manual de operacionalização e análise dos dados …o foco do manual é a análise de dados usando...

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Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância Epidemiológica

Departamento de Análise de Situação de Saúde

Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

SAF Sul, Trecho 2 – Lotes 05/06, Bloco F Ed. Premium – Térreo – Sala 14

70070-600 Brasília-DF - Tel. 61-3315-7720

Manual de operacionalização e análise dos dados dos sistemas de

vigilância: VIVA Inquérito e VIVA Contínuo

BRASÍLIA, 2012

2

SUMÁRIO

Página

1. Introdução 4

2. Análise de dados 5

2.1. VIVA inquérito – Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes 6

2.1.1. Ajuda 7

2.1.2. Notas técnicas 13

2.1.3. Análise dos indicadores do VIVA Inquérito 23

2.1.3.1. Proporção de acidentes 24

2.1.3.2. Proporção de violências 25

2.1.3.3. Proporção de acidentes de transporte 26

2.1.3.4. Proporção de acidentes por queda 28

2.1.3.5. Proporção de acidentes por queda na residência 29

2.1.3.6. Proporção de acidentes por queda na via pública 31

2.1.3.7. Proporção de acidentes por queimadura 33

2.1.3.8. Proporção de outros acidentes 34

2.1.3.9. Proporção de violências por agressão 36

2.1.3.10. Proporção de violências por agressão na residência 37

2.1.3.11. Proporção de violências por agressão na via pública 39

2.2. VIVA Contínuo – Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes 41

2.2.1. Análise dos indicadores do VIVA Contínuo 43

2.2.1.1. Proporção de casos de violência notificados segundo faixa etária

e sexo da vítima em um determinado ano

44

2.2.1.1.1. Excel 45

2.2.1.1.2. TabWin 51

2.2.1.2. Proporção de casos de violência notificados segundo ciclos da

vida e sexo da vítima em um determinado ano

55

2.2.1.3. Proporção de casos de violência notificados por violência física e

sexo da vítima em um determinado ano

57

2.2.1.4. Proporção de casos de violência notificados por violência

psicológica/moral e sexo da vítima em um determinado ano

58

2.2.1.5. Proporção de casos de tortura notificados segundo sexo da vítima

em um determinado ano

60

2.2.1.6. Proporção de casos de violência sexual notificados segundo sexo

da vítima em um determinado ano

61

2.2.1.7. Proporção de casos de tráfico de seres humanos notificados

segundo sexo da vítima em um determinado ano

63

2.2.1.8. Proporção de casos de violência financeira/econômica notificados


64

2.2.1.9. Proporção de casos de negligência/abandono notificados segundo


66

2.2.1.10. Proporção de casos de trabalho infantil notificados segundo sexo


68

2.2.1.11. Proporção de casos de intervenção legal notificados segundo


69

2.2.1.12. Proporção de casos de outras violências notificados segundo


71

2.2.1.13. Proporção de casos de violências notificados segundo raça e 73

3


2.2.1.14. Proporção de casos de violências notificados segundo

escolaridade e sexo da vítima em um determinado ano

74

2.2.1.15. Proporção de casos de violências notificados segundo local de

ocorrência e sexo da vítima em um determinado ano

76

2.2.1.16. Proporção de casos de violências de repetição notificados


77

2.2.1.17. Proporção de casos de violência autoprovocada notificados


79

2.2.1.18. Proporção de casos de violência física notificados segundo faixa

etária e sexo da vítima em um determinado ano

80

2.2.1.19. Proporção de casos de violência física notificados segundo meio

de agressão= força corporal e sexo da vítima em um determinado ano

82

2.2.1.20. Proporção de casos de violência física notificados segundo

vínculo/grau de parentesco=Pai e sexo da vítima em um determinado ano

83


suspeita de uso de álcool e sexo da vítima em um determinado ano

85

2.2.1.22. Proporção de casos de assédio sexual notificados segundo sexo


87

2.2.1.23. Proporção de casos de violência notificados segundo

encaminhamento no setor saúde e sexo da vítima em um determinado ano

88

2.2.1.24. Proporção de casos de violência notificados segundo evolução

do caso e sexo da vítima em um determinado ano

90

4

1. Introdução

Devido à magnitude do problema das violências e acidentes no Brasil, o

Ministério da Saúde, por intermédio da Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não

Transmissíveis (CGDANT), implantou, em 2006, a Rede de Serviços Sentinela de

Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), objetivando diminuir o impacto das

violências e acidentes no perfil de morbimortalidade da população e promover saúde e

cultura de paz. Procurando atender ao que determina a legislação específica, O VIVA

foi estruturado em dois componentes: vigilância contínua (VIVA Contínuo) e vigilância

sentinela por inquérito (VIVA Sentinela). Estas duas modalidades de vigilância

possuem sistemas de informação próprios, que permitem a entrada e análise dos dados

obtidos por meio de duas fichas distintas:

O componente VIVA Contínuo (Componente I) foi implantado a partir de 01 de

agosto de 2006. Essa vigilância tem como objetivo descrever o perfil dos atendimentos

por violências em unidades de referência. Devido às suas especificidades, ao caráter

compulsório das notificações de violências contra crianças, adolescentes, mulheres e

pessoas idosas, e, no sentido de garantir a articulação e integração com a rede de

atenção e proteção social às vítimas das violências; identificou-se a necessidade desse

componente passar a integrar o Sistema de Informação de Agravos de Notificação

(Sinan Net). Assim, a partir de janeiro de 2009, o componente de vigilância contínua do

VIVA foi incorporado ao Sinan Net, adequando-se às suas normas específicas no que se

refere à padronização de coleta e envio de dados. O processo de implantação do módulo

de Violências no Sinan Net, no âmbito nacional, será gradual e realizado em parceria

com as secretarias estaduais e municipais de saúde, considerando-se a estruturação local

da área de VE-DANT, as prioridades definidas no processo de implantação do VIVA e

a clara definição de serviços e gestores, tendo em vista a articulação entre a vigilância

de DANT e a Gerência Técnica do Sinan Net.

Quanto ao VIVA Inquérito, Componente II, este é realizado por meio de

pesquisas anuais, com base em informações coletadas no período de 30 dias, nos

hospitais de urgência e emergência selecionados, a partir de pactuação entre os serviços

e secretarias estaduais e municipais de saúde. Essas pesquisas foram realizadas nos anos

de 2006 e 2007. A partir de novembro de 2006, decidiu-se que a vigilância sentinela por

inquérito seria realizada bianualmente.

5

Desta forma, este manual de análise de dados do VIVA Contínuo e Inquérito foi

construído com o objetivo de auxiliar os profissionais das Secretarias Municipais e

Estaduais de Saúde a analisar os fatores de risco avaliados, permitindo o monitoramento

dos principais indicadores pactuados e consequente avaliação das ações de promoção da

saúde e cultura de paz realizadas no nível local. O foco do manual é a análise de dados

usando o Sinan Tabnet e o Tabnet (Datasus), ferramentas criadas para facilitar o acesso

e cruzamento de variáveis pelos usuários.

2. Análise de dados

2.1. VIVA inquérito – Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes

Para a análise dos dados do VIVA inquérito, é preciso acessar o site do

DATASUS <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>, no item informações

de saúde:

6

Na página de informações de saúde, clique em “Inquéritos e Pesquisas”.

Nesta sessão, iremos trabalhar com o VIVA: Vigilância de violências e

acidentes, que se refere ao VIVA inquérito. Como exemplo, selecione o ano de 2007 e

clique em OK.

7

A seguinte página irá aparecer:

Nesta tela, duas opções podem ser acessadas, antes de realizar a tabulação de dados:

2.1.1. Ajuda

Ao clicar o ícone Ajuda, as seguintes opções são disponibilizadas:

Clicando em cada um dos itens, as seguintes explicações poderão ser acessadas:

1 2

8

a. Linha, coluna e conteúdo


Defina assim o formato de sua tabulação:

Linha: escolha, entre as opções existentes, a informação que você deseja exibir

nas linhas de sua tabela;

Coluna: escolha, entre as opções existentes, a informação que você deseja exibir

nas colunas de sua tabela, ou deixe em Não Ativa se quiser selecionar mais de

uma opção na caixa Conteúdo;

Conteúdo: escolha as informações cujo conteúdo será considerado nas células.

Pode-se aceitar as opções já pré-selecionadas em cada opção ou escolher um

nova variável. Neste caso, basta clicar na opção desejada.

Atenção: É possível selecionar apenas uma variável para a linha e coluna.

Para o conteúdo, podem ser selecionadas mais de uma variável (desde que a

coluna esteja marcada como Não Ativa), utilizando os procedimentos padrões do

Windows:

para selecionar uma única opção, clique na mesma;

para selecionar várias opções em seqüência, clique na primeira opção desejada,

mantenha a tecla <Shift> pressionada e clique na última opção de interesse; ou

para selecionar opções alternadas, clique na primeira desejada, mantenha a tecla

<Ctrl> pressionada e clique nas demais opções de interesse.

Para obter informações sobre o significado das opções e suas categorias, veja os

itens Fonte e Notas Técnicas, normalmente situados no final da tela.

b. Períodos disponíveis

Esta caixa permite selecionar um ou mais períodos de tempo a serem

considerados na tabulação, utilizando os procedimentos padrões do Windows:

para selecionar um único período de tempo, clique nesse período;

para selecionar vários períodos em seqüência, clique no primeiro período

desejado, mantenha a tecla <Shift> pressionada e clique no último período de

interesse; ou

para selecionar períodos alternados, clique no primeiro período desejado,

mantenha a tecla <Ctrl> pressionada e clique nos demais períodos de interesse.

c. Seleções disponíveis

9

Trata-se de um recurso composto por várias caixas que permitem restringir a

abrangência da tabulação a ser efetuada.

Em cada caixa é possível adotar os seguintes filtros, também utilizando os

procedimentos padrões do Windows:

para selecionar todas as categorias de uma variável: clique na opção Todas as

categorias.

para selecionar apenas uma categoria da variável: clique no nome dessa categoria.

para selecionar várias categorias em seqüência: clique na primeira categoria

desejada, mantenha a tecla <Shift> pressionada e clique no último período de

interesse.

para selecionar categorias alternadas: clique na primeira categoria desejada,

mantenha a tecla <Ctrl> pressionada e clique nas demais categorias de interesse.

d. Ordenação dos dados

Se for desejado que os dados sejam apresentados em ordem decrescente, clique

na opção Ordenar pelos valores da coluna. Se esta opção não for marcada, os dados

serão mostrados na ordem em que foram dispostos nas bases de dados do Datasus

(normalmente na ordem de seu código ou em ordem alfabética).

e. Formato da tabela

Para a apresentação dos dados é possível escolher entre Tabela com bordas,

Texto pré-formatado e Colunas separadas por ; (ponto-e-vírgula).

As opções Tabela com bordas e Texto pré-formatado geram tabelas que

podem ser visualizadas na tela e impressas usando os recursos de impressão do seu

programa de navegação. Tabelas pequenas são melhor vistas no formato com bordas,

enquanto as maiores ficam melhor escolhendo-se Texto pré-formatado.

Para exportar uma tabela, escolha a opção Colunas separadas por ;. Veja o

item Exportação das tabelas.

f. Mostre

Clique nesse botão para iniciar o processo de tabulação. Aguarde até que os

resultados sejam exibidos na tela.

g. Limpa

Clique nesse botão para desfazer todas as seleções efetuadas anteriormente.

h. Exportação de tabelas

10

Existem três opções para salvar as tabelas geradas em seu micro: Copia como

.CSV, Copia para Tabwin e Colunas separadas por ; (ponto-e-vírgula).

Copia como .CSV

Escolhendo-se a opção Tabela com bordas ou Texto pré-formatado, a tabela será

apresentada de acordo com a opção selecionada e haverá, abaixo da tabela, um link

chamado Copia como .CSV.

Clicando-se nesse link, a tabela será salva em um arquivo com formato

delimitado (CSV). Esse arquivo pode ser importado por outros softwares, tais como

planilhas eletrônicas, gerenciadores de Banco de Dados etc. Esse arquivo está

configurado para os padrões brasileiros: o delimitador é o ponto-e-vírgula e o

separador decimal é a vírgula.

Se, em seu computador, os arquivos de extensão CSV já estiverem associados a

um programa (por exemplo, o Microsoft Excel 95 ou superior), e o seu navegador for o

Internet Explorer versão 3.0 ou superior, o arquivo poderá ser automaticamente aberto

nesse programa.

Veja também o item: Como associar arquivos com extensão CSV ao Excel

Copia para Tabwin

Escolhendo-se a opção Tabela com bordas ou Texto pré-formatado, a tabela

será apresentada de acordo com a opção selecionada e haverá, abaixo da tabela, um link

chamado Copia para Tabwin. Clicando-se nesse link, a tabela será salva em um

arquivo com extensão TAB, o qual poderá ser posteriormente aberto no programa

TabWin. Se, em seu computador, os arquivos TAB estiverem associados ao programa

TabWin, a tabela poderá ser aberta automaticamente no TabWin.

Veja também: Como associar arquivos com extensão TAB ao TabWin.

Colunas separadas por ; (Ponto-e-Vírgula)

Quando se escolhe a opção Colunas separadas por; a tabela, ao ser

apresentada, não estará formatada convenientemente para visualização.

Para levar essa tabela para o software desejado ou para transformá-la em

arquivo, selecione toda a tabela (Menu Editar/Selecionar tudo ou <Ctrl>+<A> no

teclado) e copie para a Área de Transferência (Menu Editar/Copiar ou <Ctrl>+<C>

no teclado).

http://www.datasus.gov.br/tabwin/tabwin.htm

http://www.datasus.gov.br/tabwin/tabwin.htm

11

Para salvar em arquivo, abra um editor de textos qualquer, tal como o Bloco de

Notas do Windows, por exemplo. Cole o conteúdo da área de transferência (Menu

Editar/Colar ou <Ctrl>+<V> no teclado), então, para o arquivo aberto e salve-o com o

nome desejado.

É possível colar diretamente o conteúdo da Área de Transferência num

programa de planilhas, como o Microsoft Excel ou o Lotus for Windows. Utilize o

mesmo método, tomando cuidado para que o separador das colunas (Ponto-e-Vírgula)

seja corretamente aceito pela programa de planilhas.

Se a transferência não puder ser feita diretamente da Área de Transferência para

o programa de planilhas, salve a tabela num arquivo texto (como descrito

anteriormente) e abra esse mesmo arquivo pelo programa de planilhas. O programa

então perguntará o tipo de formato (informe delimitado) e qual o tipo de separador

(informe o ponto-e-vírgula).

i. Fonte e notas técnicas

Os itens Fonte e Notas Técnicas apresentam informações sobre:

a origem dos dados que estão sendo tabulados;

as variáveis que estão disponíveis para tabulação;

outras formas de obter dados além da Internet.

Para acessar essas informações, clique no botão Notas Técnicas.

j. Associando arquivos CSV ao Excel

As seguintes instruções podem ser utilizadas para associar arquivos com

extensão CSV ao Microsoft Excel. Observe que as mesmas se aplicam ao Windows 95

ou 98, podem sofrer variações para outras versões, tais como Windows ME, NT, 2000,

XP.

Em qualquer pasta do Windows, ou no Windows Explorer, clique no menu

Exibir/Opções.

Clique na aba Tipos de Arquivos.

Na janela Tipos de arquivo, clique no botão Novo tipo.

Em Descrição do tipo, digite Arquivo CSV para Excel.

Em Extensão associada, digite CSV.

Deixe em branco os campos Tipo do conteúdo e Extensão para o tipo de

conteúdo.

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Para preencher o campo Ações, clique no botão Novo.

No campo Ação, digite Open (mesmo que o seu navegador esteja em

português).

Para preencher o campo Aplicativo usado para executar a ação, clique em

Procurar.

Localize em seu micro o arquivo Excel.exe e clique em Abrir.

Na janela Nova ação, clique em OK.

Na janela Adicionar novo tipo de arquivo, clique em OK.

Se você tiver instalado o Office 95 (ou superior), esta associação já é feita

quando da instalação deste software.

A partir de agora, quando você clicar no link Copia como .CSV, o seu

navegador abrirá a tabela no Excel. Caso o programa pergunte sobre o que fazer com o

arquivo, clique em Abrir.

Nota: Dependendo do navegador utilizado, pode ser necessário definir algumas

opções adicionais no próprio navegador.

k. Associando arquivos TAB ao TABWIN

As seguintes instruções podem ser utilizadas para associar arquivos com

extensão TAB ao TabWin. Observe que as mesmas se aplicam ao Windows 95 ou 98,

podem sofrer variações para outras versões, tais como Windows ME, NT, 2000, XP.

Execute o TabWin (versão 2.0 ou superior) e utilize o menu Arquivo/Associar

extensão TAB. Normalmente, isto é suficiente. Caso não seja (versão anterior à

2.0 ou não há direito de acesso, por exemplo), siga as próximas instruções.

Em qualquer pasta do Windows, ou no Windows Explorer, clique no menu

Exibir/Opções.

Clique na aba Tipos de Arquivos.

Na janela Tipos de arquivo, clique no botão Novo tipo.

Em Descrição do tipo, digite Arquivo de Tabulação.

Em Extensão associada, digite TAB.

Em Tipo do conteúdo (MIME), digite application/vnd.datasus.tabulacao,

(sem cedilha nem acentos).

Para preencher o campo Ações, clique no botão Novo.

13

No campo Ação, digite Open (mesmo que o seu navegador esteja em

português).

Para preencher o campo Aplicativo usado para executar a ação, clique em

Procurar.

Localize em seu micro o arquivo tabwin.exe e clique em Abrir.

Na janela Nova ação, clique em OK.

Na janela Adicionar novo tipo de arquivo, clique em OK.

A partir de agora, quando você clicar no link Copia para Tabwin, o seu

navegador abrirá a tabela no TabWin. Caso o programa pergunte sobre o que fazer com

o arquivo, clique em Abrir.

Nota: Dependendo do navegador utilizado, pode ser necessário definir algumas

opções adicionais no próprio navegador.

2.1.2. Notas técnicas

Ao clicar no ícone Notas técnicas, a seguinte janela irá abrir:


a. Origem dos dados

As informações disponíveis foram obtidas do Inquérito VIVA - Vigilância de

Violências e Acidentes, realizados em hospitais de urgência e emergência

selecionados, a partir da pactuação entre os serviços e as secretarias estaduais e

municipais de saúde. Esse inquérito faz parte do sistema de Vigilância de Violências

e Acidentes (VIVA), que possui dois componentes: Vigilâncias Sentinela e

Contínua. A Vigilância Sentinela é feita através de inquéritos. A população de

estudo foi composta pelas vítimas de violências e acidentes que procuraram

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atendimento nos serviços de urgência e emergência dos municípios selecionados.

Identificou-se que a coleta de dados sobre atendimentos seria realizada em plantões

de 12 horas e em turnos alternados (diurno/noturno) durante um único mês,

evitando-se a interferência dos meses de férias e festas de final de ano, quando se

observa o efeito da sazonalidade dos atendimentos decorrentes por causas externas.

Assim, optou-se por um mês típico – setembro. Em alguns municípios, por questões

de organização local, o período de coleta de dados foi alterado para os meses de

outubro e novembro, que também são meses típicos, a fim de garantir a coleta de

dados em 30 dias consecutivos.

Para mais detalhes sobre a pesquisa, pode ser consultada a publicação:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Análise de Situação de Saúde. Viva : vigilância de violências e acidentes, 2006 e

2007. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 154 p. : il. – (Série G. Estatística e

Informação em Saúde). ISBN 978-85-334-1618-5.

Esta publicação está disponível em:

<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/viva_2006_2007.pdf>.

b. Descrição das variáveis disponíveis para tabulação

Através da Internet, o DATASUS e a SVS disponibilizam as principais

informações para tabulações sobre o VIVA:

Atendimentos: Número de atendimentos realizados.

Tipo de atendimento: Tipo de atendimento realizado, nas seguintes categorias:

Acidentes (acidentes de transporte, queda, queimaduras e outros acidentes);

Violências (suicídio/tentativa, maus tratos/suspeita ou confirmado,

agressão/homicídio, violência sexual e intervenção legal); Não determinado.

Município de notificação: Município onde está localizada a unidade de saúde

que realizou a notificação de violência. Foram os seguintes os municípios

selecionados em 2006 e 2007:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/viva_2006_2007.pdf

15

UF Município 2006 2007

RO Porto Velho x x

AC Rio Branco x x

AM Manaus x x

RR Boa Vista x

AP Macapá x

TO Palmas x x

MA São Luís x x

PI Teresina x x

CE Fortaleza x x

Sobral x x

RN Natal x

PB João Pessoa x x

PE Jaboatão dos Guararapes x

Olinda x x

Recife x x

AL Maceió x x

SE Aracaju x x

BA Salvador x x

MG Belo Horizonte x x

ES Serra x x

Vitória x x

RJ Rio de Janeiro x x

SP Campinas x x

Diadema x x

16

UF Município 2006 2007

Guarulhos x x

Jundiaí x x

Ribeirão Preto x x

Santo André x x

São José do Rio Preto x x

Sorocaba x x

PR Curitiba x x

SC Florianópolis x x

MS Campo Grande x x

MT Alta Floresta x

Cáceres x

Cuiabá x x

Várzea Grande x x

GO Goiânia x x

DF Brasília x x

Ano/mês de notificação: Data de notificação/investigação do acidente ou

violência (agrupada por mês)

Período de ocorrência: Data provável ou declarada da ocorrência do

acidente/violência (agrupada em períodos).

Hora de ocorrência: Hora provável ou declarada da ocorrência do

acidente/violência (0 a 24).

Sexo da pessoa atendida/vítima: Masculino ou feminino.

Faixa Etária da pessoa atendida/vítima: Idade, nas seguintes faixas: 0 a 9

anos; 10 a 19 anos; 20 a 29 anos; 30 a 39 anos; 40 a 49 anos; 50 a 59 anos; 60

anos ou mais; Sem informação.

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Cor/raça: Cor/raça declarada pela pessoa atendida/vítima, nas seguintes

categorias: Branca; Preta; Amarela; Parda; Indígena; Sem informação;

Escolaridade

Escolaridade declarada pela pessoa atendida/vítima, nas seguintes categorias:

Analfabeto; 1ª à 4ª série incompleta do Ensino Fundamental; 4ª série completa

do Ensino Fundamental; 5ª à 8ª série incompleta do Ensino Fundamental; Ensino

Fundamental completo; Ensino Médio incompleto; Ensino Médio completo;

Educação Superior incompleta; Educação Superior completa; Não se aplica;

Sem declaração

Chegada ao hospital: Como a pessoa atendida/vítima de acidentes ou violência

chegou ao hospital, nas seguintes categorias: Sozinho; Acompanhado; Sem

declaração

Nota: Esta variável só está disponível para a pesquisa de 2006.

Como chegou ao hospital: Meio de transporte pelo qual a pessoa

atendida/vítima de acidente ou violência chegou ao hospital, nas seguintes

categorias:

Na pesquisa de 2006: A pé; Carro particular; Polícia; SAMU/Resgate;

Ambulância; Transporte coletivo; Outro; Sem declaração

Na pesquisa de 2007: A pé; Veículo particular; Viatura policial; SAMU;

Ambulância; Resgate; Transporte coletivo; Outro; Sem declaração

Possui alguma deficiência: Deficiência física; Deficiência mental; Deficiência

visual; Deficiência auditiva; Outra deficiência/síndrome; Indica se a pessoa

atendida/vítima possui algum tipo de deficiência ou alguma deficiência

específica, nas seguintes categorias: Sim; Não; Sem declaração

Município de residência/UF de residência: Indica o município e UF de

residência da pessoa atendida/vítima.

Zona de residência: Indica a zona de residência da pessoa atendida/vítima, nas

seguintes categorias: Urbana (área com característica estritamente urbana,

incluindo a periferia da cidade); Rural (área com característica estritamente

rural); Periurbana (área rural com aglomeração populacional, localizada no

entorno da cidade, e que se assemelha a uma área urbana); Sem declaração.

18

Intencionalidade: Indica a intencionalidade da ocorrência, nas categorias

adiante. Esta informação baseia-se na declaração da pessoa atendida/vítima. Em

caso desta não ter podido se comunicar, a informação é baseada na declaração de

seu acompanhante ou responsável. Variáveis: Sem intenção/acidente;

Intencional/violência; Sem declaração.

Tipo de ocorrência: Tipo de ocorrência (acidente/violência), nas seguintes

categorias:

Na pesquisa de 2006: Acidente de transporte; Queda; Queimaduras;

Outros acidentes; Suicídio/tentativa; Maus-tratos/suspeita;

Agressão/homicídio; Sexual; Sem declaração.

Na pesquisa de 2007: Acidente de transporte; Queda; Queimadura;

Outros acidentes; Suicídio/tentativa; Agressão; Intervenção legal; Sem

declaração.

Local de ocorrência: Local de ocorrência do evento notificado

(acidente/violência), nas seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Residência; Escola; Via pública (rua); Via pública

(rodovia); Trabalho; Bar ou similar; Local de prática esportiva; Outro;

Sem declaração

Na pesquisa de 2007: Residência; Habitação coletiva; Escola; Local de

prática esportiva; Bar ou similar; Via pública; Comércio/serviços;

Indústria/construção; Outro; Sem declaração.

Atividade realizada: Tipo de atividade realizada no momento da ocorrência,

nas seguintes categorias: Trabalhando; No trajeto para o trabalho; Estudando;

Praticando esporte; Viajando; Recreação/lazer; Ingerindo bebida alcoólica;

Outra; Sem declaração


Evento relac ao trabalho: Indica se o evento notificado (acidente/violência)

relaciona-se ao trabalho de pessoa atendida/vítima, nas seguintes categorias:

Sim; Não; Sem declaração.

Suspeita de uso álcool/drogas: Indica se houve suspeito de uso de álcool e/ou

drogas não terapêuticas pela pessoa atendida/vítima, nas seguintes categorias:

Sim; Não; Sem declaração.

19

Município de ocorrência/UF de ocorrência: Indica o município e UF onde

ocorreu o acidente/violência.

Zona de ocorrência: Indica a zona de ocorrência do acidente/violência, nas

seguintes categorias: Urbana (área com característica estritamente urbana,

incluindo a periferia da cidade); Rural (área com característica estritamente

rural); Periurbana (área rural com aglomeração populacional, localizada no

entorno da cidade, e que se assemelha a uma área urbana); Sem declaração.

Acid transporte – vítima: Em caso de acidente de transporte, informa a

condição da vítima, nas seguintes categorias: Pedestre; Condutor; Passageiro;

Outro; Não se aplica; Sem declaração.

Acid transporte – meio: Em caso de acidente de transporte, informa o meio de

transporte envolvido, nas categorias adiante. Se o tipo de vítima do acidente for

um pedestre, é informado o meio de transporte envolvido no atropelamento; se

for o condutor ou um passageiro, o meio de transporte refere-se àquele em que a

vítima era ocupante.

Na pesquisa de 2006: Automóvel; Motocicleta; Bicicleta; Coletivo;


Na pesquisa de 2007: A pé; Automóvel; Motocicleta; Bicicleta; Coletivo;


Acid transporte - outr envolv: Em caso de acidente de transporte, informa o

outro meio de transporte ou objeto envolvido no acidente, nas seguintes

categorias: Automóvel; Motocicleta; Coletivo; Bicicleta; Objeto fixo; Animal;



Tipo de queda: Em caso de queda, indica o tipo de queda, quanto à altura, nas

seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Mesmo nível; Leito/sofá/berço; Escada; Outras

alturas; Não se aplica; Sem declaração.

Na pesquisa de 2007: Mesmo nível; Buraco; Leito; Mobília; Andaime;

Escada/degrau; Árvore; Telhado/laje; Outros níveis; Não se aplica; Sem

declaração.

20

Tipo de queimadura: Em caso de queimadura, indica o tipo de agente, nas

seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Fogo; Substância quente; Choque elétrico; Outros;

Não se aplica; Sem declaração.

Na pesquisa de 2007: Fogo/chama; Substância quente; Objeto quente;

Choque elétrico

Substância química; Outros; Não se aplica; Sem declaração; Outros

acidentes. Em caso de outros acidentes, indica o tipo de acidente não

especificado nos itens anteriores, nas seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Sufocação; Afogamento; Corte (instrumento

pérfuro-cortante); Queda de objetos sobre pessoa;

Envenenamento/intoxicação; Arma de fogo; Outros; Não se aplica; Sem

declaração.

Na pesquisa de 2007: Sufocação/engasgamento; Corpo estranho;

Afogamento; Envenenamento/intoxicação; Ferimento com objeto

pérfuro-cortante; Ferimento por arma de fogo; Acidentes com animais;

Queda de objetos sobre a pessoa; Choque contra objetos/pessoa; Entorse

(torção); Esmagamento; Outros; Não se aplica; Sem declaração.

Suicídio/tentativa: Em caso de suicídio ou de tentativa de suicídio, indica o

meio utilizado, nas seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Envenenamento/intoxicação; Enforcamento; Arma

de fogo; Outros; Não se aplica; Sem declaração.

Na pesquisa de 2007: Envenenamento/intoxicação; Enforcamento; Arma

de fogo; Objeto pérfuro-cortante; Outros; Não se aplica; Sem declaração.

Maus tratos - neglig/abandono; Maus tratos - violência psiq; Maus tratos -

violência física; Maus tratos - violência sexual; Maus tratos – outro: Em

caso de maus tratos (tanto envolvendo suspeita como em caso confirmado),

indica o tipo (negligência/abandono, violência psicológica, violência física,

violência sexual ou outro tipo), conforme as categorias adiante. Pode haver mais

de um tipo. Opções de resposta: Sim; Não; Não se aplica; Sem declaração.

Nota: Estas variáveis só estão disponíveis desta maneira para a pesquisa de

2006.

21

Agressão - física/espancamento; Agressão - instr pérf-cortante; Agressão -

arma de fogo; Agressão – outra: Em caso de agressão ou homicídio, indica o

tipo (física/espancamento, instrumento pérfuro-cortante, arma de fogo,

outra), conforme as categorias adiante. Pode haver mais de um tipo. Opções de

resposta: Sim; Não; Não se aplica; Sem declaração.

Nota: Estas variáveis só estão disponíveis desta maneira para a pesquisa de 2006.

Tipo agressão: física; Tipo agressão: sexual; Tipo agressão: neglig/abandon;

Tipo agressão: psicológica; Tipo agressão: outras. Em caso de agressão, maus

tratos ou intervenção legal, indica o tipo de agressão (violência física, violência

sexual, negligência/abandono, violência psicológica ou outro), conforme as

categorias adiante. Pode haver mais de um tipo. Opções de respostas: Sim; Não;



Meio agressão: forç corp/espan; Meio agressão: arma de fogo; Meio

agressão: envenenamento; Meio agressão: obj.pérf-cortan; Meio agressão:

obj.contundente; Meio agressão: ameaça; Meio agressão: subst/obj quente;

Meio agressão: outro. Em caso de agressão, maus tratos ou intervenção

legal, indica o meio de agressão utilizado (força corporal/espancamento,

arma de fogo, envenenamento, objeto pérfuro-cortante, objeto contundente,

ameaça (coação), substância/objeto quente ou outro). Opções de resposta:

Sim; Não; Não se aplica; Sem declaração.


Agressão - provável autor: Em caso de agressão ou homicídio, indica o tipo de

relação entre o provável e principal (em caso de múltiplos autores) autor da

agressão e a pessoa atendida/vítima, de acordo com as seguintes categorias:

Familiar; Conhecido; Desconhecido; Não se aplica; Sem declaração.

Agressão - sexo provável autor: Em caso de agressão ou homicídio, indica o

sexo do provável autor da agressão, de acordo com as categorias adiante. Em

caso de mais de um provável autor de agressão envolvendo autores dos sexos

masculino e feminino, é utilizada a categoria "Ambos os sexos". Opções de

resposta: Masculino; Feminino; Ambos os sexos; Não se aplica; Sem declaração.

22

Natureza da lesão: Indica a natureza da lesão, considerando o diagnóstico da

lesão principal, de acordo com as seguintes categorias:

Na pesquisa de 2006: Sem lesão; Fratura; Entorse/luxação;

Corte/perfuração/laceração; Contusão; Queimadura; Traumatismo

crânio-encefálico ; Órgãos internos do abdome; Órgãos internos do

tórax; Vasos sanguíneos; Nervos; Intoxicação; Amputação; Traumatismo

dentário; Outros; Sem declaração.

Na pesquisa de 2007: Sem lesão; Contusão; Corte/perfuração/laceração;

Entorse/luxação; Fratura; Amputação; Traumatismos dentários;

Traumatismo crânio-encefálico; Politraumatismo; Intoxicação;

Queimadura; Outros; Sem declaração.

Part ating corpo: cabeça/face; Part ating corpo: pescoço; Part ating corpo:

boca/dentes; Part ating corpo: coluna/medul; Part ating corpo: tórax/dorso;

Part ating corpo: abdome/quadr; Part ating corpo: membr super; Part

ating corpo: membr infer; Part ating corpo: outros: Indica a(s) parte(s) do

corpo atingida(s) - cabeça/face, pescoço, boca/dentes, coluna/medula,

tórax/dorso, abdome/quadril, membros superiores, membros inferiores,

outros, conforme as categorias adiante. Pode haver mais de uma parte do

corpo assinalada como atingida. Opções de resposta: Sim; Não; Não se aplica;

Sem declaração


Parte do corpo atingida: Indica a parte do corpo atingida, considerando apenas

o diagnóstico principal, de acordo com as seguintes categorias: Cabeça/face;

Pescoço; Boca/dentes; Coluna/medula; Tórax/dorso; Abdome/quadril; Membros

superiores; Membros inferiores; Órgãos genitais/ânus; Múltiplos órgãos/regiões;


Nota: Esta variável só está disponível desta maneira para a pesquisa de 2007.

Evolução/encaminhamento: Indica a evolução do caso ou encaminhamento do

mesmo no setor saúde, de acordo com as seguintes categorias: Alta;

Encaminhamento ambulatorial; Encaminhamento/internação hospitalar;

Evasão/fuga; Óbito; Sem declaração.

c. Outras formas de obtenção de informações

23

Mais detalhes de informações sobre o inquérito Viva podem ser obtidos na

homepage da Secretaria de Vigilância à Saúde. Formas de contato com a

CGDANT/DASIS/SVS/MS:

Por correspondência ou ofício:

Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Análise de

Situação de Saúde

Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes

SAF Sul, Trecho 2, Lotes 5/6, Bloco F, Torre 1, Edifício Premium CEP 70.070-600

Brasília - DF

Por telefone: (61)3306-7120/3306-7113/3306-7114

Por e-mail: [email protected]

Formas de contato com o DATASUS:

Por correspondência ou ofício:

Ministério da Saúde/ Secretaria Executiva/ Departamento de Informática do SUS

Coordenação Geral de Informações de Saúde

Rua México, 128, 8º andar CEP 20.031-142 - Castelo Rio de Janeiro - RJ

Por fax: (21)3985-7240

2.1.3. Análise dos indicadores do VIVA inquérito

Nesta sessão serão apresentados os possíveis cruzamentos para análise dos

indicadores do VIVA inquérito, por meio da seleção de diferentes opções na Linha e

na Coluna. Para os anos de 2006 e 2007, por se tratar de um estudo não representativo

da população dos municípios participantes, a única opção de conteúdo é o número

absoluto de atendimentos. Neste sentido, para se obter os indicadores propostos abaixo,

é necessário calcular manualmente a proporção. Este cálculo será demonstrado em cada

indicador.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1612

mailto:[email protected]

24

2.1.3.1. Proporção de acidentes: número de pacientes atendidos devido à ocorrência de

acidente por transporte, queda, queimadura ou outros acidentes dividido pelo total de

atendimentos de causas externas. Foi considerado atendimento por acidente o paciente

que respondeu igual a 1, 2, 3 ou 4 à questão “Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes por município

participante em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Município de notificação, na coluna selecione Tipo de

atendimento e no conteúdo, selecione Atendimentos. Clique em Ok.

2. A seguinte tabela irá aparecer, com o número de atendimentos de acidentes,

violências e não determinados em cada município.

25

3. Para o cálculo da proporção de acidentes para todos os municípios, é necessário

utilizar a seguinte fórmula:

%1,9010059683

53788100

atend. de total

acidentespor atend.acidentes de Proporção

Dessa forma, a proporção de acidentes em todos os municípios participantes foi

de 90,1%.

2.1.3.2. Proporção de violência: número de pacientes atendidos devido à ocorrência de

violência (suicídio/tentativa, maus tratos/suspeita ou confirmado, agressão/homicídio,

violência sexual e intervenção legal) dividido pelo total de atendimentos de causas

externas. Foi considerado atendimento por violência o paciente que respondeu igual a 5,

6, 7 ou 8 à questão “Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de violências em Porto Velho em

2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Tipo de Atendimento, mantenha a coluna Não ativa e no

conteúdo, selecione Atendimentos. Em Seleções Disponíveis, na opção Município de

Notificação, selecione Porto Velho. Clique em Ok.

26

2. A seguinte tabela irá aparecer, com o número de atendimentos de acidentes e

violências em Porto Velho.

3. Para o cálculo da proporção de violência em Porto Velho, é necessário utilizar a

seguinte fórmula:

%2,11100690

77100

atend. de total

ciapor violên atend. violênciade Proporção

Dessa forma, a proporção de violências em Porto Velho foi de 11,2%.

ACIDENTES

2.1.3.3. Proporção de acidentes de transporte: número de pacientes atendidos devido

à ocorrência de acidente por transporte dividido pelo total de atendimentos por

acidentes. Foi considerado atendimento por acidente de transporte o paciente que

respondeu igual a 1 à questão “Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes de transporte em Rio

Branco em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Tipo de ocorrência, na coluna selecione Tipo de

atendimento e no conteúdo, selecione Atendimentos, conforme demonstrado

abaixo. Em Seleções Disponíveis, na opção Município de notificação,

selecione as opções Rio Branco. Clique em Ok.

27


violências em Rio Branco, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui a

opção Acidente de transporte.

3. Para o cálculo da proporção de acidentes de transporte em Rio Branco em 2007,

é necessário utilizar a seguinte fórmula:

28

%8,351001131

405100

acidentes de total

e transportde acidentes Númeroe transportde acid. de Proporção

Dessa forma, a proporção de acidentes de transporte em Rio Branco em 2007 foi

de 35,8% do total de acidentes.

2.1.3.4. Proporção de acidentes por queda: número de pacientes atendidos devido à

ocorrência de acidente por queda dividido pelo total de atendimentos por acidentes. Foi

considerado atendimento por queda o paciente que respondeu 2 à questão “Tipo de

ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes por queda em Manaus

em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:




selecione a opção Manaus. Clique em Ok.

29



opção Quedas.

3. Para o cálculo da proporção de quedas em Manaus em 2007, é necessário utilizar

a seguinte fórmula:

%6,451001827

833100

acidentes de total

quedas de Númeroquedas de Proporção

Dessa forma, a proporção de acidentes de transporte em Manaus em 2007 foi de

45,6% do total de acidentes.

2.1.3.5. Proporção de acidentes por queda na residência: número de pacientes

atendidos devido ao acidente por queda ocorrido na residência dividido pelo total de

atendimentos por acidentes. Foi considerado atendimento por queda na residência o

paciente que respondeu 2 à questão “Tipo de ocorrência” e 1 à questão “Local de

ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes por queda na residência

em Boa Vista em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:



30


selecione a opção Boa Vista. Clique em Ok.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Local de ocorrência, selecione Residência.

Clique em Ok.

31



opção Quedas, que ocorreram na residência.

4. Para o cálculo da proporção de quedas, com local de ocorrência=residência em

Boa Vista em 2007, é necessário utilizar a seguinte fórmula:

%3,41100412

170100

acidentes de total

residência na quedas de Númeroresidência na quedas de Proporção

Dessa forma, a proporção de quedas ocorridas na residência em Boa Vista em

2007 foi de 41,3% do total de acidentes.

2.1.3.6. Proporção de acidentes por queda na via pública: número de pacientes

atendidos devido ao acidente por queda ocorrido na via pública dividido pelo total de

atendimentos por acidentes. Foi considerado atendimento por queda na via pública o

paciente que respondeu 2 à questão “Tipo de ocorrência” e 6 à questão “Local de

ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes por queda na via

pública em Macapá em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:



32


selecione a opção Macapá. Clique em Ok.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Local de ocorrência, selecione Via

pública. Clique em Ok.


violências em Macapá, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui a opção

Quedas, que ocorreram em via pública.

33

4. Para o cálculo da proporção de quedas, com local de ocorrência=via pública em

Macapá em 2007, é necessário utilizar a seguinte fórmula:

%2,15100435

66100

acidentes de total

pública viana quedas de Númeropública viaem quedas de Proporção

Dessa forma, a proporção de quedas ocorridas em via pública em Macapá em

2007 foi de 15,2% do total de acidentes.

2.1.3.7. Proporção de acidentes por queimadura: número de pacientes atendidos

devido à ocorrência de acidente por queimadura dividido pelo total de atendimentos por

acidentes. Foi considerado atendimento por queimadura o paciente que respondeu 3 à

questão “Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de acidentes por queimadura em

Palmas em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:




selecione a opção Palmas. Clique em Ok.

34


violências em Palmas, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui a opção

Queimadura.

3. Para o cálculo da proporção de queimaduras, em Palmas em 2007, é necessário


%5,1100483

7100

acidentes de total

squeimadurapor osatendiment de Númerosqueimadura de Proporção

Dessa forma, a proporção de queimaduras ocorridas em Palmas em 2007 foi de

1,5% do total de acidentes.

2.1.3.8. Proporção de outros acidentes: número de pacientes atendidos devido à

ocorrência de acidentes outros dividido pelo total de atendimentos por acidentes. Foi

considerado atendimento por outros acidentes o paciente que respondeu 4 à questão

“Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de outros acidentes em São Luís em





selecione a opção São Luís. Clique em Ok.

35


violências em São Luís, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui a opção

Outros acidentes.

3. Para o cálculo da proporção de outros acidentes, em São Luís em 2007, é

necessário utilizar a seguinte fórmula:

%3,361003788

1376100

acidentes de total

acid outrospor osatendiment de Númeroacidentes outros de Proporção

36

Dessa forma, a proporção de outros acidentes ocorridos em São Luís em 2007

foi de 36,3% do total de acidentes.

VIOLÊNCIAS

2.1.3.9. Proporção de violências por agressão: número de pacientes atendidos devido

à ocorrência de violência por agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal

público dividido pelo total de atendimentos por violências. Foi considerado atendimento

por agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal público o paciente que

respondeu 6 ou 7 à questão “Tipo de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de violências por agressão em

Teresina em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:




selecione a opção Teresina. Clique em Ok.

37


violências em Teresina, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui as opções

Agressão/maus-tratos e Intervenção legal.

3. Para o cálculo da proporção de agressões em Teresina em 2007, é necessário


%9,89100388

349100

s violênciade total

agressões de Númeroagressão de Proporção

Dessa forma, a proporção de agressão ocorrida em Teresina em 2007 foi de

89,9% do total de atendimentos por violências.

2.1.3.10. Proporção de violências por agressão na residência: número de pacientes

atendidos devido à agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal público

ocorridos na residência dividido pelo total de atendimentos por violências. Foi

considerado atendimento por agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal

público o paciente que respondeu 6 ou 7 à questão “Tipo de ocorrência” e 1 à questão

“Local de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de violências por agressão na

residência em Fortaleza em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes

passos:

38




selecione a opção Fortaleza. Clique em Ok.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Local de ocorrência, selecione Residência.

Clique em Ok.

39


violências em Fortaleza, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui as

opções Agressão/maus-tratos e Intervenção legal ocorridos na residência.

4. Para o cálculo da proporção de agressões ocorridas na residência em Fortaleza

em 2007, é necessário utilizar a seguinte fórmula:

%5,5810053

31100


agressões de Númeroresidência na ocorridas agressão de Proporção

Observe que não houve nenhum caso de intervenção legal ocorrido na residência

em Fortaleza em 2007. Dessa forma, a proporção de agressão ocorrida em Fortaleza em

2007 foi de 58,5% do total de atendimentos por violências.

2.1.3.11. Proporção de violências por agressão na via pública: número de pacientes

atendidos devido à agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal público

ocorridos na via pública dividido pelo total de atendimentos por violências. Foi

considerado atendimento por agressão/maus-tratos ou intervenção por agente legal

público o paciente que respondeu 6 ou 7 à questão “Tipo de ocorrência” e 6 à questão

“Local de ocorrência”.

Como exemplo, será calculada a proporção de violências por agressão na via

pública em Sobral em 2007. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

40




selecione a opção Fortaleza. Clique em Ok.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Local de ocorrência, selecione Via

pública. Clique em Ok.


violências em Sobral, de acordo com o tipo de ocorrência, que inclui as opções

Agressão/maus-tratos e Intervenção legal ocorridos em via pública.

41

4. Para o cálculo da proporção de agressões ocorridas na residência em Sobral em

2007, é necessário utilizar a seguinte fórmula:

%10010043

43100


agressões de Númeropúblicas viasnas ocorridas agressão de Proporção

Dessa forma, a proporção de agressão em Sobral ocorrida em via pública em

Sobral em 2007 foi de 100% do total de atendimentos por violências, todas as violências

ocorridas em via pública em Sobral em 2007 foram devido à agressão/maus tratos e

intervenção legal.

2.2. VIVA Contínuo – Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes

Para a análise dos dados do VIVA contínuo, é preciso acessar o site do SINAN <

http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/>, no item tabulação de dados:

42

A página abaixo irá abrir. No item A partir de 2007 (todos os agravos),

selecione Violência doméstica, sexual e/ou outras violências.

43

A seguinte janela será aberta:

2.2.1. Análise dos indicadores do VIVA Contínuo

Nesta sessão serão apresentados os possíveis cruzamentos para análise dos

indicadores do VIVA contínuo dos anos 2009 a 2012, por meio da seleção de diferentes

opções na Linha e na Coluna. A única opção disponível para o Conteúdo é a

frequência (número absoluto de casos). Para se obter os indicadores propostos abaixo, é

necessário calcular manualmente a proporção. Este cálculo será demonstrado em cada

indicador.

44

I. Dados Gerais

2.2.1.1. Proporção de casos de violência notificados segundo faixa etária e sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de violência notificados segundo

faixa etária e sexo dividido pelo total de notificações por violência.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência notificados

segundo faixa etária e sexo da vítima no Brasil, em 2011. Para o cálculo do

indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Faixa etária, na coluna selecione Sexo e no conteúdo,

selecione Frequência, conforme demonstrado abaixo.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Faixa etária, selecione as opções <1 ano,

1-4, 5-9, 10-14, 15-19, 20-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60 e mais; e na opção Sexo,

selecione masculino e feminino. Clique em Mostra.

3. A tabela abaixo será gerada:

45

O cálculo da proporção de casos de violência notificados segundo faixa etária e

sexo da vítima em um determinado ano pode ser feito em Excel ou no TabWin. O

método para o cálculo da proporção será exemplificado nos dois programas.

2.2.1.1.1. Excel

Para o cálculo da proporção no Excel, siga os passos abaixo:

1. Ao gerar a tabela do item 3 acima, clique na opção Copia como .CSV.

46

2. A seguinte janela irá aparecer. Clique em Ok para abrir o arquivo .CSV (separado por

vírgulas) no Excel.

3. Os dados abrirão no Excel no formato abaixo. Para converter o texto para colunas,

selecione a primeira coluna (Coluna A). Clique na aba Dados e na opção Texto

para colunas:

47

4. A janela abaixo será aberta. Clique na opção Delimitado e, em seguida, Avançar.

5. Na janela abaixo, selecione Ponto e vírgula na opção Delimitadores e, em seguida,

clique em Avançar.

48

6. Na janela abaixo, selecione a opção Geral no item Formato dos dados da coluna

e, em seguida, clique em Concluir.

7. A mensagem abaixo irá aparecer. Clique em Ok.

49

8. A tabela abaixo será gerada.

9. Para calcular os percentuais para cada faixa etária por sexo e o total, insira uma

coluna ao lado esquerdo das colunas Masculino, Feminino e Total, com os nomes

% Masculino, % Feminino e % Total, respectivamente, conforme ilustrado

abaixo.

50

10. Na linha referente à primeira faixa etária (<1 ano) e na coluna % Masculino, insira

a seguinte fórmula: =B7/37201*100, conforme destacado abaixo. A fórmula divide

o número de casos notificados por violência doméstica em menores de 1 ano do

sexo masculino (n=1750) pelo total de casos notificados (todas as faixas etárias) do

sexo masculino (n=37201), multiplicado por 100.

11. Clique com o botão direito do mouse em cima da célula e arraste a fórmula até a

última faixa etária, para que a fórmula seja aplicada a todas as faixas etárias,

conforme ilustrado abaixo. Repita o passo 10 para as colunas % Feminino e %

Masculino, para obter o percentual por sexo e do total de casos por faixa etária.

51

2.2.1.1.2. TabWin

Para o cálculo da proporção no TabWin, siga os passos abaixo:

1. Ao gerar a tabela do item 3 acima, clique na opção Copia para TabWin.

2. A janela abaixo irá aparecer, com arquivo do tipo texto.

52

3. Clique em Arquivo e em seguida, na opção Salvar como e selecione o local

onde deseja salvar o arquivo tipo texto para ser aberto no TabWin.

4. Abra o TabWin. Clique em Arquivo e, em seguida na opção Abrir tabela.

5. Selecione o arquivo do TabWin que foi salvo e clique em Abrir.

53

6. A seguinte janela com log será aberta. Clique em Fechar.

7. A tabela foi gerada. Para o cálculo das proporções, clique em Operações e em

seguida em %percentagem, conforme ilustrado abaixo.

54

8. A janela abaixo será aberta. Selecione o percentual de cada coluna – masculino,

feminino e total – individualmente. Como exemplo, selecione o Masculino e

clique em Ok.

55

9. A coluna com o percentual de casos notificados por violência doméstica por

faixa etária no sexo masculino será acrescentada ao final da tabela.

10. Ao repetir os passos 8 e 9 para o sexo feminino e total, a tabela abaixo será

gerada, com todas as proporções:

2.2.1.2. Proporção de casos de violência notificados segundo ciclos da vida e sexo

da vítima em um determinado ano: número de casos de violência notificados segundo

ciclos da vida e sexo dividido pelo total de notificações por violência.


ciclos da vida etária e sexo da vítima na Paraíba, em 2011. Para o cálculo do


56

1. Na linha selecione ciclos da vida, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Paraíba, conforme

demonstrado abaixo.

2. Em Seleções Disponíveis, na opção Ciclos da vida, selecione as opções <10

anos, 10-19 anos, 20-59 anos, 60 e mais; e na opção Sexo, selecione masculino

e feminino. Clique em Mostra.

3. A tabela abaixo será gerada. Para calcular a proporção siga os passos descritos

para o indicador de proporção de casos de violência notificados segundo faixa

etária e sexo da vítima no Excel (Página 44) ou TabWin (Página 50) .

57

2.2.1.3. Proporção de casos de violência notificados por violência física e sexo

da vítima em um determinado ano: número de casos de violência física notificados

segundo sexo dividido pelo total de notificações por violência multiplicado por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência física

notificados por sexo da vítima em Pernambuco em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione viol. física, na coluna selecione Sexo, no conteúdo selecione

Frequência e na UF de notificação selecione Pernambuco, conforme

demonstrado abaixo.

58

2. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Masculino e Feminino para a

variável Sexo, conforme ilustrado abaixo.

3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Física selecione as opções Sim e

Não, conforme ilustrado abaixo. Em seguida, clique em Mostra.



etária e sexo da vítima no Excel (Página 44) ou TabWin (Página 50). Os casos

de violência física são aqueles com Viol Física=Sim.

2.2.1.4. Proporção de casos de violência notificados por violência

psicológica/moral e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de

violência psicológica/moral notificados segundo sexo dividido pelo total de notificações

por violência multiplicado por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência

psicológica/moral notificados por sexo da vítima em Alagoas em 2011. Para o

cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

59

1. Na linha selecione viol. Psico/moral, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Alagoas, conforme

demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Psico/moral selecione as opções

Sim e Não, conforme ilustrado abaixo. Em seguida, clique em Mostra.

60




de violência psicológica/moral são aqueles com Viol psicológica/moral=Sim.

2.2.1.5. Proporção de casos de tortura notificados segundo sexo da vítima em

um determinado ano: número de casos de tortura notificados segundo sexo dividido

pelo total de notificações por violência multiplicado por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de tortura notificados

segundo sexo da vítima em Sergipe em 2011. Para o cálculo do indicador, siga os

seguintes passos:

1. Na linha selecione viol. Tortura, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Sergipe, conforme

demonstrado abaixo.

61



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Tortura selecione as opções Sim

e Não, conforme ilustrado abaixo. Em seguida, clique em Mostra.




de tortura são aqueles com Viol tortura=Sim.

2.2.1.6. Proporção de casos de violência sexual notificados segundo sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de violência sexual notificados


Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência sexual

notificados segundo sexo da vítima na Bahia em 2011. Para o cálculo do indicador,

siga os seguintes passos:

62

1. Na linha selecione Viol. Sexual, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Bahia, conforme

demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Sexual selecione as opções Sim e





de violência sexual são aqueles com Viol sexual=Sim.

63

2.2.1.7. Proporção de casos de tráfico de seres humanos notificados segundo

sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de tráfico de seres humanos

notificados segundo sexo dividido pelo total de notificações por violência multiplicado

por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de tráfico de seres humanos

notificados segundo sexo da vítima em Minas Gerais em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Traf. Seres Huma, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Minas Gerais,

conforme demonstrado abaixo.

64



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Sexual selecione as opções Sim e





de tráfico de seres humanos são aqueles com Trafe Seres huma=Sim.

2.2.1.8. Proporção de casos de violência financeira/econômica notificados

segundo sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violência

financeira/econômica notificados segundo sexo dividido pelo total de notificações por

violência multiplicado por 100.

65

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência

financeira/econômica notificados segundo sexo da vítima no Espírito Santo em


1. Na linha selecione Viol Finan/Econo, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Espírito Santo,




3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Finan/Econo selecione as opções


66




de violência financeira/econômica são aqueles com Viol Finan/Econo=Sim.

2.2.1.9. Proporção de casos de negligência/abandono notificados segundo sexo

da vítima em um determinado ano: número de casos de negligência/abandono

notificados segundo sexo dividido pelo total de notificações por violência multiplicado

por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de negligência/abandono

notificados segundo sexo da vítima no Rio de Janeiro em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Viol Negli/Aband, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Rio de Janeiro,


67



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Negli/Aband selecione as opções





de negligência/abandono são aqueles com Viol Negli/Aband=Sim.

68

2.2.1.10. Proporção de casos de trabalho infantil notificados segundo sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de trabalho infantil notificados


Como exemplo, será calculada a proporção de casos de trabalho infantil

notificados segundo sexo da vítima em São Paulo em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Viol Trab. Infant na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione São Paulo, conforme

demonstrado abaixo.

69



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Trab. Infant selecione as opções





de trabalho infantil são aqueles com Viol Trab. Infant=Sim.

2.2.1.11. Proporção de casos de intervenção legal notificados segundo sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de intervenção legal notificados


70

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de intervenção legal

notificados segundo sexo da vítima no Paraná em 2011. Para o cálculo do indicador,

siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Viol Interv legal na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Paraná, conforme

demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Viol Interv Legal selecione as opções


71




de intervenção legal são aqueles com Viol Interv Legal=Sim.

2.2.1.12. Proporção de casos de outras violências notificados segundo sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de outras violências notificados


Como exemplo, será calculada a proporção de casos de outras violências

notificados segundo sexo da vítima em Santa Catarina em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Viol Interv legal na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Santa Catarina,


72



3. Em Seleções disponíveis, para a variável Outra Violência selecione as opções





de outras violências são aqueles com Outra Violência=Sim.

73

2.2.1.13. Proporção de casos de violências notificados segundo raça e sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de violências notificados segundo

raça e sexo dividido pelo total de notificações por violência multiplicado por 100.

Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violências notificados

segundo raça e sexo da vítima no Rio Grande do Sul em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Raça na coluna selecione Sexo, no conteúdo selecione

Frequência e na UF de notificação selecione Rio Grande do Sul, conforme

demonstrado abaixo.

74


variável Sexo, conforme ilustrado abaixo. Para Raça, selecione as opções

branca, preta, parda, amarela e indígena.



etária e sexo da vítima no Excel (Página 44) ou TabWin (Página 50).

2.2.1.14. Proporção de casos de violências notificados segundo escolaridade e

sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violências notificados

segundo escolaridade e sexo dividido pelo total de notificações por violência

multiplicado por 100.


segundo escolaridade e sexo da vítima no Mato Grosso do Sul em 2011. Para o


75

1. Na linha selecione Escolaridade na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Mato Grosso do Sul,



variável Sexo, conforme ilustrado abaixo. Para Escolaridade, selecione as

opções analfabeto, 1ª a 4ª série incompleta do EF, 4ª série incompleta do EF,

5ª a 8ª série incompleta do EF, Ensino fundamental completo, Ensino médio

incompleto, Ensino médio completo, Educação superior incompleta,

Educação superior completa, Não se aplica.

76




II. Características da ocorrência da violência

2.2.1.15. Proporção de casos de violências notificados segundo local de

ocorrência e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violências

notificados segundo local de ocorrência e sexo dividido pelo total de notificações por



segundo local de ocorrência e sexo da vítima no Mato Grosso em 2011. Para o


1. Na linha selecione Local de ocorrência na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Mato Grosso,


77


variável Sexo, conforme ilustrado abaixo. Para Local de ocorrência, selecione

as opções residência, habitação coletiva, escola, local de prática esportiva,

bar ou similar, via pública, comércio/serviços, indústrias/construção,

outros.




2.2.1.16. Proporção de casos de violências de repetição notificados segundo sexo

da vítima em um determinado ano: número de casos de violência de repetição

78



Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência de repetição

notificados segundo local de ocorrência e sexo da vítima no Goiás em 2011. Para o


1. Na linha selecione Viol repetição na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Goiás, conforme

demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Sim e Não para a variável Viol

repetição, conforme ilustrado abaixo.

79




2.2.1.17. Proporção de casos de violência autoprovocada notificados segundo

sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violência autoprovocada



Como exemplo, será calculada a proporção de casos de violência autoprovocada

notificados segundo local de ocorrência e sexo da vítima no Distrito Federal em


1. Na linha selecione Lesão autoprov na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Distrito Federal,


80



3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Sim e Não para a variável Lesão

autoprovocada, conforme ilustrado abaixo.




III. Tipologia da violência (calcular os indicadores abaixo para cada tipo de

violência)

2.2.1.18. Proporção de casos de violência física notificados segundo faixa etária

e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violência física

notificados segundo faixa etária e sexo dividido pelo total de notificações por violência


81


notificados segundo faixa etária e sexo da vítima no Brasil em 2011. Para o cálculo

do indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Faixa etária na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência, conforme demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, selecione a opção Sim para a variável Violência

Física, conforme ilustrado abaixo. Em seguida, clique em Mostra.

82




2.2.1.19. Proporção de casos de violência física notificados segundo meio de

agressão= força corporal e sexo da vítima em um determinado ano: número de

casos de violência física notificados segundo meio de agressão = força corporal e sexo

dividido pelo total de notificações por violência multiplicado por 100.


notificados segundo meio de agressão= força corporal e sexo da vítima em

Rondônia em 2011. Para o cálculo do indicador, siga os seguintes passos:

1. Na linha selecione Viol Física, na coluna selecione Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Rondônia, conforme

demonstrado abaixo.

83



3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Sim e Não para a variável

Violência Física, conforme ilustrado abaixo.

4. Em Seleções disponíveis, selecione a opção Sim para a variável Forç corp.

espanc, conforme ilustrado abaixo. Em seguida, clique em Mostra.




IV. Características do (a) provável autor (a) da agressão (calcular os indicadores

abaixo para cada tipo de violência)


vínculo/grau de parentesco=Pai e sexo da vítima em um determinado ano: número

84

de casos de violência física notificados segundo vínculo/grau de parentesco=Pai e sexo

dividido pelo total de notificações por violência multiplicado por 100.


notificados segundo vínculo/grau de parentesco=Pai e sexo da vítima no Acre em


1. Na linha selecione Viol física, selecione na coluna Sexo, no conteúdo selecione

Frequência e na UF de notificação selecione Acre, conforme demonstrado

abaixo.




Física, conforme ilustrado abaixo.

85




* Atenção: Repetir os passos acima para vínculo/grau de parentesco=Mãe,

padrasto, madrasta, cônjuge, Ex-cônjuge, Namorado(a), Ex-namorado(a),

amigos/conhecidos, desconhecido, cuidador, patrão/chefe, pessoa com relação

institucional, outros.

2.2.1.21. Proporção de casos de violência física notificados segundo suspeita de

uso de álcool e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de

violência física notificados segundo suspeita de uso de álcool e sexo dividido pelo total

de notificações por violência multiplicado por 100.


notificados segundo suspeita de uso de álcool e sexo da vítima no Amazonas em


1. Na linha selecione Susp. Uso álcool, selecione na coluna Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Amazonas, conforme

demonstrado abaixo.

86




Física, conforme ilustrado abaixo.

4. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Sim e Não para a variável Susp.

uso álcool, conforme ilustrado abaixo.

87




V. Violência sexual (calcular o indicador abaixo para cada tipo de violência sexual –

estupro, atentado violento ao pudor, pornografia infantil, exploração sexual e outros).

2.2.1.22. Proporção de casos de assédio sexual notificados segundo sexo da

vítima em um determinado ano: número de casos de assédio sexual notificados


Como exemplo, será calculada a proporção de casos de assédio sexual notificados

segundo sexo da vítima em Roraima em 2011. Para o cálculo do indicador, siga os

seguintes passos:

1. Na linha selecione Assédio sexual, selecione na coluna Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Roraima, conforme

demonstrado abaixo.

88



3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Sim e Não para a variável

Assédio sexual, conforme ilustrado abaixo.




VI. Evolução e encaminhamento

2.2.1.23. Proporção de casos de violência notificados segundo encaminhamento

no setor saúde e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de

violência notificados segundo encaminhamento no setor saúde e sexo dividido pelo total

de notificações por violência multiplicado por 100.


segundo encaminhamento no setor saúde e sexo da vítima no Pará em 2011. Para o


89

1. Na linha selecione Enc. Setor Saúde, selecione na coluna Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Pará, conforme

demonstrado abaixo.



3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Encaminhamento ambulatorial

e Internação Hospitalar para a variável Enc. Setor Saúde conforme ilustrado

abaixo.




90

2.2.1.24. Proporção de casos de violência notificados segundo evolução do caso

e sexo da vítima em um determinado ano: número de casos de violência notificados

segundo evolução do caso e sexo dividido pelo total de notificações por violência



segundo evolução do caso e sexo da vítima no Amapá em 2011. Para o cálculo do


1. Na linha selecione Evolução do caso, selecione na coluna Sexo, no conteúdo

selecione Frequência e na UF de notificação selecione Amapá, conforme

demonstrado abaixo.



91

3. Em Seleções disponíveis, selecione as opções Alta, Evasão/fuga, óbito por

violência e óbito por outras causas para a variável Evolução do caso conforme

ilustrado abaixo.




manual de operacionalização e análise dos dados …o foco do manual é a análise de dados usando...

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