manual de obras de poços tubulares profundos - paraná

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MANUAL DE OBRAS DE POÇOS TUBULARES PROFUNDOS COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR DIRETORIA DE INVESTIMENTOS UNIDADE DE SERVIÇO DE HIDROGEOLOGIA MANUAL DE OBRAS DE POÇOS TUBULARES PROFUNOS - MOP – NOVEMBRO / 2012

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Poços tubulares

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MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARAN SANEPAR DIRETORIA DE INVESTIMENTOS UNIDADE DE SERVIO DE HIDROGEOLOGIA MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNOS - MOP NOVEMBRO / 2012 MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MOP APRESENTAO OManualdeObrasdePoosTubularesProfundosMOPtemporobjetivoproporcionaraos profissionais da SANEPAR, envolvidos nas atividades relacionadas com o assunto, subsdios bsicos paraodesenvolvimentodeprojetoseexecuodasobrasdepoostubulares.Propiciatambm,pela regulamentaodeserviosecritriosdemedioneleestabelecidos,odesenvolvimentode apropriaesecomposiesdepreosunitriosdeserviosparaoramentosecontrataodeobras, de forma a integrar-se ao Sistema de Controle de Empreendimentos SCE. Aprimeiraediofoielaboradaem1990e,emdecorrnciadaevoluotcnicaforamcriadose inseridos novos cdigos de servios durante a reviso deste Manual, sendo esta verso uma adaptao da primeira. Coube aos tcnicos da USHG, gelogos e gegrafos o desenvolvimento do documento. O MOP um manual voltado rea e aos servios de Hidrogeologia, porm nele constam conceitos e termoscomunssdiversasreasdacompanhia,provenientesdoMOSManualdeObrasde Saneamento 4 Edio. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA PROJETO BSICO MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 1 OBJETIVO Oprojetotemporfinalidadeadefinioeoestabelecimentodeatividadesecritriosbsicospara obter com o menor risco de investimentos a explorao da potencialidade do aqufero. CONSIDERAES GERAIS A gua o elemento de maior importncia para vida humana, sendo importante para preservao da vida sua existncia tanto nas quantidades como em qualidades desejveis. Sabendo-se que da gua potvel encontrada na natureza somente 3% proveniente dos cursos dguaelagos,eque97%encontra-searmazenadanosubsolo,acredita-sequetodosospasestm preocupaesvoltadasparaapreservaodosaquferosvisandooabastecimentopblicoatravsde poos tubulares. Geologia do Estado do Paran Geologicamente o Estado do Paran constitui-se em sua maioria por rochas efusivas e deposicionais integrantesdaBaciadoParan,eemsuaminoria,naporoleste,ocorremlitotiposdocomplexo cristalinopr-cambrianoefaixasmetamrficas,recobertoemalgumasporesdaregio metropolitanapordepsitossedimentarescenozicos,queocorremtambmnaregiocosteira, conforme mapa ilustrativo - desenho n.1. Unidades Aquferas do Paran 1)Costeira/Guabirotuba Compreende depsitos recentes, sedimentos fluviais, restingas, mangues e dunas. 2)Caiu Compreende arenitos arroxeados. 3)Serra Geral Compreendederrameseintrusesderochasgneasmesozicascomobasaltos,diabsios,andesitos, dacitos e riolitos. 4)Guarani Compreende sedimentos arenosos da Formao Pirambia e arenitos da Formao Botucatu. 5)Paleozica Inferior/Mdia/Superior Compreendearenitosconglomerticos,arenitos,siltitos,intercaladoscomnveisdefolhelhos, lamitos, carves e calcrios. 6)Karst Compreende rochas metacarbonticas das formaes Votuverava e Capiru. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 2 6)Pr-Cambriana/Cristalino Compreenderochasgranitides,migmatitos,gnaissesemetassedimentosdoComplexoPr-Setuva, Grupo Setuva e Grupo Aungui. Avaliao Hidrogeolgica Soestudosrealizadosemumadeterminadarea,cujosresultadospermitemviabilizarounoa explorao do Manancial Subterrneo, compreendendo basicamente duas etapas: a)Levantamentodeescritrioconsistenapesquisadosdadosdisponveisparaareaemestudo, atravsdebasesgeorreferenciadastaiscomo:mapas(geolgicos,topogrficos,hidrogeolgicos), modelos digitais de terreno obtidos atravs de radar (SRTM), dados de levantamento aerogeofscos e dados obtidos de relatrios de poos existentes. b) LevantamentodeCampoconsisteemconferirnocampoosdadosdelevantamentode escritrio, reconhecimento geolgico e recadastramento dos poos, sondagemgeofsica, obtenode autorizao do proprietrio para a perfurao e anuncia da prefeitura municipal para aexecuo do empreendimento, conforme modelos n. 1 e 2. Projeto Bsico a definio qualitativa, quantitativa e criadora de atributos tcnicos, econmicos e financeiros, para construodeumpoocombaseemelementosinformativosdepesquisa,estudo,clculos, especificaes, normas, desenhos, projees, etc. Todo projeto bsico para poo dever definir, no mnimo, os seguintes elementos, conforme modelo n. 3. Localizao croqui de locao (modelo n. 4), vazo pretendida, tipos litolgicos (aquferos), mtodo deperfurao,profundidade,dimetro,lamadeperfurao,revestimento(tubosanitrio,tuboliso, filtros,pr-filtro,etc),perfilagem,desenvolvimento/air-lift,plunge,misto,ensaiodevazo, recuperao de nvel, guias centralizadoras, reforo de junta (bacalhau ou costela), limpeza do poo, acabamento e desenhos n. 2, 3 , 4, 5 e 6. DEFINIES Para efeito de projetos e perfurao de poos so adotadas as seguintes definies: Litologia a parte da geologia que tem por objetivo os estudos das rochas. Rocha produto consolidado, resultante da unio natural de minerais. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 3 Formao Geolgica um conjunto de rochas ou minerais que tem caractersticas prprias, em relao sua composio, idade, origem ou outras propriedades similares. Rocha Cristalina omaterialcristalizadoemsuaorigemquerenedistintostiposderochas.Emgeralsomais compactas e duras que as rochas sedimentares. Podem ser de origem gnea ou metamrfica. Rocha Sedimentar Resultadadeposiodefragmentosdeoutrasrochas(desagregadasetransportadaspelaaodo vento,gua,geleirasoupelagravidade),formadaapartirdadecomposioqumicadeumarocha pr-existente ou, ainda, do acmulo de detritos orgnicos. Aqufero uma formao ou grupo de formaes geolgicas que pode armazenar gua subterrnea. So rochas porosas e permeveis, capazes de reter gua e de ced-la. Poo tubularObradecaptaodeguasubterrneaexecutadacommquinaapropriada,medianteperfurao vertical, com dimetros iguais ou maiores que 100 mm. Sistema de perfurao rotativo oosistemadeperfuraoquecombinaoefeitocortantedeumabroca,comodeumfluidoem circulaocontnua,removendoomaterialcortadoetransportando-osuperfcie.Estesistema utlizado em rochas pouco consolidadas e de fcil desagragao. Sistema de perfurao rotativo com ar comprimido (rotopneumtico) o sistema de perfurao que utliza o ar comprimido em lugar de lama. O ar circula atravs da haste de perfurao, sai pelos orifcios da broca e e sobe pelo espao anular. A movimentao do ar em alta velocidadepeloespaoanularremoveosfragmentosparaasuperfcieouparaasfendasdarocha. Este sistema utilizado em rochas bem coesas e resistentes. Sistema de perfurao a percusso o sistema que consiste na perfurao mediante impactos sucessivos, em queda livre, imprimidos por ferramentalapropriadocontraarochaaserperfurada.Esteapesardetercadoemdesusodevidoa morosidadequeacarretaaperfurao,permiteperfurarqualquertipoderocha,assegurandoboa verticalidade e alinhamento ao furo. Atualmente este sistema utilizado raramente. CimentaoProcesso de vedao de qualquer espao anular com argamassa ou pasta de cimento. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 4 DesenvolvimentoConjuntodeprocessosmecnicose/ouqumicosquefavoreamofluxodeguadoaquferoparao poo.FiltrosSeotubularfiltrante-tubulaoranhurada,ouperfuradaouespiraladacomaberturacontnua- aplicada na perfurao, com objetivo de permitir o aproveitamento da gua do(s) aqufero(s); FiscalTcnico capacitado para acompanhamento de obras de construo de poo para captao de gua subterrnea, a servio do contratante.Furo guiaPerfuraoefetuadaparaobtenodedadospreliminaresdascaractersticasdasrochasem subsuperfcie. Em muitos casos, constitui a primeira etapa de construo de um poo.Lama de perfuraoFluidoutilizadocomafinalidadedesustentarasparedesdofuro,transportarosresduosde perfurao, resfriar e lubrificar as ferramentas.LimpezaRemoo,porprocessosmecnicose/ouqumicos,dosresduosdeperfuraoedepartculasdo aqufero.Nvel esttico (NE)Profundidade do nvel de gua de um poo em repouso, isto , sem bombeamento, medida em relao superfcie do terreno no local. Nvel dinmico (ND)Profundidade do nvel de gua de um poo bombeado a uma dada vazo, referida ao correspondente tempo de bombeamento, medida em relao superfcie do terreno no local. PerfilagemConjuntodegrandezasfsicas,medidasemumpooatravsdeferramentasespecficas,registradas mecnica ou fotograficamente. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 5 Perfilagem eltrica e radioativa Mediodeparmetrosfsicoseradioativosdasformaesgeolgicas,realizadascomferramentas especficas descidas no interior do poo que registram a resposta das rochas e, posteriormente feita a impresso em formulrios contnuos do perfil resultante. Perfilagem tica Filmagemdasparedesinternasdopoo,realizadacomequipamentodevdeoespecialatravsde descida no interior do poo, com tomadas laterais e de fundo. Pr-filtroMaterial granular colocado no espao anular entre a coluna de tubos lisos e filtros e as paredes do poo.RebaixamentoDiferena entre os nveis esttico e dinmico durante o bombeamento.Teste de alinhamento Verificao do perfil retilneo de um poo.Teste de aqufero Bombeamento de um ou mais poos com o intuito de determinar as caractersticas hidrodinmicas do aqufero. Teste de verticalidade Verificao do prumo de um poo. Perfil hidroqumicoVariao vertical do teor de um ou mais elementos qumicos presentes na gua subterrnea.Poo de pesquisaPoo perfurado com a finalidade de avaliar a geologia e a capacidade hidrodinmica do(s) aqufero(s). Cone de depresso Coneformadoemsubsuperfciepelomovimentoconvergentedaguadoaquferoparaopoo,em que a rea atravs da qual o fluxo da gua ocorre, decresce na direo do poo bombeado, resultando emumconededepressoemtornodopoo.Asuaformaedimensodependedascaractersticas hidrulicas do aqufero e pode ser determinado a partir dos dados obtidos no ensaio de bombeamento. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO PROJETO BSICO REVISO 1 PGINA 6 Raio de Influncia igual ao raio da rea de influncia mxima do cone de depresso gerado no poo bombeado. Conjunto de Bombeamento Oconjuntodemateriaiseequipamentosutilizadospararetiraraguadopoo.Deacordocom necessidade e a disponibilidade de energia, podem ser utilizados: Bomba submersa ou de superfcie acionada por energia eltrica, acoplados a tubulao de aduo; Air-lift:Tubulaesdeaduodegua,deareinjetoracopladosaunidadedearcomprimido compressor.Selamento/Tamponamento Isolamento atravs do preenchimento do espao anular entre a perfurao e a coluna de revestimento com cimento e/ou pellets de argila expansiva. Tubo de boca Tubulao de ao com dimetro compatvel, instalado nas camadas superficiais, com a finalidade isolar e manter estvel a boca do poo durante os trabalhos de perfurao; Tubo de revestimento de completao Tubulao de acabamento definitivo do poo determina o dimetro til; Vazo Volume de gua extrado do poo na unidade de tempo. Vazo de exploraoVazo utilizada para a verificao das condies de produo do poo. NORMAS TCNICAS E DISPOSIES PARTICULARES Paraexecuodosserviosedasobras,aContratadadeverobservarasnormasvigentesdaABNT NBR 12212 e NBR 12244 bem como as disposies particulares estabelecidas neste manual, alm das instrues que venha receber da SANEPAR em cada caso especfico. A contratada ser responsvel pelos danos ou defeitos construtivos que venham a ocorrer nos poos, devido a qualquer negligncia ou operao deficiente de sua parte, devendo reparar, as suas custas, os prejuzos ocasionados em tais circunstncias. E de acordo com o Artigo 1 da Resoluo n 425/1998 do CONFEA: Todo contrato, escrito ou verbal, para a execuo de obras ou prestao de quaisquer serviosreferentesEngenharia,ArquiteturaeAgronomiaficasujeitoaAnotaode Responsabilidade Tcnica (ART), no Conselho Regional em cuja jurisdio for exercida a respectiva atividade. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 7 ESPECIFICAES MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 8 OBJETIVO Estabelecer diretrizes e critrios bsicos para construo de poos, de acordo com as normas e especificaes definidas no projeto. DISPOSIES GERAIS 1. DEFINIES 1.1. Oramentos a relao discriminada de servios e/ou materiais com as respectivas unidades, quantidade, preos unitrios e valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos pelos preos unitrios. Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devem ser divididos emUnidadesConstrutivas(Redecoletora,Desarenador,Ralf,Redededistribuio,ETA, Reservatrio, etc.), Mdulos (Movimento de terra, Fundaes e Estruturas, etc.), Blocos de Servios (escavao manual, escavao mecnica, estacas, etc.) e Itens de Servios (escavao manual no em valas, escavao mecnica em qualquer tipo de solo, estaca com perfurao mecnica, etc.). No Manual de Obras de Saneamento a numerao dos Mdulos de Servios coincide com a sequncia de apresentao da Tabela de Preos da Sanepar. Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com o nmero do Mdulo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio,conforme consta da regulamentao de preos. 1.2. Bonificao e Despesas Indiretas - BDI a taxa percentual determinada pela Sanepar que incide sobre todo o custo direto composto pela mo de obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais e equipamentos incluindo os atributos necessrios e fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas; a)Pr-labores,equipeadministrativadasededaempresacompostaporengenheiros,chefede escritrio, encarregado de compras, auxiliar de escritrio, contador, consultorias, etc.; b) Despesas na sede da empresa com aluguis, impostos, taxas, licenas, tarifas de energia eltrica e de gua/esgoto, telecomunicaes, materiais de consumo e de limpeza, viagens, transportes, etc.; c) Veculos, equipamentos, combustveis, softwares, etc.; d) Despesas financeiras; e) Lucro, seguros e riscos; f) Tributos (impostos, taxas, contribuies, etc.); MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 9 Notas: 1.Osmateriais,peaseequipamentos,quandonoestiveremincludosnopreounitriocomposto, ouseja,foremfornecidosparte,receberoincidnciadeBDIcompercentualinferioraoincidente no preo unitrio composto. Deve ser no mximo igual ao percentual incidente sobre servios tcnico especializado, que remunera os custos administrativo-financeiros desses servios. 2.OscustosreferentesAdministraoLocaldaObraseroprevistoscomocustodiretoeovalor ser definido no momento da oramentao da obra / servio. Esto includas neste valor as seguintes despesas:pessoaladministrativodaobracomoengenheiro,mestre,encarregados,almoxarife, motoristas,auxiliaradministrativo,vigia,veculoseequipamentosdeapoio,consumosde gua/esgoto/telefone/energia,alimentaoetransportedetodososempregadosdaobra(diretoe indireto), equipamentos e software de informtica, mobilirio, etc. 1.3. Administrao Local da Obra - ALO So despesas oriundas da administrao local de uma obra que so destinadas exclusivamente quela obra contratada e que no fazem parte das despesas indiretas includas no BDI. Esto includas neste itemasseguintesdespesas:pessoaladministrativodaobracomoengenheiro,mestre,encarregados, almoxarife,motoristas,auxiliaradministrativo,vigilncia,incluindotodososrespectivosencargos; veculoseequipamentosdeapoiocomseusconsumos;consumosdegua/esgoto/telefone/energia; alimentaoetransportedetodososempregadosdaobra(diretoseindiretos);equipamentose software de informtica; mobilirio; e demais despesas locais ligadas indiretamente obra. 1.4. Encargos sociais e Trabalhistas ataxapercentualcalculadadeacordocomtodasasobrigaessociaisetrabalhistasprevistasna legislaovigenteequeincidediretamentesobreamodeobra.Almdisso,ataxacomputaas despesas com ferramentas manuais e eltricas, bem como os EPIs e EPCs necessrios. 1.5. Preo Global Inicial o preo total dos servios, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtos das quantidades pelos respectivos preos unitrios iniciais. 1.6. Preo de Insumo o preo de cada elemento que entra na composio do preo unitrio. 1.7. Preo Unitrio opreoresultantedaquantidadedoselementoscomponentesdemodeobra,materiaise equipamentos remunerados da seguinte forma: a) a mo de obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e trabalhistas e BDI; b) os materiais pelos preos de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI; c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 10 1.8. Preo Unitrio Atualizado o preo composto com valores da poca de sua determinao. 1.9. Preo Unitrio Inicial o preo definido na proposta, para execuo de cada unidade de servio. 1.10. Reajuste de preo aatualizaodopreounitrioinicial,paraomscorrespondenteaoperododeexecuodo servio, calculado pela frmula, ndices e demais critrios preestabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. 1.11. Obra aaodeconstruir,reformar,fabricar,recuperarouampliarumbem,naqualsejanecessriaa utilizao de conhecimento tcnico especficos envolvendo a participao de profissionais habilitados. 1.12. Servio extracontratual Sotodososserviosnecessriosparaconcluiroupossibilitaraexecuodoobjetodaobra originalmentecontratada,equedeumoramentonecessriosexecuodeumaobraouprojeto vinculados a um contrato. 1.15. Unidade Construtiva a parte integrante de um sistema de abastecimento de gua ou esgotamento sanitrio. Pode ser linear ou localizada. 2. ORAMENTO arelaodiscriminadadeservioscomasrespectivasunidades,quantidades,preosunitrios, valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preos unitrios. Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devem ser divididos emUnidadesConstrutivas,Mdulos,BlocosdeServios(escavaomanual,escavaomecnica, estacas, etc.) e Itens de Servios. No Manual de Obras de Saneamento a numerao dos Mdulos de Servios coincide com a sequncia de apresentao da Tabela de Preos da Sanepar. Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com o nmero do Mdulo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio, conforme consta da regulamentao de preos. A introduo dos itens de servios nos oramentos corresponder a cada unidade construtiva devendo obedecer somente sequncia normal da itemizao constante da regulamentao de preos. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 11 Para os servios no constantes do Manual de Obras de Saneamento, porm necessrios execuo da obra, estes devem ser introduzidos em codificao complementar no final da unidade construtiva. Quando houver previso de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os mesmos devem ser quantificados em Unidades Construtivas prprias separadas dos respectivos servios. 3. CONTRATOAformalizaodeumcontratoporqualquerinstrumento,entreduaspartes,fundamenta-seno princpiodaisonomiaedapressupostaidoneidadeecapacidadetcnica,financeiraejurdicada contratadaparaointegralcumprimentodoinstrumentocontratualdentrodasespecificaes estabelecidas. QuandonoforfirmadocompromissoatravsdeContrato,seroconsideradasascondies constantesdaOrdemdeServio,asquaisseroaceitaspelacontratadanoatodorecebimentoe assinaturadaOSpeloseurepresentantelegal,passandoestaaterfunodecontratodo empreendimento. Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitao, seus elementos instrutores e seus anexos, a proposta aprovada, todos considerados como transcritos no contrato. ASaneparsobnenhumahipteseaceitar,comojustificativaoudefesa,alegaesdequalquer elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreenso, dvidas ou esquecimento das clusulasecondies,noseutodoouempartes,docontrato,dasespecificaes,dooramento,do projeto,dasnormastcnicasedeoutrasdisposiesrelacionadascomaexecuo,fiscalizaoe faturamento de obras e de servios contratados pela Sanepar. Sanepar reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular, duvidoso, omisso,ounoprevistonocontrato,especificaes,projetoetudomaisquedequalquerformase relacioneouvenhaaserelacionar,diretaouindiretamente,comaobraemquestoeseus complementos. 4. SUBCONTRATAO Subcontrataorepassaraterceirosaexecuodepartedoobjetocontratado,medianteprviae expressa autorizao da Sanepar. Asubcontrataodeservios(oupartedeles),spodeserefetuadaquandoprevistonoeditale/ou contrato. A formalizao da subcontratao deve atender s exigncias preestabelecidas no edital e na legislao em vigor, e ainda deve satisfazer as seguintes condies: A contratada continuar de fato e de direito, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstncia, anicaexclusivaeintegralresponsvelpelaobra,pelosserviossubcontratadosepelassuas consequncias, como se a subcontratao no existisse. TantooLaudodeRecebimentodeObracomooAtestadoTcnicoseroemitidosindividualmente pela Sanepar, em documento nico, contemplando as parcelas das obras efetivamente executadas tanto pela empresa contratada como pela(s) subcontratada(s). MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 12 SalvocondiesexpressasdefinidasnoEditaleseusAnexos,osserviostcnicosespecializados, comoporexemplo,execuodefundao,terraplenagem,colocaodevidros,impermeabilizao, entre outros, no so considerados subcontratao, no sendo necessrio a anuncia da Sanepar. 5. PRAZO DE EXECUO o prazo em "dias corridos definido pelo Edital, contado a partir da data de assinatura do contrato. Aps a assinatura do contrato, a contratada ter no mximo 10 (dez) dias teis para iniciar os servios, sob pena das medidas administrativas cabveis. Estes 10 (dez) dias, no sero em nenhuma hiptese, acrescidos ao prazo contratual de execuo. 6. GARANTIA DO SERVIO A partir do incio da execuo dos servios e pelo prazo e condies estipulados pelo contrato e pela lei,acontratadaanicaresponsvelpeloseventosdecorrenteserelacionadosaosservios executados ou em execuo. At a concluso da obra e possveis correes de defeitos, a contratada fica obrigada a manter, por sua contaerisco,asobraseinstalaesemperfeitascondiesdeconservao,funcionamentoe segurana. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada devem ter, no mnimo, o mesmo prazo de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo comear a fluir na data de instalao do material/equipamento. 7. INSTALAES DA OBRA A contratada obrigada a manter por, conta prpria, as instalaes da obra em perfeita condies de conservao, limpeza, pintura e segurana, pelos prazos fixados no edital de licitao e/ou no contrato. No canteiro de obras, a colocao de outras placas, alm das obrigatrias e previstas em regulamentos, sejadacontratada,subcontratadaoufornecedores,devesersubmetidaautorizaoprviada Sanepar, principalmente quanto localizao das mesmas. Ascondiesdesuprimentodeenergiaeltricaedeabastecimentodegua,independenteda existnciadascompanhiasconcessionriasdeenergiaeltricaedeabastecimentodeguaedeseus regulamentosoperacionais,devemsergarantidaspelacontratada,nosendoaceitoainvocaode qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficincia dos mesmos. Na execuo das instalaes de gua deve sempre ser levado em conta o consumo, o armazenamento, adistribuio,asoperaesqueenvolvamouso,aquantidadenecessriaeaperiodicidade desfavorvelaoabastecimento.ASanepar,quandojulgarnecessrio,definirasreasquea contratadadevemantermolhadasnocanteirodeobras,afimdeevitarlevantamentodepoeira.A contratadaficaresponsvel,atofinaldaobra,pelamanutenoadequadaeboaapresentaodo canteiro e de todas as instalaes, inclusive instalaes sanitrias do pessoal. Oentulhoeoutrosmateriaisresultantesdeescavaes,perfuraesedemoliesinaproveitveisna obra ou instalaes devem ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. A sua destinao final deve obedecer a legislao ambiental vigente, cabendo contratada a obtenodalicenaambientaljuntoaosrgoscompetentes.Nocasodereaproveitamentodos referidos materiais, a contratada fica obrigada a transport-los para o depsito ou locais indicados. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 13 pela Sanepar. A organizao do canteiro deve ser definida na relao quantitativa de servios, especfica para cada obra, e em seus oramentos deve estar includa todas as despesas decorrentes de proteo e segurana damesma.Aliberaodepagamentodessesserviosdeveserdeacordocomocritriodemedio apresentado pela Sanepar. ConcludososservioseantesdaemissodoLaudodeRecebimentodaObra-LRO,acontratada deve remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra para local adequado. 8. QUADRO DE PESSOL DA EMPREITEIRA Para represent-la em matria de ordem tcnica e nas relaes com a SANEPAR, a contratada manter tcnicos devidamente credenciados, responsveis pela obra. A conduo geral da obra ficar a cargo de pelo menos um gelogo, habilitado profissionalmente, comprticacomprovadaemserviosidnticosaoscontempladosnasespecificaes,mediantea apresentao de acervo tcnico. A apresentao do tcnico responsvel ser efetuada no momento da assinatura da Ordem de Servio OS, atravs de Declarao de Responsabilidade Tcnica, conforme modelo 05. Este profissional ser auxiliado por um ou mais sondadores, que na sua ausncia eventual, o representaro. Nolocaldaobradeverhaverresponsvellegalporela,enasuaausncia,umseupreposto,com plenos poderes para representar a contratada junto SANEPAR. A indicao deste preposto deve ser previamente aprovada pela SANEPAR obrigatriaapresenaconstantedeumrepresentantedaempresanocanteirodetrabalhodurante toda a execuo da obra. Ogelogoresponsvel,auxiliadopelosondador,deverexigireorientaraexecuodetodosos servios,deformaintensa,rigorosaeeficaz,afimdeatenderplenamenteocontrato,oprojetoeas especificaes. TodasassolicitaesdaSANEPARaogelogoresponsvelpelaobra,seroconsideradascomose fossemdirigidasdiretamentecontratada;poroutrolado,todoequalqueratoefetuadooudeciso tomadapeloreferidogelogo,ouainda,omissoderesponsabilidadedomesmo,seroconsiderados para todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada. O gelogo responsvel e o sondador, cada um no seu mbito, devero estar sempre em condies de atenderafiscalizaoeprestar-lhetodososesclarecimentoseinformaessobreoandamentodos servios,asuaprogramao,aspeculiaridadesdasdiversastarefasetudoomaisqueaSANEPAR reputar necessrio ou til e que se refira, direta ou indiretamente, obra e suas implicaes. Durante os testes parciais ou finais ser obrigatria a presena do gelogo, responsvel pela perfurao. Oquadrodepessoaldacontratadautilizadonaobradeverserconstitudoporelementos competentes,hbeisedisciplinados,qualquerquesejaafuno.Acontratadaobrigadaaafastar sumriaeimediatamentedoservioedocanteirodaobratodoequalquerelementojulgadopela fiscalizao,incompetente,inbil,decondutainconvenienteoucomcaractersticastaisquepossam prejudicarobomandamentodaobra,aperfeitaexecuodosservios,aordemdocanteiro;ouque perturbe ou dificulte a ao dos fiscais; no acate, por ato ou omisso, as suas determinaes verbais MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 14 ou escritas; ou insista em orientao diferente da estabelecida pela fiscalizao. 9. SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO 9.1. Aspectos Gerais A contratada deve observar a legislao brasileira sobre segurana e higiene do trabalho, bem como as normaseinstruesdeseguranadaSanepar.Acontratadaobrigadaamanterostrabalhadores uniformizados, de maneira a se identificar facilmente o nome da empresa contratada. Conforme previsto na legislao, terminantemente proibido o transporte de operrios em carrocerias de caminhes tanto no trajeto para o local de trabalho como dentro do canteiro. Acontratadaserresponsvel,emqualquercaso,pordanoseprejuzoscausadosapessoase propriedadesemdecorrnciadostrabalhosdeexecuodeobraseinstalaespelasquaisresponda, correndossuasexpensassemresponsabilidadeounusalgumparaaSanepar,oressarcimentoou indenizaoquetaisdanosouprejuzospossammotivar.Aexecuodosserviosdeveser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o pessoal prprio e com terceiros. Observados os prazos e condies que a lei estipula, a aceitao definitiva das obras e instalaes no acarreta,demodoalgum,aexoneraodacontratadaeseustcnicosdaresponsabilidadecivile tcnica por futuros eventos decorrentes e relacionados execuo dos servios recebidos. A Sanepar ficarisentadequaisquernus,participaoouresponsabilidadediretaouindireta,pordanose prejuzos vida ou patrimnio pblico causados por defeitos, falhas, deficincia ou impropriedades de ordem tcnica verificados nas obras e instalaes contratadas e/ou subcontratadas. Devemserprotegidastodasaspropriedadespblicaseprivadascontraqualquerperigodevidoaos servios,nodevendoserinterrompidoofuncionamentodequalquerserviodeutilidadepblica. Paraissodevemseraplicadostodososesforosemeiosdisponveis,visandogarantiraplena integridadedasinstalaesrelacionadasataisservios.Osdanoscausadosaspropriedadespblicas ouprivadas,devidoimperfeiooudescuidonaexecuo,devemserreparadosnomenorprazo possvel. Duranteoandamentodasobras,acontratadadevemanterolocaldetrabalholivredeobstculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de medicina, segurana e meio ambiente do trabalho. Quando, por qualquer motivo, os servios forem suspensos, a contratada continuar responsvel pela manutenodetodoomaterialexistentenolocalepelaseguranadocanteirodeobracontra acidentes, tanto com veculos como com pessoas. Casonecessrio,aSaneparexigirqueacontratadamantenhanolocalvigiasefaaobras complementares, com o fim de manter a segurana. Foradoexpedientedaobraouduranteaeventualsuspensodesta,serodacontratadatodasas obrigaes e responsabilidades no que concerne: a) ao armazenamento e proteo dos materiais, equipamentos, ferramentas e utenslios; b) segurana contra acidentes; MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 15 c) proteo das obras executadas, das instalaes e do canteiro de obras. Casoasprovidnciasreferentesaopargrafoanteriornosejamtomadasouosejamdeforma precria,podeseconfigurar,acritriodaSanepar,oabandonodaobra,comasconsequnciasdisso decorrente. 9.2. Condies sanitrias Todaobradevedispordeguapotvelparafornecimentoaosempregados,einstalaessanitrias adequadas. Quando houver alojamentos destinados a estadia de operrios, e/ou refeitrios, devem ser dotados de boas condies higinicas, portase janelas com ventilao natural e iluminao natural e artificial. O lixo e resduos devem ter destino e tratamento que os tornem incuos aos empregados e ao meio ambiente. A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoamentos de gua, sendo que, cessadas as causas de seu aparecimento, dever ser evitada a existncia de guas estagnadas, bem comoasguasdecondieseambientespropciosformaodeestagnaes,ondepodero posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser totalmente impossvel a eliminao destas estagnaes, a contratada dever aplicar inseticidas nas mesmas, para evitar a criao de insetos. 9.3. Equipamentos de proteo individual - EPI Os empregados devem dispor de todos os dispositivos de uso pessoal destinados sua proteo fsica, devendosercumpridoodispostonaNormaRegulamentadoraNR6-EquipamentosdeProteo Individual,daPortarian3214de08/06/78doMinistriodoTrabalhoedemaiscondies preestabelecidas no edital e/ou contrato. A contratada obrigada a fornecer os EPI necessrios e adequados ao risco da atividade e em perfeito estadodeconservaoefuncionamento,sendoaceitosapenasaqueleshomologadospeloMinistrio do Trabalho e Emprego MTE. Notas: -Osempregadosdevemtrabalharcalados,ficandoproibidoousodetamancos,chinelosou sandlias; -O capacete e o calado de segurana so de usos obrigatrios a todas as pessoas que adentrarem o local da obra, alm dos demais EPI que se fizerem necessrios; -obrigatrioousodecoleteoutirasrefletivasnaregiodotraxecostasquandootrabalhador estiveraservioemviaspblicas,sinalizandoacessoaocanteirodeobra,frentedetrabalhoouem movimentao e transporte vertical de materiais; - obrigatrio o uso de cinto de segurana tipo paraquedista em atividades com diferena de nvel superior a 2 ( dois ) metros e em trabalhos realizados em espaos confinados. A contratada deve comunicar os acidentes de trabalho, includas as doenas ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguridade Social INSS, atravs do preenchimento do formulrio Comunicao de MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 16 9.4 Acidentes de trabalho Acidente de Trabalho CAT; AcontratadaficaobrigadaaremeteraorgodaSaneparresponsvelpelareadeSeguranae MedicinadoTrabalho,cpiadaCAT,juntamentecomorelatriodeinvestigaodoacidente,onde devemconstartodososdanosreferentesocorrnciadomesmo,dentrodoprazode72(setentae duas) horas. Emcasodeacidentecommorte,nocanteirodeobraouzonapertencenteaomesmo,acontratada deve: a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortnio e nas circunvizinhanas; b)impedirquesejatocadoocadvereisolarolocaldiretamenterelacionadoaoacidente,afimde evitar possibilidade de desfiguramento do local e das circunstncias relacionadas ao acidente, assim o conservandoataliberaoporpartedaautoridadepolicialcompetenteepelorgoregionaldo MTE; c)solicitarimediatamenteocomparecimento,nolocaldaocorrncia,daSaneparedasautoridades policiais com jurisdio sobre o local da obra; d) comunicar o acidente fatal, de imediato, ao rgo regional do Ministrio do Trabalho e Emprego e ao sindicato da categoria, bem como ao INSS, atravs do preenchimento da CAT. 9.5. Medidas de Proteo Coletiva A contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteo coletiva destinadas a eliminar as condies de risco, de modo a preservar a integridade fsica dos empregados, de terceiros e do meio ambiente,estandoaobraouservioemandamentoouno,emconformidadecomasNormas Regulamentadoras de n. 10, 12, 18, 23 e 26 e da Portaria n. 3214, de 08/06/78 e suas alteraes, que regulamentou a Lei n. 6514, de 22/12/77. a) Preveno e combate a incndio obrigatria,porpartedacontratada,aadoodemedidasqueatendamdeformaeficazas necessidadesdeprevenoecombateaincndio,paraosdiversossetores,atividades,mquinase equipamentos presentes no canteiro de obra ou frente de trabalho. b) Sinalizao Toda e qualquer obra ou servio realizado em vias pblicas, logradouros pblicos, canteiro de obras, frente de trabalho, local de servio, dependncias da Sanepar e outros, que ofeream possibilidade de risco a terceiros e empregados, devem ser providas de sinalizao e isolamentos atravs de barreiras, tapumes,cercas,muros,grades,placasindicativasedeadvertncia,cones,bandeiras,fitaszebradas, sinalizaoluminosaeltricaououtros,conformeanaturezadotrabalho,dolocaledoturnode trabalho. Nocanteirodeobras,paraprevenodeacidentes,osequipamentosdedelimitaoderease advertncia contra perigo devem ser pintados de acordo com as recomendaes da NBR 7195. Sobre MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 17 sinalizaodetrnsito,veroitemcorrespondentenoMdulo3-ServiosPreliminares.Todasas estruturas e carcaas dos equipamentos eltricos devero ser ligadas a terra. 9.6. FerramentasAsferramentasdeveroserapropriadasaousoaquesedestinam,sendoproibidooempregodas defeituosas,danificadasouimprovisadas.Ostrabalhadoresdeveroserinstrudosetreinados,para utilizaoseguraeadequadadasferramentas.Asferramentasmanuaisnodeveroserabandonadas sobrepassagens,escadas,andaimesesuperfciesdetrabalho,devendoserguardadasemlocais apropriados. Os dispositivos de partida das ferramentaseltricas devero sercolocados de modo a reduzir orisco do funcionamento acidental. A tenso mxima utilizvel pelas ferramentas portteis dever ter a carcaa ligada a terra, exceto as de dupla isolao. proibida a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesma tomada de corrente. 9.7. Mquinas e equipamentos Asmquinaseequipamentosdeveroserinspecionadosconstantemente,dispensando-seespecial atenoafreios,mecanismosdedireo,cabosdetrao,sistemaeltricoeoutrosdispositivosde segurana. As inspees devero ser registradas em livro prprio, com indicao da pessoa que as realizou, data dasfalhasobservadasedasmedidascorretivasadotadas,ficandoestelivrodisposioda fiscalizao. Osequipamentosutilizadosdeveroseradquiridosoumontadoscomtodososdispositivosde segurana. Deveroserprotegidastodasaspartesmveisdosmotores,transmissesepartesperigosasdas mquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. 9.8. Preveno e combate a incndios obrigatria a existncia de meios de combate a incndios nas dependncias da obra. 9.9. Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalho DeacordocomaNormaRegulamentadoraNR4,daportarian.3214de08/06/78doMinistriodo Trabalho,ascontratadasdeveromanteroservioEspecializadoemEngenhariadeSeguranae Medicinadotrabalhodesdequepossuammaisdecemempregados,ficandoasmesmasobrigadasa fornecerreadaSANEPARresponsvelpelaSeguranaeMedicinadoTrabalho,arelaode pessoal especializado, bem como constituir CIPA, caso se enquadre no que estabelecido na Norma Regulamentadora NR 5 da mesma portaria. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 18 9.10. FiscalizaoOs tcnicos de segurana do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras pertencentes ao quadro da Sanepar esto devidamente autorizados a interditar obras e suspender servios, sempre que foremconstatadasinfraessegurananotrabalho,inclusivequantoobrigatoriedadenousode Equipamento de Proteo Individual. 9.11 PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional Obrigatrio a elaborao e implementao por parte da contratada do PCMSO, independentemente do nmero de empregados ou grau de risco da atividade fim.O coordenador do PCMSO deve ser mdico do trabalho, devidamente registrado no CRM. OPCMSOdeveincluir,entreoutros,arealizaodeexamesmdicosadmissional,peridico,de retornoaotrabalho,demudanadefunoedemissional,comarespectivaemissodoAtestadode SadeOcupacionalASO,devendoaprimeiraviaficararquivadanolocaldetrabalho,frentede servio ou canteiro de obras, a segunda via entregue ao trabalhador com contra-recibo, e a terceira via ser enviado ao sindicato da categoria. 10. PROJETO Acontratadaficaobrigadaacumpririntegralmenteoprojetobsicocomtodososdetalhesdele interpretadosededuzidos,bomcomo,asmodificaese/oucomplementaesqueforemimpostos pela SANEPAR. Emcasodedivergnciasentreelementosdeprojeto,caberacontratadacomunicarSANEPAR, nica competente para as providncias e correes cabveis. Acontratadadevermanternocanteirodaobra,embomestadodeconservaoepelotempoque durar os servios, um jogo completo do projeto do poo. Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses, modificaes, complementaes sero sempre especificados e detalhados pela SANEPAR. 11. MATERIAL E EQUIPAMENTO 11.1. Aspectos Gerais Acontratadadeverdispornaobra:perfuratriz,equipamentos,ferramentasauxiliares,acessriose todososmateriaisnecessrios,emquantidadeecapacidadesuficientesparaobomandamentoda obra. Todo o material utilizado na obra deve satisfazer s especificaes da ABNT e ainda serem de modelo etipoaprovadospelaSanepar.Emcasosespeciais,tratando-sedematerialouequipamentoparao qualaindanohajaespecificaesaprovadaspelaABNT,asespecificaesrequeridasseroasdos rgos competentes, ou as Normas Internacionais. Todos os materiais esto sujeitos a amostragem, testes e aprovao. A amostra ser fornecida pela contratada e deve ser representativa do material a ser aplicado. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 19 NocasodeprodutosquetiveremaconcessodeusodemarcaemconformidadecomaABNT,ou homologadospreviamentepelaSanepar,cabesomenteSanepardispens-losdeensaios.Casoa contratada queira utilizar materiais/equipamentos no homologados pela Sanepar, esta deve requerer rea competente da Sanepar a devida aprovao, sendo que o tempo decorrida para a anlise no ser motivodonocumprimentodocronogramacontratual.Semareferidaaprovao,nenhummaterial deve ser aplicado. Nocasodanoconfirmaodosdadosapresentadoscomocaractersticosdosmateriaistestadose consequente rejeio, caber contratada a retirada, sem nus para a Sanepar, dos materiais da obra, bem como a responsabilidade pela utilizao indevida. Nenhum material rejeitado, cujo defeito tenha sido corrigido, pode ser usado sem prvia autorizao por escrito da Sanepar. Quando a contratada no retirar em tempo hbil o material ou equipamento rejeitado caber Sanepar, alm da aplicao das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou equipamento, debitando ocustodaoperaocontratada,cujovalordeveserdeduzidodequalquerpagamentoquelheseja devido. Acontratadaanicaresponsvelpeloempregodemateriais,usodeequipamentos,dispositivos, mtodos e processos patenteados que se incorporem ou no na obra, cabendo-lhe, nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licenas e royalties. Nacomposiodospreosunitrios,ocustodosmateriaisfornecidospelacontratadaconsiderado posto-obra. 11.2 Material e Equipamento fornecido pela contratada Quando o contrato da obra incluir o fornecimento de materiais e equipamentos pela contratada, estes, almdeestarememconformidadecomasnormascorrelataseatenderemsespecificaestcnicas, devemestarhomologadosnaSanepar.Apropostadefornecimentodematerialouequipamentoser aprovadapelaSaneparqueposteriormentefar,aseucritrio,ainspeonolocaldefabricaoou quando do recebimento. 11.3. Armazenamento Os materiais empregados nas construes devero ser arrumados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas. As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outro recipientes, devero ter forma e altura que garantam sua estabilidade. Os tubos devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno. A retirada dos materiais ser efetuada sem prejuzo da estabilidade das pilhas. 12. EXECUO DO TRABALHO 12.1. Aspectos gerais Osserviosaseremexecutadosdeveroobedecer,nogeral,oprojetoesuasalteraes,relao quantitativa dos servios, alm do exposto nas especificaes e normas brasileiras. A contratada MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 20 deveexecutarosserviosempregandomodeobrahabilitada,tcnicaemateriaisrigorosamente enquadrados nas especificaes estabelecidas. Correroexpensasdacontratadaesemdireitoaqualquerindenizaoouprazo,acorreoe reconstituiodequalquerservioouinstalaorealizadainadequadamente,comoainda,seforo caso, a substituio de material inadequado ou de m qualidade. Acontratadadeveefetuartodososentendimentosnecessrioscomaempresaconcessionriade distribuiodeenergiaecomrgofederais,estaduaisemunicipaiscompetentes,ououtrosquese fizerem necessrios, execuo de ligao de energia eltrica. Quando houver necessidade de execuo de servios de desmatamento, a contratada dever entrar em contato com o respectivo rgo responsvel, para providenciar as licenas necessrias. de responsabilidade da contratada a obteno de autorizaes dos rgos competentes para a execuo da obra, para rompimento de pavimentos, alterao de trfego, remanejamento de interferncias, travessias subterrneas de competncia Municipal, licenas ambientais para destinao final dos resduos, etc. 12.2. Andamento do servio Antes do incio de qualquer servio referente obra, devero estar reunidos e organizados no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessrios e ferramentas necessrias e suficientes para garantir sua execuo e continuidade da obra sem interrupo e dentro da melhor tcnica, at sua concluso. A SANEPAR tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os servios por meio que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos tcnicos, de segurana e outros que justifiquem tal procedimento. AsuspensodosserviosserpelotempoqueaSANEPARjulgarconvenienteesomentecomsua autorizao podero ser reiniciados, sem prejuzos e nem acrscimo de despesas SANEPAR. AcontratadanopoderexecutarnenhumserviosemaautorizaoprviadaSANEPAR,salvoos deemergncia,necessriosaestabilidadeouseguranadaobra,deedificaesvizinhas,dopessoal nelaenvolvido,dopblico,dofuncionamentonormaldosserviospblicosconsideradosessenciais. Taisserviossomenteseroaceitoscomodeemergnciaseassimforemcaracterizados posteriormente pela SANEPAR Osserviosdeemergncia,assimcaracterizadosposteriormenteoupreviamenteautorizadospela SANEPAR,seroquantificadosemedidosdeacordocomaqualificaodemodeobrae quantidadesdemateriaiseequipamentosutilizados,sempredentrodasespecificaes,normase procedimentos da SANEPAR. Todo trabalho em horrio extraordinrio, no programado inicialmente, mas consequente de atraso do cronogramaserconsiderado,paraefeitodefaturamento,comoexecutadonoshorriosnormaisde trabalho. Correro por conta exclusiva da contratada os acrscimos das despesas e eventuais prejuzos. Caber contratada solicitar a permisso da Sanepar e das autoridades competentes para a realizao de trabalho em horrio extraordinrio. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 21 12.3 Equipamento e ferramenta AcontratadaobrigadaacolocarnocanteirodaobraoequipamentomnimoprevistonoEditalde Licitao,tantasvezesquantonecessrio,semnusparaaSanepar.Noscasosdeseconstatarque, paraocumprimentodocronograma,hnecessidadedeequipamentosadicionais,acontratadaser obrigada a tal complementao sem nenhum nus adicional para a Sanepar. A Sanepar pode impedir a operaodequalquerequipamentoquenoatendersnecessidadesdeproduoescondies exigidas no edital de licitao e/ou contrato, devendo a contratada retir-lo do canteiro imediatamente aps a notificao da Sanepar. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas.13. MEDIES Amedioserfeitadeacordocomoscritriospreestabelecidosnaregulamentaodepreose especificaes.Osserviosprevistosnooramentocontratadoe/ouautorizadosformalmentepela Sanepar sero medidos, desde que totalmente executados de acordo com as especificaes. Para obras contratadas em regime de preo global, a medio ser realizada de acordo com o avano fsico da obra, conforme critrios estabelecidos no Edital. Paraobrascontratadasaregimedepreosunitrios,amedioserrealizadadeacordocoma regulamentaodepreosdestemanual.Ospreosdosserviosdefinidosnarelaoquantitativa integrante do Edital sero contratados mediante desconto calculado entre o preo mximo admitido e opreoofertado.Estepercentualseraplicadolinearmenteemtodosospreosunitriosdo quantitativo. Todoequalquerservioaserpagodeveconstarobrigatoriamentedocontratooudeautorizao expressaeformaldaSanepar,comdiscriminao,quantidadeseunidadesprevistasemrelao quantitativa,perfeitamentedefinidadeacordocomasespecificaesvigentese/oucomplementares que se fizerem necessrias. Osmateriaiseequipamentosfornecidospelacontratadasseropagosquandoefetivamente aplicados, instalados, ou de acordo com o prescrito no Edital de Licitao. Na ocorrncia de servios extracontratuais, estes devem ser inseridos no final da folha de medio da unidade construtiva correspondente. Osmodelosapresentadosnestemduloestodisponveisemplanilhaseletrnicasepodemser ajustados conforme a necessidade. O formulrio modelo para medio encontra-se no Modelo 06. 14. FATURAMENTO E PAGAMENTO Osservioscontratuaisserofaturadospelospreosinicialmentepropostos.Osservios complementaresouextracontratuais,easatualizaesdospreos(reajustes),devemserfaturados conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 22 Acontratadaapresentarofaturamentodasobraseserviosexecutadosnoperodode1adia30 (trinta) de cada ms, os quais sero verificados e certificados pela fiscalizao. A(s)nota(s)fiscal(is)/fatura(s)deservios/materiais/equipamentosdevemespecificaronmeroda licitao,nmerodaordemdeservio,perododeexecuoerecurso,indicandoseparadamentea parcelareferenteservios,aparcelareferenteamaterialhidrulicoeaparcelareferentea equipamentos. Para equipamentos e demais bens mveis, caso no sejam discriminados na respectiva nota fiscal, a contratada deve fornecer relao detalhada dos mesmos, com valores individualizados e em papel timbrado, com assinatura do responsvel. O processo ser apresentado e protocolado em 2vias (no caso de financiamento CAIXA, 3 vias)em local definido pela fiscalizao. A Nota Fiscal/Fatura ser protocolada no 1 (primeiro) dia til do ms subsequente execuo dos servios. As notas fiscais/faturas devem ser protocoladas mecanicamente, no verso da primeira via da nota fiscal/fatura, na Unidade responsvel pela fiscalizao dos servios, no se admitindo sob nenhuma hiptese a existncia de emendas, rasuras, manchas ou borres. A nota fiscal/faturadeveseremitidacomdatadoprimeirodiatildomssubsequenteexecuodos servios. Oprocessoserdevolvidomediantecancelamentodeprotocolo,sehouverincorreoe/oufaltade documentos, mesmo tendo sido apresentado e protocolado no prazo. A empresa contratada pode reapresentar o processo, com nova nota fiscal e protocolar nas condies indicadasacima.Oprazoutilizadoparaoprocedimentodecorreoserdilatadoemigualperodo para vencimento e pagamento, no cabendo neste perodo a aplicao de qualquer encargo financeiro. No caso de empreendimentos com recursos financiados, se a reapresentao do processo ultrapassar o terceirodiatil,acarretandoaperdadorespectivodesembolsomensalpeloagentefinanceiro,o processo de faturamento ser cancelado, devendo ser reapresentado (protocolado) no primeiro dia til do ms subsequente. Sero retidos os impostos e contribuies sociais (INSS, COFINS, PIS, CSSL e IR), quando aplicvel edeacordocomoscritriosdefinidosnalegislaopertinente.Casosejaaplicvel,aempresa contratada deve destacar os valores na(s) nota(s) fiscal(is). A contratada deve apresentar a Guia para Recolhimento do ISS (Imposto Sobre Servios), referente ao msdeexecuodoservio,devidamentepreenchida,cujaretenonafonteficaracargoda Sanepar,aqualefetuarorecolhimentoeposteriormentedevolveraguiadevidamentequitada contratada. A reteno ocorrer sobre o valor dos servios contidos na nota fiscal, fatura ou recibo de prestao de servios, obedecendo ao percentual de imposto praticado pelos municpios. Quando da emisso da nota fiscal, fatura ou recibo, a contratada deve destacar o valor do imposto, a ttulo de reteno para o municpio onde a obra foi executada. Odestaquedovalorretidodeveserdemonstrado,apsadescriodosserviosprestados,como parceladedutvelapenasparaproduzirefeitonoatodaquitaodanotafiscal,faturaourecibo,ou seja, no ser deduzido do valor do respectivo documento, devendo ser apenas um simples destaque a fim de que no se altere a base de clculo de qualquer tributo que incida sobre o valor bruto. Cada nota fiscal/fatura deve referir-se a uma nica ordem de servio original. O reajuste ser faturado em nota fiscal/fatura especfica e ser paga atravs da ordem de servio de reajuste. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 23 O prazo de pagamento ser de 30 dias contados a partir da apresentao do processo de faturamento, devidamenteprotocoladoecertificadopelaSanepar,correspondenteaosserviosrealizadospela contratada,mensalmente,edeacordocomoestabelecidonoeditale/oucontrato.Acritrioe/ou convenincia da Sanepar o prazo de pagamento pode ser inferior desde que estabelecido nas condies de contratao. AcontratadadeveprotocolarnaSaneparoprocessodefaturamentoconformepadrovigente, contendo: a) Nota(s) fiscal(is), uma para materiais/equipamento e servios e outra para reajustes, se for o caso, em duas ou trs vias, sendo a primeira original e as demais podendo ser uma cpia; b) Fatura constando os formulrios de Medio, Resumo de Medio e Clculo do Reajuste, se for o caso, preenchido em duas ou trs vias; c) Aplicao de Material na Obra AMO em duas vias se for o caso. A contratada dever apresentar Sanepar no protocolo, contra recibo, do processo de faturamento, os documentos cabveis discriminados no modelo de Check-List modelo n.o 07. O prazo para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, ser de acordo com as normas vigentes com edital de licitao ou com o contrato. Asfaturasmensaisrelativasaosserviosexecutadospelacontratadadevemconterasquantidadese valoresdetodososserviosexecutadosapartirdoinciodasobras,figurandocomoimportnciaa pagar num dado ms, a diferena entre o total dos servios realizados at a data da medio e o total j faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas notas fiscais e faturas, o nmero da Ordem de Servio correspondente. O acerto das faturas tambm est condicionado anotao dos servios no CREA (ART), matrcula no INSS e regularidade de situao perante o FGTS. Opagamentodelicenas,taxas,impostos,emolumentos,multasedemaiscontribuiesfiscaisque incidamouvenhamaincidirsobreaobraeopessoaldelaincumbido,nistoincludosossegurose encargos sociais, so de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada. Nenhumpagamentoisentaracontratadadocumprimentodoprojeto,especificaesedocontrato, nem implicar em aprovao definitiva dos servios executados total ou parcialmente. Glosa Define-se como glosa a diferena entre os valores medidos e os apresentados no faturamento, devido a errosdeclculosoulanamentoindevidos.Aglosasdeveseraplicadaparapequenosajustes evitando assim a perda do processo de faturamento. Caso sejam necessrias significativas alteraes, o processodemedioefaturamentodeveserdevolvidoparacorreocomarespectivaperdado protocolo. Osserviosglosadospormotivoquantitativoouqualitativo,podemserreapresentadosem faturamento futuro, desde que atendidas as condies estabelecidas pela fiscalizao. MultaAsmultasprevistasemcontratonopodem,sobnenhumahiptese,serdeduzidasdoprocessode faturamento. Para aplicao da multa deve ser seguido os procedimentos administrativos cabveis. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 24 15. FISCALIZAO AfiscalizaopodeserrealizadaporempregadosdaSanepar,ouporpessoafsicaoujurdica designada por ela. 15.1. Atuao da fiscalizao Os servios sero fiscalizados pela SANEPAR, de modo a serem satisfeitas as condies exigidas no projeto e especificaes tcnicas. A existncia e a atuao da fiscalizao da SANEPAR em nada restringem a responsabilidade nica, integral e exclusiva da contratada no que concerne s obras e suas implicaes, Cdigo Civil e demais leis regulamentares vigentes. AcontratadadevercolocardisposiodaSANEPARtodososmeiosdequalquernatureza, necessrioseaptosapermitirarpidaeeficientemediodaobra,inspeodasinstalaes,dos materiaisedosequipamentos.Tudoistoindependedasmediesrealizadasparaefeitode faturamento,eainda,independentementedoestadodaobraedocanteirodetrabalho,sejamquais forem o acontecimento, o horrio e as condies meteorolgicas. Acontratadaaceitarintegralmentetodososmtodoseprocessosdeinspeo,verificao,controle, testes e medio adotados pela SANEPAR em todo e qualquer servio/operao referente obra. Ostestesfinaisdosserviosexecutados,quedeveroserrealizadosdeacordocomametragem estipulada em projeto ou de acordo com a orientao dos tcnicos responsveis da SANEPAR, quando da concluso da perfurao devero ser acompanhados pela fiscalizao da SANEPAR. Amedidaexatadaprofundidadedopoosomenteserreconhecidaquandofeitanapresenada fiscalizao. 15.2. Atribuies e direitos dos fiscais da SANEPAR ASaneparatravsdeseusfiscaisterodireitodeexigirqueacontratadaexecuteostrabalhos obedecendo ao projeto e suas modificaes, ao contrato e s especificaes, alm de: a) participar das medies dos trabalhos executados; b) rejeitar servios que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor tcnica consagradapelousoecomasmodificaesdeprojetodeterminadaspelaSanepar,aseucritrio exclusivo; c)terlivreacessosobraseserviosesinformaesqueforemjulgadasnecessriasaobom desempenho da fiscalizao, mesmo que estejam de posse da contratada; d) determinar a prioridade de servios e controlar as condies de trabalho; e) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir servios contratados, desde que isto se mostre necessrio aodesempenhotcnico-ecnomicodasobrasemexecuo,sempreematendimentoaodispostonas leis vigentes; f) exigir da contratada o aumento do nmero ou capacidades dos equipamentos, caso seja constatada a MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 25 suainadequaoparaconduzirosserviosconformeespecificado,ouexigirmaiornmerode equipamentos para recuperar atrasos de cronograma; g)exigir dacontratada o aumento na quantidadede mo de obraespecializada ou no, conformefor conveniente, para aumentar a produo ou melhorar a qualidade dos servios; h)ordenarimediataretiradadolocal,deempregadodacontratadaquedificultarasuaao fiscalizadora; i)exigirdacontratadaofornecimentodosEPIseEPCsparatodosempregadosdaobra,bemcomo ordenar o afastamento daquele no esteja fazendo uso adequado dos mesmos. j) sustar qualquer servio que esteja fora das especificaes; k) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigaes sociais, legais e trabalhistas; l) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material que for rejeitado por inspeo ou ensaio realizado pela Sanepar; m) acompanhar e controlar a execuo dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos; n) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitao e do Contrato e seus anexos. 15.3. Relaes SANEPAR Contratada ArelaoentreSanepareacontratada,semprequenecessrio,sernaformadecorrespondncia oficial atravs de cartas protocoladas com recibo de recepo, cujas cpias, autenticadas por ambas as partes,constituiropartesintegrantesdoprocessodaobra.Ascartasprotocoladas,tantodaSanepar comodacontratada,devemternumeraosequencialeobrigatoriamentevinculadaaonmerodo Contrato. Exemplo: Carta da Sanepar para a contratada Sigla da rea-Nmero do Contrato-Nmero da correspondncia (USPO-CO 032/2011-001) CartadacontratadaparaaSaneparAbreviaturadacontratada-NmerodoContrato-Nmeroda correspondncia(EMPRESA-CO032/2011-001)Semprequeanaturezadoassuntocontidonacarta envolvermatriarelevante,ousehouverrecusadacontratadaemtomarconhecimentoda comunicao, a Sanepar tomar providncias cabveis, necessrias e de direito que o caso requer. A empresa contratada deve manter na obra o Boletim Dirio de Ocorrncia BDO, MODELO 08, , o qualserfornecidopelaSanepar.OBDOdeveserpreenchidodiariamentepeloencarregadoda contratada,bemcomopelafiscalizaodaSaneparerubricadoporambasaspartes.Deveser preenchidoem2(duas)vias,sendoaprimeiraviaentreguefiscalizaojuntocomoprocesso mensal de medio e faturamento. AfiscalizaoregistraremBDOreclamaes,advertnciaseindicaestcnicas,quedevemser acatadaspelacontratada.Devetambmseranotadasituaesrelevantes,atividadesexecutadas, anormalidades,acidentesdetrabalho,dvidaseconsultastcnicas,aberturadefrentesdetrabalho, condies climticas, reclamaes de qualidade dos servios, ritmo da obra, condies das equipes de trabalho, mquinas e equipamentos e aspectos de segurana, entre outros. Tambm deve ser registrado MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO DISPOSIES GERAIS REVISO 1 PGINA 26 opleitoreferenteapossveisservioscomplementarese/ouextracontratuais,serviosestesques podem ser executados mediante prvia autorizao da Sanepar. A contratada atravs do Engenheiro, ou Mestre de Obra, ou Encarregado Geral, ou pessoa designada devepreencheroBDO,todososdiasemquehouveratividadesprodutivasouparalisaespor condiesclimticas,oudequalquernaturezaquevenhaimpossibilitaroandamentonormaldos trabalhos.AfiscalizaoemsuasinspeesdeveanalisarosBDOsjpreenchidosverificandoa pertinnciadasanotaesapontadas,registrandoconcordnciaoucontrapondoasobservaes efetuadas pela contratada. Todas as anotaes feitas no BDO tero valor de comunicao formal entre as partes e o seu no atendimento implicar na aplicao das sanes previstas no contrato. Em funo das atribuies e da autoridade conferida pelas disposies vigentes aos fiscais da Sanepar, devemsersempretratadoscomodevidorespeitoporpartedequalquerelementodacontratadaque venha com os mesmos ter contato de modo direto ou indireto. Acontratadaseravaliadamensalmenteatravsdeformulrioprpriosobreaqualidadeeprazodo servio prestado, sendo passvel de sanes conforme previsto no contrato. 15.4. Transporte e destinao de resduos Osresduosgeradosduranteaexecuodasobrasdeconstruodepoosdeveroserdestinadose transportados corretamente.Osresduosprovenientesdaperfuraopoderoserespalhadosnoprpriocanteirodeobrase,os resduosestranhosaomeioe/oucontaminantesdeveroterdestinaoadequadassuas caractersticas. 13. RECEBIMENTO DO POO O poo somente ser aceito pela SANEPAR quando satisfeitas as seguintes condies: a) Todas as fases construtivas forem aprovadas pelo gelogo da SANEPAR; b)Tiversidofeitaaperfilagemticaparaconfernciadosrespectivosdimetroseintervalosde perfurao e revestimentos instalados; c) O teste final forexecutado com bomba submersa de capacidade suficiente paraextrao da vazo mxima solicitada para o poo; d) Tiverem sido coletadas as respectivas amostras de gua para ensaios de potabilidade; d) Os equipamentos de perfurao e testes forem liberados pela Sanepar; f)TiversidoelaboradooRelatrioconclusivoconformepadroadotadopelaSANEPAR(Modelo 09);esterelatriodeverseraprovadopelogelogodaSANEPAReserassinadopeloresponsvel tcnico da contratada. QuandoaSANEPARdecidirpelanoutilizaodopoo,omesmodeverserlacradodeformaa evitar contaminao e poluio do aqufero. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES PRELIMINARES DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 27 CONDIES PRELIMINARES DE PERFURAO E TESTE MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES PRELIMINARES DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 28 Aexecuodeumpootubularcompostadeetapasnaseguinteordem:perfurao,revestimento, desenvolvimento e acabamento. A contratada dever estar inicialmente com todocanteiro da obra preparado e coma disponibilidade detodososequipamentos,mquinas,ferramentasemateriaisdestinadosaexecuodosserviosde perfurao, revestimento, testes, etc. CLASSIFICAO DE ROCHAS PARA PERFURAO Paraefeitodeapropriaodepreos,medioeremuneraodosserviosdeperfuraodepoos tubulares, ser considerada a seguinte classificao de rochas: a) Rochas Sedimentares Inconsolidadas So rochas sedimentares com texturas heterogneas e de baixa resistncia a perfurao. So formadas porargilas,siltes,areias,pedregulhos,fragmentosderochasnosuperioresa3,0cm.Englobamos solos e mantos de alterao de rochas sejam do tipo sedimentar, gnea ou metamrfica.b) Rocha Sedimentar consolidada - RSC Sorochassedimentarescomtexturasheterogneasedemaiorresistnciaaperfuraodoqueas rochas inconsolidadas. Soformadasporargilas,siltes,areias,calcreoseconglomerados.CompreendemosAquferos Paleozico Inferior, Mdio e Superior, Guarani e Caiu. c) Rochas gneas - RI Sorochascomtexturasheterogneasdeorigemmagmticacomaltaresistnciaaperfurao. Compreendem basaltos, granitos, riolitos, sienitos, gabros, diabsios e andesitos. d) Rochas Metamrficas - RM Sorochascomtexturaseestruturasresultantesdetransformaesmetamrficasdacomposio mineralgicadasrochasgneasesedimentares,comaltaresistnciaaperfurao.Compreendemos mrmores, quartzitos, migmatitos, gnaisses, anfibolitos, granulitos e xistos. DIRIO DE PERFURAO Durante a perfurao a contratada se obriga a manter na obra um Dirio de Perfurao, padronizado pelaSANEPAR,conformemodelon.09eregistrardiariamentetodasasinformaesnele solicitadas.Deverobrigatoriamentefazerpartedorelatrioconclusivoaserencaminhado SANEPAR. FURO GUIA Aexecuodefuroguiadeiniciativaeexclusivaresponsabilidadedacontratada,nocabendo SANEPAR,nenhumcustoadicionalenemacrscimonospreosoradosparaosdimetrosfinais definidos no projeto. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES PRELIMINARES DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 29 No caso da SANEPAR exigir a execuo do furo guia, ser pago apenas o excedente profundidade definida para o dimetro final do poo. PERFILAGEM TICA Ao trmino da perfurao e completao do poo, dever feita a perfilagem tica para conferncia dos respectivos dimetros e intervalos de perfurao e revestimentos instalados. AMOSTRAGEM Durante a perfurao a contratada dever coletar amostras do material perfurado de 2 em 2 metros e a cada mudana litolgica. As amostras devero ser secas e acondicionadas em sacos plsticos no mximo 100g (cem gramas), os quaisdeveroconterasseguintesinformaes:intervalodeprofundidadecorrespondenteacada amostra,nmerodopoo,data,localemunicpio.Asamostrasacondicionadasnaformadescrita devero ser encaminhadas SANEPAR. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 30 CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 31 1. CANTEIRO DE OBRA A contratada para iniciar a perfurao deve: a) Estar com todo o canteiro instalado; b) Com os equipamentos, mquinas, ferramentas e materiais disponveis; c) A locao definida e; d) De posse do projeto e da Ordem de Servios OS. Aps a concluso do poo as instalaes devero ser removidas, o local limpo e entregue em perfeita condies de uso. Os custos decorrentes de reparos e recuperao de reparos e recuperao do local da obra sero de responsabilidade nica da contratada. Odesempenhoeascondiesdehigieneeconservaodocanteiroseroavaliadospelofiscalda SANEPAR, em formulrio prprio para avaliao das empreiteiras, conforme modelo n. 10. 2. SANITRIO QUMICO utilizadonaexecuodeobrasemviapblica,quandonohpossibilidadedeinstalaode canteiro de obra. A unidade sanitrio qumica deve conter tanque de acumulao para os dejetos de no mnimo200litros,serequipadoounocomlavatrio.Casonopossualavatrio,deveser disponibilizado papel toalha umedecida com desinfetante. A instalao da unidade pode ser sobre uma carreta ou no passeio da via pblica, desde que esteja autorizado pelo Poder Pblico local e ainda no atrapalhe o deslocamento de transeuntes.A higienizao deve ser feita de acordo coma necessidade de modo a tornar o local higienicamente utilizvel. A descarga do tanque de acumulao pode ser feita por equipamento de suco equipado com tanque coletor, instalado em veculo para ser removido ou descarregado em poo de visita da rede coletora de esgoto.Naopodedescarganaredecoletoradeesgoto,obrigatoriamentedevesersolicitada autorizao ao responsvel pelo sistema. Para o despejo do contedo do tanque de acumulao na rede daSanepar,osprodutosqumicosinseridosnotanquedevemserdeconhecimentoeaprovadopelo responsvelqumicodaSanepar.Aunidadesanitrioqumicodeveestardeacordocoma "MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO" definido naLei N. 6.514, de 22 de dezembro de 1977; Norma Regulamentadora (NR) aprovada pela portaria N. 3.214 de 8 de junho de 1978. 3. PLACAS DE OBRA Quandoexigido,acontratadafornecerplacasrelativasobradeacordocommodelodefinidopela SANEPAR, as quais sero instaladas em locais determinados pela fiscalizao. Asplacasderesponsabilidadetcnicadosserviosexigidospelosrgoscompetentessero confeccionadas e instaladas pela contratada sem nus para a SANEPAR. Outras placas ou tabuletas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais ou equipamentos, somente podero ser colocadas com autorizao prvia da fiscalizao. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 32 4. PERFURAO A perfurao dever ser executada pelo processo definido em projeto e com perfuratriz adequada. Os dimetrosdosfurosdefinidosnoprojetodeveroserrigorosamenteobedecidospelacontratadae somente a fiscalizao poder autorizar qualquer alterao. Acontratadadeverregistrartodasasocorrnciasduranteaperfurao,almdaquelasprevistasno diriodeperfurao.Averticalidadeealinhamentodofurodeveroserverificadossemprequea fiscalizao julgar necessrio. Oscustoscompescariasdeferramentas,recuperaodeverticalidadeealinhamento,reparose recomposiodeserviosnoseroremuneradospelaSANEPAReseroderesponsabilidadenica da contratada. Aremuneraodosfurosseremfunodoprocessoutilizadoparaperfuraoedostiposderocha perfuradas, conforme classificao das rochas para perfurao. Alm dos equipamentos e ferramentas para perfurao,a contratada obrigada a manter na obra um medidor eltrico de nvel, ou similar, para medidas dirias do nvel esttico. 5. LAMA DE PERFURAO Alamadeperfuraotemafinalidadedeevitardesmoronamentosdasparedesdopoo,remover detritos e lubrificar ferramentas cortantes durante a perfurao. No preparo da lama noser permitido o emprego de aditivos que possam contaminar o aqufero. O emprego da lama de responsabilidade exclusiva da contratada a qual caber controlar os parmetros fsicosequmicosdeformaaevitardanosirreversveisnoaquferoefacilitaralimpezadopoo. Salvo em situaes especiais, os parmetros fsicos e qumicos da lama devero ser: densidade entre 1,0e1,2g/cm,pHentre7,0e9,5,viscosidadeaparenteentre35e45segundosmedidanofunil Marsh, contedo de areia inferior a 3% em volume. Nasperfuraesemrochassedimentaresnoserpermitidoousodelamadebentonita,somentede polmeros orgnicos; nas demais rochas, quando a perfurao for pelo sistema rotativo com circulao direta, a lama empregada dever ser a de bentonita. Nas perfuraes pelo sistema a percusso, no ser permitida a utilizao de lama. Quandoforutilizadolamaemperfuraoderochassedimentarespelosistemarotativo,acontratada devermanternasuaobratanquesespeciaisparaaplicaodamesma,enasgrandesprofundidades, dever ser utilizada bomba de lama par a recirculao. 6. PERFILAGEM A perfilagem do poo feita aps a concluso da perfurao a fim de se obter os parmetros fsicos e qumicos das rochas perfuradas. Ainterpretaodosparmetrospermiteadefiniodoperfildopooeadeterminaoe dimensionamento do revestimento. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 33 Acontratadadeverutilizarprocessoseinstrumentosadequadosafimdequeosresultadosobtidos sejam precisos e confiveis. 7. REVESTIMENTO Orevestimentodopoocompostoportubos,filtrosepr-filtroscomdimetros,granulometriae quantidades previstas no projeto e redimensionadas aps a perfilagem. Alm da tubulao que compe a cmara de bombeamento, geralmente no incio do poo feita uma proteo sanitria com tubos de chapas de ao no galvanizadas e argamassa de cimento e areia. Excetoorevestimentosanitrio,asdemais,quandoforemdeao,deveroatenderaespecificao DIN2440ouSCHEDULE20semcostura.Nascolunaspesadasedegrandesprofundidadesas emendas sero reforadas com o reforo de junta (bacalhau ou costela). A coluna de revestimento dever ser colocada somente com a presena da fiscalizao da SANEPAR e de forma a no apresentar nenhuma deformao. 7.1. Revestimento com tubo de ao 6.1.1Revestimentocomtubodechapadeaopreta,espessura4,76mm(3/16),paraproteo sanitria com dimetros definidos em projeto. 6.1.2 Revestimento com tubo de ao galvanizado DIN 2440, nos dimetros definidos em projeto. 6.1.3RevestimentocomtubodeaogalvanizadoSCHEDULE20,nosdimetrosdefinidosem projeto. 7.2. Revestimento com tubo geomecnico (PVC) 7.2.1 Revestimento com tubo geomecnico nervurado standart, nos dimetros definidos em projeto. 7.2.2 Revestimento com tubo geomecnico nervurado reforado, nos dimetros definidos em projeto. 7.3. Revestimento com filtro metlico 7.3.1 Revestimento com filtro metlico ranhurado, nos dimetros definidos em projeto. 7.3.2 Revestimento com filtro metlico espiralado, nos dimetros definidos em projeto. 7.4. Revestimento com filtro geomecnico (PVC) 7.4.1 Revestimento com filtro geomecnico nervurado standart, nos dimetros definidos em projeto. 7.4.2 Revestimento com filtro geomecnico nervurado reforado, nos dimetros definidos em projeto. 7.5. Guias centralizadoras So aros de chapas de ao soldadas na coluna de tubos e filtros com a finalidade de manter a coluna. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 34 verticalizada no furo, de maneira a facilitar a colocao do pr-filtro, conforme desenho n. 07. 7.6. Tampa de Fundo A extremidade inferior da coluna obturada com uma tampa denominada tampa de fundo. 7.7. Pr-Filtro Opr-filtroomaterialcompostodeseixoscomgranulometriadimensionadaemfunodas aberturas dos filtros, devendo ser de boa qualidade e atender as especificaes do projeto bsico. A colocao do pr-filtro feita atravs de uma tubulao instalada entre a coluna de revestimento e a parede do poo. As tubulaes provisrias utilizadas para a perfurao devero ser totalmente removidas. Oprocessoparacolocaodepr-filtrodeveobedeceraespecificaodoprojetoouindicaodo gelogo da SANEPAR, a colocao somente sendo permitida com a presena da fiscalizaoDurante odesenvolvimentodopoo,deverserverificadooadensamentodopr-filtroataeliminaototal dos recalques em toda extenso prevista. 8. DESENVOLVIMENTO E LIMPEZA Apsorevestimentodopooserfeitoodesenvolvimentodomesmoduranteotempoquefor necessrio,paraquenohajacarreamentodeareiaoudequalqueroutromaterialatravsdosfiltros para dentro do poo. Antesdaoperaododesenvolvimentoseraplicadodispersantequmico,oqualdeverficarem repouso pelo tempo mnimo de 12 horas. Em funo do processo de perfurao e das caractersticas do aqufero sero definidos os processos de desenvolvimento: com plunge, com air-lift, ou ambos aplicados alternadamente. Concludoodesenvolvimentodeverserfeitaalimpezafinalcomcaambaebombeamento,ou somente bombeamento, at que a gua apresente condies pra teste de produo. 8.1. Fornecimento e aplicao de dispersante qumico Aaplicaodedispersantequmicodeverserfeitanomnimo12horasantesdoinciodo desenvolvimento. 8.2. Desenvolvimento com plunge Esseprocessoconsistenamovimentaoverticaldahastecomplungenaextremidade,queforaa circulao da gua no filtro e acomodao do pr-filtro. 8.3. Desenvolvimento com air-lift Esse processo consiste no revolvimento da gua com ar comprimido injetado por compressor. A MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 35 pressodoarfazqueaguacirculenopr-filtroprovocandoaacomodaodomesmo,deformaa estabilizar o fluxo do lenol na produo do poo. 9. TESTES HIDRULICOS Duranteaperfuraodopoosorealizadostestesparciaisdevazoparaacompanhamentoda produo e a vazo mxima de explorao definida pelo teste final de produo. Acontratadadeverdispornaobradeequipamentoseaparelhossuficienteseemcondiesde garantir a operao de testes durante no mnimo trinta horas. A medio do nvel de gua dever feita com medidor eltrico ou similar e com preciso centimtrica. JuntocomoequipamentodeversercolocadoumatubulaodePVCcomjuntaroscvel,dimetro , para descida do medidor. A tubulao de descarga deve ser dotada de vlvula de regulagem sensvel e de fcil manejo, de forma a permitir o controle e manuteno da vazo constante em regime de bombeamento. A gua extrada dever ser lanada a uma distncia mnima de 15 m a jusante do poo.Os resultados de qualquer teste deveroserregistradosemplanilhasprpriasconstantesdoRelatrioConclusivoconformemodelo n. 09. 9.1. Teste parcial de vazo O teste dever ser feito sempre com a presena da fiscalizao da SANEPAR. Quando permitido pela fiscalizao, poder ser utilizado compressor para o bombeamento. 9.2. Teste final de produo Ostestesfinaisdeproduodeveroserfeitossomentecombombassubmersas,decapacidades suficientesparaextraodavazomximaerebaixamentomximodonveldinmico. recomendvel geralmente o uso de bombas de 20 a 50 HP. 9.3. Coleta de amostras de gua Antesdotrminodotestesdeverosercoletadasamostrasdeguaparaensaiosdepotabilidade atravs de anlises fsico-qumicas, bacteriolgicas, de metais e cromatogrficas. As amostras de gua seroentreguesouencaminhadasaoslaboratriospelafiscalizaodaSANEPAR.Osprazosentre coletaeentreganodeveroultrapassar24horasparaanlisebacteriolgicaecromatogrficae48 horas para anlise fsico-qumica. 9.4. Ensaio de recuperao Concludootestefinaldeproduoserfeitootestederecuperaocomamesmafreqnciade tempo em que foi medido o nvel dinmico, com recuperao de 90%, ou por um perodo de 7 horas, conforme o que ocorrer primeiro. 10. ACABAMENTO O acabamento do poo se compe de todos os servios complementares proteo e conservao do MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO CONDIES ESPECFICAS DE PERFURAO REVISO 1 PGINA 36 poo, conforme desenho n. 08. 10.1. Cimentao Todosospoosserocimentadoscomargamassademaneiraaformarumaproteosanitria.Essa cimentao ser feita no espao anular e nas profundidades que forem definidas pela fiscalizao. A contratada ser responsvel por qualquer desvio do poo que ocorrer com a execuo dos servios, devendo as correes serem feitas sem nenhum nus paraSANEPAR. Aps a cimentao, a execuo de servios no poo somente ser permitida aps um perodo mnimo de 12 horas quando aplicados aditivos na argamassa. 10.1.1. Aplicao de cimento e areia A cimentao ser com argamassa de cimento e areia no trao 1:3, em volume.9.1.2. Nata de cimento A cimentao ser feita com nata de cimento, constituda somente de cimento e gua. 10.2. Laje de Proteo Concludos todos os servios do poo, ser executada uma laje de concreto simples envolvendo o tubo de revestimento, de forma que o mesmo fique 70 cm (setenta centmetros) no mnimo acima da laje. Alajedeproteodeverserexecutadaconformedesenhon.08,comespessurade0,20me dimetro de 1,2 m. A face superior da laje dever um declive do centro para a borda. 10.3. Tampa de Segurana Abocadopoodeversertampadaelacradacomtampadeaoroscvelouparafusada,de preferncia soldada. 11. RELATRIO CONCLUSIVO Apsotrminodaobra,comaconclusodosserviosdeperfuraoetestehidrulico,aempresa contratadadeverelaborarumrelatrioconclusivo,utilizandodesoftwaredesenvolvido exclusivamente com este fim. Quando uma empresa assina um contrato de prestao de servios com a SANEPAR, atravs de uma OS,fornecidaumacpiadeinstaladordeaplicativobemcomoumasenhaparautilizaodesta ferramenta. Orelatrioconclusivoelaboradodeversemobrigatoriamenteentregueemcpiaemmeiodigitale impressa, contendo a assinatura do responsvel tcnico da empreiteira contratada. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS TTULO REGULAMENTAO DE PREOS REVISO 1 PGINA 37 REGULAMENTAO DE PREOS MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA01 CANTEIRO DE OBRAS0105 PLACA DE OBRA010501 Em chapa preta110 CONSTRUO DO CANTEIRO10108 Sanitrio qumico50 POOS PROFUNDOS5001 CANTEIRO DE OBRAS500101 Transporte e instalao - Percusso500102 Transporte e instalao - Rotativa (prof. at 400 m)500103 Transporte e instalao - Rotativa (prof. at 500 m)5001 - Por unidade, ud, instalada.500104 Transporte e instalao - Rotopneumtica (prof. at 400 m)500105 Transporte e instalao - Rotopneumtica (prof. at 500 m)500106 Transporte e instalao - Teste de vazo c/ bomba at 100 HP500107 Transporte e instalao - Teste de vazo c/ bomba acima de 101 HP500108 Execuo de base em concreto armado fck 25 MPa com 20,30 x 5,50 x 0,20 m500109 Mobilizao global de equipamentos (rotativa e teste) e transporte de materiais para poos com cmara de bombeamento em 4"500110 Mobilizao global de equipamentos (rotopneumtica e teste) etransporte de materiais para poos com cmara de bombeamento em 6"500150 Administrao Local da Obra (ALO)5002 TRANSPORTE DE MATERIAIS500201 Cargae descarga500202 Transporte5004 ALARGAMENTO - ROTOPNEUMTICA (AT 400 M) Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para alargamento.ROCHAS SEDIMENTARES CONSOLIDADAS - RSC500402 6" para 10"500404 8" para 12'SERVIOPOOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSCRITRIO DE MEDIOMo-de-obra para montagem e desmontagem do canteiro, bem como,transporte, instalao e retirada dos equipamentos.500201 - Peso, em t (tonelada), dematerial carregado e descarregado.Fornecimento de mo-de-obra e equipamento para transporte do material(tubos, filtros, peas, conexes, etc).Fornecimento de mo-de-obra e equipamento para carga e descarga domaterial a ser transportado (tubos, filtros, peas, conexes, etc)500202 - Pelo momento de transporte, t xkm, sendo o peso correspondente aomaterial transportado e a distnciacompreendida entre a localidade da obra ea cidade onde foi adquirido o material.Fornecimento e execuo da base.Mo-de-obra para montagem e desmontagem do canteiro, bem como,transporte, instalao e retirada dos equipamentos.5004 - Profundidade, em m, de pooefetivamente alargado.Fornecimento de mo de obra e materiais para confeco einstalao da placa conforme modelo fornecido pela Sanepar,inclusive estrutura de sustentao.0105 - rea, em m, definida pelasdimenses da placa.Inclui todos os custos indiretos necessrios a manuteno eoperao do canteiro de obras, incluindo toda a MO indiretacom seus encargos, veculos e equipamentos de apoio com seusrespectivos consumos e demais despesas locais ligadasindiretamente a obra.500150 - Por unidade, ud, a ser pagaproporcionalmente de acordo com aevoluo do faturamento da obra.Disponibilizao do sanitrio, incluindo manuteno, limpeza,esgotamento, fornecimento de insumos, mobilizao edesmobilizao.010108 - Por ud x ms, instalada. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA5005 ALARGAMENTO - ROTOPNEUMTICA (AT 400 M) Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para alargamento.ROCHAS GNEAS - RI500502 6" para 10"500504 8" para 12'Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para alargamento.5006 PERFURAO ROTATIVA (AT 400 M)ROCHAS SEDIMENTARES CONSOLIDADAS - RSC500602 DN 152 (6")500604 DN 216 (8 1/2")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.500607 DN 251 (9 7/8")500610 DN 311 (12 1/4")500612 DN 375 (14 3/4")500615 DN 444 (17 1/2")500617 DN 560 (22")5007 PERFURAO ROTATIVA (at 500 m)ROCHAS SEDIMENTARES CONSOLIDADAS - RSC500702 DN 152 (6")500704 DN 216 (8 1/2")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.500707 DN 251 (9 7/8")500710 DN 311 (12 1/4")500712 DN 375 (14 3/4")500715 DN 444 (17 1/2")5008 PERFURAO ROTATIVA (at 400 m)ROCHAS GNEAS E METAMRFICAS - RI / RM500802 DN 152 (6")500804 DN 216 (8 1/2")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.500807 DN 251 (9 7/8")500810 DN 311 (12 1/4")500812 DN 375 (14 3/4")500815 DN 444 (17 1/2")5009 PERFURAO ROTATIVA (at 500 m)ROCHAS GNEAS E METAMRFICAS - RI / RM500902 DN 152 (6")500904 DN 216 (8 1/2")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.500907 DN 251 (9 7/8")500910 DN 311 (12 1/4")500912 DN 375 (14 3/4")500915 DN 444 (17 1/2")5010 PERFURAO ROTOPNEUMTICA (at 400 m) ROCHAS SEDIMENTARES CONSOLIDADAS - RSC501001 DN 100 (4")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.POOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSSERVIO CRITRIO DE MEDIO5008 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5009 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5010 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5006 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5005 - Profundidade, em m, de pooefetivamente alargado.5007 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5005 - Profundidade, em m, de pooefetivamente alargado. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA501002 DN 152 (6")501003 DN 203 (8")501008 DN 254 (10")501009 DN 305 (12")Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.501011 DN 356 (14")501013 DN 381 (15")501014 DN 406 (16")5011 PERFURAO ROTOPNEUMTICA (at 500 m)ROCHAS SEDIMENTARES CONSOLIDADAS - RSCFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.501101 DN 100 (4")501102 DN 152 (6")501103 DN 203 (8")501108 DN 254 (10")501109 DN 305 (12")501111 DN 356 (14")501113 DN 381 (15")501114 DN 406 (16")5012 PERFURAO ROTOPNEUMTICA (at 400 m)Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.ROCHAS GNEAS E METAMRFICAS - RI / RM501201 DN 100 (4")501202 DN 152 (6")501203 DN 203 (8")501208 DN 254 (10")501209 DN 305 (12")501211 DN 356 (14")501213 DN 381 (15")501214 DN 406 (16")5013 PERFURAO ROTOPNEUMTICA (at 500 m)Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.ROCHAS GNEAS E METAMRFICAS - RI / RM501301 DN 100 (4")501302 DN 152 (6")501303 DN 203 (8")501308 DN 254 (10")501309 DN 305 (12")501311 DN 356 (14")501313 DN 381 (15")501314 DN 406 (16")5014 PERFURAO C/ REVEST. SIMULTNEO AUTOMTICO ROCHAS GNEAS E METAM - RI / RM (MATERIAL NO INCLUSO)501401 DN 152 (6")POOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSSERVIO CRITRIO DE MEDIO5011 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5012 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5013 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5014 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos paraperfurao c/ revestimento simultneo, exceto o fornecimento do tubode ao. Os dimetros so correspondentes aos revestimentos.5010 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA501402 DN 203 (8")501403 DN 254 (10")5016 PERFURAO ROTATIVA - RSC - POOS AT 150,00 M COM CMARA DE BOMBEAMENTO EM 4"Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.501601 DN 251 (9 7/8") - at 100,00 m de profundidade501602 DN 251 (9 7/8") - de 100,01 a 150,00 m de profundidade5017 PERFURAO ROTOPNEUMTICA - RSC - POOS AT 300,00 M COM CMARA DE BOMBEAMENTO EM 6"501701 DN 152 (6") - at 100,00 m de profundidade501702 DN 152 (6") - de 100,01 a 150,00 m de profundidadeFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.501703 DN 152 (6") - de 150,01 a 200,00 m de profundidade501704 DN 152 (6") - de 200,01 a 250,00 m de profundidade501705 DN 152 (6") - de 250,01 a 300,00 m de profundidade5018 PERFURAO ROTOPNEUMTICA- RI/RM - POOS AT 300,00 M COM CMARA DE BOMBEAMENTO EM 6"500501 DN 152 (6") - at 100,00 m de profundidade500502 DN 152 (6") - de 100,01 a 150,00 m de profundidadeFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para perfurao.500503 DN 152 (6") - de 150,01 a 200,00 m de profundidade500504 DN 152 (6") - de 200,01 a 250,00 m de profundidade500505 DN 152 (6") - de 250,01 a 300,00 m de profundidade5020 INSTALAO DE REVESTIMENTO COM TUBO LISO, 5020 - Extenso, em m, de tubos instalados.CHAPA 3/16", AO PRETO - PROTEO SANITRIA502001 DN 203 (8")502002 DN 254 (10")502003 DN 305 (12")502004 DN 356 (14")502005 DN 406 (16")502006 DN 457 (18")502007 DN 508 (20")5021 INSTALAO DE REVESTIMENTO COM TUBO LISO, 5021 - Extenso, em m, de tubos instalados.SCHEDULE 20 / 30, AO PRETO502102 DN 203 (8")502103 DN 254 (10")502104 DN 305 (12")5022 INSTALAO DE REVESTIMENTO COM TUBO LISO, 5022 - Extenso, em m, de tubos instalados.DIN 2440, AO PRETO502201 DN 152 (6")POOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSSERVIO CRITRIO DE MEDIOFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos tubos, no inclui o fornecimento dos mesmos.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos tubos, no inclui o fornecimento dos mesmos.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos tubos, no inclui o fornecimento dos mesmos.5016 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5017 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.5018 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos paraperfurao c/ revestimento simultneo, exceto o fornecimento do tubode ao. Os dimetros so correspondentes aos revestimentos.5014 - Profundidade, em m, de pooefetivamente executado. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA5023 INSTALAO DE REVESTIMENTO COM TUBO LISO, AO GALVANIZADO502301 DN 100 (4")502302 DN 152 (6")5023 - Extenso, em m, de tubos instalados.502303 DN 203 (8")502304 DN 254 (10")502305 DN 305 (12")5024 INSTALAO DE REVESTIMENTO COM TUBO PVC RGIDO NERVURADO (GEOMECNICO)5024 - Extenso, em m, de tubos instalados.502401 DN 100(4")502402 DN 150(6")502404 DN 200(8")502406 DN 250 (10")502407 DN 300 (12") 5026 INSTALAO DE FILTRO METLICO, RANHURA CONTNUA5026 - Extenso, em m, de filtros instalados.502601 DN 100 (4")502602 DN 152 (6")502603 DN 203 (8")502604 DN 254 (10")5028 INSTALAO DE FILTRO EM PVC RGIDO NERVURADO5028 - Extenso, em m, de filtros instalados. (GEOMECNICO)502801 DN 100 (4")502802 DN 150 (6") 502804 DN 200 (8")502806 DN 250 (10")502807 DN 300 (12") 5030 FORNECIMENTO E INSTALAO DE REDUES EM PVC 5030 - Por unidade, ud, instalada.(GEOMECNICO)503001 DN 154 x 100 - STD503002 DN 200 x 150 - REF503003 DN 206 x 150 - REF503004 DN 206 x 154 - STD503005 DN 250 x 200 - REF503006 DN 250 x 206 - STD503007 DN 300 x 250 - STD5031 FORNECIMENTO E INSTALAO DE GUIAS CENTRALIZADORAS 5031 - Por unidade, ud, instalada.EM FERRO GALVANIZADO503101 DN 100 (4")503102 DN 152 (6")POOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSSERVIO CRITRIO DE MEDIOFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos tubos, no inclui o fornecimento dos mesmos.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodas peas, incluindo o fornecimento das mesmas.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos filtros, incluindo o fornecimento de luvas. No inclui o fornecimentodos filtros.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos filtros, no inclui o fornecimento dos mesmos.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodas peas, incluindo o fornecimento das mesmas.Fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para instalaodos tubos, no inclui o fornecimento dos mesmos. MANUAL DE OBRAS DE POOS TUBULARES PROFUNDOS MDULOPGINAITEM ESTRUTURA503103 DN 203 (8")5031 - Por unidade, ud, instalada.503104 DN 254 (10")5032 FORNECIMENTO E INSTALAO DE TAMPA DE FUNDO EM FERRO 5032 - Por unidade, ud, instalada.GALVANIZADO503201 DN 100 (4")503202 DN 152 (6")503203 DN 203 (8")503204 DN 254 (10")503205 DN 305 (12")5033 FORNECIMENTO E INSTALAO DE TAMPA DE FUNDO EM PVC 5033 - Por unidade, ud, instalada.(GEOMECNICO)503301 DN 100 (4") - STD503302 DN 154 (6") - STD503303 DN 200 (8") - REF503304 DN 206 (8") - STD503305 DN 250 (10") - STD503306 DN 300 (12") - STD5034 FORNECIMENTO E INSTALAO DE TAMPA DE PROTEO EM 5034 - Por unidade, ud, instalada.FERRO GALVANIZADO503401 DN 100 (4")503402 DN 152 (6")503403 DN 203 (8")503404 DN 254 (10")503405 DN 305 (12")5040 CIMENTAO DO POO504001 Fornecimento e aplicao de argamassa de cimento e areia504002 Fornecimento e aplicao de nata de cimento5043 FORNECIMENTO E INSTALAO DE SAPATA P/ REVESTIMENTO 5043 - Por unidade, ud, instalada.SIMULTNEO504301 DN 153,4 (6")504302 DN 203,8 (8")504303 DN 254,0 (10")5044 FORNECIMENTO E INSTALAO DE ROSCA ESQUERDA EM AO 5044 - Por unidade, ud, instalada.GALVANIZADO504401 DN 75 (3")504402 DN 100 (4")504403 DN 152 (6")POOS TUBULARES PROFUNDOSREGULAMENTAO DE PREOSSERVIO CRITRIO DE MEDIOFornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos para in