manual completo

Upload: dalvim-junior

Post on 18-Jul-2015

125 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SULDERSUL

ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS

1

2

PORTARIA DERSUL/91 DE 16 DE AGOSTO DE 1 991.

O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL, no uso de suas atribuies legais,

RESOLVE: NOMEAR uma COMISSO com a finalidade de elaborar a 1 (primeira) Reviso do Manual de Normas Tcnicas de Construo do DERSUL, composta por LVARO CORRA RIBEIRO, Engenheiro, referencia NS-25/C; HERMINIO FERNANDES, Engenheiro, referencia NS22/C; ALRIO LEITUM FILHO, Engenheiro, referncia NS-24/C e LAILA BORGES JOSETTI DA CUNHA, Engennheira, referencia NS-15/13; para, sob a presidencia do primeiro, integrarem a referida comissao. Ter a COMISSO, 90(noventa) dias para concluir os trabalhos, a contar da data de publicao desta Portaria. Campo Grande, 19 de agosto de 1 991.

GIL AZEVEDO LEAL Diretor Geral - DERSUL

3

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE OBRAS PBLICAS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL

Governador do Estado Eng PEDRO PEDROSSIAN

Secretrio de Obras Pblicas Eng RENATO KATAYAMA

Diretor Geral Eng GIL AZEVEDO LEAL

Diretor Geral Adjunto Eng ROGRIO CABRAL DE MENEZES

Diretor de Obras Eng JOO DANIEL PACHECO LEAL

Diretor de Manuteno Eng ROBERTO TEIXEIRA FILHO

Diretor de Administrao e Finanas Econ. LUIZ FRANCISCO LEITE GOMES

4

APRESENTAO Este volume contm as Especificaes Gerais de Servios Rodovirios e Afins, no mbito de Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Mato Grosso do Sul. Essas especificaes foram revistas e implementadas tendo vistas a necessidade de adaptao, na execuo dos servios, aos novos conceitos tcnicos vigentes na rea da engenharia rodoviria, bem como as particularidades regionais do estado. Essa coletnea foi dividida em cinco blocos: Servios de Terraplenagem, Servios de Pavimentao, Servios de Drenagem, Servios de Obras de Artes Especiais e Servios de Obras de Artes Correntes. Alguns capitulos, escritos anteriormente como temas independentes, foram agregados em um nico capitulo devido as suas afinidades. Assim acreditamos que, ao entregarmos aos tcnicos que militam na rea de engenharia rodoviaria em nosso estado uma padronizao na execuo dos servios, estaremos contribuindo para que, num futuro prximo, possamos aprimorar a qualidade desses servios. Acreditamos tambm que, eventualmente, pequenas falhas podero ser detectadas e, por isso, estaremos atentos para as criticas e informaes que nos conduzam a um detalhamento mais especifico destas normas. Por fim, queremos agradecer e aqueles que, direta ou indiretamente, contribuiram para o xito dessa edio.

A COMISSO

5

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL INDICE I. ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM,23 1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.2.1 1.1.2.2 1.1.3 1.1.4 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 1.3.4.1 1.3.4.2 1.3.4.3 1.3.4.4 1.3.4.5 1.3.4.6 1.3.4.7 1.3.5 1.3.6 1.3.7 SERVIOS PRELIMINARES, 25 Descrio, 25 Execuo, 25 Locao, 25 Limpeza, 26 Medio, 26 Pagamento, 27 CAMINHES DE SERVIOS, 29 Descrio, 29 Execuo, 29 Medio, 29 Pagamento, 30 ESCAVAO, 31 Descrio, 31 Materiais, 31 Equipamentos, 32 Execuo, 32 Servios Preliminares, 32 Utilizao do Material Escavado, 33 Reserva de Materiais, 33 Bota-Fora, 33 Remoo de Materiais, 34 Conformao e Acabamento dos Taludes, 34 Valetas de Proteo, 35 Controle Geometrico, 35 Medio, 35 Pagamento, 36

6

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 1.3.7.1 1.3.7.2 1.4 1.4.1 1.4.2 1.4.3 1.4.4 1.4.4.1 1.4.4.2 1.4.4.3 1.4.5 1.4.5.1 1.4.5.2 1.4.6 1.4.7 1.4.8 1.5 1.5.1 1.5.2 1.5.3 1.5.4 1.5.5 1.5.5.1 1.5.6 1.5.7 1.5.8 Escavao e Carga de Material, 36 Transporte, Descarga e Espalhamento de Material,37 ATERROS, 39 Descrio, 39 Materiais, 39 Equipamentos, 40 Execuo,40 Operaes Construtivas, 40 Proteo dos Taludes, 41 Remoo de Materiais, 42 Controle, 42 Controle Geomtrico, 42 Controle Geotcnico, 43 Condies de recebimento, 45 Medio, 46 Pagamento, 47 RECONFORMAO DO SUB-LEITO, 49 Descrio, 49 Materiais, 49 Execuo, 49 Equipamentos, 49 Controle, 50 Controle Geotcnico, 50 Condies de recebimento, 51 Medio, 52 Pagamento, 53

II. ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO, 55 2.1 2.1.1 2.1.2 REGULARIZAO DA TERRAPLENAGEM, 57 Descrio, 57 Materiais, 57

7

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.5.1 2.1.5.2 2.1.6 2.1.7 2.1.8 2.1.9 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.2.5.1 2.2.5.2 2.2.6 2.2.7 2.2.8 2.2.9 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.2.1 2.3.2.2 2.3.2.3 2.3.2.4 2.3.3 2.3.3.1 2.3.3.2 2.3.3.3 2.3.3.4 Execuo, 57 Equipamentos, 59 Controle, 59 Controle Geotcnico, 59 Controle Geomtrico, 61 Conservao, 62 Condies de recebimento, 62 Medio, 63 Pagamento, 63 REFORO DA TERRAPLENAGEM, 65 Descrio, 65 Materiais, 65 Execuo, 65 Equipamentos, 66 Controle, 66 Controle Geotcnico, 66 Controle Geomtrico, 68 Conservao, 69 Condies de recebimento, 69 Medio, 70 Pagamento, 71 SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOME TRICAMENTE, 73 Descrio, 73 Materiais, 73 Distribuio Granulomtrica, 74 Limites Fisicos, 75 Abraso, 75 Substncias Nocivas e Impurezas, 75 Execuo, 76 Locao e Nivelamento, 76 Servios Preliminares, 76 Proteo Lateral, 76 Espessura da Camada, 77

8

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.3.3.5 2.3.3.6 2.3.3.7 2.3.3.8 2.3.4 2.3.5 2.3.5.1 2.3.5.2 2.3.6 2.3.7 2.3.7 2.3.8 2.4 Mistura, Distribuio e Umedecimento, 77 Compactao e Acabamento, 78 Proteo dos Servios, 78 Abertura ao Trnsito, 79 Equipamentos, 79 Controle, 80 Controle Geotcnico, 80 Controle Geomtrico, 81 Conservao, 82 Condies de recebimento, 82 Medio, 83 Pagamento, 83

SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM A UTILIZAO DE SOLOS LATERITICOS, 85 Descrio, 85 Materiais, 85 Distribuio Granulomtrica, 85 Limites Fisicos, 86 Abraso, 87 Substncias Nocivas e Impurezas, 87 Capacidade de Suporte, 87 Execuo, 88 Locao e Nivelamento, 88 Servios Preliminares, 88 Proteo Lateral, 88 Espessura de Camadas, 89 Mistura, Distribuio e Umedecimento, 89 Compactao e Acabamento, 90 Proteo dos Servios, 90 Abertura ao Trnsito, 91 Equipamentos, 91 Controle, 92 Controle Geotcnico, 92 Ensaios de Laboratrio, 92

2.4.1 2.4.2 2.4.2.1 2.4.2.2 2.4.2.3 2.4.2.4 2.4.2.5 2.4.3 2.4.3.1 2.4.3.2 2.4.3.3 2.4.3.4 2.4.3.5 2.4.3.6 2.4.3.7 2.4.3.8 2.4.4 2.4.5 2.4.5.1 2.4.5.1.1

9

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.4.5.2 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 2.5Controle Geomtrico, 94 Conservao, 94 Condies de recebimento, 94 Medio, 95 Pagamento, 96

SUB-BASE OU BASE DE SOLO CIMENTO E DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO, 97 Descrio, 97 Lateriais, 97 Cimento, 97 Solos, 98 Agua, 99 Aditivos, 99 Dosagem, 99 Execuo, 100 Locao e Nivelamento, 100 Servios Preliminares, 101 Proteo Lateral, 101 Espessura da Camada, 101 Transporte e Distribuio, 101 Preparo da Mistura na Usina, 102 Processos Alternativos de Construo, 102 Compactao e Acabamento, 103 Cura, 103 Proteo dos servios, 104 Abertura ao trnsito, 104 Equipamentos, 105 Controle, 105 Controle Geotcnico, 105 Ensaios de Laboratrio, 105 Ensaios na Pista, 106 Controle Geomtrico, 107 Condies de recebimento, 107 Medio, 109 Pagamento, 109

2.5.1 2.5.2 2.5.2.1 2.5.2.2 2.5.2.3 2.5.2.4 2.5.2.5 2.5.3 2.5.3.1 2.5.3.2 2.5.3.3 2.5.3.4 2.5.3.5 2.5.3.6 2.5.3.7 2.5.3.8 2.5.4 2.5.5 2.5.6 2.5.7 2.5.8 2.5.8.1 2.5.8.1.1 2.5.8.1.2 2.5.8.1.3 2.5.9 2.5.10 2.5.11

10

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO 00 SUL DERSUL 2.6 2.6.1 2.6.2 2.6.3 2.6.4 2.6.5 2.6.5.1 2.6.5.2 2.6.5.3 2.6.5.4 2.6.5.5 2.6.5.6 2.6.6 2.6.7 2.6.7.1 2.6.7.1.1 2.6.7.1.2 2.6.7.2 2.6.8 2.6.9 2.6.10 2.6.11 2.7 2.7.1 2.7.1.1 2.7.2 2.7.2.1 2.7.2.2 2.7.2.3 2.7.2.4 2.7.3 2.7.3.1 2.7.3.2 2.7.3.3 SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO, 111 Descrio, 111 Materiais, 111 Jazidas, 112 Equipamentos, 113 Execuo, 113 Locao e Nivelamento, 113 Servios Preliminares, 113 Proteo Lateral, 114 Espessura da Camada, 114 Distribuio, Umedecimento e Homogeneizao, 114 Compactao e Acabamento, 115 Abertura ao trnsito, 116 Controle, 116 Controle Geotcnico, 116 Ensaios de Laboraorio, 116 Ensaios no Campo, 117 Controle Geomtrico, 117 Condies de recebimento, 117 Expresses, 118 Medio, 119 Pagamento, 119 IMPRIMAO, 121 Descrio, 121 Tipos de Imprimaduras, 121 Materiais, 122 Materiais para Imprimadura Impermeabilizante, 122 Materiais para Imprimadura de Ligao, 122 Consumo, 123 Escolha do Material Betuminoso, 124 Execuo, 124 Servios Preliminares, 124 Limpeza da Superficie, 124 Condies Atmosfericas, 125

11

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.7.3.4 2.7.3.5 2.7.3.6 2.7.3.7 2.7.3.8P 2.7.3.9 2.7.4 2.7.5 2.7.5.1 2.7.5.2 2.7.6 2.7.7 2.7.8 2.8 Regulagem da Barra de Distribuo, 125 Aquecimento do Material de Distribuio, 125 Distribuio, 125 Penetrao do Material Betuminoso, 126 Proteo dos servios, 127 Abertura ao Trnsito, 127 Equipamentos, 127 Controle, 128 Controle de Qualidade, 128 Controle de Quantidade, 129 Condies de recebimento, 129 Medio, 130 Pagamento, 130

TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS POR PENETRAO INVERTIDA, 131 Descrio, 131 Materiais, 131 Agregados, 131 Materiais Betuminosos, 135 Melhorador de Adesividade, 135 Dosagens, 136 Execuo, 136 Servios Preliminares, 136 Locao, 136 Sequncia das Operaes, 137 Regulagem da Barra Distribuidora, 138 Distribuio do Ligante, 139 Proteo dos Servios, 139 Abertura ao Trnsito, 140 Equipamentos, 140 Controle, 141 Controle de qualidade, 141 Material Betuminoso, 141Agregados, 142 Controle de Quantidade, 142 Controle Geomtrico, 143

2.8.1 2.8.2 2.8.2.1 2.8.2.2 2.8.2.3 2.8.2.4 2.8.3 2.8.3.1 2.8.3.2 2.8.3.3 2.8.3.4 2.8.3.5 2.8.3.6 2.8.3.7 2.8.4 2.8.5 2.8.5.1 2.8.5.1.1 2.8.5.1.2 2.8.5.2 2.8.5.3

12

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.8.6 2.8.7 2.8.8 2.9 2.9.1 2.9.2 2.9.2.1 2.9.2.2 2.9.2.3 2.9.2.4 2.9.2.5 2.9.3 2.9.3.1 2.9.3.2 2.9.4 2.9.4.1 2.9.4.2 2.9.4.3 2.9.4.4 2.9.4.5 2.9.4. 2.9.5 2.9.5.1 2.9.5.2 2.9.5.3 2.9.6 2.9.7 2.9.8 2.10 2.10.1 2.10.2 2.10.2.1 Condies de recebimento, 143 Medio, 143 Pagamento, 144 PR-MISTURADO A FRIO, 145 Descrio, 145 Materiais, 145 Agregados, 145 Agregado Miudo, 146 Material de Enchimento, 146 Ligante, 147 Composio da Mistura, 147 Equipamentos, 149 Central de Mistura, 149 Caminhes Basculantes, 150 Execuo, 150 Servios Preliminares, 150 Produo do Pr-misturado, 151 Distribuio da Mistura, 151 Compresso e Acabamento, 152 Proteo dos Servios, 152 Cobertura ao Trnsito, 152 Controle, 153 Controle de Qualidade, 153 Controle de Dosagem e Mistura, 153 Controle de Execuo, 154 Condies de recebimento, 154 Medio, 155 Pagamento, 155 CONCRETO ASFLTICO USINADO A QUENTE, 157 Descrio, 157 Materiais, 158 Material Asfltico, 158

13

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.10.2.2 2.10.2.2.1 2.10.2.2.2 2.10.2.2.3 2.10.2.3 2.10.3 2.10.4 2.10.4.1 2.10.4. 2.10.4.3 2.10.4.4 2.10.5 2.10.5.1 2.10.5.2 2.10.5.3 2.10.5.4 2.10.5.5 2.10.5.6 2.10.5.7 2.10.6 2.10.6.1 2.10.6.1.1 2.10.6.1.2 2.10.6.1.3 2.10.6.2 2.10.6.3 2.10.6.4 2.10.6.5 2.10.6.6 2.10.7 2.10.8 2.10.9 Agregados, 158 Agregado Grado, 158 Agregado Miudo, 159 Material de Enchimento, 159 Melhorador de Adesividade, 159 Composio da Mistura, 160 Equipamentos, 162 Central de Mistura, 162 Depositos de Agregados, 163 Deposito de Asfalto, 163 Caminhes Basculantes, 164 Execuo, 164 Servios Preliminares, 164 Produo do Concreto Asfltico, 165 Transporte da Mistura, 165 Distribuio, 166 Compresso da Mistura, 166 Proteo dos Servios, 167 Abertura ao Trnsito, 167 Controle, 167 Controle de Qualidade, 167 Cimentos Asflticos, 167 Agregados e Filler, 168 Melhorador de Adesividade, 168 Controle de Quantidade, 168 Controle de Temperatura, 169 Controle das Caracteristicas Marshall, 169 Controle de Compresso, 169 Controle Geometrico, 170 Condies de recebimento, 170 Medio, 172 Pagamento, 172

14

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.11 2.11.1 2.11.2 2.11.2:1 2.11.2.2 2.11.2.3 2.11.2.4 2.11.2.5 2.11.3 2.11.3.1 2.11.3.2 2.11.4 2.11.5 2.11.5.1 2.11.5.2 2.11.6 2.11.7 2.11.8 TRATAMENTOS SUPERFCIAIS COM LAMA ASFLTICA, 173 Descrio, 173 Materiais, 173 Agregados, 173 Material de Enchimento, 174 gua, 175 Emulso Asfltica, 175 Composio da Mistura, 175 Execuo, 175 Servios Preliminares, 175 Distribui da Lama Asfltica, 176 Equipamentos, 177 Controle, 178 Materiais, 178 Controle de Execuo, 178 Condies de recebimento, 179 Medies, 179 Pagamento, 179 III ESPECIFICAOES GERAIS DE SERVIOS DE DRENAGEM, 181 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.1.4.1 3.1.4.2 3.1.4.3 3.1.4.4 3.1.5 3.1.6 3.1.7 3.1.8 3.1.9 SARJETAS E VALETAS, 183 Descrio, 183 Materiais, 183 Equipamentos, 184 Execuo, 185 Concreto, 185 Solo-cimento, 185 Escavao, 185 Aplicao do Revestimento, 186 Proteo dos servios, 186 Controle, 186 Condies de recebimento, 187 Medio, 188 Pagamento, 188

15

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 3.2 3.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.2.4.1 3.2.4.2 3.2.4.3 3.2.4.4 3.2.4.5 3.2.5 3.2.6 3.2.7 3.2.8 3.2.9 3.3 3.3.1 3.3.2 3.3.2.1 3.3.2.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 3.3.6 3.4 3.4.1 3.4.2 3.4.3 3.4.4 3.4.5 3.4.6 3.4.7 3.4.8 COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL, 189 Descrio, 189 Materiais, 190 Equipamentos, 190 Execuo, 191 Concreto, 191 Solo-cimento, 191 Banquetas, 191 Entradas e Descidas D'agua e Bacias de Amortecimento, 192 Bocas de Lobo, 192 Proteo dos servios, 193 Controle, 193 Condies de recebimento, 193 Medio, 194 Pagamento, 194 CORTA-RIOS, 195 Descrio, 195 Execuo, 195 Servios Preliminares, 195 Operaes Construtivas, 195 Controle, 196 Condies de recebimento, 196 Medio, 196 Pagamento, 197 DRENOS, 199 Descrio, 199 Materiais, 200 Equipamentos, 204 Execuo, 205 Controle. 207 Condies de recebimento, 208 Medio, 208 Pagamento, 219

16

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL

3.7 3.7.1 3.7.2 3.7.3 3.7.3.1 3.7.3.2 3.7.3.3 3.7.3.4 3.7.3.4.1 3.7.3.4.2 3.7.3.4.3 3.7.3.4.4 3.7.3.4.5 3.7.4 3:7.5 3.7.6 3 7.7 3.7.8

SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA, 227 Descrio, 227 Materiais, 22 Execuo, 229 Servios Preliminares, 229 Escavao, 229 Concreto, 223 Montagem, Moldagem e CUV 230 Caixas de Ligao em Alvenaria, 2 Caixas de Ligao em Concreto, 230 Poos de Visitas (Chamines), 231 Bocas de Lobo, 231 Rede Coletora, 232 Equipamentos, 232 Controle, 233 Condies de recebimento, 233 Medio, 234 Pagamento, 234

IV. ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS, 237

4.1 4.1.1 4.1. 2 4.1.2.1 4.1.2.2 4.1.2.3 4.1.2.4 4.1.2.4.1 4.1.2.4.2 4.1.2.4.3 4.1.2.4.4 4.1.2.4.5 4.1.2.4.6

FUNDAO, 239 Descrio, 239 Execuo, 239 Condies Preliminares, 239 Escavao, 241 Sapatas, Blocos ou "Radiers", 242 Estacas, 243 Estaca Pre-moldada, 243 Estaca Moldada "In loco", 243 Estaca de Perfil Metlico, 244 Estaca de Ao, 245 Estaca de Madeira, 245 Emendas e Arrasamento, 245

17

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4.1.2 4.1.2.6 4.1.2.7 4.1.4 4.1.5 4.1.6 4.1.7 4.1.8 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.2.1 4.2.2.2 4.2.2.3 4.2.3 4.2.3.1 4.2.3.2 4.2.4 4.2.5 4.2.6 4.2.7 4.2.8 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.2.1 4.3.2.2 4.3.2.2.1 4.3.2.2.2 4.3.2.2.3 4.3.2.2.4 4.3.2.2.5 4.3.3 Tubules, 246 Caixes, 247 Materiais, 248 Equipamentos, 248 Controle, 249 Condies de recebimento, 250 Medio, 251 Pagamento, 252 FRMAS E CIMBRAMENTOS, 255 Descrio, 255 Materiais, 255 Frmas, 255 Escoramento, 255 Outros Materiais, 256 Execuo, 256 Frmas, 256 Escoramentos, 257 Equipamentos, 259 Controle, 259 Condies de recebimento, 259 Medio, 260 Pagamento, 260 CONCRETOS E ARGAMASSAS, 263 Descrio, 263 Materiais, 263 Cimento, 264 Agregados, 264 Agregado miudo (reias), 264 Agregado graudo, 265 Pedra-de-Mo, 265 gua265 Aditivos, 266 Equipamentos, 266

18

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4.3.4 4.3.4.1 4.3.4.1.1 4.3.4.1.2 4.3.4.1.3 4.3.4.1.4 4.3.4.1.5 4.3.4.1.6 4.3.4.2 4.3.4.3 4.3.5 4.3.5.1 4.3.5. 4.3.5.3 4.3.6 4.3.7 4.3.84.4

Execuo, 266 Concreto Estrutural, 266 Dosagem, 266 Preparo, 267 Transporte, 268 Lanamento, 268 Adesamento do Concreto, 269 Cura e Proteo, 270 Concreto Ciclopico, 271 Argamassas, 271 Controle, 272 Controle de Execuo, 272 Controle das Qualidades Mecnicas, 272 Controle Estatistico, 273 Condies de recebimento, 274 Medio, 274 Pagamento, 275 ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO, 277

4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.3.1 4.4.3.2 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.4.8 4.5 4.5.1 4.5.2

Descrio, 277 Materiais, 277 Execuo, 278 Corte e Dobramento, 278 Montagem, 279 Equipamentos, 280 Controle, 280 Condies de recebimento, 281 Medio, 281 Pagamento, 282 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO, 23 Descrio, 283 Materiais, 283

19

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4.5.3 4.5.3.1 4.5.3.2 4.5.3.3 4.5.3.4 4.5.3.5 4.5.3.6 4.5.3.7 4.5.3.8 4.5.4 4.5.5 4.5.6 4.6 4.6.1 4.6.2 4.6.3 4.6.3.1 4.6.3.2 4.6.3.3 4.6.3.4 4.6.4 4.6.5 4.6.6 4.6.7 4.6.8 4.7 4.7.1 4.7.2 4.7.3 4.7.4 4.7.5 4.7.6 4.7.7 4.7.8 Execuo, 284 Formal e Cimbres, 284 Concretos, 284 Concreto de Pavimentao, 285 Guarda-corpos, 285 Aparelhos de Apoio, 285 Juntas Estruturais, 286 Defensas Metlicas, 286 Pintura, 2886 Condies de recebimento, 286 Medio, 27 Pagamento, 287 ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO, 29 Descrio, 289 Materiais, 290 Execuo, 291 Cortes, 291 Montagem dos Cabos, 292 Instalao dos Cabos nas Frmas, 292 Ancoragens, 293 Equipamentos, 295 Controle, 295 Condies de recebimento, 295 Medio, 296 Pagamento, 296 ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO, 297 Descrio, 297 Materiais, 297 Equipamentos, 297 Execuo, 298 Operaes de Proteno, 299 Condies de recebimento, 300 Medio, 300 Pagamento, 300

20

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL

4.8 4.8.1 4.8.2 4.8.3 4.8.4 4.8.5 4.8.6 4.8.7 4.8.8 4.9 4.9.1 4.9.2 4.9.3 4.9.4 4.9.5 4.9.6 4.9.7 4.9.8 4.10 4.10.1 4.10.2 4.10.3 4.10.3.1 4.10.3.2 4.10.4 4.10.5 4.10.6 4.10.7 4.10.8

MUROS DE ARRIMO, 301 Descrio, 301 Materiais, 301 Execuo, 301 Equipamentos, 302 Controle, 302 Condies de recebimento, 302 Medio, 302 Pagamento, 303 ALVENARIA, 305 Descrio, 305 Materiais, 305 Execuo, 306 Equipamentos, 306 Controle, 307 Condies de recebimento, 307 Medio, 307 Pagamento, 308 REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS, 309 Descrio, 309 Materiais, 309 Execuo, 310 Argamassa, 310 Aplicao, 310 Equipamentos, 310 Controle, 311 Condies de recebimento, 311 Medio, 311 Pagamento, 311

21

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL

V. ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE OBRAS DE ARTE CORRENTE, 313 5.1 5.1.1 5.1.2 5.1.3 5.1.4 5.1.5 5.1.6 5.1.7 5.1.8 . 5.1.9 5.1.10 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.2.1 5.2.2. 2 5.2.2.3 5.2.2.4 5.2.2.5 5.2.3 5.2.4 5.2.4.1 5.2.4.2 5.2.4.3 5.2.5 5.2.6 5.2.7 5.2.8 5.3 5.3.1 5.3.2 SINALIZAO HORIZONTAL, 315 Descrio, 315 Materiais, 315 Taxas de aplicao, 317 Taches, 317 Equipamentos, 318 Execuo, 318 Controle, 319 Condies de recebimento, 319 Medio, 320 Pagamento, 320 Sinalizao Vertical, 323 Descrio, 323 Materiais, 323 Madeira, 323 Concreto, 324 Chapas Metlicas e Acessrios, 324 Prticos e Bandeiras, 324 Balizadores, 325 Equipamentos, 325 Execuo,326 Placas, 326 Prticos e Bandeiras, 327 Balizadores, 327 Controle, 328 Condies de recebimento, 329 Medio, 329 Pagamento, 329 Defensas, 331 Descrio, 331 Materiais, 331

22

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 5.3.2.1 5.3.2.2 5.3.3 5.3.4 5.3.4.1 5.3.4.2 5.3.5 5.3.6 5.3.7 5.3.8 5.4 5.4.1 5.4.2 5.4.3 5.4.3.1 5.4.3.2 5.4.3.3 5.4.4 5.4.5 5.4.6 5.4.7 5.4.8 5.5 5.5.1 5.5.2 5.5.2.1 5.5.2.2 5.5.2.3 5.5.3 5.5.4 5.5.4.1 5.5.4.2 5.5.5 5.5.6 Defensas de Concreto, 331 Defensas Metlicas, 332 Equipamentos, 332 Execuo, 333 Defensas de Concreto, 333 Defensas Metlicas, 334 Controle, 335 Condies de recebimento, 336 Medio, 336 Pagamentos, 336 MEI0-FIO (GUIAS), 339 Descrio, 339 Materiais, 339 Execuo, 340 Concreto, 340 Moldagem Manual "in loco", 340 Guias Pre-moldadas, 341 Proteo dos Servios , 341 Controle, 342 Condies de recebimento, 342 Medio, 342 Pagamento, 343 REVESTIMENTO VEGETAL, 345 descrio, 345 Materiais, 345 Leivas, Mudas e Sementes, 345 Adubos, Corretivos e Preventivos, 346 Terra Vegetal, 346 Equipamentos, 346 Execuo, 347 Gramineas, 347 Arborizao, 348 Controle, 348 Condies de recebimento, 348

23

ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIOS PRELIMINARES NST 01/93

1.1 1.1.1

SERVIOS PRELIMINARES DESCRIO So considerados Servios Preliminares:

a) Desmatamento b) Deslocamento e limpeza Os Servios de desmatamento, destocamento e limpeza consistem na remoo, nas reas destinadas implantao do corpo estradal e naquelas correspondentes aos emprstimos, das obstrues naturais, ou artificiais, tais como: arvores, arbustos,tocos, galhos, emaranhados de raizes e terra que as envolver, capim e todo material imprprio para a construo dos terraplenos. Incluem portanto: roadas, derrubada de rvores e arbustos, destocamento, empilhamento e queima, bem como, remoo da camada de solo orgnico, at 20(vinte) centimetros de espessura, carga, transporte, descarga e esparrame de residuos.

1.1.2

EXECUO

1.1.2.1

Locao

Salvo indicao em contrario, contida no edital de convocao dos interessados na licitao, o DERSUL far a Locao e os estaqueamentos do eixo de traado e assentar os marcos de referncia de nivel. O empreiteiro conferir a Locao, o estaqueamento e as referncias de nivel, preservara, mantera e conservar todas as demais referncias, quais sejam: vertices de alinhamento, inicio e trmino das curvas, extremidade dos trechos, etc. at a assinatura do termo de recebimento pelo DERSUL.

24

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIOS PRELIMINARES NST 01/93

1.1.2.2

Limpeza

A limpeza ser sempre iniciada pelo corte, empilhamento e queima de vegetao. O material a ser queimado dever ser empilhado de preferncia no centro da rea em que esta sendo executada a limpeza ou em locais apropriados de modo que se evite danos s cercas, rvores ou construes existentes nas vizinhanas. Nas reas destinadas a corte e caixas de emprstimos, e limpeza dever ser executada de modo que se evite a incorporao de tocos e raizes ao aterro. Se aparecerem raizes por ocasio do inicio dos servios de escavao, essas raizes devero ser removidas e o traballho de remoo dever ser considerado como parte do servio de limpeza. As operaes correspondentes aos servios de desmatamento, destocamento e limpeza, para o caso de cortes e aterros , sero executados na faixa de dominio, admitindo-se como rea minima na qual as referidas operaes sero executadas em sua plenitude, aquela compreendida entre os "offsets", com um acrescimo de 5(cinco) metros para cada lado. No caso de emprestimos, a rea minima ser aquela indispensvel sua explorao. A rea minima dever ser liberada de acordo com a orientao desta norma e da fiscalizao, para casos especificos. Nas reas destinadas a aterro, quando for prevista a compactao do aterro desde as primeiras camadas, os tocos e raizes devero ser removidos at a profundidade de 20(vinte) centimetros. As operaes de destocamento e limpeza tero um avano mximo de 2(dois) quilometros em relao s demais frentes de servios de terraplenagem. 1.1.3 MEDIO

Os servios de desmatamento, destocamento e limpeza sero medidos em: a) Metros quadrados de projeo sbre o plano horizontal a superficie, na qual tenham sido, efetivamente executados,incluindo a remoo dos materiais inserviveis at 20(vinte) centimetros.

25

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIOS PRELIMINARES NST 01/93

b) Em unidade, derrubadas e destocadas, de rvores cujo diametro seja superior 30(trinta) centimetros. Os serrvios de limpeza do terreno sero pagos uma nica vez em cada local, mesmo que seja necessrio repetir as operaes executadas no todo ou em parte. Os servios devero ser executados medida em que se fizerem necessrios.

1.1.4

PAGAMENTO

As quantidades, medidas na forma indicada, sero pagas ao preo unitrio contratual e esse pagamento ser considerado bastante e suficiente para toda mo -de-obra, maquinas e outros recursos que tiveram sido utilizados pelo empreiteiro na execuo do servio.

Designaro

Unidade

- Desmatamento, destocamento e lirnpeza, com rvores de dimetro igual ou inferior a 30 cm ...................................m - Destocamento com rvores de di metro superior a 30 cm .....................................ud

26

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM CAMINHES DE SERVIOS

DERSUL NST 02/93

1.2 1.2.1

CAMINHES DE SERVIOS DESCRIO

Caminhes de servios so as vias construidas, na fase de implantao da rodovia, para permitir o trnsito de e veiculos em operaes, corn a finalidade de interligar cortes e aterros, emprstimos, jazidas, obras de arte, fontes de abastecimento de gua e instalaes industriais.

1.2.2

EXECUO

Os caminhes de servios devero possuir condies de rampa e desenvolvimento comptiveis corn a utilizao do equipamento. Os caminhos de servios a serem construidos, quer corn a finalidade de interligar cortes e aterros, quer corn a finalidade de assegurar o acesso a emprstimo lateral, jazidas, fontes de abastecimento de gua, bem como as obras de arte, somente sero executados mediante autorizao prvia da fiscalizao.

1.2.3

MEDIO

No sero medidos o desmatamento, o destocamento e a limpeza necessaria implantao dos caminhos de servio. Nos trechos em cortes, e implantao dos caminhos de servio situados no interior do corpo estradal, ser considerada como parte integrante da propria operao de terraplenagem, no sendo, portanto, em consequencia disso, objeto de indenizao em separado.

27

I ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM CAMINHES DE SERVIOS

DERSUL

NST 02/93

1 .2.4

PAGAMENTO

As quantidades medidas sero pagas ao preo unitrio contratual e esse pagamento ser considerado bastante e suficiente para toda mo-de-obra, equipamentos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro na execuo do servio. A manuteno dos caminhes de servio ser efetuada pelo empreiteiro, no cabendo indenizao pelo feito.

Designao - Caminhes de servios . m

Unidade

28

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLEMAGEM DERSUL ESCAVAO NST 03/93

1.3 1.3.1

ESCAVAO DESCRIO

A escavao consiste nas operaes de extrao do material, do local em que ele se encontra, e carga em veiculo transportador. Poder ser executada em cortes ou em caixas de emprstimo corn o objetivo de implantar estrada, pavimento ou obras de arte, obter material para a construo de aterro ou fechamentode eroso, remover camadas de solos orgnicos, executar drenagem ou paisagismo, tudo de conformidade corn os alinhamentos, greides, sees transversais e indicaes contidas nas instrues da fiscalizao.

1.3.2

MATERIAIS Os Materiais escavados podero pertencer a uma das seguintes Categorias:

1 Categoria, compreende a terra em geral, as argilas, as rochas em adiantado estado de decomposio, os seixos rolados ou no, corn a dimenso mxima de 15(quinze) centimetros e em geral todos os materiais que podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus, ou empurrados por tratores de esteiras; 2 Categoria, compreende as pedras soltas e rochas fraturadas, em blocos de volume inferior a 2(dois) m, ou mataces ou pedras de dimetro mdio compreendido entre 15(quinze) centimetros e 1,0 (um) metro e a resistncia inferior do granito (rocha s), cuja extraao eventualmente poder envolver o uso de explosivos ou processos nominais adequados;

29

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAO NST 03/93

3 Categoria, compreende as rochas de resistncia igual ou superior do granito (rocha s), os mataces macios e as rochas fraturadas com essa mesma resistncia e volume superior a 2(dois) m, que s possam ser extraidas em blocos e com o emprego continuo de explosivo. 1.3.3 EQUIPAMENTOS

A operao de terraplenagem ser executada mediante a utilizao racional de equipamento adequado, tal que possibilite a execuo dos servios , sob condies especificadas e produtividade requerida. A seleo de equipamento obedecer as seguintes indicaes: a) Corte em solo: Sero empregados tratores equipados com lamina, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operao inclui, complementarmente, a utilizao de tratores e motoniveladoras, para escarificao, manuteno de caminhes de servio e reas de trabalho, alm de tratores para a operao de "pusher". b) Corte em rocha: Sero utilizadas perfuratrizes pneumaticas ou eltricas para o preparo das minas, tratores equipados com lamina para a operao de limpeza da praa de trabalho e escavadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraido. Inclui-se na operao o explosivo adequado natureza da rocha a escavar e s condies do canteiro de servio. 1.3.4 Servios Preliminares A Escavao ser precedidada execuo dos servios de desmatamento, Execuo

30

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAO NST 03/93

destocamento e limpeza do terreno, bem como, a remoo de todo solo inservivel, julgado necessrio pela fiscalizao.

1.3.4.2

Utilizao do Material Escavado

O desenvolvimento da escavao se processara mediante a aprovao, do material escavado, pela fiscalizao. Todo material escavado considerado adequado para a construo de aterro dever ser usado para esse fim, salvo indicao em contrario, conforme orientao contida em projeto ou expedida pela fiscalizao. Fragmentos e blocos de rocha, na forma indicada pela fiscalizao, podero ser aplicados nas camadas inferiores dos aterros ou junto aos cursos d'agua e bueiros, de modo que se proporcione proteo contra eroso.

1.3.4.3

Reserva de Materiais

Se forem escassos, os solos adequados execuo das ltimas camadas dos aterros, a critrio da fiscalizao e dependendo da disponibilidade orgamentria, os solos superficiais dos cortes podero ser depositados prximos aos aterros e reescavados na ocasio oportuna.

1.3.4.4

Bota-Fora

A operao de bota-fora ser executada de acordo com o previsto em projeto ou especialmente autorizado pela fiscalizao. Sempre que possivel os bota-foras podero ser integrados aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoamento dos taludes ou bermas de equilibrio. Nestes casos a referida operao dever ser efetuada durante a construo do aterro, de modo a evitar recalques que possam vir prejudicar o pavimento. O bota-fora dever ser objeto de acabamento adequado, no se admitindo e execuo em forma de monte.

31

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM ESCAVAO

DERSUL NST 03/93

O acabamento do bota-fora constituira no esparrame do material, de modo que a superficie final obtida parea pertencer ao terreno primitivo. Nas escavaes, onde houver desmatamento, destocamento a limpeza, a remoo de material inservivel (bota-fora) e considerar ser aquela que ultrapassar a espessura de 20(vinte) centimetros, em relao ao terreno natural.

1.3.4.5

Remoo de Materiais

Quando verificada a ocorrencia de rocha s ou em decomposio, solos de baixa capacidade de suporte ou solos orgnicos, os mesmos devero ser removidos em profundidade de 40(quarenta) centimetros ou at a cota indicada pela fiscalizao e, a cava restante, ser aterrada com solo selecionado.

1.3.4.6

Conformao e Acabamento dos Taludes

Aps a operao de terraplenagem os taludes devero apresentar e inclinao indicada no projeto, em cuja definio foram consideradas as indicaes provenientes das investigaes geolgicas e geotcnicas. Nos taludes em que houver variao da inclinao, esta dever ser continua de modo que se evite a formao de elevaes e depresses. As verificaes da inclinaes dos taludes sero realizadas pelo empreiteiro e pela fiscalizao desde o inicio at o trmino da escavao, de modo que se permita as correes eventualmente necessarias. Os taludes devero apresentar a superficie desempenada, com a utilizao apropriada de equipamento de escavao. Quando for projetada, como medida de proteo, a impermeabilizao betuminosa dos taludes de corte,a superficie dos mesmos dever ser lisa, mediante a utilizao de equipamento especifico.

32

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAO 1.3.4.7 Valetas de Proteo NST 03/93

A critrio da fiscalizao, os taludes de cortes e caixas de emprstimo sero protegidos mediante a construo, e montante, a mo ou a maquina, de preferncia antes do inicio da escavao, de valetas coletoras das guas superficiais, com seco transversal de aproximadamente 0,40 (zero virgula quarenta) metro quadrado.

1.3.5

Controle Geometrico

As operaes construtivas sero controladas pela fiscalizao e pelo empreiteiro, desde o inicio dos servios, de modo se permita correes eventualmente necessrias. Compete ao empreiteiro realizar as operaes de controle geomtrico e manter, junto s frentes de servio, em quantidades necessrias e suficientes, pessoal treinado, materiais, instalaqes e equipamentos adequados para esse fim. A fiscalizao realizar operaes de controle independente das operaes realizadas pelo empreiteiro ou poder apenas supervisions-las, desde que, para verificao repita parte dessas operaes. O controle ser feito por nivelamento e pela medida, por meio de trena, das semilarguras.

1.3.6

MEDIO

Qualquer que seja a categoria do material escavado, a escavao ser medida pelo volume, expresso em metros cbicos da cavidade (corte, caixa de emprstimo, cava resultante da escavao) e transporte pela distncia entre esta e o local de depsito, obedecidas as seguintes indicaes: a) O clculo dos volumes ser resultante da aplicao do metodo da "medida das reas"; b) A distncia de transporte ser medida, em projeo horizontal, ao

33

34

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAO NST 03/93 .

longo do percurso seguido pelo equipamento transportador entre os centros de gravidade das massas. O referido percurso, cuja definio e subordinada a critrios tcnicos, ser objeto da aprovao previa da fiscalizao. c) Quando o transporte do material for efetuado por caminhes e distncia de transporte, para efeito de medio, ser a mdia ponderada das respectivas distncias medias dos emprstimos ao longo de toda a obra, levando sempre em considerao as distncias reais entre os emprstimos e suas aplices. A medio dos servios executados incluira as escavaes previstas no projeto ou autorizadas pela fiscalizao, tais como: 1) Em corte; 2) Em caixas de emprstimos; 3) Remoo de solo orgnico 4) Remoo de material de baixa capacidade de suporte; 5) Formao de degraus para apoio de terreno (escalonamento a/ou bermas).

1.3.7 1.3.7.1

PAGAMENTO Escavao e Carga de Material

As escavaes executadas e medidas da forma descrita, sero pagas aos preos unitrios contratuais, compensando, dessa forma, todas as operaes necessrias, de acordo com os itens:

35

ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM ESCAVAO

DERSUL NST 03/93

Designao

Unidade

- Escavao e carga de material de 1 Categoria ...........m - Escavao e carga de material de 2 Categoria ...........m - Escavao e carga de material de 3 Categoria ...........m - Escavao e carga de material orgnico ......................m

1.3.7.2

Transporte, Descarga e Espalhamento de Material Escavado

O transporte, descarga e espalhamento do material escavado, executados da forma descrita sero pagos aos preos unitrios contratuais, compensando todas as operaes necessrias.

Designao

Unidade

- Transporte e Descarga de Material Escavado .....................t - Espalhamento de Material Escavado ..................................m

36

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

1.4

ATERROS

1.4.1

DESCRIO

Aterro so os segmentos de rodovia, cuja implantao requer o depsito de materiais terrosos provenientes dos cortes ou emprestimos laterais ao longo do eixo, executados no interior dos limites das sees de projeto que definern o corpo estradal. As operaes de aterro compreendem a descarga, espalhamento, homogeneizao e a compactao dos materiais oriundos dos cortes ou emprstimos, para substituir os de qualidade inferior ou para a construo do corpo estradal. O aterro do corpo estradal poder ser executado em camadas de 20(vinte) a 30(trinta) centimetros, at o limite de 60(sessenta) centimetros abaixo da cota final do greide de terraplenagem. As camadas restantes at a cota final do greide da terraplenagem sero executadas na espessura mxima de 20 (vinte) centimetros e compactados na umidade otima, tolerando-se uma vanao de 2,0 % para mais ou para menos, ate atingir um grau de compactao igual ou superior a 95% do P.I., ou aquele especificado em projeto. 1.4.2 MATERIAIS

Os aterros sero executados com materiais provenientes dos cortes ou emprstimos laterais, devidamente selecionado em projeto, isentos de tocos e raizes. Dever ser evitado, na execuo dos aterros, o uso de materiais que apresentem ISC menor que 3% e expanso maior que 4%. Os solos destinados aos aterros devero ser isentos de materia orgni ca, micacea ou diatomacea, turfas e argilas orgnicas. A utilizao desses materiais como ncleo dos aterros, em casos muito especiais, poder ser efetuada mediante e autorizao da fiscalizao. A camada final da terraplenagem dever ser constituida de solos

37

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

selecionados na fase de projeto, dentre os melhores disponiveis, os quais sero objeto das normas NSP 01/94. No ser permitido o uso de solos com expanso maior 2,% (item 2.1.2). A substituio de qualquer material indicado em projeto, por outro, somente poder ser processada aps prvia autorizao da fiscalizao.

1.4.3

EQUIPAMENTO

Os aterros podem ser executados por tratores de lmina, escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores ou caminhes basculantes. Quando necessrio, o espalhamento ser efetuado por motoniveladora. A compactao ser feita por compactadores tipo p-de-carneiro, estticos ou vibratrios, e lisos tipo tambor ou pneumatico. O equipamento mais conveniente depender das condies locais e da produtividade exigida.

1.4.4

EXECUO

A execuo dos aterros subordinar-se- aos elementos tcnicos fornecidos ao empreiteiro e constante das notas de servios.

1.4.4.1

Operaes Construtivas

O lanamento do material para a construo dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas em toda a sua largura. Para o corpo de aterro e espessura das camadas no devero ultrapassar a 20(vinte) centimetros, conforme item 1.4.1. Nos casos em que se pretenda expulsar do terreno de fundao os solos de baixa capacidade de suporte,ou em casos deste estar encoberto por gua, e primeira camada poder ter a espessura conveniente para a execuo dos servios.

38

I- ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

1.4.4.3

Remoo de Materiais

Para a construo de aterros assentes sobre terreno de fundao de baixa capacidade de suporte, o projeto dever prever solus dentre as abaixo:

a) Consolidao, por adensamento, da camada mole. Neste caso, ser exigido o controle, por medio, de recalques ou observao das variaes das presses neutras.

b) Remoo da camada mole. Aplicvel, at a espessura de 2,00(dois) metros, pelo uso de "Drag Line" ou "Clam-Shell".

c) Deslocamento do material mole. Aplicvel para espessuras maiores que 2,00(dois) metros, mediante o uso de explosivos, se necessrio, ou a carga do prprio aterro, auxiliada ou no pela abertura de vala ao longo do trecho. 1.4.5 CONTROLE

1.4.5.1

Controle Geomtrico

As operaes construtivas so controladas pela fiscalizao e pelo empreiteiro, desde o inicio dos servios, de modo permitir correes eventualmente necessrias. Compete ao empreiteiro realizar as operaes de controle geomtrico e manter, junto s frentes de servio, em quantidades necessrias e

39

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

insuficientes, pessoal treinado, materiais, instalaes e equipamentos adequados. A fiscalizao realizar operaes de controle independente das operaes realizadas pelo empreiteiro, ou poder apenas supervisiona-las, desde que, para a verificao repita parte dessas operaes. Sob o ponto de vista de controle geomtrico, para fins de recebimento dos servios de compactao de aterro, so admitidas as seguintes tolerncias: a) Nas cotas de greide: 5 (cinco) centimetros, abaixo ou acima, das cotas de projeto, para as camadas iniciais, e 3 (tres) centimetros para as camadas finais;

b) Na largura de plataforma: Ate 20 (vinte) centimetros, para mais, em cada semilargura da plataforma. c) controle ser feito por nivelamento bordos e eixo e pela medida, por meio de trena, das semilarguras.

4.5.2

Controle Geotcnico

1) Ensaios de Laboratrio a) Compactao: Ensaio de compactao pela NBR 712 (proctor), para a determinao da massa especifica aparente seca mxima e umidade otima que sero usadas na averiguao do grau de compactao; na razo de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista.

40

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895), para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compartibiliza-lo ao projeto e s especificaoes; na razo de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. c) Caracterizao: Ensaios de Granulometria, Limite de Liquidez e Limite de Plsticidade (NBR 711, NBR 6459, NBR 710), visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo; na razo de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista.

2) Ensaios de Campo

a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto umidificao ou secagem do material, at atingir aproximadamente o teor de umidade otima; na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista; atravs do DNER ME 52-64.

b) Grau de Compactao: Tem, por finalidade, verificar se foi atingida a compactao especificada em projeto. Executados em pontos alternados, situados no ea nos bordos correspondentes semilargura da plataforma concluida, menos 10(dez) centimetros, e na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.; atravs da NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista.

41

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAES ENSAIOS Compactao Suporte Expanso Granulometria Limites Fis Umidade Grau de Comp. FREQUENCIA 300 - 300 500 - 500 500 - 500 500 - 500 .500 - 500 100 100 100 100 ESPECIFICAO > 3% < 4% METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715

2% Hot > 95% P.I.

1.4.6

CONDIES DE RECEBIMENTO Os servios executados sero recebidos se:

1) Em relao ao grau de compactao, calculado corn base na massa especifica aparente seca mxima obtido pela NBR 6457, utilizando a energia normal ou aquela especificada em projeto, no for encontrado nenhum valor inferior a 95 % (noventa e cinco por cento), 2) No tendo sido satisfeita a condio anterior, os servios sero

42

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

aceitos se os valores minimos, obtidos pela expresso e seguir, no forem inferiores 95 %; para o grau de compactao e para o CBR, aquele especificado em projeto:

Xmin = X' -1,29.S

- 0.68.S (P/ o grau de compactao)

Xmin = X' -1,29.S N Onde: xi N (X' - Xi) (N-1)

-(P/ o CBR)

Xi: Valores observados e N: Numero de observaes

3) Em relao as dimenses da plataforma, no forem encontradas semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto.

1.4.7

MEDIO

O aterro, para efeito de pagamento das operaces de espalhamento e

43

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93

compactao, ser medido pelo volume, expresso em metro cbico, de material compactado e de acordo corn a secco transversal de projeto.

1.4.8

PAGAMENTO

Os servios executados, recebidos e medidos da forma descrita, sero pagos aos preos unitarios contratuais, compensando dessa forma toda a mo-de-obra e equipamentos destinados operaes necessanas completa execuo.

Designao

Unidade

- Espalhamento ....................................................................m - Compactao de aterro .....................................................m

44

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAO DO SUB-LEITO 1.5 RECONFORMAO DO SUB-LEITO NST 05/93

1.5.1

DESCRIO

Os servios de reconformao do subleito consistem na execuo, sobre a superficie resultante do desmatamento a/ou limpeza, de todas as operaes necessrias para criar uma espessura compactada, superior a 20 (vinte) centimetros. Esses servios tornam-se necessrios quando a altura total do aterro for inferior a 60 (sessenta) centimetros.

1.5.2

MATERIAIS Os materiais devero atender as especificaes contidas nas NST03/93 e NST

04/93.

1.5.3

EXECUO

A execuo de reconformao do sub-leito compreende as operaes de escarificao, homogeneizao e compactao, numa espessura minima de 20 (vinte) centimetros. Aps a execuo do desmatamento, destocamento e limpeza, podem subsistir, ainda, raizes, material orgnico e bolses de areia lavada, os quais devero ser removidos.

1.5.4

EQUIPAMENTOS

o quadro de equipamento para a execuo de reconformao do sub leito consistira, no minimo, de:45

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAAO DO SUB-LEITO 1.5.5 1.5.5.1 Controle Geotcnicos 1 ) Ensaios de Laboratrio a) Compactao : Ensaios Proctor ( NBR 7182 ), para a determinao da massa especifica aparente seca mxima e umidade tima que sero usadas na averiguao do grau de compactao; na razo b) Capacidade de Suporte : Ensaio ISC ( NBR 9895 ), para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compatibiliz-lo ao projeto e s especificaes; na razo de um ensaio para cada 500 ( quinhentos ) metros de pista. c) Caracterizao : Ensaios de Granulometria, limite de liquidez e limite de Plastidade ( NBR 7181, NBR 6459, NBR 7180 ), visando identificar grupos e caractersticas gerais de comportamento so solo; na razo de um ensaio para cada 500 ( quinhentos ) metros de pista. 2) Ensaios de Campos a) Umidade de pista : Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto umidificao ou secagem do material, at atingir aproximadamente o teor de umidade tima; na razo de um ensaio para cada 100 ( cem ) metros de pista; atravs do DNER ME 52-64 Motoniveladora, Trator Agricola, Grade de discos, Caminho pipa, Rolo compactador autopropelido. CONTROLE NST 05/93

46

b) Grau de Compactao: Tem, por finalidade, verificar se foi atingida a compactao especificada em projeto. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes semilargura da plataforma concluida, menos 10 (dez) centimetros e na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.,, atravs do NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista.

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAES ENSAIOS Compactao Suporte Expansao Granulometria Limites Fis Umidade Grau de Comp. FREQUENCIA, ESPECIFICAO 300 - 300 500 - 500 > 3% 500 - 500 < 4% 500 - 500 500 - 500 100 - 100 100 - 100 2% Hot > 95% P.I. METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715

1.5.6

CONDIES DE RECEBIMENTO Os servios executados sero recebidos se:

1-) Em relao ao grau de compactao, calculado com base na massa especifica aparente seca mxima obtido pela NBR 6457, utilizando a energia normal ou aquela especificada em projeto, no for encontrado nenhum valor inferior a 95 % (noventa e cinco por cento),

47

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM RECONFORMAO DO SUB-LEITO

DERSUL NST 05/93

2) No tendo sido satisfeita a condio anterior, os servios sero aceitos se os valores minimos, obtidos pela expresso e seguir, no forem inferiores a 95%; para o grau de Compactao e para o CBR, aquele especificado em projeto:

Xmin = X' -1,29.S

0.68.S (P/ o grau de compactao)

Xmin = X'-1,29.S N Onde: X'= xi N S= -

_ (P/ o CBR)

Y- (X' - Xi)'

N>9

(N-1)

Xi: Valores observados e N: Numero de observaes

3) Em relao as dimenses da plataforma, no forem encontradas semi-larguras inferiores quela prevista em projeto.

1.5.7

MEDI0 Os servios de reconformao do sub- leito, executados de acordo com

48

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAO D0 SUB-LEITO NST 05/93

as especificaes, sero medidos em metros quadrados de plataforma concluida.

1.5.8

PAGAMENTO

Os servios sero pagos aos preos unitarios contratuais, compensando, dessa forma, toda a mo-de-obra a equipamentos destinados as operaes necessrias a completa execuo desses servios .

Designao

Unidade

- Reconformao do Subleito.................................................. m

49

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SULDERSUL

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO

50

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REGULARIZAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

2.1.

REGULARIZAO DA TERRAPLENAGEM

2.1.1

DESCRIO

Os servicos de regularizaco da terraplenagem consistem nas operaces de compensaco corte/aterro, homogeneizaco e compactaco, da ultima camada de terraplenagem, definida nos alinhamentos, perfis e secces transversais, contidas em projeto.

2.1.2

MATERIAIS

Os materiais sero, a principio, os mesmos que constituem a camada final da terraplenagem. No caso de utilizar-se de outro material que no o da terraplenagem, o mesmo dever atender aos seguintes parametros: -Apresentar particulas corn dimetro inferior a 50 mm, - ISC igual ou superior aquele obtido corn a energia do NBR 712, para o material considerado no dimensionamento do projeto e - Expanso inferior a 2%.

2.1.3

EXECUO Antes do inicio das operaces construtivas, sero assentados, distn

51

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAAO REGULARIZAAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

cia conveniente dos bordos da pista, piquetes que funcionaro como amarrao do eixo e referncia para controle cotas. As operaes construtivas, propriamente ditas, sero iniciadas com a umidificao para a escavao do material em excesso, caso seja necessrio, o qual ser, entao, escavado e transportado para os locais onde seja necessrio aterrar. Se, depois disso, ainda houver falta de material, proceder-se- a importao do volume de material necessrio mediante a escavao nos mesmos locais em que foram feitas as escavaoes para a terraplenagem. Aps a regularizao proceder-se-a a escarificao da superficie obtida, at 15(quinze) centimetros abaixo da cota prevista em projeto, para os servios acabados. Posteriormente far-se-a um novo umedecimento, com a distribuioo uniforme ao longo do percurso com equipamento irrigador e, imediatamente aps, sero iniciadas, com equipamento adequado, as operaes de homogeneizao da umidade, em toda a espessura da camada. Os teores de umidade obtidos sero controlados e as operaes de umedecimento/secagem e homogeneizao prosseguiro at que se obtenha umidade uniforme e que no difira da umidade tima, para a compactao, em mais de 2%. Aps a obteno do teor de umidade especificado, sero iniciadas as operaes de compactao. A compactao ser executada, progressivamente, dos bordos para o centro da pista, ate que se obtenha o grau de compactao especificado. Durante a fase de compactao devero ser executadas verificaes das cotas obtidas de modo que se assegure que, na fase de acabamento da superficie, no seja necessrio executar aterro. O acabamento da superficie ser executado com equipamento adequado, admitindo-se cortes, quando necessarios, porm no se admite aterros.

52

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAAO REGULARIZAAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

2.1.4

EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento dever consistir de: Motoniveladora c/ escarificador Rolo compactador tipo p-de-carneiro vibratrio, Rolo compactador tipo liso vibratrio, Rolo compactador de pneus, de presso varivel, Trator de pneus (agricola), Grade de discos, Caminho pipa c/ barra distribuidora, P carregadeira, Caminhes basculantes.

2.1.5

CONTROLE

2.1.5.1

Controle Geotcnico

1) Ensaios de Laboratrio a) Compactao: Ensaio de compactao pela NBR 712 (proctor), utilizando a energia intermediaria ou aquela especificada em projeto, para a determinao da massa especifica aparente seca maxima e umidade otima que sero usadas na averiguao do grau de compactao; na razo de um ensaio para cada 300(trezentos) metros de pista.

53

I - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REGULARIZAAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895), para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compatibiliz-lo ao projeto e s especificaes; na razo de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista.

c) Caracterizao: Ensaios de Granulometria, Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711, NBR 6459, NBR 710), visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo; na razao de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio corn a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto a umidificao ou secagem do material, at atingir aproximadamente o teor de umidade tima; na razo de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista; atravs do DNER ME 52-64. b) Grau de Compactao: Tern, por finalidade, verificar se foi atingida a compactao especificada em projeto. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes semilargura da plataforma concluida, menos 10(dez) centimetros, e na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.; atravs do NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista.

54

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REGULARIZAAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAOES ENSAIOS Compactao Suporte Expanso Granulometria Limites Fsicos Unidade Grau de Com FREQUNCIA 300 300 500 500 500 500 500 500 500 500 100 100 100 - 100 2 % Hot 100 % P.I Vide 2.1.2 9

Xi: Valores observados e N: Nmero de observaes

3) Em relao s dimenses da plataforma, no forem encontradas semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto.

4) Quanto a conformao, no forem encontradas diferenas maiores que 2(dois) centimetros em relao as cotas, estabelecidas em projeto, para o eixo e bordos.

2.1.8

MEDIO

Os servios de regularizao da terraplenagem sero medidos em metros quadrados de plataforma concluida, com base nos dados fornecidos em projetos e confirmados pela fiscalizao. 2.1.9 PAGAMENTO Os servios medidos na forma descrita sero pagos aos preos unitrios

57

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REGULARIZAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 01/93

contratuais, os quais sero considerados o bastante e suficientes para toda a mo-de-obra, materiais, equipamentos e outros encargos utilizados pelo empreiteiro nas operaes necessrias e sua completa execuo.

Designao

Unidade

- Regularizao da Terraplenagem ................................m

58

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REGULARIZAO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

2.2

REFORO DA TERRAPLENAGEM

2.2.1

DESCRIO

Reforo da terraplenagem a camada de espessura constante transversalmente, podendo variar longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante desse e que, por circunstncias tcnicoecnmicas, ser executada sobre a terraplenagem regularizada.

2.2.2

MATERIAIS

Os materiais a serem empregados devem ter caracteristicas superiores as dos materiais que compem a terraplenagem e sero extrados de jazidas selecionadas na fase de projeto ou indicadas pela fiscalizao. O ISC minimo, determinado pela NBR 9895 utilizando a energia intermediria, dever ser superior ao valor do ISC da terraplenagem e a expanso dever ser, no mximo, de 1,5 %.

2.2.3

EXECUO

Os materiais, escavados e transportados para o local de aplicao, podero ser descarregados formando leiras ou montes para o posterior esparrame com motoniveladoras. Os materiais sero esparramados em camadas que resultem, no minimo, 10(dez) centimetros e, no maximo, 20(vinte) centimetros de espessura, aps a Compactao e acabamento.

59

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REFORO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

Aps o esparrame ser iniciada a operao de homogeneizao da umidificao ou secagem ate o material atingir consistencia uniforme a umidade proxima a umidade tima quando, ento, tero incio as operaes de compactao. Durante a fase de compactao devero ser executadas verificaes das cotas obtidas de modo que se assegure que, na fase de acabamento, no seja necessria a execuo de aterros. 2.2.4 EQUIPAMENTOS

O quadro mnimo de equipamento deve consistir de: Motoniveladora c/ escarificador, Caminho pipa c/ barra distribuidora, Rolo compactador tipo p-de-carneiro vibratrio, Rolo compactador tipo liso vibratorio, Rolo de pneus, de presso varivel, Grade de discos, - Trator de esteiras, Trator de Pneus (agricola), P carregadeira, Caminhes basculantes.

2.2.5 2.2.5.1

CONTROLE Controle Geotecnico

1) Ensaios de Laboratrio

a) Compactao: Ensaio de compactao pela NBR 712(Proctor),

60

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REFORO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

utilizando a energia intermediaria ou aquela especificada em projeto, para a determinao da massa especifica aparente seca maxima a umidade otima que sero usadas na averiguao do grau de compactao na razo de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista.

b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895), para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compatibiliza-lo ao projeto e as especificaes; na razo de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. c) Caracterizao: Ensaios de Granulometria, Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711, NBR 6459, NBR 710), visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo; na razo de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto a umidificao ou secagem do material, ate atingir aproximadamente o teor de umidade otima; na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista atravs do DNER ME 52-64. b) Grau de Compactao: Tem, por finalidade, verificar se foi atingida a Compactao especificada em projeto. Executados em pontos alternados situados no eixo a nos bordos correspondentes a semilargura da plataforma concluida, menos 10(dez) centfmetros e na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.; atravs do NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista.

61

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REFORO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAOES

ENSAIOS

FREQUENCIA

ESPECIFICAO

METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715

Compactao 300 - 300 Suporte Expanso Granulometri a Limites Fisicos Umidade Grau Comp. 2.2.5.2 500 - 500 500 - 500 500 - 500 500 - 500 100 - 100 de 100 - 100 2% Hot > 100% P.I. > 20% < 1,5%

Controle Geometrico

O controle geometrico ser exercido durante as operaes construtivas, com base nos piquetes de amarrao de eixo a referncia de cotas. Processada a relocao e nivelamento, sero admitidas as seguintes tolerancias: a) 2 (dois) centimetros, em relao as cotas de projeto, e b) quanto a largura da plataforma no ser aceita semilargura inferior aquela especificada em projeto.

62

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REFORO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

2.2.6

CONSERVAO

O empreiteiro conservar os servios executados e recebidos, sem nus para o DERSUL e, independente de ordem da fiscalizao, poder, se julgar necessrio, impor restrio ao trfego no local.

2.2.7

CONDIES DE RECEBIMENTO

Os servios executados sero recebidos se: 1) Em relao ao grau de compactao, calculado com base na massa especifica aparente seca maxima obtido pela NBR 6457, no for encontrado nenhum valor inferior a 100% (cem por cento), para os ensaios com energia intermediaria ou aquela especificada em projeto. 2) No tendo sido satisfeita a condio anterior, os servios sero aceitos se os valores minimos, obtidos pela expresso e seguir, no forem inferiores a 98%; para o grau de compactao e para o CBR, aquele especificado em projeto: Xmin = X' - 1,29.S 0.68.S (P/ o grau de compactao)

Xmin = X' -

1,29.S N,

- (P/ o CBR)

63

II - ESPECIFICAOES GERAIS DE SERVICPOS DE PAVIMENTAO DERSUL REFORO DA TERRAPLENAGEM NSP 02/93

Onde: X = Xi N S= Xi2 (N1) N>9

Xi: Valores observados e N: Nmero de observaes 3) Em relao s dimenses da plataforma, no forem encontradas espessura ou semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto. 4) Quanto conformao, no forem encontradas diferenas maiores que 2(dois) centimetros em relao s cotas, estabelecidas em projeto, parao eixo e bordos.

2.2.8

MEDIO

Os servios sero medidos, em metros cubicos de material compactado na pista, segundo as sees transversais contidas em projeto a confirmadas pela fiscalizao. No clculo dos volumes, obedecidas as tolerancias admitidas, sero consideradas as espessuras obtidas por diferena de nivelamento. No caso de ocorrer espessura maior do que estipulada em projeto, ser considerada apenas e de projeto.

64

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO REFORO DA TERRAPLENAGEM

DERSUL NSP 02/93

2.2.9

PAGAMENTO

Os servios executados, recebidos e medidos na forma descrita nestas normas, sero pagos aos preos unitrios contratuais, incluindo as operaes de limpeza e expurgo de jazidas, escavao e carga, transporte, espalhamento, homogeneizao do material e umidade, compactao e acabamento.

Designao

Unidade

- Escavao e Carga de Material para Reforo ...................m - Transporte de Material para Reforo .................................m - Compactao de Reforo ....................................................m

65

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3

SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

2.3.1

DESCRIO

Sub-base ou base estabilizadas granulometricamente so aquelas constituidas de solos naturais, misturas de solo e materiais ou, ainda, qualquer combinao desses materiais, que apresentem conveniente estabilidade e durabilidade para resistir as cargas de trnsito e a ao dos agentes climticos, quando adequadamente compactados. 2.3.2 MATERIAIS

Os materiais a serem empregados em sub-base ou base devem apresentar indice de Grupo igual a zero e, quando submetidos a compactao na umidade otima, utilizando-se a energia intermediaria, pela NBR 9895, ISC minimo e expanso mxima abaixo especificados:

a) Para Sub-base: I SC 40 Expanso 1 b) Para Base: ISC 60%N _5x106 Expanso 0,5

66

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE DU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

O material retido na peneira n- 10 deve ser constituido de particulas resistentes, duras e durveis, isentas de fragmentos moles alongados ou achatados, isentos de matria vegetal ou outra substncia prejudicial.

2.3.2.1

Distribuo Granulomerica

O material ou mistura de materiais adequados estabilizao granulomtrica dever apresentar granulomtria praticamente continua, contida em uma das faixas de graduao definidas no quadro a seguir: FAIXAS GRANULOMTRICAS PARA SUB-BASE E BASE

PENEIRAS POL 2 1 3/8 N4 N10 N40 N200 APLICAO MM 50,8 25,4 9,5 4,8 2,0 0,42 0,075 A 100 30-65 25-55 5-40 8-20 2-8 B 100 75-95 40-75 30-60 20-45 15-30 5-20 C -

GRADUAO D 100 60-95 50-85 40-70 25-45 10-25 E 100 55-100 40-100 20-50 6-20 Sub-base F 100 70-100 55-100 30-70 8-25

100 50-85 35-65 25-50 15-30 5-20 Sub-base ou base

67

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.2.2

Limites Fisicos

Os gros do solo com dimetro mximo de 0,42 mm (que passa na peneira n 40), devero satisfazer s seguintes caracteristicas: a) Limite de Liquidez, determinado pela NBR 6459: Sub-base: LL 30 Base: LL 25 b) Indice Plasticidade, determinado pela NBR 710: Sub-base: IP 9 Base: IP 6

2.3.2.3

Abraso

Os gros ou fragmentos (frao de pedregulhos ou pedra britada) devero apresentar a Abraso Los Angeles (NBR 6465), inferior a 60%

2.3.2.4

Substncias Nocivas e Impurezas

O solo ou mistura de solos, dever estar isenta de terra vegetal, materia orgnica, gros ou fragmentos facilmente alterveis ao intemperismo e de outras substncias nocivas e impurezas. Todo matrial rejeitado pela fiscalizao dever ser imediatamente removido da camada, antes do inicio da compactao.

68

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.3

EXECUO

Compreende as operaes de espalhamento, homogeneizao e compactao do material importado para a pista e devidamente preparado na largura desejada e em espessura solta que, aps a compactao, atinja a espessura projetada.

2.3.3.1

Locao e Nivelamento

Os servios de locao e nivelamento sero executados polo empreiteiro e verificados pela fiscalizao. Nas posies correspondentes s estacas de locao, nos dois lados da pista e a distncia constante da linha do eixo, sero assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento.

2.3.3.2

Servios Preliminares

A sub-base ou base estabilizada ser construida sobre superficie resultante dos servios de regularizao, reforo de terraplenagem ou sub-base, respectivamente, executados de conformidade com as normas contidas nas sees correspondentes.

2.3.3.3

Proteo Lateral

Para efeito de segurana da compactao, ser executado um excesso lateral com 20(vinte) centimetros para cada lado da plataforma.

69

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.3.4

Espessura da Camada

A espessura da camada, aps a compactao, ser, no minimo, de 10(dez) centimetros e, no mximo, de 20(vinte) centimetros. Quando houver necessidade de maior espessura de sub-base ou base, esta ser subdividida em varias camadas, de modo se situar nos limites especificados.

2.3.3.5

Mistura, Distribuio e Umedecimento

Quando houver necessidade de usina para conseguir-se uma mistura de materiais que satisfaa s exigncias contidas nestas normas, dever ela no apenas ser capaz de proceder a mistura nas propores especificadas para cada um dos componentes, mas tambem de umedece-la, sob controle, e homogeneiz - la. A distribuio ser realizada com equipamento adequado, que assegure e obteno da uniformidade da composio, umidade, espessura e adensamento da camada solta. Quando for prevista a utilizao de sub-base ou base com mistura, na pista, de materiais com caracteristicas diferente, os mesmos devero ser distribuidos, uniformemente, em camadas de espessura constante, conforme a proporo de cada um na mistura. Concluida a distribuio, sero iniciadas as operaes de mistura, destorroamento e umedecimento, visando a obteno, em toda a camada solta, de uma mistura homogenea na umidade otima. Durante as operaes de preparao da camada solta, sero realizadas frequentes determinaes de umidade e verificaes das cotas e espessura de modo que se assegure o atendimento das exigncias fixadas para fins de acabamento.

70

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.3.6

Compactao e Acabamento

Concluida a mistura e camada ser regularizada para inicio das operaes de compactao. Esta ser sempre iniciada pelos bordos e prosseguir progressivamente dos bordos para o eixo, em percursos equidistantes deste,de modo que e cada passada do equipamento seja coberta metade da faixa correspondente a passada anterior. Nos trechos em curva, em que haja superelevao, e compactao prosseguira do bordo mais baixo para o mais alto e de forma analoga descrita para os trechos em tangente. Nas Emendas de cada sub-trecho em construo, e compactao ser executada transversalmente ao eixo. Nos locais inacessiveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso no for recomendavel, compactao ser executada com compactadores portateis, manuais ou mecanicos. Estas operaes devero prosseguir at que, em toda a espessura e em toda a superficie de sub-base em construo, o grau de compactao iguale ou exceda o especificado em projeto. Para fins de acabamento da superficie, ser utilizado compactador de rodas lisas, de pneu a/ou de ao; admitindo-se o umedecimento e corte com motoniveladoras, no se admitindo aterro.

2.3.3.7

Proteo dos Servios

Durante todo o tempo que durar a construo e at o recebimento da sub-base ou base, os materiais sero protegidos contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possam danifica-los.

71

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.3.8

Abertura ao Trnsito

A sub-base ou base estabilizada granulometricamente no dever ser submetida ao direta das cargas e do abraso do trnsito. No entanto, a fiscalizao poder autorizar quando, e seu critrio, os danos que venham a ser causados superficie acabada, no prejudiquem a qualidade da camada de base que ser construida sobre a sub-base em questo.

2.3.4

EQUIPAMENTOS

O quadro minimo de equipamento dever consistir de: Motoniveladora c/ escarificador, Rolo compactador tipo p-de-carneiro vibratrio, Rolo compactador tipo liso vibratrio, Rolo compactador de pneus, de presso varivel, Trator de esteiras, Trator de pneus (agricola), Grade de discos, Caminho pipa c/ barra distribuidora, P carregadeira, Caminhes basculantes, Vassoura mecnica.

72

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

2.3.5

CONTROLE

2.3.5.1

Controle Geotcnico

1) Ensaios de Laboratrio a) Compactao: Ensaio de compactao pela NBR 712 (Proctor), utilizando a energia intermediria ou aquela especificada em projeto, para a determinao da massa especifica aparente seca mxima e umidade tima que sero usadas na averiguao do grau de compactao; na razo de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista. b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895), para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compatibiliza-lo ao projeto e s especificaes; na razo de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. c) Caracterizao: Ensaios de Granulometria, Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711, NBR 6459, NBR 710), visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo; na razo de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto umidificao ou secagem do material, at atingir aproximadamente o teorde umidade tima; na razo de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista; atravs do DNER ME 52-64

73

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE DU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

b) Grau de Compactao: Tem, por finalidade, verificar se foi atingida a compactao especificada em projeto. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes semilargura da plataforma concluida, menos 10(dez) centimetros, a na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.; atravs do NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista.

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAES ENSAIOS Compactao Suporte Expanso Granulometria Limites Fis FREQUNCIA 300 - 300 500 - 500 500 - 500 500 - 500 500 - 500 Item 2.3.2. Item 2.3.2. NBR 711 NBR 6459 NBR 710 Abraso LA Umidade Grau de Comp. Jazida 100 - 100 100 - 100 < 60% 1 % Hot >100% P.I. NBR 6465 DNER ME 52-64 NBR 715 ESPECIFICAO MTODO NBR 6457 NBR 9895

2.3.5.2

Controle Geomtrico

O controle geomerico ser exercido durante as operaes construtivas, com base nos piquetes de amarrao de eixo a referncia de cotas. Processeda

74

II - ESPECIFICACES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

a relocao e nivelamento, sero admitidas as seguintes tolerancias: a) + 2(dois) e -1(um) centimetros, em relao s cotas de projeto, e b) quanto largura da plataforma no ser aceita semilargura inferior aquela especificada em projeto.

2.3.6

CONSERVAO

O empreiteiro conservar os servios executados e recebidos, sem nus para o DERSUL e, independente de ordem da fiscalizao, poder, se julgar necessrio, impor restrio ao trfego no local.

2.3.7

CONDIES DE RECEBIMENTO

Os servios executados sero recebidos se: 1) Em relao ao grau de compactao, calculado com base na massa especifica aparente seca mxima obtido pela NBR 6457, no for encontrado nenhum valor inferior a 100% (cem por cento), para os ensaios com energia intermediaria ou aquela prescrita pelo projeto.

2) No tendo sido satisfeita a condio anterior, os servios sero aceitos se os valores minimos, obtidos pela expresso e seguir, no forem inferiores a 100%; para o grau de compactao e para o CBR, aquele especificado em projeto:

75

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

Xmin = X' - 1,29.S N Xmin = X'- 1,29.S N Onde: X'= xi N (X' - Xi)2 (N - 1)

0.68.S (P/ o grau de compactao)

(P/ o CBR)

S=

N >9

Xi: Valores observados e N: Nmero de observaes

2.3.7

MEDIO

Os servios de execuo de sub-base ou base estabilizada granulometricamente sero medidos em metros cbicos de plataforma concluida, com base nos dados fornecidos em projeto e confirmados pela fiscalizao.

2.3.8

PAGAMENTO

Os servios executados, medidos e recebidos na forma descrita, sero pagos aos preos unitrios contratuais, incluindo todas as operaes necessnas sua completa execuo

76

77

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

DERSUL NSP 03/93

Designao

Unidade

- Escavao e Carga de material para Sub-base ou Base...................m - Execuo de Sub-base Estabilizada Granulometricamente: - Sem mistura............................................................................................m - Com mistura.................................................................................... .......m - Execuo de Base Estabilizada Granulometricamente: - Sem mistura.............................................................................................m - Com mistura.............................................................................................m - Transporte de Material para Sub-base ou Base....................................t

78

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4

SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRAN ULOMETRICAMENTE COM A UTILIZAAO DE SOLOS LATRITICOS

2.4.1

DESCRIO

Define-se como sub-base ou base estabilizada granulometricamente corn utlizao de solos lateriticos quelas constituidas de solos lateriticos granulares "in natura", ou misturas destes corn outros, bem como, corn agregados ptreos e, ainda, a combinao entre todos esses materiais; que apresente conveniente estabilidade e durabilidade, quando devidamente compactados, para resistir s cargas do trnsito e a ao dos agentes climticos.

2.4.2

MATERIAIS

Entende-se como solo granular lateritico aquele constituido das concrees ferruginosas ou aluminosas conhecidas como laterita; cuja relao molecular S/R (silica/sesquioxidos) for menor que 2(dois) e apresentar expanso menor que 0,2%, medida durante o ensaio de I SC pela NBR 9895 empregandos e energia intermediria. Os materiais para a execuo de sub-base ou base estabilizadas granulometricamente corn a utilizao de solos lateriticos, devero obedecer s especificaes e seguir descriminadas e s podero ser empregadas aps a sua aceitao pela fiscalizao.

2.4.2.1

Distribuio Granulometrica

Os materiais ou mistura de materiais adequados estabilizao granulomtrica devero ter granulometria continua contida em uma das faixas de graduao definidas no quadro a seguir:

79

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

GRANULOMETRIA PARA SOLOS LATERITICOS

PENEIRAS

FAIXAS

Polegadas 2" 1" 3/8" N 4 n 10 n- 40 n 200

Milimetros 50,8 25,4 9,5 4,8 2,0 0,42 0,074

A 100 75 - 100 40 - 85 20 - 75 15 - 60 10 - 45 5 - 30

B 100 100 60 95 30 85 15 60 10 45 5 - 30

2.4.2.2

Limites Fisicos

A frao de solo ou mistura de solos que passa na peneira n- 40 (dimetros inferior a 0,42 mm), devero satisfazer s seguintes caracteristicas: a) Limite de liquidez, determinado pela NBR 6459, inferior a 40% e b) Indice de plsticidade, determinado pela NBR 710, inferior a 15%.

80

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIO DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4.2.3

Abraso

Os graus ou fragmentos retidos na peneira nQ 10 (2,0 mm), devem ser constituidos de particulas resistentes e durveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados e devem apresentar uma perda por abraso inferior a 60%, obtida pela NBR 6465.

2.4.2.4

Substncias Nocivas e Impurezas

As misturas estabilizadas devero estar isentas de materia orgnica, terra vegetal, gros ou fragmentos facilmente alterveis ao intemperismo e de outras substncias estranhas e de impurezas. Todo material rejeitado pela fiscalizao dever ser imediatamente retirado da camada, antes da compactao.

2.4.2.5

Capacidade de Suporte

Visando estabelecer as condies de suporte, o material ser ensaiado em laboratrio segundo a NBR 9895, com a Aplicao de energia intermediaria ou modificada, para atender os valores minimos de ISC. O ISC minimo esta relacionado aos valores do numero "N", de operaes do eixo padrao de 8,2 toneladas para o periodo de projeto e dever obedecer s seguintes Condies:

a)

Para a Sub-base: ISC 40% Para a Base: ISC 60% para N 5 x 106 ISC 80% para N > 5 x 106

b)

81

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO DERSUL SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA CUM SOLOS LATERITICOS NSP 04/93

2.4.3

EXECUO

Compreende as operaes de espalhamento, homogeneizao e compactao, do material importado para a pista, devidamente preparado na largura desejada a espessura solta que, aps a compactao, atinja a espessura projetada.

2.4.3.1

Locao e Nivelamento

Os servios de locao e nivelamento sero executados pelo empreiteiro e verficados pela fiscalizao. Nas posies correspondentes s estacas de locao, nos dois lados da pista a distncia constante do eixo, sero assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento.

2.4.3.2

Servios Preliminares

A sub-base ou base estabilizada granulometricamente ser construida sobre a regularizao ou melhoria da terraplenagem, executadas de conformidade com as normas contidas nas sees correspondentes.

2.4.3.3

Proteo Lateral

Para efeito de segurana da compactao, ser executado um excesso lateral de 20(vinte) centimetros, para cada lado da pista. Aps a concluso dos servios de execuo de base a liberados pela fiscalizao, esse excesso ser removido, atravs de um corte chanfrado, em ambos os bordos, com motoniveladora.

82

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4.3.4

Espessura de Camadas

A espessura de qualquer uma das camadas, aps a compactao,ser, no minimo, de 10(dez) centimetros e, no mximo, de 20(vinte) centimetros. Havendo necessidade de uma camada corn espessura maior que 20(vinte) centimetros, ela dever ser subdividida de forma que permaneam dentro dos limites especificados.

2.4.3.5

Mistura, Distribuio e Umedecimento

Quando houver necessidade de usina para conseguir-se uma mistura de materiais que satisfaa s exigncias contidas nestas normas, dever ela no apenas ser capaz de proceder a mistura nas propores especificadas para cada um de seus componentes, mas tambm de umedece-la, sob controle, e homogeiniza-la. A distribuio da mistura ser realizada por equipamento adequado, que assegure a obteno de uniformidade de composio,umidade, espessura e adensamento da camada solta. Quando for prevista a utilizao de sub-base ou base corn mistura, na pista, de materiais corn caracteristicas diferentes, os mesmos sero distribuidos uniformemente em camadas de espessura constante, conforme a proporo de cada um na mistura. Concluida a distribuio, sero iniciadas as operaes de mistura, destorroamento a umedecimento visando obter, em toda a camada solta, uma mistura homogenea na umidade otima. Durante as operaes de preparao da camada solta, sero realizadas frequentes determinaes de umidade e verificaes de cotas e de espessura, de modo que se assegure o atendimento das exigncias fixadas para fins de acabamento.

83

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4.3.6

Compactao e Acabamento

Concluida a mistura, a camada ser regularizada para o inicio das operaes de compactao. A compactao ser sempre iniciada pelos bordos e prosseguir progressivamente dos bordos para o eixo, em percursos equidistantes deste e de tal forma que a cada percurso do equipamento seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo superelevao, e compactao progredira do bordo mais baixo para o mais alto e de forma anloga descrita para os trechos em tangentes. Nos locais inacessiveis aos rolos compactadores ou onde seu uso no e recomendavel, a compactao ser executada por compactadores portateis, manuais ou mecnicos. As operaes de compactao devero prosseguir at que, em toda a superficie de sub-base ou base em construo, o grau de compactao iguale ou exceda o especificado em projeto. Para fins de acabamento de superficie, sero utilizados compactadores de rodas lisas, de pneus ou de ago, admitindo-se o umedecimento a corte com motoniveladoras, porm no ser admitido aterro.

2.4.3.7

Proteo dos Servios

Durante todo o tempo que durar a construo e at o recebimento da sub-base ou base, os materiais e os servios sero protegidos da ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possa danifica-los.

84

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4.3.8

Abertura ao Transito

A sub-base ou base estabilizada granulometricamente com utilizao de solos lateriticos no devero ser submetidas ao direta das cargas e da abraso do trnsito. No entanto a fiscalizao poder autoriza-to quando, a seu critrio, os danos causados superficie acabada no prejudiquem a qualidade da camada de pavimento que ser construida sbre a camada em questo.

2.4.4

EQUIPAMENTO

O quadro minimo de equipamento dever consistir de: Motoniveladora c/ escarificador, Rolo compactador tipo p-de-carneiro vibratrio Rolo compactador tipo liso vibratrio, Rolo compactador de pneus, de presso varivel, Trator de esteiras, Trator de pneus (agricola) Grade de discos, Caminho pipa c/ barra de distribuio, P carregadeira, Caminho basculante, Vassoura mecnica.

85

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA CUM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

2.4.5 2.4.5.1 2.4.5.1.1

CONTROLE Controle Geotcnico Ensaios de Laboratrio

a) Compactao: Ensaio de compactao, pela NBR 712 (Proctor), utilizando a energia intermediaria, ou aquela especificada em projeto, para a determinao da massa especifica aparente seca mxima e umidade oima que sero usadas na averiguao do grau de compactao; na razo de um ensaio para cada 300(trezentos) metros de pista. b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC, pela NBR 9895, para a determinao da capacidade de suporte do material, visando compatibiliza-lo ao projeto e as especificaes; na razo de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. c) Caracterizagao: Ensaios de Granulometria, Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711, NBR 6459, NBR 710), visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo; na razo de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade, quanto umidificao ou secagem do material, at atingir aproximadamente o teor de umidade tima; na razo de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista; atravs do DNER ME 52-64.

86

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS

DERSUL NSP 04/93

b) Grau de Compactao: Tem, por finalidade, verificar se foi atingida a compactao especificada em projeto. Executados em pontos situados no eixo e nos bordos correspondentes e semilargura da plataforma concluida, menos 10(dez) centimetros, e na seguinte ordem: bordo esquerdo, eixo, bordo direito, eixo, etc.; atravs do NBR 715, na razo de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista.

QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAES

ENSAIOS Compactao Suporte Expanso Granulometria Limites Fis

FREQUNCIA ESPECIFICAO 300 - 300 500 - 500 500 - 500 500 - 500 500 - 500 Item 2.4.2.5. 9 (N-1)

Xi: Valores observados e N: Nmero de observaes

2.4.8

MEDIO

Os servios de execuo de sub-base ou base estabilizada granulometricamente com a utilizao de solos lateriticos, sero medidos em

89

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERiTICOS

DERSUL NSP 04/93

metros cbicos de plataforma concluida, com base nos dados fornecidos em projeto e obtidos, em campo, pela fiscalizao.

2.4.9

PAGAMENTO

Os servios executados, medidos e recebidos na forma descrita sero pagos aos preos unitrios contratuais, incluido todas as operaes necessrias sua completa execuo.

Designao

Unidade

- Escavao e Carga de Material para Sub-base ou Base........m - Execuo de Sub-base ou Base Estabilizada Granulometricamente com Utilizao de Solos Lateriticos: - Sem mistura ...............................................................................m - Com mistura ...............................................................................m - Transporte de Material para Sub-base ou Base....................... t

90

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO

DERSUL NSP 05/93

2.5

SUB-BASE OU BASE DE SOLO CIMENTO E DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO

2.5.1

DESCRIO

Sub-base ou base de solo cimento aquela constituida de solos naturais ou misturas de solos e agregados, aos quais adicionado cimento Portland, conferindo a essa mistura uma resistncia compresso aos sete dias, superior a 2,1 (dois virgula um) MPa. Aquela constituida em condies semelhantes, porm com valores de resistncia compresso situados entre 1,2(um virgula dois) MPa e 2,1(dois virgula um) MPa, ser considerada com sub-base ou base de solo melhorado corn cimento. Os servios consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos Materiais e na realizao de todas as operaes, construtivas a de controle de qualidade, necessarias a execuo da sub-base ou base de solo-cimento ou, ainda, de solo melhorado corn cimento; de conformidade corn as normas apresentadas a seguir e detalhes de execuo contidas nos projetos e em instruo da fiscalizao. A homogeneizao dos solos ou mistura de solos e agregados corn o cimento dever ser executada em usina.

2.5.2

MATERIAIS

2.5.2.1

Cimento

O cimento Portland dever atender s exigencias contidas na especificao NBR 5732 da ABNT.

91

II - ESPECIFICAES GERAIS DE SERVIOS DE PAVIMENTAO SUB-BASE OU B