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  • DECD DIVISO DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE DOENAS - DECDVerso revisada abril/2016MANUAL DE COLETA, ACONDICIONAMENTOE TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLGICOPARA EXAMES LABORATORIAIS

  • FUNDAO EZEQUIEL DIAS

    Presidente da Fundao Ezequiel DiasRenato Fraga Valentim

    Diretora do Instituto Octvio Magalhes/LACEN-MGMarluce Aparecida Assuno de Oliveira

    Chefe da Diviso de Epidemiologia e Controle das DoenasChequer Buffe Chamone

    Chefe do Servio de Gerenciamento de Material BiolgicoCristiane Mendes Pereira Santiago

    Chefe do Servio de Doenas Bacterianas e FngicasCarmem Dolores de Faria

    Chefe do Servio de BioqumicaMeire de Cssia Soares

    Chefe do Servio de Doenas ParasitriasAndreza Pain Marcelino

    Chefe do Servio de Virologia e RiquetsiosesGlauco de Carvalho Pereira

    Chefe da Diviso de Planejamento e Garantia da QualidadeMarcelo Pimenta de Amorim

    Chefe da Diviso de Higienizao e Produo de Meio de Cultura Adriane Anglica da Silva Souza

  • SumrioInstituto Octvio Magalhes

    Introduo ------------------------------------------------------------------- 05Condies Gerais ---------------------------------------------------------- 05Requisies e Fichas de Notificao ---------------------------------- 05Coleta de Material Sangue --------------------------------------------- 05Critrios Gerais ------------------------------------------------------------- 08Critrios Especficos Para Cada Patologia --------------------------- 08

    Servio De Bioqumica

    Colinesterase --------------------------------------------------------------- 09

    Servio De Doenas Bacterianas E Fngicas

    Coqueluche ------------------------------------------------------------------ 10Difteria ----------------------------------------------------------------------- 12 Doenas Diarreicas -------------------------------------------------------- 13 Febre Tifoide ---------------------------------------------------------------- 16Leptospirose ---------------------------------------------------------------- 17Meningites Bacterianas e Doena Meningoccica --------------- 19 Micoses Sistmicas Exames Micolgicos-------------------------- 25Tuberculose - Micobacterioses----------------------------------------- 27Peste Monitoramento Ambiental ----------------------------------- 31Resistncia a Antimicrobianos ----------------------------------------- 32Sfilis -------------------------------------------------------------------------- 33

    Servio De Doenas Parasitrias

    Doena de Chagas --------------------------------------------------------- 35Leishmaniose Tegumentar Americana ------------------------------- 36Leishmaniose Visceral Humana ---------------------------------------- 37 Leishmaniose Visceral Canina ------------------------------------------ 38Malria ----------------------------------------------------------------------- 39Toxoplasmose -------------------------------------------------------------- 40

    Servio De Virologia e Riquetsioses

    Bartonelose - Doena da arranhadura do gato -------------------- 43Carga Viral ------------------------------------------------------------------- 44CD4/CD8 --------------------------------------------------------------------- 45Chikungunya ---------------------------------------------------------------- 47Dengue ----------------------------------------------------------------------- 49Erlichiose Monocltica Humana ---------------------------------------- 52Febre Amarela -------------------------------------------------------------- 53

  • Febre Maculosa ------------------------------------------------------------ 54Febre Q ----------------------------------------------------------------------- 57Hantavirose ----------------------------------------------------------------- 58Hepatite Virais (A, B e C)------------------------------------------------- 59HIV ----------------------------------------------------------------------------- 62Quantificao do vrus da Hepatite B (HBV-DNA) ----------------- 63Quantificao do vrus da Hepatite C (HCV-RNA) ----------------- 64Raiva - Titulao de anticorpos ---------------------------------------- 66Rubola ---------------------------------------------------------------------- 67 Sarampo---------------------------------------------------------------------- 68Tifo Exantemtico (Murino ou Endmico) -------------------------- 69Vrus Respiratrios -------------------------------------------------------- 70ZIKA --------------------------------------------------------------------------- 71

    Servio de Doenas Bacteriana e Fngicas / Servio de Virologia e Riquetsioses

    Febres Hemorrgicas ----------------------------------------------------- 73

    Laboratrio de Apoio

    Babesiose -------------------------------------------------------------------- 75Botulismo---------------------------------------------------------------------75Brucelose---------------------------------------------------------------------76Doena de Lyme ----------------------------------------------------------- 76Doenas Prinicas -------------------------------------------------------- 76Filariose-----------------------------------------------------------------------77Meningite Viral ------------------------------------------------------------- 78Micoses Sistmicas -------------------------------------------------------- 78Paralisia Flcida Aguda --------------------------------------------------- 79Poxvrus ---------------------------------------------------------------------- 80Raiva Humana - Diagnstico ------------------------------------------- 80Rotavrus --------------------------------------------------------------------- 81

    Instituto Octvio Magalhes

    Kits de Coleta de Amostras para Exames Bacteriolgicos ------ 83Referncias Bibliogrficas ----------------------------------------------- 87Contatos --------------------------------------------------------------------- 87Anexo ------------------------------------------------------------------------ 90

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    Instituto Octvio M

    agalhes INTRODUOEste Manual tem por finalidade adequar-se s exigncias do Guia de Vigilncia Epidemiolgica/SVS/MS, ao Programa de Qualidade da Funed e s Normas de Biossegurana nos Servios de Sade, procurando de forma prtica sistematizar as orientaes para coleta, acondicionamento e transporte de material biolgico, bem como atender ao princpio do SUS de divulgao de infor-maes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio (Lei 8080/90, cap. 2 inciso VI).

    ATENOPara que a qualidade dos exames realizados seja garantida, as amostras biolgicas devero ser encaminhadas de acordo com os critrios citados abaixo.

    1. CONDIES GERAIS

    Ao iniciar o procedimento de coleta, o tcnico deve organizar seu material de acordo com as amostras a serem coletadas, conferir todos os dados da solicitao e preparar a identificao da amostra.

    Ateno: Utilizar Equipamentos de Proteo Individual - EPI, e ter Equipamentos de Proteo Coletiva - EPC disposio!

    2. REquISIES E FIChAS DE NOtIFICAO

    Para que os Laboratrios da Rede de Laboratrios de Sade Pblica realizem os exames, im-portante que as requisies, pedidos mdicos, fichas de notificao (quando aplicvel) e os for-mulrios de BPA-I estejam preenchidos corretamente, sem rasuras, com as condies e dados a seguir:

    a) Letra legvel: preencher com letra legvel para que no ocorram erros de registros e os laudos cheguem corretamente aos pacientes e unidades requisitantes;

    b) Identificao da procedncia: unidade de sade com todas as informaes solicitadas rigoro-samente preenchidas.

    c) Nome do paciente completo: informar todo nome e sobrenome sem abreviatura e nmero do documento de identificao (quanto mais dados, maior a segurana);

    d) Data de nascimento, idade e sexo;

    e) Nome da me completo e sem abreviatura;

    f) Nome e carimbo do solicitante: Identificao do solicitante do exame, com devida assinatura;

    g) Descrio da amostra coletada: soro, sangue, papel filtro, lquor (lquido cefalorraquidiano LCR), medula ssea, lavado brnquico, fezes, urina, secrees, vsceras e outros;

    h) Data de coleta da amostra;

    i) Exame(s) solicitado(s): a descrio do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser legvel e o volume de material enviado deve ser compatvel com os mesmos. O material deve ser adequado ao exame a que se destina;

    j) Telefone para contato.

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    es 3. COlEtA DE mAtERIAl DE SANGuE3.1. Requisio

    Antes de iniciar a coleta, verificar se o formulrio est preenchido de forma correta e com-pleta. Se no houver espao para preencher o nmero do documento de identificao do pa-ciente na ficha e outros dados necessrios ao cadastro do GAL, escrever no topo da mesma.

    3.2. Condies do paciente

    suficiente que seja coletado antes das principais refeies e principalmente antes da reali-zao de esforos fsicos, esperar at que o paciente se sinta descansado para fazer a coleta. Pesquisar o uso de medicamentos e quais so de acordo com o agravo.

    3.3. Coleta

    Em caso de coleta de sangue, obter preferencialmente pela puno venosa.

    Sangue totalColetar com o anticoagulante recomendado para a realizao do exame, homogeneizar, ro-tular e enviar.

    SoroO sangue total deve ser coletado em tubo sem anticoagulante, ser centrifugado, ou, se o local no dispuser de centrfuga, deixar retrair o cogulo. Aliquotar o soro formado, rotular o tubo e enviar.

    importante NO centrifugar o sangue imediatamente aps a coleta para evitar a formao de cogulo de fibrina: deixar o tubo em repouso para retrao do cogulo e em seguida centrifugar.

    PlasmaO sangue total deve ser coletado em tubo com anticoagulante recomendado para realizao do exame, ser centrifugado, ou, se o local no dispe de centrfuga, deixar o tubo em re-pouso, esperar as clulas sanguneas sedimentarem espontaneamente. Aliquotar o plasma obtido, colocar em tubo prprio para transporte, rotular e enviar.

    3.4 Identificao da amostra biolgica

    Ao identificar os tubos ou frascos com material biolgico, favor colocar APENAS O NOME COM-PLETO DO PACIENTE, TIPO DE AMOSTRA BIOLGICA E DATA DE COLETA, em etiqueta prpria para identificao de tubos ou, em caso de uso de esparadrapo, usar o mnimo necessrio.

    Os tcnicos dos laboratrios precisam visualizar o nvel do soro no tubo ou frasco para efetuar uma pipetagem precisa, isto no possvel quando o mesmo est coberto de esparadrapo, este excesso compromete a qualidade do nosso trabalho.

    corre

    to

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    Instituto Octvio M

    agalhes3.5 Cadastro Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial GAL

    Cadastrar as amostras biolgicas e seus exames no sistema GAL de acordo com o Manual do GAL.http://Funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais/manuais

    3.6 Acondicionamento para transporte

    a) Se possvel, colocar o(s) recipiente (s) com a(s) amostra(s), devidamente identificado(s) e etiquetado(s), em um saco plstico individual e fechar;

    b) Colocar os tubos em uma estante/ grade. No caso de frascos prprios para coleta, acon-dicion-los de forma que no derrame o contedo durante o transporte;

    c) Colocar dentro de uma caixa de transporte, sinalizada com o smbolo de RISCO BIOLGICO;

    d) Verificar a temperatura de envio das amostras para o procedimento que se pretende (so-rologia, pesquisa viral, cultura, etc.) no item 5 e acondicionar as amostras corretamente;

    e) Caso seja necessria a refrigerao das amostras, armazenar em uma caixa de tamanho adequado e quantidade de gelo reciclado suficiente para manter a temperatura at a chegada na Funed.

    f) Dispor a estante na caixa de transporte de forma que no haja atrito e coliso entre os tubos;

    g) Fechar e vedar bem a caixa;

    h) Colocar as requisies correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de um envelope;

    i) Vedar bem o envelope e fix-lo na parte externa da tampa da caixa de transporte;

    j) Identificar com destinatrio e remetente (nome, telefone e endereo da pessoa respon-svel pelo envio; Ver anexo com modelo de rtulo).

    k) Enviar a Funed.

    OBSERVAO

    Material biolgico e pessoas no devero ser transportados no mesmo veculo.

    O motorista deve ser devidamente orientado pelo responsvel pela remessa de como proce-der em caso de acidente.

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    es 4. CRItRIOS GERAIS Ao enviar material por transportadora, a unidade requisitante deve ter o cuidado de postar

    as encomendas para que cheguem a Funed de segunda a sexta-feira, de 7 horas at as 16 horas.

    A unidade requisitante deve enviar juntamente com as amostras, uma listagem de en-caminhamento do material que ser liberada ao portador aps conferencia do material, devendo ser carimbada e assinada pelo servidor do setor. No caso das amostras cadas-tradas no GAL, esta listagem ser emitida em uma via e dever ser retirada no pr-prio sistema e ser devolvida aps a conferncia. Ver orientaes na apostila do GAL: http://Funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais/manuais

    Aps conferncia, se houver alguma inconformidade, a amostra biolgica ser devolvida ao portador juntamente com a ficha e o formulrio de ocorrncia de no-conformidades. No caso de amostras enviadas por transportadora, as mesmas sero descartadas e a ficha ser devolvida via correio unidade que a encaminhou, juntamente com o formulrio da ocor-rncia das no-conformidades apresentadas.

    As caixas de transporte, assim como o gelo reciclvel e as grades de armazenamento das amostras, so devolvidas logo aps a conferncia da amostra. Sendo assim, Servio de Ger-enciamento de Amostras Biolgicas no se responsabiliza por estes materiais caso o portador no espere a conferncia.

    O Horrio de funcionamento do Servio de Gerenciamento de Amostras Biolgicas de se-gunda a sexta-feira, de 07 s 16 horas.

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    COLINESTERASE

    1. Exame: Espectrofotometria

    2. Amostra Biolgica: Soro

    3. Volume ideal: 2 mL

    4. Perodo ideal de coleta: no se aplica.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Necessrio jejum de no mnimo 4 horas.

    6. Conservao da amostra at o envio: 2 a 8C

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Enviar em caixa com gelo reciclvel logo aps a coleta, ou conserv-la refrigerada por no mximo 2 dias.

    8. Formulrios requeridos: Ficha de requisio de colinesterase

    9. Dados da unidade de sade e profissional requisitante: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, etc.); Data de coleta Utilizao da Epis Nome/Marca do inseticida, princpio ativo e quanto de exposio Tipo de amostra (1a, 2a, 3a ou mais)

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostra apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem o Protocolo de Colinesterase; Amostras muito hemolisadas. Amostras sem cadastro no GAL

    SERVIO DE BIOQUMICA E ESTUDOS GENTICOS

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    COQUELUCHE

    1. Exame: Cultura para Bordetella pertussis.

    2. Amostra Biolgica: Swab de nasofaringe.NOtA: Amostras de swab nasal ou de orofaringe so inadequadas para a pesquisa de Bordetella pertussis.

    3. Volume ideal: No se aplica

    4. Perodo ideal de coleta: A amostra dever ser coletada preferencialmente na fase aguda da doena, se possvel ain-

    da dentro dos primeiros quinze dias aps o incio dos sintomas; Coletar a amostra preferencialmente antes do incio da antibioticoterapia, ou no mximo,

    at trs dias aps o incio do tratamento.

    5. Orientaes para a coleta de amostras:

    Swab de nasofaringe Retirar o kit de coleta da geladeira minutos antes da coleta, para o que o mesmo atinja a

    temperatura ambiente; Verificar se o kit encontra-se dentro do prazo de validade; Identificar o tubo de meio de transporte com o nome completo do paciente e data da coleta; Limpar a narina do paciente para retirar o excesso de secreo. Em caso de pacientes adul-

    tos ou crianas maiores, pedir para assoar o nariz antes da coleta; Introduzir o swab estril (fornecido pela Funed) pelo meato nasal, paralelamente ao palato

    superior, buscando atingir o orifcio posterior das fossas nasais, evitando tocar o swab na mucosa da narina;

    Ao sentir o obstculo da parede posterior da nasofaringe (neste momento o paciente lacri-meja) girar o swab por alguns segundos;

    Retirar o swab evitando toc-lo na mucosa da narina; Introduzir o swab no meio de transporte gar carvo (Regan-Lowe), de forma que o algo-

    do fique totalmente dentro do meio de transporte; Tampar o tubo, verificando se est bem vedado. Se necessrio, a ponta de plstico do swab

    poder ser dobrada ou cortada para facilitar o fechamento do tubo; Encaminhar a amostra imediatamente para a Funed, temperatura ambiente.

    6. Conservao da amostra at o envio: Aps a coleta, a amostra dever ser encaminhada imediatamente (no mesmo dia) para

    a Funed, temperatura ambiente; Caso isso no seja possvel, a amostra poder ser mantida em estufa a 35 - 37 C por no

    mximo 48 horas at o envio a Funed.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: O tubo com meio de transporte dever ser acondicionado em p (com a tampa para cima) em

    caixa para transporte de amostras biolgicas de forma que esteja protegido de quebra acidental; Amostra enviada no dia em que foi coletada: enviar a amostra temperatura ambiente

    (caixa sem gelo); Amostra enviada aps incubao em estufa a 35 - 37C: enviar a amostra sob refrigerao

    SERVIO DE DOENAS BACTERIANAS E FNGICAS

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    entre 2 e 8C (caixa com gelo reciclvel).

    8. Formulrios requeridos: Casos suspeitos: ficha de investigao do SINAN e Formulrio de Encaminhamento de

    Amostras Coqueluche (padro da Funed); Casos comunicantes: Formulrio de Encaminhamento de Amostras Coqueluche (padro da Funed).

    NOtA: O Formulrio de Encaminhamento de Amostras Coqueluche fornecido junta-mente com o kit ou pode ser acessado no endereo eletrnico: http://www.funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais/.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, nome da

    me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sintomas, local de residncia, etc.); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES

    e municpio de notificao); Uso de antibitico; Data do incio da antibioticoterapia; Dados referentes vacinao do paciente contra coqueluche (nmero de doses e data

    da ltima dose); Indicar se caso suspeito ou comunicante.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostra enviada em swab sem meio de transporte especfico (kit fornecido pela Funed); Amostra enviada sem o swab (a ponta com algodo do swab deve estar dentro do meio

    de transporte); Amostras coletadas em meio de transporte com prazo de validade expirado; Amostra apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostra sem identificao do paciente no tubo ou com identificao ilegvel; Amostras sem ficha de investigao do SINAN e/ou Formulrio de Encaminhamento de

    Amostras de Coqueluche (padro da Funed); Falta de correlao entre a identificao da ficha de investigao e/ou formulrio de en-

    caminhamento de amostras e a identificao da amostra.

    DIFTERIA

    1. Exame: Cultura para Corynebacterium diphtheriae.

    2. Amostra Biolgica: Swab de orofaringe; Swab de nasofaringe.

    3. Volume ideal: No se aplica

    4. Perodo ideal de coleta: Coletar a amostra preferencialmente antes do incio da antibioticoterapia; No caso de coleta de amostra de orofaringe, coletar com paciente em jejum, sem o uso

    de medicamentos no local ou antisspticos e enxaguantes bucais.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Sempre devero ser coletados: um swab de nasofaringe e um swab de orofaringe para cada paciente.

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    5.1 Swab de nasofaringe: Retirar o kit de coleta da geladeira minutos antes da coleta, para o que o mesmo atinja

    a temperatura ambiente; Verificar se o kit encontra-se dentro do prazo de validade; Identificar o tubo de meio de transporte com o nome completo do paciente, data da

    coleta e tipo de amostra (nasofaringe); Limpar a narina do paciente para retirar o excesso de secreo. Em caso de pacientes

    adultos ou crianas maiores, pedir para assoar o nariz antes da coleta; Introduzir o swab estril (fornecido pela Funed) pelo meato nasal, paralelamente ao

    palato superior, buscando atingir o orifcio posterior das fossas nasais, evitando tocar o swab na mucosa da narina;

    Ao sentir o obstculo da parede posterior da nasofaringe (neste momento o paciente lacrimeja) girar o swab por alguns segundos;

    Retirar o swab evitando toc-lo na mucosa da narina; Estriar (passar) o swab sobre a superfcie inclinada do meio de transporte (meio de Pai); Tampar o tubo, verificando se est bem vedado; Encaminhar a amostra imediatamente a Funed, temperatura ambiente.

    5.2 Swab de orofaringe: Retirar o kit de coleta da geladeira minutos antes da coleta, para o que o mesmo atinja

    a temperatura ambiente; Verificar se o kit encontra-se dentro do prazo de validade; Identificar o tubo de meio de transporte com o nome completo do paciente, data da

    coleta e tipo de amostra (orofaringe); Em um local com iluminao adequada, abaixar a lngua do paciente com o auxlio de

    uma esptula ou abaixador de lngua; Passar o swab por todas as reas de hiperemia e com presena de placas ou membra-

    na. Se houver presena de pseudomembrana, no remov-la, pois a sua remoo pode acelerar a absoro da toxina diftrica;

    Retirar o swab evitando toc-lo na lngua ou contamin-lo com saliva; Estriar (passar) o swab na superfcie inclinada do meio de transporte (meio de Pai); Tampar o tubo, verificando se est bem vedado; Encaminhar a amostra imediatamente Funed, temperatura ambiente.

    6. Conservao da amostra at o envio: Aps a coleta, a amostra dever ser encaminhada imediatamente a Funed, tempera-

    tura ambiente; Caso no isso no seja possvel, a amostra poder ser mantida em estufa a 35 - 37C por

    no mximo 24 horas at o envio a Funed.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: O tubo com meio de transporte dever ser acondicionado em caixa para transporte de

    amostras biolgicas de forma que esteja protegido de quebra acidental; A amostra dever ser encaminhada temperatura ambiente.

    8. Formulrios requeridos: Casos suspeitos: ficha de investigao do SINAN e Formulrio de Encaminhamento de

    Amostras de Difteria (padro da Funed); Casos comunicantes: Formulrio de Encaminhamento de Amostras de Difteria (padro da Funed).

    NOtA: O Formulrio de Encaminhamento de Amostras Difteria fornecido juntamente com o kit ou pode ser acessado no endereo eletrnico: .

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    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, nome da

    me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sintomas, local de residncia, etc.); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e

    municpio de notificao); Uso de antibitico; Data do incio da antibioticoterapia; Dados referentes vacinao contra difteria (nmero de doses e data da ltima dose); Indicar se a amostra de caso suspeito ou comunicante.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostra enviada em swab sem meio de transporte especfico (kit fornecido pela Funed); Amostras coletadas em meio de transporte com prazo de validade expirado; Amostra apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostra sem identificao do paciente no tubo ou com identificao ilegvel; Amostras sem ficha de investigao do SINAN e/ou Formulrio de Encaminhamento de

    Amostras de Difteria (padro da Funed); Falta de correlao entre a identificao da ficha de investigao e/ou Formulrio de Enca-

    minhamento de Amostras de Difteria e a identificao da amostra.

    DOENAS DIARRICAS

    1. Exames: Coprocultura; Identificao e sorotipagem de cepas bacterianas enteropatognicas (Salmonella spp., Shigella spp.,

    Escherichia coli, Plesiomonas shigelloides, Aeromonas spp., Yersinia enterocolitica, Vibrio cholerae).

    2. Amostras Biolgicas: Fezes in natura; Fezes em swab (swab fecal) com meio Cary-Blair; Swab retal em meio Cary-Blair; Vmitos (em casos de suspeita de clera); Cepas bacterianas para confirmao da identificao e sorotipagem.

    3. Volume ideal: Coletar de 0,5 a 2 gramas de fezes.

    4. Perodo ideal de coleta Coletar durante a fase aguda da diarreia; Coletar preferencialmente antes da antibioticoterapia; Para pesquisa de Febre Tifoide:

    a) Fezes: coletar a partir da segunda at a quinta semana do incio dos sintomas; b) Hemoculturas: coletar nas duas semanas iniciais da doena;

    c) Fezes para pesquisa de portadores assintomticos: coletar sete amostras consecutivas (fezes in natura ou em meio Cary-Blair);

    d) Fezes para controle de tratamento de portadores: coletar trs amostras de fezes, sendo a primeira sete dias aps o trmino do tratamento e as outras duas com intervalo de 30 dias entre as coletas.

    5. Orientaes para a coleta de amostras:

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    5.1 Fezes de emisso espontnea: Em um recipiente de boca larga, limpo e estril, coletar 0,5 a 2 gramas de fezes. Se

    houver presena de sangue ou muco, esta deve ser a poro selecionada; Identificar o frasco com o nome do paciente, tipo de amostra e data da coleta.

    NOtAS:1. Fezes in natura devem ser encaminhadas imediatamente, sob refrigerao entre 2 e 8C (caixa com gelo reciclvel). Caso no seja possvel encaminhar a amostra no mesmo dia da coleta, introduzir o swab nas fezes colhidas em frasco estril e acondicionar o swab no meio de transporte Cary-Blair;2. Evitar a coleta de fezes a partir das roupas do paciente, da superfcie de camas. No coletar amostras do cho.

    5.2 Swab retal: Umedecer o swab em soluo fisiolgica ou gua destilada estril; Introduzir o swab na ampola retal do paciente, comprimindo-o em movimentos rotat-

    rios suaves, por toda a extenso da mesma; Introduzir o swab no meio de Cary-Blair (viabilidade de at 7 dias sob refrigerao); Identificar o swab com o nome do paciente, tipo de amostra e data da coleta;

    NOtA: Swabs retais devem ser priorizados em crianas ou indivduos com infeco ativa que apresentem dificuldades de obteno de amostras de fezes por emisso es-pontnea.

    5.3 Fezes para pesquisa de febre tifoide: Casos suspeitos: devero ser coletadas fezes in natura ou em meio de transporte Cary-Blair

    (vide item 5.1) e/ou hemoculturas (vide meningite/doena meningoccica); Casos de portadores assintomticos: coletar sete amostras seriadas (fezes in natura ou

    em meio Cary-Blair).

    5.4 Vmitos (apenas para pesquisa clera): Poder ser coletado vmito em frasco est-ril seguindo os mesmos cuidados das amostras de fezes (vide item 5.1).

    5.5 Cepas bacterianas: Realizar o repique do microrganismo isolado em uma placa de meio de cultura adequado

    (gar sangue, gar chocolate, gar nutriente, etc.); Identificar a placa com o nome do paciente, tipo de material do qual a cepa foi isolada

    e data do repique; Fechar a placa com fita crepe; Encaminhar a placa temperatura ambiente; Encaminhar um breve relatrio das provas utilizadas na identificao da cepa, assim

    como o perfil de sensibilidade a antimicrobianos (antibiograma), caso j tenham sido realizados.NOtAS:1. As cepas enviadas devero ser provenientes de repiques recentes (24 horas de incubao) para evitar que haja perda da mesma por ressecamento;2. Ao enviar as cepas, o laboratrio local dever especificar qual a amostra biolgica de origem (fezes, swab retal, vmitos, etc.).

    5.6 Consideraes gerais segundo os recursos do laboratrio local: Quando a coprocul-tura for realizada no laboratrio local e houver isolamento de Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli enteropatognica, Plesiomonas shigelloides, Aeromonas spp., Yer-sinia enterocolitica, Vibrio cholerae, o microrganismo isolado dever ser encaminhado

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    para a Funed para confirmao e realizao de sorotipagem.

    6. Conservao da amostra at envio:

    6.1 Fezes in natura e vmitos: Manter sob refrigerao (2 a 8C). A amostra deve ser encaminhada Funed imediata-

    mente aps a coleta;NOtA: Caso o transporte no seja realizado no mesmo dia da coleta, introduzir um swab na amostra e acondicionar no meio de transporte Cary-Blair.

    6.2 Fezes e swab retal em meio de transporte Cary-Blair: Manter sob refrigerao (2 a 8C); A amostra em swab Cary-Blair deve chegar a Funed no mximo 7 (sete) dias aps a coleta.

    6.3 Cepas bacterianas: Fechar a placa com fita crepe e manter temperatura ambiente.

    7. Forma de acondicionamento para transporte:

    7.1 Fezes in natura e vmitos: As amostras devero ser encaminhadas sob refrigerao entre 2 e 8C (caixa com gelo

    reciclvel).NOtA: Caso o transporte no seja realizado no mesmo dia da coleta, introduzir um swab nas fezes colhidas no frasco e acondicionar no meio de transporte Cary-Blair.

    7.2 Fezes em meio de transporte Cary-Blair: As amostras de devero ser encaminhadas sob refrigerao entre 2 e 8C (caixa com gelo

    reciclvel).

    7.3 Cepas bacterianas: Fechar a placa com a cepa bacteriana proveniente de repique recente (24 horas de incu-

    bao) com fita crepe e manter temperatura ambiente at o momento do envio.

    8. Formulrios requeridos: Formulrio de Encaminhamento de Amostras de Coprocultura (padro Funed) ou Formulrio de

    Notificao Individual (SINAN) ou Formulrio 3 Formulrio Individual de investigao de DTA; Casos de suspeita de Sndrome Hemoltico-Urmica: enviar a ficha de investigao do SINAN

    para SHU (Sndrome Hemoltico-Urmica); Casos de suspeita de febre tifoide: enviar a ficha de investigao do SINAN para Febre Tifoide; Casos de suspeita de clera: enviar a ficha de investigao do SINAN para Clera.

    NOtAS:1. Em casos de amostras provenientes de surtos de Doenas Transmitidas por Alimentos (DTA), deve ser encaminhado um formulrio de encaminhamento de amostras para cada paciente. No sero aceitas amostras acompanhadas apenas da Ficha de Investigao do Surto.2. O Formulrio de Encaminhamento de Amostras de Coprocultura pode ser acessado no endereo eletrnico: http://www.funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais/

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, data

    da coleta, sintomas e data de incio dos sintomas e local de residncia);

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    Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e municpio de notificao);

    Uso de antibitico; Data do incio da antibioticoterapia; Em casos de amostras provenientes de surtos de Doenas Transmitidas por Alimentos

    (DTA), dever ser informado o tipo de alimento suspeito e o local de ocorrncia; Em caso de suspeita de febre tifoide, indicar na ficha se a amostra de paciente com sus-

    peita da doena ou se trata de pesquisa de portador assintomtico.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Fezes in natura que no tenham sido coletadas no dia do recebimento pela Funed; Amostra apresentando vazamento devido quebra do frasco ou tampa aberta; Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem ficha de Investigao do SINAN e/ou Formulrio de Encaminhamento de Amostras; Falta de correlao entre a identificao dos formulrios e a identificao da amostra; Transporte por tempo prolongado sem condies adequadas (2 a 8C); Fezes preservadas em meios inadequados (MIF, soluo de formol, indicadores como vermelho fenol); Swab no acondicionado em meio de transporte Cary-Blair; Fezes ou swab fecal em meio Cary-Blair coletadas h mais de 7 dias.

    FEBRE TIFOIDE

    1. Exames: Coprocultura; Hemocultura; Mielocultura.

    2. Amostras Biolgicas: Fezes; Sangue (hemocultura); Aspirado de medula ssea (mielocultura).

    3. Volume ideal: Coprocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Doenas Diarreicas; Hemocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Menin-

    gite/Doena Meningoccica; Mielocultura: seguir as orientaes de coleta de hemocultura.

    4. Perodo ideal de coleta: Fezes: coletar a partir da segunda at a quinta semana do incio dos sintomas; Fezes para pesquisa de portadores assintomticos: coletar sete amostras consecutivas

    (fezes in natura ou em meio Cary-Blair); Fezes para controle de tratamento de portadores: coletar trs amostras de fezes, sendo a primeira

    sete dias aps o trmino do tratamento e as outras duas com intervalo de 30 dias entre as coletas; Hemocultura: coletar nas duas semanas iniciais da doena; Mielocultura: no especificado.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Coprocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Doen-

    as Diarreicas;

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    Hemocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Menin-gite/Doena Meningoccica;

    Mielocultura: seguir as orientaes de coleta de hemocultura.6. Conservao da amostra at o envio:

    Coprocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Doenas Diarreicas;

    Hemocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item Meningite/Doena Meningoccica;

    Mielocultura: seguir as orientaes de coleta de hemocultura.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Coprocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item

    Doenas Diarreicas; Hemocultura: vide informaes sobre coleta, armazenamento e transporte no item

    Meningite/Doena Meningoccica; Mielocultura: seguir as orientaes de coleta de hemocultura.

    8. Formulrios requeridos: Ficha de investigao do SINAN para Febre Tifoide.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, data

    da coleta, sintomas e data de incio dos sintomas e local de residncia); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES

    e municpio de notificao); Uso de antibitico; Data do incio da antibioticoterapia.

    10. Critrios de rejeio de amostras Fezes in natura que no tenham sido coletadas no dia do recebimento pela Funed; Amostra apresentando vazamento devido quebra do frasco ou tampa aberta; Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem ficha de investigao do SINAN; Falta de correlao entre a identificao dos formulrios e a identificao da amostra; Fezes preservadas em meios inadequados (MIF, soluo de formol, indicadores como vermelho fenol); Swab no acondicionado em meio de transporte Cary-Blair; Fezes em meio Cary-Blair coletadas h mais de 7 dias; Amostras de sangue para hemocultura que no estejam em frasco com meio de cultura (balo); Amostras de medula ssea que no estejam em frasco com meio de cultura (balo).

    LEPTOSPIROSE

    1. Exames Ensaio imunoenzimtico IgM (ELISA-IgM); Microaglutinao (MAT, teste da aglutinao microscpica; Cultura; Reao em cadeia da polimerase (PCR).

    2. Amostra Biolgica: ELISA-IgM e Microaglutinao: soro; Cultura: sangue total heparinizado;

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    PCR: plasma (EDTA).

    3. Volume ideal: ELISA-IgM e Microaglutinao: 2 mL; Cultura: 3 mL; PCR: 1 mL.

    4. Perodo ideal de coleta: ELISA-IgM: a partir do quinto dia aps o incio dos sintomas; Microaglutinao: recomenda-se a coleta de amostras pareadas. A primeira amostra a

    partir do stimo dia aps incio dos sintomas e a segunda a partir de duas a trs semanas (no mximo 60 dias) aps a data de coleta da primeira amostra.

    Cultura: at o oitavo dia aps o incio dos sintomas, antes de tratamento com antibiticos; PCR: at o oitavo dia aps o incio dos sintomas.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: ELISA IgM e microaglutinao:

    - Recomenda-se jejum prvio para minimizar interferentes (lipemia). - Realizar a coleta por puno venosa em tubo estril. - A primeira amostra a partir do stimo dia aps incio dos sintomas e a segunda a partir de duas a trs semanas (no mximo 60 dias) aps a data de coleta da primeira amostra.- Nos casos confirmados na primeira amostra no necessria realizar a coleta da segunda amostra;

    Cultura: Realizar a coleta antes de tratamento com antibiticos. Coletar o sangue por pun-o venosa em tubo estril contendo heparina. Manter a amostra ao abrigo da luz e con-serv-lo em temperatura ambiente at o envio. No centrifugar nem refrigerar a amostra;

    PCR: O exame de PCR s ser realizado em pacientes que evoluram para bito. Coletar o sangue por puno venosa ou cardaca em tubo estril contendo EDTA, centrifugar a amos-tra e separar plasma o mais rapidamente possvel aps a coleta.

    6. Conservao da amostra at envio: Soro: Conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8C) por at 5 (cinco) dias. Aps

    este perodo, manter a amostra congelada a -20 C. Plasma: Conservar congelado a -20 C; Sangue total heparinizado: Aps a coleta a amostra dever ser encaminhada no mesmo

    dia para a Funed, temperatura ambiente e ao abrigo da luz. Caso isso no seja possvel, a amostra poder ser mantida em temperatura ambiente e ao abrigo da luz por no mximo 5 dias at o envio.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: As amostras devero ser acondicionadas em caixa para transporte de amostras biolgicas

    de forma que esteja protegido de quebra acidental e vazamentos; Soro e plasma: acondicionar sob refrigerao entre 2 e 8C (caixa com gelo reciclvel). Sangue total heparinizado: acondicionar em temperatura ambiente, manter abrigado da

    luz durante o transporte (caixa sem gelo).

    8. Formulrios requeridos: Ficha de investigao do SINAN para Leptospirose.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NOS FORmulRIOS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, data

    da coleta, sinais e sintomas, data do incio dos sintomas, ocupao, situao de risco que antecederam os primeiros sintomas, contatos e local de residncia, etc.);

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    Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e municpio de notificao).

    Caso o paciente esteja fazendo uso de antibiticos no momento da coleta de sangue informar qual antibitico e o perodo de uso.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostras com hemlise intensa, lipmicas ou que apresentem sinais de contaminao

    bacteriana e/ou fngica; Amostra biolgica diferente da especificada para cada exame Amostras recebidas em temperatura diferente da especificada para o material biolgico; Amostras com volume inferior ao mnimo estipulado; Amostras apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostras sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem fichas de investigao do SINAN; Falta de correlao entre a identificao da ficha e a identificao da amostra.

    MENINGITES BACTERIANAS E DOENA MENINGOCCICA

    Nos casos suspeitos de meningite bacteriana e/ou doenas meningoccicas SEMPRE devero ser coletados: LQUOR, SANGUE TOTAL (HEMOCULTURA) E SORO, mesmo que no haja sintomas de sepse.

    1. Exames Bacterioscopia Mtodo de Gram; Cultura; Aglutinao em ltex; PCR (Reao em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real.

    2. Amostras Biolgicas Lquido cefalorraquidiano (lquor); Soro; Sangue total para hemocultura; Cepas bacterianas para identificao e controle de qualidade.

    3. Volume ideal: Lquor: coletar o maior volume que as condies clnicas permitirem (volume ideal 2 a 3 mL); Soro: enviar no mnimo 1,0 mL; Sangue total para hemocultura: coletar um volume correspondente a 5 10% do volume do

    meio de cultura. O balo de hemocultura do kit meningite fornecido pela Funed comporta um total de 1,0 a 3,0 mL de sangue total.

    NOtA: Para realizao de PCR em tempo real so necessrios no mnimo 600 L de LCR e 300 L de soro. Amostras com volumes inferiores no sero processadas para PCR.

    4. Perodo ideal: As amostras devero ser coletadas preferencialmente antes da administrao de antimicrobianos; O soro deve ser coletado no momento da coleta do lquor e/ou hemocultura.

    5. Orientaes para a coleta de amostras:

    5.1 Coleta de lquor utilizando o kit Meningites Bacterianas da Funed: Retirar o kit da Funed da geladeira alguns minutos antes da coleta e deixar a tempe-

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    ratura ambiente. Caso isto no seja possvel, manter os frascos de gar chocolate e caldo BHI na mo fechada at que estejam temperatura ambiente;

    Identificar os frascos e as lminas com o nome do paciente, tipo de amostra e a data da coleta; Retirar apenas a parte superior central (menor) do lacre metlico dos quatro frascos,

    preferencialmente com uma pina esterilizada; Realizar a desinfeco da tampa dos frascos de coleta com lcool 70%. No abrir os

    frascos: manter o anel de vedao maior; Efetuar a puno conforme tcnica padro (procedimento mdico), recolhendo a

    amostra em frasco estril; A seguir, trabalhando sobre os campos estreis, proceder da seguinte forma: com

    uma seringa estril, aspirar o lquor do frasco estril em que foi coletado e distribuir conforme abaixo;

    Gotejar de 3 a 5 gotas do lquor no frasco de gar chocolate; Colocar 1 gota de lquor em cada uma das lminas (para colorao de Gram) e dei-

    xar secar temperatura ambiente. Em seguida envolver as lminas em papel alum-nio. No fazer esfregao;

    Em seguida distribuir de 0,5 a 2 mL em cada um dos frascos estreis. Um dos fras-cos ser utilizado para realizao de cultura, ltex e PCR em Tempo Real na Funed. O outro frasco ser utilizado no laboratrio local para realizao de citoqumica e outros exames;

    Enviar imediatamente a amostra ao laboratrio local ou Funed segundo as orien-taes descritas para acondicionamento e transporte;

    Nos casos em que no for possvel acessar o laboratrio local imediatamente, o ma-terial coletado dever ficar acondicionado em estufa bacteriolgica entre 35 e 37 C, sob atmosfera de CO2 (colocar os frascos em uma lata, juntamente com uma vela acesa e algodo umedecido e em seguida vedar bem a lata).

    NOtA: No insucesso da puno, deve-se priorizar o inculo em gar chocolate para a conservao do microrganismo e a gota do lquor em lmina de vidro para a realizao da bacterioscopia pelo mtodo de Gram.

    5.2 Coleta de lquor (sem kit da Funed) Identificar dois frascos estreis e duas lminas com o nome do paciente, tipo de

    amostra e data da coleta; Efetuar a puno conforme tcnica padro (procedimento mdico), recolhendo a

    amostra em frasco estril; A seguir, trabalhando sobre os campos estreis, distribuir de 0,5 a 2 mL em cada um dos frascos

    estreis. Um dos frascos ser utilizado para enviar o material Funed e o outro para exames no laboratrio local. O frasco que ser encaminhado para a Funed no dever mais ser manipulado;

    Em seguida, com uma seringa estril ou com a prpria agulha da puno, colocar 1 gota de lquor em cada uma das lminas, deixar secar temperatura ambiente. A seguir, envolv-las em papel alumnio. No fazer esfregao;

    Enviar imediatamente amostra ao laboratrio local e/ou Funed.

    5.3 Sangue:

    5.3.1 Coleta de hemocultura Retirar o frasco de coleta de hemocultura da geladeira antes da coleta para atingir

    a temperatura ambiente (se necessrio manter os frascos na mo fechada por alguns minutos);

    Identificar os frascos com o nome do paciente, tipo de amostra e data da coleta; Retirar apenas a parte superior central (menor) do lacre metlico dos quatro fras-

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    cos, preferencialmente com uma pina esterilizada;

    Realizar a desinfeco da tampa dos frascos de coleta com lcool 70%. No abrir os frascos: manter o anel de vedao maior;

    Realizar a antissepsia rigorosa do local da puno com lcool 70%; Utilizando agulha e seringa, coletar um volume de sangue correspondente a aproxi-

    madamente 5 a 10% do volume do meio de cultura. O balo de hemocultura do kit meningite fornecido pela Funed comporta um total de 1,0 a 3,0 mL de sangue total;

    Inocular o sangue no frasco de hemocultura com meio BHI e homogeneizar deli-cadamente;

    Enviar imediatamente amostra ao laboratrio local ou Funed segundo as orientaes descritas para acondicionamento e transporte.

    5.3.2 Coleta de Soro: Coletar o sangue sem o uso de anticoagulante e separar o soro em um tubo novo,

    estril (preferencialmente do tipo criotubo). No utilizar tubos reaproveitados; Encaminhar no mnimo 1 (um) mL de soro para realizao de ltex e PCR em

    tempo real.NOtA: Utilizar ponteiras descartveis, estreis e se possvel com filtro (barreira) para aliquotar as amostras de soro. Caso isso no seja possvel, utilizar pipeta Pas-teur estril descartvel. Nunca reutilizar material, mesmo que autoclavado.

    5.5 Cepas bacterianas: Realizar o repique do microrganismo isolado (Neisseria spp., Haemophilus spp. ou

    Streptococcus pneumoniae) em uma placa de meio de cultura adequado (gar san-gue ou gar chocolate);

    Identificar a placa com o nome do paciente, tipo de material do qual a cepa foi iso-lada e data do repique;

    Fechar a placa com fita crepe; Encaminhar a placa temperatura ambiente; Encaminhar um breve relatrio das provas utilizadas na identificao da cepa, assim como

    o perfil de sensibilidade a antimicrobianos (antibiograma), caso j tenham sido realizados.NOtAS: As cepas enviadas devero ser provenientes de repiques recentes (24 horas de in-

    cubao) para evitar que haja perda da mesma por ressecamento; Ao enviar cepas, o laboratrio local dever especificar qual a amostra biolgica de

    origem (sangue ou lquor).

    5.6 Consideraes gerais segundo os recursos do laboratrio local Quando o Gram for realizado no laboratrio local corar uma lmina para ser proces-

    sada no laboratrio local e a outra deve ser enviada (sem ser corada) para o LACEN--MG/Funed para confirmao do resultado;

    Quando o laboratrio local realizar a cultura, este dever enviar para o LACEN-MG/Funed, 1 (um) frasco estril com lquor para Ltex e PCR em Tempo Real e 1 (uma) lmina de vidro com a gota seca de lquor para ser corada pelo mtodo de Gram para realizao do diagnstico e controle de qualidade;

    Quando o laboratrio local realizar a cultura e ltex, sendo a cultura negativa e o ltex positivo para Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae este dever enviar para o LACEN-MG/Funed, 1 (um) frasco estril com o lquor para confirmao do diagnstico.

    Quando a cultura do lquor ou hemocultura for realizada no laboratrio local e

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    houver crescimento de Neisseria spp., Haemophilus spp. e Streptococcus pneumo-niae, enviar o microrganismo isolado para confirmao no LACEN-MG/Funed;

    O Laboratrio local deve encaminhar junto com as amostras os resultados das anlises do lquor (quimiocitolgico, bacterioscopia, cultura/antibiograma, ltex) j realizadas.

    6. Conservao da amostra at o envio:

    6.1 Lquor e hemocultura: As amostras coletadas devero ser enviadas imediatamente ao laboratrio local que

    dar andamento aos exames; No caso em que no seja possvel acessar o laboratrio local imediatamente, o

    material coletado dever ficar acondicionado em estufa entre 35 e 37 C, sob at-mosfera de CO2;

    Na falta de uma estufa de CO2, colocar o lquor, o frasco de gar chocolate e o fras-co de hemocultura em um recipiente com tampa (lata). No interior do recipiente, colocar uma vela acesa e um chumao de algodo umedecido, fechar o recipiente e coloc-lo em uma estufa entre 35 a 37C;

    Quando no houver recurso tcnico para a realizao da bacterioscopia pelo mtodo de Gram, cultura ou ltex no laboratrio local, enviar para a Funed o kit Meningi-te Bacterianas completo em condies adequadas de acondicionamento citadas no item 7.

    6.2 Soro: Manter sob refrigerao (2 a 8C) ou congelado a -20C.

    6.3 Cepas bacterianas: Fechar a placa contendo a cepa bacteriana (Neisseria spp., Haemophilus spp. ou Streptococcus pneumoniae) proveniente de repique recente (24 horas de incubao) com fita crepe e manter temperatura ambiente at o momento do envio.

    7. Forma de acondicionamento para transporte:

    7.1 Lquor e hemocultura: Amostras que j foram incubadas por 24 horas: acondicionar os frascos de lquor,

    gar chocolate e hemocultura na caixa do kit meningite. Colocar a caixa do kit den-tro da caixa de transporte de amostras biolgicas, temperatura ambiente;

    Amostras que no foram previamente incubadas ou incubadas por menos de 24 horas: o transporte destas amostras dever ser realizado temperatura ambiente, em recipiente sob atmosfera de CO2 (lata com vela acesa e algodo umedecido), imediatamente aps a coleta;

    Quando o tempo de transporte das amostras at a Funed no exceder trs horas o transporte poder ser temperatura ambiente, sem CO2.

    7.2 Soro: As amostras de soro devero ser encaminhadas sob refrigerao entre 2 a 8C ou congeladas (caixa com gelo reciclvel ou gelo seco).

    7.3 Cepas bacterianas: Fechar a placa contendo a cepa bacteriana proveniente de repi-que recente (24 horas de incubao) com fita crepe, acondicionar em caixa de transpor-te de amostra biolgica e encaminhar temperatura ambiente.

    8. Formulrios requeridos: Ficha de investigao do SINAN e Formulrio de Encaminhamento de Amostras Meningite/Meningococcemia/Sepse/Doena Pneumoccica Invasiva, padro da Funed;NOtA: O Formulrio de Encaminhamento de Amostras fornecido juntamente com o kit de meningite ou pode ser acessado atravs do endereo eletrnico: < http://funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais>.

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    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, data

    da coleta, sinais e sintomas, a data de incio dos sintomas e local de residncia); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES

    e municpio de notificao); Resultados laboratoriais j disponveis; Uso de antibitico; Data do incio da antibioticoterapia; Dados referentes vacinao do paciente contra meningite (tipo de vacina, nmero de

    doses e data da ltima dose).

    10. Critrios de rejeio de amostras:

    10.1 Critrios gerais: Amostra apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel do nome do paciente; Frascos/tubos sem identificao do tipo de amostra (soro, lquor, etc.); Amostras sem ficha de notificao do SINAN e Formulrio de Encaminhamento de Amos-

    tras Meningite/Meningococcemia/Sepse/Doena Pneumoccica Invasiva, padro da Funed; Falta de correlao entre a identificao do pedido mdico (ou ficha de notificao)

    e a identificao da amostra; Amostras de sangue para hemocultura que no estejam em frasco com meio de cul-

    tura especfico (balo de hemocultura); Amostras de lquor, soro ou sangue coletadas em frascos/tubos no estreis;

    10.2 Critrios para rejeio amostras para PCR em tempo real: Amostras que no atendam aos critrios gerais estabelecidos no item 10.1 Amostras acondicionadas em tubos/frascos trincados, quebrados ou com evidncia

    de vazamento; Amostras coletadas no kit de meningite que tiverem os lacres metlicos retirados

    substitudos por fita crepe, fita adesiva, esparadrapo ou similares; Amostras que tenham sido manipuladas em reas onde sejam realizadas cultura ou

    suspenses bacterianas, devido possibilidade de contaminao da amostra.AtENO: Amostras destinadas PCR devem ser aliquotadas antes de serem manipuladas para outros

    testes, tais como bacterioscopia, cultura ou ltex; Utilizar ponteiras descartveis, estreis e se possvel com filtro (barreira) para aliquotar as

    amostras de lquor e soro. Caso isso no seja possvel, utilizar pipeta Pasteur estril, descar-tvel. Nunca reutilizar material, mesmo que autoclavado;

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    MICOSES SISTMICAS EXAMES MICOLGICOS

    Sero realizados pela Funed (LACEN/MG) apenas exames para o diagnstico de micoses sistmicas.No sero realizados exames para diagnsticos de micoses superficiais e subcutneas.

    1. Exames: Pesquisa de fungos a fresco; Cultura para fungos; Aglutinao em ltex para Cryptococcus neoformans.

    2. Amostras Biolgicas: Amostras do trato respiratrio inferior (escarro, lavado brnquico, aspirado traqueal); Lquido cefalorraquidiano (lquor); Lquido pleural; Bipsia de mucosas (pesquisa de paracoccidioidomicose); Bipsia ou aspirado de linfonodos; Bipsia de pulmo; Soro (ltex para Cryptococcus neoformans).

    3. Volume ideal: Lquor e lquido pleural: 0,5 a 2 mL; Soro: 2 mL; Escarro: 5 a 10 mL; Lquidos corporais asspticos: mnimo 5 mL; Lavado broncoalveolar: mnimo 5 mL; Outras amostras: no especificado.

    4. Perodo ideal de coleta: Coletar as amostras para cultura preferencialmente antes do uso de antifngicos; Amostras de escarro devem ser colhidas preferencialmente pela manh ao despertar.

    5. Orientaes para a coleta de amostras:

    5.1 Escarroa) Orientaes ao paciente:

    Explicar a importncia do exame para o paciente utilizando termos claros e de fcil en-tendimento;

    Identificar o frasco com nome completo e data da coleta. Lavar a boca com gua antes de expectorar, para eliminar resduos de comida, pasta de

    dente, e outros; Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmo, tossir e lanar o material

    no recipiente: esta operao dever ser repetida at a obteno de trs eliminaes de escarro, evitando que escorra pela parede externa do pote;

    Fechar completamente o pote (previamente identificado com nome completo do pa-ciente, data da coleta) e envolv-lo em papel limpo, com o cuidado de manter o frasco com a boca para cima;

    Lavar as mos com gua e sabo; Quando a expectorao escassa, pode-se recorrer a outros mtodos, como induo do

    escarro e colheita do material por broncoscopia.

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    b) Notas: A boa amostra de escarro a proveniente da rvore brnquica, obtida aps esforo da

    tosse e no a que se obtm da faringe que, usualmente, contm saliva; O escarro dever ser colhido em local aberto e bem ventilado. Se realizada em uma

    sala, esta dever ser arejada, tendo as janelas abertas para reduzir a concentrao de partculas infectantes;

    A colheita deve ser feita em potes plsticos descartveis, transparentes, estreis, de boca larga, com tampa de rosca e capacidade de cerca de 30 a 50 mL.

    5.2 Lavado brnquico ou broncoalveolar (LBA): Deve ser coletado sob orientao de equipe mdica especializada, durante o momento da explorao broncoscpica (bron-cofibroscpio), em frasco estril, com um volume mnimo de 5 mL.

    5.3 Aspirado traqueal: Coletar o maior volume possvel em recipiente estril, por equipe mdica especializada.

    5.4 Lquidos cefalorraquidiano, asctico, sinovial, pericrdico e outros asspticos: Cole-tar o maior volume possvel em recipiente estril, por equipe mdica especializada.

    5.5 Bipsias: Colher estes materiais em frasco com gua destilada ou salina fisiolgica estril. No adicionar conservantes (formol).

    6. Conservao da amostra at o envio: Soro: conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8 C) por at 5 (cinco) dias. Aps

    este perodo, manter a amostra congelada (-20 C); Lquor e lquido pleural: manter temperatura ambiente at o envio, que deve ser o mais rpido pos-

    svel. O tempo mximo para encaminhamento, em casos excepcionais de 48 horas aps a coleta; Outras amostras: enviar imediatamente ao laboratrio, temperatura ambiente. Se isto no

    for possvel, conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8C) e encaminh-la no mxi-mo dentro de 48 horas aps a coleta.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Soro: acondicionar e enviar sob refrigerao entre 2 e 8 C (caixa com gelo reciclvel); Lquor e lquido pleural: acondicionar temperatura ambiente (caixa sem gelo); Outras amostras: enviar imediatamente aps a coleta, temperatura ambiente. Se isto

    no for possvel, conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8 C) e encaminh-la no mximo dentro de 48 horas aps a coleta, em caixa com gelo reciclvel.

    8. Formulrios requeridos: Formulrio de Encaminhamento de Amostras de Exames Micol-gicos (padro da Funed).

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, nome da

    me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sintomas, local de residncia, etc.); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES

    e municpio de notificao); Suspeita clnica e justificativa; Uso prvio de antifngicos.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem de Formulrio de Encaminhamento de Amostras para Exames Micolgicos; Falta de correlao entre a identificao dos Formulrios e a identificao da amostra;

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    As amostras que no estejam acompanhadas com os dados pessoais, clnicos e epidemio-lgicos do paciente. A justificativa para a solicitao do exame deve ser informada;

    Amostra apresentando vazamento devido quebra do frasco ou tampa aberta; Amostras coletadas em frascos no estreis e frascos com conservantes; Bipsias: amostras colhidas em swabs e amostras colhidas em formol; Amostras coletadas h mais de 48 horas.

    TUBERCULOSE - MICOBACTERIOSES

    1. Exames: Baciloscopia (pesquisa de BAAR) Controle de qualidade; Cultura para micobactrias; Identificao de micobactrias tuberculosas e no tuberculosas; Teste de sensibilidade aos frmacos padronizados pelo Ministrio da Sade para tratamen-

    to da tuberculose.

    1.1 Critrios para realizao da cultura Sintomticos respiratrios com suspeita de tuberculose devido presena de sintomas clnicos

    compatveis, exame de radiologia sugestivo e baciloscopia repetidamente negativa; Suspeitos de tuberculose com amostras paucibacilares e/ou dificuldades de coleta da amostra

    (crianas, populaes indgenas) e os casos suspeitos de tuberculose extrapulmonar; Contatos de pacientes com tuberculose resistente s drogas; Pacientes imunodeprimidos visando identificao da espcie e a realizao do teste de

    sensibilidade; Casos suspeitos de infeces causadas por micobactrias no tuberculosas (MNT); Controle de pacientes com baciloscopia positiva ao finalizar o 2 ms de tratamento ou

    retratamento; Estudos epidemiolgicos. Casos com Teste Rpido Molecular detectvel para complexo Mycobacterium tuberculo-

    sis;

    2. Amostra Biolgica: Escarro; Lavado brnquico ou broncoalveolar (LBA); Aspirado traqueal; Lavado gstrico; Urina; Lquidos: cefalorraquidiano, pleural, asctico, sinovial, pericrdico e outros asspticos; Bipsia e material de resseco; Sangue; Aspirado de medula ssea; Secrees; Bipsia de endomtrio; Cepas.

    3. Volume ideal: Escarro: 5 a 10 mL; Lquidos corporais asspticos: mnimo 5 mL; Lavado broncoalveolar, lavado gstrico e sangue: mnimo 5 mL; Outras amostras: no especificado.

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    4. Perodo ideal de coleta: Amostras de escarro e urina devem ser colhidas preferencialmente pela manh ao despertar, sendo que o escarro pode ser colhido durante a primeira consulta.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Todas as amostras devem ser coletadas em recipientes estreis, livres de conservantes

    (por exemplo, formol); Os frascos devem ser identificados com nome completo do paciente, data da coleta e tipo

    de amostra.

    5.1 Escarroa) Orientaes ao paciente:

    Explicar a importncia do exame para o paciente utilizando termos claros e de fcil en-tendimento;

    Identificar o frasco com nome completo e data da coleta; Lavar a boca com gua antes de expectorar, para eliminar resduos de comida, pasta de

    dente, e outros; Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmo, tossir e lanar o material

    no recipiente: esta operao dever ser repetida at a obteno de trs eliminaes de escarro, evitando que escorra pela parede externa do pote;

    Fechar completamente o pote (previamente identificado com nome completo do pacien-te, data da coleta) e envolv-lo em papel limpo, com o cuidado de manter o frasco com a boca para cima;

    Lavar as mos com gua e sabo; Quando a expectorao escassa, pode-se recorrer a outros mtodos, como induo do

    escarro e colheita do material por broncoscopia e lavagem gstrica.

    NOTAS:1. A boa amostra de escarro a proveniente da rvore brnquica, obtida aps esforo da tosse e no a que se obtm da faringe que, usualmente, contm saliva;2. Solicitam-se, ao paciente, duas amostras de escarro, sendo a primeira colhida du-rante a primeira consulta, e a outra no dia seguinte, ao despertar. O escarro dever ser colhido em local aberto e bem ventilado. Se realizada em uma sala, esta dever ser arejada, tendo as janelas abertas para reduzir a concentrao de partculas infectantes;3. A colheita deve ser feita em potes plsticos descartveis, transparentes, estreis, de boca larga, com tampa de rosca e capacidade de cerca de 30 a 50 mL.

    5.2 Lavado brnquico ou broncoalveolar (LBA): Deve ser coletado sob orientao de equipe mdica especializada, durante o momento da explorao broncoscpica (bron-cofibroscpio), em frasco estril, com um volume mnimo de 5mL.

    5.3 Aspirado traqueal: Coletar o maior volume possvel em recipiente estril, por equipe mdica especializada.

    5.4 Lavado gstrico: A obteno desse material requer hospitalizao; Coletar logo que o paciente acorde, antes mesmo de se levantar e comer; Com sonda nasogstrica fina, injetar 10 a 15 mL de soro fisiolgico e, aps 30 minutos,

    realizar a lavagem gstrica; Coletar em frasco estril contendo soluo tampo de carbonato de sdio a 10% para

    neutralizar a ao do suco gstrico; Coletar pelo menos duas amostras em dias consecutivos.

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    NOtA: Indicado para crianas, pois essas deglutem o escarro. Considerado material respiratrio, pois se faz induo do escarro.

    5.5 Urina: Antes da mico, realizar a higiene da genitlia externa com gua e sabo; Em recipiente estril (com capacidade de 300 a 500mL), coletar todo o volume da pri-

    meira urina da manh.

    NOtAS:1. O nmero de amostras recomendado de no mnimo trs e de no mximo seis, co-lhidas em dias consecutivos;2. A amostra deve ser encaminhada o mais rapidamente possvel ao laboratrio, acon-dicionada sob refrigerao entre 2 e 8 C (caixa com gelo reciclvel).3. No devero ser colhidas amostras de urina de 24 horas.

    5.6 Lquidos cefalorraquidiano, pleural, asctico, sinovial, pericrdico e outros asspticos: Coletar o maior volume possvel em recipiente estril, por equipe mdica especializada.

    5.7 Bipsia e material de resseco: Colher estes materiais em frasco com gua desti-lada ou salina fisiolgica estril. No adicionar conservantes (formol).

    5.8 Sangue e aspirado de medula ssea: Coletar a amostra em um tubo estril contendo anticoagulante (de preferncia, utilizar

    SPS polianetol sulfonato de sdio); O volume recomendado de 5 mL (sangue). Enviar ao laboratrio imediatamente sem

    refrigerao.

    5.9 Bipsia de endomtrio: No caso de suspeita de tuberculose uterina, deve-se realizar a bipsia de endomtrio. No deve ser coletado sangue menstrual.

    5.10 Secrees: Cavidades fechadas: coleta por puno, coleta em frasco estril, transportado em tem-

    peratura ambiente. Cavidades abertas: coleta em frasco estril, transportado em temperatura ambiente.

    NOtA: Pela escassa quantidade de bacilos presentes em outros materiais diferentes do escarro (materiais paucibacilares), os espcimes descritos acima devem ser submetidos baciloscopia (exceto urina) e tambm ser semeados para cultura em meios apropriados.

    6. Conservao da amostra at envio: Escarro obtido de expectorao: pode ser excepcionalmente conservado sob refrigerao

    (2 a 8 C) por at 7 dias; Urina: pode ser excepcionalmente conservada sob refrigerao (2 a 8 C) por um prazo

    mximo de 5 dias; Sangue e aspirado de medula ssea: enviar ao laboratrio imediatamente temperatura

    ambiente (caixa sem gelo); Amostras de secrees obtidas de cavidades fechadas ou abertas: enviar ao laboratrio

    imediatamente temperatura ambiente (caixa sem gelo); Outras amostras: enviar imediatamente aps a coleta, sob refrigerao entre 2 e 8 C (caixa

    com gelo reciclvel). Se isto no for possvel, conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8 C) e encaminh-la no mximo dentro de 48 horas aps a coleta, em caixa com gelo reciclvel.

    NOtAS:

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    1. Proteger as amostras da luz solar e acondicion-las de forma adequada para que no haja risco de derramamento;2. Quanto mais rapidamente o espcime chegar ao laboratrio, maior ser a possibilidade de isolamento de Mycobacterium tuberculosis e outras micobactrias. A temperatura ambiente e o tempo favorecem a multiplicao de microrganismos contaminantes, dificultando isola-mento de micobactrias.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Embalar as amostras em saco plstico individual; Transportar as amostras sob refrigerao entre 2 e 8 C (caixa com gelo reciclvel); Proteger as amostras do calor e da luz solar.

    NOtA: Nunca acondicionar formulrios no mesmo recipiente que as amostras.

    7.1 Transporte de cepas (cultura com bactrias isoladas) Para o transporte de cepas devero ser observadas as regras internacionais da IATA

    (Internacional Air Transport Association) para o envio areo; A cepa dever ser encaminhada em tubo de meio de cultura com tampa de rosca,

    prova de vazamento, bem vedado (recipiente primrio); Envolver o tubo em papel absorvente (por exemplo, papel toalha), em quantidade sufi-

    ciente para absorver o material em caso de vazamento; Colocar o tubo dentro de um segundo recipiente (secundrio) que dever ser prova de

    vazamento e inquebrvel (metal ou plstico); Acondicionar o recipiente secundrio dentro da caixa de transporte (recipiente terci-

    rio), que pode ser de papelo, madeira, isopor; Rotular a caixa com as seguintes informaes:

    a) Rtulo indicativo de material infeccioso e material frgil;b) Indicao da posio para o transporte da embalagem;c) Telefone da autoridade sanitria a ser contatada em caso de acidente (vazamento, quebra da embalagem, etc.) e o laboratrio que est enviando a amostra.

    As caixas de transporte devero ter certificado do INMETRO.

    NOtA: Culturas de micobactrias podem ser transportadas em meio slido em tubos com tampa de rosca ou liofilizadas.

    8. Formulrios requeridos: Requisio de Exame Tuberculose do Sistema GAL (obrigatrio); Ficha de investigao SINAN para tuberculose (quando disponvel); Ficha de notificao de micobactrias no tuberculosas.

    NOtA: O Formulrio de Encaminhamento de Amostras de Micobactrias est dispo-nvel no endereo eletrnico: http://www.Funed.mg.gov.br/publicacoes-e-manuais/.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, nome da

    me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sintomas, local de residncia, etc.); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e

    municpio de notificao); Esquemas de tratamento quimioterpico; Histria clnica prvia do paciente; Data do incio do tratamento.

    10. Critrios de rejeio de amostras Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel;

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    Amostras sem Requisio de Exame Tuberculose do Sistema GAL ou ficha de investiga-o do SINAN para tuberculose ou Ficha de notificao do SINAN para Micobactrias no--tuberculosas;

    Falta de correlao entre a identificao dos formulrios e a identificao da amostra; As amostras que no estejam acompanhadas com os dados pessoais, clnicos e epidemio-

    lgicos do paciente e a justificativa para a solicitao do exame; Se a embalagem ou recipiente com a amostra no estiverem ntegros o material ser rejeitado; Culturas que apresentarem alterao de pH, crescimento de contaminantes, crescimento

    disgnico de colnias, sero rejeitadas. Qualquer irregularidade ser informada a quem enviou o material. Todo o material rejeitado ser esterilizado e descartado;

    Amostras coletadas em frascos no estreis e frascos com conservantes; Sangue: amostras colhidas com EDTA ou coaguladas; Urina: amostras colhidas durante 24 horas, colhidas em frascos no estreis, e amostras

    colhidas no mesmo dia em horrios diferentes; Bipsias: amostras colhidas em swabs e conservadas em formol; Lavado Gstrico: amostra colhida sem carbonato de sdio; Medula ssea: amostras colhidas sem anticoagulante; Amostras enviadas em tubos no estreis; Amostras enviadas com o prazo de conservao fora do recomendado.

    PESTE MONITORAMENTO AMBIENTAL OU CASO HUMANO SUSPEITO

    1. Exame: Hemaglutinao indireta (PHA).

    2. Amostra Biolgica: Soro.

    3. Volume ideal: Soro animal: 1 mL; Soro humano: 2 mL.

    4. Perodo ideal de coleta: Amostras animais: No especificado; Amostras humanas: Devem ser coletadas duas amostras: uma na fase aguda da doena

    (at 5 dias a partir do incio dos sintomas) e outra na fase de convalescena (15 dias ou mais a partir do incio dos sintomas).

    5. Orientaes para a coleta de amostras: O soro deve ser separado o mais rapidamente possvel aps a coleta; Para amostras humanas recomenda-se jejum prvio a fim de minimizar fenmenos como

    a lipemia.

    6. Conservao da amostra at envio: As amostras humanas suspeitas devem ser encaminhadas imediatamente Fu-

    NED para anlise. Caso no seja possvel devem enviadas no prazo de cinco dias aps a coleta e devero ser conservadas em temperatura de 2 a 8C. As amostras que forem enviadas aps cinco dias da coleta devero ser conservadas congeladas a -20C;

    Amostras animais: devem ser mantidas congeladas a -20C.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: As amostras devero ser acondicionadas em caixa para transporte de amostras biolgicas

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    de forma que esteja protegido de quebra acidental e vazamentos; Acondicionar sob refrigerao entre 2 e 8C (caixa com gelo reciclvel).

    8. Formulrios requeridos: Formulrio do Programa de Controle da Peste (PCP-3A) para amostras animais; Ficha de investigao do SINAN para amostras humanas com suspeita de Peste.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NOS FORmulRIOS: Amostras para monitoramento ambiental: todas as informaes referentes origem, cole-

    ta e preparo das amostras animais no Formulrio PCP-3A; Amostras humanas: todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de

    nascimento, sexo, nome da me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sinto-mas, local de residncia, etc.) e procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e municpio de notificao).

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostras fortemente hemolisadas e lipmicas ou com contaminao bacteriana e/ou fngica; Amostras com volume inferior ao mnimo estipulado; Amostras apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostras sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem o formulrio PCP-3A ou ficha do SINAN; Falta de correlao entre a identificao do formulrio e a identificao da amostra. Mterial biolgico diferente do especificado; Amostras recebidas em temperatura ambiente.

    RESISTNCIA A ANTIMICROBIANOS ENVIO DE CEPAS PARA CON-FIRMAO

    1. Exames: Confirmao de resistncia a antimicrobianos.

    2. Amostra Biolgica: Cepa bacteriana

    3. Volume ideal: no se aplica.

    4. Perodo ideal de coleta: No especificado.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Realizar o repique do microrganismo isolado em uma placa ou tubo de meio de cultura

    adequado para o tipo de microrganismo (gar sangue, gar chocolate, gar nutriente, etc.) e certificar-se de que as colnias esto puras;

    Identificar a placa/tubo com o nome do paciente, tipo de material do qual a cepa foi isolada e data do repique;

    Fechar a placa/tubo com fita crepe; Encaminhar a placa temperatura ambiente; Encaminhar um breve relatrio das provas utilizadas na identificao da cepa, assim

    como o resultado do teste de sensibilidade (antibiograma), e outros testes fenotpicos de deteco de resistncia que j tenham sido realizados.

    NOtAS:1. As cepas enviadas devero ser provenientes de repiques recentes (24 horas de incubao) para evitar que haja perda da mesma por ressecamento;2. No caso de uso de tubos, estes devero ser com tampa de rosca;

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    3. Ao enviar as cepas, o laboratrio local dever especificar qual a amostra biolgica de origem (secreo traqueal, sangue, etc.).

    6. Conservao da amostra at envio: Fechar a placa com fita crepe e manter temperatura ambiente.7. Forma de acondicionamento para transporte: Acondicionar temperatura ambiente (caixa sem gelo).

    8. Formulrios requeridos: Formulrio para Envio de Cepas Bacterianas.NOtAS:1. Nos casos de cepas isoladas de lquor, dever ser encaminhada a ficha de investigao do SINAN para meningite;2. O Formulrio de Envio de Cepas Bacterianas pode ser acessado no endereo eletrnico: .

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, data da coleta,

    sintomas e data de incio dos sintomas e local de residncia); Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e municpio

    de notificao); Todos os dados do formulrio referentes amostra; Encaminhar um breve relatrio das provas utilizadas na identificao da cepa, assim como o resultado

    do teste de sensibilidade (antibiograma), e outros testes fenotpicos de deteco de resistncia que j tenham sido realizados.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostra sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem o Formulrio para Envio de Cepas Bacterianas; Falta de correlao entre a identificao dos formulrios e a identificao da amostra; Transporte por tempo prolongado sem condies adequadas.

    SFILIS

    S sero aceitas amostras para realizao de confirmao de resultados e para realizao da sorologia tre-ponmica das unidades de sade que no possurem capacidade de realizar este procedimento (unidades que no consigam atender o fluxograma descrito na portaria n 3.242/DDAHV/MS, de dezembro de 2011).

    1. Exames: VDRL Hemaglutinao indireta (TPHA).

    2. Amostra Biolgica: Soro; Lquor (apenas VDRL).

    3. Volume ideal: Soro: volume mnimo 1mL; Lquor: volume mnimo 0,5mL.

    4. Perodo ideal de coleta: No especificado.

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    5. Orientaes para a coleta de amostras: Recomenda-se jejum prvio, para de minimizar fenmenos como a lipemia; O soro de ser separado o mais rapidamente possvel aps a coleta.

    6. Conservao da amostra at envio: Conservar a amostra sob refrigerao (entre 2 e 8C) por at 5 (cinco) dias. Aps este perodo, manter a amostra congelada (-20C).

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Acondicionar sob refrigerao (caixa com gelo reciclvel).

    8. Formulrios requeridos: Ficha de investigao do SINAN para sfilis congnita, adquirida ou em gestantes.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Todos os dados de identificao do paciente (nome, idade, data de nascimento, sexo, nome

    da me, data da coleta, sinais e sintomas, data de incio dos sintomas, local de residncia). Informaes relativas exposio e resultados de exames laboratoriais (sorologias trepon-

    micas e/ou no treponmicas realizadas). Procedncia da amostra (unidade de sade com respectivo nmero de cadastro no CNES e

    municpio de notificao).

    10. Critrios de rejeio de amostras: Amostras fortemente hemolisadas ou lipmicas ou com sinais de contaminao bacteriana e/

    ou fngica; Amostras com volume inferior ao mnimo estipulado; Amostras apresentando vazamento devido quebra do tubo ou rolha aberta; Amostras sem identificao ou com identificao ilegvel; Amostras sem ficha de investigao do SINAN para sfilis congnita, adquirida ou em ges-

    tantes; Falta de correlao entre a identificao da ficha e a identificao da amostra. Ausncia dos resultados dos exames laboratoriais prvios (sorologias treponmicas e/ou no

    treponmicas realizadas) na ficha de Notificao ou Investigao do SINAN. Amostras de rotina pr-natal; Amostras recebidas em temperatura ambiente; Amostra biolgica biolgico diferente das especificadas.

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    ENAS PARASITRIAS

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    DOENA DE CHAGAS

    1. Exames: Sorolgicos: Pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM: Reao de Imunofluorescn-

    cia Indireta (RIFI), Pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG: Reao de Imunofluorescncia Indireta

    (RIFI), Ensaio Imunoenzimtico (ELISA), Hemaglutinao (HAI), Western Blot (de acordo com a necessidade do paciente e resultado prvio de outras metodologias sorolgicas);

    Parasitolgicos: gota espessa, esfregao sanguneo; Molecular: Reao em Cadeia da Polimerase PCR (somente com consulta prvia e autori-

    zao do laboratrio).

    2. Amostra Biolgica: Soro: RIFI (pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM), RIFI, ELISA, HAI, Western

    Blot (pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG); Lminas: gota espessa e esfregao sanguneo; Sangue total: PCR, gota espessa e esfregao sanguneo.

    3. Volume ideal: Soro: 2 mL; Lminas: duas lminas; Sangue total: 3 a 5 mL.

    4. Perodo ideal de coleta: RIFI (pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM): fase aguda; RIFI, ELISA, HAI e Western Blot (pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG): fase

    aguda e fase crnica; Gota espessa e esfregao sanguneo: fase aguda; PCR: fase aguda e fase crnica.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Soro: coletar sangue perifrico em tubo estril, hermeticamente fechado ou em tubos

    vcuo sem anticoagulante. Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estril. Se no houver centrfuga, deixar o tubo repousar na ge-ladeira (2 a 8 C) por um perodo mximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro aps decantao.

    lminas (Gota espessa): realizar puno digital do paciente. Aproximar a lmina ao dedo do paciente (pela face onde consta a identificao) at tocar o alto da gota de sangue (evi-tando o contato com a pele). Colocar a lmina, com a face para cima, na superfcie de tra-balho e com o canto da borda maior da segunda lmina, espalhar o sangue formando um retngulo de tamanho e espessura adequados: aproximadamente 1,2 cm2. Colocar sempre outra gota ao lado da primeira, procedendo da mesma maneira. Secar a lmina em tempe-ratura ambiente. O sangue deve estar distribudo o mais homogeneamente possvel, para que os elementos sangneos e os parasitos se disponham de maneira uniforme em toda a amostra;

    lminas (Esfregao sanguneo): realizar puno digital do paciente. Aproximar a lmina ao dedo do paciente (pela face onde consta a identificao) at tocar o alto da gota de san-gue (evitando o contato com a pele). Colocar a lmina, com a face para cima, na superfcie de trabalho e com uma segunda lmina, realizar o esfregao no sangue em toda a extenso da lmina. Secar a lmina em temperatura ambiente. O sangue deve estar distribudo o mais homogeneamente possvel, para que os elementos sangneos e os parasitos se disponham de maneira uniforme em toda a amostra;

    Sangue total: coletar sangue perifrico em tubo estril contendo EDTA.

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    6. Conservao da amostra at o envio: Soro: 2 a 8 C (at cinco dias), -20 C (aps cinco dias); Lminas: temperatura ambiente; Sangue total: 2 a 8oC (at cinco dias) e -20oC (aps cinco dias).

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Soro: caixa de transporte de amostras biolgicas com GELOX (2o a 8oC) at cinco dias;

    acima deste prazo, enviar em gelo seco (-20oC); Lminas: caixa de transporte de amostras biolgicas com as lminas em temperatura am-

    biente em recipientes prprios para transporte de lminas; Sangue total: caixa de transporte de amostras biolgicas com GELOX (2o a 8oC) at cinco

    dias; acima deste prazo, enviar em gelo seco (-20oC).

    8. Formulrios requeridos: Fase aguda: ficha de Investigao epidemiolgica; Fase crnica: solicitao mdica.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Fase aguda: ficha de Investigao epidemiolgica com todos os campos preenchidos; Fase crnica: solicitao mdica.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Soros hemolizados; Lmina sem indentificao, sem condies de visualizao, com quantidades inadequadas

    de amostra ou m confeccionadas; Amostras para investigao de doenas de Chagas aguda sem acompanhamento da ficha

    de investigao epidemiolgica.

    LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA1. Exames: Parasitolgico direto em lminas;

    2. Amostra Biolgica: Lminas com esfregao de borda de leso por aposio (imprint) ou escarificao de tecido.

    3. Volume ideal: Enviar todas as lminas.

    4. Perodo ideal de coleta: A partir da suspeita clnica

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Bipsia na borda da leso - conforme procedimento mdico; o imprint deve ser realizado

    imediatamente aps a bipsia, retirando o excesso de sangue e/ou exsudato. Movimentos suaves de carimbo, sem sobreposio.

    6. Conservao da amostra at o envio: Lminas: as lminas devidamente identificadas e secas devem ser enviadas sem o uso do

    fixador (metanol absoluto) enviar at 24 horas, ou aps colorao pelo mtodo Giemsa;

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Lminas: enviar as lminas em temperatura ambiente, envoltas em papel ou acondicionadas

    em recipientes prprios para transporte de lminas;

    8. Formulrios requeridos:

  • SERVIO DE DO

    ENAS PARASITRIAS

    37

    Solicitao mdica.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Ficha epidemiolgica do SINAN com todos os dados clinicos do paciente.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Lmina sem identificao, sem condies de visualizao, com quantidades inadequadas de amostra ou mal confeccionadas.

    LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA

    1. Exames: Reao de Imunofluorescncia Indireta (RIFI); Reao Imunoenzimtica; Teste rpido por imunocromatografia; Parasitolgico direto em lminas; Reao em Cadeia da Polimerase (PCR).

    2. Amostra Biolgica: Soro: RIFI, teste rpido imunocromatogrfico e ELISA; Lminas com esfregao de aspirado de medula ssea ou cortes histolgicos: Parasitolgico

    direto em lminas; Sangue total conservado em EDTA: PCR.

    3.Volume ideal: Soro: 2mL Parasitolgico : 3 lminas; PCR : 3 a 5 mL de sangue total ou aspirado de medula com EDTA.

    4. Perodo ideal de coleta: A partir da suspeita clnica

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Parasitolgico: conforme procedimento mdico; PCR: o material deve ser colhido em tubo tipo vcuo com EDTA.

    6. Conservao da amostra at o envio: Lminas: as lminas devidamente identificadas e secas devem ser enviadas sem o uso do

    fixador (metanol absoluto) enviar at 24 horas; Sangue total: as amostras devero ser enviadas no prazo mximo de cinco dias aps a coleta

    e devero ser conservadas em temperatura de 2 a 8C; Soro: as amostras devem ser enviadas no prazo mximo de cinco dias aps a coleta e deve-

    ro ser conservadas em temperatura de 2 a 8C. As amostras enviadas aps cinco dias da coleta devero ser conservadas a -20C.

    7. Forma de acondicionamento para transporte: Soro: caixa de transporte com GELOX (2 a 8C); acima deste prazo, enviar em gelo seco

    (-20C); Lminas: enviar as lminas em temperatura ambiente, envoltas em papel ou acondiciona-

    das em recipientes prprios para transporte de lminas; PCR: caixa de transporte com GELOX (2 a 8C).

  • SERV

    IO

    DE

    DOEN

    AS

    PARA

    SIT

    RIAS

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    8. Formulrios requeridos: Ficha epidemiolgica do SINAN com todos os campos preenchidos.

    9. Dados imprescindveis que devem CONStAR NAS FIChAS: Ficha epidemiolgica do SINAN com todos os campos preenchidos.

    10. Critrios de rejeio de amostras: Soros Hemolisados; Sangue total aps cinco dias da coleta; Lmina sem identificao, sem condies de visualizao, com quantidades inadequadas de

    amostra ou mal confeccionadas; Ficha epidemiolgica do SINAN sem todos os campos preenchidos.

    LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

    1. Exame: Ensaio Imunoenzimtico (ELISA) e teste rpido por imunocromatografia (TR DPP); PCR; Parasitolgico direto: exame direto em lminas; Isolamento e cultivo de Leishmania spp.

    2. Amostra Biolgica: Soro: ELISA e teste rpido; Aspirado de linfonodo e medula, bipsia de bao, fgado, pele: PCR; Lminas com esfregao de aspirado de medula ssea ou linfonodo, bipsia de pele, fgado e bao: exame direto em lminas; Aspirado de linfonodo e medula, bipsia de pele, bao, fgado: Isolamento e cultivo de Leishmania spp: somente com consulta prvia e autorizao do

    laboratrio.

    3. Volume ideal Soro: 2 ml; PCR: fragmentos de tecido de aproximadamente 1cm, 0,5 a 1ml de aspirado de medula

    ssea ou linfonodo; Parasitolgico direto: trs lminas por tipo de tecido; Isolamento e cultivo de Leishmania spp.: 0,5 a 1.0ml de aspirado de medula ssea ou lin-

    fonodo, ou fragmentos de tecido de aproximadamente 1cm.

    4. Perodo ideal de coleta: A partir de suspeita ou investigao epidemiolgica.

    5. Orientaes para a coleta de amostras: Soro: coletar sangue perifrico em tubo estril, hermeticamente fechado ou em tubos

    vcuo sem anticoagulante. Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estril. Se no houver centrfuga, deixar o tubo repousar na ge-ladeira (2 a 8 C) por um perodo mximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro aps decantao. No se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclvel para evitar hemlise;

    Parasitolgico direto: (aspirado de medula) os esfregaos de medula ssea devem ser preparados aps a aspirao, sem anticoagulante. realizado com auxlio de um distensor e colocado junto gota do aspirado em um ngulo de aproximadamente 30 graus, puxado para traz para fazer contato com a gota, permitindo que a mesma se espalhe ao longo

  • SERVIO DE DO

    ENAS PARASITRIAS

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    da linha de contato com a lmina e em seguida ele impelido para frente em uma ao suave. As lminas devem estar bem secas antes de serem colocadas em frascos ou caixas prprias para envio de lminas, em temperatura ambiente, em at 24 horas.

    Exame direto-teci