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Manual do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica - PAAB Escola da Saúde © 2011 Universidade Potiguar, Laureate International Universities ®

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www.unp.br

Manual do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica - PAAB

Escola da Saúde

© 2011 Universidade Potiguar, Laureate International Universities®

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Manual do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica - PAAB

Natal/RN2011

Escola da Saúde

Organizadores:Maria da Conceição de Mesquita CornettaThiago Gomes da Trindade

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1 Ementas do PAAB ............................................................................ 6

2 Desenvolvimento do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica ..... 7

3 Ações de Cada PAAB...................................................................... 11

4 Corpo Docente – Tutorial ................................................................ 12

5 Avaliações do PAAB pelo Aluno ..................................................... 15

6 Perspectivas Futuras ...................................................................... 19

Anexos............................................................................................. 20

Sumário

U58r Universidade Potiguar Manual do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica - PAAB / organização de Thiago Gomes da Trindade, Maria da Conceição de Mesquita Cornetta. – Natal: Edunp, 2011. 29p.

1. Programa de Aprendizagem em Atenção Básica –manual. I. Trindade, Thiago Gomes da (Org). II. Cornetta, Maria da Conceição de Mesquita (Org). III. Título.

RN/UnP/BCSF CDU 614.253.1

Diretor GeralDimas Alberto Ferreira

ReitoraProfª. Mcs. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora de Graduação e Ação Comunitária Profª. Sandra Amaral de Araújo

Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação Prof. Dr. Aarão Lyra

Direção Escola da SaúdeProfª. Gisele Gasparino Santos-Coluchi

CURSO DE MEDICINA

CoordenadorProf. Dr. Ion Garcia Mascarenhasde Andrade

DiretorProf. Msc. Fernando Antônio Brandão Suassuna

Diretora AdjuntaProfª Drª Maria da Conceição de Mesquita Cornetta

DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

COORDENADORES DE GRUPOS DE PAABPAAB I – Dr. Nivaldo Sereno JrPAAB II - Dr. Francisco Robson da Costa LimaPAAB III - Dr. Josair Custódio de MesquitaPAAB IV - Drª. Marsilene Gomes FreitasPAAB V - Drª. Ariane Pereira dos SantosPAAB VI - Dr. Matheus Staufackar CarlosPAAB VII - Dr. Sanderson Palhares Farias de OliveiraPAAB VIII - Drª. Maria Oscalina Maciel Cavalcante

EDITORA UNIVERSIDADE POTIGUAR - EdUnPPatrícia Gallo e Adriana Evangelista

ApoioSistema Integrado de Bibliotecas – SIB-UNP

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Apresentação

A Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM), já em 1999, indicava a necessidade de reformulação dos cursos de medicina em todo o Brasil. Especialmente em 2001, consolidou-se um conjunto de novos regramentos para a formação médica enunciados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), destacando-se como principais a formação nos três níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, e a necessidade de que esta se consti-tua em cenário de prática perpassando todo o curso, desde a 1ª série, como eixo central da formação.

O curso de medicina da Universidade Potiguar (UnP), instalado em 2006.2, tem firmada a sua construção nessa nova proposta de formação, destacando-se na estrutura, e como componente curricular, o Programa de Aprendizagem em Atenção Básica (PAAB).

Com carga horária expressiva (960 horas-aula), o PAAB é disciplina central da primeira à oitava série, propiciando ao aluno uma vivência relevante na atenção primária ao longo dos primeiros quatro anos do curso, de maneira contínua, e com ganhos de competências progressivos relacionados, por exemplo, à humanização do atendimento.

O primeiro ano do PAAB traz para a formação um conhecimento geral da Estratégia Saúde da Família, articulada com uma rede de atenção à saúde re-ferenciada pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), e trabalha o de-senvolvimento de competências relacionadas à abordagem de comunidade e de programas de saúde do Ministério da Saúde. Nos demais anos (do segundo ao quarto), os PAABs se subdividem a cada semestre por ciclo vital, focalizando competências específicas do cuidado individual, familiar e comunitário de cada momento desse ciclo, a conhecer: saúde da mulher, da criança e do adolescente, do adulto, do idoso, e por último uma abordagem da saúde materno-infantil.

O PAAB representa, por excelência, uma estratégia de integração entre os demais componentes curriculares de uma mesma série e vai além, retomando conteúdos de séries anteriores. Essa dinâmica é fortalecida pelo do Seminário de Integração, componente previsto na estrutura curricular, que acompanha o desenvolvimento do PAAB da 1ª a 8ª série.

Ao colocar o estudante em contato com diferentes realidades sociais, econômi-cas e culturais, o Programa de Aprendizagem em Atenção Básica favorece o exercí-cio da ética e a estruturação da ideia de que o indivíduo deve ser compreendido em sua totalidade, com peculiaridades biopsicossociais próprias.

Em 2011, o PAAB se apresenta com a oferta já concretizada nas oito séries, tendo gerado resultados significativos do ponto de vista do processo formativo, conforme apontam as avaliações realizadas pelos alunos, e também sob a ótica da sua consolidação e do próprio Curso.

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clos de vida. Intercessão da fase materna com a infantil por ocasião do período gravídico-puerperal: atuação do médico na transição da fase de criança para a vida adulta, a adolescência, com suas peculiaridades biopsicossociais.

2 Desenvolvimento do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica

2.1 Métodos pedagógicos

Destacam-se nos processos de ensino-aprendizagem do PAAB, a utilização de metodologias de ativas, que coloca o aluno como foco do aprendizado e o profes-sor como facilitador da construção do saber. São considerados os princípios da andragogia e utilizadas metodologias diversas, com o mínimo de aulas expositi-vas, apenas o essencial para se trabalhar conceitos fundamentais dos PAABs, um a um, adotando-se como prioritária a metodologia da problematização.

As turmas são divididas em grupos de 10 alunos, cada grupo sob a responsabilidade de um tutor, que os acompanha ao longo de todo o semestre, ficando numa mesma Unidade de Saúde, aliados a uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF). Os alunos, guiados pelo seu tutor, e obedecendo a uma temática central para cada semes-tre letivo, trabalham os diversos aspectos da atuação do profissional médico na ESF, exercitando o trabalho em equipe, com foco no indivíduo, família e comunidade.

A problematização, como metodologia principal do Programa, é desenvolvida a partir de casos reais do dia a dia, ou fictícios, para o estudo com os alunos.

Os discentes, ao longo das semanas, têm a oportunidade de refletir sobre a sua prática, aprofundar teoricamente o que foi visto, fazer críticas construtivas e desen-volver autonomia sobre o seu aprendizado através de registro de suas vivências, com a construção de um portfólio reflexivo. Este portfólio é utilizado também como ins-trumento de avaliação, compondo o misto entre a avaliação formativa e a somativa.

2.2 Métodos avaliativos

Foi instituída no PAAB uma avaliação global da aprendizagem, com elementos para uma avaliação formativa e somativa, e que contemplasse conhecimentos, habilidade e atitudes.

1 Ementas do PAAB

Com vistas a uma melhor visualização do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica, encontram-se relacionadas a seguir as ementas correspondentes a cada série:

PAAB I – Sistema Único de Saúde. Diferentes níveis de assistência no SUS - a média e alta complexidade. Princípios da Atenção Primária e Atenção Básica no Brasil (PACS/PSF). Territorialização. Reflexões sobre saúde, o papel do médico, necessidades em saúde e perspectivas atuais e futuras da medicina. Sistema de Informação da Atenção Básica. Ações Programáticas na Atenção Básica. Parna-mirim: Diagnóstico e Intervenção Ambiental na área de abrangência da UBS. Ha-bilidades de comunicação – técnicas de entrevista. Sistema Único da Assistência Social e interface com o SUS. O ciclo de vida familiar e as políticas públicas de saúde. Noções de Planejamento em saúde. Projetos de intervenção baseados na realidade local.

PAAB II – Saúde Ocupacional. Saúde do Trabalhador no SUS. Processo saúde doença no ambiente de trabalho e sua relação com o SUS. Exposição a riscos bio-lógicos, ergonomia e poluição sonora, Agravos relacionados ao trabalho em saúde: stress e ambientes insalubres. Saúde do Escolar. Vigilância ambiental: dengue. Agravos externos a saúde: morbimortalidade no trânsito e violência urbana.

PAAB III – Saúde da Mulher: Planejamento Familiar. Ciclo Menstrual. Anam-nese aplicada à mulher. Aspectos éticos no atendimento à mulher. Prevenção do Ca de colo uterino - HPV e sua relação com o câncer de colo e gravidez. Infec-ções cérvico-vaginais. A epidemiologia das DST. Assistência Pré-natal. Aspectos nutricionais da gravidez. Políticas públicas para controle dos agravos na mulher.

PAAB IV – Saúde da criança e do adolescente: com anamnese e exame físico RN normal, Crescimento e Desenvolvimento, Desenvolvimento neuropsicomotor, Programa Nacional de Imunizações, Nutrição e Alimentação saudável nos dois primeiros anos de vida. Doenças prevalentes na infância, diarreia e desidrata-ção. Prevenção de acidentes e Primeiros Socorros, Violência contra a Criança e o adolescente, Dificuldades de Aprendizagem, acuidade auditiva e visual, Bullying, Consulta médica do adolescente, Aspectos relevantes na saúde do adolescente.

PAAB V – Saúde do Adulto e do idoso. Abordagem não medicamentosa da hipertensão e diabetes. Prevenção do câncer. Tabagismo e alcoolismo. Procedi-mentos pré-hospitalares de urgência - introdução, doenças degenerativas.

PAAB VI – Saúde do adulto – problemas frequentes: Distúrbios cardiovasculares e metabólicos. Fatores de risco. Hipertensão arterial sistêmica e acidente vascular cere-bral. Distúrbios alimentares e suas consequências. Afecções do sistema ósseo-articular. Distúrbios do sistema respiratório, psiquiátricos e da pele. Ansiedade e depressão.

PAAB VII – Saúde do idoso, enfatizando doenças prevalentes e políticas de saúde para o idoso. O papel do cuidador. A epidemiologia do envelhecimento. Avaliação global do idoso na atenção primária e sua interligação com os demais níveis de atenção.

PAAB VIII – Atendimento Materno Infantil. Atenção primária à saúde da mu-lher e da criança e atendimento integral à saúde dos indivíduos nestes dois ci-

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• É parte de uma avaliação democrática, justa, qualitativa e significante;• É um registro de experiências diversas, parte de um aprendizado, com anotações, registros e reflexões em torno do crescimento alcançado.

De que é constituído? Como estruturá-lo?Tem um eixo estruturante, mas tem também um caráter muito pessoal e um

tanto quanto informal que permite anotações de impressões e considerações sobre o próprio crescimento, auto-avaliação, críticas construtivas na direção do aprendizado, sugestões, comentários e reflexões. Terá peso 5 na E2.

Se constitui de 5 partes, distribuídas da seguinte forma:• 1ª. Parte: IDENTIFICAÇÃO: Cabe ao aluno registrar aspectos de sua pessoa que considera particularmente relevantes tais como: nome, data e local de nascimento, pontos importantes da sua trajetória de vida, desde nascimento, infância, ate a decisão por uma profissão, quais são seus objetivos, expectativas, medos, esperanças, desejos, necessidades, angús-tias, anseios, dificuldades, forma de pensar, de ser, agir no momento do ingresso na Universidade, especificamente no curso de Medicina.

• 2ª. Parte: REGISTROS DE VIVÊNCIAS: É o registro diário das situações vivenciais, em cada momento do PAAB, com data, local e hora. É o “diário do aluno”, substitue os relatórios e permite que o aluno explique a nature-za do trabalho ou situação prática vivenciada ou discutida.

• 3ª. Parte: SITUAÇÕES PROBLEMAS: Neste momento, é o aluno quem decide quais trabalhos, momentos são representativos em sua trajetória de construção da aprendizagem. Assim ele retira dos registros de vivencias situações que necessitam de um aprofundamento, uma intervenção, uma redefinição de trajetória, quer seja no cenário de aprendizagem, quer seja na metodologia, na postura do professor-tutor ou na própria programação dos conteúdos. Permite demonstrar as habilidades e competências do alu-no para a auto-reflexão e o grau de compromisso com as situações que lhe forem apresentadas ao longo das práticas no contexto de uma aprendiza-gem significativa e relacional.

• 4ª. Parte: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO: São sugestões e propostas pon-tuais de intervenção na realidade apreendida que denotam coerência entre as atividades de ensino com as finalidades de aprendizagem (Competên-cias e Habilidades propostas) as quais se havia definido para desenvolver--se semana a semana e que estão em consonância com o Projeto Político--pedagógico do curso.

• 5ª. Parte: REFERÊNCIAS TEÓRICAS E DOCUMENTAIS: Fontes consulta-das, inclusão de textos descritivos e narrativos, reportagens, artigos da Inter-net, gravuras, fotos, relatórios, entrevistas, comentários e reflexões pertinentes

Para tanto, utiliza-se o portfólio como instrumento principal (anexo 01), e são realizadas avaliações teóricas e práticas. A avaliação somativa segue os critérios gerais da Instituição, porém com características próprias do PAAB nas oito séries, apresentadas aos alunos na primeira aula do semestre, de forma oral e também por escrito, conforme descrição a seguir:

A avaliação é um instrumento de fundamental importância, na visão do cur-rículo como um processo dinâmico, em permanente construção, coerente com o projeto pedagógico, refletindo a natureza interdisciplinar e integrada do mesmo. Deve medir além dos elementos cognitivos, habilidades e atitudes. No curso de medicina existem duas notas por unidade a E1 e a E2.

A E1 é formada pelo seminário de integração (cujos temas serão obrigatoria-mente definidos pelos coordenadores de cada PAAB e o coordenador do módulo), e a nota da prova geral. O número de questões do PAAB será proporcional à carga horária da disciplina (aproximadamente 20% das questões)

Assim:E1 = Seminário de integração(0-10) + Prova geral (0-10) = (0-10) 2

A E2 é, por sua vez, a avaliação específica das disciplinas, sendo no PAAB composta de uma avaliação atitudinal, do portfólio e da avaliação de habilidades.

Assim:E2 = avaliação atitudinal (peso 2) + portfólio (peso 5) + habilidades (peso 3) = (0-10) 10

PORTFÓLIO - instrumento que se constitui também em uma ferramenta de apren-dizado. O tutor, através do portfólio, passa a conhecer mais intensamente seu aluno, e junto com ele, vem a trabalhar e discutir os aspectos do ganho de competências e deficiências ainda visualizadas, a cada etapa de formação. Por meio desse instrumen-to, o aluno tem a oportunidade de desenvolver aspectos subjetivos e artísticos de suas reflexões cotidianas, e exercitar também sua criatividade, linguagem e comunicação. Para a construção do Portfolio os alunos recebem instruções verbais e escritas que norteiam tanto a forma de construir como os critérios de avaliação utilizados pelo tutor, como detalhada abaixo.

O que é o Método Portfólio?• É um registro de saberes;• É um “diário do aluno” e pode também ser do “professor”;• É um instrumento de avaliação contínua e formativa;• Tem uma função diagnóstica e formativa do processo de ensino e apren-dizagem e permite a integração de conteúdos teórico-práticos;• Oferece subsídios para a avaliação do aluno, professor, conteúdo e metodologia;• Estima o impacto da disciplina ou área temática no universo psicológico do aluno e do professor;

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construtivo das avaliações para o aprendizado.AVALIAÇÃO PRÁTICA - cada PAAB tem sua metodologia de avaliação de ha-

bilidades, desde a observação e entrega de relatórios referentes a projetos de intervenção na comunidade, como é realizado nos primeiros PAABs, até a utiliza-ção de instrumentos e técnicas mais objetivas nos semestres subsequentes. Dois formatos de avaliação de habilidades têm sido mais utilizados.

OSCE (Exame Clínico Objetivo Estruturado) – são criados cenários de prática (estações), e através de pacientes simulados (atores), o aluno tem que cumprir ta-refas específicas do exame clínico, em um tempo determinado para cada estação. Cada aluno passa pelas mesmas estações, e são avaliados através de um check-list, pelos tutores. Ao final da avaliação é feito um feedback, procurando sempre refor-çar, acrescentar e corrigir as habilidades requeridas para cada PAAB. Essa prática tem sido realizada mais enfaticamente nos PAAB´s “clínicos” – VI, VII e VIII.

MINI-CEX (Mini Avaliação do Exame Clínico) – outro instrumento utilizado na maioria dos PAABs, para avaliação direta do aluno, em atendimentos reais. O tu-tor observa diretamente o desempenho do estudante, e, através de um check-list, aponta os seus ganhos de aprendizado em cada etapa do exame clínico, trazendo--lhe ao final também um feedback.

AVALIAÇÃO DE ATITUDES- em função do caráter mais subjetivo da observa-ção ao longo de cada unidade, foram definidos critérios objetivos de avaliação. Cada um dos critérios é trabalhado com o aluno, reforçando os aspectos formati-vos da avaliação (anexos 02 e 03).

3 Ações de Cada PAAB

Conforme a linha de atuação de cada PAAB, são desenvolvidas diversas ações junto a Unidades Saúde da Família (USFs) e seus equipamentos sociais – escolas, igrejas, centro comunitários, com práticas de atendimento individual e coletivo.

O PAAB ocorre no município de Parnamirim, em UBSs que compõem a rede de atenção primária. O Curso atua em 18 (dezoito) das 26 unidades existentes no muni-cípio e os grupos desenvolvem ações com focos diferenciados, de acordo com objetivos e competências próprias de cada série, definidos conforme o Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Registram-se como principais atividades desenvolvidas, de 2006 a 2010:

• PAAB I – ações comunitárias de intervenção global; ações educativas. • PAAB II – ações educativas coletivas e de atendimentos individual com ênfase em promoção e prevenção, relacionados à saúde do trabalhador e prevenção de doenças cardiovasculares.• PAAB III – ações educativas coletivas e de atendimentos individual com ênfase em promoção e prevenção, relacionados à saúde da mulher – planejamento fami-liar, prevenção do câncer de colo do útero e mama, e pré-natal de baixo risco.• PAAB IV - ações educativas coletivas e de atendimentos individual com ênfase

aos assuntos abordados e Projetos de Pesquisas que surgiram a partir dos re-gistros de vivências do PAAB. As fontes podem ser variadas, mas é importante que se prime pela qualidade e confiabilidade das fontes consultadas.

• 6ª. Parte: OUTROS REGISTROS: São situações vivenciais do próprio cur-so que não são específicas do PAAB, atividades de extensão, narrativas de experiências de aprendizagem em outras áreas temáticas do módulo, que o aluno deseja registrar no seu Portfólio e que são ou foram significativas para o seu aprendizado.

Que critérios utilizar?A metodologia é dialética, construtivista e deve comportar os três momentos

da construção do conhecimento, segundo Piaget, que são: • Mobilização; • Construção e • Elaboração da síntese do conhecimento.

A Avaliação deverá ser norteada pela idéia de Jacques Delors(1999), publi-cadas em Relatório da UNESCO, que defende que educar é desenvolver no ser humano quatro competências básicas:

• Competência Pessoal: Aprender a Ser;• Competência Relacional: Aprender a Conviver;• Competência Produtiva: Aprender a Fazer• Competência Cognitiva: Aprender a Conhecer

Critérios norteadores para a avaliação do portfólio pelo tutor

• Qualidade da Apresentação Geral do Portfólio (escore de 0 a 1): consiste em julgar a aparência do Portfólio, sua forma de apresentação que denota prazer ou não em realizar a atividade, aspecto da escrita, a construção gramatical, a utilização de diferentes linguagens(prosa, verso, música, lin-guagem computacional, desenho, fotografia, etc).• Pertinência do assunto e aprofundamento: (escore de 0 a 2): consiste em julgar se os registros de vivencias estão concernentes com o que de fato foi visto na prática e se os objetivos previamente estabelecidos foram alcançados, o grau de aprofundamento e interesse do aluno, bem como seu crescimento, pesquisando novas fontes (observando inclusive a habi-lidade de aprender a aprender buscando fontes confiáveis e relevantes) e construindo um texto que resuma o seu aprendizado. • Capacidade de reflexão e intervenção (escore de 0 a 2): mede a capacida-de de refletir sobre a prática, de mobilizar conhecimentos e a capacidade criativa para resolução de problemas, mostrando um estudante envolvido, fazendo sua parte na construção da cidadania e transformação da realidade.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS - é realizada também a cada unidade, atra-vés de prova escrita, com questões subjetivas e/ou objetivas contextualizadas, cujos resultados são depois discutidos com os alunos, o que reforça o caráter

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Corpo tutorialApresenta-se a seguir a distribuição de tutores por PAAB e respectiva Unidade

Básica de Saúde.

em promoção e prevenção, relacionados à saúde da criança e do adolescente – puericultura, imunizações, ações na escola em prevenção e combate ao bulling.• PAAB V - ações educativas coletivas e de atendimentos individual com ênfase em promoção e prevenção, com início ao atendimento individual do adulto, reforçando aspectos da assistência integral.• PAAB VI – ações de atendimento individual e coletivo, trabalhado a aten-ção integral à saúde do adulto.• PAAB VII - ações de atendimento individual e coletivo (grupo de cuida-dores), trabalhado a atenção integral à saúde do adulto e do idoso. • PAAB VIII - ações de atendimento individual, trabalhado a atenção inte-gral à saúde materno-infantil.

4 Corpo Docente – Tutorial

Os tutores do PAAB são profissionais médicos com especialidades afins ao tema a ser explorado no respectivo PAAB, com experiência em atenção básica, e em docência no ensino médico.

A direção do curso, em conjunto com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe-Medicina), desenvolve um processo permanente de capacitação em do-cência com seus tutores. Os principais temas que vêm sendo trabalhados nas oficinas semestrais são:

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5 Avaliações do PAAB pelo Aluno

A cada semestre realiza-se uma avaliação objetiva da estrutura dos PAAB´s, através de instrumento avaliativo próprio (anexo 04) aplicado junto ao corpo dis-cente, com o objetivo de qualificar os componentes didáticos e avaliativos do Programa de Aprendizagem em Atenção Básica e colaborar no planejamento es-tratégico do Curso, realizado semestralmente durante oficina de avaliação e pla-nejamento, utilizando-se um instrumento específico como roteiro (Anexo .

As avaliações desenvolvidas têm sido apresentadas nos fóruns de educação médica do País, em especial do Congresso Brasileiro de Educação Médica (CO-BEM), momento em que são aprofundadas as discussões e compartilhadas as experiências resultantes da implementação do Programa com as demais escolas médicas.

Fonte: Direção do Curso de Medicina/UnP

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6 Perspectivas Futuras

No estágio do processo de construção do Curso de Medicina da UnP estão constituídos e em plena oferta todos os PAAB´s, estando a primeira turma em fase de conclusão da décima série. Assim, já é possível ter-se uma visão das experiên-cias de formação médica propiciadas pelos PAAB´s, observando-se, por meio dos processos de avaliação da aprendizagem, avanços conseguidos pelos alunos em relação à construção de competências relativas à atenção primária

É preciso, contudo, seguir avançando em metodologias ativas de aprendiza-do, assim como consolidar os métodos avaliativos expostos no presente texto. Percebe-se ainda a necessidade de aprofundar algumas competências da atenção primária e da medicina de família e comunidade, como ferramentas de aborda-gem ao indivíduo, à família e à comunidade, para que se tenha um excelente aproveitamento de todos os PAAB´s.

Para isto, a direção do curso e a coordenação dos PAAB´s têm planejado um conjunto de oficinas pedagógicas destinadas aos tutores e monitores, a fim de que se consiga chegar o mais próximo do ideal do processo ensino-aprendizagem na atenção primária.

Além disto, há uma perspectiva nova com os cenários de simulação, através dos diversos consultórios e enfermarias do Hospital Simulado instalado na Unida-de Salgado Filho, viabilizando-se práticas de treinamento de habilidades de cada um dos PAAB´s, antes mesmo do atendimento com o paciente real.

A tendência hoje delineada, portanto, aponta para o Programa de Aprendiza-gem em Atenção Básica como estratégia fundamental na formação de médicos pela Universidade Potiguar, na medida em que, entre outras competências e habilidades, focaliza a ética e o atendimento humanizado, de acordo com o expresso no PPC.

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Anexo 01 Ficha de avaliação de PortfólioAVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO

PAABs I, II, III e IV

ALUNO: _____________________________________________________________

TOTAL

OBSERVAÇÕES DO TUTOR: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Critérios Escore 0 a 21- Apresentação do Portfólio2- Aspecto da escrita, construção gramatical Escore 0 a 41- Registros de vivências coerentes com o que foi visto na prática 2- Grau de aprofundamento e interesse do aluno 3- Pesquisa de novas fontes 4- Construção de texto que resuma o aprendizado Escore 0 a 41- Capacidade de refletir sobre a prática 2- Mobilizar conhecimentos3- Capacidade criativa para resolução de problemas4- Envolvimento do estudante, fazendo sua parte na construção da cidadania e transformação da realidade

ANEXOS

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Anexo 01 Ficha de avaliação de Habilidades

Escore (0-1)

Critério\Aluno AlunoRELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE Chamar o usuário pelo nome,(Respeito e cordialidade) cumprimentá-lo cordialmente, apresentar-se e convidá-lo para sentar-se.

RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE Consegue ver a situação do(Empatia e vínculo) ponto de vista do paciente; sabe ouvir o paciente e intervém adequadamente; busca ganhar e manter a confiança do paciente.

ENTREVISTA CLÍNICA Aplicar a anamnese adequadamente,(Gestão da consulta) escutando com atenção e conduzindo o diálogo quando necessário.

ENTREVISTA CLÍNICA Colhe dados relevantes ao problema(abordagem integral) trazido, sem desprezar outros problemas/queixas relatados ou detectados.

EXAME CLÍNICO Explica e orienta o exame realizado.(Examina com respeito)

EXAME CLÍNICO Examina o paciente de(Exame direcionado) acordo com as necessidades do problema apresentado.

RACIOCÍNIO CLÍNICO Consegue selecionar, organizar(hipóteses) e elaborar os dados formulando uma lista de problemas.

INTERVENÇÕES/CONDUTAS Indica exames e intervenções (Com critérios) com critério e dentro da necessidade do caso.

INTERVENÇÕES/CONDUTAS Negocia com o paciente as condutas (Negociação) adotadas orientando o paciente sobre as mesmas.

REGISTRO Registra de forma clara, organizada(registro orientado e priorizando os dados positivospor problemas) ou relevantes. TOTAL

PAABs V,VI,VII e VIII

REDAÇÃO Pontos 0 a 101- Aspecto da escrita, construção gramatical

GRAU DE APROFUNDAMENTO Pontos 0 a 2,51-Interesse do aluno pelo conhecimento técnico2-Coerência entre a vivência e o tema estudado CAPACIDADE DE SÍNTESE Pontos 0 a 2,51- Construção do texto que resuma o aprendizado2- Referências com qualidade científica REFLEXÃO Pontos 0 a 21- Capacidade de mobilizar conhecimentos2- Capacidade de identificar problemas

CRIATIVIDADE Pontos 0 a 21- Capacidade de propor plano de intervenção2- Capacidade de considerar a atenção básica

TOTAL

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PAAB__________ UBS: _________________________ TUTOR:_________________________DATA: _______/_________/_________

Caro aluno,

O Programa de Aprendizagem em Atenção Básica (PAAB) gostaria de contar com sua colaboração para, através da sua opinião, colher atributos para aperfeiçoar a cada dia a atuação dos seus tutores, promovendo a melhora do aprendizado e cumprindo com seu papel formador.

Você não precisa se identificar se não quiser, mas, por favor, não deixe de responder o questionário abaixo.

Atenciosamente,A Coordenação.

Em uma escala de 1 a 5 onde o menor número é o menos adequado e o maior, a classificação mais satisfatória, dê o que se pede:

1 - QUANTO À ESTRUTURA FÍSICA DAS UBSA) PARA REALIZAÇÃO DE ATENDIMENTO CLÍNICO 1 2 3 4 5

B) PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EDUCATIVOS PARA A COMUNIDADE: 1 2 3 4 5

C) QUANTO À ESTRUTURA ACADÊMICA (disponibilidade para estudo, discussão de casos ou outras atividades) 1 2 3 4 5

2 - QUANTO AO CONTEÚDO DO PAABA) VOCÊ RECEBEU NO INÍCIO DO SEMESTRE, O PROGRAMA QUE SERIA DESENVOLVIDO? SIM NÃO

B) FOI APRESENTADA A FORMA DE AVALIAÇÃO DO ALUNO? SIM NÃO

C) FOI APRESENTADA A LISTA DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO SEMESTRE? SIM NÃO

Anexo 04 Ficha de avaliação do PAAB pelo alunoAnexo 03

Ficha de avaliação de Atitudes

Qualidade Insuficiente Fraco Regular Bom Excelente TOTAL 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 Assiduidade e Pontualidade Interesse e iniciativa*

Disponibilidade, Responsabilidade e Cortesia*

Capacidade de Resolver Problemas*

Capacidade de sugerir e criticar construtivamente*

Relação com a comunidade

Relação com o paciente

Relação com os tutores

Relação com os colegas

Relação com outros profissionais da equipe da saúde

TOTAL

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INTERESSE PELO ENSINO 1 2 3 4 5

DISPONIBILIDADE PARA AJUDÁ-LO 1 2 3 4 5

ACESSIBILIDADE 1 2 3 4 5

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES 1 2 3 4 5

POSTURA ÉTICA 1 2 3 4 5

4 - COMO VOCÊ CONSIDERA SEU RELACIONAMENTO COM OS PROFISSIONAIS DA USF? 1 2 3 4 5

5 - O APRENDIZADO OFERECIDO POR ESTE PAAB EM TERMOS DE CONHECIMENTO, HABILIDADES E ATITUDES FOI IMPORTANTE PARA A SUA FORMAÇÃO MÉDICA?( ) Com certeza não( ) Provavelmente não( ) Provavelmente sim( ) Com certeza sim( ) Não sei

6 - PENSE QUAL ERA SUA OPINIÃO A RESPEITO DESSE PAAB ANTES DE INICIAR E AGORA, E ASSINALE UMA DAS ALTERNATIVAS ABAIXO(a) O PAAB foi melhor do que eu imaginava (b) O PAAB foi pior do que eu imaginava (c) O PAAB foi mais ou menos o que imaginava (d) O PAAB foi exatamente o que eu imaginavaComente sua resposta anterior: ___________________________________________________________________________________________________

7 - FAÇA AS OBSERVAÇÕES, CRÍTICAS E SUGESTÕES DE FORMA ABERTA.__________________________________________________________________________________________________________________________

D) COMO VOCÊ SE AUTOAVALIA NO QUESITO OBTENÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DO SEMESTRE? 1 2 3 4 5

E) COMO VOCÊ CLASSIFICA A QUALIDADE DO CONTEÚDO TEÓRICO DESENVOLVIDO? 1 2 3 4 5

F) VOCÊ CLASSIFICA A CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO TEÓRICO DESENVOLVIDO? 1 2 3 4 5

G) JULGUE ISOLADAMENTE, QUANTO À SUA IMPORTÂNCIA, OS MÉTODOS AVALIATIVOS AOS QUAIS VOCÊ FOI SUBMETIDO:ATITUDINAL 1 2 3 4 5

HABILIDADES 1 2 3 4 5

PORTFOLIO 1 2 3 4 5

SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO 1 2 3 4 5

CONHECIMENTO (QUESTÕES DA PROVA GERAL) 1 2 3 4 5

OUTRO: ___________________________________________ 1 2 3 4 5

3 - AVALIE SEU(SUA) TUTOR(A) QUANTO À:CONHECIMENTO TÉCNICO 1 2 3 4 5

RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE 1 2 3 4 5

COERÊNCIA DISCURSO-AÇÃO 1 2 3 4 5

RELAÇÃO TUTOR-ALUNO 1 2 3 4 5

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PROGRAMAÇÃO1 - COORDENAÇÃO DO PAAB: a) APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO PAAB PELOS ALUNOS E ENCAMINHAMENTOS RESULTANTES DO ENCONTRO DE PROFESSORES (PÓS COLEGIADO). b) ATIVIDADES PREJUDICADAS OU NÃO CUMPRIDAS PELOS GRUPOS:

2 - DISTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS ATUAIS DE CADA GRUPO

3 - DISCUSSÃO DOS COMPONENTES DOS GRUPOS • METAS ATINGIDAS• METAS NÃO ATINGIDAS• DESAFIOS E DIFICULDADES

4 - NO PLANEJAMENTO, CONSIDERAR:

ATIVIDADE REALIZADA

DIFICULDADES

PROPOSTA (o que?)

ESTRATÉGIA (como?)

ATIVIDADE REALIZADA

DIFICULDADES

PROPOSTA (o que?)

ESTRATÉGIA (como?)

ATIVIDADE REALIZADA

DIFICULDADES

PROPOSTA (o que?)

ESTRATÉGIA (como?)

Anexo 05 Oficina de Avaliação e Planejamento do PAAB

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