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  • GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DA SADE E DEFESA CIVIL

    SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    SUPERINTENDNCIA DE OPERAES DEPARTAMENTO GERAL DE AES COMUNITRIAS

  • 1

  • 2

    O homem em sua natureza um ser agregado, isto , nasceu para viver em sociedade, porm se faz necessrio a criao de algumas normas para que este convvio seja harmonioso para todos, caso contrrio cada um poderia fazer o que bem quisesse a hora que bem entendesse e j sabemos que no bem assim. Existem regras e, estas com base na Constituio da Repblica Federativa do Brasil, em seu artigo 14, devero ser cumpridas por todos. Em nossa sociedade, Cidadania, Civismo e Civilidade, so termos que muitas vezes ouvimos nos meios de comunicao,

    nas escolas, mas o que verdadeiramente significa? Cidadania: o conjunto dos direitos polticos inerentes ao indivduo e que lhe permitem intervir na direo dos negcios pblicos do Pas, participando de modo direto ou indireto na formao do governo e na sua administrao, como por exemplo, votar e ser votado, exercer funo no servio pblico, tais como Bombeiro Militar;

    Civismo: O termo civismo refere-se mais especificamente s atitudes e comportamentos cotidianos na defesa de certos valores e prticas assumidas como fundamentais para uma vida coletiva, de modo a preservar a sua harmonia e melhorar o bem estar de todos os seus membros. basicamente tratar os outros como voc gostaria de ser tratado;

    Civilidade: o respeito pelas normas de convvio entre as pessoas de uma sociedade. No confundir com civismo que diz respeito sociedade organizada como um todo, pelas instituies e pelas leis;

    tica: a retido de carter, a natureza do que considerado adequado e moralmente correto;

    A definio de civilidade proporcional tica, modernidade, renovao e educao, pois o indivduo que tem como princpios a civilidade , e deve ser, cordial, tico e principalmente educado, tanto nas aes quanto no comportamento.

    Assim, Cidadania, Civismo e Civilidade fazem parte de um mesmo processo, pertencente vida em sociedade. Sem estes conceitos, a sociedade no pode existir como tal.

    Em resumo: Exero minha cidadania quando tenho assegurado meus direitos como cidado tais como: votar, ser votado, ter atendimento mdico, acesso educao e tempo para o lazer; Exero meu civismo quando tomo atitudes responsveis em relao minha comunidade tais como, preservando os bancos da praa, o jardim, os telefones pblicos, no jogando lixo na rua. Sou civilizado quando respeito o meu prximo, tanto quanto gostaria de ser respeitado; Sou tico, quando tenho atitudes corretas em todas as reas da minha vida: na famlia, no trabalho, na comunidade, com meu prximo e comigo mesmo.

  • 3

    HINO NACIONAL BRASILEIRO

    LETRA: JOAQUIM OSRIO DUQUE ESTRADA MSICA: FRANCISCO MANUEL DA SILVA

    Ouviram do Ipiranga as margens plcidas De um povo herico o brado retumbante E o sol da Liberdade, em raios flgidos Brilhou no cu da Ptria nesse instante

    Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com brao forte

    Em teu seio, Liberdade Desafia o nosso peito a prpria morte

    Ptria amada

    Idolatrada Salve! Salve!

    Brasil, um sonho intenso, um raio vvido

    De amor e de esperana a terra desce Se em teu formoso cu, risonho e lmpido

    A imagem do Cruzeiro resplandece Gigante pela prpria natureza

    s belo, s forte, impvido, colosso E o teu futuro espelha essa grandeza

    Terra adorada

    Entre outras mil s tu, Brasil

    Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil

    Ptria amada, Brasil!

    Deitado eternamente em bero esplndido Ao som do mar e luz do cu profundo

    Fulguras, Brasil, floro da Amrica Iluminado ao sol do Novo Mundo

    Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos tm mais flores

    Nossos bosques tm mais vida Nossa vida no teu seio, mais amores

    Ptria amada Idolatrada Salve! Salve!

    Brasil, de amor eterno, seja smbolo

    O lbaro que ostentas estrelado E diga o verde-louro desta flmula Paz no futuro e glria no passado

    Mas, se ergues da justia a clava forte Vers que um filho teu no foge luta

    Nem teme quem te adora, a prpria morte

    Terra adorada Entre outras mil

    s tu, Brasil Ptria amada!

    Dos filhos deste solo s me gentil Ptria amada, Brasil!

  • 4

    HINO DO SOLDADO DO FOGO

    LETRA : TEN SRGIO LUIZ DE MATTOS MSICA: CAP ANTONIO PINTO JUNIOR

    Contra as chamas em lutas ingentes

    Sob o nobre e alvirubro pendo

    Dos soldados do fogo valentes

    , na paz, a sagrada misso

    E se um dia houver sangue e batalha

    Desfraldando a auriverde bandeira

    Nossos peitos so frrea muralha

    Contra a audaz agresso estrangeira

    Misso dupla o dever nos aponta

    Vida alheia e riquezas salvar

    E, na guerra punindo uma afronta

    Com valor pela Ptria lutar

    Aurifulvo claro gigantesco

    Labaredas flamejam no ar

    Num incndio horroroso e dantesco

    A cidade parece queimar

    Mas no temem da morte os bombeiros

    Quando ecoa dalarme o sinal

    Ordenando voarem ligeiros

    A vencer o vulco infernal

    Misso dupla o dever nos aponta

    Vida alheia e riquezas salvar

    E, na guerra punindo uma afronta

    Com valor pela Ptria lutar

    Rija luta aos heris aviventa

    Inflamando em seu peito o valor

    Para frente o que importa a tormenta

    Dura marcha ou de sis o rigor

    Nem um passo daremos atrs

    Repelindo inimigos canhes

    Voluntrios da morte na paz

    So na guerra indomveis lees

    Misso dupla o dever nos aponta

    Vida alheia e riquezas salvar

    E, na guerra punindo uma afronta

    Com valor pela ptria lutar

  • 5

    A Ordem Unida uma atividade prtica da Chefia e Liderana e a criao de reflexos da disciplina. A ordem Unida a forma mais elementar de iniciao do militar na prtica do comando. Pela Ordem Unida, a tropa evidencia claramente os ndices de eficincia:

    MORAL pela superao das dificuldades DISCIPLINA pela presteza e ateno com que obedece aos comandos. ESPRITO DE CORPO pela boa apresentao coletiva e uniformidade. PROFICINCIA manuteno da exatido na execuo.

    OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA

    Proporcionar aos homens os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, harmonia.

    Desenvolver o sentimento de coeso e os reflexos da obedincia Construir uma escola de disciplina Treinar graduados no comando da tropa Possibilitar que a tropa se apresente em deslocamento com aspecto enrgico e marcial

    TERMOS MILITARES

    TERMO CONCEITO REPRESENTAO

    COLUNA

    Dispositivo de uma tropa, cujos elementos esto uns atrs dos outros.

    COLUNA POR UM

    Formao de uma tropa, cujos elementos so colocados uns atrs dos outros.

    DISTNCIA Espao entre dois elementos um atrs do outro.

  • 6

    LINHA

    Dispositivo de uma tropa, cujos elementos esto um ao lado do outro, caracterizada pela frente maior que a profundidade. (FILEIRA a frente menor).

    FILEIRA a formao de uma tropa cujos elementos esto colocados na mesma linha, um ao lado do outro.

    INTERVALO Espao entre dois elementos um ao lado do outro.

    ALINHAMENTO Disposio de uma tropa, cujos elementos ficam em linha reta, um al lado do outro.

    COBERTURA

    Disposio de uma tropa, cujos elementos ficam exatamente um atrs do outro.

    CERRA-FILA o graduado colocado retaguarda de uma tropa, com a misso de cuidar da correo da marcha e dos movimentos.

    HOMEM BASE

    o militar pelo qual a tropa regula sua MARCHA, COBERTURA e ALINHAMENTO.

    FORMAO LINHA FORMAO COLUNA

    O homem base o primeiro da fila base no CENTRO, ESQUERDA ou DIREITA, conforme determinado. O homem base o da direita

    EMASSADO

    NORMAL

    TESTA o primeiro elemento de uma coluna

  • 7

    DIVISO DA VOZ DE COMANDO VOZ DE ADVERTNCIA um alerta Ex: Ateno, Peloto, Companhia, Curso. COMANDO PROPRIAMENTE DITO o que indica o movimento Ex: Direita, Meia-Volta, Ombro, Esquerda. VOZ DE EXECUO determina o movimento Ex: Sentido!, Descansar!, Volver!, Armas!, Marche!

    - SINAIS DE RESPEITO Quando se deslocam dois militares juntos, o de menor antiguidade d a direita ao mais antigo. Quando em grupo, o de maior antiguidade fica no centro, distribuindo segundo as procedncias

    alternando direita e esquerda. Para falar a um superior, o militar emprega o tratamento SENHOR ou SENHORA. Para falar a um Oficial General, empregamos VOSSA EXCELNCIA mais o Posto

    SENHOR ALMIRANTE, GENERAL, BRIGADEIRO. No mesmo Posto ou Graduao o tratamento VOCE. No rancho ou alojamento das praas, ao entrar no recinto o Comandante, Diretor, ou Chefe, o

    mais antigo da voz ATENO, param de conversar at que seja dada a voz VONTADE.

    - TRATAMENTO DO MILITAR Todo militar deve trata com: Respeito e considerao os seus superiores Afeio e camaradagem seus pares

    Bondade, dignidade e urbanidade seus subordinados.

    CAUDA

    o ltimo elemento de uma coluna.

    PROFUNDIDADE

    o espao compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do ltimo elemento de qualquer formao.

    FRENTE

    o espao, em largura, ocupado por uma tropa em linha.

    ESCOLA

    um grupo de homens constitudo para melhor aproveitamento da instruo.

  • 8

    - O QUE CONTINNCIA a saudao do militar, pode ser individual ou da tropa impessoal, visa a AUTORIDADE e no a PESSOA Parte sempre do de menor precedncia hierrquica, na mesma graduao, se houver dvida, deve

    ser simultaneamente. Todo militar deve obrigatoriamente retribuir a continncia Em traje civil, responde com um movimento de cabea O militar no se curva ao cumprimentar ou responder ao cumprimento

    - ELEMENTOS DA CONTINNCIA ATITUDE Postura marcial e comportamento respeitoso e adequado s circunstncias e ao

    ambiente GESTO Conjunto de movimento do corpo, brao e mos, com ou sem arma DURAO o tempo a qual ASSUME A atitude e executa o GESTO

    - COMO FAZER A CONTINNCIA INDIVIDUAL

    o Movimento enrgico o Mo direita ao lado direito da cobertura o Toca com a falange do indicador a borda da pala o Mo no prolongamento do antebrao o Palma da mo voltada para o rosto o Dedos unidos e distendidos o Brao sensivelmente na horizontal o Formando um ngulo de 45 graus com a linha dos ombros

    - APRESENTAO INDIVIDUAL

    distncia do aperto de mo Toma-se a posio de SENTIDO Faz a Continncia Individual Pronuncia: Grau Hierrquico (SD BM N. 10.341), Nome de Guerra (FREIRE),

    Funo (Chefe da 1 linha). Desfaz a continncia individual Permanece na posio de SENTIDO at que se comanda DESCANSAR ou

    VONTADE.

    - PARA ENTRAR NUM RECINTO

    DESARMADO Retira a cobertura com a mo direita Coloca debaixo do brao esquerdo O interior da cobertura voltada para o corpo Procede a apresentao individual

    ARMADO

    Faz ALTO a distncia de dois passos Faz OMBRO-ARMA Procede a apresentao individual

  • 9

    O MILITAR MANIFESTA ESSE RESPEITO A SEUS SUBORDINADOS, PARES E SUPERIORES PELA:

    Continncia Dirigindo-se de modo disciplinado Observando a procedncia hierrquica.

    PARA RETIRAR-SE DO RECINTO

    Procede a continncia individual da apresentao Pede licena para retirar-se Faz MEIA-VOLTA, rompendo MARCHA com o p esquerdo.

    QUANDO PRESTAR CONTINNCIA INDIVIDUAL

    ARMADO EM DESLOCAMENTO: Na passagem de um superior, faz OMBRO-ARMA. Na passagem da tropa, faz ALTO, volta-se para a tropa e faz OMBRO-ARMA. ARMADO PARADO:

    Ao passar Oficiais Generais, faz APRESENTAR-ARMA. Ao passar os demais militares e tropa, faz OMBRO-ARMA. CONTINNCIA DA TROPA QUEM VENCE O Que Tropa Para efeito de continncia, TROPA a reunio de dois ou mais militares devidamente comandados.

    Os smbolos e as autoridades Os Oficiais da Reserva, quando uniformizados. Os Oficiais, apenas na OM onde exerce a funo e nas que lhe so subordinadas (quando

    ocorrer, apenas comanda ATENO e somente o comandante da tropa faz a continncia individual) Entre o arriar da Bandeira Nacional e o toque da alvorada no dia seguinte a tropa s presta a continncia a:

    o Bandeira Nacional o Presidente da Repblica o Outra Tropa

    Tropa a P Firme

    Na passagem de outra tropa faz SENTIDO. Na passagem de Oficiais Intermedirios e Subalternos, faz SENTIDO. Na passagem de Oficial Superior, faz SENTIDO, caso a tropa esteja armado faz OMBRO-

    ARMA. Na passagem de Oficial General e demais autoridade, faz-se SENTIDO e APRESENTAR-

    ARMA, faz a continncia individual, OLHAR-A-DIREITA/ESQUERDA, caso a tropa esteja armada SENTIDO, OMBRO-ARMA, APRESENTAR-ARMA e OLHAR-A-DIREITA; ESQUERDA.

  • 10

    O Brasil uma repblica federal presidencialista, de regime democrtico-participativo. uma repblica porque o Chefe de Estado eleito pelo povo e fica por um tempo determinado. uma federao pois composto de Estados que possuem seus prprios chefes, que tm permisso para tomar suas medidas e adotar suas leis. uma repblica presidencialista porque as funes de chefe de Estado e chefe de governo esto reunidas em um nico cargo: o de Presidente da Repblica. uma democracia participativa porque o povo exerce sua soberania no apenas elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos rgos legislativos, como tambm diretamente, mediante plebiscitos, referendos e iniciativa legislativa. OS TRS PODERES: EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIRIO A existncia de trs Poderes e a idia que haja um equilbrio entre eles, de modo que cada um dos trs exera um certo controle sobre os outros sem dvida uma caracterstica das democracias modernas. Poder Executivo um dos poderes governamentais, sua responsabilidade a de implementar, ou executar, as leis. De fato, o poder executivo de uma nao regularmente relacionado ao prprio governo. O poder executivo pode ser representado, em nvel nacional, por apenas um rgo (presidncia da repblica, no caso de um presidencialismo), ou pode ser dividido (parlamento e coroa real, no caso de monarquia constitucional). O poder executivo varia de pas a pas. Nos pases presidencialistas, o poder executivo representado pelo seu presidente, que acumula as funes de chefe de governo e chefe de estado. Nos pases parlamentaristas, o poder executivo fica dividido entre o primeiro-ministro, que o chefe de governo, e o monarca (geralmente rei), que assume o cargo de chefe de estado. Em regimes totalmente monrquicos, o monarca assume, assim como o presidente, as funes de chefe do governo e do Estado. Poder Legislativo o poder de legislar, criar leis. No sistema de trs poderes, o poder legislativo representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repblicas e monarquias constitudo por um congresso, parlamento, assemblias ou cmaras. Entre as funes elementares do poder legislativo esto as de fiscalizar o Poder Executivo, votar leis oramentrias e, em situaes especficas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da repblica ou os prprios membros do legislativo.

  • 11

    Poder Judicirio poder cuja responsabilidade a de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais em determinado pas. Ministros, desembargadores e Juzes formam a classe dos magistrados (os que julgam). So os rgos que representam os poderes do Estado Poder Executivo:

    - Federal: Presidncia da Repblica, - Estadual: Governos estaduais e do Distrito Federal, - Municipal: Prefeituras.

    Poder Legislativo: - Federal: Congresso Nacional, Cmara dos Deputados do Brasil, Senado Federal, - Estadual: Assemblia legislativas estaduais - Municipal: Cmaras municipais (ou cmaras de vereadores).

    O Poder Judicirio: No Brasil, forma-se pelo Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justia, Superior Tribunal de Justia, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar. UNIDADES FEDERATIVAS O Brasil dividido administrativa e politicamente em 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal cada qual com um Governador eleito pelo voto direto. O governador tem como funo bsica chefiar o poder executivo em nvel estadual ou provincial. Nos pases cujo pacto seja federativo como no Brasil, o Governador eleito com periodicidade de quatro anos, permitida a reeleio pelo mesmo perodo. Unidades Federativas

    1. Acre (AC) 2. Alagoas (AL) 3. Amap (AP) 4. Amazonas (AM) 5. Bahia (BA) 6. Cear (CE) 7. Esprito Santo (ES) 8. Gois (GO) 9. Maranho (MA) 10. Mato Grosso (MT) 11. Mato Grosso do Sul (MS) 12. Minas Gerais (MG) 13. Par (PA)

    14. Paraba (PB) 15. Paran (PR) 16. Pernambuco (PE) 17. Piau (PI) 18. Rio de Janeiro (RJ) 19. Rio Grande do Norte (RN) 20. Rio Grande do Sul (RS) 21. Rondnia (RO) 22. Roraima (RR) 23. Santa Catarina (SC) 24. So Paulo (SP) 25. Sergipe (SE) 26. Tocantins (TO)

    27. Distrito Federal (DF)

  • 12

    O Estado do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro uma das 27 unidades federativas do Brasil. Fazendo divisa com os estados de Esprito Santo, So Paulo e Minas Gerais, um dos menores estados do pas e o menor da regio Sudeste. Ocupa uma rea de 43.653 km, sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital o municpio do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro so chamados de fluminenses (do latim flmen, literalmente "rio"). Os municpios mais populosos so: Rio de Janeiro, So Gonalo, Duque de Caxias, Nova Iguau, Belford Roxo, Niteri, So Joo de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrpolis, Volta Redonda, Mag, Itabora, Mesquita, Nova Friburgo, Barra Mansa e Maca. O Estado formado por duas regies morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraba do Sul, Maca, Guandu, Pira e Muria so os rios principais. O clima tropical. O estado representado na bandeira nacional pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul ( = Mimosa). Cultura e Educao

    O Estado do Rio de Janeiro, possui o maior nvel de educao no Brasil. Apesar da precariedade, os estudos mostram que a nvel nacional, escolas pblicas fluminenses possuram bons ndices de aproveitamento no ltimo censo. Tambm o Estado que possui o maior nmero de Universidades Federais do Brasil, so elas: Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (maior universidade federal do pas), Universidade Federal Fluminense - UFF, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. As demais, Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ, Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF e

    Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio possuem tambm grande destaque. A fora cultural do estado est espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro, que pode ser considerado a "capital" cultural do Brasil. O municpio de Niteri, nos ltimos anos comeou uma grande revoluo nesse setor. Houve a inaugurao do Museu de Arte Contempornea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a inaugurao do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do MAC, que contar com teatro, cinemas, museu, igrejas e um centro de memria. A cidade do Rio de Janeiro ainda responsvel por quase 70% da produo audiovisual do pas. Possuindo tambm cerca de 180 salas de cinema, maior proporo do pas entre as capitais, maior proporo tambm de museus, so 80 no total e 43 Teatros. Entre os principais museus do estado esto o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA); Museu Histrico Nacional; Museu Histrico da Repblica; Museu Chcara do Cu; Museu de Arte Moderna (MAM); Palcio Imperial da Quinta da Boa Vista; Museu de Arte Contempornea (MAC); Forte de Copacabana Museu histrico do Exrcito. Existem passeios ligados s cincias, muito apreciados por crianas, jovens e estudantes, como o Jardim Botnico, o Zoolgico e o Planetrio, onde todos aprendem e se divertem. No grandioso Maracan pode-se assistir a partidas de futebol, no Jockey, apreciar corridas de cavalos e no Autdromo da Barra da Tijuca, vibrar com os campees da velocidade. Um grande nmero de passeios tursticos so oferecidos aos visitantes, para melhor conhecer as belezas desta cidade de mais de 8 milhes de habitantes.

    Theatro Municipal

  • 13

    MUNICPIOS Municpio a menor unidade poltico-administrativa no Brasil, estando abaixo das unidades federativas (Estados). Possui apenas dois poderes: o Executivo (prefeitura) e o Legislativo (cmara municipal ou cmara de vereadores). o municpio que cuida diretamente de vrios aspectos prticos da vida da populao, como registro de imveis, de logradouros pblicos menos importantes (ruas), asfaltamento de ruas, fiscalizao do trnsito nos logradouros sob sua jurisdio, mas a legislao do trnsito federal. Prov tambm o ensino bsico em suas escolas. Mantm postos de sade para a sua populao. Controla e fiscaliza o transporte pblico municipal (txis, nibus urbanos e outros meios de transporte coletivo). Prov e/ou fiscaliza a coleta de lixo domiciliar. Controla e fiscaliza as feiras livres. Em qual municpio voc mora? ________________________________________________________________________________ O que sabe sobre ele? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Curiosidade: como so chamados os prefeitos em outros pases

    Blgica: burgomestre Espanha: alcalde Estados Unidos: mayor Itlia: sindaco Portugal: Presidente da Cmara

  • 14

  • 15

    CINCIA DO FOGO O HOMEM E O FOGO

    O homem primitivo, inicialmente, observou o fogo surgido espontaneamente por meio da ao de relmpagos sobre madeira de rvores e comeou a utiliz-lo de maneira desorganizada, para iluminar, aquecer e cozinhar. Imagina-se que o homem primitivo experimentou produzir voluntariamente o fogo, talvez pela observao de que ele se propagava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, o que indicou que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, a descoberta de que o atrito entre dois pedaos de madeira seca elevava a temperatura at produzir uma chama, a observao de que fagulhas tm o mesmo poder e que os choques de algumas rochas produzem fascas, deu incio jornada tecnolgica do homem, no seu controle da natureza, ao utilizar esse processo para a produo voluntria do fogo.

    A inveno do palito de fsforo. Muito tempo depois, foi descoberto que as fagulhas formadas eram mais fortes e persistentes, quando se batia o mineral slex com ferro ou ao. Numa etapa seguinte, e bem mais recente, de um processo simples de produo de fogo, surgiu inveno do palito de fsforo, na Inglaterra, em 1827.

    FOGO versus INCNDIO:

    Indesejado Destruidor Comea fora de controle

    Desejado Utilizado Sob Controle

    FOGO INCNDIO

  • 16

    TETRAEDRO DO FOGO

    O Tetraedro do Fogo uma figura criada para melhor ilustrar a reao qumica do fogo, onde cada lado da pirmide representa um elemento participante desta reao. Para que haja o fogo, quatro elementos so necessrios:

    Combustvel - (substncia que queima produzindo calor e luz); Comburente (que alimenta a combusto Ex: oxignio); Calor (forma de energia que se transfere de um sistema para outro, por uma

    diferena de temperatura entre os dois). Reao em cadeia os gases desprendidos mantm a combusto at o consumo

    de todo combustvel. Classe de incndio quanto ao combustvel

    As classes de incndio so definidas quanto ao material que queima, servindo de

    propagao do fogo. Os combustveis podem se apresentar na natureza sob trs estados fsicos: slido, lquido e gasoso.

    CLASSE "A" Materiais que queimam em superfcie e em profundidade.

    CLASSE "B" Os lquidos inflamveis queimam na superfcie.

    CLASSE "D" Materiais que requerem agentes extintores especficos.

    CLASSE "C" Equipamentos eltricos e eletrnicos energizados (ligadas rede eltrica).

    Ex: Computadores, lmpada incandescente, tomadas ligadas rede eltrica, entre outros.

  • 17

    2.2 Oxignio - 02 (exemplo de comburente) um elemento presente no ar atmosfrico, necessrio para a reao qumica do fogo. 2.3 Calor o elemento que fornece a energia necessria para iniciar a reao entre o combustvel e o

    comburente, mantendo e propagando a combusto (qualquer queima), como a chama de um palito de fsforo.

    COMBUSTVEL (gasolina, madeira)

    + COMBURENTE (oxignio O2)

    + CALOR

    COMBUSTO (queima)

    3. PROCESSOS DE EXTINO DE INCNDIO Os mtodos de extino visam retirar um, ou mais, dos trs componentes (Combustvel,

    Comburente e Calor) do tringulo do fogo. Retirando qualquer um dos trs componentes o fogo se apagar (exceto para combustveis da CLASSE D).

    Ao jogarmos gua em um incndio, estamos resfriando, ou seja, retirando o componente calor.

    o abafarmos, impedimos que oxignio entre na reao. Estamos retirando o componente comburente (oxignio).

    Ao retirarmos o combustvel da reao, estamos evitando que o fogo se espalhe, vindo a se apagar. Como o caso de se abrir uma trilha (acero) no mato para que o fogo no passe. Desta forma estamos tirando o componente combustvel.

  • 18

    So substncias que possuem a propriedade de apagar o fogo. O sucesso do combate ao fogo est relacionado com a sua correta utilizao do agente extintor. GUA o agente extintor universal. A sua abundncia na natureza e as suas caractersticas, sob diversas formas, possibilitam uma boa aplicao em incndios. Porm ocorre desvantagem da gua ser um bom condutor de corrente eltrica e reagir com alguns lquidos. GS CARBNICO (CO2 DIXIDO DE CARBONO)

    um gs no inflamvel, inodoro, incolor, mais pesado que o ar. No txico, mas a sua ingesto em excesso provoca asfixia (sufocamento). Atua por abafamento e, secundariamente, por resfriamento. Espalha-se rapidamente quando aplicado em locais abertos. No conduz corrente eltrica, nem danifica materiais eletrnicos. P QUIMICO SECO (PQS)

    um composto qumico, que atua por abafamento. No txico, mas sua ingesto em excesso provoca asfixia (sufocamento). Por ser corrosivo, o uso deste agente pode danificar os eletro-eletrnicos. No conduz corrente eltrica. ESPUMA

    Soluo aquosa (gua) obtida atravs de reao qumica ou processo mecnico. Atua por abafamento e, em menor proporo, por resfriamento, conduz corrente eltrica. Em extintores portteis deixou de ser utilizado, mas ainda utilizado atravs do auxlio de carreta (extintor com rodas) ou outros equipamentos prprios dos bombeiros ou brigadas de incndio.

    APARELHOS PORTTEIS EXTINTORES DE INCNDIO So equipamentos fundamentais para o estgio inicial das aes de combate a incndio. Devem ser utilizados somente no incio do fogo. So transportados em todas as viaturas operacionais do CBMERJ sendo encontrados, tambm, nas edificaes e estabelecimentos comerciais. O xito no emprego dos aparelhos extintores de incndio depende dos seguintes fatores basicamente:

    Aplicao correta do agente extintor para o tipo de combustvel (slido ou lquido) e sua composio qumica;

    Manuteno peridica adequada;

  • 19

    O operador do aparelho extintor dever possuir conhecimentos especficos de maneabilidade do equipamento e tcnicas de combate a incndio.

    PARTES DO APARELHO EXTINTOR

    TIPOS DE APARELHOS EXTINTORES

    Normalmente, os aparelhos extintores so chamados pelo nome do agente que contm (gua, espuma, p qumico seco e gs carbnico). Atualmente encontra-se no mercado um novo tipo de extintor em fase experimental que, segundo suas especificaes, atenderiam as trs classes de incndio.

    1 EXTINTOR DE GUA PRESSURIZADA Requer uma ao rpida para pequenos focos de incndio que necessitem de resfriamento como processo de extino.

    Indicado com timo resultado para incndios de Classe "A". Contra-indicado para as Classes "B" e "C".

    Modo de usar: Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. gua-gs: Abra o registro da ampola de gs e dirija o jato para a base do fogo.

    O pressurizado como o da figura ao lado. O de gua-gs possui uma pequena ampola de ar comprimido.

    Processo de extino: Resfriamento.

    1

    2

    3

    56

    4

    PRESSURIZADO

    7

    8 9

    PRESSURIZAR

    Componentes: (1) Vlvula Abertura Rpida (2) Mangueira (3) Corpo do Extintor (4) Selo de Conformidade Extintor Manutenido (5) Selo de Conformidade Extintor Novo (6) Trava do Gatilho (7) Tubo Pescante (8) Cilindro de Pressurizao (9) Tampa com Vlvula de Segurana

  • 20

    Indicado para incndios de Classe "C" e sem grande eficincia para a classe "A". No possui contra-indicao.

    Modo de usar:

    Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo. No toque no difusor, ele ir gelar e "colar" na pele causando leses (queimaduras).

    Processo de extino: Abafamento. Incndios de classe "D" requerem extintores especficos, podendo em alguns casos

    ser utilizados o de Gs Carbnico (CO) ou o P Qumico Seco (PQS).

    2- EXTINTOR DE P QUMICO SECO (PQS)

    3 - EXTINTOR DE GS CARBNICO (CO2)

    Tcnicas de utilizao:

    Identifique o extintor atravs de sua aparncia externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manmetro se est carregado;

    Retire o extintor do suporte preso parede ou outro lugar em que esteja

    acondicionado;

    Retire o lacre e o pino de segurana;

    Transporte o extintor prximo ao foco do incndio;

    Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de ziguezague horizontal, exceto quanto o agente extintor espuma.

    Indicado com timo resultado para incndios de Classe "C" e sem grande eficincia para a Classe "A".

    No possui contra-indicao. Modo de usar:

    Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. A pressurizar: Abra o registro da ampola de gs e dirija o jato para a base do fogo.

    O "a pressurizar" como o da figura ao lado. O pressurizado igual o da figura anterior, "gua pressurizada".

    Processo de extino: Abafamento.

  • 21

    EXTINTOR GUA CO2 PQS C

    LASS

    ES D

    E IN

    CN

    DIO

    A SIM

    timo resultadoSIM

    Pouco eficiente SIM

    Pouco eficiente

    B SIM Pouco eficiente SIM

    Bom resultado SIM

    timo resultado

    C NO Contra-indicadoSIM

    timo resultado

    SIM Regular (pode

    causar danos aos aparelhos)

    UTILIZAO DE CAIXA DE INCNDIO E SISTEMAS PREVENTIVOS

    A caixa de incndio faz parte do Sistema Preventivo de diversas construes destinadas a guardar materiais para combate a incndio, como: mangueiras, esguichos e conexes, conforme detalhes abaixo.

    1. MANGUEIRAS

    Tubos flexveis de nylon revestidos internamente de borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo engate rpido (Storz). Utilizados para levarem a gua da caixa de incndio ao esguicho.

  • 22

    2. ESGUICHO

    Tubo metlico dotado de junta storz na extremidade de entrada e sada livre,

    podendo possuir um sistema para comando. Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a funo de regular o tipo

    de sada e direcionar o jato de gua. Os esguichos mais encontrados so: tronco-cnico e regulvel.

    3. COMO UTILIZAR A CAIXA DE INCNDIO

    1 Abra a caixa de incndio. Se a mesma estiver trancada, quebre ovidro.

    2 Conecte a junta da mangueira na sada do hidrante, desenrole-a e, em seguida, conecte o esguicho em sua outra extremidade.

    3 Abra ento o registro, segurando firmemente, com uma das mos,o esguicho e, na outra, a mangueira.

    4 Aps esticar bem a mangueira, dirija o jato para a base do fogo.

    Esguicho Tronco-cnico Esguicho Regulvel

  • 23

    INSTALAES ELTRICAS

    No ligue mais de um aparelho eltrico na mesma tomada. Se a corrente eltrica est acima do que fiao suporta, ocorre um superaquecimento dos fios, que pode ocasionar um incndio.

    No utilize fios eltricos descascados ou estragados. Quando encostam um no outro,

    podem provocar curto-circuito e fascas, ocasionando um incndio. Periodicamente, faa uma reviso nos fios dos aparelhos eltricos e na instalao eltrica da sua casa.

    Se algum aparelho eltrico, ou tomado apresentar defeito, no pense duas vezes para mandar consert-los.

    No faa ligaes provisrias.

    A fiao deve estar sempre embutida em condutes.

    Os quadros de distribuio devem ter disjuntores. Se os dispositivos de proteo ainda forem do tipo chave-faca, com fusvel cartucho ou rolha, substitua-os por disjuntores.

    Caso note aquecimento dos fios e queima freqente de fusveis, chame um tcnico qualificado para fazer uma reviso.

  • 24

    Um simples curto-circuito pode causar uma grande tragdia!!!

    CIGARROS

    Evite fumar. O fumo faz mal a sade e pode provocar incndios.

    No se deve fumar na cama.

    No se deve fumar quando estiver com muito sono e relaxado diante da televiso.

    No se deve fumar ao encerar a casa ou lidar com lcool, parafina, solventes ou

    materiais de limpeza em geral.

    No use cinzeiros muito rasos. Utilize cinzeiros fundos, que protegem mais o cigarro, evitando que uma cortina esbarre nele ou que caia por descuido no tapete.

    Antes de despejar o contedo do cinzeiro no lixo, certifique-se de que os cigarros esto bem apagados.

    Nunca jogue um cigarro aceso em qualquer tipo de lixeira.

    MATERIAL COMBUSTVEL

  • 25

    Os tecidos sintticos so muito usados hoje em dia para confeco de tapetes, carpetes,

    cortinas, colchas, forraes de estofados e roupas. Eles so altamente inflamveis. Se no puder evit-los, tome todo cuidado para que no entre em contato com o fogo.

    Basta uma simples fagulha para o fogo se alastrar em poucos segundos. No use avental de plstico ou bluso de nylon quando estiver cozinhando;

    No deixe vasilhames ou talheres de plstico em cima do fogo;

    Nunca deixe uma panela com leo esquentando no fogo enquanto vai fazer outras

    coisas;

    O gs de cozinha altamente inflamvel. Por isso, verifique sempre se h vazamentos;

    Nunca derreta cera no fogo;

    Guarde todo material inflamvel e de limpeza em lugar seguro, arejado e afastado do

    fogo;

    Nunca armazene gasolina em casa. O risco muito grande;

    Evite acumular objetos fora de uso (jornais, pneus, roupas velhas, caixas de papelo vazias, e outros), pois podem facilitar a propagao do fogo;

    Antes de sair de casa, verifique: a) Se o registro do gs est fechado; b) Se o ferro de passar est desligado; c) Se os cigarros esto apagados nos cinzeiros.

  • 26

    RESPOSTAS:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • 27

    INSTALAO

    Os componentes para a instalao do botijo de gs so:

    Mangueira: Deve ser de plstico PVC transparente, estar dentro do prazo de validade e ser certificada pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial.

    Braadeiras: Servem para fixar a mangueira no fogo e no regulador de presso do botijo.

    Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de braadeiras.

    Regulador de presso: a pea que regula a passagem do gs do botijo para a mangueira.

    Botijo: Vasilhame cilndrico, que acondiciona o GLP (gs de cozinha), sendo 85% na forma lquida e 15% na forma gasosa.

    PARA SUA SEGURANA: Compre botijes somente com empresas credenciadas. Evite

    as clandestinas; Verifique o estado do botijo ao receb-lo. Se houver dvidas

    quanto ao seu peso ou qualidade, aproveite a presena do entregador e pea para troc-lo. O botijo no pode estar amassado, enferrujado ou apresentar qualquer outro tipo de danificao;

    Nunca instale o botijo prximo a ralos ou grelhas de escoamento de gua. Por ser mais pesado que o ar, o gs pode se infiltrar em seu interior e explodir;

    Nunca coloque os botijes em compartimentos fechados e sem ventilao (armrios, gabinetes, vos de escada, pores, entre outros).

    ABRAADEIRAS

    MANGUEIRA

    REGULADOR DE PRESSO(REGISTRO BORBOLETA)

    BOTIJO (chapa 2,7mm pintura)

  • 28

    Antes de trocar o botijo, certifique-se de que: Todos os botes dos queimadores (do fogo) esto desligados; O local deve est bem ventilado, e livre de qualquer tipo de fogo (velas, fsforos, cigarros).

    Em seguida faa a troca: Feche o registro de gs; Retire o lacre do botijo cheio; Retire o regulador do botijo vazio; Segure o bico do regulador na posio vertical e encaixe-o na vlvula do botijo cheio; Gire a borboleta do regulador para a direita, at ficar firme.

    Use apenas as mos para rosquear a borboleta do regulador; nunca utilize ferramentas. Ao rosquear a borboleta, evite inclinar o regulador, mantendo-o sempre na posio vertical. Aps a instalao do botijo, verifique se h vazamento de gs aplicando espuma de sabo na

    juno do regulador com a vlvula do botijo.

    Se houver vazamento, comearo a se formar bolhas na espuma. Neste caso, feche imediatamente o registro de gs. Nunca use fsforos ou qualquer tipo de chama para verificar se h vazamento.

    Tipos de vasilhames:

  • 29

    COMO ACENDER O FOGO E O FORNO

    Abra o registro de gs do botijo; Abra a porta do forno se for us-lo; Acenda o fsforo; Aproxime o fsforo aceso do queimador (fogo) que vai ser usado; Gire o boto do queimador (fogo).

    OBS.: ACENDA O FSFORO PRIMEIRO E DEPOIS GIRE O BOTO DO FOGO. SE VOC GIRAR O BOTO PRIMEIRO, O GS COMEA A SAIR IMEDIATAMENTE, O QUE PERIGOSO.

    Lembre-se: Ao comprar o regulador de presso e a mangueira, verifique se possuem a

    identificao do INMETRO gravada. No use outro tipo de material; Ao sair de casa, feche o registro de gs e nunca deixe panela no

    fogo aceso; No permita que as crianas tenham acesso ao fogo; No coloque cortinas, panos de prato ou outros materiais que

    possam pegar fogo junto ao fogo ou sobre o botijo; No tente eliminar vazamento de maneira improvisada com sabo,

    cera, e outros.

    COMO PROCEDER EM CASOS DE EMERGNCIAS

    Vazamento de gs sem fogo Feche o registro de gs; Afaste as pessoas do local; No acione interruptores de eletricidade; Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da residncia; No fume nem acenda fsforos ou isqueiros; Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas; Entre em contato com a empresa distribuidora de gs e, em casos mais graves, com o Corpo de

    Bombeiros.

    Vazamento de gs com fogo Se possvel, feche o registro de gs; Afaste as pessoas do local; Desligue a chave geral da eletricidade; Retire do local os materiais combustveis que puder; Chame o Corpo de Bombeiros.

  • 30

    Geralmente as solicitaes de socorro feitas ao Corpo de Bombeiros so realizadas de forma inadequada, pois o solicitante no fornece informaes reais e muitas vezes estas so incompletas, atrasando o auxlio populao.

    As solicitaes ocorrem de forma verbal (pessoalmente) e, em sua maior parte, via telefone. O telefone de solicitao o 193, existindo ainda outras linhas telefnicas em cada quartel, destinadas exclusivamente para o socorro.

    193

    Mantenha sempre o nmero do telefone do Corpo de Bombeiros, junto ao aparelho telefnico. Mesmo que voc saiba combater um incndio, no deixe de avisar Corporao imediatamente.

    Em caso de socorro, o solicitante dever nos fornecer os seguintes dados:

    TIPO DE EVENTO (incndio, coliso de veculos, escapamento de gs, entre outros); O EVENTO (com referncias do local Ex.: prximo ao supermercado X, no cruzamento

    da rua Y);

    TELEFONE PARA CONFIRMAO DO AVISO. Obs.: Quanto mais completas forem as informaes, mais rpido e de forma mais eficaz

    ser efetuado o socorro. Jamais passe TROTE para o Corpo de Bombeiros. Quando algum passa um trote est

    comprometendo a vida de uma outra pessoa que est necessitando com a mxima urgncia do Corpo de Bombeiros, alm de ser crime. Lembre-se que a vtima pode ser voc, ou algum de sua famlia.

    A ambulncia do Corpo de Bombeiros somente atende a acidentes em via pblica, como por

    exemplo: atropelamento, queda de moto, coliso de veculos etc.. Dentro de residncias, o atendimento feito por ambulncias do SAMU (Servio de

    Atendimento Mvel de Urgncia).

    dever de cada Bombeiro Mirim instruir todas as

    crianas e adolescentes a no passarem trotes!!!

  • 31

    COMO ESCAPAR DE UM EDIFCIO EM CHAMAS

    Se um incndio ocorrer em seu escritrio ou apartamento, saiaimediatamente. Muitas pessoas morrem por no acreditarem que umincndio pode se alastrar com rapidez.

    Se voc ficar preso em meio fumaa, procure respirar pelo nariz, sepossvel, com a ajuda de um leno molhado utilizado como mscaraimprovisada. Procure rastejar para a sada, pois o ar sempre melhorjunto ao cho.

    Use as escadas NUNCA O ELEVADOR! Num incndio podeocorrer o corte de energia para os elevadores. Feche todas as portas queficarem atrs de voc, assim retardar a propagao do fogo.

    Se voc ficar preso numa sala cheia de fumaa, fique junto ao piso,onde o ar sempre melhor. Se possvel, fique perto de uma janela, de ondepoder chamar por socorro.

    Toque a porta com o dorso (costas) da sua mo. Se estiver quente, noabra. Se estiver fria, faa este teste: abra vagarosamente e fique atrs daporta. Se sentir calor ou presso vindo atravs da abertura, mantenha-afechada.

    Se voc no puder sair, mantenha-se atrs de uma porta fechada.Qualquer porta serve como escudo. Procure um lugar perto de janelas, eabra todas. Calor e fumaa devem sair por cima. Voc poder respirar pelaabertura inferior.

    Procure conhecer o equipamento de combate a incndio para utiliz-locom eficincia em caso de emergncia. Se necessrio, arme uma linhade mangueira na sada do hidrante.

    Um prdio pode lhe dar vrias opes de salvamento. Conhea-aspreviamente. NO salte do prdio. Muitas pessoas morrem sem imaginarque o socorro pode chegar a poucos minutos.

    Se houver pnico na sada principal, mantenha-se afastado damultido. Procure outra sada. Uma vez que voc tenha conseguidoescapar, NO RETORNE. Chame o Corpo de Bombeiros imediatamente.As pessoas que esto fora do prdio devem afastar-se do local, deixandolivres as vias pblicas para que os carros dos bombeiros possam circularcom a necessria rapidez.

  • 32

  • 33

    Os acidentes domsticos so muito comuns, e mesmo com todo o cuidado alguns objetos e situaes apresentam riscos, principalmente para idosos e crianas; s vezes esses acidentes so to graves que podem levar morte. So episdios que variam desde simples arranhes e batidas em cantos de mesa a choques eltricos ou queimaduras de terceiro grau causadas por panelas no fogo. As chamadas leses no intencionais (acidentes de carro e domsticos, afogamentos so alguns dos exemplos) resultam em cerca de sete mil mortes e mais de 140 mil admisses hospitalares em grupos de crianas com

    menos de 14 anos, e cerca de 75% dos acidentes traumticos com idosos acontecem dentro de casa. No caso especfico dos acidentes domsticos, medidas preventivas na organizao da casa, disposio dos mveis e utenslios esto entre os cuidados que podem evit-los. Cuidados no quintal Nunca deixe a criana sozinha perto de uma caixa dgua, cisterna, poo ou piscina, mesmo que esta seja prpria para ela. Muitos afogamentos de crianas pequenas ocorrem porque os adultos se ausentam por um minuto, para atender ao telefone, ir buscar o lanche, etc. Materiais de construo, tijolos, telhas e madeiras, acondicionados em quintais, alm de constiturem um risco de acidentes, podem tambm abrigar animais peonhentos, como aranhas, cobras, lacraias e escorpies. Cuidados na cozinha No deixe panelas no fogo sem ningum na cozinha. Tenha especial cuidado com lquidos quentes, como sopa ou gua fervendo.

    No deixe os bicos do fogo ligados quando acabar de cozinhar. Pode remover os botes do fogo quando este no estiver em uso;

    Vire os cabos das panelas e frigideiras para o interior do fogo, para evitar qualquer esbarro, ou que alguma crianas tente puxar; Tenha cuidado na utilizao do gs no fogo. Acenda o fsforo antes de abrir o gs. Se o seu fogo tiver acendedor eltrico, acenda primeiro o gs, no mnimo, e s ento acione o acendedor. Quando acender o forno, coloque-se de lado e no em frente ao fogo; No deixe toalhas e panos de copa prximos ao fogo, pois podem incendiar-se.

  • 34

    Cuidados com botijes de gs Se possvel, o botijo deve ser instalado do lado de fora da cozinha, em local protegido do tempo. Se no puder, instale-o longe de tomadas, interruptores, instalaes eltricas e ralos, para onde o gs pode escoar e causar exploses.

    Mantenha o botijo em local ventilado, nunca dentro de armrios ou gabinetes.

    Tenha cuidado na compra de seu botijo: no aceite botijo enferrujado, com amassamentos acentuados, ala solta ou base danificada. Observe se h vazamento na vlvula. Verifique a existncia de identificao da companhia de gs no botijo e no caminho. No compre botijes vendidos por caminhes de venda clandestina.

    Utilize apenas registros e mangueiras com registro NBR. A mangueira deve ser fixada no regulador com braadeiras apropriadas. Nunca com arames ou fitas. Aps a instalao, veja se h vazamento usando apenas espuma de sabo. Cuidados na rea de servio Nunca coloque detergentes, desinfetantes, inseticidas ou pesticidas em garrafas usadas de gua ou refrigerante, principalmente porque as crianas podem se confundir e ingerir o produto. Cuidado com baldes, tanques e bacias com gua. Uma criana pode virar dentro dele e se afogar. Cuidado com o ferro de passar roupa. Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianas. Alm da alta temperatura, perigoso pelo seu peso e pela ligao eletricidade; Caso algum objeto se quebre, retire as crianas do local e recolha os cacos usando luvas grossas e uma p. Depois, molhe um pedao de papel e passe no cho para apanhar os cacos menores. Cuidados na sala, corredores e quartos Coloque grades ou redes de proteo em todas as janelas e varandas. Mantenha longe quaisquer objetos que possam servir de apoio. Mantenha a porta de entrada fechada e trancada. Use calos nas outras portas da casa, evitando que fechem repentinamente por ao do vento e batam em algum.

    Evite o uso de extenso e de benjamim: muitos aparelhos eltricos numa mesma tomada trazem riscos de sobrecarga e superaquecimento dos fios, podendo causar curtos-circuitos. Evite colocar objetos pesados ou quentes em cima de panos e toalhas que podem ser puxadas de baixo por qualquer criana; No deixe velas acesas sem ningum por perto. No acenda velas prximo s cortinas.

  • 35

    Cuidados no banheiro O piso do banheiro (de preferncia, antiderrapante) deve estar sempre limpo e seco. Se houver tapetes soltos, aplique antiderrapante embaixo. Use tapetes ou pisos antiderrapantes no box. Barbeadores, pranchinhas e secadores de cabelo tambm so potenciais causadores de queimaduras. Mantenha-os sempre secos, desconectados da tomada e muito bem guardados.

    O elevador uma mquina de transporte extremamente til, mas seu uso requer cuidados

    para evitar acidentes, que muitas vezes so fatais.

    O QUE VOC NO DEVE FAZER Puxar a porta do pavimento sem a presena da

    cabina no andar; Apressar o fechamento das portas; Apertar vrias vezes o boto de chamada; Fumar dentro do elevador; Entrar no elevador com lquidos quentes; Fazer movimentos bruscos dentro do elevador; Lotar o elevador com o peso acima do permitido; Colocar as mos na porta;

    Entrar no elevador, enquanto a porta se abre; Bloquear o fechamento das portas com objetos.

    Obs. As crianas devem usar o elevador com

    segurana. Evite que elas usem o elevador sozinho. Elevador no lugar de brincadeiras!

    Exija do responsvel pelo prdio que o acesso porta do elevador seja bloqueado quando ele estiver em reparos ou reviso tcnica.

  • 36

    ATENO! Em caso de incndio, no utilize os elevadores. O abandono do edifcio deve ser feito pelas escadas.

    SE O ELEVADOR PARAR ENTRE ANDARES, OS OCUPANTES DEVEM:

    Manter a calma; Acionar o boto de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;

    Solicitar que chamem o zelador e, se necessrio, a empresa

    conservadora ou o Corpo de Bombeiros. No force as portas, nem tente sair por conta prpria;

    Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, no tente sair pela

    abertura. O elevador pode voltar a funcionar no momento em que voc estiver saindo. Aguarde e observe se a altura entre o elevador e o piso do andar est no mesmo nvel.

    NUNCA SE AFOBE AO ENTRAR NO ELEVADOR! Quando a porta do elevador abrir, preste ateno. Antes de entrar, verifique que a cabina do

    elevador est no andar. Falhas mecnicas permitem, s vezes, que a porta abra sem a presena do elevador, o que j provocou muitos acidentes fatais.

    Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar coliso com outros usurios. No tente entrar

    no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo;

    Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para no tropear nos degraus que se formam quando ele no pra no mesmo nvel do pavimento.

  • 37

    Em todo o mundo o transito ceifa vidas, porm os nmeros brasileiros so alarmantes e disparam na frente de qualquer pas do mundo. No dia 11 de setembro de 2001 o mundo parou por causa do atentado nos Estados Unidos, onde cerca de 3 mil pessoas morreram. No Brasil, o trnsito faz o mesmo nmero de vtimas todos os meses, ndice de fatalidade quatro vezes maior ao de pases desenvolvidos.

    Causas mais comuns dos acidentes de trnsito No Rio de Janeiro 41% dos acidentes so causados por excesso de velocidade. o Estado onde essas infraes so mais freqentes, seguidos de So Paulo (28%) e Braslia (21%). Os atropelamentos so responsveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O pedestre s tem chance de sobreviver se o veculo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de bito vai para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente no ter qualquer chance de sobreviver.

    64% dos acidentes so causados por falhas humanas. 30% tem origem em problemas mecnicos. Apenas 6% so conseqncia de m conservao de via.

    Erro humano, em todo o mundo, responsvel por mais de 90 % dos acidentes registrados. Principais imprudncias determinantes de acidentes fatais no Brasil:

    Velocidade excessiva; Dirigir sob efeito de lcool; Distancia insuficiente em relao ao veiculo dianteiro; Desrespeito sinalizao; Dirigir sob efeito de drogas. Inexperincia e falta de conhecimento, Falta de ateno e falha de observao

  • 38

    Fatores determinantes das imprudncias:

    Impunidade / legislao deficiente; Fiscalizao corrupta e sem carter educativo; Baixo nvel cultural e social; Baixa valorizao da vida; Ausncia de esprito comunitrio e exacerbao do carter individualista; Uso do veculo como demonstrao de poder e virilidade.

    No dirija Se... No estiver em boas condies fsicas e psicolgicas, sofrendo de fadiga, sonolncia ou aps ingerir bebidas alcolicas ou substncias entorpecentes. Alguns especialistas indicam que dependendo da pessoa, apenas dois copos de cerveja podem fazer seu tempo de reao aumentar para 2 segundos. O estado emocional tambm pode retardar os reflexos e o tempo de reao de um motorista. O indivduo que trs para o volante suas preocupaes de: emprego, salrio, conjugais, e frustraes decorrentes de seu dia a dia, podero alterar muito seu tempo de reao principalmente em funo do baixo nvel de concentrao na atividade de dirigir. Indivduos imaturos tambm constituem um grupo de grande propenso para o acidente no trnsito uma vez que sua necessidade de auto-afirmao faz com que ajam impulsivamente, agridam e desrespeitem os direitos e a vida das outras pessoas. Este tipo de comportamento altamente difundido no trnsito brasileiro.

  • 39

    Direo Defensiva Voc sabe o que isso? Direo defensiva dirigir com objetivo de prevenir acidentes, atentos s aes incorretas de outros motoristas e das possveis condies adversas da pista e do tempo. Trata-se da prtica de dirigir com segurana, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trnsito.

    Dicas para ser um bom motorista

    Jamais dirija aps ingerir bebidas alcolicas; No utilize drogas antes e nem durante a conduo de veculos. Algumas pessoas

    acreditam que certas drogas produzam o efeito de mant-las acordadas por mais tempo, mas alm de serem potencialmente nocivas ao organismo, h comprovao cientfica de que podem provocar o efeito contrrio;

    Reduza a velocidade quando seu estado emocional estiver comprometido ou evite

    dirigir; Mantenha sempre distncia de segurana em relao aos outros veculos; Utilize sempre e adequadamente os dispositivos de segurana como cintos e

    cadeirinhas de bebs; Conhea as leis de trnsito; Respeite e procure entender a razo da sinalizao de transito, isto poder evitar

    um acidente; Evite colocar-se em uma condio causadora de acidente; Conhea detalhadamente o seu veculo e mantenha-o sempre em boas condies

    de funcionamento; Finalmente, considere que todo acidente pode e deve ser evitado.

  • 40

  • 41

    A higiene a melhor arma para a manuteno da sade.

    A base para as Boas Maneiras a auto-estima. Se a pessoa no se valoriza, ento ela no se cuida; se ela no d trato a si mesma e se a sua prpria figura e os seus modos ofendem pela inadequao o sentimento de sociabilidade de seus semelhantes, cair por terra toda possibilidade de que seus gestos possam significar deferncia e respeito para com os outros. Os cuidados consigo mesma, incluindo a higiene pessoal e a higiene do ambiente pelo qual a pessoa responsvel, devem ser, portanto, nosso ponto de partida.

    Manter limpos nossos corpos e o ambiente em que vivemos tarefa individual e indispensvel.

    Cada parte do nosso corpo tem caractersticas diferentes e precisa ser cuidada de uma maneira especfica.

    O BANHO

    O banho dirio indispensvel para eliminar as impurezas da pele, como tambm proporciona um timo relaxamento. Use bastante gua, sabonete e uma boa esponja. Massageie todo o corpo; isso ajudar a limpeza, remover as clulas mortas e ativar a circulao sangunea, evitando problemas de pele como sarna e micoses. Seque bem todo o corpo.

    Lave os cabelos com freqncia, observando suas caractersticas. Eles devem ser penteados diariamente e cortados periodicamente; isso ajudar no controle da queda, caspa, piolhos e seborria.

    Ao lavar o rosto, pela manh, preste ateno se h secreo no canto interno dos olhos removendo-a com bastante gua. No esquea de limpar as narinas, assuar-as devagar e cuidando para que fiquem desobstrudas. Aps lavar as orelhas, cuidado: no use cotonetes em profundidade, voc pode se machucar e at romper o tmpano. Seque delicadamente a parte externa com uma toalha.

    A BOCA

    A higiene da boca outro aspecto importante. Os dentes devem ser escovados de manh ao acordar, noite antes de dormir e aps cada refeio. O uso do fio dental tambm recomendado. Com estes cuidados voc manter sempre um hlito agradvel e um belo sorriso, evitando cries e inflamaes da gengiva. Dentes maltratados podem afetar todo o organismo.

  • 42

    O SUOR

    A sudorese um problema desagradvel, por isso tenha bastante cuidado com suas axilas. Lave-as bem, seque-as e faa uso de desodorante. Se o odor permanecer pea orientao mdica.

    AS MOS

    As mos, por estarem em contato com vrios objetos, acabam acumulando muitos germes, por isso elas devem ser bem lavadas antes e depois de irmos ao banheiro, antes das refeies, sempre que pegarmos objetos sujos, ao chegarmos em casa ou no trabalho, antes de lidarmos com crianas, antes de manipularmos algum alimento. Isso evitar a propagao de inmeras doenas.

    O UMBIGO

    O umbigo um orifcio que deve ser cuidadosamente higienizado, pois poder exalar mau odor. Lavar bem com gua e sabonete e secar cuidadosamente.

    A HIGIENE NTIMA

    A higiene ntima uma das mais importantes na preveno e combate s doenas. Tanto o homem como a mulher deve ter especial ateno com esta rea do corpo.

    Os rgos genitais devem ser bem lavados, com sabonete e bastante gua, pelo menos uma vez ao dia, durante o banho e aps as relaes sexuais.

    A mulher deve dar ainda mais ateno a este aspecto, pois seus rgos genitais, por serem internos, so mais facilmente contaminados. No indicado o uso de ducha vaginal, pois provocam alteraes na flora, cuja funo evitar a instalao de inflamaes oportunistas, como os

    corrimentos.

    Na presena de alguma secreo de colorao ou cheiro diferente do habitual, procure orientao mdica. No perodo menstrual devem ser duplicados os cuidados.

    Recomenda-se no s a higiene local, como o uso de absorventes ntimos descartveis, que devem ser trocados vrias vezes ao dia. Aps o uso os absorventes devem ser embrulhados com cuidado e

  • 43

    depositados no lixo. So recomendadas calcinhas claras e de algodo, que permitem melhor ventilao evitando alergias e irritaes produzidas por outros materiais.

    Os homens devem evitar cuecas apertadas. Recomendam-se as feitas de algodo.

    A higiene do nus, aps cada evacuao, deve, preferencialmente, ser feita com uso de ducha, sabonete e toalha. Caso no seja possvel recomenda-se o uso de papel higinico, no sentido da frente para trs, pois evitar o contato das fezes com o aparelho urinrio, prevenindo as infeces.

    Aps a utilizao do papel, coloc-lo na lixeira ou no vaso sanitrio. importante lembrar de secar bem o pnis ou a vagina, aps cada vez que urinar. Para isso pode ser utilizado papel higinico.

    fundamental dar descarga no vaso sanitrio a cada vez que ele utilizado.

    Evite o uso de assento de vasos sanitrios em locais pblicos, mas, se no for possvel, forre com papel higinico antes de us-lo e cuide para que as secrees sejam depositadas em seu interior, nunca na tampa ou no cho.

    OS PS E MOS

    No basta lavar bem os ps, necessrio sec-los, principalmente entre os dedos. Assim evita-se frieiras, micoses e mau odor.

    As unhas dos ps e das mos devem ser cortadas e limpas com freqncia, para combater o aumento e a transmisso de germes, evitando verminoses, contaminaes e vrias doenas. Evite andar descalo.

    HBITOS GERAIS

    Existem alguns hbitos de higiene que devem ser divulgados e preservados para a boa convivncia. o caso de, ao tossir ou espirrar, proteger a boca com as costas da mo, para evitar que os germes expelidos atinjam outras pessoas ao redor. Na ocorrncia de gripes ou resfriados indicado o uso de lenos descartveis.

    A ALIMENTAO

    Qualquer alimento requer cuidados especiais de higiene:

    Lave as mos antes de manipul-los; Proteja os alimentos de moscas e baratas; Lave bem as frutas, verduras e legumes; Filtre ou ferva e cubra a gua para uso domstico; Cozinhe bem os alimentos.

    Os utenslios da cozinha tambm devem ser muito bem limpos, pois eles estaro em contato direto com os alimentos. Em bares e lanchonetes, d preferncia aos

    utenslios descartveis ou bem lavados, para evitar a propagao de doenas como a hepatite.

  • 44

    AMBIENTES E LOCAIS PBLICOS

    Procure conservar sua casa e ambiente de trabalho arrumados e limpos, principalmente a cozinha e o banheiro.

    Utilize saco plstico para o lixo mantendo-o em recipiente fechado, no esquecendo de amarr-lo bem quando for descartado. Isso evitar a propagao de germes e insetos.

    No jogue papel ou objetos no cho, procure sempre uma lixeira para deposit-los.

    Quando for a locais pblicos como praas, praias e bosques, leve um saco para colocar seu lixo. Depois deposite-o em uma lixeira. No piche os muros, caladas, bancos ou monumentos pblicos.

    ANIMAIS DE ESTIMAO

    Os animais de estimao, se no forem devidamente tratados, podem ser agentes transmissores de doenas. Mantenha os seguintes cuidados:

    Local separado e limpo para habitarem; Manuteno da higiene; Vacinao; Recolha sempre as fezes e lave o local onde o animal urinou; Evite seu contato direto com crianas.

    Plos, pulgas, piolhos e secrees podem provocar alergias e transmitir molstias graves. Ao lev-lo para passear, tenha sempre mo jornal para recolher as fezes.

    Uma dieta equilibrada pode ser resumida em trs palavras: variedade, moderao e equilbrio:

    Variedade: significa comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos. Moderao: no exagerar nas quantidades de alimentos ingeridas.

    Equilbrio: engloba as duas caractersticas citadas anteriormente, ou seja, consumir alimentos

    variados, respeitando as quantidades de pores recomendadas para cada grupo de alimentos ("comer de tudo um pouco").

  • 45

    A pirmide dos alimentos um guia para auxiliar numa alimentao saudvel, pois d exemplos de como montar refeies. A pirmide dividida em grupos:

    Nos trs grupos da base encontramos os grupos dos cereais, frutas e hortalias, que sero consumidos em maior quantidade.

    E no topo, ns encontramos os alimentos que sero consumidos em menor quantidade.

    Na prpria pirmide temos a indicao de quantas pores de cada grupo de alimentos

    podemos consumir por dia.

    Tabela dos alimentos:

    Protenas - so realmente fundamentais, pois agem desde a reparao e construo de tecidos, na cicatrizao de feridas, na formao de todas as nossas clulas, na defesa do organismo, at na formao da estrutura dos fios de cabelo, unhas, etc. Encontramos protenas nos seguintes alimentos: Carnes, leite e derivados e leguminosas como feijo e a soja.

    Gorduras - nutriente importante da nossa dieta, pois juntamente com as protenas, participam da formao de todas as nossas clulas, alm de serem grande fonte de energia, composio de hormnio e enzimas do nosso organismo. Encontradas nos seguinte alimento: origem animal (manteiga, creme de leite), devem ser consumidas em menor quantidade origem vegetal (azeite, leo de canola, milho, soja, etc), devem ser consumidas em maior

    quantidade.

    Carboidratos exemplos de carboidratos os aucares e os amidos ( o acar consumido em casa: mel, maisena, polvilho). Os carboidratos so importantes fontes de energia para o organismo.

    Fibras so encontradas principalmente nas frutas, hortalias, cereais integrais, leguminosas.

    Sendo assim uma grande auxiliadora do trnsito intestinal, controle do colesterol, da glicemia e da saciedade.

    Vitaminas nosso organismo precisa das vitaminas e sais minerais para funcionar bem, para

    aproveitar bem a energia e protenas fornecidas pelos alimentos. As hortalias frutas, leguminosas so boas fontes de vitaminas.

  • 46

    Sais minerais importantes constituintes do nosso corpo. Clcio - Que participa da formao dos ossos e encontrado no leite e derivados; Oligoelementos como ferro, fsforo, magnsio, selnio, cromo, zinco, so

    encontrados em vrios alimentos quando temos uma alimentao equilibrada.

    gua um grande nutriente para o bom funcionamento do organismo a gua constituda de 40 a 60% do peso corporal de um indivduo. Estamos constantemente perdendo gua, seja na urina, pele(respirao insensvel ou suor), como no vapor dagua no ar expirado e nas fezes. Devemos beber gua, sucos e ingerir frutas e hortalias para repormos a gua que perdemos.

    ALGUNS DISTRBIOS ALIMENTARES

    A anorexia e bulimia nervosa so fenmenos caractersticos da adolescncia e trata-se de problemas srios, possivelmente de origem psicolgica, devida principalmente aos padres de beleza impostos pelos meios de comunicao, resultando na busca frentica pela magreza. A anorexia nervosa caracteriza-se pela recusa alimentar, com medo excessivo de engordar e perda sbita de peso. H obsesso pelo valor calrico dos alimentos e interesse anormal por exerccios fsicos. comum que ocorra a amenorria (suspenso da

    menstruao). Na bulimia h ingesto de grandes quantidades de alimentos por um curto perodo de tempo, seguido de vmitos provocados. O uso de laxantes e diurticos freqente com o objetivo de perder peso. Os adolescentes com sinais de anorexia e bulimia nervosa necessitam de cuidados mdicos, psicolgicos e nutricionais. Fique de olho no peso:

    Uma forma de identificar se est no peso ideal, o ndice de massa corprea que pode ser realizado mesmo se no for um profissional de sade, veja como simples:

    IMC ndice de massa corporal; Verifique o seu peso atual; Dividido pela sua altura ao quadrado.

    IMC = Peso Atual ____________

    Altura x Altura

  • 47

    Dicas para uma boa alimentao

    Faa de 4 a 6 refeies por dia; Monte seu prato com as pores adequadas, mas deixe-o bonito, atraente aos

    olhos e ao paladar; Cumpra os horrios de suas refeies. Evite ficar com muita fome; Sempre que possvel coma vegetais crus, pois assim eles no iro perder seus

    nutrientes; Cuide muito da higiene ao cozinhar e preparar os alimentos. Lave muito bem as

    frutas e vegetais e deixe-as por 20 minutos em uma soluo de gua e vinagre. Tambm lave bem as mos antes de comer e/ou cozinhar!!!

    Coma sempre mentalizando que o alimento que est ingerindo ir lhe trazer

    benefcios. Nunca tenha pensamentos negativos enquanto se alimenta; Resista aos tabus alimentares; Quem no gosta de um alimento necessrio, deve comear a com-lo em

    pequenas quantidades para habituar o paladar; Faa suas refeies em lugares tranqilos e evite conversar ou discutir mesa; Beba pelo menos 2 litros de gua pura por dia;

    Condio IMC em Mulheres IMC em Homens

    abaixo do peso < 19,1 < 20,7

    no peso normal 19,1 - 25,8 20,7 - 26,4

    marginalmente acima do peso 25,8 - 27,3 26,4 - 27,8

    acima do peso ideal 27,3 - 32,3 27,8 - 31,1

    obeso > 32,3 > 31,1

  • 48

    Modere nas bebidas alcolicas. Os refrigerantes light e diet podem ser consumidos, mas tambm em pequenas quantidades;

    Coma todos os dias pores generosas de hortalias e de 2 a 4 pores de frutas.

    Elas contm vitaminas, minerais , fibras e combatem o mau colesterol (LDL); Tempere a salada com azeite de oliva ou leo de canola em moderadas

    quantidades. Eles possuem a gordura boa, aquela que faz aumentar o bom colesterol (HDL);

    Evite ao mximo o consumo de frituras, se possvel, no ultrapasse a 1 vez por

    semana; No utilize gordura hidrogenada, a chamada gordura TRANS, pois so as mais

    prejudiciais sade do seu corao. Ela est contida na maioria dos produtos industrializados, como bolos, biscoitos, margarina e doces comercializados;

    Evite o acar branco. Quando tiver vontade de comer doce, prefira frutas ou

    gelatina diet;

    COMA DE TUDO, SEM COMER TUDO!!!

    Ns somos tudo aquilo que comemos... ento preste muita

    ATENO!!!!!!!!!!

  • 49

    Avaliao da Vtima A avaliao da vtima pode ser dividida em primria e secundria. atravs dela que vamos identificar as condies da vtima e poder eliminar ou minimizar os fatores causadores de risco de vida. Avaliao Primria A avaliao primria deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:

    1. Respirao e manuteno da coluna cervical; 2. Circulao / hemorragias; 3. Avaliao neurolgica.

    Avaliao Secundria Somente aps completar todos os passos da avaliao primria que se parte para a secundria, onde deve-se fazer a inspeo da cabea aos ps, de forma a observar a presena de alteraes:

    Estado de Choque; Fraturas; Objetos encravados; Deslocamento de articulaes etc.

    Avaliao da cena:

    Observar o que ocorreu; Se existe 01 ou mais vtimas; Se o local de socorro est seguro, e voc possa atuar sem ser mais uma vtima.

    ESTADO DE CHOQUE Conceito: Grave diminuio do fluxo sangneo e oxigenao, de maneira que se torna insuficiente para continuar irrigando os tecidos e rgos vitais do corpo. Pode levar a vtima morte se no for revertido. Causas:

    Hemorragias e/ou fraturas graves; Dor intensa; Queimaduras graves; Esmagamentos ou amputaes; Exposies prolongadas a frio ou calor

    extremos;

    Acidente por choque eltrico; Ferimentos extensos ou graves; Ataque cardaco; Infeces graves; Intoxicaes alimentares ou

    envenenamento.

  • 50

    Sinais e Sintomas:

    Pele fria e pegajosa, com suor abundante; Respirao rpida ,fraca e irregular; Pulso rpido e fraco; Diminuio da circulao e oxigenao nas extremidades, a pele apresenta-se cianosada (roxa)

    nas mos, ps e lbios; Sensao de frio; Agitao ou inconscincia; Hipotenso arterial (presso baixa).

    ATENDIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS:

    Observar se no h objetos ou secrees na boca da vtima, de maneira que ela possa se asfixiar

    com ele. (ex: bala, chiclete, prtese etc.); Descobrir a causa do estado de choque (hemorragia interna, externa, queimadura, etc.) Tentar eliminar a causa (ex.: estancar hemorragias). Afrouxar as roupas, cintos.

    Elevar os membros inferiores. (Obs: se a vtima tiver suspeita de hemorragias no crnio ou

    fratura nos membros inferiores no os eleve!).

    Aquecer a vtima com um cobertor ou roupas, mantendo uma temperatura adequada, evite abaf-la;

    Conversar com a vtima, se consciente.

    No dar lquidos para ela beber, pois vai interferir caso necessite de uma cirurgia e tambm ela

    poder se afogar, j que est com os reflexos diminudos.

    Mant-la avaliada at a chegada do socorro mdico (avaliao primria e secundria). Obs. Se a vtima estiver vomitando sangue em jato, tem o risco de engolir este sangue e ele pode ir para os pulmes. Proceda da seguinte maneira:

    No tendo suspeita de leso da coluna cervical e a vtima podendo virar o pescoo para o lado, mantenha-o lateralizado;

    Na suspeita de leso da coluna cervical, imobilize-a totalmente e vire-a (em bloco) para o lado.

  • 51

    HEMORRAGIAS a perda constante de sangue ocasionada pelo rompimento de um ou mais vasos sangneos (veias ou artrias). Classificao:

    A hemorragia pode ser interna ou externa. Hemorragia externa: aquela que visvel, sendo, portanto mais fcil identificar. Se no for prestado atendimento, pode levar ao Estado de Choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a sada de sangue acompanha os batimentos cardacos. Na Venosa, o sangue sai contnuo.

    Hemorragia interna: a que ocorre internamente, ou seja, no se enxerga o sangue saindo para fora, mais difcil de identificar. Algumas vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas pela boca da vtima. Atendimento para hemorragia interna: O mesmo que foi descrito no item: Estado de Choque. Atendimento para hemorragia externa:

    Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpreos); Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar realizando

    atendimento no local errado;

    Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia;

    Se a hemorragia ocorrer no brao ou na perna, eleve o membro (s no o faa se houver fraturas);

    Pressione a rea com os seus dedos (ponto de presso) para auxiliar a estancar a hemorragia;

    Caso o sangue continue saindo mesmo aps a realizao do curativo compressivo, no retire o

    panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulao;

    Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputao cirrgica de membro se no for

    afrouxado corretamente e no tempo certo.

  • 52

    FRATURAS

    Conceito: o rompimento de um ou mais ossos. Classificao: A fratura pode ser fechada (no h rompimento da pele, o osso no aparece) e externa ou aberta (quando o osso exterioriza-se).

    Sinais e Sintomas:

    Dor intensa no local; edema (inchao); colorao roxa no local da fratura; membro ou local afetado fica em posio disforme (brao, perna, etc.), anatomicamente mal

    posicionado; dificuldade para movimentar o membro ou ausncia de movimentos; presena ou no de pulso (pulsao arterial) no membro;

    Atendimento para fraturas:

    Evite movimentar o local fraturado; Caso o socorro for demorar, ou seja, um local onde no tenha como chamar uma ambulncia e

    for necessrio transportar, sero necessrios procedimentos para atender a vtima antes de transport-la.(imobilizao adequada);

    Se for chamado socorro, no realize esses procedimentos, deixe que a equipe de socorro o faa, pois eles dispem de material adequado para o mesmo;

    Se a fratura for no brao, dedo ou perna retire objetos que possam interferir na circulao (relgio, anis, calados, etc.), porque ocorre edema (inchao) no membro atingido;

    Em caso de fratura exposta, h sangramento, podendo ser intenso ou de pouco fluxo, proteja a rea com um pano limpo e enrole com uma atadura no local do sangramento;

    Evite comprimir o osso; Improvise uma tala. Utilize revistas, papelo,

    madeiras. Imobilize o membro da maneira que se encontra, sem moviment-lo;

    Fixe as extremidades com tiras largas;

    No fixe com tiras em cima da rea fraturada, em funo do edema e tambm para observar a evoluo e para no forar o osso para dentro, podendo romper vasos sangneos e causar intensa dor;

    Utilize uma tipia, leno ou atadura; No tente recolocar o osso no lugar, isso um procedimento mdico realizado dentro do

    hospital, com todos os cuidados necessrios; Se suspeitar de fratura no crnio ou coluna cervical, proteja a cabea da vtima de maneira que

    ela no possa realizar movimentos, no lateralize a cabea e no a eleve; Mantenha-a avaliada constantemente.

  • 53

    FERIMENTOS Conceito: o rompimento da pele, podendo atingir camadas mais profundas do organismo, rgos, vasos sangneos e outras reas. Pode ser provocado por vrios fatores , dentre eles: faca, arma de fogo, objetos perfuro-cortantes, arames, pregos, pedaos de metais, etc. Conduta de atendimento:

    Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpreos). Lavar bem com gua e sabo o local afetado; Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento; Caso haja sangramento realize um curativo compressivo, no retire os panos molhados de

    sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulao.

    QUEIMADURAS Conceito: So leses decorrentes da ao do calor sobre o organismo. Classificam-se em:

    Queimaduras de 1 grau - vermelhido (leses de camadas superficiais da pele); Queimaduras de 2 grau - vermelhido e bolhas (leses de camadas mais profundas da pele);

    Queimaduras de 3 grau - destruio de tecidos (leses de todas as camadas da pele,

    comprometimento dos tecidos mais profundos e nervos). Atendimento para queimaduras:

    Caso a vtima esteja pegando fogo, abafe-a com um cobertor. Evite rol-la, para no causar maiores leses. Retire a roupa que no estiver grudada. Caso esteja grudada, no retire, pois ocasiona graves

    leses. Retire objetos que possam ser removidos, correntes, relgio, etc. Se estiverem grudados, no

    retire. Proteja-a com lenol mido (molhe o lenol em gua corrente).

  • 54

    Se a rea atingida foi provocada por gua fervente ou outros, lave em gua corrente abundantemente, pois alivia a dor.

    Proteja com pano limpo molhado em gua e encaminhe-a a um hospital ou aguarde a chegada do socorro.

    No utilize nenhum tipo de pomada ou produtos caseiros na rea afetada pela queimadura, somente gua.

    Aguarde a chegada do socorro ou encaminhe a vtima at um hospital.

    DESMAIO Conceito: a diminuio da circulao e oxigenao cerebral. Causas:

    Emoes fortes Fome Insolao

    Dor intensa Outras causas

    Sinais e Sintomas:

    Palidez (pele descorada) Pulso rpido e ou fraco

    Sudorese (suor intenso) Perda dos sentidos

    Atendimento:

    Arejar o ambiente, ou transportar a vtima para um local com melhor ventilao. Elevar os membros inferiores, com uma mochila, roupas, etc. com isso, o sangue circula em

    maior quantidade no crebro e nos rgos nobres. Virar a cabea para o lado, evitando que a vtima venha a vomitar e possa se asfixiar. Afrouxar a roupa, para uma melhor circulao. Aps o desmaio ter passado, no d gua imediatamente, para evitar que a vtima se afogue,

    pois ainda no est com seus reflexos recuperados totalmente. O mesmo em relao a deix-la caminhar sozinha imediatamente aps o desmaio. Faa-a sentar

    e respirar fundo, aps auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. Com isso, o organismo se readapta a posio vertical e evita que ela possa desmaiar novamente,

    o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente. Aps esses procedimentos, pode dar gua a vtima.

    Se ainda no houve o desmaio: Quando a vtima est prestes a desmaiar, faz-se outro procedimento:

    Sentar a vtima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabea entre as coxas. O socorrista faz presso na nuca para baixo, (com a palma da mo), enquanto ela fora a cabea para cima por alguns segundos. Esse movimento far com que aumente a quantidade de sangue e oxignio no crebro.

    Realize esse procedimento umas 3 vezes, evitando com isso o

    acmulo desnecessrio de sangue e oxignio no crebro.

  • 55

    ENVENENAMENTOS OU INTOXICAES Mantenha todos os produtos txicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mos e dos olhos das crianas, de modo a no despertar sua curiosidade. Para ajudar a prevenir intoxicaes com remdios ou produtos de limpeza adquira, se possvel, produtos com trava de segurana. As mais freqentes intoxicaes em crianas so causadas por remdios, produtos de uso domstico, como alvejantes, querosene, polidores de mveis, tintas, solventes, detergentes, inseticidas. Geralmente, as intoxicaes ocorrem nos horrios que antecedem as refeies: das 10 s 12 horas e das 17 s 20 horas. Produtos Domsticos

    Leia atentamente os rtulos antes de usar qualquer produto domstico e siga as instrues cuidadosamente;

    Guarde detergentes, sabes em p, inseticidas e outros produtos de uso domstico longe dos alimentos e dos medicamentos, trancados e fora do alcance das crianas;

    Mantenha os produtos nas suas embalagens originais. Nunca coloque produtos derivados de petrleo (querosene, gasolina), alvejantes, em embalagens de refrigerantes, sucos.

    Plantas Txicas

    Ensine s crianas que no se devem colocar plantas na boca; Conhea as plantas que tem em casa e arredores pelo nome e caractersticas; No coma plantas desconhecidas. Lembre-se que no h regras ou testes seguros para distinguir

    as plantas comestveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade das plantas;

    Quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas ou lave bem as mos aps esta atividade;

    No faa remdios ou chs caseiros preparados com plantas, sem orientao mdica. EM CASO DE ACIDENTE COM PLANTAS E PRODUTOS DOMSTICOS:

    Retire da boca o que resta da planta, cuidadosamente; Enxge a boca com gua corrente; Guarde a planta para identificao; No administre qualquer medicamento; No oferea nenhum tipo de bebidas: leite, coca-cola e etc. Ligue para o Centro de Controle de Intoxicao (o nmero deve constar na embalagem do

    produto); Procure orientao mdica, levando a embalagem ou a planta com voc.

  • 56

    CONVULSES Conceito: Distrbio que ocorre no crebro, podendo ocasionar contraes involuntrias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da conscincia. Epilepsia no convulsiva:

    Crise de ausncia (Pequeno Mal); Mais comum em crianas; A vtima perde contato com o meio ambiente por alguns segundos e parece esta fitando o

    vazio; A conduta observao e proteo da vtima para que no se machuque.

    Fases da Epilepsia tipo Grande mal.

    1. Tnica; 2. Crnica.

    Fase Tnica: Durao de 15 a 20 segundos; Perda da conscincia; Contrao muscular contnua, inclusive do diafragma; A contrao do abdmen fora o ar pela laringe fechada, produzindo um grito.

    Fase Crnica: Durao de 30 a 60 segundos; Alternncia entre contraes musculares e relaxamento em rpida sucesso; Pode ocorrer parada respiratria e perda do controle esfincteriano; Salivao excessiva (sialorria).

    Causas:

    Acidentes com traumatismo de crnio; Febre alta; Epilepsia; Alcoolismo; Determinados medicamentos; Tumores cerebrais;

    Toxoplasmose; Leses neurolgicas; Choque eltrico; Overdose; Hipoglicemia; Outras causas.

    Sinais e Sintomas:

    Agitao psicomotora Espasmos musculares (contraes) ou no Salivao intensa ("baba") Perda dos sentidos Relaxamento dos esfncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulso.

    Atendimento nos casos de convulso: Afastar objetos do cho que possam causar leses ou fraturas; Proteger a cabea da vtima com a mo, roupa, travesseiro etc; Lateralizar a cabea para que a saliva escorra, evitando com isso que venha a se

    engasgar; No imobilizar membros (braos e pernas), deix-los livres; Afrouxar roupas;

  • 57

    Observar se a respirao est adequada, se no h obstruo das vias areas; No puxar a lngua ou colocar objetos na boca para segur-la (tipo colher, caneta,

    madeira, dedos etc.); Aps passar a convulso, se a vtima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto

    aguarda o socorro; No medique a vtima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos no

    esto totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a gua;

    Se a convulso for provocada por febre alta (geralmente em crianas), atenda da mesma maneira como descrito no atendimento e d-lhe um banho com gua morna de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento mdico.

    PARADA CARDIO RESPIRATRIA Conceito: a cessao dos batimentos cardacos e da respirao. Sinais de uma Parada Cardiorrespiratria (PCR):

    Ausncia de movimentos respiratrios (no h expanso pulmonar) Ausncia de pulso (pulsao carotdea, femoral, e outras artrias) Palidez, pele fria e mida, presena de cianose de extremidades (pele arroxeada) Dilatao de pupilas (pela falta de oxigenao cerebral)

    Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP): a realizao de procedimentos em vtimas com parada cardiorrespiratria, com a finalidade de restabelecer a circulao e oxigenao cerebral e dos demais rgos, atravs de massagem cardaca e de respirao. Obs.: No mais utilizado respirao boca-boca em pessoas sem grau de parentescos, s com utilizao de mscara, saco de proteo. Os objetivos da RCP so:

    Evitar a morte; Restabelecer circulao e oxigenao; Atendimento imediato da vtima, reduzindo as chances de leses cerebrais por falta

    de circulao e oxigenao cerebral. Atendimento: SUPORTE BSICO DE VIDA Ao entrar em parada cardiorrespiratria o indivduo perde 20% de chance de

    sobreviver, A cada minuto ele perde 10% de chance de sobreviver; De 0 a 4 minutos reverso sem danos cerebrais

  • 58

    De 4 a 10 minutos, danos cerebrais que podem ou no ser reversveis; Acima de 10 minutos danos cerebrais irreversveis. Como proceder: Testar responsividade; Chamar por ajuda rpido (antes de tudo); Iniciar o ABC da vida

    Iniciar ABC da vida

    Airways Vias Areas

    Vias areas livres; Estabilizao / mobilizao da coluna cervical; Retirada de corpos estranhos, somente se visualizado; Inclinao de cabea, elevao do queixo; Somente elevao do queixo.

    Brething Respirao

    Faa duas ventilaes, usando dispositivos de barreira; Veja, oua e sinta; Check o pulso; Seno houver pulso; Inicie reanimao cardiopulmonar.

    Circulation Circulao

    O socorrista dever posicionar a regio hipotenar de sua mo no ponto da juno da linha mdia com a linha inter-mamilar da vtima e pressionar o osso esterno;

    Realizar 30 compresses e 02 ventilaes (Adulto)

  • 59

  • 60

    O que Defesa Civil? Defesa civil um rgo governamental existente nos trs nveis de governo, ou seja; Governo Federal, Governo Estadual e Governo Municipal.

    Todos esses rgos tm suas atribuies, mas a atuao do rgo municipal de defesa civil, Coordenadoria Municipal de Defesa Civil COMDEC extremamente importante, tendo em vista que os desastres ocorrem nas comunidades e elas pertencem ao municpio.

    O municpio deve estar bem preparado para atender imediatamente a populao atingida por qualquer tipo de desastre, a fim de diminuir as perdas materiais e humanas, fato que constatamos diariamente pela mdia. Da a importncia de cada municpio criar a sua COMDEC. Hoje dos 92 municpios do Estado do Rio de Janeiro 82 possuem defesa civil.

    O seu municpio tem Defesa Civil?

    A finalidade da defesa civil articular (cadastrar e administrar) os recursos materiais, humanos e financeiros dos outros rgos para: Evitar que grandes desastres e calamidades ocorram,

    Ex: construo de muros nas encostas, retirada das pessoas de laais de riscos, etc.

    Ensinar e treinar as pessoas a enfrentar as adversidades. Ex: Palestras e treinamentos nos locais de riscos para as comunidades, como o

    Projeto Bombeiro Mirim.

    Quando no for possvel evitar, a misso diminuir os danos (destruio), os sofrimentos das pessoas e os prejuzos.

    Ex: Socorrer com presteza as pessoas e seus bens.

    Ajudar na reconstruo dos locais afetados por desastres. Ex: Coordenar e auxiliar na limpeza das ruas, residncias, escolas, hospitais, etc. que

    foram afetados por uma inundao, buscando sempre deixar esses locais como estavam antes do desastre. OBSERVAO: O elemento mais importante para o desenvolvimento das aes de defesa civil o cidado, pois a participao ativa dele no conhecimento dos riscos e da transmisso desses conhecimentos na comunidade a chave para evitar ou diminuir os desastres, construindo assim, comunidades mais seguras. Mas o que so Desastres? Os tcnicos que trabalham nos rgos de Defesa Civil conceituam desastres como evento de grande vulto que traz desconfortos, destruio e prejuzos para