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MANUAL DE PROCEDIMENTOS – MPR MPR-000 Revisão 02 Assunto: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DE AERONAVEGABILIDADE A Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR elabora Manuais de Procedimentos – MPR, destinados a seus servidores, com o objetivo de estabelecer diretrizes para condução uniforme dos processos sob suas competências legais. Os servidores devem difundir e informar os regulados (fabricantes, empresas de manutenção, empresas de transporte aéreo, escolas, centros de treinamento e outros interessados) sobre a disponibilidade dos MPRs. Os MPRs devem ser amplamente difundidos porque a transparência estimula a convergência para essa uniformidade. Qualquer MPR se insere em um contexto regulatório composto por leis, regulamentos e outros atos normativos. O processo que resulta na aprovação de um MPR (ou de sua revisão), visando adicionar, alterar ou cancelar partes dele, é de responsabilidade da SAR, através da Gerência Técnica de Processo Normativo – GTPN. Servidores em todos os níveis da ANAC, pessoas da indústria da aviação e quaisquer outros interessados estão encorajados a fornecer sugestões para revisões deste MPR. Mudanças na indústria da aviação, na legislação, nos regulamentos ou nas políticas da ANAC são motivos para uma revisão. As sugestões de revisão devem ser encaminhadas à GTPN, através do formulário F-100-16, com as respectivas justificativas. Todas as sugestões recebidas serão revistas e analisadas pela GTPN, em coordenação com os setores afetados. O Superintendente de Aeronavegabilidade é o responsável por aprovar revisões dos MPRs. As orientações de um MPR podem conflitar com outros documentos de caráter procedimental ou informativo (outros MPRs, Instruções Suplementares – IS etc.). Essa situação pode decorrer da impossibilidade de se atualizar todas as orientações simultaneamente. Nesse caso, a orientação com data mais recente deve ser seguida. Similarmente, algum conflito pode ocorrer com um regulamento da ANAC. Neste caso o regulamento tem precedência. Essas situações de conflito devem ser relatadas à GTPN. Dúvidas, informações adicionais, formas de contato, formulários e outros documentos podem ser obtidos na página de internet www.anac.gov.br/certificacao. Esta revisão foi aprovada em substituição à revisão 01, publicada em 29 de abril de 2009. 11 de maio de 2009. Dino Ishikura Superintendente de Aeronavegabilidade

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS – MPR MPR-000

Revisão 02

Assunto: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, ATRIBUIÇÕES E

FUNÇÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DE

AERONAVEGABILIDADE

A Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR elabora Manuais de Procedimentos – MPR, destinados a seus servidores, com o objetivo de estabelecer diretrizes para condução uniforme dos processos sob suas competências legais. Os servidores devem difundir e informar os regulados (fabricantes, empresas de manutenção, empresas de transporte aéreo, escolas, centros de treinamento e outros interessados) sobre a disponibilidade dos MPRs. Os MPRs devem ser amplamente difundidos porque a transparência estimula a convergência para essa uniformidade.

Qualquer MPR se insere em um contexto regulatório composto por leis, regulamentos e outros atos normativos. O processo que resulta na aprovação de um MPR (ou de sua revisão), visando adicionar, alterar ou cancelar partes dele, é de responsabilidade da SAR, através da Gerência Técnica de Processo Normativo – GTPN. Servidores em todos os níveis da ANAC, pessoas da indústria da aviação e quaisquer outros interessados estão encorajados a fornecer sugestões para revisões deste MPR. Mudanças na indústria da aviação, na legislação, nos regulamentos ou nas políticas da ANAC são motivos para uma revisão. As sugestões de revisão devem ser encaminhadas à GTPN, através do formulário F-100-16, com as respectivas justificativas. Todas as sugestões recebidas serão revistas e analisadas pela GTPN, em coordenação com os setores afetados. O Superintendente de Aeronavegabilidade é o responsável por aprovar revisões dos MPRs.

As orientações de um MPR podem conflitar com outros documentos de caráter procedimental ou informativo (outros MPRs, Instruções Suplementares – IS etc.). Essa situação pode decorrer da impossibilidade de se atualizar todas as orientações simultaneamente. Nesse caso, a orientação com data mais recente deve ser seguida. Similarmente, algum conflito pode ocorrer com um regulamento da ANAC. Neste caso o regulamento tem precedência. Essas situações de conflito devem ser relatadas à GTPN.

Dúvidas, informações adicionais, formas de contato, formulários e outros documentos podem ser obtidos na página de internet www.anac.gov.br/certificacao.

Esta revisão foi aprovada em substituição à revisão 01, publicada em 29 de abril de 2009.

11 de maio de 2009.

Dino Ishikura Superintendente de Aeronavegabilidade

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SUMÁRIO

Páginas

SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 2

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

1.1. Objetivo .................................................................................................................................................. 4

1.2. A Superintendência no âmbito da Agência ............................................................................................ 4

CAPÍTULO 2 - GERÊNCIA-GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO AERONÁUTICO ............................................................................................................................... 5

2.1. Gerência-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico ....................................................................... 5

2.2. Gerência de Programa ............................................................................................................................ 5

2.2.1. Grupo de Certificação de Tipo .................................................................................................. 6

2.2.2. Grupo de Certificação Suplementar de Tipo e Aviação Geral .................................................. 7

2.2.3. Grupo de Inspeção e Produção .................................................................................................. 8

2.2.4. Grupo de Aeronavegabilidade Continuada ............................................................................... 9

2.3. Gerência de Engenharia ........................................................................................................................ 10

2.3.1. Grupo de Engenharia de Estruturas e Interiores ...................................................................... 10

2.3.2. Grupo de Engenharia Mecânica e Propulsão .......................................................................... 11

2.3.3. Grupo de Engenharia de Sistemas e Software ........................................................................ 12

2.3.4. Grupo de Engenharia de Vôo e Integração ............................................................................. 13

CAPÍTULO 3 - GERÊNCIA-GERAL DE AERONAVEGABILIDADE CONTINUADA ...... 14

3.1. Gerência-Geral de Aeronavegabilidade Continuada ............................................................................ 14

3.2. Gerência de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo .................................................... 15

3.2.1. Grupo de Empresas Aéreas Regulares .................................................................................... 16

3.2.2. Grupo de Empresas Aéreas por Demanda............................................................................... 16

3.3. Gerência de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral ......................................................... 17

3.3.1. Grupo de Oficinas de Manutenção .......................................................................................... 18

3.3.2. Grupo de Aeronavegabilidade da Aviação Geral .................................................................... 19

CAPÍTULO 4 - GERÊNCIA TÉCNICA DE PROCESSO NORMATIVO ............................... 21

4.1. Geral ..................................................................................................................................................... 21

CAPÍTULO 5 - GERÊNCIA TÉCNICA DO REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO 23

5.1. Geral ..................................................................................................................................................... 23

CAPÍTULO 6 - GERÊNCIA TÉCNICA DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO .............. 25

6.1. Geral ..................................................................................................................................................... 25

CAPÍTULO 7 - GERÊNCIA TÉCNICA DE RECURSOS FINANCEIROS ............................. 26

7.1. Geral ..................................................................................................................................................... 26

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APÊNDICE 1 - ORGANOGRAMA DA SUPERINTENDÊNCIA DE AERONAVEGABILIDADE ........................................................................................................... 28

SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................................................ 29

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 30

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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

1.1. Objetivo

(a) Este documento complementa informações a respeito das atribuições e das funções de cada servidor da Superintendência de Aeronavegabilidade – SAR, consoante as competências estabelecidas no Regimento Interno da ANAC.

(b) Entretanto, o escopo total de atribuições e funções de cada setor e de cada servidor depende do estabelecido nos outros MPR e procedimentos da SAR, complementando este MPR e o Regimento Interno.

1.2. A Superintendência no âmbito da Agência

(a) A SAR é uma das sete Superintendências da ANAC e está diretamente ligada à Diretoria Colegiada, através do Diretor de Aeronavegabilidade e Segurança Operacional. A estrutura organizacional da SAR é composta pela Gerência-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico – GGCP, pela Gerência-Geral de Aeronavegabilidade Continuada – GGAC, pela Gerência Técnica de Processo Normativo – GTPN, pela Gerência Técnica do Registro Aeronáutico Brasileiro – RAB, pela Gerência Técnica de Treinamento e Capacitação – GTTC e pela Gerência Técnica de Recursos Financeiros – GTRF.

(b) As atribuições e funções do Superintendente de Aeronavegabilidade são aquelas previstas no Regimento Interno da ANAC.

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CAPÍTULO 2 - GERÊNCIA-GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO AERONÁUTICO

2.1. Gerência-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico

(a) A Gerência-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico – GGCP é composta por duas Gerências: a Gerência de Programa – GCPR; e a Gerência de Engenharia – GCEN.

(b) O Gerente-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, em especial:

(1) emitir certificado de autorização de vôo experimental, certificado de autorização especial de vôo, certificado de aeronavegabilidade para aeronave recém-fabricada e certificado de aeronavegabilidade para exportação;

(2) emitir aprovação de aeronavegabilidade para exportação;

(3) aprovar instruções de aeronavegabilidade continuada, incluindo Airworthiness Limitation – ALI, Certification Maintenance Requirement – CMR e o relatório do Maintenance Review Board – MRB;

(4) aprovar Master Minimum Equipment List – MMEL;

(5) aprovar Manual de Vôo;

(6) incentivar os servidores de sua Gerência-Geral a participar em desenvolvimento de estudos de requisitos relativos a projeto e fabricação de produto aeronáutico;

(7) incentivar intercâmbios, a busca do consenso e a articulação com outros setores da ANAC em atividades que envolvam esses órgãos, incluindo aquelas relacionadas com a avaliação operacional durante o processo de certificação;

(8) incentivar intercâmbios, a busca do consenso e a articulação com autoridade aeronáutica estrangeira com vista à certificação e validação recíproca de produto aeronáutico, em coordenação com a Gerência Técnica de Processo Normativo se necessário;

(9) estabelecer diretrizes para os processos afetos a sua área de competência, buscando o apoio da Gerência Técnica de Processo Normativo quando necessário;

(10) emitir certificado de autorização para credenciar representante credenciado em engenharia ou em fabricação, assim como a suspensão ou revogação de tal credenciamento; e

(11) encaminhar processo administrativo de auto de infração para a Gerência Técnica de Processo Normativo – GTPN.

2.2. Gerência de Programa

(a) A Gerência de Programa – GCPR é composta por quatro Grupos Técnicos: Certificação de Tipo – PHT; Certificação Suplementar de Tipo e Aviação Geral – PST; Produção e Inspeção – PPI; e Aeronavegabilidade Continuada – PAC.

(b) O Gerente de Programa é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) cobrando o planejamento das etapas do processo de certificação, de validação e de vigilância

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continuada de empresas certificadas, que permita a priorização e a alocação dos recursos da Gerência-Geral;

(2) fazendo cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação e ao processo de vigilância continuada;

(3) cobrando a busca da participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação e validação;

(4) exigindo que se efetue o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação e que se providencie o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(5) garantindo que se execute inspeção para emissão de aprovação de aeronavegabilidade de competência da Gerência-Geral de Certificação de Produto Aeronáutico;

(6) incentivando a articulação com organização nacional ou estrangeira, com vistas ao desenvolvimento e à melhoria do nível dos requisitos mínimos de segurança da aviação civil;

(7) viabilizando a aprovação de instruções de aeronavegabilidade continuada;

(8) garantindo que o sistema de dificuldade em serviço funcione eficientemente com o objetivo de determinar ação corretiva em produto certificado;

(9) encaminhando proposta de aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis;

(10) garantindo que haja uma gestão das atividades relacionadas com o credenciamento de pessoas e cobrando o acompanhamento de desempenho de representante credenciado em fabricação, e garantindo que ações corretivas sejam tomadas, visando a melhoria de competência do representante credenciado; e

(11) realizando e assinando a avaliação de desempenho dos servidores alocados na Gerência.

2.2.1. Grupo de Certificação de Tipo

(a) O Grupo de Certificação de Tipo – PHT é responsável pelas atividades de gerenciamento dos processos de certificação de projetos de tipo brasileiros e validação de projetos de tipo relacionados com aeronaves categoria transporte; de gerenciamento dos processos de aprovação de peças; de acompanhamento da aeronavegabilidade continuada desses projetos, incluindo modificações de projeto e revisões de manual de vôo; e pelo credenciamento de representantes credenciados em engenharia e em fabricação.

(b) Um servidor alocado no PHT é responsável por:

(1) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

(2) fazer o planejamento das etapas do processo de certificação e de validação, realizando a priorização e a alocação dos recursos das demais gerências da Gerência-Geral;

(3) cumprir e fazer cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação;

(4) controlar o andamento do processo de certificação;

(5) presidir as reuniões da equipe de certificação;

(6) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(7) realizar negociação necessária junto aos setores da ANAC, principalmente aqueles da

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Gerência-Geral, para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(8) preparar a versão preliminar da especificação de tipo;

(9) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação;

(10) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(11) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação e validação;

(12) controlar e acompanhar a aeronavegabilidade continuada dos projetos de tipo designados para si;

(13) propor a aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis; e

(14) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no PHT como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Programa a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico.

2.2.2. Grupo de Certificação Suplementar de Tipo e Aviação Geral

(a) O Grupo de Certificação Suplementar de Tipo e Aviação Geral – PST é responsável pelas atividades de certificação suplementar de tipo; de gerenciamento dos processos de validação de projetos de tipo de aeronaves categorias não-transporte e seus motores e hélices; e de acompanhamento da aeronavegabilidade continuada desses projetos, incluindo modificações de projeto e revisões de manual de vôo.

(b) Um servidor alocado no PST é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) analisar os projetos de modificações apresentados pelos requerentes e, quando necessário, coordenar a análise destes projetos pelos diversos setores para assegurar que os requisitos afetados pela(s) modificação (ções) introduzida(s) continuam sendo obedecidos;

(2) garantir que todos os relatórios relativos aos projetos acima tenham sido analisados e aprovados, e as inspeções necessárias tenham sido efetuadas;

(3) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

(4) fazer o planejamento das etapas do processo de certificação e de validação, realizando a priorização e a alocação de recursos;

(5) cumprir e fazer cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação;

(6) controlar o andamento do processo de certificação;

(7) presidir as reuniões da equipe de certificação;

(8) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

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(9) preparar a versão preliminar da especificação de tipo;

(10) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação;

(11) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(12) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação e validação; e

(13) controlar e acompanhar a aeronavegabilidade continuada dos projetos de tipo designados para si.

(14) propor a aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis; e

(15) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no PST como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Programa a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.2.3. Grupo de Inspeção e Produção

(a) O Grupo de Inspeção e Produção – PPI é responsável pela certificação de produção e pela vigilância de detentor de respectivo certificado, e pelas inspeções necessárias à verificação da conformidade de produto, de processo, de parte, de artigo, de espécime de ensaio e de instalação associada, durante o processo de certificação de projeto ou visando à emissão de aprovação de aeronavegabilidade.

(b) Um servidor alocado no PPI é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) quando atuando na certificação de produção e vigilância continuada:

(i) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

(ii) fazer o planejamento das etapas do processo de certificação de produção e das atividades associadas de vigilância;

(iii) controlar o andamento do processo de certificação;

(iv) compor equipe de auditoria e realizar auditorias e inspeções necessárias;

(v) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(vi) preparar o registro de limitações de produção;

(vii) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação;

(viii) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(ix) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação ou de vigilância;

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(x) acompanhar e fiscalizar o desempenho do fabricante certificado; e

(xi) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA;

(2) quando atuando na certificação de projeto:

(i) preparar os relatórios das inspeções realizadas;

(ii) delegar racionalmente atividades a representante credenciado, acompanhar as atividades delegadas a representante credenciado que esteja sob sua orientação e fiscalizar seu desempenho;

(3) articular-se com outros setores da ANAC, principalmente com os Grupos Técnicos da Gerência de Engenharia, e prover ou solicitar a necessária assistência;

(4) propor a aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis;

(5) colaborar para a melhoria dos processos;

(6) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico; e

(7) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no PPI como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Inspeção e Produção a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.2.4. Grupo de Aeronavegabilidade Continuada

(a) O Grupo de Aeronavegabilidade Continuada – PAC é responsável por colher, analisar, propor ações corretivas, fornecer e divulgar informações de falhas, maus funcionamentos e defeitos de produtos em operação e eventuais ações corretivas tomadas; e por coordenar as atividades com vistas à aprovação de instruções de aeronavegabilidade continuada.

(b) Um servidor alocado no PAC é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) coordenar os trabalhos de análise de relatório de dificuldades em serviço recebido de fabricantes, operadores, outras autoridades aeronáuticas e demais pessoas interessadas;

(2) tomar medidas necessárias, junto aos detentores de certificados emitidos, e junto às respectivas autoridades aeronáuticas estrangeiras, quando se tratar de produtos importados, para que sejam desenvolvidos, com a urgência requerida em cada caso, as ações corretivas necessárias para evitar a repetição de dificuldades em serviço constatadas nas aeronaves em operação;

(3) propor a instauração e representar o Grupo Técnico como membro permanente das reuniões de discussão e elaboração de DA;

(4) coordenar a participação da Superintendência nas atividades de investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos, atuando em conjunto com a Gerência-Geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;

(5) propor a aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis; e

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(6) atuar como membro do Comitê de Análise de Manutenção (Maintenance Review Board – MRB), quando designado.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no PAC como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Programa a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.3. Gerência de Engenharia

(a) A Gerência de Engenharia – GCEN é composta por quatro Grupos Técnicos: Engenharia de Estruturas e Interiores – EEI; Engenharia Mecânica e Propulsão – EMP; Engenharia de Sistemas e Software – ESS e Engenharia de Vôo e Integração– EVI.

(b) O Gerente de Engenharia é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) exigindo que seja verificado o cumprimento de todos os requisitos aplicáveis ao projeto e que todos os ensaios e inspeções considerados necessários sejam realizados;

(2) fazendo cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação;

(3) cobrando o acompanhamento de desempenho de representante credenciado em engenharia, e garantindo que ações corretivas sejam tomadas, visando a melhoria de competência do representante credenciado;

(4) incentivando a articulação com organização nacional ou estrangeira, de iniciativas com vistas ao desenvolvimento e à melhoria do nível dos requisitos mínimos de segurança da aviação civil;

(5) incentivando a coordenação com outros setores da ANAC e, principalmente, entre os próprios Grupos Técnicos de sua Gerência; e

(6) realizando e assinando a avaliação de desempenho dos servidores alocados na Gerência.

2.3.1. Grupo de Engenharia de Estruturas e Interiores

(a) O Grupo de Engenharia de Estruturas e Interiores – EEI é responsável por executar as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC para a Gerência de Engenharia, sob os aspectos de estruturas de aeronaves, de interior de cabine de aeronave e de fator humano.

(b) Um servidor alocado no EEI é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) garantir que todos os requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico tenham sido cumpridos pelo método adequado e de acordo com procedimentos aplicáveis;

(2) garantir que todos os aspectos de segurança tenham sido analisados e que os riscos tenham sido devidamente mitigados ou eliminados;

(3) analisar as modificações introduzidas no projeto, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(4) avaliar os relatórios de mau funcionamento, falhas ou defeitos, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico, e, conseqüentemente, propor a ação corretiva, se for o caso, através

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de DA;

(5) acompanhar a evolução dos requisitos, normas e avanços tecnológicos relativos ao âmbito do Grupo Técnico;

(6) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico, utilizados na certificação de produtos aeronáuticos;

(7) articular-se com outros setores da ANAC, principalmente com os outros Grupos Técnicos da Gerência de Engenharia e com o Grupo de Inspeção e Produção da Gerência de Programa, e prover a necessária assistência;

(8) colaborar para a melhoria dos processos;

(9) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos; e

(10) delegar racionalmente atividades a representante credenciado, acompanhar as atividades delegadas a representante credenciado que esteja sob sua orientação e fiscalizar seu desempenho.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no EEI como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Engenharia a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.3.2. Grupo de Engenharia Mecânica e Propulsão

(a) O Grupo de Engenharia Mecânica e Propulsão – EMP é responsável por executar as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC para a Gerência de Engenharia, sob os aspectos de engenharia mecânica, de propulsão e de proteção ambiental.

(b) Um servidor alocado no EMP é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) garantir que todos os requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico tenham sido cumpridos pelo método adequado e de acordo com procedimentos aplicáveis;

(2) garantir que todos os aspectos de segurança tenham sido analisados e que os riscos tenham sido devidamente mitigados ou eliminados;

(3) analisar as modificações introduzidas no projeto, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(4) avaliar os relatórios de mau funcionamento, falhas ou defeitos, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico, e, conseqüentemente, propor a ação corretiva, se for o caso, através de DA;

(5) acompanhar a evolução dos requisitos, normas e avanços tecnológicos relativos ao âmbito do Grupo Técnico;

(6) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico, utilizados na certificação de produtos aeronáuticos;

(7) articular-se com outros setores da ANAC, principalmente com os outros Grupos Técnicos da Gerência de Engenharia e com o Grupo de Inspeção e Produção da Gerência de Programa, e prover a necessária assistência;

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(8) colaborar para a melhoria dos processos;

(9) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos; e

(10) delegar racionalmente atividades a representante credenciado, acompanhar as atividades delegadas a representante credenciado que esteja sob sua orientação e fiscalizar seu desempenho.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no EMP como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Engenharia a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.3.3. Grupo de Engenharia de Sistemas e Software

(a) O Grupo de Engenharia de Sistemas e Software – ESS é responsável por executar as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC para a Gerência de Engenharia, sob os aspectos de engenharia de sistemas e de software.

(b) Um servidor alocado no ESS é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) garantir que todos os requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico tenham sido cumpridos pelo método adequado e de acordo com procedimentos aplicáveis;

(2) garantir que todos os aspectos de segurança tenham sido analisados e que os riscos tenham sido devidamente mitigados ou eliminados;

(3) analisar as modificações introduzidas no projeto, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(4) avaliar os relatórios de mau funcionamento, falhas ou defeitos, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico, e, conseqüentemente, propor a ação corretiva, se for o caso, através de DA;

(5) acompanhar a evolução dos requisitos, normas e avanços tecnológicos relativos ao âmbito do Grupo Técnico;

(6) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico, utilizados na certificação de produtos aeronáuticos;

(7) articular-se com outros setores da ANAC, principalmente com os outros Grupos Técnicos da Gerência de Engenharia e com o Grupo de Inspeção e Produção da Gerência de Programa, e prover a necessária assistência;

(8) colaborar para a melhoria dos processos;

(9) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos; e

(10) delegar racionalmente atividades a representante credenciado, acompanhar as atividades delegadas a representante credenciado que esteja sob sua orientação e fiscalizar seu desempenho.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no ESS como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

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(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Engenharia a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

2.3.4. Grupo de Engenharia de Vôo e Integração

(a) O Grupo de Engenharia de Vôo e Integração – EVI é responsável por executar as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC para a Gerência de Engenharia, sob os aspectos de desempenho de vôo, qualidade de vôo, de fator humano e de integração de sistemas.

(b) Um servidor alocado no EVI é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) garantir que todos os requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico tenham sido cumpridos pelo método adequado e de acordo com procedimentos aplicáveis;

(2) garantir que todos os aspectos de segurança tenham sido analisados e que os riscos tenham sido devidamente mitigados ou eliminados;

(3) analisar as modificações introduzidas no projeto, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(4) avaliar os relatórios de mau funcionamento, falhas ou defeitos, sob o ponto de vista do âmbito de atuação do Grupo Técnico, e, conseqüentemente, propor a ação corretiva, se for o caso, através de DA;

(5) acompanhar a evolução dos requisitos, normas e avanços tecnológicos relativos ao âmbito do Grupo Técnico;

(6) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico, utilizados na certificação de produtos aeronáuticos;

(7) articular-se com outros setores da ANAC, principalmente com os outros Grupos Técnicos da Gerência de Engenharia e com o Grupo de Inspeção e Produção da Gerência de Programa, e prover a necessária assistência;

(8) colaborar para a melhoria dos processos;

(9) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos; e

(10) delegar racionalmente atividades a representante credenciado, acompanhar as atividades delegadas a representante credenciado que esteja sob sua orientação e fiscalizar seu desempenho.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no EVI como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Engenharia a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

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CAPÍTULO 3 - GERÊNCIA-GERAL DE AERONAVEGABILIDADE CONTINUADA

3.1. Gerência-Geral de Aeronavegabilidade Continuada

(a) A Gerência-Geral de Aeronavegabilidade Continuada – GGAC é composta por duas Gerências: a Gerência de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo – GATR; e a Gerência de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral – GAAG.

(b) O Gerente-Geral de Aeronavegabilidade Continuada é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, em especial:

(1) emitir, suspender, revogar e cancelar os adendos e revisões de certificado de empresa de manutenção;

(2) emitir, suspender, revogar e cancelar certificado de aeronavegabilidade, certificado de autorização de vôo e certificado de autorização especial de vôo;

(3) cobrar o planejamento das atividades de certificação e fiscalização nas áreas de sua competência;

(4) fazer cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação e de fiscalização no âmbito de suas competências;

(5) estabelecer critérios e dar condições para a aprovação ou aceitação, suspesão, revogação e cancelamento documentos inerentes aos processos de sua competência, incluindo Programa de Treinamento, Manual de Procedimentos de Inspeção, Programa de Manutenção, Manual Geral de Manutenção, Lista de Equipamentos Mínimos – MEL, Aprovação de Operação Estendida – ETOPS e Operação com Redução de Separação Vertical – RVSM;

(6) incentivar a participação de sua Gerência-Geral no processo de aprovação das instruções de aeronavegabilidade continuada, incluindo as Airworthiness Limitations – ALI, os Certification Maintenance Requirements – CMR e o relatório do Maintenance Review Board – MRB;

(7) incentivar os servidores de sua Gerência-Geral a participar em desenvolvimento de estudos de requisitos relativos a projeto e fabricação de produto aeronáutico;

(8) incentivar intercâmbios, a busca do consenso e a articulação com outros setores da ANAC em atividades que envolvam esses órgãos, incluindo aquelas relacionadas com a avaliação operacional durante o processo de certificação;

(9) incentivar intercâmbios, a busca do consenso e a articulação com autoridade aeronáutica estrangeira com vista à certificação e validação recíproca de produto aeronáutico, sempre em coordenação com a Gerência Técnica de Processo Normativo;

(10) estabelecer diretrizes para os processos afetos a sua área de competência, buscando o apoio da Gerência Técnica de Processo Normativo quando necessário;

(11) estabelecer diretrizes, uniformizar e monitorar as atividades executadas pelas Gerências Regionais relacionadas com a aeronavegabilidade continuada de produto aeronáutico e com operadores aéreos nacionais ou estrangeiros e empresas de manutenção sob a ótica das atividades de manutenção, assessorando-as quando necessário;

(12) emitir certificado de autorização para credenciar representante credenciado em

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aeronavegabilidade, assim como a suspensão ou revogação de tal credenciamento; e

(13) encaminhar processo administrativo de auto de infração para a Gerência Técnica de Processo Normativo – GTPN.

3.2. Gerência de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo

(a) A Gerência de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo – GATR é composta por dois Grupos Técnicos: Empresas Aéreas Regulares – 121 e Empresas Aéreas por Demanda – 135.

(b) O Gerente de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) cobrando o planejamento das etapas do processo de certificação e das atividades de fiscalização;

(2) fazendo cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação e o programa de fiscalização estabelecido;

(3) cobrando a participação e incentivando a coordenação com outros setores da ANAC na etapa a eles afetada durante os processos;

(4) exigindo que se efetue o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação e de fiscalização e providenciando o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(5) garantindo que se executem análises, inspeções, auditorias, vistorias ou outras verificações necessárias;

(6) garantindo que se executem análises, aprovando, aceitando, suspendendo, revogando e cancelando documentos inerentes aos processos relativos às atividades de manutenção, incluindo Programa de Manutenção, Manual Geral de Manutenção, Lista de Equipamentos Mínimos – MEL, Aprovação de Operação Estendida – ETOPS e Operação com Redução de Separação Vertical – RVSM;

(7) garantindo que se execute inspeção para emissão de aprovação de aeronavegabilidade de competência da Gerência;

(8) emitindo autorização especial de vôo para aeronaves de empresa de transporte aéreo;

(9) cobrando o acompanhamento de desempenho de representante credenciado em aeronavegabilidade, e garantindo que ações corretivas sejam tomadas, visando a melhoria de competência do representante credenciado;

(10) incentivando a articulação com organização nacional ou estrangeira, de iniciativas com vistas ao desenvolvimento e à melhoria do nível dos requisitos mínimos de segurança da aviação civil;

(11) incentivando a participação de sua Gerência no processo de estabelecimento e aprovação de instruções de aeronavegabilidade continuada e de limitações de aeronavegabilidade;

(12) encaminhando proposta de aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis; e

(13) realizando e assinando a avaliação de desempenho dos servidores alocados na Gerência.

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3.2.1. Grupo de Empresas Aéreas Regulares

(a) O Grupo de Empresas Aéreas Regulares – 121 é responsável pela avaliação da organização de manutenção de empresas aéreas regulares nacionais e estrangeiras.

(b) Um servidor alocado no 121 é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

(2) fazer o planejamento das etapas do processo de avaliação e das atividades associadas de fiscalização;

(3) controlar o andamento do processo de avaliação;

(4) compor equipe de auditoria e realizar auditorias e inspeções necessárias;

(5) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(6) elaborar proposta de especificação operativa quanto aos aspectos de aeronavegabilidade;

(7) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de avaliação e de fiscalização;

(8) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(9) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de avaliação ou de fiscalização;

(10) acompanhar e fiscalizar o desempenho da empresa aérea certificada;

(11) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA;

(12) articular-se com outros setores da ANAC, e prover ou solicitar a necessária assistência;

(13) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(14) colaborar para a melhoria dos processos;

(15) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no 121 como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

3.2.2. Grupo de Empresas Aéreas por Demanda

(a) O Grupo de Empresas Aéreas por Demanda – 135 é responsável pela avaliação da organização de manutenção de empresas aéreas por demanda.

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(b) Um servidor alocado no 135 é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

(2) fazer o planejamento das etapas do processo de avaliação e das atividades associadas de fiscalização;

(3) controlar o andamento do processo de avaliação;

(4) compor equipe de auditoria e realizar auditorias e inspeções necessárias;

(5) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(6) elaborar proposta de especificação operativa quanto aos aspectos de aeronavegabilidade;

(7) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de avaliação e de fiscalização;

(8) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(9) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de avaliação ou de fiscalização;

(10) acompanhar e fiscalizar o desempenho da empresa aérea certificada;

(11) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA;

(12) articular-se com outros setores da ANAC, e prover ou solicitar a necessária assistência;

(13) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(14) colaborar para a melhoria dos processos;

(15) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no 135 como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Aeronavegabilidade Continuada do Transporte Aéreo a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

3.3. Gerência de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral

(a) A Gerência de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral – GAAG é composta por dois Grupos Técnicos: Oficinas de Manutenção – 145; e Aeronavegabilidade da Aviação Geral – 091.

(b) O Gerente de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) garantindo que se execute inspeção para emissão de aprovação de aeronavegabilidade de competência da Gerência, incluindo aeronaves em operação agrícola, de transporte de carga externa

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e desportiva e de lazer;

(2) emitindo certificado de autorização de vôo e autorização especial de vôo, no âmbito de sua competência;

(3) suspendendo certificados de aeronavegabilidade;

(4) cobrando o planejamento das etapas do processo de certificação e das atividades de fiscalização;

(5) fazendo cumprir as etapas aplicáveis ao processo de certificação e o programa de fiscalização estabelecido;

(6) cobrando a participação e incentivando a coordenação com outros setores da ANAC na etapa a eles afetada durante os processos;

(7) exigindo que se efetue o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação e de fiscalização e providenciando o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(8) garantindo que se executem análises, inspeções, auditorias, vistorias ou outras verificações necessárias;

(9) garantindo que se executem análises, aprovando, aceitando, suspendendo, revogando e cancelando documentos inerentes aos processos relativos às atividades de manutenção, incluindo Programa de Treinamento, Manual de Procedimentos de Inspeção, Programa de Manutenção, Manual Geral de Manutenção, Lista de Equipamentos Mínimos – MEL, Aprovação de Operação Estendida – ETOPS e Operação com Redução de Separação Vertical – RVSM;

(10) cobrando o acompanhamento de desempenho de representante credenciado em aeronavegabilidade, e garantindo que ações corretivas sejam tomadas, visando a melhoria de competência do representante credenciado;

(11) incentivando a articulação com organização nacional ou estrangeira, de iniciativas com vistas ao desenvolvimento e à melhoria do nível dos requisitos mínimos de segurança da aviação civil;

(12) incentivando a participação de sua Gerência no processo de estabelecimento e aprovação de instruções de aeronavegabilidade continuada e de limitações de aeronavegabilidade;

(13) encaminhando proposta de aplicação de sanção necessária a detentor de certificado que tenha infringido os requisitos aplicáveis;

(14) realizando e assinando a avaliação de desempenho dos servidores alocados na Gerência;e

(15) emitindo documento de credenciamento de pessoas em sua área de competência.

3.3.1. Grupo de Oficinas de Manutenção

(a) O Grupo de Oficinas de Manutenção – 145 é responsável pela certificação e fiscalização de oficinas de manutenção.

(b) Um servidor alocado no 145 é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) propor a emissão de autorização especial de vôo, no âmbito de sua competência;

(2) exercer o papel de gerente de projeto, quando designado;

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(3) fazer o planejamento das etapas do processo de avaliação e das atividades associadas de fiscalização;

(4) controlar o andamento do processo de certificação;

(5) compor equipe de auditoria e realizar auditorias e inspeções necessárias;

(6) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(7) elaborar o adendo ao certificado de empresa de manutenção;

(8) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de avaliação e de fiscalização;

(9) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(10) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação ou de fiscalização;

(11) acompanhar e fiscalizar o desempenho da oficina de manutenção certificada;

(12) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA;

(13) articular-se com outros setores da ANAC, e prover ou solicitar a necessária assistência;

(14) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(15) colaborar para a melhoria dos processos;

(16) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no 145 como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

3.3.2. Grupo de Aeronavegabilidade da Aviação Geral

(a) O Grupo de Aeronavegabilidade da Aviação Geral – 091 é responsável pela certificação e fiscalização de aeronavegabilidade de aeronaves não-abrangidas por especificação operativa de empresa de transporte aéreo, incluindo aeronaves agrícolas, de carga externa e de recreação e lazer.

(b) Um servidor alocado no 091 é responsável por executar atividades inerentes à área de competência do Grupo Técnico, tais como:

(1) propor a emissão de certificado de autorização de vôo e autorização especial de vôo, no âmbito de sua competência;

(2) fazer o planejamento das atividades de fiscalização e executar o planejamento;

(3) realizar vistorias e inspeções necessárias e compor equipe de auditoria, quando designado;

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(4) controlar o programa de fiscalização;

(5) realizar negociação necessária junto ao requerente para o cumprimento do planejamento estabelecido;

(6) efetuar o fechamento do processo com a juntada e o arquivamento de registros do processo de certificação e de fiscalização;

(7) providenciar o encaminhamento de documento aplicável ao requerente, tal como, certificado, manual e outro documento aprovado;

(8) viabilizar a participação de outros órgãos da ANAC na etapa a eles afetada durante o processo de certificação ou de fiscalização;

(9) analisar os relatórios de mau funcionamento ou defeitos e de acidentes ou incidentes, propor ações corretivas, ou ainda, propor uma DA;

(10) articular-se com outros setores da ANAC, e prover ou solicitar a necessária assistência;

(11) participar de estudos e do desenvolvimento de modificações aos requisitos relativos ao âmbito de atuação do Grupo Técnico;

(12) colaborar para a melhoria dos processos;

(13) participar, quando solicitado, nas atividades de investigação de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

(c) Adicionalmente, um servidor alocado no 091 como Líder de Grupo é responsável por:

(1) gerir as atividades alocadas para seu Grupo Técnico, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação do Grupo Técnico, quando necessário;

(3) auxiliar o Gerente de Aeronavegabilidade Continuada da Aviação Geral a avaliar os servidores alocados no Grupo Técnico;

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CAPÍTULO 4 - GERÊNCIA TÉCNICA DE PROCESSO NORMATIVO

4.1. Geral

(a) O Gerente Técnico de Processo Normativo é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) promovendo o desenvolvendo das atividades de competência da Gerência Técnica;

(2) cobrando o planejamento das atividades realizadas no âmbito da Gerência Técnica;

(3) incentivando a articulação dos servidores da Gerência Técnica com outros setores da ANAC e, principalmente, da Superintendência de Aeronavegabilidade;

(4) assessorando a Superintendência de Aeronavegabilidade em negociações, intercâmbios e articulações com outras organizações nacionais e internacionais, incluindo o desenvolvimento de acordos com autoridade de aviação civil de outros países relativos à aeronavegabilidade;

(5) incentivando a internalização de informações sobre aeronavegabilidade; e

(6) exigindo o controle e a manutenção do acervo de documentação técnica;

(7) incentivando a articulação com organização nacional ou estrangeira, de iniciativas com vistas ao desenvolvimento e à melhoria do nível dos requisitos mínimos de segurança da aviação civil;

(8) encaminhando e cobrando o controle e acompanhamento de processo administrativo de auto de infração para o setor competente da ANAC; e

(9) realizando e assinando a avaliação de desempenho dos servidores alocados na Gerência Técnica.

(b) Um servidor alocado na GTPN é responsável por executar atividades inerentes à área de competência da Gerência Técnica, tais como:

(1) fazer o planejamento de suas atividades e executar o planejamento;

(2) desenvolver e propor a emissão e a atualização dos regulamentos relativos às competências da Superintendência de Aeronavegabilidade, bem como outros atos normativos aplicáveis;

(3) viabilizar, executar e documentar interpretação de requisitos e de procedimentos relativos à área de atuação da Superintendência de Aeronavegabilidade;

(4) definir, desenvolver, estabelecer, controlar, divulgar e manter banco de dados com as interpretações aceitáveis pela Superintendência de Aeronavegabilidade;

(5) dar suporte ao desenvolvimento organizacional da Superintendência de Aeronavegabilidade através de planejamento e da proposição de melhoria de processo e procedimento interno;

(6) obter consenso no desenvolvimento de procedimento e formulário junto às gerências da Superintendência de Aeronavegabilidade;

(7) apoiar a Superintendência de Aeronavegabilidade no tocante à definição da base de certificação e outras atividades correlatas;

(8) elaborar e validar especificação e diretriz de aeronavegabilidade em sua formatação final, bem como certificado de responsabilidade da Superintendência;

(9) assessorar a Superintendência de Aeronavegabilidade em negociações, intercâmbios e

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articulações com outras organizações nacionais e internacionais, incluindo o desenvolvimento de acordos com autoridade de aviação civil de outros países relativos à aeronavegabilidade;

(10) fazer o planejamento de suas atividades e executar o planejamento;

(11) propor a aquisição de publicações necessárias;

(12) manter as publicações atualizadas;

(13) controlar o empréstimo de publicações;

(14) manter articulação com bibliotecas e acervos técnicos de outros setores da ANAC;

(15) manter articulação com instituições, no Brasil e no exterior, com o objetivo de promover o intercâmbio e internalizar informações sobre aeronavegabilidade;

(16) preservar e difundir o conhecimento da Superintendência; e

(17) controlar, processar e acompanhar processo administrativo de auto de infração, no âmbito da Superintendência.

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CAPÍTULO 5 - GERÊNCIA TÉCNICA DO REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO

5.1. Geral

(a) O Gerente Técnico do RAB é responsável por gerir as atividades previstas no Regimento Interno da ANAC, especialmente:

(1) gerir as atividades alocadas para sua Gerência Técnica, fazendo o controle delas;

(2) fazer a representação da Gerência Técnica, quando necessário;

(3) avaliar os servidores alocados na Gerência Técnica;

(b) Um servidor alocado no RAB é responsável por executar atividades inerentes à área de competência da Gerência Técnica, tais como:

(1) fazer registro de aeronave;

(2) conceder e controlar marcas de nacionalidade e matrícula;

(3) emitir certificado de matrícula;

(4) emitir certificado de aeronavegabilidade, mediante situação técnica favorável;

(5) emitir certificado de marca experimental;

(6) emitir certificado de autorização de vôo, mediante parecer favorável do setor técnico competente;

(7) prenotar documentos;

(8) promover o cadastramento geral de aeronaves e dos respectivos proprietários ou exploradores;

(9) reconhecer os direitos reais de gozo e garantia sobre aeronaves ou seus componentes quando se tratar de matéria regulada pelo CBA;

(10) reconhecer a aquisição do domínio na transferência da propriedade da aeronave;

(11) inscrever títulos, instrumentos ou documentos em que se institua, reconheça, transfira, modifique ou extinga o domínio ou os demais direitos reais sobre aeronave;

(12) promover inscrição de hipotecas, alienação fiduciária, anticrese, créditos privilegiados, contrato de compra e venda com reserva de domínio, adjudicações, arrematações e permutas;

(13) inscrever contrato de construção de aeronave, de arrendamento e subarrendamento, de fretamento, de arrendamento mercantil, de cessão temporária e de consórcio de aeronave;

(14) inscrever sentenças de divórcio, de inventário, de nulidade ou anulação de casamento quando nas respectivas partilhas existirem aeronaves; de extinção de condomínio, de dissolução ou liquidação de sociedade em que haja aeronave a partilhar; de inventário, arrolamento e partilha em que se adjudiquem aeronaves em pagamento de dívidas de herança e declaratórias de usucapião;

(15) inscrever sentenças ou atos de adjudicação, assim como os formais ou certidões de partilha na sucessão legítima ou testamentária;

(16) averbar atos ou contratos de exploração ou utilização de aeronaves;

(17) averbar mandados de penhora, busca e apreensão, arresto e seqüestro;

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(18) averbar no registro as alterações que vierem a ser inscritas, assim como os contratos de garantia;

(19) cancelar matrículas, registros, inscrições e averbações;

(20) emitir 2ª via de certificados;

(21) assegurar a publicidade, autenticidade, inalterabilidade e conservação de documentos inscritos, averbados, autenticados e arquivados;

(22) autenticar Diário de Bordo de aeronave civil brasileira;

(23) anotar os usos e práticas aeronáuticas que não contrariem a lei, a ordem pública e os bons costumes;

(24) fornecer certidão, mediante requerimento, do que constar do RAB, bem como fornecer às partes as informações solicitadas; e

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CAPÍTULO 6 - GERÊNCIA TÉCNICA DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

6.1. Geral

(a) A Gerência Técnica de Treinamento e Capacitação – GTTC tem como atividade principal dar suporte às atividades-fim da Superintendência de Aeronavegabilidade através da área de recursos humanos, conforme as orientações e procedimentos estabelecidos pela Superintendência de Administração e Finanças e pela Superintendência de Estudos, Pesquisas e Capacitação.

(b) O Gerente Técnico de Treinamento e Capacitação é responsável pelo suporte relacionado com administração de pessoal e com a capacitação dos servidores da SAR, o que inclui:

(1) manter atualizado o banco de dados com informações atualizadas dos documentos de identificação funcional e de visitantes;

(2) elaborar e controlar o plano de férias dos servidores da SAR;

(3) coordenar no âmbito da SAR a elaboração do plano anual de capacitação por competência;

(4) participar do processo de recrutamento, seleção e integração dos profissionais que irão atuar na SAR;

(5) manter atualizado o banco de dados dos servidores da SAR;

(6) manter atualizado o mapeamento de competências da SAR;

(7) articular-se com instituições de ensino nacionais e estrangeiras;

(8) planejar, implantar, coordenar, realizar e avaliar eventos de capacitação.

(c) Compete à Gerência Técnica de Treinamento e Capacitação – GTTC o controle da formação e dos treinamentos de atualização profissional dos Inspetores de Aviação Civil – INSPAC AERONAVEGABILIDADE, da SAR e das Gerências Regionais, bem como o controle das credenciais no âmbito da SAR.

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CAPÍTULO 7 - GERÊNCIA TÉCNICA DE RECURSOS FINANCEIROS

7.1. Geral

(a) A Gerência Técnica de Recursos Financeiros – GTRF tem como atividade principal dar suporte às atividades-fim da Superintendência de Aeronavegabilidade através das áreas de logística e de finanças, conforme as orientações e procedimentos estabelecidos pela Superintendência de Administração e Finanças.

(b) A GTRF possui uma Assessoria de Logística.

(c) O Gerente Técnico de Recursos Financeiros é responsável pelo suporte relacionado com o controle de orçamento e financeiro da Superintendência, o que inclui:

(1) preparar o planejamento físico-financeiro anual e plurianual ;

(2) gerenciar física e financeiramente os contratos, convênios e termos assinados com Órgãos Oficiais externos e prestadores de serviço;

(3) gerenciar os recursos financeiros assegurando a aplicação adequada;

(4) efetuar o acompanhamento e processamento das receitas oriundas de TFAC para os serviços de competência da SAR;

(5) fazer a gestão patrimonial, incluindo controle de carga.

(d) A Assessoria de Logística é responsável pelo suporte relacionado com a infra-estrutura do prédio, com o transporte, passagens e diárias, com os insumos e a gestão patrimonial da SAR, cabendo a mesma:

(1) coordenar as atividades de acompanhamento dos recebimentos dos materiais e serviços da SAR;

(2) assegurar a identificação e o acesso aos servidores da SAR quando necessário nos finais de semana;

(3) prover suporte à SAR para:

(i) assuntos de viagens de servidores da SAR;

(ii) o controle da tramitação de toda a documentação recebida e enviada;

(iii) o controle do arquivamento e distribuição da documentação administrativa da SAR;

(iv) o controle da formatação e compilação de dados eletrônicos referentes à correspondência técnico-administrativa da SAR;

(v) o controle da numeração dos documentos, emitidos pela SAR,

(vi) o controle do uso e manutenção de equipamentos alocados na SAR;e

(vii) o controle do atendimento de consultas externas através dos meios de telefonia,fac-símile,correio com o direcionamento por tipo de assunto.

(4) efetuar a gestão de acompanhamento e execução assim como fiscalização dos contratos da SAR;

(5) fazer interface com empresas nacionais e estrangeiras para assuntos referentes à prestação de serviço;

(6) manter atualizado o banco de dados com informações atualizadas dos passaportes dos

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servidores da SAR;

(7) assegurar o serviço de transporte de apoio da SAR;

(8) assegurar a manutenção predial (água, luz, esgoto, telefonia, limpeza etc.).

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APÊNDICE 1 - ORGANOGRAMA DA SUPERINTENDÊNCIA DE AERONAVEGABILIDADE

Superintendência de Aeronavegabilidade

SAR

Gerência-GeralCertificação Produto

AeronáuticoGGCP

Gerência-GeralAeronavegabilidade

ContinuadaGGAC

GerênciaPrograma

GCPR

GerênciaEngenharia

GCEN

GerênciaAeronavegabilidade

Continuada do Transporte Aéreo

GATR

GerênciaAeronavegabilidade

Continuada da Aviação Geral

GAAG

Certificação de TipoPHT

Certificação

Suplementar de Tipo

PST

Aeronavegabilidade

Continuada

PAC

Engenharia de

Estruturas e Interiores

EEI

Engenharia Mecânica

e Propulsão

EMP

Engenharia de

Sistemas e SoftwareESS

Engenharia de Vôo e

Integração

EVI

Produção e Inspeção

PPI

Empresas Aéreas

Regulares

121

Empresas Aéreas por

Demanda

135

Oficinas de

Manutenção

145

Aeronavegabilidade

da Aviação Geral

091

Gerência Técnica

do Registro

Aeronáutico Brasileiro

GTRAB

Gerência Técnica de Processo

Normativo

GTPN

Gerência Técnica

de Treinamento e

Capacitação

GTTC

Gerência Técnica

de Recursos

FinanceirosGTRF

Comitê Técnico

GGCP-CT

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SIGLAS E ABREVIATURAS

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

GTPN Gerência Técnica de Processo Normativo da SAR

GER Gerência Regional da ANAC

MPR Manual de Procedimentos

RBAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil

SAR Superintendência de Aeronavegabilidade da ANAC

SSO Superintendência de Segurança Operacional da ANAC

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REFERÊNCIAS

– Lei 7.565, de 19 de dezembro de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica)

– Lei 11.182, de 27 de setembro de 2005

– Decreto 5.731, de 20 de março de 2006

– Resolução nº 71 da ANAC, de 23 de janeiro de 2009