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MANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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MANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVAE CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA

FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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1.INTRODUÇÃO..................................................................................................03

2.IDEAIS CORPORATIVOS..................................................................042. 1.Posturas filosóficas da Technos 2.2.Princípios da TECHNOS 2.3.Valores da TECHNOS 2.4.Missão e Visão da TECHNOS 2.5.Compromissos da TECHNOS 2.5.1.No relacionamento das Patrocinadoras para com a TECHNOS 2.5.2.No relacionamento da TECHNOS para com as Patrocinadoras 2.5.3.No relacionamento da TECHNOS para com Participantes e Assistidos 2.5.4.No relacionamento dos Participantes e Assistidos para com a TECHNOS

3.OBJETIVOS DO MANUAL DE GOVERNANÇACORPORATIVA....................................................................................07

4.AGENTES RELEVANTES.................................................................07 4.1.Conselho Deliberativo 4.2.Conselho Fiscal 4.3.Diretoria-Executiva 4.4.Auditor Independente e Atuário

5.PRÁTICAS COMUNS PARA OS ADMINISTRADORES............115.1. Compromissos5.2. Critérios de Atuação5.3. Contratos da Fundação5.4. Disposições Relativas à Gestão de Pessoas

6.REGIMENTOS INTERNOS.............................................................136.1.Regimento Interno do Conselho Deliberativo 6.2.Regimento Interno do Conselho Fiscal 6.3.Regimento Interno da Diretoria-Executiva

7.CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA...............................................29

8.GLOSSÁRIO.....................................................................................39

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MANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

1. INTRODUÇÃO

A Fundação Technos de Previdência Social, CNPJ 00.058.166/0001-69, instituída como

entidade multipatrocinada, iniciou seus trabalhos em 23 de junho de 1994, tendo

como patrocinadoras a ATP Tecnologia e Produtos S/A e DATALINK LTDA.

Atualmente, a Technos administra o Plano “B” de Contribuição Definida, que conta

com contribuição paritária entre participantes e patrocinadoras e tem como

característica principal a individualização das contas. Dessa forma, cada participante

pode exercer, de pleno direito, a gestão de sua própria reserva, de forma a atingir os

objetivos individuais, programados ao longo do tempo, de acordo com suas posses e

interesses, sem afetar a consistência do plano nem oferecer qualquer risco à

integridade das contribuições dos demais participantes.

A gestão dos recursos da Technos é conduzida de forma profissional, com base nas

diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, resoluções do Conselho

de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e instruções da própria

Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

O presente Manual de Governança Corporativa é lançado com o propósito de

consolidar os preceitos e normas voltados para as melhores práticas de governança e

servir de suporte e orientação para o relacionamento da Fundação com seus públicos

relevantes.

FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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2. IDEAIS CORPORATIVOS:

2.1. POSTURAS FILOSÓFICAS DA TECHNOS

A TECHNOS estará permanentemente centrada no interesse de seus Participantes,reconhecendo que agregar valor e qualidade a seus serviços deve ser resultado permanentedo seu trabalho. Nesse sentido, devem ser adotadas as seguintes posturas:

• Buscar múltiplas maneiras de realizar negócios, em ambiente seguro, guiando-se porprincípios de prudência, respeito às leis, normas e regulamentos, sempre com base emcritérios de risco/retorno;

• Avaliar, permanentemente, prioridades, políticas, normas, procedimentos, estatuto eregulamentos, para prestar o melhor serviço aos Participantes e Assistidos;

• Reconhecer e aceitar que o processo de mudança é permanente e que a inovaçãoproporciona oportunidade de atualização e resposta efetiva às demandas e necessidadesdos Participantes e Assistidos;

• Avaliar permanentemente processos de trabalho, comunicação e atendimento,promovendo a melhoria contínua do relacionamento com os públicos relevantes;

• Prestar contas e assumir plena responsabilidade pelas ações realizadas, solicitando que oquadro corporativo, fornecedores e prestadores de serviço façam o mesmo eencorajando os Participantes e Assistidos a fiscalizar e cobrar a contínua melhoria deprocedimentos;

• Incentivar seu quadro de gestores e técnicos a demonstrarem responsabilidade eflexibilidade no atendimento aos pleitos dos Participantes e Assistidos, sempre buscandoa melhor solução, respeitados as normas legais e regulamentos internos;

• Considerar que os Públicos Relevantes têm direito à informação e que sua política decomunicação deve garantir isso, no tempo certo, de maneira clara e precisa;

• Rever e atualizar, permanentemente este Manual da Governança Corporativa.

2.2. PRINCÍPIOS DA TECHNOS

A TECHNOS atua com base nos seguintes princípios:

• Administrar o Plano de Benefícios, com o compromisso de dotá-lo sempre de maiorqualidade e segurança;

• Relacionar-se com os Participantes e Assistidos de maneira profissional, justa e semdiscriminação, respeitando os direitos assegurados no regulamento do Plano deBenefícios em que estiverem inscritos;

• Atrair, desenvolver e reter competente força de trabalho;• Buscar a melhor relação risco-retorno para a carteira de investimentos, de forma que os

compromissos com os Participantes, Assistidos e Patrocinadoras sejam honrados demaneira prudente e segura;

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• Garantir que todos os benefícios concedidos estejam lastreados em reservas técnicassuficientes;

• Manter postura ética e transparente, compromissada com a eficiência e a qualidade, norelacionamento com todos os públicos relevantes.

2.3. VALORES DA TECHNOS

• Qualidade:a busca da qualidade na prestação de serviço aos Participantes e Assistidos resulta dainovação, competência e trabalho em equipe.• Respeito: o trabalho na TECHNOS estará fundamentado na sensibilidade para identificar

necessidades e expectativas dos Públicos Relevantes, tratando com respeito opiniõesdiferenciadas.

• Integridade:todo esforço será feito para atuar de maneira ética, honesta e profissional.• Transparência:as relações estabelecidas terão como fundamento a ética e a clareza de intenções, sematitudes evasivas ou interesses ocultos, na busca permanente do melhor relacionamentocom seus Públicos Relevantes.• Responsabilidade:a responsabilidade pelos resultados das ações e a aceitação do risco e da recompensaconstituem ingredientes do negócio.

2.4. MISSÃO E VISÃO DA TECHNOS

Missão

Contribuir para que seus Participantes tenham o direito a uma existência digna, segura ecom qualidade de vida, ofertando um plano de previdência equilibrado, econômica eatuarialmente, de acordo com as necessidades dos Participantes e alinhado com o objetivode suas Patrocinadoras, de maneira profissional, justa e sem discriminação, respeitando osdireitos assegurados no regulamento do plano de benefício em que estiverem inscritos.

Visão

Ser reconhecida por seus participantes e pelo mercado de fundos de pensão como umaFundação ética, compromissada com a melhor relação risco-retorno da carteira deinvestimentos, para que os compromissos com os Participantes e Patrocinadoras sejamhonrados de maneira prudente e segura, de modo a assegurar que todos os benefíciosconcedidos tenham reservas técnicas suficientes.

2.5. COMPROMISSOS DA TECHNOS

A Technos visa a alcançar a gestão eficiente dos ativos que administra, possibilitando oefetivo cumprimento das metas atuariais e dos compromissos assumidos com os

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Participantes, Assistidos e Patrocinadoras dos planos previdenciários. Para isso, os seguintescompromissos ficam pactuados:

2.5.1. No relacionamento das Patrocinadoras para com a TECHNOS• Cumprir os termos de adesão aos planos de benefícios administrados pela TECHNOS e

prover os recursos correspondentes à sua execução, nas condições e prazosestabelecidos;

• Manter em dia os compromissos com a TECHNOS no que se refere ao pagamento daReserva a Amortizar contratada;

• Consultar a TECHNOS para avaliação conjunta de impactos sobre decisões na área degestão de pessoal, em decorrência de programas de desligamento incentivado, grandesadmissões de colaboradores, políticas de saúde e segurança no trabalho, bem comomanter a Fundação informada sobre afastamentos funcionais por doença e concessõesde antecipação de aposentadorias;

• Prestar apoio à TECHNOS no processo de aprimoramento dos preceitos e práticas deGovernança Corporativa, relacionados neste Manual.

2.5.2. No relacionamento da TECHNOS para com as Patrocinadoras• Administrar os recursos financeiros de forma prudente em relação aos riscos de

mercado, liquidez, crédito e riscos operacionais, observando as normas legais econsiderando que os resultados têm impacto direto sobre a responsabilidade dasPatrocinadoras;

• Avaliar os riscos e benefícios dos negócios que realizar no mercado de atuação dasPatrocinadoras, considerando os efeitos sobre estas, e informando-as previamente sobreas condições gerais das negociações.

2.5.3. No relacionamento da TECHNOS para com Participantes e Assistidos• Entregar ao participante Kit Admissional, composto de: Estatuto e Regulamento; Cartão

de Certificado do Participante; e Exemplar da Cartilha do Participante;• Manter aberto todos os canais de comunicação para recebimento de perguntas,

sugestões e solicitações dos participantes, com tempestividade na respostas;• Com base na Política de Comunicação aprovada, transmitir todas as informações de

interesse dos participantes, com linguagem clara e acessível.

2.5.4. No relacionamento dos Participantes e Assistidos para com a TECHNOS• Entregar a proposta de inscrição e declaração de beneficiários quando de sua inscrição;• Manter atualizado seu cadastro, inclusive de beneficiários indicados;• Recolher mensalmente sua contribuição para o plano de benefícios inscrito

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3. OBJETIVOS DO MANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA:

O objetivo maior da TECHNOS, ao adotar este Manual, é alcançar padrões de excelênciaem suas atividades e aprimorar o relacionamento com seus públicos relevantes, de forma amelhor cumprir suas finalidades estatutárias e regulamentais.A efetiva aplicação das práticas nele preconizadas fará que os negócios da Fundação sejampautados pelo atendimento aos seguintes princípios básicos de Governança Corporativa:

• Transparência na realização das operações, cuja total viabilização somente seráalcançada pelo conhecimento público das atividades negociais, institucionais, e peladisponibilização dos documentos pertinentes.

• Responsabilidade ou Prestação de Contas dos Agentes Relevantes, de modo a justificare documentar todos os atos e decisões relacionados com o exercício de suas atividades.

• Eqüidade e justiça na condução de todos os relacionamentos que envolvam osParticipantes, Assistidos, Patrocinadoras e demais públicos relevantes, de modo apriorizar, em todas as atividades o atendimento imparcial e alheio a distinções dequalquer espécie.

• Obediência às leis e normas que regulam as atividades do setor.

• Respeito ao Código de Conduta e Ética, onde estão evidenciados valores e diretrizesorientadores das atividades da TECHNOS, de seus negócios e operações com parceirose fornecedores, tornando tangíveis a seriedade, firmeza e retidão presentes nocumprimento de sua missão.

4. AGENTES RELEVANTES:

4.1. CONSELHO DELIBERATIVO

O Conselho Deliberativo é o órgão superior da estrutura organizacional, sendo oresponsável pela definição das políticas gerais da administração e dos planos de benefíciosadministrados pela TECHNOS. Na orientação dos negócios da Fundação, os membros doConselho Deliberativo deverão sempre agir em conformidade com preceitos ético-legais,inclusive os descritos no Código de Conduta e Ética adotado pela TECHNOS, visando àobtenção dos melhores resultados e ao atendimento às expectativas dos Participantes,Assistidos e Patrocinadoras.

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Os membros do Conselho Deliberativo, indicados ou eleitos, têm com a TECHNOS osmesmos deveres, não podendo, ainda que para a defesa dos que o indicaram ou elegeram,eximirem-se de seu cumprimento.Na escolha, indicação e destituição dos membros da Diretoria-Executiva, o ConselhoDeliberativo deve observar as orientações constantes deste Manual, de modo a serempreservados e cumpridos critérios de excelência administrativa e gerencial.

Os relatórios e a prestação de contas, ao final de cada exercício, constituemresponsabilidades da Diretoria-Executiva, devendo ser aprovados pelo ConselhoDeliberativo e se pautarem nos critérios de transparência preconizados neste Manual,utilizando linguagem acessível, de forma que todas as atividades da TECHNOS possam sercompreendidas por todos os públicos relevantes.

Os relatórios não devem se limitar às informações exigidas por lei, e sim abranger todas asatividades da TECHNOS, ressalvados os assuntos de justificada confidencialidade. Devehaver preocupação com a análise comparativa aos exercícios anteriores e com a diversidadede públicos a que se destinam. Tanto na escolha como na substituição de AuditoresIndependentes e Atuários, os membros do Conselho Deliberativo devem observar, alémdos critérios estabelecidos neste Manual, a competência técnica e a credibilidade doscontratados no mercado em que atuam.

Na condução de suas atividades, o Conselho Deliberativo deve, sempre que possível,independentemente de previsão legal ou estatutária, dar publicidade a todos os seus atos,visando à maior transparência de suas ações.

No relacionamento com as Patrocinadoras e Participantes, o Conselho Deliberativo devedisponibilizar as informações solicitadas sobre as atividades e negócios da TECHNOS.Ainda no tocante ao relacionamento com as Patrocinadoras, o Conselho Deliberativo deveorientar sua atuação para a prevalência dos compromissos estabelecidos neste Manual, demodo autônomo e independente, a fim de que se cumpram os objetivos da Fundação.

É de responsabilidade do Presidente da Technos a comunicação imediata ao ConselhoDeliberativo de fatos e decisões relevantes de caráter extraordinário, ocorridos no âmbitoda Fundação, relacionados com as atribuições estatutárias daquele Colegiado.

4.2. CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo controle e fiscalização da gestão, dasatividades financeiras e registros contábeis da TECHNOS, apurando irregularidades, atosineficientes de gestão, e sugerindo medidas saneadoras, em conformidade com a legislaçãovigente e normas internas da Fundação. O Conselho Fiscal deverá ser comunicadoimediatamente sobre fatos e decisões relevantes de caráter extraordinário, acontecidos noâmbito da TECHNOS, relacionados com suas atribuições estatutárias, A atuação doConselho Fiscal deve ser valorizada, contando com o suporte técnico necessário.

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No relacionamento com o Auditor Independente, o Conselho Fiscal, sempre quenecessário, poderá solicitar as informações que julgar relevantes ao desempenho de suasfunções.

4.3. DIRETORIA EXECUTIVA

A Diretoria-Executiva é o órgão responsável pela administração das operações daTECHNOS, cabendo-lhe executar as políticas e diretrizes estabelecidas pelo ConselhoDeliberativo, elaborar normas necessárias ao funcionamento da entidade , controlar efiscalizar as atividades de seus agentes e representantes.

As atividades da Diretoria-Executiva devem pautar-se nas diretrizes gerais, deliberações erecomendações emanadas do Conselho Deliberativo, privilegiando, irrestritamente, osfundamentos de segurança, equilíbrio atuarial, rentabilidade, solvência e liquidez.A Diretoria-Executiva deve avaliar, de forma permanente, o equilíbrio atuarial do plano debenefícios, tendo em vista a concretização dos objetivos da TECHNOS.

Ao implementar a Política de Investimentos, a Diretoria-Executiva deve certificar-se de quea aplicação dos recursos resultará em positivos retornos financeiros e de que suaadministração resguarda os interesses dos Participantes e Assistidos.O desempenho dos prestadores de serviços deve ser avaliado sistematicamente paradecisão sobre sua permanência ou substituição. Constatado o descumprimento de cláusulascontratuais, normas ou Regulamento Fundação, ou ainda a prestação do serviço em níveisinferiores aos padrões estabelecidos em contratos, deverá ser providenciada a substituiçãodo profissional ou empresa.

A Diretoria-Executiva deverá fornecer para os Participantes, Assistidos e Patrocinadoras,órgãos governamentais pertinentes e demais partes interessadas, informações de realinteresse, entre elas incluídas informações relacionadas com demonstrações contábeis,balanços anuais e pareceres dos Auditores Independentes e do Atuário.As informações prestadas pela Diretoria-Executiva devem ser transparentes e divulgadasnos prazos previstos em lei, abordando tanto aspectos positivos quanto negativos dasquestões tratadas.

Todas as informações e esclarecimentos solicitados pelo Conselho Deliberativo, ConselhoFiscal, Auditoria Independente e Atuário à Diretoria-Executiva, necessárias ao exercícioregular das atividades dos solicitantes, devem ser disponibilizadas tempestivamente.Os relatórios e a prestação de contas de cada exercício devem ser encaminhados pelaDiretoria- Executiva aos demais órgãos Estatutários e ao Auditor Independente.

As propostas encaminhadas ao Conselho Deliberativo, pela Diretoria-Executiva, devemconter todos os documentos e informações necessárias à tomada de decisão.A Diretoria-Executiva deve dar conhecimento imediato ao Conselho Deliberativo e aoConselho Fiscal de todas as decisões relevantes à gestão da TECHNOS, tomadas no âmbitode sua competência, inclusive por meio da remessa de atas de suas reuniões.

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A Diretoria-Executiva deve manter os Participantes e Assistidos e as Patrocinadoraspermanentemente atualizados sobre as atividades da TECHNOS, disponibilizandoinformações de interesse, respondendo a sugestões e realizando pesquisas sobre assuntospertinentes à sua gestão.

A Diretoria-Executiva deve manter canal de comunicação permanentemente aberto com asPatrocinadoras, Participantes, Assistidos e entidades a eles relacionadas, de modo a permitiresclarecimento de questões de interesse das partes.

No relacionamento com as Patrocinadoras, a Diretoria-Executiva deve orientar sua gestãopara a prevalência dos compromissos estabelecidos neste Manual, de modo autônomo eindependente, de forma que interesses particulares das partes envolvidas não venham a sesobrepor aos objetivos estatutários da TECHNOS.

4.4. AUDITOR INDEPENDENTE E ATUÁRIO

O Auditor Independente é responsável por avaliar os planos financeiros e documentos

contábeis, verificando sua adequação às normas legais e estatutárias e à Política de

Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo; o Atuário é o responsável técnico pelo

plano de benefícios.

O Auditor Independente e o Atuário devem ser selecionados de forma a atender aos mais

rigorosos padrões internacionais de trabalho e à total independência técnica em relação aos

Administradores. O Auditor Independente e o Atuário devem ter sua contratação aprovada

pelo Conselho Deliberativo, por períodos determinados, preferencialmente superiores a

dois exercícios, de forma a garantir-lhes atuação independente e sem prejuízo ao

estabelecido no plano anual de trabalho.

O relacionamento do Auditor Independente e do Atuário com os Administradores deve ser

estritamente profissional, sendo vedada a contratação desses profissionais para realizar

serviços que possam caracterizar conflitos de interesses.

O Auditor Independente e o Atuário, quando convocados a participar de reuniões do

Conselho Deliberativo ou Conselho Fiscal, em cuja pauta se inclua a demonstração de

resultados contábeis e atuariais, devem fazer-se presentes, responder a indagações

formuladas pelos presentes, prestando-lhes esclarecimentos, com clareza e integral

correspondência com os dados apurados.

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Todos os documentos de recomendações que visem à melhoria da qualidade das

demonstrações contábeis, elaborados pelo Auditor Independente e pelo Atuário, devem ser

enviados ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal, a fim de que esses órgãos possam

deliberar sobre a adoção, das medidas propostas.

5. PRÁTICAS COMUNS PARA OS ADMINISTRADORES:

5.1. COMPROMISSOS

Os Administradores devem espelhar, no exercício de suas atividades, os seguintescompromissos:• Constante busca pelos mais altos patamares de integridade e alinhamento com os

valores daTECHNOS.

• Permanente atualização técnica, capacitando-se para a análise e entendimento derelatórios contábeis, financeiros, atuariais e outros necessários ao bom desempenhoprofissional.

• Disponibilização de tempo suficiente para atender às demandas da TECHNOS.• Bom desempenho de seus respectivos órgãos, participando das reuniões de forma ativa

e buscando as informações relevantes às decisões de interesse da TECHNOS.• Zelo pelo bom relacionamento entre os órgãos Estatutários contribuindo, de forma

equânime e transparente, para o desempenho eficiente de suas funções.• Guarda de sigilo e preservação de informações privilegiadas, assim consideradas no

âmbito daTECHNOS.

5.2. CRITÉRIOS DE ATUAÇÃO

Após empossado no cargo, o novo Administrador deve inteirar-se de todas as informaçõesrelevantes ao desempenho de suas atividades, além de ter acesso aos últimos relatóriosanuais e às últimas atas das reuniões ordinárias e extraordinárias do órgão que integrar.O novo Administrador deve ser apresentado a seus pares e a todos os detentores decargos de confiança, bem como conhecer as principais atividades e as normas operacionaisda TECHNOS.Para a realização das reuniões, seja de caráter ordinário ou extraordinário, devem serobservados os prazos de convocação previstos no Regimento Interno.As convocações devem ser enviadas com antecedência e acompanhadas dos documentos einformações necessários às deliberações propostas na pauta, uma vez que a eficácia e aqualidade das reuniões dependem da prévia análise da documentação distribuída. Aspropostas para decisões devem ser fundamentadas.

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Os Administradores devem preparar-se para as reuniões agendadas, conhecendo a pauta ese inteirando dos assuntos pertinentes.Havendo conflitos de interesse em relação a um tema específico que os afetarem, osAdministradores em questão devem afastar-se, inclusive fisicamente, das discussões edeliberações.As deliberações devem ser registradas em ata, cuja redação observará os critérios declareza e de fidedignidade aos debates e decisões tomadas, inclusive com expressa menção aeventuais divergências ocorridas.Após a aprovação formal das atas pelo colegiado pertinente, não havendo óbices àdivulgação de dados que tenham sido objetos de discussões, deve ser providenciada adisponibilização aos participantes, salvo quando os temas debatidos sejam expressamentedefinidos pelo plenário como confidenciais.

5.3. CONTRATOS DA FUNDAÇÃO

A celebração de contratos deve observar o item 2.5 – Compromissos deste Manual e aprevalência, em qualquer hipótese, dos interesses da TECHNOS. Além disso, a contrataçãodeve seguir os rigores formais necessários e, na escolha do Contratado, levar em conta suaexperiência, conhecimento da matéria e credibilidade no mercado onde atua.

5.4. DISPOSIÇÕES RELATIVAS À GESTÃO DE PESSOAS

O presente Manual possui caráter orientador, e as condutas aqui estabelecidas constituemdiretrizes para o melhor funcionamento e alcance de resultados da TECHNOS.Além das recomendações aqui expressas, será fundamental, para o alcance dos objetivos ecompromissos da TECHNOS, o desenvolvimento de políticas específicas de gestão depessoas, com envolvimento do quadro corporativo.Nesse sentido, devem ser observadas as seguintes orientações gerais:• Manutenção permanente de canais de comunicação com o quadro corporativo e com as

entidades ligadas a seus integrantes.• Compromisso com o desenvolvimento profissional e pessoal dos Empregados da

TECHNOS.• Cuidados com a saúde, higiene, segurança e condições motivacionais de trabalho dos

Empregados, incluindo planos de benefícios previdenciários e assistenciais.Ainda visando à perfeita aplicação do presente Manual, a Fundação deve comprometer-se amanter:• Política de pessoal e programa de cargos, carreiras e salários, com regras claras e

transparentes de avaliação, promoção e sanções, sempre observando a legislação, oEstatuto e o Código de Conduta e Ética da TECHNOS.

• Direito aos Empregados de apresentarem à Diretoria Executiva recursos contra açõesou atitudes gerenciais, no ambiente de trabalho, que os afetem de forma injusta ouprejudicial.

• Programa de participação nos resultados, combinando avaliação objetiva de resultadosda organização, alcance de metas individuais, competências e habilidades dedesempenho.

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6. REGIMENTOS INTERNOS:

6.1. REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO

Capítulo IDa Definição e Composição

Artigo 1º – O Conselho Deliberativo – CD é o órgão de deliberação e orientação superiorda Fundação TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL e terá seu funcionamento disciplinadopelo Estatuto Social e pelo presente Regimento Interno.

Artigo 2º – A composição do Conselho Deliberativo incluirá representantes designadospelas patrocinadoras e representantes eleitos pelos participantes ativos e participantesassistidos, na forma do Estatuto da TECHNOS.

Artigo 3º – O Conselho Deliberativo será composto por 7 (sete) membros residentes edomiciliados no País, que não estejam em inadimplência com a TECHNOS, cabendo àspatrocinadoras indicar 1 (um) membro e seu respectivo suplente e aos participantes ativos eassistidos escolherem, pelo processo de eleição direta, 5 (cinco) membros e seusrespectivos suplentes.

Artigo 4º – O mandato dos Conselheiros designados e eleitos será de 3 (três) anos,permitida sua recondução, por igual período.

Artigo 5º – O Presidente do Conselho será eleito por seus pares, por maioria simples devotos, entre os conselheiros indicados ou eleitos.

Parágrafo Único – Nas tomadas de deliberações, no caso de empate, ao Presidente doConselho cabe, além do seu voto, o voto de qualidade.

Artigo 6º – No caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho Deliberativo, deveráser eleito novo Presidente, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, observado odisposto no Estatuto;

Artigo 7º – No caso de vacância do cargo dos demais conselheiros, haverá substituiçãopelos seus respectivos suplentes, que exercerão o mandato pelo período restante.

§ 1º Considera-se afastamento temporário, a ausência justificada do Conselheiro a (2) duasreuniões ordinárias consecutivas, bem como o licenciamento do Conselheiro em virtude deinteresse da patrocinadora ou interesse particular. Enquanto perdurar o afastamento, haverásubstituição pelo seu respectivo suplente.

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§ 2º Considera-se vacância, a abertura de vaga no Conselho em razão de ausência doConselheiro, sem justificativa, a mais de 2 (duas) reuniões ordinárias ou extraordináriasconsecutivas ou a 4 (quatro) alternadas, em um período de 12 (doze) meses corridos, bemcomo nos casos de renúncia, óbito ou desligamento da TECHNOS, ou outras situaçõesimpeditivas do mandato, previstas no Estatuto.

Artigo 8º – O Conselho Deliberativo decidirá, pelo voto da maioria dos presentes, nãocomputados votos em branco, sobre a concessão de licença para qualquer de seusmembros, em razão de impedimento temporário justificado, mediante requerimento doConselheiro interessado.

§ 1º Na hipótese de concessão de licença, nos termos do caput deste artigo, o Presidentedo ConselhoDeliberativo convocará o suplente do membro licenciado ou impedido temporariamente;

Artigo 9º – Os membros do Conselho Deliberativo perderão o mandato em virtude derenúncia, condenação judicial transitada em julgado ou penalização administrativa, aplicadaem processo administrativo disciplinar, instaurado por proposta do Presidente ou outroConselheiro e aprovado pela maioria absoluta dos membros do Conselho Deliberativo.

§ 1º O Conselheiro que estiver envolvido em processo administrativo disciplinar poderá, acritério do Conselho Deliberativo, ter seu mandato suspenso até a conclusão do mesmo.

Artigo 10º – Aos Conselheiros se aplica o Código de Conduta e Ética da Fundação, queestabelece os princípios e valores básicos que deverão estar refletidos nas ações e relaçõesda TECHNOS.

Capítulo IIDa Eleição

Artigo 11º – Caberá ao Conselho Deliberativo elaborar normas específicas para regular aseleições do próprio Conselho e do Conselho Fiscal.

Artigo 12º – Todos os membros do Conselho Deliberativo serão escolhidos entreparticipantes ativos e participantes assistidos da TECHNOS, com formação de nívelsuperior e mais de 2 (dois) ano de adesão ao plano de benefícios.

Artigo 13º – São condições básicas para o exercício de cargos no Conselho Deliberativo,além de outras exigidas pela legislação em vigor:

I - comprovada experiência no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa,contábil, jurídica, de fiscalização atuarial ou de auditoria;

II - não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

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III - não ter sofrido penalidade administrativa por infração à legislação da seguridade social,inclusive da

Previdência Complementar ou como servidor público;

IV - não estar em inadimplência com a TECHNOS;

V - não guardar, com outro conselheiro ou com membro do Conselho Fiscal ou daDiretoria-Executiva, qualquer modalidade de parentesco até o 2º (segundo) grau,inclusive;

VI - não ter sofrido penalidade administrativa, que crie incompatibilidade com o exercíciodo cargo para o qual se candidata, por parte das patrocinadoras ou da própria Fundação,nos último 5 (cinco) anos; Artigo 14º – Os mandatos dos membros do ConselhoDeliberativo iniciar-se-ão após a respectiva designação ou eleição, mediante termo deposse lavrado em livro próprio, e se estende até a posse de seus sucessores.

Capítulo IIIDas Obrigações

Artigo 15º – São obrigações dos membros do Conselho Deliberativo:

I – comparecer, assídua e pontualmente, às reuniões ou justificar suas faltas;

II – examinar, de forma antecipada, os assuntos que serão discutidos na reunião,solicitando, sempre que necessário, informações adicionais;

III – propor assuntos a serem incluídos na ordem do dia das reuniões;

IV – discutir e votar os assuntos debatidos em reuniões, fazendo constar em Ata, quandocouber, o seu voto e a sua fundamentação;

V – deliberar, com independência, sobre os temas propostos, buscando o equilíbrio entreinteresses da Fundação como um todo, dos participantes ativos e assistidos e daspatrocinadoras.

Capítulo IVDas Atribuições

Seção I – Do Conselho

Artigo 16º – São atribuições do Conselho Deliberativo, além daquelas previstas no Estatutoda Fundação:

I – deliberar sobre:a) matérias previstas no Estatuto da TECHNOS;

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b) proposições que lhe forem submetidas pela Diretoria-Executiva;c) propostas que lhe forem apresentadas por qualquer de seus membros.d) sanções a infrações a disposições contidas no Código de Ética, cujo processo

administrativo disciplinar lhe tenha sido encaminhado;

II – desenvolver cultura interna que enfatize e demonstre a importância dos controlesinternos a todos os níveis hierárquicos.

III – promover conduta pautada em elevados padrões éticos e de integridade,orientando-se pela defesa dos direitos dos participantes e pelo alcance dos objetivos daTECHNOS.

IV – requerer, quando julgar necessário, a contratação de serviços especializados deterceiros, considerando sempre que:

a) haja garantias suficientes de que as empresas e profissionais contratados tenhamqualificação e experiência adequadas às incumbências que lhes serão confiadas;

b) não haja conflitos de interesses;

c) se deve buscar permanente a otimização da relação custo-benefício;d) A contratação de serviços especializados de terceiros não exime os conselheiros das

responsabilidades previstas em lei;

V – instituir, quando julgar necessário, auditoria interna que a ele se reporte, paraavaliar de maneira independente, os controles internos. A auditoria poderá ser executadapor auditor independente contratado, desde que não seja o mesmo auditor responsávelpela auditoria das demonstrações contábeis.

VI – assegurar, inclusive por meio de contratação de seguro, o custeio da defesa dedirigentes, ex-dirigentes, empregados e ex-empregados da Fundação, em processosadministrativos e judiciais, decorrentes de ato regular de gestão, cabendo-lhe fixarcondições e limites para a finalidade pretendida, vendada, entretanto, a contratação deseguro para cobertura de responsabilidade civil ou penal, seja por contratação direta ou pormeio da patrocinadora, cujo prêmio implique qualquer ônus financeiro, direto ou indireto,para a o plano de benefícios e para a TECHNOS.

Seção II – Do Presidente

Artigo 17º - São atribuições do Presidente do Conselho:

I – dirigir, coordenar e supervisionar as atividades do Conselho Deliberativo;

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II – representar o Conselho Deliberativo, podendo delegar a representação a outro

Conselheiro;

III – presidir as reuniões;

IV – decidir as questões de ordem, reclamações ou solicitações, durante as reuniões;

V – convocar reuniões ordinárias e extraordinárias, observado o disposto no artigo 20ºdeste Regimento;

VI – elaborar as pautas das reuniões;

VII – assinar a correspondência oficial do Conselho Deliberativo;

VIII – dar posse aos membros da Diretoria-Executiva;

IX – receber as solicitações de informações e demandas, encaminhando-as aos demaismembros do Conselho e, se for o caso, à Diretoria-Executiva.

§ 1º – Nas ausências ou impedimentos do Presidente, suas atribuições serão exercidas porquem ele indicar, entre os membros do conselho.

Seção III – Da Equipe de Assessoramento ao Conselho Deliberativo

Artigo 18º – No desempenho de suas atribuições, o Conselho Deliberativo contará com oapoio da equipe administrativa da TECHNOS, entre cujas atribuições incluem-se as de:

I – distribuir os documentos de reunião, inclusive a pauta dos assuntos que serãoabordados, indicando o local, a data e hora de sua realização;

II – documentar as reuniões por meio da confecção das atas;

III – arquivar e manter as atas de reuniões e outros documentos do Conselho;

IV – cuidar de todas as tarefas burocráticas e procedimentos necessários ao adequadofuncionamento do Conselho Deliberativo;

V – guardar e preservar toda a documentação produzida e recebida pelo ConselhoDeliberativo, no exercício de suas atividades;

VI – manter a Diretoria-Executiva e o Conselho Fiscal informados sobre as decisões doConselho Deliberativo;

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Artigo 19º – Caberá, também ao apoio administrativo da TECHNOS, manter sistemas decomunicação entre os Conselheiros e o Presidente e entre o Conselho Deliberativo, aDiretoria-Executiva e o Conselho Fiscal.

Parágrafo Único – O apoio administrativo da TECHNOS deverá encaminhar aosConselheiros, para apreciação, as minutas das atas das reuniões do Conselho Deliberativo,no prazo de até 10 (dez) dias úteis após a realização de cada reunião.

Capítulo VDo Funcionamento

Artigo 20º – O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, no primeiroquadrimestre e no último trimestre do ano civil, e, extraordinariamente, quando convocadopor seu Presidente, pela maioria de seus membros, pelo Diretor-Presidente da ENTIDADEou pelo Conselho Fiscal, e será instalado, sempre, com a presença mínima de 04 (quatro) deseus membros.

Artigo 21º – As reuniões obedecerão à seguinte ordem:

I – instalação dos trabalhos pelo Presidente;

II – aprovação da ata da reunião anterior;

III – avisos, comunicações, registros de fatos, correspondências e documentos de interessedos conselheiros;

IV – leitura da Ordem do Dia;

V – apresentação de proposições e votação de matérias;

VI – encerramento da reunião pelo Presidente.

§ 1º – Só poderão ser objeto de decisão as matérias constantes da Ordem do Dia,ressalvadas aquelas propostas em reuniões a que estejam presentes todos os Conselheiros.

§ 2º – Qualquer membro do Conselho poderá, justificadamente, requerer vista de matériadiscutida em reunião, que lhe será concedida, desde que haja voto favorável da maioria dosConselheiros presentes.

Artigo 22º – Os Conselheiros que desejarem incluir itens na ordem do dia de reuniõesdeverão enviá-los ao Conselheiro Presidente, por escrito, com a antecedência mínima de 11(onze) dias úteis, no caso de reuniões ordinárias, e de 6 (seis) dias úteis, nas extraordinárias.

Artigo 23º – O Conselheiro Presidente deverá enviar aos demais Conselheiros, porintermédio do apoio administrativo da TECHNOS, a ordem do dia e o respectivo material a

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ser discutido nas reuniões, com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, no caso dereuniões ordinárias, e de 2 (dois) dias úteis, nas extraordinárias.

Capítulo VIDas Disposições Finais

Artigo 27º – o presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação,devendo ser revisto, obrigatoriamente, por ocasião da aprovação de qualquer alteração doEstatuto da TECHNOS.

6.2. REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL

Capítulo IDa Definição e Composição

Artigo 1º – O Conselho Fiscal, colegiado integrante da estrutura de governança da FundaçãoTechnos de Previdência Social, é o órgão estatutário de fiscalização e controle interno daEntidade, avaliando as questões de sua competência e emitindo relatórios, pareceres erecomendações, que devem ser encaminhados ao Conselho Deliberativo e à Diretoria-Executiva.

Artigo 2º – Cabe à Diretoria-Executiva e ao Conselho Deliberativo decidir sobre asprovidências que eventualmente devam ser adotadas, em decorrência das recomendações emanifestações do Conselho Fiscal, bem como posicionar-se perante os órgãos de regulaçãoe fiscalização, como a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, BancoCentral do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários, entre outros.

Artigo 3º – As atividades relacionadas com o Conselho Fiscal regem-se pela legislaçãoespecífica, pelas normas expressas neste regimento e pelas demais disposições estabelecidasnos dispositivos estatutários da TECHNOS.

Artigo 4º – O Conselho Fiscal prestará contas de suas atividades aos participantes,semestralmente, por intermédio do Relatório de Controles Internos, e aos órgãos deregulação e fiscalização, quando solicitado.

Artigo 5º – O Conselho Fiscal será composto por 6(seis) membros, sendo 3(três) delesmembros titulares e 3(três) membros suplentes, eleitos pelo processo de eleição direta,com mandato de 2(dois) anos, admitida uma reeleição, por igual período.

Parágrafo único – Os candidatos aos cargos no Conselho Fiscal, deverão necessariamenteser participantes ativos ou assistidos, com mais de 1 (um) ano de adesão, residentes edomiciliados no País e que não estejam em situação de inadimplência com a Technos.

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Artigo 6º – O Presidente do Conselho será eleito por seus pares, na primeira reuniãoordinária do Colegiado, e a ele caberá, além do seu, o voto de qualidade.

Artigo 7º – Caberá ao Conselho Fiscal indicar, entre os Conselheiros Titulares, o substitutodo Presidente, nos casos de impedimento ocasional ou afastamento temporário, semprejuízo da convocação de seu suplente quando no caso de vacância.

§ 1º – No caso de afastamento temporário ou vacância de cargos dos demais membros doConselho, haverá a substituição pelos seus respectivos suplentes, completando-lhes omandato.

§ 2º – Considera-se afastamento temporário a ausência justificada do Conselheiro a 2 (duas)reuniões ordinárias consecutivas, bem como seu licenciamento em virtude de interesseparticular ou das patrocinadoras.

§ 3º – Considera-se vacância a abertura de vaga no Conselho em razão de ausência doConselheiro a mais de 2 (duas) reuniões ordinárias consecutivas, sem justificativa, ou a 4(quatro) alternadas, em um período de 12(doze) meses corridos, bem como nos casos derenúncia, óbito ou desligamento da TECHNOS ou de outras situações impeditivas doexercício do mandato.

Capítulo IIDa Eleição

Artigo 8º – O processo eleitoral será regulado de acordo com norma aprovada peloConselho Deliberativo.

Artigo 9º – O candidato a membro do Conselho Fiscal deverá atender aos seguintesrequisitos mínimos:

I - comprovada experiência no exercício de atividade nas áreas financeira, administrativa,contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria;

II - não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

III - não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social,inclusive da Previdência Complementar;

IV - não estar em situação de inadimplência com a TECHNOS;

V – não guardar, com outro conselheiro ou com membro do Conselho Deliberativo ou daDiretoria-Executiva, qualquer modalidade de parentesco até o 2º (segundo) grau,inclusive.

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VI – não ter sofrido penalidade administrativa, que crie incompatibilidade com o exercíciodo cargo para o qual se candidata, por parte das patrocinadoras ou da própria Fundação,nos último 5 (cinco) anos;

VII – ser participante ativo ou assistido, com mais de um ano de adesão ao Plano deBenefícios da Technos.

Artigo 10º – Os mandatos dos membros do Conselho Deliberativo iniciar-se-ão após arespectiva eleição, mediante termo lavrado em livro próprio, devendo suas atribuiçõesserem exercidas até à posse de seus sucessores.

Capítulo IIIDas Obrigações

Artigo 11º – São obrigações dos membros do Conselho Fiscal:

I – comparecer, assídua e pontualmente, às reuniões do Conselho;

II – examinar, de forma antecipada, os assuntos que serão discutidos na reunião,solicitando, sempre que necessário, informações adicionais;

III – propor assuntos a serem incluídos na pauta de deliberações do Conselho Fiscal;

IV – votar, fazendo constar em Ata, quando couber, seu voto e sua fundamentação;

V – decidir com base nos interesses da Fundação, conciliando os interesses envolvidos dosparticipantes, dos assistidos e das patrocinadoras.

Capítulo IV Das Atribuições

Seção I – Do Conselho

Artigo 12º – Ao Conselho Fiscal compete:

I – fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento de seus deveres legaise estatutários;

II – manifestar-se sobre a prestação de contas do exercício, examinando e emitindopareceres sobre as demonstrações contábeis do exercício social;

III – convocar membros da Diretoria-Executiva para prestar esclarecimentos;

IV – requerer, para o exercício de sua competência, à Diretoria-Executiva oassessoramento de perito ou auditor, sendo vedado a membro do Conselho Fiscaladotar, individualmente, quaisquer dessas providências;

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V – comunicar ao Conselho Deliberativo irregularidades ou impropriedade apuradas,sugerindo medidas saneadoras;

VI – avaliar, a qualquer tempo, a documentação relativa à execução da política deinvestimentos, bem como aos processos e procedimentos de gestão de custos eadministração de recursos da Fundação;

VII – manifestar-se, semestralmente, por meio de parecer, sobre a aderência da gestão dosrecursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à política deinvestimentos, em especial sobre rentabilidade, custos e controle de riscos;

VIII – lavrar, em livro próprio, os pareceres emitidos sobre o resultado de examesprocedidos.

Seção II - Do Presidente

Artigo 13º – São atribuições do Presidente do Conselho Fiscal, além das descritas no Artigo11º:

I – presidir as reuniões, organizando e coordenando a pauta de assuntos;

II - atribuir responsabilidades aos demais Conselheiros, coordenando e supervisionandosuas atividades;

III – definir objetivos e metas do Conselho Fiscal para o adequado cumprimento da suafinalidade;

IV – buscar a eficiência, a eficácia e a efetividade na atuação do Conselho Fiscal;

V – coordenar a elaboração dos pareceres e demais manifestações formais do ConselhoFiscal;

VI – assegurar que os Conselheiros recebam informações pertinentes e tempestivas sobreos assuntos que serão abordados em reunião;

VII – providenciar o envio aos demais Conselheiros da pauta e do respectivo material a serdiscutido nas reuniões, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, no caso dereuniões ordinárias, e de 5 (cinco) dias úteis, nas extraordinárias;

VIII – dar ciência do conteúdo das pautas e das Atas das reuniões do Conselho Fiscal,por intermédio do apoio administrativo da TECHNOS, aos demais órgãos Estatutários eaos órgãos de fiscalização;

IX – promover a oportuna e tempestiva divulgação aos participantes, aos demais órgãosEstatutários e aos órgãos de fiscalização, dos resultados relevantes das atividadesdesenvolvidas pelo Conselho Fiscal.

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Seção III - Do Assessoramento do Conselho Fiscal

Artigo 14º – O assessoramento do Presidente, nos aspectos relacionados à formalização dasreuniões, será realizado pelo apoio administrativo da TECHNOS, que será responsável por:

I – distribuir os documentos da reunião, indicando o local, a data e a hora de suarealização, assim como a pauta dos assuntos que serão abordados;

II – documentar as reuniões por meio de confecção das atas;

III – arquivar e manter as atas de reuniões e outros documentos do Conselho;

IV – guardar, pelo prazo mínimo de cinco anos, os relatórios semestrais de controles

internos, mantendo-os à disposição da Superintendência Nacional de Previdência

Complementar;

V – divulgar as decisões do Conselho Fiscal.

Capítulo IVDo Funcionamento

Artigo 15º – O Conselho Fiscal reunir-se-á por convocação de seu Presidente, de qualquerde seus membros, da Diretoria-Executiva ou do Conselho Deliberativo e será instalado coma presença mínima de 03 (três) de seus membros, sendo pelo menos 01 (um) deles membrotitular.

Artigo 16º – As convocações ordinárias das reuniões deverão ser feitas com antecedênciamínima de 10 (dez) dias úteis e as extraordinárias com antecedência de 5 (cinco) dias úteis,podendo haver redução desses prazos, desde que haja concordância da maioria dosmembros do Conselho.

§ 1º – Dos avisos de convocação das reuniões constarão, obrigatoriamente, a ordem do dia,o local, a data e a hora da reunião.

§ 2º – A critério do Conselho, membros da Diretoria-Executiva poderão participar, semdireito a voto, das respectivas reuniões.

§ 3º – Será lavrada ata, no livro correspondente, de todas as reuniões do Conselho.

Artigo 17º – As reuniões obedecerão à seguinte ordem:

I - instalação dos trabalhos pelo Conselheiro Presidente;

II - leitura e aprovação da ata da reunião anterior;

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III - avisos, comunicações e registros de fatos, correspondências e documentos de interessedo órgão;

IV - leitura da ordem do dia;

V - apresentação da matéria;

VI - encerramento da reunião pelo Presidente.

§ 1º – A documentação relativa à matéria para deliberação em reunião deverá serencaminhada ao Presidente do Conselho Fiscal, com antecedência mínima de 10 (dez) diasúteis, no caso de reuniões ordinárias, e de 5 (cinco) dias úteis, nas extraordinárias.

§ 2º – Só poderão ser objeto de decisão as matérias constantes da Ordem do Dia,ressalvadas as propostas em reuniões a que estejam presentes todos os ConselheirosTitulares.

§ 3º – Qualquer membro do Conselho poderá, justificadamente, requerer vista de matériadiscutida em reunião, que será concedida com o voto da maioria dos Conselheirospresentes, devendo essa matéria ser, obrigatoriamente, incluída na pauta da reuniãoseguinte.

Artigo 18º – O Conselho Fiscal, quando julgar conveniente, solicitará à Diretoria-Executiva aindicação de técnicos da Fundação para assessorar no desenvolvimento de trabalhosespecializados.

Artigo 19º – As manifestações do Conselho Fiscal, sob a forma de pareceres e relatórios,deverão ser divulgadas sempre que o próprio Conselho ou a Diretoria-Executivaconsiderarem necessário.

Capítulo VIDas Disposições Finais

Artigo 20º – O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação,devendo ser revisto, obrigatoriamente, por ocasião da aprovação de qualquer alteração doEstatuto Social.

6.3. REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA-EXECUTIVA

Capítulo IDa Definição e Composição

Artigo 1º – A Diretoria-Executiva é o órgão de administração das operações da FundaçãoTECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, cabendo-lhe cumprir o Estatuto e as deliberações

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do Conselho Deliberativo, e seu funcionamento será disciplinado pelo presente RegimentoInterno.

Artigo 2º – A composição da Diretoria-Executiva obedecerá às disposições contidas naSeção II, do capítulo IX, DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, doEstatuto Social, principalmente, no que tange aos cargos, forma de eleição e duração demandato.

Artigo 3º – A Diretoria-Executiva é um colegiado, integrado pelos seguintes cargos:

I. Diretor-Presidente;

II. Diretor-Administrativo;

III. Diretor de Seguridade;

IV. Diretor-Financeiro.

Capítulo IIDa Competência da Diretoria Executiva

Artigo 4º – Compete a Diretoria Executiva, como órgão executivo, promover os atosdecorrentes de administração, gestão e mandato, englobando a gerência administrativa,executiva, financeira, legal e social da Fundação Technos de Previdência Social.

Artigo 5º – São atribuições da Diretoria-Executiva, além daquelas contidas no artigo 48 doEstatuto Social:

I – Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias, regulamentos, normativos edeterminações do Conselho Deliberativo;

II – Executar as atividades de gestão da TECHNOS, praticando os atos administrativosnecessários à consecução dos objetivos da Fundação;

III – Exercer controle sobre a arrecadação das contribuições, nos termos e valores fixadosno Plano de Custeio;

IV – Efetuar os pagamentos devidos aos empregados, terceiros contratados e afins, emconformidade com o orçamento aprovado para o exercício;

V – Elaborar e encaminhar aos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal,semestralmente, o Relatório Gerencial, contendo histórico da gestão e demonstrativosmensais de receitas e despesas nas áreas administrativa, financeira e previdenciária;

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VI – Submeter à apreciação do Conselho Fiscal, até 25 de fevereiro de cada ano, oRelatório Anual de Atividades e as peças do balanço do exercício anterior, incluindo osPareceres dos Auditores Independentes e do Atuário;

VII – Submeter à apreciação do Conselho Deliberativo, até o dia 10 de março de cada ano, adocumentação descrita no item anterior, acompanhada de Parecer do Conselho Fiscal;

VIII – Submeter à aprovação do Conselho Deliberativo, até 30 de novembro de cadaano, a Proposta Orçamentária para o exercício seguinte;

IX – Autorizar a contratação e a dispensa de empregados e prestadores de serviços;

X – Constituir comissões de trabalho, com funções específicas, estabelecidas no ato de suacriação, designando coordenadores e integrantes;

X – Representar ou designar representante da Fundação e de seus participantes, em Juízoou fora dele, desde que conferidos poderes expressos para tal, observadas as disposiçõescontidas no artigo 41 do Estatuto Social.

Capítulo IIIDas Competências dos Diretores

Artigo 6º – Compete ao Diretor-Presidente:

I – Representar a Fundação ou seus participantes, ativa e passivamente, em Juízo ou foradele desde que conferidos poderes expressos para tal, conforme disposição contida noartigo 41 do Estatuto Social;

II – Representar a Diretoria-Executiva, em reuniões do Conselho Deliberativo, ou indicarpara esse fim outro Diretor, quando convocado para prestar esclarecimentos;

III – Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria- Executiva;

IV – Assinar, em conjunto com outro Diretor, atos e documentos que envolvam transaçõesou responsabilidades TECHNOS;

V – Autorizar, juntamente com outro Diretor, a contratação de terceiros prestadores deserviços e de qualquer despesa em nome da TECHNOS, rubricando contas e notasfiscais;

VI – Nomear, em conjunto com outro Diretor, procuradores que representarão aTECHNOS, em Juízo ou fora dele;

VII - Designar outro integrante da Diretoria-Executiva para acumular a função de outroDiretor eventualmente licenciado.

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Artigo 7º – Compete ao Diretor-Administrativo:

I – Organizar e dirigir os serviços atinentes à área administrativa;

II – Promover a lavratura de todas as atas das reuniões da Diretoria-Executiva;

III – Manter sob sua responsabilidade e guarda os arquivos de documentos e livros sociais;

IV – Manter atualizados os sistemas e procedimentos administrativos e operacionais daTechnos;

V – Autorizar, em conjunto com o Diretor-Presidente, a adoção de medidas relacionadascom a administração de pessoal;

VI – Manter registro cadastral dos bens patrimoniais da TECHNOS, e zelar pelaconservação do patrimônio.

Artigo 8º – Compete ao Diretor de Seguridade:

I - O planejamento e a execução das atividades da ENTIDADE nas áreas previdenciária,atuarial e assistencial;

II – Propor à Diretoria Executiva normas regulamentares sobre:

a - inscrição, manutenção e cancelamento de inscrição dos participantes e seusbeneficiários;b - administração e pagamento da Reserva de Poupança;c - controle de cálculo, concessão e manutenção de benefícios;d - controle da arrecadação das contribuições das patrocinadoras, participantes e assistidos;

III – Promover a organização e a atualização do cadastro geral de participantes ebeneficiários da ENTIDADE;

IV – Deferir a inscrição de participantes e beneficiários nos Planos de Benefícios daENTIDADE;

V – Zelar pela autenticidade das condições de inscrição e concessão das suplementações;

VI – Homologar os processos de cancelamento da inscrição e autorizar o pagamento doresgate da reserva de poupança;

VII – Divulgar informações referentes ao plano de seguridade e respectivodesenvolvimento;

VIII – Providenciar as medidas e os estudos que lhe forem solicitados pela Diretoria-Executiva, pertinentes aos objetivos primordiais da ENTIDADE;

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IX – Homologar a concessão de benefícios;

X – Fazer cumprir o cronograma da folha de pagamento de benefícios;

XI – Fornecer ao Conselho Deliberativo, ao Conselho Fiscal e aos auditores, os elementosque lhe forem solicitados, pertinentes à área de seguridade;

XII – Assinar documentos que impliquem movimentação de recursos financeiros daENTIDADE, inclusive emissão de cheques, conjuntamente com outro Diretor ou comprocurador especificamente designados;

XIII – Promover a realização das auditorias atuarial e de benefícios, na forma da legislaçãovigente;

XIV Promover realização das reavaliações atuariais e elaboração de plano de custeio, naforma da legislação vigente;

Artigo 9º – Compete ao Diretor-Financeiro:

I – Organizar e dirigir os serviços de tesouraria;

II – Promover e controlar a arrecadação das receitas da TECHNOS;

III – Assinar, em conjunto com outro Diretor, atos e documentos, que envolvamtransações ou responsabilidades financeiras da TECHNOS, tais como, cheques, ordensde pagamento e similares;

IV – Manter controle sobre valores pertencentes à TECHNOS;

V – Manter, em depósito bancário, aplicações financeiras ou operações com participantes,os recursos disponíveis da Fundação, mantendo disponíveis apenas valores suficientes aoatendimento do movimento financeiro normal da Technos;

VI – Supervisionar e manter sob sua responsabilidade a escrituração contábil e financeirada Fundação;

VII – Autorizar a execução de pagamentos de despesas previamente autorizadas pelosDiretores por elas responsáveis;

VIII – Adotar as medidas cabíveis para cobrança amigável ou judicial de créditos daTECHNOS;

IX – Elaborar e submeter à avaliação da Diretoria-Executiva, semestralmente, o RelatórioGerencial, contendo histórico da gestão e demonstrativos mensais de receitas edespesas nas áreas administrativa, financeira e previdenciária;

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Capítulo IVDos Casos de Afastamento e Afins

Artigo 10º – É facultado aos Diretores solicitar licenças e afastamentos temporários de suasatribuições, devendo para tanto, endereçar ao Presidente da Diretoria- Executiva,requerimento, especificando o período do afastamento.

§ único – Quando o afastamento, pedido de licença ou impedimento do Diretor-Presidente,observar-se-á regra própria, definida no parágrafo 2º, do artigo 39, do Estatuto Social;

Artigo 11º – Em caso de vacância de um dos cargos da Diretoria-Executiva, seu substitutoserá indicado pelo Presidente do Conselho Deliberativo e aprovado pela maioria simplesdos membros titulares do Colegiado, para complementação do mandato, sendo permitida aacumulação de cargos, desde que o prazo de acumulação não ultrapasse a 180 dias,contínuos ou não.

Capítulo VDisposições Finais

Artigo 12º – O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação,devendo ser revisto, obrigatoriamente, por ocasião da aprovação de qualquer alteração doEstatuto da TECHNOS.

7. CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA:

Capítulo IDas Regras Deontológicas

O Código de conduta e ética reflete o padrão ideal de comportamento e valores que devemnortear os membros da Fundação Technos de Previdência Social. Constitui-se eminstrumento de garantia de dignidade, decoro, zelo, confiabilidade e eficácia na execução dasatividades pertinentes à Entidade, bem como na total observância da legislação vigente.

Capítulo IIDos Objetivos

Artigo 1º - As disposições contidas neste Regulamento de Conduta e Ética aplicam-se atodos os membros do Quadro Corporativo da Fundação e a todos os Contratados, quedeverão observar os padrões éticos aqui definidos, sob pena de, não o fazendo, incidiremem infração funcional.

Artigo 2º - Este Regulamento tem por objetivos:

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I - estabelecer padrões de conduta a serem observados pelos integrantes do QuadroCorporativo, no exercício de suas funções e no limite de suas competências, e pelosContratados da Fundação, contribuindo o fortalecimento das relações no âmbito daentidade;

II - evitar situações que possam suscitar conflitos de interesse, bem como definir asregras necessárias à solução dos mesmos;

III - preservar a imagem e a reputação da Fundação e de seu Quadro Corporativo,contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento da entidade, de modo a ampliar ereforçar a confiança dos Participantes, da Patrocinadora e da sociedade;

IV - imprimir transparência à condução dos negócios da Fundação e definir padrões deconduta para a gestão de seu patrimônio;

V - criar mecanismo de consulta, para uso dos integrantes do Quadro Corporativo daFundação e Contratados, destinado ao prévio e pronto esclarecimento de dúvidas sobrecondutas éticas.

Capítulo IIIDos Princípios Básicos

Artigo 3º – Os integrantes do Quadro Corporativo e os Contratados devem observar efazer que sejam observados, independentemente da função que exerçam, os seguintesprincípios básicos:

I - a concretização das expectativas e interesses legítimos dos Participantes e amelhoria de sua qualidade de vida constituem a razão de ser da Fundação, devendo serconstante a busca do pronto atendimento de seus direitos;

II - os negócios realizados no âmbito da Fundação visarão ao permanente equilíbrioeconômico-financeiro e atuarial da entidade e à manutenção dos patamares adequados derentabilidade, liquidez, transparência e segurança;

III - a garantia do fiel e integral cumprimento das normas e das disposições legais eadministrativas aplicáveis à Fundação representa compromisso inarredável assumido pelosintegrantes do Quadro Corporativo e pelos Contratados, no exercício de suas funções;

IV - são vedadas todas as formas de discriminação, sejam elas relacionadas à origem,cor, religião, raça, sexo, idade ou classe social, não se tolerando sua ocorrência em qualqueratividade relacionada à Fundação.

Capítulo IVDas Atribuições

Seção I – Dos Deveres Essenciais

Artigo 4º - São deveres dos integrantes do Quadro Corporativo e dos Contratados daFundação:

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I - empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência na administração deseus próprios negócios, perseguindo padrões de excelência de conduta e demonstrandocomprometimento com Participantes, Patrocinadoras e Fundação;

II - atender às exigências da função social da Fundação, atuando sempre com cortesia,urbanidade, atenção e presteza, no trato com as demais pessoas, respeitando e valorizandoo ser humano em suas diferenças individuais, privacidade e dignidade;

III - exercer suas funções e competências no interesse da Fundação, evitando qualqueratividade incompatível com sua função e horário de trabalho;

IV - atuar sempre dentro dos limites legais de suas funções e competências,obedecendo às políticas, normas e procedimentos vigentes na Fundação;

V - não omitir ou falsear a verdade, exercendo suas atribuições com probidade,transparência e espírito de cooperação;

VI - não se valer de oportunidades surgidas no exercício de suas atividades embenefício próprio ou de outrem, que possam acarretar prejuízo à Fundação, Participantes ePatrocinadoras;

VII - não se omitir na proteção de direitos da Fundação, comunicando de imediato a seusuperior hierárquico, qualquer fato que seja ou possa ser prejudicial à Entidade;

VIII - não desviar empregado ou contratado de suas atividades funcionais, à exceção dashipóteses em que prevalecer o interesse da Fundação;

IX - assegurar boas práticas negociais com terceiros, observando o especificado nestedocumento, na Política de Investimentos e no Manual de Governança Corporativa daFundação;

X - informar-se, previamente, de modo a mostrar-se apto a analisar e discutir qualquerquestão de cuja deliberação participará, jamais assumindo posições sem se sentirplenamente seguro de sua adequação aos fins da Fundação;

Artigo 5º - Sem prejuízo dos deveres previstos no artigo anterior, constituem deveresinerentes à função de Administrador:

I - não permitir, no exercício de suas funções e competências, que prevaleçam osinteresses das Patrocinadoras ou dos Participantes em detrimento da Fundação;

II - apoiar e incentivar a participação em projetos que, atendendo aos fins da Fundação,resultem em benefícios para a sociedade;

III - não adquirir bens ou direitos que saiba necessários à Fundação ou que a mesmatencione adquirir;

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IV - não aprovar ou apoiar o investimento dos ativos da TECHNOS em empreendimentoscujos propósitos ou meios não sejam condizentes com os princípios éticos da Fundação;

V - adotar orientações que reflitam integridade pessoal e profissional, não colocando emrisco sua própria segurança financeira ou patrimonial, de modo a não se tornarinadimplente em seus negócios particulares.

Artigo 6º - Para os Empregados em função relevante nas áreas de investimentos daFundação - analistas, gerente financeiro, diretor financeiro e presidente - são, ainda,considerados deveres essenciais:

I - entregar anualmente, a Declaração de Rendimentos da Pessoa Física, bem como a dorespectivo cônjuge, dela não omitindo negócios envolvendo valores imobiliários emobiliários de que sejam titulares o administrador ou seu cônjuge.

Capítulo VDos Relacionamentos

Artigo 7º - Nos relacionamentos profissionais internos e externos, os funcionários devempraticar os ideais de integridade, lealdade, honestidade e transparência, buscandopermanentemente os objetivos organizacionais.

Seção I– Dos Relacionamentos Internos

Artigo 8º - Entre Funcionários, as diferenças individuais devem ser respeitadas e jamaisestimuladas discriminações de qualquer natureza;

Artigo 9º - Entre as áreas, cooperação, respeito e profissionalismo são fundamentais para obom relacionamento, contribuindo para a manutenção de clima organizacional saudável, parao desenvolvimento profissional dos funcionários e para o alcance dos objetivos daTECHNOS.

Seção II – Dos Relacionamentos Externos

Artigo 10º - Com Participantes, a transparência deve ser almejada como ponto de destaque,cuidando-se que as informações sejam prestadas de maneira cortês, exata e tempestiva, combase nos normativos da TECHNOS, garantindo a efetividade no atendimento;

Artigo 11º - Com Fornecedores, a seleção, aquisição e contratação de bens ou serviçosproceder-se-á de acordo com os critérios estabelecidos pelas Patrocinadoras, excluindo-sequalquer atitude de favorecimento;

Artigo 12º - Com Patrocinadoras, o relacionamento deve pautar-se na colaboração,consideração e parceria mútua, zelando sempre pelos interesses dos participantes;

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Artigo 13º - Com Outros Fundos de Pensão, as relações serão regidas pelo respeito e pelaparceria, sempre orientadas para a melhoria de resultados e para o bem comum, inclusiveno que se refere à responsabilidade social;

Artigo 14º - Com os órgãos Reguladores ou Regulamentais, o relacionamento deve-seprimar pelo fiel cumprimento dos preceitos legais que regem a Entidade, buscandopreservar a transparência no relacionamento e nas informações, de forma a facilitar afiscalização de documentos e atos de gestão.

Artigo 15º - Com a Sociedade, a TECHNOS exercerá suas responsabilidades por meio deprojetos de cunho voluntário, estabelecendo canais de comunicação com o meio externode forma transparente, e zelando por padrões de respeito mútuo, em consonância com osvalores estabelecidos pela organização e pela própria sociedade.

Capítulo VIDas Eleições para os Conselhos

Artigo 16º - Os processos eleitorais para composição dos Conselhos, devem serconduzidos com lisura, transparência e imparcialidade.

Parágrafo único - A Comissão Eleitoral, constituída para acompanhamento das eleições, temobrigação de zelar para que nenhuma irregularidade ocorra durante os processos eleitoraisinternos, devendo adotar providências imediatas para regularizar quaisquer fatores quepossam comprometê-los.

Capítulo VIIIDas Vedações

Artigo 17º - É vedado aos integrantes do Quadro Corporativo e aos Contratados:

I - exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade outra que não constituainteresse dos públicos relevantes da TECHNOS, mesmo que observadas as formalidades eprocedimentos definidos em normativos vigentes;

II - praticar ato de liberalidade em detrimento da TECHNOS;

III - aceitar brindes, sob qualquer forma, de quem tenha interesse que possa ser afetado,direta ou indiretamente, por decisões de sua competência ou de seus subordinados,entendido que o disposto neste inciso não se aplica a gesto de cortesia, de valor inferior aum terço do salário mínimo, ou brinde de caráter institucional;

IV - manifestar-se, em nome ou por conta da TECHNOS, sobre assuntos relacionadosà Fundação, salvo se autorizado por superior hierárquico ou em cumprimento de suaresponsabilidade funcional;

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V - valer-se de sua posição hierárquica para constranger ou desrespeitar, quer por gestos,comentários, atitudes ou propostas, outros integrantes do Quadro Corporativo eContratados;

VI - aceitar para si próprio patrocínio oferecido por instituições financeiras,fornecedores e prestadores de serviços, para cobertura de quaisquer tipos de despesas,incluindo passagens aéreas e hospedagens, excetuando-se as necessárias à participação doempregado ou dirigente em eventos de caráter eminentemente técnico;

VII - ser conivente com infração à legislação, ao Estatuto, aos regulamentos e às demaisnormas internas da TECHNOS;

Parágrafo Único: Na hipótese de ofertas descritas nos incisos III e VI, deverá ser formalizadaconsulta ao Conselho Deliberativo, para avaliação do procedimento a ser adotado.

Artigo 18º - É dever dos analistas da área de investimentos, gerente financeiro, DiretorFinanceiro e Diretor-Presidente da TECHNOS, zelar pela transparência em quaisquernegócios que envolvam títulos e valores mobiliários, ficando a eles vedada aquisição, por siou por pessoas ligadas, de papéis no mercado de ações, a não ser por meio de fundosabertos.

Capítulo IXDa Confidencialidade

Artigo 19º - Todos os membros do Quadro Corporativo da TECHNOS, inclusive membrosda Diretoria Executiva, assim como Contratados, têm o dever de manter sigilo sobreinformações e elementos relativos a negócios da Fundação e atividades de terceiros, de quevenham a ter conhecimento, em decorrência do exercício de suas funções;

Parágrafo 1º - Excetuam-se desta obrigatoriedade aquelas informações que se tornempúblicas por determinação legal, estatutária, regulamentar, normativa ou por decisão daDiretoria-Executiva ou do Conselho Deliberativo da Fundação;

Parágrafo 2º - O dever de sigilo especificado neste artigo alcança, inclusive, solicitação dedivulgação de informações, feitas pelas Patrocinadoras ou por Participantes, ressalvadasaquelas previstas na legislação vigente, nos Convênios de Adesão, ou as expressamenteautorizadas pelo Conselho Deliberativo;

Parágrafo 3º - Todas as informações referentes a Participantes e Patrocinadoras, em poderda Fundação, devem ser tratadas com sigilo, e sua divulgação só pode ser feita medianteautorização expressa dos mesmos ou nos casos previstos pela legislação.

Artigo 20º - Nas tentativas negociais, sempre que necessário, poderão os Administradorescondicionar a divulgação de informação a terceiros à assinatura, por esses, de termo decompromisso de confidencialidade.

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Capítulo XDos Conflitos de Interesses

Artigo 21º - Os integrantes do Quadro Corporativo e os Contratados não podem intervirem qualquer ato ou matéria em que tiverem interesse conflitante com o da TECHNOS, enem sobre eles deliberar, cumprindo-lhes cientificar seu superior hierárquico, ou, no casodos Administradores, o Conselho Deliberativo, do impedimento e da extensão do conflitode interesse;

Parágrafo Único - Sem limitação de outras, constituem hipóteses de conflito de interesse, nocaso de Administradores:

I - negócio em que, de um lado figure o Administrador ou pessoa ligada a ele, e dooutro, a TECHNOS, qualquer que seja o conteúdo da transação;

II - negócios, fatos ou situações em que o Administrador, ou pessoa ligada a ele,estejam em relação de concorrência com a TECHNOS;

III - negócios, fatos ou situações em que o Administrador, ou pessoa ligada a ele,tenham interesse em relação a bens, direitos ou valores mobiliários que a TECHNOSpretenda adquirir;

IV – negócios de qualquer natureza, em que, de um lado, figurem Patrocinadoras ouParticipantes responsáveis pela indicação do Administrador e, do outro, a Fundação.V

Capítulo XIDo uso de Recursos da TECHNOS

Artigo 22º - O uso de bens e instalações da TECHNOS deve subordinar-se aos interessesda Fundação, abstendo-se o Quadro Corporativo e os Contratados de utilizar locais eferramentas de trabalho para fins alheios aos objetivos e operações da Fundação.

Parágrafo 1º - O uso dos sistemas de comunicação eletrônica ou telefônica da TECHNOS,incluem-se nas vedações deste artigo, não se admitindo sua utilização para fins particulares eficando os administradores desses sistemas responsáveis pelo sigilo das informaçõestransitadas.Parágrafo 2º - É vedado o uso, em benefício próprio, ou a negociação com terceiros, detecnologias de propriedade da TECHNOS, assim caracterizadas por patentes ou licenças,na forma da lei.

Capítulo XIIDas Responsabilidades e Sanções

Artigo 23º - Os integrantes do Quadro Corporativo e Contratados serão responsabilizadospor ações ou omissões que, no exercício de seu cargo ou função, causem prejuízospatrimoniais, morais ou de imagem à TECHNOS;

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Parágrafo 1º - A responsabilidade de integrante do Quadro Corporativo e Contratados seráapurada, reconhecida e declarada, mediante processo disciplinar, instaurado pela Diretoria-Executiva;

Parágrafo 2º - um Administrador não será responsabilizado por infrações cometidas poroutro, por empregados ou contratados da, exceto se forem com esses coniventes,negligenciarem a averiguação das infrações ou se, delas tomando conhecimento, deixaremde agir para impedir sua prática ou causar sua cessação;

Artigo 24º- A violação de dispositivos deste Código sujeitará o infrator a sanções definidaspela Diretoria-Executiva;

Artigo 25º - Na aplicação das sanções serão levados em consideração:

I - a gravidade da infração;

II - a boa fé do infrator;

III - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;

IV - o grau de lesão à Fundação;

V - a reincidência.

Artigo 26º - A sanção será aplicada pelo diretor a que esteja subordinada a área ou o setordo infrator, ou, em se tratando de membro da Diretoria-Executiva, pelo ConselhoDeliberativo;

Artigo 27º - A ausência de prejuízos passíveis de quantificação, em caso concreto, nãoconstitui circunstância suficiente para justificar a não aplicação das sanções cabíveis.

Capítulo XVDas Disposições Gerais

Artigo 28º - A posse ou efetiva investidura em cargo ou função, após a entrada em vigordeste Código, está condicionada à assinatura de Termo de Adesão, no qual o integrante doQuadro Corporativo ou Contratado declare estar ciente das disposições aqui contidas,assim como, comprometa-se a observá-las e cumpri-las;

Parágrafo Único - Os integrantes do Quadro Corporativo e os Contratados, já em exercíciode suas atividades, deverão, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da entrada emvigor deste Código, assinar o Termo de Adesão acima mencionado;

Artigo 29º - Este Código somente poderá ser alterado por decisão formal e expressa daDiretoria-Executiva.

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8. GLOSSÁRIO:

ADMINISTRADOR: membro do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal, daDiretoria- Executiva e do quadro da Fundação.

ATUÁRIO: profissional técnico com formação em Ciências Atuariais, legalmentehabilitado, especialista em avaliar riscos no segmento de previdência, com responsabilidadetécnica pelo plano de benefício administrado pela TECHNOS.

AUDITOR INDEPENDENTE: profissional ou empresa legalmente habilitada,responsável por auditar a TECHNOS e expressar opinião sobre os balanços patrimoniais,demonstrações de resultados e fluxos financeiros elaborados sob a responsabilidade daadministração.

CARGOS DE CONFIANÇA: titulares de secretarias, assessorias, gerências e setores,bem como secretárias executivas, assistentes da Diretoria da TECHNOS.

CEDIDO: pessoa física que mantenha relação trabalhista com uma Patrocinadora e esteja aserviço da TECHNOS.

CONSELHO DELIBERATIVO: órgão superior da estrutura organizacional, sendo oresponsável pela definição das políticas gerais da administração e do plano de benefíciosadministrado pela TECH-NOS.

CONSELHO FISCAL: órgão responsável pelo controle e fiscalização interna dasatividades financeira e contábil da TECHNOS, pela apuração de eventuais irregularidades epor sugerir medidas saneadoras.

CONTRATADO: pessoa física ou jurídica contratada pela TECHNOS para fornecerserviços ou produtos.

CONVÊNIO DE ADESÃO: instrumento por meio do qual as Patrocinadoras e aTECHNOS pactuam suas obrigações e direitos para administração e execução do plano debenefícios.

DIRETORIA-EXECUTIVA: órgão responsável pela administração da TECHNOS,responsável por executar as políticas e diretrizes fundamentais definidas pelo ConselhoDeliberativo, elaborar normas necessárias a seu funcionamento, controlar e fiscalizar asatividades de seus agentes e representantes.

EMPREGADO: pessoa física que mantenha direta relação trabalhista com a TECHNOS.

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EMPREGADO EM FUNÇÃO RELEVANTE: pessoa física ou representante de pessoa

jurídica que atue na área de investimentos da TECHNOS, independentemente de seu cargo.

ESTATUTO: Estatuto da Fundação Technos de Previdência Social.

FUNDAÇÃO: Fundação Technos de Previdência Social.

INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS: informações confidenciais que podem influir, demodo ponderável, na tomada de decisão negociada.

INFRAÇÃO: conduta que viole, isolada ou concomitantemente, o Código de CondutaÉtica, o Estatuto, o Regulamento do Plano de Benefícios, as normas internas da TECHNOSou a legislação vigente.

LIBERALIDADE: ato gratuito, que venha favorecer economicamente ou trazer benefíciosa outrem.

ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS: o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva e oConselho Fiscal da TECHNOS.

PARTICIPANTES: em conjunto, pessoas físicas inscritas em plano previdenciárioadministrado pela TECHNOS, bem como seus dependentes e beneficiários.

PARTICIPANTE ASSISTIDO: pessoa física que usufrui de algum benefícioprevidenciário da TECHNOS.

PARTICIPANTE ATIVO: pessoa física, empregada nas Patrocinadoras e inscrita emplano de benefício administrado pela TECHNOS.

PATROCINADORAS: pessoas jurídicas que mantêm Convênio de Adesão com aTECHNOS para oferecer plano de benefícios a seus Empregados, nos termos da legislaçãovigente.

PESSOA LIGADA: a)qualquer pessoa natural com quem o empregado em funçãorelevante tenha relação familiar, relação de dependência, de provedor ou relação negocialhabitual;

b) qualquer pessoa jurídica na qual o empregado em função relevante ou pessoa natural aele ligada seja titular de participação superior a 5% (cinco por cento) do capital social;

c) qualquer pessoa jurídica na qual o empregado em função relevante ou pessoa física a eleligada, possua o poder de participar das decisões sobre as políticas financeiras, comerciais eoperacionais;

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PÚBLICOS RELEVANTES: pessoas ou grupos que têm ou reivindicam propriedade,direitos ou interesses na TECHNOS e em suas atividades.

CGPC: o Conselho de Gestão da Previdência Complementar é órgão responsável pelaregulação das atividades das entidades fechadas de previdência complementar.

CMN: Conselho Monetário Nacional.

PREVIC: Superintendência Nacional de Previdência Complementar é o órgão defiscalização das Entidade Fechadas de Previdência Complementar.

SRF: Secretaria da Receita Federal.

SUSEP: Superintendência de Seguros Privados.

QUADRO CORPORATIVO: Membros dos órgãos Estatutários, Cargos de Confiança eos Empregados da TECHNOS.

FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIALSGAN QUADRA 601 – CONJUNTO S – BRASÍLIA - DF

CEP: 70.830-010FONE: (61) 2108-8710/8951

SITE: WWW.TECHNOS.ORG.BRE-MAIL: [email protected]