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Regeneração Urbana – Um Novo Impulso CIP – CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL Manual de Boas Práticas – Parte I

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Regeneração Urbana – Um Novo Impulso

C I P – C O N F E D E R A Ç Ã O E M P R E S A R I A L D E P O R T U G A L

Manual de Boas Práticas – Parte I

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Manual de Boas Práticas – Empresas (Parte I) REGENERAÇÃO URBANA – UM NOVO IMPULSO

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Página 3

Conteúdos

Ficha Técnica ........................................................................................................................ 4

Enquadramento ................................................................................................................... 5 Metodologia ............................................................................................................................. 5

Diagnóstico Empresarial ..................................................................................................... 6 Início de Atividade .................................................................................................................... 6 Regime Jurídico da Empresa ..................................................................................................... 7 Atividade Principal .................................................................................................................... 7 Emprego .................................................................................................................................. 8 Volume de Negócios ................................................................................................................. 9 Atividade por Mercado ........................................................................................................... 10 Mercado Interno ..................................................................................................................... 11 Mercado Externo .................................................................................................................... 12

Atividade Desenvolvida .................................................................................................... 14 Áreas de Atividade Desenvolvida ............................................................................................ 14

Intervenção na Reabilitação Urbana ............................................................................... 16 Tipo e Intensidade da Intervenção .......................................................................................... 16 Evolução da Atividade ............................................................................................................ 17 Principais Obstáculos da Reabilitação Urbana ........................................................................ 19 Áreas de Especialização a Desenvolver ................................................................................... 21 Aquisição de Novas Competências ......................................................................................... 22 Redes de Competitividade ...................................................................................................... 23

Anexo ................................................................................................................................. 24 Inquérito ao potencial da reabilitação urbana para empresas da fileira da construção. ............ 24

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Ficha Técnica Entidade Promotora

CIP – Confederação Empresarial de Portugal

Projeto

“Regeneração Urbana – Um Novo Impulso”

Coordenação

Carlos Cardoso

Equipa de Trabalho

Samuel Silva

Luís Ferreira

“Regeneração Urbana – um novo impulso” é uma iniciativa cofinanciada pelo Estado Português, através do Sistema de Incentivos a Ações Coletivas (SIAC) do Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE), e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

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Enquadramento Objetivo Avaliar o potencial das empresas da fileira da construção para desenvolverem uma especialização inteligente que abranja as competências relacionadas com a reabilitação urbana, para virem a aproveitar as oportunidades neste segmento de atividade e, com base numa análise crítica sobre a sua situação, definir as estratégias e medidas que promovam essa especialização para aumentar a sua competitividade.

Metodologia

Para realizar esta avaliação, foram consultadas 50 empresas, de distintas dimensões, localização e áreas de atividade.

Para organizar a informação a recolher, foi estruturado um inquérito, que se organiza em 4 partes principais:

Dados da empresa

Tipo e intensidade de intervenção na reabilitação urbana

Principais obstáculos ao desenvolvimento do mercado de reabilitação urbana

Áreas de especialização a desenvolver

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Diagnóstico Empresarial Este levantamento foi, através de diagnóstico flash, feito via questionário e por contato direto com várias dezenas de empresas da fileira da construção.

Resultaram 50 respostas válidas. Do seu tratamento resulta um diagnóstico cujas conclusões são expostas neste documento.

Início de Atividade

A amostra de empresas é bastante heterogénea no que toca à antiguidade da sua atividade, sendo de ressaltar a amplitude existente: temos empresas com parcos anos de vida até empresas centenárias.

O escalão com maior representatividade é o de 25 a 50 anos, no qual se incluem 40% das empresas analisadas. De resto, até aos 50 anos de atividade está concentrada 77% das empresas.

5 a 10 anos12%

10 a 25 anos25%

25 a 50 anos40%

50 a 75 anos15%

75 a 100 anos8%

Número de Anos de Atividade das Empresas da Amosta, em %

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Regime Jurídico da Empresa

No que toca à organização societária, metade das empresas são sociedades por quotas, 42% sociedades anónimas e uns 8% empresas unipessoais.

Atividade Principal

As empresas analisadas têm boa variedade de atividades desenvolvidas, sendo as mais representativas:

• Construção de edifícios; • Fabricação de tintas, vernizes, mastiques e similares; • Fabricação de telhas; • Fabricação de portas, janelas e similares em metal.

Sociedade por Quotas

50%Sociedade Anónima42%

Empresa Unipessoal8%

Regime Jurídico da Empresa

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Emprego

No que toca ao número de trabalhadores, a classe mais representativa é a dos 51 a 250 trabalhadores que engloba um terço das empresas da amostra.

De 21 a 50 trabalhadores é a segunda classe mais representativa com 26%, seguida das empresas de menor dimensão (até 10 trabalhadores) com 15%.

Empresas com mais de 250 trabalhadores representam 13% da amostra.

Construção de edifícios

Fabr tintas, vernizes, mastiques e similares

Fabr telhas

Fabr portas, janelas e similares em metal

Fabr estruturas de construção metálicas

Fabr ladrilhos, mosaicos e cerâmica

Fabr fechaduras, dobradiças e o ferragens

Outros

Código de Atividade Económica (CAE)

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Volume de Negócios

Existe uma boa distribuição pelas distintas classes de volume de negócios. Um pouco mais de um terço das empresas inclui-se na classe de 500 mil euros a 2 milhões de euros; em termos de peso relativo segue-se a classe de 10 a 50 milhões de euros (23%), e a classe de 2 a 10 milhões de euros, com 20%.

A menos representativa é a classe superior a 50 milhões de euros que, ainda assim, corresponde a 8% das empresas da amostra.

Completando a análise, a classe mais baixa, até 500 mil euros, abrange 13% das empresas.

Até 10 trabalhadores

15%

De 11 a 20 trabalhadores

13%

De 21 a 50 trabalhadores

26%

De 51 a 250 trabalhadores

33%

Superior a 250 trabalhadores

13%

Número de trabalhadores em 2013

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Atividade por Mercado

A nossa amostra conta com empresas de todo o género: das que estão concentradas no mercado nacional às que têm atividade exclusivamente no mercado externo. Pelo caminho, temos bastante empresas com atividade internacional, como pode ser observado no gráfico seguinte.

Inferior a 500 mil €13%

Entre 500 mil € e 2 milhões de €

36%Entre 2 e 10 milhões de €20%

Entre 10 e 50 milhões de €

23%

Superior a 50 milhões de €

8%

Volume de Negócios em 2013

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Mercado Interno

Na atividade no mercado interno têm alguma preponderância as regiões do Norte, do Centro e de Lisboa, o que não é de estranhar pois são as mais dinâmicas empresarialmente do país.

Ainda assim, existem empresa com atuação em todas as regiões do continente.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Atividade da empresa

Mercado externo (%) Mercado interno (%)

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Mercado Externo

Na atividade em mercados externos, assinala-se uma grande dispersão geográfica: são apontados quase 40 mercados distintos.

Pelo número de empresas presentes, a análise dos dados faz-nos saliente dois grandes blocos:

• Os países mais representativos são: o Angola, Moçambique, França e Espanha;

• Seguidos por: o Norte de África, EUA, Alemanha e América Latina com destaque para o Brasil.

0

5

10

15

20

25

30

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira

Atividade no Mercado Interno

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02468

101214161820

Ang

ola

Moç

ambi

que

Fran

çaEs

panh

aN

orte

de

Áfr

ica

EUA

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tina

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nido

Hol

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Cabo

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iça

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noCh

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Bél

gica

Áfr

ica

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nísi

aSu

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Sing

apur

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nega

lS.

Tom

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Prín

cipe

Om

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arro

cos

Mal

ásia

Luxe

mbu

rgo

Itália

Ingl

ater

raH

ong

Kon

gG

uiné

Bis

sau

Gab

ãoD

ubai

Cost

a do

Mar

fimB

enim

Bél

lgic

aA

rgél

ia

Atividade nos Mercados Externos

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Atividade Desenvolvida Áreas de Atividade Desenvolvida

Mais de metade das empresas dedica-se à Construção de Edifícios. Dentro desta atividade são mais representativas as empresas que fazem a Construção, Ampliação e Transformação, logo seguidas pela Produção de Materiais de Construção. Com algum significado apontamos, ainda, as empresas ligadas ao Restauro/ Reparação de imóveis.

Um pouco mais de 1/3 das empresas (38%) está relacionada com Atividades Especializadas, destacando-se os Materiais de Construção, o Acabamento de Edifícios e a Construção Sustentável.

Apenas 9% concentra a atividade em serviços de Engenharia Civil, especialmente ligados à Construção de redes de transporte de águas, etc. e a Construção de Estradas, pontes e túneis.

Construção de edifícios, 53%

Engenharia Civil, 9%

Atividadesespecializ., 38%

Atividade desenvolvida

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0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Construção, ampliação e transformação

Produção de materiais de construção

Restauro/ Reparação

Produção de acessórios: banho e cozinha

Construção de edifícios

0 2 4 6 8 10 12 14

Materiais de construção

Acabamento de edifícios

Construção sustentável

Instalação de equipamento técnico

Demolições e preparação dos locais de construção

Canalizações

Instalações elétricas e de condicionamento do …

Acessórios: banho e cozinha

Perfurações, fundações e preparação de armações de …

Proteção ambiental

Atividades especializadas

0 1 2 3 4 5 6

Construção de redes de transporte de águas, de esgotos, de distribuição de energia, de telecomunicações e de

outras redes

Construção de estradas, pontes, túneis,

Pistas de vias férreas

Engenharia hidráulica

Engenharia Civil

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Intervenção na Reabilitação Urbana Tipo e Intensidade da Intervenção

Um terço das empresas trabalham de forma permanente na regeneração urbana e outros 60% de forma ocasional. Apenas 8% das empresas afirma não trabalhar este segmento de mercado.

No que toca ao volume de negócios, a reabilitação urbana tem uma expressão até 10% dos negócios em mais de metade das empresas, entre 11 e 25% para um quarto das empresas, e entre 26 e 50% para 13% das empresas.

De forma permanente

33%

De forma ocasional60%

Não trabalha8%

A empresa trabalha no segmento de reabilitação urbana?

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Apenas para 5% das empresas o negócio da reabilitação urbana é superior a 75 do volume de negócios, tal como ilustra o gráfico seguinte.

Evolução da Atividade

Da análise da evolução da atividade da reabilitação na empresa nos últimos 12 meses percebe-se que teve crescimento para um significativo número de empresas, sendo acompanhadas por outro grupo, de menor dimensão, que refere a estabilização.

O crescimento desta atividade nos p´roximos 2 anos é, no entanto, a expetativa dominante para a maioria das empresas.

Até 10%53%Entre 11% e 25%

24%

Entre 26% e 50%13%

Entre 51% e 75%5%

Superior a 75%5%

Peso da reabilitação urbana no volume de negócios da empresa

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0 5 10 15 20 25 30 35

Crescimento

Estabilização

Decréscimo

Expetativa de atividade da empresa neste segmento para os próximos 2 anos

A atividade da empresa neste segmento nos últimos 12 meses

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Principais Obstáculos da Reabilitação Urbana

São vários e natureza distinta os obstáculos apontados para a Reabilitação Urbana. Pelo seu peso no conjunto das respostas, destacaríamos o grupo mais referenciado, curiosamente mais relacionados com aspetos financeiros:

• Custo da reabilitação urbana face à rentabilidade dos projetos – que evidencia uma dificuldade de tornar mais atrativo este segmento de mercado;

• Acesso ao financiamento bancário – por certo não exclusivo deste segmento, mas ainda bastante marcado pelas dificuldades de todo o setor;

• Procura por proprietários e investidores – alguma resistência ao modelo tradicional da “construção nova”;

0 5 10 15 20 25

OutrosLei dos solos, ordenamento do território e PDMMateriais ou equip exigidos pela complex obras

Dificuldade de emparcelamento propriedadesFalta de especialização técnica da empresa

Organização da obra em contexto urbanoQualidade dos projetos

Legislação sobre a reabilitação urbanaBaixa rentab de soluções de eficiência energética

Nível de fiscalidadeFalta de mão-de-obra qualificada

Exigências ambientaisDificuldades em soluções eficientes na arq existente

Complexidade do licenciamentoPrazos do licenciamento

Falta de parceiros adequadosProblemas de mobilidade nos CH

Regulamentos técnicos e burocraciaCusto do financiamento

Ausência de incentivos adequadosProcura por proprietários e investidores

Acesso ao financiamento bancárioCusto reab urb/rentabilidade projetos

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• Ausência de incentivos adequados – sendo referido um quadro legal pouco claro e estável, necessitando de uma boa revisão e maior aposta do governo em incentivos atrativos;

• Custo do financiamento – por certo relacionado com o mau momento dos mercados internacionais.

No fundo da tabela, ou seja aspetos que revelam menor dificuldade para o desenvolvimento desta atividade, surgem:

• A falta de especialização técnica da empresa; • A dificuldade de emparcelamento das propriedades; • Os materiais ou os equipamentos exigidos pela complexidade das obras; • As leis e regulamentos do setor.

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Áreas de Especialização a Desenvolver

Quando questionamos as empresas pelas áreas de especialização que precisam desenvolver para melhor aproveitar as oportunidades na reabilitação urbana, as respostas são assim representadas:

Como áreas de maior necessidade de desenvolvimento destacam-se:

• Isolamento; • Impermeabilização • Melhoria condições de habitabilidade; • Coberturas; e • Pavimentação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Outras

Racionalização de custos em espaços verdes

Melhoria da salubridade

Utilização de sist bioclimáticos ou de ut energia solar …

Instalação de redes digitais e melhoria da sua eficiência

Melhoria da mobilidade

Instalação de eq térmico e acústico e melhoria da …

Reforço estrutural e redução do risco sísmico

Segurança contra incêndios

Recolha, redução, reutilização e reciclagem de …

Aumento da durabilidade e reab das estruturas

Eficiência energética (passiva)

Aplicação de materiais ecoeficientes p/construção …

Ventilação e iluminação que promovam o uso racional …

Melhoria da eficiência energética

Aplicação da energia solar em sist ativos de aq e …

Instalação e melhoria da eficiência das redes de águas …

Restauro, rep ou limpeza património histórico, ed …

Trabalho em paredes interiores, caixilharias e tetos

Pavimentação

Aplicação de coberturas horizontais, inclinadas e …

Melhoria de condições de habitabilidade, higiene e …

Impermeabilização p/combate a infiltrações, …

Isolamento, revest e acaba paredes, tetos, janelas e …

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Pelo contrário as que menos são referidas são:

• Redes digitais; • Sistemas bioclimáticos; • Melhoria da salubridade; • Racionalização de espaços verdes.

Aquisição de Novas Competências

Questionámos as empresas, ainda, como adquirir as competências em falta.

Verifica-se que as respostas estão bem distribuídas. A maior percentagem (29%) das empresas pensa adquirir as competências em falta através de formação profissional e 27% com recurso à polivalência com novos projetos.

Quase 1/5 aponta a possibilidade de recrutamento de novos trabalhadores e/ou técnicos e 14% opta pela via de transferência de tecnologia. Por último, cerca de 11% das empresas apostará na aquisição de empresas especializadas, se necessário.

Formação profissional

29%

Recurso à polivalência com

novos projetos27%

Recrutamento de novos trab e/ou

técnicos19%

Transferência de tecnologia

14%

Aquisição de empresas

especializadas11%

Processos a desenvolver

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Redes de Competitividade

Por último, o que pensam as empresas sobre formas de cooperação para ganhar escala competitiva?

Tal como se depreende do gráfico anterior, a associação entre empresas é a forma de cooperação que mais se destaca. Igualmente selecionadas aparecem a Participação em rede de cooperação informal para troca de experiências e informações, bem como a participação em consórcio comercial para conquistar contratos no mercado da regeneração urbana.

Outra

Participação em joint venture para atuar no mercado da regeneração urbana

Associação a empresas da mesma especialidade de forma a ganhar escala

Participação em projetos de inovação com o envolvimento de empresas, de centros de pesquisa, de …

Subcontratação por uma empresa de maior dimensão

Participação em consórcio comercial para conquistar contratos no mercado da regeneração urbana

Participação em redes de cooperação informal para troca de experiências, conhecimentos e oportunidades …

Associação a empresas de outras especialidades de forma a alargar a oferta

0 5 10 15 20 25

Formas de cooperação empresarial

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Anexo Inquérito ao potencial da reabilitação urbana para empresas da fileira da construção.

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Página 25

Regeneração Urbana

– um novo impulso

Inquérito ao potencial da reabilitação urbana

para as empresas da fileira da construção

OBJETIVO DESTE QUESTIONÁRIO Avaliar o potencial das empresas da fileira da construção para desenvolverem uma especialização inteligente que abranja as competências relacionadas com a reabilitação urbana, para virem a aproveitar as oportunidades neste segmento de atividade e, com base numa análise crítica sobre a sua situação, definir as estratégias e medidas que promovam essa especialização para aumentar a sua competitividade.

CONFIDENCIALIDADE Todas as informações prestadas no âmbito deste questionário são estritamente confidenciais. A sua utilização será apenas destinada a fins estatísticos relacionados com o projeto não permitindo nunca reconhecer e/ou identificar os indivíduos ou empresas que participam nesta investigação. QUEM DEVE PREENCHER O QUESTIONÁRIO O questionário deve ser preenchido pelo Empresário, Diretor Geral, Diretor Técnico ou por um Quadro Superior, detentor de uma visão geral do negócio. UTILIDADE PARA A SUA EMPRESA Com base nos dados preenchidos neste questionário e em informações complementares a recolher junto de cada empresa, será efetuado um diagnóstico que, após a sua discussão, será enviada a todas as empresas por via eletrónica que tiverem a amabilidade de aceitarem responder. COMO PREENCHER O QUESTIONÁRIO Neste questionário, não há respostas certas ou erradas. O importante é sua visão individual. Selecione a opção que melhor reflete a sua opinião ou situação. Este questionário foi concebido para ser preenchido de forma simples e breve. O seu preenchimento deverá demorar menos de 30 minutos.

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Dados da Empresa

1. Caracterização da Empresa

Nome do responsável para contacto:

Designação da empresa:

Morada:

Endereço eletrónico:

2. Dados da Empresa

Ano de Início de Atividade

Código de Atividade Económica (CAE)

Sector de Atividade

3. Regime Jurídico da Empresa

☐ Empresa Unipessoal

☐ Sociedade por Quotas

☐ Sociedade Anónima

☐ Outro (especifique)

4. Número de trabalhadores em 2013 (31-12-2013)

☐ Até 10 trabalhadores

☐ De 11 a 20 trabalhadores

☐ De 21 a 50 trabalhadores

☐ De 50 a 250 trabalhadores

☐ Superior a 250 trabalhadores

5. Volume de Negócios em 2013

☐ Inferior a 500 mil €

☐ De 500 mil € a 2 milhões de €

☐ De 2 a 10 milhões de €

☐ De 10 a 50 milhões de €

☐ Superior a 50 milhões de €

1

2

3

4

5

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6. Região onde desenvolve a sua atividade

Mercado Interno %

☐ Norte

☐ Centro

☐ Lisboa

☐ Alentejo

☐ Algarve

☐ Açores

☐ Madeira

7. Atividade desenvolvida

ð Construção de edifícios ☐ Construção, ampliação e transformação

☐ Restauro/ Reparação

ð Engenharia civil ☐ Construção de estradas, pontes, túneis,

☐ Pistas de vias férreas

☐ Construção de redes de transporte de águas, de esgotos, de distribuição de energia, de telecomunicações e de outras redes

☐ Engenharia hidráulica

ð Atividades especializadas ☐ Demolições e preparação dos locais de construção

☐ Perfurações, fundações e preparação de armações de ferro

☐ Instalações elétricas e de condicionamento do ambiente interno

☐ Proteção ambiental

☐ Canalizações

☐ Acabamento de edifícios

☐ Instalação de equipamento técnico

☐ Construção sustentável

6

7

Mercado externo %

☐ Angola

☐ Moçambique

☐ Norte África

☐ Outros países africanos ____________________________

☐ Brasil

☐ Outros países da América Latina

☐ EU (países) ______________________________________

☐ EUA

☐ Ásia ____________________________________________

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Página 28

Tipo e intensidade de intervenção na reabilitação urbana 8. A empresa trabalha no segmento de reabilitação urbana? ☐ De forma permanente

☐ De forma ocasional

☐ Não trabalha

9. Peso da reabilitação urbana no volume de negócios da empresa ☐ Até 10%

☐ Entre 11% e 25%

☐ Entre 26% e 50%

☐ Entre 51% e 75%

☐ Superior a 75%

10. A atividade da empresa neste segmento nos últimos 12 meses ☐ Cresceu

☐ Estabilizou

☐ Decresceu

11. Expetativa de atividade da empresa neste segmento para os próximos 2 anos ☐ Crescimento

☐ Estabilização

☐ Decréscimo

8

9

10

11

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Principais obstáculos ao desenvolvimento do mercado da reabilitação urbana

Sinalize os principais obstáculos que impedem um maior desenvolvimento do mercado da reabilitação urbana

☐ Procura por parte de proprietários e investidores

☐ Acesso ao financiamento bancário

☐ Custo do financiamento

☐ Complexidade do licenciamento

☐ Prazos do licenciamento

☐ Regulamentos técnicos e burocracia

☐ Custo da reabilitação urbana/ falta de rentabilidade dos projetos

☐ Organização da obra em contexto urbano

☐ Legislação sobre a reabilitação urbana

☐ Lei dos solos, ordenamento do território e PDM

☐ Dificuldade de emparcelamento das propriedades (multiplicidade de proprietários)

☐ Falta de parceiros adequados

☐ Nível de fiscalidade

☐ Qualidade dos projetos

☐ Materiais ou equipamentos exigidos pela complexidade das obras

☐ Falta de mão-de-obra qualificada

☐ Falta de especialização técnica da empresa

☐ Problemas de mobilidade nos centros históricos

☐ Exigências ambientais

☐ Ausência de incentivos adequados

☐ Dificuldades no enquadramento das soluções eficientes na arquitetura existente

☐ Baixa rentabilidade de soluções de eficiência energética, tendo em conta a manutenção arquitetura existente

☐ Outras. Quais? ____________________________________________________________________________________________________

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Áreas de especialização a desenvolver

Identifique as principais técnicas e competências que está disponível para adotar ou desenvolver para aproveitar as oportunidades colocadas pelo segmento da reabilitação urbana

☐ Técnicas de restauro, reparação ou limpeza de património histórico, edifícios antigos ou localizados em zonas protegidas

☐ Técnicas de reforço estrutural e redução do risco sísmico

☐ Técnicas de segurança contra incêndios

☐ Técnicas ligadas ao isolamento, revestimento e acabamento das paredes, tetos, janelas e coberturas dos edifícios

☐ Técnicas de trabalho em paredes interiores, caixilharias exteriores/interiores e tetos

☐ Técnicas de pavimentação

☐ Técnicas de melhoria de condições de Habitabilidade, higiene e conforto

☐ Técnicas de Impermeabilização para combate a infiltrações, humidades, condensações, drenagem de águas pluviais e águas no terreno

☐ Técnicas de aplicação de coberturas horizontais, inclinadas e invertidas

☐ Técnicas de melhoria da Mobilidade

☐ Técnicas de recolha, redução, reutilização e reciclagem de resíduos e águas pluviais e residuais

☐ Técnicas de aumento da durabilidade e reabilitação das estruturas de betão armado, de alvenaria e de madeira

☐ Técnicas de racionalização de custos na manutenção e implantação de espaços verdes

☐ Técnicas de aplicação de materiais eco eficientes para a melhoria do desempenho de edifícios e promoção da construção sustentável

☐ Técnicas de Ventilação e iluminação nomeadamente com luz e ventilação natural e que promovam o uso racional de energia

☐ Técnicas de melhoria da salubridade (melhoria da qualidade do ar interior e das condições de higiene)

☐ Técnicas de melhoria da eficiência energética (racionalização do consumo de energia)

☐ Técnicas de utilização de sistemas bioclimáticos ou de utilização de energia solar passiva em aquecimento e refrigeração

☐ Técnicas de aplicação da energia solar em sistemas ativos de aquecimento e produção de energia

☐ Técnicas de instalação de equipamento térmico e acústico e melhoria da eficiência térmica e acústica

☐ Técnicas de instalação e melhoria da eficiência das redes de águas e de drenagem (redução consumo água técnicas de consumo inteligente de água)

☐ Técnica passivas de eficiência energética

☐ Técnicas de instalação de redes digitais (transmissão de dados, voz e imagem) e melhoria da sua eficiência

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☐ Outras. Quais? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Processos que pensa desenvolver para conseguir as novas competências que identificou

☐ Formação profissional

☐ Transferência de tecnologia

☐ Recrutamento de novos trabalhadores e técnicos

☐ Aquisição de empresas especializadas

☐ Recurso à polivalência com integração de novos conhecimentos com os projetos que vão surgindo

A participação em redes empresariais pode facilitar o aumento de competitividade. Assinale as formas de cooperação empresarial que estaria disponível para participar no contexto de processos de regeneração urbana

☐ Subcontratação por uma empresa de maior dimensão

☐ Associação a empresas da mesma especialidade de forma a ganhar escala

☐ Associação a empresas de outras especialidades de forma a alargar a oferta

☐ Participação em consórcio comercial para conquistar contratos no mercado da regeneração urbana

☐ Participação em joint venture para atuar no mercado da regeneração urbana

☐ Participação em redes de cooperação informal para troca de experiências, conhecimentos e oportunidades de negócio

☐ Participação em projetos de inovação com o envolvimento de empresas, de centros de pesquisa, de instituições de ensino e/ou de organismo públicos ligados à investigação & desenvolvimento

☐ Outras. Quais? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Chegamos ao fim. Obrigado pela sua ajuda!

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