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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE RONDÔNIA 1

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PREFÁCIO

Com intuito de melhorar os procedimentos da fiscalização do Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia de Rondônia- CREA-RO foi elaborado este Manual de

procedimento de Fiscalização a fim de padronizar as ações de fiscalização das atividades do

sistema CONFEA-CREA.

O manual de fiscalização compõe-se de instrumento que resguarda as

particularidades comprovadamente passíveis de fiscalização e funciona como um guia para

que os agentes fiscalizadores atuem de maneira uniforme.

Este manual visa proporcionar maior segurança aos agentes de fiscalização do

Sistema CONFEA/CREA, no sentido de orientar e padronizar a forma de atuação em

consonância com a legislação pertinente em cada modalidade profissional.

As orientações aqui apresentadas visam nortear os procedimentos relacionados à

verificação do exercício profissional, fornecendo informações essenciais aos agentes de

fiscalização, para que os seus trabalhos sejam realizados de forma eficaz.

Eng. Civ. Nélio Alzenir Afonso Alencar

Presidente do CREA-RO

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SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 4 2.0 MISSÃO ............................................................................................................................................... 4

3.0 OBJETIVOS DA FISCALIZAÇÃO .................................................................................................. 4

4.0 O AGENTE FISCAL .......................................................................................................................... 5 5.0 PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL ......................................................................... 5 6.0 POSTURAS DO AGENTE FISCAL ........................................................................................................ 5

7.0 ATRIBUIÇAO ESPECIFICA DO AGENTE FISCAL .................................................................... 6 8.0 A VERIFICAÇÃO DO EXERCICIO PROFISSIONAL ................................................................. 7 9.0 O CONHECIMENTO BÁSICO NECESSÁRIO AO DESEMPENHO DA F UNÇÃO ................. 8 10.0 COMPETENCIA LEGAL .................................................................................................................. 8 11.0 INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO ......................................................................................... 8

12.0 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO .............................................................................................. 9

13.0 AUTO DE INFRAÇÃO .................................................................................................................... 11 14.0 TERMO DE VISITA ......................................................................................................................... 12 15.0 ESTRATÉGIAS DE FISCALIZAÇÃO ........................................................................................... 13

16.0 PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO ..................................................................................... 13

17.0 PERFIL DAS MODALIDADES VINCULADAS AO SISTEMA CONFEA /CREA ................... 15 17.1 MODALIDADE CIVIL .................................................................................................................... 15 17.2 MODALIDADES ELETRICISTA .................................................................................................. 16

17.3 MODALIDADE MECÂNICA E METALÚRGICA ...................................................................... 17 17.4 MODALIDADE QUÍMICA ............................................................................................................. 18 17.5 MODALIDADE GEOLOGIA E MINAS ........................................................................................ 18

17.6 MODALIDADE AGRIMENSURA ................................................................................................. 19

17.7 MODALIDADE AGRONOMIA ...................................................................................................... 20

18.0 A VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL ............................................................... 21 19.0 INFRAÇÕES E PENALIDADES ......................................................................................................... 21 20.0 PROCEDIMENTOS PARA MELHOR FLUIR AS AÇOES DE FI SCALIZAÇAO. ...................... 34 21.0 - GLOSSÁRIOS DE TERMOS TÉCNICOS E ADMINISTRATI VOS ............................................ 35

22.0 CONSIDERAÇOES FINAIS ................................................................................................................. 48

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1.0 APRESENTAÇÃO

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia - CREA-RO é

uma autarquia federal de fiscalização do exercício das profissões de Engenheiros,

Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Meteorologistas, Tecnólogos e Técnicos de Segundo

Grau das modalidades mencionadas, dotada de personalidade jurídica de direito público,

com sede e foro na cidade de Porto Velho e jurisdição em todo o Estado, defendendo a

sociedade no que diz respeito à qualidade, ética e, principalmente, coibindo a prática do

exercício ilegal dessas profissões.

O CREA-RO exerce o papel institucional de primeira e segunda instância, orienta e

fiscaliza o exercício profissional, verificando e valorizando o exercício legal e ético das

profissões do Sistema CONFEA/CREA.

2.0 MISSÃO

Garantir a prestação de serviços técnicos e a execução de obras relacionadas à Engenharia e

a Agronomia, com a participação de profissional habilitado, observado os princípios éticos,

econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com as necessidades da sociedade

rondoniense.

3.0 OBJETIVOS DA FISCALIZAÇÃO

O objetivo principal da fiscalização é verificar o exercício profissional da Engenharia e da

Agronomia, nos seus níveis superiores e médios, de forma a assegurar a prestação de

serviços técnicos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e

observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com

as necessidades da sociedade rondoniense.

A fiscalização deve apresentar um caráter coercitivo e, ao mesmo tempo, educativo e

preventivo.

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4.0 O AGENTE FISCAL

O agente fiscal é o funcionário do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia,

designado para exercer a função de agente de fiscalização. Lotado na unidade encarregada

da fiscalização do CREA-RO, atua conforme as diretrizes e as determinações específicas

traçadas e decididas pelas câmaras especializadas.

O agente fiscal verifica se as obras e serviços relativos à Engenharia e à Agronomia estão

sendo executados de acordo com as normas regulamentadoras do exercício profissional. No

desempenho de suas atribuições; o agente fiscal deve atuar com rigor e eficiência para que

o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA ocorra com a

participação de profissionais legalmente habilitados.

5.0 PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL

Para o desempenho da atividade de fiscalização, restrita à verificação de que os preceitos da

legislação estão sendo cumpridos, por pessoas física ou jurídica, no que diz respeito ao

exercício da Engenharia e da Agronomia em todas as suas atividades e níveis de formação;

exige no mínimo que o agente fiscal seja detentor de diploma ou certificado nas áreas

abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA.

6.0 POSTURAS DO AGENTE FISCAL Quando da fiscalização no local de obra ou serviço, o agente fiscal deverá:

• Identificar-se, sempre, como agente de fiscalização do CREA-RO, exibindo sua

carteira funcional;

• Agir com a objetividade, firmeza e a imparcialidade necessárias ao cumprimento do

seu dever;

• Exercer com zelo e dedicação as atribuições que lhe forem conferidas;

• Tratar as pessoas com urbanidade;

• Apresentar-se de maneira condigna com a função que exerce;

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• Rejeitar vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

• Identificar o proprietário ou responsável pela obra ou serviço;

• Identificar o profissional ou empresa responsável pela execução da obra ou serviço

(solicitar cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contrato, termo

aditivo, cupom fiscal, nota fiscal e outros documentos que comprovem a execução

dos serviços);

• Identificada irregularidade, informar ao proprietário ou responsável pela obra ou

serviço;

• Orientar sobre a forma de regularizar a obra ou serviço;

• Informar ao proprietário ou responsável pela obra ou serviço sobre a legislação que

rege o exercício profissional;

• Elaborar relatório de fiscalização.

Obs.: Se, durante a fiscalização, o proprietário ou responsável pela obra ou serviço perder a

calma, não quiser apresentar documentos ou tornar-se violento, o agente fiscal deverá

manter postura comedida e equilibrada. A regra geral é usar o bom senso. Se oportuno,

suspender os trabalhos e informar o gerencia imediata do departamento de fiscalização para

providencias e solução do caso.

7.0 ATRIBUIÇAO ESPECIFICA DO AGENTE FISCAL

• Verificar o cumprimento da legislação por pessoas jurídicas que se constituam para

prestar ou executar serviços ou obras de Engenharia e Agronomia;

• Verificar o cumprimento da legislação por profissionais das áreas da Engenharia e

da Agronomia;

• Identificar obras e serviços cuja execução seja privativa de profissionais vinculados

ao Sistema CONFEA/CREA, e verificar o cumprimento da legislação profissional;

• Identificar o exercício ilegal das profissões da Engenharia e da Agronomia, e

notificar os infratores;

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• Elaborar relatório de fiscalização de forma a subsidiar decisão de instância superior,

apresentando fotos e documentos que comprovem a execução ou prestação de

serviços;

• Lavrar auto de infração, em conformidade com a legislação vigente, contra pessoas

jurídicas, profissionais ou leigos, que exerçam atividades privativas dos

profissionais da Engenharia e da Agronomia, sem estarem legalmente habilitados;

• Executar ações de caráter preventivo, junto a profissionais e empresas, de forma a

orientá-los no cumprimento da legislação que regulamenta as profissões vinculadas

ao Sistema CONFEA/CREA;

• Orientar as pessoas e as empresas, sempre à luz da legislação, quanto à regularidade

das obras e serviços de Engenharia e Agronomia;

• Cumprir a sua função de fiscalizar, colocando em prática os conhecimentos de

legislação vigente;

• Exercer outras atividades relacionadas à sua função;

• Emitir termo de visita quando constatar a regularidade da obras/serviço;

• Transmitir as informações coletadas, com mais objetividade e clareza;

• Cumprir e fazer cumprir a legislação do Conselho.

8.0 A VERIFICAÇÃO DO EXERCICIO PROFISSIONAL

O objetivo da fiscalização é verificar o exercício profissional da Engenharia e da

Agronomia, nos seus níveis superiores e médios, de forma a assegurar a prestação de

serviços técnicos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e

observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com

as necessidades da sociedade rondoniense.

A fiscalização deve apresentar um caráter coercitivo e, ao mesmo tempo, educativo e

preventivo.

Sob o aspecto educativo, deverá a fiscalização do CREA orientar os profissionais, órgãos

públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos sociais sobre a legislação que

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regulamenta o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA e os

direitos da sociedade rondoniense.

Sob o enfoque punitivo, deverá ser rigorosa e célere.

Estão sujeitos à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e as pessoas

jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou obras de Engenharia e

da Agronomia conforme lei federal 5194/1966.

9.0 O CONHECIMENTO BÁSICO NECESSÁRIO AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO

• Legislação relacionada às profissões vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA;

• Características das profissões regulamentadas e fiscalizadas pelo Sistema

CONFEA/CREA;

• Capacidade de identificar os diversos ramos de atividades econômicas que exigem a

participação de profissionais da Engenharia e da Agronomia;

• Domínio mínimo de Informática;

• Procedimentos e características do processo administrativo.

10.0 COMPETENCIA LEGAL

A aplicação do que dispõe a Lei nº 5.194, de 1966, no que se refere à verificação e à

fiscalização do exercício das atividades e das profissões nela reguladas, é de competência

dos CREAs. Para cumprir essa função os CREAs, usando da prerrogativa que lhe confere o

art. 77 da Lei n° 5.194 de 1966, designa funcionários com atribuições para lavrar autos de

infração às disposições dessa lei, denominados agentes fiscais.

11.0 INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

Na ocasião da fiscalização e no cumprimento da rotina de seu trabalho, o agente fiscal

deverá utilizar algumas ferramentas para registrar os fatos observados e, se pertinente, dar

início ao processo administrativo devido. Um processo administrativo bem instruído

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proporcionará maior facilidade e celeridade na análise dos fatos pelas instâncias decisórias

do CREA.

Neste item, serão descritas algumas ferramentas imprescindíveis ao agente fiscal,

necessárias à boa execução do seu trabalho.

• Formulário de Fiscalização;

• Equipamentos portáteis- (Notebook ou Netboock);

• Modem- Para acessar o sistema operacional do conselho, verificando a regularidade da

obra ou serviços;

• Impressora portátil- Caso haja necessidade de imprimir a notificação;

• Celular- Para comunicação com o gerencia e ou responsáveis das obras ou serviços;

• Caneta digital – Para preencher o relatório de fiscalização e transmitir as informações em

tempo real;

• GPS- Para captar os pontos e coordenadas geográficas do local da obra ou serviços para

facilitar na entrega de correspondências;

• EPI’s (Bota de segurança, protetor solar, óculos de obra, capacete de obras, luvas etc);

• Veículos (Carros).

12.0 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO

Tem por finalidade descrever, de forma ordenada e minuciosa, aquilo que se viu, ouviu ou

observou. É um documento destinado à coleta de informações das atividades exercidas no

âmbito das profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA e é desenvolvida no local

onde o serviço ou a obra está sendo executada.

Na visita, seja o empreendimento público ou privado, o agente fiscal deve solicitar a

apresentação das ARTs dos projetos e de execução, bem como verificar a existência de

placa de identificando da obra e o responsável técnico. No caso de prestação de serviços,

deverá ser solicitada também a apresentação de notas fiscais ou contratos firmados entre o

empreendedor e o profissional responsável técnico.

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O relatório, normalmente é padronizado pelo CREA, deve ser preenchido cuidadosamente e

deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

• Data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;

• Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada, incluindo, se

possível, CPF ou CNPJ;

• Identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre o nome e

endereço do executor, descrição detalhada da atividade desenvolvida e dados

necessários para sua caracterização, tais como fase, natureza e quantificação;

• Nome completo, título profissional e número de registro no CREA do responsável

técnico, quando for o caso;

• Identificação das ARTs relativas às atividades desenvolvidas;

• Informações acerca da participação efetiva do responsável técnico na execução da

obra, serviço ou empreendimento, quando for o caso;

• Caligrafia adequada de forma que as informações possam ser entendidas por

quaisquer pessoas.

• Descrição minuciosa dos fatos que configurem infração à legislação profissional; e

• Identificação do responsável pelas informações, incluindo nome completo e função

exercida na obra, serviço ou empreendimento, se for o caso,

Para complementar as informações do relatório de fiscalização, o agente fiscal deve

recorrer ao banco de dados do CREA.

Sempre que possível, ao relatório de fiscalização devem ser anexados documentos que

caracterizam a infração e a abrangência da atuação da pessoa física ou jurídica na obra,

serviço ou empreendimento, a saber:

• Cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas alterações;

• Cópia do contrato de prestação do serviço;

• Cópia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados à obra, ao serviço ou

ao empreendimento fiscalizado;

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• Registrar os serviços ou obras através de fotografias, que serão anexados ao

processo para subsidiar a decisão de câmaras;

• Laudo técnico pericial;

• Declaração do contratante ou de testemunhas;

• Informação sobre a situação cadastral do responsável técnico, emitido pelo CREA.

13.0 AUTO DE INFRAÇÃO

Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou pessoas jurídicas que

pratiquem transgressões aos preceitos legais que regulam o exercício das profissões

abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA. Segundo o ilustre professor e jurista Hely Lopes

Meirelles, estes atos pertencem à categoria dos atos administrativos vinculados ou regrados,

aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. Nessa

categoria de atos, as imposições legais absorvem, quase por completo, a liberdade do

administrador, uma vez que seu poder de agir fica adstrito aos pressupostos estabelecidos

pela norma legal para a validade da ação administrativa. Desatendido qualquer requisito,

compromete-se a eficácia do ato praticado, tornando-o passível de anulação pela própria

administração ou pelo judiciário, se assim requerer o interessado.

Ainda, tratando-se de atos vinculados ou regrados, impõe-se à administração o dever de

motivá-los, no sentido de evidenciar a conformação de sua prática com as exigências e

requisitos legais que constituem pressupostos necessários de sua existência e validade.

Portanto, o auto de infração não pode prescindir de certos requisitos, tais como a

competência legal de quem o pratica, a forma prescrita em lei ou o regulamento e o fim

indicado no texto legal em que a fiscalização se apóia; assim como a notificação, o auto de

infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as

seguintes informações:

• Menção à competência legal do CREA para fiscalizar o exercício das profissões

abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA;

• Data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;

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• Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo,

obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;

• Identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua

localização,

• Nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição

detalhada;

• Identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade,

capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o

autuado;

• Data da verificação da ocorrência;

• Indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; e

• Indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a

situação ou apresentar defesa à câmara especializada.

A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis nºs 4.950-A

e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em

instrumentos normativos do CREA ou do CONFEA.

Os autos de infração devem ser entregues pessoalmente ou enviadas por via postal com

Aviso de Recebimento - AR ou por outro meio legal admitido que assegure a certeza da

ciência do autuado. O comprovante de recebimento do auto de infração deverá ser anexado

ao processo administrativo que trata do assunto.

Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento do auto de infração, o fato deverá ser

registrado no processo.

14.0 TERMO DE VISITA

O termo visita é emitido para o empreendimento quando estiver regular perante o Conselho

conforme Lei 6.496/77, com todas as ART’S registradas.

Os agentes fiscais deverão emitir 01 (um) termo de visita para cada empreendimento,

mencionando todas ART’s das atividades técnicas registradas naquele empreendimento.

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15.0 ESTRATÉGIAS DE FISCALIZAÇÃO

Consiste na aplicação dos meios disponíveis com vista à consecução de objetivos

específicos, neste item, serão abordados aspectos relacionados às estratégias de fiscalização

como um componente do planejamento desta.

16.0 PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO

A fiscalização deve ser uma ação planejada, coordenada e avaliada de forma contínua,

tendo em foco o alcance dos seus objetivos. Para tal, a unidade do CREA responsável pela

fiscalização, em parceria com a respectiva câmara especializada, deverá definir,

periodicamente, um programa de trabalho contendo diretrizes, prioridades, recursos

necessários e metas a alcançar, dentre outros.

Durante o processo de execução do programa de trabalho, os resultados da ação deverão ser

monitorados e submetidos constantemente a uma avaliação por parte da unidade

responsável pela fiscalização. Essas informações deverão ser levadas ao conhecimento das

respectivas câmaras especializadas, de forma a agregar críticas que servirão para nortear a

reprogramação do período seguinte.

No planejamento deve ser definida, também, a estratégia de trabalho, explicitando os meios

necessários à consecução dos objetivos. Devem constar no planejamento as diretrizes

básicas, entendidas como um conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a

termo o plano de fiscalização. Essas diretivas podem ser expressas a partir das respostas às

seguintes questões:

O que fiscalizar?

Quem/onde fiscalizar?

Como fiscalizar?

Qual a meta?

● O que fiscalizar?

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Consistem em estabelecer prioridades, definidas de forma conjunta entre a unidade de fis-

calização e as câmaras especializadas, ressaltando a diversificação da fiscalização e

contemplando as várias modalidades profissionais. A eleição das prioridades deve guardar

estreita relação com as atividades econômicas desenvolvidas na região, capacidade atual e

projetada dos recursos humanos e financeiros e, também, com a identificação dos

empreendimentos e serviços que, devido à natureza de suas atividades, se constituam em

maiores fontes de riscos à sociedade.

● Quem/ onde fiscalizar?

Após definidas as obras e serviços prioritários para a fiscalização deve-se verificar:

Onde estão sendo realizados; e se as atividades relacionadas às respectivas obras e serviços

estão sendo executadas por profissional registrado.

● Como fiscalizar?

A verificação do exercício profissional poderá ocorrer de forma indireta ou direta,

desenvolvendo-se as ações no escritório ou no campo, respectivamente.

a) Forma indireta – Ocorre quando se desenvolve o trabalho sem deslocamento

físico do agente fiscal, por meio de pesquisa em:

• Jornais e revistas;

• Diário oficial do estado;

• Catálogos telefônicos (páginas amarelas);

• Pesquisas em sítios na rede mundial de computadores – Internet;

• Convênios com órgãos públicos e privados;

• Portal transparências dos órgãos públicos;

• Comprasnet.

Esta forma de fiscalização não deve ser a única a ser empreendida pelo CREA. É oportuno

que ocorra em associação com a forma direta, sendo recomendável a sua utilização como

base para o planejamento da fiscalização.

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b) Forma direta – É caracterizada pelo deslocamento do agente fiscal, constatando

in loco as ocorrências, inclusive aquelas identificadas no escritório.

● Qual a meta?

Uma das etapas do processo de planejamento é a definição das metas a serem alcançadas.

As metas expressam os quantitativos a serem atingidos em um intervalo de tempo e estão

relacionadas aos objetivos estabelecidos pelo CREA. No momento do planejamento, o

CREA deverá ajustá-las às suas disponibilidades de recursos humanos e financeiros,

estabelecendo as prioridades, com a finalidade de atingirmos o máximo de atividades

fiscalizadas.

17.0 PERFIL DAS MODALIDADES VINCULADAS AO SISTEMA CONFEA/CREA

Para fins de organização da representação nos plenários dos CREAs e da constituição das

câmaras especializadas, o CONFEA definiu modalidades profissionais em grupos de

Engenharia e da Agronomia, incluindo a arquitetura e urbanismos, porem o mesmo possui

conselho próprio.

Grupo Engenharia: modalidade Civil, Eletricista, Mecânica e Metalúrgica, Geologia e

Minas, Química, Agrimensura; e

Grupo Agronomia: modalidade Agronomia.

Na sequência, serão abordadas as características das profissões agrupadas em cada uma das

modalidades, visto que uma das dificuldades encontradas pelo pessoal incumbido da

fiscalização é identificar, de forma clara, onde atuam e quais atividades são privativas dos

profissionais da Engenharia e da Agronomia.

17.1 MODALIDADE CIVIL

Enquadram-se nesta modalidade os engenheiros ambientais, os engenheiros civis, os enge-

nheiros de fortificação e construção, os engenheiros de operação (construção civil,

construção de estradas, edificações e estradas), os engenheiros industriais (Civil), os

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engenheiros militares, os engenheiros rodoviários, os engenheiros sanitaristas, os

engenheiros sanitaristas e ambientais, os engenheiros de infra-estrutura aeronáutica, os

engenheiros de produção (Civil), bem como os tecnólogos e os técnicos de nível médio. De

acordo com sua habilitação específica, limitados à sua formação curricular, atuam na

concepção e planejamento de diversos tipos de serviços e obras de construção civil, bem

como nos estudos de sua viabilidade técnica e econômica. Exercem atividades relacionadas

ao dimensionamento das construções, com a escolha e especificação de materiais de

construção, além do acompanhamento técnico da execução de obras e serviços. Estudam e

propõem soluções para as obras civis, tais como: edifícios e grandes edificações, estradas,

pontes, viadutos, túneis, dentre outras. Incumbem-se das obras de infra-estrutura, como

barragens, obras de contenção de encostas, obras de terra, bem como do planejamento de

meios de transporte e de tráfego.

Atuam também no desenvolvimento de projetos e empreendimentos de sistemas de sanea-

mento básico (água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem) e de pesquisa e gestão ambiental,

visando preservar e restabelecer o meio ambiente sob modelos sustentáveis, tanto ecológica

quanto economicamente.

17.2 MODALIDADES ELETRICISTA

Inserem-se nesta modalidade os engenheiros eletricistas, os engenheiros de computação, os

engenheiros de controle e automação, os engenheiros eletricistas modalidade eletrotécnica,

os engenheiros eletricistas modalidade eletrônica, os engenheiros em eletrônica, os

engenheiros em eletrotécnica, os engenheiros de transmissão, os engenheiros de

computação, os engenheiros de comunicação, Manual de Procedimentos parta a Verificação

do Exercício Profissional os engenheiros de telecomunicações, bem como os engenheiros

industriais, os engenheiros de produção, os engenheiros de operação, os tecnólogos e os

técnicos de nível médio desta área. De acordo com sua habilitação específica, limitados à

sua formação curricular, atuam com sistemas computacionais, sistemas de comunicação e

telecomunicações, eletrotécnica (geração, transmissão e distribuição de energia elétrica) e

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eletrônica (computação, microeletrônica, circuitos integrados, controle e automação

industrial).

Atuam, também, realizando desde projetos de unidades simples de fontes de alimentação,

para circuitos eletrônicos, até pesquisa de alta tecnologia, na área de microprocessadores

utilizados em computação.

17.3 MODALIDADE MECÂNICA E METALÚRGICA

Enquadram-se nesta modalidade os engenheiros mecânicos, os engenheiros metalurgistas,

os engenheiros navais, os engenheiros mecânicos e de automóveis, os engenheiros

mecânicos e de armamento, os engenheiros aeronáuticos, os engenheiros de infra-estrutura

aeronáutica, os engenheiros mecânicos – automação e sistemas, os engenheiros industriais,

os engenheiros de produção, os engenheiros de operação, bem como os tecnólogos e os

técnicos de nível médio desta área. De acordo com sua habilitação específica, limitados à

sua formação curricular, atuam no planejamento e supervisão da produção e da utilização

de máquinas e componentes mecânicos industriais, em processos de automação e produção

de bens de capital e bens de consumo duráveis, na manutenção e na assistência técnica de

máquinas, componentes e estruturas mecânicas industriais.

Atuam, ainda, no planejamento e na execução de projetos de produção de metais e ligas fer-

rosas, além do tratamento desses metais, visando aumentar sua resistência à corrosão.

Atuam também, no desenvolvimento de técnicas e de projetos que possibilitem a

montagem, manutenção e reparo de embarcações, de seus equipamentos e suas instalações.

Participam na elaboração e execução de projetos aeronáuticos, preparam especificações,

desenhos e técnicas de construção.

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17.4 MODALIDADE QUÍMICA

Integram esta modalidade os engenheiros químicos, os engenheiros de alimentos, os enge-

nheiros de materiais, os engenheiros de petróleo, os engenheiros têxteis, os engenheiros de

plástico, os engenheiros industriais, os engenheiros de produção, os engenheiros de

operação, bem como os tecnólogos e os técnicos de nível médio desta área. De acordo com

sua habilitação específica, limitados à sua formação curricular, atuam em pesquisa, projeto,

análise e operação dos processos onde a matéria sofre alteração de fase, de estado físico, de

conteúdo energético ou de composição.

Atuam também na obtenção, definição, pesquisa e utilização de materiais, na criação de

novos produtos, nos processos e nos sistemas de produção em escala industrial, nas áreas de

energia e petroquímica, entre outras.

Na indústria alimentícia atuam na fabricação, na preservação, no armazenamento, no trans-

porte e no consumo dos produtos, visando melhorar o padrão alimentar da população, bem

como no controle de matérias primas, na produção, no processamento, no controle de

qualidade, no gerenciamento e na análise da produção de alimentos.

Atuam no planejamento, na produção e na infra-estrutura da indústria têxtil, participando de

pesquisas, análises e experimentações em laboratórios têxteis, bem como no

desenvolvimento de novos produtos.

17.5 MODALIDADE GEOLOGIA E MINAS

Inserem-se nesta modalidade os engenheiros geólogos, os engenheiros de minas, os

geólogos, os engenheiros de exploração e produção de petróleo, bem como os tecnólogos e

os técnicos de nível médio desta área. De acordo com sua habilitação específica, limitados à

sua formação curricular, esses profissionais atuam em pesquisa, planejamento, prospecção

e aproveitamento de recursos minerais. Estudam aspectos legais e de execução na área da

pesquisa mineral, além de projetos de aproveitamento racional dos recursos minerais,

incluindo sua extração e beneficiamento.

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Realizam estudos relativos à ciência da terra, tais como: levantamentos geológicos,

geoquímicos, geofísicos e geotécnicos.

Atuam, também, no estudo das características do interior e da superfície do planeta Terra,

em várias escalas, compreendendo seus processos físicos, químicos e físico-químicos.

17.6 MODALIDADE AGRIMENSURA

Enquadram-se nesta modalidade os agrimensores, engenheiros agrimensores, os

engenheiros cartógrafos, os engenheiros de geodesia, os engenheiros em topografia rural, os

engenheiros topógrafos, os engenheiros geógrafos, os geógrafos, bem como os tecnólogos e

os técnicos de nível médio desta área. De acordo com sua habilitação específica, limitados à

sua formação curricular, esses profissionais analisam resultados das interações humanas

com a natureza, com dados concretos do espaço geográfico, envolvendo questões sócio-

econômicas, políticas e ambientais.

Atuam, ainda, em atividades tais como levantamentos topográficos, batimétricos,

geodésicos, astronômicos, aerofotogramétricos, sensoriamento remoto,

georreferenciamento de imóveis urbanos e rurais, e elaboração de cartas geográficas, dentre

outras, que se inter-relacionam com diversos ramos da Engenharia. Tal versatilidade

evidencia-se pelo fato de que boa parte dos trabalhos que envolvam Engenharia,

Arquitetura e Agronomia desenvolvem-se em função do conhecimento prévio da posição e

de características do terreno no qual se assentam como, por exemplo: na Engenharia Civil

atuam no levantamento planialtimétrico cadastral, demarcação de movimento de terra, de

obras de terraplenagem, de açudes, de bacias hidrográficas, de portos, aeroportos, rios e

canais, bem como na locação de fundações, de viadutos, pontes, estradas e estruturas; na

Arquitetura e Urbanismo colaboram com o levantamento planialtimétrico cadastral,

utilizado como uma das peças iniciais na elaboração de um projeto arquitetônico, além do

projeto geométrico de traçado de cidades e nos loteamentos e arruamentos; na Engenharia

Elétrica atuam no cadastramento das linhas de transmissão, na locação de torres, dentre

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outras; e na Engenharia Industrial colaboram no assentamento de grandes máquinas, por

exigirem grande precisão.

17.7 MODALIDADE AGRONOMIA

Integram esta modalidade os engenheiros agrônomos, os engenheiros florestais, os

engenheiros agrícolas, os engenheiros de pesca, os meteorologistas, bem como os

tecnólogos e os técnicos de nível médio desta área. De acordo com sua habilitação

específica, limitados à sua formação curricular, atuam em todos os ramos das ciências

agrárias, tanto em pesquisa quanto em ensino e extensão rural, além de atividades como,

por exemplo, fitotecnia, zootecnia, conservação e manejo de solos, controle fitossanitário,

nutrição de plantas e adubação, processamento e armazenamento de grãos e sementes,

melhoramento animal e vegetal, meteorologia, climatologia e agrometeorologia, dentre

outras.

Atuam, também, no planejamento e no desenvolvimento de atividades técnico científicas

relacionadas com implantação, manejo, conservação, exploração e utilização de florestas,

produtos florestais e outros recursos naturais a elas associados, para fins industriais,

comerciais, de conservações, paisagísticos.

Aplicam conhecimentos tecnológicos para a solução de problemas relacionados à produção

rural, envolvendo energia, transporte, sistemas estruturais e equipamentos nas áreas de solo

e água, construção e eletrificação rurais, máquinas e implementos agrícolas, processamento

e armazenamento de produtos agrícolas e controle de poluição no meio rural.

Atuam, ainda, no aproveitamento dos recursos naturais aquícolas, na cultura e na utilização

das riquezas biológicas dos mares, lagos e cursos d’água, bem como no beneficiamento do

pescado.

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21

18.0 A VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL O objetivo da fiscalização é verificar o exercício profissional da Engenharia, da Arquitetura

e da Agronomia, nos seus níveis superior e médio, de forma a assegurar a prestação de

serviços técnicos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e

observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com

as necessidades da sociedade.

A fiscalização deve apresentar um caráter coercitivo e, ao mesmo tempo, educativo e

preventivo. Sob o aspecto educativo, deverá a fiscalização do CREA orientar os

profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos sociais sobre a

legislação que regulamenta o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema

CONFEA/CREA e os direitos da sociedade. Sob o enfoque punitivo, deverá ser rigorosa e

célere.

Estão sujeitos à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e as pessoas

jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou obras de Engenharia, de

Arquitetura ou de Agronomia.

19.0 INFRAÇÕES E PENALIDADES

Verificada a infração a normas legais, o agente fiscal deverá lavrar o auto de infração,

observando a devida correspondência entre a descrição do fato e o dispositivo legal

infringido.

Para facilitar a identificação da infração e o enquadramento no dispositivo legal

correspondente, são apresentadas a seguir as principais ocorrências rotineiramente

registradas pela fiscalização dos CREAs.

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ESPÉCIE - INADIMPLÊNCIA DE ANUIDADE PROFISSIONAL DE NIVEL

SUPERIOR

CODIGO - 39

Descrição: Profissional de nível superior, registrado no CREA-RO, com titulo de

engenheiro (descrever a modalidade) em debito com anuidade referente ao ano de

(especificar o ano de referência).

Infração: Art. 63, 5194/66-art 6º 12514/11

Penalidade: Alínea "e" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais de nível superior que possuem registro neste regional,

como engenheiros, agrônomos, geólogos e tecnólogos, florestal, mecânico, civil etc.

ESPÉCIE - INADIMPLÊNCIA DE ANUIDADE DE PROFISSIONAL DE NIVEL

MÉDIO.

CODIGO - 40

Descrição: Profissional de nível médio, registrado no CREA-RO, com titulo de técnico

(descrever a modalidade) em debito com anuidade referente ao ano de (especificar o ano

de referência).

Infração: Art. 63, 5194/66-art 6º 12.514/11

Penalidade: Alínea "e" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais de nível médio que possuem registro neste regional,

como técnico agrícola, técnico em edificações, eletrotécnico etc.

ESPÉCIE - INADIMPLÊNCIA DE ANUIDADE DE EMPRESA

CODIGO - 41

Descrição: Pessoa jurídica registrada no CREA-RO, com atividades técnica na área da

(descrever a modalidade), em debito com anuidade, referente ao ano de (especificar o ano

de referência).

Infração: Art. 63, 5194/66-art 6º 12.514/11

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Penalidade: Alínea "e" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: As empresas que possuem registro neste regional nas áreas da

engenharia, agronomia etc.

ESPÉCIE - FALTA DE REGISTRO DA ART (ANOTAÇÃO DE

RESPONSABILIDADE TÉCNICA).

CODIGO - 42

Descrição: Profissional registrado no CREA, com titulo de (descrever a modalidade) que

deixa de registrar a ART (anotação de responsabilidade técnica) referente à atividade

serviço de (descrever os serviços).

Infração: Art. 1 Lei 6496; 77

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Descrição: Pessoa Jurídica que deixa de registrar a ART (anotação de responsabilidade

técnica) referente à atividade de (descrever os serviços). Conforme contrato (dever anexar

o contrato se for mencionado).

Infração: Art. 1 Lei 6496; 77

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: As empresas e os profissionais registrados no CREA-RO, que exercem

atividades nas áreas da engenharia, agronomia etc.

ESPÉCIE - PESSOA FÍSICA SEM HABILITAÇÃO QUE UTILIZA TÍTULO DE

PROFISSIONAL DO SISTEMA CONFEA/CREA

CODIGO - 43

Descrição: Pessoa física sem habilitação técnica, utilizando titulo de (descrever o titulo

utilizado) sem ser profissional do sistema confea/CREA, referente ao serviço de

(descrever os serviços).

Infração: Art. 3º Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

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24

Quem fiscalizar: As pessoas físicas que não possuem habilitação técnica e sem registro

neste regional que etc.

ESPÉCIE - PESSOA JURÍDICA QUE UTILIZA EM SUA DENOMINAÇÃO TÍTULO PROFISSIONAL DO SISTEMA CONFEA/CREA SEM SER COMPOSTA EXCLUSIVAMENTE POR ESSES PROFISSIONAIS CODIGO - 44 Descrição: Pessoa jurídica que utiliza em sua denominação titulo de (descrever o titulo utilizado), sem ser composta exclusivamente por esses profissionais. Infração: Art. 4º Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: As pessoas jurídicas que possuem denominação de engenharia e sem

registro neste regional etc.

ESPÉCIE - PESSOA JURÍDICA QUE UTILIZA EM SUA DENOMINAÇÃO AS

PROFISSÕES DO SISTEMA CONFEA/CREA SEM SER COMPOSTA EM SUA

MAIORIA DESSES PROFISSIONAIS

CODIGO - 45

Descrição: Pessoa Jurídica que utiliza em sua denominação as profissões do Sistema

Confea/CREA sem ser composta em sua maioria desses profissionais (descrever a

modalidade)

Infração: Art. 5º Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: As pessoas jurídicas que utilizam denominação de engenharia ou

agronomia e sem registro neste regional etc.

ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO

CODIGO - 46

Descrição: Pessoa física leiga que executa atividade privativa de profissional do sistema

confea/CREA, referente aos serviços de (descrever os serviços que a empresa esta

executando), sem a participação de um profissional habilitado na modalidade de (titulo

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profissional).

Infração: alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966.

Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Toda pessoa física que não possui registro no CREA-RO- Exemplo

Jose, Pedro, etc.

ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSAO.

CODIGO - 47

Descrição: Pessoa jurídica leiga que executa atividade privativa de profissional do sistema

confea/CREA, referente ao serviço de (descrever os serviços que a empresa esta

executando), sem a participação de um profissional habilitado na modalidade de (titulo

profissional).

Infração: Art. 6º "a" Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "e" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Empresas que não possuem atividades técnica como: igreja, postos de

combustíveis, farmácias, shopping etc.

ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO – EXORBITÂNCIA DE

ATRIBUIÇÃO

CODIGO - 48

Descrição: Profissional com titulo de (descrever a modalidade) que se incumbe de

atividades alheias às discriminadas em seu registro, referente aos serviços de (descrever os

serviços).

Infração: Art. 6º "b" Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "b" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais de outras áreas que não possuem atribuição técnica,

sem habilitação para aquela atividade, engenheiros civil executando a instalação de uma

caldeira etc.

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ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSAO- ACOBERTAMENTO.

CODIGO - 49

Descrição: Profissional que empresta seu nome a pessoa física ou jurídica sem sua real

participação na atividade desenvolvida, referente aos serviços de (descrever os serviços

que a empresa esta executando).

Infração: Art. 6º "c" Lei 5194/66

Penalidade: Aline "d" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais das áreas da engenharia e agronomia sejam de nível

médio e superior.

ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSAO/ PROFISSIONAL COM

REGISTRO SUSPENSO.

CODIGO - 50

Descrição: Profissional com titulo de (descrever a modalidade), com o registro suspenso, continua em atividade, pelos serviços de (descrever os serviços). Infração: Art. 6º "d" Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "d" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais das áreas da engenharia e agronomia sejam de nível

médio e superior.

ESPÉCIE - EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: AUSÊNCIA DE PROFISSIONAL

HABILITADO– PESSOA JURÍDICA COM OBJETIVO PERTINENTE ÀS

ATIVIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO

CODIGO - 51

Descrição: Pessoa Jurídica registrada no Conselho (CREA-RO) que executa atividade técnica sem profissional habilitado, referente ao serviço de (descrever os serviços). Sem possuir profissional no quadro técnico na modalidade de (descrever o titulo profissional). Infração: Art. 6º "e" Lei 5194/66 Penalidade: Alínea "e" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Quem fiscalizar: Os profissionais das áreas da engenharia e agronomia sejam de nível médio e superior.

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ESPÉCIE - CONTRATAÇÃO DE PESSOA NÃO HABILITADA PARA CARGO E FUNÇÃO TÉCNICA. CODIGO - 52 Descrição: Órgão Público que contrata pessoa não habilitada para cargo e/ou função

técnica de (indicar cargo/função) que exijam conhecimentos das áreas do Sistema

Confea/CREA, ocupando cargo de (indicar qual a área do sistema confea/crea)

Infração: Art. 12 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Empresas públicas e privadas e órgãos públicos municipal, estadual e

federal.

ESPÉCIE - PESSOA FÍSICA QUE SUBMETE À AUTORIDADE COMPETENTE

ESTUDOS, PLANTAS, PROJETOS, LAUDOS OU QUALQUER OUTRO TRABALHO

TÉCNICO ELABORADO POR PESSOA FÍSICA LEIGA OU PROFISSIONAL NÃO

HABILITADO.

CODIGO - 53

Descrição: Pessoa Física que submete à autoridade competente estudos, plantas, projetos,

laudos ou qualquer outro trabalho técnico elaborado por Pessoa Física leiga ou Profissional

não habilitado referente aos serviços (descrever os serviços).

Infração: Art. 13 Lei 5197/66

Penalidade: Alínea "b" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966

Observação: O art. 73, em seu parágrafo único, da Lei nº 5.194, de 1966, prevê que as

multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos de reincidência. O art. 74

da citada lei dispõe que nos casos de nova reincidência das infrações previstas no art. 73,

alíneas “c”, “d” e “e”, será imposta, a critério das Câmaras Especializadas, suspensão

temporária do exercício profissional, por prazos variáveis de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos

e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

Quem fiscalizar: Pessoas físicas, profissionais não registrados no CREA-RO.

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ESPÉCIE - PESSOA JURÍDICA QUE SUBMETE À AUTORIDADE COMPETENTE

ESTUDOS, PLANTAS, PROJETOS, LAUDOS OU QUALQUER OUTRO TRABALHO

TÉCNICO ELABORADO POR PESSOA FÍSICA LEIGA OU PROFISSIONAL NÃO

HABILITADO.

CODIGO - 54

Descrição: Pessoa Jurídica que submete à autoridade competente estudos, plantas,

projetos, laudos ou qualquer outro trabalho técnico elaborado por Pessoa Física leiga ou

Profissional não habilitado referente (descrever os serviços).

Infração: Art. 13 Lei 5.194/66

Penalidade: Alínea "c" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Todas as empresas

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE ASSINATURA/TÍ TULO PROFISSIONAL EM

TRABALH O TECNICOS

CODIGO - 55

Descrição: Profissional com titulo de (descrever a modalidade) que deixa de registrar sua

assinatura, título e/ou número de registro em Trabalho Técnico referente aos serviços de

(descrever os serviços).

Infração: Art 14 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "b" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais das áreas da engenharia e agronomia.

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO PROFISSIONAL EM TRABALHOS

TÉCNICOS.

CODIGO - 56

Descrição: Pessoa Jurídica que deixa de registrar o nome da empresa, nome do

profissional, assinatura, título e/ou número de registro em Trabalho Técnico executado

pelo pessoal do seu Quadro referente aos serviços de (descrever os serviços).

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Infração: Art. 14 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "c" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Todas as empresas ligadas as áreas da engenharia e agronomia.

ESPÉCIE - CONTRATAÇAO PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA NÃO HABILITADA

PARA PRATICAR ATIVIDADES LIGADAS AO SISTEMA CONFEA/CREA

CODIGO - 57

Descrição: Entidade Pública ou Privada que contrata Pessoa (descrever se é física ou

jurídica) não habilitada para praticar atividades ligadas ao Sistema Confea/CREA de

(especificar a atividade desenvolvida).

Infração: Art. 15 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art.73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Órgãos públicos e empresas públicas e privadas.

ESPÉCIE – AUSENCIA DE PLACA DE IDENTIFICAÇAO

CODIGO - 58

Descrição: Profissional com titulo de (descrever a modalidade) que executa (descrever o

serviços) sem placa de identificação, conforme nº ART.

Descrição: Pessoa jurídica que executa (descrever o serviços) sem placa de identificação,

conforme ART nº.

Infração: Art. 16 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Os profissionais e empresas ligadas as áreas da engenharia e agronomia.

ESPÉCIE ESPÉCIE ESPÉCIE ESPÉCIE ---- UTILIZAÇÃO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTIMENTO DO

AUTOR

CODIGO - 59

Descrição: Pessoa Jurídica que utiliza Projeto ou Plano sem o consentimento do Autor, referente aos serviços de (descrever os serviços).

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Infração: Art. 17 Lei 5194/66 Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Observação: Ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado processo de infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, sujeita os profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei nº 5.194, de 1966. Descrição: Pessoa física que utiliza Projeto ou Plano sem o consentimento do Autor, referente aos serviços de (descrever os serviços). Infração: Art. 17 Lei 5194/66 Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Observação: Ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado processo de infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, sujeita os profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei nº 5.194, de 1966. Quem fiscalizar: As pessoas físicas e empresas

ESPÉCIE - ALTERAÇÃO DE PROJETO OU PLANO ORIGINAL SEM ANUÊNCIA

DO AUTOR

CODIGO - 60

Descrição: Pessoa Física que altera Projeto ou Plano original sem anuência do autor,

referente aos serviços (descrever os serviços).

Infração: Art. 18 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Observação: ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado processo de

infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução nº

1.002, de 2002, sujeita os profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei nº

5.194, de 1966.

Descrição: Pessoa jurídica que altera Projeto ou Plano original sem anuência do autor,

referente aos serviços (descrever os serviços).

Infração: Art. 18 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Observação: ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado processo de

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infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução nº

1.002, de 2002, sujeita os profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei nº

5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Pessoa física e jurídica

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE REGISTRO NO CREA-RO

CODIGO - 61

Descrição: Profissional com titulo de (descrever a modalidade) em atividade no Estado

sem registro no Regional, referente aos serviços de (descrever os serviços).

Infração: Art. 55 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "b" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Quem fiscalizar: Profissionais que estão executando atividade técnica, sem registro neste regional.

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE VISTO NESTE REGIONAL

CODIGO - 62

Descrição: Pessoa Jurídica exercendo atividade técnica de (descrever atividade) no Estado

sem possuir visto neste Regional.

Infração: Art. 58 Lei 5.194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Descrição: Profissional com titulo de (modalidade) exercendo atividade técnica de

(descrever atividade) no Estado sem possuir visto neste Regional.

Infração: Art. 58 Lei 5.194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Pessoa jurídica e profissional exercendo atividade técnica, sem possuir

visto neste regional. Toda empresa que possui contrato de prestação de serviços inferior a

180 dias.

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ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE REGISTRO NO CREA-RO.

CODIGO - 63

Descrição: Pessoa Jurídica, com objetivo social relacionado às atividades técnica do

Sistema Confea/CREA, sem registro no Conselho, pela atividade de (descrever os

serviços).

Infração: Art. 59 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "c" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Toda empresa que possui atividade técnica, bem como aquela que

prestam serviços a terceiros.

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE REGISTRO NO CREA–RO, DA SEÇÃO DE

ENGENHARIA.

CODIGO - 64

Descrição: Pessoa Jurídica, com seção técnicas relacionadas ao exercício profissional das

atividades do sistema confea/CREA, sem registro no Conselho, pela atividade de

(descrever os serviços).

Infração: Art. 60 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "c" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Empresas e órgãos públicos que possui seção técnica de engenharia

exemplo. Bancos, Bombeiros, ministério publico etc.

ESPÉCIE - PROFISSIONAL COM REGISTRO CANCELADO.

CODIGO - 65

Descrição: Profissional com registro cancelado desenvolvendo atividade técnica de

(descrever os serviços).

Infração: Art. 64 PARAG. UNICO Lei 5194/1966.

Penalidade: Alínea "b" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

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33

Quem fiscalizar: Profissionais técnicos de nível médio, tecnólogos e engenheiros com

registro cancelado exercendo atividade técnica.

ESPÉCIE - PESSOA JURÍDICA COM REGISTRO CANCELADO.

CODIGO - 66

Descrição: Pessoa Jurídica com registro cancelado desenvolvendo atividade técnica de

(descrever os serviços).

Infração: Art. 64 PARAG. UNICO Lei 5.194/1966.

Penalidade: Alínea "c" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Empresas de engenharia com registro cancelado exercendo atividade

técnica.

ESPÉCIE - AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DA ANUIDADE.

CODIGO - 67

Descrição: Pessoa Jurídica com atividade técnica de (descrever atividade) que não está em dia com anuidade, referente ao ano de (especificar o ano). Infração: Art. 67 Lei 5194/66 Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Descrição: Profissional com titulo de (modalidade), registrado no Conselho Regional de Engenharia que não está em dia com anuidade, referente ao ano de (especificar o ano). Infração: Art. 67 Lei 5194/66 Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966. Quem fiscalizar: Empresas e profissionais que em debito com anuidades. ESPÉCIE - ADMISSÃO EM CONCORRÊNCIA PÚBLICA SEM HABILITAÇÃO. CODIGO - 68

Descrição: Admissão de Pessoa Física não habilitada em concorrência pública para

executar os serviços de (descrever os serviços).

Infração: Art 69 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

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Descrição: Admissão de Pessoa jurídica não habilitada em concorrência pública para

executar os serviços de (descrever os serviços).

Infração: Art 69 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Órgãos públicos municipais, estaduais e federais etc.

ESPÉCIE - DESCUMPRIMENTO DO SALARIO MÍNIMO PROFISSIONAL

CODIGO - 69

Descrição: Pessoa Jurídica que não obedece a remuneração mínima profissional conforme

documentação em anexo (anexar todos os documentos que comprova).

Infração: Art. 82 Lei 5194/66

Penalidade: Alínea "a" do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.

Quem fiscalizar: Empresas que não cumpre com o salario mínimo profissional conforme

prevê a lei 4950 A.

20.0 PROCEDIMENTOS PARA MELHOR FLUIR AS AÇOES DE FISCALIZAÇAO.

1. Todos os relatórios de fiscalização ou auto de infração é obrigatório compor em

seu anexo no mínimo uma foto da obra ou dos serviços, bem como cópia de alguns

documentos detectados in loco, por exemplo: contrato, nota fiscal ou outros

documentos que comprova a real execução dos serviços.

2. Todas as denúncias de obras ou serviços técnicos feitos on line, ou verbal, os fiscais

deverão atender no máximo 24horas, bem como apresentar o resultado a sua

gerência imediata.

3. As ordens de serviço deverão ser emitidas mensalmente e atendida nas datas e

horas agendadas pelo gerente de fiscalização, ou assessor de fiscalização, o fiscal

terá até 24horas após o atendimento da ordem de serviços para apresentação do

relatório circunstanciado das atividades realizadas no local.

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4. Até 60 km de distância a gerencia e assessoria de fiscalização deverá emitir ordem

de serviço para os fiscais da região.

5. Os fiscais deverão emitir 01 (um) termo de visita para cada empreendimento

fiscalizado, quando constatar a regularidade perante o Conselho conforme Lei

6.496/77, mencionando todas as ART’S registrada naquele empreendimento.

6. Os fiscais deverão fiscalizar as atividades do sistema confea-crea, conforme

planejamento da fiscalização,

7. Todas as atividades que serão fiscalizadas anualmente como, por exemplo, (postos

de combustível, ar condicionados, caldeiras, vaso de pressão etc. é obrigatório o

cadastro no infocrea “empreendimento”).

8. Os fiscais deverão cumprir mensalmente a meta estipulada no planejamento de

fiscalização,

9. O uso da caneta digital é imprescindível, todas as notificações deverão ser

realizadas diretamente no local, caso o fiscal detêm posse de contrato, o mesmo

poderá ser realizado diretamente no formulário INFOCREA.

10. Os bairros distribuídos para os fiscais deverão ocorrer em três em três meses.

11. O uso do EPI fornecido pelo conselho é obrigatório.

12. Todos os fiscais deverão zelar pelos seus veículos.

21.0 - GLOSSÁRIOS DE TERMOS TÉCNICOS E ADMINISTRATI VOS ACEIRO : área limpa de terreno em volta de propriedades ou em áreas de mata, com a

finalidade de impedir a propagação de incêndios.

AFINS E CORRELATOS : diz-se de obras ou serviços cujas características guardam

semelhança ou correspondência entre si.

AGENTE FISCAL: funcionário designado pelo CREA para verificar o cumprimento da

legislação profissional, lavrando autos de infração pelo seu descumprimento.

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ANÁLISE: atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo, bus-

cando conhecer sua natureza e/ou avaliar seus aspectos técnicos.

ANTEPROJETO: estudo preparatório ou esboço preliminar de um plano ou projeto.

ARBITRAGEM: atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a

partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes

envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia.

ARQUITETURA DE INTERIORES: reordenação do espaço interno de ambientes,

visando à otimização e à adequação a novos usos, implicando em alterações como:

modificações na divisão interna, com adição ou retirada de paredes; modificação na

estrutura; substituição ou colocação de materiais de acabamento em pisos, forros e paredes;

colocação de mobiliário fixo em alvenaria ou outro material; colocação de mobiliário de

grandes dimensões como pórticos e totens, mesmo que temporário; colocação repetitiva de

mobiliário padrão.

ART: Anotação de Responsabilidade Técnica.

ART VINCULADA: trata-se da emissão e do registro de nova ART, vinculada à original,

em decorrência de coautoria ou co-responsabilidade ou, ainda, no caso de substituição de

um ou mais responsáveis técnicos pelas obras ou serviços previstos no contrato.

ART COMPLEMENTAR: trata-se da emissão e registro de nova ART, complementando

dados ou informações de ART anteriormente registrada, por acréscimos de obras/serviços.

ART MÚLTIPLA MENSAL (ART-MM): trata-se de uma modalidade de ART utilizada

para o registro de serviços de curta duração, rotineiro ou de emergência. Entende-se por

serviços de curta duração aquele cuja execução tem um período inferior a trinta dias; por

serviço de emergência, aquele cuja execução tem que ser imediata, sob pena de colocar em

risco seres vivos, bens materiais ou que possa causar prejuízos à sociedade ou ao meio

ambiente; por serviço rotineiro, entende-se aquele que é executado com grande frequência,

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gerando um volume considerável de ARTs mensais, tais como contratos de manutenção,

serviços em série, testes e ensaios, e outros de acordo com as peculiaridades das cidades de

cada região.

ART DE CARGO OU FUNÇÃO: refere-se ao registro do desempenho de cargo ou

função técnica, em decorrência de nomeação, designação ou contrato de trabalho, tanto em

entidade pública quanto privada.

ASSESSORIA: atividade que envolve a prestação de serviços por profissional que detém

conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico

para a elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço.

ASSISTÊNCIA: atividade que envolve a prestação de serviços em geral, por profissional

que detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional,

visando suprir necessidades técnicas.

ATO NORMATIVO: espécie de ato administrativo normativo, de exclusiva competência

dos CREAs, destinado a detalhar, especificar e esclarecer, no âmbito de suas jurisdições, as

disposições contidas nas resoluções e nas decisões normativas do CONFEA.

ATIVIDADE: designa qualquer ação ou trabalho específico relacionado à Engenharia, à

Arquitetura ou à Agronomia, conforme discriminado na Resolução nº 218, de 1973.

ATRIBUIÇÃO: prerrogativa, competência.

AUDITORIA: atividade que envolve o exame e a verificação da obediência a condições

formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.

AUTARQUIA: entidade autônoma, auxiliar da administração pública.

AUTO DE INFRAÇÃO: é o ato processual que instaura o processo administrativo,

expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado

por agente fiscal, designado para esse fim pelo CREA.

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AVALIAÇÃO: atividade técnica que envolve a determinação técnica do valor qualitativo

ou monetário de um bem, de um direito ou empreendimento.

CÂMARAS ESPECIALIZADAS: órgãos dos conselhos regionais encarregados de julgar

e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas modalidades

profissionais.

CARGA INSTALADA: somatório das potências nominais de todos os equipamentos

elétricos e dos pontos de luz e tomadas instalados na unidade consumidora.

CARGO: é o lugar instituído na organização ou empresa, com denominação própria,

atribuições específicas e remuneração correspondente.

CERTIDÃO : documento que os CREAs fornecem aos interessados, no qual afirmam a

existência de ato ou fatos constantes do original de onde foram extraídos.

CLASSIFICAÇÃO: atividade que consiste em comparar os produtos, características,

parâmetros e especificações técnicas com aquelas estabelecidas em um padrão.

COLETA DE DADOS: atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, dados de

interesse para o desempenho de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa,

desenvolvimento, experimentação, ensaio, e outras atividades afins.

COMISSIONAMENTO : atividade técnica que consiste em conferir, testar e avaliar o fun-

cionamento de máquinas, equipamentos ou instalações, nos seus componentes ou no

conjunto, de forma a permitir ou autorizar o seu uso em condições normais de operação.

CONDUÇÃO: atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado

por si ou por outros.

CONJUNTO ARQUITETÔNICO: agrupamento de edificações projetadas, construídas

e/ou ampliadas em uma mesma área, obedecendo a um mesmo planejamento físico

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integrado e executado por um mesmo profissional ou equipe de profissionais arquitetos ou

arquitetos e urbanistas.

CONSELHEIRO: profissional habilitado de acordo com a legislação vigente,

devidamente registrado no CREA, representante das entidades de classe, das instituições de

ensino de Engenharia e Agronomia, dos técnicos industriais e agrícolas. O conselheiro tem

como atribuição específica apreciar e julgar os assuntos inerentes à fiscalização e ao

aprimoramento do exercício profissional, objetivando a defesa da sociedade.

CONSERVAÇÃO: atividade que envolve um conjunto de operações visando manter em

bom estado, preservar, fazer durar, guardar adequadamente, permanecer ou continuar nas

condições de conforto e segurança previstos no projeto.

CONSULTORIA: atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame

de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente,

devidamente fundamentado.

CONTROLE DE QUALIDADE: atividade de fiscalização exercida sobre o processo

produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos.

COORDENAÇÃO: atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou

serviço segundo determinada ordem e método previamente estabelecidos.

DECISÃO PLENÁRIA: ato exarado pelos plenários do CONFEA ou dos CREAs,

manifestando-se sobre assunto de sua competência.

DECISÃO NORMATIVA: ato administrativo normativo, de caráter imperativo, de

exclusiva competência do Plenário do CONFEA, destinado a fixar entendimentos ou a

determinar procedimentos a serem seguidos pelos CREAs, visando à uniformidade de ação.

DESENHO TÉCNICO: atividade que implica a representação de formas sobre uma super-

fície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.

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DESEMPENHO DE CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA: atividade exercida de forma

continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou

contrato de trabalho.

DESENVOLVIMENTO: atividade exercida de forma continuada, no âmbito da profissão,

em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho.

DESMEMBRAMENTO DE ÁREA: subdivisão de gleba em lotes destinados a

edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique

abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou

ampliação dos já existentes.

DESPACHO: decisão proferida pela autoridade administrativa sobre questão de sua

competência e submetida à sua apreciação.

DETALHAMENTO : atividade que implica a representação de formas sobre uma

superfície, contendo os detalhes necessários à materialização de partes de um projeto, o

qual já definiu as características gerais da obra ou serviço.

DILIGÊNCIA: pesquisa ou sindicância determinada pelos Conselhos, objetivando

complementar as informações necessárias a uma adequada instrução de processo.

DIREÇÃO: atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na

consecução de obra ou serviço.

DIVULGAÇÃO TÉCNICA: atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conte-

údo técnico.

EDITAL: ato escrito oficial em que há determinação, aviso, postura, citação, etc., e que se

afixa em lugares públicos ou se anuncia na imprensa, para conhecimento geral, ou de

alguns interessados, ou, ainda, de pessoa determinada cujo destino se ignora.

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EMBALAGEM: invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível

ou não, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter agrotóxico ou

afim.

ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO: atividade realizada com antecedência, que envolve

o levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à

execução de determinado empreendimento.

EMPRESA: organização particular, governamental ou de economia mista, que produz e/ou

oferece bens e serviços, com vistas, em geral, à obtenção de lucros.

ENGENHARIA PÚBLICA: desempenho de atividades privativas dos profissionais da En-

genharia e Agronomia diretamente por instituições públicas oficiais, de interesse social.

ENSAIO: atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária dos aspectos técnicos

e/ou científicos de determinado assunto.

ENSINO: atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento, de maneira

formal.

EQUIPAMENTO: instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacionais, neces-

sário à execução de atividade ou operação determinada.

ESPECIFICAÇÃO: atividade que envolve a fixação das características, condições ou

requisitos relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução, a serem

empregados em obra ou serviço técnico.

ESTUDO: atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a observação,

o tratamento e a análise de dados de natureza técnica diversa, necessários ao projeto ou à

execução de obra ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de

produção, ou à determinação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica,

econômica ou ambiental.

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EXECUÇÃO: atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros,

realiza trabalho técnico ou científico visando à materialização do que é previsto nos

projetos de um serviço ou obra.

EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO : atividade que implica a representação gráfica

por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.

EXECUÇÃO DE PROJETO: atividade de materialização na obra ou no serviço daquilo

previsto em projeto.

EXPERIMENTAÇÃO: atividade que consiste em observar manifestações de um

determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas,

coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção de conclusões.

EXTENSÃO: atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela

utilização de sistemas informais de aprendizado.

FABRICAÇÃO: compreende a produção de determinado bem, baseado em projeto

específico, que envolve a escolha de materiais, componentes e acessórios adequados,

montagem e testes na fábrica.

FISCALIZAÇÃO: atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de

obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao

projeto e às especificações e prazos estabelecidos.

FUNÇÃO: atribuição dada a empregado ou a preposto para o desempenho de determinada

atividade numa organização ou empresa, pública ou privada.

GESTÃO: conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção,

elaboração, projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção

de bens e serviços e de seus processos de obtenção.

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INSPETOR: representante do CREA nas áreas de jurisdição das inspetorias.

INSPETORIA: extensão técnico-administrativa do CREA criada com a finalidade de

possibilitar o pronto atendimento ao usuário dos serviços prestados e maior eficiência da

fiscalização.

INSTALAÇÃO: atividade de dispor ou conectar convenientemente conjunto de

dispositivos necessários a determinada obra ou serviço técnico, em conformidade com

instruções determinadas.

LAUDO: peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito,

relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou

empreendimentos.

LEVANTAMENTO: atividade que envolve a observação, a mensuração e/ou a

quantificação de dados de natureza técnica, necessários à execução de serviços ou obras.

LOCAÇÃO : atividade que envolve a marcação, por mensuração, do terreno a ser ocupado

por uma obra.

LOTEAMENTO: subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de

novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou

ampliação das vias existentes.

MANUTENÇÃO: atividade que implica manter aparelhos, máquinas, equipamentos e ins-

talações em bom estado de conservação e operação.

MENSURAÇÃO: atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de

determinado fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de

tempo.

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MONTAGEM: operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes ou produ-

tos, que resulte em dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-se

operacional.

MONITORAMENTO: atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a

obediência a condições previamente estabelecidas para a perfeita execução ou operação de

obra, serviço, projeto, pesquisa, ou outro qualquer empreendimento qualquer.

MORADIA POPULAR: edificação construída pelo proprietário, muitas vezes a partir de

projeto-padrão fornecido pela prefeitura municipal, com pequena área construída, sem

perspectiva de acréscimo, com aspectos estruturais primários, localizada geralmente em

regiões de baixo poder aquisitivo.

OBRA: resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento elaborado

visando à consecução de determinados objetivos.

OBRA CLANDESTINA: obra realizada sem a permissão da autoridade competente.

ORÇAMENTO: atividade que envolve o levantamento de custos de todos os elementos

inerentes à execução de determinado empreendimento.

ORDEM DE SERVIÇO: documento expedido pelas chefias, determinando providências

necessárias ao desenvolvimento das atividades fim e meio.

OPERAÇÃO: atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de

instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos.

ORIENTAÇÃO TÉCNICA: atividade de proceder ao acompanhamento do

desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando fazer

cumprir o respectivo projeto ou planejamento.

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PADRONIZAÇÃO: atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de

características ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos.

PARECER TÉCNICO: expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre

determinado assunto, emitida por especialista.

PERÍCIA: atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado

evento ou da asserção de direitos, na qual o profissional, por conta própria ou a serviço de

terceiros, efetua trabalho técnico visando à emissão de um parecer ou laudo técnico,

compreendendo: levantamento de dados, realização de análise ou avaliação de estudos,

propostas, projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem.

PLANEJAMENTO: atividade que envolve a formulação sistemática de um conjunto de

decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os meios

disponíveis ou necessários para alcançá-los, num determinado prazo.

PLENÁRIO: órgão deliberativo do CONFEA ou do CREA, constituído pelo presidente e

pelos conselheiros.

PÓRTICO: sala ampla, com o teto sustentado por colunas; pátio interno que dá acesso ao

edifício.

PROCESSO ADMINISTRATIVO PUNITIVO: é aquele promovido pela administração

pública para a imposição de penalidade por infração de lei, regulamento ou contrato. Esses

processos Manual de Procedimentos parta a Verificação do Exercício Profissional devem

ser necessariamente contraditórios, com oportunidade de defesa e estrita observância ao

devido processo legal, sob pena da nulidade da sanção imposta. A sua instauração há de se

basear em auto de infração, representação ou peça equivalente, iniciando-se com a

exposição minuciosa dos atos ou fatos ilegais ou administrativamente ilícitos atribuídos ao

indiciado e indicação da norma ou convenção infringida (Hely Lopes Meirelles, in Direito

Administrativo Brasileiro).

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PRODUÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA: atividade em que o profissional, por conta

própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial ou agropecuária que

gere produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série.

PROFISSIONAL LIBERAL: profissional sem vínculo empregatício que desenvolve

atividade contemplada pelo Sistema CONFEA/CREA sem constituir pessoa jurídica.

PROJETO: representação gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou

instalação, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de

um objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que

conduzem à viabilidade da decisão.

PROJETO BÁSICO: conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o complexo

de obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que suas características

básicas e desempenho almejado estejam perfeitamente definidos, possibilitando a

estimativa de seu custo e prazo de execução.

PROJETO E EXECUÇÃO: envolve o planejamento e a execução do empreendimento.

REFORMA: ato ou efeito de reformar. Em uma reforma é dada nova forma a um edifício

ou objeto, sem nenhum compromisso com a forma ou uso original; não são considerados

valores estético, históricos ou culturais, não havendo, portanto compromisso com técnica

original, formas ou materiais usados na obra.

REINCIDÊNCIA: ocorre quando, transitado em julgado processo administrativo punitivo,

o infrator pratica nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal pela qual tenha sido

anteriormente declarado culpado

REPARO: atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalação

avariada, mantendo suas características originais.

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RESTAURAÇÃO: conjunto de intervenções técnicas e científicas, de caráter intensivo,

que visam recuperar as características originais de uma obra.

RESOLUÇÃO: ato administrativo normativo de competência exclusiva do Plenário do

CONFEA, destinado a explicitar a lei, para sua correta execução e para disciplinar os casos

omissos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO DA EMPRESA: profissional habilitado, responsável

técnico pela execução de obras e serviços de pessoa jurídica.

SERVIÇO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas no campo profissional.

SUPERVISÃO: atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano

funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução projetos, obras ou

serviço.

TÍTULO: denominação conferida legalmente pela escola ou universidade ao concluinte de

um curso técnico de nível médio ou de nível superior, decorrente das habilidades adquiridas

durante o processo de aprendizagem.

TOPÓGRAFO: denominação comum a especialistas em Topografia. É muito comum a

utilização dessa denominação para todos os profissionais que atuam na área da

Agrimensura, em decorrência da prática da Topografia.

TRABALHO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas coordenadas, de caráter

físico ou intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra, tarefa ou

empreendimento especializados.

TRANSITADO EM JULGADO: estado da decisão administrativa irrecorrível, por não

mais estar sujeita a recurso, dando origem à coisa julgada; imodificabilidade da decisão

devido à perda dos prazos recursais. O processo é considerado transitado em julgado

somente após decorridos sessenta dias da comunicação, ao interessado, do resultado de seu

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julgamento pela câmara especializada inclusive processos julgados à revelia), se o autuado

não apresentar recurso ao Plenário do CREA nesse período. Caso o autuado apresente

recurso ao Plenário do CREA dentro do prazo citado acima, o processo somente será

considerado transitado em julgado se, decorrido o prazo de sessenta dias subsequentes ao

comunicado do resultado do julgamento do seu recurso pelo Plenário do CREA, não

interpuser recurso ao CONFEA.

VISTORIA: atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame

circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação

das causas que o motivara.

22.0 CONSIDERAÇOES FINAIS Visando a padronização dos procedimentos de fiscalização, esta superintendência técnica

elaborou este manual em conjunto com assessoria jurídica das câmaras e a gerencia e

assessoria do departamento de fiscalização, com objetivo de padronizar a descrição dos

códigos de infração, bem como a postura que o fiscal deve adotar perante o autuado.

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Porto Velho RO, 01 de julho de 2014.

Eng. Civil Nélio Alzenir Afonso Alencar Presidente do CREA-RO

Siguimar Francisco da Cruz Superintendente Técnico

APROVADO PELOS COORDENADORES DE CAMARAS.

Eng. Civil Carlos Antônio Trajano Borges

Câmara de Engenharia Civil

Eng. Agr. Antonio Carlos Vieira

Câmara de Agronomia

Eng. Eletric. Rafael Paschoal dos Santos

Câmara de Engenharia Elétrica, Mecânico e Metalurgia e Seg. do Trabalho.