manual de outorga
TRANSCRIPT
MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E
ADMINISTRATIVOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Projeto ANA/UNESCO: 704BRA2041
Relatório Final
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
Brasília – DF
MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E
ADMINISTRATIVOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Projeto ANA/UNESCO: 704BRA2041
Relatório Final
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
Coordenação do Projeto
Luciano Meneses Cardoso da Silva
Gerente de Outorga
Supervisão do Projeto
Francisco Lopes Viana
Superintendência de Outorga e Fiscalização - SOF
Consultor
Alberto Simon Schvartzman
Contrato ANA/UNESCO SA-2674-2008
Março de 2009
i
MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DE
OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS DA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
1. COMO SE CADASTRAR E SOLICITAR A OUTORGA 2
1.1. Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH 2
1.2. Usos de recursos hídricos que estão sujeitos à outorga 4
1.2.1 Usos que alteram o regime da água em corpo hídrico 5
1.2.2 Usos que alteram a quantidade de água em corpo hídrico 5
1.2.3 Usos que alteram a qualidade de água em corpo hídrico 6
1.3. Documentação necessária para pedido de outorga 7
2. AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE OUTORGA 9
2.1. Metodologias utilizadas pela ANA 9
2.1.1 Procedimento geral de controle do balanço hídrico 10
2.1.2 Sistemas de controle do balanço hídrico 13
2.1.3 Indicadores de comprometimento hídrico 15
2.1.4 Avaliação de demandas e de disponibilidade hídrica 18
2.2. Fluxo administrativo dos processos de outorga 20
2.2.1 Pré-análise documental e técnica 21
2.2.2 Análise documental e técnica 22
3. INSTRUÇÃO TÉCNICA E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE OUTORGA 26
3.1. Aquicultura 26
3.2. Saneamento 28
3.3. Criação e dessedentação animal 33
3.4. Irrigação 35
3.5. Indústria 45
3.6. Mineração 49
3.7. Reservatórios 50
3.8. Outras intervenções hidráulicas 53
4. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE DIREITO DE USO 54
ii
4.1. Outorgas preventivas 54
4.2. Outorgas individuais 55
4.3. Outorgas coletivas 55
4.4. Declaração de reserva de disponibilidade hídrica 56
5. OUTRAS AUTORIZAÇÕES ADMNISTRATIVAS 57
5.1. Renovação de outorga 57
5.2. Transferência de outorga 57
5.3. Alteração de outorga 58
5.4. Suspensão de outorga 58
5.5. Extinção da outorga 59
5.6. Desistência da outorga 59
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59
ANEXOS 66
ANEXO A – Documentos para Pedido de Outorga 1
ANEXO B – Vazões de Referência em Corpos Hídricos de Domínio da União 1
ANEXO C – Etapas de Agregação de Valor (EAV) 1
ANEXO D – Modelos Utilizados pela SOF 1
ANEXO E – Contatos nas Áreas de Outorga dos Órgãos Gestores Estaduais e do Distrito
Federal 1
ANEXO F – Atores 1
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Etapas do processo de controle do balanço hídrico 14
Tabela 2 – Indicadores de comprometimento da quantidade de recursos hídricos. 15
Tabela 3 – Indicadores de comprometimento da qualidade de recursos hídricos. 16
Tabela 4 – Procedimentos gerais para avaliação de demandas e de vazões de referência 19
Tabela 5 – Características físico-químicas dos esgotos sanitários 31
Tabela 6 - Indicadores de consumo de água para sistemas de abastecimento público 32
Tabela 7 - Indicadores de eficiência do abatimento de carga orgânica 32
Tabela 8 – Consumo de água para dessedentação e criação de animais 34
Tabela 9 – Indicadores de consumo de água para dessedentação de animais 34
iii
Tabela 10 – Valores de Kc (inicial, médio e final) para diversas culturas 39
Tabela 12 – Consumo de água por tipo de indústria (referência Suderhsa) 46
Tabela 13 – Índice de consumo de água (referência Engencorps - Manual SRH) 46
Tabela 14 – Consumo de água por tipo de indústria (Livro Águas Doces do Brasil) 48
Tabela 15 – Valores típicos dos parâmetros para a equação de consumo médio anual 52
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Página do relatório de declaração do Sistema CNARH 4
Figura 2 – Fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico 11
Figura 3 – Sistematização do controle do balanço hídrico 14
Figura 4 – Situações para definição de vazões de referência 19
Figura 5 – Organograma da Gerência de Outorga – GEOUT 21
Figura 6 – Fluxo simplificado do requerimento de outorga 25
Figura 7 – Planilha eletrônica para cálculo das demandas mensais de água da irrigação 35
SIGLAS E ABREVIATURAS
ANA Agência Nacional de Águas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
AR Diretoria da Área de Regulação da ANA
CAE Coordenação de Análise de Empreendimento
CBH Comitê de Bacia Hidrográfica
CERH Conselho Estadual de Recursos Hídricos
CEDOC Centro de Documentação da Agência Nacional de Águas
CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CPRM Serviço Geológico do Brasil
DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica - SP
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
DIREC Diretoria Colegiada da ANA
iv
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DOE Diário Oficial do Estado
DOU Diário Oficial da União
DRDH Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica
EAV Etapa de Agregação de Valor
GAB/SOF Gabinete da SOF
GECAD Gerência de Cadastro da ANA
GEFIS Gerência de Fiscalização da ANA
GEREG Gerência de Regulação da ANA
GEOUT Gerência de Outorga da ANA
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
MMA Ministério do Meio Ambiente
PNRH Plano Nacional de Recursos Hídricos
PROTEC Unidade organizacional do Protocolo da ANA
PRÓTON Protocolo da ANA para acompanhamento de documentos
PUA Plano de Utilização da Água na Mineração
SEAP Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca
SCBH Sistema de Controle de Balanço Hídrico da SOF/ANA
SGE Secretaria Geral da ANA
SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SNIRH Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos
SOF Superintendência de Outorga e Fiscalização da ANA
SUDERHSA Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental do Estado do Paraná
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
1
INTRODUÇÃO
A água desempenha múltiplas funções, seja para atendimento das necessidades básicas de humanos,
animais e para a manutenção dos ecossistemas, seja como insumo na maioria dos processos
produtivos. Estas múltiplas atribuições e conotações da água, devido ao seu caráter indispensável à
vida, tornam essencial a normatização do seu uso, com uma legislação específica e atuação efetiva
do poder público.
As águas brasileiras, tornadas bens de domínio público com a promulgação da Constituição de 1988
e das Constituições Estaduais, têm seus usos disciplinados pela Lei Federal no 9.433, de 08 de
janeiro de 1997. A lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos trouxe aperfeiçoamentos em relação ao Código
de Águas de 1934 - Decreto no 24.643, que visava permitir ao poder público controlar e incentivar o
aproveitamento industrial e racional das águas.
A Agência Nacional de Águas - ANA - entidade federal de implementação da Política Nacional de
Recursos Hídricos, e integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos -
possui, dentre as suas competências, aquela relativa à emissão de outorgas de direito de uso de
recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, conforme disposições da Lei no 9.984, de
17 de julho de 2000.
O Manual de Procedimentos Técnicos e Administrativos de Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos da Agência Nacional de Águas cumpre os objetivos de sistematizar os procedimentos
usualmente utilizados pela ANA nos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos,
podendo tornar-se um referencial para os estados da Federação, na análise dos requerimentos e na
emissão de seus respectivos atos administrativos de autorização de uso das águas.
A Lei 9.433/97, na Seção III, que trata da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos,
estabelece em seu artigo 11 que: “O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem
como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo
exercício dos direitos de acesso à água”.
Numa interpretação coerente desse artigo, verifica-se que a outorga não se limita ao ato da
autoridade competente de emitir um documento que permita ao requerente fazer o uso legal dos
recursos hídricos. É também de responsabilidade do poder público assegurar o uso racional e
eficiente das águas, compatibilizando as demandas às disponibilidades hídricas, nas respectivas
bacias hidrográficas, para os diversos usos a que se destinam.
Desta interpretação ressalta-se a importância da utilização de procedimentos adequados na análise
dos processos, na emissão das outorgas e no controle e fiscalização do cumprimento das condições
dos usos outorgados.
A necessidade da constante revisão dos procedimentos técnicos relaciona-se à diversidade das
intervenções nos corpos de água e à dinâmica da utilização dos recursos hídricos nos processos
produtivos.
Nesse Manual são apresentadas no capítulo 1 as instruções básicas para o cadastramento junto à
ANA e como solicitar a outorga de direito de uso de recursos hídricos; no capítulo 2, as
metodologias utilizadas no sistema de controle do balanço hídrico, e é ainda apresentado o fluxo
administrativo dos processos de outorga; no capítulo 3, as instruções técnicas e os critérios para as
2
análises dos requerimentos dos diversos usos dos recursos hídricos; no capítulo 4, são apresentados
os atos administrativos da ANA relativos às outorgas preventivas, individuais, coletivas e
declaração de reserva de disponibilidade hídrica; e, no capítulo 5, outros atos administrativos
emitidos pela ANA, relativos ao direito de uso dos recursos hídricos.
No glossário são apresentadas as expressões, usualmente utilizadas e suas respectivas definições,
úteis nas análises dos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos.
Como anexo são apresentados os formulários para requerimento de outorga; as tabelas relativas às
vazões de referência em corpos de água de domínio da União, produzidas pela SOF/ANA; as etapas
de agregação de valor no fluxo administrativo dos processos de outorga e os modelos de
documentos administrativos internos da ANA, relativos aos processos de outorga de direito de uso
de recursos hídricos.
1. COMO SE CADASTRAR E SOLICITAR A OUTORGA
A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos instrumentos da Política Nacional de
Recursos Hídricos pelo qual o Poder Público autoriza o usuário, sob condições preestabelecidas, a
utilizar a água ou realizar interferências hidráulicas nos corpos de água, necessárias ao seu consumo
e às suas atividades produtivas. Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle
quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos
hídricos.
Todos os usuários de recursos hídricos, excetuando-se os casos isentos previstos em lei e em
regulamentos, devem dirigir-se ao órgão gestor e solicitar a outorga para garantir seus direitos de
uso de determinada vazão ou volume de água.
A outorga garante ao usuário o direito de uso da água, condicionado à disponibilidade hídrica. Cabe
ao poder outorgante (do Governo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal) examinar cada pedido
de outorga e verificar a existência suficiente de água, considerando os aspectos quantitativos e
qualitativos, para que o pedido possa ser atendido. Uma vez concedida, a outorga de direito de uso
da água protege o usuário contra o uso predador de outros usuários que não possuem outorga
(Kelman, 1997).
Compete à Agência Nacional de Águas - ANA outorgar, por intermédio de autorização, o direito de
uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, bem como emitir outorga
preventiva. Também é competência da ANA a emissão da reserva de disponibilidade hídrica para
fins de aproveitamentos hidrelétricos e sua consequente conversão em outorga de direito de uso de
recursos hídricos, conforme disposições da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000.
1.1. Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH
Com o intuito de tornar mais rápido o pedido de outorga, a ANA solicita que o usuário faça como
passo inicial, o seu registro no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH. A
Declaração de Uso gerada pelo sistema CNARH impressa, juntamente com os formulários de
solicitação de outorga, devidamente preenchidos, deverão ser encaminhados à ANA, para o seguinte
endereço:
Agência Nacional de Águas - Superintendência de Outorga e Fiscalização - Setor Policial - Área 5,
Quadra 3, Bloco L- CEP: 70610-200 - Brasília - DF.
3
Durante o período de vigência da outorga, o requerente deverá manter em seu poder todos os
documentos comprobatórios das informações prestadas no CNARH e nos formulários de solicitação
de outorga, comprometendo-se a disponibilizá-los, ao outorgante, a qualquer tempo, caso
necessário, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade.
O Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH foi desenvolvido pela ANA, em
parceria com autoridades estaduais gestoras de recursos hídricos. O objetivo principal é permitir o
conhecimento do universo dos usuários das águas superficiais e subterrâneas em uma determinada
área, bacia ou mesmo em âmbito nacional, independentemente de seu domínio.
Com a implementação do CNARH, instituído por intermédio da Resolução ANA no 317, de 26 de
agosto de 2003, este passa a ser a principal porta de entrada na ANA dos pedidos de outorga de
direito de uso de recursos hídricos.
O CNARH é parte integrante do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos –
SNIRH, que está sendo desenvolvido continuamente pela ANA, envolvendo novos módulos e
aplicativos.
De acordo com a Resolução ANA no 317/2003, o CNARH contém informações sobre a vazão
utilizada, local de captação, denominação e localização do curso d’água, empreendimento do
usuário, sua atividade ou a intervenção que pretende realizar, como derivação, captação e
lançamento de efluentes, a serem prestadas pelos usuários de recursos hídricos, em formas e tempos
a serem definidos pela ANA.
Novos procedimentos em estudo na SOF determinam que todos os usos de recursos hídricos
sujeitos à outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, nos termos da Lei no
9.433/1997, sejam obrigatoriamente registrados no CNARH, assim como as captações, os
lançamentos e as acumulações consideradas insignificantes (sujeitos, portanto, a simples
cadastramento), para fins de controle de usos múltiplos.
Esse cadastramento prévio do empreendimento e seus respectivos usos de recursos hídricos no
CNARH é condição necessária para a análise e deliberação dos pedidos de outorga preventiva e de
direito de uso de recursos hídricos em corpos hídricos de domínio da União.
Com a implantação do CNARH, será possível se obter a visibilidade das outorgas emitidas no sítio
da ANA, por meio do subsistema de regulação de usos da água. A Figura 1 mostra o exemplo de
uma página do Cadastro CNARH, em implantação.
4
Figura 1 – Página do relatório de declaração do Sistema CNARH
1.2. Usos de recursos hídricos que estão sujeitos à outorga
São passíveis de outorga todos os usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água, excetuando-se as captações, lançamentos e acumulações
considerados insignificantes, de acordo com as especificidades de cada bacia hidrográfica.
A outorga de direito de uso de recursos hídricos não é definitiva, sendo concedida por um prazo
limitado, sendo que a lei já estipulou a sua validade máxima em 35 (trinta e cinco) anos, ainda que
possa haver renovação, como também a sua suspensão ou seu cancelamento, conforme regulamento.
Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os seguintes usos de recursos hídricos, de acordo com o
artigo 12 da Lei 9.433/97:
“I - derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo de água para
consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo
produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos,
tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; e
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um
corpo de água”.
A Lei 9.433/97 estabelece que independem de outorga pelo Poder Público, os seguintes usos dos
recursos hídricos:
5
I. o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos
populacionais, distribuídos no meio rural;
II. as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes; e
III. as acumulações de volumes de água considerados insignificantes.
1.2.1 Usos que alteram o regime da água em corpo hídrico
A controversa questão sobre a emissão da outorga de direito de uso de recursos hídricos relativa às
interferências e obras que alterem o regime, a qualidade ou a quantidade de água existente em um
corpo de água ou que afetem outros usos de recursos hídricos, converge para a necessidade da
solicitação, por parte do requerente, de uma autorização administrativa, uma vez que a intervenção
ou obra pretendida poderá modificar um estado antecedente do corpo de água.
Alguns órgãos gestores de recursos hídricos de estados da Federação - como, por exemplo, a
SUDERHSA do Paraná-, emitem as outorgas (na modalidade de autorização de direito de uso sob
regime e condições especificadas nas respectivas Portarias) para intervenções e obras como:
canalização e retificação de cursos de água, bueiros, pontes (tabuleiros inferiores e pilares de apoio),
barragens (estruturas hidráulicas, volumes armazenados, descargas de fundo), dragagens, etc.
No sentido de conferir maior objetividade à implementação e operacionalização da outorga de
direito de uso de recursos hídricos em rios de domínio da União, observa-se, entretanto, que alteram
significativamente a disponibilidade hídrica a construção de reservatórios de regularização de
vazões. Tais reservatórios alteram o regime e, eventualmente, a qualidade das águas, sendo,
portanto, passíveis de outorga de direito de uso de recursos hídricos.
Há de se considerar que demais interferências (construção de pontes, travessias, obras de
canalização, passagens molhadas, dragagens, etc.), que em princípio não sejam significativas quanto
à perturbação de um estado antecedente das águas, sem impacto no regime de vazões, sejam
passíveis apenas de cadastramento (para que se conheça a sua localização e características), e de
Resolução a ser editada pela ANA, que estabeleça requisitos mínimos a serem atendidos nos
respectivos projetos de construção ou intervenção, observando-se a necessidade, quando for o caso,
de manutenção das condições adequadas para o transporte aquaviário.
A Resolução ANA no 707, de 21 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos de
natureza técnica e administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga, estabelece,
no Artigo 6º, que não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas
obrigatoriamente de cadastro, as seguintes intervenções:
I. serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não
alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente no corpo de água;
II. obras de travessia de corpos de água que não interferem na quantidade, qualidade ou
regime das águas, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania
dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação; e
III. usos com vazão de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não
houver deliberação diferente do CNRH.
1.2.2 Usos que alteram a quantidade de água em corpo hídrico
De acordo com a legislação e regulamentação da ANA para corpos de água de domínio da União,
são passíveis de outorgas as derivações ou captações de água para consumo final ou insumo de
6
processo produtivo, observada a sua avaliação quanto à utilização racional do recurso e quanto à
garantia dos usos múltiplos.
A Resolução ANA no 707/2004, considera, no caso de sistemas de abastecimento público, como
sistemas eficientes aqueles associados a índices de perdas inferiores a 40% (quarenta por cento) e
que se enquadrarem em faixas de consumo de referência apresentados na Tabela A1 do Anexo I da
Resolução.
A Resolução ANA no 707/2004 apresenta em seu Anexo I, Indicadores de Uso Racional da Água
para avaliações de sistemas destinados à criação e dessedentação de animais (Tabela A3), e à
irrigação de culturas quanto à eficiência dos respectivos métodos a serem utilizados (Tabela A4).
No inciso III do artigo 6º da Resolução 707/2004 as vazões de captações máximas instantâneas
inferiores a 1,0 L/s são consideradas pouco significativas e, portanto isentas de outorga, no caso de
não haver deliberações do CNRH.
São também considerados usos que alteram a quantidade das águas, o lançamento de efluentes
líquidos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final, segundo artigo
12 da Lei 9.433/97. A ANA tem admitido, em suas análises para autuação dos processos e para
emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos, o lançamento de efluentes tratados e com
eficiências de abatimento de carga orgânica, compatíveis com valores estabelecidos pela legislação
ambiental e atendimento aos indicadores apresentados na Tabela A2 da Resolução ANA no
707/2004.
Alguns órgãos gestores de recursos hídricos de estados da Federação - como, por exemplo, o DAEE
de São Paulo -, emitem as outorgas para lançamento de efluentes considerando o aspecto
quantitativo do aumento da vazão resultante no corpo de água, ficando a cargo do órgão ambiental
estadual o exame dos aspectos qualitativos dos respectivos lançamentos quando da análise da
licença ambiental.
São passíveis de análises, em seus aspectos quantitativos, e outorgas de direito de uso de recursos
hídricos, as transposições de vazões entre cursos de água distintos, verificando-se as condições para
captação e recepção nas bacias doadoras e receptoras.
1.2.3 Usos que alteram a qualidade de água em corpo hídrico
Dentre os usos que alteram a qualidade de água em determinado corpo hídrico, além dos
lançamentos de efluentes líquidos e gasosos, tratados ou não, de origem doméstica ou industrial,
citam-se o desenvolvimento de atividades como a aquicultura (tanques-rede) e demais atividades
e/ou intervenções que modifiquem um estado antecedente em relação a parâmetros monitorados.
Tais usos deverão ser analisados nos processos de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e
observadas as classes de enquadramento, quanto aos usos a que se destinam os diversos trechos do
curso de água.
De acordo com a Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, que propõe revisões na Resolução
ANA no
707/2004, a outorga de direito de uso, de fato, não autoriza o lançamento de efluentes
(passível de autorização do órgão ambiental), mas sim, o uso da água para fins de diluição dos
efluentes, apropriando-se de vazões disponíveis no corpo de água para tal finalidade, observadas as
prioridades estabelecidas nos planos de recursos hídricos, a classe em que o corpo de água estiver
enquadrado e demais restrições impostas pela legislação.
7
A Resolução ANA no 219/2005, que trata das diretrizes para análise e emissão de outorga de direito
de uso de recursos hídricos para fins de lançamento de efluentes, decidiu que na análise técnica,
relativa aos lançamentos de efluentes em corpos de água de domínio da União, a SOF/ANA
somente deverá avaliar os parâmetros relativos à temperatura, à demanda bioquímica de oxigênio
(DBO) e, em locais sujeitos a eutrofização, ao fósforo e ao nitrogênio.
1.3. Documentação necessária para pedido de outorga
A Resolução ANA no 707, de 21 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos de
natureza técnica e administrativa a serem observados no exame dos pedidos de outorga e dá outras
providências, é o atual documento balizador das ações da Superintendência de Outorga e
Fiscalização - SOF.
O artigo 3º da Resolução relaciona os documentos e as informações necessárias a serem
apresentados pelos requerentes para abertura e análise do processo de outorga. Os pedidos serão
protocolizados e serão formados processos se estiverem devidamente preenchidos e instruídos com
a documentação técnica solicitada.
Aquelas solicitações que não estiverem completas ou consideradas insuficientes para sua análise
deverão ser restituídas aos respectivos requerentes para providências relativas à
correções/complementações (conforme previsto no art. 3º da Resolução ANA no 135/2002).
Em observância ao estabelecido na Resolução no
16/2001 do CNRH, os requerimentos deverão
conter:
I - na identificação do requerente:
nome e endereço, número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ);
nome, número do CPF, qualificação e endereço de eventual representante legal do
requerente.
II - na identificação do empreendimento:
identificação do empreendimento, por meio do nome, descrição de componentes e finalidade
dos usos da água.
III - na identificação do objeto do pleito de outorga:
localização geográfica dos pontos de interferência, por meio de coordenadas geográficas e
identificação do corpo de água e da bacia hidrográfica
IV - na identificação das vazões requeridas:
as vazões requeridas, regime de uso e características do efluente, quando couber.
V - na comprovação da propriedade:
a indicação dos documentos de propriedade ou de cessão de uso do terreno onde se situa o
empreendimento.
VI - na responsabilidade técnica do empreendimento:
8
indicação do responsável técnico pela obra e a comprovação da Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART em Conselho da categoria profissional.
O artigo 4º da Resolução ANA no 707/2004, ressalta a necessidade da apresentação de documentos
complementares para autuação dos pedidos de outorga para os seguintes casos:
I - para aproveitamentos termelétricos, bem como para aqueles referentes a aproveitamentos de
energia hidráulica com potência igual ou inferior a 1 MW, a apresentação do registro, autorização
ou da concessão para geração de energia emitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANELL; e
II - para atividades mineraria a apresentação de documento comprobatório da prioridade do
requerente na obtenção do título minerário.
O artigo 5º estabelece que, no exame do pedido de outorga preventiva e de direito de uso de
recursos hídricos, a ANA deverá observar as características de navegabilidade no corpo hídrico,
valendo-se de informações da Capitania dos Portos, quando couber.
A Resolução estabelece em seu artigo 7º que, na análise da documentação apresentada nos
requerimentos de outorga, a SOF deverá verificar:
I - o preenchimento correto dos formulários;
II - a suficiência da documentação apresentada, incluindo as informações técnicas, os projetos e os
croquis;
III - as localizações geográficas dos pontos de interferência; e
IV – a adequação dos quantitativos informados.
O artigo 8º estabelece que, para emissão de outorga preventiva e de direito de uso de recursos
hídricos, objetivando a utilização racional e a garantia do uso múltiplo dos recursos hídricos, a SOF
deverá realizar a avaliação:
I - do pleito, sob o aspecto do uso racional da água; e
II - do corpo de água e da bacia, quanto à existência de conflito pelo uso da água.
Os critérios técnicos são estabelecidos nos parágrafos e incisos deste artigo, para análise do pleito
sob o aspecto do uso racional da água, considerando as especificidades de cada atividade e
tipologia.
O artigo 9º estabelece que, na emissão de outorgas serão observadas as regras estabelecidas nos
marcos regulatórios e as diretrizes e prioridades estabelecidas nos planos de bacia, quando
existirem.
O requerimento e os formulários necessários para instrução do processo de outorga se encontram
disponibilizados no site da ANA. Tais formulários deverão ser preenchidos, de acordo com a
finalidade da outorga requerida, e enviados à ANA juntamente com os estudos complementares
solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.
9
No Anexo A deste Manual são apresentadas as cópias dos formulários a serem preenchidos, assim
como relação da documentação e estudos complementares, de acordo com a sua finalidade,
necessários à instrução dos processos de outorga.
2. AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS DE OUTORGA
Para a emissão de outorgas preventivas e de direito de uso de recursos hídricos, o órgão gestor
necessita conhecer e/ou estimar as disponibilidades hídricas em determinada bacia hidrográfica e,
por meio de critérios técnicos orientados por dispositivos explicitados em diplomas legais, verificar
a possibilidade de atender às demandas dos diversos usuários da água, conhecendo os efeitos das
respectivas intervenções autorizadas em relação a um estado antecedente do corpo hídrico.
2.1. Metodologias utilizadas pela ANA
A quantificação das diversas fases do ciclo hidrológico, das suas respectivas variabilidades e de suas
interrelações, requer coleta sistemática de dados básicos que se desenvolvem ao longo do tempo e
do espaço. As respostas aos diversos problemas de hidrologia aplicada serão tão mais corretas
quanto mais longos e precisos forem os registros de dados hidrológicos (Naghetinni, 2007).
O conjunto de instalações, denominadas postos ou estações, constitui as redes hidrométricas e /ou
hidrometeorológicas cujos dados são essenciais para a qualidade dos estudos hidrológicos. No
Brasil, as principais entidades produtoras de dados hidrológicos e hidrometeorológicos são a
Agência Nacional de Águas (ANA), cuja parte da rede é operada pela CPRM – Serviço Geológico
do Brasil, e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Outras redes, de menor extensão, são
mantidas por companhias energéticas ou companhias de serviços de saneamento (Naghetinni, 2007).
Para a emissão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos é necessária a quantificação das
disponibilidades hídricas. O potencial hídrico superficial de uma bacia pode ser estimado
conhecendo-se as vazões médias de longo período dos cursos de água, cujos dados podem ser
obtidos por meio das informações geradas nos postos hidrométricos. A vazão média de um rio é a
maior vazão que pode ser regularizada e caracteriza a variabilidade anual, possibilitando o
dimensionamento de reservatórios de água destinados ao abastecimento doméstico e ao suprimento
da agricultura irrigada.
O conhecimento das vazões máximas em determinada seção de um curso de água, associadas a um
risco de ser igualado ou ultrapassado em determinado período de tempo, é necessário para o
dimensionamento de estruturas hidráulicas de diversas obras, especialmente barragens destinadas à
formação de reservatórios de água para geração de energia, para abastecimento doméstico e para a
irrigação de culturas, dentre outras aplicações.
Para o gerenciamento dos recursos hídricos é importante, ainda, o conhecimento das vazões
mínimas dos rios principais e seus afluentes, para aplicação do instrumento de outorga, pois a
repartição dos recursos hídricos disponíveis (outorgáveis) entre os diversos requerentes deve ser
feita com uma garantia de manutenção de fluxo residual nos cursos de água.
Observa-se, porém, que uma rede hidrometeorológica, ainda que densa, dificilmente atenderá com
seus dados às necessidades de informação para a gestão de recursos hídricos, em especial no
subsídio à outorga de vazões. Sempre haverá a necessidade de se determinar as vazões
características onde se originam as demandas, que, muitas vezes, se dão em pequenos cursos de
água, situados em locais sem monitoramento ou com dados constituindo séries de curta duração ou
com períodos longos de falhas de observação (CPRM, 2001).
10
Para a determinação de vazões mínimas em uma determinada seção pode-se empregar, em função
da disponibilidade de dados, o método estatístico que associa às vazões mínimas observadas uma
função densidade de probabilidade, sendo esta descrita por uma função própria. Na ausência de série
histórica significativa, recomenda-se a utilização das técnicas de regionalização.
Segundo Pires (1994), uma das razões para se optar pela regionalização é o aumento considerável
no número de informações, que passa a ter caráter regional, possibilitando uma redução do erro
amostral.
Segundo Tucci (2000), a regionalização é uma técnica que permite explorar as informações
existentes e apresentará resultados mais confiáveis quanto maior for a disponibilidade de dados
hidrológicos. Na caracterização climatológica e fisiográfica da região são reunidas informações que
auxiliam a compreensão dos processos hidrológicos e a identificação das regiões homogêneas.
A disponibilidade hídrica que se quer referir neste trabalho é aquela vazão ou volume de água que,
tomados como referência e analisados sob aspectos técnicos e processuais, possibilitam a emissão
das respectivas outorgas de direito de uso de recursos hídricos demandadas pelos diversos usuários
requerentes.
2.1.1 Procedimento geral de controle do balanço hídrico
Nas análises dos pedidos de outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, sem
dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade, são observados:
I. as prioridades de uso estabelecidas nos planos de recursos hídricos;
II. os aspectos quantitativos e qualitativos dos usos dos recursos hídricos;
III. os limites dos padrões de qualidade das águas, referentes à classe em que o corpo hídrico
estiver enquadrado, relativo aos parâmetros de qualidade outorgáveis;
IV. as metas progressivas, intermediárias e final de qualidade e quantidade de água do corpo
hídrico.
Na análise hidrológica e hidráulica, tem-se como referência:
I. a compatibilidade quali-quantitativa e operacional dos usos dos recursos hídricos
pretendidos em relação aos demais usos outorgados localizados a montante e a jusante da
seção considerada no corpo hídrico;
II. as vazões de referência que assegurem níveis de garantia de atendimento compatíveis com as
demandas quantitativas e qualitativas dos usos pretendidos;
III. a capacidade do corpo hídrico receptor quanto à assimilação ou quanto à autodepuração de
parâmetros de qualidade outorgáveis, avaliando seu impacto sobre o oxigênio dissolvido;
IV. regras e condições de operação de infra-estrutura hidráulica existente;
V. característica de navegabilidade do corpo hídricos;
VI. outras referências técnicas justificadas.
Apresentam-se, a seguir, os procedimentos para controle do balanço hídricos utilizados pela ANA, e
consolidados na Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA.
De modo geral, a análise hidrológica compara as demandas e disponibilidade de água por meio de
indicadores que quantificam o nível de comprometimento dos recursos hídricos. As demandas são
11
caracterizadas pelas vazões de captação e consumo, pelas vazões necessárias para diluição de
efluentes e pelas cargas de poluição hídrica geradas pelos usuários. A disponibilidade hídrica é
caracterizada por vazões de referência definidas especificamente para cada corpo hídrico, com
vazões com alta probabilidade de ocorrência.
De acordo com a Resolução nº 707, de 21 de dezembro de 2004, a decisão sobre os pedidos de
outorga, condições de uso da água e prazos de validade das outorgas são definidas com base em três
fatores.
a racionalidade no uso da água, avaliada de acordo com procedimentos e critérios
definidos na Resolução nº 707/2004;
a magnitude do conflito pelo uso da água na bacia, avaliada pela relação entre as
demandas totais existentes e as vazões de referência; e
a magnitude da participação individual do usuário no comprometimento dos
recursos hídricos, avaliada pela relação entre a demanda individual do usuário e a vazões de
referência.
A Figura 2 ilustra o processo decisório e operacional do controle do balanço hídrico, realizado a
cada novo pedido de outorga.
Análise de disponibilidade hídrica e cálculo dos
indicadores de comprometimento (SCBH)
Pedido de outorga
(caracterização da demanda individual)
I < 70%
Situação: normal
70% < I < 100%
Situação: alertaI > 100%
Situação: crítica
Atualização
do SCBH
Suspensão da emissão
de outorgas, proposta e
aprovação de MR
Outorga, condicionada ou não,
prazo curto, médio ou longo
Consumo humano, criação
animal e esgotos domésticos
Outros usos:
Ii < 20%, uso racional
Restituição ou
Indeferimento
Ajuste do pedido
de outorgaOutorga condicionada
ao marco regulatório
Atualização
do SCBH
Outros usos:
Ii > 20%, uso racional
Ii > 20%, uso não racional
Ii < 20%, uso não racional
MR existente MR inexistente
MR
atendido
Verificação do
atendimento ao MR
MR não
atendido
Siglas:
I = indicador de comprometimento da bacia
Ii = indicador de comprometimento individual
MR = marco regulatório
SCBH = sistema de controle do balanço hídrico
Verificação da situação da bacia
Figura 2 – Fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
O fluxo decisório e operacional do controle do balanço hídrico é constituído pelas seguintes etapas:
i. Pedido de outorga: O usuário solicita outorga à ANA registrando-se no CNARH e
preenchendo formulários específicos, caracterizando a demanda hídrica individual pelas
vazões, regime de operação e características da captação e lançamento de efluentes;
ii. Análise de disponibilidade hídrica e cálculo dos indicadores de comprometimento:
As demandas hídricas, vazões de referência e comprometimentos são avaliados em todos
12
os trechos de rio da bacia, conforme procedimento detalhado a seguir. Os indicadores de
comprometimento, que representam a relação entre demandas hídricas e vazões de
referência, são simulados e calculados nas situações com e sem as demandas hídricas do
usuário;
iii. Verificação da situação da bacia: Os procedimentos referentes à decisão sobre o
pedido de outorga, à atualização do Sistema de Controle de Balanço Hídrico – SCBH e
às ações de regulação na bacia são diferentes para cada situação da bacia. De acordo com
o indicador de comprometimento da bacia (I) em cada trecho de rio, a situação da bacia é
classificada em:
i. Normal: I < 70%
As demandas hídricas representam menos do que 70% da disponibilidade hídrica
em todos os trechos;
Todos os usuários têm garantia adequada de acesso à água;
Não há a necessidade de definição de marco regulatório;
Todos os pedidos de outorga podem ser deferidos;
A cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova demanda hídrica;
As outorgas podem impor eventuais condicionantes, restrições ou prazos
diferenciados de acordo com a análise quanto ao uso racional da água.
ii. Alerta: 70% < I < 100%
As demandas hídricas representam mais do que 70% da disponibilidade hídrica
no trecho ou a jusante;
Caso a demanda hídrica continue crescendo, alguns usuários poderão ter, no
futuro, reduções em suas garantias de acesso à água;
Há a necessidade de acompanhamento da bacia e planejamento de ações para
definição futura de marco regulatório;
Os seguintes pedidos de outorga podem ser deferidos, podendo-se impor
eventuais condicionantes, restrições ou prazos diferenciados de acordo com a
análise quanto ao uso racional da água:
Todos os usos referentes ao consumo humano, à criação de animais e
ao esgotamento sanitário;
Outros usos, considerados racionais, desde que o indicador
comprometimento individual (Ii) seja inferior a 20%.
Os seguintes pedidos de outorga devem ser restituídos ou indeferidos, de
acordo com a análise quanto ao uso racional da água, podendo-se permitir ajustes
para que nova análise seja realizada:
Outros usos considerados racionais, em que o indicador
comprometimento individual (Ii) seja superior a 20%;
Outros usos considerados não racionais, independentemente do
indicador de comprometimento individual (Ii).
No caso de deferimento, a cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova
demanda hídrica.
13
iii. Crítica: I > 100%
As demandas hídricas representam mais do que 100% da disponibilidade hídrica
no trecho ou a jusante;
Caso não exista marco regulatório, alguns usuários atualmente podem não ter
garantia adequada de acesso à água ou a garantia não é igual para todos os
usuários situados a montante ou a jusante;
No caso de existir marco regulatório na bacia, definido por Resolução da
ANA, os pedidos de outorga são verificados quanto ao atendimento às regras
vigentes.
Caso atendam às regras vigentes, os pedidos de outorga podem ser
deferidos, atualizando-se o SCBH a cada nova demanda hídrica;
Caso não atendam às regras vigentes, os pedidos de outorga devem
ser restituídos ou indeferidos, de acordo com a análise quanto ao uso
racional da água, podendo-se permitir ajustes para que nova análise seja
realizada.
No caso de deferimento, a cada nova outorga, o SCBH é atualizado com a nova
demanda hídrica.
No caso de não existir marco regulatório na bacia, os seguintes procedimentos
devem ser seguidos:
Nenhum pedido de outorga pode ser deferido, exceto em casos
excepcionais, a critério da diretoria Colegiada;
Uma proposta de marco regulatório é elaborada, impondo restrições ao
uso da água nos períodos de estiagem;
A proposta de marco regulatório é submetida à manifestação dos
usuários ou do Comitê de Bacia Hidrográfica (quando existente) e,
posteriormente, será objeto de Resolução da ANA;
2.1.2 Sistemas de controle do balanço hídrico
Visando aperfeiçoar a metodologia adotada, que apresenta alto grau de sistematização, Collischonn
e Lopes (2008) desenvolveram um sistema de controle de balanço hídrico.
Comportando-se de maneira iterativa, o aplicativo atualiza o balanço a cada entrada de novo usuário
(captação de água ou lançamento de efluentes), apontando os índices de comprometimento
individual e coletivo.
Os sistemas de controle de balanço hídrico – SCBH são sistemas computacionais de automação da
análise de disponibilidade hídrica de pedidos de outorga, cálculo de indicadores de
comprometimento hídrico e verificação da situação da bacia, etapas apresentadas na Figura 2.
Nessas etapas e a cada atualização do SCBH com a entrada de um novo usuário, são realizados os
processos lustrados na Figura 3.
14
Figura 3 – Sistematização do controle do balanço hídrico
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
Os sistemas de controle de balanço hídrico são realizados em etapas, descritas na Tabela 1.
Tabela 1 – Etapas do processo de controle do balanço hídrico
Etapa Descrição
1 - Demanda por
usuário
Organização dos dados técnicos referentes à localização das
captações e às vazões utilizadas pelos usuários de água, que se
encontram dispersos em bancos de dados mantidos pela ANA e
pelos órgãos gestores estaduais. Esses dados são extraídos do
CNARH, planilhas eletrônicas e bancos de dados disponibilizados
pelos órgãos gestores estaduais. Após avaliação da consistência dos
dados, os registros são organizados em uma tabela padronizada, que
é periodicamente revista e atualizada.
2 - Demanda
no trecho
Os dados de vazões e cargas de poluição de cada usuário são
somados em cada trecho de rio. No caso de lançamento de efluentes,
desconsidera-se o decaimento da carga orgânica ao longo do trecho
onde é feito o lançamento, em favor da segurança. Dependendo da
situação, as demandas são caracterizadas por valores máximos
instantâneos, médios diários, médios mensais ou médios anuais.
15
3 - Topologia
O arranjo topológico de trechos de rio de uma bacia é descrito por
uma tabela que identifica os dois trechos a montante de cada trecho
e todos os trechos a jusante de cada trecho. Essa tabela é gerada a
partir do arquivo vetorial Hintegrada.shp, produzido pela SGI/ANA,
que contém todos os trechos de rio da malha hidrográfica brasileira
na escala 1:1.000.000.
4 - Demanda
acumulada
As demandas a montante de cada trecho da bacia são somadas
utilizando-se a topologia e algoritmos específicos. No caso de
lançamento de efluentes, considera-se o decaimento da carga
orgânica ao longo de cada trecho a montante. A demanda acumulada
pode ser calculada de duas formas: 1) a cada novo pedido de
outorga, calcula-se a demanda a montante de todos os trechos; 2) a
demanda acumulada é “pré-processada” e armazenada em cada
trecho e, a cada novo pedido de outorga, atualiza-se o seu valor
apenas nos trechos a jusante do pedido.
5 - Disponibilidade
Hídrica
A disponibilidade hídrica é caracterizada por uma vazão de
referência fixa em cada trecho de rio. A vazão de referência
representa as condições de estiagem no trecho de rio e serve de
balizamento para avaliação do comprometimento hídrico. A vazão
de referência é definida a partir de estudos hidrológicos específicos
para cada bacia, considerando-se as condições hidrológicas e a infra-
estrutura existentes, como reservatórios.
6 - Simulação
Para cada trecho de rio, são calculados indicadores de
comprometimento hídrico, dados pela relação entre a demanda
acumulada e a vazão de referência em cada trecho. No caso da
análise de um novo pedido de outorga, calculam-se os indicadores
nas situações com e sem o novo usuário na bacia.
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
2.1.3 Indicadores de comprometimento hídrico
Apresentam-se, a seguir, os procedimentos para o estabelecimento dos indicadores de
comprometimento dos recursos hídricos, em termos de quantidade e qualidade da água,
consolidados na Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA.
Os indicadores representam as relações entre as demandas de água e a disponibilidade hídrica, dada
pela vazão de referência em cada trecho de rio. Quando referido apenas à demanda individual do
usuário, o indicador é denotado por Ii; quando referido a todos os usuários situados à montante de
um trecho analisado, o indicador denotado por I representa o comprometimento hídrico total. As
Tabelas 2 e 3 descrevem as formulações e os significados de cada indicador de comprometimento
respectivo da quantidade e da qualidade da água.
Tabela 2 – Indicadores de comprometimento da quantidade de recursos hídricos.
Indicador Descrição
%100disp
uso
Q
QconIqti
Comprometimento individual: representa o quanto
um usuário individual usa da disponibilidade hídrica
local. É um indicador importante, pois relativiza a
demanda de um determinado usuário.
16
%100)(
disp
montuso
Q
QconQconIqtt
Comprometimento do trecho: Indicador mais
importante para gerenciamento quantitativo,
representando o quanto o corpo hídrico está
efetivamente comprometido com usos consuntivos em
um determinado trecho.
%100)(
lim
lim
Q
QconQconIqt montuso
Comprometimento do consumo limite: Algumas
bacias possuem limites máximos do consumo de
água, notadamente, aquelas a montante de
aproveitamentos hidrelétricos objeto de declaração de
reserva de disponibilidade hídrica. Esse indicador
representa a parcela desses limites que já está
comprometida com os atuais consumos a montante de
um determinado trecho.
Qconuso
Vazão consumida pelo usuário individualmente, dada
pela vazão de captação subtraída da vazão de
lançamento (m³/s)
Qconmont
Vazão consumida por todos os usuários a montante
individualmente, dada pela soma das vazões de
captação subtraída da soma das vazões de lançamento
(m³/s)
Qconlim
Vazão de consumo máximo a montante de um
determinado trecho, estabelecida para limitar usos
consuntivos a montante e preservar o atendimento a
usos não consuntivos a jusante do trecho.
Qdisp
Vazão de referência no trecho, que representa a
condição hidrológica crítica, com reduzida
probabilidade de falha (m³/s)
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
Tabela 3 – Indicadores de comprometimento da qualidade de recursos hídricos.
Indicador Descrição
%100disp
uso
Q
QdilIqli
Comprometimento individual: representa o
quanto da disponibilidade hídrica local o
usuário usa, individualmente, para diluição de
efluentes, ou seja, a relação entre a vazão
necessária para diluição dos efluentes do
usuário e a disponibilidade hídrica natural,
dada pela vazão de referência.
%100)(
disp
montusonat
Q
QdilQdilIqlt
Comprometimento da vazão natural:
representa o quanto o corpo hídrico está
comprometido apenas com a diluição de
efluentes, ou seja, indica a relação entre a
vazão necessária para diluição de efluentes em
um determinado trecho e a disponibilidade
hídrica natural, dada pela vazão de referência.
%100
disp
montmontqq
Q
QdilQconIqlt
Comprometimento quali-quantitativo da
vazão natural: representa o quanto o corpo
hídrico está comprometido com a diluição de
17
Indicador Descrição
efluentes e consumos a montante, ou seja,
indica a relação entre a soma dos consumos a
montante e da vazão necessária para diluição
de efluentes em um determinado trecho e a
disponibilidade hídrica natural, dada pela
vazão de referência.
%100)(
montdisp
montrem
QconQ
QindispIqlt
Comprometimento da vazão remanescente:
representa o comprometimento real da
qualidade da água existente, considerando
lançamentos de efluentes e consumos
existentes. Avalia o quanto a vazão
remanescente é comprometida pela vazão
indisponível, resultante de todos os
lançamentos de efluentes a montante de um
determinado trecho.
%100
lim
lim
W
KdecWWWIql
montcorpouso
Comprometimento da carga limite: Alguns
trechos ou corpos hídricos, como
reservatórios, tem uma capacidade de suporte
ou assimilação de poluentes, representada por
uma carga limite (Wlim). Para que a
concentração de determinados parâmetros de
qualidade da água não sejam superados, essa
capacidade de suporte não pode ser superada.
Esse indicador representa a parcela dessa carga
limite que já está comprometida com as atuais
cargas de poluição lançadas a montante e no
próprio corpo hídrico.
)(
)(
natperm
permuso
usousoCtCt
CtClanQlanQdil
Vazão de diluição (m³/s): Representa a vazão
necessária do corpo hídrico, em
condição/concentração natural (Ctnat) para
diluição de efluentes do usuário, dada uma
concentração permitida do corpo hídrico
(Ctperm), dada pelo seu enquadramento, para
um determinado poluente.
usousouso QlanQdilQindisp
Vazão indisponível (m³/s): Representa a
vazão que não pode ser usada para diluição de
efluentes a jusante, devido ao lançamento de
efluentes de um determinado usuário, para um
determinado poluente.
Qlanuso Vazão de lançamento de um determinado
usuário (m³/s)
Clanuso Concentração de um determinado poluente de
um determinado usuário (mg/L)
Ctperm
Concentração de um determinado poluente
permitida em um determinado trecho, dada
pelo seu enquadramento (mg/L)
Ctnat Concentração natural de um determinado
poluente no corpo hídrico (mg/L)
18
Indicador Descrição
)/exp( VtLtkQdilQdil usomont
Vazão necessária para diluição de todos os
lançamentos de efluentes a montante em um
determinado trecho, dada pela soma das
vazões de diluição de cada uso, considerando-
se o decaimento exponencial em cada trecho a
jusante.
)/exp( VtLtkQindispQindisp usomont
Vazão indisponível resultante de todos os
lançamentos de efluentes a montante em um
determinado trecho, dada pela soma das
vazões de indisponíveis de cada uso,
considerando-se o decaimento exponencial em
cada trecho a jusante.
k Coeficiente de decaimento de um determinado
poluente (d-1
)
Lt Comprimento de um determinado trecho (m)
Vt Velocidade média de um determinado trecho
(m/dia)
Wuso Carga de poluição de um determinado
poluente de um determinado usuário (t/ano)
Wcorpo
Carga de poluição total que aporta diretamente
a um determinado trecho ou corpo hídrico
(t/ano)
Wmont
Carga de poluição de um determinado
poluente de um determinado usuário situado a
montante de um trecho ou corpo hídrico
(t/ano)
Kdec
Coeficiente de decaimento da carga de polução
de um determinado poluente de um
determinado usuário situado a montante de um
trecho ou corpo hídrico
Qdisp
Vazão de referência no trecho, que representa
a condição hidrológica crítica, com reduzida
probabilidade de falha (m³/s)
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
2.1.4 Avaliação de demandas e de disponibilidade hídrica
A disponibilidade hídrica é caracterizada pela vazão de referência para outorga, definida em cada
trecho de rio ou corpo hídrico (agregando um ou mais trechos). De modo geral, existem cinco
situações diferentes para avaliação de demandas e disponibilidade hídricas, tendo em vista a
existência de reservatórios de regularização de vazões. Essas cinco situações são ilustradas na
Figura 4.
19
A B C D E
A: Trecho em condições naturais
B: Reservatório de regularização de cabeceira
C: Trecho sob influência de reservatório de regularização de cabeceira
D: Reservatório de regularização em cascata
E: Trecho sob influência de reservatório de regularização em cascata
Figura 4 – Situações para definição de vazões de referência
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
Na Tabela 4 são descritos os procedimentos para avaliação das demandas e estabelecimento das
vazões de referência, nas situações comumente encontradas.
Tabela 4 – Procedimentos gerais para avaliação de demandas e de vazões de referência
Situação Demanda Vazão de referência
A) Trechos de rio em
condições naturais,
sem influência de
reservatórios de
regularização
Somatório das vazões de
captação máximas instantâneas
ou médias diárias em toda a bacia
a montante do trecho (trecho A)
Vazão natural com alta
permanência no tempo (Q95) ou
vazão definida como referência
por estudo técnico específico.
B.1) Reservatório de
aproveitamento
hidrelétrico situado
na cabeceira da bacia
Somatório das vazões de
captação médias mensais ou
anuais no reservatório e em toda
a bacia a montante do
reservatório (trechos A e B)
Vazão natural com alta
permanência no tempo (Q95) no
local da barragem
B.2) Reservatório de
regularização situado
na cabeceira da bacia
Somatório das vazões de
captação médias mensais ou
anuais no reservatório e em toda
a bacia a montante do
reservatório (trechos A e B) e da
vazão a ser mantida a jusante
Vazão regularizada, com
garantia igual ou superior a 90%
C) Trechos de rio a
jusante de
reservatórios
Somatório das vazões de
captação máximas instantâneas
ou médias diárias na bacia
incremental entre a barragem e o
trecho (trecho C)
Vazão mínima do reservatório
logo a montante somada à vazão
natural incremental com alta
permanência no tempo (Q95)
D.1) Reservatório de
aproveitamento
hidrelétrico em
cascata
Somatório das demandas médias
mensais ou anuais no reservatório
e na bacia incremental entre os
reservatórios a montante e o local
da barragem (trechos C e D)
Vazão mínima do reservatório
logo a montante somada à vazão
natural com alta permanência no
tempo (Q95), na bacia
incremental entre os
reservatórios a montante e o
local da barragem
D.2) Reservatório de Somatório das demandas médias Vazão regularizada, com
20
Situação Demanda Vazão de referência
regularização em
cascata, com operação
isolada
mensais ou anuais no reservatório
e na bacia incremental entre os
reservatórios a montante e o local
da barragem (trechos C e D) e da
vazão a ser mantida a jusante
garantia superior a 95%,
calculada considerando-se a
operação isolada do reservatório
D.3) Reservatório de
regularização em
cascata, com operação
integrada
Somatório das demandas médias
mensais ou anuais no reservatório
e em toda a bacia a montante do
reservatório (trechos A, B, C e D)
e da vazão a ser mantida a jusante
Vazão regularizada, com
garantia superior a 95%,
calculada considerando-se a
operação integrada do
reservatório, subtraída da vazão
a ser mantida a jusante
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
De acordo com o tipo e porte do manancial, pode-se estimar o somatório das demandas a montante
em termos de vazões máximas instantâneas, vazões médias diárias ou médias mensais.
Em rios pequenos, recomenda-se adotar o somatório das vazões máximas instantâneas, por
segurança, pois existe a possibilidade de todos os usuários ligarem suas bombas ao mesmo tempo,
causando corte hídrico repentino no rio.
Já em rios maiores, pode-se adotar o somatório das médias diárias, pois dificilmente todos os
usuários de uma bacia ligarão suas bombas ao mesmo tempo, e mesmo que o façam, suas captações
não se manifestam instantaneamente em todo o rio, devido ao tempo de trânsito entre os diversos
pontos de demanda.
Em grandes bacias e, principalmente, em reservatórios de regularização interanual, a adoção de
vazões máximas instantâneas e mesmo de médias diárias pode ser considerada excessivamente a
favor da segurança, podendo inviabilizar determinados empreendimentos eventualmente. Nestes
casos, adota-se o somatório das vazões médias mensais para realização do balanço hídrico e cálculo
dos indicadores. A justificativa para isso é o fato de que os reservatórios amortecem flutuações
diárias e mensais na demanda, de forma que a disponibilidade hídrica está muito mais associada a
volumes do que a vazões.
No Anexo B são apresentadas tabelas produzidas pela GEREG/SOF/ANA, relativas às vazões de
referência em corpos hídricos de domínio da União.
2.2. Fluxo administrativo dos processos de outorga
Em Nota Informativa Interna a Gerência de Outorga, da Superintendência de Outorga e Fiscalização
da ANA, sistematizou o fluxo de procedimentos técnicos e administrativos, usualmente, adotados
por aquela Gerência, considerando os dispositivos legais referentes à matéria e, em especial, os
dispositivos contidos na Resolução ANA no 707/2004.
O estabelecimento desse fluxo possibilita a análise dos pedidos de outorga em duas etapas:
Triagem de documentos de pedido de outorga – Pré-análise, e
Processo de outorga para análise técnica final.
A Gerência de Outorga se encontra organizada conforme mostrado na Figura 5, para realização das
análises das solicitações de outorga.
21
Figura 5 – Organograma da Gerência de Outorga – GEOUT
2.2.1 Pré-análise documental e técnica
Quando da entrada de um requerimento de outorga, que é inscrito no Protocolo Geral da ANA,
inicia-se a pré-análise documental para posterior análise técnica do pleito.
Conforme procedimentos usualmente adotados na Agência Nacional de Águas, o requerimento e
seus documentos anexos seguem para a Diretoria da Área de Regulação, por meio da Secretaria
Geral, para conhecimento e eventual despacho contendo instruções e recomendações.
Após conhecimento da correspondência, contendo o requerimento de outorga e despacho da
Diretoria da ANA, a documentação é recebida na Superintendência de Outorga e Fiscalização
(SOF), e é realizada uma pré-análise documental na Gerência de Outorga, ou seja, é verificado se
estão contidos na documentação enviada as informações necessárias e indispensáveis para formação
do processo de outorga.
A pré-análise documental consiste na manifestação sobre as condições de análise do pleito, ou se há
necessidade de informações técnicas complementares, ou ainda, se se trata de uso pouco expressivo
dos recursos hídricos estando, portanto, sujeito a simples cadastramento. Há, ainda, os casos em que
não cabem outorga da ANA por se tratar de manancial de domínio estadual ou captação no mar.
Gerente de Outorga
Especialistas - CAE
Finalização I Documentação
Irrigação
Indústria e Termoelétrica
Aqüicultura e dessedentação animal
Abastecimento urbano e Saneamento
Mineração, Travessias, Serviços e Outros Usos
Finalização II
Protocolo Geral
Inserção no Próton Secretaria Geral
(SGE)
Diretoria da Área
de Regulação (AR)
22
Somente após a verificação da conformidade documental da correspondência recebida, é que o
requerimento tem condições de formar um processo de outorga.
O processo de outorga é distribuído na Gerência de Outorga sendo, ao mesmo tempo, solicitada à
Secretaria Geral da ANA, a publicação do requerimento de outorga no Diário Oficial da União e no
Diário Oficial do Estado onde se localiza o corpo de água e onde será realizada a intervenção.
2.2.2 Análise documental e técnica
A análise dos processos se inicia, propriamente, após a distribuição aos especialistas em função das
características de cada solicitação de outorga, para elaboração de Nota Técnica.
Em alguns casos, especialmente no caso de obras hidráulicas e barragens, o processo é encaminhado
aos especialistas da Gerência de Regulação (GEREG) para análises da disponibilidade hídrica,
avaliação das interferências causadas a montante e a jusante da intervenção pretendida, e para
avaliação das regras de operação dos reservatórios e o impacto na mudança do regime de vazões do
manancial.
A GEREG também elabora sistemas computacionais, aplicativos e modelos matemáticos para
análise do impacto quantitativo e qualitativo dos usos dos recursos hídricos nos processos de
outorga, inclusive para apoio às atividades das demais gerências da SOF.
Para a análise de empreendimentos da área de aquicultura, ainda na fase da pré-análise são
realizadas consultas à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República
(SEAP/PR) e à Gerência de Fiscalização (GEFIS) da SOF.
Na análise dos processos da área da agricultura irrigada, frequentemente, torna-se necessária a
solicitação de esclarecimentos adicionais aos requerentes, em função das especificidades de cada
pedido de outorga. São também repassadas aos requerentes informações e planilhas auxiliares que
permitem o correto dimensionamento das necessidades hídricas das diversas culturas em seu ciclo
de crescimento.
Sem prejuízo da análise técnica e administrativa, os pedidos referentes à aproveitamentos
termelétricos e de potenciais de energia hidráulica, iguais ou inferiores a 1,0 MW, somente são
autuados após a verificação do registro para geração de energia emitidos pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL.
Ainda, sem prejuízo da análise técnica e administrativa, os pedidos referentes às atividades
minerárias, somente são autuados após a verificação da prioridade do requerente na obtenção do
título minerário emitido pelo Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM.
As Notas Técnicas dos especialistas são registradas no Sistema de Gerenciamento de Documentos -
Próton e distribuídas, juntamente com os respectivos processos, para despachos conclusivos de
deferimento ou indeferimento dos pedidos.
Os processos com os despachos conclusivos são verificados e assinados pelo Gerente de Outorga e
pelo Superintendente da SOF.
Superintendência
de Outorga e
Fiscalização (SOF)
Gerência de
Outorga (GEOUT)
Coordenação de
Análise de
Empreendimentos
(CAE)
23
Após despachos conclusivos e assinaturas, o processo tramita para a Diretoria da ANA.
De acordo com Resolução ANA no 804/2008, o Diretor da Área de Regulação, tem competência
delegada pela Diretoria Colegiada para deferir pedidos de outorga preventiva e de direito de uso de
recursos hídricos para:
I - abastecimento público à população de até 500.000 habitantes;
II - utilização na irrigação de lavouras de até 2.000 hectares;
III - unidades industriais e afins com vazão de captação de até l m³/s, inclusive construção civil;
IV - aquicultura e dessedentação animal;
V- atividades minerárias;
VI - lançamento de esgoto doméstico tratado; e
VII - lançamento de esgoto industrial com eficiência no abatimento de carga orgânica (expressa pela
Demanda Bioquímica de Oxigênio) superior a 80% (oitenta por cento).
Deverão ser encaminhados à Diretoria Colegiada da ANA os pedidos de outorga que não se
enquadrem nas situações citadas e ainda aqueles que se relacionem à outorga preventiva visando à
utilização de potencial de energia hidráulica.
Deverão também ser submetidos à Diretoria Colegiada da ANA, de acordo com a Resolução ANA
no 804/2008, os processos de outorga pertinentes à corpos de água com comprometimento hídrico
superior a 70% (setenta por cento) da vazão de referência, os processos que forem instruídos com
proposta de indeferimento e os pleitos localizados na Faixa de Fronteira, bem como aqueles que o
Diretor da Área de Regulação achar conveniente.
Após a deliberação da Diretoria da ANA e despacho com a Resolução aprovada, o processo retorna
à Gerência de Outorga, para finalização do processo, tomada de providências para publicação do
extrato da Resolução de Outorga no Diário Oficial da União (DOU), e registro dos dados finais no
CNARH.
No fluxo estabelecido, dentro de cada etapa há diversas fases - denominadas Etapas de Agregação
de Valor - EAV, em que são discretizados os insumos, a origem dos insumos (rota de entrada), o
procedimento a ser realizado, o produto esperado e a rota de saída, fazendo conexão com a fase
seguinte, conforme mostrado no Anexo C – Etapas de Agregação de Valor (EAV).
Análise do
Empreendimento
CAE – GEOUT
Análise da
Disponibilidade
Hídrica - GEREG
Gerência de
Outorga (GEOUT)
Superintendência
de Outorga e
Fiscalização (SOF)
Superintendência
de Outorga e
Fiscalização (SOF)
Secretaria Geral
(SGE)
)
Diretoria da Área
de Regulação (AR)
ou Diretoria
Colegiada (DIREC) Di
24
As rotinas da Superintendência de Outorga e Fiscalização – SOF dizem respeito ao cumprimento de
suas atividades estabelecidas na Resolução ANA no
348, de 20 de agosto de 2007, que trata do
Regimento Interno da Agência Nacional de Águas.
Na Figura 6 é apresentada a síntese do fluxo do processo de outorga, a partir da protocolização do
requerimento de outorga até a fase de publicação da outorga de direito de uso de recursos hídricos.
25
Figura 6 – Fluxo simplificado do requerimento de outorga
1. Nesta fase, o requerimento poderá ser devolvido ao interessado, caso a documentação protocolizada não atenda aos requisitos solicitados nos formulários de
outorga, impossibilitando a análise técnica e administrativa do pleito. Ver parágrafo 2o do artigo 3
o da Resolução n
o 135, de 24 de julho de 2002, e artigo 3
o
da Resolução no 707, de 21/12/2004, ambas da Agência Nacional de Águas – ANA. Nesta fase, também são identificados os usos considerados
insignificantes e os não sujeitos à outorga.
2. Na fase de formação do processo é solicitada à Secretaria Geral da ANA – SGE a publicação do pedido de outorga em cumprimento ao art. 8º da Lei n.º
9984/2000. Se já existir um processo formado, os documentos serão anexados a este, sem dispensa da publicação do pedido na imprensa oficial.
3. A Analise hidrológica poderá ser realizada na Gerência de Outorga quando o Sistema de Controle de Balanço Hídrico – SCBH estiver disponível para a
bacia hidrográfica em questão, caso contrário, o processo é encaminhado à Gerencia de Regulação – GEREG.
4. Neste ponto, pode haver solicitação de informações complementares pelo técnico via e-mail, telefone ou ofício, com prazo para apresentação, sob pena de
devolução/arquivamento dos documentos/processo.
5. Revisão do processo, especialmente da Nota Técnica e da minuta de resolução, esclarecimento de dúvidas com técnicos e assistentes e assinatura de
despacho conclusivo para apreciação do Superintendente.
6. Revisão e encaminhamento à DIREC ou ao Diretor da Área de Regulação, de acordo com a Resolução ANA n.º 804, de 16/12/2008.
7. A Assessoria da Diretoria da Área de Regulação ou a DIREC poderá, a qualquer momento, devolver o processo à Superintendência de Outorga e
Fiscalização – SOF para esclarecimentos adicionais ou retificações.
Requerimento
de Outorga
Pré-analise
Documental1
Formação de
Processo2
Revisão da
Gerência5
Analise do
Empreendimento4
Análise
Hidrológica3
Revisão da
Superintendência
Deliberação da
DIREC ou do
Diretor da Área de
Regulação6;7
Publicação da
Outorga
Arquivo
26
3. INSTRUÇÃO TÉCNICA E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE OUTORGA
Com o recebimento dos requerimentos de outorga, juntamente com os formulários e documentos
complementares e, após a formação do processo, é realizada a fase de instrução dos processos que,
eventualmente, poderão ser deferidos, após a análise técnica.
As solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos podem se destinar a usos
consuntivos ou não consuntivos da água. As demandas para os usos não consuntivos são aquelas
que não resultarão em retiradas de vazões ou volumes de água do corpo hídrico, mas,
eventualmente, irão modificar as suas características naturais (por exemplo, construção de
barramentos) e necessitam desta forma, de uma autorização administrativa da autoridade outorgante.
Os usos consuntivos da água são aqueles que subtraem uma parcela da disponibilidade hídrica em
determinado ponto de captação. Os exemplos tradicionais de usos consuntivos são aqueles
destinados ao abastecimento de água doméstico e industrial ou à irrigação de culturas.
Alguns usos dos recursos hídricos, como por exemplo, a prática da aquicultura e os lançamentos de
sistemas de saneamento, também são passíveis de outorga de direito de uso de recursos hídricos.
3.1. Aquicultura
A prática da aquicultura pode ocorrer em tanques escavados, às margens de rios ou reservatórios, ou
em tanques-rede, os quais são geralmente instalados dentro de reservatórios.
Na aquicultura praticada em tanques escavados tem-se, na prática, o desenvolvimento de uma
atividade que necessita de outorga para captação de água para adução até os tanques e de outorga
para lançamento dos efluentes provenientes dos tanques. As demandas de água levarão em conta as
características principais do sistema, como a área de espelho d’água, o volume de armazenamento e
a taxa de renovação diária de água. São consideradas também as perdas hídricas por infiltração e
evaporação.
Os pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos para aquicultura em tanques-rede que
chegam à Gerência de Outorga (GEOUT) da ANA destinam-se, em sua grande maioria, à produção
de tilápias em reservatórios de domínio da União. Tais pedidos são analisados em função da
capacidade do corpo hídrico de diluir a carga de fósforo gerada nos empreendimentos de
piscicultura, de modo que não haja alterações negativas na qualidade da água e não se desrespeite a
classe de enquadramento do corpo hídrico, conforme a Resolução CONAMA n° 357/2005. Em
suma, verifica-se se há disponibilidade hídrica para o empreendimento de piscicultura.
Cabe explicar que o estudo de disponibilidade hídrica diz respeito à análise hidrológica do pedido.
A análise de empreendimento é realizada na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da
Presidência da República – SEAP/PR e é revisada na análise técnica da GEOUT com relação à
razoabilidade dos índices produtivos, tais como conversão alimentar, teor de fósforo na ração,
dimensões e área ocupada pelos tanques-rede, entre outros.
Para o cálculo da disponibilidade hídrica em reservatórios, os técnicos da GEOUT responsáveis pela
análise dos pedidos de outorga têm utilizado o modelo de Dillon e Rigler (1974), no qual a
concentração de fósforo na água ([P], em mg/m3) é uma função da carga anual de fósforo (L, em
mg/m2.ano), do coeficiente de retenção de fósforo pelos sedimentos (R), da profundidade média do
reservatório (z, em m), e da taxa de renovação da água do reservatório (ρ, em anos-1), como segue:
[P] = L (1 – R) / (z . ρ)
27
A profundidade média (z) pode ser calculada pela razão entre o volume e a área do corpo hídrico; a
taxa de renovação (ρ) é calculada pela razão entre a vazão média e o volume máximo do
reservatório; e o coeficiente de retenção R é calculado pela equação proposta por Straskraba (1996).
R = 0,761 . (1 – e -10,293 . (1/ρ)
)
O parâmetro concentração de fósforo ([P]) pode ser trocado, na fórmula, por Δ[P], que é o
incremento na concentração de fósforo na água ante uma determinada carga L. Uma vez que já estão
estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357/2005 os valores máximos de concentração de
fósforo para cada classe de corpo hídrico, para calcular o Δ[P] bastaria subtrair a concentração atual
de fósforo na água do reservatório em questão da concentração máxima permitida por Lei. E,
conhecendo-se o máximo Δ[P] autorizável, poder-se-ia calcular o L máximo autorizável, ou seja, o
quanto de fósforo pode ser adicionado à água, pela seguinte equação:
L = (Δ[P] . z . ρ) / (1 – R)
Ocorre, porém, que raramente se tem dados confiáveis, atualizados e disponíveis da concentração de
fósforo nos reservatórios federais, não sendo possível determinar, para cada caso analisado, o Δ[P]
autorizável. A solução adotada foi estabelecer um incremento máximo de 1/6 da concentração
permitida pela Resolução CONAMA n° 357/2005 para corpos hídricos de Classe II, na qual se
enquadra o uso para cultivos aquícolas. Isso corresponde a 5 mg/m3. Os 5/6 restantes ficariam
reservados a outros usos que aportam fósforo à água, como a diluição de esgotos domésticos e
industriais, além, é claro, do aporte natural de fósforo. Assim, calcula-se o L em função de um Δ[P]
de 5 mg/m3.
Finalmente, após obter-se o L, que representa a máxima carga de fósforo autorizável por metro
quadrado, multiplica-se o valor obtido pela área de espelho d’água (A, em m2) do reservatório e
chega-se à carga de fósforo autorizável no reservatório todo (Lr, que estará em mg/ano e deve, por
conveniência, ser convertido para kg/ano):
Lr = L . A
Utiliza-se a área na cota mínima do reservatório quando não se dispõe de uma série de registros de
cota, área e volume. Caso se disponha de uma série extensa o suficiente, utiliza a área
correspondente à cota com 90% de permanência.1
A carga anual autorizável de fósforo (Lr) já seria, em tese, suficiente para decidir pelo deferimento
ou não de um pedido. Porém, como os pedidos de outorga para aquicultura não são feitos em função
da quantidade de fósforo gerada pelo empreendimento, mas sim da produção anual de peixes
pretendida pelo requerente, converte-se Lr em produção anual autorizável de peixes (B). Ademais,
como a fonte de fósforo no empreendimento é a ração dada aos peixes, a quantidade de ração
lançada à água também passa a ser objeto da outorga. Portanto, calcula-se a quantidade anual
autorizável de ração administrada (Mr). Para isso, primeiramente deve-se estimar a proporção de
fósforo que vai para a água por cada tonelada de peixe produzida (Pa, em kg de P/ton de peixe):
Pa = (Pr . TCA) - Pp
onde Pr é a proporção de fósforo na ração, em kg de P/ton de ração, e é declarado pelo requerente da
outorga; TCA é a taxa de conversão alimentar, em toneladas de ração/tonelada de peixe, e também é
declarada pelo requerente; e Pp é a proporção de fósforo que fica retido na carcaça do peixe, em kg 1 Como, para se obter Lr, multiplica-se L pela área do reservatório, e como L = (Δ[P] . z . ρ) / (1 – R), Lr pode ser
diretamente obtido pela fórmula: Lr = (Δ[P] . V90 . ρ) / (1 – R), onde V90 é o volume na cota com 90% de permanência.
28
de P/ton de peixe, e é obtida da literatura. No caso da tilápia, considera-se Pp igual a 9,38 kg/ton
(Dantas & Attayde, 2007). Quando inexiste esse dado, como acontece no caso de espécies pouco
utilizadas para cultivo, considera-se, por medida de segurança, que a totalidade do fósforo contido
na ração vai para a água.
Tendo-se Pa, pode-se calcular a produção autorizável de peixes (B, em ton/ano) a partir da carga
autorizável de fósforo no reservatório (Lr, em kg/ano):
B = Lr / Pa
E a partir de B calcula-se a quantidade autorizável de ração (Mr, em ton/ano):
Mr = B . TCA
Cada pedido de outorga é confrontado, portanto, com os valores calculados de Mr, B e, em especial,
de Lr – a carga anual máxima de Fósforo no reservatório. Se a produção piscícola pretendida,
somada às produções anuais de todas as outorgas vigentes naquele reservatório, não gerar uma carga
de fósforo que supere Lr, o pedido pode ser atendido.
3.2. Saneamento
Nos sistemas de abastecimento público, as estimativas das demandas de água consideram as
características físicas dos sistemas, a população atendida, as parcelas referentes aos setores
comercial e industrial, e os respectivos horizontes de projeto.
É apresentada no formulário para solicitação de outorga sugestão para preenchimento das tabelas,
como segue:
a) Projeção da população futura (para localidades com mais de 2000 habitantes):
Pf = Pa. (1+R)Δt
Sendo:
Pf = população futura;
Pa = população atual (sempre que possível, de acordo com o último censo do IBGE);
R = taxa de crescimento da população; e
Δt = período compreendido entre o ano base para a população atual até o fim da concessão dos
serviços de abastecimento de água (se concessionária) ou até o fim de plano ou saturação do
sistema.
OBS.: Pode-se usar outro método para projeção populacional, devendo ser descrito.
b) Projeção da população futura (para localidades com menos de 2000 habitantes):
Pf = 2.Pa.
Sendo:
Pf = população futura;
Pa = população atual.
c) Cálculo da vazão média de captação futura:
24
86.400 (1 )
f
f i
d p
P qQ Q
T k
.
29
Sendo:
Qf = vazão futura em L/s;
Pf = população futura;
q = consumo em L/hab.dia;
kp = coeficiente de perdas a ser considerado para fim de plano;
Qi = vazão prevista para grandes consumidores ou distrito(s) industrial(is) (L/s);
Td = horas de captação diária.
d) Cálculo da vazão máxima diária de captação futura:
1 24
86.400 (1 )
f
max i
d p
k P qQ Q
T k
Sendo:
k1 = coeficiente de variação diária de vazão
Nos sistemas de esgotamento sanitário, os cálculos a serem apresentados pelo requerente levam às
estimativas de vazões equivalentes às demandas de diluição da carga orgânica lançada.
A SOF/ANA apresenta no formulário para solicitação de outorga para finalidade de esgotamento
sanitário sugestão para preenchimento das tabelas, como segue, utilizando as mesmas projeções de
população final, apresentadas anteriormente.
a) Vazão média efluente para o fim do horizonte de atendimento:
QaQiLCCqP
Q i
rf
efl .400.86
..
Sendo:
Qefl = vazão efluente (L/s);
Pf = população final;
q = consumo per capita (L/hab.dia);
Cr = coeficiente de retorno água-esgoto (geralmente= 0,8);
Ci = contribuição de infiltração (0,2L/s.km de rede);
L = extensão da rede coletora (em km);
Qi = vazão de contribuição de grandes usuários interligados à rede (L/s);
Qa = vazão efluente de usuários com auto-abastecimento (L/s).
b) Vazão máxima diária efluente para fim do horizonte de atendimento:
1 . ..
86.400
f r
efl i
k P q CQ C L Qi Qa
Sendo:
k1 = coeficiente de variação diária de vazão
30
c) Vazão máxima instantânea do efluente:
Qmáx = Qefluente . 1,5
Sendo:
Qmáx = vazão máxima instantânea
Obs.: O art. 34 da Resolução CONAMA n° 357/05, estabelece que vazão máxima do lançamento
não deve exceder a 1,5 vezes da vazão média diária;
Qefluente = vazão efluente.
d) Cálculo da carga orgânica do esgoto (Kg de DBO/dia) sem tratamento
DBOesg = (Carga Orgânica. per capita/ 1000) x Pf + Σ (Carga Indústrias)
Sendo:
DBOesg = DBO do esgoto bruto (carga em kgDBO/dia);
Pf = população final;
Carga orgânica per capita = 54g/hab.dia (adotada no Programa PRODES, implementado pela ANA)
e) Cálculo da carga orgânica do esgoto (Kg de DBO/dia) após tratamento
DBO efluente = % da eficiência do tratamento x DBOesg
Sendo:
DBO efluente= DBO do esgoto após tratamento (carga em kgDBO/dia);
f) Determinação da centração de DBO resultante
eflu
efluente
efluenteQ
xDBOC
1000
Sendo:
Cefluente = Concentração de DBO no efluente (mg/L ou g/m3);
DBO efluente= carga de DBO do efluente remanescente ou in natura, conforme o caso (kgDBO/dia);
Qeflu = vazão efluente ( m3/dia )
Na Tabela 5, são apresentadas as principais características dos esgotos sanitários, referentes à
contribuição per capita e à concentração.
31
Tabela 5 – Características físico-químicas dos esgotos sanitários
Parâmetro
Contribuição per
capita
(g/hab.dia)
Concentração
Faixa Típico Unidade Faixa Típico
Sólidos totais 120 - 220 180 mg/L 700 -1350 1100
Em suspensão 35 - 70 60 mg/L 200 - 450 350
Fixos 7 - 14 10 mg/L 40 - 100 80
voláteis 25 - 60 50 mg/L 165 - 350 320
Dissolvidos 85 - 150 120 mg/L 500 - 900 700
Fixos 50 - 90 70 mg/L 300 - 550 400
voláteis 35 - 60 50 mg/L 200 - 350 300
Sedimentáveis - - mL/L 10 – 20 15
Matéria orgânica
DBO5 40 - 60 50 mg/L 250 - 400 300
DQO 80 - 120 100 mg/L 450 – 800 600
DBOúltima 60 - 90 75 mg/L 350 - 600 450
Nitrogênio Total 6,0 - 10,0 8,0 mgN/L 35 - 60 45
Nitrogênio orgânico 2,5 - 4,0 3,5 mgN/L 15 - 25 20
Amônia 3,5 - 6,0 4,5 mgNH3-N/L 20 - 35 25
Nitrito ≈ 0 ≈ 0 mgNO2-N/L ≈ 0 ≈ 0
Nitrato 0,0 - 0,2 ≈ 0 mgNO3-N/L 0 - 1 ≈ 0
Fósforo 0,7 - 2,5 1,0 mgP/L 4 - 15 7
Fósforo orgânico 0,2 - 1,0 0,3 mgP/L 1 - 6 2
Fósforo inorgânico 0,5 - 1,5 0,7 mgP/L 3 - 9 5
pH - - - 6,7 - 8 7,0
Alcalinidade 20 - 40 30 mgCaCO3/L 100 – 250 200
Metais pesados ≈ 0 ≈ 0 mg/L traços traços
Compostos orgân. tóxicos ≈ 0 ≈ 0 mg/L traços traços
Fonte: Von Sperling, 2005
Na análise dos pedidos de outorga para captação de água, além da verificação da disponibilidade
hídrica, de acordo com critérios baseados na vazão de referência, das prioridades de uso
estabelecidas em planos de recursos hídricos e demais critérios anteriormente descritos, deverão ser
analisados os usos eficientes dos recursos hídricos, quanto às finalidades a que se destinam para
aprovação dos pleitos.
Conforme disposto na Resolução ANA no
707/2004 e na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-
ANA, os pedidos deverão se enquadrar segundo indicadores de uso racional da água, conforme
apresentado na Tabela 6, para o caso de sistemas de abastecimento público.
32
Tabela 6 - Indicadores de consumo de água para sistemas de abastecimento público
População atendida Consumo per capita de referência
(L/hab.dia)
< 100.000 < 145
De 100.000 a 500.000 < 165
> 500.000 < 180
Fonte: Resolução ANA no 707/2004
Segundo Von Sperling (2005), ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários no
tratamento de esgotos, diversos fatores deverão ser levados em consideração, destacando-se dentre
os principais: (i) aplicabilidade do processo; (ii) variação da vazão e características do efluente; (iii)
aspectos climáticos; (iv) subprodutos obtidos e limitações no tratamento do lodo; (v) limitações
ambientais; (vi) requisitos de produtos químicos e requisitos energéticos; (vii) requisitos de outros
produtos, de pessoal e de operação e manutenção; (viii) confiabilidade; (ix) complexidade; e (x)
compatibilidade.
Dependendo das concentrações médias das diversas substâncias contidas nos efluentes e
consideradas as questões enumeradas, poderão ser selecionadas alternativas que apresentem
melhores eficiências nas remoções pretendidas, tendo em vista as determinações da legislação
ambiental e a necessidade da manutenção das classes de enquadramento dos corpos de água.
Na análise dos processos de outorga são analisadas as eficiências dos processos empregados no
abatimento das cargas orgânicas, conforme referências, por exemplo, apresentadas na Tabela 7.
Tabela 7 - Indicadores de eficiência do abatimento de carga orgânica
Sistema empregado Eficiência média de remoção
DB05
(%)
DQO
(%)
SS
(%)
Amônia
-N
(%)
N total
(%)
P total
(%)
CF
(Unid
log)
Tratamento primário (tanques sépticos) 30-35 25-35 55-65 < 30 < 30 < 35 < 1
Tratamento primário convencional 30-35 25-35 55-65 < 30 < 30 < 35 < 1
Tratamento primário avançado (a) 45-80 55-75 60-90 < 30 < 30 75-90 ≈ 1
Lagoa facultativa 75-85 65-80 70-80 < 50 < 60 < 35 1-2
Lagoa anaeróbia - lagoa facultativa 75-85 65-80 70-80 < 50 < 60 < 35 1-2
Lagoa aerada facultativa 75-85 65-80 70-80 < 30 < 30 < 35 1-2
Lagoa aerada mistura completa – lagoa
de sedimentação 75-80 65-80 80-87 < 30 < 30 < 35 1-2
Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +
lagoa de maturação 80-85 70-83 73-83 50-65 50-65 > 50 3-5
Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +
lagoa de alta taxa 80-85 70-83 73-83 65-85 75-90 50-60 3-4
Lagoa anaeróbia + lagoa facultativa +
remoção de algas 85-90 75-83 > 90 < 50 < 60 < 35 3-4
Infiltração lenta 90-99 85-95 > 93 > 80 > 75 > 85 3-5
Infiltração rápida 85-98 80-93 > 93 > 65 > 65 > 50 4-5
33
Escoamento superficial 80-90 75-85 80-93 35-65 < 65 < 35 2-3
Terras úmidas construídas (wetlands) 80-90 75-85 87-93 < 50 < 60 < 35 3-4
Tanque séptico + filtro anaeróbio 80-85 70-80 80-90 < 45 < 60 < 35 1-2
Tanque séptico + infiltração 90-98 85-95 > 93 > 65 > 65 > 50 4-5
Reator UASB 60-75 55-70 65-80 < 50 < 60 < 35 ≈ 1
UASB + lodos ativados 83-93 75-88 87-93 50-85 < 60 < 35 1-2
UASB + biofiltro aerado submerso 83-93 75-88 87-93 50-85 < 60 < 35 1-2
UASB + filtro anaeróbio 75-87 70-80 80-90 < 50 < 60 < 35 1-2
UASB + filtro biológico percolador de
alta carga 80-93 73-88 87-93 < 50 < 60 < 35 1-2
UASB + flotação por ar dissolvido 83-93 83-90 90-97 < 30 < 30 75-88 1-2
UASB + lagoa de polimento 77-87 70-83 73-83 50-65 50-65 > 50 3-5
UASB + lagoa aerada facultativa 75-85 65-80 70-80 < 30 < 30 < 35 1-2
UASB + lagoa aerada mistura completa
+ lagoa decantação 75-85 65-80 80-87 < 30 < 30 < 35 1-2
UASB + escoamento superficial 77-90 70-85 80-93 35-65 < 65 < 35 2-3
Lodos ativados convencional 85-93 80-90 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2
Lodos ativados – aeração prolongada 90-97 83-93 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2
Lodos ativados – batelada (aeração
prolongada) 90-97 83-93 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2
Lodos ativados convencional com
remoção biológica de N 85-93 80-90 87-93 > 80 > 75 < 35 1-2
Lodos ativados convencional com
remoção biológica de N/P 85-93 80-90 87-93 > 80 > 75 75-88 1-2
Lodos ativados convencional + filtração
terciária 93-98 90-95 93-97 > 80 < 60 50-60 3-5
Filtro biológico percolador de baixa
carga 85-93 80-90 87-93 65-85 < 60 < 35 1-2
Filtro biológico percolador de alta carga 80-90 70-87 87-93 < 50 < 60 < 35 1-2
Biofiltro aerado submerso com
nitrificação 88-95 83-90 87-93 > 80 < 60 < 35 1-2
Biofiltro aerado submerso com remoção
biológica de N 88-95 83-90 87-93 > 80 > 75 < 35 1-2
biodisco 88-95 83-90 87-93 65-85 < 60 < 35 1-2
(a) Tratamento primário avançado: as eficiências de remoção variam em função da dosagem do
coagulante. Fonte: Von Sperling, 2005, adaptado
3.3. Criação e dessedentação animal
Na avaliação das demandas de água para criação e dessedentação de animais, devem-se levar em
conta as características físicas dos sistemas de criação (intensiva, extensiva, confinada, etc.), a
quantidade de animais de cada espécie, a previsão de crescimento dos rebanhos e os consumos
usualmente indicados em literatura específica.
Os consumos de água para tratamento dos rebanhos dependerão ainda do número de matrizes,
estágios de crescimentos dos espécimes, a tecnologia adotada no manuseio, condições climáticas
34
locais e de alimentação, tipo de raça, porte físico, dentre outros aspectos. Apenas a título de
ilustração, apresentam-se na Tabela 8 os consumos estimados por grupo de animal, adotados no
Manual de Outorga da SUDERHSA - Paraná:
Tabela 8 – Consumo de água para dessedentação e criação de animais
Grupo Animal Consumo
Tipo Estágio L/dia/cabeça % limpeza e manutenção
(adicionar)
Asininos Ciclo completo 38 -
Aves Matrizeiro 0,32 50
Criação 0,16 20
Bovinos Corte 45 -
Lactação 53 50
Caprinos Ciclo completo 4 -
Cunicultura Ciclo completo 1,25
Eqüinos Ciclo completo 38
Ovinos Ciclo completo 6
Suínos Gestação/Lactação 23 50
Terminação 12 50
Fonte: SUDERHSA, 2006
Há de se considerar ainda a demanda de água necessária para diluição dos efluentes lançados, que
deverão ser informados pelo requerente no formulário de solicitação de outorga de direito de uso de
recursos hídricos, referente à dessedentação e criação de animais.
Deverão ser informados em campos próprios os tipos de tratamento utilizados e as cargas residuais
nos efluentes gerados nos criatórios de animais.
Na Tabela 9 são apresentados os indicadores de consumo racional da água para a atividade, relativos
ao uso eficiente de recursos hídricos, conforme proposto na Nota Técnica no
364/2007/GEOUT/SOF-ANA.
Tabela 9 – Indicadores de consumo de água para dessedentação de animais
Grupo animal Valor mínimo
(L/dia/animal)
Valor máximo
(L/dia/animal)
Bovino de corte 20 80
Bovino de leite 20 150
Eqüinos e asininos 20 60
Caprinos e Ovinos 5 30
Suínos 5 35
Bubalinos 30 90
Galinhas de postura (L/dia/100 aves) 10 20
Frango de corte (L/dia/100 aves) 15 50
Fonte: N. T. no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA
35
3.4. Irrigação
Na finalidade de irrigação, as estimativas de demandas de água visando a outorga consideram as
necessidades hídricas dos diferentes estágios de desenvolvimento das culturas e um balanço hídrico
regional para atendimento da irrigação em anos críticos quanto ao clima.
No sítio eletrônico da ANA é disponibilizada uma planilha eletrônica para cálculo das demandas
mensais de água para a irrigação (Figura 7). As estimativas são feitas individualmente, sendo
necessário o preenchimento de uma planilha para cada ponto de captação.
Figura 7 – Planilha eletrônica para cálculo das demandas mensais de água da irrigação
A metodologia empregada na planilha para as estimativas segue as recomendações da literatura
técnica específica e principalmente da FAO - Boletim 56 (Allen et al., 1998).
No preenchimento da planilha são necessários os seguintes dados para estimativas das demandas
mensais:
Evapotranspiração de referência mensal - Eto (mm/mês);
Precipitação efetiva provável mensal - Pp% (mm/mês);
Sistema/método de irrigação;
Culturas irrigadas em cada sistema de irrigação;
Área irrigada a partir do ponto de captação (ha);
Eficiência de cada sistema de irrigação (%);
Coeficientes de culturas mensais - Kc (conforme a cultura e etapa fenológica); e
Correções dos coeficientes de culturas - Kaj (caso for necessário).
Além desses dados para a caracterização do ponto de captação, são necessários os seguintes dados:
Dados Cadastrais:
Requerente:
Dados da irrigação:
Mês P(p% )* Eto* Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj
Jan 122,5 135,0 1,2 1
Fev 75,6 121,0 1 1
Mar 61,8 123,0 0,9 1
Abr 18,2 102,0 0,9 1
Mai 0,8 85,0 0,9 1
Jun 0,0 75,0 1,2 1
Jul 0,0 81,0 1,2 1
Ago 0,0 107,0 1,2 1
Set 12,0 129,0 0,5 1
Out 72,1 137,0 0,9 1
Nov 105,5 129,0 1,2 1
Dez 111,7 126,0 1,2 1
Fonte dos dados*: *a partir da base FAOCLIM; Eto: Penman-Montheith/FAO; P(p%)-precipitação provável com 80% de garantia (método FAO/AGLW) e efetiva (método SCS).
Dados da captação: A
Jan Máx: 0,56
Fev Mín: 0,16
Mar
Abr 0,29
Mai
Jun 10,0 ha
Jul
Ago
Set 85,0 %
Out
Nov
Dez 0,16
0,22
0,33
0,32
0,42
Consumo
L/s/ha
0,25
0,22
0,56
Volume anual
Nº do ponto:
Município/UF
0,22
5.760,0
8.640,0
8.640,0
Consumo
6.480,0
0,16
0,21
5.760,0
5.760,0
5.040,0
92.160,0
Área irrigada:
0,43
(m3)
Eficiência
10.800,0
11.520,0
15.120,0
320,0
320,0
240,0
360,0
640,0
840,0
8
6
Operação Volumes (m3)
Diário
240,0
280,0
4.320,0
12
320,0
480,0
21
9
8
16
15
480,0
600,0
Mensal
4.320,0
18
18
18
Dias/Mês
6
7
8
12
G
18
Horas/Dia
18
18
18
116,2
18
18
264,7
285,9
377,6
154,4
18
18
18
m3/hMês Horas/mês
116,24.647,1
Volume
40,0
40,06.023,5
5.800,0
133,5
143,8
216,5
222,6
150,6
145,0
4.647,1
40,0
40,0
40,0
85,0
15.105,9
40,0
40,0
6.176,5
40,0
Vazão
40,0
40,0
40,0
40,0
feijão/milho/soja
Área irrigada (ha) 10,0
Eficiência da irrigação (%)
Sistema/Método
Cultura(s)
5.341,2
5.752,9
m3
média:
(L/s/ha)
8.658,8
8.905,9
10.588,2
11.435,3
Coordenadas:
Corpo Hídrico:Paranaiguara-MG
1 2 3 4
Pivô
7
B C D H IE F
Média anual:
00° 00' 00,00" Latitude; 00°00' 00,00" Longitude
85 6
Transcrever as colunas acima para a Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no FORMULÁRIO de IRRIGAÇÃO.
36
Vazão de captação mensal (m3/h);
Operação de captação diária (h/dia); e
Operação da captação mensal (dia/mês).
Para o cálculo da demanda hídrica das culturas leva-se em consideração a evapotranspiração, que é
o processo de transferência de água para a atmosfera ocasionada pela transpiração das plantas e pela
evaporação da água do solo e da superfície vegetal.
A quantidade de água retida pela planta, denominada água de constituição, é muito pequena em
relação à água evaporada ou transpirada. Na prática pode ser desconsiderada, por isso, a necessidade
do sistema solo-planta pode ser estudada levando em consideração os seguintes parâmetros:
Evapotranspiração de referência (ETo) - A evapotranspiração de referência é um parâmetro
usado para definir a água que é evapotranspirada em uma superfície de solo coberta por
vegetação com características específicas, quais sejam: vegetação rasteira (geralmente grama
batatais - Paspalum notatum), cobrindo uniformemente todo o solo, com altura entre 8 e 15
cm, em fase de crescimento ativo e sem restrição hídrica. Ao ser padronizada a superfície de
evapotranspiração, conceitualmente, a variação da ETo pode ser correlacionada a parâmetros
meteorológicos, tais como: radiação, umidade, vento e temperatura. Neste contexto, a ETo é
um parâmetro que pode ser calculado a partir de dados obtidos em estações meteorológicas.
Para essa finalidade foi desenvolvida uma grande quantidade de métodos. A partir de 1990,
com a revisão das metodologias de estimativas da Eto, a FAO passou a recomendar o
método Penman-Monteith FAO como método padrão para sua estimativa. A recomendação
desse método se deve à precisão nas estimativas para a superfície padrão, pois tem mais
embasamento físico levando em conta parâmetros fisiológicos e aerodinâmicos. A descrição
detalhada desse método é encontrada no Boletim n° 56 da FAO (Allen et al., 1998).
Evapotranspiração da cultura (ETc) - É a evapotranspiração de uma dada cultura, em um
determinado estádio de desenvolvimento e sem restrição hídrica. Ressalta-se que a
evapotranspiração varia durante o ciclo das culturas. De maneira geral, após a germinação e
na fase de senescência, são verificadas menores taxas evapotranspirativas. Nas épocas de
crescimento vegetativo e metabolismo mais ativo, como florescimento, frutificação e
enchimento de grãos, são observadas taxas mais elevadas. Na prática esse parâmetro é
estimado com o uso da evapotranspiração de referência (Eto) e dos coeficientes de cultura
(Kc). Desta forma, podem ser mensuradas curvas características com valores de ETc para as
diferentes espécies vegetais.
Coeficiente de cultura (Kc) - representa a relação entre a ETc de uma cultura em
determinado estádio de desenvolvimento e a ETo. Sendo determinado experimentalmente a
partir da relação ETc/ETo, infere-se que podem ser determinadas curvas características
relacionando os valores de Kc ao longo do ciclo das culturas. Em geral os valores são
apresentados na literatura em tabelas para as diferentes culturas e seus estádios de
desenvolvimento.
Coeficiente de ajuste (Kaj) - coeficiente que ajusta o Kc para condições locais que alteram a
demanda hídrica. São fatores que podem determinar a aplicação do Kaj: sistema de
irrigação, manejo da irrigação, déficit ou excesso hídrico, pragas, doenças, manejo da
salinidade do solo, baixa fertilidade do solo, aplicação insuficiente de fertilizantes e baixa
densidade de semeadura ou plantio. Salientam-se, em especial, as seguintes situações que
podem determinar a aplicação do Kaj no preenchimento da planilha:
Irrigação com déficit - o Kc pode ser corrigido por um coeficiente de estresse hídrico,
uma vez que restrições hídricas no solo levam à redução da evapotranspiração das
37
culturas, resultando em menores consumos de água. Neste caso, o valor do coeficiente
de ajuste (Kaj) deverá ser menor que 1.
Irrigação localizada - Correção em função da percentagem de umedecimento da
superfície do solo - o Kaj será igual a 1 para os sistemas de irrigação que possibilitem
molhamento da totalidade da área a ser irrigada. Sistemas de irrigação localizada, como
microaspersão e gotejamento, ou mesmo sistemas irrigados por sulcos, que apresentam
redução da área molhada em relação à área total cultivada, podem determinar valores
de Kaj menores do que 1. Apesar de esta correção ser recomendada por muitos, ainda
existe controvérsia, pois há o entendimento que a aplicação localizada da água não
representa redução significativa da evapotranspiração da cultura quando a superfície
vegetal cobrir a maior parte do solo.
Irrigação por inundação - O Kaj poderá ser usado para corrigir as demandas em função
de necessidades adicionais para saturação do perfil do solo e formação da lâmina inicial
de inundação. Para esta finalidade o valor de Kaj deverá ser maior do que 1, conforme
o acréscimo estimado no consumo do primeiro mês de irrigação. Esse valor deverá ser
ajustado para cada região em função de fatores como clima, solo e outras características
da área irrigada. Infere-se que o consumo de água para saturação do perfil e formação
de lâmina não estão diretamente relacionados à evapotranspiração da cultura,
entretanto, é feita por esse coeficiente para tornar mais prático o preenchimento da
planilha.
Precipitação efetiva provável (Pp%) é responsável pela indicação da precipitação mensal
com determinada garantia de ocorrência e também da proporção desse montante que fica
disponível para as culturas. Nos cálculos desse parâmetro, são consideradas a precipitação
provável e a precipitação efetiva de cada local. A precipitação provável é aquela que
apresenta uma probabilidade específica de ocorrência com base em séries históricas ou
estimada por meio de fórmulas empíricas. Já a precipitação efetiva é definida como a parte
da precipitação armazenada no solo até a profundidade das raízes das plantas e que fica
disponível para os cultivos. Na prática, a precipitação efetiva é de difícil determinação,
sendo em geral necessária a utilização de fórmulas empíricas.
Eficiência de irrigação (Ei) - A eficiência de irrigação considerada na planilha é a relação
entre o volume mensal correspondente às necessidades de irrigação líquida e o volume
mensal de captação para irrigação da respectiva área. Portanto engloba as perdas da
captação, condução e aplicação.
Os dados meteorológicos e parâmetros agronômicos necessários para o preenchimento da planilha
podem ser fornecidos pela ANA, mediante solicitação do responsável técnico do pedido. No
fornecimento, a ANA faz uso da base de dados meteorológicos FAOCLIM (FAO, 2001), que em
território brasileiro apresenta de dados de 1503 estações com precipitação média mensal e 798 com
evapotranspiração de referência previamente estimados pelo Método Penman-Montheith/FAO.
Considerando-se que os dados são necessários por município, há a necessidade de serem realizadas
interpolações para estimar a ETo e a Pp% para os municípios que não possuem estações situadas em
seus territórios.
As estimativas das demandas buscam garantir o atendimento das necessidades hídricas para
irrigação em anos críticos quanto ao clima. As margens de segurança usualmente utilizadas no
dimensionamento de projetos de irrigação são de aproximadamente 80% de garantia, ou seja,
buscam garantir atendimento pleno de 4 anos a cada 5 anos, em média. Sendo assim, os dados de
Pp% fornecidos aos responsáveis técnicos são estimativas feitas a partir das médias mensais das
38
estações, pelo uso de fórmulas empíricas apresentadas no software CROPWAT (FAO, 1992). Essas
fórmulas pressupõem 80% de garantia de ocorrência.
A eficiência de uso da água mínima aceitável (eficiência de irrigação) deverá, de acordo com o
sistema de irrigação, estar compatível com a Resolução ANA n° 707/2004 (ANA, 2004). A
resolução apresenta indicadores mínimos para o uso racional da água. Pedidos com eficiências
menores do que os valores ali expressos somente deverão ser aceitos se devidamente justificados.
Na Nota Técnica n° 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, além dos valores da Resolução n° 707/2004, são
apresentados valores de eficiências mínimas para um número maior de métodos de irrigação (Tabela
10), que poderão ser utilizados nas solicitações de outorga a serem protocolizadas na Agência.
Tanto na Resolução, quanto na Nota Técnica, o termo “eficiência de uso da água” é empregado
como sinônimo da eficiência de irrigação, exprimindo a relação entre o volume de água necessário
para determinada atividade e o volume de água captado no corpo hídrico. Portanto, dando indicação
de desperdício de água. O uso do termo no sentido mais genérico, mais usual em gestão dos
recursos hídricos, decorre da necessidade de uniformização com as demais finalidades de outorga.
Tabela 10 - Indicadores de consumo de água para sistemas de irrigação
Método de irrigação Eficiência mínima (%)
Gotejamento 95*
Micro aspersão 90*
Tubos perfurados 85*
Sub-irrigação 60
Gotejamento subterrâneo – tubo poroso 95
Aspersão por sistema autopropelido 80
Aspersão por sistema convencional 80
Aspersão por sistema pivô central 85
Aspersão por sistema deslocamento linear 90
Aspersão por sistema pivô central com LEPA 95
Aspersão por sistema em malha 85
Sulcos abertos 65
Sulcos interligados em bacias 75
Sulcos fechados 75
Inundação 60
Fonte: N. T. no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA
* Resolução ANA no 707/204
O requerente da outorga de direito de uso de recursos hídricos deverá estabelecer e informar o
calendário de irrigação com o respectivo valor do coeficiente de cultura - Kc e o coeficiente de
ajuste - Kaj. Na Tabela 11 são apresentados valores que poderão ser utilizados como referência nas
estimativas das demandas hídricas mensais. A tabela é uma tradução dos coeficientes apresentados
no capítulo 6 do Boletim n° 56 da FAO. No Boletim podem ser obtidas informações aprofundadas
de uso do coeficiente Kc.
No preenchimento da planilha, para as culturas anuais os campos Kc e Kaj somente deverão ser
preenchidos para os meses em que as culturas estiverem plantadas e com previsão de serem
irrigadas. Para as culturas permanentes os campos Kc e Kaj poderão ser preenchidos para o ano
39
inteiro, ou somente para os meses com previsão de irrigação, uma vez que existem situações em que
é necessário o estresse hídrico com diversas finalidades como, por exemplo, promover a maturação,
concentração de açúcares ou a indução floral (Pozzebon et al., 2008).
Tabela 11 – Valores de Kc (inicial, médio e final) para diversas culturas
Cultura Kc inicial Kc médio Kc final
a.Hortaliças 0,70 1,05 0,95
Brócolis 1,05 0,95
Couve de bruxelas 1,05 0,95
Repolho 1,05 0,95
Cenoura 1,05 0,95
Couve flor 1,05 0,95
Aipo 1,05 1,00
Alho 1,05 0,70
Alface 1,05 0,95
Cebolas
secas 1,05 0,75
verdes 1,00 1,00
sementes 1,05 0,80
Espinafre 1,00 0,95
Rabanete 0,90 0,85
b.Hortaliças - Família das solanáceas 0,60 1,15 0,80
Beringela 1,05 0,90
Pimentão 1,05 0,90
Tomate 1,15 0,70-0,90
c. Hortaliças - Família das cucurbitáceas 0,50 1,00 0,80
Melão cantaloupe 0,50 0,85 0,60
Pepino
colheita fresca 0,60 1,00 0,75
colheita mecânica 0,50 1,00 0,90
Abóbora 1,00 0,80
Abobrinha 0,95 0,75
Melões 1,05 0,75
Melancias 0,40 1,00 0,75
d. Raízes e Tubérculos 0,50 1,10 0,95
Beterrabas 1,05 0,95
Mandiocas
ano 1 0,30 0,80 0,30
ano 2 0,30 1,10 0,50
Pastinaca (chirívia) 0,50 1,05 0,95
Batata 1,15 0,75
Batata doce 1,15 0,65
Nabo (e nabo-redondo) 1,10 0,95
Beterraba açucareira 0,35 1,20 0,70
40
Continuação...
e. Leguminosas 0,40 1,15 0,55
Feijão verde 0,50 1,05 0,90
Feijões (grãos) 0,40 1,15 0,35
Grão de bico 1,00 0,35
Fava
colheita fresca 0,50 1,15 1,10
grão / semente 0,50 1,15 0,30
Feijão caupi (e feijão mungo) 1,05 0,60-0,35
Amendoim 1,15 0,60
Lentilha 1,10 0,30
Ervilhas
fresca 0,50 1,15 1,10
seca / semente 1,15 0,30
Soja 1,15 0,50
f. Hortaliças perenes (solo limpo ou
cobertura morta) 0,50 1,00 0,80
Alcachofras 0,50 1,00 0,95
Aspargos 0,50 0,95 0,30
Hortelã 0,60 1,15 1,10
Morangos 0,40 0,85 0,75
g. Fibras 0,35
Algodão 1,15-1,20 0,50-0,70
Linho 1,10 0,25
Sisal 0,40-0,70 0,40-0,70
h. Oleaginosas 0,35 1,15 0,35
Mamona 1,15 0,55
Colza, Canola 1,0-1,15 0,35
Cártamo 1,0-1,15 0,25
Gegelim 1,10 0,25
Girassol 1,0-1,15 0,35
i. Cereais 0,30 1,15 0,40
Cevada 1,15 0,25
Aveia 1,15 0,25
Trigo primavera 1,15 0,25-0,40
Trigo inverno 0,70 1,15 0,25-0,40
Milho (grão e pipoca) 1,20 0,60-0,35
Milho (doce) 1,15 1,05
Milheto 1,00 0,30
Sorgo
grão 1,00-1,10 0,55
doce 1,20 1,05
Arroz 1,05 1,20 0,90-0,60
41
Continuação...
j.Forrageiras
Alfafa (feno)
vários cortes (efeitos médios) 0,40 0,95 0,90
corte único 0,40 1,20 1,15
para semente 0,40 0,50 0,50
Capim Bermuda (feno)
vários cortes (efeitos médios) 0,55 1,00 0,85
colheita de primavera para semente 0,35 0,90 0,65
Trevo (feno)
vários cortes (efeitos médios) 0,40 0,90 0,85
corte único 0,40 1,15 1,10
Capim centeio (feno) - vários cortes (efeitos
médios) 0,95 1,05 1,00
Capim Sudão – anual (feno)
vários cortes (efeitos médios) 0,50 0,90 0,85
corte único 0,50 1,15 1,10
Pastagem
pastoreio rotativo 0,40 0,85-1,05 0,85
pastoreio extensivo 0,30 0,75 0,75
Gramados
estação fria 0,90 0,95 0,95
estação quente 0,80 0,85 0,85
k. Cana de Açúcar 0,40 1,25 0,75
l. Frutas e árvores tropicais
Banana
1º ano 0,50 1,10 1,00
2º ano 1,00 1,20 1,10
Cacau 1,00 1,05 1,05
Café
pouca cobertura de chão 0,90 0,95 0,95
com ervas 1,05 1,10 1,10
Tamareira 0,95 0,95 0,95
Palmeira 0,95 1,00 1,00
Abacaxi
solo limpo 0,50 0,30 0,30
com cobertura de gramíneas 0,50 0,50 0,50
Serigueira 0,95 1,00 1,00
Chá
sem sombreamento 0,95 1,00 1,00
com árvores de sombreamento 1,10 1,15 1,15
m. Uvas e bagas
Amora, mirtilo (arbustos) 0,30 1,05 0,50
Uvas
mesa ou passas 0,30 0,85 0,45
vinho 0,30 0,70 0,45
Lúpulo 0,30 1,05 0,85
42
Continuação...
n. Árvores frutíferas
Amêndoas sem cobertura de chão 0,40 0,90 0,65
Maças, cerejas e peras
sem cobertura de chão, com geadas 0,45 0,95 0,70
sem cobertura de chão, sem geadas 0,60 0,95 0,75
cobertura de chão ativa, com geadas 0,50 1,20 0,95
cobertura de chão ativa, sem geadas 0,80 1,20 0,85
Damascos, pêssegos
sem cobertura de chão, com geadas 0,45 0,90 0,65
sem cobertura de chão, sem geadas 0,55 0,90 0,65
cobertura de chão ativa, com geadas 0,50 1,15 0,90
cobertura de chão ativa, sem geadas 0,80 1,15 0,85
Abacate, sem cobertura de chão 0,60 0,85 0,75
Citrus, sem cobertura de chão
70% de dossel 0,70 0,65 0,70
50% de dossel 0,65 0,60 0,65
20% de dossel 0,50 0,45 0,55
Citrus, cobertura de chão ativa ou invasoras
70% de dossel 0,75 0,70 0,75
50% de dossel 0,80 0,80 0,80
20% de dossel 0,85 0,85 0,85
o. Árvores coníferas 1,00 1,00 1,00
Kiwi 0,40 1,05 1,05
Oliveira (40 a 60% de cobertura do dossel) 0,65 0,70 0,70
Pistache, sem cobertura do solo 0,40 1,10 0,45
Nogueira (pomares) 0,50 1,10 0,65
p. Banhados – clima temperado
Taboas, juncos, com geadas 0,30 1,20 0,30
Taboas, juncos, sem geadas 0,60 1,20 0,60
Vegetação baixa, sem geadas 1,05 1,10 1,10
Pântano, água estagnada 1,00 1,20 0,70
Pântano, solo úmido 0,90 1,20 0,70
q. Condições especiais
Água em superfície livre, < 2m de
profundidade ou em climas sub-úmidos ou
tropicais
1,05 1,05
Água em superfície livre, > 2m de
profundidade, livre de turbidez ou sem
climas temperados
0,65 1,25
Fonte: Kc ini: Doorenbos & Kassam (1979). Kc méd e Kc fin.: Doorenbros & Pruitt (1977); Pruitt (1986);
Wright (1981, 1982); e Snyder et.al (1989), citados por Allen et.al (1998).
A Resolução n° 16 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos estabelece que em caso de
derivação ou captação de água oriunda de corpo de água superficial ou subterrâneo o pedido de
outorga deverá ser feito considerando: a vazão máxima instantânea e volume diário que se pretende
derivar, o regime de variação, em termos de número de dias de captação, em cada mês, e de número
de horas de captação, em cada dia.
43
Sendo assim, a planilha deverá ser preenchida com dados mensais de vazão de captação (m3/h)
previstos no projeto de irrigação. O valor da vazão informada deve ser a vazão nominal da bomba
no caso de utilização de apenas uma bomba. Neste caso, a vazão será constante ao longo dos meses.
Para pontos de captação com mais de uma bomba, a variação da vazão entre os meses deverá estar
de acordo o somatório das vazões das bombas com previsão de operação no respectivo mês.
No caso de derivação por gravidade, poderá existir variação de vazão entre os meses, conforme a
previsão de operação das comportas ou outros equipamentos de controle das vazões a serem
derivadas.
Na determinação do tempo (h/dia) e período (dias/mês) da operação da captação, deve ser levado
em conta que existe interdependência entre esses valores, e deles com a vazão de captação sazonal.
No caso de mesma vazão de captação, quanto mais horas/dia de operação, menos dias/mês serão
necessários para a captação de mesmo volume, e vice-versa. Os responsáveis pelos pedidos e os
analistas devem atentar para que os valores de vazão, h/dia e dias/mês fiquem coerentes com os
projetos de irrigação. Devem ser verificados se as bombas estão superdimensionadas ou
subdimensionadas, e ainda deve ser verificada a adequabilidade da operação nos tempos e períodos
estabelecidos. Pode-se levar em consideração, ainda, que nas captações para irrigação feitas com o
uso de energia elétrica existem diferenciações quanto aos valores de tarifa para uso da energia
elétrica que podem influenciar o dimensionamento e a operação dos sistemas.
Os responsáveis técnicos e analistas da ANA devem ter cuidado nos meses mais chuvosos, pois a
planilha pode não detectar necessidades de irrigação ou detectar necessidades muito baixas.
Entretanto, mesmo na época chuvosa a irrigação pode ser necessária em eventuais veranicos ou para
operações como fertirrigação e semeadura. Sendo assim, para esses meses, no preenchimento da
operação da captação, independentemente dos cálculos da planilha, deve ser verificada a
necessidade de arbitrar valores mínimos de operação (por exemplo, 12 h/dia, 6 dias/mês). Ressalta-
se que para serem estudadas as necessidades de irrigação em eventuais veranicos da época chuvosa
seriam necessários intervalos diários nos cálculos ou de no máximo de 5 dias. Os cálculos feitos
pela planilha seguem passo mensal o que limita seu uso para essa finalidade. Isso ocorre para maior
praticidade, além da falta de dados diários dos parâmetros meteorológicos.
Concluído o preenchimento dos dados nas células de entrada da planilha, os outros campos são
automaticamente calculados e podem ser conferidas as necessidades de água para irrigação para o
ponto de captação. As informações técnicas geradas servirão de base para o preenchimento do
Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH, que deverá ser encaminhado à
ANA como parte integrante das solicitações de outorga.
FORMULAÇÃO BÁSICA USADA NA PLANILHA:
a) Evapotranspiração da cultura (Etc)
Etc = Et0 . Kc .Kaj (mm/mês)
Sendo:
Etc = evapotranspiração da cultura (mm/mês);
Et0 = evapotranspiração de referência (mm/mês);
Kc = coeficiente de cultura (fração);
Kaj = um fator de ajuste para correção da Etc (fração).
44
b) Necessidade de irrigação líquida (NIL): é a diferença entre a evapotranspiração da cultura (Etc) e
a contribuição da precipitação efetiva provável (Pp%). Ambas as variáveis em mm/mês.
NIL = Etc – Pp% (mm/mês)
c) Necessidade de irrigação bruta (NIB): é relação entre a necessidade irrigação líquida, em mm/mês
e a eficiência do uso da água na irrigação (Ei) em %. Representa o requerimento de água para
irrigação, ou seja, além da necessidade irrigação líquida, considera água adicional devido perdas de
água desde a captação até aplicação
NIB = 100 . (NIL / Ei ) (mm/mês)
d) Volume mensal de captação necessário para cada ponto de captação:
Vmn = 10 . (NIB1. A1 + NIB2.A2+ ... NIBn .An ) (m3/mês)
Sendo:
Vmn = volume mensal necessário para abastecimento do ponto de captação (m³/mês);
NIBn = necessidade de irrigação bruta dos sistemas abastecidos pelo ponto (mm/mês ;
An: = área irrigada de cada sistema de irrigação abastecido pelo ponto de captação (ha).
O fator 10 é usado para transformação da lâmina para volume por hectare, considerando a relação
1mm = 1,0 L/m² que equivale a 10,0 m³/ha.
e) Horas de operação mensal da captação (Homc):
Homc = Vmn / Qcap (horas/mês)
Sendo:
Vmn = volume mensal necessário para abastecimento do ponto de captação (m³/mês);
Qcap = vazão de captação média mensal (m3/h)
f) Dias de operação mensal da captação (Domc):
Domc = Homc / Hdoc (dias/mês)
Sendo:
Homc = horas mensais de operação da captação (h/dia);
Hdoc = horas diárias de operação da captação (h/dia).
Obs: Para atender os requisitos do sistema de outorga, os valores das variáveis de operação Hdoc
(h/dia) e Domc (dias/mês) deverão ser arredondados para valores inteiros.
g) Consumo médio mensal por hectare (Cm):
A partir dos volumes mensais de necessidade hídrica das culturas, pode-se determinar o consumo
médio mensal por hectare (L/s/ha), conforme a equação:
45
A(ha)*3600*24*N
1000*VCm
hs
diah
mêsdias
mL
mêsm
3
3
(L/s/ha)
Sendo:
Cm = consumo médio mensal (L/s/ha);
V = demanda mensal da irrigação (m3/mês);
N = número de dias do mês;
A = área irrigada (ha).
O consumo médio mensal por hectare (L/s/ha) supõe um suprimento contínuo de água, ou seja,
representa a necessidade de irrigação caso esta fosse realizada continuamente ao longo do tempo. É
um valor adequado para ser usado em comparações, sendo que também é denominado de vazão
contínua por hectare, vazão específica ou vazão distribuída.
h) Eficiência média ponderada do uso da água na irrigação (Empi): é a eficiência global do uso da
água do ponto de captação. A eficiência média é ponderada pela área de cada sistema de irrigação
atendido pelo ponto, conforme a expressão:
Empi = (Ei1. A1 + Ei2. A2 + ... Ein. An )/At (%)
Sendo:
Empi = eficiência média ponderada do uso da água na irrigação do ponto de captação (%);
Ei = eficiência do uso da água na irrigação de cada sistema de irrigação (%);
An = área irrigada de cada sistema de irrigação abastecido pelo ponto (ha);
At = área irrigada total irrigada a partir do ponto de captação (ha);
Obs: A Ei (%) deverá considerar todas as perdas de água no sistema irrigado, desde a captação até a
aplicação.
3.5. Indústria
As estimativas para as demandas de água para o setor industrial dependerão das tipologias
industriais, das tecnologias envolvidas, matérias primas utilizadas, produtos derivados, capacidade
de produção, dentre outros fatores.
Apenas a título de exemplo, são apresentados nas Tabelas 12, 13 e 14 alguns valores de consumos
de água por de tipo de produto industrial.
Deverão ser informados em campos próprios os tipos de tratamento utilizados e as cargas residuais
nos efluentes gerados nos processos industriais.
46
Tabela 12 – Consumo de água por tipo de indústria (referência Suderhsa)
Tipo de Indústria Consumo de água
Fecularia 6,0m3/ton
Farinheira 2,0-2,5 m3/ton. processada
Laticínio
- processo completo
- queijo e manteiga
-resfriamento
2,0 a 5,0 L/l de leite processado
2,5 a 3,0 L/l de leite processado
2,0 a 2,5 L/l de leite processado
Destilaria de alcool 9,1 m3/ton. de cana
Curtumes
- processo completo
- consumo até o processo WetBlue
- acabamento a partir do WetBlue
1.000 L/ pele
800 L/pele
200 a 300 L/pele
Frigorífico
- abatedouro de bovinos
- abatedouro de suínos
- abatedouro de ovinos
- abatedouro de aves
1.500 L/ cabeça
1.000 L/ cabeça
800 L/ cabeça
25 L / ave
Tinturaria, têxteis e Lavanderia 150 m3/ton.
Extração e refino de óleo de soja
- óleo bruto
- óleo refinado
2.000 L/ ton.
3.500 L/ ton.
Refrigerantes 3,0 L/l de refrigerante
Maltearia 9.000 L/ ton. malte processado
Indústria de embutidos 3,0 a 5,0 L / kg de carne
Fonte: SUDERHSA, 2006
Tabela 13 – Índice de consumo de água (referência Engencorps - Manual SRH)
Setor
Consumo (1)
Base
(unid)
Consumo
Específico
Inferior (2)
Consumo
Específico
Superior (3)
Efluente
(%)
Grandes consumidores
Siderurgia
Alto Forno
Aciaria
Laminação
Trefilação
43m3/h
228m3/h
78m3/h
75m3/h
t
t
t
t
1,7m3/t
8,6m3/t
5,0m3/t
0,8m3/t
Eletrometalurgia t 37m3/t
Refino de Petróleo
Gasolina
12.000m3/di
a
m3
t
0,5m3/m
3
7m3/t
34m3/t
60%
Petroquímica t 150m3/t 800m
3/t
Cerâmica 16.000m
3/m
ês
m2 0,01m
3/m
2
azulejo
47
Celulose e Papel
Pasta de Celulose
Papel
200m3/h
t
t
53m3/t
93m3/t
Consumidores médios
Agroindústria
Soja
Algodão
Cacau
Café
Mandioca
t
t
t
t
t
0,2m3/t
0,3m3/t
1,2m3/t
0,1m3/t
2m3/t
0,9m3/t
4m3/t
65%
20%
Sabão e velas t 1m3/t
Cervejaria 80m3/h m
3 5m
3/m
3 13m
3/m
3 80%
Refrigerantes m3 5m
3/m
3 8m
3/m
3 30%
Matadouros e
Frigoríficos
50 – 55
m3/h
ave
suíno
12 L/ ave
133 L / suíno
50 L / ave
1.200 L/suíno
70%
70%
Curtumes
Pele wet blue e
acabado
Pele semi e wet
blue acabado
pele
pele
pele
m2
0,25 m3/ pele
18m3/t pele
26m3/t pele
13m3/1.000m
2
1m3/pele
60m3/t pele
53 m3/1.000m
2
90%
90%
Texteis
Tecelagem
Tinturaria
1000m3/dia
270m3/t tecido
40m3/t tecido
6m3/1000 m
linear
1 m3/1000 m
linear
15%
Detergentes t 1 m3/ t 100%
Metal-Mecânica 55 m
3/ 10
6
embalagens
1 m3/t
Acabamento de
Metais
t 1 m3/ t
Eletro-eletrônico 5 – 10.000
m3/mês
25m3/1000
placas
26m3/1000 ap.
eletrônicos
Usina de Açúcar e
Álcool
t
(cana)
15m3/t 20 m
3/t
Alimento
desidratados
t 4 m3/t
Laticínios 600m3/dia m
3 2 m
3/m
3 4 m
3/m
3
Conservas t 7 m3/t 40 m
3/t
48
Indústria Química
Sais Minerais
Cloro-soda
Tintas e vernizes
agroquímicos
t
t
t
t
0,4 m3/t
1 m3/t
0,3 m3/t
0,3 m3/t
11 m3/t
4 m3/t
0,9 m3/t
0,75 m3/t
Farmacêuticos t 0,4 m3/t 6,8 m
3/t
(1) - Faixa de Consumo de água por linha de produção
(2) - Consumo mínimo por unidade de produção
(3) - Consumo máximo por unidade de produção
Fonte: Engecorps, 1998
Tabela 14 – Consumo de água por tipo de indústria (Livro Águas Doces do Brasil)
Segmento Consumo (L água / unidade)
Unidade Max. Min. Referência
Papel de celulose 33 216 kg
Leite e derivados
Leite pasteurizado
Leite UHT
Leite em pó
Queijos
Manteiga
Iogurte e sobremesas
2
2
2
3
4
4
3
4
5
3
6
L de leite
processado
Cerveja 4,5 12
Refrigerantes 1,8 2,5
Couro 400 800 600 peça
Têxtil (algodão)
Engomagem
Desengomagem
Purga
Alvejamento
Mercerização
Tingimento
Estamparia
80
170 115
4
22
38
38
33
130
17
peça
Frigorífico (frangos) 14 25 20 ave
Siderurgia 4,5 81 kg
Fonte: Rebouças et al., 1999
49
Têm-se ainda algumas informações atuais relativas a consumo de água, situado entre 30 e 60 m3/ t,
em fábricas novas de papel e celulose; também para novos empreendimentos para fabricação de
açúcar e álcool, os consumos de água situam-se entre 1 a 3 m3 /t de cana.
Além do consumo de água, é avaliada a carga lançada, em termos de DBO, carga térmica e, se for o
caso, de fósforo. Deve-se lembrar que os efluentes finais dos empreendimentos industriais,
geralmente, passam por uma estação de tratamento, cujas características finais dos respectivos
efluentes são decorrentes das condições dos efluentes brutos e da eficiência da estação de
tratamento. Como são solicitadas informações sobre os efluentes brutos e tratados, é verificada a
coerência da eficiência do tratamento com os valores fornecidos.
Os valores são avaliados em termos de produção média anual, alvo quando houver variação sazonal
e o período de maior utilização coincidir com o de menor disponibilidade hídrica, quanto então a
avaliação é realizada para esta condição.
Nos casos em que há variação significativa da vazão lançada e da DBO e, sendo a vazão de diluição
uma fração considerável da vazão de referência, procura-se fixar um valor de carga orgânica
lançada, expressa em kg DBO/dia, para possibilitar uma flexibilidade operacional na estação de
tratamento, e conhecer o limite máximo para o impacto no corpo hídrico.
3.6. Mineração
Nas atividades minerárias a avaliação das demandas hídricas, passíveis de autorização para o seu
uso, deverão constar no Plano de Utilização da Água na Mineração - PUA, instituído pela
Resolução CNRH no 55 de 28 de novembro de 2005.
O PUA é documento que, considerando o porte do empreendimento minerário, descreve as
estruturas destinadas à captação de água e ao lançamento de efluentes com seus respectivos volumes
de captação ou diluição, os usos e o manejo da água produzida no empreendimento, o balanço
hídrico do empreendimento, as variações de disponibilidade hídrica gerada pelo empreendimento na
bacia hidrográfica, os planos de monitoramento da quantidade e qualidade hídrica, as medidas de
mitigação de eventuais impactos hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de
rebaixamento de nível de água, se houver.
Cada captação, ou intervenção nos cursos de água ao longo das diversas fases do processo de lavra e
beneficiamento deverão constar do PUA, e as demandas serão analisadas em função das
disponibilidades locais.
Na atividade de extração de areia, nos denominados “porto de areia” e similares, cuja lavra é
realizada no leito do rio, os valores relativos aos recursos hídricos captados e lançados são
estimados, onde:
A outorga para captação se refere à quantidade de água necessária ao transporte do material
até o pátio de estocagem a partir de um ponto fixo na margem do rio (ponto de captação);
A proporção água/areia na polpa associada ao regime de operação do bombeamento traz
informações sobre a produção mensal de areia e a demanda mensal de água;
A vazão (m3/h) requerida na solicitação de outorga deve ser compatível com a capacidade do
equipamento de bombeamento;
50
A água de retorno ao corpo hídrico deve ser consignada como lançamento, admitida uma
perda de até 20% (vinte por cento) da vazão de captação.
3.7. Reservatórios
Os projetos de barragens, cujos reservatórios sejam destinados a usos múltiplos, deverão observar o
disposto na Resolução CNRH no 37/2004.
Segundo disposto na Resolução, os estudos técnicos visam compatibilizar a finalidade,
características da barragem e sua operação com os Planos de Recursos Hídricos, observando-se os
usos múltiplos, os usos já outorgados, as acumulações, captações, derivações ou lançamentos e a
manutenção das condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso.
A Resolução CNRH no 37/2004 estabelece as responsabilidades do órgão outorgante na solicitação
dos estudos de acordo com termo de referência adequado ao porte do empreendimento e estabelece
as obrigações do outorgado que é responsável pelos aspectos relacionados à segurança da barragem.
Cabe, portanto, avaliar os estudos técnicos, e observar, no âmbito da bacia hidrográfica, entre outros
aspectos:
I - se os estudos foram elaborados segundo o conteúdo estabelecido no termo de referência e se
estão adequados ao porte do empreendimento;
II - a disponibilidade hídrica para atendimento aos usos previstos para o empreendimento,
considerando-se as demandas hídricas atuais e futuras, observados os planos de recursos hídricos e
as legislações pertinentes;
III - as possíveis alterações nos regimes hidrológico e hidrogeológico e nos parâmetros de qualidade
e quantidade dos corpos de água decorrentes da operação das estruturas hidráulicas;
IV- as alternativas a serem implementadas para que os demais usos ou interferências, outorgados ou
cadastrados como acumulações, captações, derivações ou lançamentos considerados insignificantes,
na área de inundação do reservatório, não sejam prejudicados pela implantação da barragem.
Os reservatórios de acumulação de água para sistemas de abastecimento e para sistemas de irrigação
podem trazer impactos significativos em função de suas dimensões e volumes armazenados.
No caso de barragens destinadas ao uso de potencial de energia hidráulica, a outorga de direito de
uso de recursos de hídricos deverá ser precedida da declaração de reserva de disponibilidade hídrica,
ficando estas sujeitas ao cumprimento das exigências estabelecidas na legislação pertinente.
A implantação de uma obra hidráulica em um corpo de água pode ocasionar alterações na
quantidade, na qualidade da água e seu regime.
As mais significativas interferências nos cursos naturais dos corpos hídricos são as construções de
barramentos com objetivos de formação de reservatórios para as mais diversas finalidades.
Os grandes reservatórios em geral se destinam ao aproveitamento hidrelétrico, o qual está
condicionado à obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos para a exploração do
potencial hidrelétrico.
51
O artigo 7º da Lei no 9.984/2000 estabelece que, para licitar a concessão ou autorizar o uso de
potencial de energia hidráulica em corpo de água de domínio da União, a ANEEL deva promover
junto a ANA, a prévia obtenção da declaração de reserva de disponibilidade hídrica (DRDH).
Como a DRDH é transformada em outorga de direito de uso, ela possui uma característica de
outorga preventiva, sendo que nesta fase define-se o que se deverá outorgar.
Ao definir as vazões afluentes ao reservatório, passa-se a definir os consumos de água máximos na
bacia a montante do empreendimento, tornando assim um critério para o estabelecimento de vazão
de referência, para outorgas para os demais usos consuntivos.
Ao definir regras de operação do reservatório, ficam estabelecidas novas vazões de referência que
deverão ser observadas nas emissões de outorgas a jusante do empreendimento, e ainda, ficam
estabelecidas as condições para captações de água no lago formado.
Na documentação exigida pela ANA para expedição das DRDH (Resolução ANA no 131/2003),
são exigidos os seguintes estudos:
Estudos hidrológicos (séries de vazões mensais, vazões máximas e mínimas, transporte de
sedimentos;
Estudos referentes ao reservatório (condições de enchimento e tempo de residência,
condições de assoreamento, remanso e curvas cota-área-volume);
Mapa de localização;
Descrição das características do empreendimento (capacidade dos dispositivos extravasores,
vazão remanescente, restrições ao uso a montante e a jusante e cronograma de implantação);
e
Estudos energéticos.
Apresentam-se, a seguir, os procedimentos consolidados pela Nota Técnica no
09/2009/GEREG/SOF/ANA.
Aproveitamentos Hidrelétricos
Os reservatórios das usinas hidroelétricas brasileiras propiciam uma fonte importante de
disponibilidade hídrica para outros usos, notadamente a irrigação. Um exemplo disso é o grande
número de pivôs centrais que se observa no entorno dos grandes reservatórios, como Três Marias, a
partir de sobrevôo ou imagens de satélite.
Embora isto possa representar um conflito pelo uso, já que a água derivada para usos consuntivos
fica indisponível para a geração de energia, o uso múltiplo da água é um dos fundamentos da
política nacional, logo uma medida da vazão que pode ser alocada para usos consuntivos a montante
do aproveitamento hidroelétrico deve ser estabelecida.
Não se pode falar neste caso em vazão regularizada, uma vez que a operação de um reservatório de
uma UHE é muito distinta da operação de um reservatório de abastecimento, por exemplo, pois
objetiva a otimização dos custos de produção de energia em todo o sistema interligado – SIN.
Nesses casos, em favor da segurança, considera-se como vazão de referência a vazão natural com
alta permanência no local da barragem, admitindo-se que a capacidade de regularização do
reservatório é totalmente usada para geração de energia.
52
Além da vazão de referência, são definidos limites de consumo de água a montante dos
aproveitamentos hidrelétricos, por meio da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica
(DRDH). Nesta, autoriza-se o aproveitamento hidroelétrico a usar, efetivamente, toda a vazão
natural afluente, subtraída de uma reserva de vazão para outros usos a montante. Esta reserva é
variável ano a ano, ao longo do período de concessão do aproveitamento, e estabelece um limite
para emissão de outorgas a montante de aproveitamentos hidroelétricos.
Cabe ressaltar que os limites de vazões a montante são estimados a partir de dados secundários,
estudos de projeção de demandas e planos de recursos hídricos. Essas vazões referem-se a
consumos médios anuais e, portanto, as vazões máximas instantâneas outorgadas a montante podem
superar os limites de consumo médio anual. Para fins de verificação do atendimento aos limites de
consumo, as vazões máximas outorgadas devem ser convertidas em consumos médios anuais, pela
equação apresentada a seguir. A Tabela 15 apresenta os valores típicos dos parâmetros dessa
equação.
KcoFmaFdmFhdQQ MAXCMA
Sendo:
QCMA = Vazão de consumo médio anual (m³/s)
QMAX = Vazão máxima instantânea, objeto da outorga (m³/s)
Fhd = Fator de operação horas por dia
Fdm = Fator de operação dias por mês
Fma = Fator de operação meses por ano
Kco = Fator de consumo
Tabela 15 – Valores típicos dos parâmetros para a equação de consumo médio anual
Tipo de uso Kr Fhd Fdm Dma
Abastecimento urbano 0,2 1,00 1,00 1,00
Abastecimento rural 0,2 1,00 1,00 1,00
Abastecimento industrial 0,2 1,00 1,00 1,00
Dessedentação animal 0,5 1,00 1,00 1,00
Irrigação – temporária 0,9 15,3*/24 = 0,64 25,8**/31 = 0,83 6***/12 = 0,5
Irrigação – permanente 0,9 15,3*/24 = 0,64 25,8**/31 = 0,83 1,00
Fonte: Nota Técnica no 09/2009/GEREG/SOF/ANA
Obs: Valores de Kr adotados nos estudos elaborados pelo ONS (2003)2
* Valores médio do número de horas por dia de operação de sistemas de irrigação de outorgas
emitidas pela ANA na bacia do rio São Francisco (15,3 horas por dia)
** Valores médio do número de dias por mês por dia de operação de sistemas de irrigação de
outorgas emitidas pela ANA na bacia do rio São Francisco (25,8 dias por mês)
*** Valor estimado do número de meses por ano de operação de sistemas de irrigação de culturas
anuais (6 meses por ano)
No entanto, a quase totalidade dos reservatórios do parque gerador brasileiro é anterior à
institucionalização do instrumento da DRDH, de forma que não se tem esta medida de limite de
2 ONS (2003) Estudo das Vazões para Atividades de Usos Consuntivos da Água nas Principais Bacias do Sistema
Interligado Nacional.
53
vazão outorgável a montante das UHES até que as concessões expirem e venham a ser renovadas,
quando então poderá ser estabelecida.
Atualmente, como indicador simplificado de disponibilidade hídrica em reservatórios sem DRDH, a
SOF tem usado:
No primeiro reservatório da cascata (Situação B.1 – Tabela 4, pg 20): Q95 do rio (obtida de
regionalização) no local do barramento
Nos demais reservatórios (Situação D.1 – Tabela 4, pg 20): vazão mínima de restrição do
reservatório a montante, acrescida da Q95 específica aplicada à área incremental entre os dois
barramentos
Este procedimento é adotado principalmente na bacia do Paraná, nos rios Paranaíba, Grande e
Paranapanema, que possuem reservatórios antigos (e, portanto, sem DRDH) em cascata.
Vazões naturais
De forma geral, a adoção e extrapolação direta de vazões de referência obtidas de dados observados
em postos fluviométricos é um procedimento que pode ser considerado a favor da segurança, pois as
vazões observadas, principalmente em períodos mais recentes, não são as vazões “naturais” do rio,
pois são influenciadas por demandas a montante (superficiais e subterrâneas).
Na maioria dos casos, a SOF não procura desacoplar estes fenômenos, ou seja, reconstruir as séries
consideradas naturais, pela natureza expedita dos estudos e por não ser necessário em boa parte das
bacias gerenciadas. No entanto, em alguns casos, vem sendo necessário aprofundar os estudos, sob
pena de inviabilizar um grande número de empreendimentos. Os casos notáveis são a bacia
transfronteiriça do rio Negro-RS (NT GEREG 150/2008), o rio Mundaú-AL e o rio Verde Grande-
MG (NT GEREG 241/2008).
Vazões de retorno da irrigação também não são levadas em conta no balanço hídrico (apesar dos
protestos de muitos usuários), pela incerteza que existe nesta estimativa.
Águas Subterrâneas
Mais complexo do que reconstituir séries de vazões afetadas por captações superficiais a montante é
fazê-lo para demandas em poços. O efeito desta demora muito mais a se manifestar na vazão
superficial, caso se trate de aqüífero livre. O efeito pode nem mesmo se manifestar, caso o aqüífero
seja confinado. Outra possibilidade é que os divisores de águas superficiais e subterrâneos não
coincidam, de forma que um poço locado em uma determinada bacia provoque efeito na bacia
adjacente. É o caso de alguns rios que nascem nas bordas da chapada do Urucuia, por exemplo, que
apresentam coeficientes chuva x deflúvio superiores à unidade.
Atualmente, o gerenciamento tem sido feito de forma separada, ou seja, novas outorgas para água
subterrânea, obtidas de cadastros dos estados, não são computadas no balanço hídrico dos pedidos
de outorga na ANA. Contudo, no caso das bacias consideradas críticas, poderão ser desenvolvidas e
empregadas metodologias específicas para avaliar o efeito conjunto do uso de águas subterrâneas e
superficiais, como na bacia do rio Verde Grande.
3.8. Outras intervenções hidráulicas
Na análise dos pedidos de outorga deverá ser verificado o cálculo das vazões de cheia para os
diferentes períodos de retorno, em função da localização da intervenção, da região de influência a
54
jusante (com ou sem risco para habitações ou pessoas) e dispositivos extravasores (soleiras,
vertedouros, descargas de fundo).
Nos projetos de diques, ensecadeiras e barragens de nível, que são utilizados para regularização de
vazões em períodos de estiagem, maior enfoque deverá ser dados aos estudos hidrológicos que
garantam a permanência de vazões a jusante, compatíveis com os demais usos, avaliando se a obra
irá funcionar adequadamente no período para o qual foi projetada.
Tendo em vista a diversidade das regiões brasileiras, torna-se difícil o estabelecimento de Termos de
Referência que normatize a construção destas estruturas, sendo possível se imaginar, no caso do
envolvimento de diversos usuários a montante e a jusante de um barramento, o estabelecimento de uma
alocação negociada da água nas respectivas sub-bacias impactadas pelos empreendimentos.
Na construção de passagens molhadas, que atuam basicamente como pontes submersas, para
travessia de veículos, deve-se analisar a capacidade de escoamento das vazões pelo vertedouro livre
ou pelas tubulações implantadas na base e pelo próprio maciço da passagem (constituído em geral
de pedras de mão ou matacões).
Os efeitos dessas intervenções poderão ser pouco significativos se forem observados requisitos
mínimos a serem detalhados em Resolução específica e, portanto, eventualmente, passíveis somente
de cadastramento junto à ANA.
Demais solicitações de outorga para obras, serviços ou estruturas de engenharia como canalizações,
desvios, retificações que sejam considerados expressivos poderão ser objeto de solicitação
complementar de informações, que subsidiem a autuação de um processo de outorga de direito de
uso de recursos hídricos.
4. AUTORIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE DIREITO DE USO
A Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, que dispõe sobre a criação da ANA e dá outras
providências, dá a descrição e a amplitude do instrumento da outorga de direito de uso de recursos
hídricos, estabelecendo a possibilidade da emissão das outorgas preventivas, definindo limites para
os prazos de vigências das outorgas preventivas e de direito de uso e ainda, e dispõe sobre a
declaração de reserva de disponibilidade hídrica.
A Resolução CNRH no 16, de 08 de maio de 2001, estabelece critérios gerais para a outorga de
direito de uso de recursos hídricos, estabelecendo também critérios para emissão dos atos
administrativos pela autoridade outorgante.
4.1. Outorgas preventivas
A emissão das outorgas preventivas está prevista no artigo 6º da Lei Federal no 9.984/2000 e visa
reservar a vazão passível de outorga, possibilitando aos investidores o planejamento de
empreendimentos que necessitem desses recursos.
Conforme expressa o texto legal, a outorga preventiva não confere o direito de uso de recursos
hídricos, e seu prazo de validade é fixado levando-se em conta a complexidade do planejamento do
empreendimento, limitando-se ao prazo máximo de três anos, até a sua transformação em outorga
de direito de uso, a pedido do requerente.
De acordo com a Resolução CNRH no 16/2001, a outorga preventiva deverá observar as prioridades
estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e os prazos requeridos no procedimento de
licenciamento ambiental.
55
Ainda, no artigo 5º da Resolução ANA no 707/2004 está estabelecido que, no exame do pedido de
outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, a ANA deverá observar o disposto no
Plano Nacional de Viação, com a finalidade de manter as características de navegabilidade no corpo
hídrico, valendo-se de informações da Capitania dos Portos, quando couber.
A outorga preventiva, também chamada de outorga prévia em alguns Estados da Federação, torna-se
importante instrumento de articulação dos procedimentos para obtenção da outorga de direito de uso
de recursos hídricos com os procedimentos de licenciamento ambiental, de que trata a Resolução
CNRH no 65, de 7 de dezembro de 2006.
As análises documentais, técnicas e fluxos processuais para obtenção da outorga preventiva são os
mesmos requeridos para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos.
4.2. Outorgas individuais
As outorgas de direito de uso de recursos hídricos são essencialmente individuais, na medida em
que um determinado usuário (pessoa física ou jurídica), público ou privado, pretenda fazer uso de
recurso hídrico para consumo próprio ou para insumo de processo produtivo.
Na aplicação dos dispositivos da Lei no 9.433/97, especialmente, daqueles que tratam das infrações
e penalidades, deverá haver um outorgado responsável pela infração de qualquer disposição legal ou
regulamentar referente à utilização da água ou interferência nos corpos hídricos.
O entendimento que a outorga é um direito de uso personalizado ou individualizado torna-se
expresso no texto do artigo 25 da Resolução CNRH no 16/2001: “A outorga de direito de uso de
recursos hídricos extingue-se, sem qualquer direito de indenização ao usuário, nas seguintes
circunstâncias: I – morte do usuário – pessoa física; II – liquidação judicial ou extrajudicial do
usuário – pessoa jurídica; .........”
É expresso nas Resoluções de Outorga emitidas pela ANA que: “O Outorgado deverá ainda
responder civil, penal e administrativamente por danos causados à vida, à saúde, ao meio ambiente
e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga”
Poderão, entretanto, ser reunidos em uma mesma Resolução (ato administrativo da ANA de outorga
preventiva ou de direito de uso) para um mesmo usuário, diversos usos outorgados em corpos de
água, no contexto da análise de determinado empreendimento.
4.3. Outorgas coletivas
A despeito de não constar a sua definição em algum texto legal, a expressão “outorga coletiva” ou
“outorga em lote” é utilizada para referir-se a um ato da autoridade outorgante, onde são
relacionados diversos usuários e suas respectivas utilizações dos recursos hídricos.
É possível distinguir-se dois tipos de situações onde ocorrem as “outorgas coletivas”:
A primeira situação é aquela em que, após a realização de uma Campanha de Regularização de Uso
em determinada bacia hidrográfica, é publicada uma Resolução listando os usuários, os respectivos
empreendimentos e usos de recursos hídricos, bem como a validade das respectivas outorgas
preventivas ou de direito de uso de recursos hídricos.
Exemplo de “outorga coletiva” pode ser verificado na Resolução ANA no 172/2006 (ANA, 2006),
que trata de outorgas na bacia do rio Paraíba do Sul. Em uma mesma Resolução constam diversos
56
usuários outorgados, que poderão solicitar as renovações das respectivas outorgas mediante
notificação à ANA, com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Neste caso, tornam-se possíveis os desmembramentos da outorga em diversas novas Resoluções,
quando das respectivas renovações ou solicitações de alteração ou transferência.
A segunda situação é aquela em que, após uma alocação negociada e estabelecido um Plano de
Utilização da Água, é publicada uma Resolução listando os usuários, estando todos comprometidos
com uma vazão máxima a ser utilizada. As outorgas objeto da Resolução têm um prazo comum de
vigência, podendo ser renegociado anualmente os percentuais de água disponível que cabem a cada
usuário outorgado.
Um exemplo desta modalidade de “outorga coletiva” pode ser verificado na Resolução ANA no
312/2006 (ANA, 2006), que trata de outorgas para captação de água com a finalidade de irrigação e
dessedentação animal, no Açude de Cocorobó, no município de Canudos, Estado da Bahia.
Outro exemplo, em que se aplica a segunda situação é aquela em que, após um processo de
cadastramento de usuários (realizado após a edição da Resolução ANA no 250/2004) e estabelecido
um Marco Regulatório (implementado pela Resolução ANA no 127/2006) é publicada a Resolução
ANA no 340/2006 (ANA, 2006) outorgando usuários para captação de água no ribeirão Pipiripau,
em Brasília - DF.
Nos dois exemplos citados, os usuários estão solidários na utilização dos recursos hídricos e,
provavelmente, assim permanecerão até o estabelecimento de novo marco regulatório, objeto de
nova alocação da água.
4.4. Declaração de reserva de disponibilidade hídrica
Os grandes reservatórios em geral se destinam ao aproveitamento hidrelétrico, o qual está
condicionado à obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos para a exploração do
potencial hidrelétrico.
O artigo 7º da Lei no 9.984/2000 estabelece que, para licitar a concessão ou autorizar o uso de
potencial de energia hidráulica em corpo de água de domínio da União, a ANEEL deva promover
junto a ANA, a prévia obtenção da declaração de reserva de disponibilidade hídrica (DRDH).
No caso de aproveitamentos hidrelétricos, dois bens públicos são objeto de concessão pelo poder
público: o potencial de energia hidráulica e a água. Anteriormente à licitação da concessão ou à
autorização do uso do potencial de energia hidráulica, a autoridade competente do setor elétrico
deve obter a declaração de reserva de disponibilidade hídrica – DRDH junto ao órgão gestor de
recursos hídricos.
Posteriormente, a DRDH é convertida em outorga em nome da entidade que receber da autoridade
competente do setor elétrico, a concessão ou autorização para uso do potencial de energia
hidráulica, conforme disposições dos artigos. 7º e 26, da Lei 9.984/2000, artigo 23 do Decreto nº
3.692/2000 (trata da Resolução conjunta ANA / ANEEL, que regulamenta procedimentos entre
19/12/2000 e 19/12/2002), e artigo 9º da Resolução CNRH nº 37/2004 (que estabelece diretrizes
para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barragens em corpos de água de domínio
dos Estados, do Distrito Federal e da União).
No caso de corpos de água de domínio da União, a ANA emite a DRDH e a converte em outorga,
conforme os procedimentos estabelecidos na Resolução ANA nº 131/2003.
57
A declaração de reserva de disponibilidade hídrica, ao definir os consumos de água máximos na
bacia, nos trechos a montante de determinado empreendimento, torna-se um critério de referência de
outorga para outros usos.
Ao se definir as regras de operação do reservatório, são estabelecidas as vazões de referência a
jusante do empreendimento, a serem observadas nas outorgas de outros usos.
A declaração de reserva de disponibilidade hídrica não confere direito de uso de recursos hídricos e
se destina, unicamente, a reservar a quantidade de água necessária à viabilidade do empreendimento
hidrelétrico.
A declaração de reserva de disponibilidade hídrica, que tem características semelhantes à outorga
preventiva, é concedida pelo prazo de até três anos, podendo ser renovada por igual período, a
critério da ANA, mediante solicitação da ANEEL.
A ANA deve transformar automaticamente a declaração de reserva de disponibilidade hídrica em
outorga de direito de uso de recurso hídrico tão logo receba da ANEEL a cópia do contrato de
concessão ou do ato administrativo de autorização, desde que sejam cumpridas as eventuais
condicionantes constantes da DRDH.
5. OUTRAS AUTORIZAÇÕES ADMNISTRATIVAS
5.1. Renovação de outorga
A Resolução CNRH no 16/2001 estabelece no artigo 22, que o outorgado interessado em renovar a
outorga, deva apresentar requerimento à ANA com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da
data do seu término.
Observa-se que o usuário só terá direito à prorrogação de sua outorga se, e somente se, ele solicitar
renovação com 90 dias ou mais antecedentes da data de vencimento da outorga e se a ANA não
tiver se manifestado até essa data. Essa iniciativa lhe dará a possibilidade de continuar exercendo a
sua prioridade no uso dos recursos hídricos outorgados. Caso tenha solicitado o pedido com menos
de 90 dias, a outorga atingirá o seu término.
Haverá prorrogação automática da outorga se a ANA não se manifestar expressamente a respeito do
pedido de renovação até a data de seu término. A prorrogação se dará até a data que ocorra
deferimento ou indeferimento do pedido.
Nas análises dos pedidos de renovação são examinados os pleitos em função das novas realidades
existentes, podendo existir situações em que as mesmas condições anteriormente existentes não
mais se verifiquem, não sendo, portanto, automático o deferimento do pedido.
5.2. Transferência de outorga
A transferência de outorga preventiva ou de direito de uso a terceiros dar-se-á por ato da ANA, a
pedido do outorgado, mediante preenchimento de formulários específicos, com a assinatura do
outorgado e do novo titular reconhecidas em cartório, apontando os motivos da transferência.
A nova outorga deverá conservar as mesmas características e condições da outorga original e poderá
ser feita total ou parcialmente, quando aprovada pela ANA, que emitirá novo ato administrativo.
58
A equipe técnica deverá fazer a análise do pedido e, se necessário, solicitar informações sobre a
existência de eventuais passivos referente à outorga a ser transferida, antes de deferir o
requerimento.
5.3. Alteração de outorga
Podem ocorrer situações quando se faz necessária a alteração de uma determinada outorga
preventiva ou de direito de uso de recursos hídricos. Tal alteração deve ser efetuada com a edição
pela ANA de nova Resolução de Outorga e poderá ocorrer a pedido do requerente ou por interesse
público.
Os pedidos de alteração de outorga receberão as devidas análises, relativas às modificações que se
pede e deverão ser realizadas avaliações dos impactos resultantes.
5.4. Suspensão de outorga
A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em
definitivo ou por prazo determinado, nas circunstâncias previstas no artigo 15 da Lei no
9.433/1997,
quais seja:
I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;
II - ausência de uso por três anos consecutivos;
III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive decorrentes de
condições climáticas adversas;
IV - necessidade de prevenir ou reverter grave degradação ambiental;
V - necessidade de atender a usos prioritários de interesse coletivo para os quais não se disponha de
fontes alternativas;
VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.
O inciso VII, do artigo 24, da Resolução CNRH no 16/2001 acrescenta ainda possibilidade da
suspensão da outorga motivada pelo indeferimento ou cassação da licença ambiental.
Há de se considerar ainda, conforme exposto na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA:
I - o não início da implantação do empreendimento objeto da outorga em até dois anos, contados da
data de publicação da outorga;
II - não conclusão da implantação do empreendimento projetado em até seis anos contados da data
de publicação da outorga;
III - no caso de ser instituído regime de racionamento de uso de recursos hídricos;
IV - existência de conflito com normas supervenientes;
V - quando os estudos de planejamento local ou regional, ou celebração de marcos regulatórios e
alocações negociadas da água indicarem a necessidade de revisão das outorgas emitidas;
VI - quando necessária adequação aos planos de recursos hídricos e à execução de ações para
garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos, previstas no artigo 13 da Lei no 9.433/1997; e
59
VII - superveniência de caso fortuito ou força maior.
A suspensão da outorga só poderá ser efetivada se devidamente fundamentada em estudos técnicos
que comprovem a necessidade do ato.
5.5. Extinção da outorga
A extinção da outorga de direito de uso de recursos hídricos ocorre, sem qualquer direito de
indenização ao usuário, de acordo com o disposto no artigo 25 da Resolução CNRH no 16/2001, nas
seguintes circunstâncias:
I - morte do usuário - pessoa física;
II - liquidação judicial ou extrajudicial do usuário - pessoa jurídica;
III - término do prazo de validade da outorga sem que tenha havido tempestivo pedido de
renovação.
No caso do inciso I (morte do usuário), os herdeiros ou inventariantes do usuário outorgado, se
interessados em prosseguir com a utilização da outorga, deverão solicitar em até cento e oitenta dias
da data do óbito, a retificação do ato administrativo da Resolução, que manterá seu prazo e
condições originais, quando da definição do legítimo herdeiro, sendo emitida nova Resolução em
nome deste.
A ANA deverá emitir ato administrativo estabelecendo a extinção da outorga, liberando, desta
forma, os usos outorgados para novos aproveitamentos e usos múltiplos.
5.6. Desistência da outorga
O artigo 3º da Resolução CNRH no 16/2001, estabelece que o outorgado poderá disponibilizar ao
outorgante, a critério deste, por prazo igual ou superior a um ano, vazão parcial ou total de seu
direito de uso, devendo o outorgante emitir novo ato administrativo.
Conforme exposto na Nota Técnica no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA, que subsidia e sugere
modificações na Resolução ANA no 707/2004, a desistência de outorga preventiva ou de direito de
uso de recursos hídricos dar-se-á por ato da ANA, mediante preenchimento de formulário específico
de Comunicação de Desistência de Outorga, com firma reconhecida em cartório, apontando os
motivos da desistência, ficando o outorgado sujeito a responder por eventuais infrações cometidas
durante a vigência da outorga.
Ainda propõe a Nota Técnica que, os concessionários e autorizados de serviços públicos titulares de
outorga preventiva ou de direito de uso de recursos hídricos só poderão comunicar desistência de
outorga junto à ANA, mediante carta de anuência do poder público concedente.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN, R.G., PEREIRA, L.S., RAES, D., SMITH, M. Crop evapotranspiration: guidelines for
computing crop water requirements. Rome: FAO, 1998. 300p. (FAO. Irrigation and drainage paper,
56). Disponível: http://www.fao.org
ANA. Agência Nacional de Águas. Diagnóstico da outorga de direito de uso de recursos hídricos no
Brasil, e Fiscalização dos usos de recursos hídricos no Brasil. Caderno de Recursos Hídricos, 4;
60
supervisão geral, João Gilberto Lotufo Conejo; coordenação geral, Francisco Lopes Viana, Gisela
Damm Forattini. Brasília: ANA, 2007. 166p.
ANA. Agência Nacional de Águas. Resolução no 707, de 21/12/2004 - dispõe sobre procedimentos
de natureza técnica e administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga. Brasília.
2009. 8p. Disponível em:
HTTP://www.ana.gov.br/AcoesAdministrativas/Resolucoes/resolucoes2004/707-2004.pdf
COLLISCHONN, B., LOPES, A. V. Sistema de controle de balanço hídrico para apoio à outorga na
bacia do São Francisco. In: ENCONTRO NACIONAL DE HIDROINFORMÁTICA, 1,
Universidade de Fortaleza, UNIFOR, Ceará. 16-19 mar/2008.
CRPM – Serviço Geológico do Brasil. Regionalização de vazões das sub-bacias 40 e 41 – Alto São
Francisco. V1. Caracterização física e análise dos dados básicos. Belo Horizonte: ANEEL / CPRM,
2001. 135p.
DANTAS, M.C. & ATTAYDE, J.L. 2007. Nitrogen and phosphorus content of some temperate and
tropical freshwater fishes. Journal of Fish Biology 70:100-108.
DILLON, P.J.; RIGLER, F.H. 1974. A test of a simple nutrient budget model predicting the
phosphorus concentration in lake water. J. Fish. Res. Board Can. 31:1771-1778.
ENGECORPS, 1998 Manual de Outorga, Relatório RT 008-98, pg. 109-111, Brasília, 1998.
Secretaria de Recursos Hídricos - SRH, Fundação Arthur Bernardes, 1998, 163pg.
FAO - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS.
Databases&Software. CROPWAT. Roma. 1992. Disponivel em: http://www.fao.org/nr/water/
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. Crop evapotranspiration -
Guidelines for computing crop water requirements. Irrigation and drainage paper 56. Roma. 1998.
Disponivel em: http://www.fao.org/docrep/X0490E/X0490E00.htm.
FAO - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS.
Sustainable Development Department(Sd). Agrometeorology Series Working Paper 11 FAOCLIM
1.2 user's. manual plus CD-ROM of world-wide agroclimatic data; 72 pages plus 1 CD-ROM).
2001. Disponível em: http://www.fao.org/sd/2001/EN1102_en.htm
KELMAN, J. Gerenciamento de recursos hídricos: parte 1: outorga. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO
DE RECURSOS HÍDRICOS, 12. Vitória: ABRH, 16-20, Nov.1997. Anais...p.123-128.
NAGHETTINI, M., PINTO, E. J. A. Hidrologia Estatística. CPRM – Serviço Geológico do Brasil,
Superintendência Regional de Belo Horizonte. Belo Horizonte: CPRM, 2007, 552p.
PIRES, C. L. F. Análise de Freqüência - Revisão Metodológica. In: A ÁGUA EM REVISTA, v.3,
Out. CPRM, Belo Horizonte. 1994. p. 13-22.
POZZEBON, E. J., REZENDE, L. S, OLIVEIRA, M. V. A .M. Especialistas em Recursos Hídricos.
Superintendência de Outorga e Fiscalização – SOF. ANA - Agência Nacional de Águas. Entrevista
pessoal: Outorga de direito de uso de recursos hídricos para irrigação: procedimentos técnicos.
jul./ago., 2008.
61
REBOUÇAS. A. C., Braga, B., Tundisi, J. G. Águas Doces do Brasil - Capital Ecológico, Uso e
Conservação. - pg 367, Instituto de Estudos Avançados da USP, 1999. Editora Escrituras, São
Paulo, 1999. 717 pg.
STRASKRABA, M. 1996. Lake and reservoir management. Verh. Internat. Verein. Limnol. 26:193-
209.
SUDERHSA – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental. Manual técnico de outorga, Rev. 1,Curitiba –Paraná, nov/2006. 107p.
TUCCI, C. E. Regionalização de vazões. Porto Alegre, ANEEL/UFRGS/IPH, 2000.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Princípios do
tratamento biológico das águas residuárias. v.1. 3ed: Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, UFMG, 2005. 452p.
62
7. GLOSSÁRIO
ÁGUA DE REUSO: água residuária que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua utilização
nas modalidades pretendidas; (Resolução CNRH no 54/2005).
ÁGUA RESIDUÁRIA: esgoto, água descartada, efluentes líquidos de edificações, indústrias,
agroindústrias e agropecuária, tratados ou não (Resolução CNRH no 54/2005).
ALOCAÇÃO NEGOCIADA DA ÁGUA: denominação genérica dada ao estabelecimento de regras
de utilização dos recursos hídricos de corpo hídrico com o objetivo de realizar sua distribuição entre
os usuários, por período de tempo determinado, de forma negociada entre o Poder Público,
representantes da sociedade e dos usuários de recursos hídricos (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-
ANA).
BARRAGEM: estrutura construída transversalmente em um corpo de água, dotada de mecanismos
de controle com a finalidade de obter a elevação de seu nível de água ou criar um reservatório de
acumulação de água ou de regularização de vazões (Resolução CNRH no 37/2004).
CAMPANHA DE REGULARIZAÇÃO: ação integrada de cadastramento de usuários de recursos
hídricos, análise e emissão em conjunto com demais autoridades outorgantes, de outorga de direito
de uso de recursos hídricos, para a legalização dos direitos de uso existentes em determinada data
(Resolução ANA no 707/2004).
CONFLITO PELO USO DA ÁGUA: situação em que são restringidos os usos da água pelo fato de
a disponibilidade de recursos hídricos ser inferior às demandas hídricas, gerando competição entre
usuários (Resolução ANA no 707/2004).
CAPTAÇÃO DE ÁGUA: retirada de água de um corpo hídrico (Resolução ANA no 425/2004).
DECLARAÇÃO ANUAL DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS: relação de volumes de água
medidos a cada mês, declarada pelo usuário de recursos hídricos, que deverá instalar operar e
manter o seu sistema de medição, e transmitido à ANA em formulário apropriado (Resolução ANA
no 425/2004).
DECLARAÇÃO DE RESERVA DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA: ato administrativo a ser
requerido para licitar a concessão ou autorizar o uso de potencial de energia hidráulica, nos termos
previstos no art. 7o da Lei n
o 9.984, de 17 de julho de 2000 (Resolução CNRH n
o 37/2004);
ESTUDOS AMBIENTAIS: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento,
apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano
e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco (Resolução
CONAMA no 237/97).
IMPACTO AMBIENTAL REGIONAL: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente
(área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados
(Resolução CONAMA no 237/97).
INTERFERÊNCIA EM RECURSOS HÍDRICOS: toda e qualquer atividade ou estrutura que altere
as condições de escoamento de recursos hídricos, criando obstáculo ou modificando o fluxo das
águas (Resolução CNRH no 29/2002);
63
LAGOS E RESERVATÓRIOS TRANSFRONTEIRIÇOS: corpos d’água que se estendem pelo
território de dois ou mais Estados nacionais (Resolução ANA no 467/2006).
LICENCIAMENTO AMBIENTAL: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (Resolução CONAMA
no 237/97).
LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos
ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental (Resolução
CONAMA no 237/97).
LICENÇA PRÉVIA (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou
atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação
(Resolução CONAMA no 237/97).
LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante
(Resolução CONAMA no 237/97).
LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. As licenças ambientais poderão
ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do
empreendimento ou atividade. (Resolução CONAMA no 237/97).
MANIFESTAÇÃO PRÉVIA: ato administrativo emitido pela autoridade outorgante competente,
equivalente à outorga preventiva, prevista na Lei n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, destinado a
reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de
empreendimentos que necessitem desses recursos (Resolução CNRH no 29/2002);
MANIFESTAÇÃO PRÉVIA: todo ato administrativo emitido pela autoridade outorgante
competente, inserido no procedimento de obtenção da outorga de direito de uso de recursos
hídricos, que corresponda à outorga preventiva ou à declaração de reserva de disponibilidade
hídrica, como definidas na Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, destinado a reservar a vazão
passível de outorga, possibilitando aos investidores o planejamento de empreendimentos que
necessitem desses recursos (Resolução CNRH no 65/2006);
MANIFESTAÇÃO SETORIAL: ato administrativo emitido pelo setor governamental competente
(Resolução CNRH no 37/2004);
MARCO REGULARÓRIO: conjunto de regras definidas de forma negociada pela ANA com os
demais órgãos e autoridades outorgantes, com a participação de usuários dos recursos hídricos,
como o marco referencial de regulação dos usos das águas (Resolução ANA no 707/2004);
64
OUTORGA PREVENTIVA: ato administrativo com a finalidade de declarar a disponibilidade de
água para os usos requeridos. A outorga preventiva não confere direito de uso de recursos hídricos e
se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento de
empreendimentos que necessitem desses recursos (art.6º da Lei no 9.984/2000).
PARTICIPAÇÃO NO CONFLITO: grau de influência do empreendimento no corpo hídrico,
considerando os aspectos quantitativos, qualitativos e da operação hidráulica, no conflito pelo uso
da água (Resolução ANA no 707/2004).
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA: documento que contém os procedimentos para atuação
em situações de emergência, bem como os mapas de inundação com indicação do alcance de ondas
de cheia e respectivos tempos de chegada, resultantes da ruptura da barragem (Resolução CNRH no
37/2004);
PLANO DE CONTIGÊNCIA: conjunto de ações e procedimentos que define as medidas que visam
a continuidade do atendimento aos usos múltiplos outorgados, observando as vazões de restrição
(Resolução CNRH no 37/2004);
PLANO DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA NA MINERAÇÃO - PUA: documento que, considerando o
porte do empreendimento minerário, descreve as estruturas destinadas à captação de água e ao
lançamento de efluentes com seus respectivos volumes de captação ou diluição, os usos e o manejo
da água produzida no empreendimento, o balanço hídrico do empreendimento, as variações de
disponibilidade hídrica gerada pelo empreendimento na bacia hidrográfica, os planos de
monitoramento da quantidade e qualidade hídrica, as medidas de mitigação de eventuais impactos
hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de rebaixamento de nível de água, se houver
(Resolução CNRH no 25/2005);
RESERVATÓRIO: acumulação não natural de água destinada a qualquer de seus usos múltiplos
(Resolução CNRH no 37/2004).
REUSO DA ÁGUA: utilização de água residuária (Resolução CNRH no 54/2005); em processo ou
etapa de processo diferente daquele que gerou a água de reuso.
REUSO DIRETO DA ÁGUA: uso planejado de água de reuso, conduzida ao local de utilização,
sem lançamento ou diluição prévia em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos (Resolução
CNRH no 54/2005);
RIO FRONTEIRIÇO: rio que, em determinado trecho ou em toda sua extensão, forma a fronteira
entre dois ou mais Estados nacionais (Resolução ANA no 467/2006).
RIO TRANSFRONTEIRIÇO: rio que atravessa o território de dois ou mais Estados nacionais
(Resolução ANA no 467/2006).
USO DE RECURSOS HÍDRICOS: intervenção no corpo hídrico com apropriação de vazões para
consumo final, insumo de processo produtivo ou para diluição, transporte ou disposição final de
efluentes, referente a parâmetros de qualidade outorgáveis, bem como para acumulações de volume
de água que alterem o regime de vazões e para aproveitamentos de potenciais hidrelétricos (N T no
364/2007/GEOUT/SOF-ANA).
USO EFICIENTE DE RECURSOS HÍDRICOS: uso de recursos hídricos, reconhecido como
indicador de uso racional dentro da finalidade a que se destina (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-
ANA).
65
USO INSIGNIFICANTE: denominação genérica dada às derivações, captações, lançamentos e
acumulações considerados insignificantes por deliberação dos comitês de bacia ou por resolução do
órgão gestor de recursos hídricos ou por deliberação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos –
CNRH, além daqueles usos de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos
núcleos populacionais, distribuídos no meio rural. Os usos insignificantes independem de outorga
pelo poder público (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA).
USO RACIONAL DA ÁGUA: uso da água provido de eficiência, caracterizada pelo emprego da
água em níveis tecnicamente reconhecidos como razoáveis, no contexto da finalidade a que se
destina ou definidos como apropriados para a bacia, com observância do enquadramento do corpo
hídrico e os aspectos tecnológicos, econômicos e sociais (Resolução ANA no 707/2004).
VAZÃO DE DILUIÇÃO: vazão necessária para diluição do efluente em função de determinado
parâmetro de qualidade outorgável, calculada com base na classe em que corpo hídrico receptor
estiver enquadrado (N T no 364/2007/GEOUT/SOF-ANA).
VAZÃO DE REFERÊNCIA: vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão,
tendo em vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema
Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos – SINGREH (Resolução CONAMA no 357/2005).
VAZÃO DE REFERÊNCIA: vazão que serve de referência para a definição da vazão máxima
instantânea outorgável em um ponto da bacia, composta por uma fração outorgável e uma fração
que deve ser mantida no rio para fins de usos múltiplos (Resolução ANA no 467/2006).
VAZÃO INDISPONÍVEL: vazão que não poderá ser autorizada para diluir mais carga de
determinado parâmetro de qualidade outorgável, por encontrar-se no limite dos padrões de
qualidade das águas referentes à classe em que o corpo hídrico estiver enquadrado (N T no
364/2007/GEOUT/SOF-ANA).
VAZÃO DE RESTRIÇÃO: vazão que expressa os limites estabelecidos para que haja o
atendimento satisfatório aos múltiplos usos dos recursos hídricos e que orienta a operação do
reservatório (Resolução CNRH no 37/2004);
66
ANEXOS
1
ANEXO A – Documentos para Pedido de Outorga
Documento 1 – Procedimentos para Pedido de Outorga ....................................................... 2
Documento 2 - Requerimento ............................................................................................... 6
Documento 3 – Formulário Aquicultura ............................................................................... 8
Documento 4 – Formulário Abastecimento Público ........................................................... 11
Documento 5 – Formulário Esgotamento Sanitário ............................................................ 13
Documento 6 – Formulário Irrigação .................................................................................. 15
Documento 7 – Formulário Transferência .......................................................................... 25
Documento 8 – Formulário Desistência .............................................................................. 26
Documento 9 – Formulário Regularidade ........................................................................... 27
Documento 10 – Formulário Suspensão ............................................................................. 28
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
2
Documento 1 – Procedimentos para Pedido de Outorga
PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DE OUTORGA - IRRIGAÇÃO
Passo 1
Preencha a planilha de irrigação e a imprima
Para a obtenção dos dados agrometeorológicos necessários para o preenchimento da planilha (precipitação provável e
efetiva, evapotranspiração de referência e coeficiente de cultura), o responsável técnico pelo pedido de outorga poderá
entrar em contato com os especialistas da ANA. Os telefones e e-mails de contato encontram-se indicados na planilha de
irrigação.
Os resultados da planilha de irrigação serão usados no preenchimento do CNARH (Passo 2)
Passo 2
Faça o cadastro do seu empreendimento no CNARH
Após abrir a página do CNARH, clique em “Acesse o CNARH” e em “Usuários de Recursos Hídricos”. Se você nunca
se registrou no CNARH, clique em “Novo Usuário” e preencha seu nome, CPF e e-mail. O sistema enviará para o seu e-
mail uma senha de acesso. Entre com essa senha e com o seu CPF nos campos “Senha” e “Identificação”,
respectivamente. Se tiver dúvidas, entre em “Instruções de Operação” ou acesso o “Manual do CNARH”, disponível na
mesma página ou ligue gratuitamente para 0800-725-2255.
No decorrer do preenchimento, os resultados indicados na parte inferior da planilha de irrigação, deverão ser transcritos
para o quadro “Vazões Sazonais” (ver figura abaixo).
Quadro de Vazões Sazonais a ser preenchido no CNARH para cada ponto de captação
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
3
Passo 3
Imprimir a Declaração de Uso feita no CNARH. Para imprimir a declaração, clique no ícone conforme indicado na
figura abaixo.
Passo 4
Preencha o formulário requerimento de outorga e envie-o para a ANA, juntamente com a planilha de irrigação e a
Declaração de Uso gerada pelo CNARH.
No requerimento, que deverá ser assinado pelo requerente, deverão constar os dados do responsável técnico pelas
informações do pedido de outorga e o número da declaração de uso gerada pelo CNARH.
Imprimir a Declaração de Uso feita no CNARH. Para imprimir a declaração, clique no ícone conforme indicado na
figura abaixo.
O endereço para envio do pedido de outorga:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA
SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.
OBSERVAÇÃO
O pedido de outorga somente será analisado se forem enviados o Formulário de requerimento, a Planilha de irrigação e
a Declaração de Uso. Caso contrário, o pedido será restituído ao requerente.
ATENÇÃO:
Durante o período de vigência da outorga o requerente deverá manter em seu poder os documentos comprobatórios das
informações prestadas nos formulários de solicitação de outorga e no CNARH, comprometendo-se a disponibilizá-los
ao outorgante, a qualquer tempo, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
4
PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DE OUTORGA
OUTRAS FINALIDADES
Passo 1
Faça o cadastro do seu empreendimento no CNARH e imprima a Declaração de Uso
Observação
Após abrir a página do Cnarh, clique em “Acesse o CNARH” e em “Usuários de Recursos Hídricos”. Se você nunca se
registrou no CNARH, clique em “Novo Usuário” e preencha seu nome, CPF e e-mail. O sistema enviará para o seu e-
mail uma senha de acesso. Entre com essa senha e com o seu CPF nos campos “Senha” e “Identificação”,
respectivamente. Se tiver dúvidas, entre em “Instruções de Operação” ou acesso o “Manual do CNARH”, disponível na
mesma página ou ligue gratuitamente para 0800-725-2255.
No CNARH, preencha todas as informações sobre o seu empreendimento, finalidades ou componentes e todas as
captações de água e lançamentos de efluentes, incluindo aquelas em redes de abastecimento e de esgotamento sanitário,
em águas subterrâneas e rios de domínio da União e dos Estados
Passo 2
Preencha os formulários listados no quadro abaixo, de acordo com a sua finalidade, e envie-os para a ANA, juntamente
com os estudos complementares solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.
Observação
Dependendo da finalidade do uso da água, são exigidos documentos e estudos complementares, descritos nos
formulários de outorga listados no quadro abaixo.
O pedido de outorga somente será analisado se toda a documentação enviada estiver completa e se os dados registrados
no CNARH estiverem consistentes. Caso contrário, toda a documentação será restituída ao requerente.
O endereço para envio do pedido de outorga:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA
SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
5
Formulários e Documentos para Outorga
Preencha os formulários listados no quadro abaixo, de acordo com a sua finalidade, e envie-os para a ANA, juntamente
com os estudos complementares solicitados e a Declaração de Uso gerada pelo CNARH.
Aqüicultura em tanques escavados Requerimento, Aqüicultura.
Dessedentação e criação de animais Requerimento
Combate a Incêndio Requerimento
Indústria Requerimento
Mineração Requerimento
Obras Hidráulicas (barragem canalização de rio,
diques, etc.) Requerimento
Outras Finalidades Requerimento
Abastecimento público e Esgotamento sanitário Requerimento, Planilha de Abastecimento público e
Esgotamento sanitário
Serviços (desassoreamento, limpeza de margem, etc.) Requerimento
Termelétrica Requerimento
Travessia(pontes, dutos, etc.) Requerimento
Solicitações Especiais
Transferência Requerimento, Transferência
Comunicação de Desistência Desistência
Declaração de regularidade Regularidade
Suspensão de declaração de uso de recursos hídricos Suspensão
Arquivo com todos os formulários
ATENÇÃO:
Durante o período de vigência da outorga o requerente deverá manter em seu poder os documentos comprobatórios das
informações prestadas nos formulários de solicitação de outorga e no CNARH, comprometendo-se a disponibilizá-los
ao outorgante, a qualquer tempo, ficando sujeito às penalidades legais em caso de inexpressão da verdade
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
6
Documento 2 - Requerimento
REQUERIMENTO
(Nome ou Razão Social do requerente); __________________________________________________________________
( )CPF; ( ) CNPJ:___________________ , vem requerer à Agência Nacional de Águas - ANA o especificado no quadro abaixo e
o que consta dos formulários anexos e do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH, de acordo com o disposto
na Resolução n.º 16, de 08 de maio de 2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, na Lei n.º 9.433, de 08 de janeiro de 1997,
na Lei n.º 9.984, de 17 de julho 2000, no Decreto n.º 3.692, de 19 de dezembro de 2000, no Decreto n.º 24.643, de 10 de julho de
1934, e na legislação correlata.
Número da Declaração de Uso do CNARH: (http://www.cnarh.ana.gov.br)
Possui Licença Ambiental? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ( ) LP ( ) LI ( ) LO.
Nome do Órgão que concedeu a licença: _________________________________________________________________
Possui Protocolo de Pedido de Licença Ambiental? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ( ) LP ( ) LI ( ) LO.
Nome do Órgão que emitiu o Protocolo: __________________________________________________________________
Faça um X à esquerda da opção desejada para formular o pedido de outorga.
CATEGORIA USO FINALIDADE
Outorga Preventiva * Captação ou derivação de água Abastecimento Público
Outorga de direito de uso Lançamento de efluentes Aqüicultura
Renovação Micro Centrais Hidrelétricas *** Combate a incêndio
Alteração Outros (especificar): Dessedentação (e criação) Animal
Transferência**
*** Aproveitamento de potenciais
hidrelétricos com potência instalada igual
ou inferior a 1000 kw.
Esgotamento Sanitário
Indicada para
empreendimentos que estão em
fase de estudo.
** A Transferência só poderá
ser realizada nas mesmas
condições da outorga original.
É obrigatório o envio do
formulário específico
preenchido pelo novo titular da
outorga.
Indústria
Irrigação
Mineração
Obras Hidráulicas (barramento, canalização
e retificação de rios)
Serviços (desassoreamento, derrocamento,
recuperação e limpeza de margens)
Termelétrica
Travessia (ponte, duto, passagem molhada)
Outras Finalidades (paisagismo, lazer)
Declaro que as informações prestadas são a expressão da verdade, sujeitando-me às penas da Lei. Declaro, também, que
ficarão disponíveis à ANA, para consulta, durante o prazo especificado no ato da outorga, se for o caso, a documentação
necessária que comprove a veracidade das informações prestadas neste Requerimento, nos demais documentos, formulários e
na declaração CNARH.
Termos em que,
P. Deferimento.
_________________________________,_____________de ___________________ de ____________.
__________________________________________________________
(Assinatura do requerente ou de seu representante legal)
Nome do representante legal: ___________________________________________________CPF: _______________.
Importante: Deverá ser enviada Procuração autenticada em cartório quando houver representante legal.
ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
Setor Policial, Área 05 - Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.
Informações: (61) 2109-5251/5228 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected] ; [email protected]
7
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
Abastecimento Público:
Planilha ABASTECIMENTO, disponível no sítio da ANA na internet, preenchida e com declaração quanto aos valores de vazão
futura resultantes. Caso V.S.a concorde com tais valores, esses serão utilizados na análise do pedido.
Descrição e croqui do sistema de abastecimento; contrato de concessão firmado entre a prestadora do serviço de água e a
prefeitura, no caso de concessionárias; estudo de alternativas para o abastecimento público (informar a existência de fontes
alternativas); justificativa do consumo per capita (para valores abaixo de 100L/hab.dia e para valores maiores que 200L/hab.dia);
registros do sistema, caso o mesmo já esteja operando, mesmo parcialmente, contendo, para um período em comum o volume
produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida; estudo populacional (somente para
comunidades com mais de 2000 habitantes) para o período compreendido entre o ano base para a população atual até o fim de
plano (horizonte de projeto); Descrição da forma de disposição dos efluentes da ETA; Descrição do sistema de coleta, tratamento
e lançamento de esgotos.
Aqüicultura:
Descrição geral do empreendimento e das instalações a serem utilizadas na aqüicultura; Cálculo das necessidades de água para
captação (considerar o aporte de água pela precipitação pluvial provável na região e as perdas de água por infiltração e
evaporação).
Combate a incêndio:
Cálculo das necessidades de água para combate a incêndios; Cálculo das perdas de água; Descrição resumida do empreendimento;
Descrição do sistema de tratamento de efluentes e de águas pluviais, com indicação da destinação das águas residuárias
provenientes do combate a incêndio.
Dessedentação (e criação) Animal:
Descrição das demandas hídricas; Em caso de produção intensiva, projeto contendo descrição geral do empreendimento, com
dados de produtividade, conversão alimentar, números de ciclos por ano, sistemas de produção, entre outros.
Esgotamento Sanitário:
Planilha ESGOTAMENTO, disponível no sítio da ANA na internet, preenchida e com declaração quanto aos valores de vazão
futura e de concentrações de poluentes resultantes. Caso V.S.a concorde com tais valores, esses serão utilizados na análise do
pedido.
Descrição do sistema de coleta, de tratamento e disposição do(s) efluente(s) produzido(s); Descrição do sistema de abastecimento
de água existente; Planta de localização dos pontos de lançamento e de captação; Registros do sistema de abastecimento,
contendo, para um período em comum o volume produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população
atendida
Indústria:
Descrição geral do empreendimento; Fluxograma simplificado do processo industrial, indicando todas as fases em que é utilizada
a água (balanço hídrico); Demonstrativo de cálculo das necessidades de água, tanto para o processo industrial, quanto para outros
usos.
Irrigação:
Planilha de IRRIGAÇÃO, disponível no sítio da ANA na internet
Mineração:
Plano de utilização da água (PUA), de acordo com a Resolução CNRH n.º 55/2005; ou
No caso de extração de areia e cascalho em leito de rio dispensa-se a apresentação do PUA, devendo o usuário atender as
seguintes especificações:
A vazão a ser outorgada refere-se à água necessária ao transporte do material até o pátio de estocagem a partir de um ponto fixo na
margem do rio (ponto de captação).
A proporção água:areia na polpa, associada ao regime de operação do bombeamento, informará sobre a produção mensal de areia
e a demanda mensal de água.
A vazão (m3/h) deve ser compatível com a capacidade do equipamento de bombeamento
Obras Hidráulicas (barramento, canalização, retificação):
Descrição geral da obra e sua finalidade; Mapa de região onde será implantada a obra e sua localização; Estudos hidrológicos e
hidráulicos; Laudo Técnico da Capitania dos Portos para verificação de interferência com a navegação; Fotos da barragem ou
canalização, no caso de obra já existente.
Termelétrica:
Resumo do projeto e descrição do sistema; Balanço hídrico do processo; Fluxograma simplificado do processo indicando as fases
em que é utilizada a água.
Travessia (ponte, duto, passagem molhada):
Descrição geral da obra e finalidade; Estudos hidrológicos e hidráulicos visando à caracterização da seção hidráulica para
escoamento de cheia de TR de 100 anos, no caso de pontes ou estruturas intermediárias; Laudo Técnico da Capitania dos Portos
para verificação de interferência com a navegação; Fotos da travessia, no caso de obra já existente.
Outras Finalidades (paisagismo, lazer):
Cálculo das necessidades de água para captação e lançamento (retorno ao manancial); Cálculo das perdas de água (por infiltração
e por evaporação), se houver represamento.
NO CASO DE ALTERAÇÃO OU RENOVAÇÃO DE OUTORGA, INFORMAR
Entidade outorgante:
Nº do processo:
Nº da Portaria/Resolução:
Data da publicação da Portaria/Resolução Validade da outorga: ___ anos e ___ meses Vencimento: _____/_____/______
/ /
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
8
Documento 3 – Formulário Aquicultura
FINALIDADE: AQUICULTURA
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
1 Descrição geral do empreendimento e das instalações a serem utilizadas na aqüicultura.
2 Cálculo das necessidades de água para captação (considerar o aporte de água pela precipitação pluvial provável na
região e as perdas de água por infiltração e evaporação).
DADOS DA ATIVIDADE DE AQÜICULTURA
Atividade a ser desenvolvida: Cria Recria Engorda
Estruturas destinadas à produção aquícola: Área de espelho d’água: Profundidade média:
Tanques escavados no solo _______________m2 _______________m
Barragens/reservatórios existentes (já construídos) _______________m2 _______________m
Barramento de rios a serem construídos para o projeto _______________m2 _______________m
Outros (especificar):___________________________ _______________m2 _______________m
Espécies cultivadas
(nomes científico e vulgar)
Área de cultivo
(m2)
Produção
(ton/ano)
Conversão
Alimentar
(ton
ração/ton
pescado)
Nº de ciclos/ano
Total:
Dados sobre o uso da água para o cultivo em tanques escavados:
Tempo de residência da água nos tanques: ______dias
Volume total de água recirculado diariamente*: ______m3/dia
Número de dias no ano em que há renovação/circulação de água: ______dias/ano
Número de vezes em que os tanques são esvaziados durante o ano: ______vezes/ano
Vazão máxima instantânea de captação para enchimento dos tanques: ______m3/h
Perda estimada de água por infiltração nos tanques: ______m/ano
Perda estimada de água por evaporação: ______m/ano
* Água que sai dos tanques e é rebombeada para o sistema, com ou sem tratamento. Se não houver recirculação, deixar em branco.
DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO Nome da Empresa CNPJ:
Técnico Responsável
Endereço:
Bairro/Distrito:
Município: UF:
CEP: DDD: Telefone: FAX:
E-mail:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
9
USO: DERIVAÇÃO OU CAPTAÇÃO DE ÁGUA Atenção! Preencher um formulário para cada ponto de captação, mesmo que este não seja objeto de outorga.
IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE CAPTAÇÃO
Denominação (opcional): Número do ponto:
Existe barragem de regularização? Sim Não Volume acumulado estimado (m3):
DADOS DO PONTO DE CAPTAÇÃO
Município: UF
Coordenadas Geográficas
º ’ , ” Latitude Sul Norte º ’ , ” Longitude Oeste
SUPERFICIAL REDE
Curso d’água (rio, córrego, etc)
Reservatório/Açude
Lago natural/ Lagoa
Nascente
Pública
Particular
Nome do corpo hídrico:
DADOS DA CAPTAÇÃO Medido Estimado
Mês Vazão
(m3/h)
Tempo
(h/dia)
Período
(dias/mês)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
OBS: Na Tabela acima, os valores da coluna Vazão deverão ser apresentados com no máximo 1 casa decimal.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
10
USO: LANÇAMENTO DE EFLUENTES Atenção! Preencher um formulário para cada ponto de lançamento, mesmo que este não seja objeto de outorga.
DADOS DO PONTO DE LANÇAMENTO
Município: UF
Coordenadas Geográficas
º ’ , ” Latitude Sul Norte º ’ , ” Longitude Oeste
SUPERFICIAL REDE
Curso d’água (rio, córrego, etc).
Reservatório/Açude
Lago natural/ Lagoa
Nascente
Pública
Particular
Nome do corpo hídrico:
DADOS DO LANÇAMENTO Medido Estimado
Mês Vazão
(m3/h)
Tempo
(h/dia)
Período
(dias/mês)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Tipo de Tratamento:
CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE Bruto Tratado
Temperatura (º C)
DBO5,20 (mg O2 / L)
Fósforo total (mg P/L)
Nitrogênio total (mg N/L)
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
11
Documento 4 – Formulário Abastecimento Público
FINALIDADE: ABASTECIMENTO PÚBLICO
PLANILHA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
Preencher uma planilha por bacia atendida. Bacias semelhantes podem ser agrupadas.
ABASTECIMENTO PÚBLICO - BACIA:
População Inicial Ano Início Tx crescimento:
População Final Ano Fim #DIV/0!
k1
k2
Extensão Inicial da Rede (m)
Extensão Final da Rede (m)
Número de Ligações de Água (Inicial)
Número de Ligações de Água (Final)
Número de Economias de Água (Inicial)
Número de Ligações de Água (Final)
Perdas (Inicial) - %
Perdas (Final) - %
Consumo Per Capita (L*(hab*d)-1
)
Tempo Máximo de Captação Final (h/d)
Período Máximo de Captação Final(d/mês)
Vazão Industrial Inicial (L/s)
Vazão Industrial Final (L/s)
Vazão Média Futura (L/s) e (m3/h)
Vazão Máx Diária Futura (k1) (L/s) e (m3/h)
Vazão Máxima Horária Futura (k2) (L/s) e (m3/h)
Volume Diário Futuro (m3)
Volume Mensal Futuro(m3)
Volume Anual Futuro(m3)
k1: Coeficiente de variação diária de vazão - Valor típico: 1,2
k2: Coeficiente de variação horária de vazão - Valor típico: 1,5
Kp: Coeficiente de perdas na distribuição de água para a bacia em análise.
No caso de haver variação sazonal da captação, preencher a tabela abaixo:
Mês Vazão
(m3/h)
Tempo de
Captação
(h/d)
Período
(d/mês)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
12
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
Descrição e croqui do sistema de abastecimento;
Contrato de concessão firmado entre a prestadora do serviço de água e a prefeitura, no caso de concessionárias;
Registros do sistema, caso o mesmo já esteja operando, mesmo parcialmente, contendo, para um período em comum
o volume produzido, volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida;
Estudo populacional (somente para comunidades com mais de 2000 habitantes) para o período compreendido entre o
ano base para a população atual até o horizonte de projeto do sistema;
Descrição da forma de disposição dos efluentes da ETA;
Descrição do sistema de coleta, tratamento e lançamento de esgotos;
Anuência quanto aos valores retornados por esta planilha de cálculo. Caso haja discordância, deve-se enviar
memorial descritivo dos cálculos. Caso V.S.a concorde com os valores a análise será baseada em tais resultados.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
13
Documento 5 – Formulário Esgotamento Sanitário
PLANILHA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Preencher uma planilha por bacia atendida. Bacias semelhantes podem ser agrupadas.
ESGOTAMENTO - BACIA:
População Inicial Ano Início Tx crescimento:
População Final Ano Fim #DIV/0!
k1
k2
Número de Ligações de Água (Inicial)
Número de Ligações de Água (Final)
Número de Economias de Água (Inicial)
Número de Ligações de Água (Final)
Consumo Per Capita (L/d)
Tempo Máximo de Operação Final (h/d)
Período Máximo de Operação Final (d/mês)
Coeficiente de Retorno Água - Esgoto
Coeficiente de Infiltração (L/m/s)
Extensão Inicial da Rede (m)
Extensão Final da Rede (m)
Vazão de Infiltração Final (L/s) 0
Vazão Industrial (L/s) Inicial
Vazão Industrial (L/s) Final
Vazão média Futura (l/s) e (m3/h)
Vazão Máxima Futura (L/s) e (m3/h)
Vazão Max Diária Futura (L/s) e (m3/h)
Volume Diário m3
Volume Mensal m3
Volume Anual m3
DBO Declarada (esgoto bruto) (mg/L)
DBO Declarada (esgoto tratado) (mg/L)
Estimativa DBO (esgoto bruto) (mg/L)
EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO
DBO
Estimativa DBO (esgoto tratado) (mg/L)
ef.=
Carga Diária de Lançamento (kg DBO/d)
Estimativa de P (esgoto bruto) (mg/L)
EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO P
Estimativa de P (esgoto tratado) (mg/L)
ef.=
Carga diária de lançamento (kg P/d)
Estimativa de N (esgoto bruto) (mg/L)
EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO N
Estimativa de N (esgoto tratado) (mg/L)
ef.=
Carga diária de Lançamento (kg N/d)
k1: Coeficiente de variação diária de vazão - Valor típico: 1,2
k2: Coeficiente de variação horária de vazão - Valor típico: 1,5
Kp: Coeficiente de perdas na distribuição de água para a bacia em análise.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
14
No caso de haver variação sazonal do lançamento, preencher a tabela abaixo:
Mês Vazão
(m3/h)
Tempo de
Captação
(h/d)
Período
(d/mês)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
Descrição do sistema de coleta, de tratamento e disposição do(s) efluente(s) produzido(s);
Descrição do sistema de abastecimento de água existente;
Registros do sistema de abastecimento contendo, para um período em comum o volume produzido,
volume hidrometrado, o percentual de hidrometração e a população atendida;
Planta de localização dos pontos de lançamento e de captação;
Anuência quanto aos valores retornados por esta planilha de cálculo. Caso haja discordância, deve-
se enviar memorial descritivo dos cálculos. Caso V.S.a concorde com os valores a análise será
baseada em tais resultados.
15
Documento 6 – Formulário Irrigação
PLANILHA IRRIGAÇÃO
OBS:
Preencher apenas as células de cor amarela
Para obter instruções, posicionar o cursor sobre o triângulo vermelho no canto superior direito das células.
Usar os resultados das estimativas da planilha para o prenchimento do respectivo ponto de captação no CNARH.
Para maiores informações, ver o arquivo Preenchimento da Planilha - Instruções.
PLANILHA PARA A DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES MENSAIS DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO - Por ponto de captação.
Dados Cadastrais:
Nº do
ponto:
Propriedade
:
Área(ha)
:
Área irrigada total da propriedade
(ha):
Requerente: Coordenadas do ponto: ___ ° ___' ___" Latitude; ___ ° ___' ___" Longitude
Município/UF Corpo Hídrico:
Dados da irrigação: 1 2 3 4 5 6 7 8
Sistema/Método
Cultura(s)
Eficiência da irrigação (%)
Área irrigada (ha)
Mês P(p%)* Eto* Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj Kc Kaj
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Fonte dos dados*:
16
Dados da captação: A B C D E F G H I
Mês
Volume Vazão Operação Volumes (m3) Consumo Consumo
m3 m3/h Horas/mês Horas/Dia Dias/Mês Diário Mensal L/s/ha (L/s/ha)
Jan 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Máx: 0,00
Fev 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Mín: 0,00
Mar 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Média anual:
Abr 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,00
Mai 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Área irrig do ponto:
Jun 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0 ha
Jul 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Eficiência
Ago 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 média:
Set 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0 %
Out 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 Volume total anual:
Nov 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 (m3/ano)
Dez 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,00 0,0
17
Orientações:
Seguir indicação abaixo:
CNARH – Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
Para preencher CNARH, acessar site:
www.cnarh.ana.gov.br
18
PLANILHA DE DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO – FINALIDADE
OUTORGA
1. Introdução
Para poder utilizar água de um rio, lago ou águas subterrâneas, o usuário deve formular o seu pedido de outorga.
Para tanto, deve procurar o órgão gestor de recursos hídricos competente, de acordo com a jurisdição onde se localizar o
manancial onde a captação será feita.
No caso de rios de domínio da União esse pedido deve ser formulado à ANA. Para os mananciais de domínio dos
estados ou do DF, os pedidos deverão ser encaminhado aos órgãos estaduais de gestão de recursos hídricos.
Uma das principais informações nos pedidos de outorga é a previsão das demandas sazonais de captação. Para a
finalidade de irrigação essa previsão, feita a partir de informações como local da irrigação, área irrigada, cultura,
método de irrigação, calendário de irrigação, entre outras, geralmente é mais precisa do que quando feita a partir de
medições.
Em função disso, os técnicos da ANA desenvolveram uma planilha simplificada para a previsão das demandas,
de modo a facilitar o preenchimento dos formulários.
Esse manual tem como objetivos apresentar as instruções de preenchimento da planilha e a metodologia de
determinação das necessidades de irrigação que a mesma utiliza nos cálculos.
2. Instruções de preenchimento
Para o pedido de outorga para a finalidade de irrigação deverão ser preenchidos os formulários Requerimento,
Dados cadastrais e Irrigação.
O Formulário Irrigação deverá ser preenchido para cada ponto de captação, pois a referência para as análises
dos impactos dos usos dos recursos hídricos são as coordenadas geográficas do ponto de captação. As informações
deverão ser hierarquizadas de forma a justificar as demandas por ponto de captação e permitir a avaliação do impacto no
manancial, conforme o esquema a seguir:
1º 2º 3º 4º
Manancial Ponto de captação Sistema de irrigação Culturas
nome do corpo
hídrico
coordenadas do ponto
identificação do ponto
tipo de sistema/método
área irrigada
eficiência da irrigação
previsão das
culturas a serem
irrigadas ao longo
do ano
kc mensal em
função da etapa
fenológica
correções do kc
Avaliação do
impacto na
disponilidade
hídrica do corpo
hídrico
Operação da captação Adequabilidade demanda
bruta
Adequabilidade
demanda líquida
Como conseqüência, os estudos para a determinação das demandas (planilha) deverão ser apresentados por
ponto de captação.
19
Instruções de preenchimento:
Para cada ponto de captação deverá ser preenchida uma planilha.
Deverão ser preenchidos apenas os campos de cor amarela. Os outros campos serão automaticamente calculados.
Nesta planilha, a captação poderá ser destinada para irrigar até 8 diferentes sistemas/métodos de irrigação.
Cada um desses sistemas, ao longo do ano, poderá atender a uma cultura perene, ou a uma seqüência de culturas,
por exemplo uma sucessão de milho/feijão. O requerente deverá estabelecer o calendário de irrigação com o
respectivo valor de Kc e Kaj.
Somente deverão ser preenchidos os campos correspondentes ao(s) sistema(s) existentes. Os outros deverão ser
deixados totalmente em branco, para não interferirem nos cálculos.
Para as culturas anuais, os campos Kc e Kaj somente deverão ser preenchidos para os meses em que as culturas
estiverem no campo.
Para as culturas permanentes, os campos Kc e Kaj deverão ser preenchidos para o ano inteiro, ou para os meses
com previsão de irrigação.
O Campo “Área irrigada (ha)”, refere-se a área possível de ser irrigada pelo sistema de irrigação. Portanto, caso
forem utilizadas culturas em sucessão num mesmo sistema de irrigação, estas deverão estar distribuídas ao longo
dos meses.
A eficiência, em percentagem, deverá ser compatível com sistema de irrigação. A RESOLUÇÃO Nº 707, DE 21
DE DEZEMBRO DE 2004, considera como racional os usos para irrigação associados as eficiências mínimas
relacionadas na Tabela 1.
Tabela 1 - Eficiência mínima a ser considerada para os métodos/sistemas de irrigação.
Método Eficiência (%)
Sulcos 60
Inundação 50
Aspersão convencional 75
Autopropelido / montagem direta 75
Pivô central 85
Microaspersão 90
Gotejamento
95
Tubos perfurados (tripas)
85
Obs: O preenchimento deverá considerar, no mínimo, as eficiências relacionadas acima. No caso de uso de eficiências
mais baixas, justificar.
O formulário Irrigação deverá ser preenchido com as informações desta planilha.
20
As colunas “Mês”, “Vazão de captação” (coluna B), “Dias/mês” (coluna D), Horas/dia (coluna E), “Volume
diário” (coluna F) e “Volume mensal” (coluna G), deverão para a Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no
formulário Irrigação.
Quando for utilizada apenas uma bomba, o valor da vazão de captação (coluna B), deverá ser constante ao longo
dos meses (a não ser que a bomba permita a variação de vazão);
Quando for utilizada mais de uma bomba, a vazão em cada mês (coluna B), deverá ser a soma das vazões das
bombas com previsão de operação no mês;
Os valores da coluna “Dias/mês” (coluna D) deverão ser números inteiros entre 0 e 31;
Se aparecerem valores da coluna “Horas/dia” (coluna E) em vermelho, eles indicam que a vazão de bombeamento
(coluna B) ou os dias/mês de operação (coluna D) são insuficientes para atender os volumes demandados (coluna
A);
Na coluna E (Horas/dia), caso não apareça nenhum valor, significa que a irrigação não será necessária para o mês.
Entretanto, no preenchimento do Tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no formulário Irrigação, o responsável
técnico poderá estabelecer valores mínimos para as colunas “Tempo (horas/dia)” e “Período (dias/mês)”, que
possibilitem a captação para irrigação em eventuais veranicos ou a realização de operações como fertirrigações ou
semeadura.
Dados da irrigação
Mês P(p%) Eto* Kc Kaj Kc Kaj
Jan 6,0 206,0 0,9 1
Fev 8,0 179,0 0,9 1
Mar 11,0 181,0 0,9 1
Abr 1,0 150,0 0,9 1
Mai 0,0 145,0 0,9 1
Jun 0,0 132,0 0,9 1
Jul 0,0 139,0 0,9 1
Ago 0,0 156,0 0,9 1
Set 0,0 174,0 0,9 1
Out 0,0 204,0 0,9 1
Nov 2,0 209,0 0,9 1
Dez 6,0 206,0 0,9 1
Fonte dos dados*:
Microaspersão
Uva
Área irrigada (ha) 50,0
Eficiência da irrigação (%)
Sistema/Método
Cultura(s)
90,0
1 2
Figura 1 – Exemplo de preenchimento da planilha para uma cultura perene.
21
Dados da irrigação
Mês P(p%) Eto* Kc Kaj Kc Kaj
Jan 159,0 132,0 1,2 1 0,9 0,8
Fev 118,0 120,7 1 1 0,9 0,8
Mar 102,0 119,3 0,5 1 0,9 0,8
Abr 52,0 107,3 0,5 1 0,9 0,8
Mai 9,0 95,8 0,7 1 0,9 0,8
Jun 0,0 85,8 0,9 1 0,9 0,8
Jul 0,0 97,5 0,9 1 0,9 0,8
Ago 0,0 117,6 0,9 1 0,9 0,8
Set 11,0 126,7 0,5 1 0,9 0,8
Out 73,0 130,7 0,7 1 0,9 0,8
Nov 153,0 124,0 1 1 0,9 0,8
Dez 197,0 121,0 1,2 1 0,9 0,8
Fonte dos dados*:
Pivô central 1
Café
90,0
Milho/feijão
Pivô central 2
Área irrigada (ha) 100,0 100,0
Eficiência da irrigação (%)
Sistema/Método
Cultura(s)
85,0
1 2
Figura 2 – Exemplo de preenchimento da planilha para uma seqüência de culturas (coluna 1) e cultura permanente
(coluna 2).
Os valores de consumo (coluna H) servem para comparações com balizadores de consumo máximo por método de
irrigação. A Tabela a seguir apresenta alguns exemplos:
Método de irrigação (L/s/ha)
Inundação 2,0 -2,5
Sulcos 0,8 - 2,0
Aspersão 0,6 - 1,0
Localizada 0,3 - 0,7
Observação:
Os valores da tabela acima apenas servem para a detecção de erros grosseiros, pois consideram as demandas máximas
sem levar em conta as variações da precipitação pluviométrica, evapotranspiração, culturas irrigadas e eficiência de uso
da água. Portanto, o preenchimento da planilha, em geral resultará em consumos menores, especialmente em regiões de
menores demandas atmosféricas ou quando a irrigação for feita com maior eficiência.
OBS: Os volumes mensais estão diferentes entre as colunas A e G em decorrência do arredondamento para valores
inteiros das Colunas D (dias/mês) e E (Horas/dia). Este arredondamento é necessário pela exigência de números
inteiros para esses dados da tabela "OPERAÇÃO DA CAPTAÇÃO" no formulário Irrigação.
3. Descrição da metodologia usada na planilha para determinação das demandas para irrigação
A estimativa dos volumes mensais de irrigação normalmente é feita a partir de parâmetros meteorológicos, das
características das culturas, do método de irrigação e da eficiência de uso da água. A partir dos volumes mensais
necessários, são determinadas as vazões de captação e a operação mensal da captação, em função das características
específicas de cada projeto. Em geral são seguidas as etapas apresentadas na figura a seguir:
22
DADOS METEOROLÓGICOS
Necessidade de irrigação líquida
= Etc – Pe (mm)
Coeficiente de cultura (Kc)
Precipitação efetiva
e provável
Evapotranspiração
de referência (Eto)
Evapotranspiração
da cultura (Etc)
Cultura
Estágio de desenvolvimento
Eficiência da irrigação
Método de irrigação
Manejo da irrigação
Tipo de solo
Horas de captação mensal
Vazão da captação
Volume mensal
Volume diário
Correções do Kc
DADOS DAS CULTURASPROJETO DE IRRIGAÇÃO
Necessidade de irrigação bruta (mm)
Área a ser irrigada
Dias/mês de captação
Tempo de captação/dia
Necessidade de irrigação bruta (m3)
Ventos
OPERAÇÃO DA
CAPTAÇÃO
DADOS METEOROLÓGICOS
Necessidade de irrigação líquida
= Etc – Pe (mm)
Coeficiente de cultura (Kc)
Precipitação efetiva
e provável
Evapotranspiração
de referência (Eto)
Evapotranspiração
da cultura (Etc)
Cultura
Estágio de desenvolvimento
Eficiência da irrigação
Método de irrigação
Manejo da irrigação
Tipo de solo
Horas de captação mensal
Vazão da captação
Volume mensal
Volume diário
Correções do Kc
DADOS DAS CULTURASPROJETO DE IRRIGAÇÃO
Necessidade de irrigação bruta (mm)
Área a ser irrigada
Dias/mês de captação
Tempo de captação/dia
Necessidade de irrigação bruta (m3)
Ventos
OPERAÇÃO DA
CAPTAÇÃO
Figura 3 – Fluxograma de previsão das demandas mensais para finalidade de irrigação visando pedidos de
outorga de direito de uso.
Conceituação dos principais passos
Precipitação provável ou dependente
A precipitação provável é a precipitação que apresenta uma probabilidade específica de ocorrência. Para a sua
determinação são necessárias séries históricas de dados. No caso de ser considerada apenas a precipitação média, como
freqüentemente ocorre em projetos de irrigação, o risco de falhas no suprimento aumenta consideravelmente. Em
agricultura irrigada normalmente usam-se valores de precipitação provável com 75% ou 80% de probabilidade de
ocorrência.
Precipitação efetiva
Em agricultura, a precipitação efetiva é definida como a parte da precipitação que fica armazenada no solo até a
profundidade das raízes e que fica disponível para os cultivos. É a diferença entre a precipitação total e as diferentes
perdas como escoamento superficial, percolação além da zona radicular do solo e evaporação da água interceptada pela
vegetação. A precipitação efetiva é um parâmetro de difícil determinação. É principalmente influenciado pela
intensidade da chuva, declividade do terreno, tipo, textura, estrutura e umidade do solo, sistema de cultivo, práticas
culturais e conservacionistas, profundidade do sistema radicular e demais características das culturas.
Na prática, segundo Doorenbos e Pruitt (1997) em condições de cobertura vegetal completa, pode-se supor,
seguramente, que chuvas leves têm uma eficiência de aproximadamente 100%. Vários métodos podem ser empregados
23
para a estimativa da precipitação efetiva, tais como o uso de lisímetros, o método do balanço de água do solo a campo, o
método de Blaney e Criddle; o método do U.S.Soil Conservation Service, entre outros.
Evapotranspiração de referência (Eto)
A evapotranspiração de referência é um parâmetro usado para definir a água que é evapotranspirada em uma superfície
de solo coberta por vegetação com características específicas, quais sejam, vegetação rasteira (gramíneas), cobrindo
uniformemente todo o solo, com altura entre 8 e 15 cm, em fase de crescimento ativo e sem restrição hídrica.
Conceitualmente, os únicos parâmetros que afetam a Eto são os parâmetros climáticos, conseqüentemente a Eto é um
parâmetro que pode ser calculado a partir de dados de clima obtidos em estações.
Evapotranspiração da cultura e coeficiente de cultura
A partir da evapotranspiração de referência (Eto) é possível estimar a evapotranspiração da cultura a ser irrigada, por
meio dos coeficientes de cultivo (Kc), conforme a equação:
Etc = Eto x Kc
Por ser estimada a partir da evapotranspiração de referência (Eto), a evapotranspiração da cultura (Etc) considera a
cultura sob condição padrão, ou seja com suprimento hídrico e crescimento ótimo. Entretanto, no campo, é possível que
a evapotranspiração da cultura seja diferente da condição ótima, em decorrência de pragas, doenças, salinidade do solo,
baixa fertilidade, déficit ou excesso hídrico, práticas agrícolas, entre outros fatores. Assim, na tentativa de ajustar esses
desvios em relação à condição padrão, podem ser usados outros coeficientes para ajustes do Kc.
Na tentativa de englobar essas possíveis correções, a planilha apresenta o coeficiente de ajuste (Kaj), para que seja
possível a incorporação dessas correções nos cálculos.
As correções mais usuais podem ser:
Correção devido a estresse hídrico, com a finalidade de corrigir o Kc para situações de restrições hídricas existentes no
solo, sendo que, nesse caso, será menor do que 1. Esta correção pode ser feita quando o intervalo entre as irrigações é
maior que um dia, com o solo passando gradualmente a restringir mais a evapotranspiração da cultura. Para a condição
de suprimento hídrico ideal, o valor será igual a 1.
Correção em função da percentagem de umedecimento da superfície do solo, para o caso dos sistemas de irrigação em
que apenas uma fração da área total é irrigada. Este coeficiente será igual a 1 para os sistemas de irrigação que
apresentarem 100 % de área molhada, como é o caso, por exemplo da aspersão, e menor que 1 para os sistemas de
irrigação localizada como microaspersão e gotejamento.
No caso de irrigação por inundação este coeficiente poderá ser usado para corrigir as demandas em função de
necessidades adicionais para a saturação do perfil do solo e formação inicial da lâmina de inundação. Para esta
finalidade o valor de Kaj deverá ser maior do que 1.
Eficiência de irrigação (Ei)
A eficiência de irrigação (Ei), considerada na planilha, é a relação entre o volume mensal correspondente às
necessidades de irrigação líquida e o volume mensal captado para irrigação da respectiva área. Portanto considera as
eventuais perdas na captação, condução e aplicação.
24
Consumo médio mensal por hectare (vazão contínua por hectare)
A partir dos volumes mensais de necessidade hídrica das culturas, pode-se determinar o consumo médio mensal
por hectare (L/s/ha), conforme a equação:
A(ha)*3600*24*N
1000*VCm
hs
diah
mêsdias
mL
mêsm
3
3
Em que:
Cm: consumo médio mensal (L/s/ha);
V: demanda mensal da irrigação (m3/mês);
N: número de dias do mês;
A: área irrigada (ha).
O consumo médio mensal por hectare (L/s/ha) supõe um suprimento contínuo de água, ou seja, representa a
necessidade de irrigação caso esta fosse realizada continuamente ao longo do tempo. É um valor adequado para ser
usado em comparações, sendo que também é denominado de vazão contínua por hectare, vazão específica ou vazão
distribuída.
Os formulários para o pedido de outorga poderão ser obtidos no site: http://www.ana.gov.br (clicar nos itens
Outorga de direito de uso (os formulários poderão ser baixados por finalidade de uso).
Os especialistas em recursos hídricos da ANA, estimaram valores dos parâmetros meteorológicos precipitação
provável e efetiva e evapotranspiração de referência necessários para o preenchimento da planilha para todos os
municípios brasileiros. Esta estimativa foi feita a partir de interpolações dos dados das estações meteorológicas da base
FAOCLIM. Com isso foi possível uma uniformização tanto da metodologia quanto dos dados a serem considerados nas
estimativas.
Estas informações, bem como informações sobre preenchimento da planilha, formulários e informações agronômicas
(coeficientes de cultura, ajustes, etc.), poderão ser feitas junto aos especialistas da Superintendência de Outorga e
Cobrança da ANA:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
25
Documento 7 – Formulário Transferência
TRANSFERÊNCIA DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
DADOS DA OUTORGA A SER TRANSFERIDA
Portaria/Resolução n.º: Data de publicação da Portaria/Resolução Prazo de validade da outorga
/ / anos
Número da Declaração de Uso do CNARH: __________________________ (http://www.cnarh.ana.gov.br)
DADOS DO NOVO TITULAR DA OUTORGA Nome/Razão Social
Nome Fantasia CPF/CNPJ
Endereço para correspondência
Complemento
Bairro/Distrito
Município UF
CEP DDD Telefone FAX
JUSTIFICATIVA DA TRANSFERÊNCIA DA OUTORGA
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
Em se tratando de representação por meio de procurador deverá ser juntada procuração autenticada em cartório.
Obs. A transferência só poderá ser realizada nas mesmas condições da outorga original.
Declaro estar ciente da presente Transferência de Outorga Preventiva ou de Direito de Uso de Recursos Hídricos
e das condições e obrigações constantes do respectivo ato de Outorga.
_________________________________,_____________de ___________________ de ____________.
__________________________________________________________
(Assinatura do novo titular da outorga ou de seu representante legal)
Nome do representante legal: ______________________________________________________CPF: ___________.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
26
Documento 8 – Formulário Desistência
COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS
IDENTIFICAÇÃO
___________________________________________________________________________, ________________________________________
(Nome ou Razão Social) (CPF ou CNPJ)
vem comunicar por meio deste instrumento à Agência Nacional de Águas a Desistência de Outorga Preventiva ou de
Direito de Uso de Recursos Hídricos. Estou ciente de que a revogação do ato de outorga não implica qualquer tipo de
indenização ou ressarcimento por parte do Poder Público.
Termos em que,
P. Deferimento.
_________________________________,_________de ___________________ de ____________.
________________________________________ (Assinatura do comunicante ou de seu representante legal)
Nome do representante legal: ____________________________________________________; CPF:_____________.
Número da Declaração de Uso do CNARH: (http://www.cnarh.ana.gov.br)
DADOS DA OUTORGA Entidade outorgante
Nº do processo
Nº da Portaria/Resolução
Data da publicação da Portaria/Resolução Validade da outorga Vencimento
/ / Anos
JUSTIFICATIVA DA DESISTÊNCIA DA OUTORGA
DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA
Em se tratando de representação por meio de procurador deverá ser juntada procuração autenticada em cartório.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
27
Documento 9 – Formulário Regularidade
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE SITUAÇÃO DE REGULARIDADE DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Venho por meio desta solicitar informações sobre o empreendimento
_________________________________________________________________________, CNPJ / CPF nº
_____________________________, localizado no município _________________________________, Estado
__________________, quanto à situação de regularidade do uso de recursos hídricos em termos de cadastro e outorga
de direito de uso de recursos hídricos. A referida solicitação tem como objetivo prestar esclarecimentos quanto à
regularidade do uso de recursos hídricos do empreendimento à instituição ________________________________.
__________________________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL: ___________________________________________
CPF DO REPRESENTANTE LEGAL: _______________________________
ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
Setor Policial, Área 05 -Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.
Informações: (61) 2109-5251/5250 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected]
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
28
Documento 10 – Formulário Suspensão
FORMULÁRIO DE SUSPENSÃO DE DECLARAÇÃO DE USO DE RECURSOS
HÍDRICOS NO SISTEMA CNARH
Declaro que o empreendimento _________________________________________, CNPJ / CPF nº
____________________________, localizado no município de _________________________________, Estado
_____________________, objeto da declaração CNARH nº __________, suspendeu suas atividades de forma
Definitiva
Temporária
e encontra-se em situação inativa quanto ao uso de recursos e, portanto, solicitamos a suspensão de declarações
existentes desse empreendimento no Sistema CNARH. Declaro que as informações prestadas são a expressão da
verdade, sujeitando-me às penas da Lei.
__________________________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL: ___________________________________________
CPF DO REPRESENTANTE LEGAL: _______________________________
ENDEREÇO PARA ENVIO DO PEDIDO DE OUTORGA:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA / SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
Setor Policial, Área 05 -Quadra 03, Bloco L, CEP: 70.610-200 – Brasília-DF.
Informações: (61) 2109-5251/5250 Fax: 2109-5281 E-mail: [email protected]
1
ANEXO B – Vazões de Referência em Corpos Hídricos de Domínio da União
Tabela A 1 – Bacia do rio São Francisco ............................................................................................. 2
Tabela A 2 – Bacia do Rio Grande ....................................................................................................... 4
Tabela A 3 – Bacia do rio Paraíba do Sul ............................................................................................ 5
Tabela A 4 – Bacia do Rio Tocantins .................................................................................................. 7
Tabela A 5 – Bacia do rio Piranhas Açu .............................................................................................. 8
Tabela A 6 – Limites de consumo em cada trecho e para cada setor usuário no rio Piranhas Açu. .... 9
Tabela A 7 – Vazões Regularizadas de Açudes ................................................................................. 10
Tabela A 8 – Vazões de Referência de Lagos e Lagoas ..................................................................... 14
Tabela A 9 – Bacias críticas com marcos regulatórios definidos ....................................................... 15
Tabela A 10 – Bacias a montante de aproveitamentos hidrelétricos com reserva de disponibilidade
hídrica declarada ................................................................................................................................. 16
2
Tabela A 1 – Bacia do rio São Francisco
Corpo hídrico Vazão de
referência
Trechos desde a cabeceira até o
reservatório da UHE Três Marias
Q95 estimada a partir de postos fluviométricos
Q95 TRECHO
Reservatório da UHE Três Marias
Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local da
UHE Três Marias (ref. 6)
Q95 3MARIAS = 154 m³/s
Trechos desde o reservatório da UHE
Três Marias e o reservatório da UHE
Sobradinho
Vazão mínima a jusante da UHE Três Marias somada à Q95
incremental entre o trecho e a UHE Três Marias (refs. 5 e 6)
Qjus 3MARIAS + (Q95 TRECHO – Q95 3MARIAS)
Qjus 3MARIAS = 350 m³/s
Q95 3MARIAS = 154 m³/s
Reservatório da UHE Sobradinho
Q95 no local da UHE Sobradinho subtraída da Q95 na UHE Queimado
e da Q95 na UHE Três Marias, todas obtidas das séries de vazões
naturais médias mensais, somada às vazões mínimas a jusante das
UHEs Queimado e Três Marias (refs. 2, 5 e 6)
Q95 SOBRADINHO – Q95 3MARIAS – Q95 QUEIMADO + Qjus3MARIAS+
QjusQUEIMADO= 1.021,8 m³/s
Q95 SOBRADINHO = 837 m³/s
Q95 3MARIAS = 154 m³/s
Q95 QUEIMADO = 20 m³/s
Qjus 3MARIAS = 350 m³/s
Qjus QUEIMADO = 8,8 m³/s
Trechos a jusante do reservatório da UHE
Sobradinho
Vazão mínima a jusante da UHE Sobradinho (ref. 2)
Qjus SOBRADINHO = 1.100 m³/s
Rio Carinhanha
Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região
homogênea 1, variando de 5,1 l/s/km2 em set a 7,4 l/s/km
2 em jan (ref.
7)
Q95 TRECHO = 0,005380 x ATRECHO 1,277690
Rio Urucuia
Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região
homogênea 5 (ref. 7)
ln Q95 TRECHO = 0,867 x ln ATRECHO – 5,037
Rio Preto a montante do reservatório da
UHE Queimado
Q95 obtida por regionalização com base em estudo da ANEEL, região
homogênea 1 (ref. 7)
ln Q95 TRECHO = 0,952 x ln ATRECHO – 5,340
Reservatório da UHE Queimado
Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local da
UHE Queimado (ref. 6)
Q95 QUEIMADO = 20 m³/s
Rio Preto a jusante da UHE Queimado
até a confluência com o rio Paracatú
Vazão mínima a jusante da UHE Queimado somada à Q95 incremental
entre o trecho e a UHE Queimado, obtida por regionalização (ref. 5, 6
e 7)
Qjus QUEIMADO + (Q95 TRECHO – Q95 QUEIMADO)
Qjus QUEIMADO = 8,8 m³/s
Q95 QUEIMADO = 20 m³/s
ln Q95 TRECHO = 0,952 x ln ATRECHO – 5,340
Rio Bezerra
Q95 obtida por estudo de regionalização da CAESB (ref. 8)
ATRECHO x QESP BEZERRA / 1000
QESP BEZERRA = 3,96 L/s/km²
Ribeirão Formosa
Q95 estimada a partir da vazão específica em pequenas bacias,
estudadas pela ANA (ref. 4)
ATRECHO x QESP FORMOSA / 1000
QESP FORMOSA = 5,18 L/s/km²
Rio São Bernardo
Q95 estimada a partir da vazão específica em pequenas bacias,
estudadas pela ANA (ref. 4)
ATRECHO x QESP SAOBERNARDO / 1000
QESP SAOBERNARDO = 15 L/s/km²
Rio Verde Grande
Q95 estimada em estudo hidrológico específico e restrições de uso
conforme marco regulatório (ref. 9 e 10, 11 e 12)
Q95 TRECHO
3
Referências
1. ANA (2004). Estudo Técnico – Disponibilidade Hídrica do Sistema Formado pelos Reservatórios Três Marias
e Sobradinho na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco para Fins de Alocação de Água. Brasília, DF. 2004.
62 p.
2. Resolução ANA nº 803/2008. Redução da Descarga Mínima Defluente dos Reservatórios de Sobradinho e
Xingó.
3. Nota Técnica nº 385/2007/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 23140/2007). Disponibilidade Hídrica na Bacia do
Rio Preto.
4. Nota Técnica nº 113/2007/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 5847/2007). Disponibilidade Hídrica em Pequenas
Bacias.
5. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema
Interligado Nacional – SIN.
6. ONS (2003). Série de Vazões Naturais Afluentes aos Principais Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema
Interligado Nacional – SIN (Três Marias, Queimado e Sobradinho).
7. ANEEL (2002). Regionalização de Vazões na Bacia do Rio São Francisco – sub-bacias 42 e 43 – Região
Homogênea 1.
8. CAESB (2000). Estudo de Regionalização de Vazões no Distrito Federal – Região Homogênea III.
9. Nota Técnica nº 241/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 18512/2008). Disponibilidade Hídrica no Rio Verde
Grande.
10. Nota Técnica nº 242/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 18515/2008). Proposta de Regularização de Usuários
de Água no Rio Verde Grande.
11. Nota Técnica nº 384/2008/GEREG/SOF-ANA (Proton nº 29686/2008). Regularização de Usos do Rio Verde
Grande.
12. Resolução ANA nº 802/2008. Regularização de Usos do Rio Verde Grande.
4
Tabela A 2 – Bacia do Rio Grande
Corpo hídrico Vazão de
referência
Trechos desde a cabeceira até o reservatório
da UHE Furnas
Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base
em estudo da ANEEL (ref. 1)
Q95 TRECHO
Reservatório da UHE Furnas
Q95 obtida por regionalização no local da barragem, com base
em estudo da ANEEL (ref. 1)
Q95 FURNAS = 351 m³/s
A jusante do reservatório da UHE Furnas até
a confluência com o rio Paraná
Vazão mínima a jusante da UHE Furnas somada à Q95 obtida
por regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE
Furnas (refs. 1 e 3)
QjusFURNAS + (Q95 TRECHO – Q95 FURNAS)
QjusFURNAS = 206 m³/s (SIPOT)
Q95 FURNAS = 351 m³/s
Rios Sapucaí, Sapucaí-Mirim, Mogi-Guaçu,
Pardo e outros
Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base
em estudo da ANEEL (ref. 1)
Q95 TRECHO
Referências
1. ANEEL (2002): Regionalização de vazões da bacia do rio Grande (Bacia 61). CERPCH/FAPEPE/UNIFEI
2. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema
Interligado Nacional – SIN.
3. ELETROBRAS (2005). Sistema de Informações sobre o Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT.
5
Tabela A 3 – Bacia do rio Paraíba do Sul
Corpo hídrico Vazão de
referência
Trechos desde a cabeceira até o
reservatório de Paraibuna
Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio
Q7,10 TRECHO
Reservatório Paraibuna Q7,10 obtida por regionalização no local da barragem
Q7,10 PARAIBUNA = 32,07 m³/s
Reservatório Santa Branca
Vazão mínima a jusante da UHE Paraibuna somada à Q7,10 obtida por
regionalização na bacia incremental entre a UHE Santa Branca e a UHE
Paraibuna
QjusPARAIBUNA + (Q7,10 STA BRANCA - Q7,10 PARAIBUNA) = 33,36 m³/s
QjusPARAIBUNA = 30 m³/s
Q7,10 PARAIBUNA = 32,07 m³/s
Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s
A jusante do reservatório Santa Branca
até a confluência com o rio Jaguari
Vazão mínima a jusante da UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por
regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE Santa Branca
QjusSTABRANCA + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 STA BRANCA)
QjusSTABRANCA = 40 m³/s
Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s
A jusante da confluência com o rio
Jaguari até o reservatório Funil
Vazão mínima a jusante da UHE Jaguari somada à vazão mínima a jusante da
UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por regionalização na bacia
incremental entre o trecho e a UHE Santa Branca e a UHE Jaguari
QjusJAGUARI + QjusSTABRANCA +
(Q7,10 TRECHO - Q7,10 STABRANCA - Q7,10 JAGUARI)
QjusJAGUARI = 10 m³/s
QjusSTABRANCA = 40 m³/s
Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s
Q7,10 JAGUARI = 9,93 m³/s
Reservatório Funil
Vazão mínima a jusante da UHE Jaguari somada à vazão mínima a jusante da
UHE Santa Branca somada à Q7,10 obtida por regionalização na bacia
incremental entre a UHE Funil e a UHE Santa Branca e a UHE Jaguari
QjusJAGUARI + QjusSTABRANCA +
(Q7,10 FUNIL - Q7,10 STABRANCA - Q7,10 JAGUARI) = 128,6 m³/s
QjusJAGUARI = 10 m³/s
QjusSTABRANCA = 40 m³/s
Q7,10 FUNIL = 123,96 m³/s
Q7,10 STA BRANCA = 35,43 m³/s
Q7,10 JAGUARI = 9,93 m³/s
A jusante do reservatório Funil até o
reservatório de Santa Cecília
Vazão mínima a jusante da UHE Funil somada à Q7,10 obtida por
regionalização na bacia incremental entre o trecho e a UHE Funil
QjusFUNIL + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 FUNIL)
Qjus FUNIL = 80 m³/s
Q7,10 FUNIL = 123,96 m³/s
A jusante do reservatório de Santa
Cecília até a foz
Vazão mínima a jusante do reservatório de Santa Cecília somada à Q7,10 obtida
por regionalização na bacia incremental entre o trecho e o reservatório de
Santa Cecília
QjusSTA CECILIA + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 STA CECILIA)
QjusSTA CECILIA = 71 m³/s
Q7,10 STA CECILIA = 166,51 m³/s
6
Rio Paraibuna até o reservatório
Chapéu D’Uvas
Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio
Q7,10 TRECHO
Rio Paraibuna do reservatório Chapéu
D’Uvas até a confluência com o rio
Paraíba do Sul
Vazão mínima a jusante do reservatório Chapéu D’Uvas somada à Q7,10 obtida
por regionalização na bacia incremental entre o trecho e o reservatório Chapéu
D’Uvas
QjusCHAPEU D’UVAS + (Q7,10 TRECHO - Q7,10 CHAPEU D’UVAS)
Qjus CHAPEU D’UVAS = 5,7 m³/s
Q7,10 CHAPEU D’UVAS = 3,3 m³/s
Rios Pomba, Muriaé, Carangola,
Preto, Piraí, Braço e outros
Q7,10 obtida por regionalização em cada trecho de rio
Q7,10 TRECHO
Referências:
1. ANEEL (2002). Regionalização de Vazões da Sub-Bacia 58 – Tomo I – Texto. Agência Nacional de Energia.
– Convênio 15/2002. Serviço Geológico do Brasil – CPRM – Convênio 13/2000. Ministério de Minas e
Energia.
2. Resolução ANA nº 211/2003. Definição das vazões mínimas a jusante das usinas hidrelétricas da bacia do rio
Paraíba do Sul.
3. Nota Técnica ANA nº 54/2005/SOC-ANA (próton nº 2141/2005). Disponibilidade hídrica do reservatório
Chapéu D’Uvas e análise do pedido de outorga para captação de 0,5 m³/s (CESAMA – Juiz de Fora).
7
Tabela A 4 – Bacia do Rio Tocantins
Corpo hídrico Vazão de
referência
Trechos desde a cabeceira até o reservatório
da UHE Serra da Mesa
Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base
em estudo da ANEEL (ref. 4)
Q95 TRECHO
Reservatório de Serra da Mesa
Q95 obtida da série de vazões naturais médias mensais no local
da UHE Serra da Mesa (ref. 7)
Q95 SERRAMESA = 161 m³/s
A jusante do reservatório da UHE Serra da
Mesa
Vazão mínima a jusante da UHE Serra da Mesa somada à Q95
obtida por regionalização na bacia incremental entre o trecho e
a UHE Serra da Mesa (refs. 5, 7 e 8)
QjusSERRAMESA + (Q95 TRECHO – Q95 SERRAMESA)
Qjus SERRAMESA = 300 m³/s (ANA)
Q95 SERRAMESA = 161 m³/s (Qnat)
Rio Paranã até o reservatório Paranã
Q95 obtida por regionalização em cada trecho de rio, com base
em estudo da ANEEL (ref. 4)
Q95 TRECHO
Rio Paranã a jusante do reservatório Paranã
até a confluência com o rio Tocantins
Vazões mínimas defluentes do reservatório Paranã, a cada mês,
somada à vazão Q95 incremental entre o trecho e o local da
barragem Paranã, obtidas pelo estudo de regionalização da
ANEEL (refs. 4 e 9)
QjusPARANÃ + (Q95 TRECHO – Q95 PARANÃ)
Mês QjusPARANÃ
Jan 7,0
Fev 7,5
Mar 7,5
Abr 7,5
Mai 9,5
Jun 11,5
Jul 11,0
Ago 11,0
Set 11,0
Out 7,5
Nov 7,5
Dez 7,5
Q95 PARANÃ = X m³/s
Referências
4. ANEEL (2002): Regionalização de vazões da bacia dos rios Araguaia e Tocantins (Bacia 24).
CERPCH/FAPEPE/UNIFEI
5. ONS (2006). Inventário das Restrições Hidráulicas Operativas de Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema
Interligado Nacional – SIN.
6. ELETROBRAS (2005). Sistema de Informações sobre o Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT.
7. ONS (2003). Série de Vazões Naturais Afluentes aos Principais Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema
Interligado Nacional – SIN (Três Marias, Queimado e Sobradinho).
8. Resolução ANA nº /200. Descarga Mínima a Jusante da UHE Serra da Mesa.
9. Resolução ANA nº 126/2006. Descarga Mínima a Jusante do Reservatório da SEPLAN no rio Paranã.
8
Tabela A 5 – Bacia do rio Piranhas Açu
Corpo hídrico Vazão limite
Qlim Vazão de referência Qref
Trecho 1 – Reservatório Curemas 2,093
Capacidade de regularização do reservatório
Coremas
Qreg COREMAS = 7,9 m³/s
Trecho 2 – Do Reservatório Curemas
até a confluência com o rio Piancó 2,161
Vazão mínima a jusante do reservatório Coremas
Qjus COREMAS = 5,807 m³/s
Trecho 3 – Confluência com o rio
Piancó até a divisa PB/RN 2,146
Trecho 4 – Divisa PB/RN até
reservatório Armando Ribeiro 1,5
Trecho 5 - Reservatório Armando
Ribeiro até a foz 1,475
Capacidade de regularização do reservatório
Armando Ribeiro
Qreg COREMAS = 19,4 m³/s
Trecho 6 - A jusante do reservatório
Armando Ribeiro até a foz 16,925
Vazão mínima a jusante do reservatório Coremas
Qjus ARG = 17,925 m³/s
Referências:
1. Resolução ANA nº 687/2004. Marco Regularório do sistema Piranhas-Açu.
2. Nota Técnica ANA nº 414/2004/SOC-ANA (próton nº 14917/2004). Marco Regularório do sistema Piranhas-
Açu.
9
Tabela A 6 – Limites de consumo em cada trecho e para cada setor usuário no rio Piranhas Açu.
10
Tabela A 7 – Vazões Regularizadas de Açudes
Bacia UF Reservatório Qreg
(l/s)
Garantia
(%) Ref
Paraíba Epitácio Pessoa (Boqueirão) 1.850 100 NT 8/2009/GEREG/SOF-
ANA (2993/2009)
PB Poções 116 99 1
Sumé 268 99 1
Campos 63 99 1
Jatobá I 74 99 1
Jatobá II 56 99 1
Santa Luzia 122 99 1
Engenheiro Ávidos 1.100 99 1
Engenheiro Arcoverde 165 99 1
Lagoa do Meio 10 99 1
Escondido 100 99 1
Pedra 10.000 99 2
BA Zabumbão 1.280 99 3
BA Pinhões 69 99 1634/2006
Castanhão 16.400 99 5
São Francisco MG Bico da Pedra 4.280 99 8
São Francisco MG Estreito e Cova da Mandioca 99
BA Anagé 4.800 90 DNOCS
RN Trairi 39 90 PERH
Alto Piancó PB Jenipapeiro (Buiú) 400 100 PERH
Alto Piancó PB Cachoeira dos Cegos 250 100 PERH
Alto Piancó PB Saco 500 100 PERH
Alto Piancó PB Bruscas 300 100 PERH
Alto Piancó PB Timbaúba 50 100 PERH
Alto Piancó PB Bom Jesus 70 100 PERH
Alto Piancó PB Santa Inês 100 100 PERH
Alto Piancó PB Serra Vermelha 40 100 PERH
Alto Piancó PB Piranhas 150 100 PERH
Alto Piancó PB Cachoeira dos Alves 50 100 PERH
Alto Piancó PB Queimadas 100 100 PERH
Alto Piancó PB Canoas 350 100 PERH
Alto Piancó PB Catolé 100 100 PERH
Alto Piancó PB Poço Redondo 350 100 PERH
Alto Piranhas PB São Gonçalo 430 100 MI
Alto Piranhas PB Eng Avidos 1.600 100 MI
Alto Piranhas PB Lagoa do Arroz 460 100 MI
Alto Piranhas PB Pilões 242 100 PERH
Alto Piranhas PB Bartolomeu I 20 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas PB Carneiro 170 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas PB Riacho dos Cavalos 210 100 PERH
Médio Piranhas PB Eng Arcoverde 600 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas PB Santa Rosa 140 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Marechal Dutra 50 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Cruzeta 100 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Itans 200 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Sabugi 10 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Boq Parelhas 100 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Caldeirão Parelhas 40 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN São Mamede 103 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Jatobá I 74 100 PERH
11
Bacia UF Reservatório Qreg
(l/s)
Garantia
(%) Ref
Médio Piranhas RN RN Farinha 90 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Capoeira 266 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Tapera 30 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Escondido I 60 100 EIR/PISF (MI)
Médio Piranhas RN RN Rio da Pedra 5 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Várzea Grande 107 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Santa Luzia 122 100 PERH
Médio Piranhas RN RN Passagem das Traíras 327 100 PERH
Baixo Piranhas RN Mendubim 150 100 PERH
Alto Paraíba Taperoá 20 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Sumé 170 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Poções 466 100 DNOCS
Alto Paraíba Camalaú 280 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Cordeiro 370 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Santo Antônio 10 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Serra Branca 10 100 PERH
Alto Paraíba Soledade 110 100 EIR/PISF (MI)
Alto Paraíba Várzea Grande 50 100 Atlas
Alto Paraíba Serra Branca II 17 100 Atlas
Alto Paraíba Manoel Marcionílio 46 100 Atlas
Baixo Paraíba PB Gramame-Mamuaba 3.380 100 PERH
Baixo Paraíba PB Acauã 1.860 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Paraíba PB São Salvador 200 100 Atlas
Alto Apodi Marcelino Vieira 30 100 EIR/PISF (MI)
Alto Apodi Bonito II 30 100 EIR/PISF (MI)
Alto Apodi Pau dos Ferros 300 100 EIR/PISF (MI)
Alto Apodi Riacho da Cruz 170 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Apanha-Peixe 26 100 PERH
Baixo Apodi RN Umari 950 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Santo Antônio de Caraúbas 11 100 PERH
Baixo Apodi RN Brejo 130 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Rodeador 80 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Lucrécia 70 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Tourão 50 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Apodi RN Santa Cruz 3.440 100 EIR/PISF (MI)
Alto Salgado CE Rosário 90 100 PERH
Alto Salgado CE Cachoeira 40 100 PERH
Alto Salgado CE Manoel Balbino 50 100 PERH
Alto Salgado CE Atalho 490 100 EIR/PISF (MI)
Alto Salgado CE Olho dÁgua 110 100 PERH
Alto Salgado CE Thomas Osterne 120 100 PERH
Alto Salgado CE Prazeres 250 100 EIR/PISF (MI)
Alto Salgado CE Quixabinha 50 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Salgado CE Lima Campos 280 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Salgado CE Ubaldinho 220 100 PERH
Alto Jaguaribe CE Poço da Pedra 240 100 PERH e
00065.035372/2006
Alto Jaguaribe CE Trici 110 100 PERH e
00065.035283/2006
Alto Jaguaribe CE Várzea do Boi 230 100 PERH
Alto Jaguaribe CE Trussu 850 100 EIR/PISF (MI)
Médio Jaguaribe CE Riacho do Sangue 550 100 EIR/PISF (MI)
Médio Jaguaribe CE Joaquim Távora 80 100 PERH
12
Bacia UF Reservatório Qreg
(l/s)
Garantia
(%) Ref
Médio Jaguaribe CE Orós 9.390 100 EIR/PISF (MI)
Banabuiú CE Quixeramobim 620 100 PERH
Banabuiú CE Pedra Branca 1.910 100 PERH
Banabuiú CE Pirabibu 300 100 PERH
Banabuiú CE Cedro 280 100 PERH
Banabuiú CE Cipoada 140 100 PERH
Banabuiú CE Poço do Barro 300 100 PERH
Médio Jaguaribe CE Ema 60 100 PERH
Médio Jaguaribe CE Canafístula 30 100 PERH
Baixo Jaguaribe CE Sto Antônio Russas 500 100 PERH
Baixo Jaguaribe CE Banabuiú 7.600 100 EIR/PISF (MI)
Alto Pajeú PE Rosário 85 100 PERH
Alto Pajeú PE Brotas 206 100 PERH
Alto Pajeú PE Jazigo 489 100 PERH
Alto Pajeú PE Cachoeira II 118 100 PERH
Alto Pajeú PE Saco I 21 100 PERH
Baixo Pajeú PE Serrinha 1.009 100 PERH
Baixo Navio PE Barra do Juá 252 100 PERH
Alto Moxotó PE Custódia 140 100 EIR/PISF (MI)
Baixo Moxotó PE Saboia - Poço da Cruz 1.350 100 EIR/PISF (MI)
Médio Brígida PE Chapéu 1.190 100 EIR/PISF (MI)
Médio Brígida PE Cachimbo 20 100 EIR/PISF (MI)
Alto Santo Antônio PE Lopes II 268 100 PERH
Alto São Pedro PE Lagoa do Barro 290 100 EIR/PISF (MI)
Alto São Pedro PE Eng Camacho 107 100 PERH
Alto São Pedro PE Algodões 800 100 EIR/PISF (MI)
Baixo São Pedro PE Entremontes 1.280 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Acarape do meio 810 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Amanari 80 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Aracoiaba 1.230 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Choro Limão 240 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Gavião 410 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Pacajus 2.330 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Pacoti - Riachão 3.880 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Sítios Novos 930 100 EIR/PISF (MI)
Metropolitanas CE CE Catucinzenta 150 100 PERH
Metropolitanas CE CE Cahuipe 200 100 PERH
Metropolitanas CE CE Malconzinhado 410 100 PERH
Ipojuca PE Tabocas 295 100 PERH
Ipojuca PE Severino Guerra 90 100 EIR/PISF (MI)
Ipojuca PE Belo Jardim 10 100 EIR/PISF (MI)
Ipojuca PE Pão-de-açucar 90 100 EIR/PISF (MI)
Capibaribe PE Jucazinho 920 100 EIR/PISF (MI)
Capibaribe PE Poço Fundo 50 100 EIR/PISF (MI)
Capibaribe PE Eng G Pontes 20 100 EIR/PISF (MI)
Capibaribe PE Machado 10 100 EIR/PISF (MI)
Ipanema PE Arcoverde 30 100 EIR/PISF (MI)
Terra Nova PE Boa Vista 23 100 PERH
Terra Nova PE Salgueiro 7 100 PERH
Terra Nova PE Nilo Coelho 217 100 PERH
Terra Nova PE Abóboras 64 100 PERH
Parnaíba PI Piaus 1.200 90 Proc 818/2007 R
292/2007
13
Bacia UF Reservatório Qreg
(l/s)
Garantia
(%) Ref
Vaza Barris BA Gasparino 90 Proc 751/2003 - R
108/2007
São Francisco BA Pinhões 90 Proc 1634/2006
Vaza Barris BA Adustina 198 90 -
Vaza Barris BA Cocorobó 1.225 90 -
Vaza Barris SE Coité 7 90 -
Vaza Barris BA Pedrão 354 90 -
Vaza Barris SE Cajaíba 281 90 -
Vaza Barris BA Rodeador 1 90 -
São Francisco MG Jequitaí I 36.500 90 Proc 1230/2007 -
resolução n.º 352/2007
Santa Maria RS Taquarembó 90 -
Santa Maria RS Jaguari 90 -
Litoral CE São Pedro da Timbaúba 90 Proc 00065.035453/2006 -
Coreaú CE Vázea da Volta 90 Proc 0065.035399/2006 -
Curu CE Tejuçuoca ou Boqueirão 90 Proc 00064.427200/2006 -
Alto Jaqueribe CE Forquilha 450 90 Proc 00065.035402/2006 -
Baixo Jaqueribe CE Santo Antônio de Russas 660 90 Proc 00065.035313/2006 -
Litoral CE Mundaú 250 90 Proc 00065.035275/2006 -
Curu CE Caxitoré 2.320 90 Proc 00063.781395/2006 -
Parnaíba CE Carnaubal 620 90 Proc 00062.781638/2006
Curu CE General Sampaio 3.150 90 Proc 00065.035321/2006
Curu CE Pereira de Miranda 4.250 90 PRoc 00065.035330/2006
Curu CE Serrote 2.440 90 Proc 00065.035305/2006
Referências:
1. Nota Técnica no 514/2004/SOC (Próton nº 18232/2004).
2. Site da SRH-BA http://www.srh.ba.gov.br
3. Projeto básico do requerente
4. Documento ANA 3117/2007
5. NT SOF 71/2006
6. PERH-CE
7. Plano Diretor da Bacia do rio Paraíba
8. Simulação Chuva-vazão e Acquanet - Nota Técnica de Marcos Airton Freitas
9. DNOCS
14
Tabela A 8 – Vazões de Referência de Lagos e Lagoas
Lagoa Vazão outorgável Referência
Lagoa Mirim – RS 182 m3/s* Estudo para Avaliação e Gerenciamento da Disponibilidade
Hídrica da Bacia da Lagoa Mirim” IPH-UFRGS, 1997
Lagoa Formosa (GO/MG) 0,383 m3/s NT SOF 113/2007 e NT SOF 146/2008
* vazão outorgável na porção brasileira da bacia, considerando a Res. ANA 467/2006
15
Tabela A 9 – Bacias críticas com marcos regulatórios definidos
Corpo Hídrico ou
Bacia
Ato
Normativo Regra de uso
Verde Grande R. ANA
802/2008
Período crítico: junho a outubro
Régua em Capitão
Enéas Situação Restrição
Acima de 150cm Acima
da Q75
Atendimento total às
demandas
Entre 140 e 150cm Entre a
Q75 e Q85
Redução de 20% da vazão
que excede 50m3/h
Entre 130 e 140 cm Entre a
Q85 e a Q95
Redução de 50% da vazão
que excede 20m3/h
Abaixo de 130 cm Abaixo
da Q95
Interrupção das captações
acima de 50m3/h
Pipiripau
R. ANA
127/2006 e
340/2006
Período crítico: junho a outubro
Ponto de Controle Vazão remanescente (m³/s)
1 – Taquara 0,156
2 – Pipiripau BR 020 0,430
3 – Pipiripau montante canal 0,940
4 – Pipiripau montante CAESB 0,600
5 – Pipiripau Frinocap 0,375
Piranhas Açu R. ANA
687/2004
Vazão mínima na divisa entre PB e RN: 1,5 m³/s
Limites de uso: Tabela A6
Poti / Longá
R.Conjunta
ANA, SRH-
CE e
SEMARH-PI
547/2006
Vazão mínima na divisa entre CE e PI rio Piracuruca: 250 L/s
Vazão mínima na divisa entre CE e PI rio Poti: 500 L/s
Bacia Volume (hm³) Qreg 100% (m³/s)
Inhuçu (CE) 430 3,05
Poti (CE) 490 4,40
Poti (PI) até Castelo 1.250 9,50
São Francisco
Deliberação
CBHSF nº
8/2004
Limite de consumo médio anual na bacia: 360 m³/s
Javaés
Paranã R.ANA
566/2004
Regra de revezamento de captações
Pardo (MG/BA) 298/2006
16
Tabela A 10 – Bacias a montante de aproveitamentos hidrelétricos com reserva de disponibilidade hídrica
declarada
UHE Paulistas Rio São Marcos
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 1,26 1,62 2,08 2,69 3,49 4,53 5,89 7,67
UHE Baguari Rio Doce
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 10,87 11,72 12,65 13,61 14,65 15,72 16,87 18,09
UHE Baixo Iguaçu Rio Iguaçu
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 6,59 7,21 7,91 8,69 9,56 10,53 11,63 12,86
UHE Simplício Rio Paraíba do Sul
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 17,07 18,49 18,70 18,91 19,09 19,27 19,44 19,64
UHE Barra do Pomba Rio Paraíba do Sul
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 24,11 25,85 26,10 26,35 26,59 26,80 27,02 27,26
UHE Cambuci Rio Paraíba do Sul
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 24,24 25,99 26,24 26,49 26,73 26,94 27,16 27,40
UHE Dardanelos Rio Aripuanã
Ano 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
Consumo a montante (m³/s) 0,18 0,22 0,26 0,30 0,34 0,39 0,43 0,48
UHE Santo Antônio Rio Madeira
Ano 2006 2011 2016 2021 2026 2031 2036 2041 2046
Consumo a montante (m³/s) 46,20 50,70 54,90 59,50 64,60 70,20 76,50 83,30 91,00
UHE Jirau Rio Madeira
Ano 2006 2011 2016 2021 2026 2031 2036 2041 2046
Consumo a montante (m³/s) 46,20 50,70 54,90 59,50 64,60 70,20 76,50 83,30 91,00
UHE Mascarenhas de Moraes Rio Grande
Ano 2007 2012 2017 2022 2025
Consumo a montante (m³/s) 8,80 10,49 11,11 11,74 12,11
PCH Santa Gabriela Rio Correntes
Ano 2003 2013 2023 2033
Consumo a montante (m³/s) 0,24 0,30 0,36 0,41
PCH Queluz Rio Paraíba do Sul
Ano 2003 2013 2023 2033
Consumo a montante (m³/s) 4,61 5,15 5,67 6,22
PCH Lavrinhas Rio Paraíba do Sul
Ano 2003 2013 2023 2033
Consumo a montante (m³/s) 4,61 5,14 5,66 6,21
17
PCH Comendador Venâncio Rio Muriaé
Ano 2003 2013 2023 2033
Consumo a montante (m³/s) 0,86 0,88 0,90 0,91
PCH Rio do Braço Rio Braço
Ano -
Consumo a montante (m³/s) 0,05
PCH Fazenda Santana Rio Braço
Ano 2005 2015 2025 2035
Consumo a montante (m³/s) 0,02 0,03 0,04 0,05
PCH Santa Rita Rio Araguaia
Ano 2008 2013 2018 2023 2028 2033 2038 2043
Consumo a montante (m³/s) 0,11 0,15 0,19 0,25 0,33 0,43 0,57 0,74
PCH Nova Franca Amaral Rio Itabapoana
Ano 2008 2013 2018 2023 2028 2033 2038 2043
Consumo a montante (m³/s) 0,17 0,19 0,21 0,23 0,26 0,28 0,31 0,34
1
ANEXO C – Etapas de Agregação de Valor (EAV)
Etapa 1 – Pré-análise de documentos de pedido de outorga .................................................. 2
Etapa 2 – Processo de outorga para análise técnica final ....................................................... 5
2
Etapa 1 – Pré-análise de documentos de pedido de outorga
EAV - 1 PROTOCOLO GERAL
Rota de entrada Usuário de recursos hídricos
Insumo Documentos de pedido de outorga
Procedimento Recebe documentos
Atesta recebimento (carimbo e data)
Produto Documento formalmente recebido na ANA
Rota de saída PROTEC
EAV - 2 PROTEC
Rota de entrada Protocolo Geral
Insumo Documento formalmente recebido na ANA
Procedimento
Elaboração da Ficha de Acompanhamento de Documentos
Digitalização do documento
Inserção no Próton
Produto Documento registrado e digitalizado
Rota de saída SGE
EAV - 3 SGE
Rota de entrada PROTEC
Insumo Documento registrado e digitalizado
Procedimento Toma ciência do documento
Produto Documento com ciência da SGE
Rota de saída Diretoria da Área de Regulação – AR
EAV - 4 Diretoria da Área de Regulação - AR
Rota de entrada SGE
Insumo Documento com ciência da SGE
Procedimento Toma ciência
Expede eventual instrução
Produto Documento com ciência da AR
Rota de saída GAB/SOF Arquivo Setorial
EAV - 5 GAB/SOF Arquivo Setorial
Rota de entrada Diretoria da Área de Regulação – AR
Insumo Documento com ciência da AR
Procedimento Recebimento do documento para ciência do Superintendente
Produto Documento recebido
Rota de saída GEOUT/Arquivo Setorial
EAV - 6 GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada GAB/SOF Arquivo Setorial
Insumo Documento recebido pelo GAB/SOF
Procedimento
Faz separação dos pedidos de outorga por finalidade de uso (e documentos
complementares).
Triagem dos documentos antecedentes ao pedido de outorga para juntada
Faz pré-análise documental dos pedidos de outorga e distribui para Coordenação
de Análise de Empreendimento – CAE
Observação: Os procedimentos para aqüicultura em tanques-redes e piscicultura
em tanque escavado são diferenciados, com banco de dados próprio e articulação
com a SEAP e GEFIS.
Produto Documento distribuído com pré-análise documental
Rota de saída CAE
3
EAV – 7 CAE
Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial
Insumo Documento distribuído com pré-análise documental
Procedimento Pré-análise técnica do pedido de outorga
Produto
Manifestação conclusiva se há ou não condições de o pedido ser autuado, sob o
ponto de vista técnico ou se o uso é considerado insignificante (despacho
padronizado), bem como explicitação dos dados do empreendimento para a
GEREG manifestar-se quanto à disponibilidade hídrica, quando for o caso.
Rota de saída GEOUT/(Arquivo Setorial)
EAV – 8 GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada CAE
Insumo
Manifestação conclusiva se há ou não condições de o pedido ser autuado, sob o
ponto de vista técnico ou se o uso é considerado insignificante (despacho
padronizado), bem como explicitação dos dados do empreendimento para a
GEREG manifestar-se quanto à disponibilidade hídrica, quando for o caso.
Procedimento
Situação 1: Devolução do pedido de outorga (todas as finalidades)
Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF, junto aos documentos de
pedido de outorga, para cadastro no Próton, assinatura do Superintendente e envio
ao interessado.
Situação 2: Solicitação de informações complementares
Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF, junto aos documentos de
pedido de outorga, para cadastro no Próton, assinatura do Superintendente e envio
ao interessado.
Sobrestar – Guarda dos documentos (aguardar vencimento de prazo do ofício)
Situação 3:Uso insignificante
Tramitação de documentos à GECAD para registro no CNARH e posterior
emissão do Certificado de Regularização do Uso da Água
Situação 4: Formar Processo de outorga
Inclusão do interessado na lista de publicação de pedido de outorga no DOU e
respectivo DOE
Encaminhamento para PROTEC para formação de processo de outorga por meio
da Guia de Procedimento Documental – GPD
Produto
Formatação de minuta de ofício e envio à GAB/SOF nas situações 1 e 2.
Tramitação de documentos à GECAD na situação 3
Lista de publicação de pedidos de outorga na situação 4a
GPD para formação de processo de outorga na situação 4b
Rota de saída GAB/SOF (situações 1 e 2); GECAD (situação 3); GEOUT/Finalização I
(situação 4a) e PROTEC (situação 4b)
EAV – 9 PROTEC
Rota de entrada GEOUT /Arquivo Setorial
Insumo GPD para formação de processo de outorga (situação 4b)
Procedimento Formação de processo de outorga
Produto Processo de outorga formado
Rota de saída GEOUT /Arquivo Setorial
EAV – 10 GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada PROTEC
Insumo Processo de outorga formado
Procedimento
Distribuição para CAE para prosseguir com a análise técnica
Para caso de obras hidráulicas/barragens e mananciais não incluídos no SCBH
(Sistema de Controle de Balanço Hídrico), distribuir para GEREG
Produto Processo distribuído (CAE) e Processo tramitado (GEREG)
Rota de saída CAE (EAV 1b da Etapa 2) ou GEREG (EAV 1a da Etapa 2)
4
EAV – 11 GEOUT/Finalização I
Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial
Insumo Lista de publicação de pedidos de outorga (situação 4a)
Procedimento
Diagramação de lista para publicação de pedido de outorga no DOU e DOE
Preenchimento de modelo de pedido de autorização de publicação de pedido de
outorga
Assinatura do pedido de autorização pelo Gerente de Outorga ou Superintendente
Encaminhamento (via e-mail) para a SGE do texto da publicação
Encaminhamento (em mãos) para a SGE do pedido de autorização
Produto Solicitação de publicação de pedido de outorga
Rota de saída SGE
5
Etapa 2 – Processo de outorga para análise técnica final
EAV – 1b CAE
Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial
Insumo Processo distribuído com manifestação da GEREG (EAV – 1a)
Processo distribuído sem manifestação da GEREG (EAV – 1b)
Procedimento
Com manifestação da GEREG: elaboração de Nota Técnica conclusiva face às
características da outorga solicitada3
Sem manifestação da GEREG: Análise de disponibilidade hídrica por meio do
SCBH (Sistema de Controle de Balanço Hídrico) e elaboração de Nota Técnica
conclusiva face às características da outorga solicitada1
Produto
Minuta de Nota Técnica* conclusiva
Arquivo digital da Nota Técnica conclusiva enviada por e-mail para
GEOUT/Finalização I (demais finalidades) ou GEOUT/Finalização II
(irrigação)
*A NT deverá ter os elementos suficientes para elaboração da minuta de
resolução de outorga ou de indeferimento do pedido de outorga.
Rota de saída GEOUT/ Finalização I (demais finalidades) ou Finalização II (irrigação)
EAV – 2 GEOUT/Finalização I e II
Rota de entrada CAE
Insumo Minuta de Nota Técnica* conclusiva e seu arquivo digital
Procedimento
Formatação e registro da Nota Técnica no Próton
Elaboração da minuta* de resolução de outorga ou de indeferimento do pedido
de outorga
Elaboração de despachos conclusivos sobre o processo de outorga para
assinatura do Gerente de Outorga e do Superintendente para posterior
encaminhamento à AR (Resolução n.º 804/2008 e deliberação da DIREC
constante da ata da 205ª reunião, de 10/07/2006)
Anexação de todos os documentos pertinentes ao processo de outorga
(documentos antecedentes, cópia das publicações do pedido de outorga no
DOU e no DOE, Nota Técnica conclusiva, Minuta de resolução e despacho
conclusivo)
* A minuta de resolução elaborada deverá conter a rubrica do Especialista em
Recursos Hídricos responsável pela análise na CAE
Produto Processo de outorga com Nota Técnica conclusiva, Minuta de Resolução,
cópias de publicação do pedido de outorga e despacho conclusivo
Rota de saída Gerente de Outorga
3 Neste ponto pode haver solicitação de informações complementares pelo técnico via e-mail ou telefone. Anexar cópia
dos e-mails conclusivos ao processo.
EAV – 1a GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada GEREG
Insumo Processo de outorga com Nota Técnica de disponibilidade hídrica
Procedimento Distribuição do Processo à CAE
Produto Processo de outorga com Nota Técnica de disponibilidade hídrica distribuído
Rota de saída CAE
6
EAV - 3 Gerente de Outorga
Rota de entrada GEOUT/Finalização I e II
Insumo Processo de outorga com Nota Técnica conclusiva, Minuta de Resolução,
cópias de publicação do pedido de outorga e despacho conclusivo
Procedimento
Revisão de Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução
Dirimir dúvidas com técnicos e assistentes
Assinatura de despacho conclusivo para apreciação do Superintendente
Produto Processo com Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução revisadas e
despacho assinado
Rota de saída GEOUT/Finalização I e II
EAV - 4 GEOUT/Finalização I e II e GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada Gerente de Outorga
Insumo Processo com Nota Técnica conclusiva e minuta de resolução revisadas e
despacho assinado
Procedimento
Inserção do arquivo digital da minuta de resolução no Próton
Envio por e-mail ao GEOUT/Arquivo Setorial para salvar cópia na pasta
“Minutas revisadas” compartilhada com a SGE
Tramitação do processo ao SOF/GAB/Arquivo Setorial
Produto Processo de outorga com análise técnica e administrativa concluída para
despacho do Superintendente
Rota de saída SOF/GAB/Arquivo Setorial
EAV - 5 SOF/GAB/Arquivo Setorial
Rota de entrada GEOUT/Arquivo Setorial
Insumo Processo de outorga com análise técnica e administrativa concluída para
despacho do Superintendente
Procedimento
Assinatura do despacho pelo Superintendente
Tramitação para a AR (Resolução n.º 804/2008 e deliberação da DIREC
constante da ata da 205ª reunião, de 10/07/2006)
Produto
Processo tramitado com Nota Técnica e minuta de resolução aprovadas pelo
Superintendente
Despacho assinado
Rota de saída AR
EAV – 6 AR
Rota de entrada SOF/GAB/Arquivo Setorial
Insumo
Processo tramitado com Nota Técnica e minuta de resolução aprovadas pelo
Superintendente
Despacho assinado
Procedimento
Análise pela assessoria da AR
Elaboração de despacho de deferimento ou
Devolução à SOF para esclarecimentos
Providências para encaminhamento à DIREC de acordo com a Resolução ANA
n.º 804/2008 e deliberação da DIREC constante da ata da 205ª reunião, de
10/07/2006.
Produto
Processo com outorga aprovada para tramitar para SGE (situação 1)
ou
Processo tramitado com pedido de esclarecimentos técnicos à SOF (situação 2)
ou
Processo tramitado para a SGE para deliberação da DIREC (situação 3)
Rota de saída SGE (situações 1 e 3) ou SOF (situação 2)
7
EAV – 7 SGE
Rota de entrada AR
Insumo
Processo com outorga aprovada para tramitar para a SGE (situação 1)
ou
Processo para tramitar para a SGE para deliberação da DIREC (situação 3)
Procedimento
Elaboração de despacho e tramitação para a SOF/GAB para revisão da minuta
de resolução aprovada e sinalização para impressão da resolução de outorga em
papel definitivo (papel moeda) e posterior envio à SOF para assinatura do
Superintendente (situação 1)
ou
Elaboração de despacho e distribuição para a DIREC (situação 3)
Produto
Processo tramitado com resolução aprovada pela AR e impressa para assinatura
do Superintendente (situação 1)
ou
Processo distribuído para a DIREC (situação 3)
Rota de saída SOF/GAB/Arquivo Setorial (situação 1) ou DIREC (situação 3)
EAV – 7a SOF/GAB/Arquivo Setorial (situação 1)
Rota de entrada SGE
Insumo Processo tramitado com resolução aprovada pela AR e impressa para assinatura
do Superintendente (situação 1)
Procedimento
Revisão da resolução aprovada pela AR (papel moeda)
Assinatura da resolução pelo Superintendente
Encaminha à SGE resolução original assinada para encadernação
Anexação de cópia da resolução assinada no processo
Envio de cópia da resolução assinada à GEOUT/Finalização I para publicação
do extrato no DOU
Envio de cópia da resolução assinada ao interessado por meio de ofício com
Aviso de Recebimento – AR
Anexação ao processo de cópia do ofício, da cópia da publicação e do Aviso de
Recebimento do ofício
Observação: se houver algum erro na resolução aprovada pela AR, volta para
correção na SGE.
Produto Processo com resolução aprovada com ciência do interessado
Rota de saída GEOUT/Arquivo Setorial
EAV – 7a1 GEOUT/Arquivo Setorial
Rota de entrada SOF/GAB/Arquivo Setorial
Insumo Processo com resolução aprovada com ciência do interessado
Procedimento Verificação de eventual demanda da AR
Envio ao CEDOC para arquivamento do processo
Produto Processo arquivado
Rota de saída CEDOC/Arquivo
EAV – 7b SOF/GAB/Arquivo Setorial
Rota de entrada AR (situação 2)
Insumo Processo tramitado com pedido de esclarecimentos técnicos à SOF
Procedimento
Interlocução do Superintendente com a área técnica da SOF
Elaboração de despacho de esclarecimento/Nota Técnica
Complementar/Alteração de minuta de resolução/...
Produto Processo com despacho de esclarecimento/Nota Técnica Complementar/Minuta
de resolução alterada/...
Rota de saída AR
8
EAV – 7c SGE (situação 3)
Rota de entrada AR
Insumo Processo tramitado para deliberação da DIREC (situação 3)
Procedimento
Escolha de Diretor para a relatoria do processo de outorga
Distribui para a assessoria do Diretor relator
Relato e voto do Diretor relator em reunião da DIREC
Deliberação em reunião da DIREC
Deferimento do pedido de outorga
ou
Devolução à SOF para esclarecimentos
Produto Processo distribuído para a assessoria do Diretor relator
Rota de saída SGE (Deferido ou indeferido: EAV – 7a)
(Solicitação de esclarecimento: EAV – 7b)
9
DETALHAMENTO DE TAREFAS DA ÁREA ADMINISTRATIVA
Documentação Finalização I
(demais finalidades de uso)
Finalização II
(só irrigação)
Recebimento e distribuição de documentos
dentro da Gerência de Outorga e para outras
áreas (Protec, Cedoc/Arquivo, GAB/SOF)
Encaminhamento para PROTEC para formação
de processo de outorga por meio da Guia de
Procedimento Documental – GPD.
Alimentar lista de publicação de pedidos de
outorga e encaminhar para Finalização I (Ellen)
Encaminhamento ao GAB/SOF de documentos
para arquivo
Separação dos pedidos de outorga (e
documentos complementares) dos demais
documentos e distribuição para a CAE
Elaboração de minuta de ofício de
complementação de informações, uso
insignificante, andamento do processo, dispensa
de outorga, rio estadual, mar territorial,
devolução de documentos e encaminhamento ao
GAB/SOF.
Recebimento de minutas de ofício do setor de
Finalização e encaminhamento ao GAB/SOF.
Recebimento do AR via Próton
Juntada do AR de envio de resolução de
outorga ao processo
Recebimento dos processos de outorga
concluídos para verificação de novas demandas
Tramitação de processo de outorga concluído
para a GECAD para consistência no CNARH
dos dados outorgados e posterior tramitação
para o CEDOC/Arquivo para arquivo
Tramitação para GECAD dos usos classificados
como insignificantes para cadastro no CNARH
Monitoramento de documentos e processos
Revisão e numeração das Resoluções de
Outorga aprovadas para impressão em papel
moeda e publicação
Controle de férias dos servidores
Controle da formação de processos e das
outorgas emitidas mensalmente pelo DAEE
Guarda de documentos (aguardar vencimento
de prazo para piscicultura)
Diagramação de texto para publicação de pedido de outorga e
de resolução de outorga no DOU e DOE
Preenchimento de modelo de pedido de autorização de
publicação de pedido de outorga e de resolução de outorga
Providencia do Gerente de Outorga assinatura dos pedidos de
publicação
Encaminhamento (via e-mail) para a SGE dos textos de
publicação
Encaminhamento (em mãos) para a SGE dos textos de
publicação
Anexação das publicações dos pedidos de outorga nos
processos
Publicação e controle (planilha Excel) de outorgas delegadas
para Ceará
Publicação do arquivamento de processos que tiveram
publicação de pedido de outorga e não foram concluídos
(periodicidade anual)
Controle geral das outorgas emitidas mensalmente (Planilha
Excel)
Elaboração de minutas de resolução de outorga ou de
indeferimento do pedido de outorga para todas as finalidades,
menos irrigação
Elaboração de despachos conclusivos sobre o processo de
outorga para assinatura do Gerente de Outorga e do
Superintendente
Numeração, cadastramento e anexação de Nota
Técnica/Parecer da CAE no Próton, bem como de outros
documentos pertinentes
Guarda de documentos (aguardar vencimento de prazo para
piscicultura)
Pré-análise dos pedidos de aqüicultura em tanques-rede
(SEAP) com elaboração de minutas de ofício pertinentes
Informação ao especialista de piscicultura sobre o prazo de
vencimento dos ofícios
Elaboração de minuta de ofício (respostas) de outras
solicitações dos usuários, à SEAP sobre as outorgas
concedidas (periodicidade mensal), ao Ministério Público e
encaminhamento ao setor de Documentação.
Elaboração de minuta de ofício de complementação de
informações, uso insignificante, andamento do processo,
dispensa de outorga, rio estadual, mar territorial, devolução
de documentos e encaminhamento ao GAB/SOF.
Respostas aos e-mails da caixa postal [email protected]
Elaboração de
minutas de
resolução de
outorga ou de
indeferimento do
pedido de outorga
para irrigação
Elaboração de
despachos
conclusivos sobre
o processo de
outorga para
assinatura do
Gerente de
Outorga e do
Superintendente
Elaboração de
minutas de NT,
numeração,
cadastramento e
anexação no
Próton, bem como
anexação de todos
os documentos
pertinentes ao
processo
Guarda dos
documentos
(aguardar
vencimento de
prazo, irrigação)
Anexação das
publicações dos
pedidos de outorga
nos processos
Elaboração de
minuta de ofício de
complementação
de informações,
uso insignificante,
andamento do
processo, dispensa
de outorga, rio
estadual, mar
territorial,
devolução de
documentos e
encaminhamento
ao GAB/SOF.
1
ANEXO D – Modelos Utilizados pela SOF
Modelo 1 – Solicitação de Envio de Matérias para Publicação no D.O.U. ............................ 3
Modelo 2 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.U. ................................................ 4
Modelo 3 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.E. ................................................ 5
Modelo 4 – Resolução: Diretor de Regulação (AR) ............................................................. 6
Modelo 5 – Resolução: Diretoria Colegiada .......................................................................... 7
Modelo 6 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques Escavados ............................................ 8
Modelo 7 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques-Rede .................................................. 12
Modelo 8– Nota Técnica: Indústria ...................................................................................... 16
Modelo 9 – Nota Técnica: Irrigação Dessedentação e Abastecimento Humano .................. 19
Modelo 10 – Nota Técnica: Irrigação e Dessedentação ....................................................... 23
Modelo 11 – Nota Técnica: Mineração ................................................................................ 27
Modelo 12 – Nota Técnica: Água ........................................................................................ 30
Modelo 13 – Nota Técnica: Esgoto ...................................................................................... 35
Modelo 14 – Despacho AR - Indeferimento ........................................................................ 44
Modelo 15 – Despacho Pré-Análise ..................................................................................... 46
Modelo 16 – Despacho SGE- Solicitação de Correção ........................................................ 46
Modelo 17 – Despacho AR .................................................................................................. 48
Modelo 18 – Despacho AR - Aquicultura ............................................................................ 49
Modelo 19 – Despacho AR - Desistência ............................................................................ 50
Modelo 20 – Despacho AR - DIREC ................................................................................... 51
Modelo 21 – Guia de Procedência de Documento ............................................................... 52
Modelo 22 – Ofício – Água do Mar ..................................................................................... 53
Modelo 23 – Ofício – Andamento do Processo ................................................................... 54
Modelo 24 – Ofício – Devolução de Documento e Solicitação de Complementação ......... 55
Modelo 25 – Ofício – Dispensa de Outorga ......................................................................... 55
Modelo 26 – Ofício – Solicitação de Cópia de Resolução ................................................... 58
Modelo 27 – Ofício – Outorga para Aquicultura via SEAP ................................................. 59
Modelo 28 – Ofício – Renovação da Outorga ...................................................................... 60
Modelo 29 – Ofício – Rio Estadual ...................................................................................... 61
Modelo 30 – Ofício – SEAP Encaminhamento das Resoluções .......................................... 62
Modelo 31 – Ofício – Solicitação de Documentação ........................................................... 64
Modelo 32 – Ofício – Uso Insignificante ............................................................................. 65
Modelo 33 – Abastecimento e Esgotamento Sanitário (Concessionárias) ........................... 66
2
Modelo 34 – Esgotamento (Prefeitura) ................................................................................ 68
Modelo 35– Alteração de Outorga ....................................................................................... 70
Modelo 36– Aqüicultura ...................................................................................................... 72
Modelo 37 – Autorização de Obra Hidráulica (Barramento) ............................................... 74
Modelo 38 – Combate a Incêndio ........................................................................................ 77
Modelo 39 – Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica - DRDH ......................... 79
Modelo 40 – Desistência de Outorga ................................................................................... 81
Modelo 41 – Dessedentação Animal .................................................................................... 82
Modelo 42 – Indeferimento de Pedido de Outorga .............................................................. 84
Modelo 43 – Indústria (Captação e Diluição de Efluentes) ................................................. 85
Modelo 44 – Irrigação .......................................................................................................... 88
Modelo 45 – Mineração ....................................................................................................... 91
Modelo 46 – Outorga Preventiva ......................................................................................... 93
Modelo 47 – Renovação de Outorga .................................................................................... 95
Modelo 48 – Suspensão de Outorga ..................................................................................... 97
Modelo 49 – Termelétrica .................................................................................................... 98
Modelo 50 – Transferência de Outorga .............................................................................. 100
3
Modelo 1 – Solicitação de Envio de Matérias para Publicação no D.O.U.
Número: _____/200__
SOLICITAÇÃO DE ENVIO DE MATÉRIAS PARA PUBLICAÇÃO NO
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
UORG
DATA
____/____/______
TIPO DO ATO
Resoluções: ________________________
Portaria
Extrato de Termo de Cooperação Técnica
Extrato de Acordo de Cooperação Técnica
Extrato de Contrato
Extrato de Convênio
Extrato de Termo Aditivo
Outro – DOU LICITAÇÃO
Aviso de Licitação Resultado de Habilitação
Resultado de Licitação Inexigibilidade
Recursos Outros _______________
DATA PARA PUBLICAÇÃO
4/6/2007
_________________________________ NOME DO SOLICITANTE
MATERIAL RECEBIDO
Disquete de 3½/CD
Impresso do documento na íntegra
E-MAIL Obs: não preencher os dados abaixo.
RECEBIMENTO (data/hora)
_____/_____/_______ __________HS Ass __________________________________
APROVAÇÃO SGE
Ass: __________________________________
ENVIADO EM: (DATA) ______________________________(HORA)_________________________
NÚMERO NOTA DE EMPENHO____________________ PUBLICAÇÃO NO D.O.U. DATA______________
NÚMERO___________
SEÇÃO_____________
FOLHA_____________
VALOR R$__________
____/____/______
APROVADAS POR ____________________
4
Modelo 2 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.U.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Superintendência de Outorga e Fiscalização
##ATO Despacho do Superintendente
##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE
ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela
Portaria nº 84, de 12 de dezembro de 2002, e em conformidade com a Resolução nº 193, de 05 de maio de 2003, torna
público que, no período de 01/02/2008 a 29/2/2008, foram requeridas e encontram-se em análise as seguintes
solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União:
Ana Cláudia Silva de Araújo e Cia Ltda, Reservatório da UHE de Furnas, (rio Grande), Município de Carmo do
Rio Claro/Minas Gerais, mineração.
Veneza – Cooperativa Agropecuária do Norte do Espiríto Santo, rio Cricaré, Município de Nova
Venécia/Espiríto Santo, indústria.
Aloísio Soares Otoni, rio Jequitinhonha, Município de Araçuaí/Minas Gerais, irrigação.
Flôrencio Pinheiro Prates, rio Jequitinhonha, Município de Araçuaí/Minas Gerais, irrigação.
Givaldo de Sousa, Reservatório da UHE de Machado Mineiro (rio Pardo), com Município de Ninheira/Minas
Gerais, irrigação.
BONTEMPI Imóveis Ltda, rio Jequitinhonha, Município de Itinga/Minas Gerais, irrigação.
Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE/Barretos, rio Pardo, Município de Barretos/São Paulo,
abastecimento público.
Geraldo Magela Campos e Out ro, Reservatório da UHE de Três Marias (rio São Francisco), Município de Três
Marias/Minas Gerais, irrigação.
Alvorada Administração e Participações S.A. rio Paranaíba, Município de Araporã/Minas Gerais, renovação,
irrigação.
Erickson Charles dos Santos Lisboa, Reservatório da UHE de Paulo Afonso (rio São Francisco), Município de
Paulo Afonso/Bahia, irrigação.
Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, rio São Francisco, Municípios de Aracaju, Nossa Senhora do
Socorro, Barra dos Coqueiros e São Francisco/Sergipe, alteração, abastecimento público (saneamento básico).
Elder Vinicius Barbosa Fonseca, Reservatório da UHE de Itaparica (rio São Francisco), Município de
Glória/Bahia, irrigação e dessedentação animal.
Fazenda Nossa Senhora da Guia S.A., Reservatório da UHE de Furnas, (rio Grande), Município de
Pimenta/Minas Gerais, irrigação e indústria.
Antonio dos Reis de Oliveira – EPP, rio Grande, Município de Uberaba/Minas Gerais, mineração.
Álvaro Pandolfi e Lucio Pandolfi, Córrego Taquara, Município de Pedro Canário/Espírito Santo, irrigação e
obras hidráulicas.
CEMIG Geração e Transmissão S.A., rio Grande, Município de Conceição das Alagoas/Minas Gerais,
aqüicultura na Estação Ambiental Volta Grande.
Rosângela de Cássia Martins Soares, Barragem de Anagé (rio Gavião), Município de Belo Campo/Bahia,
irrigação.
José Eudes Gomes, Reservatório da UHE de Itaparica (rio São Francisco), Município de Glória/Bahia, irrigação.
Transareia Boa Vista Ltda, rio Sapucaí Grande, Município de Itajubá/Minas Gerais, mineração.
Manuel Alves de Araújo, rio São Francisco, Município de Matias Cardoso/Minas Gerais, irrigação.
Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Conselheiro Pena Ltda, rio Doce, Município de Conselheiro
Pena/Minas Gerais, indústria.
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs/Ceará, Represa de Boa Esperança (rio Parnaíba),
Município Nova Esperança/Piauí, irrigação e abastecimento humano, Projeto Irrigado Platôs de Guadalupe 1ª Etapa.
Propaper Indústria e Comércio de Papéis Ltda, rio Paraíba do Sul, Município de Tremembé/São Paulo,
indústria.
___________________________
#ASS (nome)
5
Modelo 3 – Publicidade dos Pedidos de Outorga no D.O.E.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA, no uso de
suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela Portaria nº 84, de 12 de dezembro de 2002, e
em conformidade com a Resolução nº 193, de 05 de maio de 2003, torna público que, no período de 16 a 30/6/2006 e encontram-se
em análise as seguintes solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União:
Orcilio Cambraia da Fonseca, rio Preto, Região Administrativa de Planaltina/Distrito Federal, irrigação.
José Carlos Wagner, Rio Preto, Região Administrativa de Planaltina/Distrito Federal, renovação, irrigação.
___________________________
# ASS (nome)
6
Modelo 4 – Resolução: Diretor de Regulação (AR)
SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E
FISCALIZAÇÃO
<!ID626512-0>
RESOLUÇÕES DE 05 DE MARÇO DE 2008
##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem
como da competência que lhe foi cometida pela Diretoria Colegiada, com
fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por
meio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada em 12 de
fevereiro de 2007, torna público que o Diretor Oscar de Moraes Cordeiro
Netto, com base na delegação que lhe foi conferida pela citada Resolução,
deferiu os seguintes pedidos de direitos de uso de recursos hídricos, aos
doravante denominados outorgados, na forma dos extratos abaixo, que entram
em vigor na data da sua publicação. Os usos ora outorgados estarão sujeitos à
cobrança. Estas outorgas poderão ser suspensas nos termos do art. 15 da Lei no
9.433, de 8 de janeiro de 1997, e do art. 24 da Resolução no 16, de 8 de maio
de 2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH. O inteiro teor
da Resolução de outorga, bem assim todas as demais informações pertinentes
estarão disponíveis no site www.ana.gov.br.
No 040 - Netuno Alimentos S.A, no Reservatório da UHE de Itaparica (rio São
Francisco), no Município de Glória/Bahia, aqüicultura.
No 041 - Prefeitura do Município de Rancharia, no Reservatório da UHE de
Capivara (rio Paranapanema), no Município de Rancharia/São Paulo,
preventiva, aqüicultura.
No 042 - Waldemar Padeigis, no Reservatório da UHE de Canoas II (rio
Paranapanema), no Município de Andirá/Paraná, preventiva, aqüicultura.
No 043 - José do Nascimento Januário, no Reservatório da UHE de São Simão
(rio Paranaíba), no Município de Gouvelândia/Goiás, aqüicultura.
No 044 - Rodrigo Cesar Brancate, no Reservatório da UHE de Canoas II (rio
Paranapanema), no Município de Palmital/Estado de São Paulo, preventiva,
aqüicultura.
No 045 - Eliseu Tatsuo Fugikawa, no Reservatório da UHE de Jurumirim (rio
Paranapanema), no Município de Pirajú/São Paulo, preventiva, aqüicultura.
No 046 - Outorgar aos 20 usuários listados na Tabela A1, no rio Preto, nos
Municípios de Brasília/DF, Brasília - RA Paranoá/DF, Natalândia/MG,
Cabeceira Grande/MG, Unaí/MG, irrigação e criação de animais.
No 047 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, no
Reservatório denominado Açude Medidora do P3, abastecido pelo
Reservatório denominado Açude São Gonçalo (rio Piranhas-Açú), Município
de Marizópolis/Paraíba, aqüicultura.
No 048 - ARASGER - Associação dos Aqüicultores Rancheiros de Salto
Grande e Região, da UHE de Canoas II (rio Paranapanema), no Município de
Salto Grande/São Paulo, preventiva, aqüicultura.
___________________________
#ASS (nome)
7
Modelo 5 – Resolução: Diretoria Colegiada
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Superintendência de Outorga e Fiscalização
##ATO RESOLUÇÕES DE 25 DE FEVEREIRO 2008
##TEX O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e
tendo em vista a delegação de competência que lhe foi atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA
COLEGIADA, em sua 272ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de fevereiro de 2008, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de
julho de 2000, resolveu autorizar:
No 034 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, rio Parnaíba, Municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes/Piauí, irrigação e
abastecimento das propriedades rurais do Projeto de Irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba.
No 35 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, rio Parnaíba, Municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes/Piauí, irrigação e
abastecimento das propriedades rurais do Projeto de Irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba, preventiva.
O inteiro teor da Resolução de outorga, bem assim todas as demais informações pertinentes estarão disponíveis no site www.ana.gov.br.
___________________________
#ASS (nome)
8
Modelo 6 – Nota Técnica: Aquicultura em Tanques Escavados
Nota Técnica nº ______ /200__ /_______ /________
Documento nº: ______________________
Em ____ de ____________ de 200___
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Análise do pedido de outorga de _______________________________________ para
captação e lançamento de efluentes no Rio ______________ com a finalidade de Aquicultura e
Irrigação
Referência: Processo n° ______.______/200___-____
1. DADOS DO PEDIDO DE OUTORGA
2. As Tabela 1, 2 e 3 apresentam os principais dados do pedido de outorga em análise.
TABELA 1. Dados cadastrais do pedido.
Interessado
CPF / CNPJ
Nome da propriedade onde se
localiza o empreendimento
Município / UF
Uso(s)
Finalidade
Corpo hídrico
Coordenadas geográficas do ponto
de captação
Coordenadas geográficas do ponto
de lançamento de efluentes
9
TABELA 2. Operação da captação.
Mês
Vazão Tempo Período Volume (m3)
(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário Mensal
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Máximo
Total
TABELA 3. Operação do lançamento.
Mês
Vazão Tempo Período Volume (m3)
(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário Mensal
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Máximo
Total
2. ANÁLISE DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA
3. De acordo com a Nota Técnica nº ___/_____/GEREG/SOF-ANA (Doc. nº
_______.________/200__), a disponibilidade hídrica do manancial é suficiente para atender
integralmente ao presente pleito.
3. ANÁLISE DA DEMANDA E DO EMPREENDIMENTO
4. O empreendimento apresenta as seguintes características (Tabela 4).
10
TABELA 4. Características do empreendimento.
Espécie(s) cultivada(s)
Curimba, Dourado, Pacu-caranha,
Piapara, Piracanjuba e Pirapitinga
Área total dos viveiros m2
Profundidade média m
Número de ciclos produtivos por ano ciclos/ano
Pluviosidade anual provável 1 m/ano
Taxa de Infiltração anual m/ano
Evaporação média anual 1 m/ano
Taxa de renovação diária %
Volume recirculação diariamente m3/dia
N° de dias com renovação de água – Nren dias/ano
Tempo total de captação no ano – Tcap horas
Volume de armazenamento - Vrv 2
m3
Volume pluviométrico - Vp 2 m/ano
Volume de evaporação - Vev 2 m
3/ano
Volume de infiltração - Vinf 2 m
3/ano
Volume de renovação - Vren 2 m
3/ano
Demanda total estimada - Vd 2 m
3/ano
Demanda diária média (Vd/Nren) m3/dia
Vazão média estimada (Vd/Tcap) m3/h
Volume requerido pelo usuário – Vreq m3/ano
Demanda diária média (Vreq/Nren) m3/dia
Vazão média requerida (Vreq/Tcap) m3/h
Vol. requerido / Vol. estimado (Vreq/Vd)
Vol. lançado anual / Vol. captado anual 1 Fonte: Base de dados FAOCLIM (Estação BR15LVRS no município de Lavras-MG).
2 Onde:
Vrv = área total dos tanques * profundidade média * n° de ciclos anuais
Vp = área total dos tanques, bacias e canais * pluviosidade anual
Vev = área total dos tanques * evaporação anual
Vinf = área total dos tanques * taxa de infiltração anual
Vren = vol. tanq. * (taxa renov. * (1 - vol. recirc. / vol. tanq.) * n° dias c/ renovação
Vd = Vrv - Vp + Vev + Vinf + Vren
4. CONCLUSÃO
5. Tendo-se em vista que (1) a demanda hídrica estimada de acordo com as
características do empreendimento está coerente com o volume hídrico requerido no pedido de
outorga, e que (2) há disponibilidade hídrica para atender a essa demanda, sugere-se o deferimento
do pleito nos seguintes termos.
I – ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: __° __' __.__" de Latitude _____ e
__° __' __.__" de Longitude ______;
b) vazão máxima de captação de ____,___ m3/h (___,___ L/s), operando ___ h/dia,
___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um volume
máximo diário de ___,___ m3; e ___,___ m
3/h (__,__L/s), operando ___ h/dia, ___ dias/mês,
durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um volume máximo
diário captado de ___,___ m3, operando conforme a Tabela 2.
11
II – ponto de lançamento de efluentes:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento: __° __' __.__" de Latitude
_____ e __° __' __.__" de Longitude ______;
b) vazão máxima de lançamento de efluentes de ___,___ m3/h (___,___L/s),
operando ___ h/dia, ___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________,
perfazendo um volume máximo diário de ___,___ m3; e ___,___ m
3/h (___,___L/s), operando ___
h/dia, ___ dias/mês, durante os meses de _______________ a _______________, perfazendo um
volume máximo diário lançado de ___,___ m3, operando conforme a Tabela 3.
III – prazo de validade desta outorga: ___ anos.
5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA
1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não
2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( ) Sim ( ) Não
3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não
8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução nº 425/2004, acima
dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não (X) não se aplica
9. Inserir na Resolução de Outorga :
Atenciosamente,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
12
Modelo 7 – Nota Técnica: Aqüicultura em Tanques-Rede
Nota Técnica no ________/200__/GEOUT/SOF-ANA
Em,____ de ____________ de 200__.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Análise do pedido de outorga para fins de aqüicultura em tanques-rede de interesse de
_____________________________________
Referência: Processo nº _____._______/200__-___ (Processo Seap nº ______._______/200__-___)
1. DADOS ADMINISTRATIVOS DO PEDIDO DE OUTORGA
Requerente
CPF ( ) CNPJ ( )
Nome da Propriedade
Nome do Administrador do Reservatório
Município/UF
Nome do Corpo Hídrico
Natureza da Outorga
Uso
Finalidade
Espécie Criada
Coordenadas geográficas do centro ou dos vértices do
polígono formado pelo conjunto de tanques-rede
13
2. ANÁLISE DO PEDIDO
Quadro 1 – Análise do pedido e da disponibilidade hídrica
1- Estudo Hidrológico
Reservatório
Nome do corpo hídrico formador
Região hidrográfica
Características físicas do reservatório Cota (m) Área (km2) Volume (hm3)
n.a. máximo normal operativo
n.a. mínimo normal operativo
Vazão afluente média (Qm)
Tempo de residência (volume na capacidade máxima / Qm) anos
dias
Taxa de renovação (ρ) (inverso do tempo de residência) ano-1 (vezes/ano)
Profundidade média na cota mínima (Z) m Fonte: SIPOT
2- Cálculo da quantidade de Fósforo gerada no sistema de cultivo
Espécie cultivada
Proporção de P na ração (Pr) kg P/ton ração
Proporção de P que fica retido na carcaça do peixe (Pp) kg P/ton peixe
Taxa de conversão alimentar (TCA) kg ração/kg peixe
Proporção de P que vai para a água (Pa) kg P/ton peixe Pa = (Pr . TCA) - Pp
Fonte: Beveridge, M. 1987. Cage Aquaculture. Fishing News Books, p. 152
3 - Cálculo da capacidade de suporte do reservatório
3.1 - Capacidade de diluição de Fósforo
Incremento autorizável na conc.de fósforo (Δ[P])* mg/m3
Volume na capacidade mínima ou com alta garantia (V) hm3
Taxa anual de renovação da água do reservatório (ρ) 3 1/ano (vezes/ano)
Coeficiente de retenção de Fósforo (R) R = 1/(1+0,614.ρ0,491)
Carga anual máxima de P para todo o reservatório (Lr) kg/ano Lr = Δ[P].V.ρ / (1-R)
Δ[P] corresponde a um incremento máximo de 1/6 da concentração permitida pela Resolução Conama 357/2005.
Fonte: Beveridge, M. 1987. Cage Aquaculture. Fishing News Books, p. 152
3.2 - Produção de peixes e quantidade de ração admissíveis em função do teor de P na ração e área máx. outorgável
Máxima produção de peixes no reservatório (B) ton/ano B = Lr / Pa
kg/ano
Quantidade máxima de ração (Mr) ton/ano Mr = B / TCA
Área máxima outorgável do reservatório (Amo) * m2
Área individual máxima outorgável (Aio) m2
*Art. 2o, inciso I da Instrução normativa Interministerial nº 07, de 28 de abril de
2005.
14
4 - Usuários de tanques-redes no reservatório
4.1 - Características zootécnicas do(s) pedido(s) em análise
Nome / Razão Social do requerente de outorga
Produção anual de peixes (ton)
Representatividade em relação ao total outorgável no res.
Volume útil individual das gaiolas (m3)
Nº de tanques-rede (unidades)
Volume útil total das gaiolas (m3)
Área ocupada por tanque-rede (m2)
Conversão alimentar média
Proporção de Fósforo na ração (kg P/ton ração)
Nº de ciclos por ano
Peso individual do alevino (kg)
Densidade de estocagem na fase adulta (peixes/m3)
Densidade de alevinos (alevinos/m3)
Biomassa ao final de cada ciclo (kg/m3)
Biomassa inicial (kg/m3)
Peso do indivíduo na despesca (kg)
Ganho de peso (kg/m3)
Quantidade de ração por ano (kg)
Quantidade máxima de ração por dia (kg)
Carga anual de fósforo na água (kg P/ano)
Carga diária de fósforo na água (kg P/dia)
Área total apenas de tanques-rede (m2)
Área da poligonal do empreendimento (ha)
Área da poligonal do empreendimento (m2)
Vazão de diluição do Fósforo (m3/s)
4.2 - Dados principais dos pedido(s) em análise Produção anual de
peixes (ton)
Quantidade anual de
ração (ton)
Carga anual de
fósforo (ton)
4.3 - Outorgas já emitidas no reservatório Produção anual de
peixes (ton)
Quantidade anual
de ração (ton)
Carga anual de
fósforo (ton) -
Total comprometido pelos usuários
Total permitido pela capacidade de suporte
Saldo no Reservatório
Volume útil total das gaiolas para a produção considerada = Volume útil individual das gaiolas * Nº de tanques-redes
Densidade de alevinos = Densidade de estocagem na fase adulta / 0,8
Biomassa Final = (Produção anual de tilápias / Volume útil total das gaiolas) / Nº de ciclos por ano
Biomassa inicial = Densidade de alevinos * Peso individual do alevino
Peso do indivíduo na despesca = Biomassa final / Densidade de estocagem na fase adulta
Ganho de peso = Biomassa final - Biomassa inicial
Ganho de peso / ciclo = Ganho de peso * Volume útil total das gaiolas
Quantidade de ração por ano = Ganho de peso/ciclo * Conversão alimentar média * Nº de ciclos por ano
Quantidade máx. de ração por dia = Qtde de ração por ano/365 * F, onde F = 1,5 p/ Sul/Sudeste e F = 1,2 para Norte/Nordeste
Carga anual de Fósforo na água = (Quantidade de ração por ano * teor de fósforo na ração / 100) * Pa / (Pp + Pa)
Vazão de diluição do Fósforo = [carga de P * (1 - R)] / Δ[P]
5 - Conclusão
O(s) pedido(s) pode(m) ser atendido(s).
Condicionante: Teor máximo de fósforo na ração: %
15
3. OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
Nos casos de implantação de empreendimento em zonas dendríticas do reservatório (braços do reservatório com taxa de
renovação de água inferior à média geral), cuidados especiais deverão ser tomados em estreita articulação entre a ANA e o
administrador do reservatório (CHESF).
A outorga não dispensa o licenciamento ambiental e o registro da atividade junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e
Pesca – SEAP/PR.
Conforme entendimentos mantidos na SOF, a estimativa do tempo de residência é realizada com base na vazão média de
longo termo (Qmlt) afluente ao reservatório. Opta-se por não usar uma vazão mais conservadora para este cálculo, como uma vazão
defluente com alta permanência, por exemplo, porque já é realizada uma análise conservadora quanto ao volume hídrico e à
concentração de Fósforo no reservatório. Considera-se, na análise, o volume do reservatório em sua capacidade mínima ou em uma
cota com alta garantia de permanência. E enquanto a Resolução Conama nº 357/2005 prevê uma concentração máxima de Fósforo
0,03 mg/L para corpos hídricos de Classe II, considera-se uma concentração máxima de 0,005 mg/L, em função das incertezas
inerentes às entradas pontuais e difusas de Fósforo e à própria concentração natural deste nutriente no reservatório.
A análise de capacidade de suporte do reservatório é uma metodologia teórica que não assegura a manutenção do estado
trófico da água dentro de limites que não causem danos à saúde pública local. Assim, o monitoramento da qualidade da água no local
da produção e/ou no reservatório torna-se necessário para permitir ações que evitem a expansão de eventual processo de
eutrofização. Está em andamento uma discussão na Agência Nacional de Águas sobre o procedimento mais adequado para se
monitorar a qualidade de água dos reservatórios de domínio da União, conforme Nota Técnica Conjunta GEOUT/GEFIS da SOF n°
003/2006. Dessa forma, sugere-se o monitoramento sistemático dos seguintes parâmetros, nos termos da referida Nota Técnica e seus
desdobramentos:
Nitrogênio Amoniacal Total (mg/L);
Fósforo Total (mg/L);
Clorofila-a.
4. CONCLUSÃO
Assim, sugiro o atendimento do pedido, nas seguintes condições:
I – coordenadas geográficas de referência: __°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______;
__°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______; __°__’__” de Latitude _______ e
__°__’__” de Longitude _______; e __°__’__” de Latitude _______ e __°__’__” de Longitude _______;
II – área de espelho d’água ocupada pelo conjunto de tanques-rede: ___,___ ha;
III – volume útil total ocupado pelos tanques-rede: ______,___ m3;
IV – produção anual máxima de peixe: ___,__ kg;
V – carga diária média de Fósforo gerada no sistema de cultivo: ___,__ kg;
VI – quantidade máxima diária de ração aplicada: ___,__ kg/dia; e
VII – prazo de vigência desta outorga: ___ (_________) anos.
4.1 Condicionantes a constar na minuta de resolução
A outorga será suspensa se houver risco de comprometimento da qualidade da água para abastecimento
público;
O usuário não deverá usar ração com teores de Fósforo acima de ___,___ %.
Atenciosamente,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
16
Modelo 8– Nota Técnica: Indústria
Nota Técnica nº ___/200__/GEOUTSOF/AN
Documento nº: ________________________
Em___ de___________ de 200___
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Análise de requerimento de outorga
Referência: Processo n.º _______._______/200___-____, de interesse da ____________________
6. APRESENTAÇÃO
A presente Nota tem por objetivo avaliar o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para
captação _____________________________________________________ no Rio Mucuri, com a finalidade industrial,
de interesse da ______________________________, cujos dados constam da tabela 1.
Tabela 1 – Dados técnicos:
No do processo
Interessado
CNPJ no
Modalidade
Finalidade
Município – UF
Manancial de captação
Coordenadas do ponto de captação
Vazão máxima de captação
Vazão média de captação
Volume anual de captação
Coordenadas do ponto de lançamento de
efluentes
Vazão máxima de lançamento de efluentes
tratados
Vazão média de lançamento de efluentes tratados
Volume anual de lançamento de efluentes
tratados
17
DBO média nos efluentes tratados
DBO máxima nos efluentes tratados
Carga máxima diária de DBO lançada
7. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA.
Buscar e colar aqui a tabela de processos industriais.
Colar os valores de vazão de todos os pontos de captação e lançamento e o somatório das captações e dos lançamentos.
8. ANÁLISE DE DISPONIBILIDADE HÌDRICA
Alternativa A – NT da GEREG
A análise do pleito de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos propriamente dita deve considerar o
cotejamento entre a disponibilidade hídrica e a estimativa de demanda apresentada pelo requerente.
De acordo com os dados da NT _____/200__/GEREG/SOF, a vazão de referência no ponto é de ___,__ m3/s
e há disponibilidade hídrica para o presente pleito.
Para maiores detalhes consultar a NT supracitada.
Alternativa B – Sistema automatizado pela GEREG
Utilizou-se o sistema computacional de balanço hídrico da bacia do rio _______________, de responsabilidade da
GEREG, admitindo-se os dados abaixo:
Coordenadas Geográficas:
Vazão total captada:
Vazão total lançada:
DBO média equivalente:
Obtendo-se os seguintes resultados:
Vazão de referência:
Vazão consumida a montante:
Vazão de diluição comprometida:
Assim a vazão disponível é ___ m3/s. Verifica-se que o total captado representa ___% da vazão disponível, ___% da
vazão de referência, ___%... da vazão portanto há disponibilidade hídrica para o presente pleito.
18
9. CONCLUSÃO
Do exposto acima, pode ser concluído que a solicitação de outorga em análise _____________________,
observando-se as seguintes condições:
I - Da captação:
a) Coordenadas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude ______________ e ___º ___’ ___” de
Longitude ______________; e
b) Vazão máxima de captação: ____,___ m3/h
c) Vazão média de captação de ____,___ m3/h, operando ___ h/dia, durante todos os dias do ano
(preencher se não estiver marcada no CNARH a caixa de “existe sazonalidade”). Se estiver marcada, apenas
alertar neste campo que existe sazonalidade, perfazendo um volume anual de ____,___ m³.
II - Do lançamento de efluentes tratados:
a) Coordenadas do ponto de lançamento: : ___º ___’ ___” de Latitude ______________ e : ___º ___’
___” de Longitude ______________;
b) Vazão máxima de lançamento de efluentes tratados: _____,___ m3/h
c) Vazão média de lançamento de efluentes tratados de ____,___ m3/h, operando ___ h/dia, durante
todos os dias do ano (preencher se não estiver marcada no CNARH a caixa de “existe sazonalidade”). Se
estiver marcada, apenas alertar neste campo que existe sazonalidade, perfazendo um volume anual de
____,___ m³;
d) DBO média nos efluentes tratados: ___,___ mg/L;
e) DBO máxima nos efluentes tratados: ___,___ mg/L;
f) Carga máxima diária de DBO lançada: _____ Kg/dia
III - Do prazo de vigência: ____ anos.
IV - Condicionantes: deverá constar na resolução de outorga a seguinte cláusula condicionante:
Atenciosamente,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
19
Modelo 9 – Nota Técnica: Irrigação Dessedentação e Abastecimento Humano
Nota Técnica nº ____/GEOUT/SOF/ANA/200__
Doc. _______._______/200__
Em ___ de __________ de 200__
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: processo nº ________.________/______-___, de interesse de _____________________
1. APRESENTAÇÃO
A presente Nota tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga de
direito de uso dos recursos hídricos, para captação de água para irrigação e dessedentação animal. A tabela 1 apresenta
algumas características do pedido.
Tabela 1 – Características do pedido.
Nº do processo
Interessado
CPF/CNPJ (Fl. ____)
Nome da propriedade ____________________ (Fl. ___)
Município/UF
Manancial de captação
Modalidade / Finalidade
Finalidade: Irrigação
Método(s) de irrigação (a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)
Eficiência de uso da água ____ % (média ponderada pela área irrigada)
Pontos de captação 1
Cultura(s): ___________ (a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para
menos)
Área da propriedade
Área total irrigada ______ ha (Fl. ___)
Finalidade: Dessedentação animal
Quantidade de xxxx/ consumo
diário e xxxx/consumo diário
___/___ L e ___/___ L per capta (fl. __)
(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)
20
Finalidade: Abastecimento humano
População ____ pessoas
Consumo (m3/dia/pessoa)
Dados de Vazão e Volume
Vazão total de captação _____ m3/h _____ L/s _____ m
3/s
Vazão (m3/h) por finalidade: Irrigação _____, dessedentação animal _____ e abastecimento humano _____
Volume total anual _____ m3
, dos quais ______m3 são destinados à dessedentação animal e _____
m3 são destinados ao abastecimento humano.
Coordenadas geográficas ___º ___’ ___” de Latitude _________ e ___º ___’ ___” de Longitude
_________
2. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA
2.1. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA PARA IRRIGAÇÃO (depende do n° de pontos de
captação, podendo ser necessário a apresentação outros itens)
Área irrigada: ___,___ ha Vazão de captação: ___,___ m3/h; ___,____ m
3/s; ____,___ L/s
Sistema de irrigação: _____________________________________ Eficiência de uso da água:
___,___% Cultura(s): _______________________
Tabela 2 - Demandas mensais para irrigação.
Mês Vazão de captação Tempo Período Volume (m
3) Vazão contínua
3
(m3/h) (L/s) (h/dia) (dias/mês) Diário
1 Mensal
2 (L/s/ha) (m
3/h)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Máximo Mensal
Média mensal (considerando todo o ano)
Média mensal (considerando o período de irrigação)
Total máximo anual 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)
2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)
3Vazão contínua (L/s/ha) = Volume (m³/mês)/(no dias do mês*24 h*3,6*Área Irrigada
Balizadores de vazão contínua por método de irrigação, em L/s/ha:
( ) Inundação 2,0 -2,5 ( )Aspersão0,6 - 1,0
( )Sulcos 0,8 - 2,0 ( )Localizada (microaspersão, gotejamento) 0,3 - 0,7
Relação entre Vazões Máximas Contínua/Captação: ________
21
Observações: As demandas solicitadas estão de acordo com o consumo esperado para a(s) cultura(s), épocas do ano e
local da irrigação. A eficiência da irrigação está condizente com o(s) métodos de irrigação empregado(s).
2.2. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA PARA USOS PRIORITÁRIOS
Além da irrigação a captação se destina à dessedentação animal e ao abastecimento
humano. Deve ser suprida a demanda relativa ao consumo de ____ caprinos e ___ ovinos, com
consumo médio diário de ___L/dia/animal, o que determina ___,___ m3 de consumo total diário para
esta finalidade de uso. Para o abastecimento humano deve ser atendida a demanda de uma população
com ______ habitantes, com o consumo médio diário e o consumo total diário respectivamente igual a
____ m3/dia/habitante e ____ m3.
As demandas solicitadas para dessedentação animal e abastecimento humano estão
compatíveis com a atividade desenvolvidas.’
3. ANÁLISE QUANTO À DISPONIBILIDADE HÍDRICA
Um resumo das demandas e disponibilidades é apresentado a seguir:
Manancial: Rio _______________________________________________________________
Vazão Q95% * m3/s
Demandas a montante da captação (soma das vazões máximas instantâneas outorgadas)**: m3/s
Disponibilidade (Q95% descontadas as demandas a montante): m3/s
Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante: %
Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante + este ponto de captação: %
Pecentual da Q95% comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %
Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua média mensal no período de irrigação: %
Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %
Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %
Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %
*controle de outorgas da ANA.
**controle de outorgas da ANA.
Observações:
Comprometimento do corpo hídrico maior do que 70 % da vazão de referência?
_____, demandas à montante do ponto igual a ____,____ % .
Comprometimento do corpo hídrico. por este ponto maior do que 20% da vazão de referência?:
_____, demandas desse ponto igual a ____,____%.
22
4. ANÁLISE DO PEDIDO DE OUTORGA
Considerando as eficiências de usos da água reportadas, as vazões contínuas mensais
máximas solicitadas que representam ____,____% da Q95%, já descontadas as demandas a montante,
e, os usos múltiplos da água, conclui-se que o pedido pode ser atendido. Deste modo, sugiro o
atendimento nas seguintes condições:
I - coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude ___________ e ___º ___’
___” de Longitude _________; e
II - vazão máxima de captação de ___,___ m3/h (___,___ L/s), variando, mensalmente, conforme consta na Tabela 2.
Prazo de vigência: ___ anos.
5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA
1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não
2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( )Sim ( ) Não
3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
7. Área irrigada maior que 2.000 ha? (área irrig. deste pedido = ___,__ ha) ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não
8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004,
acima dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas?
Irrigação: 360 m3/h (vazão deste pedido P1= ___,___ m
3/h )
( ) Sim ( ) Não
9. Inserir na Resolução de Outorga :
No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá buscar uma eficiência de
uso da água mínima de ____ %.
Atenciosamente,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
23
Modelo 10 – Nota Técnica: Irrigação e Dessedentação
Nota Técnica nº _____/GEOUT/SOF/ANA/200__
Doc. _____._____/200__
Em ___ de __________ de 200__
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: processo nº _________.__________/200__-___, de interesse de ____________________
1. APRESENTAÇÃO
A presente Nota tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga
de direito de uso dos recursos hídricos, para captação de água para irrigação e dessedentação animal. A
tabela 1 apresenta algumas características do pedido.
Tabela 1 – Características do pedido.
Nº do processo _______._______/200__-__
Interessado
CPF/CNPJ ____.____.____/______-___ (Fl. Xx)
Nome da propriedade ________________________ (Fl.__)
Município/UF
Manancial de captação
Modalidade / Finalidade
Finalidade: Irrigação
Método(s) de irrigação ____________________________________________________
(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)
Eficiência de uso da água ___ % (média ponderada pela área irrigada)
Pontos de captação
Cultura(s): ______________________________________
(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)
Área da propriedade
Área total irrigada ____,____ ha (Fl. ___)
Finalidade: Dessedentação animal
Quantidade de ____/ consumo
diário e ____/consumo diário
___/___ L e ___/___ L per capta (fl. ___)
(a quantidade varia conforme a solicitação, para mais ou para menos)
Dados de Vazão e Volume
24
Vazão total de captação _____ m3/h _____ L/s _____ m
3/s
Vazão (m3/h) por finalidade: Irrigação ____ e dessedentação animal.
Volume total anual _______ m3, dos quais ________ m
3 são destinados à dessedentação animal.
Coordenadas geográficas ___º ___’ ___” de Latitude Sul e ___º ___’ ___” de Longitude ______________
3. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA
3.1. ANÁLISE QUANTO À DEMANDA PARA IRRIGAÇÃO (depende do n° de pontos de
captação, podendo ser necessário a apresentação outros itens)
Área irrigada: ___,___ ha Vazão de captação: ___,___ m3/h; ____,_____ m
3/s; ____,____ L/s
Sistema de irrigação: ________________________________ Eficiência de uso da água: ____%
Cultura(s): __________________________
Tabela 2 - Demandas mensais para irrigação.
Mês Vazão de captação Tempo Período Volume (m
3) Vazão contínua
3
(m3/h) (L/s) (h/dia) (dias/mês) Diário
1 Mensal
2 (L/s/ha) (m
3/h)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Máximo Mensal
Média mensal (considerando todo o ano)
Média mensal (considerando o período de irrigação)
Total máximo anual 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)
2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)
3Vazão contínua (L/s/ha) = Volume (m³/mês)/(no dias do mês*24 h*3,6*Área Irrigada
Balizadores de vazão contínua por método de irrigação, em L/s/ha:
( ) Inundação 2,0 -2,5 ( )Aspersão0,6 - 1,0
( )Sulcos 0,8 - 2,0 ( )Localizada (microaspersão, gotejamento) 0,3 - 0,7
Relação entre Vazões Máximas Contínua/Captação: _________
Observações: As demandas solicitadas estão de acordo com o consumo esperado para a(s) cultura(s), épocas do ano e
local da irrigação. A eficiência da irrigação está condizente com o(s) métodos de irrigação empregado(s).
25
3.2. ANÁLISE DA DEMANDA HÍDRICA PARA DESSEDENTAÇÃO ANIMAL
Além da irrigação, a captação se destina a dessedentação de ______ caprinos e
_____ovinos, com consumo diário médio de ___L/dia/animal, o que determina ___,___ m3 de consumo total
diário.
As demandas solicitadas para dessedentação animal estão compatíveis com a atividade
desenvolvidas.
3. ANÁLISE QUANTO À DISPONIBILIDADE HÍDRICA
Um resumo das demandas e disponibilidades é apresentado a seguir:
Manancial: Rio ______________________________________________________________________
Vazão Q95% * m3/s
Demandas a montante da captação (soma das vazões máximas instantâneas outorgadas)**: m3/s
Disponibilidade (Q95% descontadas as demandas a montante): m3/s
Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante: %
Percentual da Q95% comprometida pelas demandas a montante + este ponto de captação: %
Pecentual da Q95% comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %
Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua média mensal no período de irrigação: %
Percentual da Q95% comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %
Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão contínua máxima mensal: %
Percentual da disponibilidade comprometida pela vazão máxima instantânea neste ponto: %
*controle de outorgas da ANA.
**controle de outorgas da ANA.
Observações:
Comprometimento do corpo hídrico maior do que 70 % da vazão de referência?
______, demandas à montante do ponto igual a ____,____% .
Comprometimento do corpo hídrico. por este ponto maior do que 20% da vazão de referência?:
______ , demandas desse ponto igual a ____,____%.
4. ANÁLISE DO PEDIDO DE OUTORGA
Considerando as eficiências de usos da água reportadas, as vazões contínuas mensais máximas
solicitadas que representam ____,____ da Q95%, já descontadas as demandas a montante, e, os usos múltiplos
da água, conclui-se que o pedido pode ser atendido. Deste modo, sugiro o atendimento nas seguintes
condições:
I - coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º ___’ ___” de Latitude _________ e ___º ___’ ___”
de Longitude _________; e
II - vazão máxima de captação de ___,___ m3/h (___,___ L/s), variando, mensalmente, conforme consta na Tabela 2.
Prazo de vigência: ___ anos.
26
5. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A RESOLUÇÃO DE OUTORGA
1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não
2. Comprometimento do corpo hídrico > 70% da vazão de referência? ( )Sim ( ) Não
3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( área irrig. deste pedido = 5,0 ha ) ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não
8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004,
acima dos quantitativos indicados para as finalidades relacionadas?
Irrigação: 360 m3/h (vazão deste pedido P1= 75,0 m
3/h )
( ) Sim ( ) Não
9. Inserir na Resolução de Outorga :
No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá buscar uma eficiência de
uso da água mínima de ___ %.
Atenciosamente,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
27
Modelo 11 – Nota Técnica: Mineração
Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA
Documento nº: ___________________________
Em ___ de ____________de 200__
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Análise de requerimento de outorga
Referência: Processo n.º ______.______/200___-____, de interesse da _____________________
1. APRESENTAÇÃO
A presente Nota Técnica tem por objetivo apresentar os resultados da análise do pedido de outorga
de direito de uso de recursos hídricos para captação de água e lançamento de efluentes tratados no Rio
________________________, com a finalidade de Mineração (extração de areia em leito de rio), município
de ___________________________, Estado de __________________.
A captação de água destina-se à composição de polpa para propulsão, por meio de bombeamento,
por tubulação, do material proveniente da dragagem até a área de beneficiamento, onde se realiza a
separação, a estocagem e a expedição do material.
O efluente líquido4 resultante do processo, calculada uma perda de cerca de _____%, retorna, após
tratamento em sistemas de decantação, para lançamento no Rio ______________________. Como não há
acréscimo de DBO no efluente, em função da característica do processo de produção, não há necessidade do
cálculo da Qdil.
A empresa requerente é titular/cessionária do direito minerário referente ao DNPM no
_____._____/_____
Tabela 1 – Dados Cadastrais do Pedido
Interessado
CNPJ no
Município/UF
Manancial de captação
Modalidade
4 Água de retorno da bacia de decantação
28
Finalidade
Coordenadas geográficas do ponto de
captação
___º___’___’’ de Latitude ___________ e
___° ___’___’’ de Longitude ___________
Vazão máxima de captação ____ m3/h, operando ___ h/dia, ____ dias/mês, todos os meses do ano.
Volume anual de captação _______ m3
Coordenadas geográficas do ponto de
lançamento de efluentes tratados
___º___’ ___’’ de Latitude ___________ e
___°___’ ___’’ de Longitude ___________
Vazão máxima de lançamento de
efluentes tratados
___,___ m3/h, operando ___ h/dia, ____dias/mês, todos os meses do
ano.
Volume anual de lançamento _____________m3
2. FLUXOGRAMA DEMONSTRATIVO DO SISTEMA DE EXTRAÇÃO
3. ANÁLISE DO PEDIDO
A análise do pleito de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos propriamente dita deve
considerar o cotejamento entre a disponibilidade hídrica e a estimativa de demanda apresentada pelo
requerente.
De acordo com os dados da NT ____/200__/GEREG/SOF, a vazão de referência Q95% no ponto é de
____,____ m3/s e há disponibilidade hídrica para o presente pleito.
Ainda conforme a referida NT, o comprometimento hídrico do manancial é _________ a 70% da
vazão de referência, devendo, portanto, ser deliberado pelo Diretor da Área de Regulação. 4. CONCLUSÃO
A vazão requerida acrescida das vazões outorgadas a montante na Bacia ou dos consumos
previstos nos respectivos planos indicam um comprometimento hídrico de ____,____%5.
5 (Qcap pleito + Qout-cons mont / Q95)
Draga de extração de areia
no leito do rio
Sucção e envio direto do
material explotado
Deposição às margens
Drenagem natural
Decantação da água de
retorno e retirada de material
em suspensão
Retorno da água ao rio
29
O uso em questão não prejudica outros usos possíveis da água.
Segundos os critérios adotados pela Resolução 707/2004, o pedido pode ser atendido com as
seguintes características:
I - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: ___º___’ ___’’ de Latitude Sul e ___°___’ ___’’ de
Longitude ___________; e
b) vazão máxima de captação de ___ m3/h, operando ___ h/dia, ____dias/mês, todos os meses do ano,
perfazendo um volume anual captado de __________ m3 .
II - ponto de lançamento de efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: ___º___’___’’ de Latitude
___________ e ___°___’___’’ de Longitude __________; e
b) vazão máxima de lançamento de efluentes de ______ m3/h, operando ___ h/dia, ____ dias/mês,
todos os meses do ano, perfazendo um volume anual lançado de _________ m3.
III - Prazo de vigência desta outorga: _____ (___________ anos) - O requerente já possui Registro
de Licenciamento ou Concessão de Lavra.
Obs. Inserir na Resolução de outorga a seguinte cláusula:
- A outorga, objeto desta resolução, refere-se ao processo do Departamento Nacional de Produção Mineral –
DNPM no _____._____/200__
À consideração Superior
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
30
Modelo 12 – Nota Técnica: Água
Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA
Documento nº: ___________________________
Em ___ de ____________de 200__
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Outorga de Direito de Uso para captação ________________________ com finalidade de
abastecimento publico nos municípios de ____________, ____________, ____________, no estado de
______________________.
Referência: Processo no ______.______/200__-___
1. INTRODUÇÃO
A ____________________________________________________ solicitou a Outorga de Direito de Uso
para captação no ____________________________________ com finalidade de
_______________________________________ nos município de ____________, ____________,
____________, no Estado de _______________________. A captação em questão é parte do projeto do
__________________________________________________ a ser implantado nos reservatórios de
__________________ e __________________ de ____________________________, localizados na bacia
do rio ___________________________________, assim como os municípios atendidos.
A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar e apresentar parecer técnico a respeito da concessão de
Outorga de Direito de Uso em questão. Para tanto, no item 2 são listados os documentos enviados pela
_____________________________________________ e as características do sistema de abastecimento e
de sua operação. Apresenta-se no item 3 um resumo da análise de disponibilidade hídrica feita para a
concessão da Outorga de Direito de Uso e que servirá de base para este parecer técnico. O item 4 traz
conclusões e sugestões técnicas a respeito do pleito.
2. PEDIDO APRESENTADO
Foi encaminhada a documentação necessária, qual seja: Requerimento (fls. ___) devidamente assinado pelo
responsável legal, Dados Cadastrais do Empreendimento (fls.4) e formulário Finalidade (fls. ___)
acompanhados de documentação explicativa da solicitação. A Tabela 1 resume os dados administrativos do
Requerimento.
TABELA 1 – DADOS ADMINISTRATIVOS DO REQUERIMENTO
Nome do usuário
CNPJ CPF
Municípios Atendidos
31
Categoria da Outorga
Modalidade da Outorga
Nome do corpo hídrico
Nome da bacia hidrográfica
Finalidade
Situação do Empreendimento
Descrição do Empreendimento
O Sistema Adutor Alto Oeste será implantado no alto curso do rio Apodi, na bacia do rio Apodi/Mossoró,
localizada na região oeste do estado do Rio Grande do Norte. O sistema utilizará água proveniente de dois
reservatórios já implantados e em funcionamento: o Açude Pau dos Ferros e o Açude Santa Cruz do Apodi.
Inicialmente, a concepção do Sistema Adutor Alto Oeste previa a captação de água feita somente no Açude
Santa Cruz do Apodi e a distribuição feita por somente um conjunto de adutoras para todas as localidades
beneficiadas. No entanto, esse sistema necessitaria de estações elevatórias com grandes alturas
manométricas, o que implicaria maiores custos de operação.
Daí optou-se por buscar alguma solução que tornasse o projeto mais eficiente e mais econômico do ponto de
vista operacional. Verificou-se que a melhor solução seria subdividir o sistema em dois subsistemas: o
subsistema Santa Cruz, captando água do açude Santa Cruz do Apodi, e o subsistema Pau dos Ferros,
captando água do Açude Pau dos Ferros.
Nessa concepção, foram estudadas duas alternativas. A alternativa escolhida considera os dois subsistemas
funcionando isoladamente até o 11º ano do projeto, quando, segundo prevê o estudo, o subsistema Pau dos
Ferros não terá capacidade de atender a toda a sua demanda. Então, para garantir o funcionamento do
sistema e flexibilizar a sua operação a partir deste ano, será implantada uma adutora captando água do açude
Santa Cruz do Apodi, conduzindo-a até a Estação de Tratamento de Água – ETA do subsistema Pau dos
Ferros. Esta interligação foi denominada de Adutora Expressa. Desta maneira, os dois subsistemas poderão
trabalhar de forma integrada.
Convém frisar que a Adutora Expressa somente será necessária se não for efetivada a implantação do
Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF,
que poderá derivar para a bacia a vazão de até 27,0 m³/s, elevando consideravelmente a garantia de água
para a bacia.
A
Figura ilustra o Sistema Adutor Alto Oeste ao final de plano (2038). A análise desta Nota Técnica engloba
apenas a captação no reservatório de Pau dos Ferros, correspondendo portanto à fase do projeto anterior a
implantação da Adutora Expressa.
32
Figura 4 – Diagrama do Sistema _________________________ Ao Final de Plano
Os parâmetros de dimensionamento (população e demanda e dados operacionais informados pelo requerente
são resumidos na Tabela 2.
TABELA 2 – PARÂMETROS DE CÁLCULO, DADOS OPERACIONAIS E CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE
INFORMADOS PELO REQUERENTE.
População de fim de plano (2038) fls. ____
Taxa de crescimento ____% a.a. fls. ____
Consumo per capita fls. ____
Coeficiente de variação do dia de
maior consumo k1 = ____,____ fls. ____
Coordenadas geográficas:
Ponto de captação
Latitude _____ Latitude _____
fls. ____ ___º ___’ ___” ___º ___’ ___”
Vazão de captação solicitada
(2038)
___,___ m3/h; ___,___ m
3/s;
___,___ 1 L/s __ h/dia; ____
dias/ano
fls. ____
ETA
ETA
Reservatório Santa Cruz do Apodi
Capacidade: 600 hm³ Cota máxima: 98,50m Cota mínima: 59,10m
Açude Pau dos Ferros
Capacidade: 54,8 hm³;
Cota máxima: 216,0 m Cota mínima: 207,0 m
Rio
Ap
od
i R
io A
po
di
Aduto
ra
Expre
ssa
PISF
Subsis
tem
a S
anta
Cru
z
Subsis
tem
a P
au d
os
Ferr
os
Demandas
Demandas
Demandas
Demandas
Demandas
Adutora Expressa
Vazão: 126,05 L/s
(40% da vazão do subsistema Pau dos Ferros)
Altura Manométrica: 522,22 m
Comprimento: 75,53 km
Custo (04/2007): R$ 30.513.136,18
Subsistema Santa Cruz do Apodi
Demandas: 14 sedes municipais, pequenas
comunidades e Matadouro Frigorífico do Cabrito
População ao final de plano: 74.851 hab.
Vazão: 174,23 L/s
Altura Manométrica: 355,69 m
Comprimento: 156,2 km
Custo (04/2007): R$ 44.922.714
Subsistema Pau dos Ferros
Demandas: 12 sedes municipais, 2 distritos
e pequenas comunidades População ao final de plano: 132.855 hab.
Vazão: 315,13 L/s
Altura Manométrica: 237,56 m
Comprimento: 135,13 km
Custo (04/2007): R$ 48.548.344,90
33
3. ANÁLISE DO PEDIDO
Apresenta-se nesse item um resumo da análise de disponibilidade hídrica realizada na Nota Técnica nº.
___/200__/GEREG/SOF, referente à fase 1 do projeto da ________________________________. Essa é a
fase que encerra a captação no açude _______________________, objeto de Outorga. Portanto, apesar da
vazão solicitada no formulário Finalidade ser para atendimento da demanda no ano 20__, julga-se
apropriada a análise para 20__, após o qual entrará em operação o reforço da
____________________________ ou já haverá aportes de vazão da transposição. Nas duas hipóteses, a
indisponibilidade hídrica do açude ___________________ para atender as demandas após aquele ano será
suprida.
A operação do açude _____________________ foi simulada para a análise da disponibilidade hídrica para
atender à primeira fase do ___________________. Foram incluídas a atual demanda de irrigação agregada
ao açude e a demanda de abastecimento do _________________________ projetada para o ano ___. A fase
2 terá início a partir de 20__, com a entrada em operação da ____________________, caso não haja reforço
de vazão advindo da transposição do rio _______________________________.
A vazão média contínua do projeto de _________________________ é de ___,___ L/s. Já a vazão máxima
diária calculada, para o ano 20__, para abastecimento humano das localidades citadas no item 1 é de
___,___ L/s (fls. ____).
A metodologia de operação do açude ________________________________________ se caracteriza pelo
estabelecimento de níveis de alerta de decisão de racionamento, com índices de atendimento de ___% de
garantia para a vazão de irrigação e de ___% para o abastecimento humano. Definidas as garantias das
classes é possível correlacioná-las com os níveis do reservatório, através da curva anual de permanência de
níveis para o açude _________________________. Obteve-se o valor de ___ L/s para a máxima vazão
média contínua para abastecimento humano com garantia de ___%, com nível de alerta de interrupção da
irrigação (com vazão média de ___,___ L/s e ___% de garantia) igual a ___% do volume do reservatório
(fls. ____).
A demanda para o abastecimento público projetada para 20__ é de ___,___ L/s (fls. ____), inferior ao valor
máximo atendido com garantia de ___% (___,___ L/s). Portanto, conclui-se que o manancial tem
disponibilidade hídrica para suprir o funcionamento do sistema ___________________________, conforme
concebido na Fase 1 do projeto da _________________________________. Cabe ressaltar que a demanda
para abastecimento público no ano de 20__ compromete ___% da vazão de referência. Nesse caso a vazão
de referência seria a vazão média contínua com garantia de ___% para o abastecimento urbano (___,___
L/s) somada a vazão média contínua com ___% de garantia para a irrigação (___L/s), totalizando ___,___
L/s, a vazão de regularização do reservatório, segundo tais regras operacionais.
34
CONCLUSÕES
Tendo em vista que:
Os incisos I e III do artigo 12o Lei 9.433 prevêem como passíveis de outorga:
“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo
final, inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:
Conforme demonstrado no item 3, a análise de disponibilidade hídrica constante na Nota Técnica nº.
___/200__/GEREG/SOF-ANA indicou que o Açude _________________ possui disponibilidade
hídrica para suprir a demanda para abastecimento público da Fase 1 do projeto da
_____________________________.
Sugere-se a concessão da Outorga de Direito de Uso para diluição de lançamentos de esgotos tratados das
ETE’s bandeira Branca e Meia Lua. Para tanto, deve-se observar o que segue para captação no açude Pau
dos Ferros com a finalidade de abastecimento público das localidades citadas no item 1 (Introdução)
devendo-se observar o disposto na Tabela 3:
Tabela 3 - Dados a serem contemplados na outorga – ETE Bandeira Branca.
Manancial:
Coordenadas geográficas do ponto de
lançamento:
Latitude _____ ___º ___’ ___”
Latitude _____ ___º ___’ ___”
Vazão máxima de captação outorgada (2019) ___,___ m
3/h; ___,___ m
3/s; ___,___ L/s
___ h/dia; ___ dias/ano
Regime de Captação: ___ h/d; ___ d/mês;
Prazo de Outorga ____ anos
Tabela 4 - Outras Instruções Técnicas para a Resolução de Outorga 1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não
2. Comprometimento do corpo hídrico é maior que 70% da vazão de referência? ( ) Sim ( ) Não
3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica
7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica
Deliberação pela Diretoria Colegiada? ( ) Sim ( ) Não
8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004, acima dos quantitativos indicados para as
finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não
À consideração superior,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
De Acordo.
(nome)____________________________
Gerente de Outorga
35
Modelo 13 – Nota Técnica: Esgoto
Nota Técnica nº ____/200__GEOUTSOF/ANA
Documento nº: ___________________________
Em ___ de ____________de 200__
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Outorgas de Direito de Uso para captação no ___________________________________ com
finalidade de _________________________ nos municípios de ___________________,
___________________, ___________________, no estado de ______________________.
Referência: Processo no. _____.______/200__-___
1. INTRODUÇÃO
A ____________________________________________________ solicitou a Outorga de Direito de Uso
para captação no ____________________________________ com finalidade de
_______________________________________ nos município de ____________, ____________,
____________, no Estado de _______________________. A captação em questão é parte do projeto do
__________________________________________________ a ser implantado nos reservatórios de
__________________ e __________________ de ____________________________, localizados na bacia
do rio ___________________________________, assim como os municípios atendidos.
A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar e apresentar parecer técnico a respeito da concessão de
Outorga de Direito de Uso em questão. Para tanto, no item 2 são listados os documentos enviados pela
_____________________________________________ e as características do sistema de abastecimento e
de sua operação. Apresenta-se no item 3 um resumo da análise de disponibilidade hídrica feita para a
concessão da Outorga de Direito de Uso e que servirá de base para este parecer técnico. O item 4 traz
conclusões e sugestões técnicas a respeito do pleito.
2. PEDIDO APRESENTADO
Foi encaminhada a documentação necessária, qual seja: Requerimento (fls. ___) devidamente assinados
pelo responsável legal, Dados Cadastrais do Empreendimento (fls. ___) e formulário Finalidade (fls. ___)
acompanhados de documentação explicativa da solicitação. A Tabela 1 resume os dados administrativos do
Requerimento.
TABELA 5 – DADOS ADMINISTRATIVOS DO REQUERIMENTO
Nome do usuário
36
CNPJ CPF
Municípios Atendidos
Categoria da Outorga
Modalidade da Outorga
Nome do corpo hídrico
Nome da bacia hidrográfica
Finalidade
Situação do Empreendimento
Descrição dos Empreendimentos
A Tabela 6 resume os dados operacionais, o tipo de tratamento os parâmetros utilizados em projeto e as
características dos efluentes da ETE em questão segundo o requerente. Tais valores tiveram sua consistência
analisada no item 3, podendo ter havido modificações por ocasião da análise.
TABELA 6 – PARÂMETROS DE CÁLCULO, DADOS OPERACIONAIS E CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE
INFORMADOS PELO REQUERENTE – ETE ALFENAS
População de fim de plano (2027) ___________ hab. fls. ___
Consumo per capita (L/d) fls. ___
Coeficiente de Retorno kr = ___,___ fls. ___
Vazão de lançamento solicitada ___,___ m
3/h; ___,___ m
3/s;
___,___ L/s ___ h/dia; ___ dias/ano fls. ___
Coordenadas geográficas:
Ponto de captação
Latitude _____ ___º ___’ ___”
Latitude _____ ___º ___’ ___”
fls. ____
DBO5,20 do esgoto bruto ___,___ g DBO/m3 fls. ____
DBO5,20 do esgoto tratado ___,___ g DBO/m3 fls. ____
Carga máxima de DBO ___,___ kg DBO/dia = (72,32 g./m
3
* 104,0 m3/h /1.000) * 24h
-
Tratamento fls. ____
Coordenadas geográficas:
Ponto de Lançamento
Coordenadas geográficas:
Ponto de captação
Latitude _____ ___º ___’ ___”
Latitude _____ ___º ___’ ___”
fls. ____
37
Vazão de lançamento solicitada ___,___ m
3/h; ___,___ m
3/s;
___,___ L/s ___ h/dia; ___ dias/ano fls. ____
O Sistema Adutor Alto Oeste será implantado no alto curso do rio Apodi, na bacia do rio Apodi/Mossoró,
localizada na região oeste do estado do Rio Grande do Norte. O sistema utilizará água proveniente de dois
reservatórios já implantados e em funcionamento: o Açude Pau dos Ferros e o Açude Santa Cruz do Apodi.
Inicialmente, a concepção do Sistema Adutor Alto Oeste previa a captação de água feita somente no Açude
Santa Cruz do Apodi e a distribuição feita por somente um conjunto de adutoras para todas as localidades
beneficiadas. No entanto, esse sistema necessitaria de estações elevatórias com grandes alturas
manométricas, o que implicaria maiores custos de operação.
Daí optou-se por buscar alguma solução que tornasse o projeto mais eficiente e mais econômico do ponto de
vista operacional. Verificou-se que a melhor solução seria subdividir o sistema em dois subsistemas: o
subsistema Santa Cruz, captando água do açude Santa Cruz do Apodi, e o subsistema Pau dos Ferros,
captando água do Açude Pau dos Ferros.
Nessa concepção, foram estudadas duas alternativas. A alternativa escolhida considera os dois subsistemas
funcionando isoladamente até o 11º ano do projeto, quando, segundo prevê o estudo, o subsistema Pau dos
Ferros não terá capacidade de atender a toda a sua demanda. Então, para garantir o funcionamento do
sistema e flexibilizar a sua operação a partir deste ano, será implantada uma adutora captando água do açude
Santa Cruz do Apodi, conduzindo-a até a Estação de Tratamento de Água – ETA do subsistema Pau dos
Ferros. Esta interligação foi denominada de Adutora Expressa. Desta maneira, os dois subsistemas poderão
trabalhar de forma integrada.
Convém frisar que a Adutora Expressa somente será necessária se não for efetivada a implantação do
Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF,
que poderá derivar para a bacia a vazão de até 27,0 m³/s, elevando consideravelmente a garantia de água
para a bacia.
A
Figura ilustra o Sistema Adutor Alto Oeste ao final de plano (2038). A análise desta Nota Técnica engloba
apenas a captação no reservatório de Pau dos Ferros, correspondendo portanto à fase do projeto anterior a
implantação da Adutora Expressa.
38
Figura 6 – Diagrama do Sistema Adutor Alto Oeste Ao Final de Plano
Os parâmetros de dimensionamento (população e demanda e dados operacionais informados pelo
requerente são resumidos na Tabela 2.
Tabela 7 – Parâmetros de cálculo, dados operacionais e características do efluente informados pelo
requerente.
População de fim de plano (2038) fls. ____
Taxa de crescimento ____% a.a. fls. ____
Consumo per capita fls. ____
Coeficiente de variação do dia de
maior consumo k1 = ____,____
fls. ____
Coordenadas geográficas:
Ponto de captação
Latitude _____ Latitude _____ fls. ____
___º ___’ ___” ___º ___’ ___”
Vazão de captação solicitada
(2038)
___,___ m3/h; ___,___ m
3/s;
___,___ L/s __ h/dia; ____ dias/ano
fls. ____
ETA
ETA
Reservatório Santa Cruz do Apodi
Capacidade: 600 hm³ Cota máxima: 98,50m Cota mínima: 59,10m
Açude Pau dos Ferros
Capacidade: 54,8 hm³;
Cota máxima: 216,0 m Cota mínima: 207,0 m
Rio
Ap
od
i R
io A
po
di
Aduto
ra
Expre
ssa
PISF
Subsis
tem
a S
anta
Cru
z
Subsis
tem
a P
au d
os
Ferr
os
Demandas
Demandas
Demandas
Demandas
Demandas
Adutora Expressa
Vazão: 126,05 L/s
(40% da vazão do subsistema Pau dos Ferros)
Altura Manométrica: 522,22 m
Comprimento: 75,53 km
Custo (04/2007): R$ 30.513.136,18
Subsistema Santa Cruz do Apodi
Demandas: 14 sedes municipais, pequenas
comunidades e Matadouro Frigorífico do Cabrito
População ao final de plano: 74.851 hab.
Vazão: 174,23 L/s
Altura Manométrica: 355,69 m
Comprimento: 156,2 km
Custo (04/2007): R$ 44.922.714
Subsistema Pau dos Ferros
Demandas: 12 sedes municipais, 2 distritos
e pequenas comunidades População ao final de plano: 132.855 hab.
Vazão: 315,13 L/s
Altura Manométrica: 237,56 m
Comprimento: 135,13 km
Custo (04/2007): R$ 48.548.344,90
39
3. ANÁLISE DO PEDIDO
Apresentam-se nesse item as críticas aos estudos populacionais, de demanda e de características dos
efluentes feitos pelo requerente. Em seguida faz-se um resumo da análise de disponibilidade hídrica
realizada na Nota Técnica ___/200__/GEREG/SOF.
Estudos Populacionais
Os métodos utilizados na previsão da população de fim de plano são avaliados nesse item. Para tanto,
consideram-se as taxas de crescimento adotadas e possíveis peculiaridades dos estudos de casos, tais como
fluxos migratórios significantes.
A Tabela 8 resume os dados populacionais fornecidos pelo requerente para a área do empreendimento. Os
dados IBGE indicam que o município de __________ possuía ______ habitantes segundo o Censo 2000 e
______ habitantes segundo Contagem populacional 200__. Houve, portanto, um pequeno acréscimo
populacional nesse período a uma taxa de ___% ao ano. Portanto a taxa de crescimento usada no projeto
garante uma margem de segurança, estando de acordo com aquelas observadas no estado do
__________________ e na região ___________ (Tabela 9).
Uma tendência de redução gradual das taxas é evidenciada nos dados IBGE dispostos na Tabela 9. Essas
taxas dizem respeito à dinâmica em escalas espaciais maiores que aquelas a serem consideradas para
evoluções locais. Portanto seus valores absolutos não devem ser utilizados com efeito comparativo àqueles
estimados pela Sabesp, destacando-se aqui apenas as tendências de decréscimo das taxas em ambas as bases
de dados (IBGE e requerente).
TABELA 8 – PROJEÇÕES POPULACIONAIS E TAXAS EQUIVALENTES DE CRESCIMENTO ESTIMADAS PELA
PREFEITURA DE LUZILÂNDIA
FASE ANO POPULAÇÃO
(hab)
Taxa de
Cresciment
o
(% a.a.)
Início
Meio de plano
Fim de plano
Tabela 9 – Evolução das Taxas regionais de crescimento populacional
Região e
Estado
Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente (%)
1950/1960 (1)
1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000
Fonte: _______________________________________________________________
Nota: Para efeito de cálculo da taxa de crescimento nos períodos _____-_____ e _____-_____,
____________________________________________________________________.
(1) Para o cálculo das taxas foram utilizadas as populações presente relativa a ____, e residente
relativa à ____.
40
ANO
POPULAÇÃO
ETE Cardoso
ETE Ladário
TAXA
EQUIVALENTE6
(%)
ETE Corumbá
ETE Ladário
F, referente à fase 1 do projeto da ________________. Essa é a fase que encerra a captação no __________
_____________________________________ objeto de Outorga. Portanto, apesar da vazão solicitada no formulário
Finalidade ser para atendimento da demanda no ano 20__, julga-se apropriada a análise para 20__, após o qual entrará
em operação o reforço da _________________________ ou já haverá aportes de vazão da transposição. Nas duas
hipóteses, a indisponibilidade hídrica do _______________________ para atender as demandas após aquele ano será
suprida.
Estudos de Demandas
Para estimar a vazão máxima diária efluente da ETE utilizou-se a equação abaixo:
. .
1,5 .86.400
f r
máx i
P q CQ C L Qi Qa
(1)
Sendo,
Qmáx = Vazão máxima diária de lançamento;
k1 = ___,___: Coeficiente do dia de maior consumo (fls. ___);
Pf = _______ hab.: População de projeto (fls. ___);
q: Consumo per capta ( )
Lhab d
(fls. ___);
Cr = ___,___: Coeficiente de retorno água-esgoto (fls. ___);
Ci = ___,___ L km-1
s-1
: Coeficiente de infiltração por unidade de comprimento de rede (fls. ___);
Qi = ___: Somatório de contribuições industriais.
Em tal formulação, considera-se uma majoração de 50% na vazão de operação média diária, observando o
limite imposto pela resolução CONAMA 357, de março de 2005. Com isso obteve-se (Qmáx = ___,___ L/s,)
como estimativa de vazão efluente máxima utilizada na análise de disponibilidade hídrica da Nota Técnica
___/200__/GEREG/SOF-ANA. Tal valor é superior à vazão requerida de ___,___ L/s (fls. ___).
Disponibilidade Hídrica
Apresenta-se a seguir um resumo da análise de disponibilidade hídrica da Nota Técnica
___/200__/GEREG/SOF quanto à diluição de DBO5,20.
A Tabela 5 apresenta a vazão de referência, a estimativa da vazão necessária para diluição de efluentes e a
vazão indisponibilizada, considerando a eficiência de abatimento de ____% declarada. São mostrados
também os valores de DBO do esgoto bruto e do esgoto tratado. O valor de Q95 foi estimado a partir das
vazões dos postos fluviométricos existentes e considerando-se o incremento de área de drenagem (ver
Tabela 5 às fls. ___).
Considerou-se apropriado o valor declarado de concentração de DBO do esgoto bruto, sendo próximo à
estimativa feita com 54g de produção per capta diária e diluindo-se tal carga na vazão afluente à ETE.
Tabela 10 – Vazões de diluição (m3/s) necessárias em cada ponto de lançamento para diluição de DBO
6 Nesse caso, as taxas equivalentes não retratam as dinâmicas locais, pois o aumento da demanda se dará por novas
adesões em locais já povoados.
41
Q95 (m3/s)
DBOb
(mg/L)
DBOt
(mg/L)
Qdil (m3/s) Qind (m
3/s)
ETE
_______
Sendo:
Qref: Vazão de Referência local;
Qdil: Vazão de diluição;
Qind: Soma da vazão de diluição com a vazão de lançamento do pleito;
DBOb: DBO5,20 do esgoto bruto afluente à ETE;
DBOt: DBO5,20 do esgoto tratado.
A operação do ________________________ foi simulada para a análise da disponibilidade hídrica para
atender à primeira fase do ___________________. Foram incluídas a atual demanda de irrigação agregada
ao açude e a demanda de abastecimento do ________________________ projetada para o ano ___. A fase 2
terá início a partir de 20__, com a entrada em operação da _______________, caso não haja reforço de
vazão advindo da transposição do rio ________________________________.
A vazão média contínua do projeto de Irrigação de _____________________ é de ___,___ L/s. Já a vazão
máxima diária calculada, para o ano 20__, para abastecimento humano das localidades citadas no item 1 é
de ___,___ L/s (fls. ___).
A metodologia de operação do _____________________ se caracteriza pelo estabelecimento de níveis de
alerta de decisão de racionamento, com índices de atendimento de ___% de garantia para a vazão de
irrigação e de ___% para o abastecimento humano. Definidas as garantias das classes é possível
correlacioná-las com os níveis do reservatório, através da curva anual de permanência de níveis para o
________________________. Obteve-se o valor de ____ L/s para a máxima vazão média contínua para
abastecimento humano com garantia de 99%, com nível de alerta de interrupção da irrigação (com vazão
média de 66,0 L/s e 90% de garantia) igual a 43% do volume do reservatório (fls. 356).
A demanda para o abastecimento público projetada para 2019 é de 237,64 L/s (fls. 237), inferior ao valor
máximo atendido com garantia de 99% (246,0 L/s). Portanto, conclui-se que o manancial tem
disponibilidade hídrica para suprir o funcionamento do _______________________, conforme concebido
na Fase 1 do projeto da ______________________. Cabe ressaltar que a demanda para abastecimento
público no ano de 20___ compromete ___% da vazão de referência. Nesse caso a vazão de referência seria a
vazão média contínua com garantia de ___% para o abastecimento urbano (___,___ L/s) somada a vazão
média contínua com ___% de garantia para a irrigação (___ L/s), totalizando ___,___ L/s, a vazão de
regularização do reservatório, segundo tais regras operacionais.
42
4. CONCLUSÕES
Tendo em vista que:
Os incisos I e III do artigo 12o Lei 9.433 prevêem como passíveis de outorga:
“ I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final,
inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:
III- lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o
fim de sua diluição, transporte ou diluição final;”
“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final,
inclusive abaste cimento público, ou insumo produtivo:
o município de ____________________ não possui atualmente sistema de coleta e tratamento de
esgotos;
conforme demonstrado no item 3, o rio _________________ possui disponibilidade hídrica para a
diluição da carga de DBO5,20 do pleito no ponto de lançamento proposto;a análise de disponibilidade
hídrica constante na Nota Técnica nº. ___/200__/GEREG/SOF-ANA indicou que o
_____________________ possui disponibilidade hídrica para suprir a demanda para abastecimento
público da Fase 1 do projeto da ________________________.
Sugere-se a concessão da Outorga de Direito de Uso para diluição de lançamentos de esgotos tratados das
_______________________ e _______________________. Para tanto, deve-se observar o que segue para
diluição de efluentes no local citado no item 2, devendo-se, para tanto, observar o que segue:
Tabela 11 - DADOS A SEREM CONTEMPLADOS NA OUTORGA – ETE LUZILÂNDIA
Manancial: Rio Parnaíba
Coordenadas geográficas do ponto de
lançamento: Latitude ____ Longitude ____
___º ___’ ___” ___º ___’ ___”
Vazão Máxima de lançamento a ser
outorgada: ___,___ m
3/h; ___,___ m
3/s; ___,___ L/s __
h/dia; ____ dias/ano
Carga máxima de lançamento: ___,___ kg DBO/dia =
(72,32 g./m3 * 125,03 m
3/h /1.000) * 24h
Regime de Lançamento: h/d; ___ d/mês;
Comprometimento da vazão de
referência após o lançamento: _____ %
Vazão de diluição de DBO5,20 (m3/s)
Vazão indisponibilizada (m3/s)
Prazo de Outorga ____ anos
43
Tabela 12 - Dados a serem contemplados na outorga – ETE Bandeira Branca.
Manancial: _____________________________________
Coordenadas geográficas do ponto de
lançamento:
Latitude ____
___º ___’ ___”
Longitude ____
___º ___’ ___”
Vazão máxima de captação outorgada (2019) ___,___ m
3/h; ___,___ m
3/s; ___,___ L/s __
h/dia; ____ dias/ano
Regime de Captação: __ h/d; ___ d/mês;
Prazo de Outorga ___ anos
Tabela 13 - Outras Instruções Técnicas para a Resolução de Outorga 1. Empreendimento em Faixa de fronteira? ( ) Sim ( ) Não
2. Comprometimento do corpo hídrico é maior que 70% da vazão de referência? (x) Sim ( ) Não
3. Captação maior que 1,0 m3/s para indústrias e afins? ( ) Sim ( ) Não (x) não se aplica
4. Eficiência de abatimento de DBO da indústria é igual ou inferior a 80%? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica
5. Captação para população maior que 500.000/hab? ( ) Sim ( ) Não ( ) não se aplica
6. Esgoto doméstico tratado? ( ) Sim ( ) Não (x) Não se aplica
7. Área irrigada maior que 2.000 ha? ( ) Sim ( ) Não (x ) não se aplica
Deliberação pela Diretoria Colegiada? (X) Sim ( ) Não
8. Há captação em corpo de água relacionado na Resolução no 425/2004, acima dos quantitativos indicados para as
finalidades relacionadas? ( ) Sim ( ) Não
À consideração superior,
(nome)____________________________
Especialista em Recursos Hídricos
De Acordo.
(nome)____________________________
Gerente de Outorga
44
Modelo 14 – Despacho AR - Indeferimento
DESPACHO
Em ____de ______________de 200__.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Indeferimento do pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
1. O presente processo, de no ________.________/200__-___, de interesse da
___________________________________________________________________ refere-se ao pedido de
outorga de direito de uso de recursos hídricos
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________ situado no rio _____________________, com a finalidade
de ________________________, Estado do(a) __________________________.
2. De acordo com a Nota Técnica no ___/200__/GEOUT/SOF-ANA, constante nos autos, à fl.
____, o Especialista em Recursos Hídricos ____________________________________ faz a seguinte
observação: “____________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_____________________” é necessário que se faça _________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
3. Assim sendo, o Especialista recomenda o __________________ do pleito, até que estudos
mais acurados sobre os problemas acima transcritos sejam realizados.
4. Encaminho os autos para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado,
sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor ___________________________________, para
encaminhamento à Diretoria Colegiada para apreciação e deliberação.
(nome)_____________________________________________
Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga
45
Ao Senhor Diretor _____________________________,
1. Tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua _____a Reunião Ordinária, realizada em dia
___ de ________________ de 200__, e de acordo com a CI no ____/200__/SGE, envio os autos que, smj,
não requerem a oitiva da PGE, com vistas à apreciação da Diretoria Colegiada, considerando que aprovo a
Nota Técnica no ____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido indeferimento da
outorga de direito de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada à fl.
____.
Em _____de ______________de 200___.
(nome)____________________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
46
Modelo 15 – Despacho Pré-Análise
DESPACHO
Ao Administrativo da Gerência de Outorga – GEOUT
Assunto: Verificação de informações documentais e pré-análise técnica do empreendimento com vistas à
autuação de processo de pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da
União.
Nome do usuário: ________________________________________________________
Documentos ANA nos
: _____._____/200__ Processo SEAP: ____._____/200__-___
Nome do corpo hídrico: ____________________________________________________
Finalidade:_______________________________________________________________
Município/UF: ___________________________________________________________
ANEXOS DO PEDIDO DE OUTORGA
Internet www.ana.gov.br (outorga/formulários)
1 – REQUERIMENTO – SEAP
( ) Identificação – Nome/CPF ou CNPJ
( ) Categoria/Modalidade/Finalidade
( ) Data/Assinatura
( ) Nome do Representante Legal e CPF
2 - DADOS CADASTRAIS ( ) Do Requerente
( ) Do Empreendimento
3 – DADOS TÉCNICOS
( ) Identificação do corpo hídrico
( ) Domínio do corpo hídrico
( ) Coordenadas Geográficas
( ) Município e UF do Empreendimento
1. Categoria do pedido de outorga:
( ) Outorga Preventiva ( )Outorga ( )Renovação ( )Alteração ( )Transferência ( ) Desistência
2. Informações documentais prontas para autuação: SIM ( ) NÃO ( )
3. Informações técnicas prontas para formação de processo: SIM ( ) NÃO ( ) (Informações adicionais para o caso de devolução da documentação ao usuário)
4. Após solicitação da publicação do pedido de outorga e formação de processo, encaminhar para a GEREG
para análise de disponibilidade hídrica: SIM ( ) NÃO ( )
Encaminhe-se a presente documentação para providenciar a publicação do pedido de outorga, conforme
disposto no artigo 8º da Lei n.º 9.984, de 17 de julho de 2000.
Em ___/____/_____ Servidor responsável: (Assinatura e carimbo)
Reservado à área administrativa da GEOUT
Solicitação de publicação do pedido de outorga:
DOU: SIM ( ) NÃO ( ) DOE: SIM ( ) NÃO ( ) Modelo 16 – Despacho SGE- Solicitação de Correção
47
DESPACHO
Em, ___de __________________ de 200__.
À Secretaria-Geral
Assunto: Solicita substituir, na página da intranet e na página da ANA, a Resolução no 206, de 22 de
abril de 2004.
1. Solicito providências de Vossa Senhoria, no sentido de que seja substituída na página da
Intranet e na página da ANA, a Resolução no ____, de ____ de ___________ de _____, em função de ter
sido detectado equívoco ___________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________.
2. Informamos que nova Minuta de Resolução corrigida foi anexada ao processo no
______.______/200__-___ (fls. ____ e ____), e o arquivo digital da minuta de Resolução inserida no
Sistema Próton.
Atenciosamente,
______________________
(Assinatura e carimbo)
48
Modelo 17 – Despacho AR
DESPACHO
Em ___de _____________ de 200__.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o
presente processo, no _____._____/200__-___, de interesse do(a)
____________________________________________, para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e,
se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor Oscar Cordeiro Netto, para as providências
pertinentes.
2. Informo que o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos em pauta atende às
disposições contidas no art. 13, da Lei no 9433, de 08 de janeiro de 1997.
(nome)_____________________________________________
Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga
Ao Senhor Diretor _______________________________________,
1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ___, da Resolução n
o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no
DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ____a Reunião
Ordinária, realizada em dia ___ de ___________________ de 200__, e de acordo com a CI no
___/200__/SGE, envio os autos que, smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes,
com vistas à apreciação e deliberação, tendo em vista que aprovo a Nota Técnica no
____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido de outorga de direito de uso de recursos
hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada às fls. _____ e ____.
Em _____de ___________de 2008.
(nome)__________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
49
Modelo 18 – Despacho AR - Aquicultura
DESPACHO
Em ___de ______________de 200___.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o
presente processo, no ______.______/200__-__, de interesse da empresa _______________________, para
apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor
Diretor ____________________________________________, para as providências pertinentes.
2. Informo, que a outorga de direito de recursos hídricos em pauta atende às disposições contidas no
art. 13, da Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997, e segue os encaminhamentos sugeridos pela Nota Técnica
Conjunta no ____/200__/GEOUT/GEFIS/SOF-ANA, objeto do processo n
o _____._______/200__-___.
(nome)_____________________________________________
Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga
Ao Senhor Diretor _________________________________,
1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ____, da Resolução n
o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no
DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ___a Reunião
Ordinária, realizada em dia ___ de ___________ de 200__, e de acordo com a CI no ___/200__/SGE, envio
os autos que, smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e
deliberação, tendo em vista que aprovo a Nota Técnica no ____/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a
emissão do pedido de outorga de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução
apresentada à fl. ____.
Em _____de _____________ de 2008.
(nome)__________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
50
Modelo 19 – Despacho AR - Desistência
DESPACHO
Em ___de _____________ de 200__.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Comunicação de desistência de outorga de direito uso de uso de recursos hídricos, emitida
pela Resolução no ____, de ___ de __________ de 200__.
Referência: Processo no ______.______/200__-___
1. Trata o presente processo de pedido de desistência de outorga de direito de uso de recursos hídricos
emitida pela Resolução no ____, de ___ de __________ de 200__, processo n
o ______.______/200__-___,
de interesse da empresa _______________________________ formalizado por meio do formulário de
Comunicação de Desistência de Outorga de Direito de Usos de Recursos hídricos devidamente preenchido
(fl.___).
2. Assim sendo, encaminho os autos para apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado,
sugerimos a remessa dos autos ao Senhor Diretor ________________________, para as providências
pertinentes.
(nome)_____________________________________________
Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga
Ao Senhor Diretor _________________________,
1. Por enquadrar-se no Art. 1o, inciso ____, da Resolução n
o 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no
DOU de 12 de fevereiro de 2007, e tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua 205a Reunião
Ordinária, realizada em dia 10 de julho de 2006, e de acordo com a CI no 105/2006/SGE, envio os autos que,
smj, não requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e deliberação
da minuta de Resolução (fl. ____), que trata de tornar, sem efeito, a Resolução no ____, de ___ de
____________de 200___.
Em _____de ____________ de 2008.
(nome)__________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
51
Modelo 20 – Despacho AR - DIREC
DESPACHO
Em ___de _____________ de 200__.
Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
1. Após análise da minuta de Resolução (aspectos administrativos e hidrológicos), encaminho o
presente processo, no ______.______/200__-___, de interesse da _____________________________, para
apreciação e deliberação de Vossa Senhoria e, se aprovado, sugerimos a remessa dos autos ao Senhor
Diretor _________________________________, para encaminhamento à Diretoria Colegiada para
apreciação e deliberação.
2. Informo que o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos em pauta atende às
disposições contidas no art. 13, da Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997.
(nome)_____________________________________________
Especialista em Recursos Hídricos - Gerente de Outorga
Ao Senhor Diretor __________________________,
1. Tendo em vista a decisão da Diretoria Colegiada em sua ____a Reunião Ordinária, realizada em dia
____ de _____________ de 200__6, e de acordo com a CI no ___/200__/SGE, envio os autos que, smj, não
requerem a oitiva da PGE, para as providências pertinentes, com vistas à apreciação e deliberação, tendo em
vista que aprovo a Nota Técnica no ___/200__/GEOUT/SOF-ANA, e recomendo a emissão do pedido de
outorga de direito de uso de recursos hídricos solicitada, conforme a minuta de Resolução apresentada às fls.
_____ e _____.
Em _____de ____________ de 2008.
(nome)__________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
52
(indicar a pessoa ou órgão
interessado pelo processo
ou documento)
Modelo 21 – Guia de Procedência de Documento
GUIA DE PROCEDÊNCIA DE DOCUMENTO - GPD
Data: ____/_____/_____
PROCEDÊNCIA:
_____________________________________________________________________________
(origem do documento)
INTERESSADO:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
ASSUNTO: ___________________________________________________________________________
____
MARCAR COM “X” A PROVIDÊNCIA SOLICITADA:
AUTUAÇÃO
ANEXAÇÃO AO PROCESSO
Nº____________________________
APENSAÇÃO AO PROCESSO
Nº _________________________
DESAPENSAÇÃO DO PROCESSO
Nº ___________________________
ALTERAÇÃO DE NUMERAÇÃO DESENTRANHAMENTO
DA(S) FOLHA(S) ____ A _____
ENCERRAMENTO DESMEMBRAMENTO
DA(S) PÁGINA(S) ____ A _____
ABERTURA DE VOLUME
RECONSTITUIÇÃO
A PARTIR DA PAGINA:_____________
OUTROS:__________________________
REGISTRO E CADASTRAMENTO
______________________________________
Solicitante
RECEBI EM: _____/_____/_____ HORA:____________RUBRICA_____________________
Observações:
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
53
Modelo 22 – Ofício – Água do Mar
Ofício n
o ______/200__/SOF-ANA
Doc. __________.____
Brasília, ___ de _______________ de 200__.
A Sua Senhoria o Senhor (a)
________________________________
(empresa) ________________________
(endereço)________________________
(CEP – Cidade – UF)______________
Assunto: Solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos no(a) _________
Prezado(a) Senhor(a),
1. Restituímos o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por
Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de ____________ de 200__, objeto do
documento no _______.___.___/200__, referente ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
para __________________________ na ______________, com a finalidade de
_______________________________, Município de ______________, Estado de
__________________________.
2. Informamos que, após análise dos elementos contidos no pedido, contatou-se que a captação
a ser realizada trata-se de água do mar, não cabendo, portanto, a emissão da outorga pretendida pela Agência
Nacional de Águas - ANA.
3. A presente manifestação, entretanto, não exime a atividade da anuência da autoridade
ambiental.
4. Quaisquer outras informações que se fizerem necessárias, poderão ser obtidas pelos
telefones: (61) 2109.5278/5276/5228.
Atenciosamente,
(nome)__________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
54
Modelo 23 – Ofício – Andamento do Processo
Ofício n
o ___/_____/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de ___________ de _____.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para captação de água no rio
_______________, com a finalidade de _____________________________________________.
Prezado(a) Senhor(a),
1. Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria, informamos que foi autuado nesta Agência
Nacional de Águas - ANA, em ___de ____________ de ______, o processo no ______._______/____-____,
referente ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
______________________________________________________________________________________
__________, com a finalidade de ________________________________________________, Município
de _________________________, Estado de ___________________________.
2. Informamos que o processo em referência encontra-se em análise técnica nesta
Superintendência, _____________________________________________________ para o deferimento do
pedido, devendo, proximamente, ser encaminhado para apreciação e deliberação do Diretor da Área de
Regulação.
3. Informamos, outrossim, que o pedido e outorga de direito de uso de recursos hídricos em
referência pode ser acompanhado via internet no endereço: http://srv-anacad.ana.gov.br/proton.
4. Concluído todos os trâmites administrativos, a ANA dará publicidade ao ato de Outorga no
Diário Oficial da União - DOU e no seu site na Internet, www.ana.gov.br/resoluções.
5. Sendo essas as informações, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos
complementares que se façam necessários, nos telefones: (61) 2109.5278/5276/5228.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
55
Modelo 24 – Ofício – Devolução de Documento e Solicitação de Complementação
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de __________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Pedido de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
Prezado(a) Senhor(a),
1. Tendo em vista o disposto no parágrafo 2o do artigo 3
o da Resolução n
o 135, de 24 de julho de
2002, e artigo 3o da Resolução n
o 707, de 21/12/2004, ambas desta Agência Nacional de Águas -
ANArestituímos os documentos anexos, sem autuação de processo, haja vista que a documentação
protocolizada em ___ de ____________ de 200__, sob o número _____._____/200__, não atende aos
requisitos necessários, impossibilitando a análise técnica e administrativa do pleito.
2. Informo que Vossa Senhoria deverá adotar as providências necessárias visando à obtenção
de novo pedido de outorga, a fim de assegurar a regularidade ao empreendimento. Para tanto, deverão ser
apresentadas as informações complementares abaixo listadas:
Informar o número do Processo do DNPM;
O volume mensal de água não pode ser inferior ao de areia e a vazão solicitada 396,0 m3/h está
muito alta para a produção mensal informada. Favor rever a vazão solicitada; e
Favor preencher os formulários conforme as instruções contidas nos mesmos.
3. Para maiores esclarecimentos, se necessário, contatar a Superintendência de Outorga e
Fiscalização, por meio dos telefones: (61) 2109.5278/5276/5228, falar com a Especialista em Recursos
Hídricos _______________________________.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Modelo 25 – Ofício – Dispensa de Outorga
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
56
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________de 200__.
A Sua Excelência o Senhor
Prefeito (Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Manifestação quanto à exigibilidade de outorga de direito de ______________________
_________________________________________________________________________________.
Excelentíssimo Senhor Prefeito,
1. Restituímos a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de Águas – ANA, em
___ de ______________ de 200__, protocolizada sob no ______._______/200__, de interesse da Prefeitura
Municipal de ____________________________________, referente ao _____________
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________do
Município de ____________________, Estado de _____________________.
2. Após análise das informações apresentadas, entendemos que ____________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________.
3. Assim sendo, a interferência em questão não é passível de exigência de outorga de direito de
uso de recursos hídricos, nos termos do Art. 6o, inciso I, da Resolução ANA n
o 707, de 22 de dezembro de
2004, qual seja:
“Art. 6º Não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas
obrigatoriamente de cadastro.
I – serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que
não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo de água”
4. A presente manifestação não exime a atividade da anuência da autoridade ambiental no
tocante a intervenções em Área de Preservação Permanente e disposição final do material dragado.
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
57
5. Neste sentido, informamos que o uso em questão encontra-se em situação de regularidade
perante esta Agência Nacional de Águas - ANA, e foi inserido no cadastro de usos insignificantes -
CNARH.
6. Sendo essas as informações, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros
esclarecimentos complementares que se façam necessários.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
58
Modelo 26 – Ofício – Solicitação de Cópia de Resolução
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Emissão de outorga de direito de uso dos recursos hídricos.
Prezado Senhor,
1. Encaminho à apreciação de Vossa Senhoria, cópia, anexa, da Resolução ANA no ___, de
___ de _________ de 200__, bem como a publicação no D.O.U, referente ao pedido de outorga de direito de
uso de recursos hídricos para __________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________, situado no
rio __________________________, com a finalidade de ______________________, Município de
___________________, Estado de _________________________.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
59
Modelo 27 – Ofício – Outorga para Aquicultura via SEAP
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede
Prezado Senhor,
1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos, encaminhado
por Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de __________ de 200__, de
interesse de _________________________________, para piscicultura em tanques-rede no
________________________________, Município de _______________, Estado de __________.
2. Informamos a Vossa Senhoria que a solicitação acima deverá ser encaminhada à Secretaria
Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República - SEAP/PR. Os formulários da SEAP que se
encontram anexos à Instrução Normativa Interministerial no 06, deverão ser preenchidos e enviados para o
seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco D - CEP: 70043-900 - Brasília - DF.
3. Informamos, outrossim, que esse procedimento atende ao previsto na Instrução Normativa
Interministerial no 06, de 28 de maio de 2004, publicado no D.O.U. em 31 de maio de 2004, disponível no
site www.presidencia.gov.br/seap, que estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos
espaços físicos em corpos d' água de domínio da União para fins de aqüicultura.
4. Após procedida a análise do pedido, a SEAP encaminhará toda a documentação à ANA para
a análise e emissão da outorga solicitada, se for o caso.
5. Pelo exposto, restituímos, anexa, a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de
Águas - ANA.
6. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos por meio dos telefones: (61) 2109.5278/5256.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
60
Modelo 28 – Ofício – Renovação da Outorga
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Renovação de outorga de direito de uso de recursos hídricos
Prezada (o) Senhora,
1. Tendo em vista que a outorga de direito de uso de recursos hídricos, concedida por esta
Agência, por meio da Resolução ANA n.º ____/200__, de ___ de __________ de 200__, publicada no
Diário Oficial da União de ___ de __________ de 200__, vencerá em ___ de __________ de 200__,
comunicamos que de acordo com a Resolução n.º 16/2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos –
CNRH, Vossa Senhoria terá até o dia ___/___/______, para dar entrada nesta Agência Nacional de Águas –
ANA com a solicitação de renovação da sua outorga.
2. Essa data corresponde ao prazo determinado na referida resolução de outorga: Esta outorga
poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA, com antecedência mínima de noventa
dias do término de sua validade.
3. Se a solicitação de renovação de outorga der entrada nesta Agência após a data limite
especificada, esta será considerada como solicitação de nova outorga, perdendo, portanto, a prioridade na
continuidade do direito de uso dos recursos hídricos, com o risco de não ser emitida a nova outorga.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
61
Modelo 29 – Ofício – Rio Estadual
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Representante Legal) .
(Prefeitura)
(Endereço)
(CEP – Cidade, UF)
Prezado Senhor,
1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por
Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em ___ de ___________ de 200__, para captação
de água e lançamento de efluentes no rio _________, com a finalidade de
________________________________, Município de ________________, Estado de ____________.
2. Informo que, de acordo com análise técnica preliminar e pesquisas realizadas em nosso
banco de dados, constatou-se que o rio _____________ é de dominialidade estadual, cabendo, portanto, à
Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH/___, sito à
_____________________________________, no _________ - Bairro: ______________________, Tel: (__)
_____-_____, a emissão da outorga requerida.
3. Pelo exposto, restituímos, anexa, a documentação encaminhada a esta Agência Nacional de
Águas – ANA, para que Vossa Senhoria possa tomar as providências cabíveis, a fim de assegurar a
regularidade do empreendimento.
4. Sendo esses os esclarecimentos sobre a questão, colocamo-nos à disposição para prestar quaisquer
outras informações julgadas pertinentes.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
62
Modelo 30 – Ofício – SEAP Encaminhamento das Resoluções
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Outorga de direito de uso de recursos hídricos em corpos d’ água de domínio da União para
fins de _________________________, emitidas pela Agência Nacional de Águas - ANA.
Senhor Diretor,
1. Encaminhamos a Vossa Senhoria, tabela anexa, contendo a relação das outorgas preventivas
e de direito de uso de recursos hídricos emitidas por esta Agência Nacional de Águas - ANA, bem como
cópia das respectivas Resoluções publicadas no Diário Oficial da União, para fins de aqüicultura em
tanques-rede, referentes aos meses de _____________ a _____________ de 200__.
2. Na oportunidade, informamos que foram restituídos a
_______________________________________ os pedidos de outorga de direito de uso de recursos
hídricos para ______________________________________________________________________ no
__________________________________________, Município de ______________, Estado de
______________, Processos SEAP nos
______.______/200__-___, ______.______/200__-___, e
______.______/200__-___, por se tratarem de mananciais de dominialidade estadual.
3. Informamos que o Ofício no ______/200__/SOF-ANA, cópia anexa, foi encaminhada ao
usuário, orientando-o de como proceder para requerer a outorga pretendida.
4. Colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem
necessária.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
63
Tabela 1 – Outorga Preventiva de Uso de Recursos Hídricos
OUTORGA PREVENTIVA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
Processo ANA
Processo SEAP
Nome do Usuário
Resolução no
Data de
Publicação
D.O.U - Seção 1
Tabela 2 – Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
Processo ANA Processo SEAP Nome do Usuário Resolução no
Data de
Publicação
D.O.U - Seção 1
Tabela 3 – Alteração de outorga de direito de uso de recursos hídricos
Processo ANA Processo SEAP Nome do Usuário Resolução no
Data de
Publicação
D.O.U - Seção
1
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
64
Modelo 31 – Ofício – Solicitação de Documentação
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para
_____________________________________________________..
Prezado Senhor,
1. Reportamo-nos ao pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos encaminhado por
Vossa Senhoria a esta Agência Nacional de Águas – ANA, em ___ de ______________ de 200__,
consubstanciado no processo no ______.______/200__-__, para _______
_______________________________________________________________________________________
__________________________________________ no rio ____________________________, com a
finalidade de _________________________________________________________________
__________________________, Município de ______________, Estado de _________________.
2. Tendo em vista o disposto no § 2o do art. 3
o da Resolução ANA n
o 135, de 1
o de julho de
2002, e objetivando a continuidade da análise do pedido de outorga em referência, solicitamos que sejam
encaminhadas a esta Agência as informações complementares abaixo:
- ________________________________________________________________
- ________________________________________________________________
- ________________________________________________________________
3. Salientamos que o prazo para resposta deste Ofício é de 30 (trinta) dias, contados a partir da
data de recebimento deste, período após o processo será arquivado.
4. Quaisquer outras informações que se fizerem necessárias, poderão ser obtidas pelos
telefones: (61) 2109.5278/5228/5276, falar com o Especialista em Recursos Hídricos _____________
______________________________________________.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Setor Policial , Área 5, Quadra 3, Bloco “L". Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefones (61) 2109.5278/5276 - Fax (61)2109.5281
65
Modelo 32 – Ofício – Uso Insignificante
Ofício no ___/200__/SOF-ANA
Doc.__________________/______
Brasília, ___ de _________ de 200__.
A Sua Senhoria o(a) Senhor(a)
(Nome) .
(Endereço) .
(CEP – Cidade, UF) .
Assunto: Solicitação de outorga de direito de uso dos recursos hídricos para captação de água no rio
_____________________.
Prezado Senhor,
1. Restituímos a Vossa Senhoria o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos
encaminhado a esta Agência Nacional de Águas - ANA, em 22 de fevereiro de 2007, protocolizado sob o no
______.______/200__, para _____________________________________ no rio ___________________,
com a finalidade ______________________, Município de ________ ______________, Estado de
_______________.
2. Informamos que, após análise das características da outorga solicitada foi considerado que o
uso em questão está incluído dentre aqueles que independem de outorga pelo Poder Público, mas apenas de
cadastro, por constituírem captações insignificantes, conforme previsto no art. 12, § 1o, da Lei n
o 9.433, de 8
de janeiro de 1997 e do art. 6o, da Resolução ANA n
o 707, de 21 de dezembro de 2004:
“Não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas obrigatoriamente
de cadastro:
os usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não
houver deliberação diferente do CNRH”.
3. Informamos que esta Agência já providenciou o cadastro de uso insignificante de Vossa
Senhoria no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH, sob o no ______, cópia anexa.
4. Esta manifestação não exime o interessado da anuência da autoridade ambiental.
5. Quaisquer outras dúvidas que se fizerem necessárias, favor contatar a Superintendência de
outorga e Fiscalização – SOF, pelos telefones: (61) 2109.5278/5228/5276.
Atenciosamente,
(nome) ___________________________________
Superintendente de Outorga e Fiscalização
66
Modelo 33 – Abastecimento e Esgotamento Sanitário (Concessionárias)
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001809/2006-37, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Outorgar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG,
CNPJ no 17.281.106/00001-03, doravante denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para
captação de água e diluição de efluentes tratados no rio Sapucaí, com a finalidade de abastecimento público
e esgotamento sanitário, Município de Santa Rita do Sapucaí, Estado de Minas Gerais, com as seguintes
características:
I – ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 22º 15’ 49” de Latitude Sul e 45º 42’ 02”
de Longitude Oeste; e
b) vazão média de captação de 1.095,05 m3/h (304,17 L/s), operando 12 h/dia, durante todos
os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual captado de 4.796.100,00 m3.
I – ponto de diluição dos efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de diluição dos efluentes tratados: 22º 14’ 54” de
Latitude Sul e 45º 43’ 02” de Longitude Oeste;
b) vazão máxima de diluição dos efluentes tratados de 465,42 m3/h (129,28 L/s), operando
24 h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual diluído de 4.077.079,20 m3.
c) carga máxima de diluição de efluentes: 1.015,36 kg DBO/dia; e
d) vazão de diluição DBO5,20: 10.460,31 m3/h (2.905,64 L/s).
Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos
de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 8 de abril de 2028, ressalvado o
previsto no art. 4o, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado,
além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
67
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada deverá solicitar à ANA retificação da presente outorga quando da
implantação da segunda etapa prevista para a Estação de Tratamento de Esgotos, de forma a se obter novos
valores para as vazões de lançamento e vazões indisponíveis.
Art. 5o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 6o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 7o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 8o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 9o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
68
Modelo 34 – Esgotamento (Prefeitura)
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001010/2006-41, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar, por intermédio da Prefeitura Municipal de Jandaíra, CNPJ n
o
13.697.206/0001-64, o Município de Jandaíra, doravante denominado Outorgado, o direito de uso de
recursos hídricos para diluição de efluentes tratados no rio Real – estuário Mangue Seco, com a finalidade
de esgotamento sanitário, Município de Jandaíra, Estado da Bahia, com as seguintes características:
I - coordenadas geográficas do ponto de diluição dos efluentes tratados: 11º 27' 54,31" de
Latitude Sul e 37º 22' 12,74" de Longitude Oeste;
II - vazão máxima de diluição dos efluentes tratados de 9,5 m3/h (2,64 L/s), operando 24
h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual lançado de 83.220,00 m3; e
III - carga máxima de diluição de efluentes: 845,78 kg DBO/dia.
Parágrafo único. O Outorgado deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos
de medição para monitoramento contínuo da vazão lançada.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos,, contados a
partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou
por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
69
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
70
Modelo 35– Alteração de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000161/2005-09, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Alterar a Resolução n
o 094, de 09 de março de 2005, emitida pela Agência Nacional
de Águas - ANA, publicada no Diário Oficial da União em 14 de março de 2005, a qual outorgou a
Valdemir Marciano Tonelli, CPF no 903.442.609-25, doravante denominado Outorgado o direito de uso de
recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede, no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes,
situado no Rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de Timburí, Estado de São Paulo,
alterando as seguintes características:
I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde os tanques-rede estarão inseridos:
23° 09´ 57” de Latitude Sul e 49° 40’ 27” de Longitude Oeste; 23° 09´ 32” de Latitude Sul 49º 40’ 35” de
Longitude Oeste; 23° 09´ 32” de Latitude Sul e 49° 40’ 33” de Longitude Oeste; e 23° 09´ 55” de Latitude
Sul e 49º 40´ 26” de Longitude Oeste;
II - área do espelho de água ocupado pelo conjunto de tanques-rede: 1,37 ha;
III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 2.004,0 m3;
IV - produção anual máxima de peixes: 450,0 ton;
V - carga diária média de fósforo gerada no sistema de cultivo: 9,01 kg;
VI - quantidade diária máxima de ração aplicada: 2.426,9 kg;
VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 0,8%.
Parágrafo único. Os tanques-rede deverão ser instalados de modo a levar em conta as
flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, considerando a operação dentro do
volume útil do reservatório.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 14 de março de 2010, contados a
partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou
por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
71
§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de águas do
citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da
Lei no 9.984, de 2000.
§ 2o A outorga concedida poderá ser imediatamente suspensa se houver indícios de
comprometimento da qualidade da água para o abastecimento público.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o
Esta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, a Resolução ANA no 094, de 09
de março de 2005.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
72
Modelo 36– Aqüicultura
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001242/2007-80, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Associação de Pesca e Aquicultura Lagoa Dourada, CNPJ n
o
06.319.433/0001-90, doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para
piscicultura em tanques-rede no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera/Engº. Sérgio Motta,
situado no rio Paraná, com a finalidade de aqüicultura, Município de Panorama, Estado de São Paulo , com
as seguintes características:
I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde o conjunto de tanques-rede estará
inserido: 21° 19’ 35” de Latitude Sul e 51° 51’ 57” de Longitude Oeste; 21° 19’ 35” de Latitude Sul e 51º
51’ 58” de Longitude Oeste; 21° 19’ 51” de Latitude Sul e 51° 51’ 59” de Longitude Oeste; 21° 20’ 02” de
Latitude Sul e 51º 51’ 57” de Longitude Oeste e 21° 20’ 02” de Latitude Sul e 51º 51’ 56” de Longitude
Oeste;
II - área de espelho d’água ocupada pelo conjunto de tanques-rede: 4,77 ha;
III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 9.000,00 m3;
IV - produção anual máxima de peixe: 1.800.000,00 kg;
V - carga diária máxima de fósforo gerada no sistema de cultivo: 51,70 kg;
VI - quantidade máxima diária de ração aplicada: 12.690,92 kg/dia; e
VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 0,8%.
Parágrafo único. Os tanques-rede deverão ser instalados de modo a levar em conta as
flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera/Engº. Sérgio Motta, situado no
rio Paraná, considerando a operação dentro do volume útil do reservatório.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a
partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou
por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
73
§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de águas do
citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da
Lei no 9.984, de 2000.
§ 2o Esta outorga poderá ser imediatamente suspensa se houver indícios de
comprometimento da qualidade da água para o abastecimento público.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
74
Modelo 37 – Autorização de Obra Hidráulica (Barramento)
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi
atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,
em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2006, com fundamento no art.
12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n
o
02501.000207/2001-58, resolveu:
Art. 1o Autorizar ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, CNPJ n
o
00.043.711/0011-15, doravante denominado Autorizado, o direito de alterar o regime de vazões do rio Pardo
por meio de regularização de vazões para múltiplas finalidades, por intermédio do barramento denominado
Açude Berizal, localizado nos Municípios de Berizal e São João do Paraíso, Estado de Minas Gerais, com as
seguintes características:
I - coordenadas geográficas de referência: 15º 36’ 36” de Latitude Sul e 41º 52’ 27” de
Longitude Oeste;
II - capacidade máxima de acumulação do reservatório: 339,39 hm³;
III - nível d’água máximo operacional do reservatório: 722,00 m;
IV - nível d’água mínimo operacional: 721,00 m;
V - área inundada: 4.221,8 ha;
VI - cota da soleira do vertedor: 722,00 m;
VII - cota da soleira da tomada d’água: 700,00 m;
VIII - deplecionamento máximo previsto: 1,00 m;
IX - vazão máxima defluente com TR 10.000 anos: 1.139,5 m³/s;
X - lâmina sobre o vertedouro: 5,88 m;
XI - borda livre para TR 10.000 anos: 2,12 m;
XII - cota da crista da barragem: 730,00 m; e
XIII - vazão mínima a ser mantida à jusante na fase de operação: 0,36 m³/s.
Art. 2o A autorização, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de trinta e cinco anos,
contados a partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em
definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos
seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
75
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
§ 1o O enchimento do reservatório deverá ser iniciado nos meses de outubro, novembro ou
dezembro, liberando, durante o período de enchimento, uma vazão defluente igual à vazão afluente, quando
a vazão afluente for inferior a 6,0 m³/s, e vazão defluente igual ou maior a 6,0 m³/s, quando a vazão afluente
for superior a este valor.
§ 2o O Autorizado deverá implantar estruturas de manutenção de vazões mínimas para
jusante (descargas de fundo).
§ 3o O Autorizado deverá implantar estruturas com capacidade de extravasamento das cheias
de projeto sem comprometimento da segurança da obra.
§ 4o O Autorizado deverá realizar monitoramento diário das vazões afluentes, defluentes e
níveis d’água do reservatório.
§ 5o O Autorizado deverá realizar monitoramento da qualidade da água do reservatório,
conforme diretrizes a serem definidas pela ANA.
§ 6o O Autorizado é responsável pelos aspectos relacionados à segurança da barragem,
devendo assegurar que seu projeto, construção, operação e manutenção sejam executados por profissionais
legalmente habilitados.
§ 7o O Autorizado deverá informar à ANA sempre que houver designações ou alterações dos
responsáveis técnicos pela segurança da barragem.
§ 8o O Autorizado deverá realizar campanhas sedimentométricas sistemáticas no rio Pardo a
montante do reservatório, repassando anualmente os dados à ANA.
§ 9o O Autorizado deverá implantar, caso seja necessário, estruturas de proteção da tomada
d’água para evitar o seu assoreamento.
§ 10 Os resultados do Programa de Acompanhamento do Assoreamento do Reservatório de
Açude Berizal deverão ser repassados sistematicamente à ANA.
§ 11 O Autorizado deverá apresentar, no prazo de 180 dias, contados a partir da data de
publicação desta autorização, o estudo de remanso com traçado da linha de remanso para cheias com TRs
10, 20, 50 e 100 anos, contemplando neste estudo a deposição de sedimentos no reservatório nos anos
correspondentes a: 5 anos, 10 anos, 20 anos e 50 anos após a entrada em operação da barragem.
I - Caso as novas linhas de remanso geradas causem interferências em outros usos da água,
obras de infra-estrutura (estradas e pontes) e edificações não previstas nos programas de relocação e
reassentamento originais e no Plano de Contingência já apresentado, deverão ser previstas realocações das
edificações e outros usos da água atingidas pela linha de remanso para cheias com TR de 50 anos, e no caso
de obras de infra-estrutura, realocação destas para cotas acima da linha de remanso para cheias com TR de
100 anos, acrescida de 2 metros de folga.
§ 12 As condições de operação poderão ser revistas e ampliadas por Resolução específica a
ser emitida pela ANA, após a entrada em operação da obra hidráulica.
76
§ 13 As estruturas de captação dos usuários localizados no rio Pardo no trecho entre a
barragem de Berizal e o início do Reservatório de Machado Mineiro deverão ser readequadas pelo usuário.
§ 14 O Autorizado deverá apresentar à ANA, no prazo de 180 dias, contados a partir da data
de publicação desta autorização, o Plano de Contingência e o Plano de Ação de Emergência, conforme
Resolução CNRH no 37/2004, segundo diretrizes a serem publicadas pela ANA.
Art. 3o Esta autorização poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o O Autorizado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente autorização.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Autorizado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta autorização poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à
ANA, com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta autorização, está sujeito à cobrança, nos
termos dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o O Autorizado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
autorização emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
77
Modelo 38 – Combate a Incêndio
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E COBRANÇA DA AGÊNCIA NACIONAL DE
ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela Diretoria
Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio da
Resolução no 542, de 3 de novembro de 2004, e republicada no D.O.U de 22 de dezembro de 2004, torna
público que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000748/2005-18,
e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Braskarne Comércio e Armazéns Ltda, doravante denominada Outorgada,
CNPJ no 82.109.265/0001-97, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água do Rio Itajaí Açú,
com a finalidade de outros usos (combate à incêndio), em sua empresa localizada à Rua Blumenau no 658,
Município de Itajaí, Estado de Santa Catarina, com as seguintes características:
I - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 26o53'48'' de Latitude Sul e 48
o40'05'' de
Longitude Oeste; e
b) vazão máxima instantânea captada 120,0 m3/h (33,33 L/s), durante 1 h/dia, 12 dias/ano,
perfazendo um volume máximo anual captado de 1.440,0 m3.
II - ponto de lançamento de efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento dos efluentes tratados: 26o53'48'' de
Latitude Sul e 48o40'05'' de Longitude Oeste; e
b) vazão média de lançamento de efluentes tratados de 6,0 m3/h (1,67 L/s), durante 24 h/dia,
todos os dias do ano, perfazendo um volume mensal lançado de 4.464,0 m3.
c) concentração de DBO5,20: 60,0 mg/L;
d) vazão de diluição referente à de DBO5,20: 82,5 m3/h; e
e) vazão indisponível referente à de DBO5,20: 88,5 m3/h.
§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
§ 2o A Outorgada deverá adaptar as estruturas hidráulicas de captação e lançamento do
empreendimento às variações de níveis do rio Itajaí-Açu.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, podendo ser
suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas
na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
78
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III – incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, do inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
79
Modelo 39 – Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica - DRDH
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA, no uso da
atribuição que lhe confere o inciso XVII do art. 16 do Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 9, de
17 de abril de 2001, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA, em sua .........a Reunião Ordinária,
realizada em .......de....................de 2006, considerando o disposto no art. 7o da Lei n
o 9.984, de 17 de julho
de 2000, e em resposta à solicitação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, processo no
_____.______/200_-__, resolveu:
Art. 1o Declarar reservada, na seção do Rio do Braço, as vazões naturais afluentes
subtraídas das vazões médias mensais apresentadas no Inciso I, destinadas ao atendimento de outros usos,
com a finalidade de garantir a disponibilidade hídrica necessária à viabilidade do aproveitamento
hidrelétrico Fazenda Santana, Município de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro, com as seguintes
características:
I - coordenadas geográficas do eixo do barramento: 22º 46’ 44’’ de Latitude Sul e 44º 12’
53’’ de Longitude Oeste;
II - vazões destinadas aos múltiplos usos a montante: 19L/s, 29L/s, 39L/s e 49L/s, referentes
aos anos de 2005, 2015, 2025 e 2035, respectivamente;
III - nível d’água máximo normal a montante: 625,00m;
IV - nível d’água máximo maximorum: 627,50m;
V - nível d’água mínimo normal a montante: 625,00 m;
VI - área inundada do reservatório no nível d’água máximo normal: 0,055 km2;
VII - área inundada do reservatório no nível d’água máximo maximorum: 0,075 km2;
VIII - volume do reservatório no nível d’água máximo normal: 0,248 hm3;
IX - altura máxima da barragem: 16,00 m;
X – Extensão máxima do trecho entre a barragem e a casa de força: 913,85 m;
XI - potência instalada: 9,6 MW;
XII - vazão máxima turbinada: 11,04 m3/s;
XIII - vazão mínima remanescente, no trecho entre a barragem e a casa de força: 1,30 m3/s
na fase de enchimento e 0,64 m3/s na fase de operação, podendo ser igualada à vazão afluente quando essa
for inferior aos valores definidos.
Art. 2o As características apresentadas no art.1
o poderão ser alteradas mediante solicitação
da ANEEL acompanhada de estudo técnico específico.
80
Parágrafo Único. As vazões mínimas a que se refere do art.1o, inciso XIII, somente poderão
ser alteradas mediante solicitação da ANEEL acompanhada de estudo técnico específico aprovado pelo
órgão ambiental responsável.
Art. 3o A Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução:
I - não confere direito de uso de recursos hídricos e se destina a reservar a vazão a ser
outorgada, possibilitando, ao investidor, o planejamento de seu empreendimento;
II - será transformada, automaticamente, pela ANA, em outorga de direito de uso de
recursos hídricos ao titular que receber da ANEEL a concessão ou a autorização para o uso do potencial de
energia hidráulica;
III - tem prazo de validade de três anos, contado a partir da data de publicação desta
resolução, podendo ser renovada, mediante solicitação da ANEEL, por igual período; e
IV - poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em definitivo ou por tempo determinado, no
caso de incidência nos arts. 15, 49 e 50 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e em caso de indeferimento
ou cassação da Licença Ambiental pelo órgão competente.
Art. 4o As condições de operação do reservatório do aproveitamento hidrelétrico serão
definidas e fiscalizadas por esta Agência, em articulação com o Operador Nacional do Sistema – ONS,
conforme disposição da Lei no 9.984, de 2000, art. 4
o, inciso XII e §3
o.
Art. 5o A Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução,
poderá ser revista:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos
indicarem a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de
ações para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.
Art. 6o Esta Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica não dispensa, nem substitui
a obtenção, pelo declarado, de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação
federal, estadual ou municipal.
Art. 7o O direito de uso de recursos hídricos oriundo da Declaração de Reserva de
Disponibilidade Hídrica, objeto desta Resolução, estará sujeito à cobrança, nos termos da legislação
pertinente.
Art. 8o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRETOR-PRESIDENTE DA ANA
81
Modelo 40 – Desistência de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O DIRETOR-PRESIDENTE SUBSTITUTO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
– ANA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVII e o § 2o do Regimento Interno, aprovado pela
Resolução no 348, de 20 de agosto de 2007, com fundamento no inciso V do art. 12 da Lei n
o 9.984, de 17 de
julho de 2000, torna público, com base no que consta do Processo no 02501.000162/2005-45 e na delegação
que lhe foi conferida pela Diretoria Colegiada por intermédio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007,
que resolveu:
Art. 1o Tornar sem efeito, por motivo de desistência do Outorgado, a Resolução n
o 095, de
09 de março de 2005, emitida pela Agência Nacional de Águas - ANA, publicada no Diário Oficial da União
em 14 de março de 2005, a qual outorgou a Vilson Stern, CPF no 644.084.429-68, o direito de uso de
recursos hídricos para piscicultura em tanques-rede no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes,
situado no rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de Chavantes, Estado de São
Paulo, a partir desta data.
Art. 2o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRETOR-PRESIDENTE SUBSTITUTO DA ANA
82
Modelo 41 – Dessedentação Animal
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001669/2006-05, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a HE Indústria e Comércio de Carnes Ltda, CNPJ n
o 06.214.277/001-01,
doravante denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água com a
finalidade de dessedentação animal e diluição de efluentes industriais tratados no rio Preto, na propriedade
denominada Chácara Capim Branco, Município de Unaí, Estado de Minas Gerais, com as seguintes
características;
I - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 16o 20' 39'' de Latitude Sul e 46
o 53' 34'' de
Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de captação de 8,0 m³/h (2,2 L/s), 3 h/dia, 20 dias/mês, durante 240
dias/ano, perfazendo um volume máximo mensal de 480,0 m³.
II - ponto de lançamento de efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 16o
20' 41'' de
Latitude Sul e 46o 53' 23'' de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de lançamento de efluentes tratados de 15,0 m³/h (4,17 L/s), 10 h/dia, 20
dias/mês, durante 240 dias/ano, perfazendo um volume máximo lançado de 3.000,0 m³.
c) DBO5,20 no efluente: 52,0 mg/L;
d) carga máxima diária: 7,8 kg DBO5,20/dia
e) vazão de diluição de DBO5,20: 73,44 m³/h (20,4 L/s); e
f) vazão indisponível referente à DBO5,20: 79,7 m³/h (22,14 L/s).
Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos
de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, contados a partir
da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por
prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
83
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
84
Modelo 42 – Indeferimento de Pedido de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi
atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,
em sua 210a Reunião Ordinária, realizada em 23 de agosto de 2006, com fundamento no inciso V, art. 12, da
Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n
o 02501.001277/2005-57,
resolveu:
Art. 1o Indeferir, com base no art. 13 da Lei n
o 9.433, de 8 de janeiro de 1997, o pedido de
outorga de direito de uso de recursos hídricos formulado pela empresa Pai Mané Aquicultura Ltda., CNPJ no
07.098.520/0001-28, com a finalidade de aqüicultura, para piscicultura em tanques-rede no reservatório
denominado açude público Pai Mané, pertencente a bacia do Rio São Francisco, Município de Dois Riachos,
Estado de Alagoas, considerando que a atual condição da qualidade de água do açude Pai Mané não
apresenta a segurança adequada para o uso requerido, frente à classe de enquadramento determinada pela
Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.
Art. 2o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
85
Modelo 43 – Indústria (Captação e Diluição de Efluentes)
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 188, de 25 de abril de 2006, publicada no D.O.U de 5 de maio de 2006, torna público que o
Diretor Dalvino Franca, com base no que consta do Processo no 02501.000726/2006-21, e na Delegação que
lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Campelo Indústria e Comércio LTDA., CNPJ n
o 14.664.957/0001-47,
doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para captação de água e diluição de
efluentes tratados no Rio São Francisco, com a finalidade industrial, em suas instalações localizada a
Avenida Paulo Rios Campelo, no 184 - Bairro São Geraldo, Município de Juazeiro, Estado da Bahia, com as
seguintes características:
V - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 09o 25’ 36” de Latitude Sul e 40º 28’ 50”
de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de captação de 100,0 m³/h (27,77 L/s), durante 14 h/dia, perfazendo um
volume máximo diário de 1.400,0 m³, variando conforme consta da Tabela abaixo:
(m3/dia) m3/mês)
Janeiro 100 14 28 1400 39200
Fevereiro 100 14 28 1400 39200
Março 100 14 31 1400 43400
Abril 100 14 30 1400 42000
Maio 100 14 31 1400 43400
Junho 100 14 30 1400 42000
Julho 100 14 31 1400 43400
Agosto 100 14 31 1400 43400
Setembro 100 14 30 1400 42000
Outubro 100 14 31 1400 43400
Novembro 100 14 30 1400 42000
Dezembro 100 14 31 1400 43400
Mês VolumeVazão
(m3/h)
Tempo
(h/dia)
Período
(dias/mês)
II - ponto de lançamento dos efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 09o 25’ 25” de
Latitude Sul e 40º 28’ 36” de Longitude Oeste;
b) vazão máxima de lançamento de efluentes tratados de 53,8 m³/h (14,94 L/s), operando 24
h/dia, perfazendo volume máximo diário de 1.291,2 m³;
c) vazão média de lançamento de efluentes tratados de 43,24 m³/h, durante 24 h/dia,
variando conforme consta da Tabela abaixo:
86
(m3/dia) m3/mês)
Janeiro 31,88 24 28 765,1 21.423,4
Fevereiro 25,1 24 28 602,4 16.867,2
Março 53,07 24 31 1.273,7 39.484,1
Abril 50,15 24 30 1.203,6 36.108,0
Maio 53,8 24 31 1.291,2 40.027,2
Junho 49,98 24 30 1.199,5 35.985,6
Julho 49,54 24 31 1.189,0 36.857,8
Agosto 46,42 24 31 1.114,1 34.536,5
Setembro 36,82 24 30 883,7 26.510,4
Outubro 50,33 24 31 1.207,9 37.445,5
Novembro 29,4 24 30 705,6 21.168,0
Dezembro 42,39 24 31 1.017,4 31.538,2
Mês VolumeVazão
(m3/h)
Tempo
(h/dia)
Período
(dias/mês)
d) concentração de DBO5,20: 85,0 g/m³;
e) vazão máxima de diluição referente à DBO5,20: 1.076,4 m³/h (299,0 L/s); e
f) vazão máxima indisponível referente à DBO5,20: 1.130,4 m³/h (314 L/s).
Parágrafo único. A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos
de medição para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a
partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou
por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
87
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
88
Modelo 44 – Irrigação
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA
NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi
cometida pela Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de
julho de 2000, por meio da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de
fevereiro de 2007, torna público que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do
Processo no 02501.000683/2007-64, e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução,
resolveu:
Art. 1o Outorgar a Usina Boa Vista S.A, CNPJ no 07.603.999/0001-02, doravante
denominada Outorgada, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água no Reservatório
da Usina Hidrelétrica de Lago Azul, situado no rio Paranaíba, com a finalidade de irrigação, em
uma área de quinhentos e quatro hectares e trinta e oito ares, nas propriedades denominadas
Fazendas Sapé e Barra Alegre II, Município de Paranaiguara, Estado de Goiás, com vazão máxima
total de captação de 500,0m3/h (138,89 L/s), perfazendo um volume total anual de 1.642.500,0 m3,
distribuídos da seguinte forma:
I. ponto de captação 1:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 18º 47’ 38” de Latitude Sul e 50º 25’
19” de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima mensal de captação variando conforme Tabela abaixo:
Mês Vazão de Captação Tempo Período Volume
(m3/h) (L/s) (h/Dia) (dias/mês) Diário
1 Mensal
2
Janeiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Fevereiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Março 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Abril 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Maio 250,0 69,44 10 30 2.500,0 75.000,0
Junho 250,0 69,44 13 30 3.250,0 97.500,0
Julho 250,0 69,44 14 30 2.500,0 105.000,0
Agosto 250,0 69,44 20 30 5.000,0 105.000,0
Setembro 250,0 69,44 17 30 4.250,0 127.500,0
Outubro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Novembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Dezembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Máximo Mensal 250,0 69,44 20 30 5.000,0 150.000,0
Média Mensal (considerando todo o ano) 68.125,0
Média mensal (considerando o período de irrigação) 68.125,0
Total máximo anual 817.500,0 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)
2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)
II. ponto de captação 2:
89
c) coordenadas geográficas do ponto de captação: 18º 46’ 59” de Latitude Sul e 50º 28’
24” de Longitude Oeste; e
d) vazão máxima mensal de captação variando conforme Tabela abaixo:
Mês Vazão de Captação Tempo Período Volume
(m3/h) (L/s) (h/Dia) (dias/mês) Diário
1 Mensal
2
Janeiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Fevereiro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Março 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Abril 250,0 69,44 2 15 500,0 7.500,0
Maio 250,0 69,44 11 30 2.750,0 82.500,0
Junho 250,0 69,44 12 30 3.000,0 90.000,0
Julho 250,0 69,44 14 30 3.500,0 150.000,0
Agosto 250,0 69,44 20 30 5.000,0 135.000,0
Setembro 250,0 69,44 18 30 4.500,0 127.500,0
Outubro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Novembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Dezembro 250,0 69,44 10 15 2.500,0 37.500,0
Máximo Mensal 250,0 69,44 20 30 5.000,0 150.000,0
Média Mensal (considerando todo o ano) 66.250,0
Média mensal (considerando o período de irrigação) 66.250,0
Total máximo anual 795.000,0 1Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)
2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)
§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo da vazão captada.
§ 2o No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, a usuária deverá buscar
uma eficiência de uso da água mínima de 75 % para cada ponto respectivamente.
§ 3o A tomada d’água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a levar
em conta as flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Lago Azul, considerando a
operação dentro do volume útil do reservatório.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos,
podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras
situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I. descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II. conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III. incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV. indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque de
águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o,
inciso X e § 2o da Lei no 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I – quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem a
necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
90
II – quando for necessária a adequação para garantir as prioridades de uso previstas nos planos de
recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4o, inciso VIII, da Lei no 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação
relativa à outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
91
Modelo 45 – Mineração
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.000805/2007-12, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Comércio e Extração de Areia e Pedregulho São Sebastião Ltda., CNPJ n
o
45.477.759/0001-06, doravante denominada Outorgada, o direito de uso dos recursos hídricos para captação
de água e lançamento de efluentes tratados no rio Ribeira do Iguape, com a finalidade de mineração
(extração de areia), Município de Eldorado, Estado de São Paulo, com as seguintes características:
I - ponto de captação (ponto 01):
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 24º 29’ 58’’ de Latitude Sul e 48° 02’ 41’’
de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de captação de 112,5 m3/h (31,25 L/s), operando 2 h/dia, 20 dias/mês,
durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal captado de 4.500,0 m3 .
II - ponto de captação (ponto 02):
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 24º 29’ 54’’ de Latitude Sul e 48° 02’ 43’’
de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de captação de 112,5 m3/h (31,25L/s), operando 2 h/dia, 20 dias/mês,
durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal captado de 4.500,0 m3 .
III - ponto de lançamento de efluentes tratados (ponto 01):
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 24º 29’ 56’’ de
Latitude Sul e 48° 02’ 42’’ de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de lançamento de efluentes de 106,87 m3/h (29,68L/s), operando 2 h/dia,
20 dias/mês, durante os meses de janeiro a novembro., perfazendo um volume máximo mensal lançado de
4.274,8 m3.
IV - ponto de lançamento de efluentes tratados (Ponto 02):
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 24º 29’ 55’’ de
Latitude Sul e 48° 02’ 41’’ de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima de lançamento de efluentes de 106,87 m3/h (29,68L/s), operando 2 h/dia,
20 dias/mês, durante os meses de janeiro a novembro, perfazendo um volume máximo mensal lançado de
4.274,8 m3.
92
§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
§ 2o A outorga, objeto desta resolução, refere-se ao processo do Departamento Nacional de
Produção Mineral – DNPM no 820.227/1982.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de dez anos, contados a partir
da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por
prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado,
conforme previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
93
Modelo 46 – Outorga Preventiva
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS – ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 19, de 5 de fevereiro de 2007, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2007, torna público
que o Diretor Oscar Cordeiro Netto, com base no que consta do Processo no 02501.001245/2007-13, e na
Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Emitir Outorga Preventiva de uso de recursos hídricos a Rogério de Medeiros, CPF
no 069.773.108-12, doravante denominado Outorgado, para piscicultura em tanques-rede no Reservatório da
Usina Hidrelétrica de Rosana, situado no rio Paranapanema, com a finalidade de aqüicultura, Município de
Rosana, Estado de São Paulo, com as seguintes características:
I - coordenadas geográficas dos vértices do polígono onde o conjunto de tanques-rede estará
inserido: 22° 35’ 24” de Latitude Sul e 52° 45’ 41” de Longitude Oeste; 22° 35’ 24” de Latitude Sul e 52º
45’ 39” de Longitude Oeste; 22° 35’ 25” de Latitude Sul e 52° 45’ 39” de Longitude Oeste; e 22° 35’ 25” de
Latitude Sul e 52º 45’ 41” de Longitude Oeste 52° 45’ 38.7” de Longitude Oeste; e 22° 35’ 25.2” de
Latitude Sul e 52º 45’ 41.1” de Longitude Oeste;
II - área do espelho de água ocupado pelo conjunto de tanques-rede: 0,32 ha;
III - volume útil total ocupado pelos tanques-rede: 600,0 m3;
IV - produção anual máxima de peixe: 179.900,0 kg;
V - carga diária máxima de fósforo gerada no sistema de cultivo: 9,81 kg;
VI - quantidade máxima diária de ração aplicada: 1.108,93 kg/dia; e
VII - não utilizar ração com teores de fósforo acima de 1,54%.
Art. 2o A Outorga Preventiva, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de três anos,
podendo ser convertida em outorga de direito de uso de recursos hídricos, por solicitação do Outorgado.
Parágrafo único. A conversão de que trata este artigo dependerá de análise técnica
complementar pela ANA.
Art. 3o Esta Outorga Preventiva não confere o direito de uso dos recursos hídricos e se
destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, ao investidor, o planejamento de seu
empreendimento.
Art. 4o A Outorga Preventiva, objeto desta Resolução, poderá ser suspensa parcial ou
totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação
pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
94
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de uso dos recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
Art. 5o Esta Outorga Preventiva poderá ser revista, além de outras situações previstas na
legislação pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 6o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 7o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 8o A Outorga Preventiva de que trata o art. 1
o desta Resolução está sujeita à cobrança,
na forma de regulamentação específica.
Art. 9o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
95
Modelo 47 – Renovação de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições, bem como da competência que lhe foi cometida pela
Diretoria Colegiada, com fundamento no art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, por meio
da Resolução no 188, de 25 de abril de 2006, publicada no DOU de 5 de maio de 2006, torna público que o
Diretor Dalvino Franca, com base no que consta do Processo no 02000.000023/2001-39, e na Delegação que
lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Renovar, pelo prazo determinado no art. 2º desta Resolução, a outorga de direito de
uso de recursos hídricos emitida a Adjalma Lagazzi, CPF no 015.625.258-91, doravante denominado
Outorgado, por intermédio da Resolução nº 080, de 02 de abril de 2002, publicada no DOU de 08 de abril de
2002, para captação de água no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas, situado no rio Grande, com a
finalidade de irrigação, em uma área de oitenta hectares, na propriedade denominada Fazenda da Represa de
Furnas, Município de Pimenta, Estado de Minas Gerais, com as seguintes características:
Art. 1o Renovar, pelo prazo determinado no art. 2º desta Resolução, a outorga de direito de
uso de recursos hídricos emitida por intermédio da Resolução nº (numero de res. de outorga que está sendo
renovada)....., de ... de .... de 200..., publicada no DOU de .. de ..... de 200..., em nome de (nome do
beneficiário), (CNPJ ou CPF do beneficiário), doravante denominada Outorgado(a), para captação de água
do rio ................, com a finalidade de .............., em uma área de ........... (o resto permanece o mesmo):
I - coordenadas geográficas do ponto de captação: 20º 37’ 33” de Latitude Sul e 45º 49’
08” de Longitude Oeste; e
II - vazão máxima de captação de 105,0 m3/h (29,17 L/s), variando, mensalmente, conforme
consta na Tabela abaixo:
Vazão Tempo Período
(m3/h) (h/dia) (dias/mês) Diário
1Mensal
2
Janeiro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0
Fevereiro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0
Março 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0
Abril 105,0 12 30 1.260,0 37.800,0
Maio 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0
Junho 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0
Julho 105,0 0 0 0,0 0,0
Agosto 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0
Setembro 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0
Outubro 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0
Novembro 105,0 10 30 1.050,0 31.500,0
Dezembro 105,0 10 10 1.050,0 10.500,0
Máximo 105,0 13 30 1.365,0 40.950,0
23.975,0
26.154,5
287.700,01Volume diário (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia)
Média mensal (considerando o período de irrigação)
2Volume mensal (m³) = Vazão (m³/h) x Tempo(h/dia) x Período (dias/mês)
Total anual
Média mensal (considerando todo o ano)
Volume (m3)
Mês
§ 1o O Outorgado deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo da vazão captada.
96
§ 2o A tomada d’água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a
levar em conta as flutuações de nível do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas, considerando a
operação dentro do volume útil do reservatório.
§ 3o No gerenciamento da irrigação, desde a captação até a aplicação, o usuário deverá
buscar uma eficiência de uso da água de no mínimo 95%.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará pelo prazo de cinco anos, contados a
partir da data de publicação desta Resolução, podendo ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou
por prazo determinado, além de outras situações previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque
de águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso
X e § 2o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o O Outorgado responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Outorgado, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o O Outorgado se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
97
Modelo 48 – Suspensão de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS -ANA, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 13, inciso III, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o
que determina o inciso I do art. 1º e o inciso I do art. 15 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e os arts.
13, 24 e 30 da Resolução nº 16 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, de 8 de maio de 2001, e, ainda,
o que consta do Processo no 02000.005487/99-19, resolve:
Art.1o Tornar público que a Diretoria Colegiada da ANA, com fundamento no art.12, inciso V, da
Lei no 9.984, de 2000, decidiu, em sua 34ª Reunião Ordinária, realizada em 14 de janeiro de 2002,
suspender, em definitivo, a outorga de direito de uso de recursos hídricos, para captação de água no Lago
de Sobradinho, Rio São Francisco, autorizada mediante a Portaria nº 185, de 31 de dezembro de 1999,
emitida pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, a Paulo Fernandes
Teixeira Moura, CPF nº 103.545.734-20, com a finalidade de irrigação em vinte e sete hectares, na Fazenda
Glória (Fazenda Riacho Doce), Município de Remanso, Estado da Bahia, com as seguintes características:
I. vazão máxima de 119,00m3/h (33,05 l/s), durante 9h/dia, 26 dias/mês, correspondendo ao
volume total de 1.071,00m3/dia;
II. coordenadas geográficas de captação: 09º 40’ 51” de latitude sul e 42º 04’ 26” de longitude
oeste.
Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRETOR-PRESIDENTE DA ANA
98
Modelo 49 – Termelétrica
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi
atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,
em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2006, com fundamento no inciso
V, art. 12, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n
o
02501.000756//2001-22, resolveu:
Art. 1o Outorgar a Usina Termelétrica Seival S.A, doravante denominada Outorgada, CNPJ
no 05.132.203/0001-55, o direito de uso de recursos hídricos para captação de água no Reservatório da
Barragem II e lançamento de efluentes tratados sobre a crista do vertedor do Reservatório da Barragem I,
localizado no Arroio Candiota, com a finalidade de geração térmica de energia elétrica, Município de
Candiota, Estado do Rio Grande do Sul, com as seguintes características:
I - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 31º 32’ 25” de Latitude Sul e 53º 40’ 18”
de Longitude Oeste; e
b) vazão máxima da captação de 1.620,0 m3/h (450,0 L/s), operando 24 h/dia, durante todos
os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual captado de 38.880,0 m3/dia.
II - ponto de lançamento dos efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento dos efluentes tratados: 31º 33’ 26” de
Latitude Sul e 53º 40’ 11” de Longitude Oeste;
b) vazão máxima de lançamento dos efluentes tratados de 316,0 m3/h (87,8 L/s), operando
24 h/dia, durante todos os dias do ano, perfazendo um volume máximo anual lançado de 7.584,0 m3/dia;
c) concentração máxima de DBO5,20: 40,0 mg/L;
d) carga máxima de DBO5,20: 303,4 kg/dia;
e) vazão de diluição para DBO5,20: 2.212,6 m3/h (614,6 L/s);
f) temperatura do efluente inferior a 40,0 ºC;
g) vazão de diluição para temperatura: 1.791,0 m3/h (497,5 L/s); e
h) vazão indisponível total de 2.527,2 m3/h (702,0 L/s).
§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo das vazões captadas e lançadas.
99
§ 2o A Outorgada deverá implantar estações de monitoramento de vazão, de qualidade de
água e de transporte de sedimentos, a montante do reservatório da Barragem II e a jusante do reservatório da
Barragem I, devendo manter em seu poder as informações coletadas nessas estações.
§ 3o A vazão mínima a ser mantida para jusante da Barragem I não poderá ser inferior a
187,0 L/s.
§ 4o A tomada d’ água e as estruturas de captação deverão ser dimensionadas de modo a
levar em conta as flutuações de nível do Reservatório da Barragem II, situado no Arroio Candiota,
considerando a operação dentro do volume útil do reservatório.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 1
o de janeiro de 2025, podendo ser
suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações previstas
na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental se for o caso dessa exigência.
Parágrafo único. Para minimizar os efeitos de secas, dependendo, em particular, do estoque
de águas do citado Reservatório, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme previsto no art. 4o, inciso
X e § 2o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas, e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir as prioridades de uso dos recursos hídricos prevista no art. 13 da Lei no 9.433, de 1997.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução, bem como os dados produzidos pelo monitoramento disposto no
§2o, item I, do art. 1
o.
Art. 9o Esta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, a Resolução ANA n
o 143, de 15
de março de 2004.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
100
Modelo 50 – Transferência de Outorga
RESOLUÇÃO No __________, DE ___ DE _______________ DE 200__
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL
DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe foi
atribuída pela Portaria no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA,
em sua ..........a Reunião Ordinária, realizada em ......... de ....................... de 2007, com fundamento no inciso
V, art. 12, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, e tendo em vista o que consta no Processo n
o
02000.001126/2000-35, e na Delegação que lhe foi conferida na citada Resolução, resolveu:
Art. 1o Transferir, para LA Celulose e Papel Ltda., CNPJ n
o 08.246.572/0001-67, doravante
denominada Outorgada, com base no art. 2o da Resolução n
o 16, de 08 de maio de 2001, do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos, o direito de uso dos recursos hídricos obtido pela Votorantin Celulose e
Papel S.A, CNPJ no 60.643.228/0159-00, por intermédio da Resolução n
o 302, de 31 de julho de 2006,
publicada no DOU de 9 de agosto de 2006, relativo à outorga para captação de água e lançamento de
efluentes tratados no rio Mogi-Guaçu, com a finalidade industrial, em suas instalações localizadas na
Fazenda Guatapará, Município de Luiz Antônio, Estado de São Paulo, com as seguintes características:
I - ponto de captação:
a) coordenadas geográficas do ponto de captação: 21º 34' 21" de Latitude Sul e 47º 54' 57"
de Longitude Oeste;
b) vazão média de captação de 3.135,0 m3/h (870,8 L/s), operando 24 h/dia, durante todos
os dias do ano; e
c) vazão máxima instantânea de captação de 5.089,0 m3/h (1.413,6 L/s).
II - ponto de lançamento de efluentes tratados:
a) coordenadas geográficas do ponto de lançamento de efluentes tratados: 21o
34' 20" de
Latitude Sul e 47º 54' 49" de Longitude Oeste;
b) vazão média de lançamento de 2.850,0 m3/h (791,7 L/s), operando 24 h/dia, durante todos
os dias do ano;
c) vazão máxima instantânea de lançamento de 2.880,0 m3/h (800,0 L/s);
d) concentração de DBO5,20 no efluente lançado: 45,0 mg/L;
e) vazão de diluição referente à DBO5,20: 28.800,0 m3/h (8.000,0 L/s);
f) vazão de diluição referente à temperatura: 16.320,0 m3/h (4.533,3 L/s); e
g) vazão indisponível: 31.680,0 m3/h (8.800,0 L/s).
§ 1o A Outorgada deverá implantar e manter em funcionamento equipamentos de medição
para monitoramento contínuo da vazão captada e lançada.
101
§ 2o A Outorgada, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de publicação
desta Resolução, deverá implantar, operar e manter em funcionamento equipamentos de medição para
monitoramento contínuo da vazão captada e transmitir à ANA, por meio da Declaração Anual de Uso de
Recursos Hídricos, a relação dos volumes medidos a cada mês, disponível do site: www.ana.gov.br, em
adequação ao disposto na Resolução ANA no 425, de 4 de agosto de 2004, sob pena de suspensão da outorga
concedida.
Art. 2o A outorga, objeto desta Resolução, vigorará até 27 de novembro de 2007, podendo
ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, além de outras situações
previstas na legislação pertinente, nos seguintes casos:
I - descumprimento das condições estabelecidas no art. 1o;
II - conflito com normas posteriores sobre prioridade de usos de recursos hídricos;
III - incidência nos arts. 15 e 49, da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e
IV - indeferimento ou cassação da licença ambiental, se for o caso dessa exigência.
§ 1o Para minimizar os efeitos de secas, o uso outorgado poderá ser racionado, conforme
previsto no art. 4o, inciso X e § 2
o, da Lei n
o 9.984, de 2000.
§ 2o A Outorgada deverá suspender, temporariamente, a captação de água e o lançamento de
efluentes tratados, sempre que ocorrer vazão residual do curso d’ água igual ou inferior a 32,4 m3/s, no
trecho que compreende a captação e o lançamento, até que seja restabelecido o fluxo que permita preservar a
referida vazão mínima.
Art. 3o Esta outorga poderá ser revista, além de outras situações previstas na legislação
pertinente:
I - quando os estudos de planejamento regional de utilização dos recursos hídricos indicarem
a necessidade de revisão das outorgas emitidas; e
II - quando for necessária a adequação aos planos de recursos hídricos e a execução de ações
para garantir a prioridade de uso dos recursos hídricos.
Art. 4o A Outorgada responderá civil, penal e administrativamente, por danos causados à
vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga.
Art. 5o Esta Resolução não dispensa nem substitui a obtenção, pela Outorgada, de certidões,
alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal.
Art. 6o Esta outorga poderá ser renovada mediante apresentação de requerimento à ANA,
com antecedência mínima de noventa dias do término de sua validade.
Parágrafo único. Para renovação da outorga, deverá ser apresentado um relatório de
avaliação das possíveis interferências da obra de desassoreamento, constantes do processo no
02000.004116/2000-51, sobre o regime do corpo hídrico.
Art. 7o O uso dos recursos hídricos, objeto desta outorga, está sujeito à cobrança, nos termos
dos arts. 19 a 21 da Lei no 9.433, de 1997, e do art. 4
o, inciso VIII, da Lei n
o 9.984, de 2000.
102
Art. 8o A Outorgada se sujeita à fiscalização da ANA, por intermédio de seus agentes ou
prepostos indicados, devendo franquear-lhes o acesso ao empreendimento e à documentação relativa à
outorga emitida por meio desta Resolução.
Art. 9o
A outorga, objeto desta Resolução substitui, em todos os efeitos legais, àquela
emitida pela Resolução ANA no 302, de 31 de julho de 2006.
Art. 10 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO
1
ANEXO E – Contatos nas Áreas de Outorga dos Órgãos Gestores Estaduais e do Distrito
Federal
ACRE - Instituto do Meio Ambiente do Acre - IMAC
Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC
Rua Rui Barbosa, 135 - Centro
CEP 69.900-120 - Rio Branco - Acre
Telefones: PABX (68) 3224-5497 / FAX (68) 3224-5694
Email: [email protected]
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), criado pela Lei Estadual no
851, de 23/01/86, é um
órgão autônomo da administração indireta, conforme disposto no artigo 3º do Decreto nº 97, de
15/03/1975. O IMAC, sediado em Rio Branco, é vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente
e Recursos Naturais (SEMA). O Instituto é responsável pelo Licenciamento, Monitoramento e
Fiscalização Ambiental no Estado do Acre.
A Lei Estadual no
1.500, de 15 de julho de 2003 - que institui a Política Estadual de Recursos
Hídricos - estabelece que as outorgas de direito de uso de recursos hídricos serão emitidas pelo
Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), ouvidos os respectivos comitês de bacia, quando
houver.
A legislação de recursos hídricos no estado ainda não está regulamentada quando à procedimentos e
critérios de outorga, não sendo, portanto, emitidas ainda as outorgas de direito de uso de recursos
hídricos.
ALAGOAS - Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMARH
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
Rodovia AL 101 Norte, Km 05, S/N - Jacarecica - Alagoas
Telefone: (82) 3315-2680
Email: [email protected]
Contato: Roberto Lobo: (82) 3315-2675
A Lei nº 5.965, de 10 de novembro de 1997, estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos e
institui o Sistema Estadual Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A outorga de direito
de uso de recursos hídricos é regulamentada pelo Decreto Estadual no 06, de 23 de janeiro de 2001.
A SEMARH é o órgão responsável pela emissão de autorizações por meio das Licenças de Obras
Hídricas, Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos ou Isenções de Outorga. A Licença de
Obra Hídrica é um instrumento de cadastramento e controle, instituído pela Portaria no
037 -
SERHI, de 13 de agosto de 2001.
2
AMAPÁ – Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA
Secretaria de Estado de Meio Ambiente
Av. Mendonça Furtado, 53 - Bairro Centro
CEP 68900-060 - Macapá - Amapá
Telefones: (96) 3212-5301 / 32125375
Fax: (96) 32125303
Email: [email protected]
A Política Estadual de Recursos Hídricos no Amapá foi instituída pela Lei Estadual no
686, de 07 de
junho de 2002. A Lei no
686/2002 estabelece a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA)
como sendo o órgão gestor de recursos hídricos e, portanto, responsável por outorgar o direito de
uso das águas superficiais e subterrâneas de domínio do Estado.
Não há regulamentação da Lei, com referência a procedimentos e critérios de outorga, não sendo
ainda emitidas as outorgas de direito de uso de recursos hídricos.
AMAZONAS – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM
Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
Rua Mário Ipyranga Monteiro, 3280 - Parque 10 de Novembro
CEP 69050-030 - Manaus - Amazonas
Telefone: (92) 3643 -2316
Email: www. ipaam.am.gov.br
Contato: Rosa Mariette: (92) 3646-2358
A Política Estadual de Recursos Hídricos foi instituída pela Lei Estadual no
2.712, de 28 de
dezembro de 2001.
O IPAAM - órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (SDS), é a instituição responsável pela emissão das outorgas de direito de uso de
recursos hídricos, no Estado do Amazonas.
A Gerência de Recursos Hídricos e Minerais do IPAAM tem como finalidade analisar e emitir
pareceres sobre pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos, bem como implantar e
manter atualizados os cadastros de usuários de águas superficiais e subterrâneas no Estado.
BAHIA – Instituto de Gestão das Águas e Clima - INGÁ
Instituto de Gestão das Águas e Clima - INGÁ
Av. ACM, nº 357 - Itaigara
CEP 41.825-000 - Salvador - Bahia
Telefone: (71) 3116-3200
Fax. (71) 3355-1400
Home Page: www. inga.ba.gov.br
Contato: Luiz Henrique Pinheiro: (71) 3116-3232
O Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) foi criado pela Lei Estadual no 11.050, de 06 de
Junho de 2008, substituindo a Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). O INGÁ é uma
autarquia da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMA) e tem como principal finalidade gerir
e executar a Política Estadual de Recursos Hídricos e de Prevenção, Mitigação e Adaptação dos
Efeitos das Mudanças Climáticas.
3
A Diretoria de Regulação do INGÁ tem por finalidade estabelecer e aplicar os critérios de
gerenciamento do uso, da qualidade e da conservação dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos de domínio do Estado da Bahia, da outorga de direito de uso da água, planejar,
coordenar, executar, acompanhar e fiscalizar as ações relacionadas aos usos dos recursos hídricos,
bem como implementar e gerir o cadastro estadual de usuários da água, subsidiando o processo de
alocação negociada de águas entre usuários de recursos hídricos, além de suporte aos órgãos
colegiados na mediação dos conflitos pelos usos das águas.
CEARÁ – Secretaria dos Recursos Hídricos - SRH e Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará - COGERH
Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará - SRH
Av. General Afonso Lima s/n - Edifício SEDUC, BL C - 1º andar - Cambeba
Centro Administrativo Governador Virgílio Távora
CEP 60.819-900 - Fortaleza - Ceará
Telefones: (85) 3101-3995
Fax: (85) 3101-4049
Contato: Antônio Martins da Costa (85) 3101-4000
Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - COGERH
Rua Adualdo Batista, 1550 - Parque Iracema
CEP: 60.824.140 - Fortaleza - Ceará
Telefone: (85) 3218-7020
Fax: (85) 3218-7032
Contato: Paulo Miranda Pereira (85) 3218-7644
A Lei Estadual no 11.996, de 24 de julho de 1992 dispõe sobre a Política Estadual de Recursos
Hídricos e institui o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos. A Lei no 11.996/1992
estabelece a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) como responsável pela emissão das outorgas de
direito de uso de recursos hídricos.
A Lei Estadual no 11.996, de 24 de julho de 1992, que criou a Companhia de Gestão de Recursos
Hídricos do Ceará – COGERH estabeleceu como finalidade precípua o gerenciamento da oferta dos
recursos hídricos constantes dos corpos d'água superficiais e subterrâneos de domínio do Estado,
visando a equacionar as questões referentes ao seu aproveitamento e controle, operando, para tanto,
diretamente ou por subsidiária ou ainda por pessoa jurídica de direito privado, mediante contrato,
realizado sob forma remunerada.
A Portaria SRH no 048/2002 autorizou a Diretoria de Administração de Recursos Hídricos a expedir
outorgas preventivas, e a Portaria SRH no 220/2002 autorizou a COGERH a receber e protocolar
pedidos de outorga de uso dos recursos hídricos e de licenças para obras de oferta hídrica.
DISTRITO FEDERAL – Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal –
ADASA
Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal - ADASA
Setor de Áreas Isoladas Norte - Estação Rodoferroviária de Brasília, Sobreloja - Ala Sul
CEP: 70631-970 - Brasília - Distrito Federal
Telefone: (61)3961-4956 / (61) 3961-4957
Contato: Diógenes Mortari (61) 3961-4986
4
A Lei Distrital n° 2.725, de 13 de junho de 2001, institui a Política de Recursos Hídricos e cria o
Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Distrito Federal.
A Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal - ADASA foi criada como uma
autarquia, órgão independente, dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com
prazo de duração indeterminado.
Desde a criação da ADASA/DF pela Lei n° 3.365, de 16 de junho de 2004, a competência de
outorgar o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal,
passou a ser desta agência, a qual concede outorgas produzidas e gerenciadas na Superintendência
de Outorga - SOUT, conforme as diretrizes estabelecidas na Resolução/ADASA nº 350, de 23 de
junho de 2006.
ESPÍRITO SANTO - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA
BR 262, Km 0 S/N - Jardim América
CEP: 29140-500 - Cariacica - Espírito Santo
Telefones: (27) 3136-3484 / (27) 3136-3430 / (27) 3136-3502
Email: [email protected]
Contato: Robson Monteiro dos Santos (27) 3136-3525
A Política Estadual de Recursos Hídricos no Espírito Santo foi instituída pela Lei Estadual no5.818,
de 30 de dezembro de 1998.
A Lei Complementar no
248, de 28 de junho de 2002, criou o Instituto Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos - IEMA, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos - SEAMA. A Lei no 248/2002 atribui ao IEMA a competência de analisar as
solicitações e expedir as outorga de direito de uso dos recursos hídricos, efetuando a sua
fiscalização.
GOIÁS - Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH
Rua 82, S/N - Praça Cívica - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - Centro
CEP: 74.083-010 - Goiânia - Goiás
Telefone: (62) 3201-5168
Fax: (062) 3201-5165
Email: [email protected]
Contato: Ana Paula Fioreze (62) 3201-5152; João Ricardo Raiser (062) 3201-5153
A Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Goiás foi instituída pela Lei Estadual no
13.123, de 16 de julho de 1997, sendo atribuição da SEMARH a emissão das outorgas de direito de
uso de recursos hídricos
A análise dos processos de outorga é realizada pela Superintendência de Recursos Hídricos da
SEMARH, de acordo com diretrizes da Portaria SEMARH no
130, de 16 de abril de 1999, que
regulamenta a emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos.
A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos – AGR, criada pela
Lei Estadual no
13.550, de 11 de novembro de 1999 e regulamentada pela Lei no
13.569, de 27 de
5
dezembro de 1999, tem a função, dentre outras especificadas em Lei, de controlar e fiscalizar os
marcos regulatórios relativos ao saneamento básico e aos recursos hídricos.
MARANHÃO - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA
Av. Colares Moreira - Quadra 19 - Casa 09 - Calhau
CEP: 65.075-440 – São Luiz - Maranhão
Telefone: (98) 3235-7981
Fax: (98) 3235-7981
Contato: Rafael Gerude (98) 3218-8958
A Lei no
8.149, de 15 de junho de 2004, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o
Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos. Segundo a Lei no
8.149/2004, a SEMA
é o órgão gestor de recursos hídricos no Estado, sendo responsável pela emissão das outorgas de
direito de uso de recursos hídricos.
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH/MA, criado por Decreto Estadual, deverá
estabelecer diretrizes e critérios para a emissão das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos
no Estado do Maranhão.
MATO GROSSO - Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA
Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA
Centro Político Administrativo Palácio Paiaguás, Rua C,
CEP 78050-970 -Cuiabá - Mato Grosso
Telefone: (65) 3613-7200
Email: [email protected]
Contato: Ellen K. Kuntze Pantoja (65) 3613-7269
A Lei Estadual no
6.945, de 05 de novembro de 1997 dispõe sobre a Política Estadual de Recursos
Hídricos. A captação de águas superficiais com a finalidade de irrigação foi regulamentada pelo
Conselho Estadual de Recursos Hídricos por meio da Resolução no 03 de 11 de dezembro de 2003.
O Decreto no
336, de 06 de junho de 2007, que regulamenta a outorga de direito de uso de recursos
hídricos e adota outras providências, estabelece a SEMA como responsável pela análise e emissão
das outorgas de direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio do estado de
Mato Grosso, por meio de autorizações. A SEMA pode também emitir outorgas preventivas de uso
de recursos hídricos, possibilitando aos investidores, o planejamento de empreendimentos que
necessitem desses recursos.
Os critérios técnicos para a análise e emissão das outorgas de direitos de uso de recursos hídricos,
envolvendo as vazões de referência e percentuais outorgáveis, são estabelecidos pelo CEHIDRO,
mediante proposta da SEMA.
MATO GROSSO DO SUL – Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul
Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul – IMASUL
Rua Desembargador Leão Neto do Carmo, S/N - Quadra 03 -Setor 03 - Parque dos Poderes
CEP 79.031-902 – Campo Grande – Mato Grosso do Sul
Telefone: (67) 3318-5600
Contato: Angélica Haralampidou (67) 3318-5714
6
A Lei no
2.406, de 29 de janeiro de 2002, publicada no Diário Oficial do Estado, de 30 de dezembro
de 2002, instituiu a Política Estadual dos Recursos Hídricos e criou o Sistema Estadual de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos, no Estado do Mato Grosso do Sul.
A Lei no
2.406/2002 designa a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Cultura e Turismo, atual
Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia,
como responsável pela emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos.
A Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SUPEMA é o órgão responsável por
organizar ações e estabelecer as políticas ambientais, tendo suas principais atividades direcionadas
para as áreas de pesca, biodiversidade, recursos florestais, recursos hídricos, controle ambiental e
educação ambiental.
A atuação do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL) é voltada à
implantação e consolidação da gestão ambiental no Estado de Mato Grosso do Sul. No plano de
metas do IMASUL estão previstos programas e projetos que contemplam a biodiversidade, os
recursos hídricos, o controle ambiental e a educação ambiental, dentre outros, como continuidade ao
plano de gestão estabelecido para o meio ambiente.
Gerência de Recursos Hídricos está inserida no organograma funcional do Instituto de Meio
Ambiente Pantanal (IMAP), tendo como atribuição primordial implementar a Política Estadual de
Recursos Hídricos.
MINAS GERAIS - Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM
Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM
Rua Espírito Santo, 495 – 12º andar - Bairro Centro
CEP: 30160-030 – Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 3219-5000
Home Page: www. igam.mg.gov.br
Contato: Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixão (31) 3219-5985
Email: [email protected]
A Lei Estadual no
13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a Política Estadual de
Recursos Hídricos, estabelece que as outorgas de direito de uso de recursos hídricos efetivar-se-ão
por atos administrativos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM.
O IGAM foi criado em 17 de julho de 1997, sendo vinculado à Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). No âmbito federal, o órgão integra o Sistema
Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SNGRH).
Na esfera estadual, o IGAM integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA) e o Sistema
Estadual de Recursos Hídricos (SEGRH).
A legislação sobre recursos hídricos no Estado de Minas Gerais compõe-se ainda pelos dispositivos
do Decreto Estadual no
41.578, de 08 de março de 2001, que regulamenta a Lei no
13.199/1999,
pelas Deliberações Normativas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/MG) e pelas
Portarias Administrativas do IGAM.
PARÁ - Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA
Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA
Travessa Lomas Velentinas, 2717
7
CEP: 66.095-770 - Belém - Pará
Telefone: (91) 3184-3341
Fax: (91) 3276-8564
Contato: Manoel Imbiriba Junior (91) 3484-3328
A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos do Estado do Pará foram instituídos por meio da Lei Estadual no
6.381 de 25 de julho de
2001. O Decreto no
5.565, de 11 de outubro de 2002 definiu a Secretaria Executiva de Estado de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - SECTAM como o órgão gestor dos recursos hídricos.
Por meio da Lei Estadual no
7.026, de 30 de julho de 2007, a SECTAM passa a denominar-se
Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, tendo por finalidade planejar, coordenar,
supervisionar, executar e controlar as atividades setoriais, que visem à proteção, conservação e
melhoria do meio-ambiente, através da execução das políticas estaduais do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos.
O Decreto Estadual no
746, de 27 de dezembro de 2007, que aprova o Regimento Interno da SEMA,
cria a Gerência de Outorga, Cobrança e Compensação, subordinada diretamente à Coordenadoria de
Regulação, por sua vez, subordinada à Diretoria de Recursos Hídricos, competindo a esta Gerência
efetivar a outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos.
A Resolução CERH no 03, de 03 de setembro de 2008, dispõe sobre a outorga de direito de uso de
recursos hídricos e dá outras providências.
PARAÍBA – Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA
Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA
Av. Epitácio Pessoa, 1457 – 2º andar – Bairro dos Estados
CEP: 58.030-001 – João Pessoa - Paraíba
Telefone: (83) 3211-6450
Contato: Ana Emília Duarte B. Paiva (83) 3211-6457 / 5512
Email: [email protected]
No Estado da Paraíba a outorga de direito de uso de recursos hídricos está disciplinada pelos
seguintes diplomas legais: Lei Estadual no
6.308, de 02 de julho de 1996, com nova redação dada
pela Lei Estadual no
8.446, de 28 de dezembro de 2007, que institui a Política Estadual de Recursos
Hídricos e Lei Estadual no
7.779, de 07 de julho de 2005, que cria a Agência Executiva de Gestão
das Águas do Estado da Paraíba - AESA e que, no seu artigo 5º, dispõe sobre a emissão da outorga
de direito de uso dos recursos hídricos em corpos de água de domínio do estado.
O Decreto Estadual no
19.260, de 31 de outubro de 1997, regulamenta a outorga de direito de uso
dos recursos hídricos e dá outras providências. O Decreto Estadual no
26.224, de 14 de setembro de
2005, que dispõe sobre a regulamentação e a estrutura básica da AESA e dispõe sobre as
competências da Gerência Executiva de Outorga e Licença de Obras Hídricas.
Compete à AESA, de acordo com o disposto no Decreto Estadual no
26.224/ 2005, analisar, instruir
os processos e emitir parecer sobre a licença de obras hídricas e de outorga de direito de uso de
recursos hídricos, cabendo à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente -
SECTMA, conjuntamente com a AESA, a emissão das licenças e outorgas.
8
PARANÁ – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental - SUDERHSA
Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental -
SUDERHSA
Rua Santo Antônio, 239 – Bairro Rebouças
CEP: 80.230-120 - Curitiba - Paraná
Telefone: (41) 3213- 4700
Contato: Norberto Ramon (41) 3213-4746
Email: [email protected]
A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos do Estado do Paraná foram instituídos por meio da Lei Estadual no 12.726, de 26 de
novembro de 1999. O Decreto Estadual no
2.317, de 17 de julho de 2000, define as atribuições da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA e da SUDERHSA, sendo que
compete à Superintendência outorgar e suspender o direito de uso da água, mediante procedimentos
próprios.
O Decreto Estadual no
4.646, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre o regime de outorga de
direito de uso de recursos hídricos e dá outras providências, delega à SUDERHSA a função de
poder público outorgante e, estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para o
processamento dos requerimentos de outorga.
PERNAMBUCO - Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco - SRH
Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco
Av. Cruz Cabugá, 1111 - Bairro Santo Amaro
CEP: 50.040-000 - Recife - Pernambuco
Telefone: (81) 3184- 2500
Home Page: www. sirh.srh.pe.gov.br
Contato: Simone Rosa da Silva (81) 3184-2577
Email: [email protected]
Constituem a legislação estadual referente aos recursos hídricos a Lei Estadual no
12.984, de 30 de
dezembro de 2005 - que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema
Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - e a Lei Estadual no
11.427, de 17 de janeiro de
1997 - que dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no Estado de
Pernambuco, regulamentada pelo Decreto Estadual no 20.423, de 26 de março de 1998.
A Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco foi criada por meio da Lei Estadual no
13.205, de 19 de janeiro de 2007, com a finalidade de formular e executar as políticas de Recursos
Hídricos, de Saneamento e de Energia do Estado de Pernambuco.
A Secretaria de Recursos Hídricos é o órgão gestor dos recursos hídricos do estado, cabendo-lhe,
além das demais atribuições, a coordenação do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Estado de Pernambuco – SIGRH, conforme disposições do Decreto Estadual no 30.329,
de 30 de março de 2007, que aprova o Regulamento da Secretaria de Recursos Hídricos - SRH.
De acordo com o Decreto Estadual no 30.329/2007, compete à SRH a emissão das outorgas de
direito de uso de recursos hídricos.
9
PIAUÍ – Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR
Rua Desembargador Freitas - Centro
CEP: 64.000-240 - Teresina - Piauí
Telefone: (86) 3216 2038
Home Page: www. semar.pi.gov.br
Contato: Pedro Marwell (86) 3216-2038
Email: [email protected]
A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos do Estado do Piauí foram instituídos por meio da Lei Estadual no 5.165, de 17 de agosto de
2000. O Decreto Estadual no
11.341, de 22 de março de 2004, regulamenta a outorga preventiva de
uso e a outorga de direito de uso de recursos hídricos no Estado do Piauí. De acordo com o Decreto
no
11.341/2004, compete à SEMAR/PI a emissão das outorgas preventivas e das outorgas de direito
de uso de recursos hídricos.
A Resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Piauí CERH no
004, de 26
de abril de 2005, dispõe sobre critérios e procedimentos provisórios para a outorga preventiva e para
a outorga de direito de uso de recursos hídricos.
RIO DE JANEIRO - Instituto Estadual do Ambiente - INEA
Instituto Estadual do Ambiente - INEA
Avenida Venezuela, 110, Praça Mauá, Centro
CEP: 00.000-240 – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3216 2038
Home Page: www. serla.rj.gov.br
Divisão de Outorga (SERLA) - Campo de São Cristóvão nº 138, sala 315.
Telefone: (21) 2332-4609
Contato: Cláudia Abreu
Email: [email protected]
A Lei Estadual no 3.239, de 02 de agosto de 1999 instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos
e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. O Decreto Estadual no 15.159, de 24
de julho de 1990, estabelece a Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas - SERLA
como órgão técnico e executor da Política de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado do
Rio de Janeiro.
A Portaria SERLA no 567, de 07 de maio de 2007, estabelece os procedimentos técnicos e
administrativos para emissão de outorga. A Portaria SERLA no 591, de 14 de agosto de 2007,
estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para emissão de declaração de reserva de
disponibilidade hídrica e de outorga para uso de potencial de energia hidráulica para
aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do Estado.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro criou através da Lei Estadual nº 5.101, de 04 de outubro de
2007, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) com a missão de proteger, conservar e recuperar o
meio ambiente para promover o desenvolvimento sustentável. O novo instituto, instalado em 12 de
janeiro de 2009, unifica e amplia a ação de três órgãos ambientais vinculados à Secretaria de Estado
do Ambiente (SEA): a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (FEEMA), a
Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).
10
RIO GRANDE DO NORTE - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos - SEMARH
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR
Rua Dona Maria Câmara, 1884 – Bairro Capim Macio
CEP: 59.082-430 - Natal - Rio Grande do Norte
Telefone: (84) 3232 2400
Home Page: www. semarh.rn.gov.br
Contato: Vera Castro (84) 3232-2456
Email: [email protected]
A Lei nº 6.908, de 1º de julho de 1996, que dispõe sobre a Política Estadual dos Recursos Hídricos,
instituiu o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos. O Decreto Estadual nº 13.283, de 22
de março de 1997, regulamenta a emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos e a
emissão de licenças de obras de oferta hídrica, previstas no artigo 4º da Lei nº 6.908/1996. A
Secretaria de Recursos Hídricos - órgão central do Sistema Integrado de Gestão dos Recursos
Hídricos - SIGERH é responsável pela concessão das outorgas e emissão das licenças, de acordo
com o Decreto Estadual nº 13.284, de 22 de março de 1997, que regulamenta o SIGERH.
O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte - IGARN é o órgão estadual
responsável pela gestão técnica e operacional dos recursos hídricos em todo o território norte-rio-
grandense. Criado pela Lei nº 8.086, de 15 de abril de 2002, é uma autarquia vinculada à Secretaria
dos Recursos Hídricos, dotada de personalidade jurídica de direito público interno e autonomia
administrativa e financeira, com patrimônio próprio.
RIO GRANDE DO SUL - Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA
Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA
Rua Carlos Chagas, 55 – 11º andar - Centro
CEP: 59.082-430 – Porto Alegre - Rio Grande do Sul
Telefone: (51) 3288-8144
Home Page: www. sema.rs.gov.br
Contato: João Moura (51) 3288-8144
Email: joã[email protected]
A Lei Estadual nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994, instituiu a Política Estadual dos Recursos
Hídricos, regulamentando o artigo 171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. A Lei
Estadual nº 11.560, de 22 de dezembro de 2000 – que introduz alterações na Lei nº 10.350/1994,
criou na Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), o Departamento de Recursos Hídricos (DRH),
como órgão de integração do Sistema de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul.
Em 21 de novembro de 1996, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto
Estadual nº 37.033, regulamentou a outorga de direito de uso da água; em 26 de dezembro de 2002,
por meio do Decreto Estadual nº 42.047, regulamentou disposições da Lei nº 10.350/94, com
alterações relativas ao gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aqüíferos no
Estado do Rio Grande do Sul.
A Portaria Conjunta SEMA/FEPAM nº 47/2008 e anexos, de 25 de agosto de 2008, disciplina ações
de Licenciamento Ambiental Unificado e estabelece fluxo de documentos entre os diversos órgãos
da SEMA e FEPAM, e dá outras providências, com o objetivo de unificar o licenciamento
ambiental das atividades e/ou empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente causadoras
de degradação ambiental, de forma direta ou indireta;
11
RONDÔNIA - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM
Estrada do Santo Antônio, 5323 – Bairro Triângulo
CEP 76.805-810 – Porto Velho - Rondônia
Telefone: (69) 3216-1045
Fax: (69) 3216-1059
Home Page: www. sedam.ro.gov.br
Contato: José Trajano (69) 3216-1082
A Lei Complementar nº 255, de 25 de janeiro de 2002, instituiu a Política, criou o Sistema de
Gerenciamento e o Fundo de Recursos Hídricos do Estado de Rondônia. O Decreto Estadual nº
10.114, de 20 de setembro de 2002, regulamentou a Lei Complementar nº 255/2002.
A Portaria SEDAM nº 38, de 17 de fevereiro de 2004, aprovou as Normas que disciplinam o uso
dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos no Estado de Rondônia. A SEDAM é o órgão
gestor responsável pela emissão das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos.
RORAIMA
Não possui ainda legislação relativa à utilização dos recursos hídricos no Estado.
SANTA CATARINA - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável -
SDS
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS
Rua Frei Caneca, 400 - Agronômica
CEP 88.025-060 - Florianópolis – Santa Catarina
Telefone: (48) 3029-9000
Home Page: www. sds.sc.gov.br
Contato: Mauro Silvio Rodrigues (48) 3029-9026
Email: [email protected]
A Lei Estadual nº 9.748, de 30 de novembro de 1994, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos
Hídricos e dá outras providências. O Decreto Estadual nº 4.778, de 11 de outubro de 2006,
regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado, de que trata a
Lei Estadual nº 9.748/1994, e dá outras providências.
De acordo com o Decreto nº 4.778/06, a outorga de direitos de usos dos recursos hídricos é de
responsabilidade única e exclusiva da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável - SDS,
ou sucedânea.
A Portaria SDS nº 035, de 30 de outubro de 2006, dispõe sobre procedimentos de natureza técnica e
administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga.
A Portaria SDS nº 035, de 12 de novembro de 2007, estabelece os procedimentos técnicos e
administrativos para emissão da declaração de reserva de disponibilidade hídrica e de outorga para
uso de potencial de energia hidráulica para aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do
estado de Santa Catarina.
A Portaria SDS nº 036, de 29 de julho de 2008, estabelece os critérios de natureza técnica para
outorga de direito de uso de recursos hídricos para captação de água superficial, em rios de domínio
do estado de Santa Catarina e dá outras providências.
12
SÃO PAULO – Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Rua Boa Vista, 175 - 1º andar - Centro
CEP 01.014-01 - São Paulo - São Paulo
Telefone: (11) 3293-8200
Home Page: www. daee.sp.gov.br
Contato: Leila de Carvalho Gomes (11) 3293-8556 /8557
Email: [email protected]
A Lei Estadual nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991 - alterada pelas Leis Estaduais nos 9.034/94,
10.843/01 e 12.183/05, estabeleceu as normas de orientação à Política Estadual de Recursos
Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O Decreto
Estadual nº 41.258, de 31 de outubro de 1996 – alterado pelo Decreto Estadual nº 50.667/2006,
aprovou o Regulamento da Outorga de Direitos de Uso dos Recursos Hídricos, de que tratam os
artigos 9o a 13 da Lei nº 7.663/1991.
De acordo com o Decreto Estadual nº 41.258/1996, os pedidos de outorga são analisados e deferidos
pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), entidade vinculada à Secretaria de
Saneamento e Energia do Estado de São Paulo.
A Portaria DAEE nº 717 de 12 de dezembro de 1996, aprova a Norma e os Anexos, que disciplinam
o uso dos recursos hídricos no estado de São Paulo.
SERGIPE - Secretaria do Planejamento Ciência e Tecnologia - SEPLANTEC
Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia - SEPLANTEC
Rua Vila Cristina, 1051 – Bairro São José
CEP 49.020-470 – Aracajú – Sergipe
Telefone: (79) 3214-6645
Home Page: www. seplantec-srh.se.gov.br
Contato: Renilda Gomes de Souza (79) 3214-4976
Email: [email protected]
A Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos do Estado de Sergipe foram instituídos por meio da Lei Estadual no 3.870, de 25 de
dezembro de 1997. O Decreto Estadual no
18.456, de 03 de dezembro de 1999, regulamenta a
outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado. De acordo com o disposto no
Decreto no
18.456/1999, o pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos deve ser
requerido à Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Secretaria de Estado do Planejamento
e da Ciência e Tecnologia – SEPLANTEC.
A Resolução no
01 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH/SE, de 19 de abril de
2001, dispõe sobre critérios para a outorga de uso de recursos hídricos.
13
TOCANTINS – Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS
Instituto Natureza do Tocantins - Naturantins
AANE 40, Ql -02, Alameda 01, Lote 03ª
CEP 77.054-040 – Palmas - Tocantins
Telefone: (63) 3218-2611
Home Page: www. naturatins.to.gov.br
Contato: Ricardo (63) 3218-2610
Email: [email protected]
A Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Tocantins foi instituída por meio da Lei
Estadual no 1.307, de 22 de março de 2002. O Decreto Estadual n
o 2.432, de 06 de junho de 2005,
regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado. De acordo com
o disposto no Decreto no
2.432/2005, incumbe ao Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins
outorgar o direito de uso de recursos hídricos, condicionado às disponibilidades hídricas e às
prioridades expressas no Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH e nos Planos de Bacias
Hidrográficas - PBHs.
Na ausência do Plano Estadual e do Plano de Bacia cabe ao NATURATINS definir os critérios e
condições de disponibilidade por bacia hidrográfica, podendo, para tanto, solicitar a manifestação
do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
1
ANEXO F – Atores
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA
Superintendência de Outorga e Fiscalização – SOF
Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Bloco L
70.610-200, Brasília, DF, Brasil
Francisco Lopes Viana
Superintendente de Outorga e Fiscalização
Tel: (61) 2109-5250
e-mail: [email protected]
Flavia Gomes de Barros
Superintendente Adjunta
Tel: (61) 2109-5362
e-mail: [email protected]
Luciano Meneses Cardoso da Silva
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5270
e-mail: [email protected]
Alan Vaz Lopes
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5351
e-mail: [email protected]
Leonardo Mitre Alvim de Castro
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5395
e-mail: [email protected]
Bruno Collischonn
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5249
e-mail: [email protected]
Rubens Maciel Wanderley
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5258
e-mail: [email protected]
Patrícia Rejane Gomes Pereira
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5273
e-mail: [email protected]
2
Maurício Pontes
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5149
e-mail: [email protected]
Eder João Pozzebon
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5272
e-mail: [email protected]
Lucimar Silva Resende
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5217
e-mail: [email protected]
Marcus Vinicius Araújo Mello de Oliveira
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5246
e-mail: [email protected]
Dhalton Luiz Tosetto Ventura
Especialista em Recursos Hídricos
Tel:(61) 2109-5246
e-mail: [email protected]
Paulo Breno de Morais Silveira
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5279
e-mail: [email protected]
Fernando de Arruda Noleto
Especialista em Recursos Hídricos
Tel:(61) 2109-5349
e-mail: [email protected]
Jorge Augusto Pimentel Filho
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5368
e-mail: [email protected]
Hilda Renck Teixeira
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5256
e-mail: [email protected]
3
Renata Quilula Vasconcelos
Especialista em Recursos Hídricos
Tel: (61) 2109-5256
e-mail: [email protected]
Ellen Cristina Franco Pacheco
Assistente administrativo
Tel: (61) 2109-5278
e-mail: [email protected]
Sônia Maria Soares Ribeiro
Assistente Administrativo
Tel: (61) 2109-5205
e-mail: [email protected]
Aídes Batista Teles Oliveira
Assistente Administrativo
Tel: (61) 2109-5228
e-mail: [email protected]
INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS - IGAM
Diretoria de Monitoramento e Fiscalização Ambiental
Rua Espírito Santo, 495 – 13oandar - B. Centro
CEP 30.160-030, Belo Horizonte, MG, Brasil
Marília Melo de Carvalho
Diretora de Monitoramento e Fiscalização Ambiental
Tel: (31) 3219-5615
e-mail: marí[email protected]
Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixão
Gerente de Apoio à Fiscalização Ambiental - GEARA
Tel: (31) 3219-5988
e-mail: [email protected]
Maria Eugênia de Freitas Carneiro
Analista Ambiental
Tel: (31) 3219-5985
e-mail: [email protected]
Patrícia Gaspar Costa
Analista Ambiental
Tel: (31) 3219-5985
e-mail: [email protected]
Carinna Gonçalves Simplício
Analista Ambiental
Tel: (31) 3219- 5978
e-Mail: [email protected]
4
Giovanna De Mingo Babsky
Analista Ambiental
Tel: (31) 3219-5978
e-mail: [email protected]
Filipe Lima Dornelas
Consultor Ambiental
Tel: (31) 3219-5985
e-mail: [email protected]
Marconi Rocha da Silveira
Consultor Administrativo
Tel: (31) 3219-5813
e-mail: [email protected]
DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA - DAEE
Diretoria de Procedimentos de Outorga e Fiscalização
Rua Boa Vista, 175 - 1º andar - Centro
01014-01, São Paulo, SP, Brasil
Leila de Carvalho Gomes
Diretora de Procedimentos de Outorga e Fiscalização
Tel.: (11) 3293-8556
e-mail: [email protected]
Mario Kiyochi Nakashima
Coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Projetos (GTTP)
Tel.: (11) 3293-8372
e-mail: [email protected]
Francisco E. Nunes Gusso
Engenheiro do GTTP
Tel.: (11) 3293-8373
e-mail: [email protected]
Flávio Yuki Nakanishi
Engenheiro do GTTP
Tel.: (11) 3293-8373
e-mail: [email protected]
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS E
SANEAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DO PARANA – SUDERHSA
Diretoria de Recursos Hídricos
Rua Santo Antônio, 239 – B. Rebouças
80.230-120, Curitiba, PR, Brasil
5
Emilio Trevisan
Diretor
Tel.: (41) 3213-4721
e-mail: [email protected]
Norberto Ramon
Chefe do Departamento de Outorga e Fiscalização - DEOF
Tel.: (41) 3213- 4746
e-mail: [email protected]
Mauro José Murara
Engenheiro do DEOF
Tel.: (41) 3213-4764
e-mail: [email protected]
Cristiane Schappo
Engenheira do DEOF
Tel.: (41) 3213-4809
e-mail: [email protected]
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO CEARÁ – SRH / CE
Av General Afonso Lima s/n – Edifício SEDUC, BL C -1º andar - Cambeba
Centro Administrativo Governador Virgílio Távora
CEP 60.819-900, Fortaleza, CE, Brasil
Antonio Martins da Costa
Coordenador de Gestão dos Recursos Hídricos
Tel.: (85) 3101-4000
e-mail: [email protected]
Luiz Amisterdan Alves de Oliveira
Célula de Licença e Outorga
Tel.: (85) 3101-4039
e-mail: [email protected]
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DO CEARÁ - COGERH
Rua Adualdo Batista, 1550 – Parque Iracema
CEP 60.824-140, Fortaleza, CE, Brasil
Francisco José Coelho Teixeira
Presidente da COGERH
Tel.: (85) 3218-7027
e-mail: [email protected]
6
Paulo Miranda Pereira
Gerente de Outorga e Fiscalização
Tel.: (85) 3218-7644
e-mail: [email protected]
Nice Maria da Cunha Cavalcante
Núcleo de Fiscalização
Tel.: (85) 3218-7655
e-mail: [email protected]
Lucrécia Nogueira de Sousa
Núcleo de Outorga
Tel.: (85) 3218-7644
e-mail: [email protected]