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Manual básico de orientação às Secretarias Estaduais e unidades gestoras 2007 Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

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Manual básico de orientação às Secretarias Estaduais e unidades gestoras2007

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Manual báSiCo dE oriEnTação àS SECrETariaS ESTaduaiS E unidadES gESToraS - 2007

apoio gráfico

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Manual básico de orientação às Secretarias Estaduais e unidades gestoras

2007

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Conselheiros

Antonio Roque CitAdini

Presidente

eduARdo BittenCouRt CARvAlho

vice-presidente

edgARd CAmARgo RodRigues

Corregedor

Fulvio Julião BiAzzi

Cláudio FeRRAz de AlvARengA

RenAto mARtins CostA

RoBson mARinho

2007

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supervisãosérgio Ciquera Rossi

secretário-diretor geral

CoordenaçãoPedro issamu tsuruda

diretor do departamento de supervisão da Fiscalização i

Alexandre teixeira Carsola

diretor do departamento de supervisão da Fiscalização ii

elaboraçãoFábio Alexandre salleme lellis

luciana gageiro Cruz

maria Aparecida Peres sant‘Ana

sílvia maria saiur Correia

Primeira revisãoAdilson Augusto

eduardo sodré de Barros monteiro

elaine maria nogueira vieira Pombo

Rosa maria g. guerra

Rosangela damato

sandra Capobianco de Faria

segunda revisãoeduardo Akio Kunoki

luciana gageiro Cruz

Coordenação GráficaJosé Roberto leão

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apresentação

o tribunal de Contas do estado de são Paulo foi criado, em

1921, por Revisão Constitucional decenal.

Após a extinção, em 1930, de todas as cortes de contas da nação,

aquele órgão do controle externo é reinstituído em 07 de janeiro de

1947, ocasião em que, na Carta Paulista do mesmo ano, ganha a

condição de instituto constitucional.

Portanto, agora em 2007, este tribunal completa 60 anos de res-

surgimento institucional.

Por mim ora presidida, esta Casa tem sobre si a jurisdição de

órgãos e entidades do governo estadual e dos 644 municípios

do estado, número que já exclui o da capital, por dispor este de

tribunal próprio.

À vista disso, todo ano, fiscalizamos, in loco, perto de 3.000 en-

tidades governamentais, vindo isso a gerar o correspondente juízo

por parte dos sete conselheiros que dirigem esta Casa.

Além desse exame anual de gestão financeira, o tCesP verifica,

em separado, certos atos contratuais, admissões de pessoal, apo-

sentadorias e pensões, repasses a entidades não-governamentais,

além de determinar, se necessárias, modificações em editais licita-

tórios (exame prévio de edital).

sabido e consabido que, a partir da década passada, iniciou-

se, no Brasil, a chamada reforma do estado, dinâmica que alcança

a gestão responsável no uso do dinheiro público, o novo modelo

de financiamento da previdência, da saúde e da educação, a agili-

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zação eletrônica dos procedimentos licitatórios, as parcerias com segmentos privados da economia, entre outras significativas mo-dificações no agir administrativo.

nesse cenário, esta Casa não poderia se esquivar de sua função pedagógica, a qual, apesar de não lhe estar constitucionalmente determinada, é sempre escopo de todos os que buscam, sincera-mente, aperfeiçoar a máquina governamental, melhorando, bem por isso, a oferta de serviços à população.

Para essa salutar missão pedagógica, o tCesP promove, anu-almente, dezenas de encontros com agentes políticos e servido-res do estado e municípios jurisdicionados, produzindo, ademais, manuais básicos como o que ora se apresenta, destinados todos a melhor orientar os que militam na arrecadação e uso do dinheiro recolhido compulsoriamente da sociedade.

tais cartilhas de direito financeiro são, periodicamente, revistas e ampliadas à luz de mudanças no regramento legal e nos entendi-mentos jurisprudenciais, notadamente os daqui desta Corte e dos tribunais superiores da nação.

neste ponto, importante ressaltar que as posições aqui ditas não são, necessariamente, imutáveis, dogmáticas, permanentes. e nem poderia ser diferente, conquanto o aprofundamento da análi-se legal pode, em algum momento, indicar outros entendimentos.

no presente caso, o manual de secretarias e unidades gestoras, nessa sua segunda edição, apresenta, com predominância, as alte-rações advindas de instruções deste tribunal, sobretudo no que se refere ao processo anual de prestação de contas (instruções nº. 1, de 2003).

Redigida em linguagem simples, clara e objetiva, a vertente edi-ção, tenho certeza, será fonte de ágil consulta por parte de con-tabilistas, orçamentistas, procuradores, ordenadores de despesa e agentes do controle interno, externo e social.

ANTONIO ROQUE CITADINI

Presidente

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índice

1. tRiBunAl de ContAs – histÓRiCo ............................................... 11 1.1. Fiscalização Contábil, Financeira e orçamentária ................... 12

2. tRiBunAl de ContAs do estAdo de são PAulo ....................... 12 2.1. Composição e organização ......................................................... 12 2.2. Competência do tribunal de Contas .......................................... 12 2.3. Forma de tratamento ................................................................... 15 2.4. Jurisdição ...................................................................................... 16 2.5. Prestação de contas...................................................................... 16 2.6. defesa dos direitos dos interessados .......................................... 16 2.7. decisões do tribunal Pleno ou das Câmaras do tCesP. ........... 17 2.8. decisões do Conselheiro julgador singular ............................... 18 2.9. decisão em tomada ou Prestação de Contas ............................ 19 2.10. Recursos ........................................................................................ 19 2.10.1. Contagem dos prazos ....................................................... 20 2.10.2. Recursos admissíveis ....................................................... 20 2.11. Ações de Revisão e Rescisão de julgado ..................................... 23 2.12. Formulação de consultas junto ao tribunal de Contas ............ 27 2.13. Autuação dos processos .............................................................. 28

3. do goveRno do estAdo.................................................................. 28 3.1. das contas do governador ........................................................... 28 3.2. da gestão fiscal ............................................................................. 29 3.3. da manutenção e desenvolvimento do ensino ......................... 29 3.4. das ações e serviços públicos da saúde ..................................... 29 3.5. documentos a serem mantidos à disposição do tribunal ....... 30 3.6. Acompanhamento das obras públicas ...................................... 31

4. PRestAÇão AnuAl de ContAs dAs unidAdes gestoRAs ....... 32 4.1. Prazo de encaminhamento da Prestação de Contas ................. 32 4.2. Conseqüências do não encaminhamento

da Prestação de Contas ................................................................ 32

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4.3. Conseqüências do não encaminhamento dos documentos solicitados pelos auditores do tCesP ......................................... 32

4.4. documentos que deverão compor a Prestação de Contas ....... 32

5. tRAmitAÇão do PRoCesso de ContAs dAs unidAdes gestoRAs ......................................................................... 36 5.1. Recebimento da documentação ................................................. 36 5.2. manifestação da parte ................................................................. 36 5.3. decisão .......................................................................................... 37

6. AdiAntAmentos ................................................................................ 38 6.1. Previsão legal ............................................................................... 38 6.2. documentação a ser enviada ao tCesP .................................... 38 6.3. disponibilização durante a Fiscalização “in loco” .................... 39 6.4. outras disposições ....................................................................... 40

7. liCitAÇÕes e disPensAs/ineXigiBilidAdes Com eXigÊnCiA de RAtiFiCAÇão ................................................... 41

7.1. Previsão legal ................................................................................ 41 7.2. documentos a serem enviados ao tCesP ................................. 41 7.3. disponibilização durante a fiscalização “in loco” ..................... 41 7.4. sanções aos licitantes .................................................................. 42 7.5. exame prévio de edital ................................................................ 44

8. ContRAtos e Atos JuRÍdiCos Análogos ................................... 45 8.1. Previsão legal ................................................................................ 45 8.2. Contratos e atos jurídicos análogos a serem enviados ao tCesP ........................................................ 45 8.3. Prazo do encaminhamento ......................................................... 46 8.4. Forma de encaminhamento ........................................................ 46 8.5. liberação de caução ou fiança .................................................... 50 8.6. Comunicação do término das obras e/ou serviços ................... 51 8.7. trâmite processual ....................................................................... 51

9. ConCessÕes/PeRmissÕes de seRviÇo PÚBliCo ....................... 52 9.1. Previsão legal ................................................................................ 52 9.2. documentação a ser enviada ao tCesP ..................................... 52 9.3. disponibilização durante a fiscalização “in loco” ..................... 54

10. RePAsses PÚBliCos Ao teRCeiRo setoR ...................................... 54 10.1. Auxílios, subvenções e contribuições ......................................... 54 10.2. Contratos de gestão ..................................................................... 55 10.3. termos de parceria ...................................................................... 56 10.4. Convênios ..................................................................................... 57 10.5. outras disposições ...................................................................... 59

11. AuXÍlios, suBvenÇÕes e ContRiBuiÇÕes ................................. 59 11.1. Previsão legal ................................................................................ 59 11.2. Auxílios, subvenções, contribuições e a lei de Responsabilidade Fiscal .............................................................. 60

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11.3. documentos a serem enviados a tCesP. .................................... 60 11.4. Requisitos para concessão dos auxílios, subvenções e Contribuições ............................................................................... 60 11.5. Competência do órgão concessor .............................................. 60 11.6. Procedimentos a serem adotados pelas beneficiárias para a comprovação dos auxílios, subvenções e contribuições .......... 61 11.7. disponibilização dos documentos para fiscalização “in loco” ..... 63 11.8. trâmite processual ....................................................................... 64

12. oRdem CRonolÓgiCA de PAgAmentos ...................................... 64 12.1. Previsão legal ................................................................................ 64 12.2. Prazo de encaminhamento ......................................................... 64 12.3. documentos a serem enviados ao tCesP .................................. 65 12.4. trâmite Processual ....................................................................... 65

13. Admissão de PessoAl ...................................................................... 66 13.1. Previsão legal ................................................................................ 66 13.2. Prazo de encaminhamento ......................................................... 66 13.3. documentação a ser enviada ao tCesP ..................................... 66 13.4. disponibilização durante a fiscalização “in loco” ..................... 69 13.5. trâmite processual ....................................................................... 70 13.6. Admissão de pessoal e a lei de Responsabilidade Fiscal ......... 71

14. APosentAdoRiAs e PensÕes ........................................................... 71 14.1. Previsão legal ................................................................................ 71 14.2. Prazo de encaminhamento ......................................................... 71 14.3. documentos a serem enviados ao tCesP ................................. 71 14.4. disponibilização e composição dos processos para Fiscalização “in loco” .................................................................. 72

15. ContRole inteRno .......................................................................... 75 15.1. Previsão legal ................................................................................ 75 15.2. Prazo de encaminhamento ......................................................... 75 15.3. documentos a serem enviados ao tCesP .................................. 75 15.4. Conteúdo dos relatórios .............................................................. 75 15.5. Conseqüências da não informação ............................................ 75

16. ConsideRAÇÕes FinAis .................................................................... 75

17. BiBliogRAFiA ....................................................................................... 77

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1. TRIBUNAL DE CONTAS - HISTÓRICO

o tribunal de Contas foi criado, no Brasil, pelo decreto 966-A,

de 07.11.1890.

Celso Antônio Bandeira de mello em “Funções do tribunal de

Contas” in RdP 72/133, ressalta que “se o Estado de Direito supõe que

todas as condutas estatais mantenham-se aprisionadas aos parâme-

tros pré-traçados que lhe regulam os comportamentos, para que o prin-

cípio da legalidade se imponha como um todo íntegro, sem fissuras, é

indispensável não apenas sua submissão ao controle judicial, quando

sua conduta seja agressiva aos direitos subjetivos, mas é requisito tam-

bém que exista um mecanismo controlador de toda a ação estatal, gra-

ças ao que possa ser reconduzido à legalidade, mesmo quando de sua

conduta não haja resultado violação de direito individual”.

ensina, ainda, o ilustre mestre que “decorrência lógica e neces-

sária do Estado de Direito é a existência de um órgão controlador de

toda a atividade estatal, ou seja, que nada escape ao controle de me-

canismos destinados a evitar a ilegalidade. Ao lado de controles estru-

turais de comportamentos, institui-se, também, controle de contas.

Todas as despesas devem estar sujeitas ao controle de um órgão.

É ele, no Brasil, o Tribunal de Contas.

Sem prejuízo do controle jurisdicional que é constituído por um

dos órgãos do Poder, em relação às contas, todos se sujeitam ao con-

trole dos Tribunais de Contas”.

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12 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

1.1. Fiscalização contábil, financeira e orçamentária • Constituição Federal: artigos 70, 71 e 75• Constituição estadual: artigos 32 e 33A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional

e patrimonial do estado, das entidades da administração dire-ta e indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplica-ção de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

o controle externo, a cargo do Poder legislativo, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas.

2. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

2.1. Composição e organizaçãoo tribunal de Contas do estado de são Paulo compõe-se de

7 (sete) Conselheiros, nomeados de acordo com a Constituição estadual.

Junto ao tribunal de Contas funciona a Procuradoria da Fazenda do estado, nos moldes estabelecidos em lei e tal qual regras do Regimento interno (art.57 a 62).

Conforme artigo 58 do Regimento interno desta Casa, o parecer da Procuradoria da Fazenda do estado será obrigatório em todos os feitos, excetuados os de natureza municipal.

As sessões do tribunal são públicas, salvo aquelas destinadas a assuntos administrativos internos ou quando a preservação de direitos individuais e o interesse público exigirem.

o tribunal de Contas compreende os seguintes órgãos delibe-rativos:

i. tribunal Pleno ii. Primeira Câmara e segunda Câmara iii. Conselheiro Julgador singular

2.2. Competência do Tribunal de Contas• Constituição estadual: artigo 33• lei Complementar no 709/93: artigo 2o

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 13

É da competência do tribunal de Contas: i. apreciar e emitir parecer sobre as contas prestadas anu-

almente pelo governador do estado; ii. apreciar e emitir parecer sobre a prestação anual de

contas da administração financeira dos municípios, ex-cetuada a do município de são Paulo;

iii. julgar, no âmbito do estado e dos municípios, as contas dos gestores e demais responsáveis por bens e valores públicos da administração direta e autarquias, empre-sas públicas e sociedades de economia mista, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário;

iV. acompanhar a arrecadação da receita dos Poderes Públicos sobre os quais tenha jurisdição;

V. apreciar, no âmbito do estado e dos municípios, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e au-tarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provi-mento em comissão;

Vi. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos con-cessórios de aposentadoria, reforma ou pensão, ressal-vada melhoria posterior que não altere o fundamento legal da concessão;

Vii. avaliar a execução das metas previstas no plano plurianu-al, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual;

Viii. realizar, por iniciativa própria, da Assembléia legislativa, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e au-ditoria de natureza contábil, financeira, orçamentá-ria, operacional e patrimonial, nos órgãos dos Poderes legislativo, executivo e Judiciário, do ministério Público e demais entidades referidas no item iii supracitado;

iX. fiscalizar as aplicações em empresas de cujo capital so-cial o Poder Público estadual ou municipal participe;

X. fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo estado, mediante convênio, acordo, ajuste ou ins-trumento congênere;

tribunal de contas do estado de são Paulo

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14 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

Xi. prestar as informações solicitadas pela Assembléia legislativa ou por comissão técnica sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patri-monial, bem como sobre resultados de auditorias e ins-peções realizadas;

Xii. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de des-pesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei;

Xiii. assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade;

XiV. sustar, se não atendido nos termos do item anterior, a execu-ção do ato impugnado, comunicando a decisão à Assembléia legislativa ou à Câmara municipal competente;

XV. comunicar à Assembléia legislativa ou à Câmara municipal competente qualquer irregularidade verifica-da nas contas ou na gestão públicas enviando-lhe cópia dos respectivos documentos;

XVi. encaminhar à Assembléia legislativa ou à Câmara municipal, conforme o caso, para sustação, os contratos em que se tenha verificado ilegalidade;

XVii. julgar convênios, aplicação de auxílios, subvenções ou contribuições concedidos pelo estado e pelos municípios a entidades particulares de caráter assisten-cial ou que exerçam atividades de relevante interesse público;

XViii. julgar renúncia de receitas, contratos, ajustes, acordos e atos jurídicos congêneres;

XiX. julgar as contas, relativas à aplicação pelos municípios, dos recursos recebidos do estado ou por seu intermé-dio, independentemente da competência estabelecida no item ii supracitado;

XX. autorizar a liberação de fiança ou caução, ou dos bens dados em garantia, do responsável por bens e valores públicos;

XXi. verificar o ato que libere, restitua ou substitua caução

ou fiança dada em garantia da execução de contrato ou

ato jurídico congênere;

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 15

XXii. decidir os recursos interpostos contra as suas decisões e

os pedidos de revisão e rescisão;

XXiii. expedir atos e instruções normativas, sobre matéria de

suas atribuições e sobre a organização de processos que

lhe devam ser submetidos, obrigando a seu cumpri-

mento, sob pena de responsabilidade;

XXiV. decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por

qualquer cidadão, partido político, associação ou sindi-

cato;

XXV. decidir sobre consulta que lhe seja formulada acerca de

dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e

regulamentares concernentes à matéria de sua compe-

tência, na forma estabelecida no Regimento interno do

tCesP;

XXVi. expedir instruções gerais ou especiais, relativas à fiscali-

zação contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial, exercida através do controle externo;

XXVii. representar ao Poder competente do estado ou de

município sobre irregularidade ou abuso verificado

em atividade contábil, financeira, orçamentária, ope-

racional e patrimonial e nos processos de tomada de

contas;

XXViii. emitir parecer conclusivo, no prazo de 30 (trinta) dias,

por solicitação de comissão técnica ou de inquérito da

Assembléia legislativa, em obediência ao disposto no

artigo 34, § 1o da Constituição do estado; e

XXiX. aplicar aos ordenadores de despesa, aos gestores e aos

responsáveis por bens e valores públicos as multas e de-

mais sanções previstas na lei Complementar estadual

no 709/93.

2.3. Forma de tratamentoAo tribunal Pleno cabe o tratamento de egrégio tribunal, às

Câmaras, o de egrégia Câmara e aos Conselheiros e substitutos

de Conselheiros, estes enquanto no exercício da função, o de

excelência.

tribunal de contas do estado de são Paulo

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16 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

2.4. Jurisdição• lei Complementar no 709/93: artigo 14o tribunal de Contas tem jurisdição própria e privativa sobre

pessoas e matérias sujeitas à sua competência, a qual abrange todos os responsáveis, bem como seus fiadores, herdeiros e su-cessores, e qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou adminis-tre bens e valores públicos ou pelos quais o Poder Público res-ponda, ou que, em nome deste assuma obrigações de qualquer natureza.

2.5. Prestação de Contas • Constituição estadual: artigo 32, parágrafo únicoPrestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, de direito

público ou de direito privado, que utilize, arrecade, guarde, geren-cie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

2.6. Defesa dos direitos dos interessadosnos processos, a defesa dos direitos dos interessados é assegu-

rada pelas formas seguintes: i. vista dos autos, nos Cartórios dos Conselheiros, por si

ou procurador, legalmente constituído. iniciado o jul-gamento, não se concederá vista aos interessados, nem será ele suspenso para o fornecimento de certidões;

ii. permissão de apresentação de documentos e alegações escritas, endereçadas ao julgador do feito. eventual pedido de juntada de documentos e alegações escritas poderá ser indeferido se o processo já estiver incluído em pauta;

iii. extração de certidões de ato ou termo processual, me-diante pedido escrito, dirigido ao Presidente, ao Relator ou Julgador singular;

iV. sustentação oral perante o tribunal Pleno ou às Câmaras, na forma estabelecida no artigo 104 do Regimento interno.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 17

• Regimento interno tCesP: artigo 104 - “No julgamento ou apreciação dos processos, os interessados poderão fazer

sustentação oral, por si ou por seu advogado, desde que o

tenham requerido ao Presidente da sessão”.

Nota: o tCesP admite a utilização de fac-símile para prática de atos processuais sujeitos a prazos preclusivos e peremptórios, fi-cando a validade do procedimento condicionada à apresentação do original no prazo de 48 horas.

2.7. Decisões do Tribunal Pleno ou das Câmaras do TCESP• Regimento interno tCesP: artigo 109– Acórdãos– deliberações– Pareceres– Resoluções– decisões simplesAs decisões do tribunal Pleno ou das Câmaras constarão, con-

forme o caso: i. De Acórdãos (decisão colegiada), quando se tratar:

a. de decisões em processo de tomada de contas, bem como do exame da legalidade de qualquer despesa, inclusive contratos;

b. de aprovação de preliminar de não conhecimento, em questão externa;

c. de decisões que importem em sustar despesas ou argüir, perante a Assembléia legislativa ou Câmara municipal, qualquer ilegalidade;• lei Complementar no 709/93: artigo 2o, incisos

Xiii c/c Xivd. de decisões em prejulgados em processos oriundos

das Câmaras; – ocorre o prejulgado quando o tribunal Pleno, por

iniciativa do Presidente ou de suas Câmaras e, ainda, a requerimento de qualquer Conselheiro, pronuncia-se, por meio de Acórdão, a respeito de divergência quanto à interpretação aplicada por

Câmara e Julgadores singulares sobre norma jurídi-

ca ou procedimento da Administração.

tribunal de contas do estado de são Paulo

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18 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

• Regimento interno tCesP: artigo 122e. de pedidos de revisão e de rescisão de julgado;f. de outras decisões que, a seu juízo, devam ser apre-

sentadas dessa forma. ii. De Deliberações, quando se tratar:

a. de incidente de inconstitucionalidade;b. de decisão em prejulgados em resultado de consulta

do Presidente ou das Câmaras;c. de outras decisões que, por sua importância, devam

ser apresentadas por essa forma. iii. De Pareceres, quando se tratar:

a. das contas anuais do governador do estado ou da ad-ministração financeira dos municípios que não tive-rem tribunal próprio; – no estado de são Paulo somente o município de

são Paulo possui tribunal de Contas próprio.b. de consultas;c. de outras decisões, quando for requerido e aprovado

pelo tribunal Pleno. iV. De resoluções, quando se tratar:

a. da aprovação do Regimento interno, do Regulamento da sua secretaria ou de suas alterações;

b. da aprovação de instruções gerais ou especiais, relati-vas ao controle externo;

c. de outras decisões que, por sua natureza, devam ser apresentadas dessa forma.

V. De Decisões simples, quando se tratar:a. de questões de natureza administrativa interna;b. de ordem de arquivamento;c. de mero deferimento;d. de qualquer caso que admita essa apresentação.

2.8. Decisões do conselheiro julgador singular• Regimento interno tCesP: artigo 114– sentenças– decisões simplesos julgamentos singulares constarão, conforme o caso:

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 19

i. De sentença, quando se tratar: – das hipóteses dos incisos i a X do artigo 50 do Regi-

mento interno.

ii. De Decisão simples, quando se tratar:

– de mero deferimento.

2.9. Decisão em Tomada ou Prestação de Contas– Preliminar

– Final

– terminativa

i. Decisão Preliminar

É a decisão pela qual o Relator ou o tribunal de Contas,

antes de se pronunciar quanto ao mérito das contas, re-

solve sobrestar o julgamento, ordenar a notificação ou

a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar ou-

tras diligências necessárias à instrução do processo.

ii. Decisão Final

É a decisão pela qual o tribunal de Contas julga regula-

res, regulares com ressalvas ou irregulares as contas.

iii. Decisão Terminativa

É a decisão pela qual o tribunal de Contas ordena o

trancamento das contas que forem consideradas iliqui-

dáveis, nos termos da lei.

– iliquidáveis - quando ocorrer caso fortuito ou de força

maior, comprovadamente alheio à vontade do respon-

sável, tornando materialmente impossível o julgamen-

to de mérito.

2.10. Recursosem todos os processos submetidos ao tribunal de Contas será

assegurada ampla defesa ao responsável ou interessado.

os recursos serão formulados em petição em que constem os

fundamentos de fato e de direito e o pedido de nova decisão.

Poderão interpor recurso o interessado no processo, a

Procuradoria de Fazenda do estado, o ministério Público e o ter-

ceiro prejudicado.

tribunal de contas do estado de são Paulo

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20 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

2.10.1. Contagem dos prazos• Regimento interno tCesP: artigo 205“Art. 205 - Na contagem dos prazos, salvo disposição em contrá-

rio, excluir-se-á o dia do começo e incluir-se-á o do vencimento.§ 1o Se o vencimento a que se refere este artigo cair em dia de

suspensão total ou parcial do expediente, o prazo considerar-se-á prorrogado até o primeiro dia útil seguinte.

§ 2o Atendida a regra estabelecida neste artigo, os prazos que se ini-ciarem ou vencerem aos sábados serão prorrogados por um dia útil.

§ 3o Os prazos contar-se-ão em regra:1. da publicação dos atos, despachos, decisões, ou do recebimento

da carta de ofício, salvo as exceções previstas em lei;2. da entrada no protocolo, ou da assinatura da relação ou car-

ga, quando se tratar do encaminhamento interno de autos ou papéis.”

2.10.2. Recursos admissíveis– recurso ordinário;– pedido de reconsideração;– agravo;– embargos de declaração; e– pedido de reexame. i. recurso ordinário

a. legislação• lei Complementar no 709: artigos 56 e 57• Regimento interno tCesP: artigos 138 a 141

b. Cabimento e efeitoCabe recurso ordinário, que terá efeito suspensivo, das decisões finais do Conselheiro Julgador singular e das Câmaras.

c. Prazoo recurso ordinário será interposto no prazo de 15 (quinze dias), contados da publicação no diário oficial, da decisão objeto do recurso.

d. FormaPetição na qual constem os fundamentos de fato e de direito e o pedido de nova decisão, a ser dirigida ao Presidente do tribunal que designará o Relator.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 21

e. Julgamento

o julgamento será feito pelas Câmaras se o recurso

ordinário for interposto contra decisão ou despacho

terminativo do Conselheiro singular. Pelo tribunal

Pleno se o recurso for interposto contra decisão das

Câmaras.

ii. Pedido de reconsideraçãoa. legislação

• lei Complementar no 709/93: artigos 58 a 61

• Regimento interno tCesP: artigos 142 a 147

b. Cabimento e efeito

Cabe pedido de reconsideração, formulado uma úni-

ca vez, com efeito suspensivo, da decisão de compe-

tência originária do tribunal Pleno. são exemplos de

decisões originárias do Pleno: exame prévio de edital,

denúncia, consultas, ações de revisão e rescisão de

julgado, entre outras.

c. Prazo

Poderá ser interposto no prazo de 15(quinze) dias,

contados da publicação da decisão no diário oficial.

d. Julgamento

o pedido de reconsideração será apresentado ao Con-

selheiro Relator do feito e, após devidamente instruído, apreciado pelo Plenário.

iii. Agravoa. legislação

• lei Complementar no 709/93: artigos 62 a 65• Regimento interno tCesP: artigo 148

b. Cabimento e efeito será admitido o agravo, sem efeito suspensivo, em processo de natureza jurisdicional, de decisão preli-minar ou despacho do Presidente ou do Conselheiro Relator.

Origem da decisão

⇒ Conselheiro Singular ⇒ Julgamento recurso ⇒ Câmara ⇒ Câmara ⇒ Julgamento do recurso ⇒ Tribunal Pleno

tribunal de contas do estado de são Paulo

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22 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

c. Fundamento– ilegalidade ou imperfeita aplicação da lei;– errônea ou imperfeita apreciação da prova dos autos;– contradição com a jurisprudência do tribunal de

Contas; ou– inoportunidade de providência determinada pela

decisão preliminar ou despacho, quando a questão principal requerer por sua natureza, solução diversa.

d. Prazoo agravo será interposto dentro de 5 (cinco) dias, con-tados da publicação no diário oficial ou ciência da parte da decisão ou do despacho objeto do recurso.

e. Julgamentointerposto o agravo, em petição fundamentada, po-derá o Presidente ou Conselheiro, dentro de 5 (cinco) dias, reformar a decisão ou despacho; não o fazendo, será o recurso submetido a julgamento na respectiva Câmara ou no tribunal Pleno.

iV. embargos de Declaraçãoa. legislação

• lei Complementar no 709/93: artigos 66 a 69• Regimento interno tCesP: artigos 149 a 154

b. Cabimento e FundamentoCabem embargos de declaração nos julgamentos de competência de Conselheiro Julgador singular, das Câmaras e do tribunal Pleno, quando a decisão:– contiver obscuridade, dúvida ou contradição; ou– omitir ponto sobre o qual deveria pronunciar-se.

c. efeitoos embargos de declaração suspendem o prazo para interposição de outros recursos.

d. Prazoos embargos de declaração serão opostos dentro de 5 (cinco) dias, contados da publicação da decisão, no diário oficial, em petição dirigida ao Conselheiro Julgador singular ou Relator, na qual será indicado o ponto obscuro, duvidoso, contraditório ou omisso.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 23

e. Julgamentoo Conselheiro Julgador singular decidirá dos embar-gos dentro de 15(quinze ) dias.no caso de decisão colegiada, o Relator encaminhará os embargos para julgamento, até a segunda sessão seguinte a sua apresentação, proferindo o voto.

V. Pedido de reexamea. legislação

• lei Complementar no 709/93: artigos 70 e 71• Regimento interno tCesP: artigos 155 a 161

b. Cabimentodo parecer prévio emitido sobre as contas do go-vernador ou sobre a prestação anual de contas da Administração Financeira dos municípios, caberá so-mente pedido de reexame, formulado uma única vez.

c. efeitoo pedido de reexame terá efeito suspensivo.

d. Prazoserá interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do parecer prévio no diário oficial e será dirigido ao Conselheiro Relator do feito.

e. Julgamentoo Conselheiro Relator, após manifestação dos ór-gãos instrutivos e técnicos, submeterá o feito ao tribunal Pleno para apreciação, tendo prioridade sobre os demais processos, devendo ser apreciado até 31 de dezembro do ano subseqüente ao da data da sessão em que foram apreciadas as contas, com emissão do Parecer originário.

2.11. Ações de Revisão e Rescisão de julgado i. Ação de revisão de Julgado

a. legislação• lei Complementar estadual no 709/93: artigos 72 a 75• Regimento interno tCesP: artigos 162 a 169

b. Cabimento

Caberá pedido de revisão das decisões passadas em

julgado em processo de tomada de contas.

tribunal de contas do estado de são Paulo

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24 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

c. Fundamento

A revisão somente terá por fundamento:

– erro de cálculo nas contas;

– omissão ou erro de classificação de qualquer verba;

– falsidade de documentos em que se tenha fundado

a decisão;

– superveniência de documentos novos, com eficácia

sobre a prova produzida.

d. Prazo

será interposta até 05 anos, contados do trânsito em

julgado da decisão.

e. Forma

deverá ser apresentada ao Presidente do tribunal de

Contas, em petição fundamentada e documentada

pelo dirigente, ordenador ou responsável, ou por seus

herdeiros, sucessores ou fiadores, pela Procuradoria

da Fazenda do estado ou pelo ministério Público.

f. Julgamento

o pedido será indeferido pelo Presidente quando

não atender às prescrições da lei Complementar no

709/93.

se deferido, será o pedido processado, facultando-se

a produção de novas provas.

Ao final, o pedido será julgado pelo tribunal Pleno, que

manterá a decisão anterior ou, reformando-a no todo

ou em parte, determinará as providências cabíveis.

das decisões do tribunal Pleno, acolhendo ou não o

pedido de revisão, caberá tão-somente o pedido de

reconsideração.(vide subitem ii do item 2.10.2)

ii. Ação de rescisão de Julgadoa. legislação

• lei Complementar estadual no 709/93: artigos 76 e 77

• Regimento interno tCesP: artigos 170 a 175

b. Cabimento

É cabível a ação de rescisão de julgado, excluídos os

casos em que seja cabível a revisão de julgado.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 25

c. Fundamento

A rescisão terá por fundamento:

– decisão proferida contra literal disposição de lei;

– falsidade não alegada na época do julgamento;

– superveniência de documentos novos, com eficácia

sobre a prova produzida ou a decisão exarada.

d. Prazo

será requerida, uma só vez, até 05 anos da publicação

do julgado rescindendo.

e. Forma

o governador do estado, o Presidente da Assembléia

legislativa, os Presidentes dos tribunais, gestores ou di-

rigentes de órgãos da administração direta, autarquias,

empresas públicas, sociedades de economia mista e

fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público

estadual ou municipal, a Procuradoria da Fazenda do

estado e o ministério Público, poderão requerer ao

tribunal de Contas rescisão de julgado, excluídos os ca-

sos em que seja cabível a revisão, quando:

– tiver sido proferido contra literal disposição de lei;

– se houver fundado em falsidade não alegada na

época do julgamento;

– ocorrer superveniência de documentos novos,

com eficácia sobre a prova produzida ou a decisão

exarada.

f. Julgamento

o pedido será julgado pelo tribunal Pleno, que apre-

ciará as preliminares porventura argüidas, decidindo,

em seguida, pela procedência ou não do pedido; em

caso afirmativo, rescindirá o julgado contra o qual

foi interposta a rescisão, para o efeito de poder ser

revisto administrativamente o ato que deu causa ao

pedido.

das decisões do tribunal Pleno, acolhendo ou não o

pedido de rescisão, caberá tão-somente o pedido de

reconsideração.(vide subitem ii do item 2.10.2)

tribunal de contas do estado de são Paulo

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26 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

Tipo CabimenTo prazo DirigiDo a efeiTo apreCiação Do reCurso

recurso ordinárioLC: 56 e 57ri: 138 a 141

Decisões definitivas do Julgador singular ou das Câmaras

15 dias, contados da publicação da decisão no D.o.e.

presidente do Tribunal de Contas, que designará o relator

suspensivo CâmaraouTribunal pleno

pedido de reconside-raçãoLC: 58 a 61ri: 142 a 147

somente das decisões de competência originária do Tribunal pleno, uma única vez

15 dias, contados da publicação da decisão no D.o.e.

Conselheiro relator do feito

suspensivo plenário

agravoLC: 62 a 65ri: 148

Decisão prelimi-nar ou despacho do presidente ou Conselheiro relator.Casos previstos no artigo 64 da LC 709/93

5 dias da publicação do despacho no D.o.e. ou da ciência da decisão

presidente ou Conselheiro relator (que poderão modificar a decisão ou despacho no prazo de 5 dias)

sem efeito suspensivo

CâmaraouTribunal pleno

embargos de DeclaraçãoLC: 66 a 69ri: 149 a 154

Quando a decisão do Conselheiro Julgador singular ou Câmaras eTribunal pleno for obscura, contraditória, causar dúvida ou for omissa

5 dias da publicação no D.o.e.

Conselheiro Julgador singular ou relator

suspendem o prazo para interposição de outros recursos

Conselheiro Ju-lgador singular (15 dias)Decisão cole-giada: relator encaminhará os embargos para julgamento, até a 2ª sessão, proferindo voto.

pedido de reexameLC: 70 e 71ri: 155 a 161

no caso de parecer prévio emitido pelas Câmaras sobre as Contas do executivo, formulado uma única vez

30 dias, contados da publicação do parecer no D.o.e.

Conselheiro relator do parecer prévio

suspensivo Tribunal pleno

revisãoLC: 72 a 75ri: 162 a 169

Das decisões transitadas em julgado em processo de To-mada de Contas.Casos previstos no art. 73 da LC. 709/93

5 anos, contados do trânsito em julgado da decisão

presidente do Tribunal de Contas

não existe Tribunal pleno

rescisão de JulgadoLC: 76 e 77ri: 170 a 175

Quando não seja cabível a ação de revisão.Casos previstos no art. 76 da LC. 709/93

5 anos após a publicação do julgado

presidente do Tribunal de Contas

não existe Tribunal pleno

QUADRO DOS RECURSOS (LC = Lei Complementar 709/93 – RI = Regimento Interno do TC)

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 27

2.12. Formulação de Consultas junto ao Tribunal de Contas As consultas serão formuladas por intermédio do Chefe dos

Poderes Públicos estaduais e municipais, secretários de estado e dirigentes das entidades da administração indireta e fundacio-nal, tanto do estado como dos municípios. nelas constarão ex-posição precisa da dúvida, com formulação de quesitos. depois de protocoladas, serão encaminhadas à Presidência, que decidirá sobre o seu cabimento.

deferidas, as consultas deverão, imediatamente, ser encami-nhadas à unidade encarregada de coligir a documentação e a ju-risprudência do tribunal, para informar se o assunto já foi, ou não, objeto de parecer.

o tribunal Pleno as resolverá quando forem afetas à aplicação das disposições legais concernentes à matéria de sua competên-cia, desde que não envolvam caso concreto ou ato consumado.

os pareceres emitidos em virtude de consulta terão força obri-gatória, importando em prejulgamento do tribunal, salvo delibe-ração em contrário emitida pelo tribunal Pleno. o prejulgamento emanado em relação ao consulente não importará na fixação de orientação normativa para a administração em geral.

Contra os pareceres caberá pedido de reconsideração, apre-sentado dentro de 15 (quinze) dias pelo próprio consulente:

– se o tribunal não tiver apreendido a tese da consulta;– se forem necessárias explicações complementares ou eluci-

dativas;

– se a orientação fixada for inoportuna ou inconveniente ao

serviço público.

se fatos ou argumentos novos importarem modificação do

parecer, é facultado ao tribunal, por iniciativa do Presidente ou qualquer Conselheiro, reexaminar ex officio o ponto de vis-ta firmado em parecer, submetendo ao tribunal Pleno para apreciação.

ocorrendo alteração do prejulgado, a orientação que vier a ser adotada terá força obrigatória, a partir da sua publicação, em re-lação aos órgãos da administração já submetidos aos efeitos do prejulgado modificado.

• Regimento interno: artigos 224 a 231

tribunal de contas do estado de são Paulo

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28 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

2.13. Autuação dos processosos processos serão autuados e receberão a seguinte configu-

ração numérica:– tC - XXXXXX / YYY / zzXXXXX é o número dado pelo protocolo que pode variar de 1

até número indeterminadoYYY é o número da sede ou Regional que autuou o proces-

so. ex.: se o processo for autuado na Regional de são José dos Campos – uR-7, o número do meio será 007, se for autuado na Regional de Bauru que é uR-2, o número do meio do processo será 002, e, se for protocolado na sede será 026.

zz referente ao exercício em que está sendo protocolado o processo.

Assim 2006⇒ 06; 2007⇒ 07.

3. DO GOVERNO DO ESTADO

3.1. Das contas do governadorPara acompanhar o desenvolvimento das contas do

governador a secretaria da Fazenda e a Procuradoria geral do estado deverão, ambas, encaminhar a documentação exigida nas instruções Consolidadas no 01 de 2002, conforme especificado a seguir:

– pela secretaria da Fazenda• até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao trimestre, en-

caminhamento da documentação constante nos incisos i a Xii, do artigo 1o.

• até o dia 30 (trinta) de abril do exercício subseqüente, en-

caminhamento da documentação constante nos incisos i a

Xiv, do artigo 3o.

– pela Procuradoria Geral do Estado

• até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao trimestre, en-

caminhamento da documentação constante nos incisos i a

iv, do artigo 2o.

o Conselheiro Relator poderá, a qualquer tempo, solicitar

outras peças documentais que julgar pertinentes à instrução do

processo, sem prejuízo das auditorias “in loco”.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 29

3.2. Da gestão fiscal objetivando o acompanhamento da gestão do governo do

estado, o Poder executivo encaminhará documentação exigida nas instruções Consolidadas no 01/2002 (artigos 5o a 8o), na forma especificada a seguir:

• Relatório Resumido da execução orçamentária, acompa-nhado dos demonstrativos que o municiam; isso, até o dia 15 (quinze) do segundo mês subseqüente ao encerramento de cada bimestre;

• Relatório de gestão Fiscal até o dia 15 (quinze) do segundo mês subseqüente ao encerramento do quadrimestre;

• encaminhar, até o dia 15 (quinze) de abril de cada exercício : i. demonstrativo das metas bimestrais de arrecadação,

bem como dos resultados alcançados pelas medidas re-queridas no artigo 13 da lei de Responsabilidade Fiscal – lRF;

ii. demonstrativo da programação financeira e do crono-grama de execução mensal de desembolso nos termos do artigo 8o da lRF;

– o Chefe do Poder executivo deverá encaminhar, até o dia 15 (quinze) de abril do 2o ano de mandato, cópia do Plano Plurianual e, durante sua vigência, apenas as leis aditivas (ar-tigo 167, § 1o, da CF).

3.3. Da manutenção e desenvolvimento do ensino objetivando o acompanhamento das receitas e despesas vin-

culadas ao ensino o Poder executivo deverá encaminhar docu-mentação exigida nas instruções Consolidadas no 01/2002, na forma a seguir:

• até o dia 15 (quinze) do segundo mês subseqüente ao trimes-tre, encaminhamento da documentação constante nos inci-sos i a iv, do artigo 9o.

3.4. Das ações e serviços públicos da saúdePara fins de acompanhamento, o Poder executivo deverá enca-

minhar a documentação exigida nas instruções Consolidadas no 01/2002, na forma a seguir:

do governo do estado

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30 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

• até o dia 15 (quinze) do segundo mês subseqüente ao trimes-

tre, encaminhamento da documentação constante nos inci-

sos i e ii, do artigo 12.

• até o dia 30 (trinta) de abril do exercício subseqüente, enca-

minhamento da documentação constante nos incisos i e ii do

artigo 13, relativa ao exercício anterior.

3.5. Documentos a serem mantidos à disposição do tribunal A Secretaria da Fazenda manterá à disposição do tribunal:

i. as folhas de pagamentos salariais dos professores

do ensino Fundamental, devidamente vistadas pelo

Conselho referido no artigo 4o da lei Federal no 9424/96;

ii. os registros contábeis e demonstrativos gerenciais, men-

sais e atualizados, relativos aos recursos repassados ou

recebidos à conta do Fundo do ensino Fundamental

– FundeF;

iii. folhas de pagamento dos profissionais da saúde, devi-

damente rubricadas pelos membros do Ces – Conselho

estadual de saúde;

iV . registros contábeis e demonstrativos gerenciais, men-

sais e atualizados.

A Secretaria da Saúde, por suas unidades e demais órgãos da

Administração direta e indireta, deverá manter arquivos específi-

cos para:

i. documentação das despesas, distinguindo-se as ampa-

radas por recursos próprios, pelos recursos do sus e ou-

tros convênios;

ii. extratos bancários e respectivas conciliações das contas

vinculadas ao Fundo estadual de saúde (Fes), a saber:

a. com recursos próprios;

b. com recursos sus (PAB e/ou mAC-Aih);

c. demais recursos.

iii. processos licitatórios, inexigibilidades e dispensas, devi-

damente formalizados, contendo os documentos obri-

gatórios elencados pela lei Federal no 8.666/93 e suas

alterações.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 31

A Secretaria da Educação, por suas unidades e demais órgãos

da Administração direta e indireta deverão manter à disposição

do tribunal:

i. documentação das despesas pertinentes ao ensino,

de forma a possibilitar a atuação fiscalizadora deste

tribunal, distinguindo-se as amparadas pelos recursos

do FundeF, convênios e qese;

ii. posição financeira das contas vinculadas à educação, a

saber:

a. com recursos próprios;

b. com recursos FundeF;

c. demais recursos.

iii. processos licitatórios, de inexigibilidades e dispensas,

devidamente formalizados, que envolvam recursos do

ensino, contendo os documentos obrigatórios previstos

na lei de licitações e Contratos e suas alterações.

3.6. Acompanhamento das obras públicas• instrução 06/01

• instruções Consolidadas no 1 de 2002: artigo 16

os Poderes executivos do estado enviarão a este tribunal,

até o dia 30 (trinta) do mês subseqüente ao encerramento do se-

mestre, planilha denominada “Cadastro Eletrônico de Obras em

Execução”.

será obtida no endereço eletrônico deste tribunal essa plani-

lha que reúne dados da Administração direta e das entidades da

Administração indireta.

As informações deverão referir-se a toda e qualquer obra em

execução, cujo contrato ou ato jurídico análogo tenha sido ce-

lebrado na conformidade com os artigos 7o e 62 da lei Federal

no 8.666/93.

A planilha deverá ser eletronicamente transmitida para o en-

dereço [email protected].

do governo do estado

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32 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

4. PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS DAS UNIDADES GESTORAS

A Prestação Anual de Contas das unidades gestoras deverá ser encaminhada no prazo e em conformidade com as exigências es-tabelecidas nas instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002, dis-poníveis no site www.tce.sp.gov.br.

4.1. Prazo de encaminhamento da Prestação de ContasAté 31 de janeiro do ano subseqüente ao exercício findo.

4.2. Conseqüências do não encaminhamento da Prestação de Contas

Consoante determina o disposto no artigo 34, inciso vii, alínea “d” da Constituição Federal, o estado poderá sofrer intervenção da união, caso se omita no dever de prestar contas.

4.3. Conseqüências do não encaminhamento dos documentos solicitados pelos auditores do TCESP

Consoante determina o artigo 25, § 1o da lei Complementar estadual no 709/93 “Nenhum processo, documento ou informação poderá ser subtraído às inspeções do Tribunal de Contas, a qualquer pretexto, sob pena de responsabilidade”.

outrossim determina o diploma legal citado em seu artigo 104, caput e inciso v in verbis: “O Tribunal de Contas poderá aplicar multa de até 2.000 (duas mil) vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP) ou outro valor unitário que venha a substituí-la, aos responsáveis por:

......V – sonegação de processo, documento ou informação, em inspe-

ções ou auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas. “

4.4. Documentos que deverão compor a Prestação de Contas• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002dispõem sobre o exercício do controle externo, compreenden-

do a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e, ainda, quanto à legalidade, legitimidade e economi-cidade, no âmbito estadual, das unidades gestoras dos órgãos dos

Poderes executivo, Judiciário, legislativo e ministério Público.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 33

de acordo com as instruções em epígrafe, a prestação de contas

deverá conter a seguinte documentação:

Artigo 17o

i. Relatório de atividades desenvolvidas e dados estatísti-

cos contendo:

– exposição sobre as demonstrações contábeis e seus re-

sultados,

– suas principais realizações.

ii. Certidão com os nomes dos ordenadores de despesas e

responsáveis pelo controle interno e almoxarifado, com

os respectivos períodos de gestão, afastamentos e subs-

tituições.

– os afastamentos poderão ocorrer em virtude de férias,

licença-prêmio, licença-saúde, licença-maternidade

etc.

– se não ocorreram afastamentos ou substituições, fa-

zer constar expressamente na certidão.

iii. Relação das licitações realizadas, separadas por modali-

dade, constando:

modalidade:

no

processono

LicitaçãoData

aberturaobjeto Vencedor(es) Valor

Data Contrato

– lei Federal no 8.666/93 e alterações posteriores (leis

8.883/94, 9.032/95 e 9648/98).

– modalidades = convite, tomada de preços, concor-

rência, pregão, leilão e concurso (artigo 22 da lei

8666/93).

– se não houver, fazer declaração negativa por modali-

dade.

iV. Relação das despesas efetuadas com dispensa ou ine-

xigibilidade de licitação, nos casos enquadrados na exi-

gência de ratificação do ato, constando:

no

processoData

abertura objeto Valor fornecedorData publicação

ratificação

Prestação anual de contas das unidades gestoras

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34 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

• lei Federal no 8.666/93 e suas alterações: artigo 26.– não é necessário relacionar as despesas que se enqua-

drem nos incisos i e ii do artigo 24 da lei Federal no 8.666/93 e suas alterações, ou seja, as concernentes a compras e serviços no importe de até R$ 8.000,00; e as pertinentes a obras e serviços de engenharia no valor de até R$ 15.000,00, por se tratarem de dispensa pelo valor, e que portanto não necessitam de ratificação;

– se não houver, fazer declaração negativa. V. relação dos contratos, inclusive aditamentos, convê-

nios e operações de crédito firmados no exercício, men-cionando no do ajuste, data, interessado, objeto, valor, modalidade da licitação ou fundamento da dispensa ou inexigibilidade;

Vi. relação dos contratos de gestão firmados no exercício, des-tacando: nome da organização social qualificada, objeto, data, valor, vigência, eventuais adiantamentos e relação de pagamentos efetuados no período para cada contrato;

Vii. composição da comissão de avaliação relativa aos con-tratos de gestão celebrados com organizações sociais;

Viii. relação dos auxílios, subvenções e contribuições con-cedidos, inclusive aqueles destinados ao Parlatino – Parlamento latino Americano, por meio eletrônico;

iX. relação de obras de arte e objetos históricos adquiridos no período, indicando o valor comercial e de aquisição, importância histórica e origem (nacional ou estran-geira);

X. relação, por meio eletrônico, dos adiantamentos conce-didos, de conformidade com o programa disponibiliza-do por este tribunal;

Xi. demonstrativos da receita e dispensa dos fundos espe-ciais vinculados à unidade gestora, quando houver;

Xii. cópia da publicação anual dos valores dos subsídios e das remunerações dos cargos e empregos públicos;

Xiii. cópia dos relatórios trimestrais de atividade da Comissão de Avaliação de Avaliação da execução dos Contratos de gestão celebrados com organização social;

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 35

XiV. relação dos recursos orçamentários entregues à orga-nização social, informando: data, valor, origem dos re-cursos e finalidades;

XV. cópia dos relatórios gerenciais de atividade elabo-rados pela diretoria e aprovados pelo Conselho de Administração de cada organização social que celebrou Contrato de gestão com o estado;

XVi. cópia dos relatórios conclusivos da análise da execução de cada Contrato de gestão celebrado com organização social, elaborado pela Comissão de Avaliação;

XVii. relação dos contratos de rateio, no âmbito da gestão associada de serviços públicos, firmados no exercício, bem como de eventuais alterações, informando:a. no do ajuste, data da assinatura e prazo;b. contratado ec. valor total.

XViii. cópia dos demonstrativos enviados pelos consórcios públicos com as informações das despesas realizadas com os recursos liberados em virtude dos contratos de rateio;

XiX. relação dos contratos de programa assinados com con-sórcio público, no âmbito da gestão associada de servi-ços públicos, firmados no exercício, bem como de even-tuais alterações, informando:a. no do ajuste, data da assinatura e prazo;b. contratado ec. resumo das obrigações, indicando os quantitativos

previstos. XiX. relação dos contratos de programa assinados com en-

tes federativos por força de convênios de cooperação, no âmbito da gestão associada de serviços públicos, fir-mados no exercício, bem como de eventuais alterações, informando:b. no do ajuste, data da assinatura e prazo;c. contratado ed. resumo das obrigações, indicando os quantitativos

previstos.

Prestação anual de contas das unidades gestoras

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36 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

XX. demonstrativo específico, constando origem e aplicações

dos valores provenientes da Contribuição de intervenção

no domínio econômico – Cide, identificando:

a. Receita (repasse Cide e rendimentos das aplicações

financeiras) ;

b. despesa (valor previsto e valor aplicado por projeto/

atividade);

c. Comprovante da conta vinculada, dos recursos da

Cide em 31.12., aberta nos termos do parágrafo 1o-A

( lei Federal no 10.336, de 19 de dezembro de 2.001,

com os acréscimos da lei Federal no 10.866, de 04 de

maio de 2.004).

– A documentação prevista nos incisos vi, vii, Xiii a

Xvi deverá ser remetida pelas unidades autoriza-

das em lei a firmarem Contratos de gestão com

organizações sociais.

– As unidades deverão arquivar, separadamente, os

contratos de consórcio, os convênios de coopera-

ção, os contratos de programas e os contratos de

rateio, bem como a respectiva documentação, in-

clusive a que comprove atendimento aos artigos 16

e 17 da lei de Responsabilidade Fiscal.

5. TRAMITAÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS DAS UNIDADES GESTORAS

5.1. Recebimento da documentaçãona entrega da prestação anual de contas das unidades gestoras

será emitido recibo provisório atestando apenas o seu recebi-

mento. só após a conferência da documentação, será expedido o

recibo definitivo.

5.2. Manifestação da partemunidos da prestação anual de contas, entre outros documen-

tos, os Auditores fiscalizarão tal qual roteiro preestabelecido, ela-

borando, em seguida, o relatório.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 37

Após procedimentos internos, o diretor de Fiscalização sub-meterá o processo ao Conselheiro Relator, com trânsito prévio pela Procuradoria da Fazenda do estado (artigo 58 do Regimento interno).

o Conselheiro Relator, se for o caso, assinará prazo para que a unidade gestora alegue o que for de seu interesse.

sempre a critério do Conselheiro, tal prazo pode ser prorrogado.

5.3. Decisãodecorrido o prazo, o Relator, se entender necessário ouvir

os Órgãos técnicos, submeterá o processo de contas anuais à julgamento da Câmara do tribunal (artigo 56, inciso viii do Regimento interno).

Ao julgar as contas, o tribunal de Contas decidirá se são re-gulares, regulares com ressalva ou irregulares, definindo, con-forme o caso, a responsabilidade patrimonial dos gestores, or-denadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos.

As contas serão julgadas: i. regulares, quando expressarem, de forma clara e obje-

tiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a lega-lidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

ii. regulares com ressalva, quando evidenciarem impro-priedade ou qualquer outra falta de natureza formal, de que não resulte dano ao erário; e

iii. irregulares, quando comprovada qualquer das seguin-tes ocorrências:

a. omissão no dever de prestar contas;b. infração à norma legal ou regulamentar;c. dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegíti-

mo ou antieconômico;d. desfalque, desvio de bens ou valores públicos.

se as contas forem julgadas irregulares ou regulares com ressalva, caberá, no prazo de 15 dias, Recurso ordinário enca-minhado ao Presidente do tribunal de Contas. Caberá, ainda, da decisão final, Ação de Revisão ou de Rescisão de Julgado, no prazo de 05 anos, se presentes os fundamentos da ação.

traMitação do Processo de contas das unidades gestoras

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38 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

independente do julgamento, poderão ser abertos proces-

sos próprios sobre assuntos que evidenciem indícios de irre-

gularidade. ex.: despesas impróprias, licitações, entre outros

tópicos.

Julgado irregular, publica-se a decisão, encaminha-se cópia do

feito à Assembléia legislativa e representa-se ao Poder competen-

te, conforme incisos Xv e XXvii do artigo 2o da lei Complementar

no 709/93.

6. ADIANTAMENTOS

6.1. Previsão legal• lei Federal no 4.320/64: artigos 68 e 69

• lei estadual 10.320/68: artigos 6, 38 a 45

• lei Complementar no 709/93: artigos 42 a 50

• lei Federal 8666/93 e alterações:parágrafo único do artigo 60

• instruções Consolidadas no 1 de 2002: artigos 42 a 54

• decreto estadual no 45.085 de 31/07/2000 (sistema eletrôni-

co de contratações)

• decreto estadual no 46.543 de 14/02/2002 (cartão de paga-

mento das despesas)

• decreto estadual no 34.350 de 11/12/91 (pesquisa de preços)

6.2. Documentação a ser enviada ao TCESP• instruções Consolidadas tCesP no 1 de 2002 – seção iX – dos

Adiantamentos:

o encaminhamento da relação dos adiantamentos, ou decla-

ração negativa, consiste em obrigatoriedade prevista na presta-

ção anual de contas.

os processos de prestação de contas relativos às despesas com

representação serão encaminhados a este tribunal, dentro de 70

(setenta) dias, contados do recebimento do adiantamento.

A prestação de contas semestral, relativa a operações policiais

de caráter reservado e proteção às testemunhas, será encaminha-

da no prazo de 70 (setenta) dias, contados do recebimento do úl-

timo adiantamento do semestre.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 39

no exame desses processos o tribunal poderá, antes de seu jul-gamento, solicitar ao servidor, ou a seu superior, informações com-plementares, de modo que fiquem esclarecidas quaisquer dúvidas.

As prestações de contas relativas às despesas com representa-ção geral do estado, de responsabilidade do governador, deverão ser por este aprovadas, de forma expressa. em tais processos, fica dispensada a remessa dos respectivos comprovantes de despesa, devendo, entretanto, deles constar a relação discriminada das des-pesas realizadas.

em se configurando a hipótese acima, os órgãos deverão tomar providências relativas à sustação da entrega de numerário aos res-ponsáveis em falta.

A liberação de novos adiantamentos somente ocorrerá depois da entrega da prestação de contas em atraso, feita pelo responsá-vel, ou, se for o caso, do atendimento às notificações para regu-larizá-la.

As alegações apresentadas ao tribunal de Contas deverão ser referendadas pela autoridade superior.

6.3. Disponibilização durante a fiscalização “in loco” os processos de prestação de contas serão autuados nos órgãos

de origem, mediante a utilização de capas próprias, fornecidas pela imprensa oficial do estado; deverão conter o seguinte:

i. cópia(s) da(s) nota(s) de empenho; ii. comprovante de depósito bancário ou ordem de paga-

mento do valor não utilizado, se houver; iii. guia de recebimento de depósito na conta “C” (gRdePC),

referente ao recolhimento do saldo não utilizado, se houver;

iV. nota de lançamento( nl ) de estorno do saldo do adian-tamento não utilizado, se houver;

V. documento comprobatório da anulação do saldo de adiantamento não utilizado, se houver;

Vi. nota de liquidação( nl) da baixa de responsabilidade do valor utilizado no adiantamento;

Vii. exame analítico efetuado pelo órgão, ratificado pela au-toridade competente;

adiantaMentos

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40 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

Viii. autorização para prorrogação do prazo de aplicação, se for o caso;

iX. extrato bancário da conta específica para adiantamento; X. balancete das despesas; Xi. comprovantes originais das despesas, contendo decla-

ração, de quem de direito, do recebimento do material ou serviço, quando for o caso;– As unidades gestoras deverão conservar em suas res-

pectivas unidades, à disposição deste tribunal, para fins de requisição ou exame “in loco”, os processos versando sobre adiantamentos.

6.4. Outras disposiçõessomente serão admitidos comprovantes das despesas realizadas

dentro dos prazos de aplicação.enquanto não aplicado, o numerário permanecerá depositado

em instituição oficial, em conta específica.todas as despesas deverão enquadrar-se nas categorias econômi-

cas próprias, de acordo com a classificação orçamentária nacional.os comprovantes deverão discriminar as despesas efetuadas,

constando nos autos, obrigatoriamente, a prova de que as mesmas foram autorizadas por quem de direito.

não serão aceitos documentos com alterações, rasuras, emendas ou entrelinhas que prejudiquem a sua clareza ou legitimidade.

Adiantamentos à conta de crédito especial ou extraordinário de-verão fazer referência à lei ou ao decreto respectivo, bem como à pror-rogação de vigência, se houver.

nos casos de viagens ao exterior, as prestações de contas serão feitas com as passagens utilizadas, acompanhadas dos comprovan-tes das despesas, aceitando-se, entretanto, em virtude de legislação específica de cada país, declaração de sua realização.

A prestação de contas relativa a operações policiais de caráter reservado e proteção às testemunhas far-se-á semestralmente, em um só processo, o qual deverá conter, além dos elementos previs-tos no item 6 deste manual, os comprovantes originais das despe-sas devidamente autorizadas, ou apenas a declaração de seus va-lores, quando, a juízo do secretário de estado, forem consideradas de caráter reservado.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 41

os processos de prestação de contas de adiantamento, após

julgamento e publicação das competentes quitações, deverão per-

manecer nos órgãos de origem, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

Ressalte-se a necessidade do cumprimento do decreto 34.350/91,

que dispõe sobre a pesquisa de preços para compras estaduais.

7. LICITAÇÕES E DISPENSAS/ INEXIGIBILIDADES COM EXIGÊNCIA DE RATIFICAÇÃO

7.1. Previsão Legal• Constituição Federal artigos 22, inciso XXvii; artigo 37, inciso

XXi e artigo 173, parágrafo 1o, inciso iii.

• lei Federal no 8.666/93 alterada pelas leis Federais no 8.883 de

08.6.94, 9.032 de 28.4.95, 9.648 de 27.5.98 e 9.854, de 27.10.99.

• lei Federal no 10.520 de 17/07/2002.

• decreto estadual no 47.945/03 – sistema de Registro de

Preços.

• decreto estadual no 47.297/02.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigos 18 a 22.

• súmulas tCesP - disponível no site www.tce.sp.gov.br

– É possível encontrar a legislação nos sites www.planalto.gov.br

e www.tce.sp.gov.br

7.2. Documentos a serem enviados ao TCESPo encaminhamento da relação das licitações realizadas, por

modalidade, assim como da relação das despesas efetuadas com

dispensa ou inexigibilidade de licitação, nos casos enquadrados na

exigência de ratificação, ou declaração negativa, consiste em obri-

gatoriedade prevista na prestação anual de contas.

– Reportamo-nos aos itens iii e iv do tópico 4.4 do presente

manual.

7.3. Disponibilização durante a Fiscalização “in loco”A auditoria analisará os processos licitatórios durante a fiscali-

zação in loco, ficando a seu critério quais processos serão exami-

nados.

licitações e disPensas/inexigibilidades coM exigência de ratificação

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42 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

7.4. Sanções aos licitantesAs unidades gestoras comunicarão ao tCesP, até o dia 15 de

cada mês, as sanções previstas nos incisos iii e iv do artigo 87 da lei Federal no 8.666/93, que tenham sido aplicadas no mês anterior, bem como eventuais reabilitações ocorridas no período (artigo 36 e 37 das instruções Consolidadas tCesP no 1 de 2002).

essa comunicação será efetuada de conformidade com os Anexos 3 e 4, acompanhada da comprovação de que o interessado foi noti-ficado para apresentar recurso.

• instruções Consolidadas tCesP no 1 de 2002

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 43

ANEXO 03SOLICITAÇÃO DE INCLUSÃO NO CADASTRO DE IMPEDIMENTOS

ÓRgão ou emPResA soliCitAnte

nome ou RAzão soCiAl dA PessoA ou emPResA APenAdA

C.P.F/CnPJ-m.F.

enQUADrAMenTo DA sAnÇÀo (lei no 8.666/93, ArTiGo 87)

❏ inCiso iii - suspensão temporária/impedimento de contratar

PeRÍodo de vigÊnCiA de _____/_____/_____ a _____/_____/_____

❏ inCiso iv - declaração de inidoneidade A PARtiR de ______/______/______

RAzÕes dA soliCitAÇão

___________________________ , _____ de ________de______ (local e data)

ResPonsável_______________________________________ (nome, cargo e assinatura) FolhA no

anexo 03

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44 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

ANEXO 04SOLICITAÇÃO DE REABILITAÇÃO NO CADASTRO DE IMPEDIMENTOS

ÓRgão ou emPResA soliCitAnte

nome ou RAzão soCiAl dA PessoA ou emPResA APenAdA

C.P.F/CnPJ-m.F.

dAtA dA ReABilitAÇão

RAzÕes dA soliCitAÇão

, de de . (local e data)

ResPonsável: FolhA no (nome, cargo e assinatura)

7.5. Exame prévio de editalo tribunal de Contas poderá, consoante estabelece o artigo

218 de seu Regimento interno, solicitar para os fins previstos nos parágrafos 1o e 2o do artigo 113 da lei Federal no 8666/93, có-pia completa de editais de licitação, elaborados pelas unidades gestoras.

A unidade gestora remeterá, em até 48 (quarenta e oito) ho-ras, as peças da licitação que lhe forem solicitadas.

o tribunal de Contas poderá convocar o responsável pela lici-tação para comparecer em sessão, ali prestando esclarecimentos necessários aos deslinde da matéria.

– instruções Consolidadas no 1 de 2002: artigo 31.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 45

8. CONTRATOS E ATOS JURíDICOS ANáLOGOS

8.1. Previsão legal• Constituição Federal artigos 22, inciso XXvii; artigo 37, inci-

so XXi e artigo 173, parágrafo 1o, inciso iii.

– Constituição estadual : artigo 117.

• lei Federal no 8.666/93 e suas alterações.

• lei Federal no 10.520 de 17/07/2002.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigos 18 a 22.

• súmulas tCesP - disponível no site www.tce.sp.gov.br

8.2. Contratos e atos jurídicos análogos a serem enviados ao TCESP

A unidade gestora encaminhará cópia de todos os contratos ou

atos jurídicos análogos, celebrados no mês anterior, de valor igual

ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da

lei Federal n° 8.666/93 (R$ 650.000,00), acompanhada de cópia do

respectivo certame licitatório.

Caso sejam firmados termos aditivos, modificativos ou comple-

mentares, de qualquer valor, relativamente aos sobreditos ajustes,

a unidade gestora contratante deverá encaminhar cópia dos mes-

mos, e, por ocasião da remessa, informar o número do processo

relativo ao contrato inicial.

– os termos referidos deverão vir acompanhados das necessá-

rias justificativas, da prova da autorização prévia da autorida-

de competente e de sua publicação.

também deverá ser encaminhada cópia de todos os termos

aditivos, modificativos ou complementares, que sejam de valor

igual ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do arti-

go 23 da lei Federal n° 8.666/93 e suas alterações (atualmente R$

650.000,00), ou que a soma de seu valor com o do ajuste inicial e

dos demais termos ultrapasse aquele montante, considerada a

data inicial da celebração, devendo, neste caso, vir acompanhada

do contrato inicial, demais alterações e documentos do processo

licitatório.

anexo 04/ contratos e atos jurídicos análogos

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46 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

ex.: um contrato inicial de R$ 590.000,00: a princípio, conforme

instruções, não indica necessidade de envio. Posteriormente, refe-

rido contrato sofre um aditamento de R$ 100.000,00, perfazendo a

quantia de R$ 690.000,00. diante dessa agregação, torna-se obriga-

tório o seu encaminhamento.

8.3. Prazo de encaminhamentoA cópia dos contratos, termos aditivos, modificativos ou com-

plementares e atos jurídicos análogos, mencionados no 8.2 deste

manual, deverá ser remetida a este tribunal até o dia 15 (quinze)

de cada mês.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigo 18.

8.4. Forma de encaminhamentoos processos versando sobre instrumentos contratuais ou atos

jurídicos análogos serão autuados nas unidades gestoras, median-

te a utilização de capas próprias fornecidas pela imprensa oficial

do estado, (modelo 28- cor de rosa) devidamente preenchidas,

contendo documentação autenticada e numerada.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigo 19.

estes processos, além da cópia dos contratos ou atos jurídi-

cos análogos deverão, conforme o caso, vir acompanhados da se-

guinte documentação, conforme dispõe artigo 20, das instruções

Consolidadas tCesP no 01 de 2002:

i. cópia da documentação atinente à correspondente li-

citação, devidamente autenticada, na forma capitulada

no artigo 38 e seus incisos da lei Federal no 8.666/93 e

suas alterações, excetuada a documentação referente

à habilitação das empresas que não foram adjudica-

das. nos casos de dispensa ou inexigibilidade, cópia da

competente justificativa, com indicação do dispositivo

legal da exceção, ato de ratificação e sua publicação na

imprensa oficial;

ii. cópia da(s) nota(s) de empenho emitida(s) inicialmente

para atendimento da despesa;

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 47

iii. tratando-se de obras e/ou serviços de engenharia, a documentação prevista no inciso i, deverá vir acompa-nhada de:a. memorial descritivo dos trabalhos e respectivo cro-

nograma físico-financeiro;b. projeto básico aprovado pela autoridade competente;c. orçamento detalhado em planilhas que expressem a

composição de todos os seus custos unitários;d. previsão de recursos orçamentários que assegurem o

pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

e. comprovação no plano plurianual, quando o produto das obras ou serviços estiver contemplado em suas metas.

iV. tratando-se de execução parcelada, declaração circuns-tanciada, assinada pela autoridade competente, de que foi preservada a modalidade de licitação pertinente à execução total do objeto e documentos comprobatórios de que a autorização da despesa foi feita para o custo final da obra ou serviço projetado;

V. nos casos de alienação de imóveis, prova da avaliação prévia e autorização legislativa. no caso de permuta, prova de que houve, também, avaliação prévia e de que o preço é compatível com o de mercado;

Vi. nos casos de contratação de empresa de prestação de serviços técnicos especializados, que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico para participar do procedimento licitatório, ou para justificar sua dispensa ou inexigibilidade, cópia do comprovante de que tais in-tegrantes realizarão pessoal e diretamente os serviços;

Vii. nos casos de notória especialização, documentação que a comprove, nos termos do artigo 25, § 1o da lei Federal no 8.666/93 e suas alterações;

Viii. em se tratando de exclusividade, cópia do atestado for-necido pelo órgão de registro do comércio, sindicato, Federação, Confederação Patronal ou entidades equiva-lentes;

contratos e atos jurídicos análogos

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48 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

iX. nos casos de emergência, caracterização da situação ca-lamitosa, motivo de escolha do fornecedor ou executan-te e justificativa do preço;

X. nos casos de licitações cujo valor ultrapasse 100 (cem) vezes o limite previsto para concorrência de obras e ser-viço de engenharia, prova de que foram adotadas as me-didas previstas no artigo 39 da lei Federal no 8.666/93 e suas alterações;

Xi. havendo rescisão do contrato, cópia da justificativa e autorização firmada pela autoridade competente;

Xii. cópia do comprovante do recolhimento da caução, se exigida;

Xiii. tratando-se de serviços, fornecimento de bens ou exe-cução de obras que impliquem em criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental encaminhar a seguinte documentação:a. estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois sub-seqüentes;

b. declaração do ordenador da despesa de que o aumen-to tenha adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e lei de diretrizes orçamentárias. (modelo de despacho do ordenador de despesa em conformidade com o Comunicado sdg no 28/2006).– A documentação será complementada pelo termo de Ciência e de notificação (Aditado pela instrução 01 de 2004 e Resolução no 08/2004) e pelo Cadastro do Responsável que assinou o contrato ou ato jurídi-co análogo e/ou termo aditivo (Aditamento 02/2006 e Resolução 06/06), conforme modelos:

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 49

ANEXO 2

TerMo De CiÊnCiA e De noTiFiCAÇÃo

ContRAtAnte:

ContRAtAdA:

ContRAto de gestão no:_____________(de origem)

oBJeto:_____________________________________________

na qualidade de Contratante e Contratada, respectiva-mente, do termo acima identificado e cientes do seu enca-minhamento ao tRiBunAl de ContAs do estAdo, para fins de instrução e julgamento, damo-nos por Cientes e notiFiCAdos para acompanhar todos os atos da tramitação processual, até julgamento final, e sua publicação e, se for o caso e de nosso interesse, para, nos prazos e nas formas legais e regimentais, exercer o direito de defesa, interpor recursos e o mais que couber.

outrossim, declaramos estar cientes, doravante, de que todos os despachos e decisões que vierem a ser tomados, re-lativamente ao aludido processo, serão publicados no diário oficial do estado, Caderno do Poder legislativo, parte do tribunal de Contas do estado de são Paulo, de conformidade com o artigo 90 da lei Complementar no 709, de 14 de janeiro de 1993, iniciando-se a partir de então, a contagem dos prazos

processuais.

local e data:

_____________________________________________________

Contratante

_____________________________________________________

Contratada

anexo 2/ contratos e atos jurídicos análogos

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50 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

CADAsTro Do resPonsÁVel QUe AssinoU ConTrATo oU ATo JUrÍDiCo AnÁloGo e/oU TerMo ADiTiVo

MoDiFiCATiVo oU CoMPleMenTAr

Órgão ou entidade:

Contrato no:

objeto:

Contratada:

nome:

Cargo:

R.g. n.o:

endereço Residencial:(*)

endereço Comercial: (*)

telefone:

e-mail:

(*) não deve ser o endereço do Órgão/Poder. deve ser o endereço onde poderá ser encontrado, caso não esteja mais exercendo o mandato ou cargo.

– Para a modalidade licitatória do Pregão, deverão ser encami-nhados, também, os documentos atinentes dispostos nos in-cisos vi e vii do artigo 4o da lei Federal 10.520 de 17/07/2002, além da ata ou relatório circunstanciado da apresentação verbal de lances, e negociação direta com o proponente, na hipótese de sua ocorrência (incisos viii, iX e Xii do mesmo dispositivo legal), bem como o comprovante do documento de disposições e formalidades previstas nos regulamentos es-taduais sobre a matéria.

– os documentos deverão ser encartados no processo segundo a ordem cronológica das ocorrências.

8.5. Liberação da Caução ou FiançaA unidade gestora deverá comunicar a este tribunal, no pra-

zo máximo de 15 (quinze) dias, quando se verificar a liberação de

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 51

caução ou fiança, dada em garantia ao cumprimento do contrato ou ato jurídico análogo, nos casos previstos no item 8.2 deste manual.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigo 21.

8.6. Comunicação do término das obras e/ou serviçosA unidade gestora comunicará o término das obras e/ou servi-

ços, decorrentes dos contratos previstos no item 8.2 deste manu-al, no máximo em 15 (quinze) dias, nisso oferecendo os seguintes elementos:

i. cópia do termo de recebimento provisório e/ou defini-tivo, com a indicação expressa da existência ou não de pendências, reajustamentos ou acertos de qualquer na-tureza;

ii. declaração da autoridade responsável pelas obras e/ou serviços, contendo informações sobre:a. observância aos prazos previstos;b. existência de multas contratuais, devendo, em caso

afirmativo, ser a declaração acompanhada de cópia do comprovante de recolhimento;

c. manifestação sobre a qualidade e perfeição das obras e/ou serviços executados;

d. na hipótese de não penderem quaisquer reajusta-mentos orçamentários ou acertos, indicação expres-sa de que o contrato ou ato jurídico análogo encon-tra-se integralmente cumprido.

• instruções Consolidadas tCesP no 1 de 2002: artigo 22

8.7. Trâmite processualo processo será instruído pela Auditoria, a partir da data da

entrada na diretoria de Fiscalização ou na unidade Regional.Compete às Câmaras ou ao Conselheiro Julgador singular a

apreciação do feito, conforme disposto no inciso Xi do artigo 56, inciso iX do artigo 50 e artigo 52 do Regimento interno.

se o processo for julgado regular, publica-se a decisão e enca-minha-se o feito ao arquivo.

Constatadas irregularidades, o Conselheiro notificará a origem para que apresente as alegações de seu interesse.

contratos e atos jurídicos análogos

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52 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

Julgado irregular, publica-se a decisão e encaminha-se cópias do feito à Assembléia legislativa e ao Poder competente do estado, conforme incisos Xv e XXvii, do artigo 2o da lei Complementar no 709/93.

da decisão final caberá Recurso ordinário, a ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação no diário oficial, que será apreciado pelo tribunal Pleno ou pelas Câmaras que têm a competência para julgar os recursos contra as decisões proferi-das pelo Julgador singular, conforme item 1 do parágrafo único do artigo 53 e inciso Xiii do artigo 56, do Regimento interno.

Caberá, ainda, Ação de Rescisão ou Revisão de Julgado, no pra-zo de 5 (cinco) anos, contados da publicação da decisão definitiva, se presentes, no caso, as hipóteses de admissibilidade.

9. CONCESSÕES/PERMISSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO

9.1. Previsão legal• Constituição Federal: artigo 175• Constituição estadual : artigos 119 e 120• lei Federal no 8.987 de 13.2.95.• instruções tCesP no 01/2002 e Aditamento no 02/05 • lei 9.074/95 de 07/07/95• lei estadual 7.835/92 de 08/05/92• lei Federal no 8.666/93 alterada pelas leis Federais no 8.883 de

8.6.94, 9.032 de 28.04.95, 9.648 de 27.5.98 e 9.854 de 27.10.99.• lei Complementar 914 de 14/01/2002– É possível encontrar a legislação no site www.planalto.gov.br

9.2. Documentação a ser enviada ao TCESP– os contratos de concessão e permissão, normalmente em va-

lores superiores a R$ 650.000,00 (atualmente), devem ser en-viados ao tCe. o acompanhamento destes processos far-se-á mediante o que dispõem as instruções 01/2002 desta Casa.

Para fins de fiscalização e acompanhamento das atividades de-senvolvidas pelas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, deverá a secretaria outorgante da concessão encami-nhar a este tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias, após a data de

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 53

aniversário de cada vigência contratual, cópia dos seguintes docu-mentos, retratando o respectivo período anual encerrado:

i. certidão com o nome dos integrantes dos órgãos res-ponsáveis pela fiscalização da concessão/permissão, nos termos dos artigos 3o e 30, parágrafo único, da lei Federal no 8.987/95, com os respectivos períodos de ges-tão, afastamentos e substituições;

ii. cópia dos relatórios exarados pelos órgãos responsáveis pela fiscalização da concessão/permissão menciona-dos no inciso anterior;

iii. relatório contendo a manifestação expressa do secretário da Pasta quanto à regularidade dos atos e às providên-cias adotadas no caso de constatação de alguma irregu-laridade ou descumprimento das normas estabelecidas nos contratos de concessão/permissão;

iV. relatório circunstanciado contendo as obrigações do concessionário no que diz respeito ao cumprimento do cronograma físico-financeiro de execução das obras vinculadas à concessão, pormenorizando as etapas e

prazos previstos e realizados, explicitando ainda quais-

quer alterações ocorridas, quanto a prazo, localização,

aumento ou diminuição;

V. demonstrativo das receitas arrecadadas pelo Poder

Concedente, decorrentes da concessão, bem como res-

pectivos comprovantes;

Vi. cópia da documentação relativa à homologação de re-

ajustes e revisão de tarifas, decorrentes de contratos de

concessão/permissão de serviços públicos;

Vii. documentação relativa ao restabelecimento do equilí-

brio econômico-financeiro do contrato em função de

quaisquer alterações ocorridas;

Viii. relação da composição acionária da concessionária/

permissionária, bem como das alterações ocorridas,

se houver;

iX. cópia das demonstrações financeiras da concessioná-rias de conformidade com a periodicidade estabelecida no contrato de concessão;

concessões/PerMissões de serviço Público

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54 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

X. documentação relativa ao retorno ao poder concedente dos bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário quando da extinção da concessão.

9.3. Disponibilização durante a fiscalização “in loco” Para contratos inferiores a R$ 650.000,00, a auditoria, no exame

in loco, analisará os processos licitatórios e contratos pertinentes à concessões/permissões.

10. REPASSES PÚBLICOS AO TERCEIRO SETOR

Consideram-se repasses públicos ao terceiro setor quaisquer transferências de recursos governamentais, legalmente previstas e autorizadas, feitas a entidades privadas, sem fins lucrativos, para custeio, total ou parcial, das respectivas atividades. em conformi-dade com o Aditamento 04/2005 são considerados esses repasses na forma de Contratos de gestão, termos de Parceria, Convênios, Auxílios, subvenções e Contribuições.

10.1. Auxílios, subvenções e contribuiçõesAuxílios são repasses previstos em lei, orçamentária ou espe-

cial, destinados a despesas de capital de entidades privadas sem fins lucrativos;

subvenções são repasses previstos em lei, orçamentária ou es-pecial, a entidades sem fins lucrativos, de natureza assistencial, médica, educacional ou cultural, com objetivo de cobrir, suple-mentarmente, as despesas de custeio operacional calculadas com base em unidades de serviço efetivamente prestados ou postos à disposição dos respectivos usuários, conforme padrões mínimos de eficiência previamente fixados em programa ou plano de traba-lho proposto pela entidade interessada;

Contribuições são transferências correntes ou de capital, pre-vistas em lei orçamentária ou especial, concedidas por entes go-vernamentais a entidades sem fins lucrativos, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços.

Para fins de fiscalização, as unidades gestoras responsáveis pe-los repasses de Auxílios, subvenções e Contribuições remeterão, 90

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 55

(noventa) dias após o encerramento do exercício financeiro, a re-

lação de todos os repasses efetuados no exercício anterior, nos ter-

mos do item iv do Artigo 5o do Aditamento no 04/05 às instruções

no 01/02, a entidades sem fins lucrativos, acompanhada dos res-

pectivos pareceres conclusivos.

os documentos originais de receitas e despesas referentes à

comprovação da aplicação dos recursos de origem pública, após

contabilizados, ficarão arquivados nas entidades beneficiárias, se-

paradamente dos relativos a outras fontes de recursos financeiros,

à disposição deste tribunal.

nota: os procedimentos referentes aos repasses a título de Auxílios, subvenções e Contribuições comentados neste manual, referem-se a concessões entre Órgãos Públicos, exemplo: entre estado e município.

10.2. Contratos de gestãosão ajustes embasados na lei Federal no 9.637, de 15/5/98, e na

lei estadual no 846, de 4/6/98, firmados com entidades privadas,

qualificadas como organizações sociais.

As unidades gestoras responsáveis pelos repasses remeterão a

este tribunal:

a. até o dia 15 (quinze) de cada mês:

– cópia dos Contratos de gestão de valor global igual ou su-

perior ao que se refere a letra “c”, do inciso ii, do artigo 23 da

lei Federal no 8.666/93, celebrados no mês anterior, acom-

panhados pela documentação nos termos da Resolução no.

09/2005, Aditamento no. 04/2005, Artigo 2o.

– os respectivos termos aditivos, modificativos ou comple-

mentares, de qualquer valor, ou os distratos, os quais de-

verão vir acompanhados das necessárias justificativas, da

prova da autorização prévia da autoridade competente,

da(s) nota(s) de empenho, de sua publicação e ofício fazen-

do referência ao número de protocolo do tribunal, dado ao

Contrato de gestão.

b. até 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício fi-

nanceiro:

– cópia dos documentos para fins de fiscalização e acompa-

nhamento das atividades anualmente desenvolvidas pelas

rePasses Públicos ao terceiro setor

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56 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

organizações sociais nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 2o, § 3o, retratando o respec-tivo período anual encerrado;

– relatórios trimestrais de atividade da Comissão de Avaliação da execução de todos Contratos de gestão, acompanhados de comprovante de remessa ao secretário da Pasta correspondente e à Assembléia legislativa do estado, nos termos da Resolução no. 09/2005, Aditamento no. 04/2005, Artigo 5o, iii;

– relação dos Contratos de gestão firmados no exercício, de valor global igual ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o, i;

– relação de todos repasses efetuados no exercício, originá-rios dos vigentes Contratos de gestão de valor global in-ferior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, acompanhada dos pareceres conclusivos correspondentes, nos termos da Resolução no. 09/2005, Aditamento no. 04/2005, Artigo 5o, ii.

os documentos originais de receitas e despesas referentes à comprovação da aplicação dos recursos de origem pública decor-rentes do Contrato de gestão, após contabilizados, ficarão arqui-vados na organização social, isolados dos relativos a outras fontes de recursos financeiros, à disposição deste tribunal.

10.3. Termos de parceria são ajustes fundamentados na lei Federal no 9.790, de

23/03/99, regulamentada pelo decreto Federal no 3.100, de 30/06/99, na lei estadual no 11.598, de 15/12/2003, firmados com entidades qualificadas como organizações da sociedade Civil de interesse Público.

As unidades gestoras responsáveis pelos repasses deverão re-meter ao tribunal:

a. até o dia 15 (quinze) de cada mês: – cópia dos termos de Parceria celebrados no mês anterior,

de valor global igual ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, acom-

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 57

panhados da documentação nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 3o.

– os respectivos termos aditivos, modificativos ou comple-mentares, de qualquer valor, ou os distratos, os quais de-verão vir acompanhados das necessárias justificativas, da prova da autorização prévia da autoridade competente, da(s) nota(s) de empenho, de sua publicação e ofício fazen-do referência ao número de protocolo do tribunal, dado ao termo de Parceria.

b. até 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício fi-nanceiro:– cópia da documentação para fins de fiscalização e acompa-

nhamento das atividades anualmente desenvolvidas pelas organizações da sociedade Civil de interesse Público, nos ter-mos da Resolução no. 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 3o, § 3o, retratando o respectivo período anual encerrado;

– relação dos termos de Parceria firmados no exercício, de va-lor global igual ou superior ao que se refere a letra “c” do in-ciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o, i;

– relação de todos os repasses efetuados no exercício, ori-ginários dos vigentes termos de Parceria de valor global inferior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, acompanhada dos pareceres conclusivos correspondentes, nos termos da Resolução no. 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o ii.

os documentos originais de receitas e despesas referentes à comprovação da aplicação dos recursos de origem pública decor-rentes do termo de Parceria, após contabilizados, ficarão arquiva-dos na organização da sociedade Civil de interesse Público, sepa-radamente dos relativos a outras fontes de recursos financeiros, à disposição deste tribunal.

10.4. Convênios são ajustes firmados somente em casos justificadamente excep-

cionais, de comprovado impedimento para sujeição da entidade par-ceira aos procedimentos de qualificação como organização social

rePasses Públicos ao terceiro setor

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58 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

ou organização da sociedade Civil de interesse Público, observado o artigo 116 da lei Federal no 8.666/93, conforme padrões mínimos de eficiência, previamente fixados em programa ou plano de trabalho proposto pela entidade interessada, e cláusulas objetivas e definido-ras dos recursos das partes envolvidas e das finalidades e resultados pretendidos.

As unidades gestoras responsáveis pelos repasses remeterão a este tribunal:

a. até o dia 15 (quinze) de cada mês: – cópia dos Convênios celebrados no mês anterior, com enti-

dades privadas sem fins lucrativos, obedecidos os termos do artigo 116 da lei Federal no 8.666/93, de valor global igual ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da mesma lei, acompanhados da documentação nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 4o.

– os respectivos termos aditivos, modificativos ou comple-mentares, de qualquer valor, ou os distratos, os quais de-verão vir acompanhados das necessárias justificativas, da prova da autorização prévia da autoridade competente e de sua publicação.

b. até 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício finan-ceiro: – cópia da documentação para fins de fiscalização e acom-

panhamento das atividades anualmente desenvolvidas pelas conveniadas nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 4o, § 3o, retratando o período anual encerrado;

– relação dos Convênios firmados no exercício, de valor global igual ou superior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do ar-tigo 23 da lei Federal no 8.666/93, nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o, i;

– relação de todos os repasses efetuados no exercício, originá-rios dos vigentes Contratos de gestão, termos de Parceria e Convênios de valor global inferior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93, acom-panhada dos pareceres conclusivos correspondentes, nos termos da Resolução no. 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o, ii.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 59

os documentos originais de receitas e despesas referentes à com-provação da aplicação dos recursos de origem pública, após contabi-lizados, ficarão arquivados na entidade conveniada, separadamente dos relativos a outras fontes de recursos financeiros, à disposição des-te tribunal.

10.5. Outras disposições os processos de comprovação das contas pertinentes aos

Contratos de gestão, termos de Parceria e Convênios de valor glo-bal inferior ao que se refere a letra “c” do inciso ii do artigo 23 da lei Federal no 8.666/93 devem conter ainda demonstrativos inte-grais das receitas e despesas e os documentos fiscais originais; após contabilizados, ficarão arquivados nas entidades beneficiárias se-paradamente dos relativos a outras fontes de recursos financeiros, à disposição deste tribunal, nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 5o, § 1o.

os responsáveis pela transferência de recursos e pela fiscalização dos repasses e a secretaria da Fazenda, por meio da Coordenadoria estadual de Controle interno, deverão comunicar a este tribunal, no prazo de 03 (três) dias, qualquer irregularidade ou ilegalidade praticada pelas beneficiárias quando da utilização dos recursos ou bens de origem pública, bem como a instauração e desfecho de pro-cedimento administrativo instaurado, nos termos da Resolução no 09/2005, Aditamento no 04/2005, Artigo 6o. se não houver consenso dos responsáveis pela fiscalização para a comunicação conjunta, o membro dissidente deverá fazê-lo individualmente.

no caso de paralisação, extinção ou perda das certificações go-vernamentais das entidades, a secretaria da área competente deverá comunicar a este tribunal, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da ciência do fato ou da decisão administrativa, conforme o caso, informando providências adotadas.

11. AUXíLIOS, SUBVENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES

11.1. Previsão legal• Constituição estadual: artigo 33, inciso vii.• lei Complementar estadual no 709/93: artigo 2o, inciso Xvii.• lei Federal no 4.320/64: artigos 16 a 19.• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigos 38 a 41.

auxílios, subvenções e contribuições

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60 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

11.2. Auxílios, subvenções, contribuições e a Lei de Responsabilidade Fiscal

segundo a lRF, devem tais repasses estar previstos na lei de di-retrizes orçamentárias (critérios), em lei específica (nome e valor) e na lei orçamentária anual (dotação).

11.3. Documentos a serem enviados ao TCESPo encaminhamento da relação dos auxílios, subvenções e con-

tribuições concedidos no exercício em exame consiste numa exi-gência específica da prestação de contas anual.

– Reportamo-nos ao item viii do tópico 4.4 do presente manual.

11.4. Requisitos para concessão dos auxílios, subvenções e contribuições

os auxílios, subvenções e contribuições somente poderão ser concedidos pelas unidades gestoras nos termos das exigências

contidas na lei Federal no 4.320/64 e na lei de Responsabilidade Fiscal, devendo a destinação constar, de forma específica, em lei estadual, atendendo às condições estabelecidas na lei de diretri-zes orçamentárias, assim como estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

– na lei autorizadora deverá constar a entidade beneficiária, o valor concedido e a destinação.

11.5. Competência do órgão concessorCompete às unidades gestoras, enquanto órgãos concessores

de auxílios, subvenções e contribuições, em conformidade com o Artigo 39 das instruções 01/2002 :

i. estabelecer a data limite para apresentação das compro-vações parciais (em caso de convênios plurianuais) ou to-tais, a qual não poderá ultrapassar o dia 31 (trinta e um) de março do exercício seguinte ao recebimento dos recursos;

ii. Proibir as beneficiárias de redistribuição dos recursos a outras entidades, congêneres ou não;

iii. Autorizar, a seu critério, de forma fundamentada, even-tuais solicitações de prorrogação de prazo, para aplica-ção e prestação de contas (sem prejuízo do disposto no item ii acima), bem como, alterar sua destinação;

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 61

iV. Receber e examinar as comprovações apresentadas e emitir parecer conclusivo, no prazo máximo de 30 (trin-ta) dias, a contar da data de seu recebimento;

V. examinar as prestações de contas oriundas de convênio, segundo as disposições estabelecidas no artigo 116 da lei Federal no 8.666/93 e suas alterações, devendo com eles permanecer colecionadas;

Vi. exigir das entidades beneficiárias, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, o saneamento de eventuais irregulari-dades na comprovação apresentada, ou sua entrega, em caso de omissão;

Vii. suspender, por iniciativa própria, novas concessões aos inadimplentes, quando decorrido o prazo previsto no item anterior sem a devida regularização, comunicando tal fato a este tribunal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, acrescido de cópia da documentação relativa às providências adotadas pelo órgão concessor para regu-larização da pendência;

Viii. expedir, a pedido dos interessados, declarações ou atestados de regularidade referentes às comprovações apresentadas, ressalvado o julgamento deste tribunal, conforme o disposto no inciso Xvii do artigo 2o da lei Complementar estadual no 709/93;

iX. Atestar a existência, de fato, do funcionamento da enti-dade, relativa ao período de concessão;

X. Conservar, em suas respectivas unidades, à disposição deste tribunal, para fins de requisição ou exame in loco,

os processos versando sobre prestação de contas.

11.6. Procedimentos a serem adotados pelas beneficiárias para a comprovação dos auxílios, subvenções e contribuições

no que diz respeito às comprovações dos auxílios, subvenções e contribuições, as unidades gestoras deverão estabelecer aos be-neficiários os seguintes procedimentos:

i. indicar os recursos recebidos e descrever resumidamen-te os documentos de despesa, de conformidade com o anexo 2 das instruções 1/2002 do tCesP.

auxílios, subvenções e contribuições

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62 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

ANEXO 2

ÓRGÃO CONCESSOR:

ÓRGÃO BENEFICIÁRIO:

ENDEREÇO:

DATA DO RECEBIMENTO DOS RECURSOS: (DIA, MÊS E ANO)

o(s) signatário(s), na qualidade de representante(s) do órgão beneficiário............(nome do beneficiário), vem indicar, na forma abaixo detalhada, a documentação comprovadora da aplicação dos recursos recebidos em ..................... (dia, mês e ano), do .................................... (órgão concessor), na importância de R$ ....................................................... (por extenso), recursos estes recebidos para .......................... (manutenção, aquisição de equipamentos, construção, etc.).os documentos abaixo relacionados correspondem ao total recebido.

DaTa DoDoCumenTo

espeCifiCação Do DoCumenTo

(noTa fisCaL ou reCibo)

resumiDamenTe a naTureza Da

DespesaVaLor

TOTAL:

declaro (ou declaramos), na qualidade de respon-sável(eis) pela........................................... (nome da entidade), sob as penas da lei, que a documentação acima relacionada comprova a exata aplica-ção dos recursos recebidos para os fins indicados.

data: ______/______/______

Responsável(eis):_________________________________ (nome, cargo e assinatura)

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 63

ii. juntar, ainda, nas comprovações os seguintes docu-mentos:a. manifestação expressa do Conselho Fiscal ou órgão

correspondente do beneficiário sobre a exatidão do montante comprovado, atestando estar depositada eventual parcela ainda não aplicada;

b. declaração da existência, de fato, do funcionamento da entidade, relativo ao período de concessão, firmada por Autoridade Pública, estadual ou Federal, com ju-risdição no município no qual se encontra sediada;

c. cópia do balanço ou demonstração da receita e da despesa, referente ao exercício em que o numerário foi recebido;

d. relação dos beneficiados com bolsas de estudos e o critério adotado para sua escolha, se for o caso.– As disposições das letras “a” e “b” , não se aplicam às comprovações dos auxílios, subvenções e contri-buições concedidos pelo estado às prefeituras e suas entidades municipais, devendo, entretanto, apresen-tar demonstrativo financeiro das contas vinculadas, devidamente conciliadas.

iii. na hipótese de aquisição de bens móveis e/ou imóveis, apresentar prova dos respectivos registros contábil, pa-trimonial e imobiliário da circunscrição, conforme o caso;

iii. indicar, no corpo dos documentos originais das despe-sas, o auxílio, subvenção ou contribuição a que se refe-rem, extraindo-se, em seguida, as cópias que serão jun-tadas nas prestações de contas.

11.7. Disponibilização dos documentos para fiscalização “in loco”

os originais dos documentos descritos neste artigo ficarão arquivados nas entidades beneficiárias, à disposição dos ór-gãos fiscalizadores, podendo ser requisitados para verificação, sendo oportunamente devolvidos (Artigo 40, § u das instruções 1/2002).

anexo / auxílios, subvenções e contribuições

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64 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

11.8. Trâmite processualefetuada a auditoria, será autuado um processo que tratará dos

auxílios, subvenções e contribuições concedidos pela unidade

gestora às entidades beneficiadas no exercício em exame, o qual

será distribuído a um Conselheiro Julgador singular.

se o processo for considerado regular a decisão será publica-

da, havendo assim a quitação dos Responsáveis e arquivamento

do feito.

nos casos em que as prestações de contas não forem apresen-

tadas, ou, se apresentadas, forem consideradas irregulares, serão

autuados processos, para cada entidade, dando-se um tratamento

individualizado.

o Conselheiro Julgador singular notificará a entidade para

que:

1. apresente a prestação de contas;

2. justifique; ou

3. recolha as importâncias devidamente corrigidas.

As entidades que não comprovarem a aplicação dos recursos

ficarão sujeitas à suspensão de novos recebimentos, sem prejuízo

das sanções legais cabíveis.

da decisão caberá Recurso ordinário, sendo sua apreciação de

competência da Câmara do tCesP.

Poderá ser interposta, ainda, Ação de Revisão de Julgado ou de

Rescisão, quando couber, no prazo de 5 (cinco) anos, contados da

decisão definitiva, se presentes os fundamentos da ação.

12. ORDEM CRONOLÓGICA DE PAGAMENTOS

12.1. Previsão legal• lei Federal no 8.666/93 e suas alterações: artigo 5o.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigos 32 a 35.

12.2. Prazo de encaminhamentoAté o dia 30 (trinta) do mês subseqüente ao do encerramento

do semestre, relação de pagamentos efetuados no semestre an-

terior.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 65

12.3. Documentos a serem enviados ao TCESPAs unidades gestoras encaminharão relação de pagamentos

das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, reali-zação de obras e prestação de serviços, obedecida a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, fazendo uma relação para cada fonte diferenciada de recursos (vinculados e não vincu-lados), atentando-se, também, para os seguintes aspectos:

i. serão relacionados os pagamentos, ainda que parcela-dos, decorrentes de contratações, cujo valor total seja igual ou superior ao estipulado para a modalidade tomada de Preços – compras e serviços;

ii. a referida relação deverá estar acompanhada de cópia das publicações das justificativas de alterações que, eventualmente, tenham sido feitas na ordem cronológi-ca dos pagamentos.– entende-se como vinculados os recursos provenien-

tes de contratos de empréstimos, convênios, emissão de títulos ou de outra forma de obtenção de recursos que exija vinculação.

– entende-se por não vinculados todos os demais re-cursos, oriundos da receita própria, transferências, ou outro meio, desde que não vinculada especificamente sua aplicação.

Notas: – As informações serão remetidas por meio eletrônico, utilizando-se do progra-

ma oCP (ordem Cronológica de Pagamentos), disponibilizado no site www.tce.sp.gov.br

– não ocorrendo pagamentos no período, deverá ser encaminhada declaração nesse sentido, por meio de ofício protocolado neste tribunal.

12.4. Trâmite processualo controle da estrita obediência à ordem cronológica das datas

de suas exigibilidades será efetuado mediante exame da audito-ria relatando as ocorrências na síntese do Apurado com base na relação encaminhada pela origem ou no sistema siafem (alterna-tivamente). Com a adoção da sistemática implantada pelo tCA-22.368/026/02, deixou de ser autuado, protocolado e distribuído o Acessório 1 para os processos de uge’s, devendo todas as relações de exigibilidades semestrais serem encaminhadas ao arquivo, após subsídio do exame da matéria.

ordeM cronológica de PagaMentos

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66 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

Constatadas irregularidades nas relações encaminhadas, o Conselheiro notificará o órgão para que apresente as alegações de

seu interesse.

13. ADMISSÃO DE PESSOAL

13.1. Previsão legal• Constituição estadual : artigo 33, inciso iii.• lei Complementar no 709/93 : artigo 2o, inciso v.

• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002 artigos: 55 a 57.

13.2. Prazo de encaminhamento Até 31 de janeiro do ano subseqüente às admissões.

13.3. Documentação a ser enviada ao TCESPAs unidades gestoras deverão encaminhar as relações a seguir

discriminadas, por meio eletrônico, não sendo necessário o enca-minhamento de nenhum dos processos originais ou de suas có-pias reprográficas:

i. Relação das admissões por concurso ou processo seleti-vo, no exercício anterior, de conformidade com o progra-ma CAA - Controle de Admissão, Aposentadoria e Pensão, disponível no site www.tce.sp.gov.br (a seguir demons-trado), acompanhada de ofício de encaminhamento as-sinado pelo responsável, atestando sua veracidade. – não ocorrendo admissões por concurso ou processo

seletivo no período, deverá ser encaminhada declara-ção nesse sentido.

ii. Relação das contratações por tempo determinado, não precedidas de concurso ou processo seletivo, ocorridas no exercício anterior, de conformidade com o programa CAA - Controle de Admissão, Aposentadoria e disponí-

vel no site www.tce.sp.gov.br (conforme demonstrado

na ilustração).

– não ocorrendo admissões por tempo determinado no

período, deverá ser encaminhada declaração nesse

sentido.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 67

Para extrair os programas disponíveis no site do tribunal de Contas do estado de são Paulo, no caso para Admissão de Pessoal, a unidade deverá seguir os seguintes passos:

Fiscalização ] sistemas e Aplicativos ] SISCAA – sistema de Controle de Admissões e Aposentadorias.

iii. quadro de pessoal, atualizado até 31 de dezembro, com indicação dos cargos criados, providos e vagos, de con-formidade com o anexo 5.

adMissão de Pessoal

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68 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

ANEXO 5QUADRO DE PESSOAL

enTiDaDe: ________________________________________________DaTa: 31/12/______

Denominação

QuanTiDaDe De Cargos/empregos

forma De proVimenToQuanTiTaTiVos

a b ToTaL proViDos Vagos

T o T a L

LegenDa:forma De proVimenTo (indicar o total de cargos criados) a - Quadro permanente (indicar o total de cargos existentes)b – Cargos em comissão

DenominaçãoToTaL De ConTraTaDos TemporariamenTe no

exerCíCio

ToTaL De ConTraTaDos exisTenTes em

31/12/__

T o T a L

nota: Por fim, quanto à documentação a ser enviada ao tCesP, ressaltamos que excetuam-se do exame e registro previstos nestas instruções, as admissões para cargos de provimento em comissão e funções de confiança.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 69

13.4. Disponibilização durante a fiscalização “in loco”todos os processos de admissão de pessoal ficarão à disposição

do tribunal, nas unidades gestoras, devidamente classificados se-gundo o fundamento do ato, concurso/processo seletivo ou tempo determinado.

i. Para cada concurso, a unidade gestora abrirá um pro-cesso que deverá atender às exigências a seguir discri-minadas:a. capa indicando: número do processo; órgão; denomi-

nação do cargo ou emprego público, com referência à respectiva legislação; número de vagas existentes à data da primeira publicação do edital, responsável pela abertura e homologação;

b. quadro de pessoal atualizado à data do edital;c. legislação de criação do cargo ou emprego público;d. edital de abertura e respectiva publicação, com indi-

cação do órgão de imprensa utilizado;e. publicação da lista de classificação final dos candida-

tos habilitados; f. publicação do termo de homologação;g. publicação da prorrogação do prazo de validade do

concurso;h. ato de admissão, acompanhado de documentos que

indiquem: nome do candidato, no do registro geral (Rg), número do Pis/PAseP, classificação, início do exercício, concurso e cargo ou emprego público cor-respondente, bem como o motivo da existência do cargo vago;

i. prorrogação de prazo para posse ou exercício.

nota: conforme ComuniCAdo deste tribunal, datado de 03/07/2001, os ór-gãos jurisdicionados deverão apresentar o no. do cadastramento no Pis/PAseP para fins de registro e inclusive compensação financeira.

ii. Para as admissões por tempo determinado também se-rão formados processos que conterão:a. capa indicando: número do processo, órgão, denomi-

nação da função e legislação autorizadora.

anexo 5 / adMissão de Pessoal

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70 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

b. cópia da legislação autorizadora da contratação por prazo determinado e justificativa quanto à necessi-dade da contratação temporária de excepcional inte-resse público;

c. requisitos básicos para seleção, se houver, e publica-ção da lista de classificação final;

d. contrato de trabalho indicando: nome do contrata-do, documento de identidade (Rg), número do Pis/PAseP, função, classificação em seleção, legislação autorizadora da contratação e vigência do contrato, se houver;

e. rescisão contratual, quando for o caso.• instruções Consolidadas tCesP no 1 de 2000 : artigo 56

– excetuam-se do exame e registro previstos nesta seção as admissões para cargos de provimento em comissão e funções de confiança.

13.5. Trâmite processualPara cada concurso o tribunal autuará um processo.Após análise e instrução do processo de admissão, por con-

curso público, processo seletivo ou por tempo determinado, pela Auditoria, este será encaminhado ao Conselheiro Julgador singular para fins de apreciação e registro dos atos de admissão.

se considerados legais para fins de registro, a decisão (senten-ça) será publicada e os atos de admissão serão registrados.

Constatadas falhas ou ilegalidades o Conselheiro determinará que o órgão seja notificado para que alegue o que for de seu inte-resse.

Apresentada ou não a defesa pela parte, a critério do Conselheiro, os autos poderão ser encaminhados aos órgãos técnicos da Casa para manifestação.

sendo o entendimento desfavorável ao registro, o Conselheiro Julgador proferirá sentença, determinando aos Responsáveis ado-ção de providências necessárias ao exato cumprimento da lei.

da decisão caberá Recurso ordinário, endereçado ao Presidente do tCesP, no prazo de 15 dias, contados da publicação da decisão.

A competência para apreciação do recurso será da Câmara do

tCesP.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 71

Caberá, ainda, Ação de Rescisão de Julgado, no prazo de 5 (cin-co) anos, contados da publicação da decisão final, se presentes os fundamentos da ação.

13.6. Admissão de pessoal e a Lei de Responsabilidade Fiscal

não há limites exclusivos para entidades da Administração in-direta, pois a lRF, enquanto norma geral de direito financeiro, im-pôs limites de pessoal que alcançam todos os órgãos e entidades do Poder executivo e, não especificamente, para autarquias, fun-dações e estatais dependentes.

Assim, em autarquias, o aumento da despesa laboral há de se conformar ao limite prudencial válido para todo o Poder executivo do estado, ou seja, 49% da receita corrente líquida.

14. APOSENTADORIA E REFORMA

14.1. Previsão legal• Constituição Federal: artigo 71, inciso iii.• Constituição estadual: artigo 33, inciso iii.• lei Complementar estadual no 709/93: artigo 2o, inciso vi.• instruções no 01 de 2002 do tCesP, Artigos 58 a 63.

14.2. Prazo de encaminhamentoAté o dia 31 de janeiro do ano subseqüente à concessão da apo-

sentadoria ou reforma.

14.3. Documentação a ser enviada ao TCESPAs unidades gestoras deverão enviar, por meio eletrônico,

relações das aposentadorias, das reformas ou transferências para a reserva e eventuais apostilas retificatórias concedidas no exercício anterior, geradas no programa “CAA” - Controle de Admissão e Aposentadoria/Pensão disponibilizado por este tribunal de Contas no site www.tce.sp.gov.br., acompanhadas de ofício de encaminhamento assinado pelo responsável, ates-tando sua veracidade

Conforme comunicado deste tribunal, publicado no doe de 07/11/2000, o programa CAA deverá ser obrigatoriamente utiliza-

aPosentadoria e reforMa

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72 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

do pelos órgãos, com encaminhamento das relações somente por meio eletrônico, para fins de registro dos atos.

As aposentadorias estaduais relativas à “compensação finan-ceira”, com tempo de atividade privada (inss), não devem constar das planilhas do CAA enviadas para as diretorias de Fiscalização e unidades Regionais.

essas aposentadorias continuam sendo examinadas na secretaria da Fazenda (Capital), que, inclusive, oficiou a todas uni-dades do estado, solicitando o envio daqueles processos somente àquele órgão.

essa restrição não atinge os processos do Poder Judiciário, que continuam sendo examinados no tribunal de Justiça.

14.4. Disponibilização e composição dos processos para fiscalização “in loco”

a. os processos de aposentadoria serão autuados nos órgãos de origem, devendo constar, na capa, as seguintes indicações:• no do processo de origem;• Órgão de origem;• nome do servidor, no do Pis/PAseP;• Assunto: Aposentadoria/Reforma ;• data da concessão.

b. os processos, sejam referentes à aposentadorias ou reformas deverão estar devidamente formalizados, contendo os origi-nais ou cópias autenticadas pelo próprio órgão, dos seguin-tes documentos:

i. nos casos de aposentadoria:• Ato concessório;• Apostilas retificatórias do ato de aposentadoria, se for

o caso;• Requerimento do interessado, em se tratando de apo-

sentadoria voluntária;• laudo médico, quando se tratar de aposentadoria por

invalidez;• Comprovante de idade, cédula de identidade (Rg),

carteira profissional, certidão de nascimento ou cer-tidão de casamento, nos casos de aposentadoria com-pulsória ou voluntária;

• Comprovante de Pis/PAseP;

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 73

• todas as certidões de contagem e liquidação de tem-po de serviço, oriundas de outros órgãos previdenciá-rios, inclusive do Regime geral de Previdência social (inss), para fins de aposentadoria;

• Certidão emitida pelo órgão em que o servidor estava vinculado, averbando o tempo para fins de aposenta-doria;

• Ato de nomeação ou admissão do interessado no ser-viço público;

• Ato concessório da sexta parte, se for o caso;• Ato concessório do último adicional por tempo de ser-

viço, se for o caso;• Última apostila de enquadramento ocorrido antes da

aposentadoria;• documentação relativa à concessão de outras van-

tagens pecuniárias incluídas nos proventos, se for o caso;

• mapas de aulas, em se tratado de professor com cargas suplementares;

• decisão Judicial, se for o caso;• manifestação do jurídico;• Confirmação de proventos, emitida pelo setor compe-

tente do órgão em que o servidor encontrava-se vin-culado por ocasião da aposentadoria;

• Publicação do ato em órgão oficial de imprensa. ii. nos casos de reforma ou transferência para reserva:

• ato concessório;• apostila retificatória do ato, quando for o caso;• requerimento do interessado, em se tratando de ato

voluntário• laudo médico, nos casos de reforma por invalidez;• comprovante de idade, cédula de identidade (Rg), car-

teira profissional, certidão de nascimento ou certidão de casamento, quando se tratar de reforma compulsó-ria ou voluntária;

• decisão do Conselho de disciplina e despacho do Comandante geral ou do

• tribunal de Justiça militar, quando se tratar de reforma administrativa;

aPosentadoria e reforMa

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74 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

• certidões de contagem de liquidação de tempo de ser-

viço;

• ato de nomeação ou admissão do interessado no ser-

viço público;

• ato concessório da sexta parte, se for o caso;

• ato concessório do último adicional por tempo de ser-

viço, se for o caso;

• última apostila de enquadramento ocorrido antes da

reforma ou transferência para reserva;

• documentação relativa à concessão de outras van-

tagens pecuniárias incluídas nos proventos, emitida

pelo órgão ou setor competente;

• Publicação do ato em órgão oficial de imprensa;

• Comprovante de inscrição do Pis/PAseP;

• decisão Judicial, se for o caso;

• Certidão emitida pelo órgão em que o servidor estava

vinculado, averbando o tempo para fins de Reforma;

• manifestação (ões) do jurídico.

iii. nos casos de complementação de proventos de aposen-

tadoria:

• requerimento do interessado;

• certidão fornecida pelo instituto previdenciário com-

petente;

• título expedido pela direção do serviço ou repartição,

no qual conste a diferença do provento a que tiver di-

reito.

notas:– As vantagens decorrentes de decisão judicial, nos casos tratados nas instruções

no 01 de 2002, deverão ser formalizadas por meio de apostila retificatória e comprovadas pela juntada da decisão acompanhada da comprovação do seu trânsito em julgado;

– os processos de aposentadoria e reforma deverão permanecer nos órgãos de origem, à disposição do tribunal de Contas, para fins de fiscalização in loco ou requisição, se for o caso;

– o tribunal de Contas, após o trânsito em julgado da sentença que determinou o registro do ato de aposentadoria ou reforma, expedirá certidão para fins de compensação financeira, desde que requerida à secretaria-diretoria geral, mediante petição protocolada na sede ou unidades Regionais, mencionando o no do processo correspondente.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 75

15. CONTROLE INTERNO

15.1. Previsão legal• Constituição Federal: artigo 37.• Constituição estadual: artigo 35.• instruções Consolidadas tCesP no 01 de 2002: artigos 64 e 65.

15.2. Prazo de encaminhamentoem até 3 dias da elaboração do relatório ou parecer respectivo.

15.3. Documentos a serem enviados ao TCESPem ocorrendo qualquer ofensa aos princípios consagrados no

artigo 37 da C.F., a comunicação deverá ocorrer, impreterivelmen-te a este tribunal.

Cabe, também, ao controle interno, em apoio ao controle exter-no, acompanhar os diversos setores da Administração, na obser-vância dos seus procedimentos e prazos previstos.

15.4. Conteúdo dos relatóriosos relatórios deverão contemplar matérias que envolvam as-

pectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacional e patri-monial.

15.5. Conseqüências da não informaçãoo responsável pelo controle interno, ao tomar conhecimento

de qualquer irregularidade, ilegalidade ou ofensa aos princípios do artigo 37 da Constituição Federal, deverá comunicar ao tribunal de Contas do estado, sob pena de responsabilidade solidária.

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para todo e qualquer encaminhamento que se faça com base nas instruções deste tribunal, deverão os órgãos indicar a matéria e dispositivo a que se refere a documentação remetida.

As cópias dos documentos constantes dos processos encami-nhados a este tribunal deverão estar devidamente numeradas e atestadas quanto à autenticidade pelo órgão.

controle interno / considerações finais

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76 Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras

na última folha de cada processo ou documento enviado deve-rá constar despacho de encaminhamento, assinado pelo respon-sável ou pessoa legalmente investida.

As tomadas de contas serão examinadas, objetivando, além da verificação documental, a apuração da regularidade, do interesse público e o acompanhamento das fases da despesa.

nas inspeções e diligências nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado a este tribunal, por ato próprio ou omissão, sob pena de responsabilização da autoridade ou do servidor que assim proceder.

se verificada qualquer ilegalidade ou irregularidade nas Contas apresentadas o tribunal poderá determinar, com funda-

mento no artigo 33 da Constituição estadual e no artigo 2o da lei

Complementar estadual no 709/93, as providências que julgar ne-cessárias para o exato cumprimento da lei.

Ao tribunal de Contas fica reservada a prerrogativa de, a seu critério e quando assim entender, realizar verificações in loco nos órgãos sujeitos à fiscalização, bem como, para efeito de comple-mentação do exame e para seu convencimento, solicitar quaisquer outros elementos, informações ou cópias de documentos, inclusi-ve informações específicas que esclareçam fatos isolados.

A inobservância dos prazos e demais condições estabelecidas nas instruções do tribunal e, bem assim, a infração a qualquer dispositivo legal da atividade orçamentária, financeira, contábil, operacional e patrimonial importarão na aplicação de penalidades aos responsáveis, inclusive nos casos de recusa ou sonegação de qualquer informação, documento, processo ou livro de escritura-

ção, na forma prevista na lei Complementar estadual no 709/93.os responsáveis pelos órgãos e entidades, quando comunica-

dos por meio do diário oficial do estado, deverão retirar cópias dos relatórios de auditoria no tribunal de Contas, nas dependên-cias e prazos especificados na publicação, para, havendo interesse, apresentar as alegações que se fizerem oportunas, independente-mente de constarem ou não falhas.

Ressaltamos a importância do acompanhamento constante no diário oficial do estado (caderno do Poder legislativo), para co-nhecimento de eventuais alterações na legislação.

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Manual básico de orientação às secretarias estaduais e unidades gestoras 77

17. BIBLIOGRAFIA

CRetellA JÚnioR, José. Comentários à Constituição 1988, vol. vi , art. 92

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mAChAdo JR., José teixeira e Reis, heraldo da Costa. A Lei 4.320

Comentada. são Paulo: iBAm 1996.

meiRelles, hely lopes. Direito Administrativo Brasileiro – 19ª edição

– Atualizada por: Azevedo, eurico de Andrade, AleiXo, délcio

Balestero, BuRle Filho, José emmanuel – malheiros editores ltda.

oliveiRA, Regis Fernandes de e hoRvAth, estevão. Manual de Direito

Financeiro, são Paulo: Rt ,1999.

tRiBunAl de ContAs do estAdo de são PAulo. Manual Básico da

Lei de Responsabilidade Fiscal, 2000.

BAndeiRA de mello, Celso Antônio. Revista de Direito Público - RDP

72/133 artigo intitulado “Funções do Tribunal de Contas”.

toledo JR., Flavio C., Rossi, sérgio Ciquera. Lei de Responsabilidade

Fiscal Comentada Artigo por Artigo, 3ª. edição, 2005, ed. ndJ.

toledo JR., Flavio C., Rossi, sérgio Ciquera. A Lei 4.320 no Contexto da

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FeRReiRA Filho, manoel gonçalves. Comentários à Constituição

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bibliografia

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formato 160 x 230 cm

tipologia din 1451 std, Perpetua e utopia

papel miolo offset 90 g/m2

papel capa Cartão triplex 250 g/m2

número de páginas 80

tiragem 1500

projeto gráfico e capa guen Yokoyama

editoração gráfica Fatima Consales

Fernanda Buccelli

marli santos de Jesus

vanessa merizzi

imPRensA oFiCiAl do estAdo de são PAulo

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Manual básico de orientação às Secretarias Estaduais e unidades gestoras2007

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Manual báSiCo dE oriEnTação àS SECrETariaS ESTaduaiS E unidadES gESToraS - 2007

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