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Superintendncia de Fiscalizao dos Servios de Eletricidade SFE

MANUAL DE FISCALIZAO DA TRANSMISSO

2004

Braslia - DF 2004

SUMRIO 1 - OBJETIVO 2 - DEFINIES GERAIS 3 - ROTEIROS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE 3.1 - Acompanhamento dos Padres de Desempenho 3.2 - Acompanhamento da Manuteno 3.3 - Acompanhamento da Operao 3.4 - Adequao aos Requisitos Mnimos das Instalaes de Transmisso 3.5 - Adequao Segurana das Pessoas, Patrimonial e Anti-Incndio das Instalaes 3.6 - Adequao aos Requisitos Mnimos para Novas Instalaes de Transmisso 4 - RELATRIOS 4.1 - Relatrio de Fiscalizao 4.2 - Relatrio de Acompanhamento 5 - PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAO E AUTUAO 6 - RESPONSABILIDADES 4 4 18 18 23 51 64 66 73 136 136 142 148 151 7 - ANEXOS Anexo I - Roteiro Bsico de Fiscalizao Anexo II - Questionrios Anexo II.1 - Subestao Anexo II.2 - Linhas de Transmisso Anexo III - Fluxogramas Anexo IV - Modelos de Ofcios Anexo V - Modelo de Termo de Noticao Anexo VI - Modelo de Termo de Arquivamento Anexo VII - Registro de Abertura de Processo Administrativo Anexo VIII - Modelo de Exposio de Motivos Anexo IX - Modelo de Auto de Infrao Anexo X - Modelo de Termo de Encerramento Anexo XI - Legislao 153 153 212 212 227 231 242 249 250 251 252 254 255 256

1 - OBJETIVOMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Estabelecer a sistemtica referente s atividades e rotinas envolvidas na fiscalizao da prestao de servio adequado e do desempenho dos equipamentos e sistemas pela SFE, bem como a identificao dos fatores e pontos que esto prejudicando ou possam vir a prejudicar a qualidade dos servios, das instalaes de transmisso das empresas de energia eltrica, conforme estabelecido na legislao e/ou contrato de concesso.

2 - DEFINIES GERAIS2.1 - AgenteCada uma das partes envolvidas em regulamentao, planejamento, acesso, expanso e operao do sistema eltrico, bem como em comercializao e consumo de energia eltrica.

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2.2 - Agente de TransmissoAgente titular de concesso ou permisso outorgadas pelo Poder Concedente para transmisso de energia eltrica, referenciado doravante neste manual apenas pelo termo TRANSMISSORA.

2.3 - Anlise de OcorrnciaProcesso que corresponde busca da identificao da origem de anormalidades e dificuldades encontradas durante a execuo da operao dos sistemas de gerao, transmisso e distribuio, com o objetivo de estabelecer medidas corretivas e preventivas que possam ser adotadas pelo ONS e pelos demais Agentes para solucionar os problemas encontrados.

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2.4 - Anlise de PerturbaoProcesso que corresponde busca da identificao das causas e conseqncias dos desligamentos forados nos sistemas de gerao, transmisso e distribuio, envolvendo a ao coordenada das equipes de Operao, Estudos Eltricos, Proteo e Controle do ONS e dos Agentes envolvidos, com o objetivo de estabelecer medidas corretivas e preventivas que possam ser adotadas pelo ONS e pelos demais Agentes para solucionar os problemas encontrados.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

2.5 - Atividades Mnimas de Manuteno um conjunto de aes mnimas de manuteno, que devem ser executadas segundo critrios ou periodicidades definidos pelos Agentes, em equipamentos e instalaes, para garantir que suas caractersticas originais de projeto, no que se refere confiabilidade, funcionalidade, operacionalidade e segurana sejam preservadas.

2.6 - Centro de Operao Local - COLCentro de operao, de propriedade dos agentes, responsvel pela superviso e controle da rede de operao regional/local para a qual seus servios foram contratados.

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2.7 - Centro de Operao do Sistema - COSCentro de operao dos agentes da operao responsveis pela coordenao, superviso e controle da rede de operao regional/local, pela superviso e controle do despacho de gerao das usinas submetidas ao despacho centralizado e da rede de operao sistmica, bem como pelo comando e execuo do despacho das unidades geradoras sob Controle Automtico de Gerao nas instalaes para as quais seus servios foram contratados.

2.8 - Centro Regional de Operao do Sistema - COSR

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Centro de operao de propriedade do ONS responsvel pela coordenao, superviso e controle da rede de operao regional/local, pela superviso e controle do despacho de gerao das usinas despachadas centralizadamente e da rede de operao sistmica, bem como pelo comando e execuo do despacho das unidades geradoras sob Controle Automtico de Gerao. Cada COSR abrange uma regio: Sul, Sudeste, Norte e Nordeste.

2.9 - Concessionria ou PermissionriaAgente titular de concesso ou permisso para explorar a prestao de servios pblicos de energia eltrica, referenciado doravante nesta apenas pelo termo CONCESSIONRIA ou PERMISSIONRIA.

2.10 - ConstataoFato ou situao verificada pela equipe de fiscalizao, observando o que estabelece este manual, os aspectos considerados no conformes legislao, aos regulamentos e/ou ao Contrato de Concesso. Para cada tema que tenha sido objeto de verificao na ao fiscalizadora e para o qual fique caracterizada alguma no conformidade, dever existir uma constatao especfica.

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2.11 - Contrato de ConcessoDispositivo legal acordado entre o Poder Concedente e pessoa jurdica ou consrcio de empresas (vencedora da concorrncia do processo licitatrio), destinado outorga aos mesmos a faculdade de explorar um bem pertencente Unio.

2.12 - DefeitoQualquer anormalidade detectada em uma instalao/equipamento que no o impossibilite de permanecer em funcionamento ou disponvel para a operao, mas apenas afeta o grau de confiabilidade e/ou desempenho especificado ou esperado para essa instalao/equipamento.

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2.13 - Desligamento AcidentalAto de retirada de servio de um equipamento ou instalao, em condies no programadas, por ao humana involuntria.

2.14 - Desligamento ForadoAto de retirada de servio de um equipamento ou instalao, em condies no programadas, geralmente resultante da ocorrncia de falha ou de uma interrupo de emergncia, que impe que o mesmo seja desligado automtica ou manualmente para evitar a sua danificao e/ou outras conseqncias ao Sistema Eltrico e/ou riscos humanos.

2.15 - DeterminaoAo solicitada pela agncia reguladora e que deve ser cumprida pela TRANSMISSORA no prazo especificado.

2.16 - Durao da Interrupo do Ponto de Controle - DIPCSomatrio das interrupes do ponto de controle com durao maior ou igual a 1 (um) minuto, e ser dado em minutos por perodo de apurao.

2.17 - Durao Mxima da Interrupo do Ponto de ControleMaior durao de interrupo do ponto de controle dentre aquelas utilizadas no clculo do indicador DIPC e ser dado em minutos por perodo de apurao.

2.18 - Equipamento / InstalaoConjunto unitrio, completo e distinto, que exerce uma ou mais funes determinadas quando em funcionamento.

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2.19 - FalhaMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Efeito ou conseqncia de uma ocorrncia acidental em equipamentos ou instalaes, que acarreta sua indisponibilidade operativa em condies no programadas, impedindo-a de funcionar, e, portanto, de desempenhar suas funes em carter permanente ou temporrio, motivado por desligamento automtico, provocado por sistema de proteo.

2.20 - FunoConjunto de condies de funcionamento para o qual um equipamento foi projetado, fabricado e instalado. A funo poder ser exercida com ou sem restries.

2.21 - Freqncia da Interrupo do Ponto de ControleNmero total de interrupes do ponto de controle com durao igual ou superior a 1 (um) minuto.

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2.22 - Horas de Reparo da FunoNmero de horas em que a funo permaneceu indisponvel para operao para a execuo de manuteno forcada ou substituio de equipamentos.

2.23 - Horas de ServioSomatrio dos tempos, em horas, que o equipamento ou instalao operou com ou sem restries.

2.24 - Horas DisponveisSomatrio dos tempos, em horas, que o equipamento ou instalao est apto a operar com ou sem restries.

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2.25 - Horas do PerodoTotal de horas do perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, o perodo estatstico e de 8784 horas para anos bissextos e 8760 horas para anos normais.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

2.26 - Indisponibilidade ForadaEstado de uma instalao ou equipamento que no esto aptos para entrarem em servio, devido ocorrncia de falha ou interrupo de emergncia em condies no programadas.

2.27 - Indisponibilidade Programada devido ManutenoEstado de uma instalao ou equipamento que no esto aptos para entrarem em servio, devido execuo de programa de manuteno preventiva ou manuteno de urgncia.

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2.28 - Instalao de Nvel de Criticidade C1Instalao em que a ocorrncia da contingncia mltipla ocasiona um comportamento instvel do sistema, seja do ponto de vista eletromecnico (transitrio ou dinmico), ou de depresso acentuada de tenso.

2.29 - Instalao de Nvel de Criticidade C2Instalao em que a ocorrncia da contingncia mltipla ocasiona um comportamento estvel ou marginalmente estvel, mas cuja topologia e distribuio final de fluxos, pode levar a pelo menos mais um desligamento de circuito no sistema, ou a possvel atuao de esquemas de emergncia.

2.30 - Instalao de Nvel de Criticidade C3MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Instalao em que a ocorrncia da contingncia mltipla ocasiona, em princpio, um comportamento estvel e sem outras conseqncias danosas ao sistema.

2.31 - Interrupo de Emergncia o desligamento de um equipamento, ou instalao, atravs de interveno manual para evitar risco de dano ao mesmo e para vidas humanas, sem tempo hbil para comunicao com o Centro de Operao do ONS.

2.32 - IntervenoToda e qualquer atuao sobre o sistema eletroenergtico, caracterizada por colocao em servio de novas instalaes e equipamentos, desligamento de equipamentos ou linhas de transmisso, para realizao de servios de manuteno ou reparo, realizao de servios de manuteno em instalaes e equipamentos energizados, ou ensaios e testes no sistema e em equipamentos.

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2.33 - Interrupo do Ponto de ControleAusncia de tenso no ponto de controle por um perodo igual ou superior a 1 (um) minuto. Na apurao devero ser consideradas todas as interrupes, a exceo de interrupes voluntrias ou no de um agente, desde que apenas o mesmo seja afetado.

2.34 - Manual de Procedimentos de Operao - MPODocumento integrante dos Procedimentos de Rede que estrutura e sistematiza as regras para a realizao das atividades das funes de pr-operao, operao em tempo real, ps-operao e normatizao, bem como os requisitos de telessuperviso, necessrios operao do sistema eletroenergtico.

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2.35 - Manuteno Corretiva:Servio programado ou no, em equipamentos ou instalaes, para corrigir falhas ou defeitos, a fim de restabelec-los condio satisfatria de operao.

2.36 - Manuteno de Emergncia:Servio executado em equipamentos ou instalaes, objetivando corrigir de imediato as causas e efeitos motivados por desligamento provocado por ao humana, para evitar riscos s pessoas e danos em equipamentos, sem tempo hbil para comunicao aos Centros de Operao do ONS.

2.37 - Manuteno Forada todo servio executado em um equipamento ou instalao, decorrente de um desligamento forado, afim de restabelec-lo condio satisfatria de operao.

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2.38 - Manuteno Preventiva:Servio programado de controle, conservao e restaurao dos equipamentos ou instalaes, a fim de mant-los em condies satisfatrias de operao e prevenir contra possveis ocorrncias que acarretem a sua indisponibilidade.

2.39 - Manuteno Programada:Servio programado em uma instalao ou equipamento para cumprimento de programa de manuteno preventiva ou manuteno de urgncia, obedecendo aos prazos estabelecidos na programao das intervenes em instalaes da Rede de Operao.

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2.40 - Manuteno de Urgncia:MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Servio executado, fora dos prazos estabelecidos para os desligamentos programados, no menor tempo possvel, antes da prxima manuteno preventiva, para correo de um defeito, mas que no exige interveno imediata.

2.41 - No Conformidade:Procedimento ou fato proveniente de aes da TRANSMISSORA que se encontra em desacordo com os dispositivos legais, regulamentares, contratuais e/ou normas tcnicas.

2.42 - Ocorrncia:Qualquer evento ou ao que leve o sistema eltrico a operar fora de suas condies normais.

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2.43 - Operador Nacional do Sistema Eltrico:Pessoa jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, responsvel pela coordenao, superviso e controle da operao de gerao e transmisso de energia eltrica, no sistema interligado, criado pela Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998, regulamentada pelo Decreto 2.655, de 02 de julho de 1998, autorizado pela ANEEL, mediante a Resoluo no 351, de 11denovembro de 1998, referenciado doravante nesta apenas pelo termo ONS.

2.44 - Perturbao:Desligamento forado de um ou mais componentes do sistema eltrico, acarretando quaisquer das seguintes conseqncias: corte de carga, desligamento de outros componentes do sistema ou danos em equipamentos. Tambm se caracteriza como perturbao variao de tenso ou freqncia fora dos limites, mesmo no acarretando desligamento forado (falha da proteo).

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a instalao ou conjunto de instalaes da Rede Bsica que fazem fronteira com ativos de conexo dos agentes de gerao, de distribuio, consumidores livres e demais instalaes de transmisso.

2.46 - Prazo para Cumprimento de DeterminaoNmero de dias concedidos (contados a partir da data de recebimento do Termo de Notificao pela TRANSMISSORA notificada) ou a data limite para que a TRANSMISSORA notificada cumpra a determinao.

2.47 - Prazo para Regularizao de No-ConformidadeNmero de dias concedidos (contados a partir da data de recebimento do Termo de Notificao pela TRANSMISSORA notificada) ou a data limite para que a TRANSMISSORA notificada passe a atuar em conformidade com o dispositivo legal, regulamentar ou contratual citado.

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2.48 - Procedimentos de RedeDocumento elaborado pelo ONS com a participao dos agentes que, aprovado pela ANEEL, estabelece os procedimentos e os requisitos tcnicos necessrios ao planejamento, implantao, uso e operao do Sistema Interligado Nacional, bem como as responsabilidades do ONS e dos agentes.

2.49 - RecomendaoAo ou procedimento cujo atendimento pela TRANSMISSORA desejvel do ponto de vista de melhoria quanto s condies de atendimento tcnico ou de segurana das instalaes e pessoas, e que resguardar eventuais responsabilidades decorrentes de possvel inadequao tcnica.

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2.45 - Ponto de Controle

2.50 - Rede BsicaMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Instalaes pertencentes ao Sistema Interligado Nacional, identificadas segundo regras e condies estabelecidas pela ANEEL.

2.51 - Rede ComplementarRede fora dos limites da rede bsica, cujos fenmenos tm influencia significativa na Rede Bsica.

2.52 - Rede de OperaoUnio da rede bsica, rede complementar e as usinas integradas em que o ONS exerce a coordenao, superviso e controle da operao do Sistema Interligado Nacional.

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2.53 - Relatrio de FiscalizaoDocumento elaborado pela equipe de fiscalizao de forma objetiva e imparcial, retratando a situao dos itens fiscalizados a partir de inspees in loco ou informaes documentais obtidas durante a fiscalizao e/ou entrevistas com funcionrios.

2.54 - Sistema Interligado NacionalInstalaes responsveis pelo suprimento de energia eltrica a todas regies do pas, interligadas eletricamente.

2.55 - Situao da No ConformidadeCondio da ao de fiscalizao durante o andamento do processo de regularizao das No Conformidades. O verbo utilizado para descrio da situao o

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Regularizar e a nomenclatura utilizada para descrever a situao da No-Conformidade descrita a seguir: Notificada: Significa que o rgo fiscalizador encaminhou o Termo de Notificao TRANSMISSORA notificada e aguarda a manifestao da mesma. Em Regularizao: Significa que foi verificado por meio de informaes apresentadas pela TRANSMISSORA ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que existem aes para regularizao da No Conformidade dentro do prazo estabelecido. Regularizada - A Confirmar: Significa que a TRANSMISSORA notificada informou, e foi aceito pelo rgo fiscalizador, que a No Conformidade foi regularizada, mas h a necessidade de verificao por meio de fiscalizao posterior. Regularizada: Significa que foi verificado por meio de informaes apresentadas ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que a notificada regularizou a No Conformidade. Contestada: Significa que a TRANSMISSORA notificada contesta, no todo ou em parte, a existncia da No Conformidade. No Regularizada: Significa que foi verificado que a notificada no regularizou a No Conformidade e/ou no informou ao rgo fiscalizador a situao da No Conformidade dento do prazo estabelecido. Cancelada: significa que foi constatada a inconsistncia da No Conformidade.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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2.56 - Situao da Determinao:Condio da ao fiscalizadora durante o processo de cumprimento das Determinaes. O verbo utilizado para descrio da situao o Cumprir e a nomenclatura utilizada para descrever a situao da Determinao descrita a seguir: Notificada: Significa que rgo fiscalizador encaminhou o Termo de Notificao TRANSMISSORA notificada e aguarda a manifestao da mesma. Em Cumprimento: Significa que foi verificado, por meio de informaes apresentadas pela TRANSMISSORA ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que existem aes para o cumprimento da Determinao dentro do prazo estabelecido. Cumprida - A Confirmar: Significa que a TRANSMISSORA notificada informou, e foi aceito pelo rgo fiscalizador, que a Determinao foi

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cumprida, mas h a necessidade de verificao por meio de fiscalizao posterior. Cumprida: Significa que foi verificado, por meio de informaes apresentadas pela TRANSMISSORA ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que a TRANSMISSORA notificada cumpriu a Determinao. Contestada: Significa que a TRANSMISSORA notificada contesta, no todo ou em parte, a Determinao. No Cumprida: Significa que foi verificado que a TRANSMISSORA notificada no cumpriu e/ou no informou ao rgo fiscalizador a situao da Determinao dento do prazo estabelecido. Cancelada: Significa que foi constatada a inconsistncia da Determinao.

2.57 - Situao da Recomendao:Condio da ao fiscalizadora durante o processo de atendimento da Recomendao. O verbo utilizado para descrio da situao o Atender e a nomenclatura utilizada para descrever as situaes das Recomendaes descrita a seguir: Notificada: Significa que o rgo fiscalizador encaminhou documento a TRANSMISSORA e aguarda a manifestao da mesma. Em Atendimento: Significa que foi verificado, por meio de informaes apresentadas pela TRANSMISSORA ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que existem aes para o atendimento Recomendao. Atendida - A Confirmar: Significa que a TRANSMISSORA informou, e foi aceito pelo rgo fiscalizador, que a Recomendao foi atendida, mas h a necessidade de verificao por meio de fiscalizao posterior. Atendida Parcialmente: Significa que foi verificado que a TRANSMISSORA atendeu, em parte, a Recomendao. Atendida: Significa que foi verificado, por meio de informaes apresentadas ao rgo fiscalizador e/ou em funo de fiscalizao realizada posterior, que a TRANSMISSORA atendeu Recomendao. No Acatada: Significa que a TRANSMISSORA informou que no ir atender Recomendao. No Atendida: Significa que foi verificado que a TRANSMISSORA no atendeu Recomendao. Cancelada: Significa que foi constatada a inconsistncia da Recomendao.

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2.58 - Prazo para Manifestao:Prazo de 15 (quinze) dias concedidos (contados a partir da data de recebimento do Termo de Notificao pela concessionria notificada).

2.59 - SigefisSistema de Gesto da Fiscalizao: Ferramenta de gesto, que possibilita o planejamento, o registro, o controle e o acompanhamento da fiscalizao.

2.60 - Taxa de Desligamento Forado:Expressa a incidncia de falhas e interrupes de emergncia nas horas de servio de um equipamento ou de unidades pertencentes a um mesmo conjunto, no perodo considerado, referido a um ano padro de 8760 horas.

2.61 - Taxa de Falha:Expressa a incidncia de falhas nas horas de servio de um equipamento ou de unidades pertencentes a um mesmo conjunto, no perodo considerado, referido a um ano padro de 8760 horas;

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2.62 - Valores de Referncia:Mdia aritmtica dos valores individuais de cada ponto de controle apurados no perodo 1997-1999. Para pontos de controle com valores mdios nulos foram adotados os mesmos padres de pontos de controle com caractersticas similares.

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3 - ROTEIROS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLEMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

3.1 - Acompanhamento dos Padres de Desempenho. 3.1.1 - Continuidade da Rede BsicaA continuidade do servio da Rede Bsica representada por indicadores monitorados nos Pontos de Controle. Para a avaliao da continuidade do servio so utilizados os seguintes indicadores: (a) DIPC Durao da Interrupo do Ponto de Controle; (b) FIPC Freqncia da Interrupo do Ponto de Controle; (c) DMIPC Durao Mxima da Interrupo do Ponto de Controle. Entende-se como interrupo do Ponto de Controle a condio em que o mesmo permanecer com tenso nula por um perodo maior ou igual a 1 (um) minuto, devido a problemas internos ou externos Rede Bsica, considerando quaisquer eventos, locais ou remotos, inclusive os programados. Os indicadores sero apurados por causa e origem devendo ser coletadas, em cada ponto de controle, as seguintes informaes: (a) Dia do desligamento; (b) Hora do incio do desligamento; (c) Hora do fim do desligamento; (d) Origem do desligamento (interna ou externa Rede Bsica); (e) Identificao do equipamento da Rede Bsica, associado origem do evento; (f) Tipo do evento, conforme tabela a seguir.

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TIPO DO EVENTOMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

TIPO P1 P2 01 02 03 04 05 06 07

DESCRIO Desligamentos Programados Manuteno Novas conexes, modificaes e melhorias. Outros Desligamentos Emergncias Urgncias Fenmenos naturais e ambientais Acidentais Equipamentos de potncia Equipamentos de proteo e controle Outros

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Os padres dos indicadores de continuidade encontram-se na pgina do ONS (www.ons.org.br) em Sistema Interligado Nacional / Qualidade de Energia e so apurados, em bases mensal, trimestral e anual, e divulgados os seus valores, por ponto de controle, trimestralmente. Os indicadores de continuidade sero coletados de forma contnua pelo ONS e apurados em base mensal. A avaliao do desempenho de um determinado ponto de controle ser realizada atravs dos indicadores de desempenho DIPC anual, FIPC anual, DIPC histrico e FIPC histrico, bem como dos ndices de referncia DIPC referncia e FIPC. A gerncia do desempenho dos indicadores de continuidade incluir, dentre outras, as seguintes avaliaes: (a) Anlise comparativa dos valores apurados dos indicadores DIPC anual e FIPC anual com os valores de referncia (DIPC referncia e FIPC referncia); (b) Anlise comparativa dos valores apurados dos indicadores DIPC histrico e FIPC histrico com os valores de referncia (DIPC referncia e FIPC referncia); (c) Anlise do comportamento dos valores dos indicadores DIPC anual e FIPC anual ao longo do tempo

MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Cabe ao ONS, quando da identificao de um ponto de controle com comportamento atpico, identificar as causas de tal desempenho e propor, caso necessrio, as aes corretivas cabveis, notificando o agente responsvel. Os valores dos indicadores DIPC e FIPC, totalizados em base mensal, sero divulgados em base trimestral, em at 20 dias teis aps o trmino do trimestre. Os padres de desempenho aplicam-se a todas as novas instalaes integrantes da Rede Bsica. O desempenho das instalaes existentes ser monitorado de forma a identificar a distncia entre os padres de desempenho verificados e requisitos que esto sendo estabelecidos nestes Procedimentos de Rede para as novas instalaes. Uma vez identificada necessidade de adequaes destas instalaes, o ONS a comunica imediatamente ANEEL.

3.1.2 - Roteiro de Fiscalizao - Continuidade da Rede Bsica- Verificar se as instalaes permaneceram disponveis, dentro dos padres estabelecidos nos Contratos de Prestao de Servios de Transmisso CPST. - Verificar se a implantao dos ajustes de proteo e controle, em nvel sistmico, est em conformidade com os valores estabelecidos pelo ONS; (por meio de documentao e declarao emitidas pelo agente) - Verificar se a implantao dos ajustes das protees referentes s suas instalaes est adequada de forma a garantir a integridade dos equipamentos e guardando seletividade com as protees sistmicas; (por meio de documentao e declarao emitidas pelo agente); - Verificar a existncia de equipamentos de monitorao da qualidade da energia eltrica no sistema sob a responsabilidade da TRANSMISSORA; - Verificar se a TRANSMISSORA, se responsvel por algum desvio nos padres de desempenho, atendeu as aes corretivas resultantes de notificaes. - Verificar se a TRANSMISSORA atendeu as adequaes de suas instalaes aprovadas pela ANEEL.

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3.1.3 - Tenses em Regime PermanenteOs valores de tenso em regime permanente o padro de desempenho da Rede Bsica, nos pontos de conexo, deve atender os requisitos que constam na

S U P E R I N T N D ENCIA DE FISCALIZAO DOS SERVIOS DE ELETRICIDADE - S F E

Onde:DRPPC = (nlp / n) x 100 % DRCPC = (nlc / n) x 100 %DRPPC: Durao Relativa de Violao de Tenso Precria por Ponto de Conexo; DRCPC: Durao Relativa de Violao de Tenso Crtica por Ponto de Conexo; nlp: nmero de leituras com tenso precria no perodo de observao semanal; nlc: nmero de leituras com tenso crtica no perodo de observao semanal; n = 1.008: nmero de leituras vlidas obtidas no perodo de observao semanal e com perodo de integralizao do equipamento correspondente a 10 (dez) minutos.

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Os valores dos indicadores DRPPC e DRCPC, para cada ponto de conexo, sero disponibilizados, trimestralmente, em bases semanais por meio da pgina do ONS na internet (www.ons.org.br), em at 20 dias teis aps o trmino do trimestre. A partir da comparao dos valores das leituras de tenso com as respectivas faixas de variao da tenso de leitura estabelecidas na Resoluo n 505/2001, resulta a classificao de desempenho do ponto de conexo em adequado, precrio ou crtico.

MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

resoluo da ANEEL no 505/2001.A tenso eficaz, em intervalos de 10 minutos, ser monitorada continuamente, nos pontos de conexo com a Rede Bsica, utilizando o sistema de medio de faturamento e da medio agregada de qualidade de energia eltrica. Os agentes de transmisso, devero disponibilizar ao ONS os dados relativos aos valores de tenso em regime permanente e variao de tenso de curta durao coletados sob sua responsabilidade a partir dos processos vinculados ao sistema de medio para faturamento (SMF); O valor da tenso na barra de conexo da Rede Bsica poder ser determinado a partir de medio realizada no lado de baixa tenso da conexo, desde que seja demonstrada a possibilidade tcnica para tal correlao. Os indicadores utilizados na avaliao dos valores das tenses em regime permanente (DRPPC e DRCPC) so os mesmos estabelecidos na resoluo da ANEEL no 505/2001, aplicados nos pontos de conexo.

TENSO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 230 KVMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Classificao da Tenso de Atendimento (TA) Adequada Precria Crtica

Faixa de variao da Tenso de Leitura (TL) em relao Tenso Contratada (TC) 0,98 TC TL 1,03 TC 0,95 TC TL < 0,98 TC ou 1,03 TC < TL 1,05 TC TL < 0,95 TC ou TL > 1,05 TC

TENSO NOMINAL SUPERIOR A 1 KV E INFERIOR A 230 KVClassificao da Tenso de Atendimento (TA) Adequada Precria Crtica Faixa de variao da Tenso de Leitura (TL) em relao Tenso Contratada (TC) 0,95 TC TL 1,03 TC 0,90 TC TL < 0,95 TC ou 1,03 TC < TL 1,05 TC TL < 0,90 TC ou TL > 1,05 TC

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Caso, no perodo de um ms, a tenso do ponto de conexo seja classificada como precria por mais do que duas vezes ou crtica por mais do que uma vez, o ONS, juntamente com os agentes que tm controle sobre o ponto de conexo ou so afetados pelo seu desempenho, iro analisar as causas do desempenho inadequado e propor, se necessrio, aes para a soluo do problema e regularizao do referido ponto de conexo, devendo ser acompanhado o prazo de sua implantao. No caso da violao do padro global ter carter sistmico, o ONS dever propor alternativas de soluo conforme metodologia em vigor para implantao de um reforo ou ampliao na Rede Bsica. No caso da violao do padro estabelecido ser devido violao, por algum agente, do padro individual relativo ao fator de potncia da conexo, este dever ser notificado pelo ONS. Neste caso, o agente dever atender o compromisso resultante da notificao. Em qualquer condio de carga, os nveis de tenso nos barramentos que no atendam diretamente a consumidores, e que no sejam pontos de fronteira, podero ser inferiores ou superiores aos valores estabelecidos na Resoluo no 505/2001, respeitadas as limitaes dos equipamentos.

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3.1.4 - Roteiro de Fiscalizao - Tenses em Regime Permanente- Verificar se os valores de tenso em regime permanente atenderam os requisitos que constam das tabelas acima, estabelecidos na Resoluo da ANEEL no 505/2001. - Verificar se os dados relativos aos valores de tenso em regime permanente e variao de tenso de curta durao foram disponibilizados ao ONS. - Verificar a classificao da tenso de atendimento dada aos pontos de conexo. - Verificar se a TRANSMISSORA, se responsvel por algum desvio, atendeu as aes corretivas resultantes de notificaes dentro do prazo. - Verificar se a TRANSMISSORA atendeu as adequaes de suas instalaes aprovadas pela ANEEL.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

3.2 - Roteiro de Acompanhamento da Manuteno 3.2.1 - Inspeo Fsica das Instalaes de TransmissoA - SUBESTAESIncluir foto geral da instalao e ilustrar com fotografias todas as constataes registradas.

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A.1 - Instalaes GeraisConservao:- Verificar o acesso subestao e aos equipamentos, em condies normais e em casos de emergncias. - Verificar o estado de conservao da subestao, terreno, canaletas, gramados e brita; instalaes eltricas e civis, quanto ao grau de

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limpeza e conservao. - Verificar as partes metlicas existentes na subestao (colunas, vigas, prticos e equipamentos), e o estado das mesmas quanto corroso. - Verificar a existncia de materiais alheios operao ou animais, no ptio da subestao.

A.2 - Equipamentos PrincipaisVerificar o estado dos equipamentos e avaliar sua situao quanto manuteno, conservao e identificao. Utilizar a tabela abaixo para orientao na inspeo:

Transformadores (Pontos a observar):Existncia de corroso; Compatibilidade de temperaturas de leo e de enrolamento, por meio de leituras de termmetros; Compatibilidade de leitura de temperaturas entre plos do mesmo banco; Existncia de vazamento de leo; Situao da slica-gel; Nvel do leo; Compatibilidade entre posies dos comutadores de carga das fases; Fiao dos acessrios; Estado dos aterramentos; Estado das conexes e buchas; Dispositivos do sistema de arrefecimento; Quadro de comando. Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).

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Reatores: (Pontos a observar)- Existncia de sinais de corroso; - Compatibilidade de temperaturas de leo e de enrolamento, por meio de leituras de termmetros; - Compatibilidade de leitura de temperaturas entre plos do mesmo banco; - Existncia de vazamento e leo; - Situao da slica-gel; - Nvel do leo; - Fiao dos acessrios; - Estado dos aterramentos; - Estado das conexes e buchas; - Dispositivos do sistema de arrefecimento; - Quadro de comando. - Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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Disjuntores (Pontos a observar):Existncia de corroso; Compatibilidade entre valores lidos em indicadores e valores nominais de presso de ar comprimido ou leo hidrulico dos comandos; Estado dos aterramentos; Quadro de comando. Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).

TPs e TCs (Pontos a observar):- Existncia de corroso; - Existncia de vazamento e leo;

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- Nvel do leo; - Estado dos aterramentos. - Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).

Pra-raios (Pontos a observar):- Existncia de corroso; - Inexistncia de sinais na unio da porcelana com os flanges metlicos que indiquem corroso interna; - Estado dos aterramentos.

Banco de Capacitores (Pontos a observar):Existncia de corroso; Existncia de capacitores estufados ou com vazamento; Existncia de conexes soltas ou fusveis queimados. Existncia de isolador do capacitor, trincado ou quebrado; Verificar se as partes metlicas esto rigidamente aterradas e se o cabo de aterramento no est interrompido;

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Compensador Esttico (Pontos a observar):- Existncia de corroso; - Estado dos aterramentos.

Compensador Sncrono (Pontos a observar)- Existncia de corroso; - Estado dos aterramentos.

Isoladores de Pedestal (Pontos a observar)- Existncia de sinais na unio da porcelana com os flanges metlicos que indiquem corroso interna;

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- Estado dos aterramentos.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Seccionadoras (Pontos a observar)Existncia de corroso; Fiao dos acessrios; Estado dos aterramentos; Quadro de comando.

Equipamentos com Askarel:- Verificar se a TRANSMISSORA atende legislao vigente, mantendo identificao no corpo do equipamento. (placa) - Verificar se existem instrues para manuseio, armazenagem, transporte e procedimentos para casos de ocorrncia de vazamento.

A.3 - Equipamentos AuxiliaresGrupo diesel motor gerador:Solicitar partida manual do grupo para confirmar seu funcionamento. Verificar se a capacidade do grupo diesel atende as cargas de emergncia. Verificar se a rotina de partida peridica atende procedimentos estabelecidos pela TRANSMISSORA.

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Retificadores Carregadores:Verificar a existncia de sinais fortes de corroso, o estado da fiao e aterramento do equipamento. Verificar o funcionamento do retificador.

Conjunto de Baterias:Verificar a existncia de processo de sulfatao e vazamentos nos elementos de todos os conjuntos.

Sistema de Ar Comprimido:MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Verificar a existncia de corroso. Verificar o cumprimento norma ABNT de ensaios de presso a cada 5 anos. Verificar a rede de ar comprimido da subestao, quanto a vazamento.

A.4 - Comando, Controle e ProteoRels de Proteo e Teleproteo:Verificar identificao dos equipamentos. Verificar a funcionalidade desse sistema e se adequado operao. Verificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos relativos a espao, flexibilidade, peas de reposio e dificuldades de operao e manuteno. Verificar o estado de conservao e atualizao do sistema de proteo, rels e equipamentos de teleproteo. Verificar a existncia de corroso, fiao, aterramentos e estado das conexes.

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Automao:Verificar o estado de conservao e atualizao.

Registradores de Perturbao:Verificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos relativos a peas de reposio e dificuldades de operao e manuteno. Verificar o estado de conservao e atualizao. Verificar sincronismo de horrios.

A.5 - Medio de FaturamentoA TRANSMISSORA responsvel pela execuo das adequaes necessrias nos Sistemas de Medio existentes, de sua propriedade;

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Para o ONS controlar a adequao do Sistema de Medio dos pontos de conexo existentes, utilizado o Item de Controle:MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Onde:Mad o n de medies adequadas Pconex o n total de pontos de conexo Verificar as adequaes necessrias aos Sistemas de Medio existentes; Verificar os selos dos pontos de lacre existentes nos sistemas de medio e se o painel de medio inviolvel e se est fechado e lacrado.

A.6 - Sistema de Superviso para Centro de OperaoVerificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos de atualizao e o estado de conservao.

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A.7 - TelecomunicaesVerificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos de atualizao o estado de conservao.

B - LINHAS DE TRANSMISSOIlustrar com fotografias todas as constataes registradas.

B.1 - Faixa de ServidoVerificar o estado de conservao da faixa de servido, terreno, vegetao, seccionamento de cercas e aterramento de estruturas de irrigao.

Verificar o a existncia de edificaes, plantaes, reas de lazer, criaes de animais, na faixa de servido. Verificar a existncia de rvores que, por sua altura e cada, podem afetar a linha.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

B.2 - IsolamentoVerificar a existncia de isoladores quebrados ou danificados. Verificar a existncia de corroso na ferragem das cadeias de isoladores.

B.3 - Condutores e Cabo GuardaVerificar Verificar Verificar Verificar o estado fsico dos condutores (tentos rompidos, embarrigamento, corroso). o a existncia de condutores baixos e ou travessias, provocando condies de riscos. a existncia de diferena de flecha, elementos estranhos na linha, a conservao e posio das balizas de sinalizao. o estado de espaadores, armaduras pr-formadas, emendas de cabos.

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B.4 - EstruturasVerificar se a sinalizao existe e cumpre as normas vigentes. Observar se no falta peas metlicas ou deformao de peas. Verificar a existncia de corroso em partes metlicas componentes. Verificar a existncia de eroso, fundaes e conexo a terra. Verificar se o terreno circundante no apresenta possibilidades ou riscos de eroso, inundaes, cursos de gua, deslizamentos e outros que podem afetar as estruturas da linha.

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B.5 - Sinalizao Area sobre Rodovias e prximas a Aeroportos e CruzamentosVerificar a existncia e a conservao da sinalizao.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

3.2.2 - Verificao dos Registros de Dados e CadastroA - EQUIPAMENTOS E SISTEMAS A.1 - Linhas de TransmissoEstruturas, isoladores, cabos pra-raios e condutores, faixa de servido, sistema de aterramento e traado.

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A.2 - SubestaesEquipamentos de transformao: transformadores de potncia, reguladores e transformadores para instrumentos; Equipamentos de interrupo e manobra: chaves seccionadoras e disjuntores; Equipamentos de compensao reativa: reatores, compensadores sncronos, estticos e banco de capacitores; Equipamentos em corrente contnua: vlvulas, transformadores conversores, reatores de alisamento, disjuntores de by-pass e filtros; Equipamentos conversores de freqncia: transformadores de potncia, disjuntores, equipamentos conversores e filtros de corrente alternada; Sistemas de proteo: linhas de transmisso, transformadores de potncia, reatores e barramentos; Servios essenciais: corrente contnua, corrente alternada, centrais de ar comprimido para equipamentos de manobra e acionamentos; Medio de Faturamento; Sistemas de Superviso e Telecomunicao.

B - MANUTENO PREVENTIVA E CORRETIVAMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Confirmar a existncia do Plano Anual de Manuteno dos equipamentos e sistemas citados acima das instalaes de propriedade da empresa. Confirmar se foram fornecidos ao ONS os dados das manutenes de seus respectivos sistemas eltricos: (a) at o ltimo dia til do ms de setembro do ano anterior, a relao das atividades mnimas de manuteno previstas para os equipamentos dos setores de instalaes e linhas de transmisso classificados com o nvel de criticidade C1. (b) num prazo de at 30 (trinta) dias aps sua solicitao formal, a relao das atividades mnimas de manuteno previstas para os equipamentos dos setores de instalaes e linhas de transmisso, classificados com os nveis de criticidade C2 e C3. - Verificar a existncia de atrasos no atendimento da manuteno e aferio. - Verificar se existe algum equipamento em acompanhamento especial e se a anlise de leo isolante dos transformadores e reatores da subestao esto em dia. - Verificar a existncia de pendncias e se estas esto devidamente registradas e com total controle dos responsveis para sua eliminao. - Verificar se a subestao possui registro de avisos de anomalias e o atendimento dentro dos prazos definidos. Confirmar se foram fornecidas ao ONS nos prazos estabelecido: a) at o ltimo dia til do ms de setembro do ano anterior, os Planos de Contingncia elaborados pelo Agente para atendimento em emergncia s instalaes da Rede Bsica consideradas com o nvel de criticidade mxima C1, no que se refere a linhas de transmisso, reatores e transformadores de potncia em condio de falha; O plano de contingncia ser elaborado para atender ocorrncias de perda de equipamento e queda de estrutura de linha de transmisso, com perda da funo por mais de um perodo consecutivo de ponta de carga do sistema eltrico.

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Transformadores de potncia e reatores: O plano de contingncia para transformadores de potncia e reatores dever conter, no mnimo, as seguintes informaes:(1) nome do Agente; (2) identificao da instalao e do equipamento; (3) tempo previsto para retorno da funo em caso de falha; (4) logstica e recursos alocados para atendimento ocorrncia; (5) equipamento(s) reserva existente(s); (6) relao das atividades de manuteno para o(s) equipamento(s) reserva.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Linhas de transmisso: O plano de contingncia para linhas transmisso dever conter, no mnimo, as seguintes informaes:(1) nome do Agente; (2) identificao da linha de transmisso; (3) tempo estimado para retorno da funo em caso de falha (considerar o tempo mdio por trecho tpico e por estrutura); (4) logstica e recursos alocados para atendimento ocorrncia; (5) Estruturas tpicas reservas existentes. b) imediatamente ao ONS as restries operativas e prazos para a soluo das mesmas, decorrentes de pendncias de qualquer natureza eventualmente existentes, em equipamentos e instalaes classificados com nvel de criticidade C1, C2 e C3.

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C - PROTEO E CONTROLEMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Confirmar se foram fornecidos ao ONS os dados de seus respectivos sistemas eltricos:(1) componentes (linhas e equipamentos); (2) rels de proteo instalados; (3) Sistemas Especiais de Proteo (SEP); (4) esquemas de religamento automtico das linhas de transmisso areas; (5) informaes sobre as perturbaes ocorridas. - Confirmar se os ajustes de proteo e controle, em nvel sistmico foram implantados. - Confirmar se os ajustes das protees referentes s instalaes foram implantados de forma a garantir a integridade dos equipamentos, guardando seletividade com as protees sistmicas. - Verificar se a subestao possui disjuntores superados.(Estudos de Curto-Circuito).

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D - EQUIPAMENTOS PARA SUPERVISO- Confirmar se foram fornecidas as informaes cadastrais descritivas para a configurao das bases de dados dos centros do ONS, - Verificar se a subestao, ao receber o pedido de solicitao de manuteno por parte do ONS, possui cadastro da ocorrncia, o seu atendimento dentro dos prazos definidos e a respectiva comunicao ao ONS quando a pendncia estiver solucionada.

E - MEDIO PARA FATURAMENTOConfirmar a existncia do Plano Anual de Manuteno e Inspeo Preventiva dos Sistemas de Medio. A periodicidade para a manuteno preventiva do sistema

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E.1 - Manuteno PreventivaFazer o plano de manuteno preventiva dos sistemas de medio para faturamento Enviar o plano anual de manuteno preventiva dos sistemas de medio aos Agentes envolvidos Enviar cronograma acordado das manutenes preventivas ao ONS Guardar as leituras e os relatrios dos servios nas medies At agosto do ano anterior (AR) At setembro do ano anterior (AR) At o quinto dia til de dezembro (AR) At 5 anos aps o evento (AR)

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E.2 - Manuteno CorretivaComunicar a manuteno corretiva ASMAE e solicitar acesso s instalaes do conectado Solicitar pedido de trabalho e liberao de equipamento (se necessrio) Fazer a manuteno corretiva na medio. Fazer a manuteno corretiva (troca) nos TI da medio. Guardar as leituras e os relatrios dos servios nas medies Na data da identificao da ocorrncia (AR) Na data da identificao da ocorrncia (AC) At 3 dias aps a identificao da ocorrncia (AR) At 5 dias aps a identificao da ocorrncia (AR) At 5 anos aps o evento (AR)

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de medio dever ser a cada 2 anos. Essa periodicidade poder ser ampliada em funo do histrico de no-conformidade observadas nas instalaes; A manuteno preventiva poder ser adiada pelo perodo de at dois anos, no caso de ocorrer uma inspeo aprovada no ponto de medio. A postergao dessa manuteno contar a partir da data da inspeo. Os ensaios mnimos a que deve ser submetido cada TI so os seguintes: verificao de classe de exatido e carga imposta com periodicidade de, no mximo, 8 anos. Verificar a existncia de atrasos no atendimento da manuteno e certificao de padres.

E.3 - InspeoMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Solicitar inspeo na medio Guardar as leituras e os relatrios dos servios nas medies Solicitar a calibrao e certificao dos padres de servio RBC ou solicitar calibrao e laudo de aferio a Ag. Participante do PCI (se necessrio) e Prazo de validade dos certificados ou laudos de aferio LEGENDA (AR) Ag. Responsvel ASMAE

A qualquer poca (ASMAE/ONS) At 5 anos aps o evento (AR) 1 ano (AR) 1 ano (AR) (AC) Ag. Conectado

Confirmar a existncia das leituras, relatrios de ocorrncia e alterao de cadastro feitos aps manutenes ou inspees dos ltimos de 5 anos.

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F - TELECOMUNICAES- Confirmar se foram informados todos os dados necessrios para o correto preenchimento dos Registros de Ocorrncia em servios de telecomunicaes, em tempo hbil para o seu processamento. - Confirmar se foram informados os dados relativos s ocorrncias detectadas pela empresa, ao rgo designado pelo ONS. - Verificar se a subestao, ao receber o pedido de solicitao de manuteno por parte do ONS, possui cadastro da ocorrncia, o seu atendimento dentro dos prazos definidos e a respectiva comunicao ao ONS quando a pendncia estiver solucionada.

3.2.3 - Anlise dos Indicadores de Desempenho da ManutenoOs indicadores de desempenho da Manuteno da Rede de Operao, necessrios para a execuo das anlises so obtidos da Base de Dados do ONS.

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A anlise e avaliao dos indicadores de desempenho so elaboradas mensalmente, e determinam os equipamentos, linhas de transmisso e instalaes da Rede de Operao que apresentem indicadores de desempenho situados dentro da faixa normal, faixa de alerta e faixa insatisfatria, definidas pela ANEEL;

So eles:(a) Disponibilidade; (b) Indisponibilidade para Manuteno Programada e Manuteno Forada; (c) Taxa de Falhas e de Desligamento Forado; (d) Tempo Mdio de Reparo da Funo; (e) Freqncia da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle Interrupes tipos P1, O1, O2, O3, O4, O5 e O6 (vide tabela 1); (f) Durao da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle Interrupes tipos P1, O1, O2, O3, O4, O5 e O6; (g) Durao Mxima da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle - Interrupes tipos P1, O1, O2, O3, O4, O5 e O6; (h) Confiabilidade estrutural de reas.Equipamentos / Instalao Compensador Sncrono Compensador Esttico Disjuntor Transformador Linha de Transmisso X X Indicadores de Desempenho DISP X X TDF X X X X X TF X X X X X TMRF X X X X X X X X X INDISPMP X X INDISPMF X X

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Equipamento / Instalao Compensador Sncrono Compensador Esttico Disjuntor

Agregao por Agente por Agente por nvel de tenso por Agente: 138, 230, 345, 440/500 e 750 (kV)

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Transformador Linha de TransmissoMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

por nvel de tenso do lado de alta por Agente: 138, 230, 345, 440/500 e 750 (kV) por nvel ide tenso por Agente: 138, 230, 345, 440/500, 600 e 750 (kV)

A - DISPONIBILIDADE(a) Equao geral: (b) Unidade Dimensional: adimensional (percentual); (c) Agregao Temporal: Anual.

A.1 - Compensadores Sncronos e EstticosOnde:HDi = nmero de horas disponveis do equipamento i; HPi = nmero total de horas de existncia do equipamento i no perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais; Pi = Potncia efetiva do equipamento homologada pela ANEEL;Para equipamentos de compensao reativa a potncia expressa em MVAr; N = nmero total de unidades ou equipamentos; i = contador do nmero de equipamentos.

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Equipamento / Instalao Compensador Sncrono Compensador Esttico Disjuntor Transformador Linha de Transmisso

Agregao por Agente por Agente por nvel de tenso por Agente: 138, 230, 345, 440/500 e 750 (kV) por nvel de tenso do lado de alta por Agente: 138, 230, 345, 440/500 e 750 (kV) por nvel ide tenso por Agente: 138, 230, 345, 440/500, 600 e 750 (kV)MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

A.2 - TransformadoresOnde:HDi = nmero de horas disponveis do equipamento i; HPi = nmero total de horas de existncia do equipamento i no perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais; N = nmero total de equipamentos. i = contador do nmero de equipamentos;Equipamento Transformador Agregao por nvel de tenso e por Agente Indicador de Disponibilidade DISPTAXXX N (n de equipamentos) n de transformadores para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) lado de alta, por Agente.

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A.3 - Linha de TransmissoMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Onde:HDi = nmero de horas disponveis do circuito da linha de transmisso i; HPi = nmero total de horas de existncia do circuito da linha de transmisso i no perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais; extLT i = extenso total do circuito da linha de transmisso i em km; N = nmero de circuitos de linhas de transmisso. i = contador do nmero de circuitos de linhas de transmisso;Instalao Linhas de Transmisso Agregao por nvel de tenso e por Agente Indicador de Disponibilidade DISPLTAXXX N (n de circuitos de linhas de transmisso) n de circuitos de linhas de transmisso para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) por Agente.

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B - INDISPONIBILIDADE(a) Equao geral: (b) Unidade Dimensional: adimensional (percentual); (c) Agregao Temporal: Anual.

B.1 - Manuteno programada e manuteno forada de Compensadores Estticos e Compensadores Sncronos

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Onde:HIXi = nmero de horas indisponveis do equipamento i, devido manuteno; Para o clculo da indisponibilidade da manuteno programada (INDISPMP) utiliza-se: HIXi = HIMPi nmero de horas indisponveis do equipamento i devido a manutenes programadas; Para clculo da indisponibilidade de manuteno forcada (INDISPMF) utiliza-se: HIXi = HIMFi nmero de horas indisponveis do equipamento i devido a manutenes forcadas; H i = nmero total de horas de existncia do equipamento i no perodo considerado; Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais; Pi = potncia efetiva do equipamento i homologada pela ANEEL; Para equipamentos de compensao reativa a potncia e expressa em MVAr; N = nmero total de equipamentos; i = contador do nmero de unidades geradoras ou equipamentos.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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Equipamento Compensador Esttico Compensador Sncrono

Agregao Por Agente Por Agente

Indicador de Indisponibilidade INDISPMPCE INDISPMPCS

N (n de equipamentos) n de unidades do Agente n de unidades do Agente

Equipamento Compensador Esttico Compensador Sncrono

Agregao Por Agente Por Agente

Indicador de Indisponibilidade INDISPMFCE INDISPMFCS

N (n de equipamentos) n de unidades do Agente n de unidades do Agente

B.2 - Manuteno programada e manuteno forada de transformadoresMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Onde:HIXi = nmero de horas indisponveis do equipamento i, devido manuteno; Para o clculo da indisponibilidade da manuteno programada (INDISPMP) utiliza-se: HIXi = HIMPi nmero de horas indisponveis do transformador i devido a manutenes programadas; Para clculo da indisponibilidade de manuteno forada (INDISPMF) utiliza-se: HIXi = HIMFi Nmero de horas indisponveis do transformador i devido a manutenes foradas; HPi = nmero total de horas de existncia do transformador i no perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais; N = nmero total de transformadores; i = contador do nmero de transformadores;Equipamento Transformador Agregao por nvel de tenso e por Agente Indicador de Indisponibilidade INDISPMPTAXXX N (n de equipamentos) n de transformadores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) lado de alta.

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Equipamento Transformador

Agregao por nvel de tenso e por Agente

Indicador de Indisponibilidade INDISPMFTAXXX

N (n de equipamentos) n de transformadores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) lado de alta.

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B.3 - Manuteno programada e manuteno forada de Linhas de TransmissoOnde:HIXi = nmero de horas indisponveis do circuito da linha de transmisso i, devido manuteno; Para o clculo da indisponibilidade da manuteno programada (INDISPMP) utiliza-se: HIXi = HIMPi nmero de horas indisponveis do circuito da linha de transmisso i devido a manutenes programadas; Para clculo da indisponibilidade de manuteno forada (INDISPMF) utiliza-se: HIXi = HIMFi Nmero de horas indisponveis do circuito da linha de transmisso i devido a manutenes foradas; HPi = nmero total de horas de existncia do circuito da linha de transmisso i no perodo considerado. Para clculo de indicadores em bases anuais, adota-se 8.784 horas para anos bissextos e 8.760 horas para anos normais. extLTi = extenso total do circuito da linha de transmisso i em km; N = nmero total de circuitos de linhas de transmisso; i = contador do nmero de circuitos de linhas de transmisso;MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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Instalao Linhas de Transmisso

Agregao por nvel de tenso e por Agente

Indicador de Indisponibilidade INDISPMPLTAXXX

N (n de circuitos de linhas de transmisso) n de circuitos de linhas de transmisso do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) N (n de circuitos de linhas de transmisso) n de circuitos de linhas de transmisso do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750)

Instalao Linhas de Transmisso

Agregao por nvel de tenso e por Agente

Indicador de Indisponibilidade INDISPMFLTAXXX

C - TAXA DE DESLIGAMENTO FORADOMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

(a) Equao Geral: (b) Unidade Dimensional: Nmero de Desligamentos Forados/ ano/unidade; (c) Agregao temporal: anual; Para efeito da apurao dos indicadores das Taxas de Desligamentos Forados so considerados os desligamentos provocados por interrupo de emergncia e falha na instalao e equipamento, que impe que o mesmo seja desligado automtica ou manualmente. No so considerados os desligamentos onde houve religamento automtico com sucesso, ou ainda, com retorno operao sem interveno da manuteno e aqueles provocados pelo sistema em conseqncia de perturbao.

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C.1 - Compensadores Estticos e Sncronos, Transformadores e DisjuntoresOnde:NDFi = nmero de desligamentos forados do equipamento i; HXi = nmero de horas do equipamento i conforme abaixo; HXi = HSi nmero de horas de servio do equipamento i para equipamentos rotativos; HXi = HDi nmero de horas disponveis do equipamento i, para os demais equipamentos; i = contador do nmero de equipamentos; N = nmero total de equipamentos; 8.760 = fator de anualizao.

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Equipamento Compensador Sncrono Compensador Esttico Disjuntor Transformador

Agregao por Agente por Agente por nvel de tenso e por Agente por nvel de tenso e por Agente

Indicador de Taxa de Desligamento Forado TDFCSA TDFCEA TDFDAXXX TDFTAXXX

N (n de equipamentos)MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

n de unidades do Agente n de unidades do Agente n de disjuntores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500 e 750) n de transformadores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500 e 750) do lado de alta.

C.2 - Linhas de TransmissoOnde:NDFi = nmero de desligamentos forados do circuito da linha de transmisso i, no perodo considerado; HDi = nmero total de horas disponveis do circuito da linha de transmisso i no perodo considerado; i = contador do nmero de circuitos de linhas de transmisso; N = nmero total de circuitos de linhas de transmisso; ext LTi = extenso total do circuito da linha de transmisso i em km.

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Instalao Linhas de Transmisso

Agregao por nvel de tenso e por Agente

Indicador de Taxa de Desligamento Forado TDFLAXXX

N (n de circuitos de linhas de transmisso) n de circuitos de linhas de transmisso do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750)

D - TAXA DE FALHASMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

(a) Equao Geral: (b) Unidade Dimensional: Nmero de Falhas / ano / unidade; (c) Agregao temporal: anual; Para efeito da apurao dos indicadores das Taxas de Falhas so considerados os desligamentos provocados por falha na instalao e equipamento, com interveno da manuteno. No so considerados os desligamentos onde houve religamento automtico com sucesso, ou ainda, com retorno operao sem interveno da manuteno e aqueles provocados pelo sistema em conseqncia de perturbao.

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D.1 - Compensadores Estticos e Sncronos, Transformadores e DisjuntoresOnde:NFi = nmero de falhas do equipamento i; HXi = nmero de horas do equipamento i conforme abaixo; HXi = HSi nmero de horas de servio do equipamento i para equipamentos rotativos; HXi =HDi nmero de horas disponveis do equipamento i, para os demais equipamentos; i = contador do nmero de equipamentos; N = nmero total de equipamentos; 8.760 = fator de atualizao.

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D.2 - Linhas de TransmissoOnde:NFi = nmero de falhas do circuito da linha de transmisso i, no perodo considerado; HDi = nmero total de horas disponveis do circuito da linha de transmisso i no perodo considerado; i = contador do nmero de circuitos de linhas de transmisso; N = nmero total de circuitos de linhas de transmisso; ext LTi = extenso total do circuito da linha de transmisso i em km;Instalao Linhas de Transmisso Agregao por nvel de tenso e por Agente Indicador de Taxa de Falha TFLAXXX n de circuitos de linhas de transmisso do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750). N (n de circuitos de linhas de transmisso)MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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E - TEMPO MDIO DE REPARO DA FUNO(a) Equao geral: (b) Unidade Dimensional: horas; (c) Agregao temporal: anual; Para efeito da apurao dos indicadores de Tempo Mdio de Reparo da Funo so considerados os desligamentos provocados por interrupo de emergncia e falha na instalao e equipamento, que impe que o mesmo seja desligado automtica ou manualmente. No so considerados os desligamentos onde houve religamento automtico com sucesso, ou ainda, com retorno operao sem interveno da manuteno e aqueles provocados pelo sistema em conseqncia de perturbao.

E.1 - Compensadores Estticos e Sncronos, Transformadores, Disjuntores e Linhas de Transmisso.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Onde:HIRi = Nmero de horas em que a funo ficou indisponvel para operao e entregue manuteno forada, devido ao evento i; NDFi = nmero de desligamentos forados do equipamento ou instalao i; N = ndice da agregao, indicando o nmero de equipamentos ou circuitos de linha de transmisso.Indicador de Equipamento / Instalao Compensador Sncrono Compensador Esttico Disjuntor Transformador Linhas de Transmisso Agregao por Agente por Agente por nvel de tenso e por Agente por nvel de tenso e por Agente por nvel de tenso e por Agente Tempo Mdio de Reparo da Funo TMRFCSA TMRFCEA TMRFDAXXX TMRFTAXXX TMRFLAXXX n de unidades do Agente n de unidades do Agente n de disjuntores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500 e 750) n de transformadores do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500 e 750) do lado de alta. n de circuitos de linhas de transmisso do Agente para cada um dos nveis de tenso XXX kV (138, 230, 345, 440/500, 600 e 750) N (n de equipamentos)

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F - DURAO, DURAO MXIMA E FREQNCIA DA INTERRUPO DO SERVIO DA REDE BSICA NO PONTO DE CONTROLEPara a avaliao da contribuio da manuteno nos indicadores Freqncia da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle (FIPC), Durao da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle (DIPC) e Durao Mxima da Interrupo do Servio da Rede Bsica no Ponto de Controle (DMIPC) so consideradas as interrupes dos tipos P1 e O2, conforme tabela abaixo, as quais refletem a parcela de contribuio da manuteno na composio destes indicadores.

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TIPO P1 P2

CAUSA Manuteno Novas conexes, modificaes e melhorias.

DESCRIO Interrupes para permitir a execuo dos servios de manuteno previamente acordados. Interrupes para permitir a execuo dos servios de ampliao, modificaes e melhorias, previamente acordados. Intervenes manuais para evitar risco de dano em equipamento e para vidas humanas, sem tempo hbil para comunicao ao Centro de Operao do ONS. Intervenes manuais, solicitadas ao Centro de Operao do ONS fora dos prazos estabelecidos, para execuo de servios inadiveis. Interrupes provocadas por curtos-circuitos causados por descarga atmosfrica, vento, temporal, calor, inundao, incndio, queimada sob a linha, contaminao industrial, depsito salino, rvores, animais, pssaros. Aes remotas ou localmente executadas por operadores, equipes de manuteno ou outros fatores ocasionados por falha humana. Interrupes por desligamentos LTs ou equipamentos de potncia por problemas intrnsecos aos mesmos, como defeitos, falhas, sobreaquecimento. Interrupes por desligamento de equipamentos causados por m atuao da proteo ou por defeitos em transformadores para instrumentos, reles, contatores, ou outros componentes dos sistemas de proteo e controle. Interrupes no classificadas nos tipos anteriores ou indeterminadas.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Desligamentos Programados

Outras Interrupes O1 O2 O3 O4 O5 O6 O7 Emergncias Urgncias Fenmenos naturais e ambientais Acidentais Equipamentos de potncia Equipamentos de proteo e controle Outros

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G - CONFIABILIDADE ESTRUTURAL DE REASO indicador de Confiabilidade Estrutural de reas ser desenvolvido em futuras revises dos Procedimentos de Rede.

H - TELECOMUNICAESA partir dos tempos associados a cada ocorrncia nos servios de telecomunicaes elaborado o relatrio denominado Relatrio de Avaliao de Desempenho de Servios de Telecomunicaes, pelo ONS.

Os dados relacionados aos tempos envolvidos so:MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

(a) Data e hora de deteco da falha; (b) Tempo para localizao da falha; (c) Tempo para reparo; (d) Data e hora de volta operao normal.

O Relatrio de Avaliao de Desempenho de Servios de Telecomunicaes contm as seguintes informaes:(a) Indisponibilidade de todos os Servios; (b) Nmero de ocorrncias; (c) Tempos associados a cada interrupo; (d) Taxa de falhas do servio. Esse relatrio ser objeto de anlise conjunta do ONS e do Agente responsvel pelo servio de telecomunicaes afetado, para definir as possibilidades de melhoria, de modo que esses servios passem a atender aos requisitos de telecomunicaes especificados. O desempenho dos servios de telecomunicaes dever ser apurado mensalmente e os prazos referentes ao processo esto definidos na tabela a seguir:Etapa Emisso do Relatrio de Avaliao de Desempenho de Servios de Telecomunicaes Emisso do Relatrio de Analise de Servios de Telecomunicaes Data limite Dcimo dia til do ms subseqente ao de apurao Dcimo quinto dia til do ms subseqente ao de apurao

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I - ROTEIRO DE FISCALIZAO - INDICADORES DE DESEMPENHO DA MANUTENO- Verificar a existncia de equipamentos ou instalao na faixa insatisfatria. - Verificar se a TRANSMISSORA, se responsvel por algum desvio, est executando aes corretivas resultantes de notificaes.

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3.3 - Acompanhamento da OperaoCabe aos Agentes a operao das instalaes de Transmisso e Distribuio pertencentes Rede de Operao, em atendimento s diretrizes, normas, instrues e determinaes do ONS, bem como a responsabilidade global pela operao das instalaes no integrantes da Rede de Operao. Caber, ainda, aos Agentes a definio e providncias quanto s condies de emergncia em todas as suas instalaes.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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Diariamente, com a finalidade de classificaes para fins estatsticos, e identificao daquelas que daro incio aos processos de anlise, os Centros de Operao do ONS avaliam todas as aes executadas pelas equipes de tempo real dos Centros de Operao e das instalaes, identificando:

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(a) No-conformidades nos procedimentos operativos adotados; (b) No adequao do Programa Dirio de Operao - PDO e Instrues de Operao; (c) Falhas nos sistemas de suporte operao. As ocorrncias com anormalidades e condies especiais de operao, sem causa claramente identificada, caracterizadas pelos eventos abaixo relacionados, originam um Relatrio de Anlise de Operao RAO. (a) Identificadas dificuldades para o atendimento das diretrizes eltricas / energticas; (b) Identificados problemas no controle de tenso com violao de faixas operativas em uma rea ou regio, com corte de carga ou esgotamento dos recursos operativos; (c) Identificados problemas no controle de freqncia desvio superior a 0,04 Hz x 10 min; (d) Identificados problemas no controle de carregamento de equipamentos, com sobrecarga sustentada acima dos valores previstos nas Instrues Operativas; (e) Identificada violao do nvel mximo de segurana de uma rea, regio ou sistema; (f) Identificado problema nos recursos de suporte operao, provocando a perda de toda informao para operao em tempo real em um ou mais Centro de Operao do ONS, por um perodo superior uma hora. Um Relatrio de Anlise de Operao RAO tambm poder ser originado por solicitao de rgos internos ao ONS ou de Agentes em funo de condies especiais do sistema, para dirimir dvidas ou aprofundar a anlise de um conjunto de ocorrncias ou no conformidades com alto ndice de reincidncia, bem como por recomendao de um Relatrio de Anlise Expedita da Operao - RAEO, em face de necessidade de aprofundamento nas anlises, devido complexidade da ocorrncia.

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3.3.1 - Anlise da Operao da Instalao e dos Processos OperativosOs Agentes de Transmisso, Distribuio e Consumidores Ligados Diretamente Rede de Operao, so responsveis por:(a) Supervisionar, comandar e executar as aes operativas nas instalaes que pertenam a Rede de Operao; (b) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar as aes operativas nas instalaes, que no pertenam Rede de Operao. (c) Dispor de interlocutor(es) para efetuar a troca de informaes de forma clara e padronizada em tempo real com um Centro de Operao do ONS, que poder ser em um Centro de Operao, um rgo especfico ou a operao local de suas instalaes; (d) Prestar todas as informaes ao Centro de Operao do ONS (COSR, COS ou COL) com o qual se relaciona sobre quaisquer situaes operativas nas suas instalaes que possam vir a ter influncia na Rede de Operao do ONS, tais como: (1) Ocorrncias nas suas instalaes; (2) Anormalidades de funcionamento de equipamentos das instalaes da Rede de Operao; (3) Perturbaes decorrentes da perda de blocos de gerao, de carga, de linhas de transmisso e de transformao que afetem a Rede de Operao; (4) Restries ao atendimento das Normas, Instrues de Operao ou determinaes do ONS; (5) Restries ao atendimento ao Programa Dirio de Operao - (PDO); (6) Qualquer indisponibilidade no programada (urgncia ou emergncia) de seus equipamentos que fazem parte da Rede de Operao; (7) Toda indisponibilidade de unidade terminal remota, sistema de comunicao (modem e enlace), estao mestre e processador de comunicao da Rede de Operao do ONS.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

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A - NA EXECUO DO PROGRAMA DIRIO DE OPERAO SO RESPONSVEIS PELA:(a) Programao, superviso, comando e execuo de manobras para liberao e reintegrao do equipamento sob interveno, incluindo as tratativas com outros Agentes da fronteira, bem como as manobras para sua isolao; (b) Atendimento dos requisitos de segurana fsica para a interveno (definio da rea a ser isolada, execuo da isolao e a liberao da rea

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isolada para as equipes de manuteno); (c) Caracterizao da situao de urgncia ou emergncia em equipamento de sua propriedade; (d) Somente permitir a execuo de servios em suas instalaes observando o cumprimento deste documento, e instrues especficas, quer sejam os servios executados por seus empregados ou por terceiros; (e) Comunicar ao Centro do ONS, com o qual se relaciona, o motivo do cancelamento de uma interveno ocorrida no momento de sua execuo; (f) Informar de imediato ao Centro de Operao do ONS, qualquer imprevisto que venha a impedir que o equipamento liberado retorne operao no horrio previsto; (g) Informar, ao Centro de Operao do ONS, eventuais alteraes de limites ou restries operacionais, resultantes da interveno; (h) Comunicar de imediato aos Centros do ONS desligamentos em emergncia, efetuados pelos operadores das instalaes, devido existncia de risco iminente segurana da instalao ou de terceiros, sem tempo hbil para anlise e autorizao prvia do ONS. Posteriormente dever ser emitida uma de Solicitao de Interveno, para trabalhos no equipamento indisponvel; (i) Liberar o equipamento para a operao, dentro do prazo de retorno previamente estabelecido na Solicitao de Interveno quando de cancelamento por um Centro do ONS, em funo de emergncia na Rede de Operao.

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B - NA OPERAO DAS INSTALAES DA REDE DE OPERAO SO RESPONSVEIS POR:(a) Supervisionar, comandar e executar as aes determinadas pelos Centros de Operao do ONS para a operao da instalao; (b) Caracterizar, quando necessrio, condies de emergncia na instalao e adotar imediatamente os procedimentos pertinentes; (c) Controlar os nveis de tenso nos barramentos de tenso inferiores a 69 kV; (d) Controlar os nveis de tenso de gerao das usinas, com despacho de gerao centralizado, conectadas em instalaes que no pertencem Rede Bsica ou Complementar, em comum acordo com os demais Agentes envolvidos; (e) Informar ao Centro de Operao do ONS com o qual se relaciona: (1) Alterao nos limites e restries operacionais de seus equipamentos, que afetem a Rede de Operao; (2) Eventuais restries operacionais ou para energizao de equipamentos; (3) Condies e nmero de tentativas para religamento automtico de equipamentos;

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C - NO CONTROLE DA GERAO EM OPERAO NORMAL SO RESPONSVEIS POR:(a) Supervisionar, comandar e executar as mudanas de topologia da rede determinadas pelo ONS na Rede de Operao, para viabilizar o cumprimento do PDO e suas reprogramaes. (b) Informar ao Centro de Operao do ONS (COSR, COS ou COL): (1) A limitao em equipamentos de transmisso, os horrios de incio e trmino das intervenes, manobras e ocorrncias no sistema de transmisso que impliquem em restries de gerao em sua rea de atuao; (2) As indisponibilidades ou limitaes de equipamentos, de conhecimento do Agente, ocorridas ou prestes a ocorrer, previstas ou no, que possam limitar a gerao de usina integrada.

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D - NO CONTROLE DA TRANSMISSO EM OPERAO NORMAL SO RESPONSVEIS POR:(a) Supervisionar, comandar e executar, conforme orientao dos Centros do ONS: (1) Manobras de linhas de transmisso, reatores, capacitores, excitao de compensadores, atuaes nos comutadores de tapes e nos demais recursos de controle de tenso e reativo; (2) Manobras para o controle do carregamento de seus equipamentos, visando garantir a integridade e segurana dos mesmos; (b) Informar aos Centros de Operao do ONS com o qual se relaciona:

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(4) Indisponibilidade de equipamentos da Rede de Operao; (5) Impossibilidade de atendimento a orientaes ou determinaes operacionais do Centro do ONS, relativas Rede de Operao; (6) As ocorrncias com perda de equipamentos da Rede de Operao. (f) Comunicar de imediato aos Centros do ONS, os desligamentos de emergncia efetuados pelos operadores das instalaes, devido existncia de risco iminente segurana da instalao ou de terceiros;

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(1) Indisponibilidades e restries, ocorridas ou prestes a ocorrer, de equipamentos que afetem a operao normal da transmisso, limitem os recursos ou influam no controle de tenso; (2) Qualquer alterao nos limites operativos de seus equipamentos, em relao aos valores informados ao ONS e da capacidade operativa constante no Contrato de Prestao de Servios de Transmisso.(c) Devem acionar as respectivas reas de manuteno com a maior brevidade possvel, quando da constatao de defeitos que venham a restringir a operao das fontes de reativos e/ou equipamentos de regulao de tenso. (d) Operar os compensadores sncronos e estticos e unidades geradoras procurando, sempre que possvel, manter reserva adequada de reativo, visando minimizar as variaes transitrias de tenso em caso de contingncias. Sua utilizao plena s deve ocorrer quando as condies de tenso no forem satisfatrias e depois de esgotados todos os recursos.

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E - EM CONTINGNCIA SO RESPONSVEIS POR:(a) Supervisionar, comandar e executar as aes operativas determinadas pelo Centro de Operao do ONS, com o qual se relaciona, para o restabelecimento das condies normais do sistema; (b) Informar ao Centro de Operao do ONS com o qual se relaciona, as configuraes da Rede de Operao com risco potencial para seus equipamentos; (c) Informar imediatamente ao Centro de Operao do ONS com o qual se relacionam as restries operativas e as alteraes nos limites operativos de seus equipamentos, em funo dos eventos envolvidos na contingncia, devendo o ONS verificar se essas restries ou alteraes afetam os procedimentos previstos nas Instrues de Operao.

F - NA RECOMPOSIO DA REDE DE OPERAO APS PERTURBAO SO RESPONSVEIS POR:(a) Preparar as instalaes para o recebimento de tenso, efetuando manobras de acordo com as instrues especficas dos mesmos;

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G - NA ELABORAO DO PROGRAMA DIRIO DA OPERAO SO RESPONSVEIS POR:(a) Solicitar suas intervenes ao ONS; (b) Enviar aos Agentes de Gerao, as solicitaes de interveno sem desligamento ou de urgncia, em instalaes fora da Rede de Operao que imponham limitaes ao despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado; (c) Confirmar, junto aos Centros de Operao do ONS, com o qual se relaciona, as liberaes para intervenes na Rede de Operao programadas para o dia seguinte, bem como os cancelamentos de intervenes anteriormente solicitadas; (d) Alterar sua programao de intervenes em comum acordo com o ONS, quando solicitado; (e) Fornecer ao ONS os dados de intervenes segundo modelo constante das Rotinas Operacionais e informaes complementares quando solicitado.

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(b) Supervisionar, comandar e executar as aes de recomposio fluente de suas instalaes, conforme definido pelo ONS, nas Instrues de Operao; (c) Supervisionar, comandar e executar as aes de recomposio determinadas pelo ONS, na fase coordenada; (d) Supervisionar, comandar e executar as aes de recomposio da Rede de Operao e de restabelecimento das cargas em sua rea de responsabilidade; (e) Somente fazer uso de tenso que atenda s condies de energizao e que seja proveniente dos circuitos estabelecidos nos sentidos de energizao e na seqncia definida nas Instrues de Operao de suas instalaes; (f) Restabelecer a carga prioritria, conforme definido pelo Agente em cada fase da recomposio, at o limite pr-estabelecido nas Instrues de Operao de suas instalaes ou pelos Centros de Operao do ONS; (g) Fazer contato com o Centro de Operao do ONS, com o qual se relaciona, quando detectar alguma anormalidade no processo de recomposio fluente, bem como informar o trmino da mesma e aguardar liberao de carga adicional; (h) Elaborar o programa de simulao de recomposio do sistema e executar e comandar as manobras em tempo real, nas instalaes.

H - ROTEIRO DE FISCALIZAO - OPERAO DA INSTALAO E DOS PROCESSOS OPERATIVOSMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

- Verificar nos registros e formulrios existentes na subestao, se as rotinas de operao foram atendidas. - Verificar se a TRANSMISSORA, se responsvel por alguma anormalidade identificada, esta executando as aes corretivas recomendadas. - Avaliar o esquema de acionamento da manuteno em casos de emergncia na subestao, quanto aos aspectos de agilidade e flexibilidade.

3.3.2 - Verificao dos Manuais, Instrues, Rotinas e Diagramas Unifilares de OperaoO Agente da Operao deve disponibilizar em suas instalaes da Rede de Operao, documentao que contenha todos os procedimentos operativos determinados no MPO para serem executados naquela instalao, seja atravs dos documentos do MPO ou, a critrio do Agente, de documentao operacional prpria. As Instrues de Operao das Instalaes so elaboradas pelos Agentes proprietrios. Para a operao das instalaes, os Agentes proprietrios das mesmas devero disponibilizar, dentre outros, os seguintes documentos de sua competncia: (a) Manual de operao prprio, contendo as normas e instrues de operao, manobras padronizadas e outros documentos, conforme a estrutura e organizao de cada Agente. Este Manual deve contemplar as Instrues elaboradas pelo ONS ou pelo Agente proprietrio da instalao relativas operao da mesma, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo ONS para a Rede de Operao; (b) Instrues tcnicas relativas operao dos equipamentos, proteo, servios auxiliares e outras inerentes s instalaes; (c) Diagramas unifilares operacionais da instalao. Nas subestaes da Rede de Operao devem existir Instrues de Operao de recomposio especficas, elaboradas pelos Agentes com diretrizes do ONS, que confiram aos operadores determinado grau de liberdade nas aes de recomposio, se possvel independentemente de comunicao com Centros de Operao de Agente ou do ONS. As responsabilidades dos Agentes na manuteno dos Manuais de Operao dos seus Centros de Operao e de suas instalaes que fazem parte da Rede de Operao, no que se refere implantao dos procedimentos estabelecidos pelo ONS para a operao dessa Rede, so:

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Os diagramas unifilares operacionais das instalaes, emitidos pelos Agentes da Operao, devem ser elaborados de forma a atender os seguintes requisitos: (a) Retratar da melhor forma possvel a configurao fsica dos equipamentos e instalaes. As denominaes dos circuitos de sada de linhas de transmisso devem ser escritas por extenso, acompanhadas opcionalmente pelas siglas associadas; (b) Representar necessariamente os seguintes equipamentos: disjuntores, seccionadoras, transformadores, reatores, compensadores sncronos e estticos, banco de capacitores, unidades geradoras, TC, TP, bobinas de bloqueio e pra-raios; (c) Indicar a capacidade nominal de transformadores, reatores, compensadores sncronos e estticos, banco de capacitores e unidades geradoras; (d) Identificar os equipamentos e barramentos da instalao, representando os mesmos graficamente (cor, espessura de trao etc.) de forma que possa ser facilmente identificado o nvel de tenso associado. A critrio do Agente, podero ser inseridos outros dados que o mesmo julgar necessrio.

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MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

(a) Incorporar os procedimentos do MPO, estabelecidos pelo ONS para serem efetivados pelas instalaes ou Centros dos Agentes, no Manual de Operao dessas instalaes ou Centros.Tal incorporao pode ser feita via os prprios documentos emitidos pelo ONS ou via documentos operativos emitidos pelos Agentes; (b) Implantar os procedimentos operativos definidos pelo ONS junto aos operadores de seus Centros ou instalaes, nos prazos definidos pelos Centros de Operao do ONS; (c) Manter atualizados os Manuais de Operao de suas instalaes e Centros, inclusive quanto aos procedimentos de operao estabelecidos pelo o ONS para serem efetivados pelas equipes de operao envolvidas; (d) Informar previamente ao Centro de Operao do ONS com o qual se relaciona as modificaes na configurao de suas instalaes, troca de equipamentos, modificaes nos processos operativos ou qualquer outro evento com repercusses na Rede de Operao, para que o processo de reviso da Instruo de Operao pertinente seja realizado atendendo aos prazos; (e) Manter atualizados e encaminhar ao Centro de Operao do ONS, com o qual se relaciona, todos os diagramas unifilares operacionais das instalaes pertencentes Rede de Operao de sua propriedade e suas revises subseqentes.

Roteiro de Fiscalizao - Manuais, Instrues, Rotinas e Diagramas Unifilares de OperaoMANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

-

Verificar Verificar Verificar Verificar Verificar

se os manuais compreendem toda a necessidade dos operadores. a sua atualizao, utilizao e aplicabilidade. a existncia de Normas de recomposio na instalao. a atualizao dos diagramas unifilares operacionais e se atendem os requisitos especificados. se os equipamentos do ptio esto identificados conforme o diagrama unifilar operacional.

3.3.3 - Dimensionamento e Capacitao da Equipe de OperaoO processo de Normatizao inclui a Capacitao do Pessoal da Operao, incluindo a elaborao, a execuo e a avaliao de programas de treinamento das equipes de operao, como forma de assegurar a efetividade dos documentos constantes do MPO. Caber a todos Agentes da Operao (ONS, Agente de Gerao, Transmisso e Distribuio) assegurar que os operadores de sistema dos Centros de Operao que atuam na Rede de Operao, bem como os operadores das Instalaes que compem a mesma, estejam devidamente habilitados para as atividades de Tempo Real contidas no MPO, atravs de processo de Certificao de Competncia Tcnica e de Sade Fsica e Mental, detalhado em Rotina especfica, elaborada com a participao de todos os Agentes envolvidos e aprovada pelo Conselho de Administrao do ONS. Para garantir a eficincia do processo de auto-restabelecimento, quando o sistema eltrico assim o permitir, os Agentes devero, periodicamente, preparar simulao de treinamento para os operadores, sob as condies mais realistas possveis, no restabelecimento de usinas e subestaes, conforme programa aprovado pelo ONS.

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Roteiro de Fiscalizao Dimensionamento e Capacitao da Equipe de Operao- Verificar se os operadores da instalao foram certificados e a validade da certificao. - Verificar a atualidade do treinamento dos operadores.

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3.3.4 - Requisitos de Comunicao e Tele-superviso para a OperaoA - ESPECIFICAES PARA SERVIOS DE COMUNICAO DE VOZO sistema de telecomunicaes para atender Operao pelo ONS dever prover servios de comunicao de voz, conforme definido nos Procedimentos de Rede, devendo ser oferecido em trs classes de servio, a saber: (a) Classe A: Dever apresentar disponibilidade de 99,98%, apurada mensalmente e tendo como valor de referncia o somatrio dos ltimos doze meses, e tempo mximo de atendimento de 8 horas teis. (b) Classe B: Dever apresentar disponibilidade de 99%, apurada mensalmente e tendo como valor de referncia o somatrio dos ltimos doze meses, e tempo mximo de atendimento de 8 horas teis. (c) Classe C: Dever apresentar disponibilidade de 95%, apurada mensalmente e tendo como valor de referncia o somatrio dos ltimos doze meses, e tempo mximo de atendimento de 8 horas teis.

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Servios de Telefonia Direta(a) Este servio pode ser de acordo com qualquer das trs classes anteriores. (b) Deve possibilitar sinalizao visual e auditiva com retorno de sinalizao.

Servios de Telefonia Comutada(a) Servio oferecido somente de acordo com a classe C.

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- Verificar a segurana com que os operadores utilizam os recursos disponveis na subestao. - Verificar o dimensionamento da equipe de operao. - Verificar critrio de desassistncia da Subestao.

(b) Este servio deve possibilitar conexo discada com utilizao exclusiva.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

B - NECESSIDADES DE SERVIOS DE COMUNICAO DE VOZAs interligaes de comunicao de voz, diretas, entre os Centros de Operao do ONS e as instalaes de transmisso, integrantes da Rede de Operao, exceto aquelas requeridas para o funcionamento do Controle Automtico de Gerao, sero estabelecidas de comum acordo com os Agentes proprietrios das referidas instalaes, subordinadamente aos Procedimentos de Rede. O sistema de telecomunicaes, para a execuo da Operao pelo ONS, subordinado ao estabelecido no Manual de Procedimentos da Operao, dever prover servios de comunicao de voz cujas interligaes possveis so explicitadas a seguir:

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C - SERVIO DE TELEFONIA PARA OPERAO EM TEMPO REALEntre os Centros de Operao do ONS e os Centros de Operao dos Agentes; entre os Centros de Operao do ONS e instalaes de Transmisso da Rede de Operao, ligadas aos respectivos CAG: (a) Servio de telefonia direta Classe A. Entre os Centros de Operao do ONS e as instalaes de Transmisso da Rede de Operao (no contempladas no item anterior), com as quais se relacionam: (a) Servio de telefonia direta Classe B. (b) Servio de telefonia comutada.

S U P E R I N T N D ENCIA DE FISCALIZAO DOS SERVIOS DE ELETRICIDADE - S F E

D - ESPECIFICAES PARA SERVIOS DE COMUNICAO DE DADOSO sistema de telecomunicaes para atender Operao pelo ONS dever prover servios de comunicao de dados, conforme definido nos Procedimentos de Rede, devendo ser oferecido em duas classes de servio, a saber: (a) Classe A: Dever apresentar disponibilidade de 99,98%, apurada mensalmente e tendo como valor de referncia o somatrio dos ltimos doze meses, e tempo mximo de atendimento de 8 horas teis. (b) Classe B: Dever apresentar disponibilidade de 99%, apurada mensalmente e tendo como valor de referncia o somatrio dos ltimos doze meses, e tempo mximo de atendimento de 8 horas teis.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

E - NECESSIDADES DE SERVIOS DE TRANSMISSO DE DADOSAs interligaes de comunicao de dados, diretas, entre os Centros de Operao do ONS e as instalaes de transmisso, integrantes da Rede de Operao, exceto aquelas requeridas para o funcionamento do CAG, sero estabelecidas de comum acordo com os Agentes proprietrios das referidas instalaes, subordinadamente aos Procedimentos de Rede O sistema de telecomunicaes, para a execuo da Operao pelo ONS, subordinado ao estabelecido no Manual de Procedimentos da Operao, dever prover servios de comunicao de dados cujas interligaes possveis so explicitadas a seguir:

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F - RECURSOS DE COMUNICAO DE DADOS PARA SUPERVISO E CONTROLE EM TEMPO REALEntre os Centros de Operao do ONS e instalaes de Transmisso da Rede de Superviso para atender aos requisitos de CAG:

(a) Servio de comunicao de dados Classe A, configurado diretamente da instalao ou atravs de concentrador.MANUAL DE FISCALIZ AO DA TRANSMISSO

Entre os Centros de Operao do ONS e as instalaes de transmisso da Rede de Superviso, Co