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Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing I
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................II
PRODUTOS ORGÂNICOS ..............................................................................................................III
ÁLCOOIS............................................................................................................................................... A1
ÁCIDO 2 - ETIL-HEXANÓICO..............................................................................................................ETHA1
PLASTIFICANTES ............................................................................................................................. PLA1
ANIDRIDO FTÁLICO............................................................................................................................PA1
ANIDRIDO MALEICO.......................................................................................................................... MA1
ÁCIDO FUMÁRICO........................................................................................................................... FUM0
FORMOL E CONCENTRADO URÉIA FORMOL................................................................................ FOR1
RESINAS POLIÉSTER...................................................................................................................... RES1
PRODUTOS INORGÂNICOS ..........................................................................................................III
ÁCIDO SULFÚRICO ..........................................................................................................................SUL1
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... IV
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing II
APRESENTAÇÃO
A ELEKEIROZ S.A. é uma empresa brasileira que atua há mais de cem anos na área
química. Fundada em 1894, como laboratório de manipulação de produtos a base de extratos
vegetais, a firma Queiroz Moura e Cia., da qual fazia parte o farmacêutico Luiz Pinto de Queiroz,
foi transformada em 1909 na Sociedade L. Queiroz e Cia, que instalou a primeira fábrica de ácido
sulfúrico da América Latina, em São Paulo. Em 1912, transformou-se na Sociedade Anônima
Produtos Químicos L. Queiroz, razão social que deu origem ao atual nome ELEKEIROZ S.A. No
ano de 1969, o capital da empresa foi aberto à subscrição pública e, em 1986, o controle acionário
foi assumido pela ITAÚSA - INVESTIMENTO ITAÚ, holding do conglomerado empresarial
brasileiro, classificado pela revista Fortune, em 1998, como sendo o 372o maior do mundo. A
ELEKEIROZ S.A. tem sido pioneira na produção de diversos produtos químicos no país, como
anidrido ftálico, dissulfeto de carbono, 2-etil-hexanol e butanol. Ao longo dos anos, a empresa
vem fazendo sucessivos investimentos para ampliação, modernização e automação de suas
unidades industriais, nos Complexos Camaçari e Várzea Paulista.
A ELEKEIROZ participa intensamente na vida de todos os brasileiros, estando presente na
fabricação de vários produtos - detergentes, fios e cabos, brinquedos, tintas e vernizes, piscinas,
conservantes para alimentos e até em modernos ônibus de transporte interestaduais.
Unidade Camaçari
Unidade Várzea Paulista
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Assistência Técnica & Marketing III
PRODUTOS ORGÂNICOS
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A1
ÁL COOIS
I 2-ETIL-HEXANOL (OCTANOL)
Figura I.1 - Estrutura molecular do 2-Etil Hexanol.
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O 2-etil-hexanol é um líquido incolor de forte odor alcoólico. É um solvente orgânico,
miscível em quase todos os solventes orgânicos e praticamente insolúvel em água. É combustível
e seus gases, irritantes.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para produção do 2-etil-hexanol são duas: a nafta (propeno) e o gás
natural (gás oxo).
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de obtenção do 2-EH (2-etil-hexanol) se compõe de 5 etapas principais:
�
Reação Oxo: Esta é a seção principal do processo de fabricação dos álcoois. É onde ocorre a
reação do propeno com o gás oxo, chamada de reação de hidroformilação, resultando na
produção dos butiraldeídos. �
Destilação: O produto de reação é separado por destilação em: catalisador e uma mistura dos
butiraldeídos (NBD e IBD).
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A2
�
Condensação: Para a produção de 2-etil-hexanol (2-EH), o NBD é submetido a uma
condensação aldólica em presença de soda cáustica. Esta reação consiste na união de duas
moléculas de NBD formando o composto etil-propil-acroleína (EPA) e água. O EPA cru é
separado da água e purificado por destilação. �
Hidrogenação: O EPA purificado e o solvente (parte do 2-EH cru reciclada da seção de
purificação) são transferidos ao reator, onde ocorre a reação de hidrogenação na presença do
catalisador à base de níquel/cromo, gerando o 2-EH cru. �
Destilação: O produto cru é purificado por destilação a vácuo até o nível de especificação de
mercado, constituindo-se em 2-EH acabado.
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
GÁS OXO
REAÇÃO OXO
IBD
HIDROGENAÇÃOIBD
IBA
NBD
CONDENSAÇÃOALDOLICA
EPA
PROPENO
HIDROGENAÇÃOEPA
HIDROGENAÇÃONBD
NBA
2EH
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de álcoois.
4 APL ICA ÇÕES
Sua principal utilização é na produção de ésteres de baixa volatilidade, dentre os quais o
DOP (dioctil-ftalato, di-2-etil-hexil-ftalato) é o mais importante, sendo utilizado em inúmeras
aplicações para a plastificação do PVC.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A3
Também é empregado como matéria-prima para os seguintes ésteres: �
dioctil-adipato; � trioctil-trimelitato;
� dioctil-sebacato; �
dioctil-azelato; �
dioctil-tereftalato; � dioctil-estearato.
Possui também aplicações:
�
Solvente de baixa volatilidade (para resinas, gorduras animais, graxas, óleos
vegetais e derivados do petróleo); �
Matéria-prima na produção de etoxilados (reação com óxido de eteno); �
Herbicidas; �
Agente anti-espumante para sistemas aquosos; �
Dispersante e molhante na moagem de pigmentos.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do 2-etil-hexanol
Estado físico Líquido
Cor Incolor
Odor Forte pungente
Fórmula molecular C8H18O
Fórmula estrutural CH3
CH2
CH2
CH2
CH
CH2
CH2
CH3
OH
Peso molecular 130,23
Ponto de ebulição a 760 mmHg (ºC) 184,6
Ponto de fulgor (ºC) 85
Temperatura de auto-ignição (ºC) 305
Limites de explosividade (%) Inferior: 2,7 Superior: 7,0
Pressão de vapor a 20 °C (mmHg) < 0,1
Densidade de vapor (Ar = 1) 4,5
Densidade a 20/20 °C (H2O = 1) 0,8335
Solubilidade em água a 20 °C (%) 0,10
Taxa de evaporação T (Acetato de butila = 1) < 0,1
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A4
6 EMB A L A GEM
Materiais seguros recomendados para embalagens: tambores metálicos.
7 ARMA ZENA GEM
O produto deverá ser armazenado em tanques com atmosfera isenta de oxigênio, em local
arejado, com fontes de ignição controladas e protegido contra incêndio.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
1 ano.
8 SEGURA NÇA
8.1 MANUSEIO
O produto deve ser manuseado sem contato direto e com as vias respiratórias protegidas.
Os EPI’s para o trabalho com o 2-etil-hexanol são: luvas de PVC cano longo e máscara
respiratória com filtro químico para vapores orgânicos. Se a máscara for semifacial, utilizar óculos
ampla visão. O manuseio deve ser feito em local arejado e o trabalhador protegido com os EPI’s
indicados. Manter fontes de ignição afastadas e controladas. Transportar em embalagens
fechadas e na utilização evitar contato direto. Após a exposição a vapores do produto, realizar
higiene corporal.
8.2 INCOMPA TIB IL IDA DE
Oxidantes fortes.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A5
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.3.1 – Diamante de Risco para 2-Etil Hexanol.
9 TRA NSPORTE
A granel: O 2-EH deve ser fornecido em caminhões tanques de aço inox.
Perigo de Incêndio 2 - Perigo com aquecimento leve
22 0 Perigo de Reação
0 - Estável
Perigo para a Saúde 2 - Perigoso
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A6
II NORMAL-BUTANOL (NBA)
Figura III. 1 - Estrutura molecular do Normal-Butanol
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O normal-butanol é um liquido incolor de forte odor alcoólico. É um solvente orgânico,
miscível em quase todos os solventes orgânicos e com relativa solubilidade em água. É
inflamável, combustível e seus gases são tóxicos.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para produção do n-butanol são duas: a nafta (propeno) e o gás natural
(gás oxo).
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de produção do NBA se compõe de 4 etapas principais:
�
Reação Oxo: Esta é a seção principal do processo de fabricação dos álcoois. É onde
ocorre a reação do propeno com o gás oxo, chamada de reação de hidroformilação,
resultando na produção dos butiraldeídos. �
Destilação: O produto de reação é separado por destilação em: catalisador e uma
mistura dos butiraldeídos (NBD e IBD). �
Hidrogenação: O n-butiraldeído e o solvente (parte do NBA que é reciclada) são
enviados, numa relação definida, ao reator. Lá ocorre a reação de hidrogenação na
presença de catalisador de níquel/cromo, gerando o NBA cru. �
Destilação: O produto cru é purificado por destilação até o nível de especificação de
mercado, constituindo-se em NBA acabado.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A7
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
Consultar diagrama de blocos página A2.
4 APL ICA ÇÕES
Uma de suas principais aplicações é como solvente na Indústria de Tintas, seja na forma
direta ou seus derivados, que são: �
Acrilato de butila; �
Acetato de butila; �
Éteres glicólicos (reação com óxido de eteno ou propeno); �
Plastificantes como ftalatos, maleatos, sebacatos e azelatos; �
Solvente na extração de drogas e substâncias naturais como antibióticos, hormônios,
vitaminas, alcalóides e cânfora; �
Aditivo em polidores e limpadores; �
Solubilizante na indústria têxtil; �
Aditivo para fluidos descongelantes; �
Umectante para nitrato de celulose; �
Matéria-prima de agentes de flotação, como o xantato de butila.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do n-Butanol
Estado físico Líquido
Cor Incolor
Odor Pungente e forte de álcool
Fórmula molecular C4H10O
Fórmula estrutural CH3
CH2
CH2
CH2
OH
Peso molecular 74
Ponto de ebulição a 760 mmHg (ºC) 118
Ponto de fulgor (ºC) 36
Temperatura de auto-ignição (ºC) 343
Limites de explosividade (%) Inferior: 1,4 Superior: 11,2
Pressão de vapor a 20 °C (mmHg) 5
Densidade de vapor (Ar = 1) 2,55
Densidade a 20/20 °C (H2O = 1) 0,810
Solubilidade em água a 25 ºC (%) 7,36 Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A8
6 EMB A L A GEM
Materiais seguros recomendados para embalagens: tambores metálicos.
7 ARMA ZENA GEM
O produto deverá ser armazenado em tanques de aço carbono com atmosfera isenta de
oxigênio (selagem de nitrogênio) e cuidados com ação de umidade. Em local arejado, com fontes
de ignição controladas e protegido contra incêndio.
Utilizando-se aço inox o tempo de vida útil do produto é maior, em contrapartida, sem
selagem aumenta a tendência de absorção de umidade.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
1 ano.
8 SEGURA NÇA
8.1 MANUSEIO
No manuseio e armazenagem, deve-se evitar o contato direto com o produto, o qual pode
causar sonolência, tontura, irritações da pele e olhos, e problemas respiratórios. Ao pessoal que
manuseia este produto, recomenda-se que seja feito em local arejado e após a exposição a
vapores do produto, realizar higiene corporal.
Os EPI’s para o trabalho com n-butanol são: respirador de vapor orgânico ou máscara
autônoma, ou máscara panorâmica com filtro químico tipo “B”; óculos de segurança; luvas de
proteção de PVC ou de Neoprene. No caso de vazamentos, usar proteção corporal e botas de
PVC.
8.2 INCOMPA TIB IL IDA DE
Oxidantes fortes e alumínio metálico em altas temperaturas.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A9
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.3.1 – Diamante de Risco para Normal-Butanol
9 TRA NSPORTE
A granel: O n-butanol deve ser fornecido em caminhões tanques de aço inox.
Perigo de Incêndio 3 - Perigo de inflamação
Perigo de Reação 0 - Estável
Perigo para a Saúde 1 – Perigo mínimo
31 0
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A10
III ISO-BUTANOL (IBA)
Figura II. 1 - Estrutura molecular do iso-Butanol.
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O iso-butanol é um solvente orgânico, miscível em quase todos os solventes orgânicos, e
com relativa solubilidade em água. É inflamável, combustível e seus gases são tóxicos.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para produção do iso-butanol são duas: a nafta (propeno) e o gás
natural (gás oxo).
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de produção do IBA se compõe de 4 etapas principais:
�
Reação Oxo: Esta é a seção principal do processo de fabricação dos álcoois. É onde
ocorre a reação do propeno com o gás oxo, chamada de reação de hidroformilação,
resultando na produção dos butiraldeídos. �
Destilação: O produto de reação é separado por destilação em: catalisador e uma
mistura dos butiraldeídos (NBD e IBD). �
Hidrogenação: O iso-butiraldeído e o solvente (parte do IBA que é reciclada) são
enviados, numa relação definida, ao reator. Lá ocorre a reação de hidrogenação na
presença de catalisador de níquel/cromo, gerando o IBA cru. �
Destilação: O produto cru é purificado por destilação até o nível de especificação de
mercado, constituindo-se em IBA acabado.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A11
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
Consultar diagrama de blocos página A2.
4 APL ICA ÇÕES
Uma de suas principais aplicações é como solvente na Indústria de Tintas, seja na forma
direta ou seus derivados.
Tem participação importante como matéria-prima do di-isso-butil-ftalato, plastificante para
PVC utilizado na fabricação de calçados, mangueiras, adesivos, tintas, etc..
Possui também aplicações como: �
Solvente para tintas gráficas; � Intermediário para agricultura;
� Vitaminas, alcalóides e cânfora; �
Aditivo em polidores e limpadores; �
Produção de éteres glicólicos; � Solubilizante na indústria têxtil;
� Aditivo para fluidos descongelantes
� Matéria-prima de agentes de flotação,
como o xantato de iso-butila;
� Solvente na extração de drogas e
substâncias naturais como antibióticos,
hormônios.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do iso-Butanol
Estado físico Líquido
Cor Incolor
Odor Levemente Alcoólico
Fórmula molecular C4H10O
Fórmula estrutural
CH3
CH
CH2
CH3
OH
Peso molecular 74
Ponto de ebulição a 760 mmHg (ºC) 107,9
Ponto de fulgor (ºC) 27
Temperatura de auto-ignição (ºC) 426
Limites de explosividade (%) Inferior: 1,6 Superior: 10,9
Pressão de vapor a 21,7 °C (mmHg) 10
Densidade de vapor (Ar = 1) 2,6
Densidade a 20/20 °C (H2O = 1) 0,802
Solubilidade em água a 20 ºC (%) 9,5 Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A12
6 EMB A L A GEM
Materiais seguros recomendados para embalagens: tambores metálicos.
7 ARMA ZENA GEM
O produto deverá ser armazenado em tanques de aço carbono com atmosfera isenta de
oxigênio (selagem de nitrogênio) e cuidados com ação de umidade. Em local arejado, com fontes
de ignição controladas e protegido contra incêndio.
Utilizando-se aço inox o tempo de vida útil do produto é maior, em contrapartida, sem
selagem aumenta a tendência de absorção de umidade.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
1 ano.
8 SEGURA NÇA
8.1 MANUSEIO
No manuseio e armazenagem, deve-se evitar o contato direto com o produto, o qual pode
causar irritações na pele, nos olhos e problemas respiratórios. Ao pessoal que manuseia este
produto, recomenda-se que seja feito em local arejado e após a exposição a vapores do produto,
realizar higiene corporal.
Os EPI’s para o trabalho com o iso-butanol são: máscara com filtro contra vapores
orgânicos; óculos de segurança (ampla visão); luvas de proteção de PVC ou Neoprene. No
manuseio intensivo, usar roupa de PVC ou TYVEK, além de botas de PVC.
8.2 INCOMPA TIB IL IDA DE
Oxidantes fortes.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing A13
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.3.1 – Diamante de Risco para Iso-Butanol
9 TRA NSPORTE
A granel: O iso-butanol deve ser fornecido em caminhões tanques de aço inox.
Perigo de Incêndio 3 - Perigo de inflamação
Perigo de Reação 0 - Estável
Perigo para a Saúde 2 - Perigoso
32 0
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing ETHA1
ÁCIDO 2-ETIL-HEXANÓICO
Figura 1 - Estrutura molecular do 2-etil-Hexanóico.
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O ácido 2-etil-hexanóico é um líquido incolor, miscível em quase todos os solventes
orgânicos e praticamente insolúvel em água. É um acido corrosivo para pele e olhos.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para produção do ácido 2-etil-hexanóico são duas: EPA (2-etil-hexenal)
e o hidrogênio.
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
A unidade de produção de ácido 2-etil-hexanóico é composta de três seções principais:
Hidrogenação de EPA (2-etil-hexenal) a 2-HA (2-etil-hexanal), Oxidação de 2-HA a 2-etil-
hexanóico e Purificação de 2-etil-hexanóico.
Reação de Hidrogenação:
COHHCCHCHCHCHCHHCOHHCCCHCHCHCH )()( 522223252223 →+=
Reação de Oxidação:
OOHCHCCHCHCHCHCHOCOHHCCHCHCHCHCH =→+ )(2)(2 5222232522223
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing ETHA2
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
NBDCONDENSAÇÃO
ALDOLICA EPA
HIDROGENAÇÃO2HAOXIDAÇÂO
2-Etil Hexanóico
PROPENO
GÁS OXO REAÇÂO OXO
Figura 2 - Diagrama de Blocos da produção do ácido 2-etil-hexanóico.
4 APL ICA ÇÕES
Seus sais metálicos são adicionados às tintas para ajudar a acelerar o processo de
secagem atuando como catalisadores de oxidação e polimerização.
Os ésteres do ácido 2-etil-hexanóico, especialmente os obtidos com diglicóis, triglicóis e
polietilenoglicóis podem ser utilizados como: lubrificante sintético para uso em aparelhos de ar
condicionados ou refrigeração, plastificantes para PVC, nitrocelulose, borracha clorada e
polipropileno.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Acido 2-etil-Hexanóico
Estado físico Líquido
Cor Incolor
Odor Fraco
Fórmula molecular C8H16O2
Fórmula estrutural CH3
CH3
O
OH
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing ETHA3
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Acido 2-etil-Hexanóico (continuação)
Peso molecular 144,21
Ponto de ebulição a 760 mmHg (ºC) 226-229
Ponto de solidificação (ºC) < -60
Calor específico (J/g.K) 1,81
Massa específica (g/cm3) 0,903
Solubilidade em água a 20 °C (%) 0,2
Ponto de auto-ignição (ºC) 310
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
6 EMB A L A GEM
Fracionado: Em tambores revestidos internamente e em bombonas plásticas, de 200 kg.
Granel: em carros tanques de aço inox.
7 ARMA ZENA GEM
Utilizar nos locais de armazenamento, extintores de gás carbônico, pó químico, espuma
mecânica, ou água em neblina, conforme descrito na Ficha Técnica de Segurança do ácido 2-etil-
hexanóico.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
1 ano.
8 SEGURA NÇA
8.1 MANUSEIO
O produto deve ser manuseado sem contato direto com os olhos e a pele. Os EPI’s para o
trabalho com o 2-etil-hexanóico são: luvas de PVC cano longo e óculos ampla visão.
O manuseio deve ser feito em local bem ventilado e o trabalhador protegido com os EPI’s
indicados. Manter fontes de ignição afastadas e controladas. Transportar em embalagens
fechadas e na utilização evitar contato direto. Após a exposição a vapores do produto, realizar
higiene corporal.
Esta substância está listada no TSCA (“Toxic Substance Control Act inventory”).
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing ETHA4
8.2 INCOMPA TIB IL IDA DE
Incompatível com fortes agentes oxidantes, agentes redutores e bases.
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.3.1 – Diamante de Risco para Ácido 2-etil-Hexanóico
9 TRA NSPORTE
9.1 EMB A L A GEM
Em veículo aberto.
9.2 A GRA NEL
Em veículo tanque, de aço inox.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA1
PL ASTIFICANTES
Plastificantes produzidos pela Elekeiroz
� DBM – dibutil-Maleato
Figura 1 - Estrutura molecular do dibutil-Maleato.
�
DBP – dibutil-Ftalato
Figura 2 - Estrutura molecular do dibutil-Ftalato.
�
DIBP – diisobutil-Ftalato
Figura 3 - Estrutura molecular do diisobutil-Ftalato
�
DINP – diisononil-Ftalato
Figura 4 - Estrutura molecular do diisononil-Ftalato.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA2
� DOA – dioctil-Adipato
Figura 5 - Estrutura molecular do dioctil-Adipato.
�
DOP – dioctil-Ftalato
Figura 6 - Estrutura molecular do dioctil-Ftalato.
�
TOTM – trioctil-Trimelitato
Figura 7 - Estrutura molecular do trioctil-Trimelitato
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA3
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
São líquidos viscosos, incolores e com leve odor característico.
Os plastificantes produzidos pela Elekeiroz são comercializados em tambores com 200 kg,
“minitaps” de 1.000 kg ou a granel, em caminhões tanque. Os tanques de armazenagem podem
ser construídos em aço inoxidável AISI 304, alumínio ou de plástico reforçado.
A manipulação dos plastificantes requer o uso dos seguintes EPI’s: luvas de PVC, óculos
ampla-visão, avental de trevira ou PVC, máscara com filtro para vapores orgânicos, e calçados de
segurança.
Têm ponto de fulgor elevado, o que diminui riscos de incêndio, porém são combustíveis.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
�
DBM – Anidrido maleico e n-butanol �
DBP – Anidrido ftálico e n-butanol �
DIBP - Anidrido ftálico e iso-butanol �
DINP – Anidrido ftálico e iso-nonanol �
DOA – Ácido adípico e 2-etil-hexanol �
DOP - Anidrido ftálico e 2-etil-hexanol �
TOTM – Anidrido trimelítico e 2-etil-hexanol
3 PROCESSOS DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
Para qualquer um dos plastificantes produzidos pela Elekeiroz, as etapas do processo de
fabricação são as mesmas: esterificação, neutralização, desalcoolização, lavagem, filtração (fases
principais do processo).
Em relação aos plastificantes Food Grade, a etapa de desalcoolização (“Stripping”) é mais
longa (a corrente passa mais vezes pelo separador). �
Esterificação: o anidrido ftálico, em estado líquido, entra em contato com um álcool e
sob ação de agente catalisador, transforma-se num éster ftálico. �
Neutralização: acontece a adição de um elemento neutralizante, pois ao final da
esterificação, ainda existe algum monoester ou anidrido ftálico não reagido e que
necessita ser neutralizado. �
Desalcoolização (“Stripping”): elimina e recupera o álcool em excesso, utilizado na
esterificação. �
Lavagem: ocorre a retirada de elementos utilizados no processo.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA4
� Secagem: eliminação da umidade.
� Filtração: é feita em filtro de placas verticais, com auxiliar de filtração, deixando o
produto final pronto para a estocagem e comercialização.
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Plastificantes
ESTERIFICAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO
DECANTAÇÃO
LAVAGEM
DECANTAÇÃO
DESALCOOLIZAÇÃO
SECAGEM
TANQUE BRUTO
FILTRAÇÃO
ESTOCAGEM
TRATAMENTO DE COR
DECANTAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO
DECANTAÇÃO
LAVAGEM
DECANTAÇÃO
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA5
3.3 REA ÇÕES DE PROCESSO
3.3.1 REA ÇÃ O GERA L
RC
O
OH R OH+ RC
O
O
R+ OH2
Ácido Álcool Éster Água
3.3.2 REA ÇÃ O DO DBM
O DBM é produzido pela reação entre o ácido maleico e o n-butanol
OOO
CH3OH
O
O
OO
CH3
CH3
+
+
OH2
Ácido Maleico n-butanol
DBM
2
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA6
3.3.3 REA ÇÃ O DO DBP
O DBP é produzido pela reação entre o anidrido ftálico e o n-butanol.
O
O
O OH CH3+
Anidrido Ftálico
O
O
O
O
CH3
CH3
n-butanol
OH2+
2
DBP
3.3.4 REA ÇÃ O DO DIBP
O DIBP é produzido pela reação entre o anidrido ftálico e o isso-butanol:
O
O
O
CH3
OH
CH3
+
Anidrido Ftálico
O
O
O
O
CH3
CH3
CH3
CH3
Iso-butanol
DIBP
+ OH2
2
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA7
3.3.5 REA ÇÃ O DO DINP
O DINP é produzido pela reação entre anidrido ftálico e o iso-nonanol.
O
O
OOH
CH3
CH3
+
O
O
O
O
CH3
CH3
CH3
CH3
Anidrido Ftálico
+ OH2
isononanol
DINP
2
3.3.6 REA ÇÃ O DO DOP
O DOP é produzido pela reação entre o anidrido ftálico e o 2-etil-hexanol (octanol):
O
O
O CH3OH
CH3
+
O
O
O
OCH3
CH3
CH3
CH3
Anidrido Ftálico 2-etilhexanol
DOP
+ OH2
2
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Assistência Técnica & Marketing PLA8
3.3.7 REA ÇÃ O DO TOTM
O TOTM é produzido através da reação entre anidrido trimelítico e 2-etil-hexanol.
O
OH
OHO
OH+
OH
OHO
O
O
O
CH3
CH3
CH3
CH3
CH3
CH3
CH3OH
CH3
Anidrido Trimelítico 2-etilhexanol
TOTM
3
OH2+
4 APL ICA ÇÕES
4.1 MECA NISMO DE FUNCIONAMENTO DE UM PL A STIFICA NTE
Basicamente, a ação de um plastificante consiste em diminuir as interações das ligações
entre as moléculas do polímero. Estas ligações, conhecidas como forças de Van der Walls,
conferem ao polímero uma rigidez extremamente alta. O plastificante diminui estas forças,
reduzindo a atração intermolecular e, por conseqüência, aumentando a flexibilidade da cadeia
polimérica. Tal flexibilidade será maior à medida que se aumenta a concentração do plastificante,
ou se use um plastificante com maior poder de plastificação, que é a capacidade que um
plastificante tem de flexibilizar o polímero. Cada plastificante possui um poder de plastificação
diferente, por isso os que têm baixo poder de plastificação são usados em grande quantidade, e
os que têm um alto poder de plastificação são usados em pouca quantidade, ambos para mesma
finalidade.
O objetivo dos plastificantes é dar flexibilidade aos polímeros. Existem polímeros que são
rígidos e que possuem dificuldade de serem processados, e a função dos plastificantes, neste
caso, é de permitir um bom processamento.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA9
Um polímero como o PVC tem muitos pontos de ligação ao longo da cadeia. A introdução de
um plastificante separa as macromoléculas, enfraquece esses pontos de ligação e máscara os
diversos centros de força que promovem a atração intermolecular. Assim reduz sua dureza e
aumenta sua flexibilidade, permitindo ao PVC assumir características de polímeros flexíveis
quando desejável.
4.2 SEL EÇÃ O DE UM PL A STIFICA NTE
Para se selecionar um plastificante para determinada aplicação, deve-se considerar
algumas características importantes: �
Compatibilidade: depende principalmente da configuração das moléculas incluindo
sua polaridade. �
Permanência: depende da volatilidade e suscetibilidade à extração. �
Eficiência: é função do poder de plastificação.
4.2.1 DBM
O
O
O
O CH3
CH3
É um plastificante usado principalmente como comonômero em reações de copolimerização
com outros monômeros do tipo vinílico, como PVA. É também usado na fabricação de plastissóis,
adesivos e lubrificantes sintéticos.
Os copolímeros formados por acetato de vinila e DBM são usados na fabricação de tintas,
conferindo-lhes maior flexibilidade, resistência à umidade, à luz ultravioleta e proporcionando
maior aderência.
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4.2.2 DBP
O O
OO
CH3CH3
Diluente não reativo para as resinas líquidas epóxi, reduzindo a viscosidade das mesmas;
inseticidas, esmaltes, adesivos, tintas de impressão, elastômeros.
4.2.3 DIBP
O O
OO
CH3CH3
CH3CH3
Vernizes, colas, tintas, emulsão, produtos de impregnação para têxteis e papéis, borracha
clorada, butiral polivinílico, nitrocelulose. Para compostos de PVC, pode ser usado em conjunto
com outros plastificantes quando se precisa de uma rápida gelificação, por exemplo plastissóis.
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Assistência Técnica & Marketing PLA11
4.2.4 DINP
É um Plastificante monomérico primário de médio peso molecular e de fina performance. Foi
desenvolvido para preencher necessidades econômicas e de aplicação na formulação dos
plastificantes que requerem baixa volatilidade e boa característica de fixação.
Seu maior uso está: em compostos de PVC, em polímeros de cloroetileno, em nitratos de
celulose e na borracha sintética. Está em todos os tipos de aplicações vinílicas incluindo: sapatos,
fios, cabos e plastissóis.
4.2.5 DOA
O
O
O
O
CH3
CH3
CH3
CH3
Possui a qualidade de se misturar facilmente, permitindo um bom processamento, dando um
bom fluxo ao material, principalmente com compostos de PVC e de borracha sintética. É
compatível com a maioria das resinas sintéticas, inclusive com polímeros e copolímeros vinílicos,
borrachas naturais e sintéticas, metacrilatos, poliestireno, etil celulose, acetato butirato de celulose
e nitrocelulose. Suas aplicações podem ser: filmes para alimentos, aventais, botas e cortinas para
frigoríficos, revestimento para fios e cabos elétricos, gaxetas e outros.
O O
OO CH3CH3
CH3CH3
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4.2.6 DOP
O O
OO
CH3CH3
CH3CH3
O DOP é um plastificante primário compatível com a maioria das resinas naturais e
sintéticas, polímeros vinílicos e ésteres celulósicos, largamente utilizado para a plastificação de
PVC. Apresenta facilidade de processamento, baixa volatilidade e flexibilidade a baixas
temperaturas. Devido às suas características, é utilizado em aplicações que necessitam de boa
permanência, flexibilidade, resistência às intempéries, durabilidade e excelentes propriedades
dielétricas. Dentre suas principais aplicações, destacam-se mangueiras e perfis plásticos, tintas,
vernizes, pisos vinílicos, adesivo, solado de calçados, estofamento de carros e móveis,
revestimento de fios e cabos elétricos e embalagens alimentícias.
4.2.7 TOTM
O
O
CH3
CH3
O
O
O
O
CH3
CH3
CH3
CH3
É um plastificante primário, especialmente indicado em aplicações que requerem boa
permanência a altas temperaturas com retenção das propriedades mecânicas.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PLA13
Pode ser aplicado em vários materiais plásticos como PVC, copolímero de cloroetileno, etil
celulose, metilacrilato de polimetila.
Possui baixa volatilidade e maior permanência que a maioria dos plastificantes.
Tem excelente resistência à extração em soluções água-sabão e confere boa flexibilidade a
baixas temperaturas.
Sua utilização é indicada em compostos de PVC para fios e cabos elétricos para altas
temperaturas, laminados para interior de veículos com características “anti-fogg”, laminados para
uso ao ar livre, revestimentos para piscinas, etc.
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5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S Tabela 5.1 – Propriedades Típicas dos Plastificantes
TO
TM
546
C33
H54
O6
414
Não
disp
onív
el
232
Não
disp
onív
el
0,98
0
0,99
2
DO
P
390
C24
H38
O4
384
- 50
215
390
0,98
0
0,98
6
DO
A
370
C22
H42
O4
224
(10
mm
Hg)
Não
disp
onív
el
190
Não
disp
onív
el
0,92
8
DIN
P
418
C26
H42
O4
413
-48
220
Não
disp
onív
el
0,97
0
0,97
9
DIB
P
278
C16
H22
O4
327
Não
disp
onív
el
196
Não
disp
onív
el
1,03
0
1,03
6
DB
P
278
C16
H22
O4
340
-40
171
402
1,04
2
1,05
0
DB
M
228
C12
H20
O4
300
Não
disp
onív
el
140
Não
disp
onív
el
0,99
3
0,99
9
Pes
o m
ole
cula
r
Fó
rmu
la m
ole
cula
r
Po
nto
de
ebu
lição
a 76
0 m
mH
g (
ºC)
Po
nto
de
fusã
o
a 76
0 m
mH
g (
ºC)
Po
nto
de
fulg
or
(º C
)
Po
nto
de
ign
ição
(ºC
)
Den
sid
ade
a 20
/4 º
C
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
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6 EMB A L A GEM
6.1 TA MB OR
Tambor com tampa fixa em aço carbono e capacidade volumétrica de 200 litros.
6.2 M INITEP
Minitep em aço inox, com capacidade de 1.000 litros.
6.3 A GRA NEL
Em caminhão tanque de aço inox.
6.3.1 DETERMINA ÇÃ O DA CA RGA
Será dada pela diferença entre a tara e o peso bruto do caminhão, determinado em balança
própria.
7 ARMA ZENA GEM
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
1 ano.
7.2 TA MB OR
Os plastificantes devem ser armazenados em área coberta, protegido dos raios solares e
intempéries, em ambiente seco e ventilado.
7.3 M INITEP
Os plastificantes devem ser armazenados em área coberta, protegido dos raios solares e
intempéries, em ambiente seco e ventilado.
7.4 A GRA NEL
Os plastificantes a granel podem ser armazenados em tanques de aço inox, de alumínio, ou
de resina poliéster reforçada, fechados e com respiro.
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8 SEGURA NÇA
8.1 DURA NTE ARMA ZENA GEM
Utilizar nos locais de armazenagem extintores de gás carbônico, pó químico, espuma
mecânica ou água em neblina.
8.2 MANUSEIO
O DBP é classificado como produto moderadamente tóxico, portanto seu manuseio deve ser
executado com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados.
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
8.3.1 DBP / DIBP / DINP / DOA / DOP
Figura 8.3.1.1 – Diamante de Risco para DBP / DOA / DBP / DIBP / DOP / DINP
Perigo de Incêndio 1 - Perigo de incêndio em caso de aquecimento forte
Perigo de Reação 0 - Estável
Perigo para a Saúde 0 - Material Normal
10 0
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Assistência Técnica & Marketing PLA17
8.3.2 TOTM
Figura 8.3.2.1 – Diamante de Risco para TOTM
9 TRA NSPORTE
9.1 TA MB OR
Em veículo aberto, protegido contra intempéries.
O transporte, para trajetos longos, em que a exposição ao sol pode afetar o produto, é
conveniente ser feito em veículo fechado, tipo “container”. Quando for usado veículo aberto, este
deverá ser enlonado, para proteção contra o sol.
9.2 M INITEP
Em veículo aberto.
9.3 A GRA NEL
Em veículo tanque, de aço inox.
Perigo de Incêndio 0 - Sem perigo de inflamação
Perigo de Reação 0 - Estável
Perigo para a Saúde 1 - Perigo mínimo
01 0
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Assistência Técnica & Marketing PA1
ANIDRIDO FTÁL ICO
Figura 1 - Estrutura molecular do Anidrido Ftálico
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O anidrido ftálico é comercializado tanto na forma sólida como na forma líquida.
Na forma sólida se apresenta em escamas de cor branca e é embalado em sacos de 25 kg
ou “big bags” retornáveis de 250, 500 ou 1.000 kg.
Já na forma líquida, é incolor, transparente e com densidade igual a 1,180 kg/l.
O anidrido ftálico possui uma característica higroscópica, e seu contato com água o
transforma em ácido ftálico. A ação da umidade faz aumentar o teor de ácido ftálico presente no
produto.
O anidrido ftálico não é inflamável, porém é combustível, seus gases e poeiras podem
formar mistura explosiva com o ar. Portanto, não devem existir fontes de ignição nas áreas de
produção e manipulação do produto.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para a produção do anidrido ftálico são: naftaleno e/ou ortoxileno e o ar.
O naftaleno utilizado pela Elekeiroz é proveniente de processos siderúrgicos, quando é destilado o
alcatrão, elemento proveniente da hulha - carvão. Já o ortoxileno é de origem petroquímica.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PA2
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de produção do anidrido ftálico se compõe de três etapas principais: �
Oxidação: o naftaleno e/ou ortoxileno é oxidado a anidrido ftálico, em fase gasosa,
em um reator catalítico, a temperaturas da ordem de 400 °C. �
Condensação: o anidrido ftálico é separado dos gases de reação pelo mecanismo de
dessublimação e posterior fusão em equipamentos especialmente desenhados para tal.
Os gases efluentes sofrem tratamento por lavagem antes de serem lançados na
atmosfera. �
Purificação ou destilação: o anidrido ftálico adquire, após sua purificação por
destilação a vácuo, as características comerciais exigidas.
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
UNIDA DE DEÁ CIDO FUMÁ RICO
NA FTA L ENO ORTOXIL ENO
REA TOR
RESFRIA DOR
CONDENSA DOR
A NIDRIDO FTÁ L ICOB RUTO
PURIFICA ÇÃ O
ESCA MA DOR
ENSA QUE
A NIDRIDO FTÁ L ICOPURO
A NIDRIDO FTÁ L ICO FUNDIDO
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Anidrido Ftálico
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PA3
4 APL ICA ÇÕES
O Anidrido Ftálico é utilizado na manufatura de resinas alquídicas para tintas e vernizes.
Seus ésteres como DOP, DIOP, DINP, DIDP são os plastificantes mais utilizados para PVC
devido à sua baixa volatilidade, alta resistência à água e excelentes propriedades dielétricas. Já,
outros ésteres como o butil-octil-ftalato, butil-benzil-ftalato, satisfazem requerimentos a baixas
temperaturas de algumas resinas vinílicas.
É utilizado na manufatura de resinas de poliéster insaturado.
Encontra aplicações como intermediário para corantes e pigmentos, onde as ftalocianinas
são agentes corantes em vernizes, tintas de impressão e indústria plástica.
Também é matéria-prima do anidrido tetracloroftálico que é empregado como retardante de
chama reativo em resinas insaturadas.
Outras aplicações: �
Repelente de insetos – como o dimetil-ftalato; �
Intermediário farmacêutico; �
Anidridos halogenados.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Anidrido Ftálico
Fórmula molecular C8H4O3
Fórmula estrutural
Peso molecular 148,12
Ponto de fusão (ºC) 131
Ponto de ebulição (ºC) 295 (sublima)
Índice de refração a 155 ºC 1,5744
Temperatura crítica (oC) 537
Pressão crítica (bar) 47,6
Volume crítico (cm3 /mol) 368
Peso específico 140 ºC (g/cm3) 1,206
Viscosidade (cP) - 160 oC 0,950
Ponto de fulgor (ºC) 152 (vaso fechado)
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PA4
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Anidrido Ftálico (continuação)
Ponto de ignição (ºC) 570
Limite de explosividade 1,7 % v/v (inferior) e 10,5 % v/v (superior)
Solubilidade:
� 162 partes de água com conversão para
ácido ftálico �
125 partes de Dissulfeto de Carbono �
Álcool �
Parcialmente solúvel em éter Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
6 EMB A L A GEM
6.1 A GRA NEL
Em caminhões tanque térmicos, em aço inox 316 com aquecimento.
6.1.1 DETERMINA ÇÃ O DA CA RGA
Será dada pela diferença entre a tara e o peso bruto do caminhão, determinado em balança
própria.
6.2 SÓL IDO
Em sacos de polietileno leitoso de 180 g/m2, valvulado, com a tampa e fundo em formato
retangular, parede única e contínua e emendas soldadas.
6.2.1 DETERMINA ÇÃ O DA CA RGA
Será dada pela diferença entre a tara e o peso bruto do caminhão, determinado em balança
própria.
7 ARMA ZENA GEM
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
4 meses.
7.2 SÓL IDO
O anidrido ftálico deve ser armazenado em área coberta, protegido dos raios solares e
intempéries, em ambiente seco e ventilado.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PA5
7.3 FUNDIDO
Em tanques de aço inox 316, aterrados e com temperatura mantida entre 160 e 165 oC, com
atmosfera inertizada com nitrogênio.
8 SEGURA NÇA
8.1 DURA NTE ARMA ZENA GEM
Deve ser estocado em tanques de aço inoxidável, preferencialmente AISI 316L, devendo
tanto o tanque como as tubulações, bombas, válvulas e outros acessórios serem providos de
sistema eficiente de aquecimento (camisa de vapor ou “steam tracing” para evitar a solidificação
do produto). Isto, pois, seu ponto de solidificação é aproximadamente 131 °C. Todos os tanques
utilizados para estocagem de Anidrido Ftálico devem ser eletricamente aterrados para a
dissipação de cargas elétricas.
O Anidrido Ftálico sólido embalado em sacos de polietileno deve ser armazenado em local
coberto, bem ventilado e ao abrigo de calor e fonte de ignição.
8.2 MANUSEIO
O manuseio do produto requer a utilização de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual).
Na manipulação do produto sólido, devem-se utilizar luvas de PVC, óculos de ampla visão,
máscara com filtro para gases orgânicos. O contato do anidrido com a pele deve ser evitado, pois
pode causar irritações e queimaduras. A inalação da poeira ou vapor do anidrido poderá causar
bronquite asmática e hemorragias nasais, dentre outros problemas. Durante a manipulação do
produto, na forma líquida, roupas de raspa, luvas de raspa e protetor facial devem ser utilizados
juntamente com filtro para gases orgânicos.
8.3 INCOMPA TIB IL IDA DE
� Óxido Cúprico – explosão por aquecimento;
� Ácido Nítrico – decomposição explosiva;
� Ácido Sulfúrico – decomposição explosiva;
� Nitrito de Sódio - possível explosão por aquecimento.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing PA6
8.4 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.4.1 – Diamante de Risco para Anidrido Ftálico.
9 TRA NSPORTE
9.1 SÓL IDO
Em veículo aberto, protegido contra intempéries, com encerados.
9.2 FUNDIDO
Em veículo tanque.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing MA1
ANIDRIDO MAL EICO
Figura 1 - Estrutura molecular do Anidrido Maleico
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
O anidrido maleico é comercializado sob a forma sólida (forma de briquetes) ou na forma
líquida. É branco na forma sólida, incolor na forma líquida e tem odor acre. É solúvel em acetona,
hidrocarbonetos, éter, clorofórmio e éter de petróleo. O anidrido maleico não é inflamável, porém é
combustível, além de seus gases serem combustíveis e tóxicos.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas para produção do anidrido maleico são o benzeno e o ar.
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo possui três etapas: reação, condensação e destilação.
�
Reação: o benzeno em estado de vapor reage com o ar, formando o anidrido
maleico bruto e em estado gasoso. �
Condensação: do estado gasoso o anidrido passa para o estado líquido. �
Destilação: mediante processos contínuos o anidrido é destilado até atingir a
especificação determinada para sua comercialização. Da destilação o anidrido maleico
vai para a escamação, onde é transformado em escamas e depois é briquetado. Daí ele
é ensacado e armazenado para comercialização.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing MA2
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Anidrido Maleico
4 APL ICA ÇÕES
�
Produção de resinas poliésteres e alquídicas, que são utilizadas na produção de
tintas de acabamentos dentre outras. �
Produção de resinas maleicas, que são utilizadas na fabricação de tintas de
secagem extra-rápida ao ar, como seladores em madeira e “clears”, sendo sua principal
propriedade a de melhorar o brilho na tinta e acelerar a secagem. �
Há outras aplicações para o anidrido maleico como aglutinantes na fabricação de
papel, ácido succínico, ácido málico, agentes tensoativos, inseticidas e herbicidas. �
Produção de ácido fumárico (o ácido fumárico é obtido aquecendo-se o ácido
maleico na presença de um catalisador adequado). O ácido fumárico é aplicado na
preparação de poliésteres insaturados, resinas alquídicas, etc. Na indústria alimentícia,
ele atua como acidulante de alimentos e bebidas, ele concorre com o ácido cítrico com a
vantagem de não ser higroscópico, pois essa característica presente no ácido cítrico,
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing MA3
impede sua aplicação em alimentos elaborados como por exemplo as gelatinas, bolos,
refrescos em pó e em alimentos efervescentes.
Uma pequena comparação, na utilização, entre o anidrido ftálico e o anidrido maleico: na
fabricação de resinas alquídicas substituindo-se parte do anidrido ftálico por anidrido maleico,
reduz-se bastante o tempo de reação. Por exemplo, com a substituição de apenas 2 % tem-se
35 % de redução do tempo de reação.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Anidrido Maleico
Fórmula molecular C4H2O3
Fórmula estrutural
Peso molecular 98,06
Ponto de fulgor (ºC) 110 (Vaso aberto) 102 (Vaso fechado)
Ponto de ignição (ºC) 476,67
Ponto de ebulição (ºC) (760 mmHg) 202,0
Limite de explosividade 1,4 % por volume de ar (inferior) e 7,1 % por volume de ar (superior)
Solubilidade a 25 ºC (g/100 g de solvente)
- Acetona 227,0 - Clorofórmio 52,5 - Benzeno 50,0 - Orto – Xileno 19,4 - Tolueno 23,4 - Tetracloreto de carbono 0,6 - Água Hidrólise lenta ºC 25 40 52 60 80 Peso específico g/cm3 1,47 1,39 1,32 1,31 1,29 ºC 52 60 80 100 120 Viscosidade cP 21 18 13 9,8 6,8
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
6 EMB A L A GEM
6.1 SÓL IDO
Em sacos de polietileno leitoso com espessura entre 0,35 a 0,40 mm, não valvulado, com
tampa e fundo em formato retangular, emendas soldadas.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing MA4
6.2 A GRA NEL
Em caminhões tanque térmicos, em aço inox 316 com aquecimento.
7 ARMA ZENA GEM
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
70 dias.
8 SEGURA NÇA
8.1 DURA NTE ARMA ZENA GEM
Os locais de armazenagem devem ser protegidos de luminária, à prova de explosão e com
extintores de gás carbônico, espuma mecânica e água em neblina.
Extintores de pó químico e espuma química não devem ser utilizados por conterem sais de
sódio, que são incompatíveis com o Anidrido Maleico.
8.1.1 ARMA ZENA GEM SÓL IDO
O Anidrido Maleico sólido deve ser armazenado em área coberta, protegido dos raios
solares e intempéries, em ambiente seco e arejado, preferencialmente com sistema forçado de
exaustão. Por ser um produto higroscópico, não é recomendável a sua estocagem por longo
tempo, a fim de evitar o aumento do teor de acidez.
8.1.2 ARMA ZENA GEM FUNDIDO
Em tanques de aço inox 316, aterrados com atmosfera inertizada com nitrogênio e com
temperatura mantida entre 60 a 75 ºC.
8.2 MANUSEIO
No manuseio e armazenagem, deve-se evitar o contato direto com o produto pois ele poderá
causar dermatites e sérias queimaduras além de problemas respiratórios. O Anidrido Maleico é
classificado como produto corrosivo, portanto seu manuseio deve ser executado com o uso de
equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados. Os EPI’s para o trabalho com o anidrido
maleico são: máscaras respiratórias com ar comprimido ou de filtro químico, macacão de manga
comprida, luvas de PVC e óculos de proteção.
Revisão 02/2008
Assistência Técnica & Marketing MA5
8.3 INCOMPA TIB IL IDA DE
� Metais Alcalinos: decomposição explosiva; �
Aminas: decomposição exotérmica; �
Bases: decomposição exotérmica; � Piridina: decomposição explosiva;
� Quinolina: decomposição exotérmica.
8.4 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.4.1 – Diamante de Risco para Anidrido Maleico
9 TRA NSPORTE
9.1 SÓL IDO
Em veículos abertos, protegido contra intempéries, com encerados.
9.2 FUNDIDO
Veículos tanque em aço inox 316, com aquecimento e atmosfera inertizada com nitrogênio.
O tanque deve ser limpo e seco para evitar contaminação do produto.
Perigo de Incêndio 1 - Perigo em caso de aquecimento forte
Perigo de Reação 1 - Instável sob aquecimento
Perigo para a Saúde 3 - Muito Perigoso
13 1
Revisão 00/2005
Assistência Técnica & Marketing FUM0
ÁCIDO FUMÁRICO
Figura 1 - Estrutura molecular do Ácido Fumárico
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
Sólido cristalino de coloração branca.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
O Ácido Fumárico é produzido a partir de uma solução de ácido maleico das plantas de
anidrido ftálico e anidrido maleico.
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
A solução é adicionada no reator e aquecida até 90 oC e mantida nessa temperatura por
3 horas para polimerizar a naftoquinona. Após esse tempo, é adicionado o catalisador tiuréia e
aguarda-se 3 horas de reação. Em seguida, a solução é resfriada até 58 oC para se obter os
cristais de ácido fumárico.
A solução é então transferida para o secador bruto onde os cristais ficam retidos na tela e a
água é descartada para efluente. A secagem dos cristais é feita com ar.
Os cristais secos são descarregados no dissolutor com água a 95 oC, temperatura na qual
os cristais de fumárico se dissolvem na água. São adicionado 120 kg de carvão ativo e deixa-se a
solução em agitação a 95 oC durante 4 horas. Após esse período, a solução é filtrada e, estando o
produto branco, é transferida para o cristalizador. Caso essa solução apresente coloração, é
realizado um tratamento com carvão.
No cristalizador, a solução é resfriada até 40 oC para se obter os cristais de ácido fumárico
já puros. Atingida essa temperatura, a solução é transferida para o secador puro, onde os cristais
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Assistência Técnica & Marketing FUM1
são secos com vapor e vácuo até atingirem o valor de especificação enquanto que a água mãe é
reaproveitada no próximo tratamento de cor.
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
ESTOCAGEM DEÁGUA MALEICA
REATOR DEISOMERIZAÇÃO
SECADOR DEFUMÁRICO BRUTO
DISSOLUTOR
FILTRO
CRISTALIZADOR
SECADOR DEFUMÁRICO PURO
ENSAQUE
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Ácido Fumárico
4 APL ICA ÇÕES
Utilizado na fabricação de Resinas Poliéster, Resinas Alquídicas, Resinas Fenólicas,
Plastificantes, Elastômeros, Adesivos, Inseticidas, Fungicidas.
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5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Ácido Fumárico
Fórmula molecular C4H4O4
Fórmula estrutural O
OH
OH
O Peso molecular 116 Estado físico Sólido na forma de pó Cor Branca Odor Inodoro pH Não disponível Ponto de fulgor (ºC) Combustível Ponto de ignição (ºC) 740 Ponto de ebulição (ºC) (760 mmHg) 290 Limite de explosividade Não disponível Peso específico (20/4 ºC) 1,635
Água a 25 ºC 0,63 Etanol a 30 ºC 9,8 Éter dietílico a 25 ºC 0,72 Acetona (30 %) 1,7
Solubilidade (% em peso)
Insolúvel Benzeno, clorofórmio e tetracloreto de carbono
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
6 EMB A L A GEM
Sacos de polietileno branco de 25 kg.
7 ARMA ZENA GEM
O ácido fumárico sólido embalado em sacos de polietileno deve ser armazenado em local
coberto, sinalizado, bem ventilado e ao abrigo do calor e de toda fonte de ignição em temperatura
inferior a 25 ºC. O local deve ter ventilação adequada. Evitar gerar poeira. Manter afastado de
substâncias incompatíveis.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
4 meses.
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8 SEGURA NÇA
8.1 MANUSEIO
O produto deve ser manuseado sem contato direto e com o uso dos EPI’s adequados: luvas
de látex ou PVC, óculos de segurança amplavisão, máscara semifacial com filtro para vapores
orgânicos ou com ar mandado. Em caso de fogo, utilizar máscara autônoma de respiração e
vestimenta de proteção completa.
8.2 INCOMPA TIB IL IDA DE
Aminas, bases, oxidantes, agentes redutores.
8.2.1 CONDIÇÕES ESPECÍFICA S
Estável em condições normais de uso e estocagem, não há risco de polimerização.
8.3 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.3.1 – Diamante de Risco para Ácido Fumárico
9 TRA NSPORTE
Produto não enquadrado na Portaria em vigor sobre transporte de produtos perigosos,
Portaria 204/97, Ministério dos Transportes, Decreto Nº 96.044/88.
Perigo de Incêndio 1 - Perigo em caso de aquecimento forte
Perigo de Reação 1 – Instável sob aquecimento
Perigo para a Saúde 1 - Perigo mínimo
11 1
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FORMOL E CONCENTRADO URÉIA FORMOL
Figura 1 - Estrutura molecular do Formol Figura 2 - Estrutura molecular do CUF.
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
As soluções aquosas de formaldeído e o Concentrado Uréia Formol são líquidos incolores e
translúcidos, corrosivos e que apresentam odor irritante.
São estocados em tanques de aço inoxidável, ou de fibra. A estocagem de soluções mais
concentradas de formol, por exemplo 44 % e 50 %, exige que o produto seja mantido a
temperatura em torno de 60 °C de modo a minimizar a formação de paraformol. Desta forma,
tanques para estas soluções devem estar providos de sistema de aquecimento com água
termostatizada, além de isolamento térmico. Agitadores também são recomendáveis para estes
casos.
A manipulação das soluções de formol e CUF requerem a utilização dos seguintes EPI’S:
óculos de segurança amplavisão; avental tipo barbeiro em PVC ou TYVEK na especificação
apropriada; luvas de látex, PVC, ou hexanol, botinas de segurança ou botas de PVC; máscara
facial com filtro para gases ácidos, máscara de respiração autônoma ou com ar mandado.
Produtos fabricados �
Formol 37 % inibido – metanol é adicionado ao produto para inibir a formação de
precipitado branco (paraformol). �
Formol 37 % estabilizado – pequena quantidade de agente estabilizante é
adicionado ao produto para inibir a formação de precipitado branco (paraformol). �
Formol 44 % - estabilizado a quente para evitar a formação de precipitado branco
(paraformol). �
CUF 71 % - contém entre 50 e 51 % de formol, entre 20 e 21 % de uréia, sendo o
restante água (cerca de 29 % em peso).
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
�
Soluções de formol – metanol e ar. �
Concentrado Uréia formol – metanol, uréia e ar.
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3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de fabricação do formol e do CUF é constituído de duas etapas principais a
saber:
Oxidação: O metanol é vaporizado na corrente de gás de processo e oxidado em um reator
catalítico a temperaturas acima de 300 °C, obtendo-se, em fase gasosa, o formol. O catalisador, a
base de óxidos de molibdênio e ferro, se encontra no interior do reator tubular (leito fixo).
Absorção: A corrente gasosa contendo o formol é direcionada para a etapa de absorção
para uma das duas colunas existentes na planta. Na coluna T1, o formol é absorvido em água e,
no fundo desta coluna, obtemos soluções de formol às diversas concentrações desejadas (37 %,
44 %, 50 %). Na coluna T2, o formol é absorvido em uma solução aquosa de uréia, previamente
preparada e com concentração ajustada. Na base desta coluna, retiramos o produto final (CUF)
com uma concentração de 71 % em teor de sólidos (soma de formol + uréia).
A coluna T1, pode, na prática, operar com concentrações de até 55 % de formol, enquanto
que a coluna T2, com teor de sólido de até 80 %.
A configuração da unidade permite que se opere simultaneamente com as duas colunas.
Neste caso, parte do gás é absorvido na coluna T1 e outra parte na coluna T2.
Após a absorção, uma parte dos gases é descartada para a atmosfera via um incinerador
catalítico (ECS), que reduz as concentrações para níveis ambientalmente adequados.
A reação ocorre sobre um catalisador óxido metálico, usando um reator de leito fixo em fase
vapor, de acordo com a fórmula:
OHOCHOOHCH 2223 21 +→+
(Metanol + Oxigênio → Formol + Água)
No caso, ambos os produtos (solução de Formol e CUF) utilizam formol. Porém, quando
ocorre a absorção de formol em solução de uréia para gerar o CUF, ocorre a formação de alguns
compostos, citados a seguir:
OHCHNHCONHCONHNHOCH 22222 : lmonometilo uréia −−→+
OHCHNHCONHHOCHCONHNHOCH 222222 : dimetilol uréia −−−−→+
222222 )(3 : l trimetilouréia OHCHNCONHHOCHCONHNHOCH −−−−→+
2222222 )()(4 :lol tetrametiuréia OHCHNCONHOCHCONHNHOCH −−−−→+
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3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
REATOR COLUNA 1
COLUNA 2
METANOL
ESTOCAGEM
FORMOL
ESTOCAGEM
CUF
TANQUE DESOLUÇÃO
URÉIA Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Formol
4 APL ICA ÇÕES
4.1 FORMOL 37 % E 44 %
Resinas uréicas, melamínicas e fenólicas, adesivos, fertilizantes, trimetilolpropano (TMP),
penteritrol, 1,4 butanodiol, neopentilglicol, auxiliar na indústria têxtil, couro, borracha e cimento,
agente bactericida, germicida e desinfetante.
4.2 CUF 71 %
Resinas uréicas.
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5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Formol e CUF
CU
F
7,0
a 8,
0
Não
dis
poní
vel
1,26
0 a
1,26
4 (a
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ºC)
Não
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a 25
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Vap
or
à 40
ºC (
mm
Hg
)
Den
sid
ade
de
vap
or
(Ar=
1)
Den
sid
ade
So
lub
ilid
ade
Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
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6 EMB A L A GEM
6.1 A GRA NEL
Em caminhões tanque conforme descrito no item 9.
6.1.1 DETERMINA ÇÃ O DA CA RGA
Será dada pela diferença entre a tara e o peso bruto do caminhão, determinado em balança
própria.
7 ARMA ZENA GEM
Em tanques de aço inox 304 ou fibras de vidro com resina poliéster, com isolamento térmico
e com temperatura controlada entre 58 e 67 ºC.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE Tabela 7.1 – Prazo de Validade do Formol e CUF
Formol 37 % inibido 90 dias
Formol 37 % estabilizado 60 dias
Formol 44 % 45 dias
CUF 30 dias
8 SEGURA NÇA
8.1 DURA NTE ARMA ZENA GEM
Armazenar a substância em local apropriado para inflamável. O local deve ser seco, bem
ventilado e afastado do calor, faísca ou chama.
Prevenir a geração de carga estática, mantendo aterrado todos os equipamentos usados na
armazenagem, fabricação e transporte da substância.
A temperatura de estocagem recomendada é de no mínimo 5 ºC acima da concentração do
produto, em tanque isolado com agitação, a fim de se evitar a formação de paraformaldeído.
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8.2 MANUSEIO
Prevenir o contato com os olhos e pele. Não inalar vapores. Manter o recipiente fechado e
selado. Utilizar exaustão (a prova de explosão) no local de manuseio da substância. As
ferramentas elétricas no local devem ser à prova de explosão. Utilizar os EPI’s adequados.
8.3 INCOMPA TIB IL IDA DE
Reage facilmente quando em contato com fenol e anilina, liberando calor.
Reage violentamente em contato com oxidantes, como permanganato de potássio, nitritos,
peróxidos, cloratos e percloratos.
É incompatível também, com amônia, alcalis, bissulfetos, sais de cobre, sais de ferro, sais
de prata e iodetos.
Ocorre corrosão de metais como alumínio, aço e cobre por contato prolongado.
8.4 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.4.1 – Diamante de Risco para Formol
9 TRA NSPORTE
Em carros tanques de aço inox 304.
Perigo de Incêndio 2 - Perigo com aquecimento leve
Perigo de Reação 0 - Estável
Perigo para a Saúde 3 - Muito Perigoso
23 2
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RESINAS POLIÉSTER
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
As resinas de poliéster insaturado cada vez mais representam um elemento importante no
controle e combate à corrosão industrial. Em todo o mundo, as estatísticas têm demonstrado um
substancial aumento no seu consumo na fabricação de equipamentos para armazenar e conduzir
materiais quimicamente agressivos em substituição aos materiais convencionais, que nem sempre
representam a melhor solução para muitas situações de trabalho.
A verdadeira revolução que essas resinas vêm provocando dentro deste campo de
aplicação, deve-se principalmente ao fato de que por mais de duas décadas, mostraram na prática
o extraordinário desempenho conseguido em testes prévios de laboratório, superando em muito a
durabilidade dos equipamentos produzidos em outros materiais, como por exemplo, o aço
inoxidável. Outro fator importante foi a possibilidade que elas trouxeram de se poder produzir
equipamentos de grande porte com baixo peso, alta resistência mecânica e rápido tempo de
execução.
2 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
O poliéster insaturado é uma resina termofixa obtida através da reação de esterificação com
álcoois e ácidos polifuncionais e posteriormente dissolvidos em monômeros copolimerizáveis. A
sua polimerização ou endurecimento se processa à temperatura ambiente ou elevada, pela ação
de um peróxido orgânico que ao se decompor quebra as duplas ligações (insaturação) contidas na
molécula da resina e do monômero, ligando-os para formar um polímero de cadeia tridimensional
e, portanto, de característica termofixa, o que vale dizer que após endurecido não volta mais ao
estado original mesmo com a ação de calor.
Os poliésteres são classificados em função da matéria-prima empregada na sua fabricação.
O poliéster ortoftálico é assim denominado, oriundo do ácido ou anidrido ortoftálico empregado na
sua formulação. Da mesma forma os isoftálicos têm sua nomenclatura originada do ácido
isoftálico utilizado como um dos seus componentes.
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2.1 D IA GRAMA DE B L OCOS MATÉRIAS-PRIMAS
LÍQUIDAS TANQUE BALANÇA
MATÉRIAS-PRIMAS SÓLIDAS
SILO
REATOR
DILUIDOR
FILTRAGEM
RESINA
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Resinas
3 APL ICA ÇÕES
Tubos, tanques, mármore sintético, telhas, piscinas, caixas d’água, pias, banheiras, spas,
calhas, quiosques, torres de resfriamento, perfis estruturais, orelhões, pás eólicas, reatores
elétricos, barcos, peças automotivas, peças para tratores, ônibus, caminhões, botões, massa
plástica, gel coat, bijuterias, bolas de bilhar, etc.
4 MANUSEIO E ARMA ZENA GEM
4.1 MANUSEIO (MEDIDA S TÉCNICA S)
As emissões atmosféricas do componente monômero de estireno devem ficar abaixo dos
limites de exposição ocupacional. Equipamentos de transferência devem permitir escoamento de
cargas estáticas e ser utilizado equipamento anti-deflagrante. Prevenir o contato do produto com a
pele, olhos e vias respiratórias. Utilizar equipamentos de proteção. Não fumar, não se alimentar
nos locais de manuseio, processamento ou estocagem do produto. Local deve possuir chuveiro e
lava-olhos de emergência. Prevenir a contaminação do solo e águas subterrâneas.
4.2 ARMA ZENA GEM (MEDIDA S TÉCNICA S)
Tambores:
Devem ser estocados em área coberta, em ambiente seco e arejado, protegidos dos raios
solares e intempéries. A temperatura de estocagem deve ser inferior a 25 ºC. Os tambores devem
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ser armazenados sobre paletes, de preferência não combustíveis e empilhados verticalmente no
máximo em três camadas. Tambores danificados ou perfurados devem ser esvaziados.
Granel:
Armazenar em recipientes de aço inox ou aço carbono revestido com resina apropriada, de
preferência ao ar livre, com diques a fim de conter derrames ou fugas. Tanques de armazenagem
a granel devem possuir aterramento.
Recomendações gerais:
O local deve ter proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática. Esvazie os
recipientes somente sob atmosfera inerte ou não inflamável, sob risco de princípio de incêndio ou
explosão devido a eletricidade estática. Local de armazenagem deve possuir ventilação
adequada. Proteja o local contra danos físicos e isolado de substâncias incompatíveis.
Recipientes/tanques vazios do produto podem ser perigosos desde que retenham resíduos.
4.3 PRA ZO DE VA L IDA DE
4 meses.
5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas das Resinas
Estado físico Líquido viscoso
Cor Coloração característica conforme formulação da resina
Odor Característico do monômero de estireno (aromático)
pH Não aplicável
Ponto de ebulição (ºC) 145, monômero de estireno
Ponto de fusão (ºC) Não disponível
Ponto de fulgor (ºC) 31, monômero de estireno
Ponto de ignição (ºC) 490
Limite de explosividade (%) Inferior: 1,1 Superior: 7,0
Pressão de vapor 4,3
Densidade de vapor (Ar=1) 3,6
Densidade a 25 ºC 1,05 a 1,20
Solubilidade Água: insolúvel Parcialmente solúvel em acetona e estireno
Taxa de evaporação 12,4 Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
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6 SEGURA NÇA
6.1 PRECA UÇÕES PESSOA IS
Manter espectadores afastados, isolar a área de risco e impedir a entrada de pessoas,
remover fontes de ignição, não fumar, manter-se com o vento pelas costas e afastar-se das áreas
baixas. Utilizar equipamentos de proteção. Não tocar no material derramado. Conter o vazamento,
se isto puder ser feito sem riscos. Evitar o escoamento do produto para cursos d’água e galerias
de esgoto. Prevenir-se do contato do produto com pele, olhos e vias respiratórias, com
equipamentos de proteção individual. Não há formação de poeira.
6.2 PRECA UÇÕES A O MEIO AMB IENTE
6.2.1 PEQUENOS DERRAMAMENTOS
Absorver com areia ou outro material absorvedor e não combustível e colocar em
recipientes adequados e tampados, para posterior descarte. Remover os recipientes da área do
derramamento.
6.2.2 GRA NDES DERRAMAMENTOS
Confinar para posterior remoção.
6.3 INCOMPA TIB IL IDA DES
Condições específicas
Estável em recipiente fechado a temperatura ambiente (25 ºC). Polimerizações perigosas
podem ocorrer se houver falta de inibidor ou se for exposta a altas temperaturas, ou ácidos
fortes.
Substâncias incompatíveis:
Materiais oxidantes, dependendo da concentração, ácidos fortes, cloreto de alumínio e
bases fortes.
Condições a serem evitadas:
Evitar exposições a fontes de ignição ou a produtos incompatíveis quimicamente.
Produtos perigosos da decomposição:
Monóxido de carbono.
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6.4 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 6.4.1 – Diamante de Risco para Resinas
Perigo de Incêndio 3 - Perigo de inflamação
Perigo de Reação 1 - Instável sob aquecimento
Perigo para a Saúde 2 - Perigoso
32 1
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Assistência Técnica & Marketing III
PRODUTOS INORGÂNICOS
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ÁCIDO SULFÚRICO
Figura 1 - Estrutura molecular do Ácido Sulfúrico.
1 CA RA CTERÍSTICA S GERA IS
É um líquido oleoso variando de incolor à cor parda, devido à presença de matérias
orgânicas carbonizadas. Sua densidade varia de 1,820 a 1,842. Quanto sua concentração, a mais
utilizada comercialmente é a 98 %, sendo que o ácido mais concentrado, cerca de 100 %, é mais
conhecido como óleum.
2 MA TÉRIA S-PRIMA S
As matérias-primas utilizadas para obtenção do ácido sulfúrico são: enxofre, água e ar.
3 PROCESSO DE OB TENÇÃ O
3.1 DESCRIÇÃ O
O processo de obtenção do ácido sulfúrico consiste no seguinte: o enxofre (S) é fundido e
filtrado e, posteriormente, enviado para a sua combinação com o oxigênio para formar o SO2,
conforme abaixo:
22 SOOS →+
Seguem posteriormente para o reator, onde após contato com catalisadores (pentóxido de
vanádio) e temperatura (410 a 420 ºC) passa a SO3 - gás sulfuroso – conforme a reação:
322
52
21 SOOSO
OV
→+
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Assistência Técnica & Marketing SUL2
Esse gás é absorvido em H2SO4, controlando-se a concentração a 98 % através da injeção
de água.
4223 SOHOHSO →+
3.2 D IA GRAMA DE B L OCOS
ENXOFRE FUNDIDOR
QUEIMADOR
REATOR
TURBO GERADOR
ENERGIA ELÉTRICA
TORRE DEABSORÇÃO FINAL
ESTOCAGEMDE ÁCIDO
VAPOR
ÁGUA
Figura 3.2.1 - Diagrama de Blocos da produção de Ácido Sulfúrico
4 APL ICA ÇÕES
Fertilizantes, dióxido de titânio, indústria têxtil, metalúrgica, saneamento, papel e celulose,
refinação de petróleo, solução de baterias (eletrólito), fabricação de detergentes, inseticidas,
medicamentos, alimentos, borracha, explosivos, etc.
Observamos que o principal uso do ácido é na produção de fertilizantes – 80 %.
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5 PROPRIEDA DES T ÍPICA S
Tabela 5.1 – Propriedades Típicas do Ácido Sulfúrico
Fórmula molecular H2SO4
Peso molecular 98
pH Não disponível
Ponto de fusão (ºC) 3
Ponto de ebulição (ºC) 338
Ponto de fulgor (ºC) Não se aplica
Ponto de ignição (ºC) Não se aplica
Limite de explosividade (%) Não disponível
Pressão de vapor a 145,8 ºC (mmHg) 1
Densidade de vapor 3,4
Solubilidade em água Total
Taxa de evaporação (Acetato de Butila=1) <1 Estes valores não são garantidos como parâmetros de qualidade.
6 EMB A L A GEM
6.1 A GRA NEL
Em caminhões tanque de aço carbono ou aço inox.
6.1.1 DETERMINA ÇÃ O DA CA RGA
Será dada pela diferença entre a tara e o peso bruto do caminhão, determinado em balança
própria.
7 ARMA ZENA GEM
Em tanques de aço carbono, fechados, com respiros com selo de ácido para evitar absorção
de umidade do ar e circulação permanente.
7.1 PRA ZO DE VA L IDA DE
3 meses.
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8 SEGURA NÇA
8.1 ARMA ZENA GEM
� Deve ser efetuada em local bem ventilado, ao abrigo da luz, calor e de toda fonte de
ignição. �
Produtos tais como os indicados no item incompatibilidade/reatividade devem ser
afastados do local de armazenagem. �
Os locais devem ter piso cimentado, resistente à corrosão, inclinado, com valas que
possibilitem o escoamento, em caso de derramamento, para reservatório de contenção. �
No local devem estar previstos sistemas de neutralização do ácido e de combate a
incêndios. �
Proteja o local contra as infiltrações de água.
8.2 MA TERIA IS SEGUROS PA RA EMB A L A GENS
� Além de tanques devidamente apropriados, no caso de armazenagem a granel, a
estocagem pode ser feita em tambores de aço inox, ou em bombonas de plástico
(polietileno de alta densidade); usar vidro apenas para armazenar quantidades
pequenas. �
Os recipientes devem ser mantidos fechados e adequadamente rotulados. �
Os tambores devem, pelo menos uma vez por semana, ser abertos para que se
purgue o gás acumulado em seu interior.
8.3 MANUSEIO
No manuseio do ácido sulfúrico deve-se usar os devidos EPI’s como: conjunto anti-ácido,
luvas de PVC ou látex (preferência para o PVC), bota de borracha, óculos ampla visão e/ou
capacete com protetor facial.
O ácido sulfúrico não é inflamável, mas, em contato com materiais orgânicos estes se
incendiarão (papel, madeira, etc.). No caso de incêndio, faz-se um resfriamento externo nos
tanques de ácido.
As diluições deverão ser feitas vertendo-se o ácido sobre a água e não ao contrário, pois ele
é um elemento exotérmico, aquece muito no contato com a água, produzindo grande quantidade
de energia térmica.
Numa área que tenha ocorrido derramamento do produto, usa-se soda cáustica ou água de
cal para neutralizá-lo, descontaminando-se assim a área.
Revisão 00/2005
Assistência Técnica & Marketing SUL5
O ácido sulfúrico é tido como o produto mais importante entre os ácidos minerais, sendo o
volume se sua produção apontado como o melhor índice para medir o grau de industrialização de
um país.
8.4 INCOMPA TIB IL IDA DE
Condições Específicas
Estável em condições normais de uso e estocagem, não há risco de polimerização.
Reações perigosas
É ácido forte, reage com bases e metais. Reage exotermicamente com água.
Condições a evitar
Materiais combustíveis, materiais orgânicos, oxidantes, aminas, nitratos, carbetos,
fulminatos, picratos, cloratos, percloratos, aldeídos, cetonas, metais pulverizados, materiais
alcalinos, ácido acético.
Produtos perigosos de decomposição:
Sua decomposição térmica gera óxidos de enxofre.
Hidrogênio, na presença de metais.
8.5 D IAMA NTE DE R ISCO
Figura 8.5.1 – Diamante de Risco para Ácido Sulfúrico
Perigo de Incêndio 0 - Sem perigo de inflamação
Perigo de Reação 2 - Reação química violenta
Perigo para a Saúde 3 - Muito Perigoso
03
W2
Indicações Especiais Não se deve usar água para combate a incêndio
Revisão 00/2005
Assistência Técnica & Marketing SUL6
9 TRA NSPORTE
Granel: caminhão tanque em aço carbono.
Revisão 00/2005
Assistência Técnica & Marketing IV
GLOSSÁRIO
�
Butiraldeídos: Aldeídos formados na reação de formação de álcoois. �
Catalisador: Substância que aumenta a velocidade de uma reação química sem ser
consumido. Não é reagente. �
Desalcoolização: Eliminação de moléculas de álcool de uma mistura. �
Destilação: Processo de aquecimento de uma mistura líquida até o ponto de ebulição
do componente mais volátil, seguido de condensação e recuperação do líquido. �
Diamante de Risco: Símbolo que indica os riscos do produto químico em questão,
para os seguintes itens: inflamabilidade, saúde, reatividade e riscos específicos. Ver
figura abaixo:
Figura 1 – Diamante de Risco �
Esterificação: Reação química permitindo obter um éster a partir do ácido carboxílico
e um álcool, enol ou fenol, com eliminação de água.
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W2
Per igo de Reação
4 - Alto Risco de Explosão
3 - Explosão na influência de calor
2 - Reação Química violenta
1 - Instável sob aquecimento
0 - Nenhum perigo sob condiçõesnormais
Per igo de Incêndio
4 - Inflama extremamente fácil
3 - Perigo de Inflamação
2 - Perigo com aquecimento leve
1 - Perigo em caso de aquecimentoforte
0 - Sem perigo de inflamação
Per igo para a Saúde
4 - Extremamente perigoso
3 - Muito perigoso
2 - Perigoso
1 - Perigo mínimo
0 - Sem perigo especial
Indicações Especiais
Campo vazio permitindo o uso de água
para combater o incêndio
Não se deve usar água para combate a incêndio
Perigo de irradiação radioativa
Substância cancerígena
W
W5
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Assistência Técnica & Marketing V
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Exsudação: Fenômeno de transferência de massa para fora do composto. �
Forças de Van der Walls: Forças atrativas entre átomos ou moléculas do tipo dipolo-
dipolo permanente, dipolo-dipolo induzido e de dispersão. �
Hidrocarbonetos: Compostos orgânicos constituídos somente por carbono e
hidrogênio. �
Hidroformilação: Processo de reação química entre gás natural e solvente orgânico.
Utilizado para produção de álcoois. �
Hidrogenação: Adição de hidrogênio principalmente em compostos com duplas ou
triplas ligações entre carbonos. �
Higroscópico: Absorve água ou umidade facilmente. �
Intermolecular: Forças de atração fracas que existem entre moléculas alterando suas
propriedades físicas. �
Macromoléculas: Molécula formada por um número elevado de átomos. Entre elas
figuram os polímeros. �
Miscível: Compatível com a mistura, solúvel. �
Monômeros: Uma molécula ou composto que se junta a outros para formar um
dímero, trímero ou polímero. �
Neutralização: Ato de baixar ou aumentar o pH de solução para torná-lo neutro.
Substância neutra; que não tem caráter ácido nem básico. �
Orgânico: Denominação dada inicialmente aos compostos provenientes de
organismos vivos, animais e vegetais. Atualmente, porém, esta denominação é usada
para qualquer composto que contém carbono. Existem alguns compostos que contém
carbono e apresentam propriedades intermediárias entre os compostos orgânicos e
inorgânicos, os quais alguns autores classificam como compostos de transição. Dentre
os compostos de transição tem-se carbonatos, cianetos, gás carbônico, carbureto, etc. �
Oxidação: Originalmente a oxidação era simplesmente vista como uma reação
química com oxigênio. Mais tarde, desenvolveu-se um conceito mais geral de
oxidação. Neste novo conceito, oxidação significa perda de elétrons. �
Pirita: Uma forma mineral de sulfeto de ferro (FeS2). Superficialmente assemelha-se
ao ouro, daí que seja conhecido como "ouro dos bobos", mas é mais duro e mais
quebradiço que o ouro (que pode ser cortado com uma faca). �
Plastificante primário: Tem um grande poder de interação com a resina e pouca
exsudação.
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Plastificante Secundário: A interação com a resina é mais limitada podendo haver
exsudação a temperatura ambiente. Deve ser usado misturado a plastificantes
primários. �
Polimerização: Reação química geralmente conduzida com catalisador, calor e
energia, na qual dois ou mais compostos ou moléculas relativamente simples se
combinam para formar macromoléculas. �
Polímeros: Espécie química que se distingue por sua grande massa molar, sendo
formado pela união de muitos monômeros. �
Xantatos: Aceleradores ultra-rápidos, de usos especiais e vulcanizados com enxofre.