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Manual de Contabilidade, Relatorios Financeiros e Adito ria PRIMEIRA EDIÇÃO Divisão de ComiLdsilidade Central e Operarional Banco M'i...dal Janeiro de 1995 Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized

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  • Manual deContabilidade,RelatoriosFinanceiros eAdito ria

    PRIMEIRA EDIÇÃODivisão de ComiLdsilidade

    Central e OperarionalBanco M'i...dalJaneiro de 1995

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  • Manual de

    Contabilidade,

    Relatórios

    Financeiros e

    Auditoria

    PRIMEIRA EDIÇÃODivisão de Contabilidade

    Central e OpetracionalBanco Mu.idialJaneiro de '1995

  • RELAÇÃO DE SIGLAS

    ACTCO - Divisão de Contabilidade Central e Operacional do Banco MundialBIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, Banco MundialDFP - Demonstuações Financeiras do ProjetoIASC - Comitê de Normas Internacionais de ContabilidadeIDA - Associação Internacional de DesenvolvimentoIFAC - Federação Internacional de ContadoresINTOSAI - Organizção Internacional de Instituições Superiores de AuditoriaISA - Instituição Superior de AuditoriaLAPTS - Unidade de Modernização do Setor Público do Departamento da América Latina e do

    Caribe do BancoMundial

    NIA - Normas Internacionais de AuditoriaNIC - Normas Internacionais de ContabilidadePCGA - Princípios de Contabilidade Geralmente AceitosPED - Proce,snme-nto Eletrônico de DadosPEPS - Sistema de controle de inventário de Primeiro a Entrar, Primeiro a SairSA - Conta Especial (para depdsito de recursos provenientes de efprC>Luos do BIRD ou da

    IDA)SAR - Relatório de Avaliação InicialSECAL - EmIxr.limos de Aj-

  • SUMÁRIO

    Relação de Sig las .......... ..... . . ..

    Prefácio da Versão em Inglês ... . ..

    L Introdução ....... . . .1

    IL Avaliação do Projeto . . .- 5

    IIL Execução do Projeto ... .15

    IV. Relatórios Financeiros . .. 19

    V. Cuzupaaento dos Requisitos de Auditoria- 27

    VL Avaliação daAccowztabiiy Financeira do Pais. 39

    VIL ANEXOS

    Avaliação de Projetos:

    ANEXO 1: Normas de Contabilidade. 47ANEXO I-1: Revisão Das Normas De Contbhilid2de 53ANEXO 1I: Resumo Das Normas Internacionais De ContmhlU-p Do

    Comitê Internacional de Normas de Cont1hltiffile - IASC .. 59ANEXO Im: Procedimentos de Contabilidade e Auditoria para Operac,es

    de Aj~-s-m-nto 67ANEXO IV: Revisão dos Sistemas de Adhi à ação Financeira e de

    ContMiIidawe para F-&Mut.- Executoras de ProjetosGeradores de Rec.it.. 69

    ANEXO V: Revisão dos Sistemas de AdÍaS5ILa.-Ço Fimancer e de Co -"-depara ¥i»fMzA- 1Recutoras de Projetos Não-Geradores de Rcei- 81

    ANEXO VI: Conobili12de Setorial 85

    R.~t0o de Projetos:

    ANEXO V: Revisão da Declaração de Gastos R~-l'ida pdosGerete de Projeto (TM) .......- 89

    ANEXO VM: Uso das Informações Financeiras para Sup.. "onara Execução Física do Projeto-. 91

    ANEXO IX: Modelo de Cartas:Lembrete Anual ao Mutuário Sobre a Exigência de Indicar os Auditores -95

    iii

  • Lembrete ao Mutuário Sobre a Exig,ência do Envio Tempes-íivc dcRelatório de Auditoria .......................... 96Aviso ao Mutuário Sobre o Não Recebimento do Relatório de Auditoria ..... 97Aviso de Recebimento do Relatório de Auditoria ..................................... ...... 98

    ANEXO X: Diretrizes para a Revisão de Escritório do Relatório de Auditoria .............. 99

    Relatórios Financeiros:

    ANEXO XI: Os Elementos das Demonstrações Financeiras ............. ..................... 103ANEXO XII: Exemplo de Peças das Demonstrações Financeiras de uma

    Entidade Executora de um Projeto (páginas exemplo 1-8)... . ... ..107ANEXO XmI: Exemplo das Demonstrações Financeiras do Projeto com um

    SOE integrado (páginas exemplo 1-5) ...... ..... 115ANEXO XIV: Modelo de Demonstrção da Conta Especial ......... ....................... 21

    Observância dos Requisitos de Auditoria:

    ANEXO XV: Normas Internacionais de Auditoria (NIA)Resumo e Perspectivas do Setor Público .. .... --23

    ANEXO XVI: Normas de Auditoria da Organizaçio Internacional de Isitiç,esSuperiores de Auditoria (INTOSAI) - ............. . 133

    ANEXO XVII: Revisão das Empresas de Auditoria - Questionário Prexminar. .... 137ANEXO XVIfl: Diretrizes para os Auditores: Termos de Referência e Carta

    de Con-piúiz . - -- - - . .. 141ANEXO XIX: Moddo de Termno de Referência para a Auditoria das

    Demonstrações Fmanceiras dos Projetos - 147ANEXO XX: Exemplo de uma Carta de Compromisso de Auditoria 1-51ANEXO XXI: Modelos de Relatórios de Auditoria:

    Opinsio Sem Ressalvas.: para uma Rntid1depara as Demothaáções Financeirasdo Projeto indcuindo SOF . 154para a Conta Esc (SA)- .......... 155

    Opiniões Die.tc das Opiniões sem Ressalvas - .- 156ANEXO XX: Esboço de uma Carta Gereal 159ANEXO xII Termos deRcf.£ `paraaRevisãodos~Proce4;.-ntoç

    do Gove para C.onbili'-- e Auditoria-. - 161

    Desde a sua publicação original, a função de "Accountability` do Prestatário foitransferida para o Dep&" 1X. *Pto de Emprstimo.

    iv

  • PREFÁCIO DA VERSÃO EM INGLÊS

    Este Manual de Contabilidade, Relatórios Financciros e Auditoria (FARAH, da sigla em inglês)mostra as práticas mais adequadas para facilitar a execução das políticas e procedimentos operacionais do ManualOperativo do Banco Mundial. Seu propósito é o dc proporcionar diretrizes nessas áreas aos Gerentes de Projeto doBanco. O manual também será uma diretriz muito útil para os mutuários e entidades executoras de projetosfinanciados pelo Banco. O FARAH Fomece informaçõcs suficicntcs para compreender o papel que desempenha aadministração financeira no gerenciamento dos projetos c a importância dos seus diversos elementos, desde aconcepção dos sistemas contábeis até a relação cntrc as informaçõcs financeiras e os diversos indicadores chavespara objetivos e relatórios financciros, passando pclas auditorias. Em um mundo dc recursos financeiros escassose projetos complexos, é imperativo) que o sistema dc administração financeira de um projeto ou de uma entidadeexecutora seja suficientemente forte para proporcionar informações oportunas, confiáveis e úteis para aaccountabilityl e a tomada de decisões.

    A contabilidade e a auditoria são elementos fundamcntais do uso zeloso dos recursos, ou seja, dealcançar maiores benefícios com os recursos investidos. Isto implica uma integração de disciplinas financeiras eprogramáticas para administrar recursos escassos com o propósito de alcançar metas comuns. Desde a concepçãoinicial do projeto até a culminação do mesmo, todos os elementos da boa administração trabalham juntos paracontribuir para a boa gestão e para melhorar a execução do projeto e aumentar os benefícios daí derivados.

    O manual deve ser visto apenas como uma diretriz, já que não cobre todos os sistemas nemprescreve soluções específicas para problemas particulares. O uso do manual deve ser acompanhado de consultasao pessoal de contabilidade e consultores qualificados do Banco para aqueles aspectos que requeiram umjulgamento profissional. Contudo, o manual proporciona aos profissionais de áreas distintas da Contabilidadecomo um ponto de referência para uma visão inicial da capacidade do mutuário em administração financeira, fazeravaliações preliminares sobre a solidez e debilidades, e mais importante, reconhecer quando necessitam de ajudaprofissional. Isto é especialmente importante para economias em transição que não estão familiarizadas com astécnicas financeiras requeridas nas economias de mercado, para os projetos geradores de receitas, e outrassituações complexas em que a administração financeira é um problema - ou simplesmente não existe.

    O manual FARAH foi preparado pela Divisão de Contabilidade Central e Operacional (ACTCO, dasigla em inglês), sendo seu autor principal George Russell (Assessor Financeiro), com assistência de MargarethBartel (Consultora). Baseia-se em diretrizes publicadas pelo Comitê Internacional de Normas de Contabilidade(IASC), pela Federação Internacional de Contadores (IFAC), e pela Oígoin7ação Internacional de InstituiçõesSuperiores de Auditoria (INTOSAI), cujas normas de cbntabilidade e auditoria são recomendadas pelo Banco. Omanual tabm incorpora diretizes previamente emitidas como Notas de Política dos Países, InformaçõesFinanceiras e Auditoria de Projetos Financiados pelo Banco Mundial nas Regiões Asiáticas, e trabalho efetuadopor Maurice Mould sobre Avaliação de Países. Também foram levados em conta os comentarios de uma amplagama de analistas financeiros e outros profissionais do Banco, entre os quais sobressafram-se os de RandolphAndersen, José Collil e Albert Kennefick.

    A ACTCO é responsável pelas políticas e diretrizes sobre assuntos de contabilidade e auditoria.

    Michael E. RuddyDiretor

    Departamento de ContabilidadeJaneiro de 1995

    N.T. Neste Manual, o termo inglês "accountability" pode ter as seguintes definições: 1) ResponsabilidadeContabil e 2) Responsabilidade de responder administrativamente e juridicamente por uma função delegada anteuma autoridade superior.

    v

  • CAPfiTULO I: INTRODUÇÃO 1

    1: INTRODUÇÃO

    1.01 De acordo com seu Convênio 1.03 Os mutuários necessitam deConstitutivo, o Banco Mundial (o Banco) deve informações financeiras tempestivas e confíáveisassegurar-se de que os recursos dos que sirvam como um sistema de alerta paraen*ré,úú,osi sejam utilizados com economia e detectar os problemas que surjam na execuçãoeficiência, e somente para os propósitos aos dos projetos e para permitir tomada de açõesquais o financiamento foi concedido, conforme corretivas para resolver as dificuldades antes queestabelecido nos acordos de euúprit~io. O estas se convertam em problemas maiores. Istoc.uc,aiP to desta responsabilidade fiduciária é permitirá aos mutuários cumprir da melhorexki* .M'Aa~ te importante para que o Banco maneira possível suas responsabilidadesm~rntenhi o acesso aos mercados de capitais. fiduciárias perante seus govemos, contribuintes,Portanto, o Banco (i) requer que os mutuários investidores, beneficiários, etc.asser «wse de que os sistemnas de>iministão financeira e de contabilidade 1.04 Os Gerentes de Projeto2 (TM)sejam adequados para garantir a preparação também necessitam de informações financeiraste-r

  • 2 CAPfTULO I: INTRODUÇÃO

    projeto. Uma vez gastos os recursos financeiros,é muito difícil recuperá-los. Sem um controle 1.08 Um elemento chave no sistema deintemo forte, não se pode assegurar que os administração financeira é a preparação derecursos financeiros estão sendo utilizados de orçamentos, processo por meio do qual sefonra eficiente e eficaz e unicamente para as definem as implicações financeiras dasfinalidades do projeto. Sem um sistema de atividades ou programas e a alocação decontabilidade bem concebido, as transações recursos. Para que o orçamento seja efetivo,financeiras não poderão ser registradas e deve estar integrado com o sistema declassificadas adequadamente para fornecer contabilidade. Caso isso não ocorra, ainformações tempestivas e úteis para a tomada de administração não receberá as respostasdecisões. Sem pessoal qualificado, as transações necessárias para ajustar as atividades planejadaspodem ser registradas incorretamente, podendo de acordo com os recursos financeirosdestruir a confiança e a ijtilida

  • CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 3

    Capítulo V: Cumprimnento dos diretrizes sobre os aspectos principais destaRequisitos de Auditoria - apresenta os requisitos avaliação.de auditoria e a seleção dos auditores, eproporciona diretrizes relacionadas com o 1.11 Os usuários deste Manual tambémresultado das auditorias. encontrarão um útil "Glossário de Termos

    Utilizados na Administração Financeira deCapítulo VI: Avaliação da Projetos do Banco" (GP 10.03).

    Accozutabilitv Financeira no País - proporciona

  • 4 CAPITULO I: INTRODUÇÃO

    NOTAS

  • CAPfTULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO 5

    II: AVALIAÇÃO DO PROJETO

    2.01 Os objetivos operacionais do Banco 2.04 Por conseguinte, é extremamenteexigem que os mutuários tenham sistemas de importante que a etapa de avaliação de todocontabilidade e de controle capazes de registrar e projeto inclua a revisão da confiança que seinformar corretarnente sobre as transações possa ter na estrutura de administração financeirafinanceiras. Esta exigência não é somente para e dos controles internos da entidade executora documprir as obrigações fiduciárias do Banco mas, projeto que será executado. Esta revisão deverámais importante ainda, para fornecer as incluir aspectos tais como:informações sobre a administração financeiraque o mutuário necessita para mensurar e o sistemas de orçamento e de contabilidade,comparar as expectativas do projeto com os incluindo os princípios de contabilidade queprogressos realizados. Estes sistemas devem serão utilizados;estar operando desde o início do projeto. Asexigências quanto às informações financeiras * sistema e procedimentos de controle interno;sobre o projeto dependem das necessidades domesmo. o fluxo de recursos disponíveis para manter a

    a nis e operação do projeto2.02 Considerando sua importância, a (incluindo os recursos do Banco);qrlminiqtração fmanceira deve ser vista como umaspecto fundamental desde o início do 'Ciclo do * orgmni7nçn do sistema de informações,Projeto". Devido ao fato de que o ambiente geral incluindo a relação com os indicadores deda accountability em um país afeta a deempenho; eadministração financeira de todas as iniciativasde investimento, é importante que o Banco tenha * providências para a auditoria.um conhecimento desse ambiente, incluindo oconhecimento das leis e regillnnntos, e das 2.05 Ao avaiar a grandeza da estturapráticas contábeis e financeiras do país ao qual da tMriação financeira, outros aspectosse pensa dar assistência. Estas mformações importantes devem ser avaliados. Estes aspectosdeverão ser obtidas em nível nacional e estar. mcluem o tipo de projeto (gerador ou não-disponíveis a todo o pessoal do Banco que delas gerador de receitas), indústria ou setornecessita A. avaliação em nível naciol esta envolvidos, ambiente legal e normativo, controleapresentada no capítulo VI deste Manual. interno e qus1idade do pessoal.

    2.03 Tão logo seja possível, os Gerentes 2.06 À medida que a concepção dode Projeto devem revisar a estrutura da prcUeto fique mais clara, esta revisão deve serat

  • 6 CAPfIULO E1: AVALIAÇÃO DO PROJTETO

    de um projeto somente se interessar conhecer os comparação entre os custos reais e os custosgastos, e quando as fontes de financiamento orçados, segundo o Relatório de Avaliaçãoestiverem claramente indicadas no Relatório de Inicial, deve ser claramente estabelecida.Avaliação Inicial (SAR), a estrutua dacontabilidade e do controle somente se referirão 3) Os custos e as receitas relacionados com oao financiamento e os gastos. Porém, quando Projeto devem ser agrupados de tal maneirapara os fins do projeto interessar, além disso, a que as fontes e os usos dos recursos possamorgPrni7Lação e as finanças da entidade executora ser facilmente identificados e relacionadosdo mesmo, ou se houver interesse em seu entre si. Essa segregação dos custos dodesenvolvimento institucional, então o enfoque projeto pode, ser difícil quando este faz parteda avaliação da estrutura da contabilidade se integrante de um programa nais amplo quedirigirá à entidade executora como um todo. O está sendo executado pela entidade. Esteenfoque da avaliação da estrutura global tipo de problema é comum em projetos quegeralmente tem lugar nos projetos geradores de não geram receitas próprias e que sãoreceitas próprias e nas organizações do tipo desenvolvidos pelo governo.comercial.

    4) A conexão com o sistema de contabilidade2.08 Tipos sinilares de projetos do governo deve ser transparente e ogeralmente possuem estrutwas de contabilidade impacto das regulamentaçõessimilares. Contudo, os projetos variam governamentais deve ser determinado. Isto éamplamente e uma estrutura de contabilidade especialmente importante quando o projetoadequada para um projeto pode não ser para está total ou parcialmente incorporado a urmaoutro. Os problemas adquirem diferentes graus agência ou depadtaknento do govemo.de importância dependendo do projeto, portanto Quando não existir uma relação direta entredeve haver um especial cuidado ao avaliar a os agrupamentos das contas da contabilidadeadequação da estwtura de contabilidade de um do governo e as do projeto, essa relaçãoprojeto em particular. Existem alguns pontos pode ser estabelecida por meio de aberturachaves que devem ser considerados para todos os de subcategorias das contas do governo.projetos:

    5) Os custos dos investimentos e os gastos1) O sistema de contabilidade deve estar recorrentes devem ser separados por meio de

    totalmente integrado, na medida do possível. subcontas ou subcategorias.com todos os demais sistemas deadministração finRnce-ira (orçamento, 6) Os sistemas de contabilidade e de orn tofinanças e administração de crédito) para devem ser os mais simples possíveis, egarantir o fornecimento de uma base. de conqietentes com as caracte cas dodados comum para as informações projeto (ver Quadro 2.01).financeiras.

    7) Os relatórios fin2nceos periódicos2) Deve existir uma interrelação entre as produzidos pelo sistema de contabilidade

    diferentes categorias de custos usadas pelo devem comparar os custos incorridos com ossistema de contabilidade e os insunos custos projetados/orçados para o períodonecessários para a execução do projeto, de corrente e com o total azmilnn1do para oacordo com o estabelecido no Relatório de projeto em uma deteminada data.Avaliação Inicial (SAR). Esta relação deveser transparente. Os custos mais importantes 8) Os dados financeiros produzidos pelodevem ser segregados. Os agrupamentos de sistema devem ser capazes de fornecercustos devem ser lógicos e os insumos mais alguma medição de desempenho, quandoimportantes devem ser aparentes. Os custos então se estabelece uma conexão com osmais importantes devem ser agrupados com resultados do projeto. Os dados financeiros eo maior ietplhrn~-nto possível. A a seleção dos indicadores de desempenho

  • CAPÍTULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO 7

    devem ser definidos durante a etapa de organização do projeto mantenha registros clarosavaliação e devem ser incorporados ao e adequados de todas as transações do projeto.sistema de administração financeiraestabelecido. Devem ser mantidos devidamente arquivados

    toda documnentacão suporte das receitas e gastos,9) A contabilidade deve ser feita de acordo pelo menos até um ano após o término do projeto

    com os princípios de contabilidade e. em todo caso. até que tenha sido finalizada ageralmente aceitos. O Banco requer que os auditoria do mesmo.princípios de contabilidade aplicadosestejam de conformidade com as diretrizes :das Normas Internacionais de Contabilidade u- Qrado.z `(NIC). Todo desvio importante deve ser ---R. `clararnente identificado (parágrafos 2.15- Contáblidàde-G i s.ÇGontabddie.16).

    O objbj cipmcip,Quadro 2.01 o de Èi. - Úi nr

    peíodo« isaoroeulas Orçamentários en:Países em Vias da p

    de Desenvolvimento . e- i

    O,C5aao'iceiustabelece-suas metas, :prordadés e ter S5fpom,cew?o eio do&-óiaiiúu. (s foi a k

    -prbxis-oi fl. 'os-. nos -psises *em via de c:hez e-f&rem prn c a: - h'I~ ç

    a>~lta *-.de . mni;crnlTos .adequados dée no`1 ,'io. par -a,.

    :dcisões e garantir a accountabdi1v- r ab) de eração do orçamento coma, -.S,I

    HoIItabllTdadie e7asfunções de L ide : - -. '

    c). .flta de cobértura tot- eg. s-pígra* n .oD, dan~des _podem estar exux s -l .JnLa u:OçSftO; - - - .. sev^1

    d) reúifoque. do ocça&utuio somente-para um 'ano-

  • 8 CAPftULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO

    2.10 Um alto grau de centralização ou 2.12 A demonstração das normras dedescentralização da estrutura de contabilidade da contabilidade aplícadas é parte integral dasentidade executora afetará a administração demonstrações financeiras. Os princípios efinanceira do projeto. As grandes organizações normas de contabilidade proporcionam diretrizesindustriais e comerciais, os governos e as para determinar como e quando as transaçõesgrandes empresas públicas podem operar com financeiras são reconhecidas, avaliadas,sistemas centralizados de administração classificadas, registradas, resumidas e,financeira e de contabilidade, nos quais toda finalmente, informadas. As normas podem serinformação gerada em níveis operacionais, como bastante específicas e podem ser aplicadas porpor exemplo em nível de projeto, é transmitida a meio de uma variedade de métodos e políticas deuma central de processamento. Se esse sistema contabilidade. Por exemplo, o princípio denão for adequadamente concebido, associação das receitas, .e os custos e gastoscompletamente integrado e altamente necessários para produzi-Ias (ver Quadro 2.03).computadorizado, pode apresentar atrasos eperdas de informações, que poderão afetar a - - -.

    tempestividade e a exatidão dos relatórios. Por -

    outro lado, os sistemas descentralizados, que .-. : .

    permitem operações financeiras localizadas, -requerem maiores controles e aumentam asnecessidades de pessoal.

    Normas de Contabilidade

    2.11 As normas de contabilidade são - Bdiretrizes formais que especificam com devem e .& -ser registrados certos tipos de transações ou de ( d 1 .eventos e que tipo de informações devem serapresentadas nas demonstrações financeiras. .p>u ",rAs normas são preparadas com o propósito deobter uniformidade no tratamento contábil e 2.13 O método de contabilidade usadocolúapabilidade nas informações financeiras, pode ter um efeito importante nos resultadosEm cada país, os padrões de contabilidade, as apresentados por um projeto ou por umapolíticas e conceitos geralmente adotados pelos entidade, inclusive podendo duplicar os gastosorsmisTnos profissionais de contadores, reconhecidos em um ano em particular. No setorassociações e outras autoridades, são conhecidos privado, a utilização de um diferente método decomo Princípios de Contabilidade Geralmente avaliação ou estatístico pode transformar umaAceitos (PCGA). Estes incluem as ditetrizes perda em um ganho ou vice-versa (ver Quadropublicadas (frqentemente em forma de normas 2.04 sobre Contabilidade de Arrendamntos). Node contabilidade ou guias), ou mesmo alguns setor público, um déficit orçamentário pode serprocedimentos alternativos. A participação do coberto, a curto prazo, se os gastos sãogoverno na promulgação de políticas de contabilizados apenas quando são pagos e nãocontabilidade, normas e, exigências sobre o quando se incorrem os mesmos. É nmitoconteúdo das demonstrações financeiras, varia de importante conhecer os métodos e políticasum país para outro, dependendo geralmnente do contábeis usados para a preparação de urgrau de sofisticação da economia do país. Em relatório financeiro em particular.alguns países, as normas de contabilidade sãofixadas principalmente por disposições 2.14 As Normas Internacionais degovernamentais ou simplesmente bnseati- em Contabilidade (NIC) têm sido desenvolvidas peloregulamentos de caráter tributário. Comitê de Normas Internacionais de

    Contabilidade (IASC) para resolver diferenças

  • CAPITULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO 9

    em normas de contabilidade adotadas por metas propostas e assegurar, enquanto fordiversos países e para harmonizar os tratamentos praticável, o desenvolvimento ordenado econtábeis. A Federação Internacional de eficiente das operações, incluindo a adesão àsContadores (IFAC), e portanto o IASC, é políticas administrativas, a salvaguarda doscomposto atualmente por 110 organizações ativos, a prevenção e identificação de fraudes eprofissionais de contadores de mais de 80 países. erros, o registro completo e correto das

    operações, e adesão às políticas e procedimentosNornas de Contabilidade Aceitáveis da entidade, como por exemplo, os

    procedimentos para contratação de pessoal,2.15 Na ausência de normas de controle de qualidade, indicadores decontabilidade, promulgadas nos países, desempenho e outros controles estatísticos, comosuperiores às da NIC, d Banco requer a aplicação a rotação dos estoques. Os controles intemosdas NIC para o registro das transações e a contábeis tratam mais especificamente deapresentação das demonstracões financeiras garantir a salvaguarda dos ativos e a correção eporque sua utilização facilita a comparação entre integridade dos registros contábeis. Os relatóriosprojetos e países, assegura a preparação uniforne sobre a execução orçamentária, as conciliaçõesdas demonstrações financeiras, e facilita a sua bancárias independentes e a custódia dos chequesinterpretação. Todavia, o Banco reconhece que em branco, são exemplos de controles internosas práticas, normas e requerimentos locais nem contábeis. Um ambiente adequado de controlesempre são compatíveis com as das NIC. As acompanhado de um forte controle orçamentárioagências goverriwnt~ig que atuam como e auditoria efetiva, complementam os controlesentidades executoras dos projetos, poderiam ser contábeis específicos e promovem aobrigadas por suas próprias leis a utilizar normas accountability sobre o uso dos recursos.de contabilidade que não estejam de acordo comas das NIC. Quando existem diferenças Qualidade do Pessoalimportantes entre as normas nacionais decontabilidade e as das NIC, o Banco requer que 2.18 A contabilidade trata de uwasejam reveladas tais diferenças, assim como seu variedade de transações, sendo que cada nmaimpacto nas demonstrações financeiras. deve ser adequadamente classificada e registrada.

    A qualidade do pessoal, e seu conhcciuacnto2.16 As normas de contabilidade tratam sobre os conceitos contábeis assim como dasde assuntos tais como a contabilidade pelos disposições legais, é muito ipitante para evitarmétodos de competência e de caixa, equilibrio e a apresent3ção de informações equivocadas. -Osrazoabilidade, e controles internos. Estas normas Gerentes de Projeto verificam se o mutuiário tem,são discutidas no Anexo L É mostrado no Anexo em cada uma das unidade executoras, umI-1 nma matriz resumo de algumnas áreas quantitativo adequado de pessoal qualificadoimportantes a serem consideradas nas revisões entre contadores e auxiliares com experiência, dedas normas de contabilidade. O Anexo II acordo com as suas responsabilidades naproporciona um resumo das Normas contabilidade. Um ponto chave na qncwlitiRi#- doInternacionais de Contabilidade3 . pessoal é o seu nível acadêmico. O pessoal com

    formação acadêmica em contabilidade está maisAvaliando o Controle Interno bem preparado para lidar com transaoes

    complexas para as quais o tratamento contábil2.17 O sistema de controle interno não é sempre evidente; ademais, compreendemincorpora as políticas e procedimentos melhor a importância das pistas de auditoria eestabelecidos pela administração de uma dos controles intemos. Uma vasta experiênciaentidade para ajudar a alcançar os objetivos e também é importante, porém em alguns casos,

    especialmente no setor público, o pessoal é3 Notas sobre as práticas contábeis na antiga União conhecedor das disposições legais, porém poucoSoviética e outros blocos estão disponíveis na entende o por quê daquilo que está fazendo. IstoACTCO. pode ser aceitável (porém não desejável) em

  • 10 CAPÍTULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO

    nível de auxiliares, mas não em nível experiência do pessoal, especialmente por meioprofissional. Obviamente, as entidades maiores e do uso de programas de educação continuadamais col.,pexas requerem pessoal mais para garantir que o pessoal se mantenhaaltamente qualificado na admninistração atualizado e adquira novos conhecimentos. Ofinanceira,. pessoal deve ser motivado para que se afilie às

    associações profissionais de contadores e2.2' 9 A capacitação prática no trabalho participe de seus programas de treinamento.está intimamente relacionada com a educação e a

    Quadro-2.04 .- ; -*- i < ~-,.- ;-% a- s *- -

    Contabi lição de AÃrrudensisi-e -

    Muitas companhias arrendam equipamnentQs; kc vezes comc é f V ,1Ãnmentos easpara aumentar a flexibilidade,-especialntnte para e -tínwntos lSEstados Unidos, os arrendamentos que sarizFa7cm critéúrios-tl .n ar e1ou mais da vida útil do eqi enío,-ou-a a oarrendamento) devem.ser;rspitalfid0os. ou Contabilizadõs-como um ~ rvn.oC (çjiu+ i v 4Isto significa que o ativo que estáãsendo arren.dad é regLsjado eâpresente dos pageamentos porrarrendamPntÚsiçrngi%.vr t .tuJ. * i .permitem a capiuliRaç5o de arrenaaw-ntõs.donip emi 'R . * Ct.êiI.am>L4 1* odois e.nfoques - coRaizç n cpno capi -o. ou cc -. ti. -3~ -ao1 e4.gbSé ilustrado abaixo: - '" - r

    Custo do Equiprnmentn VidáLúi,i15,000 5 anos _p

    Qisto;. do Equiprnenn -s -. vv.:ttú __ 4

    Observe que.o balanço pBLUOALáI da (ki?hi "A" f a=começo do período do anii nto. O.balaçopr

    Demons ação de-Rn~ dos -Ano lOP F -A e t,

    Receitas : -

    Gastos - - -Pessoal . ; - --. :-i.uG? &Depreciação- - 50

    Juros pagos pelo Ae-ndfimpnto 1,.75Gastos de ndpmp nTo

    Totà1 de Gastos - 9.275 .- -a-Receita Líquida 10.775 ; - -

    * * S - - .. 55 a2 . 8.j 5rnaCtnv'. --

    Neste exenplo, a Co

  • CAPITULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO '

    2.20 Finalmente, é importante avaliar organismos autônomos ou semni-autônomos comcuidadosamente a relação entre a complexidade e poderes para fixar suas políticas financeiras. Asa responsabilidade do trabalho e as qualificações entidades de propriedade do Estado podem estardas pessoas que ocupam os cargos. Uma unidade obrigadas a integrar-se a um plano uni,'orrme dede contabilidade pode ter bons auxiliares, porém contabilidade nacional. É importante determinarpode necessitar de um chefe que entenda a a posição legal destas entidades e o grau deimportância das informações financeiras que autonomia permitido.devem ser fornecidas e do comprornisso deapresentá-las tempestiva e corretamente. A 2.23 Na avaliação de um projeto geradorgerência financeira deve contar com pessoal nas de receitas deve ser levado em conta aseguintes áreas: planejamento financeiro e capacidade financeira atual e futura da entidadeorçamentário; sistema de contabilidade geral e de executora. O sistema de administração financeiracustos; sistemas e procedimnentos financeiros; e deve ser suficientemente forte para que se possaprocess%mento de dados e sistemas de identificar tempestivamente as necessidades deinformações gerenciais. O pessoal com função de recursos adicionais, perdas importantes emtesouraria deve ter conhecimento de projeção de custos ou economias potenciais em custos efluxo de caixa, cobranças, relações bancárias e gastos. O sistema deve sinalizar sobre aadiinistração geral de caixa. necessidade de incrementar as tarifas, assim

    como da cobertura dos subsídios outorgados. OTipos de Projetos e Caracteríscas dos Anexo IV proporciona diretrizes para a revisãoSetores do sistema de admiinistração financeira de uma

    entidade geradora de receitas.2.21 O Banco apóia principalmenteprojetos de investimento e de ajustamento. . - -Alguns projetos, denominados híbridos, são uma :combinação dos dois - projetos de investimento e . 4de ajustamento. Os projetos de investimento -ru Avia roistema--podem ser de natureza geradora de receitas - 'dÇ\ 7 i.q i1e Re-:próprias ou não. Em ambos os casos, o Banco ; - .eestá interessado tanto na seguranca dos ativos -. e c relatioscomo no uso adequado e eficiente dos recursosdo projeto., Dentro de cada tipo de projeto; ,- -Ahaverá diferenças importantes entre os setores -envolvidos (financeiro, de serviços, industrial e l .'- .do setor social) especialmente em relação àsinformações financeiras requeridas para a :. ,' g n-b li d ãadministração eficiente do projeto. Essas .E« - --diferenças são comentadas abaixo. Os projetos $,i ide ajustamento são comentados nos parágrafos w s,.4.32-33.

    Projetos Geradores de Receitas l i z ade de

    2.22 Normalmente, os projetos geradores -x - - -de receitas são executados por entidades comorientação comercial do setor privado ou por - _____ -entidades do setor público que geram receitas, ce iJ Ederé ri e irostanto na forma de cobrança de bens ou serviçosfomecidos a consunidores como na forma deimpestos. Geralmente, estas entidades são

  • 12 CAPÍTULO II: AVALIAÇÃO DO PROJETO

    Projetos Não-Geradores de Receitas Manual, algumas das caractersticas principais desetores selecionados são resumidas no Anexo VI.

    2.24 A maioria dos projetos não-geradores de receitas são executados porentidades governamentais. Estes projetosobedecem a normnas e disposições - - ..governamentais. Geralmente, os sistemas . ;-Q.; 72 06governamentais de orçamento e contabilidade -- - -incluem excessivas medidas burocráticas para - -jrojet Es sili(xeplo);autorizar um pagamento, apresentam problemas .na alocação tempestiva de recursos e atrasos nos Noscjotos reàno mes s publicas,processos, causados por uma aparente falta de oifi - . sãodelegação -de responsabilidades. Contudo, é d :Frocessomuito importante que as revisões e controles p1 *iL

  • CAPITULO U: AVALIACÃO DO PROJETO 13

    sistemas de administração financeira possam ser casos extremos, pode ser necessária areili7ad2s. A maioria dos países possuem leis contratação de serviços externos decomerciais que estabelecem o ambiente legal em contabilidade, porém esta deverá ser temporária eque as empresas devem operar. Algumas vezes, a dentro de um plano de assistência técnica paraestrutura da contabilidade está indicada na lei. melhorar o sistema de admninistração financeiraAlguns setores são mais regulados que outros e global da entidade.possuem outras normas que substituem oumodificam as leis mercantis básicas. também -- :,podem existir diferenças com o CódigoComercial Internacional ao estabelecer as leis __ -comerciais locais. As entidades reguladas pelo '" t 1Estado podem ter requisitos legais decontabilidade e procedimentos. que somentepodem ser mudados por intermédio de outra lei.

    Incorporação no Relatório de AvaliaçãoInícial

    2.28 O Relatório de Avaliação Inicial(SAR) inclui uma explicação detalhada e aavaliação do sistema de administração financeira -se de quaisquer outros requerimentos especiais j tee-para um projeto em particular. O SAR se refere -à concepção das contas contábeis do projeto, -;-- L i.procerfimpntos requeridos para consolidar asinformações dos vários subprojetos, o uso dasDeclarações de Gastos (SOEs), e qualquer outra - 1s -atividade requerida para assegurar aaccountability. Isto é especialmente importante -quando o projeto envolve diferentes entidades ouunidades executoras e a metodologia para aconsolidação do total dos gastos do projeto nãoestá claramente defmida. O SAR delineiatambém o formato dos relatórios do projeto,indicando os relatórios financeiros internos e a Cláusulas sobre Contabilidade e Auditoria nofrequência de sua apresentação, assim como as Acordo de Empréstimodemonstrações financeiras anuais e sua auditoria. 2.30 O Banco inclui em todo acordo de

    2.29 No caso do sistema de empréstimo uma ou mais cláusulas sobreadministração financeira se encontrar frágil, o contabilidade, relatórios financeiros e auditoria,Banco negocia com o mutuário um plano de ação como uma forma de assegurar a accountabilitypara seu fortalecimento e o incorpora no pelo uso de seus recursos. O acordo deRelatório de Avaliação Inicial (SAR). Na medida empréstimo, incluindo a Ata de Acordo deem que for necessário, pode ser proporcionada Negociação, constitui a fonte autorizada de todosassistência técnica dentro do contexto do projeto os requerimentos sobre relatórios financeiros eou como um projeto de fortalecimento da auditona.administração financeira totalmente separado.Um plano deve ser elaborado tenpestivamente 2.31 As cláusulas do acordo depara ser incluído no SAR e incorporado ao empréstimo são utilizadas para assegurar oacordo de empréstimo, se for necessário. Em cumprimento com relação às políticas gerais do

  • 14 CAPÍTULO H: AVALIAÇÃO DO PROJETO

    Banco. Os Gerentes de Projeto, por meio de legal a respeito da seleção do auditor, incluindo,consultas ao departmeunto jurídico, se asseguram quando for pertinente, a exigência legal de que aque as cláusulas sobre auditoria, relatórios auditoria seja efetuada por um organismofinanceiros ou revisões independentes sobre o govemamental de auditoria e sua aceitação poravanço do projeto, efetuadas por especialistas, parte do Banco. Os Gerentes de Projeto sãosejam adequadas às características de cada tam'bém responsáveis em conhecer o nível deprojeto. Uma vez que os requerimentos básicos desenvolvimento geral da contabilidade e dade accounwbility tenham sido alcançados, as auditoria no país, e sua adesão às normasexigências adicionais de relatórios não deverão internacionais respectivas. O Gerente de Projetoser onerosos para o mutuário nem para o pessoal deve obter informações que lhe permitado Banco que futuramente tente comprovar o determinar se os auditores propostos pelocumprimento das cláusulas. mutuário reúnem as qualidades para executar a

    auditoria, se são independentes e se lhes foramConsiderações para a Auditoria fornecidos os termos de referência satisfatórios

    ao Banco. Ver mais detalhes no Capítulo V desse2.32 As bases para uma auditoria Manual.tempestiva e completa são definidas durante aetapa de elaboração do projeto. O Gerente deProjeto deve estar atento a qualquer consideração

  • CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJETO 15

    III: EXECUÇÃO DO PROJETO

    3.01 O Gerente de Projeto é o físicas. Quando as informações sobre os avançosencarregado, por parte do Banco, da supervisão físicos e financeiro se integram. o Gerente dedo avanço físico e financeiro do projeto. Por Projeto e o mutuário podem ter uma visão maismeio da integrarão de técniças de administracão clara do progresso do projeto e tomar as medidasfinanceira no plano de supervisão do projeto. o adequadas, caso sejam necessárias.Gerente encarregado aumenta a possibilidade deque o proieto seia executado com êxito. 3.05 Ao planejar o orçamento do projeto

    é importante estruturar as demonstraçõesSupervisão do Desempenho financeiras e demais relatórios de tal forma que

    se obtenham informnações úteis para relacionar os3.02 Um sistema de administração dados de avanço físico com os financeiros. Afinanceira e de contabilidade bem concebido é atenção deve concentrar-se em um ou doisum dos pontos chaves para a supervisão do indicadores chaves e não em inúmerasdesempenho. A freqüência, conteúdo e forma dos combinações. Na seleção dos indicadores chaves,relatórios financeiros devem estar intimamente o Gerente de Projeto avaliará cuidadosarnente arelacionados com as necessidades dos usuários adequação de forma de medir a gestão emde tais informações. Os mutuários que estão relação à estrutura do próprio projeto. Contudo,executando um determinado programa podem deve ser tomado cuidado no uso de indicadoresnecessitar, de relatórios mais freqüentes e mais chaves. Ainda que sejam muito úteis, osdetalhados, com a finalidade de fazerem as indicadores chaves não podem substituir umacorreções necessárias durante o andamento do boa administração e supervisão do projeto.projeto e manterem o controle de sua execução.Os Gerentes de Projeto usam as mesmas -informações, porém com maiores intervalos .(trimestralmente em lugar de mensal ou . . .semanal), e com menos detalhes. e

    3.03 Independentemente da freqüência e l- 11K1nível de detalhe do relatório, o desenvolvimentoatual deve ser comparado com o avanço .p "projetado. Devem ser deterniinados e informados cle.r'r4os indicadores de desempenho, alguns dos quaisdevem combinar dados sobre avanços físicos e pfinanceiros. o- V

    3.04 Nem as informações financeiras t j. l .nem os dados sobre o avanço físico podem, por si -dgsó, proporcionar infornações suficientes para le id .iiecessj "si - ique o Banco ou o mutuário possam determinar se n.o projeto está progredindo satisfatoriamente. O e eiscnprojeto pode estar cumprindo com suas metas deavanço físico, porém a um custo que consumnirá 3.06 A natureza do projeto determinará arapidamente os recursos financeiros, de tal relação entre as informações financeiras e asmaneira que estes não serão suficientes para informações operacionais. Os projetos que seterminá-lo. Igualmente, o consumo dos recursos assemelham às atividades comnerciais acomnodarr-financeiros não significa o alcance das metas se mais facilrnente ao desenvolvimento de

  • 16 CAPITULO III: EXECUÇÃO DO PROJETO

    indicadores chaves com uma orientação Qualquer diferença importante entre asfinanceira. O setor privado pode ter à sua demonstrações financeiras auditadas para umdisposição indicadores comparativos. Nos deternminado período e as cifras incluídas nasprojetos não-geradores de receitas próprias é demonstrações financeiras intermediárias devemais difícil medir o avanço em confronto com o ser reconciliada e explicada.cumprimento dos objetivos do projeto, porém osindicadores chaves baseados em produtividade Supervisão feita pelo Bancopodem ter um impacto benéfico sobre a 3.10 Os pontos a seguir resumemadministração geral do projeto. algumas diretrizes utilizadas pelos Gerentes de

    Projeto ao supervisionar o cumprimento com3.Q7 Uma das ferramentas chaves para relação às exigências dos relatórios financeirossupervisionar o desenvolvimento do projeto são (capítulo IV deste manual) e de auditoriademonstrações financeiras que mostrem as (Capítulo V), durante a execução do projeto.origens e aplicações dos recursos projetados parao período e acumulados até a data, comparado Durnte o Anocom as porcentagens de avanço no período eacumuladas. Em alguns casos esta comparação 1. Com o Gerente do Projeto, fazer umpode ser feita sobre a base dos recursos acompanhamento da manutenção dosfinanceiros utilizados com relação a um registros e da apresentação tempestiva dosindicador físíco, como o número de quilômetros relatórios financeiros, incluindo os relatóriosde estrada finalizados. periódicos não auditados e demais

    informações necessárias para supervisionar a3.08 Uma pergunta chave que deve ser execução do projeto;feita ao avaliar as demonstrações e relatóriosfinanceiros de um projeto, é se os custos parecem 2. Assegurar-se não somente do recebimento,razoáveis ou não, considerando o avanço do mas também da revisão dos relatóriosprojeto. Por exemplo, espera-se que os gastos fnmanceiros periódicos que podem ser-com salários em um projeto de assistência solicitados para a administração do projeto.técnica do setor de serviços sociais sejam Deve ser feito um acomrnpAnhin~nto dosdistribuídos de forma balanceada durante a vida problemas identificados, em especial sobre asdo projeto. Se um relatório financeiro ressalvas na opinião dos auditores e asinterdiário mostrar, na linha de salários, deficiências de controle intemo incluídas nadesembolsos desproporcionais de acordo com o carta gerencial respectiva;tempo de execução do projeto, o Diretor e oGerente do Projeto devem concentar-se nessa 3. Enviar correspondência lembrando sobre osituação e investigar as suas causas. Pode ser que requisito de relatórios auditados (i) nahaja uma explicação razoável para as variações, proximidade do enceramento de fim do anoporém ao destacar as exceções com relação aos da entidade executora, (ii) pouco antes daresultados esperados, os relatórios financeiros data do vencimento de sua apresentação aodestacam as áreas onde podem surgir problemas. Banco e (iii) 30 dias depois de encerrado o

    prazo;A Supervisao do Desempenho e a Auditoria

    4. Enviar correspondência ao mutuário acusando3.09 Existe uma relação muito clara e o recebimento dos relatórios, junto com umaimportante entre as informações financeiras declaração de que posteriormente serãointermediárias usadas para a supervisão do enviados os comentários que sejamdesempenho e a auditoria. A auditoria das pertinentes;demonstrações financeiras anuais deve confirmara razoabilidade e confiabilidade das 5. Assegurar-se que tenham sido realizados osdemonstrações financeiras intermediárias. procedimentos pertinentes para que as

  • CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJETO 17

    demonstrações financeiras estejam considerado necessário, podem incluir odisponíveis tão logo seja possível e dentro do seguinte:prazo estabelecido no acordo de empréstimo.Estes procedimentos devem incluir a o referência às ressalvas ou outros pontoselaboração dos termos de referência para a importantes do relatório dos auditores;auditoria (parágrafos 5.39-41).

    o se foram cumpridos todas as exigências deAofinal do Ano inforrnações do Banco;

    1. Assegurar-se do recebimento oportuno das o relação entre os resultados apresentados nos

    demonstrações financeiras auditadas. Estas' relatórios e as cláusulas de caráter finanrceirodevem ser recebidas dentro do prazo do acordo de empréstimoestipulado no acordo de empréstimo. O prazonão pode ser superior a seis meses depois dodepois d * aspectos relacionados com a gestão financeirafim do ano. Os relatorios recebidos depos e controle inteo, incluindo co ntários

    desse prazo são de pouca utilidade, sobre a liquidez da entidade executora e sobre

    2. Fazer revisão das demonstrações financeiras outros indicadores financeiros; eauditadas (incluindo SOE e SA) dentro de 30dias seguintes ao seu recebimento, por * aceitabilidade da apresentação com respeitopessoal qualificado do Banco para assegurar- ao uso dos recursos financiados pelo Banco.se que os relatórios dos auditores e asinformações financeiras estão completos, 3.11 Deve ser dada ênfase à iiiipoinciarazoáveis e cumprem as exigências do Banco. do curprimento oportuno das exigências doO passivo a favor do Banco, tal como se Banco sobre a apresentação dos relatóriosapresenta nas demonstrações financeiras, financeiros e de auditoria. Os Gerentes dedeve ser conciliado com os registros de Projeto estão atentos a todos os casos dedesembolsos do Banco. O rexo X descumprimento e problemas de apresentaçãoproporciona diretrizes para a Revisão de das demonstrações financeiras ou relatórios deEscritório de um Relatório de Auditoria. auditoa apresentados.

    3. Obter o relatório do revisor (quando a pessoa 3.12 No caso de atrasos superiores a 60u fazOt r o relatóriodso audadoa sno dias na apresentação dos relatórios requeridos. o

    que fza revisão dos relatórios auditados nao Ceed prçe orsetv eo uPíé o Gerente de Projeto) e assegurar-se que Chefe de Operações do respectivo Setor ou Paísura o p sente iada Projeto) Chefassedgurae Di notificará o mutuário sobre a necessidade de darumna cópia seja enviada ao Chefe de Divisão cupiet aesa xgêi.soctndcorrespondente do Banco. A comunicação ao cumprimento a esta exigência. solicitandomutuário, relacionada com a revisão inicial e explicaçõ ões pelo atraso e informações sobre asos comnentários e as ações tomadas ou ações que estejam sendo tor,nadas para resolver opropostas, devem ser anexados ao relatório. problema. Quando, apesar das notificações, não

    tiverem sido cumpridos os prazos acordados, o

    4- Notificar por escrito ao Tnutuário, Banco tomará as medidas necessárias, a menosime&intnmnte após a revisão, sobre os que o Gerente de Projeto se considere satisfeitoproblemas encontrados na revisão das com as ações que foram tomadas pelo mutuáriodemonstrações financeiras. Quando forem para solucionar o problema dentro de um prazoidentificados problemas que não possam ser razoáveltratados por meio de correspondência, deve-sefazer um acompanhamento durante as missões 3.13 O uando o descumprimento se referede supervisão. Os assuntos que podem ser aos procedimentos de Declaração de Gastoscobertos em uma comunicação escrita se (SOE). o Banco notificará o mutuário dentro de

    t e30 dias sobre a necessidade de seu cumprimento

  • 18 CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJETO

    e as solucões aceitáveis para o Banco. O 3.17 Quando a entidade executora nãomutuário terá um prazo máximo de três meses cumprir com seus comprormissos de proporcionarpara dar cumprimento às exizências. após o que informações financeiras, o Banco não fará novoso Banco não perrmitirá novos desembolsos por empréstimos para essa entidade, até que semeio do sistema de SOE. obtenha o seu cumprimento. Isto também se

    aplica para a prorrogação da data de3.14 Quando o pessoal do Banco encerramento dos projetos que estão sendoconsiderar necessário conceder uma prorrogação executados pela entidade.para o envio das demonstrações financeirasauditadas da Entidade Executora e/ou do Projeto, 3.18 Os Gerentes de Projeto tambéma entidade executora deve enviar, em separado, a devem revisar, durante suas missões, os SOEDemonstração dos Pedidos de Reembolso e a selecionados. O Anexo VII proporcionaDemonstração da Conta Especial, dentro dos três diretrizes para tais revisões.meses adicionais de que trata o item anterior.

    Sistema de Cumprimento do Requisito de3.15 Quando existir um empréstimo que Relatórios de Auditoriafinancia vários projetos, o cumprimento éavaliado em separado para cada projeto (ver 3.19 O Sistema de C.ainpiiuento doQuadro 3.02). Por conseguinte, o Banco pode Requisito de Relatórios de Auditoria (ARCS, desuspender os desembolsos para o projeto que não sua sigla em inglês) é uma parte do sistema detenha cumprido as cláusulas e continuar com os informações gerenciais e contém informaçõesdesembolsos, sob o procedimento de SOE, para relaciónadas com os relatórios de auditoriaos outros projetos que tenham dado cumprimento requeridos, datas para seu envio ao Banco,oportuno às exigências. detalhes dos auditores e a qualidade dos

    * relatórios recebidos (ver OD 13.10)... ............................ . ......-- -: Qdr3.02 - -k ~--- Reviso do País

    Um empréstio é feito -aoGoverno A 3.20 Quando existir uma situação de*seis governos estaduais que pa4m descumprimento generalizada, o Gerente deempresumo. Se xrn dos. governos estad Projeto propõe uma avaliação documpre coeeaq o e f desenvolvimento da contabilidade e da auditoriaos desewm]olsDspoers- Luti&pâra no país, tanto no setor público como no privado,cinco estadosquèe -estão cuznprmdo E por meio do exame da legislação, das normasobrigações; - - - - técnicas, dos programas de capacitação, do grau

    de independência dos auditores, da3.16 Os princípios descritos acima disponibilidade de pessoal técnico capacitado,podem ser ampliados para cobrir situações em etc. Esta avaliação pode ser executada peloque, por exemplo, o mesmo Ministério do Departamento do Banco encarregado dogoverno tenha dois projetos separados que são respectivo país e pode ser base para um projetoexecutados por dois departamentos ou agências separado de assistência técnica ou de umdistintas, uma que está cumprindo com os componente de um projeto. Ademais, as revisõesrequisitos e outra que não. Contudo, deve-se ter do comportamento da carteira de empréstimos docuidado para assegurar-se de que não estão sendo país sempre incluem a capacidade das entidadescriados novos departamentos ou agências sob o executoras de manter um sistema demesmo Ministério com o propósito de evitar contabilidade adequado, assim como a deações do Banco pelo descumprimento de outro assegurar serviços profissionais de auditoria.departamento ou agência. Uma discussão da Avaliação do País é

    apresentada no Capítulo VI deste Manual.

  • CAPITULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS 19

    IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS

    4.01 As exigências sobre as informações permitam ao mutuário admninistrar o projeto, e aofinanceiras variam de um projeto para outro, e se Gerente de Projeto acompanhar o progresso doencontram incorporadas nas cláusulas do acordo mesmo. Devem ser feitos esforços parade empréstimo. As demonstrações financeiras consolidar as exigências de informacões de talrefletem os efeitos financeiros das transações, maneira que sejam importantes para a tomada deagrupando-as segundo suas características decisões, porém que não signifiquem consumoeconômicas. As normas de contabilidade desnecessário de tempo.constituem o marco geral que se deve seguir naapresentação das demonstrações financeiras (ver Relatórios financeiros da entidade executoraparágrafo 2.15).

    4.04 Naqueles projetos em que a4.02 O Banco sempre exige a capacidade fmanceira da entidade executora éapresentação de demonstrações financeiras vital para a execução com êxito do projeto, ouanuais fornecidas pelos mutuários, que quando um dos objetivos do projeto se relacionaapresentam a gestão financeira do projeto com o fortalecimento institucional da entidade,durante cada ano. Contudo, mais recentemente, especialmente na administração financeira, oestá sendo sentida uma forte necessidade de Banco requer a apresentação de relatóriosreceber demonstrações e relatórios financeiros financeiros da entidade como um todo. Estesintermediários (rimestrais ou semestrais), para relatórios devem incluir:serem ntili7nrios como ferramenta paraacompnphnlr a execução dos projetos e sua Demonstracões financeiras básicas2drlinictração em geral. Estes relatóriosintem--rMiÚ,ios raramente são sujeitos a auditorias. * Balanço Patrimonialindependentes, porém sua roabilidade pode ser o Demonstração de Operacões ou dedeterminada por meio de sua comparação com as Resultadoscifras dos relatórios de fim de ano. No Anexo X * Demonstração de Fluxo de Caixasão apresentados exemplos de relatórios (origem e aplicação de recursos)financeiros dos gastos atribuídos a um projeto * Notas às Demonstrações Financeirashipotetico. * Informações Financeiras

    4.03 Os relatórios fmanceiros estão Compleentaresbaseados na estrutura subjacente aos sistemas de O Anexo X resume os Elementos dasa,rnini.aço financeira e de contabilidade, os Demonstrações Financeiras.. A maioria dosquais devem ser desenvolvidos e acordados projetos geradores de receitas se encaixam dentrodurnte a etapa de avaliação do projeto. Osrelatórios financeiros requeridos dos mutuáriospodem ser classificados em dois grupos, a saber: Balanco Patrimonial(i) os relatórios financeiros da entidadeexecutora. e (ii) os relatórios financeiros do 4.05 O balanço patrimonial é umaprojeto, incluindo os correspondentes às fotografia financeira tomada em urr determinadooperaddões de alustamentoe à demonstraão de momento, e que é utilizado para avaliar a

    o de condição financeira global da entidade em umaconta especial. É importante entender o objetivo determinada data. Os elementos diretamentede cada uma de tais demonstrações financeiras, relacionados com a avaliação da situaçãoTodos devem ser concebidos de tal maneira que financeira no balanço patrimonial são os ativos,proporcionem as informações necessárias que -passivos e o patrimônio líquido. O balanço

  • 20 CAPíTULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS

    patrimonial proporciona informaações sobre os contabilidade. Os sistemas de contabilidade e derecursos atualmente disponíveis para o orçamento devem ser desenvolvidos até o graudesenvolvimento futuro das operações da em que exista um bom accplamento entre osentidade. Também proporciona informações dois. As Entidades Executoras devem usar umsobre as fontes de recursos usados para adquirir sistema integrado de orçamento e contabilidade.os ativos, indicando, por exemplo, se taisrecursos provém de fmanciamento externo ou de Demonstração de Fluxo de Caixaincrementos no patrimônio.

    4.09 A demonstração de fluxo de caixa4.06 Normalmnente, um balanço mostra as fontes de caixa geradas pelaspatrimonial é preparado na data de encerramento operações e sua utilização na operação,do período e deve proporcionar detalhes dos investimento ou financiamento das atividadesativos (fixos, correntes e outros), passivos durante o período coberto. Em alguns países se(contas a pagar, obrigações a curto e a longo apresentam, como uma alternativa,prazos), e o patrimônio líquido (capital, lucros demonstrações de "Fontes e Utilização deacumulados ou prejuízos). Quando for possível, Recursos" ou demonstrações de `Mudanças nao balanço patrimonial deve ser apresentado de tal Posição Financeira". Uma demonstração demnaneira que se destaquem as características Fluxo de Caixa é importante porque centraliza aimportantes, tais como a estrutura do patrimônio, atenção em dois pontos importantes: o que aa posição corrente, a composição das reservas e a orpni7nção fez com os recursos e de ondenatureza e negócios da entidade. As Normas * vieram os mesmos. Ao isolar as transações queInternacionais de Contabilidade - requerem a não se relacionam com o caixa, estaapresentação de cifras coiiip&ativas com o demonstração ajuda a revelar os efeitos dosperíodo ime£liqitrmente anterior. diferentes tratamentos contábeis, os recursos em

    caixa e seu impacto nos resultados relatados.Demonstracão de Resultados ou Operacionais

    Notas às demonstrações financeiras e4.07 A demonstração de resultados ou de informações complementaresoperações informa sobre as receitas, gastos esobre o resultado líquido das operações do 4.10 As notas devem incluir as principaisperíodo coberto. Os elementos diretamente políticas de contabilidade aplicadas e outrasrelacionados com a medição do desempenho são revelações importantes, incluindo os riscos ouas receitas e os gastos. As cifras devem estar incertezas que afetam a entidade e os recursos eclassificadas pelas categorias mais importantes, obrigações não reconhecidas no balançoas quais podem incluir, mas não se limitam a: patrimonial. Seriam incluídas como informaçõesreceitas operacionais proveniente de vendas de complementares infornações sobre segmentosbens ou serviços; gastos operacionais por regionais e industriais e quaisquer outrascategorias, receitas distintas das operacionais, informações, como os indicadores chavesjuros e despesas de financiamento; e o resultado requeridos para um projeto em especial.líquido do período. Nos projetos não-geradoresde receitas próprias, os recursos financeiros 4.11 Certificados ou relatóriospodem também advir de outros doadores e do complementares adicionais também podem serpróprio govemo. exigidos. Os requisitos de relatórios devem ser

    mantidos no mínimo necessário para assegurar4.08 As informações sobre os montantes uma boa supervisão e administração de projetos,orçados, junto com os indicadores de gestão, são e ao mesmo tempo cumprir com os requisitos deum dos melhores instrumentos para supervisionar revelação das Normas Internacionais deo desempenho do projeto. É fácil incorporar as Contabilidade (ver Quadro 4.01).infomações do orçamento na Demonstração deResultados, sempre e quando existir uma relaçãosólida entre os dados orçados e os da

  • CAPITtJLO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS 21

    recomenda-se enfaticamente que as informaçõesfinanceiras de cada projeto sejam consolidadaspor uma Unidade Coordenadora do projeto, parater um único relatório financeiro.

    4.14 As demonstrações financeiras doe of idis ntziidX projeto são o ponto centraI das informna,cões

    eSe. financeiras. Independentemente do tipo, todovezE}^arX;0,«^v^5l;i> dtfiveir |Pnflprojeto financiado pelo Banco deve apresentar,

    regularmente, relatórios periódicos de receitas e9wsb aYe 2Anç t w despesas, comparados com os orçanientos do

    projeto. Geralmente, em um projetoindependente não são requeridas demonstraçõesfinanceiras da entidade executora, masunicamente do projeto.

    Tratamento dos relatórios financeiros do projeto4.15 A parte mais importante das

    4.12 Em quase todos os casos, os demonstrações financeiras de um projeto é aprojetos financiados pelo Banco representam origem e a aplicação dos recursos do projetoapenas uma parte do total das atividades da durante o período e sua acumulação desde oentidade executora. A não ser que sejam início do projeto. Deve ser apresentada apreparadas demonstrações financeiras separadas comparação das cifras reais com as orçadaspara o projeto (ver parágrafo 4.13), as segundo o Relatório de Avaliação Inicial (SAR),demonstrações financeiras da entidade, incluindo sejam elas originais ou modificadas, e devem seras informações financeiras complementares, proporcionadas explicações das principaisdevem apresentar claramente e em separado os variações. As fontes de recursos devem mostrargastos e o financiamento do projeto. Contudo, em separado os recursos recebidos do Banco, depara aqueles projetos que requerem informações doadores e outras fontes principais. Os recursosadministrativas que mostrem uma relação com o fomecidos pelo Banco devem ser separados paraavanço físico, as demonstrações financeiras do indicar aqueles fomecidos a) pelo sistema deprojeto apresentadas em separado são mais Declaração de Gastos (SOE) e b) por outrosadequadas. Ver no Anexo XII um modelo das procedimentos.demonstrações financeiras de uma Organi7nçãoque inclui o projeto. 4.16 O Banco está interessado no projeto

    como um todo, sem se i,npoltar de onde provêmDemonstrações Fnanceiras do Projeto os recursos utifi7ados para executar uma

    atividade particular ou operação dentro de um4.13 Para cada projeto, o Banco exige a projeto, para o qual tenha fornecido parte dosapresentação de demonstrações financeiras recursos do financiamento. A aplicação deanuais anditadas que informem sobre os gastos e recursos deve ser resumida para mostrar osseu financiamento com a finalidMde de gastos distribuídos pelas categorias estabelecidasacompanhar o comportamento geral das finanças no SAR (os recursos do Banco, apresentadose a u*ii7-çío eficiente dos recursos do crédito. pelas categorias indicadas no acordo dePode haver mais de um projeto financiado com o empréstimo para fins de desembolsos, podem sermesmo empréstimo, como no caso de projetos indicadas de maneira informativa). Ouando asmultirregionais com convênios separados. Nestes despesas do projeto incluem bens (ativõs)casos são requeridos relatórios separados para adquiridos para a execução do projeto (tais comocada projeto. Ademais, muitos projetos envolvem veículos e outros equipamentos). estes devem sermais de uma unidade executora, estando cada classificados separadamente e detalhados emurna delas submetida às exigências de uma lista que permita seu controle e seguranca.accountability do Banco. Nestes casos,

  • CAPITULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS 22

    Quadro 4.02

    CENTRALIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS DO PROJETO

    Contas Especiais(SAs)

    Relacionados com |as Denm onscraçõesFinanceiras do Projeto Base para

    Demonstrações Demonstrações as Demonstrações Relatório deFinanceiras da J Financeiras do N Avaliação Inicial

    Entidade Executora Unidos por m eio Projeto Financeirasdo (SAR)i das Noias e T abelas Projeto

    Complemeneares Insegoado com as

    D em on strações Financeirasdo Projeto

    Demonstrações deGastos (SOEs)

    4.17 Um balanço patrimonial deverá ser órgãos. governamentais são contabilizados peloapresentado quando a contabilidade do projeto método de caixa, e freqüentemnente sãofor conduzida pelo método acumulativo ou de financiados como parte dos sistemas ecompetência. A contabilidade acumulativa é procedimentos orçamentários do govemo.necessária especialmente quando existe o aspectode receitas ao projeto. O balanço patrimonial 4.18 O sistema de contabilidade do-resumido deve mostrar os ativos e passivos do projeto proporciona una oportunidade de utilizarprojeto, e o patrimônio líquido criado para o a disciplina da contabilidade gerencial paraprojeto. Quando os passivos forem significativos, desenvolver a união entre as informaçõesum quadro complementar deverá mnostrar os contábeis e os indicadores de desempenho físicocredores mais importantes e as obrigações. requeridos para administrar e acompanharDependendo da natureza do projeto, as notas às eficientemente a execução do projeto. Pordemonstrações financeiras devem identificar os conseguinte, os relatórios fmanceiroscontratos mais importa,ntes celebrados e que intermediários são um aspecto importante daestão por serem outorgados. Quando for administração global do projeto, exercida peloaplicável, é desejável uma comparação com o mutuário ou entidade executora, e da supervisãoano anterior. As notas às demonstrações exercida pelo Banco. As decisões sobre afinanceiras do projeto devem incluir a revelação execução de programas e as correçõesdas bases contábeis seguidas, e as políticas de necessárias devem ser baseadas nas informaçõescontabilidade utifi"7ds's para a preparação dos financeiras e da execução do projeto fornecidaregistros financeiros. Todavia, a maioria dos por meio dos relatórios internediários. Oprojetos executados por formato destes

  • CAPiTULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS 23

    relatórios intermrediários pode ser muito similar sistemas de contabilidade, assim como a clarezaao das demonstrações auditadas de fim de ano, da metodologia de interrelação entre asexceto pelo fato de o período ser mais curto, Demonstrações dos Pedidos de Reembolso e aspossivelmente requerendo mais informações e demonstrações fmanceiras básicas do projeto, e aanálises do orçamento, e não serem auditados. forma de consolidação das demonstrações deDemonstrações fmanceiras intermediárias desembolsos de várias entidades executoras paraconfiáveis facilitarão o processo de tomada de não perder as pistas de auditoria do projeto. Osdecisões. A auditoria de fim de ano proporciona procedimentos para a auditoria externa dosegurança de que as demonstrações fmanceiras projeto devem estar definidos antes daintermediárias foram confiáveis e que os autorização do uso de SOE.relatórios futuros provavelmente também o serão.

    4.22 Uma vez que o Banco e o mutuário4.19 Quando se utiliza o procedimento de concordem em utilizar o procedimento de SOEreembolso de gastos (Declaração de Gastos - para certas categorias ou rubricas de gastos,Statement of Expenditures - SOE), a sempre será requerida a apresentação deDemonstração dos Pedidos de Reembolso deve Declarações de Gastos para o reembolso de taisformar parte integral das demonstrações despesas. Os montantes aceitáveis para seremfinanceiras do projeto (Anexo XI). reembolsados por meio do procedimento de SOE

    variam de projeto para projeto. O Gerente deDemonstação dos Pedidos de Reembolso Projeto efetua conciliações periódicas entre os

    desembolsos relq1i7Iidos por intermédio de SOE,4.20 Sob o, procedimnento de SOE, o da Conta Especial, se utili7a1a, e os desembolsosmutuário periodicamente solicita retiradas dos totais segundo os registros que o Banco mantém.recursos dos e~ré>úimos apresentando pedidos Este tipo de conciliação é essencial para manter ode desembolsos - declaração de gastos - controle sobre os recursos do projeto.indicando os pagamentos efetuados parainvestimentos do projeto contemplados nos 4.23 Como é explicado no parágrafoacordos de empréstimo. O procedimento de SOE 4.20, os desembolsos sob o procedimento desimplifica e acelera os desembolsos do SOE não requerem que o mutuáno apresenteempréstimo por parte do Banco, eliminqntio recibos ou outros documentos de suporte dosexigências que obrigam os funcionários do pagamentos. Isto coloca o Banco em umaBanco a revisar os documentos de suporte de situação de grande risco, comparado com outrosmuitas transações pequenas antes de autorizar os desembolsos do Banco que requerem adesembolsos. As declarações de gastos não são apresentação de documentos de suporte. ParaapresentadaS acompanhadas da documentação diminuir este risco, o Banco dá ênfase especialsuporte dos pagamentos. A aceitabilidade e na exigência de receber a Demonstração dosveracidade dos pagamentos efetuados com Pedidos de Reembolso devidamente auditada.relação ao projeto estão implícitas naapresentação das SOE e são evidenciadas na 4.24 Os documentos que suportam osdocumentação de suporte que o mutuário detém. pedidos de reembolso também são revisados pelo

    pessoal do Banco durante as missões de4.21 Durante as primeiras etapas da avaliação. O Anexo X proporciona diretizesconcepção do projeto, o Gerente de Projeta, em para esta revisão (ver também parágrafo 3.18).consulta prévia ao Departamento de Como é indicado no parágrafo 4.19, aEmpréstimos, decide se o procelimpinto de SOE Demonstração dos Pedidos de Reembolso formaserá usado para efetuar os desembolsos do parte integrante das demonstrações financeirasprojeto. Ao considerar o uso de SOE, o Gerente do projeto.de Projeto também considera a experiência domutuário quanto ao cumprimento com os 4.25 O formato da Demonstração dosrequisitos do sistema SOE, a confiança nos Pedidos de Reembolso deve conter uma lista das

  • 24 CAPITULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS

    solicitações apresentadas ao Banco durante o registros de contabilidade adequados, assimperíodo, as datas e os valores de cada solicitação. como os documentos originais dos recibos,Os saques totais devem ser iguais ao montante depósitos, transferências, saques e conciliaçõesevidenciado nas Demonstrações Financeiras do bancárias.Projeto - ver financiamento do Banco por meiodo procedimento SOE (pará,rafo4 15). O Anexo 4.29 Os saques da Conta Especial sãoXm apresenta um exemplo de Demonstrações efetuados para fazer pagamentos diretos doFinanceiras do Projeto onde constam os projeto ou para reembolsar os pagamentosdesembolsos SOE. realizados pelo mutuário. O Banco repõe os

    recursos da conta bancária especial com base nosCONTA ESPECIAL (SA) pedidos de reembolso apresentados para esses

    pagamentos. Os juros recebidos da conta4.26 Pode ser estabelecido um especial pertencem ao mutuário, que decidirá semecanismo de Conta Especial (Special Account - os utilizará para as finalidades do projeto ou não.SA) para permitir maior eficácia na execução doprojeto, especialmente para ajudar o mutuário a 4.30 A Demonstração da Conta Especialsuperar problemas de fluxo de caixa. A Conta é simplesmente um resumo das fontes e usos dosEspecial é umr mecanismo de movimento de um recursos movimentados por intermédio dessafundo rotativo, em que o Bancò antecipa recursos conta bancária durante o período, onde,para uma conta bancária especial (no Banco geralmente, o Banco é o único "depositante"Central ou em um banco comercial). Quando o (parágrafo 4.26). Os recursos da Conta EspecialBanco. administra recursos fornecidos por um co- provém do depósito inicial do Banco e dosfinanciador pode ser estabelecida uma única reembolsos posteriores. Geralmente, os pedidosconta especial, sempre e quando os recursos de saque da Conta Especial correspondem apuderem movimentados conjuntamente. pagamer tos diretos autorizados ou reembolso de

    pRgm,ntos previamente efetuados pelo4.27 No caso de uma Conta Especial mutuário. Outros movimentos da Conta Especialcontrolada por um órgão central, podem ser podem ser os juros recebidos por saldos nãoestabelecidas subcontas dentro do banco utilizados e os encargos bancários. Odepositário, movimentadas pelas entidades administrador da conta especial deve manterexecutoras do projeto. Ainda que os recursos não' registros adequados para controlar e identificartenham sido sacados da Conta Especial, os os movimentos na conta, ser obrigado aregistros de' contabilidade têm que controlar os apresentar ao Banco um relatório anualdesembolsos em relação aos montantes alocados resumindo tais movimentos, e mostrando aa cada uma das subcontas. Em cir~uncias demnntração financeira da conta ao final deexcepcionais, o Banco pode autorizar o mutuário cada período. É importante que os recursosa sacar os recursos de uma Conta Especial e usá- depositados na conta especial sejam conciliadoslos como um antecipação para constituir outra com os registros do Banco, levando-se emconta secundáiia (second generation special consideração os valores em trânsito ao final doaccount - SGSA). período, bem como as cifras do financiamento do

    Banco apresentadas na demonstração aclimulnd4.28 GeTalmente, a Conta Especial é de fluxo de caixa do projeto.movimentada pelo respectivo Ministério deFinanças ou da Fazenda, ou pela organização 4.31 Em alguns países onde o sistemaencarregada da execução do projeto. Quem bancário ainda não está desenvolvido (tal comoadninistrar a Conta Especial deverá manter nos países da antiga União Soviética), os gastosregistros apropriados para controlar e identificar dos projetos são efetuados utlizando uma SA ouo seu movimento, ser obrigado a apresentar ura urna conta bancária regular. Em tais casos, a SAdemonstração mensal detalhando-o. A entidade pode ser incorporada para fornar parte dasexecutora do projeto também deve manter Demonstrações Financeiras do Projeto. O

  • CAPi'TULO TV: RELATÓRIOS FINANCEIROS 25

    OP/BP 12.20 "Contas Especiais" discute as SA. necessários para estes empréstimos, para que asA auditoria é discutida no Capítulo V do Manual. transações sejamn elegíveis (ver Anexo E).

    Operações de Ajustamento Operações Híbridas

    4.32 Ainda que a maioria dos 4.34 Os empréstimos híbridos possuemempréstimos do Banco tenha como finalidade componentes de projetos de investimento e definanciar projetos de investimento, o Banco operações de ajustamento. A contabilidade paratamnbém concede empréstimos para Ajustamentos cada componente de um empréstimo híbridoEstruturais ou Setoriais. Geralmente, os segue as diretrizes dadas para cada tipo particularempréstimos para ajustamentos proporcionam de operação. Por exemplo, o desenvolvimento derecursos ao mutuário para apoiar o orçamento, uma infra-estrutura física, incluído em umsujeitos à implantação de deterrninadas políticas empréstimo híbrido, deve cumprir as exigênciaseconômicas. Os empréstimos de ajustamento de contabilidade e relatórios exigidos para umestrutural (Structural Adjustment Loans - SAL) projeto de investimento, enquanto que os fundostêm enfoque principalmente em políticas gerais desembolsados para um programa demacro-econômicas, enquanto que os empréstimos ajustamento de políticas devem seguir asde ajustamento setorial (Sector Adjustment Loan instruções referentes à contabilidade e relatórios- SECAL) são direcionados para políticas para operações de ajustamento. Na realidade,econômicas de um setor em particular. deve haver dois tipos de exigências de

    contabilidade e relatórios, ainda que possamn ser4.33 Tipicamente, os empréstimos para consolidados em um único relatório financeiro.operações de ajustamento proporcionamdesembolsos rápidos que podem ser relacionados Operações de Emergênciacom financiamento de importações de bens ouserviços incluídos em uma lista aprovada pelo 4.35 A contabilidade dos empréstimosBanco ("lista positiva"). Em outros casos, o para operações de emergência deve seguir asBanco fornece uma lista de bens e serviços não diretrizes para as entidades não-geradoras deautorizados ("lista negativa"). A contabilidade receitas ou para as operações de ajustamentodeste tipo de projeto se limita a mnanter uma lista acima discutidas, segundo a concepção dodas faturas e dos certificados de projeto. Estas operações podem cobrir váriosaduana/alfândega que servem de suporte para setores, tais como recursos humanos e infra-justificar os desembolsos do empréstimos. A lista estrutura. Uma das principais diferenças pode ser-deve cobrir pelo menos a totalidade do montante a diversidade de fontes de financiamento,desembolsado. Contudo, é importante que o algumas das quais podem exigir a identificaçãomutuário conserve os documentos de suporte específica dos gastos financiados por cadapelo menos até um ano após apresentado o recurso. Contudo, é importante que o sistema derespectivo relatório de auditoria. Deve ser levado controle leve em consideração a rapidez daem conta que outros procedimentos adicionais entrega dos recursos requeridos neste tipo derelacionados às aquisições possam ser operação.

  • 26 CAPÍTULO IV: RELATÓRIOS FINANCEIROS

    NOTAS

  • CAPÍTULO V: CUMPRIMENITO DOS REQUISITOS DE AUDITORIA 27

    V: CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE AUDITORIA

    Tipos de Auditorias e de Auditores demonstrações financeiras estão livres de errosimportantes, enite uma opinião sobre sua

    5.01 Uma auditoria é umna revisão ex-postdas demonstrações financeiras, sisterna razoabilidade e anexa essa opinião àsfinanceiro, registros, transações e operações de demonstrações financeiras. O auditor nãouma entidade ou de um projeto, efetuada por assegura ou garante a correção da apresentaçãocontadores profissionais, com a finalidade de das demonstrações financeiras, porém tem umaassegurar a accountability e proporcionar grande responsabilidade em informar aoscredibilidade às demonstrações financeiras e usuários se as demonstrações financeiras estãooutros relatórios da administração. A auditoria adequadarnente apresentadas. Se o auditortambém identifica deficiências no sistema de considera que as demonstrações financeiras nãocontrole interno e no sistema financeiro e estão razoavelmente apresentadas, ou se nãoapresenta recomendações para melhorá-los. As pode chegar a uma conclusão devido à falta deauditorias podem diferir consideravelmente, evidências ou outras condições prevalecentes,dependendo de seus objetivos, das atividades então tem a responsabilidade de comunicarpara os quais se utilizam as auditorias e dos também aos usuários dessas demonstraçõesrelatõrios que se espera receber dos auditores. fmanceiras, através de seu parecer.Em geral, as auditorias podem ser classificadasem três grupos: auditoria financeira, auditoria de 5.03 Contudo, uma opinião sem ressalvascump-iuiento e auditoria operacional. No caso da por parte do auditor independente sobre aauditoria financeira, o Banco está interessado na razoabilidade das demonstrações financeiras nãoauditoria das demonstrações financeiras da deve ser entendida como uma aprovação dasentidade executora como um todo, e de cada decisões e políticas da entidade, do uso de seusprojeto em particular (ver parágrafos 4.04 e recursos ou da adequação do sistema de controle4.13). A auditoria de cumprimento e a auditoria interno. A conclusão do auditor sobre aoperacional são cornPnfl"t2 nos parágrafos 5.18 razoabilidade das demonstrações financeiras, nãoe 5.19. é obtida de forma precisa. Pelo contrário, essa

    conclusão vai sendo obtida durante o transcursoAuditoria das Demonstrações Firanceiras da da auditoria. O auditor começa com poucasEntidade Executora informações sobre a razoabilidade das

    informações financeiras da entidade e à medida5.02 O objetivo geral de uma auditoria que a auditoria avança, cada evidência adicionaldas demonstrações financeiras de uma entidade confinna ou contradiz a impressão inicial. Aoexecutora é fazer com que o auditor expresse finalizar a auditoria, o auditor deve ter umuma opinião sobre se as demonstrações conceito claro sobre a razoabilidade dasfinanceiras estão razoavelmente.apresentadas de demonstrações, que lhe permitirá expressar umaacordo com as Normas Intemacionais de opinião.Contabilidade e com os princípios decontabilidade geralmente aceitos (PCGA). O Conhecimento da Entidadeauditor avalia a apresentação razoável dasdemonstrações financeiras por meio da obtenção 5.04 Toda auditoria deve começar pelode evidências de auditoria de uma forma conhecimento da entidade a ser auditada.detalhada e cuidadosa. uando o auditor, com Geralmente, este entendimento é obtido por meiobase em evidências adequadas, suficientes, de análise da, natureza das atividades, docompetentes e pertinentes, conclui que as ambiente institucional e por meio de

    procedimentos analíticos concebidos para

  • 28 CAPÍTULO V: CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE AUDITORIA

    destacar tendências e outras informações revisão feita pelo auditor sobre o controle intemoimportantes. Além do mais, o auditor deve estar pretende, primordialmente, determinar afamiliarizado com os termos do Relatório de extensão dos testes de transações que devem serAvaliação Inicial (SAR) e dos convênios, conduzidos ao examinar, posteriormente, asincluindo as atas de negociação e as cláusulas de cifras das demonstrações financeiras. Porcaráter contábil e financeira do acordo de conseguinte, o parecer do auditor sobre asempréstimo. demonstrações financeiras não pode ser

    considerado como uma aprovação do sistema deAvaliacão dos Controles Internos controle interno em geral.

    5.05 Como parte de uma auditoria das Revisão das Demonstrações Financeirasdemonstrações financeiras, o auditornormalmente examina o sistema de controle 5.08 Os saldos de fim de ano ou deinterno com a finalidade de determinar o alcance período, apresentados nas demonstraçõesdos testes requeridos para formar uma opinião financeiras, são verificados por meio da obtençãosobre as demonstrações financeiras. Se o auditor de vários tipos de evidências. Por exemplo:está convencido da adequação do sistema que a participação na realização de inventários fisicos,entidade possui, que deve incluir controles para verificação de ativos permanentes, comunicaçãoproporcionar informações confiáveis e para escrita direta para obter confirmação de terceirassalvaguardar os ativos e registros, a quantidade partes sobre contas a receber, saldos bancários, ede evidências que devem ser obtidas pode ser exame da demonstração da conta designificativamente menor- Fornecedores para comprovar as contas a pagar.

    A verificação independente por interrnédio de~5.06 A extensão da avaliação do sistema fontes externas é um dos mais valiosos meios dede controle interno de uma entidade depende, em verificação das infornações contábeis. Os testesgrande parte, da confiança que o auditor possa dos saldos finais são essenciais na re.dli7ação dadepositar nesse controle para reduzir as provas auditoria porque a maior parte das evidências sede auditoria. Ao avaliar o sistema de controle obtém de fontes externas independentes dointemo, o auditor deve primeiro determinar, ao cliente e, portanto, é considerada de grandemenos em termos gerais, como o sistema opera. qualidade. Por exemplo, no decurso da auditoria,Logo, deve fazer uma avaliação preliminar para o auditor deve fazer contato com o Banco paradeterminar se o sistema está adequadamente confirmar os saldos do empréstimo de formaconcebido para que cumpra o objetivo de independente dos registros da entidade.prevenir ou detectar erros que possam afetar, deforma importante, a razoabilidade das 5.09 Existe uma estreita relação entre ademonstrações financeiras. revisão geral das circunstâncias do cliente, dos

    resultados da avaliação e comprovação do5.07 Quando o auditor identificar um sistema de controle interno, e dos testes diretoscontrole eficiente ou pontos positivos no sistema dos saldos apresentados nas demonstraçõespode confiar nele (mas não está obrigado a fazê- financeiras. Se o auditor tiver obtido um. razoávello) para aumentar sua confiança nas informações grau de confiança sobre a apresentação dasfinanceiras. Portanto, haverá uma redução na demonstrações financeiras, por intermédio daamplitude das atividades para comprovar a revisão geral do controle interno e testes decorreção dessas informações, ou seja, na efetividade, os testes diretos dos saldos podemacumulação de evidências relativas às mesmas. ser reduzidos consideravelmente. Em todo caso,Contudo, para justificar essa confiança o auditor sempre será necessário fazer alguns testes sobretem que provar a efetividade prática desses os saldos apresentados nas demonstraçõescontroles. Os procedimentos envolvidos neste financeiras.tipo de testes se denominam comumente de"testes de cumprimento" ou "testes detransações". É importante reconhecer que a

  • CAPITULO V: CUMPRIMENTO DOS REQUISlTOS DE AUDITORIA 29

    Auditoria das Demonstrações Financeiras do pede-se uma maior cobertura na comprovação doProjeto cumprimento de requisitos de elegibilidade,

    devido ao fato dos pedidos de reembolso de5.10 Os objetivos gerais da auditoria das gastos efetuados para o projeto não seremdemonstrações financeiras do projeto são o de apresentados ao Banco junto com adeterminar se essas demonstrações financeiras documentação de suporte. O objetivo principalestão razoavelmente apresentadas, especialmente desta parte da auditória é comprovar se os gastosquanto à origem e aplicação dos recursos, tanto que compõem o total dos reembolsos solicitadosem relação aos valores do período específico estão totalmente suportados por documentos quecomo os acumulados; e se os desembolsos se encontram nos arquivos do mutuário, foramalocados ao projeto estão em conformidade com devidamente autorizados, são aceitáveiso estabelecido nos acordos de empréstimo e nas conforme os termos do acordo de empréstimo eespecificações do SAR. Quando for aplicável, a foram contabilizados corretamente (ver parágrafoauditoria também deve cobrir o balanço 5.54). O Banco também utiliza o resultado dapatrimonial, com particular atenção ao auditoria para decidir se continua com o sistematratamento dos ativos. de SOE, assim como para efetuar as deduções

    necessárias em futuros reembolsos de gastos nãoO Processo de Auditoria elegíveis.

    5.11 Os procedimentos adotados em uma Auditoria da Conta Especialauditoria das demonstrações financeiras doprojeto, ainda que geralmente sejam mais 5.14 Quando existir uma Conta Especialsimples, na maioria de seus aspectos são (SA), é exigida uma auditoria anual desta conta.similares aos da auditoria das demonstrações O objetivo principal de tal auditoria é verificar sefmanceiras da entidade executora, como indicado a demonstração financeira da conta estáanteriormente. A auditoria do projeto inclui a razoavelnente apresentada, e que os pagamentosinvestigação e avaliação do sistema de controle realizados por meio da Conta Especial sãointerno e a comprovação das transações corretos e estão em conformidade com oscorrespondentes. Contudo, espera-se que o respectivos acordos de empréstimo. Porauditor baseie-se amplamente na inspeção de conseguinte, o auditor deverá efetuardocmimwnt2ção válida de suporte e da execução procedimentos que lhe permitam chegar a umade outros proce ntos, tais como inspeção conclusão sobre se a Demonstração da Contafísica dos principais bens adquiridos e, quando Especial reflete o movimento ocorrido durante ofor praticável, na comprovação da elegibilidade período e se os recursos foram usadosdos