manual de gestÃo de Áreas contaminadas · 6.1 avaliação preliminar ... avaliação de risco à...

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MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS Elaboração Revisão Data Página Abril 2015 00 00 1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2 2 OBJETIVO ................................................................................................................... 5 3 PARTE 1 - PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ......................... 7 3.1 Levantamento de Dados Históricos .................................................................... 7 3.2 Inspeção para Reconhecimento da Área .......................................................... 10 3.3 Caracterização do Uso e Ocupação do Solo .................................................... 12 3.4 Elaboração de Modelos Conceituais (MC) ........................................................ 13 3.4.1 Fontes de Contaminação .................................................................................. 14 3.4.2 Substâncias Químicas de Interesse (SQI) ........................................................ 14 3.4.3 Receptores Potenciais ...................................................................................... 14 3.4.4 Pontos de Exposição (PDE) ............................................................................. 15 3.4.5 Caminhos de Exposição ................................................................................... 15 3.4.6 Vias de Ingresso ............................................................................................... 16 3.4.7 Composição do Modelo Conceitual .................................................................. 17 3.5 Caracterização Geológica................................................................................. 17 3.6 Mapeamento da Contaminação ........................................................................ 18 3.6.1 Fase Livre ......................................................................................................... 20 3.6.2 Fase Retida ...................................................................................................... 22 3.6.3 Água Subterrânea............................................................................................. 23 3.7 Investigação de Vapores de Solo ..................................................................... 24 3.8 Execução de Sondagens Ambientais ............................................................... 26 3.9 Instalação de Poços de Monitoramento ............................................................ 27 3.10 Amostragem e Análises Químicas ................................................................... 29 3.10.1 Água subterrânea ............................................................................................. 29 3.10.1.1 Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer ...................................... 30 3.10.1.2 Micro Purga com Coleta de Baixa Vazão ......................................................... 30 3.10.2 Água Superficial e Sedimentos ......................................................................... 32 3.10.2.1 Água Superficial ................................................................................................ 32

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MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2

2 OBJETIVO ................................................................................................................... 5

3 PARTE 1 - PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ......................... 7

3.1 Levantamento de Dados Históricos .................................................................... 7

3.2 Inspeção para Reconhecimento da Área .......................................................... 10

3.3 Caracterização do Uso e Ocupação do Solo .................................................... 12

3.4 Elaboração de Modelos Conceituais (MC) ........................................................ 13

3.4.1 Fontes de Contaminação .................................................................................. 14

3.4.2 Substâncias Químicas de Interesse (SQI) ........................................................ 14

3.4.3 Receptores Potenciais ...................................................................................... 14

3.4.4 Pontos de Exposição (PDE) ............................................................................. 15

3.4.5 Caminhos de Exposição ................................................................................... 15

3.4.6 Vias de Ingresso ............................................................................................... 16

3.4.7 Composição do Modelo Conceitual .................................................................. 17

3.5 Caracterização Geológica ................................................................................. 17

3.6 Mapeamento da Contaminação ........................................................................ 18

3.6.1 Fase Livre ......................................................................................................... 20

3.6.2 Fase Retida ...................................................................................................... 22

3.6.3 Água Subterrânea ............................................................................................. 23

3.7 Investigação de Vapores de Solo ..................................................................... 24

3.8 Execução de Sondagens Ambientais ............................................................... 26

3.9 Instalação de Poços de Monitoramento ............................................................ 27

3.10 Amostragem e Análises Químicas ................................................................... 29

3.10.1 Água subterrânea ............................................................................................. 29

3.10.1.1 Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer ...................................... 30

3.10.1.2 Micro Purga com Coleta de Baixa Vazão ......................................................... 30

3.10.2 Água Superficial e Sedimentos ......................................................................... 32

3.10.2.1 Água Superficial ................................................................................................ 32

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

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Abril 2015 00 00 2

3.10.2.2 Sedimentos ....................................................................................................... 33

3.10.3 Solo................................................................................................................... 34

3.10.3.1 Amostragem de Solo para Análise Química ..................................................... 34

3.10.3.2 Amostragem do material construtivo: lascas, varrição e secagem ................... 36

3.10.3.3 Amostragem por meio de limpeza ou secagem (wipe test) .............................. 37

3.10.4 Análises Químicas ............................................................................................ 37

3.11 Tamponamento de Poços ................................................................................. 40

3.12 Execução de Ensaios do tipo Slug Test............................................................ 40

3.13 Teste de Bombeamento.................................................................................... 42

3.14 Levantamento Topográfico ............................................................................... 43

3.15 Determinação de Parâmetros Físico-Químicos ................................................ 43

3.16 Monitoramento de Explosividade e Compostos Orgânicos Voláteis (COV). ..... 44

4 PARTE 2 - PROCEDIMENTOS PARA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL ........................ 47

4.1 Ensaio Piloto e Projeto de Remediação............................................................ 47

4.1.1 Ensaio Piloto ..................................................................................................... 47

4.1.1.1 Ensaio piloto para sistema fixo de Remediação por Extração Multi-Fásica: ..... 47

4.1.1.2 Ensaio Piloto para Sistema de Remediação por Extração de Vapores (SVE) .. 49

4.1.1.3 Ensaio Piloto para Sistema de Remediação por Injeção de Ar (IAS) ............... 50

4.1.1.4 Ensaio piloto para Sistema de Bombeamento (Extração de fase Livre) ........... 52

4.1.1.5 Ensaio Piloto de Aplicabilidade para Oxidação Química: Aquisição de Dados . 54

4.1.1.6 Ensaio Piloto de Aplicabilidade para Oxidação Química: Testes de Bancada.. 56

4.1.2 Projeto Executivo de Remediação .................................................................... 56

4.2 Instalação e Operação de Bombas Submersas ................................................ 61

4.3 Instalação e Operação de Sistema de Extração Multifásica (MPE) Portátil ou Fixo 62

4.4 Implantação e Operação de Sistema de Extração de Vapores (SVE) .............. 64

4.5 Sistema de Injeção de Ar (SIA) ......................................................................... 66

4.6 Construção de Trincheiras ................................................................................ 68

5 Serviços e Equipamentos Complementares .............................................................. 71

5.1 Sistema de separação de óleo e água com placas coalescentes (SAO) .......... 71

5.2 Sistema de Carvão Ativado para tratamento de água contaminada ................. 72

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Abril 2015 00 00 3

5.3 Redes e linhas de Bombeamento, Extração e Injeção ..................................... 73

5.4 Destinação de Resíduos Oleosos Líquidos ...................................................... 74

5.5 Destinação de Resíduos Sólidos ...................................................................... 75

6 PARTE 3 - ESCOPO MÍNIMO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS .................................. 79

6.1 Avaliação Preliminar ......................................................................................... 81

6.2 Investigação Confirmatória ............................................................................... 87

6.3 Investigação Detalhada .................................................................................... 94

6.4 Avaliação de Risco ......................................................................................... 105

6.5 Plano de Intervenção ...................................................................................... 124

6.6 Projeto de Remediação .................................................................................. 129

6.7 Monitoramento Operacional de Sistema de Extração de Fase Livre .............. 131

6.8 Monitoramento de Performance ..................................................................... 136

6.9 Monitoramento Ambiental e de Pós Remediação ........................................... 146

6.10 Relatório de Encerramento de Sistema de Extração de Fase Livre ............... 154

7 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................................... 161

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 2

1 INTRODUÇÃO

Este manual apresenta os procedimentos técnicos e as boas práticas de campo

utilizadas para o diagnóstico e remediação ambiental de áreas contaminadas, bem como

as estratégias para avaliação e interpretação de dados ambientais para elaboração de

relatórios técnicos para o gerenciamento de áreas contaminadas por hidrocarbonetos

derivados do petróleo.

A avaliação e a recuperação da qualidade ambiental em áreas contaminadas (solo e

água subterrânea) por hidrocarbonetos derivados do petróleo, deve ser efetuada com

base no processo de gerenciamento descrito na resolução CONAMA 420 e em Valores

Orientadores de Referência de Qualidade, de Prevenção e de Investigação

recomendados na resolução supramencionada. Caso o órgão ambiental estadual

competente possua Valores Orientadores Estaduais, devem ser estes utilizados.

Foram escolhidas para serem descritas no presente manual, as principais tarefas de

campo a serem executadas nas etapas de avaliação preliminar, investigação

confirmatória, investigação detalhada, avaliação de risco e remediação de áreas

contaminadas.

Os seguintes procedimentos, normas e protocolos foram adotados:

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL - ASTM E 2081-00. Standard

Guide for Risk-Based Corrective Action;

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL - ASTM PS104 (2002)

Standard Guide for Risk-Based Corrective Action for Chemical Releases. EUA.

CONAMA (2009) – CONAMA 420. Gerenciamento de Áreas Contaminadas.

CETESB (2001) – Manual de gerenciamento de áreas contaminadas. São Paulo, SP.

CETESB (2014) – DD 045/2014/E/C/I. Valores Orientadores para Solos e Águas

Subterrâneas no Estado de São Paulo. São Paulo, SP.

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CETESB (2006) – Procedimento para identificação de passivos ambientais em

estabelecimentos com sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis

(SASC).

CETESB (2007) – DD 103/2007. Gerenciamento de Áreas Contaminadas em SP.

CETESB (2009) – DD 263/2009. Investigação Detalhada e Plano de Intervenção para

Postos de Serviço e Sistemas Retalhistas.

U.S. Environmental Protection Agency (U.S.EPA). (1989). Risk Assessment

Guidance for Superfund, Volume I, Human Health Evaluation Manual (Part A), Interim

Final. EPA/ 540/1-89/003. Washington, D.C. December .

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, 1987. Norma NBR

10.004 (Revisão PN 1.603.06-008) - Resíduos Sólidos, Classificação.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT/NBR 15.495 – Poços

de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 1: Projeto e

Construção e Parte 2: Desenvolvimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. Procedimentos de controle e de vigilância da qualidade

da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, Portaria N° 2914 de 12

de dezembro de 2011. Brasília.

ABNT, NBR 15492 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental

– Procedimento (Jun/07).

ABNT, NBR 15495-1 – Poços de monitoramento de água subterrânea em aquíferos

granulados. Parte 1: Projeto e Construção (Mai/05).

ABNT, NBR 15495-2 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos

granulares. Parte 2: Desenvolvimento (Jul/08);

ABNT NBR 15515-1:2007 Errata 1:2011- Passivo ambiental em solo e água

subterrânea Parte 1: Avaliação Preliminar;

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ABNT NBR 15515-2:2011 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 2:

Investigação confirmatória. Publicação em 22/03/11.

ABNT NBR 15515-3:2013 - Avaliação de passivo ambiental em solo e água

subterrânea Parte 3 — Investigação detalhada.

ABNT NBR 16209:2013 - Avaliação de risco à saúde humana para fins de

gerenciamento de áreas contaminadas.

ABNT NBR 16210:2013 - Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas

— Procedimento.

Por questões didáticas e para facilitar a consulta, este manual foi estruturado em três

partes:

PARTE 1: Diagnóstico Ambiental

PARTE 2: Procedimentos de Remediação

PARTE 3: Relatórios Técnicos

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Abril 2015 00 00 5

2 OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo apresentar uma orientação técnica para

tarefas executadas em campo e em escritório, no desenvolvimento de projetos de

gerenciamento de áreas contaminadas (GAC), a fim de promover a recuperação de áreas

comprovadamente contaminadas por compostos derivados de hidrocarbonetos.

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Abril 2015 00 00 6

PARTE 1

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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3 PARTE 1 - PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

3.1 Levantamento de Dados Históricos

Deverão ser verificados os documentos pré-existentes, por vezes disponíveis no local,

que possibilitem a identificação do histórico das instalações, operações, bem como de

eventos de acidentes, derrames e/ou vazamentos ocorridos na área em estudo. Para isso

deve-se levantar:

Dados disponíveis sobre as atividades ocorridas na área de estudo e arredores

antes da implantação do empreendimento, devendo considerar a interpretação de

fotos aéreas históricas da área;

Histórico das unidades operacionais, desde o início de sua operação, com

descrição das instalações;

Planta atualizada do local, com identificação de todas as unidades operacionais

(Exemplo: plataformas de carregamento, balanças, tanques aéreos, bacias de

conteção, tanques, bombas de abastecimento, área de lavagem de veículos, caixa

separadora, área de abastecimento, área de carregamento, área de

descarregamento, área de troca de óleo, filtro de diesel e tubulações);

Relatórios de investigações ambientais realizadas anteriormente na área com

breve resumo sobre os resultados referentes a passivo ambiental no solo e na

água subterrânea, se disponível.

Realizar a descrição cronológica dos fatos ocorridos na área relativos a:

A instalação e operação de equipamentos;

Reformas e manutenções realizadas;

Tipos e volumes de produtos armazenados na área;

Geração, armazenamento temporário e destinação de resíduos;

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 8

Outras atividades desenvolvidas na área, como lavagem de veículos, troca de óleo

no caso de postos de serviço; outros processos produtivos no caso de bases e

terminais;

A evolução do uso e ocupação do solo na vizinhança;

Posicionamento de receptor e bens a proteger.

A identificação da área deve conter as seguintes informações:

Bases e Terminais: Razão social, bandeira operadora, data em que passou a operar

a base;

Postos de Serviço: Razão social e nome fantasia da empresa, atual e histórico e

respectiva bandeira fornecedora de combustível, informando-se a data em que

passou a fornecer combustível ao posto;

Localização, com endereço completo da empresa, coordenadas geográficas em

projeção UTM e respectivos datum, assim como planta de localização com

orientação espacial, escala gráfica e indicação da fonte do mapa-base e fonte de

dados, legendas e convenções cartográficas;

Zoneamento da área/uso do solo com referência à fonte de consulta;

Apresentação das principais vias de acesso (ruas, avenidas etc.) em planta;

Indicação da existência de rede de esgoto, de água tratada e de águas pluviais e de

outras utilidades subterrâneas, como bueiros e bocas de lobo, com localização em

planta;

Identificação e descrição em texto e mapa da geologia regional, hidrogeologia

regional, geomorfologia, meteorologia e bacia hidrográfica (BH), na qual está

inserida a área.

A Tabela 1 apresenta sugestão de tipos de informações a serem levantadas nesta

etapa de identificação da contaminação. Não devem ser descartadas outras informações

sobre a área que não estejam listadas nesta tabela.

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

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Abril 2015 00 00 9

Tabela 1 – Sugestões de tipos de informações a pesquisar sobre o histórico da área.

TIPOS DE INFORMAÇÃO DOCUMENTOS A CONSULTAR

Histórico operacional Entrevistas

Tipos e quantidades de tanques, filtros e bombas instaladas na área

Entrevistas, plantas das instalações, contratação de terceiros

Tipos de produtos comercializados Entrevistas, documentos de compra e venda de

combustível

Tipos e locais das atividades realizadas (ex.: lavagem de veículos, troca de óleo, borracharia, etc.)

Entrevistas, plantas das instalações

Realização e tipo de reformas Entrevistas, plantas das instalações, contratação de

terceiros

Local de instalação dos equipamentos Entrevistas, plantas das instalações

Captação e uso água subterrânea Inspeção da área, outorgas de poços, entrevistas

Tipo, volume e destinação de resíduo Certificados de Destinação e Manifesto de Resíduos

Notificações de Órgão Ambiental Documentos do posto

Reclamações de vizinhos Entrevista

Histórico ambiental e operacional

Processos, licenças, notificações, relatórios, cadastros, plantas do posto Dados sobre o meio físico

Histórico sobre os equipamentos e instalações

Informações sobre a situação legal do posto de serviço

Processos

Histórico ambiental e operacional

Processos, licenças, notificações, relatórios, cadastros, plano diretor, plantas da área

Dados sobre o meio físico

Histórico sobre os equipamentos e instalações

Histórico das instalações do posto Relatórios, plantas, notas de serviços

Histórico das manutenções e reformas Relatórios, plantas, notas de serviços

Tipo, volume e destinação de resíduo. Notas de serviços

Tipos de emergências ocorridas Relatórios, notas de serviços

Ocorrência de fatos marcantes relacionados ao posto Jornais, revistas

Histórico ambiental e operacional Registro de entrevistas realizadas

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Abril 2015 00 00 10

3.2 Inspeção para Reconhecimento da Área

A inspeção para reconhecimento da área deverá possibilitar a identificação e a

avaliação das instalações atualmente operadas na área de estudo, seus vizinhos, bem

como determinar os caminhos potenciais de transporte de contaminantes, além da

localização e caracterização dos receptores e bens a proteger. Além da inspeção da área,

devem ser realizadas entrevistas com funcionários, vizinhos da área etc.. Para isso:

Identificar o tipo e a locação dos equipamentos instalados na área, no caso de

postos de abastecimento, instalações como tanques, bombas de abastecimento,

área de lavagem de veículos, caixa separadora, área de abastecimento, área de

carregamento, área de descarga, área de troca de óleo, filtro de diesel, tubulações,

etc. No caso de bases e terminais, plataformas de carregamento, balanças,

tanques aéreos, bacias de conteção, transformadores;

Caracterizar e avaliar as condições de operação de cada equipamento, piso e

canaletas;

Descrever as atividades desenvolvidas;

Identificar a geração, os locais e o modo de armazenamento temporário de

resíduos;

Relatar acidentes ocorridos, incluindo perda de produto, vazamentos e acidentes;

Informar sobre manuseio e armazenamento de substâncias químicas.

Nas entrevistas, devem, no mínimo, ser questionados:

Ocorrência de acidentes e vazamentos;

Locais de disposição de resíduos;

Reclamações;

Problemas com a qualidade do ar, água e solo;

Obras realizadas;

Presença de captação de água subterrânea (Poço de Abastecimento, Poço

Cacimba, Cisternas e Poços Artesianos).

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Realizar o levantamento de uso do solo para um raio de 200 metros a partir do limite

do posto de serviço, conforme proposto na DD 263/2009 CETESB, considerando:

O levantamento das atividades realizadas a norte, sul, leste e oeste do local, por

nome e tipologia;

A identificação, em imagem de satélite, de receptores potenciais ou bens a

proteger, como por exemplo, áreas residenciais, áreas comerciais, áreas

industriais, áreas de lazer, áreas de produção agropecuária, piscicultura, hortas,

escolas, hospitais, creches, etc.;

A representação na imagem de satélite da localização e a classificação de corpos

hídricos superficiais (vereda/brejo, córrego/rio, mar, lago/laguna/lagoa), Áreas de

Preservação Permanente (APP), Unidade de Conservação (UC) e áreas com

tombamento histórico;

A pesquisa e localização de poços de abastecimento ou poços cacimba,

cadastrados e não cadastrados no órgão ambiental;

A localização de Área com Potencial de Contaminação (AP), Área Suspeita de

Contaminação (AS), Área Contaminada sob Investigação (AI), Área Contaminada

sob Intervenção (ACI), Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação

(AMR) e Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR), eventualmente existentes na

região, conforme registro do órgão ambiental competente (CONAMA 420).

As instalações e áreas representadas na imagem de satélite devem ser referendadas

em texto, sendo informado sobre o bem identificado e o modo de pesquisa onde se

obteve a informação.

Na impossibilidade de se obter informações sobre o histórico de operação da área e

de alterações no layout, todos os locais da área em estudo onde exista a possibilidade de

terem sido desenvolvidas atividades de armazenamento e manejo de combustíveis,

lubrificantes ou outras substâncias deverão ser investigadas.

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3.3 Caracterização do Uso e Ocupação do Solo

A caracterização do uso e ocupação do solo visa a identificar os potenciais receptores

expostos à contaminação detectada na área de interesse. O levantamento das

informações sobre o uso e a ocupação do solo deverá ser realizado com raio de no

mínimo 200 metros em relação aos limites da área investigada, contendo os seguintes

itens:

Identificação de área industrial, residencial e comercial, bem como, escola,

creche, igreja, asilo, restaurantes, hospitais, parques, plantações, criações de

gado, entre outros. Destacando a existência de edificações com piso ou

garagem subterrânea;

Identificação de instalações subterrâneas como gás, esgoto, rede de

distribuição de águas, redes elétricas, telefonia, entres outros;

Localização de áreas contaminadas cadastradas no órgão ambiental

responsável;

Localização de corpos de águas superficiais e sua classificação;

Deverá ser considerado um raio de 500 metros em relação aos limites da área

investigada para a localização de poços de rebaixamento do lençol freático, poços

de captação de água subterrânea, cadastrados e/ou outorgados em órgão

competente, quando possível e disponível os não cadastrados, destacando sua

profundidade, perfil construtivo, aquífero explorado e uso.

Ao final desta tarefa deverão ser apresentados:

Texto explicativo e mapas explicativos sobre o uso e ocupação da área e sua

distribuição;

Mapa de uso e ocupação contendo a localização dos poços de rebaixamento

e captação de água subterrânea (georreferenciadas), bem como todos os

elementos descritos acima.

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3.4 Elaboração de Modelos Conceituais (MC)

A elaboração dos cenários de exposição deverá representar todos os caminhos que

permitem a evolução do contaminante partindo da origem da contaminação (fonte de

contaminação) até chegar aos receptores potenciais. Os cenários de exposição são

divididos em cenários de exposição direta e cenários de exposição indireta.

Exposição Direta: quando o receptor está diretamente em contato com o

compartimento do meio físico contaminado ou com a fonte de contaminação.

Exposição Indireta: quando as SQIs atingem o receptor por meio de outros

compartimentos do meio físico, que não estão contaminados, mas que

poderão afetá-lo em decorrência do transporte da SQI.

Os cenários de exposição devem ser sempre relacionados aos seguintes elementos:

Fonte de Contaminação;

Substância Química de Interesse (SQI);

Receptores Potenciais;

Ponto de Exposição (PDE);

Caminho de Exposição;

Via de Ingresso.

Estes elementos devem ser identificados e caracterizados para que um cenário de

exposição seja considerado completo. A caracterização de cada um desses elementos

servirá como base para identificação de eventos de exposição atuais e futuros

relacionados ao sítio em análise. Caso um ou mais destes elementos estejam ausentes, o

cenário será incompleto e não será considerado na avaliação de risco.

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Abril 2015 00 00 14

3.4.1 Fontes de Contaminação

A fonte de contaminação (Área Fonte) está relacionada a um determinado processo

operacional que ocasionou a origem da contaminação, liberando a SQI no meio físico.

A caracterização da fonte de contaminação deve permitir avaliar quais compartimentos

do meio físico podem ser impactados e como as SQIs chegarão aos receptores

potencialmente expostos. Cada área fonte compreende um ponto ou área onde ocorre ou

ocorreu a liberação da SQI para o meio físico. Para esta etapa é necessária a

identificação e relação das fontes de contaminação.

3.4.2 Substâncias Químicas de Interesse (SQI)

As substâncias químicas de interesse (SQI) que devem ser consideradas na Avaliação

de Risco à Saúde Humana são todas aquelas identificadas nas amostras de solo e água

subterrânea em concentrações superiores aos VIs.

A SQI será selecionada desde que ocorra pelo menos em uma única vez em

concentração superior ao VI adotado. Para esta etapa devem ser relacionadas as SQIs

consideradas na avaliação de risco.

3.4.3 Receptores Potenciais

A identificação de receptores potenciais a serem considerados na avaliação de

risco visa a representar indivíduos humanos expostos às SQIs, considerando situações

atuais e futuras de exposição, sendo classificados em:

Receptores Residenciais: todo residente que possa estar potencialmente

exposto direta ou indiretamente às SQIs identificadas nos compartimentos do

meio físico, localizados na área investigada ou em suas proximidades.

Receptores Trabalhadores (Comercial/Industrial): todo funcionário que

possa estar potencialmente exposto direta ou indiretamente às SQIs

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Abril 2015 00 00 15

identificadas nos compartimentos do meio físico, localizados na área

investigada ou em suas proximidades.

Para esta etapa devem ser relacionados os receptores potenciais considerados na

avaliação de risco.

3.4.4 Pontos de Exposição (PDE)

Os pontos de exposição (PDE) são pontos onde ocorre a exposição do receptor à SQI.

Os PDEs devem ser identificados para cada compartimento do meio físico impactado ou

potencialmente impactado, considerando os cenários atuais e futuros de uso e ocupação

do solo.

Os seguintes compartimentos devem ser considerados para a identificação de PDEs:

Água Subterrânea: se ocorrer a utilização de poços e nascentes para

abastecimento municipal, industrial, doméstico e agrícola, bem como para

atividades recreacionais.

Solo: se ocorrer contato com as SQIs presentes no solo superficial e

subsuperficial.

Água superficial: se ocorrer sua utilização para abastecimento municipal,

industrial, doméstico e agrícola, bem como para atividades recreacionais e de

pesca.

Ar: na ocorrência de cenários de exposição em ambientes abertos e espaços

fechados contemplando todos os potenciais receptores.

Para esta etapa devem ser relacionados os PDEs considerados na avaliação de risco.

3.4.5 Caminhos de Exposição

Um caminho de exposição descreve o curso de uma SQI, desde a área fonte até o

receptor, no ponto de exposição (PDE). São considerados caminhos de exposição as

seguintes situações:

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Abril 2015 00 00 16

Emissão de vapores e partículas a partir do solo superficial;

Lixiviação do solo para água subterrânea;

Transporte em meio saturado de água subterrânea contaminada;

Transporte em meio não saturado de vapores a partir do solo subsuperficial;

Transporte em meio não saturado de vapores a partir da água subterrânea;

As seguintes informações deverão ser consideradas na análise dos caminhos de

exposição:

Os compartimentos do meio físico que estão impactados (ar, água e solo);

Os mecanismos de transporte das SQIs desde a área fonte até os PDEs;

A localização dos PDEs;

Os receptores potencialmente expostos.

Para esta etapa devem ser relacionados os caminhos de exposição considerados na

avaliação de risco.

3.4.6 Vias de Ingresso

Os potenciais receptores identificados podem entrar em contato com as SQIs por meio

de determinadas vias de ingresso, que são:

Ingestão de contaminantes presentes na água subterrânea, água superficial,

solo.

Inalação de contaminantes presentes no ar, incluindo vapores emitidos a partir

da água subterrânea, água superficial, solo superficial e solo subsuperficial.

Contato dérmico com contaminantes presentes na água subterrânea, água

superficial e solo.

Para esta etapa devem ser relacionadas as vias de ingresso consideradas na

avaliação de risco.

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3.4.7 Composição do Modelo Conceitual

O Modelo Conceitual (MC) deverá ser elaborado, objetivando a apresentação de uma

síntese das informações relativas à área de interesse, incluindo a localização da

contaminação, o transporte e a distribuição das SQIs desde as fontes primárias até os

PDE e a relação com a exposição dos receptores existentes, representando o conjunto de

cenários de exposição presentes na área de interesse. O MC deverá ser desenvolvido

para a área de interesse considerando suas características específicas.

A consolidação do MC deverá ser apresentada por meio de fluxograma ou texto

explicativo.

3.5 Caracterização Geológica

A caracterização geológica do local deverá ser realizada com base na execução das

sondagens ambientais de acordo com a norma ABNT/NBR 15.492, incluindo registros

existentes nos relatórios, considerando os seguintes objetivos:

Descrição do solo, sedimento, rocha e/ou aterro de todas as sondagens

executadas;

Coleta de amostras do material perfurado, para determinação de granulometria,

porosidade total, porosidade efetiva, densidade do solo, umidade do solo e fração

de carbono orgânico. Estas amostras devem ser coletadas em diferentes pontos de

sondagem e diferentes profundidades, considerando as camadas litológicas

importantes para a distribuição dos contaminates em subsuperfície, previstas no

Modelo Conceitual da Área;

Validação da geologia regional.

Ao final desta tarefa deverão ser apresentados:

Mapa em escala apropriada com locação e identificação das sondagens e dos

pontos de coleta de amostras de solo;

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Perfis das sondagens realizadas e no mínimo, duas seções geológicas para

representar o entendimento da geologia do local. Deve ser destacada a descrição

do material identificado, sua cor, textura e granulometria;

Tabela com a identificação das amostras, coordenadas geográficas UTM,

elevação, perfil de sondagem, profundidade da coleta de amostra, data e hora de

amostragem, número da cadeia de custódia, entre outros;

Texto explicativo com resumo da geologia local e relação com o contexto geológico

regional.

3.6 Mapeamento da Contaminação

O mapeamento da contaminação deverá ser desenvolvido com o objetivo de:

Promover a completa delimitação vertical e horizontal da contaminação por fase

retida (solo superficial e subsuperficial), fase dissolvida e fase livre;

Possibilitar o entendimento da distribuição espacial da contaminação.

Para cumprimento dos objetivos supramencionados deverão ser executadas as

tarefas:

Coletar as amostras de solo e água subterrânea conforme item 4.10 deste manual;

Realizar análise química laboratorial para Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e

isômeros de Xilenos (BTEX); Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAP), em

todas as amostras coletadas. Caso o Modelo Conceitual da Área em estudo

indique a possível ocorrência de outras substância químicas associadas a

potenciais fontes de contaminação, estas também deverão ser analisadas em

laboratório;

Realizar análise química laboratorial para Hidrocarbonetos Totais de Petróleo

(TPH), somente em amostras coletadas em potenciais áreas fonte de

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contaminação identificadas no modelo conceitual da área que indiquem a

necessidade desta quantificação;

Promover a delimitação das plumas de contaminação (fase retida e fase dissolvida)

considerando os Valores de Investigação (VI), mesmo que para isto tenham que

ser executadas mais de uma etapa de coleta de amostras. Para o mapeamento

das plumas dissolvidas os parâmetros a serem determinados são os BTEX e HAP.

Promover a delimitação da pluma de fase livre, por meio da instalação de poços de

monitoramento com seção plena, considerando os procedimentos técnicos

descritos na NBR/ABNT 15.495: Poços de monitoramento de águas subterrâneas

em aquíferos granulados parte 1: projeto e construção; e na NBR/ABNT 15.495:

Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares parte 2:

desenvolvimento.

As amostras da etapa de investigação da contaminação devem, preferencialmente, ser

coletadas em uma única campanha de amostragem. Se após a avaliação dos resultados

analíticos se verificar que as plumas de contaminação estão abertas, deve ser realizada

nova etapa de campo e consequentemente, nova coleta de amostras. Neste caso,

amostras coletadas em campanhas distintas podem ser utilizadas em uma mesma etapa

de investigação ambiental, se a coleta for realizada em um intervalo de no máximo 90

dias corridos contados da data da primeira amostra, comprovados pelo adequado

preenchimento da Cadeia de Custódia.

Para esta etapa é necessária a apresentação dos seguintes itens:

Cadeia de Custódia devidamente preenchida e assinada pelo responsável pela

coleta das amostras, bem como funcionário do laboratório responsável pelo

recebimento das amostras;

Ficha de recebimento das amostras (checklist), devidamente preenchida e

assinada pelo responsável, no laboratório, pela verificação das condições de

recebimento e acondicionamento das amostras;

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Laudos analíticos laboratoriais originais, assinados pelo responsável técnico do

laboratório emitidos de acordo com o especificado na ABNT NBR ISO/IEC 17025;

Tabelas comparativas entre os resultados analíticos para as análises realizadas e

os Valores de Intervenção Estadual ou CONAMA;

Representação das plumas de contaminação em fase retida (horizontal e vertical);

Representação das plumas de contaminação em fase dissolvida (horizontal e

vertical);

Representação da pluma de contaminação em fase livre;

Texto explicativo com resumo do mapeamento da contaminação, sua relação com

as fontes primárias de contaminação identificadas no modelo conceitual da área.

3.6.1 Fase Livre

Realizar o mapeamento da fase livre a partir dos poços de monitoramento onde foi

verificada sua ocorrência, considerando os seguintes itens:

O mapeamento da fase livre deverá ser realizado por meio da instalação de poços

de monitoramentos com seção plena, locados estrategicamente em função do

modelo conceitual da área.

Os poços de monitoramento onde foi verificada a ocorrência de fase livre não

devem ser desenvolvidos.

As medidas do nível de produto em fase livre, tomadas com o equipamento

interface de óleo e água, representam a espessura aparente de fase livre

sobrenadante ao aquífero local.

Será considerada película de produto em fase livre, espessura aparente menor ou

igual a 5,00 milímetros.

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A pluma de produto em fase livre será considerada, delimitada horizontalmente, se

tiver poços de monitoramento instalados na borda da pluma, sem a ocorrência

produto.

A delimitação da pluma em fase livre no plano horizontal será definida

considerando a metade da distância entre o poço de monitoramento que

apresentar presença de produto em fase livre e o poço de monitoramento onde for

observada a ausência de fase livre.

O mapeamento de fase livre em plano vertical deverá ser apresentado em seções

hidrogeológicas, onde o limite superior da pluma será referente à cota superior do

nível de fase livre medido no poço de monitoramento e o limite inferior será a cota

do nível de água local medido no poço de monitoramento. Deve ser gerada a

espessura real e aparente, usada para a etapa seguinte.

Para esta etapa é necessária a apresentação dos seguintes itens:

Cálculo do volume de produto em fase livre mapeado, considerando as espessuras

aparente e real.

Cálculo da espessura real de produto em fase livre, a partir da espessura aparente

medida em área, por meio da fórmula empírica do método de Pastrovich:

dadottg /1

onde: tg – Espessura real de fase livre t – Espessura aparente do – Densidade do produto da – Densidade da água

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Detalhe de Fase Livre em Bailer Detalhe de Fase Livre em Bailer

Detalhe de Fase Livre em Bailer Detalhe de Ausencia de Fase Livre em Bailer

3.6.2 Fase Retida

Realizar o mapeamento da fase retida no solo a partir das sondagens onde foi

verificada a SQI acima dos VIs, considerando os seguintes itens:

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No plano horizontal a partir da sondagem onde foi identificada a contaminação,

executar sondagens em malha aproximada de 5 x 5 metros com distanciamento

máximo de 10 metros, podendo estas distâncias serem alteradas a critério do

responsável técnico e em função do modelo conceitual da área;

No plano vertical coletar pelo menos 03 (três) amostras de solo, sendo uma entre

0,0 e 0,5 metros de profundidade, outra na franja capilar e a última, na maior

medição de COV. Caso a medição de COV seja nula, justificar tecnicamente a

escolha da profundidade da amostra de solo coletada;

O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da

pluma será interpolado na metade da distância entre o ponto de amostragem que

apresentar concentração acima de VI e o ponto de amostragem que apresentar

concentração abaixo de VI;

Para o mapeamento de fase retida no solo em plano vertical, o ponto limite será a

metade da distância entre a amostra em profundidade que apresentar

concentração acima de VI e a amostra que apresentar concentração abaixo de VI.

Quando a amostra de solo coletada na franja capilar apresentar concentrações

acima dos VIs para as SQIs, considerar como delimitação da contaminação a

profundidade do nível de água do local. Na ausência de amostras superficiais com

concentração inferior a VI, o limite superior deve ser a fonte primária mais próxima.

3.6.3 Água Subterrânea

Realizar o mapeamento da fase dissolvida a partir dos poços de monitoramento onde

foi verificada a SQI acima dos VIs, considerando os seguintes itens:

No plano horizontal instalar poços de monitoramento a partir do poço onde foi

identificada a contaminação, conforme o modelo conceitual da área;

Caso o modelo conceitual da área justifique a delimitação da pluma de

contaminação no plano vertical, esta poderá ser realizada com a instalação de

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poços multiniveis. Quando assim definido, deverão ser instalados no mínimo,

dois conjuntos de poços multiníveis, localizados internamente aos limites da

área de interesse, dispostos no centro de massa da pluma de contaminação da

pluma em fase dissolvida, ou seja, onde forem verificadas as maiores

concentrações das substâncias químicas de interesse, considerando a direção

do fluxo de água subterrânea. A instalação de poços simples ou multiníveis

externos aos limites da área de interesse deve ser realizada quando a pluma de

contaminação em fase dissolvida ultrapassar os limites da área ou quando

ocorrer fluxo vertical descendente.

O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da

pluma será interpolado a ¾ da distância entre o ponto de amostragem que

apresentar concentração acima do VI e o ponto de amostragem que apresentar

concentração abaixo do VI;

Caso o modelo conceitual da área justifique a delimitação da pluma de

contaminação no plano vertical, esta deverá ser realizada para cada SQI, onde

o limite da pluma será interpolado na metade da distância entre a base da

seção filtrante do poço que apresente concentração abaixo do VI e a base da

seção filtrante do poço adjacente que apresente concentração da SQI acima do

VI.

3.7 Investigação de Vapores de Solo

Os trabalhos de avaliação de vapores no solo deverão obedecer ao procedimento

específico do Órgão Ambiental Regulador local. Quando não houver, será adotado o

procedimento ―Identificação de Passivos Ambientais em Estabelecimentos com Sistema

de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis - SASC‖ da CETESB e as

considerações deste manual.

Deverá ser feita a avaliação da presença destes vapores, em malha regular com

execução de sondagens de 1,5 metros de profundidade, com diâmetro de 25 a 50 mm,

nas quais será introduzida uma sonda para a medição de concentrações de vapores a

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cada 0,5 metro, por sucção do ar de seu interior, contemplando toda a área do

empreendimento e com a apresentação dos perfis litológicos das sondagens, caso julgue-

se necessário.

Adicionalmente, deverá ser realizada medição de explosividade e vapores

orgânicos, bem como avaliação quanto à presença de produto (combustíveis) em

tubulações, redes (pluvial, esgoto, água, energia e telecomunicações, etc.), câmaras de

contenção e poços (PIs, PMs, PEs, PBs) existentes no empreendimento e em seu

entorno, num raio de 200 metros. Deve-se indicar no croqui e listar em tabela, os pontos

medidos. Também, serão alvo deste levantamento os pontos de captação de água

(cursos d’água, poços) do entorno imediato do estabelecimento e a verificação dos

mesmos quanto à presença de produto. No caso de poço tubular, informar dados

construtivos, uso da água, vazão captada e perfil litológico do poço.

Caso o levantamento esteja sendo desenvolvido em área de posto de serviço,

deverá ser realizada a sua classificação (com justificativas) conforme ABNT NBR 13.786,

apresentando mapa de ocupação do entorno, no raio de 100 metros (ou conforme

definição do órgão ambiental local), em escala compatível, detalhando adequadamente o

entorno, indicando: elementos constantes na ABNT NBR 13.786, uso e ocupação das

áreas e empreendimentos potencialmente poluidores (postos, oficinas, etc).

O empreendimento deverá ser georreferenciado por meio do levantamento das

coordenadas UTM do empreendimento, com a utilização de GPS, estação total e

levantamento topográfico.

Deverá ser apresentado um relatório conclusivo contendo os resultados das

avaliações descritas acima e a caracterização da extensão da ocorrência de vapores

orgânicos derivados de combustíveis no solo (por meio inclusive, de desenho da pluma de

contaminação com curvas de iso-concentração a 0,5, 1,0 e 1,5 metros), considerando-se,

sempre que possível, o tipo de contaminante, as condições do meio e as limitações

técnicas do local, tais como solo, edificações, espaço físico para instalação de

equipamentos, dentre outras.

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3.8 Execução de Sondagens Ambientais

As perfurações a serem realizadas têm por objetivo a descrição da litologia /

pedologia / geologia em subsuperfície, coleta de amostras de solo, instalação de poços de

monitoramento de seção plena (PM) ou multiníveis (PMN), bombeamento (PB), de

extração (PE) e/ou de injeção (PI), bem como a coleta de amostras para análise química.

As sondagens devem ser realizadas em conformidade com a Norma ABNT NBR

15.492 – Sondagem de Reconhecimento Para Fins de Qualidade Ambiental –

Procedimento.

O material perfurado deve ser descrito e amostrado a cada metro ou a cada

mudança pedológica / litológica / Geológica. A concentração de COVs deve ser medida a

cada 0,5 metro perfurado. Deve ser feita a identificação e a descrição do solo, sedimento,

rocha e/ou aterro de acordo com as recomendações do Manual de Descrição Coleta de

Solos no Campo, da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e outros documentos

aplicáveis à descrição de materiais em subsuperfície;

As perfurações devem penetrar no máximo, 4,0 metros abaixo do nível d’água ou,

a profundidades maiores em função do Modelo Conceitual da Área. Caso haja

impedimento de ordem da natureza do substrato investigado, a perfuração poderá ser

finalizada fora das condições descritas acima. Ao término das perfurações, os furos

devem ser limpos através de caçamba / balde. Devido à constituição pedológica /

litológica da área, caso haja necessidade, deverá ser revestido o furo, a fim de atender às

condições de perfuração descritas acima.

Não será permitida a utilização de fluídos de perfuração para a completação do

furo, após atingir o nível d’água. Para a completação do furo após atingir o nível d’água,

pode ser utilizado o sistema de caçamba/balde ou lavagem com água para aprofundar o

furo até a profundidade exigida, desde que o mesmo esteja revestido.

A definição dos equipamentos a serem utilizados para realização das sondagens

deverá ser feita com base no Modelo Conceitual da Área, previamente desenvolvido pelo

Responsável Técnico.

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Caso seja indicado no Modelo conceitual da Área, serão coletadas amostras de

solo durante a execução das sondagens para análises químicas laboratoriais. O

amostrador e o material de sondagem devem ser lavados com sabão neutro e água

desmineralizada, antes e após cada amostragem de solo.

Em cada sondagem, deverão ser obtidas pelo menos 03 (três) amostras de solo,

sendo uma entre 0,0 e 0,5 metro de profundidade, outra na franja capilar e a última, na

maior medição de COV. Caso a medição de COV seja nula, justificar tecnicamente a

escolha da profundidade da amostra de solo coletada, devendo todas serem

encaminhadas para análise química.

Todos os pontos onde ocorrerem sondagens deverão ser georreferenciados. As

coordenadas dos pontos medidos no site deverão ser vinculadas ao Sistema Geodésico

Brasileiro (SGB). Todas as medições devem ser realizadas por meio de Estação Total.

Elaborar modelo hidrogeológico conceitual em conformidade com a ABNT NBR

15.495-1 – Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares –

Parte 1: Projeto e construção.

3.9 Instalação de Poços de Monitoramento

Os poços devem ser construídos e instalados em total conformidade com a Norma

ABNT NBR 15.495-1 – Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos

granulares – Parte 1: Projeto e construção. O desenvolvimento dos poços deverá ser

realizado em conformidade com a Norma ABNT NBR 15.495-2 – Poços de Monitoramento

de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 2: Desenvolvimento.

Os poços serão instalados nos furos de sondagem com diâmetros de 2‖, 4―ou 6‖ a

serem executados conforme exposto no item 4.7 (Execução de Sondagens Ambientais).

Os poços serão construídos com tubos do tipo geomecânico/PVC (liso e/ou filtro)

ou similar, nos diâmetros de 2‖ ou 4‖, ou se forem piezômetros no diâmetro de 1‖. Os

poços de monitoramento devem ser instalados com: (1) seção filtrante plena, com

comprimento máximo de 3 metros, sendo 1 metro na zona não saturada e 2 metros na

zona saturada; (2) seção filtrante afogada com comprimento máximo de 1 metro abaixo

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Abril 2015 00 00 28

do nível d’água estabilizado (cerca de 25 cm). O Modelo Conceitual da Área deverá ser

utilizado para escolha entre a seção plena ou afogada.

O espaço anular entre o filtro e a parede de perfuração deve ser preenchido por um

pré-filtro definido de acordo com a Norma ABNT NBR 15.495-1. O espaço anular superior

ao pré-filtro deve ser preenchido por bentonita ou por mistura de bentonita com cimento.O

acabamento final dos poços deverá constar de proteção sanitária em concreto e

colocação de câmara de calçada construída no nível da superfície do terreno. O cap

superior dos poços será móvel, acoplado ao tubo e deve ter a sua tampa trancada com

trava via cadeado (segredo único) e o cap inferior do tubo deve ser fixado. O cap superior

deve garantir a perfeita vedação do poço.

Deve ser garantida a identificação, vedação e inviolabilidade dos PMs, PBs, PEs e

PIs instalados. As tampas e câmaras de calçada para proteção sanitária devem suportar o

tráfego de veículos pesados, serem estanques, possuir fixação que evite seu

deslocamento e identificação de poço de monitoramento. Tais câmaras de calçada

deverão ter diâmetro mínimo de 12‖.

Todos os detalhes da instalação dos poços e execução das sondagens, bem como

informações sobre o perfil construtivo, pedológico e litológico dos poços, profundidade do

NA, cota altmétrica, coordenadas UTM (medidas por EstaçãoTotal e vinculadas ao

Sistema Geodésico Brasileiro - SGB) e informação sobre a existência ou não de fase livre

nos poços, devem constar no relatório técnico de investigação ambiental (confirmatória,

detalhada).

Os piezômetros deverão ser compostos por um tubo de PVC rígido com diâmetro

de 1‖, devendo sua extremidade inferior ser vedada com um cap e o tubo perfurado num

trecho que esteja limitado a uma única unidade estratigráfica, limitado ao comprimento

máximo de 100 cm a partir da extremidade inferior. Os furos do trecho perfurado deverão

apresentar diâmetro de 3 mm distribuídos aleatoriamente entre si com distância circular

de no máximo, 10 cm. O trecho do tubo perfurado deve ser envolto por, no mínimo, duas

camadas de tela de nylon de malha nominal de 2 mm. O espaço anelar entre o tubo de

PVC e o furo deve ser preenchido com areia somente no trecho onde o tubo foi perfurado

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e envolto com tela; o restante deve ser preenchido com bentonita na forma de calda. Para

servir de vedação, quanto à entrada de águas pluviais, a parte superior de 50 cm do

espaço anelar será preenchida por uma argamassa de cimento e areia. Deve ser previsto

cap de pressão para a extremidade superior do tubo (boca).

Detalhe de Acabamento de Poços Detalhe de Acabamento de Câmara de Calçada

3.10 Amostragem e Análises Químicas

O procedimento para a coleta de amostras de água e solo deve seguir o

estabelecido neste escopo, nas normas brasileiras aplicáveis ou na ausência destas, a

EPA SW-846, Test Methods for Evaluating Solid Wastes.

3.10.1 Água subterrânea

A coleta das amostras de água deverá ser realizada por um dos métodos a seguir:

(1) Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer; (2) Micro Purga com Baixa

Vazão.

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3.10.1.1 Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer

Deverá ser utilizado amostrador de água manual tipo bailer nos poços de

monitoramento. O material constituinte do bailer deverá possuir as seguintes

características: não adsorver, absorver ou liberar constituintes das ou para as amostras,

ser resistente a ataque químico (deterioração de parte plástica) e ataque biológico, ser

transparente, descartável, longilíneo (90cm) e de diâmetro compatível com o ponto de

coleta, permitir estimar a espessura e coloração de fases formadas na solução dentro do

bailer, principalmente a espessura de produto dentro dos poços.

A amostragem através de bailer deverá ser sempre precedida por purga, a qual

consistirá no esgotamento de 3 a 5 vezes o volume do poço, devendo seu efluente ser

devidamente acondicionado e descartado.

A coleta deve ocorrer, no mínimo, após 24 horas da conclusão da purga, sendo que a

introdução do bailer no poço não provoque distúrbio na coluna d’água (misturar, aerar ou

aumentar sua turbidez). O bailer utilizado para purga do poço não poderá ser utilizado

para sua coleta.

Todos os bailers utilizados para coleta e purga, devem ser identificados, quantificados,

fotografados agrupados e cortados transversalmente (de forma a permitir sua contagem)

e corretamente destinados, devendo ser seus certificados de destinação apresentados em

anexo ao relatório técnico de serviços. Preferencialmente, os materiais plásticos devem

ser destinados à reciclagem.

3.10.1.2 Micro Purga com Coleta de Baixa Vazão

O responsável deverá utilizar equipamentos que sejam compostos por materiais que

não adsorvam, absorvam ou liberem constituintes das ou para as amostras, sejam

resistentes a ataques químicos (corrosão das partes metálicas e deterioração das partes

plásticas) e ataques biológicos e sejam resistentes aos procedimentos de limpeza

(produtos de limpeza específicos sucedidos por limpeza com sabão neutro e água

deionizada).

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Abril 2015 00 00 31

A amostragem por equipamento de baixa vazão deve ser precedida por purga de

baixa vazão que permita a coleta de amostras representativas. O procedimento de coleta

da amostra deve ser iniciado somente após a purga apresentar estáveis parâmetros

monitorados (em tempo real) de turbidez, condutividade, pH, oxigênio dissolvido (OD) e

potencial de óxido redução (Redox Potencial) da água. Três leituras consecutivas devem

apresentar variações máximas de ±0,1 para o pH, ±3% para a condutividade, ±10mv no

potencial de redox e ±10% para oxigênio dissolvido e turbidez. O intervalo de tempo entre

as leituras deve variar em função da velocidade de bombeamento e pode ocorrer, no

mínimo, a cada 1 minuto.

O equipamento deverá ter vazão de coleta máxima de 100ml/min e rebaixamento

máximo de 10cm na coluna d’água estabilizada (monitorada por equipamento

denominado como Interface) durante o bombeamento de coleta e purga. Durante o

processo, não deverá haver distúrbio na coluna d’água de forma a misturá-la

(homogeneizar as zonas distintas) e provocar aumento de turbidez. A amostra deverá ser

coletada na metade da seção filtrante do poço, ou seja, a captação da bomba deve ser

posicionada nesse ponto indicado. As partes do equipamento (ex. mangueiras), anteriores

à bomba, que entrarem em contato direto com o líquido amostrado, devem ser sempre

substituídas para cada ponto de coleta durante o processo de amostragem. O frasco de

coleta da amostra deve estar sempre em posição anterior à bomba. Durante a coleta de

amostra de água devem-se obter os valores de turbidez, condutividade, potencial

hidrogeniônico (pH), oxigênio dissolvido (OD) e potencial de óxido redução (Redox

Potencial) para cada amostra, devendo os dados ser inseridos no relatório.

Os resíduos gerados pela coleta devem ser identificados e corretamente destinados.

Todas as partes do equipamento (ex. mangueiras), anteriores à bomba, que entrarem em

contato direto com o líquido amostrado, utilizados para coleta e purga, devem ser

identificados, quantificados, fotografados, agrupados, destruídos e corretamente

acondicionados e destinados, devendo ter seus certificados de destinação apresentados

em anexo ao relatório técnico de serviços. Preferencialmente, os materiais plásticos

devem ser destinados à reciclagem.

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Abril 2015 00 00 32

Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão

Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão

3.10.2 Água Superficial e Sedimentos

3.10.2.1 Água Superficial

A coleta das amostras de água superficial será realizada com base no ―Guia Nacional

de Coleta de Amostras‖ – CETESB e ANA, 2012. A coleta deverá ser realizada em

embarcação adequada, caso necessário, para o porte do corpo d’água em questão,

sendo ancorada para coleta em cada ponto de amostragem definido no modelo

conceitual. Caso a época da amostragem, o corpo d’água em questão tenha largura e

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Abril 2015 00 00 33

profundidade que permitam a sua amostragem pelas margens, esta poderá ser realizada

desta forma.

A amostragem das águas superficiais será realizada por meio da inserção dos frascos

de coleta na água, na profundidade média de 25 a 30 cm da superfície ou ainda com o

uso de amostradores apropriados para coleta em profundidade. Deverá ser realizada a

leitura dos parâmetros físico-químicos (pH, condutividade elétrica, potencial de

oxirredução, temperatura, e oxigênio dissolvido).

Após a coleta, os frascos foram devidamente identificados e posteriormente

acondicionados em caixa térmica com gelo, garantindo um ambiente com baixas

temperaturas (4 oC ± 2) até o envio ao laboratório, dentro do tempo de validade das

mesmas.

3.10.2.2 Sedimentos

A coleta de amostras de sedimentos deve ser realizada com base no ―Guia Nacional

de Coleta de Amostras‖ – CETESB e ANA, 2012. O amostrador de fundo deve obter

amostras representativas dos sedimentos, sendo que a escolha do equipamento mais

apropriado dependerá das características do corpo d´água em questão no momento da

amostragem, sendo considerado a princípio, os pegadores de Ekman-Birge, Petersen e

Van Veen®. A amostragem de sedimentos poderá ser realizada utilizando-se pegadores

ou testemunhadores (―core sampler‖ ou ―corer‖), que devem ser preferencialmente usados

sobre uma superfície de apoio (ex.: barco ou plataforma).

Durante a coleta, cada amostra deverá ser acondicionada em embalagem apropriada

devidamente identificada com etiqueta. Essas alíquotas serão destinadas às análises

química e sedimentológica.

Após a coleta, os frascos serão devidamente identificados e posteriormente

acondicionados em caixa térmica com gelo, garantindo um ambiente com baixas

temperaturas (4 oC ± 2) até o envio ao laboratório, dentro do tempo de validade das

mesmas.

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3.10.3 Solo

3.10.3.1 Amostragem de Solo para Análise Química

As informações sobre o compartimento solo devem estar de acordo com a Norma

ABNT NBR 15.492 - Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental, bem

como adequadas para possibilitar a caracterização do comportamento dos contaminantes

no meio físico, sendo necessário:

Definir as dimensões da área de estudo com base no modelo conceitual da área;

Executar o número suficiente de sondagens com distribuição adequada para o

entendimento espacial deste compartimento do meio físico;

Executar sondagens ambientais até profundidades que permitam a caracterização

detalhada dos materiais que ocorrem em subsuperfície, identificando e procedendo

a caracterização das propriedades físicas do solo, como: classe textural,

determinação estrutural, densidade, porosidade, determinação dos agregados e

definição da cor dos diferentes horizontes utilizando-se da tabela Munsell para esta

definição (BRADY, 2009);

Quando disponíveis, verificar a consistência da interpretação dos dados geofísicos.

Quando não disponíveis, verificar a necessidade de realização de métodos não

destrutivos de varredura screening para maior detalhamento do entendimento da

distribuição espacial dos materiais em subsuperfície;

Considerar na interpretação da geologia local, as características geológicas

regionais, estabelecendo de maneira clara as correlações texturais entre o que foi

observado nas sondagens e o que é descrito na literatura;

Elaborar seções geológicas em número suficiente para caracterização do meio

físico em subsuperfície, considerando o sentido longitudinal e transversal do

escoamento da água subterrânea;

Executar a determinação de granulometria, pH, potencial redox, fração de carbono

orgânico, capacidade de troca catiônica (CTC), densidade aparente, umidade,

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permeabilidade, porosidade total e efetiva, para cada uma das camadas da zona

não saturada1 representativas para a caracterização do meio físico em

subsuperfície, obtidas por meio de amostras indeformadas e deformadas.

As informações do compartimento solo podem ser complementadas por meio de

pesquisa bibliográfica junto ao meio acadêmico e a outras fontes governamentais

acessíveis, tais como CPRM - Serviços Geológicos do Brasil (http://www.cprm.gov.br/),

DNPM - Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (http://www.dnpm.gov.br/) e

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2006 e 2007).

Visando à adequada coleta das amostras significativas para a área de interesse,

deverá ser desenvolvido um plano de amostragem. Nele, deverão ser considerados:

Local, número do projeto, data, nomes do chefe do projeto e do responsável pela

amostragem;

Localização dos pontos de amostragem;

Número e profundidade das amostras;

Tipo de amostragem a ser desenvolvida (deformada ou indeformada);

Técnicas de amostragem;

Tipos de equipamentos a serem utilizados;

Identificação dos pontos de amostragem e respectivas amostras;

Tipos de análises;

Técnicas de preservação de amostras;

Laboratórios a serem enviadas as amostras e

Descontaminação dos equipamentos envolvidos na amostragem.

1 Zona não Saturada: zona situada entre a superfície do terreno e o nível de água subterrânea superficial.

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3.10.3.2 Amostragem do material construtivo: lascas, varrição e secagem

A tomada de amostras do material construtivo de um imóvel ou edificação, segundo

IHOBE (1998) e EPA (1994), dependem basicamente das características físicas e do

estado do material construtivo a ser amostrado, bem como o poder de penetração que

determinados grupos contaminantes possuem em relação à porosidade e à dureza dos

materiais construtivos a serem amostrados.

Estes métodos de amostragem podem ser utilizados para superfícies contaminadas

por bifenilas policloradas (PCB), Dioxinas (PCDD), furanos (PCDF), metais, amianto,

cianeto, agrotóxico e outros grupos contaminantes.

3.10.3.2.1 Amostragem por meio de lascas ou pedaços (chip test).

Esta técnica é indicada para se avaliar tanto contaminação superficial como em

profundidade, em materiais que tenham superfícies porosas (EPA, 1994).

Para se efetuar a amostragem, deve-se selecionar uma área e marcar um quadrado

com dimensões de 0,30 x 0,30 m.

Utilizando-se um martelo manual ou elétrico e um formão (todos previamente

descontaminados), deve-se coletar uma amostra do material, no sentido horizontal e outra

no sentido vertical, em profundidade de 0,04 a 0,10 m, dentro do quadrado.

A amostra deverá ser coletada e envasada, segundo indicação do laboratório que irá

proceder a análise.

É aconselhável a manutenção da amostra, em ambiente refrigerado com temperatura

de 4oC, até o envio ao laboratório e o preenchimento da cadeia de custódia.

3.10.3.2.2 Amostragem por meio de varrição (sweep test)

Se a suposta substância se encontra na forma de pó ou poeira, depositado sobre uma

superfície qualquer, preferencialmente na posição horizontal, deve-se varrê-lo utilizando

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para isto um pincel ou escova, previamente descontaminados, e recolhê-lo no envase que

o laboratório indicar.

É aconselhável a manutenção da amostra, em ambiente refrigerado com temperatura

de 4o C, até o envio ao laboratório e deve-se preencher a cadeia de custódia.

3.10.3.3 Amostragem por meio de limpeza ou secagem (wipe test)

O procedimento básico de amostragem, por este método, em superfícies não porosas,

se inicia delimitando-se uma área de 0,30 x 0,30 m no objeto a ser amostrado.

Após a demarcação do local, toma-se um pedaço de gaze (descontaminada

previamente) e embebe-se com agente de extração adequado à substância.

Com a gaze molhada, deve-se limpar toda a área delimitada, com movimentos na

posição horizontal e depois na vertical, para se assegurar que toda a área foi limpa

(amostrada). Esta gaze é envasada e levada para análise.

É aconselhável a manutenção da amostra, em ambiente refrigerado com temperatura

de 4oC, até o envio ao laboratório e deve-se preencher a cadeia de custódia. É

recomendável, para todos os testes, que sejam tomadas amostras de branco.

3.10.4 Análises Químicas

Para as amostras de água subterrânea e solo, destinadas ao mapeamento de plumas

de contaminação originadas nas fontes de contaminação identificadas no modelo

conceitual da área em estudo, deverão ser realizadas análises químicas para a

determinação das concentrações de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e isômeros de

xilenos) por cromatografia gasosa e HPA (Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos). Em

função do modelo conceitual da área, poderão ser realizadas também amostras de

Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH) finger print, DRO ou GRO.

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Os limites de quantificação deverão ser inferiores aos valores mais restritivos de

referência estabelecidos (devem ser considerados o CONAMA 420/2009, as listas da

CETESB, Lista Holandesa e a lista de órgão ambientallocal, se existir).

As amostras de água e solo deverão ser remetidas ao laboratório de análises químicas

no prazo máximo de 24 horas após a coleta. Durante o período de armazenamento e

transporte das amostras do campo para o laboratório, as mesmas deverão ser mantidas

em recipientes térmicos, acondicionadas com gelo, à temperaturade no máximo, 4 graus

Celsius.

Serão coletados padrões brancos inicial e final, para cada dia de amostragem, antes

do início e após o término da amostragem de água. Também, deverá ser coletada e

analisada uma amostra réplica de água subterrânea em ponto definido pelo responsável

técnico em campo, visando a avaliar a confiabilidade do laboratório.

O laboratório deverá apresentar os resultados das análises de surrogates compounds.

O critério de aceitação e a taxa de recuperação dos surrogates deverão ser apresentados

e interpretados pelo responsável técnico. Os resultados das análises deverão estar

acompanhados dos respectivos cromatogramas. Todos os laudos analíticos deverão estar

de acordo com o definido na norma ISSO – IEC 17.025, devendo necessariamente ser

identificado o local onde foi coletada a amostra, acompanhados da ficha de recebimento

de amostras (checklist) emitida pelo laboratório no ato de recebimento das mesmas e da

cadeia de custódia referente às amostras coletadas, devidamente preenchidas e

assinadas. Os resultados de ensaios somente serão aceitos quando realizados por

laboratórios de ensaio acreditados, nos parâmetros determinados, segundo a Norma

ABNT NBR ISO/IEC 17.025, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial - INMETRO ou outro organismo reconhecido por ele.

Os certificados de acreditação devem ser apresentados previamente ao início das

atividades do presente contrato. Tais certificados devem ser apresentados sempre que

revalidados.

Para as análises químicas de POTABILIDADE, deverão ser realizadas análises dos

seguintes parâmetros: Al, Amônia, cloreto, dureza, Fe, Mn, Na, Sólidos Dissolvidostotais,

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sulfato, sulfeto de hidrogênio, surfactantes, Zn, pH, temperatura, OD, turbidez,

condutividade elétrica, coliformes totais e fecais.

Para as análises químicas de EFLUENTES deverão ser realizadas análises dos

seguintes parâmetros: pH, temperatura, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis,

DQO, DBO5, Surfactantes e O&G (óleos e graxas).

Para as análises de Metais em solo e água deverão ser realizadas análises dos

seguintes metais: Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio, Chumbo (Total,

Orgânico e Inorgânico), Cobalto, Cobre, Cromo (Total e Hexavalente), Ferro, Manganês,

Mercúrio (Total, Orgânico, Inorgânico), Molibdênio, Níquel, Prata, Selênio, Vanádio e

Zinco.

Se após o desenvolvimento dos poços for detectado produto em fase livre, o cliente

deve ser comunicado imediatamente. Devem ser inseridos, como anexos, as cadeias de

custódia, completamente preenchidas, bem como as fichas de recebimento das amostras

pelos laboratórios. Caso haja exigência, devem ser informados os cadastramentos dos

laboratórios nos órgãos ambientais, bem como apresentar documento de

responsabilidade técnica do órgão de classe competente dos responsáveis técnicos pelos

laboratórios (ART ou equivalente). Devem ser entregues junto aos relatórios, as vias

originais dos laudos. O responsável deverá obter junto aos laboratórios que usar e

fornecer, os dossiês de validação para cada parâmetro analisado.

Os laudos devem apresentar os limites de detecção e quantificação dos parâmetros

analisados, bem como o método analítico utilizado. Quando as análises se destinarem

aos serviços de investigação confirmatória, conforme DDs 103/2007 e 263/2009 da

CETESB, a contratada deverá informar, em no máximo 2 dias úteis após a data de

emissão do laudo, a existência de resultados com concentrações acima dos padrões

legais aplicáveis.

Em função do Modelo Conceitual da Área, o responsável técnico deverá coletar

amostras para análises químicas de todas as substâncias descritas nos sub-grupos

existentes na Resolução CONAMA 420/2009, para cada item específico. Por exemplo,

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deverão ser realizadas análises químicas na água das seguintes substâncias: Cloreto

demetileno, clorofórmio e tetracloreto de carbono.

Todos os pontos onde ocorrerem medições (coleta de amostras diversas, leitura direta

de dados, etc) deverão ser georreferenciados. As coordenadas dos pontos medidos no

site deverão ser vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Todas as medições

devem ser realizadas por meio de Estação Total. Especial atenção deve ser dada aos

pontos de medição tais como: coleta de amostrasem águas superficiais, efluentes e

outros similares onde ocorram coleta de dados/amostragens.

3.11 Tamponamento de Poços

O poço de monitoramento ou de remediação deverá ser preenchido com material

inerte de baixa permeabilidade (bentonita umedecida ou calda de cimento). Deverá ser

contemplada a remoção da câmara de calçada e o preenchimento com concreto, na

espessura mínima de 50 cm abaixo do piso, o qual deverá ser reconstituído de acordo

com o existente no local.

3.12 Execução de Ensaios do tipo Slug Test

Os ensaios de permeabilidade serão executados nos furos de sondagens e/ou nos

PMs, PBs, PEs e PIs e em conformidade com as diretrizes da ABGE (Associação

Brasileira de Geologia de Engenharia) contidas no boletim vigente.

Nas sondagens revestidas, sem a instalação dos poços, o trecho de ensaio

corresponderá ao intervalo entre o final do revestimento e o fundo do furo e no caso de

ser executado em PMs, PBs, PEs e/ou PIs, o trecho de ensaio corresponderá ao

comprimento do filtro.

Procedimento para execução de ensaios de infiltração à carga constante:

Enche-se o furo com água até a boca, tomando-se este instante como tempo zero.

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O nível de água no furo deve ser mantido constante, alimentado por uma fonte

apropriada, medindo-se o volume de água introduzido durante um certo intervalo

de tempo (vazão).

É aconselhável a elaboração de um gráfico onde sejam lançados na abscissa, o

tempo e na ordenada, o volume acumulado ou vazão. Tal gráfico possibilita a

observação da estabilização da vazão, que é caracterizada por uma reta. Essa é a

vazão que será utilizada no cálculo da permeabilidade (vazão constante).

Pode-se estimar um tempo médio de 30 minutos por ensaio, não ultrapassando 60

minutos.

Procedimento para execução dos ensaios de rebaixamento à carga variável:

Enche-se o furo até a boca, tomando-se este instante como tempo zero. Nos

ensaios realizados tanto acima e abaixo do nível d’água do terreno, o nível d’água

do furo deve ser mantido na boca, estável por cerca de 10 minutos para saturação.

Interrompe-se o fornecimento d’água, e a intervalos curtos no início e mais longos

em seguida, por exemplo, 15‖, 30‖, 1’, 2’, 3’, 4’, 5’, etc., acompanha-se o

rebaixamento do nível d’água no furo. O ensaio será dado por concluído quando o

rebaixamento atingir 20% da carga inicial aplicada ou 30 minutos de ensaio, não

ultrapassando 120 minutos.

Procedimento para execução dos ensaios de recuperação:

Os ensaios serão executados mediante a extração de água e posterior

monitoramento da recuperação do nível de água em intervalos de tempo pré-

definidos. Para o tratamento dos dados pode ser utilizada a Equação de Hvorslev

ou por outro método definido.

O ensaio será considerado concluído quando a coluna de água do poço atingir

80% de recuperação em relação ao nível estático medido no início da extração de

água do poço.

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Execução e acompanhamento dos ensaios no campo:

Para o acompanhamento adequado dos ensaios, os dados de campo devem ser

lançados em uma tabela, conforme modelo da ABGE.

As medições da variação do nível d’água, quando da realização dos ensaios,

devem ser necessariamente, efetuadas com medidor de nível d’água elétrico.

Ao final deverá ser calculado o coeficiente de permeabilidade.

3.13 Teste de Bombeamento

Os testes de bombeamento escalonado serão executados em 4(quatro) etapas com

duração de 3(três) horas em cada etapa, podendo ter uma duração de até 24 horas à

vazão máxima. Será realizada a determinação das características hidráulicas do poço e

das condições de explotação do aquífero (Vazão Ótima de Explotação, Equação de

Rebaixamento e Equação do Poço). Ao término do ensaio de bombeamento escalonado,

deve se proceder a execução do ensaio de recuperação do poço de bombeamento, para

o cálculo do coeficiente de permeabilidade. O relatório de testes de bombeamento deverá

conter, no mínimo: os resultados obtidos e a metodologia aplicada.

O ensaio de aquífero deve ser realizado à vazão constante. As medidas de

rebaixamento devem ser efetuadas nos PIs (Poços de Injeção), PBs (Poços de

Bombeamento) e PMs (Poços de Monitoramento) próximos, em número mínimo de 02

poços de observação. Os dados do ensaio devem ser interpretados pelo método bi-

logarítmico, em regime de não equilíbrio de Theis e pela aproximação logarítmica de

Jacob.

Será realizada a determinação das características hidráulicas e hidrodinâmicas do

aquífero, a saber:

Coeficiente de Transmissividade (T);

Coeficiente de Armazenamento (S); e

Raio de Influência R.

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Ao término do ensaio de aquífero, deve-se proceder a execução do ensaio de

recuperação do poço de bombeamento, para o cálculo do coeficiente de permeabilidade.

3.14 Levantamento Topográfico

Os serviços topográficos devem contemplar o levantamento planialtimétrico com

locação e determinação das cotas altimétricas das sondagens, poços de

monitoramento/bombeio/injeção, pontos de captação de água, rede de interferências

elétrica, água, esgoto, telefonia e gás etc.), equipamentos, edificações, vias de acesso,

vizinhanças, cursos d’água, áreas sensíveis, tancagem aérea e subterrânea, redes de

extração, caixas separadoras, canaletas perimetrais, etc. Também devem ser indicados

os níveis topográficos de interesse.

A escala a ser utilizada para a confecção das plantas planialtimétricas e a área a ser

levantada serão definidas pela contratante, em comum acordo com a empresa contratada.

Deverá ser apresentada planilha contendo os dados de campo obtidos no levantamento.

Este tópico deve estar claramente indicado na ART do relatório, quando realizado.

Deverá ser considerado o georeferênciamento, em coordenadas UTM. Os

levantamentos devem ser realizados com Estação Total ou Teodolito, com precisão de

até 20―, régua graduada e balizas. Não será permitida a utilização de GPS para o

levantamento topográfico.

3.15 Determinação de Parâmetros Físico-Químicos

As amostras de água devem ser analisadas para determinação dos parâmetros Fe++

e Fe+++. Sempre que possível os parâmetros devem ser avaliados em campo.

Devem ser feitas no mínimo 3 amostras por local investigado.

Deve ser determinado o parâmetro fração de Carbono Orgânico através de no mínimo

2 amostras. Devem ainda ser coletadas amostras do material que compõe as camadas

representativas do solo/rocha/sedimento/aterro para determinação de granulometria,

densidade, umidade, porosidade total e porosidade efetiva, num total de 4 amostras. Os

dados obtidos devem ser avaliados em relação à literatura para cada tipo de solo.

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Devem ser também coletadas amostras em horizontes distintos de solo para a

quantificação da fração de carbono orgânico, contemplando a área contaminada e ponto

de background da área.

Os procedimentos de coleta, manuseio, preservação, armazenamento e transporte,

serão determinados pelo responsável conforme normalização nacional e internacional

aplicável.

Todos os laudos analíticos deverão estar de acordo com o definido na norma ISO –

IEC 17.025, devendo necessariamente ser identificado o local onde foi coletada a

amostra, acompanhados da ficha de recebimento de amostras (checklist) emitida pelo

laboratório no ato de recebimento das mesmas e da cadeia de custódia referente às

amostras coletadas, devidamente preenchidas e assinadas.

Os resultados de ensaios somente serão aceitos quando realizados por laboratórios

de ensaio acreditados, nos parâmetros determinados, segundo a Norma ABNT NBR

ISO/IEC 17.025, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial – INMETRO ou outro organismo reconhecido por ele.

Todos os pontos onde ocorrerem coleta de amostras e medições deverão ser

georreferenciados. As coordenadas dos pontos medidos no site deverão ser vinculadas

ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Todas as medições devem ser realizadas por

meio de Estação Total.

3.16 Monitoramento de Explosividade e Compostos Orgânicos Voláteis (COV).

Os trabalhos de Monitoramento de Explosividade e COV deverão obedecer ao

procedimento específico do Órgão de Controle local. Quando não houver, será adotado o

Procedimento ―Identificação de Passivos Ambientais em Estabelecimentos com Sistema

de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis - SASC‖ da CETESB, considerando as

determinações mais restritivas contidas nesta Especificação de Serviços ou atender a

norma técnica específica vigente.

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No caso da medição de explosividade, de COV e avaliação quanto à presença de

produto (Combustíveis) e água em tubulações, redes (pluvial, esgoto, água, energia e

telecomunicações, etc.), câmaras de contenção e poços (PIs, PMs, PEs, PBs) existentes

no empreendimento e em seu entorno, num raio de 100 metros, deve-se indicar no croqui

e listar em tabela os pontos medidos, identificação dos pontos de captação de água

(cursos d’água, poços) do entorno imediato do estabelecimento e a verificação dos

mesmos quanto à presença de produto. No caso de poço tubular, informar dados

construtivos, uso da água, vazão captada e perfil litológico do poço.

Classificação (com justificativas) do local conforme ABNT NBR 13.786, apresentando

mapa de ocupação do entorno, no raio de 100m (ou conforme definição do órgão

ambiental local), em escala compatível, detalhando adequadamente o entorno, indicando:

elementos constantes na ABNT NBR 13.786, uso e ocupação das áreas e

empreendimentos potencialmente poluidores (postos, oficinas, etc).

Todos os pontos monitorados deverão ser georreferenciados. As coordenadas dos

pontos medidos no site deverão ser vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).

Todas as medições devem ser realizadas por meio de Estação Total. Apresentação de

relatório conclusivo contendo os resultados das avaliações acima e a caracterização da

extensão da contaminação considerando-se, sempre que possível, o tipo de

contaminante, as condições do meio e as limitações técnicas do local, tais como solo,

edificações, espaço físico para instalação de equipamentos, dentre outras.

O equipamento a ser utilizado para medição das concentrações dos compostos

orgânicos voláteis deve ter condições de medir, no mínimo, até a concentração de 10.000

ppm e realizar as medições com eliminação de metano. Tais equipamentos deverão

possuir certificado de calibração emitido por laboratório credenciado pela Rede Brasileira

de Calibração. O certificado deve acompanhar o equipamento com as equipes de campo

e estar dentro do prazo de validade quando da execução de cada um dos serviços. O

equipamento de medição dos COVs deve ser totalmente limpo e descontaminado ao

término de cada medição de concentrações.

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PARTE 2

REMEDIAÇÃO AMBIENTAL

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4 PARTE 2 - PROCEDIMENTOS PARA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL

4.1 Ensaio Piloto e Projeto de Remediação

4.1.1 Ensaio Piloto

Os Ensaios Piloto terão por objetivo avaliar, por meio de simulação no local a ser

remediado, as técnicas de remediação previamente a sua implantação. O evento do

ensaio piloto deverá servir também, para que sejam feitos todos os levantamentos de

infra-estrutura necessários à adequada elaboração do projeto executivo.

4.1.1.1 Ensaio piloto para sistema fixo de Remediação por Extração Multi-Fásica:

Deverá ser instalado um poço de extração e no mínimo, três poços de verificação, a

uma distância de 1m, 3m e 10m do poço de extração, não alinhados, para determinação

da viabilidade de aplicação e dos parâmetros de operação da técnica de remediação por

MPE para remediação da água subterrânea e solo até que sejam atingidas as metas

estabelecidas para o caso em questão. Também, deverá dimensionar a unidade de

Extração Multifásica, assim como unidades de tratamento de água e vapor.

Para a execução do ensaio piloto de remediação, serão necessários uma unidade

móvel de MPE, equipada de bomba a vácuo de no mínimo 10 HP, uma unidade

separadora de água e óleo com placas coalescentes, uma unidade de tratamento de água

com carvão ativado e uma unidade de tratamento de ar, assim como os medidores de

nível d’água, medidores de vazão de vapores, detector de gases combustíveis,

manômetro(s), vacuômetro(s), mangueiras, fiação elétrica, disjuntores, conexões e

demais acessórios necessários à execução dos ensaios.

A primeira etapa do piloto consiste em um teste inicial para a determinação dos

parâmetros de funcionamento ou seja, para a determinação da sucção máxima de

operação, que é possível obter na parte superior do tubo de aspiração (e não na cabeça

do poço). A duração mínima desta etapa é de 4 horas. A segunda etapa do piloto consiste

em um ensaio em patamares, visando à determinação da vazão ótima de sucção do

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sistema. O ensaio deverá ser executado em três patamares até que as condições de

equilíbrio sejam estabelecidas, com duração mínima de 8 horas para cada patamar. Em

cada patamar, deverão ser aplicados os seguintes valores de sucção: (1) no primeiro

patamar deverá ser aplicado ¼ da sucção máxima, (2) no segundo patamar, deverá ser

aplicado ½ da sucção máxima e (3) no terceiro patamar, deverão ser aplicados ¾ da

sucção máxima. O sistema deve ser interrompido entre cada patamar para que as

condições iniciais sejam reestabelecidas ou 80% do nível d’água tenha sido recuperado.

A partir desta etapa, será determinada a sucção otimizada do sistema, que consiste

em: (1) que não haja perda de sucção devido à formação de uma coluna d’água

estagnante no tubo de aspiração; (2) uma recuperação máxima do produto em fase livre;

(3) que não ocorra uma recuperação importante de água no poço; (4) que não promova o

carreamento de partículas finas no poço no tubo de aspiração. A etapa final do teste

consiste na execução de um teste pneumático de longa duração, utilizando a sucção

otimizada do sistema, conforme determinado na etapa anterior e posicionando o tubo de

aspiração na zona não saturada. A duração mínima desta etapa é de 12 horas.

Medidas de nível d’água, espessura da lâmina de produto (eventuais) e vácuo

devem ser efetuadas nos PMs envolvidos no ensaio antes e durante o mesmo. Medidas

de vácuo devem ser efetuadas nos tubos de aspiração e na cabeça do tubo do poço nos

Poços de Extração Muntifásica (PEMs) envolvidos no ensaio, antes e durante o mesmo.

Medidas de vácuo, vazão de ar, concentrações de gases combustíveis, taxa de

recuperação e volume cumulativo de água recuperada, assim como taxa de recuperação

e volume cumulativo de produto recuperado, devem ser efetuadas na unidade de MPE

antes e durante o ensaio. As medições devem ser executadas na seguinte frequência: a

cada 30 minutos nas quatro primeiras horas (0 - 4 hs) de ensaio e a cada hora a partir de

então.

As medições devem ser executadas através de conexões seladas, de maneira a

não permitir a troca de ar entre o interior dos poços e a atmosfera durante a execução do

monitoramento. Os poços devem permanecer totalmente fechados durante o ensaio de

maneira a evitar entrada de ar atmosférico para o sistema.

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Deverão ser determinadas as características do aquífero (permeabilidade, raio de

influência, vazão de extração de água subterrânea, vazão de extração de vapores, taxa

de remoção de produto sobrenadante (eventual), taxa de remoção de vapores orgânicos,

etc.). Deverá ser emitido um relatório contendo as planilhas dos dados obtidos, cálculos,

resultados e conclusões do ensaio. Deverá ser incluído um sistema de tratamento de

vapores provenientes da extração durante o ensaio piloto, bem como o monitoramento da

eficiência deste sistema. Deverão ser apresentados critérios baseados em legislação

aplicável para as emissões atmosféricas. Na ausência de referências nacionais do órgão

vigente, deve-se usar referências internacionais.

O efluente proveniente do bombeamento durante o ensaio, será direcionado para a

unidade separadora de água e óleo com placas coalescentes e posteriormente, para a

unidade de tratamento com carvão ativado e então, descartado preferencialmente, na

rede de esgotos. Este resíduo deverá atender aos limites estabelecidos pelo órgão

ambiental local na saída do sistema.

O acabamento final dos PEMs terá proteção sanitária em concreto armado, caixa

de alvenaria quadrada, com aro e tampa metálicas de dimensões 0,60 metros x 0,60

metros ou em manilha de concreto com tampa metálicas circulares, ambas reforçadas

para suportar tráfego de veículos pesados.

4.1.1.2 Ensaio Piloto para Sistema de Remediação por Extração de Vapores (SVE)

Deverão ser instalados, no mínimo, três poços de verificação a uma distância de

1m, 3m e 10m do poço de extração, não alinhados, para determinação da viabilidade de

aplicação e dos parâmetros de operação da técnica de remediação por SVE para

remediação de solo até que sejam atingidas as metas estabelecidas para o caso em

questão. Também deverá ser dimensionada a unidade de Extração de Vapores, assim

como unidades de tratamento.

Para a execução do ensaio piloto de remediação, serão necessários uma unidade

móvel de SVE, construída para este fim, equipada de um soprador de, no mínimo, 2 HP,

condensador, uma unidade de tratamento de ar com carvão ativado, assim como os

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Abril 2015 00 00 50

medidores de nível d’água, medidores de vazão de vapores, detector de gases

combustíveis, manômetro(s), vacuômetro(s), mangueiras, fiação elétrica, disjuntores,

conexões e demais acessórios necessários à execução dos ensaios. O ensaio deverá ser

executado até que as condições de equilíbrio sejam estabelecidas, com duração mínima

do ensaio de 6 horas.

O ensaio deverá ser executado em três estágios de vazão e pressão, devendo ser

estabelecidas condições de equilíbrio nos três estágios. São sugeridas as vazões de 15

m3/h, 30 m3/h e 45 m3/h, respeitando-se o vácuo máximo de 1,0 mca (metros de coluna

d’água) no Poço de Extração de Vapores. Deverão ser executadas as medidas de vácuo,

concentração de vapores e de oxigênio gasoso no Poço de Extração de Vapor (PEV) e

adicionalmente a esses parâmetros, o nível d’água nos PMs, antes do início do ensaio e a

cada 30 minutos após o início deste.

As medições deverão ser executadas através de conexões seladas, de forma a não

permitir a troca de ar entre o interior dos Poços e a atmosfera durante a execução das

determinações. Portanto, durante a execução do ensaio, os Poços deverão permanecer

totalmente fechados, evitando a entrada de ar atmosférico para interior do sistema de

ensaio. Durante a execução do ensaio, não será permitida a captação de água do

aquífero, bem como deverá ser evitada a elevação excessiva do nível d’água no PEV,

ficando estabelecidas as elevações máximas de 0,5 metro.

Deverá ser incluído um sistema de tratamento de vapores provenientes da extração

durante o ensaio piloto, bem como o monitoramento da eficiência deste sistema. Deverá

ser emitido um Relatório do ensaio de extração de vapores contendo as planilhas,

cálculos, resultados e conclusões do teste.

4.1.1.3 Ensaio Piloto para Sistema de Remediação por Injeção de Ar (IAS)

Deverá sempre ser realizado em conjunto com SVE, por considerações de

segurança. O ensaio piloto de SVE deve ser efetuado visando à determinação da

viabilidade de aplicação e dos parâmetros de operação da técnica de remediação por IAS

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para a remediação da água subterrânea até que sejam atingidas as metas estabelecidas

para o caso em questão.

Deverão ser instalados, no mínimo, um poço de injeção de ar (PIA), 3 poços de

monitoramento com o filtro instalado na zona saturada e não saturada (poço não

afogado), assim como três sondas multiníveis (3 níveis cada) para medição de gás e

pressão na zona vadosa. Também deverá ser dimensionada a unidade de Injeção de ar.

O ensaio de injeção de ar deverá ser executado em três estágios correspondentes

a três condições de vazão e pressão, devendo ser estabelecidas condições de equilíbrio

nos três estágios. O ensaio de injeção de ar deverá ser realizado até que as condições de

equilíbrio sejam estabelecidas.

Para a execução do ensaio piloto será necessário uma unidade de injeção de ar

equipada com um compressor de ar, capaz de fornecer uma capacidade mínima de vazão

de injeção de ar de 20 SCFM (34Nm3/h), respeitando-se a pressão máxima de 15psi no

Poço de Injeção de Ar. Durante a execução do ensaio piloto de injeção de ar, deverão ser

executadas para a 1ª hora a cada 30 minutos e depois a cada hora, as seguintes

medidas: (1) nos PMs: as medidas de nível d’água, pressão, vazão de entrada passiva de

ar no poço, oxigênio dissolvido; (2) nas sondas multiníveis: pressão, concentração de

vapores e oxigênio gasoso e (3) nos poços de extração de ar: concentração de vapores e

vazão de ar. Estas medidas devem ser realizadas antes do início do ensaio e após o

início, conforme acima. Deverão ser executadas medições de vazão de injeção de ar e

pressão no PIA a cada 15 minutos até a estabilização da vazão e a cada hora depois,

durante o ensaio. As medições deverão ser executadas através de conexões seladas, de

forma a não permitir a troca de ar entre o interior dos Poços e a atmosfera durante a

execução das determinações. Portanto, durante a execução do ensaio, os Poços deverão

permanecer totalmente fechados, evitando o vazamento de ar comprimido para

aatmosfera.

O sistema de extração de vapores ou de extração multifásica, caso exista no local,

deverá permanecer em operação durante todo o ensaio piloto de injeção de ar para

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promover a captação do ar injetado no aquífero. Caso nenhum sistema de extração de

vapores exista no local, um sistema de SVE temporário deverá ser operado durante a

realização do ensaio.Deverão ser determinadas as características do aquífero, como o

raio de influência e decorrente taxa de injeção de ar, pressão de injeção de ar,

concentração de COVs nos vapores oriundos da injeção de ar, alterações na

concentração de oxigênio dissolvido na água subterrânea, influência no nível d’água

subterrâneo, etc. Deverá ser emitido um Relatório do ensaio piloto contendo as planilhas,

cálculos, resultados e conclusões do teste.

Detalhe de Cabeçote para Ensaio Piloto Detalhe de Teste Piloto de sistema de Remediação

4.1.1.4 Ensaio piloto para Sistema de Bombeamento (Extração de fase Livre)

Um poço de bombeamento com no mínimo 4‖ de diâmetro (sondagem de no

mínimo 8‖) será necessário para a realização do ensaio. Esse poço deverá ter uma seção

filtrante, com no máximo 4m abaixo do nível d’água.

Para a execução do ensaio piloto de bombeamento, é possível a utilização dos

poços existentes na área como poços de bombeamento e de monitoramento. Deverá ser

observado o seu perfil construtivo e posicionamento relativo. Caso não existam poços já

instalados que viabilizem a adequada execução do ensaio, deverá ser instalado, no

mínimo, 1 (um) poço de bombeamento e no mínimo 1(um) poço de monitoramento.

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Para a execução do ensaio piloto de remediação, serão necessários os

equipamentos medidores de nível d’água, medidores de vazão, manômetros, mangueiras,

fiação elétrica, disjuntores, conexões e demais acessórios necessários à execução dos

ensaios. O ensaio deverá ser executado em regime de carga constante, em duas etapas.

Na primeira etapa, são sugeridos três estágios de rebaixamento de 0,5 m, 1,0 m e 2,0 m

nos Poços de Bombeamento e correspondentes condições de vazão, devendo ser

estabelecidas condições de equilíbrio nos três estágios. De acordo com as condições do

aquífero, estes parâmetros podem ser alterados.

A segunda etapa é o ensaio de longa duração. Este deve ser realizado com uma

vazão de operação constante (vazão ótima), determinada durante a primeira etapa do

ensaio. O ensaio deverá ser executado até que as condições de equilíbrio sejam

estabelecidas, com duração mínima de 12 horas. O tempo de ensaio será determinado de

acordo com as condições do aquífero.

Medidas de nível d’água, espessura aparente da lâmina de produto (eventuais)

devem ser efetuadas no Poço de Bombeamento (PB) e nos Poços de Monitoramento

envolvidos no ensaio antes do início do ensaio. Após o início do teste, a vazão e o

devem ser medidos nos poços de Bombeamento a cada 15 minutos até que seja atingida

a estabilização e a cada hora, nas horas a partir de então. O nível d’água deverá ser

medido continuamente nos Poços de Monitoramento (PMs), com a utilização de

medidores eletrônicos de nível.

Deverá ser considerado um sistema de tratamento da água bombeada durante o

ensaio piloto, bem como um planejamento de monitoramento da eficiência deste sistema

considerando a redução de concentração de TPH para padrões de emissões de

efluentes. O efluente proveniente do bombeamento durante o ensaio, será direcionado

para a unidade separadora de água e óleo e a partir desta separação, para a unidade de

tratamento com carvão ativado e então, descartado preferencialmente, na rede de

esgotos ou na caixa separadora do empreendimento, desde que atenda os padrões de

emissões de efluentes indicados pelo órgão ambiental competente. O descarte em rede

pluvial ou infiltração no solo não são permitidos.

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O acabamento final dos poços terá proteção sanitária em concreto armado, caixa

de alvenaria quadrada, com aro e tampa metálicas de dimensões 0,60 metros x 0,60

metros ou em manilha de concreto com tampa metálicas circulares, ambas reforçadas

para suportar tráfego pesado.

Deverão ser determinadas as características do aquífero: raio de influência, vazão

de extração de água subterrânea, taxa de remoção de eventual produto sobrenadante

etc.). Caso não existam dados relativos de permeabilidade, um ensaio também deve ser

realizado. Deverá ser emitido um relatório contendo as planilhas dos dados obtidos,

cálculos, resultados e conclusões do ensaio.

4.1.1.5 Ensaio Piloto de Aplicabilidade para Oxidação Química: Aquisição de Dados

A tabela a seguir apresenta a compilação dos dados necessários a serem obtidos

para subsidiar a realização do Ensaio Piloto para Oxidação Química e a aplicação de

agente oxidante.

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Parâmetro Qualidade Critério de Medição

Observação

Solo Água

TOC

6

6

Por item específico

2 análises por sondagem, 3

sondagens por site (sondagem

também por item específico).

DQO 0 3 Incluso no Item

Eh e OD 0 TODOS PMs Por item específico

pH 6 TODOS PMs Incluso no Item

Condutividade elétrica

0 TODOS PMs Incluso no Item

COV, LIE

0

0

Por item específico

Item Monitoramento de Explosividade e

COV

Fe²+, Fe³+, Fe Total, Mn²+

3 3 Por item específico

Alcalinidade

0 3 Incluso no Item

Classificação

Granulométrica, Físicoquímica

e mineralógica, incluindo

Porosidade Total e Efetiva

3

0

Incluso no Item

A ser efetuado no material

extraído em cada sondagem realizada,

efetuando um tratamento

estatístico que represente o site

da melhor forma

Visando a garantir a segurança da aplicação do agente oxidante, deverão ser

considerados entre outros: a presença e localização de interferências subterrâneas e

aéreas, poços de captação de água subterrâneas, fossas e sumidouros, entre outros.

Todos os dados obtidos neste item deverão compor um relatório de ensaio piloto de

remediação por oxidação química, o qual deverá desenvolver análise integrada de todos

os parâmetros, concluir sobre a possibilidade de aplicação da técnica e direcionar a

execução do Ensaio Piloto de Oxidação Química.

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4.1.1.6 Ensaio Piloto de Aplicabilidade para Oxidação Química: Testes de Bancada

O serviço consiste em realizar um ensaio laboratorial (de bancada), no qual deverá

definir a aplicabilidade da técnica oxidação química ao caso em questão.

Com base nos dados obtidos no ensaio de bancada e dos dados de

caracterização, caso a técnica seja aplicável, deverão ser definidos: o agente oxidante a

ser utilizado; eventuais co-produtos; forma de aplicação (por gravidade ou sob pressão);

concentrações de aplicação; estado físico do produto; as formulações; a(s) massa(s) de

produto(s) aplicado(s); os pontos de aplicação; o número de campanhas e demais

parâmetros necessários para a aplicação.

Sendo aplicável, deverá ser desenvolvido o Projeto Executivo de Remediação por

oxidação química. O Projeto Executivo deverá desenvolver análise integrada dos

resultados do ensaio, a aplicação desta técnica, parâmetros e cronograma de execução

da remediação por oxidação química.

Os ensaios deverão se basear em normas brasileiras. Quando não disponíveis,

deve-se usar internacionais. O Relatório de Ensaio Piloto contemplando o memorial

descritivo da remediação ambiental (critérios e padrões pertinentes ao projeto executado;

descrição detalhada das medidas de remediação e da tecnologia a ser adotada; plano de

operação e manutenção, monitoramento e contingência; plano de saúde e segurança),

deverá ser submetido à aprovação, previamente à implantação do sistema.

4.1.2 Projeto Executivo de Remediação

O Projeto Executivo deverá ser elaborado para cada local e deverá ser feito um

projeto específico de implantação, incluindo uma planta de classificação de áreas,

considerando o layout da instalação existente e os equipamentos que serão instalados.

No que diz respeito à infra-estrutura, o projeto do Sistema de Remediação, deverá

contemplar o seguinte:

Projeto elétrico com as ARTs da fabricação e da instalação do sistema,

atendendo às normas e legislações vigentes (ver listagem de referência). Neste

projeto, deverá constar a classificação das áreas (devido à atmosfera explosiva

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de gás) do local em questão, considerando também a classificação gerada

pelos componentes dos sistemas de remediação ambiental. Para os sistemas

móveis, deverá ser apresentado o projeto executivo de elétrica e ART da

fabricação e montagem do mesmo. Observar que estas ARTs deverão ser

assinadas por profissional habilitado para tal atividade.

Deve-se atentar para a instalação dos equipamentos em área já classificada

por outros elementos existentes no local e também, para os elementos

integrantes do sistema que movimentem ou armazenem produto, os quais

também classificam áreas (CSAO, Bombas, Poços, Filtros de Carvão,

reservatórios, carrinhos, abrigos, etc).

Não serão permitidos equipamentos elétricos de uso geral para uso em áreas

classificadas (tomadas, fios, quadros, conduítes, painéis, medidores, etc).

Devem ser aplicadas unidades seladoras nas caixas de ligação dos

equipamentos ou mesmo na transição entre áreas classificadas e não

classificadas.

Os equipamentos e materiais que compõem o sistema deverão ser

devidamente aterrados. Preferencialmente, interligando a malha de

aterramento existente na base, terminal ou posto de serviço a ser implantado o

sistema. Para os sistemas que utilizem o vácuo, o vaso de expansão deverá

ser construído para atender a faixa de operação requerida, o que deverá ser

comprovado por placa de fabricação. Não será permitido o uso de recipientes

inadequados para esse uso, ou seja, que não tenham sido projetados e

construídos para este fim. Deverá ser apresentado o certificado de teste

conforme requerido pelas normas, notadamente a NR13 do MTE.

As tubulações deverão atender a esta especificação, não sendo aceitável o uso

de mangueiras de plástico, tubos e válvulas de PVC (água ou esgoto) para uso

com produtos inflamáveis e/ou combustíveis. Os abrigos (container ou

estruturas de alvenaria) onde ficam os sistemas de remediação devem ser

instalados em bacias de contenção estanques e com capacidade adequada

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Abril 2015 00 00 58

para conter eventuais vazamentos, devendo possuir sensores para evitar

transbordamento da mesma (desligar o sistema em caso de enchimento da

bacia).

Os abrigos e bacias devem considerar em seu projeto a correta estocagem dos

materiais utilizados no processo bem como na estocagem de resíduos,

atendendo às normas e legislações vigentes. Deve ser avaliada e prevista no

projeto a capacidade máxima de estocagem dos resíduos e materiais para o

correto dimensionamento dos abrigos e bacias de contenção. Deve ser

considerada também, a correta estocagem dos resíduos gerados durante a

operação do sistema (carvão ativado, plásticos, bailers, etc), em conformidade

com as normas e legislações vigentes, devendo os recipientes para tal serem

devidamente identificados e pintados.

Os pontos de lançamento de gases dos equipamentos devem ser instalados

em área aberta, em altura adequada, que não cause incômodo às pessoas e à

vizinhança e devem possuir filtro de carvão ativado que garanta a redução de

odores e a emissão de compostos conforme escopo de contrato (e atendimento

à legislação local). Deverá constar no projeto a classificação da área em torno

dos pontos de lançamentos de gases.

Deve ser observado, quando da definição do local de instalação dos sistemas,

o tipo de rede elétrica no entorno e o uso da mesma. Idem para a questão da

iluminação na área. Havendo necessidade de iluminação nos abrigos dos

sistemas, deve-se considerar a necessidade desta ser adequada para

ambientes classificados.

Material a ser utilizado nas instalações:

Hidráulica:Tubos NBR 5.590 SCH80 extremidade em rosca NPT conforme

NBR 12.912, paradiâmetros de 1/2" até 1 1/2", acima deste tamanho SCH

40. Para tubulações aéreas, usar pintura. Para tubulações subterrâneas,

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galvanizado usar revestimento externo à base Coal Tar Epóxi ou PEAD com

revestimento de nylon, conforme recomenda a NBR-14.722.

Conexões em Ferro maleável preto ou galvanizado, conforme NBR 6.925

classe 300libras, com rosca NPT conforme NBR 12.912, para diâmetros de

1/2" até 1 1/2", acima deste tamanho, classe 150 libras. Válvulas de

gaveta/esfera/retenção em aço forjado NBR 13.182, corpo, tampa e castelo

em aço ASTM A105 e internos em ASTM A182-F6a, classe 300 ou 150,

conforme a tubulação aplicada (ver acima). As mangueiras deverão ser

apropriadas para uso em derivados de petróleo e preparadas para uso em

pressão e vácuo.

Elétrica:

o Em área não classificada:

Eletroduto de aço carbono conforme NBR 5.624 (eletrodutos rígidos

de aço-carbono, com rosca NBR 8.133, fabricados com tubos com costura,

com revestimento protetor, que têm a finalidade de proteger os condutores

elétricos).

o Em área classificada:

Eletroduto de aço carbono galvanizado conforme NBR 5.597, rosca

NPT (eletrodutos de aço-carbono fabricados com tubos com ou sem solda

longitudinal, com revestimento protetor, utilizados para proteção de

condutores elétricos, cabos de comunicação, transmissão de dados e

similares e seus acessórios (luvas, curvas e niples).

o Caixas de passagem em zona 1 devem ser à prova de explosão

conforme NBR IEC60.079-14 e em zona 2 grau de proteção mínimo

IP 54 conforme NBR 6.146.

o Eletrodutos flexíveis à prova de explosão devem atender NBR IEC

60.079-14

o Os quadros e painéis situados em áreas classificadas (zona 1) devem

ser à prova de explosão conforme NBR IEC 60079-14

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o Tomadas devem ser à prova de explosão ou com segurança

aumentada em áreas zona1 ou zona 2 conforme NBR IEC 60079-14.

Obs: O uso de unidades seladoras deverá atender ao previsto em norma,

isto é, uso emt ransição de áreas ou nas chegadas a invólucros à prova de

explosão contendo chaves, disjuntores, relês, fusíveis, resistores ou outros

equipamentos que possam produzir arcos, centelhas ou altas temperaturas.

Legislação Aplicável e Normas de Referência (em última versão):

- NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

- NR 13 - Caldeiras e Vasos sob pressão

- Portaria INMETRO 83-2006-Avaliação de Conformidade de Equipamentos

Elétricos para atmosferas potencialmente explosivas

- ABNT NBR 14.639 - Posto de Serviço - Instalações Elétricas

- Norma Petrobras N-2167 - Classificação de áreas para instalações elétricas

em unidades

- ABNT NBR 5.410 - Instalações Elétricas

- ABNT NBR 5.419 - Proteção de estruturas contra descarga atmosférica

- ABNT NBR IEC 60079

- ABNT NBR IEC 60079-2

- ABNT NBR IEC 60079-10

- ABNT NBR IEC 60079-14

- ABNT NBR 5.590

- ABNT NBR 12.912

- ABNT NBR 6.925

- ABNT NBR 6.925

- ABNT NBR 12.912

- ABNT NBR 5.624

- ABNT NBR 5.597

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- ABNT NBR 6.146

- ABNT NBR ISO 16.528-1 - Caldeiras e vasos de pressão - Parte 1:

Requisitos de desempenho

- ABNT NBR 12.235/92 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos -

procedimento

- ABNT NBR 11.174/90 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes

e III - inertes – procedimento.

4.2 Instalação e Operação de Bombas Submersas

Para a instalação e operação da bomba automática para rebaixamento e sistema

associado devem ser considerados os acessórios, constituídos por mangueiras

apropriadas, conexões, compressor e demais equipamentos necessários.

Os equipamentos devem ser instalados de forma a não causar transtorno à

movimentação de veículos, transeuntes e impacto visual que despertem a atenção de

pessoas em trânsito pelo local. Os equipamentos, acessórios e redes hidráulica/elétrica

devem estar devidamente acondicionados e protegidos. Se necessário, a critério da

contratante, os equipamentos e redes serão instalados sob o piso.

Os equipamentos automáticos para bombeamento e rebaixamento do aquífero

podem ser instalados e operados em conjunto com o sistema de separação de água e

óleo por placas coalescentes. Deverão ser determinadas as características do aquífero

(permeabilidade, raio de influência, vazão de extração de água subterrânea, taxa de

remoção de produto sobrenadante (eventuais), etc.), apresentando-as no relatório de

implantação do sistema.

Durante a execução dos serviços de remediação deverão ser realizadas 2 (duas)

medições diárias (manhã e tarde) dos níveis de água e eventual espessura de lâmina de

hidrocarbonetos da rede de PMs instalados. Caso as medições sejam realizadas por meio

de amostrador (bailer), este deve ser individual por PM. Deverá ser realizada medição

diária dos volumes de água bombeada pelo sistema e o eventual volume de produto

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Abril 2015 00 00 62

recuperado na CSAO. Mediante análise, o monitoramento dos PMs poderá ser realizado

com frequência semanal.

4.3 Instalação e Operação de Sistema de Extração Multifásica (MPE) Portátil ou

Fixo

Sistema destinado à extração de fases livre, dissolvida, vapor, residual e adsorvida da

pluma de contaminação, através da aplicação de vácuo em poços de extração.

O equipamento deverá ser constituído de uma Unidade de Bombeamento de Alto

Vácuo para a Extração Multi-Fases com tanque de armazenamento e Separação de Fase

Líquida-Vapor acoplado. O sistema deverá possuir uma unidade de abatimento de

voláteis. O equipamento deve possuir bomba de alto vácuo à prova de explosão em

capacidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento do sistema, devendo ser

compacta e portátil, de forma a permitir o deslocamento de um Poço para outro.

O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se

necessário com a colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos

plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores

de vazão de vapores e líquidos. Os equipamentos devem ser instalados de forma a não

causar transtorno à movimentação de veículos e transeuntes, assim como minimizar

impacto visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas em trânsito pelo

local ou causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação.

A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório

mensal de operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã

e tarde) dos níveis d’água e lâminas de produto sobrenadantes em todos poços

existentes, incluindo fatos notáveis como derrames, vazamentos, períodos de chuvas,

paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho esquemático dos

equipamentos e redes de bombeamento, plumas de contaminação em fase livre e gráfico

mensal da evolução da operação do sistema de saneamento da lâmina de fase livre e de

recuperação de hidrocarbonetos, volume de produto recuperado, laudos de disposição

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Abril 2015 00 00 63

dos resíduos líquidos. Os relatórios mensais devem incluir uma discussão e

recomendações sobre as medidas de otimização do sistema a fim de um melhoramento

contínuo do sistema.

O produto em fase livre, caso venha a ser recuperado, deverá ser armazenado

provisoriamente em recipientes de 200 litros, para posterior retirada. No caso da utilização

de um sistema de monitoramento remoto, o recipiente de armazenamento de produto

deverá ter uma capacidade maior e deverá ser instalada sonda de nível alto para a

paralisação do sistema, em caso de enchimento do recipiente.

O sistema de extração multifásica fixo (MPE Fixo) deverá atender o especificado

abaixo e deverá operar simultaneamente em Poços de Extração Multifásica (PEMs):

Unidade de bombeamento de alto vácuo para extração multifásica.

Unidade de monitoramento e controle de entrada de fases.

Unidade de armazenamento e separação de fase líquida-vapor.

Unidade de tratamento de fase vapor.

Os sistemas de MPE fixo deverão estar aptos a operar com no mínimo 12 poços de

extração, contemplando todos os registros, conexões e tubulação/mangueira de extração

(slurper).

O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:

O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão na determinação

dos parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob o qual deverá

operar o sistema necessário à execução dos serviços de recuperação da área

contaminada. Revisões periódicas, ajustamento dos equipamentos e calibração do

sistema ocorrerão em função da evolução dos serviços de remediação.

Para o tratamento dos vapores que serão resultantes do processo de remediação,

os mesmos serão direcionados para a unidade de carvão ativado. Deverão ser

realizadas medições de concentração de vapores na entrada e na saída do sistema

de tratamento quinzenalmente, para verificação da eficácia do processo. Deverão

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Abril 2015 00 00 64

ser apresentados critérios baseados em legislação nacional para as emissões

atmosféricas.

Para o dimensionamento do sistema de tratamento de vapores deverão ser

considerados os parâmetros (concentrações de voláteis, pressões, vazões, massa

decontaminante removida) definidos no projeto de remediação.

4.4 Implantação e Operação de Sistema de Extração de Vapores (SVE)

Sistema detinado à extração de vapores, residual e adsorvida da pluma de

contaminação, através da aplicação de vácuo em poços de extração. O equipamento

deve possuir bomba de vácuo à prova de explosão em capacidade e qualidade

adequadas ao pleno funcionamento do sistema.

O sistema deverá ser dotado de painéis de controle e comando de operação, se

necessário com a colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos

plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores

de vazão de vapores. Os equipamentos devem ser instalados de forma a não causar

transtorno à movimentação de veículos e transeuntes, assim como minimizar impacto

visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas em trânsito pelo local ou

causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação. Deverão ser

determinadas as características de operação (raio de influência, vazão de extração de

vapores, taxa de remoção de vapores orgânicos, etc.), apresentando-as no relatório.

O sistema de remediação deverá operar 24 horas por dia, inclusive sábados,

domingos e feriados, devendo ser operado por trabalhador com no mínimo um ano de

experiência em serviços afins, comprovado em carteira de trabalho. Dentre outros

aspectos, o uso de sistemas de operação automatizada com monitoramento remoto

dependerá da apresentação de um cronograma de vistorias semanais ao site para a

realização de manutenção preventiva, ajustes do sistema, bem como da medição do nível

d’água e espessura de fase livre.

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Abril 2015 00 00 65

A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório

mensais de operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã

e tarde) dos níveis d’água e lâminas de produto sobrenadantes em todos os poços

existentes, incluindo fatos notáveis como derrames, vazamentos, períodos de chuvas,

paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho esquemático dos

equipamentos e redes de bombeamento, plumas de contaminação em fase livre e gráfico

mensal da evolução da operação do sistema de remediação. Os relatórios mensais

devem incluir uma discussão e recomendações sobre as medidas de otimização do

sistema a fim de um melhoramento contínuo do sistema.

O Sistema de Extração de Vapores do solo na zona não saturada deverá ser eficaz

em no mínimo 10 Poços de Extração (PEV). Deve ser constituído dos seguintes

elementos: unidade de monitoramento e controle de entrada de vapores, unidade de

vácuo para extração de vapores e demais acessórios constituídos de dutos reforçados,

válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, em capacidade, quantidade e qualidade

adequadas ao pleno funcionamento das unidades.

Nos poços de extração de vapores deverão ser instalados caps superiores

(cabeçotes) para a instalação da tubulação de extração, vacuômetros e extremidade

amostradora de gases.

O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:

O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão na

determinação dos parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob

o qual deverá operar o sistema necessário à execução dos serviços de

recuperação da área contaminada.

Revisões periódicas, ajustamento dos equipamentos e calibração do sistema

ocorrerão em função da evolução dos serviços de remediação. Deverão ser

realizados os ajustes necessários para garantir a operação adequada e

eficiente do sistema.

Detalhes adicionais em relação à instalação e operação do sistema devem ser

discutidos previamente à entrada em operação do sistema. Para o

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dimensionamento do sistema de tratamento de vapores deverão ser

considerados os parâmetros (concentrações de voláteis, pressões, vazões,

massa decontaminante removida) definidos no projeto de remediação.

Os vapores provenientes da extração de vapores deverão ser tratados em

unidade de tratamento de vapores, através de filtro de carvão ativado, e

enviados à atmosfera. Deverá ser executado o controle diário da eficiência do

tratamento de vapores através do monitoramento de Compostos Orgânicos

Voláteis na entrada e na saída do mesmo por meio de um detector de gás tipo

PID.

Deverão ser realizadas medições de concentração de vapores na entrada e na

saída do sistema de tratamento quinzenalmente, para verificação da eficácia do processo

e a emissão deverá obedecer aos critérios baseados na legislação pertinente vigente para

o local. Em casos onde seja requerido maior detalhamento do controle da eficiência, a

frequência de medição poderá ser aumentada. Devem se apresentar critérios baseados

em legislação nacional para as emissões atmosféricas.

4.5 Sistema de Injeção de Ar (SIA)

Sistema detinado a injeção de ar na zona saturada (air sparging), aplicada à

remediação ambiental das fases dissolvida, vapor, residual e adsorvida da pluma de

contaminação, promovendo a volatilização de compostos de hidrocarbonetos, bem como

auxiliando na biorremediação através do acréscimo na concentração de oxigênio no meio

aplicado. O equipamento deverá ser constituído de uma Unidade de Injeção de Ar,

compressor à prova de explosão em capacidade e qualidade adequadas ao pleno

funcionamento do sistema.

O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se

necessário com a colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos

plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores

de vazão de vapores e líquidos.

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O equipamento deverá permanecer devidamente sinalizado e isolado. Seus

acessórios e rede elétrica/hidráulica deverão estar adequadamente instalados, devendo

ser previamente avaliadas as condições de segurança da operação do sistema.

A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório

mensal de operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã

e tarde) dos níveis d’água e lâminas de produto sobrenadantes em todos poços

existentes, incluindo fatos notáveis como derrames, vazamentos, períodos de chuvas,

paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho esquemático dos

equipamentos e redes de injeção, plumas de contaminação em fase livre e gráfico mensal

da evolução da operação do sistema de remediação. Os relatórios mensais devem incluir

uma discussão e recomendações sobre as medidas de otimização do sistema a fim de um

melhoramento contínuo do sistema.

O sistema de injeção de ar deverá ser eficaz em no mínimo, 12 Poços de Injeção de

Ar (PIA), com capacidade mínima de 240 SCFM (408 Nm3/h) e ser constituído dos

seguintes elementos: unidade de compressão à prova de explosão e demais acessórios

constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, manômetros,

em capacidade, quantidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento das

unidades.

Deverão ser determinadas as características do aquífero, como o raio de influência e

decorrente taxa de injeção de ar, pressão de injeção de ar, concentração de COVs nos

vapores oriundos da injeção de ar, alterações na concentração de oxigênio dissolvido na

água subterrânea, influência no nível da água subterrânea, etc., apresentando-as no

relatório. Durante a execução dos serviços de remediação deverá ser realizada 1 medição

diária de oxigênio dissolvido, pH e temperatura nos Poços de Monitoramento (PMs), e

vazão de injeção e pressão em cada Poço de Injeção (PIAs).

Todos os PIs deverão possuir ponto para medição de pressão, de modo que permitam

a pronta instalação de manômetro. No local onde se operar cada sistema, deverá ser

disponibilizado um manômetro que possa ser instalado nestes pontos, a qualquer

momento, em qualquer um dos PIs, para medição momentânea da pressão aplicada pelo

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sistema. Deverá estar disponível no local certificado válido de calibração do equipamento.

A escala deste instrumento deverá ser compatível com a pressão esperada nos poços,

isto é, a pressão esperada deverá estar no terço central da escala do manômetro.

4.6 Construção de Trincheiras

Sistema detinado à implantação de barreira hidráulica e bombeamento de combustível

sobrenadante no lençol freático e/ou água contaminada. As cavas devem ser locadas

conforme as distâncias indicadas em relação aos pontos de referência estabelecidos no

croqui. As cavas devem manter distância mínima de 1,50m entre as bordas e fundações

vizinhas, a menos que seja feito estudo específico para garantir a estabilidade das

mesmas.

Após a locação da cava, se necessário, deve ser executado um sistema de drenagem

provisório para proteger a cava das águas de chuva. Esse sistema de drenagem pode ser

constituído por pequenas valas escavadas no solo, que conduzam a água para o sistema

de drenagem pluvial local ou pelo simples direcionamento da declividade do terreno

adjacente. Devem ser observadas as seguintes profundidades mínimas para as cavas em

relação ao piso acabado:

Até 2,5m para escavação manual (quando a profundidade de escavação atingir

1,4m, as cavas deverão receber escoramento durante o restante da

escavação).

Até 4,0m para escavação mecanizada.

O solo escavado, a ser reaproveitado, deve permanecer estocado a uma distância da

borda da cava suficiente para garantir o acesso à mesma. Sempre que possível essa

distância deve ser de 2,0 (dois) m.

Antes do início da execução dos serviços de escavação devem ser atendidas as

seguintes condições:

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instalar uma faixa de segurança com tarjas pretas e amarelas, em todo o

perímetro da mesma, a 0,60m de altura do solo e durante a noite devem ser

colocados sinais luminosos;

emitir AST – Análise de Segurança do Trabalho ou Permissão para Trabalho

para os serviços de escavação manual e escavação mecânica por trator e retro-

escavadeira;

inspecionar visualmente o local a ser escavado, definindo seus limites;

consultar os órgãos responsáveis pela documentação para verificar presença

de equipamentos, linhas ou cabos elétricos no local. Caso presentes, bloquear,

trancar, desligar e colocar etiquetas de advertência nos locais onde existam

linhas e cabos elétricos enterrados;

durante a execução de uma escavação, pode-se encontrar obstáculos tais

como árvores, raízes, blocos de rocha, fundações antigas. A retirada destes

obstáculos deve ser efetuada com precaução para evitar acidentes;

os acessos para permitir entrada, circulação e saída de operários devem ser

amplos e permanentemente desobstruídos, para permitir um fluxo contínuo de

pessoas em casos de emergência;

as passarelas provisórias e rampas que se fizerem necessárias para a circulação

de pessoas devem ser resistentes e ter guarda-corpo de ambos os lados;

Devem ser usados os seguintes equipamentos de proteção individual:

capacete de segurança, todos os operários;

cinto de segurança, nos trabalhos em que houver perigo de queda;

óculos de segurança, nos trabalhos com talhadeira;

luva de couro ou raspa, para a proteção das mãos no manuseio de materiais

abrasivos ou cortantes;

botas impermeáveis, para trabalho em terrenos encharcados;

sapatos adequados que ofereçam proteção contra pregos.

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Imediatamente após a abertura, deve ser instalado o poço de bombeio/injeção,

preenchida a cava com brita, recoberta com solo escavado e recomposto o pavimento

e/ou terreno. No caso de barreiras para água subterrânea, a escavação deve ser

executada até no mínimo 1,0 (hum) m abaixo do nível d’água. Em casos especiais, essa

profundidade pode variar entre 0,5 (meio) m a 3,0 (três) m.

Durante a execução dos serviços de remediação deverão ser realizadas 2 (duas)

medições diárias (manhã e tarde) dos níveis de água e eventual espessura de lâmina de

hidrocarbonetos na trincheira e na rede de PMs instalados. Caso as medições sejam

realizadas por meio de amostrador (bailer), este deve ser individual para a trincheira e por

PM. Deverá ser realizada medição diária dos volumes de água bombeada pelo sistema

instalado na trincheira e o eventual volume de produto recuperado na CSAO. Mediante

análise, o monitoramento dos PMs poderá ser realizado com frequência semanal.

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5 Serviços e Equipamentos Complementares

5.1 Sistema de separação de óleo e água com placas coalescentes (SAO)

As caixas separadoras de água e óleo (SAO) deverão receber o efluente bombeado

dos aquíferos a partir dos sistemas de remediação e separar desta mistura, o conteúdo de

água e o conteúdo de óleo. Todo produto separado nos dispositivos deverá ser

armazenado e disposto conforme item 5.4 deste manual. O efluente da caixa separadora

de água e óleo deverá estar em conformidade e ser disposto de acordo com a legislação

aplicável. No relatório operacional mensal do sistema de remediação, deve constar a

frequência de limpeza do equipamento, o volume e a documentação de destinação dos

resíduos gerados.

A água será considerada tratada quando tiver enquadrada nos limites estabelecidos

pela Resolução CONAMA 357 e demais legislações aplicáveis vigentes. Caso seja

possível e legal lançar a água separada em rede de esgoto, deverão ainda ser seguidas

as determinações do Órgão de Controle e da Concessionária de Serviço Público local.

Para o parâmetro Óleos Graxas (O&G), a análise deverá ser mensal ocorrendo ou

não produto em fase livre na área onde está sendo operado o sistema de remediação.

Antes da instalação da SAO, deverão ser apresentadas especificações técnicas que

comprovem a eficiência do equipamento, emitidas por laboratório credenciado junto ao

INMETRO, baseado em normas brasileiras e em sua ausência, em normas internacionais.

Os dispositivos a serem utilizados deverão, necessariamente, contar com placas

coalescentes e ser mantidos limpos e em condições de operação.

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Detalhe de Caixa Separadora de água e óleo

5.2 Sistema de Carvão Ativado para tratamento de água contaminada

O sistema de carvão ativado para tratamento de água contaminada deverá ser

dimensionado de forma a receber a água bombeada a partir do sistema de remediação e

ser capaz de reduzir as concentrações de BTEX e HPA a níveis aceitáveis pelo órgão

ambiental local e atender a legislação vigente para emissão de efluentes líquidos.

Deve ser realizado o ajustamento e a calibração hidroquímica do sistema, que

consistirá na determinação dos parâmetros de funcionamento e controle hidrológico e

hidroquímico, sob os quais devem operar os sistemas necessários à execução da

recuperação da área contaminada.

Deverão ser realizadas análises químicas de BTEX, HPA e TPH finger print no

efluente tratado com periodicidade mensal, a fim de constatar a eficiência do sistema de

carvão ativado. A coleta das amostras deverá ser realizada na entrada e na saída do

sistema.

A água será considerada tratada quando estiver enquadrada nos limites estabelecidos

pela Resolução CONAMA 357 e demais legislações aplicáveis vigentes. Se o lançamento

da água for realizado em rede de esgoto, deverão ainda ser seguidas as determinações

do Órgão de Controle e da Concessionária de Serviço Público local. A seleção e o

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dimensionamento dos filtros e a substituição dos mesmos devem assegurar o lançamento

do efluente em conformidade com a legislação vigente.

Os resíduos gerados e o carvão ativado contaminado deverão ser acondicionados e

destinados adequadamente em conformidade com a legislação ambiental vigente e

aplicada pelo órgão ambiental local, devendo ser apresentados em relatório técnico, os

devidos certificados de destinação.

5.3 Redes e linhas de Bombeamento, Extração e Injeção

Para a instalação da rede subterrânea, deverão ser abertas canaletas na pista de

concreto e adjacências, com utilização de serra cliper e posteriormente serem

reconstituídas em sua forma original. A especificação técnica das linhas de

bombeamento, extração e injeção deverão constar no Projeto Executivo do sistema de

Remediação.

Deverá ser garantida a estanqueidade das instalações, com a execução de teste

de estanqueidade nas tubulações e apresentação do respectivo laudo, antes do início da

operação do sistema.

As tubulações não poderão ser construídas com a utilização de mangueiras de

plástico, tubos e válvulas de PVC (água ou esgoto) para uso com produtos inflamáveis

e/ou combustíveis. As tubulações subterrâneas devem ser dispostas dentro de dutos

reforçados. As tubulações aéreas devem ser protegidas por cantoneiras perfil U ou

tubulação de aço galvanizado.

Havendo a necessidade de utilização de placas de aço para a proteção das

canaletas, câmaras de calçada ou outros acessórios, estas deverão ser providenciadas

com dimensões e espessura que atendam às condições na área onde serão instaladas

(bases, terminais e postos de serviço).

Material a ser utilizado nas instalações:

Tubos NBR 5.590 SCH80 extremidade em rosca NPT conforme NBR 12.912,

para diâmetros de 1/2" até 1 1/2", acima deste tamanho SCH 40.

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Para tubulações aéreas, usar pintura. Para tubulações subterrâneas, em aço

galvanizado, usar revestimento externo à base de Coal Tar Epóxi ou PEAD com

revestimento de nylon, conforme recomenda a NBR-14.722.

Conexões em Ferro Maleável preto ou galvanizado, conforme NBR 6.925 classe

300 libras, com rosca NPT conforme NBR 12.912, para diâmetros de 1/2" até 1

1/2", acima deste tamanho classe 150 libras.

Válvulas de gaveta/esfera/retenção em aço forjado NBR 13.182 corpo, tampa e

castelo em aço ASTM A105 e internos em ASTM A182-F6a, classe 300 ou 150,

conforme a tubulação aplicada.

As tubulações deverão ser apropriadas para uso em derivados de petróleo e

preparadas para uso em pressão e vácuo.

5.4 Destinação de Resíduos Oleosos Líquidos

Deverão ser utilizados recipientes para armazenamento dos resíduos (os quais devem

atender às exigências legais), em quantidade necessária para acondicionar todo o

efluente oleoso retirado do lençol freático nas ações de remediação. Estes recipientes

devem ser identificados adequadamente.

Será permitida a armazenagem máxima de até 600 litros de produto na área onde

ocorre a remediação, em local sinalizado, seguro, coberto e com contenção para

possíveis vazamentos/derramamentos, em conformidade com a legislação e normas

técnicas. Quando da desativação do sistema, os recipientes armazenados devem ser

removidos no ato da desmobilização. Em situações excepcionais, poderá vir a ser

permitida a estocagem de um volume maior.

Deverá ser destinado de forma ambientalmente segura, com validação do órgão

ambiental, todo o produto recuperado e armazenado nos recipientes e apresentar aos

responsáveis os certificados exigíveis pela legislação para todo o volume destinado e as

respectivas licenças, inclusive as de transporte e disposição.

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O relatório final de remediação deverá conter, no mínimo: o volume de resíduos

oleosos destinados, as Licenças Ambientais exigidas (destinação e transporte) e os

certificados cabíveis emitidos no processo.

5.5 Destinação de Resíduos Sólidos

Os recipientes, containers ou sacos (big-bags) devem estar em conformidade com a

legislação vigente, em número suficiente para acondicionar todo o solo contaminado e

demais resíduos gerados nas ações de remediação, inclusive durante a execução de

serviços de sondagem para instalação de poços e de abertura de trincheiras. Os

containers utilizados para o armazenamento do solo devem reter a água proveniente do

solo escavado, permitindo sua recuperação visando ao tratamento e a disposição

adequada.

Para efeito deste manual, considera-se ―solo contaminado‖ aquele que apresentar

concentração igual ou superior a 1.000 ppm de COVs, salvo outra orientação do Órgão

Ambiental local.

Caberá ao responsável técnico, a avaliação em campo do solo escavado/sondado,

a separação do solo contaminado conforme definido acima, seu armazenamento

temporário e destinação final, incluindo a amostragem de resíduos e as análises químicas

em laboratório, em função da legislação vigente.

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Será permitida a armazenagem máxima de 2 toneladas de solo contaminado no

sítio onde estejam sendo realizados serviços, em local sinalizado, seguro, coberto e com

contenção, em conformidade com a legislação e normas técnicas. Este solo deverá ser

removido em no máximo 30 dias após a conclusão dos serviços de perfuração ou

escavação das trincheiras.

Todo o solo ou resíduo sólido gerado que for classificado como contaminado

deverá ser destinado de forma adequada, obedecendo a legislação vigente. Deverá ser

apresentado relatório sobre a destinação do solo ou demais resíduos não contaminados,

a qual deverá ser feita em local apropriado, segundo a legislação local.

O solo contaminado deverá ser transportado e destinado de forma ambientalmente

segura, conforme legislação aceita pelo orgão ambiental local. Todo o material

contaminado e o recipiente utilizado para armazenagem e transporte deve garantir que

não irá gerar poeira nem vazamento de água durante o transporte e apresentar os

certificados pertinentes para toda a massa retirada e as respectivas licenças de operação

(transporte e destinação). O relatório de destinação de resíduos deverá declarar

minimamente:

número do pedido de serviço;

nome do cliente;

número de identificação e data de emissão do relatório de serviço;

massa de resíduo destinada;

data da coleta;

números e cópia autenticada das licenças de transporte e operação;

número e cópia do certificado de destinação.

técnica de destinação

identificação (razão social e CNPJ) da empresa responsável pela destinação

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PARTE 3

RELATÓRIOS TÉCNICOS

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6 PARTE 3 - ESCOPO MÍNIMO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS

A seguir será apresentada a estrutura mínima considerada satisfatória de

apresentação de relatórios que consolidem os serviços executados bem como a

interpretação com base metodológica das etapas do Gerenciamento de Áreas

Contaminadas.

Para todos os relatórios deverão ser considerados os seguintes itens:

Abreviaturas, siglas e símbolos:

Quando aparecerem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por

extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Figuras:

Devem ser auto-explicativas de forma a complementar visualmente o texto;

As legendas das ilustrações devem ser breves e claras, dispensando consulta

ao texto;

Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem no

texto.

A legenda da figura deve contemplar todas as ilustrações apresentadas na

mesma.

Tabelas:

Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem no

texto, legíveis nas vias impressas e dispostas adequadamente nas páginas;

Todas as informações com símbolos ou cores devem ter as respectivas

explicações na legenda abaixo da tabela.

Fotos:

Sempre que necessário ao bom entendimento das informações, o relatório

deverá trazer os registros fotográficos adequados. Exemplo: Constatação de

produto em fase livre – o bailer com produto deve ser fotografado com escala.

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Independentemente desta definição, nos capítulos abaixo, constam algumas

indicações de obrigatoriedade de fotos.

Capa

Razão Social da empresa executora do serviço;

Razão Social do local onde foi executado o serviço;

Endereço completo do local onde foi executado o serviço;

Tipo do serviço (Avaliação Preliminar, Investigação Confirmatória, Investigação

Detalhada, Avaliação de Risco, Plano de Intervenção, Projeto de Remediação,

Monitoramento Operacional, Monitoramento Ambiental, Monitoramento de

Performance, Avaliação para Retirada de Tanques, Encerramento);

Data de emissão do relatório;

Número do contrato ou pedido do serviço;

Código de identificação do relatório fixado pela empresa executora do serviço;

Quadro Resumo de Projeto

Razão Social do local onde foi executado o serviço;

CNPJ do local onde foi executado o serviço;

Endereço completo do local onde foi executado o serviço;

Contato do local onde foi executado o serviço (Nome do Responsável,

Cago/Função, Telefone fixo, Telefone móvel, e-mail);

Contato do responsável legal do local onde foi executado o serviço (Nome do

Responsável, Cago/Função, Telefone fixo, Telefone móvel, e-mail);

Nome do Orgão Ambiental Local;

Endereço do Orgão Ambiental Controlador;

Motivação para contratação dos serviços apresentados no relatório;

Equipe técnica e os responsáveis técnicos, com os devidos números de registro

na entidade de classe profissional e com assinatura original nas vias impressas;

Resumo executivo dos serviços executados.

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6.1 Avaliação Preliminar

Para a apresentação do Relatório de Avaliação Preliminar, deve ser considerado no

mínimo o escopo técnico disposto na ABNT/NBR 15.515-1 – Passivo ambiental em solo e

água subterrânea – Parte 1: Avaliação Preliminar.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda, o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. HISTÓRICO AMBIENTAL

Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes,

informando o histórico de contaminação por meio dos possíveis eventos

(vazamentos em tanques e linhas não estanque), contemplando as

informações de volume, produto e área atingida, quando for possível.

Quando possível, também, apresentar figura com a área impactada.

Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço,

bem como os eventos de reformas realizados no local.

Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no

empreendimento, relatando brevemente a data e os serviços executados,

empresa executora, resultados obtidos, conclusões e recomendações de

cada relatório previamente desenvolvido. No caso de remediação,

apresentar o período de execução do projeto.

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Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos

ambientais e ou Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao

licenciamento ambiental.

Apresentar figura com as plantas dos serviços ambientais anteriores , caso

sejam relevantes.

4. FICHA CADASTRAL

A Ficha Cadastral sugerida pela ABNT/NBR 15.515-1 deverá ser preenchida

e apresentada como anexo ao relatório de Avaliação Preliminar,

considerando:

Determinar os principais receptores ou bens a proteger;

Confirmar as informações levantadas no estudo histórico;

Entrevistar pessoas ligadas à área em estudo;

Identificar acessos e possíveis locais para os pontos de amostragem, e

Verificar evidências de contaminação por meio de:

Presença de odores estranhos;

Coloração ou descoloração de, piso e/ou solo;

Trincas e rachaduras;

Solo removido e/ou amontoado;

Disposição de tambores na área, e

Constatação de vazamentos e/ou acidentes.

A Ficha Cadastral deve ser utilizada como guia para obtenção de

informações junto a funcionários, tanto na coleta dos dados existentes

quanto na realização da inspeção de reconhecimento da área. As

informações obtidas por meio da aplicação da Ficha Cadastral deverão ser

apresentadas em forma de tabelas.

Deverá ser realizada a consolidação de informações relativas a:

Fontes Primárias de Conatminação Potencial;

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Matérias Primas, Insumos e Produtos associados a cada fonte primária

de contaminação potencial identificada;

Possíveis Mecanismos de Liberação Primária;

Possiveis Mecanimos de Liberação Secundária;

Possiveis caminhos e mecanismos de transporte de contaminates;

Pontos receptores da contaminação;

A descrição dos itens supra mencionados deverá seguir a metodologia de

desenvolvimento de Modelo Conceitual disposto na ABNT/NBR 15.515-1.

5. MODELO CONCEITUAL INICIAL

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO LOCAL

Descrever as características de uso e ocupação das cercanias para um raio

de 200 metros, considerando tipo, densidade, potenciais poluidores (postos,

oficinas, etc), pontos de captação de água subterrânea e outras

características pertinentes e listadas na norma ABNT de Avaliação

Preliminar. Indicar os elementos constantes na ABNT NBR 13.786,

separando-os por classe. Apresentar mapa detalhado de ocupação do

entorno/cercanias, no raio de 200 m, a partir do perímetro (ou conforme

definição do órgão ambiental local) em escala compatível, com a indicação

do norte e o datum oficial utilizado. Indicar o fluxo de água subterrânea

inferido. Indicar a existência de corpos hídricos superficiais, com a devida

classificação de uso das águas – CONAMA 357 e a direção do fluxo. Locar

as caixas de passagem de serviços público (águas pluviais, esgoto, telefonia

e etc.).

5.2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA E DO PROCESSO OPERACIONAL

Apresentar a área total do empreendimento e a área de interesse (m2) para

o disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento

conforme ABNT NBR 13.786 quando aplicável e descrever a geomorfologia

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local do empreendimento. Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786,

quando aplicável e em anexo.

Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as

atividades históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de

conservação para as diversas atividades desenvolvidas no local (áreas de

tancagem, abastecimento, estacionamento, troca de óleo, lavagem de

veículos e etc.).

Indicar a existência e condições de conservação das canaletas e caixa

separadora de água e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses

sistemas. Indicar a existência de poços de monitoramento e origem da água

consumida no local e nas cercanias. Descrever a forma de execução dos

demais serviços potencialmente poluidores desenvolvidos no

empreendimento. Informar se existem obras e ou reformas em execução ou

já realizadas no local. Informar os dados sobre a destinação dos resíduos

gerados nas atividades afins e a existência e resultados de monitoramento

dos efluentes do empreendimento.

Descrever o tipo de descarga, método de controle de estoque,

armazenamento do óleo queimado e apresentar os sistemas de proteção

conforme NBR 13.786. Apresentar tabela com a relação de tanques,

conforme o número do empreendimento, quantidade, tipo (aéreo ou

subterrâneo), material, idade, capacidade de armazenamento, produtos e

status da operação (em operação, paralisado ou desativado). No caso de

tanques aéreos, descrever o estado de conservação da bacia de contenção,

histórico de obras de manutençãoo e eventuais derramamentos, bem como

condições de impermeabilização e controle.

Apresentar tabela com a relação de filtros e bombas conforme o número do

empreendimento, tipo, modelo, idade e status da operação (em operação,

paralisado e ou desativado). Apresentar figura da planta total da área com a

área de interesse para o projeto, em escala compatível e com a indicação do

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norte. Localizar na figura acima de todas, as instalações e suas

características citadas acima, conforme identificação informada pelo

responsável legal e a direção do fluxo. Locar as caixas de passagem de

serviços públicos (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.). Locar os poços

de monitoramento existentes e os tanques removidos e ou desativados.

Neste item, deverá ser apresentada foto panorâmica das áreas objeto bem

como das regiões onde foram realizados os levantamentos

supramencionados.

5.3 MEIO FÍSICO

5.3.1 REGIONAL

Descrever resumidamente o contexo geológico regional no qual a área de

interesse do projeto está inserida, por meio de pesquisa bibliográfica.

Apresentar figura do mapa geológico regional localizando a cidade ou a

região onde está localizada a área de interesse do projeto.

Descrever resumidamente, o contexo hidrogeológico regional identificando a

bacia hidrológica na qual a área de interesse do projeto está inserida, por

meio de pesquisa bibliográfica. Apresentar figura do mapa hidrogeológico

regional localizando a cidade ou região onde está localizada a área de

interesse do projeto.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfico e verificação em campo. Apresentar evidências fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

5.4 MODELO CONCEITUAL DA ÁREA

O Modelo Conceitual (MC) deverá ser elaborado objetivando a apresentação

de uma síntese das informações relativas à área de interesse, incluindo a

localização da contaminação, o transporte e distribuição das SQIs desde as

fontes primárias até os PDEs e a relação com a exposição dos receptores

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existentes, representando o conjunto de cenários de exposição presentes na

área de interesse. O MC deverá ser desenvolvido para a área de interesse

considerando suas características específicas.

A consolidação do MC deverá ser apresentada por meio de fluxograma ou

texto explicativo.

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivarão a reabilitação da área objeto do projeto.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Ficha Cadastral de Áreas Contaminadas

Licença de Operação do Empreendimento

Pareceres Técnicos e Cartas do Orgão Ambiental

Certificados de Licenciamento de Resíduos

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6.2 Investigação Confirmatória

Para a apresentação do Relatório de Investigação Confirmatória, deve ser considerado

no mínimo, o escopo técnico disposto na ABNT/NBR 15.515-1 – Passivo ambiental em

solo e água subterrânea – Parte 2: Investigação Confirmatória.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda, o mapa de

localização da área e o período de realização dos serviços de campo.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

Apresentar a área total do empreendimento e a área de interesse (m2) para

o disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento

conforme ABNT NBR 13.786 quando aplicável, e descrever a geomorfologia

local do empreendimento. Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786,

quando aplicável (Anexo I).

Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as

atividades históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de

conservação para as diversas atividades desenvolvidas no local (áreas de

tancagem, abastecimento, estacionamento, troca de óleo, lavagem de

veículos e etc.).

Indicar a existência e as condições de conservação das canaletas e caixa

separadora de água e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses

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sistemas. Indicar a existência de poços de monitoramento e origem da água

consumida no local e nas cercanias. Descrever a forma de execução dos

demais serviços potencialmente poluidores desenvolvidos no

empreendimento. Informar se existem obras e ou reformas em execução ou

já realizadas no local. Informar os dados sobre a destinação dos resíduos

gerados nas atividades afins e a existência e resultados de monitoramento

dos efluentes do empreendimento.

Descrever o tipo de descarga, método de controle de estoque,

armazenamento do óleo queimado e apresentar os sistemas de proteção

conforme NBR 13.786. Apresentar tabela com a relação de tanques,

conforme o número do empreendimento, quantidade, tipo (aéreo ou

subterrâneo), material, idade, capacidade de armazenamento, produtos e

status da operação (em operação, paralisado ou desativado). No caso de

tanques aéreos, descrever o estado de conservação da bacia de contenção,

histórico de obras de manutençãoo e eventuais derramamentos, bem como

condições de impermeabilização e controle.

Apresentar tabela com a relação de filtros e bombas, conforme o número do

empreendimento, tipo, modelo, idade e status da operação (em operação,

paralisado e ou desativado). Apresentar figura da planta total da área com a

área de interesse para o projeto, em escala compatível e com a indicação do

norte. Localizar na figura acima de todas as instalações, suas características

citadas acima, conforme identificação informada pelo responsável legal e a

direção do fluxo. Locar as caixas de passagem de serviços públicos (águas

pluviais, esgoto, telefonia e etc.). Locar os poços de monitoramento

existentes e os tanques removidos e ou desativados.

Neste item, deverá ser apresentada foto panorâmica das áreas objeto bem

como das regiões onde foram realizados os levantamentos

supramencionados.

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Abril 2015 00 00 89

4. SERVIÇOS EXECUTADOS

Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os

serviços executados em campo.

Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das

sondagens, bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar

tabela com as características das sondagens executadas (identificação,

UTME, UMTN, cota, profundidade, diâmetro, nível d’água da perfuração,

litologia predominante, justificativa da locação, entre outros). Apresentar em

anexo ao relatório, os perfis de todas as sondagens executadas na área de

interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse

para investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao

relatório, apresentar os certificados de calibração dos equipamentos

utilizados durante a obtenção das amostras em campo.

Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a

instalação dos poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1

e 15.495-2. Descrever o procedimento adotado para coleta de amostra de

água subterrânea e água superficial (caso necessário). Apresentar tabela

com as características dos poços de monitoramento intalados (identificação,

UTME, UMTN, cota, tipo, seção filtrante, profundidade, diâmetro, nível

d’água da perfuração, litologia predominante, espessura medida e corrigida

de fase livre quando ocorrer, justificativa de locação, entre outros).

Apresentar em anexo ao relatório, os perfis de todos os poços de

monitoramento instalados na área de interesse do projeto. Apresentar figura

com a planta da área de interesse para investigação e locação dos poços de

monitoramento instalados, diferenciando os mesmos por tipo de poço.

Descrever a metodologia empregada para realização do levantamento

planialtimétrico e o tipo de equipamento utilizado, que deve seguir as

especificações do escopo e as normas ABNT NBR vigentes. Apresentar

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tabela com as cotas altimétricas das sondagens e poços de monitoramento

existentes e ou instalados na área. Apresentar a figura com o mapa base

para todas as figuras em planta do relatório, apresentando a Referência de

Nível – RN, ponto de aquisição das coordenadas UTM, nível altimétrico da

pista e o datum oficial utilizado.

Apresentar a caracterização e quantificação dos resíduos gerados (sólidos e

líquidos) durante a realização dos serviços e apresentar em anexo todos os

documentos referentes ao transporte e à destinação dos mesmos. Este item

poderá ser apresentado em relatório específico caso solicitado pela empresa

contratante.

Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em

laboratório das substâncias químicas de interesse (SQI) presentes nas

amostras de solo e água coletadas na área de interesse para o projeto.

Apresentar e descrever os padrões legais aplicáveis utilizados para

interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo ao relatório,

apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes da

certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos

laboratoriais, checklist de recebimento de amostras.

5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

5.1 MEIO FÍSICO

5.1.1 LOCAL

Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de

sondagens executadas na área de interesse, destacando aspectos

relevantes relacionados a características texturais, litológicas e espaciais,

identificando os principais horizontes litológicos presentes na área.

Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.

Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de

monitoramento instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver

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a interpretação sobre o nível de água dinâmico e estático, potenciometria e

a direção do fluxo da água subterrânea local, considerando o mapa

potenciométrico. Evidenciar corpos d’água na área e em suas adjacências,

considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem

como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com

a identificação dos poços de monitoramento, tipo dos poços de

monitoramento, UTME, UTMN, cota, os níveis de água estático, dinâmico e

corrigido quando ocorrer fase livre, carga hidráulica, nível medido e corrigido

de eventual fase livre.

5.2 CONTAMINAÇÃO

5.2.1 SOLO

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de solo considerando a identificação da sondagem e da amostra

(sempre em ordem crescente da identificação da sondagem), unidades,

limite de quantificação, data da coleta, profundidade de amostragem,

identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e os padrões

legais aplicáveis.

Apresentar mapas individuais com a distribuição em planta de cada

substância química de interesse que apresentar concentrações acima dos

padrões legais aplicáveis aditados.

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5.2.2 ÁGUA SUBTERRÂNEA

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de água subterrânea considerando a identificação dos poços de

monitoramento e das amostras (sempre em ordem crescente da

identificação do poço de monitoramento), unidades, limite de quantificação,

data da coleta, profundidade da seção filtrante, identificação no laudo

analítico e código da cadeia de custódia e os padrões legais aplicáveis.

Apresentar mapas individuais com a ocorrência em planta de cada

substância química de interesse que apresentar concentrações acima dos

padrões legais aplicáveis aditados.

Apresentar mapa com a pluma de fase livre, caso esta ocorra, identificando

qual produto ocorre em fase livre e sua espessura medida e corrigida em

cada ponto de ocorrência.

Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea

em algum poço de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase

livre, obstruído, entre outros), esclarencendo os motivos que levaram à não

obtenção da amostra.

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

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Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivarão a reabilitação da área objeto do projeto.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

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6.3 Investigação Detalhada

Para a apresentação do relatório de investigação detalhada, deve ser considerado no

mínimo o escopo técnico disposto na ABNT/NBR 15.515-1 – Passivo ambiental em solo e

água subterrânea – Parte 3: Investigação Detalhada.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual a motivação do desenvolvimento do projeto relatado,

bem como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

Apresentar a área total do empreendimento e área de interesse (m2) para o

disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento

conforme ABNT NBR 13.786 quando aplicável, e descrever a geomorfologia

local do empreendimento. Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786,

quando aplicável (Anexo I).

Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as

atividades históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de

conservação para as diversas atividades desenvolvidas no local (áreas de

tancagem, abastecimento, estacionamento, troca de óleo, lavagem de

veículos e etc.).

Indicar a existência e condições de conservação das canaletas e caixa

separadora de água e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses

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Abril 2015 00 00 95

sistemas. Indicar a existência de poços de monitoramento e origem da água

consumida no local e nas cercanias. Descrever a forma de execução dos

demais serviços potencialmente poluidores desenvolvidos no

empreendimento. Informar se existem obras e ou reformas em execução ou

já realizadas no local. Informar os dados sobre a destinação dos resíduos

gerados nas atividades afins e a existência e resultados de monitoramento

dos efluentes do empreendimento.

Descrever o tipo de descarga, método de controle de estoque,

armazenamento do óleo queimado e apresentar os sistemas de proteção

conforme NBR 13.786. Apresentar tabela com a relação de tanques,

conforme o número do empreendimento, quantidade, tipo (aéreo ou

subterrâneo), material, idade, capacidade de armazenamento, produtos e

status da operação (em operação, paralisado ou desativado). No caso de

tanques aéreos, descrever o estado de conservação da bacia de contenção,

histórico de obras de manutençãoo e eventuais derramamentos, bem como

condições de impermeabilização e controle.

Apresentar tabela com a relação de filtros e bombas, conforme o número do

empreendimento, tipo, modelo, idade e status da operação (em operação,

paralisado e ou desativado). Apresentar figura da planta total da área com a

área de interesse para o projeto, em escala compatível e com a indicação do

norte. Localizar na figura acima de todas, as instalações e suas

características citadas acima, conforme identificação informada pelo

responsável legal e a direção do fluxo. Locar as caixas de passagem de

serviços públicos (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.). Locar os poços

de monitoramento existentes e os tanques removidos e ou desativados.

Neste item, deverá ser apresentada foto panorâmica das áreas objeto bem

como das regiões onde foram realizados os levantamentos

supramencionados.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO LOCAL

Descrever as características de uso e ocupação das cercanias para um raio

de 200 metros considerando tipo, densidade, potenciais poluidores (postos,

oficinas, etc), pontos de captação de água subterrânea e outras

características pertinentes e listadas na norma ABNT de Avaliação

Preliminar. Indicar os elementos constantes na ABNT NBR 13.786,

separando-os por classe. Apresentar mapa detalhado de ocupação do

entorno/cercanias, no raio de 200 m, a partir do perímetro (ou conforme

definição do órgão ambiental local) em escala compatível, com a indicação

do norte e o datum oficial utilizado. Indicar o fluxo de água subterrânea

inferido. Indicar a existência de corpos hídricos superficiais, com a devida

classificação de uso das águas – CONAMA 357 e a direção do fluxo. Locar

as caixas de passagem de serviços público (águas pluviais, esgoto, telefonia

e etc.).

5. HISTÓRICO AMBIENTAL

Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes,

informando o histórico de contaminação por meio dos possíveis eventos

(vazamentos em tanques e linhas não estanque), contemplando as

informações de volume, produto e área atingida, quando for possível.

Quando possível, também, apresentar figura com a área impactada.

Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço,

bem como os eventos de reformas realizados no local.

Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no

empreendimento, relatando brevemente a data e os serviços executados,

empresa executora, resultados obtidos, conclusões e recomendações de

cada relatório previamente desenvolvido. No caso de remediação,

apresentar o período de execução do projeto.

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Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos

ambientais e ou Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao

licenciamento ambiental.

Apresentar figura com a plantas dos serviços ambientais anteriores , caso

sejam relevantes.

6. MODELO CONCEITUAL

Descrever e identificar as potenciais fontes primárias de contaminação,

caminhos potenciais de exposição, mecanismo de transporte de

contaminantes e receptores humanos, bem como ambientais sensíveis aos

produtos derivados de petróleo manuseados, conforme metodologia de

desenvolvimento de Modelo Conceitual disposto na ABNT/NBR 15.515-1.

7. SERVIÇOS EXECUTADOS

Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os

serviços executados em campo.

Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das

sondagens, bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar

tabela com as caracteristaicas das sondagens executadas (identificação,

UTME, UMTN, cota, profundidade, diâmetro, nível d’água da perfuração,

litologia predominante, justificativa da locação, entre outros). Apresentar em

anexo ao , os perfis de todas as sondagens executadas na área de interesse

do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para

investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao relatório,

apresentar os certificados de calibração dos equipamentos utilizados

durante a obtenção das amostras em campo.

Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a

instalação dos poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1

e 15.495-2. Descrever o procedimento adotado para coleta de amostra de

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Abril 2015 00 00 98

água subterrânea e água superficial (caso necessário). Apresentar tabela

com as caracteristicas dos poços de monitoramento intalados (identificação,

UTME, UMTN, cota, tipo, seção filtrante, profundidade, diâmetro, nível

d’água da perfuração, litologia predominante, espessura medida e corrigida

de fase livre quando ocorrer, justificativa de locação, entre outros).

Apresentar em anexo ao relatório, os perfis de todos os poços de

monitoramento instalados na área de interesse do projeto. Apresentar figura

com a planta da área de interesse para investigação e locação dos poços de

monitoramento instalados, diferenciando os mesmos por tipo de poço.

Descrever o procedimento de sondagem para coleta das amostras

geotécnicas de solo indeformado, amostras para granulometria e fração de

carbono orgânico (e ou carbono orgânico total). Informar se as amostras

foram coletadas em aterro. Apresenta figura com a planta da área de

interesse para investigação e locação da amostra geotécnica de solo

indeformado e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e

ou carbono orgânico total). Apresentar tabela com as características da

amostra geotécnica de solo indeformado e da amostra para granulometria,

fração de carbono orgânico (Iidentificação, UTME, UTMN, profundidade,

parâmetros analisados).

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de

permeabilidade realizados. Apresentar tabela com as medidas de tempo

rebaixamento, bem como identificação, seção filtrante e litologia

predominante do poço de monitoramento onde foi realizado o teste.

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de corrosão,

apresentando a profundidade de coleta da amostra. Apresentar tabela com

as informações pertinentes à sondagem e à coleta de amostra de solo para

o ensaio de corrosão.

Descrever os métodos analíticos laboratoriais utilizados para a determinação

dos parâmetros geotécnicos (amostra indeformada de solo) e amostra para

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Abril 2015 00 00 99

granulometria, fração de carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos

analisados (amostra deformada de solo). Apresentar tabela com os

resultados considerando identificação da amostra, UTME, UTMN,

profundidade, tipo litológico predominante, data da coleta, resultados dos

parâmetros analisados com unidades pertinentes.

Descrever a metodologia empregada para realização do levantamento

planialtimétrico e o tipo de equipamento utilizado, que deve seguir as

especificações do escopo e as normas ABNT NBR vigentes. Apresentar

tabela com as cotas altimétricas das sondagens e poços de monitoramento

existentes e ou instalados na área. Apresentar a figura com o mapa base

para todas as figuras em planta do relatório, apresentando a Referência de

Nível – RN, ponto de aquisição das coordenadas UTM, nível altimétrico da

pista e o datum oficial utilizado.

Apresentar a caracterização e quantificação dos resíduos gerados (sólidos e

líquidos) gerados durante a realização dos serviços e apresentar em anexo

todos os documentos referentes ao transporte e destinação dos mesmos.

Este item poderá ser apresentado em relatório específico caso solicitado

pela empresa contratante.

Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em

laboratório das substâncias químicas de interesse (SQI) presentes nas

amostras de solo e água coletadas na área de interesse para o projeto.

Apresentar e descrever os padrões legais aplicáveis utilizados para

interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo ao relatório,

apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes a respeito

da certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos

laboratoriais, check list de recebimento de amostras.

8. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

8.1 MEIO FÍSICO

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Abril 2015 00 00 100

8.1.1 REGIONAL

Descrever resumidamente o contexo geológico regional no qual a área de

interesse do projeto está inserida, por meio de pesquisa bibliográfica.

Apresentar figura do mapa geológico regional localizando a cidade ou

região onde está localizada a área de interesse do projeto.

Descrever resumidamente o contexo hidrogeológico regional identificando a

bacia hidrológica na qual a área de interesse do projeto está inserida, por

meio de pesquisa bibliográfica. Apresentar figura do mapa hidrogeológico

regional localizando a cidade ou a região onde está localizada a área de

interesse do projeto.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfico e verificação em campo. Apresentar evidências fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

8.1.2 LOCAL

Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de

sondagens executadas na área de interesse, destacando aspectos

relevantes relacionados a características texturais, litológicas e espaciais,

identificando os principais horizontes litológicos presentes na área.

Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.

Interpretar resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos

(amostra indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de

carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos analisados (amostra

deformada de solo), comparando os resultados com bibliografias pertinentes

Estabelecer a correlação dos resultados com os tipos de solo investigados

na área de interesse;

Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de

monitoramento instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver

a interpretação sobre o nível de água dinâmico e estático, potenciometria e

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Abril 2015 00 00 101

a direção do fluxo da água subterrânea local, considerando o mapa

potenciométrico evidenciar corpos d’água na área e em suas adjacências,

considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem

como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com

a identificação do poço de monitoramento, tipo do poços de monitoramento,

UTME, UTMN, cota, os níveis de água estático, dinâmico e corrigido quando

ocorrer fase livre, carga hidráulica, nível medido e corrigido de eventual fase

livre. Apresentar figura com o mapa potenciométrico local, destacando a

localização e tipo dos poços instalados, existentes e a direção do fluxo da

água subterrânea.

Descrever os aspectos geotécnicos locais por meio da interpretação de

dados que evidenciem cortes e a estabilidade de taludes/terrenos, aterros,

bem como outros aspectos identificados na área de interesse do projeto e

suas adjacências. Apresentar evidências fotográficas a respeito de aspectos

geotécnicos relevantes.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfica e verificação em campo. Apresentar evidências fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

Apresentar no mínimo duas seções geológicas, sendo uma transversal e

outra longitudinal da área de interesse para o projeto, indicando as camadas

litológicas, nível de água e potenciometria. Caso se confirme contaminação

em fase livre e ou dissolvida, apresentar as plumas inferidas.

8.2 CONTAMINAÇÃO

8.2.1 SOLO

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

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Abril 2015 00 00 102

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de solo considerando a identificação da sondagem e da amostra

(sempre em ordem crescente da identificação da sondagem), unidades,

limite de quantificação, data da coleta, profundidade de amostragem,

identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e os padrões

legais aplicáveis; caso existam, contemplar na mesma tabela, resultados

analíticos, em campanhas anteriores.

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de solo.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida de cada

substância química de interesse que apresentar concentrações acima dos

padrões legais aplicáveis aditados.

8.2.2 ÁGUA SUBTERRÂNEA

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de água subterrânea considerando a identificação do poços de

monitoramento e da amostra (sempre em ordem crescente da identificação

do poço de monitoramento), unidades, limite de quantificação, data da

coleta, profundidade da seção filtrante, identificação no laudo analítico e

código da cadeia de custódia e os padrões legais aplicáveis; caso existam,

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 103

contemplar na mesma tabela, resultados analíticos, em campanhas

anteriores.

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de água subterrânea.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase dissolvida de cada

substâncias químicas de interesse que apresentaram concentrações acima

dos padrões legais aplicáveis aditados.

Apresentar mapa com a pluma de fase livre, caso esta ocorra, identificando

qual produto ocorre em fase livre e sua espessura medida e corrigida em

cada ponto de ocorrência.

Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea

em algum poço de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase

livre, obstruído, entre outros), esclarencendo os motivos que levaram a não

obtenção da amostra.

9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivaram a reabilitação da área objeto do projeto.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

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Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

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Abril 2015 00 00 105

6.4 Avaliação de Risco

Para a apresentação do Relatório de Avaliação de Risco à Saúde Humana, deve ser

executado no mínimo, o escopo técnico disposto na NBR 16.209 – Avaliação de Risco à

Saúde Humana para fins de Gerenciamento de Áreas Contaminadas.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual a motivação do desenvolvimento do projeto relatado,

bem como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda, o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

Apresentar a área total do empreendimento e a área de interesse (m2) para

o disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento

conforme ABNT NBR 13.786 quando aplicável, e descrever a geomorfologia

local do empreendimento. Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786,

quando aplicável (Anexo I).

Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as

atividades históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de

conservação para as diversas atividades desenvolvidas no local (áreas de

tancagem, abastecimento, estacionamento, troca de óleo, lavagem de

veículos e etc.).

Indicar a existência e condições de conservação das canaletas e caixa

separadora de água e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses

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Abril 2015 00 00 106

sistemas. Indicar a existência de poços de monitoramento e origem da água

consumida no local e nas cercanias. Descrever a forma de execução dos

demais serviços potencialmente poluidores desenvolvidos no

empreendimento. Informar se existem obras e ou reformas em execução ou

já realizadas no local. Informar os dados sobre a destinação dos resíduos

gerados nas atividades afins e a existência e resultados de monitoramento

dos efluentes do empreendimento.

Descrever o tipo de descarga, método de controle de estoque,

armazenamento do óleo queimado e apresentar os sistemas de proteção

conforme NBR 13.786. Apresentar tabela com a relação de tanques,

conforme o número do empreendimento, quantidade, tipo (aéreo ou

subterrâneo), material, idade, capacidade de armazenamento, produtos e

status da operação (em operação, paralisado ou desativado). No caso de

tanques aéreos, descrever o estado de conservação da bacia de contenção,

histórico de obras de manutençãoo e eventuais derramamentos, bem como

condições de impermeabilização e controle.

Apresentar tabela com a relação de filtros e bombas, conforme o número do

empreendimento, tipo, modelo, idade e status da operação (em operação,

paralisado e ou desativado). Apresentar figura da planta total da área com a

área de interesse para o projeto, em escala compatível e com a indicação do

norte. Localizar na figura acima de todas, as instalações e suas

características citadas acima, conforme identificação informada pelo

responsável legal e a direção do fluxo. Locar as caixas de passagem de

serviços públicos (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.). Locar os poços

de monitoramento existentes e os tanques removidos e ou desativados.

Neste item, deverá ser apresentada foto panorâmica das áreas objeto bem

como das regiões onde foram realizados os levantamentos

supramencionados.

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Abril 2015 00 00 107

4. CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO LOCAL

Descrever as características de uso e ocupação das cercanias para um raio

de 200 metros considerando tipo, densidade, potenciais poluidores (postos,

oficinas, etc), pontos de captação de água subterrânea e outras

características pertinentes e listadas na norma ABNT de Avaliação

Preliminar. Indicar os elementos constantes na ABNT NBR 13.786,

separando-os por classe. Apresentar mapa detalhado de ocupação do

entorno/cercanias, no raio de 200 m, a partir do perímetro (ou conforme

definição do órgão ambiental local) em escala compatível, com a indicação

do norte e o datum oficial utilizado. Indicar o fluxo de água subterrânea

inferido. Indicar a existência de corpos hídricos superficiais, com a devida

classificação de uso das águas – CONAMA 357 e a direção do fluxo. Locar

as caixas de passagem de serviços público (águas pluviais, esgoto, telefonia

e etc.).

5. HISTÓRICO AMBIENTAL

Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes,

informando o histórico de contaminação por meio dos possíveis eventos

(vazamentos em tanques e linhas não estanque), contemplando as

informações de volume, produto e área atingida, quando for possível.

Quando possível, apresentar fugura com a área impactada.

Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço,

bem como os eventos de reformas realizados no local.

Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no

empreendimento, relatando brevemente a data e os serviços executados,

emprese executora, resultados obtidos, conclusões e recomendações de

cada relatório previamente desenvolvido. No caso de remediação,

apresentar o período de execução do projeto.

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Abril 2015 00 00 108

Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos

ambientais e ou Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao

licenciamento ambiental.

Apresentar Figura com a plantas dos serviços ambientais anteriores, caso

sejam relevantes.

6. MODELO CONCEITUAL

Descrever e identificar as potenciais fontes primárias de contaminação,

caminhos potenciais de exposição, mecanismo de transporte de

contaminantes e receptores humanos, bem como ambientais sensíveis aos

produtos derivados de petróleo manuseados, conforme metodologia de

desenvolvimento de Modelo Conceitual disposto na ABNT/NBR 15.515-1.

7. SERVIÇOS EXECUTADOS

Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os

serviços executados em campo.

Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das

sondagens, bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar

tabela com as características das sondagens executadas (identificação,

UTME, UMTN, cota, profundidade, diâmetro, nível d’água da perfuração,

litologia predominante, justificativa da locação, entre outros). Apresentar em

anexo ao relatório, os perfis de todas as sondagens executadas na área de

interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse

para investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao

relatório, apresentar os certificados de calibração dos equipamentos

utilizados durante a obtenção das amostras em campo.

Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a

instalação dos poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1

e 15.495-2. Descrever o procedimento adotado para coleta de amostra de

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Abril 2015 00 00 109

água subterrânea e água superficial (caso necessário). Apresentar tabela

com as caracteristicas dos poços de monitoramento intalados (identificação,

UTME, UMTN, cota, tipo, seção filtrante, profundidade, diâmetro, nível

d’água da perfuração, litologia predominante, espessura medida e corrigida

de fase livre quando ocorrer, justificativa de locação, entre outros).

Apresentar em anexo ao relatório, os perfis de todos os poços de

monitoramento instalados na área de interesse do projeto. Apresentar figura

com a planta da área de interesse para investigação e locação dos poços de

monitoramento instalados, diferenciando os mesmos por tipo de poço.

Descrever o procedimento de sondagem para coleta da amostra geotécnica

de solo indeformado, amostra para granulometria e fração de carbono

orgânico (e ou Carbono orgânico total). Informar se as amostras foram

coletadas em aterro. Apresentar figura com a planta da área de interesse

para investigação e locação da amostra geotécnica de solo indeformado e

amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e ou carbono

orgânico total). Apresentar tabela com as características da amostra

geotécnica de solo indeformado e amostra para granulometria, fração de

carbono orgânico (identificação, UTME, UTMN, profundidade, parâmetros

analisados).

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de

permeabilidade realizados. Apresentar tabela com as medidas de tempo

rebaixamento, bem como identificação, seção filtrante e litologia

predominante do poço de monitoramento onde foi realizado o teste.

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de corrosão,

apresentando a profundidade de coleta da amostra. Apresentar tabela com

as informações pertinentes à sondagem e coleta de amostra de solo para o

ensaio de corrosão.

Descrever os métodos analíticos laboratoriais utilizados para a determinação

dos parâmetros geotécnicos (amostra indeformada de solo) e amostra para

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Abril 2015 00 00 110

granulometria, fração de carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos

analisados (amostra deformada de solo). Apresentar tabela com os

resultados considerando identificação da amostra, UTME, UTMN,

profundidade, tipo litológico predominante, data da coleta, resultados dos

parâmetros analisados com unidades pertinentes.

Descrever a metodologia empregada para realização do levantamento

planialtimétrico e o tipo de equipamento utilizado, que deve seguir as

especificações do escopo e as normas ABNT NBR vigentes. Apresentar

tabela com as cotas altimétricas das sondagens e poços de monitoramento

existentes e ou instalados na área. Apresentar a figura com o mapa base

para todas as figuras em planta do relatório, apresentando a Referência de

Nível – RN, ponto de aquisição das coordenadas UTM, nível altimétrico da

pista e o datum oficial utilizado.

Apresentar a caracterização e quantificação dos resíduos gerados (sólidos e

líquidos) durante a realização dos serviços e apresentar em anexo todos os

documentos referentes ao transporte e destinação dos mesmos. Este item

poderá ser apresentado em relatório específico caso solicitado pela empresa

contratante.

Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em

laboratório das substâncias químicas de interesse (SQI) presentes nas

amostras de solo e água coletadas na área de interesse para o projeto.

Apresentar e descrever os padrões legais aplicáveis utilizados para

interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo ao relatório

apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes da

certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos

laboratoriais, checklist de recebimento de amostras.

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Abril 2015 00 00 111

8. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

8.1. MEIO FÍSICO

8.1.1. REGIONAL

Descrever resumidamente o contexo geológico regional no qual a área de

interesse do projeto está inserida, por meio de pesquisa bibliográfica.

Apresentar figura do mapa geológico regional localizando a cidade ou

região onde está localizada a área de interesse do projeto.

Descrever resumidamente o contexo hidrogeológico regional identificando a

bacia hidrológica na qual a área de interesse do projeto está inserida, por

meio de pesquisa bibliográfica. Apresentar figura do mapa hidrogeológico

regional localizando a cidade ou região onde está localizada a área de

interesse do projeto.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfico e verificação em campo. Apresentar evidências fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

8.1.2. LOCAL

Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de

sondagens executadas na área de interesse, destacando aspectos

relevantes relacionados a características texturais, litológicas e espaciais,

identificando os principais horizontes litológicos presentes na área.

Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.

Interpretar resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos

(amostra indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de

carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos analisados (amostra

deformada de solo), comparando os resultados com bibliografias

pertinentes. Estabelecer a correlação dos resultados com os tipos de solo

investigados na área de interesse;

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Abril 2015 00 00 112

Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de

monitoramento instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver

a interpretação sobre o nível de água dinâmico e estático, potenciometria e

a direção do fluxo da água subterrânea local, considerando o mapa

potenciométrico Evidenciar corpos d’água na área e em suas adjacências,

considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem

como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com

a identificação do poço de monitoramento, tipo do poços de monitoramento,

UTME, UTMN, cota, os níveis de água estático, dinâmico e corrigido quando

ocorrer fase livre, carga hidráulica, nível medido e corrigido de eventual fase

livre. Apresentar figura com o mapa potenciométrico local, destacando a

localização e tipo dos poços instalados, existentes e a direção do fluxo da

água subterrânea.

Descrever os aspectos geotécnicos locais por meio da interpretação de

dados que evidenciem cortes e a estabilidade de taludes/terrenos, aterros,

bem como outros aspectos identificados na área de interesse do projeto e

suas adjacências. Apresentar evidencias fotográficas a respeito de aspectos

geotécnicos relevantes.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfico e verificação em campo. Apresentar evidências fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

Apresentar no , duas seções geológicas, sendo uma transversal e outra

longitudinal da área de interesse para o projeto, indicando as camadas

litológicas, nível de água e potenciometria. Caso se confirme contaminação

em fase livre e ou dissolvida, apresentar as plumas inferidas.

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Abril 2015 00 00 113

8.2. CONTAMINAÇÃO

8.2.1. SOLO

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de solo considerando a identificação da sondagem e da amostra

(sempre em ordem crescente da identificação da sondagem), unidades,

limite de quantificação, data da coleta, profundidade de amostragem,

identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e os padrões

legais aplicáveis; caso existam, contemplar na mesma tabela, resultados

analíticos, em campanhas anteriores.

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de solo.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida de cada

substância química de interesse que apresentar concentrações acima dos

padrões legais aplicáveis aditados.

8.2.2. ÁGUA SUBTERRÂNEA

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente,

deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos para o presente

relatório quando comparados com os resultados laboratoriais históricos

obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de água subterrânea considerando a identificação dos poços de

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Abril 2015 00 00 114

monitoramento e da amostra (sempre em ordem crescente da identificação

do poço de monitoramento), unidades, limite de quantificação, data da

coleta, profundidade da seção filtrante, identificação no laudo analítico e

código da cadeia de custódia e os padrões legais aplicáveis; caso existam,

contemplar na mesma tabela, resultados analíticos, em campanhas

anteriores.

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de água subterrânea.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase dissolvida de cada

substância química de interesse que apresentar concentrações acima dos

padrões legais aplicáveis aditados.

Apresentar mapa com a pluma de fase livre, caso esta ocorra, identificando

qual produto ocorre em fase livre e sua espessura medida e corrigida em

cada ponto de ocorrência.

Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea

em algum poço de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase

livre, obstruído, entre outros), esclarencendo os motivos que levaram a não

obtenção da amostra.

8.3. AVALIAÇÃO DO RISCO

8.3.1. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

A avaliação da exposição terá como objetivo a determinação do tipo,

magnitude e frequência da exposição humana às SQI presentes no meio

físico a partir de uma fonte de contaminação, associados a um dado

evento de exposição atual e/ou futuro.

A etapa de avaliação de exposição deverá ser dividida no relatório em

dois passos distintos, a saber:

o caracterização dos cenários de exposição;

o quantificação do ingresso.

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Abril 2015 00 00 115

8.3.1.1. Caracterização dos cenários de exposição

A caracterização dos cenários de exposição deverá descrever no relatório

todos os caminhos pelos quais a contaminação se desloca a partir da fonte

primária e chega a uma população potencialmente exposta. Cada cenário de

exposição deverá descrever um único mecanismo pelo qual cada população

pode ser exposta a uma substância química de interesse (SQI),

considerando um ponto de exposição (PDE) e uma via de ingresso. Os

cenários de exposição devem ser sempre relacionados aos seguintes ele-

mentos: (1) área fonte de contaminação, (2) substâncias químicas de

interesse, (3) caminho de exposição, (4) receptores potenciais, (5) ponto de

exposição e (6) via de ingresso. A caracterização dos cenários de exposição

deverá ser desenvolvido conforme procedimento constante na ABNT NBR

16.209.

Deverá ser considerado no relatório que uma área fonte está associada ao

processo produtivo da área de interesse, estocagem de produtos e matérias-

primas, a transformação e processamento, disposição de resíduos, ou

qualquer outra atividade humana que possa gerar impactos ambientais em

diferentes compartimentos do meio físico (solo superficial e subsuperficial,

água subterrânea, água superficial), configurando dessa forma a disposição

à origem da contaminação. A identificação da fonte de contaminação no

relatório servirá de base para determinar quais compartimentos do meio

físico podem ser impactados e como as substâncias químicas de interesse

chegam aos receptores potencialmente expostos. Cada área fonte deve

compreender um ponto ou uma área perfeitamente identificada onde ocorre

ou ocorreu a liberação das SQIs, para o meio físico. Sendo assim,

informações sobre a localização espacial atual e histórica, bem como o

período de operação das instalações que geraram o impacto ambiental,

histórico de utilização de substâncias químicas, produtos, matérias-primas

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Abril 2015 00 00 116

ou resíduos manuseados nesta área, mecanismos de geração da

contaminação e o relato de acidentes que possam ter gerado o impacto

ambiental, entre outras informações, são essenciais para caracterização

adequada dessas áreas e deverão estar descritas neste item do relatório.

Utilizar a descrição detalhada do processo de caracterização das fontes de

contaminação encontrada na norma ABNT NBR 15.515-1 - Avaliação

Preliminar (ABNT, 2009).

No relatório, a identificação das substâncias químicas de interesse deve ser

feita a partir de uma prévia seleção com base nos dados referentes às

substâncias identificadas na área investigada e posteriormente, uma seleção

das substâncias de interesse que tenham significância para a avaliação de

risco. Identificar as substâncias químicas para cada fonte de contaminação e

pontos de emissão do processo produtivo potencialmente contaminante,

conforme os critérios a seguir: a) verificar se todas as substâncias químicas

foram analisadas, as quais devem ser identificadas com base no histórico

das fontes e pontos de emissão do processo industrial (matérias-primas,

produtos, produtos de reação, metabólitos, resíduos, etc.); b) listar para

cada compartimento de interesse do meio físico (solo, água superficial e

água subterrânea) e pontos de emissão do processo produtivo, as

substâncias químicas identificadas, que estão acima do limite de

quantificação, que possuem resultados válidos, que estão acima dos

padrões legais aplicáveis (valores orientadores, valores de investigação,

padrões de potabilidade, entre outros) ou se estão acima dos valores de

referência ambiental (VRA), quando estes foram calculados e estão

disponíveis para análise.

Cada caminho de exposição a ser descrito no relatório deverá considerar o

trajeto percorrido por uma SQI, em um ou mais compartimentos do meio

físico, desde a área fonte até o ponto de exposição de um receptor humano.

Deverão ser considerados como compartimentos do meio físico a água

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Abril 2015 00 00 117

subterrânea, água superficial, solo superficial e solo subsuperficial. A

caracterização dos caminhos de exposição deverá ser feita a partir das

seguintes informações: a) compartimentos do meio físico que estão

contaminados; b) mecanismos de transporte das SQI desde a área fonte até

os pontos de exposição; c) localização dos pontos de exposição; d)

receptores potencialmente expostos; e) caminhos de exposição

padronizados.

No relatório o receptor deverá ser caracterizado por ser um indivíduo que

possua características que identifiquem uma população potencialmente

exposta no presente e/ou possa estar exposta no futuro considerando um

dos caminhos de exposição definidos acima. Devem ser considerados

receptores válidos os residenciais que devem ser identificados dentro e fora

da área de interesse e caracterizam-se por representarem a população que

resida continuamente. Os trabalhadores que devem ser identificados dentro

e fora da área de interesse. Os trabalhadores de obras civis que devem ser

identificados dentro da área de interesse. Receptores eventuais devem ser

identificados, que podem ser visitantes à área em estudo e suas

proximidades. A caracterização dos receptores deverá envolver o

levantamento das atividades, hábitos, dados demográficos e exposicionais

das populações identificadas como possíveis receptores, podendo ser

efetuada por meio de levantamento local ou bibliográfico. Deve ser avaliada

a presença de subpopulações sensíveis e susceptíveis, como crianças,

idosos, gestantes e portadores de condições patológicas, associada à

existência de escolas, creches, playgrounds, asilos, unidades de saúde ou

dados que evidenciem esta ocorrência. Neste item deve ser avaliada a

possibilidade da existência de populações que possuam hábitos alimentares

que indiquem a exposição por consumo de alimentos produzidos na área

contaminada. Também é importante a caracterização da origem de

suprimento de água e seus usos dentro e fora da área de interesse. Devem

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Abril 2015 00 00 118

ser apresentados os receptores potenciais que serão considerados como

válidos e as respectivas justificativas, suas características, localização e se

constituem receptores sensíveis e susceptíveis expostos no passado,

atualmente expostos ou que estarão potencialmente expostos no futuro.

Neste item do relatório, deve ser considerado que os pontos de exposição

(PDE) estão no local onde possa ocorrer o contato das SQIs com um

receptor potencial. O PDE sempre está associado a, pelo menos, um

receptor potencial e um compartimento do meio físico contaminado,

considerando os cenários atuais e futuros de uso e ocupação da área de

interesse. Por serem pontos especificamente definidos e objetivamente

localizados, podemos citar como exemplos de PDE poços e nascentes para

abastecimento municipal, industrial, doméstico e agrícola, bem como para

atividades recreacionais, ocorrência de solo superficial contaminado, corpos

d’água superficiais utilizados para o abastecimento municipal, industrial,

doméstico e agrícola, bem como para atividades recreacionais e de pesca;

locais onde ocorram sedimentos contaminados com os quais trabalhadores

e outras populações possam estar em contato; locais em ambientes abertos

e espaços fechados que possam ocorrer concentrações de contaminantes

voláteis na zona de respiração do ar; e pontos de cultivo de alimentos em

solo contaminado.

Deve ser considerado que as vias de ingresso caracterizam-se por serem as

vias pelas quais as SQIs podem entrar no organismo dos receptores

potencialmente expostos. As vias de ingresso consideradas na avaliação de

risco à saúde humana são a ingestão, a inalação e o contato dérmico. Logo,

uma vez identificada uma via de ingresso, esta tem que, obrigatoriamente,

estar relacionada a um caminho de exposição, um compartimento de

interesse e um receptor, como inalação de vapores em ambientes fechados

originados na água subterrânea.

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Abril 2015 00 00 119

O relatório deve conter consilidação de todos os cenários de exposição

decorrentes do contato entre um receptor e uma SQI decorrente de uma

fonte de contaminação, considerando os diferentes caminhos de exposição.

Sendo assim, todos os elementos descritos nos itens anteriores (área fonte

de contaminação, substâncias químicas de interesse, caminho de

exposição, receptores potenciais, ponto de exposição e via de ingresso)

participarão da consolidação dos cenários de exposição. Uma vez

consolidado o cenário de exposição, esse pode ser considerado como

completo quando todos os seis elementos estão presentes e caracterizados.

O cenário não é considerado na avaliação de risco quando um ou mais dos

elementos puderem não estar presentes, mas não existir informação

suficiente para eliminar ou excluir os cenários de exposição incompletos

quando um ou mais dos elementos estiverem ausentes. Realizar a descrição

de todos os cenários de exposição completos, os cenários que ocorrem no

presente ou que poderão ocorrer no futuro, considerando condições

específicas de exposição. Da mesma forma, devem-se descrever os

cenários eliminados, especificando os motivos da eliminação. Neste

momento, é fundamental que sejam avaliadas informações que permitam

estabelecer as condições temporais de exposição (crônica, subcrônica ou

aguda).

8.3.1.2. Quantificação do ingresso

Deverá ser desenvolvida por meio da utilização da Planilha de Avaliação de

Risco para Áreas Contaminadas da CETESB, a partir da qual deverão ser

quantificados os riscos a saúde humana e as concentrações máximas

aceitáveis (CMA).

8.3.2. ANÁLISE DE TOXICIDADE

Deverá ser assumida a base de dados toxicológicos da utilização da

Planilha de Avaliação de Risco para Áreas Contaminadas da CETESB, a

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Abril 2015 00 00 120

qual será utilizada para a quantificação dos riscos à saúde humana, e as

concentrações máximas aceitáveis (CMA). Os dados toxicológicos e físico-

químicos das substâncias químicas de interesse (SQI) deverão ser aqueles

presentes na planilha supramencionada.

8.3.3. QUANTIFICAÇÃO DO RISCO

Deverá ser desenvolvida por meio da utilização da Planilha de Avaliação de

Risco para Áreas Contaminadas da CETESB, a partir da qual deverão ser

quantificados os riscos à saúde humana, e as concentrações máximas

aceitáveis (CMA). As tabelas de saída de resultados calculados da Planilha

supramenciondada deverão fazer parte deste item do relatório, as quais

deverão ser interpretadas quanto à ocorrência de risco acima dos limites

aceitáveis impostos pelo órgão ambiental.

O risco deve ser quantificado para SQI carcinogênicos e não carcinogênicos

separadamente. O risco carcinogênico representa a probabilidade do

desenvolvimento do câncer no decorrer da vida de um receptor exposto

(expectativa de vida de uma população), resultante da exposição a uma

determinada Dose de Ingresso ―I‖ de uma SQI ―i‖ para um caminho de

exposição ―n‖. O risco de câncer é adimensional e é expresso em notação

científica. Por exemplo, um risco de 10-5 (1:100.000) indica que um

indivíduo tem uma chance adicional em 100 mil chances de desenvolver

câncer durante a sua vida, como resultado da exposição à SQI avaliada.

O risco não carcinogênico é avaliado pela comparação entre uma

determinada Dose de Ingresso ―I‖ de uma SQI ―i‖ e doses de referência

(RfD) correspondentes à via de ingresso avaliada. O resultado desta

comparação é expresso como o Quociente de Risco (QR). Um valor QR que

ultrapasse a unidade (número um) sugere que a dose de ingresso é maior

que a dose de referência, considerando o cenário de exposição e a SQI

avaliados.

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Abril 2015 00 00 121

8.4. METAS DE REMEDIAÇÃO

Deverá ser desenvolvida por meio da utilização da Planilha de Avaliação de

Risco para Áreas Contaminadas da CETESB, a partir da qual deverão ser

quantificados os riscos à saúde humana e as concentrações máximas

aceitáveis (CMA). As tabelas de saída de resultados calculados de CMAs da

Planilha supramenciondada deverão fazer parte deste item do relatório, as

quais deverão ser interpretadas quanto à ocorrência de concentrações nas

plumas de contaminação mapeadas acima das CMAs calculadas.

Neste item, devem ser apresentados os mapas de risco e de restrição de

uso, considerando os cenários de exposição válidos consolidados em item

anterior.

Deverá ser apresentado o Mapa de Risco total para a área de interesse.

Deverá ser apresentado o Mapa de Intervenção para a área de interesse

considerando todos os cenários de exposição válidos e que apresentaram

risco acima dos níveis aceitáveis pelo órgão ambiental local.

Deverá ser apresentada tabela que contemple os resultados analíticos

obtidos nas sondagens e poços amostrados na área, comparando com as

CMAs, para todos os cenários de exposição, com seus respectivos

receptores, indicando quando o cenário é real ou hipotético. Esta tabela,

deve apresentar as unidades pertinentes, data da coleta, número da

sondagem ou poço em que foram coletadas as amostras, limite de

quantificação do método, os valores de referência do órgão ambiental local e

o padrão de potabilidade segundo portaria atual do Ministério da Saúde.

Deverá ser apresentado gráfico comparando os resultados analíticos obtidos

nas sondagens e poços amostrados na área com as CMAs calculadas,

sendo um gráfico para cada SQI;

Deverá ser apresentado mapa com as plumas de fase adsorvida e fase

dissolvida, onde as concentrações obtidas nas sondagens e poços

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Abril 2015 00 00 122

amostrados na área ultrapassaram as CMAs sendo que, os mapas devem

ser apresentados por composto.

9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivarão a reabilitação da área objeto do projeto.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laboratoriais acompanhados dos respectivos

cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

Tabela de Entrada de Dados na Planilha de Avaliação de Risco para Áreas

Contaminadas da CETESB.

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Abril 2015 00 00 123

Tabelas de Apresentação de Resultados de Risco Carcinogênico e Não

Carcinogênico.

Tabelas de Apresentação de Resultados de Concentrações Máximas

Aceitáveis.

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Abril 2015 00 00 124

6.5 Plano de Intervenção

A estrutura de relatório apresentada a seguir foi elaborados considerando as

definições e exigências contidas nos artigos 44, 45, 46 e 48 do Decreto nº 59.263, de 5 de

junho de 2013 que regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, do Estado de São

Paulo.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e

outros documentos que deram origem ao trabalho.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. HISTÓRICO AMBIENTAL

Descrever a sequência de eventos ligados às informações ambientais e os

documentos que formaram a base de entendimento da contaminação.

Este item deverá constituir a base necessária para o avaliador do plano,

criar o contexto histórico e identificar as demandas específicas que estão

sendo cumpridas pelo gerenciamento da contaminação.

4. SÍNTESE DA INVESTIGAÇÃO DETALHADA E AVALIAÇÃO DE RISCO

Apresentar os dados e informações técnicas que subsidiaram a elaboração

do Plano de Intervenção. Informações quanto ao uso e ocupação, meio-

físico, fontes de contaminação primária e distribuição especial da

contaminação, devem ser resumidamente apresentadas.

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Abril 2015 00 00 125

Informações extraídas da avaliação de risco também devem ser

apresentadas como o modelo conceitual de exposição, quais sejam,

unidades de exposição consideradas, concentrações máximas aceitáveis -

CMAs calculadas para cada cenário de exposição, mapas de intervenção

considerando cada compartimento de interesse do meio físico, dentre outras

informações pertinentes à elaboração do Plano de Intervenção.

O uso e ocupação deve apresentar a delimitação da propriedade em estudo

(indicar sua localização por meio de coordenadas geográficas),

caracterizando a população potencialmente exposta (interna e externa a

área), com declaração do uso atual e futuro do solo da área a ser

reabilitada, que poderá incluir sua vizinhança, caso a contaminação

extrapole ou possa extrapolar os limites da propriedade.

Quanto ao meio-físico devem ser apresentados todos os parâmetros físicos

e físico-químicos que possam influenciar a distribuição da contaminação

(antes, durante e após o processo de intervenção) e nas ações propostas

que farão parte do Plano de Intervenção, como no caso dos sistemas de

controle de engenharia e remediação.

Resumidamente, deve ser apresentado o contexto fisiográfico, hidrológico,

pedológico, geológico, hidrogeológico local com base nos dados da

investigação detalhada.

Apresenar descrição sintética das fontes primárias de contaminação deve

ser apresentada, visando estabelecer o nexo causal entre estas fontes e a

contaminação que se pretende controlar, conter, eliminar ou atenuar por

meio das medidas propostas no Plano de Intervenção.

5. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO VALIDOS

Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais

aplicáveis (PLA) e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando

somente os cenários completos e válidos que representam algum tipo de

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 126

risco à saúde humana e que serão abordados por alguma medida de

intervenção a ser definida no PI.

6. ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE REMEDIAÇÃO

Apresentar os critérios adotados para a tomada de decisão e definição das

medidas de intervenção adotadas para o plano de intervenção. Sugere-se

pautar as decisões em critérios técnicos, econômicos e ambientais.

7. MODELO CONCEITUAL DE INTERVENÇÃO

Apresentar todas as medidas de controle para cada cenário descritos no

item de cenários de exposição válidos, bem como as CMA a serem atingidas

conforme os mapas de intervenção.

Estas medidas podem ser de remediação para tratamento e para contenção

dos contaminantes, de controle institucional e de engenharia, que podem ser

adotadas em conjunto ou isoladamente. Medidas de natureza emergencial

podem também ser explicitadas, devendo ser apresentado um item

específico, descrevendo a situação a ser controlada e as medidas a serem

aplicadas.

Considerando os mapas de intervenção, descrever as medidas de natureza

institucional, tendoo cuidado de considerar todos os requisitos legais e

normativos aplicáveis. Para este tipo de medida de controle comprovar

tecnicamente que a descrição da mesma e sua função sejam suficientes,

sem a necessidade de apresentar viabilidade técnica e custos.

Apresentar conceitualmente as medidas de controle institucional que se

pretende adotar visando à extinção da exposição dos receptores aos

diferentes compartimentos de interesse do meio-físico contaminado,

considerando sempre os mapas de intervenção.

Apresentar conceitualmente as medidas de remediação que se pretende

adotar para redução da massa de contaminantes nos diferentes

compartimentos de interesse do meio-físico contaminado, considerando

sempre os mapas de intervenção.

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 127

Apresentar conceitualmente as medidas de engenharia que se pretende

adotar para controle e contenção da contaminação visando à extinção da

exposição dos receptores aos diferentes compartimentos de interesse do

meio-físico contaminado, considerando sempre os mapas de intervenção.

Para as medidas de remediação e engenharia descrever o conceito técnico

de cada medida a ser adotada e apresentar o modelo conceitual, premissas

técnicas para o dimensionamento de projeto, distribuição da medida

considerando os mapas de intervenção e os diferentes compartimentos de

interesse do meio físico. Apresentar o fluxograma geral do sistema, com a

descrição de seus elementos principais e dimensionamento geral em termos

de tempo de tratamento/operação e massa de contaminante a ser removida

e/ou contida.

8. VALIDAÇÃO DAS MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

Apresentar os resultados de testes de bancada, modelos físicos, e pilotos de

campo que foram desenvolvidos para gerar a base de dados para o

dimensionamento das medidas. Caso estes testes não estejam

desenvolvidos no momento da elaboração do Plano de Intervenção

Apresentar a descrição técnica detalhada, premissas e resultados

esperados dos testes que serão desenvolvidos para validar cada medida a

ser adotada.

9. ANTEPROJETO DE INTERVENÇÃO

Apresentar o projeto conceitual destas medidas validas considerando todas

as premissas técnicas ligadas ao dimensionamento conceitual, o estudo

preliminar de composição dos custos de mobilização, implantação,

operação, monitoramento e descomissionamento (quando aplicável), bem

como o cronograma específico para cada medida a ser adotada.

Apresentar um cronograma integrado de mobilização, implantação,

operação, monitoramento e descomissionamento (quando aplicável) de

cada medida de controle de engenharia e remediação. Medidas

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

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Abril 2015 00 00 128

emergenciais, testes para validação das medidas, ações de

complementação da investigação ambiental e outras atividades que estejam

previstas para execução adequada do Plano de Intervenção, devem estar

descritas no plano e fazer parte do cronograma.

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Abril 2015 00 00 129

6.6 Projeto de Remediação

O relatório de projeto de remediação deverá conter o conjunto dos elementos

necessários e suficientes à execução completa da implantação, operação e

monitoramento da alternativa de extração de fase livre escolhida, de acordo

com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), devendo conter os seguintes elementos:

Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da

obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de

forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante

as fases de elaboração do projeto e de realização das obras de montagem;

identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos

a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os

melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter

competitivo para a sua execução;

informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos

construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a

obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,

compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as

normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

Para a medida escolhida será apresentado os seguintes itens de projeto:

memorial descritivo;

memorial de cálculo;

plantas de localização das obras a serem desenvolvidas, como

implantação de linhas, centrais de equipamentos para tratamento,

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 130

sistemas de rebaixamento de água subterrânea, drenagem superficial e

profunda, arrimos, fundações, entre outros;

plantas do layout das instalações da medida de remediação;

desenhos com detalhes de projeto em escala apropriada das obras a

serem desenvolvidas, como implantação de linhas, centrais de

equipamentos para tratamento, sistemas de rebaixamento de água

subterrânea, drenagem superficial e profunda, arrimos, fundações, entre

outros;

esquemas de orientação da execução do projeto;

características dos insumos empregados;

resultados dos testes desenvolvidos para o dimensionamento;

dimensionamento e especificação de linhas, bombas, tanques, entre

outros;

planta com a pluma mapeada conforme critério adotado pelo órgão

ambiental competente, mapa de risco referente ao cenário de exposição

de interesse e área de influência da mediada de engenharia;

cortes e seções contendo o esquema da ocupação da área, a

distribuição espacial da contaminação e a área de influência da medida

de remediação;

isométrico das instalações da medida de remediação, quando aplicável;

quadro de quantitativos dos insumos, das instalações e equipamentos;

pontos de conformidade para o monitoramento da eficiência da medida

de remediação;

especificação técnica do monitoramento da eficiência da medida de

engenharia;

cronograma detalhado;

A previsão da área e do volume a ser atingidos pela atuação dos

sistemas a serem implantados;

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Abril 2015 00 00 131

Planilha de custo relativa à implantação das medidas contempladas nos

projetos destinados ao detalhamento dessas medidas;

Resultados dos ensaios de bancada ou piloto realizados com vistas a

estabelecer parâmetros para dimensionamento e operação das técnicas

de remediação a serem implementadas (a não realização desses

ensaios deverá ser justificada).

6.7 Monitoramento Operacional de Sistema de Extração de Fase Livre

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e

outros documentos que deram origem ao trabalho.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO

Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais

aplicáveis (PLA) e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando

somente os cenários completos e válidos que representam algum tipo de

risco à saúde humana e que foram objeto do processo de Remediação

Ambiental.

4. ASPECTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO

Descrever os aspectos operacionais do sistema, considerando o período de

operação (dias efetivos operados) em relação a:

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Abril 2015 00 00 132

Condições operacionais dos equipamentos do sistema;

Informar eventuais paralisações, com as respectivas justificativas;

Condições operacionais do sistema (pressão, vazão de líquidos, vazão

de vapores, volumes extraídos e etc.).

Descrever o processo de monitoramento da hidrodinâmica (água

subterrânea) local, considerando a metodologia utilizada, os procedimentos

de campo, a periodicidade do monitoramento, a caracterizaçãodo

equipamento utilizado, a variação dos parâmetros monitorados como nível

de água (todos os poços), a presença de eventual fase livre, odor ou indicio

visual de contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros.

Deverá ser realizada a interpretação temporal dos resultados do

monitoramento operciaonal considerando os dados históricos obtidos para a

área dos parâmetros descritos no paragrafo anterior.

Deverá ser apresentada tabela com os níveis de água, nível de eventual

fase livre e a carga hidráulica calculada/corrigida, odor ou indicio visual de

contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros. Esta tabela

deverá conter os dados do monitoramento ultimo monitoramento realizado,

bem como de todos os monitoramento anteriores.

Apresentar gráfico com a variação do NA e a envolução da espessura de

fase livre, registrando as variações mensais e acumuladas em todo o

período de operação.

Apresentar mapa potenciométrico representativo do período de

monitoramento reportado, com a localização dos poços instalados e

existentes, considerando a direção do fluxo da água subterrânea.

Apresentar o volume explotado da mistura água + produto em fase livre,

volume recuperado de produto em fase livre, sendo necessário a

apresentação dos volumes mensais e acumulados durante todo o período

de operação do sistema.

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Abril 2015 00 00 133

Apresentar gráfico com a variação do volume explotado e a variação do

volume recuperado, registrando as variações mensais e acumuladas em

todo o período de operação.

Apresentar a pluma de fase livre, quando esta ocorrer no período

monitorado, comparando com os mapas de pluma de fase livre dos meses

anteriores.

Descrever os procedimentos e os equipamentos utilizados no tratamento

dos vapores e dos líquidos explotados, volume de efluentes líquidos e

massa de vapores tratados e as leituras de VOC antes e depois de passar

pelo tratamento.

Apresentar em tabela os volumes de líquidos e massa de vapores tratados,

as leituras de VOC antes e depois do tratamento, devendo ser apresentados

os registros do mês monitorado e os acumulados em todo o período de

operação;

Apresentar gráfico com a variação dos volumes de líquidos e massa de

vapores tratados, a variação das leituras de VOC antes e depois do

tratamento, devendo ser apresentados os registros do mês monitorado e os

acumulados em todo o período de operação.

Apresentar figura com o fluxograma esquemático do sistema de tratamento

de vapores e líquidos.

5. MONITORAMENTO ANALÍTICO DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO

Descrever a metodologia utilizada e os procedimento de adotados para a

coleta de amostras de água em pontos de abestecimento para avaliação da

potabilidade, identificando em planta e tabela o local em que foi coletado

(cozinha, banheiro, bebedouro e etc.) e os aspectos visuais da amostra

coletada.

Apresentar em tabela a nomenclatura e locais dos pontos amostrados, a

data de coleta e os parâmetros que serão analisados.

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

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Abril 2015 00 00 134

Apresentar o mapa com a localização dos pontos em que foram coletadas

as amostras.

6. MONITORAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS DO SISTEMA DE

REMEDIAÇÃO

Coleta de amostras de efluentes líquidos da CSAO

Descrever a metodologia e o procedimento de coleta, o tipo de CSAO(s),

considerando o volume, os aspectos visuais em relação à limpeza e

presença de produto na caixa.

Apresentar em tabela a nomenclatura e locais das caixas, a data de

coleta e os parâmetros que serão analisados.

Apresentar mapa com a localização das caixas em que foram coletadas

as amostras.

Descrever os métodos analíticos utilizados, a(s) lista(s) orientadora(s)

que será(ão) usada(s) como referência, apresentar os resultados e a

intrepretação dos resultados pela sua comparando com resultados

analíticos anteriores de relatórios operacionais históricos da área de

interesse.

Apresentar tabela com os resultados, as unidades pertinentes, data das

coletas, CSAO(s) e filtro de carvão ativado em que foram coletadas,

limite de quantificação do método, os valores de referência do órgão

ambiental local.

Apresentar gráficos com os resultados para o mês em questão e quando

os resultados forem comparados com resultados analíticos dos meses

anteriores, sendo um gráfico para cada composto, óleos e graxas e TPH

em suas faixas.

Coletas de amostras de efluentes líquidos do filtro de carvão ativado

Descrever a metodologia e o procedimento de coleta, a especificação do

filtro de carvão ativado, considerando a vazão e qual foi a última vez em

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Abril 2015 00 00 135

que foi trocado o carvão. Deverá ser coletada duas amostras, sendo uma

na entrada e outra na saída do filtro.

Apresentar tabela com as características das amostras coletadas,

contemplando data e os parâmetros analisados.

Descrever os métodos analíticos utilizados, a(s) lista(s) orientadora(s)

que será(ão) usada(s) como referência, apresentar os resultados e a

intrepretação dos resultados pela sua comparando com resultados

analíticos anteriores de relatórios operacionais históricos da área de

interesse.

Apresentar tabela com os resultados, as unidades pertinentes, data das

coletas, efluentes líquidos do filtro de carvão ativado em que foram

coletadas, limite de quantificação do método, os valores de referência do

órgão ambiental local.

Apresentar gráficos com os resultados para o mês em questão e quando

os resultados forem comparados com resultados analíticos dos meses

anteriores, sendo um gráfico para cada composto, óleos e graxas e TPH

em suas faixas.

7. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Apresentar a interpretação e discussão de todos os dados do

monitoramento do mês em questão, comparando-os com os resultados dos

meses anteriores.

Discutir a sobre as próximas ações operacionais do sistema de remediação

ambiental.

Apresentar tabela com o cronograma (previsto x realizado) de evolução da

operação do sistema de remediação, contemplando previsão e realização do

inicio e fim da operação do sistema, emissão dos relatórios de operação,

monitoramentos analíticos e relatório de encerramento.

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9. ANEXOS

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Abril 2015 00 00 136

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

6.8 Monitoramento de Performance

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e

outros documentos que deram origem ao trabalho.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

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Abril 2015 00 00 137

3. SÍNTESE DA INVESTIGAÇÃO DETALHADA E AVALIAÇÃO DE RISCO

Apresentar os dados e informações técnicas que subsidiaram a elaboração

do Plano de Intervenção. Informações quanto ao uso e ocupação, meio-

físico, fontes de contaminação primária e distribuição especial da

contaminação, devem ser resumidamente apresentadas.

Informações extraídas da avaliação de risco também devem ser

apresentadas como o modelo conceitual de exposição, quais sejam,

unidades de exposição consideradas, concentrações máximas aceitáveis -

CMAs calculadas para cada cenário de exposição, mapas de intervenção

considerando cada compartimento de interesse do meio físico, dentre outras

informações pertinentes à elaboração do Plano de Intervenção.

O uso e ocupação deve apresentar a delimitação da propriedade em estudo

(indicar sua localização por meio de coordenadas geográficas),

caracterizando a população potencialmente exposta (interna e externa a

área), com declaração do uso atual e futuro do solo da área a ser

reabilitada, que poderá incluir sua vizinhança, caso a contaminação

extrapole ou possa extrapolar os limites da propriedade.

Quanto ao meio-físico devem ser apresentados todos os parâmetros físicos

e físico-químicos que possam influenciar a distribuição da contaminação

(antes, durante e após o processo de intervenção) e nas ações propostas

que farão parte do Plano de Intervenção, como no caso dos sistemas de

controle de engenharia e remediação.

Resumidamente, deve ser apresentado o contexto fisiográfico, hidrológico,

pedológico, geológico, hidrogeológico local com base nos dados da

investigação detalhada.

Apresenar descrição sintética das fontes primárias de contaminação deve

ser apresentada, visando estabelecer o nexo causal entre estas fontes e a

contaminação que se pretende controlar, conter, eliminar ou atenuar por

meio das medidas propostas no Plano de Intervenção.

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Abril 2015 00 00 138

4. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO

Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais

aplicáveis (PLA) e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando

somente os cenários completos e válidos que representam algum tipo de

risco à saúde humana e que estão sendo objetos do processo de

remediação ambiental.

5. SERVIÇOS EXECUTADOS

Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os

serviços executados em campo.

Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das

sondagens, bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar

tabela com as caracteristaicas das sondagens executadas (Identificação,

UTME, UMTN, Cota, Profundidade, Diametro, Nível D’água da perfuração,

Litologia Predominante, Justificativa da Locação, entre outros). Apresentar

em anexo ao relatório os perfis de todas as sondagens executadas na área

de interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse

para investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao

relatório apresentar os certificados de calibração dos equipamentos

utilizados durante a obtenção das amostras em campo.

Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a

instalação dos poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1

e 15.495-2. Descrever o procedimento adotado para coleta de amostra de

água subterrânea e água superficial (caso necessário). Apresentar tabela

com as caracteristicas dos poços de Monitoramento intalados (Identificação,

UTME, UMTN, Cota, Tipo, Seção Filtrante, Profundidade, Diametro, Nível

D’água da perfuração, Litologia Predominante, espessura medida e corrigida

de fase livre quando ocorrer, Justificativa de Locação, entre outros).

Apresentar em anexo ao relatório os perfis de todas os poços de

monitoramento instalados na área de interesse do projeto. Apresentar figura

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

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Abril 2015 00 00 139

com a planta da área de interesse para investigação e locação dos poços de

monitoramento instalados, diferenciando os mesmo por tipo de poço.

Descrever o procedimento de sondagem para coleta da amostra

geotécnicas de solo indeformado, amostra para granulometria e fração de

carbono orgânico (e ou Carbono orgânico total). Informar se as amostras

foram coletadas em aterro. Apresenta figura com a planta da área de

interesse para investigação e locação da amostra geotécnica de solo

indeformado e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e

ou Carbono orgânico total). Apresentar tabela com as caracteristicasda

amostra geotécnica de solo indeformado e amostra para granulometria,

fração de carbono orgânico (Identificação, UTME, UTMN, Profundidade,

Parâmetros analisados).

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de

permeabilidade realizados. Apresentar tabela com as medidas de tempo

rebaixamento, bem como identificação, seção filtrante e litologia

predominante do poço de monitoramento onde foi realizado o teste.

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de corrosão,

apresentando a profundidade de coleta da amostra. Apresentar tabela com

as informações pertinentes a sondagem e coleta de amostra de solo para o

ensaio de corrosão.

Descrever os métodos analíticos laboratoriais utilizados para a determinação

dos parâmetros geotécnicos (amostra indeformada de solo) e amostra para

granulometria, fração de carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos

analisados (amostra deformada de solo). Apresentar tabela com os

resultados considerando identificação da amostra, UTME, UTMN,

profundidade, tipo litológico predominante, data da coleta, resultados dos

parâmetros analisados com unidades pertinentes.

Descrever a metodologia empregada para realização do levantamento

planialtimétrico e o tipo de equipamento utilizado, que deve seguir as

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 140

especificações do escopo e as normas ABNT NBR vigentes. Apresentar

tabela com as cotas altimétrica das sondagens e poços de monitoramento

existentes e ou instalados na área. Apresentar a figura com o mapa base

para todas as figuras em planta do relatório, apresentando a Referência de

Nível – RN, ponto de aquisição das coordenadas UTM, nível altimétrico da

pista e o datum oficial utilizado.

Apresentar a caracterização e quantificação dos resíduos gerados (sólidos e

líquidos) gerados durante a realização dos serviços e apresentar em anexo

todos os documentos referentes ao transporte e destinação dos mesmos.

Este item poderá ser apresentado em relatório específico caso solicitado

pela empresa contratante.

Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em

laboratório das substâncias químicas de interesse (SQI) presentas nas

amostras de solo e água coletadas na área de interesse para o projeto.

Apresentar e descrever os padrões legais aplicáveis utilizados para

interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo ao relatório

apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes a respeito

da certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos

laboratoriais, check list de recebimento de amostras.

6. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6.1. MEIO FÍSICO

6.1.1. LOCAL

Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de

sondegens executadas na área de interesse, destacando aspectos

relevantes relacionados a características texturais, litológicas e espaciais,

identificando os principais horizontes litológicos presentes na área.

Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 141

Interpretas resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos

(amostra indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de

carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos analisados (amostra

deformada de solo), comparando os resultados com bibliografias pertinente.

Estabelecer a correlação dos resultados com os tipos de solo investigados

na área de interesse;

Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de

monitoramento instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver

a interpretação sobre o nível de água dinâmico e estático, potenciometria e

a direção do fluxo da água subterrânea local, considerando o mapa

potenciométrico Evidenciar corpos d’água na área e em suas adjacências,

considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem

como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com

a identificação do poço de monitoramento, tipo do poços de monitoramento,

UTME, UTMN, Cota, os níveis de água estático, dinâmico e corrigido

quando ocorrer fase livre, carga hidráulica, nível medido e corrigido de

eventual fase livre. Apresentar figura com o mapa potenciométrico local,

destacando a localização e tipo dos poços instalados, existentes e a direção

do fluxo da água subterrânea.

Descrever os aspectos geotécnicos locais por meio da interpretação de

dados que evidenciem cortes e a estabilidade de taludes/terrenos, aterros,

bem como outros aspectos identificados na área de interesse do projeto e

suas adjacências. Apresentar evidencias fotográficas a respeito de aspectos

geotécnicos relevantes.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfica e verificação em campo. Apresentar evidencias fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

Apresentar no mínimo duas seções geológicas, sendo uma transversal e

outra longitudinal da área de interesse para o projeto, indicando as camadas

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 142

litológicas, nível de água e potenciometria. Caso se confirme contaminação

em fase livre e ou dissolvida, apresentar as plumas inferidas.

6.2. CONTAMINAÇÃO

6.2.1. SOLO

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com as CMAs calculadas na etapa da Avaliação de Risco.

Adicionalmente, deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos

para o presente relatório quando compardos com os resultados laboratoriais

históricos obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de solo considerando a identificação da sondagem e da amostra

(sempre em ordem crescente da identificação da sondagem), unidades,

limite de quantificação, data da coleta, profundidade de amostragem,

identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e as CMAs

calculadas na etapa da Avaliação de Risco, caso existam, contemplar na

mesma tabela, resultados analíticos, em campanhas anteriores.

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de solo.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida, mapa de risco

atualizado e mapa de restrição atualizado de cada substâncias químicas de

interesse que apresentaram concentrações acima dos padrões legais

aplicáveis aditados.

6.2.2. ÁGUA SUBTERRÂNEA

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com as CMAs calculadas na etapa da Avaliação de Risco.

Adicionalmente, deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos

para o presente relatório quando compardos com os resultados laboratoriais

históricos obtidos para a área de interesse do projeto.

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 143

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de água subterrânea considerando a identificação do poços de

monitoramento e da amostra (sempre em ordem crescente da identificação

do poço de monitoramento), unidades, limite de quantificação, data da

coleta, profundidade da seção filtrante, identificação no laudo analítico e

código da cadeia de custódia e as CMAs calculadas na etapa da Avaliação

de Risco, caso existam, contemplar na mesma tabela, resultados analíticos,

em campanhas anteriores.

Sempre quando os resultados foram comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de água subterrânea.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase dissolvida, mapas de

risco atualizados e mapas de intervenção atualizados de cada substâncias

químicas de interesse que apresentaram concentrações acima dos padrões

legais aplicáveis aditados.

Apresentar mapa com a pluma de fase livre, caso esta ocorra, identificando

qual produto ocorre em fase livre e sua espessura medida e corrigida em

cada ponto de ocorrência.

Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea

em algum poço de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase

livre, obstruído, entre outros), esclarencendo os motivos que levaram a não

obtenção da amostra.

6.3. ANÁLISE DA EXPOSIÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO MCE

Deverá ser calculada a massa de contaminate presente neste

compartimento do meio físico, considerando as plumas mapeadas em planta

e em profundidade para cada SQIs objeto do processo de remediação.

Deverá ser realizada análise e interpretação considerando o Modelo

Conceitual de Exposição dimensionado na etapa de Avaliação de Risco

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Abril 2015 00 00 144

considerando o cruzamento espacial os cenários de exposição válidos e dos

mapas de risco atualizados.

Deverá ser realizada análise e interpretação considerando a variação da

concentração em função do processo de remediação, considerando a

performance do sistema de remediação adotado. Também deverá ser

realizada a análise de eficiência de remoção de massa do processo de

remediação, visando estabelecer quais possíveis adequações serão

necessárias para otimização do processo de remediação.

Deverá ser realizada a atualização do Modelo Conceitual de Exposição

(MCE) considerando os novos cenários de exposição, concentrações

máximas obtidas para as amostras, bem como eventuais mudanças de

configuração das plumas de contaminaçãoo e pontos de exposição.

Neste item deve ser apresentado os mapas de risco e de restrição de uso,

considerando os cenários de exposição válidos e atualizados. Deverá ser

apresentado o Mapa de Risco total para a área de interesse.

Deverá ser apresentado o Mapa de Intervenção para a área de interesse

considerando todos os cenários de exposição atualizados e que

apresentaram risco acima do níveis aceitáveis pelo órgão ambiental local.

Deverá ser apresentado mapas com as plumas de fase adsorvida e fase

dissolvida, onde as concentrações obtidas nas sondagens e poços

amostrados na área ultrapassaram as CMAs sendo que, os mapas devem

ser apresentados por SQI.

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

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Abril 2015 00 00 145

Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivaram a reabilitação da área objeto do projeto.

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

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Abril 2015 00 00 146

6.9 Monitoramento Ambiental e de Pós Remediação

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e

outros documentos que deram origem ao trabalho.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO

Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais

aplicáveis (PLA) e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando

somente os cenários completos e válidos que representam algum tipo de

risco à saúde humana e que foram objeto do processo de Remediação

Ambiental.

4. SERVIÇOS EXECUTADOS

Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os

serviços executados em campo.

Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das

sondagens, bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar

tabela com as caracteristaicas das sondagens executadas (Identificação,

UTME, UMTN, Cota, Profundidade, Diametro, Nível D’água da perfuração,

Litologia Predominante, Justificativa da Locação, entre outros). Apresentar

em anexo ao relatório os perfis de todas as sondagens executadas na área

de interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse

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Abril 2015 00 00 147

para investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao

relatório apresentar os certificados de calibração dos equipamentos

utilizados durante a obtenção das amostras em campo.

Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a

instalação dos poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1

e 15.495-2. Descrever o procedimento adotado para coleta de amostra de

água subterrânea e água superficial (caso necessário). Apresentar tabela

com as caracteristicas dos poços de Monitoramento intalados (Identificação,

UTME, UMTN, Cota, Tipo, Seção Filtrante, Profundidade, Diametro, Nível

D’água da perfuração, Litologia Predominante, espessura medida e corrigida

de fase livre quando ocorrer, Justificativa de Locação, entre outros).

Apresentar em anexo ao relatório os perfis de todas os poços de

monitoramento instalados na área de interesse do projeto. Apresentar figura

com a planta da área de interesse para investigação e locação dos poços de

monitoramento instalados, diferenciando os mesmo por tipo de poço.

Descrever o procedimento de sondagem para coleta da amostra

geotécnicas de solo indeformado, amostra para granulometria e fração de

carbono orgânico (e ou Carbono orgânico total). Informar se as amostras

foram coletadas em aterro. Apresenta figura com a planta da área de

interesse para investigação e locação da amostra geotécnica de solo

indeformado e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e

ou Carbono orgânico total). Apresentar tabela com as caracteristicasda

amostra geotécnica de solo indeformado e amostra para granulometria,

fração de carbono orgânico (Identificação, UTME, UTMN, Profundidade,

Parâmetros analisados).

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de

permeabilidade realizados. Apresentar tabela com as medidas de tempo

rebaixamento, bem como identificação, seção filtrante e litologia

predominante do poço de monitoramento onde foi realizado o teste.

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Abril 2015 00 00 148

Descrever a metodologia e os procedimentos dos ensaios de corrosão,

apresentando a profundidade de coleta da amostra. Apresentar tabela com

as informações pertinentes a sondagem e coleta de amostra de solo para o

ensaio de corrosão.

Descrever os métodos analíticos laboratoriais utilizados para a determinação

dos parâmetros geotécnicos (amostra indeformada de solo) e amostra para

granulometria, fração de carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos

analisados (amostra deformada de solo). Apresentar tabela com os

resultados considerando identificação da amostra, UTME, UTMN,

profundidade, tipo litológico predominante, data da coleta, resultados dos

parâmetros analisados com unidades pertinentes.

Descrever a metodologia empregada para realização do levantamento

planialtimétrico e o tipo de equipamento utilizado, que deve seguir as

especificações do escopo e as normas ABNT NBR vigentes. Apresentar

tabela com as cotas altimétrica das sondagens e poços de monitoramento

existentes e ou instalados na área. Apresentar a figura com o mapa base

para todas as figuras em planta do relatório, apresentando a Referência de

Nível – RN, ponto de aquisição das coordenadas UTM, nível altimétrico da

pista e o datum oficial utilizado.

Apresentar a caracterização e quantificação dos resíduos gerados (sólidos e

líquidos) gerados durante a realização dos serviços e apresentar em anexo

todos os documentos referentes ao transporte e destinação dos mesmos.

Este item poderá ser apresentado em relatório específico caso solicitado

pela empresa contratante.

Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em

laboratório das substâncias químicas de interesse (SQI) presentas nas

amostras de solo e água coletadas na área de interesse para o projeto.

Apresentar e descrever os padrões legais aplicáveis utilizados para

interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo ao relatório

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Abril 2015 00 00 149

apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes a respeito

da certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos

laboratoriais, check list de recebimento de amostras.

5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

5.1 MEIO FÍSICO

5.1.1 LOCAL

Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de

sondegens executadas na área de interesse, destacando aspectos

relevantes relacionados a características texturais, litológicas e espaciais,

identificando os principais horizontes litológicos presentes na área.

Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.

Interpretas resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos

(amostra indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de

carbono orgânico e os parâmetros geotécnicos analisados (amostra

deformada de solo), comparando os resultados com bibliografias pertinente.

Estabelecer a correlação dos resultados com os tipos de solo investigados

na área de interesse;

Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de

monitoramento instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver

a interpretação sobre o nível de água dinâmico e estático, potenciometria e

a direção do fluxo da água subterrânea local, considerando o mapa

potenciométrico Evidenciar corpos d’água na área e em suas adjacências,

considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem

como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com

a identificação do poço de monitoramento, tipo do poços de monitoramento,

UTME, UTMN, Cota, os níveis de água estático, dinâmico e corrigido

quando ocorrer fase livre, carga hidráulica, nível medido e corrigido de

eventual fase livre. Apresentar figura com o mapa potenciométrico local,

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 150

destacando a localização e tipo dos poços instalados, existentes e a direção

do fluxo da água subterrânea.

Descrever os aspectos geotécnicos locais por meio da interpretação de

dados que evidenciem cortes e a estabilidade de taludes/terrenos, aterros,

bem como outros aspectos identificados na área de interesse do projeto e

suas adjacências. Apresentar evidencias fotográficas a respeito de aspectos

geotécnicos relevantes.

Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento

bibliográfica e verificação em campo. Apresentar evidencias fotográficas a

respeito de aspectos geomorfológicos relevantes.

Apresentar no mínimo duas seções geológicas, sendo uma transversal e

outra longitudinal da área de interesse para o projeto, indicando as camadas

litológicas, nível de água e potenciometria. Caso se confirme contaminação

em fase livre e ou dissolvida, apresentar as plumas inferidas.

5.2 CONTAMINAÇÃO

5.2.1 SOLO

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com as CMAs calculadas na etapa da Avaliação de Risco.

Adicionalmente, deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos

para o presente relatório quando compardos com os resultados laboratoriais

históricos obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de solo considerando a identificação da sondagem e da amostra

(sempre em ordem crescente da identificação da sondagem), unidades,

limite de quantificação, data da coleta, profundidade de amostragem,

identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e as CMAs

calculadas na etapa da Avaliação de Risco, caso existam, contemplar na

mesma tabela, resultados analíticos, em campanhas anteriores.

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 151

Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de solo.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida, mapa de risco

atualizado e mapa de restrição atualizado de cada substâncias químicas de

interesse que apresentaram concentrações acima dos padrões legais

aplicáveis aditados.

5.2.2 ÁGUA SUBTERRÂNEA

Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela

comparação com as CMAs calculadas na etapa da Avaliação de Risco.

Adicionalmente, deverá ser realizada a interpretação dos resultados obtidos

para o presente relatório quando compardos com os resultados laboratoriais

históricos obtidos para a área de interesse do projeto.

Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as

amostras de água subterrânea considerando a identificação do poços de

monitoramento e da amostra (sempre em ordem crescente da identificação

do poço de monitoramento), unidades, limite de quantificação, data da

coleta, profundidade da seção filtrante, identificação no laudo analítico e

código da cadeia de custódia e as CMAs calculadas na etapa da Avaliação

de Risco, caso existam, contemplar na mesma tabela, resultados analíticos,

em campanhas anteriores.

Sempre quando os resultados foram comparados com dados históricos,

apresentar gráficos de evolução/variação histórica das concentrações

obtidas para as amostras de água subterrânea.

Apresentar mapas individuais com as plumas de fase dissolvida, mapas de

risco atualizados e mapas de intervenção atualizados de cada substâncias

químicas de interesse que apresentaram concentrações acima dos padrões

legais aplicáveis aditados.

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 152

Apresentar mapa com a pluma de fase livre, caso esta ocorra, identificando

qual produto ocorre em fase livre e sua espessura medida e corrigida em

cada ponto de ocorrência.

Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea

em algum poço de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase

livre, obstruído, entre outros), esclarencendo os motivos que levaram a não

obtenção da amostra.

5.3 ANÁLISE DA EXPOSIÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO MCE

Deverá ser calculada a massa de contaminate presente neste

compartimento do meio físico, considerando as plumas mapeadas em planta

e em profundidade para cada SQIs objeto do processo de remediação.

Deverá ser realizada análise e interpretação considerando o Modelo

Conceitual de Exposição dimensionado na etapa de Avaliação de Risco

realizando o cruzamento espacial os cenários de exposição válidos e dos

mapas de risco atualizados.

Deverá ser realizada análise e interpretação considerando a variação da

concentração em função da ultima etapa de monitoramento ambiental (ou de

pós-remediação), considerando a continuidade da atenução natural dos

contaminates após a etapa de avaliação de risco ou da finalização do

processo de remediação remediação adotado.

Deverá ser realizada a atualização do Modelo Conceitual de Exposição

(MCE) considerando os novos cenários de exposição, concentrações

máximas obtidas para as amostras, bem como eventuais mudanças de

configuração das plumas de contaminação e pontos de exposição.

Neste item deve ser apresentado os mapas de risco e de restrição de uso,

considerando os cenários de exposição válidos e atualizados. Deverá ser

apresentado o Mapa de Risco total para a área de interesse.

Deverá ser apresentado mapas com as plumas de fase adsorvida e fase

dissolvida, onde as concentrações obtidas nas sondagens e poços

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 153

amostrados na área ultrapassaram as CMAs sendo que, os mapas devem

ser apresentados por SQI.

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem

como na interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o

modelo conceitual da área, meio físico investigado e contaminação

identificada. Sintetizar as principais interpretações relevantes para a próxima

etapa do gerenciamento ambiental da área de interesse do projeto.

Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução

das ações futuras que objetivaram a reabilitação da área objeto do projeto.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 154

6.10 Relatório de Encerramento de Sistema de Extração de Fase Livre

Esse relatório deverá ser apresentado com a mesma forma e conteúdo, referente a todos

os itens do Relatórios Operação do Sistema de Remediação Ambiental. Entretanto a

discussão dos resultados deverá ser realizada em torno das evidencias temporais da

operação do sistema, indicando claramente quais foram os pontos que indicam o sucesso

da operação, quais os pontos críticos e falhas operacionais, quais os resultados

alcançados, quais os pontos de melhorias identificados durante o processo, bem como as

recomendações a respeito das próximas etapa a serem realizadas.

Neste relatório deve constar a cconsolidação de todos os dados operacionais, químicos

laboratoriais, hidrodinâmicos e de geração/destinação de resíduos. As conclusões e

recomendações desse relatório devem contemplar todos os resultados obtidos desde o

início até o final da operação do Sistema de Remediação e Extração de Fase Livre.

1. INTRODUÇÃO

Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social,

endereço completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever

objetivamente qual motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem

como o escopo dos serviços executados. Apresentar ainda o mapa de

localização da área e período de realização dos serviços de campo.

Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e

outros documentos que deram origem ao trabalho.

2. OBJETIVOS

Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem

como as demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis

demandas definidas pelo órgão ambiental controlador.

3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO

Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais

aplicáveis (PLA) e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando

MANUAL DE GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 155

somente os cenários completos e válidos que representam algum tipo de

risco à saúde humana e que foram objeto do processo de Remediação

Ambiental.

4. ASPECTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO

Descrever os aspectos operacionais do sistema, considerando o período de

operação (dias efetivos operados) em relação a:

Condições operacionais dos equipamentos do sistema;

Informar eventuais paralisações, com as respectivas justificativas;

Condições operacionais do sistema (pressão, vazão de líquidos, vazão

de vapores, volumes extraídos e etc.).

Descrever o processo de monitoramento da hidrodinâmica (água

subterrânea) local, considerando a metodologia utilizada, os procedimentos

de campo, a periodicidade do monitoramento, a caracterização do

equipamento utilizado, a variação dos parâmetros monitorados como nível

de água (todos os poços), a presença de eventual fase livre, odor ou indicio

visual de contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros.

Deverá ser realizada a interpretação temporal dos resultados do

monitoramento operciaonal considerando os dados históricos obtidos para a

área dos parâmetros descritos no paragrafo anterior.

Deverá ser apresentada tabela com os níveis de água, nível de eventual

fase livre e a carga hidráulica calculada/corrigida, odor ou indicio visual de

contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros. Esta tabela

deverá conter os dados do monitoramento ultimo monitoramento realizado,

bem como de todos os monitoramento anteriores.

Apresentar gráfico com a variação do NA e a envolução da espessura de

fase livre, registrando as variações mensais e acumuladas em todo o

período de operação.

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 156

Apresentar mapa potenciométrico representativo do período de

monitoramento reportado, com a localização dos poços instalados e

existentes, considerando a direção do fluxo da água subterrânea.

Apresentar o volume explotado da mistura água + produto em fase livre,

volume recuperado de produto em fase livre, sendo necessário a

apresentação dos volumes mensais e acumulados durante todo o período

de operação do sistema.

Apresentar gráfico com a variação do volume explotado e a variação do

volume recuperado, registrando as variações mensais e acumuladas em

todo o período de operação.

Apresentar a pluma de fase livre, quando esta ocorrer no período

monitorado, comparando com os mapas de pluma de fase livre dos meses

anteriores.

Descrever os procedimentos e os equipamentos utilizados no tratamento

dos vapores e dos líquidos explotados, volume de efluentes líquidos e

massa de vapores tratados e as leituras de VOC antes e depois de passar

pelo tratamento.

Apresentar em tabela os volumes de líquidos e massa de vapores tratados,

as leituras de VOC antes e depois do tratamento, devendo ser apresentados

os registros do mês monitorado e os acumulados em todo o período de

operação;

Apresentar gráfico com a variação dos volumes de líquidos e massa de

vapores tratados, a variação das leituras de VOC antes e depois do

tratamento, devendo ser apresentados os registros do mês monitorado e os

acumulados em todo o período de operação.

Apresentar figura com o fluxograma esquemático do sistema de tratamento

de vapores e líquidos.

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 157

5. MONITORAMENTO ANALÍTICO DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO

Descrever a metodologia utilizada e os procedimento de adotados para a

coleta de amostras de água em pontos de abestecimento para avaliação da

potabilidade, identificando em planta e tabela o local em que foi coletado

(cozinha, banheiro, bebedouro e etc.) e os aspectos visuais da amostra

coletada.

Apresentar em tabela a nomenclatura e locais dos pontos amostrados, a

data de coleta e os parâmetros que serão analisados.

Apresentar o mapa com a localização dos pontos em que foram coletadas

as amostras.

6. MONITORAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS DO SISTEMA DE

REMEDIAÇÃO

Coleta de amostras de efluentes líquidos da CSAO

Descrever a metodologia e o procedimento de coleta, o tipo de CSAO(s),

considerando o volume, os aspectos visuais em relação à limpeza e

presença de produto na caixa.

Apresentar em tabela a nomenclatura e locais das caixas, a data de

coleta e os parâmetros que serão analisados.

Apresentar mapa com a localização das caixas em que foram coletadas

as amostras.

Descrever os métodos analíticos utilizados, a(s) lista(s) orientadora(s)

que será(ão) usada(s) como referência, apresentar os resultados e a

intrepretação dos resultados pela sua comparando com resultados

analíticos anteriores de relatórios operacionais históricos da área de

interesse.

Apresentar tabela com os resultados, as unidades pertinentes, data das

coletas, CSAO(s) e filtro de carvão ativado em que foram coletadas,

limite de quantificação do método, os valores de referência do órgão

ambiental local.

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Elaboração Revisão Data Página

Abril 2015 00 00 158

Apresentar gráficos com os resultados para o mês em questão e quando

os resultados forem comparados com resultados analíticos dos meses

anteriores, sendo um gráfico para cada composto, óleos e graxas e TPH

em suas faixas.

Coletas de amostras de efluentes líquidos do filtro de carvão ativado

Descrever a metodologia e o procedimento de coleta, a especificação do

filtro de carvão ativado, considerando a vazão e qual foi a última vez em

que foi trocado o carvão. Deverá ser coletada duas amostras, sendo uma

na entrada e outra na saída do filtro.

Apresentar tabela com as características das amostras coletadas,

contemplando data e os parâmetros analisados.

Descrever os métodos analíticos utilizados, a(s) lista(s) orientadora(s)

que será(ão) usada(s) como referência, apresentar os resultados e a

intrepretação dos resultados pela sua comparando com resultados

analíticos anteriores de relatórios operacionais históricos da área de

interesse.

Apresentar tabela com os resultados, as unidades pertinentes, data das

coletas, efluentes líquidos do filtro de carvão ativado em que foram

coletadas, limite de quantificação do método, os valores de referência do

órgão ambiental local.

Apresentar gráficos com os resultados para o mês em questão e quando

os resultados forem comparados com resultados analíticos dos meses

anteriores, sendo um gráfico para cada composto, óleos e graxas e TPH

em suas faixas.

7. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Apresentar a interpretação e discussão de todos os dados do

monitoramento do mês em questão, comparando-os com os resultados dos

meses anteriores.

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Discutir a sobre as próximas ações operacionais do sistema de remediação

ambiental.

Apresentar tabela com o cronograma (previsto x realizado) de evolução da

operação do sistema de remediação, contemplando previsão e realização do

inicio e fim da operação do sistema, emissão dos relatórios de operação,

monitoramentos analíticos e relatório de encerramento.

8. DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Deverá ser realizada a descrição detalhada do processo de geração de

resíduos durante o período de operação do sistema de de extração de fase

livre, bem como todas as etapas de investigação e implantação do sistema

de remediação, devendo ser identificado:

Fato gerador (investigação, confirmatória, investigação detalhada,

implantação do sistema de remediação, operação do sistema de

remediação, descomissionamento do sistema de remediação);

Tipo do material de resíduo (solo, água, borra, efluente, resíduo sólido,

fase livre);

Tipo, período e condições de condicionamento temporário;

Data da remoção (inicial e final);

Tipo de transporte para remoção;

Volume e massa remodida;

Forma de acondicionamento para transporte

Número da nota fiscal de remessa do resíduo

Identificação da Empresa Transportadora

Número da LO do transportador

Número do Manifesto de Transporte

Telefone de emergência

Contato do profissional responsável

Identificação da Empresa Destinadora

Número da LO destinador

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Número do certificado de destinação

Método de destinação

Valor da destinação

Número da nota fiscal relativa ao pagamento dos serviços

Deverá ser realizado um histórico fotográfico detalhado do

acondicionamento, transporte, remoção e destinação final dos resíduos.

9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10. ANEXOS

Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786

Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de

pagamento

Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de

recebimento das amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do

laboratório. Laudos analíticos laudos analíticos laboratoriais acompanhados

dos respectivos cromatogramas.

Levantamento planialtimétrico.

Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.

Registros fotográficos.

Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão

para Trabalho – PT, entre outros).

Tabela de Entrada de Dados na Planilha de Avaliação de Risco para Áreas

Contaminadas da CETESB.

Tabelas de Apresentação de Resultados de Risco Carcinogênico e Não

Carcinogênico.

Tabelas de Apresentação de Resultados de Concentrações Máximas

Aceitáveis.

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART da empresa responsável pela

destinação final dos resíduos.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-2: Atmosferas explosivas Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro pressurizado "p", Rio de

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