manual de outorga

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS Projeto ANA/UNESCO: 704BRA2041 Relatório Final PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS Brasília DF

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Page 1: Manual de Outorga

MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E

ADMINISTRATIVOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE

RECURSOS HÍDRICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

Projeto ANA/UNESCO: 704BRA2041

Relatório Final

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

Brasília – DF

Page 2: Manual de Outorga

MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E

ADMINISTRATIVOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE

RECURSOS HÍDRICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

Projeto ANA/UNESCO: 704BRA2041

Relatório Final

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

Coordenação do Projeto

Luciano Meneses Cardoso da Silva

Gerente de Outorga

Supervisão do Projeto

Francisco Lopes Viana

Superintendência de Outorga e Fiscalização - SOF

Consultor

Alberto Simon Schvartzman

Contrato ANA/UNESCO SA-2674-2008

Março de 2009

Page 3: Manual de Outorga

i

MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DE

OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS DA

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

1. COMO SE CADASTRAR E SOLICITAR A OUTORGA 2

1.1. Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH 2

1.2. Usos de recursos hídricos que estão sujeitos à outorga 4

1.2.1 Usos que alteram o regime da água em corpo hídrico 5

1.2.2 Usos que alteram a quantidade de água em corpo hídrico 5

1.2.3 Usos que alteram a qualidade de água em corpo hídrico 6

1.3. Documentação necessária para pedido de outorga 7

2. AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE OUTORGA 9

2.1. Metodologias utilizadas pela ANA 9

2.1.1 Procedimento geral de controle do balanço hídrico 10

2.1.2 Sistemas de controle do balanço hídrico 13

2.1.3 Indicadores de comprometimento hídrico 15

2.1.4 Avaliação de demandas e de disponibilidade hídrica 18

2.2. Fluxo administrativo dos processos de outorga 20

2.2.1 Pré-análise documental e técnica 21

2.2.2 Análise documental e técnica 22

3. INSTRUÇÃO TÉCNICA E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE OUTORGA 26

3.1. Aquicultura 26

3.2. Saneamento 28

3.3. Criação e dessedentação animal 33

3.4. Irrigação 35

3.5. Indústria 45

3.6. Mineração 49

3.7. Reservatórios 50

3.8. Outras intervenções hidráulicas 53

4. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE DIREITO DE USO 54

Page 4: Manual de Outorga

ii

4.1. Outorgas preventivas 54

4.2. Outorgas individuais 55

4.3. Outorgas coletivas 55

4.4. Declaração de reserva de disponibilidade hídrica 56

5. OUTRAS AUTORIZAÇÕES ADMNISTRATIVAS 57

5.1. Renovação de outorga 57

5.2. Transferência de outorga 57

5.3. Alteração de outorga 58

5.4. Suspensão de outorga 58

5.5. Extinção da outorga 59

5.6. Desistência da outorga 59

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59

ANEXOS 66

ANEXO A – Documentos para Pedido de Outorga 1

ANEXO B – Vazões de Referência em Corpos Hídricos de Domínio da União 1

ANEXO C – Etapas de Agregação de Valor (EAV) 1

ANEXO D – Modelos Utilizados pela SOF 1

ANEXO E – Contatos nas Áreas de Outorga dos Órgãos Gestores Estaduais e do Distrito

Federal 1

ANEXO F – Atores 1

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Etapas do processo de controle do balanço hídrico 14

Tabela 2 – Indicadores de comprometimento da quantidade de recursos hídricos. 15

Tabela 3 – Indicadores de comprometimento da qualidade de recursos hídricos. 16

Tabela 4 – Procedimentos gerais para avaliação de demandas e de vazões de referência 19

Tabela 5 – Características físico-químicas dos esgotos sanitários 31

Tabela 6 - Indicadores de consumo de água para sistemas de abastecimento público 32

Tabela 7 - Indicadores de eficiência do abatimento de carga orgânica 32

Tabela 8 – Consumo de água para dessedentação e criação de animais 34

Tabela 9 – Indicadores de consumo de água para dessedentação de animais 34

Page 5: Manual de Outorga

iii

Tabela 10 – Valores de Kc (inicial, médio e final) para diversas culturas 39

Tabela 12 – Consumo de água por tipo de indústria (referência Suderhsa) 46

Tabela 13 – Índice de consumo de água (referência Engencorps - Manual SRH) 46

Tabela 14 – Consumo de água por tipo de indústria (Livro Águas Doces do Brasil) 48

Tabela 15 – Valores típicos dos parâmetros para a equação de consumo médio anual 52

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Página do relatório de declaração do Sistema CNARH 4

Figura 2 – Fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico 11

Figura 3 – Sistematização do controle do balanço hídrico 14

Figura 4 – Situações para definição de vazões de referência 19

Figura 5 – Organograma da Gerência de Outorga – GEOUT 21

Figura 6 – Fluxo simplificado do requerimento de outorga 25

Figura 7 – Planilha eletrônica para cálculo das demandas mensais de água da irrigação 35

SIGLAS E ABREVIATURAS

ANA Agência Nacional de Águas

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

AR Diretoria da Área de Regulação da ANA

CAE Coordenação de Análise de Empreendimento

CBH Comitê de Bacia Hidrográfica

CERH Conselho Estadual de Recursos Hídricos

CEDOC Centro de Documentação da Agência Nacional de Águas

CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos

CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CPRM Serviço Geológico do Brasil

DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica - SP

DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio

DIREC Diretoria Colegiada da ANA

Page 6: Manual de Outorga

iv

DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral

DOE Diário Oficial do Estado

DOU Diário Oficial da União

DRDH Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica

EAV Etapa de Agregação de Valor

GAB/SOF Gabinete da SOF

GECAD Gerência de Cadastro da ANA

GEFIS Gerência de Fiscalização da ANA

GEREG Gerência de Regulação da ANA

GEOUT Gerência de Outorga da ANA

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

INMET Instituto Nacional de Meteorologia

MMA Ministério do Meio Ambiente

PNRH Plano Nacional de Recursos Hídricos

PROTEC Unidade organizacional do Protocolo da ANA

PRÓTON Protocolo da ANA para acompanhamento de documentos

PUA Plano de Utilização da Água na Mineração

SEAP Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca

SCBH Sistema de Controle de Balanço Hídrico da SOF/ANA

SGE Secretaria Geral da ANA

SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

SNIRH Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos

SOF Superintendência de Outorga e Fiscalização da ANA

SUDERHSA Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento

Ambiental do Estado do Paraná

UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

Page 7: Manual de Outorga

1

INTRODUÇÃO

A água desempenha múltiplas funções, seja para atendimento das necessidades básicas de humanos,

animais e para a manutenção dos ecossistemas, seja como insumo na maioria dos processos

produtivos. Estas múltiplas atribuições e conotações da água, devido ao seu caráter indispensável à

vida, tornam essencial a normatização do seu uso, com uma legislação específica e atuação efetiva

do poder público.

As águas brasileiras, tornadas bens de domínio público com a promulgação da Constituição de 1988

e das Constituições Estaduais, têm seus usos disciplinados pela Lei Federal no 9.433, de 08 de

janeiro de 1997. A lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos trouxe aperfeiçoamentos em relação ao Código

de Águas de 1934 - Decreto no 24.643, que visava permitir ao poder público controlar e incentivar o

aproveitamento industrial e racional das águas.

A Agência Nacional de Águas - ANA - entidade federal de implementação da Política Nacional de

Recursos Hídricos, e integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos -

possui, dentre as suas competências, aquela relativa à emissão de outorgas de direito de uso de

recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, conforme disposições da Lei no 9.984, de

17 de julho de 2000.

O Manual de Procedimentos Técnicos e Administrativos de Outorga de Direito de Uso de Recursos

Hídricos da Agência Nacional de Águas cumpre os objetivos de sistematizar os procedimentos

usualmente utilizados pela ANA nos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos,

podendo tornar-se um referencial para os estados da Federação, na análise dos requerimentos e na

emissão de seus respectivos atos administrativos de autorização de uso das águas.

A Lei 9.433/97, na Seção III, que trata da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos,

estabelece em seu artigo 11 que: “O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem

como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo

exercício dos direitos de acesso à água”.

Numa interpretação coerente desse artigo, verifica-se que a outorga não se limita ao ato da

autoridade competente de emitir um documento que permita ao requerente fazer o uso legal dos

recursos hídricos. É também de responsabilidade do poder público assegurar o uso racional e

eficiente das águas, compatibilizando as demandas às disponibilidades hídricas, nas respectivas

bacias hidrográficas, para os diversos usos a que se destinam.

Desta interpretação ressalta-se a importância da utilização de procedimentos adequados na análise

dos processos, na emissão das outorgas e no controle e fiscalização do cumprimento das condições

dos usos outorgados.

A necessidade da constante revisão dos procedimentos técnicos relaciona-se à diversidade das

intervenções nos corpos de água e à dinâmica da utilização dos recursos hídricos nos processos

produtivos.

Nesse Manual são apresentadas no capítulo 1 as instruções básicas para o cadastramento junto à

ANA e como solicitar a outorga de direito de uso de recursos hídricos; no capítulo 2, as

metodologias utilizadas no sistema de controle do balanço hídrico, e é ainda apresentado o fluxo

administrativo dos processos de outorga; no capítulo 3, as instruções técnicas e os critérios para as

Page 8: Manual de Outorga

2

análises dos requerimentos dos diversos usos dos recursos hídricos; no capítulo 4, são apresentados

os atos administrativos da ANA relativos às outorgas preventivas, individuais, coletivas e

declaração de reserva de disponibilidade hídrica; e, no capítulo 5, outros atos administrativos

emitidos pela ANA, relativos ao direito de uso dos recursos hídricos.

No glossário são apresentadas as expressões, usualmente utilizadas e suas respectivas definições,

úteis nas análises dos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos.

Como anexo são apresentados os formulários para requerimento de outorga; as tabelas relativas às

vazões de referência em corpos de água de domínio da União, produzidas pela SOF/ANA; as etapas

de agregação de valor no fluxo administrativo dos processos de outorga e os modelos de

documentos administrativos internos da ANA, relativos aos processos de outorga de direito de uso

de recursos hídricos.

1. COMO SE CADASTRAR E SOLICITAR A OUTORGA

A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos instrumentos da Política Nacional de

Recursos Hídricos pelo qual o Poder Público autoriza o usuário, sob condições preestabelecidas, a

utilizar a água ou realizar interferências hidráulicas nos corpos de água, necessárias ao seu consumo

e às suas atividades produtivas. Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle

quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos

hídricos.

Todos os usuários de recursos hídricos, excetuando-se os casos isentos previstos em lei e em

regulamentos, devem dirigir-se ao órgão gestor e solicitar a outorga para garantir seus direitos de

uso de determinada vazão ou volume de água.

A outorga garante ao usuário o direito de uso da água, condicionado à disponibilidade hídrica. Cabe

ao poder outorgante (do Governo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal) examinar cada pedido

de outorga e verificar a existência suficiente de água, considerando os aspectos quantitativos e

qualitativos, para que o pedido possa ser atendido. Uma vez concedida, a outorga de direito de uso

da água protege o usuário contra o uso predador de outros usuários que não possuem outorga

(Kelman, 1997).

Compete à Agência Nacional de Águas - ANA outorgar, por intermédio de autorização, o direito de

uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, bem como emitir outorga

preventiva. Também é competência da ANA a emissão da reserva de disponibilidade hídrica para

fins de aproveitamentos hidrelétricos e sua consequente conversão em outorga de direito de uso de

recursos hídricos, conforme disposições da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000.

1.1. Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH

Com o intuito de tornar mais rápido o pedido de outorga, a ANA solicita que o usuário faça como

passo inicial, o seu registro no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH. A

Declaração de Uso gerada pelo sistema CNARH impressa, juntamente com os formulários de

solicitação de outorga, devidamente preenchidos, deverão ser encaminhados à ANA, para o seguinte

endereço:

Agência Nacional de Águas - Superintendência de Outorga e Fiscalização - Setor Policial - Área 5,

Quadra 3, Bloco L- CEP: 70610-200 - Brasília - DF.

Page 9: Manual de Outorga

3

Durante o período de vigência da outorga, o requerente deverá manter em seu poder todos os

documentos comprobatórios das informações prestadas no CNARH e nos formulários de solicitação

de outorga, comprometendo-se a disponibilizá-los, ao outorgante, a qualquer tempo, caso

necessário, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade.

O Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH foi desenvolvido pela ANA, em

parceria com autoridades estaduais gestoras de recursos hídricos. O objetivo principal é permitir o

conhecimento do universo dos usuários das águas superficiais e subterrâneas em uma determinada

área, bacia ou mesmo em âmbito nacional, independentemente de seu domínio.

Com a implementação do CNARH, instituído por intermédio da Resolução ANA no 317, de 26 de

agosto de 2003, este passa a ser a principal porta de entrada na ANA dos pedidos de outorga de

direito de uso de recursos hídricos.

O CNARH é parte integrante do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos –

SNIRH, que está sendo desenvolvido continuamente pela ANA, envolvendo novos módulos e

aplicativos.

De acordo com a Resolução ANA no 317/2003, o CNARH contém informações sobre a vazão

utilizada, local de captação, denominação e localização do curso d’água, empreendimento do

usuário, sua atividade ou a intervenção que pretende realizar, como derivação, captação e

lançamento de efluentes, a serem prestadas pelos usuários de recursos hídricos, em formas e tempos

a serem definidos pela ANA.

Novos procedimentos em estudo na SOF determinam que todos os usos de recursos hídricos

sujeitos à outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, nos termos da Lei no

9.433/1997, sejam obrigatoriamente registrados no CNARH, assim como as captações, os

lançamentos e as acumulações consideradas insignificantes (sujeitos, portanto, a simples

cadastramento), para fins de controle de usos múltiplos.

Esse cadastramento prévio do empreendimento e seus respectivos usos de recursos hídricos no

CNARH é condição necessária para a análise e deliberação dos pedidos de outorga preventiva e de

direito de uso de recursos hídricos em corpos hídricos de domínio da União.

Com a implantação do CNARH, será possível se obter a visibilidade das outorgas emitidas no sítio

da ANA, por meio do subsistema de regulação de usos da água. A Figura 1 mostra o exemplo de

uma página do Cadastro CNARH, em implantação.

Page 10: Manual de Outorga

4

Figura 1 – Página do relatório de declaração do Sistema CNARH

1.2. Usos de recursos hídricos que estão sujeitos à outorga

São passíveis de outorga todos os usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água

existente em um corpo de água, excetuando-se as captações, lançamentos e acumulações

considerados insignificantes, de acordo com as especificidades de cada bacia hidrográfica.

A outorga de direito de uso de recursos hídricos não é definitiva, sendo concedida por um prazo

limitado, sendo que a lei já estipulou a sua validade máxima em 35 (trinta e cinco) anos, ainda que

possa haver renovação, como também a sua suspensão ou seu cancelamento, conforme regulamento.

Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os seguintes usos de recursos hídricos, de acordo com o

artigo 12 da Lei 9.433/97:

“I - derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo de água para

consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo;

II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo

produtivo;

III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos,

tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;

IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; e

V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um

corpo de água”.

A Lei 9.433/97 estabelece que independem de outorga pelo Poder Público, os seguintes usos dos

recursos hídricos:

Page 11: Manual de Outorga

5

I. o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos

populacionais, distribuídos no meio rural;

II. as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes; e

III. as acumulações de volumes de água considerados insignificantes.

1.2.1 Usos que alteram o regime da água em corpo hídrico

A controversa questão sobre a emissão da outorga de direito de uso de recursos hídricos relativa às

interferências e obras que alterem o regime, a qualidade ou a quantidade de água existente em um

corpo de água ou que afetem outros usos de recursos hídricos, converge para a necessidade da

solicitação, por parte do requerente, de uma autorização administrativa, uma vez que a intervenção

ou obra pretendida poderá modificar um estado antecedente do corpo de água.

Alguns órgãos gestores de recursos hídricos de estados da Federação - como, por exemplo, a

SUDERHSA do Paraná-, emitem as outorgas (na modalidade de autorização de direito de uso sob

regime e condições especificadas nas respectivas Portarias) para intervenções e obras como:

canalização e retificação de cursos de água, bueiros, pontes (tabuleiros inferiores e pilares de apoio),

barragens (estruturas hidráulicas, volumes armazenados, descargas de fundo), dragagens, etc.

No sentido de conferir maior objetividade à implementação e operacionalização da outorga de

direito de uso de recursos hídricos em rios de domínio da União, observa-se, entretanto, que alteram

significativamente a disponibilidade hídrica a construção de reservatórios de regularização de

vazões. Tais reservatórios alteram o regime e, eventualmente, a qualidade das águas, sendo,

portanto, passíveis de outorga de direito de uso de recursos hídricos.

Há de se considerar que demais interferências (construção de pontes, travessias, obras de

canalização, passagens molhadas, dragagens, etc.), que em princípio não sejam significativas quanto

à perturbação de um estado antecedente das águas, sem impacto no regime de vazões, sejam

passíveis apenas de cadastramento (para que se conheça a sua localização e características), e de

Resolução a ser editada pela ANA, que estabeleça requisitos mínimos a serem atendidos nos

respectivos projetos de construção ou intervenção, observando-se a necessidade, quando for o caso,

de manutenção das condições adequadas para o transporte aquaviário.

A Resolução ANA no 707, de 21 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos de

natureza técnica e administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga, estabelece,

no Artigo 6º, que não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas

obrigatoriamente de cadastro, as seguintes intervenções:

I. serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não

alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente no corpo de água;

II. obras de travessia de corpos de água que não interferem na quantidade, qualidade ou

regime das águas, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania

dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação; e

III. usos com vazão de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não

houver deliberação diferente do CNRH.

1.2.2 Usos que alteram a quantidade de água em corpo hídrico

De acordo com a legislação e regulamentação da ANA para corpos de água de domínio da União,

são passíveis de outorgas as derivações ou captações de água para consumo final ou insumo de

Page 12: Manual de Outorga

6

processo produtivo, observada a sua avaliação quanto à utilização racional do recurso e quanto à

garantia dos usos múltiplos.

A Resolução ANA no 707/2004, considera, no caso de sistemas de abastecimento público, como

sistemas eficientes aqueles associados a índices de perdas inferiores a 40% (quarenta por cento) e

que se enquadrarem em faixas de consumo de referência apresentados na Tabela A1 do Anexo I da

Resolução.

A Resolução ANA no 707/2004 apresenta em seu Anexo I, Indicadores de Uso Racional da Água

para avaliações de sistemas destinados à criação e dessedentação de animais (Tabela A3), e à

irrigação de culturas quanto à eficiência dos respectivos métodos a serem utilizados (Tabela A4).

No inciso III do artigo 6º da Resolução 707/2004 as vazões de captações máximas instantâneas

inferiores a 1,0 L/s são consideradas pouco significativas e, portanto isentas de outorga, no caso de

não haver deliberações do CNRH.

São também considerados usos que alteram a quantidade das águas, o lançamento de efluentes

líquidos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final, segundo artigo

12 da Lei 9.433/97. A ANA tem admitido, em suas análises para autuação dos processos e para

emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos, o lançamento de efluentes tratados e com

eficiências de abatimento de carga orgânica, compatíveis com valores estabelecidos pela legislação

ambiental e atendimento aos indicadores apresentados na Tabela A2 da Resolução ANA no

707/2004.

Alguns órgãos gestores de recursos hídricos de estados da Federação - como, por exemplo, o DAEE

de São Paulo -, emitem as outorgas para lançamento de efluentes considerando o aspecto

quantitativo do aumento da vazão resultante no corpo de água, ficando a cargo do órgão ambiental

estadual o exame dos aspectos qualitativos dos respectivos lançamentos quando da análise da

licença ambiental.

São passíveis de análises, em seus aspectos quantitativos, e outorgas de direito de uso de recursos

hídricos, as transposições de vazões entre cursos de água distintos, verificando-se as condições para

captação e recepção nas bacias doadoras e receptoras.

1.2.3 Usos que alteram a qualidade de água em corpo hídrico

Dentre os usos que alteram a qualidade de água em determinado corpo hídrico, além dos

lançamentos de efluentes líquidos e gasosos, tratados ou não, de origem doméstica ou industrial,

citam-se o desenvolvimento de atividades como a aquicultura (tanques-rede) e demais atividades

e/ou intervenções que modifiquem um estado antecedente em relação a parâmetros monitorados.

Tais usos deverão ser analisados nos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e

observadas as classes de enquadramento, quanto aos usos a que se destinam os diversos trechos do

curso de água.

De acordo com a Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, que propõe revisões na Resolução

ANA no

707/2004, a outorga de direito de uso, de fato, não autoriza o lançamento de efluentes

(passível de autorização do órgão ambiental), mas sim, o uso da água para fins de diluição dos

efluentes, apropriando-se de vazões disponíveis no corpo de água para tal finalidade, observadas as

prioridades estabelecidas nos planos de recursos hídricos, a classe em que o corpo de água estiver

enquadrado e demais restrições impostas pela legislação.

Page 13: Manual de Outorga

7

A Resolução ANA no 219/2005, que trata das diretrizes para análise e emissão de outorga de direito

de uso de recursos hídricos para fins de lançamento de efluentes, decidiu que na análise técnica,

relativa aos lançamentos de efluentes em corpos de água de domínio da União, a SOF/ANA

somente deverá avaliar os parâmetros relativos à temperatura, à demanda bioquímica de oxigênio

(DBO) e, em locais sujeitos a eutrofização, ao fósforo e ao nitrogênio.

1.3. Documentação necessária para pedido de outorga

A Resolução ANA no 707, de 21 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos de

natureza técnica e administrativa a serem observados no exame dos pedidos de outorga e dá outras

providências, é o atual documento balizador das ações da Superintendência de Outorga e

Fiscalização - SOF.

O artigo 3º da Resolução relaciona os documentos e as informações necessárias a serem

apresentados pelos requerentes para abertura e análise do processo de outorga. Os pedidos serão

protocolizados e serão formados processos se estiverem devidamente preenchidos e instruídos com

a documentação técnica solicitada.

Aquelas solicitações que não estiverem completas ou consideradas insuficientes para sua análise

deverão ser restituídas aos respectivos requerentes para providências relativas à

correções/complementações (conforme previsto no art. 3º da Resolução ANA no 135/2002).

Em observância ao estabelecido na Resolução no

16/2001 do CNRH, os requerimentos deverão

conter:

I - na identificação do requerente:

nome e endereço, número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional da

Pessoa Jurídica (CNPJ);

nome, número do CPF, qualificação e endereço de eventual representante legal do

requerente.

II - na identificação do empreendimento:

identificação do empreendimento, por meio do nome, descrição de componentes e finalidade

dos usos da água.

III - na identificação do objeto do pleito de outorga:

localização geográfica dos pontos de interferência, por meio de coordenadas geográficas e

identificação do corpo de água e da bacia hidrográfica

IV - na identificação das vazões requeridas:

as vazões requeridas, regime de uso e características do efluente, quando couber.

V - na comprovação da propriedade:

a indicação dos documentos de propriedade ou de cessão de uso do terreno onde se situa o

empreendimento.

VI - na responsabilidade técnica do empreendimento:

Page 14: Manual de Outorga

8

indicação do responsável técnico pela obra e a comprovação da Anotação de

Responsabilidade Técnica - ART em Conselho da categoria profissional.

O artigo 4º da Resolução ANA no 707/2004, ressalta a necessidade da apresentação de documentos

complementares para autuação dos pedidos de outorga para os seguintes casos:

I - para aproveitamentos termelétricos, bem como para aqueles referentes a aproveitamentos de

energia hidráulica com potência igual ou inferior a 1 MW, a apresentação do registro, autorização

ou da concessão para geração de energia emitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANELL; e

II - para atividades mineraria a apresentação de documento comprobatório da prioridade do

requerente na obtenção do título minerário.

O artigo 5º estabelece que, no exame do pedido de outorga preventiva e de direito de uso de

recursos hídricos, a ANA deverá observar as características de navegabilidade no corpo hídrico,

valendo-se de informações da Capitania dos Portos, quando couber.

A Resolução estabelece em seu artigo 7º que, na análise da documentação apresentada nos

requerimentos de outorga, a SOF deverá verificar:

I - o preenchimento correto dos formulários;

II - a suficiência da documentação apresentada, incluindo as informações técnicas, os projetos e os

croquis;

III - as localizações geográficas dos pontos de interferência; e

IV – a adequação dos quantitativos informados.

O artigo 8º estabelece que, para emissão de outorga preventiva e de direito de uso de recursos

hídricos, objetivando a utilização racional e a garantia do uso múltiplo dos recursos hídricos, a SOF

deverá realizar a avaliação:

I - do pleito, sob o aspecto do uso racional da água; e

II - do corpo de água e da bacia, quanto à existência de conflito pelo uso da água.

Os critérios técnicos são estabelecidos nos parágrafos e incisos deste artigo, para análise do pleito

sob o aspecto do uso racional da água, considerando as especificidades de cada atividade e

tipologia.

O artigo 9º estabelece que, na emissão de outorgas serão observadas as regras estabelecidas nos

marcos regulatórios e as diretrizes e prioridades estabelecidas nos planos de bacia, quando

existirem.

O requerimento e os formulários necessários para instrução do processo de outorga se encontram

disponibilizados no site da ANA. Tais formulários deverão ser preenchidos, de acordo com a

finalidade da outorga requerida, e enviados à ANA juntamente com os estudos complementares

solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.

Page 15: Manual de Outorga

9

No Anexo A deste Manual são apresentadas as cópias dos formulários a serem preenchidos, assim

como relação da documentação e estudos complementares, de acordo com a sua finalidade,

necessários à instrução dos processos de outorga.

2. AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE OUTORGA

Para a emissão de outorgas preventivas e de direito de uso de recursos hídricos, o órgão gestor

necessita conhecer e/ou estimar as disponibilidades hídricas em determinada bacia hidrográfica e,

por meio de critérios técnicos orientados por dispositivos explicitados em diplomas legais, verificar

a possibilidade de atender às demandas dos diversos usuários da água, conhecendo os efeitos das

respectivas intervenções autorizadas em relação a um estado antecedente do corpo hídrico.

2.1. Metodologias utilizadas pela ANA

A quantificação das diversas fases do ciclo hidrológico, das suas respectivas variabilidades e de suas

interrelações, requer coleta sistemática de dados básicos que se desenvolvem ao longo do tempo e

do espaço. As respostas aos diversos problemas de hidrologia aplicada serão tão mais corretas

quanto mais longos e precisos forem os registros de dados hidrológicos (Naghetinni, 2007).

O conjunto de instalações, denominadas postos ou estações, constitui as redes hidrométricas e /ou

hidrometeorológicas cujos dados são essenciais para a qualidade dos estudos hidrológicos. No

Brasil, as principais entidades produtoras de dados hidrológicos e hidrometeorológicos são a

Agência Nacional de Águas (ANA), cuja parte da rede é operada pela CPRM – Serviço Geológico

do Brasil, e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Outras redes, de menor extensão, são

mantidas por companhias energéticas ou companhias de serviços de saneamento (Naghetinni, 2007).

Para a emissão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos é necessária a quantificação das

disponibilidades hídricas. O potencial hídrico superficial de uma bacia pode ser estimado

conhecendo-se as vazões médias de longo período dos cursos de água, cujos dados podem ser

obtidos por meio das informações geradas nos postos hidrométricos. A vazão média de um rio é a

maior vazão que pode ser regularizada e caracteriza a variabilidade anual, possibilitando o

dimensionamento de reservatórios de água destinados ao abastecimento doméstico e ao suprimento

da agricultura irrigada.

O conhecimento das vazões máximas em determinada seção de um curso de água, associadas a um

risco de ser igualado ou ultrapassado em determinado período de tempo, é necessário para o

dimensionamento de estruturas hidráulicas de diversas obras, especialmente barragens destinadas à

formação de reservatórios de água para geração de energia, para abastecimento doméstico e para a

irrigação de culturas, dentre outras aplicações.

Para o gerenciamento dos recursos hídricos é importante, ainda, o conhecimento das vazões

mínimas dos rios principais e seus afluentes, para aplicação do instrumento de outorga, pois a

repartição dos recursos hídricos disponíveis (outorgáveis) entre os diversos requerentes deve ser

feita com uma garantia de manutenção de fluxo residual nos cursos de água.

Observa-se, porém, que uma rede hidrometeorológica, ainda que densa, dificilmente atenderá com

seus dados às necessidades de informação para a gestão de recursos hídricos, em especial no

subsídio à outorga de vazões. Sempre haverá a necessidade de se determinar as vazões

características onde se originam as demandas, que, muitas vezes, se dão em pequenos cursos de

água, situados em locais sem monitoramento ou com dados constituindo séries de curta duração ou

com períodos longos de falhas de observação (CPRM, 2001).

Page 16: Manual de Outorga

10

Para a determinação de vazões mínimas em uma determinada seção pode-se empregar, em função

da disponibilidade de dados, o método estatístico que associa às vazões mínimas observadas uma

função densidade de probabilidade, sendo esta descrita por uma função própria. Na ausência de série

histórica significativa, recomenda-se a utilização das técnicas de regionalização.

Segundo Pires (1994), uma das razões para se optar pela regionalização é o aumento considerável

no número de informações, que passa a ter caráter regional, possibilitando uma redução do erro

amostral.

Segundo Tucci (2000), a regionalização é uma técnica que permite explorar as informações

existentes e apresentará resultados mais confiáveis quanto maior for a disponibilidade de dados

hidrológicos. Na caracterização climatológica e fisiográfica da região são reunidas informações que

auxiliam a compreensão dos processos hidrológicos e a identificação das regiões homogêneas.

A disponibilidade hídrica que se quer referir neste trabalho é aquela vazão ou volume de água que,

tomados como referência e analisados sob aspectos técnicos e processuais, possibilitam a emissão

das respectivas outorgas de direito de uso de recursos hídricos demandadas pelos diversos usuários

requerentes.

2.1.1 Procedimento geral de controle do balanço hídrico

Nas análises dos pedidos de outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, sem

dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade, são observados:

I. as prioridades de uso estabelecidas nos planos de recursos hídricos;

II. os aspectos quantitativos e qualitativos dos usos dos recursos hídricos;

III. os limites dos padrões de qualidade das águas, referentes à classe em que o corpo hídrico

estiver enquadrado, relativo aos parâmetros de qualidade outorgáveis;

IV. as metas progressivas, intermediárias e final de qualidade e quantidade de água do corpo

hídrico.

Na análise hidrológica e hidráulica, tem-se como referência:

I. a compatibilidade quali-quantitativa e operacional dos usos dos recursos hídricos

pretendidos em relação aos demais usos outorgados localizados a montante e a jusante da

seção considerada no corpo hídrico;

II. as vazões de referência que assegurem níveis de garantia de atendimento compatíveis com as

demandas quantitativas e qualitativas dos usos pretendidos;

III. a capacidade do corpo hídrico receptor quanto à assimilação ou quanto à autodepuração de

parâmetros de qualidade outorgáveis, avaliando seu impacto sobre o oxigênio dissolvido;

IV. regras e condições de operação de infra-estrutura hidráulica existente;

V. característica de navegabilidade do corpo hídricos;

VI. outras referências técnicas justificadas.

Apresentam-se, a seguir, os procedimentos para controle do balanço hídricos utilizados pela ANA, e

consolidados na Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA.

De modo geral, a análise hidrológica compara as demandas e disponibilidade de água por meio de

indicadores que quantificam o nível de comprometimento dos recursos hídricos. As demandas são

Page 17: Manual de Outorga

11

caracterizadas pelas vazões de captação e consumo, pelas vazões necessárias para diluição de

efluentes e pelas cargas de poluição hídrica geradas pelos usuários. A disponibilidade hídrica é

caracterizada por vazões de referência definidas especificamente para cada corpo hídrico, com

vazões com alta probabilidade de ocorrência.

De acordo com a Resolução nº 707, de 21 de dezembro de 2004, a decisão sobre os pedidos de

outorga, condições de uso da água e prazos de validade das outorgas são definidas com base em três

fatores.

a racionalidade no uso da água, avaliada de acordo com procedimentos e critérios

definidos na Resolução nº 707/2004;

a magnitude do conflito pelo uso da água na bacia, avaliada pela relação entre as

demandas totais existentes e as vazões de referência; e

a magnitude da participação individual do usuário no comprometimento dos

recursos hídricos, avaliada pela relação entre a demanda individual do usuário e a vazões de

referência.

A Figura 2 ilustra o processo decisório e operacional do controle do balanço hídrico, realizado a

cada novo pedido de outorga.

Análise de disponibilidade hídrica e cálculo dos

indicadores de comprometimento (SCBH)

Pedido de outorga

(caracterização da demanda individual)

I < 70%

Situação: normal

70% < I < 100%

Situação: alertaI > 100%

Situação: crítica

Atualização

do SCBH

Suspensão da emissão

de outorgas, proposta e

aprovação de MR

Outorga, condicionada ou não,

prazo curto, médio ou longo

Consumo humano, criação

animal e esgotos domésticos

Outros usos:

Ii < 20%, uso racional

Restituição ou

Indeferimento

Ajuste do pedido

de outorgaOutorga condicionada

ao marco regulatório

Atualização

do SCBH

Outros usos:

Ii > 20%, uso racional

Ii > 20%, uso não racional

Ii < 20%, uso não racional

MR existente MR inexistente

MR

atendido

Verificação do

atendimento ao MR

MR não

atendido

Siglas:

I = indicador de comprometimento da bacia

Ii = indicador de comprometimento individual

MR = marco regulatório

SCBH = sistema de controle do balanço hídrico

Verificação da situação da bacia

Figura 2 – Fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

O fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico é constituído pelas seguintes etapas:

i. Pedido de outorga: O usuário solicita outorga à ANA registrando-se no CNARH e

preenchendo formulários específicos, caracterizando a demanda hídrica individual pelas

vazões, regime de operação e características da captação e lançamento de efluentes;

ii. Análise de disponibilidade hídrica e cálculo dos indicadores de comprometimento:

As demandas hídricas, vazões de referência e comprometimentos são avaliados em todos

Page 18: Manual de Outorga

12

os trechos de rio da bacia, conforme procedimento detalhado a seguir. Os indicadores de

comprometimento, que representam a relação entre demandas hídricas e vazões de

referência, são simulados e calculados nas situações com e sem as demandas hídricas do

usuário;

iii. Verificação da situação da bacia: Os procedimentos referentes à decisão sobre o

pedido de outorga, à atualização do Sistema de Controle de Balanço Hídrico – SCBH e

às ações de regulação na bacia são diferentes para cada situação da bacia. De acordo com

o indicador de comprometimento da bacia (I) em cada trecho de rio, a situação da bacia é

classificada em:

i. Normal: I < 70%

As demandas hídricas representam menos do que 70% da disponibilidade hídrica

em todos os trechos;

Todos os usuários têm garantia adequada de acesso à água;

Não há a necessidade de definição de marco regulatório;

Todos os pedidos de outorga podem ser deferidos;

A cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova demanda hídrica;

As outorgas podem impor eventuais condicionantes, restrições ou prazos

diferenciados de acordo com a análise quanto ao uso racional da água.

ii. Alerta: 70% < I < 100%

As demandas hídricas representam mais do que 70% da disponibilidade hídrica

no trecho ou a jusante;

Caso a demanda hídrica continue crescendo, alguns usuários poderão ter, no

futuro, reduções em suas garantias de acesso à água;

Há a necessidade de acompanhamento da bacia e planejamento de ações para

definição futura de marco regulatório;

Os seguintes pedidos de outorga podem ser deferidos, podendo-se impor

eventuais condicionantes, restrições ou prazos diferenciados de acordo com a

análise quanto ao uso racional da água:

Todos os usos referentes ao consumo humano, à criação de animais e

ao esgotamento sanitário;

Outros usos, considerados racionais, desde que o indicador

comprometimento individual (Ii) seja inferior a 20%.

Os seguintes pedidos de outorga devem ser restituídos ou indeferidos, de

acordo com a análise quanto ao uso racional da água, podendo-se permitir ajustes

para que nova análise seja realizada:

Outros usos considerados racionais, em que o indicador

comprometimento individual (Ii) seja superior a 20%;

Outros usos considerados não racionais, independentemente do

indicador de comprometimento individual (Ii).

No caso de deferimento, a cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova

demanda hídrica.

Page 19: Manual de Outorga

13

iii. Crítica: I > 100%

As demandas hídricas representam mais do que 100% da disponibilidade hídrica

no trecho ou a jusante;

Caso não exista marco regulatório, alguns usuários atualmente podem não ter

garantia adequada de acesso à água ou a garantia não é igual para todos os

usuários situados a montante ou a jusante;

No caso de existir marco regulatório na bacia, definido por Resolução da

ANA, os pedidos de outorga são verificados quanto ao atendimento às regras

vigentes.

Caso atendam às regras vigentes, os pedidos de outorga podem ser

deferidos, atualizando-se o SCBH a cada nova demanda hídrica;

Caso não atendam às regras vigentes, os pedidos de outorga devem

ser restituídos ou indeferidos, de acordo com a análise quanto ao uso

racional da água, podendo-se permitir ajustes para que nova análise seja

realizada.

No caso de deferimento, a cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova

demanda hídrica.

No caso de não existir marco regulatório na bacia, os seguintes procedimentos

devem ser seguidos:

Nenhum pedido de outorga pode ser deferido, exceto em casos

excepcionais, a critério da diretoria Colegiada;

Uma proposta de marco regulatório é elaborada, impondo restrições ao

uso da água nos períodos de estiagem;

A proposta de marco regulatório é submetida à manifestação dos

usuários ou do Comitê de Bacia Hidrográfica (quando existente) e,

posteriormente, será objeto de Resolução da ANA;

2.1.2 Sistemas de controle do balanço hídrico

Visando aperfeiçoar a metodologia adotada, que apresenta alto grau de sistematização, Collischonn

e Lopes (2008) desenvolveram um sistema de controle de balanço hídrico.

Comportando-se de maneira iterativa, o aplicativo atualiza o balanço a cada entrada de novo usuário

(captação de água ou lançamento de efluentes), apontando os índices de comprometimento

individual e coletivo.

Os sistemas de controle de balanço hídrico – SCBH são sistemas computacionais de automação da

análise de disponibilidade hídrica de pedidos de outorga, cálculo de indicadores de

comprometimento hídrico e verificação da situação da bacia, etapas apresentadas na Figura 2.

Nessas etapas e a cada atualização do SCBH com a entrada de um novo usuário, são realizados os

processos lustrados na Figura 3.

Page 20: Manual de Outorga

14

Figura 3 – Sistematização do controle do balanço hídrico

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

Os sistemas de controle de balanço hídrico são realizados em etapas, descritas na Tabela 1.

Tabela 1 – Etapas do processo de controle do balanço hídrico

Etapa Descrição

1 - Demanda por

usuário

Organização dos dados técnicos referentes à localização das

captações e às vazões utilizadas pelos usuários de água, que se

encontram dispersos em bancos de dados mantidos pela ANA e

pelos órgãos gestores estaduais. Esses dados são extraídos do

CNARH, planilhas eletrônicas e bancos de dados disponibilizados

pelos órgãos gestores estaduais. Após avaliação da consistência dos

dados, os registros são organizados em uma tabela padronizada, que

é periodicamente revista e atualizada.

2 - Demanda

no trecho

Os dados de vazões e cargas de poluição de cada usuário são

somados em cada trecho de rio. No caso de lançamento de efluentes,

desconsidera-se o decaimento da carga orgânica ao longo do trecho

onde é feito o lançamento, em favor da segurança. Dependendo da

situação, as demandas são caracterizadas por valores máximos

instantâneos, médios diários, médios mensais ou médios anuais.

Page 21: Manual de Outorga

15

3 - Topologia

O arranjo topológico de trechos de rio de uma bacia é descrito por

uma tabela que identifica os dois trechos a montante de cada trecho

e todos os trechos a jusante de cada trecho. Essa tabela é gerada a

partir do arquivo vetorial Hintegrada.shp, produzido pela SGI/ANA,

que contém todos os trechos de rio da malha hidrográfica brasileira

na escala 1:1.000.000.

4 - Demanda

acumulada

As demandas a montante de cada trecho da bacia são somadas

utilizando-se a topologia e algoritmos específicos. No caso de

lançamento de efluentes, considera-se o decaimento da carga

orgânica ao longo de cada trecho a montante. A demanda acumulada

pode ser calculada de duas formas: 1) a cada novo pedido de

outorga, calcula-se a demanda a montante de todos os trechos; 2) a

demanda acumulada é “pré-processada” e armazenada em cada

trecho e, a cada novo pedido de outorga, atualiza-se o seu valor

apenas nos trechos a jusante do pedido.

5 - Disponibilidade

Hídrica

A disponibilidade hídrica é caracterizada por uma vazão de

referência fixa em cada trecho de rio. A vazão de referência

representa as condições de estiagem no trecho de rio e serve de

balizamento para avaliação do comprometimento hídrico. A vazão

de referência é definida a partir de estudos hidrológicos específicos

para cada bacia, considerando-se as condições hidrológicas e a infra-

estrutura existentes, como reservatórios.

6 - Simulação

Para cada trecho de rio, são calculados indicadores de

comprometimento hídrico, dados pela relação entre a demanda

acumulada e a vazão de referência em cada trecho. No caso da

análise de um novo pedido de outorga, calculam-se os indicadores

nas situações com e sem o novo usuário na bacia.

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

2.1.3 Indicadores de comprometimento hídrico

Apresentam-se, a seguir, os procedimentos para o estabelecimento dos indicadores de

comprometimento dos recursos hídricos, em termos de quantidade e qualidade da água,

consolidados na Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA.

Os indicadores representam as relações entre as demandas de água e a disponibilidade hídrica, dada

pela vazão de referência em cada trecho de rio. Quando referido apenas à demanda individual do

usuário, o indicador é denotado por Ii; quando referido a todos os usuários situados à montante de

um trecho analisado, o indicador denotado por I representa o comprometimento hídrico total. As

Tabelas 2 e 3 descrevem as formulações e os significados de cada indicador de comprometimento

respectivo da quantidade e da qualidade da água.

Tabela 2 – Indicadores de comprometimento da quantidade de recursos hídricos.

Indicador Descrição

%100disp

uso

Q

QconIqti

Comprometimento individual: representa o quanto

um usuário individual usa da disponibilidade hídrica

local. É um indicador importante, pois relativiza a

demanda de um determinado usuário.

Page 22: Manual de Outorga

16

%100)(

disp

montuso

Q

QconQconIqtt

Comprometimento do trecho: Indicador mais

importante para gerenciamento quantitativo,

representando o quanto o corpo hídrico está

efetivamente comprometido com usos consuntivos em

um determinado trecho.

%100)(

lim

lim

Q

QconQconIqt montuso

Comprometimento do consumo limite: Algumas

bacias possuem limites máximos do consumo de

água, notadamente, aquelas a montante de

aproveitamentos hidrelétricos objeto de declaração de

reserva de disponibilidade hídrica. Esse indicador

representa a parcela desses limites que já está

comprometida com os atuais consumos a montante de

um determinado trecho.

Qconuso

Vazão consumida pelo usuário individualmente, dada

pela vazão de captação subtraída da vazão de

lançamento (m³/s)

Qconmont

Vazão consumida por todos os usuários a montante

individualmente, dada pela soma das vazões de

captação subtraída da soma das vazões de lançamento

(m³/s)

Qconlim

Vazão de consumo máximo a montante de um

determinado trecho, estabelecida para limitar usos

consuntivos a montante e preservar o atendimento a

usos não consuntivos a jusante do trecho.

Qdisp

Vazão de referência no trecho, que representa a

condição hidrológica crítica, com reduzida

probabilidade de falha (m³/s)

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

Tabela 3 – Indicadores de comprometimento da qualidade de recursos hídricos.

Indicador Descrição

%100disp

uso

Q

QdilIqli

Comprometimento individual: representa o

quanto da disponibilidade hídrica local o

usuário usa, individualmente, para diluição de

efluentes, ou seja, a relação entre a vazão

necessária para diluição dos efluentes do

usuário e a disponibilidade hídrica natural,

dada pela vazão de referência.

%100)(

disp

montusonat

Q

QdilQdilIqlt

Comprometimento da vazão natural:

representa o quanto o corpo hídrico está

comprometido apenas com a diluição de

efluentes, ou seja, indica a relação entre a

vazão necessária para diluição de efluentes em

um determinado trecho e a disponibilidade

hídrica natural, dada pela vazão de referência.

%100

disp

montmontqq

Q

QdilQconIqlt

Comprometimento quali-quantitativo da

vazão natural: representa o quanto o corpo

hídrico está comprometido com a diluição de

Page 23: Manual de Outorga

17

Indicador Descrição

efluentes e consumos a montante, ou seja,

indica a relação entre a soma dos consumos a

montante e da vazão necessária para diluição

de efluentes em um determinado trecho e a

disponibilidade hídrica natural, dada pela

vazão de referência.

%100)(

montdisp

montrem

QconQ

QindispIqlt

Comprometimento da vazão remanescente:

representa o comprometimento real da

qualidade da água existente, considerando

lançamentos de efluentes e consumos

existentes. Avalia o quanto a vazão

remanescente é comprometida pela vazão

indisponível, resultante de todos os

lançamentos de efluentes a montante de um

determinado trecho.

%100

lim

lim

W

KdecWWWIql

montcorpouso

Comprometimento da carga limite: Alguns

trechos ou corpos hídricos, como

reservatórios, tem uma capacidade de suporte

ou assimilação de poluentes, representada por

uma carga limite (Wlim). Para que a

concentração de determinados parâmetros de

qualidade da água não sejam superados, essa

capacidade de suporte não pode ser superada.

Esse indicador representa a parcela dessa carga

limite que já está comprometida com as atuais

cargas de poluição lançadas a montante e no

próprio corpo hídrico.

)(

)(

natperm

permuso

usousoCtCt

CtClanQlanQdil

Vazão de diluição (m³/s): Representa a vazão

necessária do corpo hídrico, em

condição/concentração natural (Ctnat) para

diluição de efluentes do usuário, dada uma

concentração permitida do corpo hídrico

(Ctperm), dada pelo seu enquadramento, para

um determinado poluente.

usousouso QlanQdilQindisp

Vazão indisponível (m³/s): Representa a

vazão que não pode ser usada para diluição de

efluentes a jusante, devido ao lançamento de

efluentes de um determinado usuário, para um

determinado poluente.

Qlanuso Vazão de lançamento de um determinado

usuário (m³/s)

Clanuso Concentração de um determinado poluente de

um determinado usuário (mg/L)

Ctperm

Concentração de um determinado poluente

permitida em um determinado trecho, dada

pelo seu enquadramento (mg/L)

Ctnat Concentração natural de um determinado

poluente no corpo hídrico (mg/L)

Page 24: Manual de Outorga

18

Indicador Descrição

)/exp( VtLtkQdilQdil usomont

Vazão necessária para diluição de todos os

lançamentos de efluentes a montante em um

determinado trecho, dada pela soma das

vazões de diluição de cada uso, considerando-

se o decaimento exponencial em cada trecho a

jusante.

)/exp( VtLtkQindispQindisp usomont

Vazão indisponível resultante de todos os

lançamentos de efluentes a montante em um

determinado trecho, dada pela soma das

vazões de indisponíveis de cada uso,

considerando-se o decaimento exponencial em

cada trecho a jusante.

k Coeficiente de decaimento de um determinado

poluente (d-1

)

Lt Comprimento de um determinado trecho (m)

Vt Velocidade média de um determinado trecho

(m/dia)

Wuso Carga de poluição de um determinado

poluente de um determinado usuário (t/ano)

Wcorpo

Carga de poluição total que aporta diretamente

a um determinado trecho ou corpo hídrico

(t/ano)

Wmont

Carga de poluição de um determinado

poluente de um determinado usuário situado a

montante de um trecho ou corpo hídrico

(t/ano)

Kdec

Coeficiente de decaimento da carga de polução

de um determinado poluente de um

determinado usuário situado a montante de um

trecho ou corpo hídrico

Qdisp

Vazão de referência no trecho, que representa

a condição hidrológica crítica, com reduzida

probabilidade de falha (m³/s)

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

2.1.4 Avaliação de demandas e de disponibilidade hídrica

A disponibilidade hídrica é caracterizada pela vazão de referência para outorga, definida em cada

trecho de rio ou corpo hídrico (agregando um ou mais trechos). De modo geral, existem cinco

situações diferentes para avaliação de demandas e disponibilidade hídricas, tendo em vista a

existência de reservatórios de regularização de vazões. Essas cinco situações são ilustradas na

Figura 4.

Page 25: Manual de Outorga

19

A B C D E

A: Trecho em condições naturais

B: Reservatório de regularização de cabeceira

C: Trecho sob influência de reservatório de regularização de cabeceira

D: Reservatório de regularização em cascata

E: Trecho sob influência de reservatório de regularização em cascata

Figura 4 – Situações para definição de vazões de referência

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

Na Tabela 4 são descritos os procedimentos para avaliação das demandas e estabelecimento das

vazões de referência, nas situações comumente encontradas.

Tabela 4 – Procedimentos gerais para avaliação de demandas e de vazões de referência

Situação Demanda Vazão de referência

A) Trechos de rio em

condições naturais,

sem influência de

reservatórios de

regularização

Somatório das vazões de

captação máximas instantâneas

ou médias diárias em toda a bacia

a montante do trecho (trecho A)

Vazão natural com alta

permanência no tempo (Q95) ou

vazão definida como referência

por estudo técnico específico.

B.1) Reservatório de

aproveitamento

hidrelétrico situado

na cabeceira da bacia

Somatório das vazões de

captação médias mensais ou

anuais no reservatório e em toda

a bacia a montante do

reservatório (trechos A e B)

Vazão natural com alta

permanência no tempo (Q95) no

local da barragem

B.2) Reservatório de

regularização situado

na cabeceira da bacia

Somatório das vazões de

captação médias mensais ou

anuais no reservatório e em toda

a bacia a montante do

reservatório (trechos A e B) e da

vazão a ser mantida a jusante

Vazão regularizada, com

garantia igual ou superior a 90%

C) Trechos de rio a

jusante de

reservatórios

Somatório das vazões de

captação máximas instantâneas

ou médias diárias na bacia

incremental entre a barragem e o

trecho (trecho C)

Vazão mínima do reservatório

logo a montante somada à vazão

natural incremental com alta

permanência no tempo (Q95)

D.1) Reservatório de

aproveitamento

hidrelétrico em

cascata

Somatório das demandas médias

mensais ou anuais no reservatório

e na bacia incremental entre os

reservatórios a montante e o local

da barragem (trechos C e D)

Vazão mínima do reservatório

logo a montante somada à vazão

natural com alta permanência no

tempo (Q95), na bacia

incremental entre os

reservatórios a montante e o

local da barragem

D.2) Reservatório de Somatório das demandas médias Vazão regularizada, com

Page 26: Manual de Outorga

20

Situação Demanda Vazão de referência

regularização em

cascata, com operação

isolada

mensais ou anuais no reservatório

e na bacia incremental entre os

reservatórios a montante e o local

da barragem (trechos C e D) e da

vazão a ser mantida a jusante

garantia superior a 95%,

calculada considerando-se a

operação isolada do reservatório

D.3) Reservatório de

regularização em

cascata, com operação

integrada

Somatório das demandas médias

mensais ou anuais no reservatório

e em toda a bacia a montante do

reservatório (trechos A, B, C e D)

e da vazão a ser mantida a jusante

Vazão regularizada, com

garantia superior a 95%,

calculada considerando-se a

operação integrada do

reservatório, subtraída da vazão

a ser mantida a jusante

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

De acordo com o tipo e porte do manancial, pode-se estimar o somatório das demandas a montante

em termos de vazões máximas instantâneas, vazões médias diárias ou médias mensais.

Em rios pequenos, recomenda-se adotar o somatório das vazões máximas instantâneas, por

segurança, pois existe a possibilidade de todos os usuários ligarem suas bombas ao mesmo tempo,

causando corte hídrico repentino no rio.

Já em rios maiores, pode-se adotar o somatório das médias diárias, pois dificilmente todos os

usuários de uma bacia ligarão suas bombas ao mesmo tempo, e mesmo que o façam, suas captações

não se manifestam instantaneamente em todo o rio, devido ao tempo de trânsito entre os diversos

pontos de demanda.

Em grandes bacias e, principalmente, em reservatórios de regularização interanual, a adoção de

vazões máximas instantâneas e mesmo de médias diárias pode ser considerada excessivamente a

favor da segurança, podendo inviabilizar determinados empreendimentos eventualmente. Nestes

casos, adota-se o somatório das vazões médias mensais para realização do balanço hídrico e cálculo

dos indicadores. A justificativa para isso é o fato de que os reservatórios amortecem flutuações

diárias e mensais na demanda, de forma que a disponibilidade hídrica está muito mais associada a

volumes do que a vazões.

No Anexo B são apresentadas tabelas produzidas pela GEREG/SOF/ANA, relativas às vazões de

referência em corpos hídricos de domínio da União.

2.2. Fluxo administrativo dos processos de outorga

Em Nota Informativa Interna a Gerência de Outorga, da Superintendência de Outorga e Fiscalização

da ANA, sistematizou o fluxo de procedimentos técnicos e administrativos, usualmente, adotados

por aquela Gerência, considerando os dispositivos legais referentes à matéria e, em especial, os

dispositivos contidos na Resolução ANA no 707/2004.

O estabelecimento desse fluxo possibilita a análise dos pedidos de outorga em duas etapas:

Triagem de documentos de pedido de outorga – Pré-análise, e

Processo de outorga para análise técnica final.

A Gerência de Outorga se encontra organizada conforme mostrado na Figura 5, para realização das

análises das solicitações de outorga.

Page 27: Manual de Outorga

21

Figura 5 – Organograma da Gerência de Outorga – GEOUT

2.2.1 Pré-análise documental e técnica

Quando da entrada de um requerimento de outorga, que é inscrito no Protocolo Geral da ANA,

inicia-se a pré-análise documental para posterior análise técnica do pleito.

Conforme procedimentos usualmente adotados na Agência Nacional de Águas, o requerimento e

seus documentos anexos seguem para a Diretoria da Área de Regulação, por meio da Secretaria

Geral, para conhecimento e eventual despacho contendo instruções e recomendações.

Após conhecimento da correspondência, contendo o requerimento de outorga e despacho da

Diretoria da ANA, a documentação é recebida na Superintendência de Outorga e Fiscalização

(SOF), e é realizada uma pré-análise documental na Gerência de Outorga, ou seja, é verificado se

estão contidos na documentação enviada as informações necessárias e indispensáveis para formação

do processo de outorga.

A pré-análise documental consiste na manifestação sobre as condições de análise do pleito, ou se há

necessidade de informações técnicas complementares, ou ainda, se se trata de uso pouco expressivo

dos recursos hídricos estando, portanto, sujeito a simples cadastramento. Há, ainda, os casos em que

não cabem outorga da ANA por se tratar de manancial de domínio estadual ou captação no mar.

Gerente de Outorga

Especialistas - CAE

Finalização I Documentação

Irrigação

Indústria e Termoelétrica

Aqüicultura e dessedentação animal

Abastecimento urbano e Saneamento

Mineração, Travessias, Serviços e Outros Usos

Finalização II

Protocolo Geral

Inserção no Próton Secretaria Geral

(SGE)

Diretoria da Área

de Regulação (AR)

Page 28: Manual de Outorga

22

Somente após a verificação da conformidade documental da correspondência recebida, é que o

requerimento tem condições de formar um processo de outorga.

O processo de outorga é distribuído na Gerência de Outorga sendo, ao mesmo tempo, solicitada à

Secretaria Geral da ANA, a publicação do requerimento de outorga no Diário Oficial da União e no

Diário Oficial do Estado onde se localiza o corpo de água e onde será realizada a intervenção.

2.2.2 Análise documental e técnica

A análise dos processos se inicia, propriamente, após a distribuição aos especialistas em função das

características de cada solicitação de outorga, para elaboração de Nota Técnica.

Em alguns casos, especialmente no caso de obras hidráulicas e barragens, o processo é encaminhado

aos especialistas da Gerência de Regulação (GEREG) para análises da disponibilidade hídrica,

avaliação das interferências causadas a montante e a jusante da intervenção pretendida, e para

avaliação das regras de operação dos reservatórios e o impacto na mudança do regime de vazões do

manancial.

A GEREG também elabora sistemas computacionais, aplicativos e modelos matemáticos para

análise do impacto quantitativo e qualitativo dos usos dos recursos hídricos nos processos de

outorga, inclusive para apoio às atividades das demais gerências da SOF.

Para a análise de empreendimentos da área de aquicultura, ainda na fase da pré-análise são

realizadas consultas à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República

(SEAP/PR) e à Gerência de Fiscalização (GEFIS) da SOF.

Na análise dos processos da área da agricultura irrigada, frequentemente, torna-se necessária a

solicitação de esclarecimentos adicionais aos requerentes, em função das especificidades de cada

pedido de outorga. São também repassadas aos requerentes informações e planilhas auxiliares que

permitem o correto dimensionamento das necessidades hídricas das diversas culturas em seu ciclo

de crescimento.

Sem prejuízo da análise técnica e administrativa, os pedidos referentes à aproveitamentos

termelétricos e de potenciais de energia hidráulica, iguais ou inferiores a 1,0 MW, somente são

autuados após a verificação do registro para geração de energia emitidos pela Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL.

Ainda, sem prejuízo da análise técnica e administrativa, os pedidos referentes às atividades

minerárias, somente são autuados após a verificação da prioridade do requerente na obtenção do

título minerário emitido pelo Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM.

As Notas Técnicas dos especialistas são registradas no Sistema de Gerenciamento de Documentos -

Próton e distribuídas, juntamente com os respectivos processos, para despachos conclusivos de

deferimento ou indeferimento dos pedidos.

Os processos com os despachos conclusivos são verificados e assinados pelo Gerente de Outorga e

pelo Superintendente da SOF.

Superintendência

de Outorga e

Fiscalização (SOF)

Gerência de

Outorga (GEOUT)

Coordenação de

Análise de

Empreendimentos

(CAE)

Page 29: Manual de Outorga

23

Após despachos conclusivos e assinaturas, o processo tramita para a Diretoria da ANA.

De acordo com Resolução ANA no 804/2008, o Diretor da Área de Regulação, tem competência

delegada pela Diretoria Colegiada para deferir pedidos de outorga preventiva e de direito de uso de

recursos hídricos para:

I - abastecimento público à população de até 500.000 habitantes;

II - utilização na irrigação de lavouras de até 2.000 hectares;

III - unidades industriais e afins com vazão de captação de até l m³/s, inclusive construção civil;

IV - aquicultura e dessedentação animal;

V- atividades minerárias;

VI - lançamento de esgoto doméstico tratado; e

VII - lançamento de esgoto industrial com eficiência no abatimento de carga orgânica (expressa pela

Demanda Bioquímica de Oxigênio) superior a 80% (oitenta por cento).

Deverão ser encaminhados à Diretoria Colegiada da ANA os pedidos de outorga que não se

enquadrem nas situações citadas e ainda aqueles que se relacionem à outorga preventiva visando à

utilização de potencial de energia hidráulica.

Deverão também ser submetidos à Diretoria Colegiada da ANA, de acordo com a Resolução ANA

no 804/2008, os processos de outorga pertinentes à corpos de água com comprometimento hídrico

superior a 70% (setenta por cento) da vazão de referência, os processos que forem instruídos com

proposta de indeferimento e os pleitos localizados na Faixa de Fronteira, bem como aqueles que o

Diretor da Área de Regulação achar conveniente.

Após a deliberação da Diretoria da ANA e despacho com a Resolução aprovada, o processo retorna

à Gerência de Outorga, para finalização do processo, tomada de providências para publicação do

extrato da Resolução de Outorga no Diário Oficial da União (DOU), e registro dos dados finais no

CNARH.

No fluxo estabelecido, dentro de cada etapa há diversas fases - denominadas Etapas de Agregação

de Valor - EAV, em que são discretizados os insumos, a origem dos insumos (rota de entrada), o

procedimento a ser realizado, o produto esperado e a rota de saída, fazendo conexão com a fase

seguinte, conforme mostrado no Anexo C – Etapas de Agregação de Valor (EAV).

Análise do

Empreendimento

CAE – GEOUT

Análise da

Disponibilidade

Hídrica - GEREG

Gerência de

Outorga (GEOUT)

Superintendência

de Outorga e

Fiscalização (SOF)

Superintendência

de Outorga e

Fiscalização (SOF)

Secretaria Geral

(SGE)

)

Diretoria da Área

de Regulação (AR)

ou Diretoria

Colegiada (DIREC) Di

Page 30: Manual de Outorga

24

As rotinas da Superintendência de Outorga e Fiscalização – SOF dizem respeito ao cumprimento de

suas atividades estabelecidas na Resolução ANA no

348, de 20 de agosto de 2007, que trata do

Regimento Interno da Agência Nacional de Águas.

Na Figura 6 é apresentada a síntese do fluxo do processo de outorga, a partir da protocolização do

requerimento de outorga até a fase de publicação da outorga de direito de uso de recursos hídricos.

Page 31: Manual de Outorga

25

Figura 6 – Fluxo simplificado do requerimento de outorga

1. Nesta fase, o requerimento poderá ser devolvido ao interessado, caso a documentação protocolizada não atenda aos requisitos solicitados nos formulários de

outorga, impossibilitando a análise técnica e administrativa do pleito. Ver parágrafo 2o do artigo 3

o da Resolução n

o 135, de 24 de julho de 2002, e artigo 3

o

da Resolução no 707, de 21/12/2004, ambas da Agência Nacional de Águas – ANA. Nesta fase, também são identificados os usos considerados

insignificantes e os não sujeitos à outorga.

2. Na fase de formação do processo é solicitada à Secretaria Geral da ANA – SGE a publicação do pedido de outorga em cumprimento ao art. 8º da Lei n.º

9984/2000. Se já existir um processo formado, os documentos serão anexados a este, sem dispensa da publicação do pedido na imprensa oficial.

3. A Analise hidrológica poderá ser realizada na Gerência de Outorga quando o Sistema de Controle de Balanço Hídrico – SCBH estiver disponível para a

bacia hidrográfica em questão, caso contrário, o processo é encaminhado à Gerencia de Regulação – GEREG.

4. Neste ponto, pode haver solicitação de informações complementares pelo técnico via e-mail, telefone ou ofício, com prazo para apresentação, sob pena de

devolução/arquivamento dos documentos/processo.

5. Revisão do processo, especialmente da Nota Técnica e da minuta de resolução, esclarecimento de dúvidas com técnicos e assistentes e assinatura de

despacho conclusivo para apreciação do Superintendente.

6. Revisão e encaminhamento à DIREC ou ao Diretor da Área de Regulação, de acordo com a Resolução ANA n.º 804, de 16/12/2008.

7. A Assessoria da Diretoria da Área de Regulação ou a DIREC poderá, a qualquer momento, devolver o processo à Superintendência de Outorga e

Fiscalização – SOF para esclarecimentos adicionais ou retificações.

Requerimento

de Outorga

Pré-analise

Documental1

Formação de

Processo2

Revisão da

Gerência5

Analise do

Empreendimento4

Análise

Hidrológica3

Revisão da

Superintendência

Deliberação da

DIREC ou do

Diretor da Área de

Regulação6;7

Publicação da

Outorga

Arquivo

Page 32: Manual de Outorga

26

3. INSTRUÇÃO TÉCNICA E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE OUTORGA

Com o recebimento dos requerimentos de outorga, juntamente com os formulários e documentos

complementares e, após a formação do processo, é realizada a fase de instrução dos processos que,

eventualmente, poderão ser deferidos, após a análise técnica.

As solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos podem se destinar a usos

consuntivos ou não consuntivos da água. As demandas para os usos não consuntivos são aquelas

que não resultarão em retiradas de vazões ou volumes de água do corpo hídrico, mas,

eventualmente, irão modificar as suas características naturais (por exemplo, construção de

barramentos) e necessitam desta forma, de uma autorização administrativa da autoridade outorgante.

Os usos consuntivos da água são aqueles que subtraem uma parcela da disponibilidade hídrica em

determinado ponto de captação. Os exemplos tradicionais de usos consuntivos são aqueles

destinados ao abastecimento de água doméstico e industrial ou à irrigação de culturas.

Alguns usos dos recursos hídricos, como por exemplo, a prática da aquicultura e os lançamentos de

sistemas de saneamento, também são passíveis de outorga de direito de uso de recursos hídricos.

3.1. Aquicultura

A prática da aquicultura pode ocorrer em tanques escavados, às margens de rios ou reservatórios, ou

em tanques-rede, os quais são geralmente instalados dentro de reservatórios.

Na aquicultura praticada em tanques escavados tem-se, na prática, o desenvolvimento de uma

atividade que necessita de outorga para captação de água para adução até os tanques e de outorga

para lançamento dos efluentes provenientes dos tanques. As demandas de água levarão em conta as

características principais do sistema, como a área de espelho d’água, o volume de armazenamento e

a taxa de renovação diária de água. São consideradas também as perdas hídricas por infiltração e

evaporação.

Os pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos para aquicultura em tanques-rede que

chegam à Gerência de Outorga (GEOUT) da ANA destinam-se, em sua grande maioria, à produção

de tilápias em reservatórios de domínio da União. Tais pedidos são analisados em função da

capacidade do corpo hídrico de diluir a carga de fósforo gerada nos empreendimentos de

piscicultura, de modo que não haja alterações negativas na qualidade da água e não se desrespeite a

classe de enquadramento do corpo hídrico, conforme a Resolução CONAMA n° 357/2005. Em

suma, verifica-se se há disponibilidade hídrica para o empreendimento de piscicultura.

Cabe explicar que o estudo de disponibilidade hídrica diz respeito à análise hidrológica do pedido.

A análise de empreendimento é realizada na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da

Presidência da República – SEAP/PR e é revisada na análise técnica da GEOUT com relação à

razoabilidade dos índices produtivos, tais como conversão alimentar, teor de fósforo na ração,

dimensões e área ocupada pelos tanques-rede, entre outros.

Para o cálculo da disponibilidade hídrica em reservatórios, os técnicos da GEOUT responsáveis pela

análise dos pedidos de outorga têm utilizado o modelo de Dillon e Rigler (1974), no qual a

concentração de fósforo na água ([P], em mg/m3) é uma função da carga anual de fósforo (L, em

mg/m2.ano), do coeficiente de retenção de fósforo pelos sedimentos (R), da profundidade média do

reservatório (z, em m), e da taxa de renovação da água do reservatório (ρ, em anos-1), como segue:

[P] = L (1 – R) / (z . ρ)

Page 33: Manual de Outorga

27

A profundidade média (z) pode ser calculada pela razão entre o volume e a área do corpo hídrico; a

taxa de renovação (ρ) é calculada pela razão entre a vazão média e o volume máximo do

reservatório; e o coeficiente de retenção R é calculado pela equação proposta por Straskraba (1996).

R = 0,761 . (1 – e -10,293 . (1/ρ)

)

O parâmetro concentração de fósforo ([P]) pode ser trocado, na fórmula, por Δ[P], que é o

incremento na concentração de fósforo na água ante uma determinada carga L. Uma vez que já estão

estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357/2005 os valores máximos de concentração de

fósforo para cada classe de corpo hídrico, para calcular o Δ[P] bastaria subtrair a concentração atual

de fósforo na água do reservatório em questão da concentração máxima permitida por Lei. E,

conhecendo-se o máximo Δ[P] autorizável, poder-se-ia calcular o L máximo autorizável, ou seja, o

quanto de fósforo pode ser adicionado à água, pela seguinte equação:

L = (Δ[P] . z . ρ) / (1 – R)

Ocorre, porém, que raramente se tem dados confiáveis, atualizados e disponíveis da concentração de

fósforo nos reservatórios federais, não sendo possível determinar, para cada caso analisado, o Δ[P]

autorizável. A solução adotada foi estabelecer um incremento máximo de 1/6 da concentração

permitida pela Resolução CONAMA n° 357/2005 para corpos hídricos de Classe II, na qual se

enquadra o uso para cultivos aquícolas. Isso corresponde a 5 mg/m3. Os 5/6 restantes ficariam

reservados a outros usos que aportam fósforo à água, como a diluição de esgotos domésticos e

industriais, além, é claro, do aporte natural de fósforo. Assim, calcula-se o L em função de um Δ[P]

de 5 mg/m3.

Finalmente, após obter-se o L, que representa a máxima carga de fósforo autorizável por metro

quadrado, multiplica-se o valor obtido pela área de espelho d’água (A, em m2) do reservatório e

chega-se à carga de fósforo autorizável no reservatório todo (Lr, que estará em mg/ano e deve, por

conveniência, ser convertido para kg/ano):

Lr = L . A

Utiliza-se a área na cota mínima do reservatório quando não se dispõe de uma série de registros de

cota, área e volume. Caso se disponha de uma série extensa o suficiente, utiliza a área

correspondente à cota com 90% de permanência.1

A carga anual autorizável de fósforo (Lr) já seria, em tese, suficiente para decidir pelo deferimento

ou não de um pedido. Porém, como os pedidos de outorga para aquicultura não são feitos em função

da quantidade de fósforo gerada pelo empreendimento, mas sim da produção anual de peixes

pretendida pelo requerente, converte-se Lr em produção anual autorizável de peixes (B). Ademais,

como a fonte de fósforo no empreendimento é a ração dada aos peixes, a quantidade de ração

lançada à água também passa a ser objeto da outorga. Portanto, calcula-se a quantidade anual

autorizável de ração administrada (Mr). Para isso, primeiramente deve-se estimar a proporção de

fósforo que vai para a água por cada tonelada de peixe produzida (Pa, em kg de P/ton de peixe):

Pa = (Pr . TCA) - Pp

onde Pr é a proporção de fósforo na ração, em kg de P/ton de ração, e é declarado pelo requerente da

outorga; TCA é a taxa de conversão alimentar, em toneladas de ração/tonelada de peixe, e também é

declarada pelo requerente; e Pp é a proporção de fósforo que fica retido na carcaça do peixe, em kg 1 Como, para se obter Lr, multiplica-se L pela área do reservatório, e como L = (Δ[P] . z . ρ) / (1 – R), Lr pode ser

diretamente obtido pela fórmula: Lr = (Δ[P] . V90 . ρ) / (1 – R), onde V90 é o volume na cota com 90% de permanência.

Page 34: Manual de Outorga

28

de P/ton de peixe, e é obtida da literatura. No caso da tilápia, considera-se Pp igual a 9,38 kg/ton

(Dantas & Attayde, 2007). Quando inexiste esse dado, como acontece no caso de espécies pouco

utilizadas para cultivo, considera-se, por medida de segurança, que a totalidade do fósforo contido

na ração vai para a água.

Tendo-se Pa, pode-se calcular a produção autorizável de peixes (B, em ton/ano) a partir da carga

autorizável de fósforo no reservatório (Lr, em kg/ano):

B = Lr / Pa

E a partir de B calcula-se a quantidade autorizável de ração (Mr, em ton/ano):

Mr = B . TCA

Cada pedido de outorga é confrontado, portanto, com os valores calculados de Mr, B e, em especial,

de Lr – a carga anual máxima de Fósforo no reservatório. Se a produção piscícola pretendida,

somada às produções anuais de todas as outorgas vigentes naquele reservatório, não gerar uma carga

de fósforo que supere Lr, o pedido pode ser atendido.

3.2. Saneamento

Nos sistemas de abastecimento público, as estimativas das demandas de água consideram as

características físicas dos sistemas, a população atendida, as parcelas referentes aos setores

comercial e industrial, e os respectivos horizontes de projeto.

É apresentada no formulário para solicitação de outorga sugestão para preenchimento das tabelas,

como segue:

a) Projeção da população futura (para localidades com mais de 2000 habitantes):

Pf = Pa. (1+R)Δt

Sendo:

Pf = população futura;

Pa = população atual (sempre que possível, de acordo com o último censo do IBGE);

R = taxa de crescimento da população; e

Δt = período compreendido entre o ano base para a população atual até o fim da concessão dos

serviços de abastecimento de água (se concessionária) ou até o fim de plano ou saturação do

sistema.

OBS.: Pode-se usar outro método para projeção populacional, devendo ser descrito.

b) Projeção da população futura (para localidades com menos de 2000 habitantes):

Pf = 2.Pa.

Sendo:

Pf = população futura;

Pa = população atual.

c) Cálculo da vazão média de captação futura:

24

86.400 (1 )

f

f i

d p

P qQ Q

T k

.

Page 35: Manual de Outorga

29

Sendo:

Qf = vazão futura em L/s;

Pf = população futura;

q = consumo em L/hab.dia;

kp = coeficiente de perdas a ser considerado para fim de plano;

Qi = vazão prevista para grandes consumidores ou distrito(s) industrial(is) (L/s);

Td = horas de captação diária.

d) Cálculo da vazão máxima diária de captação futura:

1 24

86.400 (1 )

f

max i

d p

k P qQ Q

T k

Sendo:

k1 = coeficiente de variação diária de vazão

Nos sistemas de esgotamento sanitário, os cálculos a serem apresentados pelo requerente levam às

estimativas de vazões equivalentes às demandas de diluição da carga orgânica lançada.

A SOF/ANA apresenta no formulário para solicitação de outorga para finalidade de esgotamento

sanitário sugestão para preenchimento das tabelas, como segue, utilizando as mesmas projeções de

população final, apresentadas anteriormente.

a) Vazão média efluente para o fim do horizonte de atendimento:

QaQiLCCqP

Q i

rf

efl .400.86

..

Sendo:

Qefl = vazão efluente (L/s);

Pf = população final;

q = consumo per capita (L/hab.dia);

Cr = coeficiente de retorno água-esgoto (geralmente= 0,8);

Ci = contribuição de infiltração (0,2L/s.km de rede);

L = extensão da rede coletora (em km);

Qi = vazão de contribuição de grandes usuários interligados à rede (L/s);

Qa = vazão efluente de usuários com auto-abastecimento (L/s).

b) Vazão máxima diária efluente para fim do horizonte de atendimento:

1 . ..

86.400

f r

efl i

k P q CQ C L Qi Qa

Sendo:

k1 = coeficiente de variação diária de vazão

Page 36: Manual de Outorga

30

c) Vazão máxima instantânea do efluente:

Qmáx = Qefluente . 1,5

Sendo:

Qmáx = vazão máxima instantânea

Obs.: O art. 34 da Resolução CONAMA n° 357/05, estabelece que vazão máxima do lançamento

não deve exceder a 1,5 vezes da vazão média diária;

Qefluente = vazão efluente.

d) Cálculo da carga orgânica do esgoto (Kg de DBO/dia) sem tratamento

DBOesg = (Carga Orgânica. per capita/ 1000) x Pf + Σ (Carga Indústrias)

Sendo:

DBOesg = DBO do esgoto bruto (carga em kgDBO/dia);

Pf = população final;

Carga orgânica per capita = 54g/hab.dia (adotada no Programa PRODES, implementado pela ANA)

e) Cálculo da carga orgânica do esgoto (Kg de DBO/dia) após tratamento

DBO efluente = % da eficiência do tratamento x DBOesg

Sendo:

DBO efluente= DBO do esgoto após tratamento (carga em kgDBO/dia);

f) Determinação da centração de DBO resultante

eflu

efluente

efluenteQ

xDBOC

1000

Sendo:

Cefluente = Concentração de DBO no efluente (mg/L ou g/m3);

DBO efluente= carga de DBO do efluente remanescente ou in natura, conforme o caso (kgDBO/dia);

Qeflu = vazão efluente ( m3/dia )

Na Tabela 5, são apresentadas as principais características dos esgotos sanitários, referentes à

contribuição per capita e à concentração.

Page 37: Manual de Outorga

31

Tabela 5 – Características físico-químicas dos esgotos sanitários

Parâmetro

Contribuição per

capita

(g/hab.dia)

Concentração

Faixa Típico Unidade Faixa Típico

Sólidos totais 120 - 220 180 mg/L 700 -1350 1100

Em suspensão 35 - 70 60 mg/L 200 - 450 350

Fixos 7 - 14 10 mg/L 40 - 100 80

voláteis 25 - 60 50 mg/L 165 - 350 320

Dissolvidos 85 - 150 120 mg/L 500 - 900 700

Fixos 50 - 90 70 mg/L 300 - 550 400

voláteis 35 - 60 50 mg/L 200 - 350 300

Sedimentáveis - - mL/L 10 – 20 15

Matéria orgânica

DBO5 40 - 60 50 mg/L 250 - 400 300

DQO 80 - 120 100 mg/L 450 – 800 600

DBOúltima 60 - 90 75 mg/L 350 - 600 450

Nitrogênio Total 6,0 - 10,0 8,0 mgN/L 35 - 60 45

Nitrogênio orgânico 2,5 - 4,0 3,5 mgN/L 15 - 25 20

Amônia 3,5 - 6,0 4,5 mgNH3-N/L 20 - 35 25

Nitrito ≈ 0 ≈ 0 mgNO2-N/L ≈ 0 ≈ 0

Nitrato 0,0 - 0,2 ≈ 0 mgNO3-N/L 0 - 1 ≈ 0

Fósforo 0,7 - 2,5 1,0 mgP/L 4 - 15 7

Fósforo orgânico 0,2 - 1,0 0,3 mgP/L 1 - 6 2

Fósforo inorgânico 0,5 - 1,5 0,7 mgP/L 3 - 9 5

pH - - - 6,7 - 8 7,0

Alcalinidade 20 - 40 30 mgCaCO3/L 100 – 250 200

Metais pesados ≈ 0 ≈ 0 mg/L traços traços

Compostos orgân. tóxicos ≈ 0 ≈ 0 mg/L traços traços

Fonte: Von Sperling, 2005

Na análise dos pedidos de outorga para captação de água, além da verificação da disponibilidade

hídrica, de acordo com critérios baseados na vazão de referência, das prioridades de uso

estabelecidas em planos de recursos hídricos e demais critérios anteriormente descritos, deverão ser

analisados os usos eficientes dos recursos hídricos, quanto às finalidades a que se destinam para

aprovação dos pleitos.

Conforme disposto na Resolução ANA no

707/2004 e na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-

ANA, os pedidos deverão se enquadrar segundo indicadores de uso racional da água, conforme

apresentado na Tabela 6, para o caso de sistemas de abastecimento público.

Page 38: Manual de Outorga

32

Tabela 6 - Indicadores de consumo de água para sistemas de abastecimento público

População atendida Consumo per capita de referência

(L/hab.dia)

< 100.000 < 145

De 100.000 a 500.000 < 165

> 500.000 < 180

Fonte: Resolução ANA no 707/2004

Segundo Von Sperling (2005), ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários no

tratamento de esgotos, diversos fatores deverão ser levados em consideração, destacando-se dentre

os principais: (i) aplicabilidade do processo; (ii) variação da vazão e características do efluente; (iii)

aspectos climáticos; (iv) subprodutos obtidos e limitações no tratamento do lodo; (v) limitações

ambientais; (vi) requisitos de produtos químicos e requisitos energéticos; (vii) requisitos de outros

produtos, de pessoal e de operação e manutenção; (viii) confiabilidade; (ix) complexidade; e (x)

compatibilidade.

Dependendo das concentrações médias das diversas substâncias contidas nos efluentes e

consideradas as questões enumeradas, poderão ser selecionadas alternativas que apresentem

melhores eficiências nas remoções pretendidas, tendo em vista as determinações da legislação

ambiental e a necessidade da manutenção das classes de enquadramento dos corpos de água.

Na análise dos processos de outorga são analisadas as eficiências dos processos empregados no

abatimento das cargas orgânicas, conforme referências, por exemplo, apresentadas na Tabela 7.

Tabela 7 - Indicadores de eficiência do abatimento de carga orgânica

Sistema empregado Eficiência média de remoção

DB05

(%)

DQO

(%)

SS

(%)

Amônia

-N

(%)

N total

(%)

P total

(%)

CF

(Unid

log)

Tratamento primário (tanques sépticos) 30-35 25-35 55-65 < 30 < 30 < 35 < 1

Tratamento primário convencional 30-35 25-35 55-65 < 30 < 30 < 35 < 1

Tratamento primário avançado (a) 45-80 55-75 60-90 < 30 < 30 75-90 ≈ 1

Lagoa facultativa 75-85 65-80 70-80 < 50 < 60 < 35 1-2

Lagoa anaeróbia - lagoa facultativa 75-85 65-80 70-80 < 50 < 60 < 35 1-2

Lagoa aerada facultativa 75-85 65-80 70-80 < 30 < 30 < 35 1-2

Lagoa aerada mistura completa – lagoa

de sedimentação 75-80 65-80 80-87 < 30 < 30 < 35 1-2

Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +

lagoa de maturação 80-85 70-83 73-83 50-65 50-65 > 50 3-5

Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +

lagoa de alta taxa 80-85 70-83 73-83 65-85 75-90 50-60 3-4

Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +

remoção de algas 85-90 75-83 > 90 < 50 < 60 < 35 3-4

Infiltração lenta 90-99 85-95 > 93 > 80 > 75 > 85 3-5

Infiltração rápida 85-98 80-93 > 93 > 65 > 65 > 50 4-5

Page 39: Manual de Outorga

33

Escoamento superficial 80-90 75-85 80-93 35-65 < 65 < 35 2-3

Terras úmidas construídas (wetlands) 80-90 75-85 87-93 < 50 < 60 < 35 3-4

Tanque séptico + filtro anaeróbio 80-85 70-80 80-90 < 45 < 60 < 35 1-2

Tanque séptico + infiltração 90-98 85-95 > 93 > 65 > 65 > 50 4-5

Reator UASB 60-75 55-70 65-80 < 50 < 60 < 35 ≈ 1

UASB + lodos ativados 83-93 75-88 87-93 50-85 < 60 < 35 1-2

UASB + biofiltro aerado submerso 83-93 75-88 87-93 50-85 < 60 < 35 1-2

UASB + filtro anaeróbio 75-87 70-80 80-90 < 50 < 60 < 35 1-2

UASB + filtro biológico percolador de

alta carga 80-93 73-88 87-93 < 50 < 60 < 35 1-2

UASB + flotação por ar dissolvido 83-93 83-90 90-97 < 30 < 30 75-88 1-2

UASB + lagoa de polimento 77-87 70-83 73-83 50-65 50-65 > 50 3-5

UASB + lagoa aerada facultativa 75-85 65-80 70-80 < 30 < 30 < 35 1-2

UASB + lagoa aerada mistura completa

+ lagoa decantação 75-85 65-80 80-87 < 30 < 30 < 35 1-2

UASB + escoamento superficial 77-90 70-85 80-93 35-65 < 65 < 35 2-3

Lodos ativados convencional 85-93 80-90 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2

Lodos ativados – aeração prolongada 90-97 83-93 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2

Lodos ativados – batelada (aeração

prolongada) 90-97 83-93 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2

Lodos ativados convencional com

remoção biológica de N 85-93 80-90 87-93 > 80 > 75 < 35 1-2

Lodos ativados convencional com

remoção biológica de N/P 85-93 80-90 87-93 > 80 > 75 75-88 1-2

Lodos ativados convencional + filtração

terciária 93-98 90-95 93-97 > 80 < 60 50-60 3-5

Filtro biológico percolador de baixa

carga 85-93 80-90 87-93 65-85 < 60 < 35 1-2

Filtro biológico percolador de alta carga 80-90 70-87 87-93 < 50 < 60 < 35 1-2

Biofiltro aerado submerso com

nitrificação 88-95 83-90 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2

Biofiltro aerado submerso com remoção

biológica de N 88-95 83-90 87-93 > 80 > 75 < 35 1-2

biodisco 88-95 83-90 87-93 65-85 < 60 < 35 1-2

(a) Tratamento primário avançado: as eficiências de remoção variam em função da dosagem do

coagulante. Fonte: Von Sperling, 2005, adaptado

3.3. Criação e dessedentação animal

Na avaliação das demandas de água para criação e dessedentação de animais, devem-se levar em

conta as características físicas dos sistemas de criação (intensiva, extensiva, confinada, etc.), a

quantidade de animais de cada espécie, a previsão de crescimento dos rebanhos e os consumos

usualmente indicados em literatura específica.

Os consumos de água para tratamento dos rebanhos dependerão ainda do número de matrizes,

estágios de crescimentos dos espécimes, a tecnologia adotada no manuseio, condições climáticas

Page 40: Manual de Outorga

34

locais e de alimentação, tipo de raça, porte físico, dentre outros aspectos. Apenas a título de

ilustração, apresentam-se na Tabela 8 os consumos estimados por grupo de animal, adotados no

Manual de Outorga da SUDERHSA - Paraná:

Tabela 8 – Consumo de água para dessedentação e criação de animais

Grupo Animal Consumo

Tipo Estágio L/dia/cabeça % limpeza e manutenção

(adicionar)

Asininos Ciclo completo 38 -

Aves Matrizeiro 0,32 50

Criação 0,16 20

Bovinos Corte 45 -

Lactação 53 50

Caprinos Ciclo completo 4 -

Cunicultura Ciclo completo 1,25

Eqüinos Ciclo completo 38

Ovinos Ciclo completo 6

Suínos Gestação/Lactação 23 50

Terminação 12 50

Fonte: SUDERHSA, 2006

Há de se considerar ainda a demanda de água necessária para diluição dos efluentes lançados, que

deverão ser informados pelo requerente no formulário de solicitação de outorga de direito de uso de

recursos hídricos, referente à dessedentação e criação de animais.

Deverão ser informados em campos próprios os tipos de tratamento utilizados e as cargas residuais

nos efluentes gerados nos criatórios de animais.

Na Tabela 9 são apresentados os indicadores de consumo racional da água para a atividade, relativos

ao uso eficiente de recursos hídricos, conforme proposto na Nota Técnica no

364/2007/GEOUT/SOF-ANA.

Tabela 9 – Indicadores de consumo de água para dessedentação de animais

Grupo animal Valor mínimo

(L/dia/animal)

Valor máximo

(L/dia/animal)

Bovino de corte 20 80

Bovino de leite 20 150

Eqüinos e asininos 20 60

Caprinos e Ovinos 5 30

Suínos 5 35

Bubalinos 30 90

Galinhas de postura (L/dia/100 aves) 10 20

Frango de corte (L/dia/100 aves) 15 50

Fonte: N. T. no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA

Page 41: Manual de Outorga

35

3.4. Irrigação

Na finalidade de irrigação, as estimativas de demandas de água visando a outorga consideram as

necessidades hídricas dos diferentes estágios de desenvolvimento das culturas e um balanço hídrico

regional para atendimento da irrigação em anos críticos quanto ao clima.

No sítio eletrônico da ANA é disponibilizada uma planilha eletrônica para cálculo das demandas

mensais de água para a irrigação (Figura 7). As estimativas são feitas individualmente, sendo

necessário o preenchimento de uma planilha para cada ponto de captação.

Figura 7 – Planilha eletrônica para cálculo das demandas mensais de água da irrigação

A metodologia empregada na planilha para as estimativas segue as recomendações da literatura

técnica específica e principalmente da FAO - Boletim 56 (Allen et al., 1998).

No preenchimento da planilha são necessários os seguintes dados para estimativas das demandas

mensais:

Evapotranspiração de referência mensal - Eto (mm/mês);

Precipitação efetiva provável mensal - Pp% (mm/mês);

Sistema/método de irrigação;

Culturas irrigadas em cada sistema de irrigação;

Área irrigada a partir do ponto de captação (ha);

Eficiência de cada sistema de irrigação (%);

Coeficientes de culturas mensais - Kc (conforme a cultura e etapa fenológica); e

Correções dos coeficientes de culturas - Kaj (caso for necessário).

Além desses dados para a caracterização do ponto de captação, são necessários os seguintes dados:

Dados Cadastrais:

Requerente:

Dados da irrigação:

Mês P(p% )* Eto* Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj

Jan 122,5 135,0 1,2 1

Fev 75,6 121,0 1 1

Mar 61,8 123,0 0,9 1

Abr 18,2 102,0 0,9 1

Mai 0,8 85,0 0,9 1

Jun 0,0 75,0 1,2 1

Jul 0,0 81,0 1,2 1

Ago 0,0 107,0 1,2 1

Set 12,0 129,0 0,5 1

Out 72,1 137,0 0,9 1

Nov 105,5 129,0 1,2 1

Dez 111,7 126,0 1,2 1

Fonte dos dados*: *a partir da base FAOCLIM; Eto: Penman-Montheith/FAO; P(p%)-precipitação provável com 80% de garantia (método FAO/AGLW) e efetiva (método SCS).

Dados da captação: A

Jan Máx: 0,56

Fev Mín: 0,16

Mar

Abr 0,29

Mai

Jun 10,0 ha

Jul

Ago

Set 85,0 %

Out

Nov

Dez 0,16

0,22

0,33

0,32

0,42

Consumo

L/s/ha

0,25

0,22

0,56

Volume anual

Nº do ponto:

Município/UF

0,22

5.760,0

8.640,0

8.640,0

Consumo

6.480,0

0,16

0,21

5.760,0

5.760,0

5.040,0

92.160,0

Área irrigada:

0,43

(m3)

Eficiência

10.800,0

11.520,0

15.120,0

320,0

320,0

240,0

360,0

640,0

840,0

8

6

Operação Volumes (m3)

Diário

240,0

280,0

4.320,0

12

320,0

480,0

21

9

8

16

15

480,0

600,0

Mensal

4.320,0

18

18

18

Dias/Mês

6

7

8

12

G

18

Horas/Dia

18

18

18

116,2

18

18

264,7

285,9

377,6

154,4

18

18

18

m3/hMês Horas/mês

116,24.647,1

Volume

40,0

40,06.023,5

5.800,0

133,5

143,8

216,5

222,6

150,6

145,0

4.647,1

40,0

40,0

40,0

85,0

15.105,9

40,0

40,0

6.176,5

40,0

Vazão

40,0

40,0

40,0

40,0

feijão/milho/soja

Área irrigada (ha) 10,0

Eficiência da irrigação (%)

Sistema/Método

Cultura(s)

5.341,2

5.752,9

m3

média:

(L/s/ha)

8.658,8

8.905,9

10.588,2

11.435,3

Coordenadas:

Corpo Hídrico:Paranaiguara-MG

1 2 3 4

Pivô

7

B C D H IE F

Média anual:

00° 00' 00,00" Latitude; 00°00' 00,00" Longitude

85 6

Transcrever as colunas acima para a Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no FORMULÁRIO de IRRIGAÇÃO.

Page 42: Manual de Outorga

36

Vazão de captação mensal (m3/h);

Operação de captação diária (h/dia); e

Operação da captação mensal (dia/mês).

Para o cálculo da demanda hídrica das culturas leva-se em consideração a evapotranspiração, que é

o processo de transferência de água para a atmosfera ocasionada pela transpiração das plantas e pela

evaporação da água do solo e da superfície vegetal.

A quantidade de água retida pela planta, denominada água de constituição, é muito pequena em

relação à água evaporada ou transpirada. Na prática pode ser desconsiderada, por isso, a necessidade

do sistema solo-planta pode ser estudada levando em consideração os seguintes parâmetros:

Evapotranspiração de referência (ETo) - A evapotranspiração de referência é um parâmetro

usado para definir a água que é evapotranspirada em uma superfície de solo coberta por

vegetação com características específicas, quais sejam: vegetação rasteira (geralmente grama

batatais - Paspalum notatum), cobrindo uniformemente todo o solo, com altura entre 8 e 15

cm, em fase de crescimento ativo e sem restrição hídrica. Ao ser padronizada a superfície de

evapotranspiração, conceitualmente, a variação da ETo pode ser correlacionada a parâmetros

meteorológicos, tais como: radiação, umidade, vento e temperatura. Neste contexto, a ETo é

um parâmetro que pode ser calculado a partir de dados obtidos em estações meteorológicas.

Para essa finalidade foi desenvolvida uma grande quantidade de métodos. A partir de 1990,

com a revisão das metodologias de estimativas da Eto, a FAO passou a recomendar o

método Penman-Monteith FAO como método padrão para sua estimativa. A recomendação

desse método se deve à precisão nas estimativas para a superfície padrão, pois tem mais

embasamento físico levando em conta parâmetros fisiológicos e aerodinâmicos. A descrição

detalhada desse método é encontrada no Boletim n° 56 da FAO (Allen et al., 1998).

Evapotranspiração da cultura (ETc) - É a evapotranspiração de uma dada cultura, em um

determinado estádio de desenvolvimento e sem restrição hídrica. Ressalta-se que a

evapotranspiração varia durante o ciclo das culturas. De maneira geral, após a germinação e

na fase de senescência, são verificadas menores taxas evapotranspirativas. Nas épocas de

crescimento vegetativo e metabolismo mais ativo, como florescimento, frutificação e

enchimento de grãos, são observadas taxas mais elevadas. Na prática esse parâmetro é

estimado com o uso da evapotranspiração de referência (Eto) e dos coeficientes de cultura

(Kc). Desta forma, podem ser mensuradas curvas características com valores de ETc para as

diferentes espécies vegetais.

Coeficiente de cultura (Kc) - representa a relação entre a ETc de uma cultura em

determinado estádio de desenvolvimento e a ETo. Sendo determinado experimentalmente a

partir da relação ETc/ETo, infere-se que podem ser determinadas curvas características

relacionando os valores de Kc ao longo do ciclo das culturas. Em geral os valores são

apresentados na literatura em tabelas para as diferentes culturas e seus estádios de

desenvolvimento.

Coeficiente de ajuste (Kaj) - coeficiente que ajusta o Kc para condições locais que alteram a

demanda hídrica. São fatores que podem determinar a aplicação do Kaj: sistema de

irrigação, manejo da irrigação, déficit ou excesso hídrico, pragas, doenças, manejo da

salinidade do solo, baixa fertilidade do solo, aplicação insuficiente de fertilizantes e baixa

densidade de semeadura ou plantio. Salientam-se, em especial, as seguintes situações que

podem determinar a aplicação do Kaj no preenchimento da planilha:

Irrigação com déficit - o Kc pode ser corrigido por um coeficiente de estresse hídrico,

uma vez que restrições hídricas no solo levam à redução da evapotranspiração das

Page 43: Manual de Outorga

37

culturas, resultando em menores consumos de água. Neste caso, o valor do coeficiente

de ajuste (Kaj) deverá ser menor que 1.

Irrigação localizada - Correção em função da percentagem de umedecimento da

superfície do solo - o Kaj será igual a 1 para os sistemas de irrigação que possibilitem

molhamento da totalidade da área a ser irrigada. Sistemas de irrigação localizada, como

microaspersão e gotejamento, ou mesmo sistemas irrigados por sulcos, que apresentam

redução da área molhada em relação à área total cultivada, podem determinar valores

de Kaj menores do que 1. Apesar de esta correção ser recomendada por muitos, ainda

existe controvérsia, pois há o entendimento que a aplicação localizada da água não

representa redução significativa da evapotranspiração da cultura quando a superfície

vegetal cobrir a maior parte do solo.

Irrigação por inundação - O Kaj poderá ser usado para corrigir as demandas em função

de necessidades adicionais para saturação do perfil do solo e formação da lâmina inicial

de inundação. Para esta finalidade o valor de Kaj deverá ser maior do que 1, conforme

o acréscimo estimado no consumo do primeiro mês de irrigação. Esse valor deverá ser

ajustado para cada região em função de fatores como clima, solo e outras características

da área irrigada. Infere-se que o consumo de água para saturação do perfil e formação

de lâmina não estão diretamente relacionados à evapotranspiração da cultura,

entretanto, é feita por esse coeficiente para tornar mais prático o preenchimento da

planilha.

Precipitação efetiva provável (Pp%) é responsável pela indicação da precipitação mensal

com determinada garantia de ocorrência e também da proporção desse montante que fica

disponível para as culturas. Nos cálculos desse parâmetro, são consideradas a precipitação

provável e a precipitação efetiva de cada local. A precipitação provável é aquela que

apresenta uma probabilidade específica de ocorrência com base em séries históricas ou

estimada por meio de fórmulas empíricas. Já a precipitação efetiva é definida como a parte

da precipitação armazenada no solo até a profundidade das raízes das plantas e que fica

disponível para os cultivos. Na prática, a precipitação efetiva é de difícil determinação,

sendo em geral necessária a utilização de fórmulas empíricas.

Eficiência de irrigação (Ei) - A eficiência de irrigação considerada na planilha é a relação

entre o volume mensal correspondente às necessidades de irrigação líquida e o volume

mensal de captação para irrigação da respectiva área. Portanto engloba as perdas da

captação, condução e aplicação.

Os dados meteorológicos e parâmetros agronômicos necessários para o preenchimento da planilha

podem ser fornecidos pela ANA, mediante solicitação do responsável técnico do pedido. No

fornecimento, a ANA faz uso da base de dados meteorológicos FAOCLIM (FAO, 2001), que em

território brasileiro apresenta de dados de 1503 estações com precipitação média mensal e 798 com

evapotranspiração de referência previamente estimados pelo Método Penman-Montheith/FAO.

Considerando-se que os dados são necessários por município, há a necessidade de serem realizadas

interpolações para estimar a ETo e a Pp% para os municípios que não possuem estações situadas em

seus territórios.

As estimativas das demandas buscam garantir o atendimento das necessidades hídricas para

irrigação em anos críticos quanto ao clima. As margens de segurança usualmente utilizadas no

dimensionamento de projetos de irrigação são de aproximadamente 80% de garantia, ou seja,

buscam garantir atendimento pleno de 4 anos a cada 5 anos, em média. Sendo assim, os dados de

Pp% fornecidos aos responsáveis técnicos são estimativas feitas a partir das médias mensais das

Page 44: Manual de Outorga

38

estações, pelo uso de fórmulas empíricas apresentadas no software CROPWAT (FAO, 1992). Essas

fórmulas pressupõem 80% de garantia de ocorrência.

A eficiência de uso da água mínima aceitável (eficiência de irrigação) deverá, de acordo com o

sistema de irrigação, estar compatível com a Resolução ANA n° 707/2004 (ANA, 2004). A

resolução apresenta indicadores mínimos para o uso racional da água. Pedidos com eficiências

menores do que os valores ali expressos somente deverão ser aceitos se devidamente justificados.

Na Nota Técnica n° 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, além dos valores da Resolução n° 707/2004, são

apresentados valores de eficiências mínimas para um número maior de métodos de irrigação (Tabela

10), que poderão ser utilizados nas solicitações de outorga a serem protocolizadas na Agência.

Tanto na Resolução, quanto na Nota Técnica, o termo “eficiência de uso da água” é empregado

como sinônimo da eficiência de irrigação, exprimindo a relação entre o volume de água necessário

para determinada atividade e o volume de água captado no corpo hídrico. Portanto, dando indicação

de desperdício de água. O uso do termo no sentido mais genérico, mais usual em gestão dos

recursos hídricos, decorre da necessidade de uniformização com as demais finalidades de outorga.

Tabela 10 - Indicadores de consumo de água para sistemas de irrigação

Método de irrigação Eficiência mínima (%)

Gotejamento 95*

Micro aspersão 90*

Tubos perfurados 85*

Sub-irrigação 60

Gotejamento subterrâneo – tubo poroso 95

Aspersão por sistema autopropelido 80

Aspersão por sistema convencional 80

Aspersão por sistema pivô central 85

Aspersão por sistema deslocamento linear 90

Aspersão por sistema pivô central com LEPA 95

Aspersão por sistema em malha 85

Sulcos abertos 65

Sulcos interligados em bacias 75

Sulcos fechados 75

Inundação 60

Fonte: N. T. no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA

* Resolução ANA no 707/204

O requerente da outorga de direito de uso de recursos hídricos deverá estabelecer e informar o

calendário de irrigação com o respectivo valor do coeficiente de cultura - Kc e o coeficiente de

ajuste - Kaj. Na Tabela 11 são apresentados valores que poderão ser utilizados como referência nas

estimativas das demandas hídricas mensais. A tabela é uma tradução dos coeficientes apresentados

no capítulo 6 do Boletim n° 56 da FAO. No Boletim podem ser obtidas informações aprofundadas

de uso do coeficiente Kc.

No preenchimento da planilha, para as culturas anuais os campos Kc e Kaj somente deverão ser

preenchidos para os meses em que as culturas estiverem plantadas e com previsão de serem

irrigadas. Para as culturas permanentes os campos Kc e Kaj poderão ser preenchidos para o ano

Page 45: Manual de Outorga

39

inteiro, ou somente para os meses com previsão de irrigação, uma vez que existem situações em que

é necessário o estresse hídrico com diversas finalidades como, por exemplo, promover a maturação,

concentração de açúcares ou a indução floral (Pozzebon et al., 2008).

Tabela 11 – Valores de Kc (inicial, médio e final) para diversas culturas

Cultura Kc inicial Kc médio Kc final

a.Hortaliças 0,70 1,05 0,95

Brócolis 1,05 0,95

Couve de bruxelas 1,05 0,95

Repolho 1,05 0,95

Cenoura 1,05 0,95

Couve flor 1,05 0,95

Aipo 1,05 1,00

Alho 1,05 0,70

Alface 1,05 0,95

Cebolas

secas 1,05 0,75

verdes 1,00 1,00

sementes 1,05 0,80

Espinafre 1,00 0,95

Rabanete 0,90 0,85

b.Hortaliças - Família das solanáceas 0,60 1,15 0,80

Beringela 1,05 0,90

Pimentão 1,05 0,90

Tomate 1,15 0,70-0,90

c. Hortaliças - Família das cucurbitáceas 0,50 1,00 0,80

Melão cantaloupe 0,50 0,85 0,60

Pepino

colheita fresca 0,60 1,00 0,75

colheita mecânica 0,50 1,00 0,90

Abóbora 1,00 0,80

Abobrinha 0,95 0,75

Melões 1,05 0,75

Melancias 0,40 1,00 0,75

d. Raízes e Tubérculos 0,50 1,10 0,95

Beterrabas 1,05 0,95

Mandiocas

ano 1 0,30 0,80 0,30

ano 2 0,30 1,10 0,50

Pastinaca (chirívia) 0,50 1,05 0,95

Batata 1,15 0,75

Batata doce 1,15 0,65

Nabo (e nabo-redondo) 1,10 0,95

Beterraba açucareira 0,35 1,20 0,70

Page 46: Manual de Outorga

40

Continuação...

e. Leguminosas 0,40 1,15 0,55

Feijão verde 0,50 1,05 0,90

Feijões (grãos) 0,40 1,15 0,35

Grão de bico 1,00 0,35

Fava

colheita fresca 0,50 1,15 1,10

grão / semente 0,50 1,15 0,30

Feijão caupi (e feijão mungo) 1,05 0,60-0,35

Amendoim 1,15 0,60

Lentilha 1,10 0,30

Ervilhas

fresca 0,50 1,15 1,10

seca / semente 1,15 0,30

Soja 1,15 0,50

f. Hortaliças perenes (solo limpo ou

cobertura morta) 0,50 1,00 0,80

Alcachofras 0,50 1,00 0,95

Aspargos 0,50 0,95 0,30

Hortelã 0,60 1,15 1,10

Morangos 0,40 0,85 0,75

g. Fibras 0,35

Algodão 1,15-1,20 0,50-0,70

Linho 1,10 0,25

Sisal 0,40-0,70 0,40-0,70

h. Oleaginosas 0,35 1,15 0,35

Mamona 1,15 0,55

Colza, Canola 1,0-1,15 0,35

Cártamo 1,0-1,15 0,25

Gegelim 1,10 0,25

Girassol 1,0-1,15 0,35

i. Cereais 0,30 1,15 0,40

Cevada 1,15 0,25

Aveia 1,15 0,25

Trigo primavera 1,15 0,25-0,40

Trigo inverno 0,70 1,15 0,25-0,40

Milho (grão e pipoca) 1,20 0,60-0,35

Milho (doce) 1,15 1,05

Milheto 1,00 0,30

Sorgo

grão 1,00-1,10 0,55

doce 1,20 1,05

Arroz 1,05 1,20 0,90-0,60

Page 47: Manual de Outorga

41

Continuação...

j.Forrageiras

Alfafa (feno)

vários cortes (efeitos médios) 0,40 0,95 0,90

corte único 0,40 1,20 1,15

para semente 0,40 0,50 0,50

Capim Bermuda (feno)

vários cortes (efeitos médios) 0,55 1,00 0,85

colheita de primavera para semente 0,35 0,90 0,65

Trevo (feno)

vários cortes (efeitos médios) 0,40 0,90 0,85

corte único 0,40 1,15 1,10

Capim centeio (feno) - vários cortes (efeitos

médios) 0,95 1,05 1,00

Capim Sudão – anual (feno)

vários cortes (efeitos médios) 0,50 0,90 0,85

corte único 0,50 1,15 1,10

Pastagem

pastoreio rotativo 0,40 0,85-1,05 0,85

pastoreio extensivo 0,30 0,75 0,75

Gramados

estação fria 0,90 0,95 0,95

estação quente 0,80 0,85 0,85

k. Cana de Açúcar 0,40 1,25 0,75

l. Frutas e árvores tropicais

Banana

1º ano 0,50 1,10 1,00

2º ano 1,00 1,20 1,10

Cacau 1,00 1,05 1,05

Café

pouca cobertura de chão 0,90 0,95 0,95

com ervas 1,05 1,10 1,10

Tamareira 0,95 0,95 0,95

Palmeira 0,95 1,00 1,00

Abacaxi

solo limpo 0,50 0,30 0,30

com cobertura de gramíneas 0,50 0,50 0,50

Serigueira 0,95 1,00 1,00

Chá

sem sombreamento 0,95 1,00 1,00

com árvores de sombreamento 1,10 1,15 1,15

m. Uvas e bagas

Amora, mirtilo (arbustos) 0,30 1,05 0,50

Uvas

mesa ou passas 0,30 0,85 0,45

vinho 0,30 0,70 0,45

Lúpulo 0,30 1,05 0,85

Page 48: Manual de Outorga

42

Continuação...

n. Árvores frutíferas

Amêndoas sem cobertura de chão 0,40 0,90 0,65

Maças, cerejas e peras

sem cobertura de chão, com geadas 0,45 0,95 0,70

sem cobertura de chão, sem geadas 0,60 0,95 0,75

cobertura de chão ativa, com geadas 0,50 1,20 0,95

cobertura de chão ativa, sem geadas 0,80 1,20 0,85

Damascos, pêssegos

sem cobertura de chão, com geadas 0,45 0,90 0,65

sem cobertura de chão, sem geadas 0,55 0,90 0,65

cobertura de chão ativa, com geadas 0,50 1,15 0,90

cobertura de chão ativa, sem geadas 0,80 1,15 0,85

Abacate, sem cobertura de chão 0,60 0,85 0,75

Citrus, sem cobertura de chão

70% de dossel 0,70 0,65 0,70

50% de dossel 0,65 0,60 0,65

20% de dossel 0,50 0,45 0,55

Citrus, cobertura de chão ativa ou invasoras

70% de dossel 0,75 0,70 0,75

50% de dossel 0,80 0,80 0,80

20% de dossel 0,85 0,85 0,85

o. Árvores coníferas 1,00 1,00 1,00

Kiwi 0,40 1,05 1,05

Oliveira (40 a 60% de cobertura do dossel) 0,65 0,70 0,70

Pistache, sem cobertura do solo 0,40 1,10 0,45

Nogueira (pomares) 0,50 1,10 0,65

p. Banhados – clima temperado

Taboas, juncos, com geadas 0,30 1,20 0,30

Taboas, juncos, sem geadas 0,60 1,20 0,60

Vegetação baixa, sem geadas 1,05 1,10 1,10

Pântano, água estagnada 1,00 1,20 0,70

Pântano, solo úmido 0,90 1,20 0,70

q. Condições especiais

Água em superfície livre, < 2m de

profundidade ou em climas sub-úmidos ou

tropicais

1,05 1,05

Água em superfície livre, > 2m de

profundidade, livre de turbidez ou sem

climas temperados

0,65 1,25

Fonte: Kc ini: Doorenbos & Kassam (1979). Kc méd e Kc fin.: Doorenbros & Pruitt (1977); Pruitt (1986);

Wright (1981, 1982); e Snyder et.al (1989), citados por Allen et.al (1998).

A Resolução n° 16 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos estabelece que em caso de

derivação ou captação de água oriunda de corpo de água superficial ou subterrâneo o pedido de

outorga deverá ser feito considerando: a vazão máxima instantânea e volume diário que se pretende

derivar, o regime de variação, em termos de número de dias de captação, em cada mês, e de número

de horas de captação, em cada dia.

Page 49: Manual de Outorga

43

Sendo assim, a planilha deverá ser preenchida com dados mensais de vazão de captação (m3/h)

previstos no projeto de irrigação. O valor da vazão informada deve ser a vazão nominal da bomba

no caso de utilização de apenas uma bomba. Neste caso, a vazão será constante ao longo dos meses.

Para pontos de captação com mais de uma bomba, a variação da vazão entre os meses deverá estar

de acordo o somatório das vazões das bombas com previsão de operação no respectivo mês.

No caso de derivação por gravidade, poderá existir variação de vazão entre os meses, conforme a

previsão de operação das comportas ou outros equipamentos de controle das vazões a serem

derivadas.

Na determinação do tempo (h/dia) e período (dias/mês) da operação da captação, deve ser levado

em conta que existe interdependência entre esses valores, e deles com a vazão de captação sazonal.

No caso de mesma vazão de captação, quanto mais horas/dia de operação, menos dias/mês serão

necessários para a captação de mesmo volume, e vice-versa. Os responsáveis pelos pedidos e os

analistas devem atentar para que os valores de vazão, h/dia e dias/mês fiquem coerentes com os

projetos de irrigação. Devem ser verificados se as bombas estão superdimensionadas ou

subdimensionadas, e ainda deve ser verificada a adequabilidade da operação nos tempos e períodos

estabelecidos. Pode-se levar em consideração, ainda, que nas captações para irrigação feitas com o

uso de energia elétrica existem diferenciações quanto aos valores de tarifa para uso da energia

elétrica que podem influenciar o dimensionamento e a operação dos sistemas.

Os responsáveis técnicos e analistas da ANA devem ter cuidado nos meses mais chuvosos, pois a

planilha pode não detectar necessidades de irrigação ou detectar necessidades muito baixas.

Entretanto, mesmo na época chuvosa a irrigação pode ser necessária em eventuais veranicos ou para

operações como fertirrigação e semeadura. Sendo assim, para esses meses, no preenchimento da

operação da captação, independentemente dos cálculos da planilha, deve ser verificada a

necessidade de arbitrar valores mínimos de operação (por exemplo, 12 h/dia, 6 dias/mês). Ressalta-

se que para serem estudadas as necessidades de irrigação em eventuais veranicos da época chuvosa

seriam necessários intervalos diários nos cálculos ou de no máximo de 5 dias. Os cálculos feitos

pela planilha seguem passo mensal o que limita seu uso para essa finalidade. Isso ocorre para maior

praticidade, além da falta de dados diários dos parâmetros meteorológicos.

Concluído o preenchimento dos dados nas células de entrada da planilha, os outros campos são

automaticamente calculados e podem ser conferidas as necessidades de água para irrigação para o

ponto de captação. As informações técnicas geradas servirão de base para o preenchimento do

Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH, que deverá ser encaminhado à

ANA como parte integrante das solicitações de outorga.

FORMULAÇÃO BÁSICA USADA NA PLANILHA:

a) Evapotranspiração da cultura (Etc)

Etc = Et0 . Kc .Kaj (mm/mês)

Sendo:

Etc = evapotranspiração da cultura (mm/mês);

Et0 = evapotranspiração de referência (mm/mês);

Kc = coeficiente de cultura (fração);

Kaj = um fator de ajuste para correção da Etc (fração).

Page 50: Manual de Outorga

44

b) Necessidade de irrigação líquida (NIL): é a diferença entre a evapotranspiração da cultura (Etc) e

a contribuição da precipitação efetiva provável (Pp%). Ambas as variáveis em mm/mês.

NIL = Etc – Pp% (mm/mês)

c) Necessidade de irrigação bruta (NIB): é relação entre a necessidade irrigação líquida, em mm/mês

e a eficiência do uso da água na irrigação (Ei) em %. Representa o requerimento de água para

irrigação, ou seja, além da necessidade irrigação líquida, considera água adicional devido perdas de

água desde a captação até aplicação

NIB = 100 . (NIL / Ei ) (mm/mês)

d) Volume mensal de captação necessário para cada ponto de captação:

Vmn = 10 . (NIB1. A1 + NIB2.A2+ ... NIBn .An ) (m3/mês)

Sendo:

Vmn = volume mensal necessário para abastecimento do ponto de captação (m³/mês);

NIBn = necessidade de irrigação bruta dos sistemas abastecidos pelo ponto (mm/mês ;

An: = área irrigada de cada sistema de irrigação abastecido pelo ponto de captação (ha).

O fator 10 é usado para transformação da lâmina para volume por hectare, considerando a relação

1mm = 1,0 L/m² que equivale a 10,0 m³/ha.

e) Horas de operação mensal da captação (Homc):

Homc = Vmn / Qcap (horas/mês)

Sendo:

Vmn = volume mensal necessário para abastecimento do ponto de captação (m³/mês);

Qcap = vazão de captação média mensal (m3/h)

f) Dias de operação mensal da captação (Domc):

Domc = Homc / Hdoc (dias/mês)

Sendo:

Homc = horas mensais de operação da captação (h/dia);

Hdoc = horas diárias de operação da captação (h/dia).

Obs: Para atender os requisitos do sistema de outorga, os valores das variáveis de operação Hdoc

(h/dia) e Domc (dias/mês) deverão ser arredondados para valores inteiros.

g) Consumo médio mensal por hectare (Cm):

A partir dos volumes mensais de necessidade hídrica das culturas, pode-se determinar o consumo

médio mensal por hectare (L/s/ha), conforme a equação:

Page 51: Manual de Outorga

45

A(ha)*3600*24*N

1000*VCm

hs

diah

mêsdias

mL

mêsm

3

3

(L/s/ha)

Sendo:

Cm = consumo médio mensal (L/s/ha);

V = demanda mensal da irrigação (m3/mês);

N = número de dias do mês;

A = área irrigada (ha).

O consumo médio mensal por hectare (L/s/ha) supõe um suprimento contínuo de água, ou seja,

representa a necessidade de irrigação caso esta fosse realizada continuamente ao longo do tempo. É

um valor adequado para ser usado em comparações, sendo que também é denominado de vazão

contínua por hectare, vazão específica ou vazão distribuída.

h) Eficiência média ponderada do uso da água na irrigação (Empi): é a eficiência global do uso da

água do ponto de captação. A eficiência média é ponderada pela área de cada sistema de irrigação

atendido pelo ponto, conforme a expressão:

Empi = (Ei1. A1 + Ei2. A2 + ... Ein. An )/At (%)

Sendo:

Empi = eficiência média ponderada do uso da água na irrigação do ponto de captação (%);

Ei = eficiência do uso da água na irrigação de cada sistema de irrigação (%);

An = área irrigada de cada sistema de irrigação abastecido pelo ponto (ha);

At = área irrigada total irrigada a partir do ponto de captação (ha);

Obs: A Ei (%) deverá considerar todas as perdas de água no sistema irrigado, desde a captação até a

aplicação.

3.5. Indústria

As estimativas para as demandas de água para o setor industrial dependerão das tipologias

industriais, das tecnologias envolvidas, matérias primas utilizadas, produtos derivados, capacidade

de produção, dentre outros fatores.

Apenas a título de exemplo, são apresentados nas Tabelas 12, 13 e 14 alguns valores de consumos

de água por de tipo de produto industrial.

Deverão ser informados em campos próprios os tipos de tratamento utilizados e as cargas residuais

nos efluentes gerados nos processos industriais.

Page 52: Manual de Outorga

46

Tabela 12 – Consumo de água por tipo de indústria (referência Suderhsa)

Tipo de Indústria Consumo de água

Fecularia 6,0m3/ton

Farinheira 2,0-2,5 m3/ton. processada

Laticínio

- processo completo

- queijo e manteiga

-resfriamento

2,0 a 5,0 L/l de leite processado

2,5 a 3,0 L/l de leite processado

2,0 a 2,5 L/l de leite processado

Destilaria de alcool 9,1 m3/ton. de cana

Curtumes

- processo completo

- consumo até o processo WetBlue

- acabamento a partir do WetBlue

1.000 L/ pele

800 L/pele

200 a 300 L/pele

Frigorífico

- abatedouro de bovinos

- abatedouro de suínos

- abatedouro de ovinos

- abatedouro de aves

1.500 L/ cabeça

1.000 L/ cabeça

800 L/ cabeça

25 L / ave

Tinturaria, têxteis e Lavanderia 150 m3/ton.

Extração e refino de óleo de soja

- óleo bruto

- óleo refinado

2.000 L/ ton.

3.500 L/ ton.

Refrigerantes 3,0 L/l de refrigerante

Maltearia 9.000 L/ ton. malte processado

Indústria de embutidos 3,0 a 5,0 L / kg de carne

Fonte: SUDERHSA, 2006

Tabela 13 – Índice de consumo de água (referência Engencorps - Manual SRH)

Setor

Consumo (1)

Base

(unid)

Consumo

Específico

Inferior (2)

Consumo

Específico

Superior (3)

Efluente

(%)

Grandes consumidores

Siderurgia

Alto Forno

Aciaria

Laminação

Trefilação

43m3/h

228m3/h

78m3/h

75m3/h

t

t

t

t

1,7m3/t

8,6m3/t

5,0m3/t

0,8m3/t

Eletrometalurgia t 37m3/t

Refino de Petróleo

Gasolina

12.000m3/di

a

m3

t

0,5m3/m

3

7m3/t

34m3/t

60%

Petroquímica t 150m3/t 800m

3/t

Cerâmica 16.000m

3/m

ês

m2 0,01m

3/m

2

azulejo

Page 53: Manual de Outorga

47

Celulose e Papel

Pasta de Celulose

Papel

200m3/h

t

t

53m3/t

93m3/t

Consumidores médios

Agroindústria

Soja

Algodão

Cacau

Café

Mandioca

t

t

t

t

t

0,2m3/t

0,3m3/t

1,2m3/t

0,1m3/t

2m3/t

0,9m3/t

4m3/t

65%

20%

Sabão e velas t 1m3/t

Cervejaria 80m3/h m

3 5m

3/m

3 13m

3/m

3 80%

Refrigerantes m3 5m

3/m

3 8m

3/m

3 30%

Matadouros e

Frigoríficos

50 – 55

m3/h

ave

suíno

12 L/ ave

133 L / suíno

50 L / ave

1.200 L/suíno

70%

70%

Curtumes

Pele wet blue e

acabado

Pele semi e wet

blue acabado

pele

pele

pele

m2

0,25 m3/ pele

18m3/t pele

26m3/t pele

13m3/1.000m

2

1m3/pele

60m3/t pele

53 m3/1.000m

2

90%

90%

Texteis

Tecelagem

Tinturaria

1000m3/dia

270m3/t tecido

40m3/t tecido

6m3/1000 m

linear

1 m3/1000 m

linear

15%

Detergentes t 1 m3/ t 100%

Metal-Mecânica 55 m

3/ 10

6

embalagens

1 m3/t

Acabamento de

Metais

t 1 m3/ t

Eletro-eletrônico 5 – 10.000

m3/mês

25m3/1000

placas

26m3/1000 ap.

eletrônicos

Usina de Açúcar e

Álcool

t

(cana)

15m3/t 20 m

3/t

Alimento

desidratados

t 4 m3/t

Laticínios 600m3/dia m

3 2 m

3/m

3 4 m

3/m

3

Conservas t 7 m3/t 40 m

3/t

Page 54: Manual de Outorga

48

Indústria Química

Sais Minerais

Cloro-soda

Tintas e vernizes

agroquímicos

t

t

t

t

0,4 m3/t

1 m3/t

0,3 m3/t

0,3 m3/t

11 m3/t

4 m3/t

0,9 m3/t

0,75 m3/t

Farmacêuticos t 0,4 m3/t 6,8 m

3/t

(1) - Faixa de Consumo de água por linha de produção

(2) - Consumo mínimo por unidade de produção

(3) - Consumo máximo por unidade de produção

Fonte: Engecorps, 1998

Tabela 14 – Consumo de água por tipo de indústria (Livro Águas Doces do Brasil)

Segmento Consumo (L água / unidade)

Unidade Max. Min. Referência

Papel de celulose 33 216 kg

Leite e derivados

Leite pasteurizado

Leite UHT

Leite em pó

Queijos

Manteiga

Iogurte e sobremesas

2

2

2

3

4

4

3

4

5

3

6

L de leite

processado

Cerveja 4,5 12

Refrigerantes 1,8 2,5

Couro 400 800 600 peça

Têxtil (algodão)

Engomagem

Desengomagem

Purga

Alvejamento

Mercerização

Tingimento

Estamparia

80

170 115

4

22

38

38

33

130

17

peça

Frigorífico (frangos) 14 25 20 ave

Siderurgia 4,5 81 kg

Fonte: Rebouças et al., 1999

Page 55: Manual de Outorga

49

Têm-se ainda algumas informações atuais relativas a consumo de água, situado entre 30 e 60 m3/ t,

em fábricas novas de papel e celulose; também para novos empreendimentos para fabricação de

açúcar e álcool, os consumos de água situam-se entre 1 a 3 m3 /t de cana.

Além do consumo de água, é avaliada a carga lançada, em termos de DBO, carga térmica e, se for o

caso, de fósforo. Deve-se lembrar que os efluentes finais dos empreendimentos industriais,

geralmente, passam por uma estação de tratamento, cujas características finais dos respectivos

efluentes são decorrentes das condições dos efluentes brutos e da eficiência da estação de

tratamento. Como são solicitadas informações sobre os efluentes brutos e tratados, é verificada a

coerência da eficiência do tratamento com os valores fornecidos.

Os valores são avaliados em termos de produção média anual, alvo quando houver variação sazonal

e o período de maior utilização coincidir com o de menor disponibilidade hídrica, quanto então a

avaliação é realizada para esta condição.

Nos casos em que há variação significativa da vazão lançada e da DBO e, sendo a vazão de diluição

uma fração considerável da vazão de referência, procura-se fixar um valor de carga orgânica

lançada, expressa em kg DBO/dia, para possibilitar uma flexibilidade operacional na estação de

tratamento, e conhecer o limite máximo para o impacto no corpo hídrico.

3.6. Mineração

Nas atividades minerárias a avaliação das demandas hídricas, passíveis de autorização para o seu

uso, deverão constar no Plano de Utilização da Água na Mineração - PUA, instituído pela

Resolução CNRH no 55 de 28 de novembro de 2005.

O PUA é documento que, considerando o porte do empreendimento minerário, descreve as

estruturas destinadas à captação de água e ao lançamento de efluentes com seus respectivos volumes

de captação ou diluição, os usos e o manejo da água produzida no empreendimento, o balanço

hídrico do empreendimento, as variações de disponibilidade hídrica gerada pelo empreendimento na

bacia hidrográfica, os planos de monitoramento da quantidade e qualidade hídrica, as medidas de

mitigação de eventuais impactos hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de

rebaixamento de nível de água, se houver.

Cada captação, ou intervenção nos cursos de água ao longo das diversas fases do processo de lavra e

beneficiamento deverão constar do PUA, e as demandas serão analisadas em função das

disponibilidades locais.

Na atividade de extração de areia, nos denominados “porto de areia” e similares, cuja lavra é

realizada no leito do rio, os valores relativos aos recursos hídricos captados e lançados são

estimados, onde:

A outorga para captação se refere à quantidade de água necessária ao transporte do material

até o pátio de estocagem a partir de um ponto fixo na margem do rio (ponto de captação);

A proporção água/areia na polpa associada ao regime de operação do bombeamento traz

informações sobre a produção mensal de areia e a demanda mensal de água;

A vazão (m3/h) requerida na solicitação de outorga deve ser compatível com a capacidade do

equipamento de bombeamento;

Page 56: Manual de Outorga

50

A água de retorno ao corpo hídrico deve ser consignada como lançamento, admitida uma

perda de até 20% (vinte por cento) da vazão de captação.

3.7. Reservatórios

Os projetos de barragens, cujos reservatórios sejam destinados a usos múltiplos, deverão observar o

disposto na Resolução CNRH no 37/2004.

Segundo disposto na Resolução, os estudos técnicos visam compatibilizar a finalidade,

características da barragem e sua operação com os Planos de Recursos Hídricos, observando-se os

usos múltiplos, os usos já outorgados, as acumulações, captações, derivações ou lançamentos e a

manutenção das condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso.

A Resolução CNRH no 37/2004 estabelece as responsabilidades do órgão outorgante na solicitação

dos estudos de acordo com termo de referência adequado ao porte do empreendimento e estabelece

as obrigações do outorgado que é responsável pelos aspectos relacionados à segurança da barragem.

Cabe, portanto, avaliar os estudos técnicos, e observar, no âmbito da bacia hidrográfica, entre outros

aspectos:

I - se os estudos foram elaborados segundo o conteúdo estabelecido no termo de referência e se

estão adequados ao porte do empreendimento;

II - a disponibilidade hídrica para atendimento aos usos previstos para o empreendimento,

considerando-se as demandas hídricas atuais e futuras, observados os planos de recursos hídricos e

as legislações pertinentes;

III - as possíveis alterações nos regimes hidrológico e hidrogeológico e nos parâmetros de qualidade

e quantidade dos corpos de água decorrentes da operação das estruturas hidráulicas;

IV- as alternativas a serem implementadas para que os demais usos ou interferências, outorgados ou

cadastrados como acumulações, captações, derivações ou lançamentos considerados insignificantes,

na área de inundação do reservatório, não sejam prejudicados pela implantação da barragem.

Os reservatórios de acumulação de água para sistemas de abastecimento e para sistemas de irrigação

podem trazer impactos significativos em função de suas dimensões e volumes armazenados.

No caso de barragens destinadas ao uso de potencial de energia hidráulica, a outorga de direito de

uso de recursos de hídricos deverá ser precedida da declaração de reserva de disponibilidade hídrica,

ficando estas sujeitas ao cumprimento das exigências estabelecidas na legislação pertinente.

A implantação de uma obra hidráulica em um corpo de água pode ocasionar alterações na

quantidade, na qualidade da água e seu regime.

As mais significativas interferências nos cursos naturais dos corpos hídricos são as construções de

barramentos com objetivos de formação de reservatórios para as mais diversas finalidades.

Os grandes reservatórios em geral se destinam ao aproveitamento hidrelétrico, o qual está

condicionado à obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos para a exploração do

potencial hidrelétrico.

Page 57: Manual de Outorga

51

O artigo 7º da Lei no 9.984/2000 estabelece que, para licitar a concessão ou autorizar o uso de

potencial de energia hidráulica em corpo de água de domínio da União, a ANEEL deva promover

junto a ANA, a prévia obtenção da declaração de reserva de disponibilidade hídrica (DRDH).

Como a DRDH é transformada em outorga de direito de uso, ela possui uma característica de

outorga preventiva, sendo que nesta fase define-se o que se deverá outorgar.

Ao definir as vazões afluentes ao reservatório, passa-se a definir os consumos de água máximos na

bacia a montante do empreendimento, tornando assim um critério para o estabelecimento de vazão

de referência, para outorgas para os demais usos consuntivos.

Ao definir regras de operação do reservatório, ficam estabelecidas novas vazões de referência que

deverão ser observadas nas emissões de outorgas a jusante do empreendimento, e ainda, ficam

estabelecidas as condições para captações de água no lago formado.

Na documentação exigida pela ANA para expedição das DRDH (Resolução ANA no 131/2003),

são exigidos os seguintes estudos:

Estudos hidrológicos (séries de vazões mensais, vazões máximas e mínimas, transporte de

sedimentos;

Estudos referentes ao reservatório (condições de enchimento e tempo de residência,

condições de assoreamento, remanso e curvas cota-área-volume);

Mapa de localização;

Descrição das características do empreendimento (capacidade dos dispositivos extravasores,

vazão remanescente, restrições ao uso a montante e a jusante e cronograma de implantação);

e

Estudos energéticos.

Apresentam-se, a seguir, os procedimentos consolidados pela Nota Técnica no

09/2009/GEREG/SOF/ANA.

Aproveitamentos Hidrelétricos

Os reservatórios das usinas hidroelétricas brasileiras propiciam uma fonte importante de

disponibilidade hídrica para outros usos, notadamente a irrigação. Um exemplo disso é o grande

número de pivôs centrais que se observa no entorno dos grandes reservatórios, como Três Marias, a

partir de sobrevôo ou imagens de satélite.

Embora isto possa representar um conflito pelo uso, já que a água derivada para usos consuntivos

fica indisponível para a geração de energia, o uso múltiplo da água é um dos fundamentos da

política nacional, logo uma medida da vazão que pode ser alocada para usos consuntivos a montante

do aproveitamento hidroelétrico deve ser estabelecida.

Não se pode falar neste caso em vazão regularizada, uma vez que a operação de um reservatório de

uma UHE é muito distinta da operação de um reservatório de abastecimento, por exemplo, pois

objetiva a otimização dos custos de produção de energia em todo o sistema interligado – SIN.

Nesses casos, em favor da segurança, considera-se como vazão de referência a vazão natural com

alta permanência no local da barragem, admitindo-se que a capacidade de regularização do

reservatório é totalmente usada para geração de energia.

Page 58: Manual de Outorga

52

Além da vazão de referência, são definidos limites de consumo de água a montante dos

aproveitamentos hidrelétricos, por meio da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica

(DRDH). Nesta, autoriza-se o aproveitamento hidroelétrico a usar, efetivamente, toda a vazão

natural afluente, subtraída de uma reserva de vazão para outros usos a montante. Esta reserva é

variável ano a ano, ao longo do período de concessão do aproveitamento, e estabelece um limite

para emissão de outorgas a montante de aproveitamentos hidroelétricos.

Cabe ressaltar que os limites de vazões a montante são estimados a partir de dados secundários,

estudos de projeção de demandas e planos de recursos hídricos. Essas vazões referem-se a

consumos médios anuais e, portanto, as vazões máximas instantâneas outorgadas a montante podem

superar os limites de consumo médio anual. Para fins de verificação do atendimento aos limites de

consumo, as vazões máximas outorgadas devem ser convertidas em consumos médios anuais, pela

equação apresentada a seguir. A Tabela 15 apresenta os valores típicos dos parâmetros dessa

equação.

KcoFmaFdmFhdQQ MAXCMA

Sendo:

QCMA = Vazão de consumo médio anual (m³/s)

QMAX = Vazão máxima instantânea, objeto da outorga (m³/s)

Fhd = Fator de operação horas por dia

Fdm = Fator de operação dias por mês

Fma = Fator de operação meses por ano

Kco = Fator de consumo

Tabela 15 – Valores típicos dos parâmetros para a equação de consumo médio anual

Tipo de uso Kr Fhd Fdm Dma

Abastecimento urbano 0,2 1,00 1,00 1,00

Abastecimento rural 0,2 1,00 1,00 1,00

Abastecimento industrial 0,2 1,00 1,00 1,00

Dessedentação animal 0,5 1,00 1,00 1,00

Irrigação – temporária 0,9 15,3*/24 = 0,64 25,8**/31 = 0,83 6***/12 = 0,5

Irrigação – permanente 0,9 15,3*/24 = 0,64 25,8**/31 = 0,83 1,00

Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA

Obs: Valores de Kr adotados nos estudos elaborados pelo ONS (2003)2

* Valores médio do número de horas por dia de operação de sistemas de irrigação de outorgas

emitidas pela ANA na bacia do rio São Francisco (15,3 horas por dia)

** Valores médio do número de dias por mês por dia de operação de sistemas de irrigação de

outorgas emitidas pela ANA na bacia do rio São Francisco (25,8 dias por mês)

*** Valor estimado do número de meses por ano de operação de sistemas de irrigação de culturas

anuais (6 meses por ano)

No entanto, a quase totalidade dos reservatórios do parque gerador brasileiro é anterior à

institucionalização do instrumento da DRDH, de forma que não se tem esta medida de limite de

2 ONS (2003) Estudo das Vazões para Atividades de Usos Consuntivos da Água nas Principais Bacias do Sistema

Interligado Nacional.

Page 59: Manual de Outorga

53

vazão outorgável a montante das UHES até que as concessões expirem e venham a ser renovadas,

quando então poderá ser estabelecida.

Atualmente, como indicador simplificado de disponibilidade hídrica em reservatórios sem DRDH, a

SOF tem usado:

No primeiro reservatório da cascata (Situação B.1 – Tabela 4, pg 20): Q95 do rio (obtida de

regionalização) no local do barramento

Nos demais reservatórios (Situação D.1 – Tabela 4, pg 20): vazão mínima de restrição do

reservatório a montante, acrescida da Q95 específica aplicada à área incremental entre os dois

barramentos

Este procedimento é adotado principalmente na bacia do Paraná, nos rios Paranaíba, Grande e

Paranapanema, que possuem reservatórios antigos (e, portanto, sem DRDH) em cascata.

Vazões naturais

De forma geral, a adoção e extrapolação direta de vazões de referência obtidas de dados observados

em postos fluviométricos é um procedimento que pode ser considerado a favor da segurança, pois as

vazões observadas, principalmente em períodos mais recentes, não são as vazões “naturais” do rio,

pois são influenciadas por demandas a montante (superficiais e subterrâneas).

Na maioria dos casos, a SOF não procura desacoplar estes fenômenos, ou seja, reconstruir as séries

consideradas naturais, pela natureza expedita dos estudos e por não ser necessário em boa parte das

bacias gerenciadas. No entanto, em alguns casos, vem sendo necessário aprofundar os estudos, sob

pena de inviabilizar um grande número de empreendimentos. Os casos notáveis são a bacia

transfronteiriça do rio Negro-RS (NT GEREG 150/2008), o rio Mundaú-AL e o rio Verde Grande-

MG (NT GEREG 241/2008).

Vazões de retorno da irrigação também não são levadas em conta no balanço hídrico (apesar dos

protestos de muitos usuários), pela incerteza que existe nesta estimativa.

Águas Subterrâneas

Mais complexo do que reconstituir séries de vazões afetadas por captações superficiais a montante é

fazê-lo para demandas em poços. O efeito desta demora muito mais a se manifestar na vazão

superficial, caso se trate de aqüífero livre. O efeito pode nem mesmo se manifestar, caso o aqüífero

seja confinado. Outra possibilidade é que os divisores de águas superficiais e subterrâneos não

coincidam, de forma que um poço locado em uma determinada bacia provoque efeito na bacia

adjacente. É o caso de alguns rios que nascem nas bordas da chapada do Urucuia, por exemplo, que

apresentam coeficientes chuva x deflúvio superiores à unidade.

Atualmente, o gerenciamento tem sido feito de forma separada, ou seja, novas outorgas para água

subterrânea, obtidas de cadastros dos estados, não são computadas no balanço hídrico dos pedidos

de outorga na ANA. Contudo, no caso das bacias consideradas críticas, poderão ser desenvolvidas e

empregadas metodologias específicas para avaliar o efeito conjunto do uso de águas subterrâneas e

superficiais, como na bacia do rio Verde Grande.

3.8. Outras intervenções hidráulicas

Na análise dos pedidos de outorga deverá ser verificado o cálculo das vazões de cheia para os

diferentes períodos de retorno, em função da localização da intervenção, da região de influência a

Page 60: Manual de Outorga

54

jusante (com ou sem risco para habitações ou pessoas) e dispositivos extravasores (soleiras,

vertedouros, descargas de fundo).

Nos projetos de diques, ensecadeiras e barragens de nível, que são utilizados para regularização de

vazões em períodos de estiagem, maior enfoque deverá ser dados aos estudos hidrológicos que

garantam a permanência de vazões a jusante, compatíveis com os demais usos, avaliando se a obra

irá funcionar adequadamente no período para o qual foi projetada.

Tendo em vista a diversidade das regiões brasileiras, torna-se difícil o estabelecimento de Termos de

Referência que normatize a construção destas estruturas, sendo possível se imaginar, no caso do

envolvimento de diversos usuários a montante e a jusante de um barramento, o estabelecimento de uma

alocação negociada da água nas respectivas sub-bacias impactadas pelos empreendimentos.

Na construção de passagens molhadas, que atuam basicamente como pontes submersas, para

travessia de veículos, deve-se analisar a capacidade de escoamento das vazões pelo vertedouro livre

ou pelas tubulações implantadas na base e pelo próprio maciço da passagem (constituído em geral

de pedras de mão ou matacões).

Os efeitos dessas intervenções poderão ser pouco significativos se forem observados requisitos

mínimos a serem detalhados em Resolução específica e, portanto, eventualmente, passíveis somente

de cadastramento junto à ANA.

Demais solicitações de outorga para obras, serviços ou estruturas de engenharia como canalizações,

desvios, retificações que sejam considerados expressivos poderão ser objeto de solicitação

complementar de informações, que subsidiem a autuação de um processo de outorga de direito de

uso de recursos hídricos.

4. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE DIREITO DE USO

A Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, que dispõe sobre a criação da ANA e dá outras

providências, dá a descrição e a amplitude do instrumento da outorga de direito de uso de recursos

hídricos, estabelecendo a possibilidade da emissão das outorgas preventivas, definindo limites para

os prazos de vigências das outorgas preventivas e de direito de uso e ainda, e dispõe sobre a

declaração de reserva de disponibilidade hídrica.

A Resolução CNRH no 16, de 08 de maio de 2001, estabelece critérios gerais para a outorga de

direito de uso de recursos hídricos, estabelecendo também critérios para emissão dos atos

administrativos pela autoridade outorgante.

4.1. Outorgas preventivas

A emissão das outorgas preventivas está prevista no artigo 6º da Lei Federal no 9.984/2000 e visa

reservar a vazão passível de outorga, possibilitando aos investidores o planejamento de

empreendimentos que necessitem desses recursos.

Conforme expressa o texto legal, a outorga preventiva não confere o direito de uso de recursos

hídricos, e seu prazo de validade é fixado levando-se em conta a complexidade do planejamento do

empreendimento, limitando-se ao prazo máximo de três anos, até a sua transformação em outorga

de direito de uso, a pedido do requerente.

De acordo com a Resolução CNRH no 16/2001, a outorga preventiva deverá observar as prioridades

estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e os prazos requeridos no procedimento de

licenciamento ambiental.

Page 61: Manual de Outorga

55

Ainda, no artigo 5º da Resolução ANA no 707/2004 está estabelecido que, no exame do pedido de

outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, a ANA deverá observar o disposto no

Plano Nacional de Viação, com a finalidade de manter as características de navegabilidade no corpo

hídrico, valendo-se de informações da Capitania dos Portos, quando couber.

A outorga preventiva, também chamada de outorga prévia em alguns Estados da Federação, torna-se

importante instrumento de articulação dos procedimentos para obtenção da outorga de direito de uso

de recursos hídricos com os procedimentos de licenciamento ambiental, de que trata a Resolução

CNRH no 65, de 7 de dezembro de 2006.

As análises documentais, técnicas e fluxos processuais para obtenção da outorga preventiva são os

mesmos requeridos para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos.

4.2. Outorgas individuais

As outorgas de direito de uso de recursos hídricos são essencialmente individuais, na medida em

que um determinado usuário (pessoa física ou jurídica), público ou privado, pretenda fazer uso de

recurso hídrico para consumo próprio ou para insumo de processo produtivo.

Na aplicação dos dispositivos da Lei no 9.433/97, especialmente, daqueles que tratam das infrações

e penalidades, deverá haver um outorgado responsável pela infração de qualquer disposição legal ou

regulamentar referente à utilização da água ou interferência nos corpos hídricos.

O entendimento que a outorga é um direito de uso personalizado ou individualizado torna-se

expresso no texto do artigo 25 da Resolução CNRH no 16/2001: “A outorga de direito de uso de

recursos hídricos extingue-se, sem qualquer direito de indenização ao usuário, nas seguintes

circunstâncias: I – morte do usuário – pessoa física; II – liquidação judicial ou extrajudicial do

usuário – pessoa jurídica; .........”

É expresso nas Resoluções de Outorga emitidas pela ANA que: “O Outorgado deverá ainda

responder civil, penal e administrativamente por danos causados à vida, à saúde, ao meio ambiente

e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga”

Poderão, entretanto, ser reunidos em uma mesma Resolução (ato administrativo da ANA de outorga

preventiva ou de direito de uso) para um mesmo usuário, diversos usos outorgados em corpos de

água, no contexto da análise de determinado empreendimento.

4.3. Outorgas coletivas

A despeito de não constar a sua definição em algum texto legal, a expressão “outorga coletiva” ou

“outorga em lote” é utilizada para referir-se a um ato da autoridade outorgante, onde são

relacionados diversos usuários e suas respectivas utilizações dos recursos hídricos.

É possível distinguir-se dois tipos de situações onde ocorrem as “outorgas coletivas”:

A primeira situação é aquela em que, após a realização de uma Campanha de Regularização de Uso

em determinada bacia hidrográfica, é publicada uma Resolução listando os usuários, os respectivos

empreendimentos e usos de recursos hídricos, bem como a validade das respectivas outorgas

preventivas ou de direito de uso de recursos hídricos.

Exemplo de “outorga coletiva” pode ser verificado na Resolução ANA no 172/2006 (ANA, 2006),

que trata de outorgas na bacia do rio Paraíba do Sul. Em uma mesma Resolução constam diversos

Page 62: Manual de Outorga

56

usuários outorgados, que poderão solicitar as renovações das respectivas outorgas mediante

notificação à ANA, com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Neste caso, tornam-se possíveis os desmembramentos da outorga em diversas novas Resoluções,

quando das respectivas renovações ou solicitações de alteração ou transferência.

A segunda situação é aquela em que, após uma alocação negociada e estabelecido um Plano de

Utilização da Água, é publicada uma Resolução listando os usuários, estando todos comprometidos

com uma vazão máxima a ser utilizada. As outorgas objeto da Resolução têm um prazo comum de

vigência, podendo ser renegociado anualmente os percentuais de água disponível que cabem a cada

usuário outorgado.

Um exemplo desta modalidade de “outorga coletiva” pode ser verificado na Resolução ANA no

312/2006 (ANA, 2006), que trata de outorgas para captação de água com a finalidade de irrigação e

dessedentação animal, no Açude de Cocorobó, no município de Canudos, Estado da Bahia.

Outro exemplo, em que se aplica a segunda situação é aquela em que, após um processo de

cadastramento de usuários (realizado após a edição da Resolução ANA no 250/2004) e estabelecido

um Marco Regulatório (implementado pela Resolução ANA no 127/2006) é publicada a Resolução

ANA no 340/2006 (ANA, 2006) outorgando usuários para captação de água no ribeirão Pipiripau,

em Brasília - DF.

Nos dois exemplos citados, os usuários estão solidários na utilização dos recursos hídricos e,

provavelmente, assim permanecerão até o estabelecimento de novo marco regulatório, objeto de

nova alocação da água.

4.4. Declaração de reserva de disponibilidade hídrica

Os grandes reservatórios em geral se destinam ao aproveitamento hidrelétrico, o qual está

condicionado à obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos para a exploração do

potencial hidrelétrico.

O artigo 7º da Lei no 9.984/2000 estabelece que, para licitar a concessão ou autorizar o uso de

potencial de energia hidráulica em corpo de água de domínio da União, a ANEEL deva promover

junto a ANA, a prévia obtenção da declaração de reserva de disponibilidade hídrica (DRDH).

No caso de aproveitamentos hidrelétricos, dois bens públicos são objeto de concessão pelo poder

público: o potencial de energia hidráulica e a água. Anteriormente à licitação da concessão ou à

autorização do uso do potencial de energia hidráulica, a autoridade competente do setor elétrico

deve obter a declaração de reserva de disponibilidade hídrica – DRDH junto ao órgão gestor de

recursos hídricos.

Posteriormente, a DRDH é convertida em outorga em nome da entidade que receber da autoridade

competente do setor elétrico, a concessão ou autorização para uso do potencial de energia

hidráulica, conforme disposições dos artigos. 7º e 26, da Lei 9.984/2000, artigo 23 do Decreto nº

3.692/2000 (trata da Resolução conjunta ANA / ANEEL, que regulamenta procedimentos entre

19/12/2000 e 19/12/2002), e artigo 9º da Resolução CNRH nº 37/2004 (que estabelece diretrizes

para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barragens em corpos de água de domínio

dos Estados, do Distrito Federal e da União).

No caso de corpos de água de domínio da União, a ANA emite a DRDH e a converte em outorga,

conforme os procedimentos estabelecidos na Resolução ANA nº 131/2003.

Page 63: Manual de Outorga

57

A declaração de reserva de disponibilidade hídrica, ao definir os consumos de água máximos na

bacia, nos trechos a montante de determinado empreendimento, torna-se um critério de referência de

outorga para outros usos.

Ao se definir as regras de operação do reservatório, são estabelecidas as vazões de referência a

jusante do empreendimento, a serem observadas nas outorgas de outros usos.

A declaração de reserva de disponibilidade hídrica não confere direito de uso de recursos hídricos e

se destina, unicamente, a reservar a quantidade de água necessária à viabilidade do empreendimento

hidrelétrico.

A declaração de reserva de disponibilidade hídrica, que tem características semelhantes à outorga

preventiva, é concedida pelo prazo de até três anos, podendo ser renovada por igual período, a

critério da ANA, mediante solicitação da ANEEL.

A ANA deve transformar automaticamente a declaração de reserva de disponibilidade hídrica em

outorga de direito de uso de recurso hídrico tão logo receba da ANEEL a cópia do contrato de

concessão ou do ato administrativo de autorização, desde que sejam cumpridas as eventuais

condicionantes constantes da DRDH.

5. OUTRAS AUTORIZAÇÕES ADMNISTRATIVAS

5.1. Renovação de outorga

A Resolução CNRH no 16/2001 estabelece no artigo 22, que o outorgado interessado em renovar a

outorga, deva apresentar requerimento à ANA com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da

data do seu término.

Observa-se que o usuário só terá direito à prorrogação de sua outorga se, e somente se, ele solicitar

renovação com 90 dias ou mais antecedentes da data de vencimento da outorga e se a ANA não

tiver se manifestado até essa data. Essa iniciativa lhe dará a possibilidade de continuar exercendo a

sua prioridade no uso dos recursos hídricos outorgados. Caso tenha solicitado o pedido com menos

de 90 dias, a outorga atingirá o seu término.

Haverá prorrogação automática da outorga se a ANA não se manifestar expressamente a respeito do

pedido de renovação até a data de seu término. A prorrogação se dará até a data que ocorra

deferimento ou indeferimento do pedido.

Nas análises dos pedidos de renovação são examinados os pleitos em função das novas realidades

existentes, podendo existir situações em que as mesmas condições anteriormente existentes não

mais se verifiquem, não sendo, portanto, automático o deferimento do pedido.

5.2. Transferência de outorga

A transferência de outorga preventiva ou de direito de uso a terceiros dar-se-á por ato da ANA, a

pedido do outorgado, mediante preenchimento de formulários específicos, com a assinatura do

outorgado e do novo titular reconhecidas em cartório, apontando os motivos da transferência.

A nova outorga deverá conservar as mesmas características e condições da outorga original e poderá

ser feita total ou parcialmente, quando aprovada pela ANA, que emitirá novo ato administrativo.

Page 64: Manual de Outorga

58

A equipe técnica deverá fazer a análise do pedido e, se necessário, solicitar informações sobre a

existência de eventuais passivos referente à outorga a ser transferida, antes de deferir o

requerimento.

5.3. Alteração de outorga

Podem ocorrer situações quando se faz necessária a alteração de uma determinada outorga

preventiva ou de direito de uso de recursos hídricos. Tal alteração deve ser efetuada com a edição

pela ANA de nova Resolução de Outorga e poderá ocorrer a pedido do requerente ou por interesse

público.

Os pedidos de alteração de outorga receberão as devidas análises, relativas às modificações que se

pede e deverão ser realizadas avaliações dos impactos resultantes.

5.4. Suspensão de outorga

A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em

definitivo ou por prazo determinado, nas circunstâncias previstas no artigo 15 da Lei no

9.433/1997,

quais seja:

I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;

II - ausência de uso por três anos consecutivos;

III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive decorrentes de

condições climáticas adversas;

IV - necessidade de prevenir ou reverter grave degradação ambiental;

V - necessidade de atender a usos prioritários de interesse coletivo para os quais não se disponha de

fontes alternativas;

VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.

O inciso VII, do artigo 24, da Resolução CNRH no 16/2001 acrescenta ainda possibilidade da

suspensão da outorga motivada pelo indeferimento ou cassação da licença ambiental.

Há de se considerar ainda, conforme exposto na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA:

I - o não início da implantação do empreendimento objeto da outorga em até dois anos, contados da

data de publicação da outorga;

II - não conclusão da implantação do empreendimento projetado em até seis anos contados da data

de publicação da outorga;

III - no caso de ser instituído regime de racionamento de uso de recursos hídricos;

IV - existência de conflito com normas supervenientes;

V - quando os estudos de planejamento local ou regional, ou celebração de marcos regulatórios e

alocações negociadas da água indicarem a necessidade de revisão das outorgas emitidas;

VI - quando necessária adequação aos planos de recursos hídricos e à execução de ações para

garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos, previstas no artigo 13 da Lei no 9.433/1997; e

Page 65: Manual de Outorga

59

VII - superveniência de caso fortuito ou força maior.

A suspensão da outorga só poderá ser efetivada se devidamente fundamentada em estudos técnicos

que comprovem a necessidade do ato.

5.5. Extinção da outorga

A extinção da outorga de direito de uso de recursos hídricos ocorre, sem qualquer direito de

indenização ao usuário, de acordo com o disposto no artigo 25 da Resolução CNRH no 16/2001, nas

seguintes circunstâncias:

I - morte do usuário - pessoa física;

II - liquidação judicial ou extrajudicial do usuário - pessoa jurídica;

III - término do prazo de validade da outorga sem que tenha havido tempestivo pedido de

renovação.

No caso do inciso I (morte do usuário), os herdeiros ou inventariantes do usuário outorgado, se

interessados em prosseguir com a utilização da outorga, deverão solicitar em até cento e oitenta dias

da data do óbito, a retificação do ato administrativo da Resolução, que manterá seu prazo e

condições originais, quando da definição do legítimo herdeiro, sendo emitida nova Resolução em

nome deste.

A ANA deverá emitir ato administrativo estabelecendo a extinção da outorga, liberando, desta

forma, os usos outorgados para novos aproveitamentos e usos múltiplos.

5.6. Desistência da outorga

O artigo 3º da Resolução CNRH no 16/2001, estabelece que o outorgado poderá disponibilizar ao

outorgante, a critério deste, por prazo igual ou superior a um ano, vazão parcial ou total de seu

direito de uso, devendo o outorgante emitir novo ato administrativo.

Conforme exposto na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, que subsidia e sugere

modificações na Resolução ANA no 707/2004, a desistência de outorga preventiva ou de direito de

uso de recursos hídricos dar-se-á por ato da ANA, mediante preenchimento de formulário específico

de Comunicação de Desistência de Outorga, com firma reconhecida em cartório, apontando os

motivos da desistência, ficando o outorgado sujeito a responder por eventuais infrações cometidas

durante a vigência da outorga.

Ainda propõe a Nota Técnica que, os concessionários e autorizados de serviços públicos titulares de

outorga preventiva ou de direito de uso de recursos hídricos só poderão comunicar desistência de

outorga junto à ANA, mediante carta de anuência do poder público concedente.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Page 67: Manual de Outorga

61

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SUDERHSA – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento

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Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, UFMG, 2005. 452p.

Page 68: Manual de Outorga

62

7. GLOSSÁRIO

ÁGUA DE REUSO: água residuária que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua utilização

nas modalidades pretendidas; (Resolução CNRH no 54/2005).

ÁGUA RESIDUÁRIA: esgoto, água descartada, efluentes líquidos de edificações, indústrias,

agroindústrias e agropecuária, tratados ou não (Resolução CNRH no 54/2005).

ALOCAÇÃO NEGOCIADA DA ÁGUA: denominação genérica dada ao estabelecimento de regras

de utilização dos recursos hídricos de corpo hídrico com o objetivo de realizar sua distribuição entre

os usuários, por período de tempo determinado, de forma negociada entre o Poder Público,

representantes da sociedade e dos usuários de recursos hídricos (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-

ANA).

BARRAGEM: estrutura construída transversalmente em um corpo de água, dotada de mecanismos

de controle com a finalidade de obter a elevação de seu nível de água ou criar um reservatório de

acumulação de água ou de regularização de vazões (Resolução CNRH no 37/2004).

CAMPANHA DE REGULARIZAÇÃO: ação integrada de cadastramento de usuários de recursos

hídricos, análise e emissão em conjunto com demais autoridades outorgantes, de outorga de direito

de uso de recursos hídricos, para a legalização dos direitos de uso existentes em determinada data

(Resolução ANA no 707/2004).

CONFLITO PELO USO DA ÁGUA: situação em que são restringidos os usos da água pelo fato de

a disponibilidade de recursos hídricos ser inferior às demandas hídricas, gerando competição entre

usuários (Resolução ANA no 707/2004).

CAPTAÇÃO DE ÁGUA: retirada de água de um corpo hídrico (Resolução ANA no 425/2004).

DECLARAÇÃO ANUAL DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS: relação de volumes de água

medidos a cada mês, declarada pelo usuário de recursos hídricos, que deverá instalar operar e

manter o seu sistema de medição, e transmitido à ANA em formulário apropriado (Resolução ANA

no 425/2004).

DECLARAÇÃO DE RESERVA DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA: ato administrativo a ser

requerido para licitar a concessão ou autorizar o uso de potencial de energia hidráulica, nos termos

previstos no art. 7o da Lei n

o 9.984, de 17 de julho de 2000 (Resolução CNRH n

o 37/2004);

ESTUDOS AMBIENTAIS: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais

relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento,

apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano

e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de

manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco (Resolução

CONAMA no 237/97).

IMPACTO AMBIENTAL REGIONAL: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente

(área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados

(Resolução CONAMA no 237/97).

INTERFERÊNCIA EM RECURSOS HÍDRICOS: toda e qualquer atividade ou estrutura que altere

as condições de escoamento de recursos hídricos, criando obstáculo ou modificando o fluxo das

águas (Resolução CNRH no 29/2002);

Page 69: Manual de Outorga

63

LAGOS E RESERVATÓRIOS TRANSFRONTEIRIÇOS: corpos d’água que se estendem pelo

território de dois ou mais Estados nacionais (Resolução ANA no 467/2006).

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental

competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e

atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras

ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as

disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (Resolução CONAMA

no 237/97).

LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as

condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo

empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos

ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente

poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental (Resolução

CONAMA no 237/97).

LICENÇA PRÉVIA (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou

atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo

os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação

(Resolução CONAMA no 237/97).

LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de

acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as

medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante

(Resolução CONAMA no 237/97).

LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a

verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de

controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. As licenças ambientais poderão

ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do

empreendimento ou atividade. (Resolução CONAMA no 237/97).

MANIFESTAÇÃO PRÉVIA: ato administrativo emitido pela autoridade outorgante competente,

equivalente à outorga preventiva, prevista na Lei n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, destinado a

reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de

empreendimentos que necessitem desses recursos (Resolução CNRH no 29/2002);

MANIFESTAÇÃO PRÉVIA: todo ato administrativo emitido pela autoridade outorgante

competente, inserido no procedimento de obtenção da outorga de direito de uso de recursos

hídricos, que corresponda à outorga preventiva ou à declaração de reserva de disponibilidade

hídrica, como definidas na Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, destinado a reservar a vazão

passível de outorga, possibilitando aos investidores o planejamento de empreendimentos que

necessitem desses recursos (Resolução CNRH no 65/2006);

MANIFESTAÇÃO SETORIAL: ato administrativo emitido pelo setor governamental competente

(Resolução CNRH no 37/2004);

MARCO REGULARÓRIO: conjunto de regras definidas de forma negociada pela ANA com os

demais órgãos e autoridades outorgantes, com a participação de usuários dos recursos hídricos,

como o marco referencial de regulação dos usos das águas (Resolução ANA no 707/2004);

Page 70: Manual de Outorga

64

OUTORGA PREVENTIVA: ato administrativo com a finalidade de declarar a disponibilidade de

água para os usos requeridos. A outorga preventiva não confere direito de uso de recursos hídricos e

se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de

empreendimentos que necessitem desses recursos (art.6º da Lei no 9.984/2000).

PARTICIPAÇÃO NO CONFLITO: grau de influência do empreendimento no corpo hídrico,

considerando os aspectos quantitativos, qualitativos e da operação hidráulica, no conflito pelo uso

da água (Resolução ANA no 707/2004).

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA: documento que contém os procedimentos para atuação

em situações de emergência, bem como os mapas de inundação com indicação do alcance de ondas

de cheia e respectivos tempos de chegada, resultantes da ruptura da barragem (Resolução CNRH no

37/2004);

PLANO DE CONTIGÊNCIA: conjunto de ações e procedimentos que define as medidas que visam

a continuidade do atendimento aos usos múltiplos outorgados, observando as vazões de restrição

(Resolução CNRH no 37/2004);

PLANO DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA NA MINERAÇÃO - PUA: documento que, considerando o

porte do empreendimento minerário, descreve as estruturas destinadas à captação de água e ao

lançamento de efluentes com seus respectivos volumes de captação ou diluição, os usos e o manejo

da água produzida no empreendimento, o balanço hídrico do empreendimento, as variações de

disponibilidade hídrica gerada pelo empreendimento na bacia hidrográfica, os planos de

monitoramento da quantidade e qualidade hídrica, as medidas de mitigação de eventuais impactos

hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de rebaixamento de nível de água, se houver

(Resolução CNRH no 25/2005);

RESERVATÓRIO: acumulação não natural de água destinada a qualquer de seus usos múltiplos

(Resolução CNRH no 37/2004).

REUSO DA ÁGUA: utilização de água residuária (Resolução CNRH no 54/2005); em processo ou

etapa de processo diferente daquele que gerou a água de reuso.

REUSO DIRETO DA ÁGUA: uso planejado de água de reuso, conduzida ao local de utilização,

sem lançamento ou diluição prévia em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos (Resolução

CNRH no 54/2005);

RIO FRONTEIRIÇO: rio que, em determinado trecho ou em toda sua extensão, forma a fronteira

entre dois ou mais Estados nacionais (Resolução ANA no 467/2006).

RIO TRANSFRONTEIRIÇO: rio que atravessa o território de dois ou mais Estados nacionais

(Resolução ANA no 467/2006).

USO DE RECURSOS HÍDRICOS: intervenção no corpo hídrico com apropriação de vazões para

consumo final, insumo de processo produtivo ou para diluição, transporte ou disposição final de

efluentes, referente a parâmetros de qualidade outorgáveis, bem como para acumulações de volume

de água que alterem o regime de vazões e para aproveitamentos de potenciais hidrelétricos (N T no

364/2007/GEOUT/SOF-ANA).

USO EFICIENTE DE RECURSOS HÍDRICOS: uso de recursos hídricos, reconhecido como

indicador de uso racional dentro da finalidade a que se destina (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-

ANA).

Page 71: Manual de Outorga

65

USO INSIGNIFICANTE: denominação genérica dada às derivações, captações, lançamentos e

acumulações considerados insignificantes por deliberação dos comitês de bacia ou por resolução do

órgão gestor de recursos hídricos ou por deliberação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos –

CNRH, além daqueles usos de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos

núcleos populacionais, distribuídos no meio rural. Os usos insignificantes independem de outorga

pelo poder público (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA).

USO RACIONAL DA ÁGUA: uso da água provido de eficiência, caracterizada pelo emprego da

água em níveis tecnicamente reconhecidos como razoáveis, no contexto da finalidade a que se

destina ou definidos como apropriados para a bacia, com observância do enquadramento do corpo

hídrico e os aspectos tecnológicos, econômicos e sociais (Resolução ANA no 707/2004).

VAZÃO DE DILUIÇÃO: vazão necessária para diluição do efluente em função de determinado

parâmetro de qualidade outorgável, calculada com base na classe em que corpo hídrico receptor

estiver enquadrado (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA).

VAZÃO DE REFERÊNCIA: vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão,

tendo em vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema

Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

Hídricos – SINGREH (Resolução CONAMA no 357/2005).

VAZÃO DE REFERÊNCIA: vazão que serve de referência para a definição da vazão máxima

instantânea outorgável em um ponto da bacia, composta por uma fração outorgável e uma fração

que deve ser mantida no rio para fins de usos múltiplos (Resolução ANA no 467/2006).

VAZÃO INDISPONÍVEL: vazão que não poderá ser autorizada para diluir mais carga de

determinado parâmetro de qualidade outorgável, por encontrar-se no limite dos padrões de

qualidade das águas referentes à classe em que o corpo hídrico estiver enquadrado (N T no

364/2007/GEOUT/SOF-ANA).

VAZÃO DE RESTRIÇÃO: vazão que expressa os limites estabelecidos para que haja o

atendimento satisfatório aos múltiplos usos dos recursos hídricos e que orienta a operação do

reservatório (Resolução CNRH no 37/2004);

Page 72: Manual de Outorga

66

ANEXOS

Page 73: Manual de Outorga

1

ANEXO A – Documentos para Pedido de Outorga

Documento 1 – Procedimentos para Pedido de Outorga ....................................................... 2

Documento 2 - Requerimento ............................................................................................... 6

Documento 3 – Formulário Aquicultura ............................................................................... 8

Documento 4 – Formulário Abastecimento Público ........................................................... 11

Documento 5 – Formulário Esgotamento Sanitário ............................................................ 13

Documento 6 – Formulário Irrigação .................................................................................. 15

Documento 7 – Formulário Transferência .......................................................................... 25

Documento 8 – Formulário Desistência .............................................................................. 26

Documento 9 – Formulário Regularidade ........................................................................... 27

Documento 10 – Formulário Suspensão ............................................................................. 28

Page 74: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

2

Documento 1 – Procedimentos para Pedido de Outorga

PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DE OUTORGA - IRRIGAÇÃO

Passo 1

Preencha a planilha de irrigação e a imprima

Para a obtenção dos dados agrometeorológicos necessários para o preenchimento da planilha (precipitação provável e

efetiva, evapotranspiração de referência e coeficiente de cultura), o responsável técnico pelo pedido de outorga poderá

entrar em contato com os especialistas da ANA. Os telefones e e-mails de contato encontram-se indicados na planilha de

irrigação.

Os resultados da planilha de irrigação serão usados no preenchimento do CNARH (Passo 2)

Passo 2

Faça o cadastro do seu empreendimento no CNARH

Após abrir a página do CNARH, clique em “Acesse o CNARH” e em “Usuários de Recursos Hídricos”. Se você nunca

se registrou no CNARH, clique em “Novo Usuário” e preencha seu nome, CPF e e-mail. O sistema enviará para o seu e-

mail uma senha de acesso. Entre com essa senha e com o seu CPF nos campos “Senha” e “Identificação”,

respectivamente. Se tiver dúvidas, entre em “Instruções de Operação” ou acesso o “Manual do CNARH”, disponível na

mesma página ou ligue gratuitamente para 0800-725-2255.

No decorrer do preenchimento, os resultados indicados na parte inferior da planilha de irrigação, deverão ser transcritos

para o quadro “Vazões Sazonais” (ver figura abaixo).

Quadro de Vazões Sazonais a ser preenchido no CNARH para cada ponto de captação

Page 75: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

3

Passo 3

Imprimir a Declaração de Uso feita no CNARH. Para imprimir a declaração, clique no ícone conforme indicado na

figura abaixo.

Passo 4

Preencha o formulário requerimento de outorga e envie-o para a ANA, juntamente com a planilha de irrigação e a

Declaração de Uso gerada pelo CNARH.

No requerimento, que deverá ser assinado pelo requerente, deverão constar os dados do responsável técnico pelas

informações do pedido de outorga e o número da declaração de uso gerada pelo CNARH.

Imprimir a Declaração de Uso feita no CNARH. Para imprimir a declaração, clique no ícone conforme indicado na

figura abaixo.

O endereço para envio do pedido de outorga:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA

SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.

OBSERVAÇÃO

O pedido de outorga somente será analisado se forem enviados o Formulário de requerimento, a Planilha de irrigação e

a Declaração de Uso. Caso contrário, o pedido será restituído ao requerente.

ATENÇÃO:

Durante o período de vigência da outorga o requerente deverá manter em seu poder os documentos comprobatórios das

informações prestadas nos formulários de solicitação de outorga e no CNARH, comprometendo-se a disponibilizá-los

ao outorgante, a qualquer tempo, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade.

Page 76: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

4

PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DE OUTORGA

OUTRAS FINALIDADES

Passo 1

Faça o cadastro do seu empreendimento no CNARH e imprima a Declaração de Uso

Observação

Após abrir a página do Cnarh, clique em “Acesse o CNARH” e em “Usuários de Recursos Hídricos”. Se você nunca se

registrou no CNARH, clique em “Novo Usuário” e preencha seu nome, CPF e e-mail. O sistema enviará para o seu e-

mail uma senha de acesso. Entre com essa senha e com o seu CPF nos campos “Senha” e “Identificação”,

respectivamente. Se tiver dúvidas, entre em “Instruções de Operação” ou acesso o “Manual do CNARH”, disponível na

mesma página ou ligue gratuitamente para 0800-725-2255.

No CNARH, preencha todas as informações sobre o seu empreendimento, finalidades ou componentes e todas as

captações de água e lançamentos de efluentes, incluindo aquelas em redes de abastecimento e de esgotamento sanitário,

em águas subterrâneas e rios de domínio da União e dos Estados

Passo 2

Preencha os formulários listados no quadro abaixo, de acordo com a sua finalidade, e envie-os para a ANA, juntamente

com os estudos complementares solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.

Observação

Dependendo da finalidade do uso da água, são exigidos documentos e estudos complementares, descritos nos

formulários de outorga listados no quadro abaixo.

O pedido de outorga somente será analisado se toda a documentação enviada estiver completa e se os dados registrados

no CNARH estiverem consistentes. Caso contrário, toda a documentação será restituída ao requerente.

O endereço para envio do pedido de outorga:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA

SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.

Page 77: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

5

Formulários e Documentos para Outorga

Preencha os formulários listados no quadro abaixo, de acordo com a sua finalidade, e envie-os para a ANA, juntamente

com os estudos complementares solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.

Aqüicultura em tanques escavados Requerimento, Aqüicultura.

Dessedentação e criação de animais Requerimento

Combate a Incêndio Requerimento

Indústria Requerimento

Mineração Requerimento

Obras Hidráulicas (barragem canalização de rio,

diques, etc.) Requerimento

Outras Finalidades Requerimento

Abastecimento público e Esgotamento sanitário Requerimento, Planilha de Abastecimento público e

Esgotamento sanitário

Serviços (desassoreamento, limpeza de margem, etc.) Requerimento

Termelétrica Requerimento

Travessia(pontes, dutos, etc.) Requerimento

Solicitações Especiais

Transferência Requerimento, Transferência

Comunicação de Desistência Desistência

Declaração de regularidade Regularidade

Suspensão de declaração de uso de recursos hídricos Suspensão

Arquivo com todos os formulários

ATENÇÃO:

Durante o período de vigência da outorga o requerente deverá manter em seu poder os documentos comprobatórios das

informações prestadas nos formulários de solicitação de outorga e no CNARH, comprometendo-se a disponibilizá-los

ao outorgante, a qualquer tempo, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade

Page 78: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

6

Documento 2 - Requerimento

REQUERIMENTO

(Nome ou Razão Social do requerente); __________________________________________________________________

( )CPF; ( ) CNPJ:___________________ , vem requerer à Agência Nacional de Águas - ANA o especificado no quadro abaixo e

o que consta dos formulários anexos e do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH, de acordo com o disposto

na Resolução n.º 16, de 08 de maio de 2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, na Lei n.º 9.433, de 08 de janeiro de 1997,

na Lei n.º 9.984, de 17 de julho 2000, no Decreto n.º 3.692, de 19 de dezembro de 2000, no Decreto n.º 24.643, de 10 de julho de

1934, e na legislação correlata.

Número da Declaração de Uso do CNARH: (http://www.cnarh.ana.gov.br)

Possui Licença Ambiental? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ( ) LP ( ) LI ( ) LO.

Nome do Órgão que concedeu a licença: _________________________________________________________________

Possui Protocolo de Pedido de Licença Ambiental? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ( ) LP ( ) LI ( ) LO.

Nome do Órgão que emitiu o Protocolo: __________________________________________________________________

Faça um X à esquerda da opção desejada para formular o pedido de outorga.

CATEGORIA USO FINALIDADE

Outorga Preventiva * Captação ou derivação de água Abastecimento Público

Outorga de direito de uso Lançamento de efluentes Aqüicultura

Renovação Micro Centrais Hidrelétricas *** Combate a incêndio

Alteração Outros (especificar): Dessedentação (e criação) Animal

Transferência**

*** Aproveitamento de potenciais

hidrelétricos com potência instalada igual

ou inferior a 1000 kw.

Esgotamento Sanitário

Indicada para

empreendimentos que estão em

fase de estudo.

** A Transferência só poderá

ser realizada nas mesmas

condições da outorga original.

É obrigatório o envio do

formulário específico

preenchido pelo novo titular da

outorga.

Indústria

Irrigação

Mineração

Obras Hidráulicas (barramento, canalização

e retificação de rios)

Serviços (desassoreamento, derrocamento,

recuperação e limpeza de margens)

Termelétrica

Travessia (ponte, duto, passagem molhada)

Outras Finalidades (paisagismo, lazer)

Declaro que as informações prestadas são a expressão da verdade, sujeitando-me às penas da Lei. Declaro, também, que

ficarão disponíveis à ANA, para consulta, durante o prazo especificado no ato da outorga, se for o caso, a documentação

necessária que comprove a veracidade das informações prestadas neste Requerimento, nos demais documentos, formulários e

na declaração CNARH.

Termos em que,

P. Deferimento.

_________________________________,_____________de ___________________ de ____________.

__________________________________________________________

(Assinatura do requerente ou de seu representante legal)

Nome do representante legal: ___________________________________________________CPF: _______________.

Importante: Deverá ser enviada Procuração autenticada em cartório quando houver representante legal.

ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.

Informações: (61) 2109-5251/5228 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected] ; [email protected]

Page 79: Manual de Outorga

7

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

Abastecimento Público:

Planilha ABASTECIMENTO, disponível no sítio da ANA na internet, preenchida e com declaração quanto aos valores de vazão

futura resultantes. Caso V.S.a concorde com tais valores, esses serão utilizados na análise do pedido.

Descrição e croqui do sistema de abastecimento; contrato de concessão firmado entre a prestadora do serviço de água e a

prefeitura, no caso de concessionárias; estudo de alternativas para o abastecimento público (informar a existência de fontes

alternativas); justificativa do consumo per capita (para valores abaixo de 100L/hab.dia e para valores maiores que 200L/hab.dia);

registros do sistema, caso o mesmo já esteja operando, mesmo parcialmente, contendo, para um período em comum o volume

produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida; estudo populacional (somente para

comunidades com mais de 2000 habitantes) para o período compreendido entre o ano base para a população atual até o fim de

plano (horizonte de projeto); Descrição da forma de disposição dos efluentes da ETA; Descrição do sistema de coleta, tratamento

e lançamento de esgotos.

Aqüicultura:

Descrição geral do empreendimento e das instalações a serem utilizadas na aqüicultura; Cálculo das necessidades de água para

captação (considerar o aporte de água pela precipitação pluvial provável na região e as perdas de água por infiltração e

evaporação).

Combate a incêndio:

Cálculo das necessidades de água para combate a incêndios; Cálculo das perdas de água; Descrição resumida do empreendimento;

Descrição do sistema de tratamento de efluentes e de águas pluviais, com indicação da destinação das águas residuárias

provenientes do combate a incêndio.

Dessedentação (e criação) Animal:

Descrição das demandas hídricas; Em caso de produção intensiva, projeto contendo descrição geral do empreendimento, com

dados de produtividade, conversão alimentar, números de ciclos por ano, sistemas de produção, entre outros.

Esgotamento Sanitário:

Planilha ESGOTAMENTO, disponível no sítio da ANA na internet, preenchida e com declaração quanto aos valores de vazão

futura e de concentrações de poluentes resultantes. Caso V.S.a concorde com tais valores, esses serão utilizados na análise do

pedido.

Descrição do sistema de coleta, de tratamento e disposição do(s) efluente(s) produzido(s); Descrição do sistema de abastecimento

de água existente; Planta de localização dos pontos de lançamento e de captação; Registros do sistema de abastecimento,

contendo, para um período em comum o volume produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população

atendida

Indústria:

Descrição geral do empreendimento; Fluxograma simplificado do processo industrial, indicando todas as fases em que é utilizada

a água (balanço hídrico); Demonstrativo de cálculo das necessidades de água, tanto para o processo industrial, quanto para outros

usos.

Irrigação:

Planilha de IRRIGAÇÃO, disponível no sítio da ANA na internet

Mineração:

Plano de utilização da água (PUA), de acordo com a Resolução CNRH n.º 55/2005; ou

No caso de extração de areia e cascalho em leito de rio dispensa-se a apresentação do PUA, devendo o usuário atender as

seguintes especificações:

A vazão a ser outorgada refere-se à água necessária ao transporte do material até o pátio de estocagem a partir de um ponto fixo na

margem do rio (ponto de captação).

A proporção água:areia na polpa, associada ao regime de operação do bombeamento, informará sobre a produção mensal de areia

e a demanda mensal de água.

A vazão (m3/h) deve ser compatível com a capacidade do equipamento de bombeamento

Obras Hidráulicas (barramento, canalização, retificação):

Descrição geral da obra e sua finalidade; Mapa de região onde será implantada a obra e sua localização; Estudos hidrológicos e

hidráulicos; Laudo Técnico da Capitania dos Portos para verificação de interferência com a navegação; Fotos da barragem ou

canalização, no caso de obra já existente.

Termelétrica:

Resumo do projeto e descrição do sistema; Balanço hídrico do processo; Fluxograma simplificado do processo indicando as fases

em que é utilizada a água.

Travessia (ponte, duto, passagem molhada):

Descrição geral da obra e finalidade; Estudos hidrológicos e hidráulicos visando à caracterização da seção hidráulica para

escoamento de cheia de TR de 100 anos, no caso de pontes ou estruturas intermediárias; Laudo Técnico da Capitania dos Portos

para verificação de interferência com a navegação; Fotos da travessia, no caso de obra já existente.

Outras Finalidades (paisagismo, lazer):

Cálculo das necessidades de água para captação e lançamento (retorno ao manancial); Cálculo das perdas de água (por infiltração

e por evaporação), se houver represamento.

NO CASO DE ALTERAÇÃO OU RENOVAÇÃO DE OUTORGA, INFORMAR

Entidade outorgante:

Nº do processo:

Nº da Portaria/Resolução:

Data da publicação da Portaria/Resolução Validade da outorga: ___ anos e ___ meses Vencimento: _____/_____/______

/ /

Page 80: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

8

Documento 3 – Formulário Aquicultura

FINALIDADE: AQUICULTURA

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

1 Descrição geral do empreendimento e das instalações a serem utilizadas na aqüicultura.

2 Cálculo das necessidades de água para captação (considerar o aporte de água pela precipitação pluvial provável na

região e as perdas de água por infiltração e evaporação).

DADOS DA ATIVIDADE DE AQÜICULTURA

Atividade a ser desenvolvida: Cria Recria Engorda

Estruturas destinadas à produção aquícola: Área de espelho d’água: Profundidade média:

Tanques escavados no solo _______________m2 _______________m

Barragens/reservatórios existentes (já construídos) _______________m2 _______________m

Barramento de rios a serem construídos para o projeto _______________m2 _______________m

Outros (especificar):___________________________ _______________m2 _______________m

Espécies cultivadas

(nomes científico e vulgar)

Área de cultivo

(m2)

Produção

(ton/ano)

Conversão

Alimentar

(ton

ração/ton

pescado)

Nº de ciclos/ano

Total:

Dados sobre o uso da água para o cultivo em tanques escavados:

Tempo de residência da água nos tanques: ______dias

Volume total de água recirculado diariamente*: ______m3/dia

Número de dias no ano em que há renovação/circulação de água: ______dias/ano

Número de vezes em que os tanques são esvaziados durante o ano: ______vezes/ano

Vazão máxima instantânea de captação para enchimento dos tanques: ______m3/h

Perda estimada de água por infiltração nos tanques: ______m/ano

Perda estimada de água por evaporação: ______m/ano

* Água que sai dos tanques e é rebombeada para o sistema, com ou sem tratamento. Se não houver recirculação, deixar em branco.

DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO Nome da Empresa CNPJ:

Técnico Responsável

Endereço:

Bairro/Distrito:

Município: UF:

CEP: DDD: Telefone: FAX:

E-mail:

Page 81: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

9

USO: DERIVAÇÃO OU CAPTAÇÃO DE ÁGUA Atenção! Preencher um formulário para cada ponto de captação, mesmo que este não seja objeto de outorga.

IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE CAPTAÇÃO

Denominação (opcional): Número do ponto:

Existe barragem de regularização? Sim Não Volume acumulado estimado (m3):

DADOS DO PONTO DE CAPTAÇÃO

Município: UF

Coordenadas Geográficas

º ’ , ” Latitude Sul Norte º ’ , ” Longitude Oeste

SUPERFICIAL REDE

Curso d’água (rio, córrego, etc)

Reservatório/Açude

Lago natural/ Lagoa

Nascente

Pública

Particular

Nome do corpo hídrico:

DADOS DA CAPTAÇÃO Medido Estimado

Mês Vazão

(m3/h)

Tempo

(h/dia)

Período

(dias/mês)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

OBS: Na Tabela acima, os valores da coluna Vazão deverão ser apresentados com no máximo 1 casa decimal.

Page 82: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

10

USO: LANÇAMENTO DE EFLUENTES Atenção! Preencher um formulário para cada ponto de lançamento, mesmo que este não seja objeto de outorga.

DADOS DO PONTO DE LANÇAMENTO

Município: UF

Coordenadas Geográficas

º ’ , ” Latitude Sul Norte º ’ , ” Longitude Oeste

SUPERFICIAL REDE

Curso d’água (rio, córrego, etc).

Reservatório/Açude

Lago natural/ Lagoa

Nascente

Pública

Particular

Nome do corpo hídrico:

DADOS DO LANÇAMENTO Medido Estimado

Mês Vazão

(m3/h)

Tempo

(h/dia)

Período

(dias/mês)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Tipo de Tratamento:

CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE Bruto Tratado

Temperatura (º C)

DBO5,20 (mg O2 / L)

Fósforo total (mg P/L)

Nitrogênio total (mg N/L)

Page 83: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

11

Documento 4 – Formulário Abastecimento Público

FINALIDADE: ABASTECIMENTO PÚBLICO

PLANILHA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO

Preencher uma planilha por bacia atendida. Bacias semelhantes podem ser agrupadas.

ABASTECIMENTO PÚBLICO - BACIA:

População Inicial Ano Início Tx crescimento:

População Final Ano Fim #DIV/0!

k1

k2

Extensão Inicial da Rede (m)

Extensão Final da Rede (m)

Número de Ligações de Água (Inicial)

Número de Ligações de Água (Final)

Número de Economias de Água (Inicial)

Número de Ligações de Água (Final)

Perdas (Inicial) - %

Perdas (Final) - %

Consumo Per Capita (L*(hab*d)-1

)

Tempo Máximo de Captação Final (h/d)

Período Máximo de Captação Final(d/mês)

Vazão Industrial Inicial (L/s)

Vazão Industrial Final (L/s)

Vazão Média Futura (L/s) e (m3/h)

Vazão Máx Diária Futura (k1) (L/s) e (m3/h)

Vazão Máxima Horária Futura (k2) (L/s) e (m3/h)

Volume Diário Futuro (m3)

Volume Mensal Futuro(m3)

Volume Anual Futuro(m3)

k1: Coeficiente de variação diária de vazão - Valor típico: 1,2

k2: Coeficiente de variação horária de vazão - Valor típico: 1,5

Kp: Coeficiente de perdas na distribuição de água para a bacia em análise.

No caso de haver variação sazonal da captação, preencher a tabela abaixo:

Mês Vazão

(m3/h)

Tempo de

Captação

(h/d)

Período

(d/mês)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Page 84: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

12

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

Descrição e croqui do sistema de abastecimento;

Contrato de concessão firmado entre a prestadora do serviço de água e a prefeitura, no caso de concessionárias;

Registros do sistema, caso o mesmo já esteja operando, mesmo parcialmente, contendo, para um período em comum

o volume produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida;

Estudo populacional (somente para comunidades com mais de 2000 habitantes) para o período compreendido entre o

ano base para a população atual até o horizonte de projeto do sistema;

Descrição da forma de disposição dos efluentes da ETA;

Descrição do sistema de coleta, tratamento e lançamento de esgotos;

Anuência quanto aos valores retornados por esta planilha de cálculo. Caso haja discordância, deve-se enviar

memorial descritivo dos cálculos. Caso V.S.a concorde com os valores a análise será baseada em tais resultados.

Page 85: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

13

Documento 5 – Formulário Esgotamento Sanitário

PLANILHA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Preencher uma planilha por bacia atendida. Bacias semelhantes podem ser agrupadas.

ESGOTAMENTO - BACIA:

População Inicial Ano Início Tx crescimento:

População Final Ano Fim #DIV/0!

k1

k2

Número de Ligações de Água (Inicial)

Número de Ligações de Água (Final)

Número de Economias de Água (Inicial)

Número de Ligações de Água (Final)

Consumo Per Capita (L/d)

Tempo Máximo de Operação Final (h/d)

Período Máximo de Operação Final (d/mês)

Coeficiente de Retorno Água - Esgoto

Coeficiente de Infiltração (L/m/s)

Extensão Inicial da Rede (m)

Extensão Final da Rede (m)

Vazão de Infiltração Final (L/s) 0

Vazão Industrial (L/s) Inicial

Vazão Industrial (L/s) Final

Vazão média Futura (l/s) e (m3/h)

Vazão Máxima Futura (L/s) e (m3/h)

Vazão Max Diária Futura (L/s) e (m3/h)

Volume Diário m3

Volume Mensal m3

Volume Anual m3

DBO Declarada (esgoto bruto) (mg/L)

DBO Declarada (esgoto tratado) (mg/L)

Estimativa DBO (esgoto bruto) (mg/L)

EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO

DBO

Estimativa DBO (esgoto tratado) (mg/L)

ef.=

Carga Diária de Lançamento (kg DBO/d)

Estimativa de P (esgoto bruto) (mg/L)

EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO P

Estimativa de P (esgoto tratado) (mg/L)

ef.=

Carga diária de lançamento (kg P/d)

Estimativa de N (esgoto bruto) (mg/L)

EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO N

Estimativa de N (esgoto tratado) (mg/L)

ef.=

Carga diária de Lançamento (kg N/d)

k1: Coeficiente de variação diária de vazão - Valor típico: 1,2

k2: Coeficiente de variação horária de vazão - Valor típico: 1,5

Kp: Coeficiente de perdas na distribuição de água para a bacia em análise.

Page 86: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

14

No caso de haver variação sazonal do lançamento, preencher a tabela abaixo:

Mês Vazão

(m3/h)

Tempo de

Captação

(h/d)

Período

(d/mês)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

Descrição do sistema de coleta, de tratamento e disposição do(s) efluente(s) produzido(s);

Descrição do sistema de abastecimento de água existente;

Registros do sistema de abastecimento contendo, para um período em comum o volume produzido,

volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida;

Planta de localização dos pontos de lançamento e de captação;

Anuência quanto aos valores retornados por esta planilha de cálculo. Caso haja discordância, deve-

se enviar memorial descritivo dos cálculos. Caso V.S.a concorde com os valores a análise será

baseada em tais resultados.

Page 87: Manual de Outorga

15

Documento 6 – Formulário Irrigação

PLANILHA IRRIGAÇÃO

OBS:

Preencher apenas as células de cor amarela

Para obter instruções, posicionar o cursor sobre o triângulo vermelho no canto superior direito das células.

Usar os resultados das estimativas da planilha para o prenchimento do respectivo ponto de captação no CNARH.

Para maiores informações, ver o arquivo Preenchimento da Planilha - Instruções.

PLANILHA PARA A DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES MENSAIS DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO - Por ponto de captação.

Dados Cadastrais:

Nº do

ponto:

Propriedade

:

Área(ha)

:

Área irrigada total da propriedade

(ha):

Requerente: Coordenadas do ponto: ___ ° ___' ___" Latitude; ___ ° ___' ___" Longitude

Município/UF Corpo Hídrico:

Dados da irrigação: 1 2 3 4 5 6 7 8

Sistema/Método

Cultura(s)

Eficiência da irrigação (%)

Área irrigada (ha)

Mês P(p%)* Eto* Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Fonte dos dados*:

Page 88: Manual de Outorga

16

Dados da captação: A B C D E F G H I

Mês

Volume Vazão Operação Volumes (m3) Consumo Consumo

m3 m3/h Horas/mês Horas/Dia Dias/Mês Diário Mensal L/s/ha (L/s/ha)

Jan 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Máx: 0,00

Fev 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Mín: 0,00

Mar 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Média anual:

Abr 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,00

Mai 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Área irrig do ponto:

Jun 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0 ha

Jul 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Eficiência

Ago 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 média:

Set 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0 %

Out 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Volume total anual:

Nov 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 (m3/ano)

Dez 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0

Page 89: Manual de Outorga

17

Orientações:

Seguir indicação abaixo:

CNARH – Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos

Para preencher CNARH, acessar site:

www.cnarh.ana.gov.br

Page 90: Manual de Outorga

18

PLANILHA DE DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO – FINALIDADE

OUTORGA

1. Introdução

Para poder utilizar água de um rio, lago ou águas subterrâneas, o usuário deve formular o seu pedido de outorga.

Para tanto, deve procurar o órgão gestor de recursos hídricos competente, de acordo com a jurisdição onde se localizar o

manancial onde a captação será feita.

No caso de rios de domínio da União esse pedido deve ser formulado à ANA. Para os mananciais de domínio dos

estados ou do DF, os pedidos deverão ser encaminhado aos órgãos estaduais de gestão de recursos hídricos.

Uma das principais informações nos pedidos de outorga é a previsão das demandas sazonais de captação. Para a

finalidade de irrigação essa previsão, feita a partir de informações como local da irrigação, área irrigada, cultura,

método de irrigação, calendário de irrigação, entre outras, geralmente é mais precisa do que quando feita a partir de

medições.

Em função disso, os técnicos da ANA desenvolveram uma planilha simplificada para a previsão das demandas,

de modo a facilitar o preenchimento dos formulários.

Esse manual tem como objetivos apresentar as instruções de preenchimento da planilha e a metodologia de

determinação das necessidades de irrigação que a mesma utiliza nos cálculos.

2. Instruções de preenchimento

Para o pedido de outorga para a finalidade de irrigação deverão ser preenchidos os formulários Requerimento,

Dados cadastrais e Irrigação.

O Formulário Irrigação deverá ser preenchido para cada ponto de captação, pois a referência para as análises

dos impactos dos usos dos recursos hídricos são as coordenadas geográficas do ponto de captação. As informações

deverão ser hierarquizadas de forma a justificar as demandas por ponto de captação e permitir a avaliação do impacto no

manancial, conforme o esquema a seguir:

1º 2º 3º 4º

Manancial Ponto de captação Sistema de irrigação Culturas

nome do corpo

hídrico

coordenadas do ponto

identificação do ponto

tipo de sistema/método

área irrigada

eficiência da irrigação

previsão das

culturas a serem

irrigadas ao longo

do ano

kc mensal em

função da etapa

fenológica

correções do kc

Avaliação do

impacto na

disponilidade

hídrica do corpo

hídrico

Operação da captação Adequabilidade demanda

bruta

Adequabilidade

demanda líquida

Como conseqüência, os estudos para a determinação das demandas (planilha) deverão ser apresentados por

ponto de captação.

Page 91: Manual de Outorga

19

Instruções de preenchimento:

Para cada ponto de captação deverá ser preenchida uma planilha.

Deverão ser preenchidos apenas os campos de cor amarela. Os outros campos serão automaticamente calculados.

Nesta planilha, a captação poderá ser destinada para irrigar até 8 diferentes sistemas/métodos de irrigação.

Cada um desses sistemas, ao longo do ano, poderá atender a uma cultura perene, ou a uma seqüência de culturas,

por exemplo uma sucessão de milho/feijão. O requerente deverá estabelecer o calendário de irrigação com o

respectivo valor de Kc e Kaj.

Somente deverão ser preenchidos os campos correspondentes ao(s) sistema(s) existentes. Os outros deverão ser

deixados totalmente em branco, para não interferirem nos cálculos.

Para as culturas anuais, os campos Kc e Kaj somente deverão ser preenchidos para os meses em que as culturas

estiverem no campo.

Para as culturas permanentes, os campos Kc e Kaj deverão ser preenchidos para o ano inteiro, ou para os meses

com previsão de irrigação.

O Campo “Área irrigada (ha)”, refere-se a área possível de ser irrigada pelo sistema de irrigação. Portanto, caso

forem utilizadas culturas em sucessão num mesmo sistema de irrigação, estas deverão estar distribuídas ao longo

dos meses.

A eficiência, em percentagem, deverá ser compatível com sistema de irrigação. A RESOLUÇÃO Nº 707, DE 21

DE DEZEMBRO DE 2004, considera como racional os usos para irrigação associados as eficiências mínimas

relacionadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Eficiência mínima a ser considerada para os métodos/sistemas de irrigação.

Método Eficiência (%)

Sulcos 60

Inundação 50

Aspersão convencional 75

Autopropelido / montagem direta 75

Pivô central 85

Microaspersão 90

Gotejamento

95

Tubos perfurados (tripas)

85

Obs: O preenchimento deverá considerar, no mínimo, as eficiências relacionadas acima. No caso de uso de eficiências

mais baixas, justificar.

O formulário Irrigação deverá ser preenchido com as informações desta planilha.

Page 92: Manual de Outorga

20

As colunas “Mês”, “Vazão de captação” (coluna B), “Dias/mês” (coluna D), Horas/dia (coluna E), “Volume

diário” (coluna F) e “Volume mensal” (coluna G), deverão para a Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no

formulário Irrigação.

Quando for utilizada apenas uma bomba, o valor da vazão de captação (coluna B), deverá ser constante ao longo

dos meses (a não ser que a bomba permita a variação de vazão);

Quando for utilizada mais de uma bomba, a vazão em cada mês (coluna B), deverá ser a soma das vazões das

bombas com previsão de operação no mês;

Os valores da coluna “Dias/mês” (coluna D) deverão ser números inteiros entre 0 e 31;

Se aparecerem valores da coluna “Horas/dia” (coluna E) em vermelho, eles indicam que a vazão de bombeamento

(coluna B) ou os dias/mês de operação (coluna D) são insuficientes para atender os volumes demandados (coluna

A);

Na coluna E (Horas/dia), caso não apareça nenhum valor, significa que a irrigação não será necessária para o mês.

Entretanto, no preenchimento do Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no formulário Irrigação, o responsável

técnico poderá estabelecer valores mínimos para as colunas “Tempo (horas/dia)” e “Período (dias/mês)”, que

possibilitem a captação para irrigação em eventuais veranicos ou a realização de operações como fertirrigações ou

semeadura.

Dados da irrigação

Mês P(p%) Eto* Kc Kaj Kc Kaj

Jan 6,0 206,0 0,9 1

Fev 8,0 179,0 0,9 1

Mar 11,0 181,0 0,9 1

Abr 1,0 150,0 0,9 1

Mai 0,0 145,0 0,9 1

Jun 0,0 132,0 0,9 1

Jul 0,0 139,0 0,9 1

Ago 0,0 156,0 0,9 1

Set 0,0 174,0 0,9 1

Out 0,0 204,0 0,9 1

Nov 2,0 209,0 0,9 1

Dez 6,0 206,0 0,9 1

Fonte dos dados*:

Microaspersão

Uva

Área irrigada (ha) 50,0

Eficiência da irrigação (%)

Sistema/Método

Cultura(s)

90,0

1 2

Figura 1 – Exemplo de preenchimento da planilha para uma cultura perene.

Page 93: Manual de Outorga

21

Dados da irrigação

Mês P(p%) Eto* Kc Kaj Kc Kaj

Jan 159,0 132,0 1,2 1 0,9 0,8

Fev 118,0 120,7 1 1 0,9 0,8

Mar 102,0 119,3 0,5 1 0,9 0,8

Abr 52,0 107,3 0,5 1 0,9 0,8

Mai 9,0 95,8 0,7 1 0,9 0,8

Jun 0,0 85,8 0,9 1 0,9 0,8

Jul 0,0 97,5 0,9 1 0,9 0,8

Ago 0,0 117,6 0,9 1 0,9 0,8

Set 11,0 126,7 0,5 1 0,9 0,8

Out 73,0 130,7 0,7 1 0,9 0,8

Nov 153,0 124,0 1 1 0,9 0,8

Dez 197,0 121,0 1,2 1 0,9 0,8

Fonte dos dados*:

Pivô central 1

Café

90,0

Milho/feijão

Pivô central 2

Área irrigada (ha) 100,0 100,0

Eficiência da irrigação (%)

Sistema/Método

Cultura(s)

85,0

1 2

Figura 2 – Exemplo de preenchimento da planilha para uma seqüência de culturas (coluna 1) e cultura permanente

(coluna 2).

Os valores de consumo (coluna H) servem para comparações com balizadores de consumo máximo por método de

irrigação. A Tabela a seguir apresenta alguns exemplos:

Método de irrigação (L/s/ha)

Inundação 2,0 -2,5

Sulcos 0,8 - 2,0

Aspersão 0,6 - 1,0

Localizada 0,3 - 0,7

Observação:

Os valores da tabela acima apenas servem para a detecção de erros grosseiros, pois consideram as demandas máximas

sem levar em conta as variações da precipitação pluviométrica, evapotranspiração, culturas irrigadas e eficiência de uso

da água. Portanto, o preenchimento da planilha, em geral resultará em consumos menores, especialmente em regiões de

menores demandas atmosféricas ou quando a irrigação for feita com maior eficiência.

OBS: Os volumes mensais estão diferentes entre as colunas A e G em decorrência do arredondamento para valores

inteiros das Colunas D (dias/mês) e E (Horas/dia). Este arredondamento é necessário pela exigência de números

inteiros para esses dados da tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no formulário Irrigação.

3. Descrição da metodologia usada na planilha para determinação das demandas para irrigação

A estimativa dos volumes mensais de irrigação normalmente é feita a partir de parâmetros meteorológicos, das

características das culturas, do método de irrigação e da eficiência de uso da água. A partir dos volumes mensais

necessários, são determinadas as vazões de captação e a operação mensal da captação, em função das características

específicas de cada projeto. Em geral são seguidas as etapas apresentadas na figura a seguir:

Page 94: Manual de Outorga

22

DADOS METEOROLÓGICOS

Necessidade de irrigação líquida

= Etc – Pe (mm)

Coeficiente de cultura (Kc)

Precipitação efetiva

e provável

Evapotranspiração

de referência (Eto)

Evapotranspiração

da cultura (Etc)

Cultura

Estágio de desenvolvimento

Eficiência da irrigação

Método de irrigação

Manejo da irrigação

Tipo de solo

Horas de captação mensal

Vazão da captação

Volume mensal

Volume diário

Correções do Kc

DADOS DAS CULTURASPROJETO DE IRRIGAÇÃO

Necessidade de irrigação bruta (mm)

Área a ser irrigada

Dias/mês de captação

Tempo de captação/dia

Necessidade de irrigação bruta (m3)

Ventos

OPERAÇÃO DA

CAPTAÇÃO

DADOS METEOROLÓGICOS

Necessidade de irrigação líquida

= Etc – Pe (mm)

Coeficiente de cultura (Kc)

Precipitação efetiva

e provável

Evapotranspiração

de referência (Eto)

Evapotranspiração

da cultura (Etc)

Cultura

Estágio de desenvolvimento

Eficiência da irrigação

Método de irrigação

Manejo da irrigação

Tipo de solo

Horas de captação mensal

Vazão da captação

Volume mensal

Volume diário

Correções do Kc

DADOS DAS CULTURASPROJETO DE IRRIGAÇÃO

Necessidade de irrigação bruta (mm)

Área a ser irrigada

Dias/mês de captação

Tempo de captação/dia

Necessidade de irrigação bruta (m3)

Ventos

OPERAÇÃO DA

CAPTAÇÃO

Figura 3 – Fluxograma de previsão das demandas mensais para finalidade de irrigação visando pedidos de

outorga de direito de uso.

Conceituação dos principais passos

Precipitação provável ou dependente

A precipitação provável é a precipitação que apresenta uma probabilidade específica de ocorrência. Para a sua

determinação são necessárias séries históricas de dados. No caso de ser considerada apenas a precipitação média, como

freqüentemente ocorre em projetos de irrigação, o risco de falhas no suprimento aumenta consideravelmente. Em

agricultura irrigada normalmente usam-se valores de precipitação provável com 75% ou 80% de probabilidade de

ocorrência.

Precipitação efetiva

Em agricultura, a precipitação efetiva é definida como a parte da precipitação que fica armazenada no solo até a

profundidade das raízes e que fica disponível para os cultivos. É a diferença entre a precipitação total e as diferentes

perdas como escoamento superficial, percolação além da zona radicular do solo e evaporação da água interceptada pela

vegetação. A precipitação efetiva é um parâmetro de difícil determinação. É principalmente influenciado pela

intensidade da chuva, declividade do terreno, tipo, textura, estrutura e umidade do solo, sistema de cultivo, práticas

culturais e conservacionistas, profundidade do sistema radicular e demais características das culturas.

Na prática, segundo Doorenbos e Pruitt (1997) em condições de cobertura vegetal completa, pode-se supor,

seguramente, que chuvas leves têm uma eficiência de aproximadamente 100%. Vários métodos podem ser empregados

Page 95: Manual de Outorga

23

para a estimativa da precipitação efetiva, tais como o uso de lisímetros, o método do balanço de água do solo a campo, o

método de Blaney e Criddle; o método do U.S.Soil Conservation Service, entre outros.

Evapotranspiração de referência (Eto)

A evapotranspiração de referência é um parâmetro usado para definir a água que é evapotranspirada em uma superfície

de solo coberta por vegetação com características específicas, quais sejam, vegetação rasteira (gramíneas), cobrindo

uniformemente todo o solo, com altura entre 8 e 15 cm, em fase de crescimento ativo e sem restrição hídrica.

Conceitualmente, os únicos parâmetros que afetam a Eto são os parâmetros climáticos, conseqüentemente a Eto é um

parâmetro que pode ser calculado a partir de dados de clima obtidos em estações.

Evapotranspiração da cultura e coeficiente de cultura

A partir da evapotranspiração de referência (Eto) é possível estimar a evapotranspiração da cultura a ser irrigada, por

meio dos coeficientes de cultivo (Kc), conforme a equação:

Etc = Eto x Kc

Por ser estimada a partir da evapotranspiração de referência (Eto), a evapotranspiração da cultura (Etc) considera a

cultura sob condição padrão, ou seja com suprimento hídrico e crescimento ótimo. Entretanto, no campo, é possível que

a evapotranspiração da cultura seja diferente da condição ótima, em decorrência de pragas, doenças, salinidade do solo,

baixa fertilidade, déficit ou excesso hídrico, práticas agrícolas, entre outros fatores. Assim, na tentativa de ajustar esses

desvios em relação à condição padrão, podem ser usados outros coeficientes para ajustes do Kc.

Na tentativa de englobar essas possíveis correções, a planilha apresenta o coeficiente de ajuste (Kaj), para que seja

possível a incorporação dessas correções nos cálculos.

As correções mais usuais podem ser:

Correção devido a estresse hídrico, com a finalidade de corrigir o Kc para situações de restrições hídricas existentes no

solo, sendo que, nesse caso, será menor do que 1. Esta correção pode ser feita quando o intervalo entre as irrigações é

maior que um dia, com o solo passando gradualmente a restringir mais a evapotranspiração da cultura. Para a condição

de suprimento hídrico ideal, o valor será igual a 1.

Correção em função da percentagem de umedecimento da superfície do solo, para o caso dos sistemas de irrigação em

que apenas uma fração da área total é irrigada. Este coeficiente será igual a 1 para os sistemas de irrigação que

apresentarem 100 % de área molhada, como é o caso, por exemplo da aspersão, e menor que 1 para os sistemas de

irrigação localizada como microaspersão e gotejamento.

No caso de irrigação por inundação este coeficiente poderá ser usado para corrigir as demandas em função de

necessidades adicionais para a saturação do perfil do solo e formação inicial da lâmina de inundação. Para esta

finalidade o valor de Kaj deverá ser maior do que 1.

Eficiência de irrigação (Ei)

A eficiência de irrigação (Ei), considerada na planilha, é a relação entre o volume mensal correspondente às

necessidades de irrigação líquida e o volume mensal captado para irrigação da respectiva área. Portanto considera as

eventuais perdas na captação, condução e aplicação.

Page 96: Manual de Outorga

24

Consumo médio mensal por hectare (vazão contínua por hectare)

A partir dos volumes mensais de necessidade hídrica das culturas, pode-se determinar o consumo médio mensal

por hectare (L/s/ha), conforme a equação:

A(ha)*3600*24*N

1000*VCm

hs

diah

mêsdias

mL

mêsm

3

3

Em que:

Cm: consumo médio mensal (L/s/ha);

V: demanda mensal da irrigação (m3/mês);

N: número de dias do mês;

A: área irrigada (ha).

O consumo médio mensal por hectare (L/s/ha) supõe um suprimento contínuo de água, ou seja, representa a

necessidade de irrigação caso esta fosse realizada continuamente ao longo do tempo. É um valor adequado para ser

usado em comparações, sendo que também é denominado de vazão contínua por hectare, vazão específica ou vazão

distribuída.

Os formulários para o pedido de outorga poderão ser obtidos no site: http://www.ana.gov.br (clicar nos itens

Outorga de direito de uso (os formulários poderão ser baixados por finalidade de uso).

Os especialistas em recursos hídricos da ANA, estimaram valores dos parâmetros meteorológicos precipitação

provável e efetiva e evapotranspiração de referência necessários para o preenchimento da planilha para todos os

municípios brasileiros. Esta estimativa foi feita a partir de interpolações dos dados das estações meteorológicas da base

FAOCLIM. Com isso foi possível uma uniformização tanto da metodologia quanto dos dados a serem considerados nas

estimativas.

Estas informações, bem como informações sobre preenchimento da planilha, formulários e informações agronômicas

(coeficientes de cultura, ajustes, etc.), poderão ser feitas junto aos especialistas da Superintendência de Outorga e

Cobrança da ANA:

Page 97: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

25

Documento 7 – Formulário Transferência

TRANSFERÊNCIA DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

DADOS DA OUTORGA A SER TRANSFERIDA

Portaria/Resolução n.º: Data de publicação da Portaria/Resolução Prazo de validade da outorga

/ / anos

Número da Declaração de Uso do CNARH: __________________________ (http://www.cnarh.ana.gov.br)

DADOS DO NOVO TITULAR DA OUTORGA Nome/Razão Social

Nome Fantasia CPF/CNPJ

Endereço para correspondência

Complemento

Bairro/Distrito

Município UF

CEP DDD Telefone FAX

E-mail

JUSTIFICATIVA DA TRANSFERÊNCIA DA OUTORGA

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

Em se tratando de representação por meio de procurador deverá ser juntada procuração autenticada em cartório.

Obs. A transferência só poderá ser realizada nas mesmas condições da outorga original.

Declaro estar ciente da presente Transferência de Outorga Preventiva ou de Direito de Uso de Recursos Hídricos

e das condições e obrigações constantes do respectivo ato de Outorga.

_________________________________,_____________de ___________________ de ____________.

__________________________________________________________

(Assinatura do novo titular da outorga ou de seu representante legal)

Nome do representante legal: ______________________________________________________CPF: ___________.

Page 98: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

26

Documento 8 – Formulário Desistência

COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE

RECURSOS HÍDRICOS

IDENTIFICAÇÃO

___________________________________________________________________________, ________________________________________

(Nome ou Razão Social) (CPF ou CNPJ)

vem comunicar por meio deste instrumento à Agência Nacional de Águas a Desistência de Outorga Preventiva ou de

Direito de Uso de Recursos Hídricos. Estou ciente de que a revogação do ato de outorga não implica qualquer tipo de

indenização ou ressarcimento por parte do Poder Público.

Termos em que,

P. Deferimento.

_________________________________,_________de ___________________ de ____________.

________________________________________ (Assinatura do comunicante ou de seu representante legal)

Nome do representante legal: ____________________________________________________; CPF:_____________.

Número da Declaração de Uso do CNARH: (http://www.cnarh.ana.gov.br)

DADOS DA OUTORGA Entidade outorgante

Nº do processo

Nº da Portaria/Resolução

Data da publicação da Portaria/Resolução Validade da outorga Vencimento

/ / Anos

JUSTIFICATIVA DA DESISTÊNCIA DA OUTORGA

DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA

Em se tratando de representação por meio de procurador deverá ser juntada procuração autenticada em cartório.

Page 99: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

27

Documento 9 – Formulário Regularidade

FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE SITUAÇÃO DE REGULARIDADE DE USO DE

RECURSOS HÍDRICOS

Venho por meio desta solicitar informações sobre o empreendimento

_________________________________________________________________________, CNPJ / CPF nº

_____________________________, localizado no município _________________________________, Estado

__________________, quanto à situação de regularidade do uso de recursos hídricos em termos de cadastro e outorga

de direito de uso de recursos hídricos. A referida solicitação tem como objetivo prestar esclarecimentos quanto à

regularidade do uso de recursos hídricos do empreendimento à instituição ________________________________.

__________________________________________________

ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

NOME DO REPRESENTANTE LEGAL: ___________________________________________

CPF DO REPRESENTANTE LEGAL: _______________________________

ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Setor Policial, Área 05 -Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.

Informações: (61) 2109-5251/5250 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected]

Page 100: Manual de Outorga

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

28

Documento 10 – Formulário Suspensão

FORMULÁRIO DE SUSPENSÃO DE DECLARAÇÃO DE USO DE RECURSOS

HÍDRICOS NO SISTEMA CNARH

Declaro que o empreendimento _________________________________________, CNPJ / CPF nº

____________________________, localizado no município de _________________________________, Estado

_____________________, objeto da declaração CNARH nº __________, suspendeu suas atividades de forma

Definitiva

Temporária

e encontra-se em situação inativa quanto ao uso de recursos e, portanto, solicitamos a suspensão de declarações

existentes desse empreendimento no Sistema CNARH. Declaro que as informações prestadas são a expressão da

verdade, sujeitando-me às penas da Lei.

__________________________________________________

ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

NOME DO REPRESENTANTE LEGAL: ___________________________________________

CPF DO REPRESENTANTE LEGAL: _______________________________

ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Setor Policial, Área 05 -Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.

Informações: (61) 2109-5251/5250 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected]

Page 101: Manual de Outorga

1

ANEXO B – Vazões de Referência em Corpos Hídricos de Domínio da União

Tabela A 1 – Bacia do rio São Francisco ............................................................................................. 2

Tabela A 2 – Bacia do Rio Grande ....................................................................................................... 4

Tabela A 3 – Bacia do rio Paraíba do Sul ............................................................................................ 5

Tabela A 4 – Bacia do Rio Tocantins .................................................................................................. 7

Tabela A 5 – Bacia do rio Piranhas Açu .............................................................................................. 8

Tabela A 6 – Limites de consumo em cada trecho e para cada setor usuário no rio Piranhas Açu. .... 9

Tabela A 7 – Vazões Regularizadas de Açudes ................................................................................. 10

Tabela A 8 – Vazões de Referência de Lagos e Lagoas ..................................................................... 14

Tabela A 9 – Bacias críticas com marcos regulatórios definidos ....................................................... 15

Tabela A 10 – Bacias a montante de aproveitamentos hidrelétricos com reserva de disponibilidade

hídrica declarada ................................................................................................................................. 16

Page 102: Manual de Outorga

2

Tabela A 1 – Bacia do rio São Francisco

Corpo hídrico Vazão de

referência

Trechos desde a cabeceira até o

reservatório da UHE Três Marias

Q95 estimada a partir de postos fluviométricos

Q95 TRECHO

Reservatório da UHE Três Marias

Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local da

UHE Três Marias (ref. 6)

Q95 3MARIAS = 154 m³/s

Trechos desde o reservatório da UHE

Três Marias e o reservatório da UHE

Sobradinho

Vazão mínima a jusante da UHE Três Marias somada à Q95

incremental entre o trecho e a UHE Três Marias (refs. 5 e 6)

Qjus 3MARIAS + (Q95 TRECHO – Q95 3MARIAS)

Qjus 3MARIAS = 350 m³/s

Q95 3MARIAS = 154 m³/s

Reservatório da UHE Sobradinho

Q95 no local da UHE Sobradinho subtraída da Q95 na UHE Queimado

e da Q95 na UHE Três Marias, todas obtidas das séries de vazões

naturais médias mensais, somada às vazões mínimas a jusante das

UHEs Queimado e Três Marias (refs. 2, 5 e 6)

Q95 SOBRADINHO – Q95 3MARIAS – Q95 QUEIMADO + Qjus3MARIAS+

QjusQUEIMADO= 1.021,8 m³/s

Q95 SOBRADINHO = 837 m³/s

Q95 3MARIAS = 154 m³/s

Q95 QUEIMADO = 20 m³/s

Qjus 3MARIAS = 350 m³/s

Qjus QUEIMADO = 8,8 m³/s

Trechos a jusante do reservatório da UHE

Sobradinho

Vazão mínima a jusante da UHE Sobradinho (ref. 2)

Qjus SOBRADINHO = 1.100 m³/s

Rio Carinhanha

Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região

homogênea 1, variando de 5,1 l/s/km2 em set a 7,4 l/s/km

2 em jan (ref.

7)

Q95 TRECHO = 0,005380 x ATRECHO 1,277690

Rio Urucuia

Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região

homogênea 5 (ref. 7)

ln Q95 TRECHO = 0,867 x ln ATRECHO – 5,037

Rio Preto a montante do reservatório da

UHE Queimado

Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região

homogênea 1 (ref. 7)

ln Q95 TRECHO = 0,952 x ln ATRECHO – 5,340

Reservatório da UHE Queimado

Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local da

UHE Queimado (ref. 6)

Q95 QUEIMADO = 20 m³/s

Rio Preto a jusante da UHE Queimado

até a confluência com o rio Paracatú

Vazão mínima a jusante da UHE Queimado somada à Q95 incremental

entre o trecho e a UHE Queimado, obtida por regionalização (ref. 5, 6

e 7)

Qjus QUEIMADO + (Q95 TRECHO – Q95 QUEIMADO)

Qjus QUEIMADO = 8,8 m³/s

Q95 QUEIMADO = 20 m³/s

ln Q95 TRECHO = 0,952 x ln ATRECHO – 5,340

Rio Bezerra

Q95 obtida por estudo de regionalização da CAESB (ref. 8)

ATRECHO x QESP BEZERRA / 1000

QESP BEZERRA = 3,96 L/s/km²

Ribeirão Formosa

Q95 estimada a partir da vazão específica em pequenas bacias,

estudadas pela ANA (ref. 4)

ATRECHO x QESP FORMOSA / 1000

QESP FORMOSA = 5,18 L/s/km²

Rio São Bernardo

Q95 estimada a partir da vazão específica em pequenas bacias,

estudadas pela ANA (ref. 4)

ATRECHO x QESP SAOBERNARDO / 1000

QESP SAOBERNARDO = 15 L/s/km²

Rio Verde Grande

Q95 estimada em estudo hidrológico específico e restrições de uso

conforme marco regulatório (ref. 9 e 10, 11 e 12)

Q95 TRECHO

Page 103: Manual de Outorga

3

Referências

1. ANA (2004). Estudo Técnico – Disponibilidade Hídrica do Sistema Formado pelos Reservatórios Três Marias

e Sobradinho na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco para Fins de Alocação de Água. Brasília, DF. 2004.

62 p.

2. Resolução ANA nº 803/2008. Redução da Descarga Mínima Defluente dos Reservatórios de Sobradinho e

Xingó.

3. Nota Técnica nº 385/2007/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 23140/2007). Disponibilidade Hídrica na Bacia do

Rio Preto.

4. Nota Técnica nº 113/2007/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 5847/2007). Disponibilidade Hídrica em Pequenas

Bacias.

5. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema

Interligado Nacional – SIN.

6. ONS (2003). Série de Vazões Naturais Afluentes aos Principais Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema

Interligado Nacional – SIN (Três Marias, Queimado e Sobradinho).

7. ANEEL (2002). Regionalização de Vazões na Bacia do Rio São Francisco – sub-bacias 42 e 43 – Região

Homogênea 1.

8. CAESB (2000). Estudo de Regionalização de Vazões no Distrito Federal – Região Homogênea III.

9. Nota Técnica nº 241/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 18512/2008). Disponibilidade Hídrica no Rio Verde

Grande.

10. Nota Técnica nº 242/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 18515/2008). Proposta de Regularização de Usuários

de Água no Rio Verde Grande.

11. Nota Técnica nº 384/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 29686/2008). Regularização de Usos do Rio Verde

Grande.

12. Resolução ANA nº 802/2008. Regularização de Usos do Rio Verde Grande.

Page 104: Manual de Outorga

4

Tabela A 2 – Bacia do Rio Grande

Corpo hídrico Vazão de

referência

Trechos desde a cabeceira até o reservatório

da UHE Furnas

Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base

em estudo da ANEEL (ref. 1)

Q95 TRECHO

Reservatório da UHE Furnas

Q95 obtida por regionalização no local da barragem, com base

em estudo da ANEEL (ref. 1)

Q95 FURNAS = 351 m³/s

A jusante do reservatório da UHE Furnas até

a confluência com o rio Paraná

Vazão mínima a jusante da UHE Furnas somada à Q95 obtida

por regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE

Furnas (refs. 1 e 3)

QjusFURNAS + (Q95 TRECHO – Q95 FURNAS)

QjusFURNAS = 206 m³/s (SIPOT)

Q95 FURNAS = 351 m³/s

Rios Sapucaí, Sapucaí-Mirim, Mogi-Guaçu,

Pardo e outros

Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base

em estudo da ANEEL (ref. 1)

Q95 TRECHO

Referências

1. ANEEL (2002): Regionalização de vazões da bacia do rio Grande (Bacia 61). CERPCH/FAPEPE/UNIFEI

2. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema

Interligado Nacional – SIN.

3. ELETROBRAS (2005). Sistema de Informações sobre o Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT.

Page 105: Manual de Outorga

5

Tabela A 3 – Bacia do rio Paraíba do Sul

Corpo hídrico Vazão de

referência

Trechos desde a cabeceira até o

reservatório de Paraibuna

Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio

Q7,10 TRECHO

Reservatório Paraibuna Q7,10 obtida por regionalização no local da barragem

Q7,10 PARAIBUNA = 32,07 m³/s

Reservatório Santa Branca

Vazão mínima a jusante da UHE Paraibuna somada à Q7,10 obtida por

regionalização na bacia incremental entre a UHE Santa Branca e a UHE

Paraibuna

QjusPARAIBUNA + (Q7,10 STA BRANCA - Q7,10 PARAIBUNA) = 33,36 m³/s

QjusPARAIBUNA = 30 m³/s

Q7,10 PARAIBUNA = 32,07 m³/s

Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s

A jusante do reservatório Santa Branca

até a confluência com o rio Jaguari

Vazão mínima a jusante da UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por

regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE Santa Branca

QjusSTABRANCA + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 STA BRANCA)

QjusSTABRANCA = 40 m³/s

Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s

A jusante da confluência com o rio

Jaguari até o reservatório Funil

Vazão mínima a jusante da UHE Jaguari somada à vazão mínima a jusante da

UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por regionalização na bacia

incremental entre o trecho e a UHE Santa Branca e a UHE Jaguari

QjusJAGUARI + QjusSTABRANCA +

(Q7,10 TRECHO - Q7,10 STABRANCA - Q7,10 JAGUARI)

QjusJAGUARI = 10 m³/s

QjusSTABRANCA = 40 m³/s

Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s

Q7,10 JAGUARI = 9,93 m³/s

Reservatório Funil

Vazão mínima a jusante da UHE Jaguari somada à vazão mínima a jusante da

UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por regionalização na bacia

incremental entre a UHE Funil e a UHE Santa Branca e a UHE Jaguari

QjusJAGUARI + QjusSTABRANCA +

(Q7,10 FUNIL - Q7,10 STABRANCA - Q7,10 JAGUARI) = 128,6 m³/s

QjusJAGUARI = 10 m³/s

QjusSTABRANCA = 40 m³/s

Q7,10 FUNIL = 123,96 m³/s

Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s

Q7,10 JAGUARI = 9,93 m³/s

A jusante do reservatório Funil até o

reservatório de Santa Cecília

Vazão mínima a jusante da UHE Funil somada à Q7,10 obtida por

regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE Funil

QjusFUNIL + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 FUNIL)

Qjus FUNIL = 80 m³/s

Q7,10 FUNIL = 123,96 m³/s

A jusante do reservatório de Santa

Cecília até a foz

Vazão mínima a jusante do reservatório de Santa Cecília somada à Q7,10 obtida

por regionalização na bacia incremental entre o trecho e o reservatório de

Santa Cecília

QjusSTA CECILIA + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 STA CECILIA)

QjusSTA CECILIA = 71 m³/s

Q7,10 STA CECILIA = 166,51 m³/s

Page 106: Manual de Outorga

6

Rio Paraibuna até o reservatório

Chapéu D’Uvas

Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio

Q7,10 TRECHO

Rio Paraibuna do reservatório Chapéu

D’Uvas até a confluência com o rio

Paraíba do Sul

Vazão mínima a jusante do reservatório Chapéu D’Uvas somada à Q7,10 obtida

por regionalização na bacia incremental entre o trecho e o reservatório Chapéu

D’Uvas

QjusCHAPEU D’UVAS + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 CHAPEU D’UVAS)

Qjus CHAPEU D’UVAS = 5,7 m³/s

Q7,10 CHAPEU D’UVAS = 3,3 m³/s

Rios Pomba, Muriaé, Carangola,

Preto, Piraí, Braço e outros

Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio

Q7,10 TRECHO

Referências:

1. ANEEL (2002). Regionalização de Vazões da Sub-Bacia 58 – Tomo I – Texto. Agência Nacional de Energia.

– Convênio 15/2002. Serviço Geológico do Brasil – CPRM – Convênio 13/2000. Ministério de Minas e

Energia.

2. Resolução ANA nº 211/2003. Definição das vazões mínimas a jusante das usinas hidrelétricas da bacia do rio

Paraíba do Sul.

3. Nota Técnica ANA nº 54/2005/SOC-ANA (próton nº 2141/2005). Disponibilidade hídrica do reservatório

Chapéu D’Uvas e análise do pedido de outorga para captação de 0,5 m³/s (CESAMA – Juiz de Fora).

Page 107: Manual de Outorga

7

Tabela A 4 – Bacia do Rio Tocantins

Corpo hídrico Vazão de

referência

Trechos desde a cabeceira até o reservatório

da UHE Serra da Mesa

Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base

em estudo da ANEEL (ref. 4)

Q95 TRECHO

Reservatório de Serra da Mesa

Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local

da UHE Serra da Mesa (ref. 7)

Q95 SERRAMESA = 161 m³/s

A jusante do reservatório da UHE Serra da

Mesa

Vazão mínima a jusante da UHE Serra da Mesa somada à Q95

obtida por regionalização na bacia incremental entre o trecho e

a UHE Serra da Mesa (refs. 5, 7 e 8)

QjusSERRAMESA + (Q95 TRECHO – Q95 SERRAMESA)

Qjus SERRAMESA = 300 m³/s (ANA)

Q95 SERRAMESA = 161 m³/s (Qnat)

Rio Paranã até o reservatório Paranã

Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base

em estudo da ANEEL (ref. 4)

Q95 TRECHO

Rio Paranã a jusante do reservatório Paranã

até a confluência com o rio Tocantins

Vazões mínimas defluentes do reservatório Paranã, a cada mês,

somada à vazão Q95 incremental entre o trecho e o local da

barragem Paranã, obtidas pelo estudo de regionalização da

ANEEL (refs. 4 e 9)

QjusPARANÃ + (Q95 TRECHO – Q95 PARANÃ)

Mês QjusPARANÃ

Jan 7,0

Fev 7,5

Mar 7,5

Abr 7,5

Mai 9,5

Jun 11,5

Jul 11,0

Ago 11,0

Set 11,0

Out 7,5

Nov 7,5

Dez 7,5

Q95 PARANÃ = X m³/s

Referências

4. ANEEL (2002): Regionalização de vazões da bacia dos rios Araguaia e Tocantins (Bacia 24).

CERPCH/FAPEPE/UNIFEI

5. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema

Interligado Nacional – SIN.

6. ELETROBRAS (2005). Sistema de Informações sobre o Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT.

7. ONS (2003). Série de Vazões Naturais Afluentes aos Principais Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema

Interligado Nacional – SIN (Três Marias, Queimado e Sobradinho).

8. Resolução ANA nº /200. Descarga Mínima a Jusante da UHE Serra da Mesa.

9. Resolução ANA nº 126/2006. Descarga Mínima a Jusante do Reservatório da SEPLAN no rio Paranã.

Page 108: Manual de Outorga

8

Tabela A 5 – Bacia do rio Piranhas Açu

Corpo hídrico Vazão limite

Qlim Vazão de referência Qref

Trecho 1 – Reservatório Curemas 2,093

Capacidade de regularização do reservatório

Coremas

Qreg COREMAS = 7,9 m³/s

Trecho 2 – Do Reservatório Curemas

até a confluência com o rio Piancó 2,161

Vazão mínima a jusante do reservatório Coremas

Qjus COREMAS = 5,807 m³/s

Trecho 3 – Confluência com o rio

Piancó até a divisa PB/RN 2,146

Trecho 4 – Divisa PB/RN até

reservatório Armando Ribeiro 1,5

Trecho 5 - Reservatório Armando

Ribeiro até a foz 1,475

Capacidade de regularização do reservatório

Armando Ribeiro

Qreg COREMAS = 19,4 m³/s

Trecho 6 - A jusante do reservatório

Armando Ribeiro até a foz 16,925

Vazão mínima a jusante do reservatório Coremas

Qjus ARG = 17,925 m³/s

Referências:

1. Resolução ANA nº 687/2004. Marco Regularório do sistema Piranhas-Açu.

2. Nota Técnica ANA nº 414/2004/SOC-ANA (próton nº 14917/2004). Marco Regularório do sistema Piranhas-

Açu.

Page 109: Manual de Outorga

9

Tabela A 6 – Limites de consumo em cada trecho e para cada setor usuário no rio Piranhas Açu.

Page 110: Manual de Outorga

10

Tabela A 7 – Vazões Regularizadas de Açudes

Bacia UF Reservatório Qreg

(l/s)

Garantia

(%) Ref

Paraíba Epitácio Pessoa (Boqueirão) 1.850 100 NT 8/2009/GEREG/SOF-

ANA (2993/2009)

PB Poções 116 99 1

Sumé 268 99 1

Campos 63 99 1

Jatobá I 74 99 1

Jatobá II 56 99 1

Santa Luzia 122 99 1

Engenheiro Ávidos 1.100 99 1

Engenheiro Arcoverde 165 99 1

Lagoa do Meio 10 99 1

Escondido 100 99 1

Pedra 10.000 99 2

BA Zabumbão 1.280 99 3

BA Pinhões 69 99 1634/2006

Castanhão 16.400 99 5

São Francisco MG Bico da Pedra 4.280 99 8

São Francisco MG Estreito e Cova da Mandioca 99

BA Anagé 4.800 90 DNOCS

RN Trairi 39 90 PERH

Alto Piancó PB Jenipapeiro (Buiú) 400 100 PERH

Alto Piancó PB Cachoeira dos Cegos 250 100 PERH

Alto Piancó PB Saco 500 100 PERH

Alto Piancó PB Bruscas 300 100 PERH

Alto Piancó PB Timbaúba 50 100 PERH

Alto Piancó PB Bom Jesus 70 100 PERH

Alto Piancó PB Santa Inês 100 100 PERH

Alto Piancó PB Serra Vermelha 40 100 PERH

Alto Piancó PB Piranhas 150 100 PERH

Alto Piancó PB Cachoeira dos Alves 50 100 PERH

Alto Piancó PB Queimadas 100 100 PERH

Alto Piancó PB Canoas 350 100 PERH

Alto Piancó PB Catolé 100 100 PERH

Alto Piancó PB Poço Redondo 350 100 PERH

Alto Piranhas PB São Gonçalo 430 100 MI

Alto Piranhas PB Eng Avidos 1.600 100 MI

Alto Piranhas PB Lagoa do Arroz 460 100 MI

Alto Piranhas PB Pilões 242 100 PERH

Alto Piranhas PB Bartolomeu I 20 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas PB Carneiro 170 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas PB Riacho dos Cavalos 210 100 PERH

Médio Piranhas PB Eng Arcoverde 600 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas PB Santa Rosa 140 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Marechal Dutra 50 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Cruzeta 100 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Itans 200 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Sabugi 10 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Boq Parelhas 100 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Caldeirão Parelhas 40 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN São Mamede 103 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Jatobá I 74 100 PERH

Page 111: Manual de Outorga

11

Bacia UF Reservatório Qreg

(l/s)

Garantia

(%) Ref

Médio Piranhas RN RN Farinha 90 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Capoeira 266 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Tapera 30 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Escondido I 60 100 EIR/PISF (MI)

Médio Piranhas RN RN Rio da Pedra 5 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Várzea Grande 107 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Santa Luzia 122 100 PERH

Médio Piranhas RN RN Passagem das Traíras 327 100 PERH

Baixo Piranhas RN Mendubim 150 100 PERH

Alto Paraíba Taperoá 20 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Sumé 170 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Poções 466 100 DNOCS

Alto Paraíba Camalaú 280 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Cordeiro 370 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Santo Antônio 10 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Serra Branca 10 100 PERH

Alto Paraíba Soledade 110 100 EIR/PISF (MI)

Alto Paraíba Várzea Grande 50 100 Atlas

Alto Paraíba Serra Branca II 17 100 Atlas

Alto Paraíba Manoel Marcionílio 46 100 Atlas

Baixo Paraíba PB Gramame-Mamuaba 3.380 100 PERH

Baixo Paraíba PB Acauã 1.860 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Paraíba PB São Salvador 200 100 Atlas

Alto Apodi Marcelino Vieira 30 100 EIR/PISF (MI)

Alto Apodi Bonito II 30 100 EIR/PISF (MI)

Alto Apodi Pau dos Ferros 300 100 EIR/PISF (MI)

Alto Apodi Riacho da Cruz 170 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Apanha-Peixe 26 100 PERH

Baixo Apodi RN Umari 950 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Santo Antônio de Caraúbas 11 100 PERH

Baixo Apodi RN Brejo 130 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Rodeador 80 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Lucrécia 70 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Tourão 50 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Apodi RN Santa Cruz 3.440 100 EIR/PISF (MI)

Alto Salgado CE Rosário 90 100 PERH

Alto Salgado CE Cachoeira 40 100 PERH

Alto Salgado CE Manoel Balbino 50 100 PERH

Alto Salgado CE Atalho 490 100 EIR/PISF (MI)

Alto Salgado CE Olho dÁgua 110 100 PERH

Alto Salgado CE Thomas Osterne 120 100 PERH

Alto Salgado CE Prazeres 250 100 EIR/PISF (MI)

Alto Salgado CE Quixabinha 50 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Salgado CE Lima Campos 280 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Salgado CE Ubaldinho 220 100 PERH

Alto Jaguaribe CE Poço da Pedra 240 100 PERH e

00065.035372/2006

Alto Jaguaribe CE Trici 110 100 PERH e

00065.035283/2006

Alto Jaguaribe CE Várzea do Boi 230 100 PERH

Alto Jaguaribe CE Trussu 850 100 EIR/PISF (MI)

Médio Jaguaribe CE Riacho do Sangue 550 100 EIR/PISF (MI)

Médio Jaguaribe CE Joaquim Távora 80 100 PERH

Page 112: Manual de Outorga

12

Bacia UF Reservatório Qreg

(l/s)

Garantia

(%) Ref

Médio Jaguaribe CE Orós 9.390 100 EIR/PISF (MI)

Banabuiú CE Quixeramobim 620 100 PERH

Banabuiú CE Pedra Branca 1.910 100 PERH

Banabuiú CE Pirabibu 300 100 PERH

Banabuiú CE Cedro 280 100 PERH

Banabuiú CE Cipoada 140 100 PERH

Banabuiú CE Poço do Barro 300 100 PERH

Médio Jaguaribe CE Ema 60 100 PERH

Médio Jaguaribe CE Canafístula 30 100 PERH

Baixo Jaguaribe CE Sto Antônio Russas 500 100 PERH

Baixo Jaguaribe CE Banabuiú 7.600 100 EIR/PISF (MI)

Alto Pajeú PE Rosário 85 100 PERH

Alto Pajeú PE Brotas 206 100 PERH

Alto Pajeú PE Jazigo 489 100 PERH

Alto Pajeú PE Cachoeira II 118 100 PERH

Alto Pajeú PE Saco I 21 100 PERH

Baixo Pajeú PE Serrinha 1.009 100 PERH

Baixo Navio PE Barra do Juá 252 100 PERH

Alto Moxotó PE Custódia 140 100 EIR/PISF (MI)

Baixo Moxotó PE Saboia - Poço da Cruz 1.350 100 EIR/PISF (MI)

Médio Brígida PE Chapéu 1.190 100 EIR/PISF (MI)

Médio Brígida PE Cachimbo 20 100 EIR/PISF (MI)

Alto Santo Antônio PE Lopes II 268 100 PERH

Alto São Pedro PE Lagoa do Barro 290 100 EIR/PISF (MI)

Alto São Pedro PE Eng Camacho 107 100 PERH

Alto São Pedro PE Algodões 800 100 EIR/PISF (MI)

Baixo São Pedro PE Entremontes 1.280 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Acarape do meio 810 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Amanari 80 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Aracoiaba 1.230 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Choro Limão 240 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Gavião 410 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Pacajus 2.330 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Pacoti - Riachão 3.880 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Sítios Novos 930 100 EIR/PISF (MI)

Metropolitanas CE CE Catucinzenta 150 100 PERH

Metropolitanas CE CE Cahuipe 200 100 PERH

Metropolitanas CE CE Malconzinhado 410 100 PERH

Ipojuca PE Tabocas 295 100 PERH

Ipojuca PE Severino Guerra 90 100 EIR/PISF (MI)

Ipojuca PE Belo Jardim 10 100 EIR/PISF (MI)

Ipojuca PE Pão-de-açucar 90 100 EIR/PISF (MI)

Capibaribe PE Jucazinho 920 100 EIR/PISF (MI)

Capibaribe PE Poço Fundo 50 100 EIR/PISF (MI)

Capibaribe PE Eng G Pontes 20 100 EIR/PISF (MI)

Capibaribe PE Machado 10 100 EIR/PISF (MI)

Ipanema PE Arcoverde 30 100 EIR/PISF (MI)

Terra Nova PE Boa Vista 23 100 PERH

Terra Nova PE Salgueiro 7 100 PERH

Terra Nova PE Nilo Coelho 217 100 PERH

Terra Nova PE Abóboras 64 100 PERH

Parnaíba PI Piaus 1.200 90 Proc 818/2007 R

292/2007

Page 113: Manual de Outorga

13

Bacia UF Reservatório Qreg

(l/s)

Garantia

(%) Ref

Vaza Barris BA Gasparino 90 Proc 751/2003 - R

108/2007

São Francisco BA Pinhões 90 Proc 1634/2006

Vaza Barris BA Adustina 198 90 -

Vaza Barris BA Cocorobó 1.225 90 -

Vaza Barris SE Coité 7 90 -

Vaza Barris BA Pedrão 354 90 -

Vaza Barris SE Cajaíba 281 90 -

Vaza Barris BA Rodeador 1 90 -

São Francisco MG Jequitaí I 36.500 90 Proc 1230/2007 -

resolução n.º 352/2007

Santa Maria RS Taquarembó 90 -

Santa Maria RS Jaguari 90 -

Litoral CE São Pedro da Timbaúba 90 Proc 00065.035453/2006 -

Coreaú CE Vázea da Volta 90 Proc 0065.035399/2006 -

Curu CE Tejuçuoca ou Boqueirão 90 Proc 00064.427200/2006 -

Alto Jaqueribe CE Forquilha 450 90 Proc 00065.035402/2006 -

Baixo Jaqueribe CE Santo Antônio de Russas 660 90 Proc 00065.035313/2006 -

Litoral CE Mundaú 250 90 Proc 00065.035275/2006 -

Curu CE Caxitoré 2.320 90 Proc 00063.781395/2006 -

Parnaíba CE Carnaubal 620 90 Proc 00062.781638/2006

Curu CE General Sampaio 3.150 90 Proc 00065.035321/2006

Curu CE Pereira de Miranda 4.250 90 PRoc 00065.035330/2006

Curu CE Serrote 2.440 90 Proc 00065.035305/2006

Referências:

1. Nota Técnica no 514/2004/SOC (Próton nº 18232/2004).

2. Site da SRH-BA http://www.srh.ba.gov.br

3. Projeto básico do requerente

4. Documento ANA 3117/2007

5. NT SOF 71/2006

6. PERH-CE

7. Plano Diretor da Bacia do rio Paraíba

8. Simulação Chuva-vazão e Acquanet - Nota Técnica de Marcos Airton Freitas

9. DNOCS

Page 114: Manual de Outorga

14

Tabela A 8 – Vazões de Referência de Lagos e Lagoas

Lagoa Vazão outorgável Referência

Lagoa Mirim – RS 182 m3/s* Estudo para Avaliação e Gerenciamento da Disponibilidade

Hídrica da Bacia da Lagoa Mirim” IPH-UFRGS, 1997

Lagoa Formosa (GO/MG) 0,383 m3/s NT SOF 113/2007 e NT SOF 146/2008

* vazão outorgável na porção brasileira da bacia, considerando a Res. ANA 467/2006

Page 115: Manual de Outorga

15

Tabela A 9 – Bacias críticas com marcos regulatórios definidos

Corpo Hídrico ou

Bacia

Ato

Normativo Regra de uso

Verde Grande R. ANA

802/2008

Período crítico: junho a outubro

Régua em Capitão

Enéas Situação Restrição

Acima de 150cm Acima

da Q75

Atendimento total às

demandas

Entre 140 e 150cm Entre a

Q75 e Q85

Redução de 20% da vazão

que excede 50m3/h

Entre 130 e 140 cm Entre a

Q85 e a Q95

Redução de 50% da vazão

que excede 20m3/h

Abaixo de 130 cm Abaixo

da Q95

Interrupção das captações

acima de 50m3/h

Pipiripau

R. ANA

127/2006 e

340/2006

Período crítico: junho a outubro

Ponto de Controle Vazão remanescente (m³/s)

1 – Taquara 0,156

2 – Pipiripau BR 020 0,430

3 – Pipiripau montante canal 0,940

4 – Pipiripau montante CAESB 0,600

5 – Pipiripau Frinocap 0,375

Piranhas Açu R. ANA

687/2004

Vazão mínima na divisa entre PB e RN: 1,5 m³/s

Limites de uso: Tabela A6

Poti / Longá

R.Conjunta

ANA, SRH-

CE e

SEMARH-PI

547/2006

Vazão mínima na divisa entre CE e PI rio Piracuruca: 250 L/s

Vazão mínima na divisa entre CE e PI rio Poti: 500 L/s

Bacia Volume (hm³) Qreg 100% (m³/s)

Inhuçu (CE) 430 3,05

Poti (CE) 490 4,40

Poti (PI) até Castelo 1.250 9,50

São Francisco

Deliberação

CBHSF nº

8/2004

Limite de consumo médio anual na bacia: 360 m³/s

Javaés

Paranã R.ANA

566/2004

Regra de revezamento de captações

Pardo (MG/BA) 298/2006

Page 116: Manual de Outorga

16

Tabela A 10 – Bacias a montante de aproveitamentos hidrelétricos com reserva de disponibilidade hídrica

declarada

UHE Paulistas Rio São Marcos

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 1,26 1,62 2,08 2,69 3,49 4,53 5,89 7,67

UHE Baguari Rio Doce

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 10,87 11,72 12,65 13,61 14,65 15,72 16,87 18,09

UHE Baixo Iguaçu Rio Iguaçu

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 6,59 7,21 7,91 8,69 9,56 10,53 11,63 12,86

UHE Simplício Rio Paraíba do Sul

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 17,07 18,49 18,70 18,91 19,09 19,27 19,44 19,64

UHE Barra do Pomba Rio Paraíba do Sul

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 24,11 25,85 26,10 26,35 26,59 26,80 27,02 27,26

UHE Cambuci Rio Paraíba do Sul

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 24,24 25,99 26,24 26,49 26,73 26,94 27,16 27,40

UHE Dardanelos Rio Aripuanã

Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Consumo a montante (m³/s) 0,18 0,22 0,26 0,30 0,34 0,39 0,43 0,48

UHE Santo Antônio Rio Madeira

Ano 2006 2011 2016 2021 2026 2031 2036 2041 2046

Consumo a montante (m³/s) 46,20 50,70 54,90 59,50 64,60 70,20 76,50 83,30 91,00

UHE Jirau Rio Madeira

Ano 2006 2011 2016 2021 2026 2031 2036 2041 2046

Consumo a montante (m³/s) 46,20 50,70 54,90 59,50 64,60 70,20 76,50 83,30 91,00

UHE Mascarenhas de Moraes Rio Grande

Ano 2007 2012 2017 2022 2025

Consumo a montante (m³/s) 8,80 10,49 11,11 11,74 12,11

PCH Santa Gabriela Rio Correntes

Ano 2003 2013 2023 2033

Consumo a montante (m³/s) 0,24 0,30 0,36 0,41

PCH Queluz Rio Paraíba do Sul

Ano 2003 2013 2023 2033

Consumo a montante (m³/s) 4,61 5,15 5,67 6,22

PCH Lavrinhas Rio Paraíba do Sul

Ano 2003 2013 2023 2033

Consumo a montante (m³/s) 4,61 5,14 5,66 6,21

Page 117: Manual de Outorga

17

PCH Comendador Venâncio Rio Muriaé

Ano 2003 2013 2023 2033

Consumo a montante (m³/s) 0,86 0,88 0,90 0,91

PCH Rio do Braço Rio Braço

Ano -

Consumo a montante (m³/s) 0,05

PCH Fazenda Santana Rio Braço

Ano 2005 2015 2025 2035

Consumo a montante (m³/s) 0,02 0,03 0,04 0,05

PCH Santa Rita Rio Araguaia

Ano 2008 2013 2018 2023 2028 2033 2038 2043

Consumo a montante (m³/s) 0,11 0,15 0,19 0,25 0,33 0,43 0,57 0,74

PCH Nova Franca Amaral Rio Itabapoana

Ano 2008 2013 2018 2023 2028 2033 2038 2043

Consumo a montante (m³/s) 0,17 0,19 0,21 0,23 0,26 0,28 0,31 0,34

Page 118: Manual de Outorga

1

ANEXO C – Etapas de Agregação de Valor (EAV)

Etapa 1 – Pré-análise de documentos de pedido de outorga .................................................. 2

Etapa 2 – Processo de outorga para análise técnica final ....................................................... 5

Page 119: Manual de Outorga

2

Etapa 1 – Pré-análise de documentos de pedido de outorga

EAV - 1 PROTOCOLO GERAL

Rota de entrada Usuário de recursos hídricos

Insumo Documentos de pedido de outorga

Procedimento Recebe documentos

Atesta recebimento (carimbo e data)

Produto Documento formalmente recebido na ANA

Rota de saída PROTEC

EAV - 2 PROTEC

Rota de entrada Protocolo Geral

Insumo Documento formalmente recebido na ANA

Procedimento

Elaboração da Ficha de Acompanhamento de Documentos

Digitalização do documento

Inserção no Próton

Produto Documento registrado e digitalizado

Rota de saída SGE

EAV - 3 SGE

Rota de entrada PROTEC

Insumo Documento registrado e digitalizado

Procedimento Toma ciência do documento

Produto Documento com ciência da SGE

Rota de saída Diretoria da Área de Regulação – AR

EAV - 4 Diretoria da Área de Regulação - AR

Rota de entrada SGE

Insumo Documento com ciência da SGE

Procedimento Toma ciência

Expede eventual instrução

Produto Documento com ciência da AR

Rota de saída GAB/SOF Arquivo Setorial

EAV - 5 GAB/SOF Arquivo Setorial

Rota de entrada Diretoria da Área de Regulação – AR

Insumo Documento com ciência da AR

Procedimento Recebimento do documento para ciência do Superintendente

Produto Documento recebido

Rota de saída GEOUT/Arquivo Setorial

EAV - 6 GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada GAB/SOF Arquivo Setorial

Insumo Documento recebido pelo GAB/SOF

Procedimento

Faz separação dos pedidos de outorga por finalidade de uso (e documentos

complementares).

Triagem dos documentos antecedentes ao pedido de outorga para juntada

Faz pré-análise documental dos pedidos de outorga e distribui para Coordenação

de Análise de Empreendimento – CAE

Observação: Os procedimentos para aqüicultura em tanques-redes e piscicultura

em tanque escavado são diferenciados, com banco de dados próprio e articulação

com a SEAP e GEFIS.

Produto Documento distribuído com pré-análise documental

Rota de saída CAE

Page 120: Manual de Outorga

3

EAV – 7 CAE

Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial

Insumo Documento distribuído com pré-análise documental

Procedimento Pré-análise técnica do pedido de outorga

Produto

Manifestação conclusiva se há ou não condições de o pedido ser autuado, sob o

ponto de vista técnico ou se o uso é considerado insignificante (despacho

padronizado), bem como explicitação dos dados do empreendimento para a

GEREG manifestar-se quanto à disponibilidade hídrica, quando for o caso.

Rota de saída GEOUT/(Arquivo Setorial)

EAV – 8 GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada CAE

Insumo

Manifestação conclusiva se há ou não condições de o pedido ser autuado, sob o

ponto de vista técnico ou se o uso é considerado insignificante (despacho

padronizado), bem como explicitação dos dados do empreendimento para a

GEREG manifestar-se quanto à disponibilidade hídrica, quando for o caso.

Procedimento

Situação 1: Devolução do pedido de outorga (todas as finalidades)

Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF, junto aos documentos de

pedido de outorga, para cadastro no Próton, assinatura do Superintendente e envio

ao interessado.

Situação 2: Solicitação de informações complementares

Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF, junto aos documentos de

pedido de outorga, para cadastro no Próton, assinatura do Superintendente e envio

ao interessado.

Sobrestar – Guarda dos documentos (aguardar vencimento de prazo do ofício)

Situação 3:Uso insignificante

Tramitação de documentos à GECAD para registro no CNARH e posterior

emissão do Certificado de Regularização do Uso da Água

Situação 4: Formar Processo de outorga

Inclusão do interessado na lista de publicação de pedido de outorga no DOU e

respectivo DOE

Encaminhamento para PROTEC para formação de processo de outorga por meio

da Guia de Procedimento Documental – GPD

Produto

Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF nas situações 1 e 2.

Tramitação de documentos à GECAD na situação 3

Lista de publicação de pedidos de outorga na situação 4a

GPD para formação de processo de outorga na situação 4b

Rota de saída GAB/SOF (situações 1 e 2); GECAD (situação 3); GEOUT/Finalização I

(situação 4a) e PROTEC (situação 4b)

EAV – 9 PROTEC

Rota de entrada GEOUT /Arquivo Setorial

Insumo GPD para formação de processo de outorga (situação 4b)

Procedimento Formação de processo de outorga

Produto Processo de outorga formado

Rota de saída GEOUT /Arquivo Setorial

EAV – 10 GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada PROTEC

Insumo Processo de outorga formado

Procedimento

Distribuição para CAE para prosseguir com a análise técnica

Para caso de obras hidráulicas/barragens e mananciais não incluídos no SCBH

(Sistema de Controle de Balanço Hídrico), distribuir para GEREG

Produto Processo distribuído (CAE) e Processo tramitado (GEREG)

Rota de saída CAE (EAV 1b da Etapa 2) ou GEREG (EAV 1a da Etapa 2)

Page 121: Manual de Outorga

4

EAV – 11 GEOUT/Finalização I

Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial

Insumo Lista de publicação de pedidos de outorga (situação 4a)

Procedimento

Diagramação de lista para publicação de pedido de outorga no DOU e DOE

Preenchimento de modelo de pedido de autorização de publicação de pedido de

outorga

Assinatura do pedido de autorização pelo Gerente de Outorga ou Superintendente

Encaminhamento (via e-mail) para a SGE do texto da publicação

Encaminhamento (em mãos) para a SGE do pedido de autorização

Produto Solicitação de publicação de pedido de outorga

Rota de saída SGE

Page 122: Manual de Outorga

5

Etapa 2 – Processo de outorga para análise técnica final

EAV – 1b CAE

Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial

Insumo Processo distribuído com manifestação da GEREG (EAV – 1a)

Processo distribuído sem manifestação da GEREG (EAV – 1b)

Procedimento

Com manifestação da GEREG: elaboração de Nota Técnica conclusiva face às

características da outorga solicitada3

Sem manifestação da GEREG: Análise de disponibilidade hídrica por meio do

SCBH (Sistema de Controle de Balanço Hídrico) e elaboração de Nota Técnica

conclusiva face às características da outorga solicitada1

Produto

Minuta de Nota Técnica* conclusiva

Arquivo digital da Nota Técnica conclusiva enviada por e-mail para

GEOUT/Finalização I (demais finalidades) ou GEOUT/Finalização II

(irrigação)

*A NT deverá ter os elementos suficientes para elaboração da minuta de

resolução de outorga ou de indeferimento do pedido de outorga.

Rota de saída GEOUT/ Finalização I (demais finalidades) ou Finalização II (irrigação)

EAV – 2 GEOUT/Finalização I e II

Rota de entrada CAE

Insumo Minuta de Nota Técnica* conclusiva e seu arquivo digital

Procedimento

Formatação e registro da Nota Técnica no Próton

Elaboração da minuta* de resolução de outorga ou de indeferimento do pedido

de outorga

Elaboração de despachos conclusivos sobre o processo de outorga para

assinatura do Gerente de Outorga e do Superintendente para posterior

encaminhamento à AR (Resolução n.º 804/2008 e deliberação da DIREC

constante da ata da 205ª reunião, de 10/07/2006)

Anexação de todos os documentos pertinentes ao processo de outorga

(documentos antecedentes, cópia das publicações do pedido de outorga no

DOU e no DOE, Nota Técnica conclusiva, Minuta de resolução e despacho

conclusivo)

* A minuta de resolução elaborada deverá conter a rubrica do Especialista em

Recursos Hídricos responsável pela análise na CAE

Produto Processo de outorga com Nota Técnica conclusiva, Minuta de Resolução,

cópias de publicação do pedido de outorga e despacho conclusivo

Rota de saída Gerente de Outorga

3 Neste ponto pode haver solicitação de informações complementares pelo técnico via e-mail ou telefone. Anexar cópia

dos e-mails conclusivos ao processo.

EAV – 1a GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada GEREG

Insumo Processo de outorga com Nota Técnica de disponibilidade hídrica

Procedimento Distribuição do Processo à CAE

Produto Processo de outorga com Nota Técnica de disponibilidade hídrica distribuído

Rota de saída CAE

Page 123: Manual de Outorga

6

EAV - 3 Gerente de Outorga

Rota de entrada GEOUT/Finalização I e II

Insumo Processo de outorga com Nota Técnica conclusiva, Minuta de Resolução,

cópias de publicação do pedido de outorga e despacho conclusivo

Procedimento

Revisão de Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução

Dirimir dúvidas com técnicos e assistentes

Assinatura de despacho conclusivo para apreciação do Superintendente

Produto Processo com Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução revisadas e

despacho assinado

Rota de saída GEOUT/Finalização I e II

EAV - 4 GEOUT/Finalização I e II e GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada Gerente de Outorga

Insumo Processo com Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução revisadas e

despacho assinado

Procedimento

Inserção do arquivo digital da minuta de resolução no Próton

Envio por e-mail ao GEOUT/Arquivo Setorial para salvar cópia na pasta

“Minutas revisadas” compartilhada com a SGE

Tramitação do processo ao SOF/GAB/Arquivo Setorial

Produto Processo de outorga com análise técnica e administrativa concluída para

despacho do Superintendente

Rota de saída SOF/GAB/Arquivo Setorial

EAV - 5 SOF/GAB/Arquivo Setorial

Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial

Insumo Processo de outorga com análise técnica e administrativa concluída para

despacho do Superintendente

Procedimento

Assinatura do despacho pelo Superintendente

Tramitação para a AR (Resolução n.º 804/2008 e deliberação da DIREC

constante da ata da 205ª reunião, de 10/07/2006)

Produto

Processo tramitado com Nota Técnica e minuta de resolução aprovadas pelo

Superintendente

Despacho assinado

Rota de saída AR

EAV – 6 AR

Rota de entrada SOF/GAB/Arquivo Setorial

Insumo

Processo tramitado com Nota Técnica e minuta de resolução aprovadas pelo

Superintendente

Despacho assinado

Procedimento

Análise pela assessoria da AR

Elaboração de despacho de deferimento ou

Devolução à SOF para esclarecimentos

Providências para encaminhamento à DIREC de acordo com a Resolução ANA

n.º 804/2008 e deliberação da DIREC constante da ata da 205ª reunião, de

10/07/2006.

Produto

Processo com outorga aprovada para tramitar para SGE (situação 1)

ou

Processo tramitado com pedido de esclarecimentos técnicos à SOF (situação 2)

ou

Processo tramitado para a SGE para deliberação da DIREC (situação 3)

Rota de saída SGE (situações 1 e 3) ou SOF (situação 2)

Page 124: Manual de Outorga

7

EAV – 7 SGE

Rota de entrada AR

Insumo

Processo com outorga aprovada para tramitar para a SGE (situação 1)

ou

Processo para tramitar para a SGE para deliberação da DIREC (situação 3)

Procedimento

Elaboração de despacho e tramitação para a SOF/GAB para revisão da minuta

de resolução aprovada e sinalização para impressão da resolução de outorga em

papel definitivo (papel moeda) e posterior envio à SOF para assinatura do

Superintendente (situação 1)

ou

Elaboração de despacho e distribuição para a DIREC (situação 3)

Produto

Processo tramitado com resolução aprovada pela AR e impressa para assinatura

do Superintendente (situação 1)

ou

Processo distribuído para a DIREC (situação 3)

Rota de saída SOF/GAB/Arquivo Setorial (situação 1) ou DIREC (situação 3)

EAV – 7a SOF/GAB/Arquivo Setorial (situação 1)

Rota de entrada SGE

Insumo Processo tramitado com resolução aprovada pela AR e impressa para assinatura

do Superintendente (situação 1)

Procedimento

Revisão da resolução aprovada pela AR (papel moeda)

Assinatura da resolução pelo Superintendente

Encaminha à SGE resolução original assinada para encadernação

Anexação de cópia da resolução assinada no processo

Envio de cópia da resolução assinada à GEOUT/Finalização I para publicação

do extrato no DOU

Envio de cópia da resolução assinada ao interessado por meio de ofício com

Aviso de Recebimento – AR

Anexação ao processo de cópia do ofício, da cópia da publicação e do Aviso de

Recebimento do ofício

Observação: se houver algum erro na resolução aprovada pela AR, volta para

correção na SGE.

Produto Processo com resolução aprovada com ciência do interessado

Rota de saída GEOUT/Arquivo Setorial

EAV – 7a1 GEOUT/Arquivo Setorial

Rota de entrada SOF/GAB/Arquivo Setorial

Insumo Processo com resolução aprovada com ciência do interessado

Procedimento Verificação de eventual demanda da AR

Envio ao CEDOC para arquivamento do processo

Produto Processo arquivado

Rota de saída CEDOC/Arquivo

EAV – 7b SOF/GAB/Arquivo Setorial

Rota de entrada AR (situação 2)

Insumo Processo tramitado com pedido de esclarecimentos técnicos à SOF

Procedimento

Interlocução do Superintendente com a área técnica da SOF

Elaboração de despacho de esclarecimento/Nota Técnica

Complementar/Alteração de minuta de resolução/...

Produto Processo com despacho de esclarecimento/Nota Técnica Complementar/Minuta

de resolução alterada/...

Rota de saída AR

Page 125: Manual de Outorga

8

EAV – 7c SGE (situação 3)

Rota de entrada AR

Insumo Processo tramitado para deliberação da DIREC (situação 3)

Procedimento

Escolha de Diretor para a relatoria do processo de outorga

Distribui para a assessoria do Diretor relator

Relato e voto do Diretor relator em reunião da DIREC

Deliberação em reunião da DIREC

Deferimento do pedido de outorga

ou

Devolução à SOF para esclarecimentos

Produto Processo distribuído para a assessoria do Diretor relator

Rota de saída SGE (Deferido ou indeferido: EAV – 7a)

(Solicitação de esclarecimento: EAV – 7b)

Page 126: Manual de Outorga

9

DETALHAMENTO DE TAREFAS DA ÁREA ADMINISTRATIVA

Documentação Finalização I

(demais finalidades de uso)

Finalização II

(só irrigação)

Recebimento e distribuição de documentos

dentro da Gerência de Outorga e para outras

áreas (Protec, Cedoc/Arquivo, GAB/SOF)

Encaminhamento para PROTEC para formação

de processo de outorga por meio da Guia de

Procedimento Documental – GPD.

Alimentar lista de publicação de pedidos de

outorga e encaminhar para Finalização I (Ellen)

Encaminhamento ao GAB/SOF de documentos

para arquivo

Separação dos pedidos de outorga (e

documentos complementares) dos demais

documentos e distribuição para a CAE

Elaboração de minuta de ofício de

complementação de informações, uso

insignificante, andamento do processo, dispensa

de outorga, rio estadual, mar territorial,

devolução de documentos e encaminhamento ao

GAB/SOF.

Recebimento de minutas de ofício do setor de

Finalização e encaminhamento ao GAB/SOF.

Recebimento do AR via Próton

Juntada do AR de envio de resolução de

outorga ao processo

Recebimento dos processos de outorga

concluídos para verificação de novas demandas

Tramitação de processo de outorga concluído

para a GECAD para consistência no CNARH

dos dados outorgados e posterior tramitação

para o CEDOC/Arquivo para arquivo

Tramitação para GECAD dos usos classificados

como insignificantes para cadastro no CNARH

Monitoramento de documentos e processos

Revisão e numeração das Resoluções de

Outorga aprovadas para impressão em papel

moeda e publicação

Controle de férias dos servidores

Controle da formação de processos e das

outorgas emitidas mensalmente pelo DAEE

Guarda de documentos (aguardar vencimento

de prazo para piscicultura)

Diagramação de texto para publicação de pedido de outorga e

de resolução de outorga no DOU e DOE

Preenchimento de modelo de pedido de autorização de

publicação de pedido de outorga e de resolução de outorga

Providencia do Gerente de Outorga assinatura dos pedidos de

publicação

Encaminhamento (via e-mail) para a SGE dos textos de

publicação

Encaminhamento (em mãos) para a SGE dos textos de

publicação

Anexação das publicações dos pedidos de outorga nos

processos

Publicação e controle (planilha Excel) de outorgas delegadas

para Ceará

Publicação do arquivamento de processos que tiveram

publicação de pedido de outorga e não foram concluídos

(periodicidade anual)

Controle geral das outorgas emitidas mensalmente (Planilha

Excel)

Elaboração de minutas de resolução de outorga ou de

indeferimento do pedido de outorga para todas as finalidades,

menos irrigação

Elaboração de despachos conclusivos sobre o processo de

outorga para assinatura do Gerente de Outorga e do

Superintendente

Numeração, cadastramento e anexação de Nota

Técnica/Parecer da CAE no Próton, bem como de outros

documentos pertinentes

Guarda de documentos (aguardar vencimento de prazo para

piscicultura)

Pré-análise dos pedidos de aqüicultura em tanques-rede

(SEAP) com elaboração de minutas de ofício pertinentes

Informação ao especialista de piscicultura sobre o prazo de

vencimento dos ofícios

Elaboração de minuta de ofício (respostas) de outras

solicitações dos usuários, à SEAP sobre as outorgas

concedidas (periodicidade mensal), ao Ministério Público e

encaminhamento ao setor de Documentação.

Elaboração de minuta de ofício de complementação de

informações, uso insignificante, andamento do processo,

dispensa de outorga, rio estadual, mar territorial, devolução

de documentos e encaminhamento ao GAB/SOF.

Respostas aos e-mails da caixa postal [email protected]

Elaboração de

minutas de

resolução de

outorga ou de

indeferimento do

pedido de outorga

para irrigação

Elaboração de

despachos

conclusivos sobre

o processo de

outorga para

assinatura do

Gerente de

Outorga e do

Superintendente

Elaboração de

minutas de NT,

numeração,

cadastramento e

anexação no

Próton, bem como

anexação de todos

os documentos

pertinentes ao

processo

Guarda dos

documentos

(aguardar

vencimento de

prazo, irrigação)

Anexação das

publicações dos

pedidos de outorga

nos processos

Elaboração de

minuta de ofício de

complementação

de informações,

uso insignificante,

andamento do

processo, dispensa

de outorga, rio

estadual, mar

territorial,

devolução de

documentos e

encaminhamento

ao GAB/SOF.

Page 127: Manual de Outorga

1

ANEXO D – Modelos Utilizados pela SOF

Modelo 1 – Solicitação de Envio de Matérias para Publicação no D.O.U. ............................ 3

Modelo 2 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.U. ................................................ 4

Modelo 3 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.E. ................................................ 5

Modelo 4 – Resolução: Diretor de Regulação (AR) ............................................................. 6

Modelo 5 – Resolução: Diretoria Colegiada .......................................................................... 7

Modelo 6 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques Escavados ............................................ 8

Modelo 7 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques-Rede .................................................. 12

Modelo 8– Nota Técnica: Indústria ...................................................................................... 16

Modelo 9 – Nota Técnica: Irrigação Dessedentação e Abastecimento Humano .................. 19

Modelo 10 – Nota Técnica: Irrigação e Dessedentação ....................................................... 23

Modelo 11 – Nota Técnica: Mineração ................................................................................ 27

Modelo 12 – Nota Técnica: Água ........................................................................................ 30

Modelo 13 – Nota Técnica: Esgoto ...................................................................................... 35

Modelo 14 – Despacho AR - Indeferimento ........................................................................ 44

Modelo 15 – Despacho Pré-Análise ..................................................................................... 46

Modelo 16 – Despacho SGE- Solicitação de Correção ........................................................ 46

Modelo 17 – Despacho AR .................................................................................................. 48

Modelo 18 – Despacho AR - Aquicultura ............................................................................ 49

Modelo 19 – Despacho AR - Desistência ............................................................................ 50

Modelo 20 – Despacho AR - DIREC ................................................................................... 51

Modelo 21 – Guia de Procedência de Documento ............................................................... 52

Modelo 22 – Ofício – Água do Mar ..................................................................................... 53

Modelo 23 – Ofício – Andamento do Processo ................................................................... 54

Modelo 24 – Ofício – Devolução de Documento e Solicitação de Complementação ......... 55

Modelo 25 – Ofício – Dispensa de Outorga ......................................................................... 55

Modelo 26 – Ofício – Solicitação de Cópia de Resolução ................................................... 58

Modelo 27 – Ofício – Outorga para Aquicultura via SEAP ................................................. 59

Modelo 28 – Ofício – Renovação da Outorga ...................................................................... 60

Modelo 29 – Ofício – Rio Estadual ...................................................................................... 61

Modelo 30 – Ofício – SEAP Encaminhamento das Resoluções .......................................... 62

Modelo 31 – Ofício – Solicitação de Documentação ........................................................... 64

Modelo 32 – Ofício – Uso Insignificante ............................................................................. 65

Modelo 33 – Abastecimento e Esgotamento Sanitário (Concessionárias) ........................... 66

Page 128: Manual de Outorga

2

Modelo 34 – Esgotamento (Prefeitura) ................................................................................ 68

Modelo 35– Alteração de Outorga ....................................................................................... 70

Modelo 36– Aqüicultura ...................................................................................................... 72

Modelo 37 – Autorização de Obra Hidráulica (Barramento) ............................................... 74

Modelo 38 – Combate a Incêndio ........................................................................................ 77

Modelo 39 – Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica - DRDH ......................... 79

Modelo 40 – Desistência de Outorga ................................................................................... 81

Modelo 41 – Dessedentação Animal .................................................................................... 82

Modelo 42 – Indeferimento de Pedido de Outorga .............................................................. 84

Modelo 43 – Indústria (Captação e Diluição de Efluentes) ................................................. 85

Modelo 44 – Irrigação .......................................................................................................... 88

Modelo 45 – Mineração ....................................................................................................... 91

Modelo 46 – Outorga Preventiva ......................................................................................... 93

Modelo 47 – Renovação de Outorga .................................................................................... 95

Modelo 48 – Suspensão de Outorga ..................................................................................... 97

Modelo 49 – Termelétrica .................................................................................................... 98

Modelo 50 – Transferência de Outorga .............................................................................. 100

Page 129: Manual de Outorga

3

Modelo 1 – Solicitação de Envio de Matérias para Publicação no D.O.U.

Número: _____/200__

SOLICITAÇÃO DE ENVIO DE MATÉRIAS PARA PUBLICAÇÃO NO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

UORG

DATA

____/____/______

TIPO DO ATO

Resoluções: ________________________

Portaria

Extrato de Termo de Cooperação Técnica

Extrato de Acordo de Cooperação Técnica

Extrato de Contrato

Extrato de Convênio

Extrato de Termo Aditivo

Outro – DOU LICITAÇÃO

Aviso de Licitação Resultado de Habilitação

Resultado de Licitação Inexigibilidade

Recursos Outros _______________

DATA PARA PUBLICAÇÃO

4/6/2007

_________________________________ NOME DO SOLICITANTE

MATERIAL RECEBIDO

Disquete de 3½/CD

Impresso do documento na íntegra

E-MAIL Obs: não preencher os dados abaixo.

RECEBIMENTO (data/hora)

_____/_____/_______ __________HS Ass __________________________________

APROVAÇÃO SGE

Ass: __________________________________

ENVIADO EM: (DATA) ______________________________(HORA)_________________________

NÚMERO NOTA DE EMPENHO____________________ PUBLICAÇÃO NO D.O.U. DATA______________

NÚMERO___________

SEÇÃO_____________

FOLHA_____________

VALOR R$__________

____/____/______

APROVADAS POR ____________________

Page 130: Manual de Outorga

4

Modelo 2 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.U.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

Superintendência de Outorga e Fiscalização

##ATO Despacho do Superintendente

##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE

ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela

Portaria nº 84, de 12 de dezembro de 2002, e em conformidade com a Resolução nº 193, de 05 de maio de 2003, torna

público que, no período de 01/02/2008 a 29/2/2008, foram requeridas e encontram-se em análise as seguintes

solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União:

Ana Cláudia Silva de Araújo e Cia Ltda, Reservatório da UHE de Furnas, (rio Grande), Município de Carmo do

Rio Claro/Minas Gerais, mineração.

Veneza – Cooperativa Agropecuária do Norte do Espiríto Santo, rio Cricaré, Município de Nova

Venécia/Espiríto Santo, indústria.

Aloísio Soares Otoni, rio Jequitinhonha, Município de Araçuaí/Minas Gerais, irrigação.

Flôrencio Pinheiro Prates, rio Jequitinhonha, Município de Araçuaí/Minas Gerais, irrigação.

Givaldo de Sousa, Reservatório da UHE de Machado Mineiro (rio Pardo), com Município de Ninheira/Minas

Gerais, irrigação.

BONTEMPI Imóveis Ltda, rio Jequitinhonha, Município de Itinga/Minas Gerais, irrigação.

Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE/Barretos, rio Pardo, Município de Barretos/São Paulo,

abastecimento público.

Geraldo Magela Campos e Out ro, Reservatório da UHE de Três Marias (rio São Francisco), Município de Três

Marias/Minas Gerais, irrigação.

Alvorada Administração e Participações S.A. rio Paranaíba, Município de Araporã/Minas Gerais, renovação,

irrigação.

Erickson Charles dos Santos Lisboa, Reservatório da UHE de Paulo Afonso (rio São Francisco), Município de

Paulo Afonso/Bahia, irrigação.

Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, rio São Francisco, Municípios de Aracaju, Nossa Senhora do

Socorro, Barra dos Coqueiros e São Francisco/Sergipe, alteração, abastecimento público (saneamento básico).

Elder Vinicius Barbosa Fonseca, Reservatório da UHE de Itaparica (rio São Francisco), Município de

Glória/Bahia, irrigação e dessedentação animal.

Fazenda Nossa Senhora da Guia S.A., Reservatório da UHE de Furnas, (rio Grande), Município de

Pimenta/Minas Gerais, irrigação e indústria.

Antonio dos Reis de Oliveira – EPP, rio Grande, Município de Uberaba/Minas Gerais, mineração.

Álvaro Pandolfi e Lucio Pandolfi, Córrego Taquara, Município de Pedro Canário/Espírito Santo, irrigação e

obras hidráulicas.

CEMIG Geração e Transmissão S.A., rio Grande, Município de Conceição das Alagoas/Minas Gerais,

aqüicultura na Estação Ambiental Volta Grande.

Rosângela de Cássia Martins Soares, Barragem de Anagé (rio Gavião), Município de Belo Campo/Bahia,

irrigação.

José Eudes Gomes, Reservatório da UHE de Itaparica (rio São Francisco), Município de Glória/Bahia, irrigação.

Transareia Boa Vista Ltda, rio Sapucaí Grande, Município de Itajubá/Minas Gerais, mineração.

Manuel Alves de Araújo, rio São Francisco, Município de Matias Cardoso/Minas Gerais, irrigação.

Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Conselheiro Pena Ltda, rio Doce, Município de Conselheiro

Pena/Minas Gerais, indústria.

Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs/Ceará, Represa de Boa Esperança (rio Parnaíba),

Município Nova Esperança/Piauí, irrigação e abastecimento humano, Projeto Irrigado Platôs de Guadalupe 1ª Etapa.

Propaper Indústria e Comércio de Papéis Ltda, rio Paraíba do Sul, Município de Tremembé/São Paulo,

indústria.

___________________________

#ASS (nome)

Page 131: Manual de Outorga

5

Modelo 3 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.E.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

DESPACHO DO SUPERINTENDENTE

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA, no uso de

suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela Portaria nº 84, de 12 de dezembro de 2002, e

em conformidade com a Resolução nº 193, de 05 de maio de 2003, torna público que, no período de 16 a 30/6/2006 e encontram-se

em análise as seguintes solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União:

Orcilio Cambraia da Fonseca, rio Preto, Região Administrativa de Planaltina/Distrito Federal, irrigação.

José Carlos Wagner, Rio Preto, Região Administrativa de Planaltina/Distrito Federal, renovação, irrigação.

___________________________

# ASS (nome)

Page 132: Manual de Outorga

6

Modelo 4 – Resolução: Diretor de Regulação (AR)

SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E

FISCALIZAÇÃO

<!ID626512-0>

RESOLUÇÕES DE 05 DE MARÇO DE 2008

##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem

como da competência que lhe foi cometida pela Diretoria Colegiada, com

fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por

meio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada em 12 de

fevereiro de 2007, torna público que o Diretor Oscar de Moraes Cordeiro

Netto, com base na delegação que lhe foi conferida pela citada Resolução,

deferiu os seguintes pedidos de direitos de uso de recursos hídricos, aos

doravante denominados outorgados, na forma dos extratos abaixo, que entram

em vigor na data da sua publicação. Os usos ora outorgados estarão sujeitos à

cobrança. Estas outorgas poderão ser suspensas nos termos do art. 15 da Lei no

9.433, de 8 de janeiro de 1997, e do art. 24 da Resolução no 16, de 8 de maio

de 2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH. O inteiro teor

da Resolução de outorga, bem assim todas as demais informações pertinentes

estarão disponíveis no site www.ana.gov.br.

No 040 - Netuno Alimentos S.A, no Reservatório da UHE de Itaparica (rio São

Francisco), no Município de Glória/Bahia, aqüicultura.

No 041 - Prefeitura do Município de Rancharia, no Reservatório da UHE de

Capivara (rio Paranapanema), no Município de Rancharia/São Paulo,

preventiva, aqüicultura.

No 042 - Waldemar Padeigis, no Reservatório da UHE de Canoas II (rio

Paranapanema), no Município de Andirá/Paraná, preventiva, aqüicultura.

No 043 - José do Nascimento Januário, no Reservatório da UHE de São Simão

(rio Paranaíba), no Município de Gouvelândia/Goiás, aqüicultura.

No 044 - Rodrigo Cesar Brancate, no Reservatório da UHE de Canoas II (rio

Paranapanema), no Município de Palmital/Estado de São Paulo, preventiva,

aqüicultura.

No 045 - Eliseu Tatsuo Fugikawa, no Reservatório da UHE de Jurumirim (rio

Paranapanema), no Município de Pirajú/São Paulo, preventiva, aqüicultura.

No 046 - Outorgar aos 20 usuários listados na Tabela A1, no rio Preto, nos

Municípios de Brasília/DF, Brasília - RA Paranoá/DF, Natalândia/MG,

Cabeceira Grande/MG, Unaí/MG, irrigação e criação de animais.

No 047 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, no

Reservatório denominado Açude Medidora do P3, abastecido pelo

Reservatório denominado Açude São Gonçalo (rio Piranhas-Açú), Município

de Marizópolis/Paraíba, aqüicultura.

No 048 - ARASGER - Associação dos Aqüicultores Rancheiros de Salto

Grande e Região, da UHE de Canoas II (rio Paranapanema), no Município de

Salto Grande/São Paulo, preventiva, aqüicultura.

___________________________

#ASS (nome)

Page 133: Manual de Outorga

7

Modelo 5 – Resolução: Diretoria Colegiada

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

Superintendência de Outorga e Fiscalização

##ATO RESOLUÇÕES DE 25 DE FEVEREIRO 2008

##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e

tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA

COLEGIADA, em sua 272ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de fevereiro de 2008, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de

julho de 2000, resolveu autorizar:

No 034 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, rio Parnaíba, Municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes/Piauí, irrigação e

abastecimento das propriedades rurais do Projeto de Irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba.

No 35 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, rio Parnaíba, Municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes/Piauí, irrigação e

abastecimento das propriedades rurais do Projeto de Irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba, preventiva.

O inteiro teor da Resolução de outorga, bem assim todas as demais informações pertinentes estarão disponíveis no site www.ana.gov.br.

___________________________

#ASS (nome)

Page 134: Manual de Outorga

8

Modelo 6 – Nota Técnica: Aquicultura em Tanques Escavados

Nota Técnica nº ______ /200__ /_______ /________

Documento nº: ______________________

Em ____ de ____________ de 200___

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Análise do pedido de outorga de _______________________________________ para

captação e lançamento de efluentes no Rio ______________ com a finalidade de Aquicultura e

Irrigação

Referência: Processo n° ______.______/200___-____

1. DADOS DO PEDIDO DE OUTORGA

2. As Tabela 1, 2 e 3 apresentam os principais dados do pedido de outorga em análise.

TABELA 1. Dados cadastrais do pedido.

Interessado

CPF / CNPJ

Nome da propriedade onde se

localiza o empreendimento

Município / UF

Uso(s)

Finalidade

Corpo hídrico

Coordenadas geográficas do ponto

de captação

Coordenadas geográficas do ponto

de lançamento de efluentes

Page 135: Manual de Outorga

9

TABELA 2. Operação da captação.

Mês

Vazão Tempo Período Volume (m3)

(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário Mensal

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Máximo

Total

TABELA 3. Operação do lançamento.

Mês

Vazão Tempo Período Volume (m3)

(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário Mensal

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Máximo

Total

2. ANÁLISE DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA

3. De acordo com a Nota Técnica nº ___/_____/GEREG/SOF-ANA (Doc. nº

_______.________/200__), a disponibilidade hídrica do manancial é suficiente para atender

integralmente ao presente pleito.

3. ANÁLISE DA DEMANDA E DO EMPREENDIMENTO

4. O empreendimento apresenta as seguintes características (Tabela 4).

Page 136: Manual de Outorga

10

TABELA 4. Características do empreendimento.

Espécie(s) cultivada(s)

Curimba, Dourado, Pacu-caranha,

Piapara, Piracanjuba e Pirapitinga

Área total dos viveiros m2

Profundidade média m

Número de ciclos produtivos por ano ciclos/ano

Pluviosidade anual provável 1 m/ano

Taxa de Infiltração anual m/ano

Evaporação média anual 1 m/ano

Taxa de renovação diária %

Volume recirculação diariamente m3/dia

N° de dias com renovação de água – Nren dias/ano

Tempo total de captação no ano – Tcap horas

Volume de armazenamento - Vrv 2

m3

Volume pluviométrico - Vp 2 m/ano

Volume de evaporação - Vev 2 m

3/ano

Volume de infiltração - Vinf 2 m

3/ano

Volume de renovação - Vren 2 m

3/ano

Demanda total estimada - Vd 2 m

3/ano

Demanda diária média (Vd/Nren) m3/dia

Vazão média estimada (Vd/Tcap) m3/h

Volume requerido pelo usuário – Vreq m3/ano

Demanda diária média (Vreq/Nren) m3/dia

Vazão média requerida (Vreq/Tcap) m3/h

Vol. requerido / Vol. estimado (Vreq/Vd)

Vol. lançado anual / Vol. captado anual 1 Fonte: Base de dados FAOCLIM (Estação BR15LVRS no município de Lavras-MG).

2 Onde:

Vrv = área total dos tanques * profundidade média * n° de ciclos anuais

Vp = área total dos tanques, bacias e canais * pluviosidade anual

Vev = área total dos tanques * evaporação anual

Vinf = área total dos tanques * taxa de infiltração anual

Vren = vol. tanq. * (taxa renov. * (1 - vol. recirc. / vol. tanq.) * n° dias c/ renovação

Vd = Vrv - Vp + Vev + Vinf + Vren

4. CONCLUSÃO

5. Tendo-se em vista que (1) a demanda hídrica estimada de acordo com as

características do empreendimento está coerente com o volume hídrico requerido no pedido de

outorga, e que (2) há disponibilidade hídrica para atender a essa demanda, sugere-se o deferimento

do pleito nos seguintes termos.

I – ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: __° __' __.__" de Latitude _____ e

__° __' __.__" de Longitude ______;

b) vazão máxima de captação de ____,___ m3/h (___,___ L/s), operando ___ h/dia,

___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um volume

máximo diário de ___,___ m3; e ___,___ m

3/h (__,__L/s), operando ___ h/dia, ___ dias/mês,

durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um volume máximo

diário captado de ___,___ m3, operando conforme a Tabela 2.

Page 137: Manual de Outorga

11

II – ponto de lançamento de efluentes:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento: __° __' __.__" de Latitude

_____ e __° __' __.__" de Longitude ______;

b) vazão máxima de lançamento de efluentes de ___,___ m3/h (___,___L/s),

operando ___ h/dia, ___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________,

perfazendo um volume máximo diário de ___,___ m3; e ___,___ m

3/h (___,___L/s), operando ___

h/dia, ___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um

volume máximo diário lançado de ___,___ m3, operando conforme a Tabela 3.

III – prazo de validade desta outorga: ___ anos.

5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA

1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não

2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( ) Sim ( ) Não

3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não

8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução nº 425/2004, acima

dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica

9. Inserir na Resolução de Outorga :

Atenciosamente,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 138: Manual de Outorga

12

Modelo 7 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques-Rede

Nota Técnica no ________/200__/GEOUT/SOF-ANA

Em,____ de ____________ de 200__.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Análise do pedido de outorga para fins de aqüicultura em tanques-rede de interesse de

_____________________________________

Referência: Processo nº _____._______/200__-___ (Processo Seap nº ______._______/200__-___)

1. DADOS ADMINISTRATIVOS DO PEDIDO DE OUTORGA

Requerente

CPF ( ) CNPJ ( )

Nome da Propriedade

Nome do Administrador do Reservatório

Município/UF

Nome do Corpo Hídrico

Natureza da Outorga

Uso

Finalidade

Espécie Criada

Coordenadas geográficas do centro ou dos vértices do

polígono formado pelo conjunto de tanques-rede

Page 139: Manual de Outorga

13

2. ANÁLISE DO PEDIDO

Quadro 1 – Análise do pedido e da disponibilidade hídrica

1- Estudo Hidrológico

Reservatório

Nome do corpo hídrico formador

Região hidrográfica

Características físicas do reservatório Cota (m) Área (km2) Volume (hm3)

n.a. máximo normal operativo

n.a. mínimo normal operativo

Vazão afluente média (Qm)

Tempo de residência (volume na capacidade máxima / Qm) anos

dias

Taxa de renovação (ρ) (inverso do tempo de residência) ano-1 (vezes/ano)

Profundidade média na cota mínima (Z) m Fonte: SIPOT

2- Cálculo da quantidade de Fósforo gerada no sistema de cultivo

Espécie cultivada

Proporção de P na ração (Pr) kg P/ton ração

Proporção de P que fica retido na carcaça do peixe (Pp) kg P/ton peixe

Taxa de conversão alimentar (TCA) kg ração/kg peixe

Proporção de P que vai para a água (Pa) kg P/ton peixe Pa = (Pr . TCA) - Pp

Fonte: Beveridge, M. 1987. Cage Aquaculture. Fishing News Books, p. 152

3 - Cálculo da capacidade de suporte do reservatório

3.1 - Capacidade de diluição de Fósforo

Incremento autorizável na conc.de fósforo (Δ[P])* mg/m3

Volume na capacidade mínima ou com alta garantia (V) hm3

Taxa anual de renovação da água do reservatório (ρ) 3 1/ano (vezes/ano)

Coeficiente de retenção de Fósforo (R) R = 1/(1+0,614.ρ0,491)

Carga anual máxima de P para todo o reservatório (Lr) kg/ano Lr = Δ[P].V.ρ / (1-R)

Δ[P] corresponde a um incremento máximo de 1/6 da concentração permitida pela Resolução Conama 357/2005.

Fonte: Beveridge, M. 1987. Cage Aquaculture. Fishing News Books, p. 152

3.2 - Produção de peixes e quantidade de ração admissíveis em função do teor de P na ração e área máx. outorgável

Máxima produção de peixes no reservatório (B) ton/ano B = Lr / Pa

kg/ano

Quantidade máxima de ração (Mr) ton/ano Mr = B / TCA

Área máxima outorgável do reservatório (Amo) * m2

Área individual máxima outorgável (Aio) m2

*Art. 2o, inciso I da Instrução normativa Interministerial nº 07, de 28 de abril de

2005.

Page 140: Manual de Outorga

14

4 - Usuários de tanques-redes no reservatório

4.1 - Características zootécnicas do(s) pedido(s) em análise

Nome / Razão Social do requerente de outorga

Produção anual de peixes (ton)

Representatividade em relação ao total outorgável no res.

Volume útil individual das gaiolas (m3)

Nº de tanques-rede (unidades)

Volume útil total das gaiolas (m3)

Área ocupada por tanque-rede (m2)

Conversão alimentar média

Proporção de Fósforo na ração (kg P/ton ração)

Nº de ciclos por ano

Peso individual do alevino (kg)

Densidade de estocagem na fase adulta (peixes/m3)

Densidade de alevinos (alevinos/m3)

Biomassa ao final de cada ciclo (kg/m3)

Biomassa inicial (kg/m3)

Peso do indivíduo na despesca (kg)

Ganho de peso (kg/m3)

Quantidade de ração por ano (kg)

Quantidade máxima de ração por dia (kg)

Carga anual de fósforo na água (kg P/ano)

Carga diária de fósforo na água (kg P/dia)

Área total apenas de tanques-rede (m2)

Área da poligonal do empreendimento (ha)

Área da poligonal do empreendimento (m2)

Vazão de diluição do Fósforo (m3/s)

4.2 - Dados principais dos pedido(s) em análise Produção anual de

peixes (ton)

Quantidade anual de

ração (ton)

Carga anual de

fósforo (ton)

4.3 - Outorgas já emitidas no reservatório Produção anual de

peixes (ton)

Quantidade anual

de ração (ton)

Carga anual de

fósforo (ton) -

Total comprometido pelos usuários

Total permitido pela capacidade de suporte

Saldo no Reservatório

Volume útil total das gaiolas para a produção considerada = Volume útil individual das gaiolas * Nº de tanques-redes

Densidade de alevinos = Densidade de estocagem na fase adulta / 0,8

Biomassa Final = (Produção anual de tilápias / Volume útil total das gaiolas) / Nº de ciclos por ano

Biomassa inicial = Densidade de alevinos * Peso individual do alevino

Peso do indivíduo na despesca = Biomassa final / Densidade de estocagem na fase adulta

Ganho de peso = Biomassa final - Biomassa inicial

Ganho de peso / ciclo = Ganho de peso * Volume útil total das gaiolas

Quantidade de ração por ano = Ganho de peso/ciclo * Conversão alimentar média * Nº de ciclos por ano

Quantidade máx. de ração por dia = Qtde de ração por ano/365 * F, onde F = 1,5 p/ Sul/Sudeste e F = 1,2 para Norte/Nordeste

Carga anual de Fósforo na água = (Quantidade de ração por ano * teor de fósforo na ração / 100) * Pa / (Pp + Pa)

Vazão de diluição do Fósforo = [carga de P * (1 - R)] / Δ[P]

5 - Conclusão

O(s) pedido(s) pode(m) ser atendido(s).

Condicionante: Teor máximo de fósforo na ração: %

Page 141: Manual de Outorga

15

3. OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Nos casos de implantação de empreendimento em zonas dendríticas do reservatório (braços do reservatório com taxa de

renovação de água inferior à média geral), cuidados especiais deverão ser tomados em estreita articulação entre a ANA e o

administrador do reservatório (CHESF).

A outorga não dispensa o licenciamento ambiental e o registro da atividade junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e

Pesca – SEAP/PR.

Conforme entendimentos mantidos na SOF, a estimativa do tempo de residência é realizada com base na vazão média de

longo termo (Qmlt) afluente ao reservatório. Opta-se por não usar uma vazão mais conservadora para este cálculo, como uma vazão

defluente com alta permanência, por exemplo, porque já é realizada uma análise conservadora quanto ao volume hídrico e à

concentração de Fósforo no reservatório. Considera-se, na análise, o volume do reservatório em sua capacidade mínima ou em uma

cota com alta garantia de permanência. E enquanto a Resolução Conama nº 357/2005 prevê uma concentração máxima de Fósforo

0,03 mg/L para corpos hídricos de Classe II, considera-se uma concentração máxima de 0,005 mg/L, em função das incertezas

inerentes às entradas pontuais e difusas de Fósforo e à própria concentração natural deste nutriente no reservatório.

A análise de capacidade de suporte do reservatório é uma metodologia teórica que não assegura a manutenção do estado

trófico da água dentro de limites que não causem danos à saúde pública local. Assim, o monitoramento da qualidade da água no local

da produção e/ou no reservatório torna-se necessário para permitir ações que evitem a expansão de eventual processo de

eutrofização. Está em andamento uma discussão na Agência Nacional de Águas sobre o procedimento mais adequado para se

monitorar a qualidade de água dos reservatórios de domínio da União, conforme Nota Técnica Conjunta GEOUT/GEFIS da SOF n°

003/2006. Dessa forma, sugere-se o monitoramento sistemático dos seguintes parâmetros, nos termos da referida Nota Técnica e seus

desdobramentos:

Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L);

Fósforo Total (mg/L);

Clorofila-a.

4. CONCLUSÃO

Assim, sugiro o atendimento do pedido, nas seguintes condições:

I – coordenadas geográficas de referência: __°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______;

__°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______; __°__’__” de Latitude _______ e

__°__’__” de Longitude _______; e __°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______;

II – área de espelho d’água ocupada pelo conjunto de tanques-rede: ___,___ ha;

III – volume útil total ocupado pelos tanques-rede: ______,___ m3;

IV – produção anual máxima de peixe: ___,__ kg;

V – carga diária média de Fósforo gerada no sistema de cultivo: ___,__ kg;

VI – quantidade máxima diária de ração aplicada: ___,__ kg/dia; e

VII – prazo de vigência desta outorga: ___ (_________) anos.

4.1 Condicionantes a constar na minuta de resolução

A outorga será suspensa se houver risco de comprometimento da qualidade da água para abastecimento

público;

O usuário não deverá usar ração com teores de Fósforo acima de ___,___ %.

Atenciosamente,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 142: Manual de Outorga

16

Modelo 8– Nota Técnica: Indústria

Nota Técnica nº ___/200__/GEOUTSOF/AN

Documento nº: ________________________

Em___ de___________ de 200___

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Análise de requerimento de outorga

Referência: Processo n.º _______._______/200___-____, de interesse da ____________________

6. APRESENTAÇÃO

A presente Nota tem por objetivo avaliar o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para

captação _____________________________________________________ no Rio Mucuri, com a finalidade industrial,

de interesse da ______________________________, cujos dados constam da tabela 1.

Tabela 1 – Dados técnicos:

No do processo

Interessado

CNPJ no

Modalidade

Finalidade

Município – UF

Manancial de captação

Coordenadas do ponto de captação

Vazão máxima de captação

Vazão média de captação

Volume anual de captação

Coordenadas do ponto de lançamento de

efluentes

Vazão máxima de lançamento de efluentes

tratados

Vazão média de lançamento de efluentes tratados

Volume anual de lançamento de efluentes

tratados

Page 143: Manual de Outorga

17

DBO média nos efluentes tratados

DBO máxima nos efluentes tratados

Carga máxima diária de DBO lançada

7. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA.

Buscar e colar aqui a tabela de processos industriais.

Colar os valores de vazão de todos os pontos de captação e lançamento e o somatório das captações e dos lançamentos.

8. ANÁLISE DE DISPONIBILIDADE HÌDRICA

Alternativa A – NT da GEREG

A análise do pleito de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos propriamente dita deve considerar o

cotejamento entre a disponibilidade hídrica e a estimativa de demanda apresentada pelo requerente.

De acordo com os dados da NT _____/200__/GEREG/SOF, a vazão de referência no ponto é de ___,__ m3/s

e há disponibilidade hídrica para o presente pleito.

Para maiores detalhes consultar a NT supracitada.

Alternativa B – Sistema automatizado pela GEREG

Utilizou-se o sistema computacional de balanço hídrico da bacia do rio _______________, de responsabilidade da

GEREG, admitindo-se os dados abaixo:

Coordenadas Geográficas:

Vazão total captada:

Vazão total lançada:

DBO média equivalente:

Obtendo-se os seguintes resultados:

Vazão de referência:

Vazão consumida a montante:

Vazão de diluição comprometida:

Assim a vazão disponível é ___ m3/s. Verifica-se que o total captado representa ___% da vazão disponível, ___% da

vazão de referência, ___%... da vazão portanto há disponibilidade hídrica para o presente pleito.

Page 144: Manual de Outorga

18

9. CONCLUSÃO

Do exposto acima, pode ser concluído que a solicitação de outorga em análise _____________________,

observando-se as seguintes condições:

I - Da captação:

a) Coordenadas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude ______________ e ___º ___’ ___” de

Longitude ______________; e

b) Vazão máxima de captação: ____,___ m3/h

c) Vazão média de captação de ____,___ m3/h, operando ___ h/dia, durante todos os dias do ano

(preencher se não estiver marcada no CNARH a caixa de “existe sazonalidade”). Se estiver marcada, apenas

alertar neste campo que existe sazonalidade, perfazendo um volume anual de ____,___ m³.

II - Do lançamento de efluentes tratados:

a) Coordenadas do ponto de lançamento: : ___º ___’ ___” de Latitude ______________ e : ___º ___’

___” de Longitude ______________;

b) Vazão máxima de lançamento de efluentes tratados: _____,___ m3/h

c) Vazão média de lançamento de efluentes tratados de ____,___ m3/h, operando ___ h/dia, durante

todos os dias do ano (preencher se não estiver marcada no CNARH a caixa de “existe sazonalidade”). Se

estiver marcada, apenas alertar neste campo que existe sazonalidade, perfazendo um volume anual de

____,___ m³;

d) DBO média nos efluentes tratados: ___,___ mg/L;

e) DBO máxima nos efluentes tratados: ___,___ mg/L;

f) Carga máxima diária de DBO lançada: _____ Kg/dia

III - Do prazo de vigência: ____ anos.

IV - Condicionantes: deverá constar na resolução de outorga a seguinte cláusula condicionante:

Atenciosamente,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 145: Manual de Outorga

19

Modelo 9 – Nota Técnica: Irrigação Dessedentação e Abastecimento Humano

Nota Técnica nº ____/GEOUT/SOF/ANA/200__

Doc. _______._______/200__

Em ___ de __________ de 200__

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: processo nº ________.________/______-___, de interesse de _____________________

1. APRESENTAÇÃO

A presente Nota tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga de

direito de uso dos recursos hídricos, para captação de água para irrigação e dessedentação animal. A tabela 1 apresenta

algumas características do pedido.

Tabela 1 – Características do pedido.

Nº do processo

Interessado

CPF/CNPJ (Fl. ____)

Nome da propriedade ____________________ (Fl. ___)

Município/UF

Manancial de captação

Modalidade / Finalidade

Finalidade: Irrigação

Método(s) de irrigação (a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)

Eficiência de uso da água ____ % (média ponderada pela área irrigada)

Pontos de captação 1

Cultura(s): ___________ (a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para

menos)

Área da propriedade

Área total irrigada ______ ha (Fl. ___)

Finalidade: Dessedentação animal

Quantidade de xxxx/ consumo

diário e xxxx/consumo diário

___/___ L e ___/___ L per capta (fl. __)

(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)

Page 146: Manual de Outorga

20

Finalidade: Abastecimento humano

População ____ pessoas

Consumo (m3/dia/pessoa)

Dados de Vazão e Volume

Vazão total de captação _____ m3/h _____ L/s _____ m

3/s

Vazão (m3/h) por finalidade: Irrigação _____, dessedentação animal _____ e abastecimento humano _____

Volume total anual _____ m3

, dos quais ______m3 são destinados à dessedentação animal e _____

m3 são destinados ao abastecimento humano.

Coordenadas geográficas ___º ___’ ___” de Latitude _________ e ___º ___’ ___” de Longitude

_________

2. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA

2.1. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA PARA IRRIGAÇÃO (depende do n° de pontos de

captação, podendo ser necessário a apresentação outros itens)

Área irrigada: ___,___ ha Vazão de captação: ___,___ m3/h; ___,____ m

3/s; ____,___ L/s

Sistema de irrigação: _____________________________________ Eficiência de uso da água:

___,___% Cultura(s): _______________________

Tabela 2 - Demandas mensais para irrigação.

Mês Vazão de captação Tempo Período Volume (m

3) Vazão contínua

3

(m3/h) (L/s) (h/dia) (dias/mês) Diário

1 Mensal

2 (L/s/ha) (m

3/h)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Máximo Mensal

Média mensal (considerando todo o ano)

Média mensal (considerando o período de irrigação)

Total máximo anual 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)

2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)

3Vazão contínua (L/s/ha) = Volume (m³/mês)/(no dias do mês*24 h*3,6*Área Irrigada

Balizadores de vazão contínua por método de irrigação, em L/s/ha:

( ) Inundação 2,0 -2,5 ( )Aspersão0,6 - 1,0

( )Sulcos 0,8 - 2,0 ( )Localizada (microaspersão, gotejamento) 0,3 - 0,7

Relação entre Vazões Máximas Contínua/Captação: ________

Page 147: Manual de Outorga

21

Observações: As demandas solicitadas estão de acordo com o consumo esperado para a(s) cultura(s), épocas do ano e

local da irrigação. A eficiência da irrigação está condizente com o(s) métodos de irrigação empregado(s).

2.2. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA PARA USOS PRIORITÁRIOS

Além da irrigação a captação se destina à dessedentação animal e ao abastecimento

humano. Deve ser suprida a demanda relativa ao consumo de ____ caprinos e ___ ovinos, com

consumo médio diário de ___L/dia/animal, o que determina ___,___ m3 de consumo total diário para

esta finalidade de uso. Para o abastecimento humano deve ser atendida a demanda de uma população

com ______ habitantes, com o consumo médio diário e o consumo total diário respectivamente igual a

____ m3/dia/habitante e ____ m3.

As demandas solicitadas para dessedentação animal e abastecimento humano estão

compatíveis com a atividade desenvolvidas.’

3. ANÁLISE QUANTO À DISPONIBILIDADE HÍDRICA

Um resumo das demandas e disponibilidades é apresentado a seguir:

Manancial: Rio _______________________________________________________________

Vazão Q95% * m3/s

Demandas a montante da captação (soma das vazões máximas instantâneas outorgadas)**: m3/s

Disponibilidade (Q95% descontadas as demandas a montante): m3/s

Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante: %

Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante + este ponto de captação: %

Pecentual da Q95% comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %

Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua média mensal no período de irrigação: %

Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %

Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %

Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %

*controle de outorgas da ANA.

**controle de outorgas da ANA.

Observações:

Comprometimento do corpo hídrico maior do que 70 % da vazão de referência?

_____, demandas à montante do ponto igual a ____,____ % .

Comprometimento do corpo hídrico. por este ponto maior do que 20% da vazão de referência?:

_____, demandas desse ponto igual a ____,____%.

Page 148: Manual de Outorga

22

4. ANÁLISE DO PEDIDO DE OUTORGA

Considerando as eficiências de usos da água reportadas, as vazões contínuas mensais

máximas solicitadas que representam ____,____% da Q95%, já descontadas as demandas a montante,

e, os usos múltiplos da água, conclui-se que o pedido pode ser atendido. Deste modo, sugiro o

atendimento nas seguintes condições:

I - coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude ___________ e ___º ___’

___” de Longitude _________; e

II - vazão máxima de captação de ___,___ m3/h (___,___ L/s), variando, mensalmente, conforme consta na Tabela 2.

Prazo de vigência: ___ anos.

5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA

1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não

2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( )Sim ( ) Não

3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

7. Área irrigada maior que 2.000 ha? (área irrig. deste pedido = ___,__ ha) ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não

8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004,

acima dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas?

Irrigação: 360 m3/h (vazão deste pedido P1= ___,___ m

3/h )

( ) Sim ( ) Não

9. Inserir na Resolução de Outorga :

No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá buscar uma eficiência de

uso da água mínima de ____ %.

Atenciosamente,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 149: Manual de Outorga

23

Modelo 10 – Nota Técnica: Irrigação e Dessedentação

Nota Técnica nº _____/GEOUT/SOF/ANA/200__

Doc. _____._____/200__

Em ___ de __________ de 200__

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: processo nº _________.__________/200__-___, de interesse de ____________________

1. APRESENTAÇÃO

A presente Nota tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga

de direito de uso dos recursos hídricos, para captação de água para irrigação e dessedentação animal. A

tabela 1 apresenta algumas características do pedido.

Tabela 1 – Características do pedido.

Nº do processo _______._______/200__-__

Interessado

CPF/CNPJ ____.____.____/______-___ (Fl. Xx)

Nome da propriedade ________________________ (Fl.__)

Município/UF

Manancial de captação

Modalidade / Finalidade

Finalidade: Irrigação

Método(s) de irrigação ____________________________________________________

(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)

Eficiência de uso da água ___ % (média ponderada pela área irrigada)

Pontos de captação

Cultura(s): ______________________________________

(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)

Área da propriedade

Área total irrigada ____,____ ha (Fl. ___)

Finalidade: Dessedentação animal

Quantidade de ____/ consumo

diário e ____/consumo diário

___/___ L e ___/___ L per capta (fl. ___)

(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)

Dados de Vazão e Volume

Page 150: Manual de Outorga

24

Vazão total de captação _____ m3/h _____ L/s _____ m

3/s

Vazão (m3/h) por finalidade: Irrigação ____ e dessedentação animal.

Volume total anual _______ m3, dos quais ________ m

3 são destinados à dessedentação animal.

Coordenadas geográficas ___º ___’ ___” de Latitude Sul e ___º ___’ ___” de Longitude ______________

3. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA

3.1. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA PARA IRRIGAÇÃO (depende do n° de pontos de

captação, podendo ser necessário a apresentação outros itens)

Área irrigada: ___,___ ha Vazão de captação: ___,___ m3/h; ____,_____ m

3/s; ____,____ L/s

Sistema de irrigação: ________________________________ Eficiência de uso da água: ____%

Cultura(s): __________________________

Tabela 2 - Demandas mensais para irrigação.

Mês Vazão de captação Tempo Período Volume (m

3) Vazão contínua

3

(m3/h) (L/s) (h/dia) (dias/mês) Diário

1 Mensal

2 (L/s/ha) (m

3/h)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Máximo Mensal

Média mensal (considerando todo o ano)

Média mensal (considerando o período de irrigação)

Total máximo anual 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)

2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)

3Vazão contínua (L/s/ha) = Volume (m³/mês)/(no dias do mês*24 h*3,6*Área Irrigada

Balizadores de vazão contínua por método de irrigação, em L/s/ha:

( ) Inundação 2,0 -2,5 ( )Aspersão0,6 - 1,0

( )Sulcos 0,8 - 2,0 ( )Localizada (microaspersão, gotejamento) 0,3 - 0,7

Relação entre Vazões Máximas Contínua/Captação: _________

Observações: As demandas solicitadas estão de acordo com o consumo esperado para a(s) cultura(s), épocas do ano e

local da irrigação. A eficiência da irrigação está condizente com o(s) métodos de irrigação empregado(s).

Page 151: Manual de Outorga

25

3.2. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA PARA DESSEDENTAÇÃO ANIMAL

Além da irrigação, a captação se destina a dessedentação de ______ caprinos e

_____ovinos, com consumo diário médio de ___L/dia/animal, o que determina ___,___ m3 de consumo total

diário.

As demandas solicitadas para dessedentação animal estão compatíveis com a atividade

desenvolvidas.

3. ANÁLISE QUANTO À DISPONIBILIDADE HÍDRICA

Um resumo das demandas e disponibilidades é apresentado a seguir:

Manancial: Rio ______________________________________________________________________

Vazão Q95% * m3/s

Demandas a montante da captação (soma das vazões máximas instantâneas outorgadas)**: m3/s

Disponibilidade (Q95% descontadas as demandas a montante): m3/s

Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante: %

Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante + este ponto de captação: %

Pecentual da Q95% comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %

Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua média mensal no período de irrigação: %

Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %

Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %

Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %

*controle de outorgas da ANA.

**controle de outorgas da ANA.

Observações:

Comprometimento do corpo hídrico maior do que 70 % da vazão de referência?

______, demandas à montante do ponto igual a ____,____% .

Comprometimento do corpo hídrico. por este ponto maior do que 20% da vazão de referência?:

______ , demandas desse ponto igual a ____,____%.

4. ANÁLISE DO PEDIDO DE OUTORGA

Considerando as eficiências de usos da água reportadas, as vazões contínuas mensais máximas

solicitadas que representam ____,____ da Q95%, já descontadas as demandas a montante, e, os usos múltiplos

da água, conclui-se que o pedido pode ser atendido. Deste modo, sugiro o atendimento nas seguintes

condições:

I - coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude _________ e ___º ___’ ___”

de Longitude _________; e

II - vazão máxima de captação de ___,___ m3/h (___,___ L/s), variando, mensalmente, conforme consta na Tabela 2.

Prazo de vigência: ___ anos.

Page 152: Manual de Outorga

26

5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA

1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não

2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( )Sim ( ) Não

3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( área irrig. deste pedido = 5,0 ha ) ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não

8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004,

acima dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas?

Irrigação: 360 m3/h (vazão deste pedido P1= 75,0 m

3/h )

( ) Sim ( ) Não

9. Inserir na Resolução de Outorga :

No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá buscar uma eficiência de

uso da água mínima de ___ %.

Atenciosamente,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 153: Manual de Outorga

27

Modelo 11 – Nota Técnica: Mineração

Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA

Documento nº: ___________________________

Em ___ de ____________de 200__

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Análise de requerimento de outorga

Referência: Processo n.º ______.______/200___-____, de interesse da _____________________

1. APRESENTAÇÃO

A presente Nota Técnica tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga

de direito de uso de recursos hídricos para captação de água e lançamento de efluentes tratados no Rio

________________________, com a finalidade de Mineração (extração de areia em leito de rio), município

de ___________________________, Estado de __________________.

A captação de água destina-se à composição de polpa para propulsão, por meio de bombeamento,

por tubulação, do material proveniente da dragagem até a área de beneficiamento, onde se realiza a

separação, a estocagem e a expedição do material.

O efluente líquido4 resultante do processo, calculada uma perda de cerca de _____%, retorna, após

tratamento em sistemas de decantação, para lançamento no Rio ______________________. Como não há

acréscimo de DBO no efluente, em função da característica do processo de produção, não há necessidade do

cálculo da Qdil.

A empresa requerente é titular/cessionária do direito minerário referente ao DNPM no

_____._____/_____

Tabela 1 – Dados Cadastrais do Pedido

Interessado

CNPJ no

Município/UF

Manancial de captação

Modalidade

4 Água de retorno da bacia de decantação

Page 154: Manual de Outorga

28

Finalidade

Coordenadas geográficas do ponto de

captação

___º___’___’’ de Latitude ___________ e

___° ___’___’’ de Longitude ___________

Vazão máxima de captação ____ m3/h, operando ___ h/dia, ____ dias/mês, todos os meses do ano.

Volume anual de captação _______ m3

Coordenadas geográficas do ponto de

lançamento de efluentes tratados

___º___’ ___’’ de Latitude ___________ e

___°___’ ___’’ de Longitude ___________

Vazão máxima de lançamento de

efluentes tratados

___,___ m3/h, operando ___ h/dia, ____dias/mês, todos os meses do

ano.

Volume anual de lançamento _____________m3

2. FLUXOGRAMA DEMONSTRATIVO DO SISTEMA DE EXTRAÇÃO

3. ANÁLISE DO PEDIDO

A análise do pleito de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos propriamente dita deve

considerar o cotejamento entre a disponibilidade hídrica e a estimativa de demanda apresentada pelo

requerente.

De acordo com os dados da NT ____/200__/GEREG/SOF, a vazão de referência Q95% no ponto é de

____,____ m3/s e há disponibilidade hídrica para o presente pleito.

Ainda conforme a referida NT, o comprometimento hídrico do manancial é _________ a 70% da

vazão de referência, devendo, portanto, ser deliberado pelo Diretor da Área de Regulação. 4. CONCLUSÃO

A vazão requerida acrescida das vazões outorgadas a montante na Bacia ou dos consumos

previstos nos respectivos planos indicam um comprometimento hídrico de ____,____%5.

5 (Qcap pleito + Qout-cons mont / Q95)

Draga de extração de areia

no leito do rio

Sucção e envio direto do

material explotado

Deposição às margens

Drenagem natural

Decantação da água de

retorno e retirada de material

em suspensão

Retorno da água ao rio

Page 155: Manual de Outorga

29

O uso em questão não prejudica outros usos possíveis da água.

Segundos os critérios adotados pela Resolução 707/2004, o pedido pode ser atendido com as

seguintes características:

I - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º___’ ___’’ de Latitude Sul e ___°___’ ___’’ de

Longitude ___________; e

b) vazão máxima de captação de ___ m3/h, operando ___ h/dia, ____dias/mês, todos os meses do ano,

perfazendo um volume anual captado de __________ m3 .

II - ponto de lançamento de efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: ___º___’___’’ de Latitude

___________ e ___°___’___’’ de Longitude __________; e

b) vazão máxima de lançamento de efluentes de ______ m3/h, operando ___ h/dia, ____ dias/mês,

todos os meses do ano, perfazendo um volume anual lançado de _________ m3.

III - Prazo de vigência desta outorga: _____ (___________ anos) - O requerente já possui Registro

de Licenciamento ou Concessão de Lavra.

Obs. Inserir na Resolução de outorga a seguinte cláusula:

- A outorga, objeto desta resolução, refere-se ao processo do Departamento Nacional de Produção Mineral –

DNPM no _____._____/200__

À consideração Superior

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

Page 156: Manual de Outorga

30

Modelo 12 – Nota Técnica: Água

Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA

Documento nº: ___________________________

Em ___ de ____________de 200__

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Outorga de Direito de Uso para captação ________________________ com finalidade de

abastecimento publico nos municípios de ____________, ____________, ____________, no estado de

______________________.

Referência: Processo no ______.______/200__-___

1. INTRODUÇÃO

A ____________________________________________________ solicitou a Outorga de Direito de Uso

para captação no ____________________________________ com finalidade de

_______________________________________ nos município de ____________, ____________,

____________, no Estado de _______________________. A captação em questão é parte do projeto do

__________________________________________________ a ser implantado nos reservatórios de

__________________ e __________________ de ____________________________, localizados na bacia

do rio ___________________________________, assim como os municípios atendidos.

A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar e apresentar parecer técnico a respeito da concessão de

Outorga de Direito de Uso em questão. Para tanto, no item 2 são listados os documentos enviados pela

_____________________________________________ e as características do sistema de abastecimento e

de sua operação. Apresenta-se no item 3 um resumo da análise de disponibilidade hídrica feita para a

concessão da Outorga de Direito de Uso e que servirá de base para este parecer técnico. O item 4 traz

conclusões e sugestões técnicas a respeito do pleito.

2. PEDIDO APRESENTADO

Foi encaminhada a documentação necessária, qual seja: Requerimento (fls. ___) devidamente assinado pelo

responsável legal, Dados Cadastrais do Empreendimento (fls.4) e formulário Finalidade (fls. ___)

acompanhados de documentação explicativa da solicitação. A Tabela 1 resume os dados administrativos do

Requerimento.

TABELA 1 – DADOS ADMINISTRATIVOS DO REQUERIMENTO

Nome do usuário

CNPJ CPF

Municípios Atendidos

Page 157: Manual de Outorga

31

Categoria da Outorga

Modalidade da Outorga

Nome do corpo hídrico

Nome da bacia hidrográfica

Finalidade

Situação do Empreendimento

Descrição do Empreendimento

O Sistema Adutor Alto Oeste será implantado no alto curso do rio Apodi, na bacia do rio Apodi/Mossoró,

localizada na região oeste do estado do Rio Grande do Norte. O sistema utilizará água proveniente de dois

reservatórios já implantados e em funcionamento: o Açude Pau dos Ferros e o Açude Santa Cruz do Apodi.

Inicialmente, a concepção do Sistema Adutor Alto Oeste previa a captação de água feita somente no Açude

Santa Cruz do Apodi e a distribuição feita por somente um conjunto de adutoras para todas as localidades

beneficiadas. No entanto, esse sistema necessitaria de estações elevatórias com grandes alturas

manométricas, o que implicaria maiores custos de operação.

Daí optou-se por buscar alguma solução que tornasse o projeto mais eficiente e mais econômico do ponto de

vista operacional. Verificou-se que a melhor solução seria subdividir o sistema em dois subsistemas: o

subsistema Santa Cruz, captando água do açude Santa Cruz do Apodi, e o subsistema Pau dos Ferros,

captando água do Açude Pau dos Ferros.

Nessa concepção, foram estudadas duas alternativas. A alternativa escolhida considera os dois subsistemas

funcionando isoladamente até o 11º ano do projeto, quando, segundo prevê o estudo, o subsistema Pau dos

Ferros não terá capacidade de atender a toda a sua demanda. Então, para garantir o funcionamento do

sistema e flexibilizar a sua operação a partir deste ano, será implantada uma adutora captando água do açude

Santa Cruz do Apodi, conduzindo-a até a Estação de Tratamento de Água – ETA do subsistema Pau dos

Ferros. Esta interligação foi denominada de Adutora Expressa. Desta maneira, os dois subsistemas poderão

trabalhar de forma integrada.

Convém frisar que a Adutora Expressa somente será necessária se não for efetivada a implantação do

Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF,

que poderá derivar para a bacia a vazão de até 27,0 m³/s, elevando consideravelmente a garantia de água

para a bacia.

A

Figura ilustra o Sistema Adutor Alto Oeste ao final de plano (2038). A análise desta Nota Técnica engloba

apenas a captação no reservatório de Pau dos Ferros, correspondendo portanto à fase do projeto anterior a

implantação da Adutora Expressa.

Page 158: Manual de Outorga

32

Figura 4 – Diagrama do Sistema _________________________ Ao Final de Plano

Os parâmetros de dimensionamento (população e demanda e dados operacionais informados pelo requerente

são resumidos na Tabela 2.

TABELA 2 – PARÂMETROS DE CÁLCULO, DADOS OPERACIONAIS E CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE

INFORMADOS PELO REQUERENTE.

População de fim de plano (2038) fls. ____

Taxa de crescimento ____% a.a. fls. ____

Consumo per capita fls. ____

Coeficiente de variação do dia de

maior consumo k1 = ____,____ fls. ____

Coordenadas geográficas:

Ponto de captação

Latitude _____ Latitude _____

fls. ____ ___º ___’ ___” ___º ___’ ___”

Vazão de captação solicitada

(2038)

___,___ m3/h; ___,___ m

3/s;

___,___ 1 L/s __ h/dia; ____

dias/ano

fls. ____

ETA

ETA

Reservatório Santa Cruz do Apodi

Capacidade: 600 hm³ Cota máxima: 98,50m Cota mínima: 59,10m

Açude Pau dos Ferros

Capacidade: 54,8 hm³;

Cota máxima: 216,0 m Cota mínima: 207,0 m

Rio

Ap

od

i R

io A

po

di

Aduto

ra

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ssa

PISF

Subsis

tem

a S

anta

Cru

z

Subsis

tem

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os

Ferr

os

Demandas

Demandas

Demandas

Demandas

Demandas

Adutora Expressa

Vazão: 126,05 L/s

(40% da vazão do subsistema Pau dos Ferros)

Altura Manométrica: 522,22 m

Comprimento: 75,53 km

Custo (04/2007): R$ 30.513.136,18

Subsistema Santa Cruz do Apodi

Demandas: 14 sedes municipais, pequenas

comunidades e Matadouro Frigorífico do Cabrito

População ao final de plano: 74.851 hab.

Vazão: 174,23 L/s

Altura Manométrica: 355,69 m

Comprimento: 156,2 km

Custo (04/2007): R$ 44.922.714

Subsistema Pau dos Ferros

Demandas: 12 sedes municipais, 2 distritos

e pequenas comunidades População ao final de plano: 132.855 hab.

Vazão: 315,13 L/s

Altura Manométrica: 237,56 m

Comprimento: 135,13 km

Custo (04/2007): R$ 48.548.344,90

Page 159: Manual de Outorga

33

3. ANÁLISE DO PEDIDO

Apresenta-se nesse item um resumo da análise de disponibilidade hídrica realizada na Nota Técnica nº.

___/200__/GEREG/SOF, referente à fase 1 do projeto da ________________________________. Essa é a

fase que encerra a captação no açude _______________________, objeto de Outorga. Portanto, apesar da

vazão solicitada no formulário Finalidade ser para atendimento da demanda no ano 20__, julga-se

apropriada a análise para 20__, após o qual entrará em operação o reforço da

____________________________ ou já haverá aportes de vazão da transposição. Nas duas hipóteses, a

indisponibilidade hídrica do açude ___________________ para atender as demandas após aquele ano será

suprida.

A operação do açude _____________________ foi simulada para a análise da disponibilidade hídrica para

atender à primeira fase do ___________________. Foram incluídas a atual demanda de irrigação agregada

ao açude e a demanda de abastecimento do _________________________ projetada para o ano ___. A fase

2 terá início a partir de 20__, com a entrada em operação da ____________________, caso não haja reforço

de vazão advindo da transposição do rio _______________________________.

A vazão média contínua do projeto de _________________________ é de ___,___ L/s. Já a vazão máxima

diária calculada, para o ano 20__, para abastecimento humano das localidades citadas no item 1 é de

___,___ L/s (fls. ____).

A metodologia de operação do açude ________________________________________ se caracteriza pelo

estabelecimento de níveis de alerta de decisão de racionamento, com índices de atendimento de ___% de

garantia para a vazão de irrigação e de ___% para o abastecimento humano. Definidas as garantias das

classes é possível correlacioná-las com os níveis do reservatório, através da curva anual de permanência de

níveis para o açude _________________________. Obteve-se o valor de ___ L/s para a máxima vazão

média contínua para abastecimento humano com garantia de ___%, com nível de alerta de interrupção da

irrigação (com vazão média de ___,___ L/s e ___% de garantia) igual a ___% do volume do reservatório

(fls. ____).

A demanda para o abastecimento público projetada para 20__ é de ___,___ L/s (fls. ____), inferior ao valor

máximo atendido com garantia de ___% (___,___ L/s). Portanto, conclui-se que o manancial tem

disponibilidade hídrica para suprir o funcionamento do sistema ___________________________, conforme

concebido na Fase 1 do projeto da _________________________________. Cabe ressaltar que a demanda

para abastecimento público no ano de 20__ compromete ___% da vazão de referência. Nesse caso a vazão

de referência seria a vazão média contínua com garantia de ___% para o abastecimento urbano (___,___

L/s) somada a vazão média contínua com ___% de garantia para a irrigação (___L/s), totalizando ___,___

L/s, a vazão de regularização do reservatório, segundo tais regras operacionais.

Page 160: Manual de Outorga

34

CONCLUSÕES

Tendo em vista que:

Os incisos I e III do artigo 12o Lei 9.433 prevêem como passíveis de outorga:

“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo

final, inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:

Conforme demonstrado no item 3, a análise de disponibilidade hídrica constante na Nota Técnica nº.

___/200__/GEREG/SOF-ANA indicou que o Açude _________________ possui disponibilidade

hídrica para suprir a demanda para abastecimento público da Fase 1 do projeto da

_____________________________.

Sugere-se a concessão da Outorga de Direito de Uso para diluição de lançamentos de esgotos tratados das

ETE’s bandeira Branca e Meia Lua. Para tanto, deve-se observar o que segue para captação no açude Pau

dos Ferros com a finalidade de abastecimento público das localidades citadas no item 1 (Introdução)

devendo-se observar o disposto na Tabela 3:

Tabela 3 - Dados a serem contemplados na outorga – ETE Bandeira Branca.

Manancial:

Coordenadas geográficas do ponto de

lançamento:

Latitude _____ ___º ___’ ___”

Latitude _____ ___º ___’ ___”

Vazão máxima de captação outorgada (2019) ___,___ m

3/h; ___,___ m

3/s; ___,___ L/s

___ h/dia; ___ dias/ano

Regime de Captação: ___ h/d; ___ d/mês;

Prazo de Outorga ____ anos

Tabela 4 - Outras Instruções Técnicas para a Resolução de Outorga 1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não

2. Comprometimento do corpo hídrico é maior que 70% da vazão de referência? ( ) Sim ( ) Não

3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica

Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não

8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004, acima dos quantitativos indicados para as

finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não

À consideração superior,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

De Acordo.

(nome)____________________________

Gerente de Outorga

Page 161: Manual de Outorga

35

Modelo 13 – Nota Técnica: Esgoto

Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA

Documento nº: ___________________________

Em ___ de ____________de 200__

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Outorgas de Direito de Uso para captação no ___________________________________ com

finalidade de _________________________ nos municípios de ___________________,

___________________, ___________________, no estado de ______________________.

Referência: Processo no. _____.______/200__-___

1. INTRODUÇÃO

A ____________________________________________________ solicitou a Outorga de Direito de Uso

para captação no ____________________________________ com finalidade de

_______________________________________ nos município de ____________, ____________,

____________, no Estado de _______________________. A captação em questão é parte do projeto do

__________________________________________________ a ser implantado nos reservatórios de

__________________ e __________________ de ____________________________, localizados na bacia

do rio ___________________________________, assim como os municípios atendidos.

A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar e apresentar parecer técnico a respeito da concessão de

Outorga de Direito de Uso em questão. Para tanto, no item 2 são listados os documentos enviados pela

_____________________________________________ e as características do sistema de abastecimento e

de sua operação. Apresenta-se no item 3 um resumo da análise de disponibilidade hídrica feita para a

concessão da Outorga de Direito de Uso e que servirá de base para este parecer técnico. O item 4 traz

conclusões e sugestões técnicas a respeito do pleito.

2. PEDIDO APRESENTADO

Foi encaminhada a documentação necessária, qual seja: Requerimento (fls. ___) devidamente assinados

pelo responsável legal, Dados Cadastrais do Empreendimento (fls. ___) e formulário Finalidade (fls. ___)

acompanhados de documentação explicativa da solicitação. A Tabela 1 resume os dados administrativos do

Requerimento.

TABELA 5 – DADOS ADMINISTRATIVOS DO REQUERIMENTO

Nome do usuário

Page 162: Manual de Outorga

36

CNPJ CPF

Municípios Atendidos

Categoria da Outorga

Modalidade da Outorga

Nome do corpo hídrico

Nome da bacia hidrográfica

Finalidade

Situação do Empreendimento

Descrição dos Empreendimentos

A Tabela 6 resume os dados operacionais, o tipo de tratamento os parâmetros utilizados em projeto e as

características dos efluentes da ETE em questão segundo o requerente. Tais valores tiveram sua consistência

analisada no item 3, podendo ter havido modificações por ocasião da análise.

TABELA 6 – PARÂMETROS DE CÁLCULO, DADOS OPERACIONAIS E CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE

INFORMADOS PELO REQUERENTE – ETE ALFENAS

População de fim de plano (2027) ___________ hab. fls. ___

Consumo per capita (L/d) fls. ___

Coeficiente de Retorno kr = ___,___ fls. ___

Vazão de lançamento solicitada ___,___ m

3/h; ___,___ m

3/s;

___,___ L/s ___ h/dia; ___ dias/ano fls. ___

Coordenadas geográficas:

Ponto de captação

Latitude _____ ___º ___’ ___”

Latitude _____ ___º ___’ ___”

fls. ____

DBO5,20 do esgoto bruto ___,___ g DBO/m3 fls. ____

DBO5,20 do esgoto tratado ___,___ g DBO/m3 fls. ____

Carga máxima de DBO ___,___ kg DBO/dia = (72,32 g./m

3

* 104,0 m3/h /1.000) * 24h

-

Tratamento fls. ____

Coordenadas geográficas:

Ponto de Lançamento

Coordenadas geográficas:

Ponto de captação

Latitude _____ ___º ___’ ___”

Latitude _____ ___º ___’ ___”

fls. ____

Page 163: Manual de Outorga

37

Vazão de lançamento solicitada ___,___ m

3/h; ___,___ m

3/s;

___,___ L/s ___ h/dia; ___ dias/ano fls. ____

O Sistema Adutor Alto Oeste será implantado no alto curso do rio Apodi, na bacia do rio Apodi/Mossoró,

localizada na região oeste do estado do Rio Grande do Norte. O sistema utilizará água proveniente de dois

reservatórios já implantados e em funcionamento: o Açude Pau dos Ferros e o Açude Santa Cruz do Apodi.

Inicialmente, a concepção do Sistema Adutor Alto Oeste previa a captação de água feita somente no Açude

Santa Cruz do Apodi e a distribuição feita por somente um conjunto de adutoras para todas as localidades

beneficiadas. No entanto, esse sistema necessitaria de estações elevatórias com grandes alturas

manométricas, o que implicaria maiores custos de operação.

Daí optou-se por buscar alguma solução que tornasse o projeto mais eficiente e mais econômico do ponto de

vista operacional. Verificou-se que a melhor solução seria subdividir o sistema em dois subsistemas: o

subsistema Santa Cruz, captando água do açude Santa Cruz do Apodi, e o subsistema Pau dos Ferros,

captando água do Açude Pau dos Ferros.

Nessa concepção, foram estudadas duas alternativas. A alternativa escolhida considera os dois subsistemas

funcionando isoladamente até o 11º ano do projeto, quando, segundo prevê o estudo, o subsistema Pau dos

Ferros não terá capacidade de atender a toda a sua demanda. Então, para garantir o funcionamento do

sistema e flexibilizar a sua operação a partir deste ano, será implantada uma adutora captando água do açude

Santa Cruz do Apodi, conduzindo-a até a Estação de Tratamento de Água – ETA do subsistema Pau dos

Ferros. Esta interligação foi denominada de Adutora Expressa. Desta maneira, os dois subsistemas poderão

trabalhar de forma integrada.

Convém frisar que a Adutora Expressa somente será necessária se não for efetivada a implantação do

Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF,

que poderá derivar para a bacia a vazão de até 27,0 m³/s, elevando consideravelmente a garantia de água

para a bacia.

A

Figura ilustra o Sistema Adutor Alto Oeste ao final de plano (2038). A análise desta Nota Técnica engloba

apenas a captação no reservatório de Pau dos Ferros, correspondendo portanto à fase do projeto anterior a

implantação da Adutora Expressa.

Page 164: Manual de Outorga

38

Figura 6 – Diagrama do Sistema Adutor Alto Oeste Ao Final de Plano

Os parâmetros de dimensionamento (população e demanda e dados operacionais informados pelo

requerente são resumidos na Tabela 2.

Tabela 7 – Parâmetros de cálculo, dados operacionais e características do efluente informados pelo

requerente.

População de fim de plano (2038) fls. ____

Taxa de crescimento ____% a.a. fls. ____

Consumo per capita fls. ____

Coeficiente de variação do dia de

maior consumo k1 = ____,____

fls. ____

Coordenadas geográficas:

Ponto de captação

Latitude _____ Latitude _____ fls. ____

___º ___’ ___” ___º ___’ ___”

Vazão de captação solicitada

(2038)

___,___ m3/h; ___,___ m

3/s;

___,___ L/s __ h/dia; ____ dias/ano

fls. ____

ETA

ETA

Reservatório Santa Cruz do Apodi

Capacidade: 600 hm³ Cota máxima: 98,50m Cota mínima: 59,10m

Açude Pau dos Ferros

Capacidade: 54,8 hm³;

Cota máxima: 216,0 m Cota mínima: 207,0 m

Rio

Ap

od

i R

io A

po

di

Aduto

ra

Expre

ssa

PISF

Subsis

tem

a S

anta

Cru

z

Subsis

tem

a P

au d

os

Ferr

os

Demandas

Demandas

Demandas

Demandas

Demandas

Adutora Expressa

Vazão: 126,05 L/s

(40% da vazão do subsistema Pau dos Ferros)

Altura Manométrica: 522,22 m

Comprimento: 75,53 km

Custo (04/2007): R$ 30.513.136,18

Subsistema Santa Cruz do Apodi

Demandas: 14 sedes municipais, pequenas

comunidades e Matadouro Frigorífico do Cabrito

População ao final de plano: 74.851 hab.

Vazão: 174,23 L/s

Altura Manométrica: 355,69 m

Comprimento: 156,2 km

Custo (04/2007): R$ 44.922.714

Subsistema Pau dos Ferros

Demandas: 12 sedes municipais, 2 distritos

e pequenas comunidades População ao final de plano: 132.855 hab.

Vazão: 315,13 L/s

Altura Manométrica: 237,56 m

Comprimento: 135,13 km

Custo (04/2007): R$ 48.548.344,90

Page 165: Manual de Outorga

39

3. ANÁLISE DO PEDIDO

Apresentam-se nesse item as críticas aos estudos populacionais, de demanda e de características dos

efluentes feitos pelo requerente. Em seguida faz-se um resumo da análise de disponibilidade hídrica

realizada na Nota Técnica ___/200__/GEREG/SOF.

Estudos Populacionais

Os métodos utilizados na previsão da população de fim de plano são avaliados nesse item. Para tanto,

consideram-se as taxas de crescimento adotadas e possíveis peculiaridades dos estudos de casos, tais como

fluxos migratórios significantes.

A Tabela 8 resume os dados populacionais fornecidos pelo requerente para a área do empreendimento. Os

dados IBGE indicam que o município de __________ possuía ______ habitantes segundo o Censo 2000 e

______ habitantes segundo Contagem populacional 200__. Houve, portanto, um pequeno acréscimo

populacional nesse período a uma taxa de ___% ao ano. Portanto a taxa de crescimento usada no projeto

garante uma margem de segurança, estando de acordo com aquelas observadas no estado do

__________________ e na região ___________ (Tabela 9).

Uma tendência de redução gradual das taxas é evidenciada nos dados IBGE dispostos na Tabela 9. Essas

taxas dizem respeito à dinâmica em escalas espaciais maiores que aquelas a serem consideradas para

evoluções locais. Portanto seus valores absolutos não devem ser utilizados com efeito comparativo àqueles

estimados pela Sabesp, destacando-se aqui apenas as tendências de decréscimo das taxas em ambas as bases

de dados (IBGE e requerente).

TABELA 8 – PROJEÇÕES POPULACIONAIS E TAXAS EQUIVALENTES DE CRESCIMENTO ESTIMADAS PELA

PREFEITURA DE LUZILÂNDIA

FASE ANO POPULAÇÃO

(hab)

Taxa de

Cresciment

o

(% a.a.)

Início

Meio de plano

Fim de plano

Tabela 9 – Evolução das Taxas regionais de crescimento populacional

Região e

Estado

Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente (%)

1950/1960 (1)

1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000

Fonte: _______________________________________________________________

Nota: Para efeito de cálculo da taxa de crescimento nos períodos _____-_____ e _____-_____,

____________________________________________________________________.

(1) Para o cálculo das taxas foram utilizadas as populações presente relativa a ____, e residente

relativa à ____.

Page 166: Manual de Outorga

40

ANO

POPULAÇÃO

ETE Cardoso

ETE Ladário

TAXA

EQUIVALENTE6

(%)

ETE Corumbá

ETE Ladário

F, referente à fase 1 do projeto da ________________. Essa é a fase que encerra a captação no __________

_____________________________________ objeto de Outorga. Portanto, apesar da vazão solicitada no formulário

Finalidade ser para atendimento da demanda no ano 20__, julga-se apropriada a análise para 20__, após o qual entrará

em operação o reforço da _________________________ ou já haverá aportes de vazão da transposição. Nas duas

hipóteses, a indisponibilidade hídrica do _______________________ para atender as demandas após aquele ano será

suprida.

Estudos de Demandas

Para estimar a vazão máxima diária efluente da ETE utilizou-se a equação abaixo:

. .

1,5 .86.400

f r

máx i

P q CQ C L Qi Qa

(1)

Sendo,

Qmáx = Vazão máxima diária de lançamento;

k1 = ___,___: Coeficiente do dia de maior consumo (fls. ___);

Pf = _______ hab.: População de projeto (fls. ___);

q: Consumo per capta ( )

Lhab d

(fls. ___);

Cr = ___,___: Coeficiente de retorno água-esgoto (fls. ___);

Ci = ___,___ L km-1

s-1

: Coeficiente de infiltração por unidade de comprimento de rede (fls. ___);

Qi = ___: Somatório de contribuições industriais.

Em tal formulação, considera-se uma majoração de 50% na vazão de operação média diária, observando o

limite imposto pela resolução CONAMA 357, de março de 2005. Com isso obteve-se (Qmáx = ___,___ L/s,)

como estimativa de vazão efluente máxima utilizada na análise de disponibilidade hídrica da Nota Técnica

___/200__/GEREG/SOF-ANA. Tal valor é superior à vazão requerida de ___,___ L/s (fls. ___).

Disponibilidade Hídrica

Apresenta-se a seguir um resumo da análise de disponibilidade hídrica da Nota Técnica

___/200__/GEREG/SOF quanto à diluição de DBO5,20.

A Tabela 5 apresenta a vazão de referência, a estimativa da vazão necessária para diluição de efluentes e a

vazão indisponibilizada, considerando a eficiência de abatimento de ____% declarada. São mostrados

também os valores de DBO do esgoto bruto e do esgoto tratado. O valor de Q95 foi estimado a partir das

vazões dos postos fluviométricos existentes e considerando-se o incremento de área de drenagem (ver

Tabela 5 às fls. ___).

Considerou-se apropriado o valor declarado de concentração de DBO do esgoto bruto, sendo próximo à

estimativa feita com 54g de produção per capta diária e diluindo-se tal carga na vazão afluente à ETE.

Tabela 10 – Vazões de diluição (m3/s) necessárias em cada ponto de lançamento para diluição de DBO

6 Nesse caso, as taxas equivalentes não retratam as dinâmicas locais, pois o aumento da demanda se dará por novas

adesões em locais já povoados.

Page 167: Manual de Outorga

41

Q95 (m3/s)

DBOb

(mg/L)

DBOt

(mg/L)

Qdil (m3/s) Qind (m

3/s)

ETE

_______

Sendo:

Qref: Vazão de Referência local;

Qdil: Vazão de diluição;

Qind: Soma da vazão de diluição com a vazão de lançamento do pleito;

DBOb: DBO5,20 do esgoto bruto afluente à ETE;

DBOt: DBO5,20 do esgoto tratado.

A operação do ________________________ foi simulada para a análise da disponibilidade hídrica para

atender à primeira fase do ___________________. Foram incluídas a atual demanda de irrigação agregada

ao açude e a demanda de abastecimento do ________________________ projetada para o ano ___. A fase 2

terá início a partir de 20__, com a entrada em operação da _______________, caso não haja reforço de

vazão advindo da transposição do rio ________________________________.

A vazão média contínua do projeto de Irrigação de _____________________ é de ___,___ L/s. Já a vazão

máxima diária calculada, para o ano 20__, para abastecimento humano das localidades citadas no item 1 é

de ___,___ L/s (fls. ___).

A metodologia de operação do _____________________ se caracteriza pelo estabelecimento de níveis de

alerta de decisão de racionamento, com índices de atendimento de ___% de garantia para a vazão de

irrigação e de ___% para o abastecimento humano. Definidas as garantias das classes é possível

correlacioná-las com os níveis do reservatório, através da curva anual de permanência de níveis para o

________________________. Obteve-se o valor de ____ L/s para a máxima vazão média contínua para

abastecimento humano com garantia de 99%, com nível de alerta de interrupção da irrigação (com vazão

média de 66,0 L/s e 90% de garantia) igual a 43% do volume do reservatório (fls. 356).

A demanda para o abastecimento público projetada para 2019 é de 237,64 L/s (fls. 237), inferior ao valor

máximo atendido com garantia de 99% (246,0 L/s). Portanto, conclui-se que o manancial tem

disponibilidade hídrica para suprir o funcionamento do _______________________, conforme concebido

na Fase 1 do projeto da ______________________. Cabe ressaltar que a demanda para abastecimento

público no ano de 20___ compromete ___% da vazão de referência. Nesse caso a vazão de referência seria a

vazão média contínua com garantia de ___% para o abastecimento urbano (___,___ L/s) somada a vazão

média contínua com ___% de garantia para a irrigação (___ L/s), totalizando ___,___ L/s, a vazão de

regularização do reservatório, segundo tais regras operacionais.

Page 168: Manual de Outorga

42

4. CONCLUSÕES

Tendo em vista que:

Os incisos I e III do artigo 12o Lei 9.433 prevêem como passíveis de outorga:

“ I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final,

inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:

III- lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o

fim de sua diluição, transporte ou diluição final;”

“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final,

inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:

o município de ____________________ não possui atualmente sistema de coleta e tratamento de

esgotos;

conforme demonstrado no item 3, o rio _________________ possui disponibilidade hídrica para a

diluição da carga de DBO5,20 do pleito no ponto de lançamento proposto;a análise de disponibilidade

hídrica constante na Nota Técnica nº. ___/200__/GEREG/SOF-ANA indicou que o

_____________________ possui disponibilidade hídrica para suprir a demanda para abastecimento

público da Fase 1 do projeto da ________________________.

Sugere-se a concessão da Outorga de Direito de Uso para diluição de lançamentos de esgotos tratados das

_______________________ e _______________________. Para tanto, deve-se observar o que segue para

diluição de efluentes no local citado no item 2, devendo-se, para tanto, observar o que segue:

Tabela 11 - DADOS A SEREM CONTEMPLADOS NA OUTORGA – ETE LUZILÂNDIA

Manancial: Rio Parnaíba

Coordenadas geográficas do ponto de

lançamento: Latitude ____ Longitude ____

___º ___’ ___” ___º ___’ ___”

Vazão Máxima de lançamento a ser

outorgada: ___,___ m

3/h; ___,___ m

3/s; ___,___ L/s __

h/dia; ____ dias/ano

Carga máxima de lançamento: ___,___ kg DBO/dia =

(72,32 g./m3 * 125,03 m

3/h /1.000) * 24h

Regime de Lançamento: h/d; ___ d/mês;

Comprometimento da vazão de

referência após o lançamento: _____ %

Vazão de diluição de DBO5,20 (m3/s)

Vazão indisponibilizada (m3/s)

Prazo de Outorga ____ anos

Page 169: Manual de Outorga

43

Tabela 12 - Dados a serem contemplados na outorga – ETE Bandeira Branca.

Manancial: _____________________________________

Coordenadas geográficas do ponto de

lançamento:

Latitude ____

___º ___’ ___”

Longitude ____

___º ___’ ___”

Vazão máxima de captação outorgada (2019) ___,___ m

3/h; ___,___ m

3/s; ___,___ L/s __

h/dia; ____ dias/ano

Regime de Captação: __ h/d; ___ d/mês;

Prazo de Outorga ___ anos

Tabela 13 - Outras Instruções Técnicas para a Resolução de Outorga 1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não

2. Comprometimento do corpo hídrico é maior que 70% da vazão de referência? (x) Sim ( ) Não

3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica

4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica

5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica

6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) Não se aplica

7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica

Deliberação pela Diretoria Colegiada? (X) Sim ( ) Não

8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004, acima dos quantitativos indicados para as

finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não

À consideração superior,

(nome)____________________________

Especialista em Recursos Hídricos

De Acordo.

(nome)____________________________

Gerente de Outorga

Page 170: Manual de Outorga

44

Modelo 14 – Despacho AR - Indeferimento

DESPACHO

Em ____de ______________de 200__.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Indeferimento do pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

1. O presente processo, de no ________.________/200__-___, de interesse da

___________________________________________________________________ refere-se ao pedido de

outorga de direito de uso de recursos hídricos

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________ situado no rio _____________________, com a finalidade

de ________________________, Estado do(a) __________________________.

2. De acordo com a Nota Técnica no ___/200__/GEOUT/SOF-ANA, constante nos autos, à fl.

____, o Especialista em Recursos Hídricos ____________________________________ faz a seguinte

observação: “____________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_____________________” é necessário que se faça _________________________________

___________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________.

3. Assim sendo, o Especialista recomenda o __________________ do pleito, até que estudos

mais acurados sobre os problemas acima transcritos sejam realizados.

4. Encaminho os autos para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado,

sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor ___________________________________, para

encaminhamento à Diretoria Colegiada para apreciação e deliberação.

(nome)_____________________________________________

Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga

Page 171: Manual de Outorga

45

Ao Senhor Diretor _____________________________,

1. Tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua _____a Reunião Ordinária, realizada em dia

___ de ________________ de 200__, e de acordo com a CI no ____/200__/SGE, envio os autos que, smj,

não requerem a oitiva da PGE, com vistas à apreciação da Diretoria Colegiada, considerando que aprovo a

Nota Técnica no ____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido indeferimento da

outorga de direito de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada à fl.

____.

Em _____de ______________de 200___.

(nome)____________________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 172: Manual de Outorga

46

Modelo 15 – Despacho Pré-Análise

DESPACHO

Ao Administrativo da Gerência de Outorga – GEOUT

Assunto: Verificação de informações documentais e pré-análise técnica do empreendimento com vistas à

autuação de processo de pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da

União.

Nome do usuário: ________________________________________________________

Documentos ANA nos

: _____._____/200__ Processo SEAP: ____._____/200__-___

Nome do corpo hídrico: ____________________________________________________

Finalidade:_______________________________________________________________

Município/UF: ___________________________________________________________

ANEXOS DO PEDIDO DE OUTORGA

Internet www.ana.gov.br (outorga/formulários)

1 – REQUERIMENTO – SEAP

( ) Identificação – Nome/CPF ou CNPJ

( ) Categoria/Modalidade/Finalidade

( ) Data/Assinatura

( ) Nome do Representante Legal e CPF

2 - DADOS CADASTRAIS ( ) Do Requerente

( ) Do Empreendimento

3 – DADOS TÉCNICOS

( ) Identificação do corpo hídrico

( ) Domínio do corpo hídrico

( ) Coordenadas Geográficas

( ) Município e UF do Empreendimento

1. Categoria do pedido de outorga:

( ) Outorga Preventiva ( )Outorga ( )Renovação ( )Alteração ( )Transferência ( ) Desistência

2. Informações documentais prontas para autuação: SIM ( ) NÃO ( )

3. Informações técnicas prontas para formação de processo: SIM ( ) NÃO ( ) (Informações adicionais para o caso de devolução da documentação ao usuário)

4. Após solicitação da publicação do pedido de outorga e formação de processo, encaminhar para a GEREG

para análise de disponibilidade hídrica: SIM ( ) NÃO ( )

Encaminhe-se a presente documentação para providenciar a publicação do pedido de outorga, conforme

disposto no artigo 8º da Lei n.º 9.984, de 17 de julho de 2000.

Em ___/____/_____ Servidor responsável: (Assinatura e carimbo)

Reservado à área administrativa da GEOUT

Solicitação de publicação do pedido de outorga:

DOU: SIM ( ) NÃO ( ) DOE: SIM ( ) NÃO ( ) Modelo 16 – Despacho SGE- Solicitação de Correção

Page 173: Manual de Outorga

47

DESPACHO

Em, ___de __________________ de 200__.

À Secretaria-Geral

Assunto: Solicita substituir, na página da intranet e na página da ANA, a Resolução no 206, de 22 de

abril de 2004.

1. Solicito providências de Vossa Senhoria, no sentido de que seja substituída na página da

Intranet e na página da ANA, a Resolução no ____, de ____ de ___________ de _____, em função de ter

sido detectado equívoco ___________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

___________________________.

2. Informamos que nova Minuta de Resolução corrigida foi anexada ao processo no

______.______/200__-___ (fls. ____ e ____), e o arquivo digital da minuta de Resolução inserida no

Sistema Próton.

Atenciosamente,

______________________

(Assinatura e carimbo)

Page 174: Manual de Outorga

48

Modelo 17 – Despacho AR

DESPACHO

Em ___de _____________ de 200__.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o

presente processo, no _____._____/200__-___, de interesse do(a)

____________________________________________, para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e,

se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor Oscar Cordeiro Netto, para as providências

pertinentes.

2. Informo que o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos em pauta atende às

disposições contidas no art. 13, da Lei no 9433, de 08 de janeiro de 1997.

(nome)_____________________________________________

Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga

Ao Senhor Diretor _______________________________________,

1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ___, da Resolução n

o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no

DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ____a Reunião

Ordinária, realizada em dia ___ de ___________________ de 200__, e de acordo com a CI no

___/200__/SGE, envio os autos que, smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes,

com vistas à apreciação e deliberação, tendo em vista que aprovo a Nota Técnica no

____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido de outorga de direito de uso de recursos

hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada às fls. _____ e ____.

Em _____de ___________de 2008.

(nome)__________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 175: Manual de Outorga

49

Modelo 18 – Despacho AR - Aquicultura

DESPACHO

Em ___de ______________de 200___.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o

presente processo, no ______.______/200__-__, de interesse da empresa _______________________, para

apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor

Diretor ____________________________________________, para as providências pertinentes.

2. Informo, que a outorga de direito de recursos hídricos em pauta atende às disposições contidas no

art. 13, da Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997, e segue os encaminhamentos sugeridos pela Nota Técnica

Conjunta no ____/200__/GEOUT/GEFIS/SOF-ANA, objeto do processo n

o _____._______/200__-___.

(nome)_____________________________________________

Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga

Ao Senhor Diretor _________________________________,

1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ____, da Resolução n

o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no

DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ___a Reunião

Ordinária, realizada em dia ___ de ___________ de 200__, e de acordo com a CI no ___/200__/SGE, envio

os autos que, smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e

deliberação, tendo em vista que aprovo a Nota Técnica no ____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a

emissão do pedido de outorga de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução

apresentada à fl. ____.

Em _____de _____________ de 2008.

(nome)__________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 176: Manual de Outorga

50

Modelo 19 – Despacho AR - Desistência

DESPACHO

Em ___de _____________ de 200__.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Comunicação de desistência de outorga de direito uso de uso de recursos hídricos, emitida

pela Resolução no ____, de ___ de __________ de 200__.

Referência: Processo no ______.______/200__-___

1. Trata o presente processo de pedido de desistência de outorga de direito de uso de recursos hídricos

emitida pela Resolução no ____, de ___ de __________ de 200__, processo n

o ______.______/200__-___,

de interesse da empresa _______________________________ formalizado por meio do formulário de

Comunicação de Desistência de Outorga de Direito de Usos de Recursos hídricos devidamente preenchido

(fl.___).

2. Assim sendo, encaminho os autos para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado,

sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor ________________________, para as providências

pertinentes.

(nome)_____________________________________________

Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga

Ao Senhor Diretor _________________________,

1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ____, da Resolução n

o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no

DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua 205a Reunião

Ordinária, realizada em dia 10 de julho de 2006, e de acordo com a CI no 105/2006/SGE, envio os autos que,

smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e deliberação

da minuta de Resolução (fl. ____), que trata de tornar, sem efeito, a Resolução no ____, de ___ de

____________de 200___.

Em _____de ____________ de 2008.

(nome)__________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 177: Manual de Outorga

51

Modelo 20 – Despacho AR - DIREC

DESPACHO

Em ___de _____________ de 200__.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o

presente processo, no ______.______/200__-___, de interesse da _____________________________, para

apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor

Diretor _________________________________, para encaminhamento à Diretoria Colegiada para

apreciação e deliberação.

2. Informo que o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos em pauta atende às

disposições contidas no art. 13, da Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997.

(nome)_____________________________________________

Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga

Ao Senhor Diretor __________________________,

1. Tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ____a Reunião Ordinária, realizada em dia

____ de _____________ de 200__6, e de acordo com a CI no ___/200__/SGE, envio os autos que, smj, não

requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e deliberação, tendo em

vista que aprovo a Nota Técnica no ___/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido de

outorga de direito de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada às fls.

_____ e _____.

Em _____de ____________ de 2008.

(nome)__________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 178: Manual de Outorga

52

(indicar a pessoa ou órgão

interessado pelo processo

ou documento)

Modelo 21 – Guia de Procedência de Documento

GUIA DE PROCEDÊNCIA DE DOCUMENTO - GPD

Data: ____/_____/_____

PROCEDÊNCIA:

_____________________________________________________________________________

(origem do documento)

INTERESSADO:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

ASSUNTO: ___________________________________________________________________________

____

MARCAR COM “X” A PROVIDÊNCIA SOLICITADA:

AUTUAÇÃO

ANEXAÇÃO AO PROCESSO

Nº____________________________

APENSAÇÃO AO PROCESSO

Nº _________________________

DESAPENSAÇÃO DO PROCESSO

Nº ___________________________

ALTERAÇÃO DE NUMERAÇÃO DESENTRANHAMENTO

DA(S) FOLHA(S) ____ A _____

ENCERRAMENTO DESMEMBRAMENTO

DA(S) PÁGINA(S) ____ A _____

ABERTURA DE VOLUME

RECONSTITUIÇÃO

A PARTIR DA PAGINA:_____________

OUTROS:__________________________

REGISTRO E CADASTRAMENTO

______________________________________

Solicitante

RECEBI EM: _____/_____/_____ HORA:____________RUBRICA_____________________

Observações:

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Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281

[email protected]

53

Modelo 22 – Ofício – Água do Mar

Ofício n

o ______/200__/SOF-ANA

Doc. __________.____

Brasília, ___ de _______________ de 200__.

A Sua Senhoria o Senhor (a)

________________________________

(empresa) ________________________

(endereço)________________________

(CEP – Cidade – UF)______________

Assunto: Solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos no(a) _________

Prezado(a) Senhor(a),

1. Restituímos o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por

Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de ____________ de 200__, objeto do

documento no _______.___.___/200__, referente ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

para __________________________ na ______________, com a finalidade de

_______________________________, Município de ______________, Estado de

__________________________.

2. Informamos que, após análise dos elementos contidos no pedido, contatou-se que a captação

a ser realizada trata-se de água do mar, não cabendo, portanto, a emissão da outorga pretendida pela Agência

Nacional de Águas - ANA.

3. A presente manifestação, entretanto, não exime a atividade da anuência da autoridade

ambiental.

4. Quaisquer outras informações que se fizerem necessárias, poderão ser obtidas pelos

telefones: (61) 2109.5278/5276/5228.

Atenciosamente,

(nome)__________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281

[email protected]

54

Modelo 23 – Ofício – Andamento do Processo

Ofício n

o ___/_____/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de ___________ de _____.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para captação de água no rio

_______________, com a finalidade de _____________________________________________.

Prezado(a) Senhor(a),

1. Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria, informamos que foi autuado nesta Agência

Nacional de Águas - ANA, em ___de ____________ de ______, o processo no ______._______/____-____,

referente ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

______________________________________________________________________________________

__________, com a finalidade de ________________________________________________, Município

de _________________________, Estado de ___________________________.

2. Informamos que o processo em referência encontra-se em análise técnica nesta

Superintendência, _____________________________________________________ para o deferimento do

pedido, devendo, proximamente, ser encaminhado para apreciação e deliberação do Diretor da Área de

Regulação.

3. Informamos, outrossim, que o pedido e outorga de direito de uso de recursos hídricos em

referência pode ser acompanhado via internet no endereço: http://srv-anacad.ana.gov.br/proton.

4. Concluído todos os trâmites administrativos, a ANA dará publicidade ao ato de Outorga no

Diário Oficial da União - DOU e no seu site na Internet, www.ana.gov.br/resoluções.

5. Sendo essas as informações, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos

complementares que se façam necessários, nos telefones: (61) 2109.5278/5276/5228.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281

[email protected]

55

Modelo 24 – Ofício – Devolução de Documento e Solicitação de Complementação

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de __________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Pedido de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos

Prezado(a) Senhor(a),

1. Tendo em vista o disposto no parágrafo 2o do artigo 3

o da Resolução n

o 135, de 24 de julho de

2002, e artigo 3o da Resolução n

o 707, de 21/12/2004, ambas desta Agência Nacional de Águas -

ANArestituímos os documentos anexos, sem autuação de processo, haja vista que a documentação

protocolizada em ___ de ____________ de 200__, sob o número _____._____/200__, não atende aos

requisitos necessários, impossibilitando a análise técnica e administrativa do pleito.

2. Informo que Vossa Senhoria deverá adotar as providências necessárias visando à obtenção

de novo pedido de outorga, a fim de assegurar a regularidade ao empreendimento. Para tanto, deverão ser

apresentadas as informações complementares abaixo listadas:

Informar o número do Processo do DNPM;

O volume mensal de água não pode ser inferior ao de areia e a vazão solicitada 396,0 m3/h está

muito alta para a produção mensal informada. Favor rever a vazão solicitada; e

Favor preencher os formulários conforme as instruções contidas nos mesmos.

3. Para maiores esclarecimentos, se necessário, contatar a Superintendência de Outorga e

Fiscalização, por meio dos telefones: (61) 2109.5278/5276/5228, falar com a Especialista em Recursos

Hídricos _______________________________.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Modelo 25 – Ofício – Dispensa de Outorga

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Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281

[email protected]

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Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________de 200__.

A Sua Excelência o Senhor

Prefeito (Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Manifestação quanto à exigibilidade de outorga de direito de ______________________

_________________________________________________________________________________.

Excelentíssimo Senhor Prefeito,

1. Restituímos a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de Águas – ANA, em

___ de ______________ de 200__, protocolizada sob no ______._______/200__, de interesse da Prefeitura

Municipal de ____________________________________, referente ao _____________

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________do

Município de ____________________, Estado de _____________________.

2. Após análise das informações apresentadas, entendemos que ____________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________.

3. Assim sendo, a interferência em questão não é passível de exigência de outorga de direito de

uso de recursos hídricos, nos termos do Art. 6o, inciso I, da Resolução ANA n

o 707, de 22 de dezembro de

2004, qual seja:

“Art. 6º Não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas

obrigatoriamente de cadastro.

I – serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que

não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo de água”

4. A presente manifestação não exime a atividade da anuência da autoridade ambiental no

tocante a intervenções em Área de Preservação Permanente e disposição final do material dragado.

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[email protected]

57

5. Neste sentido, informamos que o uso em questão encontra-se em situação de regularidade

perante esta Agência Nacional de Águas - ANA, e foi inserido no cadastro de usos insignificantes -

CNARH.

6. Sendo essas as informações, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros

esclarecimentos complementares que se façam necessários.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 184: Manual de Outorga

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[email protected]

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Modelo 26 – Ofício – Solicitação de Cópia de Resolução

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Emissão de outorga de direito de uso dos recursos hídricos.

Prezado Senhor,

1. Encaminho à apreciação de Vossa Senhoria, cópia, anexa, da Resolução ANA no ___, de

___ de _________ de 200__, bem como a publicação no D.O.U, referente ao pedido de outorga de direito de

uso de recursos hídricos para __________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________, situado no

rio __________________________, com a finalidade de ______________________, Município de

___________________, Estado de _________________________.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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[email protected]

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Modelo 27 – Ofício – Outorga para Aquicultura via SEAP

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede

Prezado Senhor,

1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos, encaminhado

por Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de __________ de 200__, de

interesse de _________________________________, para piscicultura em tanques-rede no

________________________________, Município de _______________, Estado de __________.

2. Informamos a Vossa Senhoria que a solicitação acima deverá ser encaminhada à Secretaria

Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República - SEAP/PR. Os formulários da SEAP que se

encontram anexos à Instrução Normativa Interministerial no 06, deverão ser preenchidos e enviados para o

seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco D - CEP: 70043-900 - Brasília - DF.

3. Informamos, outrossim, que esse procedimento atende ao previsto na Instrução Normativa

Interministerial no 06, de 28 de maio de 2004, publicado no D.O.U. em 31 de maio de 2004, disponível no

site www.presidencia.gov.br/seap, que estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos

espaços físicos em corpos d' água de domínio da União para fins de aqüicultura.

4. Após procedida a análise do pedido, a SEAP encaminhará toda a documentação à ANA para

a análise e emissão da outorga solicitada, se for o caso.

5. Pelo exposto, restituímos, anexa, a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de

Águas - ANA.

6. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos por meio dos telefones: (61) 2109.5278/5256.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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[email protected]

60

Modelo 28 – Ofício – Renovação da Outorga

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Renovação de outorga de direito de uso de recursos hídricos

Prezada (o) Senhora,

1. Tendo em vista que a outorga de direito de uso de recursos hídricos, concedida por esta

Agência, por meio da Resolução ANA n.º ____/200__, de ___ de __________ de 200__, publicada no

Diário Oficial da União de ___ de __________ de 200__, vencerá em ___ de __________ de 200__,

comunicamos que de acordo com a Resolução n.º 16/2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos –

CNRH, Vossa Senhoria terá até o dia ___/___/______, para dar entrada nesta Agência Nacional de Águas –

ANA com a solicitação de renovação da sua outorga.

2. Essa data corresponde ao prazo determinado na referida resolução de outorga: Esta outorga

poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA, com antecedência mínima de noventa

dias do término de sua validade.

3. Se a solicitação de renovação de outorga der entrada nesta Agência após a data limite

especificada, esta será considerada como solicitação de nova outorga, perdendo, portanto, a prioridade na

continuidade do direito de uso dos recursos hídricos, com o risco de não ser emitida a nova outorga.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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[email protected]

61

Modelo 29 – Ofício – Rio Estadual

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Representante Legal) .

(Prefeitura)

(Endereço)

(CEP – Cidade, UF)

Prezado Senhor,

1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por

Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de ___________ de 200__, para captação

de água e lançamento de efluentes no rio _________, com a finalidade de

________________________________, Município de ________________, Estado de ____________.

2. Informo que, de acordo com análise técnica preliminar e pesquisas realizadas em nosso

banco de dados, constatou-se que o rio _____________ é de dominialidade estadual, cabendo, portanto, à

Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH/___, sito à

_____________________________________, no _________ - Bairro: ______________________, Tel: (__)

_____-_____, a emissão da outorga requerida.

3. Pelo exposto, restituímos, anexa, a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de

Águas – ANA, para que Vossa Senhoria possa tomar as providências cabíveis, a fim de assegurar a

regularidade do empreendimento.

4. Sendo esses os esclarecimentos sobre a questão, colocamo-nos à disposição para prestar quaisquer

outras informações julgadas pertinentes.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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[email protected]

62

Modelo 30 – Ofício – SEAP Encaminhamento das Resoluções

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Outorga de direito de uso de recursos hídricos em corpos d’ água de domínio da União para

fins de _________________________, emitidas pela Agência Nacional de Águas - ANA.

Senhor Diretor,

1. Encaminhamos a Vossa Senhoria, tabela anexa, contendo a relação das outorgas preventivas

e de direito de uso de recursos hídricos emitidas por esta Agência Nacional de Águas - ANA, bem como

cópia das respectivas Resoluções publicadas no Diário Oficial da União, para fins de aqüicultura em

tanques-rede, referentes aos meses de _____________ a _____________ de 200__.

2. Na oportunidade, informamos que foram restituídos a

_______________________________________ os pedidos de outorga de direito de uso de recursos

hídricos para ______________________________________________________________________ no

__________________________________________, Município de ______________, Estado de

______________, Processos SEAP nos

______.______/200__-___, ______.______/200__-___, e

______.______/200__-___, por se tratarem de mananciais de dominialidade estadual.

3. Informamos que o Ofício no ______/200__/SOF-ANA, cópia anexa, foi encaminhada ao

usuário, orientando-o de como proceder para requerer a outorga pretendida.

4. Colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem

necessária.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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63

Tabela 1 – Outorga Preventiva de Uso de Recursos Hídricos

OUTORGA PREVENTIVA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

Processo ANA

Processo SEAP

Nome do Usuário

Resolução no

Data de

Publicação

D.O.U - Seção 1

Tabela 2 – Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

Processo ANA Processo SEAP Nome do Usuário Resolução no

Data de

Publicação

D.O.U - Seção 1

Tabela 3 – Alteração de outorga de direito de uso de recursos hídricos

Processo ANA Processo SEAP Nome do Usuário Resolução no

Data de

Publicação

D.O.U - Seção

1

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[email protected]

64

Modelo 31 – Ofício – Solicitação de Documentação

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para

_____________________________________________________..

Prezado Senhor,

1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por

Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas – ANA, em ___ de ______________ de 200__,

consubstanciado no processo no ______.______/200__-__, para _______

_______________________________________________________________________________________

__________________________________________ no rio ____________________________, com a

finalidade de _________________________________________________________________

__________________________, Município de ______________, Estado de _________________.

2. Tendo em vista o disposto no § 2o do art. 3

o da Resolução ANA n

o 135, de 1

o de julho de

2002, e objetivando a continuidade da análise do pedido de outorga em referência, solicitamos que sejam

encaminhadas a esta Agência as informações complementares abaixo:

- ________________________________________________________________

- ________________________________________________________________

- ________________________________________________________________

3. Salientamos que o prazo para resposta deste Ofício é de 30 (trinta) dias, contados a partir da

data de recebimento deste, período após o processo será arquivado.

4. Quaisquer outras informações que se fizerem necessárias, poderão ser obtidas pelos

telefones: (61) 2109.5278/5228/5276, falar com o Especialista em Recursos Hídricos _____________

______________________________________________.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

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[email protected]

65

Modelo 32 – Ofício – Uso Insignificante

Ofício no ___/200__/SOF-ANA

Doc.__________________/______

Brasília, ___ de _________ de 200__.

A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)

(Nome) .

(Endereço) .

(CEP – Cidade, UF) .

Assunto: Solicitação de outorga de direito de uso dos recursos hídricos para captação de água no rio

_____________________.

Prezado Senhor,

1. Restituímos a Vossa Senhoria o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos

encaminhado a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em 22 de fevereiro de 2007, protocolizado sob o no

______.______/200__, para _____________________________________ no rio ___________________,

com a finalidade ______________________, Município de ________ ______________, Estado de

_______________.

2. Informamos que, após análise das características da outorga solicitada foi considerado que o

uso em questão está incluído dentre aqueles que independem de outorga pelo Poder Público, mas apenas de

cadastro, por constituírem captações insignificantes, conforme previsto no art. 12, § 1o, da Lei n

o 9.433, de 8

de janeiro de 1997 e do art. 6o, da Resolução ANA n

o 707, de 21 de dezembro de 2004:

“Não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas obrigatoriamente

de cadastro:

os usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não

houver deliberação diferente do CNRH”.

3. Informamos que esta Agência já providenciou o cadastro de uso insignificante de Vossa

Senhoria no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH, sob o no ______, cópia anexa.

4. Esta manifestação não exime o interessado da anuência da autoridade ambiental.

5. Quaisquer outras dúvidas que se fizerem necessárias, favor contatar a Superintendência de

outorga e Fiscalização – SOF, pelos telefones: (61) 2109.5278/5228/5276.

Atenciosamente,

(nome) ___________________________________

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Page 192: Manual de Outorga

66

Modelo 33 – Abastecimento e Esgotamento Sanitário (Concessionárias)

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001809/2006-37, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Outorgar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG,

CNPJ no 17.281.106/00001-03, doravante denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para

captação de água e diluição de efluentes tratados no rio Sapucaí, com a finalidade de abastecimento público

e esgotamento sanitário, Município de Santa Rita do Sapucaí, Estado de Minas Gerais, com as seguintes

características:

I – ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 22º 15’ 49” de Latitude Sul e 45º 42’ 02”

de Longitude Oeste; e

b) vazão média de captação de 1.095,05 m3/h (304,17 L/s), operando 12 h/dia, durante todos

os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual captado de 4.796.100,00 m3.

I – ponto de diluição dos efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de diluição dos efluentes tratados: 22º 14’ 54” de

Latitude Sul e 45º 43’ 02” de Longitude Oeste;

b) vazão máxima de diluição dos efluentes tratados de 465,42 m3/h (129,28 L/s), operando

24 h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual diluído de 4.077.079,20 m3.

c) carga máxima de diluição de efluentes: 1.015,36 kg DBO/dia; e

d) vazão de diluição DBO5,20: 10.460,31 m3/h (2.905,64 L/s).

Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos

de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 8 de abril de 2028, ressalvado o

previsto no art. 4o, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado,

além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

Page 193: Manual de Outorga

67

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada deverá solicitar à ANA retificação da presente outorga quando da

implantação da segunda etapa prevista para a Estação de Tratamento de Esgotos, de forma a se obter novos

valores para as vazões de lançamento e vazões indisponíveis.

Art. 5o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 6o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 7o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 8o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 9o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 194: Manual de Outorga

68

Modelo 34 – Esgotamento (Prefeitura)

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001010/2006-41, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar, por intermédio da Prefeitura Municipal de Jandaíra, CNPJ n

o

13.697.206/0001-64, o Município de Jandaíra, doravante denominado Outorgado, o direito de uso de

recursos hídricos para diluição de efluentes tratados no rio Real – estuário Mangue Seco, com a finalidade

de esgotamento sanitário, Município de Jandaíra, Estado da Bahia, com as seguintes características:

I - coordenadas geográficas do ponto de diluição dos efluentes tratados: 11º 27' 54,31" de

Latitude Sul e 37º 22' 12,74" de Longitude Oeste;

II - vazão máxima de diluição dos efluentes tratados de 9,5 m3/h (2,64 L/s), operando 24

h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual lançado de 83.220,00 m3; e

III - carga máxima de diluição de efluentes: 845,78 kg DBO/dia.

Parágrafo único. O Outorgado deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos

de medição para monitoramento contínuo da vazão lançada.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos,, contados a

partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou

por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

Page 195: Manual de Outorga

69

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 196: Manual de Outorga

70

Modelo 35– Alteração de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000161/2005-09, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Alterar a Resolução n

o 094, de 09 de março de 2005, emitida pela Agência Nacional

de Águas - ANA, publicada no Diário Oficial da União em 14 de março de 2005, a qual outorgou a

Valdemir Marciano Tonelli, CPF no 903.442.609-25, doravante denominado Outorgado o direito de uso de

recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede, no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes,

situado no Rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de Timburí, Estado de São Paulo,

alterando as seguintes características:

I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde os tanques-rede estarão inseridos:

23° 09´ 57” de Latitude Sul e 49° 40’ 27” de Longitude Oeste; 23° 09´ 32” de Latitude Sul 49º 40’ 35” de

Longitude Oeste; 23° 09´ 32” de Latitude Sul e 49° 40’ 33” de Longitude Oeste; e 23° 09´ 55” de Latitude

Sul e 49º 40´ 26” de Longitude Oeste;

II - área do espelho de água ocupado pelo conjunto de tanques-rede: 1,37 ha;

III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 2.004,0 m3;

IV - produção anual máxima de peixes: 450,0 ton;

V - carga diária média de fósforo gerada no sistema de cultivo: 9,01 kg;

VI - quantidade diária máxima de ração aplicada: 2.426,9 kg;

VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 0,8%.

Parágrafo único. Os tanques-rede deverão ser instalados de modo a levar em conta as

flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, considerando a operação dentro do

volume útil do reservatório.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 14 de março de 2010, contados a

partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou

por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Page 197: Manual de Outorga

71

§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de águas do

citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da

Lei no 9.984, de 2000.

§ 2o A outorga concedida poderá ser imediatamente suspensa se houver indícios de

comprometimento da qualidade da água para o abastecimento público.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o

Esta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, a Resolução ANA no 094, de 09

de março de 2005.

Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 198: Manual de Outorga

72

Modelo 36– Aqüicultura

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001242/2007-80, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Associação de Pesca e Aquicultura Lagoa Dourada, CNPJ n

o

06.319.433/0001-90, doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para

piscicultura em tanques-rede no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera/Engº. Sérgio Motta,

situado no rio Paraná, com a finalidade de aqüicultura, Município de Panorama, Estado de São Paulo , com

as seguintes características:

I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde o conjunto de tanques-rede estará

inserido: 21° 19’ 35” de Latitude Sul e 51° 51’ 57” de Longitude Oeste; 21° 19’ 35” de Latitude Sul e 51º

51’ 58” de Longitude Oeste; 21° 19’ 51” de Latitude Sul e 51° 51’ 59” de Longitude Oeste; 21° 20’ 02” de

Latitude Sul e 51º 51’ 57” de Longitude Oeste e 21° 20’ 02” de Latitude Sul e 51º 51’ 56” de Longitude

Oeste;

II - área de espelho d’água ocupada pelo conjunto de tanques-rede: 4,77 ha;

III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 9.000,00 m3;

IV - produção anual máxima de peixe: 1.800.000,00 kg;

V - carga diária máxima de fósforo gerada no sistema de cultivo: 51,70 kg;

VI - quantidade máxima diária de ração aplicada: 12.690,92 kg/dia; e

VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 0,8%.

Parágrafo único. Os tanques-rede deverão ser instalados de modo a levar em conta as

flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera/Engº. Sérgio Motta, situado no

rio Paraná, considerando a operação dentro do volume útil do reservatório.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a

partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou

por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Page 199: Manual de Outorga

73

§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de águas do

citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da

Lei no 9.984, de 2000.

§ 2o Esta outorga poderá ser imediatamente suspensa se houver indícios de

comprometimento da qualidade da água para o abastecimento público.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 200: Manual de Outorga

74

Modelo 37 – Autorização de Obra Hidráulica (Barramento)

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi

atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,

em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2006, com fundamento no art.

12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n

o

02501.000207/2001-58, resolveu:

Art. 1o Autorizar ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, CNPJ n

o

00.043.711/0011-15, doravante denominado Autorizado, o direito de alterar o regime de vazões do rio Pardo

por meio de regularização de vazões para múltiplas finalidades, por intermédio do barramento denominado

Açude Berizal, localizado nos Municípios de Berizal e São João do Paraíso, Estado de Minas Gerais, com as

seguintes características:

I - coordenadas geográficas de referência: 15º 36’ 36” de Latitude Sul e 41º 52’ 27” de

Longitude Oeste;

II - capacidade máxima de acumulação do reservatório: 339,39 hm³;

III - nível d’água máximo operacional do reservatório: 722,00 m;

IV - nível d’água mínimo operacional: 721,00 m;

V - área inundada: 4.221,8 ha;

VI - cota da soleira do vertedor: 722,00 m;

VII - cota da soleira da tomada d’água: 700,00 m;

VIII - deplecionamento máximo previsto: 1,00 m;

IX - vazão máxima defluente com TR 10.000 anos: 1.139,5 m³/s;

X - lâmina sobre o vertedouro: 5,88 m;

XI - borda livre para TR 10.000 anos: 2,12 m;

XII - cota da crista da barragem: 730,00 m; e

XIII - vazão mínima a ser mantida à jusante na fase de operação: 0,36 m³/s.

Art. 2o A autorização, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de trinta e cinco anos,

contados a partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em

definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos

seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

Page 201: Manual de Outorga

75

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

§ 1o O enchimento do reservatório deverá ser iniciado nos meses de outubro, novembro ou

dezembro, liberando, durante o período de enchimento, uma vazão defluente igual à vazão afluente, quando

a vazão afluente for inferior a 6,0 m³/s, e vazão defluente igual ou maior a 6,0 m³/s, quando a vazão afluente

for superior a este valor.

§ 2o O Autorizado deverá implantar estruturas de manutenção de vazões mínimas para

jusante (descargas de fundo).

§ 3o O Autorizado deverá implantar estruturas com capacidade de extravasamento das cheias

de projeto sem comprometimento da segurança da obra.

§ 4o O Autorizado deverá realizar monitoramento diário das vazões afluentes, defluentes e

níveis d’água do reservatório.

§ 5o O Autorizado deverá realizar monitoramento da qualidade da água do reservatório,

conforme diretrizes a serem definidas pela ANA.

§ 6o O Autorizado é responsável pelos aspectos relacionados à segurança da barragem,

devendo assegurar que seu projeto, construção, operação e manutenção sejam executados por profissionais

legalmente habilitados.

§ 7o O Autorizado deverá informar à ANA sempre que houver designações ou alterações dos

responsáveis técnicos pela segurança da barragem.

§ 8o O Autorizado deverá realizar campanhas sedimentométricas sistemáticas no rio Pardo a

montante do reservatório, repassando anualmente os dados à ANA.

§ 9o O Autorizado deverá implantar, caso seja necessário, estruturas de proteção da tomada

d’água para evitar o seu assoreamento.

§ 10 Os resultados do Programa de Acompanhamento do Assoreamento do Reservatório de

Açude Berizal deverão ser repassados sistematicamente à ANA.

§ 11 O Autorizado deverá apresentar, no prazo de 180 dias, contados a partir da data de

publicação desta autorização, o estudo de remanso com traçado da linha de remanso para cheias com TRs

10, 20, 50 e 100 anos, contemplando neste estudo a deposição de sedimentos no reservatório nos anos

correspondentes a: 5 anos, 10 anos, 20 anos e 50 anos após a entrada em operação da barragem.

I - Caso as novas linhas de remanso geradas causem interferências em outros usos da água,

obras de infra-estrutura (estradas e pontes) e edificações não previstas nos programas de relocação e

reassentamento originais e no Plano de Contingência já apresentado, deverão ser previstas realocações das

edificações e outros usos da água atingidas pela linha de remanso para cheias com TR de 50 anos, e no caso

de obras de infra-estrutura, realocação destas para cotas acima da linha de remanso para cheias com TR de

100 anos, acrescida de 2 metros de folga.

§ 12 As condições de operação poderão ser revistas e ampliadas por Resolução específica a

ser emitida pela ANA, após a entrada em operação da obra hidráulica.

Page 202: Manual de Outorga

76

§ 13 As estruturas de captação dos usuários localizados no rio Pardo no trecho entre a

barragem de Berizal e o início do Reservatório de Machado Mineiro deverão ser readequadas pelo usuário.

§ 14 O Autorizado deverá apresentar à ANA, no prazo de 180 dias, contados a partir da data

de publicação desta autorização, o Plano de Contingência e o Plano de Ação de Emergência, conforme

Resolução CNRH no 37/2004, segundo diretrizes a serem publicadas pela ANA.

Art. 3o Esta autorização poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o O Autorizado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente autorização.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Autorizado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta autorização poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à

ANA, com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta autorização, está sujeito à cobrança, nos

termos dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o O Autorizado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

autorização emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 203: Manual de Outorga

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Modelo 38 – Combate a Incêndio

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E COBRANÇA DA AGÊNCIA NACIONAL DE

ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela Diretoria

Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio da

Resolução no 542, de 3 de novembro de 2004, e republicada no D.O.U de 22 de dezembro de 2004, torna

público que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000748/2005-18,

e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Braskarne Comércio e Armazéns Ltda, doravante denominada Outorgada,

CNPJ no 82.109.265/0001-97, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água do Rio Itajaí Açú,

com a finalidade de outros usos (combate à incêndio), em sua empresa localizada à Rua Blumenau no 658,

Município de Itajaí, Estado de Santa Catarina, com as seguintes características:

I - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 26o53'48'' de Latitude Sul e 48

o40'05'' de

Longitude Oeste; e

b) vazão máxima instantânea captada 120,0 m3/h (33,33 L/s), durante 1 h/dia, 12 dias/ano,

perfazendo um volume máximo anual captado de 1.440,0 m3.

II - ponto de lançamento de efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento dos efluentes tratados: 26o53'48'' de

Latitude Sul e 48o40'05'' de Longitude Oeste; e

b) vazão média de lançamento de efluentes tratados de 6,0 m3/h (1,67 L/s), durante 24 h/dia,

todos os dias do ano, perfazendo um volume mensal lançado de 4.464,0 m3.

c) concentração de DBO5,20: 60,0 mg/L;

d) vazão de diluição referente à de DBO5,20: 82,5 m3/h; e

e) vazão indisponível referente à de DBO5,20: 88,5 m3/h.

§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

§ 2o A Outorgada deverá adaptar as estruturas hidráulicas de captação e lançamento do

empreendimento às variações de níveis do rio Itajaí-Açu.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, podendo ser

suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas

na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

Page 204: Manual de Outorga

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II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III – incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, do inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 205: Manual de Outorga

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Modelo 39 – Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica - DRDH

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA, no uso da

atribuição que lhe confere o inciso XVII do art. 16 do Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 9, de

17 de abril de 2001, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA, em sua .........a Reunião Ordinária,

realizada em .......de....................de 2006, considerando o disposto no art. 7o da Lei n

o 9.984, de 17 de julho

de 2000, e em resposta à solicitação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, processo no

_____.______/200_-__, resolveu:

Art. 1o Declarar reservada, na seção do Rio do Braço, as vazões naturais afluentes

subtraídas das vazões médias mensais apresentadas no Inciso I, destinadas ao atendimento de outros usos,

com a finalidade de garantir a disponibilidade hídrica necessária à viabilidade do aproveitamento

hidrelétrico Fazenda Santana, Município de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro, com as seguintes

características:

I - coordenadas geográficas do eixo do barramento: 22º 46’ 44’’ de Latitude Sul e 44º 12’

53’’ de Longitude Oeste;

II - vazões destinadas aos múltiplos usos a montante: 19L/s, 29L/s, 39L/s e 49L/s, referentes

aos anos de 2005, 2015, 2025 e 2035, respectivamente;

III - nível d’água máximo normal a montante: 625,00m;

IV - nível d’água máximo maximorum: 627,50m;

V - nível d’água mínimo normal a montante: 625,00 m;

VI - área inundada do reservatório no nível d’água máximo normal: 0,055 km2;

VII - área inundada do reservatório no nível d’água máximo maximorum: 0,075 km2;

VIII - volume do reservatório no nível d’água máximo normal: 0,248 hm3;

IX - altura máxima da barragem: 16,00 m;

X – Extensão máxima do trecho entre a barragem e a casa de força: 913,85 m;

XI - potência instalada: 9,6 MW;

XII - vazão máxima turbinada: 11,04 m3/s;

XIII - vazão mínima remanescente, no trecho entre a barragem e a casa de força: 1,30 m3/s

na fase de enchimento e 0,64 m3/s na fase de operação, podendo ser igualada à vazão afluente quando essa

for inferior aos valores definidos.

Art. 2o As características apresentadas no art.1

o poderão ser alteradas mediante solicitação

da ANEEL acompanhada de estudo técnico específico.

Page 206: Manual de Outorga

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Parágrafo Único. As vazões mínimas a que se refere do art.1o, inciso XIII, somente poderão

ser alteradas mediante solicitação da ANEEL acompanhada de estudo técnico específico aprovado pelo

órgão ambiental responsável.

Art. 3o A Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução:

I - não confere direito de uso de recursos hídricos e se destina a reservar a vazão a ser

outorgada, possibilitando, ao investidor, o planejamento de seu empreendimento;

II - será transformada, automaticamente, pela ANA, em outorga de direito de uso de

recursos hídricos ao titular que receber da ANEEL a concessão ou a autorização para o uso do potencial de

energia hidráulica;

III - tem prazo de validade de três anos, contado a partir da data de publicação desta

resolução, podendo ser renovada, mediante solicitação da ANEEL, por igual período; e

IV - poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em definitivo ou por tempo determinado, no

caso de incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e em caso de indeferimento

ou cassação da Licença Ambiental pelo órgão competente.

Art. 4o As condições de operação do reservatório do aproveitamento hidrelétrico serão

definidas e fiscalizadas por esta Agência, em articulação com o Operador Nacional do Sistema – ONS,

conforme disposição da Lei no 9.984, de 2000, art. 4

o, inciso XII e §3

o.

Art. 5o A Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução,

poderá ser revista:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos

indicarem a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de

ações para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.

Art. 6o Esta Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica não dispensa, nem substitui

a obtenção, pelo declarado, de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação

federal, estadual ou municipal.

Art. 7o O direito de uso de recursos hídricos oriundo da Declaração de Reserva de

Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução, estará sujeito à cobrança, nos termos da legislação

pertinente.

Art. 8o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DIRETOR-PRESIDENTE DA ANA

Page 207: Manual de Outorga

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Modelo 40 – Desistência de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O DIRETOR-PRESIDENTE SUBSTITUTO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

– ANA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVII e o § 2o do Regimento Interno, aprovado pela

Resolução no 348, de 20 de agosto de 2007, com fundamento no inciso V do art. 12 da Lei n

o 9.984, de 17 de

julho de 2000, torna público, com base no que consta do Processo no 02501.000162/2005-45 e na delegação

que lhe foi conferida pela Diretoria Colegiada por intermédio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007,

que resolveu:

Art. 1o Tornar sem efeito, por motivo de desistência do Outorgado, a Resolução n

o 095, de

09 de março de 2005, emitida pela Agência Nacional de Águas - ANA, publicada no Diário Oficial da União

em 14 de março de 2005, a qual outorgou a Vilson Stern, CPF no 644.084.429-68, o direito de uso de

recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes,

situado no rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de Chavantes, Estado de São

Paulo, a partir desta data.

Art. 2o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DIRETOR-PRESIDENTE SUBSTITUTO DA ANA

Page 208: Manual de Outorga

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Modelo 41 – Dessedentação Animal

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001669/2006-05, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a HE Indústria e Comércio de Carnes Ltda, CNPJ n

o 06.214.277/001-01,

doravante denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água com a

finalidade de dessedentação animal e diluição de efluentes industriais tratados no rio Preto, na propriedade

denominada Chácara Capim Branco, Município de Unaí, Estado de Minas Gerais, com as seguintes

características;

I - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 16o 20' 39'' de Latitude Sul e 46

o 53' 34'' de

Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de captação de 8,0 m³/h (2,2 L/s), 3 h/dia, 20 dias/mês, durante 240

dias/ano, perfazendo um volume máximo mensal de 480,0 m³.

II - ponto de lançamento de efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 16o

20' 41'' de

Latitude Sul e 46o 53' 23'' de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de lançamento de efluentes tratados de 15,0 m³/h (4,17 L/s), 10 h/dia, 20

dias/mês, durante 240 dias/ano, perfazendo um volume máximo lançado de 3.000,0 m³.

c) DBO5,20 no efluente: 52,0 mg/L;

d) carga máxima diária: 7,8 kg DBO5,20/dia

e) vazão de diluição de DBO5,20: 73,44 m³/h (20,4 L/s); e

f) vazão indisponível referente à DBO5,20: 79,7 m³/h (22,14 L/s).

Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos

de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, contados a partir

da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por

prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

Page 209: Manual de Outorga

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II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 210: Manual de Outorga

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Modelo 42 – Indeferimento de Pedido de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi

atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,

em sua 210a Reunião Ordinária, realizada em 23 de agosto de 2006, com fundamento no inciso V, art. 12, da

Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n

o 02501.001277/2005-57,

resolveu:

Art. 1o Indeferir, com base no art. 13 da Lei n

o 9.433, de 8 de janeiro de 1997, o pedido de

outorga de direito de uso de recursos hídricos formulado pela empresa Pai Mané Aquicultura Ltda., CNPJ no

07.098.520/0001-28, com a finalidade de aqüicultura, para piscicultura em tanques-rede no reservatório

denominado açude público Pai Mané, pertencente a bacia do Rio São Francisco, Município de Dois Riachos,

Estado de Alagoas, considerando que a atual condição da qualidade de água do açude Pai Mané não

apresenta a segurança adequada para o uso requerido, frente à classe de enquadramento determinada pela

Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

Art. 2o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 211: Manual de Outorga

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Modelo 43 – Indústria (Captação e Diluição de Efluentes)

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 188, de 25 de abril de 2006, publicada no D.O.U de 5 de maio de 2006, torna público que o

Diretor Dalvino Franca, com base no que consta do Processo no 02501.000726/2006-21, e na Delegação que

lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Campelo Indústria e Comércio LTDA., CNPJ n

o 14.664.957/0001-47,

doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para captação de água e diluição de

efluentes tratados no Rio São Francisco, com a finalidade industrial, em suas instalações localizada a

Avenida Paulo Rios Campelo, no 184 - Bairro São Geraldo, Município de Juazeiro, Estado da Bahia, com as

seguintes características:

V - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 09o 25’ 36” de Latitude Sul e 40º 28’ 50”

de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de captação de 100,0 m³/h (27,77 L/s), durante 14 h/dia, perfazendo um

volume máximo diário de 1.400,0 m³, variando conforme consta da Tabela abaixo:

(m3/dia) m3/mês)

Janeiro 100 14 28 1400 39200

Fevereiro 100 14 28 1400 39200

Março 100 14 31 1400 43400

Abril 100 14 30 1400 42000

Maio 100 14 31 1400 43400

Junho 100 14 30 1400 42000

Julho 100 14 31 1400 43400

Agosto 100 14 31 1400 43400

Setembro 100 14 30 1400 42000

Outubro 100 14 31 1400 43400

Novembro 100 14 30 1400 42000

Dezembro 100 14 31 1400 43400

Mês VolumeVazão

(m3/h)

Tempo

(h/dia)

Período

(dias/mês)

II - ponto de lançamento dos efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 09o 25’ 25” de

Latitude Sul e 40º 28’ 36” de Longitude Oeste;

b) vazão máxima de lançamento de efluentes tratados de 53,8 m³/h (14,94 L/s), operando 24

h/dia, perfazendo volume máximo diário de 1.291,2 m³;

c) vazão média de lançamento de efluentes tratados de 43,24 m³/h, durante 24 h/dia,

variando conforme consta da Tabela abaixo:

Page 212: Manual de Outorga

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(m3/dia) m3/mês)

Janeiro 31,88 24 28 765,1 21.423,4

Fevereiro 25,1 24 28 602,4 16.867,2

Março 53,07 24 31 1.273,7 39.484,1

Abril 50,15 24 30 1.203,6 36.108,0

Maio 53,8 24 31 1.291,2 40.027,2

Junho 49,98 24 30 1.199,5 35.985,6

Julho 49,54 24 31 1.189,0 36.857,8

Agosto 46,42 24 31 1.114,1 34.536,5

Setembro 36,82 24 30 883,7 26.510,4

Outubro 50,33 24 31 1.207,9 37.445,5

Novembro 29,4 24 30 705,6 21.168,0

Dezembro 42,39 24 31 1.017,4 31.538,2

Mês VolumeVazão

(m3/h)

Tempo

(h/dia)

Período

(dias/mês)

d) concentração de DBO5,20: 85,0 g/m³;

e) vazão máxima de diluição referente à DBO5,20: 1.076,4 m³/h (299,0 L/s); e

f) vazão máxima indisponível referente à DBO5,20: 1.130,4 m³/h (314 L/s).

Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos

de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a

partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou

por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Page 213: Manual de Outorga

87

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 214: Manual de Outorga

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Modelo 44 – Irrigação

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA

NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi

cometida pela Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de

julho de 2000, por meio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de

fevereiro de 2007, torna público que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do

Processo no 02501.000683/2007-64, e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução,

resolveu:

Art. 1o Outorgar a Usina Boa Vista S.A, CNPJ no 07.603.999/0001-02, doravante

denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água no Reservatório

da Usina Hidrelétrica de Lago Azul, situado no rio Paranaíba, com a finalidade de irrigação, em

uma área de quinhentos e quatro hectares e trinta e oito ares, nas propriedades denominadas

Fazendas Sapé e Barra Alegre II, Município de Paranaiguara, Estado de Goiás, com vazão máxima

total de captação de 500,0m3/h (138,89 L/s), perfazendo um volume total anual de 1.642.500,0 m3,

distribuídos da seguinte forma:

I. ponto de captação 1:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 18º 47’ 38” de Latitude Sul e 50º 25’

19” de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima mensal de captação variando conforme Tabela abaixo:

Mês Vazão de Captação Tempo Período Volume

(m3/h) (L/s) (h/Dia) (dias/mês) Diário

1 Mensal

2

Janeiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Fevereiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Março 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Abril 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Maio 250,0 69,44 10 30 2.500,0 75.000,0

Junho 250,0 69,44 13 30 3.250,0 97.500,0

Julho 250,0 69,44 14 30 2.500,0 105.000,0

Agosto 250,0 69,44 20 30 5.000,0 105.000,0

Setembro 250,0 69,44 17 30 4.250,0 127.500,0

Outubro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Novembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Dezembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Máximo Mensal 250,0 69,44 20 30 5.000,0 150.000,0

Média Mensal (considerando todo o ano) 68.125,0

Média mensal (considerando o período de irrigação) 68.125,0

Total máximo anual 817.500,0 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)

2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)

II. ponto de captação 2:

Page 215: Manual de Outorga

89

c) coordenadas geográficas do ponto de captação: 18º 46’ 59” de Latitude Sul e 50º 28’

24” de Longitude Oeste; e

d) vazão máxima mensal de captação variando conforme Tabela abaixo:

Mês Vazão de Captação Tempo Período Volume

(m3/h) (L/s) (h/Dia) (dias/mês) Diário

1 Mensal

2

Janeiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Fevereiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Março 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Abril 250,0 69,44 2 15 500,0 7.500,0

Maio 250,0 69,44 11 30 2.750,0 82.500,0

Junho 250,0 69,44 12 30 3.000,0 90.000,0

Julho 250,0 69,44 14 30 3.500,0 150.000,0

Agosto 250,0 69,44 20 30 5.000,0 135.000,0

Setembro 250,0 69,44 18 30 4.500,0 127.500,0

Outubro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Novembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Dezembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0

Máximo Mensal 250,0 69,44 20 30 5.000,0 150.000,0

Média Mensal (considerando todo o ano) 66.250,0

Média mensal (considerando o período de irrigação) 66.250,0

Total máximo anual 795.000,0 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)

2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)

§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo da vazão captada.

§ 2o No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, a usuária deverá buscar

uma eficiência de uso da água mínima de 75 % para cada ponto respectivamente.

§ 3o A tomada d’água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a levar

em conta as flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Lago Azul, considerando a

operação dentro do volume útil do reservatório.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos,

podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras

situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I. descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II. conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III. incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV. indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de

águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o,

inciso X e § 2o da Lei no 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I – quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem a

necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

Page 216: Manual de Outorga

90

II – quando for necessária a adequação para garantir as prioridades de uso previstas nos planos de

recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4o, inciso VIII, da Lei no 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação

relativa à outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 217: Manual de Outorga

91

Modelo 45 – Mineração

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000805/2007-12, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Comércio e Extração de Areia e Pedregulho São Sebastião Ltda., CNPJ n

o

45.477.759/0001-06, doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para captação

de água e lançamento de efluentes tratados no rio Ribeira do Iguape, com a finalidade de mineração

(extração de areia), Município de Eldorado, Estado de São Paulo, com as seguintes características:

I - ponto de captação (ponto 01):

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 24º 29’ 58’’ de Latitude Sul e 48° 02’ 41’’

de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de captação de 112,5 m3/h (31,25 L/s), operando 2 h/dia, 20 dias/mês,

durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal captado de 4.500,0 m3 .

II - ponto de captação (ponto 02):

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 24º 29’ 54’’ de Latitude Sul e 48° 02’ 43’’

de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de captação de 112,5 m3/h (31,25L/s), operando 2 h/dia, 20 dias/mês,

durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal captado de 4.500,0 m3 .

III - ponto de lançamento de efluentes tratados (ponto 01):

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 24º 29’ 56’’ de

Latitude Sul e 48° 02’ 42’’ de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de lançamento de efluentes de 106,87 m3/h (29,68L/s), operando 2 h/dia,

20 dias/mês, durante os meses de janeiro a novembro., perfazendo um volume máximo mensal lançado de

4.274,8 m3.

IV - ponto de lançamento de efluentes tratados (Ponto 02):

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 24º 29’ 55’’ de

Latitude Sul e 48° 02’ 41’’ de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima de lançamento de efluentes de 106,87 m3/h (29,68L/s), operando 2 h/dia,

20 dias/mês, durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal lançado de

4.274,8 m3.

Page 218: Manual de Outorga

92

§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

§ 2o A outorga, objeto desta resolução, refere-se ao processo do Departamento Nacional de

Produção Mineral – DNPM no 820.227/1982.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, contados a partir

da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por

prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,

conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 219: Manual de Outorga

93

Modelo 46 – Outorga Preventiva

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público

que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001245/2007-13, e na

Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Emitir Outorga Preventiva de uso de recursos hídricos a Rogério de Medeiros, CPF

no 069.773.108-12, doravante denominado Outorgado, para piscicultura em tanques-rede no Reservatório da

Usina Hidrelétrica de Rosana, situado no rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de

Rosana, Estado de São Paulo, com as seguintes características:

I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde o conjunto de tanques-rede estará

inserido: 22° 35’ 24” de Latitude Sul e 52° 45’ 41” de Longitude Oeste; 22° 35’ 24” de Latitude Sul e 52º

45’ 39” de Longitude Oeste; 22° 35’ 25” de Latitude Sul e 52° 45’ 39” de Longitude Oeste; e 22° 35’ 25” de

Latitude Sul e 52º 45’ 41” de Longitude Oeste 52° 45’ 38.7” de Longitude Oeste; e 22° 35’ 25.2” de

Latitude Sul e 52º 45’ 41.1” de Longitude Oeste;

II - área do espelho de água ocupado pelo conjunto de tanques-rede: 0,32 ha;

III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 600,0 m3;

IV - produção anual máxima de peixe: 179.900,0 kg;

V - carga diária máxima de fósforo gerada no sistema de cultivo: 9,81 kg;

VI - quantidade máxima diária de ração aplicada: 1.108,93 kg/dia; e

VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 1,54%.

Art. 2o A Outorga Preventiva, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de três anos,

podendo ser convertida em outorga de direito de uso de recursos hídricos, por solicitação do Outorgado.

Parágrafo único. A conversão de que trata este artigo dependerá de análise técnica

complementar pela ANA.

Art. 3o Esta Outorga Preventiva não confere o direito de uso dos recursos hídricos e se

destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, ao investidor, o planejamento de seu

empreendimento.

Art. 4o A Outorga Preventiva, objeto desta Resolução, poderá ser suspensa parcial ou

totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação

pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

Page 220: Manual de Outorga

94

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de uso dos recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Art. 5o Esta Outorga Preventiva poderá ser revista, além de outras situações previstas na

legislação pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 6o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 7o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 8o A Outorga Preventiva de que trata o art. 1

o desta Resolução está sujeita à cobrança,

na forma de regulamentação específica.

Art. 9o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 221: Manual de Outorga

95

Modelo 47 – Renovação de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela

Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio

da Resolução no 188, de 25 de abril de 2006, publicada no DOU de 5 de maio de 2006, torna público que o

Diretor Dalvino Franca, com base no que consta do Processo no 02000.000023/2001-39, e na Delegação que

lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Renovar, pelo prazo determinado no art. 2º desta Resolução, a outorga de direito de

uso de recursos hídricos emitida a Adjalma Lagazzi, CPF no 015.625.258-91, doravante denominado

Outorgado, por intermédio da Resolução nº 080, de 02 de abril de 2002, publicada no DOU de 08 de abril de

2002, para captação de água no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas, situado no rio Grande, com a

finalidade de irrigação, em uma área de oitenta hectares, na propriedade denominada Fazenda da Represa de

Furnas, Município de Pimenta, Estado de Minas Gerais, com as seguintes características:

Art. 1o Renovar, pelo prazo determinado no art. 2º desta Resolução, a outorga de direito de

uso de recursos hídricos emitida por intermédio da Resolução nº (numero de res. de outorga que está sendo

renovada)....., de ... de .... de 200..., publicada no DOU de .. de ..... de 200..., em nome de (nome do

beneficiário), (CNPJ ou CPF do beneficiário), doravante denominada Outorgado(a), para captação de água

do rio ................, com a finalidade de .............., em uma área de ........... (o resto permanece o mesmo):

I - coordenadas geográficas do ponto de captação: 20º 37’ 33” de Latitude Sul e 45º 49’

08” de Longitude Oeste; e

II - vazão máxima de captação de 105,0 m3/h (29,17 L/s), variando, mensalmente, conforme

consta na Tabela abaixo:

Vazão Tempo Período

(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário

1Mensal

2

Janeiro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0

Fevereiro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0

Março 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0

Abril 105,0 12 30 1.260,0 37.800,0

Maio 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0

Junho 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0

Julho 105,0 0 0 0,0 0,0

Agosto 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0

Setembro 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0

Outubro 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0

Novembro 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0

Dezembro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0

Máximo 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0

23.975,0

26.154,5

287.700,01Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)

Média mensal (considerando o período de irrigação)

2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)

Total anual

Média mensal (considerando todo o ano)

Volume (m3)

Mês

§ 1o O Outorgado deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo da vazão captada.

Page 222: Manual de Outorga

96

§ 2o A tomada d’água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a

levar em conta as flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas, considerando a

operação dentro do volume útil do reservatório.

§ 3o No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá

buscar uma eficiência de uso da água de no mínimo 95%.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a

partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou

por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque

de águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso

X e § 2o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 223: Manual de Outorga

97

Modelo 48 – Suspensão de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS -ANA, no uso da

atribuição que lhe confere o art. 13, inciso III, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o

que determina o inciso I do art. 1º e o inciso I do art. 15 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e os arts.

13, 24 e 30 da Resolução nº 16 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, de 8 de maio de 2001, e, ainda,

o que consta do Processo no 02000.005487/99-19, resolve:

Art.1o Tornar público que a Diretoria Colegiada da ANA, com fundamento no art.12, inciso V, da

Lei no 9.984, de 2000, decidiu, em sua 34ª Reunião Ordinária, realizada em 14 de janeiro de 2002,

suspender, em definitivo, a outorga de direito de uso de recursos hídricos, para captação de água no Lago

de Sobradinho, Rio São Francisco, autorizada mediante a Portaria nº 185, de 31 de dezembro de 1999,

emitida pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, a Paulo Fernandes

Teixeira Moura, CPF nº 103.545.734-20, com a finalidade de irrigação em vinte e sete hectares, na Fazenda

Glória (Fazenda Riacho Doce), Município de Remanso, Estado da Bahia, com as seguintes características:

I. vazão máxima de 119,00m3/h (33,05 l/s), durante 9h/dia, 26 dias/mês, correspondendo ao

volume total de 1.071,00m3/dia;

II. coordenadas geográficas de captação: 09º 40’ 51” de latitude sul e 42º 04’ 26” de longitude

oeste.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DIRETOR-PRESIDENTE DA ANA

Page 224: Manual de Outorga

98

Modelo 49 – Termelétrica

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi

atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,

em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2006, com fundamento no inciso

V, art. 12, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n

o

02501.000756//2001-22, resolveu:

Art. 1o Outorgar a Usina Termelétrica Seival S.A, doravante denominada Outorgada, CNPJ

no 05.132.203/0001-55, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água no Reservatório da

Barragem II e lançamento de efluentes tratados sobre a crista do vertedor do Reservatório da Barragem I,

localizado no Arroio Candiota, com a finalidade de geração térmica de energia elétrica, Município de

Candiota, Estado do Rio Grande do Sul, com as seguintes características:

I - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 31º 32’ 25” de Latitude Sul e 53º 40’ 18”

de Longitude Oeste; e

b) vazão máxima da captação de 1.620,0 m3/h (450,0 L/s), operando 24 h/dia, durante todos

os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual captado de 38.880,0 m3/dia.

II - ponto de lançamento dos efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento dos efluentes tratados: 31º 33’ 26” de

Latitude Sul e 53º 40’ 11” de Longitude Oeste;

b) vazão máxima de lançamento dos efluentes tratados de 316,0 m3/h (87,8 L/s), operando

24 h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual lançado de 7.584,0 m3/dia;

c) concentração máxima de DBO5,20: 40,0 mg/L;

d) carga máxima de DBO5,20: 303,4 kg/dia;

e) vazão de diluição para DBO5,20: 2.212,6 m3/h (614,6 L/s);

f) temperatura do efluente inferior a 40,0 ºC;

g) vazão de diluição para temperatura: 1.791,0 m3/h (497,5 L/s); e

h) vazão indisponível total de 2.527,2 m3/h (702,0 L/s).

§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo das vazões captadas e lançadas.

Page 225: Manual de Outorga

99

§ 2o A Outorgada deverá implantar estações de monitoramento de vazão, de qualidade de

água e de transporte de sedimentos, a montante do reservatório da Barragem II e a jusante do reservatório da

Barragem I, devendo manter em seu poder as informações coletadas nessas estações.

§ 3o A vazão mínima a ser mantida para jusante da Barragem I não poderá ser inferior a

187,0 L/s.

§ 4o A tomada d’ água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a

levar em conta as flutuações de nível do Reservatório da Barragem II, situado no Arroio Candiota,

considerando a operação dentro do volume útil do reservatório.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 1

o de janeiro de 2025, podendo ser

suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas

na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.

Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque

de águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso

X e § 2o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas, e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir as prioridades de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução, bem como os dados produzidos pelo monitoramento disposto no

§2o, item I, do art. 1

o.

Art. 9o Esta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, a Resolução ANA n

o 143, de 15

de março de 2004.

Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 226: Manual de Outorga

100

Modelo 50 – Transferência de Outorga

RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL

DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi

atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,

em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2007, com fundamento no inciso

V, art. 12, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n

o

02000.001126/2000-35, e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:

Art. 1o Transferir, para LA Celulose e Papel Ltda., CNPJ n

o 08.246.572/0001-67, doravante

denominada Outorgada, com base no art. 2o da Resolução n

o 16, de 08 de maio de 2001, do Conselho

Nacional de Recursos Hídricos, o direito de uso dos recursos hídricos obtido pela Votorantin Celulose e

Papel S.A, CNPJ no 60.643.228/0159-00, por intermédio da Resolução n

o 302, de 31 de julho de 2006,

publicada no DOU de 9 de agosto de 2006, relativo à outorga para captação de água e lançamento de

efluentes tratados no rio Mogi-Guaçu, com a finalidade industrial, em suas instalações localizadas na

Fazenda Guatapará, Município de Luiz Antônio, Estado de São Paulo, com as seguintes características:

I - ponto de captação:

a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 21º 34' 21" de Latitude Sul e 47º 54' 57"

de Longitude Oeste;

b) vazão média de captação de 3.135,0 m3/h (870,8 L/s), operando 24 h/dia, durante todos

os dias do ano; e

c) vazão máxima instantânea de captação de 5.089,0 m3/h (1.413,6 L/s).

II - ponto de lançamento de efluentes tratados:

a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 21o

34' 20" de

Latitude Sul e 47º 54' 49" de Longitude Oeste;

b) vazão média de lançamento de 2.850,0 m3/h (791,7 L/s), operando 24 h/dia, durante todos

os dias do ano;

c) vazão máxima instantânea de lançamento de 2.880,0 m3/h (800,0 L/s);

d) concentração de DBO5,20 no efluente lançado: 45,0 mg/L;

e) vazão de diluição referente à DBO5,20: 28.800,0 m3/h (8.000,0 L/s);

f) vazão de diluição referente à temperatura: 16.320,0 m3/h (4.533,3 L/s); e

g) vazão indisponível: 31.680,0 m3/h (8.800,0 L/s).

§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição

para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.

Page 227: Manual de Outorga

101

§ 2o A Outorgada, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de publicação

desta Resolução, deverá implantar, operar e manter em funcionamento equipamentos de medição para

monitoramento contínuo da vazão captada e transmitir à ANA, por meio da Declaração Anual de Uso de

Recursos Hídricos, a relação dos volumes medidos a cada mês, disponível do site: www.ana.gov.br, em

adequação ao disposto na Resolução ANA no 425, de 4 de agosto de 2004, sob pena de suspensão da outorga

concedida.

Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 27 de novembro de 2007, podendo

ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações

previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:

I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;

II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;

III - incidência nos arts. 15 e 49, da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e

IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.

§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme

previsto no art. 4o, inciso X e § 2

o, da Lei n

o 9.984, de 2000.

§ 2o A Outorgada deverá suspender, temporariamente, a captação de água e o lançamento de

efluentes tratados, sempre que ocorrer vazão residual do curso d’ água igual ou inferior a 32,4 m3/s, no

trecho que compreende a captação e o lançamento, até que seja restabelecido o fluxo que permita preservar a

referida vazão mínima.

Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação

pertinente:

I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem

a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e

II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações

para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.

Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à

vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.

Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,

alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.

Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,

com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.

Parágrafo único. Para renovação da outorga, deverá ser apresentado um relatório de

avaliação das possíveis interferências da obra de desassoreamento, constantes do processo no

02000.004116/2000-51, sobre o regime do corpo hídrico.

Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos

dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4

o, inciso VIII, da Lei n

o 9.984, de 2000.

Page 228: Manual de Outorga

102

Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou

prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à

outorga emitida por meio desta Resolução.

Art. 9o

A outorga, objeto desta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, àquela

emitida pela Resolução ANA no 302, de 31 de julho de 2006.

Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

Page 229: Manual de Outorga

1

ANEXO E – Contatos nas Áreas de Outorga dos Órgãos Gestores Estaduais e do Distrito

Federal

ACRE - Instituto do Meio Ambiente do Acre - IMAC

Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro

CEP 69.900-120 - Rio Branco - Acre

Telefones: PABX (68) 3224-5497 / FAX (68) 3224-5694

Email: [email protected]

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), criado pela Lei Estadual no

851, de 23/01/86, é um

órgão autônomo da administração indireta, conforme disposto no artigo 3º do Decreto nº 97, de

15/03/1975. O IMAC, sediado em Rio Branco, é vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente

e Recursos Naturais (SEMA). O Instituto é responsável pelo Licenciamento, Monitoramento e

Fiscalização Ambiental no Estado do Acre.

A Lei Estadual no

1.500, de 15 de julho de 2003 - que institui a Política Estadual de Recursos

Hídricos - estabelece que as outorgas de direito de uso de recursos hídricos serão emitidas pelo

Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), ouvidos os respectivos comitês de bacia, quando

houver.

A legislação de recursos hídricos no estado ainda não está regulamentada quando à procedimentos e

critérios de outorga, não sendo, portanto, emitidas ainda as outorgas de direito de uso de recursos

hídricos.

ALAGOAS - Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMARH

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos

Rodovia AL 101 Norte, Km 05, S/N - Jacarecica - Alagoas

Telefone: (82) 3315-2680

Email: [email protected]

Contato: Roberto Lobo: (82) 3315-2675

A Lei nº 5.965, de 10 de novembro de 1997, estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos e

institui o Sistema Estadual Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A outorga de direito

de uso de recursos hídricos é regulamentada pelo Decreto Estadual no 06, de 23 de janeiro de 2001.

A SEMARH é o órgão responsável pela emissão de autorizações por meio das Licenças de Obras

Hídricas, Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos ou Isenções de Outorga. A Licença de

Obra Hídrica é um instrumento de cadastramento e controle, instituído pela Portaria no

037 -

SERHI, de 13 de agosto de 2001.

Page 230: Manual de Outorga

2

AMAPÁ – Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA

Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Av. Mendonça Furtado, 53 - Bairro Centro

CEP 68900-060 - Macapá - Amapá

Telefones: (96) 3212-5301 / 32125375

Fax: (96) 32125303

Email: [email protected]

A Política Estadual de Recursos Hídricos no Amapá foi instituída pela Lei Estadual no

686, de 07 de

junho de 2002. A Lei no

686/2002 estabelece a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA)

como sendo o órgão gestor de recursos hídricos e, portanto, responsável por outorgar o direito de

uso das águas superficiais e subterrâneas de domínio do Estado.

Não há regulamentação da Lei, com referência a procedimentos e critérios de outorga, não sendo

ainda emitidas as outorgas de direito de uso de recursos hídricos.

AMAZONAS – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM

Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas

Rua Mário Ipyranga Monteiro, 3280 - Parque 10 de Novembro

CEP 69050-030 - Manaus - Amazonas

Telefone: (92) 3643 -2316

Email: www. ipaam.am.gov.br

Contato: Rosa Mariette: (92) 3646-2358

A Política Estadual de Recursos Hídricos foi instituída pela Lei Estadual no

2.712, de 28 de

dezembro de 2001.

O IPAAM - órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável (SDS), é a instituição responsável pela emissão das outorgas de direito de uso de

recursos hídricos, no Estado do Amazonas.

A Gerência de Recursos Hídricos e Minerais do IPAAM tem como finalidade analisar e emitir

pareceres sobre pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos, bem como implantar e

manter atualizados os cadastros de usuários de águas superficiais e subterrâneas no Estado.

BAHIA – Instituto de Gestão das Águas e Clima - INGÁ

Instituto de Gestão das Águas e Clima - INGÁ

Av. ACM, nº 357 - Itaigara

CEP 41.825-000 - Salvador - Bahia

Telefone: (71) 3116-3200

Fax. (71) 3355-1400

Home Page: www. inga.ba.gov.br

Contato: Luiz Henrique Pinheiro: (71) 3116-3232

O Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) foi criado pela Lei Estadual no 11.050, de 06 de

Junho de 2008, substituindo a Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). O INGÁ é uma

autarquia da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMA) e tem como principal finalidade gerir

e executar a Política Estadual de Recursos Hídricos e de Prevenção, Mitigação e Adaptação dos

Efeitos das Mudanças Climáticas.

Page 231: Manual de Outorga

3

A Diretoria de Regulação do INGÁ tem por finalidade estabelecer e aplicar os critérios de

gerenciamento do uso, da qualidade e da conservação dos recursos hídricos superficiais e

subterrâneos de domínio do Estado da Bahia, da outorga de direito de uso da água, planejar,

coordenar, executar, acompanhar e fiscalizar as ações relacionadas aos usos dos recursos hídricos,

bem como implementar e gerir o cadastro estadual de usuários da água, subsidiando o processo de

alocação negociada de águas entre usuários de recursos hídricos, além de suporte aos órgãos

colegiados na mediação dos conflitos pelos usos das águas.

CEARÁ – Secretaria dos Recursos Hídricos - SRH e Companhia de Gestão dos Recursos

Hídricos do Ceará - COGERH

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará - SRH

Av. General Afonso Lima s/n - Edifício SEDUC, BL C - 1º andar - Cambeba

Centro Administrativo Governador Virgílio Távora

CEP 60.819-900 - Fortaleza - Ceará

Telefones: (85) 3101-3995

Fax: (85) 3101-4049

Contato: Antônio Martins da Costa (85) 3101-4000

Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - COGERH

Rua Adualdo Batista, 1550 - Parque Iracema

CEP: 60.824.140 - Fortaleza - Ceará

Telefone: (85) 3218-7020

Fax: (85) 3218-7032

Contato: Paulo Miranda Pereira (85) 3218-7644

A Lei Estadual no 11.996, de 24 de julho de 1992 dispõe sobre a Política Estadual de Recursos

Hídricos e institui o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos. A Lei no 11.996/1992

estabelece a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) como responsável pela emissão das outorgas de

direito de uso de recursos hídricos.

A Lei Estadual no 11.996, de 24 de julho de 1992, que criou a Companhia de Gestão de Recursos

Hídricos do Ceará – COGERH estabeleceu como finalidade precípua o gerenciamento da oferta dos

recursos hídricos constantes dos corpos d'água superficiais e subterrâneos de domínio do Estado,

visando a equacionar as questões referentes ao seu aproveitamento e controle, operando, para tanto,

diretamente ou por subsidiária ou ainda por pessoa jurídica de direito privado, mediante contrato,

realizado sob forma remunerada.

A Portaria SRH no 048/2002 autorizou a Diretoria de Administração de Recursos Hídricos a expedir

outorgas preventivas, e a Portaria SRH no 220/2002 autorizou a COGERH a receber e protocolar

pedidos de outorga de uso dos recursos hídricos e de licenças para obras de oferta hídrica.

DISTRITO FEDERAL – Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal –

ADASA

Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal - ADASA

Setor de Áreas Isoladas Norte - Estação Rodoferroviária de Brasília, Sobreloja - Ala Sul

CEP: 70631-970 - Brasília - Distrito Federal

Telefone: (61)3961-4956 / (61) 3961-4957

Contato: Diógenes Mortari (61) 3961-4986

Page 232: Manual de Outorga

4

A Lei Distrital n° 2.725, de 13 de junho de 2001, institui a Política de Recursos Hídricos e cria o

Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Distrito Federal.

A Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal - ADASA foi criada como uma

autarquia, órgão independente, dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com

prazo de duração indeterminado.

Desde a criação da ADASA/DF pela Lei n° 3.365, de 16 de junho de 2004, a competência de

outorgar o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal,

passou a ser desta agência, a qual concede outorgas produzidas e gerenciadas na Superintendência

de Outorga - SOUT, conforme as diretrizes estabelecidas na Resolução/ADASA nº 350, de 23 de

junho de 2006.

ESPÍRITO SANTO - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA

Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA

BR 262, Km 0 S/N - Jardim América

CEP: 29140-500 - Cariacica - Espírito Santo

Telefones: (27) 3136-3484 / (27) 3136-3430 / (27) 3136-3502

Email: [email protected]

Contato: Robson Monteiro dos Santos (27) 3136-3525

A Política Estadual de Recursos Hídricos no Espírito Santo foi instituída pela Lei Estadual no5.818,

de 30 de dezembro de 1998.

A Lei Complementar no

248, de 28 de junho de 2002, criou o Instituto Estadual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos - IEMA, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos - SEAMA. A Lei no 248/2002 atribui ao IEMA a competência de analisar as

solicitações e expedir as outorga de direito de uso dos recursos hídricos, efetuando a sua

fiscalização.

GOIÁS - Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH

Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH

Rua 82, S/N - Praça Cívica - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - Centro

CEP: 74.083-010 - Goiânia - Goiás

Telefone: (62) 3201-5168

Fax: (062) 3201-5165

Email: [email protected]

Contato: Ana Paula Fioreze (62) 3201-5152; João Ricardo Raiser (062) 3201-5153

A Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Goiás foi instituída pela Lei Estadual no

13.123, de 16 de julho de 1997, sendo atribuição da SEMARH a emissão das outorgas de direito de

uso de recursos hídricos

A análise dos processos de outorga é realizada pela Superintendência de Recursos Hídricos da

SEMARH, de acordo com diretrizes da Portaria SEMARH no

130, de 16 de abril de 1999, que

regulamenta a emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos.

A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos – AGR, criada pela

Lei Estadual no

13.550, de 11 de novembro de 1999 e regulamentada pela Lei no

13.569, de 27 de

Page 233: Manual de Outorga

5

dezembro de 1999, tem a função, dentre outras especificadas em Lei, de controlar e fiscalizar os

marcos regulatórios relativos ao saneamento básico e aos recursos hídricos.

MARANHÃO - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA

Av. Colares Moreira - Quadra 19 - Casa 09 - Calhau

CEP: 65.075-440 – São Luiz - Maranhão

Telefone: (98) 3235-7981

Fax: (98) 3235-7981

Contato: Rafael Gerude (98) 3218-8958

A Lei no

8.149, de 15 de junho de 2004, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o

Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos. Segundo a Lei no

8.149/2004, a SEMA

é o órgão gestor de recursos hídricos no Estado, sendo responsável pela emissão das outorgas de

direito de uso de recursos hídricos.

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH/MA, criado por Decreto Estadual, deverá

estabelecer diretrizes e critérios para a emissão das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos

no Estado do Maranhão.

MATO GROSSO - Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA

Centro Político Administrativo Palácio Paiaguás, Rua C,

CEP 78050-970 -Cuiabá - Mato Grosso

Telefone: (65) 3613-7200

Email: [email protected]

Contato: Ellen K. Kuntze Pantoja (65) 3613-7269

A Lei Estadual no

6.945, de 05 de novembro de 1997 dispõe sobre a Política Estadual de Recursos

Hídricos. A captação de águas superficiais com a finalidade de irrigação foi regulamentada pelo

Conselho Estadual de Recursos Hídricos por meio da Resolução no 03 de 11 de dezembro de 2003.

O Decreto no

336, de 06 de junho de 2007, que regulamenta a outorga de direito de uso de recursos

hídricos e adota outras providências, estabelece a SEMA como responsável pela análise e emissão

das outorgas de direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio do estado de

Mato Grosso, por meio de autorizações. A SEMA pode também emitir outorgas preventivas de uso

de recursos hídricos, possibilitando aos investidores, o planejamento de empreendimentos que

necessitem desses recursos.

Os critérios técnicos para a análise e emissão das outorgas de direitos de uso de recursos hídricos,

envolvendo as vazões de referência e percentuais outorgáveis, são estabelecidos pelo CEHIDRO,

mediante proposta da SEMA.

MATO GROSSO DO SUL – Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul

Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul – IMASUL

Rua Desembargador Leão Neto do Carmo, S/N - Quadra 03 -Setor 03 - Parque dos Poderes

CEP 79.031-902 – Campo Grande – Mato Grosso do Sul

Telefone: (67) 3318-5600

Contato: Angélica Haralampidou (67) 3318-5714

Page 234: Manual de Outorga

6

A Lei no

2.406, de 29 de janeiro de 2002, publicada no Diário Oficial do Estado, de 30 de dezembro

de 2002, instituiu a Política Estadual dos Recursos Hídricos e criou o Sistema Estadual de

Gerenciamento dos Recursos Hídricos, no Estado do Mato Grosso do Sul.

A Lei no

2.406/2002 designa a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Cultura e Turismo, atual

Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia,

como responsável pela emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos.

A Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SUPEMA é o órgão responsável por

organizar ações e estabelecer as políticas ambientais, tendo suas principais atividades direcionadas

para as áreas de pesca, biodiversidade, recursos florestais, recursos hídricos, controle ambiental e

educação ambiental.

A atuação do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL) é voltada à

implantação e consolidação da gestão ambiental no Estado de Mato Grosso do Sul. No plano de

metas do IMASUL estão previstos programas e projetos que contemplam a biodiversidade, os

recursos hídricos, o controle ambiental e a educação ambiental, dentre outros, como continuidade ao

plano de gestão estabelecido para o meio ambiente.

Gerência de Recursos Hídricos está inserida no organograma funcional do Instituto de Meio

Ambiente Pantanal (IMAP), tendo como atribuição primordial implementar a Política Estadual de

Recursos Hídricos.

MINAS GERAIS - Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Rua Espírito Santo, 495 – 12º andar - Bairro Centro

CEP: 30160-030 – Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3219-5000

Home Page: www. igam.mg.gov.br

Contato: Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixão (31) 3219-5985

Email: [email protected]

A Lei Estadual no

13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a Política Estadual de

Recursos Hídricos, estabelece que as outorgas de direito de uso de recursos hídricos efetivar-se-ão

por atos administrativos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM.

O IGAM foi criado em 17 de julho de 1997, sendo vinculado à Secretaria de Estado de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). No âmbito federal, o órgão integra o Sistema

Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SNGRH).

Na esfera estadual, o IGAM integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA) e o Sistema

Estadual de Recursos Hídricos (SEGRH).

A legislação sobre recursos hídricos no Estado de Minas Gerais compõe-se ainda pelos dispositivos

do Decreto Estadual no

41.578, de 08 de março de 2001, que regulamenta a Lei no

13.199/1999,

pelas Deliberações Normativas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/MG) e pelas

Portarias Administrativas do IGAM.

PARÁ - Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA

Travessa Lomas Velentinas, 2717

Page 235: Manual de Outorga

7

CEP: 66.095-770 - Belém - Pará

Telefone: (91) 3184-3341

Fax: (91) 3276-8564

Contato: Manoel Imbiriba Junior (91) 3484-3328

A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos

Hídricos do Estado do Pará foram instituídos por meio da Lei Estadual no

6.381 de 25 de julho de

2001. O Decreto no

5.565, de 11 de outubro de 2002 definiu a Secretaria Executiva de Estado de

Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - SECTAM como o órgão gestor dos recursos hídricos.

Por meio da Lei Estadual no

7.026, de 30 de julho de 2007, a SECTAM passa a denominar-se

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, tendo por finalidade planejar, coordenar,

supervisionar, executar e controlar as atividades setoriais, que visem à proteção, conservação e

melhoria do meio-ambiente, através da execução das políticas estaduais do Meio Ambiente e dos

Recursos Hídricos.

O Decreto Estadual no

746, de 27 de dezembro de 2007, que aprova o Regimento Interno da SEMA,

cria a Gerência de Outorga, Cobrança e Compensação, subordinada diretamente à Coordenadoria de

Regulação, por sua vez, subordinada à Diretoria de Recursos Hídricos, competindo a esta Gerência

efetivar a outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos.

A Resolução CERH no 03, de 03 de setembro de 2008, dispõe sobre a outorga de direito de uso de

recursos hídricos e dá outras providências.

PARAÍBA – Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA

Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA

Av. Epitácio Pessoa, 1457 – 2º andar – Bairro dos Estados

CEP: 58.030-001 – João Pessoa - Paraíba

Telefone: (83) 3211-6450

Contato: Ana Emília Duarte B. Paiva (83) 3211-6457 / 5512

Email: [email protected]

No Estado da Paraíba a outorga de direito de uso de recursos hídricos está disciplinada pelos

seguintes diplomas legais: Lei Estadual no

6.308, de 02 de julho de 1996, com nova redação dada

pela Lei Estadual no

8.446, de 28 de dezembro de 2007, que institui a Política Estadual de Recursos

Hídricos e Lei Estadual no

7.779, de 07 de julho de 2005, que cria a Agência Executiva de Gestão

das Águas do Estado da Paraíba - AESA e que, no seu artigo 5º, dispõe sobre a emissão da outorga

de direito de uso dos recursos hídricos em corpos de água de domínio do estado.

O Decreto Estadual no

19.260, de 31 de outubro de 1997, regulamenta a outorga de direito de uso

dos recursos hídricos e dá outras providências. O Decreto Estadual no

26.224, de 14 de setembro de

2005, que dispõe sobre a regulamentação e a estrutura básica da AESA e dispõe sobre as

competências da Gerência Executiva de Outorga e Licença de Obras Hídricas.

Compete à AESA, de acordo com o disposto no Decreto Estadual no

26.224/ 2005, analisar, instruir

os processos e emitir parecer sobre a licença de obras hídricas e de outorga de direito de uso de

recursos hídricos, cabendo à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente -

SECTMA, conjuntamente com a AESA, a emissão das licenças e outorgas.

Page 236: Manual de Outorga

8

PARANÁ – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento

Ambiental - SUDERHSA

Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental -

SUDERHSA

Rua Santo Antônio, 239 – Bairro Rebouças

CEP: 80.230-120 - Curitiba - Paraná

Telefone: (41) 3213- 4700

Contato: Norberto Ramon (41) 3213-4746

Email: [email protected]

A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos

Hídricos do Estado do Paraná foram instituídos por meio da Lei Estadual no 12.726, de 26 de

novembro de 1999. O Decreto Estadual no

2.317, de 17 de julho de 2000, define as atribuições da

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA e da SUDERHSA, sendo que

compete à Superintendência outorgar e suspender o direito de uso da água, mediante procedimentos

próprios.

O Decreto Estadual no

4.646, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre o regime de outorga de

direito de uso de recursos hídricos e dá outras providências, delega à SUDERHSA a função de

poder público outorgante e, estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para o

processamento dos requerimentos de outorga.

PERNAMBUCO - Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco - SRH

Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco

Av. Cruz Cabugá, 1111 - Bairro Santo Amaro

CEP: 50.040-000 - Recife - Pernambuco

Telefone: (81) 3184- 2500

Home Page: www. sirh.srh.pe.gov.br

Contato: Simone Rosa da Silva (81) 3184-2577

Email: [email protected]

Constituem a legislação estadual referente aos recursos hídricos a Lei Estadual no

12.984, de 30 de

dezembro de 2005 - que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema

Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - e a Lei Estadual no

11.427, de 17 de janeiro de

1997 - que dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no Estado de

Pernambuco, regulamentada pelo Decreto Estadual no 20.423, de 26 de março de 1998.

A Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco foi criada por meio da Lei Estadual no

13.205, de 19 de janeiro de 2007, com a finalidade de formular e executar as políticas de Recursos

Hídricos, de Saneamento e de Energia do Estado de Pernambuco.

A Secretaria de Recursos Hídricos é o órgão gestor dos recursos hídricos do estado, cabendo-lhe,

além das demais atribuições, a coordenação do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos

Hídricos do Estado de Pernambuco – SIGRH, conforme disposições do Decreto Estadual no 30.329,

de 30 de março de 2007, que aprova o Regulamento da Secretaria de Recursos Hídricos - SRH.

De acordo com o Decreto Estadual no 30.329/2007, compete à SRH a emissão das outorgas de

direito de uso de recursos hídricos.

Page 237: Manual de Outorga

9

PIAUÍ – Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR

Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR

Rua Desembargador Freitas - Centro

CEP: 64.000-240 - Teresina - Piauí

Telefone: (86) 3216 2038

Home Page: www. semar.pi.gov.br

Contato: Pedro Marwell (86) 3216-2038

Email: [email protected]

A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos

Hídricos do Estado do Piauí foram instituídos por meio da Lei Estadual no 5.165, de 17 de agosto de

2000. O Decreto Estadual no

11.341, de 22 de março de 2004, regulamenta a outorga preventiva de

uso e a outorga de direito de uso de recursos hídricos no Estado do Piauí. De acordo com o Decreto

no

11.341/2004, compete à SEMAR/PI a emissão das outorgas preventivas e das outorgas de direito

de uso de recursos hídricos.

A Resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Piauí CERH no

004, de 26

de abril de 2005, dispõe sobre critérios e procedimentos provisórios para a outorga preventiva e para

a outorga de direito de uso de recursos hídricos.

RIO DE JANEIRO - Instituto Estadual do Ambiente - INEA

Instituto Estadual do Ambiente - INEA

Avenida Venezuela, 110, Praça Mauá, Centro

CEP: 00.000-240 – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Telefone: (21) 3216 2038

Home Page: www. serla.rj.gov.br

Divisão de Outorga (SERLA) - Campo de São Cristóvão nº 138, sala 315.

Telefone: (21) 2332-4609

Contato: Cláudia Abreu

Email: [email protected]

A Lei Estadual no 3.239, de 02 de agosto de 1999 instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos

e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. O Decreto Estadual no 15.159, de 24

de julho de 1990, estabelece a Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas - SERLA

como órgão técnico e executor da Política de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado do

Rio de Janeiro.

A Portaria SERLA no 567, de 07 de maio de 2007, estabelece os procedimentos técnicos e

administrativos para emissão de outorga. A Portaria SERLA no 591, de 14 de agosto de 2007,

estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para emissão de declaração de reserva de

disponibilidade hídrica e de outorga para uso de potencial de energia hidráulica para

aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do Estado.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro criou através da Lei Estadual nº 5.101, de 04 de outubro de

2007, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) com a missão de proteger, conservar e recuperar o

meio ambiente para promover o desenvolvimento sustentável. O novo instituto, instalado em 12 de

janeiro de 2009, unifica e amplia a ação de três órgãos ambientais vinculados à Secretaria de Estado

do Ambiente (SEA): a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (FEEMA), a

Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Page 238: Manual de Outorga

10

RIO GRANDE DO NORTE - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos

Hídricos - SEMARH

Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR

Rua Dona Maria Câmara, 1884 – Bairro Capim Macio

CEP: 59.082-430 - Natal - Rio Grande do Norte

Telefone: (84) 3232 2400

Home Page: www. semarh.rn.gov.br

Contato: Vera Castro (84) 3232-2456

Email: [email protected]

A Lei nº 6.908, de 1º de julho de 1996, que dispõe sobre a Política Estadual dos Recursos Hídricos,

instituiu o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos. O Decreto Estadual nº 13.283, de 22

de março de 1997, regulamenta a emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos e a

emissão de licenças de obras de oferta hídrica, previstas no artigo 4º da Lei nº 6.908/1996. A

Secretaria de Recursos Hídricos - órgão central do Sistema Integrado de Gestão dos Recursos

Hídricos - SIGERH é responsável pela concessão das outorgas e emissão das licenças, de acordo

com o Decreto Estadual nº 13.284, de 22 de março de 1997, que regulamenta o SIGERH.

O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte - IGARN é o órgão estadual

responsável pela gestão técnica e operacional dos recursos hídricos em todo o território norte-rio-

grandense. Criado pela Lei nº 8.086, de 15 de abril de 2002, é uma autarquia vinculada à Secretaria

dos Recursos Hídricos, dotada de personalidade jurídica de direito público interno e autonomia

administrativa e financeira, com patrimônio próprio.

RIO GRANDE DO SUL - Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA

Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA

Rua Carlos Chagas, 55 – 11º andar - Centro

CEP: 59.082-430 – Porto Alegre - Rio Grande do Sul

Telefone: (51) 3288-8144

Home Page: www. sema.rs.gov.br

Contato: João Moura (51) 3288-8144

Email: joã[email protected]

A Lei Estadual nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994, instituiu a Política Estadual dos Recursos

Hídricos, regulamentando o artigo 171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. A Lei

Estadual nº 11.560, de 22 de dezembro de 2000 – que introduz alterações na Lei nº 10.350/1994,

criou na Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), o Departamento de Recursos Hídricos (DRH),

como órgão de integração do Sistema de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul.

Em 21 de novembro de 1996, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto

Estadual nº 37.033, regulamentou a outorga de direito de uso da água; em 26 de dezembro de 2002,

por meio do Decreto Estadual nº 42.047, regulamentou disposições da Lei nº 10.350/94, com

alterações relativas ao gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aqüíferos no

Estado do Rio Grande do Sul.

A Portaria Conjunta SEMA/FEPAM nº 47/2008 e anexos, de 25 de agosto de 2008, disciplina ações

de Licenciamento Ambiental Unificado e estabelece fluxo de documentos entre os diversos órgãos

da SEMA e FEPAM, e dá outras providências, com o objetivo de unificar o licenciamento

ambiental das atividades e/ou empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente causadoras

de degradação ambiental, de forma direta ou indireta;

Page 239: Manual de Outorga

11

RONDÔNIA - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM

Estrada do Santo Antônio, 5323 – Bairro Triângulo

CEP 76.805-810 – Porto Velho - Rondônia

Telefone: (69) 3216-1045

Fax: (69) 3216-1059

Home Page: www. sedam.ro.gov.br

Contato: José Trajano (69) 3216-1082

A Lei Complementar nº 255, de 25 de janeiro de 2002, instituiu a Política, criou o Sistema de

Gerenciamento e o Fundo de Recursos Hídricos do Estado de Rondônia. O Decreto Estadual nº

10.114, de 20 de setembro de 2002, regulamentou a Lei Complementar nº 255/2002.

A Portaria SEDAM nº 38, de 17 de fevereiro de 2004, aprovou as Normas que disciplinam o uso

dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos no Estado de Rondônia. A SEDAM é o órgão

gestor responsável pela emissão das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos.

RORAIMA

Não possui ainda legislação relativa à utilização dos recursos hídricos no Estado.

SANTA CATARINA - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável -

SDS

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS

Rua Frei Caneca, 400 - Agronômica

CEP 88.025-060 - Florianópolis – Santa Catarina

Telefone: (48) 3029-9000

Home Page: www. sds.sc.gov.br

Contato: Mauro Silvio Rodrigues (48) 3029-9026

Email: [email protected]

A Lei Estadual nº 9.748, de 30 de novembro de 1994, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos

Hídricos e dá outras providências. O Decreto Estadual nº 4.778, de 11 de outubro de 2006,

regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado, de que trata a

Lei Estadual nº 9.748/1994, e dá outras providências.

De acordo com o Decreto nº 4.778/06, a outorga de direitos de usos dos recursos hídricos é de

responsabilidade única e exclusiva da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável - SDS,

ou sucedânea.

A Portaria SDS nº 035, de 30 de outubro de 2006, dispõe sobre procedimentos de natureza técnica e

administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga.

A Portaria SDS nº 035, de 12 de novembro de 2007, estabelece os procedimentos técnicos e

administrativos para emissão da declaração de reserva de disponibilidade hídrica e de outorga para

uso de potencial de energia hidráulica para aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do

estado de Santa Catarina.

A Portaria SDS nº 036, de 29 de julho de 2008, estabelece os critérios de natureza técnica para

outorga de direito de uso de recursos hídricos para captação de água superficial, em rios de domínio

do estado de Santa Catarina e dá outras providências.

Page 240: Manual de Outorga

12

SÃO PAULO – Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

Rua Boa Vista, 175 - 1º andar - Centro

CEP 01.014-01 - São Paulo - São Paulo

Telefone: (11) 3293-8200

Home Page: www. daee.sp.gov.br

Contato: Leila de Carvalho Gomes (11) 3293-8556 /8557

Email: [email protected]

A Lei Estadual nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991 - alterada pelas Leis Estaduais nos 9.034/94,

10.843/01 e 12.183/05, estabeleceu as normas de orientação à Política Estadual de Recursos

Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O Decreto

Estadual nº 41.258, de 31 de outubro de 1996 – alterado pelo Decreto Estadual nº 50.667/2006,

aprovou o Regulamento da Outorga de Direitos de Uso dos Recursos Hídricos, de que tratam os

artigos 9o a 13 da Lei nº 7.663/1991.

De acordo com o Decreto Estadual nº 41.258/1996, os pedidos de outorga são analisados e deferidos

pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), entidade vinculada à Secretaria de

Saneamento e Energia do Estado de São Paulo.

A Portaria DAEE nº 717 de 12 de dezembro de 1996, aprova a Norma e os Anexos, que disciplinam

o uso dos recursos hídricos no estado de São Paulo.

SERGIPE - Secretaria do Planejamento Ciência e Tecnologia - SEPLANTEC

Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia - SEPLANTEC

Rua Vila Cristina, 1051 – Bairro São José

CEP 49.020-470 – Aracajú – Sergipe

Telefone: (79) 3214-6645

Home Page: www. seplantec-srh.se.gov.br

Contato: Renilda Gomes de Souza (79) 3214-4976

Email: [email protected]

A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos

Hídricos do Estado de Sergipe foram instituídos por meio da Lei Estadual no 3.870, de 25 de

dezembro de 1997. O Decreto Estadual no

18.456, de 03 de dezembro de 1999, regulamenta a

outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado. De acordo com o disposto no

Decreto no

18.456/1999, o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos deve ser

requerido à Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Secretaria de Estado do Planejamento

e da Ciência e Tecnologia – SEPLANTEC.

A Resolução no

01 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH/SE, de 19 de abril de

2001, dispõe sobre critérios para a outorga de uso de recursos hídricos.

Page 241: Manual de Outorga

13

TOCANTINS – Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS

Instituto Natureza do Tocantins - Naturantins

AANE 40, Ql -02, Alameda 01, Lote 03ª

CEP 77.054-040 – Palmas - Tocantins

Telefone: (63) 3218-2611

Home Page: www. naturatins.to.gov.br

Contato: Ricardo (63) 3218-2610

Email: [email protected]

A Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Tocantins foi instituída por meio da Lei

Estadual no 1.307, de 22 de março de 2002. O Decreto Estadual n

o 2.432, de 06 de junho de 2005,

regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado. De acordo com

o disposto no Decreto no

2.432/2005, incumbe ao Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins

outorgar o direito de uso de recursos hídricos, condicionado às disponibilidades hídricas e às

prioridades expressas no Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH e nos Planos de Bacias

Hidrográficas - PBHs.

Na ausência do Plano Estadual e do Plano de Bacia cabe ao NATURATINS definir os critérios e

condições de disponibilidade por bacia hidrográfica, podendo, para tanto, solicitar a manifestação

do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

Page 242: Manual de Outorga

1

ANEXO F – Atores

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

Superintendência de Outorga e Fiscalização – SOF

Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Bloco L

70.610-200, Brasília, DF, Brasil

Francisco Lopes Viana

Superintendente de Outorga e Fiscalização

Tel: (61) 2109-5250

e-mail: [email protected]

Flavia Gomes de Barros

Superintendente Adjunta

Tel: (61) 2109-5362

e-mail: [email protected]

Luciano Meneses Cardoso da Silva

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5270

e-mail: [email protected]

Alan Vaz Lopes

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5351

e-mail: [email protected]

Leonardo Mitre Alvim de Castro

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5395

e-mail: [email protected]

Bruno Collischonn

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5249

e-mail: [email protected]

Rubens Maciel Wanderley

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5258

e-mail: [email protected]

Patrícia Rejane Gomes Pereira

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5273

e-mail: [email protected]

Page 243: Manual de Outorga

2

Maurício Pontes

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5149

e-mail: [email protected]

Eder João Pozzebon

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5272

e-mail: [email protected]

Lucimar Silva Resende

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5217

e-mail: [email protected]

Marcus Vinicius Araújo Mello de Oliveira

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5246

e-mail: [email protected]

Dhalton Luiz Tosetto Ventura

Especialista em Recursos Hídricos

Tel:(61) 2109-5246

e-mail: [email protected]

Paulo Breno de Morais Silveira

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5279

e-mail: [email protected]

Fernando de Arruda Noleto

Especialista em Recursos Hídricos

Tel:(61) 2109-5349

e-mail: [email protected]

Jorge Augusto Pimentel Filho

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5368

e-mail: [email protected]

Hilda Renck Teixeira

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5256

e-mail: [email protected]

Page 244: Manual de Outorga

3

Renata Quilula Vasconcelos

Especialista em Recursos Hídricos

Tel: (61) 2109-5256

e-mail: [email protected]

Ellen Cristina Franco Pacheco

Assistente administrativo

Tel: (61) 2109-5278

e-mail: [email protected]

Sônia Maria Soares Ribeiro

Assistente Administrativo

Tel: (61) 2109-5205

e-mail: [email protected]

Aídes Batista Teles Oliveira

Assistente Administrativo

Tel: (61) 2109-5228

e-mail: [email protected]

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS - IGAM

Diretoria de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Rua Espírito Santo, 495 – 13oandar - B. Centro

CEP 30.160-030, Belo Horizonte, MG, Brasil

Marília Melo de Carvalho

Diretora de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Tel: (31) 3219-5615

e-mail: marí[email protected]

Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixão

Gerente de Apoio à Fiscalização Ambiental - GEARA

Tel: (31) 3219-5988

e-mail: [email protected]

Maria Eugênia de Freitas Carneiro

Analista Ambiental

Tel: (31) 3219-5985

e-mail: [email protected]

Patrícia Gaspar Costa

Analista Ambiental

Tel: (31) 3219-5985

e-mail: [email protected]

Carinna Gonçalves Simplício

Analista Ambiental

Tel: (31) 3219- 5978

e-Mail: [email protected]

Page 245: Manual de Outorga

4

Giovanna De Mingo Babsky

Analista Ambiental

Tel: (31) 3219-5978

e-mail: [email protected]

Filipe Lima Dornelas

Consultor Ambiental

Tel: (31) 3219-5985

e-mail: [email protected]

Marconi Rocha da Silveira

Consultor Administrativo

Tel: (31) 3219-5813

e-mail: [email protected]

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA - DAEE

Diretoria de Procedimentos de Outorga e Fiscalização

Rua Boa Vista, 175 - 1º andar - Centro

01014-01, São Paulo, SP, Brasil

Leila de Carvalho Gomes

Diretora de Procedimentos de Outorga e Fiscalização

Tel.: (11) 3293-8556

e-mail: [email protected]

Mario Kiyochi Nakashima

Coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Projetos (GTTP)

Tel.: (11) 3293-8372

e-mail: [email protected]

Francisco E. Nunes Gusso

Engenheiro do GTTP

Tel.: (11) 3293-8373

e-mail: [email protected]

Flávio Yuki Nakanishi

Engenheiro do GTTP

Tel.: (11) 3293-8373

e-mail: [email protected]

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS E

SANEAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DO PARANA – SUDERHSA

Diretoria de Recursos Hídricos

Rua Santo Antônio, 239 – B. Rebouças

80.230-120, Curitiba, PR, Brasil

Page 246: Manual de Outorga

5

Emilio Trevisan

Diretor

Tel.: (41) 3213-4721

e-mail: [email protected]

Norberto Ramon

Chefe do Departamento de Outorga e Fiscalização - DEOF

Tel.: (41) 3213- 4746

e-mail: [email protected]

Mauro José Murara

Engenheiro do DEOF

Tel.: (41) 3213-4764

e-mail: [email protected]

Cristiane Schappo

Engenheira do DEOF

Tel.: (41) 3213-4809

e-mail: [email protected]

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO CEARÁ – SRH / CE

Av General Afonso Lima s/n – Edifício SEDUC, BL C -1º andar - Cambeba

Centro Administrativo Governador Virgílio Távora

CEP 60.819-900, Fortaleza, CE, Brasil

Antonio Martins da Costa

Coordenador de Gestão dos Recursos Hídricos

Tel.: (85) 3101-4000

e-mail: [email protected]

Luiz Amisterdan Alves de Oliveira

Célula de Licença e Outorga

Tel.: (85) 3101-4039

e-mail: [email protected]

COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DO CEARÁ - COGERH

Rua Adualdo Batista, 1550 – Parque Iracema

CEP 60.824-140, Fortaleza, CE, Brasil

Francisco José Coelho Teixeira

Presidente da COGERH

Tel.: (85) 3218-7027

e-mail: [email protected]

Page 247: Manual de Outorga

6

Paulo Miranda Pereira

Gerente de Outorga e Fiscalização

Tel.: (85) 3218-7644

e-mail: [email protected]

Nice Maria da Cunha Cavalcante

Núcleo de Fiscalização

Tel.: (85) 3218-7655

e-mail: [email protected]

Lucrécia Nogueira de Sousa

Núcleo de Outorga

Tel.: (85) 3218-7644

e-mail: [email protected]