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EM 2ª série | Volume 1 | Filosofia Manual do Professor Autor: Richard Garcia Amorim.

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Page 1: Manual do Professor · 2018-05-08 · Consultores Comerciais: Adalberto de Oliveira, Carlos Eduardo Oliveira, Cláudia Amoedo, ... Numiá Gomes Assistentes de Produção ... o aluno

EM 2ª série | Volume 1 | Filosofia

Manual do Professor

Autor: Richard Garcia Amorim.

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2 Coleção EM2Coleção EM2

C689 Coleção Ensino Médio 2ª série: - Belo Horizonte: Bernoulli Sistema de Ensino, 2018. 64 p.: il.

Ensino para ingresso ao Nível Superior. Grupo Bernoulli.

1. Filosofia I - Título II - Bernoulli Sistema de Ensino III - V. 1

CDU - 37CDD - 370

Centro de Distribuição:

Rua José Maria de Lacerda, 1 900 Cidade Industrial Galpão 01 - Armazém 05 Contagem - MGCEP: 32.210-120

Endereço para correspondência:

Rua Diorita, 43, PradoBelo Horizonte - MGCEP: 30.411-084www.bernoulli.com.br/sistema 31.3029.4949

Fotografias, gráficos, mapas e outros tipos de ilustrações presentes em exercícios de vestibulares e Enem podem ter sido adaptados por questões estéticas ou para melhor visualização.

Coleção Ensino Médio 2ª série – Volume 1 é uma publicação da Editora DRP Ltda. Todos os direitos reservados. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

SAC: [email protected]

AutorFilosofia: Richard Garcia Amorim

ADminiStrAtivoGerente Administrativo: Vítor LealCoordenadora técnico-Administrativa: Thamirys Alcântara Coordenadora de Projetos: Juliene SouzaAnalistas técnico-Administrativas: Ana Clara Pereira, Bárbara Câmara, Lorena KnuppAssistentes técnico-Administrativos: Danielle Nunes, David Duarte, Fernanda de Souza,

Priscila Cabral, Raphaella HamziAuxiliares de Escritório: Ana da Silva, Sandra Maria MoreiraEncarregado de Serviços Gerais e manutenção: Rogério Brito

ComErCiAlGerente Comercial: Carlos Augusto AbreuCoordenador Comercial: Rafael CurySupervisora Administrativo-Comercial: Mariana GonçalvesConsultores Comerciais: Adalberto de Oliveira, Carlos Eduardo Oliveira, Cláudia Amoedo,

Eduardo Medeiros, Guilherme Ferreira, Luiz Felipe Godoy, Ricardo Ricato, Robson Correia, Rossano Rodrigues, Simone Costa

Analistas Comerciais: Alan Charles Gonçalves, Cecília Paranhos, Rafaela RibeiroAssistentes Comerciais: Laura Caroline Tomé, Melissa Turci

oPErAçõESGerente de operações: Bárbara AndradeCoordenadora de operações: Karine ArcanjoSupervisora de Atendimento: Vanessa VianaAnalista de Controle e Planejamento: Vinícius AmaralAnalistas de operações: Adriana Martins, Ludymilla BarrosoAssistentes de operações: Amanda Aurélio, Amanda Ragonezi, Ana Maciel, Ariane Simim,

Elizabeth Lima, Eysla Marques, Flora Freitas, Iara Ferreira, Luiza Ribeiro, Mariana Girardi, Renata Magalhães, Viviane Rosa

Coordenadora de Expedição: Janaína CostaSupervisor de Expedição: Bruno Oliveiralíder de Expedição: Ângelo Everton PereiraAnalista de Expedição: Luís XavierAnalista de Estoque: Felipe LagesAssistentes de Expedição: Eliseu Silveira, Helen Leon, João Ricardo dos Santos,

Pedro Henrique Braga, Sandro Luiz QueirogaAuxiliares de Expedição: Admilson Ferreira, Marcos Dionísio, Ricardo Pereira, Samuel PenaSeparador: Vander Soares

SuPortE PEDAGóGiCoGerente de Suporte Pedagógico: Renata GazzinelliAssessoras Pedagógicas Estratégicas: Madresilva Magalhães, Priscila BoyGestores de Conteúdo: Luciano Carielo, Marinette FreitasConsultores Pedagógicos: Adriene Domingues, Camila Ramos, Claudete Marcellino,

Daniella Lopes, Denise Almeida, Eugênia Alves, Francisco Foureaux, Heloísa Baldo, Leonardo Ferreira, Paulo Rogedo, Soraya Oliveira

Analista de Conteúdo Pedagógico: Paula VilelaAnalista de Suporte Pedagógico: Caio PontesAnalista técnico-Pedagógica: Graziene de AraújoAssistente técnico-Pedagógica: Werlayne BastosAssistentes técnico-Administrativas: Aline Freitas, Lívia Espírito Santo

tECnoloGiA EDuCACionAlGerente de tecnologia Educacional: Alex Rosalíder de Desenvolvimento de novas tecnologias: Carlos Augusto PinheiroCoordenadora Pedagógica de tecnologia Educacional: Luiza WinterCoordenador de tecnologia Educacional: Eric LongoCoordenadora de Atendimento de tecnologia Educacional: Rebeca MayrinkAnalista de Suporte de tecnologia Educacional: Alexandre PaivaAssistentes de tecnologia Educacional: Augusto Alvarenga, Naiara MonteiroDesigner de interação: Marcelo CostaDesigners instrucionais: David Luiz Prado, Diego Dias, Fernando Paim, Ludilan Marzano,

Mariana Oliveira, Marianna DrumondDesigner de vídeo: Thais MeloEditora Audiovisual: Marina Ansalonirevisor: Josélio VerteloDiagramadores: Izabela Brant, Raony Abade

ProDuçãoGerente de Produção: Luciene FernandesAnalista de Processos Editoriais: Letícia OliveiraAssistente de Produção Editorial: Thais Melgaço

núcleo PedagógicoGestores Pedagógicos: Amanda Zanetti, Vicente Omar TorresCoordenadora Geral de Produção: Juliana RibasCoordenadoras de Produção Pedagógica: Drielen dos Santos, Isabela Lélis, Lílian Sabino,

Marilene Fernanda Guerra, Thaísa Lagoeiro, Vanessa Santos, Wanelza Teixeira

Analistas Pedagógicos: Amanda Birindiba, Átila Camargos, Bruno Amorim, Bruno Constâncio, Daniel Menezes, Daniel Pragana, Daniel Pretti, Dário Mendes, Deborah Carvalho, Joana Leite, Joyce Martins, Juliana Fonseca, Luana Vieira, Lucas Maranhão, Mariana Campos, Mariana Cruz, Marina Rodrigues, Paulo Caminha, Paulo Vaz, Raquel Raad, Stênio Vinícios de Medeiros, Taciana Macêdo, Tatiana Bacelar, Thalassa Kalil, Thamires Rodrigues, Vladimir Avelar

Assistente de tecnologia Educacional: Numiá GomesAssistentes de Produção Editorial: Carolina Silva, Suzelainne de Souza

Produção EditorialGestora de Produção Editorial: Thalita NigriCoordenadores de núcleo: Étore Moreira, Gabriela Garzon, Isabela DutraCoordenadora de iconografia: Viviane FonsecaPesquisadores iconográficos: Camila Gonçalves, Débora Nigri, Eloine Reis, Fabíola Paiva,

Guilherme Rodrigues, Núbia Santiagorevisores: Ana Maria Oliveira, Gabrielle Ruas, Lucas Santiago, Luciana Lopes, Natália Lima,

Tathiana OliveiraArte-Finalistas: Cleber Monteiro, Gabriel Alves, Kátia SilvaDiagramadores: Camila Meireles, Isabela Diniz, Kênia Sandy Ferreira, Lorrane Amorim,

Naianne Rabelo, Webster Pereirailustradores: Rodrigo Almeida, Rubens Lima

Produção GráficaGestor de Produção Gráfica: Wellington SeabraAnalista de Produção Gráfica: Marcelo CorreaAssistente de Produção Gráfica: Patrícia ÁureaAnalistas de Editoração: Gleiton Bastos, Karla Cunha, Pablo Assunção, Taiana Amorimrevisora de Produção Gráfica: Lorena Coelho

Coordenador do PSm: Wilson BittencourtAnalistas de Processos Editoriais: Augusto Figueiredo, Izabela Lopes, Lucas RoqueArte-Finalista: Larissa AssisDiagramadores: Anna Carolina Moreira, Maycon Portugal, Rafael Guisoli, Raquel Lopes,

Wallace Weberilustradores: Carina Queiroga, Hector Ivo Oliveirarevisores: João Miranda, Luísa Guerra, Marina Oliveira

ConSElho DirEtorDiretor Administrativo-Financeiro: Rodrigo Fernandes DomingosDiretor de Ensino: Rommel Fernandes DomingosDiretor Pedagógico: Paulo RibeiroDiretor Pedagógico Executivo: Marcos Raggazzi

DirEçãoDiretor Executivo: Tiago Bossi

Expediente

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3Bernoulli Sistema de Ensino

ApresentaçãoCaro professor,

Nosso material foi elaborado seguindo os programas dos mais importantes concursos vestibulares das principais universidades do país, do Enem, assim como das Orientações curriculares para o Ensino Médio e dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Filosofia. Priorizamos uma perspectiva histórica, que segue o curso do nascimento da Filosofia até os dias atuais, seguindo uma linha cronológica com destaque a alguns importantes pensadores, de acordo com os períodos filosóficos que os caracterizam. Além disso, buscamos, ao longo do recorte histórico, trabalhar os principais temas filosóficos, tais como Ética, Política, Antropologia, Epistemologia, Estética, Filosofia da arte, entre outros. Este é um dos diferenciais do nosso material de Filosofia: atender à demanda dos temas filosóficos, permitindo ao professor incitar na sala de aula a verdadeira discussão filosófica, relacionando-a à contemporaneidade, a partir da contextualização teórica com o estudo da reflexão filosófica dos mais importantes pensadores da História da Filosofia. Tal posição metodológica se refere ao fato de considerarmos ser impossível compreender e fazer Filosofia sem sustentá-la na tradição.

Você poderá notar que o desenvolvimento dos capítulos acontece de maneira metódica, sempre acompanhados de textos e notícias que permitem aproximar o tema trabalhado da realidade do estudante de maneira interessante e criativa. Nesse material, buscamos incentivar o estudante, por meio das seções “Para refletir”, “Tá na mídia” e “Cotidiano”, a adotar uma posição crítica diante do conhecimento que lhe foi transmitido. Assim, utilizamos essas seções para apresentar textos nos quais é adotada uma perspectiva diferente da enunciada no texto didático ou que possa levar à dúvida acerca da posição teórica anteriormente relatada. Essa é uma estratégia que provoca uma posição de deslocamento do estudante, que sai da condição de mero receptor do conhecimento e alcança uma posição de receptor / agente do conhecimento. Os textos utilizados não são apenas filosóficos, mas também jornalísticos e literários, além de vídeos, para que o estudante possa perceber que a Filosofia não se restringe às prateleiras de uma biblioteca, podendo ser encontrada também em seu dia a dia. Dessa forma, incentivamos a adoção, por parte do estudante, de uma atitude de questionamento e crítica diante da realidade que o cerca.

Assim, podemos afirmar que são dois os grandes objetivos deste material: levar o estudante ao conhecimento efetivo da tradição filosófica, de maneira que ele tenha a fundamentação teórica necessária, e formar pessoas capazes de produzir reflexões fundamentadas sobre as mais diversas questões a partir de uma atitude crítica e autônoma, característica do ato de filosofar.

Os exercícios são apresentados de acordo com uma dinâmica gradual, com questões fáceis, médias e difíceis, de maneira que o estudante possa, à medida que se aprofunda no conteúdo e nas reflexões, construir um conhecimento consistente sobre o assunto trabalhado. Você perceberá que procuramos ao máximo aproximar o ensino de Filosofia da realidade e, com isso, tornar o estudo mais interessante ao estudante. Assim, o aluno compreenderá que a Filosofia não se restringe à memorização de conteúdos. Nossa proposta é tornar a Filosofia um conhecimento atraente e interessante, reforçando o seu papel de refletir sobre a totalidade dos acontecimentos e ideias de maneira autônoma, desenvolvendo mais do que o simples conhecer, mas um conhecimento situado na realidade.

Esperamos que este material sirva de apoio ao seu dia a dia em sala de aula e em outras situações de ensino-aprendizagem. Contamos com sua colaboração para o enriquecimento do material por meio de críticas e sugestões. Estamos sempre à disposição para eventuais dúvidas e correções. Que ele sirva de apoio à sua prática e ajude a Filosofia a se tornar uma realidade cada vez mais presente nas salas de aula e nas vidas de nossos estudantes.

O autor

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Novidades 2018O Bernoulli Sistema de Ensino tem sua atividade pautada na busca constante da excelência. Por isso,

trabalhamos sempre atentos à evolução do mercado e com empenho para oferecer as melhores soluções educacionais aos nossos parceiros. Em 2017, iniciamos o nosso atendimento ao segmento da Educação Infantil com o material didático para 4 e 5 anos, que já é sucesso nas escolas, trazendo ainda mais inovação e qualidade para as práticas escolares. Em 2018, é hora de estendermos nossa atuação às outras crianças desse segmento: as de 2 e 3 anos, que poderão vivenciar práticas lúdicas e pedagogicamente ricas.

Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a novidade é a parceria firmada para oferta de uma coleção de livros literários totalmente alinhada aos temas trabalhados nos livros do 1º ao 5º ano. As obras são voltadas para o desenvolvimento de temas transversais, como respeito a diferenças, sustentabilidade, cidadania e manifestações culturais. Além disso, atendendo aos pedidos de nossos parceiros, passamos a oferecer o livro de Língua Inglesa para o 1º ano, que foi construído com o mesmo rigor de qualidade e com mais ludicidade ainda, em consonância com a proposta pedagógica da Educação Infantil e com a dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a grande novidade fica a cargo da Coleção de Arte para o 6º até o 9º ano, que apresenta uma abordagem integrada das quatro linguagens artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), de forma a desenvolver a sensibilidade, criticidade, criatividade, bem como a fruição estética, entrelaçando a esses aspectos práticas de criação e produção artísticas, incitando nos alunos e nos professores um olhar reflexivo e curioso. Contamos também com um novo livro de Biologia para atender às escolas que trabalham separadamente esse componente curricular no 9º ano do Ensino Fundamental, uma solução totalmente integrada às temáticas e ao projeto editorial da Coleção Ensino Fundamental Anos Finais. Temas como a Bioquímica, a Biotecnologia, a Ecologia, a Evolução são destaques no conteúdo programático dessa obra, que tem como objetivo a retomada de assuntos trabalhados ao longo do Ensino Fundamental e a introdução de tópicos relevantes para a preparação dos alunos que em breve ingressarão no Ensino Médio.

No Ensino Médio, as novidades estão no campo da tecnologia, com a disponibilização do Meu Bernoulli também para a 1ª e a 2ª série. Além disso, será disponibilizado um novo formato de e-book, mais leve, com novas funcionalidades e recursos de acessibilidade. Quem já conhece sabe que o Meu Bernoulli é uma plataforma digital de aprendizagem inovadora capaz de trazer grandes benefícios para a comunidade escolar. Além de todas as funcionalidades que o Meu Bernoulli já apresenta, os parceiros que adquirirem os Simulados Enem terão, a partir deste ano, acesso a todas as provas comentadas.

A inovação também está presente no Bernoulli TV! A partir de agora, os vídeos estarão disponíveis no app e em maior variedade, de modo a apresentar a resolução de questões para novas disciplinas das Coleções 6V, 4V e 2V, Ensino Médio (1ª e 2ª séries) e também para a Coleção do 9º ano do Ensino Fundamental. Além disso, estarão disponíveis a resolução de todos os Simulados Enem e Ensino Médio (1ª e 2ª séries) logo após a aplicação das provas e os áudios para as disciplinas de Língua Inglesa e Língua Espanhola.

E ainda tem mais: alinhado com um mundo cada vez mais digital, o Bernoulli Sistema de Ensino passa a integrar os seus objetos de aprendizagem (games, animações, simuladores e vídeos) às Coleções, de modo que eles possam ser acessados através de QR codes e códigos impressos nos materiais físicos. Com isso, o conteúdo estará sempre à mão, podendo ser acessado por meio de smartphones e tablets, onde o aluno estiver, tornando a aprendizagem ainda mais interativa e instigante!

Como você poderá comprovar, o Bernoulli Sistema de Ensino não para! Estamos sempre à frente a fim de trazer o que há de melhor para que sua escola continue sempre conosco!

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5Bernoulli Sistema de Ensino

Fundamentação teóricaO ensino de Filosofia nas escolas do Brasil apresenta-se como um desafio, uma vez que por muito tempo

essa disciplina não fez parte dos currículos do Ensino Médio. A respeito da abordagem teórica no ensino da Filosofia, alguns profissionais e pensadores da área defendem a liberdade plena do pensamento filosófico, incitando o estudante a adotar uma atitude filosófica e a se questionar sobre seus conhecimentos, e sobre o modo de compreender o mundo que o cerca. Neste caso, prioriza-se a abordagem dos temas filosóficos que conduzem à reflexão crítica do aluno.

Por outro lado, muitos teóricos defendem o ensino da Filosofia restrito à História da Filosofia, baseando-se nos principais pensadores e períodos. Contudo, essa perspectiva historicista, sem cultivar a discussão e o pensamento crítico e investigativo (características essenciais da Filosofia), mostra-se, sob o nosso ponto de vista, incompleta, já que apenas apresenta o conteúdo histórico sem incitar o aluno a refletir sobre o conteúdo que lhe é apresentado. As Orientações Curriculares para o Ensino Médio, propostas pelo MEC, ressaltam a importância de buscar o uso tanto da perspectiva histórica quanto do incentivo à reflexão sobre a realidade do aluno.

É salutar, portanto, para o ensino da Filosofia, que nunca se desconsidere a sua história, em cujos textos reconhecemos boa parte de nossas medidas de competência e também elementos que despertam nossa vocação para o trabalho filosófico. Mais que isso, é recomendável que a história da Filosofia e o texto filosófico tenham papel central no ensino da Filosofia, ainda que a perspectiva adotada pelo professor seja temática, não sendo excessivo reforçar a importância de se trabalhar com os textos propriamente filosóficos e primários, mesmo quando se dialoga com textos de outra natureza, literários e jornalísticos, por exemplo – o que pode ser bastante útil e instigante nessa fase de formação do aluno. Porém, é a partir de seu legado próprio, com uma tradição que se apresenta na forma amplamente conhecida como História da Filosofia, que a Filosofia pode propor-se ao diálogo com outras áreas do conhecimento e oferecer uma contribuição peculiar na formação do educando. (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO, p. 37)

Pensando em cercar essa dificuldade, a abordagem do nosso material busca unir essas duas posições, já que acreditamos que, para que a Filosofia seja uma realidade efetiva, ocupando seu lugar essencial na educação brasileira, ela deve atender a duas demandas. Por um lado, deve levar à discussão crítica das questões humanas, políticas, sociais do mundo circundante. Por outro, essa discussão, incitando o estudante à atitude filosófica, deve ser fundamentada na tradição filosófica, trazendo à atualidade as ideias dos grandes pensadores da história da Filosofia.

Para tanto, há de se priorizar, sobretudo, as habilidades e competências intrínsecas ao processo do filosofar, assim como os conteúdos e seus conceitos fundadores, que são as bases da reflexão madura e guiada por essa tradição. Com esse objetivo, adotamos uma metodologia que prioriza o conteúdo filosófico, acompanhando cronologicamente a História da Filosofia, seguida sempre de uma contextualização que permitirá que os estudantes pensem filosoficamente sua realidade. Com isso, a Filosofia desempenhará o imprescindível papel que lhe compete – o de promover a formação de cidadãos críticos e autônomos, tornando-os protagonistas de suas vidas e da realidade, as quais serão construídas por cada um deles, como é ressaltado nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio:

[...] [são] finalidades atribuídas ao Ensino Médio: o aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. [...] (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO, p. 18)

Outro aspecto considerado pelas Orientações Curriculares para o Ensino Médio diz respeito à forma de trabalhar a Filosofia no Ensino Médio.

A pergunta que se coloca é: qual a contribuição específica da Filosofia em relação ao exercício da cidadania para essa etapa da formação? A resposta a essa questão destaca o papel peculiar da Filosofia no desenvolvimento da competência geral de fala, leitura e escrita – competência aqui compreendida de um modo bastante especial e ligada à natureza argumentativa da Filosofia e à sua tradição histórica. Cabe, então, especificamente à Filosofia a capacidade de análise, de reconstrução racional e de crítica, a partir da compreensão de que tomar posições diante de textos propostos de qualquer tipo (tanto textos filosóficos quanto textos não filosóficos e formações discursivas não explicitadas em textos) e emitir opiniões acerca deles é um pressuposto indispensável para o exercício da cidadania. (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO, p. 26)

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Considerando esse posicionamento teórico, buscamos incentivar no material a leitura de uma bibliografia primária para que os alunos possam ter contato direto com o texto do filósofo e, por outro lado, também apresentamos textos secundários para aproximar a reflexão filosófica do cotidiano do aluno. Ressaltamos, entretanto, que o material didático por si só não esgota as necessidades do ensino da Filosofia, cabendo ao professor ser o elo entre o texto e o aluno, incentivando-o a adotar uma atitude filosófica.

[...] a utilização de valorosos materiais didáticos pode ligar um conhecimento Filosófico abstrato à realidade, inclusive ao cotidiano do estudante, mas a simples alusão a questões éticas não é ética, nem filosofia política a mera menção a questões políticas, não sendo o desejo de formar cidadãos o suficiente para uma leitura filosófica, uma vez que tampouco é prerrogativa exclusiva da Filosofia um pensamento crítico ou a preocupação com os destinos da humanidade. Com isso, a boa formação em Filosofia é, sim, condição necessária, mesmo quando não suficiente, para uma boa didática filosófica. (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO, p. 18-19)

Estrutura do livroCada capítulo é permeado por seções que visam fornecer outras abordagens sobre o assunto / conteúdo.

A seguir, são apresentadas as seções que compõem o capítulo para que você, professor, entenda de que forma pode trabalhá-las para obter o melhor rendimento em sala de aula e também como pode orientar os alunos para o estudo autônomo.

1) Texto introdutório

O texto introdutório tem uma temática que estimula os alunos a se envolverem com a situação-problema que serve como ponto de partida para a abordagem do conteúdo. No momento de sua leitura, aproveite para ativar o conhecimento prévio dos alunos acerca do assunto, o que pode ocorrer em uma pequena discussão, com uma troca de ideias entre todos, inclusive você, professor.

Esse texto pode ser lido coletivamente, em sala, no início do trabalho com o capítulo, ou pode-se solicitar aos alunos que o leiam previamente em casa para que possam trazer para a sala de aula informações sobre o assunto pesquisadas em outras fontes.

2) Exercícios de aprendizagem

Esses exercícios foram distribuídos ao longo do capítulo para que você, professor, possa fazer a fixação do conteúdo por item. Devem ser resolvidos em sala de aula, pois dessa forma você poderá verificar o grau de assimilação do conteúdo trabalhado, podendo retomá-lo, caso seja necessário, a fim de obter um melhor resultado. Desse modo, você evita a surpresa de só descobrir as lacunas de aprendizagem no final do capítulo, quando vários itens de naturezas diferentes e também com graus de dificuldade diferentes já tiverem sido abordados.

3) Exercícios propostos

Essa seção, que reúne um grande número de exercícios de múltipla escolha e de questões discursivas, foi planejada para que o aluno trabalhe de forma autônoma, resgatando todo o conteúdo estudado ao longo do capítulo. Incentive os alunos a fazerem os exercícios em casa e a trazerem para a sala de aula as dúvidas surgidas durante a resolução.

4) Cotidiano

Essa seção procura levar o aluno a perceber a relação existente entre o conteúdo estudado e o cotidiano no qual ele está inserido ou ainda a relação que tal conteúdo guarda com a realidade. É importante que você, professor, encontre um momento para apresentar essa seção aos alunos, instigando-os a falar sobre outras situações vivenciadas que sirvam de exemplo a ser compartilhado em sala de aula.

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7Bernoulli Sistema de Ensino

5) Para refletir

Essa seção oferece uma oportunidade para promover um momento de reflexão e um espaço para exposição de pontos de vista sobre determinado questionamento. Pode-se, em algumas ocasiões, propor a formação de duplas ou grupos para que os alunos troquem opiniões entre si. Assim, você pode variar as formas de se trabalhar a seção, numa atividade individual, em duplas, em grupos ou, coletivamente, envolvendo a turma e você.

6) Leitura complementar

Os capítulos oferecem leituras complementares ao conteúdo, que podem despertar a curiosidade do aluno para pesquisar em outras fontes. Cabe a você, professor, promover um espaço de leitura em sala de aula ou convidar o aluno a realizar essas leituras em casa. É fundamental chamar a atenção do aluno para esses textos, pois, além de conscientizá-lo de que a leitura, de forma geral, é uma fonte inesgotável de informação, é bom que ele saiba que a familiaridade com textos como os disponibilizados pode ser de grande valia em processos seletivos e avaliações.

7) Seção Enem

As questões que compõem essa seção são criteriosamente selecionadas das provas do Enem ou dos Simulados elaborados pelo Bernoulli Sistema de Ensino. Explique para os alunos as habilidades cobradas em cada uma das questões. Isso é importante para que eles se familiarizem com a forma como os conteúdos são avaliados no Exame Nacional do Ensino Médio.

8) Tá na mídia

Essa seção oferece sugestões de filmes, livros, sites, músicas, entre outras mídias que abordem o tema de forma diferente daquela tratada no material didático, mas com uma relação estreita com ele. Incentive o aluno a ler as sinopses a fim de entender o porquê da sugestão. Aproveite as sugestões da seção para planejar atividades em sala de aula, como uma “sessão de cinema” com o filme indicado ou a audição de uma música.

9) QR Code – Como acessar

O QR Code é um código de acesso aos objetos de aprendizagem do Bernoulli Digital. Para baixar o conteúdo, é necessário que você tenha disponível no seu dispositivo um leitor de QR Codes, que você pode encontrar nas stores (Google Play e App Store). Baixe o app, escaneie o código com a câmera e tenha acesso ao nosso conteúdo.

Matriz de referência EnemCiências Humanas e suas Tecnologias

Eixos cognitivos (comuns a todas as áreas de conhecimento)I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens

matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.

II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.

V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

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8 Coleção EM2

Habilidades e competências

Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

H1 – Interpretar historicamente e / ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.

H2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

H3 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.

H4 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.

H5 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.

Competência de área 2 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

H6 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.

H7 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.

H8 – Analisar a ação dos Estados Nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e ao enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.

H9 – Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

H10 – Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Competência de área 3 – Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

H12 – Analisar o papel da Justiça como instituição na organização das sociedades.

H13 – Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.

H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.

H15 – Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

Competência de área 4 – Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

H16 – Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e / ou da vida social.

H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.

H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.

H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.

H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

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9Bernoulli Sistema de Ensino

Competência de área 5 – Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.

H22 – Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.

H23 – Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.

H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.

H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Competência de área 6 – Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.

H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e / ou geográficos.

H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico--geográficos.

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

Planejamento anual*Disciplina: filosofia

sÉRiE: 2ª

sEGMEnTO: EM

FRENTE CAPÍTulo VolumE TÍTulo

A

1 1 • Filosofia renascentista e Modernidade

2 1 • Filosofia política moderna

3 2 • Epistemologia Moderna

4 2 • Kant

5 3 • Os gênios da filosofia alemã: Hegel, Marx e Nietzsche

6 3 • O positivismo: a divinização da ciência

7 4 • O existencialismo: Heidegger e Sartre

8 4 • A Escola de Frankfurt e o Pós-modernismo

* Conteúdo programático sujeito a alteração. / O conteúdo completo de Filosofia do EM 1ª e 2ª série está disponível no final do Manual do Professor.

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10 Coleção EM2

Planejamento do volumeDisciplina: filosofia

sÉRiE: 2ª

sEGMEnTO: EM

vOluME: 1

FRENTE CAPÍTulo TÍTuloSuGESTÕES DE ESTRATÉGIAS

A

1 • Filosofia renascentista e Modernidade

• Aula expositiva

• Aplicação de exercícios

• Resolução de exercícios

• Debate

• Aula multimídia

• Discussão em grupos

• Filmes / documentários

2 • Filosofia política moderna

Orientações para composição de carga horária

Para otimizar o uso do material, sugerimos uma composição de carga horária em que se deve observar

o seguinte:

Considere que o ano letivo tenha, em média, 36 semanas letivas. Como na Coleção Estudo EM2 o conteúdo

de cada disciplina é apresentado em 4 volumes, recomendamos dedicar 9 semanas letivas ao estudo de

cada volume.

O conteúdo de Filosofia é apresentado em uma frente (A), com 2 capítulos por volume.

Sugerimos, então, a seguinte carga horária semanal por capítulo:

Frente A: 1 aula por semana.

Carga total semanal da disciplina: 1 aula por semana.

Para calcular o número médio de aulas por capítulo, basta considerar a carga horária de 9 semanas (nesse

caso, 9 aulas – 9x1) e dividi-la pelo número de capítulos (nesse caso, 2 capítulos).

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Filo

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Manual do Professor

11Bernoulli Sistema de Ensino

Sugestão de distribuição de conteúdoTrimestral

TRImESTRE CAPÍTulo

1º trimestre

1º mês • A1 – Filosofia renascentista e Modernidade

2º mês • A2 – Filosofia política moderna

3º mês • A3 – Epistemologia Moderna

2º trimestre

1º mês • A3 – Epistemologia Moderna

2º mês • A4 – Kant

3º mês • A5 – Os gênios da filosofia alemã: Hegel, Marx e Nietzsche

3º trimestre

1º mês • A6 – O positivismo: a divinização da ciência

2º mês • A7 – O existencialismo: Sartre e Heidegger

3º mês • A8 – A escola de Frankfurt e o Pós-modernismo

BimestralBImESTRE CAPÍTulo

1º bimestre

1º mês • A1 – Filosofia renascentista e Modernidade

2º mês • A2 – Filosofia política moderna

2º bimestre

1º mês • A3 – Epistemologia Moderna

2º mês • A4 – Kant

3º bimestre

1º mês • A5 – Os gênios da filosofia alemã: Hegel, Marx e Nietzsche

2º mês • A6 – O positivismo: a divinização da ciência

4º bimestre

1º mês • A7 – O existencialismo: Sartre e Heidegger

2º mês • A8 – A escola de Frankfurt e o pós-modernismo

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12 Coleção EM2

Orientações e sugestõesCapítulo A1: Filosofia renascentista e Modernidade Revolução científica

Professor, trabalhe o histórico da Revolução científica e identifique a contribuição desta para a matematização do Universo e o conhecimento deste pelo indivíduo leigo.

Demonstre a concepção mecanicista do Universo, as leis universais e o humanismo renascentista, focando na liberdade do ser humano para pensar, atitude que se distancia daquela que era própria da Idade Média.

Capítulo A2: Filosofia política modernaMaquiavel

Professor, aborde os conceitos de realismo maquiaveliano, contingência das ações, separação da moral privada / cristã da moral pública / bem comum, virtú, fortuna.

Estabeleça relações entre a proposta de Maquiavel de separação entre o público e o privado e a política atual, trazendo textos que remetam ao abandono de valores morais particulares em vista de interesses políticos. Trabalhe também com um júri simulado, em que se discutirá a defesa da filosofia maquiaveliana e sua condenação.

Você pode discutir por que Maquiavel ainda é mal compreendido em nossa cultura e por que suas propostas ainda são um “escândalo” no mundo atual.

HobbesProfessor, os conceitos mais importantes a serem trabalhados nesse item são os de Estado de Natureza,

maldade natural do homem, 1º e 2º contrato social, formação do estado, Leviatã e absolutismo. Uma proposta é trabalhar com os estudantes a noção de maldade e egoísmo natural, investigando se tal premissa é ou não verdadeira, e se pode ou não ser aplicada nos dias atuais. Será que o ser humano é, de fato, egoísta por natureza? Uma boa atividade é mostrar o filme Ensaio sobre a cegueira, que parece remeter o ser humano ao estado de natureza, mostrando as consequências do retorno a essa condição.

Discuta, também as diferenças entre as concepções de natureza sociável a partir de Aristóteles e Hobbes.

LockeProfessor, mantenha o foco nos conceitos de Estado de Natureza, estado civil, lei da natureza e direito

de natureza, jusnaturalismo, formação do Estado, liberalismo e propriedade privada, tolerância religiosa e tripartição do poder.

Trabalhe com os estudantes a influência da burguesia, o contexto histórico que remete a essa influência e suas consequências no pensamento liberal de Locke.

Estabeleça a relação entre a epistemologia de Locke (empirismo) e a impossibilidade de determinar verdades em relação à religião.

RousseauProfessor, os conceitos mais importantes a serem trabalhados nesse item são: Estado de Natureza, bom

selvagem, inocência humana, formação dos grupos humanos, diferenças naturais e corrupção do ser humano, formação do Estado, contrato social e suas consequências, vontade geral e vontade de todos.

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Manual do Professor

13Bernoulli Sistema de Ensino

Trabalhe com os estudantes as diferenças fundamentais entre as concepções de Estado de Natureza e contrato social para os contratualistas, principalmente entre Hobbes e Rousseau.

O contexto pessoal de Rousseau e sua visão pessimista da sociedade devem ser trabalhados como fundamento da própria filosofia de Rousseau. Um tema importante a ser discutido é sobre a mudança ocorrida no pensamento do filósofo, que passa de uma condenação à sociedade para uma defesa desta, como forma de garantir a igualdade entre as pessoas e a sua liberdade.

Comentário e resolução de questões

CAPÍTULO – A1Filosofia renascentista e Modernidade

Exercícios de aprendizagem

Questão 01 Comentário: O aluno deve compreender que o mundo moderno foi gerado por acontecimentos históricos ocorridos desde o século X, na denominada Baixa Idade Média. Tais acontecimentos provocaram, gradativamente, o aumento da postura crítica e questionadora aos dogmas religiosos e à estrutura social medieval, contribuindo, deste modo, para a formação do mundo moderno, assim como para o processo de desencantamento do mundo.

Questão 02 Comentário: A partir da leitura dos textos de Pico Della Mirandola e Michael de Montaigne, o aluno deve conseguir perceber as características marcantes do humanismo renascentista, manifestado, principalmente, pela valorização do homem pensante, que começa, novamente, a ocupar o papel de protagonista.

Questão 03 Comentário: O objetivo dessa questão é que o estudante identifique com clareza a mudança de mentalidade e de visão de mundo operada pela revolução científica, quando Copérnico propõe um novo modelo de universo que recusava aquele proposto por Aristóteles. O aluno deve perceber que o indivíduo renascentista poderia criar, a partir de sua própria iniciativa, uma nova visão de mundo, que teria a possibilidade de romper, de alguma maneira, com a autoridade eclesial e filosófica da Antiguidade e Idade Média. Ao afirmar que a nova Filosofia coloca tudo em dúvida, a ideia de mudança e de novas concepções fica clara, pois o que até então era irrefutável é questionado pela nova atitude do indivíduo diante do mundo.

Questão 04 Comentário: Nessa questão, o estudante deve perceber que as concepções de mundo e de Ciência anteriores à revolução copernicana, baseadas na autoridade daquele que argumenta, já não servem mais para confirmar a verdade. No novo contexto renascentista e moderno, o conhecimento está acessível a todos que dele se aproximem. Dessa forma, o que legitima o conhecimento não é mais o poder dado por Deus ou a autoridade, mas sim a livre investigação, fundamentada no método científico, acessível a todas as pessoas.

Questão 05Comentário: Nessa questão, o aluno deve conseguir demonstrar a importância do método científico como garantidor da aquisição do conhecimento. Todo ser humano, independentemente de sua origem social e econômica, de seu pertencimento ou não a alguma instituição, principalmente à Igreja, pode conhecer verdadeiramente, desde que siga corretamente o caminho do método. Nesse novo contexto, o que leva à verdade não é mais a autoridade de quem afirma, mas sim o bom uso do método. Galileu, ao afirmar que o Universo está escrito em linguagem matemática, reafirma a ideia de que o conhecimento é exato e possível de ser alcançado por meio do método matemático.

Exercícios propostos

Questão 01 Comentário: O humanismo renascentista tem como características principais o questionamento das técnicas, estratégias e verdades medievais pela retomada de autores gregos e romanos clássicos e a aplicação dos preceitos desses pensadores nas artes e ciências, ou mesmo na Filosofia e na educação. Do ponto de vista filosófico, preponderam a preocupação central com o ser humano em suas diversas dimensões (não somente a dimensão religiosa, que era hipertrofiada no medievo); uma maior valorização de textos pertencentes a gêneros com uma estrutura mais livre – como os Ensaios de Montaigne, as teses de Pico della Mirandola ou mesmo o elogio de Erasmo – em contraposição aos formatos escolásticos de pesquisa ensinados nas universidades; e a ampla utilização de outros autores que não Aristóteles e os seus comentadores, considerados como centrais ao pensamento no final da Idade Média.

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14 Coleção EM2

Questão 02 Comentário: Nessa questão, o aluno deve demonstrar que consegue compreender o Renascimento como uma retomada de questões já tratadas na Antiguidade. Desta maneira, a revalorização da frase de Protágoras manifesta claramente um novo momento de valorização do ser humano, assim como do seu papel de explicar o mundo pela razão, rompendo com as explicações religiosas.

Questão 03 Comentário: Essa questão se refere à Reforma Protestante como acontecimento fundamental para a formação da modernidade. A ruptura da unidade cristã na Europa abriu possibilidade para uma mudança de atitude do ser humano diante da autoridade da Igreja, rompendo com a imposição de verdades consideradas inquestionáveis. Nesse sentido, um dos principais reflexos da Reforma foi o incentivo à educação e a diminuição do poder papal. O aluno deve perceber que essas mudanças trazem como consequência uma maior autonomia ao ser humano, que passa cada vez mais a pensar sobre si mesmo e sobre a sua realidade.

Questão 04 Comentário: Erasmo, em seu Elogio da Loucura, estabelece a tese polêmica de que a Loucura é uma deusa filha de Plutão e que dela dependeriam todas as relações humanas. Entre as atividades humanas que ele afirmou serem dependentes de tal deidade estariam elencadas, por exemplo, a amizade, o casamento e a guerra. Todas elas seriam ou dependentes de uma porção de loucura, representada pelas paixões, pelos prazeres ou pela falta de razão, ou extrairiam dela o seu valor, de modo que, sem a Loucura, estaríamos condenados ao tédio, à tristeza e à falta de motivação. Sobre a especulação acerca do objetivo da obra, podemos dizer que é possível que Erasmo tenha vindo se contrapor a todos os valores imaculados, supremos e divinos exaltados pela filosofia religiosa das universidades e à racionalidade exacerbada que os escritos escolásticos apresentam. Dessa maneira, vemos Erasmo como um renascentista polêmico e disposto a romper com uma tradição medieval que é um traço comum do período, passível de ser identificado em outros pensadores como, por exemplo, Pico della Mirandola.

Questão 05 Comentário: O conceito central desta questão é o de liberdade dentro do contexto do humanismo renascentista. O aluno deve compreender que a visão do homem medieval estava limitada pela autoridade da Igreja, não lhe sendo permitido buscar de maneira independente quaisquer verdades, uma vez que era pecador e imperfeito, em uma perspectiva determinista de natureza humana. No Renascimento, essa perspectiva cede lugar a uma visão otimista do homem, rompendo com a ideia de determinismo, uma vez que o indivíduo, autônomo, é capaz de se autoconstruir no exercício da sua liberdade.

Questão 06 Comentário: O cosmos aristotélico-ptolomaico é baseado nas ideias qualitativas de hierarquia, lugar natural, ordem e numa divisão entre os mundos sub e supralunar. É essa noção de universo que permeia o medievo, nos círculos intelectuais da época.

Galileu contribuiu, junto com outros autores do período, para a dissolução dessa ordem hierárquica do universo. Uma de suas contribuições consistiu em uma nova utilização da tecnologia do telescópio, o que possibilitou uma observação mais detalhada da Lua, de modo a mostrar que ela não seria uma esfera perfeita, como queria Aristóteles, mas um corpo celeste cheio de irregularidades e crateras. Assim, a divisão sub e supralunar sofreu um forte golpe a partir das observações galileanas. Além disso, o cosmos antigo-medieval era pensado numa base qualitativa em contraponto a uma abordagem quantitativa. Mesmo as questões matemáticas eram vistas com esse olhar. A circularidade das órbitas, por exemplo, era relacionada simbolicamente ao conceito de perfeição, pois não havia uma preocupação de ler as leis da natureza com base em fórmulas matemáticas, ou seja, usando uma metodologia quantitativa.

Questão 07Comentário: A citação de Bacon traduz um ideal desse autor de entender que o conhecimento da natureza deve ser utilizado de forma instrumental para que sejamos capazes de dominá-la e modificá-la ao nosso favor. Conhecer a realidade natural seria tornar-se imperador dessa realidade, adquirindo todo poder possível para que pudéssemos trabalhá-la e transformá-la de acordo com nossos desígnios. Essa não é uma característica marcante da filosofia natural dos períodos antigos e medievais, que via no conhecimento uma atitude teórica de contemplação, em que um conhecimento da natureza nos diz respeito do ponto de vista da teoria e não da prática transformadora tecnológica.

Questão 08Comentário: A Revolução Científica do século XVII trouxe consequências profundas para a sociedade ocidental. O copernicanismo, ao propor a teoria heliocêntrica, retira do centro a Terra e o ser humano, colocando-os num local razoavelmente arbitrário em relação ao Universo como um todo. Esse deslocamento pode fazer com que o indivíduo se questione acerca da sua relevância perante o cosmos. As teorias de Galileu e Kepler minam a possibilidade dos céus perfeitos, o que reformula a nossa possibilidade de conhecimento do mundo, a sua hierarquia pré-estabelecida e mesmo a tranquilidade com que a religião cristã era capaz de afirmar que os céus eram a morada de seres superiores (como havia mostrado Dante em sua Comédia). Bruno e sua alegação da possibilidade metafísica da existência de um universo infinito questiona uma compatibilidade entre as teorias divinas e seculares a respeito da natureza, criando a possibilidade de uma cisão entre esses dois domínios que eram vistos como inicialmente mais compatíveis. O universo mecanicista coloca em questionamento o papel de Deus nessa sequência causal do movimento e apresenta um universo inanimado, desprovido de moralidade e de princípios divinos ou sobrenaturais, de modo que a própria forma como as pessoas passam a olhar o mundo à sua volta sofre profundas transformações.

Questão 09Comentário: O conceito central a ser trabalhado nessa questão é o da matematização do Universo, característica do pensamento renascentista. O estudante deve compreender que, segundo essa perspectiva, o método científico é fundamental para o conhecimento do Universo, o qual é apreendido pela experiência para, em seguida, ser traduzido pela linguagem da Matemática.

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Manual do Professor

15Bernoulli Sistema de Ensino

Questão 10Comentário: Nessa questão, o aluno deve apontar a separação operada por Galileu entre as funções da religião e as da Ciência na Modernidade. Pela citação, ao dizer que o espírito santo ensina como se vai ao céu, Galileu refere-se à função da religião, que trata da salvação da alma, restringindo-a a essa esfera. Ao dizer que não é função da religião definir como vai o céu, o trecho restringe à Ciência a possibilidade de obter o conhecimento do mundo.

Seção Enem

Questão 01 – Letra CEixo cognitivo: I

Competência de área: 4

Habilidade: 16

Comentário: Galileu Galilei (1564-1642), a partir de novos instrumentos tecnológicos (como o telescópio) e de um melhor arcabouço epistêmico, foi capaz de superar a astronomia aristotélico-ptolomaica e, consequentemente, desafiar a autoridade intelectual da escolástica e da Igreja Católica.

Questão 02 – Letra AEixo cognitivo: I

Competência de área: 3

Habilidade: 11

Comentário: No primeiro texto, de Nicolau Copérnico (1473-1543), vemos a articulação entre fé e ciência, numa conjunção harmônica entre as partes. Já no segundo texto, Charles Darwin (1809-1882) afirma que seus estudos e descobertas não contradizem as Sagradas Escrituras, o que permite inferir que não há relação de dependência entre fé e ciência para Darwin.

Questão 03 – Letra EEixo cognitivo: I

Competência de área: 1

Habilidade: 1

Comentário: Na passagem do século XVII, uma das mais importantes rupturas na história da ciência se deu com a confirmação da hipótese do Heliocentrismo. Para Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, a Terra não seria um astro fixo e estaria orbitando em torno do Sol. O Heliocentrismo, portanto, afrontava um dos principais dogmas do catolicismo, o geocentrismo, teoria do grego Ptolomeu defendida pela Igreja durante a Idade Média. Para Galileu, a tradição e a autoridade dos antigos sábios não eram fontes de conhecimento científico e, de acordo com ele, “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”. O trecho utilizado pela questão demonstra essa noção ao negar a Bíblia como fonte primordial para conhecimento da natureza. Galileu afirma, ainda, que as escrituras não devem ser interpretadas de forma literal ao propor a existência de diversos sentidos em suas passagens.

Questão 04 – Letra BEixo cognitivo: II

Competência de área: 1

Habilidade: 2

Comentário: O foco dessa questão é o tema filosófico “valores e normas”, parte de estudo no campo da Ética. Discute-se a possibilidade de existirem valores morais absolutos ou valores morais relativos. A posição de Montaigne é que os valores são relativos à cultura em que são pensados. Dessa forma, os costumes que formam os valores de uma determinada cultura não podem ser utilizados como meio de julgar outra como boa ou má, correta ou incorreta.

Questão 05 – Letra EEixo cognitivo: I

Competência de área: 1

Habilidade: 1

Comentário: O objetivo dessa questão é tratar de um importante momento da História da Filosofia, a passagem do mundo medieval, encantado, para o mundo moderno, desencantado. O encantamento do mundo medieval devia-se à crença em Deus como o principal meio para se obter conhecimento. O desencantamento do mundo medieval ocorreu com a mudança da metodologia de investigação da realidade, que passou a buscar compreender a natureza nela mesma, a partir da observação da realidade empírica.

CAPÍTULO – A2Filosofia política moderna

Exercícios de aprendizagem

Questão 01 Comentário: Nessa questão, o estudante deve perceber a diferença entre quantitativo e qualitativo quando nos referimos à política moderna e medieval / antiga. Se na Antiguidade e na Idade Média a preocupação estava com as qualidades dos governantes, que deveriam ser bons, honestos, fiéis, etc., na Modernidade, o governante deve ser eficiente e atingir os resultados com as suas ações.

Questão 02Comentário: O aluno deve compreender que, segundo Aristóteles, ser animal político, ou seja, viver em sociedade, faz parte da própria natureza humana, constituindo a essência do homem. Levando em consideração o argumento aristotélico, seria interessante que o aluno conseguisse estabelecer uma relação com a atualidade, pensando, talvez, que pelo fato de os homens serem animais políticos, deveriam se preocupar com a coletividade e não com interesses particulares apenas.

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16 Coleção EM2

Questão 03Comentário: Os pensadores utopistas imaginam sociedades perfeitas, as quais teriam características comuns, como a ausência da propriedade privada. O aluno deve compreender que tais ideias, apesar de estarem fora da realidade histórica desses pensadores, manifestam sua insatisfação e crítica em relação ao contexto em que eles estavam inseridos.

Questão 04 Comentário: Nessa questão o estudante deve compreender que, para Maquiavel, a política se faz por meio das circunstâncias que se impõem, devendo, por isso, se adequar a um contexto dado. De acordo com essa posição filosófica, não há um modelo político determinado, mas formas de governar de acordo com aquilo que a realidade exige, a qual demanda, muitas vezes, a força do leão e a esperteza da raposa para que o príncipe faça o que deve ser feito, sempre se adequando às necessidades do contexto no qual está inserido.

Questão 05 Comentário: O conceito central a ser trabalhado no trecho da questão é o de contrato social e a crítica de Rousseau à sociedade. O estudante deve compreender que, para o filósofo, a vida em sociedade, principalmente a partir da propriedade privada, fez com que o ser humano se desvirtuasse, se corrompesse e que a sociedade é artificial e não faz parte da natureza humana.

Exercícios propostosQuestão 01 Comentário: As duas passagens são complementares porque, sozinhas, expressam pouco do complexo pensamento de Maquiavel. O maquiavelismo se baseia numa apropriação rasa de O Príncipe, privilegiando uma leitura de viés pragmático ao retomar as ideias do texto, o qual, em grande medida, parte do pressuposto que os grandes têm como desejo básico o de dominar, isto é, subir ao poder e conservá-lo. Esse teor pragmático se baseia nas recomendações consideradas pouco morais pela época, presentes no texto como conselhos ao governante, o que pode nos levar a crer que Maquiavel seria, dessa maneira, um pensador absolutista ou ao menos um defensor da monarquia. Entretanto, ao trabalhar o tópico de que o desejo do povo é não ser dominado, Maquiavel antecipa algumas questões que seriam consideradas em seu texto mais voltado para a República, os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio. Dessa maneira, podemos ver que enquanto O Príncipe parte desse pressuposto do desejo dos grandes e é escrito como um manual para essa classe política, o pensamento político maquiaveliano abre espaço para uma teoria republicana da defesa da legitimidade do desejo do povo de não ser governado, expresso pela segunda citação.

Questão 02 Comentário: A problemática apresentada é a constatação do fato, dentro do pensamento maquiaveliano, de que fazer o que seria desejável do ponto de vista moral não necessariamente tem aplicações úteis para os governantes cujos objetivos são a conquista e a manutenção do poder político. Dessa maneira, como a preocupação de Maquiavel em O Príncipe é criar um texto que seja útil aos seus leitores (o texto é dedicado a Lorenzo de Médici, personalidade política importante de Florença), ele prefere trabalhar com exemplos e conhecimentos advindos da História, que retrataria a realidade política, do que com problemas a respeito do principado ideal ou utópico, como, por exemplo, havia feito Platão.

Questão 03 Comentário: Nessa questão, o aluno deve compreender que na Filosofia política de Maquiavel o conceito de piedade é relativizado, pois há um rompimento com a concepção tradicional de política, trazendo a ideia de que a lógica que a rege deve ser diferente daquela que rege a vida pessoal. O aluno deve compreender que o filósofo propõe uma separação entre a ética e a política, o que marca o pensamento político moderno.

Questão 04 Comentário:

A) O pensamento de Maquiavel apresenta a relevância do critério da utilidade no campo da política, mostrando que, se há um objetivo prévio estabelecido, isto é, a tomada e manutenção do poder, o príncipe, muitas vezes, será forçado a favorecer as ações úteis para tal finalidade em detrimento de valores morais como a caridade, a fé e a humanidade. Montaigne, por outro lado, apresenta duas situações distintas de guerra que mostram que nem sempre tomamos a utilidade como valor máximo em nossas ações e que, dessa forma, devemos considerar as questões morais como alheias à utilidade uma vez que, ao equacionarmos os dois domínios, nós perderíamos o aspecto propriamente moral das nossas atitudes.

B) Maquiavel, no contexto do aconselhamento de um governante, utiliza como critério para avaliar a eficiência política de uma ação meramente a sua utilidade. Em contrapartida, Montaigne apresenta a noção de que o critério da utilidade para a avaliação de nossas atitudes, mesmo em situações de exceção como a guerra, deve ser visto como distinto dos outros valores com os quais devemos julgá-las, como a honestidade e a beleza.

C) A resposta depende do posicionamento do(a) aluno(a) em relação à possibilidade de conciliação das duas posições. Por um lado, é possível aproximar as duas posições e afirmar que Maquiavel expõe somente uma situação contextual, na qual estamos julgando uma ação com vistas a um fim definido e não simplesmente do ponto de vista moral. Dessa forma, abrimos espaço para mostrar que, apesar de, nesse contexto, a supremacia da utilidade como critério ser possível, em outros, o nosso julgamento da ação como honesta, moral ou bela pode ser mais importante que a atribuição a ela de um adjetivo como “útil”, consideração que está de acordo com o que quer Montaigne. Por outro lado, podemos dizer que as duas teorias são incompatíveis, uma vez que Maquiavel poderia estar afirmando que o critério de utilidade deve guiar as nossas ações mais que qualquer outro, posição que Montaigne, segundo o trecho apresentado na questão, não seria capaz de aceitar.

Questão 05 Comentário: O estado de natureza, para Hobbes, é caracterizado por um único dever de todos de se utilizar de quaisquer meios possíveis para preservar a sua vida e a sua integridade física. Dessa maneira, tudo estaria legitimado dentro desse direito, e poder-se-ia dizer que não há considerações morais como bem e mal, certo e errado quando do julgamento das ações num estado natural. Em contrapartida, quando o Estado surge, a partir do contrato social, e são estabelecidas leis que garantem a paz e a estabilidade entre as relações humanas, são criados julgamentos morais sobre as ações que contrariem ou confirmem essas leis. Dessa forma, no pensamento hobbesiano, só faz sentido falar de moralidade no estado civil, onde há leis estabelecidas e uma paz que pode ser rompida com ações contrárias ao estabelecido pelo Estado soberano.

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Manual do Professor

17Bernoulli Sistema de Ensino

Questão 06 Comentário: O objetivo dessa questão é trabalhar os conceitos de direito de natureza e lei de natureza. O aluno deve compreender que na filosofia hobbesiana há direitos naturais e direitos criados pelo homem, o que se denomina como direito positivo. Assim, é preciso ter em vista que a política moderna baseia-se no contrato e que, para Hobbes, esse contrato não passa de um artifício utilizado como possibilidade de vida em sociedade, sendo organizado por meio das leis do direito positivo que servem também para limitar as leis dos direitos naturais.

Questão 07 Comentário: O objetivo dessa questão é que o estudante tenha claro o conceito de direito de natureza / lei da natureza. Para Locke, de acordo com as leis de natureza (aquelas que já nascem com o ser humano, fazendo parte de sua natureza), o direito à manutenção da vida e à propriedade privada são inquestionáveis e inalienáveis. Desse modo, roubar significa ir contra a lei de natureza e, por isso, não se deve fazê-lo em nenhuma hipótese, uma vez que o que foi adquirido pela pessoa por meio de seu trabalho torna-se parte de seu próprio corpo.

Questão 08 Comentário: Segundo Locke, o estado pré-civil tem como fundamento a lei da natureza, que afirma que todos teriam direitos fundamentais e que deveríamos, sempre que possível, zelar pelo bem da humanidade. Dessa forma, alguém que transgrida essa lei e viole a vida, saúde, liberdade ou propriedade alheias deve ser punido para que os direitos não sejam mais violados por ele e possíveis transgressões futuras não sejam cometidas. Dessa maneira, legitima-se essa punição, apesar de, no estado original, as regras e limites dessa punição não estarem estabelecidos. Essa legitimidade da punição poderia ser, então, chamada de direito de guerra.

Questão 09 Comentário: Nessa questão, o aluno deve demonstrar que compreendeu a distinção feita por Rousseau entre desigualdade natural, estabelecida pela natureza, e a desigualdade política, resultado das relações sociais. O primeiro tipo de desigualdade é resultado da diferença existente entre os indivíduos e entre estes e os demais animais. Tais diferenças são inelimináveis e não representam grandes problemas para vida humana. Em contrapartida, o segundo tipo de desigualdade é artificial e visto, por Rousseau, como um impedimento para a vida justa e feliz.

Questão 10 Comentário: O objetivo dessa questão é fazer com que o aluno perceba que a Filosofia de Rousseau se baseia na ideia de que o Estado nascido do contrato é, em si, ruim. Porém, como é impossível voltar ao Estado de Natureza, no qual o ser humano é bom e não está corrompido, torna-se necessário buscar por uma nova forma de contrato que seja justa. Pensando nisso, Rousseau estabelece o conceito de “vontade geral” que, para o filósofo, é a garantia de que o contrato social não represente a alienação dos direitos individuais em favor do poder absoluto de um soberano. Dessa maneira, o estudante deve ser capaz de problematizar a ideia da liberdade e sua relação com a instituição do Estado, tendo em vista que a única maneira de ser livre é obedecendo ao Estado.

Questão 11 – Letra AComentário: Rousseau, ao estabelecer o Contrato, o faz com a intenção de ter nele o o alicerce do Estado e a garantia principal da liberdade civil. Uma vez que a intenção é a garantia da liberdade civil, o filósofo rechaça qualquer governo de viés autoritário e as agregações que tenham tido origem no autoritarismo. Assim, Rousseau afirma que existe um corpo político quando existem homens que se encontram associados em estado de igualdade política. Vale ressaltar que Rousseau, apesar de manifestar preocupação com a desigualdade social em alguns escritos, está falando aqui predominantemente em igualdade política. Professor, um bom caminho para desenvolver a resolução dessa questão com os alunos em sala é analisar os distratores. A alternativa B fala em direitos sagrados, o que não existe na filosofia de Rousseau, já que, quando Rousseau fala no texto em um “direito sagrado”, ele o faz se valendo de uma figura de linguagem, e não de um direito que Deus tenha conferido aos homens. A alternativa C fala nas agregações e poderia levar o aluno que não tem conhecimento sobre o assunto ao erro, sendo importante esclarecer que Rousseau defende que a totalidade dos cidadãos deve fazer o contrato, e não agregações limitadas. A alternativa D fala da escravidão nas Américas, o que o texto não menciona em momento algum.

Seção Enem

Questão 01 – Letra CEixo cognitivo: III

Competência de área: 3

Habilidade: 12

Comentário: Thomas Hobbes desenvolve sua teoria partindo de uma ficção, o estado de natureza, que seria anterior ao estabelecimento da vida civil. Segundo o pensador, o estado de natureza é aquele em que todos os indivíduos estão totalmente livres, não havendo lei nenhuma que os constranja além das leis da natureza. Essa total liberdade, contudo, é compreendida pelo autor como negativa, uma vez que, se todos as pessoas são absolutamente livres, todas as pessoas representam um risco umas para as outras, já que há escassez de recursos – como alimentos, vestuário, joias e demais bens – e, consequentemente, conflitos. É daí que o pensador falar no Homo homini lupus (O homem é lobo do homem) e no Bellum omnium contra omnes (Guerra de todos contra todos). Assim, a solução apresentada pelo pensador é a alienação das liberdades totais de todas as pessoas de uma localidade a um Soberano, que teria como função garantir as propriedades e a integridade física dos seus súditos. Concluímos então que a concepção a que o texto faz menção é o estado de natureza de Hobbes, sendo a resposta correta a alternativa C.

Questão 02 – Letra DEixo cognitivo: I

Competência de área: 3

Habilidade: 11

Comentário: Locke é um pensador que dá as bases para a tradição política conhecida como Liberalismo. Na sua teoria, o filósofo propunha que para se dar o início da vida civil, os cidadãos deveriam assentir em regras gerais aplicáveis a todos.

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18 Coleção EM2

Questão 03 – Letra BEixo cognitivo: I

Competência de área: 1

Habilidade: 1

Comentário: A alternativa correta defende que, segundo Montesquieu, o termo “liberdade” refere-se à possibilidade de agir em consonância com as leis. Desse modo, a pessoa não pode fazer aquilo que a lei proíbe. O cidadão tem, portanto, uma liberdade contingencial, marcada pelos limites que as leis lhe impõem. A letra A é incorreta, porque no trecho, ainda que Montesquieu denomine “cidadão” aquele que faz parte de uma ordenação política, a característica ressaltada pelo filósofo é a dos limites que as leis impõem sobre a independência do indivíduo. Sem o Estado, não se tem limites para ação. Contudo, ao fazer parte de uma ordenação política, a pessoa tem uma liberdade restrita pelas leis da sociedade à qual pertence. A letra C está incorreta porque não há, no trecho, quaisquer referências à ideia da participação do cidadão no poder. Além disso, a alternativa aponta que, ao participar do poder, o cidadão estaria livre da submissão às leis, o que contraria a tese defendida no trecho, segundo a qual a liberdade do indivíduo está limitada pelas leis da sociedade à qual ele pertence. A letra D está incorreta porque, no trecho da questão, o autor tece considerações sobre o fato de que, a partir do momento no qual o indivíduo participa de uma formação social, sua liberdade está restrita aos limites das leis da sociedade à qual pertence. Desse modo, ir contra as leis seria ir contra o que estrutura a sociedade. Seria uma atitude de livre-arbítrio se a pessoa se voltasse contra determinações divinas ou naturais, e o autor não faz referência a essas esferas no trecho da questão. A alternativa E está incorreta porque não há, no trecho, quaisquer referências aos valores pessoais dos cidadãos.

Questão 04 – Letra AEixo cognitivo: I

Competência de área: 1

Habilidade: 1Comentário: Jean-Jacques Rousseau é um dos pensadores da corrente conhecida como contratualismo. Os contratualistas pensavam que, anterior à vida civil, os seres humanos viviam no chamado estado de natureza. Nesse estado, todos os seres humanos gozavam de liberdade plena e irrestrita, sendo limitados apenas pela natureza. Contudo, a vida civil se faz necessária, uma vez que dessa liberdade irrestrita emerge uma insegurança ampla e uma constante ameaça à integridade dos sujeitos. Assim, deve-se compreender que, quando Rousseau diz no texto que o homem civil se forma a partir do desvio da própria natureza, ele não o faz num sentido de avaliar isso negativamente, mas de simplesmente analisar como o processo se deu. A alternativa correta é a A.

Questão 05 – Letra EEixo cognitivo: I

Competência de área: 1

Habilidade: 1Comentário: A alternativa correta deixa claro o relativismo das ações do príncipe, que deve ser capaz de ler a realidade e agir de acordo com aquilo que é necessário, e não a partir de um modelo ideal de política. A alternativa A é incorreta, pois diz que o príncipe deve ser inerte, ou seja, não agir, o que contradiz a filosofia maquiaveliana. A alternativa B está incorreta, porque a bondade não é, em si, critério de ação do príncipe, uma vez que este, de acordo com a situação, pode agir contra a bondade (da maneira como é entendida pelo cristianismo). A alternativa C está incorreta pelos mesmos motivos da alternativa B, pois a compaixão não pode ser critério para a ação do governante. A alternativa D está incorreta, pois o príncipe não pode ser neutro e não agir, pelo contrário, deve fazer o que for necessário para governar da melhor maneira possível o seu reino.

Sugestões de leitura para o professorFilosofia renascentista e modernidade

• A dança do universo: dos mitos de criação ao Big-Bang. Marcelo Gleiser. Companhia das Letras.

• Filosofia da Ciência. Rubem Alves. Ars Poética.

• O fim da ciência. John Horgan. Companhia das Letras.

Filosofia política moderna

• Ao leitor sem medo: Hobbes escrevendo contra seu tempo. Renato Janine Ribeiro. Brasiliense.

• Introdução a Maquiavel: uma teoria do Estado ou uma Teoria do Poder? Vinícius Soares de Campos

Barros. Edicamp.

• Maquiavel no inferno. Sebastian de Grazia. Companhia das Letras.

• Maquiavel Republicano. Newton Bignotto. Loyola.

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Filo

sofi

a

Manual do Professor

19Bernoulli Sistema de Ensino

Cont

eúdo

de

Filo

sofi

a 1ª SÉRIE

FRENTE CAPÍTulo VolumE TÍTulo

A

1 1 • Natureza, cultura e o pensamento filosófico

2 1 • Mitos e o nascimento da Filosofia

3 2 • Sócrates e os sofistas

4 2 • Platão e Aristóteles

5 3 • O helenismo

6 3 • A filosofia cristã: a relação entre fé e razão

7 4 • A Patrística e Santo Agostinho

8 4 • A escolástica e São Tomás de Aquino

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20 Coleção EM2

2ª SÉRIE

FRENTE CAPÍTulo VolumE TÍTulo

A

1 1 • Filosofia renascentista e Modernidade

2 1 • Filosofia política moderna

3 2 • Epistemologia Moderna

4 2 • Kant

5 3 • Os gênios da filosofia alemã: Hegel, Marx e Nietzsche

6 3 • O positivismo: a divinização da ciência

7 4 • O existencialismo: Heidegger e Sartre

8 4 • A Escola de Frankfurt e o Pós-modernismo

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