manual do professor 2011 - apeoesp

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Manual do Professor

(Texto elaborado pela Assessoria Jurdica da Secretaria de Legislao da APEOESP)

1

ndiceAbandono de Cargo e/ou Funo e Frequncia Irregular ...................................... 4. Acumulao de Cargos ........................................................................................................... 4. Adicional de Local de Exerccio ........................................................................................... 5 Adicional por Tempo de Servio ......................................................................................... 6 Adidos ................................................................................................................................................. 6 Aposentadoria do Servidor Pblico .................................................................................. 7 Aposentadoria para Especialistas, Assessoramento Pedaggico e Readaptados ............................................................................................... 9 Aposentadoria pelo Regime Geral de Previdncia - INSS .................................10 Atribuio de Aulas e Classes .............................................................................................11 Auxlio-alimentao ..................................................................................................................13 Auxlio-funeral ..............................................................................................................................13 Auxlio-transporte ......................................................................................................................14. Carga Suplementar de Trabalho .......................................................................................14. Categoria O ..................................................................................................................................14. CEL .......................................................................................................................................................15 Conselho de Escola ...................................................................................................................15 Contagem de Tempo de Servio ......................................................................................16 Coordenao Pedaggica ....................................................................................................18 Deficientes Fsicos ......................................................................................................................19 13 Salrio .......................................................................................................................................19 Descontos .......................................................................................................................................20 Direito de Defesa ........................................................................................................................21 Direito de Petio .......................................................................................................................21 Estabilidade ....................................................................................................................................22 Estabilidade Excepcional .......................................................................................................23 Estabilidade dos Professores Categoria F e L ........................................................23 Evoluo Funcional ...................................................................................................................23 Faltas ...................................................................................................................................................28 Frias ..................................................................................................................................................30 Gala .....................................................................................................................................................31 Gratificao Geral .......................................................................................................................31 Gratificao Mensal Pro Labore .........................................................................................31 Gam (Gratificao por Atividade de Magistrio) ....................................................312

GTCN (Gratificao por Trabalho no Curso Noturno) ..........................................32 Horas de Trabalho Pedaggico .........................................................................................32 IAMSPE ..............................................................................................................................................33 Imposto de Renda .....................................................................................................................34. Iseno de Imposto de Renda ...........................................................................................35 Jornada de Trabalho .................................................................................................................37 Liberdade de Ctedra ..............................................................................................................37 Licena Compulsria ...............................................................................................................38 Licena Gestante ........................................................................................................................38 Licena para Adoo ................................................................................................................39 Licena para Tratar de Interesses Particulares ..........................................................39 Licena Paternidade .................................................................................................................4.1 Licena por Acidente de Trabalho ou por Doena Profissional ....................4.1 Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia .......................................4.2 Licena-prmio ............................................................................................................................4.3 Licena-sade ..............................................................................................................................4.4. Nojo ....................................................................................................................................................4.5 Penalidades Disciplinares ......................................................................................................4.5 Penso Mensal .............................................................................................................................4.6 Promoo ........................................................................................................................................4.7 Proventos de Aposentados sem Paridade-Reajuste .............................................4.8 Provimento dos Cargos ..........................................................................................................4.8 Readaptados .................................................................................................................................4.9 Readmisso ....................................................................................................................................51 Recreio Dirigido ...........................................................................................................................51 Recurso de Alunos .....................................................................................................................51 Reforma da Previdncia .........................................................................................................52 Remoo ..........................................................................................................................................60 Reposio de Vencimentos ..................................................................................................61 Salrio-esposa ..............................................................................................................................61 Salrio-famlia ...............................................................................................................................61 Servio Extraordinrio .............................................................................................................62 Sexta-parte .....................................................................................................................................62 Substituio (artigo 22 da LC 4.4.4./85) ...........................................................................63 Substituio Eventual ..............................................................................................................63 Trnsito .............................................................................................................................................633

ABANDONO DE CARGO E/OU FUNO E FREQUNCIA IRREGULARLei n 10.261/68 (EFP), art. 256, 1 Lei n 500/74 Regime Jurdico dos Servidores ACT LC 1093/2009 - Lei da contratao dos temporrios De acordo com as disposies inseridas nos incisos I e V do artigo 256 da Lei 10.261/68 (Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de So Paulo), ser aplicada pena de demisso ao funcionrio, isto , ao titular de cargo pblico, que incorrer em abandono de cargo ou que se ausentar do servio, sem causa justificvel, por mais de 4.5 dias intercaladamente durante um ano (freqncia irregular). O pargrafo 1 do referido artigo considera abandono de cargo o no comparecimento do funcionrio (efetivo) por mais de 30 dias consecutivos ao servio sem justificativa. Para os que so regidos pela Lei 500/74., as ausncias injustificadas no podem ultrapassar 15 dias seguidos ou 30 intercalados. No caso dos professores contratados nos termos da LC 1093/2009, ocorrer resciso de contrato se o servidor incorrer em mais do que 1 (uma) falta injustificada. Consideram-se como faltas, para fins disciplinares, os finais de semana e dias em que no houver expediente, compreendidos no intervalo em que as faltas consecutivas ocorreram. importante ressaltar que somente as faltas injustificadas sujeitam o funcionrio ou servidor pena demissria, ou, no caso dos professores contratados nos termos da LC 1093/2009, resciso do contrato. No caso de processo instaurado para apurar abandono de cargo, a defesa do4

indiciado deve versar sobre fora maior ou coao ilegal, segundo o artigo 311 da Lei 10.261/68. No caso da freqncia irregular (mais de 4.5, para os efetivos, e 30, ACT, faltas injustificadas), as faltas so apuradas dentro do ano civil, para a configurao do ilcito, enquanto que, para a configurao do abandono de cargo, as faltas consecutivas podem ser consideradas, ainda que em outro ano civil; para os contratados (LC 1093/2009), as faltas so consideradas apenas no perodo de vigncia do contrato.

ACUMULAO DE CARGOS

CF/88 (arts. 37, 38, 42, 95, 128 e ADCT, art. 17; EC 19/98, 20/98 e 34/01.) CE/89 art. 115, XVIII, XIX. Lei n 10.261/68 (EFP), art. 171 a 175 Dec. n 41.915/97 Acumulao remunerada de cargos Manual de procedimentos A Constituio Federal (art. 37 - XVI) probe a acumulao remunerada de cargos, funes ou empregos no servio pblico federal, estadual ou municipal, assim entendidas as atividades desenvolvidas pela administrao direta, autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista. A regra, todavia, comporta excees, entre as quais a acumulao de dois cargos de professor ou de professor com cargo tcnico ou cientfico, desde que haja compatibilidade de horrios. No mbito do Quadro do Magistrio do Estado de So Paulo, a Lei Complementar n 836/97 prev que, na hiptese de acumulao de dois cargos docentes ou de um cargo de suporte pedaggico com outro docente, a carga total no poder ultrapassar o limite de 64. horas semanais.

A legalidade das acumulaes de cargo aferida pelas Escolas e pela Diretoria de Ensino, nos termos do Decreto 4.1.915, de 02 de julho de 1997, que determina que haver compatibilidade de horrios quando houver comprovada possibilidade de exerccio de ambos os cargos, o intervalo entre um e outro seja de uma hora, em se tratando do mesmo municpio, e de duas horas quando as funes so desempenhadas em municpios diferentes, bem como mediante a comprovao de viabilidade de acesso aos locais de trabalho pelos meios normais de transporte. O Decreto 4.1.915/97 ainda contm previso, em seu artigo 5, pargrafo 3, que se as unidades escolares forem prximas uma da outra, os intervalos podero ser reduzidos at o mnimo de 15 minutos, ainda que em municpios diferentes, a critrio da autoridade competente. importante ressaltar que constitui dever do servidor informar ao seu superior hierrquico todas as situaes que configuram acmulo de cargos. Com a publicao da EC 20/98, foi acrescentado o 10 ao artigo 37 da CF/88, que vedou a acumulao de proventos de aposentadoria com vencimentos de cargos, funes ou empregos pblicos, exceto nas hipteses em que os cargos, funes ou empregos so acumulveis na atividade, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. Nos termos do artigo 11 da EC 20/98, no se aplica a proibio acima para os aposentados que tenham ingressado novamente no servio pblico at 16/12/1998, ficando vedada, no entanto, a percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia do servidor pblico, exceto nas hipteses elencadas no item anterior.5

ADICIONAL DE LOCAL DE EXERCCIOO Adicional de Local de Exerccio foi institudo pela Lei Complementar 669, de 20 de dezembro de 1.991 e alterado pela Lei Complementar 836/97, com escopo de estimular as atividades desenvolvidas em escolas da zona rural e nas zonas perifricas das grandes cidades que apresentem condies ambientais precrias, localizadas em regio de risco ou de difcil acesso. O adicional corresponde a incremento remuneratrio de 20% calculado sobre o valor da faixa e nvel nas quais se acha enquadrado o servidor, observada a jornada de trabalho a que estiver sujeito. A lei foi regulamentada pelo Decreto 52.674./2008. De acordo com as normas do mencionado decreto, a expresso zona rural aplica-se s regies assim definidas pela legislao municipal de zoneamento; zona perifrica de grande centro urbano com condies ambientais precrias aquela localizada em regio mais afastada do centro urbano dos municpios integrantes da Regio Metropolitana de So Paulo e dos municpios com populao igual ou superior a 300.000 habitantes, e que se constitui em rea de risco ou difcil acesso, caracterizadas pelo grau de vulnerabilidade social. As unidades escolares abrangidas pelas regies acima definidas sero identificadas por ato do Secretrio da Educao, considerada a disponibilidade financeira. Em virtude alteraes promovidas pela LC 1097/2009, o ALE considerado para fins de pagamento do 13 salrio e do tero constitucional das frias, alm de se incorporar para fins do clculo dos proventos da aposentadoria. A incorporao se d de forma

proporcional ao recolhimento da contribuio previdenciria incidente sobre o ALE, que passa a sofrer este desconto.

Maiores informaes podem ser obtidas com os advogados das subsedes ou com a Secretaria de Legislao e Defesa do Associado.

ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIOCF/88 - art. 37, XIV Clculo de forma singela. CE/89 art. 129 Previso do benefcio. LC n 444/85 art. 26, c, II LC n 792/95 - prazo mximo para concesso LC n 836/97 art. 33, I O chamado adicional por qinqnio, referido no artigo 129 da Constituio Estadual, uma vantagem pecuniria a que todos os servidores pblicos civis da Administrao Direta do Estado de So Paulo fazem jus a cada cinco anos, contnuos ou no, de efetivo exerccio (ver contagem de tempo) no servio pblico estadual. Cada adicional equivale a 5% (cinco por cento) dos vencimentos ou proventos calculados de forma singela, isto , sem repique, nos termos da regra do inciso XIV do artigo 37 da Constituio Federal. A APEOESP aforou ao coletiva versando sobre o pagamento dos quinqunios sobre os vencimentos ou proventos integrais, respectivamente para os servidores da ativa e aposentados. At o dia da elaborao do presente texto a situao da demanda a de que houve sentena favorvel em primeira instncia, o que significa afirmar que os filiados APEOESP no necessitam ajuizar demandas para obter este benefcio. Os professores filiados APEOESP s vero o clculo dos quinqunios corrigidos quando o feito for julgado definitivamente, mantida a sentena tal como est.6

ADIDOS

Dec. n 42.966/98 Adidos Disciplina e Transfer. e Aproveit. dos integrantes do QM. Port. DRHU n 2/00 Altera as Ports. 11/99 e 14/99 (incluindo adido) Quando o nmero de titulares de cargo do Quadro do Magistrio (integrantes da classe docente ou da classe de suporte pedaggico) classificados em uma unidade escolar ou Diretoria de Ensino for maior que o estabelecido pelas normas legais ou regulamentares, os excedentes sero declarados adidos. No caso dos docentes, a situao s se caracteriza quando, esgotadas todas as fases do processo de atribuio, no foi possvel a atribuio de nenhuma aula. Os docentes declarados adidos devem ser aproveitados em vagas ocorridas na prpria unidade escolar ou em outras unidades mediante remoo ex-officio, observados os limites das Diretorias de Ensino. Ressalte-se que o assunto agora regulado pelo Decreto 4.2.966, de 28 de maro de 1998, devendo-se destacar que a remoo, no interior, passa a ser diferente, pois obrigatria em nvel de Diretoria de Ensino, e no mais de municpio. O docente que for declarado adido e for removido para outra unidade escolar dever manifestar por escrito, em 15 dias, sua opo de retorno, caso queira voltar escola de origem quando do surgimento de alguma vaga, sendo que o direito de opo somente poder ser exercido uma nica vez.

APOSENTADORIA DO SERVIDOR PBLICO

CF/88 art. 40 CE/89 - art. 126 LC n 836/97 Plano de Carreira para o Magistrio Emenda Constitucional n 20/98 Emenda Constitucional n 41/2003 Emenda Constitucional n 47/2005 LC 1012/2007 Lei Federal n 10.887, de 18/06/2004 Regulamenta os clculos dos proventos (aplicao de dispositivos relacionados EC 41). H trs tipos de aposentadoria para o servidor pblico pela regra permanente, a saber: por invalidez permanente, compulsria e voluntria, sendo esta por tempo de contribuio e por idade. A aposentadoria por invalidez permanente depende de laudo favorvel do Departamento de Percias Mdicas do Estado e, a depender dos motivos que ocasionaram a aposentadoria, os proventos podero ser integrais ou proporcionais. Para o clculo dos proventos, observa-se a mdia da carga horria dos ltimos sessenta meses anteriores aposentadoria. Alm disso, com a alterao da LC n 836/97 pela LC n 958/04., o docente titular de cargo pode optar pela mdia da carga horria de 84. meses ininterruptos ou 120 meses intercalados, desde que sujeitos a mesma jornada de trabalho e observada a equivalncia entre hora/aula e hora de trabalho e que o perodo seja anterior a 14. de setembro de 2004.. Nos termos do artigo 4.0, 1, II, da Constituio Federal, com redao dada pela EC 4.1, de 31/12/03,7

a aposentadoria compulsria deve ocorrer quando o servidor pblico (homem ou mulher) atingir 70 anos de idade e ser com proventos proporcionais ao tempo de servio. A aposentadoria voluntria sofreu importantes modificaes com a promulgao das Emendas Constitucionais ns 20, publicada em 16/12/98 e 4.1, publicada em 31/12/2003, que implementaram as Reformas da Previdncia, assunto tratado em verbete destacado neste Manual. APOSENTADORIA VOLUNTRIA No Brasil, atualmente, h as seguintes modalidades de aposentadoria voluntria: REGRA GERAL Como regra geral, para todos os servidores pblicos, a aposentadoria passa a ser possvel quando se atinge uma idade mnima e um mnimo tempo de contribuio. Sexo/requisitos Homem Mulher Idade 60 55 T. C. 35 30

Para o integrante do magistrio, que comprove que exerceu todo o tempo em sala de aula, os requisitos so reduzidos em cinco anos: Sexo/requisitos Homem Mulher Idade 55 50 T. C. 30 25

O servidor, para se aposentar, dever ter 10 anos de efetivo exerccio no servio pblico e 5 anos no cargo em que pretende se aposentar. REGRA DE TRANSIO O sistema da regra de transio pode ser utilizado para aqueles servidores que j eram servidores em 16/12/98 e que no queiram se utilizar da regra geral para a aposentadoria. Tambm necessrio que se possua uma idade mnima e um mnimo tempo de contribuio para se aposentar por esse sistema. Sexo/requisitos Homem Mulher Idade 53 48 T. C. 35 30

aqueles que se aposentarem da maneira que ali definida. Tambm combina-se idade mnima e tempo mnimo de contribuio. Sexo/requisitos Homem Mulher Idade 60 55 T. C. 35 30

Alm do tempo de contribuio expresso na tabela acima, tanto o homem como a mulher devem cumprir o dito pedgio para poderem se aposentar. O pedgio equivale a um acrscimo de 20% do tempo que, em 16/12/98, faltaria para o homem atingir 35 e a mulher 30 anos de contribuio. Pode-se pensar no seguinte exemplo: Servidora que, em 16/12/98 tinha 20 anos de contribuio e 4.8 anos de idade. Desta forma, o seu pedgio seria um acrscimo de 20% sobre o tempo que, em 16/12/98 faltaria para ela atingir 30 anos. APOSENTADORIA COM PROVENTOS INTEGRAIS DA EC N 41/2003 A EC n 4.1/2003 criou sistema de aposentadoria que garante o pagamento de proventos integrais para8

Para fazer uso deste sistema de aposentadoria o servidor tem que ter ingressado no servio pblico at o dia 31/12/2003. H a necessidade de que o servidor conte com 20 anos de efetivo exerccio no servio pblico, dez na carreira e cinco no cargo em que pretende se aposentar. Fica garantida a paridade para aqueles que optem por esse sistema de aposentadoria. REGRA DA APOSENTADORIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL 47 A Emenda Constitucional 4.7 criou um sistema diferenciado de aposentadoria, em que, para cada ano de contribuio que ultrapasse o mnimo necessrio para a aposentadoria, um ano da idade mnima para a obteno deste benefcio tambm reduzido no caso da aposentadoria comum. Na aposentadoria especial magistrio tais regras no valem: Sexo/requisitos Homem Mulher ou Idade 60 55 do

T. C. 35 30

Sexo/requisitos Homem Mulher ou Sexo/requisitos Homem Mulher ou Sexo/requisitos Homem

Idade 59 54 Idade 58 53 Idade 57

T. C. 36 31 T. C. 37 32 T. C. 38 33

Mulher 52 E ASSIM POR DIANTE.

Para que possa utilizar este sistema de aposentadoria o servidor teria que ter ingressado, ao menos, no dia da promulgao da Emenda n 20/98 (16/12/98), e teria que contar, ainda, com 25 anos de efetivo exerccio no servio pblico, 15 anos na carreira e 5 no cargo em que pretender a aposentadoria. Os proventos concedidos por este sistema so integrais, garantindo-se a paridade. Aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio, desde que atendidos aos seguintes requisitos: 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher; 10 anos de efetivo exerccio no servio pblico e 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria. O artigo 4. da EC 20/98 determina que o o tempo de servio considerado pela legislao vigente para efeito de aposentadoria, cumprido at que a lei discipline a matria, ser contado como tempo de contribuio. No Estado de So Paulo, a Lei Complementar n 1012/2007, quem9

instituiu a contribuio de 11% para o custeio dos benefcios previdencirios e a contribuio para os inativos e pensionistas, nos limites estabelecidos pela CF. As possibilidades de aposentadoria pelas regras transitrias para os servidores que ingressaram no servio pblico at 20/12/1998 e 31/12/2003 sero tratadas no verbete Reforma da Previdncia. O Estado de So Paulo, em sua Constituio, estabelece no artigo 126, 11, que o servidor pode se afastar de suas atividades, como se aposentado estivesse, passados 90 dias da data em que deu entrada com o requerimento de aposentadoria devidamente instrudo com a comprovao do direito de se aposentar. A administrao que resistia em aceitar tal dispositivo acabou por reconhecer sua existncia, criando um cdigo exclusivo de pagamento para tal situao. O Jurdico recomenda que o professor que desejar fazer uso desse direito comunique a Administrao formalmente de suas intenes.

APOSENTADORIA PARA ESPECIALISTAS, ASSESSORAMENTO PEDAGGICO E READAPTADOSO STF julgou a ADIN que discutia a constitucionalidade da Lei Federal 11.301/2006 e entendeu que esses servidores possuem direito aposentadoria especial. No final do ano de 2010 a Administrao adotou orientao normativa interna que reconhece os efeitos do julgamento do STF, e desde ento, est concedendo aposentadoria especial ao professor readaptado,

ao designado PCP e Vice-Diretor ou ao professor designado Diretor de Escola, no reconhecendo o direito aposentadoria especial aos titulares de cargo efetivo de Diretor de Escola e de Supervisor de Ensino. Deste modo, a APEOESP continua orientando que aqueles que entendem possuir o direito de usufruir da aposentadoria especial, formulem requerimento de liquidao de tempo de servio nestes termos e, se houver demora no fornecimento da certido de liquidao, procure nossos escritrios nas subsedes ou na sede central.

APOSENTADORIA PELO REGIME PREVIDENCIRIO GERAL INSSOs segurados da Previdncia Social no precisam comprovar idade mnima para terem direito a uma aposentadoria por tempo de contribuio integral. Essa uma dvida muito comum entre os contribuintes e foi causada, principalmente pela reforma da Previdncia do servidor pblico, que fixou uma idade mnima para a aposentadoria integral dos funcionrios federais, estaduais, distritais e municipais, que de 60 anos para os homens e de 55 para as mulheres. Para ter direito aposentadoria integral, os segurados do INSS devem comprovar um tempo mnimo de contribuio, que fixado em 35 anos para o homem, e em 30 anos para a mulher, ou de 30 anos, para o professor, e de 25 anos, para a professora, de efetivo exerccio prestado exclusivamente em funes de magistrio na Educao Infantil, Ensino Fundamental e Mdio. Se essa exigncia for atendida, a aposentadoria ser concedida, independente da idade da pessoa. A idade mnima somente 10

exigida pela legislao previdenciria para a concesso da aposentadoria por idade, para o amparo assistencial ao idoso (65 anos), e tambm para a aposentadoria por tempo de contribuio proporcional (53 anos para homem e 4.8 anos para mulher). Outra dvida comum entre a populao sobre a aposentadoria por idade. A confuso, nesse caso, ocorre porque muitas pessoas no sabem que a idade mnima no basta para a concesso desse benefcio. Para ter direito aposentadoria por idade, o interessado deve comprovar um perodo mnimo de contribuies Previdncia, alm da idade, que de 65 anos para o homem e 60 para a mulher. O tempo mnimo de contribuio varia de 138 meses (11 anos e seis meses) a 180 meses (15 anos). Para quem se filiou Previdncia Social antes de 24. de julho de 1991, so necessrios, neste ano, 14.4. meses de contribuio. Esse perodo aumenta seis meses a cada ano, at chegar a 180 meses, em 2011. J os segurados que comearam a contribuir depois de 24. de julho de 1991 tm de comprovar, no mnimo, 180 meses de contribuio. Os professores de ensino bsico, fundamental e mdio, no entanto, tm uma regra diferenciada, em que o tempo de contribuio mnimo reduzido em cinco anos. Assim, podem pedir aposentadoria aps 30 anos (homens) e 25 anos (mulheres) de contribuio, desde que comprovem tempo de efetivo exerccio exclusivamente no magistrio, ou seja, de atividade docente em sala de aula. A regra diferenciada para aposentadoria do professor est prevista no 8 do artigo 201 da Constituio Federal, com redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998: Art. 201. 8: Os requisitos a que se refere o inciso

I do pargrafo anterior sero reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. No mbito do Magistrio do Estado de So Paulo, so vinculados ao INSS para fins previdencirios os professores Categoria L (admitidos pela Lei 500/74. aps 02/06/2007) e os professores Categoria O (admitidos pela LC 1093/2009).

Entre os estveis, a preferncia recai nos declarados estveis pela Constituio do Brasil de 1967 e 1988 e aps estes, devem ser classificados os celetistas estveis. A ltima faixa relacionada com a situao funcional diz respeito aos demais servidores, isto , aos admitidos com base na Lei 500/74., para ministrar aulas livres ou em substituio. 2) A HABILITAO O segundo critrio classificatrio para fins de atribuio de aulas a habilitao conferida pelo diploma. A habilitao especfica do cargo ou funo posiciona-se acima da no especfica. Importante ressaltar que o docente no habilitado s poder ministrar aulas diante da falta absoluta de habilitados, por meio de autorizao especial conferida pela Diretoria de Ensino. 3) O TEMPO DE SERVIO De acordo com a citada norma legal, compete Secretaria da Educao fixar as ponderaes que devem ser dadas ao tempo de servio prestado na unidade escolar, no cargo ou funoatividade e no Magistrio Oficial do Estado de So Paulo, no campo de atuao das aulas a serem atribudas. 4) OS TTULOS O ltimo critrio a ser utilizado para fins de classificao para a escolha de aulas a apresentao dos ttulos, cujos valores so fixados pela Secretaria da Educao. So considerados ttulos os certificados de aprovao em concurso pblico especfico das aulas e classes a serem atribudas - e os diplomas de Mestre e Doutor. O processo de atribuio de aulas e classes, para os servidores no titulares de cargo, pode ou no ser realizado em fases (unidade escolar e Diretoria11

ATRIBUIO DE AULAS E CLASSESO assunto disciplinado pelo artigo 4.5, da L.C. 4.4.4./85, alterado pela LC 1093/2009, e as regras classificatrias utilizadas para a distribuio das aulas e classes so as seguintes: 1) A SITUAO FUNCIONAL Quanto situao funcional, os docentes so classificados em trs faixas: a dos titulares de cargo, a dos professores estveis e dos demais docentes servidores. Entre os titulares de cargo, a prioridade dos titulares de cargo provido mediante concurso correspondente ao componente curricular das aulas a serem distribudas. Estes so seguidos pelos titulares de cargo destinado, isto , aqueles cuja disciplina de origem foi suprimida e por fora de habilitao de que eram portadores passaram a ocupar novo cargo (ex: antigos professores de Filosofia que passaram a ocupar cargo de Histria). Finalmente, devem ser relacionados para fins de atribuio de aulas os demais titulares de cargo, o que, na prtica, significa os estveis da Constituio de 1967, que foram enquadrados como titulares de cargo.

Regional de Ensino), de acordo com o interesse da Secretaria da Educao. Os pargrafos 1 e 2 do artigo 4.5, da L.C. 4.4.4./85, foram revogados pela L.C. 836/97. Dada a complexidade do processo, advertimos aos interessados que a fiscalizao preventiva dos procedimentos relacionados com a inscrio, a classificao e a atribuio de aulas a forma mais eficaz de impedir abusos ou erros. Anualmente a Secretaria da Educao, mediante Resoluo, baixa as normas complementares que regem este processo. A leitura criteriosa dessas regras deve ser feita por todos os docentes a fim de que sejam evitados os equvocos to comuns neste procedimento. 5) PROVO A LC 1093/2009 estabeleceu uma avaliao que, para o processo de atribuio de aulas, possui duas funes. A primeira aferir se o professor est ou no qualificado para lecionar e a segunda , aps essa aferio, classific-lo para o processo de atribuio de aulas. O professor Categorias F e L deve se inscrever e fazer a prova, sob pena de se deixar de faz-lo, de forma injustificada, ser dispensado. Aps isso, para que possam retornar ao Estado, devero passar por processo seletivo e, se aprovados, voltaro como contratados pelo regime jurdico institudo pela LC 1093/2009, como Categoria O. Ser considerado habilitado para lecionar aquele professor que obtiver nota mnima fixada pela Secretaria da Educao. A nota da prova ser utilizada, juntamente com o tempo de servio e os ttulos, para a classificao dos professores no efetivos no processo12

de atribuio de aulas. Lembramos que para os titulares de cargo a classificao ocorre apenas levando em conta o tempo de servio e os ttulos. O docente pertencente categoria F que, tendo se inscrito e tendo feito a prova, no for considerado apto para participar da atribuio de aulas, permanecer na escola cumprindo 12 horas de semanais de permanncia. O professor categoria F que atingir a nota mnima estabelecida pela SE no precisar fazer novas provas nos anos subsequentes, porque a nota obtida ser utilizada ano aps ano para a classificao no processo de atribuio de aulas; aquele que quiser melhorar essa nota, desde que autorizado pela SE, poder realizar nova prova, conservando sempre a maior nota. O Categoria O para ser contratado a cada ano deve ser aprovado no Provo. A nota do provo, para os professores da Categoria F, pode ser substituda pela nota da Prova da Promoo ou pela nota da Prova do Concurso Pblico. A legislao que rege e disciplina as diversas fases do Processo de Atribuio de Classes e Aulas a seguinte: L.C. 444/85 em especial o artigo 4.5; L.C. 836/97 a qual conceitua e classifica: campo de atuao dos docentes no artigo 6; jornadas de trabalho docente artigo 10; carga horria do OFA artigo 11; LC 1093/2009 LC1094./2009 Lei 500/74 Institui o Regime Jurdico dos servidores admitidos em carter temporrio, e d providncias correlatas.

AUXLIO-ALIMENTAOO Auxlio-alimentao para os servidores estaduais foi criado pela Lei 7.524., de 28 de outubro de 1991, e sua concesso restringe-se aos servidores cuja retribuio salarial global seja inferior a 14.1 (cento e quarenta e uma) UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de So Paulo), considerado esse valor no primeiro dia til do ms de referncia do pagamento. O benefcio devido aos servidores em funo dos dias efetivamente trabalhados, sendo certo que, no caso dos docentes, a determinao dos dias de trabalho efetivo so convertidos em horas-aula. Para fim de apurao dos dias de trabalho efetivo no so considerados os sbados, domingos, feriados ou pontos facultativos, salvo quando houver regular convocao. Os procedimentos a serem adotados pela unidade de lotao para a distribuio dos tickets esto descritos no Comunicado CRHE n 7/92, cuja redao foi alterada pelo Comunicado CRHE n 8/92 (D.O.E de 14./7/92, p. 29). Do Comunicado CRHE 7/92 consta um anexo com a seguinte tabela para a distribuio de tickets: Horas-aula 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 a 99 100 a 109 110 a 119 120 a 129 130 a 139 140 a 149 Quantidade de tickets a receber, por ms: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 1413

150 a 159 160 a 169 170 a 179 180 a 189 190 a 199 200 ou mais

15 16 17 18 19 20

importante consignar que, para fins do Auxlio-Alimentao, da remunerao global do servidor devem ser descontadas as verbas recebidas a ttulo de salrio-famlia, salrio-esposa, gratificao de trabalho noturno, servio extraordinrio e vencimentos atrasados em geral. LEGISLAO: Lei n 7.524, de 28/10/91 Institui Auxlio Alimentao para funcionrios e servidores da Administrao Centralizada;

AUXLIO-FUNERALPelo artigo 168 da Lei 10.261/68, com redao dada pela L. C. n 1.012/2007, ao cnjuge, ao companheiro ou companheira, ou na falta destes, pessoa que provar ter feito despesas em virtude do falecimento de funcionrio ativo ou inativo ser concedido auxlio funeral a ttulo de assistncia famlia, a importncia correspondente a um ms de vencimento ou remunerao. Para o recebimento deste auxlio, a pessoa dever formular requerimento Diviso Seccional de Despesa de Pessoal da Secretaria da Fazenda, anexando ao pedido o atestado de bito e as notas de despesas do funeral. LEGISLAO: Lei 10.261/68 Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de So Paulo artigo 168 Lei 500/74 Institui o Regime Jurdico dos Servidores Admitidos em Carter Temporrio Artigo 22.

AUXLIO-TRANSPORTEO Auxlio-Transporte para os servidores pblicos civis do Estado foi institudo pela Lei n 6.24.8, de 13 de dezembro de 1988, e o seu valor corresponde diferena entre o montante estimado das despesas de conduo do servidor e a parcela equivalente a 6% (seis por cento) de sua retribuio global mensal, excludos o salrio-famlia, o salrio-esposa, a gratificao por trabalho noturno e a gratificao por servio extraordinrio. O Auxlio-Transporte ser devido por dia efetivamente trabalhado, apurado vista do Boletim de Freqncia, e o pagamento corresponder ao ms da respectiva prova da freqncia. O valor estimado da despesa de conduo foi estabelecido pelo Decreto 30.595, de 13 de outubro de 1989 o qual estimou um valor dirio para cada regio administrativa do Estado de So Paulo. Esses valores so revistos mensalmente pela Secretaria da Fazenda. Para a implantao do benefcio pago sob o cdigo 09B do Demonstrativo de Pagamento, as autoridades escolares devem observar a Instruo DDPG/G 3/89 (D.O.E. de 18/10/89, p. 7). LEGISLAO: Lei n 6.248, de 13/12/88 Institui o Auxlio Transporte (= Vale Transporte: 6%) Decreto n 30.595, de 13/10/89 Regulamenta a Lei 6.248/88 LC n 679/92 Institui Adicional de Transporte para o Q.M. LC. 836/97 artigo 43.

trabalho o nmero de horas prestadas pelo docente alm daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito at o limite de 33 horas semanais com alunos. As horas prestadas a ttulo de carga suplementar de trabalho so constitudas de horas em atividade com alunos, horas de trabalho pedaggico na escola e horas de trabalho pedaggico em local de livre escolha do docente. A retribuio pecuniria por hora prestada a ttulo suplementar de trabalho ou a ttulo de carga horria corresponde a 1/120 do valor fixado para a Jornada Inicial de Trabalho Docente, considerando-se para este fim o ms de cinco semanas (artigo 35 da L.C. 836/97), e de acordo com o nvel em que estiver enquadrado o servidor. LEGISLAO: Lei Complementar 836/97 artigo 16.

CATEGORIA O chamado de Categoria O o professor contratado nos termos da LC 1093/2009. A contratao feita aps a aprovao do candidato em processo seletivo simplificado; uma contratao bastante precria. O professor fica vinculado para fins previdencirios ao INSS e sua assistncia mdica se d pelo SUS, no pelo IAMSPE. no SUS, e por sua iniciativa, que deve ser feito o exame admissional para ingresso. O contrato s pode ser feito quando h necessidade da prestao do servio e, no caso do magistrio, isso se d apenas aps a atribuio de aulas e antes do trmino do ano letivo. O professor Categoria O que ficar sem aulas no necessariamente ser demitido, podendo ter atribudas aulas que surjam na vigncia de seu contrato,14

CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHOSegundo o artigo 16 da L.C. 836/97, entende-se por carga suplementar de

se concordar. Se no concordar, permanecer vinculado pelo prazo de durao de seu contrato, mas sem receber vencimentos. O nmero de faltas permitido para o professor admitido nestes termos bem diferente daquele dos demais professores. Gala- at 2 dias Nojo- at 2 dias; Abonadas- 2 por ano, desde que apenas uma por ms. Justificada- 2 por ano, desde que apenas uma por ms; Injustificada- 1 por ano. O pedido de abono ou justificativa da falta deve ser feito at o primeiro dia til aps sua ocorrncia, sob pena da falta ser considerada como injustificada, o que poder ocasionar a resciso do contrato do temporrio, se houver outra falta dessa modalidade no ano. O contratado faz jus falta mdica, nos limites definidos pela LC 104.1/2008. Depois da resciso do contrato, o Categoria O s poder ser novamente contratado aps passar por novo processo seletivo e vencidos 200 dias da data de seu desligamento.

que comprovem as competncias e habilidades exigidas e so selecionados mediante exame de proficincia, de carter eliminatrio, promovido anualmente pelo CENP (Centro de Estudos e Normas Pedaggicas), aps o que so classificados, tudo de acordo com as Resolues 85/2001, 90/2001 e 91/2001. A Resoluo n. 6, de 22/01/2003, a legislao mais recente que disciplina o funcionamento e organizao dos CELs. A Resoluo SE n 113, de 21/12/2004., alterou dispositivos da Resoluo 6/2003 relativos ao credenciamento e classificao dos docentes no CEL. Segundo o que dispe a legislao sobre esses Centros, o aluno do curso de letras, de preferncia no ltimo ano, com habilitao na lngua estrangeira objeto da docncia, quando no existirem os portadores de diploma citados na referida legislao, podero ter aulas atribudas no CEL. O docente que desistir das aulas do CEL no poder retornar no mesmo ano de desistncia.

CONSELHO DE ESCOLAO Conselho de Escola um rgo colegiado de natureza deliberativa, composto por professores, especialistas, funcionrios operacionais, pais e alunos da unidade escolar, obedecendo o princpio da representao. As atribuies do Conselho so as seguintes: Deliberar sobre: a) diretrizes e metas da unidade escolar; b) soluo para os problemas de natureza administrativa e pedaggica; c) atendimento psico-pedaggico e material ao aluno; d) integrao escola-famliacomunidade;15

CELOs Centros de Estudos de Lnguas so caracterizados como projetos especiais da Secretaria da Educao, sendo unidades vinculadas administrativa e pedagogicamente a uma escola estadual, oferecendo cursos de lnguas para alunos da rede estadual de ensino pblico. As aulas dos CEL so atribudas a docentes portadores de licenciatura plena em letras, com habilitao na lngua estrangeira ministrada, bem como aos demais licenciados e/ou portadores de diploma de nvel superior e de cursos especficos no idioma pretendido,

e) criao e regulamentao das instituies auxiliares; f ) aplicao dos recursos da Escola e das instituies auxiliares; g) homologar a indicao do Vicediretor quando oriundo de uma outra unidade escolar; h) a aplicao de penalidades disciplinares aos funcionrios, servidores e alunos do estabelecimento de ensino. Com relao alnea h, cumpre ressaltar que a mesma no foi recepcionada pela Constituio Federal de 1988, que assegura o direito ampla defesa e ao contraditrio, de forma que nenhuma penalidade poder ser aplicada sem que se respeite esses dois princpios constitucionais, a serem melhor explicados em verbete especfico deste manual. Alm das atribuies acima, tambm da competncia do Conselho de Escola, a elaborao do calendrio e do regimento escolar dentro dos limites fixados pela legislao aplicvel espcie e a apreciao de relatrios de avaliao de desempenho da unidade escolar. Nos termos do que dispe o artigo 61 da Lei Complementar n 4.4.4., de 27 de dezembro de 1985, um dos direitos do integrante do Quadro do Magistrio participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberaes que afetam o processo educacional, da mesma forma que um dos seus deveres, de acordo com o artigo 63 da mesma lei complementar. O assunto regulado pelo artigo 95 da L.C. 4.4.4./85. Em 1 de abril de 1986, o Dirio Oficial do Estado (pg. 08 -Seo I) publicou um Comunicado da Secretaria da Educao orientando a rede sobre os procedimentos relacionados com o Conselho de Escola. O novo plano de carreira (L.C. 836/97)16

no alterou as disposies legais referentes ao Conselho de Escola de modo que permanecem ntegras, neste particular, as regras da L.C. 4.4.4./85. As normas regimentais bsicas (Deliberao CEE n 67/98) tambm fazem referncia ao Conselho de Escola, como um colegiado que obrigatoriamente dever ser criado na Unidade Escolar, nos termos do artigo 95 citado acima. LEGISLAO: Lei Complementar 444/85 artigo 95 (Estatuto do Magistrio) Comunicado SE de 31/03/86 Conselho de Escola Comunicado SE de 10/03/93 Conselho de Escola Parecer CEE n 67/98 Normas Regimentais Bsicas arts. 16 a 19.

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIOO tempo de servio prestado pelo docente, quer no servio pblico, quer em atividades vinculadas ao regime previdencirio federal, pode ser aproveitado para determinados fins. No caso do Magistrio Pblico Estadual, o tempo de servio pode ser aproveitado, por exemplo, para efeito de aposentadoria, de recebimento de vantagens pecunirias (adicional quinquenal e sexta-parte), de classificao para escolha de aulas, etc. As circunstncias em que o servio foi prestado que determinam, de acordo com a lei, a contagem do tempo de servio. Assim que o tempo de servio pblico prestado ao Estado de So Paulo ou s suas autarquias deve ser computado para todos os efeitos legais, segundo a regra do artigo 76 da Lei

10.261/68. importante ressaltar que s computvel o tempo de servio remunerado e no concomitante com outro j utilizado pelo servidor. O tempo de servio pblico prestado Unio, a outros Estados, aos municpios e suas autarquias contado para fins de aposentadoria e disponibilidade, exceto se prestado at 20 de dezembro de 1984., quando deve ser contado para todos os efeitos legais, de acordo com a regra do artigo 1, pargrafo nico, da L.C. 4.37, de 23 de dezembro de 1985. O tempo de servio prestado em atividades vinculadas ao regime previdencirio federal computvel apenas para fins de aposentadoria, nos termos do artigo 201, 9, da CF/88 (com redao dada pela EC 20/98) e a L.C. 269/81, que exige comprovao, mediante certido expedida pelo INSS. As diversas situaes vividas pelo servidor pblico, relacionadas com a sua frequncia ao servio merecem da lei tratamento diferenciado, pois muitas vezes a ausncia ao trabalho no significa prejuzos salariais ou na carreira. Essas ocorrncias so denominadas exerccio ficto. Assim, as ausncias decorrentes de licena para tratamento de sade so computadas para fins de aposentadoria, disponibilidade e para efeito do recebimento da remunerao. No so, contudo, computadas para efeito de percepo de adicionais e sexta-parte. O artigo 78 da Lei 10.261/68 considera efetivo exerccio para TODOS os efeitos legais os afastamentos decorrentes de frias; casamento at 8 dias; falecimento do cnjuge, pais e irmos at 8 dias; falecimento de avs, netos, sogros, padrasto ou madrasta at 2 dias; licena do acidente no exerccio de suas atribuies ou acometido de doena profissional; licena funcionria gestante; licena17

compulsria ao servidor a qual se possa atribuir a condio de fonte de infeco ou doena transmissvel; faltas abonadas at o limite de 6 por ano; afastamento para participar de misso ou estudo do interesse do Estado no pas ou no exterior; doao de sangue; afastamento por processo administrativo se o funcionrio for declarado inocente ou apenado com repreenso ou multa; trnsito em caso de mudana de sede de exerccio por prazo no excedente a 8 dias; para participao em certames esportivos, no pas ou no exterior, quando representar o Brasil ou o Estado de So Paulo; para exercer mandato eletivo federal, estadual ou de prefeito municipal; para exercer mandato de vereador, desde que haja incompatibilidade de horrios. O artigo 91 do Estatuto do Magistrio considera efetivo exerccio para todos os fins e efeitos legais as aulas que o docente deixar de ministrar em razo de frias escolares, suspenso de aulas por determinao superior e recesso escolar. O artigo 64., pargrafo 1 da L.C. 4.4.4./85, considera efetivo exerccio para todos os fins o perodo em que o integrante do QM esteve afastado para exercer atividades inerentes ou correlatas s do Magistrio em cargos e funes previstos nas unidades e rgos da Secretaria da Educao e do Conselho Estadual de Educao. Da mesma forma, os afastamentos autorizados pelo Governador para participao em eventos da APEOESP devem ser computados para todos os fins e efeitos legais nos termos do artigo 4. do Decreto n 52.322/69. O artigo 77 da Lei 10.261/68 manda que a apurao do tempo de servio do funcionrio pblico seja feita em dias e convertida em anos, considerados estes como de 365 dias.

oportuno salientar, por fim, que o tempo de servio do docente servidor, nos termos do artigo 92 do Estatuto do Magistrio, deve ser computado em dias corridos para todos os fins e efeitos legais. Sobre a contagem de tempo de servio deve ser consultado o verbete REFORMA DA PREVIDNCIA deste Manual. LEGISLAO: Lei n 10.261/68 artigo 76 - Regra Geral Lei Complementar n 437/85 Tempo prestado em outras esferas administrativas Lei Complementar n 706/93 Docentes estveis.

COORDENAO PEDAGGICAO novo plano de carreira institudo pela L.C. 836/97 criou o posto de trabalho de Professor Coordenador cuja forma de preenchimento e atribuies devem ser objeto de regulamento. Neste sentido j existe decreto do Governador (Decreto 4.0.510/95) que, por no contrariar a norma da lei, foi recebido pelo novo plano de carreira. Assim, o docente a ser designado para o posto de trabalho de Professor Coordenador dever ter 3 (trs) anos de exerccio no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 graus da Secretaria de Estado da Educao de So Paulo e, segundo o artigo 4. do Decreto n 4.0.510 de 4. de dezembro de 1995, as unidades escolares contaro com docentes designados para os postos de trabalho destinados funo de coordenao na rea pedaggica, nos perodos diurno e noturno. Outro requisito a ser cumprido, ser docente com vnculo garantido em lei, com, no mnimo 10 (dez) aulas18

atribudas na unidade escolar. A coordenao pedaggica ser exercida em trs segmentos: 1 a 4. sries do ensino fundamental, 5 a 8 do ensino fundamental e ensino mdio. Atualmente, a designao do Professor Coordenador est regulamentada pelas Resolues S.E. n 88, de 19/12/2007 e 10, de 31/01/2008, conforme a previso contida na L.C. 836/97. Pelo exerccio da funo de Professor Coordenador o docente receber, alm do vencimento do seu cargo ou de sua funo-atividade, a retribuio correspondente diferena entre a carga horria semanal desse mesmo cargo ou funo-atividade e at 30 horas (perodo noturno) e 4.0 horas (perodo diurno), conforme artigo 5, 2 da L.C. 836/97. Deve ser salientado que houve alterao substancial nas possibilidades de cessao de designao do PCP, j que, alm das hipteses previstas, alteraramse as possibilidades de dispensa para os PCP que se afastarem por perodo superior a 4.5 (quarenta e cinco dias), uma vez que no h a possibilidade de substituio desta funo e, alm disso, ficou expressamente consignado no novo regulamento que ser cessada a designao dos PCP que perderem o vnculo em virtude de, sendo ocupantes de funo atividade (Lei 500/74.), no tiverem o mnimo de aulas atribudas para o ano. Entende o Departamento Jurdico da APEOESP que, dependendo do caso, a cessao da designao dos PCP por conta de afastamentos por perodos maiores do que quarenta e cinco dias poder ser objeto de discusso judicial, especialmente no caso das professoras que se afastam por motivo de licenciamento conferido gestante. No entanto, a expressa disposio de haver a cessao da designao que no tiver aulas atribudas para o ano,

derruba qualquer tentativa de que o pleito possa ser levado ao Poder Judicirio. LEGISLAO: LC 444/85; LC 836/97; Res. SE 88/2007; Res. SE 10/2008.

DEFICIENTES FSICOSA Lei Complementar n 683, de 18 de setembro de 1992, estabelece que em todos os concursos pblicos para provimento de cargos ou empregos pblicos, nos rgos da Administrao direta, indireta ou fundacional, cujos editais tenham sido publicados aps a sua promulgao, devem reservar um percentual de 5% (cinco por cento) das vagas destinadas a serem preenchidas por portadores de deficincia aprovados no certame. Estabelece, ainda, a referida lei complementar que os organizadores do concurso devem propiciar as condies especiais necessrias para que os deficientes participem regularmente do certame. Alm da LC que trata da participao dos deficientes fsicos em concursos pblicos, deve-se atentar tambm para o artigo 227, inciso II e 2o. da Constituio Federal, que trata da proteo aos portadores de deficincias, com a facilitao do acesso aos bens e servios coletivos, com a eliminao de preconceitos e obstculos arquitetnicos, construo e fabricao de veculos de transporte coletivo, garantindo acesso adequado aos portadores de deficincias. De acordo, ainda, com a citada lei, o percentual de vagas supra aludido s ser oferecido aos demais aprovados no concurso se no houver deficiente aprovado para preench-la.19

LEGISLAO: LC 683 de 18/09/1992 (cargos e empregos em concursos) LC 932 de 08/11/2002 (cargos e empregos em concursos) Lei 9938 de 17/04/1998 (direitos em geral) Lei Federal 10.048/2000 (prioridade aos deficientes) Lei Federal 10.098/2000 (acessos).

13 SALRIOCom o advento da Constituio Federal de 1988 (artigo 7, inciso VIII c/c 3 do artigo 39), o dcimo terceiro salrio devido a todos os servidores pblicos independentemente de opo. O clculo do benefcio feito com base nas normas da Lei Complementar estadual n 64.4., de 26 de dezembro de 1989. Assim, o 13 salrio deve ser pago no ms de dezembro de cada ano e os valores calculados com base na remunerao integral do servidor ou no montante dos proventos de aposentadoria. No caso dos docentes, da carga suplementar percebida pelos efetivos e da carga horria dos demais docentes (celetistas, estveis e ACTs) tira-se uma mdia quantitativa (de aulas) que serve de base remunerao. Embora o 13 salrio deva ser pago no ms de dezembro de cada ano, a Lei Complementar n 817/96 dispe que, de acordo com a disponibilidade do Tesouro do Estado, o pagamento poder ser antecipado. Recentemente, o Decreto 4.2.564., de 02 de dezembro de 1997, estabeleceu que 50% do 13 salrio ser pagos no 5 dia til do ms de aniversrio do servidor. Os professores ACTs que aniversariam nos meses de janeiro e fevereiro recebero no 5 dia til do ms de maro. Os servidores afastados, com prejuzo de vencimentos, recebero a

vantagem na proporo de 1/12 por ms do perodo de exerccio, o mesmo ocorrendo com aqueles que venham a interromper o afastamento. LEGISLAO: CF/88 art. 7, VIII LC 644/89 (13 salrio de servidores) Decreto 41.562/97 de 22/01/97 (pagamento do 13 salrio) Decreto 42.564/97 de 01/12/97 (parcelamento do 13 salrio).

DESCONTOSOs critrios utilizados para os descontos salariais das ausncias dos docentes so fixados, atualmente, pelo Decreto 39.931, de 30 de janeiro de 1.995. Segundo o artigo 8 do referido regulamento, o desconto para fins de pagamento dever, sempre, ser equivalente a 1/30 do valor da retribuio pecuniria mensal, independentemente da carga horria do dia em que a ausncia tiver ocorrido. Nos casos de faltas sucessivas, justificadas ou injustificadas, os dias intercalados (domingos, feriados e outros em que no h expediente) sero computados somente para efeito do desconto salarial, sendo que o desconto deve obedecer mesma proporo estabelecida no j citado artigo 8. Alm disto, importante lembrar que o regime dos descontos provocados por ausncia no servio dos docentes e demais integrantes do Q.M. sofreu importantes modificaes a partir da edio do Decreto 39.931/95. O artigo 6 do mencionado Decreto estabelece que, quando o docente no cumprir a totalidade de sua carga horria diria de trabalho, ser consignada faltadia, enquanto que o descumprimento de parte da carga horria diria, ser caracterizada como falta-aula, a qual se soma s outras ausncias verificadas a este ttulo para o perfazimento de uma ou mais20

falta-dia. Afalta-dia, dessa forma, depende da carga horria semanal de trabalho de cada docente (vide tabela abaixo). O saldo das faltas-aula, quando for insuficiente para caracterizar uma falta-dia, poder ser utilizada para este fim no ltimo dia letivo de cada ano, sendo certo que a falta-dia comporta abono ou justificao nos termos da legislao vigente. Esclarea-se, ainda, que o decreto mencionado permite que a Administrao, alm de consignar as faltas, retire do docente que faltar injustificadamente em um determinado dia da semana por 15 dias sucessivos ou 30 intercalados, as aulas ou classes que integram carga horria do ocupante de funo-atividade ou carga suplementar de trabalho do titular de cargo. O decreto em referncia prev, ainda, a possibilidade de que sejam consignadas ausncias queles docentes que deixam de atender s convocaes para participar de Conselho de Escola, etc. Os associados que se sintam prejudicados pelas arbitrariedades perpetradas com base no aludido decreto devem procurar a Assessoria Jurdica da APEOESP para que sejam tomadas as medidas legais cabveis. Carga Horria a ser N de Horas no cumprida na Escola cumpridas que caracterizam a falta-dia 2a7 1 8 a 12 2 13 a 17 3 18 a 22 4 23 a 27 5 28 a 32 6 33 a 35 7 LEGISLAO: EC 41/03 (contribuio previdenciria abono de permanncia) Lei Federal 10887/04 (contribuio previdenciria abono de permanncia) LC 943 de 23/06/2003 (contribuio previdenciria ativos)

LC 954 de 31/12/2003 (contribuio previdenciria inativos e pensionistas) Decreto 39.931/95 (falta dia/falta aula).

DIREITO DE DEFESASo princpios constitucionais a ampla defesa e o contraditrio. O inciso LV do art. 5 da Carta Magna garante, a todos os acusados em geral e aos litigantes em processo administrativo ou judicial, a ampla defesa e o contraditrio. Significa dizer que ningum poder sofrer qualquer tipo de punio, por mais leve que seja, sem que lhe seja resguardado seu direito ampla defesa, produo de provas, oitiva de testemunhas e acompanhamento por advogado. Tambm deve ser assegurado o direito de se manifestar sobre todo e qualquer documento que conste do processo acusatrio. Todo aquele que se sentir lesado em seu direito de defesa, tem direito de recorrer s vias judiciais. LEGISLAO: CF/88 art. 5 inciso LV ; Lei 10.177/98 art. 22.

DIREITO DE PETIOO direito de petio aos poderes pblicos, independentemente de pagamento de qualquer taxa, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder um dos direitos fundamentais assegurado pela Constituio Federal (artigo 5, inciso XXXIV, letra a). A legislao referente ao funcionalismo pblico (Lei 10.261/68, com as alteraes introduzidas pela Lei Complementar n 94.2, de 6 de junho21

de 2003) trata do assunto em seu artigo 239 e 24.0. O artigo 239 assegura a qualquer pessoa, fsica ou jurdica, o direito de petio ao Poder Pblico, determinando que, em nenhuma hiptese, a Administrao poder se negar a protocolar, encaminhar ou apreciar a petio, sob pena de responsabilidade do agente. O artigo 24.0, por sua vez, assegura ao servidor pblico, o direito de pedir reconsiderao, formular recursos contra decises proferidas por agentes administrativos e, ainda, representar (denunciar) sobre irregularidades e/ou ilegalidades de que tiver conhecimento, no prazo de 30 (trinta) dias. A elaborao dos pedidos de reconsiderao e dos recursos administrativos, deve observar as regras contidas nos artigos 239 e 24.0 da Lei n 10.261/68, com as alteraes da LC 94.2/03. Da mesma forma, constitui direito de qualquer cidado obter dos poderes pblicos, certido para defesa de direitos e esclarecimentos de situaes (CF artigo 5. Inciso XXXIV, letra b). Nos termos do artigo 114. da Constituio Paulista, os pedidos de certido devem ser atendidos no prazo mximo de 10 dias teis, contados da data do protocolo do pedido, sob pena de responsabilidade da autoridade ou do servidor que retardar a sua expedio. A Lei 10.177 de 30/12/98, em seus artigos 23 e 24., reforou o direito de petio de qualquer cidado perante o Estado e, expressamente, previu que as Entidades Associativas e Sindicatos podero exercer o direito de petio em defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais de seus

membros. De acordo com o artigo 24. desta Lei, em nenhuma hiptese a Administrao poder recusar-se a protocolar a petio, sob pena de responsabilidade do agente. LEGISLAO: CF/88 art. 5, incisos XXXIII e XXXIV; CE/89 arts. 4 e 114 Lei 10261/68 (LC 942/03) art. 239 e 240; Lei 10177/98 art. 23 e 24 Lei 10294/99 (usurio dos servios pblicos).

ESTABILIDADENos termos do disposto no artigo 4.1 da Constituio Federal os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico adquirem a estabilidade aps 3 (trs) anos (1.095 dias) de efetivo exerccio no cargo e depende da obteno de conceito favorvel em avaliao especial de desempenho realizada para este fim. A esse perodo de trs anos, contado a part6ir do exerccio no cargo, ao trmino do qual, aps a avaliao de desempenho, ser o funcionrio confirmado no cargo ou exonerado, dse o nome de ESTGIO PROBATRIO. Nos termos do disposto no Decreto n 52.34.4., de 9 de novembro de 2007, a avaliao especial de desempenho tem por objetivos: I contribuir para a implementao do princpio da eficincia da Administrao Pblica do Poder Executivo Estadual; II aferir o desempenho do servidor em sua funo, para aprimor-lo; III fornecer subsdios gesto de22

poltica de recursos humanos; IV promover a adequao funcional do servidor. Tambm nos termos do decreto citado devem ser observados os seguintes requisitos: I assiduidade; II disciplina; III capacidade de iniciativa; IV responsabilidade; V comprometimento com a Administrao Pblica; VI eficincia; VII produtividade. Para aferio da assiduidade no so consideradas: faltas abonadas, frias, casamento, falecimento de parentes, doao de sangue, trnsito, servios obrigatrios por lei, conforme dispe o artigo 78 da Lei n 10.261/68. As ausncias decorrentes de: licena para tratamento de sade, licena por motivo de pessoa da famlia, licena gestante, afastamento para concorrer a cargo eletivo, licena para exercer mandato eletivo, licena por acidente em servio, licena por adoo, readaptao e designao ou afastamento para exercer funes com atribuies diversas acarretam a suspenso da contagem do prazo do perodo para aquisio da estabilidade. importante que se diga que, se com base nos resultados das avaliaes de desempenho, for proposta a exonerao do funcionrio ser dada ao mesmo o direito ampla defesa, que poder ser apresentada pessoalmente ou atravs de procurador constitudo. LEGISLAO: Constituio Federal de 1988 artigo 41

Decreto n 52.344, de 9 de novembro de 2007 Resoluo SE n 66, de 2 de setembro de 2008, alterada pela Resoluo SE n 79, de 7 de novembro de 2008.

ESTABILIDADE EXCEPCIONALPor fora de disposio transitria da Constituio Federal de 1988 (artigo 19 do ADCT), foram declarados estveis os servidores pblicos civis da Unio, Estados e Municpio que, na data da promulgao da Constituio (5/10/88), contassem com pelo menos 5 anos continuados de exerccio. A Constituio Estadual repetiu a norma no artigo 18 de suas Disposies Transitrias, acrescentando que para os integrantes da carreira do Magistrio Pblico no se considera, para fins da obteno da estabilidade, as interrupes ou descontinuidade de exerccio por prazo igual ou inferior a 90 dias, exceto nos casos de exonerao ou dispensa concedidas a pedido ( 4.). A estabilidade a garantia de permanncia no servio pblico e os servidores por ela alcanados no podem ser demitidos a no ser pelo cometimento de falta disciplinar de natureza grave, apurada em processo administrativo regular, assegurada ampla e prvia defesa. Os servidores que preenchiam as condies necessrias para a aquisio da estabilidade poca da promulgao da Constituio Federal tiveram publicada no Dirio Oficial a Apostila de Estabilidade. A Lei Complementar n 706, de 4. de janeiro de 1993, disciplina a situao dos docentes da Secretaria23

da Educao declarados estveis pela Constituio da Repblica. Segundo a citada legislao, o docente estvel ao qual no tenha sido atribuda classe ou aulas, receber retribuio mensal correspondente a 10 (dez) aulas semanais, devendo cumprir, na unidade escolar, a carga horria correspondente. Dispe, tambm, que o tempo de servio do servidor declarado estvel ser considerado como ttulo at o limite de 20 pontos quando vier a se submeter a concurso pblico para fins de efetivao. As suas aulas devem ser relacionadas normalmente para fins de remoo e ingresso. LEGISLAO: Constituio Federal de 1988 artigo 19 do ADCT Constituio Estadual de 1989 artigo 18 do ADCT.

ESTABILIDADE DOS PROFESSORES CATEGORIA F E LEstes professores no podem mais ser dispensados, salvo no caso de pedirem ou de incorrerem em infraes disciplinares. Isto se deve ao fato de que as LC 1010/2007 e a LC 1093/2009 estabeleceram, em conjunto, essas situaes. O categoria L permanecer nesta situao at o final do ano letivo de 2011. No h prazo na lei para o trmino do vnculo do categoria F. O que os difere tambm que ao categoria F so garantidas, no mnimo, 12 horas aulas semanais, mesmo que ele no tenha aulas atribudas para si.

EVOLUO FUNCIONALO plano de carreira institudo pela L.C. n 836/97, alterado pela LC 958/04., define a evoluo funcional como

a passagem do integrante do QM para nvel retribuitrio superior da respectiva classe, mediante avaliao de indicadores de crescimento da capacidade potencial de trabalho do profissional do ensino. Essa evoluo, assim, deve se dar de duas maneiras: pela via acadmica (considerado o fator habilitaes acadmicas obtidas em grau superior de ensino) ou pela via no acadmica (considerados os fatores relacionados atualizao, aperfeioamento profissional e produo de trabalhos na respectiva rea de atuao). EVOLUO FUNCIONAL PELA VIA ACADMICA 1. Professor de Educao Bsica I: mediante a apresentao de diploma ou certificado de curso de grau superior correspondente licenciatura plena e mediante a apresentao de certificado de concluso de curso de Mestrado ou Doutorado, dispensados quaisquer interstcios, enquadramento, respectivamente, nos nveis IV e V. 2. Professor de Educao Bsica II: mediante a apresentao de certificado de concluso de curso de mestrado ou doutorado enquadramento, respectivamente, nos nveis IV e V. 3. Diretor de Escola e Supervisor de Ensino: mesmos requisitos do P.E.B. II com enquadramento no nvel IV (mestrado) ou nvel V (doutorado). Cumpre salientar que, em caso de utilizao de certificado de concluso, deve o professor providenciar, no prazo de 12 (doze) meses, a apresentao do diploma, sob pena de anulao retroativa da vantagem.24

Os ttulos devem apresentar estreita relao com a natureza da disciplina em que o professor atua. De acordo com o Decreto 4.5.34.8/00, esto impedidos de usufruir os benefcios da Evoluo Funcional os integrantes do Quadro do Magistrio nomeados em comisso para cargos de outras Secretarias de Estado ou os afastados nos termos dos incisos IV e VI do Artigo 64. e nos termos do Artigo 65 do Estatuto do Magistrio, excluindose deste impedimento os afastados para atender municipalizao. O docente que acumula cargos pode se utilizar do mesmo ttulo para requerer a evoluo nos dois cargos, assim como no caso de mudana de cargo, poder tambm o docente reapresentar o ttulo para fins de evoluo funcional. Em ambos os casos exige-se que haja compatibilidade do ttulo com o campo de atuao referente ao cargo ou funo exercidos. O docente faz jus vantagem a partir da data do reconhecimento dos certificados, do registro dos diplomas ou das titulaes de mestre e doutor. EVOLUO FUNCIONAL PELA VIA NO ACADMICA A Evoluo Funcional pela via noacadmica foi regulamentada atravs do Decreto n 4.9.394., de 22 de fevereiro de 2005, Resoluo SE n 21, de 22 de maro de 2005, publicada no D.O. de 31 de maro de 2005 e Instruo Conjunta CENP/DRHU, de 25 de abril de 2005. Aos componentes de cada Fator so atribudos pontos, que devem ser multiplicados pelo peso correspondente, constantes das tabelas a seguir:

Quadro I - FATOR ATUALIZAOCOMPONENTESCiclo de Palestras Conferncias e/ou ciclo de conferncias Videoconferncias Congressos Cursos (com ou sem oficinas) Encontros Fruns Seminrios Ciclos de Estudos Simpsios

PONTOSCarga Horria de 30 a 59 horas = 3,0 pontos Carga Horria de 60 a 89 horas = 5,0 pontos Carga Horria de 90 a 179 horas = 7,0 pontos Carga Horria superior a 180 horas = 9,0 pontos

VALIDADE

a partir de 01/02/1998

Quadro II - FATOR APERFEIOAMENTOCOMPONENTES PONTOS VALIDADE

Ps graduao em rea no especfica Ps graduao Especializao Aperfeioamento Extenso universitria/cultural

Doutorado Mestrado (com o mnimo de 360 horas) inclusive MBA (com o mnimo de 180 horas) De 30 a 59 horas De 60 a 89 horas Mais de 90 horas

14.,0 12,0 11,0 9,0 3,0 5,0 7,01,0 por at 8,0 crditos

aberta

01/02/1998

Crditos de cursos de ps graduao Licenciatura Plena Bacharelado Licenciatura por complementao Curso de durao mnima de 03 anos

10,0 8,0 9,0 aberta

25

Quadro III - FATOR PRODUO PROFISSIONALCOMPONENTES Publicaes produo por editoriais ou indita de em revistas, comprovada jornais, relevncia Livros peridicos de educacional, veiculao individual ou cientficocoletiva, passvel de ampla cultural com alta circulao divulgao e Artigos ou via internet adaptao na rede de ensino, Materiais devidamente didticos formalizada em documento e/ou pedaggicos de Software multimdia educacional material acompanhados e vdeo impresso e/ou do respectivo de multimdia manual de suporte Documento que explicite estudo ou pesquisa, devidamente fundamentado em princpios terico metodolgicos, j implementado e vinculado rea de atuao profissional Aprovao em Concurso Publico da Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, no objeto de provimento do cargo do qual titular nico autor At trs autores Mais autores PONTOS TUAO VALIDADEMXIMA PON-

12,0

8,0

5,0 3,0 9,0

At 3 autores

5,0

15,0

A partir 01/02/1998

At 3 autores

5,0

15,0

Certificado de aprovao

5,0

10,0

CLASSES DOCENTES - PROFESSORES DE ESCOLA BSICA I E IINVEIS INTERSTCIO PONTUAO MNIMA EXIGIDAATUALIZAO PESOS POR FATOR APERFEIOAMENTO

PRODUO PROFISSIONAL

I para II II para III III para IV IV para V

4. anos 4. anos 5 anos 5 anos

35 4.0 50 60

4. 4. 3 3

4. 4. 3 3

2 2 4. 4.

26

CLASSES DE SUPORTE PEDAGGICO - DIRETOR DE ESCOLA E SUPERVSOR DE ENSINONVEIS INTERSTCIO PONTUAO PESOS POR PRODUO ATUALIZAO MNIMA FATOR PROFISSIONAL EXIGIDA APERFEIOAMENTO

I para II II para III III para IV IV para V

4. anos 5 anos 6 anos 6 anos

4.0 4.5 55 65

4. 4. 3 3

4. 4. 3 3

2 2 4. 4.

O interstcio o tempo de efetivo exerccio do profissional no Nvel em que estiver enquadrado. Assim, para evoluir para o nvel imediatamente superior ao que estiver enquadrado, necessrio ter permanecido nesse nvel pelo tempo constante do quadro acima, e nesse perodo adquirir os pontos necessrios atravs dos componentes dos vrios fatores que proporcionam a evoluo. A contagem de tempo do interstcio faz-se nos mesmos moldes que a contagem de tempo para fins de concesso do adicional por tempo de servio. Exemplo: Professor Educao Bsica, enquadrado no nvel I. Concluiu o Curso de Ps-Graduao a partir de 01/02/98 (ainda que o tivesse iniciado antes dessa data) Fator Aperfeioamento 11 pontos multiplicados pelo peso 4 = 44 pontos Se o interessado precisa acumular 35 pontos para evoluir para o nvel II, esse curso suficiente para a sua evoluo, restando, ainda, para a prxima evoluo, 9 pontos. As cpias dos comprovantes dos componentes dos fatores que compem a Evoluo Funcional pela via no-acadmica, a serem anexadas ao requerimento do interessado devem estar autenticadas em Cartrio ou conter o Visto/Confere, a ser feito exclusivamente pelo chefe imediato, a vista do original.27

Cumpre esclarecer que sero aceitos, independentemente de autorizao e homologao pela CENP, face a no regulamentao da Evoluo Funcional pela via no-acadmica no prazo previsto no 1 do artigo 21 da Lei Complementar n 836/97, (120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicao referida lei complementar, isto , 30 de abril de 1998),. os seguintes componentes do Fator Atualizao: Construindo Sempre Lngua Portuguesa - 2002 Construindo Sempre Matemtica 2002 PEC Construindo Sempre USP Curso de Teraputica/Medicina Tradicional Chinesa no mdulo bsico de Lien Chi e Meditao Cursos da Casa Civil e/ou Palcio do Governador Componentes do Fato Atualizao promovidos pelas Entidades de Classes. Pertencentes ao Fator Aperfeioamento, devero ser aceitos e pontuados, sem autorizao e homologao da CENP, os seguintes componentes: Cursos de Especializao, antigo latosensu, ou no (mnimo de 360 horas) Cursos de Aperfeioamento (mnimo de 180 horas) VIGNCIA Observados os interstcios e comprovada a devida pontuao o benefcio ser concedido a partir da data do requerimento do funcionrio/servidor;

Nos casos em que a documentao apresentada pelo interessado comprovar a pontuao exigida em datas anteriores da publicao da Instruo Conjunta CENP/DRHU, que dispe sobre os procedimentos referentes Evoluo funcional pela via no-acadmica (D.O. de 26/04./2005), o benefcio ser concedido a partir da certificao, registro ou titulao vlida e pontuada, observados os interstcios previstos no artigo 22 da LC 836/97 e no Decreto 4.9.394./2005; ou seja: - Diploma: data do registro no rgo competente; - Certificado, atestado, declarao e outros: data da emisso, desde que sua concluso tenha ocorrido a partir de 01/02/98; - Livro, software educacional, vdeo: data de sua implementao e - Artigo publicado em jornal, revista, peridico ou veiculado pela Internet: data de sua implementao. A evoluo funcional (pela via acadmica e pela via no-acadmica) se d mediante requerimento do interessado, dirigido ao Secretrio da Educao, anexando o certificado de concluso ou diploma dos cursos acima mencionados. LEGISLAO: Lei Complementar n 836/97 artigo 20 Decreto n 45.348/00 Decreto n 49.366/2005 Decreto n 49.394/2005 Resoluo SE n 21/2005 Instruo Conjunta CENP/DRHU D.O. de 26/04/2005.

enfatizar que o servidor que faltar ao servio dever requerer o abono ou a justificao da falta por escrito autoridade competente, no primeiro dia em que comparecer ao servio, sob pena de sujeitar-se s conseqncias resultantes da falta de comparecimento. Da mesma forma, o atestado ou documento que comprove que o servidor esteve em consulta, exame ou sesso de tratamento de sade nos termos da Lei Complementar n 1.04.1/2008, deve ser apresentado no dia imediato ao da falta, sob pena de precluso. Falta injustificada - alm do desconto salarial, a falta injustificada interrompe o perodo aquisitivo da licena-prmio; se somarem 30 seguidas ou 4.5 intercaladas no ano civil, sujeitam o titular de cargo ao processo administrativo por abandono de cargo ou freqncia irregular, respectivamente. Para o docente ACT, 15 faltas injustificadas seguidas ou 30 intercaladas podem resultar no mesmo procedimento. No so computadas para qualquer fim. Falta justificada - essas faltas importam em desconto salarial, mas no sujeitam o servidor a processo administrativo por abandono de cargo ou funo. As ausncias justificveis so aquelas cuja razoabilidade constitui escusa para o no comparecimento. O superior imediato (Diretor da Escola) pode justificar at 12 ausncias no ano; o mediato (Dirigente Regional de Ensino), da 13 a 24.. Importante: 1 para configurao do ilcito administrativo de abandono de cargo ou funo so computados os dias de sbados, domingos, feriados e pontos facultativos. 2 no caso de faltas sucessivas,28

FALTASAs ausncias ao trabalho ou faltas so tipificadas como injustificadas, justificadas, abonadas ou falta mdica (antiga falta IAMSPE). Importante

justificadas ou injustificadas, os dias intercalados, os sbados, domingos, feriados e aqueles em que no haja expediente sero computados para efeito de desconto dos vencimentos ou salrios. Ex.: o docente falta no dia imediatamente anterior ao recesso do ms de julho e no dia imediatamente posterior ao seu trmino. sendo estas ausncias caracterizadas como justificada ou injustificada. Ser efetuado o desconto dos dias de ausncia, bem como dos dias do recesso escolar. Deixa de haver o desconto dos dias intercalados se, na mesma situao, uma das ausncias tiver outra caracterizao que no falta justificada ou injustificada. 3 o desconto financeiro da falta ser efetuado razo de 1/30 do valor da retribuio pecuniria mensal. Faltas abonadas - so computadas para todos os fins e efeitos legais. Existe a possibilidade de 6 faltas abonadas por ano, observado o limite de uma por ms.. A falta abonada contada para todos os efeitos, inclusive sexta-parte e adicional qinqenal, bem como para classificao para o processo de atribuio de aulas, porm entra na contagem do limite das trinta faltas que o servidor pode ter para fins de bloco aquisitivo da licena-prmio. LEGISLAO: Artigo 110, 1 da Lei n 10.261/68 e artigo 20, 1 da Lei n 500/74 Decreto n 39.931/95 Decreto n 52.054/2007. Falta- Mdica -Trata-se de ausncia em virtude de consulta, exame, ou sesso de tratamento de sade referente sua prpria pessoa. Nos termos da Lei Complementar n 1.04.1, de 14. de abril de 2008, o servidor no perder o vencimento, a remunerao ou o salrio29

do dia, nem sofrer descontos, desde que comprove por meio de atestado ou documento idneo equivalente obtido junto ao IAMSPE, rgos Pblicos e servios de sade contratados ou conveniados, integrantes da rede do SUS, laboratrios de anlises clnicas regularmente constitudos ou dos seguintes profissionais da rea de sade: Mdico Cirurgio Dentista Fisioterapeuta Fonoaudilogo Psiclogo Terapeuta Ocupacional, devidamente registrados no respectivo Conselho Profissional de Classe, quando: I - deixar de comparecer ao servio, at o limite de seis ausncias ao ano, independente da jornada a que estiver sujeito, no podendo exceder uma por ms. II entrar aps o incio do expediente, retirar-se antes de seu trmino ou dele se ausentar temporariamente, at o limite de 3 (trs) horas dirias, desde que sujeito jornada de quarenta horas ou de no mnimo trinta e cinco horas-aula semanais. Na hiptese de retirada antes do trmino do expediente, o professor dever comunicar previamente seu superior imediato. Quando houver descumprimento parcial do expediente, ou ausncia total em virtude de motivo de sade, o servidor fica desobrigado de compensar o perodo em que esteve ausente, mas sempre dever comprovar o perodo de permanncia em consulta, exame ou sesso de tratamento de sade, sob pena de perda, total ou parcial, do vencimento, da remunerao ou do salrio do dia.

Os direitos conferidos na L.C. 1.04.1/2008 so aplicados ao servidor que, nos mesmos termos e condies, acompanhar consulta, exame ou sesso de tratamento de sade de filhos menores, menores sob sua guarda legal com deficincia, devidamente comprovados, de cnjuge, companheiro ou companheira,dos pais, madrasta, padrasto ou curatelados, sendo certo que no atestado ou documento idneo equivalente dever constar expressamente a necessidade de acompanhamento. Se o no comparecimento do servidor exceder um dia, dever ser requerida licena para tratamento de sade ou licena por motivo de doena de pessoa da famlia, nos termos da legislao vigente. Os dias de falta mdica sero computados como de efetivo exerccio somente para os fins de aposentadoria e disponibilidade. Essa Lei no se aplica aos servidores registrados pela CLT. LEGISLAO: Lei Complementar n l.041/2008. Falta por casamento - consulte verbete gala. Falta em razo de morte na famlia consulte verbete nojo. Falta-aula e falta-dia - consulte verbete desconto.

condicionado ao perodo aquisitivo anterior de um ano, como ocorre com outras categorias de trabalhadores. do interesse da administrao que os professores em exerccio nas unidades escolares tenham frias no mesmo perodo s destinadas aos alunos. Os docentes que estiverem usufruindo licena gestante no perodo de frias coletivas (normalmente janeiro) podem gozar as frias quando do seu retorno ao exerccio regular das funes (conforme Resoluo SE 306/89 - DOE de 30 de novembro de 89, pg. 19). H decises judiciais que reconhecem esse mesmo direito aos licenciados para tratamento de sade. Cumpre acrescentar que a Secretaria da Educao esta aplicando no que respeita s frias do docente, a regra do 3 do artigo 176 da Lei 10.261/68, segundo a qual o perodo de frias ser reduzido para 20 dias, se o servidor, no exerccio anterior tiver consideradas em conjunto, mais de 10 (dez) no comparecimentos correspondentes a faltas abonadas, justificadas, injustificadas ou s licenas por motivo de doena em pessoa da famlia, para tratar de assuntos particulares e para a funcionria, cujo cnjuge (funcionrio estadual ou militar) for mandado servir, independentemente de sua vontade, em outro ponto do estado ou do territrio nacional ou no estrangeiro. LEGISLAO: Lei n 10.261/68 artigos 176 a 180 L.Com 444/85 art. 62, 82, 91 e 94 Res. SE n 289/86 Friaspagamento proporcional, alterada pela Res. SE n 15/90 Constituio Federal de 1988 art. 7, inciso XVII Decreto n 29.439/88 Pagamento de 1/3 a mais Res. SE n 306/89 Frias docentes afastados e gestante.30

FRIASSegundo o artigo 62 da L.C. 4.4.4./85, os docentes em exerccio em unidade escolar, inclusive readaptados, devem gozar frias anuais de 30 dias, as quais devem ser remuneradas com o acrscimo de 1/3 (um tero) determinado pelo artigo 7, XVII, da Constituio Federal. importante esclarecer que o gozo de frias anuais pelo docente no est

GALAO Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de So Paulo (Lei 10.261/68), atravs do seu artigo 78, inciso II, assegura aos servidores pblicos por ocasio de seu casamento 8 (oito) dias de afastamento do servio sem qualquer prejuzo na remunerao. Estes dias de ausncia ao servio so considerados efetivo exerccio para todos os fins e efeitos legais. Para o Categoria O a gala de 2 dias. LEGISLAO: Lei 10.261/1968 - art. 78, inciso II.

GRATIFICAO MENSAL PRO LABOREO pro labore corresponde diferena entre os vencimentos do cargo do qual o funcionrio titular e a funo a ser exercida. No caso do magistrio, faz jus a esta gratificao o docente titular de cargo designado para o exerccio da funes de Diretor de Escola, mediante a classificao pela Secretaria da Educao, de funo a ser retribuda a ttulo de pro labore. Portanto, essa gratificao ser devida quando houver diferena entre a faixa e nvel da Escala de Vencimentos Classes Docentes em que est enquadrado e a faixa e nvel inicial da Escala de Vencimentos Classes Suporte Pedaggico de que trata a L. C. 836/97 (Anexo V e VI). LEGISLAO: Lei 10.168/1968.

GRATIFICAO GERALA Gratificao Geral foi instituda pela L.C. 901, de 12/09/2001, sendo estendida para todos os servidores em atividade e inativos das Secretarias de Estado e Autarquias. Para os integrantes das classes docentes (ativos e inativos) a Gratificao corresponde a: a) R$ 60,00 (sessenta reais) quando em Jornada Bsica de Trabalho Docente; b) R$ 4.8,00 (quarenta e oito reais) quando em Jornada Inicial de Trabalho Docente. Esta vantagem suprimida por ocasio de faltas mdicas e licenas para tratamento de sade. possvel discutir judicialmente esse entendimento da Administrao, a fim de que no haja descontos durante a licena mdica ou relativamente aos dias em que se ausentar em razo de falta mdica. LEGISLAO: Lei Complementar 901/2001.31

GAM (GRATIFICAO POR ATIVIDADE DE MAGISTRIO)Atravs da Lei Complementar n 977, de 6 de outubro de 2005, foi instituda, a partir de 1 de setembro de 2005, a Gratificao por Atividade de Magistrio GAM. A exemplo da GTE, a Administrao somente vem estendendo a vantagem aos servidores em atividade do Quadro do Magistrio da Secretaria da Educao. At a promulgao da LC 1107/2010, o valor correspondia importncia resultante da aplicao do percentual de 15% (quinze por cento) sobre a retribuio mensal do servidor (considera-se retribuio mensal o somatrio dos valores percebidos pelo servidor a ttulo de salrio base ou Carga Horria de Trabalho, Carga

Suplementar, Prmio de Valorizao, institudo pela Lei Complementar n 809, de 18 de abril de 1996, Gratificao Geral, instituda pela Lei Complementar n 901, de 12 de setembro de 2001, e, quando for o caso, o adicional por tempo de servio e a sexta-parte). Com a promulgao da LC 1107/2010 o valor da GAM ser diminudo progressivamente at que ela no exista mais e, ao mesmo tempo, h um reajuste na tabela de vencimentos a fim de que a remunerao mensal dos professores no sofra reduo, o que seria inconstitucional. Assim, o pencentual da GAM, desde de maro de 2010 at maro de 2011, passa a ser de 10%; de maro de 2011 at maro de 2012 passa a ser de 5%, para finalmente deixar de ser paga a partir de maro de 2012. A modificao da tabela de vencimentos havida em virtude da reduo do valor da GAM se aplica aos que se aposentaram observando-se a paridade. Essa gratificao no se incorpora para nenhum fim e no considerada para o clculo de qualquer vantagem, excluindo-se o 13 salrio e o acrscimo do tero relativos s frias. Porm, incidir desconto previdencirio e relativo ao IAMSPE. A lei prev, ainda, que o servidor no perder o direito Gratificao por Atividade de Magistrio quando se afastar em virtude de frias, licenaprmio, gala, nojo, jri, doao de sangue, faltas abonadas, faltas mdicas, licena acidente de trabalho, licena sade, licena gestante, licena paternidade, licena adoo, misso de interesse da administrao pblica, participao de congressos e cursos, servios obrigatrios e outros afastamentos previstos em lei. Finalmente, resta esclarecer possvel pleitear judicialmente o32

direito de extenso da vantagem aos aposentados. Para tanto, o associado interessado deve entrar em contato com o Departamento Jurdico da APEOESP, ainda que a incorporao j esteja sendo efetuada. Em alguns casos a possibilidade se restringir aos atrasados que no foram pagos. O professor aposentado deve consultarse com nossos advogados para poder decidir se far ou no a ao.

GTCN (GRATIFICAO POR TRABALHO NO CURSO NOTURNO)Os integrantes do QM que prestam servio no perodo noturno, assim considerado o desenvolvido entre 19 e 23 horas, fazem jus Gratificao por Trabalho no Curso Noturno (GTCN) que, nos termos do artigo 83 da Lei Complementar 4.4.4./85, corresponde a 20% sobre o valor da carga horria relativa ao Curso Noturno. Cumpre ressaltar que os funcionrios e servidores do QM perdero o direito GTCN quando ocorrer afastamento, licena ou ausncia de qualquer natureza, salvo nas hipteses de falta abonada, frias, licena prmio, licena gestante, licena adoo, gala, nojo, jri, afastamento para participar de treinamento, orientao tcnica ou cursos promovidos pela Secretaria da Educao, e de licena para tratamento de sade, neste ltimo caso, at o limite de 4.5 dias. LEGISLAO: Lei Complementar 444/1985, art. 83.

HORAS DE TRABALHO PEDAGGICOO novo plano de carreira estabeleceu

duas modalidades de hora de trabalho pedaggico: as que devem ser cumpridas na escola para a realizao de reunies, de outras atividades pedaggicas, de estudos e de atendimento a pais de alunos e as que devem ser cumpridas em local de livre escolha do docente destinadas preparao de aulas e avaliao do desempenho escolar dos alunos (artigo 13 da Lei 836/97). As horas de trabalho pedaggico integram as jornadas de trabalho dos docentes, sendo, portanto, obrigatrias. Quando as horas de trabalho com alunos forem diferentes daquelas fixadas para as jornadas de trabalho deve ser observada a seguinte tabela de correspondncia entre as aulas e as horas de trabalho pedaggico: Horas com alunos 33 28 a 32 23 a 27 18 a 22 13 a 17 10 a 12 Horas na escola 3 3 2 2 2 2 Horas livres 4. 3 3 2 1 0

LEGISLAO: Lei Complementar 836/1997, art. 13.

IAMSPESNTESE DOS DIREITOS RELATIVOS AO IAMSPE O Instituto de Assistncia Mdica do Servidor Pblico Estadual uma entidade autrquica vinculada Administrao Pblica Estadual cuja finalidade precpua, de acordo com o Decreto-Lei 257/70, a prestao de assistncia mdica e hospitalar aos seus contribuintes e beneficirios. So contribuintes do IAMSPE todos os servidores pblicos do Estado, inativos33

inclusive e as vivas desses servidores. De acordo com a Lei 10.504., de 17/12/2000, as vivas e os inativos podero solicitar a qualquer tempo o cancelamento da inscrio como contribuinte, sendo certo que essa deciso pode ser considerada de carter irretratvel pelo IAMSPE. Nos termos do artigo 2 do referido Decreto-Lei (com alteraes produzidas pela Lei Complementar 180/78) a contribuio de 2% calculada sobre o valor da remunerao obrigatria para todos os servidores pblicos estaduais regularmente inscritos no Instituto. So considerados beneficirios do contribuinte do IAMSPE a esposa; a companheira; o esposo desde que incapacitado para o trabalho e no amparado por outro regime previdencirio; os filhos solteiros at completarem 21 anos de idade; os filhos maiores at 24. anos, cursando estabelecimento de ensino superior sem economia prpria e no amparados por outro regime previdencirio; os pais, padrasto e madrasta, desde que sem economia prpria, sem cobertura de outro regime previdencirio e que vivam s expensas do contribuinte. Para os efeitos de utilizao dos servios oferecidos pelo IAMSPE so equiparados aos filhos, os adotivos, os enteados, os menores sob a guarda do contribuinte e os tutelados sem economia prpria. Ainda, a Lei 11.253/02, autorizada a inscrio como contribuintes facultativos do Instituto de Assistncia Mdica ao Servidor Pblico Estadual - IAMSPE, aos professores que prestem servios ao Estado, ininterruptamente (professores que comprovem sua atuao por perodo superior a 1 (um) ano em escolas da rede pblica de ensino estadual), bem como aos seus dependentes, sujeitando-se, no entanto, ao pagamento de contribuies, bem como a todas as demais disposies vigentes que

disciplinem o funcionamento do IAMSPE, que sero descontados em folha de pagamento. A referida Lei traz em seu bojo os casos de cancelamento da inscrio, tais como, demisso do contribuinte da Secretaria da Educao; ausncia de comprovao peridica da continuidade da prestao de servios, mediante comunicao oficial do IAMSPE pela Secretaria da Educao e por transgresso de quaisquer normas