manual de gerenciamento de resÍduos- firjan
TRANSCRIPT
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 1/16
MANUAL DE
GERENCIAMENT
Guia de procedimento passo a passo.
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 2/16
Introdução
Capítulo 1 - Obrigações e Sa
Capítulo 2 - Os Resíduos e s
Capít ulo 3 - I mplant ação de
Capítulo 4 - Métodos de Tra
Respostas para Dúvidas Mais
02
03
06
09
19
27
SUMÁRIO
FEDERAÇÃODASI NDÚSTRIAS DOESTADODORIO DEJANEI ROFIRJAN
Eduardo Eugenio Gouvêa VieiraPresidente
Isaac PlachtaPresidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente
Augusto Cesar Franco AlencarDiretor Operacional Corporativo
Fernando Sampaio Alves GuimarãesSuperintendente do SESI-RJ e Diretor Regional do SENAI-RJ
Maury SaddyDiretor de Meio Ambiente
Luís Augusto Azevedo
Gerente de Meio AmbienteChristine Lombardo Costa PereiraEspecialista em Meio Ambiente
SERVIÇODE APOIOÀSMICROE PEQUENASEMPRESASNO ESTADODORIO DEJANEI ROSEBRAE/ RJ
Orlando Santos DinizPresidente do Conselho Deliberativo Estadual
Sérgio MaltaDiretor Superintendente
Evandro Peçanha AlvesBento Mario Lages GonçalvesDiretores
Ricardo WargasGerente da Área de Inovação e Acesso à Tecnologia
Dolores LustosaGerente do Núcleo SEBRAE/RJ de Econegócios e de Biotecnolog ia
AUTORA
Christianne ArraesMaroun
Divisão de Documentação e Normas - Biblioteca
Sistema FIRJAN.Manual de Gerenciamento de Resíduos: Guia de p rocedimentopasso a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2006.
2ª EdiçãoISBM1. ResíduosI. Título
Junho de 2006
363.728
S623m
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 3/16
OBRIGAÇÕES ESANÇÕES LEGAIS
CAPÍTULO 1
“Primeiro, a lagoa ficou preta. Depois, os peixes começaram a morrer. Por fim, as autoridades declararam a terra condenada.Stefano Galli estende a mão trêmula sobre seus hectares envenenados e conta a história de um negócio bom demais paraser verdade. Após comprar sementes numa loja local de insumos agrícolas num dia primaveril de 1999, o fazendeiro de 67
anos da Úmbria foi abordado por um vendedor que o persuadiu a testar um novo fertilizante em sua terra. Onegócio: 500kg grátis, com um aperto de mãos para comprar mais no futuro se ele ficasse satisfeito.
Sem o conhecimento de Galli, a palha escura que ele espalhou em seus campos de trigo, milho e legumes era lixo industrialaltamente tóxico. Depois das primeiras chuvas pesadas, os peixes começaram a boiar em uma lagoa que recebe as águasescoadas. "Sinto minha terra morrendo diante dos meus olhos", diz Galli, para quem a fazenda conservada por sua famíliatalvez já não tenha nenhum valor.”
A história narrada é parte de uma matéria publicada pela revista "Business Week" e embora pareça distante da realidadebrasileira, uma vez que aconteceu na Itália, poderia perfeitamente encaixar-se em vários episódios da gestão inadequada deresíduos no Brasil.
Muitos casos de negócios que perdem valor por conterem resíduos tóxicos mal gerenciados, o famoso “passivo ambiental”,que entra diretamente na conta de quem deseja vender seu negócio ou comercializar os seus produtos, já foram observadosno Brasil e no Estado do Rio de Janeiro.
No Brasil, além de desvalorizar o seu negócio ( ou, at é mesmo, i nviabilizá-lo) a gestão inadequada de resíduos é crime ambiental
e pode acarretar em altas multas e até prisão do responsável.Por um lado, a legislação ficou mais restritiva, os órgãos ambientais mais exigentes e a sociedade mais consciente; por outrolado, o empresário vem percebendo a importância dessas questões e passou a buscar soluções adequadas que, em muitoscasos, resultam em benefícios econômicos concretos para seu negócio.
No caso da gestão de resíduos sólidos, as boas práticas revelam-se altamente rentáveis para o empresário. As técnicas deredução na fonte, substituição de matéria-prima, reutilização e reciclagem podem trazer reais benefícios econômicos, alémde evitar a exposição do negócio aos riscos dos passivos ambientais (desvalorização ou perda total da ati vidade).
Com o objetivo de fornecer subsídios técnicos aos empresários do Rio de Janeiro para melhor gerenciar os resíduos oriundosde seus processos industriais, a FIRJAN e o SEBRAE-RJ uniram esforços para desenvolver este Guia Prático, que apresenta deforma objetiva uma visão geral dos tipos de resíduos, técnicas de gestão e tratamento, e resposta a dúvidas mais freqüentes.
INTRODUÇÃO
A Constit uição Federal de 1988, em seu Aao meio ambiente sujeit arão os infrat oreda obrig ação de reparar os danos causad
Isso signi fica que a gestão inadequada d(prisão, por exemplo) e administrativas. contaminação de lençol freático e danos àna maioria dos casos, é muito mais compisto é, do que os investimentos técnico-fi
Embora muitos esforços t enham sido emde Resíduos Sólidos, ainda não exist e umde resíduos sólidos no Brasil.
Na ausêneficiente qualidadede Meio A
Para estao Consel
institui o tipos de tratament
O licenci
resíduos
especifica
de um me
pelo licen
do Rio de
Ambiente
Vale lembrar que a fiscalização pode ser
também exercida por outros órgãos
diferent es da FEEMA, que at uam no Brasil
na questão ambiental. De acordo com anossa Constituição o meio ambiente, por
ser um direito de todos, possui a chamada
“competência concorrente’, segundo a qual
todos têm o dever de fiscalização. Por tal,
todos os órgãos ligados ao meio ambiente
podem (e devem) atuar na fiscalização das
práticas ambientais das empresas. Alguns
exemplos são: Ministério Público, IBAMA,
Delegacia de Meio Ambiente e Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
QUEM FI SCALIZA?
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 4/16
No Estado do Rio de Janeiro, a FEEMA estabeleceu algumas normas e diretrizes para ogerenciamento de resíduos sólidos, que devem ser cumpridas pelas empresas atuantes noestado.
A Tabela I apresenta resumos das regulamentações mais importantes, nos níveis Federal eEstadual, relacionadas diretamente ao gerenciamento de resíduos, assim como as ações quedevem ser tomadas pelo gestor dos resíduos.
Além destas, no Capítulo 2 - “ Os Resíduos e suas Classifi cações“, serão apresent adas e discuti dasas princip ais normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relativas a resíduos.
- I ntroduzo Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
- Estabelece que resíduos existentes ou novos deverão ter control e específico, como parte int egrante da Licença Ambiental.
Apresentar ao órgão ambiental estadual (n o Estado do Rio de Janeiro, FEEMA) informações sobre geração, composição, armazenamento,transporte e destinação final de resíduos sólidos.
- Estabelece a metodologi a do Sistema de Magerados no ERJ, desde sua origem até a dest
Preencher, para cada resíduo gerado e por descnas 48 horas subseqüentes à saída de cada resas três últi mas vias ao transport ador; obedec
TAREFASREQUERIDAS
TAREFASREQUERIDAS
RESUMORESUMO
REGULAMENTAÇÃO: Resolução CONAMA Nº 313 DATA: 29/10/2002 REGULAMENTAÇÃO: Diretriz da FEEMA D
- Os tipos de indústri as listados deverão apresentar ao órgão ambiental estadual inf ormações sobre geração, composição, armazenamento,transporte, e destinação final de resíduos sólidos.
- Estão sujeitos à vinculação ao Sistema todade resíduos industriais.
- Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos
- Licenciar, na FEEMA, todas as etapas do gerTAREFASREQUERIDAS
RESUMO
REGULAMENTAÇÃO: Lei 4.191
- Proíbe o lançamento e a de resíduos a céu livre ou em instalaçõesnão li cenciadas.
- Estabelece procedimentos, normas e critériodestin ação fi nal dos resíduos sólidos no Estad
- Define resíduos
- Afi xar na entrada da empresa placa indicat iv
- In stit ui o Programa de Redução de Resíduos 50% de redução.
- FEEMA deve estabelecer Plano de Ação.TAREFASREQUERIDAS
RESUMO
REGULAMENTAÇÃO: Lei 2.011
- Estabelece a obrigatoriedade da implantação
- Estabelece que a FEEMA deve estabelecer P
- Empresasdevem i mplantar Programa de Red
- Dispõe sobre o armazenamento, transporte e
- Licenciar na FEEMA o transporte de resíduosTAREFASREQUERIDAS
RESUMO
REGULAMENTAÇÃO: Lei 3.007
- Compete ao gerador, bem como aosmani pulprocessados, transportados e manipulados, emequilíbr io ecológico dasespécies e para o be
- A terceiri zação de serviços de coleta, armazeo gerador pelos danos e também não isenta o
- Afixar na entrada da empresa placa indicat iv
A Lei 9.605 de 1998, Lei de Crimes Ambientais, estabelece sanções para quem praticar condutas e ati vidades lesivas ao meioambiente, o que engloba o gerenciamento i nadequado de resíduos sólidos. As mult as previstas podem chegar a R$ 50 milh õese as penas de reclusão a cinco anos.
04 Obrigações e Sanções Legais
Art. 54. “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possamresultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou
a destruição significativa da flora: ...
§ 2º Se o crime: ...
- V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,óleos ou substânci as oleosas, em desacordo com as exigências estabeleci das em leisou regulamentos:
– Pena - reclusão, de um a cinco anos.”
LEI DECRIMESAMBIENTAIS
NOTA: Além das selecionadas, podem serdestacadas algumas regulamentações paraaplicações mais específicas:
DZ 1311 R.4Diretriz de Destinação de Resíduos;
DZ 1314Processos de Destruição Térmica de Resíduos;
Resolução CONAMA 316Sistemas de Tratamento Térmico de Resíduos;
Resolução CONAMA 264Co-processamento de resíduos.
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 5/16
“
Resolução ANTT420/ 2004Regulamento do transporte t errestre de produtosperigosos-Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
ABNTNBR10.005:2 004Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduossólidos
ABNTNBR10.007:2 004Amostragem de resíduos sólidos
ABNTNBR12.808:1 993Resíduosde serviço de saúde – Classificação
ABNTNBR1 4.725Ficha de I nformação de Segurança de Produtos Químicos ( FISPQ)
Os resíduos classe I – Perigosos são aqueem riscos à saúde públic a e/ou ri scos
Para que um resíduo seja apontado comouma ou mais das seguintes característ
Os métodos de avali ação dos resíduos, quou em normas técnicas complementares
A classificação baseia-se nas caracteríspolu entes em suas matri zes. De ac
CLASSI FICAÇÃODOSRESÍDUOS
PERIGOSOS
CLASSE I
ÓLEOLUBRIFICANTEUSADO OU CONTAMINADO
ÓLEODECORTEE USINAGEM USADO;
EQUIPAMENTOSDESCARTADOSCONTAMI NADOS
LODOSDE GALVANOPLASTIA;
LODOS GERADOS NOTRATAMENTO DEEFLUENT
EFLUENTESL ÍQUI DOSOU RESÍDUOSORIGINAD
ACUMULADORES ELÉTRICOS A BASEDE CHUMB
LÂMPADA COM VAPORDE MERCÚRIO APÓS O U
RESÍDUOSCLASSEI - PERIGOSOS
EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEI – PE
A classificação dos resíduos sólidos gerados em uma determinada atividade é o primeiro passo para estruturar um plano degestão adequado. A partir da classificação serão definidas as etapas de coleta, armazenagem, transporte, manipulação edestinação final, de acordo com cada tipo de resíduo gerado.
Na ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, as normas técni cas (NBRs) relat ivas ao gerenciamento de resíduossólidos publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, são as regulamentações amplamente adotadasno Brasil.
Segundo a Norma NBR10004 – Resíduos Sóli dos – Classifi cação, revisada em 2004, a defin ição de resíduos sólidos é a seguinte:
Resíduos nos estados sólido e semi-sóli do, que resultam de ati vidades de origem industri al, doméstica,hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodosprovenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações decontrole de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seulançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica eeconomicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
A NBR10004 ai nda classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Outras normasutilizadas para completar essa classificação são as seguintes:
OS RESÍDUOSE SUAS CLASSIFICAÇÕES
CAPÍTULO 2
”
ABNTNBR10.157
Aterros de resíduosperigosos - Critérios para projeto,construção e operação
ABNTNBR10.006:2004Procedimento para obtenção de extrato solubilizado deresíduossólidos
ABNTNBR14.598:2000Produtos de petróleo – Determinação do ponto de ful gor
ABNTNBR11.174Armazenamento de resíduosi nertes(I I b) e não inertes(I I a)
ABNTNBR12.235Armazenamento de resíduossól idos perigosos
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 6/16
Monitoramento e Não-conformidad
preventivas e corre
RegistrosAuditoria do PGR
Desenvolver e implant ar um Plano d e Gemaximizar as oport unidades e reduzir cu
Os mesmos preceitos da implantação deadotar os passos apresentados na figura
O PGRdeve assegurar que todo s os resídufin al, e deve envolver as seguintes etap
MELHORIACONTÍNUA
08 OsResíduos e suas Classifi cações
RESÍDUOSCLASSEI I - NÃOPERIGOSOS
De acordo com a NBR10004, os r esíduos classe II – Não perigosos dividem-se em:
Resíduos Classe II - ANão inertes: aqueles que n ão se enquadram nas classifi cações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe IIB - Inert es. Os resíduos classe II A – Não inertes podem apresent ar propriedades como biodegradabi lidade, combusti bili dadeou solubilidade em água.
Resíduos Classe II - BInert es: quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representati va, segundo a ABNT NBR 10007, esubmetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conformeABNT NBR10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões depotabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G, da NBR 10004.
Oanexo H da NBR10004 l ista alguns resíduos classificados como não perigosos.
O LI XOCOMUM GERADOEM QUALQUER UNIDADE INDUSTRI AL
(PROVENIENTEDE RESTAURANTES, ESCRITÓRIOS, BANHEIROSETC.)
ÉNORMALMENTECLASSIFI CADOCOMO CLASSEI I A – NÃOI NERTE.
PARA DETERMINAR COM PRECISÃO O ENQUADRAMENTONESTA
CATEGORIA, O RESÍDU O NÃO DEVECONSTAR NOSANEXOS DA
NBR 10004, NÃOPODEESTAR CONTAMINADO COM NENHUMA
SUBSTÂNCIA DOSANEXOSC, D OU E DA NORMA E SERTESTADO
DEACORDOCOM TODOS OSMÉTODOS ANALÍ TICOSI NDICADOS.
EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEI I ANÃO I NERTES
EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEII BINERTES
CAPÍTULO 3
IMPLANTAÇÃO DEPLANO DE GERENCRESÍDUOS - PASSO
REVISÃODA GESTÃO
VERI FI CAÇÃO EAÇÕES CORRET3.
4.
1. Geração (font es)2. Caracterização
3. Manuse4. Acondic5. Armaze(classificação, quantificação)
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 7/16
FLUXOGRAMA DEGERENCIAMENTO DE RESÍDUOSSÓLI DOSA Figura 1, a seguir, apresenta o Fluxograma de Gerenciamento de Resíduos com todas as etapas do Plano de Gestão de Resíduos.
Reciclagem/ Reutilização Externa
Resíduo Gerado
Éperigoso?
Épossível reciclar oureutilizar?
RequerPré-Tratamento?
Reciclagem/ Reuti li zação I nterna
PROCESSO1
Caracterização e Classif i cação
Armazenamento Temporário paraResíduos Não-Perigosos
SIM
NÃO
DESTINAÇÃOFINAL3
(de acordo com características eclasse)
Armaz
(de
Pré-Tratamento2
SIM
SIM
NÃO
NÃO
Modificação no processo ou mudança no design dos equipamen
Eliminação ou substituição de materiais;
Controle e gerenciamento de inventário;
Melhoria da manutenção, organização e l impeza;
Reutilização no pr ocesso;
Reciclagem.
1. PROCESSO
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 8/16
Agora que a etapa de planejamento est á
Durante este 2º passo e talvez o mais lon
2.1 ESTRUTURA ERESPONSABILIDADE
Éf undamental que o PGRcontemple t odapor cada atividade componente do Plano
2.2 TREINAMENTO, CONSCIÊNCIA E COM
Durante a etapa de impl antação do PGR, dà gestão de resíduos, as quais deverão te
1.2 OBJETIVOSE METAS
O PGR, como qualquer plano de gestãoquais o PGRdeverá estar vincul ado, enq
Para que o PGRseja capaz de otimi zar aassociados às ativ idades que o compõemque classifica as formas de gestão de rese Reciclagem, pode vir a ser o principal o
As defini ções de cada um dos 3Rs, na ord
Redução da geração na fontImplant ação de procedimentode implantação de novas rotin
Reutilização de resíduosNeste caso o resíduo é reaproutilização dos dois lados de u
Reciclagem de resíduosNo caso da reciclagem há um até no mesmo) processo. Um um processo de beneficiamen
A Lei Estadual 2.011 institui o Programa dde cada resíduo até que se alcance 50%durante o planejamento do PGR.
2)
3)
Durante a etapa de planejamento do PGR, as principais etapas estão vinculadas ao levantamento dos aspectos ambientais(os resíduos gerados) e requerimentos legais e outros; e à definição dos objetivos e metas. Estas três etapas essenciais aoplanejamento do PGR estão detalhadas a seguir.
1.1 ASPECTOSAMBIENTAIS: CONHEÇA SEUSRESÍDUOS
No caso da implantação de um PGR, os aspectos ambientais são os resíduos gerados. Não se pode gerenciar o que não seconhece. Dessa forma, o pri meiro passo para o planejamento do PGRé determinar:
GERAÇÃO: QUAIS SÃOOS PROCESSOSQUE GERAM RESÍDUOS?Para a identi ficação das font es de geração de resíduos, faz-se necessário percorrer os p rocessos da empresa (resíduos podemser gerados em TODOSos processos e não apenas no processo i ndustrial propriamente dit o).
Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se identi ficar os resíduos gerados.
O passo-a-passo da implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos pode ser definido da seguinte forma:
1º PASSO: PLANEJAMENTO
PROCESSOSTÍPICOSDEUMA UNI DADEI NDUSTRIAL ESEUSRESÍDUOS:
CLASSIFICAÇÃO: QUAIS SÃOAS CLASSESDE CADA RESÍDUOGERADO?De acordo com as normas e metodologias apresentadas no Capítul o 3, os resíduos identificados devem ser classifi cados, paraa definição de sua periculosidade.
QUANTIFI CAÇÃO: QUAIS SÃO AS QUANTIDADES DECADA RESÍDUO?A determinação da quantidade de cada resíduo gerado será fundamental para a defi nição das formas de transport e e armaze-namento, assim como para a análise financeira do tratamento e da destinação final.
1.2 REQUERIMENTOSLEGAISEOUTROS
Para determinar t odas as etapas do PGR é fundamental conhecer detal hadamente todos os requerimentos legais ou out ros(por exemplo, exigências do cliente) aos quais o Plano estará subordinado. As principais regulamentações relacionadas àgestão de resíduos encontram-se relacionadas no Capítulo 2.
Todas os profissionais envolvi das no PGR deverão conhecer os requerimentos legais ou outros aos quais seus processos estarãosubordinados.
12 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo
2º PASSO: IMPLEMENTAÇÃOEOPERAÇÃ
Escritórios: papel e papelão usado; cartuchos de i mpressoras usados; pilhas e bat erias usadas; equipamentos i nservíveis
Banheiros e cozinhas: restos de comida; papel higiênico usado
Manutenção: óleo lubrificante usado; latas de óleo; peças inservíveis (contaminadas com óleo ou não).
1)
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 9/16
O PGR deve descrever em detalhes quaigerado. As normas NBR 12235, NB
2.4 PRÉ-TRATAMENTO
Em muitos casos, os resíduos requeremantes do seu encaminhamento. Por exereciclagem precisam ser prensadas antesvolume.
Esse pré-t ratamento pode ser conduzido dda empresa geradora e deve ser espectratamento seja conduzido dentro da empo órgão ambiental sobre a necessidade dprocesso em questão.
A fim de facili tar e padroni zar a segregação dos resíduos, a Resolução CONAMA 275/01 or iento u as cores que poderão serutilizadas para a identificação dos diferentes tipos de resíduos.
PADRÃODECORESCONAMA275/01
(*) não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
2.5 DESTINAÇÃOFINAL
A destinação final escolhi da dependerá de todas as possibilidades viáveis, de ac
As variáveis comumente avaliadas na de
2.3 MANUSEIO EACONDICIONAMENTO
É important e identi ficar quais serão as formas de manuseio e acondicionamento dos resíduos.
As princip ais razões para preocupar-se com esses dois processos em um PGR são as seguintes:
informações quanto às características e os riscos inerentes ao trato de cada tipo de resíduo;
orientação quanto à execução das tarefas de coleta, t ransporte e armazenamento;
utilização adequada de equipamentos de proteção individual - EPI necessários às suas atividades; e
procedimentos de emergência em caso de contato ou contaminação com o resíduo, tanto individual quanto ambiental.
a separação deve ser realizada no lo cal de origem;
devem ser separados os resíduos que possam gerar condições perigosas quando combinados; e
deve-se evitar a mistura de resíduos de classes distintas de periculosidade ou incompatíveis entre si.
14 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo
Além disso, os envolv idos com o manuseio de resíduos devem ter conhecimento dos aspectos ambientais de suas ativi dades.
O TREINAMENTOBÁSI CO PARA O PESSOAL ENVOLVIDO COM OMANUSEIO DOSRESÍDUOSDEVE CONTER, NO MÍ NI MO:
AMARELO
AZUL
BRANCO
CI NZA
LARANJA
MARROM
PRETO
ROXO
VERDE
VERMELHO
Metal
Papel / Papelão
Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde
Resíduo Geral*
Resíduos Perigosos
Resíduos Orgânicos
Madeira
Resíduos Radioati vos
Vidro
Plástico
2.6 DOCUMENTAÇÃODOPGR
Para que o PGR possa obedecer a procedfaz-se necessário que h aja documentaçãdeve ser conhecida e de fáci l acesso par
Tipo de resíduo;
Classificação do resíduo;
Quantidade do resíduo;
Métodos técnica e ambientalmente viáDisponibilidade dos métodos de tratam
Resultados de longo prazo dos método
Custos dos métodos de t ratamento ou
O manuseio e o acondicionamento corret os dos resíduos possibili tarão a maximização das oportunidades com a reutil izaçãoe a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta.
Algumas dicas para a separação de resíduos:
Redução de riscos de contaminação do meio ambient e, do trabalhador e da comunidade. É certamente menos onerosomanusear e acondicionar resíduos de forma adequada do que a recuperação de recursos naturais contaminados, bem comoo tratamento de saúde do pessoal envolvido com os resíduos.
Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser cont aminado e torn ar-se perigoso,dificultando seu gerenciamento e aumentando os custos a ele associados.
A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos e facilitaa reciclagem.
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 10/16
3º PASSO: VERIFICAÇÃOEAÇÕESCORRETIVAS
Os documentos básicos de um PGR são os seguint es:
OBJETIVOSEMETAS:É import ante que os objet ivos atendam a conceitos gerais esperados, enquanto as metas apresentem números a seremalcançados e p razos.
REQUERIMENTOSLEGAISEOUTROS:Todos os requerimentos legais e outros apli cáveis devem estar documentos no PGR e devem ser atualizados constantemente.
PROCEDIMENTOSESCRITOS, DETALHANDO CADA UMA DAS ATIVI DADES ENVOLVIDASNO PGR E SEUS RESPONSÁVEIS:
Todas as atividades envolvi das no PGR devem estar bali zadas por procedimentos escritos, cujo nível de detalhament o seráestabelecido na etapa de planejamento, sendo específico para cada empresa.
PROTOCOLOSDEAUDITORIASINTERNASE DETERCEIROS:Para a realização das auditorias internas e dos terceiros que prestam serviço para a empresa em determinadas atividadesconstantes do PGR, devem ser desenvolvidos protocolos específicos, documentados.
INDICADORESPARA ACOMPANHAMENTODO PGR:Os indi cadores para acompanhament o do desempenho do PGRtambém deverão estar devidamente documentados, possibi li tandoa comparação dos mesmos em dif erentes períodos.
FICHASDERESÍDUOS:É interessante que cada resíduo gerado tenha uma ficha própri a, na qual estejam descritas t odas as característi cas do resíduoe suas formas de gestão. Ao lado encontr a-se um exemplo de Ficha de Resíduo.
Após realizar a implementação do PGR, conforme apresentado no 2º passo, é importante conduzir seu acompanhamento epromover ações correti vas quando necessário.As etapas que fazem parte do 3º passo estão descrit as em detalhes a seguir.
MONITORAMENTOE MEDIÇÕES:O monit oramento do PGRdever á ser conduzido através da criação de indicadores vincul ados a resíduos (quanti tati vos,qualitativos e financeiros), fundamentais para a avaliação do desempenho da empresa, para a mensuração dos ganhoseconômicos e ambientais e para a criação de metas e objetivos f uturos; garantindo, assim, a melhoria contínua do desempenhoambiental.
Os indi cadores devem ser criados durante a implant ação do PGRe reavaliados ao longo do seu funci onamento, de forma aespelhar da melhor maneira possível a eficácia dos processos conduzidos para o gerenciamento de resíduos na empresa.
As medições dos indicadores selecionados É importante sempre fazer uma análise crpara aquele indicador específico. Alguns
Quantidade de pilhas e baterias trocad
Quantidade de baterias substi tuídas p
Custo para envi o das bateri as para rec
16 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo
RESÍDUOSTÍPI COSDESTACATEGORIABaterias e pilhas usadas ou danificadas de eqveículos. Incluem bateriasde níquel-cádmio (Nmercúrio (Hg), alcalinas, zinco-carvão, níquel e ácido-chumbo (Pb).
ORIGEMDORESÍDUOVeículos, mot ores, sistemas de geração de eminstrumentos e equipamentospequenos, como cmáquinas fotográficas, etc.
MEDIDAS DESEGURANÇA
Usar luvas ao manusear.Evitar quebrar e danifi car asbat erias, pois seuser perigoso.Evitar contato com olhos e pele.
OPÇÕESDE MINI MIZAÇÃOAvaliar freqüência de troca.Usar baterias recarregáveis, onde aplicável.Usar equipamentos de baixo consumo de eneUsar energia solar.Usar baterias com componentes menos perigoAvaliar outras fontes de corrente elétrica.Usar baterias de longa duração.No caso de pilhas comuns, dar preferência àsdque não possuem resíduos perigosos.
MODELODE FICHA DERESÍDUO
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 11/16
2)
1)
O aproveitamento dos resíduos gerados p
Do ponto de vista econômico, essas soldo aterro, quanto na redução dos custos
A escolha dos métodos de tratamento e drelaciona o fluxo para a escolha da melh
na redução da criação e utilização de
nos gastos com acondicionamento e t
na redução da utilização dos recursos
na diminui ção dos riscos ambientai s p
Amostragem, caracterização e cla
resíduos de acordo com as normas NBR10005, NBR10006 e NBR1 0
Atendimento aos requisitos legais
Realização de testes de tratabilidcomprovação da eficiência do tra
MÉTODOS DE TRATE DESTINAÇÃO FIN
CAPÍTULO 4
AUDITORIA DO PGR:Para garantir que o PGRestá operando de forma correta e sua melhoria contí nua, o melhor método é realizar audit orias internas(etapas do PGR conduzidas na empresa) e auditor ias externas (nos terceiros).
1. Auditorias Internas:As auditori as internas devem ser conduzidas periodicamente em t odas as etapas do gerenciamento.O PGR deverá indicar claramente a periodici dade para realização das auditori as internas e deve conter um protocolo para arealização das mesmas. Oprot ocolo deve ser específico para cada empresa e deve conter um checklist das questões vincul adasa resíduos que devem ser avaliadas durante a auditoria interna.
2. Audit orias nos terceiros:É fundamental realizar auditorias nas dependências dos terceiros contratados para conduzir quaisquer etapas do gerenciamentodos resíduos. Vale lembrar que o gerador dos resíduos sempre terá responsabilidade legal pelos mesmos até a sua destruiçãofinal.
Da mesma forma que as audit orias int ernas, o PGR deve definir cl aramente a periodici dade destas auditor ias.
Não-conformidades e ações preventi vas e corret ivas:
O resultado das auditori as e da análise dos i ndicadores informará sobre possíveis desvios do PGR, que são chamadas de não-conformidades (que podem ser desvios legais, técni cos e até mesmo relações custo/benefí cio que podem ser melhoradas).Depois de conhecidas as não-confo rmidades, devem ser estabelecidas ações correti vas e preventi vas, de forma que as mesmasnão se repitam no futuro.
Regist ros:
Todos os registros relativos a resíduos devem ser devidamente guardados. Esse procedimento, além de atender a requisitoslegais, faci lit a o acompanhamento do PGRpelos responsáveis por cada etapa dos processos.De acordo com a DZ131 0 R.7, da FEEMA, que estabelece o Sistema de Manifest o de Resíduos, o gerador deve produzi r apenas
quatro vias do manifesto para cada movimentação e para cada tipo de resíduo.
Para cada resíduo destinado para fora da u nidade, deve-se providenciar t ambém:
3) Documento emitido pelo receptor do resíduo informando a data e a hora em que o resíduo foi processado, tratado,incinerado, aterrado, etc. e o processo de tratamento ou disposição utilizado.
Esses documentos devem ser mantidos pela empresa para resguardá-la em caso de haver quaisquer problemas em um dosreceptores de resíduos.
Documento de saída do resíduo, in formando quantidade, destino, data, meio de transporte e percurso a ser percorrido.
Documento de chegada do resíduo ao seu destino (po de ser o documento de saída protocolado junt o ao receptor coma data e a hora de chegada ou um documento específico para ser assinado pelo receptor do r esíduo).
18 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 12/16
Degrada complet amente os resíduos, qumoléculas dos componentes perigosos.
Tecnologia aceit a pelos órgãos ambientem instalações li cenciadas.
Aplicada a grande número de t ipos de r
A seguir estão descritos os principais métodos de tratamento e disposição final.
A) PROCESSOSTÉRMI COS:
Existe uma grande variedade de t écnicas de trat amento baseadas na aplicação de calor aos resíduos, os chamados processostérmicos. Os produtos result antes do emprego dessas técnicas dependem da quantidade de calor ut ili zada.
Os processos térmicos mais u suais incluem:
INCINERAÇÃO
VANTAGENS
20 Método de Tratamento e Destinação Final
A.1 Incineração:
O processo de incineração utiliza a combustão controlada para degradar termicamente materiais residuais. Os equipamentosenvolvidos na incineração garantem fornecimento de oxigênio, turbulência, tempo de residência e temperatura adequados edevem ser equipados com mecanismos de controle de poluição para a remoção dos produtos da combustão incompleta e dasemissões de particulados, de SOx e NOx.
É necessária a corret a disposição dos resíduos sólidos resultantes ( cinzas) após a i ncineração. Quando componentes orgânicossão incinerados, concentrações de metais aumentam nas cinzas e processos de estabilização ou inertização podem sernecessários para evitar a sua liberação para o meio ambiente. As cinzas devem ter sua composição analisada para que sejadeterminado o melhor método de disposição. Normalmente são utilizados aterros industriais.
Monitoramento Necessário: Emissões atmosféricas, t emperatura, t empo, oxigenação, composição das cinzas.
A.2 Co-Processament o:
O co-processamento consiste no reaproveit amento de resíduos nos processos de fabricação de cimento. O resíduo é utili zadocomo substituto parcial de combustível ou matéria-prima e as cinzas resultantes são incorporadas ao produto final, o quedeve ser feito de forma controlada e ambientalmente segura.
O tempo de residência e a temperatura do forno de cimento (normalmente entre 1400 e 1500ºC) são adequados para destruirtermicamente a matéria orgânica. Esses fornos também devem ter mecanismos de controle de poluição atmosférica paraminimi zar a emissão de parti culados, SOx e NOx para a atmosfera.
Esta é uma alternativa de baixo custo freqüentemente utilizada para tratamento térmico de grande variedade de resíduos.
Monitoramento Necessário: Emissões atmosféricas, t emperatura, t empo, oxigenação.
Incineração;
Co-processamento;
Pirólise;
Plasma.
CO-PROCESSAMENTO
Resíduos podem ser reaproveitados ene
Baixo custo
Não gera cinzas, pois toda a matéria quincorporada ao produto final
ASCAREL
EMBALAGENS, SACARIAS, BOMBONAS, LATAS, TBORRASOLEOSAS
LODODO TRATAMENTODE EFLUENTES
ÓLEOUSADO
RESÍDUOS ASSOCIADOS (TRAPOS, EPIS, MA DEIRA
PRODUTOS QUÍMI COS
RESÍ DUOSDEPI NTURA E OUTROSREVESTIMEN
RESÍDUOS DE PODA DEV EGETAÇÃO
SERRAGEM COM ÓLEO
SOLVENTES
PLÁSTICOE BORRACHA
ALGUNS RESÍDUOS QUEPODEMSERTRPORINCINERAÇÃO
VANTAGENS
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 13/16
Baixo custo em relação a out ras opções d
e disposição final, como incineração.
Pode ser ut ili zado para grande variedade
BATERIA SDE CELULARES EEQUIPAMENTOSELE
EMBALAGENS, SACARIA S, BOMBONAS, LATAS,
ENTULHO DE CONSTRUÇÃO
LODODO TRATAMENTODE EFLUENTES
MATERIAI SCOM AMIANTO
PI ROTÉCNICOS
PLÁSTICO E BORRACHA
ALGUNSRESÍDUOSQUEPODEMSERDI S
Monitoramento Necessário: Gases, moni
Sistema de drenagem e remoção de l íqu
Sistema de tratamento do líquido percoSistema de tratamento de gases que em
Monitoramento de águas subt errâneas;
Impermeabilização com camadas de arg
A.3 Pirólise:
A piról ise consiste na decomposição química do resíduo orgânico por calor na ausência de oxigênio. Os resíduos selecionadosdevem ser triturados e enviados a um reator pirolítico onde os compostos orgânicos são volatilizados e parcialmentedecompostos. Apesar de ser um processo energeticamente auto-sustentável, visto que o seu balanço energético é positivo(produz mais energia do que consome), é necessário aquecer inicialmente os resíduos utilizando eletricidade, em virtude dafalta de oxigênio. A vantagem deste processo é a limitação da produção de particulados.
A pirólise é um processo muito eficiente de destinação final de resíduos sólidos. Porém, por ser ainda custoso no que tangeà sua manutenção, necessita de maior aprimoramento tecnológico.
A.4 Plasma:
O plasma é o gás ionizado por meio de temperaturas superiores a 3000 º C, t ornando-se uma forma especial de material gasosoque conduz eletricidade. A característica de alta energia e temperatura do plasma permite um tempo de reação curto emrelação ao incinerador clássico, permitindo uma velocidade de destruição mais alta e a construção de reatores menores.
B) PROCESSOSFÍSICOS:
Os processos físicos são normalmente empregados como pré-trat amento para que os resíduos sejam posterior mente encaminhadospara tratamento e/ ou disposição f inal.
Os processos físicos de tratamento de resíduos englobam: Centrifugação; Separação gravitacional e Redução de partículas.
C) DISPOSIÇÃOFINAL EMATERROS:
C.1 Aterro Industrial
Nos Aterros Industriais, os resíduos são coque estão sendo dispostos. Existem ateque diferem entre si no sistema de imper
UM ATERROI NDUSTRIAL DEVETER AS SE
B1) Centrif ugação
Processo: Processo mecânico de separação de mistura de substâncias de densidades diferentes, pela ação da forçacentrífuga. Pela variação da velocidade de rotação do equipamento ou de suas dimensões, pode-se aumentar a forçacentrífuga e com isso diminuir o tempo necessário para a separação dos componentes da mistura.
B2) Separação Gravit acional
Processo: Técnica de separação que explora as di ferenças de densidade entre as f ases. A dimensão do equipamentoe a eficiência do processo dependem da velocidade de sedimentação dos sólidos, da viscosidade do fluido e da aconcent ração de partícul as. Também é empregada na remoção de óleo e para classifica ção onde partícul as de tamanhosdif erentes são separadas.
B3) Redução de Partí culas
Processo: Método constituído por processos mecânicos formados por sistemas seqüenciais de peneiras e moinhos,montados para reduzir a granulometria do resíduo final ou para manter as características dos produtos finais dentrode limites desejados.
22 Método de Tratamento e Destinação Final
ATERROINDUSTRIAL
VANTAGENS
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 14/16
TIPODE RESÍDUO
OPÇÕESDETRATAMENTOEDESTINAÇÃO PARA CADA TIPODERESÍDUOTabela 2.16 – Opções de Tratamento e Destinação de Resíduos
Água Oleosa
Ascarel
Embalagens, Sacarias, Bombonas, Latas, Tambores vazios
Baterias de Celulares e Equipamentos Eletr ônicos
Baterias de Veículos
Borras Oleosas
Cinza de Fornos
Entulho de Construção ( “Pallets” , Restos de Vegetação, Resíduos de Cimento, Concreto e Vidro).
Fibra de Vidro
Lodo de Tratamento de Efluentes
Materiais com Amianto
Óleo Usado
Pirotécnicos (Explosivos)
Plástico e Borracha
Produtos Químicos e Aditi vos Fora de Especifi cação, Não Util izados, Vencidos ou Contaminados.
Resíduos de Cimento e Concreto (I ncluindo Solo Contaminado com Cimento)
Resíduo de Pint ura e Outros Revestimentos
Resíduo de Poda de Vegetação
Resíduos Associados a Processos Industri ais ( Trapos, EPIs contaminados com óleo, madeira, etc.)
Serragem com Óleo
Solo Contaminado com Óleo
Soluções Ácidas/ Cáusticas
Solventes
Sucata Metálica
Refratários
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 15/16
1. OQUESÃO RESÍDUOSPERIGOSOS? A EMPRESA ÉRESPONSÁVEL PORTODOSOSSEUSRESÍDUOS( OU SÓOSPERIGOSOS)
De acordo com a Norma ABNT 10004, resíduos perigosos são "aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagio sas, podem acarretar em ri scos à saúde pública e/ ou riscos ao meio ambiente, quando o r esíduo for gerenciado deforma inadequada". Veja mais informações sobre a classificação de resíduos (perigosos, não perigosos, inertes, etc) n o CapítuloII deste Manual - Os Resíduos e suas Classif icações. A empresa geradora é responsável por todos os seus resíduos, incl uindoos perigosos.
2. QUAL A DIFERENÇA ENTREATERROELIXÃO?
Há basicamente três tipos de estruturas que são encontradas no Brasil para depósito de resíduos urbanos (lixo): 1) AterroSanitário: é a única estrutura que atende completamente a legislação. Um aterro sanitário é uma obra de engenharia quepossui sistema de impermeabilização inferior, captação e tratamento do chorume (líquido poluente gerado pela degradaçãodo lixo) e gestão adequada dos resíduos. 2) At erro Control ado: não é tão correto quanto o aterro sanitário, mas é umaevolução de um lixão. Apresenta algumas das estrut uras do aterro sanit ário, mas não todas. 3) Lixão: é apenas um vazadourode lixo, sem qualquer controle, por ser altamente poluente, deve ser evitado.
3. A MINHA EMPRESA PODESERMULTADA SEO TRANSPORTADORJOGAROSTAMBORESDEÓLEOUSADOEMUMTERRENOQUALQUER?
Sim. A empresa geradora é co-responsável, nesse caso. É por i sso, que as empresas geradoras devem auditar peri odicamente
seus prestadores de serviço, certif icando-se de que eles estão gerenciando suas ativi dades corretamente.
4. O QUESIGNIFI CA CO-RESPONSABILI DADE? OGERADOR É MESMO RESPONSÁVEL ATÉ A DESTINAÇÃO FINAL?
O Gerador é responsável por seus resíduos até a completa destruição dos mesmos, que vai além da destinação final. Casoalgum terceiro exerça atividades relacionadas aos resíduos gerados na empresa, ela t ambém é responsável no caso de qualquerde gestão inadequada. É isso que se chama de co-responsabilidade.
5. QUAISSÃOAS OPÇÕESDEDESTINAÇÃO? QUAL OCUSTO? ELESPRECISAMTERLICENÇA?
As princip ais opções de destinação estão relacionadas no Capítulo I V deste Manual. Os custos dependerão da necessidade depré-tratamento, transporte, e da tecnologia escolhida.
RESPOSTAS PARADÚVIDASMAISFREQUENTES Sim. É necessária a devida li cença ambi
ser destinado.
6. OQUEÉ MANIFESTODE RESÍDUOS?
O manifesto de resíduos é obrigatório pa
os resíduos gerados e garantir que eles e
7. O QUE É I NVENTÁRIO DE RESÍDU
O Inventári o de Resíduos é um banco de
As pequenas empresas devem preen
8. RESÍDUOSNÃOCONTAMINADOS( PA
SANITÁRIOSDA PREFEITURA?
Em primeiro lugar, devem ser avaliadas
reutilizar os resíduos não contaminados,
aterro da pref eitura, desde que a mesma
9. O
Os
Res
con
emp
são
Res
8/9/2019 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS- FIRJAN
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-gerenciamento-de-residuos-firjan 16/16