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MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL

Sistema de Gestão Ambiental NP EN ISO 14001

APA – ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE AVEIRO, S.A.

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MGA - Manual de Gestão Ambiental – APA, S.A. – Versão 2 Capítulo 1-2/28 SGA – NP EN ISO 14001 Setembro de 2007 A impressão deste documento não é controlada

ÍNDICE CAPÍTULO – PÁGINA

1. POLÍTICA AMBIENTAL ...........................................................................................................1-3

2. SOBRE O MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL ..................................................................2-4

2.1. PROMULGAÇÃO..........................................................................................................................2-4 2.2. OBJECTIVO ................................................................................................................................2-5

3. APRESENTAÇÃO DA APA, S.A............................................................................................3-6

3.1. A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE AVEIRO – APA, S.A.............................................................3-6 3.1.1. Enquadramento...................................................................................................................................3-6 3.1.2. Área de Jurisdição .............................................................................................................................3-6 3.1.3. Organização Administrativa e Recursos Humanos..................................................................3-7

3.2. A COMUNIDADE PORTUÁRIA ......................................................................................................3-8 3.3. INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS ........................................................................................................3-8

4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ....................................................4-11

4.1. REQUISITOS GERAIS E ÂMBITO DO SGA.....................................................................................4-11 4.2. POLÍTICA AMBIENTAL ..............................................................................................................4-12 4.3. PLANEAMENTO.........................................................................................................................4-12

4.3.1. Aspectos Ambientais .......................................................................................................................4-12 4.3.2. Requisitos Legais e Outros............................................................................................................4-13 4.3.3. Objectivos, Metas e Programa(s) ...............................................................................................4-14

4.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO.................................................................................................4-15 4.4.1. Recursos, Atribuições, Responsabilidades e Autoridade ...................................................4-15 4.4.2. Competência, Formação e Sensibilização ...............................................................................4-17 4.4.3. Comunicação......................................................................................................................................4-18 4.4.4. Documentação ...................................................................................................................................4-19 4.4.5. Controlo dos Documentos .............................................................................................................4-19 4.4.6. Controlo Operacional .....................................................................................................................4-20 4.4.7. Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências..........................................................4-21

4.5. VERIFICAÇÃO ...........................................................................................................................4-22 4.5.1. Monitorização e Medição...............................................................................................................4-22 4.5.2. Avaliação da Conformidade .........................................................................................................4-23 4.5.3. Não conformidades, Acções correctivas e Acções preventivas ........................................4-23 4.5.4. Controlo dos Registos .....................................................................................................................4-24 4.5.5. Auditoria Interna .............................................................................................................................4-25

4.6. REVISÃO PELA GESTÃO ............................................................................................................4-26

5. COLABORAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES ..................................................................5-27

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MGA - Manual de Gestão Ambiental – APA, S.A. – Versão 2 Capítulo 1-3/28 SGA – NP EN ISO 14001 Setembro de 2007 A impressão deste documento não é controlada

1. POLÍTICA AMBIENTAL A APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A., enquanto sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, tem por missão a exploração económica, conservação e desenvolvimento do Porto de Aveiro. Este será, no curto prazo, um dos portos mais dinâmicos e competitivos da Faixa Atlântica da Península Ibérica no transporte de curta e média distância e possuirá ainda um amplo pólo de desenvolvimento logístico e industrial. Ao mesmo tempo em que assume, com determinação, um papel relevante para o progresso da região em que se insere e da vasta comunidade que serve, esta Administração está também empenhada em constituir-se como indutora de práticas que respeitem o princípio do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente. Assim, a Administração do Porto de Aveiro reafirma as suas responsabilidades ambientais e renova o compromisso da melhoria contínua, assente nos seguintes princípios: √ Promover a gestão racional e eficiente de recursos, nomeadamente, água e energia, com particular atenção para a redução dos consumos e para a utilização de energias renováveis;

√ Prevenir a poluição e minimizar os impactes ambientais significativos associados às actividades desenvolvidas; √ Cumprir os requisitos legais aplicáveis à sua actividade e outros que a APA, S.A. subscreva;

√ Estabelecer e rever periodicamente objectivos e metas, tendo em conta os aspectos ambientais significativos;

√ Assegurar que os fornecedores, contratados e clientes cumprem os requisitos legais aplicáveis e outros estabelecidos em regulamentos internos;

√ Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores garantindo o seu empenho na gestão ambiental da empresa, desiderato que se estende a todos os operadores da Comunidade Portuária;

√ Incentivar a Comunidade Portuária à melhoria constante do seu desempenho ambiental em todas as suas actividades, produtos e serviços;

√ Cooperar e promover a comunicação com entidades externas, tais como instituições governamentais e do poder local, associações de defesa do ambiente e o público em geral;

√ Divulgar a Política Ambiental adoptada a todos os que trabalham para a APA, S.A. ou em seu nome, mantendo-a permanentemente acessível ao público.

O Conselho de Administração disponibiliza os meios necessários para o pleno cumprimento das obrigações decorrentes da implementação do Sistema de Gestão Ambiental da APA, S.A., conforme a Norma NP EN ISO 14001. A Administração Dezembro de 2006

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2.2. OBJECTIVO O Manual de Gestão Ambiental é o principal documento operacional do Sistema de Gestão Ambiental

(SGA) da APA, S.A.. Por outro lado, assume-se como um elemento documentado que procura dar a

conhecer o SGA a qualquer pessoa ou organização interessada ou afectada pelo desempenho

ambiental da APA, S.A..

Contém a Política Ambiental da organização e descreve o SGA estabelecido, tendo como principal

objectivo funcional constituir um permanente referencial para a aplicação e manutenção deste

sistema.

O Manual de Gestão Ambiental da APA, S.A. reflecte os requisitos da Norma Portuguesa “NP EN ISO

14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua

utilização”, incluindo a Emenda 1:2006, e tem como objectivos:

- Dar a conhecer a Política Ambiental da APA, S.A. a todos os colaboradores da organização;

- Descrever o âmbito do Sistema de Gestão Ambiental;

- Descrever os elementos essenciais do SGA da APA, S.A. e suas interacções;

- Fornecer orientação sobre documentação relacionada;

- Proporcionar a base documental para a realização de auditorias ao SGA;

- Apresentar o SGA da APA, S.A. aos seus Clientes ou a outras partes interessadas para efeitos

de demonstração da conformidade com os requisitos da norma de referência.

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MGA - Manual de Gestão Ambiental – APA, S.A. – Versão 2 Capítulo 3-6/28 SGA – NP EN ISO 14001 Setembro de 2007 A impressão deste documento não é controlada

3. APRESENTAÇÃO DA APA, S.A.

3.1. A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE AVEIRO – APA, S.A.

3.1.1. Enquadramento

A APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A. (APA, S.A.), é uma sociedade anónima de capitais

exclusivamente públicos, que visa a exploração económica, conservação e desenvolvimento do porto

de Aveiro.

3.1.2. Área de Jurisdição

A área de jurisdição da APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A., abrangida pelos concelhos de

Aveiro e Ílhavo, integra:

A faixa da costa, dentro do limite da largura máxima legal do domínio público marítimo,

compreendida entre o paralelo + 108 000 (cerca de 80 metros a sul do Molhe Sul) e 50 metros a

norte do Molhe Norte;

Os terraplenos afectos à exploração e de expansão do porto de Aveiro, que incluem o Terminal Sul,

o Terminal Norte, o Terminal de Granéis Sólidos, o Terminal de Granéis Líquidos, o Terminal Roll-

On/Roll-Off e Contentores, o Porto de Pesca Costeira e o Porto de Pesca do Largo.;

Os canais de navegação adjacentes aos terraplenos de exploração e expansão e respectivas margens,

dentro do Domínio Público Marítimo:

- No canal de Mira – situados a Norte da ponte da Barra;

- No canal de S. Jacinto – situados a Sul do cais da Pedra;

- No canal de Ílhavo – situados a Norte da ponte da EN 109-7;

- No canal principal de navegação, no concelho de Aveiro – a poente do vértice nascente da

marinha Moleira;

- Na cale do Espinheiro – situados a Sul de uma linha que une o vértice sul da marinha Garras

e o vértice norte da marinha Cancela do Mar ou Cancela do Sudoeste.

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3.1.3. Organização Administrativa e Recursos Humanos

Organização

A APA, S.A., enquanto sociedade anónima, é gerida por um Conselho de Administração, composto

por um Presidente e dois Vogais, tendo, ainda, como órgãos sociais a Assembleia Geral e o Fiscal

Único, cujas competências se encontram definidas pormenorizadamente nos estatutos publicados no

Decreto-Lei n.º 339/98, de 3 de Novembro.

Organicamente, a APA, S.A. encontra-se hierarquizada em 6 grandes áreas funcionais representadas

esquematicamente em organigrama e que agregam um conjunto de serviços destinados a dar cabal

cumprimento às atribuições funcionais de cada área de actividade, dispondo, ainda, esta

Administração de 4 órgãos de assessoria e apoio à gestão.

Decorrente da implementação do SGA, realça-se o enquadramento orgânico de um Responsável do

Ambiente, nomeado pelo Conselho de Administração, bem como de um Grupo de Ambiente e de um

Grupo de Auditores Ambientais.

Recursos Humanos

Ao nível de Recursos Humanos, a APA, S.A. detém, a 1 de Setembro de 2007, 121 trabalhadores.

Esta Administração tem vindo, no âmbito da política marítimo-portuária, a alterar a sua forma de

funcionamento e organização, assumindo funções predominantemente coordenadoras,

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administrativas e fiscalizadoras e assegurando o papel de garante do interesse público. Assume-se,

assim, uma indispensável aposta na formação de cada trabalhador, por forma não só a valorizar as

suas actuais competências, mas igualmente a solidificar bases para a expansão de conhecimentos,

potenciando a sua valorização profissional e pessoal.

3.2. A COMUNIDADE PORTUÁRIA

No porto de Aveiro interagem múltiplos agentes, que constituem a Comunidade Portuária. Esta

divide-se em vários grupos dos quais se destacam, pela sua importância para o SGA, as entidades

inspectoras e/ou fiscalizadoras; os agentes de navegação e respectiva associação; as empresas de

estiva e a Associação de Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro e, por fim, as empresas

importadoras/exportadoras de mercadorias e transportes.

A maioria destas entidades encontram-se interligadas no Sistema de Gestão Portuária (Centro de

Despacho de Navios – CDN), tornando-o, cada vez mais, numa poderosa ferramenta de comunicação,

permitindo a desburocratização e simplificação dos procedimentos que dizem respeito às operações

portuárias.

Na zona portuária existem também instalações privadas com contrato de concessão ou

arrendamento, cuja ocupação se encontra autorizada pela Administração Portuária. Sem detrimento

de outras licenças a que estas estejam obrigadas, estas entidades encontram-se sujeitas às

recomendações e normas impostas pela APA, S.A., cabendo-lhes a responsabilidade do seu

cumprimento integral.

Importa ainda referir que o Terminal Sul se encontra concessionado à empresa Socarpor – Sociedade

de Cargas Portuárias (Aveiro), S.A., a Lota e a Fábrica de Gelo, do Porto de Pesca Costeira, à

Docapesca – Portos e Lotas, S.A. e a actividade de reboque de embarcações à empresa Tinita,

Transportes e Reboques Marítimos, S.A., prevendo-se que o leque de concessões de serviço público

venha a ser alargado nos próximos anos.

3.3. INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

O Edifício da sede da Administração do Porto de Aveiro, localiza-se no Forte da Barra, numa zona

administrativa que inclui um conjunto de outros edifícios ocupados por entidades e empresas que

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trabalham directamente com o porto de Aveiro. Para além destas áreas administrativas, existem

ainda instalações de apoio à APA, S.A., tais como as oficinas, a garagem e o armazém.

A fim de movimentar os diversos tipos de mercadorias, o porto de Aveiro dispõe de diferentes

terminais vocacionados para carga geral, granéis sólidos, granéis líquidos, carga roll-on/roll-of,

contentores e pescado. Em torno destes terminais existem ainda áreas complementares, tais como,

a área da ZALI – Zona de Actividades Logísticas e Industriais de Aveiro, a qual ocupará 130 hectares

e disporá de 1.080 metros de cais de acostagem, com fundos à cota -12,00 m (Z.H.); a zona de

depósito e venda de inertes; e as áreas ocupadas com os estaleiros navais. O acesso rodoviário às

infra-estruturas portuárias será, a breve prazo, complementado com o acesso ferroviário.

Terminal Norte – Dispõe de um cais acostável de 1150 metros de comprimento, fundos à cota de

–12,00 m (Z.H.) e 360 000 m2 de terraplenos.

A área de armazenagem a coberto é constituída por oito armazéns, sendo dois deles para recepção e

armazenagem de cimento a granel, bem como uma unidade de ensacamento.

Este terminal encontra-se vocacionado para a movimentação de carga geral, tendo como perfil de

mercadorias: cimento, cereais, pasta de papel, perfilados metálicos, aglomerados de madeira e

argilas.

Terminal Roll-On/Roll-Of e Contentores– Este terminal consta de um cais com 450 metros de

comprimento, fundos à cota de –12, 00 m (Z.H.), 138 000 m2 de terraplenos devidamente equipados

para instalações de serviços de valor acrescentado .

Terminal Sul – A exploração comercial da operação neste terminal encontra-se concessionada, em

regime de serviço público, à empresa Socarpor – Sociedade de Cargas Portuárias (Aveiro), S.A..

Trata-se da instalação portuária mais próxima da cidade de Aveiro. Dispõe de um cais acostável com

400 metros de comprimento, fundos à cota de –7,00 m (Z.H.) e cerca de 47 000 m2 de terraplenos.

A área de armazenagem a coberto é constituída por um telheiro e três armazéns, sendo dois deles

para recepção e armazenagem de cimento a granel.

Este terminal movimenta sobretudo produtos metalúrgicos, cimento, pasta de papel e produtos

agro-alimentares.

Terminal de Granéis Líquidos – Terminal especializado, destina-se exclusivamente ao tráfego de

granéis líquidos. Oferece 6 postos de acostagem: 3 postos à cota –12,00 m (Z.H.) e outros 3 à cota

-7,00 m (Z.H.). As suas instalações são exploradas por diversas entidades privadas que se dedicam à

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movimentação de produtos químicos (cloreto de vinilo, anilinas, MDI, metanol, etc.) produtos

vitivinícolas, produtos petrolíferos e biodiesel.

Terminal de Granéis Sólidos – este terminal dispõe de 750 metros de cais, com fundos à cota de

–12,00 m (Z.H.), estando 450 metros dedicados a granéis diversos e 300 metros direccionados para o

segmento agro-alimentar. Este terminal oferece 151.000 m2 de terraplenos devidamente equipados

para instalações de serviços de valor acrescentado.

Porto de Pesca do Largo – Este terminal consta de uma regularização marginal na extensão de

1950 m, à qual estão ligadas 18 pontes-cais com fundos à cota de – 7,00 m (Z.H.).

Este sector serve fundamentalmente os armadores de pesca do largo e as indústrias de

processamento de pescado.

Terminal Especializado de Descarga de Pescado – Este terminal especializado encontra-se inserido

no Porto de Pesca do Largo, tem 160 metros de comprimento e uma plataforma onde está

implantado o edifício e restantes infra-estruturas necessárias ao funcionamento de uma unidade

desta natureza.

Porto de Pesca Costeira – Este sector dispõe de um conjunto de infra-estruturas terrestres e

marítimas que permitem a descarga de pescado, efectuada por embarcações de pequeno porte que

se dedicam à faina diária, assim como à armazenagem e comercialização desse mesmo pescado.

A lota e a fábrica de gelo encontram-se concessionadas à empresa Docapesca, Portos e Lotas, S.A..

Porto de Abrigo para Pequena Pesca – Situado junto ao Porto de Pesca Costeira, consta de uma

protecção marginal envolvente, à qual estão ligados dois passadiços flutuantes, com capacidade

para 136 embarcações.

As infra-estruturas terrestres incluem 1 edifício de apoio e 72 armazéns de aprestos.

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4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

4.1. REQUISITOS GERAIS E ÂMBITO DO SGA

O SGA da APA, S.A., foi inicialmente implementado de acordo com os requisitos da norma de

referência utilizada, a norma portuguesa NP EN ISO 14001:1999. Posteriormente, com a publicação

da nova versão da Norma, este sistema transitou para a NP EN ISO 14001:2004 + Emenda 1:2006,

adiante designada por NP EN ISO 14001, e a qual se baseia num modelo traduzido de acordo com a

figura seguinte:

Na fase inicial, de definição do âmbito do SGA, considerou-se não haver interesse na exclusão de

quaisquer das actividades desenvolvidas por esta Administração Portuária, nem de quaisquer áreas

sob jurisdição portuária, pelo que o SGA foi concebido de modo a abranger a total actividade desta

Administração em toda a sua área de jurisdição, conforme definida em 3.1.2.

Assim, o SGA implementado tem como âmbito a “Exploração económica, conservação e

desenvolvimento do Porto de Aveiro, incluindo toda a sua área de jurisdição”.

Melhoria Contínua

Revisão pela Gestão

Política Ambiental

Planeamento

Verificação Implementação

e operação

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4.2. POLÍTICA AMBIENTAL

A Administração da APA, S.A. procedeu à revisão

deste documento, tendo elaborado e aprovado,

em 13 de Dezembro de 2006, a nova Política

Ambiental. Esta encontra-se transcrita no

Capítulo 1 – Página 3, deste Manual e expressa a

posição do Conselho de Administração no que se

refere ao relacionamento da empresa com o

Ambiente.

A Política Ambiental pode ser revista e alterada

se o Conselho de Administração da APA, S.A.,

assim o entender.

Considerando a importância que o SGA tem para a organização e para diferentes partes

interessadas, a Política Ambiental é sempre disponibilizada por escrito ao público e é activamente

comunicada a todos os colaboradores e público em geral.

4.3. PLANEAMENTO

4.3.1. Aspectos Ambientais

A identificação e avaliação dos Aspectos e

Impactes Ambientais da APA, S.A., constitui o

primeiro passo na fase de planeamento do SGA.

Este processo é realizado de acordo com um

procedimento escrito (P01 – Aspectos

Ambientais) e resulta no conhecimento

permanente e actualizado dos Aspectos

Ambientais Significativos das actividades,

produtos e serviços que a APA, S.A. pode

controlar e influenciar. Os aspectos ambientais,

positivos ou negativos, são classificados de

“A Gestão de topo deve definir a política ambiental da organização e garantir que, no âmbito definido para o seu sistema de gestão ambiental, esta política: a) é adequada à natureza, à escala e aos impactes ambientais das suas actividades, produtos ou serviços; b) inclui um compromisso de melhoria contínua e de prevenção da poluição; c) inclui um compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos que a organização subscreva relativos aos seus aspectos ambientais; d) proporciona o enquadramento para estabelecer e rever os objectivos e metas ambientais; e) está documentada, implementada e mantida; f) é comunicada a todas as pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome; e g) está disponível ao público. ”

NP EN ISO 14001

“A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para: a) identificar os aspectos ambientais das suas actividades, produtos e serviços, no âmbito definido para o sistema de gestão ambiental, que pode controlar e aqueles que pode influenciar, tendo em consideração desenvolvimentos novos ou planeados, ou actividades, produtos e serviço novos ou modificados; e b) determinar os aspectos que têm ou podem ter impactes(s) significativo(s) sobre o ambiente (i.e. aspectos ambientais significativos). A organização deve documentar esta informação e mantê-la actualizada. A organização deve assegurar que os aspectos ambientais significativos são tomados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do seu sistema de gestão ambiental.”

NP EN ISO 14001

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acordo com as suas características e podem estar ou ser:

- decorrentes da normal laboração da APA, S.A.,

- induzidos por situações de emergência,

- associados a futuros projectos ou actividades,

- passivos ambientais resultantes de práticas passadas e já inexistentes,

- indirectamente gerados por actividades que a APA, S.A. não pode controlar mas apenas

influenciar.

A sua significância é definida em função de uma metodologia rigorosa, baseada em critérios

objectivos tais como forma de controlo e impacte ou efeito no meio ambiente.

Por último, é de particular relevância o facto de qualquer colaborador da APA, S.A., ou outra parte

interessada, poder contribuir para a identificação de novos aspectos ambientais a tratar no âmbito

do SGA.

4.3.2. Requisitos Legais e Outros

A importância fundamental para a APA, S.A.

de conhecer e cumprir todos os requisitos

legais e outros que a organização subscreva,

justifica a existência de um procedimento

documentado (P02 – Requisitos Legais e

Outros) que permite em qualquer altura

evidenciar de forma sistemática o

conhecimento e cumprimento destes

requisitos.

Os requisitos legais aplicáveis apresentam-se agrupados por descritores ambientais, de modo a

facilitar a sua associação /aplicação aos aspectos ambientais.

A execução deste procedimento considera como fontes de informação o Diário da República, I e II

Séries, bem como o Jornal Oficial da União Europeia e implica uma colaboração estreita entre a

Assessoria Jurídica e o Responsável de Ambiente da APA, S.A..

“A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para: a) identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos que a organização subscreva, relacionados com os seus aspectos ambientais; e b) determinar como estes requisitos se aplicam aos seus aspectos ambientais. A organização deve assegurar que estes requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização subscreva são tomados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do seu sistema de gestão ambiental.”

NP EN ISO 14001

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4.3.3. Objectivos, Metas e Programa(s)

Os Objectivos e Metas ambientais da APA,

S.A., são definidos por um conjunto de

colaboradores, de diferentes áreas

funcionais da empresa, integrados no

Grupo de Ambiente. Os diferentes

Objectivos e Metas são definidos tendo em

consideração a Política Ambiental,

incluindo os compromissos relativos à

prevenção da poluição, ao cumprimento

dos requisitos legais, e outros, aplicáveis à

APA, S.A. e à melhoria contínua. Tem

ainda em conta os aspectos ambientais

significativos, bem como os requisitos

legais aplicáveis e outros requisitos que

tenham sido subscritos pela empresa. São

também considerados os pareceres das partes interessadas, os requisitos financeiros, operacionais e

de negócios.

A prossecução dos Objectivos e Metas aprovados constitui um instrumento de planeamento

fundamental no sentido da melhoria contínua e da prevenção da poluição. Dada a sua importância,

estes são definidos para as funções e níveis pertinentes, estão documentados no Programa de Gestão

Ambiental e são, no âmbito deste Programa, objecto de aprovação pela Administração.

O Grupo de Ambiente concretiza ainda no Programa de Gestão Ambiental as diferentes acções a

desenvolver pela empresa para atingir os seus Objectivos e Metas, sendo definidos os prazos, as

responsabilidades, os recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros e os pareceres, caso

existam, de partes interessadas.

O Programa de Gestão Ambiental é aprovado pela Administração e pode ser revisto em qualquer

momento, mediante proposta do Grupo de Ambiente, sempre que o aparecimento ou alteração de

qualquer uma das circunstâncias que estão na base da elaboração deste Programa justifique a sua

revisão.

“A organização deve estabelecer, implementar e manter objectivos e metas ambientais documentados, a todos os níveis e funções relevantes dentro da organização. Os objectivos e metas devem ser mensuráveis, sempre que possível, e consistentes com a política ambiental, incluindo os compromissos relativos à prevenção da poluição, ao cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização subscreva, e à melhoria contínua. Ao estabelecer e rever os seus objectivos e metas, a organização deve ter em conta os requisitos legais e outros requisitos que a organização subscreva, e os seus aspectos ambientais significativos. Deve também considerar as suas opções tecnológicas e os seus requisitos financeiros, operacionais e de negócio, bem como, os pontos de vista das partes interessadas. Para atingir os seus objectivos e metas, a organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais programas. Este(s) programas(s) deve(m) incluir: a) a designação das responsabilidades para atingir os objectivos e metas, aos níveis e funções relevantes da organização; e b) os meios e prazos de realização.

NP EN ISO 14001

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Apesar de alguns Objectivos poderem ter como prazo limite de cumprimento, um período superior a

um ano, o Programa de Gestão Ambiental é contudo revisto e actualizado anualmente.

O Responsável de Ambiente da APA, S.A. acompanha a execução deste programa, devendo

comunicar à Administração qualquer desvio ao seu cumprimento, bem como por desencadear

qualquer correcção, acção correctiva ou preventiva de acordo com o procedimento P11 – Não

Conformidade, Acções Correctiva e Preventiva.

4.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

4.4.1. Recursos, Atribuições, Responsabilidades e Autoridade

A APA, S.A. estabeleceu em procedimento

escrito, P03 – Estrutura e Responsabilidade,

a forma de definir, documentar e

comunicar as funções, responsabilidades e

as autoridades dos colaboradores

envolvidos no SGA de forma a facilitar a sua

eficácia.

A Direcção Administrativa e Financeira da

APA, S.A. é responsável pela elaboração de

um Manual de Responsabilidades, onde são

claras as funções/atribuições,

responsabilidades e autoridades de todos os

seus colaboradores, em particular em

relação ao SGA.

Este documento é aprovado pela

Administração e é mantido actualizado pela

DAF, que tem também a responsabilidade

de comunicar aos colaboradores o seu conteúdo.

“A Gestão deve garantir a disponibilidade dos recursos

indispensáveis para estabelecer, implementar, manter

e melhorar o sistema de gestão ambiental. Estes

recursos incluem os recursos humanos e aptidões

específicas, as infra-estruturas da organização e os

recursos tecnológicos e financeiros.

As atribuições, as responsabilidades e a autoridade

devem ser definidas, documentadas e comunicadas, de

forma a proporcionar uma gestão ambiental eficaz.

A Gestão de topo da organização deve nomear um ou

mais representantes específicos que,

independentemente de outras responsabilidades,

deve(m) ter atribuições, responsabilidades e autoridade

definidas, para:

a) assegurar que o sistema de gestão ambiental é

estabelecido, implementado e mantido, em

conformidade com os requisitos da presente Norma;

b) relatar à Gestão de topo o desempenho do sistema

de gestão ambiental, para efeitos de revisão, incluindo

recomendações para melhoria.”

NP EN ISO 14001

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A estrutura funcional e orgânica da APA, S.A. pode ser vista e claramente entendida no Organigrama

também existente no Manual de Responsabilidades da empresa.

A entrada de um novo colaborador merece também no âmbito do SGA uma atenção particular,

nomeadamente através de um processo de acolhimento que visa integrar qualquer novo colaborador

no sistema de gestão em funcionamento.

No que se refere especificamente à função Ambiente, a existência de um SGA implementado e em

funcionamento implica necessariamente o envolvimento de todos os colaboradores num esforço

contínuo e sem o qual todo o sistema fica esvaziado de conteúdo ou sentido. Contudo, algumas

funções assumem particular importância e merecem um destaque, nomeadamente:

- Existe um vogal do Conselho de Administração directamente incumbido e responsável pelo

acompanhamento de todo o SGA,

- Existe uma área de Ambiente, na dependência da DGEA – Direcção de Gestão de Espaços e

Ambiente, que é responsável por:

- Garantir a melhoria da qualidade do ambiente na área portuária;

- Assegurar o cumprimento das normas legais aplicáveis;

- Acompanhar e promover ao nível ambiental os estudos, projectos e obras da

APA, S.A.;

- Acompanhar e promover ao nível ambiental as actividades portuárias;

- Produzir e divulgar a informação necessária ao cumprimento das normas

ambientais aplicáveis e ao conhecimento do estado do ambiente na sua área de

jurisdição, etc.

- A Administração nomeou um Responsável de Ambiente, como representante específico da

Administração para o SGA. Este elemento, independentemente de outras responsabilidades,

tem funções, responsabilidades e autoridade definidas para:

- assegurar que o SGA é estabelecido, implementado e mantido, em conformidade

com os requisitos da Norma NP EN ISO 14001;

- relatar à Administração o desempenho do Sistema de Gestão Ambiental, para

revisão, ou como base para a melhoria do mesmo.

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- Por último destaca-se a existência de um órgão de carácter consultivo, o Grupo de

Ambiente, que sendo constituído por colaboradores de reconhecido mérito e experiência nas

suas áreas de actividade dentro da APA, S.A., contribui para a elaboração, discussão e

análise de vários assuntos de carácter ambiental.

4.4.2. Competência, Formação e Sensibilização

A APA, S.A. utiliza um procedimento escrito,

P04 – Formação, Sensibilização e

Competência, de forma a assegurar que são

periodicamente identificadas as necessidades

de formação e que todo o pessoal cujo

trabalho possa ter um impacte ambiental

significativo tem formação adequada e possui

competência.

Este procedimento permite identificar

periodicamente as necessidades de formação

de todos os colaboradores da APA, S.A., com

base nas quais é elaborado o plano de

formação anual, aprovado pela

Administração.

Todas as formações, de carácter interno ou

externo, são alvo de um registo em suporte

próprio. Sempre que aplicável, é avaliada a

eficácia das acções de formação que os

colaboradores da APA, S.A. frequentam.

O Manual de Responsabilidades da empresa também apresenta os requisitos mínimos para o

desempenho de determinada função, em especial no que diz respeito a questões de carácter

ambiental.

“A organização deve assegurar que qualquer pessoa que execute tarefas para a organização ou em seu nome, que tenham potencial para causar impacte(s) ambiental(is) significativo(s) identificado(s) pela organização, é competente com base numa adequada escolaridade, formação ou experiência. A organização deve manter os registos associados. A organização deve identificar as necessidades de formação associadas aos seus aspectos ambientais e ao seu sistema de gestão ambiental. A organização deve providenciar formação ou desenvolver outras acções para responder a estas necessidades, e deve manter os registos associados. A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para as pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome, estarem sensibilizadas para: a) a importância da conformidade com a política ambiental, os procedimentos e os requisitos do sistema de gestão ambiental; b) os aspectos ambientais significativos e impactes relacionados, reais ou potenciais, associados ao seu trabalho, e para os benefícios ambientais decorrentes da melhoria do seu desempenho individual; c) as suas atribuições e responsabilidades para atingir a conformidade com os requisitos do sistema de gestão ambiental; e d) as consequências potenciais de desvios aos procedimentos especificados.”

NP EN ISO 14001

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O esforço de formação dos recursos humanos da APA, S.A. acompanha o normal desenvolvimento da

organização e do seu desempenho ambiental.

4.4.3. Comunicação

A APA, S.A. desenvolveu e mantém um procedimento

documentado, P05 – Comunicação, que visa assegurar

internamente a comunicação ao nível do SGA, bem

como assegurar a comunicação externa, quando

relevante, a partes interessadas.

Este procedimento define todas as formas de

comunicação interna existentes na APA, S.A. que são

utilizadas no âmbito do seu SGA e descreve o

processo de recepção de uma comunicação externa

de parte interessada, respectivo encaminhamento

interno e resposta, quando a comunicação externa

seja considerada relevante.

Para além de toda a informação relevante, a APA, S.A. definiu mecanismos simplificados para

disponibilizar a qualquer parte interessada, informação em relação aos aspectos ambientais

significativos da organização e à Política Ambiental da empresa.

Também a interface com os órgãos de comunicação social merece uma atenção especial, devendo

ser veiculada pelo Presidente do Conselho de Administração ou pessoa por este designada para o

efeito.

Esta forma de estar e de comunicar é prova da relevância assumida quer a nível interno, quer a

nível externo da comunicação enquanto mecanismo indissociável da eficácia e visibilidade da gestão

ambiental na APA, S.A..

“No que se refere aos seus aspectos ambientais e ao seu sistema de gestão ambiental, a organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para: a) comunicação interna entre os diversos níveis e funções da organização; b) receber, documentar e responder a comunicações relevantes de partes interessadas externas. A organização deve decidir acerca da comunicação externa sobre os seus aspectos ambientais significativos e deve documentar a sua decisão. Se a organização decidir comunicar, deve estabelecer e implementar (um) método(s) para esta comunicação externa.” NP EN ISO 14001

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4.4.4. Documentação

O presente Manual de Gestão Ambiental descreve

os elementos essenciais do SGA implementado na

APA, S.A. e suas interacções, incluindo o âmbito

do sistema, fornecendo também orientação sobre

documentação relacionada. Pretende-se desta

forma que exista sempre um referencial

documentado e actualizado do SGA em vigor na

organização.

A responsabilidade da elaboração, revisão e

distribuição deste manual é do Responsável de

Ambiente, competindo à Administração a sua

aprovação.

4.4.5. Controlo dos Documentos

Os documentos estabelecem, no âmbito de um

SGA, situações de referência para a

organização ou a forma de se realizar alguma

actividade.

De modo a controlar toda a documentação do

SGA, a APA, S.A. mantém um procedimento

documentado: P07 – Controlo de Documentos.

Este procedimento tem como objectivo

assegurar que todos os documentos

relacionados com o SGA podem ser localizados,

são periodicamente analisados e revistos, são

emitidos, distribuídos e conservados de forma

controlada.

“A documentação do sistema de gestão ambiental deve incluir: a) a política ambiental, os objectivos e metas; b) uma descrição do âmbito do sistema de gestão ambiental; c) uma descrição dos principais elementos do sistema de gestão ambiental e suas interacções, e referências a documentos relacionados; d) documentos, incluindo registos, requeridos por esta Norma; e e) documentos, incluindo registos, definidos como necessários pela organização para assegurar o planeamento, a operação e o controlo eficazes dos processos relacionados com os seus aspectos ambientais significativos.”

NP EN ISO 14001

“Os documentos requeridos pela sistema de gestão ambiental e pela presente Norma devem ser controlados. Os registos são um tipo específico de documentos e devem ser controlados de acordo com os requisitos constantes em 4.5.4. A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para: a) aprovar os documentos quanto à sua adequação antes da respectiva emissão; b) rever e actualizar, conforme necessário, e reaprovar os documentos; c) assegurar que são identificadas as alterações e o estado actual da revisão dos documentos; d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão disponíveis nos locais de utilização; e) assegurar que os documentos permanecem legíveis e facilmente identificáveis; f) assegurar que os documentos de origem externa definidos pela organização como necessários ao planeamento e operação do sistema de gestão ambiental são identificados e a sua distribuição controlada; e g) prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos, e identificá-los devidamente caso estes sejam retidos por qualquer motivo.”

NP EN ISO 14001

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Da documentação controlada fazem parte, ao nível da documentação interna, a política ambiental,

este manual de gestão ambiental e outros manuais, procedimentos, programas, planos, instruções

de trabalho e modelos. Para além destes, existe ainda documentação externa à APA, S.A. que pela

sua importância merece o mesmo tipo de controlo.

A gestão destes documentos utiliza metodologias de codificação para facilitar a sua referência. Por

outro lado a APA, S.A. mantém a documentação controlada tanto ao nível do papel impresso, como

ao nível de documentação existente apenas em suporte digital.

4.4.6. Controlo Operacional

Através do procedimento P08 – Controlo

Operacional, é possível identificar e planear as

actividades associadas aos aspectos ambientais

significativos da APA, S.A., incluindo a

manutenção, de forma a garantir que estas são

realizadas de forma controlada.

Para todas as operações e actividades

associadas a aspectos ambientais classificados

como significativos, incluindo, entre outras, as

operações de manutenção, a organização

define um procedimento específico de controlo

operacional.

Sempre que a inexistência de procedimentos documentados possa conduzir a desvios da política

ambiental, objectivos e metas da APA, S.A., é utilizada uma Instrução de Trabalho de Controlo

Operacional para a respectiva operação ou actividade. Se este procedimento específico não ficar

documentado, então é acompanhada a implementação de práticas que garantam o desenvolvimento

destas operações ou actividades de forma controlada.

Estas Instruções de Trabalho de Controlo Operacional devem conter, sempre que aplicável:

- critérios operacionais de forma a que sejam claras as situações de desvio à situação de

referência desejada;

“A organização deve identificar e planear as operações que estão associadas aos aspectos ambientais significativos identificados, consistentes com a sua política ambiental e os seus objectivos e metas, de forma a garantir que estas operações são realizadas sob condições especificadas: a) estabelecendo, implementando e mantendo um ou mais procedimentos documentados para controlar as situações onde a sua inexistência possa conduzir a desvios à política ambiental e aos objectivos e metas; b) definindo critérios operacionais no(s) procedimento(s); e c) estabelecendo, implementando e mantendo procedimentos relacionados com os aspectos ambientais significativos identificados dos bens e serviços utilizados pela organização, e comunicando os procedimentos e requisitos aplicáveis aos fornecedores, incluindo subcontratados.”

NP EN ISO 14001

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- figuras, desenhos, fluxogramas e outros elementos de carácter gráfico para facilitar o seu

entendimento e execução.

4.4.7. Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências

A estrutura formal de gestão da segurança é

bastante completa e documentada, de acordo

com as particularidades e responsabilidades de

uma entidade como a APA, S.A., existindo uma

Divisão de Segurança, com competências no

âmbito da segurança das instalações e resposta a

emergências, e um Departamento de Pilotagem,

responsável pela prevenção no âmbito da

segurança da navegação.

De forma a que a prevenção e capacidade de

resposta a emergências já existente possa

também assegurar a prevenção e redução dos

impactes ambientais que lhe estão associados, a APA, S.A. desenvolveu e mantém um procedimento

documentado – P09 - Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências, onde é feita a interface

entre segurança e ambiente.

Esta interface com a Divisão de Segurança e Departamento de Pilotagem é particularmente

importante ao nível de:

- Identificação de impactes ambientais decorrentes de potenciais acidentes ou situações de

emergência;

- Colaboração nos procedimentos de prevenção e nas acções de resposta a estas situações, de

forma a prevenir e reduzir os impactes ambientais inerentes;

- Apoio nas práticas de revisão e actualização de documentação;

- Registo de ocorrência de situações de emergência ou acidente;

- Apoio no planeamento e realização de acções de simulacro.

“A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para identificar as situações de emergência potenciais e os acidentes potenciais que podem ter (um) impacte(s) no ambiente, e como dar resposta a estas situações. A organização deve responder às situações de emergência e aos acidentes reais, e prevenir ou mitigar os impactes ambientais adversos associados. A organização deve examinar periodicamente e, quando necessário, rever os seus procedimentos de preparação e resposta a emergências, em particular após a ocorrência de acidentes ou situações de emergência. A organização deve ainda testar periodicamente tais procedimentos, sempre que praticável.” NP EN ISO 14001

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4.5. VERIFICAÇÃO

4.5.1. Monitorização e Medição

A APA, S.A. mantém, de acordo o com

procedimento documentado P10 -

Monitorização e Medição, formas

específicas e documentadas que

permitem monitorizar e medir

periodicamente as características das

suas operações e actividades com um

impacte significativo no ambiente.

É feita uma distinção importante entre

o conceito de monitorização, ou seja a utilização de técnicas instrumentais para obtenção de

valores relativos a uma qualquer característica ambiental, como ruído ou poluentes em águas, e o

conceito de medição, entendido como o acompanhamento de uma qualquer característica ambiental

com recurso a metodologias de carácter numérico, contabilístico, observação directa e registo, por

exemplo.

Quer ao nível da monitorização como da medição, são estabelecidos indicadores ambientais que

relacionam as características de carácter ambiental com outros elementos de gestão da APA, S.A.,

de forma a acompanhar a evolução do desempenho ambiental da organização. Estes indicadores são

também utilizados para acompanhar o desempenho dos controlos operacionais relevantes e a

conformidade com os objectivos e metas ambientais da organização.

A monitorização ou medição ambiental de parâmetros relevantes para o SGA, que implique a

utilização de equipamentos sujeitos a calibração ou manutenção, é feita recorrendo, por um lado, a

fornecedores externos e, por outro lado, internamente. Assim, no primeiro caso a garantia de

operacionalidade de equipamentos é solicitada aos prestadores deste tipo de serviço e os

respectivos registos mantidos de acordo com o procedimento existente na APA, S.A. e já

apresentado neste documento. No segundo caso é a APA, S.A. que mantém a sua operacionalidade

de acordo com as regras do seu SGA.

“A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para monitorizar e medir, de uma forma regular, as características principais das suas operações que podem ter um impacte ambiental significativo. Este(s) procedimento(s) deve(m) incluir a documentação da informação para monitorizar o desempenho, os controlos operacionais aplicáveis e a conformidade com os objectivos e metas ambientais da organização. A organização deve assegurar que é utilizado equipamento de monitorização e medição calibrado ou verificado e que este é sujeito a manutenção, devendo manter os registos associados.”

NP EN ISO 14001

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4.5.2. Avaliação da Conformidade

O cumprimento dos requisitos legais

aplicáveis à APA, S.A., para além de

especificamente controlado no âmbito da

monitorização e medição, é também

verificado sistematicamente em processo de

auditoria interna.

Para o efeito, é incluída no Programa Anual

de Auditoria, uma auditoria específica para

avaliação da conformidade dos requisitos

legais e outros requisitos aplicáveis.

A APA, S.A. procede à avaliação conjunta da conformidade dos requisitos legais e dos outros

requisitos utilizando, como lista de verificação, uma cópia do ficheiro “Requisitos Legais e Outros –

Avaliação de Conformidade”, o qual inclui todos os requisitos aplicáveis à APA, S.A.

4.5.3. Não conformidades, Acções correctivas e Acções preventivas

As não conformidades correspondem a

situações de desvio de uma situação em

relação a um referencial definido como, por

exemplo, a Política Ambiental da APA, S.A., a

documentação do seu SGA, a legislação

aplicável ou a norma NP EN ISO 14001.

Para sistematizar as responsabilidades e

autoridade para investigar e tratar as não

conformidades, tomar medidas para minimizar

impactes causados, dar início e concluir

acções correctivas ou preventivas, está

estabelecido um procedimento documentado,

“4.5.2.1 Em coerência com o seu compromisso de cumprimento, a organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para avaliar, periodicamente, a conformidade com os requisitos legais aplicáveis. A organização deve manter registos dos resultados das avaliações periódicas. 4.5.2.2 A organização deve avaliar o cumprimento dos outros requisitos que subscreva. A organização poderá optar por combinar esta avaliação com a avaliação da conformidade legal referida em 4.5.2.1 ou estabelecer um ou mais procedimentos separados. A organização deve manter registos dos resultados das avaliações periódicas.”

NP EN ISO 14001

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para tratar as não conformidades reais e potenciais e para implementar as acções correctivas e as acções preventivas. Este(s) procedimento(s) deve(m) definir requisitos para: a) a identificação e correcção da(s) não conformidade(s) e a implementação de acções para minimizar os seus impactes ambientais; b) a investigação da(s) não conformidade(s), a determinação da(s) sua(s) causa(s) e a implementação das acções necessárias para evitar a sua recorrência; c) a avaliação da necessidade de acções para prevenir não conformidade(s) e a implementação das acções apropriadas, destinadas a evitar a sua ocorrência; d) o registo dos resultados de acções correctivas e de acções preventivas implementadas; e e) a revisão da eficácia de acções correctivas e de acções preventivas implementadas. As acções implementadas devem ser adequadas à magnitude dos problemas e aos impactes ambientais identificados. A organização deve assegurar que são efectuadas todas as alterações necessárias à documentação do sistema de gestão ambiental.”

NP EN ISO 14001

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P11 – Não Conformidade, Acções Correctiva e Preventiva.

Este procedimento distingue entre não conformidades reais e potenciais, bem como entre as

diferentes formas de as tratar, nomeadamente correcções, acções correctivas e acções preventivas.

Um factor fundamental no tratamento de não conformidades é a identificação e actuação sobre a

causa da sua ocorrência e a verificação da eficácia das medidas desencadeadas para a sua

resolução. Pretende-se com esta metodologia evitar a ocorrência repetida da mesma não

conformidade.

Importa ainda salientar o facto de qualquer colaborador poder desencadear um tratamento de não

conformidade, através da sua identificação e também o envolvimento possível de qualquer

colaborador nas acções conducentes ao seu tratamento.

Por último, é de referir que esta ferramenta do SGA permite também identificar e tratar eventuais

oportunidades de melhoria, ainda que não estejam relacionadas com situações de não conformidade

real ou potencial, as quais ficam registadas como observações.

4.5.4. Controlo dos Registos

Os registos de um SGA constituem a

evidência objectiva da realização de uma

qualquer actividade ou de uma

determinada situação.

A APA, S.A., definiu e mantém um

procedimento, P12 – Controlo de

Registos, com o objectivo de assegurar

que todos os registos relacionados com o

SGA estão identificados, compilados, organizados, podem ser localizados e, ainda, de estabelecer

como são arquivados, mantidos e, por último, inutilizados.

“A organização deve estabelecer e manter registos, na medida em que sejam necessários para demonstrar a conformidade com os requisitos do seu sistema ambiental e desta Norma, e para demonstrar os resultados obtidos. A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para a identificação, o armazenamento, a protecção, a recuperação, a retenção e a eliminação dos registos. Os registos devem ser e manter-se legíveis, identificáveis e rastreáveis.”

NP EN ISO 14001

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4.5.5. Auditoria Interna

As auditorias internas do ambiente constituem a

mais importante forma de autocontrolar o

funcionamento do SGA e são uma verdadeira

alavanca da melhoria contínua.

O procedimento P13 – Auditorias Internas permite

planear e realizar auditorias internas, em

intervalos definidos, para verificar a

conformidade do SGA com os requisitos da norma

NP EN ISO 14001 e sua eficácia.

A exigência e complexidade da tarefa de realizar

auditorias internas implica a existência de

critérios claros para a qualificação de

colaboradores ou pessoas externas à APA, S.A.,

como membros da Equipa Auditora que realiza

este trabalho. Esta equipa utiliza metodologias

próprias de auditoria e pugna sempre pela

objectividade e isenção.

A realização de auditorias internas ao SGA, ou sua parte, são sempre processos planeados e que

podem envolver qualquer área ou colaborador da organização. Neste tipo de processo são

identificadas não conformidades e observações, sendo elaborado um relatório de auditoria que

também é objecto de divulgação interna.

O sucesso das auditorias internas e a mais valia desta actividade é directamente proporcional, por

um lado, à boa planificação das mesmas e, por outro, à colaboração de todos na sua execução,

enquanto auditores ou auditados.

“A organização deve assegurar que as auditorias internas ao sistema de gestão ambiental são realizadas em intervalos planeados para: a) Determinar se o sistema de gestão ambiental

1) está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão ambiental, incluindo os requisitos desta Norma; e

2) foi adequadamente implementado e é mantido; e b) Fornecer à Gestão informações sobre os resultados das auditorias. O(s) programa(s) de auditorias deve(m) ser planeado(s), estabelecido(s), implementado(s) e mantidos(s) pela organização, tendo em conta a importância ambiental da(s) operação(ões) em questão e os resultados de auditorias anteriores. Devem ser estabelecidos, implementados e mantidos um ou mais procedimentos de auditoria de forma a considerar: - as responsabilidades e os requisitos para o planeamento e realização das auditorias, para relatar os resultados e para manter os registos associados; - a determinação de critérios, do âmbito, da frequência e dos métodos de auditoria. A selecção dos auditores e a realização de auditorias deve assegurar a objectividade e a imparcialidade do processo de auditoria.”

NP EN ISO 14001

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4.6. REVISÃO PELA GESTÃO A revisão do SGA da APA, S.A. é o último passo de

um conjunto de fases já apresentadas no ponto

4.1 deste Manual de Gestão Ambiental

(Planeamento, Implementação e Operação,

Verificação, Revisão pela Gestão) e traduz

simultaneamente o fechar de um ciclo e o iniciar

de um novo. É, consequentemente, um passo

fundamental na prossecução do compromisso

quanto à melhoria contínua.

A revisão do SGA é um processo documentado,

realizado pela Administração ao seu mais alto

nível e com uma periodicidade mínima anual.

Tem por objectivo permitir à Administração

efectuar uma análise crítica do funcionamento do

SGA, de forma a assegurar que continua

adequado, suficiente e eficaz.

Este processo de revisão é baseado num conjunto

de informação preparado pelo Responsável de

Ambiente.

Esta informação deve necessariamente incluir: elementos que permitam avaliar o nível de execução

dos diferentes Programas e Planos aprovados pela Administração, o estado das acções correctivas e

preventivas, bem como as comunicações de partes externas interessadas; os resultados dos

processos de auditoria; as acções de seguimento dos anteriores processos de revisão e informações

relativas à alteração de circunstâncias, que influenciem o desempenho ambiental da APA, S.A. ou o

funcionamento do SGA. Pode ainda englobar outros elementos que o Responsável de Ambiente ou o

Grupo de Ambiente considerem relevantes para este processo.

A Administração deve, no âmbito do processo de revisão, produzir um conjunto de orientações,

fundamentadas sempre que possível, que permitam estabelecer os princípios orientadores de um

novo ciclo funcional do SGA implementado.

“A Gestão de topo deve rever o sistema de gestão ambiental em intervalos planeados, para assegurar a sua contínua adequação, suficiência e eficácia. Estas revisões devem incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações ao sistema de gestão ambiental, incluindo a política ambiental e os objectivos e metas ambientais. Devem ser mantidos registos das revisões pela Gestão. As entradas para as revisões pela Gestão devem incluir: a) os resultados das auditorias internas e avaliações de conformidade com os requisitos legais e com outros requisitos que a organização subscreva; b) as comunicações de partes interessadas externas, incluindo reclamações; c) o desempenho ambiental da organização; d) o grau de cumprimento dos objectivos e metas; e) o estados das acções correctivas e preventivas; f) as acções de seguimento resultantes de anteriores revisões pela Gestão; g) alterações de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos nos requisitos legais e outros requisitos relacionados com os seus aspectos ambientais; e h) recomendações para melhoria. As saídas das revisões pela Gestão devem incluir quaisquer decisões e acções relativas a possíveis alterações da política ambiental, dos objectivos, das metas e de outros elementos do sistema de gestão ambiental, em coerência com o compromisso de melhoria contínua.”

NP EN ISO 14001

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5. COLABORAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES

O funcionamento de um Sistema de Gestão Ambiental, de acordo com a norma portuguesa NP EN ISO

14001, é um esforço desenvolvido pela APA, S.A., em colaboração com diferentes intervenientes.

Sendo um sistema de gestão desenvolvido e mantido de forma permanentemente orientada para um

valor tão abrangente como o Ambiente, que não depende só da actividade da APA, S.A. e que

extravasa o limite físico da sua área de jurisdição, são várias as situações que contam com a

intervenção e colaboração de outras entidades, das quais importa destacar:

Agência Portuguesa do Ambiente – responsável, ao nível nacional, pela gestão do ambiente,

designadamente, nas áreas da qualidade do ar, avaliação de impacte ambiental, resíduos, prevenção

de riscos graves, controlo integrado de poluição e educação ambiental.

Autoridade de Saúde – responsável por determinar medidas de precaução para a minimização de

efeitos do consumo de água, quando esta comporte riscos para a saúde humana.

Câmaras Municipais (Aveiro e Ílhavo) – responsáveis pelo planeamento e ordenamento do território,

incluindo a área portuária. Emitem parecer sobre projectos/obras de terceiros a licenciar na área de

jurisdição da APA, S.A., abrangida pelos respectivos concelhos, e sobre os projectos de infra-

estruturas portuárias. Licenciam ainda o exercício de algumas actividades.

Capitania do Porto de Aveiro – autoridade marítima local, interveniente no âmbito do Plano Mar

Limpo em caso de poluição das águas marinhas, portos e estuários, por hidrocarbonetos e outras

substâncias perigosas. Colabora, a pedido da APA, S.A. e no âmbito das suas atribuições, nas

situações de emergência. Fiscaliza ainda o Domínio Público Marítimo.

Centro Distrital de Operações de Emergência de Protecção Civil de Aveiro – entidade

coordenadora regional em caso de emergência grave no Porto de Aveiro, sempre que as

consequências de um eventual sinistro extravasem a área de jurisdição da APA, S.A..

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) - responsável pela

gestão da água na área de jurisdição portuária, procedendo ao licenciamento das captações de água

e rejeições de águas residuais, e pela coordenação de alguns processos de Avaliação de Impacte

Ambiental (AIA). Emite ainda pareceres relativos a diversas questões ambientais da sua

competência, destacando-se a Reserva Ecológica Nacional e o ruído.

Page 28: MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL - · PDF file√ Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos ... para a aplicação e manutenção deste sistema. O Manual de ... na formação

MGA - Manual de Gestão Ambiental – APA, S.A. – Versão 2 Capítulo 5-28/28 SGA – NP EN ISO 14001 Setembro de 2007 A impressão deste documento não é controlada

Comunidade Portuária – constituída por um vasto conjunto de entidades, associações e empresas

que intervêm na actividade portuária, co-responsáveis pelos impactes ambientais resultantes da

normal laboração do porto de Aveiro e que são influenciadas pelo SGA. Integram esta comunidade,

entre outras, as entidades inspectoras, fiscalizadoras e/ou licenciadoras, os Agentes de Navegação e

respectiva Associação, as Empresas de Estiva e Associação de Trabalho Portuário (ETP), os

importadores/exportadores de mercadorias, as empresas de transporte de mercadorias, as empresas

que detêm instalações privadas ou concessionadas no porto de Aveiro e as concessionárias de

serviços públicos.

Corporações de Bombeiros Voluntários – as Corporações de Bombeiros de Ílhavo e Aveiro (Velhos e

Novos) são responsáveis pela intervenção em caso de acidente (resposta à emergência), mediante

protocolo estabelecido entre estas entidades e a APA, S.A..

Fornecedores – entidades, devidamente licenciadas para as actividades que executam, envolvidas

no esforço do SGA, nomeadamente empresas de gestão de resíduos, de avaliação de ruído,

laboratórios de análises de águas, entre outras.

Instituto da Conservação da Natureza (ICN) – emite parecer vinculativo sobre todos os projectos

que se localizam na Zona de Protecção Especial (ZPE) da Ria de Aveiro.

Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) – autoriza e controla, a nível nacional, as

operações de dragagem e de imersão dos materiais dragados, no âmbito do disposto na Convenção

de Oslo. Avalia e aprova os Planos de Recepção e Gestão de Resíduos dos portos, relativos aos

resíduos originados nos navios ou provenientes das operações de carga. Realiza também as

inspecções aos navios, no âmbito do Port State Control.

Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) – assegura, a nível nacional, a qualidade da água

para consumo humano.

Outras partes interessadas – há ainda um conjunto de outras entidades, como por exemplo Juntas

de Freguesia, clubes náuticos, associações de defesa do ambiente e grupos de opinião que se

interessam, ou são afectados, pelo desempenho ambiental da APA, S.A., nomeadamente naquilo que

se refere à sua interacção com uma zona de elevado valor ambiental como é a Ria de Aveiro e que

podem dar voz a interesses difusos de carácter ambiental.