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Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária 28 de Abril de 2015

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Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

28 de Abril de 2015

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Índice

Mensagem da Administração ........................................................................ 3

Agenda da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária .................................... 4

Orientação para Participação ........................................................................ 5

Estatuto Social Fibria - Assembleia Geral ......................................................... 7

Informações sobre as matérias a serem examinadas e discutidas ........................ 8

Anexo 1 – Edital de Convocação .................................................................... 11

Anexo 2 – Proposta da Administração e seus Anexos ....................................... 14

Anexo I – Parecer do Conselho Fiscal e Relatório do Comitê de Auditoria Estatutário....................................................................................................................36

Anexo II – Comentários dos Diretores (Item 10 da Instrução CVM 480/2009)...........40 Anexo III – Informações sobre a destinação de resultados, conforme Instrução CVM N.º481/09..................................................................................................................139

Anexo IV – Proposta de Orçamento de Capital................................................146 Anexo V – Qualificação dos Candidatos ao Conselho de Administração

(Itens 12.5 a 12.10 do Anexo A da Instrução CVM 552/2014) ............................147 Anexo VI – Qualificação dos Candidatos ao Conselho Fiscal

(Itens 12.5 a 12.10 do Anexo A da Instrução CVM 552/2014).............................210 Anexo VII – Remuneração dos Administradores (Item 13 da Instrução CVM

480/2009) ............................................................................................. 221

Anexo VIII – Estatuto Social com as alterações propostas (artigo 11 da ICVM 481/09)

.............................................................................................................271

Anexo IX – Informações Relativas ao direito de exigida pelo artigo 20 da Instrução CVM N.º481/09.......... ............................................................................................. 297

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Mensagem da Administração

Prezado Acionista, A Fibria Celulose S.A. (“Fibria” ou “Companhia”), Companhia listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("BM&FBOVESPA"), em linha com seu compromisso de adotar práticas diferenciadas de Governança Corporativa, elaborou o presente Manual, que tem por objetivo apresentar, de forma clara e sucinta, importantes informações e orientações relativas às Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Fibria (“AGO/E” ou "Assembleia Geral") convocadas para se realizar, conjuntamente, no próximo dia 28 de abril de 2015, às 14:30 hs, no edifício da sede social da Companhia, localizado na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, 3º e 4º (parte) andares, Vila Olímpia, Sala Valor, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Estarão presentes na Assembleia Geral membros da Diretoria da Fibria, um representante do Conselho Fiscal e um representante dos Auditores Independentes responsáveis pela auditoria das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, que poderão prestar todos os esclarecimentos sobre os assuntos constantes da pauta das Assembleias Gerais. Ressaltamos que cada ação de emissão da Fibria dá direito a um voto na Assembleia Geral. Portanto, sua participação é muito importante para a Companhia. Esperamos poder contar com sua presença, pelo que desde logo agradecemos. Atenciosamente, José Luciano Duarte Penido Marcelo Strufaldi Castelli Presidente do Conselho de Administração Diretor Presidente

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Agenda das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária Na oportunidade serão submetidas à deliberação dos Senhores Acionistas as matérias a seguir relacionadas. Mais informações a respeito, bem como acerca dos procedimentos para participação nas Assembleias Gerais, encontram-se disponíveis neste Manual, em seus Anexos e nas páginas da Fibria e da Comissão de Valores Mobiliários na Internet (www.fibria.com.br/ri e www.cvm.gov.br) e podem também ser obtidas através do departamento de Relações com Investidores da Fibria.

1. Em Assembleia Geral Ordinária: (a) as contas dos administradores, o relatório da administração e as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê de Auditoria Estatutário referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro 2014; (b) orçamento de capital da Companhia para o exercício de 2015; (c) destinação do resultado da Companhia relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014; (d) fixação do número de membros do Conselho de Administração; (e) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia; (f) instalação do Conselho Fiscal; (g) fixação do número de membros do Conselho Fiscal; (h) eleição dos membros do Conselho Fiscal; e (i) remuneração global anual dos administradores e membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2015. 2. Em Assembleia Geral Extraordinária: (a) alteração do objeto social da Companhia, com a consequente alteração do artigo 4º do Estatuto Social; (b) alteração das competências atribuídas ao Conselho de Administração da Companhia, com a consequente alteração do artigo 17 do Estatuto Social; (c) alteração das competências atribuídas à Diretoria da Companhia, com a consequente alteração do artigo 21 do Estatuto Social; e (d) consolidação do Estatuto Social da Companhia.

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Orientação para Participação

Data, Hora e Local As Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Fibria serão realizadas no dia 28 de abril de 2015, às 14:30 hs, no edifício da sede social da Companhia, localizado na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, 3º e 4º (parte) andares, Vila Olímpia, Sala Valor, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo (mapa abaixo).

Recomenda-se aos interessados em participar da Assembleia Geral que se apresentem no local com antecedência de 30 (trinta) minutos em relação ao horário indicado. Quem poderá participar da Assembleia Geral Poderão participar da Assembleia Geral todos os acionistas titulares de ações ordinárias nominativas de emissão da Fibria, por si ou por representantes legais ou procuradores devidamente constituídos. Documentação a ser apresentada Todas as pessoas presentes à Assembleia Geral deverão apresentar documento de identificação com foto (RG, RNE, CNH ou ainda, carteiras de classe profissional oficialmente reconhecidas); e comprovante da titularidade das ações de emissão da Companhia, devidamente atualizado, expedido por instituição financeira escrituradora e/ou agente de custódia após a data de 23 de abril de 2015. No caso de representantes legais de acionista pessoa jurídica, além do respectivo documento de identidade, deverá ser apresentada também uma cópia autenticada ou original do ato constitutivo do acionista em questão (Estatuto Social, Contrato Social ou documento equivalente atualizado), bem como de documentação societária que comprove a eleição do representante.

No caso de Fundos de Investimento, além dos documentos mencionados nos parágrafos anteriores, deverá ser apresentada uma cópia autenticada ou original do respectivo Regulamento.

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Documentos emitidos no exterior devem ser notarizados, legalizados perante a representação diplomática brasileira local e acompanhados de tradução juramentada para o Português. Por fim, os participantes de Custódia Fungível de Ações Nominativas das Bolsas de Valores deverão apresentar extrato contendo a respectiva participação acionária, emitido pelo órgão custodiante após a data de 23 de abril de 2015. Acionista Representado por Procurador Nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”), os acionistas podem ser representados na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista ou administrador da Fibria, advogado, ou ainda, uma instituição financeira. Os acionistas que se fizerem representar por procuradores deverão entregar na sede da Fibria, até o dia 23 de abril de 2015, os respectivos instrumentos de mandato acompanhados dos documentos de representação, como mencionado anteriormente neste Manual. Tais documentos deverão ser encaminhados aos cuidados do Departamento Jurídico da Companhia, localizado na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, 3º andar, Vila Olímpia , 04551-010, São Paulo - SP. Caso o acionista não tenha depositado os instrumentos de mandato e de representação no prazo estabelecido acima indicado, seus representantes ou procuradores poderão participar das Assembleias, desde que apresentem, até a data de sua realização, os originais dos documentos comprobatórios de seus poderes. Titulares de ADRs (American Depositary Receipts) O Citibank N.A, instituição financeira depositária dos ADRs nos Estados Unidos, enviará aos titulares dos ADRs a documentação necessária para que se façam representar na Assembleia Geral. Os titulares de ADRs devem encaminhar suas instruções de voto ao Citibank ou ao seu corretor/banco custodiante até às 10hs (horário de Nova York) do dia 23 de abril de 2015. Em caso de dúvida com relação ao envio das instruções de voto, o serviço de ADRs do Citibank está disponível para qualquer esclarecimento adicional através do telefone (+1) 877-CITI-ADR ((+1) 877-248-4237). Esclarecimentos Adicionais

Para maiores informações acesse o edital de convocação (anexo 1 deste manual). Adicionalmente, o Departamento de Relações com Investidores da Fibria está à disposição para qualquer esclarecimento adicional, através do telefone (+ 55 11) 2138-4565 e do e-mail [email protected].

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Estatuto Social Fibria – Assembleia Geral

Estatuto Social Fibria Capítulo V – Assembleias Gerais Artigo 28 - A Assembleia Geral dos Acionistas, convocada e instalada na forma da lei e do Estatuto da Companhia, é o órgão supremo para decidir sobre todos os negócios sociais e tomar as resoluções que julgar convenientes, sendo de 15 (quinze) dias o prazo de antecedência da primeira convocação e de 8 (oito) o da segunda. Em se tratando de matéria complexa, a Assembleia poderá ser convocada com 30 (trinta) dias de antecedência, nos termos da regulamentação em vigor. § 1º - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar sobre as matérias enumeradas no artigo 132 da Lei 6.404/76. § 2º - A Assembleia Geral poderá reunir-se, extraordinariamente, a qualquer tempo, mediante convocação do Conselho de Administração assinada por qualquer de seus membros e, também, nas hipóteses previstas em lei, por convocação de acionistas ou do Conselho Fiscal. § 3º - A Assembleia Geral será presidida e secretariada por presidente e secretário escolhidos pelos acionistas presentes na ocasião de sua realização. § 4º - Os procuradores e os representantes de acionistas poderão participar das Assembleias Gerais quando houverem depositado, na sede social, até três dias úteis antes da data marcada para aquelas reuniões plenárias, os respectivos instrumentos de mandato e de representação. Caso o acionista não tenha depositado os instrumentos de mandato e de representação no prazo estabelecido no Estatuto, poderá participar da Assembleia, desde que compareça à Assembleia munido com os originais dos documentos comprobatórios de seus poderes. § 5º - Além das matérias que são de sua competência previstas em lei e no Estatuto Social da Companhia, competirá também à Assembleia Geral aprovar: a) o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM; b) a saída do Novo Mercado da BM&FBOVESPA; c) a escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia para os fins das ofertas públicas previstas nos Capítulos VII e IX do Estatuto Social da Companhia, dentre lista tríplice de empresas apontadas pelo Conselho de Administração; d) planos de outorga de opção de compra de ações a administradores e empregados da Companhia e de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia, sem direito de preferência dos acionistas. § 6° A deliberação acerca de alterações ou exclusão do artigo 32 do Estatuto Social da Companhia será tomada pela maioria dos votos presentes, observado o quórum mínimo de deliberação igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital votante. Para acessar o Estatuto Social da Fibria, clique aqui

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Informações Sobre as Matérias a Serem Examinadas e Discutidas

Conforme previsto na Lei de Sociedades por Ações, e nos termos do Edital de Convocação (que integra este Manual como Anexo 1) publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no jornal Valor Econômico e disponibilizado nas páginas da Fibria e da Comissão de Valores Mobiliários na Internet (www.fibria.com.br/ri e www.cvm.gov.br) a partir de 27 de março de 2015, as matérias a serem deliberadas nas Assembleias Gerais são as indicadas a seguir. Todos os documentos mencionados em cada um dos itens abaixo se encontram disponíveis nas páginas da Fibria e da Comissão de Valores Mobiliários na Internet (www.fibria.com.br/ri e www.cvm.gov.br), além de terem sido publicados, quando legalmente exigido, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Valor Econômico. Em Assembleia Geral Ordinária: (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014; As Demonstrações Financeiras da Fibria, acompanhadas do Relatório da Administração e dos Pareceres dos Auditores Independentes PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e do Conselho Fiscal foram publicadas no dia 29 de janeiro de 2015 no jornal Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de São Paulo e estão disponíveis no website da Companhia (www.fibria.com.br/ri). Os Comentários dos Diretores referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, elaborados de acordo com o item 10 do Formulário de Referência da Instrução CVM nº 480/2009 constam como Anexo II à Proposta da Administração (Anexo 2); (b) Deliberar sobre a proposta de orçamento de capital para o exercício de 2015; A proposta de orçamento de capital preparada pela Administração integra este Manual como Anexo IV à Proposta da Administração; (c) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social findo em 31 de dezembro de 2014; A proposta de destinação de lucro líquido da Fibria, incluindo, entre outras informações, o montante de

distribuição de dividendos, foi elaborada nos termos do Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/2009 e

integra este Manual como Anexo III à Proposta da Administração

(d) Deliberar sobre a fixação do número de membros do Conselho de Administração.

Nos termos do art. 8º do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração será composto de,

no mínimo, 5 (cinco) e, no máximo, 9 (nove) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos e

destituíveis pela assembleia geral, com mandato unificado de 2 (dois) anos. Dessa forma, a Administração

da Companhia propõe que seja fixado para o Conselho de Administração o número de 9 (nove) membros

efetivos e igual número de suplentes.

(e) Eleger os membros do Conselho de Administração da Companhia

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As informações referentes aos membros do Conselho de Administração da Companhia constam deste Manual como Anexo V à Proposta da Administração, elaborado na forma preconizada nos itens 12.5 a 12.10 do Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014; (f) Deliberar sobre a instalação do Conselho Fiscal em caráter não permanente; Tendo em vista que o funcionamento do Conselho Fiscal da Companhia se encerra na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia a ser realizada no dia 28 de abril de 2015, conforme disposto no §5º do artigo 161 da Lei das S.A., a Administração propõe nova instalação do Conselho Fiscal. (g) Deliberar sobre a fixação do número de membros do Conselho Fiscal;

Objetivando garantir sempre a existência de um número ímpar de membros, a Administração irá propor a

fixação do número de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes para compor o Conselho

Fiscal da Companhia, com mandato até a assembleia geral ordinária que examinar, discutir e votar as

contas dos administradores e as demonstrações contábeis do exercício social findo em 31 de dezembro

de 2015.

(h) Eleger os membros do Conselho Fiscal da Companhia As informações referentes aos membros do Conselho Fiscal da Companhia constam deste Manual como Anexo VI à Proposta da Administração, elaborado na forma preconizada nos itens 12.5 a 12.10 do Anexo A da Instrução CVM nº 552/2014; (e) Fixar a remuneração global anual dos administradores e a remuneração dos membros do Conselho Fiscal, de acordo com o limite estabelecido no artigo 162, § 3º da Lei nº 6.404/1976. A proposta relativa à remuneração global anual dos Administradores para o exercício de 2015, bem como informações relativas à remuneração dos Administradores da Fibria, elaboradas em conformidade ao item 13 do Formulário de Referência da Instrução CVM nº 480/2009, constam como Anexo VII à Proposta da Administração anexa a este Manual.

Em Assembleia Geral Extraordinária:

(a) Deliberar sobre alteração do objeto social da Companhia, com a consequente alteração do artigo 4º do

Estatuto Social, objetivando melhor descrever parte das atividades já desenvolvidas pela Companhia. Tal

alteração não gera efeitos jurídicos, econômicos ou financeiros.

(b) Deliberar sobre a alteração das competências atribuídas ao Conselho de Administração da Companhia, com a consequente alteração do artigo 17 do Estatuto Social. O ajuste na redação do dispositivo se justifica pela alteração proposta concernente à atribuição ao Conselho de Administração de competência para a criação de limites e alçadas para a prática de atos pelos Diretores da Companhia, sendo submetida à apreciação do Conselho de Administração, quando aplicável, prévia ou posteriormente a qualquer ato praticado que extrapole os limites e alçadas fixados

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(c) Deliberar sobre a alteração das competências atribuídas à Diretoria da Companhia, com a consequente alteração do artigo 21 do Estatuto Social. Da mesma forma que as modificações propostas ao Artigo 17, o ajuste na redação deste dispositivo se justifica pela alteração proposta concernente à atribuição ao Conselho de Administração de competência para a criação de limites e alçadas para a prática de atos pelos Diretores da Companhia, sendo submetida à apreciação da Diretoria, quando aplicável, prévia ou posteriormente a qualquer ato praticado que extrapole os limites e alçadas fixados. (d) Por fim, por conta das deliberações acima, aprovar a consolidação do Estatuto Social da Companhia. Em razão das alterações no Estatuto Social da Companhia, a consolidação se justifica, na medida em que facilitará o acesso e leitura ao documento em questão.

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Anexo 1 – Edital de Convocação

FIBRIA CELULOSE S.A.

Companhia Aberta

CNPJ n.º 60.643.228/0001-21

NIRE 35.300.022.807 | Código CVM n.º 12793

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

A SER REALIZADA EM 28 DE ABRIL DE 2015

FIBRIA CELULOSE S.A., sociedade por ações, com sede na cidade de São

Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, 3º e 4º (parte) andares,

Vila Olímpia, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de

São Paulo sob o NIRE 35.300.022.807, inscrita no CNPJ/MF sob o

n.º 60.643.228/0001-21, registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) como

companhia aberta categoria “A”, sob o código n.º 12793 (“Companhia”), vem pela

presente, nos termos do artigo 124 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976,

conforme alterada (“Lei das S.A.”) e dos artigos 3.º, 4.º e 5.º da Instrução CVM n.º 481

de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“ICVM 481/09”), convocar os senhores

acionistas para reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

(“Assembleia Geral”) a ser realizada às 14h30 horas do dia 28 de abril de 2015, na sede

da Companhia, na sala Valor, para examinar, discutir e votar a respeito da seguinte

ordem do dia:

A) Em assembleia geral ordinária:

(1) as contas dos administradores, o relatório da administração e as

demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do parecer dos

auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do

Comitê de Auditoria Estatutário referentes ao exercício social encerrado em

31 de dezembro 2014;

(2) orçamento de capital da Companhia para o exercício de 2015;

(3) destinação do resultado da Companhia relativo ao exercício social encerrado

em 31 de dezembro de 2014;

(4) fixação do número de membros do Conselho de Administração;

(5) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia;

(6) instalação do Conselho Fiscal;

(7) fixação do número de membros do Conselho Fiscal;

(8) eleição dos membros do Conselho Fiscal; e

(9) remuneração global anual dos administradores e membros do Conselho Fiscal

para o exercício de 2015.

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B) Em assembleia geral extraordinária:

(1) alteração do objeto social da Companhia, com a consequente alteração do

artigo 4º do Estatuto Social;

(2) alteração das competências atribuídas ao Conselho de Administração da

Companhia, com a consequente alteração do artigo 17 do Estatuto Social;

(3) alteração das competências atribuídas à Diretoria da Companhia, com a

consequente alteração do artigo 21 do Estatuto Social; e

(4) consolidação do Estatuto Social da Companhia.

De acordo com o § 1.º do art. 141 da Lei das S.A., com os arts. 1.º e 3.º da Instrução

CVM n.º 165/91, conforme alterada, e com o art. 4º da ICVM 481/09, é facultado aos

acionistas representando, individual ou conjuntamente, no mínimo, 5% (cinco por cento) do

capital social da Companhia, requerer, por notificação escrita entregue à Companhia com até

48 (quarenta e oito) horas de antecedência da Assembleia Geral, a adoção do processo de voto

múltiplo para a eleição dos membros do conselho de administração.

No tocante aos fundos de investimento, a representação dos cotistas na Assembleia

Geral caberá à instituição administradora ou gestora, observado o disposto no regulamento do

fundo a respeito de quem é titular de poderes para exercício do direito de voto das ações e

ativos na carteira do fundo. Nesse caso, o representante da administradora ou gestora do

fundo, além dos documentos societários acima mencionados relacionados à gestora ou à

administradora, deverá apresentar cópia simples do regulamento do fundo, devidamente

registrado no órgão competente.

Com relação à participação por meio de procurador, a outorga de poderes de

representação para participação na Assembleia Geral deverá ter sido realizada há menos de 1

(um) ano, nos termos do artigo 126, § 1.º da Lei das S.A. Adicionalmente, em cumprimento ao

disposto no art. 654, § 1.º e § 2.º do Código Civil, a procuração deverá conter a indicação do

lugar onde foi passada, a qualificação completa do outorgante e do outorgado, a data e o

objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos, contendo o

reconhecimento da firma do outorgante.

Vale destacar que (1) as pessoas naturais acionistas da Companhia somente poderão

ser representadas na Assembleia Geral por procurador que seja acionista, administrador da

Companhia, advogado ou instituição financeira, consoante previsto no artigo 126, § 1.º da Lei

das S.A.; e (2) as pessoas jurídicas que forem acionistas da Companhia poderão ser

representadas por procurador constituído em conformidade com seu contrato ou estatuto

social e segundo as normas do Código Civil, sem a necessidade de tal pessoa ser administrador

da Companhia, acionista ou advogado (cf. Processo CVM RJ2014/3578, julgado em

04.11.2014).

Como documento de identidade, a Companhia aceitará a Carteira de Identidade

Registro Geral (RG), bem como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passaporte, carteiras

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de identidade expedidas pelos conselhos profissionais e carteiras funcionais expedidas pelos

órgãos da Administração Pública, desde que contenham foto de seu titular.

O representante da acionista pessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada dos

seguintes documentos, devidamente registrados no órgão competente (Registro Civil de

Pessoas Jurídicas ou Junta Comercial, conforme o caso): (1) contrato ou estatuto social; e (2)

ato societário de eleição do administrador que (a) comparecer à Assembleia Geral como

representante da pessoa jurídica, ou (b) outorgar procuração para que terceiro represente a

acionista pessoa jurídica.

Os documentos dos acionistas expedidos no exterior devem ter reconhecimento das

assinaturas por Tabelião ou Notário Público, legalizados em Consulado Brasileiro, traduzidos

por tradutor juramentado matriculado na Junta Comercial e registrados no Registro de Títulos

e Documentos, nos termos da legislação em vigor.

Para fins de melhor organização da Assembleia Geral, a Companhia, nos termos

do § 4.º do artigo 28 do Estatuto Social, recomenda o depósito na sede social, com

antecedência de 3 (três) dias úteis antes da data da realização da Assembleia Geral, dos

documentos acima referidos. Ressalta-se que os acionistas poderão participar da

Assembleia Geral ainda que não realizem o depósito prévio dos documentos, bastando

apresentarem tais documentos na abertura da Assembleia Geral, conforme o disposto no

§ 2.º do artigo 5.º da ICVM 481/09.

Os documentos relativos às matérias a serem discutidas na Assembleia Geral

encontram-se à disposição dos acionistas para consulta na sede da Companhia e nas páginas

eletrônicas da Companhia (http://fibria.infoinvest.com.br), da BM&FBOVESPA

(http://www.bmfbovespa.com.br) e da CVM (http://www.cvm.gov.br) na rede mundial de

computadores, em conformidade com as disposições da Lei das S.A. e da regulamentação

aplicável.

São Paulo, 27 de março de 2015.

José Luciano Duarte Penido

Presidente do Conselho de Administração

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Anexo 2 – Proposta da Administração e seus Anexos

FIBRIA CELULOSE S.A.

CNPJ N.º 60.643.228/0001-21

NIRE 35.300.022.807

São Paulo, 27 de março de 2015

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

Prezados Senhores,

A Administração da FIBRIA CELULOSE S.A. (“FIBRIA” ou “Companhia”) submete à

apreciação de seus acionistas sua proposta sobre as matérias que serão deliberadas

na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada em 28 de abril de

2015, nos termos abaixo propostos (“Proposta”).

SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................... 15

1. AS CONTAS DOS ADMINISTRADORES, AS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS DA COMPANHIA E O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO,

RELATIVOS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014. ........ 16

2. ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA O EXERCÍCIO DE 2015 Erro! Indicador

não definido.

3. DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ...................................... 17

4. FIXAÇÃO DO NÚMERO DE MEMBROS DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................... 19

5. ELEIÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E

RESPECTIVOS SUPLENTES .......................................................................... 19

6. INSTALAÇÃO DO CONSELHO FISCAL EM CARÁTER NÃO PERMANENTE

......................................................................................................................... 21

7. FIXAÇÃO DO NÚMERO DE MEMBROS DO CONSELHO FISCAL ............ 21

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8. ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E RESPECTIVOS

SUPLENTES .................................................................................................... 21

9. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,

DA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL DA COMPANHIA PARA O

EXERCÍCIO DE 2015 ....................................................................................... 22

10. ALTERAÇÕES AO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA ...................... 24

11. CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA ................. 34

ANEXO I – PARECER DO CONSELHO FISCAL E RELATÓRIO DO COMITÊ

DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO ...................................................................... 36

ANEXO II - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES (ITEM 10 DA INSTRUÇÃO

CVM 480/2009) ................................................................................................ 40

ANEXO III - INFORMAÇÕES SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESULTADOS

EXIGIDA PELA INSTRUÇÃO CVM N.º481/09 ............................................... 139

ANEXO IV – PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE CAPITAL DA COMPANHIA

....................................................................................................................... 146

ANEXO V - QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS AO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO (ITENS 12.5 A 12.10 DO ANEXO A DA INSTRUÇÃO CVM

552/2014) ....................................................................................................... 147

ANEXO VI - QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS AO CONSELHO FISCAL

(ITENS 12.5 A 12.10 DO ANEXO A DA INSTRUÇÃO CVM 552/2014) ......... 210

ANEXO VII - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (ITEM 13 DA

INSTRUÇÃO CVM 480/2009) ........................................................................ 221

ANEXO VIII – ESTATUTO SOCIAL COM AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS

(ARTIGO 11 DA ICVM 481/09) ...................................................................... 271

ANEXO IX – INFORMAÇÕES RELATIVAS AO DIREITO DE EXIGIDA PELO

ARTIGO 20 DA INSTRUÇÃO CVM N.º481/09 ............................................... 297

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todas as informações e os documentos referidos na presente Proposta e previstos

nos arts. 9º, 10 e 12, da Instrução CVM nº 481, 17 de dezembro de 2009 (“ICVM

481/2009”), encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia e no

seu website (www.fibria.com.br), no website da Comissão de Valores Mobiliários –

CVM (www.cvm.gov.br), bem como foram contemplados nos Anexos da presente

Proposta.

O Anexo I corresponde às cópias do parecer do conselho fiscal da Companhia e

relatório do Comitê de Auditoria Estatutário, favoráveis à aprovação das contas dos

administradores e das demonstrações financeiras.

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16

O Anexo II, elaborado na forma preconizada pelo item 10 do Formulário de Referência

da Companhia, nos termos da ICVM nº 480/2009, registra os comentários dos

administradores sobre a situação financeira da Companhia e tem por objetivo fornecer

aos acionistas uma análise global dos negócios da Companhia.

O Anexo III, elaborado na forma preconizada no Anexo 9-1-II à ICVM 481/2009, se

refere à proposta de destinação do lucro líquido do exercício.

O Anexo IV corresponde à Proposta de Orçamento de Capital da Companhia para o

exercício social de 2015.

O Anexo V, contendo as informações referentes aos candidatos à eleição a membros

do Conselho de Administração, foi elaborado nos termos da ICVM 481/2009, na forma

preconizada nos itens 12.5 a 12.10 do conteúdo do Formulário de Referência

conforme previsto no Anexo A da Instrução CVM nº 552, de 9 de outubro de 2014,.

O Anexo VI, contendo as informações referentes aos candidatos à eleição a membros

do Conselho Fiscal, foi elaborado na forma preconizada nos itens 12.5 a 12.10 do

conteúdo do Formulário de Referência previsto no Anexo A da Instrução CVM nº 552,

de 9 de outubro de 2014, conforme aplicáveis para o caso de eleição de membros

para compor o Conselho Fiscal, nos termos da ICVM 481/2009.

O Anexo VII, referente à remuneração dos administradores da Companhia, foi

elaborado em conformidade com o item 13 do Formulário de Referência da

Companhia, nos termos da Instrução ICVM 480/2009 e com a redação sugerida pelo

Ofício-Circular/CVM/SEP/N.º 02/2015. A proposta de remuneração global dos

administradores para o exercício de 2015 consta do item 9 da presente Proposta.

O Anexo VIII, contendo a cópia do estatuto social da Companhia com as alterações

propostas evidenciadas, foi elaborado nos termos do artigo 1º, inciso I da ICVM

481/2009; e

O Anexo IX, elaborado na forma preconizada no Anexo 20 à ICVM 481/2009 se refere

ao direito de recesso dos acionistas da Companhia.

1. AS CONTAS DOS ADMINISTRADORES, AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DA COMPANHIA E O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO, RELATIVOS AO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014.

As Demonstrações Financeiras e o Relatório da Administração da Fibria foram

elaborados pela Diretoria da Companhia, auditados pelos auditores independentes

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e aprovados pelo Conselho de

Administração da Companhia em reunião do referido órgão, realizada em 28 de janeiro

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17

de 2015, sendo que referidos documentos foram publicados no Valor Econômico e no

Diário Oficial do Estado de São Paulo em 29 de janeiro de 2015.

O Conselho Fiscal emitiu parecer favorável em 28 de janeiro de 2015, e o Comitê de

Auditoria Estatutário emitiu seu relatório em 28 de janeiro de 2015, ambos opinando

pelo encaminhamento dos referidos documentos para aprovação da Assembleia

Geral, conforme constantes no Anexo I à presente Proposta.

Os comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia estão

disponíveis no Anexo II à presente Proposta.

Assim, com base nos documentos e informações, a Administração propõe à

Assembleia Geral a aprovação integral das contas dos administradores, do relatório e

das demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do relatório anual dos

auditores independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de

2014.

2. DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apurou lucro

líquido no montante de R$ 155.583.601,40 (cento e cinquenta e cinco milhões,

quinhentos e oitenta e três mil, seiscentos e um reais e quarenta centavos). A

Companhia não declarou ou pagou dividendos antecipados, nem juros sobre capital

próprio durante o exercício de 2014.

Descontando-se a parcela de R$ 7.779.180,07 (sete milhões, setecentos e setenta e

nove mil, cento e oitenta reais e sete centavos), destinada à formação da reserva legal

da Companhia, correspondente a 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, o

lucro líquido da Companhia, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404, de 15

de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), perfaz o montante de R$

147.804.421,33 (cento e quarenta e sete milhões, oitocentos e quatro mil,

quatrocentos e vinte e um reais e trinta e três centavos).

A Administração da Companhia propõe a seguinte destinação para o lucro líquido

ajustado:

(i) o montante de R$ 36.951.105,33 (trinta e seis milhões, novecentos e

cinquenta e um mil, cento e cinco reais e trinta e três centavos),

equivalente a R$ 0,066748 (aproximadamente sete centavos de reais)

por ação ordinária, correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do

lucro líquido ajustado, distribuído aos acionistas a título de dividendo

Page 18: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

18

mínimo obrigatório, nos termos da Lei das S.A. e do artigo 31, inciso II

do estatuto social da Companhia; e

(ii) o montante de R$ 110.853.316,00 (cento e dez milhões, oitocentos e

cinquenta e três mil, trezentos e dezesseis reais), correspondente a

75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, retido para

destinação à Reserva de Investimentos, conforme previsto no

orçamento de capital da Companhia para o exercício social de 2015.

Os valores declarados como dividendos não estarão sujeitos à atualização monetária

ou remuneração entre a data de declaração e de efetivo pagamento.

Para melhor compreensão da proposta de destinação do lucro líquido da Companhia,

o Anexo III contém as informações mínimas previstas no Anexo 9-1-II à ICVM

481/2009.

3. ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA O EXERCÍCIO DE 2015

O Plano de Investimentos para 2015, devidamente aprovado em reunião do Conselho

de Administração realizada no dia 11 dezembro 2014, totaliza o montante de R$ 1.720

milhões, majoritariamente dedicado à manutenção das operações da Companhia,

assim distribuídos:

R$ Milhões

Manutenção 231,0

Expansão 12,5

Modernização 89,0

Pesquisa e Desenvolvimento 2,8

Tecnologia da Informação 12,6

Florestal – Expansão 35,8

Florestal – Renovação 1.308,1

Segurança/Meio Ambiente 28,7

Total de Orçamento de Capital 1.720,4

Estes investimentos serão realizados prioritariamente com recursos próprios (gerados

com atividade operacional durante o exercício) /Terceiros.

Quadro Resumo de Fontes e Usos

Fontes R$ milhões

Page 19: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

19

Recursos próprios (gerados com atividade

operacional durante o exercício) /Terceiros 1.720

A íntegra da Proposta de Orçamento de Capital está disponível no Anexo IV.

4. FIXAÇÃO DO NÚMERO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Nos termos do art. 8º do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração

será composto de, no mínimo, 5 (cinco) e, no máximo, 9 (nove) membros efetivos e

igual número de suplentes, eleitos e destituíveis pela assembleia geral, com mandato

unificado de 2 (dois) anos. Dessa forma, a Administração da Companhia propõe que

seja fixado para o Conselho de Administração o número de 9 (nove) membros efetivos

e igual número de suplentes.

De acordo com a Lei das S.A., a eleição de membros do Conselho de Administração

pode ser realizada por votação majoritária, procedimento de voto múltiplo ou voto

separado. Segue abaixo a descrição do número de membros do Conselho de

Administração considerando cada uma das possíveis modalidades de votação:

(i) Votação Majoritária: Considerando que o artigo 16 do Estatuto Social da

Companhia determina que a eleição dos membros do Conselho de

Administração deve ser realizada por meio de votos em chapas, caso seja

adotado o procedimento do voto majoritário as chapas deverão ser compostas

por 9 (nove) membros.

(ii) Voto Múltiplo: Caso seja adotado o procedimento do voto múltiplo, os membros

do Conselho de Administração serão votados individualmente, não sendo

usado o sistema de chapas (art. 16 do Estatuto Social da Companhia). Nesse

caso, o Conselho de Administração também será composto por 9 (nove)

membros.

(iii) Voto Separado: Caso os acionistas não controladores exerçam o direito de

eleição em separado, o Conselho de Administração será composto de 9 (nove)

membros, sendo apresentada pela Administração uma nova chapa contendo

um conselheiro e um suplente a menos.

(iv) Cumulação de voto múltiplo e voto separado: Caso seja adotado o

procedimento de voto múltiplo cumulado com o procedimento de voto

separado, 8 (oito) membros do Conselho de Administração serão eleitos por

voto múltiplo e 1 (um) membro será eleito por voto separado.

5. ELEIÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E

RESPECTIVOS SUPLENTES

Page 20: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

20

Nos termos do Artigo 16 do Estatuto Social da Companhia, a Administração propõe a

eleição da chapa composta pelos candidatos abaixo indicados para um mandato de 2

(dois) anos, até a assembleia geral ordinária a ser realizada em 2017:

Nome Cargo Eletivo Ocupado

José Luciano Duarte Penido Presidente do Conselho de

Administração (Efetivo)

Maria Paula Soares Aranha Conselho de Administração (Suplente)

Alexandre Gonçalves Silva –

independente Conselho de Administração (Efetivo)

José Écio Pereira da Costa Júnior Conselho de Administração (Suplente)

Carlos Augusto Lira Aguiar Conselho de Administração (Efetivo)

Julio Sergio de Souza Cardozo Conselho de Administração (Suplente)

Eduardo Rath Fingerl Conselho de Administração (Efetivo)

Sérgio Soares Pompeo Conselho de Administração (Suplente)

João Carvalho de Miranda Vice-Presidente do Conselho de

Administração (Efetivo)

Sergio Augusto Malacrida Junior. Conselho de Administração (Suplente)

João Henrique Batista de Souza Schmidt Conselho de Administração (Efetivo)

Francisco Fernandes Campos Valério Conselho de Administração (Suplente)

Julio Cesar Maciel Ramundo Conselho de Administração (Efetivo)

Victor Guilherme Tito Conselho de Administração (Suplente)

Marcos Barbosa Pinto – independente Conselho de Administração (Efetivo)

Armínio Fraga Neto Conselho de Administração (Suplente)

Raul Calfat Conselho de Administração (Efetivo)

Paulo Henrique Oliveira Santos Conselho de Administração (Suplente)

Os Srs. José Luciano Duarte Penido, Carlos Augusto Lira Aguiar, João Carvalho de

Miranda, João Henrique Batista de Souza Schimidt, Raul Calfat e seus respectivos

suplentes Maria Paula Soares Aranha, Julio Sergio de Souza Cardozo, Sergio Augusto

Malacrida Junior, Francisco Fernandes Campos Valério e Paulo Henrique Oliveira

Santos foram indicados pelo acionista Votorantim Industrial (VID), signatário do acordo

de acionistas da Companhia.

Os Srs. Eduardo Rath Fingerl e Julio Cesar Maciel Ramundo e seus respectivos

suplentes Sérgio Soares Pompeo e Victor Guilherme Tito foram indicados pela BNDES

Participações S.A. - BNDESPAR, acionista signatária do acordo de acionista da

Companhia.

Os Srs. Alexandre Gonçalves Silva e Marcos Barbosa Pinto e seus respectivos

suplentes José Écio Pereira da Costa Júnior e Armínio Fraga Neto foram indicados

para serem membros independentes do Conselho de Administração.

Page 21: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

21

Informações adicionais sobre os candidatos ao Conselho de Administração da

Companhia estão disponíveis no Anexo V.

6. INSTALAÇÃO DO CONSELHO FISCAL EM CARÁTER NÃO PERMANENTE

Tendo em vista que o funcionamento do Conselho Fiscal da Companhia se encerra na

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia a ser realizada no dia 28

de abril de 2015, conforme disposto no §5º do artigo 161 da Lei das S.A., a

Administração propõe nova instalação do Conselho Fiscal, com funcionamento até a

assembleia geral ordinária que examinar, discutir e votar as contas dos

administradores e as demonstrações contábeis do exercício social findo em 31 de

dezembro de 2015.

7. FIXAÇÃO DO NÚMERO DE MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

Nos termos do art. 27 do Estatuto Social da Companhia, o Conselho Fiscal, quando

instalado, será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros

efetivos e igual número de suplentes.

Objetivando garantir sempre a existência de um número ímpar de membros, propõe-se

a fixação do número de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes para

compor o Conselho Fiscal da Companhia, com mandato até a assembleia geral

ordinária que examinar, discutir e votar as contas dos administradores e as

demonstrações contábeis do exercício social findo em 31 de dezembro de 2015.

8. ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E RESPECTIVOS

SUPLENTES

Tendo em vista a proposta de instalação do Conselho Fiscal acima, a Administração

propõe à Assembleia a eleição dos seguintes candidatos ao Conselho Fiscal para o

mandato de um ano, até a assembleia geral ordinária que examinar, discutir e votar as

contas dos administradores e as demonstrações contábeis do exercício social findo

em 31 de dezembro de 2015:

Nome Cargo Eletivo Ocupado

Maurício Aquino Halewicz Presidente do Conselho Fiscal (Efetivo)

Geraldo Gianini Conselho Fiscal (Suplente)

Gilsomar Maia Sebastião Conselho Fiscal (Efetivo)

Antônio Felizardo Leocadio Conselho Fiscal (Suplente)

Antônio Sérgio Riede Conselho Fiscal (Efetivo)

Carlito Silverio Ludwig Conselho Fiscal (Suplente)

Page 22: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

22

Ressalte-se que os candidatos Maurício Aquino Halewicz e Gilsomar Maia Sebastião e

seus respectivos suplentes Geraldo Gianini e Antonio Felizardo Leocadio foram

indicados por acionistas titulares da maioria das ações da FIBRIA e os candidatos

Antônio Sérgio Riede e seu suplente Carlito Silverio Ludwig foram indicados pelo

acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI.

Informações adicionais sobre os candidatos ao Conselho Fiscal da Companhia estão

disponíveis no Anexo VI.

9. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DA

DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL DA COMPANHIA PARA O EXERCÍCIO DE

2015

Para o exercício social de 2015, a Administração propõe à Assembleia Geral a

aprovação da (i) remuneração global consolidada de até R$ 56.030.000,00 (cinquenta

e seis milhões e trinta mil reais) para os administradores da Companhia e de suas

controladas Veracel Celulose S.A. e Portocel Terminal Especializado de Barra do

Riacho S.A., e da (ii) remuneração global individual de até R$ 50.472.000,00

(cinquenta milhões, quatrocentos e setenta e dois mil, reais) para os administradores

da Companhia, cabendo ao Conselho de Administração, nos termos do artigo 17,

inciso III, do Estatuto Social da Companhia, fixar e ratear as remunerações individuais

dos administradores, dentro do limite ora proposto, se aprovado. O valor da

remuneração global ora proposto compreende a remuneração da Diretoria da

Companhia, de seu Conselho de Administração e dos Comitês de assessoramento ao

Conselho de Administração no período de janeiro a dezembro de 2015, e inclui

remuneração fixa e variável (esta considerando o patamar máximo atingível), direta e

indireta, bem como benefícios de qualquer natureza e os montantes a serem arcados

pela Companhia em decorrência das opções de compra de ações outorgadas em

virtude de plano de opção de compra de ações da Companhia. Estão excluídos

tributos e contribuições para a previdência social oficial.

Caso o Conselho Fiscal seja instalado para o exercício de 2015, a administração

propõe a remuneração mensal individual dos membros efetivos do Conselho Fiscal de,

no mínimo, 10% (dez por cento), e, no máximo, 20% (vinte por cento) da remuneração

que, em média, é atribuída a cada Diretor da Companhia, excluídos deste cálculo os

encargos, bonificações e 13º salário, e observado o limite da remuneração global dos

administradores ora aprovada. Os membros do Conselho Fiscal receberão 12 salários

mensais e não haverá benefícios, verbas de representação e participação nos

resultados.

Informações adicionais sobre a remuneração dos administradores prevista para o ano

de 2015 estão disponíveis no Anexo VII.

Page 23: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

23

(i) Comparação entre os valores propostos no exercício social anterior e os valores

realizados

Diferença - Valores da proposta de 2014 e dos valores realizados

Órgão Valores 2014

Propostos (Consolidado)

Valores 2014 Realizados

(Consolidado) Motivos

Conselho de Administração

R$4.854.000,00 R$4.202.841,54 Valor proposto a maior em função da inclusão de mais 3

membros, não realizado no exercício de 2014.

Diretoria1 R$45.663.754,26 R$45.747.996,37 Valor proposto a menor referente ao % de reajuste a

menor

Conselho Fiscal R$456.000,00 R$456.000,00 N/A

(ii) Comparação da remuneração proposta com a remuneração proposta do exercício

anterior e do item 13 do Formulário de Referência da Companhia

Diferença - Valores da proposta atual e da proposta anterior

Órgão Valores 2014 Aprovados

(Consolidado)

Valores 2015 Proposto

(Consolidado)

Valores 2015 Proposto

(Individual) Motivos

Conselho de Administração

R$4.854.000,00 R$4.925.301,76 R$4.925.301,76 Valores de 2015 propostos com % de

reajuste para o exercício

Diretoria1 R$45.663.754,26 R$50.648.547,55 R$45.090.698,24 Valores de 2015 propostos com % de

reajuste para o exercício

Conselho Fiscal R$456.000,00 R$456.000,00 R$456.000,00 N/A

1 Incluída a remuneração baseada em ações (stock option).

Diferença - Valores aprovados em 2014 e valores informados no Formulário de Referência de 2014

Órgão

Valores 2014

Aprovados

(Consolidado)

Valores do Formulário

de Referência 2014

(Consolidado)

Motivos

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24

Conselho de Administração

R$4.854.000,00 R$4.202.841,54 Valor proposto a maior em função da inclusão de + 3 membros, não realizado no exercício de 2014.

Diretoria R$45.663.754,26 R$ 45.747.996.37 Valor proposto a menor referente ao % de

reajuste a menor

Conselho Fiscal R$456.000,00 R$ 456.000,00 N/A

10. ALTERAÇÕES AO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA

A Administração propõe a alteração dos seguintes dispositivos do Estatuto Social da

Companhia:

Redação Original Alteração Proposta

Artigo 4º - A Companhia tem por

objeto: a) a indústria e o comércio, no

atacado e no varejo de celulose,

papel, papelão e quaisquer outros

produtos derivados desses materiais,

próprios ou de terceiros; b) comércio,

no atacado e no varejo, de produtos

destinados ao uso gráfico em geral; c)

a exploração de todas as atividades

industriais e comerciais que se

relacionarem direta ou indiretamente

com seu objetivo social; d) a

importação de bens e mercadorias

relativos aos seus fins sociais; e) a

exportação dos produtos de sua

fabricação e de terceiros; f) a

representação por conta própria ou de

terceiros; g) a participação em outras

sociedades, no país ou no exterior,

qualquer que seja a sua forma e

objeto, na qualidade de sócia, quotista

ou acionista; h) a prestação de

serviços de controle administrativo,

organizacional e financeiro às

sociedades ligadas ou a terceiros; i) a

administração e implementação de

Artigo 4º - A Companhia tem por

objeto:

a) a indústria e o comércio, no

atacado e no varejo de celulose,

papel, papelão e quaisquer outros

produtos derivados desses materiais,

próprios ou de terceiros;

b) a formação e a exploração de

florestas, próprias ou de terceiros,

diretamente ou através de contratos

com empresas especializadas em

silvicultura e manejo florestalcomércio,

no atacado e no varej

c) a administração e implementação

de projetos de florestamento e

reflorestamento, por conta própria ou

de terceiros, incluindo o

gerenciamento de todas as atividades

agrícolas que viabilizem a produção,

fornecimento e abastecimento de

matéria prima para indústria de

celulose e quaisquer outros o, de

produtos destinados ao

beneficiamento de madeira, biomassa

e resíduos e uso gráfico em

geralderivados desse material;

Page 25: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

25

projetos de florestamento e

reflorestamento, por conta própria ou

de terceiros, incluindo o

gerenciamento de todas as atividades

agrícolas que viabilizem a produção,

fornecimento e abastecimento de

matéria prima para indústria de

celulose, papel, papelão e quaisquer

outros produtos derivados desses

materiais; e j) a prestação de serviços

técnicos, mediante consultoria e

assessoria às suas controladas ou a

terceiros.

cd) a exploração de atividades de

apoio à produção florestal;

e) a exploração de atividades de

processamento, distribuição e

comercialização de biomassa;

f) a produção, distribuição e

comercialização de energia;

g) o desenvolvimento e administração

de projetos imobiliários, incluindo a

compra e venda de imóveis,

desmembramento e loteamento de

terrenos;

h) a exploração de todas as atividades

industriais e comerciais que se

relacionarem direta ou indiretamente

com seu objetivo social;

di) a importação de bens e

mercadorias relativos aos seus fins

sociais;

ej) a exportação dos produtos de sua

fabricação e de terceiros;

fk) a representação por conta própria

ou de terceiros;

gl) a participação em outras

sociedades, no país ou no exterior,

qualquer que seja a sua forma e

objeto, na qualidade de sócia, quotista

ou acionista;

mh) a prestação de serviços de

controle administrativo, organizacional

e financeiro às sociedades ligadas ou

a terceiros;

i) a administração e implementação de

projetos de florestamento e

reflorestamento, por conta própria ou

de terceiros, incluindo o

gerenciamento de todas as atividades

agrícolas que viabilizem a

produção,fornecimento e

abastecimento de matéria prima para

indústria de celulose, papel, papelão e

quaisquer outros produtos derivados

desses materiais; e n) a prestação de

Page 26: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

26

serviços técnicos, mediante

consultoria e assessoria às suas

controladas ou a terceiros.

Justificativa e impactos:

Ajuste na redação do artigo 4º com o fim de melhor descrever parte das

atividades já desenvolvidas pela Companhia, conforme descritas nas novas

alíneas “b”, “c” e “d” ” acima, que antes eram contempladas na descrição

abrangente da redação da alínea “h” e na redação da antiga alínea “i” acima.

Tal alteração não gera efeitos jurídicos, econômicos ou financeiros.

Inclusão, nas novas alíneas “e”, “f” e “g” acima, da descrição de

atividades que a Companhia pretende desenvolver, de acordo com a estratégia

da Companhia de maximizar a eficiência de suas atividades principais,

realizando também outras atividades industriais e comerciais que se

relacionem ou auxiliem o desenvolvimento dessas atividades principais. Como

impacto econômico de tal alteração, a Administração entende que a

Companhia poderá obter ganhos econômicos pela maior possibilidade de

eficiência e expansão de seus negócios.Tal alteração não gera imediatos

efeitos jurídicos, mas gera impactos jurídicos à medida em que a Companhia

passar a desenvolver tais atividades, criando relações jurídicas novas delas

decorrentes.

Redação Original Alteração Proposta

Artigo 17 – Além das demais

atribuições previstas neste Estatuto

Social, compete ao Conselho de

Administração:

I - fixar a orientação geral dos

negócios da Companhia;

II - eleger, destituir a qualquer tempo e

substituir os membros da Diretoria,

fixando-lhes as atribuições;

III - estabelecer os critérios de

distribuição individual da verba de

remuneração aprovada pela

Assembleia Geral, entre os seus

próprios membros e os da Diretoria;

IV - fiscalizar a gestão da Diretoria e

dos Diretores;

Artigo 17 – Além das demais

atribuições previstas neste Estatuto

Social, compete ao Conselho de

Administração:

I - fixar a orientação geral dos

negócios da Companhia;

II - eleger, destituir a qualquer tempo e

substituir os membros da Diretoria,

fixando-lhes as atribuições;

III - estabelecer os critérios de

distribuição individual da verba de

remuneração aprovada pela

Assembleia Geral, entre os seus

próprios membros e os da Diretoria;

IV - fiscalizar a gestão da Diretoria e

dos Diretores;

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27

V - convocar as Assembleias Gerais

nos casos previstos em lei ou quando

julgar conveniente;

VI - aprovar os planos de expansão;

VII - autorizar a distribuição de

dividendos intermediários, a título de

antecipação do dividendo anual;

VIII - aprovar o pagamento ou crédito

de juros sobre o capital próprio aos

acionistas;

IX - escolher e destituir os auditores

independentes;

X - fixar o preço de emissão das

ações nos aumentos de capital por

subscrição pública ou particular,

fixando, ainda, as demais condições a

que se submete a emissão;

XI - elaborar e apresentar à

Assembleia Geral Ordinária o relatório

anual das atividades sociais,

instruindo-o com as demonstrações

financeiras legalmente exigidas em

cada exercício;

XII - deliberar sobre a emissão de

ações e bônus de subscrição dentro

do limite autorizado estabelecido no

artigo 6º;

XIII - submeter à Assembleia Geral

proposta de plano de outorga de

opção de compra de ações aos

administradores ou aos empregados

da Companhia;

XIV – autorizar (a) a aquisição de

V - convocar as Assembleias Gerais

nos casos previstos em lei ou quando

julgar conveniente;

VI - aprovar os planos de expansão;

VII - autorizar a distribuição de

dividendos intermediários, a título de

antecipação do dividendo anual;

VIII - aprovar o pagamento ou crédito

de juros sobre o capital próprio aos

acionistas;

IX - escolher e destituir os auditores

independentes;

X - fixar o preço de emissão das

ações nos aumentos de capital por

subscrição pública ou particular,

fixando, ainda, as demais condições a

que se submete a emissão;

XI - elaborar e apresentar à

Assembleia Geral Ordinária o relatório

anual das atividades sociais,

instruindo-o com as demonstrações

financeiras legalmente exigidas em

cada exercício;

XII - deliberar sobre a emissão de

ações e bônus de subscrição dentro

do limite autorizado estabelecido no

artigo 6º;

XIII - submeter à Assembleia Geral

proposta de plano de outorga de

opção de compra de ações aos

administradores ou aos empregados

da Companhia;

XIV – autorizar (a) a aquisição de

Page 28: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

28

ações de emissão da Companhia para

efeito de cancelamento ou

permanência em tesouraria e (b) a

alienação das ações mantidas em

tesouraria;

XV – autorizar a alienação ou a

oneração de bens imóveis da

Companhia em valor total superior a

R$20.000.000,00 (vinte milhões de

reais), no exercício;

XVI – autorizar a prestação de

garantias em favor de terceiros,

excetuadas aquelas prestadas em

favor de sociedades ou entidades

controladas pela própria Companhia,

isoladamente ou em conjunto, que

independerão de autorização do

Conselho de Administração;

XVII – autorizar a celebração de

quaisquer negócios jurídicos que

obriguem a Companhia, ou exonerem

terceiros de responsabilidade para

com ela, quando os valores envolvidos

forem superiores a R$120.000.000,00

(cento e vinte milhões de reais),

observado o disposto no inciso XVIII

do presente artigo;

XVIII – autorizar a celebração de

quaisquer negócios jurídicos entre a

Companhia e suas controladas, de um

lado, e quaisquer partes relacionadas,

de outro lado, quando os valores

envolvidos forem superiores a R$

20.000.000,00 (vinte milhões de reais)

por ano;

XIX - deliberar sobre a emissão de

notas promissórias (commercial

papers), para colocação pública no

Brasil, dispondo sobre: (i) valor da

ações de emissão da Companhia para

efeito de cancelamento ou

permanência em tesouraria e (b) a

alienação das ações mantidas em

tesouraria;

XV – autorizar a alienação ou a

oneração de bens imóveis da

Companhia, cujos valores superem o

limite estabelecido em Política de

Alçadas aprovada pelo Conselho de

Administração. Ficam excetuados os

casos de permutas e doações, que

deverão ser aprovados pelo Conselho

de Administração independentemente

do valor em valor total superior a

R$20.000.000,00 (vinte milhões de

reais), no exercício;

XVI – autorizar a prestação de

garantias em favor de terceiros, cujos

valores individuais por operação

superem o limite estabelecido em

Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração. Ficam

excetuadas aquelas prestadas em

favor de sociedades ou entidades

controladas pela própria Companhia,

isoladamente ou em conjunto, e as

garantias de qualquer natureza

oferecidas em processos judiciais em

que a Companhia ou suas controladas

sejam parte, que independerão de

autorização do Conselho de

Administração;

XVII – autorizar a celebração de

transações financeiras pelaquaisquer

negócios jurídicos que obriguem a

Companhia, cujos valores individuais

por operação superem o limite

estabelecido em Política de Alçadas

Page 29: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

29

emissão e sua divisão em séries; (ii)

quantidade e valor nominal; (iii)

condições de remuneração e

atualização monetária; (iv) prazo de

vencimento dos títulos; (v) garantias;

(vi) demonstrativo para comprovação

da observância dos limites legais; (vii)

local de pagamento; (viii) contratação

de prestação de serviços correlatos à

emissão;

XX - com vistas à observância de

boas práticas de Governança

Corporativa, aprovar a criação de

Comitês (sendo um deles o Comitê de

Finanças), bem como os respectivos

regulamentos, que conterão, além de

outras matérias de interesse da

Companhia, as regras específicas

relativas aos trabalhos, competência,

remuneração e procedimentos;

XXI – definir a lista tríplice de

instituições ou empresas

especializadas em avaliação

econômica de empresas, para a

preparação de laudo de avaliação

para os fins das ofertas públicas

previstas nos Capítulos VIII e X deste

Estatuto Social;

XXII – manifestar-se favorável ou

contrariamente a respeito de qualquer

oferta pública de aquisição de ações

que tenha por objeto as ações de

emissão da Companhia, por meio de

parecer prévio fundamentado,

divulgado em até 15 (quinze) dias da

publicação do edital da oferta pública

de aquisição de ações, que deverá

abordar, no mínimo (i) a conveniência

e oportunidade da oferta pública de

aquisição de ações quanto ao

aprovada pelo Conselho de

Administração;

XVIII – autorizar a celebração de

quaisquer negócios jurídicos que

obriguem a Companhia ou exonerem

terceiros de responsabilidade para

com ela, quando cujos valores

individuais por operação envolvidos

forem superioressuperem o limite

estabelecido na Política de Alçadas

aprovada pelo Conselho de

Administração, observando o disposto

no inciso XIX do presente artigo.

Ficam excetuados os Contratos de

Venda de Celulose, que independem

de aprovação do Conselho de

Administração a R$120.000.000,00

(cento e vinte milhões de reais),

observado o disposto no inciso XVIII

do presente artigo;

XIXVIII – autorizar a celebração de

quaisquer negócios jurídicos entre a

Companhia e suas controladas, de um

lado, e quaisquer partes relacionadas,

de outro lado, cujos valores individuais

por operação superem o limite

estabelecido em Política de Alçadas

aprovada pelo Conselho de

Administração;quando os valores

envolvidos forem superiores a R$

20.000.000,00 (vinte milhões de reais)

por ano;

XX - aprovar operações de aquisição,

cessão, transferência, alienação ou

oneração, a qualquer título ou forma,

de participação societária, cujos

valores superem o limite estabelecido

em Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração;

Page 30: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

30

interesse do conjunto dos acionistas e

em relação à liquidez dos valores

mobiliários de sua titularidade; (ii) as

repercussões da oferta pública de

aquisição de ações sobre os

interesses da Companhia; (iii) os

planos estratégicos divulgados pelo

ofertante em relação à Companhia;

(iv) outros pontos que o Conselho de

Administração considerar pertinentes,

bem como as informações exigidas

pelas regras aplicáveis estabelecidas

pela CVM; e

XXIII - definir lista tríplice de empresas

especializadas em avaliação

econômica de empresas para a

elaboração de laudo de avaliação das

ações da Companhia, nos casos de

OPA para cancelamento de registro

de companhia aberta ou para saída do

Novo Mercado.

XIXI - deliberar sobre a emissão de

notas promissórias (commercial

papers), para colocação pública no

Brasil, dispondo sobre: (i) valor da

emissão e sua divisão em séries; (ii)

quantidade e valor nominal; (iii)

condições de remuneração e

atualização monetária; (iv) prazo de

vencimento dos títulos; (v) garantias;

(vi) demonstrativo para comprovação

da observância dos limites legais; (vii)

local de pagamento; (viii) contratação

de prestação de serviços correlatos à

emissão;

XXII - com vistas à observância de

boas práticas de Governança

Corporativa, aprovar a criação de

Comitês (sendo um deles o Comitê de

Finanças), bem como os respectivos

regulamentos, que conterão, além de

outras matérias de interesse da

Companhia, as regras específicas

relativas aos trabalhos, competência,

remuneração e procedimentos;

XXIII - definir a lista tríplice de

instituições ou empresas

especializadas em avaliação

econômica de empresas, para a

preparação de laudo de avaliação

para os fins das ofertas públicas

previstas nos Capítulos VIII e X deste

Estatuto Social;

XXIIV - manifestar-se favorável ou

contrariamente a respeito de qualquer

oferta pública de aquisição de ações

que tenha por objeto as ações de

emissão da Companhia, por meio de

parecer prévio fundamentado,

divulgado em até 15 (quinze) dias da

publicação do edital da oferta pública

Page 31: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

31

de aquisição de ações, que deverá

abordar, no mínimo (i) a conveniência

e oportunidade da oferta pública de

aquisição de ações quanto ao

interesse do conjunto dos acionistas e

em relação à liquidez dos valores

mobiliários de sua titularidade; (ii) as

repercussões da oferta pública de

aquisição de ações sobre os

interesses da Companhia; (iii) os

planos estratégicos divulgados pelo

ofertante em relação à Companhia;

(iv) outros pontos que o Conselho de

Administração considerar pertinentes,

bem como as informações exigidas

pelas regras aplicáveis estabelecidas

pela CVM; e

XXIII XXV - definir lista tríplice de

empresas especializadas em

avaliação econômica de empresas

para a elaboração de laudo de

avaliação das ações da Companhia,

nos casos de OPA para cancelamento

de registro de companhia aberta ou

para saída do Novo Mercado.

Justificativa e impactos: O ajuste na redação do dispositivo se justifica pela

alteração proposta concernente à atribuição ao Conselho de Administração de

competência para a criação de limites e alçadas para a prática de atos pelos

Diretores da Companhia, sendo submetida à apreciação do Conselho de

Administração, quando aplicável, prévia ou posteriormente a qualquer ato

praticado que extrapole os limites e alçadas fixados. A criação de uma Política

de Alçadas tem ainda o objetivo de deixar mais claro, de forma detalhada, aos

seus acionistas, credores e terceiros interessados os limites e alçadas a que

estão adstritos os seus Diretores. Isso gera impactos jurídicos, sobretudo para

adaptação às novas medidas para incremento da governança corporativa da

Companhia, não produzindo, todavia, maiores impactos econômicos e

financeiros.

Redação Original Alteração Proposta

Artigo 21 - Compete à Diretoria, observado o

disposto nos Artigos 23 e 26:

Artigo 21 - Compete à Diretoria,

observado o disposto nos Artigos 23 e

Page 32: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

32

I - os mais amplos e gerais poderes de gestão

e de representação da Companhia para a

prática de atos jurídicos em geral, dentro dos

limites estabelecidos por lei e por este

Estatuto;

II – autorizar previamente, em reunião de

Diretoria:

(a) a abertura de filiais ou estabelecimentos

previstos no artigo 2º deste Estatuto;

(b) a celebração de quaisquer negócios

jurídicos que obriguem a Companhia, ou

exonerem terceiros de responsabilidade para

com ela, incluída a prestação de avais,

fianças e quaisquer outras garantias

fidejussórias ou reais, quando os valores

envolvidos forem superiores a

R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) no

exercício, observada a autorização expressa

do Conselho de Administração nos casos

previstos nos incisos XIV a XVIII do artigo 17

deste Estatuto;

(c) a criação de subsidiárias ou o investimento

em outras sociedades, salvo os decorrentes

de incentivos fiscais.

26:

I - os mais amplos e gerais poderes de

gestão e de representação da

Companhia para a prática de atos

jurídicos em geral, dentro dos limites

estabelecidos por lei e por este

Estatuto;

II – autorizar previamente, em reunião

de Diretoria:

(a) a abertura e o encerramento de

filiais ou estabelecimentos previstos

no artigo 2º deste Estatuto;

(b) a alienação ou a oneração de bens

imóveis da Companhia, cujos valores

superem o limite estabelecido em

Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração. Ficam

excetuados os casos de permutas e

doações, que deverão ser aprovados

pela Diretoria, independentemente de

valor;

(c) a prestação de garantias em favor

de terceiros, cujos valores individuais

por operação superem o limite

estabelecido em Política de Alçadas

aprovada pelo Conselho de

Administração. Ficam excetuadas

aquelas prestadas em favor de

sociedades ou entidades controladas

pela própria Companhia, isoladamente

ou em conjunto, e as garantias de

qualquer natureza oferecidas em

processos judiciais em que a

Companhia ou suas controladas

sejam parte, que independerão de

autorização da Diretoria;

(d) a celebração de transações

Page 33: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

33

financeiras pela Companhia, cujos

valores individuais por operação

superem o limite estabelecido em

Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração;

(e) a celebração de quaisquer

negócios jurídicos que obriguem a

Companhia, ou exonerem terceiros de

responsabilidade para com ela, cujos

valores individuais por operação

superem o limite estabelecido em

Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração. Ficam

excetuados os Contratos de Venda de

Celulose, que independem de

aprovação da Diretoria;incluída a

prestação de avais, fianças e

quaisquer outras garantias

fidejussórias ou reais, quando os

valores envolvidos forem superiores a

R$20.000.000,00 (vinte milhões de

reais) no exercício, observada a

autorização expressa do Conselho de

Administração nos casos previstos

nos incisos XIV a XVIII do artigo 17

deste Estatuto;

(f) a aprovação de operações de aquisição,

cessão, transferência, alienação ou oneração,

a qualquer título ou forma, de participação

societária, independentemente do valor

proposto; e

(gc) a criação de subsidiárias ou o

investimento em outras sociedades,

salvo os decorrentes de incentivos

fiscais.

Justificativa e impactos: Da mesma forma que as modificações propostas ao

Artigo 17 mais acima, o ajuste na redação deste dispositivo se justifica pela

alteração proposta concernente à atribuição ao Conselho de Administração de

Page 34: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

34

A Administração da Companhia esclarece que a Política de Alçadas será aprovada

pelo Conselho de Administração e devidamente divulgada aos acionistas e ao

mercado na próxima reunião a ser realizada após a Assembleia Geral que aprovar as

modificações ao Estatuto Social, conforme acima.

Para melhor compreensão das modificações submetidas à Assembleia Geral, o Anexo

VIII contém o estatuto social da Companhia com as alterações propostas em

destaque.

A Administração esclarece, ainda, que, em atendimento ao disposto no caput do artigo

137 da Lei das S.A., em face da aprovação da ampliação e complementação do objeto

social da Companhia, será concedido o direito de retirada aos acionistas que forem

dissidentes da aprovação. Referido direito é aplicável a todos os acionistas dissidentes

titulares de ações ordinárias emitidas pela Companhia que, comprovadamente, forem

titulares de referidas ações na data de publicação do edital de primeira convocação da

Assembleia Geral.

Para fins de esclarecimento, caso venha a ser exercido o direito de retirada por

qualquer dos acionistas da Companhia, o valor do reembolso por ação a ser pago pela

Companhia ao acionista dissidente, em atendimento ao disposto nos artigos 137 e 45,

§1.º, da Lei das S.A., será o valor de patrimônio líquido da ação, calculado de acordo

com o último balanço patrimonial aprovado pela Assembleia Geral da Companhia.

Maiores detalhes sobre os prazos e procedimentos específicos a serem adotados para

o exercício do direito de retirada serão divulgados oportunamente pela Companhia em

aviso aos acionistas

Para maiores informações acerca do direito de retirada, o Anexo IX à presente

Proposta reflete as informações exigidas no artigo 20 da ICVM 481/2009.

11. CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA

competência para a criação de limites e alçadas para a prática de atos pelos

Diretores da Companhia, sendo submetida à apreciação da Diretoria, quando

aplicável, prévia ou posteriormente a qualquer ato praticado que extrapole os

limites e alçadas fixados. A criação de uma Política de Alçadas tem ainda o

objetivo de deixar mais claro, de forma detalhada, aos seus acionistas,

credores e terceiros interessados os limites e alçadas a que estão adstritos os

seus Diretores. Isso gera impactos jurídicos, sobretudo para adaptação às

novas medidas para incremento da governança corporativa da Companhia, não

produzindo, todavia, maiores impactos econômicos e financeiros.

Page 35: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

35

Tendo em vista as alterações ao Estatuto Social (i) deliberadas na assembleia geral

extraordinária da Companhia realizada em 10 de novembro de 2014, e (ii) as

propostas no item 10 acima, a Administração propõe a sua consolidação. A versão

consolidada do Estatuto Social proposta pela Administração consta do Anexo VIII à

presente Proposta.

Permanecemos à disposição de V. Sas. para prestar quaisquer esclarecimentos que

se façam necessários.

Cordialmente,

José Luciano Duarte Penido

Presidente do Conselho de Administração

Page 36: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

36

ANEXO I – PARECER DO CONSELHO FISCAL E RELATÓRIO DO COMITÊ DE

AUDITORIA ESTATUTÁRIO

FIBRIA CELULOSE S.A.

Companhia Aberta

CNPJ/MF n.º 60.643.228/0001-21

NIRE 35.300.022.807

Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da FIBRIA CELULOSE S.A. (“Fibria” ou

“Companhia ”), em conformidade com as atribuições previstas no

art. 163 da Lei 6.404/76, em reunião realizada em 26 de janeiro de

2015 na sede da Companhia, examinou as Demonstrações

Financeiras: Individual (controladora) e Consolidada (Fibria e suas

controladas) e as notas explicativas integrantes das mesmas, o

Relatório Anual da Administração e os demais demonstrat ivos

elaborados pela Companhia, relativos ao exercício f indo em 31 de

dezembro de 2014, bem como as propostas neles cont idas, inclus ive a

proposta de orçamento de capita l para o exercíc io soc ia l de 2015. Com base

nos exames efetuados e considerando-se a inda o parecer dos auditores

independentes, PricewaterhouseCoopers , datado de 28 de janeiro

de 2015, apresentado sem ressalvas, bem como as informações e

esc larec imentos prestados por representantes da Companhia no

decorrer do exercício , os membros do Conselho Fiscal abaixo

assinados concluíram por unanimidade, em consonância com o

disposto no art. 163 da Lei 6.404/76, opinar favoravelmente quanto

ao encaminhamento dos referidos documentos e propostas para

aprovação da Assembleia Geral Ordinária do exercício de 2014.

São Paulo, 28 de janeiro de 2015.

Maurício Aquino Halewicz Presidente do Conselho Fiscal

Gilsomar Maia Sebastião Conselheiro

Sérgio Mamede Rosa do Nascimento Conselheiro

Page 37: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

37

FIBRIA CELULOSE S.A.

CNPJ Nº 60.643.228/0001-21

NIRE 35.300.022.807

RELATÓRIO ANUAL DO COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO - 2014

Sobre o Comitê

O Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) da Fibria Celulose S.A. é um órgão

estatutário de funcionamento permanente instituído em maio de 2013, dentro das

melhores práticas de Governança Corporativa.

O Comitê é composto por 3 (três) membros com mandato de 5 anos, não reelegíveis.

Todos os membros são independentes e atuam também como conselheiros de

administração suplentes. Em 2014, houve a substituição do Sr. Samuel de Paula

Matos - membro especialista financeiro – que atuou até 29/10/2014, data da

nomeação do seu substituto, Sr. Júlio Sergio S. Cardozo como novo membro e

especialista financeiro.

De acordo com Regimento Interno cabe ao Comitê zelar pela qualidade e integridade

das demonstrações contábeis da Fibria S.A., pelo cumprimento das exigências legais

e regulamentares, pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos das

empresas de auditoria independente e da auditoria interna, assim como pela qualidade

e efetividade do sistema de controles internos e da administração de riscos. As

avaliações do Comitê baseiam-se nas informações recebidas da Administração, dos

auditores independentes, da auditoria interna, dos responsáveis pelo gerenciamento

de riscos e de controles internos, dos gestores dos canais de denúncia e ouvidoria e

nas suas próprias análises decorrentes de observação direta.

A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes é a empresa responsável pela

auditoria das demonstrações contábeis conforme normas profissionais emanadas do

Conselho Federal de Contabilidade – CFC - e certos requisitos específicos da

Comissão de Valores Monetários – CVM. Os auditores independentes são igualmente

responsáveis pela revisão especial dos informes trimestrais (ITRs) enviados para a

Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O relatório dos auditores independentes

reflete o resultado de suas verificações e apresenta a sua opinião a respeito da

fidedignidade das demonstrações contábeis do exercício em relação aos princípios de

contabilidade oriundos do CFC em consonância com as normas emitidas pelo

International Accounting Standard Board (IASB), normas da CVM e preceitos da

legislação societária brasileira. Com relação ao exercício encerrado em 31/12/2014,

os referidos auditores independentes emitiram relatório em 28/01/2015 contendo

opinião sem ressalvas.

Os trabalhos de Auditoria Interna são realizados pela Deloitte Touche Tohmatsu

Auditores Independentes (“DTT”). O Comitê de Auditoria Estatutário é responsável

pela contratação e aprovação do plano de auditoria interna que na sua execução é

Page 38: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

38

acompanhado e orientado pelo gerente geral da área de GRC – Governança, Riscos e

Compliance, vinculado diretamente ao Conselho de Administração e desenvolve sua

atuação de forma ampla e independente observando, principalmente, a cobertura das

áreas, processos e atividades que apresentam os riscos mais sensíveis à operação e

impactos mais significativos na implementação da estratégia da Fibria.

Atividades do Comitê de Auditoria em 2014

O Comitê reuniu-se 12 vezes no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015.

Dentre as atividades realizadas durante o exercício, cabe destacar os seguintes

aspectos:

a) aprovação e acompanhamento do Programa Anual de Trabalho da Auditoria

Interna e de sua execução pela DTT, inclusive quanto a integração com as

demais atividades relacionadas à gestão de riscos e compliance;

b) tomar conhecimento dos pontos de atenção e das recomendações decorrentes

dos trabalhos da Auditoria Interna, bem como fazer o acompanhamento das

providências saneadoras adotadas pela Administração;

c) monitoramento do sistema de controles internos quanto a sua efetividade e

processos de melhoria, do monitoramento de riscos de fraudes com base nas

manifestações e reuniões com os Auditores Internos e com os Auditores

Independentes , com a área de Controles Internos, Compliance e Ouvidoria;

d) análise do processo de certificação dos Controles Internos – SOX junto aos

Administradores e aos Auditores Independentes;

e) acompanhamento da metodologia adotada para gestão de riscos e dos

resultados obtidos, de acordo com o trabalho apresentado e desenvolvido pela

área especializada e por todos os gestores responsáveis pelos riscos sob sua

gestão, com o objetivo de garantir a evidenciação dos riscos relevantes para

Empresa;

f) análise, aprovação e acompanhamento do Programa Anual de Trabalho da

Auditoria Independente e sua execução tempestiva;

g) acompanhamento do processo de elaboração e revisão das demonstrações

financeiras da Fibria, do Relatório da Administração e dos Release de

Resultados, notadamente, mediante reuniões com os administradores e com

os auditores independentes para discussão das informações trimestrais (ITRs)

e demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014;

h) acompanhamento do canal de denúncias, aberto a acionistas, colaboradores,

estabelecimentos, emissores, fornecedores e ao público em geral, com

responsabilidade da Ouvidoria no recebimento e apuração das denúncias ou

suspeitas de violação ao Código de Ética, respeitando a confidencialidade e

independência do processo e, ao mesmo tempo, garantido os níveis

apropriados de transparência;

i) realização de reuniões periódicas com os principais executivos da Empresa, a

fim de tomar conhecimento das principais estratégias de negócio, bem como

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39

acompanhar as melhorias operacionais e sistêmicas para fortalecimento do

processamento e segurança das transações;

j) reuniões com o Auditor Independente PricewaterhouseCoopers Auditores

Independentes em diversos momentos, para discussão dos informes

trimestrais (ITRs) submetidos a sua revisão e tomou conhecimento do relatório

de auditoria contendo a opinião sobre as demonstrações financeiras do

exercício findo em 31 de dezembro de 2014, dando-se por satisfeito com as

informações e esclarecimentos prestados;

k) atenção às transações com partes relacionadas e avaliação do valor justo do

Ativo Biológico, com objetivo de garantir a qualidade e transparência das

informações;

l) acompanhamento do processo de emissão de títulos, Bond 2024 e da

recompra dos Bonds 2019/2021 e da homologação do crédito-prêmio IPI-

BEFIEX;

m) participação na revisão do Código de Conduta Fibria;

n) acompanhamento dos programas de Compliance e de Prevenção de Perdas e

das revisões do processo de contratação para adequação às leis e

regulamentações, do processo de gestão de riscos, atualização da Matriz ERM

e do sistema de apoio (SAP GRC RM) e do processo de Gestão de Crise.

Conclusão

Os membros do Comitê de Auditoria da Fibria Celulose S.A., no exercício de suas

atribuições e responsabilidades legais previstas no Regimento Interno do próprio

comitê, procederam ao exame e à análise das demonstrações financeiras,

acompanhadas do relatório de auditoria contendo opinião sem ressalvas dos auditores

independentes, do relatório anual da administração e a proposta de destinação do

resultado, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Considerando as informações prestadas pela administração da Companhia e o exame

de auditoria realizado pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes,

recomendam, por unanimidade, a aprovação dos documentos acima citados pelo

Conselho de Administração da Companhia.

São Paulo, 28 de Janeiro de 2015.

_______________________________

Maria Paula Soares Aranha

Coordenador do Comitê de Auditoria

_______________________________

Júlio Sergio S. Cardozo

Membro e Especialista Financeiro

_______________________________

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40

José Ecio Pereira da Costa Jr.

Membro

ANEXO II - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES (ITEM 10 DA INSTRUÇÃO CVM

480/2009)

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

A seguir são apresentados os comentários da Diretoria da Companhia

correspondentes à análise da condição financeira e patrimonial da Companhia,

que contemplam um panorama sobre o desempenho do mercado global para

cada um dos exercícios encerrados em 2014, 2013 e 2012 e seus impactos

nos resultados da Companhia, bem como uma análise sobre o desempenho da

gestão de capital da Companhia e as ações endereçadas nessa gestão ao

longo desses exercícios.

Exercício social de 2014

A demanda de celulose em 2014 superou as expectativas e teve crescimento

de 11% sobre o resultado de 2013. Com relação à oferta de celulose, novos

fechamentos de capacidades não previstos contribuíram para manter o

mercado equilibrado. Esse cenário permitiu ao mercado absorver as novas

ofertas, mantendo os estoques dos produtores em linha com a média histórica.

Em setembro, o índice PIX/FOEX BHKP Europa atingiu seu nível mais baixo

(US$ 724/tonelada), mas vem apresentando uma recuperação gradual. Os

fundamentos positivos, principalmente do lado da demanda, permitiram que o

volume de vendas da Companhia em 2014 fosse superior a 2013, e que no

último trimestre houvesse um novo anúncio de aumento de preços pela Fibria a

partir de Janeiro de 2015 (Europa: US$ 770/tonelada). O dólar médio teve

valorização de 9% em 2014 em relação a 2013. Finalmente, o custo caixa de

produção de 2014 ficou 3% acima de 2013, abaixo da inflação registrada no

período.

No dia 28 de outubro de 2014, a Fibria comunicou aos seus acionistas e ao

mercado em geral que foi aprovada a renovação do Acordo de Acionistas da

Companhia por seus acionistas signatários, Votorantim Industrial S.A. e

BNDES Participações S.A. - BNDESPAR, que, dentre outros termos e

condições, prorroga o prazo de vigência do Acordo de Acionistas pelo período

de 5 anos, ou seja, até 29 de outubro de 2019. O Acordo de Acionistas está

disponível no endereço eletrônico da Companhia (www.fibria.com.br/ri).

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Em 9 de julho de 2014, a Fibria passou a ser contemplada com o Regime

Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas

Exportadoras - REINTEGRA, que tem por objetivo devolver parcial ou

integralmente o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de

bens exportados, com vigência a partir de 1º de outubro de 2014. O

ressarcimento do crédito equivale a 3% do valor das receitas com exportação

baseadas no preço de transferência e pode ocorrer de duas formas: (i)

compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos

administrados pela Receita Federal; ou (ii) em espécie, podendo ser solicitado

no prazo de até 5 anos, contado do encerramento do trimestre-calendário ou

da data efetiva da exportação, o que ocorrer por último. No exercício findo em

31 de dezembro de 2014, a Companhia reconheceu créditos no montante de

R$ 37 milhões a título de REINTEGRA, o qual foi registrado na rubrica “custos

dos produtos vendidos”, na demonstração do resultado.

Em 2014, a produção de celulose alcançou 5.274 mil toneladas, mantendo-se

estável em relação ao ano de 2013. O volume de vendas totalizou 5.305 mil

toneladas (101% da produção do ano), um aumento de 2% na comparação

com 2013 explicado pela elevação das vendas para o mercado europeu. Os

estoques de celulose encerraram o ano em 48 dias, 2 dias a menos que em

2013.

O custo caixa de produção do ano foi de R$ 519/tonelada, 3% superior a 2013,

devido principalmente ao maior custo com madeira e ao efeito câmbio,

parcialmente compensados pelo melhor resultado com utilidades. Em relação

ao mesmo período do ano anterior, o custo caixa foi 1% superior em função do

maior custo com madeira e efeito do câmbio, parcialmente compensados pelo

melhor resultado com utilidades.

A Fibria continuará buscando iniciativas com o objetivo de minimizar a estrutura

de custos e manter o aumento do custo caixa de produção em 2015 abaixo da

inflação. A Companhia está preparada para enfrentar qualquer cenário adverso

no que tange a possibilidade de racionamento de energia elétrica em 2015,

tendo em vista que é autossuficiente. Em 2014, a Fibria produziu 117% da

energia necessária para o processo de produção de celulose.

Em 2014 a Fibria teve uma redução de 25% das despesas de juros em dólar na

comparação com 2013, resultado das ações de gestão do endividamento que

buscam redução de principal e do custo da dívida.

Em 2014, a dívida bruta em dólar era de US$ 3.135 milhões, 25% inferior ao

ano de 2013. A Fibria encerrou o ano com posição de caixa de R$ 778 milhões,

incluindo a marcação a mercado dos derivativos. As novas ações de liability

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management contribuíram para a redução do custo da dívida em moeda

estrangeira para 3,7% a.a. e o prazo médio manteve-se em 55 meses. Além da

liquidação dos títulos com vencimento em 2019, no dia 11 de dezembro de

2014, a Companhia anunciou aos bondholders o resgate total dos títulos de

dívida com vencimento em 2021, cujo cupom era de 6,75% a.a., pelo preço de

110,64% sobre o saldo de principal de US$ 118 milhões. A operação

proporcionará uma economia anual de juros de aproximadamente US$ 8

milhões, a partir de 2015.

Como resultado do exposto acima, a Fibria registrou um lucro de

aproximadamente R$ 163 milhões em 2014, contra um prejuízo de

aproximadamente R$ 698 milhões em 2013.

Exercício social de 2013

O mercado de celulose no ano de 2013 foi caracterizado pela entrada de novas

capacidades, mas também pelos fechamentos anunciados ao longo do período

em torno de 1,1 milhão de toneladas, que ajudaram a equilibrar o nível de

oferta na indústria (aumento líquido aproximado de 515 mil toneladas). Do lado

da demanda, observou-se um aumento dos embarques de celulose de

eucalipto acumulados no ano, com destaque para a China e América do Norte.

Com relação aos estoques dos produtores de fibra curta, observou-se um

movimento de queda a partir de agosto, finalizando o ano em 39 dias, em linha

com a média histórica. Como resultado desses eventos, o preço da celulose

médio em dólar subiu 5% em relação a 2012. Em paralelo, a apreciação do

dólar ao longo do ano continuou a impulsionar o preço da celulose em reais,

cujo aumento contribuiu para que o EBITDA ajustado anual da Companhia

fosse recorde. Com a elevação do EBITDA e o recebimento da primeira parcela

referente à venda de terras, conforme descrito a seguir, a alavancagem foi

reduzida para 2,6x em dólar.

Em 15 de novembro de 2013, a Companhia e a sua subsidiária Fibria-MS

Celulose Sul Matogrossense Ltda. (“Fibria-MS”) assinaram um Contrato de

Compra e Venda de Ações e Outras Avenças com Parkia Participações S.A.

(“Parkia”) para a alienação, pela Companhia e por Fibria-MS, de

aproximadamente 210.000 hectares de terras localizadas nos Estados de São

Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo, pelo valor total de R$

1.650.000.000,00.

A conclusão de referida operação aconteceu em 30 de dezembro de 2013, por

meio da assinatura, pela Companhia, Fibria-MS e por Parkia, do Primeiro

Aditamento ao Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, no

qual a área total objeto da transação foi ajustada para 205.722 hectares de

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área bruta, pelo valor total potencial de R$ 1.650.098.704,00, dos quais a

Companhia recebeu, em 30 de dezembro de 2013, o valor de R$ 500.000.000

a título de sinal e princípio de pagamento.

O saldo remanescente, no valor de R$ 902.584 mil, foi recebido no primeiro

trimestre de 2014 após o cumprimento de determinadas obrigações e registros

legais que foram realizados pela Companhia.

A Companhia poderá, ainda, receber o valor adicional de R$ 247.514.805,60,

perfazendo o montante total potencial de R$ 1.650.098.704,00, que está

condicionado à valorização das terras durante o período de 21 anos e, caso

devido, será pago em três parcelas, no 7º, 14º e 21º anos, a contar da data de

fechamento.

Em 30 de dezembro de 2013, a Companhia assinou contratos de parceria

florestal e de fornecimento de madeira em pé; ambos com prazo de até 24

anos. A transação gerou um ganho de capital, líquido de imposto de renda e

contribuição social, de R$ 527 milhões. Não houve desembolso efetivo de caixa

para pagamento desses tributos devido ao aproveitamento do prejuízo fiscal

gerado no ano de 2013.

A Companhia optou pelo pagamento à vista dos débitos vencidos até 31 de

dezembro de 2012 relativos ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas

(IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrentes da

aplicação do art. 74 da Medida Provisória 2.158-35/01, referente à tributação

dos resultados auferidos em controladas no exterior. O valor total pago na

modalidade à vista, com redução de 100% das multas de mora e de ofício, das

multas isoladas, dos juros de mora e do valor do encargo legal, totalizou

R$ 560 milhões, cujo efeito foi registrado no 4º trimestre de 2013. Deste

montante, a Companhia utilizou créditos de prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social para compensar R$ 168 milhões, equivalentes a 30% do

valor principal, trazendo o desembolso efetivo de caixa ao montante de

R$ 392 milhões.

A dívida bruta em dólar da Companhia, em 31 de dezembro de 2013, era de

US$ 4.172, 21% inferior à de 2012. Considerando o recebimento da primeira

parcela do pagamento inicial da venda de terras objeto do Contrato de Compra

e Venda de Ações e Outras Avenças (no valor de R$ 500 milhões) e a geração

de caixa das operações, a Companhia encerrou o ano com posição de caixa de

R$ 1.924 milhões. A relação dívida líquida/EBITDA em dólar ficou em 2,6x e,

se considerarmos o recebimento da segunda e terceira parcelas da venda de

terras no valor de R$ 903 milhões, a relação seria de 2,3x em dólares (US$) e

2,5x em reais (R$). Foi anunciada no mês janeiro de 2013 a recompra de 100%

do saldo em aberto do Bond Fibria 2020, equivalente a US$ 690 milhões e

cupom de 7,5% a.a. A liquidação ocorreu em Março de 2014. Em 18 de

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fevereiro de 2014 a Fibria antecipou o pagamento do saldo remanescente de

um empréstimo contratado em setembro de 2009 junto à Finnvera (agência

Finlandesa de fomento destinado a empresas comprovadamente

comprometidas com sustentabilidade) no montante de US$ 96,5 milhões (R$

237.912)

Em 2013, a produção de celulose da Fibria totalizou 5.259 mil toneladas,

representando uma redução de 1% com relação à produção de 2012, o que se

deve, principalmente, ao menor número de dias de produção em 2013 e ao

impacto das chuvas no mês de dezembro na Unidade Aracruz.

Em 2013, as vendas da Companhia totalizaram 5.198 mil toneladas (98% da

produção do ano), queda de 3% na comparação com 2012, quando a

Companhia teve recorde de volume vendido e estoques abaixo de 50 dias.

Adicionalmente, houve menor disponibilidade de produtos em função da

redução do volume produzido. Os estoques encerraram o ano de 2013 em 50

dias.

O custo caixa de produção do ano de 2013 foi de R$ 505/tonelada, 6,7%

superior ao de 2012, o que pode ser, em grande parte, explicado pelo maior

custo com madeira, efeito câmbio e maior preço de insumos. Se excluirmos o

impacto do câmbio e das chuvas ocorridas na Unidade Aracruz, o aumento

teria sido inferior à inflação do ano.

Exercício social de 2012

O resultado alcançado pela Companhia em 2012 foi diretamente influenciado

pelo bom desempenho da Companhia no quarto trimestre do ano. Destacaram-

se os volumes recorde de produção e vendas, estabilidade do custo caixa,

geração de fluxo de caixa livre e redução da dívida líquida para o menor

patamar desde a criação da Companhia. Ao longo do ano, o cenário

macroeconômico global, ainda marcado por incertezas, trouxe desafios para

indústria de celulose. Entretanto, os fundamentos mantiveram-se consistentes

com a demanda de celulose dos mercados emergentes, sendo o principal vetor

de crescimento, principalmente com as novas máquinas de papéis sanitários

na China, o que permitiu que o nível de estoque ficasse equilibrado. Estes

fatores contribuíram para recuperação do preço da celulose de fibra curta, que

iniciou o ano em US$ 652/tonelada e fechou 2012 em US$ 776/tonelada (índice

PIX/FOEX BHKP Europa), representando um aumento de 19%. A valorização

do dólar médio em 17% no ano de 2012 também contribuiu para alavancar uma

maior geração de caixa, devido à natureza predominantemente exportadora da

Companhia.

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A Companhia superou o recorde de produção obtido em 2011, alcançando

5.299 mil de toneladas em 2012, 2% acima da produção do ano anterior. Este

resultado foi influenciado pela produção do quarto trimestre de 2012, que

totalizou 1.370 mil toneladas, o maior volume produzido em um trimestre desde

a constituição da Companhia. Cabe destacar que esta performance foi obtida a

partir da maior eficiência operacional em praticamente todas as unidades de

produção, fruto da maturidade de diversas ações, incluindo as sinergias

capturadas com a criação da Companhia. A maior estabilidade das operações,

as ações para controle e redução de custos e a ausência de paradas para

manutenção das operações contribuíram para a estabilidade do custo caixa de

produção no ano de 2012, que foi de R$ 473/tonelada, comparado a R$

471/tonelada em 2011, mesmo considerando a inflação (IPCA) de 5,8% em

2012 e o efeito da valorização do dólar médio de 17% na parcela do custo

caixa com exposição à moeda norte-americana. As vendas de celulose foram

recorde no ano de 2012, superando o nível de produção no período. Foram

vendidas 5.357 mil toneladas no ano de 2012, 4% acima de 2011. Com este

resultado, os estoques encerraram o ano em 46 dias.

Ao final de 2012 a dívida bruta totalizou R$10.768 milhões, uma redução de 5%

na comparação com 2011, parcialmente absorvida pela valorização de 9% do

dólar de fechamento no ano. Considerando o recebimento da primeira parcela

da venda de ativos florestais e terras, localizados no Estado do Rio Grande do

Sul (“Losango”) (R$ 470 milhões) no quarto trimestre de 2012, a Companhia

encerrou o ano com posição de caixa de R$ 3.023 milhões, reduzindo desta

forma a dívida líquida para R$ 7.745 milhões, redução de 18% na comparação

com 2011, o menor nível desde a constituição da Companhia. Em 2012, a

Companhia gerou aproximadamente R$ 2,9 bilhões em eventos de liquidez

através (i) da venda de ativos não estratégicos (terras e ativos florestais na

Bahia e a venda de Losango), (ii) oferta de ações e (iii) geração de caixa a

partir de suas atividades operacionais. Estes eventos contribuíram para a

queda do indicador Dívida Líquida/EBITDA para 3,4x, comparado a 4,8x ao

final de 2011, e comprovam o esforço da Companhia para redução da

alavancagem e busca do grau de investimento pelas agências de rating.

Em 2012, a produção de celulose da Companhia alcançou 5.299 mil toneladas,

volume recorde produzido desde a criação da Companhia em 2009, sendo 2%

superior 2011 (5.184 mil toneladas). Este resultado é explicado pela elevada

eficiência operacional alcançada pelas unidades da Companhia. Como

consequência do maior volume produzido e da demanda do mercado chinês,

as vendas da Companhia alcançaram 5,4 milhões de toneladas, volume

recorde desde sua constituição em 2009, com a Europa representando 41% do

volume vendido (42% em 2011).

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Em 2012, a receita líquida da Companhia foi de R$ 6.174 milhões, 5% superior

a 2011, e foi impactada, principalmente, pelo maior volume vendido (4%) e pelo

maior preço líquido da celulose em reais 7%, por sua vez decorrente da

valorização do dólar de 17% no período. Estes efeitos compensaram a

ausência da receita do negócio de papel (Unidade Piracicaba vendida em

Setembro/2011) de R$ 324 milhões em 2011. Excluindo este efeito, a receita

líquida total em 2012 teria sido 12% superior a 2011.

O ano de 2012 também foi marcado por avanços importantes no planejamento

estratégico da Companhia. Com o estabelecimento da aliança com a Ensyn

Corporation (Ensyn), a Companhia avançou na missão de alavancar sua

expertise florestal para desenvolver alternativas de alto valor agregado que

possam complementar sua liderança global e excelência em produção de

celulose. A Ensyn é uma empresa americana, detentora de tecnologia usada

para a produção de combustível líquido renovável.

Gestão de Capital

A Companhia avançou na gestão do endividamento nos últimos exercícios –

um esforço cujos resultados foram em parte reduzidos pela valorização do

dólar dos Estados Unidos da América em relação ao real, efeito este

meramente contábil e que contribuiu para elevação da alavancagem da

Companhia de 2012 para 2013. A conclusão das vendas de Conpacel e KSR,

além das vendas de terras realizadas em 2013, foi um marco importante nos

últimos 3 anos: as operações viabilizaram a estratégia de reposicionamento da

Companhia no negócio celulose e contribuíram para melhorar sua estrutura de

capital. Os recursos obtidos com estas operações foram utilizados na redução

da dívida bruta e no reforço de liquidez. A Companhia, seguindo sua política

financeira, mantém liquidez confortável para fazer frente a obrigações

operacionais financeiras.

A Administração da Companhia monitora o endividamento com base no índice

de alavancagem financeira consolidado (dívida líquida dividida pelo lucro antes

dos juros, impostos sobre renda incluindo contribuição social sobre o lucro

líquido, depreciação e amortização ajustado - "LAJIDA ajustado"). A dívida

líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos, subtraído do

montante de caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários e o

valor justo dos instrumentos financeiros derivativos.

Em 6 de maio de 2011, o Conselho de Administração aprovou a nova política

de gestão do endividamento e liquidez da Companhia, que tem como objetivo

estabelecer diretrizes para a gestão de endividamento financeiro e liquidez

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visando a retomada e manutenção do grau de investimento, segundo a

classificação das três principais agências de risco, S&P, Moodys e Fitch. Esta

classificação possibilitará à Companhia diversificar suas fontes de

financiamento, acesso permanente a mercados de dívida, redução do custo do

endividamento e também a criação de valor para os acionistas. A política é

parte dos controles internos e da governança corporativa da Companhia e

complementa a "Política de Gestão de Riscos de Mercado". A área de

Governança, Riscos e Compliance possui a prerrogativa de controlar e

reportar, de forma independente da Tesouraria, o enquadramento dos

indicadores descritos.

A política prevê a relação dívida líquida sobre índice LAJIDA ajustado

(EBITDA) dentro do intervalo de 2,0x e 2,5x, podendo, em determinado

momento do ciclo de investimento, atingir temporariamente o nível máximo de

3,5x. As decisões estratégicas e de gestão da Companhia não deverão implicar

que esta relação exceda 3,5x. Essa relação deve ser calculada com base no

último dia de cada trimestre com a divisão da dívida líquida do fechamento do

trimestre pelo índice acumulado dos últimos quatro trimestres. Caso os

indicadores da política se desenquadrem dos limites estabelecidos, devido ao

impacto de fatores exógenos, todos os esforços deverão ser feitos para que os

mesmos sejam reenquadrados.

A Companhia deverá manter um saldo mínimo de caixa, equivalentes de caixa

e títulos e valores mobiliários, de modo a evitar que a ocorrência de

descasamento em seu fluxo de caixa afete sua capacidade de pagamento.

Esse saldo mínimo de caixa é definido pela soma do: (i) saldo de caixa mínimo

operacional, que reflete o ciclo de conversão operacional de caixa; e (ii) saldo

mínimo para cobertura do serviço da dívida, que inclui juros e principal de curto

prazo. Adicionalmente, a Administração poderá buscar reforço de caixa,

incluindo linhas compromissadas, para atender às métricas de caixa mínimo

das agências de rating. O monitoramento da liquidez será feito principalmente

pela projeção de fluxo de caixa de 12 meses. A projeção de fluxo de caixa irá

considerar testes de stress em fatores riscos exógenos de mercado, como taxa

de câmbio, taxa de juros e preço de celulose, além dos fatores endógenos.

A gestão de endividamento financeiro e liquidez deverá ainda considerar os

covenants financeiros contratuais, contemplando uma margem de segurança

para que os mesmos não sejam excedidos.

A Administração priorizará captações na mesma moeda e/ou indexador da sua

geração de caixa, buscando dessa forma um hedge natural para o seu fluxo de

caixa. Os instrumentos deverão ser compatíveis com o perfil de dívida

pretendido. Todas as captações deverão estar suportadas por cotações e

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aprovadas pelas instâncias requeridas pelo Estatuto Social, políticas e

procedimentos vigentes.

A Tesouraria da Companhia é responsável pela elaboração do plano de

contingência que contemple as ações necessárias para solucionar eventual

ocorrência desta natureza. Este plano deverá ser submetido ao Comitê de

Finanças e devidamente acompanhado pelas instâncias envolvidas.

Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2014, 2013 e

2012 eram os seguintes:

(R$ milhões) 2014 2013 2012

Dívida Líquida 7.549 7.849 7.745

EBITDA

Ajustado

2.791 2.796 2.253

Dívida Líquida /

EBITDA

Ajustado

2,7 2,8 3,4

O índice de alavancagem reduziu de 2,8 em 2013 para 2,7 em 2014,

principalmente em virtude da redução do nível de endividamento bruto no

período por conta das liquidações antecipadas ocorridas no ano de 2014.

A partir de junho de 2012, para fins de análise dos covenants financeiros,

incluindo o índice de alavancagem financeira, a moeda de mensuração passou

a ser o dólar norte-americano, conforme detalhado na Nota 23 das

demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro

de 2012. Tendo em vista que os índices usados acima para o exercício social

findo em 31 de dezembro de 2014 foram mensurados em reais, há diferença

entre esse índice e o índice mensurado para fins de análise dos covenants e de

alavancagem financeira seguindo as novas premissas adotadas.

Diante deste cenário, a Companhia segue com foco em diversas frentes tais

como redução do custo fixo, custo variável, despesas de vendas, Capex e

melhoria do capital de giro, bem como tem focado em ações que promovam

eventos adicionais de liquidez, como a alienação dos ativos no sul da Bahia, a

venda do ativo florestal de Losango e a venda de terras à Parkia, bem como

outros ativos não estratégicos. Dessa forma, o objetivo da Companhia é

fortalecer sua estrutura de capital, buscando um nível de alavancagem

adequado. O compromisso com a captura de sinergias resultantes da aquisição

da Aracruz permeia todas as atividades da Companhia. Foram mapeadas

diversas ações nas áreas Comercial, Logística, Industrial, Florestal, Tecnologia,

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Suprimentos, Finanças, entre outras. Estas ações contribuem para o

fortalecimento do capital da Companhia.

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas,

indicando (i) hipóteses de resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de

resgate

O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de 2014, era de

R$14.616 milhões, o que significa um aumento de 1%, ou R$ 124 milhões, em

relação ao patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013, principalmente em

função do lucro líquido apurado no exercício encerrado em 2014, que foi de

R$ 163 milhões. O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de

2013, era de R$ 14.491 milhões, o que significa uma redução de 4,5%, ou

aproximadamente R$ 680 milhões, em relação ao patrimônio líquido em 31 de

dezembro de 2012, principalmente em função do prejuízo apurado no exercício

encerrado em 2013, que foi de R$ 698 milhões.

Na data deste Formulário de Referência, o capital social da Companhia,

totalmente subscrito e integralizado, é representado por 553.934.646 ações

ordinárias nominativas sem valor nominal, conforme tabela a seguir.

Número de Ações

(Mil)

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012

Ordinárias 553.935 553.935 553.935

Preferenciais 0 0 0

Total 553.935 553.935 553.935

Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além

daquelas legalmente previstas.

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da dívida bruta da Companhia totalizava

R$ 8.327 milhões (em comparação ao saldo da dívida bruta de R$ 9.773

milhões em 31 de dezembro de 2013 e de R$ 10.768 milhões em 31 de

dezembro de 2012), e a posição de caixa e títulos e valores mobiliários, líquido

dos derivativos, era de R$ 778 milhões (em comparação com a posição de

R$ 1.924 milhões em 31 de dezembro de 2013 e de R$ 3.023 milhões em 31

de dezembro de 2012). Como resultado, a dívida líquida, em 31 de dezembro

de 2014, correspondia a R$ 7.549 milhões (em comparação à dívida líquida de

R$ 7.849 milhões em 31 de dezembro de 2013 e de R$ 7.745 milhões em 31

de dezembro de 2012). No exercício social findo em 31 de dezembro de 2014,

a geração de caixa medida pelo EBITDA ajustado (sigla em inglês para

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earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, ou lucro

antes de juros, impostos, depreciação e amortização, conforme definido

na seção 3.2) somou R$ 2.791 milhões (em comparação ao EBITDA de

R$ 2.796 milhões em 2013 e R$ 2.253 milhões em 2012), o que se traduz em

um nível de endividamento Dívida Líquida/EBITDA ajustado de 2,7x (em

comparação ao nível de endividamento de 2,8x em 2013 e 3,4x em 2012).

O índice de alavancagem reduziu de 2,8 em 2013 para 2,7 em 31 de dezembro

de 2014, principalmente em virtude da redução do nível de endividamento bruto

no período por conta das liquidações antecipadas. A Companhia liquidou

antecipadamente mais de US$ 2 bilhões da sua dívida, incluindo a recompra

integral de três bonds – Fibria 2019, Fibria 2020 e Fibria 2021 (cupons de

9,25%, 7,5% e 6,75% a.a. respectivamente) e captou novas dívidas em

melhores condições de custo e de prazo.

A relação entre capital de terceiros (passivo circulante + passivo não circulante)

e capitalização total (capital de terceiros + capital próprio, representado pelo

patrimônio líquido) em dezembro de 2014 era de 0,43:1, comparado a 0,46:1

em 2013 e 2012.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros

assumidos.

Os Diretores da Fibria acreditam que o fluxo de caixa operacional, somado às

disponibilidades, são suficientes para atender aos compromissos financeiros

contratados. Com relação aos compromissos financeiros por empréstimos e

financiamentos a serem cumpridos no exercício de 2015, que correspondiam a

um valor de R$ 965 milhões em 31 de dezembro de 2014, a dívida será

servida, em grande parte, pelas disponibilidades da Companhia, que, em 31 de

dezembro de 2014, eram de R$ 1,144 milhões, correspondentes ao caixa e

equivalentes de caixa somados aos investimentos em títulos e valores

mobiliários de curto prazo, desconsiderando o valor justo dos derivativos, bem

como pelo refinanciamento de algumas dívidas, que podem ser liquidadas

antecipadamente ou substituídas por outras com prazos e custos mais

atrativos.

Nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2012, 2013 e 2014, a

Companhia cumpriu integralmente seus compromissos financeiros.

Adicionalmente, a Companhia tem como alternativa, para sustentar projetos de

expansão e aquisições, a obtenção de linhas de financiamentos de longo

prazo. Considerando o cenário atual de mercado, os Diretores da Companhia

acreditam que estas linhas de financiamento continuarão disponíveis. Fator

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51

positivo para obtenção destas linhas de financiamento é a constante evolução

na qualidade de crédito da Companhia, melhoria do perfil da sua dívida em

relação ao prazo e custo, além da evolução positiva dos ratings.

As agências de rating Moody’s, Standard and Poors e Fitch Ratings atribuem

as seguintes classificações de risco para a Fibria:

Agência Rating Perspectiva Data

Standard &Poor's BB+ Positiva mar. 14

Fitch Ratings BBB- Estável fev.15

Moody's Ba1 Positiva set.13

Plano de Gestão de Endividamento

Para maiores detalhes sobre o Plano de Gestão de Endividamento da

Companhia, veja o item 10.1(f) deste Formulário de Referência.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em

ativos não-circulantes utilizadas

A Companhia financia o seu capital de giro, quando necessário, por meio de

operações de crédito à exportação nas modalidades de ACCs (Adiantamento

sobre Contrato de Câmbio)/ACEs (Adiantamento sobre Cambiais Entregues) e

por meio de operações de compror, forfaiting e descontos de carta de crédito,

quando oportuno.

As linhas de crédito à exportação nas modalidades de ACCs/ACEs consistem

em financiamentos disponibilizados a custos bastante competitivos para

empresas exportadoras. As operações de compror, por sua vez, atendem às

demandas de dos clientes da Companhia do mercado interno por maiores

prazos, sem que a Companhia incorra em maior necessidade de capital de giro

próprio. As operações de forfaiting representam o desconto de recebíveis de

clientes, sem direito de regresso por parte do banco.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia contabilizava exigíveis em

montante aproximado de (i) R$ 263 milhões em ACCs/ACEs (em comparação

a 452 milhões em 31 de dezembro de 2013 e R$ 655 em 31 de dezembro de

2012) e (ii) R$ 28 milhões em operações de compror (em comparação a R$ 37

milhões em 31 de dezembro de 2013 e R$ 67 milhões em 31 de dezembro de

2012).

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O investimento mais relevante em ativos não circulantes consiste no plantio de

florestas e na manutenção das unidades produtivas da Companhia, essenciais

para a continuidade dos seus negócios. O referido investimento tem sido

financiado por fluxo de caixa próprio e através de linhas de crédito bancárias do

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de longo

prazo e de outros financiamentos através de parceiros financeiros locais e

estrangeiros.

As linhas de crédito contratadas pela Companhia oferecem condições

competitivas, incluindo prazos de pagamentos de principal e juros compatíveis

com as atividades e negócios da Companhia, sem comprometer sua

capacidade de cumprimento dos compromissos assumidos em tais

contratações.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em

ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências

de liquidez

A Diretoria acredita que a geração interna de caixa da Companhia, juntamente com os instrumentos mencionados no item 10.1.d, será suficiente para equacionar satisfatoriamente seus compromissos. Se houver eventuais descasamentos das disponibilidades com os montantes vencendo no curto prazo, a Companhia poderá utilizar as linhas de crédito (revolver) já contratadas ou contratar novas linhas de crédito com instituições financeiras, tanto para linhas de capital de giro quanto para investimentos de manutenção, sendo essas linhas de crédito tratadas caso a caso.

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas,

descrevendo ainda (i) contratos de empréstimo e financiamento

relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições

financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv) eventuais

restrições impostas à companhia em relação a limites de endividamento e

contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação

de controle societário

Níveis de Endividamento

Em 31 de dezembro de 2014

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da dívida bruta da Fibria era de R$8.327

milhões, sendo que R$ 965 milhões representavam dívidas de curto prazo e R$

7.362 milhões correspondiam a dívidas de longo prazo. Do total da dívida

bruta, 93% estavam indexados em moeda estrangeira considerando os swaps.

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A posição de caixa da Fibria, considerando caixa e equivalentes de caixa,

títulos e valores mobiliários e marcação a mercado da posição dos derivativos

circulante e não circulante, em 31 de dezembro de 2014, era de R$ 778

milhões (em comparação a R$ 1.924 milhões em 31 de dezembro de 2013).

Como resultado, a dívida líquida, em 31 de dezembro de 2014, correspondia a

R$7.549 milhões (R$7.849 milhões em 31 de dezembro de 2013).

Em 31 de dezembro de 2014, o custo médio da dívida bancária, em moeda

nacional, era de 7,6% a.a. e em moeda estrangeira, levando-se em

consideração a curva forward da Libor, era de 3,7% a.a.

Em 31 de dezembro de 2013

Em 31 de dezembro de 2013, o saldo da dívida bruta da Fibria era de R$9.773

milhões, sendo que R$2.972 milhões representavam dívidas de curto prazo e

R$6.801 milhões correspondiam a dívidas de longo prazo. Do total da dívida

bruta, 95% estavam indexados em moeda estrangeira considerando os swaps.

A posição de caixa da Fibria, considerando caixa e equivalentes de caixa,

títulos e valores mobiliários e marcação a mercado da posição dos derivativos

circulante e não circulante, em 31 de dezembro de 2013, era de R$1.924

milhões (em comparação a R$ 3.023 milhões em 31 de dezembro de 2012).

Como resultado, a dívida líquida, em 31 de dezembro de 2013, correspondia a

R$7.849 milhões (R$7.745 milhões em 31 de dezembro de 2012).

Em 31 de dezembro de 2013, o custo médio da dívida bancária, em moeda

nacional, era de 7,4% a.a. e em moeda estrangeira, levando-se em

consideração a curva forward da Libor, era de 4,6% a.a.

Em 31 de dezembro de 2012

Em 31 de dezembro de 2012, o saldo da dívida bruta da Fibria era de

R$10.768 milhões, sendo que R$1.138 milhões representavam dívidas de curto

prazo e R$9.630 milhões correspondiam a dívidas de longo prazo. Do total da

dívida bruta, 93% estavam indexados em moeda estrangeira considerando os

swaps.

A posição de caixa da Fibria, considerando caixa e equivalentes de caixa,

títulos e valores mobiliários e marcação a mercado da posição dos derivativos

circulante e não circulante, em 31 de dezembro de 2012, era de R$3.023

milhões (em comparação a R$ 1.846 milhões em 31 de dezembro de 2011).

Como resultado, a dívida líquida, em 31 de dezembro de 2012, correspondia a

R$7.745 milhões (R$9.478 milhões em 31 de dezembro de 2011).

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Em 31 de dezembro de 2012, o custo médio da dívida bancária, em moeda

nacional, era de 7,5% a.a. e em moeda estrangeira, levando-se em

consideração a curva forward da Libor, era de 5,2% a.a.

A evolução apresentada no perfil da dívida da Fibria é resultado do Plano de

Gestão do Endividamento, descrito abaixo.

Plano de Gestão do Endividamento

Desde 2009, a Fibria implementou um plano consistente e disciplinado focado

na redução da dívida e seu custo buscando a melhoria da sua estrutura de

capital, a recuperação e manutenção da sua classificação de grau de

investimento e a obtenção de financiamento para o seu crescimento estratégico

em condições favoráveis de mercado.

Em 2014, como parte do seu plano de gestão do endividamento, a Companhia

celebrou as seguintes operações:

Recompras:

• Em fevereiro de 2014, a Companhia liquidou antecipadamente, com

recursos próprios, o montante de US$ 96 milhões (equivalentes a R$ 233.996)

referente a agência de fomento Finnvera.

• Em 26 de março de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com

recursos próprios, o montante de US$ 690 milhões (equivalentes a R$

1.595.706), relativo ao saldo remanescente do Bond “Fibria 2020”.

• Em outubro de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios 100% dos títulos em aberto relativo ao Bond “Fibria 2019”, no

montante de US$ 63 milhões, com vencimento original em outubro de 2019, e

taxa de juros de 9,25% a.a.

• Durante o ano de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com

recursos próprios 100% dos títulos em aberto relativo ao Bond "Fibria 2021", no

montante de US$ 561 milhões (equivalentes a R$ 1.290.229).

• Durante o ano de 2014, a Companhia recomprou, o montante de US$ 61

milhões (equivalentes R$ 137.837), relativo ao Bond VOTO IV, emitidos pela

subsidiária VOTO IV, com vencimento original em junho de 2020.

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• Em dezembro de 2014, a Companhia recomprou totalmente o pré-

pagamento de exportação com o Banco Itaú no valor total de US$ 250 milhões

(equivalentes a R$ 423.550), com pagamento de juros semestrais de 2,55% ao

ano acrescida da LIBOR 6M e vencimento previsto para 2020.

• Em dezembro de 2014, a Companhia recomprou totalmente o pré-

pagamento de exportação com 11 bancos no valor total de US$ 189 milhões

(equivalentes a R$ 503.350), com pagamento de juros trimestrais de 2,33% ao

ano acrescida da LIBOR 3M e vencimento previsto para 2018.

• Em dezembro de 2014, a Companhia liquidou antecipadamente 100%

do saldo da Nota de Crédito de Exportação com o banco Safra no montante de

R$ 326 milhões com custo de CDI + 0,85% a.a e vencimento previsto para

2018.

• Em março de 2014, a Companhia cancelou uma linha de crédito rotativo

contratada em maio de 2011, através da Fibria International Trade GmbH com

11 bancos estrangeiros. A linha era para 4 anos, no valor total de US$ 500

milhões. Os pagamentos eram feitos trimestralmente com custos de juros entre

1,4% a.a a 1,7% a.a acrescido da LIBOR trimestral. A Companhia não usou

essa linha de crédito.

Emissões:

• Em março de 2014, Companhia, através de sua controlada Fibria

International Trade GMBH., firmou um contrato de crédito de exportação com o

Citibank, no valor de US$ 100 milhões (equivalentes a R$ 232.480), com

pagamento de juros trimestrais a taxa de 1,625% ao ano acrescida da LIBOR

3M, pelo prazo de cinco anos.

• Em março de 2014, a Companhia, através de sua controlada Fibria

International Trade GMBH., firmou um contrato de crédito de exportação com

quatro bancos estrangeiros, no valor de US$ 200 milhões (equivalentes a R$

464.960) com pagamento de juros trimestrais de 1,75% ao ano acrescida da

LIBOR 3M (podendo diminuir a 1,55% ao ano, em caso da obtenção da

condição de Investment Grade) pelo prazo de cinco anos.

• Em maio de 2014, a Companhia através de sua subsidiária Fibria

Overseas Finance Ltd., realizou a emissão de títulos de dívida com vencimento

para 2024 (Bond Fibria 2024), à taxa de juros fixa de 5,25% a.a. e montante de

US$ 600 milhões (equivalentes a R$ 1.329.840).

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• Em dezembro de 2014, a Companhia firmou um contrato de pré

pagamento de exportação com 11 bancos no montante de US$ 500 milhões

(equivalentes a R$ 1.370.150), dos quais US$ 129 milhões, com vencimentos

até 2019 e taxa de juros de 1,30% ao ano acima da LIBOR trimestral, US$ 191

milhões, com vencimentos até 2019 e taxa de juros de 1,40% ao ano acima da

LIBOR trimestral e US$ 180 milhões, com vencimentos até 2020 e taxa de

juros de 1,55% ao ano acima da LIBOR trimestral. Esta linha foi utilizada para

pagar antecipadamente dívidas com custos mais elevados e com prazos

menos atrativos.

• Em 2014, a Companhia obteve duas linhas de crédito rotativo (revolving

credit facility) em moeda nacional com o Banco Bradesco e o Banco Itaú, no

valor total de R$ 300 milhões e R$ 250 milhões, respectivamente, com prazo

de disponibilidade de quatro anos e custo de 100% do CDI mais 2,1 % a.a.

quando utilizada. No período de não utilização, a Companhia pagará

trimestralmente e mensalmente uma comissão em reais de 0,35% a.a. e 0,33%

a.a., respectivamente. A Companhia ainda não utilizou essa linha de crédito.

• Em março de 2014, a Companhia, através de sua controlada Fibria

International Trade GMBH., obteve uma linha de crédito rotativo (revolving

credit facility) com sete bancos estrangeiros, no valor total de US$ 280 milhões

com prazo de disponibilidade de quatro anos e custo pago trimestralmente de

1,55% a.a. a 1,70% a.a. acrescida da LIBOR 3M quando utilizada. No período

de não utilização, a Companhia pagará trimestralmente o equivalente a 35% do

spread acordado. A Companhia ainda não utilizou essa linha de crédito.

As principais operações que a Companhia realizou em 2013 foram as

seguintes:

• Em junho de 2013, a Companhia amortizou antecipadamente o

montante de R$ 205.924, (40% do saldo da dívida) da NCE com o Banco

Safra, e aditou o saldo remanescente obtendo uma redução no custo da dívida

de 100% do CDI mais 1,85% a.a. para 100% do CDI mais 0,85% a.a.,

vencimento final em 2018.

• Em 15 de novembro de 2013, a Companhia e a sua subsidiária Fibria-

MS Celulose Sul Matogrossense Ltda. (“Fibria-MS”) assinaram um Contrato de

Compra e Venda de Ações e Outras Avenças com Parkia Participações S.A.

(“Parkia”) para a alienação, pela Companhia e por Fibria-MS, de

aproximadamente 210.000 hectares de terras localizadas nos Estados de São

Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo pelo valor total de R$

1.650.000.000,00.

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57

A conclusão de referida operação aconteceu em 30 de dezembro de 2013, por

meio da assinatura, pela Companhia, Fibria-MS e por Parkia, do Primeiro

Aditamento ao Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, no

qual a área total objeto da transação foi ajustada para 205.722 (hectares de

área bruta, pelo valor total potencial de R$ 1.650.098.704,00.

A Companhia poderá, ainda, receber o valor adicional de R$ 247.514.805,60,

perfazendo o montante total potencial de R$ 1.650.098.704,00 (, que está

condicionado à valorização das terras durante o período de 21 anos e, caso

devido, será pago em três parcelas, no 7º, 14º e 21º anos, a contar da data de

fechamento.

• Durante o ano de 2013, a Companhia recomprou e cancelou, com

recursos próprios, o montante de US$ 897 milhões (equivalentes a R$ 1.851

milhões dos Bonds "Fibria 2020" e “Fibria 2021” e “Voto IV”), cujos vencimentos

originais são em maio de 2020, março de 2021 e maio de 2020, com taxas de

juros fixas a 7,5%, 6,75% e 7,75% ao ano, respectivamente.

As principais operações que a Companhia realizou em 2012 foram as

seguintes:

• Em abril de 2012, a Fibria levantou R$1.361 milhões com a emissão de

uma oferta pública primária de ações ordinárias. Esse capital foi utilizado em

julho de 2012 para recomprar US$514 milhões de nosso Bond Fibria 2020 por

meio de uma oferta de compra.

• Em junho de 2012, a Fibria recebeu R$200 milhões em adiantamento

pela venda das terras e dos ativos florestais no sul do Estado da Bahia, cujo

valor total de venda foi R$235 milhões, ajustados para R$210 milhões em

decorrência do processo de due diligence. Esses recursos foram utilizados

para reforçar a posição de caixa da Companhia.

• Em dezembro de 2012, a Fibria recebeu a primeira parcela no valor de

R$470 milhões relativa à venda das terras e dos ativos florestais localizados no

Rio Grande do Sul (“Losango”). A segunda parcela, no valor de R$140 milhões,

foi depositada em uma conta caução, a ser liberada quando as aprovações

governamentais aplicáveis pendentes e outras condições precedentes forem

cumpridas.

• Em dezembro de 2012, a Companhia pagou antecipadamente 100% da

parcela no Bond Voto-Votorantim III com vencimento em 2014, no valor de

US$45 milhões.

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• Em 2012, a Companhia liquidou antecipadamente o montante de

US$200 milhões, referente ao Contrato de Crédito de Exportação bilateral no

montante de US$ 535 milhões, captado em março de 2010.

Cronograma de amortização da dívida

f.(i). Contratos de empréstimo e financiamento relevantes.

Os contratos de empréstimos e financiamentos relevantes da Companhia têm

as seguintes características, conforme identificado na nota explicativa nº 23 às

demonstrações financeiras padronizadas de 2014, 2013 e 2012.

Financiamentos Bancários

31 de dezembro de

Modalidade/finalidade

Encargos médios

anuais - % (*) Vencimento 2014 2013 2012

Em moeda estrangeira

BNDES - Cesta de moedas 6,4 2022 471.901 357.129 282.472

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Créditos de exportação (pré-

pagamento) 2,8 2020 3.709.181 2.882.783 2.721.970

Eurobonds - VOTO IV 7,75 2020 253.516 371.668 390.556

Eurobonds (emitidos pela Fibria

Overseas) 5,25 2024 1.582.827 2.992.425 4.252.404

Créditos de exportação (ACC) 2,3 2015 263.120 451.718 655.171

Agência de fomento (Finnvera) 0,6 2018

225.454 240.278

Subtotal moeda estrangeira 6.280.545 7.281.177 8.542.851

Em moeda nacional

BNDES – TJLP 8,3 2023 1.284.232 1.439.628 1.464.800

FINEP/FINAME 5,6 2019 13.565 17.620 17.432

Nota de crédito à exportação (NCE) 13,4 2020 714.249 989.435 686.326

Fundo Centro-Oeste (FCO) 8,4 2017 33.928 45.237 56.546

Subtotal moeda nacional 2.045.974 2.491.920 2.225.104

Total geral 8.326.519 9.773.097

10.767.95

5

(R$ mil)

(*) Considera swaps

Em relação aos contratos de empréstimos e financiamentos referidos na tabela

acima, destacamos os mais relevantes:

(a) Créditos de exportação (pré-pagamentos)

Em dezembro de 2014, a Companhia firmou um contrato de pré-pagamento de

exportação sindicalizado com 11 bancos no montante de US$ 500 milhões

(equivalentes naquela data a R$ 1.370.150). As liberações foram efetuadas em

três tranches, a primeira no montante de US$ 129.750, com vencimentos até

2019 e taxa de juros de 1,30% ao ano acima da LIBOR trimestral, a segunda

tranche no montante de US$ 190.625, com vencimentos até 2019 e taxa de

juros de 1,40% ao ano acima da LIBOR trimestral e a terceira tranche no

montante de US$ 179.625, com vencimentos até 2020 e taxa de juros de

1,55% ao ano acima da LIBOR trimestral. Esta linha foi utilizada para pagar

antecipadamente dívidas com custos mais elevados e com prazos menos

atrativos.

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Em dezembro de 2014, a Companhia firmou dois contratos de Adiantamento de

Contrato de Exportação (ACE) no montante total de US$ 70 milhões

(equivalentes a R$ 182,490 milhões) com vencimentos em 24 de dezembro de

2014 e taxa de juros de 0,18% ao ano. Um contrato foi liquidado no

vencimento, o outro contrato foi renegociado para 14 de janeiro de 2015.

Durante o ano de 2014, a Companhia, através de sua controlada Veracel

Celulose S.A., firmou contratos de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC)

no montante total de US$ 135 milhões (equivalentes a R$ 316.277) com

vencimentos entre julho de 2014 e junho de 2015 e taxa de juros fixa entre

0,87% e 0,98% ao ano. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo em aberto era de

US$ 61 milhões (equivalentes a R$ 161.763).

Em março de 2014, a Companhia, através de sua controlada Fibria

International Trade GMBH., firmou um contrato de crédito de exportação com

quatro bancos estrangeiros, no valor de US$ 200 milhões (equivalentes a

R$ 464,960 milhões na respectiva data) com pagamento de juros trimestrais a

taxa de 1,75% ao ano acrescida da LIBOR 3M (podendo diminuir a 1,55%

ao ano, em caso da obtenção da condição de Investment Grade) pelo prazo de

cinco anos.

Em março de 2014, Companhia, através de sua controlada Fibria International

Trade GMBH., firmou um contrato de crédito de exportação com o Citibank, no

valor de US$ 100 milhões (equivalentes a R$ 232,480 milhões na respectiva

data), com pagamento de juros trimestrais a taxa de 1,625% ao ano acrescida

da LIBOR 3M, pelo prazo de cinco anos.

Em abril de 2013, a Companhia, através de sua controlada Fibria Trading

International KFT., firmou um contrato de crédito de exportação com 3 bancos

no montante de US$ 100 milhões (equivalentes a R$ 201,540 milhões na

respectiva data), com vencimento até 2018 e taxa de juros inicial de 1,63% a.a.

acima da LIBOR trimestral.

Em setembro de 2012, a Companhia firmou contrato de Adiantamento de

Contrato de Câmbio (ACC) no montante total de US$ 105 milhões

(equivalentes a R$ 213 milhões), com vencimentos em setembro de 2014 e

taxa de juros de 2,95% ao ano. Os contratos foram liquidados no vencimento.

Em fevereiro de 2012, a Companhia, através de sua controlada Veracel

Celulose S.A., captou uma linha de Pré-Pagamento de Exportação no valor de

US$ 33 milhões (equivalentes a R$ 56,694 milhões) com pagamento de juros

semestrais a taxa de 5% ao ano acima da LIBOR e amortização do principal

em parcela única com vencimento para 2017.

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61

A Companhia mantém contratos de pré-pagamento de exportação junto ao

Banco Bradesco no montante de US$ 150 milhões, a taxa de 0,78% acima da

LIBOR e vencimento final em 2014. Os contratos foram liquidados no

vencimento.

A Companhia mantém contratos de pré-pagamento de exportação junto ao

Banco Nordea no montante de US$ 50 milhões, a taxa de 0,80% acima da

LIBOR e vencimento final em 2013. O contrato foi liquidado no vencimento.

Em maio de 2011, a Companhia captou uma linha de pré-pagamento de

exportação com 11 bancos estrangeiros, no valor de US$ 300 milhões

(equivalentes a R$ 489 milhões nas respectivas datas) com pagamento de

juros trimestrais a taxa de 1,80% ao ano acima da LIBOR (podendo diminuir a

1,60% ao ano, em caso da obtenção da condição de Investment Grade) pelo

prazo de oito anos.

Em janeiro de 2011, a Companhia firmou três contratos de ACC (Adiantamento

de Contrato de Câmbio) no montante de US$ 50 milhões cada, perfazendo o

total US$ 150 milhões (equivalentes a R$ 249 milhões nas respectivas datas),

com vencimento em junho de 2012 e taxa de juros fixa a 2,09% ao ano. Em

março de 2012, a Companhia liquidou antecipadamente o valor de US$ 50

milhões, equivalentes a R$ 90,675 milhões correspondente a um dos contratos

e, em setembro de 2012 a Companhia liquidou os outros dois contratos no

valor de US$ 100 milhões, equivalentes a R$ 90,675 milhões.

Em setembro de 2010, a Companhia firmou um contrato de crédito de

exportação com 11 bancos no montante de US$ 800 milhões (equivalentes a

R$ 1,355 milhão naquela data) com vencimentos até 2018 e taxa de juros

inicial de 2,755% ao ano acima da LIBOR trimestral, podendo ser reduzida até

2,3%, conforme desalavancagem e o rating da Companhia. Esta linha foi

utilizada para pagar antecipadamente dívidas com custos mais elevados e com

prazos menos atrativos. Em 29 de março de 2011, a Companhia liquidou

antecipadamente o valor de US$ 600 milhões (equivalentes naquela data a

aproximadamente R$ 993 milhões), com recursos oriundos da venda da

Conpacel e da captação do Bond Fibria 2021. Em 30 de dezembro de 2014, a

Companhia liquidou antecipadamente o saldo do contrato no valor de US$ 191

milhões (equivalentes a R$ 506,827 milhões), com recursos oriundos da

captação do PPE Sindicato US$ 500 milhões.

Em setembro de 2010, a Companhia firmou um contrato de crédito de

exportação bilateral no montante de US$ 250 milhões (equivalentes naquela

data a R$ 424 milhões) com vencimentos até 2020 e taxa de juros de 2,55% ao

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ano acima da LIBOR semestral. Essa linha foi utilizada para pagar

antecipadamente dívidas com custos mais elevados e com prazos menos

atrativos. Em 19 de dezembro de 2014, a Companhia liquidou integralmente e

antecipadamente o montante de US$ 250 milhões (equivalentes a R$ 662,150

milhões).

Em março de 2010, a Companhia firmou um Contrato de Crédito de Exportação

bilateral no montante de US$ 535 milhões (equivalentes naquela data a R$ 956

milhões) com taxa de juros de 2,95% ao ano acima da LIBOR trimestral e com

vencimentos até 2017. Essa linha foi integralmente utilizada para pagar dívidas

com custos mais elevados e com prazos menos atrativos. Em abril de 2011, a

Companhia liquidou antecipadamente o montante de US$ 100 milhões

(equivalentes naquela data a aproximadamente R$ 161 milhões), reduzindo o

custo da dívida e obtendo um prazo maior para pagamento do saldo

remanescente (de 2013 até 2018, com amortizações trimestrais). Em 2012 a

Companhia liquidou antecipadamente o montante de US$ 200 milhões, sem

alteração nas demais condições. Durante 2013 a Companhia amortizou US$ 43

milhões. Em 31 de dezembro de 2013, o valor do principal em aberto era de

US$ 192 milhões. Em 2014, foi amortizado no vencimento o montante de US$

32 milhões, houve também renegociação do vencimento final do contrato que

será em agosto de 2019. Com estas operações, o saldo de principal em aberto

desse contrato passou a ser de US$ 160 milhões (equivalentes à R$ 425,596

milhões).

(b) Empréstimo - VOTO III (Eurobonds)

Em janeiro de 2004, a subsidiária integral da Votorantim Participações S.A., a

Votorantim Overseas Trading Operations III (VOTO III), captou no mercado

internacional US$ 300 milhões (equivalentes naquela data a R$ 873 milhões)

com prazo de vencimento de dez anos e taxa anual de 4,25%. A Companhia

recebeu 15% do total captado, ou seja, US$ 45 milhões equivalentes naquela

data a R$131 milhões. Em dezembro de 2012, a Companhia liquidou

antecipadamente 100% da operação junto aos credores.

(c) Empréstimo - VOTO IV (Eurobonds)

Em junho de 2005, a Votorantim Overseas Trading Operations Limited IV

(VOTO IV), controlada em conjunto com a Votorantim Participações, captou no

mercado internacional US$ 400 milhões (equivalentes naquela data a R$ 955

milhões) com vencimento em 24 de junho de 2020 e taxa anual de 8,50%. A

Companhia recebeu 50% do total captado, ou seja, US$ 200 milhões

equivalentes naquela data a R$ 477 milhões. Em 2013 a Companhia amortizou

antecipadamente um montante de US$ 42 milhões (equivalentes naquela data

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a R$ 93,034 milhões). Essa operação gerou uma despesa no montante de R$

13,496 milhões, registrada no resultado financeiro, representada por R$ 12,341

milhões relativos ao prêmio pago e R$ 1,155 milhão relativos à amortização

proporcional do custo de transação originado na recompra desse Bond.

Durante o ano de 2014, a Companhia recomprou, o montante de US$ 61

milhões (equivalentes a R$ 137,837 milhões), relativo ao Bond VOTO IV,

emitidos pela subsidiária VOTO IV, com vencimento original em junho de 2020.

Essa operação gerou uma despesa no montante de R$ 33,169 milhões,

registrada no resultado financeiro, representada por R$ 30,137 milhões

relativos ao prêmio pago aos detentores dos referidos títulos que aderiram à

oferta e R$ 3,032 milhões relativos à amortização proporcional do custo de

transação originado na emissão desse Bond. Com esta operação, o saldo de

principal em aberto desse Bond passou a ser de US$ 97 milhões (equivalentes

à R$ 257,266 milhões).

(d) Empréstimos - Fibria 2019, Fibria 2020, Fibria 2021 e Fibria 2024

(Bonds)

Fibria 2024

No dia 7 de maio de 2014, a Companhia, através de sua subsidiária Fibria

Overseas Finance Ltd., finalizou a nova emissão de títulos de dívida com

vencimento para 2024 (Bond Fibria 2024), à taxa de juros fixa de 5,25% a.a. e

montante de US$ 600 milhões (equivalentes a R$ 1.329,840 milhões). Os

recursos oriundos da emissão do Bond foram recebidos no dia 12 de maio de

2014 e parte do recurso foi destinado para o pagamento do Bond “Fibria 2021”.

Fibria 2021

Em março de 2011, a Companhia, por intermédio da sua subsidiária

internacional Fibria Overseas Finance Ltd., captou no mercado internacional

US$ 750 milhões ("Fibria 2021", equivalentes naquela data a R$ 1.240,875

milhões) com vencimento em dez anos e opção de recompra a partir de 2016,

com pagamento de juros semestrais e taxa de 6,75% ao ano.

Durante o ano de 2013, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios, o montante de US$ 189 milhões (equivalentes a R$ 411,013 milhões)

do Bond “Fibria 2021”. Essa operação gerou uma despesa no montante de R$

34,647 milhões, registrada no resultado financeiro, representada por R$ 30,959

milhões relativos ao prêmio pago aos detentores dos referidos títulos que

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aderiram a oferta e R$ 3,688 milhões relativos a amortização proporcional do

custo de transação originado desse Bond.

Durante o ano de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios 100% dos títulos em aberto relativo ao Bond "Fibria 2021", no

montante de US$ 561 milhões (equivalentes a R$ 1.290,229 milhões). Essa

operação gerou uma despesa no montante de R$ 160,449 milhões, registrada

no resultado financeiro, representada por R$ 149,999 milhões relativos ao

prêmio pago aos detentores dos referidos títulos que aderiram a oferta e R$

10,450 milhões relativos a amortização do custo de transação desses Bonds.

Fibria 2020 e Fibria 2019

Em outubro de 2009, a Companhia por intermédio da sua subsidiária

internacional Fibria Overseas Finance Ltd., captou no mercado internacional

US$ 1 bilhão ("Fibria 2019", equivalentes a R$ 1.744 milhões) com vencimento

em dez anos com pagamento de juros semestrais e taxa de 9,25% ao ano. Em

maio de 2010, a Companhia anunciou a oferta de troca do Fibria 2019, por

meio da reabertura do Fibria 2020, visando adequar a curva de juros e

melhorar a liquidez dos papeis, além de flexibilizar as cláusulas de covenants

para a nova realidade da Companhia. A adesão à oferta de troca foi de 94%.

Em maio de 2010, a Companhia por intermédio da sua subsidiária internacional

Fibria Overseas Finance Ltd., captou no mercado internacional US$ 750

milhões ("Fibria 2020", equivalentes a R$ 1.339,650 milhões) com vencimento

em dez anos e opção de recompra a partir de 2015, com pagamento de juros

semestrais e taxa de 7,50% ao ano.

Em julho de 2012, a Companhia amortizou antecipadamente, com recursos

próprios, mediante realização de oferta pública de ações, o montante de

US$ 514 milhões (equivalentes a R$ 1.044,698 milhões) referente a recompra

do Bond "Fibria 2020" captado em maio de 2010. Essa operação gerou uma

despesa no montante de R$ 150,917 milhões, registrada no resultado

financeiro, representada por R$ 62,158 milhões relativos aos prêmios pagos

aos detentores dos referidos títulos que aderiram à oferta e R$ 88,759 milhões

relativos à amortização proporcional do custo de transação originado na

emissão desse Bond.

Durante o ano de 2013, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios, o montante de US$ 666 milhões (equivalentes a R$ 1.347,142

milhões) do Bond "Fibria 2020". Essa operação gerou uma despesa no

montante de R$ 302,152 milhões, registrada no resultado financeiro,

representada por R$ 193,236 milhões relativos ao prêmio pago aos detentores

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dos referidos títulos que aderiram a oferta e R$ 108,916 milhões relativos a

amortização proporcional do custo de transação originado na troca desse

Bond.

Em 26 de março de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios, o montante de US$ 690 milhões (equivalentes a R$ 1.595,706

milhões), relativo ao saldo remanescente do Bond “Fibria 2020”. Essa operação

gerou uma despesa no montante de R$ 299,768 milhões, registrada no

resultado financeiro, conforme prática contábil da Companhia, representada por

R$ 179,809 milhões relativos ao prêmio pago aos detentores dos referidos

títulos que aderiram à oferta e R$ 119,959 milhões relativos à amortização do

custo de transação originado na emissão desse Bond.

Em outubro de 2014, a Companhia recomprou e cancelou, com recursos

próprios 100% dos títulos em aberto relativo ao Bond “Fibria 2019”, no

montante de US$ 63 milhões (equivalentes a R$ 152,521 milhões), com

vencimento original em outubro de 2019, e taxa de juros de 9,25% a.a. Essa

operação gerou uma despesa no montante de R$ 7,054 milhões relativos ao

prêmio pago aos detentores dos referidos títulos.

(e) BNDES

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES tem sido

uma importante fonte de financiamento da dívida para as despesas de capital

da Companhia. Em 31 de dezembro de 2014, considerados os contratos em

vigor desde 2005, o saldo remanescente dos empréstimos da Fibria com o

BNDES é de R$ 1.756,133 milhões, sendo R$ 1.191,558 milhões indexado à

taxa de juros de longo prazo (TJLP), R$ 92,674 milhões pré-fixado e R$

471,901 milhões a uma cesta de moeda.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia consolidou proporcionalmente os

saldos contábeis de empréstimos e financiamentos da Veracel Celulose S.A.,

representados por contratos com o BNDES. O montante total de principal é de

R$ 94,771 milhões com prazo de amortização no período de 2014 a 2021,

sujeito a juros que variam entre TJLP + 1,8% a 3,3% ao ano e UMBNDES +

1,8% ao ano.

Em 2014, foram firmados 4 contratos utilizando o limite de crédito de R$ 1,7

bilhões definido em 2011, nos valores de R$ 25,600 milhões (financiamento

dos investimentos industriais), R$ 27,300 milhões (financiamento para projetos

em inovação tecnológica), R$ 24,900 milhões (aquisição de caminhões e

semireboques) e R$ 5,500 milhões (projetos sociais). Em 2013 os montantes

relativos a esses contratos eram nos valores de R$ 499,3 milhões

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(financiamento de projetos florestais), R$ 49,9 milhões (financiamento dos

investimentos industriais), R$ 30,7 milhões (financiamento dos projetos em

inovação tecnológica) e R$ 167,8 milhões (financiamento para a restauração

florestal de áreas de preservação). O total liberado em 2014 foi de R$ 282,600

milhões (R$ 267,427 milhões em 2013).

Em 31 de dezembro de 2014, o BNDES representaram aproximadamente

21,1% da dívida financeira da Companhia, e deverá manter-se como uma

importante fonte de financiamento no futuro.

Em 31 de dezembro de 2013, considerados os contratos em vigor desde 2005,

o saldo remanescente dos empréstimos da Fibria com o BNDES era de R$

1,797 bilhão, sendo R$ 1,440 bilhão indexado à taxa de juros de longo prazo

(TJLP) e R$ 357 milhões a uma cesta de moeda.

No primeiro semestre de 2009, um novo financiamento no valor de R$ 673,294

milhões foi aprovado, com juros variando entre TJLP acrescidos de 0% a

4,41% e UMBNDES + 2,21% ao ano, com vencimento final até julho de 2017.

Desse financiamento, 93% do montante foi liberado para a Companhia e o

saldo remanescente não será utilizado. A UMBNDES é um índice que

contempla a variação cambial de uma cesta de moedas, predominantemente

do dólar norte-americano.

No segundo semestre de 2008, um novo financiamento com o BNDES de

R$ 540 milhões foi aprovado, indexados pela TJLP acrescida de 1,36% a

1,76% e UMBNDES acrescida de 2,45% ao ano, com vencimento final até abril

de 2015. Desse financiamento, 62% do montante foi liberado para a

Companhia e o saldo remanescente não será utilizado.

Em outubro de 2007, foi celebrado um contrato de financiamento com o

BNDES no montante total de R$ 21.701, indexados pela TJLP + 1,8% e

UMBNDES + 1,3% ao ano. A liquidação de principal ocorreu em julho de 2012.

Em novembro de 2006, também foi celebrado um contrato de financiamento

com o BNDES no montante de R$ 596 milhões, no qual encontrava-se liberado

99% do valor em 31 de dezembro de 2013, indexados a TJLP variando entre

0% e 2,9% ao ano e UMBNDES acrescida de 1,4% a 2,4% ao ano, com prazo

de amortização no período de 2009 a 2016.

Em 2005, foram assinados três contratos junto ao BNDES nos meses de

dezembro, agosto e maio. No contrato assinado em dezembro a liberação total

de recursos foi de R$ 139,284 milhões, com prazo de amortização no período

de 2007 a 2016, sujeito a juros variando entre TJLP + zero a 4,5% ao ano e

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UMBNDES + 2,0% a 3,0% ao ano. No contrato de agosto a liberação foi de

R$ 55,222 milhões, parte indexada à TJLP acrescida de 3,5% a 4,5% e parte

indexada à UMBNDES acrescida de 3% ao ano. O vencimento final desse

contrato será em 2015. No contrato de maio, a liberação foi de R$ 99,109

milhões, sendo parte indexada à TJLP acrescida de 4,5% ao ano e parte

indexada pela UMBNDES acrescida de 4,5% ao ano. O principal tem

vencimento final em 2015.

Como principal garantia aos pagamentos destes financiamentos, foram dadas

as plantas de celulose localizadas nas unidades de Jacareí - SP e Três Lagoas

- MS.

(f) Obrigações por arrendamento mercantil financeiro - leasing

Em dezembro de 2009, a Companhia renegociou os termos e o valor em aberto

da sua operação de leasing financeiro com o Banco Société Générale,

originalmente contratado em 2008 para aquisição de máquinas e equipamentos

florestais. O prazo final de vencimento deste contrato era 2013.

Em junho de 2012 a Companhia liquidou 100% das operações de leasing

referente à aquisição de máquinas e equipamentos florestais.

(g) Nota de Crédito de Exportação (NCE), Nota de Crédito Rural (NCR)

e outros

Em junho de 2013, a Companhia contratou uma nota de crédito à exportação

no montante de R$ 497,745 milhões, com vencimento final em 2018 e custo de

105,85% do CDI. Esta operação também está vinculada a um swap com

objetivo de troca de moeda real para dólar e alteração da taxa flutuante para

fixa, sendo o custo final de 4,16% a.a., acrescido da variação cambial.

Em setembro de 2012, a Companhia captou uma linha de Nota de Crédito à

Exportação no valor de R$ 172,899 milhões com pagamento de juros

semestrais a taxa de 100% do CDI e amortização do principal em quatro

parcelas anuais que vencem a partir de 2017.

Em setembro de 2010, a Companhia contratou uma nota de crédito de

exportação no montante de R$ 428 milhões, com vencimento final em 2018 e

custo de 100% do CDI mais 1,85% a.a. Em junho de 2013, a Companhia

amortizou antecipadamente o montante de R$ 205,924 milhões, (40% do saldo

da dívida) e aditou o saldo remanescente obtendo uma redução no custo da

dívida para 100% do CDI mais 0,85% a.a. Esta operação está vinculada a um

swap com o objetivo de troca da moeda real para dólar norte-americano e

alteração da taxa flutuante para fixa, sendo o custo final de 5,45% a.a.,

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acrescido da variação cambial. Em dezembro de 2014, a Companhia liquidou

antecipadamente 100% do saldo do contrato, no montante de R$ 326,134

milhões.

(h) Crédito de Exportação (Finnvera)

Em setembro de 2009, a Companhia contratou empréstimo no montante de €

125 milhões de euros com a Finnvera (agência Finlandesa de fomento

destinado a empresas comprovadamente comprometidas com

sustentabilidade), cujo prazo total é de 8,5 anos e o custo indexado à LIBOR

seis meses + 2,825% ao ano.

Em fevereiro de 2014, a Companhia liquidou antecipadamente, com recursos

próprios, o montante de US$ 96 milhões (equivalentes a R$ 233,996 milhões)

correspondente ao contrato Finnvera, cujo vencimento original seria em

fevereiro de 2018. Essa operação gerou uma despesa no montante de

R$ 3,540 milhões, registrada no resultado financeiro, relativos a amortização do

custo de transação originado na contratação dessa dívida.

(i) Empréstimo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-

Oeste (FCO)

Em dezembro de 2009, a Companhia captou R$ 73 milhões com o Banco do

Brasil, por meio de sua subsidiária Fibria-MS, com vencimento final em

dezembro de 2017, carência de seis meses, pagamento de principal e juros

mensais e taxa de 8,5% ao ano.

f.(ii). Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Com exceção das relações constantes dos contratos acima descritos, a

Companhia não mantém outras relações de longo prazo com instituições

financeiras de valores relevantes.

f.(iii). Grau de subordinação entre as dívidas

A Fibria possui garantias reais previstas nos contratos de empréstimo junto ao

FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, FINEP –

Financiadora de Estudos e Projetos e parte dos contratos com BNDES.

Os ativos mais relevantes dados em garantia a alguns contratos com o BNDES

são as plantas fabris de, Três Lagoas (MS), Jacareí (SP) e Aracruz (ES). O

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valor líquido contábil destes ativos é de R$ 6.541,124 milhões (31 de dezembro

de 2013 - R$ 6.966,056 milhões), suficientes para a cobertura dos respectivos

empréstimos.

Parte dos contratos com o BNDES possui fiança bancária como garantia.

Os Contratos de ACE e os Pré-pagamentos de Exportação têm como garantia

os recebíveis de exportação, em volume correspondente ao próximo

pagamento de juros e principal.

As demais dívidas da Companhia são da espécie quirografária. A Companhia

não possui dívidas com garantia flutuante.

Não existe grau de subordinação entre as dívidas da Companhia, observado

que para determinadas dívidas, conforme acima, foram oferecidas garantias

reais as quais, portanto, têm preferência sobre outras dívidas da Companhia

em caso de falência, até o limite da garantia real constituída.

f.(iv). Eventuais restrições impostas à companhia, em especial, em

relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à

distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos

valores mobiliários e à alienação de controle societário

Alguns financiamentos da Companhia e suas controladas têm cláusulas que

determinam níveis máximos de endividamento e alavancagem, bem como

níveis mínimos de cobertura de juros a vencer.

Covenants requeridos

No dia 6 de junho de 2012, a Fibria concluiu a renegociação dos covenants

financeiros das suas dívidas, que passaram a ser calculados com base nos

dados financeiros consolidados convertidos para o dólar norte-americano e

alterando o índice dívida líquida sobre LAJIDA ajustado para 4,5 vezes a partir

de junho de 2012. A medição em dólar norte-americano mitiga eventuais

efeitos cambiais decorrentes de flutuação da taxa.

Uma parcela substancial da dívida da Companhia é denominada em dólar

norte-americano e devido ao resultado da desvalorização do real perante o

dólar norte-americano, o impacto foi significativo no nível do endividamento

quando mensurado em reais. De acordo com o critério adotado anteriormente,

a desvalorização do valor da dívida líquida no final do período aumentaria

quando mensurado em reais. Com o novo critério adotado de conversão do

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LAJIDA de reais para dólar norte-americano à taxa média do câmbio de cada

trimestre, o impacto da desvalorização do real é mitigado.

A seguinte tabela apresenta o nível de endividamento dos covenants:

Dezembro

de 2012 e após

Cobertura de serviço da dívida (i) Maior que 1,00

Nível de endividamento (ii) Menor que 4,50

(i) Para o cálculo do índice cobertura de serviço da dívida, definido como (i)

LAJIDA ajustado de acordo com as práticas adotadas no Brasil e ajustado

(para os quatro últimos trimestres sociais) convertido para dólar norte-

americano somado ao caixa, equivalentes de caixa, instrumentos

financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários convertidos para dólar

norte-americano no dia do fechamento em relação à (ii) dívida que deverá

vencer durante os quatro trimestres sociais consecutivos acrescida de

despesas financeiras pagas durante os quatro trimestres sociais passados

convertidos ao dólar norte-americano.

(ii) O índice Nível de endividamento, definido como (i) dívida líquida

consolidada convertida para dólar pela taxa de fechamento em relação ao

(ii) LAJIDA ajustado (para os quatro últimos trimestres sociais convertidos

para o dólar norte-americano).

Os covenants acordados nos contratos firmados com os bancos foram

cumpridos pela Companhia em 31 de dezembro de 2014, sendo que o

indicador de cobertura de serviço da dívida totalizou 2,7 e o indicador de nível

de endividamento, medido em dólares, totalizou 2,4.

Estes mesmos contratos incluem como principais eventos de default:

. não pagamento, em tempo hábil, do principal ou juros devidos;

. inexatidão de qualquer declaração, garantia ou certificação prestada;

. inadimplemento cruzado (cross-default) e inadimplemento de julgamento

cruzado (cross-judgment default), sujeito a um valor acordado;

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. sujeição a certos períodos de cura em caso de violação de obrigações

previstas nos contratos;

. ocorrência de certos eventos de falência ou insolvência da Companhia, de

suas principais subsidiárias ou da Veracel Celulose S.A.

g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados

Em 2014, a Companhia obteve duas linhas de crédito rotativo (revolving credit

facility), em moeda nacional, com o Banco Bradesco e o Banco Itaú, no valor

total de R$ 300 milhões e R$ 250 milhões, respectivamente, com prazo de

disponibilidade de quatro anos e custo de 100% do CDI mais 2,1 % a.a.

quando utilizada. No período de não utilização, a Companhia pagará

trimestralmente e mensalmente uma comissão em reais de 0,35% a.a. e 0,33%

a.a., respectivamente. A Companhia ainda não utilizou essa linha de crédito.

Em março de 2014, a Companhia, através de sua controlada Fibria

International Trade GMBH, obteve uma linha de crédito rotativo (revolving credit

facility) com sete bancos estrangeiros, no valor total de US$ 280 milhões com

prazo de disponibilidade de quatro anos e custo pago trimestralmente de

1,55% a.a. a 1,70% a.a. acrescida da LIBOR 3M quando utilizada. No período

de não utilização, a Companhia pagará trimestralmente o equivalente a 35% do

spread acordado. A Companhia ainda não utilizou essa linha de crédito.

Em abril de 2013, a Companhia obteve uma linha de crédito rotativo (stand by

facility) bilateral, no valor de R$ 300 milhões com prazo de disponibilidade de

cinco anos e custo semestral de CDI acrescido de 1,50% a.a. quando utilizada.

No período de não utilização, a Companhia pagará trimestralmente o

equivalente a 0,50% a.a. A Companhia ainda não utilizou os créditos.

Em maio de 2011, a Companhia, por intermédio de sua subsidiária

internacional Fibria Trading International Kft. Obteve uma linha de crédito

rotativo (revolver credit facility) com onze bancos estrangeiros, no valor total de

US$ 500 milhões com prazo de disponibilidade de quatro anos e custo pago

trimestralmente de LIBOR três meses acrescida de 1,55% a.a. quando

utilizada. No período de não utilização, a Companhia pagará 35% da margem

acordada. Esta linha de crédito não foi utilizada. Em março de 2014, a

Companhia efetuou o cancelamento desta linha de credito rotativo.

Há, ainda, algumas liberações de reembolsos em financiamentos já

contratados junto ao BNDES, que estão pendentes de realização,

comprovação física ou financeira pela Companhia. Os percentuais utilizados

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72

destes financiamentos contratados encontram-se descritos na letra “e” do item

10.1.f.l deste formulário.

h. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

As tabelas a seguir apresentam os valores consolidados dos balanços

patrimoniais e demonstrações do resultado dos exercícios sociais encerrados

em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, elaborados de acordo com as

normas internacionais de contabilidade (IFRS).

Ativo (R$ Mil) 2014 AV AH 2013 AV AH 2012

(%) (%) (%) (%)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 461.067 2 (64) 1.271.752 5 35 943.856

Títulos e valores mobiliários 682.819 3 (36) 1.068.182 4 (55) 2.351.986

Instrumentos financeiros derivativos 29.573 0 31 22.537 0 23 18.344

Contas a receber de clientes 538.424 2 41 382.087 1 (49) 754.768

Contas a receber relativo a venda de

terras e benfeitorias - 0 (100) 902.584 3 100

Estoques 1.238.793 5 (2) 1.265.730 5 7 1.183.142

Impostos a recuperar 162.863 1 (19) 201.052 1 (4) 209.462

Ativos mantidos para a venda - 0 (100) 589.849 2 0 589.849

Outros ativos 147.638 1 43 103.228 0 (47) 194.526

3.261.177 13 (44) 5.807.001 22 (7) 6.245.933

Não circulante

Títulos e valores mobiliários 51.350 0 7 48.183 0 100

Instrumentos financeiros derivativos 161.320 1 127 71.017 0 168 26.475

Partes relacionadas 7.969 0 12 7.142 0 14 6.245

Impostos a recuperar 1.752.101 7 136 743.883 3 13 657.830

Adiantamentos a fornecedores 695.171 3 (4) 726.064 3 (2) 740.310

Depósitos judiciais 192.028 1 (3) 197.506 1 25 157.567

Ativos mantidos para a venda 598.257 2 100 - - - -

Impostos diferidos 1.190.836 5 23 968.116 4 10 879.606

Outros ativos 91.208 0 (64) 252.135 1 46 172.612

Investimentos 79.882 0 70 46.922 0 15 40.674

Ativos biológicos 3.707.845 14 8 3.423.434 13 3 3.325.604

Imobilizado 9.252.733 36 (6) 9.824.504 37 (12) 11.174.561

Intangível 4.552.103 18 (2) 4.634.265 17 (2) 4.717.163

22.332.803 87 7 20.943.171 78 (4) 21.898.647

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Total do ativo 25.593.980 100 (4) 26.750.172 100 (5) 28.144.580

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Passivo e patrimônio líquido (R$ Mil) 2014 AV AH 2013 AV AH 2012

(%) (%)

(%) (%)

Circulante

Empréstimos e financiamentos 965.389 4 (68) 2.972.361 11 161 1.138.005

Instrumentos financeiros derivativos 185.872 1 74 106.793 0 97 54.252

Contas a pagar aos fornecedores 593.348 2 1 586.541 2 35 435.939

Salários e encargos sociais 135.039 1 4 129.386 0 0 128.782

Impostos e taxas a recolher 56.158 0 1 55.819 0 35 41.368

Passivos relacionados aos ativos

mantidos para venda - 0 (100) 470.000 2 0 470.000

Dividendos a pagar 38.649 0 1528 2.374 0 14 2.076

Demais contas a pagar 124.775 0 0 125.081 0 (39) 204.833

2.099.230 8 (53) 4.448.355 17 80 2.475.255

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 7.361.130 29 8 6.800.736 25 (29) 9.629.950

Instrumentos financeiros derivativos 422.484 2 (6) 451.087 2 71 263.646

Impostos e taxas a recolher 124 0 (22) 159 0 (100) 77.665

Impostos diferidos 266.528 1 13 235.896 1 3 227.923

Provisão para contingências 144.582 1 12 128.838 0 23 104.813

Passivos relacionados aos ativos

mantidos para venda 477.000 2 100 - - - -

Demais contas a pagar 207.197 1 7 193.847 1 (0) 194.521

8.879.045 35 14 7.810.563 29 (26) 10.498.518

Total do passivo 10.978.275 43 (10) 12.258.918 46 (6) 12.973.773

Patrimônio líquido

Capital social 9.729.006 38 0 9.729.006 36 0 9.729.006

Reserva de capital 3.920 0 46 2.688 0 0 2.688

Ações em tesouraria (10.346) 0 0 (10.346) (0) 0 (10.346)

Ajuste de avaliação patrimonial 1.613.312 6 0 1.614.270 6 1 1.596.666

Reservas de lucros 3.228.145 13 4 3.109.281 12 (19) 3.815.584

Patrimônio líquido atribuído aos

acionistas 14.564.037 57 1 14.444.899 54 (5) 15.133.598

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Participação de não controladores 51.668 0 11 46.355 0 25 37.209

Total do patrimônio líquido 14.615.705 57 1 14.491.254 54 (4) 15.170.807

Total do passivo e patrimônio líquido 25.593.980 100 (4) 26.750.172 100 (5) 28.144.580

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Demonstração de resultados (R$ Mil) 2014 AV AH 2013 AV AH 2012

(%) (%)

(%) (%)

Receita 7.083.603 100 2 6.917.406 100 12 6.174.373

Custos dos produtos vendidos (5.545.537) (78) 3 (5.382.688) (78) 3 (5.237.258)

Lucro bruto

1.538.066 22 0 1.534.718 22 64 937.115

Despesas com vendas (365.214) (5) 5 (347.538) (5) 17 (298.052)

Despesas administrativas (285.622) (4) (5) (300.131) (4) 5 (286.002)

Resultado da equivalência patrimonial (622) 0 (100)

0 (100) (592)

Outras receitas operacionais, líquidas

770.007 11 (6) 823.398 12 133 354.026

118.549 2 (33) 175.729 3 (176) (230.620)

Resultado antes das receitas e despesas

financeiras 1.656.615 23 (3) 1.710.447 25 142 706.495

Receitas financeiras 133.950 2 21 110.723 2 (34) 167.646

Despesas financeiras (1.040.597) (15) 2 (1.016.526) (15) 8 (944.405)

Resultado dos instrumentos financeiros

derivativos (6.236) 0 (97) (215.313) (3) 17 (184.465)

Variações monetárias e cambiais, líquidas (721.842) (10) (23) (932.907) (13) 27 (735.001)

(1.634.725) (23) (20) (2.054.023) (30) 21 (1.696.225)

Resultado antes do imposto de renda e da

contribuição social sobre o lucro

(prejuízo) 21.890 0 (106) (343.576) (5) (65) (989.730)

Imposto de renda e contribuição social

Corrente (46.280) (1) (93) (619.606) (9) 1.369 (42.167)

Diferido 186.942 3 (30) 265.600 4 (20) 333.927

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 162.552 2 (123) (697.582) (10) (0) (697.970)

Atribuível aos

Acionistas da Companhia 155.584 2 (122) (706.422) (10) 0 (704.706)

Acionistas não controladores 6.968 0 (21) 8.840 0 31 6.736

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Prejuízo do exercício 162.552 2 (123) (697.582) (10) (0) (697.970)

Lucro (prejuízo) básico por ação – em reais 0,28 0 (120) (1,28) (0) (4) (1,34)

Lucro (prejuízo) diluído por ação – em reais 0,28 0 (120) (1,28) (0) (4) (1,34)

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre os balanços patrimoniais consolidados dos exercícios de 2014 e

2013

Ativos

Os ativos totais consolidados da Companhia sofreram uma queda de 4% em

2014, equivalente a R$ 1.156.192 mil, o que pode ser explicado principalmente

pelas variações nas rubricas comentadas abaixo, considerando os montantes

classificados no ativo circulante e não circulante:

Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

O saldo de caixa e equivalentes de caixa e de títulos e valores mobiliários

apresentou uma queda de R$ 1.192.881 mil decorrentes, principalmente das

ações de otimização de dívidas (liability management) através das liquidações

de dívidas e recompras antecipadas dos Bonds realizadas no ano de 2014. Ao

longo de 2014, mais de US$ 2 bilhões em dívidas foram amortizadas pela

Companhia.

Contas a receber de clientes

O saldo das contas a receber de clientes apresentou um aumento de 41%,

equivalente a R$ 156.337 mil. A variação está relacionada, principalmente, com

o Mercado Externo decorrente da queda no volume de operações de forfaiting

realizadas em dezembro de 2014, com impacto de R$ 117 milhões. A variação

do dólar norte-americano também influenciou no aumento do saldo em aberto,

com impacto de R$ 71 milhões, compensado pela redução do volume de

faturamento no mês de dezembro de 2014 em comparação a 2013. Com

relação ao prazo médio de recebimento, a Companhia teve um aumento de 3

dias, passando de 24 dias em dezembro de 2013 para 27 dias em dezembro

de 2014 em função dos exposto anteriormente.

Contas a receber relativo à venda de terras e benfeitorias

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O valor de R$ 902.584 mil, em aberto na data base de 31 de dezembro de

2013, foi integralmente recebido pela Companhia no 1º trimestre de 2014, após

o cumprimento de determinadas obrigações e registros legais, que foram

realizados pela Companhia.

Impostos a recuperar

O saldo dos impostos a recuperar aumentou 103%, equivalente a R$ 970.029

mil, em função, principalmente, (i) do reconhecimento após decisão judicial

transitado em julgado, em junho de 2014, do crédito relativo ao Programa

Befiex, no valor de R$ 860.764 mil, e respectiva atualização monetária pela

Selic e, (ii) do reconhecimento de R$ 37 milhões à título do programa Reintegra

(Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas

Exportadoras), do qual a Companhia passou a ser beneficiária após edição da

Lei nº 13.043/2014, de 13 de novembro de 2014), com vigência a partir de 1º

de outubro de 2014.

Impostos diferidos

O saldo líquido dos impostos diferidos (imposto ativo menos o imposto passivo)

apresentou um aumento de R$ 192.088 mil, decorrente, principalmente, do

efeito da variação cambial sobre os empréstimos, financiamentos e operações

em moeda estrangeira em função da opção da Companhia de tributação da

variação cambial pelo regime de caixa e pelo aproveitamento fiscal do ágio não

amortizado contabilmente.

Ativos mantidos para venda

A movimentação ocorrida no saldo dos ativos mantidos para venda deve-se à

reclassificação do curto prazo para o longo prazo dos montantes

correspondentes aos itens abrangidos pelo Projeto Losango, uma vez que a

conclusão da venda não está sob a gestão exclusiva da Administração da

Companhia e depende de várias aprovações governamentais que estão mais

lentas do que o esperado.

Outros ativos

A redução do saldo refere-se, substancialmente, à cessão dos direitos

creditórios relativos às contas a receber sobre o ressarcimento do incentivo

fiscal de Crédito-prêmio de IPI, cujo valor recebido pela Companhia foi de R$

158.500 mil.

Imobilizado e biológicos

O saldo do ativo imobilizado sofreu uma redução de 6%, equivalente a

R$ 571.771 mil, decorrente das seguintes movimentações: (i) depreciação da

base de ativos que totalizou R$ 798 milhões; (ii) baixas no valor de R$ 127

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milhões e, (iii) adições em investimento em modernização de ativos

imobilizados e desenvolvimento de projetos, que totalizaram R$ 349 milhões.

O saldo dos ativos biológicos registrou um aumento de 8%, equivalente a

R$ 284.411 mil, decorrente das seguintes movimentações: (i) cortes efetuados

no período, no montante de R$ 959 milhões; (ii) adições decorrentes de plantio

e reforma, de R$ 1.190 milhões e, (iv) variação positiva na avaliação do valor

justo no final do período de reporte, no valor de R$ 52 milhões.

Passivos

Os passivos totais consolidados da Fibria sofreram redução de 10% em 2014,

equivalente a R$ 1.280.643 mil, explicados principalmente pelas variações nas

rubricas comentadas abaixo, considerando os montantes classificados no

passivo circulante e não circulante:

Empréstimos e financiamentos (curto e longo prazo)

O saldo dos empréstimos e financiamento apresentou uma redução de

R$ 1.446.578 mil no ano, em função, principalmente, dos seguintes fatores: (i)

captação empréstimos e financiamentos no montante de R$ 4.382 milhões; (ii)

apropriação de juros no valor de R$ 476 milhões; (iii) reconhecimento de uma

despesa líquida de variação cambial de R$ 690 milhões; (iv) pagamento de

juros e principal da dívida no montante de R$ 7.127 milhões e, (v) amortização

proporcional do custo de captação das dívidas captadas (Bonds e outras), no

valor de R$ 133 milhões.

Dividendos a pagar

A variação do saldo refere-se, substancialmente, aos dividendos propostos

pela Companhia, no valor de R$ 36.951 mil, correspondentes a 25% do lucro

líquido ajustado do ano de 2014, conforme previsto no Estatuto da Companhia.

Passivos relacionados aos ativos mantidos para venda

O saldo dessa foi reclassificado do curto para o longo prazo pelo mesmo

motivo descrito na rubrica dos “Ativos mantidos para a venda”, acima.

Patrimônio Líquido

O saldo do patrimônio líquido apresentou um aumento de 1%, equivalente a

R$ 124.451 mil, no exercício de 2014 em relação a 2013, sendo que as

movimentações ocorridas no patrimônio líquido durante o exercício estão

relacionadas, principalmente (i) ao lucro líquido auferido no ano, de R$ 162.552

mil, (ii) constituição de reserva legal, no valor de R$ 7.779 mil, (iii) destaque

dos dividendos propostos no montante de R$ 36.951 mil, conforme descrito

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acima e, (iv) destinação do resultado remanescente para a conta de reserva de

investimentos, no montante de R$ 110.854 mil.

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre os balanços patrimoniais consolidados dos exercícios de 2013 e

2012

Ativos

Os ativos totais consolidados da Companhia sofreram uma queda de 5% em

2013, equivalente a R$ 1.394.408 mil, o que pode ser explicado principalmente

pelas variações nas rubricas comentadas abaixo, considerando os montantes

classificados no ativo circulante e não circulante:

Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

O saldo de caixa e equivalentes de caixa e de títulos e valores mobiliários

apresentou uma queda de R$ 907.725 mil decorrentes, principalmente, (i) do

pagamento das dívidas (principal e juros) e das recompras dos títulos relativos

aos Bonds realizadas no ano de 2013, no valor de R$ 1.851 milhões e, (ii) do

recebimento da 1ª parcela pela venda das terras realizada no final do ano de

2013 à Parkia, no valor de R$ 500 milhões, entre outras.

Contas a receber de clientes

O saldo das contas a receber de clientes apresentou uma redução 49%,

equivalente a R$ 372.681 mil. A variação está relacionada com o Mercado

Externo decorrente das operações de forfaiting com impacto em dezembro de

2013 de R$ 1.332 milhões, em comparação ao montante de R$ 684 milhões

em 2012. A variação em volume, preço e cotação do dólar norte-americano

ajudaram a minimizar o impacto do forfaiting na redução do saldo. Com relação

ao prazo médio de recebimento, a Companhia teve uma redução de 12 dias,

passando de 36 dias em dezembro de 2012 para 24 dias em dezembro de

2013, decorrente das melhores negociações nos descontos e no forfaiting.

Contas a receber relativo à venda de terras e benfeitorias

Conforme mencionado no item 10.1(a) do presente Formulário de Referência, o

saldo de R$ 902.584 mil refere-se ao saldo remanescente que a Companhia

tem a receber relativo à venda das terras a Parkia, concluída em dezembro de

2013. A Companhia poderá, ainda, receber o valor adicional de R$

247.514.805,60, perfazendo o montante total potencial de R$

1.650.098.704,00, que está condicionado à valorização das terras durante o

período de 21 anos e, caso devido, será pago em três parcelas, no 7º, 14º e

21º anos, a contar da data de fechamento

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Impostos a recuperar

O saldo dos impostos a recuperar aumentou 9%, equivalente a R$ 77.643 mil,

em função, principalmente, (i) do aumento dos créditos com ICMS e IPI a

recuperar, no valor de R$ 101 milhões e (ii) do aumento nas antecipações de

IRPJ e CSLL, no valor de R$ 38 milhões, compensados parcialmente pelo

aumento na provisão para perdas de créditos do ICMS, no valor de R$ 79

milhões.

Impostos diferidos

O saldo líquido dos impostos diferidos (imposto ativo menos o imposto passivo)

apresentou um aumento de R$ 80.537 mil, decorrente, principalmente, do

efeito da variação cambial sobre os empréstimos, financiamentos e operações

em moeda estrangeira, no valor de R$ 175 milhões e dos instrumentos

financeiros derivativos, no valor de R$ 65 milhões e, pela redução nos impostos

diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social devido à

utilização de parte do saldo para abatimento no valor pago na adesão ao

Programa de Recuperação Fiscal - REFIS.

Imobilizado e biológicos

O saldo do ativo imobilizado sofreu uma redução de 12%, equivalente a

R$ 1.350.057 mil, decorrente das seguintes movimentações: (i) depreciação da

base de ativos que totalizou R$ 813 milhões; (ii) baixas no valor de R$ 892

milhões, impactada principalmente pela baixa de terras e benfeitorias

decorrente da venda à Parkia concluída em dezembro de 2013 e, (iii) adições

em investimento em modernização de ativos imobilizados e desenvolvimento

de projetos, que totalizaram R$ 330 milhões.

O saldo dos ativos biológicos registrou um aumento de 3%, equivalente a

R$ 97.830 mil, decorrente das seguintes movimentações: (i) cortes efetuados

no período, no montante de R$ 863 milhões; (ii) adições decorrentes de plantio

e reforma, de R$ 860 milhões e, (iv) variação positiva na avaliação do valor

justo no final do período de reporte, no valor de R$ 102 milhões.

Passivos

Os passivos totais consolidados da Fibria sofreram redução de 6% em 2013,

equivalente a R$ 714.855 mil, explicados principalmente pelas variações nas

rubricas comentadas abaixo, considerando os montantes classificados no

passivo circulante e não circulante:

Empréstimos e financiamentos (curto e longo prazo)

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82

O saldo dos empréstimos e financiamento apresentou uma redução de

R$ 994.858 mil no ano, em função, principalmente, dos seguintes fatores: (i)

captação empréstimos e financiamentos no montante de R$ 1.279 milhões; (ii)

apropriação de juros no valor de R$ 576 milhões; (iii) reconhecimento de uma

despesa líquida de variação cambial de R$ 927 milhões; (iv) pagamento de

juros e principal da dívida no montante de R$ 3.922 milhões e, (v) amortização

proporcional do custo de captação das dívidas captadas (Bonds e outras), no

valor de R$ 114 milhões.

Fornecedores

O saldo dos fornecedores sofreu um aumento de 35%, equivalente a

R$ 150.602 mil, em função, principalmente, das operações de forfaiting

realizadas pela operação em conjunto com a Veracel e com a controlada da

Companhia Fibria International Trade durante o ano e do aumento na aquisição

de insumos e contratação de serviços.

Tributos e taxas a recolher

O saldo dos tributos e taxas a recolher sofreu uma redução de 53%,

equivalente a R$ 63.055 mil, em função, principalmente, da reversão do saldo

do Refis/PAES, no montante de R$ 66 milhões, decorrente do fato de não

haver mais débitos pendentes relativos ao programa de parcelamento.

Patrimônio Líquido

O saldo do patrimônio líquido apresentou queda de 4%, equivalente a

R$ 679.553 mil, no exercício de 2013 em relação a 2012, sendo que as

movimentações ocorridas no patrimônio líquido durante o exercício estão

relacionadas, principalmente, à (i) incorporação do prejuízo do exercício, no

montante de R$ 706.303 mil e, (ii) efeito dos itens reconhecidos em “Outros

resultados abrangentes”, no montante de R$ 17.604 mil, relativo aos ganhos e

perdas atuariais decorrentes do benefício pós-emprego e, da variação cambial

sobre os investimentos classificados como disponíveis para venda.

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre os balanços patrimoniais consolidados dos exercícios de 2012 e

2011

Ativos

Os ativos totais consolidados da Companhia sofreram ligeiro aumento de 1%

em 2012, ou R$ 204.546 mil, explicados principalmente pelas variações nas

rubricas comentadas abaixo, considerando os montantes classificados no ativo

circulante e não circulante:

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83

Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários

O saldo do caixa e equivalente de caixa apresentou um aumento de

R$1.236.001 mil decorrentes, principalmente, do recebimento pela venda de

terras do Projeto Losango de R$ 470 milhões, venda de terras localizadas no

sul da Bahia de R$ 200 milhões e recebimento de impostos de R$ 149 milhões,

entre outras.

Contas a receber de clientes

O saldo das contas a receber de clientes apresentou uma redução 20% ou R$

190.594 mil. A variação está relacionada com o mercado externo decorrente

das operações de forfaiting com impacto em dezembro de 2012 de R$ 684

milhões em comparação com R$ 307 milhões em dezembro de 2011. A

variação em volume, preço e cotação do dólar norte-americano ajudaram a

minimizar o impacto do forfaiting na redução do saldo. Com relação ao prazo

médio de recebimento tivemos uma redução de 17 dias, passando de 53 dias

em dezembro de 2011 para 36 dias em dezembro de 2012, decorrente das

melhores negociações nos descontos e no forfaiting.

Impostos a recuperar

O saldo dos impostos a recuperar reduziu 36%, ou R$ 118.325 mil, em função

(i) do recebimento de crédito de PIS/COFINS em dinheiro, no valor de R$ 142

milhões; (ii) a compensação do saldo com tributos administrativos pela RFB, de

R$ 148 milhões os quais foram compensados parcialmente pelo aumento na

aquisição de insumos/materiais com direito ao crédito conforme legislação

vigente e não tributação das operações de exportação, no valor de R$ 143

milhões.

Impostos diferidos

O saldo líquido dos impostos diferidos (imposto ativo menos o imposto passivo)

apresentou um aumento de R$ 388.379 mil, decorrente, principalmente, do

efeito da variação cambial sobre os empréstimos, financiamentos e operações

em moeda estrangeira, no valor de R$ 434 milhões e, pelo registro da provisão

para perda do aproveitamento fiscal do ágio não amortizado contabilmente, no

valor de R$ 89 milhões.

Imobilizado e biológicos

O saldo do ativo imobilizado sofreu uma redução de 6%, ou R$ 666.686 mil,

decorrente das seguintes movimentações: (i) depreciação da base de ativos

que totalizou R$ 814 milhões; (ii) baixas no valor de R$ 91 milhões e, (iii)

adições em investimento em modernização de ativos imobilizados e

desenvolvimento de projetos, que totalizaram R$ 239 milhões.

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84

O saldo dos ativos biológicos registrou um aumento de 2%, ou R$ 61.394 mil,

decorrente das seguintes movimentações: (i) cortes efetuados no período, no

montante de R$ 861 milhões; (ii) baixas no montante de R$ 110 milhões; (iii)

adições decorrentes de plantio e reforma, de R$ 753 milhões e, (iv) variação

positiva na avaliação do valor justo no final do período de reporte, no valor de

R$ 280 milhões.

Passivos

Os passivos totais consolidados da Fibria sofreram redução de 3% em 2012,

ou R$ 448.744 mil, explicados principalmente pelas variações nas rubricas

comentadas abaixo, considerando os montantes classificados no passivo

circulante e não circulante:

Empréstimos e financiamentos (curto e longo prazo)

O saldo dos empréstimos e financiamento apresentou uma redução de

R$ 556.462 mil no ano, em função, principalmente, dos seguintes fatores: (i)

captação empréstimos e financiamentos no montante de R$ 864 milhões; (ii)

apropriação de juros no valor de R$ 682 milhões; (iii) reconhecimento de uma

despesa líquida de variação cambial de R$ 804 milhões; (iv) pagamento de

juros e principal da dívida no montante de R$ 3.062 milhões e, (v) amortização

proporcional do custo de captação na recompra parcial do Eurobonds "Fibria

2020", no valor de R$ 89 milhões.

Fornecedores

O saldo dos fornecedores sofreu aumento de 17%, ou R$ 62.247 mil, em

função das operações de forfaiting realizadas pelas controladas Veracel

Celulose S.A. e Fibria Trading International, no montante de R$ R$ 61 milhões.

Adiantamentos recebidos por conta dos ativos mantidos para venda

O saldo apresentado na conta, de R$ 470.000 mil, refere-se ao valor recebido

pela Companhia em 28 de dezembro de 2012, a título de adiantamento da

primeira parcela do compromisso de compra e venda dos ativos relacionado ao

Projeto Losango, firmado com a CMPC Celulose Riograndense S.A.

Impostos diferidos

Os comentários sobre os impostos diferidos passivos foram realizados

anteriormente na seção de comentários sobre as principais variações nos

ativos.

Patrimônio Líquido

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O saldo do patrimônio líquido apresentou aumento de 4%, ou R$ 653.290 mil,

no exercício de 2012 em relação a 2011, sendo que as movimentações

ocorridas no patrimônio líquido durante o exercício estão relacionadas,

principalmente, à (i) incorporação do prejuízo do exercício, no montante de R$

704.706 mil e, (ii) aumento de capital no valor de R$ 1.349.609 mil (líquido do

custo de emissão de ações, no valor de R$ 11.771 mil) através da oferta

pública primária de ações ocorrida em abril de 2012, com a emissão de 86

milhões de novas ações ordinárias sem valor nominal.

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre as demonstrações de resultado consolidados dos exercícios de

2014 e 2013

Receitas líquidas

A receita operacional líquida da Companhia totalizou R$ 7.083.603 mil em

2014, 2% superior à registrada em 2013, que foi de R$ 6.917.406 mil. Esse

aumento é explicado, principalmente, pelo maior volume de vendas e

valorização de 9% do dólar norte-americano frente ao real, dado que o preço

médio líquido em reais ficou estável.

O volume de vendas de celulose no ano de 2014 atingiu 5,3 milhões de

toneladas, 2% superior ao volume comercializado no ano anterior

(correspondente a 5,2 milhões), explicado pela elevação das vendas para o

mercado europeu. A Europa permaneceu como principal destino das vendas

representando 41%, seguida da Ásia, com 25%, da América do Norte, com

24% e do Brasil/outros, com 10%.

As exportações de celulose representaram 91,6% da receita líquida de vendas

de celulose e 90,3% do volume de vendas de celulose em 2014, comparados a

92,6% e 91,4%, respectivamente, em 2013.

Descontos são frequentemente concedidos aos clientes da Companhia

localizados na Europa e América do Norte, e totalizaram R$ 1.526 milhão em

2014, comparado com R$ 1.005 milhões em 2013.

Custo dos produtos vendidos

O custo do produto vendido totalizou R$ 5.545.537 mil, um aumento de

R$ 162.849 mil (equivalente a 3%) em relação a 2013. Contribuíram para esse

resultado: (i) o aumento do custo-caixa de produção e (ii) o efeito do câmbio

sobre os custos logísticos.

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86

O custo caixa de produção do ano foi de R$ 519/tonelada, 3% superior ao

custo caixa de 2013, em grande parte explicado pelo maior custo com madeira

e efeito câmbio, parcialmente compensados pelo aumento no resultado na

venda de utilidades. A inflação observada no ano de 2014 foi de 6,41% (IPCA)

e a valorização do dólar norte-americano frente ao real atingiu 9%, o que

demonstra que nosso custo caixa de produção foi 3,41% inferior à inflação do

período.

Lucro bruto

O resultado combinado do aumento das receitas líquidas e aumento do custo

dos produtos vendidos manteve o lucro bruto estável em 2014 quando

comparado ao ano de 2013, com uma margem bruta de 22% em ambos os

anos.

Despesas com vendas

As despesas com vendas totalizaram R$ 365.214 mil, o que representa um

aumento de 5% em relação ao ano anterior (R$ 347.538 mil). O aumento é

explicado, principalmente, em função de maiores gastos com serviços de

terceiros e do efeito câmbio. A relação entre despesas de vendas e receita

líquida aumentou de 4,9% em 2013 para 5,2% em 2014.

Despesas administrativas

As despesas administrativas somaram R$ 285.622 mil, uma redução de 5% em

relação ao ano anterior (R$ 300.131 mil). Esse resultado é decorrente de

menores gastos com salários e serviços de terceiros. A relação entre despesas

administrativas e receita líquida manteve-se estável em 2014 quando

comparado a 2013 (4%).

Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas

Em 2014, essa rubrica somou R$ 770.007 mil, sendo 6% inferior a 2013 em

função, principalmente, (i) do reconhecimento em 2013 do ganho de capital na

venda das terras à Parkia, no valor de R$ 527 milhões; (ii) reversão de

provisões para contingências no montante de R$ 14 milhões em 2014, contra

R$ 116 milhões em 2013, (iii) da redução na variação no valor justo

reconhecido em 2014 em comparação com 2013, em R$ 51 milhões (o valor

em 2014 correspondeu a R$ 52 milhões, enquanto em 2013 atingiu R$ 102

milhões), parcialmente compensado pelo (iv) reconhecimento de créditos

tributários no montante de R$ 852 milhões em 2014 (substancialmente créditos

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87

do Programa Befiex), contra R$ 107 milhões em 2013 e, (v) de perdas com a

baixa e alienação de imobilizado de R$ 68 milhões em 2014, comparado a um

ganho de R$ 221 milhões em 2013.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro totalizou uma despesa líquida de R$ 1.634.725 mil,

comparada à despesa de R$ 2.054.023 mil em 2013, representando uma

redução de 20%, devido:

(i) ao aumento nas receitas financeiras de R$ 111 milhões em 2013 para R$

134 milhões em 2014, fruto de juros e variação monetária reconhecida no

valor de R$ 30,3 milhões pela correção do saldo de impostos a recuperar

(substancialmente créditos do Befiex), parcialmente compensado pela

redução de R$ 5,6 milhões nos juros sobre títulos e valores mobiliários

devido aos resgates para pagamento das dívidas em 2014;

(ii) ao aumento nas despesas financeiras de R$ 1.017 milhões em 2013 para

R$ 1.041 milhões em 2014, em função do aumento de R$ 148,3 milhões

nos encargos relativos às recompras dos Bonds em 2014, parcialmente

compensados pela redução de R$ 100,1 milhões nas despesas com juros

sobre empréstimos e financiamentos;

(iii) ao efeito da variação cambial fruto da valorização do dólar norte-

americano frente ao real, onde as despesas líquidas foram de R$ 722

milhões em 2014 comparado a R$ 933 milhões em 2013;

(iv) à perda líquida com instrumentos financeiros derivativos, de R$ 6,2

milhões em 2014 comparado a uma perda líquida de R$ 215,3 milhões

em 2013, devido a valorização do dólar norte-americano frente ao real.

Imposto de renda e contribuição social

A alíquota do imposto de renda e da contribuição social no Brasil foi de 34%

em 2014 e 2013. A partir do ano calendário de 2013 a Companhia passou a

tributar os lucros auferidos por subsidiárias no exterior de acordo com o artigo

74 da Medida Provisória 2.158/01, o qual determina que os lucros auferidos em

cada ano por controladas no exterior, estão sujeitos ao pagamento do imposto

sobre a renda e contribuição social sobre o lucro no Brasil no mesmo ano, a

uma alíquota de 34%, aplicável sobre o lucro contábil da subsidiária no exterior

antes da dedução do imposto sobre a renda. A repatriação desses lucros em

anos subsequentes não está sujeita à futura tributação no Brasil. A Companhia

Page 88: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

88

reconhece provisões para impostos sobre a renda de subsidiárias no exterior

por competência. A Companhia decidiu por iniciar o pagamento dos tributos

mencionados, principalmente para reduzir qualquer risco de futuras autuações

conexas. Em 2014, a Lei nº 12.973/14 substituiu o artigo 74 que confirmou que

o lucro das subsidiárias no exterior são sujeitas ao pagamento do IRPJ e CSLL

no Brasil.

A taxa efetiva realizada foi negativa em 642,6% em 2014 e 103,0% em 2013,

refletindo um benefício fiscal de R$ 140.662 mil em 2014 e uma despesa com

imposto de R$ 354.006 mil em 2013.

As principais razões para a diferença entre os anos, além do resultado positivo

antes dos impostos em 2014, contra uma despesa em 2013, foram:

(i) o efeito de variação cambial ativa reconhecido como resultado da

conversão para a moeda funcional Real das subsidiárias no exterior.

Como o Real não é a moeda utilizada para fins de tributação nestes

países, tal efeito não é reconhecido nas subsidiárias do exterior e nunca

será objeto de tributação no Brasil, e

(ii) o reconhecimento, em 2013, de R$ 560 milhões de despesa com IRPJ e

CSLL a partir da adesão da Companhia ao REFIS o qual foi pago

mediante a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base negativa da

contribuição social sobre o lucro líquido, no montante de R$ 168.136 mil

e, R$ 392.317 mil mediante desembolso de caixa pela Companhia.

O desembolso de caixa para pagamento de imposto de renda e contribuição

social no exercício totalizou R$ 28.945 milhões em 2014, comparado a

R$ 423.325 mil em 2013.

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores

A participação de não controladores foi de R$ 6.968 mil em 2014 e R$ 8.840

mil em 2013.

Lucro Líquido do exercício

Como resultado das considerações acima, o lucro líquido do ano de 2014

totalizou R$ 162.552 mil, em comparação a um prejuízo de R$ 697.582 mil em

2013. O lucro líquido do exercício representou 2% da receita em 2014

comparado a (10)% em 2013.

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89

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre as demonstrações de resultado consolidados dos exercícios de

2013 e 2012

Receitas líquidas

A receita operacional líquida da Companhia totalizou R$ 6.917.406 mil em

2013, 12% superior à registrada em 2012, que foi de R$ 6.174.373 mil. Esse

aumento é explicado, principalmente, pelo preço médio de celulose em reais

16% superior, por sua vez decorrente da valorização do câmbio médio de 11%

no período, e do aumento do preço médio de celulose em dólares de 5%.

O volume de vendas de celulose no ano de 2013 atingiu 5,2 milhões de

toneladas, 3% inferior ao volume comercializado no ano anterior

(correspondente a 5,4 milhões) em função da necessidade de trazer os

estoques de celulose para níveis normalizados em 2013, além do menor

número de dias no referido ano. A venda para o segmento de Papéis Sanitários

representou 53% do total das vendas em 2013, seguida por 30% para Imprimir

e Escrever e 17% para Papéis Especiais. A Europa permaneceu como principal

destino das vendas representando 39%, seguida da América do Norte, com

28%, da Ásia, com 24% e do Brasil/outros, com 9%.

As exportações de celulose representaram 92,6% da receita líquida de vendas

de celulose e 91,4% do volume de vendas de celulose em 2013, comparados a

91,7% e 90,1%, respectivamente, em 2012.

Descontos são frequentemente concedidos aos clientes da Companhia

localizados na Europa e América do Norte, e totalizaram R$ 1.005 milhão em

2013, comparado com R$ 895 milhões em 2012, aumento consistente com o

aumento das receitas em 2013 (12%).

Custo dos produtos vendidos

O custo do produto vendido totalizou R$ 5.382.688 mil, um aumento de

R$ 145.430 mil (equivalente a 3%) em relação a 2012. Contribuíram para esse

resultado: (i) o aumento do custo-caixa de produção e (ii) o efeito do câmbio

sobre os custos logísticos.

O custo caixa de produção do ano foi de R$ 505/tonelada, 6,7% superior ao

custo caixa de 2012, em grande parte explicado pelo maior custo com madeira,

efeito câmbio e maiores gastos com insumos. A inflação observada no ano de

2013 foi de 5,9% (IPCA) e a valorização do dólar norte-americano frente ao real

atingiu 11%, sendo que cerca de 15% do custo caixa está atrelado ao dólar

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norte-americano. Se for excluído o efeito do câmbio de R$ 7/tonelada e o

impacto não recorrente das chuvas na Unidade Aracruz de R$ 2/tonelada, o

aumento do custo caixa anual teria sido de 4,6%, portanto, abaixo da inflação

do período.

Lucro bruto

O lucro resultado combinado do aumento das receitas líquidas e aumento do

custo dos produtos vendidos, provocou um aumento de 64%, atingindo

R$ 1.534.718 mil, em 2013 em comparação a R$ 937.115 mil em 2012. A

margem bruta aumentou para 22% em 2013 em relação a 15% em 2012.

Despesas com vendas

As despesas com vendas totalizaram R$ 347.538 mil, o que representa um

aumento de 17% em relação ao ano anterior (R$ 298.052 mil). O aumento é

explicado, principalmente, por maiores despesas com terminais e também pela

valorização de 11% do dólar norte-americano médio ante o real. Importante

destacar que a relação entre despesas de vendas e receita líquida ficou estável

(equivalente a 5%) na comparação com o ano anterior.

Despesas administrativas

As despesas administrativas somaram R$ 300.131 mil, um aumento de 5% em

relação a 2012 (R$ 286.002 mil). Esse resultado é decorrente de maiores

gastos com encargos, indenizações e serviços de assessoria. Esses fatores

compensaram o efeito positivo do benefício de desoneração da folha de

pagamentos anunciado pelo Governo, com vigência para os anos de 2013 e

2014.

Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas

Em 2013, essa rubrica somou R$ 823.398 mil, sendo 133% superior a 2012 em

função, principalmente, (i) do reconhecimento do ganho de capital na venda

das terras à Parkia, no valor de R$ 527 milhões; (ii) da variação no valor justo

reconhecido em 2013 em comparação com 2012, a qual foi inferior em R$ 196

milhões (o valor em 2013 correspondeu a R$ 102 milhões, enquanto em 2012

atingiu R$ 298 milhões) e, (iii) reconhecimento de perdas com a baixa e

alienação de imobilizado de R$ 221 milhões em 2013, comparado a um ganho

de R$ 64 milhões em 2012.

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Resultado Financeiro

O resultado financeiro totalizou uma despesa líquida de R$ 2.054.023 mil,

comparada à despesa de R$ 1.696.225 mil em 2012, representando um

aumento de 21%:

Essa diferença deveu-se: (i) ao efeito da variação cambial fruto da valorização

do dólar de fechamento de 15% em 2013, maior do que a valorização de 9%

em 2012, sobre o total do endividamento atrelado ao dólar norte-americano da

Companhia, que, por sua natureza exportadora, mantém grande parte de sua

dívida denominada na moeda norte-americana; e (ii) à maior despesa com

encargos financeiros provenientes da recompra de títulos de dívida (Bonds) em

2013 (R$ 350 milhões em 2013 contra R$ 151 milhões em 2012), cujo volume

recomprado de principal foi de R$ 1,9 bilhão, comparado a R$ 1 bilhão em

2012,.

Imposto de renda e contribuição social

A alíquota do imposto de renda e da contribuição social no Brasil foi de 34%

em 2013 e 2012.

A taxa efetiva realizada foi de 103%, refletindo uma despesa de R$ 619.606 mil

e um benefício de imposto diferido de R$ 265.600 mil em 2013, enquanto a

taxa efetiva de 2013 foi de 29,5%, resultando em uma despesa de R$ 42.167

mil e um benefício de imposto diferido de R$ 333.927 mil.

A principal razão para a diferença entre a alíquota nominal e a efetiva durante o

exercício encerrado em 2013 foi o reconhecimento de R$ 560 milhões de

despesa com IRPJ e CSLL a partir da adesão da Companhia ao REFIS

instituído pela MP 627/13, relativo aos lucros auferidos por subsidiárias no

exterior. Na data da adesão (27 de novembro de 2013), o montante de

R$ 168.136 mil foi pago mediante a utilização de créditos de prejuízo fiscal e

base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido e R$ 392.317 mil foi

pago mediante desembolso de caixa pela Companhia.

O desembolso de caixa para pagamento de imposto de renda e contribuição

social no exercício totalizou R$ 423.325 mil em 2013, comparado a R$ 14.712

mil em 2012.

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores

A participação de não controladores foi de R$ 8.840 mil em 2013 e R$ 6.736

mil em 2012.

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Prejuízo do exercício

Como resultado das considerações acima, o prejuízo do exercício para o ano

de 2013 totalizou R$ 697.582 mil, em comparação a um prejuízo de

R$ 697.970 mil em 2012. O prejuízo do exercício representou 10% da receita

em 2013 comparado a 11% em 2012.

Comentários sobre alterações significativas verificáveis na comparação

entre as demonstrações de resultado consolidados dos exercícios de

2012 e 2011

Receitas líquidas

As receitas líquidas de vendas aumentaram 5%, sendo R$ 6.174.373 mil em

2012 em relação a R$ 5.854.300 mil em 2011, devido ao aumento de 4% no

volume vendido e pelo maior preço líquido da celulose em reais (7%), por sua

vez decorrente da valorização do dólar norte-americano de 17% no período.

Estes efeitos compensaram a ausência da receita do negócio de papel

(Unidade Piracicaba vendida em setembro/2011) de R$ 324 milhões em 2011.

Excluindo este efeito, a receita líquida total em 2012 teria sido 12% superior a

2011.

O volume de venda de celulose em 2012 aumentou 4,2%, sendo 5.357 milhões

de toneladas em 2012 em relação a 5.141 milhões de toneladas em 2011,

principalmente pela forte performance da Ásia no ano de 2012, a qual

apresentou um aumento de 11% no volume de vendas no período em análise,

passando de 1.171 milhões de toneladas em 2011 para 1.300 milhões de

toneladas em 2012.

A distribuição das vendas por uso final está concentrada principalmente no

mercado de sanitários de alta qualidade e papéis especiais, representando

76% do volume vendido. Esses dois mercados são os mais resilientes à crise

econômica e possuem as maiores expectativas de crescimento de acordo com

as projeções do Pulp and Paper Products Conuncil (PPPC).

As exportações de celulose representaram 91,7% da receita líquida de vendas

de celulose e 90,1% do volume de vendas de celulose em 2012, comparados a

91,1% e 90,1%, respectivamente, em 2011.

Em 2012, 41% do volume de vendas foi destinado para a Europa, 25% para a

América do Norte e 24% para a Ásia, comparado a 42%, 25% e 23%

respectivamente em 2011. Descontos são frequentemente concedidos aos

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clientes da Companhia localizados na Europa e América do Norte, e

totalizaram R$ 895 milhões em 2012, comparado com R$ 761 milhões em

2011, aumento consistente com o aumento das receitas em 2012.

Custo dos produtos vendidos

O custo dos produtos vendidos aumentou 2% sendo R$ 5.237.258 mil em 2012

em relação a R$ 5.124.269 mil em 2011, substancialmente resultado de (1)

aumento de 4,2% no volume de vendas de celulose e, (2) valorização média do

dólar norte-americano frente ao real, de 17%. Esses efeitos foram parcialmente

compensados pela ausência de custo de vendas relacionado ao negócio papel,

devido à venda da Unidade Piracicaba em setembro de 2011.

Em 2012, nosso custo caixa de produção de celulose foi de R$ 473 por

tonelada, maior em 0,4% quando comparado com 2011, no valor de R$ 471 por

tonelada, principalmente como resultado de (1) valorização média do dólar

norte-americano frente ao real, de 17% e (2) aumento dos preços das matérias-

primas, em um período em que a inflação foi de 5,8% (IPCA).

Lucro bruto

O lucro resultado combinado do aumento das receitas líquidas e aumento do

custo dos produtos vendidos, provocou um aumento de 28% para R$ 937.115

mil em 2012 em relação a R$ 730.031 mil em 2011. A margem bruta aumentou

15% em 2012 em relação a 12% em 2011.

Despesas com vendas

As despesas com vendas mantiveram-se praticamente estáveis no ano, com

um aumento de 1% no período, passando de R$ 294.928 mil em 2011 para

R$ 298.052 mil em 2012, como resultado da combinação dos seguintes fatores:

(i) aumento de 4,2% no volume de vendas e valorização de 17% do dólar frente

ao real, o que contribuiu para um aumento nas despesas comerciais de R$ 20

milhões, a qual foi praticamente compensada com a reversão de R$ 3 milhões

de provisão para créditos de liquidação duvidosa e pela baixa de R$ 11 milhões

de contas a receber de clientes considerados incobráveis no ano. Como

percentual da receita líquida, as despesas com vendas reduziram de 5% em

2011 para 4,8% em 2012.

Despesas administrativas

As despesas administrativas reduziram 8% em 2012 em comparação com

2011, passando de R$ 310.425 mil para R$ 286.002 mil no período. Esse

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resultado é decorrente das despesas com indenizações e encargos ocorridas

ao longo de 2011, como parte do processo de reestruturação organizacional,

além das reduções de serviços de terceiros e viagens, realizadas em 2012.

Resultado de equivalência patrimonial

O resultado de equivalência patrimonial foi uma despesa de R$ 592 mil em

2012, comparada com uma despesa de R$ 414 mil em 2011, resultado da

participação na companhia coligada Bahia Produtos de Madeira.

Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas

Em 2012, essa rubrica somou R$ 354.026 mil, sendo 40% superior a 2011 em

função, principalmente, do reconhecimento superior em R$ 152 milhões a título

de valor justo do ativo biológico no ano (R$ 298 milhões em 2012 contra

R$ 146 milhões em 2011) e do reconhecimento da receita de R$ 93 milhões

relativo ao Crédito-Prêmio do IPI, parcialmente compensados pela venda da

Unidade Piracicaba realizada em 2011 (pelo valor de R$ 176 milhões).

Resultado Financeiro

Em 2012, o total das despesas financeiras líquidas foi de R$ 1.696.225 mil em

relação a R$ 1.868.671, representando uma redução de 27% no ano, como

resultado principalmente das seguintes variações:

(i) Receitas financeiras: redução de 23% no ano, passando de R$ 217.000 mil

em 2011 para 167.646 mil em 2012, como reflexo do menor resultado médio

sobre os investimentos mantidos em títulos e valores mobiliários em função da

queda na sua taxa de remuneração (CDI), a qual foi de 11,60% em 2011 contra

8,4% em 2012.

(ii) Despesas financeiras: aumento de 8% em 2012, passando de R$ 873.005

mil para R$ 944.405 mil, devido a (a) um aumento de 3,3% nos juros sobre os

empréstimos e financiamentos; (b) despesas de R$ 150 milhões relativo a

custos para recompra do Eurobond “Fibria 2020”; (c) redução de R$ 12 milhões

nos custos com comissões sobre empréstimos e, (d) ausência em 2012 de

apropriação de juros relativos à aquisição de ações da Aracruz.

(iii) Variações cambiais e monetárias: as despesas com variação cambial no

ano foram de R$ 735 milhões, comparado com R$ 936 milhões em 2011. Essa

redução está relacionada com a redução do total da dívida denominada em

dólar norte-americano (como parte do planejamento estratégico da Companhia

de redução do total de endividamento). Além disso, a valorização média do

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dólar norte-americano no ano de 9% em comparação à desvalorização de 13%

apresentada em 2011.

Imposto de renda e contribuição social

A alíquota do imposto de renda e da contribuição social no Brasil foi de 34%

em 2012 e 2011. A taxa efetiva realizada foi de 29,5%, refletindo uma despesa

de R$ 42.167 mil e um benefício diferido de R$ 333.927 mil em 2012, enquanto

a taxa efetiva de 2011 foi de 25,6%, resultando em um benefício corrente de

R$ 67.835 mil e um benefício de imposto diferido de R$ 314.408 mil.

A principal razão para a diferença entre a alíquota nominal e a efetiva durante o

exercício encerrado em 2012 e 2011 foi o reconhecimento da provisão para

perda de créditos tributários no exterior constituído em 2011, no montante de

R$ 200.711 milhões. O desembolso de caixa para pagamento de imposto de

renda e contribuição social no exercício totalizou R$ 14.712 mil em

comparação a R$ 4.151 mil em 2011.

Lucro proveniente de operações descontinuadas

A variação observada está ligada à descontinuidade das operações Conpacel e

KSR em 2011, enquanto que em 2012, não houve situação dessa natureza.

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores

A participação de não controladores foi de R$ 6.736 mil em 2012 e R$ 4.508

mil em 2011.

Prejuízo do exercício

Como resultado do explicado acima, o prejuízo do exercício totalizou

R$ 697.970 mil, comparado com um prejuízo de R$ 868.114 mil em 2011, o

que representa uma queda de 20% no período. Como percentual da receita o

prejuízo representou (11)% em 2012 comparado com (15)% em 2011.

10.2 - Resultado operacional e financeiro

a. Resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de

quaisquer componentes importantes da receita (ii) fatores que afetaram

materialmente os resultados operacionais

A seguir são apresentados os comentários da Diretoria da Companhia

correspondentes à análise dos componentes importantes da receita e fatores

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96

que afetaram ou podem afetar materialmente os resultados da Companhia. Nas

seções 10.2(b) e 10.2(c), em conjunto, são comentados as variações e/ou

impactos de itens tais como, preços da celulose, taxas de câmbio, inflação,

taxa de juros e sazonalidade.

Os resultados operacionais da Companhia foram afetados pela alienação de

ativos de celulose e componentes de papel durante um período de três anos,

findo em 31 de dezembro de 2012 (Guaíba, Conpacel e KSR). Adicionalmente,

os resultados das operações para os exercícios findos em 31 de dezembro de

2014, 2013 e 2012 foram influenciados e os resultados das operações

continuarão a ser influenciados por diversos fatores, dentre eles:

a expansão ou contração da capacidade de produção global dos

produtos vendidos pela Companhia e a taxa de crescimento da

economia global;

flutuações no preço dos produtos no mercado internacional, que são

precificados ou usam como referência o dólar norte-americano e que

poderiam afetar a receita líquida da Companhia;

a taxa de crescimento do PIB brasileiro, que afeta a demanda interna por

produtos da Companhia e, consequentemente, o volume de vendas no

mercado interno;

a taxa de produtividade, que afeta significativamente os custos de

produção dos produtos da Companhia e que pode levar ao impairment

dos ativos;

os resultados das operações das companhias em que a Companhia tem

ou teve participação acionária minoritária ou igualitária, como é o caso

do Consórcio Paulista de Papel e Celulose - Conpacel e da Veracel

Celulose S.A., e uma parte disso é ou foi consolidado no resultado

operacional da Companhia, conforme exigido pelo IFRS;

alterações cambiais relativas ao real/dólar norte-americano, inclusive

depreciação do real frente ao dólar norte-americano por 9% em 2014,

11% em 2013 e 9% em 2012, que afetaram (1) as quantidades

expressas em reais da receita líquida, do custo de venda e outras

operações, e outros custos que são determinados ou vinculados ao

dólar norte-americano e (2) a despesa financeira líquida da Companhia,

como resultado das obrigações denominadas em dólar norte-americano,

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97

que requerem o pagamento de principal e de juros remuneratórios em

dólar norte-americano;

o nível de endividamento e a flutuação da taxa básica de juros no Brasil,

principalmente a taxa LIBOR, que afeta o custo de pagamento de juros

de dívidas da Companhia com taxas denominadas em dólar norte-

americano com taxa flutuante, e flutuações da taxa DI, que afeta o custo

de pagamento de juros de dívidas com taxas denominadas em real com

taxa flutuante;

taxa de inflação no Brasil, que foi de 6,4% em 2014, 5,9% em 2013 e

5,8% em 2012, conforme medido pelo IPCA, e os efeitos da inflação (ou

deflação) nos custos operacionais em reais da Companhia e sua dívida

denominada em reais que está indexada à inflação ou contém juros com

taxas que são parcialmente ajustadas em relação à inflação; e

mudanças nas políticas contábeis e na Lei nº 6.404/76, introduzidas pela

Lei 11.638/07 e novos pronunciamentos e normas internacionais de

contabilidade.

O quadro a seguir demonstra a origem das receitas relevantes da Companhia

nos últimos três anos por tipo de produto final:

Exercício social findo

em

31 de dezembro de 2014

2014 2013 2012

Celulose:

Volumes (em milhares de toneladas)

Interno ....................................................................... 517 447 531

Externo ...................................................................... 4.788 4.750 4.826

Total ....................................................................... 5.305 5.197 5.357

Receitas líquidas (em milhões de R$)

Interno ....................................................................... 591 504 509

Externo ...................................................................... 6.412 6.342 5.598

Subtotal .................................................................. 7.003 6.846 6.107

Serviços portuários ..................................................... 80 72 68

Total ..................................................................... 7.083 6.918 6.175

Preço médio (em R$ por tonelada) .............................. 1.320 1.317 1.140

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b. Variações das receitas atribuíveis à modificação de preços, taxas de

câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos

e serviços

Este item é informado em conjunto com o item 10.2. c.

c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e

produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no

resultado financeiro da companhia

A seguir são apresentados os comentários da Diretoria da Companhia

correspondentes à análise dos impactos de itens tais como, preços da celulose,

taxas de câmbio, inflação, taxa de juros e sazonalidade.

Impacto da Variação de Preços da Celulose

Os preços internacionais de celulose têm flutuado de forma significativa, e a

Companhia acredita que continuarão flutuando tendo em vista eventos da

economia global, tais como o aumento da demanda por celulose na China.

Aumentos significativos nos preços dos produtos da Companhia e, por

consequência, nos preços que esta consegue cobrar, provavelmente devem

aumentar a receita líquida da Companhia e seus resultados operacionais na

medida em que a Companhia consiga manter suas margens operacionais e o

aumento de preços não reduza o volume de vendas. Por outro lado, reduções

significativas nos preços internacionais dos produtos da Companhia e,

consequentemente, nos preços que a Companhia pode cobrar por seus

produtos, provavelmente devem diminuir a receita líquida e resultado das

operações da Companhia caso esta não consiga aumentar suas margens

operacionais e a redução de preços não aumente o volume de vendas.

Preços mundiais de celulose são cíclicos porque a demanda por papel

depende significativamente das condições gerais da economia global e porque

a capacidade de produção se ajusta à demanda lentamente. Nos últimos 3

anos, o preço médio de BEKP na América do Norte, Europa e Ásia flutuou de

US$ 831, US$ 777 e US$ 668 por tonelada em 2012 para US$ 863, US$ 811 e

US$ 706, em 2013, respectivamente. Para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2014, o preço médio de BEKP na América do Norte, Europa e

Ásia era de US$ 846, US$ 745 e US$ 609 por tonelada, respectivamente.

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A Companhia tem relacionamentos de longo prazo com substancialmente

todos os seus compradores de celulose no mercado local e externo. Tais

contratos geralmente dispõem que o preço da celulose de mercado deve ser

dar pelo preço que a Companhia anuncia mensalmente. Tais preços podem

variar de acordo com a região onde os clientes da Companhia estão

localizados. Os preços acordados em contratos de longo-prazo são em geral

consistentes com os preços das demais vendas na mesma região e seguem a

lista de preços BEKP anunciada pelos maiores produtores globais de celulose.

Impacto da Variação da Taxa de Câmbio

A condição financeira e resultados das operações da Companhia tem sido, e

continuará sendo, afetada pela taxa de inflação e pela taxa de câmbio do real

frente ao dólar norte-americano.

A tabela abaixo mostra o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), valorização

(desvalorização) do real contra o dólar norte-americano, cotação cambial média

e no final dos períodos indicados abaixo:

2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008

Inflação (IPCA) ................... 6,4 % 5,9 % 5,8 % 6,5 % 5,9 % 4,2 % 5,9 %

Valorização

(desvalorização) do

Dólar x Real ..................... 9 % 11 % 8,2 % 11,2 % (4,5 )% (34,2) % 24,2 %

Cotação ao final do

período de um ano -

U.S.$ 1,00 ....................... R$ 2,66 R$ 2,34 R$ 2,04 R$ 1,88 R$ 1,66 R$ 1,74 R$ 2,34

Média (ponderada

diária)(1) da taxa de

câmbio - U.S.$ 1,00 ......... R$ 2,35 R$ 2,16 R$ 1,95 R$ 1,67 R$ 1,76 R$ 1,99 R$ 1,83

(1) A média diária da taxa de câmbio é a soma da taxa de fechamento em cada dia útil

dividida pelo número de dias úteis no período.

Os resultados das operações da Companhia e sua condição financeira tem

sido, e continuarão sendo, afetados pela taxa de valorização ou desvalorização

do real contra o dólar norte-americano, tendo em vista que:

parte importante das receitas da Companhia estão denominadas em

dólares norte-americanos;

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100

parte importante dos custos da Companhia estão denominados em

reais;

algumas despesas operacionais, como custos de matéria prima e certas

outras despesas, são denominadas em ou indexadas ao dólar norte-

americano;

parte significativa das dívidas da Companhia está denominada em

dólares norte-americanos e, portanto, os respectivos pagamentos de

principal e juros devem ser realizados em dólares norte-americanos.

A maior parte das vendas de celulose da Companhia são feitas no mercado

internacional a preços denominados em dólares norte-americanos. Em geral, a

Companhia tenta fixar preços no mercado local que levem em consideração os

preços internacionais de celulose e as variações da taxa de câmbio real/dólar

norte-americano. Dessa forma, embora a maioria das receitas da Companhia

no mercado doméstico seja denominada em reais, praticamente todos os

produtos são vendidos a preços que estão baseados no mercado internacional,

que são denominados em dólares norte-americanos.

Quando o real se desvaloriza em relação ao dólar norte-americano, assumindo

que o preço internacional dos produtos da Companhia continue igual, as

receitas líquidas de vendas da Companhia vindas de exportações aumentam e

usualmente a Companhia procura aumentar os preços domésticos em reais, o

que pode reduzir o volume de vendas no mercado local. Por outro lado, quando

o real se valoriza em relação ao dólar norte-americano, assumindo que os

preços em dólares norte-americanos se mantenham estáveis, nossas receitas

líquidas de vendas diminuem e em geral é diminuído o valor dos preços

domésticos em reais, o que pode gerar aumento no volume de vendas no

mercado local. Em períodos de alta volatilidade do real x dólar norte-

americano, em geral há um intervalo entre o momento em que a Companhia

consegue aumentar ou diminuir seus preços em reais para os compradores

brasileiros. Esses descasamentos diminuem quando a taxa de câmbio real x

dólar norte-americano é menos volátil.

O endividamento consolidado em dólares norte-americanos representava 93%

do endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 2014 (incluindo swap

de moeda). Desta forma, quando o Real se valoriza em relação ao dólar norte-

americano:

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os custos de juros das dívidas da Companhia denominadas em dólares

norte-americanos diminui em reais, e tal diminuição afeta positivamente

o resultado das operações da Companhia em reais;

o valor de dívidas denominadas em dólares norte-americanos diminui

em reais, e o valor total de dívidas da Companhia diminui em reais;

as despesas financeiras líquidas tendem a diminuir como resultado dos

ganhos com variação cambial incluídos nos resultados da Companhia.

A depreciação do real contra o dólar norte-americano tem efeito contrário.

Exportações, que permitem à Companhia gerar recebíveis em moedas

estrangeiras, tendem a conferir uma proteção natural contra o endividamento

da Companhia denominado em dólares norte-americanos, mas estes itens não

se equivalem totalmente. Desta forma, a Companhia frequentemente contrata

instrumentos derivativos para mitigar os efeitos da flutuação cambial em seu

endividamento. Parte significativa do endividamento da Companhia está ligada

e é paga principalmente com os recursos decorrentes de exportações. Dívidas

denominadas em dólares norte-americanos em geral estão disponíveis a custo

mais baixo em comparação com outras fontes de recursos. A Companhia

geralmente dá em penhor parte de seus recebíveis de exportação como

garantia de suas obrigações, usualmente para cobrir as próximas parcelas de

principal e juros. Estes contratos também contêm índices financeiros que

devem ser observados pela Companhia, entre outras obrigações.

Impacto do Nível de endividamento e a Variação da Taxa de Juros

Em 31 de dezembro de 2014, o endividamento consolidado da Companhia era

de R$8.327 milhões. O nível de endividamento da Companhia resulta em

despesas financeiras significativas que são refletidas em suas demonstrações

de resultado. Resultados financeiros consistem em despesas com pagamento

de juros, variação cambial real x dólar norte-americano e outros ativos e

passivos denominados em moedas estrangeiras, ganhos e perdas com

derivativos e outros itens descritos na Nota 32 às demonstrações financeiras

da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 2014, a

despesa financeira líquida da Companhia totalizou R$ 1.634 milhões, composto

principalmente por R$ 1.041 milhões de juros de empréstimos e financiamentos

e R$ 722 milhões de perdas com variação cambial sobre dívidas e outros

ativos e passivos. Em 2013, a Companhia apresentou uma despesa financeira

líquida total de R$ 2.054 milhões, que consistiu principalmente de R$ 1.017

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milhões de juros sobre empréstimos e financiamentos e R$ 933 milhões de

perdas variação cambial sobre dívidas e outros ativos e passivos.

A S&P, Moody’s e Fitch mantêm um rating da Companhia e certas dívidas da

Companhia. Qualquer rebaixamento de nota de rating no futuro pode resultar

no aumento de taxas de juros e outras despesas financeiras relacionadas a

empréstimos e instrumentos de dívida e podem afetar adversamente a

habilidade da Companhia de obter financiamentos em termos satisfatórios e

nos montantes necessários.

Impacto da Sazonalidade

O padrão de sazonalidade do setor de celulose de mercado tem historicamente

estado relacionado com o ciclo de produção de papel. A produção mundial de

papel normalmente aumenta no final das férias de verão no hemisfério norte,

bem como durante os feriados de natal e ano novo. No entanto, tendo em vista

alguns fatores específicos, incluindo fechamento e a abertura de novas plantas

de produção de papel, mudanças na estrutura de custos do setor e o aumento

na demanda global por celulose, a tendência de sazonalidade observada no

passado pode sofrer alterações no futuro. No item 7.3(d) é apresentado um

maior detalhamento das questões relacionadas à sazonalidade.

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas

demonstrações financeiras

a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Durante os exercícios sociais de 2014, 2013 e 2012, não houveram eventos de

introdução ou alienação de segmento operacional pela Companhia.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

(i) Ensyn Corporation

Em 02 de outubro de 2012, a Companhia informou, por meio de fato relevante,

a assinatura de aliança estratégica com a Ensyn Corporation ("Ensyn"),

empresa privada incorporada em Delaware, Estados Unidos da América. Essa

aliança inclui a compra de participação societária na Ensyn pelo valor de

US$ 20 milhões e o estabelecimento de uma Joint Venture com participação

igualitária a ser incorporada em Delaware para futuro investimento na produção

de combustíveis líquidos e químicos a partir de biomassa no Brasil. Essa Joint

Venture não foi constituída.

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103

O investimento de US$ 20 milhões, pela Companhia, na Ensyn conferiu à

Companhia participação societária de aproximadamente 6% do capital social

total da Ensyn e conferiu à Companhia um assento no Conselho de Acionistas

da Ensyn. A Companhia também passou a deter a opção de realizar aporte

adicional de US$ 10 milhões no capital da Ensyn, podendo, portanto, vir a

aumentar a sua participação para aproximadamente 9%.

Em 2014, a Companhia assinou com a Ensyn o aditivo ao contrato de

aquisição de participação acionária na empresa, para a compra de participação

adicional de 3% do seu capital social, pelo valor de US$ 10 milhões

(equivalentes a R$ 25.967 mil). A partir dessa aquisição adicional, a

Companhia passou a deter participação de aproximadamente 9% no capital

social da Ensyn e também a opção de investir no futuro um valor adicional de

US$ 15 milhões no seu capital.

(ii) Weyerhaeuser Brasil Participações

Em 31 de julho de 2014, a Companhia adquiriu 100% do capital da empresa

Weyerhaeuser Brasil Participações Ltda., pelo valor de R$ 6.716 mil. Essa

empresa detém 66.67% do capital social da nossa coligada Bahia Produtos de

Madeira S.A. e, com isso, a partir dessa data a Companhia passou a ter direta

e indiretamente 100% do capital social da empresa Bahia Produtos de Madeira

S.A. Nessa mesma data, a Companhia reconheceu provisão para perda de

100% do investimento nessas controladas.

c. Eventos ou Operações Não Usuais

Projeto Losango

Em 30 de junho de 2011, a Companhia anunciou a intenção de alienar os

ativos relacionados ao Projeto Losango, que inclui aproximadamente 100 mil

hectares de áreas próprias e aproximadamente 39 mil hectares de eucaliptos

plantados em áreas próprias e em áreas arrendadas de terceiros, localizados

no estado do Rio Grande do Sul.

Em 10 de setembro de 2012, foi assinado um contrato para compra e venda de

todos os ativos do Projeto Losango pelo preço máximo de R$ 615 milhões e,

em 28 de dezembro de 2012, a Companhia e a CMPC Celulose Riograndense

S.A. ("CMPC") assinaram um compromisso de compra e venda desses ativos

pelo valor total de R$ 615 milhões, de modo que a Companhia recebeu como

adiantamento, na data da assinatura, a primeira parcela no valor de R$ 470

milhões e a segunda parcela, no valor de R$ 140 milhões, foi depositada em

conta caução (escrow account), que deverá ser liberada após as demais

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aprovações governamentais aplicáveis e outras condições precedentes. Em

novembro de 2014, houve novo adiantamento por parte da CMPC no valor de

R$ 7 milhões. A parcela final de R$ 5 milhões será paga quando da efetiva

transferência de contratos de arrendamento de terras existentes relacionados

ao ativo e após as aprovações governamentais aplicáveis. O contrato define o

prazo de 48 meses para as aprovações regulamentares adicionais necessárias,

com a possibilidade de prorrogação adicional de acordo com a decisão da

CMPC por mais 48 meses. Se as aprovações não forem obtidas, o valor de

R$ 477 milhões deverá ser reembolsado para a CMPC com correção de juros e

o depósito na conta caução será resgatado pela mesma. A Companhia

registrou o adiantamento referente à primeira parcela no passivo na rubrica

"Passivos relacionados aos ativos mantidos para venda".

Desde a assinatura do compromisso de compra e venda celebrado com a

CMPC, a Companhia vem trabalhando para obter as aprovações necessárias,

bem como o cumprimento das demais condições precedentes, como a

obtenção da documentação que será apresentada aos órgãos governamentais

aplicáveis. O andamento na obtenção dessas aprovações durante o ano de

2014 indica que será alcançado uma resolução favorável.

A Companhia conclui que esses ativos deveriam permanecer classificados

como ativos mantidos para venda. Entretanto, a conclusão da venda não está

sob a gestão exclusiva da Administração da Companhia e depende de várias

aprovações governamentais que estão mais lentas do que o esperado.

Consequentemente, foi feita a reclassificação para o não circulante do valor

total no ano de 2014.

O valor contábil desse acervo líquido foi comparado com o seu valor justo

menos as despesas necessárias para a venda e não houve a necessidade de

registro de perda por impairment. Esses ativos não geraram resultados em

2014.

Em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, os ativos do projeto podem ser

resumidos a seguir:

2014 2013 2012

Não circulante

Ativos biológicos 284.217 284.217 284.217

Ativo imobilizado – substancialmente

terras

305.632 305.632 305.632

Outros ativos 8.408

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105

Total dos ativos 598.257 589.849 589.849

O Projeto Losango não possui operações.

Ativos florestais e terras localizados no Sul da Bahia

Em 8 de março de 2012, em linha com os esforços de adequar a alavancagem

da Companhia, a Administração aceitou oferta vinculante do Fundo Florestas

do Brasil ("Fundo"), por meio de sua subsidiária Caravelas Florestal S.A., para

a venda de certos ativos florestais e terras localizados no Sul da Bahia. Esses

ativos perfazem cerca de 16.152 mil hectares de efetivo plantio de eucalipto

para serraria e celulose, com produção anual média de 660 mil m3 de madeira.

No dia 29 de junho de 2012, a Companhia assinou o contrato de alienação

desses ativos pelo valor de R$ 200 milhões, o qual foi recebido na data de

assinatura do referido contrato. Em 7 de dezembro de 2012, as partes

assinaram o termo de aceite tomando conhecimento da finalização da inspeção

das terras e dos ativos florestais relacionados às referidas terras.

A transação gerou um ganho de capital para a Companhia no montante de

R$ 19.551, líquido de tributos, no exercício de 2012, conforme demonstrado na

Nota 36(b) às demonstrações financeiras de 2013.

Ganho de capital

A seguir, segue o ganho de capital auferido no exercício findo em 31 de

dezembro de 2012, resultante da alienação destes ativos:

2012

Ativos no

sul

da Bahia

Valor de venda 210.000

(-) Custo dos ativos líquidos baixados

Ativos imobilizados e biológicos (139.399 )

Goodwill

Mais valia CPC 15 e CPC 29 (29.319 )

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106

Estoques

Demais ativos e passivos

Outros gastos (11.660 )

(=) Ganho de capital bruto 29.622

(-) Despesa de imposto de renda e contribuição

social (10.071 )

(=) Ganho de capital líquido 19.551

(i) O ganho está demonstrado na rubrica "Outras (despesas) receitas operacionais,

líquidas".

Obrigações remanescentes das unidades alienadas

Em decorrência das alienações dos ativos florestais e terras localizados no Sul

da Bahia, a Companhia assumiu certos compromissos de indenização por

perdas e/ou contingências, caso venham a ocorrer, conforme disposto nos

respectivos contratos de compra e venda, os quais determinam inclusive

limites, prazos e procedimentos aplicáveis.

Projeto Asset Light

Em 15 de novembro de 2013, a Companhia e a Fibria-MS Celulose Sul

Matogrossense Ltda. assinaram um Contrato de Compra e Venda de Ações e

Outras Avenças com Parkia Participações S.A. para a alienação, pela

Companhia e por Fibria-MS, de aproximadamente 210.000 hectares de terras

localizadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito

Santo pelo valor total de R$ 1.650.000.000,00.

A conclusão de referida operação aconteceu em 30 de dezembro de 2013, por

meio da assinatura, pela Companhia, Fibria-MS e por Parkia, do Primeiro

Aditamento ao Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, no

qual a área total objeto da transação foi ajustada para 205.722 hectares de

área bruta, pelo valor total potencial de R$ 1.650.098.704,00, dos quais a

Companhia recebeu o valor de R$ 500.000.000 no ato da assinatura do

contrato. O valor de R$ 902.583.898,40, foi recebido no primeiro trimestre de

2014 após o cumprimento de determinadas obrigações e registros legais, que

foram realizados pela Companhia.

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107

A Companhia poderá, ainda, receber o valor adicional de R$ 247.514.805,60,

em três parcelas de até 1/3 do valor, perfazendo o montante total potencial de

R$ 1.650.098.704,00, que está condicionado à valorização das terras durante o

período de 21 anos e, caso devido, será pago em três parcelas, no 7º, 14º e

21º aniversários do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças,

sendo o valor a receber contingente a depender da valorização das terras em

cada aniversário, a ser mensurado de acordo com as premissas pré-definidas

no contrato, reajustado pela variação do IGP-M até a data dos efetivos

pagamentos.

Em 30 de dezembro de 2013, a Companhia assinou contratos de parceria

florestal e de fornecimento de madeira em pé com as subsidiárias da Parkia

(“Contraparte”), ambos com prazo de até 24 anos (ou quatro ciclos de rotação

de aproximadamente 7 anos), durante o qual a Companhia continuará a operar

suas florestas localizadas nas áreas vendidas. Os contratos não preveem

renovações ou extensões no prazo.

Em troca do direito da Companhia de usar as terras para suas atividades

florestais, o contrato de parceria florestal confere à contraparte, agora

proprietária das terras, o direito a 40% do volume de madeira (em m3)

produzido pela Companhia nessas áreas durante cada ciclo de rotação,

limitado a um “cap” estabelecido contratualmente.

Através do contrato de fornecimento de madeira em pé, a Companhia irá

adquirir esses 40% do volume de madeira, ao qual a contraparte tem direito, de

acordo com cada contrato de parceria florestal, ao preço por m3 de madeira

definido em contrato. O preço em m3 está definido em dólar norte-americano

(que é a moeda funcional da contraparte) e será reajustado de acordo com o

índice de preços ao consumo da economia norte-americana (United States

Consumer Price Index - US-CPI). Os pagamentos são devidos trimestralmente.

Ao final de cada ciclo de rotação, qualquer diferença entre o total dos

pagamentos feitos trimestralmente pela Companhia e o equivalente a 40% do

volume de madeira efetivamente produzida durante o ciclo será liquidada entre

as partes, mas somente no caso em que os pagamentos trimestrais feitos pela

Companhia durante o ciclo tenham sido maiores que o equivalente a 40% do

volume de madeira efetivamente produzida ao final do ciclo de rotação. Neste

caso a Companhia será reembolsada pelo valor pago em excesso.

O Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças concede à Parkia

o direito de retirar do contrato de parceria florestal e de fornecimento de

madeira em pé até 30% da área total do contrato, desde que respeitado um

cronograma pré-definido. Em relação às áreas não sujeitas à retirada e que

permaneceram até o prazo final do contrato, caso a contraparte decida por sua

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108

venda, a Companhia tem o direito de fazer, de acordo com condições pré-

estabelecidas, uma primeira oferta, e/ou cobrir a oferta de um concorrente.

Caso seja efetivada a venda de qualquer porção de áreas para um terceiro e

que não esteja incluída nos 30% acima mencionados, o novo proprietário da

terra herdará todos os direitos e obrigações do contrato com a Companhia até

o término do prazo da parceria florestal.

O Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças não contém

qualquer cláusula que conceda à Companhia a opção de recompra dessas

terras durante, ou ao final do prazo do contrato.

Enquadramento contábil da transação

O conjunto dos contratos de compra e venda das terras, de parceria florestal e

de fornecimento de madeira em pé, resulta em uma obrigação trimestral a

pagar da Companhia à contraparte pelo uso das terras, a ser mensurado com

base em inventários pré-corte, limitado ao “cap” definido para a operação. O

desembolso anual estimado pela Companhia com a transação é de

aproximadamente US$ 46 milhões (em 2014, o montante pago pela

Companhia foi de US$ 34.519 mil com o primeiro pagamento sendo efetuado

em abril de 2014). A Companhia tem a capacidade e o direito de operar as

terras durante o período do contrato de parceria e, ao mesmo tempo obterá

100% da produção florestal decorrente da terra, conforme seu percentual de

participação na parceria (60%) e pela compra da madeira em pé da contraparte

(40%).

Portanto, para fins contábeis, e conforme o ICPC 03 - Aspectos

Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil, os contratos

devem ser considerados dentro do escopo do Pronunciamento Técnico CPC

06(R1) - Operações de arrendamento mercantil. Isto é, a Companhia

contabiliza a transação como uma venda e retroarrendamento (sale leaseback)

considerando o retroarrendamento como operacional com pagamentos

exclusivamente contingentes.

De acordo com o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração, a Companhia contabiliza de forma separada ao seu valor justo o

derivativo embutido correspondente ao ajuste do preço do pagamento em

função de variações do US-CPI por considerar que esse índice de reajuste do

preço não se relaciona com a inflação do ambiente econômico onde as áreas

estão localizadas. O valor justo do derivativo embutido em 31 de dezembro de

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109

2014 foi de R$ 120.988 mil. Considerando que os contratos de parceria

florestal e fornecimento de madeira em pé foram assinados em 30 de

dezembro de 2013, o valor justo do derivativo embutido em 31 de dezembro de

2013 era próximo de zero e, portanto, não foi contabilizado.

A Companhia não contabilizou de forma separada o valor justo do derivativo

embutido correspondente à denominação do preço do contrato de fornecimento

de madeira em pé em dólar norte-americano devido à moeda funcional de a

contraparte ser o dólar norte-americano e, consequentemente, estar

intimamente relacionado com o contrato principal.

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110

Ganho de capital na transação

A transação gerou um ganho de capital para a Companhia que foi reconhecido

na demonstração no momento da venda, conforme demonstrado abaixo:

R$ mil Valor da venda (excluindo o valor contingente) 1.402.54 (-) Custo dos ativos líquidos baixados Ativos imobilizados - Terras e benfeitorias Consolidado (596.528 ) (-) Outros gastos (7.016 ) (=) Ganho de capital antes de imposto de renda e contribuição

social

799.040 (-) Despesa de imposto de renda e contribuição social (271.674 ) (=) Ganho de capital líquido de imposto de renda e contribuição

social

527.366

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e

ênfases no parecer do auditor

A seguir são apresentados os comentários dos Diretores da Companhia

correspondentes à análise das mudanças significativas nas práticas

contábeis e os efeitos destas alterações. A análise dessas alterações foi

segregada por exercício e, quando aplicável, os impactos na posição

patrimonial e financeira foram apresentados em forma de quadro, no

respectivo exercício da adoção. Nesta seção 10.4(a), os Diretores

comentam quais foram as alterações ocorridas nos exercícios e qualificam

as matérias objeto destas alterações. Na seção 10.4(b) é apresentada a

análise dos Diretores sobre os impactos relevantes destas alterações e os

efeitos na posição patrimonial e financeira da Companhia.

a. Mudanças significativas nas práticas contábeis

Durante os exercícios de 2014, 2013 e 2012, a Companhia não realizou

qualquer mudança espontânea nas práticas contábeis adotadas para a

preparação das suas demonstrações financeiras.

Apresentamos a seguir uma descrição detalhada das alterações nas práticas

contábeis ocorridas e seus respectivos impactos e natureza, segregadas por

exercício.

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111

Alterações relativas ao exercício de 2014

No exercício de 2014, não ocorreram mudanças significativas nas práticas

contábeis. As alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e

serão obrigatórias para períodos contábeis subsequentes, ou seja, a partir de

1º de janeiro de 2015. Não houve a adoção antecipada dessas normas por

parte da Fibria.

IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", emitido em novembro de 2009 e

outubro de 2010. O IFRS 9 é o primeiro padrão emitido como parte de

um projeto maior para substituir o IAS 39. O IFRS 9 retém, mas

simplifica, o modelo de mensuração e estabelece duas categorias de

mensuração principais para os ativos financeiros: custo amortizado e

valor justo. A determinação deve ser feita no momento inicial da

contratação do instrumento financeiro. A base de classificação depende

do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do

fluxo de caixa dos ativos financeiros. Para passivos financeiros, a norma

retém a maior parte dos requerimentos do IAS 39. A principal alteração

refere-se aos casos onde o valor justo dos passivos financeiros

calculado deve ser segregado de forma que a parte relativa ao valor

justo relativa ao risco de crédito da própria entidade seja reconhecida

em “Outros resultados abrangentes” e não no resultado do período. A

orientação incluída no IAS 39 sobre impairment dos ativos financeiros e

contabilização de hedge continua a ser aplicada. A versão completa do

IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1º de janeiro

de 2018. A Administração está avaliando os impactos de sua adoção.

IFRS 15 – Receita de contratos com clientes – Essa nova norma traz os

princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da

receita e quando ela deverá ser reconhecida. Essa norma entrará em

vigor em 2017 e substitui a IAS 11 – Contratos de construção, IAS 18 –

Receitas e correspondentes interpretações. A Administração está

avaliando os impactos de sua adoção.

IAS 41 – Agricultura (equivalente ao CPC 29 – Ativo Biológico e Produto

Agrícola) – Essa norma atualmente requer que ativos biológicos

relacionados com atividades agrícolas sejam mensurados ao valor justo

menos o custo para venda. Ao revisar a norma, o IASB decidiu que as

chamadas bearer plants devem ser contabilizadas tal como um ativo

imobilizado (IAS 16/CPC 27), ou seja, ao custo menos depreciação ou

impairment. Bearer plants são definidas como aquelas usadas para

produzir frutos por vários anos, mas a planta em si, depois de madura,

não sofre transformações relevantes. O seu único benefício econômico

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112

futuro vem da produção agrícola que ela gera. Como exemplo, temos os

pés de maçã, laranja e, as videiras. No caso de plantas onde as raízes

são mantidas no solo para uma segunda colheita ou corte e no final a

raiz em si não é vendida, a sua raiz atende a definição de bearer plant, o

que se aplica, portanto, a florestas que têm previsão de mais de um

corte em sua gestão. Essa revisão entrará em vigor a partir de 1º de

janeiro de 2016. A Administração está avaliando os impactos de sua

adoção.

A seguinte nova interpretação de norma foi emitida pelo IASB com vigência a

partir de 1º de janeiro de 2014:

IFRIC 21 - "Taxas do Governo", trata da contabilização de taxas

impostas pelo Governo, consistindo numa interpretação a IAS 37 –

Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. A Interpretação

tipifica as taxas do Governo, e os eventos que dão origem à sua

responsabilidade de pagamento, esclarecendo o momento em que estas

devem ser reconhecidas. A Companhia não está atualmente sujeita a

taxas significativas e, por esse motivo, o impacto não é material.

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113

Alterações relativas ao exercício de 2013

As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram

emitidas pelo IASB e CPC com vigência a partir de 1º de janeiro de 2013:

IAS 1 / CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Financeiras

IAS 19(R) / CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados

IAS 28(R) / CPC 18 (R2) - Investimentos em Coligadas e Controladas em

Conjunto

IFRS 7 / CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação

IFRS 10 / CPC 36 (R3) - Demonstrações Financeiras Consolidadas

IFRS 11 / CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto

IFRS 12 / CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades

IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo

Das novas normas, alterações e interpretações de normas emitidas pelo IASB

e CPC mencionadas acima, são aplicáveis à Companhia:

IAS 1/ CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Financeiras, com as

principais mudanças relativas à apresentação da "Demonstração do resultado

abrangente

A principal alteração é a separação dos outros componentes do resultado

abrangente em dois grupos: os que serão realizados contra o resultado e os

que permanecerão no patrimônio líquido. A alteração da norma se tornou

aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. O impacto decorrente de sua

adoção foi somente na forma de apresentação da “Demonstração de resultado

abrangente”.

IFRS 7 / CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação

A alteração na norma inclui novos requisitos de divulgação sobre a

compensação de ativos e passivos. A alteração da norma se tornou aplicável a

partir de 1º de janeiro de 2013 e não resultou em impactos relevantes nas

demonstrações financeiras da Fibria.

IFRS 10 / CPC 36 (R3) - Demonstrações Financeiras Consolidadas

Esta norma está baseada nos princípios existentes quanto à identificação do

conceito de controle como fator determinante de quando uma entidade deve

ser consolidada das demonstrações financeiras. A norma provê orientação

adicional para auxiliar na determinação de controle quando há dúvida na

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114

avaliação. A norma se tornou aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013 e não

resultou em impactos relevantes nas demonstrações financeiras da Fibria.

IFRS 11 / CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto

A principal alteração introduzida por essas normas é a impossibilidade de

consolidação proporcional de entidades cujo controle dos ativos líquidos seja

compartilhado através de um acordo entre duas ou mais partes e que seja

classificado como uma joint venture.

O IFRS 11 conceitua dois tipos de classificação para acordos:

▪ Joint operations - quando as partes controlam em conjunto ativos e

passivos, independentemente de estes ativos estarem em uma entidade

à parte (separate vehicle), de acordo com os dispositivos contratuais e

essência da operação. Nesses acordos, os ativos, passivos, receitas e

despesas são contabilizados na entidade que participa do acordo joint

operator na proporção de seus direitos e obrigações.

▪ Joint ventures - quando as partes controlam em conjunto os ativos

líquidos de um acordo, estruturado através de uma entidade a parte e os

respectivos resultados desses ativos são divididos entre as partes

participantes. Nesses acordos, a participação da entidade deve ser

contabilizada pelo método de equivalência patrimonial e apresentado na

rubrica "Investimentos".

O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle

em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1° de janeiro de 2013.

A partir de 1º de janeiro de 2013, as empresas Veracel Celulose S.A.

("Veracel"), Asapir Produção Florestal e Comércio Ltda. ("Asapir") e VOTO -

Votorantim Overseas Trading Operations IV Limited ("VOTO IV") passaram a

ser consideradas operações em conjunto (joint operation), de acordo com o

conceito introduzido pelo IFRS 11 e CPC 19(R2) - Negócios em Conjunto. Essa

alteração na classificação dos investimentos trazida pelo IFRS 11 e CPC

19(R2) não impactou os saldos consolidados da Companhia em comparação à

metodologia de consolidação proporcional permitida pela norma até 31 de

dezembro de 2012, uma vez que os ativos e passivos e receitas e despesas

são reconhecidos com base na parcela de sua participação na operação em

conjunto.

Essas operações em conjunto são empresas nas quais a Companhia mantém

o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre sua

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atividade econômica e que existe somente quando as decisões estratégicas,

financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento

unânime das partes que compartilham o controle.

IFRS 12 / CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades, com

impacto para fins de divulgação nas demonstrações financeiras

Trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em

outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com

fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A norma

se tornou aplicável a partir de 1° de janeiro de 2013. A Administração acredita

que essa norma não impactou relevantemente as demonstrações financeiras

consolidadas.

IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo

A norma tem como objetivo aprimorar a consistência e reduzir a complexidade

nas divulgações requeridas pelos IFRS. As exigências não aumentam o uso do

valor justo na contabilidade, porém orienta como deve ser aplicado quando seu

uso for requerido ou permitido por outra norma. A norma se tornou aplicável a

partir de 1º de janeiro de 2013 e há uma isenção para aplicação das novas

exigências de divulgação para períodos comparativos. Não houve impactos

relevantes nas demonstrações financeiras da Fibria.

IAS 19(R) / CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados

A prática contábil da Companhia até 31 de dezembro de 2012 era contabilizar

ganhos e perdas atuariais pelo método do “corredor”, onde os ganhos e perdas

atuariais eram somente reconhecidos no resultado na medida em que

superassem o valor do “corredor” e amortizados ao longo da vida média

estimada remanescente da população que possui os benefícios, na medida em

que tais ganhos e perdas atuariais não excedem o valor do “corredor”; portanto,

os ganhos e perda atuariais mensurados num período não eram reconhecidos

imediatamente. Como resultado deste método, o valor reconhecido no passivo

diferia do valor presente estimado das obrigações pelo valor dos ganhos e

perdas atuariais ainda não reconhecidos.

O principal impacto na adoção da nova norma nas demonstrações financeiras

de 31 de dezembro de 2013, com efeito retroativo às demonstrações

financeiras da Companhia correspondentes ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2012 e saldo de abertura em 1º de janeiro de 2012, foi o

reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais que não eram reconhecidos em

contrapartida a “Outros Resultados Abrangentes”, dada a extinção do método

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116

do “corredor” para reconhecimento dos resultados atuariais.

Abaixo, foi demonstrada a reconciliação dos novos saldos patrimoniais das

obrigações atuariais relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e

ao saldo de abertura, em 1º de janeiro de 2012, afetados pela alteração na

norma:

31 de

dezembro

de 2012

1º de

janeiro

de 2012

Saldo das obrigações atuariais conforme prática contábil

anterior 60.362 55.715

Efeito da adoção do CPC 33(R1) 33.572 10.587

Saldo das obrigações atuariais após mudança de prática

contábil(*) 93.934 66.302

(*) O saldo das obrigações atuariais está registrado na rubrica “Demais contas a pagar” no passivo não

circulante nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013.

Em função do ajuste descrito acima, decorrente da adoção do CPC 33(R1), os

saldos das rubricas “Impostos diferidos” no ativo não circulante, “Demais

contas a pagar” no passivo não circulante e “Ajuste de avaliação patrimonial”

no patrimônio líquido, de 31 de dezembro de 2012 e de 1º de janeiro de 2012,

relativos aos períodos comparativos ao saldo de 31 de dezembro de 2013,

foram ajustados da seguinte maneira:

Controladora

31 de dezembro de 2012 1° de janeiro de 2012

Saldo

original Ajuste

Saldo

reapresentado

Saldo

original Ajuste

Saldo

reapresentado

Ativo não circulante

Impostos diferidos 798.492 11.414 809.906 750.154 3.600 753.754

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Controladora

31 de dezembro de 2012 1° de janeiro de 2012

Saldo

original Ajuste

Saldo

reapresentado

Saldo

original Ajuste

Saldo

reapresentado

Passivo não circulante

Demais contas a pagar 92.356 33.572 125.928 87.801 10.587 98.388

Patrimônio líquido

Ajuste de avaliação

patrimonial

1.618.824

(22.158 ) 1.596.666

1.618.824

(6.987 )

1.611.837

Alterações relativas ao exercício de 2012

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, não houve alterações

significativas nas práticas contábeis adotadas em relação ao exercício findo em

2011 e que fossem aplicáveis ao próprio exercício de 2012. Contudo, as

normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas, sendo

obrigatórias para períodos contábeis subsequentes a 2012. Não houve adoção

antecipada dessas normas e alterações de normas por parte da Fibria:

- IAS 1 - "Apresentação das Demonstrações Financeiras" (conforme

detalhada nas alterações do exercício de 2013 acima).

- IAS 19 - "Benefícios a Empregados", alterada em junho de 2011. Essa

alteração foi incluída no texto do CPC 33 (R1) - "Benefícios a Empregados"

(conforme detalhada nas alterações do exercício de 2013 acima).

- IAS 28 - "Investimentos em Coligadas e Controladas em Conjunto", IFRS 11

- "Acordo Contratual Conjunto" e IFRS 12 - "Divulgações sobre Participações

em Outras Entidades", todas emitidas em maio de 2011 (conforme detalhada

nas alterações do exercício de 2013 acima).

- IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”,

considerada em um novo pronunciamento, o CPC 45 - “Divulgação de

Participações em Outras Entidades” (conforme detalhada nas alterações do

exercício de 2013 acima).

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- IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", emitido em novembro de 2009

(conforme detalhada nas alterações do exercício de 2014 acima).

- IFRS 10 - "Demonstrações Financeiras Consolidadas", incluída como

alteração ao texto do CPC 36(R3) - "Demonstrações Consolidadas", emitido

em maio de 2011 (conforme detalhada nas alterações do exercício de 2013

acima).

- IFRS 13 - "Mensuração de Valor Justo", emitido em maio de 2011, e

divulgada em um novo pronunciamento, o CPC 46 - "Mensuração do Valor

Justo" (conforme detalhada nas alterações do exercício de 2013 acima).

b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Conforme descrito no item 10.4.a. anterior, as únicas alterações nas práticas

contábeis foram aquelas relacionadas ao exercício de 2013, em função da

emissão de IFRS/CPCs revisados, com a aplicação retrospectiva dos efeitos

dessa adoção aos saldos comparativos de 31 de dezembro de 2012 e de 1º de

janeiro de 2013.

c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

O parecer dos auditores independentes para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2014 não contém nenhum tipo de ressalva ou ênfase.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, havia um parágrafo

de ênfase em função de diferenças existentes entre certos aspectos normativos

de contabilidade adotada no Brasil e a contabilidade internacional (IFRS);

porém, a partir de 2014, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas

demonstrações financeiras individuais não diferem do IFRS aplicável às

demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele passou a permitir a

aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas

demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as

normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting

Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board

(IASB)).

A seguir os Diretores comentam os parágrafos de ênfase incluídos nos

pareceres de auditoria para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e

2012.

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119

Esses parágrafos incluídos pelos auditores independentes da Companhia,

conforme mencionado acima, estão relacionados às diferenças existentes entre

certos aspectos normativos de contabilidade adotada no Brasil e a

contabilidade internacional (IFRS) e, portanto, não se referem a procedimentos

adotados exclusivamente pela Companhia ou qualquer descumprimentos das

normas em vigor.

Conforme mencionado na nota explicativa nº 2.2.2 às demonstrações

financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as

demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas com

base nas normas internacionais de contabilidade, exceção feita apenas pela

avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de

equivalência patrimonial. Conforme requerido, pelo IFRS esses investimentos

deveriam ser avaliados pelo custo ou valor justo.

Este assunto foi objeto de ênfase por parte dos auditores independentes da

Companhia nos exercícios de 2013 e 2012, cujos pareceres encontram-se em

conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia e estão datados de

29 de janeiro de 2014 e 30 de janeiro de 2013, respectivamente. Desta forma,

os Diretores da Companhia entendem que não houve qualquer

descumprimento normativo na elaboração de suas demonstrações financeiras,

uma vez que referida diferença de prática contábil é oriunda das respectivas

normas contábeis brasileiras e normas internacionais de contabilidade, e é

amplamente reconhecida nos normativos divulgados pelas entidades

responsáveis pela emissão dos mesmos.

10.5 - Políticas contábeis críticas

Os Diretores da Companhia entendem que os princípios contábeis críticos são

importantes para descrever a condição financeira e resultados operacionais da

Companhia e exigem que se façam julgamentos difíceis, subjetivos ou

complexos, quase sempre devido à necessidade de fazer estimativas sobre o

efeito de questões cuja incerteza é inerente. À medida que aumenta o número

de variáveis e premissas que afetam a futura resolução possível das

incertezas, os julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Para

que possamos entender como a Administração avalia os eventos futuros,

incluindo as variáveis e premissas inerentes às estimativas, além da

sensibilidade de tais avaliações em relação a circunstâncias variadas, foram

identificados os princípios contábeis críticos.

Os princípios contábeis críticos são continuamente avaliados e baseiam-se na

experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos

futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. O detalhamento

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120

completo das práticas contábeis adotadas pela Companhia foi realizado na

nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras do exercício de 2014.

As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados

reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com

probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e

passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas a seguir.

Os Diretores da Companhia entendem que as estimativas e premissas

contábeis críticas estão relacionadas à combinação de negócios e avaliação de

perda (impairment) estimada do ágio, tributos sobre o lucro, benefícios a

empregados, valores justos de derivativos e outros instrumentos financeiros,

ativos biológicos, reconhecimento de receita e redução ao valor recuperável de

contas a receber, revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e

equipamentos e ativos e passivos contingentes e obrigações legais, uma vez

que essas estimativas contábeis envolvem alto grau de julgamento complexo e

subjetivo. Os itens (a) a (h) abaixo detalham os motivos que tornam essas

práticas contábeis críticas na avaliação dos Diretores da Companhia.

(a) Combinação de negócios e avaliação de perda (impairment) estimada

do ágio

Em combinação de negócios, os ativos adquiridos e passivos assumidos

devem ser mensurados ao valor justo na data da aquisição e a participação de

acionistas não controladores pode ser mensurada ao valor justo. A avaliação

destes ativos e passivos na data da aquisição requer o uso do julgamento

sobre a recuperação dos ativos, incluindo a estimativa dos fluxos de caixa

futuros, valores de mercado, qualidade dos créditos, entre outros, e que podem

divergir significativamente dos respectivos resultados reais.

Anualmente, ou em período menor, quando há alguma alteração nas

circunstâncias que acarretariam na redução do valor recuperável das unidades

geradoras de caixa para as quais existem ágios registrados, a Companhia

realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a

prática contábil apresentada na Nota 2.16 das demonstrações financeiras do

exercício de 2014. Os valores recuperáveis das UGCs (Unidades Geradoras de

Caixa) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados

com base em estimativas. Vide nota explicativa nº 37 às demonstrações

financeiras do exercício de 2014.

(b) Tributos sobre o lucro

Os ativos e passivos fiscais diferidos são baseados principalmente em

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121

diferenças temporárias entre os valores contábeis nas demonstrações

financeiras e a base fiscal. Se a Companhia e suas subsidiárias operarem com

prejuízo ou não forem capazes de gerar lucro tributável futuro suficiente, ou se

houver uma mudança material nas atuais taxas de imposto ou período de

tempo no qual as diferenças temporárias subjacentes se tornem tributáveis ou

dedutíveis, seria necessária uma reversão de parte significativa do ativo fiscal

diferido da Companhia, podendo resultar em um aumento na taxa efetiva de

imposto.

A Companhia apresenta histórico de lucro tributável que vem absorvendo

recorrentemente os créditos diferidos ativados. A Administração entende, com

base nas projeções de resultado aprovadas pelos níveis de Governança

Corporativa, que a realização dos créditos diferidos continuarão ocorrendo nos

próximos exercícios.

Conforme descrito na Nota 15(e) às demonstrações financeiras do exercício de

2014, a Companhia decidiu, em novembro de 2011, transferir certas operações

comerciais entre controladas no exterior, o que resultou na incerteza em

relação à capacidade de utilização da totalidade de créditos tributários

registrados pela subsidiária afetada, de modo que esses créditos tributários

não podem ser mais considerados de realização provável. A utilização dos

créditos dependerá do nível de lucro tributável futuro, o que resultou no registro

de impairment no montante de R$ 263.297 mil em 2014.

(c) Benefícios a empregados

O valor atual de obrigações do plano de assistência médica depende de uma

série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais e

utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação

do custo (receita) líquido para os saldos das obrigações atuariais, está a taxa

de desconto. A Companhia considera como taxa de desconto apropriada aos

benefícios aquela calculada com base nas taxas de retorno oferecidas pelo

Governo, sendo estes mantidos na moeda em que serão pagos e que têm

prazos de vencimento próximos aos prazos das respectivas obrigações do

plano de assistência médica.

A provisão de remuneração baseada em ações referente ao Phantom Stock

Option (PSO) está registrada pelo valor justo da opção, o qual é calculado pela

Companhia com base no modelo Binomial-Trimonial Tree.

O valor justo de cada opção emitida em relação ao Plano de Outorga de Ações

é estimado na data da concessão com base no modelo de precificação de

opções Black&Scholes.

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122

Quaisquer mudanças nas premissas utilizadas para o cálculo dessas

obrigações afetarão o valor contábil na data do balanço.

(d) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em

mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A

Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir

premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado

existentes na data do balanço. A Companhia utiliza também seu julgamento

para definir os cenários e valores apresentados na análise de sensibilidade,

demonstrada na Nota 5 às demonstrações financeiras do exercício de 2014.

Quaisquer alterações nas premissas utilizadas para os cálculos envolvendo o

valor justo de instrumentos financeiros poderiam afetar significativamente a

posição patrimonial e financeira da Companhia. A análise de sensibilidade dos

derivativos e outros instrumentos financeiros da Companhia em 31 de

dezembro de 2014 está refletida na Nota 5 às demonstrações financeiras do

exercício de 2014.

(e) Ativos biológicos

O cálculo do valor justo dos ativos biológicos leva em consideração diversas

premissas com alto grau de julgamento, tais como preço estimado de venda,

quantidade cúbica de madeira e incremento médio anual por região. Quaisquer

mudanças nessas premissas utilizadas podem implicar na alteração do

resultado do fluxo de caixa descontado e, consequentemente, na valorização

ou desvalorização desses ativos.

Seguem abaixo as principais premissas utilizadas pela Administração no

cálculo do valor justo dos ativos biológicos e a correlação entre as mudanças

nessas premissas e no valor justo dos ativos biológicos:

Premissa utilizadas Impacto no valor justo dos ativos

biológicos

Área de efetivo plantio (hectare) Aumenta a premissa, aumenta o valor

justo

Incremento médio anual (IMA) - m3/hectare Aumenta a premissa, aumenta o valor

justo

Preço líquido médio de venda - reais/m3 Aumenta a premissa, aumenta o valor

justo

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123

Premissa utilizadas Impacto no valor justo dos ativos

biológicos

Remuneração dos ativos próprios que

contribuem - %

Aumenta a premissa, diminui o valor

justo

Taxa de desconto - % Aumenta a premissa, diminui o valor

justo

(f) Reconhecimento de receita e redução ao valor recuperável de contas a

receber

A Companhia reconhece a receita e os custos associados de vendas no

momento em que os produtos são entregues aos clientes ou quando os riscos

e benefícios associados são transferidos. A receita é registrada pelo valor

líquido de vendas (após deduções de impostos, descontos e devoluções).

A provisão para redução ao valor recuperável destes créditos é constituída em

montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas em sua

realização. A política contábil para estabelecer a provisão requer a análise

individual das faturas de clientes inadimplentes em relação às medidas de

cobrança adotadas por departamento responsável e, de acordo com o estágio

da cobrança, é estimado um montante de provisão a ser constituída, que pode

representar um percentual do título de acordo com histórico ou sua totalidade.

(g) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e

equipamentos

A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da

Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias

indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser

recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes

ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua

vida útil readequada para novos patamares. Nos exercícios encerrados em 31

de dezembro de 2014, 2013 e 2012, a Companhia realizou testes de

impairment, conforme detalhado na nota explicativa nº 37 às demonstrações

financeiras dos exercícios de 2014 e 2013 e nota explicativa nº 36 às

demonstrações financeiras dos exercícios de 2012.

(h) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários

que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências,

constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em

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124

curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da

Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e

requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. A

Companhia avalia parte substancial dos processos nos quais é parte envolvida

individualmente.

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações

financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes

no relatório do auditor

a) Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no

relatório do auditor

Os Diretores da Companhia acreditam que os procedimentos e as estruturas a

seguir relacionadas, juntamente com o sistema de elaboração das

demonstrações financeiras, são suficientes para assegurar a precisão dos

dados e a confiabilidade da elaboração das demonstrações financeiras, não

tendo sido detectadas imperfeições relevantes nos controles internos da

Companhia.

(i) A Companhia possui em sua estrutura uma Gerência Geral de Governança

Riscos e Compliance, área independente com vínculo administrativo e

funcional ao Presidente da Companhia (CEO), e reporte de processos ao

Comitê de Auditoria Estatutário (CAE), órgão de assessoramento do Conselho

de Administração da Companhia. A área integra as atividades de Gestão de

Riscos, Governança Corporativa, Controles Internos, Compliance, Auditoria

Interna e Ouvidoria da Companhia.

(ii) O Time de Auditoria Interna é responsável pela avaliação periódica dos

processos financeiros, operacionais, de gestão e de tecnologia da informação,

incluindo a sua conformidade com as políticas, normas e procedimentos e o

desempenho e a efetividade dos controles internos para prevenir ou detectar a

possibilidade de ocorrência de erros, fraudes e/ou perdas no negócio.

(ii) O Time de Controles Internos continuamente reavalia os fluxos de

processos e os sistemas chaves da Organização e garante a realização

periódica dos testes de aderência, para aferir a efetividade dos controles

existentes como prática da Certificação Contínua – Risk Assessment

implementada internamente, assegurando:

Cálculo da materialidade; com seleção de contas contábeis e

localidades;

Documentação dos controles internos no Entity Level;

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125

Revisão e validação dos controles chaves;

Implementação das oportunidades de melhoria;

Condução do CSA (Control-Self-Assessment).

A Companhia atende aos padrões de governança corporativa do Novo

Mercado e da lei norte-americana Sarbanes-Oxley. Adicionalmente, tendo em

vista o seu acelerado crescimento e o formato de desenvolvimento de seus

projetos, a Companhia implantou, em 2011, módulo Process Control do GRC

SAP, com o objetivo de intensificar a gestão de riscos de processo e

compliance, aprimorando e reforçando seu ambiente de controles internos.

b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes

no relatório do auditor independente

Controle interno no contexto das normas de auditoria é definido como o

processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da

governança, administração e outros funcionários da Companhia no que se

refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das

operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. Deficiência de

controle interno existe quando (i) o controle é planejado, implementado ou

operado de tal forma que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir

tempestivamente, distorções nas demonstrações financeiras; ou (ii) falta um

controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente,

distorções nas demonstrações financeiras.

De acordo com o parecer do auditor independente, os exames de auditoria das

demonstrações financeiras foram conduzidos de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para

obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados

nas demonstrações financeiras e não para emitir uma opinião sobre controle

interno. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,

incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações

financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa

avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a

elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da

Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia

desses controles internos da Companhia.

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126

No relatório de auditoria relativo ao exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2014 não foram detectados deficiências relativas aos controles

internos da Companhia e, portanto, nenhuma recomendação foi endereçada.

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e

eventuais desvios

a. Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

A Companhia não realizou oferta pública de títulos e valores mobiliários nos

exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

Em 30 de abril de 2012, a Fibria concluiu a oferta pública de distribuição

primária de ações ordinárias de emissão da Companhia. O montante bruto

obtido com a oferta totalizou R$ 1.361 milhões. A oferta pública de ações é

mais uma etapa do processo de fortalecimento da estrutura de capital da

Companhia e reforça a meta de buscar um nível de alavancagem adequado ao

estabelecido na Política de Gestão de Endividamento e Liquidez.

A Companhia destinou os recursos líquidos da oferta pública de ações para

reforço de caixa e amortização total ou parcial do saldo de dívidas financeiras,

as quais foram selecionadas de acordo com a estratégia da Companhia.

b. Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e

as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva

distribuição

Foi divulgado no Prospecto de Distribuição Pública que a Companhia destinaria

os recursos líquidos da oferta pública de ações para reforço de caixa e

amortização total ou parcial do saldo de dívidas financeiras, as quais seriam

selecionadas de acordo com a estratégia da Companhia.

Durante o exercício de 2012, os recursos líquidos da oferta pública de ações

foram aplicados conforme previsto no Prospecto de Distribuição Pública,

notadamente para redução da alavancagem da Companhia e, portanto, não

houve desvios.

c. Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios

Não houve desvios dos recursos oriundos da oferta pública de ações realizada

no exercício de 2012.

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras

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127

a. Ativos e passivos detidos pela companhia, direta ou indiretamente, que

não aparecem no seu balanço patrimonial

A Companhia participa em alguns acordos relacionados a arrendamentos

mercantis operacionais e em contratos com cláusulas de take or pay, os quais

estão divulgados nas demonstrações financeiras anuais de 2014 nas notas

explicativas nº 21(b) e nº 26.

Os acordos de arrendamentos mercantis operacionais existentes estão

relacionados a contratos de arrendamento de terras para o plantio de madeira,

com prazo de duração de até 21 anos, e contratos de prestação de serviços de

transporte marítimo de cabotagem e frete marítimo no Brasil e no exterior, com

prazos de duração de 20 e 25 anos, respectivamente.

Os contratos contendo cláusulas de take or pay são contratos firmados junto a

fornecedores de energia, transporte, óleo diesel, produtos químicos e gás

natural por um período médio de aproximadamente 10 anos.

b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não aplicável, visto que a Companhia não possui outros itens não refletidos

nas demonstrações financeiras além daqueles referidos no item 10.8.a.

anteriormente.

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações

financeiras

a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as

despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros

itens das demonstrações financeiras da companhia

Em relação aos itens evidenciados no item 10.8 deste Formulário de Referêcia,

referentes aos arrendamentos mercantis operacionais e aos contratos de take-

or-pay, na tabela a seguir são demonstrados os valores que poderão impactar

os resultados e os ativos da Companhia nos próximos exercícios:

Desembolsos previstos por período

Até 1 ano

Entre 1 e 3

anos De 3 a 5 anos

Mais que 5

anos Total

(em milhares de reais)

Arrendamentos

mercantis

operacionais ............................... 247.856 492.369 723.525 2.222.826 3.686.576

Contratos Take or pay ................... 395.189 425.056 389.384 770.284 1.979.913

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128

Total .............................................. 643.045 917.425 1.112.909 2.993.110 5.666.489

b. Natureza e o propósito da operação

c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados

em favor da companhia em decorrência da operação

Arrendamentos Mercantis Operacionais

A Companhia arrenda áreas de plantio de madeira com base em

arrendamentos operacionais de terceiros como uma fonte de matéria-prima

para os produtos. Os arrendamentos são geralmente efetuados pelo prazo de

até 21 anos. Os pagamentos de arrendamentos, equivalentes a valor de

mercado da madeira colhida na propriedade, são efetuados de acordo com

cláusula contratual. A Companhia garante ao arrendador um pagamento

mínimo pela colheita. Os contratos possuem opção de renovação a valor de

mercado.

A Companhia é parte também em um contrato de longo prazo de prestação de

serviços de transporte marítimo, cujo prazo é de 20 anos e tem por objeto a

operação de transporte marítimo de cabotagem, mediante a utilização de

empurradores e barcaças marítimas para transportar matéria-prima (madeira)

do Terminal de Caravelas (BA) ao de Portocel (ES).

Adicionalmente, a Companhia é parte em um contrato de longo prazo com a

Pan Ocean Co. Ltd. (antiga “STX Pan Ocean”) para serviços de frete marítimo

por 25 anos para transporte de celulose do Brasil a diversos portos na Europa,

América do Norte e Ásia.

Devido à dificuldade financeira enfrentada pela Pan Ocean em 2013, as partes

envolvidas (Fibria, bancos e Pan Ocean) estabeleceram um acordo, em

setembro de 2014, para encerrar 3 contratos de longo prazo e, por

conseguinte, a obrigação de entrega do restante dos navios foi extinta.

Contratos de Take-or-Pay

A Companhia firmou contratos de longo prazo de Take-or-Pay com

fornecedores de energia, transporte, óleo diesel, produtos químicos e gás

natural por um período médio de aproximadamente 10 anos. Os contratos

preveem cláusulas de rescisão e suspensão de fornecimento por motivos de

descumprimento de obrigações essenciais. As obrigações contratuais

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129

assumidas em 31 de dezembro de 2014 representam R$ 202.361 mil por ano

(R$ 228.057 mil em 2013 e R$ 258.694 mil em 2012).

10.10 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do

plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes

tópicos:

a. Investimentos, incluindo:

I. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e

dos investimentos previstos

O Capex realizado em 2014 totalizou R$ 1.591 milhões, 5% superior à previsão

inicial de R$ 1.520 milhões, em função de alguns fatores externos que tiveram

impacto acima do esperado, como o aumento de preço de madeira de

terceiros, inflação, câmbio e iniciativas da Companhia não previstas no início

do ano: compra de caminhões para redução de custos de transporte de

madeira, estudo de viabilidade de Três Lagoas II e maiores gastos com

pesquisa e desenvolvimento.

Em 2014, os investimentos de capital da Companhia foram alocados como

segue:

Investimentos (R$ milhões)

Expansão Industrial 38

Expansão Florestal 74

Subtotal Expansão 112

Segurança / Meio Ambiente 18

Manutenção / Renovação de Florestas 1.102

Manutenção / TI / P&D / modernização 252

Subtotal Manutenção 1.372

50% Veracel 107

Total Capex 1.591

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130

Para 2015, foram orçados pela Administração da Companhia investimentos de

capital no valor de R$ 1.720 milhões.

Investimentos (R$ milhões)

Expansão Industrial 13

Expansão Florestal 36

Subtotal Expansão 48

Segurança / Meio Ambiente 29

Manutenção / Renovação de Florestas 1.211

Manutenção / TI / P&D / modernização 309

Subtotal Manutenção 1.548

50% Veracel 124

Total Capex 1.720

II. Fontes de financiamento dos investimentos

Os investimentos previstos para 2015 serão financiados por capital próprio da

Companhia ou por financiamentos oferecidos pelo BNDES ou ainda outra

forma de captação, de acordo com o cenário de mercado e conveniência para

a Companhia. Para investimentos de longo prazo, a empresa utiliza

principalmente fontes de financiamento como BNDES, Pré-pagamento de

exportação e emissões internacionais.

III. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos

previstos

Alienação de Ativos Florestais e Terras no Estado do Rio Grande do Sul

Em 10 de setembro de 2012, a Companhia recebeu e aceitou de CMPC

Celulose Riograndense S.A. ("CMPC") oferta vinculante por ativos florestais e

terras, localizados no Estado do Rio Grande do Sul (“Losango”), perfazendo

aproximadamente 100 mil hectares de áreas próprias e aproximadamente 39

mil hectares de eucaliptos plantados nessas áreas próprias e em áreas

arrendadas de terceiros, pelo valor total de R$615 milhões. Em 28 de

dezembro de 2012, a Companhia e a CMPC assinaram um Contrato de

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Compra e Venda (Purchase and Sale Agreement) mediante o pagamento da

primeira parcela no valor de R$ 470 milhões, a segunda parcela, no valor de

R$ 140 milhões, foi depositada em conta caução (escrow account), que deverá

ser liberada após as demais aprovações governamentais aplicáveis e outras

condições precedentes. Em novembro de 2014, a CMPC pagou nova parcela

do preço, no valor de R$ 7 milhões. A parcela final de R$ 5 milhões será paga

quando da efetiva transferência de contratos de arrendamento de terras

existentes relacionados ao ativo e após as aprovações governamentais

aplicáveis.

O Contrato de Compra e Venda define o prazo de 48 meses para as

aprovações regulamentares adicionais necessárias, com a possibilidade de

prorrogação adicional de acordo com a decisão da CMPC por mais 48 meses.

Se as aprovações não foram obtidas, o valor de R$ 477 milhões deverá ser

reembolsado para CMPC com correção de juros e o depósito na conta caução

será resgatado pela mesma. A Companhia registrou o adiantamento referente

à primeira parcela no passivo na rubrica "Passivos relacionados aos ativos

mantidos para venda".

Desde a assinatura do Contrato de Compra e Venda celebrado com a CMPC, a

Companhia vem trabalhando para obter as aprovações necessárias, bem como

o cumprimento das demais condições precedentes, como a obtenção da

documentação que será apresentada aos órgãos governamentais aplicáveis. O

andamento da obtenção dessas aprovações durante o ano de 2014 indica que

será alcançada uma resolução favorável.

A Companhia conclui que esses ativos deveriam permanecer classificados

como ativos mantidos para venda. Entretanto, a conclusão da venda não está

sob a gestão exclusiva da Administração da Companhia e depende de várias

aprovações governamentais que estão mais lentas do que o esperado.

Consequentemente, foi feita a reclassificação para o não circulante do valor

total no ano de 2014.

O valor contábil desse acervo líquido foi comparado com o seu valor justo

menos as despesas necessárias para a venda e não houve a necessidade de

registro de perda por impairment. Esses ativos não geraram resultados em

2014.

Alienação de Ativos Localizados nos Estados de São Paulo, Mato Grosso

do Sul, Bahia e Espírito Santo

Em 15 de novembro de 2013, a Companhia e a Fibria-MS Celulose Sul

Matogrossense Ltda. assinaram um Contrato de Compra e Venda de Ações e

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132

Outras Avenças com Parkia Participações S.A. para a alienação, pela

Companhia e por Fibria-MS, de aproximadamente 210.000 hectares de terras

localizadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito

Santo pelo valor total de R$ 1.650 milhões.

A conclusão de referida operação aconteceu em 30 de dezembro de 2013, por

meio da assinatura, pela Companhia, Fibria-MS e por Parkia, do Primeiro

Aditamento ao Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, no

qual a área total objeto da transação foi ajustada para 205.722 hectares de

área bruta, pelo valor total potencial de R$ 1.650.098.704,00, dos quais a

Companhia recebeu, em 30 de dezembro de 2013, o valor de R$ 500 milhões a

título de sinal e princípio de pagamento.

O saldo remanescente, no valor de R$ 902.584,00, foi recebido no primeiro

trimestre de 2014, após o cumprimento de determinadas obrigações e registros

legais, que foram realizados pela Companhia.

A Companhia poderá, ainda, receber o valor adicional de R$ 247.514.805,60,

perfazendo o montante total potencial de R$ 1.650.098.704,00, que está

condicionado à valorização das terras durante o período de 21 anos e, caso

devido, será pago em três parcelas, no 7º, 14º e 21º anos, a contar da data de

fechamento.

A transação gerou um ganho de capital líquido de imposto de renda e

contribuição social de R$ 527 milhões. Não houve desembolso efetivo de caixa

para pagamento desses tributos devido ao aproveitamento do prejuízo fiscal

gerado no ano de 2013. Veja maiores detalhes sobre a operação na nota

explicativa 1(e) às demonstrações financeiras anuais de 2014.

b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos,

patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a

capacidade produtiva da companhia

Não aplicável, tendo em vista que, até a data de arquivamento desse

Formulário de Referência, a Companhia não adquiriu ou divulgou a intenção de

aquisição futura de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos capazes

de influenciar materialmente a sua capacidade produtiva.

c. Novos produtos e serviços, indicando:

I. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas

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133

O portfólio de projetos de pesquisa da Companhia inclui atividades que vão

desde o melhoramento de plantas até o desenvolvimento de novos produtos.

Como uma produtora de celulose, a Fibria procura obter uma melhor

compreensão de todo o processo de produção e obter vantagens competitivas

através de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento

tecnológico.

A tecnologia florestal da Companhia está focada na qualidade da madeira,

produtividade e sustentabilidade da floresta por meio de pesquisa em

melhoramento genético, biotecnologia florestal, fisiologia vegetal, solo e

nutrição de plantas, silvicultura, proteção florestal e desenvolvimento ambiental.

Este intenso programa de pesquisa tem aumentado significativamente a sua

competitividade.

Durante os últimos anos, uma nova tecnologia de propagação clonal foi

concebida para aumentar a capacidade e qualidade de enraizamento das

mudas de eucalipto ao mesmo tempo em que foram reduzidos os custos de

produção. Este novo conceito envolve a produção de microestacas em

biorreatores de imersão temporária. Como resultado desta tecnologia

desenvolvida na Fibria, duas patentes foram recentemente arquivadas nos

EUA e Brasil. A Companhia acredita que este novo conceito de propagação irá

estabelecer novos padrões para viveiros de eucalipto.

A fim de promover ganhos com melhoramento clássico, uma nova estratégia

chamada Seleção Genômica Ampla (SGA) está em desenvolvimento na Fibria.

O SGA é baseado na seleção precoce de clones superiores de eucalipto por

meio da análise de seu DNA (marcadores moleculares). Com a implantação

desta técnica, que é totalmente nova no setor florestal, a Companhia espera

fazer os ciclos de reprodução mais curtos, antecipando a seleção de materiais

de qualidade superior. Os resultados preliminares obtidos pela Fibria são

promissores.

A Fibria também mantém um nível significativo de investimento em um

programa de biotecnologia (por exemplo, a transformação genética para fins de

pesquisa, poliploidia), envolvendo parcerias nacionais e internacionais. Os

principais objetivos deste programa são para avaliar o potencial dessas

tecnologias para gerar "nova" variabilidade genética e melhorar ainda mais a

produtividade da floresta e indústria de forma sustentável.

A Fibria tem aumentado os esforços em relação à prospecção e proteção da

propriedade intelectual (PI). Muitas conquistas foram alcançadas durante 2014

no campo da propriedade intelectual, incluindo, por exemplo: (i) atualização da

política interna em relação a patentes, que inclui novas diretrizes para Segredo

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134

de Negócio; (ii) desenvolvimento de uma matriz de decisão utilizada em

inovações, relacionadas com questões de PI (patentes, segredos comerciais ou

publicações de defesa); e (iii) algumas iniciativas de avaliação de PI. Além

disso, durante 2014, nove novos ativos de propriedade intelectual foram

identificados e em breve serão arquivados perante o órgão competente.

Finalmente, duas novas “variedades” de eucalipto foram concedidas pelo

Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, o que demonstra o sucesso dos

esforços do programa de melhoramento genético da Fibria.

Em uma empresa de base florestal, a manutenção e aumento da produção de

biomassa florestal, juntamente com a redução de custos de silvicultura são

fundamentais. Para se atingir o ponto ótimo de utilização dos recursos

disponíveis para os processos florestais, deve-se manejar adequadamente a

nutrição das plantas, a fertilidade e conservação dos solos, as práticas

silviculturais e os novos modelos de produção. Nesse sentido, durante 2014,

foram desenvolvidas atividades relacionadas à: (i) análise e recomendação de

novos fertilizantes, incluindo subprodutos das fábricas da Companhia,

utilizando um sistema de fertilização único em todas as unidades de produção

florestal da Fibria, (ii) divulgação e início da utilização de parâmetros de

conservação do solo no planejamento florestal, (iii) recomendação de pacotes

específicos de gestão, considerando o custo da madeira posto fábrica, com

base no conceito de gestão altamente intensiva. Nos últimos anos, a redução

do número de formulações de adubos, a ampliação da gestão automatizada da

operação e o controle da adubação levaram a ganhos em logística, custos e

segurança sobre o uso de fertilizantes.

A Companhia tem também estudos contínuos para manter os plantios

saudáveis e reduzir a utilização de pesticidas. A fim de estar preparado para os

desafios futuros, o Centro de Tecnologia iniciou as atividades em seu

Laboratório de Proteção Florestal e Recursos Naturais. Este novo laboratório

tem sido usado para produzir agentes de controle biológico de pragas, avaliar

resistência a doenças em todos os clones de eucalipto da Fibria e auxiliar o

diagnóstico dos problemas florestais, ajudando a manter a sustentabilidade da

Companhia. Em 2014, a Companhia realizou projetos de pesquisa voltados

para a avaliação de risco quanto aos fatores bióticos e abióticos para os

plantios de eucalipto frente às mudanças climáticas globais. Além disso, foi

elaborado um plano estratégico para orientar as atividades de investigação

para os próximos anos, considerando-se os crescentes desafios e

oportunidades da inovação tecnológica na gestão do manejo florestal e

recursos naturais.

Estudos específicos sobre Ecofisiologia Florestal com base nos “laboratórios a

céu aberto” da Companhia, como o Projeto Microbacia e a Rede de Torres de

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135

Fluxo, estão sendo realizados, o que permite que os efeitos das mudanças

climáticas sobre as plantações de eucalipto sejam mais bem compreendidos.

Em sua busca contínua para um melhor desempenho ambiental, a Companhia

passou a utilizar a abordagem conceitual dos “Serviços Ecossistêmicos” para

integrar temas de pesquisa e para melhorar as suas práticas de manejo da

paisagem. Em 2014, o Centro de Tecnologia iniciou uma série de ensaios de

campo para testar novos métodos para melhoria do seu programa de

restauração de florestas nativas, bem como novas abordagens agroflorestais

visando gerar conhecimento para que no futuro as comunidades vizinhas

possam cultivar no sub-bosque das áreas de plantio de eucalipto produtos

florestais não-madeireiros – PFNMs.

A Companhia também inovou na gestão de sua carteira de pesquisa da

biodiversidade em áreas da Fibria lançando, em 2014, um edital público para

chamada de projetos de investigação sobre biodiversidade, recebendo 40

propostas, a partir das quais quatro foram selecionadas e serão apoiadas pela

Fibria a partir de 2015.

Para atender as demandas de tecnologia de produtos e processos industriais, a

Companhia possui uma equipe de pesquisa e desenvolvimento que avalia

continuamente novas tendências e avanços no mercado em que atua,

permitindo o desenvolvimento de novos produtos e a entrada em novos

mercados. A Companhia tem acompanhado os desenvolvimentos recentes nas

tecnologias de produção, em particular aqueles que resultam em

biocombustíveis ou produtos à base de biomassa alternativa. Biorefinaria é

considerado um assunto importante no portfólio de projetos da Companhia. A

sua rota tecnológica em biorrefinaria é atualizada com frequência e o

laboratório correspondente vem recebendo investimentos consideráveis em

equipamentos de alta tecnologia para permitir a caracterização de matéria-

prima e produtos, incluindo os biocombustíveis. Estas capacidades, juntamente

com o estabelecimento de alianças estratégicas, estão pavimentando o

caminho para acelerar a investigação e desenvolvimento de bioprodutos e/ou

biocombustíveis. Os projetos em andamento e alianças vislumbram as

diferentes e mais promissoras alternativas, não só fazendo uso da biomassa

florestal, mas também a partir da recirculação no processo kraft, tal como a

utilização da lignina.

Dentro desse escopo de aumentar o valor da biomassa florestal da Companhia,

em 2014, a joint venture criada por Fibria e Ensyn avançou no estabelecimento

de premissas importantes para a instalação da primeira unidade RTP (Rapid

Thermal Processing) no Brasil. Na mesma direção, os clientes e potenciais

aplicações foram avaliados. Ensaios importantes sobre a utilização do óleo

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136

combustível renovável foram realizados com resultados muito satisfatórios.

Além disso, novas tecnologias e oportunidades de negócios no campo da

biorrefinaria foram avaliados o que pode resultar na entrada em mercados

diferentes dos de óleo combustível renovável.

Nos processos de produção de celulose e papel, foram avaliadas e

introduzidas, em 2014, alterações de configuração importantes para melhorar

ainda mais a resistência da fibra. Esta abordagem associada ao feedback dos

clientes vem em estreita conexão, como um loop, com o programa de

melhoramento genético. Junto com o que é chamado de trinômio madeira x

processo x produto e com as vantagens de ter essas equipes trabalhando lado

a lado, a Companhia foi capaz de apoiar sua estratégia e de ser considerada

uma dos melhores parceiras comerciais e de P&D por alguns de seus clientes

mais importantes.

II. Montantes totais gastos pela companhia em pesquisa para

desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Em 2014, o total de dispêndios realizados pela Companhia em pesquisa de

desenvolvimento de novos produtos e serviços e no desenvolvimento de novos

produtos e serviços foi de R$42 milhões.

III. Projetos em desenvolvimento divulgados

Vide 10.10.c.I. acima.

IV. Montantes totais gastos pela companhia no desenvolvimento de novos

produtos e serviços

Em 2014, o total de dispêndios realizados pela Companhia em pesquisa de

desenvolvimento de novos produtos e serviços e no desenvolvimento de novos

produtos e serviços foi de R$42 milhões.

10.11 - Outros fatores com influência relevante

Mudanças recentes na legislação tributária e cambial nas operações de

pré-pagamento à exportação

Imposto Sobre Operações Financeiras de Câmbio – (“IOF-Câmbio”)

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De acordo com o artigo 11 do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007

(“Regulamento do IOF”), o fato gerador do IOF-Câmbio é a entrega de moeda

nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação

à disposição do interessado.

Nos termos do artigo 15-B, inciso XII, do Regulamento do IOF, com redação

dada pelo Decreto nº 8.325/2014, nas liquidações de operações de câmbio

para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações

simultâneas, referente a empréstimo externo, sujeito a registro no Banco

Central do Brasil (“BACEN”), contratado de forma direta ou mediante emissão

de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo de até 180 dias,

haverá a incidência do IOF-Câmbio à alíquota de 6%. Excetuadas as

operações que trata o inciso XII, nas liquidações de operações de câmbio de

ingresso e saída de recursos no e do País, referentes a recursos captados a

título de empréstimos e financiamentos externos, a alíquota do IOF-Câmbio é

reduzida para 0%.

O Governo Brasileiro poderá aumentar a alíquota do IOF-Câmbio a qualquer

tempo para até 25%. Qualquer aumento será aplicável apenas para operações

futuras.

Operações de Pré-Pagamento à Exportação

A redação atual do artigo 15-B, inciso I, do Regulamento do IOF determina que

as operações de câmbio para ingresso no país de receitas de exportação de

bens e serviços ficam sujeitas à alíquota de 0% para apuração do imposto.

Ademais, o artigo 15-B, inciso XI, do Regulamento do IOF, na redação dada

pelo Decreto nº 8.325/2014, determina que as operações de financiamento

estão sujeitas à alíquota de 0% do imposto, o que somente reforça a

desoneração da operação. Independentemente, entretanto, existem

argumentos para sustentar que a entrada de recursos a título de Operações de

Pré-Pagamento à Exportação não estaria sujeita à regra do inciso XI, artigo 15-

B acima e, sendo assim, a despeito do prazo da operação, a alíquota de IOF-

Câmbio nestas operações seria de 0%. A prática de mercado, inclusive, tem

sido esta. Tendo em vista que, de acordo com a legislação tributária aplicável,

a instituição financeira encarregada do fechamento do câmbio da operação é a

responsável pela retenção e recolhimento do IOF-Câmbio, recomenda-se

sempre a confirmação de sua posição quanto à incidência e alíquota deste

imposto neste tipo de operação.

Em 1º de março de 2012, o BACEN editou a Circular nº 3.580 proibindo a

contratação, por empresas brasileiras, de Operações de Pré-Pagamento à

Exportação com prazo superior a 360 dias, além de ter excluído a possibilidade

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de instituições financeiras concederem tal adiantamento. A alternativa viável,

caso os exportadores optassem por contrair empréstimos de longo prazo com

credores no exterior, era fazê-lo sob a modalidade de crédito em moeda, sob a

égide da Lei 4.131, de 3 de setembro de 1962, alterada posteriormente, onde

poderia incidir o IOF-Câmbio acima descrito, caso o prazo contratado fosse

menor que 3 anos.

Em 4 de dezembro de 2012, o BACEN publicou a Circular nº 3.617, que incluiu

no Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais a Subseção

2-A (no Título 3, Capítulo 3, Seção 2), trazendo mais uma alteração ao dispor

sobre o recebimento antecipado de exportação com prazo de pagamento

superior a 360 dias.

Em 16 de dezembro de 2013, o BACEN publicou as Circulares nº 3.689 e nº

3.691, que entraram em vigor em 3 de fevereiro de 2014 e substituíram o

Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI),

anteriormente divulgado pela Circular nº 3.280/05, revogando assim, as

disposições até então vigentes no RCMMI sobre o recebimento antecipado de

exportações.

O recebimento antecipado de exportações está previsto nos artigos 71 a 76 da

Circular nº 3.689/13. Esta subseção dispõe sobre o registro, no módulo

Registro de Operações Financeiras (ROF) do Registro Declaratório Eletrônico

(RDE), das operações de recebimento antecipado de exportação de

mercadorias ou serviços com anterioridade superior a 360 (trezentos e

sessenta) dias em relação à data do embarque da mercadoria ou da prestação

do serviço. Nestes casos, a alíquota do IOF é reduzida a zero.

As antecipações de recursos a exportadores brasileiros, para a finalidade

prevista nesta subseção, podem ser efetuadas pelo importador ou por qualquer

pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.

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ANEXO III - INFORMAÇÕES SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESULTADOS EXIGIDA

PELA INSTRUÇÃO CVM N.º481/09

PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ENCERRADO

EM 31/12/2014 FORMULADA PELA ADMINISTRAÇÃO DA FIBRIA CELULOSE S.A.

A SER SUBMETIDA À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA A SER REALIZADA EM 28 DE ABRIL DE 2015, NOS TERMOS DO ITEM

II, PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 9º DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481/09.

ANEXO 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

1. Informar o lucro líquido do exercício.

2014 (R$ mil)

155.584

2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo

dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados.

Dividendo Obrigatório 2014 (R$ mil)

Montante global 36.951

Valor por ação (em reais) 0,066748

A Companhia não declarou ou pagou dividendos antecipados, nem juros sobre

capital próprio durante o exercício de 2014.

3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído.

2014 (%)

25%

O percentual refere-se ao lucro líquido do exercício ajustado, após destinação para

reserva legal.

4. Informar o montante de global e o valor por ação de dividendos

distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores.

Não foram propostos dividendos para os exercícios findos em 2013, 2012 e 2011.

5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital

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próprio já declarados:

a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma

segregada, por ação de cada espécie e classe.

2014

(R$ mil)

Por Ação 2013

(R$ mil)

Por Ação

Dividendo 36.951 0,066748 - -

JCP (bruto) - - - -

JCP (líquido) - - - -

O capital da Fibria Celulose S.A., em 31 de dezembro de 2014 é composto por

553.934.646 ações ordinárias, não havendo ações preferenciais.

b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital

próprio.

A forma e prazo de pagamento dos dividendos serão aprovados na AGO prevista

para ser realizada em 28 de abril de 2015.

c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros

sobre capital próprio.

Não há incidência de atualização e juros sobre os lucros retidos em reserva especial

para dividendo obrigatório não distribuído.

d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital

próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu

recebimento.

A data da declaração será definida e aprovada na AGO prevista para 28 de abril de

2015.

6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio

com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos

menores.

a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já

declarados.

2014 (R$ mil)

-

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b. Informar a data dos respectivos pagamentos.

Não aplicável, pois a Companhia não declarou dividendos ou juros sobre capital

próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos

menores.

7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de

cada espécie e classe:

a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores.

2014 (R$ mil) 2013 (R$ mil) 2012 (R$ mil) 2011 (R$ mil)

155.584 (706.422) (704.706) (872.622)

A Companhia apurou somente prejuízo nos três exercícios anteriores (2011 a 2013).

b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios

anteriores.

- 2013 (R$ mil) 2012 (R$ mil) 2011 (R$ mil)

Dividendo - - -

JCP (Bruto) - - -

8. Havendo destinação de lucros à reserva legal.

a. Identificar o montante destinado à reserva legal.

2014 (R$ mil)

7.779

b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal.

Lucro Líquido de 2014 (R$ mil)

155.584

(x) Percentual Destinado à Reserva Legal - 5%

7.779

9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos

fixos ou mínimos.

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a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos.

Não aplicável, pois a Companhia não possui ações preferenciais.

b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos

dividendos fixos ou mínimos.

Não aplicável, pois a Companhia não possui ações preferenciais.

c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa.

Não aplicável, pois a Companhia não possui ações preferenciais.

d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a

cada classe de ações preferenciais.

Não aplicável, pois a Companhia não possui ações preferenciais.

e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação

preferencial de cada classe.

Não aplicável, pois a Companhia não possui ações preferenciais.

10. Em relação ao dividendo obrigatório.

a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto.

O Estatuto Social, em seu art. 30, III, prevê a destinação de 25% do lucro líquido do

exercício, apurado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/1976, ao pagamento do

dividendo anual obrigatório. Considerando que o capital social da Companhia é

representado apenas por ações ordinárias, o dividendo obrigatório é calculado

dividindo-se o equivalente a 25% do lucro líquido do exercício, após os ajustes

previstos em lei, pelo número de ações ordinárias emitidas pela Companhia,

descontadas as ações mantidas em tesouraria.

b. Informar se ele está sendo pago integralmente.

O dividendo mínimo obrigatório, calculado conforme descrito no item 10(a), será

pago integralmente no exercício de 2015.

c. Informar o montante eventualmente retido.

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Não aplicável, visto que não haverá retenção do dividendo obrigatório.

11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da

companhia.

a. Informar o montante da retenção.

Não aplicável, visto que não haverá retenção do dividendo obrigatório.

b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia,

abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de

giro e fluxos de caixa positivos.

Não aplicável, visto que não haverá retenção do dividendo obrigatório.

c. Justificar a retenção dos dividendos.

Não aplicável, visto que não haverá retenção do dividendo obrigatório.

12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências.

a. Identificar o montante destinado à reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de

contingências.

b. Identificar a perda considerada provável e sua causa.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de

contingências.

c. Explicar porque a perda foi considerada provável.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de

contingências.

d. Justificar a constituição da reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de

contingências.

13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar.

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a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de lucros a

realizar.

b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reserva de lucros a

realizar.

14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias.

a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reservas

estatutárias.

b. Identificar o montante destinado à reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reservas

estatutárias.

c. Descrever como o montante foi calculado.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reservas

estatutárias.

15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital.

a. Identificar o montante da retenção.

A proposta de destinação do lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia no

exercício encerrado em 2014, constante das Demonstrações Financeiras da

Companhia, prevê que após os ajustes a que se referem os arts. 193 e 202 da Lei

das S.A. serão retidos lucros no montante de R$ 110.854 mil, destinados à Reserva

de Lucros para Investimentos, designada a atender ao plano de investimento da

Companhia.

b. Fornecer cópia do orçamento de capital.

Cópia do orçamento de capital encontra-se no Anexo IV à presente Proposta.

16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais.

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a. Informar o montante destinado à reserva.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reservas de

incentivos fiscais.

b. Explicar a natureza da destinação.

Não aplicável, visto que não haverá destinação de resultado para reservas de

incentivos fiscais.

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ANEXO IV – PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE CAPITAL DA COMPANHIA

Aos Srs. Acionistas da

FIBRIA CELULOSE S.A.

Proposta de Orçamento de Capital (ANEXO IV)

De acordo com o previsto no artigo 196 da Lei 6404/76, com a redação dada pela Lei

n.º10.303 de 31.10.2001, a administração da Fibria Celulose S.A. ("Fibria" ou

"Companhia") vem apresentar a presente proposta de Orçamento de Capital.

O Plano de Investimentos para 2015, devidamente aprovado em reunião do

Conselho de Administração realizada no dia 11 dezembro 2014, totaliza o montante

de R$ 1.720 milhões, assim distribuídos:

R$ Milhões

Manutenção 231,0

Expansão 12,5

Modernização 89,0

Pesquisa e Desenvolvimento 2,8

Tecnologia da Informação 12,6

Florestal – Expansão 35,8

Florestal – Renovação 1.308,1

Segurança/Meio Ambiente 28,7

Total de Orçamento de Capital 1.720,4

Estes investimentos serão realizados prioritariamente com recursos próprios

(gerados com atividade operacional durante o exercício) /Terceiros.

Quadro Resumo de Fontes e Usos

Fontes R$ milhões

Recursos próprios (gerados com atividade

operacional durante o exercício) /Terceiros 1.720

Sendo esta a proposta que tinha a apresentar, a Administração coloca-se à

disposição dos Senhores Acionistas para prestar os esclarecimentos adicionais que

julgarem necessários.

São Paulo, 28 de janeiro de 2015.

A DIRETORIA

Page 147: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

147

ANEXO V - QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS AO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO (ITENS 12.5 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA COM

A REDAÇÃO DADA PELO ANEXO A DA INSTRUÇÃO CVM 552/2014)

12.5 Composição e

experiência

profissional dos

membros do Conselho

de AdministraçãoNome

CPF Idade Profissão

José Luciano Duarte

Penido

091.760.806-

25

67 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Presidente do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Pessoas e

Remuneração, coordenador e

membro do Comitê de

Sustentabilidade e membro do

Comitê de Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 6

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia da Mineração pela Universidade Federal

de Minas Gerais.

Experiência profissional: O Sr. José Luciano Duarte Penido é Presidente do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde novembro 2009. Anteriormente, no período de

2004 a 2009, foi Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Votorantim

Celulose S.A. (denominação anterior da Companhia). Entre 1992 e 2004 ocupou o cargo de

Diretor Presidente da Samarco Mineração S.A. (companhia que atua no setor de mineração).

Atualmente, o Sr. José Luciano Penido é Membro Independente do Conselho

de Administração da Copersucar S.A. (companhia que atua no setor de

agricultura), Membro Independente do Conselho Administração da Química

Amparo Ltda. (sociedade que atua no setor de produtos de higiene pessoal e

limpeza), Membro do Comitê de Governança Corporativa e Sustentabilidade

do banco Santander (Brasil) S.A. (instituição financeira) e Membro do Comitê

Executivo do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development)

(associação que atua no setor de sustentabilidade).

Page 148: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

148

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. José Luciano Duarte Penido não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 149: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

149

Nome CPF Idade Profissão

Maria Paula Soares

Aranha

035.859.048-

58

58 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

Coordenadora do Comitê de

Auditoria Estatutário

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduada em Administração de Empresas pela FGV – Fundação

Getúlio Vargas, com Pós-Graduação em Finanças pela FGV – Fundação

Getúlio Vargas. Mestre em Controladoria e Ciências Contábeis pela USP –

Universidade de São Paulo, e MBA em Controller pela USP – Universidade de

São Paulo.

Experiência profissional: A Sra. Maria Paula Soares Aranha é Coordenadora do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria Celulose S.A. e é membro suplente do

Conselho de Administração na mesma Companhia desde abril de 2013. Foi

membro do Conselho Fiscal da Fibria Celulose S.A. de abril de 2011 a abril de

2013. Desde 2005, atua no ramo de consultoria, governança corporativa e

gestão de riscos operacionais. Anteriormente, no período de 2003 a 2004 atuou

como Superintendente de Planejamento e Controle da Companhia de Seguros

Aliança do Brasil (companhia coligada do Banco do Brasil que atua no setor de

seguros). Ingressou no Banco do Brasil S.A. (instituição financeira) em 1981

onde fez carreira, atuando como Gerente Executiva de Controladoria e

Distribuição.

Atualmente, a Sra. Maria Paula é membro do Conselho de Administração e

coordenadora do Comitê de Auditoria Estatutário da Paranapanema S.A.

(companhia aberta que atua no setor de metalurgia). Das empresas

mencionadas, nenhuma integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

A Sra. Maria Paula Soares Aranha não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

Page 150: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

150

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 151: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

151

Nome CPF Idade Profissão

Alexandre Gonçalves

Silva

022.153.817-

87

70 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Coordenador e membro do Comitê

de Pessoas e Remuneração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade

Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ.

Experiência profissional: O Sr. Alexandre Gonçalves Silva é membro

independente do Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde

dezembro de 2009. No período de 2001 a 2007, foi Diretor Presidente da

General Electric do Brasil Ltda., atuando em diversas áreas industriais,

financeiras e de mídia, com responsabilidade da supervisão dos negócios da

empresa no Brasil. Anteriormente, atuou como CEO da empresa GE Celma

S.A., especializada em revisão e reparo de motores aeronáuticos localizada em

Petrópolis no Rio de Janeiro. Em seus 40 anos de carreira, trabalhou a maior

parte do tempo em empresas com atuação em diversos setores da indústria

aeronáutica.

Atualmente, o Sr. Alexandre Silva é Presidente do Conselho de Administração

da Embraer S.A. (companhia aberta que atua na indústria aeroespacial),

membro do Conselho de Administração da Tecsis – Tecnologia e Sistemas

Avançados S.A. (companhia que atua na fabricação de artefatos de material

plástico para usos industriais), Cia Nitroquimica Brasileira (companhia aberta

que atua na fabricação industrial de compostos químicos inorgânicos), Alupar

Investimento S.A. (companhia que atua no setor de infraestrutura), Fundação

Maria Cecilia Souto Vidigal (fundação que realiza atividades de atenção à

saúde humana e serviços de assistência social) e Amcham – Camêra

Americana de Comércio (associação sem fins lucrativos, cujo interesse é

aproximar pessoas e empresas brasileiras de pessoas e empresas dos

Page 152: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

152

Estados Unidos da América).

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico da Fibria

Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Alexandre Gonçalves Silva não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 153: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

153

Nome CPF Idade Profissão

José Écio Pereira da

Costa Júnior

359.920.858-

15

63 anos Contador e

Administrador de

Empresas

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Auditoria

Estatutário

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela Escola de

Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e em

Ciências Contábeis pela Universidade São Judas Tadeu.

Experiência Profissional: O Sr. José Ecio Pereira da Costa Júnior é membro do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria Celulose S.A. e membro suplente do

Conselho de Administração na mesma Companhia. Foi Presidente do

Conselho Fiscal da Fibria Celulose S.A desde dezembro de 2009 até abril de

2013. Desde dezembro de 2007 atua também na empresa de consultoria em

gestão de negócios JEPereira Consultoria em Gestão de Negócios S/S Ltda.

Em junho de 2002 foi admitido como sócio de auditoria na Deloitte Touche

Tohmatsu no Brasil S/C Ltda. (sociedade cuja principal atividade é a auditoria,

consultoria tributária e consultoria gerencial), retirando-se em junho de 2007.

Adicionalmente, já ocupou o cargo de membro Conselho de Administração da

BRMALLS S.A., companhia aberta atuante no setor de shopping centers e

Coordenador do Comitê de Auditoria da Votorantim Industrial S.A. (holding

responsável pelos negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da

Companhia com participação superior a 5% (cinco por cento) de seu capital

social).

Atualmente, o Sr. José Écio Pereira é membro do Conselho de Administração e

Presidente do Comitê de Auditoria da Gafisa S.A. (companhia aberta que atua

no setor de construção civil), membro do Conselho de Administração da

Princecampos Participações S.A. (companhia com atuação em transporte

Page 154: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

154

público intermunicipal e interestadual), membro do Conselho Consultivo da CVI

Refrigerantes Ltda. (sociedade que atua na produção de bebidas por meio da

produção, comercialização e distribuição de produtos das linhas The Coca-Cola

Company, Heineken e Leão Alimentos e Bebida), membro do Comitê de

Auditoria da Votorantim Cimentos S.A. (companhia que atua na produção de

materiais básicos de construção), Votorantim Metais S.A. (companhia que atua

no setor de mineração) e Membro do Conselho Diretor do IBEF-PR – Instituto

Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (instituição sem fins lucrativos

que congrega executivos de finanças dos vários segmentos da atividade

econômica do Paraná).

Das empresas mencionadas, com exceção da Fibria Celulose S.A., Votorantim

Cimentos S.A. e Votorantim Metais S.A. e Votorantim Industrial S.A., nenhuma

integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. José Écio Pereira da Costa Júnior não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 155: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

155

Nome CPF Idade Profissão

Carlos Augusto Lira

Aguiar

032.209.829-

72

69 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Coordenador e membro do Comitê

de Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia Química Industrial pela Universidade

Federal do Ceará, com cursos de aperfeiçoamento e especialização na

Universidade de Harvard (EUA) e em Chelwood (Reino Unido).

Experiência Profissional: O Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar é membro do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde janeiro de 2012. Foi

Diretor Presidente da Fibria desde a formação da empresa, em agosto de

2009, permanecendo no cargo até junho de 2011. Foi Diretor Presidente da

Aracruz Celulose S.A. de abril de 1998 a dezembro de 2009, tendo ingressado

na Companhia em 1981, e exercido diversos cargos Gerenciais nas áreas de

Produção, Qualidade e Engenharia. Em 1985 foi promovido a Diretor Industrial

e no período de 1993 a 1998, atuou como Vice Presidência de Operações

Industriais e Florestais. Carlos iniciou sua trajetória no setor de Celulose e

Papel em 1970 tendo exercido vários cargos gerenciais em áreas de produção

e projetos.

Atualmente, o Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar é Presidente do Conselho de

Administração da Veracel Celulose S.A. e do IBÁ – Industria Brasileira de

Árvores (associação responsável pela representação institucional da cadeia

produtiva de árvores plantadas do campo à indústria).

Das empresas acima mencionadas, cumpre ressaltar que a Aracruz Celulose

S.A. foi incorporada pela Companhia em 2009, e a Veracel Celulose S.A.,

sociedade que atua na produção de celulose e integra o mesmo grupo

econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

Page 156: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

156

O Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 157: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

157

Nome CPF Idade Profissão

Julio Sergio de Souza

Cardozo

005.985.267-

49

70 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Auditoria

Estatutário (especialista

financeiro)

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Contabilidade e Administração pela Faculdade de

Ciências Contábeis e Administrativas Mackenzie Rio de Janeiro. Pós graduado

em Controladoria e Auditoria pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-

UERJ.

Experiência profissional: O Sr. Julio Sergio de Souza Cardozo é membro

suplente do Conselho de Administração e membro especialista financeiro do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria desde 01º de outubro de 2014. É

conferencista, consultor de empresas e professor livre-docente de controladoria

& finanças. Leciona no Programa de Mestrado em Ciências Contábeis da

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em cursos de MBA como

professor convidado em diversos programas no país. Foi sócio da Ernst &

Young (sociedade que atua na área de auditoria contábil) por mais de vinte

anos e após sua aposentadoria fundou a Julio Sergio Cardozo & Associados,

empresa de consultoria em negócios com sede na cidade de São Paulo.

Atualmente, o Sr. Julio Cardozo é membro do Conselho de Administração e

Presidente do Conselho de Auditoria da administradora de cartão de crédito

AVISTA S.A. Administradora de Cartões de Crédito e Presidente do Conselho

Fiscal da Saraiva S.A. Livreiros Editores (companhia aberta que atua no setor

de gráfica e publicações). É ainda Presidente da BBA Aviation South America

(companhia multinacional que atua no setor de aviação) e Presidente do

Conselho Fiscal dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Além de exercer os cargos mencionados acima, o Sr. Júlio Cardozo foi

Conselheiro Fiscal das seguintes companhias abertas: (i) Centrais Elétricas de

Page 158: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

158

Santa Catarina S.A. (companhia aberta que atua no setor de energia elétrica);

(ii) BRADESPAR S.A. (companhia aberta de que atua no setor de extração

mineral); e (iii) da Usinas Siderurgicas de Minas Gerais S.A. (companhia aberta

que atua no setor de siderurgia).

Nenhuma das empresas mencionadas outra sociedade integra o grupo

econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Julio Sergio de Souza Cardozo não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 159: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

159

Nome CPF Idade Profissão

Eduardo Rath Fingerl 373.178.147-

68

61 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal

do Rio de Janeiro – UFRJ e mestre em engenharia industrial pelo Instituto de

Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (COPPEAD)

Experiência profissional: O Sr. Eduardo Rath Fingerl é membro do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009. De abril 2006

a abril 2011, foi diretor das áreas de Mercado de Capitais, Capital

Empreendedor e Meio Ambiente no Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social – BNDES (acionista da Companhia com participação direta

superior a 5% de seu capital social). Ele ingressou no BNDES em maio de

1976, e fez carreira no banco exercendo diversas funções. No período de

agosto de 1989 a junho de 1993, fez passagens pelo setor privado como diretor

técnico da FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e

Diretor da PQB – Petroquímica da Bahia S.A. Adicionalmente, o Sr. Eduardo

Fingerl já atuou como membro do Conselho de Administração da Braskem S.A.

(companhia aberta que atua no setor de produtos químicos e petroquímicos).

Atualmente, o Sr. Eduardo Fingerl é membro do Conselho de Administração da

Vetria Mineração S.A. (companhia que atua no setor de mineração) e da

EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. (companhia aberta que atua na

exploração direta ou indireta de negócios de concessão de obras e serviços

públicos), onde também participa do Comitê de Investimentos, Finanças e

Riscos.

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

Page 160: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

160

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Eduardo Rath Fingerl não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 161: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

161

Nome CPF Idade Profissão

Sérgio Soares Pompeo 094.449.797-

76

31 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A N/A

Experiência Profissional

Formação: Graduado em economia pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro, onde também se tornou mestre na mesma matéria.

Experiência profissional: O Sr. Sergio José Suarez Pompeo foi suplente do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. de outubro de 2010 a abril

2012 e integrou o Comitê de Finanças da Companhia no período de outubro de

2010 a abril de 2012. Ele ingressou no Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social - BNDES em 2008 e atualmente é Gerente da Área de

Mercados de Capital da instituição, atuando no Departamento de Investimentos

da referida área. Entre 2006 e 2008 trabalhou na Petróleo Brasileiro S.A. -

Petrobras (companhia aberta que atua na exploração de petróleo) na Área de

Participações em Petroquímicas. No período de 2008 e 2009 atuou como

Conselheiro de Administração de algumas SPEs prestadoras de serviços para

a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras (Companhia de Recuperação Secundária

- CRSEC, Marlim Participações e Nova Marlim Participações), além de membro

suplente do Conselho Fiscal da Bertin S.A., no ano de 2009.

Atualmente, o Sr. Sergio José Suarez Pompeo é membro suplente do

Conselho de Administração da Tupy S.A. (companhia aberta que atua na

indústria metalúrgica).

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Sérgio Soares Pompeo não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

Page 162: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

162

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 163: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

163

Nome CPF Idade Profissão

João Carvalho de

Miranda

772.120.887-

49

52 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Vice-

Presidente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do

Rio de Janeiro. Pós - graduado em Administração de Empresas pelo Instituto

de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do

Rio de Janeiro (COPPEAD). Participou também de intercâmbio com a Wharton

Business School, da Universidade da Pensilvânia.

Experiência profissional: O Sr. João Carvalho de Miranda é membro e vice-

presidente do Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde

novembro de 2009. É Diretor Geral da Votorantim Industrial S.A. (holding

responsável pelos negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da

Companhia com participação superior a 5% de seu capital social), desde

janeiro de 2014. Atuou como Diretor Financeiro e de Relações com

Investidores da Votorantim Industrial S.A. de março de 2009 a dezembro de

2013. Antes de integrar a Votorantim Industrial S.A., foi Diretor Vice Presidente

do Banco Citibank S.A. do Brasil, no período de 2006 a 2009. Anteriormente,

no período de 2004 a 2006, ele exerceu a função de Presidente do Citibank

N.A. no Chile, além de atuar como Corporate Bank Head Citibank, N.A. no

Brasil, no período de 1998 a 2004.

Atualmente, o Sr. João Carvalho de Miranda é membro do Conselho de

Administração e do Comitê de Finanças da Votorantim Cimentos S.A.

(companhia que atua na produção de materiais básicos de construção),

membro do Conselho de Administração da Votorantim Siderurgia S.A.

(companhia que atua na produção e comercialização de açõs longos) e

Votorantim Metais S.A. (companhia que atua no setor de mineração).

Page 164: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

164

Das sociedades acima, apenas a da Votorantim Industrial S.A., a Votorantim

Cimentos S.A. a Votorantim Siderurgia S.A. e a Votorantim Metais S.A. fazem

parte do mesmo grupo econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. João Carvalho de Miranda não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 165: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

165

Nome CPF Idade Profissão

Sergio Augusto

Malacrida Junior

166.532.868-

19

41 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Finanças

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Economia pela USP – Universidade de São Paulo e

Mestre em Matemática Pura no IME/USP.

Experiência Profissional: O Sr. Sérgio Malacrida é membro suplente do

Conselho de Administração da Fibria desde abril de 2014. É também membro

efetivo do Comitê de Finanças da Companhia desde setembro de 2013. O Sr.

Sérgio é, atualmente, Diretor de Tesouraria e Relações com Investidores da

Votorantim Industrial S.A. (holding responsável pelos negócios industriais do

grupo Votorantim e acionista da Companhia com participação superior a 5%

(cinco por cento) de seu capital social). Anteriormente, foi Tesoureiro da Fibria,

entre 2012 e 2013. Atuou, no período de 2011 a 2012, como CFO da Vangarda

Agro S.A. (companhia aberta que atua na produção e comércio de produtos

vegetais). Foi Sócio da Vinci Partners (gestora de investimentos) entre 2010 a

2011 e sócio da PR&A Financial Products Ltda. entre 1999 e 2010.

O Sr. Ségio Malacrida é membro do Comitê de Finanças da Votorantim

Cimentos S.A., membro do Comitê Financeiro da Fundação Senador José

Ermírio de Moraes - FUNSEJEM (entidade fechada de previdência privada,

sem fins lucrativos, responsável por administrar planos de aposentadoria para

os funcionários do Grupo Votorantim) e membro do Comitê de Supervisão da

Votorantim Energia S.A. (companhia que atua no setor de energia).

Das empresas mencionadas, com exceção da Votorantim Industrial S.A.,

Votorantim Cimentos S.A. e Votorantim Energia S.A., nenhuma outra

sociedade integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

Page 166: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

166

O Sr. Sergio Augusto Malacrida Junior não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 167: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

167

Nome CPF Idade Profissão

João Henrique Batista

de Souza Schmidt

005.032.489-

67

36 anos Administrador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela EAESP - Fundação

Getúlio Vargas, em São Paulo.

Experiência profissional: O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt é

membro do Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde 23 de

outubro de 2014. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Executivo de

Desenvolvimento Corporativo da Votorantim Industrial S.A. (holding

responsável pelos negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da

Companhia com participação superior a 5% (cinco por cento) de seu capital

social). O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt possui mais de 14 anos

de experiência em banco de investimentos, atuando no Goldman Sachs na

posição de Diretor em Nova Iorque e São Paulo (abril de 2010 a agosto de

2014), assim como no Citigroup Global Markets Representações Ltda., na

posição de Vice Presidente ( no período de Janeiro/2006 a Março/2010).

Atualmente, o Sr. João Schmidt é membro do Conselho de Administração da

Citrosuco S.A., companhia produtora de suco de laranja. Das sociedades

acima, apenas a Votorantim Industrial S.A. faz parte do mesmo grupo

econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt não sofreu, nos últimos cinco

anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM

ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 168: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

168

Nome CPF Idade Profissão

Francisco Fernandes

Campos Valério

065.280.319-

91

67 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A N/A

Experiência Profissional

Formação: Graduado em engenharia pelo Centro Tecnológico da Universidade

Federal de Santa Catarina.

Experiência Profissional: O Sr. Francisco Fernandes Campos Valério foi Diretor

Industrial, Engenharia e Suprimentos da Fibria Celulose S.A. de setembro de

2009 a maio de 2013. Anteriormente, ele ocupou cargos seniores em outras

companhias de papel e celulose, inclusive Bahia Sul Celulose S.A., Aracruz

Celulose S.A. (sociedade incorporada pela Companhia em 2009), Suzano

Papel e Celulose S.A. (companhia aberta), Braskraft S.A. - Florestal e Industrial

e Olinkraft Celulose e Papel Ltda.

Atualmente, o Sr. Francisco Fernandes Campos Valério é membro suplente do

Conselho de Administração da Veracel Celulose S.A. (companhia que integra o

mesmo grupo econômico da Companhia), Presidente Sindicato Papel e

Celulose do Mato Grosso do Sul, membro Suplente Conselho Deliberativo da

Funsejem - Fundação Senador José Ermírio de Moraes e membro Conselho

Diretor da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Francisco Fernandes Campos Valério não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 169: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

169

Nome CPF Idade Profissão

Julio Cesar Maciel

Ramundo

003.592.857-

32

45 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro e possui o título de Master of Business Administration with distinction

pela London Business School, University of London.

Experiência Profissional: O Sr. Julio Cesar Maciel Ramundo é membro do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2011.

É Diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

(acionista da Companhia com participação indireta superior a 5% de seu capital

social) desde Maio de 2011, responsável pelas áreas Industrial, de Mercado de

Capitais e de Capital Empreendedor. Ingressou no BNDES em 1992, onde

desempenhou diversas funções executivas, como assessor, gerente executivo,

chefe de departamento e superintendente das áreas de inclusão social e

industrial.

Atualmente, o Sr. Julio Cesar Maciel Ramundo é membro do Conselho de

Administração da GranBio Investimentos S.A. (companhia que atua no setor de

biotecnologia). Nenhuma das sociedades acima, a exceção da própria, faz

parte do grupo econômico Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Julio Cesar Maciel Ramundo não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 170: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

170

Nome CPF Idade Profissão

Victor Guilherme Tito 044.878.356-

82

35 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A N/A

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Ciências Econômcas pelo IBEMEC e possui o título

de Master of Business Administration pela London Business School, University

of London.

Experiência Profissional: O Sr. Victor Guilherme Tito é, desde julho de 2014,

Chefe de Departamento do Banco Nacional de Desenvolvimento – BNDES

(acionista da Companhia com participação indireta superior a 5% de seu capital

social). Anteriormente, atuou no BNDES como Gerente.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Victor Guilherme Tito não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 171: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

171

Nome CPF Idade Profissão

Marcos Barbosa Pinto 267.285.528-

55

37 anos Advogado

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Finanças

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo – USP.

Metrado em Direito pela Faculdade em Yale (EUA) e Mestrado em Economia

pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro – FGV-RJ.

Experiência Profissional: o Sr. Marcos Barbosa Pinto ocupa o cargo de sócio

no Gávea Investimentos desde 2011. Anteriormente, Marcos atou na Comissão

de Valores Mobiliários – CVM, no período de 2007 a 2010. Foi, ainda,

assessor-chefe do presidente do BNDES – Banco Nacional do

Desenvolvimento (acionista da Companhia com participação indireta superior a

5% de seu capital social) entre 2005 a 2006. Marcos também atuou como

advogado nos escritórios Morrison & Foerster LLP, na Califórnia, no período de

2001 a 2002 e no escritório Levy & Salomão Advogados, em São Paulo, entre

2003 e 2004, onde assessorou clientes em fusões e aquisições e operações de

private equity.

O Sr. Marcos foi, ainda, pesquisador visitante na Universidade de Columbia e

professor de Direito Societário da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro –

FGV-RJ.

Atualmente, o Sr. Marcos Barbosa Pinto é membro do Conselho da

Multiterminais S.A. (sociedade que atua no setor de logística), da Unidas S.A.

(companhia aberta que atua nos setores de transporte e logística) e da Chilli

Beans Comércio de Produtos Ltda. (sociedade que atua na comercialização de

óculos e assessórios).

Page 172: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

172

Nenhuma das sociedades acima, a exceção da própria, faz parte do grupo

econômico Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Marcos Barbosa Pinto não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 173: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

173

Nome CPF Idade Profissão

Armínio Fraga Neto 469.065.257-

00

57 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Não

Conselheiro

Independente Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do

Rio de Janeiro – PUC/RJ; Doutor em Economia pela Universidade de

Princeton.

Experiência Profissional: O Sr. Armínio Fraga Neto é membro suplente do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde 25 de abril de 2014.

O Sr. Armínio Fraga Neto é sócio fundador do Gávea Investimentos (gestora de

recursos de terceiros) e preside os Comitês de Investimento, de Private Equity

e de Fundos Multimercado, o Comitê Executivo e o Comitê de Remuneração, e

é membro dos Comitês de Risco e de Fundo Imobiliário do Grupo Gávea. De

2009 a 2013, Armínio Fraga Neto foi presidente do Conselho de Administração

da BM&F Bovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (companhia

aberta que atua no setor de administração de mercados organizados de títulos

e valores mobiliários). De 1999 a 2002 ocupou a Presidência do Banco Central

do Brasil e anteriormente, havia ocupado a posição de Diretor de Assuntos

Internacionais do Banco Central do Brasil, no período de 1991 a 1992. No

período de 1993 a 1999 foi Managing Director do Soros Fund Management em

Nova Iorque, com foco em mercados emergentes. Além disso, Armínio Fraga

Neto ocupou a posição de Vice-Presidente da Salomon Brothers em Nova

Iorque, no período de 1989 a 1991, focando em operações de arbitragem em

mercados emergentes. Armínio trabalhou como Economista Chefe e Gerente

de Operações do Banco Garantia entre 1985 e 1988. Ainda, lecionou

regularmente em universidades no Brasil, como a Pontifícia Universidade

Católica e Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro e lecionou no exterior,

na Universidade de Columbia no período de 1993 a 1999 e na Wharton School

Page 174: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

174

entre 1988 a 1989. Armínio Fraga também publicou trabalhos acadêmicos em

diversas revistas especializadas no Brasil e no exterior.

Atualmente, o Sr. Armínio Fraga Neto é membro do Conselho Consultivo do JP

Morgan Chase & Co. (instituição financeiras), membro do Group of Thirty

(organização sem fins lucrativos que tem por objeto o estudo e discussão de

políticas econômicas internacionais), membro do Conselho Consultivo da

Peterson Inst. For Int. Economics (organização sem fins lucrativos que tem por

objeto o estudo e discussão de políticas econômicas internacionais) e membro

do Conselho de Administração do Instituto Desiderata (fundação que tem como

objeto a atuação as áreas de educação e saúde).

Das empresas mencionadas, com exceção da Fibria Celulose S.A., nenhuma

outra sociedade integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Armínio Fraga Neto não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 175: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

175

Nome CPF Idade Profissão

Raul Calfat 635.261.408-

63

62 anos Administrador de

Empresas

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Efetivo do

Conselho de

Administração

Membro do Comitê de Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio

Vargas (FGV). Participou do programa de desenvolvimento de gestão para

executivos seniors, no Instituto Internacional para Desenvolvimento de Gestão

(IMD), na Suíça.

Experiência profissional: O Sr. Raul Calfat é membro do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009. Foi CEO da

Votorantim Industrial S.A. (holding responsável pelos negócios industriais do

grupo Votorantim e acionista da Companhia com participação superior a 5%

(cinco por cento) de seu capital social) de janeiro de 2012 a dezembro de 2013.

No período de janeiro de 2004 a janeiro de 2012 foi Diretor Geral da Votorantim

Investimentos Industriais, assumindo em 2006 a responsabilidade por todos os

negócios industriais da Companhia. Anteriormente, no período de 1996 a 2003,

ocupou a posição de Presidente da Votorantim Celulose e Papel S.A. (antiga

denominação da Companhia) e atuou como Presidente da Associação de

Celulose e Papel de São Paulo no período de 1993 a 1995 e como Vice-

Presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel no período de 1996 a

2004.

Atualmente, o Sr. Raul Calfat é Presidente do Conselho de Administração,

membro do Comitê de Pessoas e Remuneração, Finanças e Relações

Institucionais da Votorantim Participações S.A. e membro do Conselho de

Administração do Ibá – Industria Brasileira de Árvores (associação responsável

pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas do

campo à indústria). É também membro independente do Conselho de

Administração, Presidente do Comitê de Partes Relacionadas e Membro do

Page 176: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

176

Comitê de Auditoria da Duratex S.A. (companhia aberta que atua na produção

de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários).

Das sociedades acima, apenas Votorantim Industrial S.A., Votorantim

Investimentos Industriais e Votorantim Participações S. A. fazem parte do

mesmo grupo econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Raul Calfat não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i)

criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado,

na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para

a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Page 177: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

177

Nome CPF Idade Profissão

Paulo Henrique Oliveira

Santos

034.880.428-

80

56 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho de

Administração

Membro

Suplente do

Conselho de

Administração

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2017 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia de Produção pela Faculdade de

Engenharia Industrial e mestre em administração de empresas pela Fundação

Getúlio Vargas – FGV. Também completou em 2005 o “Owner/President

Management Program” da Escola de Administração de Harvard.

Experiência profissional: O Sr. Paulo Henrique de Oliveira Santos é suplente do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009.

Em janeiro de 2011 assumiu a posição de Diretor de Fusões e Aquisições e

Novos Negócios da Votorantim Industrial S.A. (holding responsável pelos

negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da Companhia com

participação superior a 5% (cinco por cento) de seu capital social), função que

acumula com a de Presidente na Votorantim Novos Negócios –VNN, no setor

de private equity e venture capital, que vem exercendo desde 2000. Em 2013

exerceu a função de Presidente Interino da Votorantim Cimentos S.A.

Anteriormente, no período de 1997 a 2000, foi Diretor Financeiro da Votorantim

Metais S.A.

Atualmente, o Sr. Paulo Henrique é membro do Conselho de Administração da

Tivit Terceirização de Processos, Serviços e Tecnologia S.A. (companhia que

atua nos setores de comunicação e informática) e da Votorantim Cimentos S.A.

(companhia que atua na produção de materiais básicos de construção).

Das sociedades acima, apenas Votorantim Industrial S.A., Votorantim Novos

Negócios – VNN, Votorantim Cimentos S.A. e Votorantim Metais S.A. fazem

parte do mesmo grupo econômico Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

Page 178: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

178

O Sr. Paulo Henrique Oliveira Santos não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

12.6 Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro

do conselho de administração no último exercício, informar, em

formato de tabela, o percentual de participação nas reuniões

realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham

ocorrido após a posse no cargo:

Membro do Conselho de Administração Participação nas

reuniões (%)

Alexandre Gonçalves Silva 100%

João Henrique Batista de Souza Schimidt 100%

Armínio Fraga Neto 0%

Carlos Augusto Lira Aguiar 100%

Eduardo Rath Fingerl 100%

João Carvalho de Miranda 81%

José Écio Pereira da Costa Júnior 0%

José Luciano Duarte Penido 100%

Julio Cesar Maciel Ramundo 62,5%

Francisco Fernandes Campos Valério N/A

Victor Guilherme Tito N/A

Marcos Barbosa Pinto 100%

Maria Paula Soares Aranha 0%

Paulo Henrique de Oliveira Santos 0%

Raul Calfat 100%

Julio Sergio de Souza Cardozo 0%

Sergio Augusto Malacrida Junior 1,3%

12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.5 em relação

aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de

auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais

comitês ou estruturas não sejam estatutários:

Page 179: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

179

Nome CPF Idade Profissão

Marcos Barbosa Pinto 267.285.528-

55

37 anos Advogado

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Finanças Membro do

Comitê de

Finanças

Membro Efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo – USP.

Metrado em Direito pela Faculdade em Yale (EUA) e Mestrado em Economia

pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro – FGV-RJ.

Experiência Profissional: o Sr. Marcos Barbosa Pinto ocupa o cargo de sócio

no Gávea Investimentos desde 2011. Anteriormente, Marcos atou na Comissão

de Valores Mobiliários – CVM, no período de 2007 a 2010. Foi, ainda,

assessor-chefe do presidente do BNDES – Banco Nacional do

Desenvolvimento (acionista da Companhia com participação indireta superior a

5% de seu capital social) entre 2005 a 2006. Marcos também atuou como

advogado nos escritórios Morrison & Foerster LLP, na Califórnia, no período de

2001 a 2002 e no escritório Levy & Salomão Advogados, em São Paulo, entre

2003 e 2004, onde assessorou clientes em fusões e aquisições e operações de

private equity.

O Sr. Marcos foi, ainda, pesquisador visitante na Universidade de Columbia e

professor de Direito Societário da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro –

FGV-RJ.

Atualmente, o Sr. Marcos Barbosa Pinto é membro do Conselho da

Multiterminais S.A. (sociedade que atua no setor de logística), da Unidas S.A.

(companhia aberta que atua nos setores de transporte e logística) e da Chilli

Beans Comércio de Produtos Ltda. (sociedade que atua na comercialização de

óculos e assessórios).

Nenhuma das sociedades acima, a exceção da própria, faz parte do grupo

Page 180: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

180

econômico Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Marcos Barbosa Pinto não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 181: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

181

Nome CPF Idade Profissão

Sergio Augusto

Malacrida Junior

166.532.868-

19

41 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Finanças Membro do

Comitê de

Finanças

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

29/08/2013 02/03/2013 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Economia pela USP – Universidade de São Paulo e

Mestre em Matemática Pura no IME/USP.

Experiência Profissional: O Sr. Sérgio Malacrida é membro suplente do

Conselho de Administração da Fibria desde abril de 2014. É também membro

efetivo do Comitê de Finanças da Companhia desde setembro de 2013. O Sr.

Sérgio é, atualmente, Diretor de Tesouraria e Relações com Investidores da

Votorantim Industrial S.A. (holding responsável pelos negócios industriais do

grupo Votorantim e acionista da Companhia com participação superior a 5%

(cinco por cento) de seu capital social). Anteriormente, foi Tesoureiro da Fibria,

entre 2012 e 2013. Atuou, no período de 2011 a 2012, como CFO da Vangarda

Agro S.A. (companhia aberta que atua na produção e comércio de produtos

vegetais). Foi Sócio da Vinci Partners (gestora de investimentos) entre 2010 a

2011 e sócio da PR&A Financial Products Ltda. entre 1999 e 2010.

O Sr. Ségio Malacrida é membro do Comitê de Finanças da Votorantim

Cimentos S.A., membro do Comitê Financeiro da Fundação Senador José

Ermírio de Moraes - FUNSEJEM (entidade fechada de previdência privada,

sem fins lucrativos, responsável por administrar planos de aposentadoria para

os funcionários do Grupo Votorantim) e membro do Comitê de Supervisão da

Votorantim Energia S.A. (companhia que atua no setor de energia).

Das empresas mencionadas, com exceção da Votorantim Industrial S.A.,

Votorantim Cimentos S.A. e Votorantim Energia S.A., nenhuma outra

sociedade integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Sergio Augusto Malacrida Junior não sofreu, nos últimos cinco anos

Page 182: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

182

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 183: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

183

Nome CPF Idade Profissão

José Luciano Duarte

Penido

091.760.806-

25

67 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de

Sustentabilidade

Coordenador

do Comitê de

Sustentabilidad

e

Presidente do Conselho de

Administração

Comitê de Pessoas e

Remuneração

Membro do

Comitê de

Pessoas e

Remuneração

Comitê de Inovação Membro do

Comitê de

Inovação

Data da Eleição Data de Posse Prazo de Mandato Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia da Mineração pela Universidade Federal

de Minas Gerais.

Experiência profissional: O Sr. José Luciano Duarte Penido é Presidente do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde novembro 2009. Anteriormente, no período de

2004 a 2009, foi Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Votorantim

Celulose S.A. (atual denominação da Companhia). Entre 1992 e 2004 ocupou o cargo de

Diretor Presidente da Samarco Mineração S.A. (companhia que atua no setor de mineração).

Atualmente, o Sr. José Luciano Penido é Membro Independente do Conselho

de Administração da Copersucar S.A. (companhia que atua no setor de

agricultura), Membro Independente do Conselho Administração da Química

Amparo Ltda. (sociedade que atua no setor de produtos de higiene pessoal e

limpeza), Membro do Comitê de Governança Corporativa e Sustentabilidade

do banco Santander (Brasil) S.A. (instituição financeira) e Membro do Comitê

Executivo do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development)

(associação que atua no setor de sustentabilidade).

Page 184: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

184

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. José Luciano Duarte Penido não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 185: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

185

Nome CPF Idade Profissão

Alexandre Gonçalves

Silva

022.153.817-

87 70 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Pessoas e

Remuneração

Membro do

Comitê de

Pessoas e

Remuneração

Membro efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

3

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade

Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ.

Experiência profissional: O Sr. Alexandre Gonçalves Silva é membro

independente do Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde

dezembro de 2009. No período de 2001 a 2007, foi Diretor Presidente da

General Electric do Brasil Ltda., atuando em diversas áreas industriais,

financeiras e de mídia, com responsabilidade da supervisão dos negócios da

empresa no Brasil. Anteriormente, atuou como CEO da empresa GE Celma

S.A., especializada em revisão e reparo de motores aeronáuticos localizada em

Petrópolis no Rio de Janeiro. Em seus 40 anos de carreira, trabalhou a maior

parte do tempo em empresas com atuação em diversos setores da indústria

aeronáutica.

Atualmente, o Sr. Alexandre Silva é Presidente do Conselho de Administração

da Embraer S.A. (companhia aberta que atua na indústria aeroespacial),

membro do Conselho de Administração da Tecsis – Tecnologia e Sistemas

Avançados S.A. (companhia que atua na fabricação de artefatos de material

plástico para usos industriais), Cia Nitroquimica Brasileira (companhia aberta

que atua na fabricação industrial de compostos químicos inorgânicos), Alupar

Investimento S.A. (companhia que atua no setor de infraestrutura), Fundação

Maria Cecilia Souto Vidigal (fundação que realiza atividades de atenção à

saúde humana e serviços de assistência social) e Amcham – Camêra

Americana de Comércio (associação sem fins lucrativos, cujo interesse é

aproximar pessoas e empresas brasileiras de pessoas e empresas dos

Page 186: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

186

Estados Unidos da América).

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico da Fibria

Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Alexandre Gonçalves Silva não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 187: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

187

Nome CPF Idade Profissão

Carlos Augusto Lira

Aguiar

032.209.829-

72

69 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Inovação Coordenador e

membro do

Comitê de

Inovação

Membro efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia Química Industrial pela Universidade

Federal do Ceará, com cursos de aperfeiçoamento e especialização na

Universidade de Harvard (EUA) e em Chelwood (Reino Unido).

Experiência Profissional: O Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar é membro do

Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde janeiro de 2012. Foi

Diretor Presidente da Fibria desde a formação da empresa, em agosto de

2009, permanecendo no cargo até junho de 2011. Foi Diretor Presidente da

Aracruz Celulose S.A. de abril de 1998 a dezembro de 2009, tendo ingressado

na Companhia em 1981, e exercido diversos cargos Gerenciais nas áreas de

Produção, Qualidade e Engenharia. Em 1985 foi promovido a Diretor Industrial

e no período de 1993 a 1998, atuou como Vice Presidência de Operações

Industriais e Florestais. Carlos iniciou sua trajetória no setor de Celulose e

Papel em 1970 tendo exercido vários cargos gerenciais em áreas de produção

e projetos.

Atualmente, o Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar é Presidente do Conselho de

Administração da Veracel Celulose S.A. e do IBÁ – Industria Brasileira de

Árvores (associação responsável pela representação institucional da cadeia

produtiva de árvores plantadas do campo à indústria).

Das empresas acima mencionadas, cumpre ressaltar que a Aracruz Celulose

S.A. foi incorporada pela Companhia em 2009, e a Veracel Celulose S.A.,

sociedade que atua na produção de celulose e integra o mesmo grupo

econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

Page 188: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

188

O Sr. Carlos Augusto Lira Aguiar não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Nome CPF Idade Profissão

Eduardo Rath Fingerl 373.178.147-

68

61 anos Engenheiro

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Inovação Membro do

Comitê de

Inovação

Membro efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal

do Rio de Janeiro – UFRJ e mestre em engenharia industrial pelo Instituto de

Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (COPPEAD)

Experiência profissional: O Sr. Eduardo Rath Fingerl é membro do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009. De abril 2006

a abril 2011, foi diretor das áreas de Mercado de Capitais, Capital

Empreendedor e Meio Ambiente no Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social – BNDES (acionista da Companhia com participação direta

superior a 5% de seu capital social). Ele ingressou no BNDES em maio de

1976, e fez carreira no banco exercendo diversas funções. No período de

agosto de 1989 a junho de 1993, fez passagens pelo setor privado como diretor

técnico da FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e

Diretor da PQB – Petroquímica da Bahia S.A. Adicionalmente, o Sr. Eduardo

Fingerl já atuou como membro do Conselho de Administração da Braskem S.A.

(companhia aberta que atua no setor de produtos químicos e petroquímicos).

Atualmente, o Sr. Eduardo Fingerl é membro do Conselho de Administração da

Vetria Mineração S.A. (companhia que atua no setor de mineração) e da

EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. (companhia aberta que atua na

exploração direta ou indireta de negócios de concessão de obras e serviços

Page 189: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

189

públicos), onde também participa do Comitê de Investimentos, Finanças e

Riscos.

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Eduardo Rath Fingerl não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 190: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

190

Nome CPF Idade Profissão

Raul Calfat 635.261.408-

63

62 anos Administrador de

Empresas

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Inovação Membro do

Comitê de

Inovação

Membro efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio

Vargas (FGV). Participou do programa de desenvolvimento de gestão para

executivos seniors, no Instituto Internacional para Desenvolvimento de Gestão

(IMD), na Suíça.

Experiência profissional: O Sr. Raul Calfat é membro do Conselho de

Administração da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009. Foi CEO da

Votorantim Industrial S.A. (holding responsável pelos negócios industriais do

grupo Votorantim e acionista da Companhia com participação superior a 5%

(cinco por cento) de seu capital social) de janeiro de 2012 a dezembro de 2013.

No período de janeiro de 2004 a janeiro de 2012 foi Diretor Geral da Votorantim

Investimentos Industriais, assumindo em 2006 a responsabilidade por todos os

negócios industriais da Companhia. Anteriormente, no período de 1996 a 2003,

ocupou a posição de Presidente da Votorantim Celulose e Papel S.A. (antiga

denominação da Companhia) e atuou como Presidente da Associação de

Celulose e Papel de São Paulo no período de 1993 a 1995 e como Vice-

Presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel no período de 1996 a

2004.

Atualmente, o Sr. Raul Calfat é Presidente do Conselho de Administração,

membro do Comitê de Pessoas e Remuneração, Finanças e Relações

Institucionais da Votorantim Participações S.A. e membro do Conselho de

Administração do Ibá – Industria Brasileira de Árvores (associação responsável

pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas do

campo à indústria). É também membro independente do Conselho de

Administração, Presidente do Comitê de Partes Relacionadas e Membro do

Comitê de Auditoria da Duratex S.A. (companhia aberta que atua na produção

Page 191: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

191

de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários).

Das sociedades acima, apenas Votorantim Industrial S.A., Votorantim

Investimentos Industriais e Votorantim Participações S. A. fazem parte do

mesmo grupo econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Raul Calfat não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i)

criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado,

na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para

a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Page 192: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

192

Nome CPF Idade Profissão

João Henrique Batista

de Souza Schmidt

005.032.489-

67

36 anos Administrador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Inovação Membro do

Comitê de

Inovação

Membro efetivo do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

23/10/2014 23/10/2014 Até AGO 2015 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela EAESP - Fundação

Getúlio Vargas, em São Paulo.

Experiência profissional: O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt é

membro do Conselho de Administração da Fibria Celulose S.A. desde 23 de

outubro de 2014. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Executivo de

Desenvolvimento Corporativo da Votorantim Industrial S.A. (holding

responsável pelos negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da

Companhia com participação superior a 5% (cinco por cento) de seu capital

social). O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt possui mais de 14 anos

de experiência em banco de investimentos, atuando no Goldman Sachs na

posição de Diretor em Nova Iorque e São Paulo (abril de 2010 a agosto de

2014), assim como no Citigroup Global Markets Representações Ltda., na

posição de Vice Presidente ( no período de Janeiro/2006 a Março/2010).

Atualmente, o Sr. João Schmidt é membro do Conselho de Administração da

Citrosuco S.A., companhia produtora de suco de laranja. Das sociedades

acima, apenas a Votorantim Industrial S.A. faz parte do mesmo grupo

econômico da Fibria Celulose S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. João Henrique Batista de Souza Schmidt não sofreu, nos últimos cinco

anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM

ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 193: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

193

Nome CPF Idade Profissão

Maria Paula Soares

Aranha

035.859.048-

58

58 anos Economista

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Auditoria

Estatutário

Coordenadora

do Comitê de

Auditoria

Estatutário

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 27/05/2018 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduada em Administração de Empresas pela FGV – Fundação

Getúlio Vargas, com Pós-Graduação em Finanças pela FGV – Fundação

Getúlio Vargas. Mestre em Controladoria e Ciências Contábeis pela USP –

Universidade de São Paulo, e MBA em Controller pela USP – Universidade de

São Paulo.

Experiência profissional: A Sra. Maria Paula Soares Aranha é Coordenadora do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria Celulose S.A. e é membro suplente do

Conselho de Administração na mesma Companhia desde abril de 2013. Foi

membro do Conselho Fiscal da Fibria Celulose S.A. de abril de 2011 a abril de

2013. Desde 2005, atua no ramo de consultoria, governança corporativa e

gestão de riscos operacionais. Anteriormente, no período de 2003 a 2004 atuou

como Superintendente de Planejamento e Controle da Companhia de Seguros

Aliança do Brasil (companhia coligada do Banco do Brasil que atua no setor de

seguros). Ingressou no Banco do Brasil S.A. (instituição financeira) em 1981

onde fez carreira, atuando como Gerente Executiva de Controladoria e

Distribuição.

Atualmente, a Sra. Maria Paula é membro do Conselho de Administração e

coordenadora do Comitê de Auditoria Estatutário da Paranapanema S.A.

(companhia aberta que atua no setor de metalurgia). Das empresas

mencionadas, nenhuma integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

A Sra. Maria Paula Soares Aranha não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

Page 194: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

194

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 195: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

195

Nome CPF Idade Profissão

Julio Sergio de Souza

Cardozo

005.985.267-

49

70 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Auditoria

Estatutário

Membro do

Comitê de

Auditoria

Estatutário

(especialista

financeiro)

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

25/09/2014 01/10/2014 01/10/2019 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Contabilidade e Administração pela Faculdade de

Ciências Contábeis e Administrativas Mackenzie Rio de Janeiro. Pós graduado

em Controladoria e Auditoria pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-

UERJ.

Experiência profissional: O Sr. Julio Sergio de Souza Cardozo é membro

suplente do Conselho de Administração e membro especialista financeiro do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria desde 01º de outubro de 2014. É

conferencista, consultor de empresas e professor livre-docente de controladoria

& finanças. Leciona no Programa de Mestrado em Ciências Contábeis da

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em cursos de MBA como

professor convidado em diversos programas no país. Foi sócio da Ernst &

Young (sociedade que atua na área de auditoria contábil) por mais de vinte

anos e após sua aposentadoria fundou a Julio Sergio Cardozo & Associados,

empresa de consultoria em negócios com sede na cidade de São Paulo.

Atualmente, o Sr. Julio Cardozo é membro do Conselho de Administração e

Presidente do Conselho de Auditoria da administradora de cartão de crédito

AVISTA S.A. Administradora de Cartões de Crédito e Presidente do Conselho

Fiscal da Saraiva S.A. Livreiros Editores (companhia aberta que atua no setor

de gráfica e publicações). É ainda Presidente da BBA Aviation South America

(companhia multinacional que atua no setor de aviação) e Presidente do

Conselho Fiscal dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Page 196: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

196

Além de exercer os cargos mencionados acima, o Sr. Júlio Cardozo foi

Conselheiro Fiscal das seguintes companhias abertas: (i) Centrais Elétricas de

Santa Catarina S.A. (companhia aberta que atua no setor de energia elétrica);

(ii) BRADESPAR S.A. (companhia aberta de que atua no setor de extração

mineral); e (iii) da Usinas Siderurgicas de Minas Gerais S.A. (companhia aberta

que atua no setor de siderurgia).

Nenhuma das empresas mencionadas outra sociedade integra o grupo

econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Julio Sergio de Souza Cardozo não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 197: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

197

Nome CPF Idade Profissão

José Écio Pereira da

Costa Júnior

359.920.858-

15

63 anos Contador e

Administrador de

Empresas

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Comitê de Auditoria

Estatutário

Membro do

Comitê de

Auditoria

Estatutário

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

27/05/2013 27/05/2013 27/05/2018 Não

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Sim Regras descritas no Regulamento do

Novo Mercado

1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Administração de Empresas pela Escola de

Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e em

Ciências Contábeis pela Universidade São Judas Tadeu.

Experiência Profissional: O Sr. José Ecio Pereira da Costa Júnior é membro do

Comitê de Auditoria Estatutário da Fibria Celulose S.A. e membro suplente do

Conselho de Administração na mesma Companhia. Foi Presidente do

Conselho Fiscal da Fibria Celulose S.A desde dezembro de 2009 até abril de

2013. Desde dezembro de 2007 atua também na empresa de consultoria em

gestão de negócios JEPereira Consultoria em Gestão de Negócios S/S Ltda.

Em junho de 2002 foi admitido como sócio de auditoria na Deloitte Touche

Tohmatsu no Brasil S/C Ltda. (sociedade cuja principal atividade é a auditoria,

consultoria tributária e consultoria gerencial), retirando-se em junho de 2007.

Adicionalmente, já ocupou o cargo de membro Conselho de Administração da

BRMALLS S.A., companhia aberta atuante no setor de shopping centers e

Coordenador do Comitê de Auditoria da Votorantim Industrial S.A. (holding

responsável pelos negócios industriais do grupo Votorantim e acionista da

Companhia com participação superior a 5% (cinco por cento) de seu capital

social).

Atualmente, o Sr. José Écio Pereira é membro do Conselho de Administração e

Presidente do Comitê de Auditoria da Gafisa S.A. (companhia aberta que atua

no setor de construção civil), membro do Conselho de Administração da

Princecampos Participações S.A. (companhia com atuação em transporte

Page 198: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

198

público intermunicipal e interestadual), membro do Conselho Consultivo da CVI

Refrigerantes Ltda. (sociedade que atua na produção de bebidas por meio da

produção, comercialização e distribuição de produtos das linhas The Coca-Cola

Company, Heineken e Leão Alimentos e Bebida), membro do Comitê de

Auditoria da Votorantim Cimentos S.A. (companhia que atua na produção de

materiais básicos de construção), Votorantim Metais S.A. (companhia que atua

no setor de mineração) e Membro do Conselho Diretor do IBEF-PR – Instituto

Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (instituição sem fins lucrativos

que congrega executivos de finanças dos vários segmentos da atividade

econômica do Paraná).

Das empresas mencionadas, com exceção da Fibria Celulose S.A., Votorantim

Cimentos S.A. e Votorantim Metais S.A. e Votorantim Industrial S.A., nenhuma

integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. José Écio Pereira da Costa Júnior não sofreu, nos últimos cinco anos

qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou

(iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

12.8 Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro

dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de

risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou

estruturas não sejam estatutários, informar, em formato de tabela,

o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo

respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a

posse no cargo:

Page 199: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

199

Nome Participação nas

reuniões (%)

Marcos Barbosa Pinto 100%

Sergio Augusto Malacrida Jr. 100%

José Luciano Duarte Penido 100%

Alexandre Gonçalves Silva 100%

Carlos Augusto Lira Aguiar 100%

Eduardo Rath Fingerl 100%

Raul Calfat 100%

João Henrique Batista de Souza Schmidt 100%

Maria Paula Soares Aranha 100%

Julio Sergio de Souza Cardozo 100%

José Écio Pereira da Costa Júnior 50%

12.9 Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau

entre:

a. administradores do emissor

b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas,

diretas ou indiretas, do emissor

c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou

indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor

d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades

controladoras diretas e indiretas do emissor

Não há quaisquer relações conjugais, de união estável ou de parentesco

entre (a) administradores da Companhia; (b) administradores da Companhia,

e administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Companhia; (c)

administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas, e

controladores diretos ou indiretos da Companhia; e (d) administradores da

Companhia, e administradores das sociedades controladoras diretas ou

indiretas da Companhia.

Page 200: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

200

12.10 – Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: (a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor; (b) controlador direto ou indireto do emissor; e (c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.

A. Conselho de Administração

EXERCÍCIO 2012

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Carlos Augusto Lira Aguiar 032.209.829-72 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função

exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/prest

ação de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa relacionada

(cliente/controlada direta/controlada

indireta/controlador direto/controlador

indireto/credor/devedor/fornecedor)

Veracel Celulose S.A.

40.551.996/0001-

48

Pessoa

Jurídica

Presidente do

Conselho de

Administração Subordinação Controlada direta

Newark Financial Inc¹ não aplicável

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlada direta

¹ A Newark Financial Inc. foi encerrada e liquidada pela Companhia em 06/2012.

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

João Carvalho de Miranda 772.120.887-49 Membro do Conselho de Administração

Page 201: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

201

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função

exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/prest

ação de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa relacionada

(cliente/controlada direta/controlada

indireta/controlador direto/controlador

indireto/credor/devedor/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Julio Cesar Maciel Ramundo 003.592.857-32 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função

exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/prest

ação de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa relacionada

(cliente/controlada direta/controlada

indireta/controlador direto/controlador

indireto/credor/devedor/fornecedor)

BNDES

33.657.248/0001-

89

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Raul Calfat 635.261.408-63 Membro do Conselho de Administração

Page 202: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

202

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função

exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/prest

ação de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa relacionada

(cliente/controlada direta/controlada

indireta/controlador direto/controlador

indireto/credor/devedor/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049-0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Geral Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Paulo Henrique de Oliveira Santos 034.880.428-80 Membro Suplente do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função

exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/prest

ação de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa relacionada

(cliente/controlada direta/controlada

indireta/controlador direto/controlador

indireto/credor/devedor/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Tivit S.A.

07.073.027/0001-

53

Pessoa

Jurídica

Membro do Conselho

de Administração Subordinação Fornecedor

Page 203: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

203

EXERCÍCIO 2013

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Carlos Augusto Lira Aguiar 032.209.829-72 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Veracel Celulose S.A.

40.551.996/0001-

48

Pessoa

Jurídica Presidente do Conselho de Administração Subordinação Controlada direta

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

João Carvalho de Miranda 772.120.887-49 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial 03.407.049/0001- Pessoa Diretor Subordinação Controlador direto

Page 204: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

204

S.A. 51 Jurídica

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Julio Cesar Maciel Ramundo 003.592.857-32 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

BNDES

33.657.248/0001-

89

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Raul Calfat 635.261.408-63 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049-0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Geral Subordinação Controlador direto

Page 205: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

205

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Paulo Henrique de Oliveira Santos 034.880.428-80

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Tivit S.A.

07.073.027/0001-

53

Pessoa

Jurídica Membro do Conselho de Administração Subordinação Fornecedor

EXERCÍCIO 2014

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Carlos Augusto Lira Aguiar 032.209.829-72 Membro do Conselho de Administração

Page 206: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

206

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Veracel Celulose S.A.

40.551.996/0001-

48

Pessoa

Jurídica Presidente do Conselho de Administração Subordinação Controlada direta

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

João Carvalho de Miranda 772.120.887-49 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Geral Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Julio Cesar Maciel Ramundo 003.592.857-32 Membro do Conselho de Administração

Page 207: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

207

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

BNDES

33.657.248/0001-

89

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Raul Calfat 635.261.408-63 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim

Participações S.A.

61.082.582/0001-

97

Pessoa

Jurídica Presidente do Conselho de Administração Subordinação Controlador indireto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Paulo Henrique de Oliveira Santos 034.880.428-80

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Page 208: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

208

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Tivit S.A.

07.073.027/0001-

53

Pessoa

Jurídica Membro do Conselho de Administração Subordinação Fornecedor

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

Sergio Augusto Malacrida Junior 166.532.868-19

Membro Suplente do Conselho de

Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Page 209: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

209

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Nome do Administrador CPF Cargo/Função ocupada

João Henrique Batista de Souza Schmidt 005.032.489-67 Membro do Conselho de Administração

Nome/Nome

empresarial da pessoa

relacionada CNPJ

Tipo de

Pessoa

(PF/PJ)

Cargo ou função exercida pelo

Administrador

Tipo de relação

do

Administrador

com a pessoa

relacionada

(controle/presta

ção de

serviço/subordi

nação)

Tipo de pessoa

relacionada

(cliente/controlada

direta/controlada

indireta/controlador

direto/controlador

indireto/credor/deved

or/fornecedor)

Votorantim Industrial

S.A.

03.407.049/0001-

51

Pessoa

Jurídica Diretor Subordinação Controlador direto

Informações Adicionais Os membros Alexandre Gonçalves Silva, Maria Paula Soares Aranha, José Écio Pereira da Costa Júnior, José Luciano Duarte Penido, Eduardo Rath Fingerl, Marcos Barbosa Pinto, Armínio Fraga Neto e Julio Sergio de Souza Cardozo declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexistem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle, mantidas nos 3 (três) últimos exercícios sociais, entre eles e (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia; (ii) os controladores, diretos ou indiretos, da Companhia; ou (iii) fornecedores, clientes, devedores ou credores relevantes da Companhia, de suas controladas ou de suas controladoras.

Page 210: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

210

ANEXO VI - QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS AO CONSELHO FISCAL (ITENS

12.5 A 12.10 DO ANEXO A DA INSTRUÇÃO CVM 552/2014)

Page 211: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

211

12.5 Composição e experiência profissional dos membros do Conselho

Fiscal

Page 212: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

212

Nome CPF Idade Profissão

Mauricio Aquino

Halewicz

694.701.200-

78

42 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Presidente do

Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Contabilidade pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul e em Engenharia Econômica pela Universidade Presbiteriana

Mackenzie. Tem também diploma de MBA em Finanças Corporativas pela

Fundação Getúlio Vargas – FGV, é pós graduado em Engenharia Econômica

pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialização em administração

pela University of Virginia (Darden School of Business Administration).

Experiência profissional: O Sr. Maurício Halewicz é Presidente do Conselho

Fiscal da Companhia desde abril 2013 e foi membro do Comitê de Auditoria e

Riscos de 2009 a abril 2013.Também foi membro suplente do Conselho de

Administração da Fibria de 2009 até abril de 2013.Desde novembro de 2012

ele é Diretor Financeiro da Pacific Hydro Energias do Brasil Ltda. (sociedade

que atua no setor de energia limpa). Anteriormente exerceu funções de Diretor

de Relações com Investidores, Diretor Controladoria e Superintendente

Corporativo de Controladoria da Rede Energia S.A. (companhia aberta que

atua no setor de energia), onde ingressou em 2005. Maurício também exerceu

as funções de Controller da AES Sul Distribuidora Gaucha de Energia S.A.

(companhia aberta que atua no setor de energia) e Gerente Contábil da Rio

Grande Energia S.A. (companhia aberta que atua no setor de energia),

Companhia Cervejaria Brahma (companhia que atuava no setor de produção e

distribuição de bebidas) e KPMG Auditores (sociedade que atua na área de

auditoria contábil).

O Sr. Maurício Halewicz foi membro do Conselho de Administração da Rede

Energia S.A.

Nenhuma das sociedades acima faz parte do grupo econômico Fibria Celulose

S.A.

Declaração de Eventuais Condenações

Page 213: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

213

O Sr. Mauricio Aquino Halewicz não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 214: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

214

Nome CPF Idade Profissão

Geraldo Gianini 531.905.488-

20

64 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Membro

suplente do

Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 6

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Ciências Contábeis e Mestre em Ciências Contábeis

e Finanças pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP.

Experiência Profissional: O Sr. Geraldo Gianini é suplente do Conselho Fiscal

da Fibria Celulose S.A. desde dezembro de 2009. O Sr. Geraldo é Auditor

Sócio da empresa de auditoria Audibanco Auditores Independentes desde

1990. É também Perito Judicial na 10ª vara de execuções federais de SP no

setor de pericia judicial e Professor Universitário e Assessor da Vice Reitoria da

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O Sr. Geraldo Gianini é membro do Conselho Fiscal do Hospital Ana Costa

S.A. (companhia que atua no setor de saúde) e Santos Administração

Participações S.A. (sociedade que atua como consultoria econômica e

financeira).

Das empresas mencionadas, com exceção da Fibria Celulose S.A., nenhuma

integra o grupo econômico da Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Geraldo Gianni não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação

(i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em

julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou

inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Page 215: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

215

Nome CPF Idade Profissão

Gilsomar Maia Sebastião 174.189.288-

07

39 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Membro efetivo

do Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 2

Experiência Profissional

Formação: FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e

Financeiras, São Paulo, Brasil - Lato Sensu MBA em Mercado de Capitais,

Novembro 2004. Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil -

Bacharel em Ciências Contábeis, Março 2001.

Experiência Profissional: O Sr. Gilsomar Maia Sebastião é membro titular do

Conselho Fiscal da Fibria desde abril de 2013. É também Diretor de Finanças

Corporativas da TOTVS S.A. (companhia aberta que atua no desenvolvimento

de sistemas informatizados), desde Janeiro de 2013, onde também atuou como

Diretor de Planejamento da TOTVS S.A. entre 2009 e 2012. Anteriormente, foi

Gerente de M&A e de Relações com Investidores da TOTVS S.A., entre 2006 e

2007. Fez carreira na Ernst & Young Auditores Independentes (sociedade que

atua na área de auditoria contábil) como gerente de auditoria, onde atuou em

projetos de auditoria externa entre 1996 e 2004.

Nenhuma das empresas mencionadas integra o grupo econômico da

Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Gilsomar Maia Sebastião não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 216: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

216

Nome CPF Idade Profissão

Antônio Felizardo

Leocadio

129.803.248-

25

42 anos Contador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Membro

suplente do

Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Mestrado

em Contabilidade e Finanças; USP – Universidade de São Paulo – MBA

Mercado de Capitais; Universidade Mackenzie – Ciências Contábeis.

Experiência Profissional: O Sr. Antonio Felizardo Leocadio é membro suplente

do Conselho Fiscal desde abril 2014. O Sr. Antônio Felizardo Leocadio é

Diretor Financeiro da Gucci Brasil Importação e Exportação Ltda. (sociedade

que atua no setor de comércio de luxo) desde 2012. Anteriormente foi Diretor

de Controladoria do Walmart Brasil Ltda. (sociedade que atua no setor

varejista), entre o período de 2008 a 2012, com responsabilidade pelas áreas

de contabilidade, controladoria e SOX. No período de 2007 a 2008, o Sr.

Antônio Felizardo Sr. Leocadio também exerceu as funções de Gerente de

Fundo de Hedge no UBS Asset Management (sociedade que atua no setor

financeiro), no Canadá. Também atuou no período de 2004 a 2006 na

Thomson Corportion (agência de notícias internacional) e no período de 1996 a

2004 na Ernet &Young Independent Auditors S.S. (sociedade que atua na área

de auditoria contábil).

Das empresas mencionadas, nenhuma integra o grupo econômico da

Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Antônio Felizardo Leocadio não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 217: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

217

Nome CPF Idade Profissão

Antônio Sérgio Riede 201.299.809-

78

58 anos Administrador

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Membro efetivo

do Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A N/A

Experiência Profissional

Formado em Comunicação Social e Jornalismo pela UNICEUB e mestre em

Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, o Sr. Antonio Sergio Riede

é Presidente do Conselho Fiscal da Investimentos e Participações em

Infraestrutura S.A. – Invepar (companhia aberta que atua na área de

infraestrutura). É presidente da Diretoria Executiva da ANABB - Associação

Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. Atuou como professor de

programas de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas e do IBMEC, nas

áreas de Ética Empresarial e Sustentabilidade. Foi Diretor de Gestão de

Pessoas do Banco do Brasil e Presidente da CASSI - Caixa de Assistência dos

Funcionários do Banco do Brasil.

Das sociedades mencionadas, nenhuma integra o grupo econômico da

Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Antônio Sérgio Riede não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

Page 218: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

218

Nome CPF Idade Profissão

Carlito Silverio Ludwig 124.124.900-

82

68 anos Economista e

Advogado

Órgão da

Administração

Cargo Eletivo

Ocupado

Outros Cargos e Funções

Exercidas no Emissor

Conselho Fiscal Membro

suplente do

Conselho

Fiscal

N/A

Data da Eleição Data de Posse Prazo de

Mandato

Foi Eleito pelo

Controlador

28/04/2015 Até 28/05/2015 Até AGO 2016 Sim

Conselheiro

Independente

Critérios utilizados para determinar a

independência

Mandatos

Consecutivos

Não N/A 1

Experiência Profissional

Formação: Graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

Dom Bosco e em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de

Santo Ângelo - Santo Ângelo. Pós-Graduado em Metodologia de Ensino

Superior pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Especializado em

Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Mestrado

em Letras – Linguística Aplicada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

Dom Bosco. Conta ainda com MBA em Auditoria na Fundação Instituto de

Pesquisas Atuariais e Finanças.

Experiência Profissional: O Sr. Carlito Silveiro Ludwig atuou como Secretário

Municipal da Administração de entre 1971 e 1973, na Prefeitura de Alecrim, no

Rio Grande do Sul. Entre 1998 a 2000, atuou como Auditor Banco do Brasil

S.A. Entre 2003 e 2006 atuou também como professor no Curso de Auditoria

baseada em Risco do Banco do Brasil S.A. Atuou, ainda, como Diretor

Administrativo e Financeiro na Secretaria de Estado da Educação do Pará no

período de 2008 a 2009.

O Sr. Carlito Silverio Ludwing foi Presidente do Comitê de Auditoria da Banco

da Amazônia (instituição financeira) entre o período de 2010 e 2012, e é

membro do referido Comitê desde 2009.

Das empresas mencionadas, nenhuma integra o grupo econômico da

Companhia.

Declaração de Eventuais Condenações

O Sr. Carlito Silverio Ludwig não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer

condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii)

transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha

Page 219: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

219

suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou

comercial qualquer.

12.6 Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro do

conselho de administração ou do conselho fiscal no último

exercício, informar, em formato de tabela, o percentual de

participação nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no

mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo:

Conselheiro Participação nas

reuniões (%)

Antônio Felizardo Leocadio 0%

Carlito Silverio Ludwing 0%

Geraldo Gianini 0%

Gilsomar Maia Sebastião 100%

Maurício Aquino Halewicz 100%

12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.5 em relação aos

membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de

auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais

comitês ou estruturas não sejam estatutários:

Não aplicável, uma vez que os membros do Conselho Fiscal indicados na

presente Proposta não fazem parte de quaisquer comitês da Companhia.

12.8 Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro

dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de

risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou

estruturas não sejam estatutários, informar, em formato de tabela, o

percentual de participação nas reuniões realizadas pelo respectivo

órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no

cargo:

Não aplicável, uma vez que os membros do Conselho Fiscal indicados na

presente Proposta não fazem parte de quaisquer comitês da Companhia.

12.9 Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau

entre:

a. administradores do emissor

b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas,

diretas ou indiretas, do emissor

Page 220: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

220

c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou

indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor

d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades

controladoras diretas e indiretas do emissor

Não há quaisquer relações conjugais, de união estável ou de parentesco entre

(a) administradores da Companhia; (b) administradores da Companhia, e

administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Companhia; (c)

administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas, e

controladores diretos ou indiretos da Companhia; e (d) administradores da

Companhia, e administradores das sociedades controladoras diretas ou

indiretas da Companhia.

12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou

controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre

administradores do emissor e:

a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com

exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou

indiretamente, a totalidade do capital social

b. controlador direto ou indireto do emissor

c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do

emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de

alguma dessas pessoas

Não há relação de subordinação entre os membros do Conselho Fiscal e (a)

sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia; (b) controlador

direto ou indireto da Companhia; ou (c) fornecedor, cliente, devedor ou credor

da Companhia, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma

dessas pessoas.

Page 221: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

221

ANEXO VII - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (ITEM 13 DA

INSTRUÇÃO CVM 480/2009)

13. Remuneração dos administradores

13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos

a. objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Companhia e suas controladas para seus membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e não Estatutária, do Conselho Fiscal, do Comitê de Auditoria Estatutário e demais comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, tem como objetivos e premissas:

Atrair, reter e motivar os administradores, fornecendo as condições necessárias para o desenvolvimento e a concretização das estratégias de negócios da Companhia;

Alinhar os interesses dos administradores, dos acionistas e da Companhia para a criação de valor para a Fibria de forma sustentável;

Motivar e recompensar o desempenho individual dos administradores, tendo em vista o alcance de metas financeiras e estratégicas da Companhia;

Refletir a cultura e os valores da Companhia: ética, solidez, respeito, empreendedorismo e união;

Fornecer a seus administradores níveis de remuneração competitivos em relação aos praticados pelos mercados selecionados;

Prover um adequado equilíbrio entre as remunerações fixa e variável, de curto e longo prazo, conforme a cultura da Companhia; e

Permitir a comunicação entre os administradores, a Companhia e seus empregados quanto ao entendimento e aplicação da política de remuneração.

As bases da política de remuneração – fixa e variável – são mantidas de acordo com pesquisas de mercado selecionado por empresas externas independentes. b. composição da remuneração, indicando:

i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração

Page 222: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

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A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Companhia e de suas controladas está baseada somente em remuneração fixa mensal. Caso o membro do Conselho de Administração participe também de comitês ele recebe um valor adicional fixo mensal, que faz parte da remuneração fixa do Conselho de Administração, sob a rubrica “remuneração por participação em comitês” - seguindo a segregação determinada na Instrução CVM 480. Somente o Presidente do Conselho de Administração recebe o benefício direto e indireto da assistência médica. Os demais membros não são elegíveis ao beneficio da assistência médica. Esta prática, adotada nos exercícios de 2012, 2013 e 2014 também está prevista para ser utilizada no exercício de 2015. Vale observar que dos 2membros eleitos ao Conselho de Administração da Companhia indicados pelo acionista BNDES Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”), signatário de Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 29 de outubro de 2009, e aditado em 29 de outubro de 2014, 2 renunciaram ao direito de receber sua respectiva remuneração como membro do Conselho de Administração. Os membros do Conselho de Administração indicados pela Votorantim Industrial S.A. (“VID”), signatária do referido Acordo de Acionistas, que também haviam, inicialmente, renunciado à remuneração como membro do Conselho de Administração, passaram a recebê-la a partir de maio de 2013. É preciso também ressaltar que para os membros integrantes do Conselho de Administração não há qualquer política ou prática de remuneração variável ou de remuneração baseada em ações, seja para o exercício de 2012, 2013, 2014 seja em relação à previsão para o exercício de 2015. O valor da remuneração fixa do Conselho de Administração é definido com base em pesquisa de mercado conduzida por empresa externa e independente que tem como parâmetros organizações de mesmo porte da Companhia, que atuam no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Após a definição das verbas globais de remuneração, deliberada pela Assembleia Geral, a política de remuneração individual e o valor atribuído a cada membro do Conselho de Administração são definidos e aprovados em reunião do referido órgão. A remuneração do Conselho de Administração, conforme acima, tem por objetivo compensar adequadamente os conselheiros pela sua participação nas reuniões e pelas suas contribuições ao Conselho de Administração e à Companhia, sendo o benefício adicional do Presidente do Conselho de Administração pago em contrapartida ao maior número de funções exigidas de sua parte. Diretoria Estatutária e não Estatutária A remuneração total da Diretoria Estatutária e não Estatutária da Companhia e de suas controladas é composta pelos seguintes elementos:

• Remuneração Fixa mensal: objetiva reconhecer e refletir o valor do cargo interna e externamente (mercado), bem como o desempenho

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individual, experiência, formação e conhecimento do executivo (para maiores informações, ver item 13.1 b III, Remuneração Fixa). • Benefícios: objetiva complementar os benefícios da previdência social oficial e conferir maior segurança aos Diretores Estatutários e não Estatutários, permitindo-lhes manter o foco no desempenho de suas respectivas funções. Os benefícios concedidos são: Assistência Médica, Assistência Odontológica, Seguro de vida em grupo, Veículo, Previdência Privada, Férias, 13º salário, FGTS, Seguridade Social, Benefícios Pós Emprego e em razão da cessação do exercício do cargo. Os benefícios visam garantir a competitividade das práticas de remuneração, a fim de atrair e reter quadros de qualidade em posições chaves (para maiores informações, ver item 13.1 b III, Benefícios). Não há qualquer outro benefício além dos descritos neste parágrafo. • Remuneração Variável: objetiva premiar o alcance e a superação de metas individuais e da Companhia, alinhadas ao orçamento, planejamento estratégico e mercado (para maiores informações, ver item 13.1 b III, Remuneração Variável e Premiação Sinergias). A Remuneração Variável é composta de: Plano de Incentivos de Longo Prazo; Bônus de Desligamento; Remuneração Variável Investida; Bônus Diferido e eventuais premiações extraordinárias. (i) Plano de Incentivos de Longo Prazo: tem o objetivo de reforçar os

níveis de retenção dos executivos-chave e alinhar seus interesses com

os dos acionistas, na criação de valor através de resultados consistentes

e a longo prazo. O plano em vigor até o final do exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2013 era baseado no conceito de

phantom stock options, que consistia na concessão de uma premiação

financeira chamada de “opção”, sem a entrega física das ações,

baseada na valorização da Companhia no longo prazo, medida pela

variação da cotação da ação da Fibria em bolsa de valores. A

Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, realizada em 25 de abril

de 2014, aprovou um Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra

de Ações da Fibria Celulose S.A. (“Plano de Opção”), em substituição

ao phantom stock options descrito acima, tendo como elegíveis

membros da Diretoria Estatutária e não Estatutária da Companhia, bem

como executivos em nível gerencial, sujeitos à indicação e aprovação do

Conselho de Administração. Através deste Plano de Opção os

beneficiários terão a opção de adquirir ações da Companhia e se

tornarem efetivamente acionistas, compartilhando do sucesso do

negócio através da valorização das ações, como também dos riscos

inerentes ao mercado de capitais. Como resultados são esperados um

maior alinhamento entre os gestores beneficiários do Plano de Opção

aos acionistas, comportamento e visão de longo prazo e criação de valor

para a Companhia (para maiores informações, ver item 13.1 b III, Plano

de Incentivos de Longo Prazo). O Plano de Opção poderá ser extinto, a

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qualquer tempo, por decisão da Assembleia Geral, sendo que seus

efeitos retroagirão ao início do exercício de sua aprovação. O término de

vigência do Plano de Opção não afetará a eficácia e validade das

opções outorgadas até então e que ainda estejam em vigor, de acordo

com os termos do Plano de Opção. Os direitos adquiridos com base no

plano de incentivo a longo prazo que seguia o conceito de phantom

stock options, em vigor até dezembro de 2013, serão respeitados

existindo ainda valores pendentes de recebimento.

(ii) Bônus de Desligamento: os Diretores são elegíveis a uma

gratificação por desligamento. Entretanto, na data deste Formulário de

Referência, não há qualquer arranjo contratual que contemple Bônus de

Desligamento para Diretoria. (para maiores informações, ver item 13.1 b

III, Bônus de desligamento)

(iii) Remuneração Variável Investida: este programa considera a

possibilidade da Diretoria Estatutária e Não Estatutária optar, de maneira

individual e espontânea, por receber parte da Remuneração Variável

após 2 anos, sendo que no momento do recebimento de tal valor será

considerado o crescimento de valor da empresa medido pelo valor de

sua ação no período de 2 anos.

(iv) Bônus Diferido: bônus a serem pagos em Reais exclusivamente

aos diretores não-estatutários, a título de um plano de retenção,

condicionado à sua permanência na Companhia por um período mínimo

de três anos.

O Conselho de Administração pode, também, outorgar ou estabelecer premiações extraordinárias para Diretores Estatutários e não Estatutários, em função de metas específicas, relacionadas a grandes projetos ou a determinados eventos. Remunerações variáveis desse tipo estão reportadas neste Formulário no item 13.2.(c ) “i”, na categoria “outros”. Com base nas premissas acima elencadas, a Companhia participa regularmente de pesquisas de remuneração total de executivos, conduzidas por consultorias externas especializadas, e utiliza os resultados dessas pesquisas para nivelar a remuneração fixa paga a seus Diretores (salários, honorários e benefícios) à remuneração mediana praticada pelo mercado. A remuneração direta (remuneração variável e incentivos de longo prazo) , considerando as medidas estatísticas utilizadas na elaboração de política de remuneração por empresas de consultoria de remuneração para nivelar a remuneração de executivos de determinada empresa com o mercado com que ela vai se comparar, conforme resultado obtido nas referidas pesquisas equivale a 75% do valor total da remuneração recebida pelos Diretores. Cabe ressaltar que o pagamento dos valores da remuneração variável de curto e longo prazo alinhado ao terceiro quartil de mercado está sujeito à superação das metas previstas no plano de negócios da Companhia no nível de

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desempenho 400, régua utilizada pela empresa que vai de 100 a 500 para avaliação das metas contratadas para pagamento das remunerações variáveis referente ao exercício. O nível de desempenho 400 corresponde à média entre a meta alvo a ser atingida e a meta de desempenho excepcional máximo de superação. O painel de empresas das pesquisas que formam a base de mercado para a Companhia é selecionado levando-se em consideração uma ou mais das seguintes características:

• Porte (faturamento) similar ao da Companhia; • Indústrias de diferentes setores, mas, principalmente, de produtoras de commodities; • Empresas de capital nacional e subsidiárias de empresas estrangeiras líderes em seus respectivos segmentos de atuação; e • Práticas de remuneração consistentes e reconhecidas no mercado.

Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Companhia, para os exercícios de 2012, 2013 e 2014, teve a sua remuneração baseada somente em remuneração fixa mensal sem nenhum benefício direto ou indireto. A remuneração mensal do Conselho Fiscal, conforme prescrito no § 3º do artigo 162 da Lei nº 6.404/76, é estabelecida em valor equivalente, no mínimo, a 10% da remuneração média mensal de cada Diretor da Companhia, não computados benefícios, verbas de representação e participação nos lucros. A remuneração do Presidente do Conselho Fiscal da Companhia é cerca de 45% maior do que a recebida pelos outros membros do Conselho. Isso se dá em razão de suas atribuições adicionais de preparar e presidir as reuniões do Conselho Fiscal e está de acordo com pesquisas de mercado salarial solicitadas pela Companhia à empresa especializada em remuneração de executivos. A política da Companhia estabelece que a remuneração mensal fixa do Presidente do Conselho Fiscal não poderá exceder 20% da remuneração mensal média dos Diretores da Companhia. Não fez parte da política de remuneração do Conselho Fiscal para o exercício de 2012, 2013 e 2014, e igualmente não está previsto para o exercício de 2015, qualquer tipo de remuneração variável, benefícios pós-emprego ou motivados pela cessação do exercício do cargo, ou remuneração baseada no valor das ações. Comitê de Auditoria e Riscos

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O Comitê de Auditoria e Riscos da Companhia foi extinto em abril de 2013, em função da criação e instalação do Comitê de Auditoria Estatutário. Por tal razão, os membros do Comitê de Auditoria e Riscos foram remunerados somente até abril de 2013, inclusive. Os membros do Comitê recebiam apenas remuneração fixa, sem qualquer benefício direto ou indireto. A remuneração era estabelecida a partir de dados de pesquisa realizada por empresa especializada em remuneração, de tal modo a equiparar a remuneração dos membros do Comitê com a prática do mercado. Nos exercícios de 2012 e 2013 apenas o coordenador do Comitê recebeu remuneração diferenciada tendo em vista as responsabilidades e as atribuições a ele conferidas. Nesse sentido, o coordenador recebeu um valor fixo mensal 50% superior à remuneração dos demais membros do Comitê. Não fez parte da política de remuneração do Comitê de Auditoria e Riscos para os exercícios de 2012 e 2013 qualquer tipo de remuneração variável, benefícios diretos, indiretos ou de pós-emprego ou motivados pela cessação do exercício do cargo, nem remuneração baseada no valor das ações da Companhia. Comitê de Finanças É composto por executivos da Fibria, por membros do Conselho de Administração da Companhia e outros membros indicados pelos acionistas. Todos os integrantes do Comitê de Finanças passaram a receber, a partir de maio de 2013, a sua remuneração baseada somente em remuneração fixa mensal, sem qualquer benefício direto ou indireto. Comitê de Pessoas e Remuneração Os membros do Comitê de Pessoas e Remuneração recebem apenas remuneração fixa mensal, sem qualquer benefício direto ou indireto, a qual é estabelecida conforme comparação com os seus pares no mercado de acordo com pesquisa realizada por empresa especializada em remuneração. Não fez parte da política de remuneração do Comitê de Pessoas e Remuneração para os exercícios de 2012, 2013 e 2014 e não está previsto para o ano de 2015, qualquer tipo de remuneração variável, benefícios pós-emprego ou motivados pela cessação do exercício do cargo, ou remuneração baseada no valor das ações da Companhia. Dos 5 membros do Comitê de Pessoas e Remuneração 3 recebem remuneração a partir de maio de 2013. Dois membros desse Comitê, que também integram o Conselho de Administração como membros titulares, recebem um valor adicional fixo mensal, que faz parte da remuneração fixa anual do Conselho de Administração, sob a rubrica “remuneração por participação em comitês” -

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seguindo a segregação determinada na Instrução CVM 480 -, conforme anteriormente mencionado no item 13.1.b.i - Conselho de Administração. Comitê de Sustentabilidade Todos os membros do Comitê de Sustentabilidade recebem remuneração fixa anual, estabelecida com assessoria de empresa especializada em remuneração para palestrantes ou professores por dia de trabalho. Nenhum beneficio direto ou indireto é concedido aos membros desse Comitê. Não fez parte da política de remuneração do Comitê de Sustentabilidade para os exercícios de 2012, 2013 e 2014, e não está previsto para o ano de 2015, qualquer tipo de remuneração variável, benefícios pós-emprego ou motivados pela cessação do exercício do cargo, ou remuneração baseada no valor das ações da Companhia. A remuneração dos membros deste Comitê está fixada em um valor anual que foi estabelecido considerando uma previsão de 3 reuniões por ano. No entanto, este valor não se altera caso, durante o ano, seja realizado um número maior ou menor de reuniões. Dos 9 membros do Comitê de Sustentabilidade 4 recebem remuneração. Comitê de Inovação Os membros do Comitê de Inovação têm direito a uma remuneração fixa mensal, sem nenhum benefício direto ou indireto, a qual é estabelecida conforme comparação com os seus pares no mercado em pesquisa realizada por empresa especializada em remuneração. Dos 6 membros do Comitê de Inovação 4 recebem recebem remuneração a partir de maio de 2013. Os membros desse Comitê que também integram o Conselho de Administração recebem um valor adicional fixo mensal, que faz parte da remuneração fixa anual do Conselho de Administração, sob a rubrica “remuneração por participação em comitês” - seguindo a segregação determinada na Instrução CVM 480 -, conforme anteriormente mencionado no item 13.1.b.i - Conselho de Administração. Comitê de Auditoria Estatutário – CAE O Comitê de Auditoria Estatutário foi aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 26.04.2013 e seus membros foram eleitos pelo Conselho de Administração no dia 27/05/2013. Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário têm direito a uma remuneração fixa mensal, sem nenhum beneficio direto ou indireto, a qual é estabelecida conforme comparação com os seus pares no mercado em pesquisa realizada por empresa especializada em remuneração.

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Não fez parte da política de remuneração do Comitê de Auditoria Estatutário para os exercícios de 2013 e 2014, e não está previsto para o ano de 2015, qualquer tipo de remuneração variável, benefícios pós-emprego ou motivados pela cessação do exercício do cargo, ou remuneração baseada no valor das ações da Companhia.

ii) proporção de cada elemento na remuneração total

Exercício de 2014

Elementos da

Remuneração

Conselho

de

Administr.

Conselho

Fiscal

Diretoria

Estatut.

Diretoria

não

estatut.

Comitê

Aud/Risco(4)

Comitê

Pessoas

Comitê

Finanças

Comitê

Sustentab.

Comitê

Inovação

Comitê

Aud/Est.

Remuneração

Fixa 100% 100% 15% 40% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Benefícios (1) 0% 0% 7% 13% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Remuneração

Variável (2)

(3)

0% 0% 61% 47% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Plano de

Incentivo de

Longo Prazo

(4)

0% 0% 17% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Legenda:

(1) Benefícios aqui incluídos, quando de direito: a. Assistência médica e/ou odontológica b. Seguro de vida c. Veículo e suas despesas d. Previdência privada e. Férias, 13º, FGTS, Seguridade Social f. Pós emprego g. Cessação do exercício do cargo

(2) A Remuneração Variável é composta dos elementos descritos no item

13.b.i acima. (3) O valor referente à remuneração variável aqui informada refere-se ao

valor reconhecido no exercício de 2014, pago em 27 de fevereiro de 2015.

(4) O valor referente à remuneração por plano de incentivo de longo prazo considera apenas as outorgas das phantom stock options que estão em aberto no exercício de 2014 e também as outorgas de opções no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações realizadas em 2014.

(5) O Comitê de Auditoria e Riscos da Companhia foi extinto em abril de 2013, em função da criação e instalação do Comitê de Auditoria

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Estatutário. Por tal razão, os membros do Comitê de Auditoria e Riscos foram remunerados somente até abril de 2013, inclusive.

Nota:

Na coluna do Conselho de Administração, os benefícios correspondem à assistência médica concedida somente ao Presidente do Conselho de Administração. Para a Diretoria Estatutária e não Estatutária, correspondem a todos os benefícios diretos e indiretos relacionados acima. iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos

elementos da remuneração Remuneração Fixa A remuneração fixa é calculada e ajustada considerando os seguintes parâmetros: Dados de mercado para cargos de responsabilidades similares obtidos por

intermédio de pesquisas salariais e considerando a estratégia de posicionamento da Companhia para remuneração fixa (mediana);

Valor do cargo internamente, ou seja, perante cargos de outras áreas

(equidade interna); Desempenho individual conforme sistema de avaliação adotado pela

Companhia; Experiência e maturidade do executivo na função ocupada; e

Outros fatores eventuais, como executivos de alto potencial para sucessão,

riscos de retenção, habilidades e competências específicas escassas no mercado.

Os dados de mercado foram obtidos através de pesquisas salariais executadas por empresa especializada em remuneração, contratada pela Companhia, considerando um grupo de empresas relevantes e comparáveis em relação ao porte, setor e origem de capital. Benefícios Os benefícios são determinados e ajustados com base na prática de mercado e conforme o posicionamento desejado pela Companhia (mediana). Os dados de mercado foram obtidos através de pesquisas salariais executadas por empresa especializada em remuneração, contratada pela Companhia, considerando um grupo de empresas relevantes e comparáveis em relação ao porte, setor e origem de capital. Remuneração Variável

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A Remuneração Variável da Diretoria Estatutária e não Estatutária é baseada no conceito de participação nos resultados, no qual existe uma meta de premiação alvo (“target” ou “meta 300”), estabelecida em múltiplos salariais e baseada na filosofia de remuneração da Companhia, à qual são associadas metas pré-estabelecidas. A chamada “meta 500” corresponde à meta “stretch” ou “de superação”, e resulta em uma premiação 50% superior à premiação alvo (meta 300 ou “target”). As metas são definidas para indicadores financeiros e estratégicos ponderados nas categorias de: i) empresa, ii) área, e iii) individuais. Os indicadores são revistos anualmente, conforme as estratégias de negócios da Companhia. Para 2012, 2013 e 2014, foram definidos o CVA (Cash Value Added) e o FCL (Fluxo de Caixa Livre) como métricas financeiras. As metas financeiras são baseadas no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração. Ao final do exercício é avaliado o alcance das metas e calculada a premiação resultante, através de uma fórmula aditiva ponderada. A premiação final pode variar de 0 a 150% da premiação alvo (“target”). A premiação é paga no mês de fevereiro seguinte ao exercício fiscal usado como base para avaliação dos resultados. Em fevereiro de 2012 este programa foi revisado e aprovado pelo Conselho de Administração. Remuneração Variável Investida Este programa considera a possibilidade da Diretoria Estatutária e Não Estatutária optar, de maneira individual e espontânea, por receber parte da Remuneração Variável após 2 anos sendo que no momento do recebimento de tal valor será considerado o crescimento de valor da empresa medido pelo valor de sua ação no período de 2 anos.. Premiação Sinergias Com relação à premiação pela obtenção de sinergias no processo de integração

Votorantim Celulose e Papel S.A. (“VCP”) (antiga denominação social da Companhia)

e Aracruz Celulose S.A. (“Aracruz”), na formação da Fibria, apesar de não mais vigente

na data deste Formulário, houve desembolso do Prêmio Sinergia até o exercício de

2014.

Incentivos de Longo Prazo Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações) Apenas os Diretores Estatutários e não Estatutários eram elegíveis ao Plano de Incentivos de Longo Prazo. O plano de incentivos de longo prazo para a Diretoria Estatutária e não Estatutária em vigor até o final do exercício social de 2013 foi substituído por um Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações da Fibria Celulose S.A. pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014.

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O plano era baseado na concessão de uma oportunidade de premiação financeira no futuro, chamada de “opção”1, baseada na valorização da Companhia no longo prazo, medida pela variação da cotação da ação da Fibria em bolsa de valores entre as datas de outorga e exercício da opção. Nos termos do Plano, anualmente o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Pessoas e Remuneração, poderia criar novas outorgas do plano (“programas”), determinando os Diretores Estatutários e não Estatutários elegíveis, o número de opções outorgadas e os valores envolvidos. O valor da ação para efeitos dos cálculos do plano inicialmente era baseado na média da cotação da ação nos seis meses anteriores às datas de cálculo, e posteriormente, foi revisado e aprovado em fevereiro de 2012, passando a ser baseado na cotação média da ação em bolsa de valores nos 3 meses anteriores à data de outorga. Para exercer suas opções, o executivo deveria respeitar um prazo de carência de 3 anos, durante o qual deveria permanecer na Companhia. Excepcionalmente, a primeira outorga denominada programa 2009 possuía período de carência escalonado, sendo adquirido o direito ao exercício em 1/3 por ano a partir de 2010. Em caso de desligamento durante o prazo de carência, regras específicas se aplicariam às opções vigentes, conforme a situação. Após o prazo de carência, o executivo teria mais 5 anos para exercer suas opções. Todas as opções não exercidas nesse prazo expirariam. O ganho potencial do executivo seria a diferença entre a cotação média da ação nos 3 meses anteriores à data de exercício e o valor de exercício, multiplicada pelo número de opções concedidas. A cada outorga o Conselho de Administração estabeleceria uma meta de valorização mínima da ação, abaixo da qual não haveria nenhuma premiação. A premiação máxima era limitada a duas vezes a premiação alvo (“target”), conforme a estratégia de remuneração da Companhia. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações da Fibria Celulose S.A (“Plano de Opção”), aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. São potenciais beneficiários do Plano de Opção os membros da Diretoria Estatutária e Não Estatutária da Companhia e executivos em cargos gerenciais. O Plano de Opção será administrado pelo Conselho de Administração da Companhia, que terá, dentro de limites estabelecidos em Assembleia Geral, poderes para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a administração do Plano de Opção, incluindo: (a) a outorga de opções nos termos do Plano de Opção, bem como a criação e aplicação de normas específicas para cada outorga, sujeitas aos termos deste Plano de Opção; (b) a eleição dos Beneficiários do Plano de Opção e a autorização para outorgar opções de compra de ações em seu favor, estabelecendo todas as condições das opções a serem outorgadas, bem como a modificação de tais condições

1 “Opção”, tal como referida neste Formulário de Referência para fins do phantom stock options, é mero direito à remuneração de longo prazo, não se confundindo com opção à aquisição de ações, (“stock option”) que é parte do Plano de Opção aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária de 25 de abril de 2014.

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quando necessário para adequar as opções aos termos de lei, norma ou regulamento superveniente; e (c) a emissão de novas ações da Companhia dentro do limite do capital autorizado e/ou a alienação de ações mantidas em tesouraria, para satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção. As opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 1,5% das ações de emissão da Companhia, contanto que o número total de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas nos termos do Plano de Opção esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia. As ações correspondentes às opções que forem canceladas, caducarem, expirarem ou prescreverem, por qualquer motivo, não serão computadas para efeitos do limite previsto no parágrafo acima e, portanto, ficarão novamente disponíveis para outorga nos termos do Plano de Opção. Caberá ao Conselho de Administração fixar o preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano de Opção, respeitado o preço médio ponderado pelo volume das ações da Companhia observado nos últimos 90 dias imediatamente anteriores à data da outorga da opção, o qual poderá ser anualmente ajustado pelo Conselho de Administração à vista do planejamento estratégico da Companhia. O Conselho de Administração poderá impor termos e/ou condições precedentes para o exercício de cada opção e, observadas as cláusulas mínimas estabelecidas no Plano de Opção, impor restrições à transferência das ações adquiridas mediante o exercício da opção, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos de preferência em caso de alienação, pelo Beneficiário, de tais ações, até o término do prazo e/ou o cumprimento dos referidos termos e das condições precedentes fixadas. O exercício da opção outorgada nos termos deste Plano de Opção ficará sujeito ao cumprimento de um período de carência de, no mínimo, 36 meses, contados da data de outorga. As opções terão prazo máximo de exercício de 36 meses contados a partir da data de término do período de carência, e perderão seu valor após esta data. Bônus de Desligamento Os Diretores Estatutários são elegíveis a uma gratificação por desligamento, ratificada contratualmente por ocasião da integração entre Aracruz e a então VCP. Entretanto, na data deste Formulário de Referência, não há qualquer arranjo contratual com previsão de Bônus de Desligamento. Para maiores informações, ver item 13.12.

iv) razões que justificam a composição da remuneração Remuneração do Conselho de Administração

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No que tange à remuneração dos membros do Conselho de Administração, os objetivos principais são atrair Conselheiros com reputação e perfis adequados, concedendo-lhes as condições necessárias para o desempenho de suas funções.

Remuneração da Diretoria Estatutária e Não Estatutária A composição da remuneração da Diretoria Estatutária e não Estatutária, tanto nos elementos que a compõe quanto no peso de cada um, reflete:

A competitividade com a prática de um mercado composto por empresas selecionadas, que permita atrair e reter os executivos com as qualificações requeridas;

A possibilidade de se associar uma parcela significativa da remuneração total aos resultados da Companhia;

A busca de um equilíbrio entre as diferentes parcelas da remuneração, que incentive a geração de resultados de curto, médio e longo prazos, dentro de níveis de riscos moderados; e

A possibilidade de se balancear a remuneração variável de curto e longo prazo, visando à geração de resultados anuais sustentáveis e que resultem na criação de valor para os acionistas.

Remuneração do Conselho Fiscal No que tange à remuneração dos membros do Conselho Fiscal, os objetivos principais são atrair Conselheiros com reputação e perfis adequados, concedendo-lhes as condições necessárias para o desempenho de suas funções, observados os limites fixados pela legislação em vigor. Remuneração dos Comitês No que tange à remuneração dos membros dos Comitês, os objetivos principais são atrair membros com reputação e perfis adequados, concedendo-lhes as condições necessárias para o desempenho de suas funções. c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração No caso dos Diretores Estatutários e Não Estatutários:

A remuneração fixa é ajustada anualmente com base em pesquisa de mercado, nos resultados da Companhia e no desempenho individual, este último referenciado em metas específicas;

A remuneração variável anual depende de indicadores financeiros e estratégicos, definidos a cada ano pelo Conselho de Administração, conforme o plano de negócios da Companhia. Para os exercícios de

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2012, 2013, 2014 e previsto para 2015, os indicadores corporativos (não individuais) estabelecidos são Cash Value Added, Fluxo de Caixa Descontado, Sinergias e Segurança do Trabalho.

O novo plano de incentivos de longo prazo está diretamente relacionado ao preço da ação da Companhia, ou seja, seu valor de mercado.

O plano de remuneração variável investida está diretamente relacionado com a evolução do valor da ação da Companhia.

Os membros do Conselho de Administração são elegíveis somente à remuneração fixa, conforme prática de mercado, não estando sujeitos aos indicadores de desempenho. O racional para este modelo é:

Os membros do Conselho de Administração necessitam de total independência para analisar as propostas da Diretoria. Evitam-se, assim, sistemas de remuneração que possam gerar situações de conflito de interesses; e

Os membros do Conselho de Administração são profissionais de vasta experiência e reputação reconhecida no mercado, com histórico de sucesso profissional.

Os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês também recebem apenas remuneração fixa, portanto sem efeitos de indicadores de desempenho, incompatíveis com as funções daquele órgão. d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho No caso da Diretoria Estatutária e não Estatutária:

A remuneração fixa é ajustada anualmente com base em pesquisa de mercado, nos resultados da Companhia e no desempenho individual, este com base em metas específicas;

Conforme detalhado no item 13.1.b, a remuneração variável da Diretoria Estatutária e não Estatutária é baseada no conceito de participação nos resultados, no qual existe uma meta de premiação alvo (“target”) estabelecida em múltiplos salariais e baseada na filosofia de remuneração da Companhia, à qual são associadas metas pré-estabelecidas. As metas são definidas para indicadores financeiros e estratégicos e ponderadas nas categorias: i) empresa, ii) área e iii) individuais. Para cada indicador existe uma faixa de metas, que é correlacionada a uma faixa de premiação. O ponto central da faixa (“meta 300”) corresponde à premiação alvo (“target”), que é paga no caso de alcance pleno (100% das metas). Caso as metas sejam superadas, a premiação cresce até o limite de 150% do alvo (“meta 500”

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ou “stretch”). Existe uma faixa de tolerância abaixo das metas, até um mínimo (“meta 100”), abaixo do qual não há premiação;

O plano de incentivos de longo prazo está diretamente relacionado ao preço da ação da Companhia, ou seja, seu valor de mercado.

O plano de remuneração variável investida está diretamente relacionado com a evolução do valor da ação da Companhia

Os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e dos Comitês são elegíveis somente à remuneração fixa, portanto sem efeitos de indicadores de desempenho. e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazos A estratégia de remuneração da Companhia tem como objetivos a atração, retenção e motivação de profissionais qualificados para a criação e implantação das estratégias de negócios aprovadas pelos acionistas, que resultem na criação de valor sustentável. A mecânica do plano de remuneração variável anual atrela as premiações a métricas financeiras de crescimento, resultados e valor, de curto e médio prazo (CVA e FCL). O plano de incentivos de longo prazo, aprovado pelo Conselho de Administração em 25 de agosto de 2010, consiste numa premiação em dinheiro baseada na valorização da Companhia, conforme a variação do preço de sua ação em bolsa, e após prazo predeterminado. Muito embora este plano não preveja a negociação efetiva das ações, ele atrela a remuneração ao crescimento futuro do valor de mercado da Companhia, ou seja, a valorização das ações no longo prazo. Esta, por sua vez, depende diretamente do crescimento e sustentabilidade dos resultados anuais alcançados, entre outros fatores. O phantom stock options foi substituído por um Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações é baseado no conceito de opções de compra de ações, portanto, diretamente atrelado ao crescimento do valor de mercado da Companhia, ou seja, à valorização das ações em longo prazo. Dessa forma, a política de remuneração descrita neste item 13.1 do Formulário de Referência tem por objetivo incentivar os colaboradores a buscar a melhor rentabilidade dos investimentos e projetos desenvolvidos pela Companhia, alinhando interesses dos colaboradores com os da Companhia. A curto prazo, a Companhia busca o alinhamento de interesses por meio de salários e pacote de benefícios compatíveis com os níveis de mercado. A médio prazo, através do pagamento de bônus e participação nos nossos resultados a determinados colaboradores, buscando premiar o alcance e a superação de metas individuais e da Companhia, alinhadas ao orçamento, planejamento estratégico, mercado e, pela obtenção de sinergias no processo de integração VCP e Aracruz. Finalmente, a longo prazo, o alinhamento de interesses se dará através do crescimento do valor de mercado da Companhia, ou seja, da valorização das ações em longo prazo.

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f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não houve pagamento de remuneração suportado por subsidiárias, controladas ou controladores direitos ou indiretos da Companhia no exercício de 2012, 2013 e 2014. g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não foi estabelecido no contrato dos administradores da Companhia remuneração ou benefício associado a eventos societários. No entanto, conforme a política de remuneração da Companhia, o Conselho de Administração pode, por liberalidade, aprovar premiações, se julgar necessário.

13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo

a. órgão b. número de membros c. remuneração segregada em:

i. remuneração fixa anual, segregada em: • salário ou pró-labore • benefícios diretos e indiretos • remuneração por participação em comitês • outros

ii. remuneração variável, segregada em: • bônus • participação nos resultados • remuneração por participação em reuniões • comissões • outros

iii. benefícios pós-emprego iv. benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo v. remuneração baseada em ações

Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal de 2012

Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho Fiscal Total

Número de membros 5,00 11,08 3,00 19,08

Remuneração Fixa Anual 2.919.104,89 12.401.630,10 432.671,90 15.753.406,90

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Salário Base ("Fixo") 2.274.999,96 7.173.660,06 360.559,92 9.809.219,94

Benefícios Diretos e Indiretos 15.104,94 3.186.557,88 0,00 3.201.662,82

Remuneração por Comitês 145.000,00 0,00 0,00 145.000,00

Outros (c.i) 483.999,99 2.041.412,16 72.111,98 2.597.524,13

Descrição de Outros (remunerações fixas): Refere-se a contribuição patronal do INSS recolhida sobre os honorários base dos exercícios de 2012

Remuneração Variável Anual 0,00 12.455.450,60 0,00 12.455.450,60

Bônus ("Remuneração Variável") 0,00 12.172.316,85 0,00 12.172.316,85

Participação em Resultados 0,00 0,00 0,00 0,00

Remuneração por participação em Reuniões 0,00 0,00 0,00

0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros (c.ii) 0,00 283.133,75 0,00 283.133,75

Descrição de Outros (remunerações variáveis): Para o exercício de 2012 refere-se a contribuição do INSS sobre a remuneração variável.

Benefícios pós-emprego 137.635,20 35.464,45 0,00 173.099,65

Benefícios cessação do exercício do cargo 0,00 2.838.775,67 0,00 2.838.775,67

Remuneração baseada em ações 0,00 471.398,22 0,00 471.398,22

Total 3.056.740,09 28.202.719,04 432.671,90 31.692.131,04

Observação:

Bônus ("Remuneração Variável"): Refere-se a remuneração variável e sinergias.

Benefícios pós-emprego: Refere-se à extensão de assistência médica, por alguns meses

após desligamento, de ex-diretores que deixaram a Companhia e um ex-membro do

Conselho de Administração que recebe remuneração mensal.

Benefícios cessação do exercício do cargo: Refere-se aos valores dos desligamentos

com os benefícios do INSS e FGTS.

Remuneração baseada em ações: Refere-se ao valor reconhecido das outorgas de

2012 ainda com base no conceito de phantom stock options.

Número de membros: O número de membros de cada órgão corresponde à média

anual do número de cada órgão apurado mensalmente que efetivamente recebem

remuneração, de forma consolidada, considerando a Companhia e suas controladas.

Remuneração Total: As informações da tabela acima são apresentadas de forma

consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal de 2013

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Número de membros 7,00 11,08 3,00 21,08

Remuneração Fixa Anual 3.596.019,73 9.372.401,32 424.186,64 13.392.607,69

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Salário Base ("Fixo") 3.287.756,61 6.554.694,00 424.186,64 10.266.637,25

Benefícios Diretos e Indiretos 16.263,12 2.706.399,72 - 2.722.662,84

Remuneração por Comitês 292.000,00 - - 292.000,00

Outros ( c.i ) - 111.307,60 - 111.307,60

Remuneração Variável Anual - 16.903.723,23 - 16.903.723,23

Bônus ("Remuneração Variável") - 16.903.723,23 - 16.903.723,23

Participação em Resultados - - - -

Remuneração por participação em Reuniões - - - -

Comissões - - - -

Outros (c.ii ) - - - -

Benefícios pós-emprego 9.558,00 11.372,36 - 20.930,36

Benefícios cessação do exercício do cargo - 1.586.981,23 - 1.586.981,23

Remuneração baseada em ações - 5.424.743,93 - 5.424.743,93

Total 3.605.577,73 33.299.222,07 424.186,64 37.328.986,44

Observação:

Bônus ("Remuneração Variável"): Refere-se a remuneração variável e sinergias.

Benefícios pós-emprego: Refere-se à extensão de um ex-membro do Conselho de

Administração que recebe remuneração mensal.

Benefícios cessação do exercício do cargo: Refere-se aos valores dos desligamentos

com os benefícios do FGTS.

Remuneração baseada em ações: Refere-se ao valor reconhecido das outorgas de

2013 ainda com base no conceito de phantom stock options.

Número de membros: Número de membros correspondente à média anual do número

de cada órgão apurado mensalmente que efetivamente recebem remuneração, de forma

consolidada, considerando a Companhia e suas controladas.

Remuneração Total: As informações da tabela acima são apresentadas de forma

consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal para 2014

Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Número de membros 8 11 3 22

Remuneração Fixa Anual 4.202.841,54 9.847.904,30 456.000,00 14.506.745,84

Salário Base ("Fixo") 4.184.105,82 6.812.435,65 456.000,00 11.452.541,47

Benefícios Diretos e Indiretos 18.735,72 2.917.654,14

- 2.936.389,86

Remuneração por Comitês - -

- -

Outros ( c.i ) -

117.814,51

- 117.814,51

Remuneração Variável Anual -

27.966.229,60

- 27.966.229,60

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239

Bônus ("Remuneração Variável") -

27.966.229,60

- 27.966.229,60

Participação em Resultados - -

-

-

Remuneração por participação em Reuniões - -

-

-

Comissões - -

-

-

Outros (c.ii ) - -

-

-

Benefícios pós-emprego - -

-

-

Benefícios cessação do exercício do cargo - -

-

-

Remuneração baseada em ações -

7.933.862,47

- -

Total 4.202.841,54 45.747.996,37 456.000,00 50.406.837,91

Observação:

Bônus ("Remuneração Variável"): Refere-se à remuneração variável e sinergias.

Remuneração baseada em ações: Refere-se ao valor reconhecido das outorgas de

2014 com base no Plano de Incentivos de Longo Prazo (phantom stock options) e no

Plano de Outorga de Compra de Ações. A Companhia entende que os valores

constantes nesse item não devem ser considerados como remuneração, uma vez que as

ações são adquiridas pelos seus funcionários. Assim, a indicação desses valores visa

apenas atender a uma exigência da CVM e não deve ser considerada para efeitos

trabalhistas, fiscais e previdenciários.

Número de membros: O número de membros de cada órgão corresponde à média

anual do número de cada órgão apurado mensalmente que efetivamente recebem

remuneração, de forma consolidada, considerando a Companhia e suas controladas.

Remuneração Total: As informações da tabela acima são apresentadas de forma

consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração total conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal previsto para 2015

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

2015 (Previsto)

Cenário RV no Valor Máximo

("stretch")

Número de membros 8 6 3 17

Remuneração Fixa Anual 4.925.301,76 13.675.578,17 456.000,00 19.056.879,93

Salário Base ("Fixo") 4.906.000,00 6.315.920,00 456.000,00 11.677.920,00

Benefícios Diretos e Indiretos 19.301,76 7.359.658,17 - 7.378.959,93

Remuneração por Comitês - - - -

Outros (c.i) - - - -

Remuneração Variável Anual - 26.184.483,67

- 26.184.483,67

Bônus ("Remuneração Variável") - 26.184.483,67

- 26.184.483,67

Participação em Resultados - - - -

Remuneração por participação em Reuniões - - - -

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240

Comissões - - - -

Outros (c.ii) - - - -

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios cessação do exercício do cargo - - - -

Remuneração baseada em ações -

5.230.636,40 - 5.230.636,40-

Total 4.925.301,76 45.090.698,24 456.000,00 50.472.000,00

Observação:

Número de membros: O número de membros de cada órgão corresponde à média

anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, considerando se

somente os administradores da Companhia e suas controladas.

Remuneração baseada em ações: Refere-se a previsão para o exercício corrente com

base no Plano de Incentivos de Longo Prazo (phantom stock options) e no Plano de

Outorga de Compra de Ações. A Companhia entende que os valores constantes nesse

item não devem ser considerados como remuneração, uma vez que as ações são

adquiridas pelos seus funcionários. Assim, a indicação desses valores visa apenas

atender a uma exigência da CVM e não deve ser considerada para efeitos trabalhistas,

fiscais e previdenciários.

Remuneração Total: As informações da tabela acima, com os valores previstos para

2015, consideram somente a Companhia e não constam os valores das controladas como

nos anos anteriores.

d. valor, por órgão, da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

Ano 2012 2013 2014

2015 (Previsto)

Cenário RV no Valor Máximo

("stretch")

Conselho de Administração

3.056.740,09 3.605.577,73 4.202.841,54 4.925.301,76

Diretoria Estatutária

28.202.719,04

33.299.222,07

45.747.996,37

45.090.698,24

Conselho Fiscal 432.671,90 424.186,64 456.000,00 456.000,00

Total

31.692.131,03

37.328.986,45

50.406.837,91

50.472.000,00

e. total da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

Total da Remuneração

2012 2013 2014

2015 (Previsto)

Cenário RV no Valor Máximo

("stretch")

Total (Conselho de administração,

31.692.131,03

37.328.986,45

50.406.837,91

50.472.000,00

Page 241: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

241

Conselho Fiscal e Diretoria Estatutária)

13.3. Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

a. órgão b. número de membros c. em relação ao bônus:

i. valor mínimo previsto no plano de remuneração ii. valor máximo previsto no plano de remuneração iii. valor previsto no plano de remuneração, caso as metas

estabelecidas fossem atingidas iv. valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos

exercícios sociais d. em relação à participação no resultado:

i. valor mínimo previsto no plano de remuneração ii. valor máximo previsto no plano de remuneração iii. valor previsto no plano de remuneração, caso as metas

estabelecidas fossem atingidas iv. valor efetivamente reconhecido no resultado dos 3 últimos

exercícios sociais.

Remuneração variável reconhecida para o exercício social de 2012

Conselho de Administraç

ão

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Número de membros 5,00 11,08 3,00 19,08

Bônus ("Remuneração Variável")

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 1,00

0,00 1,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 7.752.609,84

0,00 7.752.609,84

Valor Alvo ("target") 0,00 5.262.877,46

0,00 5.262.877,46

Valor reconhecido no resultado 0,00 12.172.316,

85

0,00 12.173.316,85

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Alvo (política) 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor efetivamente pago 0,00 0,00 0,00 0,00

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242

Conforme anteriormente assinalado, não existe remuneração variável para os membros dos Conselhos de Administração e do Conselho Fiscal. As informações deste item são apresentadas de forma consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração variável reconhecida para o exercício social de 2013

Conselho de Administraç

ão

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Número de membros 7,00 11,08 3,00 21,08

Bônus ("Remuneração Variável")

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 1,00

0,00 1,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 13.106.036,

05

0,00 13.106.036,

05

Valor Alvo ("target") 0,00 9.440.333,5

1

0,00 9.440.333,5

1

Valor reconhecido no resultado 0,00 16.903.723,23

0,00 16.903.723,23

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Alvo (política) 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor efetivamente pago 0,00 0,00 0,00 0,00

Conforme anteriormente assinalado, não existe remuneração variável para os membros dos Conselhos de Administração e do Conselho Fiscal. As informações deste item são apresentadas de forma consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração variável reconhecida para o exercício social de 2014

Conselho de Administraç

ão

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal Total

Número de membros 8,00 11,00 3,00 22,00

Bônus ("Remuneração Variável")

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 1,00

0,00 1,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00

26.670.435,21

0,00 26.670.435,

21

Valor Alvo ("target") 0,00 24.404.374,01

0,00 24.404.374,01

Valor reconhecido no resultado 0,00 27.966.229, 0,00 27.966.229,

Page 243: Manual de Participação em Assembleia Geral Ordinária e ... · da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, do parecer do Conselho Fiscal e do parecer do Comitê

243

61 61

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Alvo (política) 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor efetivamente pago 0,00 0,00 0,00 0,00

Conforme anteriormente assinalado, não existe remuneração variável para os membros dos Conselhos de Administração e do Conselho Fiscal. As informações deste item são apresentadas de forma consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas.

Remuneração variável prevista para o exercício social corrente de 2015

Conselho de Administraç

ão

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal Total

Número de membros 8,00 6,00 3,00 17,00

Bônus ("Remuneração Variável")

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00

1,00

0,00

1,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00

26.184.483,

67 0,00

26.184.483,

67

Valor Alvo ("target") 0,00

22.972.461,

69 0,00

22.972.461,

69

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Máximo Previsto no plano 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor Alvo (política) 0,00 0,00 0,00 0,00

Conforme anteriormente assinalado, não existe remuneração variável para os membros dos Conselhos de Administração e do Conselho Fiscal. As informações deste item são apresentadas considerando-se a remuneração prevista para os membros da administração e conselho fiscal da Companhia.

13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever:

a. termos e condições gerais Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações).

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Este plano era baseado na concessão de uma premiação financeira, baseada na valorização futura da Companhia no longo prazo, referenciada pela variação da cotação da ação em bolsa de valores. Anualmente, o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Pessoas e Remuneração, poderia criar novas outorgas do plano (“programas”), determinando os Diretores elegíveis, o número de opções outorgadas e os valores envolvidos. A cada outorga o Conselho de Administração estabelecia uma meta de valorização mínima da ação. O valor de exercício da opção era baseado na cotação média da ação em bolsa de valores nos 3 meses anteriores à data de outorga. Para exercer suas opções, o executivo deveria respeitar um prazo de carência de 3 anos, durante o qual deveria permanecer na Companhia, e decidindo pelo exercício das opções, até o limite máximo de 5 anos após a carência, deveria solicitar formalmente à Companhia, que efetuaria o pagamento do valor devido, caso a opção tivesse algum valor em decorrência da meta de valorização mínima da ação estabelecida na outorga. Após o prazo de carência, o executivo teria cinco anos adicionais para exercer suas opções. Todas as opções não exercidas neste prazo expirariam. Neste sentido, embora referido Plano de incentivo a Longo Prazo que seguia o conceito de phantom stock options não esteja mais em vigor, existem ainda opções adquiridas e não exercidas que serão, nos termos acima, respeitadas. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. Atualmente, o plano de incentivo de longo prazo em vigor é o Plano Geral para Outorga de Opções de Compra de Ações da Fibria Celulose S.A. (“Plano de Opção”), que é baseado no conceito de opções de compra de ações (stock options). O objetivo principal deste plano é oferecer a executivos selecionados da Companhia a oportunidade de adquirir ações de emissão da mesma, tornando-se acionistas e compartilhando da criação de valor gerado. Como resultados do plano são esperados a valorização da Companhia de forma sustentável e a longo prazo, comportamentos e visão dos executivos alinhados às dos acionistas. Cabe ressaltar que da mesma forma que os executivos elegíveis ao Plano poderão compartilhar do sucesso da Companhia, também correrão dos riscos inerentes ao negócio e do mercado de capitais, e não haverá nenhuma garantia de realização de ganhos, podendo inclusive resultar em perdas para os beneficiários. Poderão ser eleitos como beneficiários de outorgas de opção de compra de ações nos termos do Plano de Opção os membros da Diretoria Estatutária e Não Estatutária da Companhia e executivos em nível gerencial (“Beneficiários”). O Conselho de Administração da Companhia determinará os Beneficiários em favor dos quais serão outorgadas opções de compra de ações nos termos do Plano de Opção, o número de ações que poderão ser adquiridas com o exercício de cada opção, o preço de exercício de cada opção, respeitado o preço médio ponderado pelo volume das ações da Companhia observado nos últimos 90 dias imediatamente anteriores à data da outorga da opção, e as

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condições de seu pagamento, os prazos e condições de exercício de cada opção, regras que obriguem a retenção das ações em propriedade dos Beneficiários após o exercício de opções e quaisquer outras condições relativas a tais opções, sempre observadas as regras previstas no Plano de Opção. As opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 1,5% das ações de emissão da Companhia, contanto que o número total de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas nos termos do Plano de Opção esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia. As ações correspondentes às opções que forem canceladas, caducarem, expirarem ou prescreverem, por qualquer motivo, não serão computadas para efeitos do limite de 1,5% descrito acima e, portanto, ficarão novamente disponíveis para outorga nos termos do Plano de Opção. Com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção, a Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração: (a) emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado; ou (b) vender ações mantidas em tesouraria. O exercício da opção ficará sujeito ao cumprimento de um período de carência de, no mínimo, 36 meses, contados da data de outorga. O prazo máximo de exercício das opções será ainda de 36 meses contados da data de término do período de carência, após o qual as opções não exercidas caducarão. O Conselho de Administração poderá determinar a suspensão do direito ao exercício das opções, sempre que verificadas situações que, nos termos da lei ou regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de ações por parte dos Beneficiários. Nenhum Beneficiário terá quaisquer dos direitos e privilégios de acionista da Companhia até que a sua opção seja devidamente exercida, nos termos do Plano de Opção e respectivo Contrato de Opção. Nenhuma ação será entregue ao titular em decorrência do exercício da opção a não ser que todas as exigências legais e regulamentares tenham sido integralmente cumpridas. Os efeitos do Plano de Opção retroagiram ao início do exercício social de 2014, podendo o mesmo ser extinto, a qualquer tempo, por decisão da Assembleia Geral. O término de vigência do Plano não afetará a eficácia e validade das opções outorgadas até então e que ainda estejam em vigor, de acordo com os termos do Plano de Opção. b. principais objetivos do plano O Plano de Opção (plano atualmente em vigor) tem como principais objetivos: • Atrair, reter e manter determinados membros da Diretoria Estatutária e Não Estatutária e executivos em nível gerencial da Companhia;

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• Conceder aos Beneficiários a oportunidade de se tornarem acionistas da Companhia, desta forma compartilhando parte da criação de valor e sucesso, bem como dos riscos inerentes ao negócio e ao mercado de capitais, obtendo, em consequência, um maior alinhamento dos seus interesses com os interesses dos acionistas; e • Estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia, e consequentemente a criação de valor para os acionistas a longo prazo. c. forma como o plano contribui para esses objetivos O Plano de Opção (plano atualmente em vigor), ao possibilitar que os administradores se tornem acionistas, introduz fortes incentivos para que os Beneficiários: (i) tomem as suas decisões tendo em vista a geração de valor para os acionistas e para a Companhia; e (ii) pautem as suas ações visando o cumprimento dos objetivos estratégicos e planos de crescimento da Companhia. Além disso, o Plano de Opção contribui para a retenção de executivos, tendo em vista o prazo de carência mínimo de 36 meses para exercer as opções. Em caso de desligamento voluntário, o diretor perde direito às opções ainda não passíveis de exercício. d. como o plano se insere na política de remuneração do emissor O Plano de Opção (plano atualmente em vigor) faz parte da estratégia de remuneração dos diretores estatutários, dos diretores não estatutários e parte dos executivos em nível gerencial na forma do pilar de longo prazo de remuneração, gerando o devido enfoque dos executivos na valorização da Companhia no longo prazo e, consequentemente, a geração de resultados sustentáveis, compondo a compensação final dos diretores estatutários, dos diretores não estatutários e dos executivos em nível gerencial da Companhia, cujos focos estão normalmente no curto e médio prazo. O Plano, porém, não compõem a base da remuneração para fins dos encargos trabalhistas e tributários. Os beneficiários terão que eventualmente apurar um ganho de capital tributável no momento da alienação (total ou parcial) das ações adquiridas no contexto do Plano. e. como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo Considerando que os principais objetivos do Plano de Opção (plano atualmente em vigor) listados no item “b” acima, a Companhia entende que o Plano de Opções é instrumento fundamental para que seus executivos estejam sempre comprometidos com os negócios da Companhia. O Plano de Opção alinha os interesses da Companhia aos interesses de seus administradores e acionistas por meio de benefícios vinculados ao desempenho das ações de emissão da Companhia. Por meio do Plano de

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Opção, buscar-se-á estimular a melhoria na gestão e a permanência dos executivos-chave na Companhia, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados em longo prazo. No médio prazo, a melhoria dos resultados da Companhia e valorização de suas ações, maximizam os ganhos dos Beneficiários, incentivando-os a permanecerem trabalhando na Companhia. No curto prazo, o cumprimento das metas da Companhia e o alcance dos resultados anuais esperados, resultam em um alinhamento entre os interesses da Companhia e os interesses dos Beneficiários. Por fim, e também em longo prazo, o Plano de Opção estabelece período de carência de, no mínimo, 36 meses para que o Beneficiário possa exercer as opções a que tem direito, tornando-o, neste ponto, atrativo para a fidelização destes executivos, além de tornar comum o interesse entre a Companhia e os executivos, visando o crescimento das operações da Companhia. f. número máximo de ações abrangidas As opções de compra de ações outorgadas poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 1,5% das ações de emissão da Companhia, contanto que o número total de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas nos termos do Plano de Opção (plano atualmente em vigor) esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia. Na data deste Formulário de Referência, esta quantia corresponde a 8.309.020 ações ordinárias de emissão da Companhia. As ações correspondentes às opções que forem canceladas, caducarem, expirarem ou prescreverem, por qualquer motivo, não serão computadas para efeitos do limite previsto no parágrafo acima e, portanto, ficarão novamente disponíveis para outorga nos termos do Plano de Opção. g. número máximo de opções a serem outorgadas As opções a serem outorgadas deverão respeitar o limite máximo de 1,5% do total de ações do capital social da Companhia durante todo o prazo de vigência do Plano de Opção (plano atualmente em vigor). Na data deste Formulário de Referência, esta quantia corresponde a 8.309.020 ações ordinárias de emissão da Companhia. h. condições de aquisição de ações Durante a vigência do Plano de Opção (plano atualmente em vigor), o Conselho de Administração da Companhia determinará os Beneficiários em favor dos quais serão outorgadas opções de compra de ações nos termos do Plano de Opção, o número de ações que poderão ser adquiridas com o exercício de cada opção, o preço de exercício de cada opção e as condições de seu pagamento, os prazos e condições de exercício de cada opção, períodos de restrição à alienação das ações resultantes do exercício de opções e quaisquer outras condições relativas a tais opções.

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A outorga de opções de compra de ações será realizada mediante a celebração de contratos de outorga de opção entre a Companhia e os Beneficiários, os quais deverão especificar, sem prejuízo de outras condições determinadas pelo Conselho de Administração: (a) a quantidade de ações que o Beneficiário terá direito de adquirir ou subscrever com o exercício da opção e o preço por ação; (b) o prazo inicial de carência durante o qual a opção não poderá ser exercida e as datas limite para o exercício total ou parcial da opção e em que os direitos decorrentes da opção expirarão; e (c) condições de pagamento. Os contratos de opção serão individualmente elaborados para cada Beneficiário, podendo o Conselho de Administração estabelecer termos e condições diferenciados para cada Contrato de Opção, sem necessidade de aplicação de qualquer regra de isonomia ou analogia entre os Beneficiários, mesmo que se encontrem em situações similares ou idênticas. O exercício da opção ficará sujeito ao cumprimento de um período de carência de, no mínimo, 36 meses, contados da data de outorga. Caso as opções não sejam exercidas em até 36 meses após a data de término do período de carência, o Beneficiário perderá o direito ao exercício das respectivas opções. O Conselho de Administração poderá impor termos e/ou condições precedentes para o exercício da opção e, observadas as cláusulas mínimas estabelecidas no Plano de Opção, impor restrições à transferência das ações adquiridas com o exercício das opções, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos de preferência em caso de alienação pelo Beneficiário dessas mesmas ações, até o término do prazo e/ou cumprimento das condições fixadas. i. critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Caberá ao Conselho de Administração fixar o preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano de Opção (plano atualmente em vigor), respeitado o preço médio ponderado pelo volume das ações da Companhia observado nos últimos 90 dias imediatamente anteriores à data da outorga da opção. O preço de exercício será pago pelos Beneficiários em dinheiro, observadas as formas e prazos determinados pelo Conselho de Administração em cada Contrato de Opção. Enquanto o preço de exercício não for pago integralmente, as ações adquiridas com o exercício da opção nos termos do Plano de Opção não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia autorização do Conselho de Administração, hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação do débito do Beneficiário para com a Companhia.

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j. critérios para fixação do prazo de exercício As opções poderão ser exercidas total ou parcialmente durante o prazo e nos períodos fixados nos respectivos contratos de opção, de acordo com os critérios fixados pelo Conselho de Administração. Nos termos do Plano de Opção (plano atualmente em vigor), o prazo de exercício é de, no mínimo, 36 meses e foi fixado para incentivar a retenção dos potenciais beneficiários a longo prazo, e como forma de minimizar o impacto que a alternância dos principais administradores e ocupantes de cargos estratégicos, possa ocasionar nos negócios da Companhia. O prazo máximo de exercício das opções será de 36 meses contados da data de término do período de carência. k. forma de liquidação As opções outorgadas no âmbito do Plano de Opção (plano atualmente em vigor) serão liquidadas mediante a entrega de ações de emissão da Companhia. O Beneficiário que desejar exercer a sua opção de compra de ações deverá comunicar a Companhia, por escrito, a sua intenção de fazê-lo e indicar a quantidade de ações que deseja adquirir. A Companhia informará o Beneficiário, no prazo de 3 dias úteis a contar do recebimento da comunicação referida acima, o preço de exercício a ser pago, com base na quantidade de ações informada pelo Beneficiário, cabendo à administração da Companhia tomar todas as providências necessárias a fim de formalizar a aquisição das ações objeto do exercício. A opção será paga pelos Beneficiários em dinheiro, observadas as formas e prazos determinados no respectivo contrato de opção. Com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações nos termos do Plano de Opção, a Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração, emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado ou alienar ações mantidas em tesouraria. A partir da data de transferência das ações para o beneficiário, este poderá vender imediatamente o número de ações necessárias para subsidiar a compra, nos termos da equação constante do Plano de Opção, mais metade das ações remanescentes. A outra metade das ações remanescentes, após a venda das necessárias para o subsídio da despesa de compra, somente poderão ser vendidas 1 ano após do exercício, nos termos da fórmula abaixo: N = 0,5 x Q x (1 - Pe/Pm) onde: N = quantidade de ações retidas (1 ano) Q = quantidade de opções/ações disponíveis para exercício Pe = preço de exercício da opção Pm = preço de mercado da ação na data de exercício

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l. restrições à transferência das ações Os Beneficiários do Plano de Opção (plano atualmente em vigor) estão sujeitos às regras restritivas ao uso de informações privilegiadas aplicáveis às companhias abertas em geral, incluindo as vedações à negociação constante da Instrução CVM nº 358 de 3 de janeiro de 2002. Além disso, o Conselho de Administração poderá impor termos e/ou condições precedentes para o exercício da opção e, observadas as cláusulas mínimas estabelecidas no Plano de Opção, impor restrições à transferência das ações adquiridas com o exercício das opções, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos de preferência em caso de alienação pelo Beneficiário dessas mesmas ações, até o término do prazo e/ou cumprimento das condições fixadas. Durante o prazo de 1 ano a contar da data de exercício da opção, o Beneficiário não poderá vender e/ou ofertar à venda um número de ações calculado de acordo com a fórmula abaixo: N = 0,5 x Q x (1 - Pe/Pm) onde: N = quantidade de ações retidas (1 ano) Q = quantidade de opções/ações disponíveis para exercício Pe = preço de exercício da opção Pm = preço de mercado da ação na data de exercício As opções outorgadas, bem como as ações adquiridas pelo Beneficiário, se sujeitas ao Período de Restrição, não poderão ser alienadas ou oneradas, a qualquer título, de maneira direta ou indireta, pelos Beneficiários, exceto se o Conselho de Administração aprovar previamente a pretendida alienação ou oneração. A partir da data de transferência das ações para o beneficiário, este poderá vender imediatamente o número de ações necessárias para subsidiar a compra, nos termos da equação descrita acima, mais metade das ações remanescentes. A outra metade das ações remanescentes, após a venda das necessárias para o subsídio da despesa de compra, somente poderão ser vendidas 1 ano após do exercício. Além disso, enquanto a opção não for paga, as ações adquiridas através do exercício da opção, nos termos do Plano de Opção, não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia e expressa autorização do Conselho de Administração, hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação da débito do Beneficiário junto à Companhia. m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano

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O Conselho de Administração poderá determinar a suspensão do direito ao exercício das opções outorgadas no âmbito do Plano de Opção (plano atualmente em vigor), sempre que verificadas situações que, nos termos da lei ou da regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de ações por parte dos Beneficiários. O Conselho de Administração, no interesse da Companhia e de seus acionistas, poderá rever as condições do Plano de Opção, desde que não altere os respectivos princípios básicos, nem afete direitos adquiridos dos Beneficiários. Qualquer alteração legal significativa no tocante à regulamentação das sociedades por ações, às companhias abertas, na legislação trabalhista e/ou aos efeitos fiscais de um plano de opções de compra, poderá levar à revisão integral do Plano de Opção. O Plano de Opção entrou em vigor em 1º de janeiro de 2014 e permanecerá vigente por prazo indeterminado, podendo ser extinto, a qualquer tempo, por decisão da Assembleia Geral. O término de vigência do Plano de Opção não afetará a eficácia das opções ainda em vigor outorgadas com base nele. n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Nas hipóteses de desligamento do Beneficiário por demissão ou rescisão do contrato de trabalho, com ou sem Justa Causa, renúncia ou destituição ao cargo, aposentadoria, invalidez permanente ou falecimento, os direitos a ele conferidos de acordo com o Plano de Opção poderão ser extintos ou modificados, observado o seguinte: 1) Se, a qualquer tempo durante a vigência do Plano de Opção, o Beneficiário: (a) desligar-se da Companhia por vontade própria, pedindo demissão do seu emprego, rescindindo o seu contrato de trabalho, ou renunciando ao seu cargo de administrador: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, no prazo de 30 dias contados da data de desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; (b) for desligado da Companhia mediante demissão ou rescisão do contrato de trabalho, sem Justa Causa, ou destituição do seu cargo, por qualquer motivo, ou aposentadoria facultativa: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos proporcionalmente ao período de carência já cumprido, no prazo de

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30 dias contados da data de desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, no prazo de 30 dias contados da data de desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; (c) desligar-se da Companhia por aposentadoria, conforme as regras previstas no plano da Funsejem - Fundação Senador José Ermírio de Moraes, ou por invalidez permanente: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o Contrato de Opção, na data do seu desligamento, passarão a ser automaticamente exercíveis, antecipando-se o prazo de carência; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o Contrato de Opção, na data do seu desligamento, permanecerão inalterados, podendo ser exercidos normalmente, nos termos do Contrato; (d) desligar-se da Companhia por falecimento: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu falecimento, passarão a ser automaticamente exercíveis, antecipando-se o prazo de carência, podendo os herdeiros e sucessores legais do Beneficiário exercer a respectiva opção de compra de ações, desde que o façam no prazo de 18 meses a contar da data do falecimento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo Contrato de Opção, na data do seu falecimento, poderão ser exercidos pelos os herdeiros e sucessores legais do Beneficiário, desde que o façam no prazo de 18 meses a contar da data do falecimento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização. Se, a qualquer tempo durante a vigência do Plano de Opção, o Beneficiário for desligado da Companhia por Justa Causa, caducarão sem indenização todas as opções não exercidas, ainda que cumprido o período de carência. Para os fins do Plano de Opção, considera-se como “Justa Causa” a violação a deveres e responsabilidades previstos na legislação aplicável, no Estatuto Social, no Plano de Opção, bem como os previstos na legislação trabalhista, na hipótese de o Beneficiário ser empregado. Neste subitem “n” vale ressaltar que como há opções outorgadas e ainda não exercidas com base no Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock option), abaixo seguem os efeitos da saída do administrador também com base em referido Plano de Incentivo de Longo Prazo (phantom stock option). Ressalta-se que referido plano permaneceu em vigor somente até 31/12/2013.

Evento Opções não conversíveis Opções conversíveis

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("unvested") ("vested")

Desligamento voluntário As opções são canceladas

O participante deverá exercer suas opções pendentes em até 30 dias após o anuncio do desligamento

Demissão por justa causa As opções são canceladas As opções são canceladas

Demissão sem justa causa

Serão antecipadas opções em número proporcional ao tempo trabalhado durante e vigência do programa (3 anos)

O participante deverá exercer suas opções pendentes em até 30 dias após o anuncio do desligamento

Morte, aposentadoria ou invalidez permanente

O prazo de carência será antecipado para todas as opções

O prazo de carência será antecipado para todas as opções

Nota É importante ressaltar que o Plano de Incentivo de Longo Prazo (phantom stock option), apenas baseia-se no valor das ações, não havendo a efetiva concessão de opções à aquisição de ações, uma vez que as opções referidas no plano se constituem em mera referência para o cálculo da remuneração, que é paga em dinheiro.

13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social

Fibria Celulose S.A.

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Orgão Valor mobiliário Quantidade

Conselho de Administração Ações ordinárias 5.135

Diretoria Ações ordinárias 8.000

Conselho Fiscal Ações Ordinárias 14

Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria ou do Conselho Fiscal da Companhia não detêm valores mobiliários de emissão de controladores diretos ou indiretos da Companhia, de sociedades controladas pela Companhia ou sob controle comum com esta.

13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo

a. órgão b. número de membros c. em relação a cada outorga de opções de compra de ações:

i. data de outorga ii. quantidade de opções outorgadas iii. prazo para que as opções se tornem exercíveis iv. prazo máximo para exercício das opções v. prazo de restrição à transferência das ações vi. preço médio ponderado de exercício de cada um dos

seguintes grupos de opções: • em aberto no início do exercício social • perdidas durante o exercício social • exercidas durante o exercício social • expiradas durante o exercício social

d. valor justo das opções na data de outorga e. diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2012

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

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Preço médio ponderado de

exercício: - -

(a) Das opções em aberto no

início do exercício social - R$ 27,55

(b) Das opções perdidas

durante o exercício social - R$ 27,83

(c) Das opções exercidas

durante o exercício social - N/A

(d) Das opções expiradas

durante o exercício social - N/A

Diluição potencial em caso de

exercício de todas as opções

outorgadas - N/A

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Outorga de opções de compra de ações

- -

Data de Outorga - 02/01/2012

Quantidade de Opções

Outorgadas - 278.724

Prazo para que as opções

se tornem exercíveis - 3 anos

Prazo de restrição à

transferência de ações - 8 anos

Valor justo das opções na

data da outorga - N/A

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2013

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

Preço médio ponderado de

exercício: - -

(a) Das opções em aberto no

início do exercício social - R$ 21,57

(b) Das opções perdidas

durante o exercício social - R$ 27,44

(c) Das opções exercidas

durante o exercício social - N/A

(d) Das opções expiradas - N/A

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durante o exercício social Diluição potencial em caso de

exercício de todas as opções

outorgadas - N/A

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Outorga de opções de compra de ações

- -

Data de Outorga - 02/01/2013

Quantidade de Opções Outorgadas

- 214.109

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

- 3 anos

Prazo de restrição à transferência de ações

- 8 anos

Valor justo das opções na data da outorga

- N/A

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2014

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

Preço médio ponderado de

exercício: - -

(a) Das opções em aberto no

início do exercício social - R$ 19,55

(b) Das opções perdidas

durante o exercício social - N/A

(c) Das opções exercidas

durante o exercício social - N/A

(d) Das opções expiradas

durante o exercício social - N/A

Diluição potencial em caso de

exercício de todas as opções

outorgadas - N/A

Phantom Stock Options Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Outorga de opções de compra de ações

- -

Data de Outorga - N/A

Quantidade de Opções Outorgadas

- N/A

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

- N/A

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Prazo de restrição à transferência de ações

- N/A

Valor justo das opções na data da outorga

- N/A

Plano de Opções Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

Preço médio ponderado de

exercício: - -

(a) Das opções em aberto no

início do exercício social - N/A

(b) Das opções perdidas

durante o exercício social - N/A

(c) Das opções exercidas

durante o exercício social - N/A

(d) Das opções expiradas

durante o exercício social - N/A

Diluição potencial em caso de

exercício de todas as opções

outorgadas - N/A

Plano de Opções Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Outorga de opções de compra de ações

- -

Data de Outorga - 02/01/2014

Quantidade de Opções Outorgadas

- 260.004

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

- 3 anos

Prazo de restrição à transferência de ações

- 6 anos

Valor justo das opções na data da outorga

- R$ 10,59

Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2015)

Plano de Opções Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6 Preço médio ponderado de

exercício: - -

(a) Das opções em aberto no

início do exercício social - R$ 27,90

(b) Das opções perdidas

durante o exercício social - N/A

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(c) Das opções exercidas

durante o exercício social - N/A

(d) Das opções expiradas

durante o exercício social - N/A

Diluição potencial em caso de

exercício de todas as opções

outorgadas - N/A

Plano de Opções Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Outorga de opções de compra de ações

- -

Data de Outorga - 01/01/2015

Quantidade de Opções Outorgadas

- 239.552

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

- 3 anos

Prazo de restrição à transferência de ações

- 6 anos

Valor justo das opções na data da outorga

- 13,99

Notas: As informações indicadas para os exercícios sociais de 2012 e 2013 se referem ao plano de incentivo de longo prazo (phantom stock options), que permaneceu em vigor até 31 de dezembro de 2013. As informações indicadas para o exercício social de 2014 se referem ao Plano Geral para Outorga de Opções de Compra de Ações, em vigor desde 1º de janeiro de 2014. Este item não é aplicável ao Conselho de Administração, uma vez que referido órgão não faz jus à remuneração baseada em ações.

13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo

a. órgão b. número de membros c. em relação às opções ainda não exercíveis

i. quantidade ii. data em que se tornarão exercíveis iii. prazo máximo para exercício das opções iv. prazo de restrição à transferência das ações v. preço médio ponderado de exercício vi. valor justo das opções no último dia do exercício social

d. em relação às opções exercíveis i. quantidade ii. prazo máximo para exercício das opções

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iii. prazo de restrição à transferência das ações iv. preço médio ponderado de exercício v. valor justo das opções no último dia do exercício social vi. valor justo do total das opções no último dia do exercício

social Estão indicadas abaixo as opções em aberto ao final do exercício social encerrado em 31/12/2014, outorgadas pela Companhia a seus administradores no âmbito do plano de incentivo de longo prazo (phantom stock options) em vigor até 31 de dezembro de 2013 e do Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações da Fibria Celulose S.A. (“Plano de Opções”) que substituiu o phantom stock options acima: Diretoria Estatutária – Phantom Stock Options

Órgão Conselho de

Administração

Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

Em relação às opções não exercíveis

i. Quantidade - 652.153

ii. Data em que se tornarão exercíveis

- 31/12/2014, 15 e 16

iii. Prazo máximo para exercício das opções

- 31/12/2018, 19 e 20

iv. Prazo de restrição à transferência das ações

- N/A

v. Preço médio ponderado de exercício

- R$ 4,37

vi. Valor justo das opções no último dia do exercício social

- R$ 3,95

Em relação às opções exercíveis

i. Quantidade - 0

ii. Prazo máximo para exercício das opções

- 31/12/2016 e

31/12/2017

iii. Prazo de restrição à transferência das ações

- N/A

iv. Preço médio ponderado de exercício

- 0

v. Valor justo das opções no último dia do exercício social

- 0

vi. Valor justo total das opções no último dia do exercício social

- 0

Diretoria Estatutária – Plano de Opções

Orgão Conselho de

Administração

Diretoria Estatutária

Número de Membros - 6

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Em relação às opções não exercíveis

i. Quantidade - 260.004

ii. Data em que se tornarão exercíveis

- 31/12/2016

iii. Prazo máximo para exercício das opções

- 31/12/2019

iv. Prazo de restrição à transferência das ações

- N/A

v. Preço médio ponderado de exercício

- R$ 27,90

vi. Valor justo das opções no último dia do exercício social

- R$ 10,59

Em relação às opções exercíveis

i. Quantidade - 0

ii. Prazo máximo para exercício das opções

-

31/12/2016 e

31/12/2019

iii. Prazo de restrição à transferência das ações

- N/A

iv. Preço médio ponderado de exercício

- 0

v. Valor justo das opções no último dia do exercício social

- 0

vi. Valor justo total das opções no último dia do exercício social

- 0

Nota

Este item não é aplicável ao Conselho de Administração, uma vez que referido órgão não faz jus à remuneração baseada em ações. Cumpre acentuar que no plano de incentivos de longo prazo, plano de remuneração da Companhia referenciado ao valor das ações em vigor até 31 de dezembro de 2013 (phantom stock options), a premiação financeira é baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações), sendo o pagamento feito em dinheiro no caso das Phantom Stock Options (e não em ações). É importante também mencionar que o plano de incentivos de longo prazo anterior (phantom stock options) não resultava em concessão efetiva de ações, de modo que as opções outorgadas serviam como mera referência para o cálculo da remuneração, que era paga em dinheiro.

13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo

a. Órgão b. Número de membros c. Em relação às opções exercidas informar:

i. Número de ações ii. Preço médio ponderado de exercício iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de

mercado das ações relativas às opções exercidas d. Em relação às ações entregues informar:

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i. Número de ações ii. Preço médio ponderado de aquisição iii. Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de

mercado das ações adquiridas No caso do Plano de Incentivo de Longo Prazo (phantom stock options), vigente até 31/12/2013, este item não é aplicável, visto que referido plano era baseado no valor das ações, não havendo a efetiva concessão de opções de compra de ações, servindo as opções como mera referência para o cálculo da remuneração, que era paga em dinheiro. Adicionalmente, não houve exercício de opções no âmbito do Plano de Incentivo de Longo Prazo (phantom stock options) desde o exercício de 2009 até a data deste Formulário de Referência. No caso do Plano Geral de Outorga de Opções de Compra de Ações, este item não é aplicável, uma vez que ainda foi recentemente aprovado, portanto, não existem opções exercidas e ações entregues.

13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo:

a. modelo de precificação Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações) Para a precificação das opções outorgadas aos seus administradores no âmbito de seu Plano de Incentivo de Longo Prazo, a Companhia utilizava o modelo computacial de precificação baseado em vértices conhecido como “Árvores Trinomiais”, muito utilizado nas finanças computacionais. Consoante esse modelo, são estabelecidos cenários de preços futuros hipotéticos para o comportamento do preço médio da ação em datas específicas ("vértices" ou "nós"), até a data de vencimento da opção, formando-se uma "árvore" de possibilidades para o preço de exercício da opção. Para cada um destes “nós”, incorporando-se as condições específicas do instrumento, são calculados os preços da opção nos vértices finais, preços esses que, sob cada cenário, são trazidos a valor presente, segundo uma curva de juros livre de riscos. Esse desconto a valor presente reflete as possibilidades de os administradores exercerem ou não as opções para cada um dos nós existentes.

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A presença de um período de carência ("vesting period"), o fato de a opção poder ser exercida a qualquer momento após o período de carência e a necessidade de uma estrutura a termo, tanto para taxas de juros ("risk free") quanto para a volatilidade no longo prazo, são alguns dos motivos que fazem com que a precificação por "árvores" seja preferida em relação a modelos menos flexíveis, como o modelo Black & Scholes por exemplo. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. Com base no Pronunciamento Técnico CPC 10 - pagamento baseado em ações, será estimado o valor justo das opções nas datas das respectivas outorgas e será reconhecido como despesa, em cada período, parcela proporcional ao prazo de vigência dos direitos. O modelo utilizado para precificação do valor justo das opções é o método Black & Scholes. O modelo Black & Scholes é um modelo matemático do mercado, de um ativo no qual o preço deste é um processo estatístico. Este processo faz as seguintes suposições explícitas: (i) é possível emprestar e tomar emprestado a uma taxa de juros livre de risco constante e conhecida; (ii) o preço segue um movimento Browniano geométrico com tendência (drift) e volatilidade constantes; (iii) não há custos de transação. A partir dessas condições ideais no mercado para um ativo (e para a opção sobre o ativo), demonstra-se que o valor de uma opção varia apenas com o preço da ação e com o tempo até o vencimento. As variáveis contempladas no modelo Black & Scholes são preço de mercado da ação na outorga, preço de exercício das opções, volatilidade histórica, dividendos esperados (dividend yield), taxa de juros livre de risco e vigência esperada da opção. b. dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações) Conquanto a Companhia utilize a variação do preço à vista das ações como mera referência para o cálculo de outorga, na utilização do modelo de árvores a Companhia deveria fazer uso das seguintes variáveis:

Ativo Objeto: Preço Médio (média ponderada) dos preços de fechamento dos últimos 3 meses da ação:

o FIBR3 (para períodos posteriores a 17/11/2009);

Prazo de Vencimento da opção: 5 anos após a data de carência.

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Vesting (carência para o exercício): o Para a primeira outorga ao executivo: 33,33% ao final

de 12 meses, 33,33% ao final de 24 meses e 33,34% após 36 meses, mensalmente.

o Para outorgas seguintes: Exercício possível somente a partir de 36 meses, a cada mês.

Volatilidade: Ver item 13.9.d abaixo.

Preço de Exercício: R$ 27,55, definido pelo conselho de acionistas, refletindo uma meta de valorização da ação da Companhia em relação às metas (outorgas 2009 e 2010).

Taxa de Juros Livre de Riscos: Curva de Juros Local Pré Fixada sem caixa (“Pré/DI)”, válida para a última data com ajustes disponíveis no DI Futuro da BM&FBovespa.

Taxa de Dividendos Esperada: Dividendos esperados por ação / preço da ação. Considera-se o histórico dos últimos 3 anos de pagamentos de dividendos para o cálculo.

Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. As variáveis contempladas nas metodologias de quantificação do valor justo são: o preço de exercício, o preço de mercado, a volatilidade da ação, a taxa de juros livre de risco, o vesting e a vigência das opções. c. método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações) Como o método utilizado era o de Árvores Trinomiais, as condições de exercício antecipado seriam incluídas na própria construção da árvore do modelo e refletiam-se no preço do instrumento, não sendo desta forma nenhuma adaptação mandatória se fossem utilizadas fórmulas fechadas. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. Não aplicável, tendo em vista que o Plano Geral de Outorga de Opções de Compra de Ações foi recentemente aprovado, portanto, não existem opções exercidas e ações entregues. d. forma de determinação da volatilidade esperada Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações)

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Para determinar a volatilidade esperada, a Companhia utiliza-se da volatilidade histórica do papel. Por essa razão, a Companhia baseia-se em 3 anos de dados relacionados às ações de sua emissão em circulação, calculando a volatilidade da média de 3 meses. Como o ativo objeto não era a ação em si, mas sim a sua média de 3 meses, a volatilidade da média tendia a ser sempre menor que a volatilidade do próprio ativo devido ao comportamento de alisamento (“smoothness”) causado pelas médias. Para evitar esse tipo de distorção, calculava-se a volatilidade da própria média do preço ou, se for o caso, poderia se efetuar correções nos dois primeiros momentos (M1 e M2) do preço do ativo (fórmula de Turnbull and Wakenmann). Assumia-se, para tanto, que a série de preços da ação era normalmente distribuída, de acordo com os testes de hipótese Jarque-Bera e Kolmogorov-Smirnov de dados de retornos diários da ação na série 3 meses, a 5% significância. Assumia-se também que a série de preços da ação mostrava ausência de correlação serial dos resíduos dos retornos diários a 5% de significância, de acordo com o teste de Durbin Watson realizado na série de 3 meses. Vale ressaltar que eventos futuros de relevância esperados pela Companhia requerem correções discricionárias eventuais na volatilidade utilizada. Tais eventos não necessariamente estavam refletidos no comportamento dos preços históricos. Embora este caso não tenha ocorrido com a ação surgida do processo de incorporação da Aracruz pela então VCP, a Companhia estava ciente do fato de que, em tais hipóteses, deveria efetuar ajustes ad-hoc na volatilidade empregada. A volatilidade histórica era, então, extrapolada para o período total de existência da opção e utilizada no modelo. Em períodos de mercado em baixa volatilidade, verificações deveriam ser feitas sobre a conveniência de se manter a volatilidade atual, dado que não se esperava que tal condição perdurasse até o vencimento da opção. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. Para efeitos de quantificação do plano, será adotada a volatilidade histórica da cotação diária da ação da Fibiria nos 36 meses anteriores à data de cada outorga.

e. se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo

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Plano de Incentivo de Longo Prazo em vigor até 31/12/2013 (phantom stock options): premiação financeira baseada na valorização futura e potencial de ações (sem entrega física de ações) Após o período de carência (vesting period), a opção poderia ser exercida apenas em períodos específicos (uma semana de cada mês), e não em qualquer dia dentro do período. Esta correção foi inserida na própria construção da árvore. Plano Geral para a Outorga de Opções de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, em substituição ao phantom stock options. Todas as caraterísticas de mensuração foram mencionadas acima.

13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela:

a. órgão b. número de membros c. nome do plano d. quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar e. condições para se aposentar antecipadamente f. valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores g. valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores h. se há a possibilidade de resgate antecipado e quais as condições No exercício de 2014, as contribuições pelas patrocinadoras Fibria Celulose S.A. e Portocel Terminal Especializado de Barra do Riacho S.A. foram feitas para a Funsejem – Fundação Senador José Ermírio de Moraes, administradora do Votorantim Prev. Quanto a Veracel S.A., as contribuições pela patrocinadora foram feitas para HSBC, administradora do Vera Prev at. Fibria Celulose S.A. e Portocel Terminal Especializado de Barra do Riacho S.A.

Órgão Diretoria

Número de Membros participantes 7 (1)

Nome do plano Votorantim Prev

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Quantidade de administradores participantes que reúnem as condições para se aposentar

0

Condições para se aposentar antecipadamente

Nota (3)

Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

4.092.616,42

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores.

1.682.558,37 (2)

Se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições

Sim apenas em caso de desligamento da patrocinadora, respeitando a Tabela de Resgate de Contribuição do regulamento.

Legenda:

(1) O número de membros desta tabela refere-se ao número de administradores da Companhia que estavam em pleno exercício de seus mandatos em 31 de dezembro de 2014 e que estão vinculados ao plano de previdência.

(2) As contribuições computadas referem-se aos administradores que estavam em pleno exercício de seus mandatos em 31

de dezembro 2014 e aos seus respectivos saldos na mesma data. Se i) os administradores se retiraram do plano ao deixar a Companhia, ou ii) se aposentaram, ou ainda iii) se foram destituídos do órgão e, portanto, não eram administradores da

Companhia em 31 de dezembro de 2014, não estão incluídos no saldo aqui reportado. (3)

Nota

Condições para se aposentar antecipadamente:

(1) 55 anos de idade; (2) 5 anos contínuos vinculado a Funjesem – Fundação Senador José Ermírio de Moraes; (3) Rescisão do vinculo com a patrocinadora.

(4) As informações deste item são apresentadas na forma consolidada.

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Veracel S.A.

Órgão Diretoria

Número de Membros participantes 3(1)

Nome do plano Vera Prev at

Quantidade de administradores participantes que reúnem as

condições para se aposentar 1

Condições para se aposentar antecipadamente Nota (3)

Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de

previdência até o encerramento do último exercício social,

descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente

pelos administradores

5.002.089,16

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o

último exercício social, descontada a parcela relativa a

contribuições feitas diretamente pelos administradores.

400.526,25 (2)

Se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições Não

Legenda:

(1) O número de membros desta tabela refere-se ao número de administradores da Companhia que estavam em pleno

exercício de seus mandatos em 31 de dezembro de 2014 e que estão vinculados ao plano de previdência.

(2) As contribuições computadas referem-se aos administradores que estavam em pleno exercício de seus mandatos em 31

de dezembro 2014 e aos seus respectivos saldos na mesma data. Se i) os administradores se retiraram do plano ao deixar

a Companhia, ou ii) se aposentarem, ou ainda iii) se foram destituídos do órgão e, portanto, não eram administradores da

Companhia em 31 de dezembro de 2014,não estão incluídos no saldo aqui reportado. (3) Nota

Condições para se aposentar antecipadamente:

(1) 55 anos de idade; (2) 5 anos contínuos vinculado a Vera Prev at; (3) Rescisão do vinculo com a patrocinadora.

(4) As informações deste item são apresentadas na forma consolidada.

13.11. Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal: a. órgão b. número de membros c. valor da maior remuneração individual d. valor da menor remuneração individual e. valor médio de remuneração individual As informações de que trata este item deixam de ser apresentadas em razão de sentença proferida pelo MM Juízo da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, em 17 de maio de 2013, nos autos do processo nº 2010.5101002888-5 proposto pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Rio de Janeiro, instituição à qual parte dos administradores da Companhia é associada, a qual julgou procedente o pedido, determinado que a Comissão de Valores Mobiliários – CVM se abstenha de implementar a exigência contida no item 13.11 do Anexo 24 da Instrução CVM 480, bem como, de aplicar qualquer penalidade relacionada ao descumprimento da

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referia exigência aos associados do IBEF e às sociedades às quais estejam vinculados.

13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as conseqüências financeiras para o emissor

Não há administradores ou membros de comitês elegíveis a este tipo de indenização na data deste Formulário de Referência.

13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Os membros que atualmente compõem, e nos últimos 3 exercícios sociais compuseram, tanto a Diretoria como o Conselho Fiscal da Companhia não são partes relacionadas aos controladores diretos ou indiretos da Fibria. Em relação ao Conselho de Administração da Fibria, todos os membros indicados pelo acionista BNDES Participações S.A. - BNDESPAR, signatários do Acordo de Acionistas, renunciaram ao direito ao recebimento de remuneração pelo exercício do referido cargo. Conforme exposto no item 13.1.b.i deste Formulário de Referência, os membros do Conselho de Administração indicados pela Votorantim Industrial S.A. (“VID”), signatária do referido Acordo de Acionistas, que também haviam renunciado à remuneração por conta do exercício da função, passaram a recebê-la a partir de maio de 2013. Segue abaixo tabela demonstrando o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal que sejam partes relacionadas aos seus controladores, diretos ou indiretos:

Órgão 2012 2013 2014

Conselho de Administração 0% 28,07% 25,44%

Diretoria Estatutária 0% 0% 0%

Conselho Fiscal 0% 0% 0%

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13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados

R$

2012 2013 2014

Conselho de Administração 165.000,00 292.000,00 329.000,00

Diretoria Estatutária - - -

Conselho Fiscal - - -

13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que títulos tais valores foram atribuídos a tais indivíduos

Não há valores reconhecidos no resultado dos controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e das controladas da Companhia, como remuneração de membros do Conselho de Administração, membros do Conselho Fiscal ou dos Diretores Estatutários nos últimos 3 exercícios sociais.

13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes A Companhia disponibiliza abaixo tabela sumária com o montante anual consolidado, segregado por órgão, apresentando (i) os valores aprovados na assembleia geral ordinária realizada em 2014 e (ii) os valores realizados, conforme divulgados nas demonstrações financeiras da Companhia referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014:

Em R$ mil

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Orgão AGO Realizado

Conselho de Administração 4.854.000,00 4.202.841,54

Diretoria Estatutária 45.663.754,26 45.747.996,37

Conselho Fiscal 456.000,00 456.000,00

Total 50.973.754,26 50.406.837,91

Notas: (i) Todos os valores acima informados nos campos “AGO” e “Realizado” incluem todos os benefícios relacionados no Pronunciamento Técnico CPC 05

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R1. As informações deste item são apresentadas de forma consolidada, considerando as informações da Companhia e suas controladas. (ii) Os valores aprovados na AGO foram calculados com base nas metas de remuneração variável, levando em conta, de forma conservadora, os limites máximos definidos na política interna de remuneração variável. Os valores realizados ao longo do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram inferiores ao limite máximo previstos na política.

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ANEXO VIII – ESTATUTO SOCIAL COM AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS (ARTIGO

11 DA ICVM 481/2009)

ESTATUTO SOCIAL

FIBRIA CELULOSE S.A.

CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE, DURAÇÃO E OBJETO

Artigo 1º - A FIBRIA CELULOSE S.A., sociedade anônima com registro de companhia

aberta, rege-se pelo presente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem

aplicáveis.

§1º- Com a admissão da Companhia no segmento especial de listagem denominado

Novo Mercado, da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

(“BM&FBOVESPA”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, Administradores e

membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de

Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (“Regulamento do Novo Mercado”).

§2º- As disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão sobre as

disposições estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das

ofertas públicas previstas neste Estatuto.

Artigo 2º - A Companhia tem a sua sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de

São Paulo, na Rua Fidêncio Ramos, nº 302, 3º e 4º (parte) andares, Edifício Vila

Olímpia Corporate, Torre B, Vila Olímpia, CEP 04551-010,Alameda Santos, nº

1357, 6º andar, podendo abrir filiais, estabelecimentos e escritórios em qualquer parte

do país ou do exterior.

Artigo 3º - A duração da Companhia é por prazo indeterminado.

Artigo 4º - A Companhia tem por objeto:

a) a indústria e o comércio, no atacado e no varejo de celulose, papel, papelão e

quaisquer outros produtos derivados desses materiais, próprios ou de terceiros;

b) a formação e a exploração de florestas, próprias ou de terceiros, diretamente ou

através de contratos com empresas especializadas em silvicultura e manejo

florestalcomércio, no atacado e no varej

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c) a administração e implementação de projetos de florestamento e reflorestamento,

por conta própria ou de terceiros, incluindo o gerenciamento de todas as atividades

agrícolas que viabilizem a produção, fornecimento e abastecimento de matéria prima

para indústria de celulose e quaisquer outros o, de produtos destinados ao

beneficiamento de madeira, biomassa e resíduos e uso gráfico em geralderivados

desse material;

cd) a exploração de atividades de apoio à produção florestal;

e) a exploração de atividades de processamento, distribuição e comercialização de

biomassa;

f) a produção, distribuição e comercialização de energia;

g) o desenvolvimento e administração de projetos imobiliários, incluindo a compra e

venda de imóveis, desmembramento e loteamento de terrenos;

h) a exploração de todas as atividades industriais e comerciais que se relacionarem

direta ou indiretamente com seu objetivo social;

di) a importação de bens e mercadorias relativos aos seus fins sociais;

ej) a exportação dos produtos de sua fabricação e de terceiros;

fk) a representação por conta própria ou de terceiros;

gl) a participação em outras sociedades, no país ou no exterior, qualquer que seja a

sua forma e objeto, na qualidade de sócia, quotista ou acionista;

mh) a prestação de serviços de controle administrativo, organizacional e financeiro às

sociedades ligadas ou a terceiros;

i) a administração e implementação de projetos de florestamento e reflorestamento,

por conta própria ou de terceiros, incluindo o gerenciamento de todas as atividades

agrícolas que viabilizem a produção,fornecimento e abastecimento de matéria prima

para indústria de celulose, papel, papelão e quaisquer outros produtos derivados

desses materiais; e n) a prestação de serviços técnicos, mediante consultoria e

assessoria às suas controladas ou a terceiros.

CAPÍTULO II - CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Artigo 5º - O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de

R$9.740.777.179,59 (nove bilhões, setecentos e quarenta milhões, setecentos e

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setenta e sete mil, cento e setenta e nove reais e cinquenta e nove centavos),

dividindo-se em 553.934.646 (quinhentos e cinquenta e três milhões, novecentos e

trinta e quatro mil, seiscentas e quarenta e seis) ações ordinárias, todas nominativas

escriturais e sem valor nominal.

§ 1º - O capital social divide-se exclusivamente em ações ordinárias, vedada a

emissão de ações preferenciais.

§ 2º - As ações são indivisíveis perante a Companhia e a cada ação corresponderá 1

(um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais.

§ 3º - Os acionistas terão preferência para subscrição de ações nos aumentos do

capital social na proporção das respectivas participações.

§ 4º - As novas ações resultantes de qualquer aumento do capital social serão

lançadas e creditadas nas contas de depósito mantidas em nome dos acionistas junto

à instituição depositária no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contado a partir da

data da publicação da ata da respectiva Assembleia Geral.

§ 5º - É vedada a emissão de partes beneficiárias pela Companhia.

Artigo 6º - O capital social poderá ser aumentado, na forma do artigo 168 da Lei nº

6.404/76, mediante a emissão de até 150.000.000 (cento e cinquenta milhões) novas

ações ordinárias, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente

de reforma estatutária.

§ 1º - Compete ao Conselho de Administração fixar o preço e a quantidade de ações a

serem emitidas, bem como o prazo e as condições de integralização, mas a

subscrição em bens dependerá da aprovação do laudo de avaliação pela Assembleia

Geral, na forma da lei.

§ 2º - Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração pode:

a) deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição;

b) de acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral, outorgar opção de compra

de ações a administradores ou empregados da Companhia ou de sociedade sob seu

controle, sem que os acionistas tenham direito de preferência à aquisição dessas

ações, observado limite anual de 1% (um por cento) do capital social para a outorga

de opções e o limite de 5% (cinco por cento) do capital social para o total de opções

outorgadas; e

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274

c) aprovar aumento do capital social mediante a capitalização de lucros ou reservas,

com ou sem bonificação em ações.

§ 3º - Na emissão de ações e de debêntures conversíveis em ações, ou de bônus de

subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por

subscrição pública, o direito de preferência para os antigos acionistas poderá ser

excluído ou ser reduzido o prazo para seu exercício.

§ 4º - A exclusão do direito de preferência para os antigos acionistas ou a redução do

prazo para seu exercício não se aplicará na emissão de bônus de subscrição quando

este for atribuído, como vantagem adicional, aos subscritores de ações ou debêntures

conversíveis em ações.

CAPÍTULO III – ADMINISTRAÇÃO

Artigo 7º - A Companhia é administrada por um Conselho de Administração e uma

Diretoria, com os poderes e atribuições conferidos por lei e por este Estatuto.

§1º – Sem prejuízo dos demais deveres previstos neste Estatuto e na legislação, os

novos administradores que forem eleitos para a Companhia (Diretores e membros do

Conselho de Administração) deverão, previamente a sua posse, subscrever o Termo

de Anuência dos Administradores ao Contrato de Participação no Novo Mercado,

celebrado pela Companhia, seus acionistas controladores e administradores com a

BM&FBOVESPA, pelo qual se comprometerão a cumprir as regras ali constantes.

§ 2º – Os cargos de presidente do conselho de administração e de diretor presidente

ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados pela mesma

pessoa.

SEÇÃO I - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 8º - O Conselho de Administração é composto por, no mínimo, 5 (cinco) e, no

máximo, 9 (nove) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos e destituíveis

pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 2 (dois) anos, que se iniciará

mediante assinatura do termo de posse lavrado no livro próprio.

§ 1º - No mínimo 20% dos conselheiros eleitos (e respectivos suplentes) deverão ser

Conselheiros Independentes, conforme a definição do Regulamento de Listagem do

Novo Mercado, e expressamente declarados como tais na ata da Assembleia Geral

que os eleger.

§ 2º - O(s) conselheiro(s) eleitos mediante faculdade prevista pelo artigo 141, §§ 4° e

5° da Lei n° 6.404/76 será(ão) considerado( s) independente(s).

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§ 3º - Quando a aplicação do percentual definido no § 1º acima resultar em número

fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro:

(i) imediatamente superior se a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou

(ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos).

§ 4º - Na eleição dos membros do Conselho de Administração e respectivos suplentes,

independentemente do processo de eleição que vier a ser adotado, qualquer acionista

que deseje indicar um candidato e/ou respectivo suplente que não seja(m)

integrante(s) do Conselho de Administração deverá notificar a Companhia a este

respeito, por escrito, até 10 (dez) dias antes da realização da Assembleia, indicando o

nome, qualificação e curriculum profissional de cada um e anexando à notificação

termo firmado pelo candidato atestando sua aceitação a concorrer ao cargo. A

Companhia, tão logo receba a indicação, deverá enviar à Bolsa de Valores, inserir em

página da rede mundial de computadores e manter disponível para os acionistas na

sede da Companhia, documento com o nome, a qualificação e o curriculum do(s)

candidato(s).

§5º - Exceto no caso de eleição por voto múltiplo, o candidato e/ou suplente indicado

por qualquer acionista na forma do § 4º acima deverá, obrigatoriamente, integrar uma

chapa proposta conforme previsto no artigo 16, §§ 2º e 3º.

Artigo 9º - Os membros do Conselho de Administração poderão ser reeleitos,

devendo, em caso contrário, permanecer em seus cargos até a posse de seus

substitutos.

Artigo 10 - O Conselho de Administração terá um Presidente e poderá ter um Vice-

Presidente, indicados pela mesma Assembleia Geral que eleger os membros do

Conselho de Administração, ou em reunião do próprio Conselho de Administração.

Artigo 11 – Observado o disposto no Artigo 16 deste Estatuto, os membros efetivos e

respectivos suplentes do Conselho de Administração serão eleitos por maioria simples

de votos dos acionistas presentes à Assembleia.

Parágrafo único - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria

estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores

nos termos do disposto no Regulamento do Novo Mercado, bem como ao atendimento

dos requisitos legais aplicáveis.

Artigo 12 - A substituição dos membros do Conselho de Administração, de forma

temporária ou em virtude de vacância do cargo, far-se-á da seguinte maneira:

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I - ocorrendo impedimento de membro efetivo, seu suplente assumirá até que cesse o

impedimento;

II - ocorrendo vacância do cargo de membro efetivo, seu suplente assumirá até a

realização da primeira Assembleia Geral Ordinária, que elegerá o substituto;

III - no caso de vacância, simultânea ou sucessiva, dos cargos de membro efetivo e

seu suplente, os demais membros do Conselho de Administração nomearão seus

substitutos, que servirão até a primeira Assembleia Geral, quando então serão eleitos

seus substitutos em caráter definitivo;

IV - no caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho, suas

funções passarão a ser exercidas, em caráter temporário, pelo Vice-Presidente do

órgão; e

V - no caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho de Administração, o

Vice-Presidente do Conselho assumirá interinamente a Presidência do órgão e

convocará, imediatamente, Assembleia Geral para preenchimento do cargo vago e

para a eleição de um novo Presidente do Conselho de Administração.

Artigo 13 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, 4 (quatro) vezes

por ano, e, extraordinariamente, a qualquer tempo, de acordo com as necessidades

estatutárias ou quando necessário aos interesses sociais.

Parágrafo Único – Nas reuniões do Conselho de Administração, a participação de

qualquer dos membros poderá ocorrer por intermédio de conferência telefônica, vídeo-

conferência ou outro meio de comunicação que permita a identificação do referido

membro e a comunicação simultânea com as demais pessoas participantes da

reunião. Em tal caso, os membros do Conselho de Administração serão considerados

presentes à reunião e deverão assinar a correspondente ata.

Artigo 14 - As reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo seu

Presidente ou outro conselheiro indicado pelos presentes e secretariadas por qualquer

pessoa por estes indicada. Das reuniões lavrar-se-ão as respectivas atas no livro

próprio.

Artigo 15 - As reuniões do Conselho instalam-se com metade mais um dos seus

membros, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos dos conselheiros

presentes, cabendo ao Presidente ou seu substituto, além de seu próprio voto,

também o voto de qualidade, em caso de empate.

Artigo 16 – Ressalvada a adoção do processo de voto múltiplo, nos termos dos §§ 5ºa

7º abaixo e do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, a eleição dos membros do Conselho de

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Administração dar-se-á pelo sistema de chapas, vedada a votação individual em

candidatos.

§ 1º - Será sempre indicada à reeleição, por proposta do Conselho de Administração,

chapa composta pelos integrantes do Conselho, observadas as seguintes normas:

a) se qualquer membro do Conselho deixar, por decisão sua ou impedimento, de

integrar a chapa, caberá ao Conselho de Administração completá-la;

b) a administração da Companhia deverá, até 30 dias antes da data marcada para a

Assembleia Geral, enviar à Bolsa de Valores, inserir em página da rede mundial de

computadores e manter disponível para os acionistas na sede da Companhia,

documento com o nome, a qualificação e o curriculum dos candidatos a membros

integrantes da chapa formada nos termos deste parágrafo.

§ 2º - É facultado a qualquer outro acionista, ou conjunto de acionistas, propor outra

chapa para o Conselho de Administração, observadas as seguintes normas:

a) a proposta deverá ser comunicada por escrito à Companhia até 10 dias antes da

data para a qual estiver convocada a Assembleia, sendo vedada a apresentação de

mais de uma chapa pelo mesmo acionista ou conjunto de acionistas;

b) a comunicação deverá conter as informações e documentos constantes da alínea

“b”, § 1º, do artigo 16, com especificação dos membros, bem como termo firmado

pelos candidatos atestando sua aceitação a concorrer ao cargo;

c) tão logo receba, de qualquer acionista (ou grupo de acionistas) proposta de chapa

alternativa, tal como previsto na letra “b” imediatamente acima, a administração da

Companhia deverá enviar à Bolsa de Valores, inserir em página da rede mundial de

computadores e manter disponível para os acionistas na sede da Companhia,

documento com o nome, a qualificação e o curriculum dos candidatos a membros

integrantes da chapa alternativa apresentada.

§ 3º - A mesma pessoa poderá integrar duas ou mais chapas diferentes, inclusive a de

que trata o § 1º.

§ 4º - Cada acionista somente poderá votar em uma chapa e serão declarados eleitos

os candidatos da chapa que receber maior número de votos na Assembleia Geral.

§ 5º - Na eleição dos membros do Conselho de Administração é facultado aos

acionistas que representem o percentual mínimo estabelecido no caput do artigo 141

da Lei nº 6.404/76 (observada a redução do referido percentual constante da Instrução

CVM nº 165/91, alterada pela Instrução CVM n° 282/98) requerer a adoção do

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processo de voto múltiplo até 48 horas antes da data para a qual estiver convocada a

Assembleia.

§ 6º - A Companhia deverá, imediatamente após o recebimento do pedido, publicar

aviso aos acionistas comunicando que (i) a eleição se dará pelo processo de voto

múltiplo e (ii) os candidatos a membros efetivos do Conselho de Administração serão

os integrantes das chapas de que tratam os §§ 1º e 2º deste artigo, assim como o

candidato que tiver sido indicado por qualquer acionista, observado o disposto no

artigo 8 º, § 4º deste Estatuto.

§ 7º - Requerida a adoção do processo de voto múltiplo, cada acionista terá o direito

de cumular os votos em um só candidato ou distribuí-los entre vários. Serão

declarados eleitos os membros que receberem a maior quantidade de votos.

Artigo 17 – Além das demais atribuições previstas neste Estatuto Social, compete ao

Conselho de Administração:

I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;

II - eleger, destituir a qualquer tempo e substituir os membros da Diretoria, fixando-lhes

as atribuições;

III - estabelecer os critérios de distribuição individual da verba de remuneração

aprovada pela Assembleia Geral, entre os seus próprios membros e os da Diretoria;

IV - fiscalizar a gestão da Diretoria e dos Diretores;

V - convocar as Assembleias Gerais nos casos previstos em lei ou quando julgar

conveniente;

VI - aprovar os planos de expansão;

VII - autorizar a distribuição de dividendos intermediários, a título de antecipação do

dividendo anual;

VIII - aprovar o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio aos acionistas;

IX - escolher e destituir os auditores independentes;

X - fixar o preço de emissão das ações nos aumentos de capital por subscrição pública

ou particular, fixando, ainda, as demais condições a que se submete a emissão;

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XI - elaborar e apresentar à Assembleia Geral Ordinária o relatório anual das

atividades sociais, instruindo-o com as demonstrações financeiras legalmente exigidas

em cada exercício;

XII - deliberar sobre a emissão de ações e bônus de subscrição dentro do limite

autorizado estabelecido no artigo 6º;

XIII - submeter à Assembleia Geral proposta de plano de outorga de opção de compra

de ações aos administradores ou aos empregados da Companhia;

XIV – autorizar (a) a aquisição de ações de emissão da Companhia para efeito de

cancelamento ou permanência em tesouraria e (b) a alienação das ações mantidas em

tesouraria;

XV – autorizar a alienação ou a oneração de bens imóveis da Companhia, cujos

valores superem o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo Conselho

de Administração. Ficam excetuados os casos de permutas e doações, que deverão

ser aprovados pelo Conselho de Administração independentemente do valor em valor

total superior a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), no exercício;

XVI – autorizar a prestação de garantias em favor de terceiros, cujos valores

individuais por operação superem o limite estabelecido em Política de Alçadas

aprovada pelo Conselho de Administração. Ficam excetuadas aquelas prestadas em

favor de sociedades ou entidades controladas pela própria Companhia, isoladamente

ou em conjunto, e as garantias de qualquer natureza oferecidas em processos judiciais

em que a Companhia ou suas controladas sejam parte, que independerão de

autorização do Conselho de Administração;

XVII – autorizar a celebração de transações financeiras pelaquaisquer negócios

jurídicos que obriguem a Companhia, cujos valores individuais por operação superem

o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo Conselho de

Administração;

XVIII – autorizar a celebração de quaisquer negócios jurídicos que obriguem a

Companhia ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, quando cujos

valores individuais por operação envolvidos forem superioressuperem o limite

estabelecido na Política de Alçadas aprovada pelo Conselho de Administração,

observando o disposto no inciso XIX do presente artigo. Ficam excetuados os

Contratos de Venda de Celulose, que independem de aprovação do Conselho de

Administração a R$120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais), observado o

disposto no inciso XVIII do presente artigo;

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XIXVIII – autorizar a celebração de quaisquer negócios jurídicos entre a Companhia e

suas controladas, de um lado, e quaisquer partes relacionadas, de outro lado, cujos

valores individuais por operação superem o limite estabelecido em Política de Alçadas

aprovada pelo Conselho de Administração;quando os valores envolvidos forem

superiores a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) por ano;

XX - aprovar operações de aquisição, cessão, transferência, alienação ou oneração, a

qualquer título ou forma, de participação societária, cujos valores superem o limite

estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo Conselho de Administração;

XIX - deliberar sobre a emissão de notas promissórias (commercial papers), para

colocação pública no Brasil, dispondo sobre: (i) valor da emissão e sua divisão em

séries; (ii) quantidade e valor nominal; (iii) condições de remuneração e atualização

monetária; (iv) prazo de vencimento dos títulos; (v) garantias; (vi) demonstrativo para

comprovação da observância dos limites legais; (vii) local de pagamento; (viii)

contratação de prestação de serviços correlatos à emissão;

XXII - com vistas à observância de boas práticas de Governança Corporativa, aprovar

a criação de Comitês (sendo um deles o Comitê de Finanças), bem como os

respectivos regulamentos, que conterão, além de outras matérias de interesse da

Companhia, as regras específicas relativas aos trabalhos, competência, remuneração

e procedimentos;

XXIII - definir a lista tríplice de instituições ou empresas especializadas em avaliação

econômica de empresas, para a preparação de laudo de avaliação para os fins das

ofertas públicas previstas nos Capítulos VIII e X deste Estatuto Social;

XXIIV - manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta

pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da

Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze)

dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá

abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição

de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos

valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de

aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos

divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho

de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas

regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; e

XXIII XXV - definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica

de empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos

casos de OPA para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do

Novo Mercado.

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Artigo 18 - O Conselho de Administração designará, dentre os Diretores, aquele que

acumulará as funções de Diretor de Relações com Investidores, competindo-lhe

prestar as informações necessárias aos investidores, Bolsas de Valores e à Comissão

de Valores Mobiliários - CVM.

SEÇÃO II – DIRETORIA

Artigo 19 - A Diretoria será composta de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 10 (dez)

membros, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de

1 (um) ano, podendo ser reeleitos, sendo, um Diretor-Presidente e os demais sem

designação específica.

§ 1º - Os Diretores são desobrigados de penhor ou caução de ações.

§ 2º - A investidura no cargo de Diretor dar-se-á mediante assinatura do termo de

posse, lavrado no livro de Atas das Reuniões da Diretoria, observado o disposto no

artigo 11, parágrafo único, deste estatuto.

§ 3º - Findo o período para o qual foram eleitos, os Diretores continuarão no exercício

de seus cargos, até a eleição e posse dos substitutos eleitos.

§ 4º - No caso de vacância ou de impedimento definitivo de Diretor, o Conselho de

Administração poderá eleger o substituto, que completará o prazo de gestão do

substituído.

§ 5º - Na ausência ou impedimento temporário de Diretor, o Diretor-Presidente

designará aquele, dentre os Diretores, que acumulará, provisoriamente, as funções do

ausente ou impedido.

§ 6º - Os Diretores receberão a remuneração que for fixada, individualmente, pelo

Conselho de Administração.

Artigo 20 - A Diretoria reunir-se-á quando necessário deliberar sobre os assuntos de

sua competência, fixados na lei ou neste Estatuto.

§ 1º - As reuniões da Diretoria serão presididas pelo Diretor-Presidente. No caso de

sua ausência e falta da designação prevista no artigo 24, os demais diretores

elegerão, no ato, aquele que presidirá a reunião.

§ 2º - As resoluções da Diretoria serão lavradas em ata, transcrita no livro próprio.

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§ 3º - As reuniões da Diretoria serão instaladas com a presença, no mínimo, da

maioria dos seus membros.

§ 4º - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria simples de votos,

cabendo ao Diretor-Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.

Artigo 21 - Compete à Diretoria, observado o disposto nos Artigos 23 e 26:

I - os mais amplos e gerais poderes de gestão e de representação da Companhia para

a prática de atos jurídicos em geral, dentro dos limites estabelecidos por lei e por este

Estatuto;

II – autorizar previamente, em reunião de Diretoria:

(a) a abertura e o encerramento de filiais ou estabelecimentos previstos no artigo 2º

deste Estatuto;

(b) a alienação ou a oneração de bens imóveis da Companhia, cujos valores superem

o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo Conselho de

Administração. Ficam excetuados os casos de permutas e doações, que deverão ser

aprovados pela Diretoria, independentemente de valor;

(c) a prestação de garantias em favor de terceiros, cujos valores individuais por

operação superem o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração. Ficam excetuadas aquelas prestadas em favor de

sociedades ou entidades controladas pela própria Companhia, isoladamente ou em

conjunto, e as garantias de qualquer natureza oferecidas em processos judiciais em

que a Companhia ou suas controladas sejam parte, que independerão de autorização

da Diretoria;

(d) a celebração de transações financeiras pela Companhia, cujos valores individuais

por operação superem o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração;

(e) a celebração de quaisquer negócios jurídicos que obriguem a Companhia, ou

exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, cujos valores individuais por

operação superem o limite estabelecido em Política de Alçadas aprovada pelo

Conselho de Administração. Ficam excetuados os Contratos de Venda de Celulose,

que independem de aprovação da Diretoria;incluída a prestação de avais, fianças e

quaisquer outras garantias fidejussórias ou reais, quando os valores envolvidos forem

superiores a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) no exercício, observada a

autorização expressa do Conselho de Administração nos casos previstos nos incisos

XIV a XVIII do artigo 17 deste Estatuto;

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(f) a aprovação de operações de aquisição, cessão, transferência, alienação ou

oneração, a qualquer título ou forma, de participação societária, independentemente

do valor proposto; e

(gc) a criação de subsidiárias ou o investimento em outras sociedades, salvo os

decorrentes de incentivos fiscais.

Artigo 22 - A representação ativa e passiva da Companhia, para a prática de quaisquer

atos, bem como para a celebração de quaisquer negócios jurídicos, respeitadas as

competências privativas do Conselho de Administração e da Diretoria previstas neste

Estatuto e observada a necessidade de autorização daqueles órgãos conforme

previsto no Artigo 17, incisos XIV a XVIII, e no Artigo 21, II deste Estatuto, dar-se-á

mediante assinatura conjunta de dois Diretores ou de um Diretor e um procurador, ou

ainda de dois procuradores, legalmente constituídos e com poderes específicos.

§ 1º - Ressalvado o disposto neste Estatuto, a Companhia poderá ser representada

por um único Diretor ou procurador (i) na prática de atos de simples rotina

administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral,

autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, Junta Comercial,

Justiça do Trabalho, INSS, FGTS e seus bancos arrecadadores, (ii) junto a

concessionárias ou permissionárias de serviços públicos, em atos que não importem

em assunção de obrigações ou na desoneração de obrigações de terceiros, (iii) para

preservação de seus direitos em processos administrativos ou de qualquer outra

natureza, e no cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas ou

previdenciárias, (iv) no endosso de títulos para efeitos de cobrança ou depósito em

contas bancárias da Companhia e (v) para fins de recebimento de intimações,

citações, notificações ou interpelações, ou ainda para representação da Companhia

em Juízo.

§ 2º - Os procuradores serão nomeados por instrumento próprio, assinado por dois

Diretores, no qual se especificarão os poderes conferidos e o prazo, sempre

determinado, salvo quando outorgados a profissionais habilitados para o foro em geral,

com os poderes da cláusula ad judicia et extra, ou para a defesa dos interesses da

Companhia em processos administrativos.

Artigo 23 - Ao Diretor Presidente compete:

a) convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

b) cumprir e zelar para que seja cumprido este Estatuto, as deliberações da

Assembleia Geral e as resoluções do Conselho de Administração e da Diretoria;

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c) coordenar e supervisionar as atividades dos membros da Diretoria, objetivando

compatibilizar a atuação de todos no interesse da Companhia.

Artigo 24 – O Diretor Presidente será substituído em suas ausências ou impedimentos,

por outro Diretor por ele designado, por escrito ou verbalmente, podendo o substituto

exercer todas as atribuições próprias do Diretor-Presidente nos termos deste Estatuto

Social.

Artigo 25 - Compete aos Diretores a responsabilidade individual pela supervisão e

controle das atividades inerentes às suas respectivas áreas de atuação, além de

outras atribuições que lhes sejam outorgadas pelo Conselho de Administração e pelo

Diretor Presidente.

Artigo 26 – Compete ao Diretor de Relações com Investidores:

a) administrar a política acionária;

b) representar a Companhia perante os órgãos de supervisão e entidades nacionais

ou internacionais do mercado em que seus valores mobiliários estejam admitidos à

negociação, em especial a CVM e a BM&FBOVESPA;

c) representar a Companhia perante o público investidor e prestar as informações

necessárias;

d) tomar providências para manter atualizado o registro de companhia aberta perante

a CVM; e

e) executar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Diretor-Presidente.

CAPÍTULO IV – CONSELHO FISCAL

Artigo 27 - O Conselho Fiscal não funcionará em caráter permanente, e somente será

instalado mediante solicitação dos acionistas, de acordo com a legislação aplicável.

Uma vez instalado, o Conselho Fiscal compor-se-á de 3 (três) a 5 (cinco) membros

efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, e reger-se-á

pelas leis e normas regulamentares aplicáveis, pelo presente Estatuto Social e por seu

Regimento Interno.

§ 1º - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos respectivos cargos

mediante assinatura de termo de posse, lavrado no livro de atas das reuniões do

Conselho Fiscal, bem como de Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal,

conforme previsto no Regulamento de Listagem do Novo Mercado.

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§ 2º - Os membros efetivos do Conselho Fiscal terão direito à remuneração fixada pela

Assembleia Geral, respeitado o limite mínimo legal, e não poderão receber qualquer

remuneração adicional da Companhia, de sociedade por ela controlada ou com ela

coligada, exceto se essa remuneração adicional decorrer de, ou relacionar-se com,

serviços prestados à Companhia anteriormente à eleição, ou não comprometer o

exercício da função de conselheiro fiscal.

§ 3º - Somente poderão compor o Conselho Fiscal pessoas que atendam aos

requisitos previstos em lei e normas regulamentares.

§ 4º - Durante a vacância do cargo de qualquer membro do Conselho Fiscal, o

respectivo suplente exercerá a função.

§ 5º - Os membros do Conselho Fiscal deverão exercer sua função com base nos

deveres de lealdade, diligência e informação previstos em lei e normas

regulamentares.

§ 6º - Poderá o Conselho Fiscal, quando instalado, para o exercício de suas funções,

reunir-se com a administração, a auditoria interna e os auditores independentes da

Companhia.

§ 7º - O funcionamento do Conselho Fiscal, quando instalado, será regulado por

Regimento Interno aprovado em reunião própria e será arquivado na sede da

Companhia.

CAPÍTULO V - ASSEMBLEIAS GERAIS

Artigo 28 - A Assembleia Geral dos Acionistas, convocada e instalada na forma da lei

e deste Estatuto, é o órgão supremo para decidir sobre todos os negócios sociais e

tomar as resoluções que julgar convenientes, sendo de 15 (quinze) dias o prazo de

antecedência da primeira convocação e de 8 (oito) o da segunda. Em se tratando de

matéria complexa, a Assembleia poderá ser convocada com 30 (trinta) dias de

antecedência, nos termos da regulamentação em vigor.

§ 1º - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, nos quatro

primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar sobre as

matérias enumeradas no artigo 132 da Lei 6.404/76.

§ 2º - A Assembleia Geral poderá reunir-se, extraordinariamente, a qualquer tempo,

mediante convocação do Conselho de Administração assinada por qualquer de seus

membros e, também, nas hipóteses previstas em lei, por convocação de acionistas ou

do Conselho Fiscal.

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§ 3º - A Assembleia Geral será presidida e secretariada por presidente e secretário

escolhidos pelos acionistas presentes na ocasião de sua realização.

§ 4º - Os procuradores e os representantes de acionistas poderão participar das

Assembleias Gerais quando houverem depositado, na sede social, até três dias úteis

antes da data marcada para aquelas reuniões plenárias, os respectivos instrumentos

de mandato e de representação. Caso o acionista não tenha depositado os

instrumentos de mandato e de representação no prazo estabelecido neste Estatuto,

poderá participar da Assembleia, desde que compareça à Assembleia munido com os

originais dos documentos comprobatórios de seus poderes.

§ 5º - Além das matérias que são de sua competência previstas em lei e no presente

Estatuto Social, competirá também à Assembleia Geral aprovar:

a) o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM;

b) a saída do Novo Mercado da BM&FBOVESPA;

c) a escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor

econômico da Companhia para os fins das ofertas públicas previstas nos Capítulos

VIII e X deste Estatuto Social, dentre lista tríplice de empresas apontadas pelo

Conselho de Administração;

d) planos de outorga de opção de compra de ações a administradores e empregados

da Companhia e de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente

pela Companhia, sem direito de preferência dos acionistas.

§ 6° A deliberação acerca de alterações ou exclusão do artigo 33 deste Estatuto Social

será tomada pela maioria dos votos presentes, observado o quorum mínimo de

deliberação igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital votante.

CAPÍTULO VI – COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO

Artigo 29 - A Companhia terá um Comitê de Auditoria Estatutário (“CAE”), órgão

colegiado de assessoramento e instrução vinculado diretamente ao Conselho de

Administração da Companhia, com o objetivo de supervisionar a qualidade e

integridade dos relatórios financeiros, a aderência às normas legais, estatutárias e

regulatórias, a adequação dos processos relativos à gestão de riscos e as atividades

dos auditores internos e independentes.

§ 1º - O CAE possuirá Regimento Interno próprio, aprovado pelo Conselho de

Administração, que deverá prever detalhadamente suas funções, bem como seus

procedimentos operacionais, observadas a legislação em vigor e as normas expedidas

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pelos órgãos reguladores do mercado de capitais e bolsas de valores em que estejam

listados os valores mobiliários da Companhia.

§ 2º - O CAE funcionará permanentemente e será composto de, no mínimo, 3 (três) e,

no máximo, 5 (cinco) membros, com mandato de 5 (cinco) anos, nomeados e

destituídos pelo Conselho de Administração, que atendam aos requisitos de

independência e que, ao menos um membro, tenha reconhecida experiência em

assuntos de contabilidade societária, conforme estabelecidos no Regimento Interno do

CAE, na legislação aplicável e nas normas expedidas pelos órgãos reguladores do

mercado de capitais e bolsas de valores em que estejam listados os valores

mobiliários da Companhia. O CAE deverá possuir um Coordenador, cujas atividades

devem estar definidas no Regimento Interno.

§ 3º - É vedada a participação de Diretores da Companhia, de suas controladas,

controladora, coligadas ou sociedades em controle comum, diretas ou indiretas, no

CAE.

§ 4º - O CAE terá dentre outras funções:

I - analisar as demonstrações financeiras;

II - promover a supervisão da área financeira;

III - zelar para que a Diretoria desenvolva controles internos confiáveis;

IV - zelar para que a auditoria interna desempenhe a contento o seu papel e que os

auditores externos avaliem, por meio de sua própria revisão, as práticas da Diretoria e

da auditoria interna;

V - estabelecer com a auditoria externa o plano de trabalho e o acordo de honorários;

VI - recomendar ao Conselho de Administração a contratação, remuneração e

substituição da auditoria externa; e

VII - interagir com a auditoria externa sobre assuntos relacionados ao procedimento de

auditoria.

§ 5º - O Conselho de Administração definirá a remuneração dos membros do CAE,

bem como o orçamento destinado a cobrir as despesas de seu funcionamento.

CAPÍTULO VII - EXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E

LUCROS

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Artigo 30 - O exercício social inicia-se em 1º de janeiro e encerra-se em 31 de

dezembro de cada ano, data em que serão levantadas as demonstrações financeiras

correspondentes, de acordo com as determinações legais.

Parágrafo único - A Companhia poderá levantar balanços intermediários em qualquer

época do exercício social, com base nos quais o Conselho de Administração poderá

aprovar a antecipação dos dividendos previstos neste Estatuto.

Artigo 31 - Os administradores proporão à Assembleia Geral Ordinária a destinação a

ser dada ao lucro líquido do exercício, destinando-se, obrigatória e sucessivamente:

I - 5% (cinco por cento) para a constituição da reserva legal que não excederá de 20%

(vinte por cento) do capital social;

II - a parcela correspondente à constituição de reservas de contingências;

III - 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, serão destinados ao pagamento do

dividendo anual obrigatório aos acionistas, apurado na forma do art. 202 da Lei nº

6.404, de 15 de dezembro de 1976;

IV - o saldo que se apurar terá sua destinação fixada pela Assembleia Geral,

observado o disposto em lei.

Parágrafo único - O pagamento de dividendos dar-se-á no prazo máximo de 60

(sessenta) dias, a contar da data da Assembleia Geral ou da reunião do Conselho de

Administração que o aprovar.

Artigo 32 – Por deliberação do Conselho de Administração poderão ser pagos ou

creditados aos acionistas juros a título de remuneração sobre o capital próprio, até o

limite permitido em lei, nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de

1995, cujo montante poderá ser imputado ao valor dos dividendos obrigatórios de que

trata o item III do artigo 31 acima, nos termos da legislação pertinente.

CAPÍTULO VIII – OFERTA PÚBLICA EM CASO DE AQUISIÇÃO DE

PARTICIPAÇÃO RELEVANTE

Artigo 33 - Qualquer Pessoa (conforme definida no parágrafo 1º abaixo) que

subscreva, adquira ou, de qualquer forma, torne-se titular, direta ou indiretamente, no

Brasil ou no exterior, de Participação Relevante (conforme definida no parágrafo 2º

abaixo) na Companhia deverá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da

data do evento do qual resultar a titularidade de Participação Relevante, realizar oferta

pública para aquisição da totalidade das ações de emissão da Companhia (“OPA”),

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observando-se o disposto na regulamentação aplicável da Comissão de Valores

Mobiliários – CVM, os regulamentos da BM&FBOVESPA e os termos deste artigo.

§ 1º - Para fins deste Estatuto Social, “Pessoa” significa qualquer pessoa incluindo,

sem limitação, qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio,

carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra forma de organização,

residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior, ou grupo de pessoas

vinculadas por acordo de voto ou que atue conjuntamente representando os mesmos

interesses. Incluem-se, dentre os exemplos de grupo de pessoas que atue

representando conjuntamente os mesmos interesses aquela (i) que seja, direta ou

indiretamente, controlada ou administrada por pessoa integrante do grupo de pessoas,

(ii) que controle ou administre, sob qualquer forma, pessoa integrante do grupo de

pessoas, (iii) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou administrada por

qualquer pessoa que controle ou administre, direta ou indiretamente, pessoa

integrante do grupo de pessoas, (iv) na qual o controlador de tal pessoa integrante do

grupo de pessoas detenha, direta ou indiretamente, participação societária igual ou

superior a 25% (vinte e cinco por cento) do capital votante, (v) na qual tal pessoa

integrante do grupo de pessoas detenha, direta ou indiretamente, participação

societária igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do capital votante, ou (vi)

que detenha, direta ou indiretamente, participação societária igual ou superior a 25%

(vinte e cinco por cento) do capital votante da pessoa integrante do grupo de pessoas.

§ 2º - Para fins deste Estatuto Social, “Participação Relevante” significa a quantidade

de ações de emissão da Companhia em percentual igual ou superior a 25% (vinte e

cinco por cento) do total de ações de sua emissão.

§ 3º - Para fins deste Estatuto Social, “Acionista Controlador” significa o acionista ou o

grupo de acionistas, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado (“Grupo de

Acionistas”), que exerça o Poder de Controle (conforme definido no parágrafo 4º

abaixo).

§ 4º - Para fins deste Estatuto Social, o termo “Poder de Controle” significa o poder

efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos

órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito,

independentemente da participação societária detida. Há presunção relativa de

titularidade do Poder de Controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que

seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos

acionistas presentes nas três últimas Assembleias gerais da Companhia, ainda que

não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante.

§ 5º - A OPA deverá ser (i) dirigida indistintamente a todos os acionistas da

Companhia, (ii) efetivada em leilão a ser realizado na BM&FBOVESPA, (iii) lançada

pelo preço determinado de acordo com o previsto no § 6º abaixo, e (iv) paga à vista,

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290

em moeda corrente nacional, contra a aquisição na OPA de ações de emissão da

Companhia.

§ 6º - O preço de aquisição da OPA de cada ação de emissão da Companhia será o

maior dos seguintes valores:

(a) valor econômico obtido a partir de um laudo de avaliação econômico financeiro da

Companhia realizada por instituição ou empresa especializada com experiência

comprovada em avaliação de companhias abertas, escolhida pela Assembleia Geral, a

partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, observado o

disposto no § 1º do Artigo 41;

(b) Valor da Ação acrescido de Prêmio correspondente a 50% (cinquenta por cento)

aplicado sobre referido valor. Para os fins deste Estatuto, “Valor da Ação” corresponde

ao maior valor entre: (i) a maior cotação unitária de ações de emissão da Companhia

durante o período de 12 (doze) meses anterior à realização da OPA em qualquer bolsa

de valores na qual as ações da Companhia forem negociadas, e (ii) o preço unitário

referente à última emissão de ações da Companhia, em um período de 12 (doze)

meses retroativos à data da realização da OPA, corrigido pela taxa referencial de

correção monetária SELIC, da data da referida emissão de ações, até a data da

apresentação da OPA.

§ 7º - A realização da OPA mencionada no caput deste artigo não excluirá a

possibilidade de terceiro formular OPA concorrente, nos termos da regulamentação

aplicável.

§ 8º - A Pessoa estará obrigada a atender as eventuais solicitações ou exigências da

Comissão de Valores Mobiliários – CVM relativas à OPA, dentro dos prazos máximos

prescritos na regulamentação aplicável.

§ 9º - Na hipótese de a Pessoa não cumprir com as obrigações impostas por este

Artigo, inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos máximos (i) para a

realização da OPA, ou (ii) para atendimento das eventuais solicitações ou exigências

da CVM, o Conselho de Administração da Companhia convocará Assembleia Geral

Extraordinária, na qual a Pessoa não poderá votar, para deliberar a suspensão do

exercício dos direitos da Pessoa que não cumpriu com qualquer obrigação imposta por

este artigo, conforme disposto no artigo 120 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de

1976.

§ 10 - Qualquer Pessoa que adquira ou se torne titular, no Brasil ou no exterior, de

outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre ações de emissão da

Companhia que resulte em que tal Pessoa passe a ser titular de Participação

Relevante estará igualmente obrigada a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a

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291

contar da data do evento que resultou na titularidade da Participação Relevante,

realizar uma OPA, nos termos descritos neste artigo 33.

§ 11 - As obrigações constantes do artigo 254-A da Lei n.º 6.404/76 e dos artigos 35,

36 e 37 deste Estatuto Social excluem o cumprimento pela Pessoa titular de

Participação Relevante das obrigações constantes deste artigo.

§ 12 - O disposto neste artigo 33 não se aplica na hipótese de uma pessoa tornar-se

titular de Participação Relevante em decorrência (i) da incorporação, pela Companhia,

de uma outra sociedade, (ii) da incorporação, pela Companhia, das ações de emissão

de uma outra sociedade ou (iii) da subscrição de ações de emissão da Companhia,

realizada em uma única emissão primária aprovada em Assembleia Geral de

Acionistas da Companhia, convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja

proposta de aumento de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das

ações com base em Valor Econômico.

§ 13 - Caso a regulamentação da CVM aplicável à OPA determine a adoção de um

critério de cálculo para a fixação do preço de aquisição, na OPA, de cada ação de

emissão da Companhia que resulte em preço de aquisição superior àquele

determinado nos termos do § 6º acima, deverá prevalecer, na efetivação da OPA,

aquele preço de aquisição calculado nos termos da regulamentação da CVM.

Artigo 34 - Qualquer Pessoa que seja titular de Ações em Circulação da Companhia,

em quantidade superior a 10% (dez por cento) do total de ações de emissão da

Companhia e que deseje realizar uma nova aquisição de ações de emissão da

Companhia (“Nova Aquisição”), estará obrigado a, previamente a cada Nova

Aquisição, comunicar por escrito à Companhia essa intenção, com antecedência

mínima de 3 (três) dias úteis da data prevista para a realização da Nova Aquisição.

§ 1º - Para fins deste artigo, “Ações em Circulação” significa todas as ações de

emissão da Companhia exceto aquelas (i) de titularidade, direta ou indiretamente, do

Acionista Controlador (conforme definido no parágrafo 3º do Artigo 33) ou de pessoas

a ele vinculadas; (ii) na tesouraria da Companhia; (iii) detidas por sociedade controlada

pela Companhia; e (iv) de titularidade, direta ou indiretamente, dos administradores da

Companhia.

§ 2º - Na hipótese de a Pessoa não cumprir com as obrigações impostas por este

artigo, aplica-se o disposto no Artigo 33, § 9º, acima.

CAPÍTULO IX – ALIENAÇÃO DE CONTROLE

Artigo 35 - A Alienação do Controle da Companhia, tanto por meio de uma única

operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob

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292

condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do Poder de Controle se

obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações de emissão da Companhia de

que os demais acionistas sejam titulares, observando as condições e os prazos

previstos na legislação vigente e no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, de

forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador

alienante.

§ 1º - Para fins deste Estatuto Social, “Alienação do Controle da Companhia” significa

a transferência a terceiro, a título oneroso, das Ações de Controle.

§ 2º - Para fins deste Estatuto Social, “Ações de Controle” significa as ações que

asseguram, de forma direta ou indireta, ao(s) seu(s) titular(es), o exercício individual

e/ou compartilhado do Poder de Controle da Companhia, conforme definido no § 4º do

artigo 33 deste Estatuto.

Artigo 36 - A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada:

I - nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de

outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que

venha a resultar na Alienação do Controle da Companhia; e

II - em caso de alienação do controle de sociedade que detenha o Poder de Controle

da Companhia, sendo que, nesse caso, o alienante do Poder de Controle da

Companhia ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à

Companhia nessa alienação e anexar a documentação que comprove tal valor.

Parágrafo Único - A obrigação de oferta pública prevista neste Artigo não se aplicará

quando, implementada qualquer forma de reestruturação societária dos acionistas que

exerçam o Poder de Controle da Companhia, qualquer deles deixe de ser acionista

controlador direto, mas o Poder de Controle da Companhia permaneça na titularidade

do Grupo Econômico do qual tal acionista faça parte e este continue a exercer o Poder

de Controle, mesmo que indiretamente. Para os fins do disposto neste Artigo, entende-

se por Grupo Econômico as sociedades que controlem ou que estejam, direta ou

indiretamente, sob o mesmo controle acionário do acionista antes mencionado.

Artigo 37 - Aquele que, por meio de contrato particular de compra de ações celebrado

com o Acionista Controlador da Companhia, envolvendo qualquer quantidade de

ações, a adquirir o Poder de Controle da Companhia, estará obrigado a:

I – efetivar a oferta pública referida no Artigo 35 do presente Estatuto Social; e

II – pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o

preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos

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293

6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do Poder de Controle, devidamente

atualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre

todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o

Adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário

de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos

de seus regulamentos.

Artigo 38 - A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o

adquirente do Poder de Controle, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de

Controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos

Controladores, conforme previsto no Regulamento de Listagem do Novo Mercado. A

Companhia tampouco registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício

do Poder de Controle enquanto seus signatários não subscreverem o Termo de

Anuência dos Controladores.

CAPÍTULO X - CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E

SAÍDA DO NOVO MERCADO

Artigo 39 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser realizada pelo acionista ou

grupo de acionistas que detiver o Poder de Controle ou pela Companhia para o

cancelamento do seu registro de companhia aberta, o preço mínimo a ser ofertado

deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação (“Valor

Econômico”), respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

Artigo 40 - Caso os acionistas reunidos em Assembleia Geral Extraordinária deliberem

a saída da Companhia do Novo Mercado ou caso essa saída venha a ocorrer em

virtude de operação de reorganização societária, na qual os valores mobiliários de

emissão da companhia resultante de tal reorganização não sejam admitidos à

negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data

da assembleia geral que aprovou a referida operação, o acionista ou grupo de

acionistas que detiver o Poder de Controle da Companhia deverá efetivar oferta

pública de aquisição de ações, cujo preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder

ao Valor Econômico apurado em laudo de avaliação, respeitadas as normas legais e

regulamentares aplicáveis.

Artigo 41 - O laudo de avaliação de que tratam os artigos 39 e 40 deste Estatuto Social

deverá ser elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência

comprovada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus

administradores e Acionista(s) Controlador(es), devendo o laudo também satisfazer os

requisitos dos §§ 1º e 6º do artigo 8º da Lei n.º 6.404/76.

§ 1º - A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela

determinação do Valor Econômico da Companhia é de competência privativa da

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294

Assembleia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista

tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco,

ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das Ações em

Circulação presentes naquela Assembleia, que, se instalada em primeira convocação,

deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte

por cento) do total das Ações em Circulação, ou que, se instalada em segunda

convocação, poderá contar com a presença de qualquer quantidade de acionistas

titulares de Ações em Circulação.

§ 2º - Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser suportados

integralmente a quem couber a apresentação da oferta pública (ofertante).

Artigo 42 – Em caso de não haver Acionista Controlador: (i) sempre que for aprovado,

em Assembleia Geral, o cancelamento de registro de companhia aberta, deverá ser

efetivada a oferta pública de aquisição de ações, conforme previsto no Artigo 40,

sendo que, neste caso, a Companhia somente poderá adquirir as ações de titularidade

dos acionistas que tenham votado a favor do cancelamento do registro após ter

adquirido as ações dos demais acionistas que não tenham votado a favor do

cancelamento de registro e que tenham aceitado a referida oferta; e (ii) sempre que for

aprovada, em Assembleia Geral, a saída da Companhia do Novo Mercado, seja para

registro de negociação dos valores mobiliários fora do Novo Mercado, seja por

reorganização societária conforme previsto no Artigo 40 deste Estatuto Social, a saída

estará condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas

condições previstas no Artigo 40 acima.

§ 1º - A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da

oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia,

deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.”

§ 2º - Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de

aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a

companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários

admitidos à negociação no Novo Mercado, caberá aos acionistas que votaram

favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.

Artigo 43 – A saída da Companhia do Novo Mercado em razão de descumprimento de

obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado está condicionada à

efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico

das ações, a ser apurado em laudo de avaliação, respeitadas as normas legais e

regulamentares aplicáveis.

§ 1º O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações

prevista no caput desse artigo.

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295

§ 2º Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado

referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas que

tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento

deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.

§ 3º Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado

referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os

Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja

ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações

constantes do Regulamento do Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pela saída

da Companhia do Novo Mercado.

§ 4º Caso a assembleia geral mencionada no Parágrafo 3º acima delibere pela saída

da Companhia do Novo Mercado, a referida assembleia geral deverá definir o(s)

responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no

caput, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a

obrigação de realizar a oferta.

Artigo 44 – Em caso de não haver Acionista Controlador, se a BM&FBOVESPA

determinar que as cotações dos valores mobiliários de emissão da Companhia sejam

divulgadas em separado ou que os valores mobiliários emitidos pela Companhia

tenham a sua negociação suspensa no Novo Mercado em razão do descumprimento

de obrigações constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado por ato ou

fato da administração, o Presidente do Conselho de Administração deverá convocar,

em até 2 (dois) dias da determinação, computados apenas os dias em que houver

circulação dos jornais habitualmente utilizados pela Companhia, uma Assembleia

Geral Extraordinária para sanar o descumprimento das obrigações constantes do

Regulamento do Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pela substituição de todo o

Conselho de Administração e/ou a saída da Companhia do Novo Mercado.

§ 1º Caso a Assembleia Geral Extraordinária mencionada no caput deste artigo

delibere pela saída da Companhia do Novo Mercado, a referida assembleia geral

deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de

ações prevista no caput, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir

expressamente a obrigação de realizar a oferta.

§ 2º - Caso a Assembleia Geral Extraordinária referida no caput deste artigo não seja

convocada pelo Presidente do Conselho de Administração no prazo estabelecido, tal

Assembleia poderá ser convocada por qualquer acionista da Companhia, observados

os termos constantes do artigo 123, parágrafo único, alíneas “b” e “c” da Lei nº

6.404/76.

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CAPÍTULO XI - ACORDO DE ACIONISTAS

Artigo 45 - Os acordos de acionistas, versando sobre as matérias a que alude o artigo

118, da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, bem como quaisquer outras matérias,

serão observados pela Companhia, uma vez arquivados na sede social.

Parágrafo Único - As obrigações ou ônus decorrentes desses acordos serão oponíveis

a terceiros, depois de averbados nos registros competentes da instituição depositária

das ações de emissão da Companhia.

CAPÍTULO XII – LIQUIDAÇÃO

Artigo 46 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo

à Assembleia deliberar sobre o seu processamento, elegendo os liquidantes e os

membros do Conselho Fiscal, que deverá funcionar, obrigatoriamente, durante a

liquidação.

CAPÍTULO XIII – JUÍZO ARBITRAL

Artigo 47 – A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do

Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de

Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir

entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,

interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404, de 15

de dezembro de 1976, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho

Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores

Mobiliários - CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do

mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo

Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento de

Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Regulamento de Sanções.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 48 - O disposto no Artigo 33 deste Estatuto Social não se aplica aos acionistas

que, em 30 de abril de 2009, eram titulares de 25% (vinte e cinco por cento) ou mais

do total de ações de emissão da Companhia e a seus sucessores, inclusive e em

especial aos acionistas da Companhia signatários do Acordo de Acionistas datado de

29 de outubro de 2009 e arquivado na sede social da Companhia.

Artigo 49 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembleia

Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro

de 1976, observado o previsto no Regulamento do Novo Mercado.

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ANEXO IX – INFORMAÇÕES RELATIVAS AO DIREITO DE EXIGIDA PELO

ARTIGO 20 DA INSTRUÇÃO CVM N.º481/09

DIREITO DE RECESSO

1. Descrever o evento que deu ou dará ensejo ao recesso e seu fundamento

jurídico

O evento que dará ensejo ao direito de retirada aos acionistas dissidentes é a

deliberação acerca da alteração do objeto social da Companhia, a ser deliberada em

assembleia geral ordinária e extraordinária de acionistas da Companhia a se realizar,

em primeira convocação, no dia 28 de abril de 2015. O direito de retirada ora em

comento possui fundamento no artigo 137 da Lei das S.A.

2. Informar as ações e classes às quais se aplica o recesso

O direito de retirada se aplica às ações ordinárias de emissão da Companhia e poderá

ser exercido pelos acionistas dissidentes da deliberação referida acima que forem (i)

comprovadamente titulares de ações de emissão da Companhia, no encerramento do

pregão do dia 27 de março de 2015, data da primeira publicação nos jornais do edital

de convocação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, e (ii) que tenham

mantido tais ações ininterruptamente até a data de efetivo exercício do direito de

retirada.

Para fins de esclarecimento, serão considerados dissidentes os acionistas que:

(i) votarem contra a aprovação da deliberação descrita no item 1 acima; (ii) se

abstiverem de votar em relação à deliberação descrita no item 1 acima; ou (iii) não

comparecerem à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada, em

primeira convocação, no dia 28 de abril de 2014.

3. Informar a data da primeira publicação do edital de convocação da

assembleia, bem como a data da comunicação do fato relevante referente à

deliberação que deu ou dará ensejo ao recesso

O edital de primeira convocação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser

realizada no dia 28 de abril de 2015 foi publicado, pela primeira vez, no dia 27 de

março de 2015 no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal “Valor

Econômico”, bem como divulgado ao mercado nas páginas eletrônicas da Companhia

(www.fibria.com.br/ri), da BM&FBOVESPA e da CVM na rede mundial de

computadores (internet).

Não foi publicado fato relevante relativo à deliberação que dará ensejo ao recesso.

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4. Informar o prazo para exercício do direito de recesso e a data que será

considerada para efeito da determinação dos titulares das ações que poderão

exercer o direito de recesso

O prazo para exercício do direito de recesso será de 30 (trinta) dias contados da data

da publicação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia que

eventualmente aprovar a alteração do objeto social.

A data que será considerada para efeitos de determinação dos titulares das ações que

poderão exercer o direito de recesso é a data de 27 de março de 2015.

5. Informar o valor do reembolso por ação ou, caso não seja possível

determiná-lo previamente, a estimativa da administração acerca desse valor

O valor do reembolso por ação deverá ser equivalente ao valor do patrimônio líquido

por ação calculado de acordo com o último balanço patrimonial aprovado pela

assembleia geral da Companhia, conforme o disposto no artigo 45, §1.º, da Lei das

S.A.

Assim sendo, o cálculo do valor do reembolso levará em consideração as informações

constantes do balanço patrimonial referente ao exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2014, a ser aprovado pela assembleia geral da Companhia em 28 de

abril de 2015, resultando em um valor de reembolso por ação equivalente a R$ 26,31

(vinte e seis reais e trinta e um centavo).

6. Informar a forma de cálculo do valor do reembolso

O valor do reembolso será calculado pelo valor do patrimônio líquido da Companhia

constante do balanço patrimonial referente ao exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2014, a ser aprovado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da

Companhia que será realizada em 28 de abril de 2015.

Valor do patrimônio líquido Quantidade total de

ações

Valor patrimonial de cada

ação

R$ 14.564.037.600,90 553.934.646¹ R$ 26,31

¹ As ações em tesouraria não foram levadas em consideração para o cáululo

do valor patrimonial de cada ação.

7. Informar se os acionistas terão direito de solicitar o levantamento de

balanço especial

Os acionistas dissidentes terão o direito de solicitar o levantamento de balanço

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especial, nos termos do artigo 45, §2.º, da Lei das S.A.

8. Caso o valor do reembolso seja determinado mediante avaliação, listar os

peritos ou empresas especializadas recomendadas pela administração

Não aplicável.

9. Na hipótese de incorporação, incorporação de ações ou fusão

envolvendo sociedades controladora e controlada ou sob o controle comum

a. Calcular as relações de substituição das ações com base no valor do

patrimônio líquido a preços de mercado ou outro critério aceito pela CVM

Não aplicável.

b. Informar se as relações de substituição das ações previstas no protocolo

da operação são menos vantajosas que as calculadas de acordo com o

item 9(a) acima

Não aplicável.

c. Informar o valor do reembolso calculado com base no valor do patrimônio

líquido a preços de mercado ou outro critério aceito pela CVM

Não aplicável.

10. Informar o valor patrimonial de cada ação apurado de acordo com último

balanço aprovado

Conforme informado acima, o valor patrimonial de cada ação apurado de acordo com

o balanço patrimonial a ser aprovado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

que será realizada em 28 de abril de 2015, mesma data de deliberação da matéria que

dará ensejo ao direito de recesso, é de R$ 26,31 (vinte e seis reais e trinta e um

centavo).

11. Informar a cotação de cada classe ou espécie de ações às quais se aplica

o recesso nos mercados em que são negociadas, identificando:

i. Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos

Cotações 2014 2013 2012

Cotação

Mínima R$ 23,60 R$ 16,40 R$ 12,37

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300

Cotação

Média R$ 29,45 R$ 25,18 R$ 20,98

Cotação

Máxima R$ 33,13 R$ 25,25 R$ 20,10

ii. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois)

anos

Cotações 2014 2013

Trimestres 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º

Cotação

Mínima

R$

23,82

R$

20,10

R$

20,91

R$

24,38

R$

21,48

R$

20,98

R$

24,10

R$

26,11

Cotação

Média

R$

25,71

R$

22,47

R$

23,58

R$

29,26

R$

23,48

R$

22,88

R$

26,45

R$

27,84

Cotação

Máxima

R$

27,65

R$

25,83

R$

27,05

R$

33,13

R$

26,33

R$

25,25

R$

29,22

R$

29,45

iii. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis)

meses

Cotações Março Fevereiro Janeiro Dezembro Novembro Outubro

Cotação

Mínima R$ 37,35 R$ 32,86 R$ 29,14 R$ 29,79 R$ 29,50 R$ 24,38

Cotação

Média R$ 39,93 R$ 36,08 R$ 30,99 R$ 30,93 R$ 30,93 R$ 26,42

Cotação

Máxima R$ 42,01 R$ 37,62 R$ 32,83 R$ 33,13 R$ 31,79 R$ 30,01

iv. Cotação média nos últimos 90 (noventa) dias

A cotação media nos últimos 90 (noventa) dias é equivalentea R$ 35,24 (trinta

e cinco reais e vinte e quatro centavos).