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Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus

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Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de

reforma de pneus

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Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus

1. ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ......4

2. ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ......4 2.1. Regra específica ICMS/SP para pneumáticos usados ......5

3. PIS, COFINS, IRPJ e CSLL ......5 3.1. PIS – Programa de Integração Social ......5 3.2. COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ......5 3.3. IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas ......6 3.4. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ......6 3.5. Da não incidência ......7

4. IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados ......7

5. Da incidência do ISSQN e/ou do IPI ......8

6. Da Escrituração Fiscal – Prática ......8 6.1. Escrituração Fiscal da Prestação de Serviços ......8 6.2. Escrituração Fiscal Venda ......11 6.3. Nota Fiscal de Coleta de Pneus ......14

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1. ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

• Incidente na PRESTAÇÃO DE SERVIÇO de Recauchutagem, Recapagem e Recondiciona-mento de Pneus;

• Em São Paulo, a alíquota (percentual de retenção sobre o valor do serviço prestado) é de 5%;

2. ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Alíquotas praticadas:

• Nas vendas dentro do Estado de São Paulo para Pessoa Física ou Jurídica com ou sem inscrição estadual – ALÍQUOTA DE 18%

• Nas vendas para fora do Estado de São Pau-lo destinadas a Pessoas Físicas ou Pessoas Jurídicas sem inscrição estadual – ALÍQUOTA DE 18%

• Nas vendas para Pessoas Jurídicas com inscrição estadual localizadas nos Estados das Regiões Sul e Sudeste – ALÍQUOTA DE 12%

• Nas vendas para Pessoas Jurídicas com inscrição estadual localizadas nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espí-rito Santo – ALÍQUOTA DE 7%

• Observar a alíquota do local onde o serviço é prestado;

• Incidirá o ISSQN isoladamente (sem o IPI) se o serviço for prestado na residência ou ofi-cina do preparador por encomenda direta do consumidor final sem o intuito de revenda.

• Incidente na VENDA de Pneus Recauchutados, Recapados e Recondicionados.

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2.1. Regra específica ICMS/SP para pneumáticos usados (Art. 310 RICMS/SP):

SECâmaras de ar, pneumáticos e protetor de bor-racha;Vendidas para estabelecimento localizado em São Paulo;

ENTÃOSão responsáveis pela retenção e pagamento do ICMS das subsequentes saídas (nas entra-das para integração no ativo imobilizado do estabelecimento destinatário ou para seu uso e consumo):

a) o estabelecimento de fabricante, de impor-tador ou de arrematante de mercadoria impor-tada do exterior e apreendida, localizado neste Estado;

b) o estabelecimento de fabricante, de impor-tador ou de arrematante de mercadoria impor-tada do exterior e apreendida, localizado em outro Estado;

c) o estabelecimento situado em outro Estado que, tendo recebido mercadoria com retenção antecipada do imposto relativo à sua subse-quente operação, promover saída diretamen-te para contribuinte estabelecido no território deste Estado;

d) o estabelecimento de indústria fabricante de veículo situado neste ou em outro Estado que, tendo recebido mercadoria, não aplicá-la em seu processo produtivo;

e) qualquer estabelecimento que receber mer-cadoria referida neste artigo diretamente de outro Estado, em hipótese não abrangida pelos incisos anteriores.

3. PIS, COFINS, IRPJ e CSLL

3.1. PIS – Programa de Integração Social

Base de Cálculo: Faturamento Bruto.

Alíquota: 0,65% – Recolhimento Mensal Formulário DARF – Código 8109.

Empresas tributadas pelo Lucro Real: Alíquota de 1,65% – compensável.

3.2. COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

Base de Cálculo: Faturamento Bruto.

Alíquota: 3% – Recolhimento Mensal Formulário DARF – Código 2172.

Empresas Tributadas pelo Lucro Real: Alíquota de 7,6% – compensável.

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3.3. IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas JurídicasLucro RealÉ o lucro líquido do período de apuração ajusta-do pelas adições, exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação.

Este sistema é o mais complexo de todos, en-tretanto, dependendo de uma série de fatores que devem ser avaliados com seu contabilista, o lucro real pode ser a melhor opção para a sua empresa.

Para se chegar ao tributo devido, à empresa de-verá aplicar a alíquota de 15% sobre a base de cálculo (que é o lucro líquido).

Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00 mul-tiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou anualmente. Neste último caso o imposto de-verá ser recolhido mensalmente sobre a base de cálculo estimada.

Lucro Presumido É o lucro que se presume através da receita bru-ta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação simplificada opcional, utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. No regime do lucro pre-sumido a apuração do imposto é feita trimestral-mente.

A base de cálculo corresponde a 1,6%, 8%, 16% ou 32% da receita bruta conforme a atividade desenvolvida pela pessoa jurídica. A alíquota é determinada em 15% a ser aplicada sobre a base de cálculo encontrada. Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do período.

Regra para os Reformadores de Pneus: As atividades de recapagem, recauchutagem e recondicionamento de pneus usados realizadas por encomenda aplica-se o percentual de pre-sunção de lucro de 32%, para determinação da base de cálculo do IRPJ, quando houver prepon-derância do custo dos insumos fornecidos pelo encomendante sobre o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda.

Diversamente estão essas atividades sujeitas ao percentual de presunção de 8% quando o custo dos insumos fornecidos pelo encomendante não for preponderantemente, comparado com o cus-to total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda.

3.4. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido- Para as empresas que optarem pelo sistema do Lucro Presumido (regra geral):

Base de Cálculo: 12% da receita bruta (indústria e comércio).

32% da receita bruta (serviços).

Alíquota: 9% – Apuração trimestral.

Regra para os Reformadores de Pneus: As atividades de recapagem, recauchutagem e recondicionamento de pneus usados realizadas por encomenda aplica-se o percentual de pre-sunção de lucro de 32%, para determinação da base de cálculo da CSLL, quando houver prepon-derância do custo dos insumos fornecidos pelo encomendante sobre o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda.

Diversamente estão essas atividades sujeitas ao percentual de presunção de 12% quando o custo dos insumos fornecidos pelo encomendante não for preponderantemente, comparado com o cus-to total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda.

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40.12

4012.14012.11.00

4012.12.00

4012.13.004012.19.00

4012.20.004012.904012.90.104012.90.90

Código NCM Descrição Produto Alíquota do IPIPneumáticos recauchutados ou usados, de borracha; protetores, bandas de rodagem para pneumáticos e “flaps”, de borracha. Pneumáticos recauchutados: Dos tipos utilizados em automóveis de passageiros (incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida) Ex 01 – RemoldadosDos tipos utilizados em ônibus e caminhõesEx 01 – Remoldados Dos tipos utilizados em veículos aéreosOutrosEx 01 – Remoldados, exceto para máquinas e tratores agrícolasEx 02 – Remoldados, para máquinas e tratores agrícolasPneumáticos usadosOutros “Flaps”Outros

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15020015

2

0

00

Alíquotas do IPI

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- Para as empresas que optarem pelo sistema do Lucro Real:Base de Cálculo: Lucro líquido.Alíquota: 9%, podendo a apuração ser trimestral ou anual. No caso de apuração anual a empresa recolherá com base em estimativa.

3.5. Da não incidênciaO pagamento de serviços de recondicionamento e recauchutagem de pneus prestados entre pes-soas jurídicas de direito privado não está sujeito à incidência de PIS, COFINS e CSLL na fonte.

4. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados Para o estabelecimento executor sob enco-menda de reforma de pneus usados ser con-siderado contribuinte de IPI, é necessário que as encomendas provenham de terceiros esta-belecidos com o comércio desses produtos, com intuito de revenda.

Detalhamento da Regra:

SEPessoa Jurídica Recauchuta, Recapa ou Re-condiciona Pneus sob encomenda de pessoa física ou jurídica com o intuito de revenda

O IPI dos insumos que ingressarem no es-tabelecimento industrial acompanhados das respectivas notas fiscais pode ser aproveitado como crédito na operação, por um prazo pres-cricional de até 5 (cinco) anos.

ENTÃOEstá caracterizada a industrialização. Incide IPI na operação.

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5. Da incidência do ISSQN e/ou do IPIÉ possível ser cobrado concomitantemente o ISSQN e o IPI nos serviços de Recauchutagem, Recapagem e Recondicionamento.

Vistas as hipóteses de cobrança isolada do ISSQN ou do IPI acima, tem-se que a concomitância na cobrança deve observar:

6. Da Escrituração Fiscal – Prática

Para facilitar a emissão de Notas Fiscais de Serviços (ao lado), apresentamos a seguir um roteiro básico de preenchimento dos diversos campos que compõem os modelos padrão de notas de serviços.

1. Tomador do ServiçoDeve ser preenchido com o nome do tomador do serviço, se pessoa física, ou com a razão so-cial, se pessoa jurídica.

2. EndereçoDeve ser informado além da rua ou avenida, o complemento, como nº do estabelecimento, Bairro ou Distrito.

3. Cidade Informar a cidade do tomador do serviço.

4. Estado Informar o estado do tomador do serviço.

Hipótese prática 1

SESERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA (que não oficina) PARA ENCOMEN-DANTE NÃO REVENDEDOR (para uso próprio).

ENTÃOINCIDÊNCIA DE ISSQN E IPI SOBRE O VALOR DO ATO/PRODUTO.

Hipótese prática 2

SESERVIÇO PRESTADO POR PESSOA FÍSICA OU OFICINA PARA ENCOMEN-DANTE NÃO REVENDEDOR (para uso próprio).

ENTÃOINCIDÊNCIA DE ISSQN SOBRE O VALOR DO ATO.

Hipótese prática 3

SESERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA (que não oficina) PARA ENCO-MENDANTE REVENDEDOR.

ENTÃOINCIDÊNCIA DE ICMS E IPI SOBRE O VALOR DO ATO/PRODUTO.

6.1. Escrituração Fiscal da Prestação de Serviços

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Tomador do Serviço

Endereço

Cidade Estado

CNPJ/CPF Insc. Mun. Data de Emissão

__/__/___

Quant. Unid. Descrição dos Serviços Preço Unit. Total

01 04 Recauchutagem Pneu... 70,00 280,00

(-) ISSQN 5% 14,00

(-) IRRF

(-) PIS/COFINS/CSLL

I VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS

II RETENÇÃO DO ISSQN NA FONTE

III OUTRAS RETENÇÕES

IV VALOR A PAGAR I – (II + III) 266,00

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA(Nome, Endereço, Número de CNPJ)

NOTA FISCAL DE SERVIÇOS(Imposto sobre serviços de qualquer natureza)

MOD.4Validade: __/__/___

Nº 0001

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5. CNPJ / CPF Preencher corretamente com o número do CNPJ, se pessoa jurídica, ou com o número do CPF, se pessoa física.

6. Inscrição Municipal Deverá ser informado neste campo o número da Inscrição Municipal do Tomador do Serviço.

7. Data de Emissão Preencher com o DIA, MÊS e ANO correspon-dentes à emissão da nota fiscal.

8. Quantidade Se o serviço for prestado usando-se como forma de medição a quantidade, este campo deverá ser utilizado para informar a quantidade do serviço prestado.

5 6 7

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9. Unidade Habitualmente este campo não é preenchido, já que em casos de serviços que são calculados por hora, este dado vem especificado no próxi-mo campo “Discriminação do Serviço”, porém, em caso de necessidade deve ser informada a unidade de medida (horas, metros, quilôme-tros, etc.).

10. Descrição dos Serviços Quadro destinado à descrição do serviço, per-mitindo uma perfeita identificação do mesmo, sempre de acordo com o Contrato firmado entre prestador e Tomador dos serviços. (Veja ainda observação no final desta orientação).

11. Preço Unitário Deverá ser informado o preço de venda unitário do serviço, caso haja esta condição.

12. Total Deverá ser informado o valor total, ou seja, o valor unitário multiplicado pela quantidade.

13. Valor Total dos Serviços Será preenchido com a soma de todos os totais dos serviços prestados.

14. Retenção de ISS na Fonte Vários serviços estão sujeitos ao ISS na Fonte, cabendo ao tomador do serviço a retenção e re-colhimento do valor devido. Para preenchimen-to deste campo é necessário consultar a legis-lação vigente, além do Contrato de Prestação de Serviços onde deverá constar expressamente a obrigatoriedade ou não da referida retenção.

15. Outras Retenções Deverá ser informado neste campo o somatório das outras retenções que o serviço está sujeito, tais como IRRF (1,0% ou 1,5%), PIS / COFINS / CSLL (4,65%), Cauções, IRPJ / CSLL / PIS / COFINS no caso de Órgão Público, etc.Caso haja retenção do INSS, o valor do mesmo deverá ser informado no corpo da nota fiscal, abaixo da Descrição dos Serviços.

16. Valor a Pagar I – (II + III) Deverá ser informado o valor líquido da Nota Fiscal de Serviço.

Observação Devem ser observadas as legislações que tratam destas retenções (RIR / 99 / Lei 10.833/2003, art. 30 / Lei 9.430/96, art. 64 / Lei 10.833/2003, art. 34 / Instrução Normativa nº. 03 INSS / Códi-gos Tributários Municipais).

Importante Ao emitir a Nota Fiscal deve-se antes de mais nada, acessar o site www.sintegra.gov.br e verificar a situação cadastral do cliente junto a Receita Estadual. Caso o mesmo esteja em situação irregular, a operação não poderá ser realizada.

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6.2. Escrituração Fiscal Venda

Para os estabelecimento localizados em São Paulo deve-se observar os regramentos da Se-cretaria da Fazenda quanto a emissão da Nota Fiscal Paulista.

NOTA FISCAL MODELO 1 As notas fiscais de operações mercantis foram uniformizadas, valem para o ramo comercial ou industrial e servirão para serem utilizadas tanto para operações de entrada como de saída. Hoje são as denominadas modelo 1 ou 1A.

Esses modelos, poderão ser desmembrados em sub séries, mediante aprovação prévia do fisco e estas poderão ser utilizadas para fins espe-cíficos, como por exemplo para Entradas, uma sub série 1, para Importação, uma sub série 2 e assim por diante.

ARQUIVAMENTO Talões: Arquivá-los em lugar seguro, mantendo o talão utilizado intacto e à disposição do fisco por no mínimo 5 (cinco) anos a partir do mês seguinte ao de emissão da última nota fiscal do talão.

CANCELAMENTO Talões: Arquivar todas as vias junto à via fixa, grampeando-as.

1. PREENCHIMENTO DE NOTA FISCAL MODELO 1 – (talão grande) Todos os campos devem ser preenchidos de for-ma correta, legível e sem rasuras, sendo que as vias subsequentes à 1ª devem ser carbonadas.

2. NOTA FISCAL DE VENDA À CONSUMIDOR (talão pequeno) Talão de notas de venda para consumidores finais, que retiram ou consomem a merca-doria no local. Devem ser emitidos em ordem

sequencial crescente de data e sem rasuras. A via fixa (2ª via) deve ser carbonada e não pode ser arrancada do talão. Documento fiscal utilizado apenas por empre-sas varejistas não obrigadas ao uso de ECF (Equipamento Emissor de Cupom Fiscal).

3. ERROS EM NOTAS FISCAIS PERCEBIDOS ANTES DA SAÍDA DA MERCADORIA Percebido o erro antes da saída da mercadoria, a nota fiscal emitida irregularmente deverá ser cancelada, devendo o contribuinte emitir novo documento fiscal. A nota fiscal cancelada deve permanecer ar-quivada, com todas as suas vias, sendo anotada nestas a razão do cancelamento.

4. DOCUMENTO INIDÔNEO É considerado inidôneo para todos os efeitos fis-cais o documento que: 1 - omitir indicações; 2 - não seja o legalmente exigido para a respec-tiva operação; 3 - não cumpra as exigências ou requisitos pre-vistos na legislação; 5 - contenha declarações inexatas, esteja pre-enchido de forma ilegível ou apresente emen-das ou rasuras que prejudiquem a sua clareza.

5. OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO SUJEITA AO RE-COLHIMENTO DO ICMS POR GUIA ESPECIAL Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o recolhimento do imposto mediante guia de recolhimentos especiais, essa circuns-tância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando, ainda, o número e a data da autenticação, bem como o nome do banco ar-recadador.

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Passo à Passo Obs: os campos sinalizados na Nota Fiscal ao lado (01 a 27) são obrigatórios, menos o campo 04

1. Colocar Tipo de Nota.Entrada ou Saída.

2. Informar natureza da operação.* Venda* Venda entrega futura(depende da CFOP utilizada)

3. CFOP (código fiscal de operações).* 5102= Venda ao Consumi-dor de mesmo estado.* 6102= Venda ao Consumi-dor de fora do estado.

4. Campo utilizado somente em casos especiais.

5. Razão social do comprador ou nome de pessoa física.

6. CNPJ ou CPF do comprador.

7. Data da emissão da nota.

8. Todos os campos numera-dos ‘8’ correspondem aos da-dos de endereço do comprador do produto.

9. Este campo corresponde a Inscrição Estadual da empresa, caso não tenha ou seja pessoa física preencher como “Isento”.

10. Data da Entrada do produto no estabelecimento do cliente ou da retirada do mesmo.

11. Este Campo corresponde a Fatura caso venda um produto faturado para o cliente.

12. Código do Produto - ajuda na orientação para eventuais trocas e auxiliar no controle de estoque em caso de dados informatizados.

13. Descrição do produto.* Deve ser preenchido de forma legível e correta, este campo é utilizado para todas as operações desde a venda é entrada de produtos.

14. Classificação fiscal.* Verificar na contabilidade o código de classificação fiscal.

15. Situação Tributária.* Verificar na contabilidade o código de classificação fiscal.

16. Unidade.* Medida= M2* Pacote= PC* Peça= PÇ* Unitário= UN* Saco= SC

17. Quantidade.* Quantidade de Produto.

18. Valor Unitario.* Coloque o valor do produto por seu valor unitário.

19. Valor total.* Coloque aqui o valor total dos produtos deste segmento de linha.

20. Alíquotas de ICMS.* Coloque neste campo as alíquotas do produto, ICMS e o IPI deixar em branco caso seja empresa do Simples Nacional.

21. Alíquota IPI.** Coloque neste campo as alíquotas do produto; ICMS e

o IPI deixar em brando caso seja empresa do Simples Nacional.

22. Valor do IPI.* Coloque neste campo os va-lores de IPI, deixar em branco caso seja empresa do Simples Nacional.

23. Cálculo do Imposto ICMS.* Coloque nestes campos a Base de cálculo e o imposto de ICMS sobre os produtos.

24. Cálculo de Substituição Tributária.*Coloque os valores referentes a impostos de Substituição Tributária sobre produtos com substituição.

25. Valor Total dos Produtos.Valor Total dos Produtos sem impostos de ICMS ou Substi-tuiçao Tributária.

26. Total da Nota.Neste campo se coloca toda soma da nota desde produtos, impostos de ICMS e IPI.

27. Frete.* Dados do frete. Caso frete seja realizado pelo compra-dor, os dados devem ser preenchidos corretamente e bem legíveis com dados do destinatário.

28. Dados adiconais.* Devem ser colocados aqui dados da compra da venda e situação da empresa; se sua empresa for do Simples Nacional informar conforme portaria.

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Natureza da operação

DESTINATÁRIO / REMETENTE

Nome / Razão Social

Endereço

Município CEP

CNPJ / CPF

CFOP Inscrição Estadual Subst. Tributária

Saída Entrada

CNPJ

INSCRIÇÃO ESTADUAL

UF Fone / Fax Inscrição Estadual

Data da Emissão

FATURA

DADOS DO PRODUTOCódigoProduto Descrição dos Produtos C.F. S.T. Un. Quantidade Valor Unitário Valor Total Valor do IPI

CÁLCULO DO IMPOSTO

Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo ICMS Substituição

Valor do ICMS Substituição

Valor Total dos Produtos

Valor do Frete Valor do Seguro Outras Despesas Acessórias Valor Total do IPI Valor Total da Nota

Bairro / DistritoData da Entrada / Saída

Hora da Saída

Número Valor Vencimento

AlíquotasICMS IPI

TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS

Nome / Razão Social

Endereço

Quantidade Espécie Marca Número

Município

Frete por conta1. EMITENTE2. DESTINATáRIO

Placa Veículo UF CNPJ / CPF

UF Inscrição Estadual

Peso Bruto Peso Líquido

DADOS ADICIONAISReservado ao FiscoInformações Complementares

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA(Nome / Endereço completo)

NOTA FISCALMODELO 1

Nº 0001

DATA LIMITE PARA EMISSÃO

00/00/00

Recebi(emos) da NOME DA EMPRESA, os produtos constantes desta Nota Fiscal

Identificação e Assinatura do Recebedor

NOTA FISCAL

Nº 0001Data do Recebimento

5102venda utilizar só em casos especiais

coloque aqui o endereço completo

Próprio 1

5 6 7

2 3

4

14 15 16 17

9

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12 13 22

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Muitas empresas de recapagem estão traba-lhando à margem da legislação, transportando carcaças sem o devido acobertamento da nota fiscal, seja pessoa física ou jurídica, por não mensurar adequadamente os riscos de pena-lização por parte do governo.

Com a publicação do protocolo 42 de 3 de Ju-lho de 2009, que insistiu a obrigatoriedade do uso da NF-e para o Código Nacional de Ativi-dades Econômicas - CNAE 2212-9/00 (refor-ma de pneus usados), que entrou em vigor em 1º de outubro de 2010, muitas reformadoras de pneus se perguntaram qual seria a maneira correta de coletar os pneus dos clientes.

De acordo com o protocolo, a obrigatoriedade só não se aplica às operações internas para acobertar o trânsito de mercadoria, em caso de operação de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento fiscal, desde que o documento fiscal relativo à efeti-va entrada seja NF-e referencie as respectivas notas fiscais modelo 1 ou 1-A.

Dessa forma, em operações realizadas dentro do próprio estado para acobertar o transporte das carcaças até o estabelecimento, as refor-

madoras poderão emitir nota fiscal modelo 1 ou 1-A, caso o cliente não esteja obrigado à emissão de documento fiscal, desde que no momento da entrada da carcaça no estabele-cimento reformador seja feita a NF-e incluindo no campo de informações complementares o número da nota fiscal modelo 1 ou 1-A que originou a coleta.

As reformadoras devem estar cientes de que as coletas fora do estado devem ser acoberta-das por nota fiscal do Cliente, pois modelos 1 e 1-A servem apenas para operações de coleta dentro do estado.

É grande o número de clientes pessoas jurí-dicas que se recusam a emitir nota fiscal para acobertamento do transporte da carcaça. Esta emissão por parte do cliente é uma obrigação, regulamentada no Art. 96 inciso X da Parte Geral do Regulamento ICMS/2002. O artigo define que é obrigatório emitir e entregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço que prestar e exigir, do remetente ou do prestador, o documento fiscal correspondente à opera-ção ou a prestação realizada.

6.3. Nota Fiscal de Coleta de Pneus

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