fora em uma pessoa que, s vezes, no promete nada. Assim, ele no permite que seu sexto sentido faa uma anlise do seu SOL INTERIOR, nos trs Reinos de sua natureza, rejeitando, na sua vida, a busca do que seu! Jesus veio com todo aquele sofrimento e deixou que cada um se analisasse por si mesmo, em sua prpria filosofia. O que eu quero que vocs se conscientizem em Jesus, no seu amor, que era to grande. Foi to grande, to grande e veio para nos mostrar que a felicidade no somente neste mundo. Meu filho Jaguar! Num mundo de provaes, mundo onde as razes ainda se encontram, a cada dia nos afloram novos pensamentos, novas lies. Porm, os planos espirituais ainda no conseguiram apagar as imagens de Jesus crucificado. Aqui no plano fsico, desde quando foi escrito o Santo Evangelho, seus ensinamentos so iguais e at hoje ningum se atreveu a mud-los. Meu filho, o homem ama pela fora perceptvel e receptvel. Ningum acredita na ressurreio dos mortos e, sim, na ressurreio do Esprito vivo, mais alto que o cu. O homem s quer crer nas alturas acima do seu olhar. Filhos, estamos no limiar do 3 milnio e temos que afiar nossas garras. E hora da religio, do desintegrar das foras e no podemos esquecer um s momento da figura de JESUS, o Caminheiro, e seu Santo Evangelho. E, para que sejamos vivos ao lado de Jesus, temos que respeit-lo em todos os sentidos e no sentido religioso, temos que respeitar as tradies. Porque a religio, filho, exige o bom propsito moral e social. Assim, a nica maneira que podemos dizer: vivemos num mundo onde as razes se encontram. Meu filho Jaguar, filho querido do meu corao. No descortinar da minha mediunidade, minha instrutora, Me Yara, no me deixou cair no plano de muitos e me advertia a toda hora. Podia sofrer, mas Me Yara e Pai Joo no me deixavam sem aquelas reprimendas. No tinha importncia que eu sofresse, desde que a obra seguisse o seu curso normal e eu fosse

MANUAL DAS DHARMAN OXINTO

SEO I

FLS. 52

verdadeira. Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinaes, como diziam as demais pessoas que me conheciam quando eu trabalhava na NOVACAP. Um dia me sentei num restaurante, porque me distanciara de casa. Estava conversando com trs colegas e falvamos sobre a NOVACAP onde trabalhvamos. Entramos no Maracangalha, um restaurante da Cidade Livre. Trouxeram-me uma travessa com bifes, por sinal, muito bonitos, e era Sexta-feira da Paixo. Eu tinha o principio da Igreja Catlica. No levei nada em considerao e coloquei um bife no prato. Naquele instante na vibrao e na desarmonia que eu vivia ouvi uns estampidos e era Me Yara. - Filha, - disse ela - continuas como eras. J estas to desajustada que te esqueces dos princpios da Igreja Catlica Apostlica Romana? Alerta-te! Cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa em todos os planos os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste universo, que nos conhecido, sentimos respeito. Filha, est na hora! Devolve o teu bife para a travessa do res