manual de arquivos corrente
TRANSCRIPT
MANUAL DE ARQUIVOS CORRENTES E INTERMEDIÁRIOS
Comissão Permanente de Gestão de Documentos Notariais e de Registros da ANOREG – RJ
Gilson Carlos Sant’Anna
Presidente da Comissão
SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................... 01 2. DEFINIÇÕES........................................................................................... 02 3. ARQUIVOS CORRENTES DAS SERVENTIAS NOTARIAIS E REGISTRAIS............................................................................................... 13 4. CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS (CCD).................. 14
5. TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS (TTD)..................15 6. RESPONSABILIDADE PELOS ARQUIVOS CORRENTES.....................16
7. PROCEDIMENTOS PARA ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS NOS ARQUIVOS CORRENTES.............................................................. 16
8. PROCEDIMENTOS PARA A PROTEÇÃO DOS DOCUMENTOS......... 16
9. PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO, SELEÇÃO E ELIMINAÇÃO DOCUMENTOS....................................................................................... 18
10. PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS ELETRÔNICOS...................................................................................... 19 11. ORIENTAÇÕES EM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS..................................................................................... 20
12. OUTRAS DICAS DE PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS................ 21
13. REFERÊNCIAS..................................................................................... 21
14. ANEXOS............................................................................................... 22
1 OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos para a organização dos arquivos correntes e intermediários das serventias notariais e registrais do Estado do Rio de Janeiro buscando, assim, facilitar e orientar os titulares das serventias na gestão dos documentos.
O presente manual foi elaborado com base nos manuais, formulários e procedimentos adotados pelo Departamento de Gestão de Acervos Arquivos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
2 DEFINIÇÕES ACERVO Documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora. ACESSO 1 – Possibilidade de consulta a documentos e informações. 2 – Função arquivística destinada a tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização. ACONDICIONAMENTO Embalagem ou guarda de documentos visando à sua preservação e acesso. ACUMULAÇÃO Reunião de documentos produzidos e / ou recebidos no curso das atividades de uma entidade coletiva, pessoa ou família. ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS Direção, supervisão, coordenação, organização e controle das atividades de arquivo. Também chamada gestão de arquivos. ADMINISTRAÇÃO DE DOCUMENTOS VER GESTÃO DE DOCUMENTOS AMOSTRAGEM Técnica de seleção em que, de um dado conjunto de documentos, elege-se um subconjunto representativo do todo. ANEXAÇÃO Juntada, em caráter definitivo, de documento ou processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o número do processo mais antigo. APENSAÇÃO Juntada, em caráter temporário, com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência. APENSO Documento ou processo juntado a processo sem, contudo, passar a integrá-lo. ARMAZENAMENTO Guarda de documentos em depósito. VER também ACONDICIONAMENTO.
ARQUIVAMENTO 1 – Seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à guarda ordenada de documentos. VER também ARRANJO, MÉTODO DE ARQUIVAMENTO e SISTEMA DE ARQUIVAMENTO. 2 – Ação pela qual uma autoridade determina a guarda de um documento cessada a sua tramitação. VER também MÉTODO DE ARQUIVAMENTO ARQUIVO Conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. ARQUIVO ADMINISTRATIVO Arquivo com predominância de documentos decorrentes do exercício das atividades-meio de uma instituição ou unidade administrativa. Expressão usada em oposição a arquivo técnico. ARQUIVO CORRENTE 1-Unidade administrativa ou serviço responsável pelo arquivo corrente. 2-Conjunto de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes. ARQUIVO ESTADUAL Arquivo público mantido pela administração estadual, identificado como principal agente da política arquivística neste âmbito. ARQUIVO GERAL Unidade responsável pela normalização dos procedimentos técnicos aplicados aos arquivos de uma administração, podendo ou não assumir a centralização do armazenamento. Também chamado ARQUIVO CENTRAL. ARQUIVO HISTÓRICO VER ARQUIVO PERMANENTE ARQUIVO INTERMEDIÁRIO 1 – Conjunto de documentos que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 2 - Conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco freqüente, que aguarda destinação. ARQUIVO NACIONAL Arquivo público central ou mantido pela administração federal de um país, identificado como o principal agente da política arquivística nesse âmbito. ARQUIVO PERMANENTE 1 – Conjunto de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 2 – Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor. 3 - Arquivo responsável pelo arquivo permanente. Também chamado de arquivo histórico.
ARQUIVO PRIVADO 1 - Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades. 2 – Arquivo de entidade coletiva de direito privado, família ou pessoa. Também chamado arquivo particular. ARQUIVO PÚBLICO 1 - Conjunto de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. 2 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. ARQUIVO TÉCNICO Arquivo com predominância de documentos decorrentes do exercício das atividades-fim de uma instituição ou unidade administrativa. Expressão usada em oposição a arquivo administrativo. ARRANJO Seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido. ATIVIDADE-FIM Expressão que designa as atividades desenvolvidas em decorrência da finalidade de uma instituição. Também referida como atividade finalística. ATIVIDADE-MEIO Atividade que dá apoio à consecução das atividades-fim de uma instituição. Também referida como atividade mantenedora. AVALIAÇÃO Processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos.
Letra C
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS Sucessivas fases por que passam os documentos de um arquivo, da sua produção à guarda permanente ou eliminação. VER também TEORIA DAS TRÊS IDADES. CLASSE A primeira divisão de um plano de classificação ou de um código de classificação. CLASSIFICAÇÃO 1 Organização dos documentos de um arquivo ou coleção , de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo. 2 Analise e identificação do conteúdo de documentos, seleção de categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se lhes atribuir códigos. 3 Atribuição a documentos, ou às informações neles contidas, de graus de sigilo, conforme legislação específica. Também chamada classificação de segurança.
CÓDIGO Conjunto de símbolos, normalmente letras e/ou números, que, mediante uma convenção, representam dados. VER também NOTAÇÃO. CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS Instrumento técnico utilizado nos arquivos correntes e intermediários para consolidar codificação hierárquica de assuntos de documentos, visando, principalmente ao respectivo agrupamento lógico e físico. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO Grupo multidisciplinar encarregado da avaliação de documentos de um arquivo. Responsável pela emissão da tabela de temporalidade. CONSERVAÇÃO 1 - Ato ou efeito de promover a preservação e a restauração de documentos. 2 - Conjunto de medidas e procedimentos destinados a assegurar a proteção física dos arquivos contra agentes de deterioração. CONSULTA Busca direta ou indireta de informações.
Letra D
DATA DE ACESSO 1 - Elemento de identificação cronológica do fim da restrição de acesso a um documento. 2 - Elemento de identificação cronológica do acesso efetuado a um documento em meio eletrônico. DATAS-LIMITE Elemento de identificação cronológica, em que são mencionados o início e o término do período de produção de uma unidade de descrição. DESCARTE Exclusão de documentos de um arquivo após avaliação. VER também ELIMINAÇÃO. DESCRIÇÃO Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. DESTINAÇÃO Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento dos documentos para guarda permanente, descarte ou eliminação. VER também TABELA DE TEMPORALIDADE. DOCUMENTAÇÃO 1 - Conjunto de documentos 2 - Ato ou serviço de coleta, organização, processamento técnico e disseminação de informações e documentos. DOCUMENTAÇÃO ESPECIAL Documento em linguagem não-textual, em suporte não convencional, ou, no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para
seu processamento técnico, guarda e preservação, e cujo acesso depende, na maioria das vezes, de intermediação tecnológica. DOCUMENTAÇÃO TEXTUAL Gênero documental integrado por documentos manuscritos, datilografados, ou impressos, como atas de reunião, cartas, decretos, livros de registro, panfletos e relatórios. DOCUMENTO Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato. VER também ITEM DOCUMENTAL.
DOCUMENTO NOTARIAL E REGISTRAL
Os documentos das serventias notariais e registrais, como os contratos e as escrituras públicas, possuem uma intenção documentadora original, ou seja, quando são elaborados têm o objetivo de reconhecer direitos e/ou negócios. A isto se denomina credibilidade e esta implica a incorporação de efeitos jurídicos ao documento. Podemos dizer, então, que o documento reconhece os negócios, serve para recordar as partes dos mesmos e para fazer prova a terceiros de sua existência.
DOCUMENTO OFICIAL Documento emanado do poder público ou de entidades de direito privado capaz de produzir efeitos de ordem jurídica na comprovação de um fato. DOCUMENTO PÚBLICO 1 - Do ponto de vista da acumulação, documento de arquivo público. 2 - Do ponto de vista da propriedade, documento de propriedade do poder público. 3 - Do ponto de vista da produção, documento emanado do poder público. DOMICÍLIO LEGAL DO DOCUMENTO Jurisdição a que pertence cada documento, de acordo com a área territorial, a esfera de poder e o âmbito administrativo onde foi produzido e recebido. DOSSIÊ Conjunto de documentos relacionados entre si por assunto (ação, evento, pessoa, lugar, projeto), que constitui uma unidade de arquivamento.
Letra E
ELIMINAÇÃO Destruição de documentos que, na avaliação, foram considerados sem valor permanente. Também chamado expurgo de documentos. ESPÉCIE DOCUMENTAL Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por suas características comuns de estruturação da informação . São exemplos de espécies documentais ata, carta, decreto, disco, filme, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório. VER também TIPO DOCUMENTAL.
Letra F
FICHÁRIO 1 - Conjunto de fichas ordenadas segundo critérios preestabelecidos, utilizadas para fins de controle e recuperação de documentos e informações. 2 - Móvel utilizado para guarda de fichas. FUNDO Conjunto de documentos, independente de sua forma ou suporte, organicamente produzido e/ou acumulado e utilizado por um indivíduo, família ou entidade coletiva no decurso das suas atividades e funções. FUNDO ABERTO Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade. FUNDO FECHADO Fundo que, não recebe acréscimo de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.
Letra G
GÊNERO DOCUMENTAL Reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos, documentos textuais. GESTÃO DE DOCUMENTOS Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. GUIA DE RECOLHIMENTO VER RELAÇÃO DE RECOLHIMENTO GUIA DE TRANSFERÊNCIA VER RELAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Letra I
IDENTIFICAÇÃO Processo de reconhecimento, sistematização e registro de informações sobre arquivos com vistas ao seu controle físico e/ou intelectual. INSTRUMENTO DE PESQUISA Meio que permite a identificação, localização ou consulta a documentos ou a informações neles contidas. Expressão normalmente empregada em arquivos permanentes. ITEM DOCUMENTAL 1 - Menor unidade documental, intelectualmente indivisível, integrante de dossiês ou processos. 2 - Unidade documental fisicamente indivisível. Também referida como peça.
Letra J
JUNTADA 1 - Apensação ou anexação de um processo a outro. 2 - Junção de documentos a um processo.
Letra L
LISTA DE ELIMINAÇÃO Relação de documentos cuja eliminação foi autorizada por autoridade competente. VER também TERMO DE ELIMINAÇÃO LISTA DE RECOLHIMENTO VER RELAÇÃO DE RECOLHIMENTO LISTA DE TRANSFERÊNCIA VER RELAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Letra M
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO Seqüência de operações que determina a disposição dos documentos de um arquivo ou coleção, uns em relação aos outros, e a identificação de cada unidade.
Letra N
NOTAÇÃO 1- Código de identificação que permite a ordenação ou localização das unidades de arquivamento. Também chamado cota. Se em vigor e formulado de acordo com a Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística – ISAD(G), equivale a código de referência. 2 -Código de identificação das unidades de arquivamento, constituído de números, letras e/ou sinais, que permite sua ordenação ou localização.
Letra O
ORDENAÇÃO Ato ou efeito de dispor documentos ou informações segundo um determinado método.
Letra P
PEÇA VER ITEM DOCUMENTAL. PERÍODO DE RETENÇÃO Período de tempo, baseado em estimativas de uso, em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes, antes de serem transferidos para um arquivo intermediário, ou em um arquivo intermediário, antes de serem recolhidos ao arquivo permanente.
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes. VER também CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO. PRAZO DE ELIMINAÇÃO Prazo fixado em tabela de temporalidade ao fim do qual os documentos não considerados de valor permanente deverão ser eliminados. PRAZO DE GUARDA Prazo, definido na tabela de temporalidade e baseado em estimativas de uso, em que documentos deverão ser mantidos no arquivo corrente ou no arquivo intermediário, ao fim do qual a destinação é efetivada. Também referido como prazo de retenção. PRESERVAÇÃO Prevenção da deterioração e danos em documentos, por meio de adequado controle ambiental e/ou tratamento físico e/ou químico. PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. PROCESSO Conjunto de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ação administrativa ou judicial, que constitui uma unidade de arquivamento. PROJEÇÃO Saliência colocada, ou existente, na parte superior das fichas, guias ou pastas suspensas destinadas ao registro de informações, permitindo rápida visualização. PROTOCOLO Serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos.
Letra R
RECOLHIMENTO 1 - Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida. 2 - Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo permanente. RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO Ato ou efeito de identificar ou localizar a informação desejada. RELAÇÃO DE RECOLHIMENTO Instrumento de controle da entrada de documentos em arquivos permanentes. RELAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Instrumento de controle da entrada de documentos em arquivos intermediários.
Letra S
SELEÇÃO Separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade. SÉRIE Subdivisão do quadro de arranjo, que corresponde a uma seqüência de documentos relativos à mesma função, atividade, tipo documental ou assunto.
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO
São os serviços de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. Esses serviços são divididos da seguinte forma:
Tabelionato de notas – lavra escrituras, procurações, testamentos, reconhecem firmas, autenticam cópias;
Tabelionato de registro de contratos marítimos – lavra atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública;
Tabelionato de protesto de títulos – protocola os documentos de dívida para prova do descumprimento da obrigação, intima os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, lavra o protesto;
Registro de imóveis – registra a situação da propriedade imobiliária, acompanhando as subseqüentes modificações da mesma, inclusive constituição de ônus reais;
Registro de títulos e documentos – registra a comprovação de obrigações, tais como: os contratos de locação de prédios, os contratos de compra e venda em prestações de bens móveis, as quitações, recibos e contratos de compra e venda de automóveis etc...;
Registro civil de pessoas jurídicas – registra os jornais, periódicos, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão, agências de notícias, sociedades civis religiosas, etc...;
Registro civil das pessoas naturais e de interdições e tutelas – registra os nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições, as opções de nacionalidades etc...;
Registro de distribuição – distribui, quando previamente exigido, e registra títulos e documentos entre as diversas serventias; ou registra as ações judiciais, os atos notariais e outras comunicações recebidas dos órgãos e serviços competentes.
As serventias extrajudiciais exercem sua função de forma a evitar uma futura demanda judicial, objetivando harmonizar interesses conflituosos, contribuindo para uma sociedade com menos demandas judiciais.
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO Conjunto de rotinas, procedimentos e métodos de arquivamento compatíveis entre si, tendo em vista a organização e preservação de documentos ou arquivos, bem como o
acesso às informações neles contidas.
SISTEMA DE ARQUIVOS Conjunto de arquivos que independentemente da posição que ocupam nas respectivas estruturas administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na persecução de objetivos comuns. SUPORTE
Material no qual são registradas as informações.
Letra T
TABELA DE TEMPORALIDADE Instrumento técnico de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos. TEORIA DAS TRÊS IDADES Teoria segundo a qual os arquivos são considerados correntes, intermediários ou permanentes, de acordo com a freqüência de uso por suas entidades produtoras e a identificação de seus valores primário e secundário. VER também CICLO VITAL DE DOCUMENTOS TERMO DE ELIMINAÇÃO Instrumento do qual consta o registro de informações sobre documentos eliminados após terem cumprido o prazo de guarda. TIPO DOCUMENTAL Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras. TRANSFERÊNCIA Passagem de documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário. TRIAGEM VER SELEÇÃO
Letra U
UNICIDADE DO DOCUMENTO Princípio arquivístico segundo o qual o documento produzido em mais de uma via ou cópia terá apenas uma delas preservada. UNICIDADE DA INFORMAÇÃO Princípio arquivístico segundo o qual a mesma informação contida em mais de uma espécie documental determina a preservação de um único exemplar, observada a integralidade da informação e do suporte. UNIDADE DE ARQUIVAMENTO 1 - Menor conjunto de documentos reunidos de acordo com critério preestabelecido, que pode denominar-se caixa-arquivo, dossiê, maço, pasta, etc. 2 - Documento tomado por base, para fins de classificação, arranjo, armazenamento e notação.
Letra V
VALOR ADMINISTRATIVO Valor que um documento possui para a atividade administrativa de uma entidade produtora, na medida em que informa, fundamenta ou prova seus atos. VALOR FISCAL Valor atribuído a documentos ou arquivos para comprovação de operações financeiras ou fiscais. VALOR HISTÓRICO
VER VALOR PERMANENTE VALOR INFORMATIVO Valor que um documento possui pelas informações nele contidas, independentemente de seu valor probatório.
VALOR LEGAL Valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um direito. VER também VALOR PROBATÓRIO. VALOR PERMANENTE Valor probatório ou valor informativo que justifica a guarda permanente de um documento em um arquivo. Também chamado valor arquivístico ou valor histórico. VALOR PRIMÁRIO Valor atribuído a documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais. VALOR PROBATÓRIO Valor intrínseco que permite a um documento de arquivo servir de prova legal. VALOR SECUNDÁRIO Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi originalmente produzido. VIGÊNCIA Qualidade pela qual permanecem efetivos e válidos os encargos e disposições contidos nos documentos.
Referências Bibliográficas: ACERVO: Revista do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, v. 4, jul./dez., 1990. BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sob a política nacional de arquivo público e privado e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, D.F , v. 29, n. 6, p.454-456, 9 jan., 1991, Seção I. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v.7, n.13, jan./jun. , 1994. FONSECA, Maria Odila. Informação, Arquivos e Instituições Arquivísticas. Revista Arquivo & Administração. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, v.1, n.1, p.33– 44, jan./jun., 1998. ISAD (G): Norma geral internacional de descrição arquivística. Rio de Janeiro:Arquivo Nacional, 2001 JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil, Niterói: EdUFF, 1995. MARINHO JÚNIOR, Inaldo Barbosa. Socialização da Informação, ensino fundamental e informática educativa: uma proposta para a transferência da Informação no ambiente escolar. Dissertação de mestrado em ciências da informação. Universidade Federal Fluminense, 1996. PAES, Marilena Leite. Informação, Arquivos e Instituições Arquivísticas. Revista Arquivo & Administração. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros – v.1, n.1, p.45 – 57, jan./jun., 1998. SILVA, Junia Gomes da Costa Guimarães e, MARINHO JÚNIOR, Inaldo Barbosa. Arquivos e informação: Uma parceria promissora. Revista Arquivo & Administração. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, v.1, n.1, p.15-32, jan/jun, 1998. SILVA, Junia Gomes da Costa Guimarães. Socialização da informação arquivística: a viabilidade do enfoque participativo na transferência de Informação. Dissertação de mestrado em ciências da informação. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1996.
3 ARQUIVOS CORRENTES DAS SERVENTIAS NOTARIAIS E REGISTRAIS
Os arquivos correntes ou de primeira idade, como também são conhecidos, possuem documentos que são de uso exclusivo das serventias que os geraram ou receberam e são consultados freqüentemente por elas. Suas principais características são:
• Gerar e receber documentos e informações;
• Tramitar documentos para outras serventias;
• Arquivar documentos e manter informações;
. Disponibilizar documentos e informações para consultas;
. Eliminar ou transferir documentos para o Arquivo Intermediário;
. Recolher documentos para o Arquivo Permanente.
Os instrumentos arquivísticos que norteiam as atividades de classificação e avaliação nos arquivos correntes e intermediários são o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade do PJERJ.
Para a classificação dos documentos administrativos deve-se utilizar a Classe 0 – Administração e para os documentos da área fim, ou seja, das atividades notariais e de registro, a Classe 3 que foi desenvolvida pelo PJERJ em parceria com a ANOREG/RJ. Na avaliação, atividade essencial realizada no âmbito dos arquivos correntes e intermediários, os documentos serão selecionados para serem eliminados ou transferidos em conformidade com a Tabela de Temporalidade de Documentos do PJERJ, utilizando as mesmas classes já citadas.
A Tabela determina o prazo de guarda dos documentos no arquivo corrente e intermediário a microfilmagem e/ou digitalização, bem como a destinação final – eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente.
A Tabela é um instrumento dinâmico de gestão de documentos, por isso é permanente atualizada, a fim de incorporar novos documentos e demais alterações que se fizerem necessárias. Estas alterações devem ser efetuadas em conjunto com o PJERJ.
Ele está disponível na página do Tribunal de Justiça pelo seguinte endereço:>> www.tj.rj.gov.br, >> onde encontro, >> arquivo degea, >> tabela de temporalidade
Os documentos que possuem valor probatório ou histórico, após cumprirem os prazos estabelecidos na Tabela de Temporalidade, deverão ser recolhidos ao Arquivo Permanente.
Será preservada um percentual de 10% da documentação referente a atividade fim, que tiver sido selecionada para eliminação. Estes documentos comporão, em conjunto com os documentos de valor probatório e/ou histórico, o arquivo permanente.
4 CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS (CCD)
O Código de Classificação de Documentos (Ato Normativo Conjunto nº 01/2004) é o instrumento técnico utilizado nos arquivos correntes e intermediários que nos permite agrupar ou separar documentos de acordo com o assunto.
Segue a estrutura do CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO
- CLASSE 0 – ADMINISTRAÇÃO GERAL
0 – ADMINISTRAÇÃO GERAL
0-1 – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
0-2 – PESSOAL
0-3 – MATERIAL
0-4 – PATRIMÔNIO
0-5 – ORÇAMENTO E FINANÇAS
0-6 – DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
0-7 – COMUNICAÇÃO
0-8 – MAGISTRADOS
0-9 – OUTROS ASSUNTOS REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO GERAL
- CLASSE 3 – SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO – PROCESSOS E DOCUMENTOS
3-1 – REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS
3-2 – REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS
3-3 – REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO/DISTRIBUIDORES
3-4 – TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS
3-5 – OFÍCIO DE NOTAS
3-6 – OFÍCIO DE NOTAS E REGISTROS DE CONTRATOS MARÍTIMOS
3-7 – REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
3-8 – REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
3-9 – DOCUMENTOS COMUNS
Classificam-se os processos e documentos referentes aos serviços dos notários e registradores. Ela engloba as seguintes subclasses:
Registro Civil das Pessoas Naturais (3-1), Registro Geral de Imóveis (3-2), Registro de Distribuição / Distribuidores (3-3), Tabelionato de Protesto de Títulos (3-4), Ofício de Notas (3-5), Ofício de Notas e Registros de Contratos Marítimos (3-6), Registro de Títulos e Documentos (3-7), Registro Civil de Pessoas Jurídicas (3-8), Documentos comuns (3-9).
5 TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS (TTD)
Em 08/01/2004 foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Ato Normativo Conjunto 02/2004 com a 2ª edição da Tabela de Temporalidade de Documentos do PJERJ, que define o ciclo de vida dos documentos e determinando prazos para sua transferência, eliminação ou guarda permanente
De acordo com a TTD vários documentos poderão ser avaliados e descartados já no arquivo corrente, facilitando as atividades do responsável pela guarda e evitando a transferência, pela serventia, de documentação descartável. Após a avaliação e expedição do Termo de Eliminação a serventia poderá solicitar a retirada do material descartado à Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (ABATERJ).
6 RESPONSABILIDADE PELOS ARQUIVOS CORRENTES
As atividades de identificação, acondicionamento, controle e conservação dos documentos guardados nos arquivos correntes são de responsabilidade do titular da serventia produtora e/ou recebedora dos mesmos, conforme estabelecido pelo art.39, inc. I , da lei 8935/94.
7 PROCEDIMENTOS PARA ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS NOS ARQUIVOS CORRENTES
a) Solicitação de arquivamento de um documento recebido ou produzido;
b) Verificar se há pendências em relação ao documento que será arquivado. Tal verificação se procede mediante a leitura do último despacho ou pela observância de uma rotina preestabelecida. Caso exista alguma pendência, o documento deverá ser encaminhado ao setor competente para o cumprimento da mesma;
c) Classificar o documento pelo assunto principal a que se refere. A classificação se fundamenta basicamente na interpretação dos documentos. Conhecer o funcionamento, as atividades desenvolvidas pela serventia e a maneira pela qual o documento será solicitado são fatores que contribuem substancialmente para uma adequada classificação;
d) Verificar se o assunto a que se refere o documento está contemplado no Código de Classificação de Documentos / Tabela de Temporalidade de Documentos. Se por ventura o assunto não constar destes documentos, a serventia deverá solicitar orientações a Comissão;
e) Codificar o documento, ou seja, atribuir a este o código correspondente ao assunto, constante dos manuais;
f) Ordenar os documentos de acordo com a codificação atribuída. A ordem deve ser numérica crescente;
8 PROCEDIMENTOS PARA A PROTEÇÃO DOS DOCUMENTOS
Para a conservação dos documentos é recomendada, tanto para o suporte como para o local de guarda, e conforme as necessidades e recursos disponíveis, a implantação de sistemas de proteção, prevenção e controle.
Podem ser elencados os seguintes sistemas:
a) Sistema contra enchentes e infiltrações: os documentos devem estar situados em locais elevados e deve ser garantida a estanqueidade das instalações;
b) Sistema de prevenção e extinção de incêndios;
c) Sistema de controle da incidência de luz solar sobre os documentos: é desejável que haja mínima incidência. Ex.: utilização de persianas nas janelas;
d) Sistema de controle de pragas: insetos, roedores etc. Ex.: dedetização periódica, iscas permanentes etc.;
e) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios etc.);
f) Sistema de controle de temperatura: é desejável que esteja situada entre 20 e 22 o
C.;
g) Sistema de controle da umidade relativa do ar: é desejável que esteja situada entre 45 e 58%;
h) Sistema de controle de poeiras e gases.
Definem-se quatro níveis de proteção:
a) inadequado: ocorre com a ausência de qualquer um dos itens de a a d.
b) básico: contempla os itens de a a d.
c) intermediário: contempla os itens de a a e.
d) avançado: contempla os itens de a a h.
8.1 Alguns procedimentos recomendados para recuperação de documentos atingidos por
agentes deteriorantes
8.1.1 Finalidade Os procedimentos para a recuperação dos documentos, juntamente com as orientações para preservação dos documentos, têm por objetivo instruir os serventuários responsáveis pelos arquivos quanto à preservação dos documentos em geral e dos que se encontram em processo de deterioração por ação de insetos, bem como por alagamento do Arquivo, devido às enchentes ou infiltrações.
8.1.2 Quanto à deterioração por ação de insetos (cupins, traças etc.). Detectada a deterioração do acervo, isolar a documentação, utilizando equipamento de proteção individual (EPI), para evitar a contaminação de outros documentos. Após, entrar em contato com o DEGEA para obter as devidas orientações acerca das ações necessárias.
8.1.3 Quanto à deterioração por ação de água
O alagamento dos prédios devido às enchentes ou infiltrações tem concorrido bastante para a destruição de documentos e devem ser imediatamente adotadas medidas visando à recuperação física dos documentos molhados.
Frente ao exposto, sugerimos que sejam adotadas pelos responsáveis do arquivo, as medidas relacionadas abaixo, a fim de se recuperar as condições físicas dos documentos:
a) Expor os documentos molhados à sombra durante 03 dias, após 02 dias de sol quente, quando a baixa umidade do ar contribuirá bastante para a secagem dos documentos;
b) Acondicionar os documentos em sacos plásticos de textura grossa , aplicar sílica gel e lacrar os sacos por um período de 10 dias. Essa substância elimina a umidade remanescente nos documentos, deixando-os secos;
c) Acondicionar os documentos nas caixas-arquivo com a identificação de origem.
9 PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO, SELEÇÃO E ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS
9.1 O titular avalia os documentos, verificando se o tipo documental está contemplado no CCD..
9.2 Classifica o tipo documental caso conste do CCD.
9.3 Caso o tipo documental não esteja contemplado no CCD, consulta a Comissão de Gestão Documental da ANOREG - RJ, para classificação do documento.
9.4 Separa o tipo documental de acordo com a destinação final do documento,
9.4.1 O documento de guarda permanente é identificado por meio de carimbo próprio, (Modelo nº 01, anotando-se a data de avaliação.
9.4.2 O documento cujo prazo de guarda ainda não tenha expirado é identificado por meio de carimbo próprio Modelo nº 01, nexo 1, anotando-se a data de avaliação e da futura eliminação.
9.4.3 O documento cujo prazo de guarda tenha expirado será eliminado preservando-se um percentual de 10% (dez por cento) para amostragem como guarda permanente, que será identificado por carimbo próprio - Modelo nº 02.
9.4.3.1 Para identificar os documentos amostrais, preenche o formulário 01, “Escala de Eliminação e Amostragem” definindo a ação/artigo e o ano.
9.5 Preenche o formulário 03 “Controle Individual de Avaliação e Eliminação”, considerando também os apensos.
9.6 Para os documentos cuja destinação final seja a eliminação por períodos (abrangência) preenche o “Termo de Eliminação de Documentos ” (Formulário 02).
9.7 Em caso de documentos sem identificação e sem condições de guarda, utiliza o formulário 05 “Termo de Eliminação de Documentos Sem Condições de Guarda”. Sua numeração é controlada pelo formulário 06 “Controle de Termo de Eliminação de Documentos sem condições de guarda.
9.8 Confere o Termo de Eliminação de Documentos - ADM (Formulário 02) com o documento a ser eliminado e assina.
9.9 Confere a digitação, por amostragem. Constatando inconsistências, revisa os dados.
9.10 Arquiva os Formulários 02, 03 e 05 em pastas, separando-os por data da avaliação, para eventuais consultas.
9.11 Após, disponibiliza os documentos eliminados para Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (ABATERJ), registrando a quantidade de caixas enviadas no formulário 04 “Controle de Caixas Entregues à ABATERJ”.
10 PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS ELETRÔNICOS
10.1 Fazer a triagem do acervo eletrônico seguindo os seguintes passos:
a) Verificar o conteúdo das pastas e arquivos existentes em meio eletrônico;
b) Verificar a existência de duplicidade de arquivos;
c) Verificar se as pastas e os arquivos encontram-se nas categorias de Acervo Pessoal (diretórios, pastas e arquivos de uso pessoal) ou Acervo para Deletar (diretórios, pastas e arquivos não utilizados);
d) Criar os diretórios referentes às duas categorias citadas no item anterior e transferir para eles as pastas e os arquivos que se enquadrem nessas classificações;
e) Analisar os assuntos de que tratam os demais arquivos;
f) Classificar os arquivos de acordo com o Código de Classificação de Documentos.
10.2 Estruturar o Arquivo Eletrônico seguindo os seguintes passos:
a) Definir qual a estrutura de assuntos dos arquivos eletrônicos, verificando:
• estrutura de assuntos (pastas e sub-pastas) necessária para comportar os documentos gerados pelas atividades específicas e administrativas do órgão/setor,
• necessidade de compartilhamento de informações dentro do setor,
• necessidade de definição de parâmetros para a exclusão de arquivos, baseados nas orientações ditadas na Tabela de Temporalidade de Documentos,
• necessidade de definição de critérios para a denominação dos arquivos, baseados no Código de Classificação de Documentos.
b) Criar a estrutura de arquivos correspondente à estrutura de assuntos, onde as pastas serão criadas para cada um dos termos estabelecidos na estrutura de assunto;
c) Transferir cada um dos arquivos, conforme foi classificado, para suas respectivas pastas;
d) Alterar os nomes dos arquivos de acordo com os critérios estabelecidos;
e) Excluir os arquivos que atendam aos parâmetros estabelecidos para a exclusão de arquivos.
10.3 Cada novo arquivo eletrônico, gerado ou recebido, deve ser salvo na pasta referente ao assunto tratado, dentro da estrutura de assuntos já definida no Código de Classificação de Documentos.
10.4 Caso o assunto tratado pelo documento não exista no Código de Classificação de Documentos, solicitar orientação a Comissão antes de criar a respectiva pasta.
11 ORIENTAÇÕES EM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS
• Identificar, a serventia, pelo menos quatro vezes, em lugares distintos, incluindo a capa, dos documentos encadernados (livros, pastas, etc.), facilitando, assim, a recuperação da informação em caso de danificação da capa.
. Identificar por serventia, documentos arquivados sem encadernação (fichas, fotos, etc...), facilitando, assim, a recuperação da informação em caso de danificação da numeração do maço ou caixa.
• Não se alimentar próximo de livros e de documentos, pois pequenos restos de alimentos podem atrair insetos.
• Não fumar em áreas de armazenagem de documentos e livros, e nas salas de pesquisa.
• A limpeza do local onde estão depositados os documentos e os livros deve ser feita com aspirador de pó, evitando o uso de espanador para não levantar poeira.
• Para limpar livros e documentos, passar um pano úmido em pouca água com uma solução germicida (tipo Lipofirm, misturado com álcool).
• Realizar periodicamente a limpeza dos locais de depósito.
• Verificar se os extintores de incêndio estão nos locais certos e com carga válida.
• Controlar a entrada de luz solar sobre os depósitos, evitando que os documentos e livros fiquem expostos à claridade solar.
• Se possível, instalar telas nas janelas dos depósitos e fazer a aeração do ambiente através do uso de ventiladores.
• Utilizar sempre mobiliário de aço com pintura epóxi, verificando, periodicamente, se o mobiliário for de madeira, a ocorrência de infestação de cupins ou brocas.
• Não esquecer que um documento produzido hoje merece todo o cuidado, pois poderá continuar primordial no futuro.
12 OUTRAS DICAS DE PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS
Arquivo Nacional (www.arquivonacional.gov.br)
13 REFERÊNCIAS
Lei Federal 11.111 de 05/05/2005;
Lei Federal 8.159 de 08/01/1991;
Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ 01/2004;
Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ 02/2004;
14 ANEXOS
Anexo I – Carimbos
Avaliar, Selecionar e Eliminar Documentos do Arquivo Intermediário.
Anexo II – Formulários
AVALIAR, SELECIONAR E ELIMINAR DOCUMENTOS DO ARQUIVO
INTEMERIÁRIO
ANEXO 01 – MODELO DOS CARIMBOS UTILIZADOS NO PROCESSO DE
DE TRABALHO AVALIAR, SELECIONAR E ELEMINAR
Modelo Nº 01
Modelo Nº 02
AMOSTRAGEM
Tipo: _____________________
Ano: _____________________
Avaliado em ____/____/____
Destinação Final:
Guarda Permanente
Eliminar em___/___/___
Formulário 01: ESCALA DE ELIMINAÇÃO E AMOSTRAGEM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DATA DA AVALIAÇÃO
COMARCA ____________________________ SERVENTIA:_________________________
AÇÃO/ARTIGO: _________________________ PERÍODO: _________________________
__________________________
Formulário 02: TERMO DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS
Aos ___ dias do mês de __________ de ______ foram eliminados os documentos abaixo relacionados, em conformidade com o estabelecido na Tabela de
Temporalidade de Documentos em vigor, atualizada pelo Auto Normativo Conjunto nº 02/2003 e publicada no Diário Oficial do Estado em 08/01/2003.
COMARCA SERVENTIA MAÇO/ANO
TOTAL ELIMINADO :_________ LIVROS, _________ PASTAS, _________ ENVELOPES
RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO:
RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA: RESPONSÁVEL PELA SERVENTIA
ASSUNTO
Nº / ANO
DATAS
ABRANGENTES
(períodos)
OBSERVAÇÕES CODIGO TÍTULO
Formulário 03 : CONTROLE INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO E ELIMINAÇÃO
COMARCA:
SERVENTIA:
PLANILHADOR:
DATA CAIXAS
AVALIADAS MAÇOS
DOCUMENTOS
AVALIADOS
DOCUMENTOS
DESCARTADOS
DOCUMENTOS
PERMANENTES AMOSTRAGEM
Formulário 04: CONTROLE DE CAIXAS ESTREGUES À ABATERJ NO ANO DE ___________
MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
DIA
Formulário 05 : TERMO DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS SEM CONDIÇÕES DE
GUARDA
Nº________
Aos ____dias do mês de ____________ de _____ foram eliminados _____________ (processos,
pastas, livros, etc.) danificados(as) e sem condições de identificação individual, referente à Comarca
_______________ e Serventia ________________, conforme estabelece a Tabela de Temporalidade
de Documentos do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro em vigor e aprovada pelo Ato
Normativo Conjunto nº 02, publicado no D.O em 08/01/2003 e atualizada pelo Ato Normativo
Conjunto nº 02, publicado no D.O em 08/01/2004.
Responsável pela avaliação ___________________________
Responsável pela conferência ___________________________
Responsável pela Serventia ____________________________
Formulário 06
Formulário 06
CONTROLE DE TERMO DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS SEM CONDIÇÕES DE GUARDA
DATA
SERVENTIA Nº / ANO
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS (CCD).
CASSE 3 – SERVIÇOS NOTARIAIS DE REGISTRO – PROCESSOS E DOCUMENTOS
3.1 – REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS
3.2 – REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS
3.3 – REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO/DISTRIBUIDORES
3.4 – TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS
3.5 – OFÍCIO DE NOTAS
3.6 – OFÍCIO DE NOTAS E REGISTROS DE CONTRATOS MARÍTIMOS
3.7 – REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
3.8 – REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
3.9 – DOCUMENTOS COMUNS
3.1 – REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATUARAIS
3-1-1 – Livros
3-1-1-1 – Livro tombo
3-1-1-2 – Livro de editais e proclamas
3-1-2 – Registro de nascimento – assento
3-1-3 – Declaração de nascido vivo – DNV
3-1-4 - Registro de óbito – assento
3-1-5 – Declaração de óbito – DO
3-1-6 – Retificações de qualquer espécie, registro de nascimento tardio e outros processos com
trâmite na própria serventia
3-1-7 – Averbações (mandado, carta de sentença, reconhecimento voluntário de paternidade,
adoção, legitimações etc.)
3-1-8 – Casamento
3-1-8-1 – Registro de casamento – assento
3-1-8-2 – Habitação para casamento
3-1-8-2-1 – Casamentos celebrados
3-1-8-2-2 – Casamentos inocorridos
3-1-8-3 – Edital de proclamas
3-1-9 – Suprimento (de idade ou consentimento)
3-1-10 – Comunicações
3-1-11 – Declaração de hipossuficiência
3-1-12 – Registro de qualquer espécie (sentenças, transcrições, opções de nacionalidade)
3-1-13 – Documentos que instruíram o registro (feitos referentes a brasileiros no exterior, após no
RTD; opções de nacionalidade etc.)
3-2 – REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS
3-2-1 – Livros
3-2-1-1 – Protocolo
3-2-1-2 – Registro geral (ficha)
3-2-1-3 – Registro auxiliar (ficha)
3-2-1-4 – Indicador real (ficha)
3-2-1-5 – Indicador pessoal (ficha)
3-2-1-6 – De estrangeiros de terras rurais
3-2-2 – Aviso de indisponibilidade de bens
3-2-3 – Memorial de incorporação
3-2-4 – Memorial de loteamento
3-2-5 – Documentos que instruíram o registro (títulos não retirados pelo requerente)
3-3 – REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO/DISTRIBUIDORES
3-3-1 – Livros
3-3-1-1 – Registro de ações distribuídas
3-3-1-2 – Registro de títulos distribuídos
3-3-1-3 – Ônus reais
3-3-1-4 – Registro de sentença – Varas empresariais
3-3-1-5 – Registro de escritura pública de imóveis
3-3-1-6 – Registro de testamentos
3-3-1-7 – Registro de habilitações de casamentos
3-3-1-8 – Registro de constituição de pessoa jurídica
3-3-1-9 – Registro de títulos e documentos
3-3-2 – Atas de distribuição
3-3-3 – Avisos da CGJ (sobre indisponibilidade de bens etc.)
3-3-4 – Certidões de baixas (protestos), cartas de anuências
3-3-5 – Comunicação relativa à habilitação de casamento (das Circunscrições de Registro Civil)
3-3-6 – Declaração e / ou livro de homonímia
3-3-7 – Fichas e índices
3-3-8 – Ofícios – de anotações (averbações, baixas, retificações, inclusões etc.), de solicitações
de certidões
3-3-9 – Pedidos de certidões e cancelamentos
3-3-10 – Protocolo dos títulos distribuídos para protesto
3-3-11 – Publicações em jornais – sobre requisição de certidões (Diário Oficial, ...)
3-4 – TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS
3-4-1 – Livros
3-4-1-1 – Protocolo
3-4-1-2 – Registro de protesto
3-4-2 – Comprovantes de pagamento dos credores, de devolução de títulos e documentos
3-4-3 – Intimações e editais
3-4-3-1 – de documentos protestados
3-4-3-2 – de títulos pagos ou retirados
3-4-4 – Mandados / ofícios judiciais
3-4-4-1 – Mandado de sustação
3-4-5 – Ordens de cancelamento
3-4-6 – Documentos que instruíram a averbação no registro
3-5 – OFÍCIO DE NOTAS
3-5-1 – Livros
3-5-1-1 – Protocolo de livros
3-5-1-2 – Testamentos públicos
3-5-1-3- - Aprovação de testamentos cerrados
3-5-1-4 – Escritura
3-5-1-5 – Procurações e substabelecimentos
3-5-1-6 – Depósito de firmas
3-5-1-7 – Reconhecimento de firmas por autenticidade
3-5-1-8 – Índice de testamentos e notas
3-5-1-9 – Outros livros (auxiliares)
3-5-2 – Depósito de firmas (fichas)
3-5-3 – Certidões dos distribuidores, interdições e tutelas
3-5-4 – Controle de distribuição de escrituras
3-5-5 – Outros documentos de escritura
3-6 – OFÍCIO DE NOTAS E REGISTROS DE CONTRTOS MARÍTIMOS
3-6-1 – Livros
3-6-1-1 – Protocolo
3-6-1-2 – Registro
3-6-1-3 – Procuração
3-6-1-4 – Escritura
3-6-1-5 – Abertura de firma
3-6-1-6 – Reconhecimento de firmas por autenticidade
3-6-2 – Aviso de indisponibilidade de bens
3-6-3 – Controle de distribuição
3-6-4 – Depósito de firmas (fichas)
3-6-5 – Matrículas (fichas)
3-6-6 – Publicações em jornais (Diário Oficial, ...)
3-6-7 – Registros diversos (fichas)
3-6-8 – Documentos que instruíram o registro
3-6-9 – Documentos que instruíram a procuração, a escritura
3-7 – REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
3-7-1 – Livros registrais
3-7-1-1 – Livro A (Protocolo)
3-7-1-2 – Livro B (Registro integral)
3-7-1-3 – Livro C (Registro resumido)
3-7-1-4 – Livro D (Indicador pessoal)
3-7-2 – Aviso de indisponibilidade de bens
3-7-3 – Boletins dos atos extrajudiciais
3-7-4 – Comprovantes de emissão de Declaração de Operação Imobiliária (DOI)
3-7-5 – Controle de Distribuição
3-7-6 – Publicações em jornais (Diário Oficial, ...)
3-7-7 – Requerimentos de cancelamentos de registros e documentos
3-7-8 – Documentos que instruíram o registro
3-8 – REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
3-8-1 – Livros
3-8-1-1 – Protocolo
3-8-1-2 – Livro A (registros de contratos, estatutos, etc.) e B (matrícula)
3-8-2 – Certidões
3-8-3 – Cópia de documentos pessoais dos sócios / presidente
3-8-4 – Exemplares de contratos sociais, atos, estatutos (registrados)
3-8-5 – Publicações em jornais (Diário Oficial, ...)
3-8-6 – Requerimentos de registro
3-9 – DOCUMENTOS COMUNS
3-9-1 – Livros
3-9-1-1 – Adicional
3-9-1-2 – Controle de selos
3-9-2 – Certidões não procuradas pelas partes
3-9-3 – Guia de Recolhimento de Receita Judiciária – GRERJ
3-9-4 – Ofícios
3-9-5 – Relatórios de correição
CLASSE 3 – SERVIÇOS NOTARIAIS E
DE REGISTRO – PROCESSOS E
DOCUMENTOS
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO – PROCESSOS E DOCUMENTOS
3 – 1 – REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS
3-1-1 – Livros
3-1-1-1 – Livro tombo
Perma-
nente - - - X Lei nº 6015/73.
3-1-1-2 – Livro de editais e proclamas
Perma-
nente - - - X Lei nº 6015/73.
3-1-2 – Registro de nascimento – assento
Perma-
nente - - - X X X - Lei nº 6015/73;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-1-3 – Declaração de nascido vivo – DNV
1 ano - - - X Documento controlado pelo Ministério
da Saúde.
3-1-4 – Registro de óbito – assento
Perma-
nente - - - X X X - Lei nº 6015/73;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-1-5 – Declaração de óbito – DO
1 ano - - - X Documento controlado pelo Ministério
da Saúde.
3-1-6 – Retificações de qualquer espécie,
Registro de Nascimento Tardio e outros
Processos com trâmite na própria serventia
2 anos - - - X Lei nº 6015/73 – É conveniente
resguardar o prazo para propositura de
ação rescisória, mesmo não se tratando
de procedimento litigioso.
3-1-7 – Averbação (mandado, carta de
sentença, reconhecimento voluntário de
paternidade, adoção, legitimações etc.)
2 anos
após a
Averbacão
Própria-
mente dita
- - - X Lei nº 6015/73.
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3-1-8 – Casamento
3-1-8-1 – Registro de casamento - assento
Perma-nente - - - X X X - Lei nº 6015/73;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-1-8-2 – Habilitação para casamento
3-1-8-2-1 – Casamento celebrados
2 anos após o
trânsito em
julgado da
sentença
homolo-
gatória
- - - X X X Microfilmar ou digitalizar: memorial,
certidão dos noivos e sentença
homologatória (Lei nº 6015/73).
3-1-8-2-2 – Casamento inocorridos
6 meses após
a autuação - - - X O casamento não realizado no prazo de 90
(noventa) dias após a efetiva habilitação
sofre os efeitos da decadência (Código
Civil)
3-1-8-3 – Edital de proclamas
2 anos após a
autuação - - - X X X Microfilmar ou digitalizar: edital (Lei nº
60l5/73)
3-1-9 – Suprimento (de idade ou
consentimento)
2 anos após o
trânsito em
julgado da
sentença
- - - X X X Microfilmar ou digitalizar: sentença de
suprimento (Lei nº 6015/73).
3-1-10 – Comunicações 2 anos - - - X Art. 106 da Lei nº 6015/73.
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
Após a efetiva
anotação
3-1-11 – Declaração de hipossuficiência
1 ano - - - .
3-1-12 – Registro de qualquer espécie
(sentença, transcrições, opções de
nacionalidade)
Permanente - - - X X X - Lei nº 6015/73;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-1-13 – Documentos que instruíram o
registro (feitos referentes a brasileiros no
exterior, após registro no RTD; opções de
nacionalidade etc.)
2 anos após o
efetivo
registro no
Livro E
- - - X Lei nº 6015/73
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – 2 – REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS
3-2-1 – Livros
X
3-2-1-1 – Protocolo
- - - X
3-2-1-2 – Registro geral (ficha)
- - - X Este livro pode ser substituído por fichas.
3-2-1-3 – Registro auxiliar (ficha)
- - - X Este livro pode ser substituído por fichas.
3-2-1-4 – Indicador real (ficha) - - - X Este livro pode ser substituído por fichas.
3-2-1-5 – Indicador pessoal (ficha)
- - - X Este livro pode ser substituído por fichas.
3-2-1-6 – De estrangeiros de terras rurais
- - - X
3-2-2 – Aviso de indisponibilidade de
bens
- - - X
3-2-3 – Memorial de incorporação - - - X
3-2-4 – Memorial de loteamento - - - X
3-2-5 – Documentos que instruíram o
registro (títulos não retirados pelo
requerente)
5 anos após o
cancelamento
da
prenotação
- - - X Exemplo de documentos: carta de
adjudicação; formal de partilha; quitação
de hipoteca – averbação; escrituras
translativas de propriedade, de hipoteca e
requerimento de averbação.
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – 3 – REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO / DISTRIBUIDORES
OBSERVAÇÃO GERAL:
- Informações somente através de certidões, vedado o fornecimento de relações (Art. 452, § único – Código de Normas)
3-3-1 – Livros
3-3-1-1 – Registro de ações distribuídas
20 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-1-2 – Registro de títulos distribuídos
- - - X
3-3-1-3 – Ônus reais
- - - X
3-3-1-4 – Registro de sentenças – Varas
empresariais
- - - X
3-3-1-5 – Registro de escritura pública de
imóveis
- - - X
3-2-1-6 – Registro de testamentos
- - - X
3-3-1-7 – Registro de habilitações de
casamentos
- - - X
3-3-1-8 – Registro de constituição de
pessoas jurídica - - - X
3-3-1-9 – Registro de títulos e documentos - - - X
3-3-2 – Atas de distribuição 5 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-3 – Avisos da CGJ (sobre
indisponibilidade de bens etc.)
20 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-4 – Certidões de baixas (protestos),
cartas de anuências
10 anos - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3-3-5 – Comunicação relativa à habilitação
de casamento (das Circunscrições de
Registro Civil)
5 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-6 – Declaração e /ou Livro de
Homonímia
5 ano - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-7 – Fichas e índices
20 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-8 – Ofícios – de anotações
(averbações, baixas, retificações, inclusões
etc.), de solicitações de certidões
1 ano - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-3-9 – Pedidos de certidões e
cancelamentos
1 ano - - - X X X Microfilmar ou digitalizar
3-3-10 – Protocolo dos títulos distribuídos
para protesto
10 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar
3-3-11 – Publicações em jornais – sobre
requisição de certidões (Diário Oficial,...)
1 ano - - - X X X Microfilmar ou digitalizar
3-3-12 – Cópia de títulos e / ou
requerimentos apresentados para protesto
10 anos - - - X Caso estes documentos sejam
microfilmados ou digitalizados, a
eliminação poderá ocorrer a qualquer
tempo (Lei nº 9492/97 – art, 35 § 2º).
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – 4 – TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS
3-4-1 – Livros
3-4-1-1 – Protocolo
3 anos - - - X Art. 36 da Lei nº 9492/97.
3-4-1-2 – Registro de protesto
10 anos - - - X Art. 36 da Lei nº 9492/97.
3-4-2 – Comprovantes de pagamento dos
credores, de devolução de títulos e
documentos
1 mês - - - X Art. 35 § 1º, III da Lei nº 9492/97.
3-4-3 – Intimações e editais
3-4-3-1 – de documentos protestados
1 ano - - - X Art. 35 § 1º, I da Lei nº 9492/97.
3-4-3-2 – de títulos pagos ou retirados
6 meses - - - X Art. 35 § 1º, II da Lei nº 9492/97.
3-4-4 – Mandados / ofícios judiciais
10 anos - - - X Art. 205 – Código Civil.
3-4-4-1 – Mandado de sustação Até solução
definitiva
pelo Juiz
- - - X Art. 35 § 3º da Lei nº 9492/97.
3-4-5 – Ordens de cancelamento 1 ano - - - X Art. 35 § 1º, I da Lei nº 9492/97.
3-4-6 – Documentos que instruíram a
averbação no registro
1 ano - - - X Analogia no art. 35 § 1º, I da Lei nº
9492/97.
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – 5 – OFÍCIOS DE NOTAS
3-5-1 – Livros
3-5-1-1 – Protocolo de livros
30 anos - - - X
3-5-1-2 – Testamentos públicosa
30 anos - - - X
3-5-1-3 – Aprovação de testamentos
30 anos - - - X
3-5-1-4 – Escritura 30 anos - - - X
3-5-1-5 – Procurações e
substabelecimentos
30 anos - - - X
3-5-1-6 – Depósito de firmas
30 anos - - - X
3-5-1-7 – Reconhecimento de firmas por
autenticidade
30 anos - - - X
3-5-1-8 – Índice de testamentos e notas 30 anos - - - X
3-5-1-9 – Outros livros (auxiliares) 30 anos - - - X
3-5-2 – Depósito de firmas (fichas) 20 anos - - - X
3-5-3 – Certidões dos distribuidores,
interdições e tutelas
5 anos - - - X
3-5-4 – Controle de distribuição de
escrituras
20 anos - - - X
3-5-5 – Outros documentos de escritura 20 anos - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3 – 6 – OFÍCIO DE NOTAS E REGISTROS DE CONTRATOS MARÍTIMOS
OBSERVAÇÃO GERAL:
- O acesso às informações se dará através de certidões, mediante solicitação da parte interessada ou Órgão Público Credenciado
3-6-1 – Livros
3-6-1-1 – Protocolo
- - - X
3-6-1-2 – Registro
- - - X
3-6-1-3 – Procuração
- - - X
3-6-1-4 – Escritura - - - X
3-6-1-5 – Abertura de firma - - -
X
3-6-1-6 – Reconhecimento de firmas por
autenticidade
- - - X
3-6-2 – Aviso de indisponibilidade de
bens
20 anos - - - X X
3-6-3 – Controle de distribuição 20 anos - - - X
3-6-4 – Depósito de firmas (fichas - - - X X
3-6-5 – Depósito de firmas (fichas) - - - X X
3-6-6 – Publicações em jornais (Diário
Oficial,...)
2 anos - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3-6-7 – Registros diversos (fichas)
- - - X X
3-6-8 – Documentos que instruíram o
registro
20 anos - - - X
3-6-9 – Documentos que instruíram a
procuração, a escritura
5 anos - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3–7 – REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
3-7-1 – Livros registrais
Este livro poderá ser confeccionado por meio
magnético (Provimento nº 36 da CGJ)
conservando-se no próprio sistema, desde que
possa disponibilizar a sua emissão física a qualquer
momento, lavrando-se eletronicamente os temos de
abertura e encerramento (art. 522 da Consolidação
Normativa da CGJ).
3-7-1-1 – Livro A (Protocolo)
- - - X É facultado, também, a formação deste livro com
fotocópias autenticadas dos atos alvo do registro
segundo a prescrição do Art. 138, § 4º da
Consolidação Normativa da CGJ.
3-7-1-2 – Livro B (Registro integral)
- - - X
3-7-1-3 – Livro C (Registro resumido)
- - - X
3-7-1-4 – Livro D (Indicador pessoal) - - - X Este livro pode ser substituído por fichas.
3-7-2 – Aviso de indisponibilidade de bens 20 anos - - -
X X
3-7-3 – Boletins dos atos extrajudiciais 5 anos - - -
X
3-7-4 – Comprovantes de emissão de Declaração
de Operação Imobiliária (DOI)
5 anos - - - X X
3-7-5 – Controle de distribuição 20 anos - - - X X
3-7-6 – Publicações em jornais (Diário Oficial,...) 2 anos - - - X X
3-7-7 – Requerimentos de cancelamentos - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
de registros e documentos
3-7-8 – Documentos que instruíram o
registro
20 anos - - - X X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3-8 – REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
3-8-1 – Livros
3-8-1-1 – Protocolo 3 anos - - - X X X - Art. 36 da Lei nº 9492/97;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-8-1-2 – Livro A (registros de contratos,
estatutos etc.) e B (matrícula)
10 anos - - - X X X - Art. 36 da Lei nº 9492/97;
- Microfilmar ou digitalizar.
3-8-2 – Certidões 10 anos - - - X
3-8-3 – Cópia de documentos pessoais
dos sócios / presidente
10 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-8-4 – Exemplares de contratos sociais,
atos, estatutos (registrados)
10 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar.
3-8-5 – Publicações em jornais (Diário
Oficial, ...)
1 ano - - - X
3-8-6 – Requerimentos de registro
1 ano - - - X
Prazo de guarda Destinação final
Código – Ações/Livros/Pastas Fase
corrente
Fase
intermediária
E - Eliminação
GP - Guarda Permanente
M - Microfilmar
D - Digitalizar
Observação
E GP M D
3-9 – DOCUMENTOS COMUNS
3-9-1 – Livros
3-9-1-1 – Adicional 6 anos - - - X Prescrição fiscal.
3-9-1-2 – Controle de selos 6 anos - - - X Prescrição fiscal.
3-9-2 – Certidões não procuradas pelas
partes
3 meses - - - X Art. 42 § único da Lei nº 3350/90.
3-9-3 – Guia de Recolhimento de Receita
Judiciária – GRERJ
6 anos - - - X
3-9-4 – Ofícios 5 anos - - - X X X Microfilmar ou digitalizar apenas os
ofícios que tenham valor de prova.
3-9-5 – Relatórios de correição 1 ano - - - X
3-9-6 – Recibo 6 anos - - - X