manual de gerenciamento de resÍduos- firjan

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MANUAL DE

GERENCIAMENT

Guia de procedimento passo a passo.

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Introdução

Capítulo 1 - Obrigações e Sa

Capítulo 2 - Os Resíduos e s

Capít ulo 3 - I mplant ação de

Capítulo 4 - Métodos de Tra

Respostas para Dúvidas Mais

02 

03 

06 

09 

19 

27 

SUMÁRIO

FEDERAÇÃODASI NDÚSTRIAS DOESTADODORIO DEJANEI ROFIRJAN

Eduardo Eugenio Gouvêa VieiraPresidente

Isaac PlachtaPresidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente

Augusto Cesar Franco AlencarDiretor Operacional Corporativo

Fernando Sampaio Alves GuimarãesSuperintendente do SESI-RJ e Diretor Regional do SENAI-RJ

Maury SaddyDiretor de Meio Ambiente

Luís Augusto Azevedo

Gerente de Meio AmbienteChristine Lombardo Costa PereiraEspecialista em Meio Ambiente

SERVIÇODE APOIOÀSMICROE PEQUENASEMPRESASNO ESTADODORIO DEJANEI ROSEBRAE/ RJ

Orlando Santos DinizPresidente do Conselho Deliberativo Estadual

Sérgio MaltaDiretor Superintendente

Evandro Peçanha AlvesBento Mario Lages GonçalvesDiretores

Ricardo WargasGerente da Área de Inovação e Acesso à Tecnologia

Dolores LustosaGerente do Núcleo SEBRAE/RJ de Econegócios e de Biotecnolog ia

AUTORA

Christianne ArraesMaroun

Divisão de Documentação e Normas - Biblioteca

Sistema FIRJAN.Manual de Gerenciamento de Resíduos: Guia de p rocedimentopasso a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2006.

2ª EdiçãoISBM1. ResíduosI. Título

Junho de 2006

363.728

S623m

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OBRIGAÇÕES ESANÇÕES LEGAIS

CAPÍTULO 1

“Primeiro, a lagoa ficou preta. Depois, os peixes começaram a morrer. Por fim, as autoridades declararam a terra condenada.Stefano Galli estende a mão trêmula sobre seus hectares envenenados e conta a história de um negócio bom demais paraser verdade. Após comprar sementes numa loja local de insumos agrícolas num dia primaveril de 1999, o fazendeiro de 67

anos da Úmbria foi abordado por um vendedor que o persuadiu a testar um novo fertilizante em sua terra. Onegócio: 500kg grátis, com um aperto de mãos para comprar mais no futuro se ele ficasse satisfeito.

Sem o conhecimento de Galli, a palha escura que ele espalhou em seus campos de trigo, milho e legumes era lixo industrialaltamente tóxico. Depois das primeiras chuvas pesadas, os peixes começaram a boiar em uma lagoa que recebe as águasescoadas. "Sinto minha terra morrendo diante dos meus olhos", diz Galli, para quem a fazenda conservada por sua famíliatalvez já não tenha nenhum valor.”

A história narrada é parte de uma matéria publicada pela revista "Business Week" e embora pareça distante da realidadebrasileira, uma vez que aconteceu na Itália, poderia perfeitamente encaixar-se em vários episódios da gestão inadequada deresíduos no Brasil.

Muitos casos de negócios que perdem valor por conterem resíduos tóxicos mal gerenciados, o famoso “passivo ambiental”,que entra diretamente na conta de quem deseja vender seu negócio ou comercializar os seus produtos, já foram observadosno Brasil e no Estado do Rio de Janeiro.

No Brasil, além de desvalorizar o seu negócio ( ou, at é mesmo, i nviabilizá-lo) a gestão inadequada de resíduos é crime ambiental

e pode acarretar em altas multas e até prisão do responsável.Por um lado, a legislação ficou mais restritiva, os órgãos ambientais mais exigentes e a sociedade mais consciente; por outrolado, o empresário vem percebendo a importância dessas questões e passou a buscar soluções adequadas que, em muitoscasos, resultam em benefícios econômicos concretos para seu negócio.

No caso da gestão de resíduos sólidos, as boas práticas revelam-se altamente rentáveis para o empresário. As técnicas deredução na fonte, substituição de matéria-prima, reutilização e reciclagem podem trazer reais benefícios econômicos, alémde evitar a exposição do negócio aos riscos dos passivos ambientais (desvalorização ou perda total da ati vidade).

Com o objetivo de fornecer subsídios técnicos aos empresários do Rio de Janeiro para melhor gerenciar os resíduos oriundosde seus processos industriais, a FIRJAN e o SEBRAE-RJ uniram esforços para desenvolver este Guia Prático, que apresenta deforma objetiva uma visão geral dos tipos de resíduos, técnicas de gestão e tratamento, e resposta a dúvidas mais freqüentes.

INTRODUÇÃO

A Constit uição Federal de 1988, em seu Aao meio ambiente sujeit arão os infrat oreda obrig ação de reparar os danos causad

Isso signi fica que a gestão inadequada d(prisão, por exemplo) e administrativas. contaminação de lençol freático e danos àna maioria dos casos, é muito mais compisto é, do que os investimentos técnico-fi

Embora muitos esforços t enham sido emde Resíduos Sólidos, ainda não exist e umde resíduos sólidos no Brasil.

Na ausêneficiente qualidadede Meio A

Para estao Consel

institui o tipos de tratament

O licenci

resíduos

especifica

de um me

pelo licen

do Rio de

Ambiente

Vale lembrar que a fiscalização pode ser

também exercida por outros órgãos

diferent es da FEEMA, que at uam no Brasil

na questão ambiental. De acordo com anossa Constituição o meio ambiente, por

ser um direito de todos, possui a chamada

“competência concorrente’, segundo a qual

todos têm o dever de fiscalização. Por tal,

todos os órgãos ligados ao meio ambiente

podem (e devem) atuar na fiscalização das

práticas ambientais das empresas. Alguns

exemplos são: Ministério Público, IBAMA,

Delegacia de Meio Ambiente e Secretaria

Municipal de Meio Ambiente.

QUEM FI SCALIZA?

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No Estado do Rio de Janeiro, a FEEMA estabeleceu algumas normas e diretrizes para ogerenciamento de resíduos sólidos, que devem ser cumpridas pelas empresas atuantes noestado.

A Tabela I apresenta resumos das regulamentações mais importantes, nos níveis Federal eEstadual, relacionadas diretamente ao gerenciamento de resíduos, assim como as ações quedevem ser tomadas pelo gestor dos resíduos.

Além destas, no Capítulo 2 - “ Os Resíduos e suas Classifi cações“, serão apresent adas e discuti dasas princip ais normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relativas a resíduos.

- I ntroduzo Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais

- Estabelece que resíduos existentes ou novos deverão ter control e específico, como parte int egrante da Licença Ambiental.

Apresentar ao órgão ambiental estadual (n o Estado do Rio de Janeiro, FEEMA) informações sobre geração, composição, armazenamento,transporte e destinação final de resíduos sólidos.

- Estabelece a metodologi a do Sistema de Magerados no ERJ, desde sua origem até a dest

Preencher, para cada resíduo gerado e por descnas 48 horas subseqüentes à saída de cada resas três últi mas vias ao transport ador; obedec

TAREFASREQUERIDAS

TAREFASREQUERIDAS

RESUMORESUMO

REGULAMENTAÇÃO: Resolução CONAMA Nº 313 DATA: 29/10/2002 REGULAMENTAÇÃO: Diretriz da FEEMA D

- Os tipos de indústri as listados deverão apresentar ao órgão ambiental estadual inf ormações sobre geração, composição, armazenamento,transporte, e destinação final de resíduos sólidos.

- Estão sujeitos à vinculação ao Sistema todade resíduos industriais.

- Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos

- Licenciar, na FEEMA, todas as etapas do gerTAREFASREQUERIDAS

RESUMO

REGULAMENTAÇÃO: Lei 4.191

- Proíbe o lançamento e a de resíduos a céu livre ou em instalaçõesnão li cenciadas.

- Estabelece procedimentos, normas e critériodestin ação fi nal dos resíduos sólidos no Estad

- Define resíduos

- Afi xar na entrada da empresa placa indicat iv

- In stit ui o Programa de Redução de Resíduos 50% de redução.

- FEEMA deve estabelecer Plano de Ação.TAREFASREQUERIDAS

RESUMO

REGULAMENTAÇÃO: Lei 2.011

- Estabelece a obrigatoriedade da implantação

- Estabelece que a FEEMA deve estabelecer P

- Empresasdevem i mplantar Programa de Red

- Dispõe sobre o armazenamento, transporte e

- Licenciar na FEEMA o transporte de resíduosTAREFASREQUERIDAS

RESUMO

REGULAMENTAÇÃO: Lei 3.007

- Compete ao gerador, bem como aosmani pulprocessados, transportados e manipulados, emequilíbr io ecológico dasespécies e para o be

- A terceiri zação de serviços de coleta, armazeo gerador pelos danos e também não isenta o

- Afixar na entrada da empresa placa indicat iv

A Lei 9.605 de 1998, Lei de Crimes Ambientais, estabelece sanções para quem praticar condutas e ati vidades lesivas ao meioambiente, o que engloba o gerenciamento i nadequado de resíduos sólidos. As mult as previstas podem chegar a R$ 50 milh õese as penas de reclusão a cinco anos.

04 Obrigações e Sanções Legais

Art. 54. “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possamresultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou

a destruição significativa da flora: ...

§ 2º Se o crime: ...

- V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,óleos ou substânci as oleosas, em desacordo com as exigências estabeleci das em leisou regulamentos:

 – Pena - reclusão, de um a cinco anos.”

LEI DECRIMESAMBIENTAIS

NOTA: Além das selecionadas, podem serdestacadas algumas regulamentações paraaplicações mais específicas:

DZ 1311 R.4Diretriz de Destinação de Resíduos;

DZ 1314Processos de Destruição Térmica de Resíduos;

Resolução CONAMA 316Sistemas de Tratamento Térmico de Resíduos;

Resolução CONAMA 264Co-processamento de resíduos.

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Resolução ANTT420/ 2004Regulamento do transporte t errestre de produtosperigosos-Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

ABNTNBR10.005:2 004Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduossólidos

ABNTNBR10.007:2 004Amostragem de resíduos sólidos

ABNTNBR12.808:1 993Resíduosde serviço de saúde – Classificação

ABNTNBR1 4.725Ficha de I nformação de Segurança de Produtos Químicos ( FISPQ)

Os resíduos classe I – Perigosos são aqueem riscos à saúde públic a e/ou ri scos

Para que um resíduo seja apontado comouma ou mais das seguintes característ

Os métodos de avali ação dos resíduos, quou em normas técnicas complementares

A classificação baseia-se nas caracteríspolu entes em suas matri zes. De ac

CLASSI FICAÇÃODOSRESÍDUOS

PERIGOSOS

CLASSE I

ÓLEOLUBRIFICANTEUSADO OU CONTAMINADO

ÓLEODECORTEE USINAGEM USADO;

EQUIPAMENTOSDESCARTADOSCONTAMI NADOS

LODOSDE GALVANOPLASTIA;

LODOS GERADOS NOTRATAMENTO DEEFLUENT

EFLUENTESL ÍQUI DOSOU RESÍDUOSORIGINAD

ACUMULADORES ELÉTRICOS A BASEDE CHUMB

LÂMPADA COM VAPORDE MERCÚRIO APÓS O U

RESÍDUOSCLASSEI - PERIGOSOS

EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEI – PE

A classificação dos resíduos sólidos gerados em uma determinada atividade é o primeiro passo para estruturar um plano degestão adequado. A partir da classificação serão definidas as etapas de coleta, armazenagem, transporte, manipulação edestinação final, de acordo com cada tipo de resíduo gerado.

Na ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, as normas técni cas (NBRs) relat ivas ao gerenciamento de resíduossólidos publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, são as regulamentações amplamente adotadasno Brasil.

Segundo a Norma NBR10004 – Resíduos Sóli dos – Classifi cação, revisada em 2004, a defin ição de resíduos sólidos é a seguinte:

Resíduos nos estados sólido e semi-sóli do, que resultam de ati vidades de origem industri al, doméstica,hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodosprovenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações decontrole de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seulançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica eeconomicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

A NBR10004 ai nda classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Outras normasutilizadas para completar essa classificação são as seguintes:

OS RESÍDUOSE SUAS CLASSIFICAÇÕES

CAPÍTULO 2

ABNTNBR10.157

Aterros de resíduosperigosos - Critérios para projeto,construção e operação

ABNTNBR10.006:2004Procedimento para obtenção de extrato solubilizado deresíduossólidos

ABNTNBR14.598:2000Produtos de petróleo – Determinação do ponto de ful gor

ABNTNBR11.174Armazenamento de resíduosi nertes(I I b) e não inertes(I I a)

ABNTNBR12.235Armazenamento de resíduossól idos perigosos

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Monitoramento e Não-conformidad

preventivas e corre

RegistrosAuditoria do PGR

Desenvolver e implant ar um Plano d e Gemaximizar as oport unidades e reduzir cu

Os mesmos preceitos da implantação deadotar os passos apresentados na figura

O PGRdeve assegurar que todo s os resídufin al, e deve envolver as seguintes etap

MELHORIACONTÍNUA

08 OsResíduos e suas Classifi cações

RESÍDUOSCLASSEI I - NÃOPERIGOSOS

De acordo com a NBR10004, os r esíduos classe II – Não perigosos dividem-se em:

Resíduos Classe II - ANão inertes: aqueles que n ão se enquadram nas classifi cações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe IIB - Inert es. Os resíduos classe II A – Não inertes podem apresent ar propriedades como biodegradabi lidade, combusti bili dadeou solubilidade em água.

Resíduos Classe II - BInert es: quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representati va, segundo a ABNT NBR 10007, esubmetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conformeABNT NBR10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões depotabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G, da NBR 10004.

Oanexo H da NBR10004 l ista alguns resíduos classificados como não perigosos.

O LI XOCOMUM GERADOEM QUALQUER UNIDADE INDUSTRI AL

(PROVENIENTEDE RESTAURANTES, ESCRITÓRIOS, BANHEIROSETC.)

ÉNORMALMENTECLASSIFI CADOCOMO CLASSEI I A – NÃOI NERTE.

PARA DETERMINAR COM PRECISÃO O ENQUADRAMENTONESTA

CATEGORIA, O RESÍDU O NÃO DEVECONSTAR NOSANEXOS DA

NBR 10004, NÃOPODEESTAR CONTAMINADO COM NENHUMA

SUBSTÂNCIA DOSANEXOSC, D OU E DA NORMA E SERTESTADO

DEACORDOCOM TODOS OSMÉTODOS ANALÍ TICOSI NDICADOS.

EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEI I ANÃO I NERTES

EXEMPLOSDERESÍDUOSCLASSEII BINERTES

CAPÍTULO 3

IMPLANTAÇÃO DEPLANO DE GERENCRESÍDUOS - PASSO

REVISÃODA GESTÃO

VERI FI CAÇÃO EAÇÕES CORRET3.

4.

1. Geração (font es)2. Caracterização

3. Manuse4. Acondic5. Armaze(classificação, quantificação)

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FLUXOGRAMA DEGERENCIAMENTO DE RESÍDUOSSÓLI DOSA Figura 1, a seguir, apresenta o Fluxograma de Gerenciamento de Resíduos com todas as etapas do Plano de Gestão de Resíduos.

Reciclagem/ Reutilização Externa

Resíduo Gerado

Éperigoso?

Épossível reciclar oureutilizar?

RequerPré-Tratamento?

Reciclagem/ Reuti li zação I nterna

PROCESSO1

Caracterização e Classif i cação

Armazenamento Temporário paraResíduos Não-Perigosos

SIM

NÃO

DESTINAÇÃOFINAL3

(de acordo com características eclasse)

Armaz

(de

Pré-Tratamento2

SIM

SIM

NÃO

NÃO

Modificação no processo ou mudança no design dos equipamen

Eliminação ou substituição de materiais;

Controle e gerenciamento de inventário;

Melhoria da manutenção, organização e l impeza;

Reutilização no pr ocesso;

Reciclagem.

1. PROCESSO

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Agora que a etapa de planejamento est á

Durante este 2º passo e talvez o mais lon

2.1 ESTRUTURA ERESPONSABILIDADE

Éf undamental que o PGRcontemple t odapor cada atividade componente do Plano

2.2 TREINAMENTO, CONSCIÊNCIA E COM

Durante a etapa de impl antação do PGR, dà gestão de resíduos, as quais deverão te

1.2 OBJETIVOSE METAS

O PGR, como qualquer plano de gestãoquais o PGRdeverá estar vincul ado, enq

Para que o PGRseja capaz de otimi zar aassociados às ativ idades que o compõemque classifica as formas de gestão de rese Reciclagem, pode vir a ser o principal o

As defini ções de cada um dos 3Rs, na ord

Redução da geração na fontImplant ação de procedimentode implantação de novas rotin

Reutilização de resíduosNeste caso o resíduo é reaproutilização dos dois lados de u

Reciclagem de resíduosNo caso da reciclagem há um até no mesmo) processo. Um um processo de beneficiamen

A Lei Estadual 2.011 institui o Programa dde cada resíduo até que se alcance 50%durante o planejamento do PGR.

2)

3)

Durante a etapa de planejamento do PGR, as principais etapas estão vinculadas ao levantamento dos aspectos ambientais(os resíduos gerados) e requerimentos legais e outros; e à definição dos objetivos e metas. Estas três etapas essenciais aoplanejamento do PGR estão detalhadas a seguir.

1.1 ASPECTOSAMBIENTAIS: CONHEÇA SEUSRESÍDUOS

No caso da implantação de um PGR, os aspectos ambientais são os resíduos gerados. Não se pode gerenciar o que não seconhece. Dessa forma, o pri meiro passo para o planejamento do PGRé determinar:

GERAÇÃO: QUAIS SÃOOS PROCESSOSQUE GERAM RESÍDUOS?Para a identi ficação das font es de geração de resíduos, faz-se necessário percorrer os p rocessos da empresa (resíduos podemser gerados em TODOSos processos e não apenas no processo i ndustrial propriamente dit o).

Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se identi ficar os resíduos gerados.

O passo-a-passo da implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos pode ser definido da seguinte forma:

1º PASSO: PLANEJAMENTO

PROCESSOSTÍPICOSDEUMA UNI DADEI NDUSTRIAL ESEUSRESÍDUOS:

CLASSIFICAÇÃO: QUAIS SÃOAS CLASSESDE CADA RESÍDUOGERADO?De acordo com as normas e metodologias apresentadas no Capítul o 3, os resíduos identificados devem ser classifi cados, paraa definição de sua periculosidade.

QUANTIFI CAÇÃO: QUAIS SÃO AS QUANTIDADES DECADA RESÍDUO?A determinação da quantidade de cada resíduo gerado será fundamental para a defi nição das formas de transport e e armaze-namento, assim como para a análise financeira do tratamento e da destinação final.

1.2 REQUERIMENTOSLEGAISEOUTROS

Para determinar t odas as etapas do PGR é fundamental conhecer detal hadamente todos os requerimentos legais ou out ros(por exemplo, exigências do cliente) aos quais o Plano estará subordinado. As principais regulamentações relacionadas àgestão de resíduos encontram-se relacionadas no Capítulo 2.

Todas os profissionais envolvi das no PGR deverão conhecer os requerimentos legais ou outros aos quais seus processos estarãosubordinados.

12 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo

2º PASSO: IMPLEMENTAÇÃOEOPERAÇÃ

Escritórios: papel e papelão usado; cartuchos de i mpressoras usados; pilhas e bat erias usadas; equipamentos i nservíveis

Banheiros e cozinhas: restos de comida; papel higiênico usado

Manutenção: óleo lubrificante usado; latas de óleo; peças inservíveis (contaminadas com óleo ou não).

1)

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O PGR deve descrever em detalhes quaigerado. As normas NBR 12235, NB

2.4 PRÉ-TRATAMENTO

Em muitos casos, os resíduos requeremantes do seu encaminhamento. Por exereciclagem precisam ser prensadas antesvolume.

Esse pré-t ratamento pode ser conduzido dda empresa geradora e deve ser espectratamento seja conduzido dentro da empo órgão ambiental sobre a necessidade dprocesso em questão.

A fim de facili tar e padroni zar a segregação dos resíduos, a Resolução CONAMA 275/01 or iento u as cores que poderão serutilizadas para a identificação dos diferentes tipos de resíduos.

PADRÃODECORESCONAMA275/01

(*) não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

2.5 DESTINAÇÃOFINAL

A destinação final escolhi da dependerá de todas as possibilidades viáveis, de ac

As variáveis comumente avaliadas na de

2.3 MANUSEIO EACONDICIONAMENTO

É important e identi ficar quais serão as formas de manuseio e acondicionamento dos resíduos.

As princip ais razões para preocupar-se com esses dois processos em um PGR são as seguintes:

informações quanto às características e os riscos inerentes ao trato de cada tipo de resíduo;

orientação quanto à execução das tarefas de coleta, t ransporte e armazenamento;

utilização adequada de equipamentos de proteção individual - EPI necessários às suas atividades; e

procedimentos de emergência em caso de contato ou contaminação com o resíduo, tanto individual quanto ambiental.

a separação deve ser realizada no lo cal de origem;

devem ser separados os resíduos que possam gerar condições perigosas quando combinados; e

deve-se evitar a mistura de resíduos de classes distintas de periculosidade ou incompatíveis entre si.

14 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo

Além disso, os envolv idos com o manuseio de resíduos devem ter conhecimento dos aspectos ambientais de suas ativi dades.

O TREINAMENTOBÁSI CO PARA O PESSOAL ENVOLVIDO COM OMANUSEIO DOSRESÍDUOSDEVE CONTER, NO MÍ NI MO:

AMARELO

AZUL

BRANCO

CI NZA

LARANJA

MARROM

PRETO

ROXO

VERDE

VERMELHO

Metal

Papel / Papelão

Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde

Resíduo Geral*

Resíduos Perigosos

Resíduos Orgânicos

Madeira

Resíduos Radioati vos

Vidro

Plástico

2.6 DOCUMENTAÇÃODOPGR

Para que o PGR possa obedecer a procedfaz-se necessário que h aja documentaçãdeve ser conhecida e de fáci l acesso par

Tipo de resíduo;

Classificação do resíduo;

Quantidade do resíduo;

Métodos técnica e ambientalmente viáDisponibilidade dos métodos de tratam

Resultados de longo prazo dos método

Custos dos métodos de t ratamento ou

O manuseio e o acondicionamento corret os dos resíduos possibili tarão a maximização das oportunidades com a reutil izaçãoe a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta.

Algumas dicas para a separação de resíduos:

Redução de riscos de contaminação do meio ambient e, do trabalhador e da comunidade. É certamente menos onerosomanusear e acondicionar resíduos de forma adequada do que a recuperação de recursos naturais contaminados, bem comoo tratamento de saúde do pessoal envolvido com os resíduos.

Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser cont aminado e torn ar-se perigoso,dificultando seu gerenciamento e aumentando os custos a ele associados.

A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos e facilitaa reciclagem.

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3º PASSO: VERIFICAÇÃOEAÇÕESCORRETIVAS

Os documentos básicos de um PGR são os seguint es:

OBJETIVOSEMETAS:É import ante que os objet ivos atendam a conceitos gerais esperados, enquanto as metas apresentem números a seremalcançados e p razos.

REQUERIMENTOSLEGAISEOUTROS:Todos os requerimentos legais e outros apli cáveis devem estar documentos no PGR e devem ser atualizados constantemente.

PROCEDIMENTOSESCRITOS, DETALHANDO CADA UMA DAS ATIVI DADES ENVOLVIDASNO PGR E SEUS RESPONSÁVEIS:

Todas as atividades envolvi das no PGR devem estar bali zadas por procedimentos escritos, cujo nível de detalhament o seráestabelecido na etapa de planejamento, sendo específico para cada empresa.

PROTOCOLOSDEAUDITORIASINTERNASE DETERCEIROS:Para a realização das auditorias internas e dos terceiros que prestam serviço para a empresa em determinadas atividadesconstantes do PGR, devem ser desenvolvidos protocolos específicos, documentados.

INDICADORESPARA ACOMPANHAMENTODO PGR:Os indi cadores para acompanhament o do desempenho do PGRtambém deverão estar devidamente documentados, possibi li tandoa comparação dos mesmos em dif erentes períodos.

FICHASDERESÍDUOS:É interessante que cada resíduo gerado tenha uma ficha própri a, na qual estejam descritas t odas as característi cas do resíduoe suas formas de gestão. Ao lado encontr a-se um exemplo de Ficha de Resíduo.

Após realizar a implementação do PGR, conforme apresentado no 2º passo, é importante conduzir seu acompanhamento epromover ações correti vas quando necessário.As etapas que fazem parte do 3º passo estão descrit as em detalhes a seguir.

MONITORAMENTOE MEDIÇÕES:O monit oramento do PGRdever á ser conduzido através da criação de indicadores vincul ados a resíduos (quanti tati vos,qualitativos e financeiros), fundamentais para a avaliação do desempenho da empresa, para a mensuração dos ganhoseconômicos e ambientais e para a criação de metas e objetivos f uturos; garantindo, assim, a melhoria contínua do desempenhoambiental.

Os indi cadores devem ser criados durante a implant ação do PGRe reavaliados ao longo do seu funci onamento, de forma aespelhar da melhor maneira possível a eficácia dos processos conduzidos para o gerenciamento de resíduos na empresa.

As medições dos indicadores selecionados É importante sempre fazer uma análise crpara aquele indicador específico. Alguns

Quantidade de pilhas e baterias trocad

Quantidade de baterias substi tuídas p

Custo para envi o das bateri as para rec

16 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo

RESÍDUOSTÍPI COSDESTACATEGORIABaterias e pilhas usadas ou danificadas de eqveículos. Incluem bateriasde níquel-cádmio (Nmercúrio (Hg), alcalinas, zinco-carvão, níquel e ácido-chumbo (Pb).

ORIGEMDORESÍDUOVeículos, mot ores, sistemas de geração de eminstrumentos e equipamentospequenos, como cmáquinas fotográficas, etc.

MEDIDAS DESEGURANÇA

Usar luvas ao manusear.Evitar quebrar e danifi car asbat erias, pois seuser perigoso.Evitar contato com olhos e pele.

OPÇÕESDE MINI MIZAÇÃOAvaliar freqüência de troca.Usar baterias recarregáveis, onde aplicável.Usar equipamentos de baixo consumo de eneUsar energia solar.Usar baterias com componentes menos perigoAvaliar outras fontes de corrente elétrica.Usar baterias de longa duração.No caso de pilhas comuns, dar preferência àsdque não possuem resíduos perigosos.

MODELODE FICHA DERESÍDUO

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2)

1)

O aproveitamento dos resíduos gerados p

Do ponto de vista econômico, essas soldo aterro, quanto na redução dos custos

A escolha dos métodos de tratamento e drelaciona o fluxo para a escolha da melh

na redução da criação e utilização de

nos gastos com acondicionamento e t

na redução da utilização dos recursos

na diminui ção dos riscos ambientai s p

Amostragem, caracterização e cla

resíduos de acordo com as normas NBR10005, NBR10006 e NBR1 0

Atendimento aos requisitos legais

Realização de testes de tratabilidcomprovação da eficiência do tra

MÉTODOS DE TRATE DESTINAÇÃO FIN

CAPÍTULO 4

AUDITORIA DO PGR:Para garantir que o PGRestá operando de forma correta e sua melhoria contí nua, o melhor método é realizar audit orias internas(etapas do PGR conduzidas na empresa) e auditor ias externas (nos terceiros).

1. Auditorias Internas:As auditori as internas devem ser conduzidas periodicamente em t odas as etapas do gerenciamento.O PGR deverá indicar claramente a periodici dade para realização das auditori as internas e deve conter um protocolo para arealização das mesmas. Oprot ocolo deve ser específico para cada empresa e deve conter um checklist das questões vincul adasa resíduos que devem ser avaliadas durante a auditoria interna.

2. Audit orias nos terceiros:É fundamental realizar auditorias nas dependências dos terceiros contratados para conduzir quaisquer etapas do gerenciamentodos resíduos. Vale lembrar que o gerador dos resíduos sempre terá responsabilidade legal pelos mesmos até a sua destruiçãofinal.

Da mesma forma que as audit orias int ernas, o PGR deve definir cl aramente a periodici dade destas auditor ias.

Não-conformidades e ações preventi vas e corret ivas: 

O resultado das auditori as e da análise dos i ndicadores informará sobre possíveis desvios do PGR, que são chamadas de não-conformidades (que podem ser desvios legais, técni cos e até mesmo relações custo/benefí cio que podem ser melhoradas).Depois de conhecidas as não-confo rmidades, devem ser estabelecidas ações correti vas e preventi vas, de forma que as mesmasnão se repitam no futuro.

Regist ros: 

Todos os registros relativos a resíduos devem ser devidamente guardados. Esse procedimento, além de atender a requisitoslegais, faci lit a o acompanhamento do PGRpelos responsáveis por cada etapa dos processos.De acordo com a DZ131 0 R.7, da FEEMA, que estabelece o Sistema de Manifest o de Resíduos, o gerador deve produzi r apenas

quatro vias do manifesto para cada movimentação e para cada tipo de resíduo.

Para cada resíduo destinado para fora da u nidade, deve-se providenciar t ambém:

3) Documento emitido pelo receptor do resíduo informando a data e a hora em que o resíduo foi processado, tratado,incinerado, aterrado, etc. e o processo de tratamento ou disposição utilizado.

Esses documentos devem ser mantidos pela empresa para resguardá-la em caso de haver quaisquer problemas em um dosreceptores de resíduos.

Documento de saída do resíduo, in formando quantidade, destino, data, meio de transporte e percurso a ser percorrido.

Documento de chegada do resíduo ao seu destino (po de ser o documento de saída protocolado junt o ao receptor coma data e a hora de chegada ou um documento específico para ser assinado pelo receptor do r esíduo).

18 Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos – Passo a Passo

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Degrada complet amente os resíduos, qumoléculas dos componentes perigosos.

Tecnologia aceit a pelos órgãos ambientem instalações li cenciadas.

Aplicada a grande número de t ipos de r

A seguir estão descritos os principais métodos de tratamento e disposição final.

A) PROCESSOSTÉRMI COS:

Existe uma grande variedade de t écnicas de trat amento baseadas na aplicação de calor aos resíduos, os chamados processostérmicos. Os produtos result antes do emprego dessas técnicas dependem da quantidade de calor ut ili zada.

Os processos térmicos mais u suais incluem:

INCINERAÇÃO

VANTAGENS

20 Método de Tratamento e Destinação Final

A.1 Incineração:

O processo de incineração utiliza a combustão controlada para degradar termicamente materiais residuais. Os equipamentosenvolvidos na incineração garantem fornecimento de oxigênio, turbulência, tempo de residência e temperatura adequados edevem ser equipados com mecanismos de controle de poluição para a remoção dos produtos da combustão incompleta e dasemissões de particulados, de SOx e NOx.

É necessária a corret a disposição dos resíduos sólidos resultantes ( cinzas) após a i ncineração. Quando componentes orgânicossão incinerados, concentrações de metais aumentam nas cinzas e processos de estabilização ou inertização podem sernecessários para evitar a sua liberação para o meio ambiente. As cinzas devem ter sua composição analisada para que sejadeterminado o melhor método de disposição. Normalmente são utilizados aterros industriais.

Monitoramento Necessário: Emissões atmosféricas, t emperatura, t empo, oxigenação, composição das cinzas.

A.2 Co-Processament o:

O co-processamento consiste no reaproveit amento de resíduos nos processos de fabricação de cimento. O resíduo é utili zadocomo substituto parcial de combustível ou matéria-prima e as cinzas resultantes são incorporadas ao produto final, o quedeve ser feito de forma controlada e ambientalmente segura.

O tempo de residência e a temperatura do forno de cimento (normalmente entre 1400 e 1500ºC) são adequados para destruirtermicamente a matéria orgânica. Esses fornos também devem ter mecanismos de controle de poluição atmosférica paraminimi zar a emissão de parti culados, SOx e NOx para a atmosfera.

Esta é uma alternativa de baixo custo freqüentemente utilizada para tratamento térmico de grande variedade de resíduos.

Monitoramento Necessário: Emissões atmosféricas, t emperatura, t empo, oxigenação.

Incineração;

Co-processamento;

Pirólise;

Plasma.

CO-PROCESSAMENTO

Resíduos podem ser reaproveitados ene

Baixo custo

Não gera cinzas, pois toda a matéria quincorporada ao produto final

ASCAREL

EMBALAGENS, SACARIAS, BOMBONAS, LATAS, TBORRASOLEOSAS

LODODO TRATAMENTODE EFLUENTES

ÓLEOUSADO

RESÍDUOS ASSOCIADOS (TRAPOS, EPIS, MA DEIRA

PRODUTOS QUÍMI COS

RESÍ DUOSDEPI NTURA E OUTROSREVESTIMEN

RESÍDUOS DE PODA DEV EGETAÇÃO

SERRAGEM COM ÓLEO

SOLVENTES

PLÁSTICOE BORRACHA

ALGUNS RESÍDUOS QUEPODEMSERTRPORINCINERAÇÃO

VANTAGENS

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Baixo custo em relação a out ras opções d

e disposição final, como incineração.

Pode ser ut ili zado para grande variedade

BATERIA SDE CELULARES EEQUIPAMENTOSELE

EMBALAGENS, SACARIA S, BOMBONAS, LATAS,

ENTULHO DE CONSTRUÇÃO

LODODO TRATAMENTODE EFLUENTES

MATERIAI SCOM AMIANTO

PI ROTÉCNICOS

PLÁSTICO E BORRACHA

ALGUNSRESÍDUOSQUEPODEMSERDI S

Monitoramento Necessário: Gases, moni

Sistema de drenagem e remoção de l íqu

Sistema de tratamento do líquido percoSistema de tratamento de gases que em

Monitoramento de águas subt errâneas;

Impermeabilização com camadas de arg

A.3 Pirólise:

A piról ise consiste na decomposição química do resíduo orgânico por calor na ausência de oxigênio. Os resíduos selecionadosdevem ser triturados e enviados a um reator pirolítico onde os compostos orgânicos são volatilizados e parcialmentedecompostos. Apesar de ser um processo energeticamente auto-sustentável, visto que o seu balanço energético é positivo(produz mais energia do que consome), é necessário aquecer inicialmente os resíduos utilizando eletricidade, em virtude dafalta de oxigênio. A vantagem deste processo é a limitação da produção de particulados.

A pirólise é um processo muito eficiente de destinação final de resíduos sólidos. Porém, por ser ainda custoso no que tangeà sua manutenção, necessita de maior aprimoramento tecnológico.

A.4 Plasma:

O plasma é o gás ionizado por meio de temperaturas superiores a 3000 º C, t ornando-se uma forma especial de material gasosoque conduz eletricidade. A característica de alta energia e temperatura do plasma permite um tempo de reação curto emrelação ao incinerador clássico, permitindo uma velocidade de destruição mais alta e a construção de reatores menores.

B) PROCESSOSFÍSICOS:

Os processos físicos são normalmente empregados como pré-trat amento para que os resíduos sejam posterior mente encaminhadospara tratamento e/ ou disposição f inal.

Os processos físicos de tratamento de resíduos englobam: Centrifugação; Separação gravitacional e Redução de partículas.

C) DISPOSIÇÃOFINAL EMATERROS:

C.1 Aterro Industrial

Nos Aterros Industriais, os resíduos são coque estão sendo dispostos. Existem ateque diferem entre si no sistema de imper

UM ATERROI NDUSTRIAL DEVETER AS SE

B1) Centrif ugação

Processo: Processo mecânico de separação de mistura de substâncias de densidades diferentes, pela ação da forçacentrífuga. Pela variação da velocidade de rotação do equipamento ou de suas dimensões, pode-se aumentar a forçacentrífuga e com isso diminuir o tempo necessário para a separação dos componentes da mistura.

B2) Separação Gravit acional

Processo: Técnica de separação que explora as di ferenças de densidade entre as f ases. A dimensão do equipamentoe a eficiência do processo dependem da velocidade de sedimentação dos sólidos, da viscosidade do fluido e da aconcent ração de partícul as. Também é empregada na remoção de óleo e para classifica ção onde partícul as de tamanhosdif erentes são separadas.

B3) Redução de Partí culas

Processo: Método constituído por processos mecânicos formados por sistemas seqüenciais de peneiras e moinhos,montados para reduzir a granulometria do resíduo final ou para manter as características dos produtos finais dentrode limites desejados.

22 Método de Tratamento e Destinação Final

ATERROINDUSTRIAL

VANTAGENS

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TIPODE RESÍDUO

OPÇÕESDETRATAMENTOEDESTINAÇÃO PARA CADA TIPODERESÍDUOTabela 2.16 – Opções de Tratamento e Destinação de Resíduos

Água Oleosa

Ascarel

Embalagens, Sacarias, Bombonas, Latas, Tambores vazios

Baterias de Celulares e Equipamentos Eletr ônicos

Baterias de Veículos

Borras Oleosas

Cinza de Fornos

Entulho de Construção ( “Pallets” , Restos de Vegetação, Resíduos de Cimento, Concreto e Vidro).

Fibra de Vidro

Lodo de Tratamento de Efluentes

Materiais com Amianto

Óleo Usado

Pirotécnicos (Explosivos)

Plástico e Borracha

Produtos Químicos e Aditi vos Fora de Especifi cação, Não Util izados, Vencidos ou Contaminados.

Resíduos de Cimento e Concreto (I ncluindo Solo Contaminado com Cimento)

Resíduo de Pint ura e Outros Revestimentos

Resíduo de Poda de Vegetação

Resíduos Associados a Processos Industri ais ( Trapos, EPIs contaminados com óleo, madeira, etc.)

Serragem com Óleo

Solo Contaminado com Óleo

Soluções Ácidas/ Cáusticas

Solventes

Sucata Metálica

Refratários

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1. OQUESÃO RESÍDUOSPERIGOSOS? A EMPRESA ÉRESPONSÁVEL PORTODOSOSSEUSRESÍDUOS( OU SÓOSPERIGOSOS)

De acordo com a Norma ABNT 10004, resíduos perigosos são "aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagio sas, podem acarretar em ri scos à saúde pública e/ ou riscos ao meio ambiente, quando o r esíduo for gerenciado deforma inadequada". Veja mais informações sobre a classificação de resíduos (perigosos, não perigosos, inertes, etc) n o CapítuloII deste Manual - Os Resíduos e suas Classif icações. A empresa geradora é responsável por todos os seus resíduos, incl uindoos perigosos.

2. QUAL A DIFERENÇA ENTREATERROELIXÃO?

Há basicamente três tipos de estruturas que são encontradas no Brasil para depósito de resíduos urbanos (lixo): 1) AterroSanitário: é a única estrutura que atende completamente a legislação. Um aterro sanitário é uma obra de engenharia quepossui sistema de impermeabilização inferior, captação e tratamento do chorume (líquido poluente gerado pela degradaçãodo lixo) e gestão adequada dos resíduos. 2) At erro Control ado: não é tão correto quanto o aterro sanitário, mas é umaevolução de um lixão. Apresenta algumas das estrut uras do aterro sanit ário, mas não todas. 3) Lixão: é apenas um vazadourode lixo, sem qualquer controle, por ser altamente poluente, deve ser evitado.

3. A MINHA EMPRESA PODESERMULTADA SEO TRANSPORTADORJOGAROSTAMBORESDEÓLEOUSADOEMUMTERRENOQUALQUER?

Sim. A empresa geradora é co-responsável, nesse caso. É por i sso, que as empresas geradoras devem auditar peri odicamente

seus prestadores de serviço, certif icando-se de que eles estão gerenciando suas ativi dades corretamente.

4. O QUESIGNIFI CA CO-RESPONSABILI DADE? OGERADOR É MESMO RESPONSÁVEL ATÉ A DESTINAÇÃO FINAL?

O Gerador é responsável por seus resíduos até a completa destruição dos mesmos, que vai além da destinação final. Casoalgum terceiro exerça atividades relacionadas aos resíduos gerados na empresa, ela t ambém é responsável no caso de qualquerde gestão inadequada. É isso que se chama de co-responsabilidade.

5. QUAISSÃOAS OPÇÕESDEDESTINAÇÃO? QUAL OCUSTO? ELESPRECISAMTERLICENÇA?

As princip ais opções de destinação estão relacionadas no Capítulo I V deste Manual. Os custos dependerão da necessidade depré-tratamento, transporte, e da tecnologia escolhida.

RESPOSTAS PARADÚVIDASMAISFREQUENTES Sim. É necessária a devida li cença ambi

ser destinado.

6. OQUEÉ MANIFESTODE RESÍDUOS?

O manifesto de resíduos é obrigatório pa

os resíduos gerados e garantir que eles e

7. O QUE É I NVENTÁRIO DE RESÍDU

O Inventári o de Resíduos é um banco de

As pequenas empresas devem preen

8. RESÍDUOSNÃOCONTAMINADOS( PA

SANITÁRIOSDA PREFEITURA?

Em primeiro lugar, devem ser avaliadas

reutilizar os resíduos não contaminados,

aterro da pref eitura, desde que a mesma

9. O

Os

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con

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são

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